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' i .:ii r ,.ro.. (triffilt :H '. " ,.t :r'i;ltl',r*,;,,.. ' . ' ' ' I " . . ." , , ':?All rl;È:À;ìÌi i::lliii ç;' :: -*" DA VIOLÊNCIA: UMAVISÃOALEGORICA E RUINAS FRAGMENTOS Aurea Maria Guimarães que de alegoria Foia partirda idéiabenjaminiana passeia investigar expressões algumas como da música, buscampor intermédio e culturais artísticas dos seus da poesia,dosversos,das suashistórias, mitose seus ritosjuntaros estilhaçosdos sujeitose "(re)-criar" a unidadecertavez dosobjetos,tentando oerdida. A perdadestaunidadeé analisadaporWalter "A (1984)na suaobraintitulada Origemdo Benjamin DramaBarrocoAlemão".Ao cairem pecado,Adão destruiua harmonia,e a vidade soÍrimentoresultouna de se exprimirum sentidoúltimoà vida. impossibilidade da se instaura com o esfacelamento A alegoria a mais recolher que consegue não do sujeito identidade pois, o sentido agora, Íragmentos, dos signiÍicação últimosomenteDeusconhece. dos sentidospodeser melhor Essapulverizaçâo que ao simbolismo recorrermos se comoreendida a segundo e da salvação marcaa históriada criação MísticaJudaica. A luzdivina,ao inundaro espaçoprimevo,criouo primeiroser.Delejorravamluzes.As luzesvindasdos "confusão" ou "desordem", olhos,tambémchamadasda Porém,chegouum emanavamnumaformaatomizada. predeterminar a criaçãode que Deus, ao tempoem julgou capturaras necessário finitos, serese Íormas "recipientes preservá-las especiais". em luzesisoladase jorraram o impacto vez, uma só de todas Comoas luzes quebrassem que e se os vasosse delasÍez com '1995, pp.296e297). (Scholem, despedaçassem por não suportandoa Íorça Os serescriados Deus, que se atingiam, os da luzdivinae a violência Os e impotentes. comovasosÍrágeis esfacelaram pedaços, pulverizaram misturaram-se, em nril cacosse "amontoado e o que temoshojeé um dispersaram-se, 1993,p.66). de ruínas"(Gagnebin, ParaBenjamin,o mundoestáem pedaçose a de ruínas.E a um amontoado se assemelha história que se a dominação impõedando sobreessasruínas um sentidoúnicode verdadea existência. A salvaçáoestáem recolheros pedaçosdispersos, nãoparareparara unidadeperdidae simparaque se possa,ao deter-sesobreas ruínas,criaruma outra memóriaquenãoa dosgruposno poder. comoa alegoria lnicieimeutrabalhoanalisando aparecianasgravurasde JoséFrancisco benjaminiana nascidoem1746e mortoem de Goyay Lucientes, 1828.Pintore afiistagráÍicoespanhol,a suacriatividade eo cresceem tornode temasque envolvema crueldade teqrorda guerra.Ao visitarasilosparaloucose os locais de ocupaçãoda EspanhainvadidapelosÍrancesesno períodode 1808a1814,concebeucenasde atrocidade contraa em veementesprotestos ouese transÍormaram "Os guerra.A suaÍamosasériede gravuras: desastres e da da guerra",mostraimagensda destruição corposesquarlejados, Esqueletos, decomposição. a cruel denunciam Íeridos,cacos,ruínas,podridão, do homemsemtítulos,sem passadoe desvalorização tudoo quepoderiadara ilusãode harmonia destroem dos nobresalheios numasociedadedos reise príncipes, ao mundoqueos rodeia. a visãopassiva As gravurasde Goyainterrompem comosendo de umaordemquese apresenta pretensamente natural,Íactual,objetivaem relaçãoà históriaoÍiciale juntamos cacosabaÍados,omitidos "históriadosvencidos". pelopoderparadarvoz à Apósessapassagempelomundoartísticode Goya, voltei-meparaa buscadosÍragmentostambém presentesno movimentoHiP-HoP. No iníciodos anos70, os guetosde NovaYork culturalque porumamanifestação foraminvadidos deÍiniuum estilode pensare de ser.A guerrado Vietnã de vidado povonegro (1964- 1975),maisas condições Queens,Harlem,Bronx,etc.,e oue habitavao Brooklin, juntoaos latinose dosamericanos a repressão Hipdo movimento o surgimento causaram imigrantes "sacudir o quadril". significa Hopque,popularmente, desconjuntar Hipé descadeirar, Numatraduçãoliteral, e Hop,saltar,coxear. de três O Hip-Hopse expressapor intermédio elementosadísticos: "rap":é a músicae o cantodo Hip Hop.Sua a)O funçãoé manterentreseusmembrosumaconsciência ativaque inÍormee elaboreletrassobrepolítica,Íome, preconceito, racismo; "break":é a dançado Hip-Hop.Os garotosdos b) O os soldados com seusmovimentos guetosimitavam do Vietnã.Era ou quebradosque retornavam mutilados, umaformade protestocontraa guerra; "grafite": masde uma nãose tratade pichação, c)O expressãoartísticaque tentapassaruma mensagem atravésde desenhos. O Hip Hop em Campinas São Paulo,os membrosdo Na cidadede Campinas, movimentoHip-Hopreúnem-setodosos sábados,na lojas RuaCamposSales,em Írenteàs principais a partirdas 12 horas. comerciais, E m m a i od e 1 9 9 7 ,e n t r e ie m c o n t a t oc o m a l g u n s "calçadão"das ruaspara gruposque escolhemo encontraros amigos,trocaridéiase inÍormações sobreeventosmusicais,ensaios,acontecimentos ,o q u ea t i n g e ma c o m u n i d a dH e i p - H o pn o m u n d o n e m C a m o i n a s . Brasile ' a,i i-,.'i ti1,ìËs:l,ilÌffi !f[ :.-,.., Paraeles,o rap "não é apenasmotivode festa,ete também ensina e faz a gente aprendel'. Sabemque a condiçãode pertencerà raçanegrae de serempobresos colocamem uma situaçãode desvantagem. A maioriajá Íoi vítimade perseguição policiale algunschegama afirmar:"so não virei bandido,porque eu tenho consciência',.para o movrmento, ter consciência é ser "racional,', ou seja,é saberda importância da cultura,da educação, dos livrose da escola.O verdadeiro negroé aquelequeé "capaz de remar contra a maré". Estavainteressada na produçãoartÍsticado grupoe numdessessábados,conheciShetara,locutorda RádioStudioA, que Íaziaa programação de música rap,alémde animaros showsrapsna ASSAMpI (Associação dosAmigosdo ParqueIndustrial). Resolvi Íilmarum dessesshowse entrevistar os Íreqüentadores do baile. Comoa noiteestavaÍriae chuvosaa Íreoüência estavareduzida.As pessoasquasenãodançavam.A maioriapermaneciaem Írenteao telãoquetransmitia "gurus" entrevistas comos principais do movimento, ou ouviamúsicasgravadas,mas modificadas pelo "scratch". "scratch" O é um movimentoÍeitopelamão "disc-jokey" do paraÍrentee paratrás,provocando o atritoentrea agulhae o sulcodo disco,tirandoum som de "arranhada". Essatécnicatornou-sea percussãoda músicae Íoi criadaparase soltaro discocom precisão na horade se Íazero corteparaum outrodisco. O M.C.,ou o Mestrede Cerimônia, tambémé uma Íiguraimportantede animação,poisilustraa Íestacom brincadeiras e gozações. SegundoShetara,independentemente de a casa estarcheiaouvazia,o comportamento do grupo campineiro diferedo de outroslugares.Aqui,a preocupação é compreender as letrasdas músicas.Nas "todomundo palavrasde um dos entrevistados: achaque todopreto é ladrão,é viciadoem droga. Temmuíta discriminação,e, as letrasdo rap mostrama verdade, elas falamsobre nós. Nemtodopreto é tadrão,nem viciadoem droga.Não é porque raspa a cabeça,usa toca, que é marginal, issofaz parte do movimentd'. Poralgumasvezes,o som era interrompido paraa apresentação dos"Breakersde Rua".Suasperformanceslembravam corposestilhaçados, voandopara todosos lados.Essegrupoqueé de Hortolândia, recebeconvitesnão só paraanimarfestas,mas para Íalardo movimento Hio-Hoo. Para Shetara,"o rapperé o carteiro(...),é como se fosse um reporter,mas fazendo música, narrando um fato em cima de uma música. A pessoa mistura muito porque o cara fala de violência,fala de droga, mete a boca na polícia, na violência, (...) o cara é bandìdo, é marginal,mas não é assim,ele é apenas um filósofo que observaalgumas coisase coloca issoem suas músicas".A Íalade Shetaranos levaa diÍerenciaruma "violência Íundadora" (MaÍfesoli, 1gB7)que propiciaa desconstrução de códigosrígidos, preconceituosos, de *i*+gqaffiiÌííÍffiii : u+*Ìi+Í$Ìt*ÌÍ+'1 ' uma"violência totalitária" (Maffesoli, 19g1)quelevaos indivíduos a se submeterem à lógicado mercado. O ganhoÍácil,o Íascíniopelasarmas,pelasdrogas,pelo controlede um território, solidiÍicam as engrenagens de umaguerraprivatizada, principalmente entreos jovens (2),guerraessaque matae não possibilita trazerà tonaos estilhaços que podemdarsentidoà tragédia humana. Enquantoa "violência totalitária" para é o passaporte se adquirirprestígioe poder,a "violência Íundadora,, leva ao que Benjamin considera comosendoa destruição dascontinuidades e das ordenstidascomonaturais, definitivas. A imagemprontae acabadada visãooficial é destruída, tornandopossívelosurgimento de outras visões,de outrasverdades. Tambémme interesseiem conhecerumabandarap. Os contatoscom Demise Elianeme levaramaté a "Contagius RapBand".O gruponasceuem 1g79e tem comopropostasubstituiros sintetizadores por instrumentos tradicionais comoteclado,baixo,bateria eletrônica e guítarra, sem abandonaro objetivoprincipal do rapque é mostrarà sociedade,atravésda música, os conÍlitosraciaise sociaisque negrose pobres enfrentamno seu dia-a-dia. Um CD e um videoclip marcama produção da banda.Convidada paraassistira um dosseusensaios, pudeobservarque tantoo cantoÍaladoquantoo ritmo produzidopelosinstrumentos apresentamrepetições ao longode todaa música.Passeia considerar essa repetiçãocomosendomaisum dos fragmentosda visãoalegórica da violência. ParaMirceaEliade(1992),a repetiçãoreproduzum ato primordial de açõeshumanasque foram consagradasem sua origenr.Dançase cantossão atosarquetípicos (3)porquereatualizam pordeuses,heróisou acontecimentos desencadeados antepassados. O que se repetena musicalidade rap? Emborao raptenhasurgidonosEstadosUnidos, ele remontaàs raízesafricanase o cantoÍaladoera um hábitocomumpraticadopelosnegrosda AÍrica Ocidentalquefoi perpetuadopelosnegrosescravosno continente americano. Essecantopodiaserentendido tantoquantoumaÍormade diversãoqueÍizesse esquecero passadoe as doresdo presente,quanto tambémum meiode denúnciada exploração que rememorasse, ou fizessea "memóriaorar"fazendo voltaras palavrasesquecidas. Pelarepetição, abandona-se a histórradas humilhações, das derrotase se incorporaao mundo dosantepassados. Em um CD do grupo"Consciência Humana"duasÍaixassão a esse respeitoilustrativas, trata-sede "MãeAfrica"e "NavioNegreiro". A letracantadaé a mesmanas duasfaixas,porém, com ritmosdiferentes,o gruporememoraseus antepassados negros: "Trazidos de Angola (...),enganados vendidoscomo mercadoria(...) .,' r *-+í+**il!ltilì i,,,.,-.. : ' ':a:a il\ï.1 , {:,i:'i:'i Muita luta, muito sangue para poucas vitórias Nossa mãe Africa chora Os motivospara mudar aindasão os mesmos (...) para a sobrevivênciada populaçãonegra". O antepassado corresponde a umacategoriade arquétipoimpessoal, daía suaÍunçáode regeneração desorovido de coletiva.O sofrimento nãoé considerado sentido.Todamode,todaderrotadeveser anuladae "a superadapelavitória,por uma novacriação: de ser livrede nãosero quese foi"(Eliade,1992,p.144). "Nãosero quese Íoi"...,novamente nos A origemÍoi perdida aproximamos de WalterBenjamin. e acabamosherdandoo caosde um mundoondeos tinhamumahistóriada qualsabemos antepassados ordenouessas apenaspartesdela.A historiograÍia "vencedores". Ao se na visãodos oartesÍundamentada entãoas rememora-se repetiras palavrasesquecidas, fraturasdessahistóriaparapoderse contare se viver "vencidos". Diantedas ruínas umaoutrahistória.a dos passadosé que se produziráos dos acontecimentos "Íragmentos", ou dos "cacos",repetindo, sentidosdos os pedaçosdispersos,não para seja,recolhendo reparara unidadeperdida,comoacreditaEliade,e sim para(re)-criá-la, dandosentidosnovosà compreensão e eÍêmeros. do mundo,aindaque transitórios no showda Quandoassistiaosclipsapresentados "Contagius "Assampi" uma RapBand"localizei e da "unidadeperdida".Em outratentativade se recriara a atençãoas imagensque Elias todoseleschamou-me de "massarítmica". Canetti(1995,p.29)denomina E somentena massaque os homenspodemse de posiçãosocial, libertardas diÍerençasde hierarquia, A "massaideal"é aquelaem quetudo de propriedade. se passacomono interiorde um únicocorpo.Na "massarítmica"os estímuloscorporaissãotraduzidos "passosque em sua repetição, se juntama em dança: outrospassossimulamum númeromaiorde homens. na mesma Nãosaemdo lugar;na dançapersistem posição.Exercemsobretodosos que estãopróximos umaÍorçade atraçãoque nãocedeenquantonão paramde dançar.Qualquerserviventeque possaouvireunido" a ele,e com ele permanecerá losjuntar-se-á (Canetti, op.cit.,p.30). "umaúnicacriaturaa dançar,munida A imagemé a de cabeças,cem pernase cem braços,os de cinqüenta ou quaisagemtodosexatamente da mesmamaneira, (lbid.,p.31). movidosporum mesmopropósito" iguais, Apesarde na massaos homenssentirem-se poissabemque essa estesentimentoé provisório, nãoexistede Íato,ou,pelomenosnãopara igualdade da massa. sempre,daí,a ânsiade destruição Quebrar,arrombar,estilhaçaré destruiruma quenãose reconhece mais,é romper hierarquia dosbailesque A violência estabelecidas. distâncias juntamgrandesmassasmostraessaânsiade : . , ï::-'. i ;cÍtfr:,.:. : - i " : " . *:ì+:'tt ,: "-. l."L vidraçasquebradas destruição. Portasarrombadas, Neles lazemos ediÍíciosoerderemsua individualidade. dela. estãoos inimigosda massa,os que se afastaram A "massaestilhaçada" senterenascerumanova criaturaque ultrapassaas fronteirasde sua pessoa. As expressõesaftísticasaquidelineadascompõem na de ruínasque mergulham imagensde destruição, mas com a violência, nãoparacompactuar escuridão, paracompreendê-la e, dessaÍorma em seu movimento, "poderver",as gravuserpossívelenfrentá-la(4).Para rasde Goyae os elementosartísticosapontadosno a crueldade, embreHip-Hopnãosublimam movimento nham-senelaem buscado queaindanãofoicriado. os cacos,as ruínas,a podridãosão O sofrimento, "descidaaos mostradoscomose Íizéssemosuma os pedaçosque se inÍernos"parapoderdesconstruir o e se tornarammortais,impedindo cristalizaram de uma novaenergia.Essaperdade nascimento estáticadasÍormasjá energialevaa umaimaginação que ao invésde transformar, acabadas estabelecidas, conÍirmaa realidade. Aproximações com a educação "alegórico", ou seja, Se o mundoem quevívemosé é paftesque a cada instantepassama ter um passaa sertransitÓrio, ele o conhecimento signiÍicado, causa e relaçõesde Íaz e se desÍaz,impossibilitando efeito,de começo,meioe Íim. que paralisamo Ao invésde verdadescristalizadas "parte pensamentoe fazemda escolaa mais da cultura"(Almeida, e desatualizada conservadora comsigniÍicados 1994,p.50),podemostrabalhar que se constróemem buscade suaorigem. rlinâmicos a abandona o conhecimento Nessesentido, "gênese" trajetória ea que me obrigaa seguiruma dos encaixara vidana Íôrmado tempolineare r:onceitos, e se lançana origem,saltandoforada "conceitos ativos"que utilizando cronológica, sucessão "metáÍoras vivas"e Íaçamos alunos funcionemcomo iremem buscade suashistórias. O modelode escolaincorporaum modelode num a visãodo conhecimento culturaque restringe "natural" segmentar Consideramos sentidoampliado. "maisfácil"parao conteúdosem séries,partirdo "maiscomplexo", que esta e esquecemo-nos nasceno séculoXlX,com o objetivode sistematização escolar a uma hierarquia submeteros estudantes a nosfilhosda burguesia despertando disciplinadora, paraas tarefasde mandoe nosÍilhos responsabilidade da submissão. o aprendizado dostrabalhadores, lr oaraalémdos limitesda salade aula,trazendoo a música,a pintura,nãosignifica cinema,a literatura, "pedumar" e sim lutarpela o conhecimento ícios da culturaque dos benef universalização geralmenteestá restritaaos gruposdominantes. dostextos, Trata-sede desmanchara literalidade que alunos leiamo que os e fazer com das disciplinas "dentrodeles",de modoa diÍerenciarem o que o existe "r*.* *,r*' ''t 'r;' - ' 'ïÍt-ïã.llïi;: : E ,'ï.""*' a u t o rq u e r d i z e rd a q u i l oq u e o s a l u n o sq u e r e md i z e r q u a n d ol ê e m o s a u t o r e s ,c o n f o r m es u g e r eA l m e i d a( S ) . Trazer a cultura para dentro da escola é enÌrar na "esfera poético" do (Bachetard,1986), revitalizandoo conhecimento,é explorar os "devaneiospoéticos,'que aíse maniÍestam,Íormando sentidos pedaço a pedaço, e com eles imagens e metáforas c apazes de representare recriaro mundo. Que essas imagens abarquem esperanças e temores dos homens e estes possam se reconhecere se revigorarnessas imagens d e m o r t ee d e v i d a ( D u r a n d ,1 9 8 9 ,p . 1 7e 1 9 8 8 ,p . 1 0 5 ) . Notas 1. EsteartigoÍoi desenvolvido a partirde um projetode pesqursa,com o mesmotítulo,apresentado, em 25 de junho de - OLHO - , da 1997,ao Laboratório de EstudosAudiovisuais Faculdadede Educaçãoda Unicamp,sob a coordenação do proÍ.Dr. MiltonJosé de Almeida. 2. Sobre o assunto ver artigo de Alba Zaluar: "A guerra privatizada da juventude",conÍormeindicadona bibliograÍia. 3. Para RobertoDesoilleo arquétipoé de preÍerênciauma s é r i e d e i m a g e n s" r e s u m i n d oa e x p e r i ê n c i aa n c e s t r a d l o homemdiantede (...)circunstâncias que não são particular e s a u m s ó i n d i v í d u om , as que podemse impora todcr h o m e m( . . . ) " (. A p u d ,B a c h e l a r d1, 9 7 7 , p . 2 1 1 ) . 4 . E s s a i d é i a v e i o d e B l a n c h o t ,p a r a q u e m o p o e t a Lautréamont perseguidopela exigênciade ver claroaÍundava nas regiõestenebrosas.(Apud,LaymerlGarciados Sant o s , 1 9 9 2 ,p . 1 1 7 ) . 5. De acordocom anotaçõesde aula, do curso de pós-graduação"Pedagogiada lmagem",ministradopelo professor Dr. MiltonJosé de Almeida,na Faculdadede Educaçãoda U n i c a m pn, o p r i m e i r os e m e s t r ed e 1 9 9 7 . As EstruturasAntropológicasdo lmagÍnário:introdução à arquetipologiageral. Lisboa:Editorialpresença,1989. ELIADE,Mircea.El mito del Eterno Retorno:arquetiposy repetición. Madrid:AlianzaEditorial,1992. 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