Evento vai discutir o que o luxo pode fazer pelo mundo

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Evento vai discutir o que o luxo pode fazer pelo mundo
Evento vai discutir o que o luxo pode fazer pelo mundo dos negócios
Época Negócios - 06/05/2011
A conferência Atualuxo 2011 traz especialistas como Concetta Lanciaux, exconselheira do grupo LVMH, para mostrar os rumos do setor no país
Por Soraia Yoshida
Consumidor deixa loja da Chanel: mercado de luxo deve crescer muito no Brasil
Luxo não é somente para consumir, é para discutir. Em sua terceira edição, a
conferênciaAtualuxo vai reunir neste mês alguns dos maiores profissionais do
mercado para debater os rumos do setor no Brasil e no mundo. O encontro, que
acontece de 24 a 26 de maio em São Paulo, vai trazer Concetta Lanciaux, exconselheira sênior de Bernard Arnault, diretor-executivo da LVMH, e Denis
Montel, arquiteto de alguns celebrados projetos, como a nova loja da Hermes, em
Paris.
O principal objetivo do Atualuxo é discutir a gestão dos negócios ligados ao
mercado de luxo. Com um estudo da consultoria Bain & Company, de Milão,
apontando para o Brasil como principal foco para investimento das grandes
empresas, a expectativa é que o setor tenha um crescimento entre 10% e 15%.
Organizado pela MCF Consultoria, o Atualuxo quer discutir exatamente em que
ponto da curva de ascendência se encontra o ânimo do consumidor brasileiro e
como as marcas podem trabalhar o segmento ? que sofre com alta tributação e
encarece mais de 70% o preço final do produto nas lojas. O tema geral desta
edição será um balanço de dez anos do mercado nacional, o que mudou e o que
ainda vai mudar.
Segundo Carlos Ferreirinha, presidente da MCF, há dez anos o luxo era visto
muito mais como um aspecto comportamental, do que como um negócio. Hoje,
grandes empresas que atuam até mesmo no consumo de massa percebem que
há um conhecimento que pode ser aplicado à gestão de produtos para públicos
segmentados. É o caso do Banco do Brasil, Itaú e Coca-Cola. ?Nem todas as
empresas precisam ser de luxo, mas todas as atividades econômicas podem
aprender com a gestão do luxo?, diz.
Somente no último ano, marcas como Diane Von Furstenberg, Carolina Herrera,
Porsche e Aston Martin abriram lojas no país. Executivos das grandes companhias
são unânimes em dizer que quem não fincar sua bandeira agora no Brasil, já
perdeu. ?Há dez anos, empresas como a Louis Vuitton e a Hermès teriam uma
abordagem diferente em relação ao mercado brasileiro?, diz Alejandro Pinedo,
diretor geral da Interbrand Brasil, consultoria especializada em marcas. ?Primeiro
fariam um estudo sobre o mercado brasileiro, depois pensariam mais tempo
sobre a melhor estatégia para entrar. Agora, não. O momento é oportuno, elas
precisam se estabelecer aqui o mais rápido possível.?
Entre os convidados para o Atualuxo 2011 estão Christina Smedley, da Edelman;
Christine Laï, da UNIFAB - Associação dos Fabricantes Franceses; Christophe
Rioux, diretor do MBA Gestão do Luxo do ISC Paris; Concetta Lanciaux, da
Strategy Luxury Advisors; Kathy Thornton-Bias, do MoMA; e Rogério Fasano, do
Grupo Fasano, entre outros.

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