CORRESPONDÊNCIAS-projecto final

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CORRESPONDÊNCIAS-projecto final
CVS RESUMIDOS DOS INTERVENIENTES
EDUARDA NEVES – CONCEPÇÃO E PROGRAMAÇÃO DO PROJECTO
CORRESPONDÊNCIAS
Licenciada em Filosofia e Doutorada em Estética com a tese Sobre o Auto-Retrato.
Fotografia e Modos de Subjectivação (in print). Publica e desenvolve investigação, na área
das Artes Visuais (https://esap-porto.academia.edu/EduardaNeves). Investigadora
Responsável do Grupo de Arte e Estudos Críticos do CEAA (www.ceaa.pt). Editora
convidada do nº2 da Revista PERSONA e autora de vários livros e artigos. Integrou a
Comissão para atribuição de Apoio Pontual/área de Teatro (2008). Moderou o ciclo de
conferências O Futuro do Futuro /Porto Capital Europeia da Cultura 2001. Concebeu e
apresentou, a convite da Fundação de Serralves, os Ciclos: O Teatro na História das artes
performativas; O corpo nas artes; Arte contemporânea: abordagens e perspectivas; Da
fotografia como representação à fotografia como ficção; A imagem fotográfica: do conceito à
obra. Integrou, entre 2012,e 2014, o júri da Mostra de Processos/Portugal (MAP).Tem
organizado diversos Encontros entre os quais se destaca o debate Arte e Política, a coorganização dos ciclos internacionais Dispositivos na Prática Artística Contemporânea
(ESAP, 2013, 2014 e 2015). Organizou com a Fábrica de Movimentos, o colóquio New Media
Art – Arquivo, Preservação e Apresentação. É Professora Auxiliar da ESAP, lecionando nas
áreas da Estética e Artes Visuais, desde 1987 (www.esap.pt). Desempenhou vários cargos
académicos na ESAP e foi, durante dois mandatos, Presidente da Direção da Cooperativa de
Ensino Superior Artístico do Porto. Actualmente é Diretora Académica da ESAP. Concebeu e
programou o projeto Algumas razões para uma arte não demissionária, apoiado pela
DGArtes – Secretário de Estado da Cultura
(2014)(https://www.facebook.com/pdgartes/photos_stream?ref=page_internal) e
(http://pdgartes.weebly.com/das-plast-v-pjs.html).
HELENA MAIA – PRODUÇÃO
Licenciada em História/Arte e Arqueologia e Doutorada em Arquitetura. Participou na
organização, como membro das Comissões Científica, Organizadora ou Executiva de vários
encontros internacionais, com destaque para Modos de Conhecimento na Prática Artística
Contemporânea (2005 e 2007); Arte e Paisagem (2006); Criação e Constrangimento (2007);
O Cinema e as Artes ou As Artes no Cinema (2007); Ler Le Corbusier (2009); Artes
Performativas: Novos Discursos (2009);; Corte e Abertura (2010); Approaches to Modernity
(2010); Surveys on Vernacular Architecture. Their significance in 20th century architectural
culture (2013), Dramatic Architectures (2014), Southern Modernisms(2015) e Photography &
Modern Architecture (2015). Produção e coordenação da montagem, no Porto, da exposição
Carlos Ramos (F.C. Gulbenkian – CESA. Árvore I, 1986-87) e de 5 das exposições do CEAA.
Docente da ESAP, Diretora- Adjunta do seu Conselho de Direção. Diretora do Centro de
Estudos Arnaldo Araújo (uID4041) e Investigadora Responsável pelo grupo de Estudos de
Arquitetura. Dirigiu o projeto “A Arquitetura Popular em Portugal. Uma Leitura Crítica”
(FCT/COMPETE, 2010- 13) e é membro das equipas dos projetos Fotografia, Arquitectura
Moderna e a “Escola do Porto”: Interpretações em torno do Arquivo Teófilo Rego
(FCT/COMPETE); Interdisciplina (Univ. Barcelona) e Modernismos do Sul (FCT). Foi
responsável pela produção do projeto Algumas razões para uma arte não demissionária,
apoiado pela DGArtes (2014).
JORGE CUNHA PIMENTEL – DESIGN GRÁFICO
Doutorado em Arquitectura pela Universidad de Valladolid. Licenciado em Artes Plásticas –
Pintura pela Universidade do Porto. Presidente do Conselho Científico da Escola Superior de
Artística do Porto (ESAP) desde Maio de 2015. Director do Departamento de Artes Visuais
da ESAP desde 2010. Professor Auxiliar da ESAP com a docência de Unidades Curriculares
na área do Desenho, no Mestrado Integrado em Arquitectura, em Design de Comunicação e
Multimédia, em Arte Pública e Projecto nos cursos de Artes Plásticas e Intermédia e Artes
Visuais – Fotografia. Editor Gráfico e Fotográfico das Edições do Centro de Estudos Arnaldo
Araújo desde 2002. Designer Gráfico dos catálogos CESAP/ESAP 20 ANOS (CESAP, 2002)
e ALGUMAS RAZÕES PARA UMA ARTE NÃO DEMISSIONÁRIA (Ed. Eduarda Neves /
DGArtes, 2014) e dos cartazes para as exposições do colectivo DAS PLAST V PJS,
integradas neste projecto. Investigador Integrado no Grupo de Estudos de Arquitectura, área
temática Cruzamentos, de que é coordenador, CEAA - Centro de Estudos Arnaldo Araújo.
Investigador do projecto de I&D Fotografia, Arquitectura Moderna e a «Escola do Porto»:
Interpretações em torno do Arquivo Teófilo Rego, financiado pela FCT/MCTES (PIDDAC),
CEAA, com a participação da Casa da Imagem/Fundação Manuel Leão. Investigador
Responsável dos projectos de I&D Desenho de Arquitectura no Século XX Pré-digital e
Representação Gráfica em Arquitectura no Século XX Pré-digital, no âmbito do
Departamento de Artes Visuais da ESAP. Co-editor dos livros O Fotógrafo e os Arquitectos
(CEAA/ESAP, 2015) e JANUÁRIO GODINHO – LEITURAS DO MOVIMENTO MODERNO
(CEAA, 2015), entre outras publicações.
ANTÓNIO ALVES – REGISTO FOTOGRÁFICO
Doutorando do curso Arte dos Media, Universidade Lusófona do Porto. Licenciado em Arte e
Comunicação: Ramo Fotográfico, Escola Superior Artística do Porto. Fotógrafo profissional
desde 1989 e membro da Direcção dos Encontros da Imagem de Braga entre 2006 e 2008.
Foi Director do Curso Superior de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto, entre
1999 e 2006, e docente nesta instituição desde 1990 em várias unidades curriculares das
Licenciaturas em Artes Visuais – Fotografia; Cinema e Audiovisual; Design e Comunicação
Multimédia. Orientou diversos estágios académicos no contexto destes cursos superiores e
apresentou comunicações em diversos colóquios e conferências. Participou em exposições
no contexto de vários programas e instituições, nomeadamente no Museu da Imagem de
Leiria, no Centro Português de Fotografia, na Bienal de Vila Nova de Cerveira ou nos
Encontros da Imagem de Braga, tendo o seu trabalho fotográfico sido por diversas vezes
premiado. Actualmente prepara uma exposição individual integrada no FITEI – Festival
Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, Porto.
PROJECTO EXPOSITIVO – CORRESPONDÊNCIAS
ARTISTAS PARTICIPANTES
AMARANTE ABRAMOVICI - CINEASTA
Cineasta formada em realização pela La Femis, Paris. Licenciada pela Universidade de Paris
III, Sorbonne. Foi seleccionada para o Festival de Cinema de Cannes - secção
Cinéfondation, com Gaia (2004) e presente na selecção do Cinema du Réel com Circa Me
(2002). Realizou filmes em colaboração, como A Cultura do Capital (2003) ou Travelling 70'76' (2007) e ainda a instalação-vídeo A Colher (2010), no âmbito dos projectos All my
independent women e Uma Questão de Género. Foi assistente de realização de Paulo
Rocha, Ricardo Leite e Saguenail e assistente de montagem de Boris Lehman. Colaborou
ainda com outros criadores: Ana Deus, Balla Prop, Yasmine Hugonnet, Alejandra Sol, João
Costa, Igor Gandra, Joana Providência, João Alves, PAM, Ângelo de Sousa e Dan Graham,
para um filme apresentado na Bienal de S. Paulo. Entre 2005 e 2013 colaborou com o Museu
de Serralves. Programa sessões e ciclos de Cinema em espaços alternativos do Porto.
Lecciona Cinema e Vídeo no Ensino Superior desde 2008. Doutoranda (bolsa FCT) com
investigação no cinema produzido durante a revolução portuguesa. Participou em Estado
Novo e a Imagem, paralelo à exposição Além da Ucronia – histórias não vividas do 25 de
Abril, org. Museu do Neo-Realismo e Révolution et cinéma: lʼexemple portugais, Institut
National dʼHistoire de lʼArt, Paris. É membro do colectivo DAS PLAST V PJS. Participou em
2014 no projecto Algumas razões para uma arte não demissionária (cur. Eduarda Neves).
JOÃO VASCO PAIVA – ARTISTA PLÁSTICO
Licenciado em Artes Plásticas, ESAP; Master of Fine Arts, School of Creative Media, City
University of Hong Kong. Expôs em diversas instituições, entre as quais: Guangdong
Museum of Contemporary Art; Artsonje Center, Seoul; Witte de With, Roterdão; Independent
Curators, Nova Iorque; European House of Art of Upper Bavaria, Freising; Saatchi Gallery,
Londres; C.o.C.A., Torun; Para/Site Central, Hong Kong; Sharjah Art Foundation, Emiratos
Árabes Unidos; Ullens Center of Contemporary Art, Beijing; Musée dʼArt Contemporaine de
Lyon; Videospace, Budapeste; AllanNederpelt Gallery, Nova Iorque; Saamlung Gallery, Hong
Kong; National Centre for Contemporary Arts, Moscovo; Garage Centre for Contemporary
Culture, Moscovo; SESC São Paulo; Hong Kong Museum of Art, entre outras. Colaborou com
músicos como Zbigniew Karkowsky, Arto Lindsay e Alexander Hacke. Foi bolseiro da
Fundação Oriente de 2006 a 2008 e da Fundação Calouste Gulbenkian em 2012. Leccionou
na City University of Hong Kong e fez apresentações na American University of Sharjah
(Architecture Department) e na Goldsmiths University. Lecciona na Hong Kong Art
School/RMIT University. Foi artista residente nos Lichenberg Studios, em Berlim. É membro
do colectivo DAS PLAST V PJS. Participou em 2014 no projecto Algumas razões para uma
arte não demissionária (cur. Eduarda Neves). Actualmente prepara, entre outras, uma
exposição com Maria Covadonga e Sérgio Leitão na Sala X, Pontevedra, a realizar em 2016.
COVADONGA BARREIRO – ARTISTA PLÁSTICA
Doutorada em Artes Visuais, Universidade de Vigo. Expôs na Fundación Gonzalo Torrente
Ballester; CCAI, Gijón; CAJ, Madrid; Casaborne, Málaga; Galería Atlántica, Corunha; Maus
Hábitos, Porto; Galería Metro, Vigo; Galería Sargadelos, Pontevedra; Museu Univ. Alicante;
Museu Nogueira da Silva, Braga, entre outras instituições, e ainda na Latinarte. Arte Joven
Latina, Madrid ou na Muestra de jóvenes artistas europeos, org. A.I.C.A. - Asociación
Internacional de Críticos de Arte. Em 2008 apresentou na ARCO/Arte Contemporânea, um
projecto de “Ideias e propostas para a Arte em Espanha”, org. Ministério de Cultura, recolhido
num volume que actualmente faz parte dos fundos do Museo Reina Sofia. Investigadora do
CEAA, Porto, no contexto do qual co-editou Explorar os Limites / 6 e participou em Esculturas
que fazem sons / Sons que fazem escultura (com moderação do artista plástico Sérgio
Leitão). Pela Universidade Complutense de Madrid co-editou ainda Arte, individuo y
sociedad. Docente na Escola Superior Artística do Porto: unidades curriculares de Projecto e
Curadoria, nas licenciaturas de Artes Visuais - Fotografia e de Artes Plásticas,
respectivamente. Leccionou na Faculdade de Belas Artes de Pontevedra. Prémio de Artes
Plásticas Diputación de Ourense, 2008; Bolsa de Novos Valores, Diputación de Pontevedra,
2010. É membro do grupo de artistas ES2, Espanha. Actualmente prepara, entre outras, uma
exposição com Sérgio Leitão e João Vasco Paiva na Sala X, Pontevedra.
SÉRGIO LEITÃO – ARTISTA PLÁSTICO
Programa de Estudos Avançados em Artes Visuais (FBAP/UVIGO, Espanha); Licenciatura
em Artes Plásticas (ESAP); Programa de Artes Visuais (MAUMAUS), Escultura e Fotografia
(AR.CO) e Video (CAM/Gulbenkian). Participou em Gasthof, Frankfurt, org. Institute For
Contemporary Art, Moscovo; Protoacademy, Edimburgo; Städelschule, Frankfurt; Kulturni
Centar, Belgrado; Landproject, Chiang Mai; Fundação Manifesta, Amsterdão; Ars Electronica,
dir. G. Stocker e H. Hotner; Go to Frisco, org. South. Exposure, San Francisco; Esculturas
sonoras + Peças acusmáticas, org. Vitor Rua; Eldorado, org. Maumaus; Curatorial Crossing,
dir. C. Mesquita e E. Melo e Castro; Algumas razões para uma arte não demissionária (DAS
PLAST V PJS), cur. E. Neves, entre outras exposições e programas na NoD-Roxy Gallery,
Praga; Fundação Luis Seoane, Corunha; Gal. ZDB; Centro P. de Fotografia; Museu Soares
dos Reis. Seleccionado por Isabel Carlos, Pedro Lapa e João Pinharanda para a
representação portuguesa na Bienal CPLP e por Teresa Siza para prémio na Bienal VFX.
Coordenou a exposição de A. Nagasaka (JAP), V. Jurevicius (LIT), L. Meixner (ALE), I.
Danysz (POL) e D. Huanca (EUA), Fórum da Maia, apresentada também no KURANT,
Tromsø e Kunsthalle Exnergasse, Viena. Colaborou na Maumaus; no CCB Project Room,
cur. Jürgen Bock; no CCB - Atelier de Fotografia, com Miguel Amado. Colabora com o CEAA,
grupo de Arte e Estudos Críticos. Bolsa FCT - Doutoramento Artes Visuais, Univ. Vigo, dir.
Alberto Ruiz de Samaniego.
TÂNIA DINIS - PERFORMER
Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, FBAUP. Participou em exposições e
projectos em Portugal, Espanha, Inglaterra, EUA, Brasil, México, Argentina e Austrália:
Experimental Film and Video Festival, Chicago; Dresdner Schmalfilmtage; Festivais
Internacionais de Cinema, Rio de Janeiro e S. Paulo; Festival Internacional de vídeo Arte,
Buenos Aires; International Film Festival, Cidade do México; mostraPerformatus, Galeria
Central, São Paulo; Cineport, João Pessoa, Brasil; Programa de performance Corpo
Hospedeiro, SESC, Brasil; Trees Outside the Academy - práticas colectivas, CAAA,
Guimarães; VISIONA, Programa de la imagen, Huesca, Espanha, entre outros. Participou
ainda em diversos projectos cinematográficos de Jorge Quintela, Rodrigo Areias, Rita
Azevedo Gomes, Pedro Ludgero, Pedro Bastos, Paulo Abreu, Pedro Flores, João Brochado,
Susana Neves, André Gil Mata, Edgar Pêra e Peter Greenaway (Just in time, Fundação
Guimarães Capital Europeia da Cultura). Colaborou em diversos projectos da Cia –
Excessos, Brasil. Foi premiada no Experimental Film and Video Festival de Chicago, Festival
Internacional de Curitiba, Festival de super 8 de São Paulo, Festival de Cinema e Fotografia
de Expressão Ibérica. Prémio Internacional e Prémio do Público no Dresdner Schmalfilmtage.
Fez parte do júri de longas metragens no 17º Festival de Cinema LusoBrasileiro. Participou,
com o colectivo DAS PLAST V PJS, no projecto Algumas razões para uma arte não
demissionária.
COLÓQUIO
LOCAL – CASA DAS ARTES – PORTO
18H – 19 DE FEVEREIRO DE 2016
TÍTULO – DESTINATÁRIO DESCONHECIDO
PARTICIPANTES
ALBERTO RUIZ DE SAMANIEGO
Doutorado em Filosofia e Mestre em Estética e Teoria das Artes pela Universidade
Autónoma de Madrid. Professor titular de Estética e Teoria das Artes da Universidade de
Vigo. Foi Director da Fundação Luis Seoane, Corunha (2008-2011). É co-director (com
Miguel Ángel Ramos) da colecção Larva, de textos e catálogos de arte e estética, da Editorial
Maia-Abada. Prémio Espais de crítica de arte. Foi Comissário do Pavilhão Espanhol na 52ª
edição da Bienal de Arte de Veneza. Publicou, entre outros, os seguintes livros: Maurice
Blanchot: una estética de lo neutro (Univ. Vigo, 1999); Semillas del tiempo (Pontevedra,
1999); La inflexión posmoderna: los márgenes de la modernidad (Akal, 2004); James
Casebere (Mímesis, Porto, 2005); Belleza de otro mundo. Apuntes sobre algunas poéticas
del inmovilismo (Cendeac, Múrcia, 2005); Paisaje fotográfico. Entre Dios y la fotografía
(Ayuntamiento de Alcobendas, colecção Arte Público y fotografía, 2007); Ser y no ser.
Figuras en el dominio de lo espectral (Micromegas, Múrcia, 2013); Las horas bellas. Escritos
sobre cine (Abada ed., 2015); Negro teatro de Jorge Molder (Ed. Sistema Solar, 2015); e em
colaboração com Miguel A. Ramos: La generación de la democracia. Nuevo pensamiento
filosófico en España (Alianza/Tecnos, 2002). Foi editor do livro Mitos de fin de siglo
(Pontevedra, 2000). Comissariou exposições de vários artistas e colectivas de arte
contemporânea como La Isla Futura: arte joven cubano; Arte y nihilismo; 5000 años de arte
moderno; Campos de la imagen. Grafías de los hechos y del pensamiento. Comissariou
também, na Fundación Luis Seoane, as mostras Georges Perec: Tentativa de inventario;
Unterwegs: al paso de Walter Benjamin; Roland Topor: toporgrafías; Atlantikwall.
Arquitecturas bélicas en las playas del oeste; Andrei Tarkovski: fidelidad a una obsesión;
Cabañas para pensar; La escultura en Fritz Lang; ou Xesús Vázquez: nieve negra. Tradutor
de Maurice Blanchot (La bestia de Lascaux/El último en hablar, e El instante de mi muerte/La
locura de la luz, editorial Tecnos), de Jean Christophe Bailly (La llamada muda. Ensayo sobre
los iconos de El Fayum, ed. Akal) e do Diccionario de Estética da editorial Akal.
EDUARDA NEVES – MODERAÇÃO
ERNESTO NETO
Artista plástico brasileiro. Participou nas Bienais de Veneza, São Paulo, Sidney, Havana,
Mercosul, Istanbul e nas Trienais de Milão, Tóquio ou Tilburg, entre outras. A sua obra tem
sido exposta internacionalmente no contexto de várias instituições, nomeadamente no
MoMA, Centro Pompidou, Museu Reína Sofia, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e
São Paulo, Guggenheim Bilbao, Kunsthalle Viena, Basel, Malmö, Estocolmo, Lunds e Krems,
Kölnischer Kunstverein, Wiener Secession, Museu Tinguely, ICA de Londres e Boston, CCB,
IVAM, MEIAC, CGAC, MHKA, IMMA, MACRO, CCA Torun, Kiasma, Caixa Forum,
Fundações Telefónica e Helga de Alvear, Fondazione Volume!, Dundee Contemporary Arts,
Musée des Beaux-arts de Nantes, Walker Art Center, Garage Museum of Contemporary Art Moscow, Aarhus Kunstmuseum, Oslo Museum for Modern Art, Tokyo Museum of
Contemporary Art, Wexner Center for the Arts, Centro de Arte Hélio Oiticica, The Drawing
Center, Sydney Museum of Contemporary Art, Fundament Foundation e nas Galerias Yvon
Lambert, Elba Benítez, Hayward, Serpentine, Fortes Vilaça ou Artur Fidalgo. Está
representado, entre outras, nas colecções do MoMA, SFOMA, Guggenheim, MCA - Los
Angeles, Centro Pompidou, Museu Reina Sofía, Museum Boijmans van Beuningen, The
American Fund for the Tate Gallery Collection, Fundações Thyssen-Bornemisza, La Caixa e
Televisa, Stockholm Konsthall, Daros Latin America, Purchase Fund ou no 21st Century
Museum of Contemporary Art.
MANUEL LOFF
Lecciona História Contemporânea desde 1997 na Faculdade de Letras da Universidade do
Porto. É Professor Associado desde Janeiro de 2010. Investigador do Instituto de História
Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, avaliador de projectos de investigação na
área de História e Arqueologia na Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT, Portugal) bem
como na Área de História e História da Arte submetidos à avaliação da Agencia Nacional de
Evaluación y Prospectiva, do Ministerio de Ciencia e Innovación (Espanha). É regularmente
convidado por várias publicações e editoras especializadas para avaliar (como peer review)
livros e artigos que se apresentam para publicação e é avaliador de revistas científicas da área
de História Contemporânea para a Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología.
Doutorou-se em Janeiro de 2004 pelo Instituto Universitário Europeu (Florença), sob a direcção
de Luisa Passerini, com uma tese sobre «As duas ditaduras ibéricas na Nova Ordem
eurofascista (1936-1945). Autodefinição, mundivisão e Holocausto no Salazarismo e
Franquismo». Com base neste trabalho, publicou em 2008 «O nosso século é fascista!» O
mundo visto por Salazar e Franco (1936-1945) (Porto: Campo das Letras). Em 2010, publicou,
em co-autoria com Sofia Ferreira, Insubmisso à tirania. A cidade durante a ditadura, vol. 14 de
História do Porto (Porto: QuidNovi). Entre abril de 2012 e setembro de 2014, foi Investigador
Responsável pelo projeto «Estado e memória: políticas públicas da memória da ditadura
portuguesa (1974-2009)» (PTDC/HIS-HIS/121001/2010), financiado pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia. Tem investigado em História política, ideológica e social do século XX,
dedicando-se nos últimos anos a projectos na área da construção social da memória da
opressão, particularmente centrado no caso salazarista, ou das experiências da sua superação,
como o período revolucionário português de 1974-76, designadamente usando procedimentos
de História Oral. Tem diversas publicações sobre (o)s fascimo(s). É autor da rubrica quinzenal
“Pelo contrário” do diário Público (Lisboa), onde escreve sobre questões de natureza histórica,
política e cultural.
MONICA CORALLI
Arquitecta e Doutorada em Geografia. É membro do Laboratoire Architecture Anthropologie
da ENSA Paris La Villette (CNRS-UMR 7218 LAVUE) onde coordena, desde 2014, com
Olivier Boucheron, um tema de investigação intitulado "Para lá dos modelos". Tem realizado
diversos projectos de investigação e ensino na África Ocidental e, desde 2012, é professora
na École Africaine des Métiers de lʼArchitecture et de lʼUrbanisme (EAMAU) em Lomé (Togo)
e na Universidade Católica de Cotonou. É professora convidada em diversas universidades
(França, Espanha, Itália, Bélgica, Benin, Togo). Os seus interesses de investigação dizem
respeito aos processos identitários em construção nas cidades africanas francófonas
(Dakar, Lomé, Cotonou), identificados através de modelos de organização do espaço e dos
usos sucessivos que o transformam. Os actores urbanos e as suas maneiras de "fazer a
cidade" constituem um campo fértil de reflexão em que são abordadas as dinâmicas
fundiárias, as políticas de habitação, o acesso aos serviços e a valorização do património.
NUNO RODRIGUES
Completou o doutoramento em 2009 no Centro para Pesquisa de Filosofia Moderna
Europeia, na Universidade de Middlesex, Reino Unido. Actualmente, é Professor Auxiliar na
Escola Superior Artística do Porto e investigador integrado do Centro de Estudos Arnaldo
Araújo. Desenvolve investigação e publica nas áreas da Estética e Teoria da Arte, com
particular enfoque nas noções de vida subjacentes às práticas artísticas contemporâneas.
Tem co-organizado diversos colóquios e conferências, nomeadamente o Colóquio
Internacional Algumas Razões para uma Arte não Demissionária, no âmbito de um projecto
com a mesma designação, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, apoiado pela
DGartes em 2014.
IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES PARCEIRAS QUE INTEGRAM O PROJECTO E
RESPECTIVA CARACTERIZAÇÃO
São seis os espaços expositivos considerados na programação, a saber:
1 – (1)Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura/CAAA, Guimarães;(2) Casa das
Artes (3) Museu das Comunicações, Lisboa;(4) Galeria NovaOgiva, Óbidos;(5) Museu
Municipal de Faro; (6)Galeria Escudeiros, Beja.
2 - AUDITÓRIO DA CASA DAS ARTES|PORTO – Realização do Colóquio Internacional
DESTINATÁRIO DESCONHECIDO e Exposição.
3 – CAAA Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura – O CAAA, situado na
cidade de Guimarães, é uma instituição cultural sem fins lucrativos que tem como missão
apoiar e estimular a criação artística e a aplicação de novos métodos de produção,
promovendo a interacção entre as mais diversas áreas de manifestação artística – artes
visuais, design, cinema, literatura, multimédia e artes do espectáculo – e arquitectura. O
CAAA é uma estrutura de produção e divulgação que foi criada por um grupo de arquitectos
e artistas das mais variadas áreas com a intenção de gerar a discussão e colaboração entre
as diversas plataformas artísticas e tecnológicas, tanto através da partilha de um espaço
físico como no envolvimento na programação cultural. Neste âmbito, constitui um novo canal
de acesso à arte e arquitectura contemporâneas, explorando uma nova prática curatorial,
contando com a contribuição de vários consultores, curadores, encenadores e directores
artísticos convidados. O CAAA ocupa uma antiga fábrica têxtil no centro da cidade de
Guimarães, que foi totalmente recuperada para o efeito. vd. (http://www.centroaaa.org/)
Apoio em espécie :Acolhimento da exposição, apoio logístico, à produção, montagem e
divulgação.
Centro de Estudos Arnaldo Araújo – O Centro de Estudos Arnaldo Araújo é uma unidade
de I&D reconhecida pela FCT ( uID 4041) sediada na Escola Superior Artística do Porto
(ESAP). Desenvolve investigação na área dos Estudos Artísticos, concretamente nos
territórios da Teoria, Critica e História. Actualmente organiza-se em três grupos de
investigação: Estudos de Arquitectura, Estudos de Cinema e Artes Visuais e Estudos
Críticos. A sua produção científica no território das artes tem sido reconhecida pelos seus
pares. Co-organiza o Colóquio ( através do Grupo de Investigação Arte e Estudos Críticos)
apoia a Edição e Divulgação. (www.ceaa.pt)
Escola Superior Artística do Porto – Tem como entidade titular a Cooperativa de Ensino
Superior Artístico do Porto e ministra ensino de nível superior no campo das artes, desde
1982. É, neste domínio, a mais antiga instituição privada do sector particular e cooperativo,
mantendo um regime jurídico misto. Instituição claramente reconhecida no domínio do ensino
superior artístico. Co-organiza o Colóquio, apoio Financeiro, à Edição e à
Divulgação.(www.esap.pt)
Museu das Comunicações - é a face mais visível da Fundação Portuguesa das
Comunicações, criada a 6 de Outubro de 1997 e cujos instituidores são a ANACOM Autoridade Nacional de Comunicações, os CTT - Correios de Portugal e a PT - Portugal
Telecom.
O Museu é parte activa na concretização da missão principal da Fundação: promover o
estudo, a conservação e a divulgação do património histórico, científico e tecnológico das
Comunicações.
Enquanto espaço onde se cruza o passado, o presente e o futuro das Comunicações, a FPC
ambiciona, inclusive através do seu Museu, ser uma plataforma de inovação e
experimentação, antecipando tendências e propondo uma reflexão sobre as novas
tecnologias e o seu impacto na organização e vivência quotidiana dos cidadãos e das
sociedades.
Além das suas exposições permanentes, o Museu organiza exposições temporárias e acolhe
também iniciativas que, pelo seu interesse público, artístico e cultural, se enquadram num
espaço aberto e dinâmico. Apoio em espécie: acolhimento da exposição, apoio logístico, à
produção, montagem e divulgação .
Casa das Artes|Porto|DRCN-SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA
- Projetada em 1981, foi construída entre 1988 e 1991. Edificada nos jardins da Casa Allen ,
foi distinguida com o Prémio Secil acrescentando, pela qualidade do projeto de Eduardo
Souto Moura e pela sua integração paisagística, o valor deste conjunto classificado. O
edifício, resultado de um concurso, constitui a primeira obra que lança com plena autoridade
o jovem arquiteto Eduardo Souto Moura na história da arquitetura contemporânea
portuguesa. Acolhe alguns serviços, como extensão da Direção Regional da Cultura Norte,
com valências na área da promoção cultural, de múltiplas áreas artísticas e na salvaguarda
do património.
Galeria NovaOgiva - É a extensão de arte contemporânea da Rede de Museu e Galerias de
Óbidos, constituindo uma aposta na expressão artística, de elevada qualidade, partindo da
recuperação de uma ideia e de um espaço base. Conhecida por Galeria Ogiva, este espaço
foi criado em Óbidos em 1970 e teve pouco mais de três anos de actividade; anos esses,
porém, de grande intensidade artística, cultural, de cidadania e de liberdade. O seu fundador
foi o escultor José Aurélio, que na altura residia em Óbidos e que já constituíra uma outra
experiência, na Vila, ligada à arte contemporânea: a Ogiva Pequena (depois posto de turismo
e recentemente Oficina do Barro). Após 30 anos de indefinição e inactividade, a Galeria
surge hoje como um marco na História da Arte, da Arquitectura e da própria história da Vila e
dos Museus em Óbidos, sendo o ponto de partida para exposições e outras manifestações
culturais associadas a expressões artísticas contemporâneas, permitindo aos munícipes e
utentes dos serviços públicos ligados à Cultura, um acesso facilitado às grandes colecções e
grandes mostras. Apoio em espécie: Acolhimento da exposição, apoio à produção,
montagem e divulgação.
Museu Municipal de Faro
O Museu Municipal de Faro foi o segundo criado no Algarve . Cem anos depois desde a sua
fundação e sendo um dos museus mais antigos da região algarvia, depois de ter conhecido
várias moradas, o antigo convento de Nossa Senhora da Assunção, o seu actual espaço, é o
que melhor se lhe adequa. O claustro, herança arquitectónica da vida conventual, ainda
distribui pelos seus dois pisos as salas de exposição. Ao circular pelo quadrado do claustro
podemos ter acesso a uma síntese das épocas romana e islâmica. Possui não só um
significativo espólio arqueológico que integra objectos da pré-história e das épocas romana e
medieval, bem como uma colecção de grande qualidade, a de pintura dos séculos XVI a
XIX, composta principalmente por espécimes religiosos outrora pertencentes a templos
algarvios. Foi um dos quatro conventos femininos outrora existentes na diocese algarvia.
Após a implantação do Liberalismo e a consequente extinção das Ordens Religiosas, as
freiras deixaram o convento em 1836. O convento é vendido a particulares em 1860, que o
ocupam com uma fábrica de cortiça.
Um século depois é adquirido pela Câmara Municipal de Faro para nele instalar o Museu e
Biblioteca Municipais.
O edifício, classificado de Monumento Nacional desde 1948, é um excelente exemplar da
arquitectura monástica quinhentista e um dos primeiros exemplares da tipologia de claustros
proto-renascentistas portugueses.O Museu Municipal de Faro integra a Rede Portuguesa de
Museus desde Maio de 2002. Em Novembro de 2005 foi galardoado com o Prémio APOM de
Museologia – Triénio de 2003/05, como melhor Museu Português, atribuído pela Associação
Portuguesa de Museologia. Apoio em espécie: acolhimento da exposição, apoio logístico, à
produção, montagem e divulgação.
Galeria Escudeiros - Tem sido, desde os anos 90, um importante pólo cultural do município
de Beja, sempre com um significativo papel na promoção e divulgação das artes, ao acolher
um vasto conjunto de exposições nas mais variadas áreas. Por esta Galeria têm passado
artistas consagrados a artistas emergentes. Uma das mais emblemáticas iniciativas da
Galeria dos Escudeiros é, sem dúvida, o concurso de artes plásticas "Galeria Aberta", que
conta já com 18 edições, e que tem como um dos seus objetivos primeiros juntar artistas que
encontram nesta iniciativa a oportunidade de exporem os seus trabalhos ao público em geral.
Este espaço tem, ainda, um projeto de itinerâncias, que tem proporcionado a oportunidade a
muitos artistas, que individual e/ou coletivamente, percorrerem várias galerias e museus do
país. Apoio em espécie: acolhimento da exposição, apoio logístico, à produção, montagem e
divulgação.
CONSULADO DO BRASIL
APOIO INSTITUCIONAL
Deslocação do artista brasileiro ERNESTO NETO