Campanha para a construção da nova sede da ABO-GV

Transcrição

Campanha para a construção da nova sede da ABO-GV
Ano XXV
-
número 3
-
julho / agosto / setembro de 2012
-
circulação dirigida
www.abogv.com.br
Campanha para a construção da nova sede da ABO-GV
Página 6
Histórias de
Consultório
Opinião
Artigo Científico
Como manipular um
cimento cirúrgico?
Biossegurança
nos Consultórios
Odontológicos
Osteonecrose Associada
aos Bifosfonatos:
Um Alerta para
a Odontologia
Dra. Andrea B.do Valle Coelho
Dr. Renato Girelli Coelho
Dra. Maristane Lauar Godinho
Página 5
Página 6
Páginas 8 e 9
julho / agosto / setembro de 2012
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EDITORIAL
Caros colegas,
Q
UAIS AS VANTAGENS DE
SER UM ASSOCIADO DA
ABO-GV?
• Participar e fortalecer sua associação de classe. Poder decidir os rumos
e objetivos, além de opinar sobre todos
os assuntos pertinentes à classe.
• Ter acesso à cursos, palestras,
seminários e congressos com preços diferenciados, às vezes gratuitos, quando
nas dependências da ABO.
• Teremos uma sede própria (sonho
de muitos anos), onde teremos salas
para cursos, auditório para 80 pessoas,
clínica de atendimento com 12 equipos
e setores administrativos, climatizados.
• Projetamos um salão de eventos
sociais para aproximadamente 200 pessoas, que poderá ser cedido aos sócios
da ABO de forma subsidiada para suas
realizações sociais.
• Sua participação além de ser importante para nós, será uma oportunidade do colega se relacionar socialmente com os outros da classe, trocar
experiências e conhecimentos.
• Aumentar o número de participantes ativos, proporcionando uma
maior representatividade da ABO junto
a comunidade e poderes públicos.
Concêda-nos a oportunidade de
mostrar nosso trabalho, nossos propósitos e objetivos. Venha participar
de uma reunião, conhecer nossa sede
nova, e se motivar.
Venha perceber e confirmar que não
NOTA DA REDAÇÃO
existe na direção da
associação nenhum
tipo de privilégio,
nenhuma
panelinha, que estamos
loucos para ter sua presença conosco,
que se você vier será recebido de braços
abertos. Então você será parte destes
que se preocupam e dão um pouco de
seu tempo, os autruistas.
Temos lutado para termos aqui em
Governador Valadares, uma associação
forte e uma escola de aperfeiçoamento profissional séria e competente, que
permitam aos colegas, seus filhos e a
região se aperfeiçoar e especializar sem
precisar sair de sua cidade. Enfim, agregar valores à nossa cidade.
Caro colega, 40 por cento das receitas dos cursos ministrados pela ABO são
revertidos para manutenção da própria
ABO, promoção de eventos científicos
como palestras, cursos e congressos,
além de promoções sociais que todos
os anos fazemos no Dia do Dentista e
outras.
Estamos credenciando o senhor
Robsom Heleno da Silva para representar a ABO nessa campanha, podendo divulgá-la, receber os valores pagos
por cada colega e emitir recibo e carnê
para o sorteio de um consultório novinho em folha que iremos sortear no final do ano. Este consultório é oferecido
numa parceria da ABO, Dental Ibituruna
e Doctor Vale.
Dr. Sérvulo G. Teixeira
Presidente da ABO-GV
Colegas,
T
erminou o primeiro semestre
de 2012 e começa o segundo.
O tempo célere não oferece
tréguas e para acompanhá-lo temos que
correr! Esta edição faz um apelo especial aos colegas: vamos participar da
construção de nossa nova sede!
As notícias da EAP demonstram a
efervescência de suas atividades. O
colega Renato Cabral, na entrevista,
ressalta a importância da Implantodontia na atualidade e a seriedade dos
propósitos do curso a ser oferecido. A
colega Maristane Lauar, em seu artigo, salienta a importância da interrelação saúde bucal/ saúde geral, para o
Expediente
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INFORMATIVO ABO-GV
End.: Rua Moreira Sales, 347
Vila Bretas - Telefax: (33) 3271-5736
Diretoras: Andrea Barbosa do Valle Coelho
e Raquel Feres
Redação: Av. Minas Gerais, 1204 - sl. 108
N. S. das Graças
Diretor Comercial: Marcos O. R. Coelho
Editoração Eletrônica:
Coringa Design
(33)3271-1833
[email protected]
Diretora de Vendas: Elzi Morais Silva
(33) 3084-4888 . 8409-5548
[email protected]
Impressão: Leste Editora e Distrib. Ltda.
Tiragem: 3.000 exemplares
bom resultado dos tratamentos. Em
opinião, Renato Girelli discute a necessidade da biossegurança em nossos
consultórios e, para rirmos um pouco,
porque ninguém é de ferro, um pouco
de nostalgia nos faz lembrar os bons e
ingênuos tempos de faculdade!
Boa leitura!
Dra. Andrea B. do Valle Coelho
Dra. Raquel Feres
Diretoria do ABO Leste Informativo
2ª Secretária:
Dra. Isaura Cristina Senna de Oliveira
1º Diretor Financeiro:
Dr. Fernando José Malvar
2º Diretor Financeiro:
Dr. Celso Henrique Najar Rios
Conselho Consultivo Efetivo:
Dr. Renato Girelli Coelho
Dr. José Venâncio Paiva Neto
Conselho Deliberativo – Efetivos:
Dr. Eduardo de Abreu Fernandes
Dr. Lauro de Souza Grossi
Conselho Deliberativo – Suplentes:
Dr. Celso Henrique Najar Rios
Dra. Isaura Cristina Senna de Oliveira
Conselho Fiscal – Efetivos:
Dra. Mirileide Scherrer Machado
Dr. Ailton Geraldo Vieira
Conselho Fiscal – Suplentes:
Dr. José Antônio Coelho Júnior
Dra. Diana Sacre Ribeiro Pereira
Diretoria da ABO-GV - Gestão 2009 - 2011:
Presidente:
Dr. Sérvulo Geraldo Teixeira
Vice-presidente:
Dr. Armando Lacerda Gobira
As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva dos
Secretário Geral:
autores. A ABO/GV não se responsabiliza pelos serviços e
Dr. Humberto Nazareth Costa Júnior produtos de nossos anunciantes, os quais estão sujeitos às
1ª Secretária:
normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor.
Dra. Marília Vitói Rosa Nominato
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Programação de Cursos da EAP/ABO-GV
ESPECIALIZAÇÃO EM
ESPECIALIZAÇÃO EM
APERFEIÇOAMENTO EM
PERIODONTIA
PRÓTESE DENTAL
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE
Início: Outubro de 2012
Duração: 22 meses
Natureza: Teórico, Prático, Laboratorial
/ Demonstrativo e Clínico com atendimento à pacientes
Frequência: 1 módulo por mês
Carga horária: 704 horas/aulas
Nº de vagas: 12 Alunos
Início: Outubro de 2012
Duração: 24 meses
Frequência: 01 semana/mês
Natureza: Teórico, Prático, Laboratorial
Carga horária: 750 horas/aulas
Nº de vagas: 12 Alunos
Início: Outubro de 2012
Duração: 12 meses
Frequência: 01 módulo/mês
Natureza: Teórico, Prático, Laboratorial
Nº de vagas: 12 Alunos
Carga horária: 144 horas/aulas
COORDENAÇÃO:
COORDENADOR:
Dr. Édson Chaves Júnior
COORDENADOR:
Dr. Elton Luís da Costa - Especialista e Mestre em Periodontia
EQUIPE DE PROFESSORES:
Dr. André Ferrari - Especialista em Periodontia
- Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Mestre em Estomatologia Coordenador da Especialização / Elton Luís da
Costa - Especialista e Mestre em Periodontia
- Prof. UNIVALE - Coordenador da Especialização / Dr. Johnver Saraiva Purysko - Especialista e Mestre em Periodontia - Prof. UNIVALE
/ Dr. Rilton Marlon de Morais - Especialista
em Periodontia - Mestre em Epidemiologia /
Dr. Cleverton Correia Rabelo - Especialista
em Periodontia - Mestrando em Implantodontia - Prof. UNIVALE / Dr. Marco Túlio Sousa
- Especialista em Periodontia - Especialista em
Implante - Mestre em Periodontia - Prof. FO
Itaúna e SLM-BH / Dr. Cássio Roberto Rocha
- Especialista e Mestre em CTBMF - Doutor em
Patologia Oral - Prof. Federal Diamantina /
Gerdal Roberto Souza - Especialista em Periodontia - Mestre em Laser e Doutor em bioengenharia UFMG - Prof. Especialização Federal
Diamantina / Dr. Ricardo Guimarães Fischer
- Especialista Periodontia - Doutor e Mestre
em Periodontia - Prof. UERJ / Dra. Olga Drumonnd Flecha - Profa. Responsável Disciplina
Periodontia Federal Diamantina - Especialista
em Prótese - Doutora
Dr. Édson Chaves Júnior
Dr. Eduardo de Abreu Fernandes
Área de concentração:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RESUMIDO:
Professores:
• Adriana Batista Pereira
• Edson Chaves Júnior
• Eduardo de Abreu Fernandes
• João Luiz (convidado)
• Marcelo Mascarenhas
• Rômulo Hissa Ferreira (convidado)
• Sérgio Carvalho Costa (convidado)
Planejamento em Prótese sobre Implantes /
Oclusão Aplicada à Implantodontia / Biomecânica da Prótese sobre Implantes / Anatomia Dental / Articuladores Semi-Ajustáveis
e Arco Facial / Moldagem Aberta e Fechada,
quando e como usar / Materiais Moldadores
em Implantodontia / Confecção de Guia cirúrgico e Radiográfico / Componentes Protéticos: critérios para escolha e sua utilização
/ Próteses cimentadas X Próteses parafusadas / Restaurações provisórias sobre Implantes / Hexágono Externo X Hexágono Interno
X Cone Morse / Próteses Unitárias e Múltiplas / Over-dentures nos diversos sistemas /
Prótese tipo protocolo / Epitese Fixa e Removível em Implantodontia / Carga Imediata (48horas) / Escolha do Material Restaurador / Controle e manutenção dos trabalhos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RESUMIDO:
Oclusão: Fisiologia e Patologia / Relação
Cêntrica e Oclusão Habitual: quando e porque usar / Dimensão Vertical de Oclusão,
Guia Anterior, Estabilidade Oclusal / Arco
Facial e Articuladores Semi-ajustáveis /
Anatomia Dental; Registros Interoclusais
/ Preparos Cavitários com Finalidade Protética para: metalo-cerâmica, cerâmica pura, RMF, cerômeros, e laminados /
Núcleos Metálicos Fundidos e Estéticos /
Materiais Moldadores na Clinica Diária /
Restaurações Provisórias / Moldagens em
Casquetes / Soldagem Convencional e a
Laser / Inter-relação Prótese - Periodontia
/Planejamento em Prótese Fixa e Removível, Prótese Total e Parcial Removíveis /
Próteses Sobre Implantes Osseointegrados
/ Distúrbios Têmporo-Mandibulares / Placas Oclusais / Manutenção dos Trabalhos
em Prótese Dental / Prótese Fixa Adesiva /
Odontologia Restauradora Metal-Free.
ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTE
Coordenação: Dr.Celso Rios e
Dr.Renato Cabral
Informaões ABO-GV
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
ABO-GV - Rua Moreira Sales, 347 - Vila Bretas
CEP 35030-390 - Governador Valadares - MG
Tel.: 33 3271-5736
e-mail: [email protected]
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Notícias da EAP
A
lunos e professores da Escola de
Aperfeiçoamento da ABO-GV estão em
ritmo acelerado, em suas atividades
acadêmicas. Turmas cheias povoam as instalações da ABO, oferecendo-lhes o colorido e a energia tão peculiares a esses ambientes! Nas fotos, o
registro das turmas de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética e Cirurgia, com seus professores.
Enquanto isso, os professores também se aperfeiçoam, ampliam seus estudos e compartilham seu
saber com outros profissionais. Confira!
A Profª. Andrea do Valle defendeu a dissertação
intitulada: “Programas de atenção integrada à família na promoção de saúde bucal, em Governador
Valadares: Percepção dos atores e efetividade das
políticas públicas e institucionais.“
A Dissertação foi apresentada ao programa de
Pós-Graduação Strictu Sensu em Gestão Integrada
do Território, da Universidade Vale do Rio Doce,
como requisito parcial à obtenção do Título de Mestre em Gestão Integrada do Território e foi aprovada, sem restrições.
O trabalho foi orientado pela Profª. Dra. Suely
Maria Rodrigues que, a propósito, segue em setembro
para Córdoba (Argentina) para realização de pósdoutorado na Universidade Nacional de Córdoba, a
convite da pró-reitora de extensão da UFMG, Profª.
Dra. Efigênia Ferreira e Ferreira. Ela participará de
um Estudo trilateral, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil), a Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) e a Universidade de
Concepcion (Chile), com um projeto denominado
Promoção de Saúde Contextualizada, no qual é feito um diagnóstico em crianças e adolescentes (adolescentes só no Brasil) de saúde bucal, percepção,
capital social etc..
Turma de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética com a
Profª. Graça Cabral
Profª. Viviane Xavier ministrou
conferência no Congresso Internacional
de Endodontia da Dentral Canal em
Belo Horizonte
Profª. Dra. Renata de Castro Martins (UFMG), Profª. Dra.
Suely Maria Rodrigues (UNIVALE), Profª. Andrea do Valle e
Profª. Dra. Elaine Pitanga (UNIVALE)
Professores Andrea do Valle, Luciano Ribeiro, Graça Cabral
e Renato Cabral em intervalo dos cursos
Turma de Aperfeiçoamento em Cirirgia com a
Profª. Maristane Lauar
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HISTÓRIAS DE CONSULTÓRIO
Dra. Andrea B.do Valle Coelho
Espec. em Dentística Restauradora, Profª. de Fisiologia Geral, Histologia Dental, Dentística e
Clínica dos Cursos de Odontologia (graduação e pós-graduação) - FACS/UNIVALE e ABO-GV
Como manipular um cimento cirúrgico?
Á
ureos tempos, os de faculdade. Não
há quem discorde! Recordar esta
época de nossas vidas, quando acreditávamos que o mundo era nosso e os nossos
terríveis problemas se resumiam em como tirar
nota nas provas, é realmente muito agradável!
Alguns episódios se apagam um pouco em nossa
memória, principalmente quando o intervalo
de tempo entre a formatura e os dias atuais
não é tão pequeno assim (ai meu Deus!), mas
outros, no entanto, parecem ter marcado com
tinta indelével nosso arquivo de recordações.
Dentre estes, ocorre-me um, que após tantos anos (melhor não registrar quantos!), ainda
consegue me fazer rir sozinha.
Era um dia de Clínica Integrada. A colega
do equipo ao lado ia fazer uma gengivectomia.
Era a primeira vez que ela faria este procedimento. Esta colega era daquelas meninas aplicadas, estudiosas, que só tirava notas boas,
trabalhava bem, mas era algo atrapalhada!
O professor... Ah! O professor!... Você, com
certeza, já teve um igual! Daqueles que só de
olhar, a gente treme as pernas. Olha pra nós
como se fôssemos sempre os culpados e após
este olhar, temos a nítida certeza de que uma
formiguinha é maior e mais capaz que a gente.
Pronto: a dupla estava montada, a aluna
aplicada, porém atrapalhada e o professor eficiente, porém amedrontador!
É claro que fiquei de “butuca”. Coisa boa
não sairia daquele equipo.
Tudo corria bem, anestesia daqui, corta
dali, tudo certo. O professor, considerando sua
missão cumprida, explicou a aluna com o seu
jeito nada cordial que agora bastava que ela
inserisse o cimento cirúrgico. A aluna obedeceu prontamente, foi até a atendente, trouxe
o cimento cirúrgico, mas muito humildemente,
reconheceu que não tinha a mínima idéia de
como manipulá-lo e acomodá-lo na gengiva. O
professor, que já estava doido para fumar seu
cigarrinho, fora da clínica, claro, e já havia até
retirado as luvas, mal humorado, disse a ela
como manipular o bendito cimento cirúrgico.
Advertiu ainda, que o término da manipulação
deveria ser feito com as mãos enluvadas e devidamente lubrificadas.
Neste momento, a pobre colega teve novamente que reconhecer sua ignorância e perguntar:
“_ Lubrificar com o quê?”
No auge da impaciência, o professor lhe
respondeu:
“_ Minha filha, com vaselina ou saliva, você
não estudou o procedimento antes de vir para
a clínica?”
E ela, rapidamente, lubrificou suas mãos
enluvadas, com saliva (era o que estava mais
próximo).
Foi então que o saudoso professor, com os
olhos saltando para fora do rosto, gritou tão
alto, que quase toda a clínica parou:
“_ SALIVA DO PACIENTE!”
Minha doce e apavorada colega havia cuspido na mão para manipular o cimento cirúrgico.
O difícil mesmo, foi eu terminar o meu
atendimento, pois não conseguia decidir se
chorava ou se ria, e nem parar de fazer os dois
ao mesmo tempo.
Mas se estão preocupados, podem relaxar.
Foi manipulado outro cimento cirúrgico e inserido conforme as leis da biossegurança. Minha
colega não foi reprovada, é hoje, uma competente profissional e, tenho certeza, não costuma cuspir nas mãos. Porém, tenho a impressão
que não trabalha com periodontia!
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Campanha para Construção da Nova Sede da ABO-GV
E aí, você já adiantou
alguma(s) anuidade(s) da
ABO? Não perca o tempo nem a oportunidade!
Outubro está chegando
e um consultório novo
poderá ser seu! E mais,
você participará efetivamente da construção de
um sonho...
Opinião
Biossegurança nos Consultórios Odontológicos
Dr. Renato Girelli Coelho
Especialista e Mestre em Dentística / Coordenador e Professor do Curso de Especialização de
Dentística da ABO-GV / Professor de Dentística da UNIVALE
N
os cursos de especialização e aperfeiçoamento da ABO, tenho observado que vários alunos não põem em
pratica o que aprenderam sobre biossegurança.
Praticamente temos que obrigá-los, diariamente, a seguir o protocolo que lhes foi ensinado.
E estes alunos aprenderam biossegurança desde
a graduação. Infelizmente, tenho que acreditar
que não são apenas estes alunos que às vezes se
esquecem de seguir o protocolo de biossegurança. Uma grande parte dos Cirurgiões-Dentistas
ignora, se não todo, pelo menos parte deste protocolo. E o descompromisso pode causar sérias
conseqüências futuras.
A biossegurança no ambiente de trabalho deveria ser a primeira preocupação, quando o Cirurgião-Dentista inicia a realização de trabalhos
odontológicos.
Mas será que realmente damos a devida atenção para este fato?
A biosegurança é definida como o conjunto
de ações voltadas para a prevenção, minimização
ou eliminação dos riscos inerentes às atividades
de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
imunológico e prestação de serviços, que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais,
do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos (Teixeira, 2002).
Na prática odontológica, a biossegurança tem
se mostrado precária, tornando o cirurgião dentista, sua equipe e pacientes, vulneráveis a muitas doenças infecciosas.
Nos procedimentos odontológicos os agentes
infecciosos podem ser transmitidos de três maneiras: contato direto, contato indireto e através
dos respingos de sangue e saliva emitidos pelo uso
de aerossóis da caneta de alta rotação. No contato direto a transmissão ocorre em conseqüência
do contato físico entre o reservatório microbiano original e o receptador. Na forma indireta, as
mãos do profissional contendo saliva e sangue são
responsáveis por contaminar a zona operatória e
seu redor (ESTRELA; ESTRELA, 2003).
Uma vez que o cirurgião-dentista e sua equipe encontram-se frequentemente expostos a
uma diversidade de agentes infecciosos em seu
ambiente de trabalho(Jorge et.all., 2002, Farinasi,2007), a manutenção da assepsia e o cumprimento das normas de biossegurança, bem
como as orientações necessárias à equipe odontológica para que se realize adequadamente esse
processo, são de responsabilidade do cirurgiãodentista, o qual responderá, em caso de não
cumprimento, às sanções previstas em lei, podendo ir desde uma advertência até a interdição do consultório com cancelamento de alvará
e autorização de funcionamento (ANVISA,2008).
Não basta realizarmos restaurações maravilhosas, invisíveis, se não nos preocupamos com
o básico , que é um atendimento minimamente
livre de microrganismos. Façamos então um protocolo de biossegurança rigoroso para que nossos
pacientes tenham um atendimento de qualidade.
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ENTREVISTA
Dr. Renato Cabral
Residente em Cirurgia Buco Maxilo Facial, Especialista em Cirurgia, Mestre em Cirurgia,
Professor das disciplinas de Cirurgia da UNIVALE, Professor de Estomatologia da UNIVALE,
Coordenador do Curso de Cirurgia Oral da ABO-GV
1- Com a finalização da parceria entre
o IEC-Odonto e a Escola de Aperfeiçoamento Profissional da ABO-GV, o próximo curso
de Especialização em Implante estará sob
a coordenação de uma nova equipe, na responsabilidade exclusiva da ABO-GV. Quais
são as expectativas para esse curso?
Oferecer ao aluno um curso baseado em
evidências científicas com um conteúdo voltado para a prática clínica. A experiência e seriedade da equipe que assumirá o curso são os
fatores decisivos para um curso diferenciado e
com o objetivo de formar novos especialistas
sem uma conotação mercantilista.
2- Qual é a importância de cursos de Especialização em Implante, na atualidade?
No atual contexto da odontologia, é impossível pensar em reabilitação oral sem implantes. A implantodontia hoje é parte dos
recursos para o protesista, ou melhor, para o
cirurgião dentista. O profissional que não se
atualizar, conhecer e utilizar as técnicas de
implante estará num futuro bem próximo se
excluindo do mercado.
3- Qual é o perfil do profissional que
este curso pretende formar?
Um profissional com visão de clínica odontológica focado na reabilitação oral e não
apenas em inserir implantes de qualquer forma. O profissional deve conhecer os princípios
de reabilitação oral e de prótese para depois
pensar em usar implantes.
4- Em sua opinião, quais são os requisitos básicos para o exercício da Implantodontia?
Honestidade, seriedade e discernimento
da sua capacidade de planejamento e execução dos trabalhos. A implantodontia é indiscutivelmente uma especialidade da moda. O
profissional deve respeitar a curva natural de
aprendizado e não pular etapas. A ganância
por retorno financeiro rápido pode ser um desastre para o profissional e a especialidade.
Portanto paciência, determinação e humildade e os resultados aparecerão com o tempo.
5- O que o levou a interessar-se pela Implantodontia?
A necessidade de reabilitar áreas mutiladas pela cirurgia, onde muitas vezes temos que
remover dentes e suas estruturas de suporte.
A implantodontia veio dar ao cirurgião a condição de atuar nestes clientes reabilitando-os
totalmente ou minimizando seqüelas que antes
eram definitivas, dando a estes com certeza
uma melhor qualidade de vida. No início, em
1992 (Primeiro implante instalado pela nossa
equipe) era um mundo totalmente desconhecido para a maioria dos dentistas. Conheciam-se
mais os insucesso do que bons resultados. Depois de 20 anos atuando nessa especialidade,
podemos afirmar que realmente valeu a pena
ajudar tantas pessoas a ter uma oportunidade
de reabilitação.
6- Como você avalia o mercado de trabalho para a implantodontia, atualmente?
Sem duvida, a implantodontia foi a área da
odontologia que mais evoluiu nestes últimos
anos, e com esta comprovada opção de tratamento correram mudanças em praticamente
todas as áreas da odontologia, inclusive com
novos conceitos e técnicas que passaram a ser
rediscutidas e reavaliadas.
Hoje o profissional da odontologia, mesmo
que não atue diretamente na especialidade,
tem que estar ciente dos limites como também
dos benefícios e vantagens que ela pode oferecer, para poder dar ao seu cliente a opção da
escolha para o seu tratamento.
A população já tem o implante como um
procedimento de sucesso comprovado, e com
o aumento da oferta de produtos e de profissionais a concorrência vem tornando este
tratamento cada fez mais acessível à grande
maioria das pessoas e com isto aumentando
cada vez mais o número de pacientes. Os novos profissionais devem ter consciência que o
maior custo do tratamento deve ser atribuído à
sua formação e sua experiência e não ao custo
dos materiais utilizados que hoje são bem mais
acessíveis que há 20 anos atrás. Portanto você
que pretende ingressar nessa área aprenda a
valorizar-se para ser valorizado e não faça da
sua especialidade um mercado de exploração
jogando a culpa no material.
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Artigo Científico
Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos:
Um Alerta para a Odontologia
Dra. Maristane Lauar Godinho
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Implantodontia
É importante lembrar que o cliente que comparece ao
nosso consultório é um ser complexo que sempre deve ser
avaliado como um todo: entender e praticar isso é dar passos largos na nossa atividade profissional. Com o aumento da
expectativa de vida e na busca por melhores condições orais,
portadores de distúrbios ósseos como osteoporose, doença de
Paget, displasia fibrosa, mieloma múltiplo (neoplasia maligna),
lesões osteolíticas associadas ao câncer de mama ou outras
metástases ósseas poderão necessitar de assistência odontológica (SOUSA, 2008).
Para tratar tais enfermidades tem sido utilizado com freqüência os bifosfonatos ou bisfosfonatos (BFs), fármacos sintéticos que possuem alta afinidade por tecidos mineralizados. Esses
reduzem a atividade dos osteoclastos (células ósseas responsáveis pela reabsorção, muito ativas nas condições acima citadas)
e estimulam a função dos osteoblastos (formação de matriz óssea). Os BFs podem ser fagocitados pelos osteoclastos fazendoos perder sua capacidade de reabsorção, causando apoptose
(morte) da célula (FICARRA, 2005; MIGLIORATI et al., 2006).
Foi Schwartz (1982) que inicialmente associou a osteonecrose do complexo maxilo-mandibular, mas somente em 2003
foi realizada a primeira revisão extensa sobre o assunto (MARX,
2003).
Para a osteoporose, condição que muitos dos nossos
clientes pode apresentar, são mais indicados os BFs via oral
(alendronato, p.ex) enquanto os injetáveis tem indicação no
controle das neoplasias ósseas graves como pamidronato e o
zoledronato (MIGLIORATI et al, 2006). A melhora na qualidade
de vida dos clientes que usam os BFs é indiscutível, porém
tem-se identificado complicações orais severas e de difícil controle nos maxilares associadas ao uso crônico desses medicamentos, em especial na mandíbula.
É a chamada Osteonecrose Associada aos Bifosfonatos
(OAB) ou Osteonecrose dos Maxilares. O mecanismo pelo qual
os BFs promovem tal fenômeno ainda não está esclarecido,
mas sua ação anti-osteoclástica, anti-angiogênica e hipovas- são submetidos a cirurgia dento - alveolar apresentam risco
cularização, o intenso processo de remodelação óssea dos sete vezes maior de adquirir OAB, lembrando que 86% dos
maxilares, além do trauma local são apontados. (MARTINS e casos ocorrem após extrações dentárias. As possibilidades no
GIGLIO, 2009)
entanto permanecem em procedimentos cirúrgicos invasivos
Migliorati (2006) sustenta ainda que os esforços mastiga- como implante dentário, cirurgia periodontal, apicetomia ou
tórios diários provocam microfraturas fisiológicas e os clien- mesmo intervenções ortodônticas (RINCHUSE, 2007).
tes submetidos a este tratamento não conseguem reparar tal
Higiene oral pobre, infecções periodontais, periapicais,
dano, favorecendo a instalação da OAB.
pericoronais e trauma ocasionado por próteses removíveis asInfecção causada pela invasão de bactérias anaeróbicas sim como fumo e etilismo são potenciais fatores predisponendecorrente da diminuição de oxigenação nos planos mais pro- tes em tais clientes.Chama a atenção o fato de que a maioria
fundos também pode permitir a manifestação da OAB (FOUR- dos casos de OAB está associada a um fator desencadeante,
NIER, 2002).
porém casos de manifestações espontâneas já são relatados na
O tipo de bifosfonato, a via de administração, a potên- literatura (MARX, 2003).
cia do medicamento e a
duração do tratamento têm
relação com a OAB (RUGGIERO,2004). Usuários de BFs
administrados por via parenteral apresentam-se mais
susceptíveis à OAB do que os
tratados por via oral. No entanto, não se pode deixar de
ressaltar que essa última via
poderá promover necrose
tardia, ou seja, ao redor de
01 a 03 anos de uso enquanto o uso intravenoso pode
apresentar
manifestações
em torno de 01 a 12 meses
(MARX, 2003; MIGLIORATI et
al., 2006).
Para a Associação Americana de Cirurgiões BucoMaxilo-Faciais (AAOM, 2007)
pessoas que recebem BFs e
Fonte: Ferreira Júnior (Rev.de Periodontia, 2007)
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Três características deve apresentar o cliente para associá-lo à Osteonecrose dos Maxilares (AAOMS, 2007):
. está sendo ou foi submetido à terapia dos bifosfonatos;
. exposição necrótica óssea nos maxilares persistindo por
mais de oito semanas;
. nenhuma história de irradiação (radioterapia) sobre o sítio
anatômico.
Com o intuito de direcionar a abordagem dada aos indivíduos
com OAB foi proposto, ainda pela AAOMS (2007), a seguinte
classificação:
1. Clientes de Risco:
fazem uso de BFs, porém não apresentam osteonecrose com
exposição óssea;
2. Clientes com OAB:
Estágio 1: Osteonecrose com exposição, assintomático e sem
sinais de infecção;
Estágio 2: Osteonecrose com exposição, com sinais clínicos
de infecção;
Estágio 3: Osteonecrose com infecção e presença de fratura
patológica, fístula extra-oral ou osteólise / seqüestros ósseos.
Por enquanto não existem formas totalmente eficientes
de controle da OAB, porém, a AAOMS sugeriu estratégias de
tratamento para esta doença de prognóstico ainda duvidoso.
pode ocorrer aspecto rugoso em tecido mole próximo
ao osso necrosado com posterior ulceração, dor intensa, parestesia, mobilidade debntal e infecção secundária
(MIGLIORATI et al, 2006). Edema, eritema e osteomielite
também são observados (MARTINS e GIGLIO,2009).
Devido a severidade da patologia não existem protocolos definidos de tratamento com eficácia comprovada
(PURCELL, 2005). Uso de antibióticos, debridamento da
ferida, remoção de seqüestros ósseos e irrigação local
com clorexidina 0,12% são algumas opções, devendo ser
realizados o mais atraumático possível. Penicilinas com
amplo espectro (amoxicilina, ampicilina) encontram indicação na literatura, mas Sousa (2008) argumenta que
deve-se dar preferência a antibióticos de melhor ação
sobre os anaeróbicos bucais como os nitroimidazóis (metronidazol) e lincosaminas (clindamicina).
Oxigenação hiperbárica, mandibulectomia e maxilectomia não são descartadas (PURCELL, 2005; SOUZA,
2008). Deve-se ressaltar,no entanto, que tais medidas
não garantem sucesso do tratamento uma vez que recorrências da necrose óssea podem ser detectadas em outras
áreas 6 meses ou menos após tais procedimentos (MERIGO,2005).
Diante disso, o ideal
é atuar previamente ao
tratamento com BFs praticando uma anamnese
criteriosa e minucioso
exame odontológico. Todos os procedimentos necessários deverão ser realizados antes de iniciar a
terapia como exodontias,
condutas
endodôntica
e periodontal, remoção
Fonte: Ferreira Júnior (Rev.de Periodontia, 2007)
de tórus, adequação do
meio, além de instalação
Para a AAOMS (2007) o uso de BFs orais a menos de de próteses dentárias bem adaptadas (FERREIRA JÚNIOR,
três anos não apresenta fatores de risco, não necessitan- 2007).
do qualquer alteração ou demora no planejamento de um
A manutenção de boa higiene oral (flúor e profilaxia)
procedimento cirúrgico
oral. Mas atenção: é sugerida a confecção de um
termo de consentimento
informado esclarecendo a
possibilidade de manifestação da OAB.
Quem usa os BFs
orais a mais de três anos
ou associam seu uso com
corticoesteróides, devem
interromper o tratamento pelo menos três meses
antes do procedimento
cirúrgico, com parecer
médico, retornando o uso
somente após completa
cicatrização dos tecidos
ósseos envolvidos. Mais
uma vez, a confecção de
um termo de consentimento esclarecendo os
riscos potenciais também
é importante (AAOMS,
2007).
Nas fases iniciais a
OAB é assintomática (semanas ou meses) sem
alterações radiográficas.
Com a manifestação clínica (exposição óssea)
Fonte: Ferreira Júnior (Rev.de Periodontia, 2007)
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são fundamentais nesses clientes, principalmente se já
estão sob uso do medicamento. Para Migliorati (2006) e
Marx (2005), nesse caso, exodontias eletivas devem ser
evitadas, bem como outros procedimentos cirúrgicos. Se
porém for necessário, deverão ser realizados sob cobertura antibiótica, com sutura satisfatória e o termo de consentimento informado realizado.
Nem sempre a cicatrização completa pode acontecer, permanecendo algum grau de exposição óssea. Desse modo a terapia é limitada a analgésicos e controle da
doença.
A descontinuação do BF não parece acelerar a recuperação da OAB uma vez que os mesmos têm efeito por
um período consideravelmente longo (10 a 12 anos) ainda
que a medicação tenha sido suspensa (MARX,2003; BADROS,2006).
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Periodontia –v.17,n.04, dez. 2007
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MARX, RE. Pamidronate (Aredia) and zoledronate (Zometa)
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3ªSemana Acadêmica da FACS-UNIVALE
A
conteceu em maio deste ano, a
terceira edição da Semana Acadêmica da Faculdade de Ciências da
Saúde, com o tema ‘‘SAÚDE E SOCIEDADE”.
Este evento tem por objetivos contribuir
para a integração entre os cursos das diversas
áreas da saúde, bem como evidenciar os cursos no contexto atual de ensino e estimular a
produção científica.
De acordo com os coordenadores e diretora da área de Saúde da Universidade, a
unificação de todos os cursos em um evento como este vem demonstrar a importância
desta áreas dentro da universidade e a preocupação que essa tem em contribuir com a
atualização e o aperfeiçoamento dos alunos.
O curso de Odontologia, com a colaboração da Associação Brasileira de Odontologia
de Governador Valadares, Dental Ibituruna
e 3M, proporcionou aos acadêmicos, professores e profissionais da Odontologia uma
excelente oportunidade de aprendizado e
trocas de experiências. Além de conferências
ministradas pelos professores da EAP-ABO/
GV, como os colegas Caroline Felipo Girelli e
Humberto Nazareth, o Professor Arthur Napoleão, após ministrar curso sobre Resinas Compostas, promoveu hands on com atividade
laboratorial entre professores e Cirurgiões–
Dentistas.
Confira nas fotos.
“Hands on” coordenado pelo Prof. Arthur Napoleão
Auditório Lotado
Profª. Graça Cabral e Prof. Arthur Napoleão
Acadêmica Letícia Plicila em apresentação de
caso clínico orientado pelo Prof. Renato Girelli
Prof. Humberto Nazareth
Profª. Caroline F. Girelli
Profª. Graça Cabral
Professores Romero Brandão, Caroline F. Girerelli,
Erika Miranda, Renato Girelli
Dr. Oséias Evangelista
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