projeto pedagógico curso de graduação em administração - fgv
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ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO São Paulo – SP Novembro de 2004 Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo, SP - Brasil Tel.: (5511) 3281-7700 - Fax: (5511) 3284-1789 [email protected] www.fgvsp.br Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................7 2. A INTRODUÇÃO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS E A FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS..........................................................................................................................................................8 3. A EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PROJETO PEDAGÓGICO NA EAESP .........................................................................................................................................................................15 3.1. 3.2. O PRIMEIRO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - E SUA EVOLUÇÃO ...............................................................................................................15 O PRIMEIRO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – E SUA EVOLUÇÃO .....................................................................................................................................18 4. TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, DO MERCADO E DO ENSINO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO .........................................................................................................21 5. O PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO.........................24 6. OBJETIVOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ...............................................30 7. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO .........................33 7.1. 7.2. 8. PROCESSO DE DEFINIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ATUAL..................................................................33 MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO .......................................35 7.2.1 Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração – Habilitação em Administração de Empresas - CG-AE (Currículo Pleno) .................................................................................35 7.2.2 Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração –Habilitação em Administração Pública - CG-AP (Currículo Pleno) ..........................................................................................38 ANÁLISE DAS MATRIZES CURRICULARES A PARTIR DA FIXAÇÃO DE PARÂMETROS PELO MEC EM 1993 (RESOLUÇÃO N. 2, DE 4 DE OUTUBRO DE 1993, DO CONSELHO FEDERAL DA EDUCAÇÃO)......................................................................................................................41 8.1. ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS ..................41 DISCIPLINAS .....................................................................................................................................................41 8.2. ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..........................43 9. ANÁLISE DAS MATRIZES CURRICULARES À LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (RESOLUÇÃO N. 1 DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2004).................................45 9.1. 9.2. ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, À LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES ..................................................................................................................45 ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, À LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES ..................................................................................................................48 10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS .....................................51 10.1. 10.2. 10.3. 10.4. ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS – ADM ....................................................................51 CONTABILIDADE, FINANÇAS E CONTROLE - CFC ..................................................................................62 FUNDAMENTOS SOCIAIS E JURÍDICOS - FSJ ...........................................................................................66 INFORMÁTICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO – IMQ ...........................81 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10.5. MERCADOLOGIA - MCD .......................................................................................................................86 10.6. PLANEJAMENTO E ANÁLISE ECONÔMICA APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO - PAE..................................90 10.7. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - POI......................................................102 11. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..............................................106 11.1. 11.2. 11.3. 11.4. 11.5. 11.6. 11.7. ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS - ADM...................................................................106 CONTABILIDADE, FINANÇAS E CONTROLE - CFC ................................................................................114 FUNDAMENTOS SOCIAIS E JURÍDICOS - FSJ .........................................................................................118 INFORMÁTICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO – IMQ .........................137 MERCADOLOGIA - MCD .....................................................................................................................142 PLANEJAMENTO E ANÁLISE ECONÔMICA APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO - PAE................................143 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - POI......................................................156 12. DISCIPLINAS ELETIVAS ........................................................................................................................159 13. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO NAS HABILITAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................................................................................172 14. ESTRUTURA DE AVALIAÇÃO ..............................................................................................................176 15. ESTÁGIO: ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO) E ESTÁGIOS OPCIONAIS...................181 16. INCENTIVO À PESQUISA .......................................................................................................................186 17. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS...............................................................................192 18. APOIO AOS ALUNOS ...............................................................................................................................195 19. INTERCÂMBIO .........................................................................................................................................199 20. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.....................................................................................................202 21. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................206 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS POR ÁREAS (%) ...................................................................................183 TABELA 2 – NÚMERO DE ESTÁGIOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DA HABILITAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (2000-2004).....................................................................................................................................184 TABELA 3 - Nº DE ESTÁGIOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DA HABILITAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (20002004) ...............................................................................................................................................184 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1 – TOTALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO ................................................................40 QUADRO 2 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA E INSTRUMENTAL (OBRIGATÓRIAS) – 720 H/A (AE) .................41 QUADRO 3 – DISCIPLINAS COMPLEMENTARES (OBRIGATÓRIAS) – 360 H/A (AE)....................................................41 QUADRO 4 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (OBRIGATÓRIAS) – 1020 H/A (AE) .................................42 QUADRO 5 – DISCIPLINAS ELETIVAS E ELETIVAS COMPONENTES DE TRILHA – 600 H/A (AE) ................................42 QUADRO 6 – DISCIPLINAS DE ESTÁGIO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 300 H/A (AE) ............................................42 QUADRO 7 – NATUREZA DAS DISCIPLINAS (AE) .....................................................................................................42 QUADRO 8 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA E INSTRUMENTAL (OBRIGATÓRIAS) – 720 H/A (AP) .................43 QUADRO 9 – DISCIPLINAS COMPLEMENTARES (OBRIGATÓRIAS) – 360 H/A (AP)....................................................43 QUADRO 10 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (OBRIGATÓRIAS) – 1020 H/A (AP) ...............................44 QUADRO 11 – DISCIPLINAS ELETIVAS E ELETIVAS COMPONENTES DE TRILHA – 600 H/A (AP) ..............................44 QUADRO 12 – DISCIPLINAS DE ESTÁGIO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 300 H/A (AP)..........................................44 QUADRO 13 – NATUREZA DAS DISCIPLINAS (AP)....................................................................................................44 QUADRO 14 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA (OBRIGATÓRIAS) – 750 H/A (AE)............................................45 QUADRO 15 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (OBRIGATÓRIAS) – 870 H/A (AE) .................................46 QUADRO 16 – DISCIPLINAS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS (OBRIGATÓRIAS) – 480 H/A (AE) ..........................................................................................................................................................46 QUADRO 17 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (TRILHAS E ELETIVAS) – 600 H/A (AE) ....................47 QUADRO 18 – DISCIPLINAS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – 300 H/A (AE) ......................................47 QUADRO 19 – TOTAL DE HORAS/AULA (AE) ..........................................................................................................47 QUADRO 20 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA (OBRIGATÓRIAS) – 960 H/A (AP) ............................................48 QUADRO 21 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (OBRIGATÓRIAS) – 870 H/A (AP) .................................49 QUADRO 22 – DISCIPLINAS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS (OBRIGATÓRIAS) – 270 H/A (AP) ..........................................................................................................................................................49 QUADRO 23 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (TRILHAS E ELETIVAS) – 600 H/A (AP) ....................50 QUADRO 24 – DISCIPLINAS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – 300 H/A (AP) ......................................50 QUADRO 25 – TOTAL DE HORAS/AULA (AP) ..........................................................................................................50 QUADRO 26 – DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS CGAE/CGAP – PRIORIDADE CGAE..........................................164 QUADRO 27 – DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS CGAE/CGAP – PRIORIDADE CGAP ..........................................166 QUADRO 28 – DISCIPLINAS ELETIVAS EXCLUSIVAS DO CGAE.............................................................................166 QUADRO 29 – DISCIPLINAS ELETIVAS EXCLUSIVAS DO CGAP .............................................................................167 QUADRO 30 – QUADRO GERAL DE DISCIPLINAS ELETIVAS ...................................................................................167 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração QUADRO 31 – RELAÇÃO DAS TRILHAS E RESPECTIVAS DISCIPLINAS OFERTADAS NO PERÍODO DO 2º SEMESTRE DE 1996 AO 1º SEMESTRE DE 2004 ........................................................................................................171 QUADRO 32 – MONITORIA EM 2004 ......................................................................................................................196 QUADRO 33 – RELAÇÃO DAS ESCOLAS PARCEIRAS DA FGV-EAESP ....................................................................200 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 1. INTRODUÇÃO Apresenta-se neste documento o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Administração da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, considerando-se as duas habilitações que compõem o Curso – Administração de Empresas e Administração Pública. A exposição do projeto pedagógico e da estrutura do curso é precedida de um breve histórico da contribuição da Fundação Getulio Vargas ao ensino da administração no país e da participação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) nesse processo. Mostra-se, também, uma síntese da evolução do curso de Administração na FGVEAESP e das transformações de seu projeto pedagógico, desde a criação da Escola, em 1954. Este é um momento particularmente propício para se fazer esta recuperação e para se pensar os desafios futuros e a necessidade de se implementarem novas mudanças, uma vez que, em 13 de setembro deste ano (2004), a Escola completou cinqüenta anos. 7 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 2. A INTRODUÇÃO VARGAS DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS E A FUNDAÇÃO GETULIO O ensino de administração iniciou-se no Brasil como parte de um processo mais abrangente de adequação do Estado Brasileiro às novas funções a ele atribuídas, no âmbito da consolidação no país de um projeto nacional-desenvolvimentista, a partir dos anos 30. Num processo marcado por uma forte centralização no governo federal, foi preciso capacitar o Estado a novas funções – dentre as quais se destacavam a implantação da infra-estrutura necessária a um desenvolvimento econômico de base urbano-industrial e a constituição de uma estrutura de integração do trabalho e do capital a esse “novo” projeto, tendo como eixos a Previdência Social, a Legislação Trabalhista e a Estrutura Sindical. A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – o DASP –, em 1938, desempenhou um papel central nesse processo, visando a estabelecer um padrão de eficiência e racionalidade na administração pública federal e instituir mecanismos impessoais de recrutamento e promoção do funcionalismo, com base em concursos públicos e no sistema de mérito. A criação da Fundação Getulio Vargas, em 1944, constituiu um desdobramento das metas de racionalização e profissionalização da administração pública, associadas à criação do DASP, onde foi idealizada a nova instituição. Essa “nova” instituição tinha, no entanto, objetivos específicos e inovadores: o ensino e a pesquisa na área de Ciências Sociais Aplicadas, com ênfase em economia e em administração. A pesquisa era vista como subsídio à administração pública e à administração privada nascente, e o ensino como um elemento indispensável à preparação de quadros para um serviço público moderno e eficiente. Em 1952, foi criada a EBAP, Escola Brasileira de Administração Pública, a primeira escola de graduação em administração pública do país, com o objetivo de preparar administradores públicos para os três níveis de governo: “Os objetivos expressos da EBAP foram delineados por Luiz Simões Lopes em sua fala inaugural: descobrir e lapidar o talento administrativo, onde quer que ele se manifestasse no país, formar equipes de administradores modernos de que careciam os 8 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração governos federal, estaduais e municipais; forjar os especialistas em planejamento, em organização e em coordenação, de que o serviço público tão vitalmente necessitava; conferir títulos que não tivessem apenas valor acadêmico, mas, sobretudo, um conteúdo pragmático, valendo como garantia da prática diária, de aplicações concretas aos problemas da vida administrativa” (COSTA, 1988, p.52). O propósito de preparar bons administradores para o desenvolvimento do país – que se iniciara com a formação de administradores públicos - só se completaria, no entanto, com a instalação de um curso de administração de empresas. Assim, ainda em 1952, iniciou-se um processo de debate e sensibilização da comunidade para a criação de uma nova faculdade, dirigida à área de empresas. Em painel realizado pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, em maio de 1952, reunindo lideranças governamentais e empresariais para discutir a criação de uma nova escola com esse enfoque, foi lida a seguinte mensagem do presidente Getulio Vargas: “A Escola Superior de Administração de Empresas, que a Fundação Getulio Vargas deseja estabelecer em São Paulo, será a outra metade do esforço para a instituição do ensino de Administração de que o Brasil carece. Por esse meio, as empresas brasileiras, pequenas e grandes, industriais e comerciais, bancárias e agrícolas terão a seu serviço um centro de formação sistemática de especialistas nas técnicas modernas que, na vida das empresas, desempenham papel talvez mais importante do que o capital, as matérias-primas e até mesmo a mão-de-obra” (COSTA, 1988, p.57). Dois anos depois, em 1954, foi efetivamente criada pela Fundação, em São Paulo, a primeira escola de graduação em administração de empresas do país, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Procurava-se atender, assim, ao segundo grande desafio de um projeto de desenvolvimento nacional, no campo da administração: preparar profissionais capazes de assumir a administração das empresas nacionais que se pretendia fortalecer e consolidar. A escolha da cidade de São Paulo para a instalação da nova escola de administração de empresas decorreu do fato de nesse local se encontrar então o pólo mais dinâmico da economia nacional e seu braço mais “moderno”. 9 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração A escola contou, desde o início, com o apoio da comunidade empresarial, do governo brasileiro e do governo do Estado de São Paulo. A EAESP inspirou-se no modelo norteamericano de ensino de business, tendo-se estabelecido um convênio com o governo dos EUA (via apoio da USAID – United States Agency for International Development), por meio do qual aquele governo se comprometeu a manter uma missão universitária de especialistas em administração de empresas, ligados à Michigan State University, na etapa de constituição e consolidação do curso no Brasil. De forma complementar, os primeiros professores da nova instituição fariam seus mestrados naquela universidade e, em seguida, passariam um período na Universidade de Harvard, em um programa internacional de formação de professores (ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO, s/d; ANDRADE e AMBONI, 2002). A Escola iniciou suas atividades em 1954, com um Curso Intensivo para Administradores e, em 1955, teve início o Curso de Graduação, então intitulado “Curso Universitário de Formação”. A primeira turma do curso formou 17 alunos. Em 1969, foi criado o Curso de Graduação em Administração Pública, no âmbito de convênio estabelecido com o governo do Estado de São Paulo, tendo como objetivo a formação de profissionais para a administração pública paulista.1. A primeira turma teve 31 alunos. Tratava-se de um momento de grandes alterações na administração pública brasileira, após a mudança de regime, em1964, alterações estas orientadas para a busca da eficiência no setor público e acompanhadas pela criação de um aparato estatal dotado de maior agilidade, como as fundações e as empresas estatais e mistas. Como parte desse mesmo processo, também o governo paulista procurava imprimir mudanças à máquina administrativa do Estado. Documento da época, elaborado pela EAESP, explicita os objetivos da criação de curso com foco na área pública: “A máquina administrativa governamental vem passando por uma completa transformação, no sentido de tornar-se mais eficiente… Sem exagero, pode-se afirmar que 1 Posteriormente, este curso foi reconhecido pelo MEC como uma das habilitações, ao lado da de empresas, do Curso de Graduação em Administração da EAESP. 10 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração uma administração pública eficiente é uma das condições básicas para o desenvolvimento de uma nação. Para satisfazer tal condição é necessário aperfeiçoar o pessoal de nível alto e médio dos órgãos e serviços públicos. Além disso, é preciso preparar aqueles que deverão, no futuro, ocupar cargos de níveis alto e médio na administração pública. Para tanto, é condição indispensável uma formação técnica da melhor qualidade, bem como uma formação humanística, que permita o entendimento da extensão que deverá ter o seu papel de agente do desenvolvimento. Como conseqüência do Termo do Ajuste, de 12 de setembro de 1968, entre o Governo do Estado de São Paulo e a Fundação Getulio Vargas, no qual foi entregue a esta a concepção, a organização e o oferecimento de Cursos de Administração Pública para ser executada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, foram criados três tipos de cursos: Cursos Intensivos Cursos de Aperfeiçoamento da Administração Superior Curso de Graduação. (EAESP, s/d, p. 1-2. Grifo nosso) Além de explicitar os motivos que presidiram a criação do curso de administração pública, destaca-se, no documento acima, a concepção pedagógica do novo curso, que, mantida a orientação generalista presente no curso de Administração de Empresas, ressalta a necessária articulação entre a formação humanista e a técnica. É importante destacar que esta articulação constituiu e constitui ainda hoje uma das marcas do Curso de Administração na EAESP em suas duas habilitações, sendo parte integrante da identidade do curso e um dos valores com que docentes, alunos, ex-alunos e funcionários da escola se identificam. Passados 49 anos da constituição da primeira turma de empresas e 30 desde a primeira turma de administração pública, a EAESP formou 8.656 alunos em administração de empresas 11 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração e 2.414 alunos em administração pública (até o final do primeiro semestre de 2004). No anexo 1, apresenta-se um quadro de titulados da escola desde 1955. O Curso de Graduação conta atualmente (agosto de 2004) com 1.688 alunos, sendo 1.269 de administração de empresas e 419 de Administração Pública. Além do Curso de Graduação, desde a criação da Escola, diversos outros cursos foram implantados, no nível de pós-graduação – lato sensu e stricto sensu. Os cursos lato sensu iniciaram-se, ainda em 1954, com o já mencionado Curso Intensivo para Administradores. Ao longo do tempo, em sintonia com necessidades identificadas no ambiente empresarial mas também na área pública e em organizações do Terceiro Setor, outros cursos passaram a ser oferecidos. Atualmente, a EAESP oferece um leque bastante abrangente de cursos de pós-graduação lato sensu, dentre os quais se incluem o CEAG - Curso de Especialização em Administração para Graduados, em São Paulo, Campinas (em convênio com a UNICAMP) e São José dos Campos (em convênio com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA) e o curso de Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (CEAHS) - fruto de parceria com a Faculdade de Medicina da USP. A escola dispõe ainda de um curso para executivos, o OneMBA, um MBA internacional, desenvolvido em parceria com cinco escolas internacionais renomadas, em quatro continentes, incorporando perspectivas e as melhores práticas administrativas na Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul. Finalmente, há a modalidade de educação continuada, um desdobramento do pioneiro Curso Intensivo de Administração (CIA), de 1954. Criado formalmente em 1972, consolidando diversas iniciativas independentes, o GVpec oferece cursos com focos diversificados, nas modalidades aberta e in company (desenhados especialmente para a organização solicitante). A pós-graduação stricto sensu, por sua vez, tem raízes em 1961, no antigo CPG – Curso de Pós-Graduação, que, em 1966, passou a conferir o título de Mestre, reconhecido pelo MEC, para os alunos de pós-graduação que apresentassem uma dissertação (ESCOLA…, p.16). Este curso sofreu transformações para se adaptar às também cambiantes diretrizes federais para a área e se consolidou como Curso de Mestrado em Administração de Empresas, nos moldes atuais, em 1974, num momento marcado pela estruturação de um sistema de pósgraduação no país. 12 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Em 1976, nascia o Curso de Mestrado em Administração Pública, como uma área de especialização do Mestrado em Empresas – a área de Planejamento Urbano. Também aqui se evidencia a sintonia com as necessidades da sociedade brasileira: naquele momento, havia uma grande preocupação no país com graves problemas dos centros urbanos, acompanhada pela identificação da necessidade de formação de planejadores urbanos capazes de contribuir para o enfrentamento desses problemas. O Curso de Mestrado em Administração Pública tornou-se independente do Curso de Mestrado em Administração de Empresas, na década de 80, com a constituição de uma nova área de estudos, a de Finanças Públicas, também resultante de questões apresentadas pela realidade brasileira naquela ocasião (assistia-se, então, aos primeiros sinais visíveis da crise do Nacional-Desenvolvimentismo e da crise fiscal). Em 1976, foi criado o Curso de Doutorado em Administração de Empresas, consolidando a pós-graduação stricto sensu na Escola. Na década de 1980, foram criados os cursos de mestrado e doutorado em Economia, propiciando a formação de alto nível em outra área de conhecimento fundamental, para sustentar as mudanças que a democratização e a crise do projeto Nacional-Desenvolvimentismo traziam consigo. Atualmente, esses cursos foram alocados na Escola de Economia de São Paulo, uma nova unidade paulista da FGV. Mais recentemente (1993), teve início o MBA, curso de mestrado profissional stricto sensu, hoje chamado MPA – Mestrado Profissional em Administração. Trata-se de um curso pioneiro, inovador, que veio reforçar uma das características mais marcantes da Escola - o estreito relacionamento com a comunidade empresarial. A Escola contribui ainda para o Curso de Mestrado Profissional em Finanças e Economia Empresarial – MPFE, oferecido pela Escola de Economia (FGV-EESP) e para o qual também colabora a Escola de Pós-Graduação em Economia (FGV-EPGE). Em 2000, teve início o curso de pós-graduação a distância, o Gvnet, hoje composto por quatro opções – GVnext, para executivos (curso credenciado pelo MEC em 12.03.2004, por meio da Portaria nº 553); GVmed, para médicos; GVpme, para a pequena e média empresa e a modalidade in company, desenhada sob medida, conforme as necessidades específicas de cada 13 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração organização. Em 2002, finalmente, teve início o Curso de Doutorado em Administração Pública e Governo. 14 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 3. A EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PROJETO PEDAGÓGICO NA EAESP O primeiro currículo do Curso de Graduação – habilitação em Administração de Empresas - e sua evolução 3.1. A criação do curso de graduação em Administração na EAESP, em 1955, representou a constituição do primeiro currículo de administração de empresas no país. “Com a criação da EAESP, surgiu o primeiro currículo especializado em administração, que influenciou, de alguma forma, o movimento posterior nas instituições de ensino superior no país” (ANDRADE e AMBONI, 2002, p. 5) Esse pioneirismo significou uma atuação que se antecipava à própria regulamentação governamental. Na verdade, o curso começou a desenvolver-se, passando a formar alunos antes mesmo de seu reconhecimento pelo MEC, o que ocorreu, pela primeira vez, em 1963. O próprio campo passava, então, por um período de constituição no país. O MEC, no caso de cursos pioneiros, designava algumas faculdades como unidades-piloto de educação naquela área, com liberdade de experimentação e construção dos novos cursos (CURADO, 1994). Por outro lado, na própria EAESP, havia divergências quanto à posição do curso em relação à regulamentação governamental. De um lado, os professores dos EUA, vindos de uma tradição de regulação pelo mercado, eram avessos à entrada do curso e da escola no sistema legal brasileiro. De outro, os professores brasileiros “achavam que não era possível mais adiar” (CURADO, 1994, P. 16). Na verdade, diferentemente dos EUA, o Estado tinha naquele momento, no Brasil, um importante papel estruturador de várias atividades necessárias ao desenvolvimento, o que incluía o ensino superior. A constituição do campo, no entanto, ia além desse nascimento da formação em administração em nível superior. Incluía a regulamentação da própria profissão, o que só ocorreu em 1968, após um período marcado por ações, movidas por economistas, contra exalunos da escola (CURADO, 1994, p. 16). 15 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração O primeiro currículo do curso, importante por seu valor histórico, incluía as seguintes disciplinas: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Administração Administração do pessoal Comunicações Contabilidade Contabilidade de custos Diretrizes administrativas Economia Finanças Legislação comercial Legislação trabalhista Matemática Mercadologia Moeda, banco e crédito Pesquisa de mercado Planejamento e controle da produção Política Produção Propaganda Sociologia Tecnologia A grade curricular, um dos elementos de um projeto pedagógico implícito, então estabelecido, mostrava, já na época, alguns dos ingredientes fundamentais da concepção do curso de administração na EAESP. De um lado, a opção por uma formação generalista, e, de outro, a perspectiva multidisciplinar. As mudanças na grade curricular que ocorreram desde esse período não alteraram a concepção central do curso. A criação do Curso de Administração Pública, em 1969 (uma habilitação do Curso de Administração da EAESP), não interferiu nesses princípios: em ambas as habilitações, ainda hoje, preserva-se a formação generalista e a multidisciplinaridade. Desde 1955, quando o curso de Administração foi criado, houve alteração na grade curricular em quatro ocasiões, todas posteriores a 1963, época em que o curso passou a integrar o sistema de educação regulamentado pelo governo federal. As alterações feitas no 16 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração currículo decorreram de um processo de permanente “monitoramento” da adequação do curso a mudanças no ambiente empresarial – e das necessidades de formação que este manifesta, bem como das modificações no campo da administração, associadas à diversificação e à complexidade crescente de conteúdos a serem transmitidos aos alunos, observadas por meio da permanente inserção dos docentes no ambiente internacional de ensino em administração. As alterações refletem também exigências do MEC, como é o caso da estrutura atual do curso, que ainda adota a carga horária de 3.000 horas-aula, estabelecida pelo Conselho Federal da Educação do MEC, em 1993. Dentre as mudanças introduzidas no currículo, observa-se um eixo que merece destaque, por indicar uma mudança na concepção do curso em relação ao primeiro “projeto pedagógico” (à primeira grade curricular). Trata-se do peso crescente de disciplinas eletivas no currículo do curso. Assim, enquanto em 1955, de um total de 27 disciplinas, apenas duas (2) eram eletivas (proporção que se manteve relativamente inalterada até 1963), no novo currículo (estabelecido em 1963, sob influência de legislação do MEC, que exigiu uma ampliação considerável no número total de disciplinas), de um número total de 42 disciplinas, nove (9) eram eletivas, relação que se manteve até a última reforma, feita em 1995. A partir de então, a participação de eletivas passa a 32% do total curricular, obedecendo à determinação do MEC. Essa ampliação do conteúdo flexível do curso – representado pelas disciplinas eletivas – já vinha, porém, sendo discutida internamente, tendo sido apenas adequada aos parâmetros estabelecidos pelo MEC, em 1995. A ampliação do conteúdo em disciplinas eletivas permite conciliar uma base generalista, definida quando da criação do curso – com conteúdos variáveis, que permitam ao aluno especializar-se em determinados campos de seu interesse. Corresponde, assim, a um movimento no sentido da flexibilização de parte do conteúdo do curso. A seleção desses campos de interesse pelos alunos é influenciada pelos conteúdos oferecidos anteriormente nas disciplinas obrigatórias, mas também, e sobretudo, por oportunidades de inserção no mercado. Assim, passado um período em que oportunidades de inserção na indústria de produção de bens de consumo durável e na área de marketing se destacavam como oportunidades de inserção no mercado de trabalho – afetando as opções dos alunos –, recentemente cresceu a 17 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração procura por eletivas de finanças, dada a abertura de oportunidades no setor financeiro. A preservação de um conteúdo generalista obrigatório garante que a formação seja mais abrangente e se adapte a tendências conjunturais do mercado. O primeiro currículo do Curso de Graduação – habilitação em Administração Pública – e sua evolução 3.2. Movimento similar ocorreu na habilitação em Administração Pública. A primeira grade curricular, datada da criação do curso, em 1969, incluía as seguintes disciplinas: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Administração de Pessoal Administração de Materiais Administração de Transportes. Administração Municipal Administração Tributária Análise e Política Financeira Ciência Política I e II Comunicações Contabilidade Contabilidade de Custos Contabilidade Pública e Auditoria Direito Administrativo Direito Econômico Diretrizes da Administração Públicas Economia Brasileira Economia Internacional Engenharia Econômica Estatística I, II e III Estrutura Administrativa dos Poderes do Estado Finanças Públicas Geografia Econômica História Administrativa do Brasil Instituições de Direito Privado Instituições de Direito Público Introdução à Administração Pública Legislação Social e Previdência Legislação Tributária Matemática I, II e III Mercadologia I e II 18 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • • • • • • • • • • • • • • • • • Metodologia Científica Orçamento I e II Organização e Métodos Organização Política Pesquisa Operacional Planejamento Processamento de Dados Projetos Psicologia I e II Recursos Humanos Sociologia I e II Sociologia para o Desenvolvimento Tecnologia de Empresas Teoria das Decisões Teoria Econômica I e II Teoria Geral da Administração Cinco (5) disciplinas optativas Esta grade curricular chama a atenção, por algumas características. Em primeiro lugar, o claro foco na área de Administração Pública, decorrente de ter sido sua concepção o resultado de uma interação forte com o Governo do Estado de São Paulo – e, portanto, de necessidades de formação identificadas pelo próprio setor público. Em segundo lugar, o grande número de disciplinas (63). Alguns anos depois, foi feita uma reforma no curso, em sua habilitação em Administração Pública, que incluiu, dentre os focos de mudança, a redução do número de disciplinas e de créditos. É oportuno resgatar as considerações então feitas a esse respeito pelo grupo de estudo encarregado de estudar e propor a reforma do currículo de Administração Pública: “[…] o Grupo pôde verificar que existira de maneira clara um aspecto no currículo que se caracterizava como um grave problema e que inclusive, pelas suas dimensões, eclipsava todos os demais possivelmente existentes. Esse aspecto se referia ao número excessivo de créditos constantes no currículo, os quais […] conduziam a uma situação que, de acordo com qualquer critério pedagógico era totalmente inadequado: os alunos eram obrigados a cursar oito, nove, e até dez disciplinas por semestre.” (EAESP, 1972 – grifo nosso). 19 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração É interessante ponderar que, nessa ocasião, diferentemente do que ocorreria com o currículo do Curso de Administração da EAESP em suas duas habilitações, a partir de 1995, o grande número de disciplinas resultara de decisões da própria EAESP e de sua interação com o governo do Estado: o número de créditos era superior ao exigido pelo MEC, por meio do estabelecimento de um currículo básico para cursos de administração. Outro aspecto que merece destaque na reforma do currículo da habilitação em Administração Pública diz respeito à dimensão flexibilização, já destacada a respeito da habilitação Administração de Empresas. Considerou-se, então, que o currículo era inadequado do ponto de vista da oferta de disciplinas eletivas ou optativas, sendo a ampliação desse tipo de conteúdo curricular uma das propostas centrais do grupo de estudos mencionado: “[…] foi constatado também como um problema […] uma certa inflexibilidade do currículo, na medida em que era pequeno o número de matérias optativas (somente seis). “[…] se aprovaram dois princípios, que deveriam nortear uma possível alteração do currículo, ou seja, o ‘princípio da compactação de disciplinas’ e o ‘princípio da flexibilidade’ que se realizaria através de um aumento nas disciplinas optativas.” (EAESP, 1972 – grifo nosso) Desde a criação da habilitação em Administração Pública, em 1969, até hoje, em 2004, a grade curricular sofreu quatro (4) alterações, sob influência de análises internas e de exigências do MEC (anexo 3). A exemplo do observado no caso do currículo de Administração de Empresas (AE), também no caso de Administração Pública (AP) se constata a preservação de alguns princípios estruturadores do curso de graduação na EAESP, desde a sua criação: a opção pelo perfil generalista, a busca crescente da flexibilização de uma parte do curso para adequação a diferentes possibilidades de inserção profissional e a articulação entre a vertente humanista e a técnica. 20 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 4. TRANSFORMAÇÕES DA EM ADMINISTRAÇÃO SOCIEDADE BRASILEIRA, DO MERCADO E DO ENSINO SUPERIOR Desde o momento da criação da EAESP e do Curso de Graduação, em 1955, até os dias atuais, o contexto institucional em que a Escola e o curso se inserem alterou-se de forma radical. De um lado, com as mudanças econômicas e sociais ocorridas no país nestas cinco décadas, alteraram-se profundamente o ambiente empresarial nacional e as características do parque econômico do Estado de São Paulo e da região do município de São Paulo e da grande São Paulo, onde se situa a EAESP. Estas mudanças incluem redução da importância relativa do setor industrial, alteração no perfil do próprio parque industrial e maior participação do setor de serviços e do setor financeiro no conjunto da economia. A diversificação e complexidade crescente das empresas foi acompanhada, mais recentemente, pela consolidação e expansão de um novo segmento de organizações – o do Terceiro Setor, com novas e específicas demandas e necessidades em termos de administração. Por outro lado, também a área pública sofreu alterações significativas, que incluem ampliação e diversificação da máquina estatal e esforço mais recente de reforma, orientado para a qualidade, a eficiência e a responsabilização de agentes estatais. Na área pública, além disto, novas exigências emergiram, a partir de 1988, decorrentes do novo papel do município no quadro do federalismo brasileiro, com mais responsabilidades em termos de políticas públicas. Além dessas alterações, nestes quase 50 anos houve outra modificação importante no ambiente profissional. A própria perspectiva de emprego já não é certa e os empregos, além disto, não são mais estáveis e duradouros, quer no setor público, quer no privado. As organizações sofrem alterações permanentes, com fusões, recomposições e desaparecimentos. 21 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Os desafios para a formação de administradores evidentemente se redefiniram diante dessas transformações (que incluem alterações no mercado, mas não se limitam a elas) no contexto mais abrangente. Os desafios tornaram-se mais complexos e mais diversificados, exigindo tanto a especialização como o reforço da flexibilização de uma parte da grade curricular em cursos que mantêm a orientação generalista. Por outro lado, diante da instabilidade do ambiente e do desaparecimento das carreiras tradicionais, já não se deve formar um administrador para a carreira em uma organização ou em um número relativamente pequeno de organizações. É preciso formar profissionais preparados para a mudança, capazes de construírem uma trajetória profissional consistente. Como decorrência, tem ganhado destaque a preparação para o empreendedorismo, seja entendido como desenvolvimento de negócios próprios, seja entendido como espírito empreendedor, capaz de promover e se adaptar à mudança, elemento essencial da sociedade contemporânea. Ao lado das transformações nas organizações, com o impacto no ensino da administração (de organizações), ocorreu outra importante alteração no ambiente em que se insere a EAESP. Ao ser criada, em 1955, era a EAESP a primeira escola de graduação em administração de empresas no país. Hoje, há no país mais 2.900 cursos de graduação em administração, dos quais 348 de administração de empresas e 49 de administração pública (ver, no anexo 4, dados do MEC de 2002, discriminando subáreas da administração e dados sintéticos do INEP para 2004). Esse crescimento apresenta grandes desafios, não só para o governo federal, no sentido de garantir a qualidade dos cursos em atividade e a abertura de novos cursos, mas também para a própria comunidade responsável pelo ensino na área. Por outro lado, a EAESP não está mais sozinha – ou apenas com a FEA-USP, num ambiente carente de formação: há diversas outras faculdades muito boas, num meio que se torna bastante competitivo. Parte do mercado, em algumas áreas em que a EAESP foi pioneira, passou também a buscar respostas em faculdades de outras áreas, como engenharia ou propaganda e marketing. Assim, hoje, a continuidade da contribuição da EAESP para a formação de administradores – e seu próprio lugar no ensino superior em Administração – requer que a Escola mantenha sua atitude pioneira e de vanguarda, e que faça opções estratégicas bem 22 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração fundamentadas. A preservação do perfil generalista – que ainda preside a concepção de curso e seu projeto pedagógico – deve, necessariamente, ser equilibrada pelo reforço à flexibilização, que permita ao aluno orientar seu curso segundo suas aptidões e de acordo com as oportunidades de inserção profissional. Retomando uma consideração feita anteriormente, entende-se, no entanto, que a flexibilização não deve significar especialização do curso como um todo, mantendo-se a abertura para reorientações decorrentes de mudanças cada vez mais freqüentes e rápidas no ambiente em que se insere a Escola. A articulação da vertente humanista à perspectiva técnica também continua a ser um elemento estruturador do curso, um dos pontos fortes da graduação na EAESP, que deve ser mantido. A preservação desta orientação permite preparar os alunos para uma atuação profissional competente, responsável e ética e, ao mesmo tempo, contribuir para sua formação como cidadãos, o que também é papel da formação superior, no nível de graduação. 23 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 5. O PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO O curso de graduação da FGV-EAESP foi estruturado tendo em vista formar profissionais com um perfil adequado ao momento de sua criação – a constituição da própria profissão do administrador de empresas no Brasil. As alterações de currículo efetuadas desde sua criação obedeceram, em parte, a alterações no perfil do profissional a ser formado, condicionadas, por sua vez, a mudanças no ambiente empresarial e na área pública. Assim, a flexibilização progressiva do currículo – manifesta na presença crescente de disciplinas eletivas – refletiu a maior complexidade do ambiente organizacional no Brasil, requerendo habilidades específicas, mesmo mantida a opção por uma formação generalista, especificação esta que as optativas ou eletivas podem garantir. De maneira complementar, a formação humanista que, ao lado da preparação técnica, sempre caracterizou a Escola, decorreu do propósito de preparar profissionais-cidadãos, capazes de intervir de maneira responsável e crítica nas organizações e na realidade mais abrangente. A existência de duas habilitações no curso de graduação associa-se, finalmente, à definição de competências e habilidades específicas, que diferenciam a administração de empresas da administração no setor público e são decorrentes de problemáticas distintas características desses dois ambientes organizacionais. Isto não significa ignorar que, cada vez mais, as organizações públicas e privadas interagem (e devem interagir), sendo seu desempenho em boa parte decorrente dessas interações. Há, não obstante, questões específicas – condicionantes, objetivos organizacionais, constrangimentos e incentivos institucionais, atores ou agentes atingidos pela ação organizacional (diferença entre cliente e cidadão, por exemplo) – a serem contempladas na formação, desde o início do curso. O currículo atual reflete esta orientação para a formação de um generalista, complementado por conhecimentos oferecidos por cada uma das duas habilitações (empresa e pública) e para a formação de “sujeitos” com base humanista e competência técnica. 24 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Em decorrência das alterações ocorridas no ambiente socioeconômico e político, tanto no país como no exterior, o perfil do administrador a ser formado tem-se redefinido rapidamente nas últimas décadas. Hoje, entende-se que a Escola - por meio de seu curso de graduação - deve formar administradores capazes de responder aos desafios de gestão de organizações complexas, em um contexto de globalização. Ao lado da valorização da capacidade de estabelecer vínculos internacionais, o curso deve formar administradores capazes de preservar e valorizar a especificidade nacional e as identidades regionais e locais. Tendo em vista o alcance nacional do egresso da FGV-EAESP2, a formação, embora se concentre na realidade da região onde se situa a Escola – São Paulo – deve orientar-se para o suporte a organizações de ponta na economia nacional, independentemente de onde se localizem, seja no Brasil, seja no exterior. Deve orientar-se, ainda, para a preparação de administradores comprometidos com o desenvolvimento sustentável - atentos para os desafios do desemprego e da desigualdade social - e com o processo de construção de instituições democráticas. Voltada a um permanente aperfeiçoamento do curso e estimulada pela oportunidade oferecida pelas Diretrizes Curriculares, aprovadas em fevereiro de 2004, a Escola iniciou um processo de discussão da graduação, cujo ponto de partida foi a definição das demandas da sociedade e das características do administrador que se pretende formar. Demandas da Sociedade As características contemporâneas da sociedade brasileira requerem de um administrador e, portanto, do administrador formado pela FGV-EAESP, um profissionalcidadão capaz de: • Contribuir para a promoção do desenvolvimento do país em todos os aspectos: técnico, econômico, social, cultural, educacional etc. 2 Aproximadamente 27% dos principais executivos das 1.000 maiores empresas brasileiras são ex-alunos da Escola. Do mesmo modo, ex-alunos da EAESP têm ocupado posições-chave na administração pública (federal, estadual e municipal) e, mais recentemente, em organizações do Terceiro Setor. 25 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • Gerir de forma eficaz, justa e responsável organizações ou redes de organizações complexas e diversificadas nos diferentes setores - público, privado e terceiro setor - incorporando as perspectivas social, ambiental e de respeito à diversidade. • Liderar mudanças, sabendo reconhecer, no entanto, momentos em que o principal desafio é gerir continuidades. • Posicionar-se proativamente frente ao mundo globalizado. • Respeitar especificidades regionais e locais. • Empreender - identificar oportunidades, inovar e agir - e promover o espírito empreendedor em seu entorno social. Características do Administrador No exercício da profissão de administrador e no papel de cidadão, espera-se que o administrador formado pela Escola seja capaz de: • Aprender continuamente, a partir de uma base sólida de conhecimentos. • Dominar os aspectos técnicos de sua área de atuação. • Pensar de maneira autônoma, não se atendo à reprodução acrítica de conhecimentos acumulados. • Diagnosticar problemas com rapidez e precisão. • Contribuir para a solução de problemas de maneira criativa e socialmente responsável. • Agir considerando continuamente a perspectiva estratégica. • Ter como foco resultados, sem perder a visão do todo. • Estabelecer e sustentar relacionamentos. • Articular-se politicamente. • Transitar na diversidade, respeitando diferenças e desestimulando desigualdades. 26 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • Sustentar suas posições de maneira firme e articulada, negociando de maneira objetiva, focada e respeitosa. • Dar e receber feedback de maneira construtiva. • Trabalhar em rede, mobilizando relacionamentos horizontais e verticais e mantendo o espírito de equipe. • Lidar com a complexidade, ambigüidade e mudança contínua, características do ambiente organizacional contemporâneo. • Articular uma visão sofisticada do mundo contemporâneo a uma compreensão profunda da realidade brasileira. • Situar-se de maneira proativa num ambiente internacionalizado. • Tomar decisões e implementá-las de maneira ética e socialmente responsável. • Utilizar recursos de maneira responsável. • Empreender e estimular o espírito empreendedor. As habilidades e competências expostas anteriormente expressam diretrizes para o curso de graduação que se pretende garantir em um eventual novo desenho, a ser definido, tendo como parâmetro as novas diretrizes curriculares, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, em fevereiro de 2004. No entanto, ainda que diversos aspectos possam e devam ser aperfeiçoados e favorecidos por alterações na estrutura do curso, em seu desenho atual, o curso de graduação em administração da FGV-EAESP já possibilita ao egresso o domínio dessas habilidades e competências. Tal conjunto de habilidades e competências, por sua vez, definidas a partir de um processo interno de discussão sobre o processo de governança da Escola, é convergente com as habilidades e competências estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Conselho Nacional da Educação em fevereiro de 2004, reproduzidas a seguir: 27 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Art. 4º O Curso de Graduação em Administração deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais; V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável; VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; e VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicas e operacionais (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2004). Sem dúvida nenhuma, as habilidades e competências estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, não explicitamente mencionadas nas definições da FGV-EAESP aqui expostas, estão contempladas pelo curso de graduação da Escola, como ficará evidenciado na apresentação de sua grade curricular e dos outros componentes curriculares e extracurriculares oferecidos aos alunos de graduação. Ao lado das competências e habilidades comuns às duas habilitações, espera-se do egresso do curso o domínio de habilidades específicas, derivadas de sua familiaridade com a problemática específica do setor privado e do setor público, e das organizações de cada um destes setores. Assim, a formação na habilitação em Administração de Empresas deve 28 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração considerar a diversidade de organizações do setor privado, incluindo empresas multinacionais, empresas nacionais e a pequena e média empresa. A habilitação em Administração Pública, por sua vez, pretende formar profissionais preparados para atuar no setor público, nos três níveis de governo: federal, estadual e municipal, tendo em vista, neste último caso, as novas exigências postas aos governos locais, a partir da Constituição de 1988. Espera-se, finalmente, que os profissionais egressos do Curso de Graduação sejam capazes de atuar em organizações do Terceiro Setor. Embora não haja uma habilitação com tal foco, o curso propicia o contato do aluno com a realidade dessas organizações e com seus desafios específicos, em disciplinas eletivas, tanto pelos exemplos dados em classe, envolvendo organizações do Terceiro Setor, como por meio do contato com essas organizações, propiciado pelos estágios. 29 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 6. OBJETIVOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Segundo o regimento do Curso de Graduação (anexo 5), “ O Curso de Graduação em Administração (CGA), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, destina-se à formação, em nível superior, de profissionais no campo da Administração”. Tal é o objetivo geral que preside o curso desde sua criação e que se consolidou no atual regimento, de 1999 (anexo 5). Os objetivos específicos – não explicitados em documento oficial da Escola – dizem respeito à natureza dessa formação, e remetem a aspectos que foram, em parte, já evidenciados na discussão sobre a evolução do curso e na apresentação do perfil do egresso. Dentre os objetivos específicos do Curso de Graduação em Administração, incluemse: 1. Propiciar uma formação de base humanística, que possibilite ao aluno formado pela Escola uma atuação profissional orientada por princípios éticos, comprometida com o desenvolvimento sustentável do país e, que, ao mesmo tempo, contribua para a sua formação como cidadão; 2. Garantir uma formação profissional (teórica e prática) sólida, nas diversas áreas que compõem a administração, que possibilite o exercício competente da atividade de administração de organizações complexas; 3. Formar administradores capazes de participar de forma ativa e reflexiva de processos de tomada de decisões em organizações e de liderar tais processos. A estes objetivos agregam-se os específicos das habilitações em Administração Empresa e em Administração Pública: 30 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Administração de Empresas • Formar profissionais capazes de administrar os diversos tipos de organizações privadas, em seus distintos graus de complexidade, assim como participar da gestão de redes de organizações. Administração Pública • Formar profissionais capazes de administrar organizações do setor público, nos diversos níveis de governo e de participar da administração de políticas e programas governamentais, envolvendo a gestão de redes de organizações públicas e privadas; • Formar profissionais capazes de administrar organizações não-governamentais de caráter público. Para garantir que os objetivos geral e específicos do Curso de Graduação em Administração sejam alcançados, conta-se com: a. Uma matriz curricular que contempla conteúdos relacionados às habilidades e competências previstas no item “perfil do egresso”; b. Procedimentos didático-pedagógicos que procuram estimular tais habilidades e competências; c. Estágio curricular supervisionado e outras formas de integração teoria/prática; d. Atividades extracurriculares, que contribuem para que se alcancem os objetivos da formação dos alunos; e. Incentivo à pesquisa; f. Trabalho de conclusão de curso; g. Estrutura de acompanhamento e apoio ao aluno; 31 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração h. Intercâmbio com universidades do exterior; i. Estrutura de avaliação; j. Infra-estrutura de apoio à aprendizagem (biblioteca e recursos de tecnologia de informação); k. Interface com a pós-graduação e com outros cursos da Fundação Getulio Vargas. 32 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 7. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 7.1. Processo de definição da Matriz Curricular Atual A matriz curricular atual do Curso de Graduação em Administração, nas habilitações Administração de Empresas e Administração Pública, resultou de um processo de discussão e decisão envolvendo os departamentos de ensino da Escola, uma comissão especialmente designada para propor um novo currículo para o curso e as comissões delegadas da Congregação da Escola – a Comissão de Graduação e o Conselho Departamental, sendo finalmente aprovada na própria Congregação, no final de 1994. Obedecendo à tradição da Escola, participaram desse processo professores, alunos e funcionários. Alunos e professores participaram não apenas por meio dos fóruns formais – Comissão de Graduação, Conselho Departamental, Comissão de Reforma Curricular e Congregação –, mas também constituindo grupos informais para discussão e contribuindo com propostas encaminhadas às instâncias e fóruns formais. No caso da habilitação em Administração Pública, para citar um exemplo, alunos particularmente comprometidos com o curso buscavam informalmente professores ligados à área, para que ajudassem a reforçar na matriz desta habilitação a presença de conteúdos específicos, com foco claro em Administração Pública. O processo de discussão se iniciara já há algum tempo na Escola, tendo sido o desenho final da nova matriz precipitado pela Resolução n.2, de 4 de outubro de 1993, do Conselho Federal de Educação, do MEC, fixando currículo mínimo e duração mínima para os Cursos de Graduação em Administração, a serem implantados para os alunos ingressantes em 1995. Desta forma, o que se gestava internamente teve que se compatibilizar com as exigências do MEC, relativas, dentre outros aspectos, à distribuição de conteúdos por disciplinas de Formação Básica e Instrumental, de Formação Profissional e Eletivas e carga horária total. Assim, de um lado, a Escola, nessa reforma, procurou aperfeiçoar o curso em relação a alguns aspectos; de outro, subordinou-se a exigências do MEC. Como exemplo do primeiro tipo de mudança, destaca-se o objetivo de ampliar a participação de eletivas no curso (o que também foi exigido pelo MEC) e de contribuir para certa especialização do aluno ao final do 33 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração curso, garantida a base de formação generalista. Criaram-se, então, ao lado das eletivas avulsas, as trilhas, conjunto de três ou mais disciplinas articuladas – que constituem um bloco de disciplinas relacionadas com um campo de conhecimento ou atuação profissional, cujo funcionamento é definido nas normas do curso - anexo 6, Seção II. Introduziu-se, simultaneamente, um processo de seleção em grupo das trilhas (ou eletivas articuladas): cada classe as elege segundo sua preferência. Hoje, este tipo de mecanismo é objeto de avaliação e pensa-se em estudar um novo aperfeiçoamento do mecanismo de flexibilização do curso, uma vez que tendeu a ocorrer redução da flexibilidade de escolha de eletivas, o que não se verificava com a oferta de eletivas independentes. Apresentam-se, a seguir, as Matrizes Curriculares do Curso, em suas duas habilitações, expostas neste documento na forma como o aluno ingressante na Escola as recebe, com todas as informações complementares necessárias. São apresentadas nas Matrizes Curriculares informações relativas a: Departamento de Ensino e Pesquisa que oferece a disciplina. a. Número de créditos por disciplina. b. Semestre em que é oferecida cada disciplina. c. Tipo de disciplina: obrigatórias ou eletivas; discriminando-se, dentre as obrigatórias – Formação Básica e Instrumental, Formação Profissional e Complementar – e as eletivas, as eletivas avulsas e as componentes de trilhas. d. Pré-requisitos. e. Totalização de créditos por tipo de disciplina. f. Número de horas/aula por tipo de disciplina. g. Parâmetros legais a que se subordinam as matrizes das duas habilitações. 34 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 7.2. Matrizes curriculares do Curso de Graduação em Administração 7.2.1 Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração – Habilitação em Administração de Empresas - CG-AE (Currículo Pleno) 3 Código 1º SEMESTRE 34-32 49-31 57-31 102-31 122-31 765-1 766-1 767-1 771-1 772-1 2º SEMESTRE 4-31 27-31 50-31 58-31 62-31 773-1 774-1 775-1 776-1 3º SEMESTRE 14-1 26-31 28-31 63-1 789-1 790-1 791-1 792-1 3 Disciplinas Créditos Depto. Pré-requisito Formação do Brasil Contemporâneo (***) Matemática I (*) Prática de Educação Física I (1) Sociologia I (*) Administração da Produção I (**) Jogo de Empresas (**) Informática (*) Filosofia (*) Introdução à Administração (**) Contabilidade I (*) TOTAL 2 4 2 4 2 2 2 4 4 26 FSJ IMQ ADM FSJ POI MCD IMQ FSJ ADM CFC - Administração da Produção II (**) (2) Estatística I (*) Matemática II (*) (3) Prática de Educação Física II (1) Psicologia I (*) Sociologia II (*) Sistema de Informação(**) Contabilidade II (*) Sistemas e Métodos (**) TOTAL 4 2 4 2 4 2 4 4 26 POI IMQ IMQ ADM FSJ FSJ IMQ CFC ADM 122-31 49-31 57-31 102-31 766-1 772-1 Comunicações (**) Engenharia Econômica (**) Estatística II (*) Psicologia II (*) Direito I (*) Economia I (Microeconomia) (*) Finanças I (**) Marketing (**) TOTAL 2 2 4 4 2 4 4 4 26 ADM POI IMQ FSJ FSJ PAE CFC MCD 50-31 27-31, 49-31 62-31 775-1 27-31 Currículo Pleno do Curso de Graduação em Administração (CG), na habilitação Administração de Empresas (AE), nos termos da Resolução nº 2, de 04/10/1993, do Conselho Federal de Educação, do MEC, para os alunos ingressantes a partir do 1º semestre de 1995. Aprovado pela Resolução nº 7/94, de 17.12.1994, da Congregação da EAESP/FGV. Prazo máximo de integralização curricular de sete (7) anos. 35 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Código 4º SEMESTRE 6-31 104-31 129-1 796-1 797-1 798-1 803-1 5º SEMESTRE 11-31 817-1 818-1 819-1 820-1 821-1 Disciplinas Créditos Depto. Pré-requisito Administração de Pessoal (**) Teoria das Organizações (**) Administração de Sistemas de Informação(**) Direito II (*) Estatística III (***) Finanças II(**) Economia II (Macroeconomia) (***) TOTAL 4 4 4 4 2 2 4 26 ADM ADM IMQ FSJ IMQ CFC PAE 774-1 28-31 50-31, 791-1 790-1 Ciência Política (***) Direito III (***) Economia III (***) Finanças III (**) Administração de Marketing (**) Administração de Material e Compras (**) (2) Estágio Supervisionado (*****) TOTAL 4 2 4 2 4 4 14 20+14 FSJ FSJ PAE CFC MCD POI - 803-1 798-1 792-1 - 2 2 4 4 8 20 PAE POI FSJ 803-1 821-1 - 4 2 2 4 8 20 ADM MCD ADM 4 2 4 12 22 ADM MCD 6º SEMESTRE 25-31 Economia Brasileira (***) 55-31 Planejamento e Controle da Produção (**) (2) 832-1 Direito IV (***) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (4) Eletivas (****) TOTAL 7º SEMESTRE 646-1 Estratégia Empresarial (**) 833-1 Estratégia Mercadológica I (**) 828-1 Seminário de Orientação de Estágio (*****) (5) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (4) Eletivas (****) TOTAL 8º SEMESTRE 834-1 Trabalho de Estágio (*****) 835-1 Estratégia Mercadológica II (Jogo II) (**) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (4) Eletivas (****) TOTAL (1 crédito = 15 h/aula) - - - 820-1 - 828-1 833-1 - Natureza das Disciplinas (CG-AE e CG-AP): (*) Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) (**) Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) (***) Disciplinas Complementares (Obrigatórias) (****) Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha (*****) Estágio Supervisionado e Disciplinas de Estágio 36 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Departamentos de Ensino e Pesquisa (CG-AE e CG-AP): ADM - Administração Geral e Recursos Humanos CFC - Contabilidade, Finanças e Controle FSJ - Fundamentos Sociais e Jurídicos da Administração IMQ - Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração MCD - Mercadologia PAE - Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração POI - Administração da Produção e de Operações Industriais (1) Disciplina 57-31 e 58-31 – Prática de Educação Física I e II eliminadas do currículo a partir do 1º semestre de 1998, conforme Resolução nº 19/1997 de 1/10/1997, do Conselho Departamental. (2) Alteração de nomenclatura das disciplinas Administração da Produção II para Fundamentos das Operações II, Administração de Materiais e Compras para Logística e Supply Chain e Planejamento e Controle da Produção para Gestão de Empreendimentos, nos termos da Portaria nº 1670-A/94, do Ministério da Educação e do Desporto – DOU, de 24 de maio de 2004. (3) Disciplina 50-31-Matemática II (2º semestre) como pré-requisito para as disciplinas 26-31-Engenharia Econômica (3º semestre) e 798-1- Finanças II (4º semestre).Válido para alunos com ingresso a partir do 1º semestre de 1997. (4) Alteração na grade curricular, com a manutenção da 1 (uma) trilha em caráter obrigatório, a partir do 2º/2003, na forma da Resolução nº 2/2003, de 18/3/2003, da Congregação. (5) Mudança de semestre curricular da disciplina 828-1-Seminário de Orientação de Estágio do 5º para o 7º semestre curricular, na forma da Resolução nº 2/2002, de 21/8/2002, da Congregação. 37 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 7.2.2 Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração – Habilitação em Administração Pública - CG-AP (Currículo Pleno)4 Código 49-32 57-32 102-32 766-2 767-2 768-1 769-1 770-1 771-2 772-2 50-32 58-32 62-32 773-2 775-2 777-1 778-1 779-1 780-1 14-2 26-32 27-32 63-2 66-31 793-1 794-1 795-1 4 Disciplinas 1º SEMESTRE Matemática I (*) Prática de Educação Física I (1) Sociologia I (*) Informática I (*) Filosofia (*) Direito Constitucional (*) Jogos Públicos/Sociais (**) Economia (Introdução) (*) Introdução à Administração (**) Contabilidade I (*) TOTAL 2º SEMESTRE Matemática II (*) (2) Prática de Educação Física II (1) Psicologia I (*) Sociologia II (***) Contabilidade II (*) Informática II (*) Introdução à Administração Pública (**) Economia II (Microeconomia) (*) Aspectos Legais da Administração (**) TOTAL 3º SEMESTRE Comunicações (**) Engenharia Econômica (**) Estatística I (*) Psicologia II (*) Recursos Humanos (**) Estado e Entidades da Administração Indireta (***) Administração de Serviços e Produção Públicos (**) Economia III (Macroeconomia) (*) TOTAL Prérequisito Créditos Depto. 4 2 2 2 2 2 2 4 4 24 IMQ ADM FSJ IMQ FSJ FSJ FSJ PAE ADM CFC - 4 2 2 4 2 2 4 4 24 IMQ ADM FSJ FSJ CFC IMQ ADM PAE FSJ 49-32 57-32 102-32 772-2 766-2 770-1 - 4 2 2 4 2 2 4 4 24 ADM POI IMQ FSJ ADM FSJ POI PAE 50-32 62-32 779-1 - Currículo Pleno do Curso de Graduação em Administração (CG), na habilitação Administração Pública (AP), nos termos da Resolução nº 2, de 04/10/1993, do Conselho Federal de Educação, do MEC, para os alunos ingressantes a partir do 1º semestre de 1995. Aprovado pela Resolução nº 7/94, de 17.12.1994, da Congregação da EAESP/FGV. Prazo máximo de integralização curricular de 7 anos. 38 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Créditos Depto. Prérequisito Estatística II (*) Teoria do Desenvolvimento Econômico (***) Administração de Sistemas de Informação (**) Sistemas e Métodos (**) Finanças I (Públicas) (**) Política I (Ciência Política) (***) Relações do Trabalho na Área Estatal (**) Estado, Sociedade Civil e Política Social (***) TOTAL 5º SEMESTRE Economia Brasileira (***) Formação do Brasil Contemporâneo (***) Recursos Patrimoniais Materiais (**) 4 2 4 4 4 2 2 2 24 IMQ PAE IMQ ADM CFC FSJ FSJ FSJ 27-32; 4932 770-1 777-1 775-2 773-2 2 2 4 PAE FSJ POI Finanças II (Orçamento) (**) Análise Fiscal e Tributária (**) Administração de Recursos Humanos (**) Política II (Estratégias Políticas Brasileiras) (***) Estágio Supervisionado (*****) TOTAL 6º SEMESTRE Finanças III (Auditoria) (**) Instituições Econômicas do Estado (**) Formulação, Implementação e Avaliação de Políticas Públicas (***) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (3) Eletivas Isoladas (****) TOTAL 7º SEMESTRE Diretrizes Governamentais e Planejamento Administrativo (**) Poder Local e Administração Municipal (***) Gerenciamento de Empreendimentos Públicos (**) Seminário de Orientação de Estágio (*****) (4) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (3) Eletivas Isoladas (****) TOTAL 8º SEMESTRE Planejamento Socioeconômico em Administração Pública (***) Trabalho de Estágio (*****) Marketing Público (**) Relações entre as esferas pública e privada (***) Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) (****) (3) Eletivas (****) TOTAL 4 4 2 2 14 CFC FSJ ADM FSJ 20+14 2 4 2 4 12 24 CFC FSJ PAE 4 2 2 2 4 8 22 ADM ADM POI ADM 2 4 4 2 4 8 24 PAE ADM MCD FSJ - Código Disciplinas 4º SEMESTRE 28-32 106-31 129-2 776-2 799-1 800-1 801-1 802-1 25-32 34-33 822-1 823-1 824-1 825-1 826-1 836-1 837-1 838-1 24-31 839-1 840-1 828-2 56-31 834-2 841-1 842-1 - - 795-1 50-32; 799-1 800-1 - 823-1 795-1 - - 828-2 - 39 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração (1 crédito = 15 h/aula) Natureza das Disciplinas (CG-AE e CG-AP): (*) Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) (**) Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) (***) Disciplinas Complementares (Obrigatórias) (****) Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha (*****) Estágio Supervisionado e Disciplinas de Estágio Departamentos de Ensino e Pesquisa (CG-AE e CG-AP): ADM - Administração Geral e Recursos Humanos CFC - Contabilidade, Finanças e Controle FSJ - Fundamentos Sociais e Jurídicos da Administração IMQ - Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração MCD - Mercadologia PAE - Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração POI - Administração da Produção e de Operações Industriais (1) Disciplina 57-32 e 58-32 – Prática de Educação Física I e II eliminadas do currículo a partir do 1º semestre de 1998, conforme Resolução nº 19/1997 de 1/10/1997, do Conselho Departamental. (2) Disciplina 50-32-Matemática II (2º semestre) como pré-requisito para as disciplinas 26-32-Engenharia Econômica (3º semestre) e 823-1-Finanças II (5º semestre) válido para alunos com ingresso a partir do 1º/1997. (3) Alteração na grade curricular, com a manutenção da 1 (uma) trilha em caráter obrigatório, a partir do 2º/2003, na forma da Resolução nº 2/2003, de 18/3/2003, da Congregação. (4) Mudança de semestre curricular da disciplina 828-2-Seminário de Orientação de Estágio do 5º para o 7º semestre curricular, na forma da Resolução nº 2/2002, de 21/8/2002, da Congregação. Créditos Créditos em Disciplinas Obrigatórias Créditos em Disciplinas Eletivas Componentes de Trilha Créditos em Disciplinas Eletivas Créditos em Disciplinas de Estágio e Estágio Supervisionado TOTAL DE CRÉDITOS (1 crédito = 15 h/aula) Créditos (horas/aula) 140 (2.100 h/aula) - (Exclusive Prática de Educação Física I e II) 12 (180 h/aula) 28 (420 h/aula) 20 (6 + 14 = 300 h/aula) 200 x 15 horas/aula = 3000 h/aula Quadro 1 – Totalização dos Créditos do Curso de Graduação 40 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8. ANÁLISE DAS MATRIZES CURRICULARES A PARTIR DA FIXAÇÃO DE PARÂMETROS PELO MEC EM 1993 (RESOLUÇÃO N. 2, DE 4 DE OUTUBRO DE 1993, DO CONSELHO FEDERAL DA EDUCAÇÃO) 8.1. Análise da Matriz Curricular da Habilitação em Administração de Empresas Cód. 49-31 102-31 766-1 767-1 772-1 27-31 50-31 62-31 773-1 775-1 28-31 63-1 789-1 790-1 796-1 Disciplinas Matemática I Sociologia I Informática Filosofia Contabilidade I Estatística I Matemática II Psicologia I Sociologia II Contabilidade II Estatística II Psicologia II Direito I Economia I (Microeconomia) Direito II Departa mento IMQ FSJ IMQ FSJ CFC IMQ IMQ FSJ FSJ CFC IMQ FSJ FSJ PAE FSJ Horas/ Aula 60 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a Semestre Curricular 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º 3º 3º 3º 3º 4º Quadro 2 – Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) – 720 h/a (AE) Cód. 34-32 797-1 803-1 11-31 817-1 818-1 25-31 832-1 Disciplinas Formação do Brasil Contemporâneo Estatística III Economia II (Macroeconomia) Ciência Política Direito III Economia III Economia Brasileira Direito IV Departa mento FSJ IMQ PAE FSJ FSJ PAE PAE FSJ Horas/ Aula 30 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a Semestre Curricular 1º 4º 4º 5º 5º 5º 6º 6º Horas/Aul a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a Semestre Curricular 1º 1º 1º 2º Quadro 3 – Disciplinas Complementares (Obrigatórias) – 360 h/a (AE) Cód. 122-31 765-1 771-1 4-31 Disciplinas Administração da Produção I Jogo de Empresas Introdução à Administração Fundamentos das Operações II Departa mento POI MCD ADM POI 41 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 774-1 776-1 14-1 26-31 791-1 792-1 6-31 104-31 129-1 798-1 819-1 820-1 821-1 55-31 646-1 833-1 835-1 Sistema de Informação Sistemas e Métodos Comunicações Engenharia Econômica Finanças I Marketing Administração de Pessoal Teoria das Organizações Administração de Sistemas de Informação Finanças II Finanças III Administração de Marketing Logística e Supply Chain Gestão de Empreendimentos Estratégia Empresarial Estratégia Mercadológica I Estratégia Mercadológica II (Jogo II) IMQ ADM ADM POI CFC MCD ADM ADM IMQ CFC CFC MCD POI POI ADM MCD MCD 30 h/a 60 h/a 30 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 30 h/a 2º 2º 3º 3º 3º 3º 4º 4º 4º 4º 5º 5º 5º 6º 7º 7º 8º Horas/ Aula 60 h/a 120 h/a 60 h/a 120 h/a 60 h/a 180 h/a Semestre Curricular 6º 6º 7º 7º 8º 8º Quadro 4 – Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) – 1020 h/a (AE) Cód. - Disciplinas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Departa mento - Quadro 5 – Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha – 600 h/a (AE) Cód. 828-1 834-1 Disciplinas Estágio Supervisionado Seminário de Orientação de Estágio Trabalho de Estágio Departa mento ADM ADM ADM Horas/ Aula 210 h/a 30 h/a 60 h/a Semestre Curricular 5º 7º 8º Quadro 6 – Disciplinas de Estágio e Estágio Supervisionado – 300 h/a (AE) Natureza das disciplinas Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) Disciplinas Complementares (Obrigatórias) Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha Estágio Supervisionado e Disciplinas de Estágio Total Carga horária 720 h/a 360 h/a 1.020 h/a 600 h/a 300 h/a 3.000 h/a Quadro 7 – Natureza das disciplinas (AE) 42 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.2. Código 49-32 102-32 766-2 767-2 768-1 770-1 772-2 50-32 62-32 775-2 777-1 779-1 27-32 63-2 795-1 28-32 Análise da Matriz Curricular da Habilitação em Administração Pública Disciplinas Matemática I Sociologia I Informática I Filosofia Direito Constitucional Economia (Introdução) Contabilidade I Matemática II Psicologia I Contabilidade II Informática II Economia II (Microeconomia) Estatística I Psicologia II Economia III (Macroeconomia) Estatística II Depto. IMQ FSJ IMQ FSJ FSJ PAE CFC IMQ FSJ CFC IMQ PAE IMQ FSJ PAE IMQ Horas/ Aula 60 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a Semestre Curricular 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º 3º 3º 3º 4º Quadro 8 – Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) – 720 h/a (AP) Código 773-2 793-1 106-31 800-1 802-1 25-32 34-33 826-1 838-1 839-1 56-31 842-1 Disciplinas Sociologia II Estado e Entidades da Administração Indireta Teoria do Desenvolvimento Econômico Política I (Ciência Política) Estado, Sociedade Civil e Política Social Economia Brasileira Formação do Brasil Contemporâneo Política II (Estratégias Políticas Brasileiras) Formulação, Implementação e Avaliação de Políticas Públicas Poder Local e Administração Municipal Planejamento Socioeconômico em Administração Pública Relações entre as esferas pública e privada FSJ FSJ PAE FSJ FSJ PAE FSJ FSJ Horas/ Aulas 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a PAE 30 h/a 6º ADM PAE FSJ 30 h/a 30 h/a 30 h/a 7º 8º 8º Depto. Semestre Curricular 2º 3º 4º 4º 4º 5º 5º 5º Quadro 9 – Disciplinas Complementares (Obrigatórias) – 360 h/a (AP) Código Disciplinas Depto. Horas/ Aula 769-1 771-2 778-1 780-1 14/fev Jogos Públicos/Sociais Introdução à Administração Introdução à Administração Pública Aspectos Legais da Administração Comunicações FSJ ADM ADM FSJ ADM 30 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a Semestre Curricula r 1º 1º 2º 2º 3º 43 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 26-32 66-31 794-1 129-2 776-2 799-1 801-1 822-1 823-1 824-1 825-1 836-1 837-1 24-31 840-1 841-1 Engenharia Econômica Recursos Humanos Administração de Serviços e Produção Públicos Administração de Sistemas de Informação Sistemas e Métodos Finanças I (Públicas) Relações do Trabalho na Área Estatal Recursos Patrimoniais Materiais Finanças II (Orçamento) Análise Fiscal e Tributária Administração de Recursos Humanos Finanças III (Auditoria) Instituições Econômicas do Estado Diretrizes Governamentais e Planejamento Administrativo Gerenciamento de Empreendimentos Públicos Marketing Público POI ADM POI IMQ ADM CFC FSJ POI CFC FSJ ADM CFC FSJ ADM POI MCD 30 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 30 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 60 h/a 3º 3º 3º 4º 4º 4º 4º 5º 5º 5º 5º 6º 6º 7º 7º 8º Quadro 10 – Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) – 1020 h/a (AP) Código - Disciplinas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Isoladas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Isoladas Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) Eletivas Depto. Horas/ Aula - 60 h/a 180 h/a 60 h/a 120 h/a 60 h/a 120 h/a Semestre Curricula r 6º 6º 7º 7º 8º 8º Quadro 11 – Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha – 600 h/a (AP) Código 828-2 834-2 Disciplinas Estágio Supervisionado Seminário de Orientação de Estágio Trabalho de Estágio Depto. Horas/ Aula ADM ADM ADM 210 h/a 30 h/a 60 h/a Semestre Curricula r 5º 7º 8º Quadro 12 – Disciplinas de Estágio e Estágio Supervisionado – 300 h/a (AP) Natureza das disciplinas Disciplinas de Formação Básica e Instrumental (Obrigatórias) Disciplinas Complementares (Obrigatórias) Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) Disciplinas Eletivas e Eletivas Componentes de Trilha Estágio Supervisionado e Disciplinas de Estágio Total Carga horária 720 h/a 360 h/a 1020 h/a 600 h/a 300 h/a 3000 h/a Quadro 13 – Natureza das disciplinas (AP) 44 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9. ANÁLISE DAS MATRIZES CURRICULARES À LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (RESOLUÇÃO N. 1 DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2004) 9.1. Análise da Matriz Curricular da Habilitação em Administração de Empresas, à luz das Diretrizes Curriculares Cód. Disciplinas 102-31 Sociologia I Departamento FSJ Horas/ Aula 30 Semestre Curricular 1º Básica e Instrumental Classificação Atual 766-1 Informática IMQ 30 1º Básica e Instrumental 767-1 Filosofia FSJ 30 1º Básica e Instrumental 772-1 Contabilidade I CFC 60 1º Básica e Instrumental 62-31 Psicologia I FSJ 30 2º Básica e Instrumental 773-1 Sociologia II FSJ 60 2º Básica e Instrumental 63-1 Psicologia II FSJ 60 3º Básica e Instrumental 789-1 Direito I FSJ 30 3º Básica e Instrumental 790-1 Economia I (Microeconomia) PAE 60 3º Básica e Instrumental 796-1 Direito II FSJ 60 4º Básica e Instrumental 34-32 Formação do Brasil Contemporâneo FSJ 30 1º Complementares 803-1 Economia II (Macroeconomia) PAE 60 4º Complementares 11-31 Ciência Política FSJ 60 5º Complementares 817-1 Direito III FSJ 30 5º Complementares 25-31 Economia Brasileira PAE 30 6º Complementares 832-1 Direito IV FSJ 60 6º Complementares 14-1 Comunicações ADM 30 3º Profissional Quadro 14 – Disciplinas de Formação Básica (Obrigatórias) – 750 h/a (AE) 45 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Cód. Disciplinas 774-1 Sistema de Informação 775-1 Contabilidade II 122-31 Administração da Produção I Departamento IMQ Horas/ Aula 30 Semestre Curricular 2º Básica e Instrumental CFC 60 2º Básica e Instrumental POI 60 1º Profissional ADM 60 1º Profissional POI 60 2º Profissional Classificação Atual 771-1 Introdução à Administração 04-31 Administração da Produção II 776-1 Sistemas e Métodos ADM 60 2º Profissional 791-1 Finanças I CFC 60 3º Profissional 792-1 Marketing MCD 60 3º Profissional 6-31 Administração de Pessoal ADM 60 4º Profissional 104-31 Teoria das Organizações Administração de Sistemas de 129-1 Informação 798-1 Finanças II ADM 60 4º Profissional IMQ 60 4º Profissional CFC 60 4º Profissional 819-1 Finanças III CFC 30 5º Profissional 820-1 Administração de Marketing Administração de Material e Compras Planejamento e Controle da Produção MCD 60 5º Profissional POI 60 5º Profissional POI 30 6º Profissional 821-1 55-31 Quadro 15 – Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) – 870 h/a (AE) Cód. Disciplinas Departa mento IMQ Horas/ Aula 30 Semestre Curricular 2º Básica e Instrumental Classificação Atual 27-31 Estatística I 50-31 Matemática II IMQ 60 2º Básica e Instrumental 28-31 Estatística II IMQ 60 3º Básica e Instrumental 797-1 Estatística III IMQ 30 4º Complementares 818-1 Economia III PAE 60 5º Complementares 765-1 Jogo de Empresas MCD 30 1º Profissional 26-31 Engenharia Econômica POI 30 3º Profissional 646-1 Estratégia Empresarial ADM 60 7º Profissional 833-1 Estratégia Mercadológica I MCD 30 7º Profissional 835-1 Estratégia Mercadológica II (Jogo II) MCD 30 8º Profissional Quadro 16 – Disciplinas de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias (Obrigatórias) – 480 h/a (AE) 46 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - Horas/ Aula 60 - Eletivas - 120 6º - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - 60 7º - Eletivas - 120 7º - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - 60 8º - Eletivas - 180 8º Cód. Disciplinas Departamento Semestre Curricular 6º Quadro 17 – Disciplinas de Formação Complementar (Trilhas e Eletivas) – 600 h/a (AE) Estágio Supervisionado ADM Horas/ Aula 210 828-1 Seminário de Orientação de Estágio ADM 30 7º 834-1 Trabalho de Estágio ADM 60 8º Cód. - Disciplinas Departamento Semestre Curricular 5º Quadro 18 – Disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado – 300 h/a (AE) Conteúdos de Formação Básica 17 Horas/ Aula 750 Conteúdos de Formação Profissional 16 870 Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias 11 480 Conteúdos de Formação Complementar - 600 Estágio Curricular Supervisionado 3 300 Conteúdos Total (horas) Disciplinas 3.000 Quadro 19 – Total de Horas/Aula (AE) 47 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.2. Análise da Matriz Curricular da Habilitação em Administração Pública, à luz das Diretrizes Curriculares 102-32 Sociologia I Departamento FSJ 766-2 Informática I IMQ 30 1º Básica e Instrumental 767-2 Filosofia FSJ 30 1º Básica e Instrumental 768-1 Direito Constitucional FSJ 30 1º Básica e Instrumental 770-1 Economia (Introdução) PAE 30 1º Básica e Instrumental 772-2 Contabilidade I CFC 60 1º Básica e Instrumental 62-32 Psicologia I FSJ 30 2º Básica e Instrumental 779-1 Economia II (Microeconomia) PAE 60 2º Básica e Instrumental 63-2 Psicologia II FSJ 60 3º Básica e Instrumental 795-1 Economia III (Macroeconomia) PAE 60 3º Básica e Instrumental 773-2 FSJ 30 2º Complementar FSJ 30 3º Complementar PAE 30 4º Complementar FSJ 30 4º Complementar FSJ 30 4º Complementar PAE 30 5º Complementar FSJ 30 5º Complementar FSJ 30 5º Complementar PAE 30 6º Complementar ADM 30 7º Complementar PAE 30 8º Complementar FSJ 30 8º Complementar 780-1 Sociologia II Estado e Entidades da Administração Indireta Teoria do Desenvolvimento Econômico Política I (Ciência Política) Estado, Sociedade Civil e Política Social Economia Brasileira Formação do Brasil Contemporâneo Política II (Estratégias Políticas Brasileiras) Formulação, Implementação e Avaliação de Políticas Públicas Poder Local e Administração Municipal Planejamento Socioeconômico em Administração Pública Relações entre as esferas pública e privada Aspectos Legais da Administração FSJ 60 2º Profissional 14-1 Comunicações ADM 60 3º Profissional 837-1 Instituições Econômicas do Estado FSJ 60 6º Profissional Cód. 793-1 106-31 800-1 802-1 25-32 34-33 826-1 838-1 839-1 56-31 842-1 Disciplinas Horas/ Aula 30 Semestre Curricular 1º Básica e Instrumental Classificação Atual Quadro 20 – Disciplinas de Formação Básica (Obrigatórias) – 960 h/a (AP) 48 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Cód. Disciplinas Departamento CFC Horas/ Aula 60 Semestre Curricular 2º Básica e Instrumental Classificação Atual 775-2 Contabilidade II 777-1 Informática II IMQ 30 2º Básica e Instrumental 771-2 Introdução à Administração ADM 60 1º Profissional 778-1 Introdução à Administração Pública ADM 30 2º Profissional 66-31 ADM 30 3º Profissional POI 60 3º Profissional IMQ 60 4º Profissional 776-2 Recursos Humanos Administração de Serviços e Produção Públicos Administração de Sistemas de Informação Sistemas e Métodos ADM 60 4º Profissional 799-1 Finanças I (Públicas) CFC 60 4º Profissional 801-1 Relações do Trabalho na Área Estatal FSJ 30 4º Profissional 822-1 Recursos Patrimoniais Materiais POI 60 5º Profissional 823-1 Finanças II (Orçamento) CFC 60 5º Profissional 824-1 Análise Fiscal e Tributária FSJ 60 5º Profissional 825-1 Administração de Recursos Humanos ADM 30 5º Profissional 836-1 Finanças III (Auditoria) Diretrizes Governamentais e Planejamento Administrativo Gerenciamento de Empreendimentos Públicos Marketing Público CFC 30 6º Profissional ADM 60 7º Profissional POI 30 7º Profissional MCD 60 8º Profissional 794-1 129-2 24-31 840-1 841-1 Quadro 21 – Disciplinas de Formação Profissional (Obrigatórias) – 870 h/a (AP) 49-32 Matemática I Departamento IMQ 50-32 Matemática II IMQ 60 2º Básica e Instrumental 27-32 Estatística I IMQ 30 3º Básica e Instrumental 28-32 Estatística II IMQ 60 4º Básica e Instrumental 769-1 Jogos Públicos/Sociais FSJ 30 1º Profissional 26-32 Engenharia Econômica POI 30 3º Profissional Cód. Disciplinas Horas/ Aula 60 Semestre Curricular 1º Básica e Instrumental Classificação Atual Quadro 22 – Disciplinas de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias (Obrigatórias) – 270 h/a (AP) 49 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - Horas/ Aula 60 - Eletivas Isoladas - 180 6º - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - 60 7º - Eletivas Isoladas - 120 7º - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) - 60 8º - Eletivas - 120 8º Cód. Disciplinas Departamento Semestre Curricular 6º Quadro 23 – Disciplinas de Formação Complementar (Trilhas e Eletivas) – 600 h/a (AP) ADM Horas/ Aula 210 Semestre Curricular 5º 828-2 Seminário de Orientação de Estágio ADM 30 7º 834-2 Trabalho de Estágio ADM 60 8º Cód. - Disciplinas Estágio Supervisionado Departamento Quadro 24 – Disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado – 300 h/a (AP) Conteúdos Conteúdos de Formação Básica Conteúdos de Formação Profissional Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias Conteúdos de Formação Complementar Estágio Curricular Supervisionado Total (horas) Quadro 25 – Total de Horas/Aula (AP) Disciplinas 25 18 6 – 3 Horas/ aula 960 870 270 600 300 3.000 50 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 10.1. Administração Geral e Recursos Humanos – ADM INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO (771-1), 4 CR, 1º SEMESTRE Ementa O curso apresenta as principais funções do administrador e a evolução das teorias administrativas, de modo a formar um quadro de referências que possa ser utilizado para análise das práticas e desafios presentes nas organizações. Bibliografia BATEMAN, T.; SNELL, S. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista .Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BRESSER PEREIRA, L. C. ; MOTTA, F. C. P. Introdução à organização burocrática. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. BROWN, M. T. Ética nos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. FAYOL, H. Administração industrial e geral. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1987. GIANOTTI, José Arthur. Moralidade pública e moralidade privada. In: NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 239-245. HOMANS, G. C. As pesquisas na Western Electric. In: BALCÃO, Y.; CORDEIRO, L. O comportamento humano na empresa: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 1967. p. 5-34. KATZ, D.; KAHN, R. L. Psicologia social das organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987. LAWRENCE, Paul R.; LORSCH, Jay William. As empresas e o ambiente: diferenciação e integração administrativas. Petrópolis: Vozes, 1973. MARGLIN, S. Origens e funções do parcelamento das tarefas (para que servem os patrões?). In: MARX, Karl; GORZ, André. Crítica da divisão do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1980. p. 37-77. MASLOW, A. Uma teoria da motivação humana. In: BALCÃO, Yolanda; CORDEIRO, Laerte Leite. O comportamento humano na empresa: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 1967. p. 265-287. 51 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas 1995. MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes. São Paulo: Atlas, 1995. MOUZELIS, NICOS. Bases para a compreensão do conceito weberiano de burocracia. SIMON, H. A. Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios nas organizações administrativas. Rio de Janeiro: FGV, 1979. STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1995. TAYLOR, F. W. Princípios da administração científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1987. THOMPSON, Victor Alexander. Moderna organização. Rio de Janeiro: USAID, 1967. TRIST, E. Uma crítica sociotécnica à administração científica. Apostila PSI-L-88(S-387). VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1992. (Primeiros Passos). WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, G.Max Weber: Sociologia. São Paulo, Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141. WOMACK, James; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. SISTEMAS E MÉTODOS (776-1), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Disciplina responsável por oferecer ferramentas de análise e desenvolvimento de sistema de gestão organizacional, com ênfase em seus processos de transformação operacional. Bibliografia DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ETZIONI, Amitai. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. RUMMLER, Geary A.; BRACHE, Alan P. Melhores desempenhos das empresas: uma abordagem prática para transformar as organizações através da reengenharia. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. 52 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração COMUNICAÇÕES (14-1), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Aborda os principais conceitos da teoria da comunicaçãoescrita, oral e não verbal. Examina os textos e os discursos produzidos no trabalho do administrador. Exercita a aplicação dos conceitos. Desenvolve visão crítica do processo comunicativo. Bibliografia ARGYRIS, Peter et al. Comunicação eficaz na empresa: como melhorar o fluxo de informações para tomar decisões corretas. Rio de Janeiro: Campus, 1999. (Harvard Business Review Book). BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1985. BERLO, David K. O processo de comunicação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1972. BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. 6. ed. São Paulo, Cultrix, 1999. ______. Técnicas de comunicação escrita. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000. BORREL, Francesc. Comunicar bien, para dirijir mejor. Barcelona: Gestión 2000, 2002. BYGRAVE, W. The Portable MBA in entrepreneurship. 2th. ed. New York: John Wiley, 1997. CHANLAT, Jean-François; TORRES, O. L. S; CHANLAT, Alain. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-1996. 3 v. DIMITRIUS, Jo-Ellan; MAZZARELLA, Mark. Decifrar pessoas: como entender e prever o comportamento humano. 16. ed. São Paulo: Alegro, 2000. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. (Princípios). FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1993. FROLDI, Albertina Silva; O´NEAL, Helen Froldi. Comunicação verbal: um guia prático para você falar em público. São Paulo: Pioneira, 1998. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 1995. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. (Princípios). GUIRAUD, Pierre. A Semiologia. Lisboa: Presença, 1993. HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 2000. 53 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração JABLIN, Frederic M.; PUTNAM, Linda L. The new handbook of organizational communications: advances in theory, research and method. Thousand Oaks: Sage, 2001. KATZ, D.; KHAN, R. L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1987. LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de pequenas empresas. ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Makron, 1997. MACHADO, Andréa M. de Barros. Você tem medo de falar em público? São Paulo: Makron, 2001. McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo, Cultrix, 1969. MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: o folclore e o fato. São Paulo: Nova Cultural, 1986. ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é lingüística. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. PENTEADO, José Roberto Whitaker. A técnica da comunicação humana. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1969. ______. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira, 1974. PERREAULT, Y. Un plan dáffaires stratégique vers le succès. Quebec: Gaetan Morin Éditeur, 1994. POLITO, R. Como falar em público corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 1999. RECTOR, M.; TRINTA, A. R. Comunicação do corpo. São Paulo: Ática, 1993. REDFIELD, Charles E. Comunicações administrativas. Rio de Janeiro: FGV, 1966. SIEGEL, E. L. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de negócios. Rio de Janeiro: Record, 1991. WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 1995. ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (6-31), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa A disciplina tem como objetivo analisar elementos centrais da Gestão Estratégica de Pessoas, buscando identificar as formas por meio das quais ela produz resultados e adiciona valor. Serão discutidos e analisados papéis, responsabilidades e ferramentas de gestão no contexto de transformação acelerada do ambiente organizacional. 54 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia ALBRECHT, Karl. A revolução nos serviços. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão. A gestão estratégica de pessoas. In: FRANÇA, Ana Cristina Limongi. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. p. 35-50. BECKER, B. E.; HUSELID, M. A.; ULRICH, D. The HR scorecard: linking people, strategy and performance. Boston: Harvard Business School, 2001. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 1998. BITENCOURT, Claudia. Gestão contemporânea de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004. BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento: ABTD Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 2000. CARDOSO, A. M. Sindicatos, trabalhadores e a coqueluche neoliberal: a era Vargas acabou? Rio de Janeiro: FGV, 1999. CHANLAT, Jean François. Quais carreiras e para qual sociedade (I). RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 67-75, nov./dez. 1995. ______.Quais carreiras e para qual sociedade (II). RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 13-20, jan./mar. 1996. COSTA, Sergio Amad. A prática das novas relações trabalhistas por uma empresa moderna. São Paulo: Atlas 1997. DEJOURS, Cristophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. DESSLER, G. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2003. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. ______. Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. EBOLI, M. (Coord.). Universidades corporativas: educação para as empresas do século XXI. São Paulo: Schukler, 1999. FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. RAE Light, São Paulo, v. 7, n. 3, p.2-7, jul./set. 2000. FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, Maria Tereza Leme. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. p.1134. FLANNERY, T. P.; HOFRICHTER, D. A.; PLATTEN, P. E. Pessoas, desempenho e salários: as mudanças na forma de remuneração nas empresas. São Paulo: Futura, 1997. 55 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, Maria Tereza Leme. A gestão de competência e a estratégia organizacional. In: ______. As pessoas na organização. 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Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1990. ______. Transformação organizacional: teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. O’REILLY, C. A; PFEFFER, J. Talentos ocultos: como as melhores empresas obtêm resultados extraordinários com pessoas comuns. Rio de Janeiro: Campus, 2001. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio. São Paulo: Atlas, 1995. PEREIRA FILHO, João; WOOD JUNIOR., Thomaz. Remuneração estratégica:a nova vantagem competitiva. RAE Light, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 21-25, jul./ago. 1995. PICCHIAI, Djair. Mudança em instituições hospitalares: análise do processo e estudo da ação do administrador hospitalar. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. (Relatórios de pesquisa, 3). ______. Administração de pessoal: administração de empresas. São Paulo: FGV-EAESP, 2004. Mimeografado. ______. Dimensionamento quantitativo de recursos humanos em hospitais públicos e privados. São Paulo: FGV-EAESP, 2000. (Relatórios de pesquisa, 9). 56 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho . São Paulo: Makron, 1996. ROBBINS, S. P. A verdade sobre gerenciar pessoas: e nada mais que a verdade. São Paulo: Pearson Education, 2003. SINGER, P. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998. ULRICH, David. Os campeões de recursos humanos. São Paulo: Futura, 2000. ______. (Org.). Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os profissionais de RH. São Paulo: Futura, 2000. WOOD JUNIOR, T.; PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1996. ______. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ZARIFIAN, P. Objetivo e competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (104-31), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa Analisar as organizações enquanto construção social e psíquica, onde o poder mecanismos que atuam diretamente no imaginário dos indivíduos. utiliza Bibliografia ADLER, Nancy. International dimensions of organizational behavior. 3rd ed. Cincinnati: South Western College, 1997. ALVESSON, M. Organization theory and technocratic consciousness: rationality, ideology and quality of work. Berlin: Walter de Gruyter, 1987. BERTERO, C. O.; CALDAS, M.; WOOD JUNIOR, T. Produção científica em administração de empresas: provocações, insinuações e contribuições para um debate local. RAC: Revista de Administração Contemporânea, v. 3, n. 1, p. 147-178, jan./abr., 1999. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Lisboa: Difel, 1989. BURRELL, Gibson; MORGAN, Gareth. Sociological paradigms and organizational analysis. 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Dissertação (Mestrado em Administração) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo, 2000. VIEIRA, C. A.; CARVALHO, C. A. (Org). Organizações, instituições e poder no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003. WOOD JUNIOR, T. Organizações espetaculares. Rio de Janeiro: FGV, 2001. SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO (828-1), 2 CR, 7º SEMESTRE Ementa Este Seminário visa a orientar o aluno para o ingresso em seu primeiro estágio e elaborar a proposta para realização do seu Trabalho de Estágio, a ser apresentado no 8º semestre. Bibliografia ARTHUR, M. B.; INKSON, K.; PRINGLE, J. K. The new careers: individual action and economic change. London: Sage, 1999. ARTHUR, M. B.; ROUSSEAU, D. M. (Ed.). The boundaryless career: a new employment principle for a new organizational era. Oxford: Oxford University, 1996. BOLLES, R. N. Como conseguir um emprego e descobrir a sua profissão ideal: qual a cor do seu pára-quedas? Rio de Janeiro: Sextante, 2000. BRIDGES, W. Criando você e cia.: aprenda a pensar como o executivo de sua própria carreira. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DE MASI, D. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: UNB, 1999. GORDON, V. A. The undecided college student: an academic and career advising challenge. Springfield: Charles C. Thomas, 1995. MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de Curso. São Paulo: Atlas, 2000. OUIMET, G. Estratégias de poder e atores desprovidos de recursos. RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 43, n. 1, p. 49-59, jan./mar. 2003. REICH, R. B. O futuro do sucesso. São Paulo: Manole, 2002. SCHEIN, E. H. Identidade profissional: como ajustar suas inclinações a suas opções de trabalho. São Paulo: Nobel, 1996. SELLTIZ, C. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1987. 59 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1990. WALDROOP, J.; BUTLER, T. Sucesso máximo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL (646-1), 4 CR, 7º SEMESTRE Ementa Apresentar os conceitos básicos de Estratégia Empresarial, tratando do processo de surgimento, conteúdo e execução das estratégias. Bibliografia BARNEY, J. Evaluating firm strengths and weaknesses resources and capability. In: ______. Gaining and sustaining competitive advantage. Reading: Addison-Wesley, 1997. cap. 5, p. 134-180. BHARAT, A; KHANNA, T.; RIVKIN, J. Market failures. Boston: Harvard Business School, Apr. 18 2000. Harvard Business School Cases. CORTS, K.; RIVKIN, J. A note on microeconomics for strategists. Boston: Harvard Business School, Mar. 30 1999. Harvard Business School Cases. GHEMAWAT, Pankaj. 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TRABALHO DE ESTÁGIO (834-1), 4 CR, 8º SEMESTRE Ementa A disciplina de Trabalho de Estágio visa a aperfeiçoar a habilidade do aluno na elaboração e exposição oral de projetos profissionais e na redação de textos formais escritos; visa, ainda, a colocar o aluno em situação de receber críticas produtivas de seus pares, com o objetivo de aperfeiçoar o próprio trabalho e a oferecer a oportunidade de participação em avaliação coletiva de um trabalho profissional. Bibliografia Não se aplica. 61 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10.2. Contabilidade, Finanças e Controle - CFC CONTABILIDADE I (772-1), 4 CR, 1º SEMESTRE Ementa Esta disciplina oferece aos alunos os elementos básicos do funcionamento da estrutura contábil e seus fundamentos teóricos. Demonstra a importância da área como um subsistema de informação da empresa e capacita o aluno a elaborar e analisar as principais demonstrações contábeis e financeiras. Bibliografia IUDICIBUS, Sergio D. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. ______. Contabilidade introdutória: livro de exercícios. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LEITE, Hélio de Paula. Contabilidade para administradores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. STICKNEY, C. P.; WEIL, R. L. Contabilidade financeira. São Paulo: Atlas, 2001. CONTABILIDADE II (775-1), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Apuração e análise dos custos das empresas industriais e de serviços, bem como elaboração e entendimento da demonstração de origens e aplicações de recursos, contabilização de investimentos e de tributos. Bibliografia MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu Martins. Contabilidade de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. STICKNEY Clyde P.; WEIL, Roman L. Financial accounting: an introduction to concepts, methods, and uses. 9th ed. Forth Worth: Dryden, 2000. VANDERBECK, Edwards; NAGY, Charles F. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 62 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FINANÇAS I (791-1), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa Fundamentos de finanças para análise de demonstrações financeiras, com foco na criação de valor para o acionista, considerando risco x retorno e inflação. Também são abordadas as decisões de investimento e financiamento do capital de giro. Bibliografia BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Financial management: theory and pratice. 10th. ed. South Melbourne: South-Western, 2002. 1051 p. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. LEITE, H. P. Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas. 1997. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. ______. Introdução à administração financeira. São Paulo: Atlas, 1994. VAN HORNE, J. C. Financial management and policy. 11th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1999. FINANÇAS II (798-1), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa Curso básico de “corporate finance”, que tem por objetivo familiarizar os alunos com os conceitos e técnicas para a tomada de decisões que otimizem o valor da empresa. Nele são examinadas detalhadamente as decisões de investimento e financiamento de médio e longo prazo. Bibliografia BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporate finance. 7th ed. Boston: McGraw-Hill, 2003. 1071 p. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT M. C. Financial management: theory and pratice. 10th ed. South Melbourne: South-Western, 2002. 1051 p. 63 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FINANÇAS III (819-1), 2 CR, 5º SEMESTRE Ementa O curso objetiva dar ao estudante uma visão geral da estrutura e funcionamento do Mercado de Capitais no Brasil, seus instrumentos básicos e as principais técnicas de gestão de investimentos. Bibliografia ACHELIS, S. B. Technical analysis from A to Z: covers every trading tool from the absolute breadth index to the zig zag . Chicago: Irwin, 1995. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas 1999. BODIE, Z.; Kane, A.; Marcus, A. J. Fundamentos de investimentos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. CHEW, L. Managing derivative risks: the use and abuse of leverage. Chichester: John Wiley, 1996. COSTA JUNIOR, N. C. A. et al. Mercado de capitais: análise empírica no Brasil. São Paulo: Atlas 2000. FISHER, D. E.; JORDON, R. J. Security analysis and portfolio management. 6th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. GASTINEAU, G. 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Mitos e realidade de uma nação mestiça. Ter fé tão longe de Roma. Esquemas de aula em português. BUARQUE, Cristovam. A revolução republicana. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 mar. 2003. A 3, p. 9. CARDOSO, F. Henrique. Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1965. CARELLI, Wagner. Pequeno tratado do malcriado brasileiro. Carta Capital, São Paulo, n. 15, p. 12-25, out. 1995. CHAVES, Mauro. A integridade da filha do ministro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 02 dez. 2000. Disponível em: <http://txt.estado.com.br/editorias/00/12/02/aberto001.html>. FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: USP, 2001. ______. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: USP - Fundação do Desenvolvimento da Educação, 2000. ______. História geral da civilização brasileira: o Brasil republicano. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1975. 3v. FIGUEIREDO, Argelina C.; LIMONGI, Fernando. Bases institucionais do presidencialismo de coalizão. 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Origem e transformações do grupo Matarazzo. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. cap. I, p. 17-43. ______. Os horizontes do empresário. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. cap. II, p. 44-69. ______. Conclusão. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. p. 105-110. MARX, Karl; ENGELS, F. O manifesto comunista. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 67 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SCHUMPETER, Joseph. O fenômeno fundamental do desenvolvimento econômico. In: ______. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1985. cap. II, p. 43-66. SOMBART, Werner. O Homem econômico moderno. In: IANNI, Octavio. Teorias de estratificação social. São Paulo: Nacional, 1972. p. 311-330. WEBER, Max. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, Gabriel (Org.). Max Weber : sociologia. 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Brasília: UnB, 2001. BARSOTTI, P.; HAVRANEK, A. Notas sobre o estado e a política neoliberal. Revista Estudos, São Paulo, n. 44, 1998. Humanitas Publicações FFLCH/USP BRÉHIER, É. História da filosofia. Tradução: Eduardo Sucupira Filho. São Paulo, Mestre Jou, 1977. 7v. ÉTICA ontem e hoje II. Hypnos, São Paulo, v.7, n.9, 2º sem. 2002. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1997. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. _______. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. _____. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1994. 68 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração CHAUÍ, M. et al. Primeira filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1984. DE BONI, Luis Alberto (Org.). Idade média: ética e política. 2. ed. Porto Alegre, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1996. DEMO, Pedro. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. 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Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, 1999. VÁZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ______. Ética. Tradução: João Dell’Anna. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. VILLORO, L. El pensamiento moderno: filosofia del renacimiento. México: Fondo de Cultura Económica, 1992. ____________. El concepto de ideologia y otros ensayos. México: Fondo de Cultura Económica, 1985. Filmografia sugerida AGONIA e êxtase.(filme) Produção: Carol Reed. Los Angeles: 20th Century Fox, 1965. 1VHS (138 min). Distribuição no Brasil: Abril Vídeo. A MULHER faz o homem (filme). Direção: Frank Capra. Los Angeles: Columbia Pictures, 1939. 1 DVD (129 min). Distribuição no Brasil: Columbia Tristar Home Vídeo. ANTES da Chuva.(filme) Direção: Milko Manchevski. Produção: Judy Counihan. Macedônia; França; Reino Unido: AIM, 1994. 1 VHS (113 min). Distribuição no Brasil: Lumière Home Vídeo. DANTON.(filme) Direção: Andrzev Wajda. Produção: Margaret Ménegoz. Polônia; Alemanha Ocidental: Gaumont International, 1983. 1 VHS (136 min). Distribuição no Brasil: Pole Vídeo. ÉTICA (Documentário). Direção: Paulo Morelli; Dario Vizeu. Produção: José Amaral Jacinto. Brasil: TV Cultura, 199-. 1 VHS (189 min). AS INVASÕES bárbaras.(filme) Direção: Denys Arcand. Produção: Daniel Louis. Canadá; França: Astral Films, 2003. 1DVD (99 min). Distribuição no Brasil: Europa Filmes. MEPHISTO.(filme) Direção de Istvan Szabó. Produção: Manfred Durniok. Hungria: Mafilm, 1981. 1 DVD (166 min). Distribuição no Brasil: New Line Home Vídeo. 71 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração O INFORMANTE.(filme) Direção: Michael Mann. Produção: Pieter Jan Brugge. Estados Unidos: Touchstone, 1999. 1DVD (157 min). Distribuição no Brasil: Buena Vista Home Vídeo. PONTO de mutação. (filme) Direção: Bernt Capra. Produção: Adrianna A. J. Cohen. Estado Unidos: Atlas, 1990. 1 VHS (112 min). Distribuição no Brasil: Cannes Home Vídeo. O SÉTIMO selo. Direção: Ingmar Bergman. Produção: Allan Ekelmund. Suécia: Svensk Filmindustri, 1957. 1 DVD (95 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Vídeo. PSICOLOGIA I (62-31), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Propiciar ao aluno o reconhecimento da dimensão psicológica nas relações humanas e articulá-las ao trabalho. Fornecer subsídios para uma reflexão crítica do constante interjogo entre o individual e o grupal, permeado pela peculiaridade do contexto. Bibliografia BARAÚNA, L. M. P. À flor da pele. In: CARONE, I; BENTO, M. A. S. Psicologia social do racismo: Petrópolis: Vozes, 2002. p. 131-146. BENDASSOLLI, P. F. Afeto sob controle. RAE Executivo, v. 2, n.2, p. 63-67, maio/jun. 2003. FREUD, S. Revisão da teoria dos sonhos. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: novas conferências introdutórias à psicanálise (1933 [1932]). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17, p. 17-39. ______. A identificação. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: psicologia de grupo e análise do ego (1921). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 18, p. 115-120. HAGUETE, T. M. F. A entrevista. In: ______. Metodologias qualitativas na sociologia. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. cap. VIII, p. 75-79. KAHHELE, E M. S. A diversidade da Psicologia. São Paulo: Editora Cortez, 2002. KELLER, F. S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: EPO, 1974. MATHEUS, T. C. Inverno Social: uma discussão psicanalítica sobre o imaginário da lei no Brasil. In: MOTTA, F. P.; CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p. 129-142. MEZAN, R. Identidade e cultura. In: ______. A vingança da esfinge. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p. 281-302. PAGÉS, M. et al. A organização e o inconsciente. In: ______. O poder das organizações. Tradução: Maria Conceição Tavares e S. Favatti. São Paulo: Atlas, 1993. p. 143-185. 72 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PELLEGRINO, Hélio. Pacto edípico e pacto social. In: PY, L. A. Grupo sobre grupo. São Paulo: Rocco, 1987. p. 195-205. SKINNER B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000. SOCIOLOGIA II (773-1), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Oferecer aos alunos subsídios para análise da realidade social contemporânea, mostrando como se formou e para onde caminha, de modo a aprofundar a compreensão do espaço social onde o administrador atua. Bibliografia BRADLEY, Harriet. Changing social divisions: class, gender and race. In: BOBCOCK, Robert; THOMPSON, Kenneth. Social and cultural forms of modernity. Cambridge: Open University; Polity, 1992. cap 1, p. 11-67. BRAHAM, Peter. Divisions of labor. In: HALL, Stuart; HELD, David; THOMPSON, Kenneth. Modernity: an introduction to modern societies. Malden, Mass.: Blackwell, 1996. cap. 9, p. 307-342. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A emergência da tecnoburocracia. In: ______. Tecnoburocracia e contestação. Petrópolis: Vozes, 1972. parte I, p. 17-140. CASTELLS, Manuel. Para o estado-rede: globalização econômica e instituições políticas na era da informação. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos ; WILHEIM, Jorge; SOLA, Lourdes (Org.). Sociedade e estado em transformação. São Paulo: UNESP; Brasília: ENAP, 1999. p. 147-171. ESPING-ANDERSEN, Gosta. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova, São Paulo, n. 24, p. 85-116, set. 1991. FIGUEIREDO, Wilma. A ciência da sociedade. São Paulo: ANPOCS, 2003. Disponível em: <http:// www.anpocs.org.br/cursosoc.doc> . Acesso em: 21 out. 2004. FOUCAULT, Michel. O olho do poder. In:______. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. cap. 14, p. 209-227. FREITAS JUNIOR, Vasco. Os trilhões do crime organizado. Valor Online, 30 abr. 2004. Disponível em: <http://www.valoronline.com.br/veconomico/caderno/?show=index&n=&mat=2361026&edic ao=836> . Acesso em: 19 out. 2004. FREITAS JUNIOR, Vasco. Sob a mira das câmeras. Valor Online, 8 jan. 2004. Disponível em: <http://www.valoronline.com.br/veconomico/caderno/?show=index&n=&mat=2182804&edic ao=760>. Acesso em: 19 out. 2004. 73 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2000. GIDDENS, Anthony. Modern organizations. In:______. Sociology. 4th ed. Cambridge: Polity, 2001. cap. 12, p. 344-371. HALL, Stuart. The question of cultural identity. In: HALL, Stuart; HELD, David; THOMPSON, Kenneth. Modernity: an introduction to modern societies. Malden, Mass.: Blackwell, 1996. cap. 18, p. 595-634. HANKISS, Elemer. Symbols of destruction. Social Science Research Council, 2001. Disponível em: < http://www.ssrc.org/sept11/essays/hankiss.htm> . Acesso em: 21 out. 2004. HARVEY, David. Modernidade e modernismo. In:______. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 10.ed. 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Refazendo a fábrica fordista: contrastes da indústria automobilística no Brasil e na Grã-Bretanha. São Paulo: HUCITEC, 1991. cap. 10, p. 349-376. TEIXEIRA, Sonia Maria Fleury ; AZEVEDO, André Nunes de. Relações trabalhistas no mundo atual: uma visão contemporânea das mudanças trabalhistas recentes. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 1, p. 85-133, jan./fev. 1998. Filmografia A CHINESA.(filme) Direção: Jean-Luc Godard. Produção: Phillippe Dussart. [Paris]: Anouchka, 1967. (96 min). ADEUS, Lênin!(filme) Direção: Wolfgang Becker. Produção: Stefan Arndt. Berlin, Westdreutscher Rundfunk; X Filme Creative Pool, 2003. 1 DVD (117 min). Distribuição no Brasil: Imagem Filmes. BERLIM, sinfonia da metrópole.(filme) Direção: Walther Ruttmann. [Berlin]: Deutsche Vereins-Film, 1927. 1 DVD (65 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Video. BLADE Runner, o caçador de andróides.(filme) Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, 1982. 1 DVD (118 min). Distribuição no Brasil: Warner Home Video. UMA NOITE sobre a terra. (filme) Direção: Jim Jarmusch. Produção: Jim Stark e Jim Jarmusch. Grã-Bretanha; França; EUA. Chanel Four Films; Le Studio Canal+, 1991. 1 VHS (129 min). Distribuição no Brasil: Globo Video. PSICOLOGIA II (63-1), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa O curso propõe o estudo do comportamento dos indivíduos nas organizações, para que o aluno possa perceber o papel do fator humano no desempenho das tarefas, na produtividade, no binômio satisfação/insatisfação no trabalho, identificando, assim, algumas variáveis que constroem a dinâmica organizacional. Bibliografia CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992. v.1. CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1994. v.2. CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996. v. 3. DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez; Oboré, 1992. 75 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. ______. Conferências brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho. São Paulo: Fundap; FGV-EAESP, 1999. DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Coordenadora: Maria Irene Stocco Betiol. São Paulo: Atlas, 1994. ENRIQUEZ, E. Da horda ao estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego (1921). In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: além do princípio de prazer: psicologia de grupo: e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1980. v. 18. p. 77-154. LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas empresas e na mídia. Organizadora da edição brasileira: Ofélia de Lanna Sette Torres. São Paulo: Atlas, 1995. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. PAGÈS, M. O poder das organizações: a dominação das multinacionais sobre os indivíduos. São Paulo: Atlas, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. WEICK, K. E. Liderança como confirmação da dúvida. WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: Fundacentro; Unesp, 1994. DIREITO I (789-1), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Pretende oferecer imprescindíveis noções dessa área ao futuro administrador de empresas, visando ao seu desenvolvimento como agente ativo ou passivo do Direito, entendido em seu sentido lato. Bibliografia BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso Bastos, 2002. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. CRETELLA JUNIOR, José. Liberdades públicas. São Paulo: J. Bushatsky, 1974. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 76 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ______. Comentários à constituição brasileira de 1988. São Paulo: Saraiva, 1990-1995. 4 v. ______. Direito constitucional comparado: o poder constituinte. São Paulo: J. Bushatsky; EDUSP, 1974. FIGUEIREDO, Marcelo. Teoria geral do estado. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Direito constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1981. MIRANDA, Jorge. Teoria do estado e da constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2002. MORAES, Alexandre de. Curso de direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2003. NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. v.1. Atualizada de acordo com o Código Civil de 2002. PINHO, Ruy Rebello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de direito público e privado. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2000. REALE, Miguel. Pluralismo e liberdade. São Paulo: Saraiva, 1963. SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. _______. Direito constitucional econômico. São Paulo: Metodo, 2003. TORRECILLAS RAMOS, Dirceo. Autoritarismo e democracia: o exemplo constitucional espanhol. São Paulo: Acadêmica, 1988. _______. Controle de constitucionalidade por via de ação. São Paulo: WVC, 1998. _______. Remédios constitucionais: habeas corpus, mandado de segurança, mandado de segurança coletivo, ação popular – ação civil pública, mandado de injunção, habeas data – petição e certidão. São Paulo: Angelotti, 1993. _______. O federalismo assimétrico. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. DIREITO II (796-1), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa O programa da disciplina contém títulos e matérias que, de modo algum, esgotam o conteúdo do Direito Privado. Pretende abranger, compactando, os conhecimentos adequados ao administrador, considerando que as questões jurídicas são variáveis impostas para a tomada de decisões. Pela importância e atualidade do tema, acrescentamos a este programa os direitos do consumidor. 77 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia CARVALHOSA, Modesto; EIZIRIK, Nelson. A nova lei das S/A. São Paulo: Saraiva, 2002. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 5ª ed. São Paulo: Saraiva. 2002. 3 volumes. _______. Manual de direito comercial. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & internet: aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: EDIPRO, 2000. DIAS, Maria Berenice; PEREIRA, Rodrigo da Cunha (Coord.). Direito de família e o novo código civil. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v. 2. FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. São Paulo: Atlas. LOTUFO, Renan. Curso avançado de direito civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. v. 1. MUNHOZ, Eduardo Secchi. Empresa contemporânea e direito societário: poder de controle e grupos de sociedades. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002. RODRIGUES, Silvio. Direito civil. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v. 1. CIÊNCIA POLÍTICA (11-31), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa Oferecer aos alunos os conceitos básicos de Ciência Política, destacando a importância de seu conhecimento para a Administração e relacionando-os com a realidade política brasileira atual. Bibliografia ABRUCIO, F. L.; COSTA, V. M. F. Reforma do estado e o contexto federativo. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 1998. (Pesquisas n. 12). AMES, B. A democracia brasileira: uma democracia em xeque. In: ABREU, A. A. de (Org.). Transição em fragmentos: desafios da democracia no final do século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2001. cap. 2, p. 45-81. BOBBIO, Norberto (Org.). Dicionário de política. Brasília: UnB, 1995. _______. Estado, governo, sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1990. _______. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e Terra, 1997. DUVERGER, M. Ciência política: teoria e método. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 78 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F. Executivo e legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 2001. LOUREIRO, M. R.; ABRUCIO, F. Política e burocracia no presidencialismo brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, n. 41, p. 69-89, out. 1999. MAINWARING, S. Políticos, partidos e sistemas eleitorais: o Brasil numa perspectiva comparada. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 29, p. 34-58, mar. 1991. NICOLAU, J. Multipartidarismo e democracia. Rio de Janeiro: FGV, 1996. PRZEWORSKI, A. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. RODRIGUES, L. M. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na câmara dos deputados. São Paulo: Edusp, 2002. SADER, E. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. SARTORI , G. Partidos e sistemas partidários. Brasília: UnB, 1986. SCHWARTZMAN, S. Brasil: a agenda social. In: BETHELL, L. (Org.). Brasil: fardo do passado, promessa do futuro: dez ensaios sobre política e sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 77-115. WEBER, M. A ciência como vocação. In: ______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2003. cap. 1, p. 25-58. (A Obra-prima de Cada Autor, 80). WEBER, M. A política como vocação. In: ______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2003. cap. 2, p. 59-124. (A Obra-prima de Cada Autor, 80). WEFFORT, F. Os clássicos da política. São Paulo: Atica, 2000. 2 v. DIREITO III (817-1), 2 CR, 5º SEMESTRE Ementa O curso tem por objetivo transmitir aos alunos os fundamentos da disciplina jurídica das relações do trabalho subordinado no ordenamento brasileiro. Bibliografia MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito individual do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 2. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito coletivo do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 3. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, 2004. 79 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PINTO, José Augusto Rodrigues. Curso de direito individual do trabalho: noções fundamentais de direito do trabalho, sujeitos e institutos do direito individual. 5. ed. São Paulo: LTr, 2003. SUSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho. 21. ed. São Paulo: LTr, 2003. 2 v. DIREITO IV (832-1), 4 CR, 6º SEMESTRE Ementa Embora o objetivo do curso seja principalmente de a explicação e comentários das leis em vigor, relativas a cada um dos tributos existentes, pretende-se oferecer condições para que o aluno desenvolva um método de análise e um processo de argumentação - utilizando-se da doutrina, da legislação e da jurisprudência - que o habilite a solucionar casos concretos em matéria tributária. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999. BRASIL. Código tributário nacional (edição acompanhada do Sistema Tributário Nacional constante da Constituição Federal de 1988). BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. MELLO, José Eduardo Soares de. Curso de direito tributário. 5. ed. São Paulo: Dialética, 2004. NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 80 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10.4. Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração – IMQ MATEMÁTICA I (49-31), 4 CR, 1º SEMESTRE Professores Ementa Apresenta estudo de funções de uma variável: principais funções e suas aplicações em Administração e Economia; derivadas, máximos e mínimos; integração. Bibliografia BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron, 1999. v.1. GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D.C.; SCHNEIDER, D.I. Matemática aplicada. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. SILVA S. M. . Matemática para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 1. MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O.; HAZZAN, S. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. THOMAS, B. G. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. v. 1. WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1986. INFORMÁTICA I (766-1), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa Oferece a formação básica da informática para o futuro administrador, possibilitando uma visão ampla das potencialidades dos recursos da Tecnologia da Informação como instrumento de apoio ao trabalho do dia-a-dia. Ênfase no uso de micros como ferramenta de trabalho. Bibliografia MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. 81 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MEIRELLES, Fernando S.; LEITE, Jaci C. Excel 5. 3. ed. São Paulo: CIA; FGV-EAESP, 1998. ESTATÍSTICA I (27-31), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Visa a capacitar os alunos em análise exploratória de dados: distribuição de freqüências, análise gráfica e medidas descritivas; modelos probabilísticos; dados multivariados; distribuições conjuntas, marginais e condicionais; regressão e correlação. Bibliografia ANDERSON, R.; SWEENEY, D.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2002. Tradução da segunda edição em inglês. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. McCLAVE, J. T.; BENSON, P. G.; SINCICH, T. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. NEUFELD, J.L. Estatística aplicada à administração usando excel. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2003. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and statistics. 4th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1994. PETERS, Lawrence H.; GRAY, J. Brian. Business cases in statistical decision making : computer based applications. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. MATEMÁTICA II (50-31), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Estudo das funções de duas ou mais variáveis, suas aplicações em Administração e Economia, derivadas parciais, máximos e mínimos. Matemática financeira com estudo de juros compostos e simples, pagamentos únicos e múltiplos. Bibliografia HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática financeira. 4. ed. São Paulo: Atual, 1993. HAZZAN, S.; MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. 82 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração HOFFMAN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. 2 v. SILVA S. M. da. Matemática para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 2. VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. WEBER, J.E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1976. SISTEMA DE INFORMAÇÃO (774-1), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Visa a oferecer aos alunos os fundamentos e conceitos básicos de “Sistema de Informações”, em projetos de sistemas de informações e banco de dados e o desenvolvimento de práticas por meio da utilização de ferramentas modernas. Bibliografia FURLAM, José Davi. Modelagem de negócios. São Paulo: Makron, 1997. KORT, Henry F. Sistema de banco de dados. São Paulo: Makron, 1995. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. ESTATÍSTICA II (28-31), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa Apresenta os elementos básicos de inferência estatística. Amostragem e distribuições amostrais; estimação de parâmetros; testes de hipóteses; análise de variância. Bibliografia ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2002. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Savaiva, 2002. McCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 2001. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1994. 83 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SINCICH, Terry. Business statistics by example. 5th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 1996. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (129-1), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa O tema central é a Gestão de Sistemas de Informação como fator essencial para operação, administração, produtividade e competitividade das empresas. Amplia os conceitos abordados nos dois primeiros cursos de informática e oferece uma visão global dos tipos de Sistemas, enfocando seu uso e as atividades e questões relativas à administração dos recursos da Informática. Bibliografia ALBERTIN, Alberto L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Pesquisa FGV: comércio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV, 2002. ALTER, Steven. Information systems: a management perspective. Reading, Mass.: Addison-Wesley, 1992. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Management information systems. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. ______. Sistemas de informação gerenciais. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. Tradução de: Essentials of management information systems. LEITE, Jaci C. Terceirização em informática. São Paulo: Makron, 1995. McFARLAN, F. Warren; McKENNEY, James L. Corporate information systems management: the issues facing senior executives. Boston: Irwin, 1992. MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. O'BRIEN, James. Introduction to management of information systems. Boston: Irwin, 1997. TURBAN, E.; RAINER JR., R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Tradução de: Introduction to information technology, 2nd ed. 84 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ESTATÍSTICA III (797-1), 2 CR, 4º SEMESTRE Ementas Apresenta técnicas estatísticas e suas aplicações em Administração; regressão linear múltipla; análise discriminante; análise de agrupamentos; previsão com séries temporais. Bibliografia BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ______. Análise de variância e de regressão. São Paulo: Atual, 1986. McCLAVE, J.ames T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 2001. 85 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10.5. Mercadologia - MCD JOGO DE EMPRESAS (765-1), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa Oferecer aos participantes uma estrutura para tomada de decisões em um ambiente competitivo e de alto grau de incerteza, utilizando variáveis do composto mercadológico. Bibliografia BLOOM, P. N.; KOTLER, P. Estratégias para empresas com alta participação no mercado.[São Paulo]: Abril-Tec, 1977. (Biblioteca Harvard de Administração de Empresas, v. 4, n. 10). GOLDSCHMIDT, Paulo C. Estratégia mercadológica: uma simulação. 6. ed. São Paulo: EAESP-FGV. REIS, A.; TROUT, J. Marketing de guerra. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. MARKETING (792-1), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa Pretende introduzir o aluno no estudo dos conceitos e atividades básicas de marketing. O que é Marketing e sua aplicação no mundo dos negócios. Bibliografia COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. DIAS, Sergio R. (Coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2000. Edição do novo milênio. LEVITT, Theodore. Miopia em marketing. [São Paulo]: Abril-Tec, 1975. (Biblioteca Harvard de Administração de Empresas, v. 1, n. 1). McCARTHY, E. Jerome; PERREAULT, William D. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997. SEMENIK, Richard J.; BAMOSSY, Gary J. Princípios de marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makron, 1995. 86 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING (820-1), 4 CR, 5º SEM Ementa Completar a formação básica conceitual, com foco no composto de produto e composto de comunicação de marketing, de forma a proporcionar aos participantes a aplicação da teoria em casos práticos. Bibliografia COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. DIAS, Sergio R. (Coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. ENGEL, James F.; WARSHAW, Martin R.; KINNEAR, Thomas C. Promotional strategy: managing the marketing communication process. 8th ed. Chicago: Irwin, 1994. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2000. LEHMANN, Donald R.; WINER, Russell S. Product management. 2nd ed. Chicago: Irwin, 1997. McCARTHY, E. Jerome; PERREAULT, William D. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997. NAGLE, Thomas T.; HOLDEN, Reed K. The strategy and tactics of pricing: a guide to profitable decision making. 2nd. ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. SEMENIK, Richard J.; BAMOSSY, Gary J. Princípios de marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makron, 1995. STERN, Louis W.; EL-ANSARY, Adel I.; COUGHAN, Anne T. Marketing channels. 5th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1996. URBAN Glen L.; HAUSER, John R. Design and marketing of new products. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1993. WIND, Yoram J. Product policy: concepts, methods, and strategy. Menlo Park: AddisonWesley, 1982. ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA I (833-1), 2 CR, 7º SEMESTRE Ementa Discutir com os alunos os principais conceitos e métodos utilizados na elaboração de estratégias integradas a um planejamento mercadológico. 87 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia AAKER, D. A. Managing brand equity: capitalizing on the value of a brand name. New York: Free Press, 1991. ABELL, D.; HAMMOND, F. Strategic marketing planning: problems and analytical approaches. London: Prentice Hall, 1988. ALDEN, Dana L. Brand positioning through advertising in Asia, North America, and Europe: the role of global consumer culture. Journal of Marketing, New York, v. 63, n. 1, p. 75-83, Jan. 1999. BAKOS, Yannis; BRYNJOLFSSON, Erik. Bundling and competition on the internet. Marketing Science, Providence, v. 19, n. 1, p. 63-82, Winter 2000. BERRY, Leonard L. Cultivating service brand equity. 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Bibliografia Não se aplica. 89 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10.6. Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração - PAE ECONOMIA I (MICROECONOMIA) (790-1), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa O curso visa a estudar os agentes do sistema econômico, tomando por base as decisões dos indivíduos, famílias e outros grupos individuais dos consumidores e os produtores (empresas) e, como tais, decisões que se manifestam nas diferentes estruturas de mercado. Para tanto, enfocará a teoria do consumidor e da produção, a teoria dos custos e a teoria dos mercados de bens e fatores produtivos. Bibliografia BAÍDYA, T. K. N.; AIUBE, F. A. L.; MENDES, M. R. C. Introdução à microeconomia. São Paulo: Atlas, 1999. BAPTISTA, Jolanda E. Ygosse. Workbook em microeconomia intermediária. 1a versão (disponível na livraria). 2003. BAYE, Michael R. Managerial economics and business strategy. 2nd ed. Boston: McGrawHill, 1997. BESANKO, D; BRAEUTIGAM, R. Microeconomics: an integrated approach. New York: Wiley, 2001. EATON, B. C.; EATON, D. F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999. FRIEDMAN, David D. Price theory: an intermediate text. Cincinnati: South-Western, 1986. GIBBONS, Robert. A primer in game theory. New York: Harvester Wheatsheaf, 1992. LAIDLER, David; ESTRIN, Saul. Introduction to microeconomics. 3rd. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. LANDRETH, Harry; COLANDER, David C. History of economic thought. 3rd ed. Boston: Houghton Mifflin, 1994. LANDSBURG, S. E. The armchair economist: economics & everyday life. New York: Free Press; MacMillan, 1993. MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MANSFIELD, E. et ali. Managerial economics: theory, applications and cases. 5th ed. New York: W. W. Norton, 2002. MANSFIELD, E. Applied microeconomics. 2nd. ed. New York: W. W. Norton, 1997. NICHOLSON, W. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 7th ed. Fort Worth: Dryden, 1998. 90 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PHELPS, E. S. Political economy: an introductory text. New York: W.W. Norton, 1985. PINDYCK, Robert S.; RUBINFEL, Daniel L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SALVATORE, D. Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Makron, 1997. TAYLOR, J. B. Principles of microeconomics. 2nd ed. New York: Houghton Mifflin, 1998. VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ECONOMIA II (MACROECONOMIA) (803-1), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa A disciplina objetiva estudar os determinantes da produção, do emprego e do nível de preços em uma economia aberta com o governo, ressaltando a ação governamental e como ela se reflete nos agentes privados e desempenho da economia como um todo. Bibliografia BLANCHARD, O. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2004. DORNBUSH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Makron, 1991. ______. Macroeconomics. 7th ed. New York: McGraw Hill, 1998. HALL, R.; TAYLOR, J. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1989. MANKIW, G. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1998. PAULANI, L.; BRAGA, M. B. A nova contabilidade social. São Paulo: Saraiva, 2000. SACHS, J.; LARRAIN, F. Macroeconomics. New York: Prentice-Hall, 1993. SIMONSEN, M. H. Macroeconomia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. ECONOMIA III (818-1), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa O objetivo básico desta disciplina é estudar os modelos analíticos de crescimento e desenvolvimento econômico, bem como analisar, por meio dos conceitos analíticos estudados, os modelos históricos de desenvolvimento. Bibliografia ADELMAN, Irma. Teorias de desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Forense, 1972. 91 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ALESINA, A. The political economy of high and low growth. In: Annual World Bank Conference on Development Economics, 1997. 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Disparidades econômicas inter-regionais, capacidade de obtenção de recursos tributários, esforço fiscal e gasto público no federalismo brasileiro. Rio de Janeiro: BNDES, 1998. 1, p. 19-25. (21o Prêmio BNDES de Economia). Originalmente apresentado como dissertação de mestrado à Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. BODANSKI, J.; TOMBINI, A.A.; WERLANG, S.R.C. Implementing inflation targeting in Brazil. Brasília: Banco Central do Brasil, 2000. (Working Paper, n. 1, julho). BONELLI, R.; MALAN, P. The success of growth policies in Brazil. In: TEITEL, S. (Org.) Towards a new development strategy for Latin America: pathways from Hirschman's thought. Washington: Inter-american Development Bank, 1992. BONELLI, R. A reestruturação industrial brasileira nos anos 90: reação empresarial e mercado de trabalho. In: POSTHUMA, Anne Caroline (Org.). Abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil. Brasília: OIT ; São Paulo: 34, 1999. p. 87-118. BRESSER PEREIRA, L. C. 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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II (4-31), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Aprofundamento dos conceitos, técnicas e tendência de operações em um contexto empresarial de manufatura e de serviço, especial ênfase em planejamento e controle das operações, gerenciamento de melhorias e controle da qualidade. Bibliografia CORREA, H. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2003. CORREA, H.; CAON, M. Gestão de serviços. São Paulo: Atlas, 2002. CORREA, H.; GIANESI, I. G. N. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. GOLDRATT, E.; COX, J. A meta: um processo de melhoria contínua. São Paulo: Nobel, 2003. HESKETT, J. L. et al. Putting the service profit chain to work. Harvard Business Review, Boston, v. 72, n. 2, p. 164-170, mar./apr. 1994. MARTINS, P. G ; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 102 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ENGENHARIA ECONÔMICA (26-31), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Análise de projetos e alternativas estratégicas para empresas, levando em conta o valor do dinheiro no tempo. Análise de sensibilidade sob condição de risco e incerteza. Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. RAE: Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2000. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo E. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, Roberto et al. Retorno de investimento: abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL E COMPRAS (821-1), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa Administração de materiais dentro de uma perspectiva de cadeia logística e de adição de valor. Planejamento e gestão de estoques, compras, armazenagem e movimentação. Bibliografia CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS (LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN) (DESDE 2004), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa Gestão da cadeia de suprimentos cobrindo uma visão estratégica. Métodos de previsão de demanda, planejamento agregado, gestão da variabilidade e incerteza, gestão de estoques e impacto da incerteza, coordenação da cadeia de suprimentos. Bibliografia CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 103 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (55-31), 2 CR, 6º SEMESTRE Ementa Controles, técnicas e sistemas de planejamento, programação e controle da produção. PCP como integrador das atividades e viabilizador de parcerias e da operação da cadeia de produção. Bibliografia CASAROTTO FILHO, N.; FÁVERO, J. S.; CASTRO, J. E. E. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-Custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999. FRAME, J. D. The new project management. San Francisco: Jossey-Bass, 1994. GASNIER, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: IMAM, 2000. PINTO, J. K.; TRAILER, J. W. Leadership skills for project managers. Newtown Square: PMI Headquarters, 1998. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide: project management body of knowledge. 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Newtown Square: PMI Headquarters, 1998. 104 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide – project management body of knowledge. Newtown Square: PMI, 1996. Disponível em: <http://www.pmisp.org>. THOMSETT, R. Third wave project management: a handbook for managing the complex information systems for the 1990s. New Jersey: Prentice Hall, 1993. 105 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11.1. Administração Geral e Recursos Humanos - ADM INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO (771-2), 4 CR, 1º SEMESTRE Ementa O curso apresenta as principais funções do administrador e a evolução das teorias administrativas, de modo a formar um quadro de referências que possa ser utilizado para análise das práticas e desafios presentes nas organizações. Bibliografia BATEMAN, T. S.; SNELL, S. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. BIGNOTTO, N. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BROWN, M. T. Ética nos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. FAYOL, H. Administração industrial e geral. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1987. GIANOTTI, J. A. Moralidade pública e moralidade privada. In: NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. HOMANS, G. C. As pesquisas na Western Electric. In: BALCÃO, Y.; CORDEIRO, L. (Org.). O comportamento humano na empresa. Rio de Janeiro: FGV, 1967. KATZ, D.; KAHN, R. L. Psicologia social das organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987. LAWRENCE, PAUL R.; LORSCH, Jay W. As empresas e o ambiente: diferenciação e integração administrativas. Petrópolis: Vozes, 1973. MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes. São Paulo: Atlas, 1995. SIMON, H. A. Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios nas organizações administrativas. Rio de Janeiro: FGV, 1979. STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1995. TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1987. TRIST, E. Uma crítica sociotécnica à administração científica. Apostila PSI-L-88(S-387) 106 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1992. (Primeiros passos). WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, G. Max Weber: sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1982. cap. 3, p. 128-141. (Coleção Grandes Cientistas Sociais). WOMACK, James P.; JONES, Daniel T.; ROSS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (778-1), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Introduzir a Administração Pública, destacando sua variedade de formas de atuação e os desafios que enfrentam os diversos níveis de governo. Discutir as dissimilaridades e similaridades com outras áreas de administração empresarial e organizações da sociedade civil, com ênfase na compreensão da sua complexidade. Apresentar algumas das inovações principais no campo durante os últimos dez anos, com destaque nas novas práticas administrativas voltadas à construção da cidadania. Iniciar o estudo de princípios e práticas administrativas que parecem importantes para as organizações públicas de hoje. Bibliografia BRESSER PEREIRA, Luiz C.; SPINK, Peter K. Reforma do estado e administração pública gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 1998. COMUNICAÇÕES (14-2), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa A disciplina, de cunho eminentemente prático, tem por objetivo imediato desenvolver a habilidade e a visão crítica do aluno em relação à comunicação e seus efeitos. Compõe-se de apresentação, discussão e aplicação dos mais importantes conceitos da teoria da comunicação, particularmente naquelas áreas que mais de perto influenciam o trabalho do administrador. Bibliografia BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. (Série Princípios). FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Platão: para entender o texto. São Paulo: Ática, 1993. FROLDI, Albertina S.; O´NEAL, Helen F. Comunicação verbal: um guia prático para você falar em público. São Paulo: Pioneira, 1998. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1995. 107 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios). HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 2000. KATZ, D.; Khan, R. L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1987. LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. MACHADO, Andréa M. B. Você tem medo de falar em público? São Paulo: Makron, 2001. MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: o folclore e o fato. São Paulo: Nova Cultural, 1986. PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira, 1974. POLITO, R. Como falar em público corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 1999. WEIL, P.; TOMPAKOW, W. R. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 1995. RECURSOS HUMANOS (66-31), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Análise de práticas de RH; integrar os conceitos de RH com o contexto geral da organização moderna e analisar a atual situação da área. Bibliografia ALBRECHT, Karl. A revolução nos serviços. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 1988. BITENCOURT, Claudia et al. Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004. BOOG, Gustavo. (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 2000. CHANLAT, Jean François. Quais carreiras e para qual sociedade? RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 67-75, nov./dez. 1995. COSTA, Sérgio Amad. A prática das novas relações trabalhistas por uma empresa moderna. São Paulo: Atlas 1997. DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas. 1996. 108 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. HAMEL, Gary; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995. KOHN, Alfie. Por que os planos de incentivos não funcionam? RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 12-19, nov./dez. 1995. MOTTA, Paulo R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. PICCHIAI, Djair. Dimensionamento quantitativo de recursos humanos em hospitais públicos e privados no Estado de São Paulo. São Paulo: FGV-EAESP, 2000. (Relatórios de Pesquisa/FGV/EAESP/NPP, n. 9). PICCHIAI, Djair. Recursos humanos: administração pública. São Paulo: FGV-EAESP, 2004. Mimeografado. ______. Mudança em instituições hospitalares: análise do processo e estudo da ação do administrador hospitalar. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. (Relatório de Pesquisa/FGV/EAESP/NPP, n. 4). SPINK, Peter. Gestão Pública e Cidadania. 2001. (Cadernos Gestão Pública e Cidadania) WOOD JUNIOR, Thomaz; PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1996. SISTEMAS E MÉTODOS (776-2), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa Disciplina responsável por oferecer ferramentas de análise e desenvolvimento de sistema de gestão organizacional, com ênfase em seus processos de transformação operacional. Bibliografia CALDAS, Miguel P.; WOOD JUNIOR. Thomaz. Transformação e realidade organizacional. São Paulo: Atlas, 1999. CROSS, Kelvin; LYNCH, Richard; FEATHER, J. A arte da reengenharia: o renascimento da empresa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. 6. ed. São Paulo: LTC, 1999. HATCH, Mary Jo. Organization theory: modern, symbolic and postmodern perspectives. New York: Oxford University Press, 1997. JONES, Gareth. Organizational theory: text and cases. 3th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2001. 109 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 2000. OSBORNE, David; PLASTRIK, Peter. Banishing bureaucracy: the five strategies for reinventing government. Massachussets: Addison-Wesley, 1997. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS (825-1), 2 CR, 5º SEMESTRE Ementa Rever os conceitos fundamentais acerca do Estado e da Administração Pública. Conhecer as características e especificidades da gestão de pessoal no Setor Público. Refletir a respeito dos principais dilemas concernentes à gestão de pessoas no Setor Público. Bibliografia AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. Atlas, 1996. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DE MASI, Domenico. Desenvolvimento sem trabalho. São Paulo: Esfera, 1999. KÜLLER, José Antônio. Ritos de passagem: gerenciando pessoas para a qualidade. São Paulo: Senac, 1996. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas 1996. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. TEIXEIRA, José Emídio. Gerentes, vampiros e ideologia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO (828-2), 2 CR, 7º SEMESTRE Ementa Este Seminário visa a orientar o aluno para o ingresso em seu primeiro estágio e elaborar a proposta para realização de seu Trabalho de Estágio, a ser apresentado no 8º semestre. Bibliografia ARTHUR, M. B.; INKSON, K.; PRINGLE, J. K. The new careers: individual action and economic change. London: Sage, 1999. ARTHUR, M. B; ROUSSEAU, D. M. (Ed.) The boundaryless career: a new employment principle for a new organizational era. New York: Oxford University Press, 1996. 110 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração BOLLES, R. N. Qual a cor do seu pára-quedas?como conseguir um emprego e descobrir a profissão dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Salamandra, 1998. BRIDGES, W. Criando você & cia.: aprenda a pensar como o executivo de sua própria carreira. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DE MASI, D. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: UnB, 2003. GORDON, V.A. The undecided college student: an academic and career advising challenge. 2. ed. Springfield: Thomas, 1995. MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. OUIMET, G. Estratégias de poder e atores desprovidos de recursos. RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 43, n. 1, p. 49-59, jan./mar. 2003. REICH, R. B. O futuro do sucesso. São Paulo: Manole, 2002. SCHEIN, E. H. Identidade profissional: como ajustar suas inclinações a suas opções de trabalho. São Paulo: Nobel, 1996. SELLTIZ, C. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. WALDROOP, J.; BUTLER, T. Sucesso máximo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS E PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO (2431), 4 CR, 7º SEMESTRE Ementa Abordagem dos conceitos e as relações de Governo, Administração Pública e planejamento; tipos e dimensões do planejamento; planejamento estratégico; experiências de planejamento no Brasil; questões e dilemas atuais. Bibliografia HUERTAS, Franco. O método PES: entrevista com Matus. São Paulo: FUNDAP, 1996. MATUS , Carlos. Estratégias políticas. São Paulo: FUNDAP, 1996. MATUS, Carlos. Adeus, senhor presidente: governantes governados. São Paulo: FUNDAP, 1997. 111 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PODER LOCAL E ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL (839-1), 2 CR, 7º SEMESTRE Ementa Compreender e avaliar a importância do poder local e do nível de governo municipal no contexto atual do país. Analisar criticamente os processos de descentralização em crise, em relação ao modelo federativo. Bibliografia AVANCINI, Sérgio; TREVAS, Vicente. Poder local e constituinte. São Paulo: EDUC, 1987. BASTOS, Celso. A federação no Brasil: curso modelo político brasileiro. Brasília: Instituto dos Advogados de São Paulo, 1985. CARRION, F et al. Municipio y democracia: gobiernos locales en cidades intermedias de América Latina. Santiago: Ediciones SUR, 1991. CASTRO, Armando Barros de. Globalização e crise urbana: provocativas metodológicas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 7-9, abr./jun. 1995. DALLARI, Pedro (Org.). Política municipal. Porto Alegre: Fundação Wilson Pinheiro, 1986. DAVIDOVICH, Fany. 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São Paulo: Brasiliense, 1992. TRABALHO DE ESTÁGIO (834-2), 4 CR, 8º SEMESTRE Ementa A disciplina de Trabalho de Estágio visa a aperfeiçoar a habilidade do aluno na elaboração e exposição oral de projetos profissionais e na redação de textos formais escritos; visa ainda a colocar o aluno em situação de receber críticas produtivas de seus pares, com o objetivo de aperfeiçoar o próprio trabalho; e a oferecer oportunidade para cada um participar da avaliação coletiva de um trabalho profissional. Bibliografia Não se aplica. 113 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11.2. Contabilidade, Finanças e Controle - CFC CONTABILIDADE I (772-2), 4 CR, 1º SEMESTRE Ementa Esta disciplina oferece aos alunos os elementos básicos do funcionamento da estrutura contábil e seus fundamentos teóricos. Demonstra a importância da área como um subsistema de informação da empresa e capacita o aluno a elaborar e analisar as principais demonstrações contábeis e financeiras. Bibliografia IUDICIBUS, S. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDICIBUS, S. Contabilidade introdutória: livro de exercícios. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LEITE, Hélio de P. Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. STICKNEY, C. P.; WEIL, R. L. Contabilidade financeira. São Paulo, Atlas, 2001. CONTABILIDADE II (775-2), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Apuração e análise dos custos das empresas industriais e de serviços, bem como elaboração e entendimento da demonstração de origens e aplicações de recursos, contabilização de investimentos e tributos. Bibliografia MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu Martins. Contabilidade de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Financial accounting: an introduction to concepts, methods and uses. 9.ed. Forth Worth: Dryden, c2000. VANDERBECK, Edward J.; NAGY, Charles F. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 114 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FINANÇAS I (799-1), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa Fundamentos de finanças para análise de demonstrações financeiras, com foco na criação de valor para o acionista, considerando risco x retorno e inflação. Também são abordadas as decisões de investimento e financiamento do capital de giro. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. Rio de Janeiro: Forense, 1978. BRESSER PEREIRA, Luiz C. A crise do Estado: ensaios sobre a economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1992. BROWN, C. V.; JACKSON, P. M. Public sector economics. 4th ed. Oxford: Blackwell, 1992. BROWNING, Edgard K.; BROWNING, Jacquelene M. Public finance and the price system. 4th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, c1994. CAMPELLO, Carlos A. G. B.; MATIAS, Alberto B. Administração financeira municipal. São Paulo: Atlas, 2000. CASTRO, Antonio Barros de et al. A economia brasileira em marcha forçada. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. COE, Charles K. Public financial management. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1989. CULLIS, John; JONES, Philip. Public finance and public choice: analitical perspectives. New York: McGraw-Hill, 1992. DICKENSON, D. I. Trotman. Economics of the public sector. London: Macmillan Press, 1996. FILELLINI, Alfredo. A economia do setor público. São Paulo: Atlas, 1990. GIAMBIAGI, Fábio et al. Finanças públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro, Campus, 1999. GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 1984. GRAY, Gary; CUSAITIS, Patrick. Municipal derivative securities. Homewood: Irwin, 1995. HYMAN, David M. Public Finance: a contemporary application. Forth Worth: Dryden, 1996. KILSZTAJN, Samuel (Org.). Déficit e dívida pública. São Paulo: PUCSP, 1996. 87p. (Cadernos PUC Economia, n. 3). LONGO, C. Alberto. Finanças públicas: uma introdução. São Paulo: FIPE/USP, 1974. ______. Em defesa de um imposto de renda abrangente. São Paulo: FIPE/USP, 1984. ______. Estado brasileiro: diagnóstico e perspectivas. São Paulo: Atlas, 1990. LOZARDO, Ernesto (Org.). Déficit público brasileiro: política econômica e ajuste estrutural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 115 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MARLOW, M. L. Public Finance: theory and practice. Fort Worth: Dryden, 1995. MENDEZ, Ruben. International public finance: a new perspective on global relations. New York: Oxford University Press, 1992. MUSGRAVE, Richard A. A teoria das finanças públicas. São Paulo: Atlas, 1976. MUSGRAVE, Richard A et al. Finanças públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus; São Paulo: EDUSP, 1980. MYLES, Gareth D. Public economics. New York: Cambridge University Press, 1995. O’CONNOR, James. USA: a crise do estado capitalista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 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O público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: FGV, 1999. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Campus, c1984. CONTADOR, Cláudio Roberto. Avaliação social de projetos. São Paulo: Atlas, 1988. GIACOMONI, James. Orçamento público. 11 ed. Amp. Rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2002. MISHAN, E. J. Elementos de análise de custos e benefícios. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. 116 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MUSGRAVE, Richard; MUSGRAVE, Peggy B. Finanças públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 1980. OSBORNE, David; GAEBLER, Ted. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. 2. ed. Brasília: M.H. Comunicação, 1994. PEREIRA, José Matias. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. PYHRR, Peter A. Orçamento base zero. Rio de Janeiro: Interciência; São Paulo: Edusp, 1981. FINANÇAS III (836-1), 2 CR, 6º SEMESTRE Ementa O curso objetiva dar ao estudante uma visão geral da estrutura e funcionamento do Mercado de Capitais no Brasil, seus instrumentos básicos e as principais técnicas de gestão de investimentos. Bibliografia ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1995. ATTHIE, William. Auditoria: conceitos e avaliações. São Paulo: Atlas, 1998. KOHAMA, Helio. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1998. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 117 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11.3. Fundamentos Sociais e Jurídicos - FSJ SOCIOLOGIA I (102-32), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa Fornecer aos alunos conceitos básicos necessários à compreensão da realidade social, destacando sua importância na formação e atuação do administrador. Bibliografia BRADLEY, H. Changing social divisions: class, gender and race. In: BOCOCK, Robert; THOMPSON, Kenneth. 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Rio de Janeiro: Zahar, 1975. cap 1, p. 9-32. FILOSOFIA (767-2), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa A disciplina tem por objetivo propiciar ao aluno a compreensão do problema do conhecimento, proposto pela História da Filosofia Moderna - em seus momentos decisivos - e suas implicações éticas. Para tanto, serão estudados textos filosóficos de pensadores, que sintetizaram e equacionam tal problema. Bibliografia ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. Tradução: Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, 1970. ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução: Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. ANDRADE, Rachel Gazolla de (coord.). Hypnos 3 – Ethos, ética, São Paulo, v.2, n.3, 1997. ANDRADE, Rachel Gazolla de (coord.). Hypnos 9 – Ética ontem e hoje II. São Paulo, v.7, n.9, 2. Sem. 2002. ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução: Roberto Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 119 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Tradução: Mário da Gama Kury. 4. ed. Brasília: UnB, 2001. BRÉHIER, E. História da filosofia. Tradução: Eduardo Sucupira Filho. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 7 v. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1997. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. DE BONI, Luis Alberto (Org.). Idade média: ética e política. 2. ed. Porto Alegre: PUCRS, 1996. DEMO, Pedro. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo; Atlas, 2002. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução: Roberto Machado e Eduardo Jardim de Morais. Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1974. (Série Letras e Artes, Cadernos da PUC-RJ, n.16). GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo. Labirintos da alma: Nietzsche e a auto-supressão da moral. Campinas: Unicamp, 1997. GRANT, Ruth W. Hypocrisy and Integrity: Machiavelli, Rousseau and the Ethics of Poltitics. London: The University of Chicago, 1997. KANT, I. Metaphysique des Moeurs . Paris : Flammarion,1994. 2 v. ______. Critique de la raison pratique. Paris: Gallimard, 1989. MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. MARTON, Scarlett. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Brasiliense, 1990. MATOS, Olgária. Filosofia, a polifonia da razão: educação e filosofia. São Paulo: Scipione, 1997. MÁTTAR, João. Filosofia e ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2004. ______. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Boks, 1997. MOORE, George Edward. Princípios éticos: escritos filosóficos: problemas fundamentais da filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores). MORIN, Edgar et al. Ética e o futuro da cultura. Margem, São Paulo, n. 9, mai. 1999. MOTTA, Fernando C. Prestes. Organização & poder: empresa, Estado e escola. São Paulo: Atlas, 1990. NIETZSCHE, F. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. ______. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2. ed. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. 120 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______. Obras incompletas. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). NOVAES, Adauto (Org.). Ética. São Paulo: Cia das Letras / SMC, 1992. OLIVEIRA, Manfredo A. (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. ______. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993. ______. Ética e sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. 3. ed. São Paulo: Paulus, 1990-1991. 3 v. RODRIGUES, Antonio E. M.; FALCON, Francisco J. C. Tempos modernos: ensaios de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ROMANO, Roberto. 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Hypnos, São Paulo, ano 7, n. 9, p.83-98, 2. sem. 2002. ______. O homem como medida. Hypnos, São Paulo, n. 7, p. 121-136, 2001. VAZ, Henrique C. de Lima . Escritos de filosofia II: ética e cultura. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. ______. Escritos de Filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, 1999. VÁZQUEZ, Adolfo S. Ética. Tradução: João Dell’AnNa. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Filmografia sugerida AGONIA e êxtase.(filme) Produção: Carol Reed. Los Angeles: 20th Century Fox, 1965. 1VHS (138 min). Distribuição no Brasil: Abril Vídeo. 121 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração A MULHER faz o homem.(filme) Direção: Frank Capra. Los Angeles: Columbia Pictures, 1939. 1 DVD (129 min). Distribuição no Brasil : Columbia Tristar Home Vídeo. ANTES da Chuva(filme). Direção: Milko Manchevski. Produção: Judy Counihan. Macedônia; França; Reino Unido: AIM, 1994. 1 VHS (113 min). Distribuição no Brasil: Lumière Home Vídeo. DANTON.(filme) Direção: Andrzev Wajda. Produção: Margaret Ménegoz. Polônia; Alemanha Ocidental: Gaumont International, 1983. 1 VHS (136 min). Distribuição no Brasil: Pole Video. ÉTICA (Documentário). Direção: Paulo Morelli; Dario Vizeu. Produção: José Amaral Jacinto. Brasil: TV Cultura, 199-. 1 VHS (189 min). AS INVASÕES bárbaras.(filme) Direção: Denys Arcand. Produção: Daniel Louis. Canadá; França: Astral Films, 2003. 1DVD (99 min). Distribuição no Brasil: Europa Filmes. MEPHISTO.(filme) Direção de Istvan Szabó. Produção: Manfred Durniok. Hungria: Mafilm, 1981. 1 DVD (166 min). Distribuição no Brasil: New Line Home Vídeo. O INFORMANTE.(filme) Direção: Michael Mann. Produção: Pieter Jan Brugge. Estados Unidos: Touchstone, 1999. 1DVD (157 min). Distribuição no Brasil: Buena Vista Home Vídeo. PONTO de mutação (filme). Direção: Bernt Capra. Produção: Adrianna A. J. Cohen. Estado Unidos: Atlas, 1990. 1 VHS (112 min). Distribuição no Brasil: Cannes Home Vídeo. O SÉTIMO selo.(filme) Direção: Ingmar Bergman. Produção: Allan Ekelmund. Suécia: Svensk Filmindustri, 1957. 1 DVD (95 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Vídeo. DIREITO CONSTITUCIONAL (768-1), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa Pretende oferecer imprescindíveis noções dessa área ao futuro administrador de empresas, visando ao seu desenvolvimento como agente ativo ou passivo do Direito, entendido em seu sentido lato. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso Bastos, 2002. 807p. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: Malheiros, 2001. 887p. CENEVIVA, Walter. Direito constitucional brasileiro. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 477p. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil. 20. ed. rev. aum. São Paulo: Saraiva, 2003. 477p. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição de 1988. São Paulo: Saraiva, 1990. 122 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______.Curso de direito constitucional. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. FIGUEIREDO, Marcelo. Teoria geral do Estado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 186p. MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 546p. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2003. 836p. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. v. 1. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2002. 1033p. _______. Direito constitucional econômico. São Paulo: Método, 2003. 400p. TORRECILLAS RAMOS, Dircêo Autoritarismo e democracia: o exemplo constitucional espanhol. São Paulo: Acadêmica, 1988. 96p. ______. Remédios constitucionais: hábeas corpus, mandato de segurança, mandato de segurança coletivo, ação popular, petição civil pública, mandato de injunção, hábeas data petição e certidão, inconstitucionalidade por omissão. 2.ed. São Paulo: WVC. Angelotti, 1993. 61p. JOGOS PÚBLICOS E SOCIAIS (769-1), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa O objetivo central da disciplina é introduzir os conceitos, teorias, práticas e elementos históricos do campo da administração pública e privada aos alunos que iniciam seus estudos, utilizando como meios os jogos, análise de casos e atividades interativas, reduzindo a um mínimo indispensável as aulas expositivas. Bibliografia SANDRONI, Paulo; MARÃO, Luis Alberto. Karoshi: o jogo da qualidade. São Paulo: Best Seller, 1995. 93p. ______. Dicionário de administração e finanças. São Paulo: Best Seller, 1996. 577p. PSICOLOGIA I (62-32), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Propiciar ao aluno o reconhecimento da dimensão psicológica nas relações humanas e articulá-las ao trabalho. Fornecer subsídios para uma reflexão crítica do constante interjogo entre o individual e o grupal, permeado pela peculiaridade do contexto. 123 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia BENDASSOLLI, P. F. Afeto sob controle. RAE Executivo, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 63-67, mai./jun. 2003. CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. FREUD, S. Revisão da teoria dos sonhos. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: novas conferências introdutórias à psicanálise (1933 [1932]). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17, p. 17-39. FREUD, S. A identificação. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: psicologia de grupo e análise do ego (1921). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 18, p. 115-120. KAHHELE, E. M. S. A diversidade da psicologia. São Paulo: Cortez, 2002. KELLER, F. S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: EPU, 1973. MATHEUS, T. C. Inverno Social: uma discussão psicanalítica sobre o imaginário da lei no Brasil. In: MOTTA, F. P.; CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p. 129-142. PAGÉS, M. et al. A organização e o inconsciente. In:______. O poder nas organizações. Tradução: Maria Cecilia Tavares e Sonia Simas Favatti. São Paulo: Atlas, 1993. cap. 4, p. 143- 178. PELLEGRINO, Hélio. Pacto edípico e pacto social. In: PY, L. A. Grupo sobre grupo. São Paulo: Rocco, 1987. p. 195-205. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SOCIOLOGIA II (773-2), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Oferecer aos alunos subsídios para a análise da realidade social contemporânea, mostrando como se formou e para onde caminha, de modo a aprofundar a compreensão do espaço social de atuação do administrador. Bibliografia ABERBACH, J. D. et al. Bureaucrats & politicians in western democracies. Cambridge: Harvard University. 1981. ALVES, Giovanni. O novo e precário mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. 124 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ANTUNES, Ricardo; SILVA, Maria A. Moraes (Org.). O avesso do trabalho. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2004. BATISTA JUNIOR, P. N. A economia como ela é… São Paulo: Boitempo, 2000. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BRESSER PEREIRA, L. Carlos et. al. (Org.). Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: Unesp/ENAP, 2001. CARDOSO, Adalberto Moreira. A década neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2003. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 3 v. CASTRO, Nádia de Araújo (Org.). A máquina e o equilibrista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. CHESNAIS, F. 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Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São Paulo: UNESP, 2001. ______. Mundo em descontrole. Rio de Janeiro: Record, 2000. GOUNET, Thomas. Fordismo e toyotismo. São Paulo: Boitempo, 1999. HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens das mudanças. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. HAYEK, F. V. O caminho da servidão. 4. ed. Rio de Janeiro: Exp. e Cultura/Inst. Liberal, 1987. HELLER, A. A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 125 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração HIRST, P.; THOMPSON, G. Globalização em questão: a economia internacional e as possibilidades de governabilidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. HOBSBAWN, Eric. O novo século. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. ______. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1921). São Paulo: Cia. das Letras, 1995. IOSCHPE, Evelyn B. 3.setor: desenvolvimento social sustentado. 2. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2000. KAWAMURA, Lili. Para onde vão os brasileiros. Campinas: UNICAMP, 1999. KURTZ, R. O colapso da modernização: a derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. ______. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. ______. Os últimos combates. Petrópolis: Vozes, 1997. LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. São Paulo: HUCITEC, 1999. MARTES, Ana Cristina B. Brasileiros nos Estados Unidos. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MATTOSO, Jorge. A desordem do trabalho. São Paulo: Página Aberta, 1995. ______. O Brasil desempregado: como foram destruídos mais de 3 milhões de empregos nos anos 90. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999. McLOUGHLIN, I.; CLARK, J. Technological change at work. Buckingham: Open University Press, 1994. PAMPLONA, João Batista. Erguendo-se pelos próprios cabelos: auto-emprego e reestruturação produtiva no Brasil. São Paulo: Germinal, 2001. POCHMANN, Márcio. A década dos mitos. São Paulo: Contexto, 2001. RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis de emprego e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Makron, 1996. ROTHERMUND, Dietmar. The global impact of the great depression: (1929-1939). London: Routledge, 1996. SADER, Emir; GENTILI, P.; BARON, Atílio. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. SALES, Teresa. Brasileiros longe de casa. São Paulo: Cortez, 1999. 232. p. SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2001. SANTOS, José A. Figueiredo. Estrutura de posições de classe no Brasil: mapeamento, mudanças e efeitos na renda. Belo Horizonte: UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2002. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter. 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GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2000. MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno: de acordo com a EC 19/98. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 1997. ______. Licitação e contrato administrativo. São Paulo: Revista dos Tríbunais, 1995. MELO, Celso Antonio Bandeira de. Elementos de direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. ______. Ato administrativo e direitos administrados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. ______. Prestação de serviços públicos e administração indireta. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. PSICOLOGIA II (63-2), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa O curso propõe o estudo do comportamento dos indivíduos nas organizações, para que o aluno possa perceber o papel do fator humano no desempenho das tarefas, na produtividade, no binômio satisfação/insatisfação no trabalho, identificando, assim, algumas variáveis responsáveis pela dinâmica organizacional. 127 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Tradução: Aracy Martins Rodrigues. Revisão técnica: Carlos O. Bertero. São Paulo: Atlas, 1992. 3v. DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1992. ______. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. ______. Conferência brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho. São Paulo: FUNDAP; São Paulo: FGVSP, 1999. DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Coordenação: Maria Irene Stocco Betiol. São Paulo: Atlas, 1994. ENRIQUEZ, E. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego (1921). In:______ Edição standard das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1980. v. 18. p. 89-169. LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas empresas e na mídia. Organização: TORRES, Ofélia de Lanna Sette. São Paulo: Atlas, 1995. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. PAGÈS, M. Poder das organizações: a dominação das multinacionais sobre os indivíduos. São Paulo: Atlas, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999. WEICK, K. E. Liderança como confirmação da dúvida. WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: FUNDACENTRO; São Paulo: Unesp, 1994. ESTADO E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (793-1), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa O curso objetiva introduzir o aluno no estudo do direito privado brasileiro através de uma análise panorâmica da matéria. Abordar-se-á a parte geral dos direitos civil e comercial, bem como os direitos societário, da propriedade intelectual, cambiário e do consumidor. Bibliografia GOMES, Orlando. Contratos. 25. ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 2001. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 28. ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 128 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______. Títulos de crédito. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. 39. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral do contrato. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. POLÍTICA I (CIÊNCIA POLÍTICA) (800-1), 2 CR, 4º SEMESTRE Ementa Fornecer aos alunos os conceitos básicos de Ciência Política, destacando a importância de seu conhecimento para a Administração e relacionando-os com a realidade política brasileira atual. Bibliografia ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia Letras, 1990. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. cap. 3. ______. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988. Capítulos 2, 3, 4, 10, 11 e 12. ______. O futuro da democracia. In: ______. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. cap. 1, p. 17 - 40. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. São Paulo: Papirus. 1986. DAHL, Robert. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Edusp, 1998. HELD, David. La democracia y el orden global: del estado moderno al gobierno cosmopolita. Barcelona: Paidós, 1997. Cap. 2 e 3. (Paidós estado y sociedad, 51). MADISON, James; HAMILTON, Alexander; JAY, John. Os artigos federalistas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. MARX, Karl. O 18 brumário de Luís Bonaparte. In: ______. Manuscritos econômicofilosóficos e outros textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1987. v. 2. (Os Pensadores). ENGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 9. ed. São Paulo: Global, 1993. Capítulos 1 e 2. MILL, John Stuart. Sobre a liberdade. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. Capítulo II. RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. Capítulos 1 e 2. RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1990. v. 1. SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual sem virtù. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1990. v. 1. 129 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração WEBER, Max. A política como vocação. In: ______. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1990. ______. Parlamento e governo na Alemanha reordenada: crítica política da burocracia e da natureza dos partidos. Petrópolis: Vozes, 1993. (Clássicos do Pensamento Político, 30). RELAÇÕES DO TRABALHO NA ÁREA ESTATAL (801-1), 2 CR, 4º SEMESTRE Ementa O curso tem por objetivo transmitir aos alunos os fundamentos da disciplina jurídica das relações do trabalho subordinado no ordenamento brasileiro. Bibliografia AZEVEDO, Clovis Bueno de. Os trabalhadores (des)regulados: quem são os servidores públicos brasileiros? 1998. 259 f. Tese (Doutorado) – Facudade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. BRASIL. Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do estado. Brasília, DF: Imprensa Nacional, 1995. COELHO, Rogério Viola. A relação de trabalho com o estado: uma abordagem crítica da doutrina administrativa da relação de função pública. São Paulo: LTr, 1994. DE LUCA, Carlos Moreira. Convenção coletiva do trabalho: um estudo comparativo: a convenção coletiva do trabalho na Itália. São Paulo: LTr, 1991. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito individual do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 2. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito coletivo do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 3. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, 2004. PESSOA, Robertonio Santos. Sindicalismo no setor público. São Paulo: LTr, 1995. PINTO, José Augusto Rodrigues. Curso de direito individual do trabalho. 5. ed. São Paulo: LTr, 2003. SILVA, Antonio Álvares da. Os servidores públicos e o direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1993. VILHENA, Paulo Emílio Ribeiro de. Contrato de trabalho com o Estado. 2. ed. São Paulo: LTr, 2002. 130 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ESTADO, SOCIEDADE CIVIL E POLÍTICA SOCIAL (802-1), 2 CR, 4º SEMESTRE Ementa Estudar as transformações históricas da questão social e do papel assumido pelo Estado e pela sociedade civil, integrando na análise as empresas e as organizações não governamentais. Examinar a emergência e a crise do Estado de Bem-Estar Social; proporcionar compreensão sobre as transformações do mercado de trabalho em sua vinculação com a questão social na atualidade mundial, enfocando com atenção especial a América Latina e especialmente o Brasil. Estudar propostas atuais de prevenção da exclusão social e a experiência de programas desenvolvidos em alguns países e cidades. Bibliografia BARROS, R. P. de; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. Evolução recente da pobreza e da desigualdade: marcos preliminares para a política social no Brasil. In: BARROS, R. P. de et al. Pobreza e política social. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2000. (Cadernos Adenauer, n. 1). BRESSER PEREIRA, L.C.; CUNILL GRAU, N. Lo público no estatal en la reforma del Estado. Buenos Aires: Paidós; CLAD, 1998. CAIDEN, G. E.; CAIDEN, N. J. Enfoques y lineamientos para el seguimiento, la medición y la evaluación del desempenõ en programas del sector público. Reforma y Democracia: revista del CLAD, Caracas, n.12, p. 45-70, oct., 1998. CARVALHO, J.M. Primeiros passos (1822-1930). In: ______. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. cap. 1, p. 15-83. DRAIBE, S. As políticas sociais do regime militar brasileiro: 1964-84. In: SOARES, G.A.D.; D’ARAÚJO, M.C. 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 1994. p. 271-309. ______. A política social no período FHC e o sistema de proteção social. Tempo Social: revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 63-101, nov. 2003. DUPAS, G. A lógica econômica global e a revisão do welfare state: a urgência de um novo pacto. Estudos Avançados, São Paulo, v. 12, n.33, p. 171-183, maio/ago. 1998. ESPING-ANDERSEN, G. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova, São Paulo, n.24, p. 85-116, set. 1991. MARSHALL, T.H. Cidadania e classe social. In: ______. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. cap. 3, p. 57-114. NUNES, E. Instituições, política e economia. In: ______. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento democrático. Rio de Janeiro: Zahar; Brasília: ENAP, 1997. cap. 1, p.15-20. ______. Tipos de capitalismo, instituições e ação social. In: ______. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento democrático. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; Brasília: ENAP, 1997. cap. 2, p. 21-46. 131 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração OFFE, Claus. A atual transição da história e algumas opções básicas para as instituições da sociedade. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos ; WILHEIM, Jorge; SOLA, Lourdes (Org.). Sociedade e estado em transformação. São Paulo: UNESP; Brasília: ENAP, 1999. cap. 4, p.119-145.ROCHA, S. Conceituar para medir: o que é pobreza? In: ______. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2004. cap. 1, p. 9-29. ROCHA, S. Dez pontos de consenso sobre a questão da pobreza no Brasil. In: ______. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2004. cap. 7, p. 173-193. SANTOS, W. G. dos. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1987. cap. 4. SPINK, P.; CLEMENTE, R. (Org.). 20 Experiências de gestão pública e cidadania. Rio de Janeiro: FGV, 1997. FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO (34-33), 2 CR, 5º SEMESTRE Ementa O curso visa a analisar a constituição de uma sociedade moderna no Brasil, proporcionando uma visão globalizante do desenvolvimento econômico, social e político do país, desde a Revolução de 30 até a conjuntura atual. A análise focaliza as relações entre Estado, Sociedade e Mercado, oferecendo aos alunos compreensão abrangente do processo histórico recente do país e do contexto sociopolítico no qual as empresas estão inseridas. Bibliografia BACHA, E.; KLEIN, H. S. A transição incompleta: Brasil desde 1945. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 2 v. FAUSTO, Bóris. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: USP: Fundação do Desenvolvimento da educação, 2000. GOMES, Angela de Castro (Org.). O Brasil de JK. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1991. HOLANDA, Sergio Buarque de. História geral da civilização brasileira. São Paulo: DIFEL, 1981. t. 3, v. 3. MARTINS, L. Estado capitalista e burocracia no Brasil pós-64. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. MENDES JUNIOR, Antonio; MARANHÃO, Ricardo (Org.). Brasil história, texto e consulta. São Paulo: Hucitec, 1979. v. 3. ______. Brasil história, texto e consulta. São Paulo: Hucitec, 1979. v. 4. O`DONELL, G. at al. Transições do regime autoritário. Rio de Janeiro: Vértice, 1988. SOUZA, M. do Carmo Campello. Estado e partidos políticos no Brasil (1930-1964). São Paulo: Alfa Omega, 1976. WIRTH, John D. A política de desenvolvimento na era de Vargas. Rio de Janeiro: FGV, 1997. 132 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ANÁLISE FISCAL E TRIBUTÁRIA (824-1), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa Embora o objetivo do curso seja principalmente de expedição e comentários das leis em vigor, relativas a cada um dos tributos existentes, pretende-se oferecer condições para que o aluno desenvolva um método de análise e um processo de argumentação – utilizando-se da doutrina, da legislação e da jurisprudência - que o habilite a solucionar casos concretos em matéria tributária. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 1063 p. BORGES, Humberto B. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS, IR. São Paulo: Atlas, 1998. BOTTALLO, Eduardo Domingos. Fundamentos do IPI: imposto sobre produtos industrializados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. CARRAZA, Roque Antonio. ICMS. São Paulo: Malheiros, 2003. CASSONE, Vitorio. Direito tributário. São Paulo: Atlas, 2004. FURLAN, Valéria Cristina. IPTU. imposto predial e territorial urbano. São Paulo: Malheiros, 2004. LATORRACA, Nilton. Direito tributário: imposto de renda das empresas. São Paulo: Atlas, 2000. MACHADO, Hugo de Brito. Aspectos fundamentais do ICMS. São Paulo: Dialética, 1999. ______. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2003. MANFRINATO, Paulino. Imposto de importação: uma análise do lançamento e fundamentos. São Paulo: Aduaneiras. 2002. MELO, José Eduardo Soares. ISS: aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Dialética, 2003. ______. Curso de direito tributário. São Paulo: Dialética, 1997. ______. ICMS: teoria e prática. São Paulo: Dialética, 2003. Boletim IOB retroativo São Paulo: Informações Objetivas Publicações Jurídicas,1996. Revista Brasileira de Comércio Exterior. Rio de Janeiro: Funcex, 1986. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro: FGV, 1947. RAE: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV/SP 1961. Revista de Direito Tributário. São Paulo: Rt, 1977. Revista Tributária e de Finanças Públicas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. Sites: http://www.fazenda.gov.br/ . Brasil. Ministério da Fazenda. 133 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração http://www.receita.fazenda.gov.br/ . Brasil. Secretaria da Receita Federal. http://www.sebrae.com.br/ . Sebrae. http://www.seade.gov.br/ . São Paulo (Estado). Fundação Seade. POLÍTICA II (ESTRATÉGIAS POLÍTICAS BRASILEIRAS) (826-1), 2 C’R, 5º SEMESTRE Ementa Proporcionar aos alunos de Administração Pública uma análise comparativa entre sistemas de governo e sistemas eleitorais, assim como refletir sobre as relações entre Política e burocracia. Proporcionar uma análise dos sistemas de governo e formas de exercício do poder nos Estados Modernos e refletir sobre a relação entre Política e Administração Pública nas sociedades democráticas. Bibliografia BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ______. Estado, governo, sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1990. ______. (Org.). Dicionário de política. Brasília: UnB, 1995. DUVERGER , M. Ciência política: teoria e método. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. MAINWARING, Scott. Políticos, partidos e sistemas eleitorais: o Brasil numa perspectiva comparada. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 29, Mar. 1991. PRZEWORSKI, A. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SADER, E. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. SARTORI , G. Partidos e sistemas partidários. Brasília: UnB, 1986. INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO (837-1), 4 CR, 6º SEMESTRE Ementa Ordenamento moral, social e jurídico. O ordenamento jurídico como sistema. Pluralidade de ordenamentos jurídicos. Normas, regras e princípios jurídicos. Hierarquia das regras e dos princípios. Direito Econômico, Direito da Concorrência e Direito do Consumidor. 134 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia GRAU, Eros Roberto, A ordem econômica na constituição de 1988: interpretação e crítica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1990. FORGIONI, Paula A. Os fundamentos do antitruste. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. RELAÇÕES ENTRE ESFERAS PÚBLICA E PRIVADA (842-1), 2 CR, 8º SEMESTRE Ementa Apresentar aos alunos os principais conceitos e referenciais históricos que demarcam as relações entre as esferas pública e privada. Para tanto, é necessário ampliar os conceitos de senso comum sobre o que é público (mais abrangente do que o “estatal”) e o que é privado (mais abrangente do que o “lucrativo”). A disciplina buscará desfazer mitos construídos a partir de visões ideológicas e de senso comum sobre as duas esferas. Em seguida, buscará aplicações das parcerias público-privado em políticas públicas. Bibliografia ABRANCHES, Sergio Henrique Hudson de. Reforma regulatória: conceitos, experiências e recomendações. Revista do Serviço Público, v. 50, n. 2, p. 19-49, Abr/Jun. 1999. ABRUCIO, Fernando; LOUREIRO, Maria Rita (Org.). O Estado numa era de reformas: os Anos FHC. Brasília: SEGES-MP. Disponível em: <www.gestaopublica.gov.br>. Acesso em 2002. BLAIR, Tony. PM speech on reforming the civil service. [London], 2004. Disponível em: <http://www.number-10.gov.uk/output/Page5399.asp>. Acesso em: 20 out. 2004. BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Câmara de Infra-estrutura e Câmara de Política Econômica. Análise e avaliação do papel das agências reguladoras no atual arranjo institucional brasileiro. Brasília, DF, 2003. (Relatório do Grupo de Trabalho Interministerial. Set. 2003). BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Unidade PPP Brasil: parcerias público-privadas. Disponível em: <www.planejamento.gov.br>. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Administração pública gerencial: estratégia e estrutura para um novo Estado. Brasília, DF, Brasil: ENAP, 1996. (Texto para Discussão, n. 9). BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Brasília, DF: MARE. 1997. (Cadernos MARE da reforma do Estado, v. 1). NASSUNO, Mariane; KAMADA, Priscilla Higa, (Org.). Balanço da reforma do Estado. Brasília: SEGES-MP, 2002. FARIAS, Pedro César Lima de. Regulação e modelo de gestão. In: NASSUNO, Marianne; KAMADA, Priscilla Higa. (Org.). Balanço da reforma do Estado no Brasil. Brasília: SEGESMP, 2002. p. 95-113. 135 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FERRAREZI, Elisabete. O novo marco legal do terceiro setor no Brasil. 2002. Disponível em: <http://www.rits.org.br>. FERREIRA JÚNIOR, Walter Cintra. Gerenciamento de hospitais estaduais paulistas por meio das organizações sociais de saúde. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 2, Mar./Abr. 2003. INSTITUTE for Public Policy Research. Building better partnerships. United Kingdom: IPPR, 2001. Disponível em: <http://www.ippr.org.uk/publications/covers/cppp.pdf>. Resumo. JANN, Werner; REICHARD, Christoph. Melhores práticas na modernização do Estado. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 53, n. 3, p.31-50, jul./set. 2002. MAJONE, Giandomenico. Do Estado positivo ao Estado regulador: causas e consequências de mudanças no modo de governança. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 50, n.1, p. 5-36, jan./mar. 1999. MELO, Marcus André B.C. As agências regulatórias: gênese, desenho institucional e governança. In: ABRUCIO, Fernando; DURAN, Maria Rita Loureiro (Org.). O Estado numa era de reformas: os anos FHC. Brasília: SEGES-MP, 2002. p. 247-305. PACHECO, Carlos Américo. O modelo de organizações sociais e a experiência do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). In: NASSUNO, Marianne; KAMADA, Priscilla Hega.(Org.). Balanço da reforma do Estado no Brasil: a nova gestão pública. Brasília: SEGES-MP, 2002. p.53-60. SALGADO, Lucia Helena. Agências reguladoras na experiência brasileira: um panorama do atual desenho institucional. Rio de Janeiro: IPEA. 2003. (Texto para Discussão n. 941). 136 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11.4. Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração – IMQ MATEMÁTICA I (49-32), 4 CR, 1º SEMESTRE Ementa Apresenta estudo de funções de uma variável: principais funções e suas aplicações em Administração e Economia; derivadas, máximos e mínimos; integração. Bibliografia BOULOS, P. Cálculo Diferencial e integral. São Paulo: Makron, 1999. GOLDSTEIN, L. J.; AY, D. C.; CHNEIDER, D. I. Matemática aplicada. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 484 p. HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O.; HAZZAN, S. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 1. TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. FINNEY, Ross L. Cálculo de George B. Thomas Jr. 10. ed. São Paulo: Addison -Wesley, 2001. WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1986. INFORMÁTICA I (766-2), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa Oferece formação básica da informática para o futuro administrador, a partir de uma visão ampla das potencialidades dos recursos da Tecnologia da Informação como instrumento de apoio ao trabalho do dia-a-dia. Ênfase no uso de micros como ferramenta de trabalho Bibliografia MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. atual. e ampliada. São Paulo: Makron, 1994. MEIRELLES, Fernando S.; LEITE, Jaci C. Excel 5. 3. ed. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. 137 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MATEMÁTICA II (50-32), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa Estudo das funções de duas ou mais variáveis, suas aplicações em Administração e Economia, derivadas parciais, máximos e mínimos. Matemática financeira com estudo de juros compostos e simples, pagamentos únicos e múltiplos. Bibliografia HAZZAN, Samuel; POMPEO, J. N. Matemática financeira. 4. ed. São Paulo: Atual, 1998. HAZZAN, Samuel; MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. HOFFMAN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. 2 v. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 2 v. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1977. INFORMÁTICA II (777-1), 2 CR, 2º SEMESTRE Ementa Visa a oferecer aos alunos os fundamentos e conceitos básicos de “Sistemas de Informações”, em projetos de sistemas de informações e banco de dados e o desenvolvimento de projetos práticos através da utilização de ferramentas modernas. Bibliografia FURLAN, José Davi. Modelagem de negócios. São Paulo: Makron, 1997. KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. São Paulo: Makron , 1995. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. 138 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ESTATÍSTICA I (27-32), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Visa a capacitar os alunos em análise exploratória de dados: distribuição de freqüências análise gráfica e medidas descritivas; modelos probabilísticos; dados multivariados distribuições conjuntas, marginais e condicionais; regressão e correlação. Bibliografia ANDERSON, D. R.; SWEENY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e economia. Tradução Luiz Sérgio de Castro Paiva. São Paulo: PioneiraThomson, 2002. Tradução da 2. ed. em inglês do título: Essentials of statistics for business and economics. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. 1028 p. NEUFELD, J.L. Estatística aplicada à administração usando excel. Prentice Hall, 2003. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1995. PETERS, Lawrence H.; GRAY, J. Brian. Business cases in statistical decision making: computer based applications. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. ESTATÍSTICA II (28-31), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa Apresenta os elementos básicos de inferência estatística. Amostragem e distribuições amostrais; estimação de parâmetros; testes de hipóteses; análise de variância. Bibliografia BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ANDERSON, D. R.; SWEENY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e economia. Tradução Luiz Sérgio de Castro Paiva. São Paulo: PioneiraThomson. 2002. Tradução da 2. ed. em inglês do título: Essentials of statistics for business and economics. MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. 1028 p. 139 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1995. SINCICH, Terry. Business statistics by example. 5th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1996, 1259 p. ADMINSTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (129-2), 4 CR, 4º SEMESTRE Ementa O tema central é a Gestão de Sistemas de Informação como fator essencial para operação, administração, produtividade e competitividade das empresas. Amplia os conceitos abordados nos dois primeiros cursos de informática e oferece uma visão global dos tipos de Sistemas, enfocando seu uso e as atividades e questões relativas à administração dos recursos da Informática. Bibliografia ALBERTIN, Alberto L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Pesquisa FGV: comércio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV, 2002. ALTER, Steven. Information systems: a management perspective. Reading, Mass.: Addison-Wesley, 1992. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Management information systems. 7th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. ______. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. Informações sobre a versão em inglês disponíveis em <http://www.prenhall.com/laudon> LEITE, Jaci C. Terceirização em informática. São Paulo: Makron, 1995. McFARLAN, F. Warren; McKENNEY, James L. Corporate information systems management: the issues facing senior executives. Homewood: Business One Irwin, 1992. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. Apostilas com transparências da disciplina complementam e atualizam o livro texto (na livraria da Escola, em particular, volume 2 com resultados da Pesquisa Anual 11ª edição, março de 2000). O'BRIEN, James A. Introduction to information systems. 8th ed. Chicago: Irwin, 1997. TURBAN, E.; RAINER Jr., R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Tradução de: Introduction to 140 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração information technology, 2nd ed. Informações sobre a versão em inglês disponíveis em <http://ww.wiley.com/college/turban > 141 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11.5. Mercadologia - MCD MARKETING PÚBLICO (841-1), 4 CR, 8º SEMESTRE Ementa A disciplina tem como principais objetivos: apresentar o conceito de marketing, para que se possa diagnosticar se uma organização é, de fato, orientada a seu público e avaliar o impacto de tal orientação sobre seus resultados; apresentar algumas ferramentas para a análise de mercado e para a tomada de decisões de marketing; e incentivar a aplicação dos conceitos e ferramentas apresentados. Bibliografia KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 9. ed. São Paulo: PrenticeHall, 2003. 142 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11.6. Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração - PAE ECONOMIA (INTRODUÇÃO) (770-1), 2 CR, 1º SEMESTRE Ementa O objetivo do curso é apresentar aspectos gerais e introdutórios no campo da economia, bem como abordar alguns dos pontos da Microeconomia e da Macroeconomia, de forma a facilitar o tratamento dessas áreas em disciplinas mais avançadas. Bibliografia VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 6. ed. São Paulo: Frase, 2003. ECONOMIA II (MICROECONOMIA) (779-1), 4 CR, 2º SEMESTRE Ementa O curso visa a estudar os agentes do sistema econômico, tomando por base as decisões dos indivíduos, famílias e/ou outros grupos de consumidores e produtores (empresas), e a analisar como tais decisões se manifestam nas diferentes estruturas de mercado. Para tanto, enfocará a teoria do consumidor e da produção, a teoria dos custos e a teoria dos mercados de bens e fatores produtivos. Bibliografia BAIDYA, T. K. N.; AIUBE, F. A. L.; MENDES, M. R. C. Introdução à microeconomia. São Paulo: Atlas, 1999. BAPTISTA, Jolanda E. Ygosse. Workbook em Microeconomia Intermediária. 2003. 1a versão (disponível na livraria). BAYE, Michael R. Managerial economics and business strategy. 2nd ed. Chicago: Irwin, 1997. BRAEUTIGAM, R.; D. A. BESANKO. Microeconomics: an integrated approach. New York: Wiley, 2002. EATON, B. C.; EATON, D. 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ECONOMIA BRASILEIRA (25-32), 2 CR, 5º SEMESTRE Ementa O curso visa a analisar a formação da economia brasileira, desde o período agroexportador, até a crise do modelo brasileiro de desenvolvimento, passando pelas diversas fases do processo de industrialização, destacando-se a ação do Estado e os Planos de estabilização que ocorreram durante este processo. Bibliografia PLANO COLLOR. Revista de Economia Política, São Paulo v. 10, n. 3, p. 114-149 jul./ set. 1990. ALDRIGHI, D. M. Financiamento e desenvolvimento econômico: teorias e a experiência coreana. São Paulo: IPE/USP, 1997. parte II, itens II e III. (Série Ensaios Econômicos, EE82). ALMONACID, R. D. A mágica do dr. Gustavo Franco, revisitada. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 18, n. 2 (n.70), p. 90-95, abr./jun., 1998. ARAÚJO JR., J. T. Industrial restructuring and economic integration: the outlook for Mercosur. In: BAER, W.; TULCHIN, J. S. (Ed.). Brazil and the challenge of economic reform. 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FORMULAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (838-1), 2 CR, 6º SEMESTRE Ementa Analisar o processo de formulação de políticas públicas, caracterizando todos os aspectos inerentes ao planejamento, à implantação e ao acompanhamento desse processo. Bibliografia BAKER, S. H.; ELLIOT, C. S. (Ed.) Readings in public finance. 2nd ed. Cincinati: SouthWestern College, 1997. BARROS, Ricardo Paes de; FOGUEL, Miguel N. Focalização dos gastos públicos sociais e erradicação da pobreza no Brasil In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. cap. 25, p. 719-739. BARROS, R. P.; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. A Estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. cap. 1, p. 21-47. ______. Pelo fim das décadas perdidas: educação e desenvolvimento sustentado no Brasil. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. 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PLANEJAMENTO SOCIOECONÔMICO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (56-31), 2 CR, 8º SEMESTRE Ementa O objetivo é examinar os conceitos, métodos e técnicas relacionadas ao Planejamento Socioeconômico da Administração Pública, discutindo suas formulações mais recentes e enfocando, prioritariamente, a realidade do planejamento no Brasil. 153 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia BOBBIO, Norberto. A grande dicotomia: público/privado. In: ______. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 13-31. (Pensamento crítico, v. 69). BOSCHI, R. R. (Org.). Corporativismo e desigualdade: a construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. FERNANDES, Reynaldo; PAZELLO, Elaine Toldo. Avaliação de políticas sociais: incentivos adversos, focalização e impacto. In: LISBOA, M. B.; MENEZES FILHO, N. A. Microeconomia e sociedade no Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, p. 151-171. 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Administração da Produção, Operações e Logística - POI ENGENHARIA ECONÔMICA (26-32), 2 CR, 3º SEMESTRE Ementa Análise de projetos e alternativas estratégicas para empresas, levando em conta o valor do dinheiro no tempo. Análise de sensibilidade sob condição de risco e incerteza. Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2001. CASAROTTO FILHO, Nelson; FÁVERO, José S.; CASTRO, João E. E. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999. FRAME, J. D. The new project management: tools for an age of rapid change, corporate reengineering, and other business realities. San Francisco: Jossey-Bass, 1994. GASNIER, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: IMAM, 2000. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo E. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, José Roberto et al. Retorno de investimento : abordagem matemática e contábil do lucro empresarial: cálculos financeiros, contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. PINTO, J. K.; TRAILER, J. W. (Ed.). Leadership skills for project managers. Newton Square: PMI, 1998. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide: project management body of knowledge. Newton Square: PMI, 1996. Disponível em http://www.pmisp.org THOMSETT, R. Third wave project management: a handbook for managing the complex information systems of the 1990s. New Jersey: Prentice Hall, 1993. ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS E PRODUÇÃO PÚBLICOS (794-1), 4 CR, 3º SEMESTRE Ementa Noções de aplicações de conceitos de qualidade e produtividade em serviços públicos, que, diferentemente de empresas privadas, não visam ao lucro financeiro. 156 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2001. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo E. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, José Roberto et al. Retorno de investimento : abordagem matemática e contábil do lucro empresarial: cálculos financeiros, contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. RECURSOS PATRIMONIAIS E MATERIAIS (822-1), 4 CR, 5º SEMESTRE Ementa Princípios, técnicas e metodologias de administração de recursos patrimoniais e materiais apropriados às especificidades das organizações públicas e correlatas e de acordo com critérios de eficiência econômica e sustentabilidade socioambiental. Bibliografia PUTNAM, Robert D.; LEONARDI, Robert; NANETTI, Raffaella Y. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS PÚBLICOS (804-1), 2 CR, 7º SEMESTRE Ementa Metodologia para identificar, conceber e planejar a implantação de projetos de tema livre, fazendo uso dos conhecimentos obtidos nas disciplinas de operações vistas nos semestres anteriores. Bibliografia CASAROTTO FILHO, Nelson; FÁVERO, José S.; CASTRO, João E. E. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999. FRAME, J. D. The new project management: tools for an age of rapid change, corporate reengineering, and other business realities. San Francisco: Jossey-Bass, 1994. GASNIER, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: IMAM, 2000. 157 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PINTO, J. K.; TRAILER, J. W. (Ed.) Leadership skills for project managers. Newtown Square: PMI, 1998. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide: project management body of knowledge. Newton Square: PMI, 1996. Disponível em <http://www.pmisp.org>. THOMSETT, R. Third wave project management: a handbook for managing the complex information systems of the 1990s. New Jersey: Prentice Hall, 1993. 158 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 12. DISCIPLINAS ELETIVAS Além das disciplinas obrigatórias, apresentadas nas matrizes curriculares das habilitações em Administração de Empresas e em Administração Pública, o Curso de Graduação oferece aos alunos a possibilidade de escolherem disciplinas eletivas, de dois tipos – disciplinas eletivas avulsas e disciplinas eletivas articuladas em torno de um tema, as trilhas, instituídas por ocasião da última reforma curricular, em 1994 (ver normas específicas no anexo 6, artigos 13 a 41). Os alunos podem cursar eletivas a partir do sexto (6º) semestre, momento em que se considera que já cursaram as disciplinas obrigatórias básicas, condição para poderem escolher de forma mais fundamentada as matérias optativas ou eletivas. Para possibilitar uma visão do tipo de disciplina oferecido pelo curso como eletiva e selecionada pelos alunos5, apresenta-se, a seguir, um quadro com as eletivas efetivamente oferecidas de 1997 até 2004. Neste período, foram oferecidas 272 disciplinas eletivas aos alunos do Curso de Graduação. Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAE6 Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Nome da Disciplina A Economia dos Países Desenvolvidos e Emergentes A Economia Política do Crescimento Econômico A Era do Conhecimento e Suas Implicações no Âmbito das Organizações A Gestão Pública e Privada do Turismo Administração dos Gastos Governamentais Administração e Contexto Brasileiro Administração em Saúde - Administração Hospitalar Administração Intercultural Agências Internacionais e Políticas Públicas Agronegócio: Economia e Estratégia Alternativas Organizacionais: Cooperativas e Saberes Locais Análise da Competitividade de Empresas Brasileiras Pós-Abertura Econômica Prioridade para a Habilitação AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 5 A eletiva só é efetivamente oferecida se, pelo menos, 12 alunos se mostrarem interessados em cursá-la, o que é estabelecido em norma. 6 Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 159 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord Nome da Disciplina Prioridade para a Habilitação 13 14 15 16 17 18 19 20 Análise das Relações Internacionais Análise de Preferência (Conjoint Analysis) Análise de Variância e Regressão Análise Econômica para Competição e Estratégia Análise Estratégica de Negócios - Fundamentos Econômicos Análise Estratégica de Negócios - Modelos Alternativos Análise Setorial Pós-Abertura Econômica Antropologia do Consumo: Impactos da Cultura no Comportamento do Consumidor AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 21 AEI 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 As Novas Relações entre Estado, Sociedade e Mercado no Brasil Contemporâneo: Implicações Teóricas As Transformações Econômicas dos Países Desenvolvidos e Emergentes Aspectos Críticos do Terceiro Setor e suas Organizações Brasil: Passado, Presente e Futuro Brazil, Emerging Markets and The World Economy Business Intelligence Business.Com Inteligence Cadeira Internacional Tv Globo de Mídia Capitalismo Contemporâneo e Reforma do Estado no Brasil Capitalismo Contemporâneo, Reforma do Estado e Cidadania no Brasil Case Training For Management ComércioInternacional Company Strategies In Brazil Competindo Pelo Futuro: Novas Estratégias e Formas de Organização Competitividade nas PMEs Comportamento do Consumidor Condições de Trabalho: O Papel das Organizações nas Situações de Ansiedade e Stress AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Confrontoentre Paradigmas de Gestão Pessoal: Dilemas e Alternativas Construção de Cenários Estratégicos Consultoria de Gestão em Micro, Pequenas e Médias Empresas Consultoria em Organização Consultoria em Organizações Consultoria Gerencial Contabilidade e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Contabilidade Gerencial Criatividade e Modelos de Apoio Ao Marketing Cross Cultural Management Cultura e Organizações no Brasil Cultura Organizacional e Cultura Brasileira Data Mining (Garimpagem de Dados) Demonstrativos Financeiros e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Desenho (Design) Organizacional Desigualdade, Crescimento Econômico e Políticas Sociais (Para Além do Consenso) AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 160 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 Nome da Disciplina Diagnóstico de Empresas Dinâmica de Grupo Direito Internacional Distribuição I Distribuição II Economia do Meio Ambiente e seus Impactos Sobre As Empresas Economia e Gestão do Esporte Economia e Mercados Financeiros Mundiais Economia Espacial, Localização e a Rede de Metrópoles Globais Economia Política do Crescimento Econômico Elaboração de Planos de Negócios Elaboração e Desenvolvimento de Projetos Empreendedorismo Empreendedorismo em Novos Negócios Emprego e Desemprego: A Situação Atual do Mercado de Trabalho no Brasil Estratégia de Capitação de Recursos Estratégia de Financiamento Estratégia de Inserção de Empresas Emergentes na Globalização Estratégia de Marketing: Análise dos Cases de Marketing Best Vencedores de 1999 Estratégia de Negócio Através da Informação Estratégia de Negócio Através da Internet Estratégia de Negócios: O Contexto Brasileiro e a Construção de Cenários Estratégia e Gestão Internacional Estratégia, Gestão e Competitividade em PMEs Estratégias de Negócios Sustentáveis Estratégias e Técnicas de Propaganda e Promoção de Vendas Estudos Avançados de Finanças Através do Uso de Casos Ética em Marketing Eventos: Negócios e Estratégias Excelência em Operações Através de Pessoas Ferramentas de Informática Para Modelagem Financeira Finanças de Empreendimentos e Private Equity Finanças Internacionais Financial Management In Banks Franchising & Redes de Negócios Ganhos e Riscos da Integração Internacional da Economia Brasileira Geografia de Mercado Gerenciamento de Empreendimentos Gerenciamento e Interfaces em Transportes Coletivos Urbanos Gestão Com Pessoas Gestão de Empreendimentos Turísticos Gestão de Fundos Mútuos Prioridade para a Habilitação AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 161 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 Nome da Disciplina Gestão de Materiais e Suprimentos com Apoio do Computador Gestão de Operações Internacionais Gestão de Programas Ambientais Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento e Inovação Organizacional Gestão Estratégica da Qualidade em Serviço Gestão Estratégica de Custos Gestão Financeira em Bancos Gestão Logística Através da Simulação Gestão Para Excelência do Desempenho Global Operations and Logistics Globalização e Gestão de Recursos Humanos Governo Eletrônico Health/Hospital Management In Brazil Imagem Institucional e Gestão da Comunicação Empresarial em Períodos de Crise Instrumentos de Uma Política Econômica Civilizada Integração Internacional da Economia Brasileira Inteligência Competitiva e Criativa nas Organizações (IC&C) Intercultural Management International Logistics and Operations Course Internet Business Interpretações Econômicas Sobre o Brasil Introdução À Prática de Consultoria Administrativa Joint-Ventures / Associações entre Empresas Liderança Motivacional: O Desafio da Administração de R.H. Logística Integrada Como Estratégia Mercadológica Logística Integrada e Supply Chain Managing People, Managing Psychological Processes Managing Technological Innovation Marketing Best-Cases Marketing de Varejo Marketing Direto Marketing e Empreendedorismo Marketing Esportivo Marketing Internacional II Marketing na Indústria de Entretenimento Mercado Financeiro e Mercado de Capitais - Aspectos Jurídicos e Estruturação de Operações Mercados de Capitais Metódos Para Avaliar e Tomar Decisões em Administração Modelagem e Simulação de Sistemas Modelagem Matemática e Análise de Decisão Modelagem Para Tomada de Decisão Prioridade para a Habilitação AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 162 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 Nome da Disciplina Modelos de Apoio Às Decisões Modelos de Séries Temporais Para Previsões em Negócios (Business Forecasting) Modelos Macroeconômicos Convencionais Moeda, Bancos e Mercados Financeiros Mundialização Econômica e Serviços Negociação Negociação Internacional Negócios na Era Digital Novas Formas de Gestão Empresarial Novas Formas de Organização do Trabalho e a Administração das Operações Novas Tendências da Administração Contemporânea O Brasil Rumo ao Século XXI: Obstáculos, Desafios e Respostas À Modernização O Comportamento do Consumidor e o Marketing Moderno O Impacto das Relações Internacionais nas Empresas, no Governo e no Terceiro Setor Prioridade para a Habilitação AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI 152 O Próximo Lance: Uma Introdução à Teoria dos Jogos Aplicada à Análise de Cenários Econômico-Políticos 153 O Terceiro Setor na Economia Brasileira: Oportunidade Para a Cidadania Empresarial 154 On The Brazilian Macroeconomic Policy 155 Opções Reais (Real Options) 156 Organização e Psicanálise 157 Organizações e Sociedade: Desafios Contemporâneos 158 Pensando Estrategicamente = O Desconhecido, os Sinais Fracos e os Mapas Conceituais AEI AEI AEI AEI AEI AEI 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI Pesquisa Mercadológica Planejamento Financeiro Políticas de Desenvolvimento Local e Geração de Renda Politics and Culture In Brazil Posicionamento Estratégico Práticas de Gestão e Combate À Pobreza Privatização, Tecnologia e Competitividade Problemas da Política Econômica Brasileira Processo de Mudança e Desenvolvimento Organizacional Psicanálise, Propaganda e Marketing Publicidade, Comercialismo e Consumo (Estados Unidos e Brasil) Publicidade, Consumo e Cultura (Estados Unidos e Brasil) Reengenharia de Processos Reforma do Estado no Brasil - Fundamentos e Perspectivas Regulamentação e Privatização de Energia e Telecomunicações Seminário de Econometria Para Dirigentes de Empresa Seminário de Administração Geral II Seminário de Crescimento Econômico: Por Que Somos Tão Pobres e Eles Tão Ricos? 177 Seminário de Econometria Aplicada ao Mercado Financeiro 178 Seminário de Presidentes AEI AEI AEI 163 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 Nome da Disciplina Prioridade para a Habilitação Simulation Models in Finance Sistemas de Apoio Às Decisões Executivas Sistemas de Produção com o Apoio do Computador Sistemas Geográficos de Informação Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Sociologia do Consumo: Conhecendo o Consumidor de Ontem, Hoje e Amanhã Técnicas de Negociação Técnicas para Segmentação com Auxílio de Computador Tecnologia de Informação no Varejo The Brazilian Economy The Dynamics of Brazilian Business Tópicos Avançados de Matemática Financeira Tópicos Avançados de Recursos Humanos Tópicos de Economia Antitruste Tópicos de Economia Antitruste e da Regulação Tópicos de Economia da Regulação Tópicos de Fusões e Aquisições, Regulação e Alca Tópicos de Regulação, Concorrência e Comércio Tópicos Emergentes de Recursos Humanos Tratamento Simultâneo de Respostas de Questionário ou de Muitas Variáveis Uso Estratégico de Tecnologia de Informação Utilização de Softwares de Simulação em Logística Vocação e Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI (conforme a Grade Curricular em vigor, aprovado pela Resolução nº 7/94, de 17.12.1994, da Congregação da EAESP/FGV) Quadro 26 – Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAE7 Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAP8 Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 7 8 Nome da Disciplina Business Forecasting Business Intelligence Casos Contemporâneos em Marketing – Marcas e Vendas Comportamento do Consumidor Compromisso Social e Gestão Empresarial Consultoria de Gestão em Micro, Pequenas e Médias Empresas Consultoria em Organização Cultura e Organizações no Brasil Data Mining (Garimpagem de Dados) Diagnóstico de Empresas Dinâmica de Grupo Prioridade para a Habilitação API API API API API API API API API API API Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 164 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 Nome da Disciplina Direito Internacional Economia e Gestão do Esporte Empreendedorismo Estratégia de Inserção de Empresas Emergentes na Globalização Estratégia de Negócio Através da Internet Estratégia e Supply Chain Management Estratégias de Marketing de Serviços Estudo de Casos em Finanças Eventos: Negócios e Estratégias Finanças Públicas em Contexto de Reforma do Estado Fundraising - Captação de Recursos Gerência de Produtos e Serviços Gestão da Qualidade Humana na Empresa Gestão de Operações Internacionais Gestão do Conhecimento e Inovação Organizacional Gestão Estratégica de Custos Gestão Estratégica de Finanças Públicas Gestão Logística Através da Simulação Global Information Technology Globalização e Gestão de Recursos Humanos Governo Eletrônico Instrumentos de Uma Política Econômica Civilizada Inteligência Competitiva e Criativa nas Organizações (IC&C) Internet Business Interpretações Econômicas Sobre o Brasil Introdução À Prática de Consultoria Administrativa Jogos Logísticos Marketing de Serviços II Marketing Esportivo Marketing Internacional II Marketing na Indústria de Entretenimento Marketing para o 3º Setor Marketing Social Mercados Financeiros Internacionais: Condições de Financiamento Externo da Economia Brasileira Modelagem Matemática e Análise de Decisão Modelos Para Determinação e Análise de Custo e Preço Negociação Internacional Negócios na Era Digital Novas Formas de Gestão Empresarial Novas Formas de Organização do Trabalho e a Administração das Operações O Próximo Lance: Uma Introdução à Teoria dos Jogos Aplicada à Análise de Cenários Econômico-Políticos Organização e Psicanálise Organização e Sexualidade Organizações Internacionais Planejamento Financeiro Planejamento Tributário Econômico Políticas de Desenvolvimento Local e Geração de Renda Prioridade para a Habilitação API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API API 165 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 Nome da Disciplina Políticas Urbanas em Países Emergentes Práticas de Gestão e Combate À Pobreza Privatização, Tecnologia e Competitividade Problemas da Política Econômica Brasileira Processos Organizacionais Propostas de Modernização do Estado Brasileiro Psicanálise, Propaganda e Marketing Publicidade, Consumo e Cultura (Estados Unidos e Brasil) Questionando as Empresas Regulamentação e Privatização de Energia e Telecomunicações Relações Internacionais Contemporâneas Respostas Gerenciais para as Questões Públicas Risco Político-Econômico: Métodos de Análise e Administração Seminário de Econometria Aplicada ao Mercado Financeiro Seminário de Introdução à Econometria Sistema de Informação em Marketing The Brazilian Economy Tópicos Avançados de Matemática Financeira Vocação e Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva Prioridade para a Habilitação API API API API API API API API API API API API API API API API API API API (conforme a Grade Curricular em vigor, aprovado pela Resolução nº 7/94, de 17.12.1994, da Congregação da EAESP/FGV) Quadro 27 – Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAP9 Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Nome da Disciplina Alternativas Estratégicas de Geração de Valor para o Acionista - Estudo de Caso Análise de Investimentos de Capital II Contabilidade e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Controle de Gestão Desenvolvimento e Crise no Processo de Gerenciamento Economia e Mercados Financeiros Mundiais Estratégia de Financiamento Estudos Avançados de Finanças Através do Uso de Casos Financial Management In Banks Financiamento de Projetos (Project Finance) Finanças de Empreendimentos e Private Equity Gestão de Fundos de Investimento Gestão Estratégica da Qualidade em Serviço Gestão Estratégica do Risco de Crédito Liderança Estratégica e Geração de Valor para o Acionista Modelo de Diagnóstico Financeiro das Empresas como Agente Externo Opções Reais (Real Options) Planejamento Financeiro Simulation Models in Finance Vocação e Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva Exclusivo para AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI AEI Quadro 28 – Disciplinas Eletivas Exclusivas do CGAE 9 Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 166 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 1 2 3 Exclusivo para API API API Nome da Disciplina Administração da Produção e Operações Análise Financeira de Empresas Gestão Estratégica de Finanças Públicas Quadro 29 – Disciplinas Eletivas Exclusivas do CGAP Total de títulos de Disciplinas Eletivas Comuns com prioridade para o CGAE Comuns com prioridade para o CGAP Exclusivas do CGAE Exclusivas do CGAE Total de títulos de Disciplinas Eletivas Quantidade 201 77 20 3 301 Quadro 30 – Quadro Geral de Disciplinas Eletivas A oferta de disciplinas eletivas se completa com as trilhas, que agregam um elenco de eletivas em torno de um mesmo tema. Apresentam-se, a seguir, as trilhas oferecidas entre 1996 e 2004. Relação das trilhas e respectivas disciplinas ofertadas no período do 2º semestre de 1996 ao 1º semestre de 2004 Dept Cod POI POI POI 11 11 53 Trilha Administração de Serviços Administração de Serviços - A Administração do Turismo Disciplinas Estratégias de Serviços no Processo de Globalização / ADM-IMQ-MCD-POI Marketing de Serviços / MCD-POI Qualidade em Serviços / ADM-MCD-POI Os Serviços e sua Importância - Estratégias Gerais – ADM O Projeto e Tecnologia Viabilizadora dos Serviços – POI Estratégia e Marketing de Serviços – MCD Organização e Gestão das Empresas de Serviços – ADM Qualidade em Serviços – POI Trabalho e Consolidação – Projeto de Negócios em Serviço – MCD Qualidade Total no Turismo – POI Marketing no Turismo – MCD Agência de Viagem e Turismo – POI Gestão em Eventos – POI Regime Jurídico no Turismo – FSJ Empresas de Hospedagens – POI 4 Oferecida s para AE/AP 4 4 2 AE/AP Crd. 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 AE/AP 167 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod POI 13 POI 17 MCD 18 Trilha Administração Logística Integrada como Vantagem Competitiva Commodities Comportamento do Consumidor: Aspectos Qualitativos e Quantitativos PAE 45 Concorrência e Marketing Global CFC 04 Corporate Finance CFC 04 Corporate Finance - A CFC 74 Corporate Finance II PAE MCD MCD 71 52 19 Decisão, Estratégia e Complexidade Desenvolvimento de Produtos Desenvolvimento de Produtos/Serviços e de Mercados Disciplinas Crd. Supply Chain – MCD/POI Gestão de Operações e Estoques - MCD/POI Estratégias de Distribuição - MCD/POI 4 4 4 Mercados Futuros: Um Enfoque Logístico / POI Econometria para o Mercado Financeiro / PAE Mercados Futuros e de Opções /CFC Comportamento do Consumidor: Dimensões Psicológicas, Socioculturais e Políticas – FSJ Avaliação do Impacto Social e Econômico da Propaganda e Técnicas de Pesquisa Qualitativa e Quantitativa de Mercado – MCD Estratégia de Marketing Face ao Comportamento do Consumidor - MCD Economia Industrial - PAE Econometria Aplicada ao Mercado da Empresa – PAE Marketing e Competição Global - MCD Análise de Investimentos de Capital - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas - CFC Planejamento Tributário - FSJ Análise de Investimentos de Capital II - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas II - CFC Planejamento Tributário - FSJ Análise de Investimentos de Capital - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas e Gestão Baseada em Valor – CFC Planejamento Tributário - FSJ Teoria da Decisão: Fundamentos Clássicos e Aplicações Práticas - IMQ Teoria dos Jogos e Estratégia: Competição, Cooperação e Co-Opetition – FSJ/PAE Decisão Estratégia e Complexidade - PAE Processo de Planejamento de Novos Produtos – MCD Produção de Novos Produtos – POI/MCD Lançamento de Novos Produtos – MCD/CFC Geração de Idéias - Análise Preliminar e Teste de Conceito – POI/MCD Análise de Mercado – MCD Desenvolvimento Produto Físico – POI Análise Financeira para Novos Produtos – CFC Desenvolvimento de Estratégias e Gerenciamento de Lançamentos de Produtos – MCD 4 4 4 4 Oferecida s para AE/AP AE AE/AP 4 4 4 4 4 4 4 2 2 2 4 4 2 2 4 4 2 4 AE/AP AE AE/AP AE AE/AP 4 4 4 AE/AP 4 4 2 AE 2 2 2 4 168 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod PAE PAE PAE PAE ADM 20 20 55 57 38 ADM 21 CFC 54 CFC 22 ADM 50 Trilha Economia Aplicada aos Planos de Estabilização e Mercado Financeiro Disciplinas Economia Financeira e Atualidade Econômica – PAE Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização no Brasil - PAE Administração de Risco Utilizando Derivativos CFC Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica I – Planos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro I Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização (AE) no Brasil I - PAE Administração De Risco Utilizando Derivados I – CFC Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica IIPlanos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro II Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização (AP) no Brasil II - PAE Economia Internacional II - PAE Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica I – Planos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro I Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização (AE) no Brasil I - PAE Administração de Risco Utilizando Derivados I – CFC Estratégia e Estratégia Empresarial: Competindo pelo Futuro – Organização na Era ADM Digital Configurações Organizacionais : Arquiteturas Organizacionais na Era Digital – ADM Capital Humano e Aprendizagem Organizacional ADM Tecnologia e Informação como Diferencial Competitivo - IMQ Os Negócios na Era Digital - MCD Estratégia Empresarial Gestão Estratégica de Empresas / ADM-IMQ Formulação de Estratégia / ADM-IMQ Perspectivas Estratégicas Alternativas às Teorias de Posicionamento / ADM-IMQ Finanças Corporativas Análise Financeira das Empresas – CFC Para Administradores Administração Financeira – CFC Públicos Avaliação de Empresas – CFC Mercado de Capitais e Financeiros – CFC Finanças Internacionais Economia Internacional - PAE Administração Financeira Internacional - CFC Investimentos Internacionais - CFC Gestão Contemporânea: As Questões Econômicas e Políticas; Aspectos Uma Abordagem Institucionais – PAE/IMQ Multifuncional As Questões Tecnológicas – IMQ/PAE As Transformações nas Organizações – POI/ADM As Transformações nos Indivíduos – FSJ/ADM Crd. 4 Oferecida s para AE/AP 4 4 4 AE 4 4 4 AP 4 4 4 AE 4 4 2 AE/AP 2 2 2 4 4 4 4 4 4 2 2 4 4 4 2 AE/AP AP AE/AP AE/AP 2 4 4 169 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod ADM 50 ADM 41 ADM 41 MCD 78 POI 49 CFC 43 CFC 26 PAE 81 Trilha Gestão Contemporânea: Uma Abordagem Multifuncional – A Disciplinas As Transformações na Sociedade Atual – PAE/IMQ As Transformações nas Organizações – POI/ADM As Transformações nos Indivíduos – FSJ/ADM Gestão Empreendedora Gestão Empreendedora - ADM de Novos Negócios Criação de Novos Negócios - ADM Finanças em novos negócios - CFC Intraempreendimentos em corporações – ADM Gestão Financeira de Unidades de Negócios – CFC Gestão Empreendedora Gestão Empreendedora - ADM de Novos Negócios - A Pesquisa Mercadológica II - MCD Criação de Novos Negócios - ADM/CFC Finanças em Novos Negócios - CFC International Leadership in International Organizations - ADM Management Economics and Trade - PAE International Strategy and Marketing – MCD Laboratório de Gestão Introdução aos Sistemas Integrados e ao Integrada de Negócios Laboratório- ADM/FSJ/IMQ/PAE Produção e Vendas - MCD/POI Logística - MCD/POI Finanças I – Controladoria & Custos – CFC Finanças II – Planejamento Financeiro CFC/MCD/POI Gestão Estratégica e de Mercado ADM/IMQ/MCD Mercados Financeiros Administração de Carteiras - CFC Legislação do Mercado Financeiro – FSJ Avaliação e Análise de Ativos Financeiros – CFC Hedge e Estratégias no Mercado Financeiro – CFC Mercado Monetário, Cambial e Bancos - PAE Negócios Internacionais Finanças Internacionais / CFC Dimensões Internacionais da Contabilidade / CFC Economia Global: Interdependência Econômica / PAE Marketing Internacional / MCD Direito Internacional / FSJ Políticas Públicas e Governança e Efetividade das Políticas Públicas Democracia nas Novas FSJ Relações entre Estado e Análise de Políticas Concretas - FSJ Sociedade As Novas Relações e Linguagens entre Estado e Sociedade - ADM Novas Configurações na Administração Pública ADM Crd. 4 4 4 2 4 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 2 Oferecida s para AE/AP AE/AP AE/AP AE/AP AE/AP 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 4 2 2 2 2 4 AE/AP AE AE/AP 4 2 2 170 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod FSJ PAE 34 73 Trilha Reforma Do Estado: Diagnósticos e Perspectivas Relações Econômicas e Jurídicas Internacionais Disciplinas Crise do Estado do Bem-Estar, Neoliberalismo e Alternativas de Reforma – FSJ Diagnóstico da Crise Brasileira e Perspectivas de Reforma Fiscal, Tributária e Previdenciária – PAE Diagnóstico da Crise Brasileira e Perspectivas de Reformas Políticas – FSJ Reforma Administrativa – ADM Princípios Do Comércio Internacional e Globalização - PAE Negociação Internacional – FSJ/PAE Integração Econômica Regional e a OMC – FSJ/PAE Crd. 4 Oferecida s para AE/AP 4 2 2 4 AE/AP 4 4 Quadro 31 – Relação das trilhas e respectivas disciplinas ofertadas no período do 2º semestre de 1996 ao 1º semestre de 2004 171 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 13. CONSIDERAÇÕES GERAIS ADMINISTRAÇÃO NAS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SOBRE AS MATRIZES CURRICULARES HABILITAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE CURSO EMPRESAS DO DE E A análise das matrizes curriculares atualmente vigentes na FGV-EAESP permite identificar, de um lado, a continuidade de algumas características estruturantes do Curso de Graduação desde sua criação, em 1955, e, de outro, a introdução de inovações decorrentes da adequação a alterações da sociedade e do contexto para o qual a Escola prepara os administradores que forma. Um dos elementos que permanecem é a opção pela formação de generalistas, o que pode ser visto no caráter multidisciplinar da formação, seja nas disciplinas de formação básica, seja nas profissionais e nas complementares. Persiste também a orientação humanista, representada pelo peso significativo de disciplinas como Sociologia, Filosofia, Política e Psicologia, em ambas as habilitações, com maior ênfase na habilitação Administração Pública. De outro lado, as inovações dizem respeito, em primeiro lugar, à busca de maior flexibilização da formação, de modo a permitir que, garantida uma base sólida humanista e de conteúdos básicos para a formação de um generalista, cada aluno possa selecionar algum campo de seu interesse e buscar uma especialização preliminar (a que é possível em nível de graduação). Assim, comparando-se as matrizes curriculares anteriores a 1995 e as atuais, nas duas habilitações, observa-se o aumento de conteúdos optativos. No caso da habilitação em Administração de Empresas, o componente variável do currículo (eletivas) representava cerca de 14% da carga horária do curso. Na atual matriz, o componente variável (eletivas e trilhas) representa 20% do currículo (ver anexo 2 e também a matriz curricular atual nas páginas anteriores). Na habilitação Administração Pública, o salto foi ainda maior. O componente variável do currículo (eletivas) passou de cerca de 11% do currículo para 25% (ver anexo 3 e também a matriz curricular atual). Atendia-se, assim, a uma determinação do MEC, relativa à composição do currículo, mas também a um movimento de flexibilização interno à Escola, em 172 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração resposta a demandas da sociedade e do mercado que recruta os egressos da Escola. Este aumento do componente flexível também se explica pela complexidade crescente da área de administração, que dificulta a um único profissional abranger todos os subcampos de conhecimento que hoje compõem a área. Assim, a parte de formação “generalista” garante um panorama geral do campo da administração hoje, mas o aprofundamento em qualquer de seus subcampos requer um esforço de especialização – com aprofundamento do estudo em determinadas áreas. O desenvolvimento desta vertente “flexível” do currículo envolveu, no desenho do currículo atual, a criação de uma modalidade nova de optativas, as trilhas– conjunto de eletivas articuladas em torno de um tema. A criação de eletivas assinala outro elemento inovador deste currículo – a interdisciplinaridade inserida em conteúdos curriculares disciplinares. Assim, boa parte das trilhas envolve mais de uma disciplina (e mais de um departamento de ensino e pesquisa da Escola), como evidencia a relação de trilhas apresentada anteriormente neste documento. Com os conteúdos oferecidos pelo curso, em suas duas habilitações, procura-se assegurar o cumprimento dos objetivos de formação de profissionais de administração, contemplando tanto uma formação humanística como uma base profissional sólida, conforme expresso nos objetivos específicos do Curso de Administração da EAESP. Essa formação especifica-se nas duas habilitações, preparando os alunos para a gestão de organizações e de redes de empresas – na habilitação Administração de Empresas – e para a gestão de organizações do setor público e de rede de organizações ligadas à área pública – na habilitação Administração Pública - , conforme explicitado nos objetivos apresentados anteriormente. Como evidencia a análise das ementas e da bibliografia do curso, por meio da transmissão de conteúdos de diversas disciplinas, procura-se ora enfatizar a análise do passado – da sociedade e de organizações – ora a discussão de diferentes abordagens sobre o mesmo tema e sobre o mesmo problema ora a resolução de questões e problemas, teóricos e práticos. Pretende-se, assim, oferecer elementos que possibilitem aos futuros administradores formados pela Escola a tomada de decisões e a gestão de organizações, com base em sólidos conhecimentos teóricos e práticos, com a consciência de que – embora líderes – os 173 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração administradores não atuam sozinhos, mas em equipe, e de que sua ação se insere em um contexto complexo e cambiante, que é necessário considerar (e entender). Assim, com os conteúdos oferecidos e, como será visto adiante, com a adoção de metodologias de ensino que visam a estimular a aprendizagem e a tomada de decisão, o curso procura garantir o domínio das habilidades e competências explicitadas nas Diretrizes Curriculares da área – e interpretadas em discussão interna na Escola, de forma própria, conforme apresentado anteriormente neste documento. O reconhecimento de que ainda é preciso avançar mais no fortalecimento de tais habilidades, num processo de permanente melhoria, é um dos fatores impulsionadores de discussão interna na Escola, no sentido de implementar novos e progressivos ajustes no desenho atual do curso, processo ora em andamento. Quanto à interdisciplinaridade, como já mencionado, esta ocorre sobretudo no componente flexível do currículo, na oferta de trilhas que reúnem um conjunto articulado de distintas disciplinas, organizadas em torno de um tema comum. A interrelação entre disciplinas ocorre, além disto, nos eixos vertical e horizontal. No eixo vertical, essa interrelação ocorre na organização de conteúdos progressivamente mais complexos, nas diversas áreas de conhecimento que compõem o currículo, seja por meio da oferta de disciplinas em diferentes níveis – exemplo Sociologia I e II, Finanças I, II e III, Economia I, II etc. – seja por meio da oferta de disciplinas que se completam dentro de um mesmo campo, como no caso da área de Administração stricto sensu que oferece, no primeiro semestre, uma disciplina intitulada Introdução à Administração e, no sétimo semestre, a disciplina Estratégia Empresarial, de maior grau de complexidade, mas que supõe a disciplina de fundamentos, oferecida anteriormente. A interrelação horizontal, isto é, entre diferentes campos do conhecimento, ocorre de modo indireto, quando se oferecem ao aluno conteúdos complementares ora sobre o contexto em que se situam as organizações – em matérias como Economia, Ciência Política, Filosofia e Sociologia – ora sobre aspectos relativos aos indivíduos que atuam nas organizações – como em Psicologia e Comunicação – ora sobre as organizações propriamente ditas – como em 174 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Teoria das Organizações ora, ainda, sobre as dimensões da gestão e sobre os instrumentos necessários à gestão – como em Marketing, Finanças, Logística, Matemática, Aspectos Legais da Administração e Informática. 175 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 14. ESTRUTURA DE AVALIAÇÃO A estrutura de avaliação no Curso de Graduação inclui, de um lado, a avaliação do corpo discente e, de outro, a avaliação do corpo docente. A avaliação do corpo discente inclui diversos tipos de avaliação, tais como: provas discursivas e de tipo teste, realização de trabalhos dissertativos sobre temas tratados no curso, exercícios individuais e em grupo, realizados em classe ou em casa, apresentações individuais e em grupo, seminários e trabalhos de campo, projetos de pesquisa, nível de participação nas aulas e análise do progresso no nível de aprendizagem. A avaliação atualmente pode ser registrada em diário eletrônico, disponível na rede da Escola. O regimento do curso, em sua Seção III (anexo 5), estabelece que a avaliação final do aluno, em cada disciplina, consiste na média de três notas, resultantes de três avaliações efetuadas ao longo do semestre – duas intermediárias (que podem ser compostas, por sua vez, de várias avaliações) e uma prova final - nenhuma delas com peso superior a 40%. Trata-se de mecanismo que procura assegurar que o aluno não seja prejudicado por um eventual mau desempenho ocorrido em uma avaliação isolada. A avaliação dos alunos não se restringe a sua avaliação em cada disciplina, mas tem também uma dimensão mais abrangente, que diz respeito a seu desempenho no conjunto de atividades curriculares realizadas a cada semestre, como estabelecido na Seção III do Regimento do Curso (anexo 5). Assim, cada aluno segue uma trajetória no curso, segundo seu desempenho no conjunto de disciplinas, e não em uma matéria isolada. Desta forma, na escolha de eletivas e de trilhas – quando estas são muito procuradas – o critério de priorização de candidatos obedece à análise do desempenho dos alunos. O conceito de desempenho atualmente utilizado no curso resulta de uma combinação da média (nota média) dos alunos ao longo do curso com o cumprimento do ritmo esperado de conclusão de matérias. Trata-se da média ponderada entre as notas obtidas nas diversas disciplinas e o nível de progressão dos alunos em seu curso. Esta metodologia foi adotada para 176 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração evitar distorções, tais como um aluno cursar uma única disciplina e ter média elevada, embora esteja atrasado em relação à sua turma. Assim, por exemplo, um aluno que tenha média 8,0, mas que tenha feito, em dois semestres, apenas oito créditos, terá desempenho inferior a um que tenha média 7,5, mas que, no mesmo período, tenha cursado 24 créditos. O “desempenho” também é critério de priorização no caso de candidatos a intercâmbio, no apoio à participação em congressos e eventos (nacionais e internacionais), no incentivo à participação no Programa de Iniciação Científica e no incentivo à continuidade de estudos na pós-graduação. Com base na avaliação, há também na Escola a adoção de um sistema de inclusão dos melhores alunos em um quadro de honra. Finalmente, há também a concessão de prêmios, entregues por ocasião da colação de grau. Alguns problemas não antecipados têm sido associados à adoção do sistema de avaliação de desempenho com a respectiva atribuição de critério para definição de acesso a “recursos” escassos, como intercâmbio e escolha de eletivas e trilhas. Assim, se, por um lado, o sistema foi concebido para premiar os bons alunos, por outro, ele tem dado origem a um padrão de competição que chega, por vezes, a comprometer a dinâmica da classe e a consolidação de um clima universitário. Há propostas do Diretório Acadêmico visando à revisão do sistema. Há também propostas de tutores nesse sentido, ainda em processo preliminar de discussão. Em relação à avaliação dos professores, existe, em cada disciplina, uma sistemática baseada na aplicação de um questionário padronizado, ao final do curso, que inclui aspectos como: envolvimento do professor com o curso; domínio do conteúdo ministrado; relevância do curso na perspectiva do aluno; cumprimento do programa; adequação do contéudo ao programa previamente estabelecido; acessibilidade do professor fora da aula; capacidade que este tem de estimular discussões por parte dos alunos, dentre outros aspectos (anexo 7 ). A avaliação do professor resulta, de um lado, no reconhecimento por parte da instituição, que considera este fator como um dos que pesam no conjunto de instrumentos de avaliação do corpo docente, como subsídio para um retorno em termos de carreira, apoio à pesquisa, seleção de disciplinas etc. De outro lado, diante de um mau desempenho, segundo a avaliação dos alunos, procura-se estimular a superação de dificuldades, por meio de reuniões 177 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração com os chefes de departamento e de encaminhamento para cursos de atualização didática e acadêmica. O corpo docente é também avaliado pelos chefes de departamento de ensino, considerando sua dedicação ao curso e a atividades complementares, como pesquisa e produção acadêmica. A avaliação dos professores inclui o registro semestral de todas as suas atividades em sistema eletrônico, desenhado especialmente para este fim – o Documento Único Eletrônico (cujo acesso se faz por meio de intranet acadêmica) – o qual permite registrar disciplinas ministradas, pesquisas desenvolvidas, palestras realizadas, publicações etc. Além desses mecanismos formais de avaliação do corpo discente e do corpo docente, a Escola possui uma sistemática mais abrangente de avaliação de todas as suas atividades, que inclui uma avaliação permanente de seus cursos e do curso de graduação em particular. Anualmente é realizado o Seminário Anual de Planejamento (SAP), que reúne professores, alunos e funcionários para avaliar as linhas mestras da atuação da Escola. O Seminário é organizado em torno de temas de discussão, os quais têm, em geral, alguma interface com a graduação. Em 2003, por exemplo, dentre os temas tratados, em torno dos quais se organizaram os grupos de discussão, incluiu-se um, denominado “Repensar a Graduação”. Além desse grupo – diretamente envolvido no processo de auto-avaliação do curso de graduação – os demais grupos também tinham, de alguma forma, interface com o curso: Planejamento e Governança; Pesquisa - Centros de Estudos e Gestão de Pessoas e Carreira. Nesse Seminário, além da auto-avaliação, há um processo de planejamento das atividades para o próximo ano, o qual, com base nas sugestões dos grupos de trabalho, é definido em plenária, com a participação de todos os envolvidos, que elegem as propostas de ação prioritárias para o ano subseqüente. Ao analisarem periodicamente o desempenho da Escola (e, no caso do CG, do curso de Graduação), os órgãos colegiados da Escola, o Conselho de Administração (CA), a Congregação e o Conselho Departamental (CD) – órgão colegiado composto por 178 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração representantes do corpo docente, chefes de departamento, diretoria e representação discente –, e a Comissão de Graduação (CG) – comissão delegada do CD – também se envolvem em processos de auto-avaliação. Essa auto-avaliação envolve representantes da comunidade – no caso do Conselho de Administração – e de todos os segmentos da Escola – funcionários (Congregação), professores e alunos (CD e CG). Entidades ligadas aos alunos – como o Diretório Acadêmico e a Gazeta Vargas, um jornal publicado pelos alunos - também desempenham um papel de “monitoramento” constante da qualidade do curso, levantando questões e propondo soluções para pontos que consideram que podem ser aperfeiçoados no curso de graduação. O contato entre a coordenadoria e o Diretório Acadêmico, visando ao aperfeiçoamento constante do curso, temse dado de forma sistemática, por intermédio de reuniões semanais, para discussão de questões relativas ao curso. Os tutores – envolvidos no apoio acadêmico aos alunos – também constituem uma fonte importante de identificação de aspectos passíveis de melhoria no curso, com base em seu contato bastante próximo com os alunos. O atendimento aos alunos na Secretaria de Graduação constitui também uma forma de levantamento contínuo de questões relativas ao curso e a seu funcionamento, questões estas que – se ultrapassam o nível de problema individual – passam a ser tratadas de forma a propiciar melhorias constantes do curso. Além desses mecanismos de auto-avaliação, introduziu-se, em 2004, um novo canal de identificação de sugestões de aperfeiçoamento do curso de graduação, o “Melhoria Contínua”, por meio do qual alunos e professores identificam problemas e os encaminham à coordenadoria de graduação, por e-mail ([email protected]). Além desse canal formal, os alunos encaminham também pedidos, sugestões, reclamações e problemas, por e-mail, à coordenadoria. Em ambos os casos – o da melhoria contínua e o informal – há uma resposta imediata aos alunos, em que se informa o encaminhamento dado a seu pedido. Quando possível, o problema é resolvido imediatamente. 179 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dentre exemplos recentes de respostas a sugestões de alunos, podem ser mencionadas: a criação de duas trilhas (conjunto articulado de eletivas): uma na área de Recursos Humanos e outra na área de Políticas Públicas; e a alteração da disciplina Marketing Pública do oitavo semestre para o quinto, após consulta aos departamentos envolvidos na mudança10. Quando o aperfeiçoamento que se procura promover envolve mudança que interfere em normas ou no regimento do curso, as propostas são encaminhadas para os colegiados que têm o poder de introduzir a alteração – a CG, o CD e a Congregação. 10 Alteração válida para os alunos novos, mantendo-se o sistema anterior para os alunos de sexto, sétimo e oitavos semestres, por ocasião da mudança. 180 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 15. ESTÁGIO: ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO) E ESTÁGIOS OPCIONAIS Os alunos do curso de graduação realizam, como atividade curricular, um estágio obrigatório (com duração de seis meses) em empresas ou organizações do Terceiro Setor (AE), e no setor público ou em entidades do Terceiro Setor (AP). Além disto, os alunos têm oportunidade de realizar outros estágios, também reconhecidos pela escola, mas com caráter optativo e complementar ao estágio previsto na estrutura curricular. Para apoiar os alunos nas atividades de estágio, a escola conta com uma Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional – CECOP, a qual constitui um novo conceito do antigo Setor de Estágios, criado no início da década de 1970. Inicialmente, o objetivo do Setor de Estágios era divulgar e registrar o estágio obrigatório. Progressivamente, a área foi assumindo novas atribuições, o que levou à sua transformação na atual coordenadoria. Os serviços prestados atualmente incluem: a) registro e documentação de estágios; b) divulgação de empresas que oferecem vagas para estágio; c) aconselhamento de carreira para alunos e ex-alunos da graduação e pós-graduação; d) career meeting (encontros de recrutamento); e) assessoria a empresas no processo de recrutamento de trainees; f) publicação de um jornal com informações sobre empresas que mais recrutam alunos e exalunos, sobre perfil do estágio, índice de efetivação de formandos, entre outras; g) coleta e divulgação de dados estatísticos relevantes sobre estágios e programas de trainee; h) publicação do Livro dos Formandos, fonte importante de recrutamento para as empresas; i) biblioteca de empresas – com informações sobre as organizações; j) biblioteca de trabalhos de estágio; k) organização e coordenação de palestras de desenvolvimento profissional para alunos e ex-alunos, abordando temas, como: orientação de carreira, recolocação, preparação de currículo, etc; l) atualização e manutenção de Banco de Dados de empresas (cerca de 1000 empresas). Como o elenco de serviços prestados revela, a CECOP se volta simultaneamente para a área de estágios e para a colocação profissional de alunos e ex-alunos, incluindo a orientação à 181 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração carreira como parte de suas atribuições. No espírito de contínuo aperfeiçoamento do curso e das atividades que lhe são correlatas, no segundo semestre de 2004 implantou-se um projeto piloto - PDC (Programa de Desenvolvimento de Carreira), que consiste na realização sistemática de atividade de orientação para grupos de alunos, por um período de dois meses. Até então, essa atividade era realizada sob a forma de orientação individual. A CECOP orienta e supervisiona os estágios, definindo uma série de requisitos a serem cumpridos pelas organizações e pelos alunos, para que os estágios sejam reconhecidos (anexo 7). Dentre estes, incluem-se: a) elaboração de um plano de estágio, que deve ser elaborado em conjunto com o supervisor, na organização que receberá o aluno; b) avaliação intermediária (elaborada em conjunto pelo aluno e supervisor no 2° e 4° mês de estágio); c) questionário de avaliação pessoal – acessível a todos os alunos, no qual são relatadas livremente as impressões sobre o estágio; d) avaliação de desempenho do aluno, fornecida pela organização concedente; e) relatório de encerramento do estágio elaborado pelo aluno, contemplando informações sobre a empresa, o estágio, seus pontos fortes e sugestões de melhorias. Todas as informações e documentação ficam disponíveis na CECOP e na intranet acadêmica. A estrutura de supervisão e orientação oferecida pela CECOP, com apoio de equipe especializada e de professores da Escola, inclui ainda atendimento individualizado, revisão de relatórios e avaliação da qualidade, o que se completa com as disciplinas “Seminário de Estágio”, oferecida no sétimo semestre, e “Trabalho de Estágio”, oferecida no oitavo semestre. O atendimento individualizado inclui orientação para preparação de cartas de apresentação, elaboração de currículos, postura a ser adotada em processos seletivos e orientação diante de situações novas, vividas pelos alunos em sua inserção nas organizações. A orientação se completa – de forma coletiva – nas disciplinas mencionadas, no que se refere à elaboração de diagnósticos de organizações, identificação de problema relevante, elaboração de projeto de melhoria, identificação de base teórica adequada, e, ainda, indicação de fontes e professores a serem consultados em áreas de conhecimento relevantes para o desenvolvimento do projeto. Os estágios envolvem ainda um acordo de cooperação entre a organização em que o aluno realizará o estágio e a escola. Em alguns casos, são realizados convênios na área de 182 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração estágios, como o assinado em 2004 com o governo do Estado de São Paulo, por intermédio da FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo, por meio do qual se procura atender a interesses, tanto do Curso de Graduação e da CECOP como do governo, procurando melhorar a qualidade dos estágios na área pública, em benefício da formação dos alunos e da contribuição dessas atividades às próprias áreas que oferecem oportunidades a alunos de administração da escola. Os estágios realizados pelos alunos e registrados na CECOP (o que significa que cumprem todos os requisitos definidos pela Coordenadoria) são a base do trabalho de conclusão de curso que, na escola, intitula-se Trabalho de Estágio. O aluno elege um dos estágios que cursou e identifica um problema na organização em que estagiou, elaborando uma proposta de melhoria, como trabalho de estágio. Como alternativa, o aluno pode desenvolver um plano de abertura de novo negócio, caso em que deverá ter realizado pelo menos dois estágios em áreas distintas ou um estágio rotativo em uma única organização. Em 2003, foram registrados 839 estágios, sendo que as áreas de Finanças, Administração Geral/RH, Comercial/Marketing corresponderam a 33%, 30% e 18% do total. Até julho de 2004, foram registrados 556 estágios, destacando-se as seguintes áreas: Administração Geral/RH – 33%, Finanças – 30% e Comercial/Marketing, com 15% dos registros, conforme a Tabela 1 – Distribuição dos estágios por áreas (%). Tabela 1 – Distribuição dos estágios por áreas (%) Área Adm. Geral / RH Comercial / MKT Consultoria Finanças Outros** Rotativo 1999 20 22 12 32 4 10 2000 19 23 11 30 4 13 2001 23 23 8 27 11 8 2002 33 16 9 31 3 8 2003 30 18 5 33 6 8 2004* 33 15 11 30 5 6 Fonte: CECOP. Obs.: * Dados coletados até junho/2004. ** Outros (Informática, Produção, Logística, Qualidade etc.) A situação acima se completa com o número de estágios realizados pelos alunos, o que pode ser visto nas tabelas que se seguem, relativas às habilitações AE e AP. 183 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Tabela 2 – Número de estágios realizados pelos alunos da Habilitação Administração de Empresas (2000-2004) Nº de estágios 1 estágio 2 estágios 3 estágios 4 estágios 5 estágios 1º/2000 2º/2000 1º/2001 2º/2001 1º/2002 2º/2002 1º/2003 2º/2003 1º/2004 23 44 28 5 - 26 39 25 10 - 34 39 22 5 - 27 47 20 5 1 32 34 30 3 1 27 45 19 8 1 32 38 21 9 - 30 41 22 6 1 39 41 16 4 - Fonte: CECOP Tabela 3 - Nº de estágios realizados pelos alunos da Habilitação Administração Pública (2000-2004) Nº de estágios 1 estágio 2 estágios 3 estágios 4 estágios 5 estágios 1º/2000 2º/2000 1º/2001 2º/2001 1º/2002 2º/2002 1º/2003 2º/2003 1º/2004 7 35 36 22 - 34 37 29 - 14 33 29 24 - 5 44 28 18 5 7 54 17 20 2 5 41 35 16 3 14 40 29 11 6 16 37 25 18 4 22 32 29 17 - Fonte: CECOP A realização de estágios constitui uma iniciação à vida profissional e um componente da formação – por introduzir o aluno na atuação prática – fundamental em um curso de forte conteúdo profissional, como o de Administração. No entanto, há um cuidado permanente da parte da escola – por meio da CECOP e com apoio da Coordenadoria de Graduação – no sentido de evitar a “captura” prematura de alunos pelas organizações profissionais, num momento em que ainda é fundamental a vivência universitária e a reflexão acadêmica. Esse cuidado se explicita na limitação de horas de estágio (seis horas diárias) aceitas pela CECOP , sob pena de prejuízo sério à formação do aluno. A FGV-EAESP mantém convênio com diversas instituições estrangeiras, que oferecem programas de intercâmbio para alunos de graduação e pós-graduação como, por exemplo, o Partnership in International Management – PIM. A CECOP assessora o aluno de intercâmbio na identificação de empresas que possam oferecer estágios durante sua permanência no Brasil. Por outro lado, tem feito um esforço diferenciado junto a empresas, no sentido de divulgar e apresentar os alunos intercambistas. O índice de efetividade, porém, é reduzido, uma vez que as empresas resistem em absorver alunos estrangeiros com dificuldades 184 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração no domínio da língua portuguesa e, além disto, não se interessam em ter como estagiários alunos com baixa probabilidade de contratação posterior. 185 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 16. INCENTIVO À PESQUISA Desde 1959, há 45 anos, portanto, a FGV-EAESP mantém um órgão voltado exclusivamente ao financiamento e coordenação da produção de conhecimento científico sobre administração de empresas, administração pública e economia, e ao apoio à formação de jovens pesquisadores. Já foram financiadas mais de mil pesquisas ao longo desses anos; os resumos e textos integrais (em pdf) das realizadas desde 1995 podem ser consultados no site institucional da EAESP, onde estão catalogados por ano. Dentre as atividades já realizadas pelo GVpesquisa incluem-se, ainda: finaciamento de 301 publicações de resultados de pesquisas; tradução e edição de textos para apresentação em Eventos Internacionais (aproximadamente 150, desde 1997); custeio das mensalidades de 38 alunos de pós-graduação, tendo como contrapartida o envolvimento dos alunos em atividades acadêmicas; apoio a atividades acadêmicas de professores vinculados à pós-graduação (NRD6); apoio aos professores que apresentam e publicam trabalhos decorrentes de pesquisas financiadas pelo GVpesquisa em eventos nacionais e internacionais e em revistas acadêmicas arbitradas (concessão de aproximadamente 300 remunerações extras desde 1997); promoção de linha especial de apoio à pesquisa para o doutoramento de professores da Escola; publicação da maior parte das pesquisas financiadas (formato pdf) na Internet. As atividades desenvolvidas pelo GVpesquisa propiciam o treinamento de docentes e alunos em metodologia da pesquisa. Alunos de graduação são envolvidos sistematicamente em pesquisas desenvolvidas por professores, como auxiliares de pesquisa. Este envolvimento é assegurado por meio de bolsas concedidas pelo próprio núcleo da Escola ou por intermédio do Programa de Iniciação Científica vinculado ao CNPq. Nos últimos oito anos, 85 alunos de graduação foram beneficiados por bolsas da Escola. As bolsas do CNPq, por sua vez, já beneficiaram 313 alunos, desde que o programa foi instituído na Escola, em 1993. Com apoio da Escola, 30 alunos já participaram da SBPC, a partir de trabalhos de iniciação científica, 186 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração desenvolvidos com orientação de professores e selecionados como os melhores trabalhos dentre os desenvolvidos por alunos de graduação. A cada ano, realiza-se um Seminário de Iniciação Científica. Em 2004, introduziu-se uma inovação nessa sistemática, tendo sido reservado um dia – sem aulas regulares no calendário escolar - como o Dia da Pesquisa (22 de outubro), no qual se reúnem alunos de graduação e de pós para apresentarem e discutirem seus trabalhos de pesquisa. A divulgação dos trabalhos de pesquisa dos alunos é feita no site institucional da EAESP. Em publicação recente do GVpesquisa estão relacionadas as pesquisas atualmente em desenvolvimento com seu apoio, totalizando 41 . Outras 25 foram concluídas em 2004. Além do GVpesquisa, a Escola conta com diversos centros de estudo, criados com o objetivo de aproximar a teoria da prática e promover a aproximação entre iniciativa privada, governos, sociedade e ensino superior. Os Centros desenvolvem pesquisas, consultorias, encontros, fóruns e debates em suas diferentes áreas, abrindo espaço para a participação dos alunos de graduação e de pós-graduação, configurando uma oportunidade única para o desenvolvimento de competências profissionais. A iniciativa pioneira foi o Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde, criado em 1989, com o propósito de desenvolver competências nas áreas de ensino e pesquisa ligadas à administração em saúde. No mesmo ano, foi criado o Centro de Estudos em Administração Pública e Governo, voltado para a área da gestão pública, que desenvolve projetos, como o Programa Gestão Pública e Cidadania (iniciativa conjunta da Fundação Ford e da EAESP, apoiada pelo BNDES), com o objetivo de premiar e disseminar iniciativas inovadoras de governos subnacionais e de organizações indígenas. Além desse programa, outro destaque é o projeto Práticas Públicas e Pobreza, que busca identificar e disseminar práticas eficazes na redução da pobreza. Ao longo da década de 1990, foram criados vários outros centros de estudo, com o propósito de desenvolver pesquisas e projetos na área social, abordando temas que buscam aliar evolução tecnológica e responsabilidade social. A Escola foi pioneira na criação de um Centro de Estudos voltado para o Terceiro Setor, o qual desenvolve atividades de ensino, 187 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração pesquisa, treinamento e assessoria a organizações não governamentais, servindo, inclusive, de modelo para outras organizações de ensino superior. Por meio do Centro de Estudos em Ética nas Organizações, a Escola realiza periodicamente um fórum de debates sobre a Ética na comunidade empresarial brasileira e nas instituições governamentais e sem fins lucrativos. O Centro de Estudos de Administração e Meio Ambiente dedica-se a estimular a conscientização para a questão ambiental, por meio de pesquisas, cursos, publicação e tradução de materiais técnicos relevantes e estabelecimento de canais de cooperação mútua com instituições semelhantes. Na área de Cultura e Consumo, o Centro de Estudos desenvolve pesquisas e eventos relacionados a Administração e Financiamento da Cultura, Defesa do Consumidor, Estrutura da Distribuição Varejista, Megatendências do Mercado Brasileiro e Global, Publicidade e Pesquisa de Opinião Pública e Mercado. Com o objetivo de manter um fórum de debates e disseminar conhecimentos sobre lazer e turismo na sociedade contemporânea, o Centro de Estudos de Lazer e Turismo desenvolve pesquisas, sistematização das informações, publicação e prestação de serviços de treinamento e consultoria a pessoal de instituições públicas e privadas, das comunidades e do exterior, tornando a EAESP uma referência em expertise nesse segmento. Em finanças, a FGV-EAESP conta com o Centro de Excelência Bancária, que busca estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias vinculadas à gestão de instituições financeiras, além de estabelecer canais formais de cooperação mútua, efetivar acordos de cooperação, intercâmbio de tecnologia e treinamento com centros semelhantes, em níveis nacional e internacional. O Centro de Estudos de Mercado de Capitais, por sua vez, promove a pesquisa, o debate e a publicação acerca de temas relevantes para o desenvolvimento dos mercados de capitais e financeiros atuais, tais como: regulação e supervisão, autonomia, distribuição de competências e accountability das agências financeiras. Visando a dar suporte às atividades relacionadas à exploração da vanguarda tecnológica na área de Informática e Tecnologia de Informação, a Escola conta com o Centro de Informática Aplicada, responsável por estudos tradicionais, como a Pesquisa Anual sobre o 188 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Uso de Recursos de Tecnologia de Informação e a Pesquisa de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro. No ano de 2001, foram iniciadas as atividades do Centro de Excelência em Varejo, que tem por missão exercer o papel de liderança como catalisador do processo de desenvolvimento e evolução do varejo no Brasil. Em 2002, a Escola ampliou seus centros de estudos, com a criação do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais, cuja missão é constituir um pólo de reflexão, análise, produção de conhecimento, formulação de estratégias e capacitação de agentes transformadores, capazes de auxiliar o país a enfrentar os desafios internacionais existentes. Também foi criado o Centro de Estudos em Finanças, que tem como objetivo básico estimular a pesquisa e a divulgação de conhecimento nas áreas de finanças empresariais e mercado financeiro. Em 2003, dois novos Centros de Estudos foram criados: o Centro de Estudos em Sustentabilidade e o Centro de Estudos em Private Equity & Venture Capital. O Centro de Estudos em Sustentabilidade tem como principal objetivo tornar-se um centro de referência no estudo das questões que envolvam o tema da sustentabilidade no contexto empresarial, e espera cumprir seus objetivos por meio de um conjunto de atividades concentradas em pesquisa, capacitação e comunicação. O Centro de Estudos em Private Equity & Venture Capital visa a ser um referencial para estudos e pesquisas relacionados aos investimentos de Capital de Risco – nas modalidades Private Equity & Venture Capital – em âmbito nacional e em conexão com os melhores centros internacionais congêneres. Em 2004, completam o quadro de Centros de Estudos dois novos núcleos: o Centro de Estudos de Negócios da Propaganda e o Centro de Empreendedorismo. O Centro de Negócios da Propaganda tem como principal objetivo tornar-se um centro de referência no estudo das questões que envolvam o tema da propaganda no contexto empresarial, desenvolvendo um conjunto de atividades concentradas em três principais áreas: Pesquisa e Publicações, Capacitação e Consultoria. O Centro de Empreendedorismo apresenta como metas fortalecer a cultura do empreendedorismo, gerar, utilizar e difundir conhecimento sobre o tema, tanto interna quanto externamente à Escola e estar na vanguarda das transformações em busca de oportunidades no campo do empreendedorismo no Brasil. 189 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dos Centros de Estudos participam, de forma sistemática, professores da Escola e alunos de pós-graduação e de graduação. Atualmente, 65 professores estão envolvidos com as atividades desenvolvidas pelos centros de Estudo, dos quais 45 são ligados à graduação: 44 deram aula em 2004 e uma professora é responsável pela coordenação do curso (anexo 9). Seja por intermédio de alunos envolvidos diretamente na atividade dos centros, seja por intermédio dos professores, as atividades desenvolvidas nos centros acabam sendo incorporadas aos cursos, na forma de resultados de pesquisa e de temas para discussão. Os professores da Escola constituem também grupos de pesquisa registrados no CNPq. São 13 os grupos de pesquisa sediados na Escola: Administração e Planejamento em Saúde; Estudos de Ética nas Organizações; Estratégias de Marketing; Políticas Públicas e Desenvolvimento; Gestão da Cadeia de Suprimentos, Logística e Operações; Gestão do Lazer e do Turismo; Gestão do Meio Ambiente; Estratégia Empresarial; Estudos Organizacionais; Mercados Financeiros e Finanças Corporativas; Administração, Análise e Tecnologia de Informação; Gestão Pública e Cidadania e Desenvolvimento Econômico, Social e Organizacional do Terceiro do Setor. Tais grupos de pesquisa envolvem 73 professores da escola, dos quais 49 são ligados à graduação, seja como professores, seja na coordenação do curso (anexo 10). Além desses grupos instituídos formalmente, outros conjuntos de professores se estruturam como grupos permanentes de pesquisa, reunindo em torno de si alunos de graduação e de pós-graduação e contribuindo para sua formação investigativa e científica. Em geral, os alunos de graduação beneficiam-se de bolsas do CNPq ou do GVpesquisa. A título de exemplo, podem ser mencionados grupos que se dedicam ao estudo de temas como qualidade de vida, segurança pública, elites políticas, dentre outros. A divulgação de trabalhos de alunos – sobretudo os que resultam de pesquisa – acontece de diversas formas. Os trabalhos do PIBCT são divulgados no site da Escola (www.fgvsp.br; pesquisas e publicações; PIBIC), como já mencionado. Os melhores trabalhos são selecionados para serem encaminhados para os encontros anuais da SBPC. Durante alguns anos, a RAE – Revista de Administração de Empresas, publicada pela Escola, promoveu um 190 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração concurso para trabalhos de alunos. Os melhores trabalhos recebiam um prêmio e eram publicados pela revista (RAE –Em2/2002 e RAE eletrônica 2/2002). A integração entre graduação e pós-graduação faz-se, sobretudo, por intermédio do espaço da pesquisa, estimulado por esses diferentes fóruns da Escola. Com apoio do GVpesquisa, reúnem-se professores, alunos de pós-graduação e de graduação, em torno de temas de investigação, criando um “clima” propício à introdução do aluno de graduação na pesquisa, o que, muitas vezes, acaba estimulando-o a buscar a pós-graduação, seja imediatamente após se formar, seja algum tempo depois. De fato, a busca da pós-graduação acadêmica – Programa de Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas e Programa de Mestrado e Doutorado em Administração Pública - por ex-alunos da graduação é significativa. Cerca de 30% dos alunos da pós-graduação stricto sensu cursaram graduação na Escola. 191 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 17. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS As aulas do curso de graduação incluem diversos procedimentos e recursos didáticopedagógicos, havendo um esforço permanente de atualização de procedimentos. A FGVEAESP foi pioneira no Brasil na adoção do Método de Casos, já na época de implantação do curso. A partir dessa iniciativa, constituiu-se na Escola o CEDEA – Centro de Desenvolvimento do Ensino e Aprendizagem, (antiga Central de Casos). Inicialmente voltado ao desenvolvimento da metodologia de casos na Escola e ao apoio à elaboração de casos por professores da Escola, o CEDEA acabou por ampliar seus objetivos, de forma a promover permanentemente o aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem.O CEDEA promove workshops e cursos para capacitar os professores em metodologias como Jogo de Empresas e Estudos de Casos, e em outros recursos didático-pedagógicos. No desenvolvimento das disciplinas, os professores adotam um conjunto de procedimentos complementares, tais como aulas expositivas; seminários conduzidos por alunos; discussões em classe, coordenadas pelos professores, com base em material didático, colocado à disposição anteriormente, como textos, filmes etc. Para o desenvolvimento destas atividades, professores e alunos podem contar com recursos audio-visuais e computacionais, acompanhando o desenvolvimento tecnológico na área. Assim, atualmente, é freqüente a utilização de exposições em powerpoint, contando cada classe com tela para projeção, computador com dvd e data-show. As salas dispõem ainda de televisão com vídeocassete para projeção de filmes, recurso didático utilizado em diversas disciplinas. Como apoio adicional, professores e alunos contam com um Laboratório de Ensino e Pesquisa em Informática (LEPI), utilizado por alunos para atividades extraclasse, mas também para algumas aulas em que todos os alunos recorrem simultaneamente ao uso de computador. O LEPI, criado em 1992, oferece suporte técnico em informática a professores e alunos, apoiando-os também por meio de cursos específicos na área. 192 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Para apoiar as disciplinas, a Escola oferece, a professores e alunos, por meio da biblioteca e do centro audio-visual, um amplo acervo de livros, filmes e vídeos. A Biblioteca Karl A. Boedecker conta com um acervo especializado em Administração, Negócios, Economia, Ciências Sociais e Direito, com um total de 61.320 livros, teses e dissertações; 1.244 títulos de periódicos; 6.394 artigos de periódicos indexados; 280 acessos a periódicos eletrônicos e 152 outras publicações eletrônicas, nas quais estão incluídas várias bases de dados, contendo texto integral de artigos de periódicos, dados estatísticos, legislação etc. No centro audio-visual, por sua vez, conta-se com um acervo de 300 filmes e 271 vídeos. Dentre estes, incluem-se alguns produzidos internamente, por iniciativa de centros de estudos da Escola. Para facilitar a comunicação entre professor e aluno, foi criado, há alguns anos, um sistema de pastas eletrônicas, disponíveis na rede interna (intranet), por meio da qual o professor pode colocar material didático e informações sobre a disciplina, à disposição dos alunos. Mais recentemente, criou-se o eclass ou classe eletrônica, sistema que permite comunicação mais completa entre professor e aluno, pois reúne, num único local – de perfil bastante dinâmico – avisos aos alunos, cronograma do curso, programa, exercícios etc. Além disto, constituem-se também grupos de discussão, no âmbito de algumas disciplinas. As monitorias representam – do ponto de vista didático-pedagógico – um recurso adicional, assumindo os alunos que apóiam os professores em determinadas disciplinas o papel de assistentes que ajudam a esclarecer dúvidas da classe em horários pré-determinados (ao lado do apoio que dão aos professores na preparação de aulas e correção de exercícios). Em diversas disciplinas, procura-se estimular a articulação entre teoria e prática, oferecendo ao aluno contato com a realidade. Além do Método de Caso, esse objetivo está presente, de forma explícita, nas disciplinas Jogos de Empresas e Jogos Públicos/Sociais. Como suporte à matéria Jogos Públicos/Sociais, cerca de 15 jogos foram desenvolvidos por professor do curso de graduação11, visando a estimular nos alunos: a) a capacidade de tomar decisões e de considerar – no processo de tomada de decisão – a existência de outros atores e 193 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração interesses que condicionam e influenciam a decisão, sendo também afetados por ela; b) o pensamento estratégico; c) a capacidade de negociação; d) a reflexão sobre a dimensão ética da ação profissional. Tais jogos são utilizados nesta disciplina, mas também colocados à disposição de outros alunos, para exercícios livres, fora do horário de aula. Outras disciplinas também recorrem a essa prática, trazendo para a discussão situações reais, registradas em livros, artigos de revistas e jornais, vídeos ou mídia televisiva. Estimula-se a reflexão e o debate sobre tais casos, com base em instrumental analítico fornecido pelo professor. Em algumas disciplinas, simulam-se em classe situações da realidade. Dois casos ilustram esta abordagem. O primeiro consiste na utilização, em algumas disciplinas, de casos selecionados pelo Programa Gestão Pública e Cidadania, que concede prêmios a iniciativas inovadoras de governos subnacionais. Nas disciplinas que fazem uso deste recurso, os alunos discutem exaustivamente tais casos, ora indo a campo conhecer diretamente alguns, ora reproduzindo o processo de seleção de destaques, promovido a cada ano, no âmbito do referido programa. O segundo consiste em iniciativa de simulação de negociações internacionais, realizada por duas vezes, em período de férias escolares, em Brasília, simulando uma negociação na ONU. 11 Prof. Paulo Sandroni. 194 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 18. APOIO AOS ALUNOS Os alunos do Curso de Graduação contam com uma estrutura de apoio bastante abrangente. Uma primeira iniciativa nesse sentido data de 1965 e consiste na criação, naquela ocasião, de um Fundo de Bolsas, instituído com base em doações da comunidade empresarial, de ex-alunos e de professores, com o objetivo de garantir bolsas de estudos a alunos do curso de graduação. O regimento original (anexo 11) foi posteriormente alterado, por ocasião da instituição de dois fundos separados, um para os alunos da habilitação Administração de Empresas (anexo 12) e um para os alunos da habilitação Administração Pública (anexo 13), em decorrência de serem distintas as fontes de recursos para os fundos de cada habilitação. O Fundo para o curso de Administração Pública foi instituído com recursos do Governo do Estado de São Paulo, em 1995. Os alunos podem recorrer ao fundo para: pagamento integral ou parcial de taxas escolares (AE e AP); manutenção própria; e aquisição de livros e material escolar (AE). O valor recebido deverá ser pago à Escola, voltando a compor o Fundo de Bolsas, cinco anos após a tomada do empréstimo pelo aluno. Desde a criação do Fundo de Bolsas, em 1965, foram concedidas 12.276 bolsas a alunos de graduação em Administração, sendo 9.460 para alunos de Administração de Empresas e 2.816 para alunos de Administração Pública. Ainda como apoio aos alunos, funcionando como complemento à sua formação e também como suporte financeiro durante a realização do curso, são oferecidas oportunidades de realizar monitorias, com as quais os estudantes auxiliam os professores em cursos de graduação e também em cursos de educação continuada (PEC), além de desenvolverem atividades de consultoria no GVconsult, o órgão de consultoria da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Na atividade de monitoria, o número de alunos de graduação envolvidos no primeiro semestre foi de 61 alunos (42 de AE e 19 de AP) e de 69 (55 de AE e 14 de AP), no segundo semestre de 2004, conforme pode ser visto no quadro a seguir, que mostra também o 195 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração número de matérias que recorreram à monitoria e a distribuição da monitoria pelos Curso de Especialização 14 3 0 11 CFC 20 2 7 12 FSJ 21 4 5 14 IMQ 21 6 4 12 MCD 2 1 0 2 PAE 4 1 0 5 POI 13 1 9 7 Total Parcial 95 18 25 63 (1) AE = 8 AP = 3 AE = 8 AP = 4 AE = 9 AP = 5 AE = 9 AP = 3 AE = 2 AP = 0 AE = 3 AP = 2 AE = 5 AP = 2 AE = 44 AP = 19 Total de Alunos Monitores Curso de Especialização CGAP ADM Total de Alunos Monitores CGAP CGAE 2º/2004 Monitoria em Disciplinas do Curso CGAE Departamento de Ensino Aluno do CGA 1º/2004 Monitoria em Disciplinas do Curso 18 6 0 14 16 3 7 12 21 5 1 14 23 5 25 18 2 0 0 1 3 1 0 4 13 1 6 6 96 21 39 69 (1) AE = 11 AP = 3 AE = 9 AP = 3 AE = 9 AP = 5 AE = 17 AP = 1 AE = 1 AP = 0 AE = 3 AP = 1 AE = 5 AP = 1 AE = 55 AP = 14 APM(2) distribuída por departamento departamentos de ensino e pesquisa. 64 64 60 60 32 40 40 360 Quadro 32 – Monitoria em 2004 (1) Valor absoluto de monitores por departamento. O monitor poderá auxiliar em mais que uma disciplina/habilitação/curso. 12 (2) APM - Atividade Padrão de Monitoria Os alunos de graduação também podem ser absorvidos em atividades da escola como estagiários, o que ocorre, por exemplo, nos centros de estudo, nos quais os estudantes auxiliam professores em atividades que não se caracterizam propriamente como pesquisa. Outra ordem de suporte oferecido aos alunos consiste na atividade de tutoria, criada em janeiro de 2001, com a finalidade de apoiar a coordenadoria de graduação, procurando, 12 O valor da hora de monitoria é de R$ 7,75. O pagamento mensal é calculado considerando-se o mês como tendo 4,5 semanas. Desse modo, o pagamento mensal do monitor é calculado tomando por base a APM, correpondendo uma APM a 4 horas semanais. O aluno que se envolver em uma monitoria receberá R$139,50. 196 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração principalmente, “zelar pelo processo de ensino e aprendizado e pelo aproveitamento” da turma sob sua responsabilidade (anexo 14 – Portaria de criação da tutoria). Essa nova função de apoio à coordenadoria do curso tem por objetivos principais: a) acompanhar o desenvolvimento escolar da turma, mantendo contato permanente, tanto com os professores quanto com os alunos; b) acompanhar o trabalho dos professores da turma, procurando facilitar o relacionamento entre estes e os alunos; c) procurar resolver problemas disciplinares; d) conversar com alunos que apresentem excesso de faltas ou aproveitamento insuficiente, procurando identificar as causas do problema e buscar soluções. Desde sua criação, a nova “instituição” da tutoria tem prestado grande apoio a alunos e à coordenadoria, por meio de reuniões periódicas com alunos do primeiro ao quarto semestre, de forma coletiva e em pequenos grupos ou em reuniões individuais. Nestas reuniões, os tutores – professores do curso designados para esta função complementar de apoio – ajudam a situar os alunos ingressantes na Escola (primeiro semestre), familiarizando-os com o funcionamento do curso e auxiliando-os no enfrentamento de dificuldades acadêmicas e pessoais. Esse auxílio se estrutura como apoio para que os alunos sejam capazes de resolver eles próprios, com autonomia, os problemas que enfrentam. A tutoria, por outro lado, com base no contato próximo, estabelecido com os alunos, acaba trazendo à coordenadoria algumas situações-problema, favorecendo seu enfrentamento. Dentre os problemas identificados pelos tutores, destacou-se, já no início, situação de desajuste pessoal de alguns alunos, caracterizando necessidade de apoio psicológico, para o qual os tutores não estavam capacitados. Diante disto, por sugestão da coordenadoria do curso, foi criado o Pró-Saúde, estrutura voltada ao apoio psicológico a alunos de graduação, na qual profissionais de psicologia prestam atendimento a alunos fora do ambiente da escola, garantindo o sigilo aos que procuram o serviço13. Freqüentemente, situações de mau desempenho acadêmico estão associadas a quadros de sofrimento dos alunos e o atendimento adequado tem possibilitado uma reinserção favorável na vida escolar. 13 O atendimento prestado é garantido gratuitamente aos alunos, por um determinado período, sendo os custos assumidos pela Escola. 197 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Os tutores participam de reuniões periódicas com a coordenadoria, para discussão de questões identificadas no contato com as turmas, assim como de reuniões com o profissional da área de saúde responsável pelo Pró-saúde, para debate sobre os problemas apresentados. Relatórios semestrais são elaborados, relatando o desempenho acadêmico da classe e destacando os casos de alunos que merecem acompanhamento especial. Recentemente, tendo em vista a ocorrência de casos de recusa de matrícula, em que os alunos se vêem (segundo o regimento do curso) afastados do curso por um semestre, por mau desempenho acadêmico, procurou-se adotar medidas preventivas, alertando e oferecendo ajuda antecipada aos alunos identificados como possíveis candidatos a entrar nessa situação no semestre seguinte. Os tutores também têm sido envolvidos nesta atividade, assumindo o aconselhamento de alunos que não fazem parte da turma sob sua responsabilidade, uma vez que os alunos do 5º ao 8 º semestres não têm tutores. O apoio acadêmico inclui também um plano de estudos desenvolvido pela coordenadoria, com apoio da Secretaria, para os alunos com recusa de matrícula, quando de seu retorno ao curso. Estes são orientados a cursar um número menor de disciplinas, havendo um estudo qualitativo da composição do “leque” de disciplinas, de forma a viabilizar um retorno “com sucesso” à atividade discente. Resta mencionar ainda o apoio prestado pela Secretaria, a cada semestre, ao processo de matrícula , no qual funcionárias da secretaria prestam esclarecimentos e orientam em caso de dúvida, com agendamento prévio de reunião para esse fim. 198 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 19. INTERCÂMBIO Os alunos de graduação beneficiam-se, ainda, com a possibilidade de intercâmbio internacional, com apoio da Coordenadoria de Relações Internacionais. Há um programa regular de intercâmbio com várias escolas da Europa, dos EUA, da América Latina, e de outras regiões do mundo. Além dos programas regulares, por meio dos quais os alunos ficam um semestre no exterior, cursando regularmente outras faculdades, há também programas internacionais durante as férias na McCombs School of Business – The University of Texas at Austin, EUA e competições internacionais de estudos de casos. O intercâmbio sistemático de alunos iniciou-se em 1976, com a associação da EAESP ao PIM (Partnership in International Management), sendo a Escola, até hoje, a única instituição brasileira membro desta associação, um consórcio de escolas e universidades no mundo todo, que promove o intercâmbio de alunos, professores e corpo administrativo das escolas e universidades associadas. As escolas parceiras da FGV-EAESP, com as quais há intercâmbio, são as seguintes: País África do Sul Alemanha Argentina Austrália Áustria Bélgica Canadá Chile Colombia Dinamarca Espanha Universidade Wits Business School Universität Mannheim Universität zu-Köln Universität Mainz Universidad de Belgrano Universidad San Andrés Universidad Torcuato di Tella Macquaire University Wirtchaftsuniversität Wien Université Catholique de Louvain Haute Etudes Commerciales McGill University University of British Columbia University of Manitoba University of Western Ontario York University The University of Calgary Pontificia Universidad Catolica de Chile Universidad de los Andes Copenhagen Business School ESADE Instituto de Empresa Site www.mgmt.wits.ac.za www.uni-mannheim.de www.uni-koeln.de www.unimainz.de www.ub.edu.ar www.udesa.edu.ar www.utdt.edu www.international.mq.edu.au www.wu-wien.ac.at www.ucl.be www.hec.ca www.mcgill.ca www.ubc.ca www.umanitoba.ca www.uwo.ca www.yorku.ca www.ucalgary.ca www.puc.cl www.uniandes.edu www.cbs.dk www.esade.es www.ie.edu 199 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração País Estados Unidos Estados Unidos França Holanda Hungria Inglaterra Itália Japão Israel México Noruega New Zeland Peru Polônia Portugal República Tcheca Suécia Suíça Venezuela Universidade Bradeis University Georgia Institute of Technology LBJ – The Univ. of Texas at Austin New York University Pepperdine University The University of Illinois at Chicago McCombs School of Business – UT Tulane University University of California at Los Angeles University of California, Davis Chicago University University of Minnesota University of North Carolina at Chapel Hill University of Southern California Columbia Business School Indiana University Ecole Superieure de Commerce de Rouen ESSEC EM Lyon Groupe ESC Grenoble Groupe ESC PAU Groupe ESC Reims HEC School of Management Sup de Co Montpellier Erasmus University of Rotterdam Universiteit Maastricht Budapest University of Economics Science and Public Administration Cranfield University London Business School Manchester Business School European Business School Universitá Commerciale Luigi Bocconi Nagoya University of Commerce & Business Tel Aviv University ITAM ITESM Norwegian School of Econ. and Bus. Administration University of Otago Escuela Superior de Administración de Negócios Warsaw School of Economics Universidade Nova de Lisboa Site www.brandeis.edu www.gatech.edu www.bus.utexas.edu www.stern.nyu.edu www.pepperdine.edu www.uic.edu www.bus.utexas.edu www.tulane.edu www.anderson.ucla.edu www.ucdavis.edu www.uchicago.edu www.umn.edu www.unc.edu www.usc.edu www.gsb.columbia.edu www.indiana.edu www.esc-rouen.fr www.essec.fr www.em-lyon.com www.esc-grenoble.fr www.esc-pau.fr www.esc-reims.edu www.hec.fr www.supco.montpellier.fr www.eur.nl www.unimaas.nl University of Economics, Prague www.vse.cz Stockholm School of Economics Hochschule St. Gallen Institudo de Estudios Superiores de Administración www.hhs.se www.unisg.ch www.iesa.edu.ve www.cems.bke.edu www.cranfield.ac.uk www.lbs.lon.ac.uk www.mbs.ac.uk www.regents.ac.uk www.uni-bocconi.it www.nucba.ac.jp www.tau.ac.il www.itam.mx www.mty.itesm.mx www.nhh.no www.otago.ac.nz www.esan.pe www.sgh.waw.pl www.fe.unl.pt Quadro 33 – Relação das escolas parceiras da FGV-EAESP 200 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Além de enviar alunos para o exterior, a Escola recebe alunos de diversas faculdades e universidades associadas ao PIM, que participam do curso de graduação por um semestre. Mais recentemente, os alunos de Graduação do Curso de Administração Pública passaram a ter uma possibilidade adicional de intercâmbio, oferecida pelo Consórcio Bilateral na Área de Ciências Sociais e Políticas Públicas (CBSP), desenvolvido com apoio da CAPES (Programa de Consórcios em Educação Superior) e de instituição congênere nos EUA - FIPSE, envolvendo cinco universidades/faculdades no Brasil e nos Estados Unidos: a UNICAMP, a Universidade Federal de Pernambuco e a FGV-EAESP, no Brasil, a Universidade de Texas, em Austin, e a Universidade da Califórnia, em Los Angelas (UCLA), nos EUA. De 2000 a 2004, 355 alunos vieram do exterior para a EAESP e 329 foram da Escola para cursos no exterior, dos quais 219 alunos de graduação, representando 64% dos alunos enviados pela Escola (ver no anexo 15 a distribuição dos alunos por diferentes países e instituições). A Escola estimula também intercâmbio de professores. Desde o início do curso de graduação, esta orientação esteve presente, no contato com a Universidade de Michigan e, logo em seguida, com Harvard. Este intercâmbio tem contribuído, de um lado, para a formação dos professores e, de outro, como oportunidade de convívio com outros docentes e com alunos de outros países, quando os professores ministram aulas em faculdades e universidades do exterior. Alguns professores estiveram na FGV-EAESP nos últimos anos, vindos de faculdades norte-americanas, ministrando cursos para alunos do curso da graduação. De forma similar, professores da escola foram ao exterior por um semestre ou por períodos mais curtos, ministrando aulas em universidades, como a de Austin, no Texas. 201 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 20. ATIVIDADES COMPLEMENTARES A formação do aluno não se completa apenas com os conteúdos curriculares. Atividades complementares constituem também elementos importantes para a formação do administrador, embora não se traduzam, no atual currículo, em carga horária e em créditos reconhecidos como parte da matriz curricular. As atividades complementares atualmente consistem em: a. Participação em atividades de pesquisa, ligadas aos centros de estudo e grupos de pesquisa e apoiadas pelo GV-Pesquisa ou ainda vinculadas ao PIBICT; b. Monitoria acadêmica; c. Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou em concursos estimulados pela escola (concursos entre escolas, alguns no exterior); d. Participação em seminários, workshops, congressos e outros eventos, como palestras, debates, “career meeting” etc., oferecidos dentro da escola ou fora dela, desde que reconhecida sua qualidade; e. Atividades de Extensão Cultural; f. Programa de Desenvolvimento de Carreira, iniciativa dirigida aos alunos de graduação; g. Apoio a atividades de consultoria oferecidas pelos próprios alunos em entidades por eles constituídas para este fim – Empresa Júnior e Júnior Pública; h. Suporte institucional a outras atividades de extensão organizadas pelos alunos ou que contem com participação destes – como a Incubadora de Cooperativas e a participação de alunos da EAESP na proposta e desenvolvimento do Prêmio FENEAD (de caráter social) pela entidade nacional de alunos de graduação em Administração; i. Apoio a outras atividades estudantis, como o Diretório Acadêmico, a AIESEC, e a publicação de veículo próprio dos alunos de graduação – a Gazeta Vargas. 202 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Algumas destas atividades já foram apresentadas em tópicos anteriores, tais como as atividades de pesquisa, de monitoria e a participação em eventos. As demais são expostas a seguir. Com o objetivo de reforçar a formação ampla dos alunos como profissionais e como cidadãos, foi criada a Coordenadoria de Extensão Cultural. As atividades desenvolvidas por essa coordenadoria procuram estimular o acesso à produção cultural, assim como à prática cultural e à reflexão sobre cultura. Estimula-se, desta forma, o contato com literatura, música, teatro, artes plásticas e outras formas de manifestação artística, pouco presentes na formação anterior dos alunos. Entende-se que o desenvolvimento social e cultural deve também fazer parte da formação no curso de graduação. Dentre os cursos e seminários já oferecidos pela Coordenadoria de Extensão Cultural incluem-se: história da arte, música clássica, ópera, literatura, dança de salão, culinária, enologia, moda etc. Além de cursos, a Coordenadoria dá apoio ao Coral da Escola, que reúne alunos, professores e funcionários, pretendendo estimular a constituição de outros grupos, como de teatro, cine-clube etc. Outra atividade completar oferecida a alunos de graduação consiste em Programa de Desenvolvimento de Carreira – iniciativa conjunta da Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional – CECOP e da Coordenadoria de Graduação, e que consiste em um seminário de orientação de carreira, com duração de dois meses. Iniciada no segundo semestre de 2004, decorre da percepção de grande interesse dos alunos dos últimos semestres por atividades desenvolvidas nesta área. A participação, a exemplo das atividades de extensão cultural, é voluntária. As atividades de consultoria desenvolvidas pelos alunos contam com o apoio institucional da escola e se desenvolvem com total autonomia, na Empresa Júnior e na Júnior Pública. Ambas as entidades têm sua sede na escola e contam com orientação dos professores, para a consultoria que prestam a empresas (Empresa Jr.) e a entidades do setor público estatal e do Terceiro Setor (Júnior Pública). Anualmente, a Empresa Júnior participa de Encontro Europeu de Empresas Juniores, além de realizar projetos em parceria com as empresas juniores européias. O trabalho desenvolvido pela Júnior Pública, por sua vez, 203 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração resultou em parcerias, como as que possui com a FUNDAP (Fundação para o Desenvolvimento Administrativo), Natura e Fundação Pró-Sangue. Os trabalhos desenvolvidos pela Júnior Pública têm, em geral, um forte conteúdo social, como pode ser visto em alguns exemplos de consultorias prestadas pela entidade à Lúmen - Associação de Assistência ao Deficiente Neuromotor e/ou Mental, fundada em 1984, e o projeto de estruturação da CPA-Central da Juventude, em que a entidade serve de intermediária entre empresas e comunidade de jovens da região de São Mateus, na capital paulista, com o objetivo de aplicar a Lei do Aprendiz. Os alunos participam também da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-FGV), criada no segundo semestre de 2001, tendo como objetivo estimular a articulação de professores, alunos e funcionários que trabalhavam pelo fortalecimento de empreendimentos socioeconômicos, comprometidos com a idéia da Economia Solidária. Com o conhecimento específico da área de administração, a Incubadora se propõe a contribuir para fomentar tais empreendimentos e o cooperativismo. Os alunos de graduação envolvidos com a Incubadora já participaram de processos de incubação de grupos de costureiras, catadores de material reciclável e egressos do sistema prisional, tendo também ministrado um curso de Cooperativismo Popular e Formação em Economia Solidária, destinado a 69 bolsistas do Programa Começar de Novo, na capital de São Paulo. Os alunos participam, ainda, de: (a) órgão de representação estudantil – o Diretório Acadêmico Getulio Vargas, uma entidade muito ativa na vida da Escola e do curso de graduação; (b) Atlética – voltada ao estímulo de atividades esportivas; (c) AIESEC, Associação Internacional de Estudantes em Ciências Econômicas e Contábeis, que, no Brasil, tem sede na EAESP – entidade cujo principal objetivo é o intercâmbio de estudantes; e (d) elaboração de um jornal estudantil, a Gazeta Vargas, no qual discutem, de forma crítica, aspectos do curso e da escola como um todo. Por iniciativa das diversas entidades estudantis, os alunos atuam em alguns projetos sociais. Assim, por iniciativa do Diretório Acadêmico, foram desenvolvidos, nos últimos anos, o projeto Alfabetização de Adultos, realizado em local cedido pela Comunidade Evangélica do Bexiga, tendo como público-beneficiário a população carente da região, e o projeto 204 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Intensivão FGV, cursinho destinado a alunos carentes, realizado aos domingos nas dependências da escola, em parceria com a ONG Educafro. Além disto, o DAGV costuma promover campanhas de arrecadação de alimentos, agasalhos ou brinquedos ao longo do ano, destinados principalmente à comunidade local. A participação dos alunos em tais atividades é reconhecida pela Escola como parte fundamental da formação , motivo pelo qual se procura apoiar as entidades e os alunos com espaço, apoio docente – quando necessário – e recursos para participação em eventos, sempre garantindo a autonomia dos próprios alunos nas atividades por eles lideradas. 205 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 21. BIBLIOGRAFIA CURADO, Isabela Baleeiro. EAESP/FGV: um passeio pelo labirinto. RAE, v.34, n.3, mai./jun 1994. EAESP. Relatório Final do Grupo de Trabalho Criado pela Portaria Nº 56/71. São Paulo, EAESP, 20 de julho de 1972. (Grupo presidido por Carlos Ernesto Ferreira). ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Catálogo. São Paulo, s/d. Getulio Vargas: pioneirismo a serviço do desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getulio Vargas, 1988, 2º edição. 206