komatsuforest.de

Transcrição

komatsuforest.de
I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE
NE
No 3 • 2 0 0 5
INTERNATIONAL
Uma apresentação
de sucesso
A Komatsu Forest foi um sucesso
na Elmia Wood. O estande de TI e a
área de demonstração das máquinas atraíram muitos visitantes.
Página 18
Caça ao antílope
Participe de uma aventura diferente em um paraíso de caça de
antílopes na Polônia.
Página 14
UMA Operadora
de forwarder com
sede de viagem
Leia mais
WoodPac: o modelo europeu ... 4
Menor consumo
de combustível........................ 10
O primeiro Valmet
EX10 na Europa....................... 26
Grandes negócios na Rússia ... 33
A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO
DURADOURA
Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do
trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade
das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento
de pneus adequados ao bom desempenho das suas tarefas.
Ao longo de várias décadas temos vindo a desenvolver e a
fabricar pneus para a floresta.
Acreditamos firmemente em que ao investirmos na qualidade,
estamos a optar por uma escolha certa e sábia.
Eurovidal Lda.
Estrada Nacional
N:o 118 ao km 30,5 Apartado 84
2135 Porto Alto
Portugal
tel. 351 2 63 650 300
fax 351 2 63 650 309
Komatsu Forest Ltda
Gal. Lucas de Almeida Guimares, 211
83323-130 Pinhais
Brazil
Tel +55 41 667 2828
Fax. +55 41 667 3100
Nokian Forest King F
Nokian Tyres plc, P.O.Box 20
FIN-37101 Nokia
Tel. +358 3 340 7111, fax +358 3 342 0101
Sucesso em
volume
A
Elmia Wood, a mais importante feira comercial do setor florestal, já passou e 50.000 visitantes de todos os pontos desse setor internacional vieram à Suécia. A Elmia Wood
foi de fato um grande sucesso para a tecnologia escandinava e para os produtos do
mundo inteiro que estiveram em exposição. E é claro que ficamos felizes com a
resposta positiva dos clientes com relação
às máquinas e às ofertas de produtos da
Komatsu Forest. Após ouvir os clientes e
a equipe de organização de vendas, estou
convencido de que o foco da Just Forest foi
o correto. Também notei uma forte expectativa dos clientes para que ampliemos
nossa linha de produtos e nos expanda
para mercados já existentes e potenciais.
A Komatsu Corporation apresentou
seus resultados do ano fiscal de 2004 com
os maiores lucros já alcançados, para os
quais a Komatsu Forest contribuiu também com os mesmos resultados. Essa
melhora mostra que podemos nos tornar
uma parte importante da família Komatsu e desempenhar, a partir de agora, um
papel vital no mercado.
Para atender à demanda dos clientes,
aprimoraremos as instalações da fábrica
de Umeå e Shawano a fim de satisfazer
os volumes cada vez maiores de pedidos.
A Komatsu Forest aumentará sua capacidade, alterando a configuração da produção. Um foco importante para nossos
clientes é que operamos de forma f lexível, terceirizando o trabalho de montagem
para que isso nos permita acompanhar a
demanda em crescimento de um mercado em expansão. Quando os clientes têm
uma experiência positiva com o mercado
e necessitam de máquinas, devemos estar
prontos para fornecê-las.
A Komatsu Forest prevê um aumento
na demanda do mercado f lorestal, resultado de uma crescente automação. E é para
isso que desejamos estar preparados. A
Komatsu Forest também percebe que os
clientes esperam uma diversidade maior
nas opções disponíveis de máquinas.
Com uma nova configuração na produção, podemos operar de forma mais f lexível e cumprir melhor com as expectativas.
Paralelo a isso, continuaremos nosso programa de aprimoramento da qualidade e,
como cliente, você verá os resultados em
um futuro próximo. r
Conteúdo
WoodPac
– modificado para a Europa
4
Da idéia ao cabeçote
6
Testes ativos na Finlândia
8
Facilidade no envio de
arquivos de produção
9
Mike investe pesado
11
Uma operadora de forwarder
com sede de viagem
14
Tudo depende do ajuste
16
Exposição da Valmet atraiu
Hideki Yamada
CEO da
Komatsu Forest AB
visitantes à Elmia
18
O paraíso dos antílopes
na Polônia
22
Atualizações de cabeçotes
23
O primeiro Valmet EX10
na Europa
26
Mercados com potencial
30
A floresta brasileira
30
Grandes negócios na Rússia
31
Investindo em treinamento
36
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist
[email protected]
Redator: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB,
Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 19 16 52
Internet: www.komatsuforest.com
Impressão: Cidade de Tryckeri, Umeå, Suécia
Produção: AB Nordreportern
Papel: Gotic Silk gramatura 130
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Roger C Åström
Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Tiragem: 33,000
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês
Nate Burton, Roger C Åström, Marcus Gustafsson
e português
Layout e design: Fredrik Lundell
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
JUST FOREST NO 3 • 2005
3
4
JUST FOREST NO 3 • 2005
WoodPac
– modificado para a Europa
O enfardamento de resíduos florestais apresenta uma perspectiva interessante na
Europa. É o que demonstram os testes bem-sucedidos realizados na Alemanha com o
forwarder Valmet equipado com o sistema WoodPac. Com algumas modificações, foi
possível enfardar os resíduos florestais.
O
Valmet WoodPac
pode ser montado
em um forwarder,
pode ficar estacionário com um
motor independente ou pode
ser montado sobre um caminhão. Seu objetivo é reunir os
resíduos da colheita em fardos
cilíndricos. Quando o WoodPac é utilizado em um forwarder, leva-se apenas 15 minutos
para acoplar ou desacoplar o sistema na f loresta. O sistema está
no mercado há algum tempo e
é utilizado com sucesso na Finlândia, onde a demanda de biocombustível está aumentando.
OBSERVA-SE O MESMO
desenvolvimento no mercado de
biocombustível na Alemanha,
como resultado da desativação
das usinas de energia nuclear.
Estima-se que 20% do combustível a ser utilizado nas usinas
de biocombustível, atualmente em construção, serão provenientes da f loresta, sendo o restante produzido pela agricultura. Considerando esse fator,
a Komatsu Forest continua a
desenvolver e testar o sistema
WoodPac para que se adapte às
condições da região central da
Europa. Quando a Just Forest
visitou a Alemanha, os testes
finais do protótipo equipado
com rolos modificados, desenvolvidos para enfardar os galhos
Andreas Lockert, gerente de
vendas da Komatsu Forest da
Alemanha em Vöhringen.
tanto de árvores coníferas quanto de decíduas, estavam em
andamento.
“Realizamos testes bemsucedidos com árvores decíduas, que impõem demandas
maiores sobre o sistema enfardador porque as folhas são mais
macias e os ramos e galhos são
mais finos”, explica Andreas
Lockert, gerente de vendas da
Komatsu Forest da Alemanha,
em Vöhringen. “As árvores
decíduas exigem esforços maiores, por exemplo, das correias
utilizadas para unir os fardos.”
De acordo com Andreas, foi
necessário muito desenvolvimento para enfardar com sucesso galhos de árvores decíduas e
distribuí-los de forma uniforme
nos cilindros.
“Tentamos utilizar redes,
que podem ser uma solução
interessante no futuro”, disse
Andreas, que acredita que, para
os empreiteiros, pode ser lucra-
O WoodPac funciona muito bem, de acordo com o operador de testes
Siegfried Döring.
tivo investir no WoodPac e na
produção de biocombustível.
Quando a Just Forest foi ver
a máquina de teste na f loresta
situada a alguns quilômetros de
Vöhringen, conheceu um operador de testes muito expansivo
chamado Siegfried Döring.
“O sistema funciona muito
bem”, ele disse. ”Com as coníferas realmente não tivemos problemas mas, durante os períodos de frio intenso, podem surgir algumas pequenas dificuldades com as árvores decídu-
as pois os galhos congelados se
quebrarão facilmente.”
O BRAÇO DA máquina de teste
é equipado com uma serra com
garras para cortar galhos grandes e facilitar a embalagem do
material no cilindro. A taxa de
produção foi alta durante toda a
demonstração, o que comprovou
as boas oportunidades oferecidas
pelo sistema para produzir de
forma lucrativa o biocombustível
enfardado, que tem um mercado
crescente na Alemanha. r
JUST FOREST NO 3 • 2005
5
Da idéia...
Produzir um novo
cabeçote ou uma
máquina florestal
completamente nova
não é algo que acontece do dia para a
noite. É um processo que exige muita
atenção e os esforços de muita gente.
E
m janeiro de 2005, a
Valmet lançou o modelo 350 e deu-se início
à produção em série. Mas um
produto novo não é feito da noite para o dia. Por trás do lançamento do Valmet 350 está um
trabalho amplo e cuidadoso feito pelos gerentes de projeto,
designers, compradores, técnicos, operadores de teste, pessoal
de marketing, dentre outros.
Pode haver muitas razões
pelas quais alguém decide
investir no desenvolvimento de
um novo produto. Talvez seja
preciso adicionar um novo produto à linha ou encontrar um
novo segmento de mercado. No
entanto, a mais comum, que se
aplica também ao desenvolvimento do Valmet 350, é a subs-
1
REUNIÃO ESTRATÉGICA DE
PRODUTO
Discussão sobre a possibilidade de
criação de um novo cabeçote. Tomou-se a decisão de iniciar um estudo preliminar e redigir uma especificação de requisitos.
2 REUNIÃO COM OS MER- 4 REUNIÃO DO COMITÊ
CADOS INTERESSADOS
DE DIREÇÃO
Nessa ocasião, representantes
da Suécia, Finlândia e Alemanha.
O comitê de direção, com alguns integrantes da administração da empresa,
decide se irá iniciar um projeto de desenvolvimento de um novo cabeçote.
3NOVA REUNIÃO ESTRATÉGICA DE PRODUTO
Apresentação de um estudo
preliminar e das especificações de requisitos para o comitê de direção.
tituição de um produto existente
por outro de última geração.
“Tivemos reuniões estratégicas de produto nas quais
os integrantes das equipes de
marketing e de desenvolvimento participaram”, explicou Tommy Englund, chefe de
design de cabeçotes.
EM tais reuniões, ficou decidido
que se realizaria um estudo preliminar e se definiria as especificações de requisitos de Capacidade do Produto sobre como
o Valmet 350 deveria ser
projetado.
“As especificações de requisitos se baseiam em uma série de
coisas, inclusive em uma ampla
pesquisa de mercado sobre as
exigências atuais dos clientes do
segmento”, explicou Tommy.
As exigências dos clientes são
mais importantes, mesmo que
variem bastante.
“No entanto, temos de encontrar uma solução equilibrada, avaliando as diferentes exigências umas com relação às
outras”, disse Tommy Englund.
UM OUTRO ASPECTO QUE
precisa ser considerado neste
estágio é o fato de que o cabeço-
Isto foi o que aconteceu
No total, levou-se quase dois anos para desenvolver o Valmet 350, partindo-se da idéia até chegar à produção em série. O desenvolvimento
de produto do Valmet 350 é apenas um exemplo. Todos os projetos de
desenvolvimento têm duração diferente, dependendo do tipo de produto.
INÍCIO DO TRABALHO DE DESIGN
Os projetistas fazem um esboço do cabeçote
com base nas especificações de requisitos.
5
6
MONTAGEM DO
PROTÓTIPO
Inicia-se a montagem do primeiro protótipo do cabeçote.
...até o cabeçote
te deve funcionar em conjunto
com uma máquina.
“Temos a responsabilidade
de garantir a nossos clientes o
funcionamento conjunto perfeito do cabeçote com a máquina”,
disse Lars Stefansson, gerente
de projetos.
Os estudos preliminares e as
especificações de requisitos são
apresentadas a um comitê de
direção, que inclui integrantes da
administração da empresa. Logo,
o comitê decide se irá iniciar o
projeto de desenvolvimento.
CHEGOU A HORA DE os proje-
tistas começarem a trabalhar no
novo cabeçote. No caso do Valmet 350, eles começaram do
zero, utilizando uma plataforma totalmente nova com motores com quatro rolamentos, dentre outras coisas. Isso significou
que a duração de montagem do
primeiro protótipo foi mais longa do que o normal. O design
do protótipo de um cabeçote em
geral demora aproximadamente 10 meses.
No caso do Valmet 350, construíram-se cinco protótipos. O
objetivo principal do protótipo é
testar a funcionalidade.
“Após a montagem do protótipo do cabeçote, dá-se início
a um longo período de testes, o
que fornece informações muito importantes”, disse Tommy.
“Em geral, são feitas inúmeras
modificações de funcionalidade
após este teste.”
Dos outros quatro protótipos
do cabeçote, dois foram testados
na Finlândia e dois na Suécia.
Após a conclusão da maior
parte dos testes de funcionalidade é possível começar a trabalhar na série de pré-produção.
Em geral, isso envolve a produção de dois a cinco cabeçotes, embora tenham sido criados mais cabeçotes no caso do
Valmet 350.
“Isso foi devido a uma grande demanda por parte dos clientes, tanto na Finlândia como na
Suécia”, explica Lars.
O lançamento da série de
pré-produção deve oferecer
mais respostas e informações.
“Agora é verificar se o cabeçote atende à produtividade estabelecida e às exigências de confiabilidade. É claro
que ainda há espaço para realizar modificações no cabeçote. Temos de encontrar um bom
equilíbrio entre confiabilidade,
funcionalidade e desempenho”,
explica Tommy.
QUANDO SE CONCLUI OS testes da série de pré-produção, é
hora de começar a verdadeira
produção em série.
“O início da produção em
série não implica que o cabeçote esteja totalmente concluído. Ele continua na forma de
um trabalho sistemático com
melhorias contínuas pelo tempo em que o cabeçote permanecer em produção”, diz Lars. r
TESTE DO PRIMEIRO PROTÓTIPO
Os testes da funcionalidade interna se iniciam seguidos
dos testes de campo feitos por operadores internos.
7 8 SÉRIE DE
PRÉ-PRODUÇÃO
10
PRODUÇÃO EM SÉRIE
O primeiro cabeçote
de produção em série.
9 ENTREGA AOS
CLIENTES
A série de pré-produção
dos cabeçotes é entregue
aos clientes.
Jarkko Tuominen é um dos
empreiteiros que participou dos
testes com os cabeçotes 350 na
Finlândia.
Um cabeçote 350 testado nas florestas finlandesas. Gunnar Nilsson, John Pääkkönen e Ebbe Lindahl, da equipe
de acompanhamento do Valmet 350, observam enquanto Jussi Järvinen, Esko Havimäki e Jarkko Tuominen examinam o cabeçote.
Testes ativos
na Finlândia
Os empreiteiros finlandeses desempenharam um papel muito ativo no desenvolvimento do Valmet 350. Jarkko Tuominen
é um dos empreiteiros que trabalharam
em estreita colaboração com a equipe de
acompanhamento na avaliação de desempenho do cabeçote.
P
ara a empresa finlandesa de marketing
Komatsu Forest Oy, o
Valmet 350 tem uma
importância especial porque o
setor florestal finlandês estava
esperando pela última geração
de cabeçotes de desbaste
Os empreiteiros finlande-
8
JUST FOREST NO 3 • 2005
ses participaram ativamente dos testes com os cabeçotes
350, quase sempre em combinação com o harvester Valmet
911. Um desses empreiteiros
é Jarkko Tuominen, que a Just
Forest encontrou em um dia de
primavera, entre Tammerfors
e Orivesi, quando ele também
visitava a equipe da acompanhamento do Valmet 350. Esko
Havimäki representa voluntariamente os interesses dos fornecedores finlandeses de serviços. Outros participantes ligados à fábrica incluem Ebbe Lindahl, voltado para as questões
de qualidade na fabricação, e
John Pääkkönen, responsável
pelo trabalho de planejamento
do design do cabeçote.
Jarkko, proprietário da
máquina e responsável pelos
testes práticos e acompanhamentos, aplaude a combinação
do 911 com o 350.
“Trata-se de uma máquina bastante universal, estável
e com um alcance eficaz de 11
metros”, ele comenta. “Os testes
realizados mostram que a distância entre as estradas de desbaste aumentou consideravelmente desde que começamos a
utilizar o Valmet 911.”
Com relação ao cabeçote,
Jarkko só tem elogios.
“Um cabeçote leve e universal, com boa exatidão para as
medidas de comprimento e diâmetro, mesmo em condições
difíceis, além de um fornecimento que não prejudica a casca.”
AS INFORMAÇÕES provenien-
tes da Finlândia foram compiladas com outras informações,
como as de operações de teste
em Vimmerby, no sul da Suécia,
onde um verão precoce e úmido
gerou condições difíceis e excesso de seiva nas árvores. Esko
também estava presente e pôde
comparar suas experiências com
as da Finlândia.
“Testamos diferentes rolos
de tração, tanto próprios como
de terceiros”, comentou. “Observamos como o rolo de medição
e a faca superior funcionaram
em condições extremas. Também observamos as pressões
recomendadas para as diferentes funções, quando a casca está
solta. De forma singular, na
Suécia são usadas pressões mais
altas do que as que eu recomendaria na Finlândia.” r
Facilidade no
envio de arquivos
de produção
Mais simples e mais
seguro. Essas são
as duas principais
vantagens do novo
programa de transmissão de dados dos
arquivos de produção a ser incorporado nos harvesters
Valmet no mercado
sueco.
N
a Suécia, a maior parte das empresas f lorestais e grandes associações privadas de proprietários emprega a SDC (uma
empresa que fornece ao setor
f lorestal sueco serviços de TI,
dentre outras coisas) para acompanhar a produção do harvester
na f loresta. Conseqüentemente, a Komatsu Forest está oferecendo o software da SDC para a
transmissão de arquivos de produção em todos os harvesters
Valmet produzidos para o mer-
cado sueco a partir de agora.
O novo programa de transmissão da SDC será utilizado principalmente para enviar
arquivos de produção, também chamados de arquivos prd,
embora os arquivos pri também
sejam facilmente enviados. Teoricamente, como todos os arquivos de dados seguem um padrão
que especifica como a informação é armazenada, também é
possível enviar outros tipos de
arquivo. As informações enviadas para o banco de dados da
SDC podem ser utilizadas, por
exemplo, para os relatórios de
produção.
“A possibilidade de envio de
arquivos de produção existe há
quatro ou cinco anos, mas com
esse novo software fizemos uma
série de aprimoramentos”, explica Lars Henriksson da SDC.
UM APRIMORAMENTO significa uma maior segurança.
Quando o arquivo é enviado, o
software verifica se as informações de identidade local exigi-
das pela SDC estão incluídas.
Se essas informações estiverem ausentes, o operador poderá adicioná-las manualmente antes da transmissão. Um
maior número de informações
são adicionadas aos arquivos
prd, como os tipos de harvester
e cabeçote utilizados.
UM OUTRO aprimoramen-
to é a interface com o usuário mais simples. Basicamente, o operador precisa utilizar apenas uma tela e pressionar uma única tecla para enviar
os arquivos prd.
Se uma cobertura de GSM
insatisfatória impedir o envio
imediato dos dados, os arquivos
poderão ser salvos em um disquete e enviados a partir de um
computador comum.
Os harvesters Valmet também facilitam o envio de arquivos de produção por meio do
portal do programa da Komatsu
Forest, o MaxiManager. r
A SDC, CENTRAL
DE DADOS DA
SKOGSBRUKETS,
EM SUNDSVALL.
Notícias
Extração ilegal na
Rússia
A estatal russa do setor de petróleo Transneft está sendo acusada pelas autoridades do país
por extração ilegal em florestas
protegidas perto do Lago Baikal. A extração ocorreu junto
com a instalação de novos oleodutos entre os campos da região leste da Sibéria e a costa do Pacífico na Rússia. Agora
as autoridades estão pensando
em aplicar multas à empresa.
Área reduzida de florestas na Nova Zelândia
A ratificação do Acordo de Kioto teve um
efeito negativo sobre
o setor florestal na Nova Zelândia. Antes de o acordo entrar
em vigor, muitas áreas florestais tinham sido transformadas
em pastagem e novas plantações diminuíram drasticamente. A explicação é que os proprietários de florestas estão temerosos de serem surpreendidos com multas por desmatamento quando começar a primeira etapa do acordo.
Ação contra o desmatamento
O Banco Mundial, junto com o WWF, lançou
uma iniciativa para reduzir o desmatamento em 10%
nos próximos 5 anos. A iniciativa apoiará o estabelecimento
de novas áreas de proteção florestal e ajudará a otimizar sua
administração, assim como a
das áreas não protegidas.
JUST FOREST NO 3 • 2005
9
O Valmet 890.2 recebeu
vários elogios em um
teste realizado pela
revista New Zeeland
Logger Magazine.
Testes bem-sucedidos com
o Valmet na Nova Zelândia
Uma máquina com
uma grua na qual
o giro potente e a
excelente cabine
oferecem um recurso extra. Assim
se resume o teste
executado pela New
Zeeland Logger
Magazine em um
Valmet 890.2.
A
revista aplica regularmente os tão chamados “Testes de ferro”, nos quais empreendedores bem-sucedidos testam as
máquinas e conversam com
o pessoal durante a compra
de novas máquinas. Recente-
10
JUST FOREST NO 3 • 2005
mente, eles testaram um novo
Valmet 890.2, que a Jensen Logging comprou e que é usado
na extração final na Douglasspruce, em Kaingaroa, na Nova
Zelândia.
A REVISTA MOSTRA que os
resultados do teste foram muito positivos. O operador do teste, Colin James, observou que
a máquina foi muito bem pensada e que possui um desenho
que facilita o acesso rápido aos
serviços, que estão claramente indicados e que são de fácil
acesso. A lubrificação do giro é
feita com um sistema central,
algo visto como uma grande
vantagem. O mesmo pode ser
dito sobre todas as suspensões e
gaxetas em tef lon e borracha.
A New Zealand Logger Maga-
zine define, assim como muitas outras, que a cabine do 890.2
é a mais confortável do mercado para o operador. De acordo com a revista, ali existe tudo,
exceto um possível refrigerador
para cervejas. O ar condicionado
e o aquecimento são vantagens
adicionais, o que é compreensível em situações nas quais as
máquinas são operadas em altas
ou baixas temperaturas.
Observa-se ainda que a parte traseira pode ser levantada
quando a carga for maior. Contudo, deve-se ter o cuidado de
abaixá-la posteriormente.
Colin James também está
satisfeito com as possibilidades
que os sistemas Max oferecem
de se adaptar a cada operador;
Mike Porter, operador, comparte essa opinião. Em termos
gerais, ficou estabelecido que os
botões e niveladores funcionaram muito bem e que suas localizações foram bem pensadas.
O giro, que é o maior para
um forwarder, também foi aprovado. Com um alcance de 8,5 m
cada, a capacidade de carregamento é boa. Além disso, o deslocamento e o controle eletrônico da grua, que proporcionam
uma boa economia de combustível, também foram avaliados.
A NEW ZEELAND Logger Maga-
zine faz elogios à função de
vácuo, que se encontra embutida no sistema hidráulico e evita vazamentos de óleo. A conclusão da revista é que os sistemas
similares continuarão padrão
em todas as máquinas florestais
utilizadas na Nova Zelândia. r
Mike investe pesado
Poucos têm o privilégio de operar uma
empresa dominante como a Komatsu
Forest Pty Ltd na
Austrália. Para o
CEO, Mike Jones,
tudo é uma questão
de perseverança e
de estar à frente da
concorrência. Sem
dúvida, sua experiência como triatleta
o ajudou a manter a
liderança.
Mike tem uma longa trajetória no setor de máquinas f lorestais na Austrália e na Ásia.
Quando ele assumiu a função
de CEO da empresa de vendas
recém-estabelecida da Komatsu
Forest em 1990, ele já fazia parte da antiga Valmet trabalhando
como distribuidor desde 1982.
Este ano comemoramos nosso décimo quinto ano de operações e Mike pode olhar para
trás e ver uma longa história de
sucesso.
“De modo geral, temos mais de
cinqüenta por cento do mercado
criado com esse objetivo”, disse Mike.
As operações da Komatsu
Forest Pty Ltd começaram com
sete funcionários, hoje temos
48 pessoas trabalhando para
a empresa, a maioria no campo. Esse é um dos motivos que
explicam o sucesso da empresa – o enfoque nos serviços e no
fornecimento de peças de reposição quando as distâncias são
grandes. Hoje, há quatro escritórios locais em pontos estratégicos. A maioria das máqui-
nas opera em plantios que possuem árvores de grande porte,
inviabilizando a colheita mecanizada com harvester que possuem pneus.
“Os plantios mais antigos são
de pinheiros, mas a maior parte dos novos investimentos se
concentra no eucalipto, que fará
com que a demanda de máquinas aumente drasticamente no
futuro”, prevê Mike.
Mike seguiu uma estratégia
bem-sucedida para desenvolver
cabeçotes capazes de atender à
demanda das duras condições
locais. O contato com o pessoal é importante e Mike entende as vantagens de acompanhar
o desenvolvimento nas diferentes empresas contratantes.
As empresas que eram pequenas há 15 ou 20 anos cresceram e hoje apresentam operações maiores com mais de 20
máquinas.
“Mesmo as máquinas de 20
anos atrás e as operações são
manejadas como pequenos
negócios familiares”, explica
Mike. ”Geralmente temos relações comerciais muito próximas
com os clientes.”
Mike está muito feliz com seu
trabalho, embora gostaria de
poder sair um pouco mais do
escritório para se encontrar com
os clientes no campo. Infelizmente, ultimamente ele só pode
estar em meio à vida selvagem
em seus treinos de triátlon. No
momento, ele está levando as
coisas com mais calma por causa da idade e encara os desafios
do futuro sob a forma de desenvolvimentos técnicos e de novos
mercados.
“Precisamos estar à frente do desenvolvimento técnico e temos progredido a esse
respeito”, disse Mike. ”Mas o
maior desafio que se apresenta é o crescimento na Ásia.
Em dez anos, a China será um
dos nossos principais mercados – assim como a Indonésia
é hoje.” r
TRÊS
PERGUNTAS
RÁPIDAS
1. Máqu ina Valmet favorita?
O novo Valmet 475 EX/EXL, uma boa
máquina para madeiras maiores.
2. O que a floresta representa para você?
Gosto de ficar ao ar livre, sou do campo, amo o ar fresco e a tranqüilidade.
3. O que a Komatsu representa para você?
A Komatsu oferece a Komatsu Forest
estabilidade e uma promessa para o
futuro. Desde que eles assumiram,
nosso crescimento e nossas oportunidades melhoraram bastante.
Sobre Mike
Jones
FUNÇÃO: CEO, Komatsu Forest
Pty Ltd da Austrália
NO CARGO DESDE: 1990
IDADE: 53 anos
MORA EM: Sydney
FAMÍLIA: Esposa, dois filhos de
3 e 4 anos.
MELHOR PARTE DO TRABALHO:
Os desafios contínuos e as atividades em todos os níveis de
operações.
LAZER: Nadar e andar de bicicleta. Antes era o triátlon.
JUST FOREST NO 3 • 2005
11
Nos últimos 20 anos, o consumo
de combustível por metro cúbico
de madeira colhida diminui consideravelmente. Com o aumento no
preço dos combustíveis, é cada
vez mais rentável para os empreiteiros aprender como operar suas
máquinas florestais de maneira adequada a fim de reduzir o
consumo de combustível.
MENOR
consumo de combustível
N
a SCA Skog, eles trabalharam arduamente para medir o consumo de combustível das máquinas f lorestais. Sören Bergek,
chefe do setor de tecnologia de
máquinas da SCA Skog, ressalta os avanços dos últimos 20
anos.
“O desenvolvimento dos sistemas das máquinas e a transição para o sistema de harvester
levou à diminuição do consumo de mais de quatro litros por
metro cúbico de madeira colhida para 1,8 litros”, disse ele. “As
máquinas e os sistemas hidráu-
12
JUST FOREST NO 3 • 2005
licos também se tornaram mais
eficientes.”
NO ENTANTO, SÖREN está
convencido de que se pode economizar uma quantidade ainda
maior de combustível, algo que
está se tornando cada vez mais
importante para os empreiteiros, devido a que os gastos em
combustíveis compreendem
10% do total dos custos operacionais. Ele diz que, assim
como nos setores de construção
e transporte, deve-se investir no
treinamento dos operadores em
condução ecológica e garantir o
ajuste correto das máquinas. De
acordo com Sören, já é possível
reduzir o consumo de combustível em mais de 10% com algumas medidas básicas.
“Isso pode envolver coisas
tão simples quanto o planejamento cuidadoso para que os
forwarders cheguem ao descarregamento com carga total e a
redução do tempo de funcionamento dos motores em períodos de inatividade”, explica
Sören. “Porém, o mais importante talvez seja manter o motor
em baixa rotação e as máquinas em bom estado de manu-
tenção, particularmente os sistemas hidráulicos, que podem
começar a desperdiçar combustível se não forem mantidos em
boas condições.”
A LONGO PRAZO, vere-
mos, sem dúvida, outros tipos
de combustíveis com menor
impacto ambiental e talvez com
menor consumo.
“Estamos em contato contínuo com os fabricantes de
máquinas”, disse Sören. “Estou
convencido de que, no futuro,
veremos motores ainda mais
eficientes.” r
Informações do MaxiForwarder relacionadas ao consumo de combustível:
• Consumo de combustível por hora
de funcionamento
• Distância de transporte
• Número de cargas e volume entregue
• Tempo de funcionamento
• Informações armazenadas para cada
atribuição e operador
Melhor gerenciamento do consumo de
combustível com o MaxiForwarder
É
possível medir o consumo de combustível em todos os novos
forwarders Valmet. Necessitase somente comprar a opção de
acompanhamento de produção
e operação do MaxiForwarder.
Controlar o consumo de
combustível está se tornando
cada vez mais importante para
os empreiteiros f lorestais. É por
isso que a Komatsu Forest oferece um sistema para monito-
rar o consumo de combustível
do forwarder com a opção de
acompanhamento de produção
e operação do MaxiForwarder.
Com esse recurso, o operador
pode ver continuamente, através de um medidor gráfico, o
consumo atual de combustível.
Também é possível ver o consumo por hora de operação.
“Os dados de consumo de
combustível podem ser salvos em um arquivo e fornecem
informações importantes sobre
a eficiência operacional”, explicou Per Annemalm, gerente de
produção dos sistemas de controle. “O sistema ajuda a encontrar um bom equilíbrio entre a
saída de potência e o consumo
de combustível, por exemplo.”
COMO TODOS OS operadores
fazem o login no sistema, as
informações são armazenadas
de acordo com o consumo de
cada operador, o qual é inf luenciado em parte pela maneira de operar e pelo terreno. Em
outras palavras, a maneira de
operar pode ser comparada e
modificada para se obter operações mais econômicas.
“O sistema ainda oferece
dados mais detalhados sobre
o consumo de combustível em
relação ao terreno, o que simplifica a atribuição de preço para a
tarefa”, destacou Per. r
Novas medidas de consumo de combustível
para máquinas florestais
D
eve será possível comparar o consumo de
combustível entre
diferentes tipos de máquinas
f lorestais. Isso foi demonstrado
em um novo relatório de pesquisa do Skogforsk, instituto
de pesquisa sueco, no qual um
método padronizado de medida
foi desenvolvido para o consumo de combustível.
A nova forma de declaração
do consumo de combustível foi
projetada de maneira que os
resultados não dependessem do
terreno, da carga e do operador.
Isso oferece uma boa base para
comparações justas entre diferentes tipos de máquinas.
As medidas são feitas inicialmente com as máquinas sem
carregamento. Os dados obtidos
são então convertidos, com a
ajuda de relatórios de acompanhamento de operação, para as
quantidades de consumo de diesel equivalentes em uma operação real. r
JUST FOREST NO 3 • 2005
13
Uma operadora
de forwarder com
sede de viagem
Um trabalho ideal
com muita liberdade e a oportunidade
de estar na floresta.
Mariette Olsson está
feliz com seu trabalho como operadora
de forwarder, uma
profissão que já lhe
rendeu trabalho
e experiência em
diversos países.
Q
uando entramos em
contato com Mariette
Olsson pela primeira vez e explicamos que a revista Just Forest queria entrevistá-la por ser uma operadora de
forwarder do sexo feminino e
por ter trabalhado no exterior,
dentre as primeiras coisas que
ela declarou era que os forwarders Valmet eram os seus preferidos. Ficou logo claro que estávamos lidando com uma pessoa espontânea e jovial que ainda completará 23 anos; e que
ser mulher nesse setor deve ser
algo especial, afirmação que
Mariette logo desconsiderou.
“Não notei nada de especial e,
se pessoas mais velhas agem de
forma um pouco reservada comigo por ser mulher, elas provavelmente também fazem o mesmo
com os homens que são novatos
no mercado. Você só tem que provar que pode fazer o trabalho.”
Mariette nunca se arrependeu de trabalhar na f lores-
14
JUST FOREST NO 3 • 2005
Notícias
Suécia
Dinamarca
França
Madeira derrubada
pela tempestade atrai
turistas
Áustria
Suíça
O forwarder da Valmet é a máquina preferida de
Mariette Olsson.
ta. Tudo começou quando ela
se juntou a seu pai, que operava um Valmet 860. Quando
chegou a hora de escolher um
programa de estudos do ensino médio, Mariette teve a oportunidade de fazer um teste de
direção com uma máquina f lorestal. Isso a fez escolher estudar o programa de operadores
de máquinas no colégio Naturbruksgymnasiet na cidade de
Osby, relativamente próxima de
sua casa em Markaryd, um verdadeiro achado.
AO LONGO DO programa,
Mariette teve a chance de fazer
estágios primeiro na Dinamarca e depois na França.
“Era em grande parte um
trabalho com serra elétrica, mas
na França tive a oportunidade
de operar máquinas diferentes”,
lembra-se Mariette.
O tempo em que ficou fora
deu a Mariette o gosto pelas viagens e, dois anos depois, quando
através de contatos recebeu uma
oferta para trabalhar na Áustria,
aceitou o convite imediatamente.
“Ganhei muita experiência
na Áustria, onde eles às vezes
usam estradas férreas com
Mariette Olsson trabalhou como operadora de forwarder em quatro países além da Suécia.
túneis entre as rochas”, contou ela. “Foi divertido descobrir
como é trabalhar no exterior.
Tive alguns problemas com
o idioma no começo, mas aos
poucos aprendi o dialeto local.”
O modo como eles fazem
a colheita é muito diferente na Áustria, apesar do terreno íngreme. Talvez houvesse
mais pessoas na f loresta perto das áreas de extração, de olho
em tudo.
“As coisas não vão tão rápido como aqui na Suécia”, admitiu Mariette.
No ano passado, Mariette
pôde adicionar mais um país à
sua lista, quando passou um mês
trabalhando na Suíça, uma experiência bem diferente pois participou da extração de uma floresta urbana em Zurique. Na Suíça,
a proporção de árvores decíduas era consideravelmente maior e
foi necessário manter um controle das diferentes espécies.
HOJE, Mariette está de volta à
Suécia, trabalhando em Västervik, Småland, para a empresa contratante Klingstedt &
Karlsson. Lá ela tem que trabalhar com diferentes mar-
cas de forwarder, mas espera
conseguir operar novamente o
forwarder Valmet da empresa.
“Sempre gostei das máquinas Valmet. Talvez porque
o meu pai usou uma”, disse Mariette. “Você tem sempre
uma boa visão e a cabine é bem
confortável.”
ELA ESTÁ muito contente com
o trabalho, com a liberdade que
ele oferece e com a chance de
estar na f loresta. Ela também
vai à f loresta nos momentos
de lazer, acompanhada por seu
cachorro e cavalo. Por isso, ela
não tem planos de abandonar o
setor f lorestal e gostaria de ter
seu próprio negócio.
“Meu primeiro objetivo era
operar forwarders por cinco
anos, mesmo gostando de operar harvesters.
Para Mariette, ser uma profissional autônoma serve mais
para o seu desenvolvimento pessoal do que para ganhar
mais dinheiro. Ela já está satisfeita com seu salário e, de forma irônica, observa que ganha
consideravelmente mais do que
suas amigas que trabalham no
setor de saúde. r
O aeroporto de Byholma em Småland, na Suécia, tornou-se inesperadamente uma atração turística.
A atração corresponde aos 2%
de madeira derrubada com as
tempestades de janeiro na Suécia. A pista de aterrissagem está
coberta com estacas de madeira de 12 metros de altura. No total, a madeira é suficiente para
encher caminhões, estendendose por 400 km. O plano é empilhar entre 800.000 e 900.000 metros cúbicos de madeira no aeroporto.
Durante as chuvas de verão, as águas se espalharam pela
madeira perto do Lago Bolmen.
Duas bombas moviam 200 litros
por segundo.
Ambiente desfavorável na cabine devido à
falta de sobrepressão
Muitas máquinas florestais e tratores agrícolas
possuem um ambiente desfavorável na cabine devido
à baixa ou à falta de sobrepressão interna. A instituição voltada
para as questões de saúde Landsbygdshälsan i Norr da Suécia
mediu a pressão de 77 veículos
e descobriu que a maioria apresentava sobrepressão insuficiente para a circulação do ar na cabine. Filtros bloqueados combinados com o ar reciclado foram
com freqüência a causa da redução total da sobrepressão. A pesquisa ressalta a importância da
troca do filtro.
Fórum sobre florestas
sem resultados
O Fórum das Nações
Unidas sobre Florestas,
que ocorreu recentemente em Nova York, não conseguiu gerar resultados. A idéia do
encontro era tomar algum tipo
de decisão quanto ao início das
negociações com respeito a uma
convenção global sobre florestas.
JUST FOREST NO 3 • 2005
15
Tudo depende
do ajuste
Ajustar corretamente o harvester é a
chave para o sucesso. É o que afirma
Tomas Persson, campeão europeu e
mundial de competição com harvesters.
T
Para se levar em conta
Há alguns ajustes básicos e simples que podem ser um bom ponto de partida para aqueles que desejam otimizar o giro e o cabeçote. Obter a ajuda
de alguém que normalmente não opera a máquina pode ser providencial.
O pessoal de manutenção que está familiarizado com as máquinas Valmet
pode ser útil a esse respeito.
Com relação ao cabeçote, por exemplo, pode ser útil examinar o fluxo
das válvulas de alimentação dianteira e traseira. A velocidade por centímetro deve ser sensata. A velocidade dos freios e a distância de frenagem
são outras duas funções que deveriam estar bem ajustadas.
No giro, verifique o fluxo mínimo para todas as funções. As configurações para subir uma rampa, parar numa rampa e nivelar curvas são outras funções importantes do giro que devem ser ajustadas.
16
JUST FOREST NO 3 • 2005
omas Persson trabalha como operador de
demonstrações e criador de metodologias na revendedora sueca SweLog, que
comercializa máquinas Valmet.
Ele possui uma longa trajetória como operador de harvester
em diferentes empresas contratantes. Quando o campeonato
mundial de harvesters foi realizado este ano na Elmia Wood,
esperava-se que Tomas fosse
competir.
“Fui campeão europeu em
2002 e tudo saiu tão bem que
eu venci; então pensei que seria
divertido competir no mundial
também”, disse Tomas.
E as coisas saíram bem também desta vez. Tomas venceu
nas quartas-de-final operando
um Valmet e simuladores John
Deere e na final operou um
harvester Valmet.
“É claro que você pode trabalhar com as configurações
padrão como base, mas, com o
ajuste correto do cabeçote e do
giro, pode-se facilmente tornar
o cabeçote mais eficiente para
se trabalhar”, disse Tomas.
as configurações de cada um
deles.
“Em geral eu pergunto aos
operadores se a máquina funciona como eles gostariam e se
eles a operam de maneira adequada”, explicou ele.
Tomas diz que há grandes
ganhos em produtividade com
a verificação e a otimização das
configurações do harvester.
“Acredito na possibilidade
de aumentar a produtividade
em 10%, de modo que o operador não se sinta tão cansado ao
finalizar o turno de trabalho”,
acrescentou.
“No entanto, não é possível
dar um conselho geral sobre as
configurações que devem ser
usadas para as diferentes funções. Por outro lado, é verdade
que todas as máquinas podem
ser otimizadas com o ajuste
individual. As configurações
que serão usadas dependerão do
operador e do tipo de produto a
ser colhido.” r
A MAIOR PARTE das confi-
gurações são feitas facilmente por meio do sistema Maxi e
você pode armazenar cinco perfis distintos de operador com
Tomas Persson
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3 • 2005 Sweden
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Elmia Wood 2005
Exposição da Valme
A decisão de armar um estande de lona e de exibir as máquinas em uma área de
demonstração circular foi um grande sucesso na Elmia Wood, que ocorreu entre 4 e 7
de junho deste ano. A pergunta é se alguma outra exposição na feira atraiu tantos visitantes, cujo total foi de mais de 50.000.
O
Malabaristas hipnotizaram o público no estande da
Komatsu Forest na Elmia Wood 2005.
18
JUST FOREST NO 3 • 2005
saldo desta nova edição da Elmia Wood
foi excelente. Com
mais de 50.000 visitantes, a feira foi uma das maiores já vistas.
A Komatsu Forest esteve entre
os quase 500 expositores, situada em uma área normalmente usada para áreas f lorestais de
larga escala. Os visitantes eram
transportados em ônibus, o que
terminou sendo uma inovação
extremamente bem organizada.
A participação da Komatsu
Forest foi um grande sucesso, sob um estande de lona e
com as máquinas dispostas em
uma área de demonstração circular para que fossem exibidas
de hora em hora; a decisão de
se concentrar nos serviços e nas
operações de pós-venda também foi bem-sucedida. O principal enfoque do estande foi o
dos sistemas de informação de
máquinas e o do sistema Maxi
Control Valmet. No primeiro dia, Ulrica Messing, secretário de infra-estrutura da Suécia,
visitou a feira junto com Lars
Enqvist, governador do município de Kronoberg.
COMO SEMPRE, a Komat-
su Forest e suas empresas
revendedoras receberam clientes importantes na exposição
Elmia. Encontramos um grupo
que viajou da América do Norte chamado ‘Você está viajando em boa companhia’ (You’re
In Good Company Tour), que
O estande da Komatsu Forest foi o mais visitado durante a Elmia Wood 2005.
et atraiu visitantes
O secretário de infra-estrutura da Suécia, Ulrica Messing, junto com
o grupo de administradores da Komatsu Forest, representado pelo
CEO Hideki Yamada (à esquerda) e o diretor de marketing Akira
Yamakawa (à direita).
visitou a Áustria e a Suécia em
sua viagem. Havia ainda muitas
pessoas vindas do Brasil e um
grande número de nossos maiores clientes.
OS VISITANTES da exposição
da Komatsu Forest puderam ver,
pela primeira vez na Suécia, as
máquinas feitas nos EUA, como
o novo harvester Valmet EX10
sobre esteiras e um Komatsu
PC 228 com um cabeçote Valmet 370. As impressionantes
demonstrações na área externa incluíram quase todas as
máquinas de nossa linha de
produtos, sendo operadas em
círculo e logo se dirigindo à floresta anexa a fim de demonstrar
suas capacidades de rapidez e
eficiência durante a colheita. r
O EX10 foi uma das novas máquinas exibidas na área de demonstração.
JUST FOREST NO 3 • 2005
19
Elmia Wood 2005
O que você achou mais interessante na
participação da Komatsu Forest?
Bruno Blackburn
EMPREITEIRO
Quebec, Canadá
“A nova tecnologia com recursos do novo sistema
Maxi e os aprimoramentos do cabeçote.”
Manfred Serschoen
EMPREITEIRO
Graz, Áustria
“Nunca tinha visto o EX10 antes e parece interessante. Acho que é adequado para o uso na Áustria.”
As arquibancadas ao redor da área central estavam lotadas.
Marjatta Rasi
SECRETÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DE EMPREITEIROS FLORESTAIS DA SUÉCIA E EMPREITEIRO
Kuru, Finlândia
“Gostaria de conhecer melhor o Valmet 941 e o
EX10 – que nunca vi antes.”
Åke Karlsson
OPERADOR DA EMPRESA FLORESTAL SVEASKOG
Hok, Suécia
“Acabei de chegar, mas o Maxi 3.7 parece interessante.”
Uma grande reunião do pessoal de vendas e dos
clientes da Komatsu Forest que vieram do Brasil
para participar da feira.
20
JUST FOREST NO 3 • 2005
SUGESTÕES E CONSELHOS
Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet.
A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected].
Atualizações de
cabeçotes
Os novos cabeçotes Valmet 360.2, 370.2 e 370E foram melhorados em diversos aspectos, tais como no caminho percorrido pelas mangueiras. Agora é possível atualizar versões anteriores
desses cabeçotes, os números de modelo 360.1, 370.1 e 370E.
Caminho das mangueiras
O PRIMEIRO APRIMORAMENTO diz respeito ao caminho percorrido pelas
mangueiras para alimentar os motores de alimentação.
No novo percurso, as mangueiras são roteadas pelos orifícios existentes
na estrutura, ao invés de unidas com adaptadores. Isso também requer novos giros sob o capô traseiro.
Outro aprimoramento importante é o percurso da mangueira entre a ligação da suspensão do cabeçote e a válvula do cabeçote. Isso inclui novos
capôs, novas fixações e tubulações P e T, assim como novas mangueiras,
dentre outras coisas.
Sensor de diâmetro
UM OUTRO APRIMORAMENTO é o novo
sensor de diâmetro montado sobre os novos cabeçotes. Um kit de atualização está
disponível para os cabeçotes mais antigos, o que resulta em partes menos móveis, maior selagem, manutenção mais fácil e um sensor com um contato para facilitar a resolução de problemas.
Motores de
alimentação
PARA GARANTIR a funcionalidade dos
motores de alimentação, recomendamos melhorar a carga do motor na parte do retorno.
Também há um kit de atualização
para esse fim.
Entre em contato com o seu fornecedor de serviços Valmet mais próximo para
obter mais informações.
JUST FOREST NO 3 • 2005
21
O paraíso dos an
Quando o inverno termina e chega a primavera, o período entre as caças parece
ainda mais longo. Um folheto colorido e alguns amigos ávidos para caçar conseguiram mudar a ordem das coisas. Uma viagem de caça à Polônia. As expectativas
eram muitas e a realidade resultou ser ainda melhor.
Nosso guia procura por antílopes na névoa da manhã.
22
JUST FOREST NO 3 • 2005
t ílopes
C
om os últimos f locos de neve ainda na
memória, parecia irreal esgueirar-se em um campo de milho de mais ou menos
meio metro. O calor do verão
chegou e os termômetros alcançaram 28 C. A temperatura perfeita para um feriado na praia,
mas um pouco menos adequada quando se deseja caçar antílopes da espécie springboks.
Ficou claro que um simples suporte de rifle era necessário devido à
grama alta.
A tarde do primeiro dia de
caça foi uma experiência de
fazer suar, entre corças e lebres,
em terras férteis aparentemente sem fim. Nosso guia, Viktor,
um simpático alemão, carregava consigo algum peso extra,
mas, mesmo assim, conseguiu
encontrar um espaço para guardar as duas cervejas compradas no caminho para o local da
caça. Este ato nos salvou.
PARA VÁRIOS DOS integran-
tes do grupo, essa era a primeira caça de antílopes na Polônia.
A área de caça estava a mais de
20 quilômetros da cidade portuária de Swinoujscie. Nossas
caçadas foram realizadas nos
arredores das cidades de Dargobadz, Wohlin e Kodrabeck, pela
manhã e à noite e envolveram
algumas horas nas quais ficamos nos esgueirando e observando com binóculos. As caças
matinais começavam às quatro
e iam até as nove nos dias mais
produtivos. Depois, fazíamos
uma siesta bem merecida até a
caça da tarde, que começava às
cinco. O resultado da primeira manhã foi impressionante:
doze corças e um javali estendidos em fila na grama estival,
em frente ao grande alojamento de caça.
Na primavera e no outono, para pagar pelos direitos de
caça e compensar as perdas dos
fazendeiros, estabeleceu-se uma
área de caça para os turistas. A
área engloba 16.000 hectares
com uma boa mistura de terra
cultivada, f lorestas e mangues.
Os caçadores contaram que,
dentre outras coisas, eles administram 16 hectares de terras
selvagens para manter a caça no
inverno.
Para um caçador do norte da
Suécia com experiência limitada com as terras cheias de surpresas da região sul daquele
país, isso foi algo fora do normal. Não era suficiente o fato
de haver muitos antílopes.
Raposas, javalis e um número
infinito de aves exóticas tornaram os nossos dias de caça uma
espécie de espetáculo entre a
caça e a natureza. Todos tiveram a chance de abater seus
seis antílopes, assim como
alguns javalis.
A CAÇA É cobrada de acordo
com um sistema de taxas que
se baseia no tamanho do troféu e em uma cobrança de base
fixa. Pode sair caro exibir como
troféu o maior antílope ou um
javali muito pesado. No entanto, com a atenção voltada para
o tamanho da caça, você pode
evitar surpresas. Talvez seja
melhor evitar abater o antílope que faz suscitar a exclamação ’O mamma mia’, quando se
deseja economizar nas despesas
de viagem.
Uma tarde, um dos caça-
JUST FOREST NO 3 • 2005
23
Os três melhores chifres do dia,
um limpo e dois realmente muito
bons ainda não limpos.
dores chegou com um guia e
ambos pareciam um pouco
misteriosos. Meu amigo explicou que, após eles terem se
esgueirado em um campo atrás
de algumas corças, deram de
frente com dois cachorros selvagens perseguindo filhotes de
cervo em meio à vegetação que
se elevava à altura do joelho.
O GUIA, QUE estava desarma-
do, pegou rapidamente a arma
e abateu os cachorros selvagens
com dois disparos. Os cachorros selvagens são o maior problema em algumas regiões da
Polônia. Para um caçador sueco, isso definitivamente não é
um problema comum.
TODAS AS CAÇAS FORAM
FEITAS com guia e a pé. Des-
lizamos lentamente pela paisagem, utilizando binóculos para
verificar a presença de corças e
javalis nas áreas quentes. Quanto aos javalis, ficamos completamente à mercê do guia. Em
uma ocasião, vimos dois javalis em um campo de vegetação alta. Lentamente, mas com
firmeza, nos aproximamos do
javali e me preparei. Viktor
bateu cuidadosamente no meu
ombro e me alertou de que
aqueles animais não deveriam
ser abatidos. Com minha câmera de prontidão, em vez de abatê-lo, usei essa oportunidade
para registrá-lo de perto com a
24
JUST FOREST NO 3 • 2005
Um caçador satisfeito após uma manhã nas áreas de caça da Polônia.
máquina. O clique do aparelho
fez com que a fêmea grunhisse e acelerasse. Logo depois passou correndo uma fila de filhotes. A aprendizagem é um processo para a vida toda.
O melhor equipamento para
a caça de antílopes, além de
um rif le esportivo de disparo
penetrante, é ter um bom apoio
e um par de binóculos. Sem
binóculos, teria sido impossível detectar os animais no meio
dos altos arbustos. Na hora de
atirar, foi quase sempre impossível se deitar. O monopé da
câmera se tornou um prático
suporte para o rif le.
Além disso, um pouco de
prática de tiro antes da caça é
de grande ajuda. Em várias ocasiões, nos deparamos com antílopes que corriam entre 45 a 70
metros antes de parar. Um atirador bem treinado pode tirar
proveito dessa pausa sem maiores problemas. r
CASOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias
para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
No quintal do vizinho
NÃO É TODO O DIA que um colega
ruborizado é visto em frente a fábrica Timberjack (agora da John Deere) em Joensuu, na Finlândia. E talvez um ou dois dos funcionários
da fábrica estavam bastante curiosos para sair e ver a última adição
quando a recém-iniciada Forest Karelia foi exibida -– pela primeira vez
na Finlândia – um Valmet 941. A Fo-
Mudança
de endereço
Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua
revista está demorando para
chegar? Você conhece mais
gente que deseja receber a
Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de
vendas mais próximo.
rest Karelia é uma fusão da empresa Moto-metsa, que faz a manutenção das máquinas Valmet por quase
15 anos, e as operações da empresa de renome Jouni Porokkola.
O melhor
do mundo
O melhor operador de harvester do mundo é Tomas Person. Isso foi determinado durante o campeonato mundial
não oficial de harvesters, na
Elmia Wood.
Uma vitória inesperada, já
que Tomas trabalha geralmente como instrutor na Valmet.
Ainda mais inesperado foi o
terceiro lugar de Carl Mortimer, de 20 anos, um irlandês
autodidata que nunca tinha
competido antes.
“Nasci em uma máquina e
cresci na floresta”, foi a explicação de Carl.
O segundo lugar ficou com
Patrik Brynmark, da Suécia.
Finlândia
Antero Siuro
[email protected]
Fax +358 32658324
Austrália
Marina Kirpichnikov
[email protected]
Fax +61 2 9647 2540
França
Martine Thuriault
[email protected]
Fax +00 33 130 905 144
Espanha
Cesar Sanchez
[email protected]
Fax +34.986 58 23 89
Brasil
Marília dos Santos
[email protected]
Fax +55 41 6673100
Itália
Fabrizio da Fré
[email protected]
Fax +39 0438 430115
Suécia
Veronica Kjellen
[email protected]
Fax +46.171 41 67 80
Chile
Alfonso Solar
[email protected]
Fax +56 41 92 53 55
Noruega
Mona Andersson
[email protected]
Fax +47 62572954
Alemanha
Silke Brückner
[email protected]
Fax +49 7454 960218
Inglaterra
Stewart MacGregor
[email protected]
Fax +44 1228 792388
Portugal
Antonio Ramalho
[email protected]
Fax +351.244 685959
EUA
Nate Burton
[email protected]
Fax +1.715.524 7833
JUST FOREST NO 3 • 2005
25
O primeiro
Valmet EX10
na Europa
O empreiteiro John
McLaughlin comprou
o primeiro Valmet
EX10 na Europa. A
máquina foi projetada para o uso em
terrenos extremamente íngremes e
exigentes.
F
azer a colheita nas f lorestas da Escócia está se
tornando cada vez mais
difícil para os empreiteiros, já
que essa atividade é feita em
26
JUST FOREST NO 3 • 2005
terrenos íngremes. Isso exige
uma máquina com bom alcance e capacidade de manobra
em terrenos íngremes sem que
se deslize ou danifique o solo.
O Valmet EX10 sobre esteiras é relativamente leve, introduzido recentemente no mercado americano, é uma escolha óbvia com seu alcance de
10,7 m. Essa foi a escolha de
John McLaughlin, que comanda
a empresa familiar W McLaughlin & Sons.
Quando a Just Forest se
encontrou com John para um
bate-papo na feira Elmia Wood,
PODEMOS
PERGUNTAR...
…ALEXANDER N.
GERASEV, , que comanda as
operações da Komatsu Forest
Oy na região noroeste da
Rússia desde seu escritório em
Moscou.
John McLaughlin, à esquerda, e Colin Robertson, chefe da Komatsu Forest Ltd no Reino Unido.
ele havia acabado de assistir a
uma demonstração do Valmet
EX10 e não foi difícil notar sua
satisfação quando ele parou para
conversar com Colin Robertson,
líder de mercado da Komatsu
Forest no Reino Unido.
”Antes tínhamos uma outra
marca de máquina sobre esteiras, mas agora queremos uma
máquina mais moderna e mais
leve”, explicou John, que dirige a empresa com seus dois
irmãos. ”O terreno em que
extraímos é muito íngreme e
mole, por isso queremos investir em um harvester rápido e
feito para esse fim. Ele pesa
apenas 25 toneladas, o que vai
funcionar muito bem. Temos
também um bom alcance com
o giro CRH 24.”
John ficou impressionado
com o que viu da máquina até
agora e acredita que ela deve
ser, pelo menos, tão boa quanto
a máquina sobre pneus em terrenos íngremes. John também
aponta a cabine com auto-nivelamento do Valmet EX10 como
uma vantagem com relação
aos recursos da máquina que a
empresa tem atualmente.
A ESCOLHA DE uma máquina
Valmet também foi influenciada
pelo fato de que a W McLaughlin
& Sons opera máquinas Valmet
há anos. Além dos proprietários,
a empresa tem seis funcionários
e seu parque de máquinas inclui
um Valmet 860 e um Valmet
921.1. A primeira máquina Valmet foi um Valmet 808, comprado em 1982 pela empresa fundada pelo pai de John há 50 anos.
John foi à Elmia Wood acompanhado por um de seus funcionários para operar o EX10. De acordo com John, o operador ficou
muito satisfeito com a cabine,
perfeitamente ajustada às suas
necessidades.
”Estamos convencidos de
que aumentaremos nossa produtividade com uma máquina moderna como essa”, disse John. ”Uma outra vantagem da máquina é que ela tem
um cabeçote 370.1, que permite
manipular árvores largas, como
as que temos na Escócia. Uma
árvore que está crescendo em
boas condições há 40 anos pode
ter entre 2,5 e 3 metros cúbicos
de madeira. Por isso, é preciso
um cabeçote robusto.”
John ressalta o fato de que,
com relação a sua potência, o
Valmet EX10 é uma máquina
de manobra ágil, detalhe importante já que a empresa, como
muitas outras na Escócia, trabalha com um grande número de
tarefas menores de extração. r
Saiu tudo bem
com suas
operações este ano?
Sim, dentre outras coisas, a Mondi Business Paper, uma das maiores fabricantes de papel e celulose do mundo, nos favoreceu com
a maior encomenda de máquinas
que já recebemos da Rússia, cerca de 20 máquinas. Este negócio
foi um dos motivos que fez com
que a nossa parcela de mercado
crescesse.
Como você explicaria
esse sucesso?
Nossa estratégia tem como enfoque investimentos importantes
em serviços e no suporte de peças de reposição. Por exemplo,
construímos uma rede local de
parceiros em áreas estratégicas.
Uma outra explicação é que oferecemos uma tecnologia mais avançada com enfoque no sistema cutto-length, em comparação com as
máquinas feitas na Rússia.
O que o futuro reserva
para o mercado de
máquinas florestais
na Rússia?
Diversas empresas florestais, de
papel e celulose da Europa ocidental estão estabelecendo operações na Rússia e isso aumentará
a demanda de máquinas. Há também um número crescente de pequenos empreiteiros que ampliará
nossa base de clientes.
JUST FOREST NO 3 • 2005
27
Para Jiri Doskocil, são dois mercados a serem ganhos.
Mercados potenciais
no Leste Europeu
A República Tcheca e a Eslováquia
são dois novos países interessantes
para a Komatsu Forest.
O investimento futuro em grupos
internacionais do setor de papel
e celulose é um bom presságio. A
segunda maior empresa de serragem da República Tcheca, a Less, já
é o maior cliente.
A
s vendas de máquinas
f lorestais na República Tcheca estão aumentando, mas de forma moderada.
De acordo com Jiri Doskocil,
gerente dos mercados da República Tcheca e da Eslováquia
da Komatsu Forest GmbH, a
automação mais rápida está em
curso nesses
mercados, principalmente
na República Tcheca. Também
há um rendimento superior de
corte de 15 milhões de metros
cúbicos, comparado aos 6 ou 7
metros cúbicos da Eslováquia.
Mas o corte está tradicional-
28
JUST FOREST NO 3 • 2005
mente ligado à derrubada de troncos inteiros com a utilização de
máquinas mais velhas. Na República Tcheca, apenas 10% é derrubado através do método cut-tolength”, explica Jiri Doskocil. Mas
essa parcela cresceu nos últimos
anos.
Há vários fatores que limitam o escopo do método cut-tolength na
República Tcheca. Dentre
outras coisas, os terrenos íngremes
dificultam a operação dos forwarders e a presença de uma alta proporção de árvores decíduas com
troncos muito mais espessos tam-
MEETING
PLACE
Coming events 2005–2006
Europe
Bois Energie 2005
October 6–9
Lons Le Saunier, France
Rossiiskij Les 2005
December 9
Vologda, Russia
Jiri Doskocil, gerente dos mercados da República Tcheca e da Eslováquia na Komatsu Forest GmbH, junto à
Jan Michanek, CEO e proprietário da empresa florestal Less.
bém dificultam os cortes finais.
No entanto, de acordo com as estimativas, deve ser possível atingir
uma parcela de corte de 50% utilizando o método cut-to-length.
A situação na Eslováquia é
ainda mais difícil devido aos
terrenos íngremes.
Além disso, a proporção de
madeiras decíduas é ainda maior
e o rendimento potencial com o
método cut-to-length é estimado
em apenas 20% do total do volume
cortado devido a esse fator. Além
dessas dificuldades, também há
o fato de que a legislação f lorestal
é extremamente dura, com muitas exigências específicas. Grandes áreas f lorestais ainda são de
propriedade do estado e por isso as
formas de operação da economia
de mercado ainda precisam ser
desenvolvidas.
Apesar dessas dificuldades, Jiri
Doskocil vê o futuro da Komatsu Forest com otimismo, uma
vez que eles são um dos principais protagonistas no mercado
da República Tcheca e da Eslováquia. No momento, há três pessoas trabalhando na República Tcheca, incluindo um engenheiro de
serviços.
“O mercado está mudando e
os novos investidores surgiram na
forma de grandes grupos que desejam construir serrarias e indústrias de celulose. Eles precisarão
de madeira com troncos pequenos
e dentre 10 a 15 anos haverá muitas máquinas de pequeno porte no
mercado.
“Para nós, o volume total
não é o mais importante atualmente – e sim, a parcela de
mercado, que eu creio que pode
aumentar para 40 ou 50%. Mas,
para isso temos de investir muito em treinamento e serviços.
A proximidade com a área de
armazenamento em Vöhringen, na Alemanha, nos permite obter peças de reposição em
um dia.”
Um dos clientes que viu os
benefícios das máquinas da
Komatsu Forest é a empresa Less,
a segunda maior empresa f lorestal
da República Tcheca, que tem 1200
funcionários. Quando conhecemos
o proprietário e CEO da empresa, Jan Michanek, ele estava otimista com relação à parceria com
a Komatsu Forest e com as máquinas Valmet.
“Mas escolhermos principalmente as máquinas Valmet por
sua cor vermelha”, brincou ele no
início. Depois, ele confirmou o
quanto as 16 máquinas Valmet da
empresa trabalham bem.
“No momento, temos três harvesters na Eslováquia, que foi atingida por uma tempestade antes do
Natal que destruiu cinco milhões
de metros cúbicos de f loresta. Em
uma semana, as máquinas, dois
Valmet 941 e um 921, limparam
2500 metros cúbicos de madeira.
Jan Michanek destacou particularmente o Valmet 941, que ele vê
como uma máquina perfeita para a
região central da Europa, com seus
matagais mais espessos. O fato de
contar com uma cabine e um nível
de segurança excelentes são pontos
positivos extras para as máquinas.
Jan Michanek tem uma longa experiência no setor f lorestal e também está convencido
de que o nível de automação da
República Tcheca e Eslováquia
irá aumentar.
“É o mesmo processo que ocorre em outros países e a longo prazo
atingiremos um grau de automação equivalente ao da Europa Ocidental”, disse Michanek. “Também
creio que o consumo de produtos
relacionados às f lorestas aumentará por pessoa, o que conduzirá ao
desenvolvimento.” r
Week 17
April 25–29
Umeå, Sweden
SkogsNolia
June 15–17
Umeå, Sweden
Metko
August 31 –September 2
Jämsänkoski, Finland
www.metko.fi
SMF-stämman
November 11–12
Sweden
www.skogsentreprenad.nu
WEEK 17
April 25–29
Umeå, Sweden
Skov & Teknik 2006
May 4–5
Hørsholm, Denmark
www.sl.kvl.dk
SkogsNolia
June 15–17
Umeå, Sweden
www.nolia.se/skogs/
Euroforest
June 16–18
Dijon Cedex, France
www.euroforest2006.com
INTERFORST
July 12–16
Müchen, Germany
www.interforst.de
North America
67th Annual Oregon Logging
Conference
February 24–26
Oregon, USA
www.oregonloggingconference.com
Forest Expo
June 1–3
British Columbia, Canada
www.forestexpo.bc.ca
South America
Expocorma
November 10–14
Conception, Chile
www.expocorma.cl
Read more at
www.komatsuforest.com
JUST FOREST NO 3 • 2005
29
A floresta brasileira tem exigências
específicas de máquinas
A VCP é um dos fabricantes de papel e celulose de
crescimento mais rápido no Brasil. As áreas reflorestadas com eucalipto da empresa são cada vez
maiores e requerem constantemente máquinas
adicionais e mais produtivas.
“A Komatsu Forest é um dos dois mais importantes fabricantes de máquinas do Brasil”, disse José
Maria Filho, diretor da divisão florestal da empresa.
A
A VCP utiliza forwarders Valmet 890 em suas plantações de eucalipto.
A VCP colhe cinco milhões de metros cúbicos de floresta de suas plantações com a ajuda de escavadeiras equipadas com cabeçotes Valmet,
dentre outros equipamentos.
30
JUST FOREST NO 3 • 2005
Just Forest conheceu
José Maria quando ele
esteve na Elmia Wood
2005, como um dos integrantes do grupo de visitantes brasileiros. Ele assistiu a uma apresentação, que o agradou bastante, do novo forwarder Valmet
890.2, uma máquina que funciona muito bem para as grandes plantações de eucalipto da
empresa, localizadas principalmente no estado de São Paulo.
A VCP, Votorantim Celulose
e Papel, é o terceiro maior fabricante de papel e celulose com
uma produção anual de 844.400
toneladas de celulose e 614.600
toneladas de papel. A empresa
tem 114.000 hectares de plantações de eucalipto para abastecer
suas unidades de produção com
matéria-prima.
“No total, colhemos cinco
milhões de metros cúbicos de
madeira por ano para abastecer nossas unidades”, disse José
Maria. “Somos também um dos
maiores plantadores de árvores
no estado de São Paulo.”
José Maria ressalta a modernização que a VCP implantou desde 1992, automatizando uma parte cada vez maior
de suas f lorestas. Em 1992, a
empresa comprou seu primei-
ro harvester, um Valmet 636.
Hoje, a empresa tem 80 máquinas, incluindo diversos forwarders e cabeçotes Valmet. Até o
momento, mais de 300 operadores foram treinados na VCP.
José Maria relutou em classificar os diversos fabricantes de
máquinas f lorestais, mas disse que a Komatsu Forest é uma
das duas empresas mais conceituadas no Brasil devido ao
desempenho de suas máquinas.
“Os cabeçotes da Valmet são
muito produtivos e realizam
muitas horas de trabalho com
baixos custos de manutenção
anuais”, disse José Maria. ”Nossas máquinas trabalham sempre
de 4.000 a 5.000 horas por ano
e têm uma produção anual de
60.000 e 80.000 metros cúbicos.
Isso exige qualidade e eficiência
dos serviços e das máquinas.”
José Maria acredita que é
muito provável que ele compre
mais máquinas da Valmet no
futuro, principalmente quando
a necessidade de novas máquinas aumentar devido ao amadurecimento e início da colheita
das novas plantações na região
do Rio Grande do Sul. Em 2012,
ele espera colher 4,5 milhões
de metros cúbicos de madeira
oriunda daquelas plantações. r
MOSKVA
KHABAROVSK
IMPORTANTE
pedido
da Rússia
A Komatsu Forest Oy, da Finlândia, vendeu 20 máquinas para a empresa russa
Mondi Business Paper, um dos maiores fabricantes de papel do mundo.
E
sse foi o maior negócio já feito pela Komatsu Forest na Rússia. A
entrega será feita diretamente na área f lorestal da Mondi Paper, em Komi, na região
noroeste da Rússia.
A compra inclui um número similar de máquinas para o
corte no método cut-to-length
e para o trabalho com troncos
inteiros, o que mostra a ampla
gama de produtos da Komatsu Forest. O maquinário fornecido para o trabalho com o sistema cut-to-length inclui, dentre outras coisas, o harvester
Valmet modelo 911.3 com um
cabeçote 350, que se tornou
rapidamente popular no mercado russo, e os forwarders Val-
met modelos 860 e 890.2. O
corte de troncos inteiros exigiu
o fornecimento de um feller-loader sobre esteiras Valmet 445
EX, fabricado nos EUA, e da
escavadeira da Komatsu PC 210
com um cabeçote Valmet 370E.
Um elemento importante do
negócio foi o programa de treinamento que a Komatsu Forest
dará ao pessoal da Mondi Paper.
Um total de 72 operadores russos receberão treinamento. Dez
ou mais engenheiros russos
receberão treinamento sobre os
vários tipos de maquinários na
Finlândia e na Suécia. Os chefes de trabalho também receberão treinamento.
“Trata-se de um negócio de longo prazo com base na capacida-
de da Komatsu Forest de oferecer serviços excelentes e acesso
às peças de reposição”, explicou
Alexander N. Gerasev, que é
responsável pelo mercado russo
na Komatsu Forest Oy Faremos
um grande estoque de peças de
reposição em Komi.
“Uma ampla gama de produtos com tecnologia ligeiramente diferente para as máquinas
fabricadas na Rússia é um fator
importante para o nosso sucesso. Além disso, nossa experiência oferece excelentes oportunidades para aumentar o interesse no trabalho cut-to-length a longo prazo”, disse Jari
Alahuhtala, diretor da Komatsu
Forest Oy.
A Mondi Business Paper está
também bastante satisfeita com
o negócio. Kalevi Kyyrönen,
representante do CEO da Wood
Division, reforça a importância do treinamento dos chefes
de trabalho para desenvolver a
logística do trabalho no método
cut-to-length.
O trabalho no método cut-tolength é mais barato e mais eficiente e, a longo prazo, aumentaremos o volume de corte com
esse método, que atualmente
tem uma utilização inferior dentro do volume de corte total da
Rússia. O fato de estarmos cooperando com a Komatsu Forest e
termos acesso à tecnologia avançada e a um amplo conhecimento é extremamente positivo”, disse Kalevi Kyyrönen. r
JUST FOREST NO 3 • 2005
31
Formatura de operadores, mecânicos e supervisores russos, que concluíram treinamento dado pela Komatsu Forest da Finlândia.
Investindo
em treinamento
A Komatsu Forest da Finlândia vem investindo forte no treinamento de operadores,
mecânicos e supervisores na Rússia.
“Fizemos um longo programa de treinamento com nossos clientes russos e acho
que um programa como este aumentará
ainda mais nossa popularidade”, afirmou
Altti Laiho da Komatsu Forest da Finlândia.
A
Duas semanas de aulas teóricas com o uso de simuladores.
32
JUST FOREST NO 3 • 2005
Rússia é um mercado em ascensão na
área de máquinas
florestais. A Komatsu Forest fechou recentemente seu maior negócio no mercado russo. Vinte máquinas foram
vendidas para a fabricante de
papel Mondi Business Paper. O
treinamento de 80 operadores,
dezenas de mecânicos e diversos
supervisores faz parte do pacote.
O investimento na oferta de treinamento aos clientes se baseia
em uma estratégia concreta.
“Este ano esperamos trei-
PAPO FLORESTAL
O autor não é funcionário da Komatsu
Forest e as opiniões
deste artigo são de
sua exclusiva responsabilidade. O
conteúdo a seguir
não tem nenhuma ligação com a
Komatsu Forest.
Wolf-Dietrich Ringwald
Na Rússia, eles contam com as faculdades e os instrutores, pois o conhecimento do instrutor no idioma russo é extremamente importante
para a qualidade geral do treinamento.
nar 200 operadores, mecânicos e
supervisores russos”, disse Altti Laiho.
O treinamento ocorre
na Finlândia e na Rússia. A
Komatsu Forest da Finlândia
conta com as faculdades locais
do país, como a de Valtimo.
Na Rússia, eles contam com as
faculdades e com os instrutores,
pois o conhecimento do instrutor no idioma russo é extremamente importante para a qualidade geral do treinamento.
OS OPERADORES são treina-
dos durante quatro semanas na
Rússia. Destas, duas semanas
são dedicadas à teoria em sala
de aula e ao uso de simuladores
e as outras duas semanas em
operações práticas.
“É importante fazer treinamentos na Rússia. É mais barato para os clientes e facilita a
conscientização das condições
especiais encontradas, como os
turnos de trabalho que são consideravelmente mais longos.
“As máquinas operam 24 horas
por dia e os operadores costumam trabalhar em turnos de 12
horas”, explica Altti.
No caso dos mecânicos, o
treinamento ocorre na Finlândia. Duas semanas de aulas teóricas e duas semanas de experiência prática, acompanhando os
técnicos de serviços finlandeses
no campo. Já os supervisores
recebem três semanas de treinamento na Finlândia.
Até o momento, os cursos na
Rússia se desenvolvem em áreas próximas a São Petersburgo,
mas a base de clientes se estende a outras partes do país.
“No entanto, acreditamos
que o alcance do programa
de treinamento crescerá e se
expandirá para outras regiões
da Rússia”, disse Altti. “É claro que há resistência ao sistema
cut-to-length na Rússia, mas
trata-se de um grande mercado
e a demanda dos clientes russos
está se voltando mais para o sistema CTL.”
Altti acredita que o treinamento incluso na venda das
máquinas pode ser um método
eficaz de levar o sistema cut-tolength para outros mercados.
“Mas é preciso entender a
cultura local e falar bem o idioma”, disse ele. r
Chefe de bioenergia da Stora Enso na
Alemanha
Copiar
ou adaptar?
N
a região central da Europa, a Escandinávia é considerada líder em tecnologia no setor florestal, especialmente em termos de bioenergia. Os avanços das últimas décadas levaram ao estabelecimento da bioenergia dentro da floresta es-
candinava.
Essa oportunidade não tinha sido aproveitada na região central da
Europa até alguns anos atrás (algumas empresas florestais, principalmente na Áustria, fazem exceções promissoras). A falta de experiência
em bioenergia resultou em custos de aquisição consideravelmente mais
altos do que na Escandinávia.
Se outros já desenvolveram bons métodos, pode-se pensar que seria possível simplesmente copiá-los – mas não é o caso. Há muitas razões para isso, incluindo topografia, estruturas de propriedade e condições de crescimento. Até mesmo a densidade populacional entra na
equação. Toda a Escandinávia, espalhada por uma grande extensão de
terra, tem quase a mesma quantidade de habitantes que o estado alemão Nordrheim-Westfalen. A pressão populacional na Europa Central é
bem maior que na Escandinávia.
Enquanto o setor florestal na Escandinávia é normalmente uma
combinação do gerenciamento das florestas e da interação cuidadosa com a natureza em áreas economicamente viáveis, na Europa Central as áreas costumam ser muito menores. A combinação de pequenas
partes de floresta em unidades administrativas maiores é difícil – a propriedade florestal é algo que raramente conduz à riqueza.
Não há o que se fazer nesse sentido. Em vez disso, é melhor aceitar
que a situação é diferente e tentar lidar com ela de forma mais ofensiva.
Como as diferenças são grandes, não acredito que todo o conhecimento da Escandinávia, seja ele a respeito de métodos de processamento ou de máquinas, possa ser transferido diretamente para as condições da região central da Europa. Nesse sentido, a bioenergia é um
exemplo, deve-se investigar se os métodos de trabalho escandinavos se
aplicam à Europa Central e em que extensão eles deveriam ser adaptados.
Isso também se aplica às técnicas florestais. As boas técnicas florestais escandinavas precisam ser adaptadas às condições da Europa Central. Para mim, este é um aspecto importante! r
JUST FOREST NO 3 • 2005
33
Wheeled product line
Not all products are available in all markets
901
901
801 Combi
330DUO
Production units
Komatsu Forest AB
Phone: +46 90 70 93 00
www.komatsuforest.com
Komatsu Forest LLC
North America
Phone: +1 715 524 2820
www.komatsuforest.com
Sales companies
and dealers
EUROPE
AUSTRIA
Karner und Berger GmbH
Phone: +43 2769 84571
www.valmet.at
BELGIUM
Komatsu Forest GmbH
Phone:+49 74549 6020
www.komatsuforest.de
CROATIA
Iverak d.o.o.
Phone: +385 1 291 0399
www.iverak.hr
CZECH REPUBLIC
Komatsu Forest
Phone: +420 272 701 621
www.komatsuforest.cz
34
350
840
830
860
330
911
890
860
360
370
370E
380
385
DENMARK
NETHERLANDS
UNITED KINGDOM
IDAHO
Valtra Denmark A/S
Phone: +45 76 343 2000
www.valtra.com
W. van den Brink
Phone: +31 3184 56 228
www.lmbbrink.nl
Komatsu Forest Ltd
Phone: +44 1228 792 018
www.komatsuforest.com
ESTONIA
NORWAY
UNITED STATES
Modern Machinery
– Pocatello
Phone: +1 208 233 5345
www.modernmachinery.com
Ami Logging OU
Phone: +372 562 41192
www.komatsuforest.fi
FINLAND
Komatsu Forest Oy AB
Phone: +358 3265 8311
www.komatsuforest.fi
FRANCE
Komatsu Forest A/S
Phone: +47 62 57 8800
www.komatsuforest.no
POLAND
Agrex Arcon Sp. z o.o.
Phone: +48 226 410 505
www.agrex-arcon.pl
Komatsu Forest, Devision of
Komatsu France s.a.
Phone: +33 1 30 90 51 00
www.komatsuforest.com
PORTUGAL
GERMANY
RUSSIA
Komatsu Forest GmbH
Phone: +49 74549 6020
www.komatsuforest.de
Komatsu Forest Oy Ab
Phone: +7 095 258 1428
www.komatsuforest.fi
HUNGARY
SLOVAKIA
Kuhn
Phone: +36 128 980 80
www.kuhn.hu
ITALY
Imai
Phone: +39 04 38 43 0171
www.imai.it
Sefoeste Lda
Phone: +351 244 68 91 00
www.komatsuforest.com
Komatsu Forest GmbH
Phone: +49 7454 960 20
SPAIN
Hitraf S.A.
Phone: +34 986 582 520
www.hitraf.com
SWEDEN
ALABAMA
Cotton-Hutcheson, Inc.
Phone: +1 251 578 1812
www.cotton-hutcheson.com
G&S Equipment
Phone: +1 334 365 5192
Warrior Tractor Equipment
Phone: +1 255 233 1914
ARIZONA
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
ARKANSAS
Warrior Tractor Co.
Phone: +1 870 367 3497
CALIFORNIA
Sierra Machinery
Services Inc.
Phone: +1 916 655 3077
www.sierramachinery.com
COLORADO
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
Modern Machinery – Boise
Phone: +1 800 221 5211
www.modernmachinery.com
KENTUCKY
Lyons Sawmill & Logging
Equip Inc – Circleville OH
Phone: +1 740 474 6028
LOUISIANA
Warrior Tractor Co.
Phone: +1 870 367 3497
MAINE
The Oliver Stores
Phone: +1 207 778 6595
www.theoliverstores.com
MASSACHUSETTS
Barry Equipment Co.
Phone: +1 508 949 0005
MICHIGAN
Roland Machinery
Company
Phone: +1 906 786 6920
www.rolandmachinery.com
MINNESOTA
Silva Serviss Ltd.
Phone: +371 50 21754
www.komatsuforest.fi
SweLog Skogsmaskiner HB
Phone: +46 171 41 67 70
www.sweloghb.com
CONNECTICUT
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
Road Machinery and
Supplies
Phone: +1 218 741 9011
www.rmsequipment.com
LITHUANIA
SWITZERLAND
FLORIDA
MISSISSIPPI
W Mahler AG
Phone: +41 1 763 5090
www.wmahler.ch
Cotton-Hutcheson, Inc.
Phone: +1 334 578 1812
www.cotton-hutcheson.com
Power Equipment – Saltillo
Phone: +1 662 869 0283
www.powerequipco.com
LATVIA
Lifore Ltd
Phone: +370 5 2602 061
www.komatsuforest.fi
JUST FOREST NO 3 • 2005
395
Waters
Truck & Tractor-Meridian
Phone: +1 601 693 4807
www.waterstruck.com
MONTANA
Modern Machinery
– Billings
Phone: +1 406 252 2158
www.modernmachinery.com
Modern Machinery
– Missoula
Phone: +1 406 523 1100
www.modernmachinery.com
NEBRASKA
Black Hills Timber
Equipment
Phone: +1 605 578 2003
NEW HAMPSHIRE
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
The Oliver Stores
Phone: +1 800 339 6595
www.theoliverstores.com
NEW MEXICO
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
NEW YORK
CJ Logging Equipment Inc.
– Boonville
Phone: +1 315 942 4756
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Little
Valley
Phone: +1 716 938 9175
Tracked Product line
911 X3M
603
941
425
425
EX10
Harvester
415 EX
Harvester or Feller
840
425 EX
Harvester or Feller
425 EXL
Harvester or Feller
890
445 EX
Harvester or Feller
445 EXL
Harvester or Feller
475 EX
Harvester or Feller
945
960
OHIO
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Circleville
Phone: +1 740 474 6028
OREGON
Modern Machinery
– Eugene
Phone: +1 541 688 7321
www.modernmachinery.com
Modern Machinery
– Portland
Phone: +1 503 255 7841
www.modernmachinery.com
PENNSYLVANIA
Lyons Sawmill &
Logging Equipment Inc.
– Brookwood
Phone: +1 814 849 4073
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Allenwood
Phone: +1 570 538 2504
RHODE ISLAND
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
SOUTH DAKOTA
Black Hills Timber Eqpt
Phone: +1 604 291 6021
TENNESSEE
Power Equipment
– Knoxville
Phone: +1 865 577 5563
www.powerequipco.com
475 EXL
Harvester or Feller
Model 233
Power Equipment
– Nashville
Phone: +1 615 213 0900
www.powerequipco.com
Power Equipment
– Memphis
Phone: +1 901 346 9800
www.powerequipco.com
Modern Machinery – Kent
Phone: +1 253 872 3530
www.modernmachinery.com
Coneco Equip
– Fort McMurray
Phone: +1 780 791 0616
Modern Machinery
– Spokane
Phone: +1 509 535 1654
www.modernmachinery.com
Coneco Equip – Red Deer
Phone: +1 403 340 8343
WEST VIRGINIA
BRITISH COLUMBIA
Terratech Equip – Langley
Phone: +1 604 532 8324
www.terratech.ca
Power Equipment
– Chattanooga
Phone: +1 423 894 1870
www.powerequipco.com
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Sutton
Phone: +1 304 765 3810
Power Equipment
– Kingsport
Phone: +1 423 349 6111
www.powerequipco.com
Roland Machinery
Company
Phone: +1 906 786 6920
www.rolandmachinery.com
Terratech – Cranbrook
Phone: +1 250 489 1715
UTAH
WYOMING
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
Black Hills Timber
Equipment
Phone: +1 605 578 2003
Terratech – Prince George
Phone: +1 250 564 8841
VERMONT
WISCONSIN
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
CANADA
The Oliver Stores
Phone: +1 800 339 6595
Coneco Equip – Edmonton
Phone: +1 780 451 2630
www.coneco.ca
VIRGINIA
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc.
Phone: +1 304 765 3810
WASHINGTON
Modern Machinery
– Chehalis
Phone: +1 360 748 4421
www.modernmachinery.com
ALBERTA
Coneco Equip – Calgary
Phone: +1 403 569 1109
Coneco Equip
– Grande Prairie
Phone: +1 780 532 9410
Coneco Equip – High Level
Phone: +1 780 926 2501
Terratech – Campbell River
Phone: +1 250 286 0694
Terratech – Kamloops
Phone: +1 250 374 6961
Coneco Equip – Fort St. John
Phone: +1 250 785 8161
www.coneco.ca
Coneco Equip – Fort Nelson
Phone: +1 250 774 3215
MANITOBA
Terratech Equip – Winnipeg
Phone: +1 204 487 1050
www.terratech.ca
NEW BRUNSWICK, PRINCE
EDW. ISLAND & NOVA SCOTIA
Equipement Fédéral
– Fredericton
Phone: +1 506 457 5544
www.federal-equip.com
NEWFOUNDLAND
& LABRADOR
YUKON
Equipement Fédéral
– Paradise
Phone: +1 709 782 2151
www.federal-equip.com
Coneco Equip – Whitehorse
Phone: +1 867 667 7368
www.coneco.ca
SOUTH AMERICA
ONTARIO
BRAZIL
Equipement Fédéral
– Timmins
Phone: +1 705 264 4300
www.federal-equip.com
CHILE
Terratech Equip
– Thunder Bay
Phone: +1 807 939 2262
www.terratech.ca
Komatsu Forest Ltda.
Phone: +55 41 667 2828
www.komatsuforest.com
Komatsu Chile S.A.
Phone: +56 419 253 01
www.kch.cl
OTHER MARKETS
AUSTRALIA
QUEBEC
Equipement Fédéral
– Quebec
Phone: +1 418 654 0245
www.federal-equip.com
SASKATCHEWAN
Terratech Equip – Saskatoon
Phone: +1 306 931 0044
www.terratech.ca
Terratech Equip – Estevan
Phone: +1 306 634 3108
Komatsu Forest Pty Ltd
Phone: +61 2 9647 3600
NEW ZEALAND
Komatsu NZ
+(64)-9-277-8300
www.komatsu.com.au
SOUTH AFRICA
Barlows Equipment Co.
Phone: +27 8332 74 17
SOUTHEAST ASIA
Terratech Equip – Regina
Phone: +1 306 359 3121
Komatsu Forest Pty Ltd
Phone: +61 2 9647 3600
www.komatsuforest.com
NORTH WEST TERRITORIES
INDONESIA
Coneco Equip – Yellowknife
Phone: +1 867 669 0738
www.coneco.ca
PT United Tractors Tbk
Phone: +62 21 460 5959
www.unitedtractors.com
JUST FOREST NO 3 • 2005
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