Metrópole: Organização e Transportes

Transcrição

Metrópole: Organização e Transportes
Seminário Brasil-França sobre Gestão Metropolitana
Brasília – 14 e 15 de outubro 2008
A cooperação
intermunicipal em Nantes
Metrópole: organização e
transportes
NANTES cidade irmanada com RECIFE - desde Agosto de 2003
Maurice François - Outubro de 2008.
Geografia
A União européia em 2007
Geografia
A região metropolitana Nantes–Saint
Nazaire
Localização privilegiada no fundo da foz do rio Loire,
Relação natural com a cidade de Saint-Nazaire
•90 km de rio
•850.000 habitantes
•221.000 hectares
•7ª maior região
metropolitana
francesa
Geografia
Uma conurbação verde e azul
Zonas urbanas
523 km²
30% de zona
urbana
Densidade:
1.060 hab/km²
2/3 do território
formados por
espaços naturais,
agrícolas ou de
lazer
150 km de rios
Geografia
Densidade populacional
Uma região metropolitana cada
vez mais atraente
 579.800 habitantes em 2006:
100.000 a mais desde 1982
Um saldo demográfico superior à média francesa
Faixa etária de 20-59 anos (57%) acima da média nacional (54%)
Participação da faixa acima de 60 anos (18%) menor que a média
nacional (21%).

7ª maior conurbação francesa
 19 posições ganhas no ranking europeu desde 1960
 2º maior crescimento entre as grandes regiões
metropolitanas francesas, atrás de Toulouse:
+ 10 % entre 1990 e 1999 (+ 3,4 % na França no mesmo período)
Fonte: AURAN – INSEE
Sociedade
Os ativos
População ativa
 256.216 ativos em 1999
 Crescimento superior
(+ 22% ) ao da população
total (+ 17% ), desde 1982
 Taxa de atividade (46,2%)
muito acima da média
francesa (38,9%)
 Entre os ativos ocupados,
91% são assalariados
Fonte: AURAN – região metropolitana de Nantes, Retratos
Mais executivos e
profissionais de nível
médio
Sociedade
Dis tr ibuição dos ativos por
cate gor ia s ócio-pr ofis s ional
 15,5% de executivos
na RM de Nantes X
12,1% para a França
 26,9% de
profissionais de nível
médio X 22,1% para a
França
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
p
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iç
0,00%
os
5,00%
RM de Nantes
França continental
 Entre 1982 e 1999, o
número de executivos
na RM de Nantes
aumento mais rápido
do que a média
nacional (79,3% X
66,3%
Sociedade
Educação
Escolaridade da população acima de 15 anos
 149.080 pessoas
escolarizadas
40%
29%
24% 22%
16%
12% 11%
11%
es colarizados
19%
s em diplom a
CAP-BEP
RM de Nante 1999
Fonte INSEE - AURAN
Bac
França continental 1999
16%
Curs o
univers itário
 População
globalmente mais
graduada que a
média francesa
 O número pessoas
com formação
superior incompleta
quase duplicou
desde 1990 (+86%)
Sociedade
Desemprego
Evolução do número de desempregados
 21.473
desempregados
em 30 de
setembro de
2006,
 sendo:
>16,3% com
menos de 25
anos
> 32,6%
desempregado
s há mais de
um ano
 Ou seja 8,7% da
população
(França: 8,8%)
Fonte: DDTEFP, AURAN
Sociedade
Padrão de vida
Renda líquida por habitante (2004)
A renda anual tributável líquida média das famílias da RM
de Nantes é de € 22.880,00.
Acima da renda líquida média nacional (€ 22.598,00).
44% das famílias estão isentas de IRPF.
(França: 48 %)
Fonte: AURAN – região metropolitana de Nantes, Portraits
Sociedade
Grau de equipamento
Habitação (Fonte: AURAN)
 275.012 unidades
 53% das famílias
proprietárias da sua
residência
 A habitação de interesse
social representa 19% do
estoque da RM (23% em
Nantes)
 Mais de 6.000 unidades
licenciadas em 2006
(2.800 en 2001)
Uma RM plebiscitada
 1ª no ranking “da qualidade
ambiental” Revista Express
junho de 2003
 Única RM, com Lyon, onde
estão equilibrados os fluxos
de oferta e demanda de
emprego para executivos
 Em 30 anos, Nantes subiu
20 posições entre as
grandes cidades européias
(DATAR 2003)
 Cidade com melhor qualidade de vida
nos rankings de 2003 e 2004 do
semanal Le Point
 Nantes eleita “cidade européia com
melhor qualidade de vida” pela revista
Time em agosto de 2004
 Nantes plebiscitada para o
remanejamento de atividades pelos
servidores da Rede Ferroviária e dos
Correios
 Nantes está entre as 54
primeiras cidades européias
para a divulgação
 Reconhecimento ao nível europeu, com
internacional (estudo DATAR
Nantes metrópole integrante do Comitê
2003)
Executivo da Eurocities, principal
agremiação de cidades européias
 Influência
81ª maior conurbação européia pela
demografia, e na 54ª posição pela influência (estudo DATAR 2003 - As cidades européias )
Crescimento marcado por empregos metropolitanos de nível superior
entre 1990 e 1999 (+ 27%)
Área urbana
empregos
metropolitanos de
nível superior
Proporção
/emprego total
Paris
815 552
16.0
Grenoble
28 202
12.7
Toulouse
47 955
12.0
Montpellier
19 577
11.4
Lyon
75 935
10.6
Strasbourg
25 470
9.5
Rennes
19 935
8.7
Nantes
25 508
Bordeaux
32 978
Marseille-Aix
46 546
Fonte: INSEE
7ª cidade francesa pela proporção de empregos
metropolitanos de nível superior
25.500 empregos metropolitanos de nível superior
As vantagens:
Serviços para empresas: 30% dos empregos
metropolitanos de nível superior
Comércio de atacado: 13,2%
As funções de nível superior da indústria, todas
melhor representadas do que na média das
metrópoles do interior, e em alta entre 1990 e 1999
(ao contrário da tendência nacional)
Funções definidas conforme 3 critérios:
Facilidade de identificação, Forte representação nas cidades, Alto
8.7 nível de qualificação dos empregos
 11 funções selecionadas:
8.7 arte, bancos-seguros, comércio, comercial na indústria, administração
empresarial, informação, informática, pesquisa, serviço às empresas,
8.6 telecomunicações, transporte.

(metodologia INSEE)
No Arco Atlântico,
um território dinâmico e líder
A região Pays de la Loire:
5º PIB da França
 4ª indústria
 3ª para as atividades financeiras

O Departamento de Loire-Atlantique
1º (exceto a Ile de France) para o crescimento do número de
empregos (em números absolutos) na década de 1990

A RM de Nantes constitui o pólo principal e a matriz
do dinamismo regional:
3.000 empresas criadas em 2005
 60 % dos empregos do departamento ficam na RM de Nantes

Economia
Empregos na RM
O notável crescimento do emprego
 A RM de Nantes conta hoje com 275.000 empregos.
 Aumento de 12% entre 1995 e 2005:
– Acima da taxa de evolução da população durante o mesmo
período (+ 10%)
– Muito acima do Departamento (+11,3%) , da Região (+8,7%) e da
França (+2,6%)
 Ou seja + 3 070 empregos ao ano entre 1990 e 1999,
(+ 2 510 empregos ao ano no período 1982-1990)
 En 2005, criação de 5.000 empregos
Fonte: AURAN – Observatoire des modes de vie et des changements socioeconômicos
Economia
Empregos formais privados da
região metropolitana
A região metropolitana registra 206.268
empregos formais privados em 2005.
Desde o ano 2000, o emprego formal privado
aumentou drasticamente +16,5%
(+9,8% no Loire-Atlantique e +6,6% na França)
79% dos empregos formais privados são do setor
terciário (+17% desde 2000)
14% na indústria (estável desde 2000)
7% na construção civil (+18% desde 2000)
Fonte: AURAN
Economia
Malha econômica
35.000 empresas instaladas na região
metropolitana
 A região
metropolitana
de Nantes
registra
35.000
empresas.
 89% dessas
empresas
empregam
menos de 10
funcionários.
 3.400 empresas
com mais de 10
funcionários
Economia
O Arco Atlântico
Uma RM conectada
- 10º aeroporto
francês
(2,4 milhões de
passageiros com
crescimento de 11,5%
em 2005 e 12% em
2006)
- Trem de Alta
Velocidade para Paris
(2h), Lille, Lyon e
Marseille,
para Londres et
Bruxelles via Paris
- Auto-estradas:
para Paris
Conexões
diretas para o Benelux
e
a Espanha, pela
Rodovia dos
Estuários
- Objetivo de 4 milhões
de passageiros até
2012 para o projeto de
aeroporto em Notre
Dame des Landes
Economia
Setores econômicos
Logística e transporte
• 17 500 empregos formais
• 1800 empresas
• Um setor alavancado pelo
Porto de Nantes - Saint Nazaire
Construção naval
• 1º pólo nacional
• 8.000 empregos
Mecânica
• 18.500 empregos diretos
• 1.300 empresas
Eletrônica e informática
• Região Pays de la Loire: 1ª em
número de terceirizadas de eletrônica
Finanças
• 3ª praça financeira da França
• 3 corretoras de bolsa
(RM Nantes – Saint Nazaire)
Biotecnologias/Agroindústr
ia
• 13.000 empregos
• 1.300 empresas
Aeronáutica
• 3º pólo nacional
• 5.000 empregos diretos
Madeira
• 350 empresas na região
metropolitana de Nantes
• 1º porto madeireiro francês, 4º na
Europa
Tecnologias da informação e
comunicação
• 18.000 empregos e 1.500 empresas
Comércio
• 36.000 empregos
• 6.520 empresas
Economia Pólos de competitividade
EMC²
dados chave
-12.000 empregos formais
impactados
-1.400 terceirizadas
 Imagem e Redes, pólo mundial
-100.000 empregos impactados,
sendo 18.000 na RM
-150 empresas
-2.300 estudantes formados em
TIC
-2.300 pesquisadores
-+ 120 PME, PMI
Atlantic Bioterapias
-+ 650 empregos formais
impactados
-40 empresas de biotecnologias
-28 unidades mistas de pesquisa
-500 pesquisadores
Engenharia Civil Oeste
-82 000 empregos formais
impactados
-+ 10 000 empresas
-€ 7,2 bi de faturamento
-+ 950 pesquisadores
 Automóvel de luxo
-89.000 empregos relacionados ao
setor
-900 empresas
-1.400 empregos em P&D privada
-2.000 empregos en P&D pública
 Vegetal (Angers), pólo mundial
-25.000 empregos
-4.000 empresas
Economia
Ensino & Pesquisa
(RM Nantes – Saint Nazaire)
Um dinâmico pólo de
ensino superior
 Universidade de referência
 Grandes instituições de renome
 Escolas profissionais
reconhecidas
École
ntcionale de la
Marine
Marchande
 47.000 estudantes, ou seja 50%
dos estudantes da região
École d’archi
 + 70 % em quinze anos
L’École de la
communication
 2.900 engenheiros
Fonte: Nantes metrópole desenvolvimento
Economia
Ensino & Pesquisa
Alto potencial de
pesquisa
(RM Nantes – Saint Nazaire)
Tecnopólo ativo
Números de 2005
 2.200 pesquisadores
 7 plantas tecnopolitanas
 Mais de 150 laboratórios, sendo
89 certificados
 96 empresas acompanhadas
 Na universidade, 74 equipes
reconhecidas pelas instâncias
nacionais
 24 unidades CNRS, 8 do INSERM
+ presença do INRA, LCPC,
IFREMER e CSTB
 272 profissionais do CNRS e 73
do INSERM
Fonte: Nantes metrópole desenvolvimento
 39 projetos incubados
 245 empresas “atlanpolitaines”
 € 15 mi captados para a criação
de empresas inovadoras
 ATLANPOLE: Tecnopólo da bacia
econômica de Nantes. Incubadora
certificada.
Economia
Ensino & Pesquisa
(RM Nantes – Saint Nazaire)
Especialidades reconhecidas
Biotecnologias
Mecatrônica
Engenharia Marítima
Materiais
Informática
& multimídia
Fonte: Nantes metrópole desenvolvimento
Contexto político e
institucional
O grande Oeste
densidade populacional
Nantes
SCOT (Plano de coerência territorial) Nantes St Nazaire
Marco político
e institucional
Os 24 municípios da RM de
Nantes
Marco político
e institucional
Nantes metrópole
Agrupamento urbano
Uma nova estrutura
Nantes metrópole
 Agrupamento urbano criado em 1º de janeiro de
2001
 24 municípios reunidos num mesmo território,
contínuo e sem enclaves
 579.800 habitantes
Nantes: 281.800 habitantes
 Orçamento de € 923 mi (2007)
Nantes: € 444,7 mi (2007)
Dados básicos
• Agrupamento urbano
estabelecimento público de cooperação
intermunicipal, nos termos da lei
Chevènement de 12 de julho de 1999
• 24 municípios
• 579.800 habitantes en 2006
• 52.336 ha., sendo 30% em zona
urbana
Orçamento 2008
• € 946,3 mi
(orçamento global – operações
reais)
Quadro (balanço social 2006)
• Principais receitas:
TP
€ 216 mi
VT
€ 109 mi
V/Estado
€ 130 mi (com VGC)
• Principais custos (Inv. & custeio)
política da água
deslocamentos urbanos
solidariedade intermunicipal
meio ambiente, energias
espaço público e vias
ens.sup, pesquisa
hab., urba., Cidade, lixo
€ 149 mi
€ 145 mi
€ 112 mi
€ 108 mi
€ 99 mi
€ 53 mi
€ 38 mi
• 2.489 funcionários (sendo 2.321
permanentes)
• 75% técnicos
21% administrativos
3% CLTistas
• 68,0% categoria C
16,8% categoria B
15,2% categoria A
• Idade média: 43,47 anos
• 76% homens e 24% mulheres
Marco político
e institucional
Nantes metrópole
agrupamento urbano
o agrupamento urbano, forma mais integrada do
"governo de conurbação"
 Competências ampliadas e estruturantes para o
desenvolvimento da região metropolitana:
 Desenvolvimento e planejamento econômico, social e cultural do espaço
metropolitano,
 Ordenamento do espaço metropolitano (urbanismo, malha viária)
 Equilíbrio social da habitação no território
 “Política da cidade”
 Gestão dos serviços de interesse coletivo (água, saneamento, transporte
coletivo, coleta e tratamento do lixo doméstico)
 Grandes equipamentos de transporte e telecomunicação
 14 agrupamentos urbanos na França, entre os quais Marselha,
Lille, Lyon, Bordeaux, Estrasburgo
Agrupamento
s urbanos e
de
conurbação
em 2007
•
A es trutura ç ã o po lític a de N a ntes
C ons elho de a g rupa m ento
urba
no poMle
unic ípios
N º ha b
N°
m
etró
P res idido po r J ea n-M a rc A yra ult,
repres .
deputa do e prefeito de N a ntes ; 113
repres enta ntes , no m ea dos pela s
c â m a ra s dos m a io res m unic ípios , em
funç ã o da s ua popula ç ã o .
•
S ec reta ria do do a g rupa m ento
urba no
O s 33 vic e-pres identes 1 va g a
a dic io na l po r m unic ípio c o m m a is de
15.000 ha bita ntes
•
C om is s õ es tem á tic a s : (8)
•
E x ec utivo :
Form a do pela s a uto rida des
m etropolita na s que firm a ra m o pa c to
m a joritá rio e s e c om prom etera m a
vo ta r o s orç a m entos .
•
C onferênc ia dos prefeito s :
Ó rg ã o c o ns ultivo fo rm a do por 24
prefeitos .
•
C om is s õ es loc a is : (10)
Ó rg ã o c o ns ultivo po r pólo form a do
B a s s e-G o ula ine
7 498
2
B o ua ye
5 251
2
B o ug uena is
15 623
3
B ra ins
2 172
1
C a rquefo u
15 374
3
L a C ha pelle/E rdre 16 383
3
C o uëro n
17 808
4
I ndre
3 643
1
M a uves -s ur-L oire 2 407
1
L a M onta g ne
5 837
2
N a ntes
269 343
49
O rva ult
23 554
5
L e P ellerin
3 773
1
R ezé
35 477
7
t
S -A ig na n G d-L ieu 3 483
1
te
S -L uc e-s ur-L oire 11 261
3
t
S -H erbla in
43 710
8
t
S -L ég er-les -V ig nes
1 158 1
S t-J ea n-de-B o is ea u 4 562 1
S t-S éba s tien
25 220
5
S a utron
6 824
2
L es S o rinières
6 239
2
T ho ua ré-s ur-L oire 6 661
2
V ertou
20 268
4
Marco político
e institucional
 O Presidente
Suas funções eletivas:
Jean-Marc AYRAULT
- Presidente de Nantes metrópole, agrupamento urbano
desde 2001
- Prefeito de Nantes desde 1989, reeleito em 1995, 2001 e
2008
- Deputado pela Loire Atlantique desde 1986, reeleito em
1988, 1993, 2002 e 2007
- Prefeito de Saint-Herblain de 1977 a 1989. Com 27 anos, foi
o prefeito mais novo da França, em um município com mais
de 30.000 habitantes.
- Conseiller Général de Loire Atlantique de 1976 a 1982
Responsabilidades partidárias:
- Presidente da bancada Socialista da Câmara dos
Deputados (nacional) desde 1997
- Presidente da Federação nacional dos Eleitos Socialistas e
Republicanos 1992-1993
- Membro do “Bureau national” desde 1981
- Membro do Comitê Diretor desde1977 (Congresso de
Nantes)
Marco político
e institucional
Nantes Metrópole
Agrupamento urbano
O quadro de pessoal
 2.358 cargos em 31/06/07
sendo 1.600 cedidos pelas
Prefeituras para o agrupamento
urbano em 01/01/2001
Evolução do quadro permanente
de Nantes Metrópole
 Aumento progressivo do quadro
entre 2001 e 2003
2500
2000
 Estabilização iniciada em
2003-2004
1500
1000
500
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
 360 executivos A,
397 executivos B,
1.601 executivos C em
31/06/07
 77 % dos funcionários oriundos
do setor técnico, 23 % do setor
administrativo
A organização da Nantes
metrópole
C o nc entra ç ã o do s rec urs o s des c o nc entra ç ã o da a tua ç ã o .
O s o bjetivo s inic ia is da reg iã o
m etro po lita na
Ambição
metropolitana
Grandes projetos
Ancoragem
territorial
Serviço público de
qualidade
Necessidade de elaborar um projeto comum de
desenvolvimento da RM
•
•
•
Vontade firme de cooperação intermunicipal e,
portanto, de realização conjunta;
Respeito das identidades municipais;
Manutenção de relações de proximidade com os
cidadãos/ usuários.
o im pa s s e:
o s prefeito s preferia m um a g rupa m ento de
c o nurba ç ã o integ ra do do que um a g rupa m ento
urba no …
E fic á c ia ou P ertinênc ia
(= lóg ic a téc nic a )
Á g ua &
S a n.
V ia s M etro p.
T ra ns po rte
D es .
Eco
L ix o
U rba nis m o
H IS
P la neja m ento
PLU
V ia s M unic ip.
E s po rte &
C ultura
C em itério s
B a ix a s
im plic a ç õ e
s
KPMG
Fo rtes
im plic a ç õ e
s
E ns ino
pro x im ida d
e
ou
I dentida de
m unic ipa l
(= ló g ic a
P o lític a )
S o c ia l
competências parcialmente intermunicipais
competências intermunicipais atuais
competências municipais atuais
A s o luç ã o “ins tituc io na l”:
a pro x im ida de, um conceito protetor para os prefeitos
frente a uma lógica vis ta como tecnocrática.
• A gestão dos serviços e projetos no futuro agrupamento deverá ser:
– Desconcentrada
– Participativa
– Operacional



PROXIMIDADE
IDENTIDADE MUNICIPAL
EFICÁCIA e PERTINÊNCIA
• Princípios que deverão se traduzir em todas as áreas
– Organizacional
– Financeiro
– Política
KPMG
 Pólo de proximidade (ou Antenas de CU)
 PPAC /contratos de objetivos municipais
 Carta de funcionamento / Regulamento
interno do Conselho
G ra ndes o bjetivo s inic ia is da
pro x im ida de
•
Atuar o mais perto da base, do cidadão, para melhor adequar a resposta
às necessidades.
•
Promover a transversalidade das políticas e das ações da organização
central, a partir de uma visão global para uma atuação local.
•
Fazer a interface entre a base e o central, regulação territorial dos
projetos e políticas.
•
Permitir ou melhorar a aceitação social, contemplando a demanda, as
necessidades locais e as limitações e o objetivo do central.
•
Atender a obrigação de escuta e avaliação das políticas e mensurar a
satisfação dos habitantes, usuários e beneficiários da ação pública.
O dis po s itivo de pro x im ida de
Esse dispositivo:
• É pilotado por um Vice/Presidente, que zela pelo funcionamento da
proximidade…
• Sustenta-se em:
 Uma organização política: a comissão local, instância não decisória,
que reúne as autoridades metropolitanas e municipais em cada pólo.
Foro de intercâmbios e diálogo sobre a ação desenvolvida no pólo.
 Contratualização: o contrato de co-desenvolvimento. Com prazo de 3
anos, visa dar legibilidade à ação metropolitana prevista no território, e
promover a coerência entre ações metropolitanas e municipais.
 Uma organização desconcentrada: os pólos de proximidade
respondem pelas ações de proximidade para todas as competências
de Nantes metrópole, após análise detalhada para a implementação de
um dispositivo chamado RACI.
O rg a niza ç ã o territoria l
c onc entra ç ã o/prox im ida de
SCOT Nantes St Nazaire
Nantes
metrópole
pólos
Municípios
Bairros
Municípios
Á rea do s pó lo s de pro x im ida de
A á rea dos dez pólos de prox im ida de foi definida c onform e a s
s eg uintes prem is s a s :
– res peita r o s lim ites m unic ipa is , c o m ex c eç ã o de N a ntes .
– leva r em c o nta o rec o rte rea liza do pela P refeitura de N a ntes em
11 ba irros .
– leva r em c o nta g ra ndes da do s g eo g rá fic o s , c o rtes na tura is e
g ra ndes infra -es trutura s .
– lim ita r a dis pers ã o em to rno de um a m édia de 60.000 ha bita ntes
po r pó lo , qua ndo a diferenç a entre m unic ípio s va i de 3.500 à
250.000 ha bita ntes .
•O rec orte fina lm ente es c olhido:
– 3 pó lo s reúnem m unic ípios fora de N a ntes .
– 3 pó lo s s ã o fo rm a dos a pena s po r ba irro s de N a ntes .
– 4 pó lo s reúnem m unic ípios e um ba irro de N a ntes .
O u s eja , 10 pó lo s repres enta ndo entre 34.000 e 72.000 ha bita ntes
c a da .
O rg a niza ç ã o-pa drã o de um pólo
D iretor
de pólo
G erente núc leo
de
a dm inis tra ç ã o
G erente
s erviç o s
téc nic o s
G erente
des envo lvim ent
o urba no
•R e c urs o s hum a no s
•U rba nis m o
•V ia s
•Fina nç a s e
c o nta bilida de
•de s envo lvim ento
ec o nô m ic o
•L im pe za
•S a nea m ento
•C o m pra s e
L ic ita ç õ es
O s pó lo s de pro x im ida de fo ra m c o ns tituído s na m a io r pa rte po r
func io ná rio s do s s erviç o s m unic ipa is envo lvido s na tra ns ferênc ia .
R eúnem m a is de 900 func io ná rio s .
A c o nfig ura ç ã o é a dequa da em c a da pó lo ; o m a io r reúne 180
s ervido res , enqua nto 60 tra ba lha m no “m eno r” deles .
M is s ões do s pó lo s de pro x im ida de
O s pólo s s ã o , em es pec ia l, res po ns á veis :
• E m m a téria de es pa ç o públic o,
– pela c o nc epç ã o e rea liza ç ã o de pro jeto s de o rdena m ento de
es pa ç o públic o
– pela m a nutenç ã o e prevenç ã o de s eg ura nç a do es pa ç o públic o
(inc lus ive s ina liza ç ã o s em a fó ric a e ilum ina ç ã o públic a )
– pela lim peza do es pa ç o públic o
• E m m a téria de s a nea m ento,
– pela rea liza ç ã o da s redes s ec undá ria s de s a nea m ento
• E m m a téria de des envolvim ento ec onôm ic o,
– pelo pro c es s a m ento da s dem a nda s da s em pres a s no territó rio
c o m erc ia liza ç ã o
da s
á rea s
de
a tivida des
e
o
– pela
a c o m pa nha m ento da s o po rtunida des fundiá ria s e im o biliá ria s
• E m m a téria de urba nis m o,
– pela s a ltera ç õ es do P la no L o c a l de U rba nis m o ,
– pela ins truç ã o da s dec la ra ç õ es de intenç ã o de venda e do s
pa rec eres s o bre a s a utoriza ç õ es rela c io na da s c o m o direito
do s s o lo s .
• E m m a téria de s erviç os urba nos (c o leta do lix o do m és tic o ,
redes de á g ua e s a nea m ento , tra ns po rte c o letivo ), fis c a liza m a
qua lida de do s erviç o pres ta do pela o pera do ra , c o ntribuem c o m a
O rg a nog ra m a dos s erviç o s do
pólo
N a ntes L o ire
Núcleo
de administração
S. Martineau
qua dro to ta l 167 func ioná rios
Diretor
P. Langenbach
Operações urbanas
Processos urbanísticos
Ação fundiária
Atendimento
Recursos humanos
Finanças Licitações
Jurídico
Serviço limpeza
Serviços técnicos
E. Bouchet
F. Cortet
Limpeza
Grafites
Desenvolvimento
urbano
A. Billy
Estudos obras
Serviços comuns
Saneamento
Gerenciamento vias
Desenvolvimento
econômico
Lemoal lebreton
Relações
com as empresas
e Île de Nantes
O rg a niza ç ã o de N a ntes
m etró po le
- A va lia ç ã o do func io na m ento do
dis po s itivo de pro x im ida de
(P rim eira a va lia ç ã o fina l de 2004, s eg unda fina l de 2007)
A prox im ida de: ferra m enta de g overno
loc a l
A proximidade não é objetivo em si da ação pública.

É um m o do de o rg a niza ç ã o que:
1.
Permite manter a reatividade dos serviços e a capacidade de
intervenção dos prefeitos e representantes dos bairros de Nantes.
2.
Está inserido num modo de governo que combina ação local e
referência à ação metropolitana.

R equer o compartilhamento de um projeto g lobal, fundamentado numa
previs ão financeira (PPAC ), trans crita nos contratos locais (contratos de
co-des envolvimento).

Além dis s o, cons titui vetor de trans formação e modernização do s erviço
público, quando as “perturbações ” que provoca s ão levadas em
cons ideração e reg uladas .

Ajuda na reg ulação e na abordag em trans vers al da territorialização das
políticas e da ação pública.
O rg a niza ç ã o da pro x im ida de
A proximidade es colhida pelos prefeitos :
É criada uma ins tância de diálogo em cada pólo, compos ta de
representantes metropolitanos: a comis são local;
C om is s o:
4. Os repres entantes debatem a res peito dos des afios territoriais no
s eu pólo, para além dos limites municipais .
5. C onforme os pólos , a ins tância local s e torna um foro de diálog o
dos prefeitos e repres entantes de Nantes , s obre as ações
des concentradas e todas as políticas metropolitanas que coproduzem.
6. A ins tância local não é apenas um es paço de fis calização do
g erenciamento dos pólos , como também de trocas e diálog o s obre
o des envolvimento do território que os eleg eu.
O rg a niza ç ã o da prox im ida de
A proximidade es colhida pelos prefeitos :
É uma desconcentração global das ações de campo de
todas as competências metropolitanas.
C om is s o:
4. Facilita-s e o entendimento g lobal dos des afios territoriais em
nível do pólo.
5. Para os prefeitos e repres entantes dos
diretores de pólo s e tornam articuladores
tanto para as ações des concentradas ,
políticas metropolitanas , das quais s ão os
bairros de Nantes , os
da ação metropolitana,
quanto para todas as
tradutores .
6. Os diretores de pólo s e tornam não apenas g erentes como
também ag entes de des envolvimento de um território do qual
conhecem as expectativas .
O dis po s itivo de pro x im ida de,
um a ferra m enta de g overno
• A divis ã o em 10 pólo s , de tamanho mais ou menos equivalente, faz
com que as autoridades pos s am trabalhar em conjunto em territórios
de escala certa.
• Os pólos mis tos , um bairro de Nantes com um ou mais municípios
vizinhos, propiciam às autoridades da cidade nova legitimidade nas
ins tâncias metropolitanas .
• Também permitem compartilhar as problemáticas da capital com as
dos municípios do entorno e vice-vers a.
• Um dis pos itivo que ameniza o antag onis mo cidade centro-periferia
inerente de qualquer estrutura intermunicipal.
• C omis s ões locais como ferramentas de informação e a as s ociação das
autoridades municipais à cons trução das políticas metropolitanas e
ajudam a facilitar a construção da cultura metropolitana…
O dis po s itivo de pro x im ida de ,
ferra m enta de g es tã o
• O s dez pólos de prox im ida de ex erc em m is s ões s im ila res em
to do
o
territó rio
m etropolita no.
S ão
s erviç os
des c entra liza dos , em rela ç ã o direta c om a s a utorida des
m unic ipa is e os us uá rio s .
os
princ ipa is
interloc utores
dos
m unic ípios ,
• S ão
es pec ia lm ente pa ra os projetos de ordena m ento ou
renova ç ã o urba na , o nde a R eg iã o M etropolita na a tua de
divers os m o dos (es pa ç o públic o, des loc a m entos , redes ,
des envolvim ento ec onô m ic o, etc .). O pó lo é a g a ra ntia da
c oerênc ia da s intervenç õ es de N a ntes m etrópole no
territó rio .
• S ã o a tores funda m enta is da s rela ç ões c ontra tua is entre os
m unic ípios
e
N a ntes
m etrópo le,
es pec ia lm ente
na
ela bora ç ã o, im plem enta ç ã o e a va lia ç ã o dos c ontra tos de c odes envolvim ento.
P os ic io na m ento pro g res s ivo c o m rela ç ã o a o s
m unic ípio s
O ex em plo da a borda g em “A tendim ento” (pro jeto O a s is )
P ro jeto des envo lvido em pa rc eria c o m m unic ípio s vo luntá rio s , e a
s eg uir es tendido a to do s o s m unic ípio s e a a lg uns pó lo s
• O bjetivo s :
M elho ra r a qua lida de do a tendim ento da s P refeitura s e do s
pó lo s , pa ra m elhora r a s a tis fa ç ã o do s ha bita ntes .
G a ra ntir a o us uá rio que a s ua dem a nda es teja s endo
c o ns idera da , qua lquer que s eja a po rta de entra da (m unic ípio
o u pó lo )…
… S em a ltera r a divis ã o da s c o m petênc ia s entre
m unic ípio : a es trutura c o m petente é que a tende.
RM
e
A ux ilia r o m unic ípio e o pó lo no a c o m pa nha m ento da s
dem a nda s
rela tiva s
a
um a ferra m enta
c o m pa rtilha da ;
m elho ra r a info rm a ç ã o rec ípro c a entre pó lo e P refeitura s .
Ferra m enta de m o nito ra m ento da qua lida de do g erenc ia m ento
da s rec la m a ç õ es e da qua lida de de g es tã o do s s erviç o s …
E lem ento s de a va lia ç ã o
A pro x im ida de, pa ra quê?
T rês funç õ es s e c ons olida ra m , em c om pa s s o va riá vel:
3.
A pro x im a r-s e fis ic a m ente do s prefeito s , verea do res , s erviç o s
m unic ipa is , do c ida dã o e do territó rio pa ra a tender c o m m a is
a g ilida de e qua lida de a s nec es s ida des do dia a dia .
=> Funç ã o im edia ta m ente im plem enta da , fo c a liza da no
o bjetivo de rea tivida de. (pro x im ida de g eo g rá fic a )

E s ta r a o la do da s a uto rida des e do us uá rio s , no território , pa ra
m elho r a va lia r o im pa c to da a tua ç ã o m etro po lita na .
=> Funç ã o fa lha po r enqua nto . (pro x im ida de s o c ia l)
5.
P o s ic io na r-s e entre o m unic ípio e a R M (do po nto de vis ta
territo ria l) pa ra fa c ilita r a s tro c a s e o diá log o , tra duzir o bjetivo s
e ex pec ta tiva s rec íproc a s pa ra a juda r na a c eita ç ã o da s
po lític a s m etro po lita na s .
=> Funç ã o pro g res s iva m ente rec o nhec ida pelo s prefeito s .
O s pó lo s a inda s ã o po uc o s o lic ita do s po r pa rte do s s erviç o s
c entra is . A s er fo rta lec ida . (pro x im ida de de g o verna nç a ).
Vantagens e inconvenientes da proximidade
A Proximidade, um dispos itivo que, pela tens ão que regula,
 Impõe uma pilotag em política e técnica forte e centralizada, para g arantir o
cruzamento das leituras territoriais dos projetos e políticas e a qualidade do
diálog o cidadão.
 I m põ e a definiç ã o de um a res po s ta a dequa da à s nec es s ida des
do s c ida dã o s -us uá rio s , ex pres s a s a tra vés do s prefeito s e
verea do res .
 R evela a a bs o luta nec es s ida de de c o nta r c o m um c o ntex to
es tra tég ic o , po lític a s fo rm a liza da s , o bjetivo s identific a do s e
c o m pa rtilha do s pa ra g a ra ntir que ta l a dequa ç ã o s e fa ç a no
res peito do interes s e g era l definido pela R M .
O que pres s upõe a obs ervâ nc ia de princ ípio s de
func io na m ento c om pa rtilha dos :
L eg itim ida de téc nic a e g erenc ia l fo rte da direç ã o da pro x im ida de
c o m rela ç ã o à s dem a is direç õ es .
- L ivre c irc ula ç ã o da inform a ç ã o (ela bora ç ã o da s po lític a s ,
m o nito ra m ento do s pro jeto s ); quem retém a info rm a ç ã o s e ex c lui
do s is tem a .
de
es pa ç o s
de
va lida ç ã o
identific a do s
e
- O rg a niza ç ã o
fo rm a liza do s , que perm ita m g a ra ntir a c o nfo rm ida de do s pro jeto s
c o m a po lític a definida pa ra a R M .
- C ria ç ã o de um a a lta ex pertis e no nível c entra l (D G P ro x ), fo c a da na
divulg a ç ã o da s bo a s prá tic a s .
O rg a niza ç ã o de N a ntes
M etró po le:
- P ers pec tiva s e evoluç ões
Objetivos para a missão
•
Fortalecimento de um nível inframetropolitano de governo local e de
aprendizagem da democracia política, (ampliação do papel das comissões
locais, tornando-as instâncias de análise prévia dos temas, projetos e
políticas metropolitanas).
•
Constituição de uma verdadeira consciência de pertencer a um território de
proximidade no dia a dia, (desenvolvimento da eficácia local, elaboração de
um projeto de território por pólo).
•
Aprofundamento da organização das relações entre o centro e os pólos,
(regulação da coerência territorial, desconcentração – delegação –
colaboração visando a eficiência).
•
Criação de um observatório do território com base nos pólos, (propiciar o
conhecimento detalhado dos territórios e avaliar suas evoluções, trunfos e
fraquezas, estudo prospectivo de terrenos renováveis, as zonas 1AU e 2 AU
dos PLU).
•
Implementação de uma ferramenta de escuta do território, barômetro de
limpeza (para melhor entender e atender a demanda social, e melhor avaliar
o impacto das políticas, para além do OASIS).
Evoluções políticas para essa nova missão
Implementação de grupos políticos específicos.
• Um grupo temporário pilotado por Fabrice ROUSSEL, Vice-Presidente de
Proximidade, Relações com os Usuários e Diálogo Cidadão, a quem cabe fazer
propostas para ajustar o pacto inicial: carta de funcionamento, gestão de
proximidade.
• Um grupo permanente presidido por J-P FOUGERAT, Vice-Presidente de
Coerência Territorial e Pilotagem das Políticas de Proximidade (espaços públicos,
malha viária…)
As comissões locais.
- Transformar as comissões locais em espaços de apropriação dos objetivos e
das políticas metropolitanas. Nessa perspectiva:
- Propõe-se aos Prefeitos que abram mais amplamente as comissões locais aos
eleitos municipais, sobre decisão do Prefeito
- Está previsto generalizar a apresentação dos dispositivos comunitários para
avaliar o seu impacto sobre o território do pólo.
- Criar a possibilidade de levantar, na comissão local, por iniciativa dos prefeitos,
temas municipais que façam emergir problemáticas comuns, fora de qualquer
ligação com NM.
- Em Nantes, implementação de comissões locais de bairro, que venham completar
o dispositivo sobre os pólos mistos, e substituir as comissões locais de pólos nos
pólos nanto-nanteses (um único espaço para evocar de forma territorializada as
problemáticas metropolitanas e municipais).
A instalação de conferências territoriais, sobre temas específicos, por agregação das
comissões locais.
As evoluções técnicas para essa nova missão
A criação da função de Diretor-geral responsável pela coerência
territorial, número 2 da organização:
Objetivo: Fortalecer a dimensão territorial da regulação das políticas e dos
projetos:
 Garantir a boa articulação das políticas metropolitanas no território;
 Verificar que o projeto / a política foi efetivamente confrontado com o
território;
 Verificar que os políticos do território tenham sido associados ao projeto;
 Verificar que a relação com os habitantes tenha sido assegurada.
•
Uma regulação efetuada ao nível dos DGA, com os diretores e chefes de
serviços envolvidos, e que se materializa por uma reunião bimensal, com a
presença de todos os diretores de pólos.
Os contratos de co-desenvolvimento
Prosseguir e aprofundar a abordagem iniciada em 2005, com vistas a favorecer o
tempo de preparação do contrato como um tempo de convergência das
problemáticas metropolitanas e municipais. A pilotagem é efetuada pelos
diretores de pólo com os DGS dos municípios.
Conselho de desenvolvimento
Organização política e técnica
Presidente
Grupo
Executivo
Conselho metropolitano
Direção G eral
DG S comum (C idade/C U)
DG Delegado (C U)
Secretariado
5 Grupos
permanentes
de pilotagem
Direções gerais
operacionais
Conferência dos
DGS
Grupo restrito DGS
Direções pólos
Comissões
Conferências territoriais
Conferência dos
prefeitos
Comissões locais
pólos de proximidade
Organograma
político
Gabinete
Presidente
V/P
Finanças
V/P de
JP Fougerat
coerência
territorial
JP Fougerat
V/P
Diálogo cidadão,
Organização e RH
V/P
V/P
Desenvolvimento
Eco e
atratividade
internacional
Atrat/Metróp.,
atratividade
internet., Manut,
Emprego e
inovação social,
Pesquisa, Inov e
Ens. Sup.
Coerência territorial - GPP
V/P
Deslocamentos
Mobilidades
Operacionalização,
Investimentos,
Estratégia e estudo
de deslocamentos,
Gestão do trânsito
V/P Meio
Ambiente e
serviços
urbanos
Apoio/coordenação,
Integração dos
serviços públicos,
Água, Saneamento,
Resíduos, Energias
e Meio Ambiente
V/P
Desenvolvimento
urbano
Habitação e
solidariedades,
Desenvolvimento e
renovação urbana,
Urbanismo,
Execução de
projetos.
VP.
Territórios e
Proximidade
Espaço público
Os 10 pólos de
proximidade,
Coerência territorial – Escrit. e CL dos 10 pólos proximidade
Organograma
funcional
Missões junto
ao DGS
Direção geral
DGS Comum
D.G.
delegado à
coerência
territorial
D. G. Funcional
Finanças
DGA comum
D. G. Funcional
Organização e RH
DGA comum
Diálogo cidadão,
“Política da
cidade”,
Solidariedades e
cooperação
internacional
DG Delegado
D.G. Desenvolv.
D.G.
Econômico e
atratividade
internacional
Deslocamentos
mobilidades
Atrat/Metróp.,
atratividade
internac.,
Empresas,
Emprego e
inovação social,
Pesquisa, inov e
Ens.Sup.
Operacionalização.
investimentos,
estratégia e estudo
dos
deslocamentos,
gestão do trânsito
Coerência territorial - GART
D.G. Meio
anmiente e
serviços
urbanos
Apoio/coordenação,
Integração dos
serviços públicos,
Água, Saneamento,
Resíduos, Energias
e meio ambiente
D.G.
Desenvolvimento
urbano
Habitação e
solidariedades,
Desenvolvimento e
renovação urbana,
urbanismo,
execução de
projetos.
D.G.
Territórios e
Proximidade
Apoio/coordenaç
ão, Espaço
público
Os 10 pólos de
proximidade,
Áreas verdes da
Cidade de antes
DGA comum
DGA
comum
DGA
DGA
DGA
Coerência territorial – Diretores dos 10 pólos de proximidade
DGS
comum
DGSF
2 DGA comuns
DG Delegado
DGA
Proximidade
A DG proximidade no
novo sistema
organizacional
DG : DM-AT-AU-ESU
D. Pólos
Núcleo de Gestão
Serviços técnicos
Rel. hierárquica
Rel. funcional
Rel. de delegação funcional
Rel. controle da delegação funcional
regulação territorial
Des. Urb. e Eco. Amb. SU. D
E s trutura ndo um a org a niza ç ã o m a tric ia l
A divis ã o da s res pons a bilida des c ontinua s endo
c la rific a da :
•
•
•
R es po ns a bilida de pela c o erênc ia territo ria l entreg ue a o D G
D eleg a do /D G pro x im ida de.
A c o erênc ia territo ria l fic a a c a rg o da po nta do o rg a no g ra m a , e
nã o m a is a pena s do s diretores de pó lo s , o que fo rta lec e a
leg itim ida de.
R es po ns a bilida de direta da D G P ro x im ida de e do s pó lo s (es pa ç o
públic o , rede viá ria , lim peza urba na … ) A D G pro x im ida de
des em penha um pa pel de definiç ã o do â m bito g era l, de
c o o rdena ç ã o , de g a ra ntia da c o erênc ia da s intervenç õ es .
D eleg a ç ã o
de
res po ns a bilida de
(des envo lvim ento
urba no ,
des envo lvim ento ec o nô m ic o , s erviç os urba no s , ex ec uç ã o de
pro jeto s … ).
A deleg a ç ã o é c o nc edida da direç ã o c entra l pa ra o diretor de
pó lo .
Os
c o la bo ra dores
do
pó lo
res po ndem
hierá rquic a
e
func io na lm ente a o direto r do pó lo (o que nã o im pede a s rela ç õ es
direta s de tra ba lho entre a direç ã o c entra l e o s c o la bo ra do res do
pó lo ).
O D G pro x im ida de g a ra nte o ex erc íc io c erto da deleg a ç ã o em
term o s de res ulta do s e, pa ra ta l, im plem enta o s pro c edim ento s e
o s rec urs o s nec es s á rio s .
D ireto r de pó lo : um a funç ã o c a da vez m a is
prec is a
• O s eu registro de atuação às vezes foi mal entendido
(agente do Prefeito? ). No entanto, não deve haver
ambigüidade.
• A g ente m etropo lita no, s eu pa pel é c la ra m ente o
de im plem enta r a s o rienta ç õ es e po lític a s
c o m unitá ria s .
• M a is es pec ific a m ente, enqua nto a g ente
“territo ria liza do”:
• > deve zela r pelo que a s ex pec ta tiva s na s c ida s
no território s eja m c ontem pla da s no pro c es s o
dec is ó rio , e pelo que a s po lític a s definida s
c o ntem plem a rea lida de territoria l.
• > deve ex plic ita r a s po lític a s c o m unitá ria s e
fa vo rec er
s ua
a propria ç ã o
pelos
eleito s
territo ria is .
• deve, po rta nto , c ontribuir pa ra a pertinênc ia e a
a c eita ç ã o da s po lític a s c om unitá ria s .
C onc lus ã o g era l
•
A proximidade,
desconcentradas,
metropolitana:

Pela constituição de instâncias políticas, as comissões locais, ela instaura espaços de
diálogo e informação dos eleitos sobre territórios infra-comunitários que excedem os
limites municipais.
Ela permite, pela mobilização prévia dos eleitos comunitários e municipais sobre
projetos e políticas comunitárias, criar espaços de aculturação e apropriação das
problemáticas metropolitanas.

por meio de suas instâncias políticas
é uma ferramenta de boa governança
•
A proximidade, que não inclui apenas a intermunicipalidade, participa da
modernização do serviço público local:
6.
Pela tensão que ela cria entre o local e o central, obriga a voltar sempre para as
finalidades;
Obriga a organização a elaborar estratégias, prospectivas e políticas claras e
afirmadas, condições da coesão do conjunto;
7.
•
A proximidade, uma ferramenta de escuta do território:
9.
Como sua legitimidade decorre do nível local, os pólos devem conhecer a demanda
social e as necessidades dos seus habitantes;
Por estarem em tensão com o centro, os pólos devem conseguir ser reconhecidos
como recursos e não como obrigações vindas do centro;
10.
•
A proximidade, um dispositivo a ser implementado desde a criação da
conurbação:
12.
Contrário às lógicas organizacionais centralizadoras, esse dispositivo é mais fácil de
ser imposto em uma organização nova.
É um sistema alicerçado em finalidades, o que o impede de se posicionar em termos
13.
O gerenciamento da organização
Melhor utilizar as ferramentas e os procedimentos existentes:
- A avaliação…
Para aprimorar a qualidade da governança e a das nossas organizações, e para
desenvolver a democracia participativa... encontro dos diretores no verão,
Barômetro da limpeza…
- «O “empowerment”
Consiste em transferir para cada servidor o maior poder de decisão e a maior
autonomia possíveis. O termo francês de “subsidiariedade” não traduz
corretamente o conceito, pois ele implica: delegação, descentralização,
participação, comunicação, capacitação etc.
- A informação :
Nos nossos sistemas, a circulação da informação é essencial, “a informação é o
poder”; o compartilhamento de toda informação útil é a única fonte de eficácia e
influência. Aquele que não divide suas informações fica excluído, aquele que as
divide se fortalece. Existo, não pelo que eu sei, mas pelo que sei dividir.
Inovar em termos de funcionamento:
« Uma idéia que, à primeira vista, não parecer louca, não tem valor nenhum » A.
Einstein.
« Felizes os rachados da cabeça, pois deixarão passar a luz » M. Audiard
- Conciliar a obrigação de resultado e nossas rigidezes.
- Passar da noção de tempo de presença para aquela de responsabilidades.
- Trabalhar de outra forma
Grandes políticas
públicas
Deslocamentos
O 1º PDU 1990-2000
ANOS 80
Início do desenvolvimento da rede de metrô leve (VLT) (1985)
Primeiro plano de deslocamentos aprovado em 1991
Utilização do anel
rodoviário
Requalificação urbana dos
eixos de penetração
Novas pontes sobre o rio
Loire
Desenvolvimento dos
transportes coletivos
Desenvolvimento dos
modos não motorizados
(rede de ciclovias)
AS 8 LINHAS DE AÇÃO DO PDU
2000 - 2010
Desenvolver alternativas para o
veículo individual
Redefinir os usos da malha viária
Construir novas pontes e
experimentar linhas fluviais
Melhorar a segurança e a
acessibilidade nos deslocamentos
Organizar o transporte de cargas
na cidade
Utilizar o estacionamento como
instrumento de controle do
trânsito
Informar sobre todas as
possibilidades de transporte
Acompanhar e avaliar o PDU.
O PDU 2000 - 2010
Modos de gestão dos serviços urbanos
Entre público e privado; os diferentes modos de gestão:
Campo
de aplicação
Duração méd. Financ.
do P.P.P.
investidos
Privatização
Serviços
Indefinida
P. privé
Concessão
serviços
20–30 anos
P. privé
Propriedade
Obras
P. privé
A. P. à
terme
Modo de
Remun. P.P.
Tarifas usuár.
Tarifas usuár.
Arrendamento
Serviços
10-20 anos
A. pública
A. Publ.
Tarifas usuár.
Contrato de
por
Gestão
Serviços
1-5 anos
A. pública
A. Publ.
Pagamento
Contratos de
Pagamento
execução
de obras
Parte S.
A. pública
Obras
Duração
Amortiz.
obra
Privado
Parceiro
fim do C.
A. Publ.
Part A. Públ.
Os modos de gestão dos serviços urbanos
A administração direta:
Modo de gestão direta em que um
governo local opera o sistema por si mesma e com recursos próprios.
A concessão de operação: A operação é entregue a uma empresa
privada que, atuando em nome do governo local, assume o risco financeiro da
gestão. A concessionária cuida da operação e do contato com o usuário, mas
não é associada à determinação das tarifas. A concessionária não opera os
serviços por riscos próprios, trata-se de uma simples prestação de serviços para
a coletividade que lhe paga uma remuneração global sem participação aos
lucros.
A Concessão total: Modo de gestão delegada de um serviço público, pelo
qual um governo local contrata uma operadora externa para realizar os
investimentos necessários à criação do serviço e à sua operação com riscos
próprios. A concessionária é remunerada pelos usuários.
Os modos de gestão dos serviços urbanos
O arrendamento: Modo de gestão delegada de um serviço público
pelo qual um governo local confia, por meio de contrato, a operação do
serviço a um operador externo, o arrendatário, que é muitas vezes uma
empresa privada. As obras necessárias ao funcionamento do serviço (redes,
pistas exclusivas, compra dos veículos...) não são construídas ou compradas
pelo arrendatário e sim postas à sua disposição pelo governo, que
permanece proprietário delas. O arrendatário opera o serviço aos seus riscos
próprios e financia a manutenção do sistema. Ele se remunera com as tarifas
dos usuários, que são fixadas, no entanto, pela autoridade reguladora.
É o modo de gestão escolhido por Nantes para gerir o seu serviço de
transportes coletivos, por meio de uma empresa local, uma sociedade de
economia mista cujo principal acionista é Nantes Metrópole.
Serviços urbanos:
três elementos fundamentais
 Território (identificação das necessidades):
Suporte geográfico e administrativo, espaço de vida
de uma população, objeto da governança local.
 Finalidade (atendimento às necessidades):
Território
prestação de serviços à população.
 Rede, infra-estrutura (ferramenta técnica):
Ferramenta de prestação de serviços ao usuário,
patrimônio a administrar.
Finalidade
Rede
Serviços urbanos:
três grandes atores
 Autoridade pública organizadora:
autoridade legítima, zela pelo serviço público
 Cidadão-usuário
beneficiário do serviço
 Operadora de rede:
Autoridade
organizadora
prestadora para o usuário
Eleito municipal *
Cidadão-usuário
* No âmbito intermunicipal
Operadora
Contribuição financeira preestabelecida bruta.
em milhares de euros
70.000
C us to s , rec eita s ,
c ontribuiç ã o g loba l
pa g a à S E M I T A N ,
opera dora da rede
60.000
50.000
40.000
35.600
37.800
1998
1999
41.700
46.900
60.693
61.580
2003
2004
66.196
50.500
30.000
20.000
10.000
0
2000
2001
110.000
50,0
90.000
40,0
70.000
30,0
50.000
20,0
30.000
10,0
10.000
0,0
1998
1999
2000
Custos
2001
2002
Receitas
2003
2004
P/D
2005
em% (tx de cobertura)
em mihares de euros
(custos e receitas)
Evolução dos custos, receitas e taxa de cobertura
2002
2005
O financiamento do serviço e dos
investimentos
Os governos locais realizam o financiamento dos investimentos na área de
transportes:
•
•
•
Empréstimos
Subsídios (Estado, outros níveis governamentais)
Recursos próprios (poupança).
Financiamento do serviço:
•
•
•
•
“Salário transporte” (VT), pago pelas empresas e administrações de mais de
9 empregados: 1,70 % da folha salarial.
Receitas dos usuários coletadas diretamente pela operadora (cerca de 30 %
dos custos de funcionamento do serviço).
Outras receitas: propaganda, etc.
Alocação de parte das receitas tributárias de Nantes Metrópole.
Investimentos 2006
Número de ônibus: 430 em 2008
Entre 2001 e 2006: média
de € 66.186.963,00 anuais
em investimentos em
transportes coletivos.
2008
O METRÔ
LEVE
Número de trens 79
Extensão atual metrô leve: 41 km
- set. 2007 – extensão 3 Sud : 2,5 km
- jan. 2008 – extensão 3 Nord: 1 km
Pass/dia (fim de 2007):
- Linha 1: 110 600
- Linha 2: 84 500
- Linha 3: 71 200
A rede TCSP
Marcel Paul
O BRT
Todas as plataformas em canaleta
exclusiva com velocidade operacional de
20 km/h
Sinalização preferencial
Estações iguais às do metrô leve, com
informação em tempo real e caixas
automáticas de venda de títulos de
transporte
Ônibus articulados específicos – GNV
Alta periodicidade: 3 mn 30’’ Da Porte de Vertou até o centro de
Nantes em apenas 20 minutos
número de veículos: 20
Extensão da rede BRT: 7 km
(operacionalização em novembro de 2006)
Tráfego atual (dec. 2007) :
24 600 viagens/dia
Marcel Paul
Custos e financiamento dos projetos
de transportes em canaleta própria
Custo obras:
• metrô leve 20 a 22 milhões de € por km
• BRT 7 a 8 milhões por km
Material rodante:
• Trem de Metrô leve de 40 m e 250 lugares - 3 a 3,5 milhões de €
• ônibus BRT 120 lugares - 550 000 €
• Ônibus articulado 450 000 €
• ônibus convencional 130 000 €
Projetos em estudos:
• Conexão linha 1 / linha 2 metrô leve, 4 km : + de 150 milhões €.
Financiamentos do Estado:
• 2006, sobre um orçamento de 50 milhões recebemos um subsídio de 9,6 milhões de €,
ou seja, 20 % do custo da extensão da linha 2 Sud
• Hoje, após os encontros de Grenelle para o Meio Ambiente, o Governo nacional lançou
um edital de projetos para operações a serem iniciadas antes de 2011. O valor da verba
o Estado não é conhecido
CHRONOBUS
Linhas 32 – 25 e 86
U m novo s elo pa ra m elhora r o
des em penho e a im a g em da s
princ ipa is linha s de ônibus :
- um s erviç o c ertific a do (fra nc ês e europeu,
c om norm a s A FN O R )
- no vo ônibus a G N V c o m pis o reba ix a do
- m elho r periodic ida de
- m elho r velo c ida de m édia c o m 50%
em c a na leta própria
Linhas EXPRESS’
Um conceito de linha direta
• Entre o setor urbano e a linha
de metrô leve
• Apenas nas horas de pico
• 5 estações em 5 km
• Um ônibus a cada 10 minutos
• 10’ para atingir a linha de metrô
leve (20’ antes)
• Hoje, três linhas Express’
(Carquefou, Vertou e Couëron)
NAVIBUS
Ano 2007
• 336 766 passageiros
barca Loire
B a rc a E rdre
Ano 2007
• 69 835 passageiros barca Erdre
B a rc a L o ire
T E R (Trem Express Regional)
Utilização das infra-estruturas ferroviárias e
integração tarifária:
•
Serviço e tarifação Métrocéane entre Nantes e St
Nazaire e integração tarifária entre as redes
urbanas e interurbanas (TAN, TER, rede Atlantic’)
•
Ligação Nantes-Vertou (22 ias e voltas/dia) aberta
em 2003
Montées vers Nantes + Descentes depuis Nantes (nb de voyages intra PTU)
mars-99 avril-00 nov-00 avr-01 nov-02 nov-03 nov-04 nov-05 nov-06 nov-07
1 BI / ST-HERBLAIN
29
27
40
46
101
2 BOUAYE
17
28
47
36
122
3 CHANTENAY
14
13
11
13
7
4 COUERON
59
91
100
129
259
5 REZE PT ROUSSEAU
21
18
16
20
49
6 THOUARE
47
111
110
144
293
7 VERTOU
136
112
166
184
307
8 MAUVES
76
191
9 FRENE ROND
10 PAS ENCHANTES
TOTAL PTU
323
400
490
648 1329
En moyenne ces voyages sont effectués à 80% avec un titre TAN
62
149
26
277
71
323
414
215
1537
78
167
58
313
66
328
737
244
214
215
2383
117
270
65
361
106
385
1341
367
542
724
4276
130
290
64
376
117
490
971
376
440
538
3792
107
330
53
318
86
498
578
458
251
336
3013
évolution
2007/2006 en %
-18,1
13,6
-18,0
-15,6
-26,9
1,6
-40,5
21,8
-43,0
-37,5
-20,6
POLÍTICA DE ESTACIONAMENTO
A gestão do estacionamento no centro da cidade
É um dos elementos-chave da política dos deslocamentos
Objetivos: oferecer uma resposta diferenciada segundo os usuários do
estacionamento:
•
Limitar o acesso dos pendulares domicílio-trabalho
ao centro da cidade e facilitar o seu estacionamento
na periferia da cidade (P+R)
•
Favorecer o “estacionamento de residentes”
no centro da cidade
•
Fortalecer a recepção dos visitantes nos centros urbanos
•
Favorecer o estacionamento dos
profissionais móveis
•
Agir sobre o estacionamento privado via
artigo 12 dos PLU
38
es ta c .
integ r.
5500
va g a s
8 es ta c .
c erc a do
s
11
es ta c .
em
obra s
+
+
1900
va g a s
= 19 500
va g a s
+
5400
va g a s
7000
va g a s
DESENVOLV.
DOS P+R
5500 vagas
disponíveis em
2007
Os estacionamentos de
integração em 2008
Objetivo: 6000
vagas em 2010
Taxa de
ocupação
dos P+R : 75 %
2003 = 2214 va g a s
2005 = 4353 va g a s
2006 = 4700 va g a s
2007 = 5500 va g a s
Mai 2005
2008 = 5566 va g a s
O bjetivo P D U 2010 = 6000
va g a s
Freqüência anual dos P + R desde 2001
DESTINEO
•Parceiros: Região Pays de la Loire, Nantes Métropole, CA de Angers, CARENE, CA de Saumur, CA
de Cholet, CA de Laval, cidade de La Roche / Yon, CG44, CG49, CG53, CG72, CCI Nantes – St
Nazaire.
• Destinéo é um sistema de informação multimodal sobre todas as redes de transportes coletivos de
viajantes no País de Loire, acessível pela Internet
• Para cada itinerário, ele apresenta todas as possibilidades de deslocamento e de baldeações em
transportes coletivos, informa as principais perturbações suscetíveis de afetarem os horários e
informa as tarifas.
OS PLANOS DE MOBILIDADE DE EMPRESAS
•
Evolução do número de empresas
• Síntese global
Nombre
d’entreprises
Variation /mois
M-3
Nombres de
salariés
Variation /mois
M-3
Plans actifs
152
+ 14
55 657
+ 2 877
Plans à l’étude
62
+8
12 463
+ 834
Pass’PARTOUT « Plano de mobilidade »
1
2
3
4
5 = 4/1
Ancienneté des
plans de
mobilité
Effectifs
Répondants TCU
(*)
Objectif
contractuel
(**)
Pass’PARTOUT
Actifs
Taux de
Pénétration
Plus de 2 ans
23 933
2 442
6 319
5 388
23%
Entre 1 et 2
ans
16 417
1 855
3 733
2 203
13%
Moins d’1 an
14 538
1 438
3 165
1 492
10%
Total
55 657
5 735
13 217
9 083
16%
199
1
199
2
199
3
199
4
199
5
199
6
199
7
199
8
199
9
200
0
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
voyages en milliers
Evolution de la fréquentation du réseau
120000
110000
100000
90000
80000
70000
60000
BICLOO: Bicicletas em livre-serviço
O bicloo, princípio da bicicleta compartilhada
em livre-serviço automatizado, para percursos
urbanos de curta distância, na semana, no
final de semana ou nos feriados
Tarifas de locação
• primeira ½ hora gratuita, depois
Tarifas de acesso ao serviço
• assinatura anual: € 20 (€ 15 assinantes TAN)
• assinatura semanal: € 5
• assinatura diária: € 1
•
•
•
•
1 h 00 = € 1
1 h 30 = € 3
2 h 00 = € 7
acima: € 4 a cada 30 mn adicionais
até o máximo de 12 h
Uma caução implementada pela operadora para responsabilizar o usuário
sem dissuadi-lo.
• 67 estações no centro de Nantes
• 500 bicicletas disponíveis
• A distância entre as estações não pode exceder 5
min de marcha a pé,
• Melhor relação bicicletas/estações = 1,7
O CARRO COMPARTILHADO
Para pessoas físicas e jurídicas
Locação 24h/24, para maiores de 25 anos, de um veículo
com custo de uso de € 3,90 por hora
e € 0,39 por km.
Para as pessoas físicas: matrícula de € 100,00 e
assinatura de € 9 ,90 por mês.
Para as empresas: matrícula de € 500,00 e assinatura
de € 1,90 por mês e por usuário.
*Fonte: Automobile Club 2006 – Base Peugeot 307 diesel por 4 anos
et 20.000 km/ano, incluindo depreciação, custos financeiros, seguro,
combustível, manutenção,estacionamento.
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Grandes projetos: a Ilha de Nantes
A Ilha de Nantes
Território de 337 ha, cercado pelo rio
Loire, próximo ao centro da cidade,
marcado pelo fluxo e refluxo das
atividades industriais dos séculos XIX
e XX (90 ha em renovação).
Um conjunto há muito urbanizado,
heterogêneo, que abriga hoje 13.000
habitantes, 1.500 estabelecimentos,
15.000 empregos e 8.200 unidades
habitacionais.
Um território de primeira importância
para o desenvolvimento e a
atratividade da aglomeração de
Nantes.
O projeto urbano da Ile de
Nantes
Transformar esse território compósito
em um verdadeiro centro de região
metropolitana, ao desenvolver todas as
funções urbanas de centralidade
(habitação, atividades terciárias e
industriais, comércios, transportes
coletivos, equipamentos esportivos e
culturais…)
Recompor o tecido urbano, por meio da
requalificação prévia ou concomitante
dos espaços públicos.
Um projeto a longo prazo, 20 anos,
estimado em 380 M€
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Grandes projetos: o GPV* Malakoff – Pré Gauchet (1)
* Grande Projeto de Cidade
Um território marcado por
problemáticas de aglomeração
 A evolução de um bairro de 5.000
habitantes, composto em sua imensa
maioria por HIS
Um dos 50 GPV nacionais
Um projeto pilotado pela agrupamento
urbano, que reúne o Estado, a
Prefeitura de Nantes, o Conselho
regional, o Conselho geral, as agências
de fomento social, a RFF e a SNCF
(empresas ferroviárias)
 Uma configuração invejável do ponto
de vista geográfico (proximidade
 Objetivos:
imediata do centro da cidade, da beira
do rio Loire e da estação ferroviária),
Ligar o bairro com a cidade,
mas ilhada pelas infra-estruturas rodo
desenvolver a diversidade urbana e
e ferroviárias
social, renovar os equipamentos,
valorizar o patrimônio natural
 Vazios urbanos (Pré Gauchet),
localizados nas cercanias da estação  Até 01/01/07 foram realizados no GPV:
ferroviária e de sua ligação com o
1.300 unidades residenciais novas,
Trem de Alta Velocidade
1.300 unidades renovadas, 13.000 m2
 A presença de um patrimônio natural e
de escritórios, uma piscina pública, um
vegetal de rara qualidade
colégio, uma “Casa de bairro”, um
ginásio
Grandes políticas
públicas
Serviços urbanos
Água
Água potável
• 150.000 ligações
 40,2 milhões de m3 consumidos
 3.030 km de rede
 Custo de serviço: € 83,7 mi (2004)
Saneamento
 136.400 ligações
 45 milhões de m3 de águas usadas
 Unitário: 345 km
 Águas servidas: 1.900 km
 Águas pluviais: 1.900 km
 2 grandes estações intermunicipais, 10
estações municipais
 Custo de serviço: € 22,5 mi
 Preço da água unificado para todos os
assinantes desde 01/01/06
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Resíduos
Valorização dos resíduos
309.600 toneladas de resíduos
domésticos e assemelhados coletados
(2006)
12 “déchetteries” e 4 “eco-pontos”
1 usina de incineração que alimenta uma
rede de aquecimento urbano (132.400
toneladas)
1 centro de triagem e valorização
(228.500 toneladas)
1 planta de compostagem
Um orçamento de € 78,4 mi (2006)
Um custo de funcionamento de € 108,00
por habitante
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Riscos e poluições
•
Luta contra a poluição do ar, em parceria com Air Pays de Loire
•
Luta contra a poluição sonora: mapeamento do ruído e Plano de prevenção do ruído
no meio ambiente (em aplicação da diretriz européia)
•
Defesa externa contra o incêndio
•
Gestão do canil metropolitano
•
Prevenção do risco industrial e luta contra a poluição do meio ambiente (Núcleo
operacional de prevenção dos riscos)
•
Projeto local de prevenção dos riscos e das poluições: 11 pontos de atuação para agir
sobre toda a cadeia do risco, desde a prevenção (conhecimento dos riscos, integração
na estratégia de desenvolvimento territorial, informação preventiva da população) até a
gestão de crises (alerta, dispositivo de gestão de crise comunitário coordenado com os
planos municipais de emergência dos 24 municípios...), em parceria com o Estado e o
corpo de bombeiros (SDIS).
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Ordenamento espacial
Plano de coerência territorial
Documento de planejamento estratégico para o ordenamento do espaço, aprovado pelo “sindicato misto” em
26 de março de 2007
Um perímetro que inclui as conurbações de Nantes, Saint-Nazaire e 3 outro EPCI (Estabelecimento público
de cooperação intermunicipal)
105 municípios, + de 766.000 habitantes
Malha viária
2.800 km de extensão
Um orçamento anual de investimento de cerca de € 63 mi
Uma atenção especial para as entradas nas cidades, os espaços públicos dos bairros políticos da cidade, e
as condições gerais de circulação e informação dos automobilistas
Habitação
Um programa local de habitação, aprovado em junho de 2004
Empréstimos de Nantes metrópole com taxa de juros de 0%, aprovados em dezembro de 2005
Objetivos: favorecer a construção de moradias, a diversidade dos produtos, incentivar a produção de
habitações sociais. Produzir entre 3.800 e 4.000 unidades por ano (contra um ritmo atual de cerca de 3.500
unidades). 3.414 unidades em obras em 2006; perspectiva para 2007: 6.263 unidades.
Apoio à habitação social: até € 3 mi ao ano
Estoque da dívida garantida dos organismos de habitação social (HLM) : + de € 730 mi
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Meio ambiente
 Contrato Neptune III, em parceria com a Agência da Água
 Contrato ATEnEE com a Ademe: projeto de desenvolvimento do
controle da energia
 Plano diretor dos passeios à margem dos cursos de água: 192 km
de percursos pedestres contínuos existentes, objetivo: 340 km de
percursos equipados
 Agricultura peri-urbana: protocolo de acordo com a Câmara de
Agricultura para apoiar uma agricultura inovadora que favoreça um
ordenamento sustentável dos espaços
 Implementação de Agenda 21 metropolitana
 3 portos de navegação de lazer em gestação
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Desenvolvimento econômico (1)
Receber as atividades econômicas
Os equipamentos econômicos
 34 parques de atividade econômica
 O-méga,1ª rede metropolitana de
alta velocidade da França:
(1.100ha, dos quais 45ha disponíveis a
curto prazo e 210 ha a médio prazo)
 18 edifícios reservados às empresas
(52.000 m² e 150 empresas recebidas em
2005, 4 edifícios em projeto)
 Pólo de negócios Euronantes
dos quais 200.000 m² novos nos 10
próximos anos
310 pontos da aglomeração interligados
por uma rede de 170 km de fibra ótica
 O Parque de Exposições da
Beaujoire :
83 eventos em 2005, 700.000 visitantes,
8.700 expositores
Faturamento: € 9 mi
 A Cidade internacional dos
congressos:
197 eventos comerciais em 2005;
Faturamento de € 4,8 mi
1 evento destaque : les Folles Journées
(115.000 espectadores em en 2005).
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Desenvolvimento econômico (2)
O apoio à criação de empresas
 A inauguração, em junho de 2006, da Casa de Criação de Empresas
 1 ferramenta específica, Nantes Métropole Développement, dedicado à
prospecção e implantação de empresas:
65 projetos concretizados em 2006 (criação ou desenvolvimento), 1.514 empregos
 1º contribuidor para a plataforma de iniciativa local "Nantes initiative":
126 projetos instruídos, 62 projetos financiados, 237 empregos criados em 2006
 1º contribuidor da Atlanpole, incubadora de projetos do tecnopólo de Nantes: 8
criações de empresas (forte dominante na área de biociências) e 93 empresas acompanhadas
 Participação do Fundo de intervenção econômica em 2005:
 Apoio à criação de um centro de pesquisas Eurofin Scientific
 Apoio à criação de uma unidade de bio-produção para a Vivalis
 Apoio à descentralização da sede francesa da Vorwerk
 Apoio à implementação e à criação de empregos da Ecoprocess
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Estruturando o ensino superior e a pesquisa de Nantes
 Estruturação das instituições de ensino superior e pesquisa de Nantes
Metrópole no âmbito de um PRES (pólo de pesquisa e ensino superior)
“Nantes Atlantique Universités” constituído em julho de 2006 com os
seguintes objetivos:
– Promover, coordenar e desenvolver uma pesquisa e uma oferta de
formações superiores concertadas e estruturadas
– Participar do surgimento, da criação de pólos de competitividade, de pólos
de excelência e de centros de excelência em torno de grandes temáticas
 Estruturação das equipes de pesquisa no âmbito de institutos
federativos ou de federações de pesquisa, especialmente nas áreas da
saúde, da química e das ciências e técnicas da cidade
Grandes políticas
públicas
Nantes Metrópole
agrupamento urbano
Ensino superior e pesquisa
 Apoio à realização de equipamentos:
•
•
•
Para o ensino superior: € 5,04 mi
Para a pesquisa: € 23,2 mi
Aportados por Nantes Metrópole no âmbito do Contrato de Plano Estado-Região
2007-2013 : IEA, IRT 2, Atlanstic, Faculdade de Medicina
Para a rede de alta velocidade O-Méga : € 10 mi
 Um Pacto de Progresso Pactuado assinado com a Universidade da Cidade
de Nantes, com vistas a incentivar sua melhor integração na vida da cidade
(bolsas de doutorado, vida estudantil, projetos internacionais) :
Valor: € 1,05 mi, com o financiamento de 15 bolsas de doutorado e de pesquisa
por ano
 Reforma dos espaços públicos universitários Tertre-Lombarderie

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