De 01 a 15 de Abril de 2014

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De 01 a 15 de Abril de 2014
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NOTA DE ABERTURA
Preservar a Paz
O
povo angolano comemorou o 4 de Abril, dia consagrado à Paz e Reconciliação Nacional, sob o lema
"Pela paz e unidade nacional, consolidemos a democracia".
Há doze anos que os angolanos vivem intensamente este
advento através de imensas realizações por todo o país. Elas
não só servem para homenagear todos os filhos desta Pátria
que contribuíram para a construção dos alicerces da nossa
Independência, Liberdade e Democracia, como também
apontam às novas gerações o caminho certo para a edificação de um país próspero.
Vencido o colonialismo, a situação interna de Angola foi
agravada por ingerências externas fundamentalmente no
domínio militar com consequências trágicas na vida política,
económica e social.
O Camarada Presidente José Eduardo dos Santos foi
incansável na busca de soluções para o conflito armado
angolano. Inúmeros contactos e negociações com todos os
integrantes do processo originaram vários acordos que paulatinamente nos levaram a resultados favoráveis. Recordemo-nos que foi no calor desta revolução que a África Austral
conheceu o triunfo das lutas de libertação na Namíbia, no
Zimbabwe e na África do Sul.
Com efeito, a 4 de Abril de 2002 foi assinado o acordo de
Paz entre as Forças Armadas de Angola e a Unita belicista,
pondo fim a mais 27 anos de guerra sangrenta e devastadora em solo angolano.
Foi um processo muito complexo em que intervieram
vários factores, alguns dos quais prejudiciais e que ainda hoje
se manifestam arrastando os menos atentos e desinformados.
No entanto, a acção do Executivo angolano sob a liderança do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos
continua a ser relevante e determinante para a pacificação,
reconstrução e desenvolvimento de Angola.
O MPLA tem a grande responsabilidade de preservar as
conquistas duramente alcançadas desde a primeira luta de
libertação nacional.
Não é de estranhar que há quem não sinta este dever e
continue a emperrar e tentar inverter o caminho da Paz e do
progresso porque sempre estiveram contra a corrente da
história.
Por esta razão não podemos abandonar a vigilância neste
momento em que se levantam novos desafios e exigências
para cada um de nós.
Estes doze anos de Paz já proporcionaram aos angolanos
mudanças significativas, com a reconstrução ou mesmo
construção de estradas, pontes, escolas, hospitais, e várias
infraestruturas, em povoações, aldeias e cidades. A formação
de quadros continua a ser uma prioridade, entre outras
acções no plano económico e social.
A defesa e preservação da Paz passam pela execução
plena dos programas e planos do Executivo que têm como
principal objectivo a revitalização da economia nacional com
o concurso da iniciativa privada nacional e estrangeira, e conferir uma nova dinâmica para melhoria das condições de vida
da população.
É necessário que os angolanos, em todos os sectores de
actividade se engajem afincadamente nas suas tarefas do
dia-a-dia, contribuindo na materialização do Plano Nacional
de Desenvolvimento 2013-2017.
Com a inquebrantável determinação que sempre caracterizou o nosso povo, em particular os militantes do MPLA, preservemos a Paz para termos “Angola a crescer mais e a distribuir melhor”.
Emanuel Mangueira
INSCRITO NO
MINISTÉRIO DA
COMUNICAÇÃO
SOCIAL SOB O Nº:
129/B/96
Propriedade: MPLA
www.mpla.ao
Dia da
Comemorações
As comemorações alusivas ao 4 de Abril, dia consagrado
à Paz e Reconciliação Nacional, decorreram oficialmente
de 31 de Março a 10 de Abril.
A
celebração da efeméride, que neste ano decorreu sob o lema “Pela paz e unidade nacional, consolidemos a democracia”, não
teve um acto central com carácter político, mas sim manifestações recreativas e religiosas a serem realizadas em
todas as províncias.
Segundo uma fonte afecta
ao Ministério da Administração do Território, as comemorações do 4 de Abril visaram
desenvolver acções que incutam nos angolanos os ideais
de paz, de fraternidade, de
solidariedade, de justiça social, de unidade e de reconciliação, incentivar e promover o
espírito de tolerância, entre
outros valores.
Do conjunto de acções previstas para este ano, em Luanda, a fonte destacou a reabertura da linha do CFL para o
Porto de Luanda e a inauguração de infra-estruturas terrestres e terminais marítimos no
Porto de Luanda, Museu da
Escravatura, Capossoca, Macoco e Mussulo.
Fizeram igualmente parte, o
culto ecuménico no Estádio
Nacional 11 de Novembro, o
festival musical da paz, a conferência sobre a paz e a unidade nacional, bem como a exposição fotográfica “Angola - os
caminhos do desenvolvimento”.
A agenda incluiu, entre outras actividades, o festival de
teatro da paz, a inauguração da
biblioteca do distrito urbano do
Rangel, de 50 casas sociais (inseridas no programa de 200 fogos habitacionais), assim como
da nova sede do Instituto Geográfico e Cadastral de Angola
(IGCA).
DIRECÇÃO - Director: Emanuel Mangueira, Administrador: Fernando Jaime ([email protected]), Chefe de Redacção:
Herminia Tiny ([email protected]) - REDACÇÃO - Reconstrução & Desenvolvimento: Estêvão S. Rodrigues (Editor);
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Secretariado do Bureau Político do MPLA; TIRAGEM: 10.000 exemplares.
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Secretário do Estado dos Antigos Combatentes
“A paz representa
um património
comum de todos
os cidadãos”
O fim do conflito armado em 2002, teve um grande
significado para os Antigos Combatentes
e Veteranos da Pátria, tendo em conta o esforço
empregue por estes, para a consolidação da pátria.
E
m entrevista ao Jornal
ÉME, o Secretário de
Estado dos Antigos
Combatentes e Veteranos da
Pátria, Clemente Cunjuca, fez
saber que a paz significa a ausência da guerra, a harmonia,
calma e tranquilidade de espírito, bem como representa um
património comum de todos os
cidadãos angolanos.
Segundo o Secretário de Estado, o Movimento Popular de
Libertação de Angola (MPLA),
criado nos anos 50, pretendeu
desenvolver ainda durante o
governo colonial um processo
capaz de conduzir pacificamente
o país à independência.
“Foi por causa da intransigência e da arrogância do poder
colonial que o MPLA viu-se
forçado a enveredar pela via da
luta armada cuja primeira acção
teve lugar no dia 4 de Fevereiro
de 1961”.
Posteriormente a esta data, o
MPLA conduziu um amplo movimento de libertação nacional
que durou 14 anos, onde sempre primou pelo diálogo.
“Proclamada a Independência
pensávamos que o país ficaria
em paz, para que todo o povo e
aqueles que participaram na luta
vivessem com dignidade. Mas
não foi possível. O país mergulhou numa guerra civil que durou
27 anos”, realçou.
Clemente Cunjuca, afirmou
ainda que a geração de combatentes que conduziu o país à Independência contra o colonialismo português, foi forçada a continuar a luta. A par desta geração
(dos 14 anos de luta de libertação nacional), foi engrossada
uma nova geração dos 27 anos
de guerra civil, também considerada como a da defesa das
conquistas da revolução, da
Independência e da consolidação da pátria”.
No que toca aos benefícios
dos 12 anos de paz para os antigos combatentes e veteranos da
pátria, o Secretário de Estado
Clemente Cunjuca falou que são
inúmeras, tendo em conta que
muitos hoje voltaram a desbravar a terra ao invés de
pegarem em armas.
“Hoje os antigos combatentes e veteranos da pátria beneficiam dos seus direitos pelo facto
de terem dado a sua contribuição na luta de libertação
nacional e defesa da pátria.
Actualmente é possível constatar paulatinamente a autosustentação dos antigos combatentes, com a criação de cooperativas agrícolas”.
O secretário falou ainda
que graças ao alcance da paz,
hoje é possível desenvolver a
nível do país um programa
nacional de habitação para os
antigos combatentes e veteranos da pátria.
Quanto à situação hoje dos
antigos combatentes e veteranos da pátria, o Secretário de
Estado afirmou que o Executivo
tem feito todos os esforços no
sentido da reintegração social e
económica com a implementação de programas que beneficiem os antigos combatentes e
veteranos da pátria.
Clemente Cunjuca esclareceu ainda que face à idade e a
não-aceitação destes no mercado de trabalho, por meio do Executivo e sob orientação do Camarada Presidente, Engenheiro
José Eduardo dos Santos, estão
traçadas várias orientações, nomeadamente: a reintegração
dos antigos combatentes e veteranos da pátria na vida
económica e socialmente útil do
país; o reassentamento nas
suas zonas de origem através
do programa nacional de
habitação; a assistência médica
e medicamentosa, tendo em
conta os problemas de saúde
que este grupo tem; e, a garantia de uma pensão vitalícia.
Já no fim da entrevista, o Secretário de Estado dos Antigos
Combatentes e Veteranos da
Pátria, Clemente Cunjuca, apelou à geração do século XXI, no
sentido de terem a responsabilidade de manter a Paz e
as conquistas alcançadas pelas
gerações anteriores, e criar um
ambiente de harmonia entre os
cidadãos deste país.
Embaixador Alberto Neto
apela à unidade na diáspora
O
Embaixador de Angola na República
Federal da Alemanha, Alberto Correia
Neto, apelou a comunidade angolana
no país em que está acreditado a primar pela
unidade, por formas a que cada um dos seus
membros possa melhor contribuir para a consolidação da paz e da reconciliação nacional,
pois todos fazem falta para a construção da
Nação.
O diplomata fez este apelo por ocasião do
acto político e cultural organizado pela Embaixada angolana, no último fim-de-semana,
em Berlim, por ocasião da celebração do 12º
aniversário do Dia da Paz e da Reconciliação
Nacional, sob o lema “Pela Paz e Unidade Nacional, Consolidemos a Democracia”. À actividade esteve presente, como convidada, a
Embaixada de Angola na República da Áustria,
Maria de Jesus Ferreira.
Na oportunidade, o Embaixador Alberto
Neto falou dos sacrifícios consentidos pelo
povo angolano para conquistar a paz. Referiu
que, com o alcance da paz, os angolanos registam com enorme satisfação os novos rumos
do seu país, que apresenta avanços consideráveis em várias esferas da sociedade,
nomeadamente, na educação, na saúde, no
desporto e na economia.
O Chefe de Missão Diplomática de Angola
na Alemanha notou que foram construídas
novas escolas e aumentado o número de universidades públicas e privadas, que hoje existem por todo país, tal como se construiu mais
instituições de saúde, a esperança de vida
subiu de 47 para 51 anos e as taxas de vacinação passaram de 48 para 91 por cento, registadas várias conquistas no domínio do
desporto e reduzida a inflação a um dígito.
Os angolanos estão empenhados na recuperação do tempo perdido durante a guerra e
trabalham afincadamente para vencer as dificuldades e melhorar as suas condições de
vida, disse o Embaixador ao frisar que nenhu-
António Neto
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ma guerra traz benefícios a um povo. Muito
ainda há a fazer, disse o Embaixador, mas as
dificuldades estão a ser ultrapassadas paulatinamente.
O diplomata angolano apelou cada cidadão
angolano na diáspora a ser positivo e a fazer
uma reflexão sobre a Angola de hoje, comparando o seu estado ao de outros países africanos que conquistaram a independência há
muito mais tempo mas, ainda assim, apresentam níveis de desenvolvimento muito mais
baixos.
O Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka foi rubricado
em Luanda a quatro de Abril de 2002 pelo Governo angolano, representado pelo chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas
Angolanas (FAA), General Armando da Cruz
Neto, e pela Unita, na pessoa do seu chefe do
Estado-Maior Geral, Abreu Muengo “Kamorteiro”, na presença do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos e convidados.
Em discurso proferido por ocasião do décimo aniversário do Dia da Paz, o Presidente da
República reafirmou a vontade do Executivo
angolano ver a economia nacional sempre a
crescer de modo sustentado e a riqueza a
aumentar, “para termos mais para distribuir e
melhorar a vida de todos”, numa clara alusão
ao lema “Angola a crescer mais e a distribuir
melhor” com que o MPLA conduziu a sua campanha para as eleições gerais de 2012.
Este ano, as comemorações do Dia da Paz
e da Reconciliação Nacional, em Berlim, foram
marcadas pela abertura de uma exposição
fotográfica sobre “Angola hoje: Trabalho e
Desenvolvimento” na Embaixada de Angola, a
realização de uma visita, por uma delegação
da Missão Diplomática, a uma criança angolana hospitalizada e a realização da actividade
político-cultural com a comunidade angolana e
convidados.
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Angola continua a crescer vertiginosamente
Após o fim do conflito armado em 2002, as autoridades angolanas lançaram-se para a reconstrução do país, com a solicitação
às Nações Unidas de realização de uma conferência internacional de doadores com os países mais ricos do mundo.
António Neto
E
sta iniciativa do governo
angolano desencadeou
inúmeras campanhas
por parte de alguns países que
ofereceram falsas promessas
aos angolanos. Naquela conjuntura o país manteve-se em
escombros de 2003 a 2005. As
vias de comunicação, escolas,
unidades sanitárias e outros
sectores também continuaram
inoperantes.
Posteriormente à abertura
da primeira linha de crédito chinês para Angola, o país passou
a dar passos largos rumo ao
crescimento, com a reconstrução nacional de estradas,
pontes, escolas, hospitais, desminagem de campos agrícolas,
para o bem-estar da população. Este facto faz de Angola
um dos países da Áfri-ca
subsariana com maior crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB). Em consequência,
actualmente é visível o interesse estrangeiro em investir
em Angola.
O Executivo angolano criou
políticas de fomento industrial
com a construção de polos in-
dustriais em vários pontos de
Angola. A exemplo disto está o
Pólo Industrial de Viana (PIV) e
a Zona Económica Especial
(ZEE), onde a maioria dos funcionários são jovens angolanos
que conseguiram o seu primeiro emprego.
Angelino de carvalho, jovem trabalhador de uma das
empresas que opera no Polo
Industrial de Viana, salientou
que “trabalho numa empresa
de construção civil e, por acaso, é o meu primeiro emprego
após terminar a minha formação. Penso que este feito
surgiu apenas com o alcance
da Paz visto que no momento
do conflito era difícil estudar”.
Para além deste projecto, a
Paz proporcionou outros. O
Executivo desenvolve o Programa Integrado de Desenvolvimento Rural e de Combate à
Pobreza, que visa a massificação da agricultura com a abertura de linhas de créditos bancários, o apoio aos pequenos
empreendedores e a construção de bens sociais nas comunidades.
O impacto social deste programa é aplaudido por muitos
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cidadãos que afirmam ser uma
grande conquista trazida pela
Paz.
Para o estudante do ensino
médio Fernando João, “estes
programas surgem apenas
com o alcançar da Paz em
Angola, tendo em conta que no
período de conflito quase nada
era cabimentado para o sector
público, como educação, energia, água e saúde. Hoje vimos
que os serviços socias chegam
até as áreas mais recônditas do
país, facto que me deixa muito
feliz com a Paz que estamos a
viver”, sublinhou.
Hoje, 12 anos após o alcance da Paz, é possível verificar a nível das dezoito
províncias de Angola, a melhoria das condições de vida
das populações, tendo em
conta o esforço do Executivo
na criação de programas que
visam o desenvolvimento das
localidades, vilas e aldeias,
com a construção de estradas, pontes, escolas, hospitais, distribuição de energia e
água potável.
Paulo Manuel, professor do
ensino médio, considerou serem positivos os 12 anos de
Paz que o país está a viver,
face ao nível de crescimento
que tem demonstrado em vários sectores.
Defende ser necessário
realizar-se avaliações pormenorizadas sobre as políticas
públicas, no sentido de se evitar erros e dispêndio de recursos, com o objectivo de assegurar a aplicação dos recursos
de forma mais eficiente e eficaz.
“Penso que desta forma
vamos conseguir manter ou
subir ainda mais o prestígio que
alcançamos a nível de África e
também do mundo”, sublinhou
a fonte.
Por seu turno, o estudante
Lopes Gomes realçou que a
Paz simbolizou o começo de
uma nova história para Angola,
“hoje estamos a escrever uma
nova história de Angola, onde o
desenvolvimento social é a
principal meta. Em guerra era
impossível estudar, deslocar-se
de um lugar para o outro, mas
com a Paz já é possível. Penso
ser necessário que todos nós
preservemos este bem tão precioso para todos os angolanos”.
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BP do MPLA analisa governação
e vida interna do Partido
No âmbito da reforma do sistema de educação no país, o Bureau Político
apreciou um pacote legislativo com vista a melhoria da gestão e da qualidade do
subsistema do ensino superior.
O Bureau Político recomendou que o referido pacote legislativo seja amplamente divulgado e discutido no seio da comunidade universitária de modo a
equacionar o seu enquadramento com as contribuições dos membros da comunidade.
Sobre a vida interna, o Bureau Político aprovou os documentos, a serem submetidos a próxima sessão do Comité Central, inerentes a preparação e realização do V Congresso Extraordinário do Partido, a acontecer em Dezembro, com
destaque para a Metodologia Geral de Preparação e Realização das
Assembleias de Militantes, das Conferências e do Congresso, e os memorandos
sobre as linhas de força para os ajustamentos pontuais aos Estatutos e ao
Regulamento Eleitoral do MPLA.
O Bureau Político aprovou as Bases Gerais para a Preparação e Realização
do VII Congresso Ordinário da JMPLA.
O Bureau Político do MPLA aprovou a proposta de nomeação do camarada
António Daniel Ventura de Azevedo ao cargo de Director do Departamento de
Organização e Mobilização do Comité Central.
Realizou-se, (31/03), sob a direcção do camarada José Eduardo Dos
Santos, Presidente do MPLA, a 2ª Reunião Ordinária do Bureau Político,
que analisou vários assuntos relativos à governação do País e à vida interna do Partido.
Nota de imprensa
Realizou-se hoje, sob Direcção do Camarada JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, Presidente do MPLA, a 2ª Reunião Ordinária do Bureau Político, que analisou vários assuntos relativos à governação do País e à vida interna do Partido.
Com vista a acelerar o processo de diversificação da economia nacional, o
Bureau Político apreciou um programa executivo sobre esta matéria, tendo o considerado muito oportuno e necessário com vista ao aumento dos níveis de
emprego no país.
O Bureau Político encorajou o Executivo a implementar o referido programa
com rigor e firmeza, de modo a diminuir a dependência da economia nacional do
sector petrolífero, tornando-a por isso, menos vulnerável aos choques externos,
com o aumento da produção interna, a diminuição das importações e o aumento
das exportações.
O Bureau Político considerou que o programa integra as tarefas e os mecanismos a adoptar para o seu sucesso e recomendou uma atenção especial a formação de quadros para o provimento de funcionários qualificados necessários ao
programa, bem como o fortalecimento do empresariado nacional, através do
acesso
privilegiado destes às cadeias produtivas e outras facilidades financeiras e
creditícias.
O Bureau Político apreciou as propostas de Lei da Organização e
Funcionamento dos Tribunais da Jurisdição Comum e de alteração a Lei da
Nacionalidade, tendo recomendado para o seu enriquecimento e posterior tratamento pelos órgãos do Estado competentes.
O Bureau Político saudou os Angolanos, de Cabinda ao Cunene, pela celebração, na sexta-feira (4 de Abril), do dia da Paz e da Reconciliação Nacional,
data em que se assinala o 12º Aniversário dos Acordos que trouxeram a paz
definitiva para o pais e a esperança de uma Angola melhor para todos os seus
filhos.
PAZ, TRABALHO E LIBERDADE
MPLA – ANGOLA A CRESCER MAIS E A DISTRIBUIR MELHOR
LUANDA, 31 DE MARÇO DE 2014.
O BUREAU POLÍTICO
BP do MPLA aprova nomeação de António de Azevedo para dirigir DOM do CC
Encontro do PSD da Suécia com o MPLA
A vontade de estreitar os seus laços
de amizade e o incremento das suas relações
e intercâmbios bilaterais foi examinada (28/03)
em Luanda, entre o MPLA e o Partido Social
Democrata (PSD) da Suécia, no âmbito da visita
que a delegação sueca realizou a Angola.
A
visita da delegação do
PSD serviu para aprofundar o conhecimento
mútuo sobre a actual situação
do MPLA em Angola e do PSD
da Suécia, e contribuir para o
reforço das relações de amizade entre os povos angolanos e
sueco e os respectivos países.
Em declarações à imprensa, à saída do encontro, realizado na sede nacional do
MPLA, Hakãn Juholt, que chefia a delegação, disse ter sido
passado em revista as históricas relações entre os dois partidos e perspectivadas novas
áreas de cooperação.
A delegação do PSD teve
oportunidade de receber ampla
informação sobre o seguimento
e a implementação do Programa do Governo do MPLA , tendo expressado a sua solidariedade com Angola e reforçado a sua confiança de que o
MPLA e o povo angolano, continuem a procurar as soluções
para as grandes questões que
se colocam no presente.
Hakãn Juholt, que disse ser
amigo de Angola há 40 anos,
realçou que as duas delegações falaram da formação de
quadros, desemprego, habitação para todos, entre outros temas, na visão da Suécia para
ajudar neste processo.
O político destacou que Angola está a prosperar face ao
seu rápido crescimento, valorizando ainda o papel que o país
tem desempenhado, não só em
África, mas também a nível internacional.
Por sua vez, o secretário do
Bureau do MPLA para as Relações Exteriores, Afonso VanDúnem “Mbinda”, que encabeçou a comitiva do seu partido,
disse que o encontro foi oportuno, porquanto serviu para
avaliar relações de longa data.
Afonso Van-Dúnem destacou que, quer os governos da
Suécia, quer o PSD, como partido, sempre ajudaram Angola e
o MPLA, desde os primórdios
de luta armada de libertação
nacional, sobretudo na vertente
da formação de quadros.
“O PSD teve sempre uma
relação de solidariedade, amizade e de cooperação com o
MPLA, e muitos de nós assistimos e vivemos essa cooperação. Hoje, quando Hakãn
Juholt vem, ao país, e mantem
essas conversações, é sinal de
que a Suécia continua do nosso lado”, sublinhou o dirigente
partidário.
“Passamos em revista a
nossa cooperação internacional, nos vários domínios, e estamos satisfeitos”, acrescentou,
sublinhando que MPLA precisa
de aprender muito mais com o
PSD, tendo em conta a sua
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experiência de 125 anos de socialismo democrático.
A delegação do PCP visitou
a Província do Namibe tendo-se
encontrado com os responsáveis do Comité Provincial do
Partido e tomado contacto com a
realidade desta província angolana.
Manteve igualmente encontros com o Grupo Parlamentar
do MPLA, e com o presidente da
Comissão de Ralações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades no Exterior.
A delegação do PSD encontrou-se com o secretário do Presidente da República para os
Assuntos Diplomáticos.
Nos diversos contactos realizados, a delegação do PSD teve
oportunidade de realizar uma
ampla troca de informações
sobre a situação nos respectivos
países, assim como sobre outros aspectos de interesse
comum, tendo constatado a
existência de uma ampla convergência nas análises e pontos
de vista que foram expressos.
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Comité África da Internacional Socialista reúne-se na Tanzânia
MPLA representado pelo Secretário-Geral
Uma delegação do
MPLA chefiada pelo
seu Secretário-Geral,
camarada Julião
Mateus Paulo”
Dino Matrosse”,
participouna última
reunião do Comité
África da Internacional
Socialista, realizada
nos dias 28 e 29
do passado mês
de Marçoem
Dar-es-Salam, capital
da Tanzânia, com
o propósito de
a analisar os conflitos
que actualmente
ocorrem no continente.
À
sua chegada no Aeroporto Internacional Julius Nyerere, a comitiva
foi recebida por membros do
Comité Executivo Nacional do
Partido Chama Cha Mapinduzi,
designadamente pelos camaradas Pharys Magesa e Bakari
Harnad Hamis.
A sessão de abertura foi orientada por Emmanuel Golou,
presidente do Comité África da
I.Socialista, ladeado pelo Vicepresidente da Internacional Socialista que também é Secretário-Geral do MPLA e pelo Secretário-Geral da Organização,
o chileno Luís Ayala.
A reunião debateu temas
como, o compromisso com a
paz e a resolução de conflitos
na região, a democracia participativa de instituições fortes e a
boa governação.Durante os
dois dias de trabalhos, os participantes debruçaram-se também sobre a economia ao serviço da população, o respeito
pelo ambiente, tendo também
apreciado os relatórios da situação nos diferentes países em
conflito nocontinente africano.
Presidium
Chegada do SG do MPLA Dino Matrosse
no aeroporto Internacional Julius Nyerere, Tanzânia.
Na oportunidade, o Secretário-Geral do MPLA manifestou-sepreocupado com a
prevalênciados conflitos que
grassam o continente, fazendo
notar que eles não só afectam
os países onde ocorrem,mas
também perturbam e retardam
a integração económica e o
desenvolvimento de África no
seu todo.
Por outro lado, Dino Matrosse lembrou que os esforços
conjugados entre vários governos africanos permitiram estabilizar a situação políticanalguns países como o Mali, a
Guiné Bissau, o Madagáscar e
de certa forma a Republica Democrática do Congo, que ainda
clamam por especial atenção
da Internacional Socialista.
À semelhança do que aconteceu com os demais chefes
das delegações ao Comité África da Internacional Socialista,o
SG do MPLA também teve um
encontro de cortesia com o
Presidente da República da
Tanzânia, Jakaya Kikwete.
A reunião, decorrida no
Centro Internacional de Conferencias Julius Nyerere, decidiu
elaborar um “Memorandum sobre o Comité África”, a ser
apresentado e discutido na próxima sessão, a realizar-se em
Outubro do ano em curso, num
país a indicar oportunamente.
Participantes analisam conflitos em África
Conflitos em África em analise pela Internacional Socialista
Delegações da Internacional Socialista reuniram-se na Tanzânia
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Conflitos em África
O ponto de vista do MPLA
O secretário-geral do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” que também é um dos vice-presidentes
da Internacional Socialista interveio na última sessão do Comité África desta organização, realizada nos dias
28 e 29 de Março em Dar-es-Salam, Tanzânia, afirmando que a paz constitui a preocupação central do continente.
N
a sua intervenção o
dirigente revelou que
cada conflito tem sido
sustentado por uma história de
longa data com intermináveis
detalhes e responsabilidades
que não usados para a busca
de soluções, fragilizando os
próprios entendimentos.
Prosseguiu, que alguns desses conflitos são resultados de
partidos políticos que manipulam as populações, como ilustra
a dimensão que assumiu os
acontecimentos na Republica
Centro Africana, em que a
religião passou a ser um factor
de divisão e desestabilização
da sociedade.
Dino Matrosse acrescentou
que a resposta duradoura ao ciclo de conflitos deve ser de carácter político no sentido de
reduzir os factores internos, como, as desigualdades, injustiças
e exclusões sociais, bem como a
extrema pobreza sem descurar
a má governação.
Como se sabe, a crueldade e
a barbaridade que conduzem
uma guerra, põe em causa muitos dos ideais que se defende
com afinco, incluindo os valores
básicos da civilização humana e
a preservação da sua vida.
O Secretario Geral do MPLA
ressaltou que a intervenção da
comunidade internacional em
questões de conflitos armados
tem sido de muita utilidade, mas
que a tomada de medidas tem
Secretário do BP para Informação, camarada Mário António
“UNITA pretende provocar
desobediência civil”
O secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, camarada Mário
António, aconselhou(11/04) em Luanda,os militantes da UNITA a pautarem
por uma conduta de estrito respeito à Constituição angolana e à lei.
O
dirigente que falava durante uma entrevista à
RNA, em Luanda, alertou a sociedade que este partido
(UNITA) tem vindo a valer-se do
fomento de atitudes de rebeldia,
para provocar a desobediência
civil no país e, assim, alcançar
os seus desígnios.
O camarada Mário António,
denunciou que este partido com
estas posiçoes pretende provocar a desobediência civil em Angola, para tentar alcançar os
seus desígnios, de desestabilizar constantemente o país.
Estas constatações do secretario para a Informaçao do
MPLA, surgem a propósito do
conteúdo de um comunicado da
direcção da UNITA , com assento na Assembleia Nacional, divulgado, (09), em Luanda, na
sequência da realização de uma
reunião do Secretariado Exe-
cutivo do seu Comité Permanente.
O dirigente citou como exemplo, o que se terá passado no
município de Cassongue, província do Cuanza-Sul, onde cidadãos comuns envolveram-se
em brigas, cuja ocorrência os
órgãos competentes da ordem
pública tomaram a devida atenção.
Mário António indicou que
essas ocorrências devem ser
tratadas à luz da legislação civil e
criminal vigente no país, pelo
que a UNITA não deve aproveitá-la para acusar levianamente o
Governo legítimo de Angola e o
Titular do Poder Executivo, o
Camarada Presidente José
Eduardo dos Santos.
Ao comentar o facto de a
UNITA pretender insinuar uma
“situação de perigosa instabilidade” em Angola, o secretário
do BP para a Informação, considerou ser essa “uma ameaça,
que revela que ela não está seriamente engajada no respeito à
Constituição e à lei”.
A esse respeito, argumentou que, “em todos os sistemas democráticos, existe a
luta pelo poder, que deve desenvolver-se em estrito respeito à Constituição e à lei”,
pelo que “não entendemos como é que possível proferir-se
esta ameaça, quando é a própria UNITA que tem vindo a
desenvolver acções, para
provocar a instabilidade no
país”.
Segundo o responsável pelo
departamento de Informação do
MPLA, o que a UNITA intitula de
casos de intolerância política são
"situações que devem ser vistas
à luz da legislação civil e criminal
vigente no país".
7
sido menos eficazes por serem
pontuais.
Desta feita, tal procedimento
não ajuda a construir a paz e
harmonia entre as pessoas em
conflito, no entanto, pediuuma
intervenção mais acutilante da
comunidade internacional para
garantir a estabilidade dos povos
em conflito no continente africano.
Acrescentou, ser possível
alcançar o advento da paz e a
estabilidade em África, se houver boa vontade das partes em
conflito com o apoio indispensável da comunidade internacional.
Segundo o político, os conflitos quer armados ou não, são
derivados muitas vezes da
acção de natureza política, para
o efeito, apelou a Internacional
Socialista no sentido de exercer
a sua influência junto dos partidos políticos, através dos seus
membros em África alguns no
poder nos seus países, juntar as
vozes para o fim dos conflitos.
Como tal, há toda necessidade de se acabar com o sofrimento dos países africanos, on-
de existirem conflitos, que têm
levado os povos na miséria,
fome e morte.
Disse ainda que cada um
dos países deve unir esforços
com vista a garantir a sua segurança interna, a paz e a instabilidade política, promovendo a reconciliação e unidade nacional,
bem como aprofundar e consolidar a democracia, implementar
políticas publicas que permitem
as populações resolver as suas
necessidades básicas.
Fez lembrar, que a Internacional Socialista a maior organização mundial que congrega
partidos políticos, verdadeiramente democráticos, deve envidar esforços pela defesa e promoção dos valores da democracia.
Também deve elevar o seu
prestígio e desenvolver maior
cooperação com outras organizações internacionais e regionais com as quais a IS partilha os
mesmos valores, de tal forma,
que este pronunciamento aplicase igualmente ao caso da promoção da paz e da resolução de
conflitos em África.
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POLÍTICA
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Gabinete de Cidadania do MPLA
Luena promove Workshop
sobre resgate de valores morais
Um Worhshop
subordinado
ao tema "O cidadão,
a família
e a igreja” foi
realizado (28/03)
na Casa da
Juventude na
cidade do Luena
pelo Gabinete
para a Cidadania
e Sociedade Civil
do MPLA.
Visita a escola no
Bairro Kwenha
O
referido workshop que
serviu para abordar a
problemática da violência doméstica reuniu mais
de duas centenas de participantes, entre os quais, membros do Comité Central do
Partido, deputados à Assembleia Nacional do círculo provincial do Moxico, membros do
Executivo provincial e municipal, representantes da JMPLA
e OMA, autoridades tradicionais e eclesiásticas, bem como
organizações da sociedade civil. Os temas abordados no encontro foram, “A importância
jurídica da Lei contra a
Violência Doméstica no resgate
dos valores cívicos e morais”,
“A repercussão da violência
doméstica
na
sociedade
angolana” e “O papel da igreja
na moralização do cidadão e
da família”.
O workshop teve como
objectivo reflectir sobre a importância jurídica da Lei Contra
a Violência Doméstica, os efeitos práticos no processo de
resgate dos valores cívicos e
morais e recuperar o papel da
igreja enquanto reserva moral
da sociedade.
Recurpessão
da violência
doméstica.
A directora do Gabinete para a Cidadania e Sociedade
Civil do MPLA, camarada Fátima Viegas, que dissertou o tema “A repercussão da violência
doméstica na sociedade angolana”, explanou as várias práticas que constituem violência,
designadamente a física, psicológica, verbal e sexual, em
particular os casos de incesto,
estupro e acusação de feitiçaria
a crianças e idosos.
Durante a sua intervenção,
Fátima Viegas, realçou que a
melhor forma de se ter a paz e
harmonia nos lares é fazer da
família um espaço de diálogo,
de concertação, de amor e de
aprendizagem mútua entre os
membros da mesma.
violência às entidades e instituições de direito, incentivar programas e projectos de auto rendimento a favor dos jovens,
com vista a reduzir o desemprego no seio da juventude,
que concorre para a desestruturação do estado psicossocial
das famílias entre outros.
Por sua vez, o director do
gabinete jurídico do Governo
da Província do Moxico, camarada Sebastião Yeta Pinto ao
dissertar o tema sobre “ A
importância jurídica da Lei contra a violência doméstica no
resgate dos valores cívicos e
moral”, enfatizou a importância
da Lei contra Violência doméstica que define determinados
comportamentos anormais que
ocorrem no seio da família, e
que constituem crimes.
O prelector exortou aos
cidadãos a conhecerem a Lei,
divulgá-la e metendo em prática o exercício da denúncia de
todos os actos de violência física, patrimonial, sexual, verbal e
psicológica, que afectam as
famílias e a sociedade em
geral.
Segundo dados do Ministé-
rio da Família e Promoção da
Mulher, no período entre 2010
e 2012, foram registados vinte
mil e quinhentos e quarenta e
três mil casos de violência doméstica, dos quais dezasseis
mil e duzentos e oitenta e seis
denunciados por mulheres,
enquanto, em 2013, a estatística cifrou-se em sete mil. Isto
revela o abandono da cultura
do medo.
Por último, o pastor da Igreja Evangélica Cristã em Angola,
Fernando Rodrigues Saihemba, na abordagem do seu painel sobre o “ Papel da igreja na
moralização do cidadão e da
família”, afirmou que a igreja
através da sua missão, deve
levar os crentes a se comprometerem com Deus, porque a
igreja constitui a reserva moral
da sociedade e concomitante-
8
mente, valioso instrumento para a moralização das famílias
angolanas.
A missão da igreja deve incluir não só o ensino da Palavra
de Deus, mas também deve
estar preocupada com as questões sociais, da educação, da
formação, da promoção do
amor ao próximo, do respeito
às autoridades legalmente constituídas, do respeito pelo património público, bem como no
exercício da prática do perdão.
A família joga um papel
importante na formação e educação das crianças e jovens,
futuros responsáveis para o
desenvolvimento do país.
No final do acto os participantes recomendaram que as
vítimas da violência doméstica
devem jogar um papel importante na denúncia dos casos de
Os alunos da escola do ensino primário 141, localizada no
Bairro Kwenha, na cidade do
Luena, província do Moxico, receberam exemplares da brochura "Conheça os símbolos
Nacionais", produzida pelo
Gabinete para a Cidadania e
Sociedade Civil do MPLA, no
quadro do projecto de educação cívica.
O conteúdo é apresentado
numa linguagem clara e acessível de modo que as crianças
em idade escolar e os jovens
sejam capazes de o ler sem dificuldades e perceberem o significado de cada um dos símbolos
nacionais, concretamente o Hino
Nacional, a Bandeira e a insígnia
da República de Angola.
A directora do Gabinete para
a Cidadania e Sociedade Civil
do MPLA, camarada Fátima Viegas interagiu com as crianças e
explicou que os símbolos nacionais são manifestações gráficas
e musicais, de importante valor
histórico, criadas para transmitir
os sentimentos de união nacional e demonstrar a soberania.
A directora da escola do ensino primária 141, Maria Teresa
Mije, mostrou-se satisfeita pelo
gesto levado a cabo pela visita
do Gabinete de Cidadania, no
que concerne ao conhecimento
e valorização dos símbolos nacionais.
Durante a sua estadia na
província do Moxico, a camarada Fátima Viegas, efectuou uma
visita, na localidade de Canaje,
comuna do Lucussi, a 132 quilómetros da cidade do Luena,
onde procedeu a entrega de instrumentos de trabalho do campo
bem como apas, enxadas
catanas, bacias, roupas entre
outros.
A dirigente disse que os
referidos instrumentos servem
para dignificar as mulheres, que
levam a cabo actividades rurais,
designadamente agrícolas, sociais e culturais, para o desenvolvimento regional e sustento
das famílias. No final da visita,
realçou que o diálogo com as
mulheres rurais representa o
compromisso do Gabinete para
a Cidadania, em proporcionar às
agricultoras uma atenção diferenciada no que se refere à cidadania e solidariedade.
A sessão de encerramento
foi presidida pela camarada
Fátima Viegas, Directora do Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do Comité Central
do MPLA.
Ema Mungala
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MULHER ANGOLANA
UNIDA PELA
IGUALDADE
E DESENVOLVIMENTO
OMA encerra jornada Março-Mulher
A Jornada
Março-Mulher que
teve como lema
"OMA: Firme no Apoio
a Mulher Rural foi
encerrada (29/03) na
cidade do Lubango,
província da Huíla
pelo coordenador
do grupo
de acompanhamento
do Secretariado
do Bureau Político
do Comité Central
a província da Huíla,
camarada Virgílio
de Fontes Pereira
em representação
do vice-presidente
do MPLA, camarada
Roberto de Almeida.
A
s actividades que marcaram o final do encerramento da Jornada
Março-Mulher iniciaram com a
entoação do Hino do MPLA,
depois seguiu-se a observação
de um minuto de silêncio em
memória aos Heróis tombados
pela independência nacional em
especial do Primeiro-Presidente
de Angola, Dr. António Agostinho
Neto.
O evento foi presidido pelo
camarada Virgílio de Fontes Pereira, acompanhado pelo primeiro-secretário provincial da
Huíla do MPLA, camarada João
Marcelino Tchipingui, da secretária-geral da OMA, camarada
Luzia Inglês Van-Dunén "Inga" e
da primeira-secretária do Comité
Provincial da OMA, camarada
Júlia Agostinha Celeste.
Ao intervir no acto político de
massas que marcou o encerramento da Jornada Março-Mulher
o cda.Virgílio de Fontes Pereira,
agradeceu em nome do vicepresidente do Partido, camarada
Roberto de Almeida a forma
calorosa como foi recebido pelas
militantes que compõem o belo
mosaico feminino da província
em especial a OMA pela celebração dos 52 anos de existência.
”O mês de Março destaca-se
pelo simbolismo e apresenta ao
congregar efemérides de particular importância para a sociedade angolana e o mundo que
marcam não só as celebrações
em alusão as mulheres, nomeadamente o dia da mulher ango-
lana e o dia internacional da mulher, mas também uma data relacionada com os homens, o dia
do pai, parece que não tenha
sido acidental essa coincidência,
na verdade essas datas traduzem as trajectórias das mulheres
angolanas e as do mundo inteiro, na sua legítima luta pela conquista da justiça social, da igualdade, do direito e da sua participação junto dos seus pares, pela
conquista de um mundo cada
vez mais justo em que se respeitem os direitos humanos e os
direitos das mulheres em particular”,referiu o dirigente.
Por sua vez a secretáriageral da OMA, camarada Luzia
Inglês Van-Dunén "Inga" agradeceu em nome do Secretariado
Executivo Nacional da OMA pela
forma calorosa como foram recebidas pela população da província da Huíla, pelo empenho
das mulheres e o entusiasmo
demonstrado na preparação do
acto de encerramento.
Para Luzia Inglês "Inga" a
realização do acto na província
da Huíla representa um testemunho vivo do apreço ao contributo valioso das mulheres no
desenvolvimento do país e que
representa uma oportunidade
para reflectir a necessidade de
se prestar maior apoio à mulher
rural.
Em Angola a jornada Marçomulher representa uma manifestação de solidariedade para com
as mulheres no meio rural, pois é
sobre elas que recai o grande
10
desafio de contribuir para a segurança alimentar e nutricional
com as suas pequenas produções agrícolas, familiares para
além de conciliar todas estas
responsabilidades com a lida da
casa e a transmissão dos valores morais cívicos e culturais do
povo.
A homenagem às mulheres
rurais é uma manifestação do
cumprimento da orientação do
Presidente da República, Camarada José Eduardo dos Santos,
que manifestou na sua mensagem de fim de ano de 2013
sob a necessidade de se conduzir um programa de auscultação da mulher rural de modo a
permitir a elaboração de um programa nacional de apoio a mulher rural que reflicta as dife-
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rentes realidades do país.
Para o êxito destes objectivos, a mulher angolana tem
exercido um protagonismo relevante confirmando deste modo o
seu incontornável papel de
agente fundamental da sociedade na promoção da solidariedade e na harmonização familiar e social de mãe educadora e mobilizadora, por esta razão
enquanto maior Organização
feminina em Angola a OMA vai
continuar a consolidar e implementar cada vez mais as suas
responsabilidades na sensibilização e mobilização das mulheres para as tarefas que visam
contribuir para o bem-estar do
povo com realce para consolidação da paz da reconstrução e
reconciliação nacional.
Neste sentido o trabalho em
prol da igualdade e desenvolvimento da mediação dos conflitos, dos resgates dos valores
morais, cívicos, éticos e culturais
e combate contra a violência doméstica, ao analfabetismo e as
doenças infecciosas constam
das acções prioritária da OMA
que vai cumprir com a mesma
dedicação que sempre lhe caracterizou.
No evento, as militantes
apoiaram a brilhante iniciativa do
Camarada Presidente José
Eduardo dos Santos de promover uma ampla auscultação e
discussão sobre os problemas
da mulher rural, e mobilizaramse para a promoção do patriotismo e uma verdadeira cultura
de paz, democracia, tolerância,
unidade bem como na construção do território nacional.
Na ocasião, a primeira-secretária provincial da OMA na
Huíla, camarada Júlia Agostinha Celeste ao proferir a mensagem de boas-vindas agradeceu a escolha da província da
Huíla para albergar o encerramento da Jornada Março-Mulher. A OMA na província está
fortemente enraizada no seio
da mulher rural com objectivo
de apoia-lá no programa de extensão e desenvolvimento rural
que atinge milhares de família e
esta preparada para enfrentar e
vencer os desafios que o futuro
reserva nos mais vários domínios, criando as condições políticas e organizativo para manter e elevar a capacidade das
mulheres rumo ao desenvolvimento do país.
OMA enaltece papel
do Executivo
A OMA na Huíla congratulase pela aposta do Executivo Angolano sob a liderança do Chefe
de Estado, Camarada José
Eduardo dos Santos no programa de combate a fome e a pobreza no seio das populações
garantido melhor apoio a mulher
rural e melhoria na qualidade de
vida das mesmas.
No âmbito do movimento de
revitalização das secções da
OMA, o processo tem decorrido
sem sobressaltos estando a trabalhar em comprimento das orientações partidárias. O programa de alfabetização tem sido o
lema quotidiano da Organização
para erradicação do analfa-
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betismo no seio da camada feminina com maior destaque no
meio rural faltando apenas
incentivos para alfabetizadoras
rurais. O primeiro-secretário
provincial do MPLA da província
da Huíla João Marcelino
Tchipingui elogiou a OMA pelo
facto de a direcção central ter
escolhido a província para albergar o término das actividades
alusivas ao mês de Março.
O secretariado provincial da
JMPLA da Huíla saudou em
nome dos seus militantes, simpatizantes e amigos do MPLA,
efusivamente a realização do
acto solene em terra da mulher
mumuila, e agradeceu ao Secretariado Nacional Executivo da
OMA pela eleição da província
da Huíla para acolher o acto central de encerramento da jornada
Março-Mulher que para a
JMPLA se afigura como uma
ocasião de festa de reflexão e do
reiterar o compromisso com a
causa defendida pela OMA.
Para a segunda-secretária
municipal da JMPLA, camarada
Filomena dos Santos, estão filiadas na JMPLA a nível da província jovens de todos os extracto social que estão fortemente
engajadas nas tarefas de educação de toda juventude feminina para o amor a Pátria, o respeito pelos valores e tradições
dos angolanos, a cultura da democracia, aos ideiais de justiça,
liberdade, paz e progresso social
tarefas que encerram o papel
histórico que o MPLA atribuiu a
JMPLA.
Na concretização da sua acção enquanto militantes da
JMPLA e filhas desta amada pátria as jovens inspiram-se nas
exemplares actuações de várias
gerações de mulheres guerreiras congregadas no MPLA e
na OMA ao longo dos tempos,
tendo consciência de que éso-
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bre a mulher que repousa a garantia da preservação dos valores e a transferência dos mesmos a novas gerações.
A JMPLA vem registando
com agrado o empenho da OMA
no apoio que vai prestando ao
Partido e ao Camarada Presidente José Eduardo dos Santos,
nos esforços que visam a concretização com êxito as medidas
de políticas integradas para a juventude, família e a mulher,
constantes no plano nacional de
desenvolvimento 2013/2017.
Papel das Parteiras
Tradicionais
A Associação de Mulheres
Parteiras controla aproximadamente 850 parteiras tradicionais,
distribuídos nos 14 municípios
da província, desempenhando
um papel importante na educação solidariedade sensibilização e o uso da eficácia e de
deontologia profissional e carácter de práticas desonestas que
possam prejudicar a saúde pública. As mulheres parteiras
apresentaram as dificuldades
que passam pela falta de postos
de vigilância em todos municípios comunas e sectores, a falta
de viaturas para apoiar as visitas
domiciliares, falta de material de
primeiros socorros, acesso das
parteiras mulheres rurais ao
emprego para acabar com a fome e a pobreza no seio das famílias e a falta de remuneração
das parteiras.
A jornada Março Mulher converte-se todos os anos numa
verdadeira jornada de reflexão
sobre os direitos da mulher angolana e sua necessidade de
participar, cada vez mais activamente, no processo de desenvolvimento do país.
As mulheres rurais desempenham um papel essencial no
OMA
desenvolvimento agrícola, na
segurança alimentar e nutricional, na gestão dos recursos naturais e são o principal garante do
sustento das suas famílias. Nesta perspectiva as acções levada
a cabo pela OMA vão convergir
na intensificação do desenvolvimento rural e na melhoria das
condições de vida e de bem-estar das famílias e comunidades
rurais.
Para esta jornada a Organização da Mulher Angolana prevê reforçar a luta contra o analfabetismo, capacitar as mulheres e facilitar o acesso a pequenos projectos para que elevem
as suas actividades no campo,
pois muitas destas mulheres
garantem a subsistência dos
seus agregados familiares e das
comunidades.
Por outro lado, constitui um
desafio para a maior Organização feminina em Angola, estabelecer parcerias fortes para se
prestar maior atenção às mulheres das zonas rurais.
bre o papel da mulher rural.
Já o 8 de Março, levou as
mulheres de todo mundo a fazerem uma introspecção sobre o
respeito pelos direitos das mulheres e a necessidade da sua
participação cada vez mais activa nos órgãos de decisão.
No local do evento todas as
mulheres foram exortadas a
continuarem a ser verdadeiras
promotoras da paz e participar
activamente na consolidação do
Estado Democrático e de Direito,
cimentar a unidade nacional, a
cultura de paz e participar no desenvolvimento multifacético do
país.
Durante a sua estadia na
província a secretária-geral da
OMA, camarada Luzia Inglês
Van-Duném "Inga" inaugurou
um mercado com capacidade de
130 bancadas e possui três lojas, áreas administrativa, restaurante, locais para o talho e
custou aos cofres do Estado um
valor aproximado em vinte e
nove mil e 970.000,00.
A reabilitação do mercado
esteve a cargo da empresa
Joback e Filhos e durou noventa
dias onde encontra-se num espaço de dois mil metros quadrados. O Mercado agora inaugurado vai acolher as vendedoras
que faziam o comércio de produtos nas ruas da cidade, encontra-se em melhores condições
para albergar os produtos que
vem do campo.
A delegação chefiada pela
secretária-geral da OMA, camarada Luzia Inglês Van-Dunén
"Inga" efectuou visitas à nova
centralidade do Lubango onde
estão a ser erguidas apartamentos dos tipos T3, T4 e residências.
Visita a Comités
de acção
Destacado feitos
das heroínas
Durante a jornada MarçoMulher a OMA celebrou duas
datas importantes o 2 e 8 de
Março. O dia 2 de Março foi celebrado a nível nacional, cujo acto
central foi realizado no município
de Porto-Amboim que serviu para se fazer uma reflexão sobre
os exemplos de heroísmo protagonizado por Deolinda Rodrigues, Teresa Afonso, Irene
Cohen, Engrácia dos Santos,
Lucrécia Paím e outras anónimas que continuam a inspirar a
OMA na sua tarefa de educação
e mobilização das mulheres
para a realização dos ideais do
MPLA e foi uma ocasião propícia
para uma profunda reflexão so-
A referida delegação visitou o
Comité de base do bairro da
Mitcha para se inteirar do seu
funcionamento. O Comité de base do bairro da Mitcha fica situado a norte da cidade do Lubango
confrontando-se a norte com a
comuna da Kilemba e o bairro
da Nambambe, a sul com os
bairros Hélder Neto e Comercial,
a este com o bairro Bula Matadi
e a oeste com o bairro da Mapunda. A sua extensão geográfica estima-se em 824000 km2, e
tem uma população aproximada
em 53.603 habitantes, articulados em 30 zonas. É de salientar
que o comité do comité da Mitcha é composto por 15 membros, um secretariado com 5
membros e controla 825 membros distribuído em 12 secções.
O Comité Provincial da OMA
é composto por 85 membros,
dos quais 10 membros do comité nacional, 32 membros são
residentes no município do Lubango, constituindo 14 grupos
de acompanhamento aos municípios, controla actualmente
392124 militantes sendo 348636
militantes do Partido, 43488 militantes só da OMA e 8677 militantes menores de 18 anos.
Domingos Nganga
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Angola realiza
reunião da
Internacional
Socialista
das Mulheres
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A Organização da Mulher Angolana realizará de 10 a 12 de Abril,
no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, a primeira Reunião
do Executivo e Regional da Internacional Socialista de Mulheres,
em que participarão 53 delegadas de 25 países.
ste anúncio foi feito pela
secretária geral da OMA,
camarada Luzia Inglês
Van-Dúnem “Inga” durante uma
conferência de imprensa que
serviu entre outras questões para abordar a importância da realização do evento. A dirigente deu
a conhecer que um dos objectivos da reunião será o de divulgar os desafios e conquistas das
mulheres e a elaboração de estratégias e fortalecer as relações
entre as organizações membros
da ISM com finalidade de agir de
forma comum face aos desafios
do desenvolvimento do Milénio.
O encontro será orientado
pela presidente da ISM, a colombiana Ouafa Hajji e será honrada
com a presença do Presidente
do Comité África da ISM da República do Benim, Emanuel Golou. A reunião que terá como
lema “ Os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio: A visão da
Internacio-nal Socialista de Mulheres, para Agenda de De-senvolvimento Pós 2015" participarão 215 convidados.
A camarada Inga acrescentou que a (ISM) é uma organização feminina que tem como intuito trabalhar para paz, democracia, liberdade, justiça social,
igualdade de género, combate
de todas as formas de descriminação, violência contra as mulheres e solidariedade entre as
organizações a nível regional e
do mundo.
Disse ainda que a Internacional Socialista das Mulheres,
surgiu em 1907 através da Clara
Zequim, que foi a fundadora do
dia 8 de Março dia internacional
da mulherPor último, frisou que a
Organização da Mulher Angolana ocupa o lugar de vice-presidente da Africa Meridional desde
Fevereiro de 2013, sendo este o
seu segundo mandato.
Mulheres do Kassequel
homenageiam parturientes
O Comité Comunal
da OMA do Kassequel,
do distrito urbano
da Maianga,
procedeu
recentemente,
a entrega de brindes
e um café da manhã
as parturientes.
O
evento aconteceu na
maternidade do Kassequel e contou com
as presenças e de centenas de
mulheres, tanto da administração, quanto da população
em geral.
A secretária do Comité Comunal da OMA do Kassequel ,
camarada Guiomar Pataca
aproveitou a oportunidade para
incentivar e sensibilizar as mulheres para a participação acti-
va no Censo da População e
Habitação que vai acontecer no
próximo mês de Maio.
A dirigente reiterou aos
membros da comuna para mobilizarem-se em torno do MPLA
e do Camarada Presidente
José Eduardo dos Santos, na
promoção do patriotismo e de
uma verdadeira cultura de paz,
democracia, tolerância, unidade, bem como na construção
da nova Angola.
Recém-nascidos
acarinhados
pela OMA
A
Organização da Mulher
Angolana (OMA) ofereceu (19/03) kits aos recém-nascidos na Maternidade
Augusto Ngangula, visando reduzir as necessidades dos pacientes.
Segundo a secretária distrital
da OMA do Sambizanga, camarada Domingas Elias, enquadrase nas comemorações do Março-mulher, no gesto de solidariedade para com as pessoas carentes.
A responsável da OMA enfatizou que a maternidade "é o lugar onde as mulheres dão a luz
a todo ser humano e por este
facto urge a necessidade de se
criarem mais espaços para o
efeito".
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Durante a sua visita a maternidade, a camarada Domingas
Elias, percorreu as salas de
obstetrícia, de partos, urgência,
serviços de genética e anatomia
patológica, cirurgia, e foi informada sobre a possibilidade dos
tratamentos e de exames feitos
no país. Actualmente a maternidade Augusto Ngangula possui cinco blocos operatórios para
além de serviços de neonatologia com seis incubadoras em
funcionamento, para tratar os
bebes nascidos prematuros,
com baixo peso.
De acordo com a directora
administrativa da maternidade
Augusto Ngangula, Maria dos
Anjos Felipe, disse que com a
construção do novo edifício,
ouve melhorias nos serviços do
corpo clínico e um atendimento
condigno aos pacientes.
“O novo edifício tem uma
sala de atendimento, ecografia e
de emergência, uma vez que
temos sempre pacientes que
chegam com o problema de
hemorragia”, disse.
Acrescentou que o hospital
está bem equipado não há
carências de médico, tem todos
os serviços, começando das
consultas externas, colposcopia
entre outros.
Ema Mungala
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JMPLA
Mercado do Catintom
JMPLA promove campanha de limpeza
O secretariado da JMPLA do Distrito Urbano da
Maianga promoveu (22/03) uma campanha
de limpeza nos arredores do mercado Catintom,
no âmbito do programa provincial de saneamento
básico do Comité municipal da JMPLA em Luanda.
A
campanha denominada
"Maianga Limpa" juntou
mais de 100 jovens,
entre militantes da JMPLA, religiosos e jovens de outras entidades e organizações sociais.
De acordo com o primeiro
secretário do Distrito da Maianga, camarada Adilson Pereira, a
actividade enquadrou-se no âmbito do programa de saneamento básico do Comité
Municipal da JMPLA em Lu-anda denominado “Luanda Limpa”.
"Para o êxito da campanha, a
JMPLA mobilizou militantes e
estudantes, enquanto a administração municipal de Luanda
forneceu os equipamentos de
limpeza ", indicou.
Concluiu que a campanha
atingiu o seu objectivo desejado
porquanto houve maior aderência por parte dos munícipes
que participaram em massa na
actividade cujas equipas estavam organizadas em quatro blocos.
Miss São Tomé e Príncipe
inteira-se do funcionamento da JMPLA
A Miss São Tomé e
Príncipe, Jéssica
Barbosa, visitou
(09/04) em Luanda,
as instalações
do Comité provincial
da JMPLA, para
inteira-se do
funcionamento desta
estrutura do Comité
Provincial da JMPLA
de Luanda.
D
urante a sua estada nas
instalações, a visitante
manteve encontro de
cortesia com o primeiro secretário provincial, Tomas Bica, de
quem recebeu informações
sobre o objecto da JMPLA, consubstanciado na preparação de
jovens para serem bons homens
honrados e comprometidos com
o patriotismo. Em declarações à
imprensa, no final da visita, Jéssica Barbosa manifestou-se satisfeita por estar em Angola, pois
teve oportunidade de conhecer
mais a cultura do país e as suas
gentes. “Angola está a desenvolver-se e, cada vez mais, está
a ser reconhecida no mundo inteiro”, acrescentou.
Entretanto, no quadro do
seu programa, a representante
da beleza feminina santomense depositou uma coroa de flo-
JMPLA destaca papel do Pai
O
Secretariado Provincial da JMPLA de
Luanda homenageou
(19/03) no município do Cazenga, em Luanda, os pais da sociedade luandense pela forma
sábia e exemplar com têm conduzido as suas famílias.Sabino
Pinheiro, morador no Cazenga
e membro da Igreja Metodista
Unida, um dos homenageados
agradeceu o gesto e encorajou
os jovens a seguirem os verdadeiros exemplos do Governo
angolano pela forma como tem
conduzido o destino do país.
Sabino Pinheiro teve uma
palavra sábia para os ouvidos
dos jovens, daí que tenha conseguido passar uma boa educação aos filhos, num bairro
assolado pela delinquência.
No Dia consagrado aos
pais, todos os chefes de famílias foram reconhecidos
pela sua dimensão moral e
espiritual, como exemplo para os jovens de Luanda e de
Angola.A JMPLA levou presentes como mobília de quarto, duas estatuetas e um diploma de reconhecimento em
nome da Organização a nível
de Luanda.
Testemunharam o evento o
administrador municipal Tany
Narciso, a directora do Gabinete da Sociedade Civil e Cidadania, camarada Fátima Viegas, o
ancião Papá Neves, em representação das autoridades tradicionais e a Diva do Povo, Mamã Kuiba.
A iniciativa incluiu um momento cultural a cargo dos músicos Kyaku Kadafi, B.W.B, Kamané, Irmã Joly, Adilson do
Sweeg e Adelásio.
13
res no Largo das Heroínas,
bem como entrevistou-se com
o segundo secretário provincial
de Luanda do MPLA, Jesuíno
Silva.
Visitou igualmente a centralidade do Kilamba, ao Museu Nacional de História Militar e ao terminal marítimo de passageiros
do Porto Comercial de Luanda
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Um motivo
de orgulho
Como angolano, é sempre com grande satisfação
que oiço ou leio algo de positivo sobre o meu país.
É
algo que deve, na minha óptica, encher de orgulho o coração dos angolanos, tendo em conta que somos um povo
que sabe o que é o sofrimento, porque que viemos de uma
guerra a todos os níveis devastadora e que deixou o país destruído, com famílias desestruturadas, muita gente analfabeta, as estruturas, quase na sua totalidade, partidas e inoperacionais.
No caso da nossa economia, o cenário foi o mesmo, porque
Angola, nas épocas de conflito e mesmo após o cessar-fogo, tinha
índices e níveis económicos altamente negativos. Estes factos
atrasaram, evidentemente, o desenvolvimento do país e levaram o
nosso povo a uma situação de pobreza.
Felizmente, para a felicidade dos angolanos, hoje temos um
país totalmente diferente do que atrás fiz menção. Um país que, em
bom rigor, se reergueu dos escombros da guerra, onde o que foi
destruído está praticamente reconstruído e onde muito mais foi
realizado em diversos e importantes âmbitos. Ao olharmos para
esta evolução, temos de ser justos. A Angola de 2002 nada tem a
ver com a Angola de 2014. As estradas, pontes, caminhos-de-ferro,
escolas, universidades, hospitais, infra-estruturas de água e luz e
muitos outros serviços e estruturas não são uma miragem e foram,
nestes curtos anos de paz, erguidos, com suor, trabalho e dedicação.
Para crer, basta ver. Basta andar e verificar que as distâncias
entre as províncias, municípios e comunas são hoje muito mais curtas do que outrora. O comércio tem hoje uma dinâmica incomparável com outros tempos. Os serviços de água e luz, educação,
hospitalares, de comunicações, televisões e rádio nem merecem
comparação sendo que, em alguns casos, parecem ser de um país
diferente e altamente desenvolvido.
Os avanços são impressionantes, e isto deve ser alvo de
análise por todos os angolanos, e igualmente de orgulho.
No entantom não somos só nós, angolanos, que vemos estas
diferenças impressionantes e os avanços que Angola tem tido, em
diversos níveis, desde o calar das armas em 2002. São vários os
actores políticos internacionais, africanos, europeus e americanos
que, por diversas vezes, referem publicamente o crescimento de
Angola e a melhoria das condições de vida do povo angolano.
Muitas vezes são enviados especiais de países dos mais avançados do mundo a Angola que o afirmam à saída de uma reunião.
Estes factos têm se ser motivo de orgulho. Se os estrangeiros se
sentem felizes ao verem estes avanços, nós, angolanos, devemos
sentir um orgulho e uma satisfação ainda maior, porque que é do
nosso país que se trata, das nossas origens e da nossa tradição.
Recentemente, o Banco Mundial reconheceu, através de estudos de especialidade, que Angola tem em previsão um crescimento económico positivo em 2014 e, igualmente, nos anos seguintes.
O FMI fala de crescimento na ordem dos oito por cento ao ano o
que, num mundo ainda com crises financeiras em muitos países, é
motivo de satisfação. Os estudos afirmam também que poderá
haver, como é óbvio, factores negativos. No entanto, o que é mais
interessante e positivo é o facto de haver crescimento e o que isso
implica de forma directa para Angola e os angolanos.
O crescimento económico dinamiza a vida nacional, cria empregos, sustentando a abertura de diversos negócios, dá ânimo ao
crescimento de sectores importantes para o país, criando também
segurança aos investidores, tanto nacionais como estrangeiros,
aumentando de forma directa o poder de compra dos angolanos e
a sua qualidade de vida. O crescimento da economia é assim, de
um valor inegável e embora possa haver constrangimentos, o que
trás de positivo é, por si só, de enorme importância, dando em
paralelo sinais de esperança ao povo angolano para que exista um
ambiente que propicie a continuidade rumo a um maior desenvolvimento.
Desta forma, acredito plenamente que a economia de Angola
tem condições de continuar – como prevêem o Governo de Angola,
o Banco Mundial e outras instituições financeiras internacionais – a
crescer e a beneficiar grandemente os cidadãos, fazendo com que
entremos na rota do desenvolvimento e continuando o Governo
com a sua luta de dar, a cada dia que passa, mais dignidade e melhor qualidade de vida a todos os angolanos.
Paulo Quaresma
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OPINIÃO
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Miguel Bettencourt ao Jornal ÉME:
Per fil
Melhorar a qualidade
do ensino médico
é uma prioridade
Nome: Miguel Santana
Bettencourt Mateus
Idade: 47 anos
Profissão: Médico,
Especialista em
Neurologia, Doutorado
em Neurofisiologia clínica, Professor Titular da
Faculdade de MedicinaUAN
“O Plano Nacional de Formação de Quadros
implementado pelo Executivo angolano
é bastante esclarecedor no que se
refere as necessidades de formação nas
diferentes áreas do saber, no caso,
nas diferentes áreas do conhecimento médico”.
João Valente
E
m entrevista concedida
ao Jornal ÉME, (01/04),
em Luanda, o decano
da Faculdade de Medicina da
Universidade Agostinho Neto,
Doutor Miguel Santana Bettencourt Mateus, disse que a sua
direcção desenvolve uma estratégia para reforçar e melhorar a capacidade e qualidade
do ensino médico em Angola.
Segundo o responsável, a
Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto aumentou, há três anos, o número de acessos de estudantes e propôs a abertura de novos cursos.
Eis a entrevista conduzida
por: João Valente
- Jornal ÉME (JÉME): Que
avaliação faz da Faculdade
de Medicina desde a sua fundação?
- Dr. Miguel Bettencourt
(MB): A Faculdade de Medicina
da Universidade Agostinho
Neto iniciou a sua actividade
em 1963 com o curso médicocirúrgico, na sequência de orientações das autoridades coloniais. Desde então a Faculdade
de Medicina jamais sessou as
suas funções. Atravessou
exemplarmente o difícil período
de transição da era colonial para a Independência. Com sacrifício e empenho patriótico de
vários docentes e funcionários
cumpriu, com responsabilidade
e competência, a sua nobre
missão até hoje.
Até ao ano de 2009 era a
única instituição pública de formação médica no país, de
onde saíram vários dirigentes
para o sector da saúde. Ainda
em 2009, foram criadas as regiões académicas para responder à necessidade de quadros
do país e mais uma vez a Faculdade de Medicina da UAN
foi chamada a participar desse
esforço cedendo alguns quadros seus para exerceram funções a nível de reitorias e decanatos das novas instituições.
Nos últimos quatro anos,
após a nossa nomeação para a
Direcção da Instituição, fizemos diligências para a criação
de novos cursos de pós-graduação, designadamente quatro
mestrados e uma especialização. Isto marcou uma nova
fase na vida da Faculdade de
Medicina, que passou de uma
era em que ministrava apenas
o curso de licenciatura para
uma nova fase em que abrange
cursos de graduação e pósgraduação. Esta fase mais consentânea com a vocação das
universidades.
Por esta trajectória apresentada o balanço é inequivocamente positivo, embora tenhamos dificuldades que precisamos resolver.
- JÉME: Quantos médicos
já foram formados nesta faculdade e quais as especialidades actuais?
- MB: Desde o início da sua
actividade até ao ano passado
foram formados 2077 médicos
generalistas pois é esse o perfil
do curso médico-cirúrgico da
Faculdade de Medicina. As especialidades não são vocação
específica da Faculdade mas
sim do âmbito do Ministério da
Saúde e da Ordem dos Médicos, razão porque não domino
esses dados.
- JÉME: Como decorre a
prática universitária no hospital Américo Boavida?
- MB: Aqui importa esclarecer um detalhe de extrema relevância. O hospital Américo
Boavida não é actualmente
hospital universitário. A Faculdade de Medicina não tem
no momento qualquer interferência na gestão ou nas decisões do HAB. No passado,
até finais dos anos 70, o hospital pertenceu à Universidade,
altura em que foi desanexada a
favor do Ministério da Saúde.
Por isso é um hospital com ensino pertencente à Saúde.
Neste particular temos
transmitido às entidades hierarquicamente superiores que,
atendendo às novas exigências
da formação médica, o rigor de
qualidade que está a ser exigido no ensino superior pelo Executivo Nacional e a expansão
Local do nascimento:
Luanda
Estado civil: Casado
Cargo actual: Decano
da Faculdade de
Medicina da
Universidade Agostinho
Neto
que a Faculdade de Medicina
tem vindo a ter, é necessário
que se crie um hospital universitário por excelência, isto é,
com gestão da Universidade.
Aí, a gestão, os recursos humanos e materiais, as linhas de
desenvolvimento, os programas de controlo, serão desenvolvidos pela Universidade e
direccionados para o ensino e a
investigação de qualidade. Essa é uma necessidade que começa a tornar-se cada vez
mais imperiosa.
- JÉME: Senhor decano,
que estratégias existem para
a formação de quadros?
- MB: O Plano Nacional de
Formação de Quadros que está a ser implementado é bastante esclarecedor no que se
refere as necessidades de formação nas diferentes áreas do
saber e, no caso, nas diferentes áreas do conhecimento médico. Felizmente, quando assumimos a Direcção da Faculdade, começamos a desenvolver passos estratégicos que
visam o reforço da capacidade
de formação e da melhoria da
qualidade de ensino. Foi assim
que aumentamos o número de
acessos de 80 para 120, propusemos a abertura de um curso pós-laboral em moldes especiais que aguardamos autorização superior para implementar e estamos a preparar-nos
para abertura de um curso de
medicina dentária. Por outro
lado, visando a melhoria da
qualidade, abrimos quatro cursos de mestrado, designada-
16
mente em saúde pública; em
epidemiologia de campo e laboratorial, em parceria com o
CDC Atlanta dos EUA; 2ª edição do mestrado em educação
médica, em parceria com a Universidade do Porto; e, mestrado em gestão hospitalar, em
parceria com a Faculdade de
Economia da nossa Universidade e a Universidade da
Baía. Abrimos também um curso de especialização em neuropsicologia clínica, em parceria com a Universidade de São
Paulo. Todos esses cursos
abertos nos últimos três anos,
estão já a iniciar no presente
ano lectivo as suas segundas
edições.
Finalmente está em preparação o primeiro curso de
doutoramento em saúde pública, em parceria com a Universidade do Porto, que almejamos inicie no próximo ano lectivo.
- JÉME: A abertura de novas regiões académicas no
país impulsiona o crescimento de novas faculdades de
medicina, a exemplo da Lueje Nkondi (Malanje) e nas universidades José Eduardo
dos Santos (Huambo) e Mandume Yandemufayo (Cunene). Tem também esta visão?
- MB: Esta abertura veio
responder a uma necessidade
gritante em Angola que é a de
aumentar rapidamente o número de médicos no país com
vista a equilibrar a desproporção actualmente existente entre médicos e pacientes. É ne-
Cargos anteriores:
Chefe de Departamento
de Fisiologia da
Faculdade de Medicina,
Coordenador das
Unidades Curriculares
de Fisiologia e
Neurologia, Director do
Serviço de Neurologia
do Hospital Américo
Boavida.
Militância no MPLA:
Comité de especialidade dos Médicos,
desde Março de 2005.
cessário entretanto que, superada a fase de instalação, se padronize os currículos dos cursos de Medicina em Angola,
considerando a nossa experiência acumulada e a nossa
realidade.
- JÉME: Que dificuldades
a faculdade enfrenta?
- MB: Estamos muito preocupados com algumas questões que podem funcionar como ameaças ao desenvolvimento que pretendemos na
instituição. Estamos a falar das
dificuldades orçamentais em 1º
lugar que condicionam várias
outras iniciativas, estamos a
falar do envelhecimento do corpo docente e da dificuldade de
admissão de jovens médicos
pela demora e condicionamentos no concurso público (estamos já a caminho do 3º ano
sem admissões), das dificuldades no ensino no hospital Américo Boavida e na Maternidade
Lucrécia Paím atendendo a situação de exclusão da Direcção da Faculdade nas decisões
dessas instituições e consequentemente falamos da inexistência de um hospital universitário, sem esquecer a escassez de material nalguns laboratórios.
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ACTUALIDADE
Ambriz
Ministério das Pescas lança projecto
para apoio as comunidades
tuições governamentais para
uma gestão sustentável dos recursos piscatórios, tendo na
ocasião encorajado o investimento do sector privado e a
gestão participativa das comunidades piscatórias beneficiárias.
A comunidade
piscatória do Yembe,
na província do
Bengo, testemunhou
(20/03), o arranque
oficial do projecto
o lançamento
da 1ª pedra do
projecto de apoio
ao sector
das pescas
na comunidade
piscatória do Yembe,
município do Ambriz,
província do Bengo.
Constrangimentos
A comunidade piscatória da
província do Bengo tem enfrentado alguns constrangimentos,
principalmente no domínio material e financeiro, o que segundo dados, tem vindo a afectar o
seu desempenho e contribuído
negativamente no rendimento
da sua actividade.
Com a execução desse projecto, acredita-se que os índices de captura irão aumentar,
uma vez que se prevê a criação
de um centro de apoio, o qual
será dotado de infra-estruturas
para o processamento, além de
que o mesmo contará com centros de salga e seca, fábrica de
gelo para a conservação do
pescado, câmaras frigoríficas e
um posto de abastecimento de
combustível.
Durante o exercício económico de 2013, na província
do Bengo, foram capturadas
1.570 toneladas de pescado diverso, das quais 902 toneladas
foram capturadas nos rios,
lagos e lagoas.
O
acto foi presidido pela
ministra das Pescas,
Victória de Barros
Neto, acompanhada pelo governador, local Bernardo de
Miranda e o representante do
BAD, Septime Martin.
O Ministério das Pescas em
parceria com o Banco Africano
de Desenvolvimento (BAD)
está a implementar em várias
províncias, o projecto de apoio
ao sector, num investimento
avaliado em 3,7 mil milhões de
kwanzas (cerca de 38,235 milhões de dólares norte-americanos).
A iniciativa visa a erradicação da fome e da pobreza das
comunidades rurais, através da
melhoria das condições de trabalho dos pescadores.
O programa terá a duração
de cinco anos, e insere-se no
objectivo geral do plano nacional de desenvolvimento para o
período 2013/2017, sob responsabilidade do Executivo
angolano e que tem como meta
principal garantir a segurança
alimentar, a criação de novos
postos de trabalho, a valorização dos recursos pesqueiros
além do reforço das capacidades nacionais e a diversificação
da economia nacional.
Segundo dados do Ministério das Pescas, o projecto
será implementado nas províncias do Bengo, Benguela e
Kwanza-Sul, onde serão criadas infra-estruturas básicas
de apoio à pesca artesanal,
que permitirá melhorar a
conservação, transformação e
qualidade do pescado, bem
como a promoção da cadeia
de distribuição, a exploração
sustentável da pesca artesanal marítima e o acesso aos
mercados.
Ao se pronunciar no acto de
lançamento do projecto, a titular da pasta, Victória de Barros
Neto, destacou que para o bom
funcionamento e sustentabilidade das infra-estruturas pre-
Plano Nacional
de Desenvolvimento
vistas no programa será necessário que todos os beneficiários
estejam organizados em cooperativas e registados no Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal.
A responsável apontou que
o aumento do rendimento dos
pescadores artesanais das mulheres processadoras do pescado e das peixeiras, que o
projecto prevê, contribuirá para
a melhoria das condições de
vida das comunidades, que representa 80 por cento da população residente na província do
Bengo, cuja economia familiar
depende fundamentalmente da
pesca artesanal.
Por seu lado, o representante do BAD, Septime Martin
disse que a instituição bancária
irá continuar a apoiar os projectos do Executivo angolano, que
Lançamento da primeira pedra
visam contribuir no desenvolvimento socioeconómico das
comunidades.
17
O responsável destacou
que as acções incidirão no reforço da capacidade das insti-
O Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 20132017 tem como linhas mestras
traçadas para o sector das pescas, promover a competitividade e o desenvolvimento da
pesca industrial e artesanal de
modo sustentável, contribuindo
para a promoção de emprego,
com o objectivo de combater a
fome e a pobreza e garantir a
Segurança Alimentar e Nutricional.
Investir em infra-estruturas
de conservação dos produtos
da pesca.
Entretanto, o departamento
provincial de pescas e aquicultura controla actualmente 518
pescadores, agrupados em 21
cooperativas.
As autoridades estão a trabalhar, em parceria com o instituto das pescas de Angola, na
organização e reorganização
de grupo de interesse económico para o surgimento de mais
cooperativas pesqueiras na
província.
Em 2013, foram capturadas
mil e 570 toneladas de pescado
diverso, das quais 902 toneladas foram apanhadas nos rios,
lagos e lagoas da província do
Bengo.
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SOCIEDADE
Golungo Alto (Cuanza-Norte)
Habitantes beneficiam
de água potável
Os habitantes das aldeias da Caleba,
Açude e Camizombo, na comuna da Cerca,
município de Golungo Alto, província d
o Cuanza Norte, ganharam (04/04),
infra-estruturas de água potável, construídas
no âmbito do programa “Água para todos
P
ara facilitar o acesso à
água canalizada àquelas comunidades, foi
inaugurado um chafariz e lavandaria em cada uma das
referidas localidades.
Com uma área de 432
quilómetros quadrados, a
comuna da Cerca conta com
uma população estimada em
6 mil e 833 habitantes.
O administrador do município de Golungo Alto, Cirilo
Matias Mateus, que inaugurou
os empreendimentos, referiu
que o Governo angolano está
preocupado em criar as condições necessárias para o
bem-estar das famílias daí ter
exortado as comunidades a
preservar as infra-estruturas.
“Estas obras são resultantes da paz alcançada em 2002,
com o sacrifício dos filhos de
Angola”, referiu.
Os habitantes da Cerca
mostraram-se satisfeitos pela
criação de chafarizes, porque
deixarão de percorrer longas
distâncias em busca de água
potável para o consumo.
Presenciaram as cerimónias de inauguração inseridas
nas comemorações do 12º aniversário do alcance da paz em
Angola entidades religiosas,
autoridades tradicionais, funcionários da administração municipal de Golungo Alto e população em geral.
Apóstolo elogia avanços sociais do país
O apóstolo da Igreja da Palavra e Poder
Divino em Angola (IPPDA), Victor David
Segunda, destacou (06/04), em Luanda,
os avanços sócio-economicos alcançados
por Angola nos 12 anos de paz efectiva.
F
alando à imprensa à
margem do culto de
acção de graças inserido
nas comemorações do 3º
aniversário do dia do obreiro da
IPPDA, assinalado no passado
dia 31 de Março, o apóstolo referiu que Angola tem sido um
exemplo para o continente africano e para o mundo.
“Nós, IPPDA estamos satisfeitos pelos êxitos que o nosso
país alcançou após um longo
período de conflito armado.
Angola é o país que mais cresce
no continente africano e não há
dúvidas que a liderança do Presidente da República, José
Eduardo dos Santos, está por
traz disso”, sublinhouRealçou,
por outro lado, que a República
de Angola é um Estado respeitado a nível do mundo, devido a
sua experiência em resolução
de conflitos e pela implementação de políticas para o bemestar da população.
Na ocasião, A IPPDA entregou donativos a reverendos
reformados de diversas congre-
gações religiosas para reforçar a
sua dieta alimentar. Ao receber o
donativo, o reverendo reformado
da Igreja Evangélica Reformada
em Angola (IERA), Domingos
André, agradeceu o gesto e elogiou o trabalho que a IPPDA tem
desenvolvido, sobretudo no
capítulo da solidariedade.
O apóstolo Victor David Segunda disse que a doação se
enquadra nas actividades sociais da IPPDA, sendo esta uma
forma de solidarizar-se com os
reverendos reformados de diversas igrejas em Angola, ressal-
Censo da população
Jovens implementam campanha
porta-a-porta
U
ma campanha de
sensibilização portaa-porta sobre a importância do Censo Geral da
População e Habitação foi
promovida (04/04) no município de Luanda, por um
grupo de jovens voluntários
do Bairro Popular.
A informação foi prestada
pelo mobilizador do grupo de
jovens, António Seno, para
quem a iniciativa decorrerá
até ao dia 16 de Maio próximo, visando envolver todos
os citadinos de Luanda e não
só, no censo.
“A recepção das pessoas
é boa, apesar de haver também outras cépticas quanto
ao êxito do censo.
Auguramos que sigam os
conselhos que estamos a dar
no momento do censo”, disse.
Informou que na próxima
semana arrancam com o projecto stop censo, actividade
que consistirá em falar com os
automobilistas.
“Queremos que os angolanos recebam os inquiridores
em sua casa e, de forma séria
e credível, prestem as informações que serão solicitadas,
porquanto só com estas informações, o Estado poderá pro-
19
gramar, planear e distribuir
melhor as riquezas do país”,
acrescentou.
Em Angola, o Censo Geral
da População e Habitação decorrerá de 16 a 31 de Maio do
corrente ano
tando que a oferta servirá para
resolver alguns problemas dos
beneficiários.
Victor David adiantou que no
próximo mês de Maio a IPPDA
vai doar bens alimentares diversos a hospitais, unidades prisionais, maternidades, centros
de terceira idade e lares de acolhimento de crianças. O apóstolo
apelou aos cidadãos a inteirarem-se da importância do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH-2014),
a ter lugar de 16 a 31 de Maio
deste ano, considerando ser fundamental responder com responsabilidade para que se consiga dados credíveis.
Para o religioso, a participação de todos é o garante do
sucesso da actividade, pois um
dos objectivos do censo é fazer
a contagem de todas as pessoas, quer sejam nacionais e
estrangeiros, respeitando os procedimentos regulados. Fundada
a 14 de Junho de 2010, a IPPDA
está registada no Ministério da
Cultura e tem como doutrina
principal os 10 Mandamentos da
Lei de Deus. A congregação
conta com representações nas
18 províncias do país e implementa um programa de construção de capelas, paróquias,
escolas, centros de saúde e
acção social que tem apoiado os
mais necessitados.
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SOCIEDADE
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Panguila (Bengo)
Paz permitiu melhoria das condições
habitacionais
A construção do complexo habitacional
do Panguila, município do Dande, província
do Bengo, foi apontada (05/04),
por munícipes locais como um dos principais
ganhos da paz alcançada há 12 anos.
E
m declarações à imprensa, a propósito do
4 de Abril, dia da paz e
da reconciliação nacional, os
munícipes consideraram que
o projecto habitacional do
Panguila, concebido pelo Executivo angolano permitiu alojar
centenas de cidadãos provenientes de diversos bairros da
província de Luanda, cuja
maior parte vivia em zonas de
risco. A cidadã Carolina de
Almeida, de 52 anos de idade,
disse que anteriormente vivia
no município da Samba, em
condições de habitabilidade
péssimas, mas agora sentese melhor na zona urbanística
do Panguila.
“Na minha casa tem água e
luz, os meus quatro filhos estudam aqui e percorrem pouca
distância para chegar à escola”, ressaltou.
Por seu turno, Jacinto António Gaspar, de 60 anos, destacou, entre outros benefícios, a
construção de escolas, postos
de saúde, sistemas de abasteci-
mento de água potável e distribuição de energia eléctrica.
Frisou que a construção
de infra-estruturas escolares
e sanitárias permitiram a
inserção de mais jovens no
sistema de ensino e a melhoria da assistência médica e
medicamentosa à população.
Carlos Martins, funcionário
público, apontou, como ganhos
da paz, os avanços no domínio
da rede viária que tem contribuído na circulação de pessoas e
bens.
“As estradas estão reabilitadas, as pessoas viajam com
maior segurança em pouco espaço de tempo, tudo isso é fruto
da paz que o nosso país vive há
12 anos”, precisou.
Por sua vez, Bernarda
Nsimba, estudante universitária, considerou a paz como
maior ganho do povo angolano, sublinhando que passados 12 anos, o governo apostou na formação e actualmente o País passou a ter
quadros capazes que têm
contribuído no desenvolvimento económico e social.
Relativamente à situação da
água, está a ser resolvida com a
aplicação de uma outra conduta
que ligará Quifangondo ao Panguila, devido ao facto de a actual tubagem estar velha e também por ser vandalizada com
ligações clandestinas, factores
que causam várias roturas e
condicionam o abastecimento
em quantidade suficiente e de
forma regular.
Quanto a energia eléctrica,
está minimamente ultrapassada
com a construção de uma subestação móvel no Panguila
para diminuir a carga da subestação do Quifangondo.
Sobre aos arruamentos, este
ano, através do Ministério da
Construção, vai se dar continuidade de execução do projecto
de recuperação das ruas, priorizando, desta forma, as ruas estruturantes, que dão melhor
acesso às pessoas dos seus
sectores até a estrada nacional,
quer no tempo chuvoso como no
tempo seco.
O projecto habitacional do
Panguila foi inaugurado em Janeiro de 2003 para acudir as
populações que viviam em zonas de risco ou em perímetros
para projectos de alargamento
de estradas levada a cabo pelo
executivo.
A zona conta com seis mil e
200 residências T2 e T3 distribuídas em dez sectores, estando neste momento em construção mais de 300 novas moradias. Os munícipes encorajaram
o Governo a continuar a trabalhar na melhoria destes e outros
serviços para o bem-estar das
populações.
Massango (Malanje)
População beneficia
de infra-estruturas sociais
Amigos do Bem e da Paz
apoiam reclusos
Um programa de apoio à reintegração social
dos reclusos em final de pena será implementado
a paartir de (02/03), em Luanda, pela Associação
Angolana dos "Amigos do Bem e da Paz".
S
egundo o seu secretário-geral, Bento dos
Santos o programa de
reintegração abrange as vertentes profissional e académica, para que, ao terminar a pena, o cidadão possa contribuir
no programa de desenvolvimento de Angola.
Disse que os “Amigos do
Bem e da Paz” vão trabalhar
com sociólogos, psicólogos
e formadores profissionais
do Mi nistério da Admi nis tração Pública, Trabalho e
Segurança Social (MAPTSS)
na definição do perfil profissional dos reclusos em fim
de pena.
“Ao terminarem o programa,
os reclusos estarão aptos a
desempenharem distintas profissões e contribuírem para uma
Angola melhor”, explicou o secretário-geral.
Segundo Bento dos Santos,
para o início do programa, que
terá uma abrangência nacional,
os “Amigos do Bem e da Paz”
preveem efectuar uma visita a
Cadeia de Viana, onde vão
também entregar bens diversos, com destaque para alimentação e produtos de higiene pessoal, assim como confraternizar com os reclusos da
unidade prisional.
Quando a delegação deixar
o recinto prisional, os sociólogos, psicólogos e formadores
profissionais do Ministério da
Admininstração Pública, Trabalho e Segurança Social vão
iniciar com o diagnóstico do
perfil profissional dos reclusos
em fim de pena, para inclusão
O
no programa de reintegração,
concluiu.
"Amigos do Bem" é uma
associação formada por jovens
angolanos que tem por finalidade a promoção de acções
sociais, na área educacional,
política, cultural e filantrópica,
pautada na manutenção da
estabilidade social. Tem a sua
sede em Luanda.
Secretário-geral
da
Associação do Bem e da Paz
Amigos , Bento dos Santos
20
ito residências do
tipo T4, três postos
médicos, um centro
de formação profissional e
quatro escolas com três salas
de aulas cada foram inauguradas, (04/04), no município
de Massango, 250 quilómetros da sede capital, pelo vice
- governador para o sector
técnico e infra - estruturas,
Gabriel Pontes.
As infra - estruturas inauguradas constam do programa de festividades do dia da
Paz e Reconciliação nacional que se assinalou a 4 de
Abril .Para além das inaugurações, o vice-governador
de Malanje fez também o
lançamento da primeira pedra para a construção de
três centros infantis na comuna de Quiguenguengue,
no mesmo município, com
vista a albergar crianças
desfavorecidas.
Gabriel Pontes representou o governador de Malanje, Norberto dos Santos
“Kwata Kanawa”.
Ainda no âmbito das festividades da paz, foram realizadas várias actividades
desportivas e recreativas
que culminaram com um
jantar de gala oferecido aos
membros de auscultação e
concertação social nesta circunscrição.
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SOCIEDADE
Urbanismo e Habitação
Conselho Consultivo debate
“Auto Construção Dirigida”
Sob o lema “Auto
Construção Dirigida
Realizando o Sonho
do Cidadão”
decorreu (24-25/03),
na cidade de
Saurimo, província
da Lunda Sul o II
Conselho Consultivo
Alargado
do Ministériodo
Urbanismo
e Habitação
Ermelinda Júnior
O
s trabalhos foram orientados pelo titular da
pas-ta, José da Conceição e Silva, na presença da governadora Cândida Narciso.
Auto Construção Dirigida
A auto construção dirigida é
um subprograma do Programa
Nacional de Urbanismo e Habitação e que, abrange mais de 70
porcento do mesmo.
Para o efeito o governo está
a criar terrenos infra-estruturados, para permitir que cada cidadão que queira erguer a sua casa própria o faça de uma forma
ordenada obedecendo os parâmetros exigidos.
Durante o evento foram ainda levantadas questões relacionadas com ocupação ilegal
de terrenos para tal o encontro
recomendou o reforço do controlo da expansão da ocupação
informal do território face ao prejuízo público que promove.
De igual modo a criação de a
criação de brigadas de vistoria
para averiguar o nível de aproveitamento útil e efectivo dos terrenos concedidos.
Técnicos oriundos das dezoito províncias do país discutiram
durante dois dias no anfiteatro
do Instituto Politécnico da Lunda
Sul questões que visam oferecer
uma habitação condigna para todos os cidadãos.
Estiveram igualmente presentes várias entidades, entre
eles, os secretários de estado do
Urbanismo e Habitação, vice governadores, funcionários, técnicos dos referidos órgãos e convidados.
tregues.
Numa breve abordagem sobre o que constatou no local, o
dirigente frisou que, iniciativas do
género são bem vindas na medida em que vêm colmatar o défice neste ramo, e por isso, deverão merecer o apoio do Executivo.
Os ganhos da paz
Cidade de Saurimo terá nova
estrutura arquitectónica
Paralelamente ao encontro o
ministro do Urbanismo e
Habitação assinou um protocolo
que viabiliza a construção de
infra-estruturas na cidade de
Saurimo.
O projecto surge como uma
contribuição ao desenvolvimento sustentável da província da
Lunda Sul e em particular a
cidade de Saurimo.
Falando em nome da população da Lunda Sul, a governadora Cândida Narciso disse
que, “é com bastante orgulho
que testemunha o acto que vai
tornar a cidade de Saurimo mais
bela, acolhedora e moderna”.
A primeira fase será implementada uma urbanização na
reserva fundiária onde serão
construídas residências para a
juventude, técnicos do governo
da província e entidades policiais.
Numa
outra
reserva
fundiária, junto ao aeroporto tenciona-se construir uma urbanização nova, tendo em conta o
crescimento da cidade e perspectivando a construção de
lotes para habitação, instituições
sociais e serviços.
Com esta empreitada serão
ainda construídas, rede de distribuição de água potável, energia eléctrica e telecomunicações. Os trabalhos terão uma
duração de dois anos.
Depoimentos
Sobre o subprograma de
duzentos fogos por municípios
No Bié, segundo o vice-governador para a Área Técnica,
José Tchatuvela, possuem já,
593 casas concluídas, no âmbito
deste subprograma, aguardando luz verde do ministério de tutela para levar avante este processo. Dos mil e 400 fogos previstos para a Província, estão já
em execução cinquenta por
cento.
Malange
Em Malange o programa dos
200 fogos está a ser desenvolvido nos 13 municípios de uma
forma satisfatória disse o vicegovernador para a Área Técnica,
Gabriel Pontes.
Adiantou que, no âmbito
da autoconstrução dirigida
estão já preparados talhões
no município de Malange e
Cacuso cuja construção vai
merecer a monitorização do
governo local.
A construção de infra-estruturas e outros serviços básicos
também tem sido acautelada.
A implementação das obras
para a Centralidade de Malanje
com cerca seis mil habitações
assim como, a requalificação
dos centros urbanos também
foram referenciadas.
Visitas
as infraestruturas
Logo após a sua chegada, o
dirigente visitou algumas obras
em curso com particular destaque para o Projecto Habi-tacional de Catoca, onde estão a ser
erguidas cerca de quatro mil residências que vão beneficiar trabalhadores da empresa e outros
que queiram aderir. Até ao momento 120 casas já foram en-
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RECONSTRUÇÃO & DESENVOLVIMENTO
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Luau (Moxico)
Município ganha
mercado
municipal
e escola
no dia da paz
Um mercado municipal que vai acomodar mil
e 80 vendedores e uma escola de dez salas
para o subsistema do Iº ciclo do ensino
secundário foram inaugurados (05/04),
no Luau, Moxico, no âmbito das festividades
do dia da Paz e da Reconciliação Nacional,
comemoradas no dia 04 de Abril.
O
empreendido, que é o
maior mercado até então construído no período pois independência na circunscrição, foi inaugurado pelo
governador provincial, João
Ernesto dos Santos “Liberdade”.
Com seis naves, e áreas de talho, produtos perecíveis, venda
de roupas, electrodomésticos,
serviços administrativos, balneários, entre outros serviços, o
mercado vai conferir maior comodidade aos beneficiários.
Erguido no âmbito do programa municipal de combate à fome e redução da pobreza, as
obras do imóvel localizado a
oeste da antiga vila “Teixeira de
Sousa” duraram 18 meses, e
vão conferir maior comodidade
aos beneficiários.
A quitandeira Maria Mazumilia afirmou que o novo mercado
permitirá a venda de muitos produtos, com nível de higiene alimentar recomendado pelo
INADEC e instituições sanitá-
rias. Na jornada laboral do governador, foi ainda inaugurada
uma escola com 10 salas de aulas, composta de três laboratórios, sendo de física, química e
biologia. O palácio do administrador, a sede administrativa e
o comando municipal da Polícia
Nacional foram igualmente reinaugurados por João Ernesto dos
Santos, em companhia de membros do governo, deputados à
Assembleia Nacional, magistrados judiciais, e outros convidados que visitaram o Luau, local
que albergou o acto provincial
das festividades do Dia da Paz e
da Reconciliação Nacional, comemorado a 04 de Abril.
Luanda-Sul
Bairro de Saurimo dispõe
de um novo centro de saúde
Kuando Kubango
Município do Calai tem novo mercado
A
população do Calai,
município fronteiriço
com a Namíbia, tem um
mercado com 98 bancadas,
inaugurado (08/04) pelo administrador municipal, Francisco
Manjolo, na presença do governador Higino Carneiro.
O estabelecimento, que custou aos cofres da Administração
Municipal dez milhões de kwanzas, conta ainda com um talho,
lojas para a venda de electrodomésticos, vestuário, calçado
e áreas administrativas. Francisco Manjolo considerou que o
novo mercado constitui uma
mais-valia para os munícipes,
sobretudo aqueles que se dedicam ao comércio, porque muitos vendiam em locais impróprios, sem as mínimas condições.
“Hoje, com a entrada em
funcionamento deste mercado,
devidamente apetrechado, os
vendedores da região têm melhores condições para a comercialização dos produtos com
qualidade e em bom estado de
conservação, principalmente a
carne e os produtos hortícolas”,
disse.
Francisco Manjolo lamentou o facto da população do
município não ter ainda a cultura de utilização deste tipo de
serviços e prometeu trabalhar
com as comunidades no sentido de sensibilizar vendedores
e clientes para frequentarem o
mercado.
A Administração Municipal
do Calai e o Governo Provincial
estão a construir mais estabelecimentos comerciais, para que a
população deixe de depender
do Rundo, para aquisição dos
principais bens de consumo.
O administrador reconheceu
que a população tem corrido riscos na travessia do rio Cuban-
go, que separa o município do
Rundu.
“Está prevista, dentro de
dias, a construção de mais um
mercado na localidade de Vanda, arredores do Calai”, anunciou o administrador.
Joaquina Manuel, uma das
vendedoras do novo mercado,
está satisfeita porque “agora os
clientes podem comprar produtos de qualidade, sem qualquer
desconfiança. Anteriormente
vendía-mos numa praça improvisada no bairro Mawé que não
oferecia condições para a venda
dos produtos, sobretudo de carne, tomate, cebola, repolho, jimboa e fuba, porque fazia muita
poeira, o sol estragava tudo e
quando chovia éramos obrigadas a abandonar o local”, disse.
Joaquina Manuel pediu às suas
colegas para conservarem bem
o novo mercado, para que esteja sempre limpo.
22
U
m centro de saúde,
com 32 camas, entrou
em
funcionamento
(09/04) no bairro Manauto, arredores da cidade de Saurimo,
no âmbito da expansão dos
serviços sanitários.
Inaugurado pela governadora da Lunda Sul, Cândida Narciso, o centro de saúde foi construído num período de nove
meses e custou 203 milhões de
kwanzas.
O referido centro tem uma
farmácia, enfermarias, sala de
tratamento, sala de partos,
além de laboratório de análises clínicas, refeitório e área
administrativa. A governadora
Cândida Narciso garantiu que
as autoridades provinciais e
centrais continuam empenhadas na expansão de
serviços médicos, que visam a
melhoria das condições de
vida da população da província. Cândida Narciso pediu à
população para ajudar nos
esforços do Governo, conservando os equipamentos à sua
disposição, para que possam
durar mais tempo.
O regedor João Ventura
enalteceu os esforços do Governo e salientou a necessidade de mais serviços, com destaque para um hospital, escolas, sistemas de distribuição de
água potável e de iluminação
pública e domiciliar.
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RECONSTRUÇÃO & DESENVOLVIMENTO
Lunda-Sul
Habitantes da Txizeca de boa saúde
Escola, posto de saúde com 20 camas, casas para o soba, professores e enfermeiros foram
colocados (09/04) à disposição das autoridades de Txizeca, município de Cacolo, na Lunda Sul.
O
s equipamentos sociais foram inaugurados
pela
governadora
Cândida Narciso, no quadro do
Programa de Combate à
Pobreza.
O soba da comunidade de
Txizeca, Armindo Mwacandala,
considerou a inauguração do
centro de saúde um momento
histórico para a vida dos mais
de 700 habitantes, que antes
percorriam longas distâncias,
até à regedoria de Mwatissegue
para terem assistência médica e
medicamentosa.
Também os jovens beneficiaram com a nova escola. Agora
podem continuar os estudos
sem terem de se deslocar para
outras zonas.
Contemplado com uma residência, o soba de Txizeca
enalteceu os feitos do Governo na melhoria das condições
de vida das populações e
pediu a construção de mais
casas para outros sobas e a
urbanização da vila. Na mensagem dos estudantes, lida
por Jelson Francisco, foram
realçados os esforços do Go-
verno na criação de condições
que contribuem para a melhoria da qualidade de ensino.
Os alunos pediram material
didáctico, merenda escolar, melhoria de salários e atribuição de
subsídios de isolamento aos professores.
A energia eléctrica deixou de
ser um problema em Txizeca. A
vila é abastecida através de
painéis solares e, dentro de dias,
vai contar com um sistema de
abastecimento de água potável
com capacidade de bombear 20
mil litros/dia.
A governadora da Lunda Sul,
Cândida Narciso, destacou a
construção de novos empreendimentos em Txizeca e disse que
as obras resultam dos esforços
do Governo no cumprimento das
promessas feitas.
Reconheceu que a efectivação dos projectos é fruto da
compreensão dos sobas que
aderiram ao processo de reunificação em curso na província. Cândida Narciso reiterou
o apelo aos pais e encarregados de educação para passarem os seus ensinamentos
às novas gerações, em relação à preservação da paz e
incentivou as crianças a irem
à escola.
Na sua visita ao interior da
província, a governadora da
Lunda Sul inaugurou na sede
municipal de Cacolo dois armazéns para apoio aos serviços
administrativos.
Lobito (Benguela)
Ponte no bairro Tchimbuila em construção
As obras de construção
de uma ponte, no bairro
Tchimbuila, começaram
logo após a colocação
da primeira pedra pelo
administrador
municipal do Lobito,
Amaro Ricardo.
mentos para os jovens e
crianças.
Inaugurado
escola do I ciclo
C
om a construção da
ponte, o administrador
municipal do Lobito
salientou (08/04) que a circulação vai estar facilitada e a zona
alta da cidade fica mais desafogada.
O engenheiro José Daniel,
representante da empreiteira
encarregada de levar a cabo a
obra, disse que a obra orçada
em dez milhões de kwanzas, vai
ser erguida num prazo de seis
meses.
A ponte tem uma extensão
de seis metros e oito de largura
e quando concluída fica com
capacidade para suportar 30
toneladas.
Vai ter uma estrutura pré-fabricada e de betão, com uma
camada de regularização do
pavimento.
O administrador Amaro
Ricardo anunciou que além da
ponte que liga os bairros “27 de
Março” e Tchimbuila II, o acesso
à Pomba, Bela Vista e à zona
baixa do Lobito, estão planificados pequenos arranjos urbanísticos, para dar mais beleza à
cidade.
O administrador disse que
no futuro a zona vai ter balneários públicos, bancos nos
jardins, árvores e equipa-
23
Cerca de quatro mil alunos
do bairro Tchimbuila, município
do Lobito, na província de
Benguela, vão estudar, a partir
dos próximos dias, em melhores
condições de acomodação e de
aprendizagem, com a entrada
em funcionamento da nova
escola do I Ciclo, construída de
raiz.Inaugurada pelo governador
da província de Benguela, Isaac
dos Anjos, que esteve acompanhado por Amaro Segunda
Ricardo, administrador do
Lobito, a escola do I ciclo do
Ensino Geral dispõe de 23 salas,
para albergar alunos nos períodos diurno e nocturno.
O chefe da repartição municipal da Educação, Ciência e
Tecnologia do Lobito, Lino
Passassy, disse que a escola vai
permitir que os alunos deixem
para trás várias horas a ter aulas
sem condições, debaixo de
árvores e sentados em latas de
leite ou em pedras e a escrever
apoiados nos joelhos.
O director da nova escola de
Tchimbuila, Fernando Cruz, sublinhou que as aulas para os
4.311 alunos matriculados este
ano lectivo, estão asseguradas
por 73 professores, e pediu às
autoridades para que sejam
aproveitadas as salas da antiga
escola, reabilitando-as, para se
aumentar o número de vagas,
uma vez que existem ainda
muitos alunos a precisar de
enquadramento no ensino.
O coordenador da comissão
de moradores do bairro, João
Sapalalo, disse que a escola é
motivo de grande satisfação
para a população, particularmente a dos bairros do
Tchimbuila I, II e III e do PicaPau. João Sapalalo referiu que
no terreno disponibilizado para a
construção desta escola há
ainda espaço suficiente para que
seja erguida outra instituição do
ensino médio.Neste momento,
os jovens e crianças da zona
aproveitam o local para a prática
do desporto.
O responsável do bairro
pediu ainda que seja construído
um posto de saúde e realçou a
necessidade da instalação da
iluminação pública, para inibir as
acções dos marginais.João
Sapalo solicitou igualmente a
reparação da estrada que liga a
residência paroquial da Bela
Vista, passando pelo Tchimbuila
I, II e III, assim como a ligação da
segunda localidade ao bairro 27
de Março.
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CULTURA
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Solidariedade
Célsio Mambo
realiza espectáculo
O
cantor lírico Célsio Mambo realiza no
próximo dia 18 do corrente mês na
Igreja Metodista Central, em Luanda, um
espectáculo denominado "Célsio Mambo e amigos" para angariar bens para os doentes do
Hospital Sanatório de Luanda e celebrar a
Páscoa. O cantor disse (07/04), que o evento
visa ajudar os doentes do Hospital Sanatório de
Luanda de forma que os mesmos tenham uma
Páscoa abençoada.
“ O acesso para assistir ao show será grátis,
basta que cada um leve bens de primeira necessidade e não perecível”, indicou.
Referiu que o espectáculo vai contar com outros músicos de estilo gospel como Bambila e
Miguel Buila. Célsio Mambo tem no mercado o
disco “Mais do que Vencedores”, gravado e editado em Portugal em 2010. Em 2013, voltou às
bancas com o disco “Melodias da Minha Alma”,
como ante-estreia do próximo disco.
Célsio Mambo começou a dar os primeiros
passos no music-hall nacional, participando em
diversos concursos musicais, com destaque para
a “Gala à Sexta-Feira”, da Televisão Pública de
Angola em 2006 e Festival da Canção de
Luanda, da Luanda Antena Comercial (LAC),
consagrando-se no mesmo ano vencedor com a
música “Lunga Ny Kalunga”.
Saurimo (Lunda sul)
Yannick e Ary
animam
Festival da Paz
Os músicos angolanos Yannick Afroman
e Ary animaram na noite (07/04),
o espectáculo musical realizado na cidade
de Saurimo, sede capital da província
da Lunda Sul, no âmbito das celebrações
dos 12 anos da conquista da paz em Angola.
Ministra da Cultura enaltece
feitos do cantor Bonga
ministra da Cultura, camarada Rosa Cruz e
Silva, apontou (06/04),
em Luanda, o músico Barcelo de
Carvalho “Bonga” como um dos
principais defensores da rítmica
nacional, concretamente do
semba.
Falando no acto que marcou
a homenagem a Bonga, numa
promoção do Centro Cultural e
Recreativo Kilamba, Rosa Cruz
e Silva afirmou que o papel desempenhado pelo artista no
A
mercado internacional tem sido
acompanhado e com muita
atenção pelos angolanos, razão
pela qual tem sido alvo de um
reconhecimento por parte dos
angolanos.
"Pode ter a certeza de que o
seu trabalho tem sido seguido
pelos angolanos e particularmente pela nova geração de
artistas que têm em si um exemplo a seguir", disse a ministra.
Segundo Rosa Cruz e Silva,
a homenagem de hoje represen-
ta mais um acto de reconhecimento dos angolanos para com
um artista que tem sido uma das
principais referências da música
angolana fora de portas.
Com 72 anos de idade,
Bonga, nascido em Kipiri, província do Bengo, é considerado
embaixador da música angolana. Já foi galardoado internacionalmente com prémios ao
nível da música, assim como
recebeu discos de ouro e de
platina, além de actuar em
importantes palcos mundiais.
Em 42 anos de carreira, Bonga tem igual número de discos,
sendo “Angola 72” o seu primeiro e “Hora Kota” o último.
O Musongue da Tradição é
um programa que teve o seu início em Fevereiro de 2007 e Visa
a promoção, divulgação e valorização da música angolana produzida nos anos 60, 70 e 80. O
agrupamento Jovens do Prenda
e os artistas Zecax, Dom Caetano e Proletário Foram os primeiros convidados. O programa
acontece mensalmente no primeiro domingo de cada mês.
O evento faz parte da grelha
de programas do Centro Recreativo e Cultural Kilamba, antigo Maria das Escrequenhas,
que tem ainda “Farrar ao Antigamente” e “Show à SextaFeira”.
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urante o evento, os
artistas interpretaram
músicas de sua autoria,
que levaram os fãs ao delírio.
Bem entrosados com o público,
Yannick e Ary deram um verdadeiro recital do bem cantar,
com um vasto repertório, encantando as mais três mil almas que
presenciaram ao espectáculo,
em um ambiente de emoção e
alegria.Cada fã demonstrava a
satisfação da sua forma, pois
segundo Yannick, em entrevista
à Angop, a música quando bem
executada agrada cada pessoa
de um modo particular.
O espectáculo, contou igualmente com a animação de alguns músicos da praça local como Pitxa Boy, Sandra Fuliqueno
e Mingão King.
Cacuaco (Luanda)
JMPLA realiza
festival gospel
pela paz
U
m festival de música
gospel será realizado
hoje, domingo, pelo
Secretariado municipal da
JMPLA de Cacuaco, no âmbito
das comemorações do dia da
paz, assinalado sexta-feira (4
de Abril).
De acordo com uma nota
de imprensa do órgão juvenil
do MPLA, o festival juntará várias denominações religiosas
da circunscrição e será
preenchido de cânticos, acção
de graças, louvores e adoração a Deus. A associação
Juvenil do MPLA prevê reunir
mais de dez mil pessoas no
evento, que será realizado na
orla marítima.
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CULTURA
Lisboa (Portugal)
“O destinado” anima Festin-2014
O filme “O Destinado”,
o único concorrente
angolano na edição
deste ano do Festival
de Cinema Itinerante
da Língua Portuguesa
(Festin), foi exibido
(05/04), tendo merecido
um prolongado
aplauso no final.
A
película angolana tem
como realizador Henrique Narciso “Dito”, que
esteve presente acompanhado
pelos protagonistas do filme e
também pelo adido cultural da
Embaixada de Angola em
Portugal, Luandino de Carvalho.
Sem sala cheia, a plateia
sentiu-se comovida com as
cenas “quase reais” de guerra e
as consequências na vida de
jovens militares, “num claro sinal
de que em Angola, afinal de con-
Cazenga (Luanda)
Oficinas facilitam
formação de estudantes
O
director pedagógico do
Instituto Médio Politécnico do Cazenga,
António dos Santos Miguel, afirmou (08/04), em Luanda, que
os meios existentes nos laboratórios e oficinas da sua instituição têm contribuído na formação dos estudantes na componente prática.
Para António dos Santos
Miguel, que falava sobre as
“Vantagens do Ensino TécnicoProfissional”, adiantou que,
apesar de alguns meios em
falta, em especial na oficina de
Mecânica, o instituto tem professores com qualidade que
facilitam os estudantes a conhecerem e usarem os instrumentos que lhes servem de
meio de trabalho quando terminam a formação.
“Estes laboratórios, como o
de Química, e oficinas, como de
electricidade e Mecânica, representam, assim, uma mais-valia
para os estudantes formados
nesta instituição, porquanto os
que por aqui passaram desenvolvem as suas actividades
profissionais no mercado de trabalho, sem sobressaltos”, referiu. O director sublinhou que as
acções de refrescamento de
docentes promovidas pelo Ministério da Educação têm ajudado a melhorar, cada vez mais, o
ensino técnico profissional no
politécnico do Cazenga.
“Setenta porcento dos professores da instituição é do ramo das engenharias. Por isso, é
que se verifica qualidade no
processo de ensino e aprendizagem no Politécnico do Cazenga”, salientou. Aberto em
2007, o Instituto Médio Politécnico do Cazenga tem duas
áreas de formação nomeadamente Electricidade em Instalação Eléctrica e Manutenção
Industrial. O instituto, que tem
mais de mil estudantes matriculados, dispõe de 92 professores.
tas, já se faz cinema”, tal como
exclamou um animado espectador, Pedro Filipe, 32 anos, natural do Bengo.
Numa edição marcada com
a presença em competição de
47 filmes brasileiros, o filme "O
Destinado" é o único represen-
tante angolano. Em 2013, ano
em que foi o grande homenageado, o país esteve presente
com os filmes “O Grande Kilapy”, de Zézé Gamboa; “Angola: Terra do passado e do futuro”
e “Os Acordos do Alvor” (ambos
de António Escudeiro); “Culturas
Vivas” (Chico Júnior) e “Nos Trilhos Culturais da Angola
Contemporânea” (Dias Júnior).
Em 2012, Angola apresentou
no evento os filmes “Outros Rituais Mais ou Menos”, de Jorge
António; assim como “Teatro de
Quintal” e “Festa de Quintal”,
ambos de Coreón Dú. A decorrer
até 9 de Abril, no cinema São
Jorge, em Lisboa, a quinta edição do Festin foi inaugurada
com o filme “Serra Pelada”, do
brasileiro Heitor Dhalia.
Marlon Alberto Pacheco
eleito Mister Angola
O candidato da província do Cuanza Sul, Marlon Alberto Pacheco, de 20
anos, venceu na madrugada (05/04), na cidade do Huambo, a 15ª edição
do concurso Mister Angola/ 2014, ao superar os outros quinze candidatos.
M
arlon Alberto Pacheco é estudante do 2º
ano do curso superior
de administração de empresas
e mede 1, 90 metro de altura.
Substitui o mister, Carlos Nascimento que em 2013 foi mister
Angola. Nas posições seguintes classificaram-se, José Arnaldo e Idalécio de Oliveira das
províncias do Bié e Benguela,
respectivamente.
O candidato Idalécio de
Oliveira foi distinguido como
mister mais popular e talen-
25
toso, enquanto Feliciano Tomás, do Cuando Cubango,
obteve a distinção de mister
personalidade. Os repórteres
de imagens apuraram Isaías
Cassenda da província de
Luanda como mister fotogénico, e o segundo represente do
Cuando Cubango, Francisco
Bingi, foi eleito mister mais
simpático.
Em declaração à imprensa, o presidente do Comité do
Mister Angola, Hadjalmar Elvaim, fez um balanço positivo
do evento, ao considerar terem sido alcançados os objectivos na escolha do representante da beleza masculina do
país. No entanto, o responsável disse que, apesar dos
prémios estarem garantidos,
achou conveniente não revelar, mas serão entregues em
altura oportuna.
Disse esperar do actual
mister melhor representação
da beleza masculina nacional
além das fronteiras e no concurso internacional do género.
A simplicidade, a beleza natural
e o espirito hospitaleiro da população do Huambo foi um dos
motivos da escolha da província para albergar a 15º edição
do mister Angola2014, segundo fez saber a fonte.
Durante a gala, que decorreu no anfiteatro do Instituto
Superior Politécnico do Huambo, testemunhada pelo vicegovernador para o sector político e social, Guilherme Tuluca,
em representação do governo
da província,foi homenageada
a promotora Lécia Tomás pelo
seu contribuído em prol do
desenvolvimento da cultura.
As províncias de Cabinda,
Lubango, Cunene e Lunda Sul,
não participaram na presente
edição do Mister por não terem
realizado o evento para apurar
os seus candidatos. Animaram
a gala os músicos, Cheila, Cabo Snoop, Da Wanny e o grupo
de dança local HP.
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FACTUALIDADES
Arnaldo Santos próximo da natureza
Estamos aqui para
a apresentação
do 17º livro
do escritor Arnaldo
Santos, o autor
(dentre outros) de
Kinaxixi, Tempo de
Munhungo (Prémio
Mota Veiga, atribuído
em 1968), Poemas no
Tempo, A boneca de
Kilengues, Crónicas
ao Sol e à chuva
e O vento que
desorienta o caçador.
Paulo de Carvalho (*)
V
ários dos livros, contos
e poemas de Arnaldo
Santos estão traduzidos para francês e inglês, assinalando-se também a sua presença constante em antologias
que se publicam em Angola e
fora de portas.
Depois de A casa velha das
margens, Crónicas do balão e
Sabina, Arnaldo Santos surge
agora com O Mais-velho Menino dos Pássaros. Trata-se de
um conto, que é simultaneamente uma curta auto-biografia
que retrata alguns anos de vida
do autor, que neste livro recorreu aos dotes artísticos de
Luandino Vieira para as ilustrações.
Quando tive o primeiro contacto com a obra, pareceu-me
um livro dirigido a crianças.
Certamente muitos de vós terão tido a mesma sensação,
perguntando-se se o mais-velho Arnaldo Santos, agora que
entrou para a segunda infância,
não teria tido a ideia de voltar a
escrever para crianças.
Mas não. O formato do livro
e a forma como estão feitas as
ilustrações conduzem a esse
equívoco. O Mais-velho Menino
dos Pássaros é literatura dirigida a adultos, pois apesar de retratar parte da infância e adolescência do autor, o livro contém elementos que podem contribuir para os pais aprimorarem
a forma de educação dos seus
filhos.
Uma vez que a época retratada no livro é a da infância e
adolescência do autor, o livro
transporta-nos ao período pósII Guerra Mundial (segunda
metade da década de 1940 e
início da década de 1950, já lá
vão quase 70 anos), um período de privações várias em
Luanda, onde havia até alguma
escassez alimentar. Não nos
admiremos, pois, de ver o Xaxa
a utilizar a sua fisga para matar
pássaros que depois vão servir
para a alimentação dos petizes.
Xaxa via-se "como um caçador" (págs. 22, 25), um caçador
de pássaros e de outras aves.
O autor põe-nos em contacto com a natureza, chamando à
atenção para a diversificação
da fauna voadora de então, na
"floresta" (pág. 21) do Kinaxixi.
Para além de rolas e outras
aves, cita uma série de pássaros, como sejam: bicos de lacre, bigodes, cardeais, catetes,
maracachões, pardais, pica-flores, pírulas, rabos de junco, siripipis e viuvinhas negras. Termina a sua odisseia com um
canário do kwanza, a respeito
do qual falaremos no final desta
apresentação.
Quanto a personagens, o
destaque vai para o ndengue
Xaxa (filho da Dª Dadinha "da
Casa Azul" - pág. 6) e para o
seu homónimo, o kota Cândido
Alexandre.
Acerca da mensagem que o
livro transmite, penso ser de
referir quatro aspectos que me
saltam à vista.
O primeiro deles tem a ver
com a educação dos nossos filhos, daqueles que amanhã
vão ocupar os nossos lugares
de escritores, de investigadores, de comerciantes, de ardinas, de domésticos, de polícias, de professores e de políticos. Quanto tempo dedicamos
hoje à educação dos nossos filhos? Será que temos consciência da forma como os nossos
filhos estão a ser educados por
outros? Será que nos apercebemos que pagamos muitas
vezes, para nos deseducarem
e nos maltratarem as crianças
e os adolescentes? Será que já
nos perguntámos se o consumo de droga e outros desvios
que ocorrem com os filhos do
vizinho podem também estar a
ocorrer com os nossos próprios
filhos? Será que paramos para
perguntar se os nossos filhos
são realmente felizes, ou se a
nossa própria felicidade ocasio-
na de facto a infelicidade dos
nossos filhos? Temos de nos
fazer todas estas perguntas e
temos de ter consciência que
será a resposta a elas que nos
dará conta da resposta a uma
outra pergunta fundamental:
somos nós bons pais?
E temos de olhar também
para a forma de diversão que
as crianças encontram. Se estamos hoje na era dos videojogos e os i-pads, há 70 ou há 50
anos atrás tivemos a era das
fisgas, que Arnaldo Santos tão
bem retrata nesta sua obra. Se
hoje as crianças aprendem a
dar tiros virtuais contra tudo
aquilo que se move, há 50 anos
os tiros partiam de um misto de
fisga e pedra, tão certeiros
quanto dolorosos para as vítimas.
A segunda questão tem a
ver com a diferenciação étnica.
O autor não se refere a ela taxativamente, mas esta diferenciação está presente quando refere diferenças entre humanos e
outros seres vivos, que são similares às diferenças que ocorrem na sociedade humana entre pessoas de vários grupos (a
diferenciação étnica é apenas
uma das que estão presentes
em sociedade). A este respeito,
temos de nos perguntar até que
ponto somos tolerantes em relação aos demais. E por que razão aquele que nasceu noutro
espaço sócio-cultural terá de
ter tratamento diferente daquele que me é concedido. Este é
um problema que está omnipresente na nossa sociedade,
que de nada serve tentarmos
olvidá-lo.
O terceiro aspecto está relacionado com os direitos humanos (pág. 17). Este é um as-
27
sunto sério, que nem sempre é
tratado de forma séria. Acontece muitas vezes que a sua
abordagem se faz em função
de interesses de grupo e de interesses de agremiação política. Este é um problema global,
que ocasiona o descrédito até
nalgumas das maiores democracias do mundo. Como é possível os Estados Unidos terem
tantos pobres a vaguear pelas
ruas, mas as suas autoridades
querem dar lições de direitos
humanos aos demais. Não se
respeitam os direitos de muitos
dos que estão lá dentro e desrespeitam-se os direitos mais
sagrados (com o direito à vida
no topo) dos que são de fora. E
nós? A jovem democracia angolana precisa de aprender
com os muitos erros que se
vêm cometendo, de modo que
possamos seguir em frente, de
cabeça erguida, rumo ao bemestar e ao progresso de todos
os angolanos, sejam eles de
onde forem e vão eles para
onde quiserem ir.
Por fim, tenho de voltar necessariamente à questão relacionada com a preservação do
ambiente, um aspecto muito
em voga pelo mundo, onde as
petrolíferas comandam a forma
de actuação e a agressão ao
meio ambiente, obrigando
agrupamentos humanos numerosos a mudar costumes e
hábitos alimentares. Os direitos
ambientais fazem parte dos direitos humanos e são também
direitos da fauna e da flora,
quantas vezes agredidas pela
ambiciosa mão (des)humana?
Em relação aos quatro aspectos acabados de referir, temos forçosamente de perguntar onde pára o sistema de edu-
cação angolano - ou melhor, temos de nos perguntar onde parou o sistema educativo angolano. E a conclusão é que a
marcha foi diminuindo gradualmente desde a segunda metade da década de 1980, para
atingir o ponto zero já nesta década, com o início da implementação da actual reforma
educativa, que está a conduzir
as nossas crianças e adolescentes ao obscurantismo, à
ignorância e ao desejo de vingança para com os mais velhos, que somos os responsáveis pelo actual estado de falta
de educação que grassa pelas
escolas do país e começa já a
chegar também às universidades. É tempo de dizer basta,
para que não nos arrependamos amargamente daqui a
dez anitos.
Em conclusão, podemos dizer que este livro é uma balada
a respeito da natureza, daquilo
que ela nos oferece e daquilo
que nós lhe devemos retornar.
Não se trata propriamente de
uma serenata de exaltação à
Mãe Natureza, já que o Homem é parte dessa mesma Natureza, que contém outras partes que devem habitar em perfeita harmonia - o que nem
sempre sucede. Aliás, o próprio
autor começa referindo algum
arrependimento face àquilo que
pode ser considerado agressão
à natureza, mas depois o personagem principal cresce, ao
ponto de entender essa necessidade de viver em harmonia
com a Mãe Natureza, qual deusa dos deuses. Esse crescimento do ndengue Xaxa resulta do ferimento de um canário
do kwanza (pág. 35), o derradeiro dos pássaros da nossa
história, aquele que carrega
consigo o nome do Kwanza
que traz vida, saúde e alegria
às populações humanas e às
demais populações que habitam milhares de quilómetros
quadrados das margens ao
longo desse monstro da Natureza - que é o rio Kwanza, o rio
da vida, o rio do dinheiro dos
angolanos que serve para alimentar muita gente também
fora de Angola.
Estão, pois, de parabéns o
autor (não é qualquer escritor
que chega ao 17º parto...) e a
União dos Escritores Angolanos.
(*) Sociólogo. Texto lido na
apresentação do livro "O Maisvelho Menino dos Pássaros", de
Arnaldo Santos, na União dos
Escritores Angolanos,
aos 27/03/2014.
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Desporto adaptado
Andebol
Terminou curso
para treinadores
FAB apresenta novo técnico
da selecção feminina
O
"Clinic" para treinadores de atletismo, natação e basquetebol em
cadeira de rodas, ministrado
por prelectores brasileiros desde terça-feira última (dia 01), na
sede do Comité Paralímpico
Angolano (CPA), em Luanda,
terminou nesta sexta-feira (4).
Participaram na acção formativa, realizada no âmbito do
protocolo de cooperação assinado em Abril de 2013, entre
Angola e Brasil, 24 profissionais da área de atletismo, 15 da
Natação e 26 para o basquetebol, em cadeira de rodas.
Ao nível do basquetebol em
cadeira de rodas foram ministradas matérias como: características do jogo, classificação
funcional, fundamentos técnicos, conceitos de ataque e
defesa, planeamento do treina-
mento e postura e conduta técnica do treinador de basquetebol.
Em natação, os técnicos
nacionais aprimoraram metodologia de aprendizagem, processo pedagógico, enquanto
em atletismo abordou-se regras de iniciação, classificação médico desportiva, competição e história da modalidade.
Os 65 instruendos receberam das mãos dos prelectores
certificados, numa cerimónia
presenciada pelo presidente do
Comité Paralímpico Angolano,
Leonel da Rocha Pinto.
A próxima acção formativa
do género, projectada pelo
CPA, está marcada para Janeiro de 2015, mas para professores das escolas do ensino especiais do país.
O
novo técnico da selecção nacional sénior feminina de andebol,
que substituirá no cargo o treinador Vivaldo Eduardo, será
conhecido na próxima semana
anunciou (07/04) em Luanda, o
presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND),
Pedro Godinho.
Em declarações à Rádio 5,
o responsável revelou que o
substituto de Vivaldo Eduardo
virá de Portugal, para treinar a
selecção nacional feminina em
tempo integral.
"Pelo nível que nossa
selecção já atingiu não se compadece com o actual modelo e,
por isso, está na hora de termos um treinador em tempo
integral. Nessa semana, vamos
reunir o Conselho de Direcção
da federação para os acertos
João Florêncio, pode vir a ser o
comandante da equipa nacional
finais e depois já se saberá em
definitivo quem será o futuro
treinador da selecção feminina", detalhou.
Segundo o responsável, a
federação já pesquisou alguns
treinadores com o nível exigido
internacionalmente, porém o
factor língua pesou na decisão
final da escolha do futuro
treinador, por se pretender um
técnico oriundo de um país
lusófono.
Pedro Godinho apontou o
actual seleccionador português, João Florêncio, como
uma forte hipótese para comandar a equipa nacional onze
vezes campeãs de África.
A escolha, explicou, surge
em função de um trabalho de
um pesquisa que efectuou pela
Europa na companhia do vicepresidente da FAAND, Ilídio
Cândido.
A mudança da equipa técnica se deve a fraca prestação da
selecção feminina no campeonato africano da modalidade
realizado, em Janeiro, desse
ano, na Argélia, onde o combinado tunisino destronou as
angolanas.
Luanda
Luanda
Presidente do
1º de Agosto aposta
na formação
e infra-estruturas
Confirmadas equipas
para os nacionais de vela
O
presidente do 1º de
Agosto, Carlos Hendrick, manifestou hoje,
em Luanda, a necessidade do
clube continuar a investir na valorização dos recursos humanos
e melhoramento das infra-estruturas, para mais êxitos no futuro.
Em cerimónia de inauguração do Internato 4 de Abril, unidade transitória da futura academia de futebol do clube, localizada nas instalações do antigo
quartel das comunicações, o dirigente desportivo afirmou que o
êxito da agremiação depende do
potencial dos jovens talentos e
da competência de todos os que
interagem diariamente com os
atletas.
“Entrámos numa fase de desenvolvimento. Para tal tivemos
de criar academia do 1º de
Agosto com infra-estruturas dignas para a capitalização de potenciais valores nas mais diversas modalidades”, disse.
Após o corte de fita e o descerrar da placa do internato feito
por Carlos Hendrick, disputou-se
um jogo amistoso entre as equipas de Sub-16 do 1º de Agosto e
do Petro de
Luanda. Quanto as instalações, além do internato e da
academia de futebol, a futura
aldeia desportiva têm o estádio
França N’dalo, com capacidade
para 20 mil espectadores, dois
campos de apoio, piscina olímpica, recintos de basquetebol e
andebol.
A infra-estrutura inaugurada
no Dia da Paz, assinalado
(04/04), dispõe de nove quartos
com quatro camas, sala de visita, refeitório, gabinetes de trabalho, áreas administrativas, sala
de Internet, balneários e posto
médico. A segunda fase do projecto fica concluída em Agosto
por altura dos festejos dos 37
anos do clube.
Com base numa selecção rigorosa, 18 atletas ficam alojados
no internato até ascenderem à
equipa principal de futebol. Aos
fins-de-semana são dispensados para visitar as famílias, mas
regressam ao internato, onde
conciliam os estudos com a
prática desportiva.
O Clube central das Forças
Armadas, fundado a 1º de Agosto de 1977, é a maior agremiação desportiva do país, movimenta o futebol, basquetebol,
andebol, atletismo, voleibol, natação, karaté, tiro desportivo, ténis, pesca e outros desportos
náuticos.
C
inco equipas em representação das províncias
de Luanda e de Cabinda disputarão os campeonatos
nacionais de vela, agendados
para 19 a 20 deste mês, na Baía
da Ilha do Mussulo, apurou
(07/04), junto da Federação Angolana dos Desportos Náuticos
(FADEN).
Trata-se do 1º de Agosto,
Clube Náutico da Ilha de Luanda, Clube Naval e o Petro, todas
da capital do país, e o Núcleo de
Cabinda. A prova será disputada
em ambos os sexos nas modalidades de optimist, vaurien, laser
radial, laser standar, 420 e 470.
Com vista à conquista de
lugares cimeiros nas compe-
Semblante alegre na selecção nacional de vela optimist no desembarque.
tições em referência, os clubes
de Luanda disputaram o campeonato provincial de Cabinda,
na modalidade de optimist, que
decorreu no final de semana na
Baía da cidade de Cabinda,
conquistado pelo Clube Naval,
seguido pelo Clube Náutico da
Ilha de Luanda.
Calai (Cuando Cubango)
Promovido primeiro concurso
de pesca desportiva
O
Governo da Província
do Cuando Cubango
realizou (07/04), em
parceria com o grupo FF Gestão de Activos, o primeiro concurso de pesca desportiva no
município do Calai, com a participação de dez concorrentes.
O grande vencedor foi a
namibiana Walka Bout, com
4,98 pontos, tendo recebido como prémio oito mil dólares
americanos. Dos concorrentes
destaca-se oito namibianos,
um do Botswana e um angolano. O certame visou incentivar a actividade e aproveitar os
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recursos existentes no rio Cubango.
Os concorrentes foram
submetidos a pescar três tipos
de peixe muito predominante
no rio, como tigre, cacusso e
bagre.
O vice-governador do Cuando Cubango para sector político
e social, Pedro Camelo, ao dirigir-se para os participantes,
agradeceu a organização do
evento, tendo prometido que
actividade do género vai continuar ainda no decorrer deste
ano, sendo que a próxima já
será no mês de Junho.
O responsável disse esperar,
na próxima edição, por mais
candidatos, tanto estrangeiros
como nacionais.
O director do grupo FF
Gestão e Activos, Tito Cardoso,
disse que na próxima edição
haverá maior participação de
equipas angolanas, a par dos
países vizinhos, com realce para
a Namíbia, tendo referido que os
concorrentes cumpriram com as
regras do concurso. A actividade, enquadrada na jornada do
04 de Abril, foi testemunhada
pelo governador do Cuando
Cubango, Higino Carneiro.
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Luanda
Adilson Justino integra selecção nacional
O
pugilista Adilson Ramiro Carpova Justino, da
categoria dos 64 kgs,
integrou já os trabalhos da préselecção nacional, para a participação do país no Campeonato Africano da Zona IV, a disputar-se de 14 a 21 deste mês,
na cidade de Pretória, África do
Sul.
Em declarações à Angop,
em Luanda, o presidente da
Federação Angolana de Boxe
(FABOXE), Carlos Luís, confirmou que o detentor da medalha de ouro da competição
regional, residente na Rússia,
chegou sábado à capital do
país e fez o primeiro treino com
o grupo de 16, nas instalações
do Instituto Superior de
Ciências Policiais e Criminais
“General Osvaldo Serra VanDúnem”.
“Depois de algumas alterações nos horários de voos,
finalmente temos enquadrado
na preparação da nossa selecção mais um atleta com perspectivas de resultado positivo
na prova de Pretória.
Sobre os treinos, orientado
pelo técnico Eugénio Gourgel,
Da lista dos 16 (49 a +91
kgs), chegado à Angop, além
dos dois atletas do Comité Desportivo da Marinha de Guerra,
realce ainda para José Barros
(56), do Team Elite, Ferdinando
Cipriano (+91), João Bamba
(60), Henriques Lando (69),
todos do Electro do Lobito, e
Francisco Gomes (60), do Interclube.
Em 2013 Angola ocupou a
quinta posição no zonal IV disputado em Gaberone, Botswana. A África do Sul foi a vencedora. À semelhança de Adilson
Ramiro (considerado melhor
atleta em Gaberone), o pugilista Ntumba Silva (91), do Electro
do Lobito, também obteve medalha de ouro na prova anterior.
Eis a lista dos convocados:
Victor Adriano (49), Interclube,
Miguel Kembo (49), Marinha,
Kilombo Massala Merlin (49),
Pedro Manuel Gomes (56) Interclube, José Barros (56),
Team Elite, Francisco Gomes
(60), Interclube, Carlos Simbo
(60), Marinha, João Bamba
(60), Electro do Lobito, Manuel
Victor André (60), Adilson Ramiro Carpova Justino (64), Interclube, Henriques Lando (69),
Electro do Lobito, Vidal Raimundo Gaieta (75), Interclube,
Ntumba Silva (91), Electro do
Lobito, Armindo Lopes (91), Interclube, Ferdinando Cipriano
(+91), Electro do Lobito, e Norberto Dionísio da Rocha Castro
(+91), Interclube.
Carlos Luís
do Electro do Lobito, coadjuvado pelo cubano Henriques Carrion, do Interclube, o dirigente
federativo avançou a realização hoje e terça-feira de “Sparring”, que culmina com a definição dos dez integrantes da
representação angolana ao
africano. Da preparação, inclui-
se ainda consultas de psicologia aplicada e de clínica geral.
Quanto aos pré-convocados, cuja lista foi divulgada terça-feira passada pela FABOXE, as principais novidades
são os pugilistas Miguel Kembo
e Carlos Manuel Simbo, das
categorias de 49 e 60 Kgs.
No Open de Roma
Walter Ruben Faustino
conquista bronze
O angolano Walter
Ruben Faustino
conquistou a medalha
de bronze no Open
Internacional de Roma
em jiu-jitsu, disputado
(05/04), na capital
italiana, envolvendo
28 atletas.
Caxito
Governo do Bengo
garante apoio ao futsal
O
governador provincial do Bengo, João
Bernardo de Miranda, garantiu (06/04), em
Caxito, o apoio incondicional
do Governo da província às
equipas de futsal, para que
possam representar condignamente a região nos campeonatos nacionais.
O governante, que prestou essas declarações, após
realização do quadrangular
desportivo, alusivo aos festejos do 12º aniversário do
dia da paz, acrescentou que
os apoios consubstanciamse no melhoramento dos
recintos.
Os apoios se estendem a
entrega de equipamento
desportivo e cursos para capacitar os dirigentes.
João Miranda incentivou
as equipas feminina e masculina, assim como os diri-
O
angolano, vice-campeão mundial de Jiujitsu brasileiro, classificou-se em terceiro lugar atrás do
brasileiro Kauan Barboza e do
finlandês Jaako Vilander.
Walter Faustino arrebatou
outra Medalha de Bronze (79kg) num campeonato europeu
"sem kimono", que reuniu 20 lutadores e decorreu em simultâneo com o Open.Nesta competição, o primeiro lugar foi também
para o brasileiro Kauan Barboza,
secundado pelo inglês Nick Robinson.
Nascido aos 11 de Outubro
de 1987, em Luanda, o engenheiro electrónico dedica-se ao
jiu-jitsu desde os 21 anos. Em
2012 conquistou o título mundial
na categoria dos 82 kgs em Abu
Dhabi (EAU).
29
gentes desportivos a trabalhar na massificação da modalidade, para que o descobrimento de novos talentos.
Sublinhou que estas actividades desportivas melhoram o intelecto dos jovens
em fase de formação, ajudando-os a ocupar os tempos livres e fortalece o sentimento de cidadania, bem
como a responsabilidade de
garantir a paz.
Instado a pronunciar-se
sobre o torneio e a organização, o governador realçou
que há um bom nível de ordenança e equilíbrio entre
as equipas, acrescentando
que as vitórias nestas datas
não importam, mas sim a
vontade de se realizar uma
maratona desportiva que
visa a manutenção das equipas nos próximos compromissos.
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BOA SAÚDE
Cuidados após o infarto
O infarto do miocárdio (IM) é popularmente conhecido como ataque
cardíaco, sendo responsável por grande número de internações
hospitalares, e até mesmo mortes, em todo o mundo. Isso tem levado
os médicos e serviços de saúde a promover melhoria nos cuidados
dos indivíduos que apresentam risco aumentado de apresentar um IM,
bem como ao estudo e aplicação de medidas que previnem
a ocorrência de IM em pessoas que já tiveram um ataque.
C
omo todo órgão em nosso organismo, o coração, precisa de oxigénio para que suas células funcionem adequadamente. É através dos vasos sanguíneos, mais
precisamente, das artérias, que
o oxigénio chega aos vários locais em nosso corpo. Cada órgão apresenta sua artéria específica e, no caso do coração,
elas são chamadas "artérias
coronárias". São duas artérias, a
coronária direita e a esquerda.
A aterosclerose é uma doença que acomete as artérias, levando à formação de placas de
gordura em sua parede. São
vários os factores de risco para o
seu desenvolvimento, como:
pressão alta, diabetes, níveis
elevados de colesterol no sangue, tabagismo, obesidade, idade avançada, sexo masculino e
história familiar positiva. Essas
placas vão crescendo para dentro das artérias, reduzindo o espaço para a passagem de sangue. Eventualmente, a placa pode sofrer uma rachadura, fazendo com que ocorra coagulação
do sangue no local, reduzindo
ainda mais a passagem do sangue, podendo até interrompê-la.
É quando ocorre o IM, o sangue
é impedido de passar pela placa
de gordura e pelo coágulo aderido a ela. A interrupção prolongada do fluxo de sangue faz com
que as células que dependem
dessa artéria acabem morrendo,
formando a região enfartada.
Essa região "morta" não contrai
mais, podendo levar à redução
da função do coração.
Indivíduos que já apresentaram um IM têm risco bastante
aumentado de um novo infarto,
de forma que devem ser submetidos a uma série de cuidados com o objectivo de reduzir
esse risco. É extremamente importante que a pessoa siga as
recomendações médicas, pois
delas depende o bem-estar
após esse evento. Porém, devemos ter em mente que mesmo após um IM a pessoa pode
levar uma vida relativamente
normal, sendo capaz de realizar a maioria das actividades
que era capaz anteriormente,
não existindo motivos para
pensar que passará o resto da
vida limitado a uma cama.
Avaliação do risco
Quando o indivíduo não
apresenta complicações após o
IM, geralmente pode voltar
para casa após poucos dias de
internação hospitalar, até menos de uma semana após o
evento. Caso tenha ocorrido alguma complicação, é necessária observação por um período
maior. Antes de receber alta do
hospital, normalmente o indivíduo é submetido a alguns exames, que ajudam o médico a
avaliar o risco de um novo infarto, bem como a gravidade da
aterosclerose. Entre eles podese incluir:
• Teste ergométrico: realizado em esteira;
• Ecocardiograma;
• Cateterismo cardíaco;
É importante que o paciente
e sua família tenham uma conversa franca com o médico, na
qual serão explicados todos os
aspectos da doença e qual será o plano de tratamento a partir de então. É necessário um
acompanhamento médico rigoroso, bem como uma mudança
do estilo de vida e introdução
de medicamentos.
Uso de Medicamentos
Como já comentamos, todo
indivíduo que sofre um IM apresenta grande risco de recorrência. Existem alguns medicamentos que ajudam a reduzir
esse risco, devendo ser utilizadas diariamente. Além disso,
alguns ajudam a tratar os episódios de dor. As medicações
mais comumente empregadas
após o infarto são:
• Aspirina (AAS): esse medicamento é usado com o objectivo de evitar a formação de
coágulos sanguíneos, principalmente nas placas de gordura
das artérias.
• Betabloqueadores: esses
medicamentos fazem o coração bater mais lentamente, re-
O que é Mioma uterino?
F
ibromas uterinos são tumores não cancerígenos (benignos) que se
desenvolvem no útero, um órgão reprodutivo feminino.
Causas
Os fibromas uterinos são
comuns. Uma em cada cinco
mulheres pode ter fibromas durante a idade fértil (o tempo desde a menarca até a menopausa). Metades das mulheres têm
fibromas quando chegam aos 50
anos.
Os fibromas são raros em
mulheres com menos de 20
anos. Eles são mais comuns em
afro-americanas do que em
brancas.
A causa do fibroma uterino
é desconhecida. No entanto,
o seu crescimento tem sido
vinculado ao hormônio estrogénio. Se a mulher com fibro-
ma continuar menstruando, o
fibroma continuará crescendo, geralmente de forma
lenta.
Os fibromas podem ser tão
pequenos que é preciso usar
um microscópio para vê-los. No
entanto, eles podem ficar muito
grandes. Eles podem ocupar
todo o útero e pesar alguns quilos. Embora seja possível que
apenas um fibroma se desenvolva, geralmente há mais de
um.
31
duzindo a necessidade de oxigénio desse órgão. Exemplos:
propranolol, atenolol, bisoprolol, metoprolol, etc.
Exemplos: verapamil, diltiazen,
nifedipina, etc.
Reabilitação Cardíaca
• Antagonistas do cálcio:
esses medicamentos são utilizados com os mesmos objectivos que os betabloqueadores,
naquelas pessoas que não toleram o uso desses últimos.
Os fibromas são muitas vezes descritos de acordo com sua
localização no útero:
•Miometrial na parede muscular do útero
•Submucosa - em baixo da
superfície da mucosa do útero
•Subserosal - em baixo do
revestimento externo do útero
•Pedunculado - ocorre em
um talo longo na parte externa
do útero ou dentro da cavidade
uterina
Exames
O médico realizará um exame pélvico. Esse exame poderá
mostrar uma alteração no formato do seu útero.
Pode ser difícil identificar
fibromas, principalmente se você
estiver muito acima do peso.
Uma ultra-sonografia pode
ser feita para confirmar o diagnóstico. Às vezes, é feita uma
ressonância magnética pélvica.
Uma biópsia enométrica (biópsia da mucosa uterina) ou laparoscopia pode ser necessária
para excluir a possibilidade do
câncer.
A reabilitação cardíaca compreende um conjunto de intervenções com benefício comprovado nos pacientes que já tiveram um infarto. Inclui: (1)
prática regular de actividade física; (2) mudanças no estilo de
vida; e (3) acompanhamento
psicológico. Importante ressaltar que os benefícios são obtidos somente quando aplicados
TODOS esses componentes.
Como sabemos, a prática
de exercícios físicos relacionase à manutenção da saúde cardiovascular. Quase todos os
pacientes que sofreram um IM
são capazes de se exercitar
pouco tempo após o evento
agudo, e a intensidade e duração dessa actividade física
devem ser determinadas com
base na gravidade do acometimento cardíaco. Isso permite a
criação de um programa adequado para cada paciente. O
exercício mais adequado é a
actividade aeróbica, incluindo a
prática de caminhadas, ciclismo, remada, entre outros. A frequência é de três a cinco vezes
por semana; sempre acompanhados de um período inicial de
aquecimento e um período de
relaxamento após o exercício.
Os indivíduos com doenças
mais graves devem exercitarse sob supervisão médica.
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