Correio Mar 19
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40 | Esporte * CORREIO Salvador, sábado, 4 de dezembro de 2010 Correio Mar* PEDRO BOCCA * e-mail: [email protected] CAMPANHA VELAS da Bahia - OLIMPÍADAS 2016 - Acenda esta Chama! MARA MÉRCIA/DIVULGAÇÃO Veleiros na Baía de Todos os Santos: largada para a Regata Marcílio Dias está marcada para 13h de hoje Regata Marcílio Dias Todos os veleiros ao mar Ainda dá tempo de participar ou assistir! Às 13h, em frente ao Forte São Marcelo serão dadas as diversas largadas para esta tradicional regata da Marinha do Brasil: Hobbie Cats 14 e 16, Supercat, Laser, 420, 470, Dingue, Snipe, Oceanos mono e multicascos, Day Sailer, WindSurf, saveiros e canoas competem em homenagem ao herói naval brasileiro. Mais de 120 embarcações à vela poderão ser vistas do alto do Elevador Lacerda em operações de largada, além do prazer de um lanche na Cubana com vistas para a Baía de Todos os Santos. Outra opção maravilhosa, para toda a família, será ver de perto, do quebra-mar Sul, pois a Capitania dos Portos disponibilizará o acesso ao público que comparecer ao local. A Marinha trouxe do Rio de Janeiro suas duas velejadoras internacionais, Martine Grael, campeã mundial de 420 e Isabel Swan, medalha de bronze na Olimpíada de Pequim na 470. Elas participarão a bordo do Skipper 21 Yacht 1 juntamente com as baianinhas Juliana Duque, atual campeã Sul-Americana de Optimist, Daniela Harfush e Manuela Pedreira. Os marmanjos da classe Skipper 21 que coloquem as barbas de molho! Noite de Gala da Vela Baiana Campeonatos Baianos de Optimist e Dingue Aconteceu ontem no Forte de Santo Antonio Além do Carmo a noite de premiação do Campeonato Baiano de Vela de Oceano, onde também foram homenageados os melhores velejadores de 2010 na Bahia. Esta relação de “feras” foi elaborada pelos clubes náuticos de Salvador e destacou os melhores nas diversas classes ativas durante o ano. Fechando o ano em grande estilo, o Yacht Clube da Bahia promoveu os torneios nas águas da Baía de Todos os Santos. Na classe Dingue, barco para dois velejadores, rápido, gostoso de velejar e preço acessível, Eduardo Borges e Felipe Cruz sagraram-se campeões baianos, vencendo dez outros veleiros. Na classe Optimist, 23 velejadores disputaram o campeonato destinado a crianças e jovens entre 7 e 15 anos de idade. Além dos velejadores baianos, participaram dois do Rio de Janeiro, um de São Paulo e uma do Ceará, o que mostra o interesse de velejadores de outros estados em treinar com os atletas locais, cujo nível técnico vem aumentando a cada temporada. Esta classe é a base da vela e o clube vem investindo em sua escola e na formação de uma turma de elite. Venceu o carioca Leonardo Lombardi, um dos melhores velejadores da classe DIVULGAÇÃO Arnaldo Pimenta, presidente da Feneb Ainda premiando os campeões deste ano de ouro da vela na Bahia, a Marina Aratu faturou o Troféu Torben Grael - um troféu interclubes - criado para incentivar a participação dos veleiros nas regatas, representando seus clubes ou marinas, superando por poucos pontos o fortíssimo Aratu Iate Clube. O troféu foi entregue pela filha do nosso maior iatista, Martine Grael, que está na terra para correr hoje a Regata Marcílio Dias. Arnaldo Pimenta, presidente da Feneb e capitão da Flotilha de Veleiros de Oceano da Bahia, vem executando com sua equipe um trabalho primoroso em prol da vela no estado e agora colhe frutos importantes, como o alto nível dos campeonatos e regatas, além de um maciço apoio dos velejadores nas raias. DIVULGAÇÃO Luiza Cruz: baiana foi campeã estreante no país. Outro carioca, Rodrigo Luz, subiu ao pódio em segundo, seguido do baiano Kim Vidal em terceiro. Entre as meninas, o domínio foi da Bahia, vencendo Luiza Cruz, que também garantiu o título de campeã estreante. Completaram o pódio Carolina Bigno, do Ceará, em segundo e Stéfany Lerhke, da Bahia, em terceiro. *NOSSO AMBIENTE - Por Everaldo Queiroz: Espécies exóticas [email protected] ÁGUA LIMPA O equilíbrio ecológico a que tanto nos referimos é um processo de interação entre animais com animais, animais com as plantas e esses com o meio ambiente físico-químico. Não podemos esquecer que nessa cadeia interativa existem, também, os seres microscópicos responsáveis pela transformação da matéria orgânica em minerais - os decompositores: fungos, protozoários e bactérias. São as espécies nativas que necessitam de espaço, alimento e condições para a reprodução. Essas relações podem ser estabelecidas em milhares de anos ou durante séculos, possibilitando que os seres vivos possam cumprir o papel fundamental de suas existências que é a perpetuação de suas espécies. Nesse percurso interativo, outros processos ocorrem sobre essas relações. Um bom exemplo é a evolução, possibilitada pela recombinação e mutações genéticas. São elos que mantêm a qualidade da vida em um ambiente. DIVULGAÇÃO Siri bidu: chegada em cargueiros ÁGUA CONTAMINADA Por vezes, os humanos introduzem em nossos ambientes o que denominamos de espécies exóticas: aqueles animais ou vegetais que são introduzidos em uma determinada área pelo homem e que não pertenciam aquele ecossistema. De forma intencional - exemplo: o gado e as tilápias, ou acidentalmente - o chamado siri bidu ou siri do Paraguai, encontrado na Baía de Todos os Santos, foi introduzido nesse sistema, a partir da água de lastro de navios cargueiros. Existem outros exemplos: o pardal, o caramujo gigante da África, molusco comumente confundido com o scargot e o mexilhão dourado, encontrado tamponando turbinas de hidroelétricas. Por falta de predadores e por encontrar um ambiente com qualidade semelhante a sua área de origem, proliferam e causam grandes prejuízos, competindo com as espécies nativas, causando desequilíbrios ecológicos locais e, até, promovendo a extinção de algumas delas.
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