31/12/2001 - Banco Central do Brasil
Transcrição
31/12/2001 - Banco Central do Brasil
31 de dezembro de 2001 O programa de racionamento de energia elétrica no Brasil foi bem sucedido. A forte redução na demanda associada ao uso de energia emergencial evitou os apagões e reduziu para 5% a probabilidade de continuidade do racionamento de eletricidade após fevereiro de 2002. As metas para a redução do consumo de eletricidade foram flexibilizadas para os indivíduos e para o comércio. Com início em dezembro de 2001 e com vigência até fevereiro de 2002, as metas de racionamento caíram de 20% para 12% na região Sudeste/Centro-Oeste e para 17% na região Nordeste (metas de redução com base no consumo médio em maio-julho de 2000). Para a região Norte, a meta de racionamento caiu de 15% para 5% (comparado com o consumo médio em julho-setembro de 2000). Os consumidores podem escolher entre essas novas metas ou a redução de seu consumo em 20% com base no consumo do mesmo mês do ano anterior. As cidades turísticas beneficiaram-se de metas ainda mais flexíveis. Abaixo encontram-se os resultados preliminares do programa de racionamento de eletricidade, juntamente com uma descrição dos recursos brasileiros para geração de eletricidade e as perspectivas para investimento. O Problema Energético As hidroelétricas de todas as regiões brasileiras estão operando acima dos níveis críticos (Gráfico 1). Os níveis críticos (de emergência), abaixo dos quais a geração de energia fica impossibilitada, são de aproximadamente 10% da capacidade máxima. Níveis de segurança (confortáveis) são estimados em 40% da capacidade máxima na estação seca. Em abril, devido a uma seca anormalmente intensa, o armazenamento das usinas hidroelétricas caiu para abaixo dos níveis de segurança recomendados e, em alguns casos, abaixo dos níveis críticos. Isso levou ao estabelecimento do programa de racionamento de energia. As diretrizes do programa eram prevenir apagões, minimizar o impacto do programa de racionamento sobre a renda e emprego e reafirmar a confiança em uma solução de mercado, com competição e serviços de alta qualidade. O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Gráfico 1 Energia Acumulada como Proporção da Capacidade Total Sudeste/Centro-Oeste = 6.12.2001 Estação Seca Estação Chuvosa Estação Chuvosa 100% 90% 80% 1997 1998 70% 60% 1999 2000 50% 65.9% 44.5% 2001 40% 30% 18.2% 20% 10% 30/nov 31/out 1/out 1/set 2/ago 3/jul 3/jun 4/mai 4/abr 5/mar 3/fev 4/jan 0% Nordeste = 6.12.2001 Estação Chuvosa Estação Chuvosa Estação Seca 100% 1997 90% 1998 80% 70.5% 70% 60% 50% 47.4% 1999 ' 2001 40% 30% 21.10% 20% 10% 30/nov 31/out 1/out 1/set 2/ago 3/jul 3/jun 4/mai 4/abr 5/mar 3/fev 4/jan 0% Fonte: Ministério das Minas e Energia (MME) e Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE) 65,9% 44,5% O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] 18,2% O plano de ação compreendia: a) a redução da demanda, b) um programa de emergência para aumentar temporariamente a oferta de energia, e c) um programa estrutural para aumentar a oferta de energia. Redução da Demanda Começando em junho de 2001, foi demandado às regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste um corte de 20% sobre o consumo médio com relação ao período maio-julho de 2000. Em 1o. de julho de 2001, requereu-se da região Norte um racionamento de 15% do consumo com relação ao período julho-setembro de 2000. As metas de racionamento foram estabelecidas de acordo com as 04/jan condições hidrológicas das regiões e o tipo de consumidor. Penalidades pelo não cumprimento (das metas) foram aplicadas como anunciado, inclusive os programados cortes de energia e sobretaxas. Durante o programa de racionamento de energia, o consumo médio no Brasil foi de 29,3 GW, correspondendo a uma redução de 18,7% em relação a 1999. Comparado ao período de referência, a região Norte atingiu uma redução de 19,4% entre junho e novembro, enquanto a redução na região Nordeste foi de 17%, abaixo da meta, e na região Centro-Oeste/Sudeste de 18,6%, também abaixo da meta (Tabela 1 e Gráfico 2). No período compreendido entre os meses de dezembro de 2001 e fevereiro de 2002, as metas de racionamento de energia para consumidores residenciais e comerciais foram reduzidas para melhor atender o aumento sazonal da demanda. As novas metas foram também estabelecidas de acordo com as condições hidrológicas de cada região, como, em 15 de novembro, a eletricidade acumulada como proporção do total da capacidade na região Centro-Oeste/Sudeste já se encontrava acima dos níveis de 1999 e 2000 (Gráfico 1). Tabela 1 Racionamento de Consumo de Energia Elétrica % acumulado em cada mês Mês Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro CO/Se Ne N 19 21,7 19,5 18,6 17,3 15,2 19,7 21 18,9 16,1 13,9 12,6 9,8 18,5 20,2 18,9 19,5 Fonte: ONS O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Gráfico 2 Consumo e Geração de Eletricidade Valores em MW médio, de junho a novembro de 2001 Engloba cerca de 95% do sistema interligado * A redução de consumo diz respeito à data de referência, fixada de acordo com cada região. Fonte: ONS O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Começando em 25 de junho de 2001, a Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - ASMAE tem coordenado os leilões de energia elétrica entre os demandantes e ofertantes líquidos de energia adicional, também no sentido de minimizar o impacto na economia do racionamento de energia. Com o crescente acesso aos leilões, as companhias tem podido comprar energia a custos decrescentes (Gráfico 3 e Tabela 2). O total transacionado desde o começo dos leilões foi em média de 40.340 MW, correspondentes a R$7,5 milhões. Tais leilões são abertos a pessoas físicas e jurídicas, desde que previamente autorizados pela ANEEL. Não há taxas. Gráfico 3 Leilões de Energia Elétrica da ASMAE R$ MWh 700 3000 Preço 2500 600 MWh 500 2000 400 1500 300 1000 200 500 100 10/dez 03/dez 26/nov 19/nov 12/nov 05/nov 29/out 22/out 15/out 08/out 01/out 24/set 17/set 10/set 03/set 27/ago 20/ago 13/ago 06/ago 30/jul 23/jul 16/jul 09/jul 02/jul - 25/jun 0 Fonte: ASMAE O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Tabela 2 Leilões de Energia Elétrica da ASMAE Data 10/dez 07/dez 05/dez 04/dez 03/dez 30/nov 29/nov 28/nov 27/nov 23/nov 21/nov 20/nov 19/nov 14/nov 09/nov 29/out 24/out 22/out 18/out 17/out 16/out 15/out 11/out 10/out 09/out 02/out 28/set 26/set 25/set 24/set 21/set 20/set 19/set 18/set 17/set 14/set 13/set 12/set 11/set 10/set 31/ago 24/ago 22/ago 21/ago 16/ago 15/ago 13/ago 10/ago 09/ago 07/ago 31/jul 26/jul 25/jul 24/jul 17/jul 16/jul 13/jul 28/jun 26/jun 25/jun (MWh) 1700 1000 950 310 450 1300 140 250 50 200 330 300 300 500 400 100 100 50 410 800 800 250 2000 100 150 500 300 800 100 2000 1000 990 2840 450 1360 300 250 560 850 550 70 300 500 150 2300 1100 500 2650 1000 680 1710 700 200 400 700 350 350 250 540 100 Preço (R$) 110 110 100 114 99 110 115 115 106 94 95 95 90 81 106 80 80 100 110 130 130 139 145 145 150 120 133 140 141 145 164 155 152 149 147 145 155 159 171 178 199 210 205 229 229 244 245 258 268 280 280 304 340 345 250 299 335 539 597 595 Volume Negociado(R$) 187.000 110.000 95.000 35.340 44.550 143.000 16.100 28.750 5.300 18.702 31.350 28.470 27.000 40.250 42.200 7.989 7.990 5.000 45.100 104.000 104.000 34.750 290.000 14.500 22.455 59.880 39.900 112.000 14.112 290.000 164.000 153.450 431.680 67.100 199.920 43.500 38.750 89.040 145.350 97.773 13.930 62.931 102.500 34.275 525.550 268.400 122.500 683.700 267.990 190.380 478.783 212.800 68.000 138.000 175.000 104.650 117.250 134.750 322.380 59.500 O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] O Programa Emergencial Para reduzir a necessidade de racionamento de eletricidade para um máximo de 5% para 2002 e 2003, e considerando que investimentos requerem certo tempo de maturação, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica implementou o seguinte plano de oferta emergencial: • aumento da oferta de energia, majoritariamente de origem externa, por tempo limitado; • designação de um negociante público de energia para comprar energia de produtores independentes e grandes consumidores, além de arrendar ou comprar equipamentos de geração. Esse negociante público de energia será destituído em dezembro de 2006. As hipóteses para a elaboração do programa eram: 1) o pior cenário hidrológico no longo-prazo, 2) uma redução permanente de 7% no consumo sobre as projeções prévias de 2002/2003, e 3) capacidade atual de oferta mais conclusão de linhas de transmissão, usinas hidro e termoelétricas, como projetado no programa estrutural, com uma defasagem de 90-dias como margem de segurança embutida. Geração de Eletricidade no Brasil A capacidade instalada para a produção de energia elétrica no Brasil totalizou 75,4 GW em novembro de 2001 (Tabela 3). Desse total, apenas 3,8% não está interligado através de linhas de distribuição, o que significa que elas servem apenas municípios isolados nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em 5 anos a capacidade instalada interligada doméstica total cresceu 20% (Gráfico 4). Adicionando-se às importações do Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela, a capacidade instalada total para produção de energia elétrica atingiu 82,1 GW (Tabela 3). Com relação à composição da matriz de energia elétrica, 82,6% da capacidade instalada doméstica é (de natureza) hidroelétrica (em novembro de 2001), e 17,3% de termoelétricas convencionais. Do total da capacidade doméstica para geração de energia, 46% se origina da região Sudeste e 25% da região Sul. A energia elétrica importada atingiu 6.600 MW, 5.500MW dos quais originados da participação do Paraguai em Itaipu (usina hidroelétrica binacional). O número de usinas para geração de energia elétrica no Brasil chega a 1.067 (Tabela 4). O país tem mais de 70.000 km em linhas de transmissão de tensão acima de 230 kV. O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Gráfico 4 Evolução da Capacidade Instalada para Geração de Eletricidade Sistemas Interligados (em GW) 80 70 60 50 40 30 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 * * Em novembro de 2001. Fonte: MME O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Tabela 3 Capacidade Instalada para Geração de Energia no Brasil Sistemas interligados e isolados - Em novembro de 2001 Região Região Norte Eletronorte (Interligada) Outras (Interligadas) Outras (Isoladas) Hidroelétricas Termoelétricas Eólicas 4.926 4.041 287 598 2.184 2.184 Região Nordeste Chesf Outras 10.297 10.262 35 832 290 542 Região Sul Itaipu Binacional 60Hz Copel Gerasul Itasa Ceee Outras 16.322 6.300 4.530 2.724 1.450 929 389 2.503 - - 995 0 1.508 - Região Sudeste Furnas Cesp Cemig Cgeet Eletronuclear Emae Outras 27.971 6.898 7.033 5.436 2.299 928 5.377 6.704 600 131 1.966 472 3.535 2.792 1.293 658 841 - 858 737 121 Região Centro-Oeste Serra da Mesa Cachoeira Dourada Outras (Interligadas) Outras (Isoladas) TOTAL BRASIL - SISTEMA INTERLIGADO PROPORÇÃO DO TOTAL BRASIL TOTAL BRASIL - SISTEMA ISOLADO PROPORÇÃO DO TOTAL BRASIL TOTAL BRASIL PROPORÇÃO DO TOTAL BRASIL Importações Paraguai - IB 50 Hz Paraguai - Ande Uruguai Argentina Venezuela CAPACIDADE INSTALADA TOTAL 61.710 81,8% 598 0,8% 62.308 82,6% Poporção do Total Doméstico 0 7.110 4.041 0 2.782 9,4% 5,4% 0,0% 3,7% 16 16 11.145 10.552 593 14,8% 14,0% 0,8% 3 18.828 6.300 4.533 3.719 1.450 929 1.897 25,0% 8,4% 6,0% 4,9% 1,9% 1,2% 2,5% - 34.676 7.498 7.033 5.568 2.299 1.966 1.400 8.912 46,0% 9,9% 9,3% 7,4% 3,0% 2,6% 1,9% 11,8% - 3.650 1.293 658 - 1.699 4,8% 1,7% 90,0% 0,0% 2,3% - 3 10.776 14,3% 2.305 3,1% 13.081 17,3% Total 1 1 - 19 0,0% 0 0,0% 19 0,0% 72.505 96,2% 2.903 3,8% 75.408 100,0% 6.680 5.500 50 70 1.000 60 96,2% 3,8% 100,0% 82.088 Fonte: MME O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Tabela 4 Número de Usinas no Brasil Por Estado da Federação Estado Hidroelétricas Térmicas Petróleo Carvão Nuclear Biomassa Eólicas RS SC PR SP RJ MG ES DF GO MT MS BA SE AL PE PB RN CE PI MA PA TO RO AC AM RR AP 39 36 49 97 19 119 14 1 9 34 5 14 2 1 6 1 1 1 4 14 12 3 1 1 TOTAL 483 5 2 19 10 3 2 2 15 1 3 - - 1 1 34 2 3 2 4 1 1 1 2 1 53 3 3 1 - 1 3 44 7 50 17 97 74 8 363 - 2 - 7 2 3 6 12 110 3 1 4 4 2 3 1 1 150 1 1 3 3 1 9 Total 52 45 65 241 32 129 17 2 14 72 9 23 2 5 12 1 1 6 1 3 51 21 62 17 100 75 9 1.067 Fonte: MME Perspectivas para o Suprimento de Energia Elétrica no Brasil Considerando as usinas de energia já leiloadas, o crescimento na oferta de energia está estimado em 40.663 MW até 2009, ou 54% a mais sobre os níveis de 2000 (Tabela 4). Já estão em construção 32 termoelétricas, que gerarão 7.151 MW adicionais, 49 hidroelétricas (12.762 MW) e uma usina eólica (2.4 MW). Espera-se que as linhas de transmissão cresçam mais 6.226 km até 2003, todas de transmissão de alta tensão (500 kV). As subestações, que basicamente convertem alta tensão para tensões adequadas ao consumo aumentarão 3.525 MVA até 2003. No sentido de encorajar decisões de investimentos, o governo anunciará, dentro em breve, alterações no atual aparato regulatório. O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] Tabela 5 Crescimento da Oferta de Eletricidade no Brasil (considerando apenas usinas de força já leiloadas) Ano Hidroelétrica PCH 1/ Térmica (gás) Petróleo Carvão Biomassa Total 2001 1.415,0 74,0 1.444,0 - - 10,0 2.943 2002 3.626,0 364,0 4.464,0 - - 83,0 8.537 2003 2.697,0 846,0 9.526,0 650,0 - 17,0 13.736 2004 3.177,0 27,0 2.172,0 11,0 689,0 - 6.076 2005 1.937,0 - 510,0 - 1.231,0 - 3.678 2006 3.113,0 - 510,0 - - - 3.623 2007 1.148,0 - - - - - 1.148 2008 284,0 - - - - - 284 2009 Total (MW) 641,0 - - 18.036 1.311 18.626 661 1.919 Linhas de transmissão - km (até 2003) Subestações (MVA) (até 2003) 110 641 40.663 6226 3525 Fonte: MME, CGCE 1/ Hidroelétrica de Pequeno Porte Projeta-se crescimento dos investimentos de R$ 41,5 bilhões entre 2001-2003, dos quais 70% serão privados e os restantes 30% financiados com recursos públicos (Tabela 6). Está incluída no investimento público a compra de equipamentos para as usinas de Tucuruí, Itaipu e Porto Primavera. Tabela 6 Investimento Estimado para Crescimento da Oferta de Eletricidade 2001-2003 R$ milhões Empreendimento Hidroelétricas Termoelétricas Importações Linhas de Transmissão Outras Fontes Cogeração Energia Eólica Energia Solar HPP TOTAL Privado Público Total 7.386 12.307 1.317 2.299 5.715 1.400 2.625 480 1.690 29.023 3.355 7.441 (*) 1.167 480 10.741 19.748 1.317 3.466 6.195 1.400 3.800 480 1.690 41.467 12.443 (*) Majoritariamente Petrobrás em associação com firmas privadas Fonte: CGCE O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected] A Tabela 7 mostra o resultado dos leilões de concessão de usinas de força realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 2001. O prêmio médio sobre a oferta mínima foi de 1.036%. Os Grupos F e A, representando respectivamente o Complexo Energético Fundão-Santa Clara e a AHE Serra do Facão, registraram os maiores prêmios sobre os preços de oferta, com 2.197% no 130o. lance e 3.190% no 58o. lance, respectivamente. Tabela 7 Leilões de Concessão de Usinas Hidroelétricas Até 06 de dezembro de 2001 Leilão de Concessão Potência (MW) Comprador Total Prêmio (%) (R$ milhões) Grupo A - Complexo Energético Fundão Santa Clara 238 Construtora Triunfo 570,0 2197% Grupo B - Corumbá III 93,6 Consórcio Usina Corumbá III 20,4 206% Grupo C - São Jerônimo 331 Consórcio São Jerônimo 36,3 101% Grupo D - Baú 110 Cia F. L. Catag. Leopoldina 102,0 1097% Grupo E - Foz do Chapecó 855 Cons. Em. Foz do Chapecó 504,0 655% Grupo F - Serra do Facão 210 C.G.E. As. Serra do Facão 1.073,0 3190% Grupo G - Peixe Angical 452 Consórcio Enerpeixe 197,2 395% 2502,85 1036% Total 2289,6 Fonte: MME Melhores condições climáticas, a construção de linhas de transmissão ligando a região Sul com a Sudeste e a Norte com a Nordeste, e a construção de usinas de força termoelétrica, em adição a todas as medidas detalhadas neste relatório, tornaram mínima a probabilidade de continuidade do racionamento de energia após março de 2002. O conteúdo deste documento é informativo. Não restringe as ações de política monetária e cambial do Banco Central do Brasil. Questões e comentários para [email protected]
Documentos relacionados
19/11/2002 - Banco Central do Brasil
As conversões se avolumaram em anos recentes, como pode ser visto no Gráfico 1. O montante de conversões atingiu US$4,2 bilhões em 2001 e US$6,0 bilhões nos primeiros oito meses deste ano. Conseqüe...
Leia mais