Revista Fecomércio - Outubro
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Revista Fecomércio - Outubro
Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XVIII nº 209 Outubro de 2015 Fecomércio-DF se engaja na campanha do MPF de combate à corrupção Entrevista // Pág. 8 Glauco Humai Presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers Quando você precisa de um plano que une qualidade e melhor preço, a Qualicorp está do seu lado.1 Empregador do Comércio: só a Qualicorp oferece o plano de saúde do jeito que você precisa, em condições especiais. São inúmeras opções com o melhor da medicina para você escolher uma que atenda às suas necessidades. Somos líder de mercado e administramos os planos de milhões de brasileiros. 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Preços e condições obtidos pela negociação coletiva da Qualicorp com as operadoras de saúde parceiras. 2R$ 194,66 – Amil 400 QC Nacional R Copart PJCA (registro na ANS nº 472.929/14-3), da Amil, faixa etária até 18 anos, com coparticipação e acomodação coletiva (tabela de julho/2015 – DF). 1 registradora [email protected] Em defesa do Sistema S Sob o pretexto de fazer um ajuste fiscal, o governo federal pretende propor a retirada de 30% dos recursos do Sistema S para investir na previdência. Em artigo recente, o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, lembrou que só em 2014, o Senac atendeu 2,7 milhões de pessoas, sendo 1,8 milhão atendimentos gratuitos. O Sesc, por sua vez, oferece diariamente saúde, cultura, esporte e lazer aos cidadãos. Além de ser uma apropriação indébita, a medida é inconstitucional, pois essas instituições são de direito privado, com recursos de contribuições compulsórias dos empresários sobre a folha salarial, conforme prevê a Constituição. O próprio STF entende que não se trata de recurso público. Rede sovina Pesquisa da Sieve, empresa especialista em inteligência de preços, realizada em agosto, aponta que nada substitui o tête-a-tête na hora de comprar. Isso porque o e-commerce brasileiro dá, em média, apenas 8% de desconto nas compras à vista. O levantamento foi feito com mais de 53 mil produtos, 22 departamentos e 1.500 marcas. Delícia na caixa revista Uma nova loja (a segunda da cidade) da franquia de alimentação Brasileirinho Delivery acaba de abrir suas portas na 308 Norte. Com 20 opções diferentes no cardápio, feijoada, estrogonofe, saladas, galinhada, mexidão são os pratos mais pedidos. Embalados para serem consumidos fora da loja, os boxes têm dois tamanhos (400g e 700g). Entregas pelo telefone 3253-5353. COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DF Diego Recena REVISTA FECOMÉRCIO Diretor de Redação: Diego Recena Editora-Chefe: Taís Rocha Editora Senac: Ana Paula Gontijo Editor Sesc: Marcus César Alencar Fotógrafo: Raphael Carmona Tuk tuk brasileiro Repórteres: Andrea Ventura, Daniel Alcântara, Fabíola Souza, Luciana Corrêa, Liliam Rezende, Sacha Bourdette e Sílvia Melo Foi inaugurada na Cidade do Automóvel (3522-6487) a loja da Motocar (triciclosmotocar.com.br), especializada em triciclos, também conhecidos como tuk-tuks. Totalmente brasileiro, fabricado na Zona Franca de Manaus, o veículo é uma opção barata para pequenos empresários realizarem entregas e transporte de clientes. O passageiro fica sentado em uma cabine coberta e não há necessidade do uso de capacete. @fecomerciodf 4 Revista Fecomércio DF /fecomerciodf fecomerciodf.com.br Projeto Gráfico Gustavo Pinto e Anderson Ribeiro Diagramação: Gustavo Pinto Capa: Anderson Ribeiro Revisora: Fátima Loppi Impressão: Coronário Tiragem: 60 mil exemplares REDAÇÃO SCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi, 2º andar - Brasília - DF - 70.306-908 (61) 3038-7527 outubro 2015 34 24 8 Capa Fecomércio-DF apóia campanha do MPF para combater a corrupção no Brasil Entrevista Glauco Humai Artigos Comodidade acima de tudo Empresários oferecem serviços para quem usufrui das águas do Lago Paranoá 14 Economia Raul Velloso 18 Agenda Fiscal Adriano Marrocos 20 Doses Econômicas José Eustáquio Ribeiro Vieira 54 Direito no Trabalho Raquel Corazza Colunas Joel Rodrigues 16 Gastronomix Rodrigo Caetano 22 Gente Gabriela Vieira e José do Egito 50 Vitrine Taís Rocha 56 Tecnologia Jens Schriver e Máximo Migliari Seções 42 Pratinhas em baixa Comércio do DF amarga a falta de moedas para dar troco 48 52 55 62 66 Indicadores do Comércio Caso de Sucesso Empresário do Mês Pesquisa Conjuntural Pesquisa Relâmpago Revista Fecomércio DF 5 CONSELHO CONSULTIVO Conselheiro Presidente Alberto Salvatore Giovani Vilardo Conselheiros Antônio José Matias de Sousa Jose Djalma Silva Bandeira Laudenor de Souza Limeira Luiz Carlos Garcia Mitri Moufarrege Rogerio Torkaski DIRETORIA (TITULARES) Presidente Adelmir Araujo Santana 1º Vice-presidente Miguel Setembrino Emery de Carvalho 2º Vice-presidente Francisco Maia Farias 3º Vice-presidente Fábio de Carvalho VICE-PRESIDENTES Antonio Tadeu Peron Carlos Hiram Bentes David Edy Elly Bender Kohnert Seidler Francisco das Chagas Almeida José Geraldo Dias Pimentel Glauco Oliveira Santana Tallal Ahmad Ismail Abu Allan DIRETORES-SECRETÁRIOS Vice-Presidente-Administrativo José Aparecido da Costa Freire 2º Diretor-Secretário Hamilton Cesar Junqueira Guimarães 3º Diretor-Secretário Roger Benac DIRETORES-TESOUREIROS Vice-Presidente-Financeiro Paolo Orlando Piacesi 2º Diretor-Tesoureiro Joaquim Pereira dos Santos 3º Diretor-Tesoureiro Charles Dickens Azara Amaral DIRETORES ADJUNTOS: Hélio Queiroz da Silva Diocesmar Felipe de Faria Francisco Valdenir Machado Elias DIRETORES SUPLENTES: Alexandre Augusto Bitencourt Ana Alice de Souza Antonio Carlos Aguiar Clarice Valente Aragão Edson de Castro Elaine Furtado Erico Cagali Fernando Bezerra Francisco Messias Vasconcelos Francisco Sávio de Oliveira Geraldo Cesar de Araújo Jó Rufino Alves Jose Fagundes Maia Jose Fernando Ferreira da Silva Luiz Alberto Cruz de Moraes Milton Carlos da Silva Miguel Soares Neto Roberto Gomide Castanheira Sérgio Lúcio Silva Andrade Sulivan Pedro Covre CONSELHO FISCAL: Titulares: Alexandre Machado Costa Benjamin Rodrigues dos Santos Raul Carlos da Cunha Neto Suplentes: Antônio Fernandes de Sousa Filho Maria Auxiliadora Montandon de Macedo Henrique Pizzolante Cartaxo DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC Delegados Titulares 1- Adelmir Araujo Santana 2- Rogerio Torkaski Delegados Suplentes: 1 - Antônio José Matias de Sousa 2 - Mitri Moufarrege DIRETOR REGIONAL DO SESC José Roberto Sfair Macedo DIRETOR REGIONAL DO SENAC Luiz Otávio da Justa Neves DIRETOR DE ÁREA DE COMBUSTÍVEIS José Carlos Ulhôa Fonseca SUPERINTENDENTE DA FECOMÉRCIO João Vicente Feijão Neto DIRETOR DA ÁREA DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES Jael Antônio da Silva DIRETORA-EXECUTIVA DO INSTITUTO FECOMÉRCIO Elizabet Garcia Campos SINDICATOS FILIADOS Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Profissionais Autônomos na Área de Beleza e Institutos de Beleza para Homens e Senhoras do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato das Auto e Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores Classes “A”, “B” e “AB” do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindicato das Empresas Videolocadoras do DF (Sindevídeo) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindpel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindloc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) SINDICATO ASSOCIADOS Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis) SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília -DF – 70306-911 – (61) 3038-7500 6 Revista Fecomércio DF editorial Papel de todos nós nacional”. Operações como a Lava Jato e a cooperação com outros países para recuperar dinheiro desviado são condutas louváveis, mas não o suficiente. É preciso mudar a legislação para que as penas sejam aplicadas de maneira contundente. Se cabe ao Legislativo manter as leis atualizadas e ao Judiciário garantir que a punição seja levada a cabo, em contrapartida, é preciso que nós, brasileiros, não nos acomodemos na passividade, pois ela é terreno fértil para a corrupção, na medida em que somos tolerantes com os desmandos e desvios alheios. Precisamos chamar para nós a corresponsabilidade da gerência do nosso País. É nesse sentido que, no papel de presidente da Fecomércio-DF, conclamo que todos os cidadãos de bem se juntem a nós em um coro uníssono e façam parte da campanha nacional “10 Medidas Contra a Corrupção”. Além da adoção de medidas concretas de prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação, a campanha pretende criminalizar o enriquecimento ilícito de agentes públicos, aumentar as penas e tornar crime hediondo a corrupção de altos valores, criminalizar o caixa 2 e decretar prisões preventivas para evitar a dissipação do dinheiro desviado, entre outras ações. Para virar lei, o projeto de iniciativa popular precisa de 1,5 milhão de assinaturas. Portanto, cada assinatura é importante. Venha conosco, participe dessa campanha e vamos, juntos, construir um Brasil livre da corrupção! Cristiano Costa Longe de ser um problema da geração atual, a corrupção está presente desde os primórdios da humanidade enquanto sociedade organizada. E se no Brasil ela já estava por aqui desde meados de 1500, como combatê-la de maneira eficaz? Na opinião de especialistas, a corrupção não é apenas o desvio de verba pública. Ela se instala nas engrenagens sociais e políticas como ferrugem, corroendo de dentro para fora, carcomendo as estruturas vigentes. A ética e a moral, aliadas à educação igualitária, funcionam como óleo que besunta a ferrugem de responsabilidade social e senso comunitário. A mudança da sociedade deve começar, portanto, dentro de casa, nas escolas, pelo exemplo dos pais, professores, adultos de maneira geral. De que adianta pregar que a criança fale a verdade, se o adulto mente na frente dela? Burlar as regras em detrimento próprio, desrespeitar as leis de trânsito, falsificar carteirinha, documentos, omitir valores na declaração de imposto de renda, tudo isso é corrupção. Desde 2000, o Brasil é um dos 41 países signatários da Convenção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos em Transações Comerciais Internacionais. Desse total, 20 nações, incluindo o Brasil, estão na categoria dos que “pouco ou nada fazem para investigar e levar à Justiça casos de corrupção inter- Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Revista Fecomércio DF 7 entrevista Setor consolidado //Por Taís Rocha Fotos: Raphael Carmona Glauco Humai, diretor presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), está à frente de um setor que faturou em 2014 nada menos que R$ 142,28 bilhões, distribuídos em 529 empreendimentos em todo o País. Nesta entrevista à Revista Fecomércio-DF, ele conta que a crise econômica atual não deve afetar com tanta força o setor e aponta que, no DF, a expectativa de crescimento para 2015 é um pouco maior do que a média nacional, podendo chegar a 10%. Como o setor tem se comportado no cenário atual da economia? O setor é bastante resiliente. Tem mostrado sua força nos últimos anos, crescendo mais que o varejo, mais que a economia e que todos os setores - agropecuário, industrial, de comércio e serviços. Neste momento de incerteza política e econômica, o setor tem sofrido, mas talvez estejamos sofrendo menos que o varejo de rua e o varejo tradicional. Existe sim uma luz amarela ligada, para que possamos tomar as medidas adequadas para passar por esse momento que acreditamos ser passageiro, da melhor forma possível: sem causar desemprego, sem ter que fechar lojas, sem perder fluxo de pessoas, mantendo o melhor nível possível em nossas atividades. Os shoppings mais maduros sofrem menos que os mais novos, porque o varejista ainda não veio com tanta força, a população não conhece, não faz parte do dia a dia daquela região, enfim. Esse acaba sofrendo um pouco mais. De maneira geral, estamos com o crescimento positivo em relação a 2014 e acima da inflação para este ano. Quais são as expectativas de crescimento para 2015? Em janeiro, anunciamos a expectativa nacional de 8,5% para o setor. Fizemos uma revisão no primeiro e no segundo trimestre e estamos mantendo a expectativa de 8,5%. Vamos fazer uma última revisão no último trimestre, mas acreditamos que iremos fechar o ano no Brasil, de forma consolidada, com um crescimento nominal de 8,5%. Se a inflação se confirmar em 9%, teremos um crescimento real negativo. São revisões de praxe ou é porque estamos em um ano atípico? É costumeiro não mudarmos as previsões feitas no início do ano. O que divulgamos em janeiro geralmente se concretiza em dezembro. Mas neste ano estamos dando mais atenção porque o dólar está disparando, os juros estão subindo e estamos em uma incerteza política. Mas, a priori, estamos mantendo em 8,5%, com expectativa real de 1,5% a 2%. Gostaria que o senhor falasse do cenário do setor aqui no DF. Ainda há espaço para crescimento? No DF, a expectativa de crescimento é maior que a média nacional. Por conta do PIB per capta, pela qualidade de vida, pelo número de shoppings. Por ser uma cidade em que o comércio de rua tem mais dificuldades que outras cidades, havíamos feito uma expectativa de o DF crescer na casa dos 10%. Ano passado havia crescido 30% em relação a 2013. Em 2015, conseguimos crescer positivamente no Dia das Mães, no Dia dos Namorados, estamos com um fluxo de veículos e pessoas positivo nos shoppings. Não que o DF seja uma ilha, mas ainda é mais resiliente que outras capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em relação a crescimento, como o DF está colocado nesse ranking? Em relação a crescimento percentual, o DF é o primeiro, é o que mais cresce. Em termos absolutos, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador lideram. Em termos percentuais, o DF vem crescendo ano a ano, bem acima da média nacional de shopping. Ano passado, chegamos a praticamente R$ 5 bilhões de vendas no DF. Esse número representa quase 3% do PIB do DF. É um volume muito grande. “O shopping não pode ser destruído e mandado para outro lugar. Quando o shopping vem, ele vem para ficar e para desenvolver a região” Quantos shoppings há atualmente no DF e qual o perfil deles? São ao todo 17 empreendimentos. A cada quatro anos, crescem dois shoppings. Esperamos chegar a 2017 com 18 unidades, com a inauguração do DF Plaza, em Águas Claras. Se o brasileiro adora shopping, o brasiliense ama. Por mês passam pelos Revista Fecomércio DF 9 entrevista shoppings do DF 12 milhões de pessoas e a população do DF é de menos de 3 milhões. Isso significa que mais de quatro vezes a população passa por shopping todos os meses. É um fluxo muito grande que busca não só compras, mas serviços, lazer, entretenimento. Hoje há muitas operações bacanas de alimentação, de teatro, cinema, galerias, exposições. O shopping no DF se torna uma praça pública, onde as pessoas podem conviver, se encontrar, se divertir, em um lugar seguro, com estacionamento. Temos na cidade um nicho de mercado de luxo. Em sua opinião, como esses consumidores se comportam em tempos de crise? Até o momento, esse mercado tem passado tangente à crise. Em vez de ser atingido, tem crescido. Consumidores que antes iam para Miami, Europa, Panamá para fazer compras de luxo, acabam comprando aqui agora, por conta das grandes operações de luxo no DF. A alta do dólar dificulta a viagem ao exterior, mas as pessoas não deixam de comprar. Elas só mudam o local de compra. Como Brasília tem um mercado de luxo forte, isso acaba levando as vendas em geral mais para cima. Como ficam as classes C e D que tiveram seu poder de compra ampliado nos últimos anos? Essa conquista de passar a frequentar os shoppings dificilmente será perdida, pois já entrou no hábito, na rotina da população. Acho que no pior dos 10 Revista Fecomércio DF cenários, a população muda o seu produto de consumo, mas não deixa de consumir e frequentar shopping. Porque ele é, além de um centro de compras, um centro de entretenimento. As pessoas não vão só para comprar. Um dado que ilustra isso é o de que 62% das pessoas que frequentam shopping não vão para comprar, vão para outro fim, mas acabam comprando porque se sentem à vontade, veem uma promoção, se sentem levadas pelo ambiente. O intuito primeiro é em busca de um serviço: comer, encontrar um amigo, ir ao cinema. Do público que vai ao shopping, 2/3 não vão para comprar, mas efetivamente acabam comprando. Essas classes vêm crescendo e mudaram radicalmente o conceito de shopping. Foi exatamente essa população que trouxe o conceito de entretenimento no setor. Quando era somente a população A e B que frequentava, eles iam somente para comprar. Quando o shopping passou a ser uma praça pública, um centro de entretenimento, teve início também o movimento das classes C e D. Nos últimos números da Abrasce, de 2009 para 2014, a participação da classe C no movimento de shoppings subiu de 16% para 29%, graças à inclusão que o governo proporcionou. Os números de fluxo de pessoas têm mostrado isso. De janeiro a agosto não houve queda na frequência, mesmo com empreendimentos que tiveram uma venda menor. Ou as pessoas reduzem seu tíquete médio ou até deixam de consumir, mas não deixam de frequentar shopping. E uma vez que elas frequentam, isso pode gerar uma compra. As reformas de alguns shoppings na cidade são tendência no País? A essência do shopping é dinamismo. O local que fica parado no tempo perde dinheiro, vendas, lojista, público, porque as tendências mudam, a estrutura muda e ele tem que se modernizar. Grande parte das vezes, ele se moderniza internamente, trocando piso, iluminação, paredes, aumentando praça, ruas mais largas, e em outros casos, também externamente. Ele tem que evoluir à medida que o consumidor evolui. O consumidor de hoje é diferente de 20, 30 anos atrás, do ponto de vista de prazer de compra, de sustentabilidade. Os projetos arquitetônicos atuais têm que contemplar luz do sol, jardim, paisagismo, coisas que os shoppings antigos não têm. Brasília é um mercado antigo de shopping. O Conjunto Nacional, por exemplo, é o quarto shopping mais antigo do País. Antes os shoppings eram fechados, com ruas estreitas, sem a luz do dia, tipo cassino americano, no qual o consumidor entrava e perdia a noção de tempo, pois o negócio era consumir e se perder no tempo. Era a lógica das décadas de 1960 e 1970. Hoje em dia a população quer ambientes abertos, praças em vez de ruas, quer espaços largos, pé-direito alto, muita luz, enfim. O shopping que não evolui, vai perder cliente, vendas. Esse movimento é natural no Brasil inteiro. Para se ter uma ideia, o setor está investindo R$ 10 bilhões em novos shoppings e R$ 4,5 bilhões em retrofit, reforma e expansão, o que é recorrente todos os anos. Existe um volume grande de investimentos em novos shoppings e quase metade desse valor em reformas. Considero que os shoppings em geral no País são muito bonitos, de vanguarda, principalmente os mais recentes, com uma concepção social agradável, que fazem frente com qualquer país do mundo. Quais as principais reivindicações do setor? A principal reivindicação é deixar que o setor cresça sem intervenções. No Brasil temos uma cultura de penalizar quem tem sucesso. Setores que vão bem e geram empregos, impostos, se desenvolvem, são taxados, imbuídos de obrigações que não lhes cabem, ou seja, a intervenção sobre eles é muito maior do que em setores que dão errado, que não geram emprego, que dão prejuízo. Aí o governo entra e acaba abrindo concessões, linhas de crédito. Existe uma mentalidade no Brasil de estimular os setores que dão errado. Além disso, quando nosso setor gera muito emprego, receita, autoestima da população, pois onde existe shopping tem desenvolvimento, modernidade, segurança, limpeza na rua, o entorno todo se desenvolve, é um vetor de crescimento – o poder público em geral vê ali uma extensão de si mesmo e acaba colocando para o setor situações que não são próprias dele, obrigando-o a ter algo que não deve ou nos proíbe de fazer algo que poderíamos fazer porque somos iniciativa privada. Isso cria uma situação ruim, porque coloca os custos mais altos, e esses têm que ser repassados para os lojistas e para o consumidor. Além disso, gera uma instabilidade jurídica grande. Há no Brasil atualmente 1400 projetos de lei que regulam o setor tramitando nas diversas casas legislativas. É uma quantidade grande de leis que tentam intervir de alguma forma no setor, que é privado, lícito, que gera emprego. Para você ter uma ideia, uma loja em shopping gera três vezes mais empregos que a mesma loja de rua, e com uma mão de obra mais qualificada. Geramos diretamente 1 milhão de empregos e indiretamente mais 2 milhões. É difícil ser regulado de diferentes formas o tempo inteiro. A grande reivindicação é: já existem leis e marcos legais que regulam a relação locatícia, a trabalhista, a tributária, de polo gerador de tráfego, não precisa de mais. O shopping tem todo interesse de atender ao consumidor. Então, não precisa de uma lei dizendo que o shopping tem que oferecer vaga de carro, banheiro família, ou aleitamento, bicicletário. É desnecessário, é contraproducente. Se existe uma tendência na sociedade do consumidor ir de bicicleta ao shopping, ele será o primeiro a colocar um bicicletário para atrair as pessoas. Acreditamos que o mercado se regula em questões de consumo e demanda. Mas se formos entrar em assuntos específicos, estamos passando um momento interessante, até por essa instabilidade no País, que é a união do varejo. O varejo no Brasil é fragmentado, tem diversas associações, entidades, federações, sindicatos que representam as diversas categorias. Estamos nos reunindo desde o final do ano passado, 16 entidades que representam quase a totalidade do varejo no Brasil, para fazer uma agenda comum de diálogo com o governo federal, que passa por: manutenção de emprego por meio da modernização da legislação trabalhista; acesso ao crédito para o pequeno lojista ampliar seu negócio e simplificação tributária. Não estamos pedindo redução tributária, mas desburocratização. Basicamente esses três itens são comuns a todo o varejo no Brasil, pequeno, médio ou grande, de restaurante, de loja, de shopping ou de rua. Como resultado dessas conversas já estamos tendo avanços com o governo. Tivemos recentemente a indicação de Marcelo Maia como secretárioexecutivo de comércio e serviços no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ele entende de varejo e tem ouvido nossas demandas. Alguns projetos de lei começam a surgir no Congresso Nacional para modernizar a legislação trabalhista, alguns pleitos que temos feito no Ministério da Fazenda para desburocratização começam a ser ouvidos, mas é um caminho longo que não será resolvido em dois ou três anos. Pode adiantar alguma conclusão das reuniões desse grupo? Não existem dados unificados do setor de varejo no Brasil. Nos diálogos que eram feitos com o governo, cada entidade levava um dado e uma demanda. E o governo não sabia o que fazer. Encomendamos um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) que está medindo o tamanho do peso do varejo no Brasil para que possamos mensurar de maneira uniforme nossa importância. O setor do varejo é o maior empregador, o que mais gera tributos e tem um impacto direto no PIB de 22% e indireto de 55%. É o maior setor no Brasil. Um shopping que custará R$ 300 milhões para ser construído irá gerar diretamente quando estiver pronto 3,5 mil empregos. Quando o shopping vem, ele vem para ficar e para desenvolver a região. A gestão dos incentivos governamentais é voltada para uma mentalidade industrial da década de 1960. Mas o Brasil é um país de comércio e serviços, estamos mudando nosso perfil. Foi agrário, industrial, mas agora é de comércio e serviços. Mas a legislação não está acompanhando, não avança. Nesse momento de incerteza econômica e política, o lado positivo disso é essa união do varejo. Revista Fecomércio DF 11 segurança “Para pessoa física, com o certificado ela pode assinar contratos digitais, acompanhar processos legais, declarar Imposto de Renda via Internet, entre outros” Adriana Felício //Por Daniel Alcântarae Fotos: Joel Rodrigues Credencial eletrônica Por meio de parceria com a Fecomércio, Certsign se consolida no mercado do DF G arantir por meio de mecanismos de segurança a autenticidade, confidencialidade e a integridade de transações de vários tipos. Esse é um dos objetivos do certificado digital. No intuito de ajudar os empresários a cumprirem suas obrigações com órgãos públicos, a Fecomércio-DF atua desde 2012, em parceria com a empresa especialista em certificação digital e o único empreendimento brasileiro com foco exclusivo nessa solução tecnológica, a Certsign. A supervisora da Certsign, Adriana Felicio, explica que a certificação digital nos tempos atuais é de extrema importância. O certificado digital é uma credencial que identifica uma entidade, empresa, pessoa física, aplicação ou site na web. Entre os serviços ofertados está o e-CNPJ, que é a versão eletrônica do CNPJ e garante autenticidade e integridade nas 12 Revista Fecomércio DF transações eletrônicas de pessoas jurídicas. Com o documento digital é possível realizar consultas e atualizar os cadastros de contribuinte pessoa jurídica, obter certidões da Receita Federal, cadastrar procurações e acompanhar processos tributários na Internet sem necessidade de ir munido de diversos documentos até um posto de atendimento. A empresa também emite a nota fiscal eletrônica (NF-e), obrigatória desde o dia 1º de dezembro de 2010. Com validade fiscal e jurídica garantida pela assinatura do emitente realizada com o uso de um Certificado Digital, a NF-e permite a simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). Para o contador do Hospital Santa Lúcia, Adauto Neres, o certificado digital funciona como um “cumpridor de obrigações”. Na opinião dele, a implantação do Certisign na empresa em que trabalha facilitou bastante. “Agora tudo é digital. Não precisamos mais ir atrás da diretoria para assinar documentos. Antigamente para fazer consulta na Receita Federal tinha que agendar, ir até a sede, pegar fila. Hoje, fazemos tudo online, sem grandes problemas”, diz Neres. Outra praticidade que ele destaca é o fato de que é possível contar com o atendimento e as informações que a Certsign disponibiliza no site. “Isso ajuda muito nosso trabalho”, explica. ÁREAS DE ATUAÇÃO No entendimento de Adriana Felicio, representante da Certisgn, são vários os benefícios ofertados pela empresa. “Para pessoa física, por exemplo, com o certificado ela pode assinar contratos digitais, acompanhar processos legais, declarar Imposto de Renda via Internet, acompanhar processos tributários, obter certidões da Receita Federal, entre outros.” No caso da pessoa jurídica, o empresário pode emitir notas fiscais eletrônicas, entregar o IRPJ, a DCTF e a DIPJ, verificar a autenticidade de informações divulgadas na versão on-line do Diário Oficial, consultar e regularizar a situação cadastral e fiscal, emitir certidões, entre outras. O uso do Certificado Digital pela Internet só é liberado após homologação pela Certisign perante os órgãos de controle. Isso acontece até 72h depois da verificação dos documentos e da entrega da mídia. Após esse período, é possível testar o certificado no www.certisign. com.br. Os interessados em contar com o serviço podem contratar o Certsign no escritório da empresa, localizado no Setor Comercial Sul (SCS, Quadra 6, Edifício Jessé Freire, 5° andar). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (61) 3038-7524/3038 ou pelo site www.fecomerciodf.com.br SOBRE A CERTSIGN A Certisign é líder em certificação digital no País e a única empresa brasileira com foco exclusivo nesse tipo de solução tecnológica. A história da companhia começou em 1996, quando inaugurou o mercado de Certificação Digital na América Latina e tornou-se a terceira Autoridade Certificadora a entrar em operação no mundo. A empresa tem o maior número de certificados digitais emitidos para pessoas físicas e jurídicas e servidores web. Experiência e pioneirismo comprovados em números: mais de 5,5 milhões de certificados emitidos e mais de mil pontos de atendimento em todo o Brasil. No portfólio de clientes Certisign estão as maiores empresas dos segmentos financeiro, de saúde, e-commerce, telecomunicação, energia, indústria e governo. “Agora tudo é digital. Não precisamos mais ir atrás da diretoria para assinar documentos” Adauto Neres Revista Fecomércio DF 13 artigo economia Pelo ajuste, ainda que tardio 14 Revista Fecomércio DF taxa da despesa, fazendo com que os superávits se mantivessem ao redor de 3% do PIB. Só que, com a queda do crescimento médio do PIB para 1,2% de agosto de 2012 a junho último, os ganhos da receita desabaram para os mesmos 1,2% de aumento do PIB, enquanto a despesa crescia não menos que 5,8%, implicando aumento 4,7 vezes o aumento do PIB. Não deu outra: os superávits viraram déficits. Sem um diagnóstico correto da economia brasileira, o governo Dilma aplicou no País uma versão light do modelo populista da dupla Argentina-Venezuela, perdeu o rumo do crescimento e dos superávits, e o Brasil, depois de tudo que havíamos conquistado, acaba de ser rebaixado por uma das principais agências de risco para a classificação de caloteiro light. Colocou o País, assim, em uma sinuca de bico, pois, mesmo ganhando o segundo mandato, o Congresso lê a desilusão da população, expressa na sua baixíssima popularidade, como recado para travar qualquer medida impopular de ajuste. Penso que o Brasil é maior do que isso. Temos instituições sólidas e um futuro brilhante se soubermos mudar o curso antes que seja tarde demais. Raul Velloso Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente é consultor econômico em Brasília Sem um diagnóstico correto da economia brasileira, o governo Dilma aplicou no País uma versão light do modelo populista da dupla ArgentinaVenezuela Cristiano Costa Por volta de 2003, herdáramos uma despesa alta, muito rígida e em permanente ascensão, fruto de muitos anos de implementação de uma constituição focada em assistência e previdência social. Nessas condições, quase 75% do gasto federal se constituíam em uma grande folha de pagamento de benefícios e salários, algo que ainda hoje se mantém. Era um modelo de bem-estar social bastante avançado, só que antes de ficarmos ricos e de termos uma infraestrutura digna do nome. Diante da alta dívida pública, como fazer superávits altos durante muito tempo em um orçamento que na verdade é uma gigantesca folha em que não se podem reduzir salários (benefícios) nem demitir ninguém, incorporando cada vez mais gente, e onde, para piorar, o pagamento mínimo (que é o próprio salário-mínimo) cresce junto com o PIB? Ou seja, em que a despesa primária (exclusive juros) sobe sempre a taxas muito elevadas, algo que só tende a piorar? O ponto nunca percebido com clareza era que, enquanto as condições ligadas ao gasto primário não mudassem, o País não poderia se dar ao luxo de crescer menos do que 4,5% ou 5% ao ano. Só assim se gerariam os superávits requeridos para equacionar o problema da dívida. Até 2008 parecia que íamos bem, pois, com o PIB crescendo a 4,5%, mesmo com a despesa avançando, em média, absurdos 9% ao ano acima da inflação, a receita evoluiu praticamente à mesma Parceria com o BB Conte com a Assistência Informática que a parceria do e e Fecomércio trazem a seus associados. Help Desk ao contratar a Assistência Casa Proteção Plus ou Proteção Top Plus: Manutenções preventivas; Controles de segurança; Configurações; Revisões; Ajuda no uso de aplicativos para o seu computador pessoal. Saiba mais em www.fecomerciodf.com.br ou se preferir, ligue 0800 729 0400 e informe ser associado Fecomércio DF Um produto da Brasilveículos Cia. de Seguros - CNPJ: 01.356.570/0001-81 - comercializado pela BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. - CNPJ: 27.833.136/0001-39. Processo SUSEP nº 15414.901053/2013-88. O registro desses planos na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. SAC: 0800 570 7042 – SAC Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 775 5045 - atendimento 24 horas, sete dias da semana. A Ouvidoria poderá ser acionada para atuar na defesa dos direitos dos consumidores, para prevenir, esclarecer e solucionar conflitos não atendidos pelos canais de atendimento habituais. Ouvidoria: 0800 775 2345 - Ouvidoria Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 962 7373 – atendimento das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira (exceto feriados). Ou pelo site www.bbseguros.com.br. *Para mais informações sobre as condições contratuais do produto, garantias, limites, exclusões, lista dos parceiros e serviços oferecidos, regras de utilização das assistências e o manual dos serviços acesse: www.bbseguros.com.br. O custo das peças necessárias a execução do serviço serão de responsabilidade do cliente.Janeiro/13. gastronomix Rodrigo Caetano [email protected] Jornalista e blogueiro www.facebook.com/sitegastronomix Simon Lau de portas abertas O chef dinamarquês Simon Lau está de volta. Aliás, ele nunca parou. Inquieto por natureza, nesse ínterim do fechamento do restaurante Acquavit em sua residência, ele participou de feiras e eventos de gastronomia, deu cursos, viajou pelo Cerrado em busca de novidades, fez casamentos, enfim. Sempre esteve na ativa cozinhando maravilhas. Agora, toda essa boa energia está concentrada no novo Acquavit e no Simon Lau Smørrebrød, ambos localizados nos dois andares na antiga Casa de Chá do Jardim Botânico, no Lago Sul. No térreo, Simon servirá smørrebrød – pães dinamarqueses cobertos por uma combinação distinta de recheios nórdicos e brasileiros. O nome significa “pão com manteiga” e a pronúncia em português é “smorbrot”. O preço da unidade varia de R$ 15 a R$ 25, dependendo do sabor. Há várias opções e elas devem mudar de acordo com a criatividade do chef e os ingredientes da estação. Além disso, são servidos dois tipos de doce. A mousse de chocolate Amma 70% (R$ 10) e a rosquinha de canela e cardamomo (R$ 10). Conferir algumas das combinações: 16 Revista Fecomércio DF http://bloggastronomix.blogspot.com Viagens gastronômicas Curitiba 1. Smorrebrod de batata (R$ 15) maionese de tucupi, cebola frita, cebolinha e flores de jambo DOCE FADO – O chef português Paulo Cordeiro atravessou o Atlântico trazendo para o Brasil mais de 25 anos de experiência em confeitaria e panificação portuguesa. Ele se juntou à tradicional família Romanelli e fundou, em 2014, a Doce Fado – Padaria e Doçaria Portuguesa. São mais de 30 produtos. A estrela, é claro: pastel de natas, supercrocante por fora e bem macio por dentro. 2. Smorrebrod de avocado (R$ 15) cebola roxa, couve marinada com limão siciliano 3. Smorrebrod de camarão (R$ 22) maionese clássica, limão siciliano e dill 4. Smorrebrod de gravad lax (R$ 25) salmão, molho da casa de gravad lax, quiabo e dill 5. Smorrebrod de roast beef (R$ 20) molho remoulade e cebola frita 6. Smorrebrod de bouef tartar (R$ 20) gema crua de ovos orgânicos, alcaparras e raiz forte Jardim Botânico – antiga Casa de Chá, em frente ao Orquidário Telefone: (61) 3366-4686 Mercado Municipal de Curitiba Horário de funcionamento: Avenida Sete de Setembro, 1865 sábado e domingo, Shopping Pátio Batel das 12h às 17h Av. do Batel, 1868 Mais uma parrilla na capital Brasília acaba de ganhar mais um espaço dedicado aos prazeres da carne. É o Parrilla 413, especializado no típico churrasco argentino e uruguaio. A parrilla consiste em assar ou grelhar alimentos sem espetar ou colocá-los direto no fogo. Nesse processo, o sabor e a suculência são preservados. A casa já entra com a opção de pratos executivos na hora do almoço (entre R$ 16 e R$ 28). Serão servidos desde o peixe até o bombom de alcatra com dois acompanhamentos, entre arroz de brócolis, mandioca cozida ou feijão tropeiro. Quem preferir os cortes do menu tradicional, as sugestões são o carré de cordeiro, que pode ser uruguaio, R$ 59, ou da Nova Zelândia, R$ 74 e também o bife do parrilleiro, R$ 48. Há também o “assado de tira” R$ 25, e o vacio (fraldinha) R$ 65. Para acompanhar as carnes, arroz do parrilleiro (R$ 12) e a farofa com ovos (R$ 8). Para adoçar o paladar, panqueca de doce de leite com sorvete (R$ 15) e abacaxi grelhado na parrilla com Cointreau (R$ 9). 413 Sul, bloco C, loja 36 (61) 3204-4662 Tapas italianos no Fortunello A ideia é ótima. Comer em pequenas porções e experimentar tapas diferentes. O Fortunello está com esse novo serviço. O chef Miguel Ojeda resolveu inovar no seu cardápio e implementou um balcão de delícias como enroladinhos de aliche e azeitonas, folha de couve recheada com couscous marroquino, ratatouille com champignon, espetinho caprese. Além disso, a casa ainda mantém uma parte com frios, queijos, azeitonas e pães feitos em casa. Cada unidade desses “bocadilhos” custa R$ 3 e duas por R$ 5. Para acompanhar essas gostosuras, ele criou também o tinto de verão, um drinque com vinho, limão siciliano, soda e gelo. Superrefrescante neste calor! 206 Sul, Bloco A Telefone: (61) 3297-3232 Três restaurantes na Casa Cor Além das ótimas opções para montar a sua casa e ver coisas bonitas, a Casa Cor Brasília 2015 traz três restaurantes para aplacar o paladar de quem bate uma boa perna pelos espaços. São eles: Cru Balcão Criativo - O chef Lui Veronese preparou um menu com ostras frescas, salada de baby beef e ceviches. De pratos principais, filé com baroa, atum selado com tagliatelle de pupunha e risoto de camarão com creme de dendê. Aos fins de semana, a Paella do Oliver. Maria Amélia - A cafeteria Maria Amélia fará bolo bem casado em camadas, salgados, tortas, bolos. Pizza Parque - A Pizza Parque serve os especiais da casa, como Salmão defumado com rúcula e Mortadela com emmental. Casa Cor Brasília 2015 QI 9 do Lago Sul, lote D (antigo Inacor) De terça a domingo, e feriados, das 12h30 às 22h Informações: (61) 3248-4638/3248-6902 Revista Fecomércio DF 17 agenda fiscal Menos obrigações acessórias A quantidade de obrigações acessórias sempre exigiu investimentos em estrutura administrativa tanto do empresário, quanto do profissional contábil. A redução dos custos administrativos sempre foi um reclame da classe empresarial. Pois bem, agora o SPED está chegando às fases finais. Este ano, algumas empresas optantes pelo Lucro Presumido já apresentaram Escrituração Contábil Digital (ECD) e Escrituração Contábil Fiscal (ECF), além do e-Contribuições, em cada mês. Mas, diferente do que im- Calendário primir o Livro Diário e arquivá-lo na Junta Comercial e transmitir a DIPJ e a DACON para a Receita Federal, enviamos arquivos eletrônicos com todos os registros contábeis e financeiros, o que permite aos órgãos fiscalizadores avaliar o desempenho do contribuinte e a precisão das informações, como é o caso dos registros contábeis que não apresentam conta bancária, que omitem operações de investimentos financeiros, que trazem operações interligadas e com os sócios, além de outras situações. Uma dúvida que pai- ra é o fato de a Receita não exigir essas obrigações das empresas optantes do Simples e é fácil entender. o Simples já é apurado em site específico da Receita, e porque contamos com a Nota Fiscal Eletrônica e, a partir de 2016, a Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFCe) e o e-Social e, facilmente, será possível acompanhar o faturamento da empresa. Caso as informações não sejam exatas, além de multas, basta a Receita exigir tais obrigações, pois já são conhecidas do profissional contábil e estão testadas. 6 a 31/10/2015 O QUÊ e QUANDO pagar? 06/10 07/10 15/10 20/10 FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 9/2015. Data-limite para pagamento dos Salários referente a 9/2015. Contribuição Previdenciária (contribuintes domésticos) referente a 9/2015. Contribuição Previdenciária (contribuintes individuais e facultativos) referente a 9/2015. Contribuição Previdenciária (SIMPLES e Empresas em Geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referente a 9/2015. Imposto de Renda Retido na Fonte nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 9/2015. SIMPLES NACIONAL referente a 9/2015 COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, referente a 9/2015. ISS e ICMS referente a 9/2015 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações). 23/10 PIS e COFINS referenteà a 9/2015. 30/10 Contribuição Sindical Laboral Mensal referente a 9/2015. 1ª quota ou cota única do IRPJ e da CSLL referente ao 3º trimestre/2015 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Carnê Leão referente a 9/2015. IRPJ e CSLL referentes a 9/2015, por estimativa. Parcela do REFIS, do PAES, do PAEX, do Parcelamento do SIMPLES Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado). O QUÊ e QUANDO entregar? 7/10 15/10 22/10 30/10 Cristiano Costa Várias Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 9/2015. Escrituração Digital do PIS/Pasep, da COFINS e da Contribuição Previdenciária s/ Receita (EFD CONTRIBUIÇÕES) à SRF/MF referente a 8/2015. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) à SRF/MF referente a 8/2015. Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) à SRF/MF referente a 9/2015. Livro Fiscal Eletrônico (LFE) à SEF/DF referente a 9/2015: observar Portaria/SEFP nº 398 (9/10/2009). Adriano de Andrade Marrocos Contador da Fecomércio-DF e do IFPD e vice-presidente do CRC/DF 18 18 Revista Revista Fecomércio Fecomércio DF DF 䄀最漀猀琀漀 䄀 猀椀琀甀愀漀 搀漀 洀攀爀挀愀搀漀 椀洀漀戀椀氀椀爀椀漀 猀攀 攀渀挀漀渀琀爀愀 攀洀 爀愀稀漀瘀攀氀 攀猀琀愀戀椀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 挀漀洀瀀愀爀愀搀漀 猀 挀漀渀搀椀攀猀 挀爀琀椀挀愀猀 搀愀 攀挀漀渀漀洀椀愀⸀ 䌀漀洀 漀猀 瀀爀攀漀猀 愀搀洀椀渀椀猀琀爀愀搀漀猀 瀀攀氀漀 最漀瘀攀爀渀漀 猀甀戀椀渀搀漀 攀 挀漀洀 漀 搀氀愀爀 攀洀 猀椀琀甀愀漀 搀攀 攀砀琀爀攀洀愀 瀀爀攀猀猀漀 搀攀 瘀愀氀漀爀椀稀愀漀Ⰰ 焀甀愀氀焀甀攀爀 猀攀琀漀爀 搀愀 攀挀漀渀漀洀椀愀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 猀漀昀爀攀 瀀爀攀猀猀漀 攀洀 挀漀渀樀甀渀琀漀⸀ 一漀 栀 洀愀椀猀 挀氀椀洀愀 瀀愀爀愀 渀攀最挀椀漀猀 猀攀洀 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 攀 渀攀最漀挀椀愀漀⸀ 䄀 挀漀洀瀀爀愀 搀攀 椀洀瘀攀椀猀 搀攀瘀攀 猀攀爀 瀀愀甀琀愀搀愀 攀洀 戀愀猀攀猀 搀攀 爀攀猀琀爀椀琀愀 愀渀氀椀猀攀⸀ 䠀 攀猀ⴀ 琀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 渀愀猀 瘀攀渀搀愀猀 攀洀 䈀爀愀猀氀椀愀Ⰰ 攀洀 瘀椀猀琀愀 搀愀猀 挀漀渀搀椀攀猀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀椀猀 攀 猀攀最甀爀愀猀 搀漀猀 椀洀ⴀ 瘀攀椀猀⸀ 伀 愀甀洀攀渀琀漀 搀愀 漀昀攀爀琀愀 搀攀 椀洀瘀攀椀猀 渀漀 䐀椀猀琀爀椀ⴀ 琀漀 䘀攀搀攀爀愀氀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀愀 甀洀愀 琀攀渀搀渀挀椀愀Ⰰ 瀀漀爀 挀漀渀琀愀 搀愀 最爀愀渀搀攀 焀甀愀渀琀椀搀愀搀攀 搀攀 氀愀渀愀洀攀渀琀漀猀 焀甀攀 瘀攀洀 猀攀渀搀漀 攀渀琀爀攀最甀攀猀⸀ 䄀 爀攀渀琀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 挀漀洀攀爀挀椀愀氀 挀漀渀琀椀ⴀ 渀甀愀 挀漀洀 愀 洀攀猀洀愀 搀椀猀琀爀椀戀甀椀漀 搀漀猀 切氀琀椀洀漀猀 洀攀猀攀猀⸀ 섀最甀愀猀 䌀氀愀爀愀猀 挀漀渀琀椀渀甀愀 挀漀洀漀 愀 洀攀氀栀漀爀 爀攀氀愀漀 搀攀 爀攀渀琀愀戀椀氀椀搀愀搀攀⸀ 嘀攀樀愀 洀愀椀猀 渀漀 䈀漀氀攀琀椀洀 䌀漀洀瀀氀攀琀漀 攀洀 渀漀猀猀漀 猀椀琀攀⸀ 眀眀眀⸀猀攀挀漀瘀椀搀昀⸀挀漀洀⸀戀爀 artigo doses econômicas Chegou a hora do ajuste fiscal de ser uma aposentadoria mais generosa em relação a outros países, tem-se o aumento da expectativa de vida, o que resulta no aumento dos gastos, mantidas as atuais regras da previdência. Em relação ao dispêndio com pessoal e custeio administrativo, houve um esforço para controlar tais custos no decorrer da década de 1990, com diminuição do peso do Estado na economia, privatizações e aumento da eficiência na alocação dos recursos. Entretanto, com o crescimento do PIB na década de 2000, associado ao boom internacional dos preços das commodities, esses custos (em torno de 5,6% do PIB) resultaram em aumento de cargos comissionados, diversificação de ministérios e oferta ampla de concursos públicos. O custeio de saúde e educação está em torno de 2,2% do PIB. Seja na saúde ou mesmo na educação, as estatísticas oficiais colocam o Brasil em uma das piores colocações em classificações internacionais. Para agravar a situação, aprovaram-se novas regras que vinculam os gastos em saúde a 15% da receita corrente líquida da União, além de elevar gastos em educação para 10% do PIB até 2022. Não que tais medidas fossem ruins, mas o gasto é pouco qualitativo, ou seja, se gasta muito com baixo retorno. Por fim, os programas sociais como Parceria: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) 20 Revista Fecomércio DF o Bolsa Família são baratos, representando 0,6% do PIB. Esse tipo de gasto não impactou no crescimento total das despesas do Estado, mas foram extremamente importantes para se vender a redistribuição de renda com crescimento. De fato, o País cresceu até a crise de 2008, o que favoreceu a redução da pobreza. Porém, evidenciou-se um acúmulo de políticas equivocadas do nacional-desenvolvimentismo. O desequilíbrio fiscal coloca em xeque a capacidade do Estado brasileiro de arcar com suas despesas, o que impactará no desenvolvimento econômico das gerações futuras. A farra dos gastos públicos chegou ao fim. Para equilibrar as contas, será necessário um ajuste estrutural da mentalidade econômica, ajuste que reflete o amargo custo do populismo no Brasil. Raphael Carmona O desaquecimento da atividade econômica, o descontrole dos níveis de preço e a deterioração das contas públicas são o alto custo a pagar por um populismo medíocre que vendeu a ideia da redistribuição de renda com a ascensão da parcela mais pobre da população ao consumo. Mas a falta de emprego, o imposto inflacionário e a redução qualitativa dos gastos públicos afetarão diretamente a sociedade com um menor desenvolvimento econômico de longo prazo. A carga tributária brasileira se elevou nos últimos 20 anos, passando de 25% para cerca de 36% do PIB em 2014. De 1994 a 2014, a renda real cresceu menos que a receita com impostos, o que significa dizer que o setor público se beneficiou de parte do crescimento da renda para financiar seus gastos, tais como as despesas com previdência, os dispêndios com pessoal e custeio administrativo, os gastos com saúde e educação, bem como os programas de transferência de renda. Nesse período, os gastos públicos anuais aumentaram em R$ 500 bilhões. Todavia, esse aumento não significou melhora qualitativa das políticas públicas. Em 2014, a conta mais expressiva foi a da previdência, que representou algo em torno de 8% do PIB. A aposentadoria média por contribuição de serviço ainda é relativamente baixa no Brasil. Além Participe nas categorias Contos e Crônicas. Inscrições abertas até 30 de novembro. Para mais informações acesse nosso site, redes sociais ou ligue para nossa central de atendimento: gente A capital por dentro de uma Brasília //Por José do Egito Horta na porta para todos //Por José do Egito Foto: Joel Rodrigues O conforto e a comodidade em receber frutas, legumes e verduras em casa, com qualidade controlada por nutricionistas especialistas, são os segredos do aplicativo Horta na Porta. Thágrid Rocha é uma das criadoras da criativa ideia baseada no problema das pessoas que cada dia mais buscam por esses produtos, mas que não têm tempo ou disponibilidade para ir a um supermercado ou feira para comprar. “A ideia é o cliente realizar assinatura da cesta desejada, que será entregue uma ou duas vezes por semana”, explica. Horta na Porta surgiu de uma startup e foi vencedora do Startup Weekend Londrina. O evento oferece a oportunidade para empreendedores, iniciantes ou não, descobrirem se suas ideias são viáveis. Para Thágrid, vencer um dos principais movimentos de tecnologia e empreendedorismo do mundo foi o ponto de partida para validar o projeto. “Para nós é gratificante poder contribuir, ajudar e facilitar a vida das pessoas”, conta. Segundo ela, o objetivo é unir o produtor rural ao consumidor final, a fim de garantir um produto de ótima qualidade na casa do cliente. 22 Revista Fecomércio DF Foto: Joel Rodrigues Idealizado e comandado pelo turismólogo e jornalista Daniel Zukko, 35 anos, o web programa Minha Brasília, no ar desde 2013, é filmado dentro de uma VW Brasília 1978 e conta histórias de pessoas, artistas e celebridades que moram na capital ou estão de passagem, por meio de um bate-papo abordando a cada semana um tema diferente. E é esse carro que serve de cenário para outras entrevistas que revelam curiosidades da cidade e a relação de famosos e anônimos com Brasília. De acordo com Daniel, a ideia surgiu na campanha eleitoral de 2010. “Nenhum dos políticos que concorriam eram de Brasília. Foi quando eu me perguntei: Cadê a galera daqui?”, revela. O projeto surgiu da vontade que ele tem em mostrar a beleza de Brasília, as opções de lazer e o significado de ser um brasiliense. “Aqui é o melhor lugar do mundo. É uma cidade que aceita as diferenças”, explica. Os internautas já puderam conferir no “rolé” pela cidade artistas como Felipe Neto, Digão dos Raimundos, Rafael Cortez entre outros. Cinco perguntas para Júnior Carrilho //Por Gabriela Vieira O paranaense Júnior Carrilho, de 34 anos, com formação em Economia, começou no Restaurante Madero como sommelier e em seguida foi promovido a gestor de uma das unidades em Goiânia. Recentemente, se tornou sócio gestor da filial do Pátio Brasil, inaugurado em junho. O que levou o restaurante a se tornar um dos mais premiados do Brasil? A preocupação com a qualidade, o bom atendimento e o preço justo. //Por Gabriela Vieira Foto: Joel Rodrigues A arte da tatuagem vai muito além de colorir o corpo, ela também tem o papel de modificar vidas. É o que o tatuador Bruno Pessoa, de 41 anos, mais conhecido como Budega, tem feito por meio da tatuagem: devolver o desenho das auréolas dos seios de mulheres que tiveram as mamas reconstituídas por conta do câncer. A técnica usada é a dermopigmentação ou tatuagem em 3D, que ele aprendeu em uma de suas viagens ao exterior. De volta ao Brasil, surgiu a ideia de utilizá-la com uma finalidade mais nobre. “Inicialmente, eu cobrava para fazer esse procedimento, mas após ouvir diversas histórias, me sensibilizei e hoje faço totalmente de graça”, conta. O procedimento é feito por Budega há mais de cinco anos e, somente neste ano, mais de 500 mulheres já fizeram a reconstituição do desenho das auréolas em seu estúdio. Atualmente, ele faz o atendimento de duas mulheres por semana. “Melhor coisa do mundo é receber um abraço caloroso dessas mulheres e ouvir que minha ação mudou a vida delas. Elas choram de emoção e eu choro junto. Enquanto eu puder ter as máquinas nas mãos, vou continuar fazendo esse trabalho”, destaca. Quais as opções mais pedidas do cardápio? O Palmito Assado, Cheeseburger Madero e Petit Gâteau de doce de leite. Qual o diferencial do cardápio do restaurante? Os ingredientes, como o pão crocante e a maionese caseira dos hambúrgueres, as carnes argentinas, além de pratos famosos e premiados como o Petit Gâteau. Outros restaurantes Madero serão abertos em Brasília? Sim, três: no Shopping ID, no Iguatemi e no Parkshopping. Revista Fecomércio DF 23 Joel Rodrigues Tatuagem que modifica vidas Quantos restaurantes Madero existem no País? São 53 e até o final do ano serão 65. cotidiano Praia com serviços Com a crescente ocupação do Lago Paranoá, restaurantes criam serviços inovadores, como entrega para embarcações //Por Liliam Rezende C Fotos: Joel Rodrigues om 48 quilômetros quadrados de extensão, o Lago Paranoá é uma fonte de diversão para o brasiliense. Uma de suas vocações é emprestar suas margens para restaurantes e bares que encantam o público com pratos de várias nacionalidades e especialidades. Seja em casas construídas com o intuito de explorar a vista para o lago, seja em hotéis e clubes. Muitos deles abrem suas portas ao público externo, e o morador da capital pode aproveitar e se deliciar com receitas para todos os gostos, idades e bolsos. De acordo com o comandante 24 Revista Fecomércio DF Marcos Silva Rodrigues, responsável pela Capitania dos Portos, o Distrito Federal tem a terceira maior frota de veículos náuticos do País. Perde apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Os dados são baseados na média de embarcações por habitantes das regiões. “Apesar de não ser uma região litorânea, o DF possui aproximadamente seis mil embarcações. O número é considerado alto, mas pode ser explicado pelo fato de ter uma das maiores rendas per capita do País”, explica Rodrigues. O Lago Paranoá, construído com o objetivo de aumentar a quantidade de água disponível na região, é uma excelente área para navegação, com profundidade média elevada. “Normalmente, mil embarcações circulam em águas brasilienses nos finais de semana e feriados. Para navegar no lago, os barcos precisam ter sua situação regularizada nas Capitanias, Delegacias ou Agências da Marinha”, informa o comandante. Cerca de 200 bares e restaurantes oferecem ao cliente uma bela vista do Lago Paranoá, de acordo com Jael Silva, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). “Esse é um privilégio dos moradores de Brasília, pois temos muitas opções de estabelecimentos com vista pela orla norte e sul do lago.” 48km quadrados de extensão, o Lago Paranoá é uma fonte de diversão para o brasiliense RESTAURANTES Então não é por falta de praia que os brasilienses não podem curtir um dia de sol, brisa boa e comida gostosa. Quem passeia pelo lago de lancha, jet ski, stand up paddle (SUP) ou windsurf, por exemplo, precisa conhecer o Doca Cozinha Contemporânea, na MI 13 do Lago Norte. A origem da casa não poderia ser mais náutica: o espaço, hoje transformado em um aconchegante restaurante com vista para a barragem do Lago Paranoá, um dia foi uma garagem para barcos. “O nome vem tanto desta origem do lugar quanto de um apelido, Pedroca, que recebi da minha irmã na infância”, conta Pedro Coe, chef de 25 anos que comanda a casa. Em 2006, Pedro, então com 14 anos, foi morar com os pais no mesmo terreno dos avós. “Nos fins de semana, via as lanchas paradas na Barragem. Então, tive a ideia de vender bebidas, sanduíches e petiscos para quem estava nos barcos. Minha avó cuidava da cozinha, eu anotava e entregava os pedidos de jet ski”, lembra Pedro. E assim foi até 2009, quando Pedro resolveu se profissionalizar na área e ingressou no curso de Gastronomia do IESB. O cardápio é enxuto e tem boas pedidas para um dia quente. Segundo Pedro, as entradinhas fazem muito sucesso entre os clientes. Algumas opções são o Pastel de Costela do Chef (R$ 23), Dadinho de Tapioca (R$ 23) e Empanados de Robalo com Chutney de Manga (R$ 32). Nos pratos principais, o carro chef é a Peixada Especial do Doca, preparada em panela de barro, guarnecida com camarões rosa e arroz branco (R$ 74). Além do cardápio de comidas, o restaurante conta com um variado cardápio de bebidas. “Temos um drink especial da casa, o Doca Drink, feito com cachaça de canela, maçã-verde e suco de maçã, que é campeão de vendas”, destaca. Pedro gosta de inovar sempre e já tem um novo projeto para a casa. “Pretendo dar início a um jantar por mês, em dias de lua cheia e ao som de música ao vivo”, adianta. Com um investimento inicial de R$ 200 mil, o Doca atende cerca de 150 embarcações por mês e vende uma média de 60 refeições por final de semana, gerando um faturamento que chega a R$ 40 mil mensais. PRATICIDADE NA ENTREGA Para o advogado Eduardo Moreth, cliente cativo do Doca, o grande diferencial do empreendimento é a praticidade. “Poder ligar para pedir comida e bebida, sem que a gente tenha que deixar os pontos onde estamos ancorados é o segredo do negócio.” Eduardo conta que pede geralmente petiscos e os drinks feitos com cachaça. “Sempre que recebo algum amigo na lancha e o Pedro faz a entrega de jet ski, os convidados elogiam a rapidez e qualidade dos produtos, que vêm em embalagens bonitas e com uma ótima apresentação”, destaca. Depois, ele ancora sua lancha no píer do Doca, onde almoça quase todo final de semana. “A qualidade da comida é excelente, por isso prefiro abastecer minha lancha apenas com bebidas e comidas fornecidas por eles.” Mas não é preciso ter uma lancha para desfrutar das delícias ou da paisagem do lugar. Todo o trajeto até o restaurante é asfaltado e sinalizado. Bem fácil de chegar. FIM DE SEMANA CHEIO Um restaurante que aproveita a beleza do lago é o Vila Marina, localizado no Clube do Congresso. “Temos cinco anos de mercado e Revista Fecomércio DF 25 cotidiano Mayara Dias “A cada dia criamos mais setores para atender à clientela” sabemos que a localização é um dos nossos atrativos. O grande problema é que nosso movimento fica praticamente restrito aos fins de semana”, afirma o proprietário, Juan Gomes Fernandes. “Muitos vêm aqui por causa da tranquilidade e beleza do lugar. Os que chegam em embarcações, como jet ski, lanchas e stand up, ancoram e descem para almoçar no restaurante”, diz. O restaurante ocupa um píer no Clube do Congresso e é aberto para não sócios. Nesse ambiente, com característica praiana, o movimento das águas do Paranoá compõe a trilha sonora, que de noite é reforçada por shows ao vivo. Da cozinha, as especialidades são os pratos de filé mignon, como o tradicional picadinho. Outra pedida é o filé em molho funghi com arroz de cogumelo ou o steak au poivre, com preço médio de R$ 40. “Mas também temos muitas opções de petiscos, tanto para as pessoas levarem para os barcos, quanto para comerem apreciando a vista na varanda”, destaca Juan. Eduardo Moreth a qualidade é excelente, por isso prefere comprar apenas refeições fornecidas pelo Doca 26 Revista Fecomércio DF LAGO SUL Situado no Lago Sul, o Pontão é considerado um dos locais mais belos da capital. Mensalmente passam por lá em torno de 200 mil visitantes, atraídos por bons restaurantes e barzinhos, parquinhos, feiras, exposições, eventos esportivos, entre outras atrações. Além disso, é possível chegar ao Pontão de lancha ou outra embarcação, em quatro opções de píer que facilitam seu acesso. De acordo com a gerente de compras do Mormaii, Mayara Dias Bonito, o restaurante atende a um público bem variado, de todas as idades. “Estamos sempre expandindo. A cada dia criamos mais setores para atender à clientela. Temos foco no público jovem. Além disso, incentivamos campeonatos de esportes no lago e, com isso, ganhamos cada vez mais frequentadores”, diz. Existe também a opção de ligar e fazer o pedido para a loja ou descer e comer no restaurante. “Alguns clientes já fazem isso e nós disponibilizamos um garçon para levar tudo até o píer, sem que eles precisem descer da lancha.” A unidade do Pontão é a que mais fatura entre as lojas Mormaii de Brasília, e desde sua inauguração, em 2002, vem se adequando ao gosto do público. O local, que funciona diariamente no almoço e jantar, está sempre cheio. “Nossa loja diminuiu e o restaurante foi ampliado, devido à grande demanda.” Para Mayara, a beleza do lugar, a variedade do cardápio e o famoso açaí – que vai muito bem com o clima de Brasília – fazem do espaço um ponto turístico. “O Mormaii virou referência para quem vem a Brasília. Acredito que o local imprimie outra imagem à cidade, muito positiva, diferente daquela associada à política”, conclui a gerente. DRIVE THRU DE PIZZA A estratégia de oferecer ao cliente conforto motivou Luciana Collares e o pai, Cloves de Holanda, a criarem o Pizza ‘n Roll, o primeiro drive thru náutico de pizzas de Brasília. Com a iniciativa, quem estiver dando uma volta de embarcação no lago pode fazer o pedido e retirar a pizza sem ter que desembarcar. O serviço funciona em um píer, localizado no condomínio Life, no Setor de Hotéis e Turismo Norte. O negócio inovador começou em janeiro de 2014, e o investimento total para a montagem da estrutura foi de R$ 40 mil. O serviço funciona a partir das 18h30, durante a semana, e aos finais de semana a partir das 16h. Luciana trabalha como jornalista até às 15h30. No restante do dia se dedica à pizzaria, que tem três funcionários. Ela conta que, a cada dia que passa, mais clientes chegam de lancha, e o fato de a loja comercializar bebidas é um atrativo. “Nos finais de semana de sol, quando a barragem está cheia, é uma boa pedida. É rápido e dá pra levar para outras embarcações. A ideia deu resultado, afinal quem não gosta de comodidade?”, comemora. A empresária conta que já reinvestiu o dinheiro comprando equipamentos profissionais para fazer a massa e o molho. “No começo eu trouxe o liquidificador e alguns itens da minha cozinha pra cá. Depois, com o crescimento, vi a necessidade de comprar utensílios apropriados e agora temos capacidade para atender a mais gente.” A Pizza ‘n Roll vende também pizzas em fatias na loja física, que tem uma decoração bastante criativa, inspirada nos anos 1960, e fica localizada a poucos metros do píer, de onde são feitas as entregas para os clientes a bordo das embarcações. “Acabamos de fazer um ano e meio de negócio e percebo que é muito Luciana Collares criou um serviço de entrega de pizzas no lago bacana ver que ele está se consolidando. Temos um público cativo, pessoas que vão todos os dias, fora a divulgação boca a boca, que atrai novos clientes sempre”, conta. Luciana pensa em investir ainda mais no serviço de drive thru. “A ideia é difundir o máximo possível o drive thru porque é muito cômodo para quem está no lago. Imagine você não precisar interromper o passeio pra comprar bebida e comida? Além disso, pretendo colocar um motoboy para atender aos condomínios vizinhos, pois a demanda tem sido grande”, explica. Sábados e domingos são os dias de maior movimento e em cada dia do fim de semana, chegamos a produzir 50 pizzas. São oferecidas 19 opções de sabores, entre doces e salgados. As pizzas custam R$ 40, e fatias à parte são vendidas a R$ 7. Além das ofertas tradicionais, o cardápio contempla inovações, como abobrinha com lascas de parmesão e alecrim; berinjela com gorgonzola e pimenta-rosa; berinjela, abobrinha, cebola e tomate seco. ABASTECIMENTO GARANTIDO Há três pontos às margens do lago para quem precisa abastecer a embarcação. Os preços são idênticos aos marcados nos postos da cidade. O pulo do gato está nas lojinhas de conveniência, sempre abastecidas com petiscos, refrigerantes, bebidas alcoólicas nacionais e importadas, além de cigarros e charutos de todos os preços. Os valores são bem mais altos que em mercados convencionais, mas atendem às urgências de quem está embarcado. Dono de uma lancha há dois anos e cliente do posto que fica na marina do Vila Náutica, o funcionário público Marcelo Guedes costuma levar de casa as bebidas para a lancha, mas sempre adquire alguns itens no posto. “Comprar gelo e petiscos no posto é praticamente rotina quando saio de lancha, até porque tem tudo que preciso lá.” Revista Fecomércio DF 27 exposição Ciência para todos //Por Andrea Ventura Foto: Joel Rodrigues Estande do Sesc na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será em formato de prisma e dividido em três estações O s estudantes da Escola do Sesc (Edusesc) participarão da edição 2015 da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 19 e 25 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Este será o oitavo ano que a Educação do Sesc-DF marca presença no evento. O tema deste ano, “Luz, Ciência e Vida”, é baseado na decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz, com o objetivo de celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico. O espaço do Sesc contará com um estande com 500m², em formato de prisma, dividido em três estações, dentro do tema proposto pela Semana: Luz, Ciência e Vida. “A Semana promove uma participação de toda a área educacional do Sesc, com alunos e professores, não apenas durante o evento, mas antecipadamente, já que os estudantes estão preparando o material que será exibido”, aponta a chefe da Unidade de Gestão e Ações de Sustentabilidade do Sesc, Patrícia Souza. A expectativa é de que durante a Semana sejam realizados 180 mil atendimentos. Cerca de 300 pessoas estarão envolvidas nas atividades do estande, entre professores, alunos, diretores e monitores. O estande do Sesc oferecerá ao público interatividade por meio de oficinas e experimentos, dentro do tema do evento, para que as pessoas entendam 28 Revista Fecomércio DF a ciência na vida real e prática do dia a dia. Uma novidade será um experimento em que os visitantes poderão enxergar da forma com que os animais veem o ser humano. Também haverá explanação das constelações por meio de caixas e lanterna, além de curiosidades e informações sobre a luz no espaço, exposição que demonstrará a evolução da luz solar desde a lamparina até chegar ao LED, cabine com a história de Thomas Edison, diferenciação na iluminação fluorescente e incandescente; tecnologia da fibra ótica, internet e telefonia, entre outras. Mais informações, acesse sescdf.com.br. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Dia: 19 a 25 de outubro Horário: 8h30 às 18h30 Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br Revista Fecomércio DF 29 dia das crianças Comércio de olho no público infantil //Por Luciana Corrêa Fotos: Raphael Carmona É crescente os locais na cidade que oferecem atividades para os pequenos enquanto os pais fazem compras, malham ou se divertem Q ue a chegada de um filho é um momento único, todos concordam. E que com ele a rotina dos pais se transforma, eles concordam mais ainda. Pensando nesse novo dia-a-dia é que diversos setores do comércio têm se adaptado para receber as famílias de forma mais confortável, com adaptações, opções de serviços e produtos para que os adultos e crianças possam aproveitar juntos ou separados. E a busca por lugares compatíveis começa já nos primeiros meses de vida dos pequenos. SESSÃO DE CINEMA Escolher um lugar para levar um bebê é uma grande dúvida dos pais. O barulho dos espaços, o ar condicionado, e o chorinho da criança pode incomodar as pessoas em volta. Com isso, surgiu o CineMaterna, uma programação de filmes para que a família possa levar seus bebês em um ambiente propício para todos. Com a meta de promover o resgate social das mães no pós-parto, o CineMaterna surgiu em 2008. Desde então, a organização sem fins lucrativos promove sessões especiais de cinema para mães com bebês de até 18 meses. O Taguatinga Shopping abraçou a causa e patrocina sessões mensais, às 14h10 nas quartas-feiras, com filmes que estão em cartaz, mas com uma ambientação especial. As famílias encontram trocadores, tapete emborrachado com brinquedos, som baixo, ar condicionado ameno e luzes acesas durante todo o filme. Os pais, Camila Abigaiu Oliveira, 26 e Alexandre Oliveira de Souza, 29, levaram a filha de 1 ano pela primeira vez ao cinema e aprovaram a ação. “Só temos ido a lugares abertos como parques. Ainda não conseguimos aproveitar muitos ambientes e a oportunidade de um cinema é ótima”, elogiou Alexandre. RELAXAMENTO Quando o assunto é estética ou relaxamento, a proprietária da Corporeum Medicina Estética e Day Spa (QI 9, Lago Sul), Raquel Santiago, viu que poderia atrair as crianças para vir com seus pais quando as noivas começaram a trazer suas damas de honra no Day Spa. “Fizemos um pacote exclusivo para elas e então começou o interesse pelas demais clientes e como muitas não tinham com quem deixar ou para passar mais tempo com os filhos, começaram a trazer”, explica. Yasmin, de 5 anos, acompanhou Camila e Alexandre: primeira sessão de cinema com a filha 30 Revista Fecomércio DF Carolina Garcia e Yasmin: tempo para relaxar e curtir juntas no spa xá-lo para fazer as atividades. “Aqui parece uma colônia de férias, com vários professores. É seguro, com câmeras. Fico muito à vontade. Adoro esporte, mas não o obrigo a fazer nada. Vir junto é um momento nosso que aproveito bastante”, elogia. a mãe Carolina Garcia pela primeira vez e fez banho relaxante no ofurô e massagem. Carolina frequenta o espaço há dois anos e viu na oportunidade de levar a filha a chance de passar mais tempo juntas. “A gente se culpa muito por não ter muito tempo e tudo que eu faço ela quer participar também, mas nem todo lugar posso levar. Hoje é um tempo a mais que vou ter com a minha filha, além de ser um bem estar para ela”, conta. No spa, crianças podem fazer várias atividades, dentre elas massagem, banho de ofurô, reflexologia, sauna. ALMOÇO TRANQUILO No segmento dos restaurantes, o investimento dos empresários também tem conquistado as famílias. Na ampliação realizada em abril deste ano do Coco Bambu, localizado na Lago Sul, houve um planejamento para que 100m² fossem exclusivos para uma brinquedoteca equipada e moderna. O espaço para as crianças de 4 a 12 anos conta com pula-pula, escorrega, piscina de bolinhas, disco kids, vídeo games, pebolim, casinha da árvore, um centro automotivo e um minissalão de beleza. Tudo para que os pais possam almoçar tranquilos e os filhos gastarem energia com diversão. A entrada é de R$ 25, e as crianças podem curtir o tempo que os pais ou responsáveis quiserem permanecer no local. PARA MALHAR E os pais que querem malhar? Como fazer? Algumas academias já estão começando a oferecer conforto para os pequenos. Na Cia Athlética (Shopping Pier 21), o serviço começou com a inauguração do espaço há 15 anos, e vem ampliando a cada ano. Segundo o gerente técnico do programa infantil, Rodrigo Hooper, a demanda passou de 250 crianças para 800 por mês. No espaço é possível malhar no mesmo período das atividades dos filhos, simplesmente deixá-los no Child Care sob responsabilidade dos monitores, ou colocá-los em atividades físicas exclusivas para os pequenos. As modalidades são diversas: balé, caratê, futebol, natação, circo, capoeira, judô, basquete, rugby, entre outras. “Muitos pais vêm malhar e deixam a criança para as atividades ou apenas para nosso cuidado. Temos uma equipe completa, com 15 monitoras, 24 estagiários de Educação Física e 22 professores à disposição das crianças”, explica Rodrigo. Leonardo Moreira Mota leva o filho Davi de 8 anos desde bebê à academia e fica despreocupado quando precisa malhar ou até mesmo dei- NA HORA DAS COMPRAS O Pátio Brasil Shopping tem atrações fixas e gratuitas desde 2012. Começou com peças teatrais aos domingos e hoje os eventos são reunidos em um projeto chamado Clubinho do Pátio, uma espécie de clube fidelidade. Na entrada de cada evento, como as cotações de histórias, o cineminha, o teatrinho e as oficinas de gastronomia, os pais fazem um cadastro da criança e ganham uma cartela para os monitores marcarem as participações de cada uma. A cada cinco e 10 participações, os filhos ganharão um brinquedo oferecido pelas lojas parceiras. Durante as atividades, os pais podem deixar as crianças e irem às compras. Programação do Pátio Brasil Contação de história Sábados, às 16h, no espaço Pátio Eventos (Piso 3) Entrada franca classificação indicativa livre Cineminha do Pátio Sábados, 11h e 14h, no espaço Pátio Eventos (Piso 3) Entrada franca classificação indicativa livre Teatrinho Domingos, 16h, no espaço Pátio Eventos (Piso 3) Entrada franca classificação indicativa livre Minichefs do Pátio Sábados e domingos, com oficina de hora em hora, das 14h às 18h, no espaço Pátio Gourmet (Piso 3) Entrada franca Classificação indicativa: 3 a 12 anos Revista Fecomércio DF 31 comédia Novos talentos no palco //Por Líliam Rezende Foto: Raphael Carmona Projeto Humor de 5ª oferece oportunidade para novatos se apresentarem A partir do dia primeiro de outubro, o humor toma conta do Teatro Paulo Gracindo, no Sesc Gama, e do Teatro Paulo Autran, no Sesc Taguatinga Norte. O projeto Humor de 5ª trará convidados especiais todas as quintas-feiras, sempre às 20h. A entrada é livre. A estreia do programa contou com a presença dos artistas Ribamar Araújo e Adriana Nunes, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, além do comediante selecionado pela comissão do Sesc-DF, Plínio Perrú dos Santos. Ator, diretor, produtor e escritor, Araújo trabalha na montagem de peças independentes. Já Adriana é atriz há 25 anos e teve um quadro no humorístico da TV Globo “Zorra Total”. Essa é a segunda edição do projeto, que seleciona 14 pessoas para apresentações no Teatro Paulo Gracindo e no Teatro Paulo Autran. Os escolhidos receberão R$ 500 de cachê. O período de inscrições será até 10 de novembro, já as apresentações começaram no dia primeiro de outubro e vão até 10 de dezembro. O assistente da Coordenação de Ações Culturais do Sesc-DF, Rogero Torquato, explica que a ideia é promover um intercâmbio cultural. “Estamos investindo na formação de plateias para arte e cultura, além de revelar e dar espaço para novos talentos do humor. O objetivo é realizar apresentações humorísticas gratuitamente, movimentando o cenário artístico e estimulando a troca de experiências”, afirma. Torquato detalha como serão as apresentações do projeto. “Após o Sesc avaliar os trabalhos enviados, dois artistas selecionados se apresentarão a cada noite, além de termos a participação de um convidado especial que fará uma performance de 30 minutos. As inscrições são livres para todos os artistas maiores de 16 anos”, completou. Os interessados em participar devem enviar um vídeo de 15 minutos junto com a ficha de inscrição para o e-mail: [email protected]. Fica a critério do participante escolher o gênero humorístico e o tema a ser enviado, mas o requisito é que tenham conteúdo cômico. Cada inscrito poderá concorrer com, no máximo, dois trabalhos teatrais, porém somente um será selecionado para apresentação ao vivo. Mais informações: 3484-9142. 32 Revista Fecomércio DF @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br Entre na era digital. A Fecomércio ajuda você a emitir e renovar os certificados necessários para sua empresa trabalhar com segurança, autenticidade e conveniência no mundo da internet. e-CPF Digital a partir de R$ 130 Assinatura digital, acesso a Receita Federal e conectividade social para FGTSs. e-CNPJ Digital a partir de R$ 185 Realiza transações bancárias eletrônicas, assina documentos digitais com validade jurídica e acessa o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte. NF-e a partir de R$ 270 Reduz custos, emite notas fiscais eletrônicas com validade jurídica, evita multas por descumprimento de obrigações fiscais e acessórias. Em até 3 vezes sem juros (61) 3038 7507 – 3038 7524 [email protected] www.fecomerciodf.com.br Revista Fecomércio DF 33 capa NA RAIZ DA CORRUPÇÃO //Por Sacha Bourdette Fotos: Joel Rodrigues Fecomércio-DF se empenha na campanha do Ministério Público que propõe medidas mais ficontundentes contra a corrupção. Entidades estão recolhendo assinaturas para criação de PL no Congresso Promotor Leonardo Bessa, presidente da Fecomércio Adelmir Santana e a promotora Luciana Asper: juntos para combater a corrupção no DF 34 Revista Fecomércio DF E studo da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que todos os anos o Brasil perde mais de R$ 200 bilhões em decorrência do desvio de verba pública. O valor de R$ 50 bilhões seria suficiente para construir dez escolas em cada município brasileiro. Colocando na ponta do lápis, com esse montante poderiam ser construídos 55.700 novos centros de ensino. O que é desviado para a corrupção é quatro vezes superior ao que é investido em saúde e educação. Para combater esse mal e mudar o cenário nacional, o Ministério Público lançou em março a campanha nacional 10 Medidas Contra a Corrupção. Para virar lei, o projeto de iniciativa popular precisa de 1,5 milhão de assinaturas. A Fecomércio-DF é parceira da campanha e já está engajada nessa missão. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, reforça a parceria e destaca que é preciso mudar o sistema judicial brasileiro.“Não hesitei em aceitar o convite do procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bessa, R$ 200 bilhões o brasil perde em decorrência do desvio de verba pública. e da promotora de Justiça, Luciana Asper, para apoiar o movimento. Não podemos ficar de braços cruzados, no que depender do comércio não vamos medir esforços para que todos também assinem e sejam multiplicadores dessa causa. Nosso intuito é disseminar o máximo possível as propostas para que as mudanças na legislação realmente ocorram. Precisamos fortalecer o enfrentamento da corrupção para diminuir a sensação de impunidade no País”, ressaltou. A Fecomércio está contribuindo com a iniciativa, coletando assinaturas e divulgando as ideias. “A Fecomércio é um ponto de coleta de assinaturas. Vamos também para a rua coletar em locais movimentados, como a Rodoviária do Plano Piloto e nos centros das cidades. Além disso, estamos divulgando as medidas por meio de campanhas publicitárias nos veículos de comunicação e realizando ações internas para estimular o engajamento dos funcionários do Sistema S. Já estamos cansados da alta carga tributária e o dinheiro que deveria ser revertido para o cidadão está indo direto para o bolso dos corruptos. Com a pressão popular, esperamos que as medidas cheguem ao Congresso o mais rápido possível como o que ocorreu na época do Ficha Limpa”, afirmou. À frente do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, acredita que as medidas vão desestimular a corrupção. “O nosso direito penal parece que é de uma classe contra a outra. Com as medidas veremos penas mais duras e, com isso, a diminuição dos desvios. Isso porque, atualmente, o custo-benefício é totalmente favorável à prática desse tipo de crime. O que poucos se dão conta é que a corrupção causa uma morte silenciosa pela falta de hospitais, de educação e de oportunidades. Muitas das consequências da miséria decorrem da não-utilização do dinheiro público da maneira como deveria. O eleitor ainda não faz essa associação. Entretanto, atualmente há uma percepção maior do quão grave é a corrupção por conta das crises que os Estados estão passando”, assegurou. De acordo com o procurador Bessa, as medidas permitirão mais eficiência das ações do Judiciário, e o apoio da Fecomércio é fundamental. “As penas atuais para o crime de corrupção ainda são simbólicas e muitas vezes ineficientes. O projeto irá contribuir para um País mais democrático. O apoio da Fecomércio é muito valioso para o MP, pois o setor de comércio possui uma capilaridade muito grande no DF. Vale lembrar que a corrupção gera uma desigual- dade que, dependendo da situação, empresários podem ir à falência. O apoio de uma federação com a representatividade da Fecomércio mostra a preocupação da entidade com um Brasil melhor”, defendeu. Cenário preocupante No último ranking de países corruptos divulgado em dezembro de 2014 pela organização Transparência Internacional - referência mundial no estudo -, o Brasil está em 69º lugar entre 175 países. O índice brasileiro foi de 43 na pesquisa, em que a Dinamarca, considerado o país menos corrupto, obteve 92 pontos a favor. O cenário é preocupante, mas as medidas prometem reverter a realidade atual, como afirma a promotora de Justiça e coordenadora da campanha no DF, Luciana Asper. “Temos um sistema com inúmeras brechas legais que servem para protelar os processos na justiça por muitos anos, levando à falta de eficiência no resultado e à prescrição. Ou seja, perde-se o prazo e é como se o crime nunca tivesse ocorrido. Com as medidas, a justiça dará uma resposta ágil para a sociedade”, esclareceu. Luciana acredita que a maior dificuldade hoje é recuperar o dinheiro desviado. “O Brasil investe na saúde menos de um terço do que a Organização Mundial da Saúde considera o mínimo. O mais preocupante é que é na saúde que temos o maior desvio público e não conseguimos recuperar os valores. A corrupção sem dúvida mata, tira a verba da comida da criança, dos leitos de UTI e da manutenção das estradas”, denunciou. A promotora explica que com o PL, a sociedade se torna protagonista da mudança. “A meta constitucional é coletar 1,5 milhão de assinaturas para que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular ganhe força no Congresso Nacional. Para isso, precisamos da assinatura de cada um”, confirmou. Revista Fecomércio DF 35 capa As dez medidas O projeto 10 Medidas Contra a Corrupção surgiu em Curitiba, no Paraná, pela experiência da equipe do Ministério Público que atua na Operação Lava Jato, que já conseguiu recuperar R$ 870 milhões. O caso refletiu as dificuldades e indicou a necessidade de alterações no sistema legal. Para Luciana, a Lava Jato trouxe uma esperança no combate à corrupção. “Colhemos muitas frustrações no trabalho contra a corrupção. O sonho do Ministério Público é poder ser eficiente e com as medidas estamos criando uma corrente de esperança rumo ao caminho da honestidade e da transparência”, garantiu. Os pilares que norteiam a campanha são: prevenção; punição efetiva com penas mais altas e cadeia; e sistemas mais eficazes para recuperação de todo o dinheiro desviado. Para que as medidas virem realidade, basta que cada um assine a ficha presente no site (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas) e entregue no Ministério Público ou em um ponto de coleta. Caso não esteja com o título de eleitor em mãos, não é preciso se preocupar. “Com os demais dados, a equipe do MPDFT consegue completar a ficha”, completou Luciana. A ideia é que até 9 de dezembro deste ano, Dia Internacional de Combate à Corrupção, 1,5 milhão de assinaturas sejam entregues no Congresso Nacional para aprovação. Até o momento a campanha já somou mais de 250 mil assinaturas em todo o Brasil. 36 Revista Fecomércio DF 1- Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação 2 Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos 3- Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores 4- Aumento da efiFiciência e da justiça dos recursos no processo penal 5- Celeridade nas ações de improbidade administrativa 6- Reforma no sistema de prescrição penal 7- Ajustes nas nulidades penais 8- Responsabilidade dos partidos políticos e criminalização do caixa 2 9- Prisão preventiva para evitar dissipação do dinheiro desviado 10 Recuperação do lucro derivado do crime Revista Fecomércio DF 37 Participe da campanha! Preencha e destaque esta página e entregue na sede da Fecomércio-DF: SCS, Quadra 6, Bloco A, Ed. Newton Rossi, 6º andar - Brasília-DF 38 Revista Fecomércio DF A meta constitucional é coletar 1,5 milhão de assinaturas para que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular ganhe força no Congresso Nacional Abraçando o projeto Os membros da Diretoria da Fecomércio-DF, os 25 sindicatos filiados e os dois associados aprovaram a iniciativa do Ministério Público e garantiram apoio à campanha. Para o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista-DF), Roberto Gomide, todos sairão ganhando com as medidas. “Sou favorável para que o projeto entre em vigor. Temos que mudar a cultura a respeito da corrupção em todos os seus sentidos. Vou promover na minha loja uma ação para mobilizar assinaturas. Queremos que cada um dos 600 funcionários que trabalham na minha loja se tornem multiplicadores desta campanha que só trará benefícios. São medidas que surtirão efeitos de curto, médio e longo prazo e que mudarão o comportamento da sociedade”, ressaltou. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Secovi-DF), Carlos Hiram Bentes, a campanha é necessária. “Há de se coibir a prática da corrupção por meio de uma le- gislação mais ampla e severa, além da conscientização e educação da sociedade. Eu já assinei e penso que todos devem refletir a respeito. A participação da população é imprescindível e deve extrapolar o campo da indignação. Devemos demonstrar a desaprovação e repúdio em ações concretas, como esta. Tanto as pessoas quanto os partidos políticos devem ser efetivamente apenados em seus delitos e entenderem que são eleitos ou constituídos para atenderem à sociedade e não o contrário, como pensam alguns”, declarou. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), Jael Antônio da Silva, é outro que está apoiando o projeto. “Estamos entrando de cabeça na campanha, inserindo o conteúdo no nosso site e distribuindo aos nossos filiados o material para assinatura. Nosso objetivo é conseguir atingir os 100 mil empregados que fazem parte do setor, além de sensibilizar os clientes para a importância da campanha. Vamos também colocar nos bares e restaurantes avisos informando que os corruptos não são bem-vindos. Isso porque, já estamos cansados de ver tanta impunidade. Espero penas mais severas e que a justiça seja feita”, declarou. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal (Sindipel-DF), José Aparecido da Costa Freire, apoiou a campanha de imediato. “Sou inteiramente favorável às medidas. Não estou pensando só em mim, mas nas gerações futuras, é um momento ímpar para o nosso País. Eu me engajei e penso que cada assinatura fará diferença. Segundo o nosso último levantamento, o setor de papelaria tem mais de seis mil empregados e queremos que todos participem”, revelou. De acordo com o presidente do Sindipel, a sensação de que a lei não é cumprida é constante. “Vemos uma máquina pública inchada e ineficiente, na qual o crime compensa. Os corruptos contratam bons advogados que encontram brechas na legislação e acabam escapando de uma punição justa. Com o projeto, poderemos mudar esse cenário. O comércio, por exemplo, funciona como uma engrenagem. Se vai bem, vai empregar mais, gerando renda e beneficiando os demais setores”, concluiu. Revista Fecomércio DF 39 capa Trabalho de formiguinha O empresário da padaria Casa do Pão, na 105 Sul e 506 Sul, Lázaro Guimarães, aderiu à campanha e já transformou suas duas lojas em ponto de coleta de assinaturas. “Ofereci meu estabelecimento voluntariamente para receber o projeto. Isso porque o Ministério Público é uma das poucas instituições em que se pode acreditar”, explicou. A primeira entrega de assinaturas da loja foi realizada no início de setembro e reuniu mais de 150 nomes. Os pontos de assinatura ficam localizados nos caixas, mas ainda falta interesse de alguns. “Eu instruí os meus funcionários para explicarem ao cliente a finalidade. Porém, ainda falta mais conscientização. Tem cliente que fala que não vai assinar porque não vai ganhar nada com isso”, contou. Lázaro acredita primordial reunir 1,5 milhão de assinaturas no Brasil, 40 Revista Fecomércio DF pois é cada vez maior a revolta da sociedade. A impunidade é muito grande. Percebemos que há muitas falhas na justiça e é nessas falhas que os corruptos se aproveitam para se livrarem das condenações, usando inclusive o dinheiro de desvio para fazer a defesa. Enquanto a impunidade continuar, tudo isso vai correr solto. Faltam educação, saúde e segurança. Hoje, o comércio sofre pela falta de qualificação profissional”, alarmou Guimarães. Preocupado em exercer seu papel como cidadão, o engenheiro, Bernardo Laferté, conseguiu juntar mais de cem assinaturas. “Fiquei sabendo da campanha em um evento e a partir de então não tive dúvidas da importância das medidas para o País, assinei na hora. Mas percebi que precisaria de um esforço conjunto da população para poder alcançar o máximo de apoio. O Brasil precisa acordar”, explicou. Ele recebeu um caderno contendo as fichas “Ofereci meu estabelecimento voluntariamente para receber o projeto, porque o Ministério Público é uma das poucas instituições em que se pode acreditar” de Lei nº 2826 de 1992 é o mais antigo parado no Congresso relacionado à corrupção. O projeto propõe que os crimes de corrupção passiva, peculato, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, concussão, prevaricação e corrupção ativa estejam na categoria de crimes hediondos. Entretanto, com 23 anos completados em maio, a proposta ainda aguarda a data para apreciação no plenário. “Será um avanço se as medidas do Ministério Público entrarem em vigor. O que queremos é que as propostas que previnam a corrupção tramitem com agilidade”, defendeu Thame. penas duras para assinatura e não hesitou para se engajar na campanha. “Ando com o caderno para todos os lugares, inclusive nas viagens. Consegui assinaturas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina. Em setembro entreguei ao Ministério público mais de cem assinaturas”, revelou. no Congresso Segundo o coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, o deputado federal (PSDB-SP) Antonio Carlos Mendes Thame, o Congresso Nacional não demonstra interesse em avançar os projetos contra a corrupção. “Já somam 448 projetos relacionados à corrupção que não avançam no Congresso. Apesar dos nossos esforços, temos projetos com mais de 20 anos que não andam. O número e a demora refletem o desinteresse em aprovar as leis anticorrupção neste País. Nós, da Frente, estamos colhendo assinaturas e apoiando a campanha do Ministério Público, pois é uma rara oportunidade de mostrar que o País possui penas rígidas para quem comete esse tipo de crime”, afirmou. Para se ter uma ideia, o Projeto O Brasil sofre com a corrupção desde o período colonial. Para o cientista político e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Flávio Testa, a campanha do Ministério Público tem grande chance de representar uma mudança para o País. “O combate à corrupção é um dos maiores desafios do Estado brasileiro e de suas instituições, mas também é preciso a participação de todos. Se não houver um efetivo combate, o País não se desenvolverá democraticamente, nem terá credibilidade nacional e internacional. Com a campanha, os crimes de enriquecimento ilícito terão penas mais duras e a justiça será mais rápida”, assegurou. Entretanto, para Testa, é preciso acompanhar o projeto e pressionar o Congresso. “É importante que se fiscalize a ação da justiça para que a lei seja aplicada com o devido rigor. E mais, é preciso uma intensa pressão social sobre os sistemas educacionais já na primeira infância, para que se ensine ética, civismo e respeito ao patrimônio público e privado. Votar com consciência deveria também ser uma regra. Mas o brasileiro em geral não pensa assim. Quando vota, é por obrigação. E acredita em promessas vazias”, destacou. Revista Fecomércio DF 41 conjuntura //Por José do Egito Fotos: Raphael Carmona ONDE ESTÃO Comércio amarga falta de moeda em circulação para dar troco aos clientes AS PRATINHAS? A falta de moedas no comércio de Brasília tem gerado dificuldades para clientes e comerciantes. Esquecidas no fundo das gavetas, bolsos ou cofrinhos, elas fazem falta no mercado e são responsáveis até por mudanças nos preços. Isso porque os empresários acabam adotando a estratégia de arredondar os valores dos produtos para cima. Para ter moedas no caixa, supermercados, padarias, lojas de conveniência e restaurantes têm apelado para promoções. Entre elas, está a troca de moedas por caixas de bombons, por exemplo. Alguns comerciantes chegam a fazer acordo com flanelinhas para conseguir trocar as “pratinhas”. Neste ano, o Banco Central disponibilizou 433 milhões de unidades de novas moedas de todos os valores. O órgão estima que estejam em circulação 23,6 bilhões de unidades de moedas ou R$ 5,9 bilhões em valor, o que corresponde a R$ 28 em moedas para cada brasileiro. Ainda de acordo com dados do Banco Central, embora a produção de moedas, desde 2014, tenha sofrido a necessidade de redução, o problema tem sido administrado por meio dos estoques disponíveis em todo o País. Em 2015, o Banco Central voltou a receber moedas novas produzidas pela Casa da Moeda. Essas moedas vêm sendo disponibilizadas para os bancos à medida que são produzidas. O objetivo é atingir em 2015 um bilhão de novas moedas em circulação. Na opinião do presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, existe uma cultura entre os brasileiros de guardar as moedas por um longo pe- ríodo, o que atrapalha a circulação de dinheiro no mercado e cria uma série de problemas para o comerciante e para o consumidor. “O entesouramento de moedas, quando a pessoa acumula um número grande de dinheiro, é um dos fatores que mais prejudicam a circulação do troco nos mercados. Isso acarreta no arredondamento do valor do produto por parte dos comerciantes e algumas vezes o cliente acaba não comprando por não ter o dinheiro trocado”, enfatiza Santana. Para ele, é necessário criatividade por parte do empresário, que deve criar campanhas para arrecadar moedas e fazer com que o consumidor “quebre seu cofrinho”. De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Edson de Castro, a tradição de economizar em cofrinhos é uma das causas das poucas moedas em circulação. “Moeda vai ser sempre uma peça que vai para o cofrinho. Todo pouco dinheiro é guardado automaticamente”. Apesar desse hábito do brasileiro ser de valores pequenos, no total, o impacto à economia é grande. “Com uma economia já deslizando, não dá para brincar. Existem, inclusive, campanhas em lojas para Queliane Rosa oferece descontos e pede ajuda aos flanelinhas com o fornecimento de moedas 42 Revista Fecomércio DF que as pessoas façam essa moeda circular”, exemplificou. Para ele, o principal setor que consome moedas são os supermercados. “Eles têm o péssimo hábito de usar os preços em centavos”, explica. CRIATIVIDADE PARA O TROCO Do outro lado do balcão, nem mesmo a amizade com a clientela tem sido suficiente para suprir a falta de moedas no comércio. Segundo a comerciante Queliane Rosa, dona do Restaurante Don Giovanni, localizado no Setor Comercial Sul, o cliente acha que a culpa é do comerciante. “Isso gera um constrangimento na hora de dar o troco.” Para ela, a criatividade tem ajudado a enfrentar períodos mais complicados, mas não resolve o problema da falta de moedas em circulação. Ela garante que se vira como pode para evitar transtornos com o cliente. “Oferecemos descontos e até pedimos ajuda aos flanelinhas com o fornecimento de moedas”, conta. Para minimizar a falta de troco, o supermercado Big Box da 402 Norte está realizando uma campanha criativa. Cada cliente que levar um valor acima de R$ 150 em moedas ganha uma caixa de bombom de 400g. “Internamente nossos funcionários são orientados a solicitar moedas aos clientes, mas como nem sempre surte efeito, adotamos esse tipo de promoção para solucionar o problema”, explica o gerente de vendas da loja, Antônio Costa. De acordo com Antônio, já foram realizadas 90 trocas de caixas de bombons. Além disso, ele garante que a campanha é uma alternativa que funciona. “A promoção desperta no cliente o interesse em trocar as moedas do cofrinho”, explica. A falta de “pratinhas” no comércio vem sendo agravada pelos recursos modernos de pagamento. Para o balconista de uma loja de conveniência que funciona como correspon- Para Marcelo Silva a utilização de cartões é um dos fatores da falta de moedas dente bancário, no Setor Comercial Sul, Marcelo da Silva, é crescente o número de pessoas que usam cartões de crédito e débito no pagamento de suas contas e faturas. “Acredito que isso acaba contribuindo para a falta de moedas em circulação, o que é um problema para nós, comerciantes”, explica. Marcelo conta que essa situação piorou nos últimos três meses, fazendo com que ele recorra, inclusive, ao cobrador de ônibus. “Quando eu venho trabalhar, sempre tento trocar dinheiro com o cobrador. A maior dificuldade está nas moedas de R$ 0,10 e R$ 0, 25”, afirma. Revista Fecomércio DF 43 mais vividos Um mês dedicado a eles //Por Por Sacha Bourdette Foto: Raphael Carmona Em outubro, Sesc realiza uma série de atividades para os idosos I ndependentes, ativos e confiantes. É assim que podemos definir a nova geração de idosos. A longevidade já é um fato concreto. Para se ter uma ideia, o Brasil conta hoje com mais de 26 milhões de idosos e no Distrito Federal eles somam 264 mil. Os dados são da última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Sesc, ciente da importância em promover cada vez mais a saúde e o lazer dos idosos, realiza durante todo o mês o evento Outubro Mais Vivido, e em que 1º de outubro é celebrado o Dia Internacional do Idoso. Segundo a chefe da Divisão de Orientação Social do Sesc-DF, Lúcia Maria Percy Bastos Garcia, o propósito do evento é prestar uma homenagem aos idosos, trazendo durante um mês diversas atividades. “O Sesc é pioneiro no atendimento aos idosos, em que prestamos uma atenção especial de forma permanente. Com o evento Outubro Mais Vivido, será realizado o Seminário Internacional Sobre Novas Perspectivas do Envelhecimento Humano, que irá tratar das tendências no atendimento ao idoso. Além disso, vamos trazer workshop, exposições, festival de teatro e música. Muitas das atividades foram produzidas por eles e para eles. Nosso objetivo é promover cada vez mais a melhoria da qualidade de vida dos idosos, estimulando a convivência e o protagonismo de cada um deles”, destacou. O II Seminário Internacional sobre Novas Perspectivas do Envelhecimento Humano - Tendências no Atendimento Global do Idoso irá 44 Revista Fecomércio DF ocorrer no dia 9 de outubro, das 8h às 18h, no Auditório da LBV (915 Sul). O objetivo do encontro, realizado pelo Sesc em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), é debater os desafios do envelhecimento no Brasil com a presença de oito especialistas nacionais e internacionais. Ao final, o público terá a oportunidade de prestigiar o concerto da flautista francesa Odette Ernest Dias. A programação contará ainda com o workshop Estratégias para a Promoção de um Envelhecimento Ativo que será realizado no dia 1º de outubro, para o Grupo dos Mais Vividos (GMV). Na sequência, de 2 a 16 de outubro teremos a exposição do projeto Multiplicando o Saber. De 19 a 30 de outubro, é a vez da mostra fotográfica Mais Vivido Conta História. Nos dias 19, 20 e 27 do mês será realizado o I Festival de Teatro Sesc Mais Vividos. No dia 23 de outubro teremos a apresentação do Coral do GMV e do Sesc Seresta com Tangos e Fados. Grupo dos Mais Vividos - As atividades do Grupo dos Mais Vividos do Sesc tiveram início em agosto de 1978 e está presente em nove uni- dades, atendendo 2.470 idosos. De lá para cá o grupo acumula histórias comoventes e de superação. A integrante e dona de casa, Raimunda Nonata do Nascimento Francini, encontrou o amor. “Tenho mais de 25 anos de estou no GMV e aqui conheci o amor da minha vida em um dos bailes. O Sesc pra mim representa uma vida que eu nunca tive, foi uma verdadeira ascensão”, revelou. O funcionário público aposentado, Francisco Alves Ferreira, se sente acolhido no grupo. “Aqui o idoso se torna jovem. O Sesc é um lugar onde a gente se reanima, acordamos para a vida”, avaliou. Outubro Mais Vivido De 1º a 30 de outubro Informações: 0800 617 617 Entrada franca @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br culinária Gastronomia em alta //Por Luciana Corrêa Foto: Rapahel Carmona Mês de setembro foi dedicado ao Cerrado Week e cardápio italiano nas unidades-escola O cerrado foi um dos temas dos eventos de gastronomia do Senac durante o mês de setembro. O motivo foi a comemoração do Bioma, no dia 11. Entre os dias 9 e 11 do mês, por exemplo, aconteceu a Semana de Gastronomia Regional do DF, com almoço em três restaurantes-escola da instituição. A abertura foi feita no restaurante-escola da Câmara dos Deputados (anexo IV), com bufê elaborado pelo chef André Marques. Foram servidos pratos de vários estados, como feijão tropeiro (Minas Gerais), arroz carreteiro (Rio Grande do Sul) e paçoca de carne-seca (Nordeste). Também fizeram parte do menu sabores locais como a cagaita, fruto do cerrado, e a guariroba, uma palmeira comestível. No dia 10, o almoço da Semana de Gastronomia foi servido no restaurante-escola Senac Downtown, localizado no prédio da ConfederaMais informações ção Nacional do Comércio (CNC), no Setor Bancário Norte, com serviço à la carte. Elaborado pelos chefs Diego Jacob, os convidados degustaram uma entrada, prato principal e sobremesas. No último dia, a Semana da Gastronomia foi no restaurante-escola Senac do Senado, sob o comando do chef Gustavo Maragna. Ele preparou para degustação entrada, prato principal e sobremesa. Na semana seguinte, o Senac patrocinou o Cerrado Week e ofereceu prato principal e sobremesa com ingredientes do bioma. Participaram o Senac Gastronomia localizado no Setor Comercial Sul, no MPDFT, no Ministério da Justiça e no STF. O cardápio incluiu pescada branca com redução de jabuticaba ou cajuzinho-do-cerrado com castanhas em pó ou jabuticaba e palha de batata doce; mousse de araticum; carne de sol com palmito de pupunha ao leite de coco; pudim @senacdf /senacdistritofederal de chocolate branco com geleia de jabuticaba. CARDÁPIO ITALIANO No dia 10 de setembro, o Senac ofereceu um almoço tipicamente italiano no restaurante-escola localizado no MPDFT. No bufê, diversos pratos, como salsa de carne ao pomodoro, bife ao molho de vinho, nhoque de batata e conchiglione à napolitana. Para a sobremesa, panna cota de morango, peras ao vinho e creme de café. O cardápio foi elaborado pela gerente do espaço, Silvia Sales, pela nutricionista Débora Nunes e pelo chef Armani Cunha. Todos os restaurantes-escola do Senac são abertos ao público de segunda a sexta-feira. Os espaços pedagógicos são para que os alunos e profissionais atuem juntos, para promover a melhor capacitação dos estudantes dos cursos da área de Gastronomia da instituição. www.senacdf.com.br Revista Fecomércio DF 45 decoração Teoria e prática Senac está presente na Casa Cor 2015 com espaço de formação profissional 46 Revista Fecomércio DF //Por Luciana Corrêa U Fotos: Joel Rodrigues ma das mais importantes mostras de arquitetura, decoração e design do DF, a Casa Cor Brasília 2015, abriu suas portas em setembro e segue até novembro. O Senac participa da iniciativa com um ambiente de aproximadamente 300m² dedicado à formação profissional. A instituição está representada no Espaço de Eventos Senac e oferece workshops, além da utilização da área para eventos. Os alunos do curso Técnico em Design de Interiores, do Senac, também participam da Casa Cor, por meio de uma parceria. Foram ofertadas 30 vagas, das quais 15 por turno, com direito à bolsa. Os alunos estão trabalhando no Espaço de Eventos Senac durante os 45 dias da mostra. Eles podem assim acompanhar de perto o trabalho dos profissionais do mercado e aprender sobre o que estudam em sala de aula. O presidente do Senac-DF, Adelmir Santana, destacou o objetivo do Senac na mostra e falou da importância da parceria para que os alunos estejam presentes durante todo o evento. “É uma oportunidade de mostrar do ponto de vista institucional as várias atividades do Senac para um público extremamente seleto. Ao mesmo tempo propomos fazer com que a instituição seja conhecida nesse meio, levando em conta que ministramos cursos para o segmento. Nossos alunos que estão trabalhando podem aumentar a convivência entre eles e os arquitetos, e o próprio público”, explicou. Já os professores do Senac seguem oferecendo, até novembro, oficinas, workshops e palestras sobre Design de Interiores (sextas-feiras, às 15h) e sobre Gastronomia (sábados e domingos, às 16h). Confira mais informações no quadro. Uma das sócias da Casa Cor, Moema Leão, destacou a importância da parceria. “Acho que acrescenta e fortalece muito as duas marcas. O espaço está lindíssimo, tanto a parte do arquiteto quanto as artes criadas pela equipe do Senac. Todos captaram bem o que queríamos. E ele será bem utilizado, pois, além dos cursos, teremos vários eventos”, completou. O arquiteto convidado para realizar o projeto do Senac, Marcelo Marcolino, explicou que desenvolveu um espaço com multifunções. “Ele está voltado para uma grande praça, com uma arquibancada que pode servir para descanso ou virar um palco”, explica. Ele contou ainda que utilizou uma linguagem moderna, com elementos como piso sextavado, iluminação por eletrocalha, além da utilização de laje exposta e parede de tijolinho inglês, tudo para que o ambiente do Senac cumpra com sua função de promover a educação profissional. Espaço multifunções do Senac, apresentado no coquetel de abertura do evento Marcelo Marcolino, Adelmir e Maria José Santana, Luiz Otávio e esposa Marisa Brito A estrutura é voltada para uma grande praça, com uma arquibancada versátil Versatilidade na laje exposta e na parede de tijolinho inglês Programação de cursos: Preparo rápido de risotos: sabores variados GASTRONOMIA Saladas divertidas: com molhos, frutas e castanhas atrativas para crianças Sushi em casa: forma prática de fazer koni 3, 4, 24 e 25/10 10 e 11/10, 7 e 8/11 17, 18 e 31/10 e 1/11 Layout de ambiente residencial 30/10 Iluminação LED 16/10 Paisagismo de área interna 23/10 Serviço Casa Cor 2015 QI 9, Lago Sul (no antigo Inacor) Até dia 10 de novembro, das 12h30 às 22h, de terça a domingo (e feriados). Mais informações DESIGN DE INTERIORES Técnicas de vitrinismo Coordenação de cores por ambiente 9/10 e 6/11 @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br 2/10 Revista Fecomércio DF 47 economia Indicadores do comércio //Por José Eustáquio Moreira de Carvalho E m agosto, as incertezas continuam sendo o grande entrave das expectativas dos empresários. As dúvidas quanto à aprovação e extensão das medidas do governo continuam presentes tanto na esfera local quanto na federal. A possível suspensão dos aumentos salariais aos servidores públicos é agora uma ameaça real ao volume de recursos a ser injetado no DF. O poder de compra do consumidor de Brasília continua reduzido, com tendência a se agravar. Reflexos negativos estão presentes em todos os indicadores. O endividamento teve uma leve queda, mas a inadimplência e a possibilidade do “calote” aumentaram PEIC - Endividamento e Inadimplência das Famílias Distrito Federal Agosto Julho Inadimplência Dívida Total 48 Revista Fecomércio DF Agosto 2015 Junho 87,7 89,2 89,5 Cartão de Crédito Dívida impágavel consideravelmente; a intenção de consumo das famílias continua em queda no semestre. A confiança dos empresários apresentou expressiva redução em todos os indicadores, especialmente em relação às expectativas do setor. Houve pequena redução no nível de endividamento das famílias em Brasília (81,5% em agosto contra 82,7% em julho). Mas, como vem ocorrendo há algum tempo, superou o nível nacional (62,7%) em cerca de 19 pontos percentuais. A taxa de inadimplência, dívidas não pagas há mais de 90 dias, atingiu 12,5%, apresentando alta de 0,8 ponto percentual em relação a julho. Acréscimo de 0,2 ponto percentual na dívida impagável. 0,5 0,3 0,1 12,5 11,7 9,5 81,5 82,7 82,2 Fonte: CNC A tendência de queda no ICF permanece. Em relação a julho o indicador caiu 0,4 ponto. Houve queda nas famílias de renda maior que 10 salários-mínimos (2,4 pontos), e pequena elevação nas famílias de renda menor que 10 salários-mínimos (0,6 ponto). ICF - Intenção de Consumo das Famílias Distrito Federal Agosto Julho Agosto 2015 Junho 101,4 103,8 112,7 Mais de 10 SM 86,4 85,8 90,0 Até 10 SM As taxas de juros nominais praticadas em agosto continuam em escalada de crescimento, com horizonte de piora. Na comparação de agosto em relação a julho, não houve alterações significativas em relação aos juros cobrados da Pessoa Jurídica. No crédito à Pessoa Física, continuam campeãs, tanto em valores nominais quanto em variação no mês, as taxas do Cheque Especial (218,67% em agosto, contra 217,28% em julho) e do Cartão de Crédito (350,79% em agosto, contra 334,84% em julho). Taxas de Juros Pessoa Jurídica Agosto 40,43% 32,99% SM: Salário-Mínimo Fonte: CNC Julho 40,10% 32,61% O ICEC/DF de agosto teve queda de 4,9 pontos no índice geral, em relação a julho. Isoladamente destacam-se: queda de 7,0 pontos nas expectativas para o setor e 2,9 pontos no volume de investimentos; queda de 5,1 quanto aos indicadores das condições atuais. Junho ICEC - Índice de Confiança do Empresário do Comércio DF Agosto Indicadores investimento Julho 39,78% 32,30% Fonte: CNC 123,71% 122,71% Fonte: ANEFAC Taxas de Juros Pessoa Física Agosto 2015 Agosto Junho Junho 144,09% 143,55% 141,93% Empréstimo pessoal financeiras 87,8 90,7 89,8 Empréstimo pessoal bancos 124,1 131,1 129,1 46,6 51,7 54,8 Julho CDC automóveis 62,90% 62,52% 61,96% 28,93% 28,63% 28,32% 218,67% 217,28% 214,19% Cheque Especial 350,79% 334,84% 312,75% Cartão de Crédito Geral 124,93% Agosto 2015 Indicadores das expectativas Indicadores das condições atuais Capital de giro Desconto de duplicatas Conta garantida 91,1 91,5 97,2 Geral Agosto 2015 86,2 91,1 91,2 Juros do Comércio 85,84% 84,78% 84,36% Fonte: ANEFAC Revista Fecomércio DF 49 crise Solução para o aumento de impostos //Por Daniel Alcântara Fotos: Joel Rodrigues Setor produtivo reúne 19 deputados distritais e apresenta propostas para gerar desenvolvimento e frear arrancada fiscal P reocupados com a situação econômica do Distrito Federal, lideranças empresariais brasilienses se reuniram com deputados distritais para apresentar propostas para estimular o desenvolvimento econômico e gerar emprego e renda no DF. O encontro foi realizado no dia 28 de setembro e reuniu 19 dos 24 deputados distritais. O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, entregou ao presidente da frente parlamentar em defesa do setor produtivo, criada pela Câmara Legislativa, deputado Bispo Renato (PR), um documento com 13 proposições prioritárias e 39 propostas. As reivindicações foram entregues em nome do setor produtivo. “Entregamos aos deputados as nossas dificuldades, que precisam de soluções. É necessário que nós, empresários, tenhamos uma participação na discussão dos problemas da cidade, esse é o fundamento do nosso encontro”, explicou Adelmir. As reivindicações foram formuladas por sindicatos patronais variados, pela Federação do Comércio, pela Associação Comercial do DF e por outras entidades do setor produtivo, como o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF. A reunião com o Poder Legislativo da capital da República teve como objetivo primordial apresentar as preocupações dos empresários com a economia, segurança, tecnologia, turismo e outros temas. “O trabalho entregue é fruto de muitos encontros que se deram dentro de nossas organizações e dentro da própria Câmara Legislativa. Esse projeto foi feito a muitas mãos, durante vários dias”, disse Adelmir. Algumas propostas sugerem a aprovação de projetos já existentes ou a regulamentação de medidas capazes de alavancar a economia. Entre elas, está o pedido de incluir no Programa de PPP do GDF a exploração de estacionamentos em áreas pré-definidas pelo governo, ouvindo o setor produtivo; a realização de mutirão para identificar e combater o excesso de burocracia em todos os níveis da administração pública, buscando reduzir o número de normas e estabelecer prazos Deputada Celina Leão, deputado Bispo Renato e o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana 50 Revista Fecomércio DF compatíveis. O documento também sugere investimentos na divulgação de Brasília como centro receptor de turismo. O presidente da frente parlamentar em defesa do setor produtivo, deputado Bispo Renato (PR), ressaltou a importância do setor produtivo para o desenvolvimento de Brasília e garantiu que entregará o documento nas mãos do governador Rodrigo Rollemberg. “O governo está perdido, alguém tem que ensinar a ele um caminho para que Brasília volte a crescer. Neste ponto, o setor produtivo é fundamental para a construção dessa história”, disse Bispo Renato. Ele também aproveitou para anunciar que votará contra as medidas anunciadas pelo Executivo que implicam em aumento de impostos. “Não é aumentando a carga tributária que vamos fazer de Brasília uma cidade melhor, mas sim cortando gastos, só assim poderemos oferecer uma melhor desenvoltura e continuar gerando emprego e renda”, afirmou. DIMINUIR BUROCRACIA Para a presidente da Câmara Legislativa do DF, Celina Leão, também esteve presente no encontro e comentou sobre a necessidade de se criar um diálogo mais aberto com os empresários. “Esse é o nosso papel, escutar e tentar resolver os problemas de nossa cidade. Acredito que se o País não virar a página da burocracia e da morosidade vamos acabar entrando em um colapso”, explicou Celina Leão. Segundo ela, os deputados distritais tem cumprido um papel importante para a evolução política da cidade, no sentido de escutar a sociedade. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF), Edson de Castro, disse que os empresários estão dispostos a desamarrar os nós da burocracia e desatar a economia. Ele também se mostrou contra o aumento de impostos sugeridos pelo GDF. “Hoje, a realidade é que vários empresários estão fechando as suas lojas e demitindo os seus funcionários”, disse. “Esse projeto apresentado aos deputados trata de assuntos que estão parados ou incompletos ou largados pelo governo”, acrescentou Edson. Entre os deputados presentes estavam: Agaciel Maia (PTC); Bispo Renato Andrade (PR); Celina Leão (PDT); Chico Vigilante (PT); Cláudio Abrantes (PT); Cristiano Araújo (PTB); Joe Valle (PDT); Julio César (PRB); Liliane Roriz (PRTB); Lira (PHS); Luzia de Paula (PEN); Professor Israel (PV); Rafael Prudente (PMDB); Raimundo Ribeiro (PSDB); Rodrigo Delmasso (PTN); Sandra Faraj (SD); Telma Rufino (PPL); Wasny de Roure (PT) e Wellington Luiz (PMDB). Revista Fecomércio DF 51 caso de sucesso Entrando para o mercado de trabalho //Por Sílvia Melo Foto: Joel Rodrigues Aluna se especializa em Design de Interiores como trampolim para a universidade Estudante de Urbanismo e Arquitetura em uma faculdade particular do Distrito Federal, Brenda Lim, de 23 anos, teve que trancar o curso, em 2012, por questões financeiras. Sem trabalhar e sem estudar, ficou sabendo por meio de alguns amigos que poderia fazer um curso técnico na área que gostava, pois o valor da mensalidade era bem inferior ao da faculdade. No segundo semestre de 2013 fez o curso Técnico em Design de Interiores, que lhe deu a oportunidade de fazer estágio em uma empresa da área de arquitetura. Desde então, trabalha na Oliveira e Schievelbien Arquitetos, o mesmo escritório para o qual foi encaminhada pelo Senac. Com o primeiro emprego, veio a chance de continuar a faculdade, que ela voltou a fazer neste ano. A jovem brasiliense destaca que escolheu a instituição por ser a mais indicada a oferecer cursos com uma visão mais realista, focada na atualidade do mercado de trabalho. “O curso que fiz mostrou que isso é uma realidade e atendeu plenamente a minhas expectativas. Apesar do pouco tempo, me deu noção geral daquilo que enfrentaria para começar a praticar no mercado”, diz, 52 Revista Fecomércio DF lembrando que o curso deu base para conseguir um emprego formal e na área que gosta. “O emprego me ajudou a retornar à universidade que eu havia trancado por motivos financeiros e ao mesmo tempo está servindo de base técnica na continuidade dos meus estudos em sala de aula. Foi muito gratificante”, afirma. SOBRE O CURSO O curso Técnico em Design de Interiores tem carga horária de 1.120 horas e é oferecido no Senac no Setor Comercial Sul (Jessé Freire). A próxima turma está prevista para iniciar em 5 de outubro, das 18h30 às 22h30. Interessados em participar devem ter idade mínima de 16 anos, estar cursando o 2º ano do Ensino Médio ou o terceiro segmento do EJA e ter noções básicas de informática. Mais informações: 3313-8877. Mais informações @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br EMPRES A IA UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas © UNICEF/NYHQ2009-1911/Pirozzi UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas NC À IN F Â secure.unicef.org.br/empresasolidaria 0800 605 2020 [email protected] Empresa Solidária à Infância é um programa que o UNICEF criou para mudar a realidade de milhares de crianças e jovens. Ao fazer uma doação, sua empresa colabora com o nosso trabalho e ajuda a levar oportunidades e direito à saúde, educação e proteção. É assim que, juntos, faremos a nossa parte por um mundo melhor. Acesse o site, saiba mais sobre o programa e participe. Revista Fecomércio DF 53 artigo direito no trabalho A proposta de retorno da CPMF 54 Revista Fecomércio DF e, consequentemente, encarece o produto final para o consumidor. Assim, o efeito cascata faz com que 0,38% da CPMF seja muito mais onerosos do que se aparenta. A respeito do assunto, cabe relembrar o posicionamento do ministro Marco Aurélio de Mello durante a discussão sobre o IPMF no Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI 1.497-8/DF, em que apontou a inquestionável existência de cumulatividade no imposto sobre movimentação financeira. O ministro Ilmar Galvão, igualmente crítico do IPMF, destacou que a cascata implica o desrespeito ao princípio do não-confisco, ofendendo assim o direito fundamental da propriedade, além de não respeitar a capacidade contributiva do cidadão ao incidir sobre “a singela utilização, pelo correntista, de sua própria reserva de dinheiro... simples fato social, irrelevante para o Direito e para a Economia, sem valia, portanto, para servir como fato gerador de tributo”. A CPMF “é um imposto cumulativo, regressivo, inflacionário, tem efeito negativo sobre o crescimento”, conforme destacado por Delfim Neto. Assim, com o seu retorno, todos serão onerados e o problema não será resolvido, mas criará um círculo Raquel Corazza consultora jurídica da Fecomércio-DF e da Ope Legis Consultoria Empresarial vicioso: reduzirá a capacidade de compra do consumidor e encarecerá a produção, com uma óbvia e consequente retração da atividade econômica, o que certamente reduzirá a arrecadação. O desequilíbrio fiscal só será corrigido com avaliações corretas das verdadeiras causas que o motivaram, e a economia só voltará a crescer – tendo como consequência o aumento da arrecadação – com o estímulo ao setor produtivo e sua competitividade. Cristiano Costa A proposta de retorno da CPMF com uma alíquota de 0,2%, conforme anúncio do ministro da Fazenda, tem a previsão de arrecadar R$ 32 bilhões no ano que vem. Há, inclusive, negociação do governo federal com governadores e com lideranças parlamentares para aprovação pelo Congresso de uma alíquota ainda maior, de 0,38%. Ocorre que tal proposta vem ensejando duras críticas, eis que o Governo não estaria enfrentando devidamente o problema, pois não seria a falta de receita que teria causado o desequilíbrio fiscal, mas sim o excesso de gastos. De 1991 a 2014, a carga tributária passou de 24% para 34% do PIB, cerca de 5 a 15 pontos acima da maioria dos países emergentes (de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo), o que vem prejudicando a competitividade e crescimento econômico. Por isso, muitos especialistas apontam que o governo ainda pode promover cortes de seus gastos, sem onerar mais ainda a sociedade com majoração dos encargos tributários. Não obstante a alíquota baixa, a CPMF incide sobre todas as movimentações financeiras, tendo, portanto, um efeito cascata/cumulativo, e, assim, tanto o setor produtivo quanto os consumidores serão amplamente afetados. De forma simplificada, podemos definir que o efeito cascata (ou cumulatividade) é a característica de um tributo cobrado repetidas vezes sobre um mesmo produto (em todas as etapas de circulação da mercadoria). Isso, obviamente, aumenta enormemente os custos de produção empresário do mês Sabor que vai sempre bem //Por Liliam Rezende Foto: Joel Rodrigues Júlio Faccioli fatura com empresa especializada na fabricação de picolés C om uma campanha de lançamento usando linguagem jovem e identificação com o público, o empresário Júlio Faccioli, 25 anos, idealizador da Vai Bem Gelados, somou a mais quatro sócios – João Pedro Costa, Luis Carlos Costa, Lucas Lopes e Fillipe Janiques, ideias e percepções como morador de Brasília, para dar cara à marca. “O nascimento da Vai Bem aproveitou uma oportunidade de negócio que tem tudo a ver com o clima da cidade, além de servir como uma alavanca para reunir pessoas de idades e gostos diferentes, para provarem picolés especiais”, destaca Julio. Marca 100% natural e brasileira, esse é o grande diferencial da Vai Bem Gelados, que passa longe do rótulo de “paleta”. “Nossos picolés não têm conservantes nem saborizantes. Utilizamos produtos de alta qualidade e frutas superfrescas para produção”, conta o empresário. Com base nos queridinhos da mesa brasileira, a empresa lançou no mercado 12 sabores de picolés artesanais, entre recheados, cremosos e frutados, que variam de R$ 6 a R$ 8. Delícias feitas com paçoca (Junina) e açaí (Tunga), os picolés da Vai Bem imprimem originalidade e brasilidade à marca. Ainda há um alcoólico, sabor caipirinha. Como os campeões de venda, que representam cerca de 50% da produção, estão o Mr Brownie (chocolate com brownie), Macaquito (banana com Nutella), Mineirinho (doce de leite) e Meu Bem (morango com leite condensado). O COMEÇO Júlio conta que quando viu o negócio das paletas mexicanas decolando na cidade, decidiu começar a formatar a marca própria. “Tudo foi muito rápido. Em janeiro deste ano a fábrica localizada no CA do Lago Norte estava pronta e em fevereiro, no Carnaval, lançamos a Vai Bem Gelados nas ruas”. A estratégia de comunicação e marketing teve foco a internet e as redes sociais desde o início, e já contam com mais de 6 mil seguidores no Facebook e Instagram. “Queríamos investir na interatividade com o consumidor e passar a ideia de um estilo de vida Vai Bem. Deu muito certo. Também apostamos em eventos ao ar livre com uma Kombi customizada e carrinhos personalizados”. Com investimento inicial de R$ 250 mil, o próximo passo é reinvestir o dinheiro para aumentar a produção. “Esse é o segmento que mais cresce dentro do ramo de alimentação e Brasília tem o clima perfeito para isso”. Os sócios pretendem ainda, em curto prazo, expandir o negócio e lançar uma linha de sorvetes da marca. A atual operação conta com oito colaboradores e a produção é de 1200 picolés por dia, até 30 mil por mês. Já são parceiros da Vai Bem restaurantes como Libanus, Mr. Brownie, rede Tudo de Conveniência, Pães e Vinhos Panificadora, Escola Americana de Brasília, entre outros locais. “Estamos focados em distribuir o produto. Já contamos com 35 pontos de venda e até o final do ano queremos chegar a 80 endereços”, comemora. Revista Fecomércio DF 55 tecnologia Jens Schriver www.clicklab.com.br Sócio da ClickLab [email protected] Maximo Migliari www.facebook.com/agencia.clicklab Diretor-Executivo da ClickLab Anúncios no Instagram: agora é para todos Depois de um longo período de testes, o Instagram finalmente abriu para todos os interessados a possibilidade de fazer publicidade paga. Esse era um momento muito aguardado, pois sabemos o quanto é difícil angariar fãs no Insta, especialmente para as pequenas empresas. Por esse motivo, na coluna deste mês falaremos um pouco sobre como funcionarão os anúncios nessa rede social. Para começar, é importante frisar que, como o Instagram é propriedade do Facebook, os interessados necessariamente terão que ter uma conta na rede de Mark Zuckerberg. Todos os anúncios serão criados e administrados pelo Face. Esse ponto é interessante, pois já de início os anunciantes contarão com toda a segmentação que o Facebook possibilita, incluindo idade, gênero, interesses, localização, entre outros. Para comprar os anúncios, existem três principais possibilidades. (1) Realizar a compra por meio de uma empresa Parceira de Marketing do Facebook (FBMP’s); (2) Comprar diretamente os anúncios via leilão, por meio da ferramenta Power Editor, que permitirá lances do tipo oCPM, CPM, CPC, CPI, ou então (3) realizar a compra via contato direto com o Facebook por um pedido de inserção. Esse último caso é mais voltado para empresas maiores, pois exige um grande investimento, por outro lado, assegura grande exposição e prioridade na entrega. Os anúncios podem ser vinculados em forma de ima- 400 milhões número de usuários de Instagram no mundo gem, vídeo ou carrossel, sendo que essa última opção permite a empresa divulgar quatro imagens simultaneamente. Os objetivos das campanhas podem variar, podendo ser focados em levar o cliente para um site, instalar um aplicativo móvel ou então visualizar um vídeo. O mais importante a ser lembrado é que, assim como ocorre em outras plataformas, as pessoas têm a tendência de engajar muito menos com conteúdo publicitário do que com as postagens produzidas por seus amigos ou familiares. Por esse motivo, é extremamente importante que as empresas que decidirem apostar nessa mídia tenham muito cuidado para criar anúncios interessantes e que realmente irão agregar algum valor para seus seguidores. As empresas que usarem o Instagram apenas para reproduzir as propagandas que já vinculam em outros meios correm um sério risco de verem seu investimento retornar na forma de críticas e unfollows. Bons anúncios para todos! Novos iPhones chegando ao mercado No dia 9 de setembro, a Apple anunciou seus novos telefones, o iPhone 6s e o iPhone 6s Plus. Os aparelhos chegarão ao mercado com 16Gb, 64Gb ou 128Gb de armazenamento, provavelmente 2Gb de Memória RAM, displays de 4,7 polegadas (6s) ou 5,5 polegadas (6s Plus), câmera de 12 megapixels, além de gravarem vídeos em qualidade 4k. A grande novidade, no entanto, ficou por conta da nova tecnologia 3D touch de sua tela, que possibilita ao aparelho identificar diferenças de pressão no toque do usuário e, assim, executar funções diferentes. Os aparelhos virão nas cores prata, dourado, ouro rosado e cinza espacial. Os aparelhos ainda não possuem data de lançamento no Brasil. Valor (previsão): entre R$ 3.499 e R$ 4.299 56 Revista Fecomércio DF Para deixar a magrela mais tecnológica Devido à alta da gasolina e ao trânsito caótico, cresce o número de pessoas que está adotando a bicicleta como o principal meio de transporte. E, como não poderia deixar de ser, muitos gadgets tecnológicos estão surgindo para deixar a bike muito mais moderna. Um deles é o projeto SmartHalo, surgido de um Kickstarter. A ideia é produzir um pequeno aparelho que pode ser adaptado ao guidão da bicicleta e é capaz de informar ao ciclista a distância percorrida, quantas calorias foram queimadas e a sua velocidade média. Além disso, o dispositivo sincroniza com o smartphone do usuário e pode sinalizar para ele qual a rota deve seguir, possíveis obstáculos no caminho, entre outras informações. O lançamento do produto ainda depende de maiores investimentos. Aguardamos ansiosamente. Salve sua leitura Imprimindo delícias Uma novidade maravilhosa para os chocólatras. A empresa americana Hershey’s começou a implantar em algumas de suas lojas uma impressora 3D que funciona à base de chocolate. Os clientes interessados podem escolher seu desenho favorito de um banco de dados específico ou então imprimir uma foto da sua escolha. De acordo com o executivo de Marketing Tecnológico da empresa, apesar de ser mais complicado e levar mais tempo, será possível para uma pessoa criar até um modelo 3D de chocolate de si mesmo. Fantástico, não? Um aplicativo perfeito para quem adora estar sempre bem informado, mas raramente tem tempo livre para ler. O Instapaper permite que você salve as noticias, artigos, letras de música, receitas e qualquer outro texto interessante para poder ler quando tiver tempo. Além disso, o aplicativo irá “limpar” todo o conteúdo, retirando propagandas e outras interferências desnecessárias. O Instapaper também permite que você compartilhe os textos com amigos, faça marcações e arquive conteúdos. Valor: Gratuito (com versão paga) Revista Fecomércio DF 57 vitrine Taís Rocha Jornalista, editora-chefe da Revista Fecomércio [email protected] (61) 3038-7525 Confira algumas sugestões de presentes para comemorar o Dia das Crianças (12 de outubro) de forma lúdica, ao lado dos pequenos “Malala, a menina que queria ir para a escola”, de Adriana Carranca, Editora Cia das Letrinhas Mini Melissa Aranha de O Pequeno Príncipe R$ 100 Boneco Stormtrooper Star Wars, Ri Happy R$ 29,90 Brincando de Engenheiro, Estação da Criança R$ 70 Bolsa Arca de Noé, Loja Carlota Ophir R$ 155 R$ 59,99 58 Revista Fecomércio DF 19 anos Nosso maior presente é o futuro de milhares de pessoas. O Instituto Fecomércio trabalha para facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho e a capacitação de profissionais do comércio. O resultado deste trabalho nos enche de orgulho. 14.906 6.450 no mercado no mercado de trabalho estagiários de trabalho aprendizes +9.000 profissionais treinados em empresas no DF www.institutofecomerciodf.com.br Revista Fecomércio DF 59 sindicatos //Por Daniel Alcântara Foto: Raphael Carmona Aposta no fortalecimento do setor Atualmente Sindiloterias-DF batalha pela concretização da Lei 12.869/13, que garante renovar a permissão dos empresários das lotéricas por mais 20 anos U m imbróglio cerca o setor de loterias de todo o País atualmente. Empresários do segmento temem perder a permissão de suas lojas por conta de uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2011 que pretende regularizar a concessão das unidades lotéricas que começaram a funcionar antes de 1999. O objetivo do tribunal com essa determinação é que a Caixa, responsável pelas lote- 60 Revista Fecomércio DF rias, realize nova licitação. Ocorre que antes de 1999, a permissão era concedida por meio de credenciamento, com validade de 20 anos. Já em 2013, entidades representativas do setor de loterias conseguiram aprovar a Lei 12.869/13, já sancionada pela presidente Dilma Rousseff, para dar segurança jurídica aos contratos assinados até 1999 e dispor sobre o prazo de renovar a permissão dos empresários das loté- ricas por mais 20 anos. O entendimento do Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários do Distrito Federal (Sindiloterias-DF), entidade da base da Fecomércio-DF, é de que a Caixa deve respeitar os contratos assinados, que só vencem em 2018 e não realizar uma nova licitação. O presidente do sindicato, Roger Benac, afirma ainda que a Lei 12.869/2013 garante a possibilidade de renovação automática da permissão, por idêntico período. “O que acontece é que a Caixa não está interpretando a lei de maneira correta e pretende leiloar a permissão de 6.104 mil, número que representa 46% das lotéricas do País. Esse percentual detém cerca de 80% de todo o movimento lotérico do Brasil”, ressalta. Para Benac, a lei demorou cinco anos para ser aprovada. “Depois de ter passado pelo Senado e pela Presidência da República a Caixa diz que não tem validade? Estamos lutando para que eles entendam que existe uma lei e ela deve ser respeitada”, argumenta o presidente do Sindiloterias-DF Benac lembra ainda que os donos de lotéricas fizeram investimentos em novas padronizações exigidas pela Caixa, como instalações de blindagem, modernização das operações, compra de cofres inteligentes, monitoramento, entre outros. “São investimentos altos, além de serem lotéricas antigas que já têm conhecimento do negócio, clientela e ponto concretizado”, disse. A Caixa informou, por meio de nota, que a Lei 12.869/2013 estabelece que as unidades lotéricas, como são uma permissão a título precário (ou seja, em aberto), mediante licitação, e que os contratos de permissão são firmados pelo prazo de 20 anos, ela não será aplicada de forma retroativa. “As lotéricas anteriores a 1999 foram permitidas por meio de credenciamento, em conformidade com entendimento então vigente, o que requer sua substituição lotérica por unidades licitadas para atendimento à Lei 8.987/1995”. Para a instituição, essa decisão está seguindo interpretação ao Acórdão 925/2013 do TCU. De acordo com a Caixa, o objetivo é licitar 6.104 lotéricas em todo o país ao longo dos próximos três anos. Serão duas mil lotéricas por ano, divididas em lotes de 500 unidades para facilitar o processo. O primeiro edital será lançado em 22 de outubro e os contratos que começam a ser assinados em 2016 terão 20 anos de duração e poderão ser prorrogados por igual período. Atuais donos das lotéricas poderão participar do processo, que será realizado via pregão eletrônico. Vencerá quem der o maior lance, que terá um valor mínimo estipulado para cada unidade em função dos perfis diversos. Além disso, será necessário observar a localização das unidades disponibilizadas em cada edital e a documentação requerida. O vencedor deve assinar o contrato no prazo de 180 dias. Roger Benac, que também preside a Federação Brasileira de Empresas Lotérias (Febralot), afirmou que as entidades representativas que batalham pelo direito do empresário do setor têm trabalhado para conseguir barrar as licitações. “O que está acontecendo não tem sentido. Se a lei for aplicada, não há necessidade de novas licitações. A expectativa é que saia tudo bem, pois a lei é muito clara e temos pareceres de grandes juristas”, explicou. Ele ressaltou ainda que se as licitações forem mesmo feitas pela Caixa, “serão 6.104 mil ações na justiça”. AUMENTO DAS APOSTAS Em maio deste ano foram reajustadas as apostas mínimas da Mega-Sena, que passou de R$ 2,50 para R$ 3,50. Também sofreram aumento os preços das apostas na Lotofácil e Quina, Dupla-Sena e nas loterias esportivas Loteca e Lotogol. O reajuste das apostas era uma reivindicação antiga do Sindiloterias-DF. “Os preços estavam defasados. Agora, os bilhetes podem ser vendidos a um valor que atende às necessidades dos empresários do segmento. Havia produtos que não tinham reajuste há mais de 10 anos”, explica. Com isso, a quantidade de apostas diminuiu, mas não houve impacto significativo no setor. “Notamos um esfriamento nas apostas. Porém, o movimento financeiro continua o mesmo por causa do aumento”, afirma. HISTÓRIA O Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários do Distrito Federal (Sindiloterias-DF) é uma entidade sindical criada por deliberação da categoria das empresas lotéricas, em 12 de abril de 1988. Atualmente, representa 217 casas lotéricas do DF, 2% do total do País. O sindicato atua em âmbito judicial e administrativo, especialmente perante a Caixa. Dessa forma, a instituição sindical vem lutando para estabelecer cada vez mais o respeito e o fortalecimento da categoria e é de fundamental importância a participação de todos os empresários lotéricos. “O interesse dos empresários do ramo é o interesse do sindicato. Estamos sempre batalhando para que os empreendimentos dos nossos filiados rendam frutos positivos para a categoria que se fortalece cada vez mais”, elucida Benac. Revista Fecomércio DF 61 pesquisa conjuntural Quinta queda consecutiva //Por Daniel Alcântara No acumulado dos últimos 12 meses, comércio e serviços apresentam um saldo negativo. Já são três trimestres seguidos negativos Desempenho de vendas Autopeças e Acessórios 4,91% 5,44% Maix Abr Jun x Mai Julx Jun Agox Jul 0,42% 4,51% -2,28% -3,18% Bares, Restaurantes e Lanchonetes 4,22% -2,67% -7,64% 1,53% -1,92% -2,84% Calçados 5,17% -1,31% -3,94% -2,78% -5,89% 3,83% Farmácia e Perfumaria 5,69% 0,20% 0,50% 0,50% -3,50% -1,06% Floricultura 12,57% -5,70% 1,48% -2,16% -15,77% -5,58% Informática 7,41% -4,89% -0,57% 0,62% -2,05% -0,63% Livraria e Papelaria -6,37% -29,72% -0,79% -0,20% -0,60% -0,38% Lojas de Utilidades Domésticas 9,73% -7,72% -3,26% 4,12% 9,46% -13,61% Material de Construção -3,11% -5,63% -2,68% -5,95% -2,84% -0,45% Mercado e Mercearia 12,58% -11,30% -1,10% -2,07% -3,66% -0,47% Móveis e Decoração 2,80% -1,22% 16,88% -7,14% 2,42% -2,28% Óticas 1,56% 9,46% 7,47% -2,65% 2,81% 4,88% Tecidos -1,30% -5,13% 5,71% 3,54% -19,90% 8,53% Vestuário 9,32% -8,61% 2,32% 4,14% -0,73% 1,40% Total 5,44% -5,18% -0,20% -0,16% -2,25% -1,27% Academia 5,79% 0,84% 0,84% -11,39% 2,91% 6,52% Agências de Viagem -2,01% -3,88% -3,88% -6,92% 26,06% -2,81% Aluguel de Artigos para Festa 14,76% -21,88% -21,88% 1,29% -2,40% -9,38% Autoescola 17,80% 14,98% 14,98% 17,14% -0,28% -11,87% Casa de Eventos 4,51% -6,72% -6,72% -8,22% -14,61% 11,77% Clínica de Estética -14,93% 7,40% 7,40% 1,68% 2,58% 7,60% Ensino de Idiomas 9,89% -5,95% -5,95% 0,22% 6,56% -6,80% Pet Shop 2,52% 0,18% 0,18% 0,01% -4,92% 6,88% Reparação de Eletroeletrônicos 6,64% -13,20% -13,20% 3,79% -16,78% 3,32% Salão de Beleza 5,90% -0,60% -0,60% 2,34% 0,71% -6,06% Total 5,48% -4,83% -4,83% -1,66% 5,82% -1,23% Total 5,45% -5,11% -5,11% -0,45% -0,40% -1,26% Comércio 62 Revista Fecomércio DF Marx Fev Abril x Mar Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. A s vendas nos setores de comércio e serviços de Brasília registraram queda de -1,27% e -1,23%, respectivamente, em agosto, na comparação com julho. O declínio no oitavo mês do ano registra a quinta queda consecutiva nos indicadores. No acumulado dos últimos 12 meses (ago.2014/ ago.2015), comércio e serviços apresentam um saldo negativo de -14,75%, indicando um ano de comportamento negativo em três trimestres seguidos. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio, com apoio do Sebrae. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, explica que o cenário é de desaceleração no ritmo de compras pelo consumidor e retração no varejo, provocada principalmente pela atual crise econômica que o País vem enfrentando desde o início do ano. “O aumento da taxa básica de juros e a elevação de vários impostos afugentam, cada vez mais, os consumidores das lojas e explica o movimento de -14,75% é o saldo negativo do acumulado dos últimos meses no comércio e serviços queda no comércio”, afirma Adelmir. “O crédito também nunca foi tão caro, o que acaba diminuindo a procura por bens duráveis, como eletrodomésticos e produtos de informática, por exemplo.” Outro ponto analisado por ele é em relação à inflação, que tem sido crescente e força o brasiliense a substituir alguns bens e serviços. Em agosto, os únicos segmentos do comércio que registraram crescimento nas vendas foram: Tecidos (8,53%); Óticas (4,88%); Calçados (3,83) e Vestuário (1,40%). Os segmentos que apresentaram queda foram: Lojas de Utilidades Domésticas (-13,61%); Floricultura (-5,58%); Autopeças e Acessórios (-3,18%); Bares, Restaurantes e Lanchonetes (-2,84%); Móveis Formas de pagamento // Agosto Serviçco 100% Comércio 100% 47,69% 25,67% 36,37% 25,98% 21,25% 12,29% 0,41% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito 3,06% 1,92% A prazo Boleto 17,94% 6,33% 1,09% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito A prazo Boleto Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 63 pesquisa conjuntural e Decoração (-2,28%); Farmácia e Perfumaria (-1,06%); Informática (0,63%); Mercado e Mercearia (-0,47%) e Material de Construção (-0,45%). No setor de serviços, o destaque em vendas em agosto ficou para o segmento de Casa de Eventos (11,77%); seguido de Clínica de Estética (7,60%); Pet Shop (6,88%); Academia (6,52%); e Reparação de Eletroeletrônicos (3,32%). Os segmentos de serviços que apresentaram queda nas vendas foram: Autoescola (-11,87%); Aluguel de Nível de emprego MarxFev AbrilxMar Mai1xAbr JunxMai JulxJun AgoxJul Autopeças e Acessórios -2,94% 3,01% -7,60% 0,63% -2,52% -9,82% Bares, Restaurantes e Lanchonetes 3,99% 1,69% -4,94% 0,52% -3,78% 1,46% Calçados -3,42% 2,65% -0,86% -6,96% 0,00% -2,80% Farmácia e Perfumaria 5,99% -1,77% -0,72% 1,09% 5,38% -4,45% Floricultura -3,70% 0,00% 7,69% -10,71% -8,00% 8,33% Informática 0,00% 7,69% -10,71% 0,00% 5,41% -3,85% Livraria e Papelaria -8,18% -5,50% -24,27% 20,27% -2,02% 1,03% Lojas de Utilidades Domésticas 0,00% -10,17% 11,54% -6,56% -3,51% 5,45% Material de Construção -8,67% 9,49% -12,72% 5,96% 3,75% 5,99% Mercado e Mercearia -0,45% 0,00% 2,02% 1,10% -2,21% 3,85% Móveis e Decoração 1,52% 0,00% 1,41% 0,00% -6,94% 4,62% Óticas 0,00% 10,00% -6,06% 0,00% 9,68% -17,65% Tecidos 32,00% -27,27% 4,17% 0,00% 4,00% -3,85% Vestuário -1,13% -1,10% 2,97% -1,08% -3,97% -1,50% Total 0,86% 0,70% -3,41% 0,72% -1,57% 0,14% Academia 5,36% -2,91% 4,49% -14,45% -0,81% -1,89% Agências de Viagem -7,55% -1,96% 0,00% 2,04% -2,99% -3,23% Aluguel de Artigos para Festa -3,05% -5,43% 5,74% -3,10% -16,80% 9,52% Autoescola -7,14% 12,82% -4,55% -9,52% -15,79% 9,38% Casa de Eventos 2,33% 0,00% 0,00% 0,00% 4,55% -7,89% Clínica de Estética 12,31% 1,37% -6,67% 2,70% 1,35% 7,50% Ensino de Idiomas 2,21% 7,91% 1,33% -27,63% 19,61% -7,52% Pet Shop 0,85% -1,69% 5,17% -4,10% -1,71% -6,72% Reparação de Eletroeletrônicos 2,83% -0,92% 0,93% -0,92% -5,56% 6,86% Salão de Beleza -1,05% 1,06% 1,05% -11,11% 15,91% -2,61% Total 1,57% -0,09% 2,06% -9,39% -0,20% -0,48% 1,06% 0,49% -1,93% -2,11% -1,21% -0,03% Total Comércio 64 Revista Fecomércio DF Artigos Para Festas (-9,38%); Ensino de Idiomas (-6,80%); Salão de Beleza (-6,06%) e Agência de Viagem (-2,81%). Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito foi o mais utilizado. No comércio, a modalidade respondeu por 47,69% das vendas. No setor de serviços, foi responsável por 36,37%. A Pesquisa Conjuntural é realizada mensalmente pelo Instituto Fecomércio com o apoio do Sebrae. Foram consultadas 900 empresas, sendo 596 do comércio e 304 de serviços. Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Desempenho de vendas Marx Fev AbrilxMar MaixAbr JunxMai JulxJun Ago15x Jul15 Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 10,47% -7,23% 0,42% -1,97% -0,38% -2,35% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 4,69% 0,97% -7,64% 3,85% -6,49% 2,06% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -0,97% -5,79% -3,94% 4,52% -3,79% 0,97% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 1,68% -5,40% 0,50% 3,57% 0,40% 0,64% Gama, Recanto das Emas e Samambaia 1,36% 0,56% 1,48% -1,86% -1,38% -1,14% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 7,61% -4,92% -0,57% -3,33% -8,02% -4,05% Total 5,44% -5,18% -0,79% -0,16% -2,25% -1,27% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 7,12% -1,38% -3,26% -2,16% 15,51% -1,89% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante -7,93% 7,52% -2,68% -4,94% -3,90% 4,92% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras 3,36% -3,71% -1,10% 0,50% -8,69% 6,77% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 4,27% -16,66% 16,88% 1,47% -3,17% -4,15% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -8,40% 5,14% 7,47% -1,18% -1,10% -2,31% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 15,78% -9,10% 5,71% -7,22% 8,66% -6,82% Total 5,48% -4,83% 2,32% -1,66% 5,82% -1,23% Total 5,45% -5,11% -0,20% -0,45% -0,40% -1,26% Comércio Serviço Nível de Emprego Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Marx Fev Abrilx Mar Mai1x Abr Junx Mai Jul x Jun Agox Jul Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 10,47% 0,00% -2,83% -0,17% -1,03% 0,09% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 4,69% 5,88% -6,58% 5,19% 4,23% -6,04% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -0,97% 2,32% -9,12% 3,00% 1,89% 0,17% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 1,68% -3,02% -0,75% 1,14% -3,01% 7,08% Gama, Recanto das Emas e Samambaia 1,36% -2,62% 1,01% -3,67% 2,41% -1,68% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 7,61% 4,18% 0,29% 1,72% -13,83% -0,31% 5,44% 0,70% -3,41% 0,72% -1,57% 0,14% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 7,12% 1,46% 1,08% -2,08% -5,05% 1,02% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante -7,93% -3,70% -1,89% 0,00% -3,92% -2,00% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras 3,36% -0,91% 9,51% -7,28% -1,81% 1,23% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 4,27% -1,67% 0,85% -18,49% 12,37% -1,85% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -8,40% -5,80% -3,08% 3,17% 18,46% -1,27% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 15,78% 2,67% -4,35% -24,75% -1,76% -4,08% Total Total Total Comércio Serviço 5,48% -0,09% 2,06% -9,39% -0,20% -0,48% 5,45% 0,49% -1,93% -2,11% -1,21% -0,03% Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 65 pesquisa relâmpago Ricardo Vale, deputado distrital Mudança do nome da Ponte Costa e Silva Desocupação da Orla REGULAR Seria ótimo desocupar e abrir para toda a população. Mas os pobres já estão usando a orla ou desocuparam para a burguesia? BOM A lei é de minha autoria e acho que a troca do nome veio num ótimo momento, quando devemos reforçar a importância da democracia. Brasil em recessão econômica RUIM A crise é mundial e chegou por aqui também. Já passamos por isso várias vezes e vamos superar mais essa! Cobrança de pedágio RUIM Serei contra todo o imposto ou taxa que foram criados para onerar o cidadão. 1 66Untitled-4 Revista Fecomércio DF Luiz Alberto Aquino, especialista em Regulação Federal BOM Se as ocupações eram irregulares, nada mais justo que devolver para a administração pública. BOM Sem tirar o mérito do que pode ter nos deixado de bom o ex-presidente Costa e Silva, o novo nome representa melhor o momento do País e a democracia Brasileira. RUIM Passar por crises financeiras nunca é bom, no entanto pode deixar grandes lições que nos ajudarão a não vivenciá-las novamente no futuro. BOM É um caminho razoável para que se possa oferecer um serviço de melhor qualidade que a população merece. José Luiz Pagnussat, economista RUIM A transformação da orla do Lago em área de lazer resultará em impacto ambiental e poluição do Lago. REGULAR A população já estava acostumada com o antigo nome da Ponte, mas é interessante buscar um nome mais ligado à história da Brasília. RUIM A retomada do crescimento é condição necessária para a melhora dos fundamentos da economia. RUIM Representa um custo elevado para as pessoas que moram nas regiões do entorno do DF e trabalham ou estudam em Brasília. Francinaldo Lima, comerciante BOM O acesso à orla no lago é um direito de toda a população. REGULAR Não altera muita coisa, apenas muda a ligação de um nome com a história de Brasília. RUIM Isso gera uma enorme dificuldade principalmente para nós, comerciantes BOM As condições das rodovias e estradas eram precárias. Já é possível enxergar algumas melhorias. Bruna Pinheiro, diretora presidente da Agefis BOM Devolver à população algo que nunca poderia ter sido tirado dela. Democratizar as áreas públicas do DF independentemente da localização. BOM Deu reconhecimento a alguém que lutou contra a ditadura e é uma pessoa que tem uma grande ligação com Brasília. RUIM Com toda crise, é mais delicado lidar com comércios irregulares e invasões de áreas públicas. REGULAR O pagamento pode ser pequeno, se realmente tivermos as nossas estradas em perfeito estado de conservação e sinalização. 18/11/10 11:29 CARTÕES FECOMÉRCIO AS MELHORES SOLUÇÕES EM BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS DO SISTEMA Mais de 60 mil estabelecimentos credenciados TOP 5 Of Mind de RH por 9 anos Fale com a gente: (61) 3327-0897 www.planvale.com.br Agência Cass FECOMÉRCIO DF. Presente em todas as regiões do país PALESTRANTES Vem aí a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, de 20 a 23 de outubro no Sebrae Nacional (605 sul). LUZ, CIÊNCIA E VIDA. 20/10 WALDEZ LUDING 21/10 MARCELO ORTEGA 21/10 GIL GIARDELLI 22/10 TONY MCNAMARA 23/10 ERICK PENNA 23/10 RENATO MEIRELLES www.osebraequersaber.com.br Especialistas em pequenos negócios/ 0800 570 0800 / df.sebrae.com.br