BODAS DE OURO SACERDOTAIS

Transcrição

BODAS DE OURO SACERDOTAIS
Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4572 de “a defesa” – N.º 26 – 2.ª Série – Évora, Maio - Julho 2012
FESTAS
LASISTAS
Este segundo número de
“ECOS DA LASE” do corrente
ano, vai relatar uma série de
acontecimentos festivos, ocorridos
neste período, desde a Festa Anual
da LASE, em 23 de Março: Bodas
de Ouro Sacerdotais dos Padres:
Agostinho Crespo Leal; António
Fernando Marques e Donaciano
Marques Afonso (1 e 5 de Julho);
reunião do Curso de 1961-62 (19
de Maio – Estremoz); Encontros
Regionais: Óbidos (Lisboa) – 12 de
Maio, Penha-Guimarães (Norte)
– 2 de Junho, Guarda (Beiras)
– 23 de Junho e Reguengos de
Monsaraz (Alentejo) – 30 de Junho.
Todas estas celebrações festivas
foram motivo de muita alegria e
de “movimentação” lasista, que
despertaram em todos os que
nelas participaram, sentimentos
de louvor e de acção de graças,
ao mesmo tempo que cimentaram
laços de amizade e de muita
proximidade.
Podemos dizer que, litúrgica
e popularmente, também este
tempo também foi de festas
populares, tendo como centro os
santos: Santo António, S. João
(Baptista), S. Pedro e S. Paulo (mês
(Continua na pág. 2)
BODAS DE OURO
SACERDOTAIS
Conforme já tínhamos noticiado no
último número de “ECOS DA LASE”,
ocorreram este ano (1 de Julho), as
BODAS DE OURO SACERDOTAIS de
três lasistas: Padres Agostinho Crespo
Leal, António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso, cuja ordenação
sacerdotal aconteceu na Sé de Elvas, no
dia 1 de Julho de 1962 (Festa do Preciosíssimo Sangue de Jesus).
As BODAS DE OURO contaram com
as seguintes celebrações:
1 - Cónego Donaciano Marques
Afonso - Campo Maior: No dia 1 de
Julho: Eucaristia, na igreja Matriz, às 11
horas, seguida de almoço-convívio.
2 - Cónego A. Fernando Marques –
Évora: No dia 1 de Julho: Eucaristia (Sé),
às 18 horas e jantar-convívio, às 20 horas.
3 - Padre Agostinho Crespo Leal
- Évora: No dia 5 de Julho: Eucaristia
(capela do Hospital), às 19 horas, seguida
de jantar-convívio.
Segue a descrição dum lasista, colega
de Curso dos homenageados:
“Julho abriu em festa para a Arquidiocese de Évora e para a LASE. O seu
primeiro dia foi o do 50.º aniversário da
ordenação sacerdotal de três sacerdotes,
ainda hoje em actividade na arquidiocese:
o Cónego Donaciano Marques Afonso,
o Cónego Fernando Marques e o Padre
Agostinho Crespo Leal. As cerimónias de
celebração, presididas pelo Senhor Dom
José Alves, foram luzidas, participadas e
marcadas pela afectividade e sentimento
religioso dos presentes. O jornal “a
defesa “noticiou com o pormenor que se
justificava os respectivos programas, pelo
que me dispensarei de me ocupar desse
aspecto das celebrações. O olhar que
deixarei descer sobre o triplo evento será
o da reflexão.
A LASE - Liga dos Antigos Seminaristas
de Évora - associou-se com empenho à
comemoração dos três jubileus dos seus
associados, quer através da presença
de elementos seus, quer assegurando a
presença de dirigentes integrantes dos
órgãos sociais da Liga. As Bodas de Ouro
Sacerdotais são um momento solene
na vida de um sacerdote. Os antigos
seminaristas, sacerdotes ou não, estão
em condições particularmente favoráveis
para o compreender. Nós acompanhámos
por dentro a eclosão e o desenvolvimento
daquelas vocações, seguimos depois
aquelas vidas no desempenho do seu labor
sacerdotal, admirámos a sua entrega e
a realização da sua obra, que em cada
(Continua na pág. 2)
Bodas de Ouro Sacerdotais
(Continuação da primeira página)
caso se singularizou com a escolha de um caminho próprio, de
investimentos de valor próprios e resultados próprios,
como expressão da sua individualidade - dentro de
uma fidelidade sem mácula a Jesus Cristo e à sua
Igreja -, enriquecendo-se a si enquanto sacerdote,
enriquecendo a Igreja Católica, enriquecendo a sua
relação com Deus.
A LASE inteira presta homenagem aos três
sacerdotes diocesanos que agora comemoram o seu
jubileu sacerdotal (1962-2012). Seja-me, todavia,
permitido pôr em foco o facto de alguns de nós
termos transposto o limiar do Seminário no mesmo
dia 10 de Outubro de 1950 em que eles o fizeram.
É este um laço que, pessoalmente, se me impõe
como representando uma ligação sagrada. Fomos
crianças juntos. Partilhámos a casa. Partilhámos a
mesa. Partilhámos os estudos - suas dificuldades,
particularidades, sucessos e insucessos. Brincámos
e jogámos juntos, com a alegria dos nossos frescos
anos. Trabalhámos juntos. Cantámos juntos.
Rezámos juntos. Despertámos e crescemos juntos
para o mundo dos valores que configurou para
sempre a nossa personalidade e é ainda hoje
cimento da nossa amizade - que inclui certezas, dúvidas e
incertezas, unanimidades e diferenças de posição, na fidelidade
ao rigor e à verdade em que fomos educados.
minha própria fotografia de criança; na semelhança do berço,
no cuidado amoroso dos pais, na vontade de ser, na opção
determinada pela dimensão espiritual da vida, na recusa do
absurdo e na aposta firme no pólo do sentido, na difícil e infinita
variedade e dispersão das circunstâncias da vida que viemos a
ter, que viemos a construir.
Queridos amigos: estai seguros de que não
vos esqueci um momento que fosse na minha
vida. Nem a vós, nem à Família que nós, com
a equipa que nos educou e orientou, com toda
a verdade no Seminário construímos. E sempre
vi em vós três grandes seres humanos, três
grandes cristãos, três grandes sacerdotes, três
grandes servidores de Deus. Foi enriquecedor
e gratificante para mim ir seguindo na vida o
desabrochar da criança que comecei a conhecer
no princípio do mês de Outubro de 1950. Essa
criança continua a crescer. E eu continuo a
vê-la, a observá-la, a amá-la, a gostosamente
contemplá- la.
Dar-me-ia íntima satisfação que estas minhas
palavras fossem sentidas por todos os elementos
da LASE como suas; encontrassem no coração de
todos uma musical ressonância.
Olhando para as sumárias biografias dos nossos companheiros por que hoje os nossos olhos passam, eu vejo nelas a
Que Deus continue convosco, Amigos”.
Manuel Ferreira Patrício
Presidente da Assembleia Geral da LASE
FESTAS LASISTAS
(Continuação da primeira página)
de Junho). Já no mês de Julho celebrámos um santo que
ajudou a formar a Europa cristã: S. Bento e que com a
sua “Regra” dita “Beneditina” deu razão de ser à vida
dos cristãos: “Ora et Labora – Reza e trabalha”. No dia 26
de Julho é a Festa dos Avós de Jesus e de todos os avós:
S. Joaquim e Santa Ana.
Este tempo também é tempo de “Férias” para muitos –
oportunidade para descansar, retemperar forças, “mudar
de ares” e de “ocupações”! As Férias que são um direito
2 “a defesa” - “Ecos da LASE”
e uma necessidade! Aqueles que as podem e querem ter,
aproveitem-nas positivamente!
Termino com um voto e um agradecimento: Boas-Férias e um obrigado muito sincero para todos os lasistas que me felicitaram e estiveram comigo, física ou
espiritualmente, na celebração festiva das minhas Bodas
de Ouro Sacerdotais.
O Presidente da Direcção da LASE – Cón. A. Fernando Marques
Encontros Regionais
Penha - GUIMARÃES (Norte)
Como consta no calendário de actividades da LASE para o
ano 2012, realizou-se, no passado dia 2 de Junho, o encontro
da Região Norte, no Santuário da Penha, em Guimarães, este
ano considerada a capital Europeia da Cultura.
Cerca das 10H30, fomos, condignamente, recebidos pelo
anfitrião João da Silva Rego e sua gentil esposa, perto do
Santuário da Penha.
O dia começou com uma temperatura amena, embora
se mantivesse uma certa névoa que envolvia a cidade de
Guimarães e arredores mas, ainda assim, a permitir que se
vislumbrasse a bela paisagem circundante do Santuário.
Antes de dar início aos trabalhos, fomos visitar o espaço
envolvente, tendo como cicerone o ilustre lasista, P. Afonso
Artur de Almeida Ribeiro, natural de Guimarães, que nos
mostrou as diversas capelas inseridas nos enormes penedos,
dispersos pelo Santuário, justificando a toponímica “Penha”.
Pelas 11H20 demos início aos
trabalhos numa das salas do Santuário,
tendo o nosso anfitrião começado por
agradecer aos presentes o terem
anuído ao seu convite, marcando
presença neste encontro e informar
das diversas barreiras burocráticas,
que teve de ultrapassar para nos
poder proporcionar as condições
necessárias para a realização deste
maravilhoso convívio.
Em seguida, falou o Delegado do
Norte, Albino Pereira, que agradeceu
também a presença de todos nesta
jornada de convívio e ao Casal
Silva Rego, pelo excelente trabalho,
que desenvolveu para que este
encontro decorresse com brilho e
nos proporcionasse uma jornada de
fraternidade e amizade.
Posteriormente, usou da palavra
o Presidente da Direcção, cónego
Fernando Marques, que manifestou o seu regozijo por aqui
estar presente, apesar da longa distância percorrida. Recordou
o espírito que deve presidir a estas reuniões-convívio, sempre
enriquecedoras do ideal lasista. Atendendo a que na sala da
reunião da Confraria se encontrava um retrato de D. Francisco
Maria da Silva, aproveitou a oportunidade para lembrar que,
antes de ser arcebispo de Braga, foi um membro prestigiado do
Presbitério Eborense e se manteve lasista entusiasta durante
toda a vida.
Seguimos para a Eucaristia presidida pelo Cónego Fenando
Marques e concelebrada pelo P. Afonso Artur de Almeida Ribeiro.
Cerca das 13H00, seguimos para o restaurante Dan
José, onde decorreu um maravilhoso convívio e cujo almoço
foi primorosamente servido, excedendo as expectativas e o
tempo, pois estava marcada a visita ao Palácio dos Duques
de Bragança, para as 15H30 e a essa hora ainda estávamos
no restaurante! Durante o convívio não faltaram as fotos, as
cantigas alentejanas e os licores caseiros (noz e murta).
Para culminar, à saída, fomos contemplados pela chuva,
que nos fez dispersar mas, como diz o povo, “boda molhada,
casamento abençoado”! Devido ao adiantado da hora, a visita
programada para o Palácio dos Duques, ficou sem efeito.
A LASE agradece ao Sr. Presidente da Câmara Municipal
de Guimarães, ao Sr. Presidente da Casa dos Duques de
Bragança e à Adega Cooperativa de Guimarães a colaboração
prestada ao anfitrião, Dr. João da Silva Rego, para que se
efectivasse esta brilhante jornada de convívio lasista.
Marcaram presença, os seguintes lasistas: Abel Vaz da
Silva (Vizela), Adelino Dias Alves (Ermesinde), Alberto Cardoso
Soares de Melo e esposa (Porto), Albino Joaquim Pereira
e esposa (Fornelos-Cinfães), Padre Afonso Artur Almeida
Ribeiro (Vizela), Alexandre Joaquim Costa Duarte e esposa
(Póvoa de Lanhoso), António Augusto Ramos Calhau (Folgosa,
Maia), Domingos Barbosa Lopes e esposa (Barcelos), João
da Silva Rego, esposa, filha e genro António Alberto Ferreira
da Rocha (Guimarães), Joaquim Marques Ferreira e esposa
(Estarreja) José Augusto Guerra e um amigo (Santo Tirso), José
Cerqueira Fernandes (Porto), José Fernando Lage Ribeiro da
Cunha (Refojos - Cabeceira de Basto), D. Amélia Alves Velho
Gonçalves Ambrósio e filha (Vila Nova de Gaia), D. Maria
Augusta Martins Pinto Correia, marido e neto (Valongo).
De Évora deslocaram-se o Presidente da Direcção, Cónego
António Fernando Marques e o Delegado da Zona Sul, António
Joaquim da Costa Braga.
Marcaram presença espiritual: Alcino Carlos (Aveiro),
Bernardino Fernando dos Santos (Póvoa de Varzim), Armando
Tavares Correia (Avanca) e Manuel Nunes da Fonseca, que
não pôde comparecer devido ao falecimento de sua extremosa
mãe, no dia 31 de Maio pº.pº.
Ficou marcada a reunião para o próximo ano para a zona
de Estarreja, a cargo dos lasistas Adão Manuel Rodrigues
Pereira, Armando Tavares Correia e Joaquim Marques Ferreira.
Albino Pereira (Delegado)
3 “a defesa” - “Ecos da LASE”
Encontros Regionais
GUARDA (Beiras)
Teve lugar na Guarda, no passado dia 23 de Junho de
2012, o Encontro Regional das Beiras da LASE, que se realiza,
alternadamente, entre os distritos da Guarda e Castelo Branco.
Momento de encontro e reencontro de colegas e amigos, e seus
familiares, foi também uma oportunidade de convívio salutar
e o reviver emocional de tempos passados, conjuntamente, em
que o tempo tinha outra dimensão e a vivência era diferente;
lembraram-se alegrias, mas também dificuldades, brincadeiras
e picardias; deu-se largas à saudade de uma época e das
vivências pessoais de um tempo, que não volta, mas que a
memória e os anos, felizmente, não apagaram.
O encontro iniciou-se, com uma tertúlia ao ar livre, no largo
da igreja paroquial de São Miguel, Guarda (junto à Estação
do caminho de ferro), seguido de reunião numa das salas do
complexo paroquial, gentilmente cedido pelo Pároco, Padre
António Carlos, onde foi reconduzido no cargo de Delegado
Regional o Manuel Antunes, ao que se seguiu uma missa de
acção de graças e em memória de todos os lasistas já falecidos,
celebrada pelo reverendo padre
Fernando Marques. Aqui, além
das intenções e das preces, cada um dos presentes teve a oportunidade de, em espirito de união
com Deus, se associar ao que
a sua pessoa, personalidade e
mente o quis levar.
Seguiu-se o repasto, um
almoço convívio num restaurante
local, e na boa tradição das gentes
da Guarda, fez-se jus a um dos
seus cinco f´s, uma mesa farta,
(para quem não sabe a Guarda
é chamada “cidade dos cinco f forte, farta, fria, fiel e formosa”,
onde não faltou o tinto e o branco
4 “a defesa” - “Ecos da LASE”
da região, bebidos com a devida moderação e no final uma
degustação de licores, especialidade do padre Fernando, que
diga-se em abono da verdade, de excelente qualidade.
Como nos nossos tempos de seminaristas em Vila Viçosa
e Évora, em que havia sempre uma viola por perto, também
aqui um lasista primoroso (Artur Conde) trouxe a sua, afinou as
cordas e a garganta, fez-se silêncio e cantou-se o fado e não só...
No final, sobraram as promessas e a vontade de novos
encontros e convívio interlasistas.
Lembrando o passado, olhando o presente
e mais importante, esperando construir o
futuro com esperança, para o ano, se Deus
quiser, lá estaremos no encontro anual das
Beiras, em Castelo Branco.
Como nota de rodapé, saliento,
positivamente, a participação de alguns
lasistas, pela primeira vez, neste tipo de
“Encontros”, com a promessa de comparecerem
no próximo, salientando o embaixador
Dr. Carlos Fernandes (Curso de 1935/36).
Estiveram presentes: Acácio Patrício
Pereira – Guarda; António dos Santos
Antunes e esposa – Fundão; Pe. António
Fernando Marques – Évora; António
Joaquim Costa Braga, esposa e neta –
Évora; António Manuel Marques Janela –
Sabugal; António Terras da Fonte – Guarda;
Armando José Esteves Duarte – Guarda;
Artur Gonçalves Conde – Guarda; Augusto
da Silva Jacinto e esposa – Proença-a-Nova; Joaquim Alberto Nogueira Janela e
esposa – Baraçal (SBG); Joaquim Gonçalves
Paula – Lameiras de Baixo (SBG); Jorge
Manuel Pereira Gonçalves Dinis – Guarda;
José Carlos Marques Pires – Vila Fernando
(Guarda); José Carlos Ribeiro Farinha e esposa – Vale de Urso;
José Pereira Bairrada e esposa – Proença-a-Nova; Leonel
Fernandes Matias – Isna de S. Carlos; Manuel António Antunes
e esposa – Sabugal; Manuel Cipriano Nabais – Évora; Manuel
Gomes Monteiro – Arrifana do Côa; Mário Bárbara Marques
e esposa – Vilar Maior; Mário Janela – Guarda; Mário Miguel
Ataíde dos Santos Martins – Guarda; Silvestre Alves Pinto –
Covilhã. Acácio pereira
Acácio Pereira
Encontros Regionais
ÓBIDOS (Lisboa)
REGUENGOS DE MONSARAZ (Alentejo)
(Continuação da página 8)
(Continuação da página 8)
Um curto mas agradável e saudável passeio a pé levou-nos
ao setecentista Santuário do Senhor da Pedra, onde o nosso
inestimável Fernando Marques, Cónego do Reino, dirigiu a
habitual celebração litúrgica.
Voltando ao HRO, o convívio continuou em espaço aberto
ao redor de távolas redondas saboreando as iguarias colocadas
ao dispor dos comensais, desde caldo verde, grelhados, doces,
até aos tintos e afins, tudo em loiça “da época”. A terminar,
os indispensáveis licores de autor com a indelével marca
“Fernando Marques” oferecidos e servidos pelo próprio
produtor.
A parte da tarde foi ocupada com visita guiada (pelo
HRO) à histórica vila, sob um tempo esplêndido para o efeito,
consequência das relações privilegiadas com o “dono do
tempo” para os lados do Além.
A fase final do trajecto sofreu uma bifurcação, permitindo
uma rota radical pelas muralhas como alternativa à rota
convencional de chão seguro, tendo como meta um retiro
na muralha onde nos esperava um apetecido e farto lanche
medieval servido pela simpática equipa do HRO com
indumentária alusiva à época que constitui o uniforme da
unidade hoteleira.
De referir que toda a actividade no âmbito do HRO foi
especialmente liderada de forma superior pelo próprio proprietário em pessoa, Sr. José Inácio, dadas as relações pessoais
com o lasista António Mendes, com os quais o delegado lasista
Francisco Ricardo formou a troika organizadora, esta de boas
recordações, ao contrário de outra troika mais mediática pelos
piores motivos...
O Programa anunciava uma agradável “surpresa” para a
parte da tarde. Qual foi ela? A visita à herdade dos Perdigões
e respectiva adega, propriedade do lasista Henrique
Granadeiro e a pouca distância de Reguengos de Monsaraz. Posso afirmar que a promessa correspondeu mesmo à
realidade.
Já no final da tarde, o Sr. José Inácio brindou os resistentes
com uma surpresa, em resposta ao desafio anteriormente
sugerido por destemidos cavaleiros, um serviço que faz parte
da ementa de “jantares temáticos” na versão profissional,
improvisado no caso presente:
Na sala medieval do HRO, decorada à época, foi recriado
um duelo entre os cavaleiros Alberto Rodrigues e António
Mendes com vista à conquista do coração da dama Isabel.
O disputado duelo terminou com um empate técnico, tendo
no entanto o cavaleiro António Mendes levado para casa a
dama Isabel, pelo direito que a lei lhe confere dado ser sua
dama efectiva já lá vão uns bons anos.
Feitas as despedidas, o regresso a casa com a sensação de
um dia bem preenchido.
O carisma de Óbidos entrou seguidamente ao serviço da
selecção nacional de futebol, que ali procura o Norte para
suportar os ventos de Leste...
Américo Inácio Baptista
Chegados à herdade fomos recebidos pelo responsável comercial que, amavelmente, nos acompanhou demoradamente, na visita à moderna e bem equipada adega,
explicando com todos os pormenores o complexo processo
desde a colheita das uvas até ao produto final, de qualidade,
pronto a entrar no circuito comercial.
Com a visita exterior ao complexo habitacional, que
inclui a habitação onde o musicólogo Luís de Freitas Branco criou a maior parte das suas peças musicais e admirando os jardins donde se disfruta a agradável cidade de
Reguengos de Monsaraz, terminámos a nossa “reunião-convívio”.
Houve ainda tempo e disposição para a despedida “até
à próxima”, sendo para alguns “até amanhã” na Festa das
Bodas Sacerdotais do Cónego Fernando Marques.
Estiveram presentes: Abel Gonçalves dos Santos Brás e
esposa – Portalegre; Abílio Dias – Póvoa de S. Adrião; Alberto
Cardoso Soares de Melo e esposa – Porto; Albino Joaquim
Pereira e esposa – Fornelos (CNF); Pe. António Fernando
Marques; António Joaquim Costa Braga e esposa – Évora;
António José de Mira Geraldo – Belas; António Madeira
Campino – Évora; Pe. António Soares Antão – Évora; António Teles Correia e esposa – Carcavelos; Carlos Manuel
Franzina Lentilhas e esposa – Linda-a-Velha; Carlos Moura
e Silva – Évora; Domingos Luís Borrego Lopes – Évora;
Eduardo Manuel Gomes Pina, e espoa – Vila Viçosa; Francisco António Ferro – Évora; Gil Vicente Lopes Caeiro e esposa – Vila Viçosa; Joaquim António Ramalho Amaral e esposa – Barreiro; Joaquim Merca da Silva Maia e esposa –
Évora; Jorge Manuel Rebotim Rosado Raposo, esposa e filho – Évora; José Maria Pinto da Silva – Évora; Leonel
Fernandes Matias e amigo – Isna de S. Carlos; Manuel Adaíl
Pestana Calhias – Portel; Manuel Ferreira Patrício – Montargil; Manuel Luís de Carvalho Mendes e esposa – Évora; Manuel Nunes da Fonseca – Tarouquela (CNF); Roberto Lopes Ratinho e esposa – Évora; Silvério Joaquim Ferro
– Faro.
5 “a defesa” - “Ecos da LASE”
CURSO DE 1961-62 (Estremoz)
“No dia 19-05-2012, lá fomos nós – curso de 1961-62 – a
caminho de Estremoz para celebrar mais um ano de entrada
no Seminário de São José em Vila Viçosa, respondendo, assim,
ao convite que o nosso estimado Padre Júlio Luís Esteves,
agora Cónego, nos fez no ano passado. Os carros estacionados
no Largo do Castelo - Igreja de Santa Maria - denunciavam
alguns colegas que conseguiram estar presentes. Como sempre,
gostámos de nos reencontrar, rimos, convivemos.
Pelo meio-dia, realizou-se a concelebração eucarística
pelos padres Júlio Esteves e Mário Aparício que referiram
a sã vivência dos tempos no Seminário – motivação destes
Encontros que devem repetir-se e nos enchem a alma. Embora
poucos, cantámos no tom do nosso sentir
cada um dos cânticos que tínhamos
ensaiado. Foram recordados os que não
puderam agora estar presentes, bem
como os que já viveram a sua Páscoa.
Terminada a missa, dirigimo-nos para
a casa do Padre Júlio no Bairro da
Salsinha. Distribuímo-nos pelas mesas;
ao lado, uma delas repleta de variadas
iguarias que haviam de matar o nosso
apetite. O “bonum vinum laetificavit
cor hominum“ e das mulheres, também.
O Eduardo Pina leu as mensagens
enviadas pelos ausentes. Ouvimos
palavras, muito sentidas, de alguns
colegas e do Padre Mário, contente,
porque junto de nós. Por sugestão do
Amândio, o próximo encontro anual do
nosso curso irá realizar-se um pouco
mais a norte, no Sabugal; ele tratará do
programa, podendo contar com a nossa
ajuda, se necessário. Foi do agrado de todos a possibilidade
de respirarmos outros ares. O Padre Júlio agradeceu, feliz, a
nossa presença e a oferta que de nós tinha acabado de receber
– Cristo crucificado ( estanho). No final do almoço, o Rui Santos
dedilhou na sua viola, nova, bela e sonora, as notas do fado
de Coimbra “A Samaritana “ que ele próprio cantou (e bem!),
seguindo-se “A Ternura dos Quarenta“ cantada pelo José Rosa.
6 “a defesa” - “Ecos da LASE”
Em seguida, subimos novamente ao Castelo para visitarmos
a capela da Rainha Santa Isabel no Largo de D. Dinis. Em
cumprimento de uma promessa feita à Rainha Santa Isabel
por D. Luísa de Gusmão, esposa de D. João IV, esta muito
preocupada com a ideia de vencer os castelhanos, mandou,
então, por volta do ano de 1657, transformar em capela os
aposentos da Rainha Santa, encastelados na própria Alcáçova
do Rei (agora Pousada), onde ela ficava com as suas aias quando
vinha a Estremoz com o seu esposo, El-Rei D.
Dinis. Ouvimos, pois, com agrado, as referências
históricas do Padre Júlio sobre a atitude e a
vivência espiritual da esposa de El-Rei D. Dinis.
Pelas 16 horas, como estava previsto, descemos
até à saída de Estremoz para uma visita guiada
à Adega dos vinhos Portugal Ramos. Visitámos
as instalações, de arrumos irrepreensivelmente
organizados, e ouvimos, atentos, maravilhados
e continuamente expectantes, as explicações
de quem domina o sector e tem, portanto, saber
técnico, uma moça muito simpática, Lídia de sua
graça. No final, fomos ainda obsequiados com
uma prova de vinhos, de excelente qualidade,
diga-se. Muitos abraços. Despedimo-nos.
Presenças: Pe. Júlio Luís Esteves, Estremoz;
Pe. Mário de Brito Aparício Pereira, Vila Viçosa;
Adelino Alves Cardoso e esposa, Lisboa;
Amândio Simão Pires, Sabugal; António Santos
Antunes e esposa, Fundão; António Rosado
Trinca e esposa, Vendinha; Eduardo Manuel
Gomes Pina e esposa, Vila Viçosa; Joaquim
Cardoso Alves, Torres Novas; José Ramalho
Ilhéu e esposa, Évora; José Ramos Alexandre e
esposa, Carnaxide; Rui Santos, Queluz; António
Jacinto Dias Ganhão, esposa e filho, Lisboa; José Joaquim
Caleço Rosa, Vila Viçosa.
Mensagens: Pe. Fernando Marques, Évora/LASE; António
Manuel Meliço Monteiro, Porto; José Alexandre Vieira Comba,
Cabrela; José Manuel Gonçalves Pedreira, Bridgeport/USA;
Gil Manuel Torres Monteiro, Guarda.“
Neste ano da celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais
do Presidente da Direcção da lase, Pe. Fernando Marques,
reitero os meus votos de felicidades que, pela graça de Deus,
todos sentimos.
José J. C. Rosa
Not í cias
Publicações:
aldeias e vilas de Portugal, onde este trabalho ainda não foi
realizado.
Foi com muita alegria que recebemos, recentemente, 4
publicações de ilustres lasistas:
Afonso Monteiro (curso de 57/58), natural de
Espadanedo (Cinfães), advogado em Cinfães, fez pela altura
do Natal, a apresentação da sua última obra “Natal e outros
poemas de amor”, com o pseudónimo de A. Riomonte, a qual
já foi inserida na página da LASE.
A.Riomonte, é poeta, ficcionista e cronista, tem colaboração
dispersa por jornais, revistas e antologias.
A sua acção cultural, desenvolvida a vários níveis, tem
incidido na preservação do património, na criação de jornais
e revistas e na promoção de conferências, de exposições e de
sessões públicas de leitura.
Manuel Relvas: “Filhos da caliça - Da vida e da morte
numa empresa familiar”.
No dia 26 de Junho de 2012 na Fnac Colombo, Lisboa, o
Professor Rosado Fernandes fez a apresentação do livro.
“Filhos da caliça” - “é um romance económico-empresarial e relata a história de uma família e de um grande
grupo empresarial português do sector da construção e
obras públicas”; e tem como pano de fundo “A gestão num
romance sobre as lutas do poder, os estilos de liderança de
uma grande família empresarial. Um conflito entre amor de
pai, as exigências de empresário e a confusão entre herdeiro
e sucessor na mudança de geração. Uma história envolvente
do nosso tempo, onde a passagem da gestão familiar à gestão
profissionalizada domina as atenções e os conflitos”, conforme
comentários da contracapa e da capa.
Não é por acaso que Manuel Relvas, licenciado e mestre
em Psicologia e licenciado em Filologia Clássica, escreveu este
romance, de 128 páginas, depois de ter sido gestor (25 anos)
numa grande empresa familiar!
Agostinho Crespo Leal: “Aprender com o Doente”,
Évora, 2012, 96 páginas.
Foi no dia 5 de Julho do corrente ano que, na Messe
dos Oficiais (antigo convento da Graça), o autor lançou esta
publicação, integrada na comemoração das suas Bodas de Ouro
Sacerdotais.
O Padre Agostinho frequentou os Seminários de Vila Viçosa
e de Évora integrado no Curso de 1950-51, sendo ordenado
sacerdote, no dia 1 de Julho de 1962, na Sé de Elvas.
O autor começou a “lidar” mais de perto com os doentes,
desde que foi nomeado capelão do Hospital Central Egas
Moniz, em Nampula (Moçambique), na década de 1970.
A sua experiência acentuou-se a partir de 1981, quando foi
nomeado capelão do Hospital Regional de Évora e, pouco
depois, Coordenador Diocesano dos Capelães Hospitalares e,
em 1985, Coordenador Diocesano da Pastoral da Saúde.
O Padre Agostinho depois de vários anos de contacto com
os doentes chegou à conclusão de que a melhor maneira de
“animar”, “despertar“ para a vida e “cativar ” a atenção dos
doentes era ouvir, gravar, “ registar ” as suas poesias, ditas
“populares”, na forma de “quadras” e “décimas”. É ele mesmo
que afirma na contracapa deste livro: “Na maior parte das
poesias sobressai uma nota dominante da espiritualidade do
povo alentejano: a contemplação de Deus na obra da criação”.
José de Leão Cordeiro: “São Joaninho – História
de ontem e de hoje”, 2011.
José de Leão Cordeiro, natural de São Joaninho (Santa
Comba Dão) entrou no Seminário maior de Évora, no ano
lectivo de 1958-59, vindo de Lourenço Marques (Moçambique),
sendo ordenado sacerdote em 1965. Licenciado em Teologia
Dogmática pela Universidade de Estrasburgo e em Pastoral
Catequética e Liturgia pelo Instituto Superior de Liturgia de
Paris.
O autor escreveu este livro pelo muito amor que dedica à
sua terra de origem. É ele que o afirma logo de início “É com
a inteligência e o coração que vou falar da minha terra natal”.
Ao longo de 319 páginas, distribuídas por 64 pequenos
capítulos, o Padre José de Leão Cordeiro, vai relatando a
história de São Joaninho, nas suas várias vertentes: histórica
(com indicação dos primeiros documentos conhecidos),
cultural, religiosa, económica, social (tradições populares) e
eclesiástica (refere mais de uma dúzia de sacerdotes naturais).
É uma publicação que denota, não só muito amor pela terra
de origem, mas, principalmente, muita investigação e rigor pela
verdade objectiva, e que pode servir de referência para muitas
A LASE congratula-se com estes lasistas.
PARABéNS A MANUEL
FERREIRA PATRICIO
No dia 10 de Junho (Dia de Portugal e das Comunidades),
o Presidente da República agraciou com a Grã Cruz da
Ordem do Infante D. Henrique, o eminente lasista Professor
Doutor Manuel Ferreira Patrício (curso de 1950/51).
A LASE associa-se jubilosamente a este evento e
endereça-lhe sinceros parabéns.
FALECIMENTOS
Manuel António dos Reis Prisca (Curso 1950/51), natural
de S. Sebastião da Giesteira (Évora), faleceu no dia 12 de Junho
de 2012, no Hospital Egas Moniz (Lisboa), realizando-se o seu
funeral para o cemitério do Espinheiro, em Évora.
A LASE apresenta sentidas condolências à esposa, filho e
demais familiares.
encontram-se de luto os lasistas:
José Ramalho Ilhéu e Manuel Joaquim Ramalho Ilhéu
- Pelo falecimento de seu pai, Domingos Martins Ilhéu, e tia,
Maria Isabel Ramalho Ilhéu.
Pe. António Martins da Fonte - Pelo falecimento de sua
irmã, Maria Martins da Fonte.
Pe. Paulo Cordovil - Pela morte de seu irmão, dr. João de
Brito Potes Cordovil.
Manuel Nunes da Fonseca - Pelo falecimento de sua mãe,
Maria Nunes da Conceição.
A LASE apresenta sinceras condolências a todos.
Próximos Encontros
22 de Setembro – Bodas de Ouro do Curso de 1962-63 – Vila Viçosa;
22 de Setembro - Reunião do Curso de 1968-69 – Setúbal;
29 de Setembro – Reunião do Curso de 1969-70 – Lisboa;
6 de Outubro – Reunião do Curso de 1945-46 – Lisboa;
20 de Outubro – Encontro Nacional de Fátima.
NOTA: Fazemos um especial apelo à participação no Encontro
de Fátima, que desde principio foi considerado com cariz nacional
e como encerramento das actividades lasistas.
7 “a defesa” - “Ecos da LASE”
Encontros Regionais
ÓBIDOS (Lisboa)
REGUENGOS DE MONSARAZ (Alentejo)
- Teve lugar no dia 12 de Maio de 2012 o encontro anual
da LASE da região de Lisboa, na medieval vila de Óbidos.
O epicentro da jornada foi o Hotel Real d’ Óbidos (HRO),
conferindo, desde logo, um cenário medieval ao evento,
assimilado ao longo do dia com agrado geral.
Os lasistas do Alentejo e do Sul reuniram-se, desta vez, em
Reguengos de Monsaraz, no dia 30 de Junho de 2012, sob o
comando do Delegado Regional, António Joaquim Costa Braga,
coadjuvado pelo anfitrião local, Domingos Lopes Borrego
(Granja), com um Programa muito aliciante, que congregou
um número significativo de lasistas.
O Encontro deste ano teve a particularidade de agregar a
si grupo de lasistas vindo das zonas do Norte e de Lisboa, que,
no dia seguinte, queriam participar na celebração do Jubileu
das Bodas de Ouro Sacerdotais do Presidente da Direcção da
LASE, Cónego António Fernando Marques.
Seguindo o Programa habitual destes Encontros, por volta das 10,30 horas reunimo-nos no complexo das piscinas lo­cais, que, por coincidência, tinha nesse dia competições nacionais.
A reunião-convívio só começou por volta das 11 horas numa sala anexa, havendo tempo para por “a conversa lasista
em dia” e ouvir o testemunho emocionado do Silvério Ferro
e do Geraldo que, não só manifestaram a alegria por ali se
encontrarem, mas, como homens de fé, se mostraram reconhecidos pelas graças especiais recebidas em momentos
difíceis das suas vidas.
Como a igreja matriz de Santo António, que este ano
comemora, solenemente, o centenário da sua erecção, estava
ainda longe, a eucaristia prevista, só pôde começar por volta
das 12,30 horas.
Compareceram vários cavaleiros, outrora pajens em Vila
Viçosa e Évora, alguns com suas damas e outros familiares:
Abílio Dias, Agostinho M. Pereira Homem, Alberto Pereira
Rodrigues e filho, Américo Inácio Baptista e esposa, Amílcar
Gonçalves, António Martins, António Mendes Rodrigues e
esposa, Francisco Eduardo Ricardo, Francisco Pereira Pimentel
e esposa, João Luís Inácio e esposa, Joaquim Ramalho Amaral
e esposa, Joaquim Casimiro Gonçalves, Joaquim Simões
dos Santos, José Francisco Caixinha e esposa, José Manuel
Bernardo Domingos, Luís José Ambrósio Madalena e esposa,
Manuel Bernardino Basílio Mendes, Manuel Luís Fernandes
Nunes, esposa e filho, Mário Ascensão Louro, António Braga
e o Presidente da Direcção Cón. Fernando Marques.
Um beberete (e comerete) de boas-vindas no HRO juntou
múltiplos e saudosos abraços entre quem o tempo separou por
meses, anos e até décadas, sem contudo varrer da memória as
vivências partilhadas há décadas atrás em terras alentejanas
e recordadas agora com a nostalgia desenhada pela distância
temporal.
Seguiu-se uma reunião informal com “microfone aberto”
para convívio verbal, enquadrado no contexto deste tipo de
ajuntamento anual.
À homilia, o presidente da celebração, Cónego Fernando
Marques e no seguimento dos testemunhos do fim da manhã,
retomou o tema da fé, recordando que para o cristão, que
acredita, verdadeiramente, não há impossíveis na vida e a prova
disso foram os dois milagres relatados no Evangelho do 13.º
domingo do tempo comum, proclamado na eucaristia: cura da
mulher que tinha uma hemorragia há 8 anos, gastando tudo
o que tinha em médicos e a ressurreição da filha do chefe da
sinagoga (Jairo).
No final da eucaristia, na escadaria da monumental igreja
paroquial, tirámos a fotografia do grupo, seguindo, já com
algum apetite, para o saboroso almoço, que nos aguardava no
restaurante “Convivius” das Piscinas. Ao longo da refeição
foram surgindo os acepipes regados com o vinho regional.
Antes do final, ainda houve tempo para as canções tradicionais
alentejanas, nas quais sobressaíram os cantores-mor Manuel
Patrício e Silvério Ferro, acompanhado do irmão Francisco, com
as goelas bem “lubrificadas” pelos licores caseiros do nosso
Presidente de Direcção!
(Continua na página 5)
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8 “a defesa” - “Ecos da LASE”