13/09/2016
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Clipping de de Educação Brasília, 13 de setembro de 2016 O GLOBO 13/09/16 SOCIEDADE Novas provas dos simulados O Globo para o Enem já estão no ar FOLHA DE SÃO PAULO 13/09/16 MUNDO Itamaraty pretende mudar ação afirmativa DE SÃO PAULO O Instituto Rio Branco, responsável pela formação dos diplomatas brasileiros, estuda atualizar seu Programa de Ação Afirmativa para compatibilizá-lo com a verificação realizada no concurso de admissão à carreira de diplomata. Como mostrou reportagem desta Folha, a comissão incumbida de corroborar a autodeclaração dos candidatos que se inscreveram como negros no concurso reprovou 47 das cem pessoas que compareceram à entrevista. Alguns reprovados haviam sido beneficiários do Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, que concede bolsas de R$ 25 mil a quem se declare negro e passe por uma prova objetiva e banca de verificação. Alguns reprovados foram beneficiários do Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, que concede bolsas de R$ 25 mil a quem se declare negro e passe por prova objetiva e banca de verificação. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirma que "até o Programa de Ação Afirmativa de 2013, falava-se em 'afrodescendente (negro)', o que incluía a ascendência negra do candidato, ou seja, seu genótipo. Hoje, o critério para seleção de negros deve ser exclusivamente 'os aspectos fenotípicos do candidato'", diz o texto. O Itamaraty também esclarece que "a experiência como negro é apenas um dos seis critérios analisados na entrevista" para a concessão das bolsas de ação afirmativa. Tanto a destinação para negros de 20% das vagas do concurso para a admissão à carreira de diplomata quanto o estabelecimento da autodeclaração seguem as regras estipuladas na lei 12.990 (2014) para concursos públicos. Já a comissão de verificação obedece norma fixada pelo Ministério do Planejamento no início de agosto. Segundo ela, cada órgão deve se comprometer a criar uma banca para verificar as autodeclarações. Os critérios devem considerar só a aparência do candidato. Recentemente, um dos candidatos conseguiu uma liminar para assistir às aulas do curso de formação após passar no concurso e ter sua autodeclaração negada. FOLHA DE SÃO PAULO Demora em renovações do Fies faz universidades buscarem empréstimo O atraso na renovação dos contratos do Fies (financiamento estudantil) tem obrigado as instituições com alunos no programa a procurar empréstimos, diz Janguiê Diniz, presidente da Abmes, associação de mantenedoras. "As grandes universidades têm caixa para se bancar por um tempo, mas as pequenas recorrem aos bancos." O processo de renovação dos contratos não foi aberto ainda pelo MEC (Ministério da Educação). O órgão pretende receber uma verba suplementar para quitar dívidas do programa com o Banco do Brasil e com a Caixa. Para isso, é preciso obter autorização da Câmara dos Deputados, que postergou a 13/09/16 MERCADO ABERTO votação sobre o tema. A expectativa do mercado é que, caso o pedido do MEC seja aprovado nesta semana, os contratos dos alunos do programa comecem a ser renovados em outubro. As universidades já trabalham com um cenário em que a questão leve mais tempo para ser resolvida em plenário, e que a situação das prorrogações de contratos só seja normalizada em novembro. Uma instituição de ensino que pertence a um grupo internacional vai recorrer à matriz para ter recursos até lá, afirma o diretor financeiro do grupo de universidades, que prefere não se identificar. O custo estimado do financiamento estudantil neste ano é de R$ 18,7 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano passado. FOLHA DE SÃO PAULO 13/09/16 MERCADO Lição à brasileira DAVID RICKETTS DO "FINANCIAL TIMES" Para os 61 estudantes que apareceram no novo campus brasileiro da escola francesa de administração de empresas Skema, no ano passado, a experiência ofereceu lições tanto fora quanto dentro da sala de aula. "O câmbio e os preços mudavam muito", recorda Mathilde Cesses, 23, de Toulouse, uma das integrantes da primeira turma a estudar no novo campus. "Um dia estávamos ricos, e no dia seguinte pobres. Era algo que tinha impacto sobre nossa vida cotidiana. Na Europa, não estamos acostumados aos preços mudarem tanto. Patricia Girod, diretora do novo campus em Belo Horizonte, reconhece que os estudantes tiveram de aprender rapidamente com as duras realidades que o Brasil enfrenta. "A inflação e o risco cambial são coisas com as quais os estudantes precisam conviver", ela diz. "É a vida real, e eles aprendem a lidar com a crise que o país está enfrentando. Não preciso lhes dizer que é um país complicado. Eles descobrem esse fato no dia em que chegam". Quando a Skema começou as planejar seu campus no Brasil, pouco imaginava que o país se veria abalado por escândalos políticos e uma das mais prolongadas recessões em sua história. O campus, estabelecido em parceria com a escola brasileira de administração de empresas Fundação Dom Cabral, é um dos três locais fora da França em que os alunos de mestrado em gestão internacional da Skema podem optar por estudar. Além dos três campi que a escola mantém em seu país de origem, ela opera unidades na Carolina do Norte, Estados Unidos, e em Jiangsu, China. Girod diz que o motivo para estabelecer uma unidade no país latino-americano era simples. "Optamos pelo Brasil porque ele tem a maior economia [da América Latina] e há muito investimento estrangeiro", ela diz. "Seria estranho ser uma empresa buscando expansão na América Latina não considerar o Brasil". A escola espera que o número de alunos em seu programa de mestrado em administração quadruplique até janeiro de 2017. Em país no qual certas regiões sofrem com crime intenso —quase 60 mil pessoas foram assassinadas no Brasil em 2014—, Belo Horizonte oferece um ambiente relativamente seguro para que os estudantes interajam com empresas, tanto iniciantes quanto estabelecidas. 13/09/16 Muitas vezes descrita como o Vale do Silício brasileiro, Belo Horizonte, uma cidade de 1,5 milhão de pessoas no sudeste do país, abriga mais de 200 startups, e nomes estabelecidos como Fiat, Toyota e Toshiba também têm operações na região. "Estar em um lugar no qual companhias inovadoras tenham presença é muito importante para nós", diz Girod. A ambição da Skema é que os estudantes formados em seu campus de Belo Horizonte um dia voltem ao Brasil para fazer negócios. "Estamos educando futuros gestores. Queremos abrir as mentes deles quanto ao Brasil". BARREIRA Companhias internacionais que estejam pensando em se expandir na América Latina tipicamente preferem o México ou o Chile como base, já que o português, o idioma do Brasil, pode ser uma barreira à entrada. Emilie Chidiac faz parte do primeiro grupo de estudantes que chegaram ao campus de Belo Horizonte, e descreve a experiência de aprendizado nele como muito diferente daquilo a que estava acostumada antes. "A cultura francesa e a brasileira são muito diferentes. Para os professores brasileiros, era a primeira vez que lecionavam para estudantes estrangeiros, e por isso tiveram de se adaptar e aprender", ela diz. Os professores que lecionam no curso de mestrado da Skema também trabalham como consultores para empresas brasileiras, o que significa que os alunos podem tirar vantagem das fortes conexões empresariais criadas por seus mentores. Marie-Hélène Panthier, que estudou por seis meses no Brasil, descreve o programa de mestrado como "mais que um curso acadêmico". "Foi uma grande chance de... descobrir como o país funciona", ela diz. "Visitamos muitas empresas e foi ótimo ver as coisas na real. Nossos professores conheciam muita gente e nos ajudaram a fazer contato com empresas". Cesses, que voltará a Belo Horizonte ainda neste ano para um emprego com a empresa de serviços de engenharia Vinci Energies, diz que a interação estreita com as empresas de Belo Horizonte "ajudou os estudantes que desejavam começar uma carreira no Brasil". Ela diz que os estudantes conseguiram desenvolver conhecimento sobre diversos setores de negócios, e puderam interagir com as empresas nacionais de água e eletricidade do país, e com companhias que estão ingressando no ramo de energia solar. Representantes de projetos sociais inovadores como a Proteção e Assistência ao Condenado, um sistema penitenciário alternativo brasileiro, que não usa guardas, foram convidados a fazer palestras para os estudantes. Fora da sala de aula, os estudantes da Skema que chegaram ao Brasil experimentaram em primeira mão a crise econômica e política que se desenrolava em torno deles. Além da profunda recessão que o país vem enfrentando, recentemente o Senado do país votou pelo 13/09/16 impeachment da presidente suspensa Dilma Rousseff, por violar as leis orçamentárias —uma acusação que ela nega. Além disso, um inquérito sobre o escândalo envolvendo US$ 3 bilhões em propinas na concessão de contratos da Petrobras, a empresa nacional de energia da qual Rousseff foi presidente do conselho antes de se tornar presidente do país, resultou na detenção e condenação de diversos empreendedores e legisladores conhecidos. A despeito dos desafios do país, a Skema está otimista sobre o futuro de seu campus no Brasil e pretende elevar o número de alunos em Belo Horizonte para aproximadamente mil, em prazo de quatro ou cinco anos. Mas nem todos os estudantes da Skema estão otimistas quanto a um dia retornarem ao Brasil para fazer carreira internacional de negócios, pelo menos não em curto prazo. "O Brasil oferece muitas oportunidades, especialmente nos negócios internacionais", disse Chidiac. "A parte triste é que a situação atual é muito complicada e encontrar emprego é difícil". FOLHA DE SÃO PAULO 13/09/16 COTIDIANO 13/09/16 O ESTADO DE S. PAULO 13/09/16 NOTAS & INFORMAÇÕES Tempo de reconstruir Reconstruir o País e abrir caminho para uma nova etapa de vigor, dinamismo e criação de oportunidades é a grande tarefa, depois de rompido o desastroso domínio do PT. Não basta haver encerrado a longa fase de populismo, mentira, irresponsabilidade e pilhagem do Estado. O resgate só será completo com a retomada do trabalho, interrompido por mais de dez anos, de modernização das instituições, de reforma do governo e de revalorização da seriedade e do esforço produtivo e criativo em todos os setores de atividade – públicos e privados. as proporções entre meios e fins. Consagra um sistema tributário mal concebido e incompatível com as necessidades de uma economia aberta à concorrência internacional. A estrutura de impostos e contribuições encarece o investimento e a produção e diminui a competitividade brasileira. A reforma desse sistema já virá com muito atraso. A proposta de um teto para o aumento da despesa pública, enviada ao Congresso pelo presidente Michel Temer, é só um passo inicial para a correção de algumas dessas – para usar uma palavra suave – inadequações. Tirar da UTI a economia nacional é o desafio mais urgente, mas o novo governo e seu sucessor terão de levar em conta uma pauta muito mais complexa e ambiciosa. Os grandes temas dessa agenda serão explorados pelo Estado na série A Reconstrução do Brasil, iniciada na edição do último domingo. A reforma política, a modernização trabalhista, a revisão das normas da Previdência, a atualização do sistema tributário, a reavaliação das funções do Estado e da operação do governo são temas obrigatórios de qualquer discussão consequente sobre o futuro do País. Serão, portanto, explorados de forma ampla e articulada nesse conjunto de reportagens. Mas a Constituição formulada com bons sentimentos e belas intenções é só uma das fontes de problemas legais, a começar, é claro, pelas vinculações criadas sem pragmatismo, sem visão de futuro e sem racionalidade administrativa. Erros desse tipo se multiplicam facilmente, quando se propõem, por exemplo, planos educacionais com metas de despesas mínimas, como se a solução dos grandes problemas dependesse apenas do volume de despesas – ideia contrariada pela experiência dos países mais avançados. Eficiência e qualidade são pelo menos tão importantes quanto as somas destinadas aos vários programas. De modo geral, determinam os graus de sucesso ou de insucesso. Questões institucionais envolvem muito mais que direitos básicos, obrigações, forma de governo e regras de operação dos chamados Poderes da República. Exemplo: nem todos percebem, no dia a dia, como as normas constitucionais afetam os custos da economia brasileira e limitam – de fato, severamente – as possibilidades de crescimento da produção e de criação de empregos decentes e úteis. Coleção de nobres princípios e de bons propósitos, a Constituição de 1988, tanto na forma original quanto depois de grande número de emendas, engessa as finanças públicas, facilita o desperdício, dificulta o equilíbrio fiscal, cria ambiente favorável à inflação e impõe obstáculos ao crescimento econômico. A chamada Constituição Cidadã estabelece direitos e impõe obrigações ao Tesouro Nacional sem cuidar de como financiá-las. Distribui recursos e tarefas entre os níveis de governo sem levar em conta Comparemse, por exemplo, os gastos e os padrões educacionais da Coreia e do Brasil. Mas eficiência e qualidade são atributos de ações governamentais. A incompetência e o desleixo na elaboração e na execução de programas, no caso brasileiro, são irmãos gêmeos do desperdício de recursos e da fragilidade fiscal. A qualidade da administração pública tem sido um problema crônico do governo brasileiro, atenuado ocasionalmente com ações de reforma sempre abandonadas em pouco tempo. A ineficiência da infraestrutura, para citar um exemplo, é componente desse quadro, assim como o baixo desempenho dos estudantes brasileiros em testes internacionais. Os brasileiros têm mais uma oportunidade, agora, de atacar essas questões e de reconstruir o País segundo modelos melhores para todos. Se for desperdiçada, quem sabe quando surgirá a próxima? CORREIO BRAZILIENSE 13/09/16 Educação A educação é um fator preponderante no que concerne ao desenvolvimento de uma nação. Em 2015, o DF, mais uma vez, não cumpriu nenhumas das metas estabelecidas pelo MEC para o desempenho da educação básica (Ideb). Cabe aqui ressaltar que o Colégio Militar de Brasília, com recursos do Exército, mais uma vez se sobressaiu entre as escolas públicas do ensino fundamental, galgando o primeiro lugar no DF, cabendo o segundo lugar ao Colégio Militar Dom Pedro II, que é de responsabilidade do Corpo de Bombeiros do DF. A proficiência dos estudantes do DF em português e matemática é um dado que preocupa. Se as crianças e adolescentes são considerados o futuro da nação, é bom o Brasil voltar muita atenção ao ensino que oferece em determinadas escolas, pois, caso contrário, continuaremos reféns de uma educação pífia. » Jeferson Fonseca de Mello, Águas Claras SR. REDATOR CORREIO BRAZILIENSE 13/09/16 CIDADES - EIXO CAPITAL ANA MARIA CAMPOS Peregrinação parlamentar Coordenador da bancada parlamentar do DF, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) recebeu a visita, na última sexta-feira, da nova reitora da Universidade de Brasília (UnB), professora Marcia Abrão, que estava acompanhada do vicereitor, professor Enrique Huelva, e do diretor do Campus da UnB de Planaltina, professor Luís Antonio Pasquetti. A meta é conseguir ajuda dos deputados e senadores de Brasília para a execução de emendas com investimentos para a UnB. CORREIO BRAZILIENSE 13/09/16 CIDADES GRITA GERAL ESCS CUIDADOS COM A FACULDADE A leitora Thayane Holanda entrou em contato com a equipe do Grita Geral para denunciar que a Escola Superior de Ciências da Saúde (SCS), mantida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), está, atualmente, quase largada. Segundo ela, a estrutura é precária, com a biblioteca fechada, correndo risco de desabamento, e professores que se aposentam e não são contratados novos. “É uma das melhores faculdades de medicina na América Latina, pela sua metodologia, mas, infelizmente, o governo está parando de investir e cuidar.” » A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), mantenedora da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), informa que a Biblioteca Central — Fepecs foi avaliada pela Defesa Civil e por especialistas da Novacap. Por isso, foi necessária a interdição temporária até a realização de sua revitalização. O processo para contratar a empresa para realização do reforço estrutural do espaço está em andamento. Em relação aos docentes, a Fepecs e a ESCS têm feito gestões com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para suprir a demanda de professores para a escola — no que tem sido atendida. Há todo um esforço da gestão da pasta no sentido de melhorar a estrutura e o quadro de pessoal da instituição, de forma a oferecer melhores condições de aprendizado por parte dos alunos. JORNAL DE BRASÍLIA 13/09/16 PONTO DO SERVIDOR Milena Lopes JORNAL DE BRASÍLIA 13/09/16 BRASIL Agência Brasil 13/09/2016 http://agenciabrasil.ebc.com.br/ MEC: prorrogada validade de documentos do Fies devido à greve dos bancários Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Programa financia cursos superiores com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior EBC Portaria do Ministério da Educação, publicada hoje (12) no Diário Oficial da União, prorroga os prazos de validade de documentos destinados à contratação de financiamento e ao aditamento de contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A decisão foi tomada em razão da greve deflagrada pelo Sindicato dos Bancários no último dia 6, de âmbito nacional. De acordo com o texto, os Documentos de Regularidade de Inscrição e os Documentos de Regularidade de Matrícula que tiverem prazos de validade expirados durante o período da greve e em até dez dias após o seu término deverão ser acatados pelos agentes financeiros do Fies para fins de contratação e aditamento da operação de crédito, até o 20º dia subsequente ao término da paralisação. O programa O Fies é um programa do Ministério da Educação que financia cursos superiores com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Pode se inscrever às vagas remanescentes do Fies 2º/2016 o estudante que, cumulativamente, atenda às seguintes condições: - tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero; - tenha renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. Edição: Graça Adjuto AGÊNCIA GLOBO.COM 13/09/2016 http://oglobo.globo.com Apenas quatro estados bateram metas do Ideb para ensino médio público Segundo especialista, investimento em rede pública foi importante para êxito POR O GLOBO RIO- Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no âmbito do ensino médio chamaram atenção pelo aspecto negativo. Entre os estados brasileiros, apenas quatro conseguiram alcançar as notas estabelecidas como metas pelo Ministério da Educação: Pernambuco, Goiás, Amazonas e Piauí. A rede estadual de Pernambuco registrou o melhor índice nacional no ensino médio, com nota 3,9, o que significou uma evolução de 0,3 em relação ao índice de 2013. Goiás, apesar de não ter evoluído a nota em relação ao Ideb anterior, tem a terceira melhor nota com 3,8. O estado de Amazonas, que aparece na 8ª colocação entre as redes estaduais de ensino médio, teve índice 3,5, crescimento considerável em relação à nota 3 que registrou em 2013. Piauí, apesar de estar na 18ª posição, passou de 3 (2013) para 3,2 (2015) e foi um dos quatros estados a atingir a meta. Nos primeiros anos desta etapa, Pernambuco teve avanço de 0,5 ponto, indo de 4,1 para 4,6. Nos anos finais, a nota foi de 3,4 para 3,8 em dois anos. - Uma das razões para o bom desempenho de alguns estados no Ideb é o fortalecimento das suas redes públicas de ensino, com a adoção de uma prática que valoriza e motiva o professor, e de um currículo com significado, que desperte no estudante o prazer de aprender e de estar na escola - explica Vilma Guimarães, gerente geral de Educação da Fundação Roberto Marinho. - Não existe fórmula mágica. Essas redes perceberam que práticas pedagógicas que incluam a todos, que acolham a diversidade e a pluralidade, alcançam melhores resultados afirma Vilma Amazonas também registrou 0,5 de crescimento no primeiro segmento do ensino fundamental. O estado evoluiu de 4,5 para 5,0 no período. No segundo segmento, a nota passou de 3,8 para 4,2. No caso de Goiás, o crescimento na nota dos primeiros anos foi menor. O estado saiu de 5,5 em 2013 para 5,6 em 2015. E 4,5 para 4,6 nos anos finais. Além do ensino médio, esses estados também conseguiram evoluir a nota nos anos iniciais (até 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental. Entre os quatro, o Piauí, embora também tenha crescido a nota, foi o único que não atingiu meta no ensino fundamental. O estado passou de 4,1 para 4,6 13/09/2016 nos anos iniciais, cumprindo facilmente o objetivo estabelecido pelo MEC (nota 4). No entanto, nos anos finais, mesmo indo de 3,6 para 3,9 não conseguiu atingir a nota 4 apontada pelo órgão para 2015. - (Esses estados) estão priorizando a alfabetização na idade certa, a adequação idadeano, a formação continuada de professores e a educação de jovens e adultos. Outros pontos em comum é que essas redes optaram por práticas pedagógicas inovadoras e conectadas com as tecnologias do nosso tempo.