comentários e referências - Faculdade de Medicina | UFC

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comentários e referências - Faculdade de Medicina | UFC
CONSÓRCIO INTERINSTITUCIONAL NORDESTE
TESTE DE PROGRESSO
OUTUBRO/2014
Nome do Aluno
CPF
COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS
INSTRUÇÕES
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Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.
Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
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Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.
Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.
Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que
aparece abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
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Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa
questão.
Responda a todas as questões.
Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
1. D – Criptorquia é a anomalia congênita mais comum da
4. C – O ASS e seus derivados apresentam efeito adverso
genitália masculina e significa testículo retido em qualquer ponto
do trajeto normal de descenso. A incidência decrescente do
prematuro (21%), RN a termo (2,7 a 3,2%) ao lactente com 1 ano
de idade (0,8 a 1%) reflete, indiretamente, a tendência
espontânea ao descenso testicular nos primeiros 6 a 12 meses de
vida. Há concordância geral de que, ao final do segundo ano de
vida, o testículo afetado deve estar colocado na bolsa escrotal.
Após esta idade existe evidências histológicas de sofrimento das
células germinativas e aí a cirurgia está indicada.
gastrointestinal com frequência, inclusive induzindo à gastrite,
doença péptica e até hemorragias digestivas altas.
Referências Bibliográficas:
- Kolon TF, Herndon CD, Baker LA, Baskin LS, Baxter CG, Cheng
EY, Diaz M, Lee PA, Seashore CJ, Tasian GE, Barthold JS.
Evaluation and Treatment of Cryptorchidism: AUA Guideline. J
Urol. 2014 Aug;192(2):337-45.
- Afecções Testiculares: Diagnóstico e Tratamento. Projeto
Diretrizes – Conselho Federal de Medicina. Junho de 2006
- Ellis DG. Undescended testis.Cryptochidism. In: Ashcraft, KW,
Pediatric Urology. Philadelphia, WB Saunders, 1990:415-427.
2. A – O Tempo de Protrombina e Atividade Enzimática (TPAE)
avalia a via extrínseca da coagulação e os fatores vitamina K
dependentes. É utilizado para o controle terapêutico de
anticoagulantes orais, avaliação da função hepática e desordens
de coagulação.
O TS é utilizado para avaliar a capacidade de se processar a
hemostasia, depende da função plaquetária e da integridade
funcional do vaso. O TTPa é realizado no monitoramento da
terapia com heparina e na triagem para defeitos da via intrínseca
da coagulação. O TCé utilizado na avaliação da via intrínseca da
coagulação.
Referencia Bibliográfica:
- Goodman & Gilman: Manual de Farmacologia e Terapêutica.
Capítulo 26. Analgésico-antipiréticos e anti-inflamatórios;
Farmacoterapia da gota. 2010
- Renato Davi GastroenterologiaEssencial. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, p.4, 132-133, 179-180.
- Del Valle J. Doença Ulcerosa Péptica e Distúrbios relacionados.
In: Medicina Interna de Harrison, 18 edição, 2013. Capitulo 293,
pp 2438 -2476.
5. D – A asma alérgica grave, de forte intensidadedeve ser
combatida emergencialmente com agonistas adrenérgicos, visto
que esses fármacos agem de forma rápida, promovendo
broncodilatação.
Referências Bibliográficas:
- GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da
Terapêutica. 12ª ed., Editora McGraw-Hill-Artmed, 2012, capítulo
12 Agonistas e antagonistas adrenérgicos.
- GOLAN. Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da
Farmacoterapia. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
- ANA LEBLANC, RUI SILVA, EUNICE DIAS DE CASTRO.
Caracterização das admissões por asma ao serviço de urgência
de um hospital central. Ver Port Ver PortImunoalergologia. vol.21
no.4, 2013.
6. A – Entre os efeitos colaterais locais de corticoides inalatórios
Referências Bibliográficas:
HARRISON Medicina Interna, 17ª edição, 2010. Cap. 112 –
p.735-747.
GOLDMAN’S CECIL MEDICINE, 24th Edition, 2012. Cap.37 –
p.171-177.
MAFFEI et al Doenças Vasculares Periféricas, 4º Edição, 2008 p. 205-12.
3. C – Tiopental diminui débito cardíaco incluem ação inotrópica
negativa, enchimento ventricular diminuído, redução do débito
simpático com hipotensão. O efeito mais proeminente do propofol
é uma diminuição da pressão arterial sanguínea durante indução
da anestesia. O etomidato tem efeito mínimo sobre função
cardiovascular (frequência cardíaca, pressão arterial, pressão
arterial pulmonar, pressão capilar pulmonar, volume sistólico e
índico cardíaco). Cetamina estimula o sistema cardiovascular,
estando associado a aumentos na pressão sanguínea, frequência
cardíaca e débito cardíaco.
Referência Bibliográfica:
- Miller’sAnesthesia, 7th edition, 2009, p 719-768.
- Anestesiologia Básica. José Otávio Costa Auler Jr., Maria José
Carvalho Carmona, Marcelo LuisAbramides Torres e Alan Saito.
Manole. 2011.
- Glória Maria Braga Potério, Oscar César Pires, Desiré Carlos
Callegari, Alexandre Slullitel. Monitorização em anestesia.
Manole, 2011.
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estão rouquidão (disfonia), candidíase orofaríngea e tosse que
surgem frequentemente com o uso. Os efeitos colaterais
sistêmicos dos corticoides inalatórios não são frequentes uma vez
quea absorção sistêmica é mínima, entre estesincluem
equimoses, osteoporose, diabetes, hipertensão e úlceras
gástricas.
Referências Bibliográficas:
BARNES PJ. Asma. In: Medicina Interna de Harrison, 18 edição,
2013. Capitulo 254, pp 2102 - 2115.
7. D – A insuficiência cardíaca é uma das complicações mais
conhecidas do hipertiroidismo, sendo classicamente descrita
como insuficiência cardíaca de alto débito em função das
alterações hemodinâmicas e adrenérgicas que contribuem para o
surgimento dessa condição
Referências Bibliográficas:
- Heart failure and thyroid dysfunction, Mechanisms in
Endocrinology, European Journal of Endocrinology (2012) 167
609–618 ISSN 0804-4643.
- Tratado de Fisiologia Médica – Guyton e Hall, Capítulo 22,
página 161.
- Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, vol.51
no.9 São Paulo Dec. 2007 Cardiomiopatia dilatada reversível
relacionada a hipertireoidismo
Autores: Luiz Eduardo A.
Wildemberg; Luciana Lopes de Sousa; Lara P. Monteiro da
Fonseca; Marcus V. Leitão de Souza
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
8. C – Trata-se de paciente portador de doença pulmonar
12. B – Nesta questão vemos um caso clássico de mulher jovem
obstrutiva crônica de longa data, dado que nos faz crer que a
paciente já tem grau de incapacidade funcional pulmonar,
característica da doença, que chega em quadro de exacerbação
aguda da doença primária, em franca insuficiência respiratória. A
saturação medida no atendimento mostrou estar abaixo do normal
(≥ 95%), e na gasometria arterial se traduziria por hipoxemia, com
valores de PaO2 menores de 80mmHg; a cronicidade do processo
da DPOC implica retenção progressiva de CO2 e a PaCO2 ≥
45mmHg.
com Lúpus Eritematoso Sistêmico abrindo quadro com
nefropurrentatialúpica, visualizado pela redução de volume
urinário. Importante ressaltar que a febre da paciente não é de
origem infecciosa, mas sim por ativação inadequada do sistema
imunológico pela produção de autoanticorpos. Dessa forma,
teremos leucopenia, típica do lúpus, VHS aumentada por ser
estado inespecífico, em qualquer resposta inflamatória, consumo
de complemento e proteinúria pela síndrome nefrótica.
Referências Bibliográficas:
- Harrison’sPrinciplesofinternal medicine 18ª Ed. Parte 11, cap.
260.
- Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
2004
GOLD 2013.
- Roseane Cardoso Marchiori et al. Diagnosis and treatment of
exacerbated COPD in emergency careda AMRIGS.Revista
Diagnóstico e Tratamento da DPOCexacerbada na emergência,
Porto Alegre, 54 (2): 214-223, abr.-jun. 2010.
9. B – O uso de antibióticos com aminoglicosídeos é um fator que
pode levar à insuficiência renal aguda (IRA) pois trata-se de uma
molécula com alta nefrotoxicidade. O mecanismo para que isso
ocorra ainda não está elucidado, porém sabe-se que o
aminoglicosídeo pode reduzir a filtração glomerular e alterar a
reabsorção no túbulo contorcido proximal e assim causar a IRA.
Referências Bibliográficas:
- COSTA, J.A.C.; VIEIRA-NETO, O.M.; MOYSÉS NETO, M.
Urgências e Emergências Nefrológicas: Insuficiência Renal
Aguda, cap.1, p. 307-324.
- COGGINS CH & FANG LST. Acute renal failure associated with
antibiotics, anesthetics agents, and radiographic contrast agents.
In: BRENNER BM & LAZARUS JM. Acute renal failure, 2nd ed.,
Churchill Livingstone, New York, p. 177-232, 1988.
- BARROS, E. J. G. et al. Uso clínico e nefrotoxicidade da
gentamicina em um hospital geral: estudo prospectivo em 83
pacientes J. Bras.Nefrol; v. 7, n.4, p. 96-102,1985.
10. C – Tratamento inadequado induz à hiperglicemia, à diurese
osmótica e à desidratação. A sintomatologia apresentada é
compatível com o quadro de desidratação.
Referência Bibliográfica
-KOEPPEN, B.M.; STANTON, B.D. Berne & Levy – Fisiologia.
Elsevier, 6ª ed., 2009.
-GUYTTON, A.C.; HALL,J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.
-Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes. 2013.p. 226
11. A – Criança com Tuberculose infecção devido provavelmente
Referências Bibliográficas:
Hellmann DB & Stone JH. Artrite e distúrbios musculiesqueléticos.
In: Tierney LM et al. Current Medicina Diagnóstico e Tratamento.
45ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil,
2016. pág. 772-5.
13. B – A Tuberculose tem sido uma grande preocupação com
o durante o tratamento com inibidores de TNF-α , pois uma
redução na atividade do fator de necrose tumoral dificulta a
compartimentalização da micobactéria por inibir a formação do
granuloma, levando à reativação da TB latente
Referência Bibliográfica. Ministério da Saúde Secretaria de
Atenção à Saúde
PORTARIA No 710, de 27 de junho de 2013Aprova o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Artrite Reumatoide.
14. D – O melanoma extensivo superficial é o tipo mais comum.
Ele geralmente é plano e irregular, quanto ao formato e à cor, e
ocorre em tons diferentes de preto e marrom. Pode se manifestar
em qualquer idade ou região do corpo e é mais comum em
pessoas de pele branca. O melanoma nodular geralmente
começa como uma área elevada de cor preta azulada ou
vermelha azulada. O melanoma lentigo maligno geralmente
ocorre em idosos. Ele é mais comum em peles danificadas pelo
sol na região do rosto, do pescoço e dos braços. As áreas de pele
anormal geralmente são grandes, planas e têm aspecto
bronzeado com áreas marrons. O melanoma lentiginoso acral é a
forma menos comum de melanoma. Ele geralmente ocorre nas
palmas, solas ou embaixo das unhas e é mais comum em afroamericanos.
Referências Bibliográficas:
Rotinas de diagnóstico e tratamento da Sociedade Brasileirade
Dermatologia. 2ª edição. 2012
Dermatologia, Azulay. 4ª edição. 2006
15. C – Distanásia é a prática pela qual se prolonga, por meio de
meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo
incurável. Também é conhecida como “obstinação terapêutica”.
Referências Bibliográficas:
Eutanásia. José Roberto Goldim.
Acessado em 10/08/2014.
www.bioetica.ufrgs.br
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ao contato com a avó.O Teste tuberculínico com valor de 15mm
em criança de 7 anos não é mais resultante da vacinação BCG
dada ao nascer e sim devido a contato mais recente. O teste
tuberculínico com comprovadiagnóstico de Tb, apenas levanta
suspeição de infectado
Referência:Manual de Recomendações para o controle da
Tuberculose no Brasil. 2012
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
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16. A – Como a paciente está lúcida e orientada, ela pode ser
20. C – A alternativa “A” é incorreta: As características descritas
informada de seu diagnóstico e prognóstico, caso ela queira. A
possibilidade de a paciente esquecer o que foi dito não justifica
não informá-la (item b errado). Dar má notícia é um dever do
médico, podendo ou não ter ajuda de outros profissionais (item c
errado). Como a paciente está ansiosa por uma resposta do
médico, nada impede de informá-la sobre o possível diagnóstico,
mesmo antes da confirmação laboratorial.
no caso clínico relacionadas ao nódulo mamário, seja ao exame
físico, à ultrassonografia e à mamografia, são aquelas comuns ao
câncer mamário.
A alternativa “B” é incorreta: O risco para câncer mamário é maior
quanto mais próximo o parentesco.
A alternativa correta é a “C”. Justificativa: Não obstante os fatores
genéticos sejam responsáveis por 5% a 10% dos casos de câncer
de mama; somente as mutações do gene BRCA1 representam
até 40% dos cânceres de mama familiar.
A alternativa “D” é incorreta: O risco é muito maior se a parenta
afetada apresentou a doença na pré-menopausa.
Referências Bibliográficas:
Código de Ética Médica (Resolução CFM no. 1391/09). Cap. V.
Art. 32, 32, 34, p.38.
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Elizabete Viana de Freitas e
Lígia Py, 3.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013, p.113114.
17. B – Na situação em análise, o médico não está obrigado a
acompanhar pessoalmente a gestante a um serviço de
emergência, nem comete infração ética ou ilícito penal se ocorrer
o óbito. Deverá registrar o fato em prontuário e orientar a gestante
ou responsável legal.
Diante de um abortamento, seja ele, natural ou provocado, não
pode o médico comunicar o fato à autoridade policial ou mesmo
judicial, em razão de estar diante de uma situação típica de
segredo médico.
Referências Bibliográficas:
Ética em Ginecologia e Obstetrícia. 4ª edição / KrikorBoyaciyan
(org.). Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.
São Paulo: 2011, 300p.
Conselho Federal de Medicina (Brasil). Resolução n 1931, de 24
de setembro de 2009.
18. B – “O adolescente pode decidir sozinho pela realização do
exame, cabendo ao profissional de saúde avaliar se ele é capaz
de entender o seu ato e conduzir-se por seus próprios meios.
Ainda assim, nesse caso, o adolescente deverá ser estimulado a
compartilhar o que lhe acontece com os seus responsáveis ou
com adulto(s)em quem confie e que lhe possa servir-lhe de
suporte. Na prática cotidiana, os profissionais de saúde solicitam
para virem acompanhados de um adulto de sua confiança no dia
do resultado do exame. Em face às diversidades de condições de
vida às quais estão submetidos muitos jovens, importa destacar
que nem sempre os apoios partem de seus responsáveis legais.”
Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Programa Nacional de DST e Aids. Manual de rotinas para
assistência de adolescentes vivendo com HIV/Aids / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de
DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
19. D – Em se tratando de morte natural, sem suspeição de
qualquer violência, o médico que verificou o óbitodeverá ser o
responsável por subscrever a declaração de óbito, desde que
tenha convicção da causa mortis.
Referências Bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Declaração de óbito: documento
necessário e importante / Ministério da Saúde, Conselho Federal
de Medicina. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 40 p
França, G. V. Medicina Legal. 9ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara-Koogan, 2011.
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Referências Bibliográficas:
Tan, MCB e col. Biologia do tumor e marcadores tumorais. In:
Townsend CM ET al. Sabiston, Tratado de Cirurgia. 18. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010. P. 693-720.
Iglehart,JD e col. Doenças das mamas. In: Townsend CM ET al.
Sabiston, Tratado de Cirurgia. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010. P. 799 – 844.
B – item B (impetigo) caracterizada clinicamente,
principalmente por crosta melicérica.
A lesão da Escabiose (pápulas pruriginosas ), Erisipela ( lesão
eritematosa, com sinais flogísticos, mais profunda) e Candidíase
(lesão eritêmato-descamativas )
21.
Referência: Dermatologia. Sampaio/Rivitti/3 edição/2007/Artes
Médicas/ pag: 586
22. C – O Diagnóstico de Síndrome Coronariana Aguda é clínico,
um ECG inicial normal não descarta IAM. Os marcadores de
isquemia miocárdica devem ser solicitados em todos os casos
com suspeita de isquemia miocárdica. A Troponina é o marcador
de escolha, mas se eleva entre 3-6h início do quadro. A
Mioglobina é o marcador que se eleva primeiro mas não é
específica para o coração, daí seus resultados falso positivos. A
CkMB massa é útil no diagnóstico do reinfarto e do infarto
periprocedimento (cateterismo). A Diretriz americana para
tratamento do IAM recomenda a dosagem de marcadores até 6h
de início do quadro com uma nova dosagem de 8 – 12 h. O
paciente com quadro clínico tão sugestivo de SCA como este
deverá permanecer monitorizado, com Acesso, Com AAS e ter
sequenciado marcadores e ECG com 0, 3, 6, 9 a 12 h.
Referências Bibliográficas:
CURRENT Medicina: diagnóstico e tratamento, 2013 – pág 446 e
447.
Emergências Clínicas uma Abordagem Prática, 9ª Edlção, Editora
Manole, 2014 Página 756 à 780.
23. C – pelo quadro clínico, trata-se de uma emergência
hipertensiva, na qual o paciente apresenta elevação dos níveis
tensionais, com lesão aguda em órgão-alvo. No caso acima,
observa-se um paciente em curso de um acidente vascular
encefálico, estando indicado o uso de anti-hipertensivo se os
níveis tensionais iniciais forem >= 220/120 mmHg, mesmo que
eles não sejam candidatos à terapia de reperfusão.
Referências Bibliográficas: Uptodateonline, 2014.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
24. B – A hipótese diagnóstica é de uma pielonefrite aguda pela
29. D – Paciente com achados clínicos e laboratoriais de Anemia
história de dor lombar e febre. Corrobora o sinal do Giordano
positivo. Diante de um quadro de pielonefrite devem ser
solicitados sumário de urina (SU) e urocultura. O hemograma
pode ser solicitado, mas não é essencial para o diagnóstico. O
tratamento deve ser com antibioticoterapia empírica e não se
deve esperar o resultado da cultura; essa serve para ajustar a
antibioticoterapia quando sair o resultado.
Ferropriva. Na população adulta a principal causa se deve a
perdas, sendo o tubo digestivo, o local mais frequente de
sangramento em mulheres após a menopausa. Causas
detectadas nos demais exames citados são bem menos
frequentes.
Referências Bibliográficas:
Goldman; Auseiello.Cecil Medicina, 23 a edição. Rio de Janeiro:
Elsevier 2009
Filgueira, NA. Conduta em clínica médica 4ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
25. D – Quadro clínico de paciente jovem procedente de zona
endêmica de leishmaniose com hepatoesplenomegalia e febre,
hemograma com pancitopenia. Essa sintomatologia e a área em
que o paciente vive tornam o diagnóstico mais provável de
leishmaniose visceral cujo tratamento pode ser feito com o
antimoniato de N-metilglucamina ou anfotericina B.
Referências Bibliográficas:
Leishmaniose visceral: Recomendações clínicas para redução da
letalidade – Ministério da Saúde, 2011 Série A, Normas e
manuais técnicos
ReferênciasBibliográficas:
1 – Andrews, N.C., Iron Deficiency and Related Disorders. In:
Wintrobe’s Clinical Hematology 12. Ed, Filadélfia: Lippincott,
Williams & Wilkins, 2009. Capítulo 27, p. 811 - 835.
30. B – O caso preenche critérios classificatórios de acordo com
o ACR/EULAR (2010) para artrite reumatoide. Poliartrite simétrica
apresenta diagnóstico diferencial de artrite reumatoide, lúpus,
doenças virais. O FAN pode ser positivo em várias doenças
autoimunes, mas o anti-CCP é muito especifico da artrite
reumatoide. O tratamento de primeira linha é corticoide até
15mg/dia ou anti-inflamatório não hormonal associado ao
metotrexate.
Referências Bibliográficas:
Carvalho MAP, Lanna CCD, Bertola MB, Ferreira GA.
Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 4ª. edição. AC
Farmaceutica. 2014; paginas 303-328.
31. C – O atendimento do paciente deve seguir as
26. C – a)Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes
(Diretrizes, 2014), o perfil lipídico alvo para população adulta
diabética é composto de: colesterol total < 200 mg/dl, LDL < 100
mg/dl, HDL > 45 mg/dl, e triglicerídeo < 150 mg/dl; b) Segundo a
Sociedade Brasileira de Diabetes (Diretrizes, 2014), os níveis
pressóricos alvo para a população adulta diabética deverá ser
entre 130 e 135x80 mmHg, não havendo vantagens em reduções
maiores, mesmo naqueles com doença renal; c) CORRETO; d)
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (Diretrizes, 2014), os
níveis glicêmicos alvo para a população diabética adulta deverá
ser entre 70-130 em jejum e <160 após as refeições.
Referências Bibliográficas:
Item A Diretrizes SBD, 2014 pag 125
Item B Diretrizes SBD, 2014 pag 120
Item CDiretrizes SBD, 2014 pag 112
Item DDiretrizes SBD, 2014 pag 112
27. A – paciente com alterações em enzimas hepáticas e os
marcadores sorológicos positivos, configura o quadro de hepatite
crônica ativa.A hepatite crônica inativa pode ter positivos os
marcadores sorológicos, sem alterações de enzimas hepáticas.O
paciente fez os exames no contexto de doação de sangue, não
deve se tratar de doença aguda, muito sintomática.Embora possa
se tratar de doença progressiva, os marcadores sorológicos
expostos na alternativa D não configuram tal forma clínica.
Referências Bibliográfica: Medscape, Hepatitis B, Pyrsopoulos
NT et al., seção Overview.
recomendações das diretrizes para o tratamento do acidente
vascular isquêmico publicado na revista Arquivos de
Neuropsiquiatria em 2012 e de acordo com o Comitê Executivo do
Departamento de doenças cerebrovasculares da Academia
Brasileira de Neurologia. De acordo com essas diretrizes, a
conduta na emergência de pacientes com AVC isquêmico agudo
deve incluir inicialmente a avaliação dos sinais vitais, glicemia
capilar, avaliação neurológica. A TC de crânio deve ser realizada
em caráter de urgência em até25 minutos da entrada na
emergência. A redução da PA somente esta indicada nos níveis
superiores a 220x120 mmHg. A redução da PA para níveis
inferiores (<180x105 mmHg) somente será indicada nos casos de
trombólise. Não existe contraindicação para realização de
trombólise em pacientes com idade acima de 80 anos, podendo
apenas alterar o risco/benefício para tal tratamento.
Referências Bibliográficas:
1. Oliveira-Filho J, Martins SC, Pontes-Neto OM, Longo A,
Evaristo EF, Carvalho JJ, Fernandes JG, Zétola VF, Gagliardi RJ,
Vedolin
L,
Freitas
GR;
ExecutiveCommitteefromBrazilianStrokeSocietyandtheScientificD
epartment in Cerebrovascular Diseases. Guidelines for acute
ischemic stroke treatment: part I. ArqNeuropsiquiatr. 2012
Aug;70(8):621-9.
2. Martins SC, Freitas GR, Pontes-Neto OM, Pieri A, Moro CH,
Jesus PA, Longo A, Evaristo EF, Carvalho JJ, Fernandes JG,
Gagliardi RJ, Oliveira-Filho J; Executive Committee from the
Brazilian Stroke Society and the Scientific Department in
Cerebrovascular Diseases of the Brazilian Academy of Neurology.
Guidelines for acute ischemic stroke treatment: part II: stroke
treatment. ArqNeuropsiquiatr2012 ;70:885-93
28. A – No paciente com doença macrovascular,a meta do perfil
lipídico é manter níveis de menos de 70mg/dL para LDL e de
maior que 50 para HDL
Referência: IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia da SBC
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
5
32. D – Por definição considera-se estado de mal epiléptico
35. B – Paciente apresentando múltiplos fatores de risco para
convulsivo estabelecido quando as crises epilépticas
permanecem por mais do que 30 minutos sem recuperação do
nível de consciência. O quadro clínico em questão esta de acordo
com a definição de Estado de Mal Epiléptico. Considerando ainda
que para este paciente já foram tentadas 2 medicações
endovenosas, pode-se ainda determinar que esse estado de mal
epiléptico é refratário. Sabe-se que é uma condição clinica de alta
mortalidade e, portanto, deve-se tratar agressivamente. A conduta
correta para esse caso é já iniciar uma nova alternativa de droga
antiepiléptica uma vez que já foram realizadas doses adequadas
de fenitoína. A não resposta a este novo medicamento implica em
intubação orotraqueal para tratamento intensivo.
neoplasia maligna de tireoide (nódulo em paciente do sexo
masculino, aderido, maior que 10 mm, hipoecóicoao US, com
presença de microcalcificações e linfonodomegaliasipsilaterais),
necessitando de avaliação pormenorizada de risco. A Punção
Aspirativa com Agulha Fina (PAAF) de tireoide fornece
informações citológicas essenciais à programação de
investigação e tratamento. A tomografia de região cervical pode
ser útil na programação cirúrgica, sendo geralmente indicada
após a definição da necessidade deste tratamento através da
PAAF. A cintilografia de tireoide é realizada na investigação de
nódulos hipercaptantes em pacientes com clínica e laboratório de
hipertireoidismo ou em pacientes com lesão definida à PAAF
como folicular. A PET pode dar informações sobre a presença de
metástases e sinais que sugiram malignidade, mas o custo
elevado de sua realização impede seu uso rotineiro.
Referências Bibliográficas:
1. Chen JW, Wasterlain CG.Status epilepticus: pathophysiology
and management in adults. Lancet Neurol 2006;5(3):246-56.
2. Treiman DM, Meyers PD, Walton NY, et al. A comparison of
four treatments for generalized convulsive status epilepticus.
Veterans Affairs Status Epilepticus Cooperative Study Group. N
Engl J Med 1998;339(12):792-8.
33. A – Sem alterações na ausculta e na radiografia e com
hiperfonese de P2 e onda P pulmonale, o diagnóstico mais
provável é TEP. A evolução em 48h e a ausculta e radiografia
normais excluem pneumotórax. Paciente com exacerbação não
infecciosa, por não ter alterações no escarro, radiografia ou
leucograma. Não há dor torácica, alterações de ST-T, compatíveis
com doença arterial coronária.
Referências Bibliográficas:
1 – Rosário, P. W. et al. Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado
de
tireoide:
atualização
do
consenso
brasileiro,
ArqBrasEndocrinolMetab.
2013;57/4.
Disponível
em:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n4/pt_02.pdf
2 – Doença nodular de tireóide: Diagnóstico. Diretriz da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, da
Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e da
Sociedade Brasileira de Citopatologia. Disponível em:
http://www.projetodiretrizes.org.br/ans/diretrizes/doenca_nodular_
da_tireoide-diagnostico.pdf
36. C – Trata-se de episódio depressivo maior, preenchendo
Referências Bibliograficas: Jornal Brasileiro de Pneumologia,
2004 - Vol. 30 - Supl. 5, II Consenso Brasileiro sobre Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC.
critérios do DSM-IV-TR e, como não há história de transtorno
psiquiátrico anterior nem alterações clínicas gerais, pode-se dar o
diagnóstico de transtorno depressivo maior (episódio único). O
tratamento recomendado é medicamentoso e psicoterápico,
sendo preferível o uso de ISRS ao de IMAO.
34. B – Trata-se de um paciente com DPOC exacerbado por
infecção (dispneia progressiva e tosse produtiva com aumento do
volume e purulência da expectoração), portanto deve fazer
tratamento com antibiótico. O tratamento de manutenção da
DPOC não está adequado, como é um caso de DPOC grave,
deve fazer tratamento com associação de broncodilatador +
anticolinérgico de longa ação.
Referências Bibliográficas: Kaplan &Sadock – Compêndio de
Psiquiatria – 9ª edição, Artmed Páginas 580, 581, 586, 587, 592,
594 e 595, 604 e 605
Referências Bibliográficas:
SBPT, Jornal Brasileiro de Pneumologia, Vol.30, Supl. 5,
novembro de 2004 (II Consenso Brasileiro sobre Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica-DPOC). p. S6
Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, 2014. p.
11-36.
6
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
37. D – Trata-se de um caso bastante provável de meningite
40. C – A doença de Wernicke e a psicose de Korsakoff foram
meningocócica. Por causa da característica fulminante e
agressiva da doença, a necessidade de tratamento precoce indica
o tratamento juntamente com a investigação diagnóstica. A
antibioticoterapia deve ser realizada já na primeira hora da
chegada do paciente à emergência. Embora ainda discutido, a
dexametasona pode ser utilizada juntamente com a
antibioticoterapia. Na maioria dos casos de suspeita de meningite
bacteriana, não há necessidade de realização de Tomografia
Computadorizada (TC) de crânio antes da punção lombar. Porém,
pacientes acima de 60 anos, imunocomprometidos, histórico de
infecção do sistema nervoso central, sinais neurológicos focais,
crise convulsiva na última semana ou rebaixamento do nível de
consciência são indicativos de maior risco de alteração na TC de
crânio que possam ocasionar herniação cerebral com o
procedimento de punção lombar. Como o nosso paciente
apresenta rebaixamento do nível de consciência, deve-se realizar
punção lombar apenas após a TC de crânio.
identificadas no final do século passado. A primeira é
caracterizada por nistagmo, marcha atáxica, paralisia do olhar
conjugado e confusão mental. Esses sintomas usualmente têm
início abrupto, ocorrendo mais frequentemente em combinação. A
doença de Wernicke está associada com deficiência nutricional,
ocorrendo especialmente em alcoolistas. A psicose de Korsakoff é
uma desordem mental na qual a memória de retenção está
seriamente comprometida em um paciente até então sadio. Essa
desordem está também associada ao alcoolismo e à deficiência
nutricional. O complexo de sintomas abrangendo o
comprometimento do aprendizado e da memória, bem como as
manifestações da doença de Wernicke é apropriadamente
designado de síndrome de Wernicke-Korsakoff. O estado
amnésico característico da psicose de Korsakoff é marcado por
uma lacuna permanente na memória do paciente. O principal
aspecto da desordem amnésica é o defeito do aprendizado
(amnésia anterógrada) e perda da memória passada (amnésia
retrógrada). A memória imediata está intacta, mas a memória de
curto prazo está comprometida.
Referências Bibliográficas:
Campsall PA, Laupland KB, Niven DJ. Severe meningococcal
infection: a review of epidemiology, diagnosis, and management.
Crit Care Clin. 2013 Jul;29(3):393-409.
Hasbun R, Abrahams J, Jekel J, et al. Computed tomography of
the head before lumbar puncture in adults with suspected
meningitis. N Engl J Med 2001;345: 1727–33.
Heckenberg SG, Brouwer MC, van der Ende A, van de Beek D.
Adjunctive dexamethasone in adults with meningococcal
meningitis.Neurology. 2012 Oct9;79(15):1563-9.
38. A – o caso em questão é se o médico pode ou não
prescrever anticoncepcional para uma menor, sem o
conhecimento da mãe ou responsável. O Código de Ética é claro
quando obriga o médico a guardar sigilo, mesmo em se tratando
de uma menor, exceto se verificar que possa causar dano à
paciente. Portanto, o médico deve orientar, não contanto para a
mãe ou o Conselho tutelar. Por outro lado, um princípio básico da
bioética é a beneficência, aqui reconhecida, quanto à orientação
dada.
Referências Bibliográficas:
Bibliografia. Código de Ética, capítulo lX artigo 74.
39. D – O diagnóstico mais provável é de uma PAC em paciente
idoso (idade acima de 65 anos), com comorbidades preenchendo
critérios de gravidade: FR acima 30ipm, confusão mental, PA
diastólica ≤ 60mmhg. Pelos escores CURB – 65, paciente escore
mínimo de 4, necessitando de internação em UTI com cobertura
ampla.
Referências Bibliográficas:
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade
em adultos imunocompetentes – 2009.
Harrison’s Principles of internal medicine 18ª Ed. Parte 11,
cap.257.
Referências Bibliográficas:
DALGARRONDO, P. Psicopatologia dos transtornos mentais. 2ª
ed. Porto Alegre: Artemed, 2008. 440p. ZUBARAN, C. et al.
Aspectos clínicos e neuropatológicos da síndrome de WernickeKorsakoff . Rev. Saúde Pública, v. 30, n. 6, 1996, p. 602-608.
41. D – o paciente possui uma hérnia encarcerada e com sinais
clínicos de estrangulamento (ausência de ruídos hidroaéreos,
parada de eliminação de gases, vômito fecalóide) devido a um
encarceramento recente. Não há indicação de manuseio da
hérnia
pela
possibilidade
de
sofrimento
vascular
(estrangulamento) e a ultrassonografia não faz parte da
semiologia para abordagem de hérnias em emergência. Nenhuma
conduta que postergue abordagem cirúrgica nesse caso deve ser
tomada pelo risco de perfuração intestinal. A conduta correta é
tratamento cirúrgico imediato para correção da hérnia, evitando
que a obstrução intestinal com isquemia evolua para perfuração.
Medidas de suporte clínico e exames laboratoriais são
necessários, mas não devem postergar o procedimento cirúrgico
que é de caráter emergencial.
ReferênciasBibliográficas:
Moritz, M.J. Essentials topics in general surgery.In:Jarell, B.E.;
Carabasi III, R. A. (Org.).National Medical Series for
IndependentStudy. Filadélfia:Ed. LippincottWiliams& Wilkins,
2008. p. 40-45.
42. C – A localização da dor bem com a sensibilidade ao exame
associadas à leucocitose com desvio à esquerda, febre e à faixa
etária sugerem um quadro de diverticulite aguda. O cólon
sigmóide é a topografia mais comumente afetada, sendo a dor em
quadrante inferior esquerdo o sintoma mais comum. A febre e a
leucocitose decorrem do processo infeccioso associado. A
tomografia de abdômen é o exame mais útil para o correto
diagnóstico.
Referência Bibliográfica: Bruce E. Jarell&R. Anthony Carabasi,
III; National Medical Series for independente study, 5ª edição,
capítulo 13, págs. 321-234.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
7
43. B – o quadro de hipotensão em paciente jovem, com
46. D – A macicezà percussão favorece o diagnóstico de
exteriorização de sangramento vaginal, com dificuldade para
engravidar,
sugere
como
hipótese
diagnóstica
uma
gravideztubária rota. A reposição volêmica deve ser feita iniciale
preferencialmente com cristaloides. Nessa situação, a melhor
abordagem para tratamento é a cirurgia.
hemotórax. O hipertimpanismo, sim, favorece o diagnóstico de
pneumotórax.
Referência
Bibliográfica:
Gerard
M.
Doherty,
Currentsurgicaldiagnosis&treatment, 12ª edição, capítulo 41,
págs. 1082-1083.
44. A – De acordo com os guidelines do NCCN 2014 a triagem
dos parentes de 1o grau de pacientes com CCR devem seguir as
orientações abaixo:
História familiar
Triagem
Um parente de 1º. o grau de
paciente com CCR<50 anos
ou dois parentes de 1o grau
de paciente com CCR de
qualquer idade
Colonoscopia a partir dos 40
anos ou dez anos antes da
idade do diagnóstico do paciente
mais jovem. A colonoscopia
deve ser repetida a cada 3-5
anos a depender da história
familiar.
Parente de 1o grau de
paciente com CCR >50 anos
Colonoscopia a partir dos 50
anos ou dez anos antes da
idade do diagnóstico do paciente
mais jovem. A colonoscopia
deve ser repetida a cada 5 anos
Um parente de 2o grau de
paciente com CCR<50 anos
Colonoscopia a partir dos 50
anos. Repetir colonoscopia de
acordo com os achados do
exame.
Parente de 1o
paciente
com
avançado
Colonoscopia a partir dos 50
anos ou a partir da idade do
diagnóstico do adenoma (o que
for primeiro). A colonoscopia
deve ser repetida de acordo com
os achados do exame.
grau de
adenoma
Referência bibliográfica:
Guidelines do NCCN 2014
45. B – Os exames complementares na avaliação inicial do
paciente politraumatizado têm como objetivo avaliar alterações na
ventilação/respiração e localizar possíveis fontes de sangramento
no tórax e no abdômen. Neste caso específico, o paciente
apresenta diminuição no murmúrio vesicular à esquerda que deve
ser também investigado com a realização de radiografia de tórax
AP e escoriações na parede anterior e dor à palpação profunda, o
que pode significar a presença de lesões intra-abdominais que,
por sua vez, deve ser inicialmente avaliado com a realização de
ultrassonografia abdominal (FAST) ou lavado peritoneal
diagnóstico. Para diagnóstico definitivo, os exames que mais se
indicam são a tomografia do tórax e do abdômen.
Conhecer o quadro clínico e o exame físico do pneumotórax.
Rapaz vitima de lesão torácica por arma branca chega ao prontosocorro em choque. Investigar o diagnóstico e a conduta inicial e
definitiva.
Referência bibliográfica: ATLS 8ª.edição, 2009. Capítulo de
trauma torácico.
47. A – Não há indicação de utilizar o valor do antígeno
prostático específico isoladamente para diagnóstico e seguimento
do paciente com suspeita clínica de câncer de próstata. Há
benefício na associação do antígeno prostático específico e com
o toque retal, pois, juntos, há até 80% de diagnóstico confirmado
por anatomopatológico após a realização de prostatectomia
radical. Os valores de referências do PSA necessitam ser
ajustados pela idade (todos) e pela raça (negros e amarelos). É
indispensável realização de toque retal para aumento de
possibilidade diagnóstica. Diante de alterações detectadas ao
toque, há concordância diagnóstica após prostatectomia em 50%
dos casos; até 1/5 dos pacientes terão somente alteração ao
toque retal e 1/3 deles terão câncer apesar de valores de PSA
dentro da normalidade para a idade. Ainda é necessário reforço
de recomendação dessa ferramenta diagnóstica, uma vez que
tem a melhor razão de verossimilhança positiva entre os métodos
diagnósticos (RV+=5,36) e baixa adesão na prática clínica (22%).
Referências Bibliográficas:
Diretrizes
da
Sociedade
Brasileira
http://www.sbu.org.br/?diretrizes-sbu
de
Urologia
48. C – Trata-se de um paciente com primeiro episódio de cólica
nefrética. O melhor exame para investigar o caso é a tomografia
computadorizada. Na maioria das instituições, a tomografia
computadorizada sem contraste substituiu a pielografia venosa
(urografia). Atualmente, é disponível nos hospitais e pode ser
realizada em minutos. Tem sensibilidade de 95% a 100%e
especificade e acurácia superior a pielografia venosa. Pode ainda
excluir outros diagnósticos e evitar utilização de contraste venoso.
Pode ainda identificar a densidade do cálculo prevendo a
resposta ou não à litotripsia. A USG é um bom método, entretanto
é menos eficaz do que a TC, particularmente nos cálculos
ureterais e cálculos pequenos. A pielografia era o método
preferido antes da era da TC.
ReferênciasBibliográficas:
Nephrolithiasis.Medscape.
European Association of Urology.Guidelines on urolithiasis.
Autores: J Stuart Wolf Jr, MD, FACS.Editor chefe: Bradley F
Schwartz, DO, FACS
49. C – A rotura de aneurisma cerebral caracteriza-se por
cefaleia de instalação súbita, extremamente intensa e com sinais
de hipertensão intracraniana como vômitos e paralisia de nervo
craniano, como o abducente, por exemplo, justificando o
surgimento de diplopia e rebaixamento do nível de consciência.
Além disso, a presença de sangue livre no espaço subaracnoide
provoca irritação meningorradicular, consequentemente, rigidez
de nuca.
Referência Bibliográfica: Medicina Interna de Harrison; 18ª
edição; capítulo 275; pág. 2262 e 2263.
Referência Bibliográfica:
Advanced Trauma Life Suport;Suporte Avançado de Vida no
Trauma para Médicos – ATLS, Manual do Curso para Alunos. 9ª
edição; Chicago: Copyright, 2012; cap 4, 107
8
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
50. B – Na sala de emergência, o paciente deve ser reavaliado
52. D – A presença de dor e proptose aguda unilateral em
de acordo com as orientações do ATLS e, em seguida,
encaminhado para a realização de exame complementar (RX),
para melhor avaliação da fratura. O realinhamento da fratura não
está indicado porque pode produzir lesões adicionais vásculonervosas. Está indicado apenas nos casos de ausência de pulso
distal. Na sala de emergência, o ferimento não deve ser aberto e
manipulado para exame por causa do alto grau de contaminação
dos germes hospitalares locais. Quando ainda não estão
cobertos, essa é a medida inicial, sempre com material estéril. O
local apropriado para manipulação é o centro cirúrgico e não a
unidade de emergência, pois o centro cirúrgico é um ambiente
estéril. Da mesma forma, o desbridamento cirúrgico que tem
como objetivo retirar tecidos desvitalizados (meio de cultura para
germes que contaminam o ferimento) só deve ser realizado no
centro cirúrgico.
criança orienta para doença orbitária e que, associadasà febre e à
história de infecção de vias áreas superiores nessa faixa etária,
reforçam diagnóstico de celulite infecciosa.A celulite orbitária é
uma urgência devido a risco de complicações sistêmicas.A
tomografia é utilizada na avaliação de conduta, pois,às vezes, é
necessária uma drenagem da órbita.Antibioticoterapia sistêmica é
essencial em todos os casos.
Referências Bibliográficas:
Cohen M, Tratado de Ortopedia (SBOT), 1ª. Edição. Editora
Rocca, 2007. Capítulo 86. Fraturas expostas, p 625, 626 e 627.
Avanzi, O, Ortopedia e Traumatologia. Conceitos básicos.
Diagnóstico e tratamento. Osmar Avanzi, 2ª. Edição. Editora
Roca, 2009. Capítulo 25, Fraturas Expostas. p. 283, 284, 285 e
286.
51. B – A escala de Coma de Glasgow (ECG) foi idealizada para
avaliação de pacientes com traumatismo cranioencefálico. É
rotineiramente utilizada para pacientes com rebaixamento do nível
de consciência em ambientes de emergência. A avaliação do
nível de consciência do paciente pela ECG é a forma mais prática
de se avaliar com objetividade o seu nível de consciência,
mostrando o prognóstico com relação à sua lesão cerebral. A
ECG avalia,por meio do examinador, a abertura ocular, melhor
resposta verbal e melhor resposta motora, sendo atribuídos
valores para cada achado no paciente, variando a pontuação de
3-15, como segue abaixo:
1. Abertura ocular: Abertura espontânea: 4; Abertura estímulos
verbais: 3; Abertura a estímulos dolorosos: 2; Sem abertura
ocular: 1.
2. Resposta motora:Obedece a comandos: 6; Localiza a dor: 5;
Flexão normal (retirada): 4; Flexão anormal (decorticação): 3;
Extensão (descerebrarão): 2; Sem resposta (ausente): 1
3. Resposta verbal:Orientado: 5; Confuso: 4; Palavras
inapropriadas: 3; Sons incompreensíveis: 2; Sem resposta
(ausente): 1
Para o paciente em questão a pontuação foi de 11 : 3 pontos para
resposta verbal, 5 pontos para resposta motora e 3 pontos para
resposta verbal.
Referências Bibliográficas:
Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com traumatismo
cranioencefálico / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Gentile JKA, Himuro HS, Rojas SSO,Veiga VC, Amaya LEC,
Carvalho
JC.
Condutas
no
paciente
com
trauma
crânioencefálico.RevBrasClin Med. São Paulo, 2011 janfev;9(1):74-82
ReferênciasBibliográficas:
Clinical ophthalmology: a systematic approachAutor: Kanski, Jack
J.
Chapter 3, Bacterial orbital cellulitis Year:2011Edition:
th
7 Editor:Elsevier
Vaughan & Asbury's General OphthalmologyAutor: Paul RiordanEva and Emmett T. CunninghamChapter 13, l Orbital
th
infectionsYear:2011Edition: 18
Editor: McGraw-Hill Professional
53. A – Anafilaxia perioperatória tem um alto potencial de
morbimortalidade. Durante a anestesia, mais de 90% das reações
alérgicas tem como etiologia agentes intravenosos, geralmente 5
min após sua administração. Entre os fármacos mais
frequentemente
associados
estão
os
bloqueadores
neuromusculares (rocurônio). As manifestações que mais
ameaçam a vida do paciente são geralmente a vasodilatação com
queda acentuada da pressão arterial até o colapso cardiovascular
e as manifestações respiratórias como broncoespasmo, sibilos,
diminuição da complacência pulmonar até a falência pulmonar. O
tratamento inicial e essencial é a manutenção da via aérea, a
administração de oxigênio a 100%, a expansão do volume
vascular e a epinefrina, fundamentais para o tratamento da
hipóxia e hipotensão resultantes. Todos os outros fármacos são
administrados em uma etapa mais tardia do tratamento.
Referências Bibliográficas:
Barash P, ClinicalAnesthesia, 7ª. Edição. Editora Lippincott
Williams e Wilkins, 2013. Capítulo 12. The allergic response, p
294, 295, 296 e 297.
54. B – Trata-se que uma queimadura de 3o grau grave
(exposição de musculatura, coloração branco perolado com perda
de sensibilidade à pressão e mais de 20% de superfície queimada
- grave) e o tratamento exige internação em centro especializado.
Referência: Clínica Cirúrgica IMIP. Euclides Dias Martins, 2011.
Capítulo 12. Queimados.
55. D – As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE
recomendam, mais uma vez, estabelecer programas de
DEAs/DAEs em locais públicos nos quais exista probabilidade
relativamente alta de PCR presenciada (por exemplo, aeroportos,
cassinos, instituições esportivas). Para maximizar a eficácia
desses programas, a AHA continua enfatizando a importância de
organizar, planejar, treinar, criar parceria com o sistema de
atendimento à emergência e estabelecer um processo de
contínuo aperfeiçoamento da qualidade.
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma
alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via
aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B
(compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos.
Referências Bibliográficas: Diretrizes da American Heart
Association 2010 para RCP e ACE
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
9
56. C – Um dos princípios básicos da bioética é a autonomia do
60. A – A radiografia simples de abdome, em posição deitada e
paciente, que deve, em princípio, ser respeitada. No caso,
paciente com tumor de colón, mesmo com perspectiva de uma
boa sobrevida com a cirurgia, o médico deve se abster de
qualquer tentativa coercitiva para obrigá-la se operar. Deve sim,
explicara doença e os benéficos que podem trazer a cirurgia,
assim como as possíveis complicações. Por outro lado, muitos
acreditam em rezadeiras, e, mesmo o médico desacreditando,
não deve tentar obstar esse tipo de terapia cultural, devido a não
trazer nenhum malefício, tendo em vista que já tinha dado todas
as explicações, e a paciente havia recusado o ato cirúrgico.
supina, mostra duas grandes bolhas que correspondem ao
estômago e ao duodeno bastante dilatados e cheios de ar (sinal
da dupla bolha). A radiografia é o exame mais simples, dá o
diagnóstico e, entre os outros, o único que pode ser feito sem
necessidade de anestesia.
Referências Bibliográficas: Código de ética 2010, capítulo v, art.
31
61. A – A dinâmica do relacionamento mãe-criança tem
57. B – A tabela abaixo traz as recomendações da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia para solicitação de exames em pacientes saudáveis submetidos
à cirurgia de médio porte.
Referência Bibliográfica:
Moss RL et col. Case studies in Pediatric Surgery. McGraw-Hill
Companies. 2000. pág 135.
importantes repercussões sobre a saúde da criança,
principalmente daquelas com necessidades especiais. A
representação materna acerca da criança com Síndrome de
Down pode composta por elementos negativos, sendo
necessárias orientações e informações sobre a síndrome e sobre
o papel da família no desenvolvimento dessas crianças. Conviver
com pessoas de diferentes origens e formação em uma escola
regular e inclusiva pode ajudar ainda mais as crianças com
síndrome de Down a desenvolver todas as suas capacidades e é
um passo fundamental no desenvolvimento psicoafetivo e no
processo de socialização, sendo um direito previsto por lei.
Referências Bibliográficas:
Diretrizes de atenção a pessoa com Síndrome de Down –
Ministério da Saúde, 2012
Lei N 9 9 96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
- 1996 CapituloVDa Educação Especial
62. B – A puberdade precoce central é definida pelo início do
Referências Bibliográficas: Alan Saito Ramalho e cols.
Avaliação Pré-anestésica in Anestesiologia Básica. Auler Júnior
JO. Ed Artmed. 2010.
58. A – Paciente jovem, sem comorbidades, vítima de trauma
abdominal penetrante, sem complicações no pré-operatório, fez
antibioticoprofilaxia na indução anestésica eevoluiu com infecção
superficial de sítio cirúrgico. A conduta mais adequada é abrir,
lavar a ferida. Não há indicação de antibioticoterapia.
Referências Bibliográficas: Penetrating Abdominal Trauma.
Medscape Reference. The Eastern Association for the Surgery of
Trauma Practice Management Guidelines Work Group Autores:
Patrick Offner, MD, MPH. Editor chefe: John Geibel, MD
59. D – As indicações de tratamento cirúrgico da DRGE se
desenvolvimento da mama antes dos 8 anos de idade nas
meninas e nos meninos antes de 9 anos de idade com o aumento
do volume da bolsa escrotal. A puberdade precoce central pode
afetar o crescimento linear e potencial de crescimento da criança.
Em meninas e meninos afetados, a estatura, o peso e a
maturação óssea estão avançados. A taxa aumentada de
maturação óssea resulta em fechamento precoce das epífises e a
estatura finalé inferior à que deveria ser. Sem tratamento,
aproximadamente 30% das meninas e uma porcentagem bem
maior de meninos atingem a estatura inferior ao percentil 5
quando adultos. O desenvolvimento mental é geralmente
compatível com a idade cronológica. O comportamento emocional
e as oscilações de humor são comuns, mas problemas
psicológicos sérios são raros.
Referência Bibliográfica:
Kliegman, Stanton, St.Geme, Schor, Behrman. Nelson – Tratado
de Pediatria, 19.ed., São Paulo: Elsevier, 2014, p.1884-1892.
modificaram um pouco com o advento dos IBPs. Certamente,
pacientes com evidência de lesões esofágicas graves (úlcera,
estenose ou mucosa de Barrett) e melhora incompleta dos
sintomas com o tratamento clínico são candidatos para uma
intervensão cirúrgica. A melhor técnica para tratamento cirúrgico
da DRGE é a fundoplicatura.
Referência: Oelschlager BK et al., Hérnia de Hiato e doença do
Refluxo gastroesofágicoinSabiston Tratado de Cirurgia, 17 ed.,
pag. 1158
10
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
63. D – O controle evolutivo do peso, habitualmente considerado
67. C – As letras a, b e d constituem falsas contraindicações.
como um procedimento para indicar a época de introdução de
alimentos complementares no momento em que se observa uma
desaceleração da curva ou baixo ganho de peso, precisa ser
analisado com cuidado. A introdução precoce de outros alimentos
pode ter desvantagens e aumentar a morbimortalidade infantil.
Por outro lado, a introdução tardia de alimentos complementares
pode comprometer o crescimento da criança e associar-se a risco
de desnutrição e de deficiência de micronutrientes. A partir dos 6
meses, a criança está pronta para receber, de forma lenta e em
pequenas porções, alimentos complementares de consistência
mais pastosa, como papa de legumes, verduras, carnes, cereais,
papa de frutas, água e sucos de frutas, os quais irão suprir suas
necessidades mais adequadamente. O leite materno deve
continuar a ser oferecido, de forma complementar, de preferência
até o segundo ano de vida.
Anafilaxia à dose anterior ou a algum dos componentes da vacina
constitui uma contraindicação.
Referências Bibliográficas
SUCUPIRA, A.C.S.L; KOBINGER, M.E.B.A; SAITO, M.I. Pediatria
em Consultório. São Paulo: Sarvier, 2010, p. 87-115.
64. C – Rn a termo, encontra-se abaixo do percentil 10, sendo
classificado como pequeno para a idade gestacional(PIG).
Referências Bibliográficas: Pediatria – Figueira – 4ª ediçãopags 976-977
65. B – Trata-se de RN a termo, apresentando retardo na
reabsorção do líquido aminiótico, o que ocasiona a taquipneia.
Para o caso, a conduta correta é a oxigênioterapia em HOOD, e
reavaliação em até duas horas para se decidir o início da dieta
por via oral ou sonda ou endovenosa.
A resposta A está errada, pois não há relato de líquido
aminióticomeconial ou sofrimento fetal.
A resposta C está errada, pois não houve referênciaa aspiração
de líquido, e não há referência de esforço respiratório importante.
A dieta oral não poderia ser oferecida pois o mesmo apresenta
FR – 70 bpm o que poderia ocasionar aspiração.
A resposta D está errada, pois a Doença da Membrana Hialinasó
ocorre em RN prematuros.
Referência: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO
E TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 59.
66. A – Por ser da mesma espécie, o leite materno contém todos
os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento
ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido,
quando comparado com leites de outras espécies. O leite materno
é capaz de suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança
nos primeiros seis meses e continua sendo uma importante fonte
de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de
proteínas, gorduras e vitaminas.
Referências Bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição
infantil: aleitamento materno e alimentação complementar /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2009. 112 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais
Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23)
Referências bibliográficas:
Pediatria em Consultório. Ana Cecília Sucupira. Quinta edição.
Capítulo 8. Páginas 129-130.
A Promoção da saúde na Infância. Pediatria. Instituto da Criança.
BenitaSchvartsman e Paulo Taufi Maluf Jr. 2009. Capítulo 6.
Página 89.
Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. Fabio
Ancona Lopez. Página 1042.
68. A – A faixa etária de pré-escolar é a que tem maior incidência
de acidentes domésticos, especialmente quedas e intoxicação
exógena. O risco está sempre presente, pois é inerente a essa
faixa etária o sentido de exploração do ambiente em que vive. O
Pediatra deve sempre realizar ações de prevenção e promoção
da saúde durante suas consultas, no sentido de garantir a
segurança e prevenir perdas acidentais de vida na faixa etária
pediátrica. No caso em questão, a criança está bem cuidada e os
acidentes foram compatíveis com a faixa etária, não sinalizando
negligência por parte dos pais.
Referências Bibliográficas:
ALDERETE, Jussara Marieta Santos. Acidentes no pré-escolar.
In: MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flavio Adolfo Costa; RAMOS,
Jose Lauro Araujo; OKAY, Yassuhiko. Pediatria Básica: Pediatria
A
Geral e Neonatal tomo I. 9 ed. São Paulo: Ed Sarvier. Pag 60810.
69. B – Paciente com quadro de dor abdominal sem sinais
sugestivos de patologias infecciosas, associada a alterações
recentes do comportamento (agressividade e choro frequente)
deve levantar a suspeita de maus-tratos na infância,
possivelmente de abuso sexual. No caso da menina, o mais
comum é que o infrator seja o companheiro da mãe (pai ou
padrasto). Nos casos suspeitos de abuso sexual, deve-se
proceder à internação hospitalar para investigação e para manter
a criança segura até maiores esclarecimentos.
Referências Bibliográficas:
Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na
adolescência.
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Carelli
(Claves) Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) FIOCRUZ.
Secretaria de Estado dos Direitos Humanos Ministério da Justiça.
2.ed. Rio de Janeiro - Março de 2001.
70. D – As vacinas contra pneumococos, Neisseriameningitidis e
Haemophilusinfluenzae tipo b são indicadas em todos os
pacientes esplenectomizados, para prevenir a infecção por
germes encapsulados. Se for possível a realização da vacina até
2 semanas antes do procedimento, ela é indicada, pois a resposta
imune pode ser reduzida após o mesmo, sem, contudo,
contraindicar a vacinação a posteriori.
Referências Bibliográficas:
JACOB Cristina Miuki Abe; PASTORINO, Antonio Carlos.
Imunodeficiências Secundárias. In: MARCONDES, Eduardo; VAZ,
Flavio Adolfo Costa; RAMOS, Jose Lauro Araujo; OKAY,
A
Yassuhiko. Pediatria Básica: Pediatria Clínica Geral tomo II. 9
ed. São Paulo: Ed Sarvier. Pag 844-49.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
11
71. B – Segundo o Consenso Brasileiro de Asma de 2012,
76. D – Paciente com sugestivo de bronquiolite viral aguda com
pacientes que irão iniciar o tratamento de manutenção devem
fazê-lo na etapa 2 ou se paciente muito sintomático pode iniciar
na etapa 3. Independente da etapa de início do tratamento,
medicação de resgate deve ser prescrita para o alívio dos
sintomas conforme a necessidade. A etapa 2 consiste como
primeira escolha corticoides inalatórios em doses baixas. Já que o
paciente tem crises frequentes de asma, aparentemente sem
sintomas intercríticos, necessita iniciar tratamento de
manutenção, conforme referido acima.
identificação de sopro cardíaco em paciente assintomático do
ponto de vista cardiovascular. A ausculta cardíaca é compatível
com quadro de CIA, uma das principais cardiopatias acianóticas
detectadas em pacientes assintomáticos. A tetralogia de Fallot é
uma cardiopatia congênita cianótica e a CIV
Referências Bibliográficas
J BrasPneumol. 2012;38(supl.1):S13, Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma –
2012
72. A – O quadro apresenta características compatíveis de
mononucleose por ser um quadro abruto acompanhado de febre e
enantema.
Referências Bibliográficas:
Murahovschi, J. Pediatria Diagnóstico + Tratamento. 7ª. Ed. 2013.
Sarvier. Página 941.
73. C – Quadro clínico clássico de febre reumática, com relato de
infecção estreptocócica precedente e acometimento articular
(mais frequente) e cardíaco (mais grave).
Referências Bibliográficas:
Tratado de Pediatria, vol. 2, 3° edição, Editora Manole, São
Paulo, 2014.
Organizadores: Dioclécio Campos Júnior e Dennis Alexander
Rabelo Burns
Para os distratores: Seção 25 – Reumatologia, páginas 2577 a
2713.
Para o gabarito: Seção 25, Capítulo 1 – Febre Reumática,
páginas 2583 a 2591, autores Maria Odete Esteves Hilário e
Cássia Maria PassarelliLupoli Barbosa.
74. D – Pelas características das fezes o quadro é mais
Referências Bibliográficas: Pediatria/Cardiologia Pediátrica –
Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Antônio Augusto
Lopes. Manole, 2011. Capítulo 18; p234-43.
77. C – a) Puberdade precoce ocorre com início dos caracteres
sexuais secundários antes de 8 anos de idade para meninas. b)
Para diagnóstico de diabetes, deve ser usado Glicemia de jejum
>126 mg/dl em 2 ocasiões OU HbA1c >6,5 OU TTGO c 75 g
glicose com glicemia na 2ª hora= 200 mg/dl OU glicemia
ocasional > 200 mg/dl se associada a sintomas clássicos de DM
(poliúria, polidipsia, perda de peso). c) CORRETA. d) Tumores
adrenais nessa faixa etária cursariam com quadro de puberdade
precoce heterossexual, associado avirilização importante.
Referências Bibliográficas:
a) Endocrinologia para o Pediatra- 3ª Ed. 2007Calliari, Luis
Eduardo; Kochi, Cristiane; Longui, Carlos A.; Monte, Osmar. Ed
Atheneupag 151
b) Diretrizes SBD, 2014 critérios diagnósticos diabetes pag 9-10
c) Diretrizes SBD, 2014 critérios diagnósticos diabetes pag197
d) Endocrinilogia Clínica, Lucio Vilar, 3ª edição 2006 ed.
Guanabara Koogan pag 401-402
78. D – A decisão de iniciar um tratamento anticonvulsivante
baseia-se fundamentalmente em três critérios: risco de
recorrência de crises, consequências da continuação de crises
para o paciente e eficácia e efeitos adversos do fármaco
escolhido para o tratamento. O risco de recorrência de crises
varia de acordo com o tipo de crise e com a síndrome epiléptica
do paciente e é maior naqueles com descargas epileptiformesao
EEG, defeitos neurológicos congênitos, crises sintomáticas
agudas prévias e lesões cerebrais e em pacientes com paralisia
de Todd
compatível com mucoviscidose necessitando afastar ou confirmar
o diagnóstico.
Referência: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas –
Epilepsia, Ministério da Saúde, pág 147-173
Referências Bibliográficas:
Murahovschi, J. Pediatria Diagnóstico + Tratamento. 7ª. Ed. 2013.
Sarvier. Página 522.
79. B – Lacrimejamento antes dos três meses de vida não é de
75. A – Infecção do trato urinário baixo de repetição, sem
realização
de
quimioprofilaxia,necessita
investigação
morfofuncional do aparelho genito-urinário através dos
exames.ultrassonografia, uretrocistografia miccional e cintilografia
renal . O diagnóstico mais provável érefluxo vésico-ureteral
Referências Bibliográficas:
Tratado de Pediatria, vol. 1, 3° edição, Ed Manole, São Paulo,
2014.Organizadores: Dioclécio Campos Júnior e Dennis
Alexander Rabelo Burns.Seção 17, Capítulo 2 – Infecção do Trato
Urinário, 1647 a 1658, José Maria Penido Silva, Luiz Sérgio Bahia
Cardoso e Eduardo A. Oliveira.
12
ocorrência comum e deve sempre levantar a suspeita diagnostica
de glaucoma congênito, sobretudo se bilateral e associado com
aparente aumento de tamanho do olho, que pode ser quantificado
semiologicamente pela medida do diâmetro horizontal da córnea
que é um dado importante na avaliação do glaucoma
congênito.Teste do reflexo vermelho normal indica boa
transparência dos meios oculares e portanto torna o diagnóstico
de catarata improvável.Teste de Hirschberg normal indica bom
alinhamento ocular, tornando o diagnóstico de estrabismo
incomum. Conjuntivite neonatal ocorre no primeiro mês de vida e
geralmente tem hiperemia e secreção.
Referências Bibliográficas:
Curso
de
Ciência
Básica
e
Clinica,
American
AcademyOfOphthalmology: Seção 10, Glaucoma Autor : George
A Cioffi Tradução(coordenador):José Byron Vicente Dias
Fernandes Capitulo 06 :Glaucoma na Infância Ano: 2012
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
80. A – Trata-se de acidente escorpiônico leve, sem maiores
85. B – À equipe da APS cabe resolver os problemas de saúde
complicações, não sendo indicada a soroterapia ou a internação
do paciente. Deve-se, no entanto, observá-lo por período de 4
horas após o acidente, para ver a evolução clínica e as
manifestações em caso de complicação. Justifica-se, assim,a
incorreção dos itens B,C,D.
da população ofertando os serviços necessários e providenciando
aqueles que não são da competência da APS. A integração das
equipes da Estratégia Saúde da Família/APS na rede da atenção
à saúde é essencial para o exercício da responsabilidade
sanitária do sistema de saúde. A organização do fluxo e contra
fluxo dos usuários a outros níveis de atenção permite a prática da
atenção integral à saúde
Referências Bibliográficas:
Oliveira JS etall. Acidentes por animais peçonhentos. Jornal de
Pediatria.Vol. 75, Supl.2, 1999, p.S251-58.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_saude_zoon
oses_p2.pdf
81. D – Ações esperadas para causar impacto positivo no
indicador: taxa de mortalidade materna e ações voltadas para a
educação em saúde e prevenção:
Capacitar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento à
mulher em idade fértil e/ou no pós-parto e família.
Criar programa de vigilância e avaliação das ações voltadas ao
planejamento familiar.
Estimular implantação do planejamento familiar (PNS/MS; versão
preliminar).
Referencia Bibliográfica:
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/qualificacao_saude_su
p/pdf/Atenc_saude3fase.pdf
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/C03b.htm
82. C – Constituem-se medidas recomendadas como prevenção
primária, armazenamento de baldes e garrafas vazias de cabeça
para baixo, colocar areia nos vasos de plantas, portanto a
participação comunitária no combate ao vetor é fundamental para
o controle da doença. Considera-se o combate ao vetor é a única
garantia contra a ocorrência de Dengue em uma determinada
localidade, sendo mensurado pelo nível de infestação predial do
Aedes aegypti, considerado como satisfatório abaixo de 4%.
Referência Bibliográfica: Medicina Ambulatorial: condutas de
atenção primária baseadas em evidências / Organizadores, Bruce
B. Duncan et al, 4ª. Ed., Porto Alegre, Artmed, 2013, págs 15601562.
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Rede Humaniza SUS. Referência e
Contra-Referência.
Brasília,
2011.
Disponível
em:
<http://www.redehumanizasus.net/glossary/term/131>.
Acesso
em: 08 ago. 2014.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários da Saúde. CONASS.
Atenção Primária e Promoção da Saúde: Coleção para Entender
a Gestão do SUS. Brasília: CONASS, 2011. 197 p. Cap. 2 p.33,
34; Cap. 4 p. 54, 55, 70, 71.
86. A – Item A correto – As informações para conhecer a
realidade local e analisar a situação de saúde podem ser
conhecidas por meios de diferentes instrumentos: dados
secundários, inquéritos domiciliares, estudos de demanda,
entrevistas com líderes de opinião, observação indireta, entre
outros.
Item B incorreto – O estudo do território adstrito não é o único
objeto de trabalho da equipe.
Item C incorreto - A participação dos usuários como forma de
fomentar sua participação na construção do cuidado à saúde e
exercício do controle social, devendo ainda o modelo de atenção
à saúde ser centrado no usuário.
Item D incorreto – A APS utiliza tecnologias de cuidado
complexas e variadas e de baixa densidade tecnológica para
auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de
maior frequência e relevância em seu território.
Referências Bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção
Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2012.
Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências / Organizadores, Bruce B. Duncan et al, 4ª. Ed.,
Porto Alegre, Artmed, 2013, págs 21-31.
83. D – De conformidade com a Política Nacional de Promoção à
Saúde, o controle da hipertensão envolve a mobilização da
comunidade para as praticas corporais, atividades físicas e
alimentação saudável.
Referência bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da
Saúde: Portaria MS/GM n. 687, de 30 de março de 2006. Brasília,
2006.
Disponível
em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PoliticaNacionalProm
ocaoSaude.pdf>. Acesso em 18 julho 2014.
84. B – Em conformidade com o princípio da integralidade, a
abordagem do profissional de saúde não deve se restringir à
assistência curativa individual. Deve incluir, portanto, a dimensão
dos fatores de risco à saúde e, a execução de ações preventivas
e de promoção à saúde - educação para a saúde e apoio de
outros profissionais integrantes da equipe interdisciplinar, da UBS.
Referencias Bibliográficas: Rever conforme ABNT
http://www.scielo.br/pdf/icse/v9n16/v9n16a04.pdf
87. D – A Errada. O acesso dos usuários aos NASF deve ser
regulado.
B (Errada. O NASF pode contar com profissionais de outras
áreas como arte- educadores).
C (Errada. As equipes do Programa Melhor em Casa não precisa
ser vinculadas ao NASF.
D (Correta: PNAB pág. 63)
Referências Bibliográficas: Ministério da Saúde, Política
Nacional de Atenção Básica. Brasília 2012
Ministério da Saúde, Caderno de Atenção Básica nº 27 Diretrizes
do NASF. Brasília, 2009
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basi
ca_diretrizes_nasf.pdf. Acesso em 11/08/14
Ministério da Saúde, Caderno de Atenção Domiciliar, Volume
1.Brasília, 2012
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf.
Acesso em 11/08/13
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
13
88. A – O correto é mapear os potenciais espaços públicos da
92. C – Calcula-se a sensibilidade de um teste dividindo-se o
comunidade para a prática a realização de práticas
corporais/atividades físicas a todos da comunidade e deste grupo
de maior vulnerabilidade.
Item B incorreto – O NASF não possui livre acesso para
atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários,
devem
ser
regulados
pela
Atenção
Básica),
com
responsabilização compartilhada.
Item C incorreto – A atenção Básica deve ser capaz de promover
alimentação saudável nas visitas domiciliares, atividades de grupo
e nos atendimentos individuais.
Item D incorreto – A responsabilização compartilhada entre o
NASF e as equipes de saúde da família para populações
específicas prevê a revisão da pratica do encaminhamento com
base no processo de referência e contra referência, ampliando-a
para um processo de compartilhamento de casos e
acompanhamento longitudinal.
verdadeiro positivo pela soma entre verdadeiro positivo e falso
negativo, sendo 350 sobre 400= 0,875.
Referências Bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política nacional de Atenção
Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2012
Referências Bibliográficas:
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE
VIGILÂNCIA À SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.
Diretrizes e recomendações para o cuidado integral de doenças
crônicas não-transmissíveis: promoção da saúde, vigilância,
prevenção e assistência / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância à Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2008. 72 p. – (Série B. Textos Básicos de
Atenção à Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 8)
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO
À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Prevenção
clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. - Brasília : Ministério da Saúde,
2006. 56 p. - (Cadernos de Atenção Básica; 14) (Série A. Normas
e Manuais Técnicos)
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO
À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA.
Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2010. 95 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais
Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n. 29)
89. D – Prevalência início 2012= 1.800 casos/960.000 habitantes
x 100 = 0,19% ou 19 casos/10.000 habitantes
Prevalência final 2012= (1.800+300-450) casos/960.000
habitantes x 100 = 0,17% ou 17 casos por 10.000 habitantes
Taxa de incidência = (300/960.000) x 100.000 = 31,25 casos por
100.000 pessoas-ano
O número de pacientes curados foi maior que o de casos novos,
fazendo com que, ao final do ano, a prevalência diminuísse.
Referencias Bibliográficas: Rouquayrol ZM, Almeida-Filho N.
Epidemiologia e Saúde. Guanabara Koogan. 2009. 6ª Edição.
90. A – O perfil epidemiológico brasileiro apresenta quadro de
redução
proporcional
das
doenças
infecciosas,
e
imunopreveníveis e consequente aumento das doenças crônicas,
agravos não transmissíveis e causas externas.
Referências Bibliográficas:
Rouquayrol, Maria Zélia & Gurgel, Marcelo. Epidemiologia e
Saúde - 7ª Ed. Editora: Medbook; 2013 (CAPÍTULO 11. Aspectos
Epidemiológicos das Doenças Transmissíveis A. Conceitos
Básicos B. Modos de Transmissão CAPÍTULO 12. Doenças
Emergentes e Re-emergentes CAPÍTULO 13. Vigilância
Epidemiológica CAPÍTULO 14. Epidemiologia das Doenças
Crônicas não Transmissíveis no Brasil).
91. B – Como o controle se dá a partir do caso índice, as
medidas visam evitar a transmissão pessoa- pessoa por meio do
contato da equipe com órgãos, sangue, secreções ou fluidos
corporais de pessoas infectadas ou por contato indireto com
materiais contaminados com esses fluidos.
Referencia bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Brasileiro de Vigilância
Epidemiológica.Brasília:Fundação Nacional de Saúde; 1998
14
Referências Bibliográficas:
ALMEIDA FILHO, N; BARRETO, M.L. Epidemiologia & Saúde:
fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2011.
93. D – A presente questão descreve uma situação que
possibilita a análise integrada de fatores que compõem diferentes
abordagens para a estratificação de risco cardiovascular à luz das
diretrizes e das recomendações para o Cuidado Integral de
Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Permite antever ações de
Promoção da Saúde, Vigilância, Prevenção e Assistência. O item
D remete a uma visão integrada do processo.
94. C – O Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP)
coleta dados de todos os pacientes com diagnóstico de câncer,
residentes em uma área geográfica delimitada (uma cidade ou
região metropolitana ou estado) Estão aí Incluídos também os
residentes que recebem tratamento para seus cânceres fora
daquela determinada área, assim como os pacientes que só
tiveram o diagnóstico de câncer assinalado no atestado de óbito
ou necrópsia, ou seja, só forneceu a referência ao Câncer no seu
atestado de óbito.
Referências Bibliográficas:
IBGE.
Estatísticas
Sociais.
Disponível
em:
http://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-dasaude/registro-de-cancer-de-base-populacional-rcbp. Consultado
em 18/08/2014
INCA. Registro de Câncer de Base Populacional . Disponível em:
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=353. Consultado
em 18/08/2014
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2014
95. B – Para o Ministério da Saúde não há necessidade de se
99. A – A escabiose é uma dermatose causada pelo Sarcoptes
reiniciar o esquema para a Hepatite B, mas tão somente
completá-lo. A 2ª dose da tríplice viral é necessária porque ele
não o fez entre 4 e 6 anos estando descoberta a sua proteção
para o Sarampo, Rubéola e Parotidite. A revacinação para o
Tétano em adolescentes e adultos deve ser, idealmente,
associada a Difteria e realizada a cada 10 anos.Quando ocorre
um acidente com possibilidade de evoluir para o Tétano (ex;
furada de prego), um reforço deve ser feito se já se passaram 5
anos da última dose realizada. Não há necessidade de aplicação
do soro antitetânico porque a vacina reativará a memória
imunológica deste estudante. Como no serviço público ainda não
se dispõe da dTPa (tríplice acelular), deve-se optar pela dT, que é
a vacina dupla, com um conteúdo menor do Toxóide Diftérico,
para evitar toxicidade, e o Toxóide Tetânico na dose completa.
Este estudante é um usuário do sertão de cearense, que não está
indo viajar para zona endêmica de Febre Amarela. Portanto
nãonecessita da aplicação da vacina da Febre Amarela.
scabiei, onde a fêmea penetra na camada córnea da pele, onde
vai
depositar
seus
ovos,
atividade
que
ocorre,
predominantemente, à noite. A lesão típica é a lesão
maculopapular, avermelhada, linear, localizada na região
interdigital,
axilar,
mamilos,
pênis
ou
periumbilical.
Frequentemente está associada a arranhões na pele causados
pelo ato de coçar.
A urticária é uma reação IgE mediada, caracterizada por placas
eritematosas, elevadas e pruriginosas. A tinea corporis é
caracterizada por lesões eritematosas, com descamação, pápulas
e/ou vesículas perifericamente dispostas e tendência à cura
central. A Ptiríase versicolor é caracterizada por lesões
hipocrômicas, com descamação furfurácea, predominantemente
em tronco e membros superiores.
Referência: http://portal.saude.gov.br/portal/saude (Consultado
em 11 de setembro de 2013) www.adolescencia.org.br
96. C – A abordagem integral ao idoso compreende a avaliação
global (avaliar a saúde, as funções dos sistemas fisiológicos, o
bem-estar, incluindo os aspectos biológicos, psíquicos e sociais,
além dos fatores ambientais e pessoais). É um processo global e
amplo que envolve o idoso, família e comunidade. Tem como
principal objetivo a definição do diagnóstico multidimensional e do
plano de cuidados ou Projeto Terapêutico Singular (PTS), com
acolhimento, vínculo e humanização.
Referências Bibliográficas:
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e
saúde da pessoa idosa. Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília:
Ministério da Saúde, 2007. p. 30-135. BRASIL, MINISTÉRIO DA
SAÚDE.
97. A – O rastreamento de câncer de próstata ainda não é um
consenso na literatura médica. Admite-se seu uso em pacientes
com fatores de risco para a doença, como no paciente em
questão. Portanto, a alternativa correta é a letra A. Ainda não se
sabe qual a melhor forma de rastrear a doença: se PSA
isoladamente ou associado à ecografia prostática ou toque retal.
a
Referência: Cecil Medicina, 23 edição, p.1572.
98. B – As indicações para o tratamento do recém-nascido
compreendem todos aqueles casos diagnosticados como sífilis
confirmada ou provável,ou seja, inclui os neonatos com teste não
treponêmico positivo e com achados clínicos e/ou laboratoriais
e/ou radiológicos da doença e aqueles assintomáticos, cujo
tratamento materno não foi feito ou documentado, não foi
completo, não empregou penicilina ou, ainda, realizado nas
quatro semanas anteriores ao parto. Deve-se ainda tratar a
criança assintomática quando os títulos maternos não caíram
após tratamento adequado na gestação, se a mãe apresenta
evidências de reinfecção ou caso o seguimento da criança não
possa ser assegurado. Dia nte de mães com sífilis primária no
terceiro trimestre da gestação e ainda soronegativas, indica -se
tratar o recém-nascido
Referência: GUSSO, GUSTAVO; LOPES, JOSÉ MAURO
CERATTI. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 1°ed.Porto Alegre. : Artmed.
2012.v. 2, Seção XX, pag. 1584-1587
100. C – Para o estabelecimento do nexo causal entre a doença
e o trabalho, faz-se necessário o estudo in locu do ambiente de
trabalho, sucedida pela correta identificação e avaliação dos
riscos ocupacionais aos quais o trabalhador está exposto. Nesse
sentido, sua participação ativa durante todo o processo
investigativo torna-se fundamental, tendo em vista que é em seu
corpo onde são materializadas as consequências da
insalubridade laboral. Apesar do avanço instrumental e
tecnológico para o diagnóstico das doenças, muitas vezes apenas
os trabalhadores sabem descrever as reais condições,
circunstâncias e imprevistos que ocorrem no cotidiano e são
capazes de explicar o adoecimento.
Referências Bibliográficas:
MS. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para os Serviços de Saúde. Capítulo: 2 (p. 27-36).
RIGOTTO, R. M. Anamnese Clínico-ocupacional. In: O “progresso”
chegou. E agora? As tramas da (in)sustentabilidade e a sustentação
simbólica do desenvolvimento. Programa de Pós-Graduação em
Ciências Sociais. [Tese de Doutorado] Universidade Federal do
Ceará. Fortaleza, 2004.
PORTO, M. F. S. Análise de riscos nos locais de trabalho:
conhecer para transformar. São Paulo: Instituto Nacional de
Saúde no Trabalho, 2000. 42 p.
101. C – A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a
realização da mamografia a cada dois anos e do exame clínico
anual das mamas. A mamografia, nessa faixa etária, e a
periodicidade bienal é a rotina adotada na maioria dos países que
implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e
baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na
redução da mortalidade neste grupo. Segundo revisões
sistemáticas recentes, o impacto do rastreamento mamográfico
na redução da mortalidade por câncer de mama pode chegar a
25%.
Referências Bibliográficas:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/
home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama/deteccao_preco
ce
Referência: Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita,
Ministério da Saúde, Pag 48.
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102. A – A paciente apresenta sinais clínicos de presunção de
106. D – A dilatação cervical está evoluindo cerca de 1cm/hora
gravidez, e o exame clinico mostra sinais de probabilidade. O
teste inicial mais preciso para se confirmar gravidez é a dosagem
plasmática da fração beta do Hcg. Estando disponível hoje nas
UBS o teste rápido de gravidez. O USG além de mais
dispendioso, demora mais tempo para dar o diagnóstico. O teste
urinário possui maior probabilidade de falsos negativos.
na fase ativa do trabalho de parto, descrevendo uma curva
sigmoide, e a descida da apresentação descrevendo uma curva
hiperbólica. Esse trabalho de parto está evoluindo para evolução
espontânea do parto normal.
Referências Bibliográficas:
Ministério da Saúde: Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao
pré-natal de baixo risco – 2012 capitulo 5pag 53
103. D – Os métodos de barreira, excetuando-se a vasectomia e
laqueadura tubária, são as formas mais efetivas de prevenir
DSTs. Entretanto, esses métodos são comportamentais e,
portanto, de maior taxa de falhas, assim, para as adolescentes
em especial, associam-sea anticoncepcionais orais.
Referência Bibliográfica: Williams, Ginecologia de Williams,
Capítulo 5. Contracepção e esterilização, p.132.
104. A – De acordo com a classificação FDA, a ceftriaxona é
classe B; a ciprofloxacina e o levofloxacino são C, e a
gentamicina é D. A melhor opção (mais segura) é a ceftriaxona.
As outras seriam utilizadas somente como segunda escolha, caso
a paciente apresentasse resistência bacteriana as cefalosporinas,
discutindo sempre o risco-benefício.
Referências Bibliográficas:
Manual de orientação – drogas na gravidez – Febrasgo – 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação
de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2010.302 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
105. B – A paciente apresenta um quadro sugestivo de
anovulação crônica e sinais clínicos de hirsutismo, apresentando
critérios sugestivos de Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
[1, p.495]. As pacientes com SOP apresentam vários fatores de
risco para o desenvolvimento de diabetes melito tipo II e possuem
vários fatores de risco cardiovasculares (obesidade, dislipidemia,
hipertensão, hiperandrogenismo e hiperinsulinemia) [1, p.497],
apresentando elevado risco para síndrome metabólica. A paciente
ainda apresenta risco aumentado devido a história familiar de
cardiopatia, HAS e DM. Assim dentre as medidas de redução de
risco a longo prazo nesta paciente é primordial estarmos atentos
aos riscos inerentes à Síndrome Metabólica. Neste caso, é nível
de recomendação A o rastreamento para DM com teste oral de
tolerância à glicose com 75g de glicose, solicitação de exames
para dislipidemia e modificações de hábito de vida [1,p.502] (item
b correto). Embora o uso de ACO seja indicado para o tratamento
da irregularidade menstrual da SOP, com uma possível melhora
da resitência insulínica, essa medida não elimina a importância da
investigação da síndrome metabólica considerando-se a redução
de riscos cardiovasculares a longo prazo (item d errado). FSH,
LH, HCG, teste do GnRH, radiografia de punhos para a idade
óssea são exames de investigação para puberdade precoce [1,
p.486] (item a errado). FSH e LH na primeira fase do ciclo,
estradiol e inibina B são exames de investigação de reserva
ovariana na pesquisa de infertilidade [1, p.532] (item c errado)
Referências Bibliográficas: Zugaib, M. Obstetrícia Zugaib.
Editora Manole. 2ª Edição. 2012 (capítulo 16, páginas 334-336)
107. C – O atendimento à vítima de violência sexual deve ser
prioritariamente médico. O encaminhamento para o registro da
ocorrência policial deve ser posterior ao atendimento médico,
condicionado ao desejo da vítima em denunciar ou não a
violência. O serviço não deve jamais negar o atendimento médico,
condicionando-o ao registro do boletim de ocorrência policial.
Referências Bibliográficas:
Santos LC et al, Ginecologia Clínica Diagnóstico e Tratamento,
cap.13, p.155-59;
Miyahira H, Legislação Brasileira e Gravidez. In: Proago ciclo 3
módulo 1, p.139-52;
Colás, O.R. Violência Sexual. In: \proago ciclo7 módulo 3, p.12947.
108. D – Pelo alto risco de parto prematuro, baixo peso fetal e
aumento da mortalidade perinatal, está indicado o uso de
antibiótico, sendo a droga de primeira escolha a cefalexina,por
sua segurança e eficácia.
Referências Bibliográficas:Medscape, OB./Gyn. 02/2014
109. C – A ultrassonografia endovaginal na pós-menopausa tem
sensibilidade de 81-91% para detectar doenças endometriais e
especificidade de 89-100%. Abaixo de 4-5mm de espessura, o
endométrio é geralmente atrófico, sendo, inclusive, dispensada a
biópsia por alguns autores. Apesar de a causa mais frequente de
sangramento uterino anormal nessa faixa etária ser atrofia
endometrial, o eco endometrial aumentado na ausência de terapia
hormonal sugere hiperplasia endometrial. Mioma calcificado tem
outro aspecto ultrassonográfico (hiperecogênico), e a paciente
tem 10 anos de menopausa (fora do padrão epidemiológico).
Referências Bibliográficas:
Ginecologia Ambulatorial Baseada em Evidências – IMIP capítulo 28 – Sangramento Uterino Disfuncional – a partir da
página 373-5
Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/Escola
Paulista de Medicina - Ultrassonografia Transvaginal na pósmenopausa – capítulo 43 - a partir da página 361
110. A – Se a alta avidez IgG for determinada, a infecção nos 3 a
5 meses precedentes é excluída, e o risco da infecção fetal ocorre
na infecção materna aguda.
Referências Bibliográficas:
Cunningham, F.G.; Leveno, K.J.; Bloom, S.L.; Haulth, J.C.;
Rouse, D.J.; Spong, C.Y. Obstetrícia de Williams. AMGH Editora;
23ª Edição. 2012 (capitulo 58, páginas 1226-1227)
Bibliografia: FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed,
2006
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111. B – A história pessoal de doença tromboembólica, incluindo
116. C – Em casos de dúvidas no diagnóstico, podem ser
a Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos, é contraindicação
absoluta para os anticoncepcionais orais combinados. Quanto aos
outros métodos hormonais combinados, incluindo os injetáveis e o
adesivo transdérmico, não há na literatura avaliação clínica que
respalde seu uso nas pacientes com esse perfil, não estando,
portanto, indicado seu uso. O Dispositivo Intrauterino T de cobre
encontra-se na categoria 1 para pacientes com doença
tromboembólica, ou seja, não há restrições ao uso.
realizados testes que verificam a mudança do pH vaginal de ácido
para alcalino. A sensibilidade, a especificidade e os valores
preditivos positivos e negativos para esses são extremamente
elevados, variando entre 96 e 99%”.
Referências Bibliográficas:
- Zugaib Obstetrícia. Editora Manole. Cap: Rotura Prematura de
Membranas.
Referências Bibliográficas:Berek&Novak’sGynecology. 14th ed.
2007, p.247-295
117. A – Corrimento fétido, associado a prurido e colo em
112. D – Paciente com pré-eclâmpsia grave e sinais de iminência
morango são sugestivos de Tricomoníase Vaginal. O
metronidazol é o fármaco de escolha para o tratamento da
tricomoníase vaginal.
de eclâmpsia com indicação de sulfatoterapia e resolução da
gravidez. Indicação de hidralazina nos picos hipertensivos (PA
sistólica ≥ 160 e ou PA diatólica ≥ 110mmHg).Não há indicação
de corticoterapia depois de 34 semanas de gestação.
Referências Bibliográficas:
Cunningham, F.G.; Leveno, K.J.; Bloom, S.L.; Haulth, J.C.;
Rouse, D.J.; Spong, C.Y. Obstetrícia de Williams. AMGH Editora;
23ª Edição. 2012 (capitulo 34, páginas 728-745)
Montenegro, CAB; Rezende Filho, J. Rezende-Obstetrícia
Fundamental. 11ª ed, 2008, p.204-217
Referências Bibliográficas:
Berek JM. Novak – Tratado de Ginecologia. Ed.Guanabara
Koogan; 14ª Edição. 2008 (capítulo 16, página 405-407)
118. C – A metforminatambém parece sereficaz e segurapara o
tratamento dediabetesmellitusgestacional (DMG), especialmente
para as mulherescom sobrepeso e obesidade. Estudos têm
demonstradoque a metforminaé segurona gravidez eque
mulherescom
diabetes
gestacionaltratadas
com
metforminatemmenor ganho de pesodurante a gravidezdo que
aqueles tratadoscom insulina.
113. B – As vacinas contra HPV são indicadas às mulheres de 9
a 26 anos, e para contracepção de adolescentes, prefere-se o uso
de métodos não diários como injetáveis mensais.
Referências Bibliográficas:Ginecologia de Williams. 1a Ed, pg
105 e 622
Referência Bibliográfica:
Kavitha&Kanagasabai. Oral Hypoglycemic Agents in pregnancy:
An Update.J ObstetGynaecolIndia.2013 Apr;63(2):82-7.
Sivalingam etal. A metforminaem saúde reprodutiva, gravidez e
câncer
ginecológico:
estabelecido
eindicaçõesemergentes.HumReprodUpdate.2014.
114. A – O quadro de dor súbita, acompanhado de hipertonia
uterina, na gestante no 2º e 3º trimestre de gravidez, é
característico de Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
80% dos casos se acompanham de um sangramento de pequeno
vulto vermelho escuro. A sintomatologia inconfundível torna o
diagnóstico, as mais das vezes, incontroverso. Há de ser
afastada, porém, a placenta prévia, hipótese descartada pelo
ultrassom do dia anterior. A paciente apresentava ainda elevação
da PA, que é fator de risco para o DPP. A rotura de seio marginal
leva a um sangramento indolor, imotivado, sem repercussões
maternas ou fetais.Vasa prévia é uma condição rara, em que os
vasos sanguíneos fetais cruzam o orifício interno, como resultado
de uma inserção velamentosa do cordão umbilical. Em caso de
ruptura de um vaso anterior durante a segunda etapa do trabalho,
há uma hemorragia fetal potencialmente letal. No caso do DPP,
estando o concepto vivo, o tratamento é a resolução imediata da
gestação.
Referências Bibliográficas
Montenegro, CAB; Rezende Filho,
Fundamental. 11ª ed, 2008, p.255-265
J.
119. A – Os sintomas apresentados são típicos da iminência da
falência ovariana que ocorre comumente nos anos que
antecedem ou logo depois da menopausa.
Referências Bibliográficas: Williams Gynecoology, Copyright©
2008 by The McGraw-Hill Companies, Inc, Capítulo 3 (doenças
infecciosas – edição digital).
120. B – No caso de abortamento infectado, deve-se iniciar
antibioticoterapia e só depois, proceder à curetagem. Apesar de a
indução de abortamento ser crime segundo o Código Penal,
exceto nos casos previstos em lei, não cabe ao médico realizar a
denúncia, pois tal ato fere o sigilo médico (Capítulo IX do Código
de Ética Médica, referente ao segredo médico, veda ao médico
“revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício
de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou
autorização expressa do paciente” - artigo 102.)
Rezende-Obstetrícia
115. D – O quadro é típico de doença inflamatória pélvica e o
achado ultrassonografico é sugestivo de abscesso tubário ou
pélvico mas ainda de tamanha que não refere a indicação
cirúrgica. O quadro de Fitz-Hugh-Curtis apresenta sintomatologia
mais alta e exuberante
Referências Bibliográficas
Montenegro, CAB; Rezende Filho, J. Rezende-Obstertrícia
Fundamental. 11ª ed, 2008, p.224-225
Código de ética médica, Capítulo IX, artigo 102.
Referência: Ginecologia de Berek e Novak. Ed 14, 2007. Cap 16,
pag 818
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
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