Augusto Cesar – Informática Para Concursos

Transcrição

Augusto Cesar – Informática Para Concursos
Augusto Cesar – Informática Para Concursos
Conhecimentos básicos de
microcomputadores PC.
Hardware.
Introdução
Hoje, o concurso exige conhecimentos básicos de
informática, não só no que se refere aos softwares, mas
ao hardware também. É importante saber, por exemplo,
o que é um HD (Hard Disk), para que serve o
processador, qual a função da memória RAM e assim
por diante. Nada de recursos avançados, isso pode ser
deixado para quem quer se aprofundar no assunto. No
entanto, ter conhecimentos básicos do assunto é
essencial, até mesmo para lidar com determinadas
situações, como observar o reparo de seu PC por um
técnico, por exemplo.
Em um computador podemos distinguir dois
elementos básicos de interação homem-máquina:
1 – Gabinete – contendo:
•
•
•
•
Placa mãe
Placa de vídeo
Memórias
Processador
2 – Monitor
HARDWARE – Que consiste na parte física do
computador, é a parte palpável, aquela a qual podemos
tocar e ver, o equipamento propriamente dito, incluindo
os periféricos de entrada e saída, ou seja, o hardware é
tudo o que pode ser visto e tocado e, como toda
máquina, não possui inteligência e não funciona
sozinha, necessita de um comando de lógica para entrar
em operação, é necessária assim a intervenção humana
para fazê-lo funcionar.
SOFTWARE – Consiste em cada conjunto de
instruções necessárias para o funcionamento do
computador. Comporta os programas que irão funcionar
e informar ao hardware o que executar, de que forma e
quando executa-las.
Resumindo:
•
•
Hardware = é o equipamento.
Software = é o programa.
COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR
Aprendemos que o hardware é cada elemento
físico que constitui o equipamento. Genericamente
falando, o computador é formado por um conjunto de
equipamentos que são caracterizados de acordo com
sua função no sistema de arquitetura de um
computador. Por tanto, existem vários tipos de
componentes que formam juntos o universo do
hardware de um computador.
A figura a seguir demonstra um exemplo
simples de um computador e seus equipamentos:
3 – Teclado
4 – Mouse
Esses equipamentos são agrupados em duas
partes distintas: uma, a Unidade Central de
Processamento (CPU) ou Unidade de Sistema, onde
realmente ocorre o processamento de dados; e a outra,
os Periféricos, que são os equipamentos eletrônicos ou
eletromecânicos necessários à entrada e/ou saída de
dados.
Esses agrupamentos formam e definem a
divisão primária de um computador, por isso são
considerados componentes básicos.
O principal componente é a placa-mãe.
Este componente também pode ser interpretado como a
"espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que
interliga todos os dispositivos do equipamento. Para
isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui
vários tipos de conectores. O processador é instalado
em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA,
a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP ou
PCI-Express e as outras placas (placa de som, placa de
rede, etc) podem ser encaixadas nos slots PCI ou, mais
recentemente, em entradas PCI Express (essa
tecnologia não serve apenas para conectar placas de
vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das
memórias, enfim.
Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic Input
Output System). Trata-se de um pequeno software de
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controle armazenado em um chip de memória ROM que
guarda configurações do hardware e informações
referentes à data e hora. Para manter as configurações
do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou
lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computador
desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo,
assim como as configurações de hardware.
A imagem abaixo mostra um exemplo de placa-mãe.
Em A ficam os conectores para o mouse, para o
teclado, para o áudio, etc. Em B, o slot onde o
processador deve ser encaixado. Em C ficam os slots
onde os pentes de memória são inseridos. D mostra um
conector IDE. Em E é possível ser os conectores SATA.
Por fim, F mostra os slots de expansão (onde pode-se
adicionar placas de som, placas de rede, entre outros),
com destaque para o slot PCI Express 16x (azul) para o
encaixe da placa de vídeo
A Unidade de Controle gerencia todas as
operações executadas pelo computador, sob a direção
de um programa armazenado.
Primeiro ele determina que a instrução seja
executada pelo computador, depois procura essa
instrução na memória interna e a interpreta. A instrução
é, então, executada por outras unidades do computador,
sob sua direção.
A Unidade de Aritmética e Lógica, também
chamada de Unidade Lógica e Aritmética (ULA) ou
(ALU), do inglês Aritmetic and Logic Unit, executa as
operações aritméticas e lógicas dirigidas pela Unidade
de Controle. Operações lógicas são, de forma simples,
a habilidade de comparar coisas para tomada de
decisão.
Essa habilidade para testar (comparar) dois
números e ramificar para os diversos caminhos
alternativos possíveis, dependendo do resultado da
comparação, dá ao computador muita força e
maleabilidade e é uma das razões principais para que
se faça uso dos computadores em diversos setores
empresariais e pessoais.
Clock interno e clock externo
Em um computador, todas as atividades necessitam de
sincronização. O clock serve justamente para isso, ou
seja, basicamente, atua como de sinal de sincronização.
Quando os dispositivos do computador recebem o sinal
de executar suas atividades, dá-se a esse
acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada
pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e
vão para o próximo ciclo de clock.
UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO – CPU
É um circuito integrado.
A Unidade Central de Processamento ou CPU
contém os seguintes componentes:
- a unidade de controle;
- a unidade lógica e aritmética.
A CPU é o “cérebro”, ou o centro nervoso do
computador, porque controla gerencialmente todas as
suas operações, através da unidade de aritmética e
lógica, e armazena os dados e instruções na memória
interna.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade
padrão de medidas de freqüência, que indica o número
de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma
determinada medida de tempo, no caso, segundos.
Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por
exemplo, significa que é capaz de lidar com 800
operações de ciclos de clock por segundo. Repare que,
para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada
para indicar 1000 Hz, assim como o termo megahertz
(MHz) é usado para indicar 1000 KHz (ou 1 milhão de
hertz). De igual forma, gigahertz (GHz) é a
denominação usada quando se tem 1000 MHz, e assim
por diante. Com isso, se um processador tem, por
exemplo, uma freqüência de 800 MHz, significa que
pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.
As freqüências com as quais os processadores
trabalham são chamadas também de clock interno.
Neste ponto, você certamente já deve ter entendido que
é daí que vem expressões como Pentium 4 de 3,2 GHz,
por exemplo. Mas, os processadores também contam
com o que chamamos de clock externo ou Front Side
Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal.
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O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os
processadores não podem se comunicar com a
memória (mais precisamente, como a ponte norte - ou
northbridge - do chipset, que contém o controlador da
memória) usando a mesma velocidade do clock interno.
Assim, quando essa comunicação é feita, o clock
externo, de freqüência mais baixa, é que é usado. Note
que, para obter o clock interno, o processador usa uma
multiplicação do clock externo. Para entender melhor,
suponha que um determinado processador tenha clock
externo de 100 MHz. Como o seu fabricante indica que
esse chip trabalha à 1,6 GHz (ou seja, tem clock interno
de 1,6 GHz), seu clock externo é multiplicado por 16:
100 x 16 = 1600 MHz ou 1,6 GHz.
É importante deixar claro, no entanto, que se dois
processadores diferentes - um da Intel e outro da AMD,
por exemplo - tiverem clock interno de mesmo valor 2,8 GHz, para exemplificar -, não significa que ambos
trabalham à mesma velocidade. Cada processador tem
um projeto distinto e conta com características que
determinam o quão rápido é. Assim, um determinado
processador pode levar, por exemplo, 2 ciclos de clock
para executar uma instrução. Em outro processador,
essa mesma instrução pode requerer 3 ciclos. Além
disso, muitos processadores - especialmente os mais
recentes - transferem 2 ou mais dados por ciclo de
clock, dando a entender que um processador que faz,
por exemplo, transferência de 2 dados por ciclo e que
trabalha com clock externo de 133 MHz, o faz à 266
MHz. Por esses e outros motivos, é um erro considerar
apenas o clock interno como parâmetro de comparação
entre processadores diferentes.
Processadores com dois ou mais núcleos
Uma das formas encontradas pelos fabricantes para
lidar com essa limitação é fabricar e disponibilizar
processadores com dois núcleos (dual-core) ou mais
(multi-core). Mas, o que isso significa? Processadores
desse tipo contam com dois ou mais núcleos distintos
no mesmo circuito integrado, como se houvesse dois
processadores dentro de um. Dessa forma, o
processador pode lidar com dois processos por vez, um
para cada núcleo, melhorando o desempenho do
computador como um todo. Note que, em um chip de
único núcleo, o usuário pode ter a impressão de que
vários processos são executados simultaneamente, já
que a máquina está quase sempre executando mais de
uma aplicação ao mesmo tempo. Na verdade, o que
acontece é que o processador dedica determinados
intervalos de tempo a cada processo e isso ocorre de
maneira tão rápida, que se tem a impressão de
processamento simultâneo.
Pelo menos teoricamente, é possível fabricar
processadores com dezenas de núcleos. Npo momento
é possível encontrar processadores com 2, 3 e 4
núcleos
(dual-core,
triple-clore
e
quad-core,
respectivamente). É importante ressaltar que ter
processadores com dois ou mais núcleos não implica,
necessariamente,
em
computadores
que
são
proporcionalmente mais rápidos. Uma série de fatores
influenciam nesse quesito, como as velocidades
limitadas das memórias e dos dispositivos de entrada e
saída, e as formas como os programas são
desenvolvidos.
Na imagem abaixo, uma montagem que ilustra o interior
de um processador Intel Core 2 Extreme Quad-Core
(com 4 núcleos):
Há tempos que é possível encontrar no mercado placasmãe que contam com dois ou mais slots para
processadores. A maioria esmagadora dessas placas
são usadas em computadores especiais, como
servidores e workstations, que são utilizados em
aplicações que exigem grandes recursos de
processamento. Para aplicações domésticas e de
escritório, no entanto, computadores com dois ou mais
processadores são inviáveis devido aos elevados custos
que esses equipamentos representam, razão pela qual
é conveniente a esses nichos de mercado contar com
processadores cada vez mais rápidos.
Até um passado não muito distante, o usuário tinha
noção do quão rápido eram os processadores de acordo
com a taxa de seu clock interno. O problema é que,
quando um determinado valor de clock é alcançado,
torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock
maior. Limitações físicas e tecnológicas são os motivos
para isso. Uma delas é a questão da temperatura:
quanto mais megahertz um processador tiver, mais
calor ele gerará.
A Memória Interna ou Principal é um
dispositivo para armazenar dados e instruções. Ela é
usada para desempenhar as seguintes funções:
•
•
•
Armazenar o conjunto de instruções a ser
executado, ou seja, o programa em si;
Armazenar os dados de entrada até que sejam
solicitados para o processamento;
Armazenar
dados
intermediários
de
processamento e servir como área de trabalho;
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Armazenar os dados de saída que são o
resultado do processamento dos dados de
entrada;
A memória não está, física ou fixamente,
dividida nestas quatro áreas de utilização. Isto pode
variar de acordo com o trabalho executado e depende
muito das características de cada um. Em uma
determinada tarefa, pode-se necessitar de um conjunto
grande de instruções e trabalhar-se com poucos dados
de entrada/saída. Outro pode, ao contrário, exigir
poucas instruções e um conjunto grande de entradas e
saídas de dados.
MEMÓRIA
A memória de um computador pode ser
classificada segundo esta hierarquia:
* Memória Principal: nela o processador
central do computador busca as instruções necessárias
para executar e armazena os dados do processamento.
*
Memória
Secundária:
usada
para
segmentos inativos de programas e arquivos de dados
que são trazidos à memória principal quando
necessário.
Quando o micro é ligado o processador carrega
o sistema operacional, executa programas e manipula
os dados conforme solicitado pelo usuário. Sabendo
que, o processador não tem uma área interna de
armazenamento muito grande de dados, essas
informações são armazenadas em uma área chamada
memória.
O PC comum contém dois tipos principais de
memória. O primeiro tipo é apenas para a leitura,
conhecida como memória ROM (Read Only Memory).
As informações podem ser armazenadas nela e lidas
novamente. Contudo, não é geralmente possível gravar
novas informações. Por isso ela é dita apenas para a
leitura. Os chips dessa memória são programados antes
de serem instalados no sistema, geralmente com
hardware especialmente projetado executar esta
função. O outro tipo é a memória de acesso aleatório
conhecida como memória RAM (Random Access
Memory). Ela é dinâmica, significando que o seu
conteúdo pode ser modificado. As informações podem
ser armazenadas na RAM, lidas e apagadas e novos
dados podem ser então, guardados nela.
Ao se referir à capacidade de memória que o
PC possui, na verdade está se referindo à capacidade
da RAM.
Funcionamento da memória na placa-mãe.
Quando o micro é ligado, o microprocessador
faz uma série de: autoteste de inicialização. Sabendo
que o processador por si mesmo não pode fazer
absolutamente nada, essas operações são feitas
obedecendo às instruções escritas na ROM. Uma
dessas instruções é, carregar o sistema operacional
para a memória RAM. A partir dali, o computador está
pronto para funcionar obedecendo aos comandos do
usuário.
Memória ROM
Como mencionado acima o microprocessador
não tem iniciativa própria, obedecendo às instruções
escritas na ROM. Essa memória é constituída por três
tipos de programas:
BIOS (Basic Input/Output System) - Conjunto
de
instruções
de
software
que
permite
o
microprocessador trabalhar com periféricos básicos
como por exemplo a unidade de disquete...
POST (Power - On Self Test) - Autoteste de
Inicialização realizada sempre que o micro é
reinicializado. Esse autoteste executa as seguintes
rotinas:
Identifica configuração instalada.
Inicializa todos circuitos periféricos de apoio da
placa-mãe.
Inicializa o vídeo.
Carrega o sistema operacional para a memória.
Entrega o controle do microprocessador ao
sistema operacional.
SETUP (Configuração do sistema) - Programa
de configuração de hardware do microcomputador. Essa
configuração pode ser feita manualmente pelo usuário.
Memória cache
O processador é muito mais rápido do que a
memória RAM. Isso faz com que fique subutilizado
quando
ele
precisa
enviar
muitos
dados
consecutivamente. Ou seja, durante grande parte do
tempo não processa nada, apenas esperando que a
memória fique pronta para enviar novamente os dados.
Para fazer com que o processador não fique
subutilizado quando envia muitos dados para RAM,
colocaram uma mais rápida, chamada memória cache,
que é um outro tipo de memória. Se o processador
precisar de alguns dados, estes estarão no cache ou
não na RAM. Com a utilização desta memória o micro
fica mais rápido, pois não há espera ao receber e enviar
dados do processador com a RAM e vice-versa.
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RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)
A Memória de Acesso Randômico (RAM), do
inglês Randomic Access Memory é usada para
armazenamento temporário de dados ou instruções.
Quando entramos com um programa em linguagem
Basic em um computador pessoal, as instruções são
armazenadas na RAM do computador, assim como os
dados de entrada. A RAM também é conhecida como
memória read-and-write, pois podemos escrever ou ler
informações neste tipo de memória.
A capacidade da RAM do equipamento é vital,
pois determina o número de instruções e a quantidade
dos dados armazenados a cada vez para um
processamento.
A memória RAM é volátil – ao desligarmos o
equipamento perdem-se as informações.
Algumas variações da memória RAM são:
Formato e alimentação dos módulos
Padrão
Número de vias
Memória DIMM 128MB 133 MHz de 168 pinos
UNIDADE DE MEMÓRIA
Os computadores processam as informações
através de circuitos elétricos, que em uma combinação
de liga-desliga, faz com que os dados sejam codificados
e entendidos pela máquina.
Bit – é a menor unidade possível de informação
que um computador é capaz de processar. BIT é a
contração do termo Binary Digit, que significam digito
binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou
1(desligado).
Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de
representar um caractere ou uma informação.
Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é
representado pela inicial KB.
Tensão de
alimentação
Megabyte – equivale a 1.024 KB ou
aproximadamente um milhão de caracteres (1.024 x
1.024 = 1.048.576). É representado pelas iniciais MB.
Gigabytes – representado por GB, equivale a
1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres
(1.024 x 1.048.576 = 1.073.741.824).
DDR3
240
1.5V
DDR2
240
1,8V
Drives de Disquete e CD-ROM/DVD
DDR
184
2,5V
DIMM
168
3,3V
Os drives de disquete são itens que caíram em desuso,
ou seja, é muito raro encontrar no mercado
computadores que utilizam esse dispositivo. O disquete
consiste em uma espécie de capa quadrada que
protege um disco magnético que suporta até 1,44 MB.
Por oferecer pouco espaço para armazenamento de
dados e por sua fragilidade, esses discos perderam sua
utilidade.
Os CDs tem capacidade de armazenamento de 700MB
de dados, enquanto os DVDs tem uma capacidade
maior de gravação. O de uma camada 4.7GB e o de
duas camadas 8.5GB.
Memória DDR2 1GB 533 MHZ 240 pinos
Memória DDR 1GB 400 MHz de 184 pinos
O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo
que lê CDs e/ou DVDs. Hoje é comum ter aparelhos
leitores de CDs/DVDs que também fazem gravação de
dados. Tempos atrás, o mercado contava apenas com
leitores e gravadores de CD. A seguir, uma lista dos
diferentes tipos de drives de disco existentes:
CD-ROM: serve apenas para ler CDs.
CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CDRWs.
CD-RW + DVD (combo): serve como leitor de CD-ROM
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e de DVD, além de gravador de CDs;
DVD-RW (gravador): esse drive é um dos mais
completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava
DVDs.
A imagem a seguir mostra um drive leitor de DVDs:
Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio
laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra
"e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, em
alguns países, não se pode registrar, para um nome
comercial, uma palavra comum. Este raio azul mostra
um comprimento de onda curta de 405 nm e
conjuntamente com outras técnicas, permite armazenar
substancialmente mais dados que um DVD ou um CD.
A Blu-ray Disc Association (BDA) é responsável pelos
padrões e o desenvolvimento do disco Blu-ray e foi
criado pela Sony e Panasonic. Disputou uma guerra de
formatos com o HD-DVD e em 2008 venceu com o
apoio exclusivo da Warner Bros., MGM, Fox e Columbia
Pictures.
Disco Rígido (HD)
Embora em quantidade menor, também é possível
encontrar computadores equipados com unidades Bluray.
BLU RAY DISC
O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD),
serve para armazenar dados permanentemente ou até
estes serem removidos. Fisicamente, os HDs são
constituídos por discos. Estes são divididos em trilhas e,
por sua vez, estas são formadas por setores. Os HDs
podem armazenar até centenas de gigabytes. A
velocidade de acesso às informações dos discos
depende, em parte, da rapidez em que estes giram. Os
padrões mais comuns são de 5.400 rpm (rotações por
minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm.
Para serem usados pelo computador, os HDs precisam
de uma interface de controle. As existentes são IDE
(Intergrated Drive Electronics), SCSI (Small Computer
System Interface) e SATA (Serial ATA).
A imagem abaixo mostra a parte interna de um HD.
Repare nos discos (pratos), o local onde os dados são
gravados:
Blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é
um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm
de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta
definição e armazenamento de dados de alta
densidade.
É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes de
até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de
alta definição (Plasma ou LCD) para exibir todo seu
potencial e justificar a troca do DVD.
Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50
(camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de
um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda
é 405 nanometros, permitindo gravar mais informação
num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias
anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650
nanometros).
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DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA
Nas pessoas, a troca de informações com o
exterior é feita através dos sentidos: através deles –
paladar, olfato, audição, tato e visão – percebemos o
mundo. Eles são nossas entradas (INPUT) de dados.
Nossa saída de dados (OUTPUT) ocorre
através da fala, gestos, escrita, atitudes, etc. No
computador, para executar estas funções existem
equipamentos de entrada e saída de dados.
Dependendo do meio onde se encontra um
dado (disco, fita, etc.), precisamos de um equipamento
específico para atendê-lo, tratá-lo, etc. Cada
equipamento de entrada e saída é especialista no trato
de um determinado meio físico de armazenamento de
dados.
Dentro da CPU tudo ocorre segundo a
aritmética binária utilizando-se somente os símbolos 0 e
1. Cabe ao equipamento de entrada/saída de dados
fazer a tradução para o sistema binário em relação aos
diversos meios físicos de armazenamento de dados.
Dessa forma devemos entender de teclado de
um terminal como um equipamento de entrada de dados
que traduz cada tecla pressionada numa configuração
de “zeros” e “uns” correspondentes ao caractere que
representa.
Da mesma forma, uma impressora é um
equipamento que recebe da CPU um conjunto de
“zeros” e “uns” e os traduz em símbolos (letras,
algarismos e outros caracteres) nos oferecendo uma
folha de papel com informações em nossa linguagem.
São vários os meios físicos de entrada/saída
de dados: teclados, vídeos, cartões perfurados, fitas de
papel perfurado, cartões magnéticos, impressoras,
mouses, scaners, ploters, traçadores gráficos, fitas,
discos, etc.
Para cada meio físico tem que haver um
dispositivo capaz de traduzir suas informações para o
computador.
•
TECLADO – (ENTRADA)
O que difere o teclado de uma máquina de
datilografia são algumas teclas especiais que dispõe o
teclado, são elas:
ESC – tecla que cancela comandos;
F1 a F12 – são as teclas de funções
(armazenam comandos de operações em seu interior);
TAB – tecla de tabulação;
CAPS
maiúscula;
LOCK
–
ativa/desativa
a
escrita
SHIFT – inverte o tipo de escrita do modo
CAPS LOCK, isto é, quando Caps Lock estiver ativado,
pressionando a tecla Shift + tecla alfabética, têm-se o
caractere em minúsculo; quando o Caps Lock estiver
desativado, o caractere será maiúsculo. O modo de
operação difere pelo fato de que a tecla Shift só
funciona enquanto estiver pressionada;
CTRL – são teclas de controle e de comandos
especiais. Só funciona em conjunto com outra tecla,
definindo sua função desejada;
ALT – funciona do mesmo modo que tecla
CTRL, ou seja, em conjunto com uma outra tecla
qualquer;
PRINT SCREEN – tecla que comanda a
impressão das informações ativas na tela do monitor;
SCROLL LOCK – desloca tela no vídeo, para
cima e para baixo;
BACKSPACE – tecla que retorna o cursor uma
posição à esquerda da linha de trabalho, deletando as
informações ali existentes;
INSERT – tecla que permite a substituição de
caracteres em um texto;
DELETE – apaga caracteres à direita do cursor;
HOME – desloca o cursor par o início da linha
de trabalho;
END – desloca o cursor para o fim da linha de
trabalho;
PAGE UP – retorna uma tela de vídeo;
É semelhante a uma máquina de escrever e
serve para introduzir dados através de caracteres.
Normalmente o que é digitado vai aparecendo no vídeo
(monitor). A posição que irá receber o próximo caractere
a ser digitado é indicada no monitor por um cursor (|).
PAGE DOWN – avança uma tela de vídeo;
NUM LOCK – alterna as funções do teclado
numérico – quando Num Lock estiver ativado, o teclado
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responde com números, estando desativado, o teclado
responde com comandos especiais;
ENTER – força uma quebra de linha/parágrafo
no texto ou finaliza uma ordem de execução de
comando efetuado;
PAUSE – (muito utilizado com o sistema MSDOS) permite efetuar uma pausa em determinada
atividade do computador (impressão, listagem de dados
e etc.).
RESOLUÇÃO – Definimos como qualidade de
imagem: a resolução mínima para suportar os dados
mostrados deve ser de 1024x768.
TAMANHO – A dimensão de uma tela é
medida em polegadas. Esta dimensão é medida da
diagonal entre os cantos opostos. Os monitores mais
usados são os que variam de 14 a 19 polegadas. Sendo
os de 15, 17 e 19 polegadas mais abrangente no
mercado.
DOT PITCH – É a distância entre cada ponto
luminoso na tela. Lembre-se que a imagem é formada
por milhares de pontinhos.
Temos também as seguintes teclas:
A imagem abaixo mostra um monitor LCD
widescreen:
No teclado podemos executar outros
comandos e funções quando acionamos duas ou mais
teclas simultaneamente (ex.: apertando as teclas
CTRL+ALT+DEL, comandamos um BOOT forçado do
computador que estamos trabalhando.
•
MOUSE – (ENTRADA)
•
Move o cursor (geralmente no formato de uma
seta) na tela para ativar comandos, em programas
gráficos serve de lápis, pincel, etc.
Quando o usuário movimenta o mouse (com a
própria mão) ele produz um movimento semelhante na
tela. Em programas gráficos o mouse se torna
indispensável para a realização de tarefas de uma
maneira dinâmica, pois para executar a maioria dos
comandos basta pressionar um de seus botões.
•
MONITOR DE VÍDEO – (SAÍDA)
Semelhante ao vídeo de um aparelho de
televisão (hoje já podemos assistir televisão através do
monitor de alguns microcomputadores). Ele geralmente
produz o que está sendo digitado no teclado, mas pode
mostrar, também, resultados de cálculos, aplicativos,
utilitários, mensagens e outros, sob o controle de
programas.
Os pontos
considerados são:
mais
importantes
a
IMPRESSORA – (SAÍDA)
Utilizada para a impressão de relatórios e
documentos em geral. Estas informações são as
contidas na memória do computador ou armazenadas
em meios secundários (ex.: HD ou disquete).
Algumas impressoras mais usadas:
- Matricial: Estas impressoras trabalham sobre
uma matriz de agulhas que pressionam uma fita tintada
sobre o papel. A velocidade é calculada em cps
(caracteres por segundo). Utilizada em áreas onde não
se precisa de qualidade na impressão, na maioria dos
casos em serviços internos.
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- Jato de tinta: Nesta impressora cada caractere
é desenhado sobre uma matriz de pontos, as
informações são transferidas para um cartucho que
possui orifícios, por onde a tinta é acionada por
impulsos elétricos. Velocidade – ppm (página por
minuto).
* Scanner – (Entrada): Serve para capturar
imagens e codificar em pontos na tela do computador.
Pode ser monocromático (tons cinza) ou colorido, de
mão ou de mesa. A medida de qualidade de um scanner
é feita em pontos por polegada (DPI), ou seja, quanto
maior o número de pontos por polegada, melhor será
sua definição.
* Plotter – (Saída): São
que conseguem produzir gráficos
em programas específicos com
precisão. Pode ser chamada de
grande porte.
traçadores gráficos,
e desenhos criados
extrema nitidez e
uma impressora de
* Fax-Modem – (Entrada e Saída): Pode enviar
e receber fax permite o acesso a outros micros via linha
telefônica. O mais importante a ser considerado é a
velocidade de transmissão de dados, que é calculada
em bps (bits por segundo) – 28.800 bps são
considerados uma boa velocidade. Pode também ser
usado como meio de acesso a grande rede de
computadores (internet).
- Laser: O processo de impressão é semelhante ao
das fotocopiadoras. A página é projetada inteira em
um cilindro e depois para o papel. Utiliza o toner
como fonte de impressão. Sua velocidade também é
medida na forma – ppm (página por minuto).
* Kit Multimídia - Os periféricos que compõem
este kit consistem:
1) Drive de CD-ROM (Entrada), 2) Placa de
Som (Saída), 3) Microfone (Entrada).
Barramentos ISA, PCI, AGP
Introdução
Barramentos são, basicamente, um conjunto de
sinais digitais com os quais o processador
comunica-se com o seu exterior, ou seja, com a
memória, chips da placa-mãe, periféricos, etc.
•
OUTROS PERIFÉRICOS
* Leitor de Código de Barra – (Entrada):
Consiste em um sistema que lê opticamente o código de
barras e o transforma em um número para o
computador processar.
* Leitora de cartões – (Entrada): Consiste em
um sistema que lê cartões perfurados, gabaritos de
provas, cartões magnéticos de bancos e etc.
* Caneta óptica – (Entrada):
diretamente na tela do computador.
É
Agora vamos conhecer o barramento ISA, que
apesar de não ser mais utilizado com freqüência,
esteve presente na maior parte dos computadores, o
barramento PCI e o AGP, que é usado
exclusivamente para vídeo. Para que os periféricos
(placas em geral) possam usar esses barramentos, é
necessário que cada placa (de vídeo, de som,
modem, etc) seja compatível com um determinado
tipo de barramento. Sendo assim, para que haja o
uso do mesmo, é necessário encaixar a placa num
conector presente na placa-mãe, conhecido por slot.
Cada barramento, possui um forma de slot
diferente, que será conhecida adiante.
usada
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Barramento ISA
O Barramento ISA (Industry Standard Architecture)
é formato por slots que trabalham com 8 e 16 bits
por vez. Além disso, em placas-mãe antigas, o
barramento ISA era usado internamente para a
comunicação entre o processador e alguns chips
presentes na placa-mãe.
O ISA surgiu no computador IBM PC, na versão de
8 bits e posteriormente, chegou ao IBM PC AT,
passando a usar 16 bits de dados por vez (provando
que trata-se de um barramento antigo). Como esse
computador trabalhava a uma velocidade de 8 MHz
(processador 286), o ISA herdou essas
características, ou seja, passou a trabalhar nesta
mesma velocidade. No barramento ISA, os
processos de escrita/leitura requeriam pelo menos 2
períodos de clock, o que possibilita realizar no
máximo 4 milhões de transferências de dados por
segundo. Em outras palavras, cada transferência
estava limitada a 16 bits, o que permitia uma taxa
de transferência de máximo 8 MB por segundo.
Um fato interessante, é que no auge do processador
286, muitas placas-mãe possuíam um certa
quantidade de slots ISA de 16 bits e apenas alguns
slots ISA de 8 bits. Sendo assim, placas como as de
som e vídeo, por exemplo, que usavam slots ISA de
16 bits, deviam ser conectadas em slots desse tipo.
No entanto, placas de 8 bits podiam ser conectadas
tanto em slots de 8 bits, como em slots de 16 bits.
Como conseqüência, o uso de slots de 8 bits findouse, já que não fazia mais sentido fabricá-los.
transferir até 132 MB por segundo. O PCI também
foi considerado "revolucionário" por suportar, até
então, o poderoso recurso Plug and Play (PnP), que
permitia que a placa instalada num slot PCI fosse
automaticamente reconhecida pelo computador.
Hoje em dia, os slots PCIs são usados por vários
tipos de periféricos, como placas de vídeo, de som,
de rede, modem, adaptadores USB, enfim.
A versão de 64 bits do PCI, cujo slot era um pouco
maior que os slots de 32 bits, nunca chegou a ser
popular. São raras as placas-mãe que usam esse
tipo. Isso porque os slots de 32 bits, além de mais
baratos, tem taxas de transferência suficientes para
a maioria das aplicações. Teoricamente, a
velocidade do barramento PCI eqüivale à metade do
valor do clock externo do processador. Mas sabe-se
que esse valor também é sujeito às especificações
do chipset das placas-mãe.
Barramento AGP
Visando obter uma maior taxa de transferência entre
a placa-mãe e as placas de vídeo (principalmente
para uma melhor performance nas aplicações 3D), a
Intel desenvolveu um barramento especialmente
desenvolvido para a comunicação com o vídeo: o
barramento AGP (Accelerated Graphics Port).
Barramento PCI
Criado pela Intel na época do desenvolvimento do
processador Pentium, o barramento PCI (Peripheral
Component Interconnect) é utilizado até hoje. O
motivo de tanto sucesso se deve à capacidade do
barramento de trabalhar a 32 ou 64 bits, o que
oferecia altas taxas de transferência de dados. Só
para dar uma noção, um slot PCI de 32 bits pode
O uso desse barramento iniciou-se através de
placas-mãe que usavam o chipset i440LX, da Intel,
já que esse chipset foi o primeiro a ter suporte ao
AGP.
A principal vantagem do barramento AGP é o uso
de uma maior quantidade de memória para
armazenamento de texturas para objetos
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tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a
essas texturas para aplicação na tela.
O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que
proporciona uma velocidade 4 vezes maior que o
PCI. Além disso, sua taxa de transferência chegava
a 266 MB por segundo quando operando no
esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no
esquema de velocidade 2X (hoje, é possível
encontrar AGPs com velocidades de 4X e 8X).
Geralmente, só se encontra um único slot nas
placas-mãe, visto que o AGP só interessa às placas
de vídeo.
Barramento PCI Express
O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX)
foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por
substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e
AGP. Isso acontece porque o PCI Express está
disponível em vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e
16x (há também o de 32x). Quanto maior esse
número, maior é a taxa de transferência de dados.
Como mostra a imagem abaixo, esse divisão
também reflete no tamanho dos slots PCI Express:
Conforme pode ser visto aqui, o barramento USB
(Universal Serial Bus) surgiu em 1995, a partir de
um consórcio de empresas: a USB Implementers
Forum, formada por companhias como Intel,
Microsoft e Philips. Apesar de ter feito um grande
sucesso, o padrão USB, cuja versão comercial era a
1.1, tinha como ponto fraco a baixa velocidade na
transmissão de dados, que ia de 1,5 Mbps (Megabits
por segundo) a 12 Mbps. O padrão FireWire, cujo
principal desenvolvedor foi a Apple, chegou em um
momento oportuno, se mostrando um concorrente
de respeito ao USB 1.1, principalmente pela
possibilidade de trabalhar a 400 Mbps. Logo, ficou
evidente que o padrão USB precisava de um
"upgrade". Isso causou o lançamento do USB 2.0,
cujas características serão mostradas aqui.
USB 2.0
O USB 2.0 chegou oferecendo a velocidade de 480
Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo.
O conector continuou sendo o mesmo tipo utilizado
na versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é
totalmente compatível com dispositivos que
funcionam com o USB 1.1. No entanto, nestes
casos, a velocidade da transferência de dados será a
deste último. Isso ocorre porque o barramento USB
2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps.
Se não conseguir, tentará a velocidade de 12 Mbps
e, por fim, se não obter êxito, tentará a velocidade
de 1,5 Mbps.
O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de
trabalhar com taxa de transferência de cerca de 4
GB por segundo, característica que o faz ser
utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos
que mais geram dados em um computador. O PCI
Express 1x, mesmo sendo o mais "fraco", é capaz
de alcançar uma taxa de transferência de cerca de
250 MB por segundo, um valor suficiente para boa
parte dos dispositivos mais simples.
Com o lançamento do PCI Express 2.0, que
aconteceu no início de 2007, as taxas de
transferência da tecnologia praticamente dobraram.
USB 2.0 (Universal Serial Bus 2.0)
Quanto ao fato de um aparelho com USB 2.0
funcionar no barramento USB 1.1, isso dependerá
do fabricante. Para esses casos, ele terá que
implementar as duas versões do barramento no
dispositivo.
Introdução
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Em seu lançamento, o USB 2.0 também trouxe uma
novidade pouco notada: a partir dessa versão,
fabricantes poderiam adotar o padrão em seus
produtos sem a obrigatoriedade de pagar royalties,
ou seja, sem ter que pagar uma licença de uso da
tecnologia. Esse foi um fator importante para a
ampliação do uso do USB 2.0 e também para a
diminuição do custo de dispositivos compatíveis.
O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra
vantagem à USB Implementers Forum: o padrão
FireWire foi padronizado principalmente para
trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e
áudio. Assim, é bastante prático conectar uma
câmera de vídeo por este meio. Como a velocidade
do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras
implementações do FireWire, ele também se tornou
uma opção viável para aplicações multimídia, o que
aumentou seu leque de utilidades.
A o alto-falante.
B o teclado.
C o conector RJ45.
D a impressora.
E o monitor LCD.
02. O componente apresentado na figura acima,
encontrado em qualquer computador moderno, é
denominado
A memória RAM.
B disco rígido.
C pendrive.
D CPU risk.
E disco CISC.
Bom, vimos alguns componentes básicos da
microinformática, suas características, funcionalidades e
definições.
HARDWARE
Correios 2011 Cespe
03. As informações apresentadas na figura acima, que
podem ser obtidas por meio de procedimento adequado
realizado quando se inicializa um computador, são
disponibilizadas pela ferramenta denominada
A ISA.
B DB9.
C BIOS.
D PCI.
E VESA.
01. Entre os componentes de informática mostrados na
figura acima, comumente utilizados em conjunto com
um computador, aquele que corresponde a um
periférico usado para entrada de dados é
04. Caso se deseje efetuar cópias de segurança com a
utilização de apenas uma mídia que comporte, no
mínimo, 600 megabytes de dados e contenha recurso
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para regravação, a unidade de armazenamento mais
adequada, entre as listadas a seguir, é o
A BD-R.
B disquete de 3,5".
C CD-R.
D DVD-R.
E CD-RW.
05. A respeito da memória RAM utilizada em
computadores, assinale a opção correta.
A Os dados gravados nessa memória são apagados
quando se desliga o computador.
B Essa memória permite, principalmente, aumentar a
capacidade de armazenamento do disco rígido.
C Há incompatibilidade no uso compartilhado desse tipo
de memória com placas de vídeo.
D Somente computadores com grande capacidade de
processamento fazem uso adequado desse tipo de
memória.
E A gravação de dados nesse tipo de memória é mais
lenta que em um disco rígido do padrão SATA.
08. Considerando que um usuário pretenda salvar, em
memória ou em dispositivo de armazenamento, um
arquivo com tamanho de 3 gigabytes, assinale a opção
correta.
A Os discos rígidos externos, cuja capacidade atual é
de 900 kilobytes, não são capazes de armazenar esse
arquivo.
B Os disquetes de 3½", cuja capacidade é de 200
gigabytes, podem armazenar esse arquivo.
C Qualquer tipo de CD-ROM tem capacidade suficiente
para armazenar esse arquivo.
D Os discos do tipo DVD-ROM, cuja capacidade
máxima atual é de 8 kilobytes, não são capazes de
armazenar esse arquivo.
E Diversos modelos de pendrive têm capacidade
suficiente para armazenar esse arquivo.
(CESPE BB/01 2007)
Com relação a itens de hardware de computadores
pessoais e a periféricos desse tipo de computador,
julgue os itens que se seguem.
58 Caso um usuário deseje salvar um arquivo que,
depois de passar por compressão no programa
WinZip, tenha o tamanho de 28 MB, ele poderá
fazê-lo em um disquete de 3½" do tipo mais
comumente usado em computadores pessoais.
59 Diversos discos rígidos atuais têm a capacidade de
armazenamento de dados superior a 40 milhões de
bytes.
60 Atualmente, a capacidade máxima de memória RAM
desses computadores é igual a 32 MB.
06. A figura acima ilustra um tipo de cabo padrão que
pode ser usado para a conexão de impressoras a um
computador, sendo, para isso, necessária a existência
de uma porta
A HDMI.
B VGA.
C PCI.
D microusb.
E paralela.
Ministério da Saúde 2008 (Cespe)
Com relação aos conceitos de hardware, software e
ferramentas básicas, julgue os itens a seguir.
31 Suponha que João seja funcionário do MS e deva
especificar o tipo de computador a ser utilizado na
edição de textos e planilhas. Nessa situação, João deve
optar por um equipamento do tipo desktop, que
apresenta recursos e capacidade de processamento
muito maiores que os apresentados pelo equipamento
do tipo notebook.
07. O modem
A é um tipo de memória semicondutora não volátil.
B é um tipo de interface paralela que permite a
comunicação sem fio entre um computador e seus
periféricos.
C é um roteador wireless para redes sem fio.
D tem função de garantir o fornecimento ininterrupto de
energia elétrica ao computador.
E pode auxiliar na comunicação entre computadores
através da rede telefônica.
32 Software básicos são software gratuitos ou livres que
desempenham funções básicas como edição de textos
e de planilhas eletrônicas.
33 A opção Pesquisar do Windows XP permite executar
buscas de arquivos ou pastas, informações e pessoas
na Internet.
34 Para se visualizar o arquivo de uma foto digital, é
necessário utilizar o software USB.
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PF 2009 – CESPE
Julgue os itens a seguir, acerca de hardware e de
software usados em computadores pessoais.
1. ROM é um tipo de memória não volátil, tal que
os dados nela armazenados não são apagados
quando há falha de energia ou quando a
energia do computador é desligada.
2. Existem dispositivos do tipo pendrive que
possuem capacidade de armazenamento de
dados superior a 1 bilhão de bytes. Esses
dispositivos podem comunicar-se com o
computador por meio de porta USB.
(B) Processador.
(C) HD.
(D) Placa de vídeo.
(E) Memória RAM.
TRE DO RIO GRANDE DO NORTE
FCC – FEV/2011
16. Nos computadores atuais existe um tipo de memória
cuja função é atender as demandas de velocidade do
processador. Trata-se da memória
(A) principal.
(B) ROM.
(C) cache.
(D) RAM.
(E) EEPROM.
NOSSA CAIXA SP - FEV/2011 - CESPE
TRT 4ª REGIÃO – FCC – FEV/2011
12. Considere a lista abaixo, referente a alguns
componentes especificados numa placa-mãe:
I. 3 Conectores USB
II. 2 Conectores SATA
III. 1 Conector CPU Fan
IV. 1 Conector IDE
V. 1 Conector 24-pin ATX Power
Os conectores nos quais é possível a ligação de discos
rígidos, também conhecidos como HD, encontram-se,
APENAS, nos itens
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C) II, III e IV.
(D) II, III e V.
(E) III, IV e V.
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO
ESPÍRITO SANTO 30/01/2011 (CESPE)
26 O termo ROM é utilizado para designar os
discos rígidos externos que se comunicam com o
computador por meio de portas USB e
armazenam os dados em mídia magnética,
sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
27 A comunicação entre o microprocessador e as
memórias RAM e cache de um computador digital
é sempre feita através de uma porta USB, pois
essas memórias são as que apresentam o tempo
de acesso mais rápido possível.
TRE DO AMAPÁ - FCC - JUNHO/2011
20. Em termos de componentes básicos do computador,
é um elemento que, no final das contas, funciona como
uma mesa de trabalho que a todo o momento tem seu
conteúdo alterado e, até mesmo, descartado quando ela
não está energizada:
(A) Placa mãe.
TRE/SP 2006 - FCC
39. Para que computadores pessoais (PC) possam
funcionar, é necessário que eles estejam dotados de
recursos tanto de hardware como de software. A esse
respeito é correto afirmar que
(A)) a Unidade Central de Processamento é o hardware
no qual o software de sistema operacional é
processado.
(B) o Hard Disk (HD) é um software que serve para
armazenar os arquivos usados pelo computador.
(C) o software é o conjunto de componentes
eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se
comunicam através de barramentos.
(D) o Painel de Controle do Windows é um hardware
utilizado para gerenciar todos os dispositivos do
computador.
(E) o modem é o software encarregado de fazer a
comunicação entre o computador e a internet.
(TRT 4ª Região/FCC/2006)
Basicamente, as funções de cálculo/controle,
armazenamento temporário de dados e leitura/gravação
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de dados são realizadas em um microcomputador,
respectivamente, nos dispositivos:
(A) Periféricos, EPROM e ROM.
(B) CPU, barramento e ROM.
(C) CPU, RAM e periféricos.
(D) ROM, CPU e SLOT.
(E) SLOT, EPROM e periféricos.
(TRT 2ª REGIÃO (NOV/2008) FCC)
Começa a executar a partir da ROM quando o hardware
é ligado. Exerce a função de identificar o dispositivo do
sistema a ser inicializado para, em última instância,
executar o carregador de boot. Este enunciado define
(A) a RAM.
(B) o sistema operacional.
(C) o kernel.
(D) o BIOS.
(E) o drive.
(TRE DE SERGIPE (NOV/2007) FCC)
Um programa ou software aplicativo no momento de sua
execução em um microcomputador normalmente tem
que estar carregado
(A) na memória RAM.
(B) na memória Flash.
(C) na memória ROM.
(D) no processador.
(E) no disco rígido.
III. Cada pasta ou diretório pode conter até 1024
arquivos e, então, a sua medição de capacidade
máxima passa a ser em megabyte (Mb).
IV. O armazenamento de dados em disquete de três
polegadas e meia, pode alcançar, no máximo, 1,44 MB.
Em relação ao armazenamento de dados no ambiente
Windows, é correto o que consta APENAS em
(A) II e III.
(B) I e IV.
(C) I, II e III.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
PROCURADORIA GERAL/RJ 2009 – FCC
01. Caso exista uma única porta USB no computador e
haja a necessidade e o desejo de que seja feita a
conexão simultânea de dois ou mais dispositivos com
esse tipo de conector, a solução é utilizar
(A) um adaptador USB para PS/2.
(B) um hub USB.
(C) uma porta serial com cabo USB.
(D) uma porta paralela com saída USB.
(E) um modem USB.
MINISTÉRIO DA FAZENDA 2009
1 - O processamento e o controle das instruções
executadas em um computador são funções da
a) unidade central de processamento.
b) memória secundária.
c) memória principal.
d) unidade lógica e aritmética.
e) unidade de controle.
HUB USB
DNOCS 2010 - FCC
É possível expandir a memória RAM do computador
mediante a inserção de uma placa correspondente em
um
(A) sistema de arquivos.
(B) sistema operacional.
(C) slot livre.
(D) boot livre.
(E) DVD.
02. Um programa pré-gravado na memória permanente,
executado por um computador, quando ligado, e
responsável pelo suporte básico de acesso ao
hardware, bem como por iniciar a carga do sistema
operacional, denomina-se
(A) SLOT.
(B) RAM.
(C) BOOT.
(D) BIOS.
(E) EPROM.
TRE/SP 2006 – FCC
MPE/SERGIPE – ABR/2009 – FCC
48. Considere as afirmativas:
19. O barramento frontal de um microcomputador, com
velocidade
normalmente medida em MHz, tem como principal
característica ser
(A) uma arquitetura de processador que engloba a
tecnologia de processos do processador.
(B) um conjunto de chips que controla a comunicação
entre o processador e a memória RAM.
(C) uma memória ultra rápida que armazena
informações entre o processador e a memória RAM.
I. Levando em conta que um byte representa um único
caractere, o tamanho dos arquivos residentes nas
unidades de armazenamento do computador será
medido em bytes ou seus múltiplos, tais como,
Kilobytes, Megabytes, Gigabytes etc.
II. Cada arquivo armazenado no disco rígido do
computador pode ocupar o espaço de até 1024
kilobytes (Kb).
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(D) um clock interno que controla a velocidade de
execução das instruções no processador.
(E) uma via de ligação entre o processador e a memória
RAM.
TJ/PE 2007 – FCC
Alternativamente, o salvamento do arquivo pelo editor
de textos poderá
(A) ser feito na RAM.
(B) ser realizado na EPROM.
(C) ocorrer tanto no disco rígido quanto em uma mídia
removível.
(D) ser realizado diretamente em um slot da placa-mãe.
(E) ser realizado na ROM.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO maio/2010 – FCC
Um supervisor solicitou a um funcionário que
procedesse à adaptação de uma placa de rede e uma
de som na placa-mãe de seu microcomputador.
Considerando que na placa-mãe existem encaixes
próprios para tal, o funcionário
(A) utilizou um slot livre.
(B) utilizou dois slots livres.
(C) encaixou diretamente na placa-mãe, um plugue
USB.
(D) encaixou diretamente na placa-mãe, dois plugues
USB.
(E) encaixou diretamente na placa-mãe um plugue
paralelo.
A) Basic Input Output System (BIOS)
B) Memória cache
C) Memória virtual
D) Random Access Memory (RAM)
E) Buffer
Prefeitura Municipal de Itaboraí – agente de trânsito
Questão 11
Qual é o nome dado ao tipo de armazenamento
temporário usado por um computador para executar
programas que precisem de mais memória principal do
que ele possui?
A) Basic Input Output System (BIOS)
B) Memória cache
C) Memória virtual
D) Random Access Memory (RAM)
E) Read Only Memory (ROM)
TRE/AMAZONAS – 2010 - FCC
41. Os microcomputadores e notebooks atuais
normalmente utilizam processadores de dois grandes
fabricantes, da Intel e da AMD. Dentre os
processadores da Intel se encontram as famílias de
produtos
(A) PENTIUM, CELERON e ATOM.
(B) PENTIUM, CORE e ATHLON.
(C) CORE, ATHLON e CELERON.
(D) CORE, SEMPRON e TURION.
(E) ATHLON, CELERON e TURION.
42. Os monitores de vídeo utilizados pelos
computadores são construídos com tecnologias
apropriadas para formação
de imagens projetadas em telas. NÃO representa uma
tecnologia para construção de monitores
(A) a sigla CRT.
(B) a sigla LCD.
(C) a sigla OLED.
(D) o termo RECEIVER.
(E) o termo PLASMA.
Prefeitura Do Município de Campos dos Goytacazes
– Secretário Escolar. 20/04/2008
Questão 22
O nome dado ao conjunto de rotinas de inicialização de
sistema de computador, residente em memória ROM é
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16

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