Edição de Março e Abril de 2015

Transcrição

Edição de Março e Abril de 2015
JORNAL DO MÉDICO
INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE GOV. VALADARES
Edição Maio | Junho 2015 - ANO XXVI - Nº 79
Associação Médica apresenta projeto Casa do
Médico e plano para levantar recursos. Págs. 04/06
Associação Médica
entrega placa de homenagem à família de
Dr. Hatem Homaidan,
consolidando resultado
Fotos: Geraldo Soares
do concurso cultural
promovido pela endidade para escolha do
nome de auditório da
Casa do médico.
CADEIRAS
DR. HATEM
PARCERIA
ACREDITAÇÃO
Colegas compram
e apoiam venda de
espaços em cadeiras de
auditório da Casa do
Médico.
Escolhido em concurso,
Dr. Hatem Homaidan
será o nome do luxuoso
auditório da Casa do
Médico.
Parceria inédita entre
AMGV e Unimed irá
premiar associados que
partiipam do NDH com
quitação de anuidade.
Sistema irá Acreditar
escolas de medicina no
Brasil. Meta é contribuir
para o aperfeiçoamento
do ensino do país.
Página 06
Páginas 07
Páginas 08
Página 10
3
• Eletrocardiograma
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• Monitorização ambulatorial
de pressão arterial (Mapa)
• Ultra sonografia vascular
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Jornal do Médico
EDITORIAL
Diretoria - 2014/2016
Presidente
Dr. Roberto Carlos Machado
Vice-presidente
Dr. Rômulo Cesar Leite Coelho
I Diretor Financeiro
Dr. Wilson Morlim Pereira
II Diretor Financeiro
Dr. Nilo Sérgio Nominato
Secretária Geral
Dra. Eusana M. Lemes Milbratz
Diretor de Eventos
Dr. Ubirajara Avelino Filho
Dir. de Assuntos Profissionais
Dra. Rosimara Bonfim
Diretor Científico
Dr. Cícero Morais
Diretor de Comunicação
Dr. Rodrigo Bretas Abreu
Deleg. Titulares Junto à AMMG:
Dr. Anderson Pereira dos Santos
Dr. Daniel Gomes de Alvarenga
Dr. Paulo Roberto de Azevedo Bicalho
Dr. Wyllian Franco Villas Boas
Dr. Ronald de Melo Costa
Dr. Sebastião Fontes Santiago
Dr. Fábio Mesquita de Souza
Dr. Lucas Antônio Miranda R. Coelho
Delegados Junto à Comissão
de Defesa do Médico:
Dr. Márcio Abreu Lima Rezende
Dra. Márcia Maria Magalhães Oliveira
Dr. Luiz Marcos Murta
Dr. Emerson Ramos Lopes
Conselho Fiscal Titulares:
Dr. Eduardo Souza Borges
Dr. Guilherme Vieira da Rocha
Dr. Ricardo Sacramento de Andrade
Dra. Junea G. de Oliveira Ferrari
Dr. Ronald de Souza Ramos
Departamento de Relação
com a Comunidade:
Dr. Maurício Campos Dutra
Dr. Rômulo Cesar Leite Coelho
Secretária AMGV: Maria da Penha
Pereira Sant'Ana
ANUNCIAR LIGUE: (33) 9976-3874
Jornalista Responsável:
Honofre Campos de Souza - DRT/MG 10946
Contato: [email protected]
Impressão: Gráfica Nacional
• Periodicidade: Bimestral
• Tiragem: 1000 exemplares
Distribuição gratuita:
Associados AMGV, imprensa e autoridades.
Os artigos assinados são de inteira
responsabilidade de seus autores e não
refletem necessariamente a opinião da
Associação Médica de Governador Valadares, bem como do Jornal do Médico.
Dr. Cícero Moraes
Diretor Científico da AMGV
N
ossa sexagenária AMGV tem o prazer de
apresentar mais uma edição neste novo
formato do nosso jornal. Estamos vivendo
dias de grande expectativa em relação à tão sonhada Casa do Médico, que objetivamos inaugurar no próximo ano, concretizando um sonho de várias diretorias. Um
histórico desse anseio, que também vai agregar o CRM e o Sindicato dos Médicos
numa vanguarda no cenário nacional, foi apresentado pelo nosso presidente, Dr.
Roberto Carlos, durante os eventos de lançamento do auditório e da venda das cadeiras.
O evento cultural para a escolha do nome do auditório foi um sucesso. Gostaríamos mais uma vez de parabenizar a todos que fazem parte da história da medicina de Governador Valadares, representados nas pessoas dos Drs. Xisto Rodrigues
Coelho, Raul Fernandes Chaves Corrêa, Luiz Martins de Almeida; Delfino Simões
Souza Neto e Haten Homaidan, esse último o escolhido e homenageado com o
nome do auditório. Quase 100 cadeiras desse magnífico auditório já foram vendidas
e não deixe de eternizar o seu nome patrocinando uma cadeira e tendo o direito de
usar por uma vez o excelente salão social para seu evento ou de sua família.
Ressaltamos a reaproximação das instituições UNIMED-AMGV, cujas diretorias têm iniciado atividades conjuntas com o NDH, Departamento Científico e outras
parcerias que só visam o crescimento e a maior integração dessas grandes e expressivas instituições da medicina valadarense e da região.
A Dra. Rosimara Moraes Bonfim, nossa diretora de assuntos profissionais,
inaugura uma nova coluna neste jornal, nos brindando com um artigo sobre a atividade médica e a relação com os exames complementares. Veja ainda notícias importantes sobre a Universidade Federal, federalização do Hospital Regional, inauguração
da UPA, retomada da construção do Hospital Regional e Acreditação das escolas
médicas.
Não deixe de verificar os nossos classificados e o lançamento do Guia de
Vantagens da AMGV. Na contra mão da atual desvalorização profissional e problemas éticos (vide artigo nesta edição) que estamos passando, despeço-me com uma
assertiva antiga da arte de curar: “A medicina é, de todas as artes, a mais nobre”
Hipócrates, medico grego, 460-377 a. c.
Agenda Cientifica
[21/08/2015 a 22/08/2015] VIII Jornada Mineira de Reumatologia
[22/08/2015] Reunião científica
[27/08/2015 a 30/08/2015] Congresso Mineiro de Geriatria
[17/09/2015 a 19/09/2015] II Simpósio Mineiro de Cuidado Paliativo
[24/09/2015 a 26/09/2015] XV Cong. Min. de Neurologia e Simpósio de Neuroreabilitação
[02/10/2015] XXIII Jornada Mineira de Dermatologia
[14/10/2015 a 17/10/2015] XII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica
[07/11/2015] Reunião Científica
[12/11/2015 a 14/11/2015] VII Congresso Mineiro de Neurocirurgia
[09/11/2016 a 12/11/2016] XV Cong. Bras. de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar
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Sede própria e adequada sempre foi um grande sonho da entidade
ESPECIAL
AMGV apresenta plano para concretizar Casa do Médico
Presidente demonstra evolução do projeto e anuncia captação de recursos
junto à classe médica para conclusão da obra orçada em 2 milhões
Fot o: L e o M ora i s
Fotos: Geraldo Soares
Convidados prestigiaram reunião e mostraram interesse na proposta da AMGV
E
m uma recepção calorosa e até
certo ponto intimista, no Cazaros
Buffet, a Associação Médica de
Governador Valadares (AMGV) recebeu associados para uma reunião de extrema importância no dia 19 de junho. Na pauta, dois assuntos
ocuparam a ordem do dia. Primeiro a apresentação do resultado do concurso cultural promovido pela entidade para escolha do nome para
o auditório da Casa do Médico.
Em seguida, o presidente da AMGV, Dr.
Roberto Carlos Machado, fez uma breve apresentação na qual recapitulou a história da entidade sob o ponto de vista da necessidade de
uma sede própria, passando pelo surgimento
do projeto Casa do Médico até o momento atual. O objetivo do encontro foi contextualizar os
colegas médicos sobre a relevância da Casa do
Médico para a classe e a importância da participação de todos nas metas para sua execução.
Machado explicou sobre as diversas
transformações pelas quais passou o projeto
cuja obra se encontra em andamento e apresentou o valor estimado para sua conclusão, orçado em 2 milhões de reais. O complexo Casa
do Médico, que abrigará além da AMGV, também o Sindicato dos Médicos e Conselho Regional de Medicina, contará com um centro de
convenções, composto por um luxuoso auditório e um requintado salão de eventos. A previsão de entrega da obra é para julho de 2016.
AÇÃO PROMOCIONAL OFERECE OPORTUNIDADE DE
TER NOME ETERNIZADO EM CADEIRAS DO AUDITÓRIO
Tendo em vista o alto custo de
execução do projeto Casa do Médico
e a necessidade eminente de conseguir os recursos para o acabamento
da obra, a AMGV lançou uma ação
promocional, na qual oferece uma
oportunidade única aos médicos associados: ter seus nomes eternizados
nas cadeiras do auditório da futura
sede da entidade. O registro histórico simboliza uma valiosa contribuição que cada colega pode dar para
a concretização do maior sonho da
classe médica em Valadares. Além do
nome gravado na (s) cadeira (s) adquirida (s), quem aderir à promoção
terá direito ainda a realizar uma festa
no salão de eventos ou no auditório
da Casa do Médico, com data à sua
Jornal do Médico
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escolha, dentro de um prazo de 15
anos. “Acredito ser uma forma justa
de mobilizarmos nossa classe em benefício de uma causa igualmente justa: a construção de uma sede digna
para nossa classe, um espaço físico
adequado para nossas reuniões científicas entre outros eventos", opina
o presidente da AMGV, Dr. Roberto
Carlos Machado. As vendas do pacote promocional estão sendo feitas
por vendedores credenciados pela
AMGV. Ligue e agende uma visita
com Roberto Madeira Bonfim (33)
9981-0616 ou Paulo Roberto Pinheiro (33) 9163-1020 / 8433-1946. Não
deixe para última hora pois as vendas
estão em curso e são apenas 200 unidades disponíveis.
Espaços nas cadeiras podem ser comprados com Paulo R. Pinheiro e Roberto M. Bonfim
A idéia de uma sede própria para
a Associação Médica de Governador Valadares surge em sua 3ª diretoria (19591961). Por iniciativa do então presidente,
Dr. Luiz Martins de Almeida, foi alugada
uma sala no antigo edifício Pastoril (na
Serra Lima), onde se pudesse realizar as
reuniões da entidade. Novamente na 14ª
diretoria (1979-1981), sob a liderança do
Dr. Luiz Martins de Almeida, um grupo de
cotistas se uniu para comprar a sala no 8º
andar do edifício Montenegro, onde atualmente funciona o escritório da AMGV,
bem como o pequeno e modesto auditório do 11º andar, no mesmo prédio.
Com o crescimento da cidade e
(consequentemente) do número de médicos surge a necessidade de um espaço
maior e bem estruturado que atendesse
às demandas da classe médica em âmbito local e regional. Desta forma, por
iniciativa de outros presidentes como Dr.
Arnoldo de Souza (1997-1999) e Maria
de Fátima Lopes dos Santos (1999-2002),
foi adquirido um terreno no bairro Universitário, que durante um período foi
utilizado para festas e
encontros festivos dos
associados.
Na gestão do
Dr. Paulo Roberto Azevedo Bicalho (20052008) surge o conceito
do que seria a chamada Casa do Médico,
como sede não apenas
da Associação Médica,
mas também do Sindicato dos Médicos e do
Conselho Regional de
Medicina. O local seria ainda um centro de
aperfeiçoamento médico, com auditório e
salão de eventos. Por
iniciativa do então presidente da AMGV
foi feito um concurso entre estudantes de
arquitetura para escolher a melhor proposta.
Posteriormente nas gestões do
Dr. Rômulo Cesar Leite Coelho (20082014) o projeto passou por diversas ade-
Hall de entrada da Casa do Médico
quações tendo em vista as soluções mais
adequadas para as necessidades da classe
médica. Em permuta com o município,
a AMGV adquiriu uma área próxima ao
shopping – perto das instalações do futuro Hospital Unimed – onde está sendo
construída atualmente a Casa do Médico.
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Médicos apoiam ação promocional da Casa do Médico
e saem de reunião com cadeiras de auditório compradas
Dr. Luiz Murta
“Nossa classe cresceu muito nos
últimos anos, mas vem perdendo o orgulho em ser médico, e a
meu ver, nós precisamos hoje é
de tentar trazer este orgulho de
volta, o que passa necessariamente pela nossa casa e nossa união.
Se cada um contribuir e trazer
mais um colega esta cadeia cresce. Tudo é difícil, demorado, mas
com amor, dedicação e vontade
nós chegamos lá”
Dr. Paulo R. A. Bicalho
“Quando assumimos a AMGV
percebíamos que havia uma
certa desunião na classe. Então
pensamos na ideia de um local
onde pudessemos nos reunir, ter
juntas nossas entidades e realizar
os eventos para nosso aperfeiçoamento. Então plantamos esta
ideia que hoje evoluiu, ganhou
forma e se transformou neste
magnífico empreendimento que
devemos, sem dúvida, louvar”
Dr. Daniel Alvarenga
“É com orgulho que lembro de meu
avô, um dos fundadores da Santa
Casa de Misericórdia. Quando lançaram a idéia chegaram a ser criticados, mas a visão de um benefício
maior para a saúde não os fez desistir. Hoje quantos de nós já passaram
por lá. Então penso que obra é algo
muito importante, pois os homens
passam e a ela fica. O projeto da
Casa do Médico sem dúvida será
um orgulho hoje e amanhã”
Dr. Emerson Lopes
“Este é um investimento muito
maior do que financeiro, é um
investimento altruísta de um grupo que vem há mais de 30 anos
lutando por nossa classe, que tem
vontade de consolidar um projeto. E hoje nos coloca em condições favoráveis e na vanguarda
nacional quanto à união de nossas entidades. É simplesmente
maravilhoso este projeto e devemos sim abraçá-lo e divulgá-lo”
Dr. Abraão F. Neto
“A Associação Médica de Governador Valadares somos todos nós.
Se teve no passado gente com
menos recursos, que se uniu em
torno deste objetivo e comprou
as salas que nós precisávamos, por
que então agora nós não podemos
construir isto que é um empreendimento maravilhoso? Acho que
é um projeto espetacular e juntos
temos condições de levantar estes
recursos para sua execução”
Dra. Eusana L. Milbratz
“Temos que fazer um trabalho de
mobilização para conscientizarmos
a todos da importância deste projeto para o resgate da nossa auto-estima. Está muito difícil hoje reunir médicos, pois nem a gente está
acreditando no nosso valor. Precisamos mostrar isto para Valadares,
que temos um nome e este nome
não vai ficar em vão. Penso que a
gente precisa ser um pouco altruísta
sim e realmente comprar esta idéia”
Dr. Rômulo C. L. Coelho
“É muito importante estarmos
convencidos da grandeza deste projeto. Duvido que algum
médico entre na Casa do Médico e não se emocione com o
tanto que está ficando bonito. É
sem dúvida uma grande oportunidade para resgatarmos o
orgulho do médico. Devemos
apoiar o projeto e entender,
sobretudo, os benefícios que
teremos ao investir”
Dr. Rodrigo Bretas Abreu
“Desde o início sempre me mostrei favorável a este projeto, que a
meu ver, é sensacional, pela sua
grandeza, pela sua magnitude.
Acho que temos que compreender o significado deste ato hoje
para o nosso presente e futuro
enquanto classe, pois a Casa do
Médico será um divisor de águas
em nossa história. Será o início de
uma nova fase, do resgate da nosso orgulho, da nossa auto-estima"
Hatem Homaidan é nome escolhido para auditório da Casa do Médico
Em concurso cultural promovido pela Associação Médica, colegas elegem
nome de neurologista para representá-los em espaço multiuso
O auditório da Casa do
Médico, futura sede da Associação Médica de Governador
Valadares (AMGV), Sindicato
dos Médicos e Conselho Regional de Medicina, será nomeado
"Auditório Dr. Hatem Homaidan".
O nome foi definido através de um concurso cultural
promovido pela entidade nos
meses de abril e maio, com o
intuito de homenagear um representante da classe médica.
Em solenidade promovida dia
19 de junho, no Cazaros Buffet,
foi entregue uma placa de homenagem à família do homenageado, consolidando o resultado do concurso.
Foi criada uma comissão
para validar o concurso, que
teve como membros os Drs.:
José Lucca, o mais antigo presidente vivo da AMGV; Dr. Pedro
Paulo Abranches, presidente
do Sindicato dos Médicos; Dr.
Manoel Arcísio Rocha Araújo,
presidente da Unimed Governador Valadares; Dr. Márcio
Abreu Lima Rezende, delegado
do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, e Dr.
Roberto Carlos Machado, atual
presidente da AMGV.
Através de sugestões dos
colegas com indicações feitas
por email, foram pré-selecionados cinco nomes, mediante os
seguintes critérios: A homenagem deveria ser ‘post morten’,
ou seja, aquela na qual o homenageado é falecido; ter o colega
exercido a medicina por mais
de 10 anos em Governador Va-
ladares; real mérito profissional,
de modo que fossem evitadas
indicações de caráter político,
corporativo ou pessoal; que o
homenageado não tenha tido
qualquer impedimento ético ou
moral que o desabonasse em
sua conduta pessoal e profissional; que tenha prestado relevantes serviços à classe médica
e à comunidade valadarense.
Entre os indicados, foram
selecionados 5 nomes que preenchiam devidamente estes critérios. Foram eles: Dr. Delfino
Simões Souza Neto; Dr. Hatem
Homaidan; Dr. Luiz Martins de
Almeida; Dr. Raul Fernandes
Chaves Correa e Dr. Xisto Rodrigues Coelho. Após eleição
realizada através de voto secreto em envelopes lacrados foi
feita a contagem dos votos pela
comissão julgadora, que apurou
como resultado a indicação do
nome do Dr. Hatem Homaidan.
Fotos: Geraldo Soares
Ao anunciar uma ação promocional para captar os recursos necessários à finalização das obras da Casa do Médico, a Associação Médica
de Governador Valadares vem obtendo apoio irrestrito dos associados. Através de um amplo e aberto debate sobre o tema, o presidente
da entidade Dr. Roberto Carlos Machado, vem explicando aos colegas sobre a necessidade de união e engajamento de todos, tendo em
vista a concretização do projeto. Veja o que colegas que já aderiram à proposta da AMGV disseram sobre porque a Casa do Médico:
Jornal do Médico
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Dr. Roberto entrega placa de homenagem à família de Dr. Hatem
Esposa de Dr. Roberto Carlos, Sra.
Maria Aparecida,
entrega flores à
viúva de Dr. Hatem, Sra. Fátima
Homaidan.
Luxuoso e tecnicamente bem estruturado, auditório receberá nome de Dr. Hatem Homaidan
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Parceria Unimed-AMGV premia associados com quitação de anuidade
Participando da programação de eventos do Núcleo de Desenvolvimento Humano
(NDH) da Unimed, associado AMGV terá anuidade 2016 totalmente paga
PONTUAÇÃO
BENEFÍCIO
De 11 a 20 pontos
3 mensalidades pagas pela Unimed
De 21 a 30 pontos
6 mensalidades pagas pela Unimed
De 31 a 45 pontos
Anuidade do cooperado integralmente paga pela Unimed
FIQUE ATENTO AO CALENDÁRIO DO NDH E PARTICIPE
DATA
HORÁRIO
LOCAL
30/07/2015
18/08/2015
19H30
PONTUAÇÃO
Pesquisa com o cooperado
10 pontos
Unimed
17/08 a 21/08/2015
10 pontos
Curso de Informática
21/09
Dia Mundial da Árvore - Plantio de mudas
30/09
29/10
ATIVIDADE
19h30
10 pontos
10 pontos
Dia da Secretária
5 pontos
AGE Hospitalar
15 pontos
Unimed
10 pontos
07/11
Noite de Talentos
10 pontos
17/11 e 18/11
Café com Saúde
20 pontos
05/12
Curso: Conheça a sua cooperativa
10 pontos
Jornada Médica Regional
5 pontos
Congresso Estadual
10 pontos
Congresso Nacional
20 pontos
Indicação de pacientes Casa Unimed
05 pontos
Palestra para comunidade como voluntário
10 pontos
A Associação Médica de
Governador Valadares (AMGV)
acaba de firmar uma parceria
inédita com a Unimed-GV, que
trará um ganho expressivo para
os associados da entidade. Caso
participem da programação de
eventos do Núcleo de Desenvolvimento Humano (NDH) em
2015 e acumularem os pontos
necessários, serão premiados
com a quitação de suas anuidades referentes ao ano de 2016.
Pela parceria o associado que acumular 31 até 45
pontos, terá sua anuidade na
AMGV integralmente paga pela
Unimed-GV; aquele que acumular de 21 até 30 pontos, terá
6 mensalidades pagas; e de 11
até 20 pontos, terá 3 mensalidades pagas. Confira nas tabelas ao lado como adquirir os
pontos necessários para ter sua
mensalidade quite por este sistema.
“Acreditamos que este
seja mais um benefício importante que a AMGV junto com
a Unimed vão proporcionar
aos nossos associados/cooperados. Trabalhando juntos, em
parceria, estreitamos nossos laços, reduzimos custos de nosso
público e ainda promovemos
o desenvolvimento de nossos
parceiros e comunidade”, ana-
lisa o presidente da AMGV, Dr.
Roberto Carlos Machado.
O NDH foi criado em
2012 como uma estrutura administrativa, coordenada por
um médico, e é responsável
por auxiliar a Diretoria Executiva da Unimed, no planejamento, organização e execução das
atividades educativas de todo o
seu quadro social.
O Núcleo está organizado em cinco áreas: Gestão,
Aperfeiçoamento
Científico,
Promoção de Saúde, Responsabilidade Social e Pesquisa,
Projetos e Memória, e atua junto a oito tipos de clientes: Cooperados, Diretoria, Colaboradores, Vendedores, Secretárias
dos Cooperados, Prestadores
de Serviço, Clientes e a Comunidade.
Segundo a Unimed, o
papel fundamental do NDH
é desenvolver o potencial das
pessoas para que elas aprimorem o negócio da cooperativa,
numa perspectiva humanista,
de forma articulada e integrada. O Programa de Bonificação
do NDH garante ao cooperado
(exceto ao jubilado) uma bonificação proporcional à sua
pontuação, adquirida a partir
da participação em uma programação de eventos.
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Jornal do Médico
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Médicos versus tecnologia
em exames complementares
Dra. Rosimara Moraes Bonfim
Diretora de assuntos profissionais
Cirurgiã Plástica – Titular SBCP
vamos chamar de “medicina
Já falamos aqui sobre
defensiva”, em que muitos
stress e a pressão do exercício
exames pedidos virão com reda medicina na atualidade.
sultado normal ou com pouco
Com quase 25 anos de formaa acrescentar na sua suspeita,
da, vivi uma época em que o
mas o intuito é se resguardar
exame clínico, ou seja, a anamde uma eventual “queixa” do
nese e exame físico, com seus
paciente (eu tinha e ele nem
sinais e sintomas, guiavam o
pediu exame….), ou até em alraciocínio diagnóstico e algum
guns casos litígios, já que estes
pedido de exame complemenestão se avolumando nos tributar que seria feito, sempre banais. Estamos vivendo em uma
seado neste raciocínio clínico.
época em que não basta então
O bom médico era também
a busca da excelência profisbom examinador. Sem dúvisional….temos que pedir exada, o progresso tecnológico
mes. Sabemos que apesar das
trouxe grandes benefícios para
expectativas
o exercício
"O relacionamento
populares o
profissional,
médico-paciente então
hemograma
facilitando
apesar
de
em muitos
vem perdendo a sua
c
o
m
p
l
e
to
casos o inísimplicidade e intimidade,
não vê tudo
cio do tratacom um peso maior
que tem no
mento e seu
acompanha- sobre os ombros do médico, sangue, que
ressonância
mento. Mas,
que cada vez mais vem
técnica
se por um
perdendo sua característica tem
e direcionalado vemos
profissional de cuidador
mento, que
diagnóstihá
janelas
cos bastante
da saúde, tendo que
precisos, em
também gerenciar exames" imunológicas levando
especial nos
a resultados falso negativos….
exames de imagens, por outro
O relacionamento mélado sabemos que o aperfeiçodico-paciente então vem peramento das técnicas permitiu
dendo a sua simplicidade e indetalhamentos que podem ser
timidade, com um peso maior
tomados como “doenças” por
sobre os ombros do médico,
alguns.
que cada vez mais vem perOs colegas ortopedistas
dendo sua característica profrequentemente são confrontafissional de cuidador da saúde,
dos com estes dilemas, em que
tendo que também gerenciar
pacientes e até outros médicos
exames. E se cria um novo diquestionam “por quê pedir só
lema ético, pois quais seriam
raios-X não seria caso de resos protocolos ideais? O atendisonância?”. Muitos médicos
mento anterior, feito por outro
experientes são questionados
médico, estaria eticamente ercom o famoso “mas doutor,
rado, mesmo com exame clínão vai pedir exame?” Como
nico bem-feito? São questões
se o exame magicamente fosse
cuja repercussão podem desresponder a todas as perguntas
gastar uma relação profissional
e curar todas doenças.
que já se encontra tão difícil.
Assim, muitos profissioE, mais uma vez, fica o ônus
nais zelosos e com excelensobre o médico de provar que
te capacidade diagnóstica se
agiu com correção!
encontram aplicando o que
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10
Jornal do Médico
11
ACREDITAÇÃO DE ESCOLAS MÉDICAS
WEB
O Saeme, que estará plenamente implantado em três anos, tem a meta de contribuir com
o aperfeiçoamento do ensino médico no Brasil, apontando estabelecimentos de ensino atentas
à qualidade necessária para a formação dos profissionais e estimulando o aperfeiçoamento
da estrutura daquelas que ainda não têm o escopo esperado
• Conforme a descrição da página no Facebook o Academia
Médica é um portal onde a classe médica encontra um espaço
para se informar, opinar e compartilhar as
informações que possam unir os médicos
e acadêmicos do Brasil. " Partimos do pressuposto que a informação de qualidade
sobre assuntos que
normalmente não são
de domínio da classe
médica, possa ser
propagando, e assim
gerar cidadania entre
a classe médica". Vale
a pena acompanhar
no Facebook ou website
(www.academiamedica.com.br
Escolas médicas de todo
o Brasil poderão aderir a um
modelo implementado pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação
Brasileira de Educação Médica
(Abem) que ajudará a identificar cursos de Medicina (públicos e privados) que estão atentos às exigências mínimas para
a formação dos futuros profissionais. O Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme) deverá atingir, no primeiro
ano, 20 instituições de ensino
do País. Elas são voluntárias,
provenientes de diferentes regiões e com tipos distintos de
estatutos jurídicos, tempo de
existência e métodos de ensino. Nesta primeira etapa, que
começa em outubro, dez cursos serão públicos e dez cursos
privados. A seleção das escolas
será proporcional à distribuição
regional, sendo seis do Sudeste, quatro do Nordeste, quatro
do Sul, três do Centro-Oeste e
outros três do Norte. As primeiras visitas devem ocorrer entre
novembro e dezembro, com
expectativa de divulgação até
o primeiro trimestre de 2016.
Nos anos seguintes, será iniciado o processo de acreditação
propriamente dito.
"Os números atuais apontam a existência de 252 cursos
de medicina, que, por ano,
oferecem vagas para 22.778
novos estudantes. Há ainda outros a serem autorizados pelo
governo sem a observação de
parâmetros essenciais para o
seu funcionamento. Não tenho dúvidas de que algo con-
sistente precisa ser feito para a
sociedade não ficar à mercê de
políticas de interesses menores
e de influências empresariais.
O Saeme será um processo de
adesão e estou convicto de que
o CFM possui crédito social e a
Abem possui capilaridade para
exercerem e qualificarem o trabalho", frisou o presidente do
CFM, Carlos Vital.
A iniciativa, que nasceu no âmbito da Comissão
Independente de Avaliação
Apenas cursos que atendem
requisitos serão acreditados
"Um curso de medicina será acreditado pelo CFM e
Abem, por meio do Saeme, quando demonstrar que possui os
requisitos necessários para a formação de médicos de acordo
com o estabelecido por essas entidades", explica Milton de Arruda Martins, professor titular de Clínica Médica da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador do grupo técnico responsável pelo Sistema.
Dentro da proposta recém-lançada, a acreditação é o reconhecimento formal da qualidade de serviços oferecidos por
uma instituição, baseado em avaliação padronizada por um
organismo independente, comprovando que o curso atende a
requisitos previamente definidos e que tem competência para
realizar seu papel de modo eficaz e seguro. O entendimento foi
consolidado após análises de modelos similares e de um vasto
escopo de referências técnicas e teóricas.
O Saeme é baseado em trabalho desenvolvido por um
grupo de pesquisa, coordenado pelos professores Patricia Tempski e Milton de Arruda Martins, que elaborou um instrumento
e um roteiro para avaliar os cursos de medicina no Brasil. Na
prática, serão observados aspectos dentro de cada instituição
de ensino, como seu contexto e política institucional, projeto
pedagógico, programa educacional, corpo docente e discente
e infraestrutura.
Na fase de testes, esse modelo já foi aplicado em oito
cursos de medicina, sendo que os resultados validaram as possibilidades positivas de sua aplicação no País. "É um processo de
avaliação que utiliza os conceitos de suficiência e insuficiência,
não sendo classificatório. Nosso projeto permite ainda identificação de áreas ou aspectos de excelência educacional e de áreas que necessitem de aprimoramento", enfatiza Milton Arruda.
A proposta compreende uma etapa de preenchimento
on-line de questionário, seguida de análise destes dados e visita
ao curso de medicina.
de Escolas Médicas, coordenada pelo 1º vice-presidente
do CFM, Mauro Luiz de Britto
Ribeiro, começa a ser aplicado
ainda em 2015. A meta é que
esteja plenamente implantado
em três anos. A assinatura do
convênio para o início das atividades aconteceu no dia 19 de
junho, durante sessão Plenária
do CFM, em Brasília (DF).
Para os envolvidos, o
Saeme nasce como um instrumento que promove maior
participação da comunidade
científica e da sociedade para o
desenvolvimento de uma visão
crítica sobre a qualidade dos
cursos de medicina no Brasil.
"O Saeme era um sonho da comunidade acadêmica. Eu estou
muito feliz com essa iniciativa,
não só enquanto médico, professor e presidente da Abem,
mas como cidadão", declarou
o presidente da Associação
Brasileira de Educação Médica
(Abem), Sigisfredo Luis Brenelli.
Os professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP),
Milton de Arruda Martins e
Patricia Zen Tempski, explicaram que a ideia o Saeme seja
totalmente independente dos
governos federal, estadual ou
municipal. "A avaliação externa
dos cursos de medicina é um
componente fundamental para
aferir qualidade e desenvolver
excelência na oferta de ensino.
O modelo de avaliação exclusivamente estatal do Brasil é uma
exceção no mundo desenvolvido", destacou Arruda, que é coordenador técnico da proposta.
• O Crônicas de Anestesia é um perfil no Facebook que apresenta situações inusitadas do dia a dia dos anestesiologistas através de charges bem humoradas. O responsável pelas ilustrações
é o médico anestesiologista Carlos Eduardo Santos Martins, que
atua na cidade de Cascavel - Paraná. Fanático por rock, guitarra,
café e máquinas de expresso tem paixão também pelo desenho.
Cesárea ou parto normal?
Ronald Amaral Júnior
Membro permanente da Comissão de
Defesa do Médico, advogado da AMGV
e do SINMED-GV
A resposta à indagação acima é exclusivamente do (a) médico (a), a qual deve ser dada em razão
da situação clínica da paciente-gestante. De regra, a
orientação é de que se privilegie o parto humanizado,
em outras palavras, que a cesariana seja adotada como
conduta médica excepcional.
Neste artigo, por sua vez, cuidamos de questões
reais, com abordagem rigorosamente jurídica. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás manteve a condenação de um hospital pela morte de um
bebê durante o parto normal, já que entendeu, segundo a prova colhida no processo, que a situação exigia
a realização de uma cesárea. Segundo se apurou, atendendo ao pedido da gestante, o médico decidiu esperar
o parto normal, pois aquela de forma alguma queria
uma cesariana. E mais, o médico chegou a avaliar a
possibilidade do parto normal, todavia houve complicações decorrentes do tamanho do bebê, possível de
prever por conta dos exames de ultrassom.
Nesse julgado restou consignado que ainda que
os pais decidam pela realização de parto normal, tal
decisão não vincula o médico, e sim a análise técnica
é que deve orientá-lo, prevalecendo, acima de tudo,
o quadro clínico da paciente e do feto. A adoção da
cesárea era a conduta médica adequada.
Mais uma vez reforça a autonomia do profissional da medicina, a quem cabe unicamente, diante do
quadro clínico, decidir por uma conduta médica apropriada.
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12
Atualização científica
Ética
Fotos: Honofre Souza
A Ética Médica e o anel de Gyges
“Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas
fazem quando todos estão
olhando. O conjunto de coisas
que as pessoas fazem quando
ninguém está olhando chamamos de Caráter.” - Oscar
Wilde
Joao Carlos Simoes
Cancerologista Cirúrgico, Docente
e Preceptor da Residência Médica do
Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
O ato médico nunca foi tão deformado como agora. E sendo assim, cada vez
mais o estudante de medicina e o profissional médico precisa de uma reflexão crítica
sobre a ética na Medicina. O Cremesp divulgou em 2012 que, em 10 anos, aumentou em 302% a quantidade de processos
ético-profissionais em andamentos, a partir
de denúncias contra médicos, relacionados à má prática, erro médico ou diversas
infrações ao Código de Ética Médica. Isto
sem falar no aumento incrível de processos
cíveis que prenunciam pagamento para reparar o dano sofrido pelos pacientes.
O anel de Gyges é uma lenda que
integra "A República" de Platão. O personagem dessa história, um pastor no reino
da Lídia (atual Turquia ) chamado Gyges,
encontra por acaso uma caverna, onde jaz
um cadáver, que usava um anel. Quando
Gyges enfia o anel no próprio dedo, descobre que esse o torna invisível.
Sem ninguém para monitorar seu
comportamento, Gyges passa a praticar
más ações - seduz a rainha, mata o rei, se
apossa do trono e assim por diante. Essa
história levanta uma indagação moral: algum homem seria capaz de resistir à tentação do mal se soubesse que seus atos não
seriam testemunhados?
Platão supõe que, o que impede as
Livros sobre ética médica:
• Ética Médica - Hartmut Kress
• A relação médico-paciente: experiências
para o médico - Alexandre Alessi
• Código De ética Médica E Normas
Complementares - Jair Lor Vieira
Jornal do Médico
13
pessoas de serem amorais ou não éticos,
não é algo interno, mas externo, como leis,
proibições, julgamentos alheios e outros
dogmas. E continua, “não se é justo por
uma escolha, mas por imposição, visto que
não vemos a justiça como um bem individual, pois sempre que julgamos poder ser
injustos, não deixamos de o ser”.
O mal comportamento ético de alguns profissionais acabam atingindo o arquétipo do médico ideal. Destroem o prestígio da medicina. Porque existirá sempre
alguém olhando para você e para o que
você está falando ou fazendo. Existirá sempre alguém percebendo a sua postura, atitude, habilidades, voz e ato. E você nunca
saberá de que maneira essa pessoa – paciente ou acompanhante – estará olhando
e julgando você.
Assim é muito importante o que
você faz. Mas se tudo o que você fizer e,
registrar escrevendo o que fizer, for dentro
dos preceitos éticos, podem até denunciá-lo, jamais conseguirão lhe condenar.
A AMGV é uma grande incentivadora da educação continuada
pois acredita que médico bem formado e atualizado significa mais
qualidade na prestação de serviços à população. Mostramos aqui
alguns colegas que não perdem a
oportunidade de aperfeiçoar os conhecimentos nos principais eventos
de suas especialidades. Confira a seguir. Caso queira divulgar sua participação em algum evento científico
envie sua foto para [email protected]
Dr. Celio Cardoso no Simpósio Internacional de Câncer de Mama
realizado no Hospital Sírio Libanez
(SP). “Evento de alta qualidade e um
enorme aprendizado”
"Em curso fechado com a Dra.
Jean Carruthers, a mãe e nossa
papisa em técnicas de aplicação
da toxina botulinica e preenchimentos. O curso foi realizado
durante o 23º Congresso Mundial de Dermatologia, este ano,
em Vancouver (Canadá). Como
a cidade favorece e incentiva
a utilização de bicicletas como
meio de transporte, fui e voltei
todos os dias de bike.
Curiosidade
O médico que fotografou a
revolução dos anos 1960 nos EUA
Darrell Crain Jr., um reumatologista que morou durante a
maior parte de sua vida em Washington (EUA), morreu em 1995. O
médico, no entanto, também era fotógrafo amador nas horas vagas
desde quando tinha 30 anos. Agora, imagens feitas por ele de alguns
dos momentos que definiram a história do século 20 vêm à tona. "Ele
gostava de tirar fotos e se sentia atraído por eventos históricos", diz
Alice Makl, neta de Crain. Em dezembro de 2014, Makl encontrou
um armário cheio de fotografias deixadas pelo avô após sua morte, há
quase 20 anos. Ela as escaneou e publicou na internet. "Esta coleção
é imperdível", disse a Old Time DC, uma página de Facebook que
recupera a memória histórica da capital americana através de fotos
antigas. Agora, as fotos do médico farão parte da coleção Washingtoniana, da Biblioteca Pública do Distrito de Columbia. Em 1947, quando
a fotografia ainda era um hobby caro,
Crain comprou sua primeira câmera
fotográfica a cores. "Ele tinha um olho
muito bom para composição e se interessava por fotografar pessoas", diz
Makl. O resultado são diversos retratos
de pessoas comuns participando de
eventos que seriam importantes na história americana.
Darrell Cain, em Damasco,
na Síria, em 1950.
Dr. Paulo e Charles Petruceli no
VIII Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa. “Todos
os anos eu e meu pai sempre vamos, pois como cirurgiões de catarata, e sendo este um congresso específico do assunto, com
certeza é a melhor opção para
conhecer as novidades e poder
dividir com os colegas a experiência de cada um nos casos de
cirurgias complicadas”
No mesmo National Mall onde
ocorriam manifestações, celebrou-se
o bicentenário dos
Estados Unidos
quase uma década mais tarde, em
1976. Na foto,
jovens fazem uma
pirâmide humana
para hastear uma
bandeira do país
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AMGV
lança Guia de
Vantagens
A Associação Médica de Governador Valadares
está preparando mais uma
grande novidade para seus
associados. Trata-se do Guia
de Vantagens, uma lista de
serviços e produtos nos mais
diversos segmentos com descontos especiais para os médicos associados à AMGV. Para ter acesso aos
descontos praticados pelas
empresas conveniadas, o colega deverá apresentar uma
carteira de associado que
está sendo produzida e será
entregue em breve a todos
pela entidade.
Os convênios estão
sendo firmados e a lista completa dos participantes do
Guia de Vantagens será publicada no Jornal do Médico.
"Esta é uma iniciativa que já
foi colocada em prática em
gestão anterior, do Dr. Rômulo. Estamos atualizando os
convênios, buscando benefícios concretos e melhores
para os nossos colegas", explica o presidente da AMGV,
Dr. Roberto Carlos Machado.
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Jornal do Médico
AMB consegue na Justiça
nulidade dos diplomas da Sobrati
A Associação Médica Brasileira (AMB) obteve, no início do
mês de julho, uma segunda importante vitória judicial contra prática ilegal e indevida da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva
(Sobrati), que concedia sem autorização ou respaldo legal títulos de
especialistas em medicina intensiva.
A decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado São Paulo confirmou que a AMB é a entidade oficial e detentora dos direitos legais e exclusivos de ministrar cursos e certificar especialistas no
Brasil. Com isso, a Sobrati foi proibida de abrir cursos e de emitir
títulos de especialidades, além de ter seus concursos anulados e os
certificados emitidos suspensos.
A Sobrati já havia sido acionada pela AMB, em 2014, em um
processo contra a implementação de um programa, nos moldes do
Mais Médicos, em parceria com Universidad de Aquino (Udabol),
na Bolívia. O acordo estabelecia que profissionais da saúde com
dois anos ou mais de experiência no sistema de saúde poderiam
ingressar em um programa especial de graduação em Medicina, por
meio de convênio com a Udabol.
O assessor jurídico da AMB, Dr. Carlos Michaelis Jr, comemora: “a Sobrati estava, de forma recalcitrante, insistindo no descumprimento da lei e das resoluções que regem as sociedades de especialidades, a decisão do Poder Judiciário vai coibir tais práticas”. A
Associação Médica Brasileira reitera o compromisso, com a classe
médica, de zelar pelas boas práticas na profissão e, com a população, de lutar para assegurar bons médicos para todos.
Entenda a ilegalidade
A Associação Médica
Brasileira é detentora de deleções
legais, do direito (exclusivo) de ministrar cursos e conceder o título
de “Especialista em Medicina Intensiva”. Mencionado direito também foi reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina e pelo
Ministério da Educação e Cultura.
Entretanto, a Sobrati, de forma indevida, passou a conceder títulos de especialista em medicina
intensiva, afrontando as normas
legais. Ela estava, inclusive, certificando pessoas não formadas em
medicina. O art. 3º da Resolução
nº 1.659/03 do Conselho Federal
de Medicina, com a redação dada
pela Resolução CFM nº 1970/11:
“fica vedada ao médico a divulgação de especialidade ou área de
atuação que não for reconhecida
pelo Conselho Federal de Medicina”.
A mesma Resolução, no
art. 4º, estabelece que “o médico
só pode declarar vinculação com
especialidade ou área de atuação
quando for possuidor do título ou
certificado a ele correspondente,
devidamente registrado no Conselho Federal de Medicina”. Já o art.
5º desse diploma legal dispõe que
“fica vedado, por qualquer motivo, o registro e reconhecimento
das especialidades não constantes
do anexo II do convênio”.
A sobrati, além de desobedecer a regulamentação, mantinha cursos de graduação e pós-graduação na área de medicina
intensiva sob a alegação de possuir,
dentre suas finalidades, o objetivo
de contribuir para o estabelecimento de critérios para a criação
de escolas médicas no país, novos
cursos de medicina, abertura de
convênios e tratados sob a ótica da
medicina, bem como o de incrementar, regulamentar e coordenar
as atividades do exercício das especialidades médicas em todo o
território nacional. E de forma irregular, divulgou, em maio de 2014,
a intenção de criar o Programa
Mais Médicos Brasileiros.
A chamada dizia que profissionais da saúde que comprovassem dois anos ou mais de atuação
no Sistema de Saúde poderiam
ingressar em um Programa Especial de Graduação em MEDICINA, por meio de convênio firmado com a Universidade boliviana
(UDABOL). A divulgação dizia ainda que seria permitido o ingresso
de pessoas cursando até o sétimo
semestre, devendo permanecer o
estudante de medicina por no mínimo dois anos na cidade de Santa
Cruz – Bolívia – e em um ano de
internato no Brasil para as disciplinas básicas como Clínica, Pediatria, entre outras, para que pudesse
ser diplomado como Médico.
Com base na Resolução
1634 Conselho Federal de Medicina, em 2002, a especialidade em
Medicina Intensiva foi reconhecida. Mas a concessão de título de
especialista nesta área seria concedido depois de um curso com
duração de dois anos, realizado
pelo Programa de Residência Médica em Medicina Intensiva, por
meio de concurso da Associação
de Medicina Intensiva Brasileira
(AMIB) e fiscalizado pela Comissão
Nacional de Residência Médica
(CNRM).
Cenário Médico
UPA/Samaritano – Com presença do ministro da saúde
Arthur Chioro dos Reis, do
secretário de Estado da Saúde, Fausto Pereira dos Santos,
prefeita Elisa Costa, entre outras autoridades, foi inaugurada em junho a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA)
do Hospital Samaritano, em
Governador Valadares. Com
investimento no valor de 7
milhões, partilhado entre Governo Federal, Estado E Município, a unidade avançada tipo 3
(grande porte) tem capacidade
para uma média de 450 atendimentos por dia. A expectativa é que desafogue o Hospital
Municipal (HM) que recebe
até mil pessoas diariamente.
Arquiteto Adolpho Campos
e o vice-presidente da Associação Médica de Governador Valadares, Dr. Rômulo
Cesar Leite Coelho
Hospital Municipal – A Câmara Municipal aprovou por unanimidade
em junho o Projeto de Lei 067/15, que dispõe sobre a doação do
Hospital Municipal à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A
prefeita justificou no projeto enviado ao Legislativo que o documento
tem a proposta de melhorar vários aspectos no hospital. “O projeto
em destaque se propõe a viabilizar melhores condições de atendimento à população de
Valadares e região,
através de recursos
humanos mais qualificados, aliados à
ampliação e diversificação dos serviços
médicos já oferecidos. Igualmente, o
projeto atrai valores
tecnológicos e de
pesquisa ao sistema
de saúde da região”
Hospital Regional - O governador Fernando Pimentel assinou autorização para o reinício
das obras do Hospital Regional
de Governador Valadares e outras 51 em todo o Estado. O
investimento anunciado, proveniente de financiamento obtido junto ao Banco do Brasil, é
de R$ 463,5 milhões nas intervenções, que contemplarão 56
municípios. O hospital de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri,
também está incluído no documento assinado pelo governador. O
consórcio mineiro-paulista Socienge – Engeform é o responsável
pelas obras do Hospital Regional, que estão paradas desde o dia
6 de fevereiro — e em cerca de 70% concluídas. O novo Hospital
Regional, que integrará a rede de urgência e emergência da Secretaria de Estado de Saúde, terá capacidade para 250 leitos, sendo 40
de UTI, e também contará com heliponto, para atender uma população de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, tanto em média
quanto em alta complexidades. Serão atendidos pacientes de 86
municípios da Macrorregião Leste, que engloba os municípios das
regiões de saúde de Valadares e Coronel Fabriciano.
Daehb - O diretório acadêmico do curso de medicina da UFJF
(Daehb) informa que Governador Valadares será a primeira cidade
no Brasil a participar do COAPS (Contrato Organizativo de Ação
Pública Ensino-Saúde). Trata-se de um instrumento de previsto na
Lei 12.871, art. 12, Lei do programa Mais Médicos, que poderá nos
possibilitar acesso oficial a toda rede de saúde do município para
cenários de ensino, o que irá ampliar o acesso dos estudantes a espaços de atuação. A conquista é mérito dos professores Drs. Paulo
Rodrigues Bicalho e Emersom Lopes, junto com a professora Maria
Gabriela (esposa do Dr. Paulo Bicalho).
Justiça - Através de uma ação movida
pelo Sindicato dos Médicos de Gov. Valadares (Sinmed-GV), o Dr. Geraldo Abdala conseguiu vitória contra o município
de Governador Valadares na cobrança de
"complemantação de carga horária" que
a prefeitura se recusava a pagar. "Foi mais
de um ano trabalhando 20h e recebendo apenas 12h. Quando o médico não se
curva, não se omite e não se acovarda, os
podres poderes não o vence", declarou.
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em concurso público para Professor Titular de Patologia da UFJF;
participação no Congresso Brasileiro de Citopatologia.
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Considerando a proliferação das firmas que oferecem
os denominados cartões de descontos em procedimentos
médicos, exploradas por terceiros, com objetivo de lucro,
comercializando a medicina, novamente lembramos a Resolução CFM 1649/02 em seu artigo 2º:
Art. 2º Fica proibida a inscrição destes Cartões de
Descontos no cadastro de pessoas jurídicas dos Conselhos
Regionais de Medicina.
A desobediência à citada Resolução infringe o Código
de Ética Médica, Resolução CFM 1931/2009, em seu artigo
18:
É vedado ao médico:
Art. 18. Desobedecer aos acórdãos e às resoluções
dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina ou desrespeitá-los.

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