- Paróquia de S. Francisco Xavier
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- Paróquia de S. Francisco Xavier
MÊS DE JUNHO Este mês é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, também conhecido em Portugal como o mês dos Santos Populares. Neste ano iniciamos o mês com a celebração do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus – Corpus Christi. Logo a seguir virão os Santos Populares: Santo António, S. João, S. Pedro e S. Paulo. CORPUS CHRISTI No ano A, a Igreja soleniza esta devoção sob o tema bíblico «Quem come deste Pão viverá para sempre»; no ano C é sublinhado «O Banquete da Vida»; neste ano B, os textos levam-nos a reflectir sobre «Este é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança…». A nota importante desta Solenidade, além da EUCARISTIA é a PROCISSÃO do SANTÍSSIMO. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Dia 12, próxima 6ª feira, o calendário litúrgico marca a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. SANTO ANTÓNIO Solenidade em Lisboa por ser o Padroeiro Principal da Cidade de Lisboa. Teremos uma Missa às 12h00 na Igreja de Caselas, onde há uma tradição de bênção dos pãezinhos. A NOSSA PREOCUPAÇÃO Até Outubro temos de angariar 180.000€, para satisfazer o nosso compromisso com o Novo Banco! dinheiros para a nova igreja Avós, pela 1ª Comunhão 250,00 Yoga750,00 Café 92,64 Acção de Graças pelo Casamento 220,87 Vários160,00 salmo responsorial Salmo 115 (116), 12-13.15.16bc.17-18 (R.13) Refrão Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Evangelho de hoje : Mc 14, 12-16. 22-26 No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: «Tomai: isto é o meu Corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras. ARRAIAL DA PARÓQUIA Começa sexta feira dia 5 e prolonga-se até domingo. Com um excelente cartaz, apresenta diversão para toda a família: música, petiscos, rifas...tudo para ajudar a pagar a nossa Igreja. Traga os seus amigos!!! Paróquia de São Francisco Xavier Rua João Dias, nº 53 | 1400-221 Lisboa Tel: 210966989 [email protected] www.paroquiasfxavier.org 7 de Junho de 2015 Santíssima Trindade Boletim nº 931 o sangue da nova aliança Giusto da Guanto, Instituição da Eucaristia DOMINGO: Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo; Ex 24, 3-8; Hebr 9, 11-15; Mc 14, 12-16. 22-26 SEGUNDA: 2 Cor 1, 1-7; Mt 5, 1-12 TERÇA: S. Efrém, diácono e doutor da Igreja; 2 Cor 1, 18-22; Mt 5, 13-16 QUARTA: Santo Anjo da Guarda de Portugal; Dan 10,2a.5-6.12-14ab ou Ex 23,20-23a; Lc 2, 8-14 QUINTA: S. Barnabé, apóstolo Act 11, 21b-26; 13, 1-3 (própria); Mt 5, 20-26 ou Mt 10, 7-13 (apropriado) SEXTA: Solenidade do Sagrado Coração de Jesus; Os 11, 1. 3-4. 8c-9; Ef 3, 8-12. 14-19; Jo 19, 31-37 SÁBADO: S. António de Lisboa, presbítero e doutor da Igreja Sir 39, 8-14 (gr. 6-11); Mt 5, 13-19 PRÓXIMO DOMINGO: Domingo X do Tempo Comum; Ez 17, 22-24; 2 Cor 5, 6-10; Mc 4, 26-34 Sede o que vedes, e recebei o que sois Christ with the Eucharist, Vicente Juan Masip O que vemos é uma aparência corporal, enquanto o que compreendemos é um fruto espiritual. Se quereis compreender o que é o corpo de Cristo, escutai o Apóstolo, que diz aos fiéis: «Vós sois o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro». Logo, se sois corpo de Cristo e um dos Seus membros, é o vosso mistério que está sobre a mesa do Senhor, e é o vosso mistério que recebeis. A isto, que sois, respondeis: «Amen» e, com tal resposta, o subscreveis. Dizem-vos: «Corpo de Cristo», e vós respondeis: «Amen». Sede portanto membros do corpo de Cristo, para que este Amen seja verídico. O que vedes no altar de Deus é o pão e o cálice: eis o que os olhos identificam. Mas a vossa fé quer ser instruída e saber que este pão é o corpo de Cristo, e que este cálice é o Seu sangue. O que se verbaliza numa fórmula breve, que pode bastar à fé. Mas a fé procura instruir-se. Como pode este pão ser o Seu corpo, e este cálice, ou melhor, o seu conteúdo, ser o Seu sangue? Irmãos, é isto que se designa por sacramentos: eles mostram uma realidade e, a partir dela, fazem-nos compreender outra realidade. Por conseguinte, porque está o corpo no pão? Aqui, ainda, nada digamos sobre nós próprios, mas escutemos antes o Apóstolo que, ao falar deste sacramento, nos diz: «Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque todos participamos desse único pão». Se compreenderdes estas palavras, estareis na alegria: unidade, verdade, piedade, caridade! «Um só pão»: Quem é este pão único? «Um só corpo, nós que somos multidão». Lembrai-vos de que não se faz pão com um grão apenas, mas com muitos. Sede o que vedes, e recebei o que sois. Santo Agostinho o c u lt o e u c a r í st i c o Communion of the Apostles, by Fra Angelico O valor do culto eucarístico, em particular da adoração do Santíssimo Sacramento. Uma interpretação unilateral do Concílio Vaticano II tinha penalizado esta dimensão, limitando praticamente a Eucaristia ao momento celebrativo. Foi muito importante reconhecer a centralidade da celebração na qual o Senhor convoca o seu povo, o reúne ao redor da dúplice mesa da Palavra e do Pão de vida, o alimenta e o une a Si no ofertório do Sacrifício. Esta valorização da assembleia litúrgica, em que o Senhor age e realiza o seu mistério de comunhão, permanece obviamente válida, mas deve ser recolocada no equilíbrio justo. Com efeito, para ressaltar um aspecto termina-se por sacrificar outro. Neste caso, a justa evidência conferida à celebração da Eucaristia prejudicou a adoração, como gesto de fé e de oração dirigido ao Senhor Jesus, realmente presente no Sacramento do altar. Este desequilíbrio teve repercussões inclusive na vida espiritual dos fiéis. Com efeito, concentrando toda a relação com Jesus Eucaristia unicamente no momento da Santa Missa, corre-se o risco de esvaziar da sua presença o resto do tempo e do espaço existenciais. E assim compreende-se menos o sentido da presença constante de Jesus no meio de nós e connosco, uma presença concreta, próxima, no meio das nossas casas, como «Coração vi- brante» da cidade, do povoado, do território com as suas várias expressões e actividades. O Sacramento da Caridade de Cristo deve permear toda a vida quotidiana. É errado opor a celebração à adoração, como se uma com a outra estivessem em concorrência. É precisamente o contrário: o culto do Santíssimo Sacramento constitui como que o «ambiente» espiritual em cujo contexto a comunidade pode celebrar bem e na verdade a Eucaristia. A acção litúrgica só pode expressar o seu pleno significado e valor se for precedida, acompanhada e seguida por esta atitude interior de fé e de adoração. O encontro com Jesus na Santa Missa realiza-se verdadeira e plenamente quando a comunidade é capaz de reconhecer que no Sacramento Ele habita a sua casa, nos espera, nos convida à sua mesa e depois, quando a assembleia se dissolve, permanece connosco, com a sua presença discreta e silenciosa, e acompanha-nos com a sua intercessão, continuando a receber os nossos sacrifícios espirituais e a oferecê-los ao Pai. Bento XVI