Os sintomas

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Os sintomas
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Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura Orgânica
Prof. Silvio Penteado
Aula 17
RECOMENDAÇÕES DE CONTROLE ALTERNATIVO
1. Características das doenças causadas por bactérias
Cancro-bacteriano: Clavibacter michiganensis subsp.. Sintomas: descoloração vascular e
a murcha total ou parcial da plantas, com queima dos bordos dos folíolos. Surge pequenos
cancros cor de palha nos pedúnculos, e manchas do tipo olho-de-perdiz nos frutos, como o
tomate.
Crestamento bacteriano de halo – Pseudomonas syringae. Nas folhas, os sintomas são
lesões necróticas, de tamanho reduzido, formato irregular ou arredondado, pequenas
pontuações, com pronunciados halos de coloração verde-pálido a amarelado, de forma
circular. Controle: uso de cultivares resistentes, rotação de culturas, eliminação de restos
culturais e pulverizações foliares com de cobre.
Mancha-bacteriana: São doenças causadas por bactérias como: Xanthomonas campestris
pv. Sintomas: Nas folhas são semelhantes aos da pinta-bacteriana, sendo distintos nos
frutos, onde as lesões são maiores, mais claras e mais profundas . Provoca queda de flores,
no ataque por ocasião do florescimento. Condições: temperaturas altas 20 a 30°C.
• Pinta- bacteriana ou Mancha-bacteriana pequena ou pústula-bacteriana: São doenças
causadas por bactérias como: (Pseudomonas syringae pv. Sintomas: Nos frutos pontuações
negras, superficiais, que podem ser arrancadas com a unha. Primeiramente é observada nas
folhas baixeiras, na forma de pequenas manchas necróticas de coloração marrom,
normalmente circundadas por um halo amarelo. Durante a floração pode provocar intensa
queda de flores. Condição: temperaturas amenas (18 a 24°C) e alta umidade.
• Murcha-bacteriana: São doenças causadas por bactérias, como Ralstonia
solanacearum): Sintomas: Murcha da planta, de cima para baixo, a partir do início da
floração, permanecendo as folhas verdes. A parte inferior do caule se toma amarronzada e
ocorre a exsudação de um pus bacteriano quando se faz o "teste-do-copo". Para o teste,
colocar um pedaço de caule da plantas suspeita em um copo com água. Em caso positivo,
observa-se a exsudação de um pus ou gel bacteriano na água. Condição: Solos encharcados
e alta temperatura (comum no verão e em regiões de clima quentes). A bactéria pode
permanecer por vários anos no solo.
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Talo-oco ou podridão mole dos frutos: São doenças causadas principalmente por
Erwinia carotovora subsp. carotovora e por E. chrysanthemi. Sintomas: A bactéria penetra
através de ferimentos, como de insetos que provocam furos nos frutos Essas bactérias são
as responsáveis pelas podridões em tomate. Condição: temperaturas e umidade elevadas e
ferimentos para ocorrer a infecção.
++ = muito eficiente - + = pouco eficiente - - = sem eficiência ou eficiência muito baixa
2. Características das doenças causadas por fungos (culturas anuais e
hortaliças)
DOENÇAS
SINTOMAS
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CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
CONTROLE
ALTERNATIVO
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Antracnose –
Colletotrichum
lindemuthianum
DOENÇAS
Ferrugem –
Uromyces
phaseoli
As folhas afetadas
apresentam lesões que
ocorrem inicialmente na
face inferior da folha,
caracterizando-se por um
enegrecimento das
nervuras que se estende
aos tecidos adjacentes.
Nas hastes, vagens e
sementes, as lesões são
geralmente de coloração
escura, arredondadas ou
ovaladas, e deprimidas em
relação à superfície do
órgão.
SINTOMAS
Os sintomas se
manifestam nas folhas
como pequenos pontos
cloróticos, evoluindo para
pústulas salientes de cor
esbranquiçada ou
amarelada, que aparecem
preferencialmente na face
inferior das folhas. Em
poucos dias, surgem
pequenas.pústulas de cor
ferrugem em ambas as
superfícies das folhas,
quase sempre rodeadas
por um halo amarelo.
Folhas severamente
atacadas tornam-se
amarelas, secam e caem
Mancha angular – Os sintomas desta doença
Isariopsis griseola podem ser observados no
caule, folhas e vagens. Nas
folhas verdadeiras, as
lesões são angulares,
delimitadas pelas nervuras
de coloração pardoacinzentada, visível na face
inferior da folha. Nas
hastes, as lesões podem
ser alongadas e de cor
castanho-escuro,sendo
Ocorre com maior
Uso de sementes
severidade onde as
sadias, cultivares
condições climáticas são resistentes,
mais favoráveis, com
tratamento
temperaturas amenas
alternativo das
(14 a 20ºC) C) e alta
sementes. Fazer
umidade relativa. O
rotação de culturas,
patógeno pode
Utilizar chá de
sobreviver em restos de cavalinha;
culturas, sendo a
macerado de urtiga,
emente infectada a
calda bordalesa,
principal fonte de
calda viçosa, calda
disseminação da doença. sulfocálcica, ácido
pirolenhoso e sílica
CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
Em condições
favoráveis,
temperatura entre 2027ºC e alta umidade,
intercalada por
períodos de baixa
precipitação e grande
quantidade de orvalho,
pode causar elevados
prejuízos para as
culturas.
A doença é favorecida
por temperatura entre 18
-25ºC associada com
períodos de alta
umidade. Ocorre com
maior freqüência durante
o estádio de formação e
maturação de vagens
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CONTROLE
ALTERNATIVO
uso de cultivares
resistentes, épocas
adequadas de
plantio e tratamento
alternativo com
caldas cúpricas e
sulfocálcica.
A doença é
transmitida pela
semente, devendo
fazer o uso de
sementes sadias
Rotação de
culturas, época
adequada de
plantio,
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Mancha-deestenfílio
(Stemphyllium
spp.)
DOENÇAS
Mela-derizoctonia
(Rhizoctonia
solani)
que nas vagens as lesões
são quase circulares, de
coloração castanhoavermelhado, com os
bordos escuros.
Verifica-se a presença de
manchas pequenas,
escuras e angulares nas
folhas. Algumas manchas
apresentam rachaduras no
centro das lesões. Os
sintomas começam a surgir
nas folhas mais jovens. O
ataque severo provoca
intensa queima das folhas,
devido ao coalescimento
das lesões e necrose das
hastes. Os frutos não
apresentam sintomas.
SINTOMAS
e tratamento
alternativo com
caldas cúpricas.
cultivares
Temperatura elevada
º
resistentes, não
(acima de 25 C) e
deixar que ocorra
umidade alta Plantas
desequilíbrio
com deficiência
nutricional na planta
nutricional são mais
e incorporar os
vulneráveis. O fungo
restos culturais
sobrevive de um ano
imediatamente após
para outro,
o fim da última
saprofiticamente, nos
colheita.
restos culturais e em
hospedeiros alternativos.
A doença e também
transmitida pela semente.
CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
As folhas e hastes
Excesso de irrigação e
infestadas apresentam
chuvas durante a fase
podridão mole e aquosa
de maturação dos frutos.
(mela), principalmente nas O ataque e mais severo
partes que ficam em
em lavouras com alta
contato direto com o solo. densidade de plantas,
Os frutos doentes
conduzidas em solos
apresentam podridão
orgânicos, argilosos ou
marrom, mole e aquosa,
compactados e onde ha
coberta por um mofo
acúmulo de água na
marrom-claro Geralmente superfície do solo. A
observam-se grânulos de doença se desenvolve
solo ou tecido foliar
mais em lavouras de
aderidos as lesões. No
plantio direto e em áreas
início da infecção as lesões onde os restos da
no fruto podem apresentar cultura anterior não
anéis concêntricos.
foram bem incorporados
ou decompostos.
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CONTROLE
ALTERNATIVO
Evitar solos
compactados ou
sujeitos a
encharcamentos,
evitar locais e
épocas favoráveis a
doença, adotar uma
densidade
adequada de
plantas, plantar
preferencialmente
cultivares mais
eretas, controlar a
irrigação de modo a
evitar o excesso de
água no solo,
Planejar a data de
plantio para evitar a
ocorrência de
chuvas na fase de
frutificação e
maturação dos
frutos e incorporar
os restos culturais
imediatamente após
a última colheita.
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Murcha-defusárium
(Fusarium
oxysporum fsp.
Lycopersici).
DOENÇAS
Murcha-deverticílium
(Verticillium
dahliae)
Ocorre a murcha das
folhas superiores,
principalmente nas horas
mais quentes do dia. As
folhas mais velhas tornamse amareladas e muitas
vezes observa-se murcha
ou amarelecimento de
apenas um lado da planta
ou da folha . Os frutos
amadurecem ainda
pequenos e a produção e
reduzida. Ao cortar o caule
próximo as raízes, verificase necrose do sistema
vascular, caracterizada
pelo escurecimento dos
tecidos periféricos à região
da medula Não se observa
podridão na medula e nem
nas raízes, mas estas
ficam atrofiadas.
Temperatura alta (em
torno de 28°C), solos
arenosos e com pH
baixo. Baixos teores de
nitrogênio e fósforo e
alto teor de potássio. O
ataque de nematóides
aumenta a severidade
da doença, em função
dos ferimentos causados
nas raízes. O fungo
sobrevive no solo por
períodos superiores a
sete anos,
principalmente através
de microescleródios
(estrutura de resistência
do fungo). mudas
infestadas, implementos
agrícolas e da água de
irrigação.
SINTOMAS
CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
Murcha suave e parcial da Verticillium dahliae é
planta nas horas mais
bem adaptado a regiões
quentes do dia. As folhas de solos neutros ou
alcalinos e com
mais velhas se tomam
amareladas e necrosadas temperaturas amenas
(20 a 24°C) e até mais
nas bordas, em forma de
elevadas. O fungo
"V" invertido. Os frutos
sobrevive no solo por
ficam pequenos e mal
mais de oito anos
formados e a produção é
reduzida. Leve redução de através de
microescleródios, e
crescimento e tem o
sistema radicular atrofiado. infecta mais de 200
hospedeiras.
Cortando-se o caule na
Disseminação:Sementes
região do colo verifica-se
infectadas, mudas de
leve necrose vascular,
solos infestados e pela
porém não tão intensa
irrigação.
quanto a causada por F.
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O fungo
é transmitido pela
semente e
sobrevive no solo
por vários anos.
Uso de sementes
sadias, tratamento
químico cultivares
com resistência as
raças do
patógeno, evitar o
plantio em áreas
sabidamente
infestadas pelo
fungo e/ou por
nematóides
patogênicos ao
tomateiro e fazer
rotação de cultura
com gramíneas.
CONTROLE
ALTERNATIVO
Como medidas de
manejo,
recomendam-se
plantar cultivares
resistentes e fazer
rotação da cultura
com gramíneas.
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oxysporum f.sp. lycopersici.
Oídio – Erysiphe Os sintomas se
polygoni
manifestam nas folhas,
Ocorre com maior
intensidade em
condições de seca e de
temperaturas
moderadas, podendo
causar sérios danos à
cultura se ocorrer antes
da formação de vagens.
uso de cultivares
resistentes, época
adequada de plantio
e tratamento com
calda sulfocálcica ;
biofertilizante
(residuo
fermentativo)
CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
Pinta-preta
A doença ocorre tanto
Esta doença afeta toda a
(Alternaria solani) parte aérea da planta, a
na estação chuvosa
quanto na seca, sendo
partir das folhas mais
velhas e próximas ao solo. favorecida por
temperatura elevada
Na folha, a doença
(24° a 34°C) e umidade
caracteriza-se pela
presença de manchas
alta.
grandes, escuras,
circulares, com anéis
O fungo sobrevive nos
concêntricos. O ataque
restos culturais e infecta
severo provoca desfolha
outras hortaliças como a
acentuada e expõe o fruto batata e a berinjela,
à queima de sol.
além de invasoras como
Surgimento de cancro no o juá-de-capote. A
colo e nas hastes. Nesse doença é transmitida
caso, o sintoma é
também por sementes.
caracterizado por lesões
grandes, com anéis
concêntricos, semelhantes
aos que ocorrem nas
folhas.Os frutos,
apresentam uma podridão
deprimida, grande, circular,
CONTROLE
ALTERNATIVO
Não existem
cultivares
comerciais
resistentes. Deve-se
pulverizar
preventivamente
com os fungicidas
cúpricos,
registrados para
essa doença.
Recomenda-se
também incorporar
os restos culturais
imediatamente após
a última colheita e
fazer rotação de
cultura com
gramíneas.
hastes e vagens. Os
primeiros sintomas são
manchas verde-escuras
na parte superior das
folhas que logo tornamse pulverulentas e
brancas, podendo tomar
toda a superfície foliar.
As vagens afetadas
também apresentam
crescimento pulverulento
e, dependendo da
intensidade do ataque,
pode causar
deformações e queda de
vagens.
DOENÇAS
SINTOMAS
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Podridão
radicular seca –
Fusarium solani
Podridão-deesclerócio
(Sclerotium
rolfsii)
DOENÇAS
próxima ao pedúnculo,
coberta por um mofo preto
na superfície.
presença de lesões
avermelhadas na raiz e na
parte inferior do caule, de
tamanho emargens
indefinidos, tornando-se
mais tarde pardo-escuras.
Como conseqüência do
progresso da infecção na
raiz principal, as raízes
laterais morrem e, em
condições favoráveis,
ocorre morte parcial ou
total dos ramos.
Plantas doentes
apresentam uma podridão
mole e aquosa,
principalmente nas folhas,
hastes e frutos, que ficam
em contato direto com o
solo.Em condições de alta
umidade, há um
crescimento micelial muito
vigoroso, de cor branca,
semelhante a fios de
algodão, na superfície dos
tecidos afetados. É comum
também a formação de
pequenos grânulos de cor
marrom-claro (escleródios)
na superfície dos tecidos
afetados.
alta compactação do
Sementes sadias
solo e a alta umidade do e rotação de
solo, que diminuem a
culturas.
taxa de difusão de
oxigênio, e a alta
temperatura .Além de
ser transmitido pela
semente, o patógeno
pode sobreviver em
restos de cultura
A incidência da doença é
maior em períodos
quentes (30 a 35°C) e
chuvosos, em lavouras
conduzidas em solos
muito argilosos e/ou
compactados, com
encharcamento do solo.
Ferimentos nas raízes e
no colo das plantas
também favorecem a
infecção e agravam o
desenvolvimento da
doença. O fungo
sobrevive no solo por
vários anos na forma de
escleródios e nos restos
culturais.
SINTOMAS
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CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS
Em locais e épocas
favoráveis à
doença, adotar
menor densidade de
plantio e plantar
preferencialmente
cultivares de porte
ereto. Evitar
excesso de água no
solo, principalmente
durante a floração e
frutificação, e
planejar a data de
plantio de modo a
evitar chuvas na
fase de frutificação
e maturação dos
frutos. A área de
plantio deve ser
descompactada
CONTROLE
ALTERNATIVO
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Podridão-deesclerotínia –
Mofo branco
(Sclerotinia
sclerotiorum)
Requeima
(Phytophthora
infestans)
Não plantar sob
condição de clima
frio e chuvoso; não
plantar em solo
compactado sujeito
a encharcamento;
não fazer cultivos
sucessivos de
O fungo afeta as
batata, ervilha,
solanáceas,
leguminosas, brássicas feijão, girassol,
pimentão, soja e
e outras famílias
tomate; adotar
botânicas.
menor
O ataque é mais severo adensamento em
em lavouras cultivadas locais e épocas
sob condições de clima favoráveis à
doença; plantar
ameno (15 a 21°C) e
umidade alta. A doença cultivares de porte
ereto; evitar o
é agravada em solos
excesso de água no
com problemas de
compactação, onde há solo; incorporar os
acúmulo de água, e em restos culturais o
mais profundo
plantios muito densos
possível; e em
com crescimento
áreas novas e ainda
vegetativo vigoroso e
com baixa circulação de não infestadas,
fazer rotação da
ar.
cultura com
gramíneas
A requeima causa
A doença é favorecida
Deve-se evitar a
manchas encharcadas,
em condições de clima irrigação em
grandes e escuras nas
ameno e úmido.
excesso e o plantio
folhas.Na face inferior da
Epidemias também
em local frio e
lesão geralmente observa- podem ocorrerem
úmido, sujeito a
se um mofo pulverulento
regiões secas ou em
excesso de neblina
esbranquiçado, que é a
épocas relativamente
e orvalho. Em
esporulação do fungo. As quentes, desde que a
épocas e locais com
brotações jovens
temperatura da noite
clima favorável a
apresentam podridão
permaneça em tomo de doença e em áreas
encharcada e escura,
18 °C a 22 °C por
onde a requeima
semelhante aos sintomas períodos prolongados e ocorre de forma
nas folhas. Nos frutos, a
a umidade do ar seja
endêmica,
podridão é dura, de
alta (acima de 90%).
pulverizar
coloração marrom-escura.
preventivamente ou
O ataque severo provoca
logo no início do
grande desfolha e podridão
aparecimento dos
dos frutos.
primeiros sintomas.
Os sintomas desta doença
aparecem na fase
reprodutiva do tomateiro,
durante a floração e
formação de frutos. A
doença é observada em
reboleiras, identificada pela
seca prematura e
localizada de várias
plantas. O fungo causa
"mela" das folhas e das
hastes em contato com o
solo. Com o
amadurecimento da planta,
o caule e as hastes
infectadas apresentam
uma podridão branca ou
cor de palha . Podem
provocar uma podridão
mole, e cobrem-se
posteriormente por uma
densa massa de micélio
branco, de aspecto
cotonoso, na qual se
formam os corpos duros e
pretos, que são os
esclerócios.
Os escleródios podem
permanecer viáveis por
mais de 10 anos no solo.
A sua disseminação
ocorre através dos
implementos agrícolas.
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Septoriose
(Septoria
lycopersici)
Doença caracterizada pela
presença de manchas
pequenas, circulares,
esbranquiçadas, com
pontuações negras
(picnídios) no centro da
lesão nas folhas. 0 fungo
infecta inicialmente as
folhas mais velhas.
Ataques severos causam
também lesões nas hastes,
pedúnculo e cálice, porém
os frutos permanecem
sadios
A incidência é mais
severa nos cultivos feitos
durante o período
quente (25 a 30°C) e
chuvoso do ano, porém
ataques severos podem
ocorrer também no
período seco, desde que
haja bastante orvalho ou
excesso de irrigação. O
fungo sobrevive nos
restos culturais do
tomateiro e é transmitido
através das sementes.
Várias solanáceas são
hospedeiras alternativas
desse fungo, dentre elas
a batata e a berinjela.
Devem-se fazer
pulverizações
preventivas com os
fungicidas cúpricos.
É importante a
rotação de cultura
com gramíneas e a
incorporação dos
restos culturais
imediatamente após
a última colheita.
Adaptado de: http://www.cnph.embrapa.br/sistprod/tomate/doencas.htm
3. Características das doenças causadas por vírus
Mosaico comum (VMCF):
Características: É uma doença amplamente disseminada e as perdas na
produção dependem da cultivar, da estirpe do vírus e da idade da planta no
momento da infecção. Esta doença é transmitida pela semente e dentro da
lavoura é disseminada por várias espécies de pulgões, principalmente a
espécie Myzus persicae.
Os sintomas mais comuns são os em forma de mosaico, manifestando-se
em cultivares infectadas um mosaico composto por áreas verde-claro
intercaladas por áreas verdes normais e na maioria das vezes apresentando
rugosidade e enrolamento das folhas. Estas folhas freqüentemente são
menores que as folhas sadias. As plantas infectadas apresentam
crescimento reduzido e às vezes atrofiamento com deformações nas vagens
e botões florais.
Controle: uso de cultivares resistentes, de sementes sadias e controle do
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inseto vetor.
Mosaico dourado (VMDF)
Características: O vírus do mosaico dourado é transmitido pela mosca
branca, Bemisia tabaci, A cultura da soja, excelente hospedeira para
alimentação e reprodução da mosca branca e pode favorecer sua
disseminação.
Os sintomas iniciam-se nas folhas mais novas com um alpicamento
amarelo vivo, tomando posteriormente todo o limbo foliar ou toda a planta,
delimitado pela coloração verde das nervuras, dando um aspecto de
mosaico. Dependendo da cultivar e do desenvolvimento das plantas na
ocasião da infecção, os sintomas podem variar, ocorrendo deformações,
encarquilhamento e redução no tamanho das folhas, vagens e ramos.
Quando a infecção ocorre antes ou até o florescimento, provoca
abortamento das flores e reduz o número de vagens e grãos. Altas
temperaturas, períodos prolongados de umidade relativa baixa, alta
população de hospedeiros da mosca branca e cultivo contínuo de
leguminosas (feijão e soja) e outras hospedeiras, durante o ano, são os
principais responsáveis pelo agravamento da doença.
Controle: uso de cultivares resistentes, época adequada de plantio e
aplicação de produtos alternativos de combate á mosca branca.
Mosaico amarelo (VMAF)
Características: O vírus do mosaico amarelo é disseminado na lavoura por
afídeos (pulgão e tripés), não sendo transmitido por sementes, o que
constitui uma das principais diferenças entre o vírus do mosaico amarelo e
o vírus do mosaico dourado.
Os sintomas característicos são áreas cloróticas irregulares intercaladas
com áreas verdes normais da folha. No caso de infecção precoce, as plantas
tornam-se enfezadas, as folhas adquirem mosaico brilhante, tornando-se
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quebradiças, e os folíolos tornam-se enrolados. Pode ocorrer
superbrotamento e retardamento da maturação das plantas.
Controle: uso de cultivares resistentes e aplicações de produtos
alternativos para o controle do inseto vetor do vírus.
Viroses do complexo do vira-cabeça do tomateiro
Características: A doença vira-cabeça do tomateiro é causada por várias
espécies de tospovírus na família Bunyaviridae. No Brasil em geral, os
tospovírus causam grandes prejuízos econômicos às hortaliças e
ornamentais. Frequentemente surtos epidêmicos são observados
principalmente nas culturas de tomate, pimentão e alface.
Transmissão: As espécies TSWV, TCSV, GRSV e CSNV apresentam um
amplo círculo de hospedeiros abrangendo mais de 1000 espécies botânicas
principalmente nas famílias Solanaceae e Compositae. as espécies de tripes,
Frankliniella occidentalis e F. Shultzei são importantes vetores dessas
espécies de tospovírus. Uma particularidade da transmissão do vírus pelo
tripes é que o vetor somente pode adquirir o vírus na fase de larva tornandose posteriormente apto a transmiti-lo por toda a sua vida. Outra
particularidade na transmissão é que também o vírus se multiplica no vetor
portanto, a relação de transmissão é do tipo circulativa/propagativa
Os sintomas característicos observados em plantas doentes são: em
tomateiro arroxeamento ou bronzeamento das folhas, ponteiro virado para
baixo, redução geral do porte da planta e lesões necróticas nas hastes. Os
frutos quando maduros, apresentam lesões anelares concêntricas
Controle: Controle dos afídeos. Não existem evidências de transmissão por
sementes. Atualmente existem no mercado várias cultivares/híbridos com
resistência aos tospovírus todas, portadoras do gene de resistência Sw-5
Mosaico-do-fumo e mosaico-do-tomateiro
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Características: Causada pelo TMV (Tobacco mosaic virus) e virose
mosaico-do-tomateiro, causada pelo ToMV (Tomato mosaic virus)
infectam diversas plantas. As perdas dependem da época de infecção, sendo
maiores em infecções precoces.
Sintomas: Freqüentemente no tomateiro estes vírus causam infecção
latente (sem sintomas), mas estirpes severas podem induzir mosaico suave
alternado com embolhamento foliar.
Transmissão: No campo, a transmissão destes vírus é exclusivamente
mecânica, através do contato direto entre plantas, mãos de operários. Outra
forma de transmissão muito eficiente é através de sementes contaminadas
Potyvirus
Características: São comuns as estirpe do vírus Y da batata (Potato virus
Y - PVY) e o mosaico amarelo do pimentão (Pepper yellow mosaic virus PepYMV).
Transmissão: A transmissão desses vírus se dá através de várias espécies
de pulgões ou afídeos através de picadas de prova (transmissão não
persistente) portanto, a transmissão do vírus ocorre em segundos. As
formas aladas são mais importantes epidemiologicamente do que as formas
ápteras. As infecções após a floração são menos danosas.
Sintomas: O sintoma do PVY se manifesta como mosaico e necrose
generalizada das nervuras das folhas ficando a planta com aparência de
pinheiro de natal. O PepYMV induz mosaico e deformação foliar.
Medidas alternativas para controle das viroses
Para o controle de viroses devem ser tomadas medidas preventivas e em
conjunto por todos os produtores da região, pois não existem medidas
curativas. Recomenda-se:
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plantar sementes de boa procedência ou, caso se faça a produção própria,
observar os cuidados constantes na produção de sementes, produzir mudas
em viveiro ou telado à prova de insetos e em local isolado de campos
cultivados com plantas hospedeiras principalmente solanáceas e compostas;
manter sempre limpas as mãos, instrumentos e implementos, lavando-os
com sabão ou detergente após cada operação;
nunca fumar durante o manuseio das mudas;
evitar plantios seqüênciados e não sendo possível, não fazer novos plantios
ao lado de campos abandonados com alta incidência de viroses;
controlar adequadamente as plantas daninhas.
A aplicação de produtos alternativos não tem qualquer efeito no controle de
viroses de transmissão não persistente, como os potyvirus.
Para vírus transmitidos de forma persistente ou circulativa, a utilização de
defensivos alternativos pode ter um efeito de reduzir a incidência da doença
desde que as medidas anteriores tenham sido observadas.
Aplicação de solução de água e leite (5 a 10%), tem dados bons resultados
em testes do Instituto Agronômico de Campinas.
4. Características das doenças causadas por nematóides
Características: Em geral, terrenos arenosos ou franco-arenosos são mais
favoráveis, por facilitarem a movimentação e a migração dos nematóides.
Cultivos sucessivos de batata, quiabo, ervilha, feijão, soja e tomate
favorecem a multiplicação dos nematóides, propiciando um ataque mais
severo. Os nematóides sobrevivem na lavoura, principalmente em plantas
vivas, uma vez que são parasitas obrigatórios. No entanto, ovos e larvas
podem sobreviver por períodos prolongados na matéria orgânica e nas
camadas mais profundas e úmidas do solo.
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Prejuízos: Os danos causados por esses microrganismos podem ser totais,
dependendo da espécie, da cultivar e do estádio de desenvolvimento da
planta; umidade e temperatura do solo; espécies, raça fisiológica e
densidade populacional do nematóide.
Espécies: Dentre as espécies de nematóides identificadas, as mais comuns
são: Meloidogyne incognita, M. javanica e Pratylenchus brachyurus.
Sintomas: Os sintomas mais característicos são observados nas raízes,
devido às alterações anatômicas e fisiológicas das células. As raízes
infectadas apresentam deformações chamadas galhas, muitas vezes com
diâmetro superior ao das raízes sadias e, quando a infecção é severa, as
galhas podem-se fundir umas às outras, de modo que todo o sistema
radicular fica completamente deformado. As plantas infectadas por
nematóides podem mostrar sintomas de definhamento, amarelecimento das
folhas e murcha nas horas mais quentes do dia.
Controle: Rotação de cultura com gramíneas; não plantar sucessivamente
na mesma área, batata, ervilha, feijão, quiabo, soja e tomate; não plantar em
áreas muito infestadas; fazer aração profunda; deixar o solo exposto ao sol
antes de fazer a gradagem; incorporar os restos culturais imediatamente
após a ultima colheita; plantar cultivares tolerantes, uso de cultivares
resistentes, plantio de adubos verdes, como crotalárias, que funcionam
como armadilhas para os nematóides e reduzem sua população.
PRINCIPAIS INSETOS-PRAGAS
1.Vetores de viroses:
São consideradas pragas-chaves importantes, causando sérios prejuízos ás
plantas e hortaliças, quando o plantio e a colheita são sucessivos numa
mesma área, possibilitando aumento da população da praga, devido às
gerações de insetos contínuas e superpostas.
Os vetores de viroses ocorrem na fase inicial da cultura, até os 60 dias da
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germinação, período em que as plantas são mais suscetíveis, causando
danos severos ao estande. A transmissão das viroses ocorrem por uma
simples “picada de prova” dos insetos vetores.
Os principais insetos vetores de doenças são:
TRIPES: Frankliniella spp ( transmissor do vírus do vira-cabeça),
Franklinella schulzei Trybom; Trips tabaci Lindeman
São insetos pretos, finos e alongados e muito pequenos, com 2 a 3
milímetros de comprimento. Apresentam, os adultos, um par de asas
reduzidas a uma lâmina estreita e transparente, com pelos longos em toda a
volta, sendo que as formas jovens são desprovidas de asas. Alimentam-se
exclusivamente de seiva, tendo rápida multiplicação. Vivem no interior das
flores, botões, brotos e sob as folhas novas.
O trips é cosmopolita, ocorre em todas as regiões do Brasil e em várias
culturas. O aumento populacional está relacionado com o desequilíbrio
químico e hídrico na planta. Desde a formação da muda até a planta adulta
pode ocorrer a praga.
Como controle:o conjunto de técnicas, como a proteção física (telamento)
pulverização de repelentes naturais, caldas de proteção de plantas,
biofertilizantes, plantas repelentes (crotalária) são importantes. Uso de
armadilha em placas (azuis), servem para o monitoramento e em lavoura
não desequilibrada, surtem bom efeito de controle.
PULGÕES: Myzus persicae (mosaico Y, mosaicos comum e amarelos);
Aphis gossypii
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Forma alada
São insetos sugadores, brancos, azuis, cinzas, verdes, marrons ou
pretos, de 1 a 2mm de comprimento, vivendo em colônias nos brotos,
caules macios e parte de cima das folhas, causando deformações e
doenças.
Os pulgões da espécie M. persicae medem 2 mm de comprimento,
com coloração verde clara, com a cabeça, tórax e antenas pretas. Os
pulgões ao se reproduzirem não necessitam de macho, originando até
27 indivíduos cada vez.
Devido tipo de alimentação (sugadores de seirva), os pulgões são
importante transmissores de viroses. São encontrados normalmente
em brotações e folhas novas.
Nas plantações de morangos, os pulgões se associam às formigas lavapés que fazem seus formigueiros (montinhos de terra) junto às plantas,
protegendo os pulgões. O controle é o mesmo recomendado para o
tripes. As armadilhas adesivas, de coloração amarela, são as mais
eficientes para o pulgão.
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MOSCA BRANCA (Bemisia spp)
O inseto adulto mede cerca de 1 mm de comprimento e assemelhamse às moscas. Ela possui 4 asas membranosas brancas, cobertas de
partículas cerosas, sendo que as asas anteriores são um pouco maiores
que as posteriores. Possui 3 pares de patas, longas e finas. As ninfas
nascem na parte inferior das folhas, sugando sua seiva.
Transmite as doenças viróticas: Mosaico-dourado e Geminivirus.
Como controle: Detergente a 0,5%; armadilhas adesivas de coloração
amarela ou transparente e a mistura de sabão e cal hidratada.
ÁCAROS: ( T. urticae e A.lycopersici)
Os ácaros são sugadores de seiva e se localizam sob as folhas, em
colônias, praticamente imperceptíveis à olho nú. Reproduzem-se
muitas vezes, pôr partenogênese, tornando as colônias mais
numerosas.
Ocorrem quando tem-se períodos curtos de seca, em temperaturas
altas. Podem ocasionar perdas pelo atraso no desenvolvimento das
plantas. A identificação precoce do aumento populacional e a
aplicação de caldas com enxofre, tornam o controle satisfatório, na
maioria dos casos.
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2. Lepidópteros (Mariposas e Borboletas)
São insetos-pragas que cujos prejuízos são geralmente causados pelas
formas larvais, que podem atacar na fase de frutificação, afetando os
frutos ou abrindo galeria nos caules das plantas ou alimentando-se das
folhas e brotações.
Broca dos frutos ( EX; Broca do tomate :Neoleucinodes elegantalis,
Guenée,1854).
O adulto é uma mariposa medindo em torno de 25 mm de
envergadura, com asas transparentes, sendo que nas anteriores existe
uma mancha cor de tijolo e nas posteriores manchas marrons esparsas.
O inseto tem hábito noturnos e faz as posturas no fruto, próximo ao
cálice ou sobre as sépalas. Cerca de 3 a 4 dias após, surgem pequenas
lagartas que invadem os frutos, onde ficam num período larval de 25 –
30 dias. As lagartas tem coloração rósea avermelhada, com 13 mm de
comprimento.
A praga tem como hospedeiras várias espécies de solanáceas
silvestres, como jurubebas, que devem ser eliminadas das
proximidades. O uso de Baccillus thurigiensis e Beuaveria bassiana
mantém a população baixa. Soluções de inseticidas naturais como
nim, pirolenhoso e outros auxiliam o controle. Usa-se armadilhas com
feromômio, atualmente para monitorar a entrada da praga na área, ou
detectar aumento da sua população. A catação de frutos caídos no
chão, é também necessário.
Broca grande dos frutos (Ex: Broca grande do tomate:Heliothis zea)
O adulto é uma mariposa com 40 mm de envergadura, com asas
anteriores de coloração cinza esverdeada e as posteriores
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esbranquiçadas, com manchas escuras. Os ovos são colocados em
qualquer parte da planta. Ao nascer as larvas raspam as folhas e a
película dos frutos e seguir penetram nos mesmos. A broca grande é
também conhecida como lagarta da espiga do milho. Tem coloração
escura, medindo em torno de 40 mm.
Como sua ocorrência está condicionada ao período de pico de
ocorrência em milho, sua importância está limitada a este fato. No
entanto, se não controlada, pode causar grandes prejuízos. Os mesmos
recomendados para a broca pequena
Traças dos frutos ( Ex: Traça do tomateiro Tuta absolula)
O inseto adulto é uma pequena mariposa de coloração geral cinza
prateada, medindo em torno de 3 mm de comprimento e 11 mm de
envergadura. As fêmeas apresentam hábitos noturnos, colocando cerca
de 200 ovos nas folhas, caules e frutos, com 95% de viabilidade. O
prejuízos são causados pelas larvas da Tuta absoluta, que atacam o
tomateiro desde a germinação, nos ponteiros, nas hastes e nos frutos,
principalmente quando há plantas adultas adjacentes. O fruto é
atacado de forma superficial na casca, como fosse minando uma folha.
A larva fica quase todo o tempo exposta ao ambiente, ao contrário da
broca pequena (N. elegantis), que fica no interior do fruto.
Deve-se diagnosticar antecipadamente a sua entrada na lavoura, pois
após instalada, torna-se difícil o seu controle. Os procedimentos para
combate, são os mesmos recomendados para a broca pequena. O
emprego de armadilhas com feromônio, de forma intensiva, tem
proporcionado bom controle.
Lagartas desfolhadoras ( Mechanitis eysmnia)
O adulto é uma mariposa de cores vivas, cuja fêmea faz a postura na
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página inferior das folhas em grupos. As larvinhas passam a viver
também em grupo e alimentam-se das folhas, afetando seu
desenvolvimento.
A lagarta das folhas deve ser combatida pelo esmagamento dos ovos
das borboletas brancas ou alaranjadas, principalmente nos repolhos, na
couve, etc. Os ovos são pontos amarelos ou alaranjados colocados nas
folhas, formando manchas que devem ser esmagadas. As lagartinhas
são escuras e devoram as folhas. O controle poderá ser feito com
inseticidas naturais, como nim e Bacillus
Lagarta Rosca
A lagarta rosca mata a alface, roendo o seu colo e as suas raízes.
Como são de hábitos noturnos, devemos cavar 10cm de profundidade,
nos pés mortos, matando as que forem encontradas.
Mosca minadora (Lifiomyza sativae)
O inseto adulto é uma mosca com cerca de 1,5 mm de comprimento,
cuja fêmea faz a postura de ovos nas folhas do tomateiro, abóbora ou
outra planta. O dano é causado pelas larvas da mosca, que abrem
galerias nas folhas e galerias, interferindo no desenvolvimento da
planta. Quando o ataque é muito severo, ocasiona a queda de folhas e
mesmo a quebra dos ramos.
Ocorrência: Ocorre em todas as épocas do ano, principalmente porque
tem vários hospedeiros de importância agrícola, como o feijão, a
batata, o pepino, etc.Controle: Os mesmos recomendados para a broca
pequena.
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3. Outros insetos-pragas
Caracóis, lesmas e tatuzinhos
São moluscos cujo combate natural pode ser feito com a construção de
uma valeta cheia de água, ao redor de toda a horta, para evitar que
esses animais, existentes nas proximidades, possam invadi-la. Outra
técnica é espalhar iscas colocadas dentro de "caxotinhos" ou latas
espalhadas por toda a horta. A isca pode ser um legume macio como
chuchu, com sal. Esses animais são atraídos pela isca e pelo escuro de
dentro da armadilha e morrem. Podemos, também, fazer uma catação,
pela horta, esmagando o que encontrarmos.
Cochonilhas
São insetos sugadores que retiram a seiva das plantas, definhando-as.
O seu ataque está associado a presença de formigas, que transportam
os insetos para atacar outras plantas. Há diversas espécies desses
insetos sugadores. Algumas possuem carapaças e podem ser marrons,
avermelhadas, pretas e outras, sem carapaça, são brancas ou rosadas.
Atacam os ramos, axilas e parte de cima das folhas que ficam
amareladas e encrespadas, prejudicando o desenvolvimento das
hortaliças.
Para combater as que não têm carapaça, usamos a solução de fumo e
para as que a possuem, empregamos a mesma calda, à qual juntamos
sabão e querosene, sendo preparada da seguinte maneira: 3 colheres
das de sopa de sabão em pó; 20 colheres das de sobremesa, de
querosene e 10l de água. Aquecer, deixar esfriar e juntar 1l de extrato
de fumo.
Nematóides - Meloidogyne incógnita
São organismos minúsculos, que não podem ser vistos sem
microscópios, que atacam um número grande de plantas, afetando o
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seu desenvolvimento. Os nemat[óides formam galhas nas raízes. Os
sintomas na parte aérea da planta, mostra amarelecimento e queda
prematura de folhas, fraco desenvolvimento, baixa produção e morte
da planta.
Sugestões de combate alternativo ás principais pragas
Ácaros: Grupo de aracnídeos, minúsculos, quase invisíveis. Aparecem
repentinamente, depois de períodos secos e quentes. Produtos: Calda
sulfocálcica; cravo-de-defunto; enxofre em pó, pimenta-do-reino e
sabão; pó sulfocálcico; Polvilhar com cal; consorciar com alho;
esguichar com jato fino de água, solução de sabão e querosene, leite
magro ou soro de leite, nim, macerado de samambaia, etc.
Bicho furão: Ataca os frutos de citros. Uso de calda sulfocálcica,
proteína hidrolisada + inseticida, controle biológico.
Bichos-bolo: Larvas subterrâneas de besouros escuros. Atacam trigo,
arroz, batatinha e hortaliças. Soltar galinhas na área. Catação manual.
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Besouro-serrador: Inseto que, em períodos mais úmidos, corta
árvores frutíferas e outras. Ocorre no Início da primavera.. Usar
dinamizado do próprio besouro.
Brocas: Larvas que se alojam nas raízes ou ramos ou troncos de
plantas formando galerias nos tecidos. Depositam ovos em troncos e
galhos. Plantar alho e cebola ao redor. Caiar os troncos com misturas
repelentes.
Brocas-dos-frutos: São larvas ou lagartas de mariposas ou borboletas,
que penetram nos frutos, alimentando-se da polpa. Controle:
armadilha luminosa, nim, inseticidas biológicos.
Carunchos: Larvas que se introduzem nos grãos, depreciando-os.
Praga de leguminosas armazenadas. Colocar junto ao chão, sob os
grãos, uma camada de folhas de louro ou eucalipto citridora.
Cascudinho: São pequenos besouros que devoram as folhas.
Controle: calda bordalesa; calda sulfocálcica; fumo e sabão; pimentado-reino e sabão; repelente à base de fumo; solução de água de fumo;
solução de sabão neutro; solução de água de sabão.
Cigarrinha verde: calda bordalesa, controle biológico.
Cochonilhas: São insetos sugadores, que retiram os açúcares da seiva.
Atacam os mais diversos tipos de plantas. São insetos pequenos, com
ou sem carapaça, de cor marrom, violácea ou branca, que se fixam na
superfície das plantas, formando colônias e sugando a seiva das
folhas, frutos e ramos. Expelem, ainda, um líquido açucarado que,
caindo sobre a planta, favorece o desenvolvimento de um fungo preto,
denominando fumagina, atraindo formigas também.. Controle: óleo
mineral, solução de alho, solução com água e sabão a 1%, calda
sulfocálcica. Rega sob pressão nas colônias. Pulverizar com sabão,
fumo ou sementes de mostarda. utilização de inimigos naturais
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(joaninha e microhimenópteros)
Cupins: controle biológico
Formigas Cortadeiras: as mais encontradas são: cortadeiras (saúva e
quem-quem) e as lavapés, que embora não causem a destruição direta
a vegetais, a construção dos seus formigueiros junto ao colo das
plantas pode afetar seu desenvolvimento, além de se tornarem um
transtorno devido às suas picadas. A sua presença é característica de
solo ressequido e sem fertilidade. Controle natural: galinhas, sapos e
rãs. No formigueiro: cal virgem e derramar água; água fervendo;
farinha de mandioca; cultivar gergelim próximo; destruição dos
ninhos mecanicamente, através de escavação e solução de creolina ou
amoníaco.
Gafanhotos: Possuem diversas fases de desenvolvimento, sendo que
as duas últimas são as mais vorazes. Atacam trigo, aveia, cevada,
milho, pastagens, cana-de-açúcar e alfafa. Coletá-los e queimá-los,
colocando as cinzas sobre as plantas.
Grilos: Insetos prejudiciais às sementeiras e hortas; vivem em solos
úmidos. Atacam flores, plantas, hortigranjeiros, etc.. Sementeiras:
enterrar folhas de tomateiro e ervas-de-santa-maria. Canteiros: abrir
galerias e colocar água com querosene.
Lagartas das folhas: são de coloração esverdeada, podendo
apresentar listras pretas no dorso, medindo, em geral, de 3 a 5 cm de
comprimento, que comem as folhas. cravo-de-defunto; fumo em
corda; fumo e sabão; solução de fumo; solução de sabão neutro;
solução de água e sabão; solução de pimenta e fumo; Nim, controle
biológico( B.thuringiensis, B. anticarsia, Trisolcus basalis, etc).
Armadilha luminosa; consorciar com ervas aromáticas nas
extremidades dos canteiros, pulverizar com infusão de tomateiro e
polvilhar com farinha de centeio. Usar inimigos naturais (moscas,
vespinhas e o fungo Bacillus thurigiensis), calda de fumo, de
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cebolinha e de cebola.
LAGARTA-ROSCA: são lagartas escuras, grandes com 3 a 5 cm de
comprimento, que cortam as hastes das plantas novas, rentes ao solo e,
durante o dia, ficam escondidas na terra, perto da planta cortada
CONTROLE: inimigos naturais(moscas, vespinhas), calda de fumo,
de cebola ou de cebolinha.
Lesmas e caracóis: são moluscos terrestres, com concha (caracóis),
ou sem (lesmas), que têm atividade noturna, atacando folhas tenras,
furando-as, e ramos sem brotos e mudas novas. CONTROLE: catação
manual. Para evitá-los é necessário quem se faça limpeza
semanalmente no canteiro ou vaso. Para capturá-los, utilizar um prato
fundo com cerveja (enterrado, mas com a borda do prato no nível do
solo), deixando de um dia para o outro, sendo utilizado como isca.
Poder-se utilizar também sacos de aninhagem ou estopa como isca.
Evitar a umidade excessiva. sal; armadilhas com estopa + leite,
infusão de losna.
Mariposas (adultos de brocas): armadilha luminosa; armadilha delta,
iscas atrativas, Nim.
Minador de folhas: calda bordalesa, calda sulfocálcica, solução de
cal virgem + detergente, Nim.
Moscas das frutas: armadilhas (garrafas), ensacamento com papel
impermeável (pipoca); iscas atrativas, alho, Nim, urtiga. Usar
biofertilizantes de 50 a 100% na concentração. Aplicar leite a cada 3
dias, principalmente depois das chuvas.
Nematóides: são vermes de corpo cilíndrico, na grande maioria
invisíveis a olho nu, localizados nas raízes, provocando deformações
destas, conhecidas como galhas, que alteram o suprimento de água e
nutrientes para a planta, provocando o murchamento das folhas e
posteriormente o amarelecimento das folhas mais velhas. Controle:
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desinfeção do solo; .plantio de Crotalária spectábilis, cravo de defunto
(plantio em bordaduras ou em rotação), macerado de alho (cultura do
alho), Nim. Uso de plantas resistentes; utilização de culturasarmadilhas, como o cravo-de–defunto. Pulverizar caldo escorrido de
mandioca prensada sobre canteiros infestados.
Percevejos: são insetos sugadores de seiva das folhas, caules, flores e
frutos, possuindo odor característico que lhes confere o nome de
maria-fedida ou fede-fede. Controle: controle biológico, solução de sal
+ inseticida em dose reduzida (1/4 a 1/8), iscas com água e sal ou urina
+inseticida inodoro (Neguvon) em "bandeiras" (saco de aniagem ou
algodão).
Pulgões: São insetos muitos pequenos, com asas ou não, que vivem
em colônias, principalmente nas folhas ou brotações novas. Provocam
um engruvinhamento das folhas e transmitem doenças de vírus.
Controle: Calda de fumo; sabão e querosene; cebola; cravo-dedefunto; folhas de pessegueiro; fumo em corda; fumo e sabão;
macerado de alho, macerado de urtiga repelente à base de fumo;
solução de água de sabão; solução de sabão e querosene; solução de
pimenta e fumo; controle biológico, placas amarelas. inimigos naturais
(joaninha, algumas moscas), calda de fumo, calda de cebolinha, ou
cebola, ou folha de pessegueiro.
Saúvas (formigas cortadeiras): Em árvores, colocar saia plástica ou
fita plástica em volta do tronco com graxa grossa ou cola adesiva;
proteção da área com plantio de gergelim; Isolar (barreiras contínuas
de 15 cm) com carvão vegetal, cinzas, casca de ovo ou farinha de
ossos. Aplicar cal virgem no olheiro e derramar água lentamente.
Colocar sulfato de cobre no olheiro e molhar. O pão molhado em
vinagre pode ser colocado ao lado do olheiro, sendo carregado pelas
saúvas e provoca a morte do sauveiro. Utilizar Mirex-S, que é
permitido pela certificadora. Fazer iscas com óleo de gergelim, óleo
de mamona e bagaço de citros.
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Tatuzinhos:Pequeno crustáceo que, quando tocado, adquire o formato
de bola. Vivem ocultos, evitando a luz, debaixo de plantas, vasos,
troncos podres,etc., que se alimentam de folhas, caules, brotos tenros,
atacando na altura da superfície do solo. Ocorrem com excesso de
umidade, atacam cucurbitáceas, feijão e ervilha. Pulverizar o solo com
suco de pepino diluído, durante 3 ou 4 noites.
Tripes: são pequenos insetos, quase invisíveis a olho nu, que vivem
em colônias nas folhas novas ou nos locais mais escondidos. Possuem
asas e voam de uma planta para outra. Controle: controle biológico,
calda sulfocálcica + fumo, placas atrativas azuis, extratos de plantas.
Vaquinhas: são pequenos besouros, de cores variadas, alaranjados ou
verdes com manchas amarelas, que comem as folhas. Aparência de
um cascudinho verde. Controle: fumo e sabão; repelente à base de
pimenta; calda de fumo; solução de pimenta e fumo, coletar e triturar
vaquinhas (Diabrotica speciosa) na base de 700 insetos por há, iscas
de Tajujá (Cayaponia tayuya calda de cebola, de cebolinha, folha de
pessegueiro, de pimenta com sabão de coco.
DOENÇAS DAS HORTALIÇAS
Além daquelas doenças que ocorrem nas fruteiras, há outras doenças
importantes que podem afetar as hortaliças, que são:
REQUEIMA – Agente: Phytophthora infestans.
As condições ideais para a ocorrência da doença são: alta umidade relativa
do ar (90 a 100%), com dias nublados e chuviscos, com baixas temperaturas de
15 a 20ºC. À temperatura de 15oC existe aumento na intensidade da doença,
devido à germinação indireta dos esporângios.
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A requeima é a mais grave doença do tomateiro e da batata, podendo destruir
culturas inteiras em pouco tempo. Nas condições, favoráveis, podem-se
observar, nas lesões da página inferior das folhas, as estruturas do patógeno
formadas por esporangióforos e esporângios, com aspecto cotonoso cinza-claro.
Toda parte aérea da planta pode ser afetada.
Nos folíolos, as lesões apresentam forma irregular com aspecto de tecido verdeescuro encharcado. Com o progresso da doença, as lesões aumentam de
tamanho, tornando-se de cor parda, com tendência ao secamento.
Nas hastes, a infecção produz manchas longitudinais que acarretam
comprometimento dos tecidos terminais. Os frutos infectados adquirem
tonalidades amarronzadas a castanhas, podendo evoluir atingindo a totalidade
dos frutos da planta.
PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNÁRIA – Agente: Alternária
solani.
É uma doença que pode se manifestar em todas as fases de
desenvolvimento da planta. Pode causar grandes danos, devido a sua incidência
nas folhas e frutos e, mais raramente, no caule.
As lesões aparecem primeiramente nas folhas baixeiras (mais velhas) na forma
de pequenas pontuações pardo-escuras. Com a evolução da doença, aumentam
de diâmetro, tendendo a formatos ovalados ou circulares de coloração parda com
anéis ou círculos concêntricos, tendendo a negros.
Nas hastes, as lesões são longitudinais e pardo-escuras. Nos frutos, as perdas
podem ser diretas, ocasionadas pela podridão peduncular de formato circular, às
vezes com fendilhamento.
MURCHA BACTERIANA: Agente: Ralstonia solanacearum.
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Os Insetos e práticas culturais podem disseminar a bactéria, que desenvolve
bem em condições de alta umidade e temperatura ao redor de 30ºC. Em curto
espaço de tempo, ocorre murchamento e morte da planta. O sistema vascular
torna-se escuro, com a exsudação de “pus” bacteriano na região dos vasos.
CANCRO BACTERIANO: Clavibacter michiganensis. É uma doença
transmitida pela semente, água de chuva ou irrigação, insetos ou práticas
culturais, principalmente na desbrota.
DISTÚRBIOS OU DOENÇAS FISIOLÓGICAS: Podridão Apical que pode
ser causada pela falta de cálcio e boro, desequilíbrio hídrico, excesso de
nitrogênio. Rachaduras do fruto pode ser causada por desequilíbrio hídrico e
variações bruscas de temperatura. Queima-de-sol é resultante da exposição do
fruto à luz solar (regiões esbranquiçadas).
Várias doenças de natureza não-parasitária podem afetar as hortliças. Entre
elas a queima-de-sol, que é resultante da exposição do fruto à luz solar,
proporcionando uma coloração esbranquiçada, depreciando o produto. Outra é a
rachadura resultante do desequilíbrio hídrico e variações bruscas de temperatura.
Os tecidos rompidos inutilizam o fruto e o predispõem à invasão por organismos
secundários.
O enrolamento fisiológico, frutos ocos e a queda de flores e frutos são
favorecidos pelo excesso de adubos ricos em nitrogênio, principalmente quando
aplicados antes do florescimento. A adubação em cobertura deverá ser feita,
quando a planta já apresentar uma carga pesada de frutos e estes começarem a
amadurecer, que é uma fase de elevada exigência em nitrogênio.
RECONHECIMENTO DAS PRINCIPAIS PRAGAS DAS FRUTEIRAS
PRIVATEPRAGAS RECONHECIMENTO
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CONTROLE
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Tripes(Heliothrips Atacam folhas e frutos. nas folhas
haemorrhoidalis) produzem manchas características
que acabam por secar. Os frutos se
desvalorizam comercialmente,
devido às manchas que ficam ao
terem a seiva sugada .
Pulgões
Pequenos insetos sugadores, de
coloração preta ou verde-escura
brilhante, vivem em colônias,
atacando as folhas, hastes, flores e
principalmente os brotos, causando o
enrolamento das folhas
Cochonilhas
Pequenos insetos recobertos por
escamas ou carapaças com aspecto
de vírgulas, cabeça de prego,
farinha, etc. e de colocação
pardacenta ou branca, que sugam a
seiva, enfraquecendo a planta
Moscas-dasfrutas
(Anastrepha spp
e Ceratitis spp)
Perfuram os frutos desde o início da
maturação até a colheita. Nos frutos
verdes causam a mancha-parda e
nos maduros, as podridões.
Provocam queda acentuada de
frutos. Atacam inúmeras fruteiras
cultivadas, dentre as quais as
rosáceas. As larvas das moscas
alimentam-se da polpa da fruta
causando a sua deterioração. As
espécies do gênero Anastrepha sp
são identificadas pelas manchas
amareladas na forma de “S”nas asas.
Brocas-do-tronco Atacam os ramos e troncos,
e ramos
perfurando-os. O lenho é o alimento
da larva, e as serragens, oriundas do
processo de mastigação, são
expelidas através de buracos ou
"janelas construídos ao longo do
tronco.
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Defensivos alternativos, como
extratos de plantas e calda
sulfocálcica
Pulverizações com defensivos
caseiros e/ou armadilhas
Eliminação das partes afetadas.
Pulverizações com defensivos
alternativos, óleo mineral.
Tratamento de inverno. Tratamento
de inverno com calda sulfocalcica.
No período vegetativo,
pulverizações de óleo mineral 1%
diretamente.
Uso de frascos caça-moscas. :
instalação de caça iscas (2 frascos
por hectare) ou então fazer o
ensacamento dos frutos. Eliminar
os frutos atacados. Uso de iscas
atrativas envenenadas.
Logo que começa a surgir a
serragem sobre o solo, injetar no
orifício de entrada da larva uma
solução de inseticida querosene ou
gasolina, fechando logo em
seguida, com barro ou cera.
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Ácaros -Ácaros
Tetranichus spp)
Pontuações, bronzeamento,
engruvinhamento e queda das
folhas. Atraso no crescimento.
Pulverizações com calda
Sulfocálcica, visando à página
inferior da folha. Deve-se molhar
bem as folhas
PRIVATEPRAGAS RECONHECIMENTO
Formigas
Cortam as folhas, paralisando o
crescimento das plantas
Vaquinhas
Gorgulho
Lagartas
Moleque ou
Broca-daBananeira
CONTROLE
Preparar as iscas em sacos
plásticos e utilizar o cone para
proteção contra formiga
Folhas perfuradas e, quando novas, Aplicar defensivos alternativos,
podem ser totalmente destruídas
como extratos de plantas
O local da postura não acompanha o Inicia-se com os frutos ainda
verdes, do tamanho de uma
desenvolvimento do restante do
azeitona. Ensacar os frutos ainda
fruto, ficando enegrecido. A larva
verdes
penetra no fruto e se alimenta da
semente, ficando parte das
sementes e polpa destruídas e
enegrecidas
Causam danos em ramos, brotos,
Defensivos alternativos específicos,
folhas e troncos, perfurando, roendo como Dipel e fungos
ou mastigando
entomopatogênos
As larvas penetram e destroem
Seleção e tratamento das mudas.
internamente o tecido da planta,
Uso de iscas envenenadas
prejudicando seu desenvolvimento. (pedaços de pseudocaule) - Boveril
Fazem galerias no rizoma. As folhas
amarelecem, os cachos ficam
pequenos, e as plantas ficam
sujeitas ao tombamento.
PRINCIPAIS DOENÇAS DAS FRUTEIRAS: RECONHECIMENTO E
CONTROLE
As plantas frutíferas tropicais, subtropicais e temperadas podem ser atacadas por
diversas doenças e as mais comuns estão relacionadas no quadro.
QUADRO. Principais doenças: reconhecimento e controle.
PRIVATEDOENÇA RECONHECIMENTO
CONTROLE
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PLANTAS
ATACADAS
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Antracnose
Ataca ramos, folhas, flores e
frutos. As folhas apresentam
manchas escuras de tamanho
Doença fúngica
e contornos irregulares
formando áreas necrosadas. As
inflorescências apresentam
flores enegrecidas e caem. Nos
frutos, surgem lesões
irregulares envolvendo a casca
com manchas pardas
deprimidas que atingem a
polpa. Surge principalmente no
período chuvoso.
Ferrugem- doença Aparecem pústulas
fúngica
arredondadas, recobertas de
massa pulverulenta amarela ou
parda na página inferior das
folhas e nos frutos
O controle é preventivo
com pulverizações
iniciadas antes do
florescimento e
prosseguindo até alguns
dias antes da colheita
Abacate
Anona
Mamão
Manga
Maracujá,
Figo, Maçã
Pulverizações com
defensivos alternativos
Fusariose
Rotação de culturas.
Fiscalização na lavoura.
Erradicar e destruir as
plantas atacadas
Goiaba
Jabuticaba,
Figo,
Pêssego.
Ameixa e
Nectarina
Maracujá
Gomose
(Phytophthora)
Doença de natureza vascular.
Inicialmente apresentam
murcha das folhas nas
extremidades dos ramos, que
posteriormente se generaliza
por toda a planta, vindo em
conseqüência um
amarelecimento e posterior
secamento de toda a parte
aérea, produzindo aborto de
flores e não vingamento dos
frutos
O fungo ataca os troncos,
raízes e ramos das árvores. Na
região afetada, a casca se
rompe e deixa escorrer um
líquido de coloração parda.
Formação de goma no
fendilhamento da casca.
Quando há um ataque em toda
a periferia do tronco, a planta
morre por estrangulamento
Plantio alto, capinas
cuidadosas, evitando ferir
o tronco e raízes.
Promover maior
arejamento do tronco ao
nível do solo. Em árvores
afetadas, raspar a parte
doente e pincelar a ferida
com pasta bordalesa.
Evitar excesso de
umidade, adubo orgânico e
nitrogenados , Pulverizar o
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Abacate
Citrus
Mamão ,
Maçã
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tronco e o solo com as
caldas bordalesa e
sulfocálcica.
PRIVATEDOENÇA RECONHECIMENTO
CONTROLE
Mal-do-panamá
Amarelecimento progressivo,
indo das folhas mais velhas
para as mais novas.
Posteriormente, essas
murcham, secam e quebramse junto ao pseudocaule,
dando aspecto de guardachuva fechado. Em bananeiras
atacadas, cortes transversais
do peseudocaule mostram
pontuações de coloração
pardo-avermelhados no início,
tornando-se enegrecidas em
estádios mais avançados.
Oídio
Apresenta-se sob a forma de
um pó branco-acinzentado,
que se deposita nas
superfícies dos órgãos
atacados, causando a queda
das folhas, flores e frutos
Doença fúngica que ataca os
frutos no início do
desenvolvimento,
apresentando lesões
corticosas irregulares e
salientes, de coloração
amarela e marrom clara.
Fazer plantios em solos
não infectados. Utilizar
mudas sadias de touceiras
que não tenham
apresentado a doença.
Controle sistemático da
broca da bananeira com
fungos entomopatógenos.
Inspeções periódicas no
bananal para detectar
possíveis focos da
doença. Eliminar as
plantas atacadas. Usar
variedades resistentes.
Desinfecção de
equipamentos
Pulverizações com
Abacate
produtos a base de
Mamão
enxofre
Manga,
Maçã,
Videira
Verrugose
Pulverizações com calda
sulfocalcica
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PLANTAS
ATACADAS
Banana
Abacate,
Laranja
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MÍLDIO
Nas folhas, causa “mancha de
óleo”e na página inferior
Plasmopara vitícola aparece uma eflorescência
branca - “mancha branca”.
Folhas muito atacadas caem,
interrompendo o
desenvolvimento do cacho e
sarmentos. Quando ataca o
cacho novo, os engaços
tornam-se marrons, com
crescimento branco do bagos,
podendo inutilizar todo o cacho
para produção.
Galhas nas raízes. Sintomas
NEMATÓIDESaéreos mostram
amarelecimento e queda
Meloidogyne
prematura de folhas, fraco
incógnita
desenvolvimento, baixa
produção e morte da planta.
Sintomas de absorção
PODRIDÃO
radicular deficitária.
Amarelecimento, murcha,
DA RAÍZ
queda das folhas, e morte dos
ramos. O fungo provoca morte
Rosellinia sp
do tecido da raíz logo abaixo
da região do colo da planta.
SARNA
Manifesta nas folhas e frutos.
Nas folhas aparecem manchas
Venturia inaequalis necróticas de cor olivácea.
Nos frutos formam-se
manchas semelhantes, de cor
escura, quase negra,
deformando-os quando sofrem
ataque nos frutos novos.
Calda bordalesa e viçosa
Videira
Adubos verdes
Pêssego,
grande
número de
plantas
Arrancar a planta e tratar a Todas as
cova com cal virgem
plantas
perenes
Calda sulfocálcica, calda
bordalesa. cultivares
resistêntes
Ramos novos - aspecto
escamoso.
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Maçã, pêra
e marmelo
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CERCOSPORIOSE As folhas tornam-se
OU
avermelhadas, com manchas
pardas irregulares. As folhas
caem prematuramente
Cercospora kaki
prejudicando a planta.
PODRIDÃO
PARDA
DOS FRUTOS
Monilia fruticola
Calda bordalesa
Os sintomas, típicos de maior Calda sulfocálcica
importância econômica
aparecem nos frutos,
inicialmente sob a forma de
mancha parda ou marrom
escuro com encharcamento
dos tecidos vizinhos. Os frutos
atacados sofrem desidratação
violenta. Quando em
condições de umidade ficam
recobertos de frutificações do
fungo de cor cinza.
Marmelo,
caqui.
Pêssego,
nectarina,
ameixa
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