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CSF ENAIP PIEMONTE ESTUDO UTILIDADE E EFICÁCIA PEDAGÓGICO‐DIDÁCTICA DAS PLATAFORMAS DE FORMAÇÃO A DISTÂNCIA CRITÉRIOS E TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE FORMAÇÃO A DISTÂNCIA – ESTUDO INTERNACIONAL
Janeiro 2011 “Gerir, Conhecer, Intervir”
Centro Nacional de Qualificação de Formadores
Projecto POAT
“Gerir, Conhecer, Intervir”
Estudo Utilidade e eficácia pedagógico-didáctica
das plataformas de formação a distância
Ficha Técnica
Editor
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP
Projecto
Estudo da Utilidade e Eficácia Pedagógico-didáctica das Plataformas de
Formação a Distância
Titulo
Critérios e técnicas para avaliação da utilização das Plataformas de Formação a
Distância – Estudo Internacional
Autores
EnAIP PIEMONTE – Ente ACLI Istruzione Professionale
Ettore Beldi (Coordenador do Estudo)
Adriano Bolamperti ( Responsabile Area Programmazione e Sviluppo)
Gabriele Martelengo ( Responsabile Servizio Progettazione)
Colaboração
Gilberto Collinassi ( Direttore Generale En.A.I.P Friuli Venezia Giulia)
Carlo Valentini ( Coordinatore ITIS Omar )
Local de Edição
Lisboa
Data de Edição
Janeiro 2011
1
Sumário
PARTE 1 - AVALIAÇÃO DO PROJECTO ............................................................. 7
Introdução ............................................................................................................................................8
Análise dos indicadores............................................................................................................. 10
Conclusões......................................................................................................................................... 15
PARTE 2 - ANÁLISE DOS CRITÉRIOS E DAS TÉCNICAS........................ 17
Introdução ......................................................................................................................................... 19
A Avaliação........................................................................................................................................ 22
As Macrofases de desenvolvimento.................................................................................. 23
As Macrofases de desenvolvimento.................................................................................. 24
A1) A Concepção/Planificação .............................................................................................. 25
A.2) Implementação ................................................................................................................... 29
A.3) A Distribuição ....................................................................................................................... 30
A.4) O acompanhamento......................................................................................................... 33
A.5) A avaliação............................................................................................................................. 35
Os Ambientes Operativos ........................................................................................................ 37
As “figuras” envolvidas ............................................................................................................. 50
Conselhos práticos para a implementação de um curso de FAD .................. 54
Sutentabilidade do e-learning .............................................................................................. 55
GLOSSÁRIO ................................................................................................................. 57
BIBLIOGRAFIA E SITOGRAFIA.......................................................................... 59
PARTE 3 - ANÁLISE DO CASO “OMAR”.......................................................... 61
Introdução ......................................................................................................................................... 63
A Escola ............................................................................................................................................... 63
Os resultados - 1ª parte. Eficácia Pedagógica........................................................... 66
Os resultados - 2ª parte. As Macrofases de acompanhamento..................... 77
Os resultados - 3ª parte. A Percepção ........................................................................... 81
Conclusões......................................................................................................................................... 85
PARTE 4 - ANÁLISE DO CASO “ENAIP FRIULI” ........................................ 87
Introdução ......................................................................................................................................... 89
A Entidade Formadora ............................................................................................................... 89
Os resultados - 1ª parte - Eficácia Pedagógica......................................................... 95
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento ..........................100
Os resultados - 3ª parte. Percepção..............................................................................102
Conclusões.......................................................................................................................................105
PARTE 5 - ANÁLISE DO CASO “DYLOG”...................................................... 107
Introdução .......................................................................................................................................109
A história ..........................................................................................................................................109
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2
A missão e a estratégia ..........................................................................................................109
A organização................................................................................................................................109
A génese do projecto................................................................................................................110
Os resultados- 1ª parte - Eficácia pedagógica ........................................................113
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento ..........................119
Os resultados - 3ª parte - Percepção............................................................................122
Conclusões.......................................................................................................................................125
PARTE 6- ANÁLISE DO CASO “UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DEL
PIEMONTE ORIENTALE” ..................................................................................... 127
Introdução .......................................................................................................................................129
A Universidade..............................................................................................................................129
A Universidade em números ...............................................................................................129
Estrutura...........................................................................................................................................129
Didáctica ...........................................................................................................................................130
Estudantes.......................................................................................................................................130
Pessoal ...............................................................................................................................................130
Balanço ..............................................................................................................................................130
Os cursos actuais ........................................................................................................................131
A génese do projecto................................................................................................................132
A Plataforma...................................................................................................................................133
Os resultados - 1ª parte - eficácia pedagógica.......................................................134
Os resultados - 2ª parte. As Macrofases de acompanhamento...................140
Os resultados - 3ª parte. A Percepção .........................................................................143
Conclusões.......................................................................................................................................147
PARTE 7 - CONFRONTO DE RESULTADOS .................................................. 149
Confronto final ..............................................................................................................................151
Os resultados - 1ª parte - eficácia pedagógica.......................................................151
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento ..........................154
A.1) Planificação ..........................................................................................................................154
A.2) Implementação .................................................................................................................154
A.3) Distribuição..........................................................................................................................155
A.4) Apoio ........................................................................................................................................155
A.5) Avaliação ...............................................................................................................................156
Os resultados - 3ª parte - Percepção............................................................................157
B1. Ambiente Formando ........................................................................................................157
B2. Ambiente Autor...................................................................................................................157
B3. Ambiente Formador .........................................................................................................157
B4. Administração ......................................................................................................................158
B5. Propriedades gerais..........................................................................................................158
ANEXO.......................................................................................................................... 159
AS PLATAFORMAS FAD UTILIZADAS NA EUROPA................................. 159
Introdução .......................................................................................................................................161
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Metodologia.....................................................................................................................................163
DOCEBO....................................................................................................................... 165
Funções principais: ....................................................................................................................166
Exemplo de ecrã do Portal Docebo .org ......................................................................166
MOODLE ...................................................................................................................... 169
CLAROLINE................................................................................................................ 171
Exemplo de ecrã de Claroline .............................................................................................172
DOKEOS....................................................................................................................... 173
ATUTOR ....................................................................................................................... 177
ILIAS ............................................................................................................................ 179
EFRONTLEARNING................................................................................................. 181
ZMS................................................................................................................................ 183
BLACKBOARD ........................................................................................................... 185
SHAREPOINT ............................................................................................................ 187
.LRN............................................................................................................................... 191
WORDPRESS ............................................................................................................. 195
JOOMLA ....................................................................................................................... 197
SAKAI........................................................................................................................... 201
SITOGRAFIA .................................................................................................................... 203
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 205
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5
Prólogo
A análise que se segue percorre as fases operativas e conceptuais que
fundamentam a escolha relativa à utilização de determinada uma Plataforma
de Formação a Distância (FAD).
No primeiro capítulo analisam-se os ítens de avaliação propostos pelo 1º
Relatório relativo ao Estudo da Utilização e Eficácia Pedagógico Didáctica
das Plataformas de Formação a Distância, da responsabilidade do Centro
Nacional de Qualificação de Formadores do IEFP.
A análise referida conduziu à selecção de uma série de grelhas de avaliação
que foram aplicadas a casos de estudo concretos.
Paralelamente à fase de aplicação das grelhas de avaliação, iniciou-se um
processo de pesquisa sobre os critérios e paradigmas que podem, de uma
forma eficaz, descrever um processo de Formação a Distância (FAD) em
termos de planificação, implementação e eficácia.
Aquele processo não pretendeu propôr um modelo de análise alternativo ao do
estudo referido, mas sim acrescentar aos ítens de avaliação propostos uma
série de instrumentos complementares e que permitam uma visão em 360
graus sobre “como avaliar uma FAD”.
A pesquisa referida desenvolveu-se através da identificação de uma série de
macrofases de desenvolvimento, identificando-se assim momentos críticos
a tomar em consideração na nalise de um projecto FAD e na percepção que
têm da mesma os respectivos utilizadores, no âmbito de um processo
formativo. A avaliação neste último caso é muito subjectiva e de difícil
homogeneização, sendo que seria eventualmente mais correcto falar aqui de
simples indicadores e não de critérios de avaliação.
Os indicadores que emergiram da análise permitem justificar a escolha de uma
Plataforma, face às outras disponíveis, critérios relacionados seja com o
paradigma didáctico seleccionado pela entidade/escola/sociedade, seja com a
maior ou menor importância concedida à utilização das tecnologias
disponibilizadas na Plataforma em causa.
A análise referida “gerou” ainda uma série de grelhas que concretizaram os
parâmetros do Projecto.
A escolha que resultou no percorrer de “duas estradas” em simultâneo resultou
necessária porque, como será descrito de seguida, a identificação de critérios
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de avaliação objectivos e inequívocos é tarefa árdua, sendo dificil definir
critérios exaustivos e completos.
As grelhas construídas foram aplicadas a duas Escolas identificadas como
estudo de caso. A escolha das entidades objecto dos estudos efectuados escola pública e Centro de formação profissional - foi realizada utilizando-se
sobretudo o critério relativo à utilização de um instrumento FAD de forma
sistemática e contínua, no processo formativo. Ambas as entidades utilizam
sistemas FAD que evoluiram de CMS existentes e que oferecem duas visões
modernas e diferentes de utilização de software (open source versus sistema
proprietário).
Os resultados que emergiram não representam uma verdadeira “avaliação”,
até porque aqueles instrumentos não foram consolidados e “avaliados” ao nível
empresarial, mas constituem uma série de indicações úteis para actualizar.
Foi tomada em consideração a possibilidade de alargar a análise a entidades
de fomação empresarial, mesmo se nessa situação estamos em presença de
uma FAD “bloqueada” e concebida principalmente para realizar negócio,
devendo ser priveligiados casos em que as preocupações pedagógicas são de
qualquer forma presentes e em que os objectivos da formação sejam
explicitados e por vezes formalizados junto dos utilizadores.
A análise dos resultados que emergiram, seja através de documentos oficiais
seja através do estudo efectuado, permitem também evidenciar quais são os
temas mais importantes e significativos nesta matéria e em torno dos quais
quais se posicionarão (se existirem) eventuais desenvolvimentos.
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Parte 1 - Avaliação do projecto
o Introdução
o Análise de indicadores
o Conclusões
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Introdução
A abordagem metodológica para análise das Plataformas FAD poderá ser
consubstanciada na maioria dos indicadores propostos pelo projecto em
análise.
Os elementos essenciais de avaliação de
uma Plataforma foram na nossa opinião
devidamente
abordados
e
individualizados, também em relação ao
desenvolvimento das Plataformas na
direcção da Web 2.0 .
A abordagem da Web 2.0, quase de tipo
filosófico, que evidencia a dimensão
social da partilha e da autoria como mera
fruição, torna a análise puramente
técnica desta nova Web insuficiente, até
porque a maioria dos instrumentos já
preexistiam, na Web clássica.
Ponto
cardial
e
portanto
elemento
fundamental deste conceito é sem dúvida a
centralidade adquirida pelo utilizador no
processo de participação no crescimento da
Web. Em torno dele gravitam todos os
elementos inovadores da lógica da Web 2.0,
como a colaboração, a partilha e a
interligação da informação disponibilizada. O
utilizador reveste-se de um papel central, de
protagonista,
porquanto
insubstituível
enquanto fonte de informação de alto valor técnico e comercial.
Analisemos brevemente qual é a hierarquia da Web 2.0, para poder
compreender quais serão os desenvolvimentos futuros, também da FAD:
Nível 3: compreende as aplicações que podem existir
exclusivamente sobre a Internet e que são instrumentos
poderosos porque estão na Rede e permitem ligações
muito eficazes possíveis entre pessoas ou aplicações. Alguns exemplos
fornecidos são: eBay, Craigslist, Wikipedia, del.icio.us, Skype, Adsense, os
quais são geridos através de uma actividade puramente online.
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Nível 2: as aplicações deste nível podem existir offline, mas são vantajosas
apenas quando têm uma presença na web. Um exemplo que pode ser referido
é o do Flickr, que apresenta entre as suas características a presença de uma
database fotográfica partilhada e uma comunidade que cria autonomamente
“tag”.
Nível 1: integra todas aquelas aplicações que funcionam
sem nenhum problema offline, mas que permitem
funcionalidades adicionais e benefícios se utilizadas online.
Um exemplo clássico pode ser o iTunes, instrumento da
Apple que funciona esplendidamente como software sobre
um PC para a organização da recolha pessoal de música,
mas que, ligado à Internet, pode oferecer serviços
suplementares, como a venda legal de marcas musicais, podcast ou conteúdos
multimédia.
Nível 0: o nível base é caracterizado por aqueles serviços que funcionam bem
seja operando offline, tendo à disposição todos os dados
localmente, seja online, sem trazer qualquer benefício a
sua presença na Internet. O MapQuest, o Yahoo! , o
Mappe, ou o Google Maps são alguns exemplos válidos.
Se, no entanto, se inserem elementos de interactividade e de participação,
podem-se situar estas aplicações num nível superior.
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Análise dos indicadores
Em relação ao projecto “Estudo da utilidade e eficácia pedagógico-didáctica das
Plataformas de Formação a distância”, da responsabilidade do Centro Nacional
de Qualificação de Formadores do IEFP, foram propostos 4 indicadores,
definidos como objecto de análise.
Apresenta-se
seguidamente
uma
tentativa
de
decomposição de cada um dos ítens principais e de
aprofundamento da temática em causa, com algumas
indicações consideradas significativas,até em relação
com a experiência “no campo”.
OBJECTO DE ANÁLISE 1
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
1
Apoio à definição inicial do projecto FAD e ao diagnóstico de necessidades
2
Apoio à personalização e configuração do ambiente de aprendizagem
3
Apoio à criação e construção de cursos, segundo metodologias activas e
colaborativas
4
Apoio à estruturação e formulação lógica de conteúdos
5
Apoio à colaboração entre os recursos internos e externos do projecto FAD
6
Apoio ao enriquecimento dos recursos ( imagens, animações, audio, vídeo,
multimedia, interactividade, etc..)
7
Apoio aos autores
8
Disponibilidade de glossários, materiais de referência, simbologia
O objeto de análise é o cerne do debate sobre a forma de avaliar a FAD, em
relação às técnicas e/ou tecnologias de suporte aos diversos actores envolvidos
no projecto FAD. No objecto de análise faz-se referência à reutilização dos
materiais didácticos. Este elemento deve representar um dos pontos de força
numa FAD, constituindo um elemento motriz para todos aqueles que
pretendem implementar um sistema de Formação a Distância. O tempo para
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preparar, partilhar e adaptar um qualquer material didáctico é muito superior
numa FAD, relativamente às modalidades de formação tradicionais (para uma
hora de FAD podem ser necessárias 100 horas de “tempo de trabalho” para
desenvolver módulos de formação reutilizáveis e auto consistentes).
A colaboração entre os formadores/Peritos é neste caso fundamental, para
estruturar de modo lógico e de acordo
com
uma
metodologia
formativa
acordada e testada, os conteúdos a
disponibilizar.
Se os conteúdos em si podem não
representar efectivamente um problema
num projecto FAD; a modalidade
através da qual são disponibilizados
deve ser sempre equacionada com
muita atenção, devendo constituir um valor acrescentado e facilitar o processo
de aprendizagem.
Isto significa que quem desenvolve um projecto FAD não se deverá concentrar
sobre a mera implementação da animação, do vídeo e de outros meios
multimedia, de forma “a ocupar” os formandos no processo de aprendizagem,
mas sobre a formulação e modalidades de disponibilização e estruturação dos
conteúdos.
Esta questão é independente da natureza dos standards, podendo ser ou não
SCORM (considerando embora que a existência dos standards SCORM significa
um ponto de partida obrigatório para qualquer projecto FAD, actualmente
partilhado por todos).
OBJECTO DE ANÁLISE 2
Acompanhamento e tutoria
1
Apoio à actividade de tutoria
2
Comunicação e colaboração
3
Interface e ambiente de trabalho
4
Relatórios sobre a actividade
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Neste objecto de análise coloca-se a tónica sobre a actividade de tutoria e de
comunicação entre formadores, entre formadores e formandos e entre
formandos e formandos, devendo-se prestar especial atenção à tecnologia
utilizada (chat, novidades, etc..) e à presença de um tutor em ligação contante
ou quase online.
Deve-se ter em atenção que concentrando-se toda a actividade
online corre-se o risco de colocar uma barreira à
aprendizagem, sobretudo para aqueles que têm inseguranças
face à utilização dos instrumentos informáticos (não
necessariamente apenas os formandos).
É preferível assim uma formação a distância “mista”, defendendo-se a hipótese
de desenvolver também num projecto FAD momentos presenciais, podendo ser
realizados no mínimo 4 encontros.
No encontro inicial serão apresentados os objectivos do curso, as modalidades
de utilização da Plataforma, os materiais de auto-estudo e aqueles
disponibilizados na Plataforma, devendo ainda ser detalhada a organização e a
estruturação dos módulos e sessões. Neste mesmo encontro deve ser
estabelecido o “pacto formativo”.
O segundo encontro deverá ter lugar depois de poucas horas de formação a
distância e tem como principal objectivo diagnosticar e apresentar soluções
para resolver eventuais dificuldades relacionadas com a utilização dos
instrumentos e dos materiais.
No terceiro encontro serão fornecidas
soluções e aprofundados temas abordados
na formação a distância, devendo ainda ser
simulada uma prova de avaliação.
O último encontro, opcional, mas não muito,
será dedicado à prova de avaliação final. I
I
dealmente, no centro deveriam estar sempre
disponíveis, para todos os utilizadores mais inseguros, postos de trabalho
ligados à Internet e assistência, em horário acessível, de um tutor FAD.
É recomendável portanto integrar no objecto de análise um item de claro valor
acrescentado:
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Tutoria off-line
Este item pode ser analisado através da presença (pelo menos), dos seguintes
indicadores:
o Apresentação do percurso e das actividades, presencialmente;
o Estabelecimento de um pacto formativo (que poderá ser revisto);
o Actividades de “learning point” acordadas.
OBJECTO DE ANÁLISE 3
Verificação e acompanhamento
¾ Apoio à verificação da actividade formativa
¾ Apoio à verificação da aprendizagem
Os indicadores a este nível de análise deverão ser bem definidos, porque se
referem às modalidades da avaliação e à verificação dos resultados da
actividade formativa, aspectos essenciais num projecto FAD. De salientar que
os resultados em termos de “rendimento” e eficácia da intervenção formativa
não devem ser avaliados através de questionários ou
testes on-line.
Deve-se a este nível considerar ponto importante de
avaliação o nível de satisfação do formando, face às
expectativas que o mesmo podia ter, inscrevendo-se
num curso FAD.
Normalmente acontece que os formandos se inscrevem em acções FAD com
expectativas desajustadas, de que os conceitos e conhecimentos serão
“implantados directamente no seu cérebro”, através do instrumento
informático, sendo que este pressuposto pode provocar desilusão e um
abandono precoce da formação a distância, acompanhada de um retorno ao
ambiente mais tradicional de formação.
São portanto fundamentais os instrumentos de avaliação, como as sondagens
e os testes de avaliação que permitem, se acompanhados de uma discussão
em sessão presencial, compreender efectivamente quais são as motivações,
quais as respostas aos problemas de adaptação dos formandos e como agir,
para efectuar as devidas correcções no futuro.
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OBJECTO DE ANÁLISE 4
Gestão, administração e suporte
¾ Gestão e administração
¾ Apoio às intervenções técnicas
Através da definição de indicadores a este nível pretende-se centrar a análise
nas figuras de gestão do sistema: Administrador e peritos informáticos.
Existem usualmente uma série de figuras que podem
ser envolvidas num projecto FAD e a quem são
atribuídas funções de gestão. As designações são
diversas, sendo que se pode falar de Administradores,
de responsáveis, de coordenadores, sendo que o que
conta verdadeiramente é “o que” devem fazer e
analisar“com quem” dialogam para obter resultados.
Podemos portanto ter:
o um responsável de curso e materiais didácticos FAD, com a tarefa de
coordenar a implementação desta tipologia de cursos e pela pesquisa e
produção de material multimédia.
o um responsável FAD, com a tarefa de acompanhar a progressão dos cursos
e implementar eventuais correcções.
o um grupo de trabalho coordenado pelo responsável FAD, que organiza,
estrutura e assegura a estandartização dos materiais multimedia e organiza
os elementos que devem ser fornecidos aos formandos. Este grupo deve
tomar em consideração critérios de referência para tratar e uniformizar quer
os
materiais
disponibilizados
pelos
formadores,
quer
aqueles
fornecidos/adquiridos junto de empresas especializadas.
o um Administrador informático, com a tarefa de implementar
modificações e/ou correcções ao sistema informático, tomando em
consideração nomeadamente as contribuições do grupo de trabalho
anterior.
Recomenda-se assim que se integre no objecto de análise um outro ítem, que
se considera de verdadeiro valor acrescentado:
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3. É garantida a presença de figuras profissionais, com funções de
gestão e coordenação, no projecto?
Este item pode ser analisado através da presença (pelo menos), dos seguintes
indicadores:
o
o
o
o
Presença
Presença
Presença
Presença
de
de
de
de
um administrador
um técnico informático
um responsável de conteúdos didácticos
uma coordenação entre as várias figuras
Conclusões
Em conclusão, um projecto FAD deve poder garantir :
-
-
A flexibilidade na gestão do tempo, porque se podem frequentar cursos
em horários compatíveis com a disponibilidade de cada formando e segundo
o ritmo pessoal de aprendizagem.
A flexibilidade na gestão do espaço, porque é possivel seguir os cursos
de locais distantes.
A utilização de materiais didácticos especificamente criados e/ou
estruturados e organizados para esta metodologia formativa específica
A diminuição do isolamento típico da autoformação, através da
inserção numa rede de aprendizagem colaborativa, na qual os
utilizadores podem interagir com os formadores e com o seu grupo de
aprendizagem, utilizando o correio electrónico, o chat, a videoconferência, o
telefone e o fax.
A tutoria em permanência, online, sendo que os tutores devem
coordenar toda a actividade didáctica e com quem se pode:
o interagir e ser orientado na escolha do percurso,
o personalizar a actividade didáctica,
o organizar a cadência das diversas actividades de estudo e dos
exercícios previstos.
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Parte 2 - Análise dos critérios e das técnicas
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Introdução
A avaliação
As macrofases de desenvolvimento
Os ambientes operativos
As figuras envolvidas
Sustentabilidade do e-learning
Conselhos práticos
As Plataformas
A Web 2.0
Glossário
Bibliografia
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Introdução
Antes da análise dos sistemas de e-learning e da definição de critérios e
princípios através dos quais se pode efectuar uma comparação entre as
diversas tipologias e/ou Plataformas Formação a Distância (FAD), deve
precisar-se o conceito de e-learning, reportando-nos fundamentalmente à
definição fornecida pelo Glossario Asfor, ou seja, “Metodologia didáctica que
oferece a possibilidade de disponibilizar conteúdos formativos electronicamente
(e-learning) através da Internet ou da rede Intranet. Para o utilizador,
representa uma solução de aprendizagem flexivel, porque fortemente
personalizável e facilmente acessível. O conceito de e-learning cobre uma
ampla série de aplicações e processos formativos, como os do “computer
based learning”, “Web-based learning” e aulas virtuais. Desenvolver um
sistema de e-learning significa desenvolver um sistema integrado de formação,
utilizando a tecnologia de rede para programar, distribuir, seleccionar e
ampliar os recursos que permitem um processo de aprendizagem. As
modalidades mais utilizadas para realizar aquela integração são as seguintes:
- a auto-aprendizagem assíncrona, com recurso à fruição de conteúdos préelaborados e disponíveis sobre uma Plataforma;
- a aprendizagem síncrona, através do recurso à videoconferância e às aulas
virtuais;
- a aprendizagem colaborativa, através das actividades das “Comunidades
Virtuais de Aprendizagem.”
Assim, por e-learning pode entender-se as
modalidades de utilização da tecnologia
informática e da comunicação dedicadas ao
desenvolvimento
dos
processos
de
formação/aprendizagem/requalificação,
disponibilizando
conteúdos
por
via
electrónica, processos fundamentalmente
baseados em modalidades de aprendizagem
activa e/ou colaborativa.
O e-learning deve portanto basear-se numa tecnologia fiável e ser orientado
por objectivos de natureza pedagógica. Por outro lado, deve facilitar a
integração social, a interacção e a colaboração entre os actores do processo de
aprendizagem, sendo que tal implica uma mudança significativa na relação
entre docente/formador, formando/aluno e tutor/facilitador.
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Criar, gerir ou mesmo apenas utilizar um ambiente e-learning de forma eficaz
implica a necessidade de compreender:
- que a natureza da aprendizagem se modifica e que a relação entre os actores
que interagem se alteram igualmente, de modo significativo;
- que os formadores e formandos se encontram num processo de
ensino/aprendizagem mediado pela tecnologia, num ambiente onde a relação
espaço/tempo se anula;
- que as dinâmicas que regulam uma aula virtual são muito diferentes
daquelas que regulam uma aula convencional;
- que a tecnologia permite desenvolver e melhorar os processos de
aprendizagem dos diversos sujeitos envolvidos.
Aprender em rede, em suma, significa aprender em conjunto, mesmo se à
distância, numa relação em parceria e de intercâmbio entre os actores
envolvidos, entre discentes e docentes, num modelo pedagógico que deve
prever uma relação dinâmica entre os diversos sujeitos e uma articulação em
rede.
No que respeita ao modelo didáctico que pode ser adoptado, existem três
correntes de pensamento mais difundidas
que identificam diferentes
paradigmas, no que respeita à “filosofia” à qual se pode recorrer para
projectar, implementar ou simplesmente utilizar uma Plataforma de e-learning:
1. A racionalista-informacionista
2. A sistémico-interacionista
3. A construtivista-social
Ao paradigma racionalista-informacionista corresponde um
modelo, uma organização didáctica do tipo transmissivo. O
processo de aprendizagem, de acordo com esta abordagem,
consiste na simples transmissão de conteúdos, por uma parte,
e na aquisição desses conteúdos, pela outra. Não estão
previstos níveis significativos de interacção entre formando e
tutor ou entre os próprios formandos, sendo que a avaliação
das aprendizagens baseia-se basicamente na utilização de
baterias de testes.
O paradigma sistémico-interacionista corresponde, em contrapartida, a um
modelo didáctico do tipo cooperativo. Desenvolver uma acção de formação não
significa apenas distribuir e fruir conteúdos, sendo sobretudo intercâmbio e
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confronto de experiências e competências. A aprendizagem é realizada em
grupo, sendo que cada membro deste grupo (formador, perito, tutor ou
formando) contribui para a sua implementação.
Ao paradigma construtivista-social, finalmente, corresponde um modelo
didáctico laboratorial. O trabalho de grupo torna-se central, valoriza-se de
forma muito significativa a interação, deseja-se atingir rapidamente resultados
e procura-se criar uma comunidade de aprendizagem que se mantenha mesmo
após o limite temporal do curso.
Para se poder analisar um projecto de e-learning, é necessário que existam
instrumentos de análise adequados, que se tornam cada vez mais complexos,
se o paradigna sobre o qual é construído o projecto exige interacções variadas.
Pode-se simplificar e esquematizar os parâmetros de avaliação numa série de
macrofases de desenvolvimento e na percepção que têm os operadores
sobre a utilização da FAD. São esses parâmetros e indicadores que se
explicitam nos pontos seguintes.
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A Avaliação
Enunciemos desde já a questão-chave que se coloca quando abordamos a
temática em causa: como avaliar um projecto e uma Plataforma de e-learning,
e quais os parâmetros que são necessários para realizar uma avaliação
completa e objectiva?
Têm sido publicados estudos bastante interessantes sobre a questão enunciada
e seguramente neste Relatório não se explicitará matéria que seja nova ou
revolucionária.
Como já recordado na introdução, uma das correntes de pensamento mais
difundidas analisa as macrofases de desenvolvimento de uma Plataforma,
identificando os momentos críticos a ter sob observação. Referimo-nos no
entanto a fases operativas ou indicadores, mais do que a aspectos
críticos, atendendo a que é dificil avaliar a “bondade” de um projecto
limitando-se a análise a aspectos de planificação e de gestão.
Diferente
é
questão
relacionada
com
a
percepção
que
os
utentes/formadores/gestores têm da utilização da plataforma e dos
instrumentos nela disponíveis. A avaliação, nesta caso, é muito subjectiva e de
difícil uniformização, sendo portanto talvez mais correcto aqui referirmo-nos a
simples indicadores.
É possível ainda definir uma série de ambientes operativos nos quais se
pode classificar uma FAD, tomando em consideração a tipologia dos
utilizadores e a tecnologia utilizada. No interior destes ambientes podem-se
identificar critérios que permitem optar por uma mais do que por outra
Plataforma, opção baseada na maior ou menor importância concedida às
tecnologias utilizadas na Plataforma em análise.
Na actualidade é possível testar as principais Plataformas presentes no
mercado para verificar se possuem as caracteristicas e requisitos desejados e
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23
sobretudo em que medida as mesmas Plataformas FAD são “idóneas” para
apoiar, se for considerado necessário, cursos de formação, integralmente ou
parcialmente online.
O reconhecimento formal de cursos integralmente online representa
efectivamente um problema mais político e formal que tecnológico, exigindo a
certificação dos percursos e das competências e a possibilidade de enquadrálos em standards formativos universalmente reconhecidos.
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24
As Macrofases de desenvolvimento
Na definição das fases temporais relacionadas com o desenvolvimento de um
projecto FAD, diferenciam-se usualmente:
1) as Plataformas proprietárias, realizadas em conformidade com exigências
mais comerciais que didácticas;
2) projectos “open source”, ligados a uma visão mais transversal e aberta.
A) Fases operativas de uma plataforma e-learning
No desenvolvimento de um projecto de e-learning, mesmo que se trate da
implementação de uma Plataforma que utiliza “pacotes” já prontos, podem-se
identificar algumas fases operativas:
A.1)
A.2)
A.3)
A.4)
A.5)
A
A
A
A
A
concepção/planificação;
implementação;
distribuição;
assistência/help-desk;
avaliação
Utilizando-se sistemas de FAD já desenvolvidos, a primeira e a segunda fases
exigem um investimento limitado no que respeita à criação de materiais
didácticos, sendo ainda que a construção de uma interface de navegação entre
gestor/utilizador assume um lugar igualmente secundário (apesar da
personalização de um objecto de aprendizagem requerer um tempo de
investimento bastante superior se se parte de uma estrutura pré-existente,
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25
sendo que a análise e a reelaboração dos “scripts” exige competências técnicas
e metodologicas notáveis).
Na construção de um projecto de e-learning é possível portanto esquematizar
três momentos sequenciais, que passam pela análise das exigências da
programação à programação efectiva e à distribuição do percurso formativo.
Mesmo neste caso pode-se refazer o esquema conceptual proposto por ADFOR
e a seguir reproduzido.
Comunidade
Aprendizagem
Presencialmente
Sessões
Exigências Específicas
Cenário de Negócios
Auto-aprendizagem
Aprendizagem colaborativa
A1) A Concepção/Planificação
Nesta fase procede-se à análise das necessidades de formação, da tecnologia
disponível e analisam-se os custos que implicam implementar um projecto
FAD.
A escolha da tipologia dos conteúdos a fornecer vincula de um modo decisivo o
projecto e-learning. As tecnologias actualmente disponíveis podem resultar
“indigestas” face a muitos sistemas, não alinhados com determinados níveis de
desenvolvimento tecnológico.
É assim frequente encontrar Plataformas que utilizam LMS (Learning
Management System) extremamente avançados, mas que não podem ser
inteiramente suportados pelas máquinas dos utilizadores-clientes, atendendo
às exigências em termos de custos.
Regista-se ainda que se deve ter em conta as características dos destinatários
do projecto, mantendo-se sempre a coerência com o modelo didáctico, que
deverá aderir ao estilo cognitivo dos discentes e sobretudo deverá ser
“contextualizado”, face aos conteúdos de referência.
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26
Na fase de concepção deve-se igualmente considerar a resposta a
determinados standards que permitirão a modularização e a reutilização dos
materiais produzidos.
Outro momento delicado é aquele que se refere ao
respeito pelos princípios de base dos direitos de autor
(a este propósito pode-se dizer tudo e explanar até
argumentos de natureza “filosófica”, sem no entanto
conseguir estabilizar uma regra de base, que seja
partilhada, mesmo relativamente aos interesses
económicos em jogo).
Finalmente, é fundamental a análise de uma questão que
poderá limitar sem dúvida a utilização e o
desenvolvimento de qualquer projecto e-learning: o
custo.
Tentemos representar graficamente o que até ao
momento se referiu, reagrupando e sistematizando a temática base por detrás
dos 5 indicadores. De destacar que os itens 3, 4 e 5 serão retomados também
na segunda fase, aquela relativa à implementação do projecto e-learning.
A.1.1)
Recuperação/selecção da
informação e das
A.1.2)
Estrutura
conteúdos
e
modalidades
dos
das
de
A.1.3) Costrução do design
gráfico da Plataforma
A.1.4) Definição do estilo
comunicativo da Plataforma
A.1.5) Estruturação dos
conteúdos
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27
No desenvolvimento de um projecto FAD, quando falamos da fase de
concepção/planificação, podem-se identificar certos momentos significativos,
em relação a alguns itens seleccionados.
No caso do primeiro item:
A.1.1) Recuperação/selecção da informação e das competências.
A título de exemplo apresentam-se alguns parâmetros:
A.1.1.1
A.1.1.2
A.1.1.3
A.1.1.4
A informação necessária à realização do projecto e-learning
é apenas interna ou é necessário pesquisar externamente à
organização promotora do mesmo?
Se a fonte é externa ( não apenas humana mas igualmente
tecnológica), é possível identificar quais os parâmetros para
a avaliação de uma eventual sustentabilidade económica e
de gestão do projecto ?
Posso reconduzir o projecto a fontes internas, após
formação do pessoal e de adequação técnica?
Possuo uma estrutura documental (arquivos electrónicos,
biblioteca, mediateca) utilizável e reutilizável?
Tentemos igualmente definir indicadores para os outros items:
A.1.2) Estruturação dos conteúdos e das modalidades de administração:
A.1.2.1
A.1.2.2
A.1.2.3
A.1.2.4
Os conteúdos estão estruturados ou mesmo organizados
para se poderem adequar às várias modalidades de
distribuição?
Os conteúdos são coerentes com o modelo formativo que a
entidade formadora/sociedade/organização deseja?
A criação de novos metaobjectos exige a mobilização de
recursos humanos, tecnológicos e financeiros?
A estrutura dos conteúdos propostos é organizada e
desetruturada de forma a poder ser reutilizada,
nomeadamente noutras situações de e-learning ?
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28
A.1.3.) Layout gráfico e informação
A.1.3.1
A.1.3.2
A.1.3.3
A.1.3.4
O layout gráfico da Plataforma responde a critérios
objectivos de navegabilidade e de acesso aos conteúdos
propostos?
Foi prevista igualmente a possibilidade de disponibilizar
outro tipo de informação, para além da meramente
formativa?
O nível de aprofundamento das sessões e a tipologia do
material solicitado é adequado ao modelo formativo
seleccionado ?
É possível implementar a Plataforma com material de
tipologia diversa e construído segundo tecnologia inovadora
?
A.1.4) Definição do estilo comunicativo da Plataforma
A.1.4.1
A.1.4.2
A.1.4.3
Foram previstas situações de baixa mas também de elevada
interacção (comunicação simples ou em alternativa
activação de chat, de forum, do correio eletrónico, etc..) ?
Foi prevista comunicação de duas vias
(tutor/formando) ou antes de várias vias (aulas virtuais,
avatar, etc..)?
É possível utilizar estilos comunicativos diferentes em
momentos
diferentes
do
percurso,
relacionados
necessariamente com os conteúdos formativos a distribuir?
A.1.5) Estruturação dos conteúdos
A.1.5.1
A.1.5.2
A.1.5.3
Na planificação do detalhe os conteúdos são estruturados de
acordo com formatos de representação que permitem uma
visão integrada e dinâmica ?
Foram disponibilizadas linhas orientadoras para a
planificação e produção de conteúdos por parte dos Peritos?
Foram previstos mapas conceptuais ?
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29
A.2) Implementação
A implementação toma em consideração seja a fonte dos conteúdos propostos,
quer o grau da estruturação dos documentos. Nesta fase é importante
desestruturar o próprio plano formativo, com o objectivo de encontrar pontos
cardeais, ao nível do “mínimo denominador comum”, o qual deve inspirar toda
a acção formativa proposta.
Outro elemento fundamental é aquele relativo ao formato seleccionado para a
representação dos conteúdos e para apresentação dos mesmos.
A.2.1) A fonte dos
conteúdos, relativamente
ao projectoformativo
A.2.2) O grau de
estruturação dos
conteúdos
A.2.3) O formato de
representação da
modalidade de distribuição
Também neste caso se pode definir o mesmo esquema e identificar os itens de
referência:
A.2.1) As fontes dos conteúdos, relativamente ao projecto formativo
A.2.1.1
A.2.1.2
A.2.1.3
Na recuperação dos conteúdos faz-se referência
a
documentos já na posse da entidade formadora?
É possível transformar o material didáctico a apresentar em
documentos
estruturados,
utilizando
técnicas
estandartizadas?
Os documentos são partilhados no interior da organização,
através de uma “visão comum”?
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30
A.2.2) O nível de estruturação dos conteúdos
A.2.2.1
A.2.2.2
A.2.2.3
O nível de desestruturação dos conteúdos requer a
implementação de recursos humanos e tecnológicos? Quais?
Os materiais propostos prevêm um grau de acessibilidade
sustentável na organização de pertença?
O grau de estruturação dos conteúdos prevê uma
interactividade entre os vários actores envolvidos no
projecto de e-learning ?
A.2.3) O formato de representação e a modalidade de distribuição
A.2.3.1
A.2.3.2
A.2.3.3
Os conteúdos propostos estão acessíveis online, offline e
presencialmente?
O acesso é apenas individual, ou foram previstos diversos
níveis de interactividade entre o formando e o conteúdo ?
Estão presentes modalidades alternativas de representação
dos conceitos, de modo a facilitar um ajustamento
adequado a diversos níveis de aprendizagem?
A.3) A Distribuição
A análise da distribuição de um curso de e-learning deve centrar-se nas
matérias relacionadas com a veículação dos conteúdos e com todas as
actividades relacionadas com a coordenação e gestão dos aspectos
administrativos.
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31
A.3.1) Transferência do
conhecimento e da
informação
A.3.2) Coordenação e
gestão dos aspectos de
gestão
A.3.3) Coordenação das
actividades didácticas
A.3.1) A transferência do conhecimento e da informação
A.3.1.1
A.3.1.2
A.3.1.3
A.3.1.4
A.3.1.5
As informações relativas ao plano de estudos individuais ou
colectivos, fornecidas aos formandos, foram reformuladas e
planificadas?
Foram previstos momentos de encontro para reelaboração
dos conteúdos propostos para a FAD?
Foram fornecidos todos os documentos úteis para a correcta
fruição de um percurso FAD (manual do formando, de
orientações, FAQ e outro material de apoio ao
acompanhamento da actividade didáctica)?
Foi previsto um apoio técnico para a fase de distribuição dos
conteúdos (apoio didáctico, técnico, metodológico)?
Foram previstos questionários de avaliação ou de aferição
do grau de posicionamento de cada formando, face ao
percurso previsto pela FAD ?
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32
A.3.2) Coordenação e gestãodos aspectos de gestão
A.3.2.1
A.3.2.2
A.3.2.3
A.3.2.4
Foi prevista a gestão administrativa de cada formando
inscrito num curso de FAD ( plano de estudos, intervenções
do tutor, administração)?
Foram previstos momentos de formação para o tutor e para
os operadores administrativos envolvidos no processo
formativo?
A gestão tecnológica da Plataforma é coordenada de forma
centralizada ou existe um serviço de apoio técnico
específico?
Existe a possibilidade do recursos a um profissional de
informática, com a presença do tutor, para quem o solicite?
A.3.3) Coordenação da actividade didáctica
A.3.3.1
A.3.3.2
A.3.3.3
A.3.3.4
A.3.3.5
Foi prevista a coordenação do trabalho dos docentes,
peritos de conteúdos, tutores e também de todos aqueles
que com eles colaboram, no processo de formação?
Foram previstos momentos de formação para os formadores
e peritos de conteúdos, envolvidos no processo formativo?
Foram organizadas aulas virtuais através das quais se
realiza a gestão do processo de formação?
Foram organizados momentos de formação/informação na
organização, sobre a getsão e implementação da nova
actividade?
Foram previstos inquéritos de avaliação ou de aferição da
satisfação, relativos às actividades desenvolvidas na fase de
coordenação?
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33
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos
técnicos/tecnológicos
A.4.2)
Apoio aos utilizadores e
monitorização dos acessos
A.4.3)
Activação de serviços
complementares
A.4.1) Gestão dos aspectos técnicos/tecnológicos
A.4.1.1
A.4.1.2
A.4.1.3
A.4.1.4
Está prevista a gestão do servidor (housing) seja a nível do
hardware como do software ?
A instalação dos módulos/pacotes da Plataforma é
coordenada a nível central e internamente, ou foi
adjudicada a outra organização?
Foi prevista uma administração da Plataforma, solicitada a
uma equipa de formadores/técnicos específica?
Foi prevista uma manutenção quotidiana da Plataforma
(controlo dos acessos,dos utentes, gestão do forum, etc..)?
O ponto 4.1.3 è muito importante porque normalmente tende-se a “investir”
num formador, através da atribuição ao mesmo do grau de Administrador
único do projecto/curso FAD, sendo que não raramente advêm momentos de
desconforto do mesmo, porque não consegue assegurar a gestão quotidiana do
processo. A formação de uma equipa de trabalho permite a“descentralização”
da actividade e consequentemente facilita a solução dos problemas.
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34
A.4.2) Apoio aos utentes e acompanhamento dos acessos
A.4.2.1
A.4.2.2
A.4.2.3
A.4.2.4
Foi prevista a presença constante de um apoio/helpdesk
técnico, assegurado na Plataforma ?
Foi prevista a presença de um apoio organizativo para a
identificação de um plano de estudo, de acordo com as
exigências individuais de cada utilizador?
A presença do tutor didáctico/metodológico é constante e
perceptível na organização do percurso FAD ?
Foi prevista a presença de um manual de utilizador para os
vários perfis (“hóspedes”, formandos, formadores, tutores)
?
A.4.3) Activação de serviços complementares
A.4.3.1
A.4.3.2
A.4.3.3
Foi previsto o aluguer de livros e/ou de software específico
e de equipamento informático (PC, impressoras, scanner,
etc)?
Foi prevista a possibilidade de utilizar laboratórios, com a
presença de um tutor/docente ?
Foi igualmente prevista, embora possa não ter sido
declarada explicitamente, a presença de uma tutoria
permanente?
Os serviços indicados são fundamentais para a implementação de um percurso
de e-learning de qualidade. É ainda necessário prestar especial atenção à
criação de serviços de apoio aos utilizadores para a resolução de problemas
técnicos e organizativos; isto é sobretudo necessário na fase inicial, mas
efectivamente a qualidade de tais serviços é importantissima para garantir um
clima óptimo de trabalho e para instaurar uma relação didáctico-colaborativa
de acordo com a abordagem e o paradigma construtivista.
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35
A.5) A avaliação
A avaliação compreende a verificação de toda as actividades desenvolvidas
pelo projecto que têm um impacto exclusivamente formativo no formando.
Pode também abranger, numa visão “alargada” da eficácia formativa, a
avaliação do grau de interacção docente/formador/tutor com os
formandos/alunos.
A avaliação da actividade
(monitorização) e ex-post.
pode
ser
efectuada
ex-ante,
A.5.1) Avaliação ex-ante
A.5.2) Avaliação ao-longo
A.5.3) Avaliação ex-post
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ao
longo
36
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.1.1
A.5.1.2
A.5.1.3
Foram recolhidos dados que permitem individualizar as
necessidades de formação?
Foram recolhidos os dados que permitem identificar e
esquematizar os vários níveis de competência de partida?
Foram
recolhidos
dados
que
permitem
constituir
classes/grupos/equipas homogéneas?
Os testes iniciais (diagnósticos) devem ter o objectivo de identificar as
competências de entrada de cada participante e, objectivo mais complexo,
deverão permitir definir planos de aprendizagem pessoais.
Com este objectivo os balanços de competências representam um instrumento
testado que pode fornecer um un modus operativo para desenvolver testes
que sejam objectivos e significativos.
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.2.1
A.5.2.2
Foram previstos momentos de feedback periódico sobre a
actividade desenvolvida na FAD?
Os dados recolhidos sobre a monitorização são analisados
também pelos formandos, para indentificarem em conjunto
os pontos a melhorar e a valorizar?
A.5.3) A avaliação ex-post
A.5.3.1
A.5.3.2
As competências adquiridas são avaliadas e sobretudo
certificadas?
Os dados relativos à avaliação final dos formandos são
recolhidos e analisados para produção eventual de um
Relatório com propostas sobre como melhorar os percursos
FAD ?
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37
Os Ambientes Operativos
É possível categorizar os diversos componentes/critérios que formam a
estrutura de uma Plataforma FAD em 5 grupos, que consubstaciam diferentes
ambientes operativos:
B.1)
B.2)
B.3)
B.4)
B.5)
Ambiente formando
Ambiente autor
Ambiente formador
Administração
Propriedades gerais
Esta subdivisão corresponde à agregação de uma série de critérios gerais os
quais, caso a caso, devem ser considerados enquanto relevantes, necessários
ou pelo contrário dispensáveis, face ao curso específico de FAD a implementar.
A classificação apresentada não é assim absoluta, mas relativa a cada
realidade formativa que se deseja implementar e deve ser “ajustada” em
função das especificidades de cada curso (ambiente de trabalho, tipo de
formandos, tecnologia, etc..). O índice pode-se assim ajustar em direcção a
um ambiente, mais do que a outro.
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38
B1. Ambiente formando
O ambiente formando é a secção de uma Plataforma FAD à qual acedem os
formandos para frequentarem o curso em causa, utilizando um browser
normal, ou então por um cliente predisposto, que anteriormente descarregou e
instalou a Plataforma no seu próprio computador (no entanto, esta solução foi
actualmente quase abandonada).
Os critérios a ter em presença neste
ambiente relacionam-se com o acesso à FAD
por
parte
dos
formandos.
Consistem
fundamentalmente no acesso aos materiais
do curso, isto é, em que medida e como
foram previstos na Plataforma FAD funções
de apoio ao acesso aos conteúdos formativos.
Tentemos elencar os critérios a ter em
consideração para formalizar um ambiente
deste tipo, que deve ser facilitador para todos os participantes no projecto
FAD.
¾ Pesquisa por keywords (palavra-chave) - (B1.1)
Deve estar presente um instrumento tipo motor de busca interno para todo o
texto contido na Plataforma e que permita encontrar palavras-chave nos
materiais do curso e até nos apontamentos privados dos formandos.
¾ Arquivo de imagens - (B1.2)
As imagens devem poder ser igualmente pesquisadas, mediante um motor
pesquisa interno. A catalogação das imagens deve estar disponível para
formandos, sendo que eventualmente a mesma pode ser melhorada através
intervenção directa dos mesmos, com controlo do administrador ou
formador.
¾ Possibilidade de efectuar download de todo o
curso/trabalho ou até de apenas uma simples
entidade - (B1.3)
A possibilidade de trabalhar offline no próprio
computador, não ligado à Internet, representa um dos
pontos de força de qualquer FAD. Deve ser prevista
consequentemente uma actualização sincronizada das
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
de
os
da
do
39
reconexões.
¾ Possibilidade de impressão dos materiais do curso - (B1.4)
Imprimir todos os documentos presentes no curso é uma
função muito importante para os formandos que preferem
ler sobre papel (a maioria dos formandos ainda prefere esta
opção), sendo também útil para manter um arquivo
impresso do curso depois de completo.
¾ Suporte do material fornecido em CD ou DVD - (B1.5)
É possivel desta forma distribuir todo o curso ou parte do mesmo, num
formato mais compacto e gerível. A solução utilizada em muitas situações é
aquela que permite o download de parte do material (mesmo por causa dos
problemas de copyright) através de uma secção dedicada na Plataforma
(utilizando por exemplo o acesso FTP).
¾ Uma Interface formando ergonómica e fácil de utilizar - (B1.6)
Neste caso destacam-se alguns dos pontos analisados anteriormente,
particularmente aqueles relacionados com a apresentação gráfica da
Plataforma. Útil neste caso é a criação de uma interface em relação ao
formando também para poder recolher sugestões e indicações para melhoria
constante do impacto dos documentos apresentados.
¾ Criação de um espaço privado que seja personalizável - (B1.7)
Neste espaço deve ser possível prever apontamentos sobre o material do
curso, fazer anotações pessoais, criar bookmarks dos materiais do curso que
possam ser partilhados - por exemplo via e-mail - escolher individualmente a
sequência de aprendizagem segundo as próprias preferências e o
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
40
conhecimento precedente, interromper uma sequência de aprendizagem e
retomá-la, a partir do ponto em que se abandonou a mesma, mantendo a
memória do “estado de arte”.
Algumas Plataformas permitem também a possibilidade de personalizar o
ambiente gráfico, de uma forma limitada, ao qual o utilizador acede.
Fundamental neste caso deve ser a presença de um controlo dos acessos
através de login e password, que garantem a protecção dos dados sensíveis e
de toda a actividade desenvolvida pelo utilizador.
¾ Modalidade de comunicação entre formandos integrados no ambiente -
(B1.8)
A possibilidade de Comunicar entre formandos pode ser conseguida através
de e-mail ou então utilizando um suporte de mensagens internas no local
(de forma a que os formandos não tenham necessidade de um endereço de
correio electrónico) ou ainda através dos Forúns de discussão, onde cada
mensagem enviada individualmente é visível para o resto dos membros do
grupo.
Deverão
pois
ser
também
previstos
instrumentos para o trabalho de grupo e
colaborativo e a possibilidade de comunicação
síncrona
formando-formando,
sempre
integrada no ambiente (chatroom, BlackBoard
para partilhar imagens com o outro, audioconferência para transmissão dos dados via
audio e vídeo-conferência para transmissão
dos dados vídeo).
B2. O Ambiente Autor
O ambiente autor é a secção de uma Plataforma FAD onde são sistematizados
e disponibilizados, pelos formadores/peritos, os materiais do curso,
organizados por módulos didácticos, e disponibilizados testes para a verificação
da evolução das aprendizagens.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
41
¾ Modalidades de preparação dos materiais didácticos para disponibilizar -
(B2.1)
Nos critérios mais significativos de avaliação de uma Plataforma FAD, que se
deseja que responda às exigências dos autores/formadores que inserem e
implementam o curso, encontra-se a produção dos materiais de formação.
Deve ser tido em conta os conhecimentos tecnológicos necessários para
desenvolver esses materiais e se o autor é obrigado a dominar detalhes
técnicos necessários a essas tarefas.
¾ Presença de suporte técnico para a produção de material - (B2.2)
É muito importante também que esteja presente um suporte para integrar
documentos HTML existentes, sem danificar os links. O sistema deverá
igualmente permitir o upload de documentos e imagens. Os autores devem
poder elaborar as suas notas pessoais e construir índices e/ou glossários, para
facilitar a pesquisa de informação pelos utilizadores.
¾ rPresença de instrumentos que permitam a criação de objectos reutilizáveis
(standard Scorm) - (B2.3)
Outro dos critérios de escolha por parte dos
autores/formadores diz respeito à gestão e
edição dos módulos de formação, na sua
versão, na estrutura do curso, mediante un
editor para a estrutura do curso que permita
a gestão e organziação de modo flexível dos
módulos de aprendizagem e de eventual
“learning object”, através da exploração dos
standard internacionais existentes (Scorm).
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
42
¾ Questionários e instrumentos de avaliação - (B2.4)
Deve-se atribuir grande importância à gestão da procura e das características
das perguntas (quiz). Deve-se analisar se para utilização da
função pesquisa é exigido algum conhecimento de elementos
de programação e se o sistema inclui um editor de pesquisa
para a gestão e organização do conjunto das perguntas.
B3. Ambiente Formador
O ambiente formador e os instrumentos pedagógicos correlacionados permitem
de uma forma geral um apoio para os formadores, quer ao nível do conjunto
dos cursos, seja para cada curso (nos casos em que o formador se ocupe só de
um grupo de formandos, ou então de uma parte específica da estrutura
programática, por exemplo de um capítulo ou de um módulo do curso).
É a secção de uma Plataforma FAD na qual um formador pode organizar com
instrumentos de comunicação os trabalhos de grupo colaborativos e os grupos
de estudantes. O sistema deverá portanto ter também a capacidade de upload
de ficheiros e de gestão de recursos de grupo.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
43
¾ Presença
de
instrumentos
que
carregamento dos materiais - (B3.1)
permitam
o
O carregamento dos materiais deve ser feito pelo
formador, seja em modalidade única, seja através de
blocos de dados. As actividades que o formador pode
carregar vão desde páginas web a documentos de texto
a ficheiros zipados que contêm estruturas complexas.
Também deve ser avaliado se o formador pode ou não aconselhar materiais
específicos a grupos de estudantes.
¾ Presença de uma tutoria constante para todas as actividades previstas (B3.2)
A presença de um tutor é fundamental, seja para a actividade online quer para
os momentos de presença em sala de formação. Nestas últimas, para ser
possível a explicitação e a demonstração directa aos participantes da utilização
da Plataforma FAD. A tutoria deverá ser efectuada durante todo o itinerário do
curso ou pelo menos no início, a meio do curso e na sua
conclusão.
¾ Controlo dos acessos ao curso - (B3.3)
Convém indicar quais são as modalidades para manter
registo do trajecto dos estudantes através dos diversos
módulos, se os acessos dos formandos às páginas são
alojados no servidor, se o formador pode analisar o
percurso de acesso de um formando e conceder suporte
individualizado.
¾ . Criação de Relatórios Estatísticos sobre a utilização e actividade- (B3.4)
Recomenda-se a criação de relatórios estatísticos e gráficos sobre os acessos à
página e sobre os resultados das pesquisas efectuadas, sobre o tempo de
permanência sobre os conteúdos do curso,
etc...,
que
podem
ser
utilizados
pelos
formadores e pela entidade formadora, visando
a melhoria da qualidade do curso online. Deverá
também aferir-se em que medida foi efectuada a
gestão dos níveis do formando. O formador deve
estar em condições de analisar a progressão da
actividade por parte dos formandos, também
através da verificação dos relatórios de
participação. Esta operação, associada a uma
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
44
série de instrumentos de avaliação, permite avaliar de forma plena o acesso a
cada módulo de formação.
¾ Presença de instrumentos de avaliação completos do curso (B3.5)
Os instrumentos de avaliação são geralmente constituídos por questionários,
baterias de testes e outros instrumentos que devem ter sempre como
característica comum a de serem utilizados de forma objectiva e repetitiva.
A tipologia clássica das perguntas pode ser a da escolha múltipla, simples,
teste americano, etc...Não são de excluir as tarefas que sejam fornecidas pelo
formador, prevendo-se momentos de correcção das provas de avaliação, seja
individual, seja em grupo, em presença ou mesmo online.
B4. Administração
A secção dedicada à administração de uma Plataforma FAD respeita
essencialmente às bases de dados para a gestão dos cursos, dos formandos,
do acompanhamento de percursos e de tudo aquilo que esteja relacionado com
estas tarefas. Os critérios relacionam-se, portanto, com o registo e follow-up
dos formandos, com a gestão dos ficheiros dos mesmos e com os direitos de
acesso ao sistema, devendo ser concedido acesso diferenciado a determinados
grupos (formandos, formadores, autores, tutores, etc... ) que devem utilizar
de forma diversa as diversas secções e recursos da Plataforma.
¾ O registo - (B4.1)
O registo dos formandos pode ser centralizado
ou em contrapartida, mediado por uma série
de instrumentos: autenticação via e-mail, com
acesso a um servidor externo, acesso livre aos
cursos ou em contrapartida associado a uma
password, etc... A definição das autorizações
não deve ser gerida pelo administrador, que
desempenha funções essencialmente técnicas,
mas sim por uma equipa de trabalho da qual
devem fazer parte todas as figuras
que
contribuem para o sucesso do curso FAD em
causa.
O registo pressupõe igualmente a existência de um “controlo” e portanto a
possibilidade não apenas de assegurar mas também de revogar os direitos de
acesso concedidos. Por isso mesmo, não é recomendável atribuir a gestão da
Plataforma apenas a uma pessoa, o que poderá atrasar e dificultar as tarefas
de gestão, sempre tão sensíveis.
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45
¾ A gestão dos ficheiros da Plataforma - (B4.2)
Esta fase compreende a possibilidade de
modificar, implementar, actualizar o aspecto
gráfico da Plataforma e de descarregar
materiais de uso comum, como manuais
internos,
filmes,
novidades,
etc...
A
administração deve também poder gerir os
ficheiros dos formandos via um controlo do
material carregado e da sua “validação”.
¾ Os direitos de acesso ao sistema- (B4.3)
Os direitos de acesso ao sistema são regulados pela
administração e devem sempre sujeitos a uma
reanálise contínua, visando a respectiva eventual
reformulação. É útil neste caso assegurar aos grupos
de acesso direitos preconstituídos, reencaminhando
portanto de vez em quando o utilizador para o grupo
a que pertence.
¾ Os requisitos técnicos - (B4.4)
Os requisitos técnicos de uma Plataforma FAD são validados de acordo com
critérios relativos à Plataforma mas também ao cliente, em sentido lato:
1) deve funcionar totalmente de acordo com um standard “web browser”
(inteiramente independente da Plataforma) e consequentemente é preferível
que o software cliente exigido seja standard, tal como Firefox, Explorer, Opera
etc.
2) não deverá ser necessário software especial ou “plugin”, para navegar no
conteúdo do curso, que se pode tornar acessível através das plataformas mais
comuns (Windows, Unix/Linux).
3) se pelo contrário o sistema requer software proprietário ou “plugin”, este
deve ser disponibilizado através de download directo ou então através de uma
conexão ao sítio do produtor.
Do lado da Plataforma server, por sua vez, é necessário avaliar se a Plataforma
suporta os vários S.O. previstos e em que medida podem consequentemente
operar, mesmo em situação de eventuais actualizações.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
46
.
B5. Propriedades gerais
Os critérios que dizem respeito às propriedades gerais de uma Plataforma FAD
não se referem exclusivamente aos utentes/peritos de conteúdo/formadores,
sendo transversais a todo o “sistema” FAD.
¾ Presença ao menos de um suporte multilíngua - (B5.1)
A possibilidade de implementar na Plataforma um módulo/suporte multilingua
em condições de visualizar a página de accesso, e portanto também o menú de
apoio, é actualmente consolidada como fundamental em toda a FAD existente.
Nalguns casos é possível, até pelos formandos, acrescentar suportes
linguísticos ligados a instrumentos particulares, melhorando assim esta
funcionalidade.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
47
¾ Os Standards e os metadados são suportados (IMS. IEEE, AICC, SCORM) ?-
(B5.2)
Este é um dos aspectos mais importantes a tomar em consideração e é
actualmente considerado obrigatório em qualquer FAD.
Inicialmente existiam três standard - IEEE, IMS e AICC - sendo que foram
reagrupados num único standard, o SCORM (Sharable Content Object
Reference Model). Este standard SCORM especifica os standards para a
reutilização, monitorização e catalogação dos objectos didácticos, e portanto é
possível afirmar que o SCORM não diz direito directamente à Plataforma mas
sim aos objectos de e-learning geralmente definidos como “Learning Object”.
A Plataforma tem assim apenas a função de “dialogar” com o objecto,
interpretando as mensagens que se querem transmitir, limitando-se a
"compreender a língua" do objecto e, se necessário, a saber responder.
Para ser compatível com o standard Scorm, cada “Learning Object” deve ter as
seguintes características:
•
Ser catalogável através de metadados (Campos descritivos pré-definidos),
de modo a poder ser indiciado e pesquisado no interior do LMS. Os campos
descritivos solicitados são muitos, mas nem todos são obrigatórios. Podem
ser solicitados, por exemplo, o autor, a versão, a data da última
modificação, até chegar aos vários níveis de agregação entre os vários
objectos.
•
Poder dialogar com o LMS no qual está incluído, nomeadamente no que
respeita aos dados úteis à monitorização da actividade do formando, por
exemplo no que respeita ao tempo passado numa certa sessão, aos
resultados atingidos num teste e às restrições para passar ao objecto
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48
sucessivo. O diálogo é assegurado pelos dados que passam da LO ao LMS e
do LMS ao LO.
•
Ser reutilizável. O objecto deve ser transportável para qualquer Plataforma
compatível, sem perder as funcionalidades. Este princípio encontra-se na
base do standard, verificando-se que, se respeitadas as directivas de
construção, o objecto e a Plataforma não necessitam de ser modificados
para activar as funcionalidades de “tracking” e catalogação.
¾ A linguagem XML é suportada ou então são previstas modalidades
alternativas para exportação dos dados - (B5.3)
O sistema deve permitir a importação e a exportação dos conteúdos e do
estado do curso (ficheiros dos estudantes, relatórios de avaliação e
monitorização, etc... ) no formato XML. A linguagem XML fornece uma
representação estrutural dos dados que pode ser ampla e facilmente
implementada, assegurando que os dados estruturados são uniformes e
independentes da aplicação ou dos produtores.
Outra das grandes vantagens do formato XML é o facto de que, e uma vez que
os dados se encontram no desktop cliente, os mesmos poderem ser
manipulados, modificados e apresentados em mais do que uma visualização,
sem deslocalização para e do servidor.
Algumas Plataformas apresentam formatos diversos de
exportação/importação, que têm todavia a desvantagem de
serem pouco “transferíveis” para os outros ambientes FAD,
não se falando pois de S.O diversos como Windows ou Unix.
¾ O sistema fornece um interface de programação - (B5.4)
É possível acrescentar funções em falta, com scripts ou programas,
melhorando bastante a flexibilidade e a interoperabilidade, sendo que isto
exige todavia a presença de figuras com competências de programação
extremamente avançadas.
¾ O sistema fornece um procedimento de “backup” (B5.5)
Um outro critério de avaliação das propriedades gerais
relativas a um projecto FAD é o suporte de “backup” e se o
sistema inteiro pode ser salvo, para além de cada curso,
tomado individualmente
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49
¾ Presença de diversos tipos de suporte à FAD - (B5.6)
Devem ser também considerados uma série de critérios relativos à presença de
diversas tipologias de apoio :
1) apoio técnico, ou seja, intervenção sobre a estrutura informática da FAD
(também neste caso vale a regra do administrador, de que é melhor a
existência de um “grupo” com esta tarefa do que apenas um técnico).
2) apoio pedagógico, ou seja, a presença de um formador perito em
metodologias que possa apoiar não tecnicamente, mas fornecendo estímulos e
técnicas para facilitar a aprendizagem (não sendo um tutor, no entanto).
3) apoio documental do sistema com tutoriais, estudos de caso, Workshops, a
implementar e a manter actualizados (não existe nada pior do que um tutorial
obsoleto e não utilizável).
4) instrumentos de apoio para os autores, docentes e administradores e ainda
serviços como hospedagem, consultoria e implementação dos cursos.
¾ Análise dos custos - (B5.7)
Naturalmente não se pode esquecer uma avaliação relativa aos custos do
sistema e em particular ao custo das licenças, à manutenção da administração
e à manutenção do sistema, sem esquecer aos custos da produção dos
materiais e da gestão dos cursos.
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50
As “figuras” envolvidas
No acompanhamento e utilização da FAD estão envolvidas diversas “figuras”.
Esta é a segunda das situações em que pode ser encontrada na prática alguma
diversidade, ou seja, várias designações, mas reconduzíveis a funções no
entanto globalmente identificáveis.
Pode-se assim, em termos gerais, afirmar que existem, em qualquer projecto
FAD :
1. O/Os Administradores
2. Os Peritos de conteúdo
3. Os Docentes/formadores
4. O(s) tutor(es)
5. Os formandos
6. Os hóspedes
O Administrador tem a tarefa de definir a estrutura do sítio, gerir a Plataforma,
criar cursos e conceder as autorizações aos utilizadores de acordo com o
respectivo perfil; podendo ainda personalizar o layout gráfico da Plataforma,
sendo que geralmente tem permissão para fazer de tudo num sítio, em todos
os cursos.
Os Peritos de conteúdo são formadores que fornecem directamente, na
primeira pessoa, os materiais para implementar na Plataforma, sendo que em
muitas situações esta figura é agregada à função de
formador.
Um formador não deverá poder criar um curso, mas
poderá apoiar a escolha do seu formato e definir a
estrutura da actividade. Adicionalmente, distribui os conteúdos de um curso e
gere a respectiva actividade pedagógica. Os formadores podem fazer tudo
dentro de um curso, compreendedo a modificação das actividades e a
avaliação dos formandos.
Os Tutores podem desempenhar actividades de docência nos cursos e avaliar
os formandos, mas não podem criar ou modificar a actividade definida. A
designação de tutor é atribuida a esta figura porque normalmente não
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
51
desempenha funções de docência mas segue grupos de formandos, apoiando a
respectiva actividade.
Os formandos são normalmente aqueles que, no interior de um curso, têm
menos privilégios. O formando, detendo menos privilégios do que os outros
actores, é no entanto o cerne da actividade formativa e deve desempenhar um
papel activo na mesma.
Quanto aos hóspedes, estes têm privilégios mínimos, e normalmente não
podem inserir textos, mas apenas visitar alguns cursos, se tal for definido
pelos formadores.
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52
Grelha de Referência
Os critérios apresentados permitem desenhar grelhas simples de avaliação das
Plataformas FAD. Para simplificar a escolha dos critérios, aquelas que se
apresentam seguidamente foram construídas na base do maior para a menor
importância dos critérios utilizados, tomando como base de avaliação a
utilidade da Plataforma, no favorecimento da aprendizagem e do trabalho
colaborativo, identificando-se os critérios definidos como necessários,
importantes ou pelo contrário dispensáveis. Deve existir sempre relação e
adequação ao curso específico que se deseja implementar.
As grelhas foram construídas relativamente aos ambientes específicos e devem
ser preenchidas pelas diversas figuras que concorrem para a avaliação e
gestão de um projecto de e-learning.
B1. Ambiente Formando
B1.1
B1.2
B1.3
B1.4 B1.5 B1.6 B1.7 B1.8
Necessário
Importante
Dispensável
Figuras envolvidas------ÆFormando, Formador, Perito de conteúdos, Hóspedes
B2. Ambiente Autor
B2.1
B2.2
B2.3
B2.4
Necessário
Importante
Dispensável
Figuras envolvidas ------Æ
Formador, Perito de conteúdos, Administrador,
Tutor
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53
B3. Ambiente Formador
B3.1
B3.2
B3.3
B3.4 B3.5
Necessário
Importante
Dispensável
Figuras envolvidas ------Æ
Formador, Perito de conteúdos, Tutor
B4. Administração
B4.1
B4.2
B4.3
B4.4
Necessário
Importante
Dispensável
Figuras envolvidas ------Æ
Administrador, Tutor, Formadores
B5. Propriedades Gerais
B5.1
B5.2
B5.3
B5.4 B5.5 B5.6 B5.7
Necessário
Importante
Dispensável
Figuras envolvidas ------Æ
conteúdos
Administradores,
Formadores,
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Peritos
de
54
Conselhos práticos para a implementação de um curso de
FAD
Organizar os conteúdos do curso em sessões/aulas e atribuir a cada uma
duração temporal
Previdenciar para cada sessão/aula do curso actividades didácticas
integradas
Prever momentos de auto-avaliação no curso, ao longo do percurso
formativo: um teste por cada sessão/aula será o desejável
Repartir eficazmente as horas de formação presenciais e aquelas à
distância
Realizar materiais didácticos auto-consistentes e utilizar designações
para os ficheiros que sejam auto-explicativos
Prevêr um encontro inicial durante o qual se demonstra o funcionamento
da Plataforma utilizada para a formação a distância
Utilizar questionários de feedback e sondagens online para um constante
acompanhamento das actividades didácticas
Activar um serviço eficiente de helpdesk: apoiar os formandos com um
serviço informativo e de assistência didáctico-organizativa sobre o curso
Prevêr a avaliação da participação da parte dos formandos
Activar ao menos um forum de assistência técnica e um fórum para o
aprofundamento dos conteúdos de cada curso
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55
Sutentabilidade do e-learning
O conceito de sustentabilidade no domínio do e-learning é de
extrema importância e delicadeza. A sustentabilidade é de
facto o teste definitivo da qualidade, da eficácia e eficiência do
processo de ensino/aprendizagem baseado no uso intensivo
das TICs.
O conceito de sustentabilidade tem, em contrapartida, um
mandato duplo, no que respeita ao conceito de valor
acrescentado: uma intervenção formativa de tipo e-learning é
sustentável no momento em que oferece um valor
acrescentado em relação a uma intervenção formativa do tipo
tradicional.
As condições que podem determinar uma real sustentabilidade do e-learning
são variadas e mutáveis, sendo que o próprio conceito de sustentabilidade
adquire significados diferentes de acordo com o contexto tomado em
consideração e os objectivos a atingir. Por exemplo, a sustentabilidade
didáctico-formativa em contexto escolar frequentemente não corresponde à
sustentabilidade económica ou àquela dos recursos a activar.
Uma abordagem e-learning transforma-se em sustentável no momento em que
a utilização dos computadores em particular, e das TIC em geral, pode garantir
o real valor acrescentado da didáctica, valor acrescentado que não poderá ser
atingido com os instrumentos e abordagens tradicionais.
As soluções mistas de eLearning (eLearning content-driven & Collaborative
eLearning) são frequentemente consideradas aquelas mais sustentáveis de um
ponto de vista didáctico-formativo, porque asseguram as vantagens típicas de
ambas as abordagens, e portanto um maior valor acrescentado, mas requerem
alguma atenção.
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56
As soluções mistas não são apenas alternância da formação presencial e a
distância, são uma verdadeira integração de métodos e instrumentos
didácticos típicos de ambas as abordagens. Na didáctica universitária, por
exemplo, os motivos que frequentemente motivam os docentes a adoptarem
uma blended solution são ditados pelas escolhas didácticas (recuperação do
tempo-aula através da vantagem na transmissão do know-how do professor),
mas também pelas escolhas logísticas (redução do número de aulas
presenciais devido à falta de salas de aulas).
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57
Glossário
ADL, Advanced Distributed Learning - Iniciativa do Departamento da Defesa dos
Estados Unidos, tendo como objectivos obter a interoperabilidade entre objectos
digitais ou não, que constituem um cursos, baseados no computador e aqueles
baseados na Internet, mediante o desenvolvimento de um único enquadramento
técnico comum que organiza os conteúdos sob a forma de “learning objects”
reutilizáveis
Aprendizagem Colaborativa - Modalidade de aprendizagem baseada na valorização
da colaboração no interior de um grupo de formandos/alunos.
Aprendizagem Cooperativa - Modalidade de aprendizagem baseada na interacção
no interior de um grupo de alunos/formandos.
Aprendizagem síncrona - Evento de aprendizagem em tempo real, na presença de
um formador, no qual os participantes estão todos em rede e comunicam
directamente uns com os outros.
Blended learning - Pode dizer respeito à utilização de diversos media no âmbito do
e-learning, a diversos modelos didácticos, a modalidades síncronas e assíncronas de
estudo. O blended learning é no entanto e sobretudo conhecido como modalidade de
distribuição de percursos formativos que integram e-learning e formação presencial,
solução que obtém um sucesso relevante seja em eficácia seja na avaliação das
aprendizagens.
CMS, Content management system - Um content management system, em
acrónimo CMS, literalmente "sistema de gestão de conteúdos", é um instrumento
software instalado num servidor web estudado para facilitar a gestão dos conteúdos
do sítio web, desvinculando o administrador do conhecimento técnico da
programação.
Courseware - Termo colectivo que indica todos os objectos, digitais ou não, que
costituem um curso e-learning
FAD - Formação a distância
Helpdesk - Serviço de assistência técnica para os formandos e outros utentes que
demonstram problemas de software ou hardware.
HTML- Código para criar páginas web visíveis, a partir de um browser.
Internet based training - Distribuição de conteúdos educativos via web browser na
rede Internet, ou então numa intranet privada.
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58
Interoperabilidade- Uma das características requeridas pelo SCORM. No e-learning
é a capacidade dos diversos elementos software e hardware para operarem em
unísono.
Java - Linguagem de programação de objectos que opera em qualquer sistema
hardware/software.
LCMS - Acrónimo de Learning Content Management System, plataforma software
disponível online para a gestão de conteúdos digitais de aprendizagem.
Learning object (LO) - Objecto didáctico. No plural, os “learning objects” são os
“blocos didácticos”, autónomos entre eles e independentes do contexto, que possam
ser agrupados em cada momento, na base das exigência do formando.
Metadado - Um metadado é a informação que descreve um conjunto de dados. Um
exemplo típico de metadados é constituído pela escolha do catálogo de uma
biblioteca, a qual contém informação a propósito do conteúdo de um livro, ou seja,
dados relativos aos dados do livro. Um outro conteúdo típico de metadados pode ser a
fonte ou o autor do conjunto dos dados descritos ou então as modalidades de acesso,
com as eventuais limitações.
Open source - Categoria de software cujo código é disponível para o utente, que
pode efectuar todas as modificações que deseja, sem nenhum custo associado.
Reutilização - Uma das características mais importantes previstas no SCORM para os
learning object.
SCORM, Sharable Content Object Reference Model - Conjunto de especificações
destinadas a harmonizar a utilização de objectos de aprendizagem.
Tutorial - Guia memorizado no computador e no qual a informação é apresentada na
modalidade passo-a-passo.
Usabilidade - Parâmetro que indica a facilidade de utilização de uma aplicação elearning
Web based training (WBT) - Formação via Internet e acessível e transmissível via
web browser
XML, (acrónimo de eXtensible Markup Language) - uma verdadeira meta
linguagem marcador que define um mecanismo sintático que permite prolongar ou
controlar o significado de outra linguagem marcador, o eXtensible Markup Language.
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59
Bibliografia e sitografia
o
o
o
o
o
Guglielmo Trentin, Dalla Formazione a distanza all’apprendimento in rete,
Franco Angeli
AA. VV, Vademecum per L’e-learning nelle Pubbliche Amministrazioni, CNIPA
Banzato, Apprendere in rete, Utet
Editech - Valutazione della Open Source Learning Management Systems
Italo Losero - didattica con Second Life
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60
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
61
Parte 3 - Análise do caso “Omar”
o
o
o
o
Introdução
Descrição do caso
Os resultados
Conclusões
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
62
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
63
Introdução
O caso analisado diz respeito ao Instituto Técnico Industrial Omar, que
desenvolveu nos últimos anos uma Plataforma utilizando o SharePoint, da
Microsoft, como ambiente de desenvolvimento.
Será realizada seguidamente uma breve incursão sobre a história do Instituto
e sobre a génese do projecto. Os dados recolhidos foram representados
graficamente e compilados nas grelhas propostas, em sede de análise do
projecto.
A Escola
O Instituto Técnico Industrial Omar foi criado em 1895, na sequência do
legado deixado através do testamento do filantropo "Giuseppe Omar" de
Biandrate, iniciando o seu funcionamento no ano sucessivo, na sede que ocupa
actualmente. O aumento da escolaridade obrigatória em 1962 teve como
reflexo um notável crescimento da população escolar, também no Instituto, e
no segundo nível de escolaridade. O Instituto Omar atinge a meta de 1572
estudantes, nos anos 70, provenientes não apenas da região de Novarese,
onde o Instituto era muito conhecido e pestigiado, mas também da vizinha
região da Lombardia. Em 1975 o curso de "Construção Aeronáutica" foi
transferido para o Instituto Técnico Industrial "Giacomo Fauser", em Novara.
Nos anos 70 o Instituto Omar apostou na adequação dos seus laboratórios e
oficinas às exigências da rápida evolução tecnológica da indústria, aderindo
nomeadamente ao projecto experimental proposto pelo Ministério da
Educação, "Plano Nacional para a Informática", que visava os programas de
Matemática e Física para o biénio, o "Projecto Ergon" para o sector mecânico e
o "Projecto Ambra" para o sector eléctrico e electrotécnico. Em 1991/92 foi
criada e adicionada, às 3 previamente existentes, uma nova especialização, a
de "Química Industrial" através do "Projecto Deuterio", que naceu da exigência
da indústria novarense de dispôr de peritos quimicos.
A génese do projecto
O desenvolvimento da Plataforma nasceu da participação no projecto Dschola,
rede de Centros escolares na web e de âmbito territorial, graças a um
Protocolo de intenções assinado em Julho 2000 entre o MIUR e a
Administração Pública local e ao abrigo do Programa trienal de
financiamento para a difusão das TIC na escola, da Fundação CRT.
A 17 de Julho de 2001 surgem os primeiros 18 Centros de Serviço Animação
e Experimentação (CSAS) e em 7 de Março de 2002 os primeiros 5 Centros
de Animação (CA), do Instituto Omar. Durante o primeiro ano escolar do
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
64
Dschola, em 2001-02, os Centros ofereceram cursos de formação a todos os
Dirigentes escolares das escolas piemontesas, incluindo aquelas paritárias,
para facilitar a utilização da Internet; organizaram 50 seminários de animação
sob o tema das TIC e da didáctica; desenvolveram actividades de
experimentação nos temas da aplicação das TIC na didáctica e estabeleceram
145 acordos visando apoio para projectos cofinanciados.
Os Centros realizaram várias actividades de experimentação e difusão de
serviços inovares. A selecção dos temas da experimentação foi efectuada pelo
Instituto com base nas actividades em curso ou em experiências específicas.
Critérios posteriores na definição das actividades foram os da inovação
tecnológica aplicada à didáctica ou à gestão organizativa e ainda a
transferabilidade e a sustentabilidade da experiência.
Para além disso, através do desenvolvimento de actividades de
experimentação, cada Centro desenvolveu uma identidade própria no território
envolvente.
A Plataforma
O instrumento utilizado para a criação da FAD foi o SharePoint, um programa
desenvolvido pela Microsoft que permite criar Portais através dos quais se pode
fornecer informação e encontrar e disponibilizar documentos (através da
integração com o Office).
A integração com o Office, que se realiza sem problemas, tem algumas
vantagens, como a possibilidade de reduzir o número de envios e recepção de
email entre os utilizadores ligados, possibilidade de evitar que informação
relevante seja perdida devido a diversas situações (transferência de pessoal,
problemas do computador, etc) e redução das duplicações involuntárias de
informação.
No SharePoint podem-se criar, a título de exemplo, áreas dedicadas a
temáticas específicas (informação corporativa, modelos de férias e doença,
etc), informação sindical, etc.
O SharePoint divide-se em duas componentes:
- SharePoint Services : Motor para a criação de sítios sharepoint,
enquanto parte do Windows server 2003
- SharePoint Server 2003: Produto server para a criação de portais,
sendo possível criar sitios web directamente no portal da organização e
criar e gerir sítios web personalizados e de equipa.
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65
Quando se cria uma página através do Sharepoint, utilizam-se webparts, ou
seja, componentes que permite fazer uma proposta de criação de sítios ou
personalizar ou acrescentar informação. Estas componentes podem-se também
criar via Visual Studio Net. No SharePoint, encontram-se modelos já
preparados, mas não é inibida a criação de outros ou a respectiva
personalização, de acordo com o gosto e necessidades de cada um.
Na base do desenvolvimento de páginas por este software encontra-se a
library, funcionalidade que tem como tarefa assegurar a partilha de ficheiros
com outros utillizadores.
É a seguinte a estrutura gráfica do Sharepoint:
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66
Os resultados - 1ª parte. Eficácia Pedagógica
Item
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
1.1
Apoio à definição inicial do projecto FAD e ao diagnóstico de necessidades
1.2
Apoio à personalização e configuração do ambiente de aprendizagem
1.3
Apoio à criação e construção de cursos, segundo metodologias activas e
colaborativas
Apoio à estruturação e formulação lógica de conteúdos
1.4
1.5
1.6
1.7
Apoio à colaboração entre os recursos humanos internos e externos do
projecto FAD
Apoio ao enriquecimento dos recursos (imagens, animações, audio, vídeo, multimed
etc..)
Apoio aos autores
1.7.1 Criação de documentos
1.7.2 Importação de objectos e documentos
1.7.3 Colaboração entre os formadores
1.7.4 Inserção de informações
1.8
Disponibilidade de glossários, materiais de referência, simbologia
Dos dados recolhidos destaca-se a importância atribuída ao envolvimento dos
vários actores que interagem neste projecto FAD, através da activação de uma
série de suportes.
Projecto pedagógico e relevância
dos recursos
Apoio aos autores
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67
Nos gráficos anteriores evidencia-se o destaque concedido à questão 1.7,
Apoio aos autores. A publicação dos recursos com acesso autenticado, a partir
de qualquer lugar, com possibilidade de modificação e/ou cancelamento dos
conteúdos, é considerada uma função muito relevante. Aqui destaca-se a
possibilidade de criar pastas, áreas ou sub-sítios para a organização dos
recursos. Em cada secção é ainda possível atribuir direitos diferentes aos
utilizadores que acedem à Plataforma.
Os modelos concebidos para a disponibilização/utilização dos recursos
baseiam-se nos princípios do distanciamento e da transparência. O
distanciamento permite ao utilizador acompanhar o seu próprio percurso
formativo e ser responsável pela avaliação, sendo que a transparência permite
tornar visível o desenho didáctico através do qual foi construído o percurso. A
reorganização dos conteúdos, nos diversos modelos de aprendizagem que se
desejam propôr ao formando, é sempre possível, sem modificação da estrutura
da informação memorizada.
O projectista do percurso pode com efeito utilizar e reutilizar os recursos já
disponíveis da Plataforma. A possibilidade de abrir algumas ou todas as
secções, até com acesso anónimo, garante uma partilha muito significativa dos
materiais, sendo que a qualidade dos recursos disponíveis é frequentemente o
motivo para a sua utilização e reutilização
É possível desenvolver, através de inquéritos e sondagens, seja testes
funcionais aos percursos formativos, quer uma recolha de informação sobre a
satisfação dos utilizadores e a qualidade das estruturas. O paradigma do
blended-learning, adoptado na maioria da actividade desenvolvida na FAD
implementada na Plataforma, relaciona numa interconexão estreita os
elementos da formação e os recursos externos. A variação nos perfis de
aprendizagem é gerida ao nível do sistema, direccionando-se os utilizadores
para áreas especificas da Plataforma e portanto ao longo de diversos
percursos.
Mantendo-se a maior parte dos recursos já disponíveis na Plataforma, é
possível construir percursos personalizados e “ad hoc”, com a certeza de que
uma resposta flexível é oferecida pelo sistema. As normas de
acompanhamento da utilização dos recursos (também externos à Plataforma)
são implementadas de forma experimental.
Os formadores demonstram um notável interesse e ampla satisfação na
utilização da Plataforma, pela disponibilidade dos recursos e predisposição dos
formandos a frequentarem percursos FAD, motivando consequentemente os
formadores a utilizarem igualmente este sistema. Os instrumentos de autor
são utilizados, actualmente, apenas de forma experimental. A actividade
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68
permitida vai desde a publicação de materiais em formato electrónico, à
recolha de informação através de sondagens e questionários, à possibilidade
de manter discussões um-a-um e um-muitos, à possiblidade de partilhar um
calendário, notas, etc. Os utilizadores encontram-se até agora completamente
à vontade na utilização da Plataforma e na frequência de um percurso FAD.
Esta predisposição permite tornar a actividade formativa muito eficaz e
funcional. O ambiente de formação é personalizável no ponto de vista gráfico
e, parcialmente, também do ponto de vista funcional.
A Plataforma é baseada no sistema Microsoft, e portanto completamente
compatível com os formatos de exportação XML, CSV, etc. A possibilidade de
partilhar recursos de forma transversal aos diversos cursos, através da
respectiva duplicação ou de ligações, permite uma ampla reutilização dos
materiais produzidos e transforma este sistema num instrumento de trabalho
cada vez mais simples e actualizável.
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69
Item
Acompanhamento e tutoria
2.1 Apoio à actividade de tutoria
2.1.1 apoio para a facilitação e moderação das intervenções
2.1.2 apoio ao accompanhamento da actividade FAD
2.2 Comunicação e colaboração
2.2.1 apoio adeguado aos mecanismos de comunicação
2.2.2 comunicação assíncrona
2.2.2.1 presença de forum relacional e não relacional
2.2.2.2 presença de mail interno ao sistema
2.2.2.3 possibilidade de inserção de notícias e avisos
2.2.2.4 gestão da lista de contactos
2.2.2.5 possibilidade de criação e manutenção de blog
2.2.2.6 possibilidade de criação e manutenção de Wiki
2.2.2.7 gestão do correio
2.2.2.8 presença de áreas de trabalho individual/colectivo
2.2.2.9 presença de um serviço FTP
2.2.3 comunicação síncrona
2.2.3.1 possibililidade de modificação de definições pessoais
2.2.3.2 presença de Chat
2.2.3.3 presença de um quadro de trabalho electrónico ou similar
2.2.3.4 possibilidade de audioconferência
2.2.3.5 possibilidade de video conferência
2.2.3.6 controlo da navegação sincronizada
2.2.3.7 possibilidade de activar momentos colectivos/participativos nas
sessões de FAD
2.2.3.8 possibilidade de upload/download de documentos
2.3
Interface e ambiente de trabalho
2.4
2.3.1
desenho da interface
2.3.2
ergonomia da interface
2.3.3
presença de metáforas cognitivas
2.3.4
posicionamento das intervenções formativas
2.3.5
personalização das intervenções formativas
2.3.6
gestão da língua a utilizar
2.3.7
navegação e instrumentos de navegação
2.3.8
2.3.9
possibilidade de criação de espaços
individuais
possibilidade de inserção de notas e comentários
2.3.10
simbologia e interpretação do ambiente de trabalho
2.3.11
navegação e anotações semânticas
2.3.12
aprendizagem do ambiente e interface de trabalho
Relatórios sobre a acttividade
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
70
A secção 2.4, reservada à análise dos resultados, reveste-se de uma grande
importância para o processo de feedback sobre o sistema.
Seguidamente é evidenciado o destaque concedido à questão 2.3, Interface do
ambiente de trabalho.
Acompanhamento e tutoria
Interface e ambiente de trabalho
Comunicação assíncrona
A prevalência da
comunicação assíncrona
sobre a síncrona é evidente
nos gráficos, justificad pela
ausência de chat e pela
pouca
utilização
da
tecnologia
ligada
à
vídeo/audio conferência.
Comunicação e colaboração
Comunicação síncrona
O coordenador da actividade FAD pode também ser responsável pelo
acompanhamento, embora a recolha de informação necessária ao
acompanhamento e tutoria possa ser gerida por um actor diferente, com uma
ampla liberdade para definir os direitos de acesso e o acesso aos recursos. A
disponibilidade do responsável pelo acompanhamento e tutoria é assinalada
pelos utilizadores como muito relevante, devendo ser possível com o mesmo
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
71
um contacto tanto síncrono como assíncrono. O acompanhamento de cada
actividade, desenvolvida por cada utilizador, permite de forma transparente
acompanhar as actividades e acções dos formandos. A comunicação e
interacção são garantidas pelos recursos disponibilizados para as funções
discussão e troca de mensagens. Todos os recursos media são acessíveis
através da Plataforma, seja em formato electrónico estático, dinâmico,
streaming ou interactivo.Cada utilizador possui direitos personalizáveis e
potencialmente diferentes, em qualquer secção do percurso formativo que
deve seguir.
Os utilizadores recorrem facilmente aos recursos, enquanto que os formadores
partilham com naturalidade os materiais e as inovações que surgem. A
possibilidade oferecida pela Plataforma, de registar e seguir as acções
desenvolvidas e a actualização dos recursos publicados, permite uma
colaboração alargada e um trabalho colectivo eficaz, tanto para formadores
como para os utilizadores, na realização dos seus percursos. Os utilizadores
podem concretizar percursos elaborados pelos formadores ou, em alternativa,
no quadro das possibilidades deixadas pelo projectista, usufruir dos recursos
de acordo com outras metodologias e com outra gestão de tempo. A
Plataforma oferece a possibilidade de criar e gerir discussões, um forum e um
sistema de mensagens. O tempo de resposta é rápido e permite a
sincronização dos recursos em qualquer momento, sendo que a existência de
notificações em tempo real permite resolver eventuais problemas técnicos em
tempo zero.
A estrutura hierárquica da organização dos recursos e dos conteúdos torna a
navegabilidade muito clara e legível. As páginas dinâmicas ASP não são ainda
completamente compatíveis com as normas W3C. A principal utilidade
percebida pelos formadores, a este nível, é o formato que lhes permite usufruir
de material didáctico de forma assíncrona, nas sessões presenciais.
Os utilizadores têm a possibilidade de completar e aprofundar a própria
formação, sendo que os formadores têm igualmente a possibilidade de
fornecer aos formandos materiais e recursos de interesse específico. Seja
formandos seja formadores demonstram-se satisfeitos e interessados com e
pelo facto de serem autores da produção e usufruirem de materiais FAD,
apreciando a possibilidade de terem um contacto pessoal e dedicado através
de vários instrumentos de comunicação. Classificam também como positiva a
objectividade e a comodidade dos serviços de sondagem/avaliação e dos
questionários.
Como a Plataforma é baseada em sistemas Microsoft, portanto completamente
compatível com os formatos de exportação XML, CSV, etc., a possibilidade de
exportar os resultados de questionários e de avaliações, em formato aberto,
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
72
permite criar modelos de avaliação com ponderações dos critérios de avaliação
e de auto-avaliação. Através da atribuição de direitos diferentes, em função do
tipo de utilizador e do contexto concreto, é possível tanto para formandos
como para formadores, adaptar, reelaborar os recursos e/ou modificar a
imagem gráfica da Plataforma, o que é igualmente valorizado pelos mesmos.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
73
Item
Verificação e acompanhamento
3.1 Apoio à avaliação da actividade formativa
3.1.1
Criação, resposta e tratamento de questionários de avaliação
3.2
Apoio à avaliação da aprendizagem
3.2.1 Criação, resposta e tratamento dos testes
3.2.1.1
tipo de perguntas verdadeiro/falso
3.2.1.2
tipo de perguntas escolha múltipla
3.2.1.3
tipo de perguntas selecção múltipla
3.2.1.4
tipo de perguntas do tipo espaço branco para completar
3.2.1.5
tipo de perguntas resposta numérica
3.2.1.6
tipo de pergunta ordenação
3.2.1.7
tipo de pergunta resposta breve
3.2.1.8
tipo de pergunta simulação
3.2.1.9
tipo de pergunta “seleciona a figura”
3.2.1.10 tipo de pergunta “associa a palavra”
3.2.1.11 tipo de pergunta-chave
3.2.1.12 tipo de pergunta “associa a figura”
3.2.2 Classificação e comentário automático e feedback
3.2.3 Estatísticas
3.2.4 Pautas de avaliação
3.2.5 Informação sobre a avaliação
Criação, resposta e tratamento de
testes
Verificação e acompanhamento
Apoio à avaliação da
aprendizagem
Da análise feita aos gráficos deste item evidencia-se particularmente a
modalidade de apoio à verificação das aprendizagens, e sobretudo a
possibilidade de criação de testes de avaliação na Plataforma.
É possível efectivamente criar e utilizar testes e questionários de respostas
abertas, fechadas, numéricas, de cálculo, de escolha múltipla, etc . O Tutor
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
74
contribui para a interpretação dos resultados e para a classificação dos níveis,
seleccionados de acordo com o percurso formativo específico. Os testes criados
e propostos têm a máxima fiabilidade, e se obrigatórios podem limitar-se a
registar apenas os valores inseridos num primeiro preenchimento ou então ser
possível modificar a resposta, numa revisão.
A avaliação dos testes pode ser realizada através da análise pontual das
respostas ou então através de relatórios estatísticos, sobre a totalidade da
amostra.
As perguntas dos testes são vinculativas à tipologia disponível na Plataforma.
Os questionários e testes permitem a mensuração obiectiva resultados da
aprendizagem ou a recolha de informação qualitativa sobre os níveis atingidos.
A objectividade dos instrumentos e a correcta planificação dos momentos de
avaliação no decurso do percurso formativo tornam estes instrumentos muito
úteis e consensuais entre os utilizadores.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
75
Item
Gestão, administração e apoio
4.1 Gestão e administração
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.2
Gestão dos utilizadores
Gestão dos eventos
Gestão dos recursos
4.1.3.1
Percursos
4.1.3.2
Objectos de aprendizagem
4.1.3.3
Experimentação
4.1.3.4
Sondagens
4.1.3.5
Chat
4.1.3.6
Forum
4.1.3.7
Outros recursos para importação
4.1.4 Relatórios
4.1.5 Estatísticas
4.1.6 Administração
Suporte às intervenções técnicas
4.2.1
Documentação
4.2.2
Centro assistência
4.2.3
Apoio contextualizado
4.2.4
Contactos
4.2.4
contatti
Derivando de uma Plataforma implementada centralmente, as intervenções
técnicas são claramente controladas e consideradas importantes.
Gestão e administração
Gestão, administração e suporte
Apoio às intervenções
técnicas
A Plataforma, disponível para a actividade de FAD e para apoio à actividade da
actividade curricular, é utilizada por todos os formandos envolvidos na
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
76
formação desenvolvida pelo Instituto, mas também por muitos utilizadores
externos.
O sistema até agora demonstrou-se adequado face às finalidades propostas, e
um apoio útil sobretudo pela necessidade de colaboração entre os diversos
actores que intervêm no processo formativo. O sistema é gerido
autonomamente, tendo-se internalizado os suportes e os recursos (seja HW
como SW) dedicados à Plataforma. As funções técnicas e de projecto são todas
asseguradas por pessoal interno do Instituto.
Os vários actores com funções operativas na gestão do sistema mantêm
contactos recíprocos e sobre o estado de funcionamento, a manutenção e a
melhoria da Plataforma. A relevância dos formadores surge ao lado daquela
dos técnicos projectistas e, naturalmente, dos formandos. Todas as relações
são asseguradas através de mensagens electrónicas assim como da realização
de reuniões e encontros com fins operativos. A
possibilidade de aceder aos suportes físicos através da memória da
Plataforma, através da organização lógica de secções/pastas visíveis na
estrutura hierárquica, concede aos Técnicos a possibilidade de catalogar e
encontrar os recursos de forma rápida e eficaz, qualidade também bastante
valorizada.
Os procedimentos de acesso, utilização e manutenção do sistema estão
disponíveis, seja para os formadores seja para os formandos. Tendo como
obiectivo colocar em destaque o sistema como um “depósito” de referência da
informação, no contexto do conjunto das iniciativas do Instituto, todos os
suportes fornecidos aos formadores e alunos estão disponíveis em formato
electrónico na Plataforma. A gestão dos utilizadores é garantida através do
servidor do Instituto, que lhes garante a segurança e a privacidade. O acesso
autenticado é permitido através de credenciais da intranet, no caso do acesso
através de uma máquina interna do Instituto, ou através da verificação da
conta especificada sobre o servidor que hospeda a Plataforma e sobre o
sistema da autenticação pelo Instituto. Na versão instalada sobre a máquina
de gestão do sistema, foi realizada a opção pela língua italiana. A política de
segurança é garantida pelo sistema de ligações e autenticação do servidor do
Instituto.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
77
Os resultados - 2ª parte. As Macrofases de acompanhamento
Na fase de projecto a construção gráfica e a definição do estilo comunicacional
revestiram-se de importância fundamental, deixando para segundo lugar as
questões da estruturação dos conteúdos e de disponibilização da informação.
A1) A Concepção/Planificação
A.1.1)Recuperação/selecção
da informação e das
competências.
A.1.2) Estruturação dos
conteúdos e das modalidades
de administração:
A.1.3.) Layout gráfico e
informação
A.1.4) Definição do estilo
comunicativo da Plataforma
A.1.5) Estruturação dos
conteúdos
A estruturação dos conteúdos, assim como o formato de representação dos
mesmos e as modalidades de distribução foram tidas em consideração na fase
de implementação (de notar que os conteúdos não foram considerados como
importantes na fase da programação).
A.2) Implementação
A.2.1) A fonte dos conteúdos,
relativamente ao
projectoformativo
A.2.2) O grau de estruturação
dos conteúdos
A.2.3) O formato de
representação da modalidade
de distribuição
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
78
A.3) A Distribuição
A.3.1) A transferência do
conhecimento e da informação
A.3.2) Coordenação e
gestãodos aspectos de gestão
A.3.3) Coordenação da
actividade didáctica
Na distribuição dos conteúdos a necessidade de coordenação dos aspectos de
gestão foi fundamental, mesmo se neste caso os conteúdos e também a
modalidade de transferência do conhecimento sejam considerados pouco
significativos.
No que respeita ao suporte técnico fornecido aos utilizadores, os valores
obtidos são bastante similares (os valores não são muito elevados, no entanto)
com predominância dos aspectos técnicos/tecnológicos.
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos
técnicos/tecnológicos
A.4.2) Apoio aos utentes e
acompanhamento dos acessos
A.4.3) Activação de serviços
complementares
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
79
No que respeita ao factor avaliação, os valores recolhidos explicam-se pela
quase total ausência de uma avaliação preventiva, até porque a Plataforma
apoia, de forma quase absoluta, a formação desenvolvida em sala.
A.5) A avaliação
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.3) A avaliação ex-post
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
80
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
81
Os resultados - 3ª parte. A Percepção
A avaliação seguinte relativa à percepção dos utilizadores refere-se apenas à
figura de Administrador de rede.
Os dados recolhidos são explicados pela ausência de material fornecido em
suporte CD/DVD aos utilizadores e, opinião de alguma forma recorrente, de
instrumentos/recursos em standard SCORM ou similar. Foi referido como
necessária a existência de uma figura específica de Administrador, enquanto
que a presença de um tutor, que esteja de forma constante on-line, não foi
entendida como necessária.
Para os formandos, os factores assinalados como mais importantes são a
possibilidade de efectuarem Download, uma interface utente fácil de utilizar e
a personalização de um espaço privado. Também a possibilidade de ter mais
documentos em formato adequado à respectiva disponibilização foi
considerado um elemento significativo.Obviamente que também a secção
dedicada à avaliação é considerada significativa, sobretudo relativamente aos
questionários disponibilizados. A análise dos custos (tratando-se de uma
escola, é um elemento imprescindível) assume também um valor importante.
•
Pesquisa por palavra-chave (B1.1)
•
Arquivo de imagens (B1.2)
•
Possibilidade de efectuar download de todo o curso/trabalho ou de parte do mesmo
(B1.3)
•
Possibilidade de impressão do material do curso (B14)
•
Suporte do material fornecido em CDROM ou DVD (B1.5)
•
Uma interface utilizador ergonómica e fácil de usar (B1.6)
•
Criação de um espaço privado que seja personalizável (B1.7)
•
Modalidades de comunicação entre formandos, integradas no ambiente (B1.8)
B.1) Ambiente formando
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
82
• Modalidade de preparação dos materiais didácticos a disponibilizar (B2.1)
• Presença de suporte técnico para a produção de material (B2.2)
• Presença de instrumentos que permitam a criação de objectos reutilizáveis (B2.3)
• Questionários e instrumentos de avaliação (B2.4)
B.2) Ambiente autor
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
• Presença de instrumentos que permitam o carregamento de materiais (B3.1)
• Presença de uma tutoria constante para as actividades previstas (B3.2)
• Controlo de acesso ao curso (B3.3)
• Criação de relatórios estatísticos sobre a actividade desenvolvida (B3.4)
• Presença de instrumentos de avaliação integral do curso (B3.5)
B.3) Ambiente formador
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
83
O registo (B4.1)
•
A Gestão de ficheiros na Plataforma (B4.2)
•
Os direitos de acesso ao sistema (B4.3)
•
Os requisitos técnicos (B4.4)
B.4) Administração
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
•
Presença ao menos de um suporte multilingua (B5.1)
•
Os Standards e os Metadados estão presentes (B5.2)
•
O sistema fornece um interface de programação (B5.3)
•
O sistema fornece um procedimento de backup (B5.4)
•
Presença de diversos tipos de apoio à formação em FAD (B5.5)
•
Análise de custos (B5.6)
B.5) Propriedades gerais
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
84
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
85
Conclusões
Em conclusão, dos dados apresentados destaca-se que a Plataforma e, de uma
forma geral, a filosofia através da qual foram implementados os aplicativos,
visam uma utilização “blended” do instrumento.
Optou-se assim por um apoio à formação tradicional de um instrumento
informático, sobretudo para quem apresenta dificuldades de aprendizagem e
problemas na sua utilização. É por este motivo que se explica a ausência de
instrumentos mais envolventes de um ponto de vista mediático (chat,
videoconferência, etc..), nem se prevê a respectiva implementação na
Plataforma.
A falta de estandartização da documentação está relacionada com este
aspecto, porquanto, não existindo da parte da instituição um verdadeiro
reconhecimento da actividade em FAD, continua-se a produzir muito “papel” e
portanto algumas prerrogativas típicas da informatização não são
implementadas.
Existe no entanto a tendência, embora não reportada, de transferir parte da
documentação de gestão do Instituto para a Plataforma, através da compilação
de fichas e da elaboração de “máscaras” para inserção de dados. Neste caso,
assiste-se a uma implementação dos procedimentos e dos modelos do
Instituto no interior da FAD.
Por último, e em relação à necessidade de “fazer face aos custos”, os
desenvolvimentos eventuais terão como objectivo não tanto aumentar as
potencialidades tecnológicas do Instituto, mas sim propiciar uma partilha
superior dos recursos actuais, envolvendo-se no processo um maior número de
formadores e de pessoal adstrito a procedimentos de gestão.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
86
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
87
Parte 4 - Análise do caso “Enaip Friuli” o
o
o
o
Introdução
Descrição do caso
Os resultados
Conclusões
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
88
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
89
Introdução
O caso que agora se apresenta diz respeito a uma entidade de formação
profissional designada por Enaip Friuli Venezia Giulia
Far-se-à de seguida uma breve incursão na “história” da entidade.
Os dados recolhidos serão representados graficamente e recuperados na
grelha proposta em sede de análise do projecto.
Para completar a análise foram compiladas todas as grelhas propostas e
analisados todos os itens, independentemente da sua presença neste projecto
concreto de FAD.
A Entidade Formadora
A ENAIP, entidade de formação profissional que tem como promotora a ACLI
(Associazione Cristiana Lavoratori Italiani) nasceu em 1951, e foi reconhecida
juridicamente através de um Decreto do Presidente da República italiano em
1961.
No momento da sua constituição e até ao ano formativo 1977-78, a ENAIP
desenvolveu uma actividade crescente em todo o território nacional italiano e
em diversos países europeus, operando como entidade nacional com o governo
central e assumindo responsabilidades delegadas ao nível regional, provincial e
de centro de formação profissional.
Neste período de tempo a iniciativa da ENAIP na região Friuli Venezia Giulia
concretizou-se através do Centro de Formação Profissional de Trieste, e a
partir de 1954 (participando na gestão dos cursos de formação profissional
ACLI desde o início de 1946), através do Centro Formazione Professionale di
Udine, operando desde 1971 e sede ocasiconal de Pordenone a partir do ano
formativo de 1972-73.
Por efeito da
norma sobre
com estatuto
de actuação
entrada em vigor do D.P.R. 616 de 24.07.1977, que retomava a
a descentralização das competências do Estado para as Regiões
ordinário (para Friuli Venezia Giulia a passagem devia esperar as
do estatuto especial, no que respeitava às competências da
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
90
Comissão paritária Estado-Região, estabelecida no final de 1979),
Presidência nacional da ACLI decidiu em 1978 a regionalização da ENAIP
a
Constituíram-se então as EnAIP regionais com autonomia funcional,
administrativa e operativa, mantenendo a associação e a ligação à ENAIP
nacional, por força das normas específicas estatutárias.
Na ENAIP Friuli Venezia Giulia, em Dezembro de 1979, foi redigido, através de
registo notarial, o acto constitutivo da EnAIP FVG.
No decurso dos anos 80 e 90 a actividade cresceu notavelmente e verificou-se
um investimento consistente na sua actividade formativa, através da
concretização do Centro de Serviços Formativos de Friuli em Pasian di Prato
(UD); a ampliação do Centro de Pordenone em Cordenons (PN); a ampliação e
reestruturação do Centro de Serviços Formativos de Trieste e a abertura do
Centro de Serviços Formativos de Gorizia.
A EnAIP FVG, entidade social sem fins lucrativos, foi reconhecida em 1986,
com personalidade jurídica e foi aprovado o respectivo estatuto, através de
decreto do Presidente da Junta Regional da Região Autónoma Friuli Venezia
Giulia, com base nas disposições legais “quadro”, em matéria de formação
profissional de 1978.
A Plataforma
Microcosmos é a Plataforma dedicada ao e-learning, projectada e desenvolvida
pela ENAIP Friuli Venezia Giulia. O accesso aos cursos on-line da Microcosmos
é gratuito.
Na modalidade de acesso ao curso não existem vínculos, atendendo a que o
ambiente on-line permite a cada inscrito adoptar a modalidade e o tempo de
trabalho que prefere.
A Net Learning Management System (NLMS - Microcosmos), que é o sistema
de gestão da formação em rede, da ENAIP FVG, prevê diversas componentes:
•
•
•
Communication Fostering Interface (recursos para a comunicação)
Learning Resources Locator (recursos didácticos)
Laboratory Management Tool (recursos para exercícios)
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
91
A Microcosmos é um ambiente de rede (NLMS - Net Learning Management
System) projectado para favorecer:
•
•
•
a organização e a activação;
a monitorização e a animação;
o acesso aos recursos da comunidade de aprendizagem virtual, a
comunidade de utentes que utilizam a rede enquanto instrumento/suporte
para a transmissão e partilha de conhecimento.
MICROCOSMOS
permite
NET LEARNING MANAGEMENT SYSTEM (NLMS)
ACTIVAR
ANIMAR
ACEDER
Uma ou mais
O que é
AMBIENTE PARA APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM REDE
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM
mediante
portanto
DISCUSSÕES
INSTRUMENTO DIDÁCTICO
RECURSOS DIDÁCTICOS
GRUPOS DE TRABALHO
(WORK GROUP)
para gerir
baseado em
GRUPOS DE INTERESSE
(INTEREST GROUPS)
PARADIGMA DA APRENDIZAGEM COLABORATIVA
GEMINAÇÃO
(ETWINNING)
GRUPOS DE INTERCÂMBIO
(WEB SHARING)
COMUNIDADE DE BOAS PRÁTICAS
(COMMUNITY OF BEST PRACTICES)
COMUNIDADE DE PRÁTICA
(COMMUNITY OF PRACTICE,PROFESSIONAL COMMUNITIES)
No interior da comunidade são "disponibilizados em círculo" informação,
experiências professionais, documentos e, a partir da análise destes
recursos que qualquer um dos membros da comunidade realiza, surgem
discussões que permitem aos participantes resolver problemas professionais
ou aprofundarem o seu conhecimento relativo ao tema em torno do qual a
comunidade se constituiu.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
92
OS UTENTES
A tipologia dos utentes que podem beneficiar dos serviços fornecidos pelo
sistema são:
• os membros da comunidade de aprendizagem (que podem utilizar o
front-end para aceder aos recursos didácticos e para interagir com os
outros membros da comunidade)
os gestores da actividade formativa baseada no “cooperative
learning“ (que podem utilizar o back-end do NLMS para organizar a
estrutura da comunidade e dos recursos com ela relacionados, e o frontend para a gestão e apoio metodológico à comunidade)
• aqueles que desenvolvem recursos didácticos e-learning (que
podem utilizar o back-end do NLMS para carregar os próprios materiais
didácticos e o front-end para apoiar os utentes que os utilizam)
A Microcosmos é construída para operar sobre a rede internet, sendo
portanto acessível aos utentes através de um simples browser (os programas
de accesso à rede como o Explorer, o Netscape, etc..).
A única exigência imposta aos utentes é a da possuirem um endereço de
correio electrónico pessoal (endereço e-mail) e, obviamente, a possibilidade
de aceder a um computador com ligação em rede.
AQUELE QUE ASSEGURA A FORMAÇÃO
pode
Transmite
BACK END
ACTIVAR
ANIMAR
MONITORAR
CRIAR
MODIFICAR
DISTRIBUIR
Um ou mais
Uma ou mais
RECOLHA DE RECURSOS DIDÁCTICOS
DISCUSSÕES
O UTILIZADOR FINAL
Transmite
FRONT END
ACEDER À DISCUSSÃO
pode
CONSULTAR OS RECURSOS DIDÁCTICOS
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
INTERAGIR COM OS PERITOS
93
RECURSOS
A Microcosmos foi projectada a partir do pressuposto de que os pontos
cardeais que orientam a actividade de uma comunidade de aprendizagem são
as discussões ou seja, a partilha de perguntas/respostas que surgem no
interior da comunidade. Naturalmente, as discussões dizem respeito ao tema
de referência (um argumento, um problema, etc..) em torno do qual a
comunidade foi criada e que surgem ou são provocadas sob efeito do estímulo
dos utilizadores, ou de peritos da matéria (matter experts) e dos animadores
(tutores on-line) que sustentam a actividade no interior do grupo. Facilitar a
actividade de partilha de mensagens entre os utentes é o objectivo da área
"Comunidade" da Microcosmos. A essa acede-se directamente, quando se
selecciona uma comunidade de discussão na página de entrada.
As comunidades de aprendizagem podem surgir como resultado de uma
actividade formativa (um curso, un seminário, um projecto de melhoria
profissional, etc..), para garantir a continuidade do processo de aprendizagem
para além do “fim” do curso ou, por vezes, para satisfazer necessidades de
tipo profissional específico, de profissionais que podem necessitar para o seu
trabalho de acederem ,na sequência do curso, a actividades formativas
directamente relacionadas. A Microcosmos coloca à disposição por este motivo
um recurso especifico, os cursos on-line.
A fruição de uma recolha de unidades formativas, sessões, de exercícios e
testes de avaliação é o objectivo da área "Cursos" da Microcosmos. Pode-se
aceder à mesma área directamente, quando se selecciona um curso on-line na
página de entrada.
Recolher, reordenar, classificar e fazer circular documentos é o objectivo da
secção "Biblioteca" do menú da Microcosmos. Esta secção foi incluída quer na
área Comunidade, quer naquela dos Cursos.
No interior da área Cursos existe ainda a possibilidade de activar a secção
"Laboratório", útil para distribuir, recolher, corrigir e comentar exercícios,
provas de aprendizagem, projectos work e outros tipo de documentos, seja
através de uma relação “um a um” entre docente e discente, seja partilhando
entre os participantes os seus trabalhos e as correcções daqueles que foram
elaborados. No interior da secção Laboratório é prevista a ligação directa ao
ambiente de teste on-line Exam. Finalmente, pode ser disponibilizada uma
secção "Avaliação", no interior da qual foram disponibilizados testes e
questionários para a exercitação e avaliação da aprendizagem relativa a cada
unidade formativa.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
94
MICROCOSMOS
é subdividida em ÁREA CURSOS
ÁREA COMUNIDADE
SECÇÃO
HOME
Contém no seu interior
contém no seu interior
SECÇÃO
DISCUSSÃO
SECÇÃO
UNIDADE‐LIÇÃO
pode estar ligada a SECÇÃO
pode estar ligada a BIBLIOTECA
SECÇÃO
UM OU MAIS CURSOS ON LINE
LABORATÓRIO
UMA OU MAIS COMUNIDADES
SECÇÕES
CRIADAS PELO UTILIZADOR
N. , NO MENU PODEM SER VISUALIZADOS APENAS AS SECÇÕES NAS QUAIS FORAM DISPONIBILIZADOS RECURSOS, DE FORMA A TORNAR O MESMO O MAIS SIMPLES POSSÍVEL Se as secções standard previstas na Microcosmos não são suficientes, o Gestor
da comunidade ou aquele que desenvolve recursos pode acrescentar novas
secções
designando-as
como
deseja,
constituindo-se
um
menú
personalizado. A algumas destas secções é por vezes possível associar
páginas web de vários tipos.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
95
Os resultados - 1ª parte - Eficácia Pedagógica
Item
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
1.1
Apoio à definição inicial do projecto FAD e ao diagnóstico de necessidades
1.2
Apoio à personalização e configuração do ambiente de aprendizagem
1.3
Apoio à criação e construção de cursos, segundo metodologias activas
e colaborativas
Apoio à estruturação e formulação lógica de conteúdos
1.4
1.5
1.6
1.7
Apoio à colaboração entre os recursos humanos e externos do projecto
FAD
Apoio ao enriquecimento dos recursos ( imagens, animações, audio,
vídeo, multimedia, interactividade, etc..)
Apoio aos autores
1.7.1 Criação de documentos
1.7.2 Importação de objectos e de documentos
1.7.3 Colaboração entre docentes
1.7.4 Inserção de informação
1.8
Disponibilidade de glossários, materiais de referência, simbologia
Os
dados
recolhidos
revelam
que
não
foi
fornecido qualquer tipo de
apoio ao surgimento do
projecto FAD, porquanto foi
entendido
enquanto
“produto interno”.
Projecto pedagógico e relevância
dos recursos
Apoio aos autores
Nos gráficos ao lado são
evidenciados os resultados
detalhados
relativos
à
secção 1.7, apoio aos
autores.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
96
Item
Acompanhamento e tutoria
2.1
Apoio à actividade de tutoria
2.1.1 apoio à facilitação e moderação das intervenções
2.1.2 apoio ao acompanhamento da actividade FAD
2.2 Comunicação e colaboração
2.2.1 apoio adequado aos mecanismos de comunicação
2.2.2 comunicação assíncrona
2.2.2.1 presença de forum relacional e não relacional
2.2.2.2 presença de mail interno ao sistema
2.2.2.3 possibilidade de inserção de notícias e alertas
2.2.2.4 gestão da lista de contactos
2.2.2.5 possibilidade de criação e manutenção de blog
2.2.2.6 possibilidade de criação e manutenção de Wiki
2.2.2.7 gestão do correio
2.2.2.8 presença de áreas de trabalho individual/colectivo
2.2.2.9 presença de um serviço FTP
2.2.3 Comunicação síncrona
2.2.3.1 possibililidade de modificar as definições pessoais
2.2.3.2 presença de Chat
2.2.3.3 presença de um blackboard electrónico ou similar
2.2.3.4 possibilidade de audioconferência
2.2.3.5 possibilidade de vídeo conferência
2.2.3.6 controlo da navegação sincronizada
2.2.3.7 possibilidade de activar momentos colectivos/participativos nas
sessões FAD
2.2.3.8 possibilidade de carregar/descarregar documentos
2.3
Interface e ambiente de trabalho
2.4
2.3.1
desenho da interface
2.3.2
ergonomia da interface
2.3.3
presença de metáforas cognitivas
2.3.4
posicionamento da intervenção formativa
2.3.5
personalização da intervenção formativa
2.3.6
Gestão da língua
2.3.7
navigação e instrumentos de navegação
2.3.8
possibilidade de espaços individuais
2.3.9
possibilidade de inserção de notas e comentários
2.3.10
simbologia e interpretação no ambiente de trabalho
2.3.11
navegação e anotação semântica
2.3.12
aprendizagem no ambiente e interface de trabalho
Relatórios sobre a actividade
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
97
A secção 2.4, reservada à análise dos resultados, reveste-se de uma grande
importância para os processos de feedback sobre o sistema
Nos gráficos abaixo evidenciam-se os resultados específicos relativos à secção
2.3, interface e ambiente de trabalho.
Acompanhamento e tutoria
Interface e ambiente de trabalho
Comunicação
Comunicação assíncrona
assíncrona
Comunicação e colaboração
Comunicação síncrona
É omissa a possibilidade de criar um blog ou de gerir a lista de contactos,
justificada pela total ausência de tecnologia ligada à comunicação síncrona.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
98
Item
3.1
3.2
Verificação e acompanhamento
Apoio à avaliação da actividade formativa
3.1.1
Criação, resposta e tratamento de questionários de avaliação da
formação desenvolvida
Apoio à avaliação da aprendizagem
3.2.1 Criação, resposta e tratamento de testes
3.2.1.1
tipo de pergunta Verdadeiro/falso
3.2.1.2
tipo de pergunta escolha múltipla
3.2.1.3
tipo de pergunta selecção múltipla
3.2.1.4
tipo de pergunta espaço para completar
3.2.1.5
tipo de pergunta resposta numérica
3.2.1.6
tipo de pergunta/ordenação
3.2.1.7
tipo de pergunta resposta breve
3.2.1.8
tipo de pergunta simulação
3.2.1.9
tipo de pergunta selecciona a figura
3.2.1.10 tipo de pergunta associação de palavras
3.2.1.11 tipo de pergunta chave
3.2.1.12 tipo de pergunta associação de figuras
3.2.2 Classificação com comentário automático e feedback
3.2.3 Estatísticas
3.2.4 Relatório sobre a avaliação
3.2.5 Informação sobre avaliação
Criação, resposta e tratamento
de testes
Verificação e acompanhamento
Apoio à avaliação da
aprendizagem
Os gráficos evidenciam em particular a modalidade de apoio para avaliação das
aprendizagens , destacando-se a modalidade “criação de testes”.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
99
Item
Gestão, administração e suporte
4.1 Gestão
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
4.1.6
4.2 Apoio
4.2.1
4.2.2
4.2.3
4.2.4
e administração
Gestão dos utilizadores
Gestão dos eventos
Gestão dos recursos
4.1.3.1
Percursos
4.1.3.2
Objecto de aprendizagem
4.1.3.3
Experimentação
4.1.3.4
Sondagens
4.1.3.5
Chat
4.1.3.6
Forum
4.1.3.7
Outros recursos para importação
Relatórios
Estatísiticas
Administração
às intervenções técnicas
documentação
centro de assistência
apoio contextualizado
contactos
Não estão previstos apoios contextuais e mesmo a documentação foi
classificada como pouco importante.
Gestão e administração
Gestão, administração e suporte
Apoio às intervenções
técnicas
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
100
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento
Desde a fase de planeamento que foram valorizados significativamente o estilo
comunicativo da Plataforma e as modalidades de recuperação da informação,
em detrimento de uma verdadeira e específica estruturação de conteúdos.
A1) A Concepção/Planificação
A.1.1)Recuperação/selecção
da informação e das
competências.
A.1.2) Estruturação dos
conteúdos e das modalidades
de administração:
A.1.3.) Layout gráfico e
informação
A.1.4) Definição do estilo
comunicativo da Plataforma
A.1.5) Estruturação dos
conteúdos
Nesta fase são classificados como decisivos seja a fonte dos conteúdos, seja o
grau de estruturação dos mesmos, (certamente existiam modelos impostos
previamente), embora o formato final dos mesmos seja considerado de
relativa importância.
A.2) Implementação
A.2.1) A fonte dos conteúdos,
relativamente ao
projectoformativo
A.2.2) O grau de estruturação
dos conteúdos
A.2.3) O formato de
representação da modalidade
de distribuição
Não existe um verdadeira e específica coordenação da actividade
didáctica,nem sequer gestão dos aspectos de gestão, mas concede-se
importância à transferência do conhecimento.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
101
A.3) A Distribuição
A.3.1) A transferência do
conhecimento e da informação
A.3.2) Coordenação e
gestãodos aspectos de gestão
A.3.3) Coordenação da
actividade didáctica
No que respeita ao apoio técnico fornecido aos utentes, os aspectos
tecnológicos e operativos prevalecem e num primeiro momento não se
encontram previstos outros serviços.
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos
técnicos/tecnológicos
A.4.2) Apoio aos utentes e
acompanhamento dos acessos
A.4.3) Activação de serviços
complementares
A avaliação é um aspecto percebido em todas as fases como aquele de maior
impacto na definição das competências que se adquirem ao longo do itinerário
e no final do percurso de formação.
A.5) A avaliação
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.3) A avaliação ex-post
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
102
Os resultados - 3ª parte. Percepção
A avaliação que se segue, relativa à percepção dos utilizadores, refere-se
apenas à figura de administrador de rede. Dos dados recolhidos conclui-se
que não são fornecidos materiais aos formandos que não sejam
disponibilizados na Plataforma.
Não se encontram presentes instrumentos particulares para a realização de
materiais didácticos, a não ser no caso de Exam para a construção de
testes. Tratando-se de uma Plataforma construída “in loco”, a administração
é veículada sobretudo através da concessão e gestão dos acessos e da
implementação técnica.
Não se fez uma verdadeira análise dos custos (o projecto deriva de uma
experiência precedente, sempre no âmbito FAD, o que certamente
contribuiu para a formação de um notável “substrato” de competência). Não
estão previstos espaços reservados aos utentes para a personalização das
interfaces, mesmo se neste caso, como no precedente, estejamos perante
um instrumento “didáctico” e não “social”.
Os materiais didácticos a implementar não são executados nem construídos
“ad hoc”, mas simplesmente integrados no sistema. Não são portanto
suportados por standards tipo Scorm ou outros.
ƒ
Pesquisa por palavra-chave (B1.1)
ƒ
Arquivo de imagens (B1.2)
ƒ
Possibilidade de efectuar download de cursos/trabalhos completos ou só de uma parte (B1.3)
ƒ
Possibilidade de imprimir os materiais do curso (B1.4)
ƒ
Disponibilização em CD ou DVD dos materiais do curso (B1.5)
ƒ
Interface utilizador ergonómica e fácil de utilizar (B1.6)
ƒ
Criação de um espaço privado que seja personalizável (B1.7)
ƒ
Modalidade de comunicação entre formandos, integrada no ambiente (B1.8)
B.1) Ambiente formando
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
103
ƒ
Modalidades de preparação dos materiais didácticos a implementar (B2.1)
ƒ
Presença de suportes técnicos para a produção de materiais (B2.2)
ƒ
Presença de instrmentos que permitem a criação de objectos reutilizáveis (B2.3)
ƒ
Questionários e instrumentos de avaliação (B2.4)
B.2) Ambiente autor
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
ƒ
Presença de instrumentos que permitem o carregamento de materiais (B3.1)
ƒ
Presença de um tutor constante para toda a actividade prevista (B3.2)
ƒ
Controlo dos acessos ao curso (B3.3)
ƒ
Criação de relatórios estatísticos sobre a actividade (B3.4)
ƒ
Presença de instrumentos de avaliação completa do curso (B3.5)
B.3) Ambiente formador
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
104
ƒ
Registo (B4.1)
ƒ
Gestão dos ficheiros da Plataforma (B4.2)
ƒ
Direitos de acesso ao sistema (B4.3)
ƒ
Requisitos técnicos (B4.4)
B.4) Administração
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
ƒ
Presença, ao menos, de um suporte multilingua (B5.1)
ƒ
Os standards e a metadata são suportados pela Plataforma (IMS, IEEE, AICC, SCORM) (B5.2)
ƒ
O sistema fornece uma interface de programação (B5.3)
ƒ
O sistema fornece um procedimento de backup (B5.4)
ƒ
Presença de diversos tipos de apoio à formação FAD (B5.5)
ƒ
Análise dos custos (B5.6)
B.5) Propriedades gerais
„ Necessário
„ Importante
„ Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
105
Conclusões
Em conclusão, os dados destacam que a Plataforma e de uma forma geral a
filosofia através da qual foi implementada os aplicativos são utilizados de uma
forma extremamente didáctica. Por este motivo, a estrutura de implementação
FAD é organizada em cursos e os materiais associados assumem uma
esquematização facilmente reconhecível como escolar.
Não foi prevista a standartização da documentação, no que respeita ao
material que é fornecido directamente aos formadores.
A Microcosmos foi projectada como um projecto a partir do pressuposto de que
o eixo cardeal em torno do qual se organiza uma comunidade de aprendizagem
é a discussão, ou seja, o intercâmbio de perguntas/respostas que surgem no
interior da comunidade, sobre as quais as FAQ são criadas e documentadas.
Se as secções standard previstas na Microcosmos não são suficientes, o gestor
da comunidade ou aquele que desenvolve os recursos estão em condições de
acrescentar novas secções, atribuindo-lhes as designações que desejam e que
se constituem como menu personalizado. A cada um desses novos itens è
possível associar páginas web de vários tipos.
A Plataforma é portanto um instrumento simples que não exige condições
particulares de implementação e que não exige certificação particular.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
106
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
107
Parte 5 - Análise do caso “Dylog” o
o
o
o
Introdução
Descrição do caso
Os resultados
Conclusões
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
108
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
109
Introdução
O presente caso refere-se à Dylog Software & Tecnology, que utiliza de forma
partilhada uma Plataforma FAD para a sua formação a distância.
Seguidamente far-se-à uma breve incursão na “história” da sociedade e na
génese do desenvolvimento do projecto.
Os dados recolhidos são representados graficamente e recuperados nas
grelhas de análise propostas em sede de análise de projecto.
Para completar a análise foram compilados todas as grelhas e analisados todos
os itens, independentemente da sua presença neste projecto FAD.
A história
Criada enquanto “software house” no início dos anos 80 - o período durante o
qual o computador pessoal se difundia- a Dylog foi a primeira empresa do
sector a compreender que a adopção de critérios típicos de um sistema
industrial avançado deveria constituir um ponto chave na conquista da
liderança no mercado de software de gestão.
A missão e a estratégia
O slogan da empresa é "Tornar disponíveis instrumentos e serviços
tecnologógicos de elevada qualidade que permitam ao utilizador melhorar e
desenvolver a sua actividade profissional, adquirindo e mantendo no tempo
uma real vantagem competitiva”.
Vinte e cinco anos de experiência no software de gestão, consolidados graças a
critérios produtivos de vanguarda e a know-how de especialistas, permitiram o
desenvolvimento da sociedade em direcção a um mercado inovador, onde a
informática e a tecnologia encontram aplicações de nível máximo.
Actualmente, a Dylog tem 7 sedes em Itália (Torino, Milão, Parma,
Castelfranco V. (TV), Roma, Catania e Lecco), uma em França, uma na
República Checa, mais de 300 empregados, 700 parceiros técnico-comerciais e
cerca de 50.000 aplicativos instalados.
Os pontos cardeais da filosofia empresarial são representados pela fiabilidade
dos produtos e serviços fornecidos, sempre na vanguarda tecnológica e na
orientação para o utilizador.
A organização
A Dylog Italia SpA, sociedade gestora do grupo, opera através de Business
Units (BU), dedicadas a mercados específicos, seja no âmbito do software de
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
110
gestão seja nas aplicações inovadoras. As B.U. realizam a gestão do processo
por inteiro: da concepção do produto à elaboração da estratégia comercial, da
assistência post-venda à distribuição dos serviços.
A Dylog Software é a B.U. dedicada ao mercado das aplicações
de gestão. No interior da Dylog Software operam divisões
dedicadas aos vários mercados de referência:
dos
professionais às empresas. Assim garante-se ao utilizador do
software de gestão Dylog o acompanhamento do produto e
serviços sempre alinhado com o “estado da arte”, fruto de um
trabalho da equipa de desenvolvimento e assistência,
concentrada exclusivamente sobre a problemática do mercado
de referência.
A Dylog Hi Tech ocupa-se por seu lado dos sistemas de controlo de qualidade
de raios X para a inspecção dos produtos elaborados e difundidos.
A divisão Hi-tech produz soluções para o
controlo da qualidade não destrutivo,
através de uma tecnologia de visão de
raios X, dedicadas à indústria alimentar e
farmacêutica, comercializadas e instaladas
em 46 países em todo o Mundo.Um grupo
de investigadores e de engenheiros
altamente
qualificados
dedica-se
à
produção de máquinas que integram
soluções electromecânicas, electrónicas e informáticas e que são o “estado de
arte” do sector a nível mundial.
A Dylog Security System desenvolve soluções para a produção
rápida de imagens aplicadas à monitorização e vídeo
segurança. Algorítmos sofisticados e inovações técnicas de
produção encontram-se na base dos sistemas, que são
aplicados na monitorização de fluxos de tráfico, de
reconhecimento de placas e de objectos, na supervisão de
áreas sensíveis, internas e externas, e na segurança dos locais
públicos e privados.
A génese do projecto
A escolha do instrumento através do qual foi distribuída a formação surgiu
através de um outro aspecto do elearning: a videoconferência. A necessidade
empresarial de uma comunicação veloz, quie proporcionasse informação
imediata e dirigida aos utilizadores, quer fossem clientes quer operadores
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
111
internos, que necessitavam de formação nos locais mais díspares, conduziram
à identificação e utilização de um ou mais produtos de videoconferência.
A selecção da empresa centrou-se em dois produtos em particular: o
Easymeeting, para uma comunicação multiutente e a criação de classes
virtuais para poder formar os clientes na utilização dos produtos e nos seus
aspectos inovadores e o Livecare, para uma comunicação “peer to peer”
dirigida a um serviço de teleassistência para os técnicos internos, que devem
intervir em situações específicas.
Como se verificará através da análise dos dados, a escolha “comercial”
conduziu ao desenvolvimento deste aspecto da FAD, deixando outros aspectos
para trás, que no momento não foram considerados tão necessários.
A Plataforma
Easymeeting é o módulo da suíte FeedbackIVC que permite colocar em
comunicação
interactiva
utilizadores
remotos,
através
de
simples
computadores multimédia dotados de webcam e microfones, sem utilizar
hardware dedicado, sujeito a rápida obsolescência tecnológica. Graças a uma
interface utente personalizável, a partir da própria secretária, é possível
interagir com todos os instrumentos do mundo Windows e partilhar ficheiros,
documentos Office, imagens e filmes, tudo com uma qualidade elevada e um
consumo de banda extremamente reduzido.
A Easymeeting foi implementada com a intenção de optimizar o uso de
recursos cliente que sejam capazes hardware infraestrutura em termos de
banda. É importante sublinhar que a Plataforma foi concebida para poder
funcionar em Multicast, com o objectivo de minimizar a banda ocupada com
canais de transmissão, independentemente do tipo de media utilizado. É
todavia suportada também pela configuração Unicast, para toda a rede
empresarial que não possui o mecanismo Multicast, e pela configuração mista
Unicast-Multicast e viceversa.
De um ponto de vista lógico, a Easymeeting pode ser vista como um enorme
centro de congressos dotado de um número illimitado de "salas de reunião";
sendo que cada uma destas pode conter um número de participantes variável,
entre 2 e 1000. Cada um destes tem portanto à sua disposição um número de
escolha de "utilizadores contemporâneos" disponíveis 24 horas sobre 24 que
podem utilizar diversas salas virtuais, a escolher de acordo com as suas
exigências de comunicação.
Livecare é primeira solução da Teleassistenza utilizável via Internet fornecida
em outsourcing na Itália. Na versão eSupport, é um serviço que permite
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
112
efectuar actividades de assistência remota sobre aplicativos Web e Win32
através de uma funcionalidade de Application Sharing em tempo real, gerindo
os pedidos de intervenção sobre a Internet ou Intranet.
Aa empresas que oferecem apoio atravésda Livecare podem distribuir os seus
serviços ou na modalidade síncrona (activando a comunicação através de um
link presente no sítio Web Internet ou Intranet da empresa) ou na modalidade
assíncrona (solicitando a comunicação e acordando uma reunião num horário
pré acordado).
Para activar a ligação o operador envia um “applet” assinalado, que solicita a
permissão para utilizar os recursos do computador pessoal. Terminado o
download (que dura poucos segundos) o sistema possuirá acesso remoto ao PC
do utente e realizará actividades de manutenção de software.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
113
Os resultados- 1ª parte - Eficácia pedagógica
Item
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
1.1
Apoio à definição inicial do projecto FAD e ao diagnóstico de necessidades
1.2
Apoio à personalização e configuração do ambiente de aprendizagem
1.3
Apoio à criação e construção de cursos, segundo metodologias activas
e colaborativas
Apoio à estruturação e formulação lógica de conteúdos
1.4
1.5
1.6
1.7
Apoio à colaboração entre os recursos humanos e externos do projecto
FAD
Apoio ao enriquecimento dos recursos ( imagens, animações, audio,
vídeo, multimedia, interactividade, etc..)
Apoio aos autores
1.7.1 Criação de documentos
1.7.2 Importação de objectos e de documentos
1.7.3 Colaboração entre docentes
1.7.4 Inserção de informação
1.8
Disponibilidade de glossários, materiais de referência, simbologia
Projecto pedagógico e relevância
dos recursos
Apoio aos autores
Da análise realizada transparece que a escolha operativa é dirigida sobretudoà
gestão dos aspectos colaborativos ligados ao projecto pedagógico, atendendo a
que o pessoal mobilizado para formador e técnico pela administração dos
conteúdos é praticamente todo interno e a planificação dos cursos (semestral)
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
114
representa certamente um dos momentos mais significativos do projecto
pedagógico.
O material informativo é construído sempre internamente ou, se necessário,
delegado ao exterior, no entanto sempre sob supervisão do gabinete de
documentação técnica. Tratando-se de um produto “licenciado” não está
prevista a implementação, assim como não está prevista, se não sob pedido, a
entrega de material aos formandos ( mesmo que todas as videoconferências
sejam registadas e arquivadas para análise e eventualmente reutilizadas).
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
115
Item
Acompanhamento e tutoria
2.1 Apoio à actividade de tutoria
2.1.1
apoio à facilitação e moderação das intervenções
2.1.2 apoio ao acompanhamento da actividade FAD
2.2 Comunicação e colaboração
2.2.1 apoio adequado aos mecanismos de comunicação
2.2.2 comunicação assíncrona
2.2.2.1 presença de forum relacional e não relacional
2.2.2.2 presença de mail interno ao sistema
2.2.2.3 possibilidade de inserção de notícias e alertas
2.2.2.4 gestão da lista de contactos
2.2.2.5 possibilidade de criação e manutenção de blog
2.2.2.6 possibilidade de criação e manutenção de Wiki
2.2.2.7 gestão do correio
2.2.2.8 presença de áreas de trabalho individual/colectivo
2.2.2.9 presença de um serviço FTP
2.2.3 Comunicação síncrona
2.2.3.1 possibililidade de modificar as definições pessoais
2.2.3.2 presença de Chat
2.2.3.3 presença de um blackboard electrónico ou similar
2.2.3.4 possibilidade de audioconferência
2.2.3.5 possibilidade de vídeo conferência
2.2.3.6 controlo da navegação sincronizada
2.2.3.7 possibilidade de activar momentos colectivos/participativos nas
sessões FAD
2.2.3.8 possibilidade de carregar/descarregar documentos
2.3
Interface e ambiente de trabalho
2.4
2.3.1
desenho da interface
2.3.2
ergonomia da interface
2.3.3
presença de metáforas cognitivas
2.3.4
posicionamento da intervenção formativa
2.3.5
personalização da intervenção formativa
2.3.6
Gestão da língua
2.3.7
navigação e instrumentos de navegação
2.3.8
possibilidade de espaços individuais
2.3.9
possibilidade de inserção de notas e comentários
2.3.10
simbologia e interpretação no ambiente de trabalho
2.3.11
navegação e anotação semântica
2.3.12
aprendizagem no ambiente e interface de trabalho
Relatórios sobre a actividade
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
116
Existe
um
processo
de
comunicação
e
interacção
constante entre os actores do
processo formativo.
Acompanhamento e tutoria
Parte-se daquele processo, às
vezes por e-mail, para activação
de uma sessão, para a gestão
das eventuais variações de
horário relacionadas com o
evento, para a gestão da
intervenção do formador na formação.
Estão previstos no interior dos eventos diversos espaços para discussões entre
os diversos participantes, mediadas pelo formador.
Como já referido, cada evento é registado e uma versão “objecto de
montagem “pode ser distribuída a pedido dos interessados. Mesmo neste caso,
o aspecto tecnológico, a gestão da interface, são colocados em segundo plano.
Importantissimo é o espaço dedicado à avaliação. Estão previstos
questionários de avaliação intermédia e no final do percurso formativo e em
muitas situações durante o itinerário de formação.
É ainda de assinalar que o utilizador final recebe uma certificação da
empresa que o autoriza a utilizar como partner o produto sobre o qual realiza
um exame final, que é selectivo.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
117
Item
3.1
3.2
Verificação e acompanhamento
Apoio à avaliação da actividade formativa
3.1.1
Criação, resposta e tratamento de questionários de avaliação da
formação desenvolvida
Apoio à avaliação da aprendizagem
3.2.1 Criação, resposta e tratamento de testes
3.2.1.1
tipo de pergunta Verdadeiro/falso
3.2.1.2
tipo de pergunta escolha múltipla
3.2.1.3
tipo de pergunta selecção múltipla
3.2.1.4
tipo de pergunta espaço para completar
3.2.1.5
tipo de pergunta resposta numérica
3.2.1.6
tipo de pergunta/ordenação
3.2.1.7
tipo de pergunta resposta breve
3.2.1.8
tipo de pergunta simulação
3.2.1.9
tipo de pergunta selecciona a figura
3.2.1.10 tipo de pergunta associação de palavras
3.2.1.11 tipo de pergunta chave
3.2.1.12 tipo de pergunta associação de figuras
3.2.2 Classificação com comentário automático e feedback
3.2.3 Estatísticas
3.2.4 Relatório sobre a avaliação
3.2.5 Informação sobre avaliação
O
estabelecimento
do
conhecimento
e
das
competências adquiridas é muito
importante e , como já foi
referido, se não se supera o
teste final que assegura a
certificação, não se pode operar
sobre os produtos empresariais
enquanto “técnico” de confiança.
Verificação e acompanhamento
Para o cliente, por outro lado, são disponibilizados questionários de satisfação
e o feedback é utilizado seja para “recalibrar” eventualmente as intervenções,
seja como base de análise e reporte à administração.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
118
Item
Gestão, administração e suporte
4.1 Gestão
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
4.1.6
4.2 Apoio
4.2.1
4.2.2
4.2.3
4.2.4
e administração
Gestão dos utilizadores
Gestão dos eventos
Gestão dos recursos
4.1.3.1
Percursos
4.1.3.2
Objecto de aprendizagem
4.1.3.3
Experimentação
4.1.3.4
Sondagens
4.1.3.5
Chat
4.1.3.6
Forum
4.1.3.7
Outros recursos para importação
Relatórios
Estatísiticas
Administração
às intervenções técnicas
documentação
centro de assistência
apoio contextualizado
contactos
Todas as estatísticas relativas à utilização e feedback são recolhidas e
apresentadas no final do ano para análise do CDA e serem possíveis as
intervenções consideradas necessárias.
Tal
informação
conduziu
por
exemplo
à
necessidade
de
implementar cada vez mais cursos
“pílula” de 2,4, no máximo 8 horas,
até
porque
o
instrumento
videoconferência e os utilizadores ao
qual se destina este produto
formativo
requerem
uma
intervenção cada vez mais veloz e
eficaz.
Gestão, administração e suporte
Em muitos casos é o mesmo Técnico que acorda com o cliente uma
intervenção que pode ser inclusivamente modular e as sessões espaçadas no
tempo.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
119
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento
A fase de planificação, neste caso, não representa um dos pontos cardeais do
sistema,atendendo a que essa componente faz naturalmente parte do
instrumento e que não é um processo acompanhado directamente pela
empresa.
A1) A Concepção/Planificação
A.1.1)Recuperação/selecção
da informação e das
competências.
A.1.2) Estruturação dos
conteúdos e das modalidades
de administração:
A.1.3.) Layout gráfico e
informação
A.1.4) Definição do estilo
comunicativo da Plataforma
A.1.5) Estruturação dos
conteúdos
A estruturação dos conteúdos, coerente com o formato de representação e
com as modalidades de distribuição, foi considerada desde logo na fase de
implementação, atendendo a que neste caso toda a actividade é desenvolvida
on-line.
A.2) Implementação
A.2.1) A fonte dos conteúdos,
relativamente ao
projectoformativo
A.2.2) O grau de estruturação
dos conteúdos
A.2.3) O formato de
representação da modalidade
de distribuição
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
120
A.3) A Distribuição
A.3.1) A transferência do
conhecimento e da informação
A.3.2) Coordenação e
gestãodos aspectos de gestão
A.3.3) Coordenação da
actividade didáctica
Na distribuição dos conteúdos a necessidade de coordenação dos aspectos de
gestão é predominante e assegurada de forma directa pela empresa, embora
neste caso os conteúdos e igualmente a modalidade de transferência do
conhecimento são processos considerados pouco significativos.
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos
técnicos/tecnológicos
A.4.2) Apoio aos utentes e
acompanhamento dos acessos
A.4.3) Activação de serviços
complementares
Também neste caso a gestão dos aspectos tecnológicos e o apoio aos utentes
não são considerados prioritários, preferindo-se efectuar uma política de
fidelização do cliente através do fornecimento de serviços adicionais.
A avaliação, como já referido, é considerada de grande importância, não
apenas como acto final mas também enquanto parte do processo formativo e
ao longo do mesmo.
É de destacar que antes de ter um evento o sector técnico da empresa verifica
a situação o cliente, seja no que se refere à instrumentação hardware e
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
121
software adequados e eventualmente acorda uma intervenção, junto de uma
das sedes da Dylog, através da realização de uma sessão realizada
explicitamente para preparação da formação on-line.
As intervenções são assim planificadas através da definição dos conteúdos a
propôr (depois do confronto com o cliente).
Os programas empresariais, por definição, são segmentados nos níveis 1 e 2,
de acordo com a complexidade das competências em causa.
Os grupos de formação que se formam são de pequena dimensão, constituídos
por máximo por 3 elementos.
No caso da formação interna é realizado em primeiro lugar um diagnóstico das
exigências formativas, sendo que aquela formação é alargada a todos os
operadores. São sempre definidos programas e grupos homogéneos, de acordo
com os pré-requisitos e as competências diagnosticadas. Também neste caso
os formadores são essencialmente internos.
A.5) A avaliação
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.3) A avaliação ex-post
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
122
Os resultados - 3ª parte - Percepção
A avaliação que se segue, relativa à percepção dos utentes, refere-se apenas à
figura de gestor do processo formativo.
De entre os dados recolhidos ressalta a ausência de materiais fornecidos em
formato CD/DVD aos utilizadores e, matéria recorrentemente assinalada, de
instrumentos ligados aos standard Scorm ou similares.
É destacado como necessária, mesmo apenas em relação à figura em causa, a
função de administração. A presença de um tutor que seja constantemente online é classificada como fundamental. A gestão dos acessos e a política de
controlo são particularmente enfatizadas.
Obviamente que a secção dedicada à avaliação é considerada significativa,
sobretudo no que se refere ao processo de avaliação final.
A análise dos custos integra o “substrato” empresarial.
ƒ
Pesquisa por palavra-chave (B1.1)
ƒ
Arquivo de imagens (B1.2)
ƒ
Possibilidade de efectuar download de cursos/trabalhos completos ou só de uma parte (B1.3)
ƒ
Possibilidade de imprimir os materiais do curso (B1.4)
ƒ
Disponibilização em CD ou DVD dos materiais do curso (B1.5)
ƒ
Interface utilizador ergonómica e fácil de utilizar (B1.6)
ƒ
Criação de um espaço privado que seja personalizável (B1.7)
ƒ
Modalidade de comunicação entre formandos, integrada no ambiente (B1.8)
B.1) Ambiente formando
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
123
ƒ
Modalidades de preparação dos materiais didácticos a implementar (B2.1)
ƒ
Presença de suportes técnicos para a produção de materiais (B2.2)
ƒ
Presença de instrmentos que permitem a criação de objectos reutilizáveis (B2.3)
ƒ
Questionários e instrumentos de avaliação (B2.4)
B.2) Ambiente autor
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
ƒ
Presença de instrumentos que permitem o carregamento de materiais (B3.1)
ƒ
Presença de um tutor constante para toda a actividade prevista (B3.2)
ƒ
Controlo dos acessos ao curso (B3.3)
ƒ
Criação de relatórios estatísticos sobre a actividade (B3.4)
ƒ
Presença d einstrumentos de avaliação completa do curso (B3.5)
B.3) Ambiente formador
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
124
ƒ
Gestão dos ficheiros da Plataforma (B4.2)
ƒ
Direitos de acesso ao sistema (B4.3)
ƒ
Requisitos técnicos (B4.4)
B.4) Administração
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
•
Presença ao menos de um suporte multilingua (B5.1)
•
Os Standards e os Metadados estão presentes (B5.2)
•
O sistema fornece um interface de programação (B5.3)
•
O sistema fornece um procedimento de backup (B5.4)
•
Presença de diversos tipos de apoio à formação em FAD (B5.5)
•
Análise de custos (B5.6)
B.5) Propriedades gerais
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
125
Conclusões
A utilização da Plataforma, como instrumento para veícular os produtos
empresariais, impõe escolhas precisas e portanto alguns aspectos foram
particularmente desenvolvidos.
A videoconferência, a comunicação directa, a gestão dos acessos e a tutoria de
gestão são elementos cardeais neste projecto FAD.
Surpreende a grande importância concedida à avaliação, “ao longo” e final,
elemento que deve é património da formação clássica mas que encontra aqui,
mesmo nesta situação, a sua razão de existir, relacionada sobretudo com a
“satisfação” dos clientes.
A análise das necessidades empresariais foi específica e sobretudo partilhada
com todos e os instrumentos propostos são utilizados de forma massiva e
completa, em todas as funções empresariais.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
126
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
127
Parte 6- Análise do caso “Università degli studi del Piemonte
Orientale”
o
o
o
o
Introdução
Descrição do caso
Os resultados
Conclusões
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
128
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
129
Introdução
O presente caso diz respeito à 'Università degli Studi del Piemonte Orientale”.
A Universidade
A Universidade dos Estudos de Piemonte Orientale "Amedeo Avogadro" foi
criada em 1998.
A denominação "Piemonte Orientale" articula-se com um território e não com
um centro urbano e reflecte a dignidade reconhecida às três sedes regionais
com as quais a Universidade se articula, com uma estrutura tripolar única em
Itália. A referência ao ilustre cientista de Quaregna é devida, mais do que à
sua fama em todo o mundo, à necessidade de acrescentar uma caracterização
unificante a uma Universidade que nasceu em três províncias italianas
diferentes.
A actividade de formação da Universidade do Piemonte Orientale desenvolvese num território bastante amplo, em três cidades - Alexandria, Novara e
Vercelli - sedes institucionais da Faculdade, e ainda noutras sedes formativas:
Alba-Bra, Asti, Biella, Casale Monferrato, Stresa e Verbania.
O Reitorado, que se encontra em Vercelli, é sede do Gabinete do Reitor, do
Director Administrativo e da Administração Central.
A Universidade em números
Anos de vida: 10
Sedes institucionais: 3
Sedes formativas: 11
Lugar na classificação nacional, no que respeita à qualidade da pesquisa
universitária: 3°
™ Convenções com universidades estrangeiras para a investigação e a
didáctica: 25
™ Acordos com universidades estrangeiras para o Programa Erasmus: 66
™
™
™
™
Estrutura
™ Faculdades: 7
™ Departamentos: 12
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
130
Didáctica
™
™
™
™
™
™
™
™
Cursos de Laurea trianual: 28
Cursos de Laurea de ciclo único: 3
Cursos de Laurea “Magistrale” 1: 16
Escola de especialização da área sanitária: 16
Mestrados de nível I e II: 11
Doutoramentos de pesquisa: 10
Escola de alta formação para 10 Doutoramentos de pesquisa: 1
Cursos de aperfeiçoamento: 1
Estudantes
™ Estudantes matriculados em 15.10.07: 2.452
™ Estudantes inscritos em 31.7.07: 10.352
™ Licenciados pela instituição: mais de 10.000
Pessoal
™ Professores: 376, entre os quais 127 Investigadores. Professores com
contrato: 179
™ Técnicos administrativos: 350
Balanço
Se se avaliam os dados e se confrontam as estatísticas, emerge a imagem
positiva de uma Universidade jovem, em plena expansão, cujos estudantes
assumem com orgulho a sua pertença à instituição. Os inscritos crescem de
ano para ano; sendo que a percentagem maior de crescimento foi registada no
ano da introdução da reforma universitária. Os dados fornecidos pelo Consórcio
Almalaurea confirmam que os alunos desta Universidade frequentam as aulas
de forma bastante assídua, utilizam os laboratórios também mais
assiduamente do que os outros estudantes universitários italianos, e os
licenciados encontram trabalho com relativa facilidade. O pessoal docente, de
investigação e técnico administrativo tem aumentado de modo exponencial,
verificando-se um pico de crescimento no ano 2001; e os serviços prestados
melhoram de ano para ano. Existem ainda muitos e dificeis desafios a
enfrentar e concluir, sobretudo num momento em que a política do governo
visa reduzir de modo consistente a dotação financeira destinada ao Fundo de
Financiamento Ordinário da Universidade; os números do balanço consolidado
registaram uma queda e não uma crescimento no último ano. Todavia, a
impressão é que, desta vez, a história definiu o melhor percurso e que as
experiências estão definitivamente concluídas.
1 Estes cursos têm a duração de cinco anos (300 créditos) ou de 6 anos (360 créditos, incluindo 60
créditos de estágio) e se tem acesso aos mesmos com diploma do ensino secundário.O diploma dos
cursos em causa pode ser fornecido apenas para as profissões regulamentadas (por vezes em número
limitado, a nível nacional).
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
131
Os cursos actuais
Cursos de Laurea e Cursos de Laurea “Magistrale” de Ciclo Único
Faculdade de Economia
™ Economia empresarial
™ Economia e administração de empresas
™ Promoção e gestão do turismo
™ Serviços jurídicos para a empresa
Faculdade de Farmácia
™ Quimica e Tecnologia farmacêutica
™ Farmácia
Cursos de Laurea “Magistrale”
Faculdade de Economia
™ Administração e gestão
™ Gestão dos portfólios mobiliários e dos serviços inovadores de
intermediação financeira
Faculdade de Farmácia
™ Cursos em fase de extinção
Faculdade
™
™
™
™
de Letras e Filosofia
Filologia moderna, clássica e comparada (OD 2010)
Filosofia
Línguas e literaturas modernas europeia e americana
Cursos em fase de extinção
Faculdade de Medicina Cirúrgica e Ciências da Saúde
™ Biotecnologia médica
™ Ciências de enfermagem e obstetricia
Faculdade
™
™
™
™
Faculdade
™
™
™
de Ciência Matemática Física e Natural
Biologia
Física dos sistemas complexos
Informática
Ciências químicas
de Ciência Política
Economia e politica pública, ambiente e cultura
Política e cultura europeia e comparada
Sociedade e desenvolvimento local
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
132
A génese do projecto
O Portal do e-learning para a Universidade dos Estudos de Piemonte Orientale
foi desenvolvido a partir do projecto open source Moodle.
O Portal, que tem a designação de “Didáctica em Rede”, apresenta um aspecto
comum na página inicial de apresentação.
Do Portal pode-se aceder
directamente a todos os
sítios da Didáctica em Rede
e encontrar um conjunto
significativo de informação
sobre os temas do e-learning e da didáctica à distância.
Por motivos de escolha operativa, preferiu-se criar tantas
instalações da moodle quantas as Faculdades da
Universidade, para diferenciar cada proposta formativa.
Até
o aspecto gráfico de cada Plataforma não é idêntico, para melhor
diferenciação, embora condicionado pelas escolhas operativas dos
responsáveis da Faculdade.
O pessoal e os estudantes da Universidade
podem aceder ao serviço, utilizando o
AvogadroID, sistema de autenticação unificado,
baseado em LDAP (Lightweight Directory
Access Protocol) que permite ao pessoal e estudantes da Universidade de
Estudos de Piemonte Oriental "Amedeo Avogadro" aceder a diversos serviços,
utilizando uma única cópia das credenciais username/password.
Este sistema permite utilizar uma única password, para aceder a todas as
Plataformas das faculdades e aos serviços activos.
Para os estudantes o AvogadroID fica activo para todo o período dos estudos,
a partir do dia seguinte à matrícula no primeiro ano (correspondente à entrega
da factura do pagamento das propinas universitárias na secretaria dos
estudantes), até à entrega do diploma de Licenciatura (ou até à saída da
Universidade).
Estão também presentes uma série de projectos especiais e
mesmo neste caso a respectiva implementaçâo, em termos
de escolha operativa, recaíu sobre uma Plataforma moodle
autónoma e independente, do ponto de vista gráfico.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
133
A Plataforma
A Moodle foi criada por Martin Dougiamas, um administrador web da Curtin
University, na Austrália, licenciado em informática e educaçâo. O seu Ph.D.
examinou a questão “A utilização do Open source para suporte a uma
epistemologia social construtiva do ensino e aprendizagem em comunidades de
pesquisa reflexiva baseadas na internet "("The use of Open Source software to
support a social constructionist epistemology of teaching and learning within
Internet-based communities of reflective inquiry"). Esta pesquisa influenciou
fortemente o projecto Moodle, que procurou implementar os aspectos
pedagógicos que não estavam presentes em muitas outras Plataformas de elearning.
A palavra Moodle é um acrónimo para Modular Object-Oriented Dynamic
Learning Enviroment (Ambiente de Aprendizagem Dinâmica Modular e
Orientado para os Objectos.
Moodle pode também ser considerado um verbo (em inglês), que descreve o
processo de improvisação no fazer de coisas que devem ser feitas, um modo
de fazer que implica frequentemente intuição e criatividade. Esta referência
relaciona-se com o modo através do qual a Moodle foi desenvolvida e através
do qual um estudante ou um professor se podem apropriar de forma
significativa dos processos de ensino ou de aprendizagem, em ambiente
online.
A Moodle tem actualmente uma grande comunidade de utentes e seguidores,
que se encontram periodicamente no chamado “MoodleMoot". As conferências
naquele ambiente são dedicadas à troca de experiências sobre a
experimentação e utilização da Moodle e à apresentação dos futuros
desenvolvimentos do ambiente.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
134
Os resultados - 1ª parte - eficácia pedagógica
Item
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
1.1
Apoio à definição inicial do projecto FAD e ao diagnóstico de necessidades
1.2
Apoio à personalização e configuração do ambiente de aprendizagem
1.3
Apoio à criação e construção de cursos, segundo metodologias activas e
colaborativas
Apoio à estruturação e formulação lógica de conteúdos
1.4
1.5
1.6
1.7
Apoio à colaboração entre os recursos humanos internos e externos do
projecto FAD
Apoio ao enriquecimento dos recursos (imagens, animações, audio, vídeo, multimed
etc..)
Apoio aos autores
1.7.1 Criação de documentos
1.7.2 Importação de objectos e documentos
1.7.3 Colaboração entre os formadores
1.7.4 Inserção de informações
1.8
Disponibilidade de glossários, materiais de referência, simbologia
Em relação ao projecto
pedagógico,
a
maior
importância é concedida à
criação e implementação
metodológica, sendo que
inversamente se verifica
que
não
existe
um
verdadeiro apoio técnico
que
permita
uma
colaboração
entre
os
recursos
“humanos”
e
portanto
entre
colaboradores externos e
internos.
A atenção metodológica é
assim centrada nos formandos em particular e apenas marginalmente nos
colaboradores.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
135
Estão disponíveis materiais adicionais, fornecidos quer pelos docentes, quer
incluídos de forma automática, pela gestão do sistema.
Item
Acompanhamento e tutoria
2.1 Apoio à actividade de tutoria
2.1.1 apoio para a facilitação e moderação das intervenções
2.1.2 apoio ao accompanhamento da actividade FAD
2.2 Comunicação e colaboração
2.2.1 apoio adeguado aos mecanismos de comunicação
2.2.2 comunicação assíncrona
2.2.2.1 presença de forum relacional e não relacional
2.2.2.2 presença de mail interno ao sistema
2.2.2.3 possibilidade de inserção de notícias e avisos
2.2.2.4 gestão da lista de contactos
2.2.2.5 possibilidade de criação e manutenção de blog
2.2.2.6 possibilidade de criação e manutenção de Wiki
2.2.2.7 gestão do correio
2.2.2.8 presença de áreas de trabalho individual/colectivo
2.2.2.9 presença de um serviço FTP
2.2.3 comunicação síncrona
2.2.3.1 possibililidade de modificação de definições pessoais
2.2.3.2 presença de Chat
2.2.3.3 presença de um quadro de trabalho electrónico ou similar
2.2.3.4 possibilidade de audioconferência
2.2.3.5 possibilidade de video conferência
2.2.3.6 controlo da navegação sincronizada
2.2.3.7 possibilidade de activar momentos colectivos/participativos nas
sessões de FAD
2.2.3.8 possibilidade de upload/download de documentos
2.3
Interface e ambiente de trabalho
2.4
2.3.1
desenho da interface
2.3.2
ergonomia da interface
2.3.3
presença de metáforas cognitivas
2.3.4
posicionamento das intervenções formativas
2.3.5
personalização das intervenções formativas
2.3.6
gestão da língua a utilizar
2.3.7
navegação e instrumentos de navegação
2.3.8
2.3.9
possibilidade de criação de espaços
individuais
possibilidade de inserção de notas e comentários
2.3.10
simbologia e interpretação do ambiente de trabalho
2.3.11
navegação e anotações semânticas
2.3.12
aprendizagem do ambiente e interface de trabalho
Relatórios sobre a acttividade
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
136
A secção 2.4 reservada à análise dos resultados, reveste-se de uma grande
importância, pelos processos de feedback sobre o sistema, sobretudo do ponto
de vista da gestão, controle e acompanhamento dos acessos.
As actividades são assim constantemente monitorizadas e actualizadas,
caracterizando-se pela peculiaridade típica do ambiente da Moodle, que
permite um controlo detalhado de todas as operações.
Não estão previstos suportes para as operações de tutoria e de
acompanhamento à actividade em FAD. Esta característica será focada
também noutro item.
Revela-se uma FAD muito estruturada e controlada mas ao mesmo tempo não
acompanhada, nem por tutores nem por facilitadores, deixada à gestão
autónoma de cada Faculdade.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
137
Item
Verificação e acompanhamento
3.1 Apoio à avaliação da actividade formativa
3.1.1
Criação, resposta e tratamento de questionários de avaliação
3.2
Apoio à avaliação da aprendizagem
3.2.1 Criação, resposta e tratamento dos testes
3.2.1.1
tipo de perguntas verdadeiro/falso
3.2.1.2
tipo de perguntas escolha múltipla
3.2.1.3
tipo de perguntas selecção múltipla
3.2.1.4
tipo de perguntas do tipo espaço branco para completar
3.2.1.5
tipo de perguntas resposta numérica
3.2.1.6
tipo de pergunta ordenação
3.2.1.7
tipo de pergunta resposta breve
3.2.1.8
tipo de pergunta simulação
3.2.1.9
tipo de pergunta “seleciona a figura”
3.2.1.10 tipo de pergunta “associa a palavra”
3.2.1.11 tipo de pergunta-chave
3.2.1.12 tipo de pergunta “associa a figura”
3.2.2 Classificação e comentário automático e feedback
3.2.3 Estatísticas
3.2.4 Pautas de avaliação
3.2.5 Informação sobre a avaliação
A verificação dos conhecimentos e das competências adquiridos é muito
importante, encontrando-se previstos de facto muitos momentos de avaliação
das competências, através da formulação de questionários e de grelhas de
avaliação.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
138
Também para a entrega de trabalhos e de projectos de teses é utilizada a
Pliataforma.
Para a criação de questionários é também utilizada a Plataforma, seja na
função interna de quiz, seja em modalidades mais simples, como documentos
de texto que devem ser preenchidos, ou sob a forma de grelhas de
autoavaliação propostas pelos docentes.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
139
Item
Gestão, administração e apoio
4.1 Gestão e administração
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.2
Gestão dos utilizadores
Gestão dos eventos
Gestão dos recursos
4.1.3.1
Percursos
4.1.3.2
Objectos de aprendizagem
4.1.3.3
Experimentação
4.1.3.4
Sondagens
4.1.3.5
Chat
4.1.3.6
Forum
4.1.3.7
Outros recursos para importação
4.1.4 Relatórios
4.1.5 Estatísticas
4.1.6 Administração
Suporte às intervenções técnicas
4.2.1
Documentação
4.2.2
Centro assistência
4.2.3
Apoio contextualizado
4.2.4
Contactos
4.2.4
contatti
A Plataforma, utilizada para a actividade de FAD e para suporte da actividade
curricular, é utilizada pelos todos os alunos envolvidos na actividade de ensino
desenvolvida pela Universidade, e portanto os procedimentos associados, de
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
140
gestão e administração da Plataforma, são considerados muilto significativos e
importantes.
Os resultados - 2ª parte. As Macrofases de acompanhamento
Na fase de Concepção/Planificação a construção gráfica e a definição do estilo
comunicativo assumiram uma importância muito significativa, deixando para
segundo plano as modalidades de estruturação dos conteúdos e de
recuperação da informação.
A1) A Concepção/Planificação
A.1.1)Recuperação/selecção
da informação e das
competências.
A.1.2) Estruturação dos
conteúdos e das modalidades
de administração:
A.1.3.) Layout gráfico e
informação
A.1.4) Definição do estilo
comunicativo da Plataforma
A.1.5) Estruturação dos
conteúdos
A estruturação dos conteúdos, em articulação com o formato de representação
e a modalidade de distribuição, foi um aspecto bastante valorizado na fase de
realização. As fontes dos conteúdos, pelo contrário, não são controladas de
modo significativo.
A.2) Implementação
A.2.1) A fonte dos conteúdos,
relativamente ao
projectoformativo
A.2.2) O grau de estruturação dos
conteúdos
A.2.3) O formato de
representação da modalidade de
distribuição
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
141
A.3) A Distribuição
A.3.1) A transferência do
conhecimento e da informação
A.3.2) Coordenação e gestãodos
aspectos de gestão
A.3.3) Coordenação da
actividade didáctica
Na fase de distribuição não foi prevista uma coordenação da actividade
didáctica. Foi considerada mais importante a apresentação dos conteúdos,
enquanto que os aspectos de coordenação entre as várias figuras foram
colocados em segundo plano.
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos
técnicos/tecnológicos
A.4.2) Apoio aos utentes e
acompanhamento dos acessos
A.4.3) Activação de serviços
complementares
Como já verificado anteriormente, não está previsto um apoio constante aos
utentes, sendo realizado apenas um acompanhamento dos acessos dos
formandos não autorizados.
A gestão dos aspectos técnicos é em contrapartida considerada um elemento
fundamental (mesmo na modalidade de parcelização da FAD por várias
Faculdades).
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
142
A.5) A avaliação
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.3) A avaliação ex-post
Não está prevista nem foi considerada a possibilidade de uma avaliação exante, considerando também que há provas formais de entrada, que não
recorrem à Plataforma.
Uma vez que um aluno é registado, a Plataforma é utilizada frequentemente
para a respectiva avaliação, seja em itinerário, seja no final de cada módulo
formativo.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
143
Os resultados - 3ª parte. A Percepção
A avaliação que se segue, relativa à percepção dos utentes, refere-se apenas à
figura de Administrador de Rede.
Não é fornecido mais material, para além daquele publicado online, embora
seja permitido efectuar o download integral do curso, no caso dos utentes
registados. É também possível ter um espaço personalizado, para
carregamento de material útil.
A utilização dos standard Scorm é considerado um aspecto de excelência,
mesmo se não se “controla” de forma contínua a qualidade do material
publicado.
Os acessos aos cursos são controlados continuamente e estão presentes
instrumentos de avaliação final.
Considera-se necessária, também relativamente à figura analisada, a função
de Administração, verificando-se no entanto que a presença de um tutor que
esteja constantemente on-line não é considerada indispensável.
Não está previsto um suporte multilíngua.
A análise dos custos (tratando-se de uma escola, é um dado imprescindível) é
um factor muito significativo.
•
Pesquisa por palavra-chave (B1.1)
•
Arquivo de imagens (B1.2)
•
Possibilidade de efectuar download de todo o curso/trabalho ou de parte do mesmo (B1.3)
•
Possibilidade de impressão do material do curso (B14)
•
Suporte do material fornecido em CDROM ou DVD (B1.5)
•
Uma interface utilizador ergonómica e fácil de usar (B1.6)
•
Criação de um espaço privado que seja personalizável (B1.7)
•
Modalidades de comunicação entre formandos, integradas no ambiente (B1.8)
•
B.1) Ambiente formando
•
„
Necessário
•
„
Importante
•
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
144
•
Modalidade de preparação dos materiais didácticos a disponibilizar (B2.1)
•
Presença de suporte técnico para a produção de material (B2.2)
•
Presença de instrumentos que permitam a criação de objectos reutilizáveis (B2.3)
•
Questionários e instrumentos de avaliação (B2.4)
•
B.2) Ambiente autor
•
„
Necessário
•
„
Importante
•
„
Dispensável
•
Presença de instrumentos que permitam o carregamento de materiais (B3.1)
•
Presença de uma tutoria constante para as actividades previstas (B3.2)
•
Controlo de acesso ao curso (B3.3)
•
Criação de relatórios estatísticos sobre a actividade desenvolvida (B3.4)
•
Presença de instrumentos de avaliação integral do curso (B3.5)
B.3) Ambiente formador
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
145
•
•
•
•
registo (B4.1)
A Gestão de ficheiros na Plataforma (B4.2)
Os direitos de acesso ao sistema (B4.3)
Os requisitos técnicos (B4.4)
B.4) Administração
„
„
„
•
•
•
•
•
•
Necessário
Importante
Dispensável
Presença ao menos de um suporte multilingua (B5.1)
Os Standards e os Metadados estão presentes (B5.2)
O sistema fornece um interface de programação (B5.3)
O sistema fornece um procedimento de backup (B5.4)
Presença de diversos tipos de apoio à formação em FAD (B5.5)
Análise de custos (B5.6)
•
•
•
•
B.5) Propriedades gerais
„
Necessário
„
Importante
„
Dispensável
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
146
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
147
Conclusões
Em conclusão, da análise dos dados destaca-se que a Plataforma e, de uma
forma geral, a filosofia através da qual foram implementados os aplicativos,
revelam uma utilização extremamente didáctica do instrumento. Por este
motivo, a estrutura de implementação da FAD é organizada em cursos e o
material é associado a uma esquematização facilmente reconduzida à estrutura
do modelo de ensino universitário.
A standartização dos documentos é prevista apenas quando são utilizados os
standard SCORM, para formalização das aulas multimédia.
A Plataforma nasce do projecto Moodle e portanto decalca a sua filosofia
metodológica, mantendo a respectiva organização geral e a possibilidade de
implementação.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
148
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
149
Parte 7 - Confronto de resultados
o Confronto final
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
150
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
151
Confronto final
Os resultados - 1ª parte - eficácia pedagógica
Item
Projecto pedagógico e relevância dos recursos
Item
Acompanhamento e tutoria
Item
Verificação e monitorização
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
152
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
153
Item
Gestão, administração e apoio
É dificil agregar realidades tão diversificadas, mas mesmo uma análise simples
dos indicadores faz emergir alguns factores comuns.
São exemplo disso, por exemplo, a importância concedida ao ponto 2.4 Relatórios sobre a actividade assim como sobre os resultados - que é
imprescindível e se destaca para todos os casos, assim como o ponto 1.5 apoio à colaboração entre os recursos internos e externos ao processo.
Em contraposição, é assinalado o ponto 4.2 - Apoio em termos de intervenções
técnicas- como essencial para a escola pública e universiadade (ST), pouco
importante para a entidade de Formação profissional (FP) e quase sem
importância para a empresa (AZ).
A avaliação da actividade formativa (3.1) é vital para todas as 4 entidades.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
154
Os resultados - 2ª parte - Macrofases de desenvolvimento
A.1) Planificação
A1) A Concepção/Planificação
A.1.1)Recuperação/selecção da informação e das
competências.
A.1.2) Estruturação dos conteúdos e das
modalidades de administração:
A.1.3.) Layout gráfico e informação
A.1.4) Definição do estilo comunicativo da
Plataforma
A.1.5) Estruturação dos conteúdos
A.2) Implementação
A.2) Implementação
A.2.1) A fonte dos conteúdos, relativamente ao
projectoformativo
A.2.2) O grau de estruturação dos conteúdos
A.2.3) O formato de representação da
modalidade de distribuição
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
155
A.3) Distribuição
A.3) A Distribuição
A.3.1) A transferência do conhecimento e da
informação
A.3.2) Coordenação e gestãodos aspectos de
gestão
A.3.3) Coordenação da actividade didáctica
A.4) Apoio
A.4) O acompanhamento
A.4.1) Gestão dos aspectos técnicos/tecnológicos
A.4.2) Apoio aos utentes e acompanhamento dos
acessos
A.4.3) Activação de serviços complementares
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
156
A.5) Avaliação
A.5) A avaliação
A.5.1) A avaliação ex-ante
A.5.2) A avaliação on-going
A.5.3) A avaliação ex-post
Nas Macrofases de desenvolvimento , por sua vez, destaca-se a maior
importância da Avaliação no caso da empresa, refutando assim os axiomas
segundo os quais a escola, pela sua própria missão, faz da avaliação a sua
razão de existir.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
157
Os resultados - 3ª parte - Percepção
B1. Ambiente Formando
B2. Ambiente Autor
B3. Ambiente Formador
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
158
B4. Administração
B5. Propriedades gerais
No que respeita oo ambiente de trabalho, e no caso da empresa, até devido à
escolha do instrumento utilizado, a mesma concede uma importância menor
seja à visão do formando, seja àquela dos autores. O que é coerente, por sua
vez, com a presença de uma forte administração centralizada.
A standartização dos conteúdos (Scorm) não é, de momento, sentida como
necessária em nenhum dos casos, nem se prevê a sua futura implementação.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
159
Anexo
AS PLATAFORMAS FAD UTILIZADAS NA EUROPA
Análise das Plataformas mais utilizadas
Os instrumentos e as plataformas utilizadas na Europa para
suportar/apoiar/substituir a formação constituem uma
categoria de software extremamente diversificada mas
visam todas um mesmo objectivo final: a transmissão do
conhecimento.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
160
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
161
Introdução
A necessidade de um sistema de
Formação a Distância (FAD) que seja
eficiente e funcional é reconhecida de
forma quase universal actualmente,
embora nem sempre esta preocupação
seja acompanhada, a “par e passo“ por
um
reconhecimento
formal
da
actividade formativa que se desenvolve
através da FAD.
Grande parte do sistema de aprendizagem ao longo da vida na Europa está
organizada hoje em dia para realizar formação a distância, actividade que neste
momento é promovida por entidades públicas, privadas ou com fins lucrativos.
Simultaneamente, surgiram muitos projectos para suportar as exigências de tal
actividade de FAD, alguns dos quais se caracterizam por um forte e consolidado
enfoque pedagógico, sendo coordenados por Peritos em pedagogia. Outros projectos
são, em contrapartida, desenvolvidos a partir de CMS partilhadas com outros fins que
não apenas a formação.
Este trabalho não deseja ser um instrumento de
avaliação da validade ou da relevância dos projectos
apresentados - para este objectivo recomenda-se
que sejam consultados os documentos assinalados
com “
“, que indicam quais são os critérios de
avaliação possíveis para os instrumentos FAD
apresentados - mas tão somente uma incursão
sobre as plataformas actualmente existentes.
Destaca-se que não estão compreendidas neste
trabalho as FAD proprietárias, ou melhor, aquelas
criadas de forma
“ad hoc” para projectos
específicos, atendendo até a que são excessivamente sectorializadas e em muitos
casos não são passíveis de utilização noutros contextos.
De salientar também que este trabalho compreende os instrumentos que são, no rigor
da terminologia, apenas CMS (p. ex. Joomla) mas que na realidade, atendendo às
suas potencialidades e à sua implementação continuada, são actualmente
equiparáveis a verdadeiras plataformas de formação.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
162
A escolha de um determinado e único “produto”
não está normalmente associada a um elenco
técnico/informático dos recursos de que se precisa
para a criação/gestão/manutenção dos sistemas
complexos.
A
esta
necessidade
respondem
tantissimos sítios, a partir dos quais é possível
descarregar
material
informativo,
solicitar
apoio/conselho e em muitos casos descarregar o
código completo do instrumento desejado.
Em anexo a este documento é proposta uma
sitografia, à qual se pode aceder para obtenção de
informação mais detalhada.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
163
Metodologia
Na redacção deste documento passou-se de uma fase inicial de mera pesquisa dos
instrumentos disponíveis e, portanto, de uma fase de pesquisa de material disponível
em rede, à identificação das plataformas mais utilizadas.
A escolha da apresentação das plataformas, como já referido, foi realizada de forma a
optimizar a FAD identificada, sendo que a ordem pela qual as plataformas são aqui
abordadas não significa qualquer classificação atribuída às mesmas. Nalguns casos
limitamo-nos a descrever os aspectos metodológicos subjacentes ao produto, outras
vezes conseguiu-se descrever em detalhe a estrutura da plataforma em causa.
Da análise de todas as plataformas transparece, pelo menos a partir das intenções
declaradas por quem as desenvolveu, a centralidade do utilizador no processo de
participação no crescimento da Web. Utilizador em torno do qual giram todos os
elementos inovadores específicos de cada realidade, que podem ir desde a
preocupação com a costumização pedagógica à lógica da Web 2.0, sendo a maioria
das plataformas vocacionadas para a colaboração partilhada e para a informação em
rede. O utilizador reveste-se portanto de um papel de protagonista, enquanto fonte
insubstituível de informação de quase todo o tipo e ainda possuidor de alto valor
técnico e comercial.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
164
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
165
DOCEBO
Docebo é uma plataforma “web open source” para e-learning, projectada para
permitir aos jovens professores e outros educadores criarem e gerir cursos on-line,
com ampla possibilidade de interacção entre estudantes e docentes. O software é
desenvolvido em PHP e Javascript e integralmente concebido pela empresa Docebo.
Docebo é uma empresa italiana que gere um network internacional composto por
docentes universitários e consultores informáticos, activo na pesquisa e consultadoria
sobre e-learning e open source. Para além de Docebo, desenvolveram outros
projectos open source, sempre no âmbito da formação a distância.
O projecto Docebo colaborou no passado com o grupo e-Psychology do Departamento
de Psicologia da Universidade de Parma, que investiga a usabilidade das interfaces,
os processos cognitivos e a utilização dos dados que derivam da utilização das
plataformas. Em 2002 iniciou-se um processo de colaboração com a Universidade
Bicocca de Milano.
Graças
à
abordagem
"multimodelo
didáctico",
a
DOCEBO é hoje a plataforma
open source para a formação a
distância
mais
utilizada
e
apreciada a nível internacional; a
possibilidade de personalizar o
modelo didáctico às exigências
dos utilizadores, faz com que esta
plataforma seja configurável para
diversos ambientes que utilizam
múltiplos
modelos
didácticos:
grandes empresas, finança e
seguros, saúde, administração
pública, universidade,escola.
A Docebo permite construir com
extrema facilidade os conteúdos didácticos objecto da formação e os docentes são
livres para reutilizar os ficheiros que já possuem (powerpoint, word, pdf, filmes, etc).
A gestão dos utilizadores pode ser realizada também por grupos e categorias,
existindo ainda a possibilidade de personalizar o ambiente gráfico por subgrupo de
utilizador.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
166
Funções principais:
9 Registo de utilizadores por parte do administrador, de forma coordenada ou
livre.
9 Gestão dos utilizadores através de organigrama, grupos ou papéis
organizacionais.
9 Gestão de campos suplementares para a catalogação dos utilizadores.
9 Gestão de competências e “gap analysis”.
9 Gestão de cursos e percursos formativos.
9 Criação de relatórios standard ou personalizados multinível.
9 Concepção e impressão de certificados em PDF.
9 Acompanhamento personalizado e suporte standard Scorm 1.2 ou 2004.
9 Perfis de utilizador e administrador configuráveis.
9 Suporte ao modelo didáctico cognitivista, construtivista e “blended learning”.
9 Exportação de relatórios em formato excel e outros formatos e possibilidade de
programação para envio automático.
9 Interface com outras aplicações.
9 Importação e exportação de dados de e para outras aplicações.
9 Web authoring.
9 Pre-assesment e Post-assesment management.
9 Personalização gráfica multitemplate e multidomínio (apoio LTR e RTL).
9 Web browser only based, multibrowser compliance, no plugins required.
9 Motor de pesquisa interno para os conteúdos library.
9 Catálogo.
9 Inscrição automática nos cursos baseada nos papéis, grupo ou posição no
organigrama.
9 Registo e autorização para os cursos através de códigos ou cartões.
9 Compatibilidade browser: Explorer, Chrome, Firefox, Safari
9 Sistemas operativos: Windows (XP, Vista, 7), Linux, Mac
Exemplo de ecrã do Portal Docebo .org
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
167
Alguns dos logos dos principais utilizadores da plataforma Docebo
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
168
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
169
MOODLE
A Moodle difundiu-se entre os formadores de todo o mundo como um
instrumento eficaz de criação e gestão de cursos on line.
Moodle é um acrónimo para Modular Object-Oriented Dynamic Learning
Enviroment (Ambiente de Aprendizagem Dinâmica Modular e Orientado para
Objectos), se bem que originariamente o M significava "Martin", o nome do
primeiro conceptor, Martin Dougiamas.
Moodle pode ser também considerado um verbo (em inglês), para descrever o
processo de improvisação no fazer de coisas que devem ser feitas, um modo
de fazer que implica frequentemente intuição e criatividade. Esta definição
corresponde portanto também à forma como a Moodle foi desenvolvida, ou à
forma segundo a qual um professor ou estudante poderão apropriar-se do
processo de aprendizagem de um curso online, utilizando esta plataforma.
O obiectivo principal do projecto Moodle é fornecer aos formadores os
melhores instrumentos para gerir e difundir a aprendizagem, todavia é possível
utilizar a Moodle para outros fins.
As características da Moodle permitem a respectiva utilização em projectos de
aprendizagem de grande dimensão, envolvendo centenas de milhares de
estudantes, mas responde igualmente às exigências de uma pequena escola ou
de um formador independente.
Muitas instituições utilizam a Moodle como ambiente para cursos integralmente
on line, enquanto que outras a utilizam como meio complementar de
ensino/aprendizagem em cursos presenciais (blended learning).
Muitos utilizadores utilizam os módulos de actividade da Moodle (como o
Forum, Wiki, Database, etc) para costruir comunidades de aprendizagem,
enquanto que outros preferem utilizar esta plataforma como instrumento de
distribuição de conteúdos (como por
exemplo no caso do esempio pacote
SCORM) e avaliar a aprendizagem através
de quiz e testes.
A Moodle é concebida de forma modular e
por isso é possível por exemplo utilizar
diversas linguas, instalar temas gráficos
distintos daqueles pré-definidos ou criar
novas funcionalidades, não previstas na
versão inicial.
A plataforma é compatível com o standard
SCORM 2004, sendo possível a inserção de
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
170
um “curso” de Moodle de Learning Object naquele formato, o qual pode ser
produzido com programas autor.
A filosofia por detrás do projecto Moodle é o “Construtivismo social”.
Esta filosofia de Moodle implica uma abordagem construtivista e social da
educação, enfatizando o facto de que os estudantes (e não apenas os
professores) podem contribuir para a experiência educativa de muitas formas.
As características da Moodle reflectem esta abordagem, como o tornar possível
aos estudantes comentar os conteúdos de uma database (ou contribuir para a
inserção de dados), ou trabalhar de forma colaborativa num wiki.
No entanto, a Moodle é bastante fexível para permitir uma gama completa de
aprendizagens. Pode ser utilizada apenas seja para a distribuição de
determinados conteúdos, iniciais ou avançados (por exemplo através de
páginas HTML), não tendo que ser utilizada exclusivamente numa abordagem
de aprendizagem construtivista.
A Moodle tem actualmente uma grande comunidade de utilizadores e de
pessoas que produzem desenvolvimentos sobre a plataforma e que se
encontram periodicamente nos chamados "MoodleMoot". Os participantes
compromentem-se à troca de experiências e à utilização da Moodle e à
apresentação dos futuros desenvolvimentos do ambiente. O termo "Moot", que
em inglês arcaico significa "encontro", provém do romance “As duas torres” de
John Ronald Reuel Tolkien, onde é descrito o '"Ente Moot", um grande encontro
entre as antigas criaturas que tratam da floresta de Fangorn.
Os Moodle Partner são um grupo internacional de empresas certificadas e
envolvidas a financiar o projecto Open Source Moodle e que propõem uma
série de serviços comerciais baseados na Moodle em todo o mundo.
Esquema das actividades que ocorrem na comunidade moodle e nos vários portais costruídos pelos
utilizadores.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
171
CLAROLINE
Claroline é um sistema Web para a criação e gestão de cursos online. Permite
aos docentes e a todos os utilizadores criar e administrar verdadeiros e
específicos website de cursos, com o apoio de um browser (Explorer,
Firefox...).
É possível ainda:
9
9
9
9
9
9
9
9
Publicar documentos em quase todos os formatos (Word, PDF, HTML,
Video...).
Administrar um forum de discussão público ou privado.
Gerir uma lista de link.
Criar grupos de estudantes.
Compor exercícios.
Criar uma agenda de compromissos e objectivos.
Fazer anúncios (também via e-mail).
Permitir aos estudantes expôr os seus próprios trabalhos.
Tecnicamente falando, um professor que utilize a Claroline deve apenas
adquirir familiaridade com o seu próprio browser, digitando os testes no
formulário proposto, pressionar Ok e preparar no seu computador os
documentos para serem objecto de upload no website. Nada mais.
Muitos formadores adquirem familiaridade com Claroline em duas ou três
horas, sem necessidade de qualquer tipo de formação ou de preparação
especial. Um formador pode assim concentrar-se naquilo que deve ser o
aspecto mais importante e valorizado de
Claroline: preparar cursos de
qualidade, bem apresentados, permanecendo autónomos nesta actividade,
sem necessidade de uma intervenção técnica para a gestão do sítio.
O software foi inicialmente desenvolvido pela Universidade de Louvain
(Bélgica) e depois objecto de uma licença Open Source (GPL). Desde então
uma comunidade de pessoas contribui para o desenvolvimento da plataforma
em todo o mundo, de forma absolutamente gratuita.
A plataforma reutiliza programas inteiros ou apenas pedaços de código
encontrados na vasta livraria de software Open Source com a licença GPL
disponível na Internet.
Desde o início 2004 que o Cerdecam (centro de pesquisa da ECAM) colabora
no desenvolvimento da Claroline.
O Consórcio Claroline é uma associação internacional sem fins lucrativos que
se propõe organizar a promoção e o desenvolvimento da plataforma a nível
técnico e pedagógico.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
172
Teve lugar em 23 Maio de 2007 a segunda conferência anual dos utilizadores
de Claroline, na l'Universidade de Vigo, em Espanha.
No início do projecto, o Consórcio reuniu cinco instituições fundadoras:
9
9
9
9
9
A
A
A
A
A
Universidade Católica de Louvain, Bélgica
Haute Ecole Léonard de Vinci, Bélgica
Universidade de Vigo, Espanha
Universidade do Quebeque, Canáda
Universidade Católica do Norte, Chile.
O processo de partenariado é ainda hoje aberto a todos os utentes - pessoas
ou organizações, do mundo da educação e do mundo das empresas interessadas em colaborar no desenvolvimento e promoção da plataforma.
Os obiectivos principais do Consórcio
giram em torno da federação da
comunidade dos utlizadores e no
estabelecimento de relações dinâmicas e
eficazes entre os respectivos membros.
Tem igualmente como missão redefinir a
estratégia de evolução da plataforma.
Exemplo de ecrã de Claroline
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
173
DOKEOS
Dokeos é uma grande empresa que se dedica especialmente à criação e
implementação de sistemas FAD. O produto principal é uma suite concebida
segundo os standard SCORM e utilizada pelas empresas multinacionais, pela
gestão federal e pelas universidades, em aproximadamente 60 países, num
total de 1.000.000 utilizadores.
Dokeos funciona seguindo a estrutura de um modelo profissional para os
negócios, é baseada num código aberto, no desenvolvimento da comunidade e
aconselhamento profissional aos utilizadores e segundo uma referência de
qualidade-segurança, sendo o apoio ao cliente gerido através de um modelo de
pré-adesão.
O código de Dokeos está escrito em PHP, apoiando-se numa database MySQL,
através da importação SCORM. Os dados do utilizador podem ser importados
para o sistema utilizando o CSV ou XML.
Com o lançamento da versão 1.6, a equipa de técnicos de desenvolvimento de
Dokeos aderiu ao standard W3C.
O desenvolvimento da Dokeos é o legado de um projecto internacional para o
qual universidades, escolas e outras organizações e/o indivíduos contribuem
livremente. A metodologia de desenvolvimento da Dokeos assume um enfoque
numa técnica aberta de colaboração e desenvolvimento.
No interior do sistema encontramos um Forum utilizado pelos utilizadores para
as discussões. A ordem de
trabalho do dia e todas as
reuniões dos técnicos de
desenvolvimento
são
publicados e “uma carta da
estrada” é muitas vezes
disponível de forma pública.
Todos
os
gráficos
e
documentação dos técnicos
referidos são disponibilizados
na Dokeos wiki.
Existem
actualmente
21
técnicos de desenvolvimento
que contribuem para Dokeos
através de email, fórum ou
wiki.
Exemplo de ecrã da Dokeos
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
174
A Dokeos é distribuída nas seguintes versões:
Livre: acesso sempre livre, com o apoio da
comunidade, mas sem nenhuma garantia.
Educação
:
integra
todos
aqueles
instrumentos necessários para a produção
da actividade educativa, o follow-up e a
Web 2.0 e a interacção com formandos e
estudantes.
Pro : para os trabalhadores dependentes e
empresas, permitindo a criação de cursos,
a
gestão
de
formandos,
a
videoconferência, a importação SCORM, a
formação, a organização de sessões de
coaching e o acompanhamento.
Medical : adaptada para as organizações
sanitárias, hospitais e farmácias.
Mind : é um instrumento mindmapping
dedicado ao e-learning. Esta versão está
estreitamente relacionada com a Dokeos
Learning Suite e disponível de forma livre
como software open source. É utilizada
para a costrução de mapas mentais. Estará
disponível em Fevereiro de 2011.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
175
As funções standard da baseiam-se em:
9 Importação e exportação de dados em formato SCORM.
9 Para os questionários estão previstas diversas tipologias de perguntas,
entre as quais: escolha múltipla, preenchimento de espaços em branco,
correspondência, perguntas em suspenso, hotspots.
9 Interacção: fóruns, bate-papos, grupos.
9 Videoconferência.
9 Conversação com suporte de Powerpoint.
9 Inquéritos.
9 Autenticação LDAP.
9 Gradebook.
9 Prenotação.
9 Sessões de utilizadores.
Existem mais de 30 línguas disponíveis.
A instalação da Dokeos mais conhecida (Universidade de Gand - Bélgica) tem
actualmente 28.696 utilizadores e 3.604 cursos activos (os cursos não são
criados no “batch” mas os professores decidem quando e se fazem a gestão do
seu curso).
A Dokeos é amplamente utilizada na adminsitração pública: Ministério da
saúde belga, defesa, negócios internos, centros de emprego, policia federal,
Ministério espanhol do bem-estar social.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
176
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
177
ATUTOR
ATutor é utilizada em diversos contextos, entre os quais a gestão de cursos
on-line,
desenvolvimento
profissional
contínuo
dos
professores,
desenvolvimento de carreiras e pesquisa académica.
O software é referido como único pelas suas características de accessibilidade,
(útil para os estudantes invisuais ou, de uma forma geral, com necessidades
educativas especiais), e pelo seu interesse face a standards de qualidade
educativa segundo critérios de avaliação de software da Sociedade Americana
para a formação e desenvolvimento (ASTD).
ATutor é o primeiro LCMS a adequar-se completamente às especificações de
acessibilidade do W3C WCAG 1.0 a + nível AA, permitindo o acesso a todos os
conteúdos, incluindo o sistema, a todos os níveis de utilizadores com
privilégios, compreendendo as contas de administrador. O ATutor segue ainda
os standard XHTML.
Os técnicos de desenvolvimento de ATutor afirmam orgulhosos que é o único
software LCMS completamente acessível no mercado.
O ATutor foi lançado em finais de 2002. Nasceu em resposta a dois estudos
conduzidos por técnicos de desenvolvimento nos anos precedentes e que
incidiram sobre a temática da acessibilidade de aprendizagem online para as
pessoas portadoras de deficiência. Os resultados dos estudos demonstraram
que nenhum dos mais populares Learning Management Systems tinha até ao
momento assegurado regras e condições mínimas de acessibilidade.
Nesta plataforma estão previstas funcionalidades de acesso como uma
alternativa textual para todos os elementos visíveis, e o acesso do teclado para
todos os elementos do programa. Com estas características, um indivíduo
invisual pode ouvir toda a interface do sistema com o apoio de um leitor de
ecrãs, e ele ou ela pode aceder ao sistema sem ter necessidade de um mouse.
Estas
características
permitem também ao ATutor
adaptar-se a uma ampla
gama de tecnologias, entre as
quais os telefones celulares,
agenda de dados (PDA), e
browser Web baseado em
texto.
A ATutor inclui ainda um
instrumento de “authoring” de
conteúdos no qual se solicita
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
178
aos técnicos de desenvolvimento conteúdos para criar materiais didácticos
acessíveis. Tal pedido encoraja os autores a inserir um texto alternativo,
quando se insere uma imagem, por exemplo. O instrumento de criação inclui
também um serviço Web que valida a acessibilidade de conteúdos escritos
para os variados standard internacionais. Para além da criação de conteúdos
acessíveis, o instrumento está em condições para permitir a um utente cego
criar conteúdos de qualidade, facilmente publicáveis.
A ATutor é projectada também para a adaptabilidade a qualquer tipo de
ensino e diversos cenários de aprendizagem. Existem quatro áreas principais,
que reflectem estes princípios de desenho:
9
9
9
9
Temáticos
Privilégios
Módulo instrumento
Grupos
Como nota à margem deve-se também destacar que a ATutor é um dos
sistemas de aprendizagem open source que utilizaram a Blackboard Inc. para a
utilização de tecnologia “open” com um fim comercial.
A ATutor é utilizada a nível internacional e foi traduzida em quinze línguas.
Permite ainda a utilização de mais outras quarenta línguas adicionais.
Exemplo do elenco das funcionalidades de Atutor no menú administração
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179
ILIAS
O primeiro protótipo de ILIAS LMS foi desenvolvido em finais de 1997 no
âmbito do projecto VIRTUS da Universidade de Colónia. Em 2 de Novembro
1998 a versão 1 do ILIAS Learning Management System foi publicada e
disponibilizada para o processo de aprendizagem pela Faculdade de Colónia,
departamento de administração empresarial, economia e ciências sociais.
Graças ao crescente interesse de outras universidades, a equipa do projecto
decidiu publicar o ILIAS como um software open source com licença GPL em
2000. Entre 2002 e 2004, uma nova versão ILIAS foi desenvolvida a partir do
zero e apelidada de "ILIAS 3". Em 2004, a primeira LMS open source atingiu
plenamente a SCORM 1.2.
A ILIAS fornece um "Personal Desktop" a cada utilizador, através do qual são
possíveis as seguintes actividades:
9 Elenco dos cursos escolhidos, dos
aprendizagem.
9 Perfil pessoal e atribuição de password.
9 Gestão de Bookmarks.
9 Notas pessoais.
9 Web feed externos.
9 News internas.
9 Calendário.
9 Progress Personal Learning.
grupos
e
dos
recursos
de
Na versão 3.8, podem ser criados três tipos de objectos no repositório ILIAS:
9 Contentores de objectos, cursos, posters, categorias e grupos.
9 Objectos de aprendizagem como sessões, testes e foruns.
9 Objectos que agregam conteúdos reutilizáveis (media, Test
perguntas através de pesquisa).
É necessário considerar que a Ilias é um sistema
que exige mais recursos de máquina (server)
que a alberga do que os outros instrumentos
apresentados, e que em condições de
sobrecarga pode apresentar maior lentidão em
relação às outras LMS.
Em contrapartida, a Ilias é mais completa no
que respeita a política de acesso, sendo que se
podem criar restrições de acesso e de endereços
IP e das contas, sendo as permissões dos
utentes são amplamente configuráveis.
O seu arquivo é profundamente estruturado e
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
Questions,
180
hierarquizado, com a possibilidade de antevisão das imagens e de atribuir a
qualquer objecto um número de propriedade.
Cada objecto de Ilias é reutilizável ou linkável desde o interior de outras
páginas, consentindo a inserção de numerosas meta-tag, personalizáveis e
localizáveis, divisíveis por categorias e aplicáveis a cada objecto existente, do
curso à página e à imagem.
O motor de pesquisa é avançado e preciso; permitindo no entanto um
procedimento de pesquisa simples, devendo-se apenas especificar a palavra
genérica ou uma avançada, com a possibilidade de pesquisar no interior de
quase todas as meta-tag. A Ilias dispõe também de um sistema de pesquisa
directa e está posicionada para procurar conteúdos também no interior dos
documentos (p. ex. PDF).
A Ilias integra ainda um óptimo instrumento de exportação: é capaz de
importar e exportar em XML e SCORM e de fornecer uma versão HTML do
curso para utilização off-line. Prevê também a possibilidade de criação de
páginas optimizadas para impressão de conteúdos de parte do cursos
desejado, de forma a poder-se efectuar-se uma impressão optmizada de um
curso integral ou de parte do mesmo.
O portal da Universidade de Stuttgart, baseado no projecto ILIAS
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
181
EFRONTLEARNING
A EFrontlearning é fácil de utilizar, visivelmente atraente e compatível com
SCORM. A plataforma foi construída do zero, baseando-se nos princípios da
Web 2.0.
A EFrontlearning é compatível com Ajax , possui um suporte Unicode e LDAP,
compreende uma vasta gama de componentes que permitem criar a estrutura
das lições e acrescentar cursos , criar online-test, comunicar com os outros,
acompanhar a cronologia dos utilizadores e do seu progresso, colocar
perguntas e criar certificações.
É fornecida com uma interface
utilizador específica e é intuitiva em
termos de utilização. A plataforma
oferece uma vasta gama de funções
de criação de conteúdos, construção
de provas finais de avaliação,
management project, produção de
estatísticas, um sistema interno de
mensagens, forum, chat, inquéritos e
outras funcionalidades.
Diversas características da plataforma (p. ex, a gestão das competências, a
estrutura organizativa e o papel do supervisor) tornam a mesma
particularmente adaptada para as organizações do trabalho, particularmente
os serviços de formação ou aqueles que se dedicam à gestão dos recursos
humanos.
EFront está disponível em quatro edições:
9 EFront Community: completamente flexível, e-learning 2.0, é um sistema
que permite satisfazer uma vasta gama de exigências de aprendizagem.
A Community Edition é um open-source gratuito e é disponibilizada para
download através do sítio EFront principal.
9 EFront Educational é uma solução flexível direccionada às organizações
educativas ou escolas. Assegura o apoio dos mais recentes standard de
eLearning, que combina com uma óptima capacidade de produção de
relatórios.
¾ EFront Enterprise integra uma série de funcionalidades que são
adaptadas a uma ambiente empresarial. Isto inclui a gestão das
competências, a gestão da descrição do trabalho, análise das skill-gap e
outras funcionalidades.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
182
A EFront é construída em torno de três tipos de utilizadores: estudantes,
docentes e administradores (num ambiente Enterprise os papéis são Aprendiz,
Formador e Administrador). Cada tipo de utilizador pode assumir sub-tipos,
com menos privilégios, tomando como ponto de referência o utilizador
principal. É também possível para um utilizador mudar de papel, face a cada
lição desenvolvida. Por exemplo, um utilizador poderá ser estudante na lição-A
e docente na lição-B.
Para além disto, a EFront utiliza uma notação dupla para trabalhar com os
conteúdos - lições e cursos. As lições são o ingrediente base do processo de
aprendizagem e podem incluir elementos estáticos (por exemplo, determinado
conteúdo) e dinâmicos (por exemplo, os progressos dos utilizadores).
Exemplo de esquema das funções na página de entrada da EFront
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
183
ZMS
A ZMS é baseada no projecto Zope e foi desenvolvida particularmente para
aplicações
nos
domínios
da
ciência,
tecnologia e medicina.
A ZMS é open source e o modelo publicado
é o resultado de projectos de consultadoria
desenvolvidos nos últimos anos. Um dos
pontos de força deste instrumento é a
modularidade dos seus componentes e dos
processos produtivos. Este sistema facilita o
processo editorial porque prevê um conceito
homogéneo
para
a
estrutura
e
o
desenvolvimento de documentos Internet. A
ZMS torna possível a criação de um
documento através da compilação de um módulo web.
As características mais importantes da ZMS são as seguintes:
9 Utilização fácil, sobretudo quando se entra nos conteúdos (módulos
Web);
9 Rigorosa separação entre os conteúdos e os componentes de concepção;
9 Utilização universal, modelo modular;
9 Categorização com aplicação do conceito de meta-biblioteca;
9 Fluxo de trabalho e conceito de papel,
9 Instrumentos de trabalho editorial (notas, avisos, lista de trabalhos);
9 XML-Interface
para
importação
e
exportação de documentos;
9 Extensabilidade significativa (linguagem
de script DTML, Python, interface de
database);
9 Orientação
para
objectos
contínuos
(conceito de hereditariedade).
A ZMS exige a instalação de Zope application
server. A interface ZMS concentra-se quase
apenas nas funções de inserção e atribuição de
texto. Os dados são salvos num formato XML,
de forma a que a importação e exportação de
conteúdos seja possível. Ao lado encontra-se
representada a estrutura relativa à integração
entre ZMS e ZOPE.
É possível obter o aplicacional ZOPE server
para os sistemas operativos actuais no sítio
web da Zope e também nalguns distribuidores
Linux (por exemplo, SUSE).
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
184
Um outro ponto de força da ZMS é a rígida separação entre conteúdo e design
(cor, erros de digitação, elementos de design) e o layout (disposição dos
elementos de design do sítio).
O conteúdo e o design são assim administrados separadamente. Este é o
motivo pelo qual é possível fazer aparecer todos os documentos modificados,
utilizando folhas de estilo correspondentes, ou melhor, cada elemento é
definido através de uma simples modificação do mesmo na descrição da folha
de estilo.
O layout é produzido com o auxílio de modelos que são integrados na tabela
através da utilização de elementos disponíveis no sítio.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
185
BLACKBOARD
Blackboard Inc. foi criada através da união de duas empresas: CourseInfo LLC,
fundada por Daniel Cane e Stephen Gilfus, e Lavagna LLC, fundada por Michael
Chasen e Matthew Pittinsky. Originariamente, a sociedade Blackboard nasceu
como uma sociedade de consultadoria para o “non-profit” IMS Global Learning
Consortium.
Em 1998 assistiu-se a uma fusão com o
CourseInfo LLC, uma pequena empresa de
software
de
gestão
responsável
pela
produção de cursos. A primeira linha de
produtos de e-learning foi produzido com a
marca Blackboard CourseInfo LLC, mas a
marca CourseInfo foi abandonada em 2000.
A nova marca Blackboard foi registada em
Junho de 2004.
O software Blackboard é utilizado por cerca
de 3700 instituições de educação/formação
em cerca de 60 países. A Blackboard desenvolve aplicações, software, licenças
e serviços para mais de 2200 instituições de educação.
Estas instituições utilizam o software Blackboard para a gestão do e-learning,
para elaboração de transações e-commerce e para a criação de comunidades
online.
A linha Blackboard de produtos comprende:
¾ Aprender a Blackboard 9.1, composto de :
9 O Blackboard Learning System, um sistema de gestão dos
cursos;
9 O Blackboard Community System, um sistema comunitário sob um
portal;
9 O Blackboard System, um sistema de gestão de conteúdos.
¾ O Lavagna Transact, constituído por:
9 O Blackboard Transaction System, uma Transaction Processing
System ID, legado da universidade;
9 O Blackboard Community System, um front-end e-commerce;
9 A Bb One, uma rede de actividades comerciais e que aceita as
transações Lavagna-powered com carta de crédito.
¾ O Lavagna Connect, para a facilitação da comunicação institucional e
avisos.
¾ O Collaborare Lavagna, composto de tecnologia Wimba e Elluminate.
¾ Os produtos ex-WebCT Inc, entre os quais Vista, um curso de gestão do
sistema e Lavagna Campus Edition, um sistema de gestão do curso.
¾ Os produtos ex-Angel Learning Inc.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
186
Mesmo sendo closed source, para o software Blackboard a empresa fornece
uma arquitectura aberta, apelidada de Building Blocks, que pode ser utilizada
para ampliar as funcionalidades dos produtos Blackboard. Vista e Campus
Edition são produtos extensíveis, através da tecnologia PowerLinks.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
187
SHAREPOINT
"Sharepoint" ou "SharePoint" é um programa lato server que permite a criação
de sítios web, principalmente para utilização empresarial (Intranet) mas que
podem ser também colocados em rede e portanto disponibilizados e utilizados
como normais sítios web.
Não sendo uma verdadeira LMS, a sua interacção com outros aplicativos
Microsoft transforma-a num produto “apetecível” para muitas realidades.
A autenticação é realizada inserindo um nome utente e uma password no
momento do login. Este procedimento é facilitado pelo single sign que, no
quadro da tecnologia Microsoft, é frequentemente inserido no momento de
accionamento do próprio pc. O sistema preocupar-se-à portanto em autenticar
automaticamente no sítio no qual se dispõe de credenciais de acesso.
Um importante valor acrescentado desta
plataforma está no facto de permitir
compartilhar
informações
e/ou
documentos de diversos modos. É
possível
criar
listas,
repositórios
documentais, calendários sincronizados
com outlook e muito mais. O SharePoint é
completamente integrado com o pacote
Office e oferece muitas soluções, como a
"transferência" dos documentos que,
sendo salvos sobre o server, ganham a
vantagem da respectiva colaboração. Dois
utilizadores podem assim, efectivamente,
ligar-se a partir de dois postos diferentes
e visionar o seu trabalho sobre o mesmo
documento. É no entanto necessário
precisar o seguinte: um único utilizador
não pode modificar um determinado documento, mas diversas pessoas podem
visioná-lo simultaneamente.
Esta operação é apelidada como check-out e check-in e tem como finalidade
impedir a criação de confusão sobre quem modifica o quê, num documento.
Um dos pontos de força do SharePoint são as permissões.
Estas estão, de facto, na base de cada elemento (Site
Collection, Site, Lista/Repository, Pagina o Folder/Item). É
possível assim associar uma permissão praticamente a
tudo,
especificando-se
os
objectos
citados
precedentemente. Isto permite criar sítios web específicos
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
188
nos quais, de acordo com o nível associado a cada utente, estes podem ver
certos elementos e com qual tipologia (se apenas leitura ou também
contribuição).
A designação SharePoint é frequentemente utilizada pelos utilizadores para
fazer referência a um ou mais produtos ou tecnologia Microsoft SharePoint.
Os produtos e a tecnologia do SharePoint 2010 incluem:
9 O Microsoft SharePoint Foundation 2010. O SharePoint Foundation é a
tecnologia utilizada por todos os sítios do SharePoint. Esta tecnologia é
disponível gratuitamente e nas versões precedentes era denominada
Windows SharePoint Service. O SharePoint Foundation permite criar de
forma muito rápida muitos tipos de sítios, nos quais é possível colaborar
na criação e disponibilização de páginas Web, documentos, relatórios,
calendários e dados.
9 O SharePoint Server 2010. O SharePoint Server é um produto server
baseado na tecnologia SharePoint Foundation, e permite oferecer uma
estrutura coerente e familiar para os elencos e a recolha e para a
administração e a personalização dos sítios. O SharePoint Server inclui
todas as características do SharePoint Foundation e características
complementares, como a gestão dos conteúdos empresariais, a business
intelligence, a pesquisa de conteúdos empresariais e os perfis pessoais
utilizáveis através dos sítios pessoais.
9 O SharePoint Designer 2010. O SharePoint Designer é um programa
gratuito para a criação, a implementação e a personalização dos sítios
Web realizada sobre o SharePoint Foundation e o SharePoint Server.
Graças ao SharePoint Designer 2010 é possível criar páginas Web de
grande impacto ou soluções eficazes para os fluxos de trabalho e ainda
programar o aspecto e o funcionamento de um sítio Web. Os sítios
criados podem contemplar espaço para sítios específicos de equipas que
fazem a gestão de pequenos projectos nos portais geridos pela
dashboard para as grandes organizações.
9 O SharePoint Workspace 2010. O SharePoint Workspace é um programa
desktop que permite descarregar da rede o conteúdo dos sítios de
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
189
SharePoint e colaborar em tais conteúdos com outros utilizadores,
offline. Depois de ter conduzido às modificações desejadas em conjunto
com outros membros da equipa, será possível disponibilizar novamente o
conteúdo no sítio do SharePoint.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
190
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
191
.LRN
.LRN (pronuncia-se "dot aprender") é uma comunidade global de educadores,
programadores e técnicos de desenvolvimento que em conjunto visam a
promoção da inovação.
.LRN é implementada pela .LRN Consortium, uma organização não-lucrativa
interessada em promover a inovação na tecnologia educativa através de
princípios de open source.
O .LRN Consortium é constituído por uma
série de instituições que se assumem como
membros do Consórico e apoiado por
sponsor públicos e privados. Após consulta
aos membros do Consórcio, o Conselho de
Administração define a direcção estratégica
e
fornece
supervisão
financeira
e
operativa.
A pertença ao Consórcio não é necessária
até à utilização do software, sendo a
principal vantagem a capacidade de
estabilizar as prioridades e as acções
conjuntas para influenciar os objectivos finais.
Os membros actuais do Consortium na Europa são :
9
9
9
9
9
9
9
9
9
Universidade de Bergen, Noruega,
Universidade de Heidelberg, Alemanha;
Universidade de Mannheim, Alemanha;
Universidade de Valencia, Espanha;
Universidade Nacional Espanhola para a Formação a Distância
(UNED), Espanha;
Universidade Carlos III de Madrid, Espanha;
Universidade de Viena de Economia e Business Administration,
Áustria;
OpenSistemas, Espanha;
Software Oasi, Itália.
.LRN não é um sistema tradicional elearning. A sua arquitectura de base
baseia-se
num
quadro
comunitário
altamente
escalonado,
idealmente
apoiado pela didáctica, pela pesquisa e
pela administração. LRN permite aos
utentes e aos administradores definirem
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
192
diversos tipos de comunidade, onde cada comunidade pode ser dotada de
diversos instrumentos e recursos para partilhar o trabalho, o diálogo e a
pesquisa.
O sistema .LRN
fundamentais:
e
a
sua
arquitectura
baseia-se
sobre
cinco
ideias
9 A aprendizagem é intrinsecamente social e desenvolve-se com maior
sucesso no contexto de uma comunidade. Porque cada comunidade de
aprendizagem tem o seu próprio stakeholder e deve definir o seu próprio e
único ambiente de interação e colaboração, qualquer plataforma de
aprendizagem deve ser flexível para apoiar esse processo.
9 Não existe um modelo "justo" pedagógico para a aprendizagem. O
formador e o formando devem ter a mesma máxima flexibilidade em
modelar o ambiente de aprendizagem e a experiência integrada, na base
das exigências individuais e do contexto de aprendizagem.
9
A fonte de inovação é o utilizador, não o produtor.
9 Qualquer
comunidade
online
deve
fornecer
uma
quantidade
extraordinária de feedback aos participantes e aos administradores.
9 Cada organização deve estar em condições de permitir-se um sofisticado
sistema de aprendizagem.
O processo de software de desenvolvimento segue duas fases. Na primeira
fase, os componentes são colocados à disposição da comunidade e
disponibilizados de acordo com as regras de compatibilidade da .LRN.
O código LRN-compatível é partilhado por técnicos de desenvolvimento e
instituições num espírito de colaboração, mas em graus diversos de preparação
ou de maturidade. Na segunda fase, o código mais promissor é transmitido
pelo consórcio como código "certificado". Este código LRN certificado é
distribuído só depois da execução estável num ambiente de produção num sítio
afecto do consórcio e verificado, depois de um processo de profunda revisão.
A versão actual da. LRN é a 2.4.1
Apresenta-se seguidamente um diagrama da arquitectura detalhada da
plataforma:
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
193
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
194
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
195
WORDPRESS
Um outro caso de “instrumento” não criado para ser uma FAD, neste caso um
simples blog que evoluiu e se transformou num verdadeiro CMS na sua última
versão: Wordpress.
WordPress é uma pataforma de "personal publishing" e content management
system (CMS), escrita em PHP e que utiliza como database MySQL, o que
permite a criação de um blog/sítio pessoal. Foi criada por Matt Mullenweg e é
distribuída com a licença GNU.
Uma das características do programa é que cada versão do programa é
dedicada a um músico jazz.
A WordPress é apoiada por um único blog para a instalação, mas não existe
uma versão multi-utente, WordPress MU.
Permite-se de facto a criação com uma única
instalação de um network do blog, tudo
administrado pelo mesmo painel. Apesar de
não ser apoiado pelo Wordpress, é possível ter
uma instalação do Wordpress que permite
partilhar utilizadores e o mesmo database,
com uma única autenticação. Na Versão 3.0, a
versão do wordpress e wordpress MU estão
integradas, o que permite modificar o ficheiro
wp-config.php, sendo possível transformar a própria instalação do Wordpress
num multiblog.
Porquê utilizar então o WordPress para criar uma plataforma de formação a
distância e não instalar um LMS mais complexo? Os motivos são imensos, mas
podemos elencar apenas os principais, os quais só por si são suficientes para
justificar a selecção deste CMS:
9 o WordPress é Open Source e o seu código é livre e modificável, de
acordo com as diversas exigências de cada projecto;
9 é extremamente simples de utilizar e configurar, sendo que o
procedimento de instalação exige apenas 5 minutos;
9 permite administrar os conteúdos graças a uma interface intuitiva
muito fácil de utilizar;
9 a filosofia de base do WordPress estabelece que o utilizador deve
utilizar o aplicativo "trabalhando" com o mesmo e não "litigandose";
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
196
9 coloca à disposição dos utilizadores uma comunidade de apoio que
conta com milhares de aderentes, não faltando até uma
quantidade significativa de recursos em diversas línguas;
9 permite a integração da aplicação original com plug-in para as
utilizações mais variadas, da edição à gestão da newsletter, dos
serviços para o envio de postais ao elenco dos link, da galeria de
imagens ao e-commerce e assim por diante;
9 permite modificar facilmente o tema gráfico do blog/sítio e coloca à
disposição milhares de template Open Source modificáveis, criados
por muitos designers da comunidade de apoio.
Exemplos de sítio/blog de Wordpress onde se evidencia a enorme configurabilidade do sistema
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
197
JOOMLA
Joomla! é um software de content management para os sítios web, realizado
completamente na linguagem PHP. É publicado com licença open source GNU
GPL v.2.
A designação do projecto é uma interpretação fonética da palavra Swahili
jumla que significa "todos juntos" ou "como uma única entidade". Este termo
foi seleccionado porque reflecte as intenções da equipa de trabalho que
coordena e realiza a tutoria do conjunto da comunidade para a realização do
projecto.
O software nasceu em Setembro de 2005 de uma cisão do código CMS Mambo
e actualmente vive um rápido desenvolvimento, sob a orientação de um grupo
de técnicos de desenvolvimento (grande parte dos quais ex-técnicos da
Mambo), reunidos na associação não-lucrativa Open Source Matters.
O CMS é distribuido sob a forma de pacote comprimido. É suficiente
descompactar o arquivo numa pasta pública de um server Web dotado de um
apoio PHP e ter à disposição uma database MySQL para os dados do programa.
Depois de um processo de instalação (mais propriamente, da primeira
configuração) de poucos minutos, o sítio está operativo.
De entre as
seguintes:
9
9
9
9
9
9
9
9
características
principais
deste
software,
destacam-se
as
Elevado grau de personalização graças a numerosos módulos,
componentes e mambot/plugin disponíveis seja como Software livre,
seja com outra licença;
Caching da página para melhorar o desempenho;
Função de Search Engine Optimization, para facilitar a indexação dos
conteúdos por parte dos motores de pesquisa;
Feeding RSS, que permite aos visitantes serem avisados das
actualizações dos conteúdos, mediante a utilização de um feed reader;
Exportação da página em formato PDF;
Publicação tipo Blog e Sondagem;
Pesquisa de texto sobre todos os conteúdos inseridos;
Localização internacional, o que permite
a tradução de cada funcionalidade do
software na própria língua.
Um dos pontos de força de Joomla! é a
vivacidade da comunidade que o suporta, seja
em termos de discussão e capacidade de ajuda
(o forum oficial apresenta mais de 100000
post mensais) seja em termos de ampla
disponibilidade
de
componentes
complementares
para
personalizar
a
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
198
funcionalidade do motor.
Os componentes de Joomla! são extensões específicas que permitem
acrescentar funcionalidades complexas ao sítio implementado, utilizando o
CMS Joomla!.
Os componentes para a
Joomla!
diferem
dos
módulos
essencialmente
pelo nível de complexidade
que
é
aceite.
Tradicionalmente,
os
módulos são utilizados para
implementar funcionalidades
elementares, enquanto que
os
componentes
podem
agregar
vários
módulos,
para
implementar
funcionalidades
mais
complexas
e
mais
completas. De uma forma geral, a adição de um componente corresponde à
adição de uma secção integral no sítio onde se encontra instalada.
Pos exemplo, no caso da gestão de uma newsletter, os módulos abrangem
funções do tipo "inscrição (adição) de um novo utente", "descrição
(cancelamento) de um utilizador", etc..., enquanto que uma componente
poderia gerir a newsletter de uma forma completa.
Os mambot encontram-se na versão 1.0,
o equivalente ao plugin da versão 1.5x, e
quando utilizados, activam um programa,
um script ou executam uma função
específica. Agem frequentemente em
back ground em todo o sítio. Podem ser
simplicissimos, como a função que
substitui um certo texto digitado por uma
função
codificada
(por
exemplo,
posicionar uma imagem pré-descarregada
num texto ou distribuir por duas páginas
o conteúdo de um artigo longo), mas
podem também ter um efeito muito mais
evidente, como chamar, no interior das
janelas dos form, textos para inserção, utilizando a funcionalidade de um
sofisticado editor de texto na modalidade WYSIWYG elaborada por terceiros.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
199
Podem ainda permitir as ligações entre diversos componentes; uma galeria de
imagens, por exemplo, pode ter um mambot ligado, o que torna possível a
descrição das imagens disponíveis na função de pesquisa do sítio.
Existem mambot para inserir funções Flash, para ligar automaticamente um
glossário às palavras de conteúdo inseridas no texto dos artigos, para gerar
miniaturas das imagens inseridas nos textos, de forma a que na selecção
apareça uma janela com imagens com melhor resolução, e muito mais.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
200
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
201
SAKAI
Cerca de 350 organizações de educação/formação utilizam Sakai como o seu
sistema de gestão para a aprendizagem, para actividades colaborativas, para a
gestão do sistema de pesquisa e para elaboração de gestão de ePortfolio.
Sakai
nasceu
essencialmente
como
uma
comunidade
de
investigadores/docentes, visando a melhoria da actividade educativa, a
aprendizagem e a pesquisa. Esta comunidade reuniu-se para responder às
exigências dos utilizadores académicos, criar instrumentos de software,
partilhar as melhores práticas e de conhecimento, assim como partilhar os
recursos que suportam este objectivo. Da comunidade nasceram uma série de
suite software que colocam em
prática tais
objectivos.
Hitoricamente, o primeiro projecto elaborado pela
comunidade foi o Sakai CLE (Collaboration and
Learning Environment) . Actualmente, é um sistema
robusto que agrega cerca de 4 milhões de utilizadores
educativos visando a melhoria do ensino colaborativo,
a aprendizagem e a pesquisa. Um dos parceiros mais importantes de Sakai é a
Universidade de Oxford.
A comunidade Sakai identificou uma espécie de "core" das funcionalidades que
foram adoptadas por todas as entidades que utilizam. A comunidade realiza a
gestão e mantém as funções de base através das quais é distribuída a versão
comum. Os instrumentos fundamentais na actual versão 2.7 são as seguintes
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
Anúncios
Blog
Calendário
Forum de discussão: criação, moderação e gestão dos argumentos de
discussão e de grupos no interior de um curso;
Caixa: divisão dos ficheiros em privado com os participantes do sítio;
Arquivo de E-mail: acesso a um arquivo de e-mail enviados aos
participantes;
Glossário: fornece definições em contexto relativamente aos termos
utilizados num sítio;
Registo de turma: organiza, arquiva e distribui a informação aos
formandos;
Test e Quiz: cria e gere online as necessárias avaliações;
Página web: display da página web para o exterior;
Wiki: criar e modificar os conteúdos web de modo colaborativo.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
202
Para além do mais, existe um grande número de instrumentos adicionais,
apelidados de "contrib", que foram desenvolvidos pela comunidade e são
utilizados por muitas instituições.
Hoje, continuando a valorizar e a melhorar o CLE
Sakai, a comunidade encontra-se a desenvolver
igualmente um novo produto, o Sakai Open
Academic Environment (OAE) que apela à
colaboração com a comunidade científica. Esta
pré-release,
denominada
Q1,
valoriza
particularmente a funcionalidade de networking
e a colaboração académica, não sendo previsto o
seu uso apenas para a publicação. A versão
sucessiva (Q2), já em estudo, terá um âmbito mais operativo e será lançada
brevemente.
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
203
SITOGRAFIA
•
http://it.wordpress.com/
•
http://templatewordpress.it/
•
http://cms.html.it/guide/leggi/141/guida-wordpress/
•
http://office.microsoft.com/it-it/sharepoint-help/
•
http://fle3.uiah.fi/
•
http://www.codeplex.com/dotnetscorm
•
http://www.hlrnet.com/ctodl.htm
•
http://www.dotnetscorm.com/
•
http://docs.efrontlearning.net/
•
http://elearning.iiea-school.com/
•
http://elearning.istruzionego.eu/ATutor/index.php
•
http://www.atutor.ca/
•
http://www.dokeos.com
•
http://campus.dokeos.com
•
http://www.claroline.net/
•
http://www.dotlrn.org/
•
http://www.e-fad.it/
•
http://www.blackboard.com/
•
http://www.zms-publishing.com/
•
http://wiki.zope.org/zope3/preface.it.html
•
http://www.sakaiproject.org/
•
http://siteatschool.org/
•
http://www.joomla.it/
•
http://blackboard.unicatt.it/
•
http://elearning2.uninsubria.it/
•
http://www.efrontlearning.net/
•
http://www.ganesha.fr/
•
http://www.ilias.de/index.html
•
http://demo.claroline.net/
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
204
•
http://moodle.org/
•
http://www.docebo.org/
•
http://www.elearningpapers.eu/?page=home
•
http://www.fondosocialeuropeo.it/elearning.shtm l
•
http://www2.cnipa.gov.it
•
http://www.learnit.it/
•
http://www.elearningeuropa.info/
•
http://www.anema.fr
•
http://www.cedercam.eu/
•
http://fle3.uiah.fi
•
http://opensource.org/
•
http://www.learningateurope.net/
•
http://zope2.zope.org/
•
http://www2.myschool.lu/home/ebac/presse.asp
•
www.tfs.afpa.fr
•
http://www.bruxellesformation.be
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte
205
BIBLIOGRAFIA
o Guglielmo Trentin, Dalla Formazione a distanza all’apprendimento in
rete, Franco Angeli
o AA. VV, Vademecum per L’e-learning nelle Pubbliche Amministrazioni,
CNIPA
o Banzato, Apprendere in rete, Utet
o Editech - Valutazione della Open Source Learning Management Systems
o Italo Losero - didattica con Second Life
A cura del Servizio Progettazione Enaip Piemonte