Freeway 3 - Moderna Digital

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Freeway 3 - Moderna Digital
Tradução dos textos
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Freeway 3
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Accelerate – Página 11: Los Angeles Times | COLEÇÕES DE ARTIGOS
Brasil chega à Broadway, mas sem perder o ritmo
Por Reed Johnson, redator da Times, 31 de julho de 2005
[...]
Nas décadas de 1930 e de 1940, as revistas cômicas musicais, assim como os shows extravagantes da
Broadway, fizeram sucesso no Rio. Durante a década de 1960 e o início dos anos 1970, a classe média
reuniu-se nos teatros para assistir a Minha bela dama, Alô, Dolly!, Hair e Pippin. Mas, em épocas mais recentes, a popularidade da Broadway por aqui tem tido altos e baixos com as correntes políticas alternantes do país. Durante o período de vinte anos da ditadura militar, que terminou em 1985, muitos artistas
brasileiros de teatro passaram a atuar com uma visão mais política. Alguns sentiram a necessidade de
se distanciarem da cultura norte-americana por conta do papel dos Estados Unidos ao apoiar o regime
militar, afirma Botelho*.
Porém, como o Brasil readotou a democracia, a ideia de entreter-se para o próprio bem do entretenimento acenou sua volta. Uma versão em língua portuguesa de The Phantom of the Opera (O fantasma da
ópera), de Lloyd Webber, com um elenco brasileiro, vem sendo encenada em um teatro de 2.000 lugares
em São Paulo com ingressos sempre esgotados, apesar de a entrada mais cara custar 85 dólares – uma
pequena fortuna para o brasileiro médio. As produções brasileiras de Les Misérables (Os miseráveis) e
Beauty and the Beast (A bela e a fera) também foram sucesso de público nos últimos anos. Assim como O
fantasma da ópera, esses espetáculos foram trazidos para o país por La Corporación Interamericana de
Entretenimiento, que produz musicais nas principais capitais latino-americanas.
“O mercado está crescendo agora”, afirma Botelho, que alcançou tal reputação em musicais ao traduzir as produções brasileiras de Phantom, Les Miz**, Beauty and the Beast e Kiss of the Spider Woman (O
beijo da Mulher Aranha).
[...]
*Claudio Botelho é autor teatral de musicais, ator, tradutor, empresário e viciado confesso em Broadway.
**Modo coloquial que muitos nativos da língua inglesa usam para se referir ao musical Les Misérables.
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Accelerate – Página 24: O importante papel da música em filmes
Por Richard Nilsen
“Imagine Guerras nas estrelas sem John Williams!”, diz William Rosar, fundador da organização sem
fins lucrativos Sociedade das Trilhas Sonoras, que busca preservar a história da música cinematográfica. “Seria como ópera sem música.”
[...]
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A maioria dos filmes tem de 45 a 90 minutos de música composta. E, com milhares de filmes feitos ao
redor do mundo desde o advento do som em 1927, isso significa que foram compostas mais músicas orquestradas para o cinema do que para todas as salas de concerto juntas.
Nem todas as músicas são de qualidade. A trilha sonora, em geral, não é composta com a intenção
de funcionar por si só, como uma sinfonia ou um concerto. Ela serve ao seu filme como um cenário teatral: ninguém espera que um cenário de palco seja pintado com os mesmos padrões de um Rembrandt.
Para alcançar seu objetivo, a música deve, em geral, ser facilmente compreendida, mesmo que de
modo genérico, para que o público não perca tempo quebrando a cabeça quanto ao significado dela.
Ela tem que falar uma língua comum.
“Não dá pra fazer um filme sem música”, disse o imortal das trilhas sonoras Bernard Herrmann, “mas
não precisa ser necessariamente música de qualidade.”
Às vezes, basta um breve ostinato orquestral ou um tremolo de notas destacando um momento reflexivo antes de uma ação ocorrer para estabelecer o tom de tudo o que está por vir.
O que o público se lembra da trilha de Williams para Tubarão são apenas duas notas agourentas, que
são repetidas quantas vezes forem necessárias.
A “grande nota”
Herbert Stothart, que compôs a trilha para O grande motim (1935), afirmou uma vez sobre tal música:
“Fiz o trabalho com a intenção de que a trilha, de fato, contasse a história com impressões psicológicas.
O ouvinte pode, sem ver a imagem, prever mentalmente as brutalidades no mar, a calmaria, as tempestades, os trópicos idílicos, o motim, os conflitos das vontades e vinganças humanas. Com exceção de
alguns casos especiais, nenhuma das músicas era puramente melódica, mas sim impressionista, dependendo da instrumentação e de técnicas para criar imagens em vez de tons que sugerem ideias definitivas.”
Ainda assim, algumas das trilhas sonoras mais famosas são produzidas com base na opinião dos
fãs. No início, era a “grande nota” que controlava a trilha sonora, como no assombrado “Tema de
Laura”, de Raksin, do filme Laura (1944), de Otto Preminger, ou no grande tema musical de Max Steiner para
E o vento levou (1939). Se você conhece bem esses filmes, aquelas notas vão entrar em sua cabeça neste exato momento.
Laura não seria metade do clássico que é sem as notas sinuosas e tonalmente ambíguas de Raksin.
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Accelerate – Página 40: Teste vocacional
Os testes vocacionais podem ser particularmente úteis para adolescentes, jovens e pessoas que pretendem uma mudança de carreira a médio prazo. Tal teste avalia que profissões melhor se adequam às
capacidades, aos interesses e à personalidade do indivíduo. Muitos testes vocacionais utilizam os códigos holandeses, que agrupam os interesses em seis categorias: realístico (profissões ao ar livre e práticas),
investigativo (científico), artístico (criativo), social (aconselhamento e ensino), empreendedor (gerência e
vendas) e convencional (clerical). Uma pessoa com interesses sociais/investigativos/artísticos que tenha
as características pessoais e o intelecto imprescindível apreciaria trabalhar como psicólogo.
Os seis códigos holandeses são, em geral, retratados em uma roda. As categorias vizinhas são similares e aquelas em posições opostas são bem diferentes. Por exemplo, as categorias “empreendedor” e
“social” são vizinhas na roda; ambas dependem fortemente de habilidades para lidar com pessoas no
trabalho. As categorias “convencional” e “artística” estão opostas: profissões convencionais tendem a
ser rotineiras, previsíveis e altamente estruturadas, enquanto profissões artísticas têm o mínimo de estrutura e estimulam a criatividade.
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Accelerate – Página 54
Texto A
GERENTE DE COZINHA
Westlake Village, CA, Estados Unidos
Categoria: Gerente de cozinha
Divisão: Operações
Duração: Período integral
Descrição da vaga
O gerente de cozinha é responsável por todas as atividades do restaurante, incluindo os turnos de
abertura, expediente e fechamento. Dentre as responsabilidades, estão o relacionamento com clientes, gerência, supervisão e treinamento de todo o quadro de funcionários, programação, encomenda e estoque, além da qualidade dos alimentos e das bebidas.
Requisitos básicos
Preferível com dois anos ou mais de experiência em gerência de cozinha ou buffet completo de
restaurante.
 Enviar requerimento
Clique aqui para se candidatar
Texto B
TRINITY COLLEGE LONDON
Exames de admissão disponíveis no Reino Unido e em todo o mundo: Música, Dança, Teatro e Retórica e Língua Inglesa.
Coordenadores de exames de admissão
Salário: £ 19.000 a £ 22.000
O Trinity College London está em busca de dois administradores com experiência para trabalhar no
Departamento de Artes Cênicas e Criativas.
Você será responsável pela organização dos exames admissionais de Música no Reino Unido. Dentre
as tarefas relacionadas ao cargo, podem-se citar o processamento das inscrições e taxas dos exames,
a organização do itinerário dos examinadores e o contato com clientes e examinadores no dia a dia.
Para ser bem-sucedido nessa função, você deve gostar de responsabilidade e de ter domínio das tarefas. Precisão, um bom olho para detalhes e capacidade de comunicação em todos os níveis são essenciais, assim como a capacidade de trabalhar sob a pressão de prazos apertados. Requerem-se também
excelentes habilidades interpessoais e uma postura flexível na execução do serviço. O candidato apto
também deverá ter alto nível de alfabetização digital. Interesse em Artes Cênicas e Criativas é desejável, mas não essencial.
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Os candidatos interessados devem enviar currículo completo com carta de apresentação
com o código ES04 para:
Lorraine Biscoe, Trinity College London
89 Albert Embankment, Londres SE17TP
T 020 7820 6100 F 020 7820 6161
E-mail: [email protected]
Prazo final: meio-dia de 16 de novembro de 2009.
As entrevistas serão realizadas no dia 24 de novembro de 2009.
Apenas os requerentes incluídos na lista de candidatos serão contatados. Não aceitamos agências de
recrutamento.
Texto C
GERENTE DE VENDAS E RECEITAS – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
£ 22.900 — £ 27.000
TRADIÇÃO Surgiu uma oportunidade muito interessante para um administrador de vendas experiente: gerenciar nosso portfólio de clientes de ruas particulares e oferecer apoio à equipe externa de vendas de resíduos industriais.
Para ser bem-sucedido, o candidato deverá ser um experiente administrador de vendas e ter excelentes habilidades organizacionais e comunicativas.
As principais tarefas do cargo são o desenvolvimento dos serviços de coleta de resíduos industriais do
conselho para os 6.500 recintos comerciais do município, além da promoção das políticas ambientais do
conselho.
Outro requisito básico é o bom conhecimento dos programas MS Word e MS Excel.
Para se candidatar, acesse www.rbkc.gov.uk/jobs (Ref. vaga: TE170).
PROFISSIONAL
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Accelerate – Página 68
Hoje em dia, acredita-se que os escravos de Angola, que foram trazidos para o Brasil pela primeira
vez no século XVI, desenvolveram a capoeira como uma técnica de autodefesa.
Inspirando-se nas danças e rituais africanos tradicionais, esses escravos praticavam a capoeira nas
horas vagas que tinham, de modo a treinar tanto a mente quanto o corpo para situações de combate.
Como os senhores de escravos proibiam qualquer tipo de arte marcial, a arte foi disfarçada sob o pretexto de se tratar de uma mera dança recreativa.
No século XVII, escravos fugidos fundaram uma série de quilombos (territórios escondidos governados por escravos), nos quais a arte da capoeira seria futuramente aperfeiçoada.
Os habitantes de Palmares, o maior dos quilombos, lutaram numa guerra que durou uma década contra seus opressores coloniais. A capoeira era utilizada não apenas no combate direto, mas também inspirava a própria estratégia de batalha. [...]
A proibição oficial da capoeira no Brasil permaneceu mesmo após a escravidão ser abolida, em 1888.
Contudo, ela era praticada pela população mais pobre nos feriados nacionais, durante as horas vagas e
em ocasiões semelhantes. Tumultos, causados também por interferência policial, eram comuns.
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A perseguição e a punição quase foram bem-sucedidas na tentativa de erradicar a capoeira das ruas
do Brasil na década de 1920.
Apesar da proibição de sua prática, Mestre Bimba e Mestre Pastinha fundaram as primeiras escolas
de capoeira em Salvador, Bahia, em 1941. Mestre Bimba criou um novo estilo, a capoeira regional (em
oposição à tradicional capoeira Angola), ao incorporar novos movimentos e técnicas, e, desse modo,
pôde enfim convencer as autoridades do valor cultural da capoeira.
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Accelerate – Página 83
Texto A: EMIGRAÇÃO
A escuna Merinda chegou na última segunda-feira com aproximadamente cinquenta emigrantes
alemães, a “vanguarda” de uma colônia com cerca de 300 pessoas que se estabelecerão em Grand
Kaukauna, neste país. Eles estão todos bem-vestidos e transmitem, por meio de sua aparência, reputação de inteligência e boa cidadania.
Com os benefícios de localização que nosso país proporciona hoje em dia, além da facilidade de comunicação com os demais participantes através de uma linha de vapor que vai até Buffalo, podemos
calcular seguramente que nossa população triplicou na atual temporada.
Texto B
Esta massa de mulatos e caboclos (mestiços), lusitanizados em função da língua portuguesa que falam, na visão do mundo, estava moldando a etnicidade brasileira e promovendo, ao mesmo tempo, sua
integração na forma de um estado-nação. A situação já estava bem desenvolvida quando grandes quantidades de imigrantes vieram da Europa e do Japão, o que permitiu que todos eles fossem integrados
como brasileiros genéricos [...]. Eles até se esqueceram de onde tinham vindo e das condições miseráveis que enfrentavam em seus países de origem [...]. Um povo multirracial na carne e no espírito, pois
aqui a mistura de raças nunca foi um crime ou pecado.
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Accelerate – Página 99: Emissões anuais de gases estufa por setor
Estações de energia – 21, 3%
Descarte e tratamento de resíduos – 3,4%
Uso da terra e queima da biomassa – 10,0%
Residencial, comercial e outras fontes – 10,7%
Resgate, processamento e distribuição de combustíveis fósseis – 11, 3%
Subprodutos agrícolas – 12,5%
Combustíveis para transporte – 14,0%
Processos industriais – 16,8%
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Página 102
A dificuldade para chegar a um consenso sobre fenômenos globais
Mesmo hoje, é visível que muitos países ocidentais não cumprirão suas promessas, em larga escala,
de redução da emissão de CO2. Muitos países que assinaram o acordo têm inclusive aumentado a emissão de CO2 desde a conferência.
Nesse contexto, recentemente começou-se a discutir sobre os potenciais cenários após o fim do acordo de Quioto, ou seja, após 2012. O objetivo é fazer com que os EUA, bem como os países em desenvolvimento, assumam algumas obrigações.
No entanto, mesmo que fosse possível assinar acordos novos e similares após 2012, não se sabe ao
certo se eles seriam mais respeitados do que os estabelecidos em Quioto. Só seria diferente se fossem
automaticamente impostas sanções aos países cujos níveis de emissão de CO2 por pessoa ainda excedessem determinado nível após um período de transição concedido. Nas negociações, cada país logicamente reivindicaria a permissão de um nível maior de emissão de CO2 por pessoa do que o permitido a
outros países. Praticamente todos os países lutariam pelo máximo nível de emissão possível. E isso claramente derrubaria o propósito original do acordo de redução.
Agora estamos no cerne do problema: o aquecimento global é um fenômeno típico mundial em que
o causador da emissão de gases não sofre automaticamente as consequências dele. Causa e efeito são
separados tanto pelo tempo quanto pela geografia do local.
Para fenômenos não globais, a situação é outra. Vamos mostrar o exemplo de um acidente químico
com venenos: o ambiente imediato da planta será contaminado e seres humanos, animais e plantas no
ambiente próximo serão prejudicados. O dano é quase imediato e claramente visível. Por essa razão, as
leis em favor do armazenamento e da manipulação de venenos químicos são elaboradas e impostas de
forma rígida.
Responsabilidade pessoal
Se em um ano você aumenta o seu consumo pessoal de petróleo e gasolina em cerca de 1.000 litros
por usar o carro com mais frequência, isso levará à ocorrência de desastres naturais? E se levar, onde
eles ocorrerão? Ninguém será capaz de levá-lo ao tribunal por isso, pois não é possível provar uma relação direta entre o seu maior consumo anual de combustíveis e uma seca na África. No entanto, isso
não muda o fato de que a emissão de CO2 produzida pelo seu carro contribui efetivamente para o aquecimento global. Sem dúvida, você e eu também somos responsáveis pela mudança climática.
As seguintes declarações são típicas:
Sozinho, não sou capaz de mudar nada; por que então devo mudar meu comportamento pessoal?
Eu respeito as leis, não faço nada ilegal. Não sou contra economizar energia, mas não me incomode com suas ideias.
Minha necessidade de energia é modesta. Não vou mudar até que os grandes poluidores mudem de
comportamento.
Essas declarações compartilham uma hipótese fundamentalmente errada de que não somos totalmente responsáveis pelo que fazemos. Mas o contrário é verdadeiro: somos, sim, os únicos responsáveis
por tudo que fazemos ou deixamos de fazer! O fato de não sermos multados ou presos por certas ações
não significa, nem de longe, que elas deixarão de ter um grande impacto em nossa vida pessoal futura.
[...]
Ações são mais importantes que palavras – tome uma iniciativa agora mesmo!
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Accelerate – Página 115: É possível investigar o futuro?
Muitos acreditam que um homem chamado Michel de Nostradamus era capaz de tal feito. Suas previsões do futuro desconcertaram estudiosos ao longo de quatro séculos. Michel de Nostradamus nasceu em
14 de dezembro de 1503, em Saint-Rémy-de-Provence, na França, sendo o primeiro filho de uma grande
e instruída família judaica. Durante essa época, os judeus eram perseguidos e, com frequência, praticavam suas crenças às escondidas. A família de Nostradamus converteu-se ao cristianismo.
Seus estudos iniciais foram sobre gramática clássica, retórica e lógica, além de ciências básicas, mas
tiveram que ser interrompidos pela praga de 1520, e Michel ocupou a profissão de médico entre muitos outros curandeiros instruídos da época. Nostradamus utilizava métodos inovadores de tratamento
e seu sucesso ao curar pacientes com doenças extremamente graves deu-lhe a reputação de curandeiro com dons especiais. Infelizmente, ele perdeu a primeira esposa e filha para a praga e ficou arrasado.
Mesmo sem todas as suas “visões” e “profecias”, Nostradamus ainda assim seria digno de nota por seus
feitos médicos.
Após essas perdas, ele se concentrou mais na astrologia e começou a ter suas primeiras visões.
Por que as profecias de Nostradamus são tão obscuras?
Nostradamus deixou suas previsões em forma de cartas variadas. Ele combinava três línguas, misturava todas elas com simbolismo e mensagens enigmáticas e, então, colocava-as em versos de quatro
linhas, chamados de quartetos (os Séculos), e em uma coleção de versos de seis linhas, chamados de
sextilhas. As profecias não seguem uma sequência cronológica.
Nostradamus explica que isso foi feito para evitar a perseguição da Inquisição. Esse é o motivo de tantas profecias terem sido deixadas à livre interpretação.
O fim do mundo
Nostradamus nunca disse que o mundo acabaria em 1666, 1999, 2012, 2096 ou em qualquer um dos
anos comentados por aí. Na verdade, ele foi bem claro ao dizer que sobreviveríamos a todos esses conflitos e, se aceitássemos essa condição, poderíamos evitar que isso acontecesse de fato.
Michel de Nostradamus fez e registrou mais de 1.000 previsões durante sua vida. De todas elas, alguns
dizem que mais da metade se tornou realidade. Com o início do novo milênio, suas coleções publicadas de
quartetos tornaram-se mais populares do que nunca, visto que as pessoas buscam respostas e diretrizes.
Extra Reading 1 – Página 130: Um guia da Espanha – Música
BARCELONA
Resenha – Bikini
A casa de shows Bikini perdeu um pouco de força nos últimos anos, pois as grandes estrelas que antes se apresentavam no local foram sendo substituídas por grupos pouco conhecidos e por roqueiros maduros. No entanto, ela mostrou alguns sinais de vida em 2008, com exibições de artistas como Martha
Wainwright e Ting Tings. Os shows são realizados com o entusiasmo profissional de um espetáculo com
ingressos a preço de ouro, e as casas noturnas da região são lendárias. Divida seu tempo entre os ambientes que tocam hip-hop, pop, lounge music ou sons latinos.
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Detalhes
Endereço: C/Déu i Mata 105, Les Corts
Região: depois do centro
Transporte: estação de metrô Les Corts ou Maria Cristina
Telefone: 93 322 08 00
Horário de funcionamento: da meia-noite às 5 da manhã, de quarta a domingo
Entrada: (inclui 1 bebida) € 15
Resenha – Club Mix
Com um interior desenhado pela ditadora de tendências Silvia Prada, um endereço da moda e um
cardápio de deliciosos petiscos, o Mix atrai um público profissional, cheio de estilo, que aprecia tanto um drinque após o trabalho quanto uma farra após o jantar. Os DJs tocam funk, soul e a batida da
world music às quintas-feiras e o raro groove seguro e sofisticado nos outros dias. Às terças-feiras há
bossa nova e jazz ao vivo.
Detalhes
Endereço: C/Comerç 21
Região: Born & St. Pere
Transporte: estação de metrô Jaime I
Telefone: 93 319 46 96
Horário de funcionamento: das 9 da noite às 3 da manhã, de terça a domingo
Entrada: livre
MADRID
Resenha – Búho Real
As luzes se enfraquecem lentamente no Búho Real e começam a surgir pontos em um minúsculo palco. As limitações de tamanho físico do local ditam as ações – espere encontrar grupos locais de jazz ou
música acústica, a maioria deles formada por dois ou três integrantes. O nome da casa significa “coruja
real”, o que de certa forma explica a grande coleção de corujas em miniatura em exposição.
Detalhes
Endereço: C/Regueros 5, Chueca
Transporte: estação de metrô Alonso Martínez ou Chueca
Telefone: 91 308 48 51
Horário de funcionamento: das 7 da noite às 3 da manhã, todos os dias
Resenha – Café La Palma
Este local é, há muito tempo, um dos prediletos do público que frequenta a Malasaña. Escolha entre
uma área com mesas, um ambiente relaxante onde todos se apoiam em almofadas no chão, ou o ambiente principal, onde, de quinta a sábado, você pode assistir a concertos de bandas promissoras, como
o Raíces y Puntas.
Detalhes
Endereço: C/Palma 62
Transporte: estação de metrô Noviciado
Telefone: 91 522 50 31
Horário de funcionamento: das 4 da tarde às 3 da manhã, de segunda a quinta e aos domingos; das
4 da tarde às 4 da manhã, às sextas e sábados
Entrada: (consumação mínima) € 6 para concertos às quintas, sextas e aos sábados
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Extra Reading 2 – Página 132: DICAS PARA ENTREVISTA DE
EMPREGO PARA JOVENS DE 16 ANOS
Postado em 14 de dezembro de 2009, às 20:38, por Job Guy, no tópico Dicas para entrevista para jovens de 16 anos.
Se você tem 16 ou 17 anos e está procurando emprego, deve saber que esta não é uma tarefa fácil. É
difícil até conseguir agendar uma entrevista de emprego, pois não há muitas vagas disponíveis para jovens de 16 anos de idade.
Isso significa que, se você tiver sorte e encontrar um empregador que esteja interessado, deve dar o
máximo de si na entrevista. Existem muitos jovens de 16 anos por aí procurando emprego, mas os empregadores só podem escolher os melhores candidatos e aqueles que eles acreditam que executarão o
melhor serviço. A entrevista pode ser sua primeira e única oportunidade de impressionar alguém o suficiente para contratá-lo.
DICA A
Você NÃO deve vestir jeans – a menos que seja a única roupa que tenha –, e sim calças que você vestiria para ir à igreja. Aos 16 anos, você não precisa usar gravata, mas deve se arrumar bem e estar com
o cabelo bem cuidado. Lembre-se: cabe a você decidir que tipo de impressão quer causar. Se você for o
único candidato que não se vestir bem, não será visto com bons olhos pelo empregador.
DICA B
Coisas como nome, idade, série, motivo pelo qual deseja o emprego, sua experiência e outras questões similares são aquelas em que você não precisa pensar a respeito. Como você sabe que essas e outras perguntas semelhantes lhe serão feitas, deve pensar a respeito e estar pronto para responder a esse
tipo de pergunta sem hesitar.
DICA C
Não há necessidade de ficar excessivamente nervoso, e sua melhor chance de ser contratado é ser
honesto ao responder às questões e respeitoso com o entrevistador. Lembre-se de que ele está tentando descobrir se você fará um bom trabalho para a empresa e se conseguirá executar as tarefas e gostar do serviço.
[...]
Essas são algumas diretrizes que os jovens de 16 anos devem seguir ao serem entrevistados para um
emprego. Não importa qual o tipo de serviço em questão, pois essas regras gerais o ajudarão a se sair
bem em qualquer entrevista de emprego. Provavelmente você não será o único a concorrer à vaga, então faça o seu melhor para dar ao entrevistador bons motivos para contratá-lo em vez de razões pelas
quais ele NÃO deve contratá-lo. Empregos para jovens de 16 anos estão em alta hoje em dia e, se você
tiver a sorte de conseguir uma entrevista, dê o melhor de si para causar uma boa primeira impressão.
Extra Reading 3 – Página 134: Lista de discussão sobre choque
cultural – Fórum 1
MSG #1: Em Paris, quando sair pela manhã para caminhar, diga “Bonjour!” para todos que passarem
por você e ouça um animado “Bonjour!” em retribuição. Agora, se você fizer isso em Nova Iorque, as pessoas ficarão imaginando por que você está fazendo isso. – François
R #1.1: Não surpreende – dizer “Bonjour!” em Nova Iorque indicará que você é estrangeiro. – Sally
R #1.2: O mesmo se você traduzir; há lugares onde é estranho falar com desconhecidos, mesmo que
seja um simples “bom-dia” ou algo semelhante, e há lugares onde é comum dizer “Bonjour!” para um
estranho que você encontrar andando por aí. – François
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MSG #2: Como trainee diplomático, aprendi que não se deve cruzar as pernas ao se sentar em frente
a outro diplomata. Mas por quê? Porque você não sabe se a pessoa sentada à sua frente é muçulmana, e
é um risco expô-la às solas de seus sapatos, o que é considerado uma ação extremamente rude. – Tonny
R #2.1: Na Índia, sentar com as pernas cruzadas é considerado um sinal de desrespeito para com os
outros. Minha mãe belisca a minha perna quando eu me sento desse jeito. – Madhu
R #2.2: Os asiáticos consideram rude trocar olhares por muito tempo (por mais de um segundo). Contudo, em alguns países ocidentais ocorre justamente o contrário. Então, quando um ocidental conhece um asiático, o asiático pensa que o ocidental é rude, e o ocidental acha que o asiático é sonso. – Gil
MSG #3: Para mim, cumprimentar as pessoas com um aperto de mãos cordial é tanto amigável quanto educado. A primeira vez que encontrei alguns clientes da Califórnia (acho que eles eram descendentes
de italianos), eles vieram até mim, me abraçaram e me beijaram nas duas bochechas. Eu fiquei paralisado momentaneamente. Contudo, meu chefe me disse que esse era o modo pelo qual eles expressavam
cordialidade, e isso só acontece na primeira vez em que encontram alguém, então tudo bem. – Mandy
R #3.1: Sou italiano e, se alguém que não conheço me abraçasse e beijasse minhas bochechas, eu iria
me sentir bem constrangido, exceto, talvez, se essa pessoa fosse uma garota interessante... Até acontece de alguém beijar as duas bochechas de uma pessoa que ele ou ela acabou de conhecer, mas ao se
despedir e com mais frequência entre mulher e homem e mulher e mulher, e menos entre homem e homem. Além disso, a propósito, principalmente entre homens, não chega a ser um beijo, e sim apenas um
toque de bochecha com bochecha, além do aperto de mãos, e não abraço. – Vincenzo
R #3.2: Abraçar é uma coisa bem comum em meu círculo de amizades (sou alemão), mas aprendi
em várias excursões escolares que beijos são uma forma normal de uma pessoa cumprimentar outra na
França. A princípio eu fiquei surpreso, mas depois de alguns dias você aprende a lidar com isso. E, no final das contas, sinto falta, de certa forma, desse gesto simpático. – William
R #3.3: O comportamento social analisado neste posting é bastante comum aqui, mas conheço um
pouco sobre choque cultural; nunca faço isso quando conheço um estranho (pelo menos na primeira
vez, quando ele ou ela não está acostumado a viver aqui). Certa vez, li em uma revista uma entrevista
com um brasileiro que trabalhava na Microsoft dos EUA (esqueci a cidade) como gerente, e ele falava
sobre a vida que levava e o choque cultural. Ele disse que quando trabalhava aqui no Brasil (também na
Microsoft) costumava beijar amigavelmente seus colegas de trabalho no rosto; mas se ele fizesse isso
nos EUA, poderia enfrentar problemas com a lei. Pessoalmente, eu prefiro viver aqui. – João
Extra Reading 4 – Página 136: COMO ECONOMIZAR ÁGUA
(e ajudar o planeta!)
Tome banhos (1) mais curtos! Além de não economizar água, banhos longos e quentes consomem
energia e aumentam sua (2) conta de luz. Ao instalar um simples cronômetro de ducha (parecido com
um (3) ovo cronômetro), você pode controlar quanto tempo passa no banho, e os demais membros da
família terão cinco minutos para tomar banho. Isso ajudará a treinar aqueles que passam muito tempo
debaixo do chuveiro!
Mude o ajuste de seu chuveiro para uma (4) ducha econômica. Um crivo econômico de ducha economizará aproximadamente 50% de água se comparado a um crivo antigo, que pode gastar até 20 litros
de água por minuto. Pode não parecer muito, mas, para uma família, isso pode resultar na economia de
cerca de 40 mil litros de água por ano! Crivos de ducha modernos, de alta eficiência, proporcionam um
(5) fluxo de água confortável e de boa lavagem e enxágue usando cerca de 9 litros de água por minuto.
As duchas são responsáveis por (6) toneladas de uso individual de água na América do Norte!
Além de economizar água, se a sua ducha for aquecida por carvão mineral ou eletricidade gerada por
energia nuclear, você impedirá que (7) 22% de dióxido de carbono entre em nossa (8) atmosfera por
ano. Não esqueça o chuveiro ligado e não deixe (9) torneiras pingando.
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Meça a corrente de seu chuveiro atual. Você precisará de um balde, um recipiente de um litro (como
uma caixa de leite de um litro) e um relógio que mostre os segundos.
[...]
Exam Practice – Páginas 150 a 166
Texto I
O que são os dólares PPC?
A fim de comparar os custos totais por estudante ou a magnitude dos orçamentos nacionais em educação, é essencial converter as moedas locais seguindo um único padrão. Os resultados podem variar
amplamente de acordo com o método de cálculo utilizado. Na maioria dos casos, as moedas nacionais
têm como base o dólar norte-americano à taxa de câmbio do mercado.
Ainda assim, é amplamente aceito que a paridade de poder de compra (PPC) reflita melhor o valor real
dos investimentos educacionais feitos pelos governos e pelas famílias. As PPCs são taxas de conversão
monetária que eliminam as diferenças nos níveis de preços entre países. Isso significa que dada quantia em dinheiro, quando convertida para dólares norte-americanos a taxas de PPC, comprará a mesma
cesta básica (em produtos e serviços) em todos os países.
Com base nas PPCs, o orçamento da educação global em 2004 correspondeu ao equivalente a 2,46 trilhões. Esse número cairia para 1,97 trilhão se convertido em dólar norte-americano com base nas taxas
de câmbio de mercado. De uma perspectiva política, essa diferença pode não ser significativa. No entanto, a escolha da técnica de conversão pode distorcer de modo significativo as comparações regionais
e nacionais, principalmente considerando as desigualdades entre os países. Por exemplo, o orçamento
educacional para a África Subsaariana, em US$, representa apenas 1,1% do total mundial, enquanto em
PPC ($) representa 2,4%.
As consequências podem ser ainda maiores se compararmos as despesas totais por estudante. Para
avaliar o valor dos recursos educacionais, é essencial considerar o poder de compra dessas reservas em
vez do preço de mercado internacional. Por exemplo, o gasto anual por estudante primário na Guatemala e no Quênia aparenta ser idêntico: US$ 105. Mas, na realidade, a mesma quantia de despesa proporcionará aos alunos do Quênia $ 252 em PPC para aquisição de bens e serviços, enquanto na Guatemala
será possível gastar apenas $ 202 em PPC.
Texto II
1o quadrinho
Jon, quando foi a última vez que você limpou o seu forno?!
2o quadrinho
Eu nunca…
3o quadrinho
NUNCA?!
O manual diz que ele é autolimpante.
Nós somos solteirões, querida.
Texto III
É fato que mais da metade das infecções por HIV que ocorrem hoje em dia se dá entre jovens. Mais de
duas décadas após o registro do primeiro caso de aids no mundo, os jovens continuam desinformados sobre a própria sexualidade – sem falar das doenças sexualmente transmissíveis. Embora conheçam ou estejam, de alguma forma, conscientes sobre a aids, eles não acreditam que correm risco real de contraí-la.
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Como podemos contribuir para a inclusão de jovens na discussão em torno da aids e fazer com que se
tornem mais conscientes de que compartilham a responsabilidade de controlar o impacto dessa epidemia?
Esta publicação é resultado do projeto fundado pela UNAIDS, “Comprometimento e Corresponsabilidade dos Jovens na Prevenção da Disseminação do HIV/aids”. O objetivo principal era incluir as percepções dos jovens na formulação e implementação de políticas anti-HIV/aids e, com isso, ampliar o
envolvimento de jovens na contenção da epidemia.
Essa iniciativa reuniu sete jovens de organizações da sociedade civil de diferentes regiões geográficas e contextos sociais do Brasil. Ao longo de um período de dois anos, eles discutiram suas percepções
em relação a assuntos relevantes ligados à epidemia. Dentre os assuntos discutidos estavam a liderança juvenil, a sexualidade, a educação, as drogas, o sistema público de saúde, a aids na escola, a aids no
ambiente de trabalho e outros. É importante notar que o Grupo de Trabalho de Jovens, o primeiro do
gênero na América Latina, fundamentou-se em iniciativas que buscam o desenvolvimento dos dons da
vida entre os jovens brasileiros.
Dessa forma, esta publicação pretende aumentar a conscientização promovendo estratégias que respondam à epidemia de HIV/aids, levando em conta a participação de jovens no processo de elaboração
de políticas e de implementação de esforços preventivos.
Cadernos do Brasil – UNESCO
Texto IV
Os Simpsons – Roteiro de episódio – Sétima temporada
Dois vizinhos maus
George e Barbara Bush mudam-se para a casa ao lado, mas não se adaptam ao local. É um
verdadeiro caos.
Episódio 3F09 – Dirigido por Wes Archer
Premissa: Os Simpsons têm novos vizinhos – o ex-presidente George Bush e sua esposa, Barbara.
Contudo, George e Bart não se entendem muito bem.
Notas para britânicos: Em 1990, George Bush expressou o desejo de que a família norte-americana “fosse mais parecida com a dos Waltons do que com a dos Simpsons...”. Seis anos se passaram antes
de os Simpsons se vingarem dele. Esse episódio foi a forma que os Simpsons encontraram para superar tal crítica.
Notas: Particularmente estranho, esse episódio leva os Simpsons a uma dimensão completamente
nova da sátira política. A sátira a uma única pessoa pública é uma jogada espantosa. Dizem que funciona
muito bem entre os norte-americanos. Apesar de ter sido lançada em 2005, a animação é vista até hoje
por aqueles que são fãs incondicionais de Os Simpsons. Eles assistem ao episódio com mais frequência do
que veem os episódios mais recentes. Você deveria conferir o desenho, mesmo que não seja norte-americano, só para ver como eles caçoam de George Bush. Realmente vale a pena assistir!
Por Guirleinne Moss
Texto V
Goulasch austríaco
Ferva duas cabeças de bezerro em água salgada até estas amolecerem. Depois, retire a carne do osso
rapidamente. Frite uma dúzia de cebolas pequenas descascadas e três batatas e corte-as em cubos.
Acrescente a essa mistura uma colher de sopa cheia de farinha e o molho no qual a carne foi cozida e
mexa bem. Deixe ferver e acrescente cuidadosamente a carne cortada, uma colher de sopa cheia de páprica e sal a gosto. Deixe cozinhar por quinze minutos e então sirva bem quente. Experimente essa iguaria inesquecível!
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Peixe da Índia oriental
Fatie 225 g de salmão cozido. Em seguida, aqueça 30 g de manteiga em uma caçarola. Acrescente duas cebolas pequenas bem picadas, 30 g de coco e dois ovos cozidos picados. Deixe cozinhar por
alguns minutos e acrescente meio litro de leite. Deixe ferver. Acrescente o peixe, uma colher de sopa
cheia de pasta de caril, uma colher de sopa cheia de páprica e sal a gosto. Deixe cozinhar por mais alguns minutos e, em seguida, misture uma colher de sopa grande cheia de arroz cozido. Sirva quente
com torradas. É prático e saboroso!
Texto VI
1o quadrinho
Marshall, temos que fingir que estamos nos divertindo. As garotas gostam disso.
3o quadrinho
Com licença, meu nome é...
Não estamos interessadas.
4o quadrinho
Já pode parar de fingir que estamos nos divertindo...
Texto VII
Dia Internacional da Mulher
Tema: Mulheres e homens unidos para acabar com a violência contra mulheres e
meninas
Todos os anos, no dia 8 de março, centenas de eventos que celebram o Dia Internacional da Mulher
ocorrem ao redor do mundo. Eles abrangem desde reuniões informais fortuitas até eventos importantes
altamente organizados. Todos comemoram o avanço das mulheres e destacam a necessidade de vigilância e ação contínuas. Pelo terceiro ano é dada às mulheres a oportunidade de contar sua própria história e reclamar de possíveis problemas que encontram quanto a essa questão.
“Seja rica ou pobre, famosa ou desconhecida, jovem ou idosa – a violência doméstica não distingue”,
afirma Kim Gandy, atual presidente da NOW (National Organization for Women – Organização Nacional
das Mulheres). “Todos deveriam lutar contra isso. Estou fazendo o meu melhor para manter essa batalha contra a discriminação e ajudar as pessoas que necessitam”.
Segundo a NNEDV (National Network to End Domestic Violence – Rede Nacional para Acabar com a Violência Doméstica), aproximadamente 1.200 mulheres morrem anualmente – três por dia – nos Estados
Unidos vítimas da violência doméstica. Isso deve ser banido imediatamente; e não são apenas as mulheres que devem tomar atitudes, mas o governo também!
Envie sua(s) história(s) o quanto antes; isso motivará aquelas que têm vergonha de compartilhar sua
experiência.
Isso raramente acontece! Experimente!
Texto VIII
A criação de argumentos
Quando argumentamos, escrevemos ou falamos com o efetivo propósito de fazer com que as outras
pessoas entendam nossa visão em relação a um caso – essa é a única diferença essencial entre argumento e outras formas de escrita. Entre exposição e argumento não há uma linha determinada. No excelente livreto do Professor Lamont, Specimens of Exposition [Amostras de exposição], há dois exemplos que
podem ser usados neste livro para exemplificar argumento. Em um deles, o ensaio de Huxley sobre “Os
fundamentos básicos da vida”, o próprio Huxley utiliza as palavras “como eu me empenhei em provar
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para você”; e o ensaio de Matthew Arnold sobre Wordsworth é uma complexa proeza que busca provar
que Wordsworth é o maior poeta inglês depois de Shakespeare e Milton. Ou então, para nos atermos a
dois exemplos bem diferentes, em qualquer questão de lei em que os juízes de um tribunal não entram
em acordo – como no caso do imposto de renda ou como nos casos insulares que decidiram a posição
de Porto Rico e das Filipinas –, tanto a opinião da maioria quanto as opiniões dissidentes dos juízes são
argumentativas em sua forma, ainda que a opinião da maioria, a qualquer nível, seja em tese uma exposição da lei. A verdadeira diferença entre argumento e exposição está na diferença de atitude em relação ao assunto em questão: quando explicamos, tacitamente assumimos que há apenas uma visão a
ser tomada em relação ao assunto; quando argumentamos, reconhecemos que outras pessoas enxergam
nossa perspectiva de maneira diversa. E as diferenças na forma são apenas as necessárias para tornar
óbvios os pontos críticos de um argumento e satisfazer os sentimentos dos leitores.
Esse propósito efetivo de fazer outras pessoas compreenderem sua perspectiva do caso em questão
é, portanto, a essência distintiva do argumento. Para concluir esse propósito, você tem à sua disposição
duas ferramentas ou armas – ou talvez alguém diga dois lados da mesma arma: convicção e persuasão.
Ao argumentar, você busca, em primeiro lugar, deixar claro para o seu público que sua perspectiva do
caso é a mais verdadeira ou mais correta, ou que a sua proposição é mais conveniente. E, na maioria dos
argumentos, você também busca tocar os sentimentos convenientes e morais de seus leitores, a fim de
torná-los mais ou menos partidários de sua visão. Se você está tentando fazer com que alguém enxergue
que o formato das colinas na Nova Inglaterra se deve à ação glacial, você nunca pensará nos sentimentos dessa pessoa. Nesse caso, qualquer tentativa de persuadi-la – o que é diferente de convencê-la –
seria impertinente. Por outro lado, seria uma perda de tempo convencer um homem de que os corruptos deveriam ser expulsos caso ele não se incomode em comparecer no dia da eleição para votar; se não
houver efetivamente provocado os sentimentos dele e conseguido convencê-lo, você não ganhará nada
com isso. No último caso, o seu argumento seria quase totalmente persuasivo; no primeiro, quase totalmente uma questão de convencimento. Esses dois lados de um argumento correspondem a duas grandes
faculdades da mente humana – pensamento e sentimento – e, de uma forma ou de outra, sob a orientação do pensamento e do sentimento a humanidade reage para experimentar. Ao passarmos por experiências na vida, nossas ações e nosso interesse por pessoas e coisas que conhecemos são estabelecidos,
primeiramente, pelos movimentos espontâneos de sentimentos; e, em segundo lugar, e com mais frequência com o passar do tempo, são estabelecidos pelos poderes que temos de raciocinar. Até mesmo
os filósofos mais insensíveis têm seus preconceitos, talvez contra os esportes competitivos ou contra a
eficiência como forma principal de avaliar a boa cidadania. E, após a infância, a maioria dos artistas incompreendidos possui alguns dos princípios gerais para guiá-los ao longo de seu caminho coberto de
rosas. As ações de todos os homens são resultantes dessas duas forças de sentimento e razão. Como na
maioria dos casos em que estamos argumentando não deixamos de atentar para a ação influenciadora,
devemos manter ambas as forças em mente como possíveis meios para nosso fim.
Argumento não é controvérsia nem disputa social e de boa natureza com a qual ocupamos boa parte
de nosso tempo com os amigos. A diferença é que não esperamos ou não intencionamos chegar a lugar algum com controvérsia ou por meio de uma disputa saudável. Existem muitos discursos políticos cujo
único objetivo é tornar as coisas desagradáveis para a outra parte e alguns discursos em debates de escola
ou faculdade pretendem meramente derrubar a outra parte – e nenhum desses dois tipos ajuda a esclarecer os assuntos com os quais temos de lidar. Por outro lado, podemos passar uma noite agradável argumentando se a ciência é mais importante para a educação do que a literatura, ou se é melhor passar
o verão no litoral ou nas montanhas, ou assuntos semelhantes, nos quais sabemos que, no final, todos
permanecerão os mesmos do início da conversa. Nesse caso, nosso propósito real não é mudar tanto as
perspectivas de alguém como se estivéssemos trocando ideias e apreço com alguém que conhecemos
e com quem nos importamos. O propósito do argumento, como devemos compreender a palavra neste
contexto, é convencer ou persuadir uma pessoa.
J. H. Gardiner
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Texto IX
Balão 1:
Sou um visitante de outro planeta.
Balão 2:
Você pode me levar para lá?
Legendas das placas:
Notícias Terremoto
Notícias Enchentes
Notícias Furacão
Notícias Terrorismo
Notícias Gripe aviária
Texto X
Uma breve história do Programa Bolsa Escola
Em algumas regiões do Brasil, o programa Bolsa Escola deposita uma bolsa de estudos mensal na conta
bancária da família do estudante, que só pode ser utilizada após a criança – menino ou menina – ter completado com sucesso os quatro anos de estudo.
[...] Esses são exemplos realmente inspiradores e eu poderia citar muitos, muitos outros.
Kofi Annan, abril de 2000
Concebido em 1987 no Centro de Estudos Brasileiros Contemporâneos da Universidade de Brasília
(UnB), o Bolsa Escola tem uma história de sucesso. O programa contribui para manter crianças pobres
na sala de aula onde quer que seja posto em prática. O Bolsa Escola, formulado há quinze anos e implementado no Brasil pela primeira vez há sete anos, também representou uma importante mudança na
forma como as políticas públicas eram criadas e colocadas em prática.
O fundamento por detrás do combate à exclusão social passou por uma mudança radical com o Bolsa
Escola, assim como a compreensão sobre o tema. O programa quebra a tradição paternalista e populista das políticas públicas. De forma engenhosa, ele cria uma renda direta para famílias excluídas e exige
que, em troca, os pais mantenham seus filhos na escola. O Bolsa Escola vai além de programas fundamentados em ofertas de renda mínima.
O Centro de Estudos Brasileiros Contemporâneos foi criado na UnB em 1986. Ele consiste de um grupo que reflete sobre problemas relacionados à realidade brasileira e funciona dentro do Centro para Estudos Multidisciplinares Avançados da universidade. Foi nesse centro que teve início a discussão que
levaria aos primeiros conceitos relacionados à proposta do Bolsa Escola. Na época, intelectuais, professores, estudantes e membros que não faziam parte da instituição se encontravam uma vez por semana
para refletir sobre os maiores problemas nacionais e propor políticas para resolvê-los.
Esse foi um esforço conjunto para criar ideias factíveis, possíveis e eficientes para a solução dos problemas brasileiros.
Texto XI
Resenha I – De ogros e cebolas, por Betty Jo Tucker
Pense na cebola. Ela pode ter um cheiro nada agradável e fazê-lo chorar, mas essa planta popular oferece muito além disso. Ela tem camadas. Em Shrek, o personagem-título diz que ogros se parecem muito com cebolas. Como ele sabe? Porque ele é um deles – um ogro, não uma cebola, claro. Apesar de ser
verde e feio, ele é talentoso, destemido e vulnerável a alguns dos mais profundos sentimentos. No entanto, para resumir em uma palavra, Shrek é fantástico. Conhecer Shrek (dublado com o sotaque escocês de Mike Myers na versão original) nesta comédia animada trouxe lembranças do meu conto de fadas
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favorito, A Bela e a Fera. Como era de se esperar, Shrek mostra ser tão solitário e incompreendido quanto
o amigo peludo de Bela, mas ver um monstro carrancudo se transformar em um adorável homenzarrão
me comove toda vez que assisto. Eu adorei assistir a um desenho tão interessante que, definitivamente,
é insuperável. Todos fizeram um ótimo trabalho em seus respectivos papéis.
Resenha II, por Felix Vasquez Jr.
O problema desse filme é que ele é muito curto. Com duração de apenas uma hora e quarenta minutos, comprá-lo é entrar numa fria. O DVD tem doze horas de gravações extras! Se eles tivessem ao menos incluído uma hora a mais de filme... Atrativo, mas sobretudo insuficiente, Shrek é um filme ao qual
nunca mais assistirei. O filme por si só é legal, mas, para mim, Lorde Farquaad surgiu e arruinou tudo.
Achei que ele foi muito pouco aproveitado para um personagem tão divertido e neurótico. Também
achei que poderia ter havido mais aventuras entre Shrek e o Burro, que pareciam ter o mesmo destino
de A nova onda do Imperador. Eu adoraria vê-los mais juntos e interagindo, mas o filme não proporcionou muito disso. Uma pena.
Resenha III, por Lina Chockers
Tomada rápida: Comédia/aventura. Na companhia de um burro importuno e tagarela, um ogro genioso parte relutante para salvar uma princesa amaldiçoada a fim de que um príncipe retire de seu pântano os personagens de contos de fadas que ele expulsou para lá.
Enredo: Em termos de enredo, trata-se de um filme padrão que ensina às crianças que a coisa mais
importante do mundo é amar alguém... Muitas coisas foram ditas sobre a atuação de Shrek, que, na verdade, foi muito boa. Infelizmente, as ações de Lorde Farquaad (dublado por John Lithgow), um príncipe pequeno, porém de cabeça grande, não conseguem nada além de acabar com o sossego solitário de
Shrek. Para começar, ele expulsa de suas terras vários personagens de contos de fadas, como os três ratos cegos e a Branca de Neve e os Sete Anões, para o pântano de Shrek.
Texto XII
Certamente todos se recordam dos métodos peculiares de estudo que seguiram em determinada época. Durante o Ensino Médio, em geral eu estudava em voz alta em casa, na companhia de vários outros membros – temporários ou permanentes – da família. Lembro-me de ter ficado irritado em algumas
ocasiões com uma de minhas companhias femininas. Ela não apenas lia sua história em voz alta, mas,
enquanto lia, interrompia a fala e, cheia de energia, repetia cada frase cinco vezes. Embora o ruído interferisse no meu próprio trabalho, eu não conseguia deixar de admirar seu esforço, pois o trabalho físico de dominar uma lição era com certeza igual ao de um bom colono, e pelo mesmo período de tempo.
Essa forma de estudar história parecia extremamente ridícula. Entretanto, o método adotado por mim
e por muitos outros ao iniciar o estudo de álgebra praticamente na mesma época não foi tão superior assim. Nosso livro didático continha várias e longas séries de problemas matemáticos que eram o terror da
classe e mal conseguíamos resolver um deles sozinhos. Tínhamos vários amigos, no entanto, que eram
capazes de resolvê-los e, ao ligarmos para eles em busca de ajuda, obtínhamos a “sentença” para cada
problema. Memorizei todas essas sentenças e, assim, fui capaz de “passar” na disciplina.
Poucos anos mais tarde, quando eu era diretor de escola, tive um garoto de quinze anos em minha escola que era intoleravelmente preguiçoso. Contudo, a ambição dele permaneceu temporariamente elevada quando ele trouxe um livro novo e começou a estudar história. Então, em uma chamada oral, ele
acabou sendo o primeiro a ser chamado à frente da sala e, na primeira sabatina, começou muito bem.
Mas ele logo interrompeu a resposta, no meio de uma frase, e se sentou. Quando perguntei a ele qual
era o problema, ele simplesmente respondeu que só tinha estudado até onde conseguira responder. Então, ao olhar rapidamente para aquele livro, percebi que ele estava reproduzindo o texto – palavra por
palavra –, e a última palavra que ele havia proferido era a última palavra da primeira página.
Esses poucos exemplos sugerem os extremos que os jovens podem adotar como métodos de estudo.
Há duas maneiras básicas de estudar. Primeiro, o método “braçal” de aprender história; depois, o método de raciocínio em matemática. Nunca consegui descobrir como o garoto do terceiro caso foi capaz de
decorar tudo aquilo – por isso, não posso sugerir nome algum para esse método.
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