estudo comparativo entre redes sem fio e redes
Transcrição
estudo comparativo entre redes sem fio e redes
Roger Luporini Maudonet 0402096, 8° Semestre ESTUDO COMPARATIVO ENTRE REDES SEM FIO E REDES CABEADAS Jaguariúna 2007 1 Roger Luporini Maudonet 0402096, 8° Semestre ESTUDO COMPARATIVO ENTRE REDES SEM FIO E REDES CABEADAS Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Graduação, do curso de Ciência da Computação da Faculdade de Jaguariúna, sob orientação do Prof. José Arnaldo Geraldini Nunes, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Jaguariúna 2007 2 Roger Luporini Maudonet. Estudo comparativo entre redes sem fio e redes cabeadas. Monografia defendida e aprovada na FAJ em 08 de dezembro de 2006 pela banca examinadora constituída pelos professores: _________________________________________________________________ Prof.: José Arnaldo Geraldine Nunes _________________________________________________________________ Prof.: MS. Peter Jandl Junior _________________________________________________________________ Prof.: Valdecir de Oliveira Pereira 3 Dedico este humilde trabalho a todos meus amigos e meus pais aqueles que com muito esforço e fé em Deus, trilharam COMIGO este longo caminho e cá estão como vencedores. 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, que me deu a oportunidade de chegar onde estou hoje. Aos companheiros que com uma palavra, dica ou um simples gesto me ajudaram. Agradeço a todos que me ajudaram na realização deste trabalho. Particularmente agradeço: Meu orientador, Prof. Jose Arnaldo Geraldini Nunes, pelo seu apoio, confiança e paciência, que foram fundamentais para a realização e finalização desta monografia. Aos meus pais Mario e Sueli e irmão Rafael, que com muito amor me deram apoio, conselhos, e tiveram muita paciência com longo da minha vida. Aos professores do curso de Ciência da Computação que, durante a graduação, tanto contribuíram para o meu crescimento intelectual e pessoal. Aos queridos amigos Fabio, Fernando e Guilherme pelas sugestões, dicas, conversas e conselhos. E de uma forma especial, a todos os amigos do curso de Ciência da Computação pelos momentos alegres durante todos estes anos. 5 Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Píndaro, poeta romano) 6 MAUDONET, Roger Luporini. Estudo comparativo entre redes sem fio e redes cabeadas. 2007. Monografia (Bacharelado em Ciência da Computação) – Curso de Ciência da Computação da Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna. RESUMO Os estudos na área de redes sem fio e de cabeadas têm como objetivo analisar o desempenho de cada uma das tecnologias e os custos das velocidades. As tecnologias que integram as redes de computadores, tendo em vista sua especificidade são de diferentes fornecedores e padrões de mercado. Além disto, em instituições de grande porte é relativamente comum à coexistência de diferentes tecnologias de redes (sem fio e cabeada). Para analisar e avaliar os recursos e serviços deste ambiente heterogêneo torna-se indispensável conhecer ambas as tecnologias testando-as com ferramentas de medição de Tráfego de rede. Palavras-chave: DESEMPENHO, CUSTO, REDES SEM FIO E REDES CABEADAS. 7 MAUDONET, Roger Luporini. Estudo comparativo entre redes sem fio e redes cabeadas. 2007. Monografia (Bacharelado em Ciência da Computação) – Curso de Ciência da Computação da Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna. ABSTRACT The studies in the area of wireless networks and wired networks are designed to analyze the performance of each of the technologies and costs of the speeds. The technologies that integrate the networks of computers, in view of its special features are from different suppliers and patterns of the market. Moreover, in large institutions is relatively common the coexistence of different networks technologies (wireless and wired). To analyze and evaluate the resources and services of this heterogeneous environment becomes indispensable to know both technologies testing them with tools for measuring the network traffic. Keywords: PERFORMANCE, COST, WIRELESS NETWORKS AND WIRED NETWORKS. 8 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS .................................................................................................10 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................11 2. REDES DE COMPUTADORES ............................................................................13 2.1 Características para implantação de Redes de computadores ..................................................... 13 3. LAN – ÁREA LOCAL............................................................................................16 3.1 Nível físico das redes 802.3..................................................................................................................... 18 3.2 Cabo de Par Trançado .............................................................................................................................. 19 3.2.1 Categoria................................................................................................................................................... 20 3.3 Taxa de transmissão ................................................................................................................................. 21 3.4 Questão de segurança.............................................................................................................................. 21 3.6 O uso de redes cabeadas ........................................................................................................................ 22 4. WLAN - REDES LOCAIS SEM FIO ......................................................................23 4.1 O que é WLAN............................................................................................................................................. 24 4.2 Tecnologias usadas na transmissão .................................................................................................... 24 4.3 Método criptográfico................................................................................................................................. 25 4.3.1 O padrão 802.11 ...................................................................................................................................... 26 4.8 Questões de segurança ........................................................................................................................... 29 5. CUSTO DE IMPLEMENTAÇÃO ...........................................................................29 6. RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................30 6.1 Tráfego de 1 minuto na rede sem fio .................................................................................................... 30 6.2 Tráfego de 1 minuto na rede cabeada de 100MB .............................................................................. 31 6.2 Tráfego de 1 minuto na rede cabeada de 1000MB ............................................................................ 31 7. CONCLUSÃO .......................................................................................................32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................... 34 ANEXO A............................................................................................................................................................. 36 9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Esquema LAN.......................................................................... FIGURA 2 – Esquema WLAN......................................................................... 25 FIGURA 3 – Ad Hoc WLAN............................................................................. 28 Quadro 1 – Custo de implementação.............................................................. 30 FIGURA 4 – Tráfego de 1 min. em 54MB sem fio..........................................31 FIGURA 5 – Tráfego de 1 min. em 100MB cabo............................................ 31 FIGURA 6 – Tráfego de 1 min. em 1000MB cabo.......................................... 32 Quadro 2 Comparativo................................................................................ 32 – 18 10 1. INTRODUÇÃO Com a grande demanda de acesso dos dados, estejam eles onde estiverem, surge a necessidade de um estudo para saber qual a melhor tecnologia em redes se aplica, rede sem fio ou a rede cabeada. Para prover bons serviços de conexões nos dias de hoje, quando o que se mais prima é a qualidade de transmissão e a confiabilidade de dados é necessário ter uma boa estrutura de rede de informação. Opções para montar uma rede caseira ou corporativa: • WLAN – “Wireless Local Area Network” - Redes Locais sem Fio • LAN – “Local Area Network” - Redes Local Sendo que ambas tem modos de autenticação diferenciadas: • LAN A rede via cabo tem sua autenticação feita através de servidores de nomes e usuários, o acesso torna-se mais difícil por se tratar de cabos e nem todos podem ter acesso ao mesmo. • WLAN A rede wireless é autenticada por um servidor de nomes e usuários e ultiliza os métodos criptográficos chamados WEP e WPA para a autenticação, já que a rede sem fio fica exposta à qualquer um que esteja no raio de alcance da antena. O objetivo deste trabalho é avaliar as tecnologias de redes tanto as redes sem fio, quanto as cabeadas, mostrando suas respectivas tecnologias: • WLAN IEEE 802.11 • LAN IEEE 802.3 Analisar os seguintes quesitos de cada tecnologia: • Transmissão em redes sem fio 11 • Transmissão em redes cabeadas • Vantagens e desvantagens de uma WLAN e LAN. • Segurança • Interferência • Custo • Mobilidade Além de mostrar todo seu comportamento em relação às tecnologias que poderão ser integradas com as redes com uma aplicação pratica entre uma LAN e WLAN.[Laboratório de Redes de Alta Velocidade]. 12 2. REDES DE COMPUTADORES Uma Rede de Computadores é formada por um conjunto de módulos processadores (Mps) capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação. O sistema de comunicação vai se constituir de um arranjo topológico interligando os vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de transmissão) e de um conjunto de regras com o fim de organizar a comunicação (protocolos). Redes de computadores são ditas confinadas quando as distâncias entre os módulos processadores são menores que alguns poucos metros. Redes locais de computadores são sistemas cujas distâncias entre os módulos processadores se enquadram na faixa de alguns poucos metros a alguns poucos quilômetros. Sistemas cuja dispersão é maior do que alguns quilômetros são chamados redes geograficamente distribuídas. As redes podem classificar-se quanto à topologia de organização que apresentam, podendo ter uma topologia em barramento, anel, ou estrela. É ainda possível caracterizar as redes quanto à distribuição espacial como sendo redes locais vulgarmente designadas de LAN ( “Local Area Network” ), redes metropolitanas também designadas de MAN ( “Metropolitan Area Network” ), e por último as redes de grande distribuição geográfica também designadas de WAN ( “Wide Área Network” ). Pode ainda caracterizar-se uma rede pelo tipo de dados que transportam (voz, dados, ou ambos), por quem pode utilizar a rede (pública, ou privada), qual a natureza das ligações (telefone, comutação dedicada, sem comutação, ou ligações virtuais), tipos de ligações físicas (fibra óptica, cabo coaxial , fio de cobre). Algumas destas características serão descritas mais à frente.[COSTA, 05] 2.1 Características para implantação de Redes de computadores A escolha de um tipo particular de rede para suporte a um dado conjunto de aplicações é uma tarefa difícil. 13 Cada arquitetura possui certas características que afetam sua adequação a uma aplicação em particular. Nenhuma solução pode chamar para si a classificação de ótima quando analisada em contexto geral, e até mesmo em particular. Muitos atributos entram em jogo, o que torna qualquer comparação bastante complexa. Esses atributos dizem respeito ao custo, à confiabilidade, ao tempo de resposta, à velocidade, ao desempenho, à facilidade de desenvolvimento, à modularidade, à disponibilidade, à facilidade, à complexidade lógica, à facilidade de uso, à facilidade de manutenção e etc. O custo de uma rede é dividido entre o custo das estações de processamento (microcomputadores, minicomputadores e etc.), o custo das interfaces com o meio de comunicação e o custo do próprio meio de comunicação. O custo das conexões dependerá muito do desempenho que se espera da rede. Redes de baixo a médio desempenho usualmente empregam poucas estações com uma demanda de taxas de dados e volume pequeno, com isso as interfaces serão de baixo custo devido as suas limitações e aplicações. Redes de alto desempenho já requerem interfaces de custos mais elevados, devido em grande parte ao protocolo de comunicação utilizado e ao meio de comunicação. Várias são as medidas que caracterizam o desempenho de um sistema, com isso fazse necessário definir o que é retardo de transferência, retardo de acesso e retardo de transmissão. Chamamos Retardo de Acesso o intervalo de tempo decorrido desde que uma mensagem a transmitir é gerada pela estação até o momento em que a estação consiga obter somente para ela o direito de transmitir, sem que haja colisão de mensagens no meio. Retardo de Transmissão é o intervalo de tempo decorrido desde o início da transmissão de uma mensagem por uma estação de origem até o momento em que a mensagem chega à estação de destino. Retardo de Transferência é a soma dos retardos de acesso e transmissão, incluindo o todo o tempo de entrega de uma mensagem, desde o momento em que deseja transmiti-la, até o momento em que ela chega para ser recebida pelo destinatário. 14 O retardo de transferência é, na grande maioria dos casos, uma variável aleatória, no entanto em algumas redes o maior valor que o retardo de transferência pode assumir é limitado, ou seja, determinístico. A rede dever ser moldada ao tipo particular de aplicação de modo a assegurar um retardo de transferência baixo. O sistema de comunicação entre os módulos deve ser de alta velocidade e de baixa taxa de erro, de forma a não provocar saturação no tráfego de mensagens. Em algumas aplicações (em particular as de controle em tempo real) a necessidade de retardo de transferência máximo limitado é de vital importância. A utilização efetiva do sistema de comunicação é apenas uma porcentagem da capacidade total que ela oferece. Uma rede deve proporcionar capacidade suficiente para viabilizar a que é destinada, e certos critérios devem ser elevados em conta, a escolha adequada da arquitetura, incluindo a estrutura de conexão, o protocolo de comunicação e o meio de transmissão, velocidade e retardo de transferência de uma rede são essenciais para um bom desempenho de uma rede local. A confiabilidade de um sistema em rede pode ser avaliada em termos de tempo médio entre falhas (“Medium Time Between Failures”- MTBF), tolerância a falhas, degradação amena (GD -“Gracefull Degradation”), tempo de reconfiguração após falhas e tempo médio de reparo (MTTR - “Medium Time to Repair”). O tempo médio entre falhas é geralmente medido em horas, estando relacionado com a confiabilidade de componentes e nível de redundância. Degradação amena é dependente da aplicação e mede a capacidade da rede continuar operando em presença de falhas, embora com um desempenho menor. Reconfiguração após falhas requer caminhos redundantes sejam acionados tão logo ocorra uma falha ou esta seja detectada. A rede deve ser tolerante a falhas transientes causadas por hardware e/ou software, de forma que tais falhas causem apenas uma confusão momentânea que será resolvida sem recursos de redundância, mas essas não são de modo algum as únicas falhas possíveis. O tempo médio de reparo pode ser diminuído com o auxílio de redundância, mecanismos de autoteste e diagnóstico e manutenção eficiente. Modularidade pode ser caracterizada com o grau de alteração de desempenho e funcionalidade que um sistema (rede) pode sofrer em mudar seu projeto original. 15 Os três maiores benefícios de uma arquitetura modular são: a facilidade para modificação, que é simplicidade com funções lógicas ou elementos de hardware podem ser substituídos, que a despeito da relação íntima com outros elementos; a facilidade para crescimento diz respeito a configurações de baixo custo, melhora de desempenho e funcionalidade e baixo custo de expansão; e a facilidade para o uso de um conjunto de componentes básicos, que representa facilidade para viabilizar um projeto, adicionar equipamentos a rede, manutenção do sistema como um todo. Uma rede bem projetada deve poder de adaptar modularmente às várias aplicações que são dedicadas, como também prever futuras instalações. De fundamental importância a compatibilidade será aqui utilizada como a capacidade em que o sistema (rede) possui para de ligar a dispositivos de vários fabricantes, tanto nível de hardware quanto nível de software. Essa característica é extremamente importante na economia de custo de equipamentos já existentes. Uma rede deve ter a capacidade de suportar todas as aplicações para qual foi dedicada e mais aquelas que o futuro possa requerer. Quando possível, não deve ser vulnerável à tecnologia, prevendo a utilização de futuros desenvolvimentos, quer sejam novas estações, novos padrões de transmissão ou novas tecnologias de transmissão, a isso damos o nome de sensibilidade tecnológica.[TANENBAUM, 94] 3. LAN – ÁREA LOCAL LAN (“Local Area Network”) são redes utilizadas na interconexão de equipamentos com a finalidade de troca de dados. São denominadas locais por cobrirem apenas uma área limitada, visto que fisicamente, quanto maior a distância de uma rede a outra, maior a taxa de erros que ocorrerão devido a degradação do sinal. As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos. Em distâncias curtas, por exemplo, dentro de uma área geográfica pequena tal como um edifício, você pode criar uma LAN (“Local Area Network”). 16 Uma rede é chamada de LAN quando os computadores estão em um só local, um edifício comercial por exemplo.Uma LAN é composta de periféricos de rede como um computador, impressora ou uma máquina de fac-símile. Quando você conecta estes nodos juntos você tem uma rede. Para negócios pequenos uma LAN é o que você precisa para conectar seus computadores.[WIKIPEDIA, 07] Esquema [Figura 1] de uma LAN em um edifício, composta por : • Um servidor que provê diversos serviços, dentre eles armazenamento e impressão • Um “switch” | “router” | “hub” | “bridges”, para interligar as workstation, impressoras, servidores, storages etc. Figura 1 – Esquema LAN As principais vantagens de uma LAN são: • Compartilhamento de banco de dados, softwares, discos rígidos e periféricos entre vários departamentos • Interligarção de bancos de dados de diferentes áreas ou departamentos Prover de um meio eficiente de comunicação e trânsito de mensagens Correio Eletrônico • Descentralização do sistema de computação e eventual eliminação de mainframes 17 As principais características das LAN's são: • Altas taxas de transmissão, • Baixa taxa de erro, • Propriedade privada, • Acesso privado, • Vários tipos de protocolos. 3.1 Nível físico das redes 802.3 O nível físico da norma 802.3 pode ser de diferentes tipos, para proporcionar uma certa independência relativamente ao nível MAC está estruturado em dois sub-níveis: “Physical Signaling” (PLS) - Produz e recebe os sinais elétricos. Serve de interface do nível físico com o MAC, esta interface é independente do tipo de cablagem, sinal e codificação utilizada na transmissão. “Physical Medium Attachment” (PMA) - Parte dependente do meio físico coloca e extrai os sinais da cablagem. Nas implementações mais correntes os dados são codificados usando o código de Manchester, trata-se de uma codificação bifásica com transições de nível em todos os bits. Com taxas de 10 Mbit/s a freqüência máxima do sinal é de 10 MHz, mas tem a vantagem de facilitar a manutenção do sincronismo durante a recepção. Para garantir independência entre estes dois sub-níveis, a interface entre eles está normalizada, sendo conhecida por “Attachment Unit Interface” (AUI), normalmente materializada por fichas D de 15 pinos. A interface do PMA com a cablagem é conhecida por MDI (“Medium Dependent Interface”). Os vários tipos de nível físico alternativos para a norma 802.3, são normalmente representadas segundo a seguinte convenção: TTbaseD ou TTbroadD As letras TT são substituídas pela taxa de transmissão nominal em Mbit/s, a letra D é substituída pelo comprimento máximo de cada segmento, em centenas de metros. Os 18 segmentos podem ser interligados por repetidores, o comprimento máximo que toda a rede pode ter é designado domínio de colisão. As abreviaturas base e broad são utilizadas conforme se trate de banda base (“baseband” - sinais digitais) ou banda larga (“broadband” - sinais analógicos). A utilização de taxas de 100 Mbit/s (vulgarmente conhecida por “Fast Ethernet”) obrigou a modificações apenas no nível físico. O MAC e LLC mantêm-se, o que permite uma total compatibilidade com as versões a 10 Mbit/s. Existem duas implementações bastante diferentes para o "Fast Ethernet": 100baseT4 Trata-se de uma implementação em que são usados 4 pares de cobre sem blindagem. Atualmente esta implementação não é usada. 100baseTX e 100baseFX Trata-se de uma cópia da implementação FDDI que utiliza apenas dois pares de cobre com blindagem (STP) ou duas fibras ópticas. 3.2 Cabo de Par Trançado O cabo de par trançado é o tipo de cabo mais usado para ligar computadores em rede. Existem dois tipos de cabos par trançado: UTP (“Unshielded Twisted Pair”) ou Par Trançado sem Blindagem: É o mais usado atualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido ao fácil manuseio, instalação permitindo taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo CAT 5, é o mais barato para distâncias maiores que 150 metros emprega-se cabos de fibra ótica que vem barateando os seus custos. Sua estrutura é de quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por uma capa de PVC. STP (“Shield Twisted Pair”) ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): 19 É igual ao UTP a diferença é que possui uma blindagem feita com a malha do cabo. Sendo basicamente necessário em ambientes com grande nível de interferência eletromagnética. É mais caro, menos usado e necessita de aterramento. Este gênero de cabo, por estar revestido diminui as interferências eletromagnéticas externas, protegendo mais da umidade. Deve-se dar preferência a sistemas com cabos de fibra ótica em grandes distâncias ou velocidades elevadas de transmissão, podem ser encontrados com blindagem simples ou com blindagem par a par. 3.2.1 Categoria Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA com a norma 568 e são divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP. -Categoria 1--> ( Voz): São utilizados por equipamentos de telecomunicação e radio e não devem ser usados para uma rede local (padronizado pela norma EIA/TIA-568B). (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA) -Categoria 2--> (Dados - LocalTalk): usado antigamente nas redes token ring chegando a velocidade de 4Mbps. -Categoria 3--> cabo padronizado foi usado para transmissão de dados até a frequência 16 MHz e dados a 10 Mbps Ethernet em redes da mesma capacidade. -Categoria 4--> pode ser utilizado para transmissão até a freuquência de 20 MHz e dados a 20 Mbps foi usado em redes token ring a uma taxa de 16Mbps. -Categoria 5--> usado em redes fast ethernet em frequências de até 100MHz com uma taxa de 100Mbps. -Categoria 5e--> é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequencias até 125MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. -Categoria 6--> definido pela norma ANSI TIA/EIA 568B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 Mhz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000Mbps. 20 Esses cabos contêm 4 pares de fios, que são “crimpados” (ligados ao conector) com uma determinada combinação de cores onde existem dois padrões mais utilizados: T568A e T568B.[REDES DE COMPUTADORES, 07] 3.3 Taxa de transmissão A taxa de transmissão varia de acordo com as condições das linhas telefônicas utilizadas, podendo variar entre 300 a 115.000bps. Considerando enlaces ponto a ponto, essas taxas são bem aceitáveis, porém, quando se trata de enlaces multiponto, a taxa de transmissão decresce significativamente. Todo o meio físico de transmissão sofre influências do meio externo acarretando em perdas de desempenho nas taxas de transmissão. Essas perdas podem ser atenuadas limitando a distância entre os pontos a serem ligados. A qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende, basicamente, da qualidade dos condutores empregados, bitola dos fios (quanto maior a bitola, menor a resistência ôhmica por quilômetro), técnicas usadas para a transmissão dos dados através da linha e proteção dos componentes da linha para evitar a indução nos condutores. A indução ocorre devido a alguma interferência elétrica externa ocasionada por osciladores, motores ou geradores elétricos, mal contato ou contato acidental com outras linhas de transmissão que não estejam isoladas corretamente ou até mesmo tempestades elétricas ou proximidades com linhas de alta tensão. A vantagem principal na utilização do par de fios é seu baixo custo de instalação e manutenção, considerando o grande número de bases instaladas.[SOARES, 95] 3.4 Questão de segurança As tecnologias de redes locais apresentam certas vulnerabilidades inerentes à sua própria natureza. Ataques que exploram estas vulnerabilidades são normalmente restritos às próprias redes locais, mas também podem ser usados, como descrito a seguir, para sobrepujar protocolos de mais alto nível na hierarquia TCP/IP. 21 As deficiências da tecnologia Ethernet, que constitui a maior parte das redes locais, expõem ainda mais as fragilidades da Internet. Os principais problemas estão relacionados com: facilidade de se realizar grampo (“eavesdropping”) falso mapeamento entre endereço de rede (IP) e endereço físico (ARP). Seguem abaixo algumas considerações para prevenir tais ataques: Definir partições de disco especiais para diretórios ou arquivos que possam receber grande volume de dados, como por exemplo arquivos de logs e diretório PUB de FTP e mail; Procurar evitar a instalação de serviços públicos (FTP anônimo, servidor HTTP etc) e desnecessários; Limitar, quando disponível no sistema o número máximo de processos sendo executados e o acesso destes aos recursos do sistema, como o uso de CPU e de memória; Procedimentos de ajuste de desempenho (performance tuning), além de uma prática recomendada em geral, têm efeito significativo na disponibilidade do sistema, que na verdade é também um fator de medida de segurança; Atualizar sistema operacional e aplicativos com correções dos fabricantes para vulnerabilidades descobertas, uma vez que quase todas as vulnerabilidades dos protocolos TCP/IP de baixo nível têm sido corrigidas pelos fabricantes de cada plataforma. 3.6 O uso de redes cabeadas LAN , é o nome que se dá a uma rede de carácter local, e onde estão ligados alguns sistemas numa área geográfica pequena. Normalmente uma LAN está enquadrada num escritório ou numa empresa não dispersa geograficamente. As tecnologias principais que uma LAN pode utilizar são a Ethernet, o Token Ring, o ARCNET e o FDDI ("Fiber Distributed Data Interface").O FDDI alarga a extensão de uma LAN para uma área geográfica muito maior do a habitual com Ethernet, o que pode trazer um incremento no numero de utilizadores do sistema. Numa LAN Ethernet é normal ter-se somente 4 ou 5 utilizadores, enquanto que numa LAN que utilize FDDI podem existir algumas centenas de utilizadores. 22 Existe um conjunto de aplicações típicas que estão no servidor de uma LAN, e permitem aos utilizadores da rede correr as aplicação remotamente. Os utilizadores da LAN podem utilizar diversos serviços desde a impressão até à partilha de fIcheiros. O acesso a ficheiros, nomeadamente para leitura e/ou escrita é gerida pelo administrador da LAN. Um servidor de LAN pode também ser configurado como servidor de web, sendo conveniente tomar as devidas precauções. 4. WLAN - REDES LOCAIS SEM FIO Uma rede sem fio nos proporciona uma maior mobilidade e comodidade, facilitando a troca de informações sem termos que se preocupar com uma conexão física. Além disso, a rede pode ser mais ampla sem a necessidade de mover ou instalar cabos. Uma das maiores vantagens, talvez a maior, é a mobilidade da rede sem fio provê em sua utilização. Mobilidade significa estar conectado a qualquer hora, em qualquer lugar, com acesso às informações que forem necessárias para fazer seu trabalho. Além disso, a rede sem fio provê maior liberdade e utilização de “Palm Tops” e “laptops”. Há muitos estabelecimentos comerciais, como redes de “fast food”, que substituíram os bloquinhos de anotação de pedidos por “Palm tops” que enviam diretamente ao caixa o pedido feito por um determinado cliente, poupando tempo e criando maior satisfação. Vantagens oferecidas por uma rede sem fio: • Informação em tempo real em qualquer lugar da organização ou empresa para todo usuário de rede; • Facilidade de instalação; • Flexibilidade; • Diminuição nos custos, afinal, não será necessário mudar absolutamente nada quando necessitar fazer qualquer alteração no layout da empresa. 23 4.1 O que é WLAN WLAN é uma nova tecnologia de redes de computadores, com as mesmas funcionalidades das redes de computadores com fio. Por meio do uso de rádio ou infravermelho é que as WLANs estabelecem a comunicação entre os computadores e dispositivos da rede, ou seja, não usam fios ou cabos. Os dados são transmitidos através de ondas eletromagnéticas e várias conexões podem existir em um mesmo ambiente sem que uma interfira na outra, permitindo, por exemplo, a existência de várias redes dentro de um prédio. Para isso, basta que as redes operem em freqüências diferentes. Através de algumas ferramentas, é possível até mesmo interconectar estas redes.[WIKIPEDIA, 07] 4.2 Tecnologias usadas na transmissão As WLANs podem utilizar várias tecnologias para permitir a conexão dos computadores e dispositivos da rede. Cada uma tem vantagens e limitações que as distinguem das outras. As mais conhecidas são: os sistemas “spread spectrum”, rádio e infra-vermelho (infrared), sendo este último pouco usado em WLANs. Também conhecida como CDMA (“Code Division Multiple Access”) a “spread spectrum” é a tecnologia de transmissão mais utilizada atualmente, pois é menos sensível a interferências e mais capaz de atravessar obstáculos, como paredes, por exemplo. Já a tecnologia de rádio não chega a ser exatamente uma tecnologia de WLAN, mas pode ser utilizada para interligar redes locais que se encontram em prédios diferentes. As microondas operam numa faixa de freqüência de 18 GHz e teoricamente podem atingir velocidades de transmissão de até 15 Mbps.[PINHEIRO, 07] Esquema [Figura 2] de uma WLAN, composta por: • Um servidor que provê diversos serviços, dentre eles armazenamento e impressão • Um “switch” | “router” | “hub” | “bridges”, para interligar as workstations, impressoras, servidores, storages etc. • “Firewall” para garantir a segurança e integridade da rede. 24 Figura 2 – Esquema WLAN 4.3 Método criptográfico WEP: “Wired Equivalent Privacy“ (WEP) tem uma codificação de 64-bit ou 128-bit. Este sistema tem um problema. Especialistas de segurança conseguiram encontrar um jeito, com o qual analisando os dados transferidos, é possível encontrar a chave para decodificar os dados. já existem programas para fazer isso, que são livremente acessíveis na Internet, e por tanto este método não é muito seguro. WPA: “Wi-Fi Protected Access“ (WPA)foi criado para melhorar os pontos fracos do WEP. Por essa questão ao comprar um roteador wireless tenha em conta que tenha o funcionamento WPA. Se poder optar pelas duas chaves, tente sempre usar o WPA para ter maior segurança. WPA2:”Wi-Fi Protected Access” 2, sucessor do WPA e mais seguro que WPA. -Para a conexão criptografada é necessária mais capacidade e tempo para co/decodificar os dados. Por isso ela sempre vai ser mais lenta que uma transferência sem criptografia. - A quantidade dos bits da chave usada tem de ser idêntica na configuração do emissor comona do receptor. 25 - Ao usar uma chave, usar todo o tamanho possível. Assim você tem a certeza que todos os bits da chave estão sendo usados, tendo assim a máxima segurança oferecida pela criptografia. - A velocidade de transferência em Mbit/s de um roteador realmente só tem importância dentro da rede local, para o uso de aplicações dentro dela (por exemplo a troca de arquivos, jogos na rede local, controle remoto de pc). Como ainda não tem acesso de internet acima dos 8Mbit/s (Virtua,Velox,Speedy etc), a taxa real não superará estes 8Mbit/s, tendo um Wireless de 56Mbit/s ou nao. - Dentro de uma ambiente wireless é muito mais provável o receptor perder pacotes de dados causados por interferências, obstáculos e pela distancia do emissor, do que em um ambiente a cabo. Isso reduz a velocidade, comparando-a com uma rede em ambiente ethernet (a cabo).[AURELIO, 07] 4.3.1 O padrão 802.11 O padrão 802.11 é uma arquitetura definida pelo IEEE (“Institute of Electrical and Electronics Engineers”) para as redes sem fio, onde a área coberta pela rede é dividida em partes denominadas células. Cada célula, por sua vez, é chamada de BSA (“Basic Service Area”). O tamanho da BSA depende das características do ambiente e da capacidades dos transmissores usados na rede. Existem vários tipos de padrão 802.11, onde cada um é dotado de características próprias, principalmente no que se refere à velocidade de transmissão dos dados. Cada tipo é identificado por uma letra ao final do nome 802.11. Por exemplo: 802.11a, 802.11b etc. É importante citar que apesar de ser possível a criação de WLANs com áreas grandes de cobertura, o 802.11 é voltado somente às redes locais. 4. Quando utilizar redes sem fio As redes sem fio constituem-se apenas em uma alternativa às redes convencionais com cabeamento, onde as redes cabeadas não podem chegar, complementando e fornecendo as mesmas funcionalidades destas de forma flexível e apresentando boa conectividade em áreas prediais ou de campus.[PINHEIRO, 07] 26 Pois, dessa forma, as redes sem fio atendem pontos de rede com a mesma eficiência e até mesmo com uma melhor relação custo/benefício em relação ao sistema de cabeamento convencional nesses casos. Existem diversas aplicações possíveis para as redes se fio. Entretanto, como todo projeto de rede deve apresentar seus benefícios, torna-se necessário justificar a utilização desta ou daquela tecnologia. Acontece que há lugares onde não e possível instalar o cabeamento convencional, como prédios tombados pelo patrimônio histórico, por exemplo. A melhor solução é ver qual a dimensão necessária para cada rede disponível e, dependendo dos custos das soluções selecionadas, é que poderemos considerar as diversas possibilidades de combinação das tecnologias para obter os equipamentos necessários. 4.5 Redes “Sem fio” com Infra-estrutura Nesse tipo de rede, a transferência de dados acontece sempre entre uma estação e um ponto de acesso – AP (“Access Point”). Os APs são nós especiais responsáveis pela captura e retransmissão das mensagens enviadas pelas estações. A transferência de dados nunca ocorre diretamente entre duas estações. Essa estrutura é típica de uma rede com topologia em estrela, onde um elemento central (no caso, o AP) controla o fluxo de toda a rede. Esse tipo de rede pode usar diferentes esquemas de acesso, com ou sem colisão. Colisões podem ocorrer se as estações junto com o AP não são coordenados. Entretanto, quando somente o AP controla o acesso ao meio, nenhuma colisão é possível. Redes com infra-estrutura perdem um pouco da flexibilidade que as redes sem fio podem oferecer. [WIKIPEDIA, 07] 4.6 Redes “Sem fio” Ad Hoc Uma rede Ad Hoc [Figura2 ] não necessita de nenhuma infra-estrutura para funcionar. Cada estação se comunica diretamente com outra estação. Nenhum AP é necessário para 27 controlar o acesso ao meio. Uma estação A só pode se comunicar com uma estação B se esta estiver dentro do raio de ação de A ou se existir uma ou mais estações entre A e B que possam encaminhar a mensagem. Entende-se por raio de ação a área de cobertura de uma estação, ou seja, todos os pontos geográficos aonde o sinal desta estação chegue com um mínimo de clareza. A complexidade de cada estação é alta porque toda estação tem que implementar mecanismos de acesso ao meio, mecanismos para controlar problemas com “estações escondidas” e mecanismos para prover uma certa qualidade de serviço. Figura 3 - Ad Hoc WLAN 4.7 Limitações tecnológicas Por se tratar de uma tecnologia nova, a rede sem fio ainda tem algumas limitações, principalmente em relação ao alcance do sinal e velocidade, quando comparamos aos sistemas estruturados. Para montar uma rede sem fio é necessário analisar muito bem o ambiente em que será montada, pois como o próprio nome diz, por ser sem fio, seu meio de transmissão é o ar podendo assim sofrer interferências por ondas de radio ou sinais telefônicos. Desse modo, também será importante conhecer qual o uso do espaço radioelétrico e como esta sua saturação. Este tipo de rede esta crescendo muito em grandes, médias e pequenas empresas. E, graças a sua facilidade, existe a expectativa de crescer ainda mais. 28 4.8 Questões de segurança Existem alguns problemas de segurança que devem ser considerados no uso de WLANs. Nestas redes, qualquer pessoa com equipamento adequado poderá captura os dados transmitidos. Além disso, por serem simples de instalar, muitas pessoas estão utilizando redes desse tipo em casa, sem nenhum cuidado adicional, e até mesmo em empresas, sem o conhecimento dos administradores de rede. Vários cuidados devem ser observados quando pretende-se conectar à uma WLAN. O principal é usar “firewall”, antivírus, aplicar as últimas atualizações de softwares, desabilitar o compartilhamento de pastas e impressoras sempre que não houver uso, enfim. Alem disso existem protocolos de criptografia tais como o WPE e WPA, sendo WPA o mais utilizado devido à sua grande segurança em relação ao WPE. 5. CUSTO DE IMPLEMENTAÇÃO Na rede pode ter mais de um computador que necessite de acesso a internet. Normalmente seria necessitaria levar cabos para esses computadores adicionais a partir do “hub” em que também está conectado o computador que acessa a internet. Com a tecnologia “wireless” a passagem de cabos se torna desnecessária (o que muitas vezes pode resultar em significativa economia de tempo), já com um “notebook” a mobilidade aumenta, podendo ter acesso de qualquer lugar onde a rede sem fio esta instalada. Ou ainda no caso do computador, mudá-lo do quarto para a sala se houver necessidade, sem se preocupar em passar cabos. No que se refere ao custo [Tabela 1], instalar uma rede wireless ainda é bem mais caro que uma rede cabeada, mas os benefícios compensam. A tabela abaixo ilustra a diferença de custo (preços médios) para 2 computadores (um “notebook” e um “desktop”), distantes 15m do “hub” ou “switch”. O notebook e o desktop já possuem placa de rede. 29 Tabela 1 – Custo de implementação (ANEXO A – Fonte de pesquisa) 6. RESULTADOS OBTIDOS Para a análise das redes cabeada e wireless, foi utilizado o software Packet Analyzer - Colasoft Capsa 6.6 Enterprise[http://www.colasoft.com/download/products.php], que mede a real velocidade da conexão à internet e mostra, numa única interface, o trânsito dos dados entre PC, modem, provedor e o servidor. Foram levadas em conta 3 tipos de conexão, sendo 2 cabeadas (100MB e 1000MB) e 1 rede sem fio (54MB), nas quais o laptop ficou conectado pelo período de 1 minuto transferindo um arquivo de 7GB do servidor. A seguir o comparativo entre as 3 redes com a taxa de transferência no tempo de 1 minuto. 6.1 Tráfego de 1 minuto na rede sem fio No período de 1 minuto a rede sem fio de 54MB transferiu um total de 138.470 MB e 145,427 pacotes.[Figura 4] 30 Figura 4 - Tráfego de 1 min. em 54MB sem fio 6.2 Tráfego de 1 minuto na rede cabeada de 100MB No período de 1 minuto a rede cabeada de 100MB transferiu um total de 390.505 MB e 419,264 pacotes. [Figura 5] Figura 5 - Tráfego de 1 min. em 100MB cabo 6.2 Tráfego de 1 minuto na rede cabeada de 1000MB No período de 1 minuto a rede cabeada de 1000MB transferiu um total de 904.865 MB e 949,171 pacotes.[Figura 6] 31 Figura 6 - Tráfego de 1 min. em 1000MB cabo 7. CONCLUSÃO Diante dos resultados obtidos com ferramentas de medição de tráfego diante do cenário de 3 conexões: • • • Conexão sem fio de 54MB Conexão cabeada de 100MB Conexão cabeada de 1000MB Pode-se observar que na transferência de um arquivo de 7 GB na rede sem fio no tempo de 1 minuto foi de apenas 138.470 MB, sendo que com o mesmo tempo e tamanho de arquivo a rede cabeada 100MB transferiu 390.505 MB e por ultimo a rede cabeada de 1000MB transferiu 904.856 MB.[Tabela 2] Sem fio 54mb Cabeada 100mb Cabeada 1000mb Tabela 2 – Comparativo 32 Percebe-se que na velocidade a rede sem fio ainda deixa a desejar, pois nos 3 tipos de rede a rede cabeada leva vantagem, lembrando que os testes foram realizados nas 3 velocidades mais comuns no mercado (54MB, 100MB e 1000MB). Na hora da instalação a rede sem fio leva a melhor, pois não necessita de canaletas, calhas e muitos fio. Para uma instalação caseira (2 computadores) de uma rede wireless é necessário apenas um gateway ligado ao cabo de conexão e uma placa wireless para o notebook ou desktop. Já uma rede cabeada teria que ter de 20 a 30 metros de cabo e adequar esses cabos dentro de uma canaleta para a distribuição dos pontos, fora a crimpagem dos cabos. Quanto a custo de instalação da rede, a rede cabeada a é melhor opção, pois o valor de uma rede caseira wireless que fica em torno de R$ 659,00, já a rede cabeada é apenas R$ 136,80, quase 25% do valor da wireless. Diante dos resultados obtidos com pesquisa e testes com software, conclui-se que a rede sem fio não é tão eficaz quanto a rede cabeada, pois perde em alguns quesitos importantes como a velocidade e o valor. Mas se o objetivo é mobilidade a rede sem fio é uma boa opção. Os resultados obtidos nesse trabalho, são frutos de pesquisa em um ambiente criado especialmente para esse trabalho. 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BALANCIERI, Renato. Análise de Redes de Pesquisa em uma Plataforma Digestão em Ciência e Tecnologia. Disponível via URL em: http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/10749.pdf Acesso em: 10 de Jan. de 2007. 2. Sistema de Nou-Rau: Biblioteca Digital da Unicamp: Disponível via URL em: http://libdigi.unicamp.br/document/?view=vtls000295902 Acesso em: 10 de Jan. de 2007. Requer registro pode ser usado e-mail: [email protected] senha:851225 3. TEIXEIRA, Ingrid. Roteamento com Balanceamento de Consumo de Energia para Redes de Sensores Sem fio. Disponível via URL em: http://www.gta.ufrj.br/ftp/gta/TechReports/Ingrid05/tese.pdf Acesso em 12 de Jan. 2007. 4. Laboratório de Redes de Alta Velocidade. Disponível via URL em: http://www.ppgia.pucpr.br/~maziero/pesquisa/ceseg/wseg03/08.pdf Acesso em: 10 de Dez. de 2006. 5. Rede de computadores. Disponível via URL em: http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/2001/bb111/estagiario.htm. Acessado em 15 de Jan de 2007. 6. CARDOSO, A. FDDI - Fiber distributed data interface. Disponível via URL em: http://penta.ufrgs.br/rc952/trab2/fddi.html. Acessado em 20 de Jan. de 2007. 7. CARLI, E. Tutorial FDDI. Disponível via URL em: http://www.GTA.ufrj.br/~emerson/trab.html. Acessado em 20 de Jan. de 2007 8. SOARES, L. F. G. et al. Redes de computadores: das LANs, MANs e WANs as redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9. TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 10. Projeto de Gestão de Redes de Computadores Disponível via URL em: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_aplicacoes_para_redes_sem fio.php Acesso em: 18 de Fev. de 2007. 11. IEEE Associação profissional principal do mundo para o avanço da Tecnologia Disponível via URL em: http://www.ieee.org/portal/site Acesso em 18 de fev. de 2007. 34 12. Wlan Info Wester (Sem fio Local Area Network - Redes Locais sem Fio) Disponível via URL em: http://www.infowester.com/wlan.php Acesso em: 12 de Abr. de 2007. 13. AURÉLIO, Marco. Montando uma rede – cabeada ou sem fio? Disponível via URL em: http://www.malima.com.br/blog/blog_commento.asp?blog_id=24 Acesso em 06 de Jun. de 2007. 14. COSTA, Eric. Revista Info Disponível em Dez. de 2005 p..57. 15. PINHEIRO, José Maurício Santos. Aplicações para Redes Wireless Disponível via URL em: http://www.gcj.com.br/artigos.php?cod_artigo=8 Acesso em: 11 de Jun. de 2007. 16. BATISTA, Julio. Aplicações Disponível via URL em: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/paulocfarias/redeswireless002.asp Acesso em: 15 de Nov. de 2007. 17. Protocolo TCP/IP Disponível via URL em: http://pt.wikipedia.org/wiki/TCP/IP Acesso em: 15 de Nov. de 2007. 13. Como montar uma rede Wireless com segurança Disponível via URL em: http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=189870 Acesso em: 15 de Nov. de 2007. 14 Rede de computadores. Disponível via URL em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores Acesso em: 15 de Nov. de 2077. 15. LAN. Disponível via URL em: http://pt.wikipedia.org/wiki/LAN. Acessado em: 17 de Nov. de 2007. 16. WLAN. Disponível via URL em: http://pt.wikipedia.org/wiki/WLAN. Acessado em: de Nov. de 2007. 17. Manual Software Capsa. Disponível na URL : http://www.colasoft.com/download/capsa_usermanual_6.6.zip. Acessado em 17 Nov. de 2007. 35 ANEXO A REDE CABEADA 30m Cabo UTP CAT 5 R$ 78,30 http://www.kalunga.com.br/product.asp?catalog%5Fname=KommerceII&category%5Fname =C1%7CInform%E1tica&product%5Fid=162222&category%5Fdisplay%5Fname=Inform% E1tica 4 Conectores RJ45 macho R$ 19,90 (kit com 100 unidades) http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-64896214-kit-100-conector-rj45-p-rede-adslpacote-100-plugs-rj45-_JM 36 Switch 5 portas R$59,90 http://www.kalunga.com.br/product.asp?catalog%5Fname=KommerceII&category%5Fname =C1%7CInform%E1tica&product%5Fid=610336&category%5Fdisplay%5Fname=Inform% E1tica REDE SEM FIO PC Card 802.11g para laptop R$ 179,90 http://www.submarino.com.br/software_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId =10&ProdId=1495601&ST=SR 37 Placa PCI Wireless 802.11g para desktop R$159,00 http://www.kalunga.com.br/product.asp?catalog%5Fname=KommerceII&category%5Fname =C1%7CInform%E1tica&product%5Fid=610348&category%5Fdisplay%5Fname=Inform% E1tica Residencial Gateway R$ 199,00 http://www.submarino.com.br/software_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId =10&CatId=23428&ProdId=1073280&ST=BV23428&OperId=0&CellType=2 38