dissertacao_Jose Newton Cardoso Marchiori

Transcrição

dissertacao_Jose Newton Cardoso Marchiori
JOSÉ NEWTON CARDOSO MARCHIORI
ESTUDO ANATÔMICO BO XILEMA SECUNDÁRIO E Dl CASCA DE ALGUMAS
ESPÉCIES DOS GÊNEROS ACACIA E MIMOSA, NATIVAS NO
ESTADO DO I GRANDE DO SDL
Dissertação submetida à consideração da
Comissão Examinadora, como requisito
parcial na obtenção do Título de "Mestre
em Ciências — M.Sc.", no curso de PósGraduação em Engenharia Florestal do
Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná.
CURITIBA
1980
E
CULTURA
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DO
MINISTtRIO
PARANÁ
SITO»
01
DA
EDUCAÇAO
ClI.NCIAI
A O» A«
»Al
fii' COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÔS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL
P A R E C E R
Os membros da Comissão Examinadora designada
pelo Colegiado do Curso de Pôs-Graduação
em Engenharia
Florestal
para realizar a arguição da Dissertação de Mestrado apresentada pe
lo candidato JOSÉ NEWTON CARDOSO MARCHIORI, sob o título "
ESTUDO
ANATÔMICO DO XILEMA SECUNDÁRIO E CASCA DE ALGUMAS ESPÉCIES DOS
NEROS ACACIA
E MIMOSA
GÊ
NATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL " , pa
ra obtenção do grau de Mestre em Ciências - Curso de Pos-Graduação
em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da
UniversjL
dade Federal do Paraná, área de concentração TECNOLOGIA DE PRODUTOS
FLORESTAIS, após haver analizado o referido trabalho e arguido
o
candidato e realisada a atribuição de conceitos,são de parecer pela
"APROVAÇÃO COM DISTINÇÃO" da Dissertação, completando
quisitos necessários
assim os re
para receber o grau e o Diploma de Mestre em
Ciências.
Curitiba, 06 de março de 1980
Profes:
, Dr
Primeiro Examinador
%
â ^ a ^ i /
/
^ A clct.
Professora Aracely Vidal Gomesj M.Sc.
Segunda Examinadora
Professor Peter Theo Wilhelm Karstedt, Ph.D
Presidente
m e m ó r i a de m i n h a avó
M A D A L E N A C. M A R C H I O R I
AGRADECIMENTOS
à Universidade
tou a realização
Federal
de
S a n t a M a r i a que
do C u r s o de P o s - G r a d u a ç ã o
possibiH
em E n g e n h a r i a
r e s t a i , o p ç ã o T e c n o l o g i a da M a d e i r a , n a U n i v e r s i d a d e
Fio
Federal
do P a r a n á .
Ao C u r s o de P o s - G r a d u a ç ã o
Universidade
Federal
em E n g e n h a r i a F l o r e s t a l
do P a r a n á que me
Aos professores
orientadores
ter K a r s t e d t e A r a c e l y V i d a l G o m e s ,
são, a m i z a d e e
acolheu.
deste trabalho,
pelo estímulo,
compreen
Dr. D i e t r i c h B u r g e r e P a u l o R. Schne_i
(M.Sc.) , . que com m u i t a b o a v o n t a d e
s a m e n t o doà d a d o s e a n á l i s e
de F e d e r a l de S a n t a M a r i a ,
seu Botânico Municipal
a u x i l i a r a m n o proces^
estatística.
Aos professores Adelino Alvarez
terial
Dr. Pe;
colaboração.
Aos professores
der
da
Filho,
da
e Gert H a t s c h b a c h ,
Universida
c u r a d o r do M u
de C u r i t i b a , p e l a i d e n t i f i c a ç ã o " d o
ma
estudado.
Ao professor
Guido F e r e n c z
do S e t o r de C i ê n c i a s E x a t a s
do D e p a r t a m e n t o
da U n i v e r s i d a d e
n á , p e l a a s s i s t ê n c i a n a p a r t e de
e valiosas
sugestões
 Soli Maria Dal-Comuni
lio n o s t r a b a l h o s
de
Federal
Física
do
Para
fotomacrografias.
à professora Luiza Maria Burger
deste t r a b a l h o
de
pela leitura
crítica
apresentadas.
e C a r m a I g n e s A l v e s p e l o auxí^
laboratório.
 Leociléa Aparecida Vieira,
ria do Setor de Ciências A g r a r i a s ,
a u x i l i a r de
biblioteca
pela datilografia
desta
dissertação.
Aos demais p r o f e s s o r e s , f u n c i o n á r i o s
so, e aqueles que direta ou i n d i r e t a m e n t e
cução deste
trabalho.
v
e colegas de cur
c o l a b o r a r a m n a exe
BIOGRAFIA
JOSE NEWTON CARDOSO MARCHIORI,
Marchiori
f i l h o de D a n i e l
e Nilacyr Cardoso Marchiori,
Jaguari,
E s t a d o do Rio G r a n d e
do S u l ,
Lena
n a s c e u na cidade
de
n o d i a 2 de a b r i l de
1954.
R e a l i z o u os cursos p r i m á r i o
São J o s é , e m
e
s e c u n d á r i o no
Ginásio
Jaguari.
E m 1969 i n i c i o u
o
Curso Científico no
Colégio
Esta
3.
dual P r o f . M a r i a R o c h a , n a c i d a d e
o mesmo em dezembro
de S a n t a M a r i a ,
concluindo
de 19 71.
E m 1972 i n i c i o u
o
C u r s o de E n g e n h a r i a F l o r e s t a l
na
U n i v e r s i d a d e "Federal de S a n t a M a r i a , g r a d u a n d o - s e era 1975.
E m 1976
ingressou no corpo docente
liar.de Ensino, j u n t o ao D e p a r t a m e n t o
da U F S M , como
de C i ê n c i a s
Auxi
Florestais,
sendo r e s p o n s á v e l p e l a d i s c i p l i n a de A n á t o m i a da M a d e i r a .
Em março
de 1978 i n i c i o u
o Curso de M e s t r a d o em Enge
n h a r i a F l o r e s t a l n a U F P r . , c o m e s p e c i a l i z a ç ã o n a A r e a de T e c
n o l o g i a da M a d e i r a ,
M . S c . em j a n e i r o
c o n c l u i n d o os r e q u i s i t o s p a r a o g r a u de
de 19 80.
S U M A R I O
Página
L i s t a de F i g u r a s
xi
L i s t a de Q u a d r o s
xiv
L i s t a de V a r i á v e i s
xix
1.
INTRODUÇÃO
1
2.
R E V I S Ã O DE L I T E R A T U R A
3
2.1.
A n a t o m i a da m a d e i r a n a T a x o n o m i a
e
identifica-
ção
3
2.2.
A n a t o m i a do f l o e m a e i d e n t i f i c a ç ã o
2.3.
Legum-inosae
de e s p é c i e s . .
...
5
7
2.3.1. . 0 g ê n e r o Acaoia
9
2.3.2.
0 g ê n e r o Mimosa
10
2.3.3.
A n a t o m i a da c a s c a
11
3.
MATERIAL E MÉTODOS-
14
3.1.
Espécies e s t u d a d a s —
14
3.2.
C o l e t a de m a t e r i a l
15
3.3.
Microtécnica
17
3.3.1.
Preparação
3.3.2.
P r e p a r a ç ã o de l â m i n a s de c a s c a
18
3.3.3.
Material
19
3.4.
Levantamento
3.4.1.
Histometria e determinação
de l â m i n a s
dissociado
de x i l e m a
17
de x i l e m a e f l o e m a
dos d a d o s
v a dos t i p o s de r a i o s
e descrição
das m a d e i r a s .
da f r e q ü ê n c i a
19
relati21
Página
3.5.
Levantamento
3.6.
Processamento
3.7.
Ilustrações
24
4.
RESULTADOS
25
4.1.
Descrição
4.1.1.
Acacia
dos d a d o s
das e s p é c i e s
bonariensis
4.1.1.1.
4.1.2.
de dados e d e s c r i ç ã o de c a s c a s
G i l l . e x H o o k . et A r n
Generalidades
25
25
25
4.1.1.3. Descrição
da m a d e i r a
27
4.1.1.4. Descrição
da c a s c a
31
Acacia
caven
4.1.2.3.
(Mol.) M o l
Generalidades
da p l a n t a
Descrição da madeira
4.1.2.4. Descrição
da casca
Acacia
. Gris .
tucumanensis
4.1.3.1.
4.1.5.
23
26
4.1.2.2. Descrição
4.1.4.
23
4.1.1.2. Descrição da planta
4.1.2.1.
4.1.3.
...
Generalidades.
39
39
40
41
46
54
54
4.1.3.2. Descrição
da p l a n t a
54
4.1.3.3. Descrição
da m a d e i r a . . .
56
4.1.3.4. Descrição
da c a s c a
60
Mimosa
(DC) O. K t z e
69
bimucvonata
4.1.4.1.
Generalidades
69
4.1.4.2.
Descrição
da p l a n t a
70
4.1.4.3. Descrição
da m a d e i r a
72
4.:.4.4. Descrição
da casca
76
Mimosa
scabvella
4.1.5.1.
Benth
Generalidades
viii
83
Pagina
4.2.
4.1.5.2. Descrição da planta
84
4.1.5.3. Descrição da madeira
86
4.1.5.4. Descrição da casca
89
Comparação estatística da determinação
histome
trica nos planos transversal e longitudinal tan
4.3.
gencial
97
A estrutura anatômica das especies estudadas ..
99
4.3.1. Xilema
99
4.3.2. Casca
114
4.4.
Chaves dicotômicas
116
4.4.1
Chave dicotômica com base em caracteres anatônù
cos do xilema
116
4.4.2. Chave dicotômica com base em caracteres anatômi
cos da casca
118
5.
DISCUSSÃO
119
5.1.
Estrutura anatômica do xilema
119
5.1.1. Parênquima axial
119
5.1.2. Raios
120
5.1.3. Fibras
120
5.2.
Histometria
123
5.3.
Variabilidade estrutural intra-específica do xi^
lema
5.4.
124
Considerações taxonómicas da estrutura
anatônii
ca das madeiras de Acaaia e Mimosa
129
5.5.
Anatomia da casca
133
6.
CONCLUSOES
135
ix
Pãgi na
7.
RESUMO
138
Summary
^40
Referências bibliográficas
242
Apêndices
^49
x
LISTA
DE
FIGURAS
Figura
Página
1
Localização dos pontos de coleta do material
2
Raios xilemãticos de Acacia
bonariensis
..
em sec
ção longitudinal tangencial
3
34
Elementos celulares axiais do xilema
de
Acacia
bonariensis
35
4
Fotografias do xilema de Acac-La bonariensis
5
Fotografias da casca de Acacia
6
Raios xilemãticos de Acacia
bonariensis
caven
...
36
....
38
em secção lon
gitudinal tangencial
7
49
Elementos celulares axiais do xilema
de
Acacia
caven
50
8
Fotografias
9
Fotografias da casca de Acacia
10
do xilema de Acacia
Raios xilemãticos de Acacia
caven
.
51
caven
53
tucumanensis
em sec
ção longitudinal tangencial
11
16
63
Elementos celulares axiais do xilema
de
Acacia
tucumanensis
64
12
Fotografias do xilema de Acacia
13
Fotografias da casca de Acacia
14
Raios xilemãticos de Mimosa
ção longitudinal tangencial
tucumanensis
tucumanensis
bimucronata
em
..
65
...
67
sec
78
Figura
15
Pagina
Elementos
celulares
axiais
do xilema" de
Mimosa
bimucronata
79
16
Fotografias
do x i l e m a de Mimosa
17
Fotografias
da c a s c a de Mimosa
18
Raios xilemiticos
ção l o n g i t u d i n a l
19
Elementos
de
Mimosa
bimucronata
. .
bimucronata
scabrella
...
axiais
82
em sec
tangencial
celulares
80
92
do x i l e m a de
Mimosa
scabrella
93
20
Fotografias
do x i l e m a de Mimosa
scabrella
...
94
21
Fotografias
da c a s c a de
scabrella
....
96
22
H i s t o m e t r i a do x i l e m a
23
P e r c e n t a g e m das c l a s s e s
mentos vasculares,
24
100
de c o m p r i m e n t o
conforme
P e r c e n t a g e m das c l a s s e s
ti-seriados
Mimosa
COPANT
de
el£
30: 1 - 0 1 9
.
de a l t u r a de r a i o s mul^
em micrômetros,
conforme
C O P A N T 30:
1-019
25
105
P e r c e n t a g e m dos d i f e r e n t e s - t i p o s
to a s u a l a r g u r a e m n ú m e r o
26
de r a i o s
quan
de c é l u l a s
106
P e r c e n t a g e m das c l a s s e s de l a r g u r a de raios mui
ti-seriados
em micrômetros,
conforme
C O P A N T 30:
1-019
27
108
Percentagem
das c l a s s e s
b r a s em m i c r ô m e t r o s ,
28
Cartão perfurado
de Acacia
29
101
de Acacia
conforme
COPANT
com características
bonariensis
Cartão perfurado
de c o m p r i m e n t o
de
fi^
30:1-019.
do
xilema
.
com características
caven
113
163
do
xilema
164
xii
Figura
30
Pagina
Cartão perfurado
de Acacia
31
xilema
com c a r a c t e r í s t i c a s
165
do
xilema
bimucronata
Cartão perfurado
de Mimosa
do
tucumanensis
Cartão perfurado
de Acacia
32
com características
166
com características
scabrella
do
xilema
167
xi ii
LISTA
DE
QUADROS
Quadro
1
Página
C o m p a r a ç ã o e s t a t í s t i c a da d e t e r m i n a ç ã o
ção de p o r o s e m p l a n o
transversal
e
da
fra
longitudi^
nal tangencial
2
C o m p a r a ç ã o e s t a t í s t i c a da d e t e r m i n a ç ã o
ção de p a r ê n q u i m a axial
e longitudinal
3
em p l a n o
da
fra
transversal
tangencial
C o m p a r a ç ã o e s t a t í s t i c a da d e t e r m i n a ç ã o
ção de raios em p l a n o t r a n s v e r s a l
e
da
fra
longitudi^
nal tangencial
4
^8
C o m p a r a ç ã o e s t a t í s t i c a da d e t e r m i n a ç ã o
ção de
fibras em p l a n o t r a n s v e r s a l
e
da
fra
longitudi
98
nal tangencial
5
Caracteres
cia
quantitativos
bonariens-is
levantados
, mostrando: o número
para
de
ções e f e t u a d a s e o n u m e r o de m e d i ç õ e s
rias p a r a uma precisão
minação
6
Aca
med^L
necessã
de 9 0 1 , c o n f o r m e
deter
da N o r m a C O P A N T
Caracteres quantitativos
109
levantados para
Aca
o n ú m e r o de m e d i ç õ e s
efe^
t u a d a s e o n u m e r o de m e d i ç õ e s n e c e s s á r i a s
para
cia
caven,
mostrando
u m a p r e c i s ã o de 90°s, c o n f o r m e
Norma COPANT
determinação
da
109
Quadro
7
Página
Caracteres quantitativos
cia
tucumanensis
ções e f e t u a d a s
,
mostrando
8
o numero
Aca
de medi.
e o n ú m e r o de m e d i ç õ e s
rias p a r a u m a p r e c i s ã o
minação
levantados para
necessã
de 9 0 % , c o n f o r m e
deter
da N o r m a C O P A N T
Caracteres
quantitativos
sa bimucronata,
levantados para
mostrando
efetuadas e o número
ra u m a p r e c i s ã o
110
o n ú m e r o de
Mimo
medições
de m e d i ç õ e s necessárias pa
de 90%, c o n f o r m e
determinação
da N o r m a C O P A N T
9
Caracteres
quantitativos
sa scabrella,
efetuadas
110
levantados para
mostrando
e o número
ra u m a p r e c i s ã o
o número
de
Mimo_
medições
de m e d i ç õ e s necessárias pa
de 901, c o n f o r m e
determinação
da N o r m a C O P A N T
10
Comparação
111
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a do x i l e m a
casca das e s p é c i e s
11
Dados q u a n t i t a t i v o s
x i l e m a de Acácia
estudadas
115
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a
169
H i s t o m e t r i a do x i l e m a de Acacia
13
P e r c e n t a g e m dos tipos de r a i o s de Acacia
, quanto
do
bonariensis
12
riensis
e
bonariensis
a s u a l a r g u r a e m n ú m e r o de
..
bona
cê
lulas
14
170
Dados quantitativos
x i l e m a de Acacia
da estrutura anatômica
do
caven
171
15
H i s t o m e t r i a do x i l e m a de Acacia
16
P e r c e n t a g e m dos tipos
quanto
170
caven
de r a i o s de Acacia
a s u a l a r g u r a e m n ú m e r o de c é l u l a s
xv
172
caven
....
172
Quadro
17
Página
Dados quantitativos
x i l e m a de Acacia
da e s t r u t u r a . a n a t ô m i c a
tucumanensis
173
18
H i s t o m e t r i a do x i l e m a de Acacia
tucumanensis
19
P e r c e n t a g e m dos t i p o s de raios
de
cumanensis
do
quanto
.
Acacia
tu
a sua largura em número
de
células
20
174
Dados q u a n t i t a t i v o s
x i l e m a de Mimosa
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a
175
H i s t o m e t r i a do x i l e m a de Mimosa
22
P e r c e n t a g e m dos tipos
cronata
quanto
do
bimucronata
21
bimucronata
de raios de Mimosa
a sua largura em número
..
de
c£
176
Dados q u a n t i t a t i v o s
x i l e m a de Mimosa
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a
177
H i s t o m e t r i a do x i l e m a de Mimosa
scabrella
25
P e r c e n t a g e m dos t i p o s
de
quantoa
de raios
sua largura
lulas
26
do
scabrella
24
brella
em
Mimosa
n ú m e r o de
....
ce
,..
Comprimento
de f i b r a s
Diâmetro
riensis
28
178
floemãticas
de Acacia
bo_
nariensis
29
Diâmetro
riensis
30
floemãticas
de Acacia
(y m)
bona
..
de e l e m e n t o s
crivados
de Acacia
180
bo_
(ym)
180
de e l e m e n t o s
crivados
de
Acacia
bona
(ym)
Comprimento
ven
180
de f i b r a s
Comprimento
178
sca
nariensis (ym)
27
176
bimu
lulas
23
174
181
de f i b r a s
(ym)
floemãticas
de Acacia
ca
181
xvi
Quadro
31
Página
Diâmetrode
fibras
floemãticas
de Acacia
caven
(ym)
32
Comprimento
ven
33
181
de e l e m e n t o s
crivados
de Acacia
ca
((jm)
Diâmetro
182
de e l e m e n t o s
crivados
de Acacia
caven
(pm)
34
35
36
182
Comprimento
cumanensis
(um)
Diâmetro
de fibras
manensis
(ura)
Comprimento
cumanensis
37
38
44
tucu
de Acacia
tu
183
crivados
de Acacia
tucu
183
de f i b r a s f l o e m ã t i c a s
de Mimosa
bi_
(ym)
184
áe Mimosa
bimu
(ym)
Comprimento
184
de e l e m e n t o s
crivados
de Mimosa
bi_
(ym)
Diâmetro
184
de e l e m e n t o s
crivados
de Mimosa
bimu
(ym)
Comprimento
185
de f i b r a s
floemáticas
de Mimosa
sca
(ym)
Diâmetro
185
de fibras
floemãticas
de Mimosa
sca
i85
(ym)
Comprimento
brella
de Acacia
crivados
D i â m e t r o de fibras f l o e m ã t i c a s
brella
tu
(ym)
Comprimento
brella
43
de e l e m e n t o s
(ym)
cronata
42
de Acacia
183
manensis
mucronata
41
floemãticas
de e l e m e n t o s
cronata
40
floemáticas
182
Diâmetro
mucronata
39
de fibras
de e l e m e n t o s
crivados
de Mimosa
sca
i86
(ym)
xvii
Diâmetro
bvella
de e l e m e n t o s
crivados
(ym)
xvi ii
de Mimosa
sca
LISTA
E
0
-
DAP -
DE
VARIÁVEIS
ABREVIATURAS
diâmetro
diâmetro â altura do peito
H
-
altura
E
-
espessura
L
-
largura
SX
-
êrro p a d r ã o da m é d i a
NS
-
não
GL
-
graus de
F
-
teste F
significante
liberdade
1.
INTRODUÇÃO
A ã r e a o c u p a d a por f o r m a ç õ e s
do Sul tem d i m i n u í d o
f l o r e s t a i s no Rio
constantemente.
res que c o n t r i b u e m p a r a
D e n t r e os
vários
esta tendência salienta-se
t u i ç ã o das m a t a s p o r c u l t i v o s
agrícolas
Grande
fato
a subst_i
e pela atividade
p£
lado, a u t i l i z a ç ã o das f l o r e s t a s n a t i v a s
ge
cuãria.
Por outro
ralmente
tem p r o v o c a d o
cies v a l i o s a s
e manejo
d e v i d o ao a b a t e s e l e t i v o
inadequado
do uso de n o v a s
abandono
posição
o empobrecimento
da
terras
vegetação
florestais
de áreas e s g o t a d a s
das
matas em
das m e l h o r e s
árvores
restante. A pratica
para
ao lento p r o c e s s o n a t u r a l
a
atual
o
de re
predominân
cia de m a t a s s e c u n d á r i a s , p o b r e s em e s p é c i e s v a l i o s a s
e árvo
porte.
No Rio G r a n d e do Sul
praticamente
comum
fins a g r í c o l a s e
da v e g e t a ç ã o p r i m i t i v a e x p l i c a m
res.de g r a n d e
espé
confinadas
as
aos
florestas primitivas
parques
estão
f l o r e s t a i s e aos
terre
nos í n g r e m e s e de d i f í c i l a c e s s o , em que a v e g e t a ç ã o ê p r o t £
g i d a p o r lei.
A e s c a s s e z de m a d e i r a s
p a r a fins m a i s n o b r e s
tros d i s t a n t e s ,
torna necessária
atualmente
a
utilizadas
importação
de
c o m g r a v e s r e f l e x o s no p r e ç o final dos
cen
produ
tos .
0 reflorestamento,
essências
exóticas visando
das, tem sido i n s u f i c i e n t e
que ê r e a l i z a d o
basicamente
utilizações mais ou menos
com
defini
p a r a suprir a d e m a n d a de m a d e i r a .
2
A situação
a t u a l tende a se a g r a v a r ,
pelo menos
a médio
zo, e m d e c o r r ê n c i a da crise m u n d i a l no f o r n e c i m e n t o
leo, e c o n s e q ü e n t e
te
intensificação
de
pra
petrõ
do uso da m a d e i r a como
fon
energética.
As f l o r e s t a s
neas, contendo
do Rio Grande do Sul
comumente
dezenas
são m u i t o
de d i f e r e n t e s
heterog£
espécies
arbÕ
reas p o r h e c t a r e . A m a d e i r a de m a i o r p a r t e d e s t a s e s p é c i e s
desconhecida tecnologicamente,
rio e n t r a v e p a r a
atividade
a
o
g u r a n d o sua
simplificando
tecnológico
e
in
utilização
de m a d e i r a s ,
muitas vezes a nível
a t a r e f a de i d e n t i f i c a ç ã o ,
e asse
comercialização.
0 presente
estudo objetiva,
para o conhecimento
anatômico
de Leguminosae
do Sul.
do
Mimosoideae
basicamente,
contribuir
x i l e m a e c a s c a de
nativas
Esta sub-família reúne
importância econômica
cias o b t i d a s
informações básicas
A l é m d i s t o , como c i ê n c i a b o t â n i c a , pos^
sibilita o reconhecimento
de e s p é c i e ,
fornece
conhecimento
a d e q u a d a da m a d e i r a .
como p r o d u t o r a s
algumas
do E s t a d o do Rio
diversas espécies
de
de m a d e i r a e
substân
da c a s c a , s e n d o n e c e s s á r i a a r e a l i z a ç ã o
de m a i s
pesquisas básicas neste importante
0 estudo anatômico
tante em Acacia
da
grupo
vegetal.
casca é particularmente
sp., p o i s são n u m e r o s a s
n e r o que são p r o d u t o r a s
cias.
da
florestal.
dispensáveis para
Grande
e este fato r e p r e s e n t a u m se
sua melhor utilização e dinamização
A A n a t o m i a do X i l e m a
espécies
ê
de t a n i n o ,
as e s p é c i e s
gomas e
outras
impor
deste
gê
substân
A u t i l i z a ç ã o da A n a t o m i a da c a s c a p a r a fins de identã_
f i c a ç ã o t e m sido r e c o n h e c i d a em n u m e r o s o s
trabalhos
científi
cos, e a b i b l i o g r a f i a a r e s p e i t o tem c r e s c i d o n o s ú l t i m o s
anos.
2.
2.1.
REVISÃO
DE
LITERATURA
ANATOMIA DE MADEIRAS NA TAXONOMIA E
A i d é i a de se e m p r e g a r
a
IDENTIFICAÇÃO
e s t r u t u r a i n t e r n a das
tas como u m a u x í l i o p a r a a c l a s s i f i c a ç ã o
plan
sistemática é muito
A7
a n t i g a e tem sido u t i l i z a d a c o m f r e q ü ê n c i a
A Anatomia Sistemática
mero mais reduzido
mia Botânica.
ca de m a d e i r a s
e espécies
P o r t a n t o , as i n f o r m a ç õ e s
mais apropriadas
classificações naturais pelo aumento
de c o m p a r a ç ã o .
Em o u t r a s p a l a v r a s ,
tende a c o m p a r a r suas c o n c l u s õ e s
(CHALK21).
temática
camente
auxílio
,
da e s t r u t u r a
anatônd
para complementar
do n ú m e r o
de
as
caracteres
o a n a t o m i s t a de
madeiras
com a q u e l a s da B o t â n i c a
Si£
a A n a t o m i a de M a d e i r a s p o d e
na classificação
i n c e r t o s , no e s t u d o
e na determinação
do que a T a x o n o
29
Segundo DADSWELL
de g r a n d e
).
de M a d e i r a s b a s e i a - s e em um n ú
de c a r a c t e r e s
são
(RECORD
de certos g ê n e r o s
do a r r a n j o
das p r o v á v e i s
interno de
ser
botani
famílias,
afinidades entre famílias
bo
tânicas.
A A n a t o m i a da M a d e i r a
n ô m i c o s n e m sempre
tem i n d i c a d o
apresentam
que os grupos
estrutura anatômica
Algumas ordens e famílias apresentam
um c o n j u n t o
22
r í s t i c a s a n a t ô m i c a s c o n s t a n t e (CHOWDHURY
).
Algumas
subfamílias
são m a i s d i s t i n t a s
taxo
similar.
de caracte^
do que
certas
4
famílias; outras não m o s t r a m diferenças s i g n i f i c a t i v a s n a es
trutura a n a t ô m i c a de suas m a d e i r a s . Nas Ordens Tiliales, Ster
culiales e M a l v a l e s ,
por exemplo,
uma m a d e i r a como p e r t e n c e n t e
ao
é mais
fácil
reconhecer
grupo como um todo do
a t r i b u í - l a a uma d e t e r m i n a d a família,
mílias destes taxones sejam distintas
e m b o r a algumas
(CHALK
21
que
sub-fa
).
22
Segundo CHOWDHURY
,
o x i l e m a secundário
mostra estrutura anatômica homogênea
usualmente
a nível genérico. A ní
vel e s p e c í f i c o , apenas ocasionalmente é de valor p a r a a iden
tificação.
A A n a t o m i a da M a d e i r a tem m o s t r a d o p o u c a u t i l i d a
de p a r a a classificação e identificação
micas
de categorias
taxonô
infra-específicas.
Em identificação
de madeiras
ê
essencial
entre os caracteres anatômicos aqueles que são
constantes,
discriminar
relativamente
e os que são p a s s í v e i s de v a r i a r sob
condições de crescimento.
E n e c e s s á r i o uma considerável
p e r i ê n c i a p a r a reconhecer os caracteres de valor
de uma m a d e i r a ,
diferentes
diagnostico
e estimar seu valor como típico de
gênero ou espécie.
A utilização de características
diagnostico reconhecido p o s s i b i l i t o u
o
família,
de valor
desenvolvimento
uma chave universal de identificação de m a d e i r a s
deveriam
ser c o n f i r m a d a s por comparação com uma b o a descrição
70
ca, ou com um especime autentico (RENDLE
).
que
de
comerciais.
E n t r e t a n t o , as identificações baseadas em uma chave
As pequenas diferenças m o r f o l ó g i c a s
ex
anatômi
freqüentemen
te d i s t i n g u e m espécies muito próximas n e m sempre se
refletem
n a e s t r u t u r a de suas m a d e i r a s . Contudo, n e m sempre é n e c e s s á
rio,
p a r a fins p r á t i c o s ,
a determinação
pois q u a n d o duas ou mais m a d e i r a s
e x a t a da espécie,
tem p r a t i c a m e n t e
a
mesma
5
estrutura anatômica
_
sao
geralmente tratadas como se
70
u m a única especie p a r a fins c o m e r c i a i s ( R E N D L E
A anatomia
da
).
m a d e i r a às vezes p r o v a
utilidade p a r a identificações
cõpicos, p o r e x e m p l o ,
ser de grande
individuais. Os métodos
micro^
são de grande valor p a r a a identifica
ção de exsicatas de h e r b á r i o desprovidas de órgãos
vos.
fossem
Desta forma é possível
colocar
espécimes
uma d e t e r m i n a d a família ou gênero, s i m p l i f i c a n d o
a tarefa de identificação.
reproduti^
estéreis
grandemente
Os métodos m i c r o s c ó p i c o s
b é m freqüentemente n e c e s s á r i o s para
em
são tam
a i d e n t i f i c a ç ã o de amos
tras comerciais de m a d e i r a s , e p o d e m representar um
te p a p e l n a confirmação de adulteração,
importan
substituição e frau
de, e, em certas ocasiões, tem sido utilizados n a criminalí^s
tica. A p e s q u i s a anatômica completa dos grupos taxonômicos
ainda,
indispensável p a r a a identificação de restos
tânicos
(METCALFE Ç C H A L K 5 6 ) .
2.2.
ANATOMIA DO FLOEMA E IDENTIFICAÇÃO
0 conhecimento
n i a não é completo.
fatores
é,
paleobo
DE E S P É C I E S
da e s t r u t u r a do floema e de sua filoge
E s t a circunstância deve-se a diferentes
(ESAU34):
- 0 floema a p r e s e n t a características
to s i n g u l a r e s ,
que requerem
citolõgicas
técnicas adequadas
muji
de
investigação.
- As células do floema,
clereidas,
com exceção
de
fibras e e_s
não formam paredes tão rígidas e persis^
tentes como as do xilema.
- O floema perde rapidamente sua n a t u r e z a e aparência
6
p r i m i t i v a s e, nestas condições, não pode ser
do em
detalhes.
- A i m p o r t â n c i a comercial
e substâncias
do floema deve-se a fibras
orgânicas extraídas, como taninos,
tex e drogas,
tecido.
A n o m e n c l a t u r a de descrição de cascas
0 p r ó p r i o termo
precisa.
lã
u t i l i z a ç õ e s que não e s t i m u l a m o estu
do da casca como
da.
estuda
ê
muito
varia
"casca" não tem uma definição clara
Na acepção usual e n t e n d e - s e
dos tecidos externos ao câmbio
por
e
casca o conjunto
vascular.
75
ROTH
comenta sobre a grande confusão de termos
dos em descrição de cascas,
adotada não
tem
e reconhece que
usa
a terminologia
maior i m p o r t â n c i a , desde que a definição e
modo de aplicação dos termos sejam adequados ao estudo.
ESAU"^ reconhece três regiões distintas n a
casca:flo£
m a funcional,
7 5 floema n ã o funcional e ritidoma.
ROTH
,
b a s e a d a no estudo de cerca
distingue quatro regiões:
de 100 especies ,
casca interna, casca m e d i a n a ,
cas
ca externa e ritidoma. A casca interna coincide com o conced_
to de "floema f u n c i o n a l " de Esau, caracterizando-se p e l a ati_
vidade funcional dos tubos crivados.
As cascas m e d i a n a e ex
terna, em conjunto,
"floema não
de Esau.
c o r r e s p o n d e m ao
funcional"
A casca m e d i a n a e a região do floema em que
a atividade dos tubos crivados
visões e diferenciações
cessou
mas c o n t i n u a m a acontecer di_
celulares,
especialmente n a
estrutu
ra dos raios. A casca e x t e r n a , que n e m sempre é distinta,
racteriza-se pelo alargamento
nais das células.
PARAMESWARAN
§ LIESE61
tangencial
e divisões
ca
anticli_
consideram importantes para a
7
identificação
de cascas o p a d r ã o
das, a o c o r r ê n c i a e l o c a l i z a ç ã o
linas , e o d e s e n v o l v i m e n t o
de d i s t r i b u i ç ã o de
de d i v e r s a s
de t e c i d o de
esclerei_
inclusões
crista
dilatação.
75
ROTH
composição
salienta,
ainda, a importancia
celular e arranjo
exudações produzidas
por canais
toras, e cara
6 c3t e r í s t i c a s
PATEL
do liber d u r o ,
secretores
da
a ocorrência
ou células
e s p e c i a i s dos raios e
estudando
a
presença,
a n a t o m i a da c a s c a de 3 e s p é c i e s
$ LIESE61
trutura macro e microscópica
da c a s c a de 4 e s p é c i e s
constataram maior
c a s c a do que no
nea
variabilidade
descreveu detalhadamente
da c a s c a de Fagus
sativa.
trabalhando
silvatica,
a
p a p e l n a e v o l u ç ã o do f l o e m a
na
Querous
robur
e
Casta
de cresci^
fator p a r a a d e t e r m i n a ç ã o
do
importante
secundário.
LEGUMINOSAE
A f a m í l i a Leguminosae
geologicamente
antiga.
a 17.000
Adans.
cosmopolita e
espécies
em
cerca
de
todo o m u n d o . E s t á a u s e n t e
ape
da n a N o v a Z e l â n d i a .
Os t r ó p i c o s
em e s p é c i e s h e r b á c e a s
e lenhosas
Leguminosae
é vasta,
C a l c u l a - s e que c o m p r e e n d e
nas nas regiões árticas e antárticas
unidade
Entan
estrutura e o
a s p e c t o s u p e r f i c i a l da c a s c a e que d e s e m p e n h o u u m
12.000
de
estrutural
E s t e autor o b s e r v o u que a i n t e n s i d a d e
m e n t o do f l o e m a é um i m p o r t a n t e
2.3.
com a es
xilema.
WHITMORE^
aspecto
secre
ritidoma.
de c o n í f e r a s , e P A R A M E S W A R A N
drophragma,
de
e pobremente
representa
são p a r t i c u l a r m e n t e
(BURKART"^) .
é uma família polimorfa e natural.
como grupo t a x o n õ m i c o ,
ricos
embora contestada por
A
sua
HUTCHIN
8
SON
e
47
e STRASBURGER
7 Q -
, e sustentada por BENTHAM
in
, ENGLER
^^
,
BURKART16.
Segundo B U R K A R T 1 6 ,
guminosae
a e l e v a ç ã o das s u b - f a m í l i a s
para a categoria
de f a m í l i a n ã o ê
adequada,devido
a e x i s t ê n c i a de m u i t a s e s p é c i e s de t r a n s i ç ã o que
tam a d e l i m i t a ç ã o
de Le_
s a t i s f a t ó r i a das e n t i d a d e s
impossibili.
taxonômicas
pro
postas.
Sob o p o n t o de v i s t a
não se v e r i f i c a
sub-famílias
nutenção
uma
da
A n a t o m i a da M a d e i r a
l i n h a n í t i d a de d i f e r e n c i a ç ã o
de Leguminosae
também
entre
as
, sendo igualmente vantajosa a ma
(RECORD $ H E S S 6 8 ;
da u n i d a d e da f a m í l i a
SENN78).
33
ENGLER
Mimosoideae
seqüência
3
reconhece
três
Caesalpinioideae
sub-famílias
e Faboideae
ras de Mimosoideae
são as m e n o s e s p e c i a l i z a d a s
são as m a i s e v o l u í d a s
em Mimosoideae
, entretanto,
las, com r a i o s u n i - s e r i a d o s
ção de g ê n e r o s
que as made_i
e as de
Faboi_
da f a m í l i a . A e s t r u t u r a dos
raios
ê a mais evoluída
p o i s são s e m p r e h o m o g ê n e o s ,
compostos
dos três
de p e q u e n a s
tipicamente escassos.
p a r a Faboideae
,
mas o s i g n i f i c a d o
tivo d e s t a c a r a c t e r í s t i c a n ã o e s t á b e m d e f i n i d o
CHALK56).
propor
redu
evolu
(METCALFE §
26
Segundo COZZO
boideae
A
gru
célu
com fibras septadas mostra uma sugestiva
ção de Mimosoideae
pinioideae
provável
evolutiva.
a estrutura anatômica sugere
pos,
Leguminosae-
- nesta
Em geral,
deae
em
, as m a d e i r a s
são e s t r u t u r a l m e n t e
de Mimosoideae
mais h o m o g ê n e a s
, sendo difícil o estabelecimento
ticas e n t r e seus g ê n e r o s
mostra menor variação
e tribos.
e
Caesal_
que as de
Fa
de diferenciações prã
Por sua v e z ,
a n a t ô m i c a que Caesalpinioideae
Mimosoideae
(COZZO^").
9
2.3.1.
O GÊNERO
Acacii
De a c o r d o
com B U R K A R T 1 6 ,
o g ê n e r o Aeacia
c e r c a de 500 a 700 e s p é c i e s , n a t i v a s das r e g i õ e s
sub-tropicais
Não
da E u r o p a e N o v a Z e l â n d i a .
arbustos e trepadeiras
com
tropicais e
da A u s t r á l i a , Á s i a , A f r i c a e A m é r i c a .
r e p r e s e n t a d o n a s floras
de a r v o r e s ,
ê vasto,
esta
Compreen
lenhosas. Numerosas
espé
cies são c u l t i v a d a s em todo o m u n d o p a r a fins o r n a m e n t a i s
para a produção
de m a d e i r a ,
para perfumaria, e material
RAMBO66
lenha,
goma, tanino,
forrageiro
cita 8 espécies nativas
co.
como o r n a m e n t a i s ,
D e s t a s , cabe s a l i e n t a r A.
essências
(BURKART16 '18) .
de
Grande do Sul. V a r i a s e s p é c i e s e x ó t i c a s
tivadas no Estado
ou
Acacia
p a r a o Rio
deste g ê n e r o são cui.
ou com objetivo
longifolia,
econônü
utilizada para a
17
f i x a ç a o de dunas no l i t o r a l
W i l l d . , de g r a n d e
dução de t a n i n o ,
Dentro
lógicas
nero:
(BURKART
),
e A. mearnsii
De
i m p o r t â n c i a n a e c o n o m i a do E s t a d o p e l a pro
lenha e celulose
do g ê n e r o Acacia
importantes.
Vulgares}
verificam-se
BENTHAM^
Gummiferae,
(OLIVEIRA
reconhece
'
).
diferenças
morfo
5 s é r i e s p a r a o gê
Botryocephalae,
Vulchellae
e
Phyllodinae.
Sob o p o n t o
Acacia
de v i s t a
da a n a t o m i a da m a d e i r a o gênero
é u m g r u p o h o m o g ê n e o , p o i s entre suas
2 7 e s p é c i e s não
registram diferenças
As m a d e i r a s
clássico "Timbers
clui o r e f e r i d o
de i m p o r t a n c i a
do gênero Acacia
of the W o r l d " ,
(COZZO
se
).
são p o u c o c o n h e c i d a s .
O
$ H E S S 6 8 , não
in
de R E C O R D
gênero.
A m a d e i r a de Acacia
caven
por WIEDENBRUG87. T O R T O R E L L I 8 1
foi
descrita
sucintamente
fez u m a d e s c r i ç ã o m a i s
minucio
10
sa,
incluindo
utilizações
informações
da m a d e i r a ,
sobre a d i s t r i b u i ç ã o
geográfica e
a l é m de d e s c r i ç õ e s b o t â n i c a e a n a t ô
m i c a m a c r o e m i c r o s c ó p i c a do
xilema.
A m a d e i r a de cobi, u m a e s p é c i e n ã o d e t e r m i n a d a de
cia,
n a t i v a do E s t a d o
do
Aca
E s p í r i t o S a n t o , foi d e s c r i t a p e l o
77
I n s t i t u t o de P e s q u i s a s T e c n o l ó g i c a s
as p r o p r i e d a d e s
físico-mecânicas
dade n a t u r a l , s e u c o m p o r t a m e n t o
vo,
sua a p t i d ã o p a r a
a
s e u teor de s u b s t â n c i a s
face a t r a t a m e n t o
voláteis
preservati^
de c e l u l o s e p a r a p a p e l , e
e
t a n a n t e s . Os
mecânica, baixa
natural e permeabilidade, qualidade
de p a p e l , e p r o d u ç ã o
testadas
d e s t a m a d e i r a , s u a durabili^
produção
indicaram elevada resistência
. Foram também
resultados
durabilidade
razoável para a obtenção
de t a n i n o e s u b s t â n c i a s v o l á t e i s
duzido i n t e r e s s e e c o n ô m i c o .
d e i r a foi r e c o m e n d a d a
D e v i d o as suas q u a l i d a d e s ,
para aplicações
interiores em
ção c i v i l e u s o s e x t e r n o s , d e s d e que p r e s e r v a d a .
27
~
COZZO
elaborou
u m a chave de i d e n t i f i c a ç ã o
cies a r g e n t i n a s
10 e s p é c i e s
riensis
de Mimosoideae
de Acacia,
. O referido trabalho
cas a n a t ô m i c a s
salpinioideae
2.3.2.
entre
da
espécies
as quais Acacia
das
espe
, incluindo
caven
f o r n e c e , a i n d a , as
a ma
constru
e A.
bona
característi^
m a d e i r a dos g ê n e r o s de Mimosoideae
e Cae_
argentina.
MIMOSA
L.
compreende
m a i o r i a da A m é r i c a t r o p i c a l
Estados Unidos
e Caesalpinioideae
representados na flora
O GÊNERO
Mimosa
de re
até
são e r v a s
a
c e r c a de 400 e s p é c i e s ,
e sub-tropical,
sendo a
d e s d e o sul dos
A r g e n t i n a e Uruguai. A m a i o r p a r t e
e arbustos.
São raras
as e s p é c i e s
das
arbõ
11
reas
(BURKART15'16).
RAMBO66
Grande do Sul, a m a i o r i a
cita
53
e Eumimosa,
BENTHAM1®
constituídas
res d i p l o s t ê m o n e s
dentro
reconhece
do g ê n e r o
Mimosa
as s e c ç õ e s
Habbasia
respectivamente por plantas
e haplostêmones, e numerosas
de
é heterogêneo,
se u m a a m p l a v a r i a ç ã o
pois
entre suas e s p é c i e s
a n a t ô m i c a , não se e n c o n t r a n d o
racterística particular
de g ê n e r o ,
fio
séries.
Sob o p o n t o de v i s t a da e s t r u t u r a da m a d e i r a ,
ro Mimosa
Rio
ervas.
As d i f e r e n ç a s m o r f o l ó g i c a s
são s i g n i f i c a t i v a s .
espécies para o
c o m u m a t o d a s as
o gêne
verificauma
ca
espécies
(COZZO27) .
As m a d e i r a s
sul-americanas
de Mimosa
são p o u c o
conhe
cidas.
RECORD § H E S S 6 8
dão a d i s t r i b u i ç ã o
zação da m a d e i r a de Mimosa
mesmo gênero.
características
Com b a s e n e s t a s
a
e
2 espécies
outra espécie
do
são f o r n e c i d a s
as
g e r a i s e o r g a n o l é p t i c a s p a r a o g ê n e r o Mimosa.
MAINIERI55
nolépticas
bracaating
g e o g r á f i c a e utili.
de s c r e v e u as c a r a c t e r í s t i c a s
da m a d e i r a de Mimosa
saabrella.
gerais e orga
A descrição
anatô
72
mica completa desta especie
e C E N T R O DE P E S Q U I S A S
foi f e i t a p o r R I C H T E R § C H A R V E T
FLORESTAIS,
N a chave de i d e n t i f i c a ç ã o
Mimosoideae
incluídas
e Caesalpinioideae
11 e s p é c i e s
sa bimucronata
2.3.3.
e M.
UFPr62.
das e s p é c i e s
a r g e n t2i7n a s
, elaborada por COZZO
do g ê n e r o Mimosa,
de
, foram
e n t r e as quais
Mimo
saabrella.
ANATOMIA DA CASCA
A l i t e r a t u r a sobre
a estrutura
de
cascas é
relativa
12
mente escassa em comparação
com a de m a d e i r a s .
sobre a n a t o m i a de cascas de l e g u m i n o s a s
i g u a l m e n t e , em n ú m e r o
Os
trabalhos
sul-americanas
reduzido.
A e s t r u t u r a a n a t ô m i c a da c a s c a de Schizolobium
paraíba
§ TEIXEIRA50.
foi d e s c r i t a p o r JOLY
80
-
T E I X E I R A et al.
de Dalbergia
e s t u d a r a m a e s t r u t u r a de 4 e s p é c i e s
e elaboraram,
pela p r i m e i r a vez no Brasil,
chave de i d e n t i f i c a ç ã o b a s e a d a
secundário.
em c a r a c t e r í s t i c a s
do
uma
floema
3
A R Z E E et al.
n a l do f e l o g ê n i o
estudaram a origem
de Acacia
raddiana
e atividade
Savi.
n i o f o r m a - s e em u m a das três c a m a d a s
n a s da c ó r t e x e p e r s i s t e p o r v á r i o s
de c é l u l a s
cristalíferas
estacio
0 primeiro
de c é l u l a s
felogê
mais
anos. A a t i v i d a d e
l o g ê n i o é p e r i ó d i c a e lenta. 0 f e l o d e r m a c o n s i s t e
camadas
são,
de
que e v e n t u a l m e n t e
ester
do
fe
vãrias
s o f r e m es
c l e r i f i c a ç ã o7.
ROTH
espécies
nativas
estudou
arbóreas,
de
e s t r u t u r a a n a t ô m i c a da c a s c a de 22
7 diferentes
gêneros
da f l o r e s t a t r o p i c a l p l u v i a l
Os g ê n e r o s Acacia
e Mimosa,
Segundo a autora,
mente homogêneo
de
de Mimosoideae
da Guiana
espécies
quanto a
características
incluídos.
u m grupo
e s t r u t u r a do
anatômicas
,
Venezuelana.
entretanto, não foram
a sub-família constitui
apresentando vãrias
em
a
relativa
floema,
importantes
comum:
- 0 liber duro o c o r r e n a f o r m a de f i b r a s t í p i c a s
p a d a s em p l a c a s t a n g e n c i a i s
com faixas de tecido
parenquimãtico.
células pétreas na casca
- Os raios
não
estreitas,
agru
alternantes
Não
ocorrem
interna.
raras v e z e s são m u l t i - s e r i a d o s ,
mas
13
não alcançam
largura
considerável.
- Os c a n a i s s e c r e t o r e s
são
sempre
ausentes.
células secretoras em curtas fileiras
- 0 crescimento
- 0 süber é tipicamente
senvolve
tangenciais.
de d i l a t a ç ã o é m o d e r a d o ,
c é l u l a s p é t r e a s n o final da c a s c a
formando-se
mediana.
estratificado.
células pétreas
Ocorrem
e tende ã
0 feloderma
d£
estratificação.
76
Segundo ROTH
ãs de Sapotaceae
ção de c é l u l a s
as c a s c a s
de Mimosoideae
q u a n t o ao a g r u p a m e n t o
secretoras.
assemelham-se
do liber duro e
forma
3.
3.1.
MATERIAL
E MÉTODOS
ESPÉCIES ESTUDADAS
Das oito e s p é c i e s
o Rio G r a n d e
portância e
de
citadas por R A M B O 6 6
Acacia
do Sul f o r a m s e l e c i o n a d a s
as
para
três de m a i o r
im
freqüência:
Acacia
bonariensis
Acacia
caven
Acacia
tucumanensis
A maior parte
G i l l . ex H o o k . e t A r n .
(Mol.)
Mol.
Gris.
das e s p é c i e s
de Mimosa
nativas
da m e s m a
r e g i ã o são ervas e p e q u e n o s
a r b u s t o s . P a r a este e s t u d o
escolhidas
de m a i o r p o r t e e i m p o r t â n c i a
as duas e s p é c i e s
foram
eco
nômica:
Mimosa
bimucronata
Mimosa
scabrella
(D.C.) 0.
Benth.
Foram ainda utilizadas
comparação,
cies:
mosa
Acacia
Lowe;
velutina
neste
t r a b a l h o p a r a fins
e consideradas na discussão,
nitidifolia
as s e g u i n t e s
S p e g . ; A. pau-jacare
A. podalyviaefolia
DC; Mimosa
var. discolov
Ktze.
taimbensis
Cunn.;
o número
A. polyphylla
DC;
B u r k . ; e M.pseudoincana
de a m o s t r a s
pécie não era suficiente para
disponíveis
a realização
lidas, de a c o r d o com a C O M I S I O N P A N A M E R I C A N A
espé
B u r k . ; A.
Burk. Estas espécies não foram descritas
trabalho porque
de
plu
A.
Burk.
neste
de cada es
de d e s c r i ç õ e s
DE N O R M A S
vã
TECNT
15
COPANT23.
CAS,
3.2.
COLETA DE MATERIAL
A variabilidade
uma m e s m a espécie
natural
e x i s t e n t e entre arvores
impõe a n e c e s s i d a d e
de m a d e i r a de vários indivíduos
de se e s t u d a r
de
amostras
e recomenda procedências
di
ferentes. Ê p r á t i c a corrente em trabalhos de descrição de m a
deiras o estudo
de
3 a 5 amostras de cada e s p é c i e .
p r e s e n t e estudo optou-se por
rentes
4
Para o
amostras de m a d e i r a de d i f £
procedências.
0 m a t e r i a l foi coletado de indivíduos
adultos e típi^
cos da e s p é c i e . De cada p l a n t a retirou-se u m a secção do tron
co e m a t e r i a l b o t â n i c o p a r a fins de
0 torete,
de a p r o x i m a d a m e n t e
identificação.
30 cm
de
comprimento,
23
foi obtido a a l t u r a do DAP, conforme r e c o m e n d a ç ã o
da COPANT
0 m a t e r i a l b o t â n i c o foi a c o n d i c i o n a d o e m p r e n s a s ,
etiqueta
de
identificação.
com
Foram c o n f e c c i o n a d a s
diversas
e x s i c a t a s p a r a cada um dos espécimes c o l e t a d o s . As
exsicatas
e amostras de m a d e i r a e casca
e X i l o t e c a do D e p a r t a m e n t o
estão d e p o s i t a d a s no
de Ciências Florestais
sidade Federal de S a n t a M a r i a ,
Curso de E n g e n h a r i a Florestal
Herbário
da Univer
e no H e r b á r i o e X i l o t e c a
da U n i v e r s i d a d e
do
Federal do Pa
ranã.
Os locais e datas de c o l e t a estão citados no
1,
juntamente
com breves anotações sobre as
do h a b i t a t e das plantas
características
abatidas.
N a Figura 1 estão assinaladas os pontos de
material,
Apêndice
coleta de
em m a p a da p r e c i p i t a ç ã o p l u v i o m é t r i c a m é d i a
anual
16
MAPA
PRECIPITAÇÃO
ANUAL (mm)
Figura 1: Localização dos pontos de coleta do material.
1. Erexim;
2. Passo Fundo;
3.
Tupanciretã;
4. Santa Maria;
5. São Pedro do Sul;
6. São
Vi c e n te doS u 1; 7. J a 9 u a r i; 8. S a n t i a 9 o; 9. Ma
noel Viana; 10. Quarai.
17
do E s t a d o do Rio Grande do Sul.
E m laboratório p r o c e d e u - s e o
tes em discos de a p r o x i m a d a m e n t e
do do d i â m e t r o ,
s e c c i o n a m e n t o dos
3 cm de e s p e s s u r a .
tore
Dependen
estes discos foram s u b d i v i d i d o s em amostras
menores.
0 material
álcool etílico
foi conservado em solução de FAA
70%
Procurou-se
e ãcido acético, n a p r o p o r ç ã o
(formol,
5:90:5).
reduzir o intervalo de tempo entre a cole
ta no campo e a fixação do m a t e r i a l .
3.3.
MICROTECNICA
Madeira
e
casca o f e r e c e m r e s i s t ê n c i a s
corte em m i c r ó t o m o ,
diferentes
e estão separadas no tronco
pela
ao
tenra
região cambial, sendo muito difícil a o b t e n ç ã o de cortes
tômicos com os dois tecidos em dimensões a p r o p r i a d a s ,
com o uso de técnicas especiais. Por este m o t i v o , as
p a r a estudo do x i l e m a e floema
foram p r e p a r a d a s
ana
mesmo
lâminas
separadamen
14
te. F o r a m u t i l i z a d a s
3.3.1.
as mesmas técnicas d e s c r i t a s por BURGER
PREPARAÇÃO DE LÂMINAS DE XILEMA
Para cada espécime de m a d e i r a foram p r e p a r a d o s
quinhos ,
cada u m sendo orientado p a r a a obtenção
seguintes
cortes anatômicos:
transversal,
gencial e longitudinal radial.
p e r i f e r i a do xilema onde
as
3 bio
de um dos
longitudinal
tan
Os blocos foram retirados n a
características
da m a d e i r a são
mais estáveis e é menor o risco de se trabalhar com lenho ju
venil. A o b e d i ê n c i a desta o b s e r v a ç ã o é p a r t i c u l a r m e n t e
tante, tendo-se e m v i s t a o hábito e o diâmetro
reduzido do tronco nas espécies
impor
relativamente
estudadas.
O a m o l e c i m e n t o dos blocos p a r a corte em m i c r ó t o m o
foi
18
feito por simples fervura em água. Para todos os e s p é c i m e s o
tempo de 2 horas m o s t r o u ser
suficiente.
Os cortes anatômicos foram feitos em m i c r o t o m o de des^
lizamento, m o d e l o S p e n c e r , AO n ?
860. A e s p e s s u r a dos m e s m o s
v a r i o u a p r o x i m a d a m e n t e entre 14 e 22 m i c r ô m e t r o s ,
conforme o
material.
P a r a o tingimento dos cortes foram testados
em
cada
espécime os m é t o d o s de dupla coloração, com s a f r a n i n a e azul
de astra,
e de t r i p l a c o l o r a ç ã o , com vermelho
de
acridina,
31
c r i s o i d i n a e azul de astra
(DUJARDIN
método apresentou melhores
resultados.
). E m geral
Os cortes foram d e s i d r a t a d o s em série
cente, d i a f a n i z a d o s e m x i l o l ,
o
segundo
alcoólica
e montados com " E n t e l l a n " .
da lâmina foi m o n t a d a com os três tipos
de
cortes
piares
coletados.
3.3.2.
PREPARAÇÃO DE LÂMINAS DE CASCA
Para o estudo da casca
cortes
Para cada espécime f o r a m
feitos
corte.
Os b l o c o s foram p r e p a r a d o s
o câmbio,
cente de xilema. Os blocos
cimento dos tecidos,
exem
são também n e c e s s á r i o s
3 b l o c o s , um p a r a cada tipo de
a e s p e s s u r a da casca,
Ca
anatômji
cos. Foram montadas mais de 10 lâminas p a r a cada um dos
nos três planos anatômicos.
cre£
de m a n e i r a a incluir
toda
e uma e s t r e i t a região
adja
foram fervidos em água p a r a amole;
incluídos em celoidina,
e cortados
em
m i c r o t o m o em diferentes espessuras, de acordo com o m a t e r i a l .
Os cortes t r a n s v e r s a l e longitudinal radial p o d e m mos
trar a e s p e s s u r a e as t r a n s f o r m a ç õ e s verificadas n a casca ao
longo de toda a sua espessura.
O corte l o n g i t u d i n a l
ciai, ao contrário, m o s t r a geralmente o aspecto da
tangen
estrutura
19
a n a t ô m i c a em u m a d e t e r m i n a d a p r o f u n d i d a d e
m o t i v o foi n e c e s s á r i a a r e a l i z a ç ã o
diferentes
da casca. Por este
de cortes tangenciais
em
profundidades.
Os cortes foram coloridos
com
v e r m e l h o de
acridina,
31
c r i s o i d i n a e azul de a s t r a
temente com
(DUJARDIN
)
e montados
permanen
" E n t e l l a n " . Foram feitas c e r c a de 10 lâminas de
cada e x e m p l a r .
3.3.3.
MATERIAL DISSOCIADO DE XILEMA E FLOEMA
A m a c e r a ç ã o consiste n a d i s s o l u ç ã o da lamela
separação
média e
das células. A dissociação do m a t e r i a l t o r n a p o s s í
vel a r e a l i z a ç ã o de certas m e d i ç õ e s como a do comprimento
fibras do x i l e m a e floema, por
exemplo.
As d i s s o c i a ç õ e s de m a d e i r a e casca foram realizadas
p a r a d a m e n t e p a r a cada um dos exemplares
m é t o d o de J e f f r e y
(FREUND
39
coletados
se
segundo o
). N a m a c e r a ç a o de x i l e m a usou-se
m a t e r i a l e x t r a í d o da região mais e x t e r n a do alburno.
m a c e r a ç ã o de floema usou-se
de
apenas m a t e r i a l
Para a
da casca
inter
na.
O m a t e r i a l dissociado foi colorido com s a f r a n i n a ,
de
sidratado, diafanizado
com x i l o l , e m o n t a d o em lâminas
n e n t e s com " E n t e l l a n " .
F o r a m feitas cerca de 6 lâminas de m a
terial m a c e r a d o p a r a cada e s p é c i m e , tanto p a r a o x i l e m a
perma
como
p a r a o floema.
3.4.
LEVANTAMENTO DOS DADOS E DESCRIÇÃO DAS MADEIRAS
A N o r m a COPANT 30: 1-019 expõe os p r o c e d i m e n t o s
a se
20
rem adotados n a descrição dos caracteres gerais,
cos e m i c r o s c ó p i c o s
macroscópi
de m a d e i r a s . Esta n o r m a tem larga aceita
ção no Brasil e tem sido u t i l i z a d a
em diversos trabalhos
ci
entíficos.
Neste trabalho s e g u i u - s e ,
em p r i n c í p i o ,
a
referida
n o r m a de descrição. Em alguns casos, e n t r e t a n t o , foram neces
sãrias certas m o d i f i c a ç õ e s em virtude de p a r t i c u l a r i d a d e s
m a t e r i a l estudado.
A interpretação
ções de descrição de m a d e i r a s
flexível
das
do
recomenda
tem sido d e f e n d i d a em diversas
14
ocasioes.
BURGER
i n t r o d u z i u varias m o d i f i c a ç õ e s
v a l i o s a s sugestões p a r a o a p e r f e i ç o a m e n t o
e propos
da r e f e r i d a n o r m a .
Os p r o c e d i m e n t o s u t i l i z a d o s que diferem das
recomenda
ções oficiais são citados a seguir:
- Para todos
os
caracteres m e d i d o s
ou
determinados
são fornecidos os valores de m é d i a , n ú m e r o total de
medições, valor m á x i m o , valor m í n i m o , desvio
padrão,
v a r i â n c i a e coeficiente 2 de v a r i a ç ã o .
- N a contagem de p o r o s / m m
considerou-se
cada poro co
mo uma u n i d a d e , e não as séries e aglomerados de po
ros.
Para e s t a m e s m a determinação u t i l i z o u - s e , por
motivos p r á t i c o s , ocular com retículo de
lado.
Os 2 resultados o b s e r v a d o s foram
i
para 1 mm .
0,7 m m de
transformados
- Mediu-se o diâmetro t a n g e n c i a l total dos poros ,
cluindo as p a r e d e s ,
e não apenas o diâmetro
m e m dos mesmos. Para e s t a d e t e r m i n a ç ã o
50 medições em cada e s p é c i m e ,
ções por
foram
totalizando
in
do lu
feitas
200 medi_
espécie.
- O diâmetro m é d i o de p o n t u a ç õ e s
intervasculares
foi
21
determinado a p a r t i r de 100 medições por espécie. O
diâmetro médio
de p o n t u a ç õ e s
e rãdio-vasculares
parênquimo-vasculares
foi obtido de 40 m e d i ç õ e s
em ca
da espécie.
- Os tipos seriado e fusiforme do p a r ê n q u i m a axial fo
ram m e d i d o s s e p a r a d a m e n t e . Raios u n i - s e r i a d o s e mui
ti-seriados
também
foram
considerados
como
entida
des distintas para fins de m e d i ç ã o .
- A largura de raios imersos e m p a r ê n q u i m a axial e fji
bras não foi m e d i d a s e p a r a d a m e n t e .
- Os caracteres referentes a e s t r u t u r a de raios e
pa
rênquima axial foram obtidos de 50 m e d i ç õ e s para ca
da amostra, totalizando
- Os valores de altura
bras são referidos
200 m e d i ç õ e s por
de
espécie.
raios e comprimento de fi
em m i c r ô m e t r o s em vez de milíme
tros .
As m e d i ç õ e s e contagens foram feitas
com lupa Bausch
§ Lomb e m i c r o s c ó p i o b i n o c u l a r Carl Zeiss. As medições
realizadas pelo método t r a d i c i o n a l ,
m e d i a n t e ocular de esca
la graduada. Os dados q u a n t i t a t i v o s de características
micas do x i l e m a são apresentados no A p ê n d i c e
A cor das amostras
utilização
SELL
da
de
tabela de cores
foram
anato
4.
m a d e i r a foi d e t e r m i n a d a com a
para
tecidos vegetais
(MUN
57
) .
II
3.4.1.
HISTOMETRIA E DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA DOS
T I P O S DE RAIOS
A l é m das medições e contagens e s p e c i f i c a d a s n a
Norma
22
C O P A N T 30: 1-019, foram determinadas
a
freqüência
relativa
dos diferentes tipos de raios quanto à sua largura em n ú m e r o
de células e a f r e q ü ê n c i a dos diferentes tecidos
constituin
tes da m a d e i r a , como v a s o s , p a r ê n q u i m a axial, raios e fibras.
A simples classificação
m u l t i - s e r i a d o s muitas vezes não
dos
é
raios em u n i - s e r i a d o s e
um b o m s u b s í d i o de valor
d i a g n o s t i c o . Para m e l h o r caracterizar
pécies determinou-se
raios s u b d i v i d i n d o
rias conforme
a
as diferenças entre es
p e r c e n t a g e m dos d i f e r e n t e s tipos de
os
multi-seriados
em diferentes
a largura em n ú m e r o de células. Estes
expressos e m p e r c e n t a g e m
e
representados
dem muitas vezes m o s t r a r diferenças
cies, pouco p e r c e p t í v e i s
valores,
em h i s t o g r a m a , po
importantes
sem a analise
catego
entre
espé
quantitativa.
A f r e q ü ê n c i a r e l a t i v a dos tipos de raios quanto ã lar
gura em n ú m e r o de células foi d e t e r m i n a d a em corte
nal t a n g e n c i a l .
posição sagital,
longitudji
A e s c a l a graduada da o c u l a r foi c o l o c a d a em
e o charriot
de m a n e i r a que os raios
deslocado
perpendicularmente,
cruzassem aleatoriamente
terminado p o n t o da escala.
ponto central da e s c a l a
Todo raio que
se
com um de
s o b r e p u n h a ao
e r a contado e sua l a r g u r a em n ú m e r o
de células era anotada.
P a r a a h i s t o m e t r i a u t i l i z o u - s e um m i c r o s c ó p i o
lar de e s c a l a g r a d u a d a
m a r c a L e u c o d i f f 1050.
e
um aparelho e l é t r i c o de
com ocu
contagem,
Os resultados b a s e a r a m - s e em 2000
terminações por espécie,
tomadas no plano
longitudinal
de^
tan
gencial.
Os dados h i s t o m é t r i c o s
tipos de raios quanto
ã
e a f r e q ü ê n c i a dos
diferentes
largura em n ú m e r o de c é l u l a s ,
a p r e s e n t a d o s n o A p ê n d i c e 4, p a r a as cinco espécies
são
estudadas.
23
3.5.
LEVANTAMENTO DE DADOS E DESCRIÇÃO DE CASCAS
Não se conhecem normas
tas
para
descrição de cascas.
b a s e i a m - s e comumente em caracteres
tiva.
de n a t u r e z a
E^
qualita
Não são comuns m e d i ç õ e s de e l e m e n t o s c e l u l a r e s , a não
ser em casos especiais como p e s q u i s a s sobre
a utilização
de
cascas.
Neste trabalho foram d e t e r m i n a d o s
apenas o c o m p r i m e n
to e o diâmetro médio de e l e m e n t o s crivados
e fibras
floema
ticas, com base em 20 m e d i ç õ e s em cada a m o s t r a , n u m total de
80 m e d i ç õ e s de cada c a r a c t e r í s t i c a por espécie.
s o f r e r a m tratamento e s t a t í s t i c o e os dados
m á x i m o , valor m í n i m o e desvio p a d r ã o são
de
As medições
m é d i a , valor
f o r n e c i d o s no A p ê n
dice 5.
P a r a a descrição da a n a t o m i a de cascas
foi
elaborado
u m glossário, devido à grande diversidade de termos
dos n a literatura e â n e c e s s i d a d e
n o l o g i a adotada. Para
a
encontra
de b e m c o n c e i t u a r
a termi
confecção do referido glossário
seou-se p r i n c i p a l m e n t e nos conceitos
74
P A N A M E R I C A N O DE NORMAS T É C N I C A S
.
de FONT Q U E R
O glossário
38
e COMITÉ
dos
termos
u t i l i z a d o s n a descrição de cascas é fornecido no Apêndice
3.6.
ba
2.
PROCESSAMENTO DOS DADOS
Os dados q u a n t i t a t i v o s
dos
x i l e m a e floema foram p r o c e s s a d o s
caracteres
anatômicos de
no computador H P 9 8 3 0 ,
Curso de E n g e n h a r i a Florestal da U n i v e r s i d a d e Federal
do
do Pa
ranã.
Para o comprimento de e l e m e n t o s v a s c u l a r e s ,
comprimen
24
to de fibras,
a l t u r a de raios uni-seriados e m u l t i - s e r i a d o s
em ym, largura de raios u n i - s e r i a d o s e m u l t i - s e r i a d o s em um,
diâmetro de p o n t u a ç õ e s
parênquimo-vasculares
diferentes
intervasculares,
em
rãdio-vasculares
ym, h i s t o m e t r i a
e
e
percentagem dos
tipos de raios, os valores obtidos p a r a cada espê
cie foram e s t r a t i f i c a d o s
em
diferentes
classes ,
de acordo
23
com intervalos e s t a b e l e c i d o s n a N o r m a COPANT
.
Os
valores
obtidos p a r a algumas
destas c a r a c t e r í s t i c a s m o s t r a r a m utili^
dade n a i d e n t i f i c a ç ã o
de espécies e,
representados
3.7.
por este m o t i v o ,
foram
em h i s t o g r a m a s .
ILUSTRAÇÕES
As f o t o m a c r o g r a f i a s ,
com 10 aumentos, foram feitas
em
aparelho A r i s t o f o t m a r c a Leitz. P a r a as f o t o m i c r o g r a f i a s uti^
lizou-se um f o t o - m i c r o s c o p i o
P a n a t o m i c X, A S A 32.
Carl Zeiss. Usou-se filme
Kodak
As ampliações foram feitas em papel fo
togrãfico K o d a k , K o d a b r o m i d F3.
Os desenhos
foram
clara, em d i f e r e n t e s
feitos em m i c r o s c ó p i o
aumentos.
Os cartões p e r f u r a d o s
foram p r e e n c h i d o s
FRANKLIN
12
com câmara
conforme
p a r a identificação de m a d e i r a s
as recomendações
, e e n c o n t r a m - s e no Apendice
3.
de
BRAZIER §
4.
4.1.
RESULTADOS
DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES
4.1.1. Acacia
4.1.1.1.
Nomes
bonariensis
Gill. ex Hook. et Arn.
GENERALIDADES
comuns: una-de-gato,
unha-de-gato-branca,
Distribuição
napindá, napinday,
unha-de-gato,
pindá.
geográfica, Habitat e
Utilização:
18
Segundo BURKART
tina s u b - t r o p i c a l ,
, Acacia
desde o n o r t e
até o P a r a g u a i , n o U r u g u a i
Sul, segundo R A M B O 6 6 ,
sul do E s t a d o ,
seu habitat
no
também para
B O 6 6).
Nos arredores
é
da P r o v í n c i a de B u e n o s
Aires
e sul do B r a s i l . No Rio G r a n d e
interior fechado
é
da s e l v a
pluvial;
a o r l a livre da m a t a e o m a t o
as
matinhas
campestres
de B u e n o s A i r e s
é
f e r r e a s e j u n t o dos a l a m b r a d o s
freqüentemente utilizada
cercas v i v a s
do
nordeste.
a readquirir sua forma primitiva,
ando-se
das v i a s
Argen
apenas no planalto
característico
secundário prestes
ocorre na
é f r e q ü e n t e em todo o o e s t e , c e n t r o e
faltando
N u n c a ocorre
bonariensis
impenetráveis
em
porte, a madeira é utilizada apenas
e ciliares
freqüente
19
(CABRERA
chácaras
(BURKART16).
como
irradji
Devido
lenha.
ao
(RAM
longo
).
para
ao
formar
pequeno
26
4.1.1.2. DESCRIÇÃO
DA
(A d e s c r i ç ã o
em
PLANTA
desta
espécie baseia-se
principalmente
BURKART18).
Arbusto
didos,
g l a b r o ou p u b é r c u l o ,
freqüentemente
trepador,
leos r e c u r v o s , d u r o s ,
Folhas:
paripinadas,
pubescentes,
e m f o r m a de a l m o f a d i n h a ;
pinas.
oblongo-lineares,
Folíolos
pares por pina, obtusos,
e nervura principal
de
de
com
espinhosas,linea
com
pecíolo,
ovalada,
o u t r a g l â n d u l a , me
p e c i o l a r , entre os p a r e s
de c o m p r i m e n t o p o r c e r c a
apicais
de
g l a b r o s , de 3-10 m m
1 m m de l a r g u r a , e m
de b a s e a s s i m é t r i c a
20-35
auriculada
assimétrica.
Inflorescência em espigas
terminais. Espigas
bre pedúnculos pubérulos,
a x i l a de u m a b r ã c t e a .
reunidas
em r a c e m o s o u p a
de 1 - 3 cm de c o m p r i m e n t o ,
fasciculados;
de t e t r â m e r a s
c o r o l a de 2 , 5 - 3 m m de c o m p r i m e n t o ;
c e r c a de 155, de 5-6 m m de
comprimento,
so
c a d a flor n a
Flores amarelas, pubescentes,
dréginas,actinomorfas, m e t a c l a m í d e a s ,
hexâmeras;
de 10-15 cm
1 m m de comprimento, s é s s i l ,
ã
nículas
estriados,
c a d u c a s , de 2-4 m m de
nor, semelhante
Flores:
ramos
c o m u m a g l â n d u l a n a face s u p e r i o r do
de a p r o x i m a d a m e n t e
achatada,
os
de 6 - 1 1 j u g o s ; e s t i p u l a s n ã o
res, s u b u l a d a s ,
primento;
sobre
acu
i n f e r i o r da r ã q u i s .
amplas, bipinadas,
primento,
esten
c o m até 6 m de altura;
dispersos
a b a i x o dos n é s , e n a face
a c u l e a d o , de r a m o s
an
a
estames
com
anteras
Fruto: U m l e g u m e s e c o , p e d u n c u l a d o , p l a n o , o b l o n g o ,
pergamina
eglandulosas.
27
ceo, b i v a l v o ,
de l a r g u r a ;
de 5,5-9
de s e m e n t e s
funículo em zig-zag.
ticas,
cm de c o m p r i m e n t o p o r 1 , 5 - 1 , 9
fortemente
convexas e bordos
t r a n s v e r s a i s , em u m a f i l e i r a , e
Sementes elípticas
comprimidas
laterais
Caracteres
lateralmente,
a
com
sub-agudos,
em ampla ferradura em cada face,
acompa
DA
de cor m a i s c l a r a ,
gera.1
amarelada.
MADEIRA
gerais:
M a d e i r a de cor
branco-amarelada
8/4 - 8/6), com a l b u r n o e cerne
(Munsell
H U E 2,5 Y ,
i n d i s t i n t o s , m a c i a ao
pouco brilhante,
sem odor e g o s t o c a r a c t e r í s t i c o s ,
trabalhabilidade,
de g r ã d i r e i t a ,
de t e x t u r a
fina.
Caracteres
Macroscópicos:
Poros: E m d i s t r i b u i ç ã o
semi-difusa
r o s o s , de m u i t o p e q u e n o s
em múltiplos
radiais
simples.
veis a olho n ú ;
poros
v e i s sob lente.
(Figura 4a),
a muito grandes,
muito
C o m lente
nume
solitários
P o r o s de lenho
de lenho t a r d i o
inicial
apenas
retilíneas,
e
Pla
visí^
percept^
ocasional,
conteúdos.
axial: E s c a s s o , v i s í v e l a olho n ú a p e n a s no
tardio.
fácil
veteado pouco atraente, e
Linhas vasculares
mente obstruídas por
de
corte,
de 2 a 5 p o r o s , c o m c o n t e ú d o s .
ca de p e r f u r a ç ã o
Parênquima
faces
com u m a
mente esverdeada ou
DESCRIÇÃO
ablongo-elͣ
lisas e b r i l h a n t e s ,
nhada por uma faixa estreita
4.1.1.3.
a
arredondados
de cor o l i v ã c e a a c a s t a n h a ,
linha fissural
cm
de 10 a u m e n t o s
lenho
também não e visível
28
no lenho i n i c i a l ; no lenho t a r d i o e n c o n t r a m - s e
os
paratraqueal
confluen
vasicêntrico,
a l i f o r m e , as v e z e s
tipos
te .
Parènquima
radial: E m s e c ç ã o t r a n s v e r s a l
os r a i o s
são
quase
invisíveis
a olho n u , f i n o s , p o u c o f r e q ü e n t e s . E m p l a n o
tangencial
são i n v i s í v e i s
visíveis
s e m dif:i
c u l d a d e sob l e n t e , b a i x o s , n ã o e s t r a t i f i c a d o s .
Espelha
do p o u c o
Anéis
contrastado.
de c r e s c i m e n t o :
sidade
a olho n ü ,
Distintos,
indidivualizados
s e m i - d i f u s a e p e l a cor m a i s c l a r a
pela
do
poro
lenho
ini
ciai.
Outros
caracteres:
Canais secretores
l i b e r i n c l u s o não f o r a m
axiais,
observados.
horizontais, e
Maculas
medulares
ocas i o n a i s .
Caracteres
Microscópicos:
Vasos: P o r o s em d i s t r i b u i ç ã o
semi-difusa
(Figura 4b), de n u
2
merosos
a muito numerosos
rios, em múltiplos
radiais
cemiformes pequenos;
te p e q u e n o
(2-21-71 p o r o s / m m ),
de 2 a 8,
(8-64-313
anel de c r e s c i m e n t o e n c o n t r a m - s e
são g e r a l m e n t e
solitários,
menos
dos, e r a r a m e n t e m ú l t i p l o s ,
lar. Os a g r u p a m e n t o s
e em m ú l t i p l o s
de d i â m e t r o t a n g e n c i a l
a muito grande
um).
os m a i o r e s p o r o s ,
freqüentemente
ate
dos
gemina
circu
t e n d e m a se c o n c e n t r a r
no a e x t r e m a m e n t e p e q u e n o .
retangular ou poligonal,
poros varia
na
No
de muito peque
Os m e n o r e s p o r o s
assemelhando-se
do
que
p o r ç ã o m e d i a n a e t e r m i n a l dos anéis de c r e s c i m e n t o .
lenho t a r d i o o d i â m e t r o
ra
extremamen
No i n í c i o
de s e c ç ã o o v a l
de p o r o s
solita
tem
secção
as c é l u l a s
de
29
p a r ê n q u i m a axial e fibras largas, mas diferindo p o r pos
suir paredes celulares mais
espessas.
E l e m e n t o s vasculares de m u i t o curtos a curtos
383 ym); com ou sem apêndices, curtos
(113-243-
(8-36-85 ym) ,
em
uma ou ambas as e x t r e m i d a d e s ; p a r e d e s desprovidas
de es^
p e s s a m e n t o s espiralados
Placa
e ornamentos
de p e r f u r a ç ã o e x c l u s i v ã m e n t e
a-g),
especiais.
do tipo simples
(Figura 3
transversal em elementos v a s c u l a r e s de maior
metro,
e i n c l i n a d a até 45° em outros v a s o s .
os poros e n c o n t r a m - s e f r e q u e n t e m e n t e
inclusão o r g â n i c a de n a t u r e z a não
a médias
cerne,
preenchidos
por
determinada.
P o n t u a d o i n t e r v a s c u l a r alterno. P o n t u a ç õ e s
res pequenas
No
diâ
intervascula
(4-6-9 ym) , de forma oval,
guarne
cidas; a b e r t u r a interna lenticular, h o r i z o n t a l ou pouco
inclinada,
freqüentemente
curto-coalescente
tuações. Pontuados p a r ê n q u i m o - v a s c u l a r e
alternos; p o n t u a ç õ e s semelhantes às
Parênquima
ra),
axial:
Pouco abundante
confluente.
m e n t o é caracterizado
q u i m a m a r g i n a l inicial,
por
intervasculares.
(12% do volume
0 início do anel
da
madei^
aliforme,
de cresci^
u m a e s t r e i t a faixa de p a r ê n
confluente
com o p a r ê n q u i m a p a
ratraqueal dos poros de grande d i â m e t r o . E m secção
v e r s a i as células muitas vezes não p o d e m
das de fibras septadas
de
pon
rãdio-vascular
tipicamente p a r a t r a q u e a l , v a s i c ê n t r i c o ,
ocasionalmente
até 4
trans
ser distingui^
paredes finas que se
tram n a p e r i f e r i a do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l ,
concen
estabele
cendo transição p a r a fibras septadas de p a r e d e s mais es_
pessas.
Células de p a r ê n q u i m a axial fusiformes de
219-335 ym de c o m p r i m e n t o , e 8-14-25 ym de diâmetro
115tan
30
gencial
( F i g u r a 3m, 3n).
Células
de
parênquima
axial
s e r i a d o de 4 3 - 1 0 3 - 1 8 3 ym de a l t u r a , e 8 - 1 3 - 3 0 ym de
m e t r o , e m 2_ até 4 c é l u l a s p o r s é r i e
Parênquima
sos
radial: R a i o s
todos homogêneos,
(4-8-11 r a i o s p o r m m ) .
lulas
f i n o s a finos
(Figura 2 i-2,).
3 h-£).
normais,
Raios uni-seriados
(6?o do total) , e x t r e m a m e n t e b a i x o s
tremamente
(Figura
diâ
numero
escassos
( 8 - 5 7 - 1 6 3 ym) , de ex
(5-10-23 ym), e c o m 1 a 12
Raios multi-seriados
cé
desprovidos
de colas uni^-seriadas,
n a m a i o r i a c o m até 4 c é l u l a s
largura, raros
de 4 c é l u l a s , com
com m a i s
de t r i - s e r i a d o s
(47% do total)
de
predominância
(Figura 2 a-h) .
Célülas
de p a r ê n q u i m a r a d i a l todas
(Figura
4c), de s e c ç ã o p o l i g o n a l ,
do tipo
procumbente
desprovidas
de
cri^
tais .
Fibras: Libriformes, septadas
gelatinosas,
(Figura 3 o - r ) ,
com diminutas pontuações
d a n t e s em f a c e s r a d i a i s da p a r e d e ;
tas a c u r t a s
de p a r e d e s
(310-695-1120
delgadas
te a r m a z e n a n d o
Outros
caracteres:
amido
freqüentemente
simples,mais
de e x t r e m a m e n t e
ym), e s t r e i t a s
a espessas
(Figura
abun
(1-3-6
(8-16-23
cur
ym),
ym) , f r e q ü e n t e m e n
3p).
Canais secretores,
tubos
laticíferos,
ta
niníferos, e floema incluso, ausentes.
Maculas
res o c a s i o n a i s .
tipo de estrati^
Não a p r e s e n t a q u a l q u e r
medula
ficação.
Inclusões
tes no
orgânicas
com a s p e c t o de g o m o - r e s i n a ,
l u m e m dos v a s o s no
Monocristais
romboédricos
ries c r i s t a l í f e r a s p o u c o
abundan
cerne.
de o x a l a t o
de
freqüentes, sem
cãlcio
em
localização
sé
31
f i n i d a , e e m 15 a 22
câmaras.
Anéis
distintos, evidenciados pela
sidade
de c r e s c i m e n t o
c a r a c t e r í s t i c a , p e l a r e d u ç ã o no d i â m e t r o
das fibras no t é r m i n o do anel, e f o r m a ç ã o de
marginal
radial
parênquima
inicial.
4.1.1.4. DESCRIÇÃO
Casca
poro
DA
CASCA
interna: Pouco espessa,
de 200 a 400 ym de
espessura.
L i b e r duro c o n s t i t u í d o
de fibras
floemãticas
reunidas
em grupos
que não f o r m a m f a i x a s
contínuas,
tangenciais
e em grupos pequenos
que não se e s t e n d e m de raio a raio
(Figura 5 a).
Fibras
floemãticas
das, de 7 0 0 - 9 0 0 - 1 1 2 5
de
geralmente
gelatinosas,
não
septa
ym de c o m p r i m e n t o , p o r 1 0 - 1 3 - 1 8
ym
diâmetro.
N a p e r i f e r i a dos f e i x e s
ries a x i a i s
de m o n o c r i s t a i s
cálcio em
câmaras.
Elementos
crivados
15-22-30
de fibras
são f r e q ü e n t e s
romboédricos
de 1 7 0 - 2 3 9 - 3 0 0
um de d i â m e t r o , r e u n i d o s
de o x a l a t o
de
um de c o m p r i m e n t o
e
em g r u p o s
de 4 a 10 c é l u l a s , no c e n t r o das f a i x a s
P l a c a c r i v a d a o b l í q u a até
c i p a l m e n t e no p l a n o r a d i a l ;
as sé
tangenciais
de liber
tenro.
quase v e r t i c a l , v i s í v e l
prin
c o m p o s t a de
10 a 23 ãreas
crivadas em arranjo reticulado,raramente
escalariforme.
Poros
d i m i n u t o s , n u m e r o s o s por á r e a
crivada.
Parênquima axial abundante.
As células
principalmente
do
tais de o x a l a t o
na periferia
acompanhantes,
f l o e m a a t i v o , com
de c á l c i o e m f o r m a de p r i s m a
cri£
retangular
32
e macias
de c r i s t a i s
Raios semelhantes
alongados.
aos
do x i l e m a ,
t r a n s v e r s a l p o r 4 a 10 c é l u l a s
quima radial desprovidas
Casca m e d i a n a :
i n í c i o da c a s c a m e d i a n a
células
tubos
de p a r ê n
cristalinas.
um de e s p e s s u r a .
crivados e
que c r e s c e m
e
No
células
se d i v i d e m .
célu
Algumas
desenvolvem-se mais, diferenciando-se
células secretoras
ciais.
os
1200
corte
s o f r e m c o l a p s o e são c o m p r i m i d o s por
las p a r e n q u i m ã t i c a s
dessas
axiais. Células
de i n c l u s õ e s
Com a p r o x i m a d a m e n t e
acompanhantes
separados em
isoladas
ou em pequenos
grupos
tangen
A s c é l u l a s de p a r ê n q u i m a r a d i a l a l a r g a m - s e
gencialmente
e o curso dos r a i o s t o r n a - s e
e s t a g i o p o s t e r i o r as c é l u l a s
dir a n t i c l i n a l m e n t e
s e g u n d o os p l a n o s
dial e t r a n s v e r s a l ,
e diâmetro,
a subdivisão
se
Em
divi^
longitudinal
a u m e n t a n d o os raios em
e provocando
tan
irregular.
radiais passam a
em
ra
comprimento
dos f e i x e s
de fi
em células
de p a
bras .
Simultaneamente
ocorre
esclerificação
rênquima axial e em parte
a formação
pétreas,
de um c i l i n d r o de m a c r o e s c l e r e i d a s ,
fibras f l o e m ã t i c a s
renquimáticas
não
ra, c o n f e r e p r o t e ç ã o
de e s c l e r i f i c a ç ã o
longamentos
células
e células
com
com c e r c a de 800 um de
aos
não
r e s t a m ilhas e cunhas
ligação
lignificadas,
havendo
pa
lignificadas.
Esta região esclerosada,
ticas e m
do p a r ê n q u i m a r a d i a l ,
tecidos
internos.
é total nem regular
irregulares
os
tecidos
de c é l u l a s v i v a s
de c é l u l a s
O processo
nos
raios;
parênquima
internos. Alguns
alcançam
do c i l i n d r o e s c l e r e n q u i m ã t i c o ,
espessu
a margem
seguindo caminho
pro
externa
bastan
33
te i r r e g u l a r . N a r e g i ã o e s c l e r o s a d a d e s t a c a m - s e
las o l e í f e r a s ,
e
com l u m e m a m p l o ,
as
vazio, e paredes
célu
finas
lignifiçadas.
Antes
da e s c l e r i f i c a ç ã o
ção de m o n o c r i s t a i s
verifica-se
romboédricos
em células parenquimáticas,
formam em
uma intensa
de o x a l a t o
de
que p o s t e r i o r m e n t e
forma
cálcio
se
tran^
esclereidas.
Externamente
ao c i l i n d r o e s c l e r e n q u i m á t i c o
ilhas de f i b r a s
corticais
de p a r e d e s
cios de p a r ê n q u i m a c o r t i c a l ,
espessas,
e um estreito
com freqüentes monocristais
observam-se
romboédricos
resquí^
feloderma,
de o x a l a t o
de
cálcio.
Casca e x t e r n a :
C o m e s p e s s u r a e m t o r n o de 350 ym; f o r m a d a p o r
sucessivas peridermes
Células
espessas
de s u b e r c o m p a r t e s
de c é l u l a s de
contínuos.
tangenciais
do que as r a d i a i s .
severa esclerificação
genciais
de f e l o g ê n i o s
Ocorre
em c u r t a s
suber.
da p a r e d e
mais
freqüentemente
uma
faixas uni-seriadas
tan
34
Figura
2: R a i o s
ção
xilemãticos
tangencial,
e, raios
de Aoaaia
em
sec
a - h , raios mui t i - s e r i a d o s .
d-
multi-seriados
mui ti-seri ada por raio.
dos.
bonariensis
com m a i s
de uma
i-m, raios
região
uni - seria^
35
e sc.3
Figura
3: E l e m e n t o s c e l u l a r e s a x i a i s do x i l e m a de Acacia
bona
riensis.
a - g , e l e m e n t o s v a s c u l a r e s d e p l a c a s de per
furaçao simples.
h-A, células_de parenquima
axiaT
seriado,
m , n , c é l u l a s de p a r e n q u i m a axial f u s i f o r
me.
o-r, fibras libriformes septadas.
p , f i b r a 1T
b r i f o r m e a r m a z e n a d o r a de g r a o s de a m i d o .
£, e s c . n Q
1.
b , c, d, h , i, es.c.nÇ 2. a, e - g , j , k, m - r , e s c .
no 3.
36
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•
a
Figura 4 : Fotografias do xi l e ma de Aca c ia bonari en sis
a. Secção tr a nsv ersa l (lOX ).
37
Figura 4: Fotografias do xi l e ma de Acacia bonariensi s
b, secção transversal (50X). c, secçã o l ongit u
dinal radial (50X). d, secção longitudinal tan
gencial (50X).
-
38
Figura 5: Fotografias da casca de Acacia bonari e nsis
a, secção transversal da ca sca interna (132X). b,
secção tran~versal das cascas mediarta e externa
(132X). c, secção longitudinal radial da casca in
terna (132X). d, secção longitudinal tangencial clã
casca interna, salientando-se raios floemãticos e
elementos crivados (132X).
39
4.1.2. Acacia
4.1.2.1.
caven
(Mol.)
Mol.
GENERALIDADES
S i n o n í m i a : Mimosa
et A r n . ;
caven
Acácia
M o l i n a ; Acaoia
farnesiana
(Hook. et A r n . )
(L.) W i l l d .
0. K t z e . ; Vachelia
et A r n . s e n s u S p e g a z z i n i ; Acacia
m a cavenia
Nomes
(Hook. et A r n . )
comuns: Espino,
caven,
geográfica,
var.
cavenia
farnesiana
churque,
habitat e
central
Hooker
farnesiana{L.)
Wight
Willd.
espinillo,
for
churqui,
espinilho.
utilizações:
Ocorre em regiões extra-tropicais
ou seja, n a região
CMol.)
Cias.
aromo-criolo, espinillo-negro,
Distribuição
cavenia
da A m é r i c a do
Sul,
do C h i l e , c e n t r o e leste da A r g e n
18
tina,
Paraguai, Uruguai e Brasil
te do p a r a l e l o
Rio G r a n d e
37°
do S u l ,
(DIMITRI3®).
na região
(BURKART
), s e m p r e
No B r a s i l o c o r r e
campestre
do
ao n o r
apenas
o e s t e do
no
Estado
(RAMBO66).
E s p é c i e m u i t o a b u n d a n t e no P a r q u e M e s o p o t â n i c o ,
forma bosques
q u a s e p u r o s que s o m b r e i a m m u i t o p o u c o
p o r isso p e r m i t e m u m c r e s c i m e n t o
onde
o solo e
i n t e n s o de g r a m í n e a s .
c o n t r a d a t a n t o e m r e g i õ e s ú m i d a s como s e c a s , t r a t a n d o - s e
dois a m b i e n t e s
de e c o t i p o s
distintos
No Chile, s u a ã r e a de d i s p e r s ã o
d e s c o n t í n u a de a p r o x i m a d a m e n t e
reção n o r t e - s u l ,
desde
Copiapõ
(HUECK46;
abrange
uma
com uma
(36°50'S),
onde a p r e c i p i t a ç ã o
região
de di^
pluviosida
de m é d i a a n u a l de 28 mm, o n d e cresce a p e n a s n a o r l a dos
até C o n c e p c i o n
nos
CABRERA19).
1000 K m de c o m p r i m e n t o
(27°21'S),
en
é
rios,
média anual é
40
de 1.338 mm.
A a b u n d â n c i a d e s t a espécie em vastas
extensões
de região s e m i - ã r i d a deve-se e s s e n c i a l m e n t e ao p a s t o r e i o e â
ação humana.
Entre os fatores que p o s s i b i l i t a r a m
são citam-se
a
sua expan
grande p l a s t i c i d a d e e v a r i a b i l i d a d e
da espê
4Ç
cie
(HOLLEBEN
) .
Devido ã facilidade
com
que se p r o p a g a por v i a
endo
zõofila e por v i a a g â m i c a , ê t i d a como espécie invasora, pois
se e s t a b e l e c e em locais n o v o s
te raso ou queima
e rebrota com vigor apos
cor
(TORTORELLI81).
3
A m a d e i r a a p r e s e n t a d e n s i d a d e entre 0,8 e 0,98 g/cm ,
p r o d u z i n d o carvão de alta q u a l i d a d e . A m a d e i r a de
espinilho
é também u t i l i z a d a localmente p a r a moirões de cerca.
Os
tos contêm cerca de 33% de t a n i n o . Das flores e x t r a i - s e
fume
fru
per
(BURKART17).
4.1.2.2. D E S C R I Ç Ã O DA PLANTA
(A descrição d e s t a
em
espécie
baseia-se
principalmente
BURKART18).
Arvore baixa,
raramente
com mais de 15 m de altura e
50 cm de d i â m e t r o , de copa larga e c a d u c i f o l i a , ritidoma
tado de cor castanho e s c u r o ;
em
número de 2 por n o ,
a r m a d a de espinhos
flexuosos, n o d o s o s , muito
pinas
levemente
entre
Raminhos novos
sub
ramificados.
Folhas: Compostas b i p i n a d a s ,
de
estipulares
retos de comprimento v a r i á v e l
poucos m i l í m e t r o s a 3 cm, e s b r a n q u i ç a d o s .
gr£
paripinadas,
alternos;
com 3 a 10 pares
p e c í o l o glabro, levemen
te a c a n a l a d o , com u m a g l â n d u l a sêssil logo abaixo do pri
meiro par de p i n a s ;
glândulas sêsseis
rãquis glabra,
interpinares
nos
não a c a n a l a d a ,
com
2 últimos jugos ou
41
a p e n a s no jugo t e r m i n a l .
P i n a s de 1 a 2,5 cm de compri^
m e n t o , c o m 17 a 23 p a r e s de f o l í o l o s .
lineares, obtusos,
sãmente
de b a s e
levemente
c i l i o l a d o s nos b o r d o s
Folíolos
glabros,
auriculada e escas
da a u r í c u l a ,
uninervados,
de 1 a 4 m m de c o m p r i m e n t o p o r c e r c a de 0,5 m m de
largu
ra.
Flores:
Inflorescência em capítulos
amarelo-dourados,
quando abertas
as
laterais
de a p r o x i m a d a m e n t e
flores.
Flores
por uma brãctea, actinomorfas,
fasciculados,
1 cm de
sêsseis
diâmetro
subtendidas
metaclamídeas ,
androgi_
nas ou uni-sexuais masculinas por aborto
do o v á r i o .
Cã
lice g a m o s s ê p a l o ,
glabro,
a hexâmero,
de
c e r c a de 1 m m
comprimento,
de
Corola gamopêtala,
de t e t r â m e r o
campanulada,
c e r c a de 2,5 m m de c o m p r i m e n t o .
conspícuo,
amarelado;
terás d o r s i f i x a s ,
estames
rimosas
unicarpelar, pluriovulado,
com lacínios
diminutos.
pentâmera,
glabra,de
Androceu
polistêmone,
de 45 a 60 p o r flor e an
eglandulosas.
Ovário
supero,
o b l o n g o , s o b r e um curto
gino
foro.
Fruto: L e g u m e
cente,
de cor p r e t a q u a n d o m a d u r o ,
cilíndrico-fusiforme,
cm de c o m p r i m e n t o
por
com breve bico agudo;
comprimento,
4.1.2.3.
DESCRIÇÃO
Caracteres
indei£
de a p r o x i m a d a m e n t e
3 a 7
1,2 a 2,5 c m de d i â m e t r o ,
duro,
interiormente
so que e n v o l v e as s e m e n t e s
mentes ovais,
geralmente
dispostas
com tecido
em 4 fileiras.
comprimidas, olivãceas,
com u m a l i n h a f i s s u r a l
esponjo
Se
de 5 a 9 ,8 m m de
ampla.
DA.MADEIRA
gerais:
M a d e i r a de cerne d i s t i n t o , s e m b r i l h o , m a c i a ao
corte,
42
sem odor e g o s t o c a r a c t e r í s t i c o s ,
de t e x t u r a f i n a ,
i r r e g u l a r i n c l i n a d a ate r e v e s s a ,
duzido por substâncias
de
de v e t e a d o m u i t o suave
x i l o c r ô m i c a s e pelo a r r a n j o
tico de f i b r a s e p a r ê n q u i m a axial em faixas
tangenciais
cerne de cor c a s t a n h o - a r r o x e a d a que e s c u r e c e
exposição
ao ar
( M u n s e l l H U E 5R 3 / 4 - 3 / 8 ) ;
to a l a r g o , de c o r b r a n c o - a m a r e l a d a
pro
caracterís
guiares;
Caracteres
grã
alburno
irre
pela
de estrei^
(Munsell H U E 2,5Y
8/4).
macroscópicos:
Poros: E m d i s t r i b u i ç ã o
visíveis
semi-difusa
(Figura 8a),
a olho nu, b e m visíveis
co freqllentes ,
em múltiplos
múltiplos
pequenos,
radiais,
raramente
sob lente de 10 X, p o u
sem conteúdos,
menos comumente
freqüentemente
solitários
r a c e m i f o r m e s . P l a c a de p e r f u r a ç ã o
e em
s i m p l e s . L.i
n h ã s v a s c u l a r e s p o u c o e v i d e n t e s , s e m conteúdos, de
curso
irregular.
Parênquima
axial: A b u n d a n t e , v i s í v e l
zonado, formando
e orientação
faixas
Parênquima
radial:
transversal,
irregulares
predominantemente
mente paratraqueal
a olho n ú ,
vasicêntrico,
paratraqueal
de l a r g u r a
variável
tangencial, menos
aliforme e
confluente.
R a i o s p o u c o v i s í v e i s a olho n ú e m
nítidos
pouco
freqüentes
quase
invisíveis
sob l e n t e ,
secção
de f i n o s a m é d i o s ,
a pouco numerosos. Em plano
a
comu
olho n ú , v i s í v e i s
sob
de
tangencial
lente em
giões de f i b r a s , p o u c o c o n t r a s t a d o s
em r e g i õ e s
quima; baixos, não estratificados.
Espelhado pouco
re
de p a r ê n
con
tras tado.
Anéis
de c r e s c i m e n t o :
te.
0 limite
Invisíveis
a olho n ú ; v i s í v e i s
de a n e l de c r e s c i m e n t o
é
sob
len
individualizado
43
p e l a formação de p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l
ou menos larga e c o n t í n u a ,
em faixa mais
e p e l a concentração de teci^
do fibroso no início do anel
seguinte.
Outros caracteres: Canais s e c r e t o r e s axiais, h o r i z o n t a i s , li^
ber incluso, e m a c u l a s m e d u l a r e s , não foram
Caracteres
observados.
microscópicos:
Vasos: Poros em d i s t r i b u i ç ã o s e m i - d i f u s a
(Figura 8b), numero
2
sos
(1-13-49 p o r o s / m m ); s o l i t á r i o s ou,
mente,
em m ú l t i p l o s
radiais compõe-se
mais
radiais e racemiformes.
de 2 a 6 células e estão
te distribuídas no anel de c r e s c i m e n t o .
freqílente
As
uniformemen
Os grupos
m i f o r m e s r e ú n e m poros de diferentes diâmetros,
te c o n t r a s t a n t e s , c o n s t i t u i n d o - s e
séries
race
geralmen
comumente em m o d i f i c a
ção do p a d r ã o radial. Poros de diâmetro extremamente pe^
queno a médio
(10-78-190
um) , de secção oval quando
so
litãrios. Os poros m e n o r e s , e s p e c i a l m e n t e no término do
anel de crescimento t ê m secção p o l i g o n a l ,
se âs células
de
p e l a parede mais
p a r ê n q u i m a axial,
das quais
diferem
espessa.
E l e m e n t o s v a s c u l a r e s m u i t o curtos
ou sem a p ê n d i c e s , curtos
dade ou em ambas.
(100-167-243 ym) ; com
(8-29-63 ym) ,
A ocorrência
tar c o r r e l a c i o n a d a
em uma
de apêndices parece es
damente t r a n s v e r s a l .
exclusivamen
(Figura 7 a - i ) , e m p o s i ç ã o
aproxima
Nos espécimes estudados não
tilos e outros
fre
m a i s largos e ausentes
nos de menor d i â m e t r o . P l a c a de p e r f u r a ç ã o
te do tipo simples
extrerrri
com o . d i â m e t r o dos v a s o s , sendo
qUentes e m e l e m e n t o s v a s c u l a r e s
encontrados
assemelhando-
conteúdos.
foram
44
Pontuado i n t e r v a s c u l a r alterno. Pontuações
(5-7-8 ym) , de forma oval a po
res de p e q u e n a s a médias
ligonal.
intervascula
Abertura externa horizontal,
de forma
cular, inclusa e g u a r n e c i d a . A b e r t u r a interna
inclusa ou c u r t o - c o a l e s c e n t e
lenti^
estreita,
(Figura 7j).
Pontuações r a d i o - v a s c u l a r e s p e q u e n a s
(4-5-9 ym) , de for
m a semelhante às i n t e r v a s c u l a r e s , mas ligeiramente
res, menos c o n d e n s a d a s , d e
aberturas n u n c a
Pontuações p a r ê n q u i m o - v a s c u l a r e s
médio
de
(4-6-9 ym), s e m e l h a n t e s às
meno
coalescentes.
tamanho p e q u e n o a
rãdio-vasculares.
Parênquima axial: A b u n d a n t e , o c u p a n d o cerca de 37% do volume
da m a d e i r a ,
tipicamente paratraqueal
irregulares,
gura 8b).
em largas
faixas
de o r i e n t a ç ã o p r e d o m i n a n t e tangencial
No interior das faixas de fibras ainda
rem os tipos p a r a t r a q u e a l
(Fiocor
aliforme e confluente,
e apo
traqueal difuso. No término do anel, a faixa de parênqui
m a axial é contínua, d e l i m i t a n d o o anel de
crescimento.
Células de p a r ê n q u i m a axial fusiformes de 100-177-240 ym
de c o m p r i m e n t o
gura 7k).
e 10-21-38
Células de p a r ê n q u i m a axial seriado
97-168 ym de c o m p r i m e n t o ,
2_ a 4 células por serie
Parênquima
ym de diâmetro tangencial (Fi^
40-
10-22-35 ym de d i â m e t r o ,
com
(Figura 7 £) .
radial: Raios h o m o g ê n e o s , todos n o r m a i s , de pouco
freqllentes
uni-seriados
a
pouco numerosos
escassos
nos a muito finos
(4-6-9 raios/mm) .
Raios
(8% do total), de e x t r e m a m e n t e
(3-11-27 ym)
e
extremamente
(9-53-252 ym), com até 12 células de a l t u r a
k).
de
fi
baixos
(Figura 6i-
A largura dos raios u n i - s e r i a d o s depende do tecido
45
axial a d j a c e n t e , sendo mais largos quando imersos em re
giões de p a r ê n q u i m a
axial.
Os raios m u l t i - s e r i a d o s
a baixos
treitos
(40-310-1155
variam
de
extremamente
pm), e de extremamente
baixos
finos a es
(13-49-88 ym) , com 2 a 8 células de largura.
A
m a i o r i a dos raios m u l t i - s e r i a d o s ( 6 3 %
do total de raios)
p o s s u e m mais de 4 células de largura
(Figura 6 a-h).
Ocasionalmente
certas células
dades ou margens
idioblastos
dos
p r o c u m b e n t e s das extrenü
raios d e s e n v o l v e m - s e em
cristalíferos
(Figura 6a) .
Fibras: T e c i d o fibroso n ã o p r o e m i n e n t e
deira),
(38% do volume da
arranjado em faixas irregulares
predominantemente
grandes
tangencial
(Figura
de
ma
orientação
8b).
Fibras libriformes não s e p t a d a s ,
freqtlentemente gelati^
n o s a s , de e x t r e m a m e n t e curtas
curtas
ym) , e s t r e i t a s
sas
(1-4-8
a
(630-934-1420
(10-15-23 ym), e de paredes muito
espe£
ym).
Pontuações s i m p l e s , d i m i n u t a s , mais freqüentes em faces
radiais da p a r e d e , com cavidade em forma de estreito
nal que se abre l i g e i r a m e n t e
junto ao l u m e m ( F i g u r a
Outros caracteres: Não foram o b s e r v a d o s
res,
canais
tubos l a t i c í f e r o s , t a n i n í f e r o s ,
maculas m e d u l a r e s . M o n o c r i s t a i s
80 ym de c o m p r i m e n t o ,
intercelula
de oxalato
alguns com cerca
de
e m idioblastos no p a r ê n q u i m a axi.
al e radial, f r e q ü e n t e m e n t e
com parede fortemente
rosada, solitários ou em curtos grupos axiais.
monocristais
7m).
liber incluso, e
romboédricos
de cálcio de d i f e r e n t e s tamanhos ,
ca
de o x a l a t o de cálcio
de
escle
Ocorrem
menor tamanho
em
46
series de câmaras cristalíferas n a p e r i f e r i a das
de
faixas
fibras.
Anéis de c r e s c i m e n t o
fracamente d e m a r c a d o s .
anel de c r e s c i m e n t o
evidenciado
Limite
p e l a formação
de
de uma
f a i x a c o n t í n u a de p a r ê n q u i m a axial com células de diâmíi
tro radial ligeiramente menor no término do anel,
la c o n c e n t r a ç ã o de fibras no início do anel
e pe
seguinte.
4.1.2.4. D E S C R I Ç Ã O DA CASCA
Casca interna: De e s p e s s u r a v a r i á v e l entre 650 a 1400 ym nos
espécimes estudados,
liber
c o m p r e e n d e n d o de 5 a 7 faixas
de
tenro.
Liber duro c o n s t i t u í d o por fibras f l o e m ã t i c a s e m faixas
t a n g e n c i a i s r e g u l a r e s alternadas com liber tenro e inter
rompidas apenas pelos raios
ticas u s u a l m e n t e
floema
g e l a t i n o s a s , n ã o s e p t a d a s , de 750-1059-
1520 ym de c o m p r i m e n t o ,
p a r e d e s muito
(Figura 9a). Fibras
10-14-20 ym de d i â m e t r o ,
e
de
espessas.
Tubos c r i v a d o s e células a c o m p a n h a n t e s
r e ú n e m - s e em gru
pos t a n g e n c i a i s , em p o s i ç ã o central no liber tenro. Ele
mentos crivados c u r t o s ,
to e 18-20-28 ym de
de 143-198-250
ym de
diâmetro t a n g e n c i a l .
das v e r t i c a i s ou levemente i n c l i n a d a s ,
comprimen
Placas
visíveis
criva
princi
p a l m e n t e em cortes r a d i a i s ; curtas,, de 30 a 60 ym de com
primento,
e compostas de 7 a 12 ãreas crivadas em arran
jo e s c a l a r i f o r m e
sos por ãrea
ou r e t i c u l a d o . Poros d i m i n u t o s ,
numero
crivada.
P a r ê n q u i m a axial a b u n d a n t e .
Quase todas as células
pa
47
r e n q u i m á t i c a s adjacentes
aos feixes de fibras são cris^
t a l í f e r a s , com m o n o c r i s t a i s r o m b o i d a i s e p r i s m á t i c o s
o x a l a t o de cálcio
acompanhantes
em
câmaras i n d i v i d u a i s .
de
E m células
da região mais e x t e r n a do floema ativo são
comuns os cristais p r i s m á t i c o s
e
macias de oxalato de
cálcio.
Raios de forma semelhante aos do x i l e m a .
p a r ê n q u i m a radial
são
Em células de
a b u n d a n t e s os m o n o c r i s t a i s
mãticos e macias de oxalato de
pri^
cálcio.
Casca mediana: C o m cerca de 1600 a 2300 ym de e s p e s s u r a .
tubos crivados e células a c o m p a n h a n t e s
n a região
são' comprimidos
central do liber tenro formando uma massa ir
regular que se lignifica g r a d u a l m e n t e .
v e r s a i salientam-se
no m a t e r i a l
E m secção
trans
c o l a p s a d o os monocris^
tais p r i s m á t i c o s formados em células a c o m p a n h a n t e s .
m e s m o tempo v e r i f i c a - s e o c r e s c i m e n t o
células de p a r ê n q u i m a axial e o
em
diâmetro
alargamento
das células dos raios. P o s t e r i o r m e n t e ,
alguns dos
t i c l i n a i s . As células dos raios, e m e s t á g i o mais
do de d i f e r e n c i a ç ã o ,
ma retangular,
das
raios
an
avança
t e m a forma a p r o x i m a d a de um pris^
assemelhando-se
a células de
parênquima
No término da casca m e d i a n a v e r i f i c a - s e a e s c l £
r i f i c a ç ã o de células p a r e n q u i m ã t i c a s
treita, de 100
a
lar e d e s c o n t í n u a
em
u m a região es^
200 ym de e s p e s s u r a , bastante
u m a faixa e s t r e i t a
feloderme.
irregu
tangencialmente.
Entre a b a i n h a e s c l e r e n q u i m ã t i c a e o f e l o g ê n i o
treita
Ao
tangencial
c r e s c e m em c o m p r i m e n t o e d i â m e t r o , m e d i a n t e divisões
axial.
Os
de
situa-se
p a r ê n q u i m a floemãtico • e uma es
48
Casca externa: Bastante e s p e s s a , geralmente com mais de 6 m m
de e s p e s s u r a ,
formada por sucessivas p e r i d e r m e s em for
m a de calotas s u p e r p o s t a s
dos pelo
e
tecidos floemãticos
isola
felogênio.
Suber h o m o g ê n e o , em camadas de aproximadamente
de e s p e s s u r a .
200
um
49
100
Figura
pm
6: R a i o s x i l e m a t i c o s de Aaacia
caven em s e c ç ã o l o n g i t u
dinal t a n g e n c i a l , a - h , raios mui t i - s e r i a d o s . a , r a i o
mui t i - s e r i a d o com m o n o c r i s t a i s r o m b o é d r i c o s
de oxa
lato de c á l c i o , i - k , raios u n i - s e r i a d o s .
50
Figura
7: E l e m e n t o s c e l u l a r e s a x i a i s
do
x i l e m a de Acacia
ca
yen. a - i , e l e m e n t o s v a s c u l a r e s , j, a s p e c t o da
face
t a n g e n c i a l da p a r e d e de e l e m e n t o v a s c u l a r m o s t r a n d o
o _ p o n t u a d o i n t e r v a s cul ar a l t e r n o , k, c é l u l a _de
pa^
r e n q u i m a axial fusi f o r m é . i, c é l u l a s de
parenquima
axial s e r i a d o , m , f i b r a l i b r i f o r m e não s e p t a d a .
51
Figura 8: Fotografias do Xl·1 ema de Acaci a ca v e n
a. Secção transversal (lOX).
52
c
Figura 8: Fotografias do x ilema de Acac ia c av e n
b . secção tr a nsversal (50X). c, s e cção longitu
dinal radial (50X) , d, secção longitudinal tan
gencial (50X).
53
'.
Qo.
I
b
Figura 9: Fotografias da casca de Aaaaia aa v e n
a, secção transversal da região externa do xilema 5
cundãrio, região cambial, e cascas interna e mediar
(53X). b, secção transversal da casca e~terna(132Xl
c, secção longitudinal radial da casca interna(132X)
d, secção longitudinal tangencial da casca interna
salientando-se raios floemãticos e elementos crivadc
(132X).
54
4.1.3. Acacia
4.1.3.1.
Nomes
tucumanensis
Gris.
GENERALIDADES
comuns: u n h a - d e - g a t o ,
Distribuição
geográfica,
habitat e
Segundo B U R K A R T 1 6
e províncias
argentinas
do c o m R A M B Ü 6 6 ,
tende-se
yuquerí-guazú
o c o r r e no B r a s i l A u s t r a l ,
desde o noroeste
acor
Misiones,ate
rio-grandense.
da o r l a das m a t a s c i l i a r e s
de
(RAMBO66).
campestres
Sua madeira ê ocasionalmente
4.1.3.2. DESCRIÇÃO
DA
utilizada
de
altura, e caules poligonais
ramos estendidos,
ou sub-cilíndricos.
de cor m a r r o m - e s v e r d e a d a ,
c e n t r a d a s em f a i x a s
como
lenha.
PLANTA
Arbusto aculeado
longitudinais
to e s t r i a d o aos r a m i n h o s ;
1 a 4 m m de c o m p r i m e n t o ;
e face i n f e r i o r da
De
da e s p e c i e e_s
argentino, Paraguai e
É uma planta arbustiva
não a c a n a l a d o s ,
Paraguai,
de Tucumãn, J u j u y e M i s i o n e s .
a á r e a de d i s t r i b u i ç ã o n a t u r a l
a b o r d a sul do p l a n a l t o
regiões
utilizações:
acúleos
de ate 5 m de
Ramos
jovens
com lenticelas
de cor ocre, dando u m
recurvos,
aspec
internodais,
a c ú l e o s m e n o r e s , n o s ramos
con
de
floridos
rãquis.
Folhas: A m p l a s , c o m p o s t a s b i p i n a d a s , p a r i p i n a d a s , de 10 a 18
cm de c o m p r i m e n t o ,
c o m 10 a 14 j u g o s ;
res de 4 a 5 m m de c o m p r i m e n t o ,
tes; p e c í o l o
estipulas
escassamente
acanalado, pouco pubescente,
linea
pubescen
com uma
glân
55
dula peciolar estipitada
de
2 a 4 m m de
g l â n d u l a s estipitadas p r e s e n t e s
comprimento;
ao longo da rãquis na in
serção dos pares de pinas e, o c a s i o n a l m e n t e , entre 2 ju
gos sucessivos. Pinas de 3 a 7 cm de comprimento, com 20
a 45 pares de folíolos; e com um par de estipelas
res, subuladas, de 0,7 a 1 m m de c o m p r i m e n t o .
concolores , de 6 a 7 m m de c o m p r i m e n t o
m m de largura, lineares,
levemente
linea
Folíolos
por cerca de
1
falcados, com ápice
obtuso e base a s s i m é t r i c a a u r i c u l a d a ; n e r v u r a
principal
a s s i m é t r i c a ; com um tufo de tricomas a l o n g a d o s ,
de cor
e s b r a n q u i ç a d a , sobre a n e r v u r a p r i n c i p a l , n a base do hji
p ó f i l o , e fracamente ciliolado nas
margens.
Flores: I n f l o r e s c ê n c i a em racemos axilares
los por no,
mos.
de
1 a 3 capítu
ou longas p a n í c u l a s terminais
Capítulos p e d u n c u l a d o s
de a p r o x i m a d a m e n t e
m m de diâmetro quando abertas
de até 1,5 cm de
comprimento.
Flores amarelas,
andróginas,
as flores,
actinomorfas,
n a axila de uma b r ã c t e a e s p a t u l a d a ,
1 mm de c o m p r i m e n t o .
c e r c a de 1,5 mm de c o m p r i m e n t o ,
pentadentado,
race
13 a 15
e pedúnculos
deas, p e n t â m e r a s , hipõginas, de 7 a 8 m m de
ximadamente
destes
metaclamj!
comprimento;
c i l i o l a d a , de apro
Cálice gamossépalo, com
campanulado,
de bordo
fracamente p u b e s c e n t e e x t e r n a m e n t e .
Coro
la gamopétala, com cerca de 3,5 m m de c o m p r i m e n t o ,
b r a , com lacínios
droceu polistêmone,
livres até a base;
de
c e r c a de 1 m m de comprimento.
c o n s p í c u o , de cor amarela;
anteras d o r s i f i x a s ,
de
rimosa. Ovário s ú p e r o , o b l o n g o , u n i c a r p e l a r ,
gla
An
filetes
deiscência
multiovula
56
do, com g i n ó f o r o de a p r o x i m a d a m e n t e
0,5 m m de
comprimen
to.
Fruto: L e g u m e s e c o , p l a n o ,
clara,
muito
c o m p r i m i d o , de cor
de á p i c e a c u m i n a d o e b o r d o s p a r a l e l o s ,
se e m duas v a l v a s ;
com faces
levemente
convexas
DESCRIÇÃO
Caracteres
e
bordos
lisas e b r i l h a n t e s ,
s u r a l p e q u e n a e m f o r m a de
4.1.3.3.
de 1 a 4 p o r
l a r g a m e n t e elípticas, c o m p r i m i d a s
castanho-escura,
abrindo-
de 4 a 8 cm de c o m p r i m e n t o p o r
1,5 cm de l a r g u r a , e m n ú m e r o
Sementes
marrom-
capítulo.
lateralmente,
agudos,
de cor
com u m a l i n h a fis^
ferradura.
DA M A D E I R A
gerais:
M a d e i r a de a l b u r n o
sem o d o r e g o s t o
e
cerne i n d i s t i n t o s ,
sem b r i l h o ,
c a r a c t e r í s t i c o s , m a c i a ao c o r t e , de cor
lha-rosada com linhas verticais
amarelo-douradas(Munsell
2,5 Y 8/6), de t e x t u r a fina, grã i n c l i n a d a , e v e t e a d o
to d e v i d o
Caracteres
a leves d i f e r e n ç a s
rosos , i n v i s í v e i s
HUE
discre
tonalidade.
semi-difusa
( F i g u r a 12a), m u i t o
a olho n ú , v i s í v e i s
pequenos, principalmente
Parenquima
de
pa
macroscópicos:
Poros: Em distribuição
pios
0,8-
solitários,
radiais e racemiformes,
sem
sob
vasicêntrico,
te; em c e r t o s
e m finas
linhas
anéis
de
em
múlt_i
conteúdos.
aliforme
crescimento
tangenciais.
lente de 10 X,
também
a x i a l : e s c a s s o , v i s í v e l a olho n ú ;
paratraqueal
nume
principalmente
ate curto
também
confluen
apotraqueal
57
Parênquima
radial:Raios
versai;
vísiveis
invisíveis
sob l e n t e , m u i t o
qlientes a n u m e r o s o s .
olho nú,
Anéis
lente,
Invisíveis
fre
invisíveis
a
b a i x o s , n ã o es^
contrastado.
a olho nú; v i s í v e i s
evidenciados pela porosidade
rênquima
Outros
tangencial
sob
trans
f i n o s , de p o u c o
Espelhado muito pouco
de c r e s c i m e n t o :
te,
Em p l a n o
pouco perceptíveis
tratifiçados.
a olho n ú em s e c ç ã o
sob
len
semi-difusa e pelo
pa
marginal.
caracteres:
Canais
secretores horizontais,
e l i b e r incluso n ã o o b s e r v a d o s .
verticais
Maculas medulares
oca
s ionais.
Caracteres
microscópicos:
Vasos: P o r o s e m d i s t r i b u i ç ã o
semi-difusa
2
rosos
nume
-
(4-18-57 p o r o s / m m ); s o l i t á r i o s , em m ú l t i p l o s
d i a i s de 2 a 8, e em m ú l t i p l o s
quenos.
grande
(Figura 1 2 b ) ,
Diâmetro tangencial
racemiformes
ra
de p o r o s
de e x t r e m a m e n t e p e q u e n o
pe
a
( 2 0 - 8 3 - 2 0 3 ym) . Os p o r o s m a i o r e s concentram-se no
i n í c i o do anel de c r e s c i m e n t o ,
são f r e q U e n t e m e n t e
solji
t á r i o s , com f o r m a e x t e r n a de oval a c i r c u l a r ; n e s t a
re
gião são t a m b é m c o m u n s os p o r o s g e m i n a d o s e em m ú l t i p l o s
r a d i a i s . Os p o r o s de m e n o r
diâmetro
m i n o do anel de c r e s c i m e n t o ,
l o c a l i z a m - s e no
tem forma externa
lar e, com m a i o r freqliência, e s t ã o a g r u p a d o s
pios radiais e
de m u i t o
425 ym), d e s p r o v i d o s
de e s p e s s a m e n t o s
sentes
retangu
em
múlti_
racemiformes.
Elementos vasculares
tros o r n a m e n t o s
ter
especiais
ou p r e s e n t e s
curtos
a curtos
(150-303-
espiralados
e
em suas p a r e d e s . A p ê n d i c e s
em u m a o u e m ambas as
ou
au
extremidades,
58
curtos
(13-48-108
ym).
P l a c a de p e r f u r a ç ã o
exclusivamente
plano
aproximadamente
metro
( F i g u r a 11b),
tos v a s c u l a r e s
providos
do tipo s i m p l e s ,
t r a n s v e r s a l nos v a s o s de
maior diâ
mas i n c l i n a d a de até 45° em
de m e n o r d i â m e t r o
em
elemen
(Figura 1 1 a ) . V a s o s dejs
de tilos. E m um dos e s p é c i m e s
constatou-se
a
p r e s e n ç a de i n c l u s ã o o r g â n i c a c o m a s p e c t o de gomo - resi^
n a , m a s de c o m p o s i ç ã o n ã o
poros
do
Pontuado
cerne.
intervascular
res a r e o l a d a s ,
ornamentadas,
poligonal
zontal,
c o n f i r m a d a , m u i t o freqüente em
alterno.
Pontuações
intervascula
de d i â m e t r o p e q u e n o a m é d i o
de f o r m a oval., c i r c u l a r , e
devido â c o n c e n t r a ç ã o .
estreita,
guarnecida.
c u l a r , i n c l u s a , mas g e r a l m e n t e
(7-8-11
ym),
freqüentemente
A b e r t u r a e x t e r n a horji
Abertura
coalescente
interna
até 4
lenti^
pontua
ções.
Pontuados
Pontuações
nas
radio-vascular
e parênquimo-vascular
radio-vasculares
(4-6-8 ym), s e m e l h a n t e s
ções p a r ê n q u i m o - v a s c u l a r e s
a pequenas
Parenquima
(4-6-8 ym),e
de
muito pequenas
a peque
as i n t e r v a s c u l a r e s .
Pontua
igualmente
semelhantes
a x i a l : Pouco a b u n d a n t e ( 1 3 %
paratraqueal
terminal.
escasso
até
de m u i t o
as
do v o l u m e da
usualmente
bras
apotraqueal
as c é l u l a s
de parênqujl
região
de p a r e d e s
formam uma larga região
típicas
de p a r e d e s
espessas.
de fibras s e p t a d a s
de
madeira),
e
m a p a r a t r a q u e a l m u i t a s v e z e s n ã o p o d e m ser
septadas
pequenas
intervasculares.
vasicêntrico,
Em secção transversal
c o m s e g u r a n ç a de f i b r a s
alternos.
distinguidas
finas,
que
i n t e r m e d i a r i a até fi
É precisamente
paredes
esta
finas que em s e c
59
ção t r a n s v e r s a l
p r o p o r c i o n a a f a l s a i m p r e s s ã o de
quima paratraqueal
em
parên
faixas.
C é l u l a s de p a r ê n q u i m a axial f u s i f o r m e s
de 123-245-370 ym
de a l t u r a e c o m 8 - 1 5 - 2 5 ym de d i â m e t r o
tangencial.
las de p a r ê n q u i m a axial s e r i a d o
tura, e 10-18-30
ym de d i â m e t r o ,
células por série
Parênquima
(Figura
r a d i a l : Raios
numerosos
finos
de 2_ até
todos homogêneos, normais,
(10-84-298
(3-10-22
ym),
ym),
4
de p o u c o
(6-10-17 r a i o s / m m ) .
u n i - s e r i a d o s p o u c o freqlientes
muito
em número
ym de al^
llg).
a muito numerosos
mente baixos
de 5 0 - 1 3 3 - 2 0 8
Célu
(231 do t o t a l ) ,
Raios
extrema
de e x t r e m a m e n t e
finos
e com 1-7-23 células
a
(Figura
3 ~P) •
Raios multi-seriados
região mais
na maioria
com 2 o u 3 c é l u l a s
l a r g a , de e x t r e m a m e n t e
na
finos a
finos(10-19-
34 ym), d e s d e e x t r e m a m e n t e b a i x o s a b a i x o s
(55-289 - 870
ym) , e c o m 5 - 2 4 - 7 4 c é l u l a s de a l t u r a . Os r a i o s
riados
comumente
e longas
apresentam região m u l t i - s e r i a d a
colas uni-seriadas, usualmente
região multi-seriada por raio,
sa i m p r e s s ã o
Células
nal,
de raios
tangencial
freqüentemente
de p a r ê n q u i m a r a d i a l
dando
fusionados
de p a r ê n q u i m a r a d i a l
te; e m s e c ç ã o
d e s t a f o r m a a fa_l
( F i g u r a 10 a - d ) .
t o d a s do tipo
procumben
de f o r m a a r r e d o n d a d a o u p o l i g o
com diminutos meatos entre
e
Fibras: T e c i d o
ra).
curta
c o m m a i s de u m a
entre
células
células
de raio e
a x i a l . Não o c o r r e m tipos e s p e c i a i s de c é l u l a s
Cristais
multi-se?
em
tecido
raios.
ausentes.
fibroso proeminente
Fibras
libriformes
(651 do v o l u m e
septadas providas
de
da madei_
diminutas
60
pontuações
parede;
ym) ,
de e x t r e m a m e n t e
de e s t r e i t a s
delgadas
Outros
simples, mais abundantes
caracteres:
c u r t a s a curtas
a médias
(Figura llh).
Canais
(10-16-30
Fibras
Monocristais
freqUentes.
i n t e r c e l u l a r e s , tubos
laticíferos
romboédricos
câmaras p o r s é r i e .
de o x a l a t o
medu
de c á l c i o em nume
As s é r i e s c r i s t a l í f e r a s
estão
c o n c e n t r a n d o - s e n a perji
f e r i a dos anéis de c r e s c i m e n t o ,
onde
formam um
envolto
completo.
A n é i s de c r e s c i m e n t o
de p o r o s i d a d e
cristalíferas
4.1.3.4.
Maculas
,
ausente.
d i s p e r s a s no p a r ê n q u i m a a x i a l ,
rio
paredes
ocasionais.
Estratificação
rosas
ym), e de
ausentes.
da
(2 7 0 - 6 6 0 - 1 1 7 0
gelatinosas
taniníferos, e floema incluso,
lares
em faces r a d i a i s
e
distintos,
pela formação
e parênquima
D E S C R I Ç Ã O DA
de liber
feixes
ym de e s p e s s u r a ,
tangenciais
e com 4
estreitas
floemãticas
regulares, ocasionalmente
isolados, especialmente
liber t e n r o
Fibras
marginal.
50 y m , o u 3 a 5 fibras
bastante
séries
a
7
tenro.
L i b e r duro e m f a i x a s
damente
de u m a b a i n h a de
tipo
CASCA
Casca i n t e r n a : De 500 a 1000
faixas
evidenciados pelo
(Figura
floemãticas
de
de
aproxima
espessura,
interrompidas,
em faixas mais
o u em
largas
de
13a).
n ã o s e p t a d a s , de 7 0 0 - 1 1 5 0 - 1 5 60 ym de
comprimento, e 10-13-18
ym de d i â m e t r o
tangencial.
61
Elementos
crivados longos,
de 2 4 5 - 3 0 3 - 3 6 8 pm de compri
m e n t o , com 15-25-33 pm de diâmetro
tos em grupos
tangencial;
dispôs
tangenciais u n i - s e r i a d o s ou b i - s e r i a d o s ,
p e q u e n o s , com 4 a 10 células, em p o s i ç ã o central
no li
ber tenro. Placa crivada m ú l t i p l a , p r i n c i p a l m e n t e em po
sição v e r t i c a l ,
mas até em ângulos de 45°; composta de
15 a 25 áreas crivadas em arranjo r e t i c u l a d o ,
escalariforme.
raramente
Areas crivadas com n u m e r o s o s poros
dimi
nutos.
P a r ê n q u i m a axial abundante. N a p e r i f e r i a
estas células apresentam-se
do liber duro
s u b d i v i d i d a s em câmaras, ca
da u m a com um m o n o c r i s t a l r o m b o é d r i c o de o x a l a t o de cãl^
cio. As células acompanhantes
vidas de cristais.
aparentemente
são
despro
As células de parênqliima axial
são
ricas em substâncias de forma g r a n u l a r ou fusiforme, de
n a t u r e z a não
determinada.
Raios h o m o g ê n e o s , semelhantes
ti-seriados
não
aos do xilema.
f u s i f o r m e s , c o m região
curta, longas colas u n i - s e r i a d a s
mais
de
Raios mul^
m u l t i - seriada
e, f r e q ü e n t e m e n t e ,
uma região m u l t i - s e r i a d a por raio. Células de
p a r ê n q u i m a radial desprovidas
de
cristais.
Casca mediana: De e s p e s s u r a b a s t a n t e v a r i á v e l
N a região mais interna
p e r d a do p r o t o p l a s m a
acompanhantes.
da
em
(800-1500
cura.
pm).
casca m e d i a n a v e r i f i c a - s e
elementos
crivados
E m estágio p o s t e r i o r estes elementos
até formarem
a
e células
lulares são esmagados pelo c r e s c i m e n t o de células
quimãticas
com
ce
parên
u m a m a s s a irregular de cor es
62
O curso dos raios
ê
irregular n a casca mediana; muitos
dos raios m o s t r a m c r e s c i m e n t o por dilatação
em posição
mais e x t e r n a , e m c o n s e q u ê n c i a de intensas divisões anti^
clinais,
s u b d i v i d i n d o os feixes de fibras
As células de p a r ê n q u i m a axial também
clinalmente, p r i n c i p a l m e n t e
floemãticas.
se d i v i d e m
segundo planos
anti^
transversais.
E m p o s i ç ã o mais e x t e r n a vê-se em secção tangencial
o p a r ê n q u i m a radial é p r o e m i n e n t e ,
alargadas t a n g e n c i a l m e n t e ;
tivamente e s c a s s o ,
composto de
N a região mais e x t e r n a
âs células
da
grande
são c r i s t a l í f e r a s .
mino da c a s c a m e d i a n a ocorre uma b a i n h a
com c e r c a de
curto-retan
radiais.
casca m e d i a n a
das células p a r e n q u i m ã t i c a s
ca c o n t í n u a ,
e
parte
Ao tér
esclerenquimãti^
1 a 4 células de
composta de células pétreas
espessura,
macro-esclerocitos,
qllentemente cristalíferos.O feloderme é b a s t a n t e
to, com 1 ou 2 células de
células
o p a r ê n q u i m a axial é compara
constituído por células
guiares e semelhantes
que
estre^
espessura.
Casca externa: Bastante e s t r e i t a nos indivíduos estudados
c o n s t i t u í d a p o r f e l e m a de células muito e s t r e i t a s ,
cerca de 5 ym de d i â m e t r o
das.
fre
radial,
fortemente
e
com
suberiza
63
Figura
10:
R a i o s x i l e m ã t i c o s de Acacia
tucumanensis
em s e c ç ã o
l o n g i t u d i n a l t a n g e n c i a l , a - e , r a i o s c o m m a i s de uma
regi ao mui t i - s e r i a d a p o r r a i o . f - i , r a i o s m u l t i - s ^
r i a d o s . j - p , r a i o s un i - s e r i a d o s .
c
Figura
11: E l e m e n t o s c e l u l a r e s a x i a i s
do x i l e m a de Acacia
tu
cumanensis
. a - f , e l e m e n t o s v a s c u l a r e s , g, c é l u l a s
de p a r e n q u i m a axial s e r i a d o .
h, f i b r a
libriforme
septada.
65
a
Figura 12: Fotografias do xil ema de Acacia tucumanensi s
a. Secção transversal (lOX).
66
b
Figura 12 : Fotografias do xi l em a de Acacia tucumanensis
b, secção transversa l ( 50X ). c, se cç ã o l ong itu
dinal rad ial (50X). d. secção l ong i tud inal tan
genc ial (50X).
-
67
a
Figura 13: Fotog raf i a s da cas ca de Acacia tucumanen sis
a, sec~â o tra nsve r sa l da região exte rna do xil em a
secunda rio, re giâo ca mb i a l e casc a int er na(1 32X ).
b, secçâ o tra nsversa l das cascas med i a na e exte r
na (1 32X ). c, secçã o transversa l da casca intern~
mo str a ndo fei xe s de e l eme ntos cr i vados e c ~ l u l as
acom pan ha n t e s , agrup ame nt os tang e nciais de f ib ra s
e par~nquima f l oemã ti co ax i a l ( 432 X).
68
Fi gura 13:
Fotograf i as da casca de Acacia tucumanensi s
d, secçã o l ongitudina l radia l da casca interna(1 32X )
e, secção l ong i tudina l rad i a l da casca int erna , p l ,
ca s cr iv adas compostas em arran jo escalar ifo rme e r
ticu l ad o ( 432X ). f, secçã o l ongitud in a l
tangencia"
. em reg i ã o de casca interna (132X).
69
4.1.4. Mimosa
4.1.4.1.
bimuoronata
Ktze.
GENERALIDADES
S i n o n í m i a : Acacia
Mimosa
Nomes
(DC) 0.
bimuoronata
stuhlmannii
D.C.;
Mimosa
sepiaria
Benth.;
Harms
comuns: Yuquerí, maricá, espinillo, espinheiro,
espinho-de-maricá,
Distribuição
espinho-roxo.
geográfica,
Ocorre
silva,
habitat e
utilizações:
em todo o B r a s i l o r i e n t a l
e
meridional,Para
1S
guai, A r g e n t i n a e U r u g u a i
mente escapando
(BENTHAM10).
(BURKART
Difundiu-se
de c u l t i v o e m a l g u n s p o n t o s
No Rio G r
6 a6n d e
e sul do E s t a d o
).
(RAMBO
).
da Á s i a
provavel^
tropical
do Sul o c o r r e n o l i t o r a l ,
No U r u g u a i , c r e s c e no
to de A r t i g a s , e o r l a dos rios Q u a r a í e U r u g u a i ,
centro
Departamen
onde se ve
r i f i c a o l i m i t e sul de o c o r r ê n c i a n a t u r a l da e s p é c i e
(LOMBAR
DO54).
Ocorre
regiões
freqUentemente
campestres,
sendo e n c o n t r a d a o c a s i o n a l m e n t e
g e m da s e l v a p l u v i a l
ções s e c u n d a r i a s
fãcil
(RAMBO66).
Muito abundante nas
onde não raro f o r m a a g r u p a m e n t o s
estrato superior.
tivamente
em locais úmidos e paludosos
O reflorestamento
em
virtude
de
sua
Reproduz-se
na mar
associa
puros
no
com e s t a e s p é c i e é r e l a
grande
adaptabilidade,
c r e s c e n d o m u i t o b e m t a n t o n o s s í t i o s m u i t o ú m69
idos
como e m e n c o s t a s ú m i d a s
de
(REITZ, K L E I N § R E I S
com facilidade por estacas
e brejosos
).
e rebrota
com
v i g o r , d a n d o n o v o corte d e n t r o de 2 o u 3 anos ( B R A G A 1 1 ) .
F r e q U e n t e m e n t e c u l t i v a d a p a r a fazer c e r c a s v i v a s e di^
70
visões de terrenos.
fico
Fornece ótima lenha, de b o m poder
calorí
(BURKART17).
4.1.4.2. DESCRIÇÃO DA
PLANTA
(A descrição desta
espécie
baseia-se
principalmente
em B U R K A R T 1 5 ) .
Árvore p e q u e n a a m e d i a n a , de 6 a 10 metros de
muito r a m i f i c a d a ,
tada,
aculeada;
altura,
ramos de cor castanho - acinzen
com lenticelas t r a n s v e r s a i s p e q u e n a s e n u m e r o s a s .
leos retos ou r e c u r v o s , i n t e r n o d a i s , de cor v e r m e l h a
ta, até 1 cm de c o m p r i m e n t o , abundantes em rebrotos
vos v i g o r o s o s , m u i t o escassos ou ausentes em ramos
ou p r £
vegetati^
floridos,
e ausentes em ramos grossos de vários anos; as vezes
p e q u e n o s , de 1 a 3 mm de c o m p r i m e n t o , n a base
Acu
acúleos
inferior da rá
quis. P u b e s c ê n c i a e s c a s s a ;
ramos do ano glabros ou p u b e s c e n
tes; gemas, rãquis,
foliolares e p e d ú n c u l o s ,
bescência
bordos
com p u
acinzentada.
Folhas: Compostas p a r i p i n a d a s
pinas
opostas,
mento, pubérulas,
de
5 a 20 cm de
comprimento;
com 3 a 8 jugos, de 1,5 a 8 cm de compro,
com um par de e s t i p e l a s r e t a s , e m
m a de mucrons eretos n a rãquis,
de 1 a 2
m m de compri
mento. Foliolos p r ó x i m o s entre si, de 15 a 30 pares
pina,
trica,
oblongos,
ligeiramente
falcados, de base
a u r i c u l a d a em u m dos lados,
agudos ou
dos, de 5 a 12 mm de c o m p r i m e n t o por 0,8-2,6 m m
gura,
s u b - c o r i ã c e o s , concolores ,
de b o r d o s
bros ou p u b é r u l o s nas m a r g e n s , c i l i o l a d o s ,
for
por
assimê
acumina
de lar
lisos, gla
com n e r v u r a
71
mediana excêntrica e várias nervuras basais
todas b e m v i s í v e i s no h i p ó f i l o . E s t i p u l a s
ladas de até
glândulas,
linear-lanceo
7 m m de c o m p r i m e n t o ; p e c í o l o d e s p r o v i d o
breve,
pubescente,
rior, com um mucrom apical
m m de c o m p r i m e n t o ,
a c a n a l a d o n a face
linear lanceolado
Capítulos
ãfilos ou com f o l h i n h a s
globosos em numero
Flores brancas,
actinomorfas,
andróginas,
tetrâmeras;
1 m m de c o m p r i m e n t o ,
apenas
reduzidas.
de 0,8 a
co o c á l i c e ;
comprimento.
hipõginas,
mes de 8 m m de c o m p r i m e n t o ,
lanceoladas
tetrâmera,
fecundação.
nados,
mente
l i n e a r e s , em n ú m e r o
sub-sésseis,
reticulados,
de 2,5 a 3
ou
livres até a b a s e ;
do a p u b é r u l o
comprimidos,
glabro,
glandu
androceu diplostêmone,
oblongo, glanduloso,
após a
a
s u p e r a n d o em p o u
súpero, unicarpelar,
teralmente
de 0,8
glabra, com ápice papiloso
loso e lóbulos u n i n é r v i o s ;
Fruto: L o m e n t o s
metaclamídeas,
3 a 4 - d e n t a d o ,membranãceo,
corola gamopétala,
m m de c o m p r i m e n t o ,
inseridos
cálice gamossépalo,
ciliolado; brãcteas
até 4
l o n g o s e ra
de 1 a 4 p o r n 5 ,
de 1 a 1,7 c m de
supe
inserção
1,5 m m de d i â m e t r o q u a n d o a b e r t a s as f l o r e s ,
em pedúnculos
de
basais.
I n f l o r e s c ê n c i a em r a c e m o s de c a p í t u l o s ,
mificados,
de
e com e s t i p e l a s m e n o r e s n a
de a l g u m a s p i n a s , e s p e c i a l m e n t e n a s
Flores:
secundárias,
esta
ovário
glabro,passan
de 1 a 4 p o r c a p í t u l o , la.
de cor p r e t a , o b t u s o s
o u acumi.
4 - 8-articulados, glabros,
fina
de b o r d o s p a r a l e l o s , q u a s e r e t o s ,
de
3 a 6 cm de c o m p r i m e n t o por 6 a 9 m m de l a r g u r a ;
replum
contínuo,
papirã
persistente, e articulações
caducas;
72
ceo-subcoriãceos,
de p e r i c a r p o
i n d e i s c e n t e s , mais ou menos
quadrados,
delgado.
Semente oval, m u i t o c o m p r i m i d a l a t e r a l m e n t e ,
planas e b o r d o s a r r e d o n d a d o s ,
de cor
castanho-esverdea
da clara, com uma linha f i s s u r a l e m f e r r a d u r a ,
da por u m a fina faixa de cor
com faces
acompanha
castanha.
4.1.4.3. D E S C R I Ç Ã O DA M A D E I R A
Caracteres
gerais:
M a d e i r a de alburno e cerne i n d i s t i n t o s , p o u c o
brilhan
te, sem odor e gosto c a r a c t e r í s t i c o s , m a c i a ao corte, de cor
palha-rosada
(Munsell HUE 5YR 7/4), de textura m é d i a , grã in
clinada a revessa, e veteado
Caracteres
discreto.
macroscópicos:
Poros: E m d i s t r i b u i ç ã o difusa
concentrados
no
(Figura 16 a),
início do anel
ligeiramente
de c r e s c i m e n t o ,
pouco
v i s í v e i s a olho n u , b e m visíveis sob lente de 10 X, sem
conteúdos; s o l i t á r i o s , em múltiplos radiais de 2 a 4 po
ros e r a c e m i f o r m e s
p e q u e n o s , também
em
linhas
tangen
ciais e d i a g o n a i s .
Placa de p e r f u r a ç ã o simples.
Linhas
v a s c u l a r e s b e m m a r c a d a s , inclinadas, sem c o n t e ú d o s ,
con
tribuindo p a r a o veteado da madeira.
Parênquima
axial: E s c a s s o ;
aparentemente v i s í v e l
a olho n ú
em secção t r a n s v e r s a l como linhas mais ou menos
lares,
de cor mais clara, e m orientação
irregu
principalmente
t a n g e n c i a l ; sob lente este padrão não é o b s e r v a d o ,
do o p a r ê n q u i m a tipicamente p a r a t r a q u e a l ,
te v a s i c ê n t r i c o , aliforme e confluente
sen
freqüentemen
oblíquo.
73
Parênquima
radial: Raios visíveis
versai,
finos,de pouco numerosos
tangencial,
10 X,
a olho n ü em
invisíveis
secção
a numerosos. Em
a olho n u , v i s í v e i s
baixos, não estratificados.
sob
trans
plano
l e n t e de
Espelhado pouco
con
trastado.
Anéis
de c r e s c i m e n t o :
m e n t e sob
poros
Indistintos
a olho n ú ;
marcados
fraca
lente de 10 X p o r u m a l i g e i r a c o n c e n t r a ç ã o
em e s t r e i t a f a i x a c o n t í n u a ,
n o i n í c i o do anel
de
de
crescimento.
Outros
caracteres:
Canais secretores horizontais,
liber i n c l u s o e
máculas
medulares não
verticais,
foram
observa
dos.
Caracteres
microscópicos:
Vasos: P o r o s i d a d e
centração
semi-difusa,
melhor evidenciada pela
de p o r o s n o início do anel
que p e l a v a r i a ç ã o em d i â m e t r o
Poros
de s e c ç ã o oval
qüentes
ou
a muito numerosos
mamente pequenos
medianamente
maioria,
a médios
espessas
radiais e racemiformes,
lenho
(Figura
(5-107-198
ym) ;
ym) ,
e de
solitários
do
16b).
de m u i t o p o u c o
(2-11-40 p o r o s / m m ), de
(3-4-12
freqüentemente
de c r e s c i m e n t o
dos m e s m o s
poligonal,
con
fre
extre
paredes
em
sua
geminados, poucos em múltiplos
que t e n d e m a se c o n c e n t r a r
no
tardio.
Elementos
v a s c u l a r e s m u i t o curtos
(43-190-290
ym) ;
ym), e m u m a o u ambas
ou sem apêndices, curtos
(8-37-130
as e x t r e m i d a d e s .
de p e r f u r a ç ã o exclusivamente
tipo simples,
Placa
em posição
qua. Gomo-resina
com
do
t r a n s v e r s a l o u l e v e m e n t e obl_í
f r e q ü e n t e e m p o r o s do
cerne.
74
Pontuado intervascular
res de p e q u e n a s
alterno.
a médias
Pontuações
(5-7-11
intervascula
ym), de f o r m a oval
ou
g u a r n e c i d a , e s t r e i t a , em
for
m a de fenda, h o r i z o n t a l . A b e r t u r a i n t e r n a e s t r e i t a ,
ho
poligonal.
Abertura externa inclusa,
rizontal,
i n c l u s a ou, f r e q ü e n t e m e n t e ,
c o a l e s c i d a até 6
pontuações.
Pontuado rãdio-vascular
Pontuações
melhantes
forma
Parenquima
e parênquimo-vascular
rãdio-vasculares
alternos.
e parênquimo-vasculares
às i n t e r v a s c u l a r e s ,
de p e q u e n a s
se
a médias,
de
oval.
axial: P o u c o a b u n d a n t e ( 1 4 %
não estratificado;
tipicamente paratraqueal,
mente vasicêntrico,
tipos p a r a t r a q u e a l
do v o l u m e da m a d e i r a ) ,
aliforme e confluente
escasso
e unilateral
freqüent£
oblíquo;
os
são t a m b é m
fre
qüentes. Em secção transversal muitas vezes é difícil
d i s t i n ç ã o entre
redes finas,
células parenquimãticas
e fibras
e s p e c i a l m e n t e n a p e r i f e r i a do
a
de p a
parenquima
paratraqueal.
Células
de p a r e n q u i m a a x i a l f u s i f o r m e s
ym de c o m p r i m e n t o
(Figura 15h, i).
de 3 3 - 1 1 2 - 1 7 0
e 10-18-30
Células
ym de d i â m e t r o
de p a r e n q u i m a
ym de c o m p r i m e n t o ,
radial:
co n u m e r o s o s
providos
tangencial
seriado
8 - 1 7 - 3 0 ym de
diâmetro
(Figura
15j).
Raios sempre homogêneos, normais,
a muito numerosos
(5-8-13
de tipos e s p e c i a i s de c é l u l a s .
extremidades
105-222-350
axial
t a n g e n c i a l , em s é r i e s de 2_ a 4 c é l u l a s
Parenquima
de
de p o u
raios/mm) ,
des^
As c é l u l a s
das
dos r a i o s são u s u a l m e n t e mais altas e m a i s
75
curtas, e m b o r a p r o c u m b e n t e s .
sos
Raios u n i - s e r i a d o s
C9% dos raios) , e x t r e m a m e n t e baixos
de e x t r e m a m e n t e
constituídos
finos a muito finos
de 1-3-7 células
Raios m u l t i - s e r i a d o s
(56% dos raios) ,
mais
(14%), raros com mais
de
(23%)
e
ra) .
proeminente
(0,3%);
(13-30-58 ym de
ym),
largu
(Figura 14 d-o).
(58% do volume da madei^
ocasionalmente
pessamentos espiralados;
tetra - seriados
(53-190-603
Fibras libriformes não septadas ,
mente g e l a t i n o s a s ,
tri-seriados
4 células de largura
finos a estreitos
Tecido fibroso
e
(Figura 14 a-c) .
ra), e com 4-14-45 células de altura
Fibras:
ym) ,
(3 - 12 - 23 ym) ,
de e x t r e m a m e n t e b a i x o s a muito baixos
de e x t r e m a m e n t e
(10-52-140
freqüentemente
bi-seriados
escas^
muito
freqÜente^
com rudimentos de e £
com p o n t u a ç õ e s simples
diminu
tas,mais abundantes em faces radiais da parede
celular;
de e x t r e m a m e n t e
ym),
curtas a curtas
e s t r e i t a s a médias
delgadas
(390-641-1050
(10-16-28 ym),
e
de p a r e d e s
de
muito
(5-10-23 y m ) ( F i g u r a 15 k,l).
Outros caracteres: Canais s e c r e t o r e s , tubos laticíferos e ta
n i n í f e r o s , floema incluso e máculas m e d u l a r e s não
foram
observados.
Monocristais
romboédricos
ries c r i s t a l í f e r a s
de
oxalato de cálcio em
de 8 a 16 câmaras,
n a m a r g e m dos anéis de
mais
freqüentes
crescimento.
Anéis de crescimento fracamente demarcados
geira redução do diâmetro radial nas fibras
do anel,
sé
e p e l a concentração
de poros
rênquima axial no início do anel
por
uma li_
do término
solitários e p a
seguinte.
76
4 . 1 . 4 . 4 . D E S C R I Ç Ã O DA
CASCA
C a s c a i n t e r n a : C o m c e r c a de
700 a 1200
b e r duro f o r m a d o de f i b r a s
cas c é l u l a s
estreitos,
floemãticas
em feixes
ou, m a i s t i p i c a m e n t e , e m g r u p o s
com 2 a 6 fibras
d e m de raio a r a i o ,
descontínuas
tadas,
um de e s p e s s u r a .
de e s p e s s u r a ,
formando curtas
(Figura 17a).
freqüentemente
Fibras
e distribuídos
um de d i â m e t r o
lado. Á r e a s
grande parte
um de
tangencial.
axial adjacentes
feras,
com r o m b o e d r o s
Raios homogêneos,
xilema.Células
fusiformes,
crivadas
ou
de
reticu
parênquima
de c á l c i o e m
semelhantes
de p a r ê n q u i m a r a d i a l
de 5
diminutos.
são g e r a l m e n t e
de o x a l a t o
Tubos
composta
As c é l u l a s
ao liber duro
acom
comprimento
Placas
com n u m e r o s o s p o r o s
P a r ê n q u i m a axial a b u n d a n t e .
um
do li_
irregularmente.
em a r r a n j o e s c a l a r i f o r m e
crivadas
sep
e células
c o m p o s t a s , de 40 a 50 um de c o m p r i m e n t o ,
a 10 áreas c r i v a d a s
tangenciais
tangencial.
crivados
c r i v a d o s m u i t o c u r t o s , de 1 3 8 - 1 9 8 - 2 4 5
e 22-28-32
esten
de 3 4 0 - 7 5 5 - 9 7 0
panhantes muito abundantes , ocupando
ber tenro axial,
que se
floemãticas não
de c o m p r i m e n t o e 8 - 1 2 - 1 8 um de d i â m e t r o
Tubos
de p o u
tangenciais
faixas
gelatinosas,
L i b e r tenro p r o e m i n e n t e .
IA
cristal_í
câmaras.
aos raios
desprovidas
de
do
cri^
tais .
Casca m e d i a n a :
C o m c e r c a de 2000
da c a s c a m e d i a n a v e r i f i c a - s e
um de e s p e s s u r a .
o colapso
início
dos tubos
dos e s e u e s m a g a m e n t o , e m c o n s e q ü ê n c i a da
de c é l u l a s p a r e n q u i m ã t i c a s ; o m a t e r i a l
No
criva
multiplicação
restante
lignif_i
77
ca-se g r a d u a l m e n t e .
crescem mais,
diâmetro.
axial
estas células
isoladamente
ou em
irregular.
As c é l u l a s de
radial apresentam um diâmetro
fileiras
parênquima
t a n g e n c i a l m a i o r do
rênquima,
desenvolvidas pela multiplicação
parenquimãticas
é evidente
axiais e radiais. Em secção
a orientação tangencial
região, sugerindo
de r e s t o s
das
de
células
células
Nas c u n h a s o b s e r v a m - s e
lignificados
de p a
transversal
que a d i v i s ã o c e l u l a r o c o r r e
anticlinais.
genciais
lulas
que
interna.
N a m e t a d e e x t e r n a da c a s c a m e d i a n a o c o r r e m c u n h a s
planos
tem
células.
tem curso
na casca
de p a r ê n q u i m a
das d e m a i s p o r s e u m a i o r
longitudinais
encontrando-se
de p o u c a s
Os raios
células
distinguindo-se
Em secções
forma oval,
axiais
Certas
de tubos
nessa
segundo
linhas
crivados
tan
e cé
acompanhantes.
N a p a r t e m a i s e x t e r n a da c a s c a m e d i a n a as d i v i s õ e s
clinais
acontecem
formando-se
aos p o u c o s
ao
longo de t o d a
u m c i l i n d r o de c é l u l a s
sofrem esclerificação
esclerosada estreita,
c o m p o s t a de c é l u l a s
Externamente
de p o u c a s
circunferência,
parenquimãticas
células
de
espessura,
pétreas.
a bainha
esclerenquimãtica
Muito estreita,
suberizadas,
p a r e d e m a i s e s p e s s a s que as
ocorrem
restos
feloderma.
geralmente
com menos
ym de e s p e s s u r a n o s e s p é c i m e s e s t u d a d o s .
lema fortemente
que
até f o r m a r u m a b a i n h a
de p a r ê n q u i m a c o r t i c a l e um e s t r e i t o
Casca e x t e r n a :
a
anti^
de 200
C é l u l a s de fe
c o m faces t a n g e n c i a i s
radiais.
da
78
Figura
14: R a i o s x i l e m ã t i c o s
de Mimosa
bimucronata
em s e c ç ã o
longitudinal tangencial,
a - c , raios u n i - s e r i a d o s .
d-f, n, raios bi-seriados.
g, i, k, i, raios tris e r i a d o s . h, j , m , o, raios t e t r a - s e r i a d o s .
79
Pi©»©.
I100f I• 11 ' ' ' _2S° ym
0 10
1
Figura
L-
50
um
15: E l e m e n t o s c e l u l a r e s a x i a i s
do x i l e m a de Mimosa J>i_
mucTonata.
a - g , e l e m e n t o s v a s c u l a r e s , h,
cél_u
lulas de p a r e n q u i m a axial f u s i f o r m e .
j . c é l u l a s de
p a r e n q u i m a axial s e r i a d o , k-í.,fibras
libriformes.
m , a s p e c t o da parte t a n g e n c i a l da p a r e d e de e l e m e n
to v a s c u l a r m o s t r a n d o o p o n t u a d o i n t e r v a s c u l a r
aT
terno.
80
Figura
16:
Fotografias
a. S e c ç ã o
do
x i 1 em a de Mimosa
transversal
(10X) .
bimucronata
81
b
Figura 16: Fotografias do xilema de Mimosa bimucronata
b, secção transversal (50X). c, secção longitu
dinal radial (50X). d. secção longitudinal tan
gencial (50X).
c
82
c
Figura 17: Fotografias da casca de Mimosa bimucronata
a, secçio tr ansversal incluindo o xilema, regiio
cambial e casca interna (132X). b, secção trans
versal das cascas mediana e externa (53X). c,caSca interna em secçio longitudinal radial (132X)~
d, secçio longitudinal tangencial da casca inter
na (132X).
83
Mimosa
4.1.5.
4.1.5.1.
scabrella
GENERALIDADES
S i n o n í m i a : Mimosa
Nomes
Benth.
bvacaatinga
comuns:
bracatinga,
caatinga,
bracatilho.
Distribuição
Hoehne
bracaatinga,
geográfica, Habitat e
Segundo R A M B O 6 6
e HOEHNE44,
abaracaatinga,para
Utilização:
a área natural
c i a da b r a c a t i n g a se e s t e n d e p e l o s e s t a d o s
d e s d e Goiás ate o n o r d e s t e do Rio G r a n d e
de
ocorrên
do sul do
Brasil,
do Sul.
N a Argenti^
(BURKART15).
n a n u n c a foi e n c o n t r a d a em e s t a d o s i l v e s t r e
é á r v o r e c a r a c t e r í s t i c a e q u a s e e x c l u s i v a da
de p i n h a i s , s e n d o m u i t o a b u n d a n t e e m m a t a s
secundárias
(KLEIN51).
ras e m t e r r e n o s onde
queimada
pido
semi-devastadas
Forma freqüentemente
a
(REITZ, K L E I N §
vegetação principal
REIS
69
sub-mata
associações
e
pu
foi d e s t r u í d a e
). E e s p e c i e p i o n e i r a ,
de ra
c r e s c i m e n t o , h e l i õ f i l a , e p o u c o e x i g e n t e q u a n t o a condi.
ções f í s i c a s
do solo
(REITZ, K L E I N
A madeira ê moderadamente
utilizada
§ REIS
pesada
como l e n h a , e p a r a a o b t e n ç ã o
6Q
).
3
(0,67 g / c m ), sendo
de c e l u l o s e e c a r v ã o
(MAINIERI55).
A celulose
sulfato
de b r a c a t i n g a
oferece razoável
re
s i s t e n c i a â t r a ç ã o e ao a r r e b e n t a m e n t o , b a i x a r e s i s t ê n c i a
ao
rasgo, e rendimento semelhante
lipto
(BARRICHELO8;
BARRICHELO
ao o b t i d o c o m m a d e i r a de e u c a
§ FOELKEL9).
A celulose
da p e l o s p r o c e s s o s s u l f i t o e s u l f a t o é de q u a l i d a d e
ã de e u c a l i p t o ,
obti
inferior
p o d e n d o ser u t i l i z a d a e m m i s t u r a com o u t r a s
84
de m e l h o r q u a l i d a d e p a r a a fabricação de papeis e cartolinas
que não r e q u e r e m altas resistências
físicas(ASSIS et
al.4).
0 carvão ativo de b r a c a t i n g a é de b o a q u a l i d a d e
RER
(BUH
1 ^
) .
4.1.5.2. DESCRIÇÃO DA
(A descrição
PLANTA
desta
espécie b a s e i a - s e
principalmente
em REITZ, KLEIN § R E I S 6 9 ) .
A r v o r e de porte m é d i o ,
de 3,5 a 20 m de altura e 40-
50 cm de diâmetro; de porte esbelto quando e m m a c i ç o s , ou de
tronco curto e ramificado
tanho-avermelhada;
quando isolada.
Ramos de cor cas^
com curto e denso indumento de pelos
trelados e d e n d r í t i c o s , a c i n z e n t a d o s , ausentes em ramos
es^
mais
velhos.
Folhas:
Compostas paripinadas,
to; com estipulas
caducas;
pinas o p o s t a s ,
muito
de 2-7 cm de
com p e c i o l u l o e s p e s s a d o , lepidoto; e
um par de estipelas
lanceoladas,
mente 0,5 m m de c o m p r i m e n t o .
por pina,
comprimen
lineares, s u b u l a d a s , l e p i d o t a s ,
com 3-14 jugos;
comprimento;
com 2,5 a 11 cm de
eretas, de
aproximada
Folíolos em 15 a 31 pares
de o b l o n g o - e l í p t i c o s
a lineares,
de 2,5 a 4
m m de c o m p r i m e n t o por 0,6 a 2,8 m m de largura,
res, e m a r g i n a d o s , enérvios ,
sãmente t o m e n t o s o s ,
com
concolo
obtusos ou s u b - a g u d o s ,
com pelos mais a b u n d a n t e s
den
n a face
i n f e r i o r da folha.
Flores:
Inflorescência
por n o ,
em
capítulos p e d u n c u l a d o s , de 1 a 3
axilares ou laterais,
ou em curtos racemos
de
85
capítulos com folhas b a s a i s ;
de c o m p r i m e n t o ,
pedúnculos
de
com indumento de tricomas
Capítulos esféricos ou e l í p t i c o s ,
0,7 a 2 cm
dendríticos.
de 1 a 2 cm de diâme
tro quando abertas as flores; b r ã c t e a s p e q u e n a s , de 1,3
a 2 mm, l a n c e o l a d a s , p u b e s c e n t e s n a face e x t e r n a .
Cal^i
ce g a m o s s é p a l o , com p u b e s c ê n c i a e s c a s s a ,
ciliolado nos
b o r d o s , e s c a r i o s o n a face externa, glabro
internamente,
campanulado-truncado
ou
comprimento.
g a m o p e t a l a , em geral t e t r â m e r a , fi
nalmente
to.
Corola
d e n t i c u l a d o , de 0,6 a 1 m m de
lepidota, g r i s ã c e a , de 2,2 a 3 m m de
Androceu isostêmone;
de c o m p r i m e n t o ,
comprimen
estames amarelos de 4 a 6 m m
com filetes soldados n a b a s e em
binho de 1 a 1,2 m m de c o m p r i m e n t o , alternados
taminÕdios s u b u l a d o s ,
curtos,
u m tu
com 4 es
que não e m e r g e m da coro
la; anteras elíptico-globosas, e g l a n d u l o s a s ,
dorsifixas,
rimosas. Ovário s ú p e r o , u n i c a r p e l a r , ovoide,
pluriovula
do, p u h e s c e n t e .
Fruto:
Lomento fortemente e s c a r i o s o e x t e r n a m e n t e ,
n e a r , achatado, s é s s i l ,
oblongo-li^
obtuso e m u c r o n a d o ,
toruloso, com 2 a 6 a r t i c u l a ç õ e s , raramente
levemente
uniarticula
do; de 1,7 a 4,8 cm de comprimento p o r 0,5 a 0,9 cm
largura;
r e p l u m p e r s i s t e n t e , separando-se
ções que contém as s e m e n t e s ;
das
de
articula
articulações rombõides
ou
quase r e t a n g u l a r e s , caducas e cada uma deiscente, bival^
va, de p e r i c a r p o s u b - c o r i ã c e o . Sementes ovais, comprimi^
das lateralmente,
preta,
com faces levemente c o n v e x a s ,
brilhantes,
ferradura
alargada.
de cor
com uma linha fissural em forma de
86
4 . 1 . 5 . 3 . D E S C R I Ç Ã O DA
Caracteres
MADEIRA
gerais:
M a d e i r a de cor p a l h a
giões m a i s e s c u r a s
tendendo
5/6), de cerne d i s t i n t o ,
mente brilhante,
(Munsell H U E 2,5 Y 8/4),
ao m a r r o m
(Munsell H U E
Caracteres
7,5 Y 5/4-
de a l b u r n o m u i t o e s t r e i t o ,
mediana
sem odor e gosto d i s t i n t o s , m a c i a ao
de grã r e t a , de t e x t u r a m é d i a e v e t e a d o
com re
corte,
discreto.
macroscópicos:
Poros: E m d i s t r i b u i ç ã o
muito numerosos,
difusa
(Figura 20a),
de n u m e r o s o s
de d i â m e t r o m é d i o , v i s í v e i s
sem conteúdo, solitários e em múltiplos
a olho
radiais
de
a
nú,
2a
4 poros.
Parênquima
axial: E s c a s s o , v i s í v e l a olho n ú o u com lente
10 X; t i p i c a m e n t e p a r a t r a q u e a l v a s i c ê n t r i c o ,
mente aliforme
Parênquima
até
transversal quase
a olho n ú . R a i o s v i s í v e i s
a pouco
quase invisíveis
de c r e s c i m e n t o :
tíveis sob l e n t e ,
tangencial
Outros
freqüentes.
Espelhado
Visíveis
Em plano
Canais
pou
tangencial
lente,
baixos,
contrastado.
a olho n ú ,
f r a c a m e n t e percep
evidenciados por uma estreita
de t e c i d o m a i s
caracteres:
imperceptível
sob l e n t e , finos, de m u i t o
a o l h o n ú , v i s í v e i s sob
não estratificados.
Anéis
ocasiona^
curto-confluente.
radial: E m s e c ç ã o
co f r e q ü e n t e s
de
linha
claro.
secretores
a x i a i s , h o r i z o n t a i s , li_
ber i n c l u s o , e m á c u l a s m e d u l a r e s n ã o f o r a m
observados.
87
Caracteres
microscópicos:
Vasos: P o r o s i d a d e
difusa
(Figura 20b).
P o r o s de m u i t o
pouco
2
freqüentes
a muito numerosos
tremamente pequenos
(2-10-27 p o r o s / m m ), de ex
a grandes
(28-156-255
ym de
tro tangencial), e de p a r e d e s p o u c o e s p e s s a s
P o r o s de s e c ç ã o o v a l , s o l i t á r i o s , e m
de m ú l t i p l o s
radiais
e
curtos
diâme
(3-4-5
ym).
agrupamentos
poucos em múltiplos
racemifor
mes .
E l e m e n t o s v a s c u l a r e s de m u i t o c u r t o s a longos
510
ym),
desprovidos
de e s p e s s a m e n t o s
tras e s t r i a ç õ e s nas p a r e d e s ,
(190-351-
e s p i r a l a d o s e ou
freqüentemente
com
conteú
do de cor e s c u r a e a s p e c t o
de g o m o - r e s i n a no c e r n e ;
ou sem apêndices,
(20-55-160
curtos
a m b a s as e x t r e m i d a d e s .
se t r a n s v e r s a l
Pontuações
com
ym), em u m a o u em
P l a c a de p e r f u r a ç ã o
simples,
qua
(Figura 19 a - e ) .
intervasculares
de p e q u e n a s
a medias
(5-8-11
ym) , de f o r m a oval a p o l i g o n a l ; a b e r t u r a e x t e r n a estrei^
ta, e m f o r m a de f e n d a h o r i z o n t a l ,
abertura interna,
go-coalescente,
gura
inclusa e
estreita, exclusa,
em p o s i ç ã o h o r i z o n t a l
guarnecida;
geralmente
Ion
ou inclinada
(F^i
19f).
Pontuados r á d i o - v a s c u l a r e p a r ê n q u i m o - v a s c u l a r , a l t e r n o s .
Pontuações
mentadas,
rãdio-vasculares pequenas
com a b e r t u r a s
inclusas,
(5-6-8 ym),
e m f o r m a de f e n d a ho
rizontal. Pontuações parênquimo-vasculares
6 - 7 ym), o r n a m e n t a d a s ,
inclusa;
e não
Parênquima
orna
pequenas
(4-
com a b e r t u r a e x t e r n a e s t r e i t a e
abertura interna estreita,
geralmente
exclusa
coalescente.
axial: P o u c o a b u n d a n t e ( 1 1 %
do v o l u m e
da m a d e i r a ) ,
88
estratificado,
tipicamente paratraqueal,
casso, unilateral,
curto-confluente.
não é p o s s í v e l
vasicêntrico,
aliforme,
Hm secção transversal
de
de
parênquima
de
185-370-543
ym de d i â m e t r o t a n g e n c i a l
ra 19h). C é l u l a s de p a r ê n q u i m a axial s e r i a d o de
395
ym de a l t u r a p o r
células por série
Parênquima
8-22-50
(Figura
78-185-
(3-5-8 r a i o s / m m ) ,
dos de t i p o s e s p e c i a i s de c é l u l a s .
de p o u c o
desprovi^
Na extremidade
r a i o s as c é l u l a s p r o c u m b e n t e s
são c o m u m e n t e m a i s
mais curtas, e freqüentemente
de f o r m a
Raios uni-seriados
escassos
baixos
ym),
finos
(5-12-25
3
19g).
a pouco numerosos
(23-127-335
(Figu
ym de d i â m e t r o , e m 2 ou
r a d i a l : R a i o s todos h o m o g ê n e o s , n o r m a i s ,
freqüentes
vezes
inicial.
parênquima axial fusiformes
ym de a l t u r a e 5 - 2 1 - 4 5
raramente
muitas
a distinção entre células
a x i a l e f i b r a s , e s p e c i a l m e n t e no lenho
Células
dos tipos e_s
(61
dos
altas,
irregular.
do t o t a l ) ,
de e x t r e m a m e n t e
ym), e com 1 - 6 - 1 7 c é l u l a s
extremamente
finos a
muito
(Figura 18 a,
b) .
Raios multi-seriados
(113-561-1563
(13-31-53
ym),
extremamente baixos
de e x t r e m a m e n t e
finos a
a baixos
estreitos
ym), e c o m 5 - 3 1 - 1 2 6 c é l u l a s de a l t u r a ; em sua
maioria tri-seriados
tra-seriados
(47% do t o t a l ) , a b u n d a n t e s bi e te
(cerca de 22% p a r a c a d a tipo) ,
m a i s de 4 c é l u l a s
Fibras: T e c i d o
de
de l a r g u r a
(69% do
volume
da madei^
libriformes não septadas, freqüentemente
latinosas,dotadas
com
(Figura 18 c - g ) .
fibroso proeminente
ra). F i b r a s
raros
de p o n t u a ç õ e s
simples muito
ge
pequenas,
89
mais abundantes em faces radiais da p a r e d e ;
mente curtas a curtas
médias
(13-25-40
(2-5-12 ym)
(530-960-1500
de e x t r e m a
um) , de estreitas
um de diâmetro), e de paredes
a
delgadas
(Figura 19i) .
Outros caracteres: Canais s e c r e t o r e s ,
canais laticíferos
e
t a n i n í f e r o s , floema incluso, máculas m e d u l a r e s , e inclu
soes inorgânicas não foram observados.
Estratificação
p a r c i a l de elementos vasculares e p a r ê n q u i m a axial
asso
ciado.
Limite de anel de crescimento pouco e v i d e n t e .
crescimento d i s t i n t o s ,
de fibras de p a r e d e s
Anéis de
e v i d e n c i a d o s pelo lenho
tardio
espessas.
4.1.5.4. DESCRIÇÃO DA CASCA
Casca interna: De e s p e s s u r a v a r i a v e l entre 600 e 1300 um nos
espécimes
analisados.
Liber duro constituído por fibras floemãticas
mente s e p t a d a s ,
comumente g e l a t i n o s a s ,
1750 um de c o m p r i m e n t o ,
por
15-22-30
de
um
ocasional_
1000-1378-
de
diâmetro
tangencial, reunidas em pequenos agrupamentos
com
largu
ra usualmente m e n o r do que a distância entre
dois raios,
âs vezes e v i d e n c i a n d o u m a fraca organização
tangencial
(Figura 21a).
Os feixes de fibras são r e v e s t i d o s
totalmente por séries de p a r ê n q u i m a c r i s t a l í f e r o
n o c r i s t a i s romboédricos
de
oxalato de cálcio
quase
com mo
em câma
ras.
E l e m e n t o s crivados m u i t o n u m e r o s o s , sem arranjo
rístico no liber tenro,
de 300-349-390
um de
caracte
comprimen
90
to p o r 2 2 - 2 8 - 3 3 ym de d i â m e t r o
tangencial.
Placas
criva
das c u r t a s , de 40 a 50 y m de c o m p r i m e n t o , e m p o s i ç ã o
c l i n a d a de 45° ate t r a n s v e r s a l ,
c o m p o s t a de 5 a 9 áreas
crivadas em arranjo escalariforme, menos
reticulado.
Áreas
crivadas
tos. C é l u l a s
acompanhantes
freqüentemente
com numerosos poros
desprovidas
de
de o x a l a t o
Raios semelhantes
aos
homogêneos
do
de c á l c i o e m
de
Células
de p a r ê n q u i m a
monocri^
câmaras.
tangencial,
c o m uma
t e r m i n a l de c é l u l a s p o u c o p r o c u m b e n t e s ,
das e e r e t a s .
com
xilema em secção
ou f r a c a m e n t e h e t e r o g ê n e o s ,
diminu
cristais.
P a r ê n q u i m a axial a b u n d a n t e , o c a s i o n a l m e n t e
tais r o m b o é d r i c o s
in
fileira
âs v e z e s
radial
quadra
desprovidas
cristais.
Elementos
crivados,
parênquima axial,
radial;
c é l u l a s acompanhantes e c é l u l a s
nitidamente
em secção tangencial
evidente, embora ainda
Casca m e d i a n a :
do
axiais e radiais.
a estratificação
de 2000
0 i n í c i o da c a s c a m e d i a n a
pelo aumento
em
secção
é menos
perceptível.
Proeminente,
m e n t o de e l e m e n t o s
estratificados
é
a 3000
ym de
espessura.
caracterizado pelo
número
de
células
de c é l u l a s
principalmente
isoladas
r ê n q u i m a r a d i a l em e s c l e r e i d a s v e r i f i c a - s e
desaparece
A estratificação
gradativamente
do
e
parenquimãticas
R a i o s com c r e s c i m e n t o
A transformação
ço da d i l a t a ç ã o .
esmaga
crivados e células acompanhantes,
p o r d i l a t a ç ã o , i n i c i a n d o em d i f e r e n t e s p o s i ç õ e s
ca m e d i a n a .
de
n a cas^
de p a
desde o come
parênquima
axial
na casca mediana a medida
que o c o r r e m n o v a s d i v i s õ e s e m o d i f i c a ç õ e s n a
em
f o r m a das
91
células.
Em secção t r a n s v e r s a l , a metade e x t e r n a da casca m e d i a n a
caracteriza-se
pelo
a l i n h a m e n t o tangencial
das células p a r e n q u i m ã t i c a s ,
em c o n s e q ü ê n c i a
soes celulares segundo p l a n o s anticlinais.
cação aumenta em direção ã p e r i f e r i a
contudo, não chega
crescente
de
divi^
A esclerifi_
da casca m e d i a n a ;
a se formar um cilindro compacto de
e s c l e r e i d a s , ficando as células pétreas e macroesclerei^
das isoladas ou em grupos irregulares em meio a células
p a r e n q u i m ã t i c a s vivas.
liferação de
N a casca m e d i a n a não ocorre pro
cristais.
Casca externa: Muito e s t r e i t a ,
de 30 a 500 ym de e s p e s s u r a ,
f o r m a d a por sucessivas p e r i d e r m e s
e tecidos não p e r i d é r m i c o s
em forma de
isolados.
Células de felema e x t r e m a m e n t e e s t r e i t a s ,
com cerca de
6 ym de diâmetro no s e n t i d o radial, fortemente
das.
calotas,
suberiza
Figura
18: R a i o s x i l e m ã t i c o s de
Mimosa
scabrella
em
secção
l o n g i t u d i n a l t a n g e n c i a l , a, b, raios u n i - s e r i a d o s .
g, raio b i - s e r i a d o .
d, e , raios t r i - s e r i a d o s .
c,
f, raios t e t r a - s e r i a d o s .
93
Figura
19: E l e m e n t o s c e l u l a r e s a x i a i s do x i l e m a de Mimosa
sca
brella.
a-e, elementos vasculares.
f, a s p e c t o tari
g e n c i a l da p a r e d e c e l u l a r de e l e m e n t o vas cu 1 a r ,mos^
trando o pontuado intervascular alterno,
com a b e 7
turas internas coalescentes
a
várias pontuaçoes.
g, c é l u l a s de p a r e n q u i m a axial s e r i a d o ,
h, c é l u l a
de p a r e n q u i m a axial f u s i f o r m e . i , f i b r a l i b r i f o r m e .
94
Figura
20:
Fotografias
a.
Secção
do
xilema
transversal
de Mimosa
(10X).
scabrella
9S
b
d
Figura 20. Fotografias do x ilema de Mimosa s eab peZZa
b, secção transve r sal (50X). c, secção longitu
dinal radial (50X). d, secção longitudinal tan
gencial (50 X).
96
c
b
'.
p.I ' .
t/
a
Figura 21: Fotografias da casca de Mimosa scabrella
a, casca interna em secção transversal (132X). b,
cascas mediana e e xterna em secção transversal(53X).
c, casca interna em secção longitudinal radial,mos
trando a estratificação de elementos crivados, ce
lulas acompanhantes e demais celulas axiais do pa
r ê n qui ma f 1 oe mã t i c o (1 32 X). d, c a s c a i n t e r n a em se c
ção longitudinal tangencial (132X).
97
4.2.
COMPARAÇÃO ESTATÍSTICA
DA
DETERMINAÇÃO HISTOMÉTRICA
NOS PLANOS TRANSVERSAL E LONGITUDINAL TANGENCIAL
A determinação
ocupado por vasos,
mente
da percentagem
tangenciais
para a determinação
ainda
histométrica
axiais. A comprovação
longitudinais
tipos c e l u l a r e s
distintas
para
foi
em s e c ç ã o
Os q u a d r o s
de
das
t i n h a m sido
elementos
determinações
f e i t a com Acaoia
usadas
celulares
de u t i l i z a ç ã o
de
cortes
histométricas
caven,
espécie
são
perfeita
axiais
transversal.
1, 2, 3 e 4 m o s t r a m ,
dados c o m p a r a t i v o s
axial,
da m a d e i r a
estrutura.
não
da v i a b i l i d a d e
tangenciais
â
e m que f i b r a s e c é l u l a s p a r e n q u i m ã t i c a s
mente
volume
p a r ê n q u i m a a x i a l , raios e f i b r a s é u s u a l
realizada em secção transversal
As s e c ç õ e s
destes
do
determinações
raios e fibras n o s p l a n o s
respectivamente,
de v a s o s ,
transversal e
os
parênquima
longitudinal
tangencial.
QUADRO
1: C o m p a r a ç ã o
de poros
estatística
em
plano
da d e t e r m i n a ç ã o
da
fração
transversal
e longitudinal
SX
taji
genci al.
F
VARIÄVEIS
GL
MËDIA
Plano
transversal
24
7 ,280
0,549
1,238
Plano
tangencial
24
7 ,520
0 ,494
-
TOTAL
48
-
-
-
N S
98
QUADRO
2: C o m p a r a ç ã o
estatística
de p a r ê n q u i m a
dinal
axial
em plano
determinação
transversal
da
e
fração
longitu
tangencial.
VARIÂNCIA
GL
MEDIA
Plano
transversal
24
Plano
tangencial
24
TOTAL
QUADRO
da
SX
F
37,840
1,160
1,552
39 ,520
0 ,931
48
3: C o m p a r a ç ã o
de raios
-
em
—
-
-
estatística
da
determinação
plano t r a n s v e r s a l
N S
da
fração
e longitudinal
taji
gen ci a 1.
SX
F
VARIÂNCIA
GL
MÍDIA
Plano
transversal
24
16,840
0,642
Plano
tangencial
24
15 ,560
0 ,643
48
TOTAL
QUADRO
4: C o m p a r a ç ã o
-
1,003
-
-
-
estatística
da
determinação
de fibras em plano t r a n s v e r s a l
N S
da
fração
e longitudinal
tajn
genci a 1.
F
SX
VARIÂNCIA
GL
MEDIA
Plano
transversal
24
37,600
1,085
Plano
tangencial
24
37,000
0 ,906
48
TOTAL
-
as d e t e r m i n a ç õ e s h i s t o m é t r i c a s
transversais
0,011.
e longitudinais
feitas
N S
-
-
-
E s t e s q u a d r o s m o s t r a m que n ã o h ã d i f e r e n ç a
tiva entre
1,435
significa
em
cortes
tangenciais, mesmo a nível
de
99
4.3.
A ESTRUTURA ANATÔMICA DAS ESPÉCIES ESTUDADAS
As p r i n c i p a i s
espécies
Quadro n ?
4.3.1.
características
do
x i l e m a e c a s c a das
e s t u d a d a s são c o m p a r a d a s a s e g u i r e a p r e s e n t a d a s
no
10.
XILEMA
Vasos:
Os e l e m e n t o s v a s c u l a r e s
fornecem pouco caracteres
v a l o r d i a g n ó s t i c o p a r a as e s p é c i e s
apresentam exclusivamente
pies, pontuado
estudadas.
As 5 e s p é c i e s
p l a c a s de p e r f u r a ç ã o
alterno, pontuações
do tipo
intervasculares
das de t a m a n h o p e q u e n o a m é d i o ,
e são d e s p r o v i d a s
mentos especiais
celulares.
O volume
em suas p a r e d e s
o c u p a d o p o r v a s o s n a m a d e i r a é,
tante s e m e l h a n t e p a r a as e s p é c i e s
sendo
l i g e i r a m e n t e m a i o r nas
tra a Figura
ornamenta
de
tra d i f e r e n ç a s
t a m b é m , ba_s
de Mimosa,
de e l e m e n t o s v a s c u l a r e s
importantes
bonariensis
3
Acacia
(Figura 23) mos
entre as e s p é c i e s e s t u d a d a s .
caven
e Mimosa
predominam elementos vasculares
bem muito frequentes elementos
brella
10%,
m o m o mos
bimucronata
curtos,
muito curtos.
o c o r r e m os e l e m e n t o s v a s c u l a r e s m a i s
espécies estudadas, havendo
longos.
tucuma
m a s são
E m Mimosa
longos dentre
forte p r e d o m i n â n c i a
c u r t o s e a p r e s e n ç a de e l e m e n t o s
Em
pred£
m i n a m os e l e m e n t o s v a s c u l a r e s m u i t o c u r t o s . Em Acacia
nensis
orna
22.
O comprimento
Acácia
sim
estudadas, e m torno de
2 espécies
de
de
tam
sca
as
elementos
100
_
ACACIA
ACACIA
CAVE M
90
B O N ARIEN SIS
70
50
30 •
10
(
90-
; "/. ;
ACACIA
TUCUMANENSIS
90 4--- — - MIMOSA
3IMUCR0NATA
70 4 — -
70
50
30'
10-
l
30-
Ml MOS A
SCA BRELLA
701.
50-
PARE'.'QUI M A
3010-
VASOS
R A ' OS
^^BSXBÉÊS^
3
w
4.
/>
Figura 22 : H i s t o m e t r i a
do
xilema.
- f 3RAS
AXI •
101
/.
(
("t. )
)
.,_• .•
o •
,- 5,
ACACIA
ACACIA
BONARIENSIS
CAVEN
"
l.:~·
,• ·t<. .
','
,I'
(z )
::tlH--
- --
A C A CI A
TU C UMANENSIS
.. ..
:
';.
2
/.
,.••
•
MIMOSA
BIMUCRONATA
'1
·1
••
. <, .,
, . i.
(
••• ••
o ••
)
MIMOSA
SCABRELLA
1. MUITO
CURTOS
2 . CURTOS
3 . LONGOS
2
3
Figura 23: Percentagem das classes de comprimento de elemen
tos vasculares, conforme COPANT 30: 1-019.
-
102
A f o r m a da a b e r t u r a i n t e r n a
das
c u l a r e s ê um c a r á t e r de i m p o r t â n c i a
Mimosa
scabrella
coalescente
ciai.
inclinada,
â largura
do
Parênquima
a abertura
até 6 p o n t u a ç õ e s no
e m torno de 12%
ção de Acacia
caven.
a b u n d a n t e como
corres
secção
o
interna é inclusa
p a r ê n q u i m a axial
do v o l u m e
Nesta espécie
da m a d e i r a
(Figura
caven
de l a r g u r a v a r i á v e l ,
o
é
da m a d e i r a ,
ou
até
exce
o p a r ê n q u i m a axial é
tão
constituindo
38%
c e r c a de
22).
p a r ê n q u i m a a x i a l o c o r r e em
faixas
em orientação predominantemente
tangen
de v a
curto-confluente.
E m Acacia
caven
as c é l u l a s
de f i b r a s , p e r m i t i n d o
cas em corte t r a n s v e r s a l .
de
Nas demais
sendo a b u n d a n t e s
parênquima axial
as d e t e r m i n a ç õ e s
u m a g r a d a ç ã o de c é l u l a s p a r e n q u i m ã t i c a s
mes t í p i c a s ,
pouco
com
Nas d e m a i s e s p é c i e s é t i p i c a m e n t e p a r a t r a q u e a l ,
distintas
tangen
máximo.
o tecido fibroso,
E m Acacia
sicêntrico
linha
axial:
abundante,
ciai.
em
de
abertura é
formando uma extensa
elemento vascular
Nas e s p é c i e s e s t u d a d a s
do v o l u m e
a
m u i t a s v e z e s de c o m p r i m e n t o
Nas demais espécies
coalescente
intervas^
para a identificação
Nesta espécie
a muitas pontuações,
ligeiramente
pondente
(Figura 19f).
pontuações
espécies
são
histomêtrji
verifica-se
p a r a fibras
librifor
os t i p o s i n t e r m e d i á r i o s
de cé
lulas.
Nas espécies
estudadas
axial seriado e fusiforme.
mente
compõe-se
as s é r i e s
o c o r r e m os t i p o s de
parênquima
0 p a r ê n q u i m a axial seriado
de 2 c é l u l a s p o r s é r i e , mas n ã o são
de 3 o u 4 c é l u l a s .
geral^
incomuns
103
A presença, tamanho e distribuição
racterísticas
estudadas.
sões
importantes para
E m Mimosa
inorgânicas
em c â m a r a s
parênquimas
idioblastos
apotraqueais
s
inclu
caven
de
ocor
cálcio,
mucilaginosos
ocorrem
de o x a l a t o de cãl^
N a s demais e s p é c i e s
ocorrem
r o m b o é d r i c o s p e q u e n o s , de o x a l a t o
cristalíferas
a p e n a s e m Mimosa
observadas
de o x a l a t o
ca
espécies
axiais. Nesta espécie
cristalíferas.
A estratificação
Parênquima
em
das
E m Acacia
romboédricos menores,
apenas monocristais
cio, em c â m a r a s
foram
romboédricos
o u em c u r t a s s é r i e s
ainda, monocristais
cio,
não
de q u a l q u e r n a t u r e z a .
de até 80 ym de c o m p r i m e n t o ,
isolados,
a identificação
scabrella
rem grandes monocristais
de c r i s t a i s são
de
cã^
localizadas principalmente
nos
difuso e marginal.
do
p a r ê n q u i m a axial
foi
observada
oabrella.
radial:
Nas espécies
estudadas
a e s t r u t u r a dos r a i o s ê b a s t a n
te s e m e l h a n t e em suas c a r a c t e r í s t i c a s
o c o r r e m tanto raios u n i - s e r i a d o s
dos do tipo h o m o g ê n e o ,
las p r o c u m b e n t e s .
las s e c r e t o r a s .
não ocorrendo
gerais. Nas 5 espécies
como m u l t i - s e r i a d o s .
constituídos
exclusivamente
Não ocorrem canais
0 relacionamento
dos r a i o s é s e m p r e
(Figura 22),
de
intercelulares
raios f u s i o n a d o s o u a g r e g a d o s .
do p e l o t e c i d o r a d i a l
São
célu
e célu
normal,
0 volume
e a frequência
to
de
ocupa
raios
n ã o v a r i a m s u f i c i e n t e m e n t e n a s e s p é c i e s e s t u d a d a s p a r a servi^
rem como c a r a c t e r í s t i c a de v a l o r
Por outro lado,
raios m u l t i - s e r i a d o s
p o s de raios q u a n t o
diagnóstico.
a p r e s e n ç a de c r i s t a i s ,
a altura
de
e m ym, e a f r e q ü ê n c i a dos d i f e r e n t e s
ti
a sua largura em número
de c é l u l a s ,
for
104
necem importantes
cies
caracteres para
a
identificação
das
espé
parênquima radial
foi
cons
estudadas.
A p r e s e n ç a de c r i s t a i s em
t a t a d a a p e n a s em Acacia
picos
caven.
Nesta espécie
os g r a n d e s m o n o c r i s t a i s
romboédricos
cio, e m i d i o b l a s t o s m u c i l a g i n o s o s
são b a s t a n t e
de o x a l a t o de cã^L
localizados
na
periferia
dos r a i o s . Nas d e m a i s e s p é c i e s não f o r a m o b s e r v a d o s
em
tí
cristais
raios.
A a l t u r a e m ym de raios m u l t i - s e r i a d o s
ter p a r a a s e p a r a ç ã o
(Figura 24) .
de
Mimosa
scahvella
e
é um bom
M.
Naquela espécie é também bastante
cará
himuoronata
característji
ca a f o r m a das c é l u l a s de p a r ê n q u i m a r a d i a l , que são m a i s al^
tas do que
largas
(Figura
18).
A simples observação
indica diferenças
das.
dos r a i o s em s e c ç ã o
significativas
entre as 5 e s p é c i e s
estuda
A a n a l i s e q u a n t i t a t i v a da f r e q ü ê n c i a dos d i f e r e n t e s t_i
p o s de r a i o s q u a n t o a s u a l a r g u r a em n ú m e r o
ra 25)
distingue
Acaoia
caven
p e l a p r e d o m i n â n c i a de raios
ra. Acacia
tucumanensis
tos, p r e d o m i n a n t e m e n t e
zes a f a l s a i m p r e s s ã o
A determinação
multi-seriados
lecidos
na
com
de
s a l i e n t a - s e p o r p o s s u i r raios
bi e t r i - s e r i a d o s ,
por
da
espécies
se a p r e d o m i n â n c i a
ve
fusionados.
estudadas. Nesta espécie
ocorre
com
de
raios
estab£
t a m b é m d i s t i n g u e Acacia
de raios finos e e s t r e i t o s .
tucumanensis
estrei^
r a i o , dando m u i t a s
p e r c e n t a g e m das c l a s s e s
30: 1 - 0 1 9 ,
largu
freqüentemente
de se t r a t a r e m de r a i o s
Norma COPANT
e A.
m a i s de 4 c é l u l a s
(Figu
estudadas
e m m i c r ô m e t r o s , c o n f o r m e os i n t e r v a l o s
das d e m a i s
nariensis
de c é l u l a s
das d e m a i s e s p é c i e s
m a i s de u m a r e g i ã o m u l t i - s e r i a d a
caven
tangencial
u m a forte
verifica-
E m Acacia
bo_
predominância
105
( Z )
/.)
(
AC ACIA
BONARrENSIS
,-,-,,I---
.,
ACACIA
CAVE N
2
2
( I. )
,--'I,I
,-.
.,
A CAC IA
TUCUMANENSI S
.
(
/.
(
~
2
3
)
,-,-.
.,
MIMOSA
BI M UCRONA TA
'I,I ' .
"
2
/.
90 -1--
--
MIMOSA
SCABRELLA
1 . RAIOS EXTREMAMEN TE. BAIXOS
2 . RAIOS
3 . RAIOS
2
MUITO
BA IXOS
BAI XOS
3
Figura 24: Percentagem das classes de altura de raios multiseriados (11m). conforme COPANT 30: 1-0 19 .
106
(
/ )
;
y.
90
MIMOSA
SCABRELLA
70
9Ü-
ACACI A
CAVEN
705030
10
( / :
MIMOSA
BIMUCRONATA
ACACIA
TUCUMANENSIS
so-~
70-
70
Í3B2E2:
( '/ ;
I . RA:OS
UN:-SERIADOS
70
2 . RAIOS
31 - SERIADOS
5Q{—
3 . RAIOS
TRI - SERIADOS
3i¡0-
4 . RA!0S
T E T R A - SERIADOS
5.RA:OS
COM
ACACIA
90-
BON ARIENSIS
—
iggfâwpils®»
10-
Figura
CÉLULAS
25:
DE
MAIS
ÜE
I
LARGURA
Percentagem dos d i f e r e n t e s t i p o s de r a i o s
sua l a r g u r a em número de c é l u l a s .
quanto
107
de raios m u i t o
finos.
assemelham-se
pela
a b u n d â n c i a de raios
Mimosa
bimucronata
predominância
finos
(Figura
e Mimosa
de r a i o s
scabrella
muito
finos,
e
26).
Fibras:
0 tecido
a identificação
libriformes ,
nuta, mais
fibroso
não
fornece muitos
das e s p é c i e s
dotadas
simples
em faces r a d i a i s
das de c a r a c t e r í s t i c a s
0 comprimento
e s t u d a d a s . As f i b r a s são
de p o n t u a ç õ e s
freqüentes
caracteres
sempre
de a b e r t u r a
dinü
da p a r e d e , e desprovi^
especiais n a parede
celular.
de fibras n ã o f o r n e c e b o n s s u b s í d i o s
ra a s e p a r a ç ã o
das e s p é c i e s
de c o m p r i m e n t o
de fibras n e c e s s á r i o p a r a u m a p r e c i s ã o
(Quadros
para
estudadas.
0 número
de
medições
de 90%
5, 6, 7, 8, 9), i n d i c o u p a r a todas as e s p é c i e s
dadas um número excessivamente
alto,
pa
estu
de e x e c u ç ã o p r á t i c a
in
viável.
As c a r a c t e r í s t i c a s m a i s
ção das e s p é c i e s e s t u d a d a s
tos,
importantes para a
identifica
são a p r e s e n ç a o u a u s ê n c i a de sej)
e o v a l o r da d e t e r m i n a ç ã o h i s t o m é t r i c a do t e c i d o
fibro
so.
As duas e s p é c i e s
tam f i b r a s
septadas.
subdivide-se
e m Acacia
cia
caven.
estudadas
Quanto
g ê n e r o Mimosa
apresen
a este c a r á t e r , o g ê n e r o
e m dois g r u p o s ,
bonariensis
do
e Acacia
já que o c o r r e m f i b r a s
tucumanensis
septadas
, mas n ã o em
Esta característica é importante para a
Acacia
Aca_
identifi^
c a ç ã o , p o i s é de n a t u r e z a q u a l i t a t i v a e f i x a p a r a a e s p é c i e .
O volume
nificativamente
da m a d e i r a o c u p a d o por t e c i d o
m e n o r em Acacia
caven
fibroso
do que n a s d e m a i s
é sig
espe^
1 08
( I. l
( I. l
90
ACACIA
BONAR I ENSIS
90
70
70
50
50
30
30
, O
10
2
ACACIA
CAVEN
3
2
( I. l
. -, - - ,- ,, -, - - -- -- - - - - -- .
9 O-+--+----1- --1--1 AC ACIA
3
4
( /. l
9 O +--+----t--+_--1 MIMOSA
BIMUCRONATA
TUCUMANENSIS
70+--4-50 +---t--
50
30 +---t--
30 i-+--
, O
, O +----t--
-1--1--
,
2
3
4
( I. l
90
M I MOSA
SCABRELLA
,.
70
RAIOS EXTREMAME NT E FI NOS
50
2. RAIOS MUITO
FI N OS
30
3. RAIOS
F IN OS
4 . RAIOS
ESTREITOS
,O
1
2
3
"
Figura 26 : Pe r centagem das classes de l ar gura de raios mu l tiseriados ( ~ m). conforme COPANT 30: 1-019.
109
Q U A D R O 5: C a r a c t e r T s t i c a s
cia
bonariensis
quantitativas
mostrando
tuadas e o número
precisão
levantadas
para
Aca
o n ú m e r o de m e d i ç õ e s
efe
de m e d i ç õ e s n e c e s s á r i a s p a r a
uma
de 9 0 % , c o n f o r m e
determinação
da
Norma
COPANT:
CARACTERÍSTICA
^
REALIZADAS
2
Poros/mm
0
Tangencial
de p o r o s
Comprimento
de
fibras
0
total de
fibras
0
do l ú m e n de
fibras
E s p e s s u r a da p a r e d e de
Comprimento
QUADRO
fibras
de e l e m e n t o s
6: C a r a c t e r í s t i c a s
cia
caven
quantitativas
mostrando
e o número
são
vasculares
o número
de m e d i ç õ e s
de 9 0 % , c o n f o r m e
0
400
1199
§
320
774
§
320
15
320
41
320
8
200
290
levantadas
de m e d i ç õ e s
para
§
Aca
efetuadas
para uma
da N o r m a
precj[
COPANT:
N ? MEDIÇÕES
REALIZADAS
N 9 MEDIÇÕES
NECESSÁRIAS
400
163
de p o r o s
400
448
§
fibras
320
473
§
320
10
320
3
320
8
200
145
Comprimento
de
0
T o t a l de
fibras
0
do l ú m e n de
fibras
E s p e s s u r a da p a r e d e de
Comprimento
184
determinação
2
Tangencial
400
necessárias
CARACTERÍSTICA
Poros/mm
!í^í?52í£??S
NECESSÁRIAS
fibras
de e l e m e n t o s
vasculares
no
QUADRO
7: C a r a c t e r í s t i c a s
cia
quantitativas
tucumanensis
tuadas
mostrando
e o número
precisão
de 9 0 % ,
o número
de m e d i ç õ e s
conforme
levantadas
para
Aca
de m e d i ç õ e s efe
necessárias
determinação
para
da
uma
Norma
COPANT:
N9 MEDIÇÕES
REALIZADAS
N 9 MEDIÇÕES
NECESSÁRIAS
400
137
de p o r o s
400
492
§
fibras
320
1179
§
320
16
320
43
320
14
200
318
CARACTERÍSTICA
Poros/mm"
0
tangencial
Comprimento
de
0
t o t a l de
fibras
0
do l u m e m de
fibras
E s p e s s u r a da p a r e d e
Comprimento
QUADRO
8:
de
de
fibras
elementos vasculares
Características quantitativas
bimucronata m o s t r a n d o
sa
tuadas
e o número
precisão
de
90% ,
levantadas
o número
de m e d i ç õ e s
§
para
Mime
de m e d i ç õ e s
efe
necessárias
para
da
c o n f o r m e determi naçao
uma
Norma
COPANT:
N9
CARACTERÍSTICA
REALIZADAS
Poros/mm"
0
tangencial
de
poros
Comprimento
de
0
total
fibras
0
do l u m e m de
Espessura
de
fibras
fibras
da p a r e d e
MEDIÇÕES
de
Comprimento de e l e m e n t o s
fibras
vasculares
N9
MEDIÇÕES
NECESSÁRIAS
400
65
400
275
400
602
400
15
400
18
400
5
200
371
§
§
QUADRO
9: C a r a c t e r í s t i c a s
quantitativas
o número
de m e d i ç õ e s
precisão
de 90%,
efetuadas
conforme
Poros/mm^
tangencial
de
poros
Comprimento
de
0
total de
fibras
0
do l u m e m de
fibras
fibras
E s p e s s u r a da p a r e d e
Comprimento
de
fibras
de e l e m e n t o s
§ - Características
para Mimosa
e o número
determinação
de m e d i ç õ e s
da N o r m a
N 9 MEDIÇÕES
EFETUADAS
CARACTERÍSTICA
0
levantadas
vasculares
onde o n ú m e r o
para uma precisão
de
901.
soabrella,
mostrando
necessárias
para
uma
COPANT:
N 9 MEDIÇÕES
NECESSÁRIAS
400
34
400
342
400
1034
400
31
400
48
400
16
200
187
§
de m e d i ç õ e s e f e t u a d a s é m e n o r do que o n e c e s s á r i o
112
cies, como m o s t r a a F i g u r a 22. E s t a e s p é c i e d i s t i n g u e - s e
da p e l o a r r a n j o c a r a c t e r í s t i c o
transversal
mãticas.
do
e pelo contraste entre
Nas demais e s p é c i e s
tecido
f i b r o s o em
fibras e células
ain
secção
parenqu_i
o tecido fibroso ê proeminente
e p o u c o d i s t i n t o de c é l u l a s p a r e n q u i m ã t i c a s
devido a concen
t r a ç ã o de fibras de p a r e d e s m a i s finas n a p e r i f e r i a do p a r ê n
quima
paratraqueal.
A determinação
da
p e r c e n t a g e m das c l a s s e s
m e n t o de f i b r a s , c o n f o r m e
Norma COPANT
brella
30: 1 - 0 1 9 ,
os i n t e r v a l o s
s e p a r a m Acacia
das d e m a i s e s p é c i e s
estudadas.
de comprjl
estabelecidos
caven
e
pela
Mimosa
Como se p o d e
soa
observar
n a F i g u r a 27, n e s t a s e s p é c i e s p r e d o m i n a m f i b r a s m u i t o
curtas
e curtas,
verif_i
ao p a s s o que n a s o u t r a s e s p é c i e s
estudadas
ca-se u m a forte p r e d o m i n â n c i a de fibras e x t r e m a m e n t e
E m Acacia
bonariensis
e m fibras s e p t a d a s
a o c o r r ê n c i a de grãos de
(Figura 3p) é m u i t o a b u n d a n t e ,
m e n t e em fibras m a i s c u r t a s
e de m a i o r d i â m e t r o ,
e Mimosa
bimucronata
também
cias de r e s e r v a e m f i b r a s ,
a m i d o . E s t a s três e s p é c i e s
E m Acacia
caven
em
caracterizam-se
r ê n q u i m a axial m u i t o e s c a s s o ,
me.
foram encontradas
porém não
tucumanen
substân
de
por a p r e s e n t a r
pa
do v o l u
é a b u n d a n t e e as fi
b r a s l i b r i f o r m e s não a r m a z e n a m s u b s t â n c i a s
bras.
especia_l
f o r m a de grãos
em torno de 12 a 14%
o parênquima axial
amido
localizadas
n a p e r i f e r i a do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l . E m Acacia
sis
curtas.
de r e s e r v a em fi
A função de a r m a z e n a m e n t o n e s t a e s p é c i e que tem p a r ê n
quima axial extremamente escasso, é realizada
pelo parênquima
principalmente
radial.
A o c o r r ê n c i a de r u d i m e n t o s
dos em fibras de Mimosa
bimucronata
de e s p e s s a m e n t o s
espirala
é de p o u c a v a l i a p a r a a
11 3
(
/.
( I. )
)
2
(
/.
ACAC IA
ACACIA
BONARIENSIS
CAVEt\
3
2
3
( 1.)
)
90t----
'00-1--- -
ACAC IA
TUCUMANENSrS
:1.
• I
.1.
I.I.
I •
1 •
MIMOSA
BI MUCRONATA
.
•1
I •
2
3
( I. )
90+--- - MIMOSA
80t--- - SC ABRELL A
70t-- - - - -- - - -- -
60 +--- -- -- - - - ----
1 . FIBRAS EX TREMAME NTE
2. FIBRAS
CURTAS
MlJlTO CURTAS
50 -1-- - -- - - -- - ---40 +-------,
.
.
. ....;
3. FIBRAS
CURTAS
30 -1-- 20
10
_
.
~.' ;
~'.
·.i
1. ·;"
Figura 27: Percentagem das classes de comprimento de fibras
( ~ m), conforme COPANT 30: 1-019 .
114
identificação
4.3.2.
d e v i d o a sua p o u c a
freqüência.
CASCA
As e s p é c i e s e s t u d a d a s
de Mimosoideae
f o r m a m u m grupo
r e l a t i v a m e n t e h o m o g ê n e o q u a n t o a e s t r u t u r a da c a s c a ,
tando vários caracteres
anatômicos
em
comum.
- L i b e r duro s e m p r e p r e s e n t e n a c a s c a
f o r m a de fibras f l o e m ã t i c a s
células
apresen
i n t e r n a sob
típicas,
e nunca
a
como
pétreas.
- Fibras a g r u p a d a s
contínuas ,
nhamento
em f a i x a s
ou em f e i x e s
tangenciais
regulares
e
i s o l a d o s que t e n d e m ao ali^
tangencial.
- Concentração
de m o n o c r i s t a i s
to de cálcio em c â m a r a s
feixes de fibras
romboédricos
cristalíferas
oxala
em torno
dos
de p l a c a s c o m p o s t a s ,
com
floemãticas.
- A u s ê n c i a de c a n a i s s e c r e t o r e s n a
- Elementos
de
crivados dotados
casca.
áreas c r i v a d a s em a r r a n j o e s c a l a r i f o r m e
ou
reticula
do.
- Raios s e m p r e h o m o g ê n e o s , m u l t i - s e r i a d o s
ria, e d e s p r o v i d o s
- Crescimento
de
em sua maio
canais.
de d i l a t a ç ã o m o d e r a d o , v e r i f i c a n d o - s e
formação e concentração
de c é l u l a s
a
pétreas e macro
e s c l e r o c i t o s n a r e g i ã o m a i s e x t e r n a da c a s c a
media
na.
A p e s a r da s e m e l h a n ç a
rísticas principais
das
do f l o e m a ,
espécies quanto
as
caracte
ocorrem peculiaridades
micas suficientes para identificar
com
f a c i l i d a d e as
anato
espe
QUADRO
10: C o m p a r a ç ã o
ESPEClES
, CARACTERES ANATÔMICOS
POROSIDADE
ABERTURA
INTERNA
DE
PON
PARENQUIMA AXIAL
LEMA
DO
XI
TUAÇOES INTERVASCULARE5
da e s t r u t u r a
A.
bonaviensie
semi-di fusa
inclusa ou curtocoalescente
escasso
anatômica
A.
do x i l e m a
aaven
semi-difusa
inclusa ou curtocoalescente
abundante
(382S)
A.
e casca
das
tucumanensÍ8
espécies
M.
estudadas.
bimucronata
M.
saabrella
semi-difusa
inclusa ou curtocoalescente
escasso
semi-difusa
inclusa ou curtocoalescente
di f u s a
escasso
escasso
longo-coale£
cente
CRISTAIS NO XILEMA
em câmaras crista
líferas
em i d i o b l a s t o s mu
cilaginosos e
em
câmaras cristalíferas
em câmaras crista
líferas
em câmaras crista
líferas
ausentes
ESTRATIFICAÇÂO NO XILEMA
ausente
ausente
ausente
ausente
PERCENTAGEM DO TECIDO FI
BROSO NO XILEMA
TIPO DE FIBRAS DO XILEMA
de e l e m e n t o s
vasculares e
parênquima axial
proeminente
nao proeminente
(í 3 8 % )
proeminente
proeminen te
proeminente
septadas
não septadas
septadas
não septadas
não septadas
RAIOS DO XILEMA
predominância de
bi e tri-seriados
mu 1 t i - s e r i a d o s es
trei tos , c o m m a i s
de 1 r e g i ã o multis e r i a d a por raio
predominância de
bi e tri-seriados
ASPECTO DO LÍBER DURO EM
SECÇÃO TRANSVERSAL
em orientaçao pre
dominantemente tan
gencial
p r e d o m i n â n c i a de
rai os com mai s de
4 c é l u l a s de lar
gura
em f a i x a s t a n g e n
ciais regulares
em orientaçao pre
dominantemente tan
gencial
em orientaçao pre
dominantemente tan
gencial
predominância
de bi e tri-se
riados
em orientaçao
predomincntemente tangencial
LÍBER TENRO AXIAL
não estratificado
não estratificado
não estratificado
não estratificado
e s t r a t i fi c a d o
ausentes
presentes
ausentes
ausentes
ausentes
presentes
ausentes
ausentes
ausentes
ausentes
fusiformes
fusiformes
nao f u s i f o r m e s c o m
m a i s de 1 r e g i ã o mui
t i - s e r i a d a p o r raio
fusiformes
fusiformes
CRISTAIS EM RAÍÕS
TICOS
ELOEMA
CÉLULAS OLElFERAS DA CAS
CA
RAIOS DA CASCA (Secção
tangencial)
116
cies
estudadas.
E m Acacia
caven
é c a r a c t e r í s t i c a a f o r m a ç ã o do
duro em faixas t a n g e n c i a i s
tenro
(Figura 9a),
regulares
intercaladas
a o c o r r ê n c i a de m o n o c r i s t a i s
de o x a l a t o de c á l c i o em c é l u l a s
de
E m Mimosa
camadas
scabrella
ber tenro em secção radial
Os c a r a c t e r e s
mediana,
prismáticos
com periderme
é
típica a estratificação
incluem
de c é l u l a s p é t r e a s
o comprimento médio
4.4.
DICOTÔMICAS
CHAVES
Para a identificação
r a d a u m a chave d i c o t ô m i c a
do x i l e m a ,
cons
do li_
de e l e m e n t o s
das e s p é c i e s
cilin
no
casca
f i n a l da
crivados, a forma
estudadas
c o m b a s e em c a r a c t e r e s
e outra baseada em caracteres
da cas
e s p e s s u r a do
dos r a i o s da c a s c a i n t e r n a e m s e c ç ã o t a n g e n c i a l ,
oelíferas.
e a
(Figura 21 c).
importantes para a identificação
ça de c é l u l a s
liber
(figura 9 b).
ca das d e m a i s e s p é c i e s e s t u d a d a s
dro e s c l e r e n q u i m ã t i c o
com
parênquima radial,
f o r m a ç ã o de um r i t i d o m a e s p e s s o e g r e t a d o
t i t u í d a de n u m e r o s a s
liber
e a presen
foi
elabo
anatômicos
anatômicos
da
cas
ca.
4.4.1.
CHAVE DICOTÔMICA COM BASE EM CARACTERES ANATÔMICOS DO
XILEMA
l.a. F i b r a s
libriformes septadas
2
l.b. Fibras
libriformes não septadas
3
117
2.a. R a i o s m u l t i - s e r i a d o s
geralmente
região multi-seriada
curta e
colas u n i - s e r i a d a s ;
usualmente
mais
de
uma
região
com
longas
com
multi-seriada
p o r raio
2.b. R a i o s m u l t i - s e r i a d o s
desprovidos
mente paratraqueal,
xas
irregulares
minantemente
cristais
grande tamanho
de o r i e n t a ç ã o
predo
a
de m o n o
o x a l a t o de c á l c i o
de
(até c e r c a de 80
ym)
em i d i o b l a s t o s no p a r ê n q u i m a
axial
e radial
Acacia
3.b. P a r ê n q u i m a axial
tros
arranjos.
lato-de
Monocristais
ries cristalíferas
ou
de
oxa
em
sé
axiais, nunca
em
idioblastos
4.a. P a r ê n q u i m a a x i a l
4
estratificado.
a u s e n t e s no x i l e m a
4.b. P a r ê n q u i m a axial não
Séries
caven
i n c o n s p í c u o , e m ou
cãlcio ausentes
Cristais
bonaviensis
fai^
tangencial, visíveis
de
Acacia
tipica
em largas
olho nu. Presença freqüente
tucumanensis
de
colas uni-seriadas
3.a. P a r ê n q u i m a a x i a l c o n s p í c u o ,
Acacia
cristalíferas
Mimosa
scabvella
estratificado.
em câmaras
• • • • Mimosa
bimucronata
118
4.4.2.
CHAVE DICOTÔMICA COM BASE EM CARACTERES ANATÔMICOS DA
CASCA
l.a. L i b e r t e n r o a x i a l e s t r a t i f i c a d o
.... Mimosa
scabvella
1.b. L i b e r t e n r o a x i a l n ã o e s t r a t i f i c a d o . 2
2.a. L i b e r duro em faixas
guiares,
raios.
tangenciais
interrompidas
apenas
Presença freqüente
cristais prismáticos
c á l c i o em c é l u l a s
de
re
por
mono
de o x a l a t o
de
de p a r ê n q u i m a
ra
dial
Aoacia
2.b. E s p é c i m e s
s e m estas c a r a c t e r í s t i c a s .
3.a. C i l i n d r o e s c l e r e n q u i m á t i c o
espesso,
metade
da c a s c a m e d i a n a
Aoacia
3.b. C i l i n d r o e s c l e r e n q u i m á t i c o
4.a. R a i o s m u l t i - s e r i a d o s
interna.
descontí
4
fusiformes
Elementos
na
crivados
m u i t o c u r t o s , de 1 3 8 - 1 9 8 - 2 4 5
ym
de
comprimento
4.b. R a i o s m u l t i - s e r i a d o s
bonariensis
com p o u
nuo ou inconspícuo
casca
3
bastante
o c u p a n d o c e r c a de
cas c é l u l a s de e s p e s s u r a ,
caven
não
Mimosa
bimucronata
Acacia
tucumanensis
fusiformes
n a casca interna. Elementos crivados
comparativamente
303-368
longos , com
um de c o m p r i m e n t o
245-
5.
DISCUSSÃO
5.1.
ESTRUTURA ANATÔMICA DO XILEMA
5.1.1.
PARÊNQUIMA AXIAL
Segundo METCALFE
soideae
é usualmente
$ CHALK5^
o parênquima axial em
abundante, ocupando
algumas vezes
Mimo
maior
v o l u m e n a m a d e i r a do que o t e c i d o f i b r o s o , Ë p r e d o m i n a n t e m e n
te p a r a t r a q u e a l ,
formando um envoltório
de v á r i a s
células
l a r g u r a e m t o r n o dos v a s o s , desde o t i p o v a s i c ê n t r i c o
faixas
l a r g a s . Os p a r ê n q u i m a s
apotraqueais
são f r e q u e n t e m e n t e
cristalíferos.
ralmente
cristalíferas
de s é r i e s
rênquima fusiforme
c o m as c a r a c t e r í s t i c a s
das
gerais
constituição
madeiras
celular e conteúdo
são as m e n o s e v o l u í d a s
pois, segundo METCALFE
fracamente
gêneros.
estudadas
Dentre
as e s p é c i e s
se e s t r a t i f i c a ç ã o
do
concorda
de suas
freqüência,
células.
que as m a d e i r a s
dentro
$ CHALK5^,
definida nesta
ge
citadas por METCALFE Ç C H A L K 5 ^ ,
0 p a r ê n q u i m a axial s u g e r e
deae
terminal
caso c o m p õ e m - s e
das d i f e r e n ç a s e n t r e as e s p é c i e s q u a n t o a
arranjo,
até em
de 11 o u m a i s c â m a r a s . 0 p a
é freqüente em certos
0 p a r ê n q u i m a axial
apesar
Neste
difuso e
de
da f a m í l i a
de
Mimosoi_
Leguminosae
a estratificação
é rara
ou
sub-família.
descritas neste trabalho
parênquima
axial apenas
verifica-
em Mimosa
sca
120
brella.
25 27
e também citada por COZZO
'
Esta particularidade
28
e COZZO
$ CRISTIANI
.
A estratificação
foi t a m b é m c o n s t a t a d a p a r a Mimosa
incana
var.discolor.
5.1.2.
RAIOS
Segundo C O Z Z O 2 7
mosoideae
células pequenas,
dos. M e t c a l f e
Mimosoideae
& CHALK56,
e compostos
§ Chalk acrescentam,
sempre homogêneos
Êi C H A L K 5 6 .
e obedecem
^Entretanto,
d e n t r o da f a m í l i a
neste
de
uni-seria
a i n d a , que e m m a d e i r a s
de
especial^
Leguminosae.
t r a b a l h o os r a i o s
o padrão descrito por
são
METCALFE
a a f i r m a ç ã o de que e m m a d e i r a s de Mi
pois foi c o n s t a t a d a a p r e s e n ç a f r e q ü e n t e
taimbensis
pseudo_
tipicamente
os raios são s e m p r e h o m o g ê n e o s não p a r e c e
neos em Mimosa
axial
os raios e m Mi
os raios a p r e s e n t a m u m e l e v a d o g r a u de
Nas e s p é c i e s descritas-
5.1.3.
e Mimosa
sendo p o u c o f r e q ü e n t e s os r a i o s
zação, s e n d o os m a i s e v o l u í d o s
mosoideae
taimbensis
e METCALFE
são s e m p r e h o m o g ê n e o s
do p a r ê n q u i m a
e Mimosa
de
raios
correta,
heterog£
pseudoincana.
FIBRAS
Fibras e células parenquimãticas
são
g e r a l m e n t e dis^
t i n t a s q u a n t o a s u a m o r f o l o g i a . No t e c i d o f i b r o s o de
espécies,
entretanto, verifica-se uma variação muito
de c o m p r i m e n t o ,
arbitrária,
algumas
d i â m e t r o e f u n ç õ e s , sendo d i f í c i l
a classificação
de c e r t a s
células
grande
ou mesmo
como f i b r a
ou
parênquima.
N a p e r i f e r i a do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l
das
espécies
121
estudadas neste
trabalho verifica-se
a
concentração
de fi
b r a s m a i s c u r t a s e de l u m e m m a i s l a r g o , que se a s s e m e l h a m
células
de p a r ê n q u i m a
fusiforme.
n a r g r ã o s de a m i d o e o u t r a s
JANSSONIUS*,
substâncias
citado por METCALFE
ticas p e r m i t e m a distinção
Caesalpinioideae
madeiras
estas
Segundo
caracterís
de Mimos oideae
c i t a m p a r a Platymenia
finas.
e
estreito
de
fibras
fibras por terem
Esta observação
a estrutura encontrada em
tuoumanensis.
um
r o d e a d o p o r um e n v o l t o r i o
que se d i s t i n g u e m das d e m a i s
largo e p a r e d e s
Acaoia
$ CHALK56,
entre
§ CHALK5^
parênquima vasicêntrico,
caracterizar
de r e s e r v a .
armaze
.
METCALFE
septadas
Estas células podem
às
lumem
serve m u i t o b e m p a r a
Acacia
bonariensis
e
Nestas espécies
são e n c o n t r a d a s
fibras
desde c e r c a de 300 pm de c o m p r i m e n t o ,
correspondendo
aproxi^
madamente
à a l t u r a das séries
de p a r ê n q u i m a a x i a l
e
células
de p a r ê n q u i m a f u s i f o r m e , até fibras t í p i c a s , c o m m a i s de 1 m m
de c o m p r i m e n t o .
As fibras m e n o r e s
do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l ,
a p e n a s em s e c ç õ e s
localizam-se na
de cujas c é l u l a s
periferia
distinguem-se
l o n g i t u d i n a i s p e l a p r e s e n ç a de
septos.
32
EAMES
de septo
§ McDANIELS
caracteriza
t a m b é m r e c o n h e c e m que a p r e s e n ç a
a c é l u l a como f i b r a e a f i r m a m que a fi
bra septada distingue-se
prontamente
quima axial p e l a ausência
sua d e s c o n t i n u i d a d e ,
de
ou não
de u m a í é r i e de p a r ê n
p a r e d e s e c u n d a r i a no s e p t o , e
l i g a ç ã o , com a l a m e l a m é d i a e pa
rede p r i m á r i a da c é l u l a m ã e .
* JANSSONIUS, H.H.
Mikrographie des Holzes der auf Java
Baumarten. 6 v o l s .
Leiden, 1906-1936.
vorkommenden
122
As f i b r a s
de p a r e d e s
do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l
finas
localizadas
desempenham
f u n ç ã o de c é l u l a p a r e n q u i m ã t i c a ,
em
na
periferia
algumas
armazenando
espécies
grãos de
em g r a n d e q u a n t i d a d e . A o c o r r ê n c i a de f i b r a s v i v a s ,
doras de s u b s t â n c i a s
sendo abundante
WOLKINGER
p a r a 29 o r d e n s ,
de r e s e r v a n a m a d e i r a ,
amido
armazena
não é novidade,
a literatura a respeito.
8 8 89
'
~
r e p o r t o u a o c o r r ê n c i a de f i b r a s
71 f a m í l i a s , 224 g ê n e r o s e 4 1 3
vivas
espécies.
36
FAHN
rix
^ ARNON
aphylla
quanto
o b s e r v a r a m que as f i b r a s v i v a s de
m a n t é m ativo
o
p r o t o p l a s m a p o r t e m p o tão
as c é l u l a s de 3p7a r ê n q u i m a a x i a l
FAHN 5 LESHEM
p l a s m a das f i b r a s
alburno.
o proto
ê m a n t i d o v i v o ao longo de todo o
Por este m o t i v o os a u t o r e s
u s u a l de fibras
longo
e radial.
o b s e r v a r a m que n e s t a s p l a n t a s
septadas
Tama
seja alterada.
s u g e r e m que a
Suas o b s e r v a ç õ e s
definição
também
d i c a r a m que a p r e s e n ç a de f i b r a s v i v a s na m a d e i r a o c o r r e
cipalmente em arbustos e sub-arbustos,
sentam a vegetação
l e n h o s a de h a b i t a t s
que g e r a l m e n t e
desfavoráveis,
p r e s e n ç a de f i b r a s v i v a s p o d e ser u m c a r á t e r
As e s p é c i e s
fibras vivas
igualmente
estudadas
armazenadoras
de p e q u e n o
HARRAR^3,
de
examinando
de
reserva
2253 e s p é c i e s de m a d e i r a s ,
a
são
de
c o n s t a t o u a p r e s e n ç a de grãos
apenas nas espécies
em
s ê n c i a do t e c i d o n o r m a l de a r m a z e n a m e n t o ,
a f u n ç ã o t í p i c a de c é l u l a
Nas e s p é c i e s
onde
apresentam
que o
de
parênquima
a x i a l é e x t r e m a m e n t e e s c a s s o ou a u s e n t e , s u g e r i n d o
sempenhar
repre
adaptativo.
t r a b a l h o que
substâncias
prin
porte.
620 g ê n e r o s e 78 f a m í l i a s ,
amido e m f i b r a s ,
neste
in
que n a au
as f i b r a s p o d e m
de
parenquimãtica.
estudadas neste trabalho,
e m que
as fi_
123
bras armazenam substâncias
também é extremamente
de
reserva,
o parênquima
axial
escasso.
40
FRISON
, contudo,
baseando-se na presença
cellobium
altissimum
de grãos
e Ficus
rênquima axial é muito
5.2.
c o n t e s t a as c o n c l u s o e s
de
Harrar,
de amido em f i b r a s de ~Pithe_
capensis
,
espécies
em que o pa.
abundante.
HISTOMETRIA
A histometria ou determinação
dos d i f e r e n t e s
tecidos
para a identificação
constituintes
de e s p é c i e s
volume ocupado por fibras,
de s o f r e r p e q u e n a s
do x i l e m a é
da
fração
importante
e t e c n o l o g i a da m a d e i r a .
vasos e parênquima axial,
alterações
tais e idade da p l a n t a ,
quantitativa
decorrentes
é suficientemente
apesar
de f a t o r e s
estável
ambien
para
ter
4?
utilidade em identificação
O conhecimento
de m a d e i r a s ( G R E I S S
da p e r c e n t a g e m em v o l u m e
dos de u m a m a d e i r a é t a m b é m de grande
ra a i n d ú s t r i a p a p e l e i r a
48
(AHRENS1; AHRENS
determinação
ter,
IFJU
a determinação
ciai é m e l h o r
raios e o p l a n o
indicado
para a
transversal para
o plano
um d e t e r m i n a d o
em p l a n o
de
cara
tangen
da fração
determinação
ou
perpendi^
longitudinal
determinação
a
pa
§ LECHTHALER2).
deve ser r e a l i z a d a p r e f e r e n c i a l m e n t e
Desta forma,
da
da f r a ç ã o de p o n t o s ,
de
).
teci^
da m a d e i r a e s e u v a l o r
da f r e q ü ê n c i a r e l a t i v a
cular â e s t r u t u r a .
,CARLQUIST
importância porque
potencial
Segundo
70
dos d i f e r e n t e s
u m a i d é i a da u t i l i z a ç ã o
0
de
tecidos
axiais .
Para o presente
vel a t e n d e r
trabalho,
integralmente
entretanto,
a recomendação
n ã o foi poss_í
da l i t e r a t u r a ,
pois
124
§ CHALK56
como M E T C A L F E
soideae
reconhecem, é característico
a o c o r r ê n c i a de f i b r a s de p a r e d e s m a i s
f e r i a do p a r ê n q u i m a p a r a t r a q u e a l .
entre estes
tipos c e l u l a r e s
zada em s e c ç ã o
secções
transversal,
nificativa entre
distinção
muitas vezes não pode
ser reali^
sendo necessária a utilização
determinações histomêtricas
da m a d e i r a
realizadas
d e n t r o de u m a
DO XILEMA
determinada
e s p é c i e ê s u t i l e n e m s e m p r e p e r c e b i d a com f a c i l i d a d e .
diferenças
Estas
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a p o d e m ser m a n i f e s t a d a s
la r a p i d e z o u l e n t i d ã o de c r e s c i m e n t o
r i a ç õ e s n a e s t r u t u r a da m a d e i r a .
de igual o u m a i o r i m p o r t â n c i a ,
$ DE
da á r v o r e ,
Por outro
pe
ou por
lado,
va
variações
como a do c o m p r i m e n t o
bras, somente podem ser percebidas
(PANSHIN
sig
tangencial.
ESTRUTURAL I N T R A - E S P E C Í E I C A
A variabilidade
de
histométricos.
o b t i d o s p r o v a m que n ã o h á d i f e r e n ç a
as
VARIABILIDADE
f i n a s n a per^i
Desta forma,
em s e c ç ã o t r a n s v e r s a l e l o n g i t u d i n a l
5.3.
Mimo
a
l o n g i t u d i n a i s p a r a fins
Os r e s u l t a d o s
em
apôs u m a d e m o r a d a
de fi
análise
ZEEUW60).
A variação
dentro
de u m a e s p é c i e r e s u l t a da
interação
de u m c o m p l e x o s i s t e m a de f a t o r e s que m o d i f i c a m os
processos
82
fisiológicos
e n v o l v i d o s n a f o r m a ç ã o do x i l e m a
Os v a l o r e s r e s u l t a n t e s
de m e d i ç õ e s
de u m a
característica em uma única árvore usualmente
nor variabilidade
dições v a r i ã v i e s
determinada
do m e i o
(PANSHIN
$ DE
genética,
ZEEUW60).
m£
diferentes
Isto se deve ao fato de que e n t r e
a t u a m , a l é m de c o n s t i t u i ç ã o
).
apresentam
do que os o b t i d o s e n t r e á r v o r e s
da m e s m a p o p u l a ç ã o .
duos d i f e r e n t e s
(TSOUMIS
indiví
as
con
125
PHILIPSON $ BUTTERFIELD65
e x p l i c a r a m a v a r i a ç ã o de ta
manho nos elementos celulares da m a d e i r a
res que afetam o d e s e n v o l v i m e n t o
em termos
cambial. Segundo estes
res a i n t e n s i d a d e de a t i v i d a d e cambial do tronco
n o r em caules finos
neira,
de fato
é muito me
do que nos de maior diâmetro.
a formação de novas
auto
Desta ma
iniciais não ê capaz, por si, de
ser o único fator r e s p o n s á v e l p e l a expansão de câmbio,
sendo
c o m p e n s a d a pelo aumento de tamanho das células cambiais.
mesmos autores também a f i r m a m
que
as v a r i a ç õ e s no
dos elementos celulares da m a d e i r a em diferentes
Os
tamanho
alturas
tronco são devidas, pelo menos em p a r t e , às diferentes
do
inten
sidades de crescimento no tempo em que as iniciais do câmbio
foram
formadas.
5 6 7
BANNAN
' '
c h e g o u a conclusões s e m e l h a n t e s .
Segundo
este autor todo fator que a f e t a a taxa de crescimento da ãrvo
re se reflete n a intensidade
de divisões anticlinais das inji
ciais fusiformes do câmbio e, c o n s e q u e n t e m e n t e , no
to médio de suas células.
comprimen
Q u a n t o m a i o r a atividade
cambial,
menor é o comprimento médio de suas células iniciais
fusifor
mes. Desta forma, a v a r i a ç ã o de dimensões das células ao Ion
go do anel de crescimento e da secção transversal
pode ser e x p l i c a d a p e l a v a r i a ç ã o da atividade
do
tronco,
cambial ao Ion
go da estação de crescimento e da v i d a da árvore.
Segundo P A N S H I N £j DE Z E E U W 6 0 , os elementos
se formam a partir de células
sem a l o n g a m e n t o ,
iniciais
vasculares
fusiformes
ou com c r e s c i m e n t o muito p e q u e n o ,
tando com b a s t a n t e fidelidade
do câmbio
represen
o comprimento das células
biais que os o r i g i n a r a m . 0 mesmo autor, e n t r e t a n t o ,
cam
ressalta
que os elementos v a s c u l a r e s de lenho inicial p o d e m ser
inclu
126
sive m e n o r e s
do que as i n i c i a i s
Nas e s p é c i e s e s t u d a d a s
fusiformes
é manifestada pelo grande número
precisão
requerida pela
deste c a r á t e r e r a de se e s p e r a r ,
as p o r o s i d a d e s
renças marcantes
de e l e m e n t o s
se
vasculares
de m e d i ç õ e s n e c e s s á r i a s
1 - 0 1 9 , c o n f o r m e m o s t r a m os q u a d r o s
ZEEUW6^,
câmbio.
que a p r e s e n t a m p o r o s i d a d e
mi-difusa, a variação em comprimento
ra se a l c a n ç a r a
do
pa
Norma COPANT
5, 7 e 8. A
30:
variabilidade
PANSHIN
5 DE
em anel e s e m i - d i f u s a r e f l e t e m
dife
de a t i v i d a d e
pois s e g u n d o
cambial
ao
longo do anel
de
crescimento.
E m Acacia
ções r e a l i z a d a s
são de 90%
caven
e Mimosa
foi m a i o r do que
(ver q u a d r o s
uniformidade
scabvella
6 e 9) .
do c o m p r i m e n t o
o
o r e q u e r i d o p a r a u m a preci^
E m Acacia
caven,
Nesta espécie , a porosidade
mais â c o n c e n t r a ç ã o
mente
a
brella,
de p o r o s
v a r i a ç õ e s no
do lenho
diâmetro
a relativa uniformidade
vasculares explica-se
pela
ção de e l e m e n t o s v a s c u l a r e s
a relativa
de e l e m e n t o s v a s c u l a r e s p o d e
percebida pela pequena variação no diâmetro
go do anel.
n ú m e r o de med^L
dos p o r o s
ser
ao
Ion
semi-difusa
deve-se
i n i c i a l do que
própria
dos m e s m o s .
E m Mimosa
do c o m p r i m e n t o
porosidade
difusa e
e parênquima axial,
de
sca
elementos
estratifica
característ^L
6 f)
cas c i t a d a s p e l a l i t e r a t u r a
METCALFE
ral do
§ CHALK56),
(PANSHIN
como a s s o c i a d a s
;
JANE
â homogeneidade
;
estru
xilema.
0 diâmetro médio
de p o r o s ,
p o s i ç ã o n a á r v o r e e de c o n d i ç õ e s
mente
§ DE Z E E U W
49
de c o n s i d e r á v e l v a l o r p a r a
que p o d e a p r e s e n t a r
a p e s a r de d e p e n d e r de
de c r e s c i m e n t o , é
a
freqüent£
identificação,
grande v a r i a ç ã o em m a d e i r a s m u i t o
Não é v i á v e l a u t i l i z a ç ã o
sua
uma vez
afins.
do d i â m e t r o m é d i o de p o r o s em
espé
127
cies de p o r o s i d a d e e m anel
(METCALFE
§ C H A L K 5 6 ) . Neste
a N o r m a C O P A N T 30: 1 - 0 1 9 r e c o m e n d a a m e d i ç ã o
metro
de v a s o s de lenho
i n i c i a l e lenho
Nas e s p é c i e s e s t u d a d a s
s e p a r a d a do
diâ
tardio.
de p o r o s i d a d e
f i c a - s e u m a g r a n d e v a r i a ç ã o em d i â m e t r o
caso,
semi-difusa
veri
de p o r o s
ao longo
do
anel de c r e s c i m e n t o . No i n í c i o do anel f o r m a m - s e
os p o r o s
de
m a i o r d i â m e t r o p a r a todas as e s p é c i e s , os q u a i s são
te s o l i t á r i o s e
de
s e c ç ã o o v a l até c i r c u l a r . Os m e n o r e s
ros de lenho t a r d i o
assemelhando-se
geralmen
são
po
de s e c ç ã o r e t a n g u l a r o u p o l i g o n a l ,
a células
de
p a r ê n q u i m a a x i a l e fibras
lar
gas, das q u a i s d i f e r e m p o r p o s s u i r e m p a r e d e s m a i s e s p e s s a s e
estarem freqüentemente
E m Acaaia
bonariensis
metro quase
de
associados
a p o r o s de m a i o r
diâmetro.
, p o r e x e m p l o , os m a i o r e s p o r o s tem
40 v e z e s m a i o r
do
que os m e n o r e s
do m e s m o
diâ
anel
crescimento.
A determinação
espécies estudadas
do d i â m e t r o m é d i o de p o r o s no caso
tem, c o n s e q ü e n t e m e n t e ,
n o s t i c o . Não é p o s s í v e l
das
pouco valor
diag
a m e d i ç ã o s e p a r a d a de p o r o s de
lenho
i n i c i a l e lenho t a r d i o , jã que n ã o se p o d e p r e c i s a r o limite
dos dois tipos
de lenho do anel de c r e s c i m e n t o .
t i v o s , o d i â m e t r o m é d i o de p o r o s , d e t e r m i n a d o
requerida pela Norma COPANT
i n v i á v e l p a r a as e s p é c i e s
condições
estudadas
o diâmetro tangencial
ferida
de d i â m e t r o ,
prática
Nestas
de p o r o s p o d e ser m e l h o r
da p e r c e n t a g e m das
ca
diferentes
d e f i n i d o s n a re
Norma.
Nas e s p é c i e s
anéis
do g ê n e r o Acacia.
c o n f o r m e os i n t e r v a l o s
mo
com a p r e c i s ã o
30: 1 - 0 1 9 , é de e x e c u ç ã o
racterizado pela determinação
classes
Por estes
estudadas
de c r e s c i m e n t o m a i s
com porosidade
internos
semi-difusa,
os
apresentam tipicamente
po
128
rosidade
difusa.
Esta observaçao
diversos pesquisadores,
foi t a m b é m
constatada
no lenho j u v e n i l de e s p é c i e s
(GILBERT41,KOZLOWSKI53;RENDLE71,
r o s i d a d e em anel
por
com po
TSOUMIS81;
BURGER14) .
Nas e s p é c i e s
estudadas verifica-se
v a r i a ç ã o no c o m p r i m e n t o
a p r e c i a d a nas e s p é c i e s
das f i b r a s .
de f i b r a s
das fibras desde e x t r e m a m e n t e
ãs s é r i e s
também uma
Esta variação
é melhor
s e p t a d a s , onde são
c u r t a s , de t a m a n h o
de p a r ê n q u i m a a x i a l , até f i b r a s
grande
encontra
semelhante
típicas,
longas
e
estreitas.
0 c o m p r i m e n t o de f i b r a s n a s e s p é c i e s estudadas pode ser
melhor caracterizado pela determinação
ferentes
classes
de c o m p r i m e n t o
pies estabelecimento
METCALFE
ção do c o m p r i m e n t o
que os c a r a c t e r e s
(Figura 27), do que p e l o
de u m v a l o r
$ CHALK56
de f i b r a s g e r a l m e n t e
fornecem
de m a d e i r a s .
das
madeiras
t r a b a l h o p o d e ser
facilmente
t r i b u i ç ã o n a chave
de i d e n t i f i c a ç ã o .
tivos, entretanto,
são m u i t a s v e z e s
estudadas
Os c a r a c t e r e s
indispensáveis
de
Desta forma, é possível
con
quantita
para
a
Deve-
espécies
g ê n e r o , m a i o r é a importância
b a l h o s que u t i l i z e m um n ú m e r o m a i o r de e s p é c i e s
Mimosa,
neste
muito homogêneos.
a i n d a , que q u a n t o m a i o r o n ú m e r o
caracteres quantitativos.
quantji
p e r c e b i d o p o r sua p e q u e n a
i d e n t i f i c a ç ã o em grupos t a x o n ô m i c o s
de um d e t e r m i n a d o
melhores
r e d u z i d o dos c a r a c t e r e s
tativos para a identificação
estudadas
determina
é de p o u c o v a l o r , e
de n a t u r e z a q u a l i t a t i v a
0 valor relativamente
sim
médio.
t a m b é m r e c o n h e c e m que a
subsídios para a identificação
se a c r e s c e n t a r ,
da f r e q ü ê n c i a das di_
dos
que em
tra
de Acacia
e
e s t e s c a r a c t e r e s v e n h a m a ser i n d i s p e n s á v e i s
para a
129
identificação.
5.4.
CONSIDERAÇÕES TAXONÔMICAS
MADEIRAS DE ACACI A E
COZZO
tribos
27
DA ESTRUTURA ANATÔMICA DAS
MIMOSA
não encontrou grandes variações
e gêneros na estrutura anatômica
nas de Mimosoideae
M-Lmosoideae
e CaesaIpinioideae.
ê ainda mais homogênea
n ã o se v e r i f i c a n d o
reconhecimento
diferenças
de suas t r i b o s
a
nível
de m a d e i r a s
Segundo o mesmo
do
argenti^
autor,
que Caesalpinioideae
anatômicas
e gêneros.
f o r m a m um grupo
r e l a t i v a m e n t e h o m o g ê n e o q u a n t o ã e s t r u t u r a a n a t ô m i c a de
As c a r a c t e r í s t i c a s
rais p a r a a s u b - f a m í l i a :
muito
curto a médio,
intervascular
de
suas
são ge
comprimento
simples, p o n t u a d o
ornamentadas
de t a m a n h o
pe
p a r ê n q u i m a axial t i p i c a m e n t e p a r a t r a q u e a l , e
libriformes.
Não
foram observados caracteres
p a r a Acacia
quanto
a estas espécies
de p e r f u r a ç ã o
alterno, pontuações
queno a médio,
fibras
comuns
elementos vasculares
placas
,
suficientes para o
As e s p é c i e s e s t u d a d a s n e s t e t r a b a l h o
madeiras.
de
e Mimosa
que p e r m i t a m a s e p a r a ç ã o
a a n a t o m i a da m a d e i r a .
de e s p é c i e s
estudadas
se a l c a n ç a r e s t a
anatômicos
peculiares
destes
gêneros
De q u a l q u e r m a n e i r a , o n ú m e r o
de c a d a g ê n e r o
é
muito reduzido
para
finalidade.
27
COZZO
espécies
e s t u d o u a e s t r u t u r a a n a t ó m i c a do x i l e m a de 11
de Acacia
nativas
da A r g e n t i n a ,
p o n t o de v i s t a da a n a t o m i a da m a d e i r a
neo, não havendo
cies .
diferenças
e c o n c l u i u que
este
significantes
do
gênero é homogê
e n t r e suas
espé
130
As e s p é c i e s
de Acacia
estudadas
tanto, apresentam diferenças
madeiras
suficientemente
n i ã o de C o z z o .
e arranjo
tais,
importantes
tômicos
A a u s ê n c i a de s e p t o s em f i b r a s , a
de
elementos
estudadas.
comuns
caven
suas
a opi.
abundância
do p a r ê n q u i m a a x i a l , o tipo e d i s t r i b u i ç ã o
gerais para a
de cris^
vasculares
das o u t r a s
D e v e - s e r e s s a l t a r que os c a r a c t e r e s
as 3 e s p é c i e s
estudadas neste trabalho,
e
duas
ana
são
sub-família.
A heterogeneidade
da por p e s q u i s a s
sobre
(VASSAL83'84'85),
gia do p o l e m e
Estes
para contestar
d i s t i n g u e m de i m e d i a t o Acaeia
espécies
entre
a n a t ô m i c a s n a e s t r u t u r a de
e os dados q u a n t i t a t i v o s
raios,
neste t r a b a l h o ,
Miller
tem sido
reafirma
m o r f o l o g i a da s e m e n t e e p l â n t u l a s
morfologia
importantes
co t r a b a l h o de
a
dados
do g ê n e r o s e m p r e
de Acacia
floral
fitoquimicos
trabalhos para
o
(ROBBERTSE74),
(PETTIGREW
§ WATSON64).
conhecimento
c o m p a r a m os r e s u l t a d o s
obtidos
morfolo
taxonômico
c o m o clãssi^
BENTHAM10.
Das e s p é c i e s
estudadas neste trabalho,
Acacia
caven
p e r t e n c e ã s é r i e Gummiferae
, ao p a s s o que A.bonariensis
e A.
tucumanensis
Vulgares.
são da série
A a n a t o m i a da m a d e i r a m o s t r a
entre as duas e s p é c i e s e s t u d a d a s
renças
importantes
bras
em A.
libriformes
é
tucumanensis
de A.
nas o u t r a s e s p é c i e s
série
estrutural
Vulgares
caven.
, e dife
U m a das
dife
a p r e s e n ç a de fibras s e p t a d a s e m A.
, e a a u s ê n c i a de s e p t o s em fi
caven.
A p r e s e n ç a de f i b r a s
comparação neste
da
e n t r e e s t a s e Acacia
r e n ç a s mais n o t ã v i e s
bonariensis
similaridade
d a série
trabalho:
septadas
Vulgares
A. plumosa
foi t a m b é m
observada
Benth. utilizadas
Lowe;
A.
para
pau-jacaré
131
B u r k . ; A.velutina
DC; A.polyphylla
É
salientar
importante
dadas n e s t e
nhecimento
que o n u m e r o
trabalho é muito reduzido
de d i f e r e n ç a s
do g ê n e r o Acaoia.
as e s p é c i e s
anatômicas
Entretanto,
são n u m e r o s a s
identificação
geneidade
DC; A. nitidifolia
de e s p é c i e s
para pretender
validas
as d i f e r e n ç a s
e importantes,
estrutural
do x i l e m a d e n t r o do
das s é r i e s
entre as
séries
observadas
entre
p e r m i t e m uma
fãcil
hetero
gênero.
do g ê n e r o Acácia
B e n t h a m tem sido a v a l i a d a sob d i v e r s o s
estu
o reco
das m a d e i r a s , e i n d i c a m u m alto g r a u de
A validade
sos
Speg.
propostas
aspectos
por
por
numero
pesquisadores.
84
VASSAL
, b a s e a n d o - s e no e s t u d o
tuias, confirmou a homogeneidade
da m o r f o l o g i a de p l a n
da s é r i e Gummiferae
mas o b s e r v o u que a série Vulgares
Benth.,
ê heterogênea quanto
te c a r á t e r ,
c o m p r e e n d e n d o três g r u p o s de p l a n t a s .
83
VASSAL
nao observou albumem
em
sementes
Vulgares
série
mas c o n s t a t o u s u a p r e s e n ç a e m
Gummiferae
morfologia
da
, que s e r i a , p o r t a n t o ,
a es
.
da série
algumas espécies
da
heterogênea quanto
à
semente.
85
VASSAL
bo Acacieae
propôs
u m a n o v a c l a s s i f i c a ç ã o n a t u r a l da tri
b a s e a d a em c a r a c t e r e s
semente e plântulas
de 127 e s p é c i e s
observações
l e v a r a m - no
Faidherbia,
e a dividir o gênero
Aculeiferum3
Acacia
ferum
Acacia
corresponde
reúne
ries Pulchellae,
a
à secção
Vulgares
gênero
Acacia
Segundo
Bentham,
Botryocephalae
reúne
da
Suas
monotipico
em 3 s u b - g ê n e r o s :
da s é r i e Gummiferae
e Heterophyllum
da m o r f o l o g i a
do g ê n e r o Acacia.
restaurar o
e Heterophyllum.
as e s p é c i e s
são de A. albida,
filêticos
o autor,
o
sub-gênero
Benth.
as e s p é c i e s
e Phyllodinae
Aculei_
Benth.
com exces_
das sé
132
As p e s q u i s a s
taxonômicas
em geral t e m c o n f i r m a d o
Vulgares
a
r e a l i z a d a s no gênero
v a l i d a d e das s e r i e s Gummiferae
p r o p o s t a s por B c n t h a m . 0 p r e s e n t e
diferenças
importantes
espécies
das r e f e r i d a s
divisões
do g ê n e r o
trabalho
séries,
observou
Acaoia
também confirmando estas
segundo Bentham.
Para
as
sub
afirmações
um e s t u d o
i n c l u i n d o um n ú m e r o m a i o r de e s p é c i e s
das séries do
e
q u a n t o â a n a t o m i a da m a d e i r a e n t r e
mais c o n c l u s i v a s , e n t r e t a n t o , é i n d i s p e n s á v e l
profundo,
Acacia,
mais
de c a d a
uma
gênero.
27
COZZO
,
b a s e a d o no e s t u d o
de 11 e s p e c i e s
a f i r m a que e s t e g ê n e r o é e s t r u t u r a l m e n t e
à a n a t o m i a do x i l e m a , a p r e s e n t a n d o
racteres
anatômicos,
No p r e s e n t e
tomicas
brella
heterogêneo
uma ampla variação
s e m u m traço c o m u m entre suas
trabalho
foram encontradas
i m p o r t a n t e s e n t r e Mimosa
bimucronata
cação, o c o r r ê n c i a de c r i s t a i s , e c o m p r i m e n t o
d e i r a de Mimosa
var. discolor
taimbensis
Burk.,
te h e t e r o g ê n e o s ,
tos v a s c u l a r e s
Burk.
espécies.
sea
estratifi^
de elementos vas
pseudoincana
Burk.
tipicamen
r e g u l a r de
elemen
ainda mais a va
Desta
for
de C o z z o sobre a b e t e r o g e n e i d a
Mimosa.
são i g u a l m e n t e
significativas.
sa bimucronata
pertence
M.
ca
e Mimosa
do x i l e m a no g ê n e r o Mimosa.
As d i f e r e n ç a s m o r f o l ó g i c a s
sa pseudoincana,
e Mimosa
e parênquima axial, ampliando
de do x i l e m a no g ê n e r o
de
e s t r u t u r a a n a t ô m i c a da m a
e estratificação bastante
correta a afirmação
quanto
ana
m o s t r a a o c o r r ê n c i a de raios
riabilidade estrutural
ma p a r e c e
da
Mimosa,
diferenças
tais como o tipo de p o r o s i d a d e , p r e s e n ç a de
culares e fibras. A o b s e r v a ç ã o
de
d e n t r o do r e f e r i d o
gênero
De acordo
com B E N T H A M " ^ , Mimo_
a s e c ç ã o Habbasia
, ao p a s s o que Mimo_
scabrella
e M. taimbensis
são e s p é c i e s
da
133
secção Eurrtimosa.
A a n a t o m i a da m a d e i r a
indica semelhança entre
e s p é c i e s e s t u d a d a s n a s e c ç ã o Eumimosa,
ção do p a r ê n q u i m a a x i a l e e l e m e n t o s
cronata,
sia,
das d e m a i s
pela
vasculares.
do g ê n e r o Mimosa
Mimosa
bimu
ã série
Habba
a u s ê n c i a de
ção. D e s t a f o r m a , a e s t r u t u r a do x i l e m a p a r e c e
a subdivisão
três
devido â estratifica
a única espécie estudada pertencente
distingue-se
as
estratifica
concordar
proposta por Bentham.
com
E s t a di^
f e r e n ç a a n a t ô m i c a , e n t r e t a n t o , p r e c i s a ser c o n f i r m a d a por
estudo mais
amplo do g ê n e r o ,
p é c i e s de ambas as
5.5.
um
i n c l u i n d o u m n ú m e r o m a i o r de es
secções.
ANATOMIA DA GASCA
A e s t r u t u r a a n a t ô m i c a do
diferentes profundidades
da
Estas
integridade
transformações
aumentar continuamente
metro do
varia
em
de tran_s
arranjo, e conteúdos
de
suas
são n e c e s s á r i a s p a r a m a n t e r
da c a s c a já que os t e c i d o s
nos ao c â m b i o v a s c u l a r ,
secundário
casca em consequência
formações n a f o r m a , v i t a l i d a d e ,
células.
floema
floemãticos
são
e a c i r c u n f e r ê n c i a da c a s c a
para acompanhar
a
exter
precisa
o crescimento
em
diâ
xilema.
A p e s a r da e s t r u t u r a
da c a s c a s o f r e r s e v e r a s
mações ao longo de s u a e s p e s s u r a ,
tas r e g i õ e s
de c a r a c t e r í s t i c a s
transfor
p o d e m ser r e c o n h e c i d a s
mais
ou menos
distintas.
casca i n t e r n a e o r i t i d o m a , p o r e x e m p l o , tem e x t e n s ã o
mente b e m d e f i n i d a e e s t r u t u r a
vel. Os t e c i d o s
compreendidos
doma, e n t r e t a n t o ,
A
normal
anatômica relativamente
entre
cer
está
a c a s c a i n t e r n a e o riti^
sofrem transformações
contínuas,
segundo
134
um p a d r ã o m a i s ou m e n o s
A porção
fixo p a r a a e s p é c i e .
da c a s c a c o m p r e e n d i d a e n t r e a
casca
interna
35
e o r i t i d o m a e c h a m a d a de " f l o e m a n a o
f u n c i o n a l " por
ESAU
75
ROTH
tas:
, entretanto,
r e c o n h e c e n e s t a r e g i ã o duas
casca mediana e casca
Nas e s p é c i e s
terna, sendo preferível
unidade.
e Mimosa
a extensão
considerar
As e s p é c i e s e s t u d a d a s n e s t e
relativamente homogêneo
quanto
tando m u i t o s
anatômicos
res são, b a s i c a m e n t e ,
toda
cos da s u b - f a m í l i a
aos c a r a c t e r e s
gerais
anatômicas
trabalho
formam um
em comum.
E s7t6e s
citados por ROTH
grupo
apresen
caracte
como
estudadas
da e s t r u t u r a do f l o e m a ,
p a r a u m a fácil
anatômicas
são tão o u m a i s m a r c a n t e s
na
e PATEL63
são, p e l o e s t u d o de e s p é c i e s
entre
tipi
quanto
existem
dife
identificação.
as e s p é c i e s
estudadas
c a s c a do que no x i l e m a ,
também chegaram a mesma
de
Entandrophrama
respect ivãmente.
PARA
conclu
e coníferas;
3
As c o n c l u s o e s
dade e s t a c i o n a i
trabalho,
de E s a u .
das e s p é c i e s
suficientes
As d i f e r e n ç a s
§ LJESE61
uma
Mirnosoideae.
A p e s a r da s e m e l h a n ç a
MESWARAN
a r e g i ã o como
ã e s t r u t u r a da c a s c a ,
os m e s m o s
traba
das c a s c a s m e d i a n a e ex
ê s i n ô n i m o do " f l o e m a n ã o f u n c i o n a l "
renças
estudadas neste
0 termo " c a s c a m e d i a n a " , u t i l i z a d o n e s t e
caracteres
distin
externa.
de Acacia
lho n ã o se p o d e d e l i m i t a r
zonas
de A R Z E E et al.
do f e l o g ê n i o
d e r a m ser c o m p a r a d a s
de Acacia
com as e s p é c i e s
balhou apenas
com m a t e r i a l
ra s e c u n d á r i a
desenvolvida.
sobre a o r i g e m e ativi^
vaddiana
Savi. não
e s t u d a d a s , pois se
de i n d i v í d u o s
adultos,
com
pu
tra
estru
6.
As p r i n c i p a i s
CONCLUSÕES
conclusoes
deste trabalho
sao
enumera
das a s e g u i r :
1.
A m a d e i r a das e s p é c i e s e s t u d a d a s
senta caracteres
ra p e r m i t i r
anatômicos
uma
fãcil
do
gênero Acaoia
suficientemente
identificação
distintos
da e s p é c i e
do x i l e m a . 0 m e s m o v a l e d i z e r p a r a o g ê n e r o
2.
A variabilidade
inter-específica
s e r v a d a no g ê n e r o Aoacia
3.
do x i l e m a a n í v e l
Os c a r a c t e r e s
de
alta
ob
nao
anatômicas
gênero.
anatômicos principais
das são c o m u n s p a r a as 5 e s p é c i e s ,
va homogeneidade
Mimosa.
relativamente
de c a r a c t e r í s t i c a s
pa
através
, b e m como no g ê n e r o Mimosa,
permite o reconhecimento
típicas
apr£
estrutural
das m a d e i r a s
estuda
i n d i c a n d o u m a relatai
do x i l e m a a n í v e l
de
sub-
ser
feita
farai li a .
4.
A identificação
utilizando
5.
apenas
A variabilidade
quantitativos
das
madeiras
caracteres
de
qualitativos.
certos
caracteres
da e s t r u t u r a a n a t ô m i c a da m a d e i r a ê b a s t a n
de 9 0 % ,
1 - 0 1 9 , é de e x e c u ç ã o
p rãt icos .
anatômicos
intra-específica
te a l t a , de m o d o que o n ú m e r o
ra a p r e c i s ã o
estudadas pode
de m e d i ç õ e s
necessárias
estipulada pela Norma COPANT
inviável
e desnecessária para
pa
30:
fins
136
6.
A h i s t o m e t r i a pode
separação
7.
Não hã
de m a d e i r a s
8.
importantes
subsídios para a
afins.
diferença significativa
histométricas
tudinal
fornecer
realizadas
entre
em s e c ç õ e s
as
determinações
transversal
tangencial.
A determinação
da p e r c e n t a g e m de certos
caracteres
m i c o s q u a n t i t a t i v o s , s e g u n d o os i n t e r v a l o s
na Norma GOPANT
30: 1 - 0 1 9 , p o d e
s í d i o s piara a s e p a r a ç ã o
9.
fornecer
de m a d e i r a s
de e s t r u t u r a l
entre
Vulgares
as e s p é c i e s
estabelecidos
importantes
mostra
sub
similarida
e s t u d a d a s pertencentes ã
Benth., e mostra também diferenças
t a n t e s e n t r e estas e Acac-La
anatô
afins.
A a n a t o m i a da m a d e i r a n o g ê n e r o Acaaia
secção
e long_i
caven,
da s e c ç ã o
impor
Gummiferae
Benth.
10.
A a n a t o m i a da m a d e i r a
.três e s p é c i e s
no
estudadas
g ê n e r o Mimosa
da s e c ç ã o Eumirnosa
semelham pela estratificação
mentos
Benth.,
11.
v a s c u l a r e s . Mimosa
distingue-se
das o u t r a s
estratificação.
As e s p é c i e s
estudadas
de
po r e l a t i v a m e n t e h o m o g ê n e o
mum. Estes
da c a s c a e m Mimos
12.
A variabilidade
espécies
Aeacia
e Mimosa
quanto
são t í p i c o s
se
as
as^
axial e ele;
da s e c ç ã o
Habbasia
estudadas
formam
a estrutura
apresentando numerosos
caracteres
Benth.
do p a r ê n q u i m a
bi.mucronata}
a u s ê n c i a de
g e r a l da c a s c a ,
m o s t r a que
pela
um
gru
anatômica
c a r a c t e r e s em co
da e s t r u t u r a
anatômica
oideo.e.
observada na estrutura anatômica
ca é s u f i c i e n t e m e n t e
alta entre
as e s p é c i e s
da cas
estudadas, e
137
fixa dentro
de u m a d e t e r m i n a d a
uma fácil i d e n t i f i c a ç ã o
da
13.
das e s p é c i e s
possibilitando
através
da
anatomia
casca.
0 reconhecimento
de
características
do f l o e m a dos g ê n e r o s Acacia
p e l o e s t u d o de a p e n a s
14.
espécie,
A utilização
e Mimosa
típicas
n ã o p o d e ser
feito
5 espécies.
da a n a t o m i a da c a s c a p a r a fins de
cação de e s p é c i e s é v a l i o s a ,
mentação
anatômicas
da i d e n t i f i c a ç ã o
especialmente
identifi
como
com b a s e n a e s t r u t u r a
comple
anatômi
ca da m a d e i r a .
15.
A e s t r u t u r a a n a t ô m i c a do x i l e m a e f l o e m a de Acacia
mosa
merece
ser e s t u d a d a c o m m a i o r p r o f u n d i d a d e ,
zandò-se. um. número m a i o r de e s p é c i e s
em cada
gênero.
e Mi_
utili.
7.
O presente
o conhecimento
Mimosoideae
trabalho
anatômico
Grande do S u l ,
bonaviensis
de a l g u m a s e s p é c i e s
G r i s . ; Mimosa
Benth.
características
de o u t r a s
são d e s c r i t a s
botânicas,
os n o m e s
habitat, e utilizações
2 espécies
foi anali^
de
Mimosa,
incluindo
estrutura geral, macroscópica
comuns,
chaves
anatômicos
distribuição
e
São
geográfica,
estudadas.
de i d e n t i f i c a ç ã o b a s e a d a s
anatômicos da madeira e
São d i s c u t i d o s
em
casca.
a variabilidade
intra-específica
dos
do x i l e m a , e o v a l o r da a n a t o m i a da m a
deira e casca para a identificação
e
(Mol.)Mol.;
(D.C.)0.Ktze. ;
individualmente,
das e s p é c i e s
Foram elaboradas
Acacia
Acacia
da m a d e i r a , e e s t r u t u r a a n a t ô m i c a da c a s c a .
também fornecidos
caracteres
do Rio
Acacia.
As e s p é c i e s
caracteres
madeira e
P a r a fins de c o m p a r a ç ã o
s a d a a e s t r u t u r a da m a d e i r a
microscópica
a
caven
bimucronata
para
Leguminosae
anatomicamente:
Gill. ex Iiook. e t A r n . ; Acacia
e 6 do g ê n e r o
de
Foram estudadas
e pouco conhecidas
scabvella
contribuir
de o c o r r ê n c i a a b u n d a n t e no E s t a d o
tucumanensis
e Mimosa
tem por o b j e t i v o
do sul do B r a s i l .
c a s c a de 5 e s p é c i e s
Acacia
RESUMO
de
espécies
dos
generos
Mimosa.
Os r e s u l t a d o s
dade e s t r u t u r a l
obtidos
indicaram uma
do x i l e m a nos g ê n e r o s Acacia
alta
heterogene^L
e Mimosa,
possjL
139
sibilitando
uma fácil separação
das e s p é c i e s
estudadas.
As d i f e r e n ç a s n a e s t r u t u r a a n a t ô m i c a do x i l e m a
do g ê n e r o Acacia
, b e m como no gênero Mimosa,
ração das e s p é c i e s e s t u d a d a s
gêneros propostas por
dentro
p e r m i t e m a sepa.
c o n f o r m e as s u b d i v i s õ e s
destes
Bentham.
A variabilidade
casca é suficientemente
observada
na
estrutura anatômica
da
a l t a entre as e s p é c i e s e s t u d a d a s ,
e
f i x a d e n t r o de u m a d e t e r m i n a d a e s p é c i e , p a r a p e r m i t i r u m a fã
cil i d e n t i f i c a ç ã o
a t r a v é s da a n a t o m i a da
casca.
SUMMARY
The objective
anatomical knowledge
deae
of
this w o r k
is to c o n t r i b u t e
for the
of Leguminosae
Mimosoi_
of some s p e c i e s
from South Brazil.
The w o o d a n d b a r k of 5 a n a t o m i c a l l y
little k n o w n s p e c i e s , w h i c h o c c u r a b u n d a n t l y
Rio G r a n d e
do S u l , w e r e s t u d i e d : Acacia
H o o k , et A r n . , Acacia
G r i s . , Mimosa
Benth.
caven
bimucvonata
For c o m p a r i s o n ,
cies of Mimosa
and
in the state
bonariensis
(Mol.) M o l . , Acacia
Gill,
ex
tucumanensis
(DC) 0. K t z e . a n d Mimosa
s.cabvella
the w o o d s t r u c t u r e of two other
six o t h e r of the genus
of
Acacia
were
spe
ana
lysed.
The s p e c i e s
tanical
are i n d i v i d u a l l y
characteristics,
pic wood structure
graphical
and
distribution,
described,
general, macroscopic
a n a t o m y of b a r k .
i n c l u d i n g bo
and
microsco
Common names,
habitat and utilization
are
geo
also
f u r n i s h e d.
I d e n t i f i c a t i o n keys b a s e d on w o o d a n d b a r k
characters were
The
elaborated.
intra-specific
characteristics
anatomical
and
variability
of x y l e m
anatomical
the v a l u e of w o o d a n d b a r k a n a t o m y
the i d e n t i f i c a t i o n of Acacia
a n d Mimosa
species
are
for
discus
sed.
Results
heterogeneity
obtained indicated
in the g e n e r a
Acacia
a
high xylem
a n d Mimosa,
structural
allowing
for
141
an easy s e p a r a t i o n of the
Differences
genus Acacia
species.
in x y l e m a n a t o m i c a l
structure within
as w e l l as w h i t i n the genus Mimosa,
ble the s e p a r a t i o n
of
the s p e c i e s
studied,
make
in
w i t h the s u b d i v i s i o n s p r o p o s e d for these g e n e r a by
The v a r i a b i l i t y
of b a r k
in these p l a n t s
determined species,
on b a r k
anatomy.
observed
is
in the a n a t o m i c a l
high enough
permitting
an e a s y
the
possi
accordance
Bentham.
structure
and fixed within a
identification
based
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(Re
sumo).
â=Ê=i=0=í=9=I=l
Pági na
1.
M a t e r i a l coletado
150
2.
Glossário
157
3.
Cartões p e r f u r a d o s
162
4.
Dados q u a n t i t a t i v o s do x i l e m a
168
5.
Dados quantitativos
179
do f l o e m a
150
APÊNDICE 1
MATERIAL ESTUDADO
Pagina
1.1. Acacia
bonariensis
1.2. Acacia
caven
1.3. Acacia
tucumanensis
1.4. Mimosa
bimucvonata
1.5. Mimosa
scabvella
Gill. e x H o o k . et A r n
(Mol.) M o l .
Gris
(DC) 0. Ktze
Benth
151
152
153
154
155
151
1.
1.1.
Aoaoia
MATERIAL COLETADO
bonariensis
G i l l . ex H o o k . et A r n .
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Jaguari,
Florestais
- UFSN
c a m p o de
Habito:
arvoreta muito
várzea
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
ramificada
3 m de a l t u r a e 7 cm de
Coletor: Jose Newton Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Caturrita
o r l a de m a t a de
Habi to:
arvoreta
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
diâmetro
Data:
10.12.1978
Filho
Florestais
- UFSM
N9
517
(cidade de S a n t a M a r i a )
Habitat:
encosta
3,5 m de a l t u r a e 6 m de
Coletor: José Newton Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Caturrita
corte de
500
RS
Habitat:
Habitat:
N9
diâmetro
Data:20.04.1978
Filho
Florestais
- UFSM
(cidade de S a n t a
N9
518
Maria)
estrada
Habito: arvoreta muito
ramificada
Obs.:
2,5 m de a l t u r a e 5 cm de
aproximadamente
Coletor: José Newton Marchiori
Dterminação: Adelino Alvarez
Filho
diâmetro
Data:
20.04.1978
152
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Vila Clara
Habitat:
Habito:
m a t i n h a de
Florestais
- UFSM
arvoreta muito
( M u n i c í p i o de São P e d r o do Sul)
ramificada
3 m de a l t u r a e 5,5 cm de
Coletor: Jose Newton Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
Acacia
caven
(Mol.)
Mol.
Procedência:
R i n c ã o de São M i g u e l
Florestais
- UFSM
(mun. de
Tupanciretã)
5 m de a l t u r a e 18 cm de
Determinação: Adelino Alvarez
26.12.1978
Filho
de C i ê n c i a s
Florestais
Procedência:
São V i c e n t e
do Sul
H a b i t a t : m a t i n h a de
diâmetro
Data:
Departamento
- UFSM
N9
506
espinilho
árvore
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
5 m de a l t u r a e 19 cm de
Coletor: Jose Newton Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência: Manoel Viana
Habito:
505
arvoreta
Coletor: Jose Newton Marchiori
Habitat:
N9
parque
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
Habito:
21.04.1979
Filho
de C i ê n c i a s
Habito:
diâmetro
Data:
Departamento
H a b i t a t : m a t a tipo
519
várzea
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
1.2.
N9
campo nativo
arvoreta
diâmetro
Data:
28.12.1978
Filho
Florestais
- UFSM
N9 507
(mun. de São F r a n c i s c o
de solo raso e p e d r e g o s o
de A s s i s )
153
Obs.:
aproximadamente
Coletor:
3 m de a l t u r a e 14 cm de
José Newton Marchiori
Determinação:
Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Quaraí,
Data:
Florestais
Habito:
arvoreta
aproximadamente
Acacia
3,5 m de a l t u r a e 16 cm de
Adelino Alvarez
tucumanensis
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Jaguari
Habitat:
Habito:
c a m p o de
Obs.: a l t u r a 3,5 m;
29.12.1978
Filho
Florestais
- UFSM
NO 501
ramificado
diâmetro
Marchiori
Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Jaguari
Habito:
Data:
Gris.
7 cm de
Coletor: José Newton
Habitat:
diâmetro
várzea
arbusto bastante
Determinação:
508
sp.
José Newton Marchiori
Determinação:
1.3.
N9
RS
f l o r e s t a p a r q u e c o m Prosopis
Coletor:
28.12.1978
Filho
Habitat:
Obs.:
diâmetro
Data:
10.12.1978
Filho
Florestais
o r l a de m a t a s u b t r o p i c a l
de
- UFSM
N9
502
encosta
arbusto
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
5 m de a l t u r a e 6 cm de
Coletor: José Newton Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
diâmetro
Data:
Filho
10.12.197!
154
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Marmeleiro
Habitat:
Habito:
Florestais
(município
- UFSM
de
Jaguari)
arvoreta
3,5 m de a l t u r a e 6 cm de
Coletor: Jose Newton Marchiori
Determinação:
Adelino Alvarez
Departamento
de C i ê n c i a s
Procedência:
Camobi
Florestais
- UFSM
Habito:
arvoreta
504
várzea
3 m de a l t u r a e 5,5 c m de
Coletor: Jose Newton Marchiori
Mimosa
N9
de S a n t a M a r i a )
o r l a de m a t a c i l i a r de
Determinação: Adelino Alvarez
12.12.1978
Filho
(Município
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
diâmetro
Data:
Habitat:
diâmetro
Data:
13.12.1978
Filho
bimuoronata
(DC) 0.
Departamento
de C i ê n c i a s
Florestais
Procedência:
Jaguari
Habitat:
503
capoeira
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
1.4.
N9
Ktze.
- UFSM
N9 513
v á r z e a do rio J a g u a r i , em b o s q u e q u a s e p u r o da espe
cie
Habito:
arvoreta
Obs.: A p r o x i m a d a m e n t e
5 m de a l t u r a e 16 c m de
Coletor: Jose N e w t o n Marchiori
Determinação: Adelino Alvarez
diâmetro
Data:
Filho
27.01.1979
155
Departamento
de Ciências
Procedência:
São V i c e n t e do Sul
Habitat:
Habito:
Florestais
- UFSM
arvore
Determinação:
Departamento
Procedência:
Obs.:
5,5 m de a l t u r a e 20 cm de
Adelino Alvarez
de Ciências
Florestais
- US FM
s e c u n d a r i a em solo
N9
515
de S a n t i a g o ,
RS
pedregoso
arvoreta
aproximadamente
Determinação:
4 m de a l t u r a e 15 cm de
Adelino Alvarez
Departamento
de Ciências
Procedência:
Camobi
(Santa M a r i a ,
capão p u r o da e s p é c i e , e m
Habito:
arvoreta
- UFSM
scabvella
N9
várzea
Data:
30.01.1979
Filho
Benth.
Departamento
de Ciências
Florestais
Procedência:
FLONA P a s s o
Fundo
- UFSM
N9
H a b i t a t : m a t a s e c u n d á r i a de p i n h e i r o b r a s i l e i r o ;
árvore
516
RS)
Coletor: José Newton Marchiori
Mimosa
29.01.1979
Filho
Florestais
Determinação: Adelino Alvarez
diâmetro
Data:
Habitat:
Habito:
27.01.1979
Filho
C e r c a de P e d r a , m u n i c í p i o
vegetação
diâmetro
Data:
Coletor: José Newton Marchiori
1.5.
coxilha
pequena
Coletor: José Newton Marchiori
Habito:
514
c a p ã o quase p u r o da e s p é c i e e m e n c o s t a de
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
Habitat:
N9
509
baixada
156
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
10 m de altura e 22 cm de
Coletor: José N e w t o n M a r c h i o r i
Determinação: A d e l i n o A l v a r e z
Data:
de Ciências
Florestais
Procedência:
FLONA Passo
Fundo
Habitat: O r l a de r e f l o r e s t a m e n t o
- UFSM
de p i n h e i r o
brasileiro
9 m de altura e 20 cm de
Coletor: Jose N e w t o n M a r c h i o r i
Departamento
de Ciências
Procedência:
Erexim
Habitat: m a t a
diâmetro
Data:
Florestais
- UFSM
3.01.1979
N9 511
secundária
árvore
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
8 m de altura e 17 cm de
Coletor: J o s é N e w t o n M a r c h i o r i
Determinação: A d e l i n o A l v a r e z
3.01.1979
Filho
de Ciências Florestais
Procedência:
Erexim
Habitat: m a t a
diâmetro
Data:
Departamento
Habito:
N9 510
arvore
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
Habito:
3.01.1979
Filho
Departamento
Habito:
diâmetro
- UFSM
N9 512
secundária
árvore
Obs.: a p r o x i m a d a m e n t e
8,5 m de altura e 17 cm de
Coletor: José N e w t o n M a r c h i o r i
Determinação: A d e l i n o A l v a r e z
diâmetro
Data:
Filho
3.01.1979
APÊNDICE
6L0SSÄRIO
2
158
2. G L O S S Á R I O
Área
DOS TERMOS
UTILIZADOS
NA D E S C R I Ç Ã O
c r i v a d a : Á r e a a d e l g a ç a d a da p a r e d e
tor do f l o e m a ,
Câmbio
crivados
que
secundário
de
entre
situado
en
e o f l o e m a s e c u n d á r i o , e que
dá
tecidos na estrutura
secundária.
câmbio.
Casca: T e r m o n ã o t é c n i c o u s a d o p a r a d e s i g n a r t o d o s os
externos
condu
contíguos.
tre o x i l e m a s e c u n d á r i o
Sinônimo:
de u m e l e m e n t o
estabelecem comunicação
vascular: Tecido meristemático
origem a esses
CASCAS
perfurado por um conjunto cribiforme
poros muito pequenos
elementos
DE
ao c â m b i o
Casca e x t e r n a :
felogênio
vascular.
Conjunto
ativo.
do f e l o g ê n i o ,
tecidos
dos t e c i d o s s i t u a d o s e x t e r n a m e n t e
Compreende
o felema gerado pelo
b e m como os d e m a i s t e c i d o s p o r
ao
referi_
ele
isola
dos.
Sinônimo:
ritidoma.
Casca i n t e r n a : R e g i ã o m a i s
que os e l e m e n t o s
interna
crivados
do
floema secundário
em
são a t i v o s e n ã o c o l a p s a d o s
e
os r a i o s s e g u e m u m a o r i e n t a ç ã o r a d i a l b e m d e f i n i d a e n ã o
apresentam crescimento
Sinônimos:
Casca m e d i a n a :
de
dilatação.
floema funcional,
floema
ativo.
Região compreendida entre a casca interna e a
casca externa,
dos e l e m e n t o s
caracterizada pela inatividade
crivados,
g r e s s i v a dos r a i o s ,
funcional
dilatação ou desorientação
e alterações
diversas
em v á r i o s
pro
t^
159
pos de
células.
Sinônimo:
f l o e m a de i n a t i v i d a d e
Célula a c o m p a n h a n t e :
assocaido
funcional.
C é l u l a do p a r ê n q u i m a
ontogeneticamente
floemãtico
a um elemento
axial,
c r i v a d o e m an
giospermas.
Célula f e l õ i d e :
C é l u l a n ã o s u b e r i z a d a do
Célula p é t r e a : E s c l e r o c i t o
Sinônimos:
aproximadamente
braquiesclerócito,
Elemento
isodiamétrico.
braquiesclereida
Córtex: T e c i d o p r i m á r i o o u f u n d a m e n t a l ,
mado entre
felema.
do c a u l e e r a i z ,
a e p i d e r m e e os t e c i d o s v a s c u l a r e s
for
primários.
c r i v a d o : C é l u l a c o n d u t o r a do f l o e m a , c o n s t i t u i n t e
um t u b o c r i v a d o de
Epiderme:
angiospermas.
C a m a d a de c é l u l a s m a i s e x t e r n a s
freqüentemente
do c o r p o
cutinizada ou fortemente
rede t a n g e n c i a l e x t e r n a d a
Esclereida:
de
primário,
espessada na
pa
célula.
Q u a l q u e r t i p o de c é l u l a
esclerosada não
prosen
quimãtica.
Sinônimo:
Esclerocito.
Felema: T e c i d o f o r m a d o p a r a o e x t e r i o r p e l o f e l o g ê n i o .
rede de suas
células
ê geralmente suberizada e em
mas p a r t e s m a i s e s p e s s a s , p o d e n d o a p r e s e n t a r
nificadas
adicionais pelo
Sinônimo:
Suber.
Feloderme:
lado do
derme.
Sinônimo:
Câmbio
suberógeno.
algu
lig
lumem.
Tecido produzido para o interior pelo
Felogênio: Tecido meristemático
camadas
A pa
secundário
felogênio.
que p r o d u z a per.i
160
Fibra f l o e m ã t i c a :
C é l u l a l o n g a e e s t r e i t a do f l o e m a , que n ã o
é parenquimatosa nem
Sinônimos:
vascular.
F i b r a l i b e r i a n a , f i b r a do
Floema: P r i n c i p a l
tecido condutor
em p l a n t a s v a s c u l a r e s ,
tipos b á s i c o s :
e diferentes
de s u b s t â n c i a s
c o m p o s t o de c é l u l a s
elementos
tipos
líber.
de
elaboradas
dos
crivados, fibras,
seguintes-
esclereidas,
c é l u l a s de p a r ê n q u i m a . E m
e s p é c i e s p o d e m f a l t a r u m o u mais d e s t e s
certas
tipos b á s i c o s
de
corpo p r i m á r i o
da
células.
Sinônimo:
Líber.
Floema p r i m á r i o :
Floema constituinte
planta e gerado pelo meristema
Floema s e c u n d á r i o :
ra, p e l o c â m b i o
Idioblasto:
Conjunto
apical.
dos t e c i d o s p r o d u z i d o s ,
p a r a fo
vascular.
Célula nitidamente
conteúdo,
do
das d e m a i s
diferente,
c é l u l a s de u m
pela forma e pelo
tecido.
L e n t i c e l a : R e g i ã o e s p e c i a l i z a d a da p e r i d e r m e , a d a p t a d a
a realização
princípio,
da t r o c a de g a s e s a t r a v é s
impermeável.
rizadas e frouxamente
Macroesclereida:
Sinônimo:
Parênquima
ção do
de u m a r e g i ã o ,
E f o r m a d a de c é l u l a s p o u c o
em
sube
unidas.
E s c l e r e i d a a l o n g a d o e com á p i c e s
truncados.
Macroesclerocito.
floemãtico:
P a r ê n q u i m a que p a r t i c i p a da
constitui
floema.
Sinônimo:
Parênquima
para
Parênquima
floemãtico
liberiano
axial:
ticas do f l o e m a n ã o
Conjunto
constituintes
das c é l u l a s
dos
raios.
parênquima
161
Parênquima
floemãtico
maticas
radial:
dos raios do
C o n j u n t o das c é l u l a s
parenqui.
floema.
Peri derme: C o n j u n t o de c a m a d a s
f u n ç ã o de r e v e s t i m e n t o
que s u b s t i t u e m a e p i d e r m e
da p l a n t a no c r e s c i m e n t o
na
secunda
rio.
P l a c a c r i v a d a : R e g i ã o de c o n t a t o e n t r e e l e m e n t o s
jacentes
de u m t u b o c r i v a d o .
transversal
ao tubo c r i v a d o
crivados
A placa crivada
ou
inclinada em
pode
ad
ser
diferentes
graus.
Placa c r i v a d a
crivada,
composta:
dispostas
Placa c r i v a d a s i m p l e s :
ãrea
em d i f e r e n t e s
Placa crivada
Sinônimo:
ãrea
arranjos.
provida
Raio
cambial:
do raio e x t e r n a ao
de u m a ú n i c a
câmbio.
floemãtico.
Termo utilizado
para designar
l a r g u r a v a r i á v e l , c o n s t i t u í d a de c é l u l a s
bio e suas descendentes
Tubo
de u m a
crivada.
Raio do f l o e m a : P a r t e
Região
Placa crivada com mais
crivado: Conduto
ra a x i a l
floemãtico
de e l e m e n t o s
Sinônimo: Tubo
ainda não
iniciais
do
de
câm
diferenciadas.
constituído por uma
crivados.
liberiano.
a região
filejL
162
APÊNDICE
CARTÕES
3
PERFURADOS
Pagina
Acacia
bonariensis
Acacia
caven
Acacia
tucumanensis
Mimosa
bimucronata
Mimosa
scabrella
G i l l . ex H o o k . et A r n
(Mol.) M o l
Gris
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164
165
166
167
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Mi mos a scabre LLa .
168
APÊNDICE
4
DADOS Q U A N T I T A T I V O S
DO
XILEMA
Pagina
4.1. Acacia
bonaviensis
4.2. Acacia
caven
4.3. Acacia
tucumanensis
4.4. Mimosa
bimucronata
4.5. Mimosa
scabrella
G i l l . ex H o o k . et A r n
(Mol.) M o l
Gris
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169
1^1
173
175
177
169
4.1. Acacia
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11: Dados q u a n t i t a t i v o s
lema de Acacia
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8. Çí células parenquima
axial seriado (um)
9. H células parenquima
axial fusiforme (um)
lü. (3 células parenquima
axial fusiforme (um)
11. H series parenquima
axial (um)
12."ITseries parenquima
axial (células)
13. L Raios uni-seriados
(um)
14. H Raios uni-seriados
(células)
15. L raios multi-seria
dos (um)
16. L raios multi-seria
dos (células)
17. H raios uni-seriados
(um)
18. H Raios multi-seria
dos (um)
19. H Raios multi-seria
dos (células)
20. Raios/mm
'
21. Comprimento de fibras
(um)
22. Çí total de fibras (um)
23. Çí do lumem de fibras
(um)
24. E de parede de fibras
(um)
25. C de apendices de ele
mentos vasculares(umj
26. C de elementos vascu
lares (um)
do xi
VAL.
MAX.
VAL.
MIN.
4. (J Pontuaçoes intervas
anatômica
bonariensis.
NUM.
MED.
CARACTERÍSTICA
da e s t r u t u r a
6,25
0.2
2 , 78
VAR.
COE F.
VAR.
137,7
56,9
2776,08 82,6
55,2
21,1
7,71 19,8
898,38 52,3
10,56 149,29 22286,01 55 ,6
19236,99 20,2
8,59 18,4
14,92 50
95
8
85
36,12
1,91
18,65
347,98 51,7
200
113
383
243,17
3,58
50,58
2558,75 20 ,8
170
QUADRO
18: H i s t o m e t r i a
Média
VASOS
PARËNQUIMA
6,25
11,2
Desvio
Padrão
QUADRO
13: P e r c e n t a g e m
sis,
Média
Desvio
Padrão
do x i l e m a de Acaciat u c u m a n e n s i s(%).
3,56
1,97
quanto
AXIAL
dos tipos
de raios
RAIOS
FIBRAS
13,95
68,6
3,370
3,96
de Acacia
bonarien_
a sua l a r g u r a em n ú m e r o
TRI-SE
RIADOS
de
células.
UNI-SE
RIAD05
B I -SE
RIADfTS
TETRA-SE
RIADOS
6,40
22 ,15
47,05
22 ,85
2,15
2,58
4 ,10
7,83
8,65
2,28
MAIS DE
4 CELS.
171
4.2. Acácia
QUADRO
caven
(Mol.) Mol.
14: Dados q u a n t i t a t i v o s
lema de Acacia
CARACTERÍSTICA
2
1. Poros/mm
1. 9 tangencial de poros
(ym)
3. E parede de vaso (vim)
4. 0 Pontuaçoes intervas
culares (um)
S. 0 Pontuaçoes radiovasculares (um)
6. 0 Pontuaçoes parenqui
mo-vasculares (um)
7. H células parenquima
axial seriado (um)
8. 0 células pãrenquimá
axial seriado (um)
9. H células parenquima
axial fusiforme (um)
10. 0 células parenquima
axial fusiforme (um)
11. H series parenquima
axial (um)
12. H series^parenquima
axial (células)
13. L Raios uni-seriados
(um)
14. H Raios uni-seriados
(células)
15. L raios multi-seria
dos (um)
16. L raios multi-seria
dos (células)
17. H raios uni-seriados
(um)
ia. H raios multi-seria
dos (um)
19. H Raios multi-seria
dos (células)
20. Raios/mm
21. Comprimento de fibras
(um)
22. 0 total de fibras(um)
23. 0 de lumem de fibras
(um)
24. E de parede de fibras
(um)
25. C de apendices de ele
mentos vasculares(umj
26. C de elementos vascu
lares (um)
da e s t r u t u r a
anatômica
do
xj
caven.
E.
PAD.
DES.
PAD.
12,98
0 ,44
8,77
76,84
67,5
190
78,36
1,78
3S ,69
1273,68
45,5
3
8
4,80
0,09
1,31
1,72
27,3
100
5
8
6,65
0,08
0,85
0,71
12,7
40
4
7
5,23
0 ,14
0,86
0,74
16,5
40
4
'9
6,20
0,19
1,20
1.45
19,4
200
40
16 8
97,23
1,32
18,61
346 ,45
19,1
200
10
35
21,79
0,38
5 ,44
29,61
25,0
200
100
240
176 ,68
2,23
31,53
994,34
17,8
200
10
38
21,10
0,33
4,61
21,29
21,9
200
108
323
196,46
2,21
31,27
977,79
15,9
200
2
4
2,04
0 ,02
0,22
0,05
10,8
200
3
27
10,93
0,32
4,57
.20,86
41,8
200
1
12
3,80
0,14
1,92
3.69
50,5
200
13
88
48,56
1,05
14,81
219,40
30 ,5
200
2
8
4,98
0,10
1,45
2 ,11
29 ,2
200 •
9
252
53,00
2,12
29 ,95
897,01
56,5
200
40
1155
309 ,96 11,86 167,73
28133,95
54,1
200
4
85
24,25
0,96
13,62
185,57
56.2
200
4
9
6,39
0,08
1,16
1,35
18,2
320
630
1420
933,59
7,07 126 ,55
16015,57
13,6
320
10
23
. 14,47
0,13
2,28
5,22
15,8
320
3
18
5,52
0,14
2 ,50
6,24
45,5
320
1,25
4,38
0,11
1.10
1.21
25,1
NUM.
MED.
VAL.
MIN.
VAL.
MAX.
400
1
49
400
10
200
7,5
MEDIA
1
VAR.
COEF.
VAR.
67
8
63
29 ,37
1,30
10 ,63
11,3
36,2
200
100
243
167,26
2,09
29 ,62
877,42
17,7
172
QUADRO
18: H i s t o m e t r i a
VASOS
do x i l e m a
de Acacia tucumanensis (%).
PARENQUIMA AXIAL
RAIOS
FIBRAS
38,2
Média
7,25
37,55
17,00
Desvio Padrão
2,78
4,96
3,32
QUADRO
16:
P e r c e n t a g e m dos
tipos de
q u a n t o a sua 1 a rgura em
UNI-SE
RIADOS
BI-SE
RIADOS
raios de
Acacia
n ú m e r o de
células
TRI-SE
RIADOS
Média
7,45
6,35
9 , 80
Desvio Padrão
3,47
2 ,55
4,28
TETRA-SE
RIADOS
5,47
caven
•
M A I S DE
4 CÉLS.
13,30
63,10
9,80
16,62
173
4.3. Acacia
QUADRO
tucumanensis
Gris.
17: Dados q u a n t i t a t i v o s
lema de Aaaaia
CARACTERÍSTICA
7
1. Poros/mm
2. 9 tangencial de poros
(ym)
3. E parede de vaso (um)
4. (J Pontuações intervas
culares (um)
5. (J Pontuaçoes radiovasculares (um)
ò. |í Pontuaçoes parenqui
mo-vasculares (um)
7. H células parenquima
axial seriado (um)
8. jj células parenquima
axial seriado (um)
9. H células parenquima
axial fusiforme (um)
1Ü. (J células parenquima
axial fusiforme (um)
11. H series parenquima
axial (um)
12. H series parenquima
axial (células)
13. L Raios uni-seriados
(um)
14. H Raios uni-seriados
(células)
15. L raios multi-seria
dos (um)
16. L raios multi-seria
dos (células)
17. H raios uni-seriados
(um)
18. H raios multi-seria
dos (um)
19. H Raios multi-seria
dos (células)
20. Raios/mm
21. Comprimento de fibras
(um)
22. 0 total de fibras(um)
23. 0 de lumem de fibras
(um)
24. E de parede de fibras
(wm)
25. C de apendices de ele
mentos vasculares(umT
2b, C de elementos vascu
lares (um)
da e s t r u t u r a
anatômica
do xi
tucumanensis.
NUM.
MED.
VAL.
MIN.
VAL.
MAX.
MEDIA
E.
PAD.
DES.
PAD.
400
4
57
18,23
0,48
9,52
90,59
52,2
400
20
203
83,46
1,93
38,61
1490,37
46,3
200
3
15
5,53
0,14
1,97
3,87
35 ,6
99
7
11
8,34
0,09
0,85
0,72
10 ,2
40
4
8
5 ,85
0 ,12
0,77
0 ,59
13,2
40
4
8
6,03
0,15
0,92
0 ,85
15,3
200
50
208
132,99
2 ,65
37,48
1404 ,45
28,2
200
10
30
17,9
0,32
4,46
200
123
370
245,41
3,03
42 ,84
1835,14
200
8
25
14,76
0 ,24
3,40
11,56
200
133
425
3,26
46,07
2122,58
15 ,2
200
2
.4
2,43
0,05
0 ,69
0,48
28,5
200
3
22
9 ,95
0,19
2,71
7,35
27.3
200
1
23
7,17
0,31
4,38
19 ,20
61,1
200
10
34
> 19,38
0,35
4,93
24,27
25,4
200
2
4
2,4
0,04
0,53
... 0,28
22,1
200
10
298
84,31
3,56
50,36
2536,34
59 ,7
200
55
870
288,93
10 ,98 155,21
24090,72
53,7
200
5
74
24 ,24
0,91
12 ,93
167,09
53,3
200
6
17
10 ,24
0,12
1,70
2 ,90
16,6
320
8 70
11,57 206 ,99
42845 ,38
31,2
320
10
30
. 16,06
0,17
3,01
9 ,05
18,7
320
3
25
8,85
0 ,21
3, 73
13,91
42 ,1
320
2,5
3,59
0 ,05
1,33
1,77
37,0
302 ,3
1170 ,0 663,72
7,5
VAR.
19 ,9
•
C0EF.
VAR.
24,9
17,5
23
91
13
108
47,87
2 ,19
20 ,91
437,16
43.7
200
150
435
302 ,55
4,18
59,07
3488,79
19 ,5
174
QUADRO
18: H i s t o m e t r i a
VASOS
do x i l e m a
de Acacia
PARÊNQUIMA AXIAL
tucumanensis
RAIOS
FIBRAS
65,4
Média
7,95
12,70
13,95
Desvio Padrão
2,62
3,27
3,43
QUADRO
19: P e r c e n t a g e m
sis
Desvio
Padrão
de raios
de Acacia
q u a n t o a s u a l a r g u r a e m n u m e r o de
UNI-SE
RIADOS
Média
dos tipos
BI - S E
RIADOS
TRI-SE
RIADOS
(%).
5,53
tucumanen
células.
TETRA-SE
RIADOS
M A I S DE
4 CËLS.
22,65
4 7, 70
26,90
2,65
0 ,10
5,97
5,33
6, 74
1, 79
0 ,30
175
4.4. Mimosa
bimucronata
(DC) O. Ktze.
Q U A D R O 20: Dados q u a n t i t a t i v o s
lema de Mimosa
CARACTERÍSTICA
1. Poros/mm^
2. (3 tangencial de poros
(um)
3.1 parede de vaso
(um)
4. j> Pontuações intervas
culares (um)
(i Pontuaçoes radiovasculares (um)
6. 0 Pontuaçoes parenqui
mo-vasculares (um)
7. H células parenquima
axial seriado (um)
8. 9 células parenquima
axial seriado (um)
9. H células parenquima
axial fusiforme (um)
10. 0 células parenquima
axial fusiforme (um)
11. H series parenquima
axial (um)
12.Tí séries parenquima
axial (células)
13. L Raios uni-seriados
(um)
14. H Raios uni-seriados
(células)
15. L rãíos multi-seria
dos (um)
16. L raios multi-seria
dos (células)
17. H raios uni-seriados
(um)
18. H Raios multi-seria
dos (um)
19.H Raios mülti-seria
dos (células)
20. Raios/mm
21. Comprimento de fibras
(um)
22. 0 total de fibras(um)
23. 0 do lumem de fibras
(um)
24. Ê de parede de fibras
(um)
25. C de apendices de ele
mentos vasculares(umj
26. C de elementos vascu
lares (um)
da e s t r u t u r a
anatômica
do xj
bimucronata.
NUM.
MED.
VAL.
MIN.
VAL.
MAX.
MEDIA
E.
PAD.
DES.
PAD.
400
2
41
11,33
0,26
5,11
26,10
45,1
400
5
198
107,23
1,64
32,73
1070,97
30,5
200
3
25
3,84
0 ,13
1,81
3,26
47,1
100
5
11
7.11
0,12
1,20
1,43
16,8
40
4
10
5,68
0,23
1,46
2,12
25,7
40
3
8
5,76
0,20
1,27
1,61
22 ,0
200
33
170
112,38
1,96
27,79
772 ,20
24,7
200
8
30
17,2
.0,32
4,6
21,12
26,7
200
105
350
222 ,3
3,11
43,98
1934,13
19,8
200
10
30
17,8
0,31
4,40
19 ,36
24,7
200
118
343
233,09
2 ,90
41,07
1686,81
17,6
200
2
-4
2 ,12
0 ,03
0,38
0,15
18
200
3
23
11,7.7
0,25
3,56
. 12,69
50
200 •
1
7
3,24
0 ,10
1,44
2,07
44,5
200
13
58
' 30,17
0 ,60
8,5
72 ,28
28,2
200
2
4
2,88
0,04
0,60
0,36
20,S
200-
10
140
52,18
1,70
24,10
580,74
46,:
200
53
603
189,70
6 ,66
94,12
8859,34
49 ,6
200
4
45
13,59
0 ,51
7,15
51,06
52,6
200
5
13
8,18
0,13
1,83
3,33
22,3
400
390
1050
641,45
5,92 118,36
14009 ,92
18,5
400
10
28
15,96
0,15
2 ,91
8,45
18,:
400
5
23
9,75
0,13
2,56
6,54
26,2
400
2,5
2,97
0 ,04
0,75
0,56
25
170
8
130
36 ,71
1,24
16,11
259,38
43,S
200
43
290
.190,08
3,58
50 ,58
2558,06
26,6
6. 25
VAR.
C0EF.
VAR.
176
QUADRO
21: H i s t o m e t r i a
Media
Desvio
Padrão
14 ,05
16 ,55
57,55
3,43
3,57
7,62
3,21
22: P e r c e n t a g e m
(%).
FIBRAS
11,95
QUADRO
bimucronata
RAIOS
PARÊNQUIMA
Padrão
Media
de Mimosa
VASOS
Desvio
nata
do x i l e m a
dos tipos
AXIAL
de raios
de Mimosa
q u a n t o a s u a l a r g u r a e m n ú m e r o de
TETRA-SE
RIADOS
bimucro_
células.
M A I S DE
4 CÉLS.
UNI-SE
RIADOíJ
BI - S E
RIADOS
TRI-SE
RIADOS
8,55
22 ,95
54, 75
13,45
0 ,30
3,48
2 ,69
9,62
7,72
0 ,56
177
4.5. Mimosa
QUADRO
scahvella
Benth.
23: Dados q u a n t i t a t i v o s
lema de Mimosa
CARACTERÍSTICA
2
1. Poros/mm
z. 0 tangencial de poros
(um)
3. E parede de vaso (um)
4. 0 Pontuações interval
culares (um)
5. íPPontuaçoes radiovasculares (um)
6. 0 Pontuações parenqui
mo-vasculares (um)
7. H células parenquima
axial seriado (um)
8. 0 células parenquima
axial seriado (um)
9. H células parenquima
axial fusiforme (um)
lü. 0 células parenquima
axial fusiforme (um)
11. H séries parenquima
axial (um)
12. H series parenquima
axial (células)
13. L Raios uni-seriados
(um)
14. H Raios uni-seriados
(células)
15. L raios multi-seria
dos (um)
16. L raios multi-seria
dos (células)
17. H raios uni-seriados
(um)
18. H raios multi-seria
dos (ym)
19. H Raios multi-seria
dos (células)
201 Raios/mm
21. Comprimento de fibras
(um)
22. 0 total de fibras(ym)
23. 0 do lumem de fibras
(um)
24. E de parede de fibras
(um)
25. C de apendices de ele
mentos vasculares (um)"
26. C de elementos vascu
lares (um)
da e s t r u t u r a
a n a t ô m i c a do xi
scabrella.
E.
PAD.
NUM.
MED.
VAL.
MIN.
VAL.
MAX.
400
2
27
10,37
0,18
3,60
12 ,95
34,7
400
28
255
155,94
2,20
43,99
1935,19
28,2
200
3
5
3,48
0,06
0,86
0,73
24 ,6
100
5
11
8,34
0,10
1,04
1,08
12,4
40
5
8
6,18
0,12
0,75
0,56
12 ,1
40
4
7
5,75
0,12
0,74
0,55
12 ,9
395
184,94
2,68
27,86
1433,63
20 ,5
200
78 •
MEDIA
DES.
PAD.
VAR.
COEF.
VAR.
200
8
50
22 ,48
.0,63
8,85
78,39
39 ,4
200
185
543
369 ,97
4,63
65 ,48
4287,78
17.7
200
5
45
20,65
0,50
7,14
50 ,97
34,6
200
180
555
4,18
59 ,09
3491,92
15.6-
200
2
•3
2,05
0,01
0,21
0,04
10,2
2Ó0
5
25
12,32
0,26
3,63
.13,19
29 ,5
200
1
17
5,53
0,21
3
200
13
53
31,41
0 ,55
7,76
60 ,19
24,7
200
2
5
3,13
0,05
0,64
0,41
20,3
23
335
127,32
4,71
66,55
4429,47
52 ,3
200
113
1563
286,96 82344,76
51,2
200
5
126
30,61
1,24
17,51
306,60
57,2
200
3
8
4,90
0,07
1,02
1,04
20,8
400
530
1500
957,83
9,49
189 ,72 35994 ,00
19 ,8
400
13
40
24,74
0 ,28
5 ,62
31,56
22 ,7
400
5
30
14,94
0,25
5 ,09
25,92
34,1
400
2.5
11,25
4,91
0,07
1,71
2 ,92
34 ,8
54,82
3,12
32,73
1071,07
59 ,7
3,45
48,74
2376,07
13,9
200'
110
20
160
200
190
510
378,8
560,75 20 ,29
350,9
9
54,3
178
QUADRO
24: H i s t o m e t r i a
VASOS
Média
do x i l e m a
de Mimosa
scabrella
PARÊNQUIMA AXIAL
(%).
RAIOS
FIBRAS
16,05
10,85
11,45
61,65
4,63
2,52
2,71
5,41
Desvio Padrão
Q U A D R O 25: P e r c e n t a g e m
quanto
dos tipos
de raios de Mimosa
a sua l a r g u r a em n ú m e r o
TRI-SE
RIADOS
de
scabrella
células.
UNI-SE
RIADOS
BI-SE
RIADOS
TETRA-SE
RIADOS
M A I S DE
4 CÉLS.
Média
5,05
17,05
61,90
15,80
0,20
Desvio Padrão
2,09
6,04
8,50
11,80
0,40
179
APÊNDICE
5
DADOS QUANTITATIVOS DO
FLOEMA
Página
5.1. Acacia
bonariensis
5.2. Acacia
caven
5.3. Acacia
tucumanensis
5.4. Mimosa
bimucronata
5.5. Mimosa
scabrella
Gill. e x H o o k . et A r n
(Mol.) M o l
Gris
(DC) 0. K t z e
Benth
180
181
182
184
185
180
5.1. Acaaia
bonariensis
Gill, ex Hook, et Arn.
QUADRO 26: C o m p r i m e n t o
riensis
de f i b r a s
floemáticas
NOMERO
MEDIÇÕES
1
20
800
1450
2
20
700
3
20
4
20
QUADRO
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
22170
1108,5
194, 79
1430
22600
1130 ,0
192 ,12
700
1450
22360
1118,0
162,31
9 70
1480
22840
1142,0
130,22
1124,6
172,14
VALOR
MÍNIMO
de Acaoia
bonarien
(ym)
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
252 ,5
12,63
2,68
17,5
260 ,0
13,00
2 ,45
10
15 ,0
267,5
13,38
1,82
10
15 ,0
262 ,5
13,13
2,07
13,03
2 ,29
NOMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
1
20
10
17,5
2
20
10
3
20
4
20
-
-
riensis
N O M E RO
MEDIÇÕES
EX
-
Q U A D R O 28: C o m p r i m e n t o de e l e m e n t o s
AMOSTRA
-
fibras floemáticas
AMOSTRA
MÉDIA
EX
-
D i â m e t r o de
sis
VALOR
MÁXIMO
-
-
27 :
bona
(ym).
AMOSTRA
MÉDIA
de Acacia
-
c r i v a d o s de Aoaoia
bona
(y m) .
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
170
300
4709
235,45
31,36
2
20
190
295
4818
240,90
27,27
3
20
288
295
4885
244,25
28,21
4
20
180
290
4686
243,30
29 ,26
-
-
238,73
29 ,34
MÉDIA
-
-
181
QUADRO
29 :
Diâmetro de elementos
sis
(ym)
crivados
de Acacia
bonarien
•
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MAXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
17,5
30 ,0
480 ,0
24,00
3, 74
2
20
17,5
27,5
39 7,5
19 ,88
4,07
3
20
15 ,0
30,0
437,5
21,86
4 ,46
4
20
15,0
30 ,0
487,5
24 ,38
3,05
22 ,53
4,27
MÉDIA
5.2. Acacia
-
caven
-
-
(Mol.)
QUADRO 30: Comprimento
-
Mol.
de fibras
floemãticas
de Acacia
caven
(ym) •
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
20650
1032 ,5
154,01
1200
20570
1028,5
157 ,55
800
1530
21150
1057,5
158,52
810
1500
22340
1117 ,0
217,99
1058,9
177,62
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MAXIMO
1
20
750
1260
2
20
750
3
20
4
20
MÉDIA
-
QUADRO 31: Diâmetro
-
-
de Acacia
caven(\im)
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
2 72 ,5
13,63
2 ,16
20
280 ,0
14,00
2,55
10
20
2 72 ,5
13,63
2 ,30
10
18
280 ,0
14,00
2 ,00
13,81
2,27
NÚMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
1
20
10
20
2
20
10
3
20
4
20
-
-
de fibras f l o e m ã t i c a s
AMOSTRA
MÉDIA
EX
-
-
EX
-
182
QUADRO
32: C o m p r i m e n t o
de e l e m e n t o s
crivados
de Acacia
caven
( ym) .
AMOSTRA
NOMERO
MEDIÇÕES
1
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
20
142,5
2
20
3
4
MÉDIA
QUADRO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
250,0
4023
201,15
30 ,47
142 ,5
227 ,5
3925
196 ,25
25 ,57
20
157,0
250 ,0
4003
200 ,13
19 ,39
20
175 ,0
250 ,0
3910
195 ,50
21,41
-
198 ,26
24,78
-
33: D i â m e t r o
NOMERO
MEDIÇÕES
AMOSTRA
-
-
de e l e m e n t o s
crivados
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
de Acacia
caven (ym)
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
17,5
27,5
420
21,00
2 ,89
2
20
17,5
27,5
420
21,00
3,00
3
20
17,5
25,0
388
19,38
2 ,22
4
20
17,5
22,5
383
19 ,13
1,98
-
-
20,13
2 , 71
MÉDIA
-
5.3. Acacia
QUADRO
tucumanensis
AMOSTRA
Gris.
34: C o m p r i m e n t o
manensis
NOMERO
MEDIÇÕES
-
de f i b r a s
floemáticas
de Acacia
tumu
(ym)
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
700
1560
21162
1058,1
313,65
2
20
850
1560
24040
1202 ,0
175,37
3
20
810
1500
23420
1171,0
183,71
a
20
810
1490
23300
1165 ,0
178,40
1149,0
212,78
MÉDIA
183
QUADRO 35: Diâmetro
nensis
AMOSTRA
de
fibras f l o e m a t i c a s de Acacia
tucuma
(y m) .
N OME RO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÄXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
10
17,5
277,5
13,88
2,21
2
20
10
17,5
260 ,0
13,00
2,03
3
20
10
17,5
247,5
12 ,38
2,43
4
20
10
17,5
2 72 ,5
13,63
1,85
13,22
2,17
MÉDIA
-
-
-
QUADRO 36 : Comprimento de e l e m e n t o s
cumanensis
(ym)
-
cri vados de Acacia
•
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
368
6331
316 ,55
29 ,19
262
355
5996
299,80
23,67
20
255
355
5990
299,50
30,09
20
245
345
5900
295 ,00
31,55
-
302,71
29 ,91
VALOR
MÍNIMO
AMOSTRA
NOMERO
MEDIÇÕES
1
20
262
2
20
3
4
MÉDIA
-
-
VALOR
MÄXIMO
-
QUADRO 37: Diâmetro de elementos crivados de Acacia
sis
tucumanen
( ym) .
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
467 ,5
23,38
4,56
32 ,5
490 ,0
24 ,50
3,84
17 , 5
27,5
480 ,0
24 ,00
2 , 78
20 ,0
32 ,5
502 ,5
25 ,13
3,01
24,55
3,67
AMOSTRA
NOMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÄXIMO
1
20
15 ,0
32 ,5
2
20
17,5
3
20
4
20
MÉDIA
tu
-
-
-
EX
-
184
5.4. Mimosa
bimucronata
(DC) O. Ktze.
QUADRO 38 : Comprimento
cronata
de fibras
floematicas de
(ym).
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
1
20
540
970
2
20
590
3
20
4
MÉDIA
MÉDIA
DESVIO
PADRAO
14720
736
97,23
870
15000
750
74 , 30
640
900
15400
770
84 ,56
20
640
900
15280
764
85 , 4 6
_
_
_
_
755
86 , 78
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
EX
QUADRO 39: Diâmetro de fibras floematicas
nata
bimucro
MÉDIA
DESVIO
PADRAO
240 ,0
12,00
2,45
17,5
242,0
12 , 1 3
2 ,65
7,5
15,0
235 ,0
1 1 , 75
2,38
20
7,5
17,5
240 ,0
12 , 0 0
2 ,18
-
-
-
11,97
2,43
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
NÚMERO
MEDIÇÕES
1
20
7,5
17,5
2
20
7,5
3
20
4
QUADRO 40: Comprimento
cronata
de elementos
EX
-
crivados de Mimosa
bimu
(ym).
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
1
20
137,5
2
20
3
4
MEDIA
de Mimosa
(pm).
AMOSTRA
MÉDIA
Mimosa bimu
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
DESVIO
PADRAO
EX
MÉDIA
245 ,0
3965
198,25
24 , 38
167,5
222,5
3925
196 ,25
15 , 1 1
20
175 ,0
232 ,5
3963
198,13
17,17
20
171 ,0
2 32 , 5
3983
199 , 1 3
18,93
-
197 ,94
19 , 2 4
-
-
-
185
5.5. Mimosa
soabrella
Benth.
QUADRO 41: Diâmetro de elementos
nata
AMOSTRA
crivados
de Mimosa
bimucvo_
(ym).
NÜMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
1
20
17,5
27,5
420
21,00
2 ,89
2
20
17,5
22,5
383
19 ,13
1,98
3
20
17,5
27,5
420
21 ,00
3, 00
4
20
17,5
25,0
388
19 , 38
2,22
-
-
-
20 ,13
2 , 71
MÉDIA
QUADRO 42 : Comprimento
brella
de fibras
-
floemãticas
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
27360
1368 ,0
138,62
1600
2 7360
1368 ,0
120,57
1110
1750
27450
1372 ,5
147,37
1000
1750
28030
1401,5
151,29
-
-
-
1377,5
151,29
NÚMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
1
20
1170
1610
2
20
1180
3
20
4
20
QUADRO
-
43 :
soa
( ym).
AMOSTRA
MÉDIA
de Mimosa
Diâmetro de
EX
fibras floemãticas
de Mimosa
s oabrellí
(vim) .
VALOR
MÁXIMO
EX
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
15
30 ,0
432 ,5
21,63
3 , 81
20
15
27,5
435 ,0
21, 75
4 ,19
3
20
15
27,5
442 ,5
22,13
4,49
4
20
15
27,5
415 ,0
20 , 75
4,55
-
-
-
-
21,56
4,30
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
1
20
2
MÉDIA
VALOR
MÍNIMO
186
Q U A D R O 44: C o m p r i m e n t o
brella
de e l e m e n t o s
de Mimosa
soa
(ym).
AMOSTRA
NÚMERO
MEDIÇÕES
1
20
300
2
20
3
4
MÉDIA
crivados
VALOR
MÍNIMO
VALOR
MÁXIMO
DESVIO
PADRÃO
EX
MÉDIA
390
7000
350 ,0
26 , 83
330
370
7030
351,5
11,52
20
330
370
6970
384,5
9,63
20
320
370
6920
346 ,0
11,58
-
349 ,0
16 ,55
-
Q U A D R O 45: D i â m e t r o
-
-
de e l e m e n t o s
c r i v a d o s de Mimosa
soabvella
(ym).
AMOSTRA
NÜMERO
MEDIÇÕES
VALOR
MlNIMO
VALOR
MÁXIMO
1
20
22 ,5
32 ,5
2
20
22 ,5
3
20
4
20
MÉDIA
MÉDIA
DESVIO
PADRÃO
555,0
27,75
2 , 73
32 ,5
55 7,5
27,88
2 ,65
25,0
32 ,5
560 ,0
28,00
2 ,45
25,0
32 ,5
567 ,5
28 , 38
2,27
28,00
2 ,54
EX