A Geodésia Museológica out 2013

Transcrição

A Geodésia Museológica out 2013
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ
A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA
mostra do acervo
Curadoria José Francisco Alves
Antes do fim
Às vezes tenho reincidente impressão de que, após o surgimento do
Google e suas múltiplas ferramentas, o planeta Terra, que nos abriga com
benevolência e alguma fúria, tornou-se desinteressante. Não vemos mais
a comoção das descobertas, as merecidas celebrações pelas conquistas, o
furor da novidade revelada. Um clic e estou na Indonésia, outro clic e posso
percorrer o deserto do Saara, um clic a mais e estou a caminhar sobre as
geleiras da Patagônia. A vida cabe num clic; a emoção, numa tela.
Tomemos o conceito de museu para dar sentido às coisas. Museus
deveriam envelhecer e, assim, tornar precioso e raro o que um dia foi novo
e abundante, mas têm de rejuvenescer sempre para dar ao novo e, ainda
raro, um valor que não possui. É a contradição em tese da própria função
desses conservatórios de ideias e sensações. Sim, museus são criadouros
de sensações por descuido ou vaidade – porque moderno e chique é viver
sensações, não realidade.
Aliás, realidade é o desafio diário de cada um de nós; não temos um
trabalho a fazer, mas uma realidade a atender. E os museus? Bem, os
museus estão sujeitos a esse mesmo pragmatismo cotidiano. Eles têm
acervos que precisam ser mostrados, mas não podem exibir tudo ao
mesmo tempo, então fazem mostras, recortes a partir de uma realidade
que se deseja enaltecer. Exemplo: a exposição Geodésia Museológica, que
é a representação cartográfica, real ou imaginária, produzida por mãos
hábeis, olhos atentos e mentes aguçadas – algo dispensável hoje, pois um
simples software faz tudo isso num clic.
Geodésia é a ciência que estuda a forma e as dimensões da terra, ponto
de partida para se construir mapas confiáveis. O acervo que o Museu de
Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) nos revela, permite descobrir
lugares concretos, panoramas e paisagens imaginários, mas, acima de
tudo, a evolução, a transformação e a organização do tempo e do espaço,
retratados nas obras dos 59 artistas exibidas nesta mostra. Obras que
no princípio eram um ofício como tantos outros e se tornaram arte pela
passagem do tempo.
Na dúvida, compare estes trabalhos com o que está disponível no Google.
Interessante como a vida desses tempos era mais trabalhosa, mas muito
mais rica.
Paulino Viapiana
Secretário de Estado da Cultura
A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA
A ARTE COMO REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
REAL OU IMAGINÁRIA
O topos – quer dizer, o espaço-lugar –
parece algo importante e difícil de captar.
1
Aristóteles, Física IV
Introdução
O título da exposição apresenta uma aparente estranheza; trata-se do emprego de
um termo incomum no universo artístico: “geodésia”. Mas não deveria ser assim.
A Geodésia é a ciência que trata das divisões reais, virtuais, naturais e artificiais da
superfície terrestre, e para estes fins utiliza-se da medição precisa do terreno com o
objetivo de elaborar mapas, plantas e congêneres. Também o seu produto intelectual,
as cartas geográficas, apesar de elaboradas com instrumentos matemáticos, é
interessante sabermos que são protegidas tanto quanto as obras de arte, pela Lei
do Direito Autoral, legislação que basicamente defende os direitos dos criadores das
obras literárias e artísticas.
Visto assim, observamos uma certa – e surpreendente – familiaridade entre Geodésia
e preceitos de arte contemporânea. Além do mais, quase todo projeto curatorial,
exposições, bienais, salões e amostragens das mais variadas com trabalhos de
arte, tudo isso e mais um pouco tem um quê de cartografar, topografar, mapear
uma produção ou mesmo traçar um percurso em uma sala expositiva. E com esse
aporte nos aproximamos à Geodésia, a ciência mãe de vários modos de fazer que
interessam à atividade de mostrar arte, uma das funções básicas do museu.
Em tempos recentes observamos nos museus de arte brasileiros uma grata
novidade: uma – nova – ênfase aos seus acervos. Assim, a função principal das
instituições museológicas paulatinamente está deixando o papel central de
galeria de arte, antes muito necessário pela falta de espaço para os artistas, em
direção à pesquisa mais contínua, atualização e divulgação, por meios de novos
olhares, às respectivas coleções. No caso do MAC/PR, isso já vem ocorrendo há
mais tempo (inclusive pelo museu ter recentemente finalmente publicado o seu
Catálogo Geral, que poucos museus brasileiros têm), sem deixar, entretanto, de
a instituição atender às mostras coletivas e individuais demandadas por artistas,
grupos e organizações.
Mapa múndi em trevo. Ilustração em xilografia, por Heinrich Bünting (1545 – 1606),
para o seu livro Itinerarium Sacrae Scripturae (algo como “Viagens através das Sagradas Escrituras”), 1581.
As obras de arte historicamente nos têm sido instrumento de informação – por
meio da representação – a respeito de como vivemos no espaço e no tempo. A
arte nos apresenta, nos situa, em contextos diversos. Nos mostra como somos,
ou seja, reflete nossas preocupações de como gostaríamos de ser e viver. A arte
parietal das cavernas pré-históricas nos falava diretamente do lugar lá fora e de
nossa relação mágica com os animais que eram ameaças e ao mesmo tempo
meio de sobrevivência (caça). Nas artes e arquitetura egípcia e grega, conviveram
as representações dos mundos cotidiano e imaginário; este último, a invenção
de um plano superior. Os romanos acrescentaram a isso, com maior intensidade,
o componente territorial. E, dessa base cultural, a arte não mais desligou-se,
sendo praticamente seu único assunto até o advento da arte moderna, quando o
trabalho artístico passou a falar de si mesmo como tempo e lugar suficientes para
a compreensão do objeto.
O MAC/PR, um museu de idade madura para os padrões brasileiros (criado em 1970),
como qualquer museu público passou por diversas vicissitudes institucionais, as
quais refletem-se na composição do seu acervo, adquirido por meio de premiações,
transferências, doações de artistas, particulares, empresas e instituições. Uma de suas
diferenças importantes foi que ele recebeu em sua constituição um núcleo concreto
de obras, resultado das premiações do longevo Salão Paranaense, fator inclusive de
atualização do seu acervo. Há que se mencionar que praticamente nenhum museu
de arte brasileiro teve para si, por tanto tempo (cerca de 40 anos), uma fonte tão
certa e permanente de entrada de obras, como nesse caso do MAC/PR.
Bússola com luneta.
Museu Paranaense.
Charles X distribuant des récompenses aux artistes à la fin du Salon de 1824.
François Joseph Heim. Musée du Louvre (Paris). O Salão de Arte é o primeiro
modelo de exposição organizada que foi criado. Existe até o presente.
Projeto Curatorial 1: a problematização do assunto
O projeto de exposição é o princípio organizativo que baseia a realização de uma
mostra de arte. Trata-se de algo que sempre existiu desde que foram inventadas
as exposições promovidas pelas academias florentinas no Cinquecentto (Séc. XVI).
Antes protocolar (regulamento), rígido, ingênuo, simples, óbvio e até mesmo
intuitivo, hoje o projeto de exposição encontra-se mais evoluído, complexo e/
ou controverso. Denomina-se agora projeto curatorial e serve de sustentação
para problematizar, embasar e dar sentido ao encadeamento ou à sucessão de
trabalhos de arte com o objetivo de correlação, confronto ou harmonia entre obras
e linguagens, de forma que uma exposição tenha um fio condutor que estabeleça
um mínimo de clareza à proposta apresentada. Na maioria das vezes – e hoje
mais do que nunca – a criação do projeto da exposição é responsabilidade de um
profissional teórico que cumpre a função – quase sempre temporária – de curador.
A proposta curatorial para a presente exposição partiu da identificação de
similaridades entre as ciências geodésicas e a ação cultural de se organizar mostras
de arte. De um modo mais amplo, consideramos também o papel do MAC/PR, em
analogia ao desempenhado pela Geodésia, como sendo o museu responsável por
uma tarefa similar, no sentido de como suas obras podem nos oferecer informações
para leituras cartográficas. Nesse sentido, a exposição apresenta, na sempre
arbitrária tarefa da escolha de determinados trabalhos, de que forma o acervo pode
desenhar um mapa que represente origens diversas de local, procedência e natureza
dos trabalhos; ou seja, o que podem revelar as obras de arte a respeito de origem,
territórios, paisagens, lugares e contextos.
Para exibir as obras do MAC/PR sob uma aproximação poética à Geodésia,
consideramos importante também a inclusão na exposição de instrumentos e
congêneres do cotidiano dessa ciência, tais como bússolas, teodolitos, níveis,
mapas, etc., de forma a dialogar com o universo dos objetos de arte, estes que veem
e interpretam o mesmo mundo, por meio de outras linguagens. No caso, objetos
de produção cartográfica em versões antigas aos instrumentos ainda existentes,
alguns deles com mais de cem anos, peças oriundas do Museu Paranaense (o
museu histórico do estado do Paraná) e Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.
Este procedimento também não deixa de ser uma ação com vistas ao diálogo
interdisciplinar, ao exibir peças de acervos não artísticos, em meio às obras de arte.
Esse procedimento museológico incomum, ao apresentar coleções de distintas
naturezas conjuntamente, foi recentemente empregado em algumas exposições
de acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), entre 2011 e 2013,
como constituição sine qua non dos respectivos projetos curatoriais.2
Projeto Curatorial 2: a condição Curador
Sobre o conceito de uma exposição fruto de projeto curatorial e ressaltando que,
ao contrário do que se pensa, nem toda mostra carece de uma curadoria stricto
sensu, cabe nesse ponto de nossa apresentação uma reflexão a respeito do estágio
atual do papel – e da figura – do curador no sistema de arte brasileiro.3 Levamos
em conta isso uma vez que A Geodésia museológica, uma exposição de obras do
acervo do MAC/PR, é um típico projeto curatorial de um curador independente, ou
seja, não é criação de um curador profissional da respectiva coleção. A curadoria e
o trabalho do curador necessitam hoje de abordagens mais criteriosas, visto que
essa função tem o seu entendimento sofrido tamanha elasticidade em tempos
recentes que já perdeu-se quase que completamente o que realmente significa
esse termo e respectiva atividade. Também muito pouco ou quase nada se reflete
de como surgiu essa figura, qual afinal é o seu papel real e qual deva ser hoje – ou
se supõe ser – a sua formação teórica.
São tantas as aplicações dos termos “curador” e “curadoria” que o sentido original de
seus significados – e para quais atividades afinal se aplicam – já quase se perdeu
completamente. O termo foi sendo equivocadamente absorvido, pelas mais diversas
formas, por pessoas e instituições, com extrema complacência: uma situação fora
de controle. Curadoria, projeto curatorial, curador de seminário, curador de festival,
curador de salão de arte, curador de galeria, curador de feira, curador editorial,
comissão curatorial, curador de conteúdo, curador de imagens, curador conceitual,
curador de artista (!), curador disso, curador daquilo... Ninguém mais escolhe,
ninguém mais coordena, ninguém mais organiza, ninguém mais seleciona, ninguém
mais premia, ninguém mais dirige, ninguém mais preside, ninguém mais “orienta”
artistas e ninguém mais integra coisa alguma; todos curam.
Essa situação já havia sido diagnosticada por Domingos Tadeu Chiarelli, professor
da USP (atual diretor do MAC-USP), em 2008, quando era diretor do MAM-SP. Para
Chiarelli, um momento [recente àquela época] de questionamentos de “convenções
museológicas” propiciou “um território aberto a uma série de indivíduos que, sem
formação profissional” (museologia, história e teoria da arte), “se aventuraram
no campo da concepção-produção de exposições e transformaram-se, da
noite para o dia, em ‘curadores’”. “Por sua vez, o circuito de arte, confuso com as
transformações que ocorriam no próprio campo da arte e sem critérios objetivos
para julgamento, permitiu a aparição dessa série de ‘curadores aventureiros’, que
tinham em comum apenas o desejo de se tornarem tão ou mais célebres que os
próprios artistas”. Esses, ainda conforme Chiarelli, seriam “pseudoprofissionais” que
acabam por “desprestigiar as funções de um verdadeiro curador, que são muito
importantes”, as quais ele resumiu como sendo a de “criar condições para que o
público possa perceber novas possibilidades de apreciação das obras de arte,
quando recontextualizadas em universos precisos”.4
Entre 1.º e 3 de outubro de 2013, o Museu [Fundação] Iberê Camargo realizou o
Seminário Internacional Curadoria no Século XX, com a presença de profissionais do
Brasil, Inglaterra, Itália e França. O professor da PUC/RJ e curador independente
Fernando Cocchiarale, um dos conferencistas, manifestou-se sobre a situação
mencionada acima, o papel do curador, ponderando sobre o exercício da curadoria
por parte de jovens “sem formação”, que “designam-se curadores” sem “possuir uma
formação consistente”, e que a curadoria no Brasil “nem fixou-se como disciplina e
já academizou-se”. Ainda conforme Cocchiarale, a “nova safra de curadores” já “vem
academizada e reduz as [suas] exposições a ilustrações daquilo que eles concluem
a partir de suas experiências”. Por fim, mencionou que o “curador se inscreve nesse
contexto [Brasil atual] de uma maneira tensa e complicada”: “essa disputa entre o
saber acadêmico universitário, o saber dos artistas, e o saber dos curadores, essa
rede de interesses e, além disso, em alguns casos, a presença do mercado, ela
configura um panorama crítico no sentido em que essas coisas não podem durar
muito tempo do jeito que estão”.
O termo “curador” vem do latim curare (significa mais ou menos “cuidar de quem
necessita de cuidados”) e denomina o responsável pela proteção e administração
civil de algo ou alguém que precisa de cuidados, por ser incapaz de cuidar de si
mesmo (por exemplo, os declarados interditados). Vejamos que instituições de
várias naturezas tem curadores, para fins semelhantes, do ponto de vista jurídico.
Para ilustrar isso, a UFPR tem o seu Conselho de Curadores, o qual não “organiza
exposições”, mas é o órgão superior encarregado da fiscalização econômicofinanceira da universidade.
A função – e o cargo – de curador nas artes plásticas origina-se a partir do universo
museológico. Em razão do sistema americano, o termo curator passou a designar o
responsável por uma coleção de arte, em sobreposição ao termo antes arraigado
pela cultura francesa: conservateur (conservador). Tal tradição era anteriormente
seguida pelo Brasil, a partir do Museu de Arte de São Paulo, que tinha o seu
“Conservador-Chefe”, porém, hoje redenominado “Curador Coordenador”.
Portanto, o curador de museu (no sentido de curador da coleção do museu) cuida
de quem não pode cuidar de si mesmo, ou seja, as obras de arte. Os grandes museus
têm, na maioria das vezes, vários curadores, sob a gerência de um curador-chefe
(ou denominação similar), com estrutura curatorial conforme as características ou
tamanho da coleção. O mais comum, nesses casos, é ser o acervo segmentado por
natureza ou período das obras.
O Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, por exemplo, possui curadores por
coleções específicas. Tomemos o curador (ou curadores) da sua coleção de Arte
Egípcia, cuja função é organizar/selecionar aquelas peças que serão expostas – e
como serão exibidas –, realizar os estudos e a pesquisa contínua sobre as mesmas,
a verificação permanentemente das condições de conservação das obras (apontar
as necessidades de restauro, etc.), proceder a autenticação de peças e as diretivas
para as novas aquisições, escrever sobre as obras e orientar a divulgação (projeto
pedagógico, imprensa, etc.). Para esse trabalho, muitas vezes os curadores dispõem
de um centro de documentação e pesquisa próprio do museu ou até mesmo uma
biblioteca exclusiva para a curadoria, como a que existe no Musée d’Orsay (Paris).
No Brasil, o Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) conta com curadores por
segmentos da coleção (Escultura, Pintura, Desenho, Gravura, etc.).
A partir dos final dos anos 1960, uma nova figura surgiu no cenário artístico mundial,
com o desdobramento – ou profissionalização – da atividade que exerciam alguns
críticos de arte, a figura do criador e organizador do conteúdo das mostras de arte,
o “curador de exposições” ou “curador independente”. Trata-se do teórico de arte
que assume a função temporária de ser o responsável artístico-cultural de uma
determinada mostra. Essa função quase sempre existiu, por meio de encarregados
da organização de exposições, especialmente na definição das obras a serem
exibidas, portanto, da escolha dos artistas, e, em certos casos, em cada época, do
tema da mostra. Podemos exemplificar isso quando o pintor Rodolfo Bernardelli
(1852–1931), então diretor da Escola Nacional de Belas Artes, foi o encarregado
pelo governo brasileiro para organizar a mostra de artes plásticas representativa
do país na World’s Columbian Exposition-WCE, em Chicago (EUA, 1893). Assim,
Bernardelli tratou de estruturar as seções da exposição e incluir os artistas e suas
obras; no caso, incluiu-se a si mesmo, em costume que perdura, em especial no
meio universitário público federal, até o presente. Para essa função específica,
Bernardelli foi o “Comissário de Artes Plásticas”, conforme o catálogo da mostra,
editado pela WCE, em inglês, no qual figurou o termo tal qual era praticado à
época, inclusive nos EUA, commissioner.
Esse termo, do francês commissaire – pois a França ditava o vocabulário na arte –,
é importante se frisar, ainda hoje é utilizado, além da própria França, na Espanha
[comisario] e em Portugal [comissário] para denominar o curador de exposições
temporárias. Na América espanhola, o termo comisario possivelmente nem tenha
sido usado no meio artístico, e a palavra empregada, quando surgiu a função e o
status do curador de exposições nesses países, já iniciou-se adaptada tal qual o
termo imposto pelo uso e costume do centro da arte mundial, os EUA: curator ou
independent curator. Nesses casos europeus (Espanha, Portugal e França), em curto
prazo o termo comissário também deverá ser substituído inapelavelmente pelo
termo curador. Enquanto o termo inglês aproxima-se do latim no sentido de “cuidar”,
o termo francês, também latino, para a mesma função, enfoca o entendimento
do curador como “encarregado”. Ambos falam da mesma coisa, quase do mesmo
modo; o que define aqui o uso do termo é o poder que uma cultura tem ao
fazer valer a sua expressão idiomática e estendê-la a um uso universal. No caso
da expressão Conservador, ou Conservador-Chefe, em instituições museológicas
europeias francesas e de sua influência cultural, o termo terá mais resistências em
adotar-se Curador, ou Curador-Chefe, em função de essas instituições serem menos
suscetíveis às oscilações dos modismos do “mercado” das exposições temporárias.
Mas até quando resistirão?
Projeto Curatorial 3: a Geodésia das obras
As obras do acervo do MAC/PR escolhidas para a exposição podem ser agrupadas
em três tipologias:
1. As que tratam diretamente de recursos cartográficos na arte;
2. As que criam lugares imaginários;
3. Os trabalhos que retratam paisagens identificáveis.
Trabalhos artísticos contemporâneos sob questões cartográficas são perfeitamente
reconhecíveis em suas problemáticas e as referências aos mapas na arte não são
nenhuma novidade. Talvez por isso, entre outras coisas, como mencionado no
primeiro parágrafo, a proteção às cartas geográficas pelos Direitos Autorais. Em
1713, o geógrafo alemão Gottfried Gregorii já considerava o mapa como uma
pintura; antes disso, na “tradição que remonta à Cosmografia de Ptolomeu”, dizia-se
que “ninguém podia ser um bom cartógrafo se não fosse também um bom pintor”.5
Cartografie como arte. Arte que recorre à cartografia.
Do passado ao presente mapas como arte de primeira linha.
Acima, Mapa Múndi de Ebstorfer, atribuído a Gervase de Tilbury, cerca de 1300.
Ao lado, obra de Öyvind Fahlström, Column no.4 (IB Affair), serigrafia, 1974.
Mapa da América Latina invertido.
Desenho (1943). Joaquín Torres García
Na 1ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 1997), caracterizada como a maior mostra já
realizada sobre arte latino-americana, o Curador-Geral Frederico Moraes organizou
seu projeto curatorial sob seções denominadas Vertentes, de modo a abordar várias
formas de problematização da arte do nosso continente. Uma delas foi a Vertente
Cartográfica. A peça na exposição que serviu como matriz do segmento foi o
desenho Mapa da América Latina invertido (1943), de Joaquín Torres García. A partir
dessa obra canônica, foram apresentados trabalhos que abordaram a história, o
território, mapas reais e imaginários, e, principalmente, a geopolítica.6 A temática é
bastante recorrente e plenamente atual, haja vista a recente exposição Cartografías
contemporáneas. Dibujando el pensamento, que ocorreu entre 2012 e 2013 na
CaixaForum, em Madri, a qual teve Helena Tatay como comissária. Conforme
Tatay, os artistas da mostra utilizaram “mapas como linguagem ou material” para
não somente “questionar a lógica cartográfica” mas para “levantar cartografias de
todo o tipo de território” ou mesmo para responder ao desafio de como podemos
“levantar uma cartografia que nos permita entender o mundo a partir da complexa
realidade atual”.7 Entre os artistas mundialmente conhecidos, com obras de várias
coleções públicas e privadas, esteve também nessa exposição o Mapa da América
Latina invertido (1943).8
A cartografia dos artistas e geógrafos parecem nos falar sobre a mesma coisa, as
relações entre espaço e lugar. Conforme nos alerta o célebre geógrafo Yi-Fu Tuan
sobre tais complexas relações, “‘espaço’ é mais abstrato que ‘lugar“‘ e o “que começa
como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida que o conhecemos
melhor e o dotamos de valor”. Continuando, Tuan considera que “as ideias de
‘espaço’ e ‘lugar’ não podem ser definidas uma sem a outra” [...], “além disso, se
pensamos no espaço como algo que permite movimento, então lugar é pausa;
cada pausa no movimento torna possível que localização se transforme em lugar”.9
E os dados que os artistas nos oferecem para a definição de um lugar determinado
nas coordenadas reais do espaço são fornecidos pelos sentidos, materializados
em obras de arte. Assim, no acervo do MAC/PR encontramos obras que trabalham
de diversas maneiras com essas questões, utilizando inclusive o contrário, ao usar
procedimentos similares aos da cartografia para reprocessar sentidos.
É o caso das imensas composições fotográficas (fotografia digital impressa sobre
lona vinílica) de Hélio Eudoro, Sampa – Anhangabaú e Sampa – Estação da Sé,
ambas de 2003. Cada montagem uniu e/ou sobrepôs dezenas de fotografias de
fragmentos de uma mesma paisagem para compor um grande mosaico, cujo
modo de feitura da imagem refere-se também ao modo frenético, multicultural
e multidimensional de construção da megametrópole. Tal procedimento
encontra analogia de notável similaridade com a feitura de fotoíndices, que são
montagens de fotografias de reconhecimento aerofotogramétrico, a qual objetiva
a um resultado de denominação muito curiosa, a fotointerpretação (fotogrametria
interpretativa); tudo isso com o objetivo de levantamento de terrenos, produção
de mapas e congêneres. No caso da presente exposição, apresentamos ao lado
das obras de Hélio Eudoro uma fotoíndice pertencente ao Museu de Ciências
Geodésicas da UFPR. Na mesma sala, foi exposta uma antiga baliza de madeira
para medição de distâncias, assessório à medição por teodolito e similares, peça
do acervo do Museu Paranaense.
Obras fotográficas de Helio Eudoro,
Sampa – Anhangabaú e Sampa - Estação da Sé (ambas, 2003).
Foto Índice: Montagem com fotos
aéreas para a produção de um mapa.
Acervo do Museu de Ciências Geodésicas
da UFPR. peça exibida junto às obras
de Hélio Eudoro.
A obra que mais chama a atenção pela utilização explícita de uma carta geográfica
para a comunicação da ideia do trabalho certamente é Mapa (1994), de Carla
Vendrami. Trata-se de um tipo de instalação na qual se tem afixado na parede
um imenso mapa-múndi com os territórios vazados, recortados em carpete
vermelho. No chão, estão dispostos os continentes – destacados da parede
– e sobre eles espalhados dados brancos de madeira, todos iguais (somente
com números seis), numa alusão ao famoso jogo de tabuleiro War, lançado no
Brasil em 1972, cujo objetivo do jogador era conquistar o mundo com os seus
exércitos. Para remeter também a questões geopolíticas do nosso ponto de vista
sul-americano, a orientação do mapa é a mesma daquela proposta por Torres
García, comentada anteriormente, ou seja, a orientação Sul na parte superior do
mapa (os nomes dos continentes estão gravados também nessa orientação, dita
“invertida”). Junto à obra de Vendrami, nesta mesma sala, somente uma bússola
em caixa de madeira, do início do Século XX, pertencente ao acervo do Museu de
Ciências Geodésicas da UFPR.
Obras de Poty Lazzarotto
com sextante do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.
A imagem do Atlas Mundial10 foi também utilizada por Poty Lazzarotto para os
seus vários estudos – que são realmente desenhos/colagens de primeira grandeza
– para o pano de fundo de algum espetáculo ou cortina de palco do Teatro Guaíra,
em Curitiba. Dois desses trabalhos, os quais apresentamos na mostra, utilizam o
mapa-múndi com o seu formato habitual, a exibir paralelos e meridianos. Sobre
eles, distribuídas, figuras artísticas da humanidade, como Shakespeare, Wagner e
outros, e ícones de nossa paisagem cultural, como a araucária e o folclore brasileiro.
Para dialogar com essas obras de Poty, apresenta-se para compor um diagrama
em tríade o instrumento sextante, do acervo do Museu de Ciências Geodésicas da
UFPR. O sextante foi um aparelho desenvolvido no Século XVIII (a partir do milenar
astrolábio, do quadrante e do octante) com o objetivo de determinar a correta
posição de uma nave, entre paralelos e meridianos, na navegação oceânica. O
instrumento encontra-se ali junto às obras de Poty para assinalar as orientações
que os trabalhos do artista reivindicam, coordenadas artísticas, de várias culturas.
Ao lado dessa composição desenhos-sextante, que é o primeiro conjunto que os
visitantes vislumbram ao entrar no museu, coloca-se de “prontidão” outra peça do
Museu Paranaense, um tripé de teodolito, feito de madeira e ferro, fabricado há
mais de um século.
Carla Vendrami.
Mapa, 1994.
Carpete e madeira pintada.
A presença das peças de Roberto Barbi nessa mostra reveste-se de aspecto
incomum, uma vez que reapresentamos suas três obras presentes na exposição
anterior de acervo, Cor Cordis (curadoria de Angélica de Moraes), pelas mesmas
adequarem-se também à proposta de A Geodésia museológica. Isso porque esses
trabalhos, bem-humorados, imortalizam os nomes de três artistas brasileiros de
primeiro time, em forma de placa de sinalização de rua, modelo da cidade de São
Paulo: Waltercio Caldas, Artur Barrio e Antônio Manuel. Esses trabalhos passam
também pela questão da “sacralização” da arte por meio da oficialização pública
da denominação do logradouro, comumente feita a personalidades (às vezes nem
tão públicas), já falecidas. No caso, as obras vêm ao encontro do presente tema
pela sua forma de sinalização que indica um determinado lugar urbano, definido
no espaço por coordenadas, imutável, uma rua; na maioria das vezes, com o seu
traçado resultado das medições acuradas dos teodolitos. Para realizar uma forma
de tributo bem humorado ao público mais frequente do museu, colocamos duas
das obras nos mesmos lugares onde haviam sido antes exibidas, apenas trocando
as placas (o nome das “ruas”). Quantos frequentadores teriam percebido essa
mensagem?
Obra de Reico Assahi, Sem título (s/d).
Tecido, espuma e acrílica.
Mapa T-O (ou O.T.). Ilustração em Etymologiae (1472),
tida como a primeira enciclopédia ocidental,
compilada por Santo Isidoro de Sevilla.
Há obras cuja referência ao mundo cartográfico se dá por um viés geométrico,
pela similitude de sua forma remeter ao globo terrestre. Esse é o caso do objeto de
parede realizado em espuma acrílica por Reico Assahi. Este objeto curioso, também
para um conhecedor da história da cartografia, bem que poderia ser associado aos
mapas da Idade Média em esquema T.O., Orbis Terrarum (um mapa esférico, como a
letra ‘O’, com uma divisão interna em ‘T’,– Ásia, Europa e África).
Paisagens e territórios interpretados pelo imaginário dos artistas, nos quais
sucederam-se “situações” relacionadas em universos fantásticos, como o
mitológico, são uma constante na História da Arte. Em A Geodésia museológica
temos um desses mitos plasmados pela obra de Eduardo Haesbaert, a pintura
Prometeu Acorrentado (1992), tema abordado por inúmeros mestres (de Ticiano,
Rubens, Dirck van Baburen, Jacob Jordaens, Sebastien Nicolas-Sébastien Adam, ao
brasileiro Bruno Giorgi). Ao seu modo, essa obra do MAC/PR interpreta o resultado
da afronta do titã Prometeu a Zeus, que assim o mandou ser acorrentado, num
mito transformado em célebre tragédia homônima pelo poeta grego Ésquilo, no
século V a.C. Uma das facetas interessantes dessa pintura de Haesbaert é a fixação
pela composição paisagística, predominada por arquiteturas perturbadoras, que
ambientam a cena sem preocupar-se com a representação em si dos personagens,
inclusive retratando o imenso forno de Hefesto, o ferreiro que acorrentou
Prometeu. Essa obra é apresentada ao lado de dois objetos, uma baliza de medição
topográfica (Museu Paranaense) e um “Taqueômetro de Sanguet”, equipamento
similar ao teodolito, utilizado em levantamentos topográficos, fabricado em torno
de 1900 (Museu de Ciências Geodésicas da UFPR).
Modo de exposição da obra de Roberto Barbi,
Rua Cildo Meireles (2003).
A pintura de paisagem, categoria que comporta uma parte considerável do acervo
do MAC/PR, além de ser uma forte tradição paranaense, trata-se de expressão
que vem ao encontro das obras que nos interessam ao tema, por retratarem
boa parte delas lugares reconhecíveis, prováveis, reais ou pontos no mapa, em
coordenadas concretas. Dessa arte temos as pinturas – e desenhos – de artistas
célebres, acadêmicos e até mesmo naifes: Miguel Bakun, Oswald Lopes, Hermann
Schiefelbein, Mário Rubinski, Peter Potocky, João Osorio Brzezinski, José Antônio
da Silva, Charlote Gross, Danúbio Gonçalves, João Batista Groff e Ida Hannemann
de Campos. Numa espécie de desdobramento da instituição pintura de paisagem,
podemos ver obras refinadas por linguagens próximas à fotografia, as quais
podemos nos referir a algumas delas como paisagens urbanas. Nessa “tipologia”,
exemplificamos obras que mencionam um lugar geográfico pelo título da obra,
temática ou iconografia. A começar por Les Halles, um desenho quase hiper-realista
(lápis de cor e grafite sobre papel) de Bia Wouk, realizado possivelmente com base
em uma fotografia de viagem à cidade francesa homônima ao título do trabalho.
Aqui também podemos falar de Curitiba XVII, de Euro Brandão, as litografias de
Flávio Gadelha e Margot Monteiro, que retratam a Recife dos anos 1990, o Cenário
de Ruben Esmanhotto e as acrílicas sobre tela de Raul Cruz. A Ponte, de Orlando
Azevedo, completa essa representação de lugares com uma fotografia que mostra
uma paisagem não necessariamente urbana, mas rural.
Vista parcial da exposição.
Nessa tipologia que visa abordar a natureza, seguem artistas que distendem
a linguagem, como Jair Jacqmont e o seu imenso desenho à lápis de cor sobre
papel, Rio Amazonas, Marcos Bento e suas visões gráficas dos “cartões postais” Vila
Velha souvenir I e II, e a água-forte Marinha, de Maciej Babinski. Seara dos seres (do
Oiapoque ao Chuí), de Liz Szczepanski, é uma espécie de delicada instalação cuja
montagem apresenta um longo tecido estampado com grafismos que lembram
inscrições indígenas. A peça é fixada no alto da parede e segue tencionada,
pendente, até o centro da sala, presa a um pequeno bastão vertical de madeira
(encravado num monte de areia) que tem amarradas em si peças de cerâmica, fio de
seda e anzóis. É uma referência, um tributo, à grandeza do Brasil e sua diversidade
de culturas autóctones.
De uma maneira muito direta, temos dois trabalhos na exposição que dizem
respeito a locais específicos, por serem praticamente símbolos ou logotipos, com
nomes de lugares grafados na obra. A xilogravura de Conceição Piló, São João
Del Rey, aparentemente diz respeito à cidade mineira homônima, pela gravura
trazer «são joão d. el-rei». Porém, a iconografia retratada encontra-se de difícil
reconhecimento como ligação à essa cidade (uma águia matando uma serpente) e
a xilogravura mostra-se numa linguagem bem diversa às demais obras da artista.
O outro trabalho é, de fato, uma marca comercial: Rótulo 104-B. Esse óleo sobre
madeira intriga, uma vez que trata-se de rara série do pintor Plínio Bernhardt, e
não se entende o porquê de o artista enviar um trabalho dessa natureza para o
Salão Paranaense de 1972, quando a obra foi premiada e passou posteriormente a
integrar o acervo do MAC/PR. No caso desse rótulo, há duas figuras femininas nuas
segurando o selo «produto de exportação»; acima, a inscrição «marca garantida»; abaixo,
«bahia / brasil».
Modo de exposição da pintura Rótulo 104-B (1972), de Plínio Bernhardt.
Dessas paisagens imaginárias suscetíveis a serem cartografas como um desafio,
temos a pintura em variações de azul SP. PR. II, de Aldir Mendes de Souza, a qual retrata
um lugar estranho, com um terreno composto por dois tipos de meio-ambientes,
cada um ocupando uma metade da cena. O terreno da parte de baixo é uma espécie
de floresta com um rio cruzando o vale; o outro traz ondulações em patchwork, terra
cultivada. Ao ver essa obra, imediatamente pensou-se nas possíveis medições que
essa paisagem fantástica suscita. Por isso, encontram-se expostos, em cada lado
da pintura, um instrumento cartográfico. Afixado à esquerda da pintura está um
curvímetro, empregado para medir comprimentos de feições em mapas; à direita, um
aparelho que faz nada mais nada menos do que estimar distâncias percorridas a pé,
ao contar o número de passos dados: o passômetro ou podômetro. Ambos do acervo
do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. Em frente à pintura, e ao mesmo tempo
no centro da sala, colocamos uma pequena escultura no chão, de Elvo Benito Damo,
Interferência ecológica IV, vista aqui como uma espécie de marco geodésico como
os que volta e meia encontramos encravados no solo da paisagem urbana, para
assinalar registro de medições. Este, por sua vez, coloca-se no contexto das obras em
sua volta, em linguagem que interage ao ambiente natural de algumas paisagens
da exposição. Tem esta obra encravado um imenso prego de ferro (de dormente de
ferrovia) e uma numeração. Em similitude ao trabalho de Aldir Souza, incluímos a
paisagem de Inácio Rodrigues, Transfiguração vivencial, e a gravura 7103, de Fayga
Ostrower. O desenho Butantã, de Antônio Henrique Amaral compõe, por sua vez, a
uma cena imaginada por todos, de diversas maneiras, a partir do seu título, o nome
do bairro paulista onde fica o conceituado Instituto Butantan, centro de pesquisa
biomédica que, para o seu estudo, cria espécies “de arrepiar”, como serpentes,
aranhas e escorpiões. Talvez seja esta pequena fauna arrepiante que o artista tenha
procurado captar, com múltiplas facetas e elementos coloridos. Nessa linha ainda
podemos incluir a pintura de Dulce Osinski, e os desenhos de Paulo Whitaker, Glaura
Pereira e Sylvia Rodrigues.
Jorge Soto
Sentado en el bote con su cámara escuchaba
el sonido penetrante de la sala de máquinas,
2005, video
Existem obras cujos assuntos podem ser localizados em coordenadas do tempo
e espaço, por abordarem um acontecimento ou contexto histórico. É o caso do
vídeo Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de
máquinas, de Jorge Francisco Soto, que trabalha com o imaginário ocorrido com
o couraçado nazista Graf Spee, na costa do Uruguai, país do artista. Essa nave foi
afundada pelo seu próprio capitão, em um dos mais notáveis episódios do início
da Segunda Guerra Mundial, ocorrido dias após a sucessão de um combate naval
com navios britânicos, próximo à desembocadura do Rio da Prata. O vídeo exibe
uma montagem lenta e gradual de fotos reais do afundamento, com um som
monocórdio dos motores do navio em agonia. Coordenadas do fato: Lat. 34º58’00’’
S. / Long. 56º17’00’’W. Em outro sentido histórico, a serigrafia de Antônio Manuel, da
série Movimento Estudantil 68 (1968), trata de uma montagem com quatro imagens
(duas em contraste em positivo, duas em negativo), cada uma mostrando a mesma
cena: duas fotografias amplamente divulgadas sobre o assassinato do estudante
Edson Luís Souto. O jovem foi morto pela polícia do Rio de Janeiro, há 45 anos, no
dia 28 de março de 1968, num local/endereço determinado: o Restaurante Central
dos Estudantes. Esse triste episódio da História do Brasil desencadeou uma onda
de manifestações contra a Ditadura Militar, a qual resultou na promulgação do AI5. A imagem repetida é composta de duas fotografias do fato: o corpo de Edson
Luís sendo velado na então Assembleia Legislativa do RJ e o cortejo do enterro,
pelas ruas da cidade. Em se tratando de visão politizada e fato histórico, incluímos
igualmente aqui o objeto de Hélio Leites, Colombo – 500 anos de enganos.
Na parede do centro, a pintura de Aldir Mendes de Souza
com as peças do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR,
o Curvímetro e o Podômetro.
Obras de evocação iconográfica religiosa são recorrentes no acervo do MAC/PR,
em especial pelo museu ter herdado obras premiadas dos Salões de Arte Religiosa.
Numa situação em analogia aos eventos históricos do parágrafo anterior, as
crenças cristãs equivalem-se a fatos. Assim, um fato tido como ocorrido no espaço
e no tempo – a vida de Jesus Cristo – é representado em obras bem interessantes,
originais em suas formas habitualmente reconhecíveis. Vicente Sgreccia está
presente com O Cristo de Minas, uma xilogravura poderosa do ponto de vista
icônico e da excelência na síntese das formas, em linguagem popular. De Isa
Aderne temos três conjuntos separados que somam nove xilogravuras notáveis,
em formato circular e igualmente como arte popular, as quais retratam cenas da
Paixão de Cristo. Jefferson César segue na vertente popular, com dois trabalhos: a
fachada da Igreja da Sagrada Família, rebuscadamente pintada com guache sobre
papel, com colagem de figurinhas recortadas e pedaços de renda; Capelinha II é
um objeto kitsch, em forma de capelinha na qual há um nicho, sob vidro, com uma
santa de gesso policromado iluminada com luz vermelha. Zorávia Bettiol não fala
necessariamente em Cristo mas retrata uma cena do Antigo Testamento, sobre
Caim e Abel, numa elaborada xilogravura em cores, de grande formato. Renato
Good Camargo modelou em ferro e solda o Crucificado, uma escultura na qual
Cristo é representado na cruz, de forma bem expressiva. Por fim, Marepe e suas
Santas missões populares aborda a religiosidade pelo viés crítico ao recorrer ao
modo contemporâneo da apropriação de santinhos impressos em offset, nos quais
faz interferências com grafite e caneta.
Jefferson César
Capelinha II, 1971, madeira, tinta, vidro,
papel colado, acrílico e gesso policromado.
Em A Geodésia museológica temos obras que falam de maneiras interessantes
sobre a instituição que abriga a presente exposição, o museu. No caso da fotografia
de Vilma Slomp, o corpo é comparado a um museu. Isso está implícito no título
do trabalho, Museu, o qual retrata uma mulher deitada no solo, preenchendo
horizontalmente a base da foto P&B. Nessa figura, a inscrição «o museu das
emoções» preenche a extensão do corpo. Como mensagem da imagem e palavra,
considera-se assim que o corpo deveria fazer com os sentimentos o mesmo que
o museu faz com suas obras: abrigá-las, preservá-las e expô-las. O outro trabalho
refere-se diretamente ao MAC/PR, numa ação bem humorada, de Autor Anônimo
e sem título. Em 2004, foram espalhadas por diversos pontos de Curitiba, sem se
saber por quem, centenas de molhos de chaves do museu, obviamente falsos,
mas de aparência fidedigna impressionante. Os molhos estavam acompanhados
de elaborada etiqueta, com logotipo, endereço e telefones do MAC/PR, e também
com referências do tipo: “Sala 1”, “Sala 2”. As pessoas que iam encontrando as chaves
ligavam para avisar do achado. Outros apareciam no museu e as entregavam. Dizem
que não faltou quem fizesse críticas ao museu por tal ato relapso de “funcionário
irresponsável”, ao “perder” as chaves. Assim, foi com certa dose de coragem que o
MAC/PR não somente reconheceu a ação artística, mas decidiu tombar a obra no
acervo da instituição, sendo o trabalho exposto pela primeira vez, com a presente
mostra. As obras de Paulo Bruscky Abra e cheire: este envelope contém cheiro da
praia de Iracema (Fortaleza/CE), Performance - Poema linguístico, e Poema para voar,
estão entre as linhas de trabalho mais conhecidas do artista – sobre o cheiro na arte
e a arte postal –, e todas foram enviadas ao MAC/PR, não pessoalmente, como no
caso das chaves anteriores, mas pelo correio, em 2005. Como sempre, os devidos
envelopes selados e carimbados [datados] constituem-se a própria obra. A essas
três obras podemos ainda incluir a xilogravura Passado, de Elvo Benito Damo,
como relacionada também à problemática do museu – o lugar canônico da arte –
por simplesmente usar a iconografia da obra de arte mais visitada em museus no
mundo, a Mona Lisa.
Ação coletiva (2004).
Molhos de chaves com etiquetas (falsas) do MAC/PR.
Uma das obras da exposição traz fragmentos reais da paisagem urbana. Trata-se
do trabalho de Daniel Escobar, Permeável II – da série Perto Demais. Foi realizado
utilizando como material cartazes publicitários de grandes dimensões (peças de
vários outdoors, de diversas procedências), nos quais, acumulados em camadas,
o artista intervém por meio de milhares de furos produzidos mecanicamente.
As obras passam, assim, da escala urbana para o espaço da galeria, e a imagem
que vislumbramos é resultado da camada aparente vista com a interferência das
camadas inferiores, por meio dos furos: imagens de vários lugares vistas sob uma
única perspectiva.
Uma série de trabalhos pode ser agrupada em uma tipologia referencial dita
“arquitetural”, cujas obras estão relacionadas a certas composições estruturais. A
escultura de Osvaldo Marcón é uma espécie de clone de um elemento arquitetônico
da Casa Andrade Muricy, espaço cultural da Secretaria de Cultura do Paraná, que
funciona em prédio concluído em 1926. Balaústre é modelado em chapas de aço
galvanizado e nessa mostra foi exibido dentro de um grande cubo de acrílico
transparente, que nada mais é do que a mesa do livro de assinaturas dos visitantes
da exposição. Em certa analogia, Luiz Carlos Brugnera apresenta sua imensa Coluna,
realizada com um enorme cano de PVC pintado. A obra fotográfica Fachada, de
Eduardo Coimbra, mostra uma dessas casas típicas de madeira, comuns no sul do
Brasil, feitas quase que industrialmente. O interessante é que a moldura da obra,
realizada em acrílico, tem a forma da casa retratada. A gravura (água-forte e águatinta) hiper-realista de Renate Oertel reproduz um elemento possivelmente de
uma residência, um ralo metálico em um piso de ladrilho hidráulico. Mário Röhnelt,
por sua vez, projetou uma galeria ideal, Projeto / maquete 3.2, como se fosse uma
maquete portátil que pode ser montada, ao ser recortada do papel em que é
impressa: foi pensada para abrigar as próprias obras do artista, ali reproduzidas nas
paredes do modelo.
Mário Röhnelt.
Projeto / maquete 3.2, 2007,
impressão fotográfica digital e PVC.
Dois artistas em A Geodésia museológica estão representados com mais de uma
dezena de obras: Francisco Stockinger e Lívio Abramo.
Um dos trabalhos de Stockinger é uma escultura em ferro soldado, madeira e
objetos industriais apropriados, com a qual o artista obteve o principal prêmio do
23° Salão Paranaense (1966). Peça de uma limitada série de seis ou sete trabalhos –
e essa do MAC/PR é a única em acervo museológico –, a obra é uma espécie de ser
futurista, robótico, antevendo um futuro não muito promissor na visão cataclísmica
dos anos 1960, com a ameaça nuclear da guerra fria e o início de percepção da
sociedade ante aos danos ao meio ambiente causados pelo homem. A escultura foi
instalada na interseção da escadaria e serve de condutor, hirto, ao segundo piso do
museu, continuidade da exposição. E no estreito saguão do andar superior está um
conjunto de dezessete gravuras do artista, a maioria xilogravuras, as quais foram
doadas pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Como lugar de origem dessas
gravuras, elaboradas quase todas no final da década de 1950 e reeditadas nos
últimos anos de vida de Stockinger (2008-2009), as mesmas quase foram destruídas
pelo “fogo”, pois era mais ou menos este o seu destino. Após uma disputa judicial
póstuma, em razão de desentendimentos entre o editor da reedição e sucessores
do artista, a “(in)solução” foi que as mesmas devessem desaparecer da face da Terra.
Mesmo com tal decisão transitada em julgado (virtualmente irrecorrível), a filha do
artista, Jussara Stockinger, moveu recursos jurídicos e montanhas e conseguiu
reverter o terrível destino das obras de seu pai. Assim, as obras foram doadas ao
MARGS, que reuniu as gravuras em vários álbuns e realizou doações dos mesmos
a várias instituições museológicas, entre as quais o MAC/PR. Na presente mostra,
ocorre também a estreia desse conjunto no Paraná.
Vista parcial do conjunto de gravuras de Francisco Stockinger.
O caso de Lívio Abramo impressiona por ser o artista com maior número de obras
no acervo do museu, com mais de uma centena de obras. Tal fato deve-se à notável
generosidade da esposa do artista, Dora Guimarães Duarte, que realizou a doação
(póstuma) de enorme quantidade de obras de Abramo, a várias coleções brasileiras.
Sem dúvida, esse feito deve ser muito celebrado – e permanentemente relembrado
– em razão de, em alguns poucos casos, os sucessores de certos artistas não
somente se interessarem exclusivamente pela exploração econômica da produção,
mas que, volta e meia, tornam-se fator de entraves para o desenvolvimento da
missão museológica no país. Assim, desse numeroso conjunto, que pode ser
desdobrado em variados enfoques, linguagens e suportes, foram escolhidas obras
que falam da condição de lugares existentes (paisagens reais), retratados pelo
artista. A maioria das quatorze peças escolhidas são desenhos, esboços ou estudos
de futuras gravuras, ou mesmo simples registros de viagem – fragmentos de
cadernos de anotações em forma de arte. A obra icônica de A Geodésia museológica
é justamente uma pequenina aquarela de Lívio Abramo, Paraguay (1966-68), a qual
parece um mapa-síntese do universo abramoniano, ao interpretar o esquema de
uma estrutura que o fixou profundamente, a forma de agrupamento das Missões
Jesuíticas. Mais duas obram impressionam em demasia, também pela síntese
minimal: o desenho Campos do Jordão I (estudo), 1947, e a monotipia sobre papel
A cidade – Anhangabaú, 1948. Nesse mapeamento de lugares por Lívio Abramo
acompanhamos em sua sala especial dois objetos da história da cartografia: uma
baliza de topografia e uma bússola com luneta em caixa de madeira, ambas do
Museu Paranaense.
Vista parcial da Sala Especial com as obras de Lívio Abramo.
E assim descrevemos um quadro o mais ilustrativo possível sobre os condicionantes
da realização dessa mostra, levando em conta o sistema museológico de arte
brasileiro e o contexto cultural específico ao qual está inserido o MAC/PR, em
cidade com movimentada tradição artística, com sólido sistema institucional
e sede de uma das principais bienais de arte da América Latina. As obras – a
montagem proposta – pretenderam responder ao problema do projeto curatorial,
embora seja óbvio aqui mencionar que a exposição deve falar por si mesma, sem
rodeios semânticos. Porém, também há que se considerar que uma exposição
pode sobreviver ao evento expositivo e desdobrar-se, como recurso bibliográfico
de referência, às problematizações propostas. Nesse sentido, o MAC/PR está de
parabéns por desenvolver uma política de exposições de seu acervo, sob projetos
curatoriais específicos, com a cobertura de uma publicação à altura da importância
do museu: um catálogo que reflete a mostra tal qual foi apresentada, montada.
Acrescentamos no final dessa publicação um esboço, um diagrama final (desenho)
a que se chegou após a escolha das obras, construindo também a curadoria o seu
próprio mapa viável, uma leitura específica das obras do MAC/PR, no tempo e no
espaço.
Ao finalizar esta apresentação de A Geodésia museológica, não poderia faltar aqui
os meus sinceros agradecimentos à direção do MAC/PR, pelo gentil convite feito
para que eu fizesse a presente curadoria. Estendo os agradecimentos ao corpo
técnico do museu, que pelo seu trabalho colocaram de pé uma exposição um
pouco complexa, devido à inclusão de peças de outros acervos, não artísticos, entre
outros condicionantes, e pela forma atenciosa e colaborativa com que auxiliaram
a atividade do curador.
Curitiba, outubro de 2013
José Francisco Alves
Doutor em História da Arte e membro do ICOM
1 Citado em heidegger, Martin. El Arte y el Espacio. Barcelona: Herder, 2009, p. 11.
2 Exposições Economia da Montagem: monumentos, galerias, objetos (ago.-out. 2012), que apresentou com as obras do MARGS
ao lado de peças do Museu da Polícia Civil e acervo do Presídio Central; Trânsitos da Iconografia Sul-rio-grandense (set.-out.
2012), que mostrou objetos de museu histórico (Museu Júlio de Castilhos) com o acervo do museu; e De humani corporis fabrica
- Anatomia das relações entre Arte e Medicina (jun.-ago. 2013), que exibiu objetos de acervos de história da Medicina em meio às
obras de arte. Todas essas mostras sob curadoria do presente autor, na qualidade de Curador-Chefe do museu.
3 Parte dessas assertivas sobre os equívocos em torno da denominação e desvios de função do curador e da curadoria
foram apresentadas por mim em conferência, como convidado, no V Fórum Arte das Américas - Curadoria e Transversalidade,
entre 12 e 14 de novembro de 2012, na UFMG e Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte.
4 In Grupo de Estudos de Curadoria do MAM-SP, p. 14. São Paulo: MAM-SP, 2008.
5 Em dreyer-eimbcke, Oswald. O descobrimento da Terra – História e histórias da ventura cartográfica. São Paulo: edusp, 1992, p. 16.
6 A Vertente Cartográfica teve a participação de artistas como Guillermo Kuitca, Nicolás Uriburu, Victor Grippo, Adriana
Varejão, Anna Bella Geiger, Antônio Manuel, Ivens Machado, Rubens Gerchman, Waltércio Caldas, Alfredo Jaar e Carlos
Capelan, entre outros.
7 Entrevista veiculada em <http://www.youtube.com/watch?v=0VGwcOof1Ig> [visualizada em 20 out. 2013].
8 Com obras de artistas como Francis Alÿs, Giovanni Anselmo, Alighiero e Boetti, Artur Barrio, Christian Boltanski, Marcel
Broodthaers, Salvador Dalí, Guy Debord, Marcel Duchamp, El Lissitzky, Öyvind Fahlström, Félix González-Torres, On Kawara,
Allan Kaprow, William Kentridge, Paul Klee, Yves Klein, Guillermo Kuitca, Richard Long, Anna Maria Maiolino, Gordon MattaClark, Rivane Neuenschwander, Robert Smithson, Joaquín Torres García e Adriana Varejão.
9 tuan, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983, p. 6.
10 O Mapa-Múndi hoje também é conhecido como Atlas Mundial. O termo Atlas relacionado ao mapa mundial deve-se ao
canônico livro do célebre cartógrafo e geógrafo Gerardus Mercator, publicado meses após a sua morte, em 1595: «atlas sive
cosmographicæ / meditationes de fabrica mundi et fabricati figura».
Essa denominação foi uma homenagem ao Rei Atlas, da Mauritânia,
que destacou-se na antiguidade pela “sua piedade e seus conhecimento pela natureza” (dreyer-eimbcke, Oswald. Ibidem, p. 16).
Posteriormente aos progressos da navegação que estabeleceram um sistema geográfico mais acurado, a entidade da mitologia
grega, o gigante Atlas, passou a ocupar o lugar onde ainda hoje o vemos, suportando o mundo. Em verdade, pela mitologia,
o pai das Plêiades sustentava os céus sobre os seus ombros, ou seja, a esfera celeste – e não o globo terrestre –, em razão de
Desenho de autoria do curador, 2013.
Esquema geográfico do acervo do MAC/PR.
punição que lhe havia sido imposta por Zeus.
OBRAS
Teodolito.
Fabricação inglesa “CASELLA MALCER TO THE ADMIRALTY - LONDON’’.
Acervo do Museu Paranaense.
ALDIR MENDES DE SOUZA
São Paulo, SP, 1941-2007
SP. PR. II, 1968, óleo sobre tela, 115,4 x 160,2 cm
Prêmio 26º Salão Paranaense
ANTONIO HENRIQUE AMARAL
São Paulo, SP, 1935
Butantã I, 1980, giz pastel sobre papel, 50 x 70 cm
Prêmio 3ª Mostra de Desenho Brasileiro
Antonio Manuel
Avelãs de Caminha, Portugal, 1947
Movimento estudantil 68, 1968
serigrafia de flan sobre papel, 122 x 80 cm
25º Salão Paranaense
Autor anônimo
Sem título (ação urbana), 2004
chaves de metal e etiquetas de papel (parte da obra)
dimensão variável
Ação coletiva
Bia Wouk
Carla Vendrami
Curitiba, PR, 1952
Ponta Grossa, PR, 1962 – Curitiba, PR, 2009
Les Halles, verão 79, 1980
lápis de cor e grafite sobre papel, 54 x 74 cm
Prêmio 2ª Mostra do Desenho Brasileiro
Mapa, 1994, carpete e madeira pintada
dimensão variável
Prêmio 51º Salão Paranaense
Charlotte Gross
Conceição Piló
Alemanha, 1903 – Brasil, 1965
Belo Horizonte, MG, 1927-2011
Desenho, sem data, aquarela sobre papel
51,5 x 70,3 cm
Doação Banco Central do Brasil
São João Del Rey, sem data
xilogravura sobre papel 10/20
56,7 x 46,7 cm
Comodato Badep
Daniel Escobar
Danúbio Gonçalves
Santo Ângelo, RS, 1982
Bagé, RS, 1925
Permeável II - Série Perto demais, 2006
papel de outdoor e verniz
160 x 220 cm
62º Salão Paranaense
Favela - Rua do Cruzeiro, 1943
giz pastel sobre papel
34,5 x 25 cm
Doação artista
Dulce Osinski
Eduardo Coimbra
Irati, PR, 1962
Rio de Janeiro, RJ, 1955
Sem título, 1997
óleo sobre tela, 100 x 200 cm
Doação artista
Fachada, 2002
fotografia, 33,5 x 46,5 cm
Projeto Faxinal das Artes
Eduardo Haesbaert
Faxinal do Soturno, RS, 1968
Prometeu acorrentado, 1992
giz pastel, carvão e acrílica sobre tela
129,7 x 200,2 cm
Prêmio 49º Salão Paranaense
Elvo Benito Damo
Caçador, SC, 1948
ecológica IV, 1981
* Interferência
madeira e ferro, 44 x 20,5 x 18 cm
Doação artista
Passado, 1974
xilogravura sobre papel
48,5 x 34,5 cm
Prêmio 31º Salão Paranaense
Euro Brandão
Fayga Ostrower
Curitiba, PR, 1924-2000
Lodz, Polônia, 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 2001
Curitiba XVII, 1980
óleo sobre tela, 64,5 x 53,2 cm
Doação artista
Gravura ref. nº. 7103, 1971
xilogravura sobre papel 33/50
30 x 70 cm
Prêmio 29º Salão Paranaense
Flávio Gadelha
Recife, PE, 1957
Vista de Santo Amaro (1940), 1996
litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
31,5 x 45 cm
Bairro do Recife, 1996
litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
32 x 43,5 cm
Posto de salvamento, 1996, litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
28,7 x 40,2 cm Doações Ennio Marques Ferreira
Francisco Stockinger
Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre, RS, 2009
Totem II, 1966
ferro e madeira, 169 x 46,5 x 12 cm
Prêmio 23º Salão Paranaense
Conjunto de 17 xilogravuras editadas entre 1956-1960
(Reedição 2008-2009)
dimensões variáveis
Doação Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Glaura Pereira
Belo Horizonte, MG, 1946
Sem título n° 164, 1984
carvão e giz pastel sobre papel, 62 x 79,5 cm
Prêmio 42º Salão Paranaense
Hélio Eudoro
Porto Alegre, RS, 1965
– Anhangabaú, 2003
* Sampa
fotografia digital sobre lona vinílica, 170 x 230
60º Salão Paranaense
Sampa - Estação da Sé, 2003
fotografia digital sobre lona vinílica, 185,2 x 190 cm
60º Salão Paranaense
Hélio Leites
Hermann Schiefelbein
Lapa, PR, 1951
Schwert, Alemanha, 1885 – Porto Vitória, PR, 1933
Colombo - 500 anos de enganos, 1994
caixa de madeira contendo objetos, vidro e tinta
30 x 11,5 x 7,5 cm
Prêmio 53º Salão Paranaense
Paisagem paranaense (derrubada com casebre), sem data
óleo sobre tela, 37,8 x 50,8 cm
Transferência DC/SEC
Ida Hannemann de Campos
Inácio Rodrigues
Curitiba, PR, 1922
Acaraú, CE, 1947
Matinal, sem data
óleo sobre tela, 31 x 36 cm
Transferência DC/SEC
Transfiguração vivencial, 1975
acrílica sobre chapa de madeira, 80,3 x 110 cm
Prêmio 32º Salão Paranaense
*
Isa Aderne
Jair Jacqmont
Cajazeiras, PB, 1923
Manaus, AM, 1947
Via Sacra, estações I, II, III, 1967
xilogravura sobre papel (tríptico), 42,5 x 95 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Via Sacra, estações IV, V, VI, 1967
xilogravura sobre papel (tríptico) P.A., 43 x 95 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Via Sacra, estações XI, XIII, XIV, 1967
xilogravura sobre papel (tríptico) 1/50, 42,5 x 95 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Transferências DC/SEC
Rio Amazonas, 1983
lápis de cor sobre papel, 145,8 x 200,3 cm
Prêmio 42º Salão Paranaense
Jefferson César
João Batista Groff
Igreja da Sagrada Família, 1967
papel, renda, guache e cola sobre tela, 72,1 x 60 cm Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Capelinha II, 1971
madeira, tinta, vidro, papel colado, acrílico e gesso policromado
79,5 x 46,3 x 25 cm
28º Salão Paranaense
Paisagem campônia, 1956
óleo sobre tela, 56,6 x 70,7 cm
Doação Família Groff
Siqueira Campos, PR, 1932 – Curitiba, PR, 1981
*
Curitiba, PR, 1897-1970
João Osorio Brzezinski
Jorge Soto
Castro, PR, 1941
Montevidéu, Uruguai, 1960
Crepúsculo em Pontal, 1987
acrílica sobre tela, 60,3 x 60,1 cm
Doação artista
Sentado en el bote con su cámara escuchaba
el sonido penetrante de la sala de máquinas, 2005
videoinstalação, 8’
62º Salão Paranaense
José Antonio da Silva
Sales de Oliveira, SP, 1909 – São Paulo, SP, 1997
A caçada, 1957
óleo sobre tela, 30,2 x 39,8 cm
Doação artista
Liz Szczepanski
Campo Largo, PR, 1946
Seara dos seres (do Oiapoque ao Chuí), 1984-1987
tecido com grafismo, cerâmica (19 peças), anzol
fio de seda e madeira, dimensão variável
Doação artista
Lívio Abramo
Araraquara, SP, 1903 – Assunção, Paraguai, 1992
Itaipú, 1979, litografia sobre papel P.A. VII/XVII, 34,9 x 48 cm
Sem título – Paraguay, 1966-1968, tinta de caneta
e aquarela sobre papel, 13,4 x 11,8 cm
Trópico, 1934-1936, tinta de caneta sobre papel, 31,5 x 20 cm
cidade – Anhangabaú, 1948, monotipia sobre papel, 28,7 x 19,8 cm
* ARoma,
1952 , grafite sobre papel, 22,8 x 32,9 cm
Ilhéus – Bahia, 1951, carvão sobre papel, 27 x 18 cm
Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel, 13,5 x 18,3 cm
España, 1952, grafite sobre papel, 34,5 x 26,9 cm
Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel, 10,9 x 18,3 cm
Campos do Jordão I (estudo), 1947, lápis sobre papel, 23,5 x 29 cm
Procissão – friso do Parthenon, 1952, grafite sobre papel, 18,5 x 22,1 cm
– Pueblo (esboço), 1980, carvão sobre papel, 12,6 x 14,5 cm
* Paraguay
La plaza – Paraguay, 1963, xilogravura sobre papel, 34,5 x 42,8 cm
Doações Dora Guimarães Duarte
Laguna veneta, 1952, grafite sobre papel, 23,2 x 16,7 cm
Doações Dora Guimarães Duarte
Luiz Carlos Brugnera
Maciej Babinski
Coluna, 2000
tinta alta temperatura sobre PVC e fibra de vidro
300 x 40 cm de diâmetro
Prêmio 57º Salão Paranaense
Marinha, 1972
água-forte sobre papel 11/25, 10 x 14,6 cm
Doação Banco Central do Brasil
Espumoso, RS, 1966
Varsóvia, Polônia, 1931
Marcos Bento
Blumenau, SC, 1952
*
Vila Velha souvenir I, 1979
grafite, aquarela e giz pastel sobre papel, 69 x 100 cm
Prêmio 36º Salão Paranaense
Vila Velha souvenir II, 1979
grafite, nanquim, aquarela e giz pastel sobre papel, 68,5 x 100 cm
Prêmio 36º Salão Paranaense
Marepe
Santo Antonio de Jesus, BA, 1970
Santas missões populares, 2002
interferência com grafite, e caneta sobre impressão
em offset sobre papel, 50 x 380 cm
Projeto Faxinal das Artes
Margot Monteiro
Mário Röhnelt
Recife, PE, 1953
Pelotas, RS, 1950
Cais José Estelita, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/50
34 x 45 cm
Ponte Maurício de Nassau, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/50
43,5 x 33 cm
Doações Ennio Marques Ferreira
Projeto / maquete 3.2, 2007
impressão fotográfica digital e PVC, 75 x 100 cm
62º Salão Paranaense
Mário Rubinski
Curitiba, PR, 1933
1964
* Quartel,
óleo sobre chapa de madeira, 60,7 x 74,1 cm
Prêmio 21º Salão Paranaense
Pintura II, 1971
óleo sobre madeira, 72,5 x 85,3 cm
28º Salão Paranaense
Miguel Bakun
Marechal Mallet, PR, 1909 – Curitiba, PR, 1963
Pinheiro e árvores secas, 1948
óleo sobre tela, 46 x 56,4 cm
Aquisição DC/SEC
Orlando Azevedo
Osvaldo Marcón
Açores, Portugal, 1949
Resistencia, Argentina, 1960
A ponte, 2006
fotografia, 100 x 100 cm
Doação artista
Balaustre, 2004
chapa de metal, 63 x 18,5 x 18,5 cm
Transferência Casa Andrade Muricy
Paulo Bruscky
Oswald Lopes
Recife, PE, 1949
Curitiba, PR, 1910-1964
título, 1948
* Sem
óleo sobre tela, 39 x 50 cm
Sem título, 1944
óleo sobre tela, 54,3 x 73 cm
Doações Cássio Santos Lopes
*
Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema,
Fortaleza/CE, 2005
arte correio, 16,3 x 23 cm
Performance - Poema linguístico, 2005
arte correio, 22,7 x 32,4 cm
Poema para voar, 2005
arte correio, 11,7 x 22,9 cm
Doações do artista
Paulo Whitaker
Peter Potocky
São Paulo, SP, 1958
Berlim, Alemanha, 1901 – Rio de Janeiro, RJ, 1987
Sem título, 2002
acrílica, grafite e papel sobre papel, 66,2 x 96,4 cm
Projeto Faxinal das Artes
Antonina, 1972
óleo sobre tela, 65 x 54 cm
Doação artista
Plínio César Bernhardt
Cachoeira do Sul, RS, 1927 – Porto Alegre, RS, 2004
Rótulo 104-B, 1972
óleo e vinílica sobre chapa de madeira, 43 x 43,8 cm
Prêmio 29º Salão Paranaense
Poty Lazzarotto
Curitiba, PR, 1924-1998
título (estudo), sem data
* Sem
papel colado e nanquim sobre papel, 36,5 x 66 cm
Sem título (estudo), sem data
papel colado e carvão sobre papel, 36,5 x 66 cm
Transferências Teatro Guaíra
Raul Cruz
Reico Assahi
Sem título II, 1984
acrílica sobre tela, 70,9 x 160 cm
Prêmio 41º Salão Paranaense
Anjo de pedra, 1992
acrílica sobre tela, 70,2 x 60,4 cm
Doação artista
Sem título, sem data
tecido, espuma e acrílica, 107,3 cm de diâmetro
Prêmio 45º Salão Paranaense
Curitiba, PR, 1957-1993
*
Rolândia, PR, 1950
Renate Oertel
Renato Good Camargo
Curitiba, PR, 1958
Lapa, PR, 1946 – Curitiba, PR, 1987
Sem título, sem data
água-forte e água-tinta sobre papel 2/5
13 x 13 cm
Sem documentação
Crucificado, 1974
ferro e madeira, 64 x 40 x 15,9 cm
Prêmio 6º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Roberto Barbi
São Paulo, SP, 1973
Waltercio Caldas, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm
* Rua
60º Salão Paranaense
Rua Cildo Meireles, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm
60º Salão Paranaense
Rua Artur Barrio, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm
60º Salão Paranaense
Ruben Esmanhotto
Curitiba, PR, 1954
Cenário, 1982
vinil encerado sobre chapa de madeira, 99,8 x 79,9 cm
Transferência SECE
Sylvia Rodrigues
São Paulo, SP, 1959
Observando vegetal do lugar descoberto, 1984
grafite, aquarela e papel colado sobre papel, 24 x 30 cm
Prêmio 6ª Mostra do Desenho Brasileiro
Vicente Sgreccia
Botelhos, MG, 1944
O Cristo de Minas, 1967
xilogravura sobre papel 4/20
54,5 x 45,5 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Vilma Slomp
Zorávia Bettiol
Paranavaí, PR, 1952
Porto Alegre, RS, 1935
Museu, 2004
fotografia, 40 x 40 cm
Doação artista
Caim e Abel, 1966
xilogravura sobre papel, 80 x 45 cm
Prêmio 2º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Podômetrot.
usado para contar o número de passos
e assim estimar distâncias percorridas.
Acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.
ARTISTAS
CURADOR
José Francisco Alves (Sananduva/RS, 1964)
Doutor e mestre em Teoria, Crítica e História da Arte, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural, bacharel em
Escultura, membro do ICOM e ICOMOS-RS. Autor de livros sobre arte, curadoria e patrimônio cultural e artístico,
bem como de capítulos de livros e artigos em países como o Brasil, EUA, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e
Uruguai; também fez apresentação de dezenas de cursos e conferências, na América do Sul e Europa.
Foi o primeiro curador-chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2011-13) e atua como curador
independente desde 1990. Entre as inúmeras curadorias para instituições públicas e privadas, destacou-se como
curador-assistente da 5ª Bienal do Mercosul (2005), sendo o responsável pela curadoria das cinco mostras do
homenageado do evento, Amílcar de Castro, conjunto que se configurou como a maior exposição já realizada
sobre esse artista. Entre as funções, foi diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (2007), coordenador
de Artes Plásticas da Prefeitura de Porto Alegre (2002), diretor do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande
do Sul e Instituto Estadual de Artes Visuais (1993-94). Como representante eleito pelas Artes Plásticas, integrou
o Conselho Estadual do Rio Grande do Sul entre 1994 e 2002. Presidiu a Federação Nacional das Entidades
de Artistas Plásticos/FENAP, pela qual idealizou e coordenou o 3º Encontro Nacional de Artistas Plásticos
Profissionais/ENAPP (Curitiba, 1993). Também foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas
Francisco Lisboa (1991-92). Como estudante, foi o criador e coordenador-geral do 1º ENEARTE - Encontro
Nacional de Estudantes de Artes, na UFRGS (1988). Mantém o site <www.public.art.br> como divulgação da arte
pública, patrimônio artístico e arte contemporânea, no Brasil e exterior.
Na carreira artística, entre 1988 e 2002, entre os prêmios que recebeu destaca-se o primeiro lugar no 49º
Salão Paranaense (1992), tendo participado de mostras individuais e coletivas, no Brasil e exterior, com obras
integrantes de acervos de museus de vários estados brasileiros.
Vive e trabalha em Porto Alegre.
Aldir Mendes de Souza (São Paulo/SP, 1941-2007)
Pintor, desenhista, gravador e escultor. Desde 1962, participou de diversas exposições coletivas e individuais
em várias cidades do Brasil e em outros países, como Argentina, México, Alemanha, Estados Unidos, França,
Portugal, Itália, Espanha. Principais coletivas: Múltiplas Faces: mostra do acervo, MAC/PR, 2011; Obras Premiadas
no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, Complexo Cultural
Júlio Prestes, São Paulo, 2002; Poetas do Espaço e da Cor, MASP, São Paulo e MAM, Rio de Janeiro, 1997; Feira de
Ultramare di Bare, Bari, Itália, 1993; Sincronias, MASP, São Paulo e Roma, Itália, 1992, 1991; 2ª Bienal Internacional
de Havana, Cuba, 1986; 5ª, 3ª e 1ª Bienal Ibero americana, México, 1986, 1982 e 1978. Destacam-se ainda: 36º e
26º Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979 e 1969, e participações na Bienal Internacional de São
Paulo, 1977, 1973, 1971, 1969, 1967. Individuais: Campos de Batalha, Galeria Múltipla, São Paulo, 2008; Geometria
Brasileira, Galeria Arte Aplicada, São Paulo, 2004; Retrospectiva, MASP, Galeria Prestes Maia, São Paulo, 2003;
Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2001; MAB/FAAP, São Paulo 1994; San Severo, Salermo, Itália, 1993 e 1992; Paço
das Artes, São Paulo, 1992; MNBA, Rio de Janeiro, 1986; Aldir/Perspectiva, Roma, Madri, Lisboa e Paris, 1985;
MAC/PR, 1979; Brazilian Trade Bureau, Nova York e Brazilian American Cultural Institute, Washington, 1977.
Antônio Henrique Amaral (São Paulo/SP, 1935)
Pintor, desenhista e gravador. Nos anos 1950 estudou desenho com Roberto Sambonet, gravura com Lívio
Abramo, e também com Shiko Munakata e W. Rogalsky em Nova York. Ao longo dos últimos 40 anos realizou
mais de oitenta individuais em várias cidades do Brasil e do exterior. Participou de dezenas de salões, bienais
e coletivas, entre eles: 18ª, 9ª, 7ª, 6ª, e 5ª Bienal internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1985, 1967, 1963,
1961 e 1959; 7º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1984 e 1983; 1ª Bienal de Havana,
Cuba, 1984; 5ª Bienal Internacional do Desenho, Maldonado, Uruguai, 1983; 3ª Mostra do Desenho Nacional
(prêmio) MAC/PR, Curitiba, 1981; 3ª Bienal Latino-Americana Del Grabado, Santiago, Chile, 1972; 21º, 20º e
19º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao exterior), Rio de Janeiro, 1972, 1971 e 1969; 25º e 24º
Salão Paranaense de Belas Artes, SEC/DEC, Curitiba (prêmios aquisição), 1968 e 1967. Principais coletivas mais
recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC,
MAC/PR, 2006; Arteconhecimento: 70 Anos USP, MAC/USP, São Paulo, 2003; Investigações. A Gravura Brasileira,
Itaú Cultural, Brasília e São Paulo, 2001 e 2000; Coleção Ferreira Goulart de Pinturas Brasileiras, MAM, Rio de
Janeiro, 2000; O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de
Janeiro e MASP, São Paulo, 1998. Vive e trabalha em São Paulo.
Antônio Manuel (Avelãs de Caminho/ Portugal, 1947)
Escultor, pintor, gravador e desenhista. Veio para o Brasil em 1953 e em meados da década de 1960, estudou na
Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues, e frequentou o ateliê de Ivan Serpa. Nessa época, foi também
aluno ouvinte da Escola Nacional de Belas Artes. Entre as exposições coletivas de que participou, podemos citar:
40/80: uma mostra de arte brasileira, Léo Bahia Arte Contemporânea, Belo Horizonte, 2005; Arco/2003, Parque
Ferial Juan Carlos I, Espanha, 2003; Trajetória da Luz na Arte Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2001; Brazil: body
and soul, Solomon R. Guggenheim Museum, Estados Unidos, 2001; Experiment Experiência: art in Brazil 19582000, Museum of Modern Art, 2001; Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Contemporânea, Fundação
Bienal, São Paulo, 2000; 24ª e 9ª (prêmio aquisição) Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São
Paulo, 1998 e 1967; 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto
Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994; Coletiva, Secretaria de Cultura de Lisboa,
Portugal, 1991; 38ª Bienal de Veneza – Setor Atualidade Internacional, Itália, 1976; entre outras. Individuais:
Antonio Manuel, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2002; Fantasma, Galerie Nationale du Jeu de Paume,
França, 1999; Quadro a Quadro, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, 1986 e Individual, Galeria Goeldi, Rio
de Janeiro, 1967. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Autor anônimo
Em maio de 2004, centenas de chaveiros, contendo pares de chaves, identificados com o endereço e a
logomarca do Museu de Arte Contemporânea do Paraná foram encontrados em vários locais da cidade, tais
como: telefones públicos, praças, balcões de lojas, caixas eletrônicos de bancos, etc. Imediatamente, pessoas
que os encontraram telefonaram ao museu, preocupadas em devolver, outras foram pessoalmente entregar
no prédio do MAC. A ação suscitou em algumas pessoas preocupação com o patrimônio público; em outros,
indignação com o descuido, atribuindo-o a algum funcionário desatento, e alguns propuseram o recebimento
de uma recompensa para fazer a preciosa devolução. Nesta ocasião cerca de 230 pessoas entraram em contato
com o museu, alguns o visitaram pela primeira vez. Esta ação está até a presente data no anonimato.
Bia Wouk (Curitiba/PR, 1952)
Pintora e desenhista. Fez cursos com Roberto Pontual e Milton Glaser em São Paulo. Na década de 1970
começa a participar de exposições coletivas e individuais. Principais coletivas: Outros 60’s, O Acervo do MAC
nos anos 60 (e 70), MAC/PR, 2006; Acervo/Segunda Pele, MAC/PR, 2003; Four Brazilian Artists, Trade Bureau
Rockefeller Center, Nova York, 1994; 8ª (artista convidada), 3ª e 2ª (prêmios aquisição) Mostra do Desenho
Brasileiro MAC/PR, 1989, 1981 e 1980; Panorama de Arte Contemporânea (artista convidada), MAM, São Paulo,
1987; Arte Contemporânea Latina americana, Museu de Arte Moderna, México, 1982; 8º, 7º e 6º Panorama
de Arte Moderna, MAM, São Paulo, 1980, 1977 e 1976; XII Salão de Verão, MAM, Rio de Janeiro, 1975; XXXII
Salão Nacional, Rio de Janeiro, 1973; 30º (artista convidada), 29º (prêmio aquisição) Salão Paranaense, MAC/
PR, 1973 e 1972. Individuais: Museu Alfredo Andersen, Curitiba, 2000; Meridien Gallery, San Francisco, 1994;
Galeria Simões de Assis, Curitiba, 1986; Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, 1983; Foro de Arte Contemporâneo,
México, 1983; Galerie Jean-Pierre Lavignes, Paris, 1982; MAC/PR, Curitiba, 1981; MAM, Rio de Janeiro, 1975;
Galeria Acaiaca, Curitiba, 1974. Vive e trabalha em Londres.
Carla Vendrami (Ponta Grossa/PR, 1962 – Curitiba/PR, 2009)
Graduada em Pintura na EMBAP, bacharela em Pintura na Academia di Belle Arti di Brera em Milão e Mestre
em Comunicação e Linguagens, Universidade Tuiuti do Paraná. Na Itália estudou com Luciano Fabro, realizou
exposições e participou de projetos coletivos como Anni 90 Arte a Milano e Openspace, 1995. Em Curitiba
participou das mostras: 2012: Proposições para o Futuro: mostras do acervo e convidados, MAC/PR, 2012;
Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Estado da Arte, MON,
2010; 63º (artista convidada in memoriam) e 51º (prêmio) Salão Paranaense, MAC/PR, 2009 e 1994; Três, MGCC,
2008; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; Panorama da Arte Paranaense, MON, 2002; Vermelho, MAC/PR, 1999;
Rendição, Transporte, Abandono, MAC/PR, 1997; Olho, MAC/PR, 1988; Pintores de Curitiba – Projeto Cores e
Formas, SESC, 1985. Idealizou e organizou os projetos Poéticas Visuais, MuMA e Homenagem a Adalice Araujo,
MAC/PR, 2002; Projeto Interação: Curitiba/Milão, trazendo artistas e críticos italianos, MAC/PR, 1997. Em 2011 foi
editado o livro Carla Vendrami/Trajetória.
Charlotte Gross (Alemanha, 1903 – Brasil, 1965)
Sem documentação
Conceição Piló (Belo Horizonte/MG, 1927-2011)
Gravadora, pintora, desenhista, curadora, crítica de arte e museóloga. Foi aluna da Escola Guignard, em Belo
Horizonte. Estudou gravura com Marcelo Grassmann, Darel e Lívio Abramo. Em 1967 recebe bolsa de estudo
da Fundação Calouste Gulbenkian. Principais coletivas: Acervo/Suporte Papel, MAC/PR, 2003; Exposição Acervo
Badep, Hall da SEEC, Curitiba, 2000; 37º e 35º (prêmio aquisição), 34º, 31º, 28º, 25º, 24º e 21º Salão Paranaense,
MAC/PR e SEC/DEC, 1980, 1978, 1977, 1974, 1971, 1968, 1967 e 1964; Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM,
São Paulo, 1977; Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1975; Bienal de Liubliana, (medalha de
prata) Eslovênia, 1973; Exposição Internacional de Gravuras, MAM, São Paulo, 1972; 2ª Trienale Della Xilografia
Contemporânea do Museo de Carpi, Itália, 1972; 11ª Bienal Internacional de São Paulo / A Gravura Brasileira, Paço
das Artes, São Paulo, 1970; Bienal Americana de Gravura, Santiago do Chile, 1969; Cinco Gravadores Brasileiros,
Galerie Debret, Paris, 1969; Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1962. Individuais: Galeria Porto do
Sol, Brasília / MNBA, Rio de Janeiro, 1975; Galeria Azul, Goiânia, 1971. Individuais de litografias em Colônia,
Hamburgo, Alemanha, 1969; Viana de Castelo, Lisboa e Évora, Portugal, 1968; Museu de Arte de Goiânia, 1966.
Daniel Escobar (Santo Ângelo/RS, 1982)
Graduado no curso de Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2005.
Individuais: Paredes Falsas, Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo, 2013; Você Está Aqui, Estúdio
Galeria Mamute, Porto Alegre, 2013; Fictitious Topographies, RH Gallery, Nova York, 2012; Campos Migratórios,
Funarte, Belo Horizonte, 2012; Plano Diretor, Galeria Mendes Wood, São Paulo, 2010; Verdades Laterais, Galeria
Rhys Mendes, Belo Horizonte, 2009; Permeável, Sala Java Bonamigo-UNIJUÍ, Ijuí, 2006; Perto Demais, GoetheInstitut, Porto Alegre, 2005. Principais coletivas: Cromomuseu, MARGS, Porto Alegre, 2013; Beyond the Library,
Itochu Aoyama Art Square, Tóquio, 2013; The Third Meaning II, RH Gallery, Nova York / Economia da Montagem,
MARGS, Porto Alegre / O Triunfo Contemporâneo, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Além da Biblioteca,
Museu Lasar Segall, São Paulo / Labirintos da Iconografia, MARGS, Porto Alegre / Lugares/Representações,
Funarte, São Paulo, 2011; SP-Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo, 2010; De Passagem, Galeria Rhys
Mendes, São Paulo, 2009; A Rua Como Lugar de Convívio, Funarte, Belo Horizonte, 2009; Preparatória, Bolsa
Pampulha Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2008; 62º Salão Paranaense, MAC/PR, 2007; Paisagem
Provisória, Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2006. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Danúbio Gonçalves (Bagé/RS, 1925)
Gravador, pintor, desenhista e professor. No Rio de Janeiro, frequentou o ateliê de Cândido Portinari e estudou
gravura na FGV, com Carlos Oswaldo e Axl Em 1951 criou o Clube de Gravura de Bagé com Glauco Rodrigues,
Glênio Bianchetti e Carlos Scliar. Com esses artistas integra, também, o Clube de Gravura de Porto Alegre.
Participou de inúmeras mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Principais coletivas mais recentes:
Labirintos da Iconografia, MARGS, Porto Alegre, 2011; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva,
MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú
Cultural, São Paulo, 2003; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Trilhando a Gravura,
Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; Arte em la Calle, Buenos Aires, 1998; Grupo de Bagé no Clube de
Gravura: década de 50, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre, 1997; 9ª, 7ª, 6ª, 4ª, 2ª e 1ª Mostra
de Gravura Cidade de Curitiba, Museu da Gravura, 1990, 1986, 1984, 1981, 1979 e 1978; 18ª Bienal Internacional
de São Paulo, 1985; 8º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1985 e 1983; 36º e 30º (prêmios
aquisição), 28º, 26º, 25º e 23º Salão Paranaense, Curitiba, 1979, 1973, 1971, 1969, 1968 e 1966. Individuais mais
recentes: Aos Grandes Mestres, Santa Maria, Uruguaiana, Porto Alegre, Pelotas e Bagé, Rio Grande do Sul, 2012,
2010 e 2009; Arte Pública – Murais, Paço Açoriano, Porto Alegre, 2012; Retrospectiva 70 Anos: pinturas de 1948 a
1993, MARGS, Porto Alegre, 1995. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Dulce Osinski (Irati/PR, 1962)
Formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, com pós-graduação na Academia de Belas
Artes de Cracóvia, Polônia e mestrado em Educação pela UFPR, onde atua como docente. Realizou diversas
exposições individuais e coletivas em museus e centros culturais no país e no exterior. Destacando as principais
coletivas: O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Universo Feminino, MAA, Curitiba, 2004; Entre a Fotografia e o
Desenho, CEMIG Espaço Cultural, Belo Horizonte, 2003; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Gravadores
Contemporâneos do Paraná, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1997; Projeto Tamarind (itinerante) São Paulo, Recife,
Rio de Janeiro, Porto Alegre, 1995; Bienal Internacional de Gravura de Liubliana, Eslovênia, 1995; Panorama de
Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1993; Pintores Brasileiros, Varsóvia, Polônia, 1992; Semana da Cultura
Brasileira, Polônia, 1986; Gravadores Brasileiros da Casa da Gravura, Middletown, Ohio, EUA e Santa Cruz de
la Sierra, Bolívia, 1984. Participou também de diversos salões nacionais e internacionais, dentre eles o Salão
Paranaense, Mostra do Desenho Brasileiro, Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Bienal de Gravura de Amadora,
Portugal, Encontro Internacional de Gravura, Montevidéu. Principais individuais: Gaiolas, Sala Theodoro De
Bona, MAC/PR, 2001; Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1996; Retratos de Família, Sala Theodoro De Bona, MAC/PR,
1990; Galeria Osvaldo Goeldi, Funarte, Brasília, 1989; Clube Internacional da Imprensa e do Livro, Jelenia Góra,
Polônia, 1987. Vive e trabalha em Curitiba.
Eduardo Coimbra (Rio de Janeiro/RJ, 1955)
Fotógrafo, escultor, responsável por intervenções em espaços arquitetônicos e naturais, como também pela
criação de microespaços – maquetes. Participou da 29ª Bienal de São Paulo, 2010; 3ª Bienal do Mercosul, Porto
Alegre, 2001. Entre as exposições coletivas recentes: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira, Instituto Tomie
Ohtake, São Paulo, 2013 e Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2013; Bola na Rede, Funarte, Brasília, 2013; Espelho
Refletido, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2012; Höhenrausch 2,Offenes Kulturhaus
Oberösterreich, Linz, Áustria, 2011; Lugar Algum, SESC/Pinheiros, São Paulo, 2010; After Utopia, Centro per l’Arte
Contemporanea Luigi Pecci, Prato, Itália, 2009; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Brasil +500 Argentina,
Muestra Del Redescubrimiento, Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, 2001; Século 20: Arte do Brasil,
Fundação Kalouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 2000; The Present Absent, Centre Gallery, Miami, EUA, 1999.
Algumas de suas mostras individuais recentes: Projeto Nuvem, Lexus Hybrid Art Project, Moscou, Rússia, 2013;
Museu Observatório, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2011; Natureza da Paisagem, Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro, 2007; Do Conceito ao Espaço, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2004; Paisagem
Local, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 2000; Fatias de Memória, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1995. Vive
e trabalha no Rio de Janeiro.
Eduardo Haesbaert (Faxinal do Soturno/RS, 1968)
Estudou desenho e gravura no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e pintura na Escola de Artes ASPES.
Principais coletivas: O Triunfo do Contemporâneo: 20 Anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do
Sul, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Do Atelier ao Cubo Branco, MARGS, Porto Alegre, 2011; Brasil - SPArte, Fundação Bienal, São Paulo, 2011; Olheiro, Fundação Ecarta, Porto Alegre, 2006; Obras Premiadas no Salão
Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Sobre Tela, Pinacoteca do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre,
2001; Coletiva de Gravura (itinerante) Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Nova Prata, Veranópolis,
Guaporé, Vacaria e Canela, RS, 2000; Olhar Intimista, Museu do Trabalho, Porto Alegre, 1998; Jovem Pintura
Figurativa no Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, 1994; XII Salão Nacional de
Artes Plásticas, Fundação Nacional de Artes, Centro de Artes, Rio de Janeiro, 1992; 49º Salão Paranaense (prêmio
aquisição), MAC/PR, 1992; Exposição Atelier Livre: 30 anos – alunos artistas, Atelier Livre da Prefeitura de Porto
Alegre, 1991. Individuais: Próximo Plano, Pinacoteca FEEVALE, Novo Hamburgo, 2011; Última Cena, Bolsa de
Arte de Porto Alegre, 2011; Iberê Camargo e as Projeções de um Ateliê no Tempo, MARGS, Porto Alegre, 2007;
Trabalhos Recentes, Bolsa de Arte de Porto Alegre, 2007; As Torres que Eu Nunca Vi, Museu de Artes Visuais Ruth
Schneider, Passo Fundo, 2004. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Elvo Benito Damo (Caçador/SC, 1948)
Escultor, gravador, desenhista, cenógrafo e professor. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná
em Pintura e licenciatura em Desenho. Estagiou no ateliê de Francisco Stockinger em Porto Alegre, frequentou
curso de litogravura com Danúbio Gonçalves e escultura com Carlos Tenius. Participou de diversas mostras
coletivas, dentre elas: Os Encontros de Arte Moderna: os conceitualismos no Paraná – mostra do acervo, MAC/PR,
2012; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem
no Acervo do MAC/PR, 2008; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Reciclarte, Memorial da Cidade, Curitiba, 1998;
Coletiva de Escultura, CCBEU, Curitiba, 1992; Reflexão dos Anos 80, MAC/PR / Artistas Paranaenses, Sala Miguel
Bakun, Curitiba, 1991; Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1990; 2ª Bienal Internacional de Óbidos, Portugal,
1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 7º, 6º, 4º e 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de
Janeiro, 1984, 1983, 1981 e 1980; 2ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, FCC, 1979; 36º, 35º, 33º, 32º e 31º
Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979, 1978, 1976, 1975 e 1974; V Exposição Internacional da
Pequena Escultura, Budapeste / Um Século de Escultura no Brasil, MAM, São Paulo, 1981; Artistas de Curitiba,
Galeria Funarte Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978. Principais exposições individuais: MNBA, Rio de Janeiro, 1992;
CCBEU, Curitiba, 1992 e 1975; Centro Cultural São Paulo, 1987; MAC/PR, 1983; Museu de Arte de Joinville, SC,
1982. Vive e trabalha em Curitiba.
Euro Brandão (Curitiba/PR 1924-2000)
Pintor, desenhista e professor. Formado em Engenharia Civil e Filosofia. Estudou pintura com Guido Viaro.
Principais exposições coletivas: Visões Urbanas: mostra do acervo, MAC/PR, 2003; Panorama da Arte Paranaense:
acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2003; Acervo Banestado: arte paranaense revisitada, CAM,
Curitiba, 2002; Suporte Papel, MAC/PR, 2001; Arte e Cultura: PUCPR 40 Anos, Museu Universitário/PUCPR,
Curitiba, 1999; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba / XXI Salão de Belas Artes da Primavera,
Clube Concórdia, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 1ª Mostra de Arte Contemporânea
Brasileira, Lisboa, 1985; Kunstmuseum, Aarau, Suíça, 1983; 1º Salão de Artes Plásticas do Círculo Militar do Paraná,
Curitiba, 1982; Casa do Brasil, Madri, 1981; Salão da Ferrovia, Rio de Janeiro, 1981; 1º Salão Paranaense de Belas
Artes, Auditorium da Escola de professores, Diretoria Geral de Educação, Curitiba, 1944. Principais individuais:
Sala Aleijadinho, PUCPR, Curitiba, 2001; Retrospectiva, MAC/PR, Curitiba, 2000; Galeria de Arte Nini Barontini,
Curitiba, 1998; Galeria Folgar, Punta Del Este, Uruguai, 1993; Desenhos, UFPR, Curitiba, 1983; Da Graça Galeria de
Arte, Curitiba, 1982; Palácio Buriti, Brasília, 1977; Casa do Brasil, Madri, Espanha, 1968.
Fayga Ostrower (Lodz/Polônia, 1920 – Rio de Janeiro/RJ, 2001)
Gravadora, desenhista, pintora, ilustradora, ceramista, escritora e professora. Cursou Artes Gráficas na Fundação
Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura com Carlos Oswald. Participou
da Bolsa Fullbright, em 1955. Desde sua primeira individual, em 1948, a 2000 realizou dezenas de exposições
individuais e participou de mais de uma centena de coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu numerosos
prêmios, entre os quais o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, 1957 e o Grande Prêmio
Internacional da Bienal de Veneza, 1958. Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro publicou um álbum
de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. A partir da década de 1970, dedica-se também à aquarela. Publica
vários livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles Criatividade e Processos de Criação, 1978,
“Universos da Arte”, 1983, “Acasos e Criação Artística”, 1990 e “A Sensibilidade do Intelecto”, 1998. Em 1983 é
realizada retrospectiva dos 40 anos de sua obra gráfica no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, em
1995 uma retrospectiva de gravuras de 1950 a 1995, no CCBB, Rio de Janeiro. Suas obras figuram em várias
exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba,
2011; Expresso Abstrato, Museu Imperial, Petrópolis, RJ, 2005; Gesto e Expressão: o abstracionismo informal
nas coleções JP Morgan Chase e MAM, MAM, São Paulo, 2004; Acervo/Suporte em Papel, MAC/PR, 2003; Obras
Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; MAC/USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, São
Paulo, 2003; Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2002.
Flávio Gadelha (Recife/PE, 1957)
Pintor, escultor e arte-educador. Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, 1992.
Fez curso de restauração em obras de arte em Barcelona, Espanha. Principais coletivas: Passando Passado do
Recife, Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Morte e Vida Severina, Museu do Estado de Pernambuco, Recife
/ Projeto Revisão, MAC/PE, Olinda, 1995; 9ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Casa Romário Martins (artista
convidado), Curitiba, 1990; 40º Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, Galeria Metropolitana Aloísio
Magalhães, Recife, 1987; 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1983; Panorâmica da Arte Atual, Recife, 1982;
35º e 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Recife, 1982 e 1981; 4ª, 3ª e 2ª Mostra Anual de Gravura
Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1981, 1980 e 1979; Artistas Plásticos de Pernambuco em
Portugal, Porto, 1980; 36º Salão Paranaense, MAC/PR, 1979; Bienal Nacional 74, Fundação Bienal, São Paulo, 1974.
Principais individuais: Imagens, Retratos e Celebridades, Espaço Cultural do Tribunal Regional Eleitoral, Recife
2005; Anotações de Viagem: uma visão sobre o descobrimento, FUNDAJ, Recife / Museo Nacional Del Grabado,
Buenos Aires, 1999; Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Fundação Cásper Libero, São Paulo, 1993; Museu de
Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1992, 1980 e 1974; Galeria Art Ginesta Sitges e Sala Paus Claris,
Barcelona, 1987 e 1986; Galeria Pedro Américo, João Pessoa, Paraíba, 1976 e 1973. Vive e trabalha em Recife.
Francisco Stockinger (Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre/RS, 2009)
Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor de gravura e escultura. Em 1923 emigrou para
o Brasil. Entre 1947-1950, trabalhou com escultura sob orientação de Bruno Giorgi, no Rio de Janeiro. Conviveu
com muitos artistas, entre os quais Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. Em 1954, transferiuse para Porto Alegre. Foi fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (1961-1964),
e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS em duas oportunidades (1963 e 1967). Em mais de
40 anos de escultura, participou de inúmeros salões e bienais, no Brasil e exterior, entre eles: 23º e 20º Salão
Paranaense de Belas Artes (prêmios aquisição) SEC/DEC, Curitiba, 1965 e 1963; Bienais de São Paulo (1985, 1963
e 1961); 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São
Paulo, 1994; 3ª Bienal de Pequena Escultura, Budapeste, Hungria, 1975; 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
(prêmio aquisição), Salvador, 1966; 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1954; 55º e 54º Salão
Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1949 e 1948. Principais coletivas mais recentes: Desejo de Salão:
Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/
PR, Curitiba, 2008; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR / Arte e Sociedade: uma relação
polêmica, Itaú Cultural, São Paulo. Realizou dezenas de individuais em cidades do Brasil e exterior entre elas:
Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Caracas, Bogotá, Cuenca, Roma.
Glaura Pereira (Belo Horizonte/MG, 1946)
Graduada em Desenho e Gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, 1972. e
mestrado em Illinois State University, EUA, 1981. Principais coletivas: Acervo/ Suporte em Papel, MAC/PR,
Curitiba, 2003; 4ª Bienal Nacional de Santos, Centro Cultural Patrícia Galvão, Santos, 1993; 7º Salão Paulista
de Arte Contemporânea, São Paulo, 1989; 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1986; 8º, 7º, 6º e 5º Salão
Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1985, 1984, 1983 e 1982; 42º (prêmio aquisição) e 39º Salão
Paranaense, MAC/PR, 1985 e 1982; Velha Mania: desenho brasileiro, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio
de Janeiro, 1985; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba,
Casa da Gravura/Solar do Barão, Curitiba, 1984; 14º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte,
Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 1982; 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, Fundação Educacional
de Penápolis, SP, 1982; 5ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1982;
6º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, 1974. Individuais:
Desenhos, Itaú Galeria, São Paulo, 1989; Land Surface Images e Windows Series, Gallery II, Center for the Visual
Arts de Illinois State University, EUA, 1981 e 1979. Vive e trabalha em Belo Horizonte.
Hélio Eudoro (Porto Alegre/RS, 1965)
Fotógrafo. Principais coletivas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; As
Caras do MAC, MAC/PR, 2006; 5º Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia, 2005; Quarenta, Casa de Cultura Mário
Quintana, / Inauguração do MAC-RS, Armazém A6 Cais do Porto, Porto Alegre, 2004; 60º Salão Paranaense,
MAC/PR / X Salão da Bahia, MAM, Solar do Unhão, Salvador, 2003; 18 Olhares Gaúchos, Usina do Gasômetro,
Porto Alegre, 2002; 26º Salão de Arte de Ribeirão Preto, Casa da Cultura de Ribeirão Preto, SP / Branco sobre
Branco, Arte&Fato Galeria, Porto Alegre / 58º Salão Paranaense, MAC/PR, 2001; II Salão de Arte Cidade de Porto
Alegre, Usina do Gasômetro, Porto Alegre / 4º Intercâmbio de Arte Postal, Casa 26, Porto Alegre, 2000; Imagine
– Arte Digital, Espaço do Trabalho, Porto Alegre, 1999; Fabrik Schlegelstrasse, Berlim, Alemanha, 1998; Um
Olhar sobre o Moinho, Teatro São Pedro, Porto Alegre, 1997; Óticas Caóticas, SESC/Pompéia, São Paulo, 1996.
Principais individuais: Projeto Manhattan, MIS, Ribeirão Preto, SP, 2000; Prelúdio, Café Mr. Cake / Manhattan,
Café Antártico / Halloween Village Parade, Birra & Pasta, Porto Alegre, 1999; Hotel, Casa de Cultura Mário
Quintana / New Yorkes, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1998; Piedras, Usina do Gasômetro, Porto Alegre,
1994. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Helio Leites (Lapa/PR, 1951)
Artista plástico, poeta, performer e bottom-maker. Trabalha com objetos como caixinhas de fósforo, botões,
rolhas, latas, madeira e restos de material entalhado. Iniciação à arte com Latif Salim, Lapa/PR. Estudou monotipia
com Wilson Cavalcanti, desenho com Francisco Biojone, colagem com Stival Forti e xilogravura com Fernando
Calderari. Participou de diversas exposições coletivas e salões, entre as mais recentes: Desejo de Salão: Salão
Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; O Olhar da Colagem
no acervo do MAC/PR, Curitiba, 2008; Viva a Cultura Viva do Povo Brasileiro, Museu Afro Brasil, São Paulo;
Brasilianische Weihnachten, MON, Curitiba, 2005; 4ª Mostra de Escultura João Turin, Casa João Turin, Curitiba,
1997; 53º, 52º, 47º, 46º, 45º 44º, 43º e 35º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996, 1994, 1990, 1989, 1988, 1987, 1986 e
1978; 9ª e 8ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1991 e 1989; Geração 80 – Artistas do Paraná, SEEC/COSEM,
Galeria de Arte UFSC, Florianópolis / Suíte Vollard Picasso: uma interpretação paranaense, MAP, Curitiba,
1994; Pés Vermelhos, Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1986; Images/Messages D’Amerique Latine, Paris,
1978; II Salão Comunitário de Artes, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1977. Individuais: Exposição
dos Bonés do teatro de Bonés e Desempenho, Espaço Arte e Cultura Telepar Brasil Telecom, Curitiba, 2001;
Museu Guido Viaro, Fundação Cultural de Curitiba, 1994; Mini Galeria dos Metalúrgicos, Santos/SP, 1979. Vive
e trabalha em Curitiba.
Hermann Schiefelbein (Schwert/Alemanha, 1885 – Porto Vitória/PR, 1933)
Pintor e desenhista. Estudou na Academia de Belas Artes de Düsseldorf, Alemanha. Veio para o Brasil em 1924,
fixando-se na Colônia Porto Vitória no Paraná. Exposições individuais: Loja Louvre, Curitiba, 1931; Sociedade
Thalia, Curitiba / Loja Louvre, 1928; Clube Rhenania, São Paulo, 1927. Exposições coletivas: 1ª Semana de Arte
& Comunicação, DEC/DAVM, Curitiba, 1932; Liga dos Artistas de Curitiba, 1932 e 1931. Suas obras figuraram em
várias exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON,
Curitiba, 2011; Fragmentos da Modernidade, MON, Curitiba, 2006; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, MON,
Curitiba, 2003; Panorama da Arte Paranaense: acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2002; O AutoRetrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 42º Salão Paranaense,
Homenagem Especial, MAC/PR, 1985; Retrospectiva do Artista, BADEP, Curitiba, 1980; Os Alemãs no Paraná,
BADEP, Curitiba, 1979; Panorama da Arte no Paraná I: dos precursores à Escola Andersen, BADEP, Curitiba, 1975;
XIV Salão Paranaense de Belas Artes, Sala Especial, SEC/DEC, Curitiba, 1957; III Salão Paranaense, Sociedade de
Artistas do Paraná, Curitiba, 1934.
Ida Hanneman de Campos (Curitiba/PR, 1922)
Pintora, desenhista, ceramista e tapeceira. Estudou com Guido Viaro, entre 1941 e 1943. Participou de cursos
de curta duração com José Roberto Teixeira Leite, Fernando Calderari e Francisco Stockinger. Ao longo de mais
de seis décadas de produção artística, participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no
exterior, recebendo diversas premiações. Exposições coletivas mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense
uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; Pinturas quase sempre... e eles construíram a Modernidade no Paraná,
MAC/PR, 2010; Exposição do Acervo do MAC/PR: 1853 a 2003, MAC/PR, 2003; Um Olhar sobre a Arte Paranaense,
MON, 2003; Arte e Cultura: PUCPR 40 anos, Museu Universitário PUCPR, Curitiba, 1999; Grupo dos Onze, Curitiba,
Brasília, Foz do Iguaçu, 1994, 1991, 1990; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição e
Contradição, MAC/PR / Artistas Paranaenses mais Premiados nas 42 Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986;
Artistas Paranaenses na Suíça, Kunstmuseum Aarau, Suíça, 1983. Participou de 18 edições do Salão Paranaense,
de 1944 a 1970. Individuais mais recentes: Um Olhar Feminino, Hall da SEEC, Curitiba, 2010; Solar do Rosário,
Curitiba, 2004; A Fase Geométrica, Museu Universitário da PUCPR, Curitiba, 1997; executou mural Gralha Azul,
em azulejos para a Praça do Asilo São Vicente de Paulo, Curitiba, 1996; Evolução e Permanência de Valores, MAP,
Curitiba, 1994; executou mural em azulejos para o Hall da Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, Curitiba, 1994; Curitiba: ontem e hoje, Fundação Cultural de Curitiba, 1978. Vive e trabalha em Curitiba.
Inácio Rodrigues (Acaraú/CE, 1947)
Pintor, desenhista, entalhador, gravador. Principais individuais: Mutação, Museu Olho Latino, Atibaia, São Paulo,
2006; Espaço Cultural do Banco do Brasil, São Bernardo do Campo, SP, 2000; Casa de las Américas, Havana,
Cuba, 1986; Galeria Rysunku Poznan, Polônia, 1982; Projecta Galeria de Arte, São Paulo, 1980; Galeria Alberto
Bonfiglioli, São Paulo / Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, 1978; Real Galeria de Arte, Rio de Janeiro,
1975; Galeria Gauguin, Fortaleza/CE, 1971; Galeria Goeldi, Rio de Janeiro, 1969. Principais coletivas: Impressões A Arte da Gravura Brasileira, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1998; Mostra de Arte Internacional (itinerante)
Suíça, Itália, França, Alemanha, Suécia, Espanha, 1987; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1985; 3º Salão
Paulista de Arte Contemporânea, Fundação Bienal, São Paulo, 1985; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea,
MIS, São Paulo, 1984; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1983; Por la Anistia, itinerante por
várias cidades da América e Europa, 1984 e 1983; Presença e Arte: homenagem a 80 anos de Rebolo, São Paulo,
1982; 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, 1981; 11º e 9º Panorama
de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1979 e 1977; 32º, 28º e 25º Salão Paranaense (prêmios aquisição) SEC/
DEC, Curitiba, 1975, 1971 e 1968; 24º, 22º, 20º, 18º e 17º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao país)
Rio de Janeiro, 1975, 1973, 1971, 1969, e 1968; V Mostra Internacional de Arte, Basiléia, Suíça, 1974; 12ª Bienal
Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1973. Vive e trabalha em Atibaia, SP.
Isa Aderne (Cajazeiras, PB, 1923)
Gravadora, pintora, cenógrafa e professora. Frequenta, em 1947, o curso de pintura na Escola Nacional de Belas
Artes, onde, anos mais tarde, faz o curso de gravura. Participou de diversos Salões Nacionais de Arte Moderna do
Rio de Janeiro e mostras coletivas, entre elas: Investigações, A Gravura Brasileira, Galeria Itaú Cultural, Penápolis,
Brasília, São Paulo, 2001 e 2000; 1ª Mostra Internacional de Mini Gravura - Vitória 2000, Museu de Arte do Espírito
Santo, Vitória, 1999; 1º Salão Sesc de Gravura, Galeria Sesc Copacabana, Rio de Janeiro, 1996; 11ª Mostra da
Gravura Cidade de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995; Coletiva de Arte, Sesc Centro, Curitiba,
1995; Seven Printmakers from Brazil, Washington – Estados Unidos, 1970; 4ª e 2ª Bienal Americana de Gravura
de Santiago, Santiago – Chile, 1970 e 1968. Exposições individuais: Isa Aderne: xilogravuras, IEB/USP, São Paulo,
2001; Trinta Anos de Gravura, Palácio da Cultura, Rio de Janeiro, 1992; Escolinha de Arte do Recife, Recife, 1985;
Galeria Pedro Américo, João Pessoa, 1978; Fundação Cultural Espírito Santo – Teatro Carlos Gomes, Vitória, 1974;
Galeria Mara Londres, Londres, 1973; Ministério das Relações Exteriores, Rabat, 1970; Museu da República, Rio de
Janeiro, 1968; Subterrâneo Municipal, Montevidéu – Uruguai, 1968. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Jair Jacqmont (Manaus/AM, 1947)
Pintor, gravador, desenhista e restaurador. Fez curso de pintura, desenho, gravura e programação visual no
MAM/RJ e curso de serigrafia no Parque Lage, em 1974. Fez curso de restauração de obras de arte na UFMG, em
1979. Exposições Individuais: Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1999; Galeria ELF, Belém, 1987; Galeria
Rodrigo Mello Franco de Andrade, Rio de Janeiro, 1983. Participou de diversas mostras coletivas, entre elas:
Coletiva, Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1998; BR/80 Pintura Brasil Década 80, Itaugaleria, Campo
Grande, 1991; Olhar Van Gogh, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, 1990; Artistas Contemporâneos
do Amazonas, MAB/Faap, São Paulo, 1989; Dez Artistas Brasileiros - Arte sobre Papel, Estados Unidos, 1987 e
1985; Brazil 10: Works on Paper – itinerant, Estados Unidos, 1986; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea, São
Paulo, 1985; 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1985; 15º Panorama de Arte Atual
Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1984; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1984; 7º Salão
Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 16º Salão Nacional de Artes (prêmio aquisição), Belo Horizonte, 1984;
Bienal de Valparaíso, Chile, 1983; Feira da Cultura Brasileira, na Fundação Bienal, São Paulo, 1983; 14º Panorama
de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ, Rio de
Janeiro, 1983; Exposição Prêmio Governo do Estado do Amazonas (1º prêmio em pintura), Amazonas, 1980. Vive
e trabalha em Manaus.
Jefferson César (Siqueira Campos/PR, 1932 – Curitiba/PR, 1981)
Pintor, escultor e desenhista. Estudou desenho e pintura com Estanislau Traple, em 1956. Estudou escultura em
bronze, mármore e solda, com Francisco Stockinger, em 1966, e atuou no Centro de Criatividade e integrou o
Grupo Um com Elvo Damo, de 1970 a 1980. Exposições Individuais: Jefferson Cesar: retrospectiva de pintura,
desenho e escultura, Casa de Arte Alpendre, Curitiba, 1976. Exposições coletivas: 5ª Exposição Internacional
da Pequena Escultura, Hungria, 1981; Jefferson Cesar e Alberto Massuda, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1979;
1º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte/MEC, Rio de Janeiro, 1978; Salão de Arte Religiosa de Londrina
(prêmio aquisição), Londrina, 1974 e 1967; Artistas Plásticos do Paraná, Brasília, 1971; 1ª Mostra de Artistas
Paranaenses, Curitiba, 1969; 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1967; Salão da
Primavera do Clube Concórdia (menção honrosa em pintura), Curitiba, 1961, 1959 e 1957; Salão dos Novos
(1º prêmio), Curitiba, 1960 e 1959; e diversas edições do Salão Paranaense. Presente nas seguintes exposições
póstumas: A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Arte Paranaense:
movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa, Curitiba, 1998; Museu Municipal de Arte: acervo, Museu
Municipal de Arte, Curitiba, 1991; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Artistas Paranaenses mais Premiados
nas Quarenta e Duas Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; Retrospectiva Jefferson Cesar, Sala Miguel
Bakun, Curitiba, 1981.
João Groff (Curitiba/PR, 1897 – 1970)
Fotógrafo, cineasta e pintor. Autodidata, destacou-se principalmente por suas atividades relacionadas ao cinema
e à fotografia, com as quais ficou conhecido internacionalmente. Participou de diversos salões, entre eles: 17º,
16º, 14º, 13º (menção honrosa), 12º, 11º, 10º Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba, 1965, 1960, 1959, 1957,
1956, 1955, 1954 e 1953; 16º, 15º, 14º (menção honrosa), 13º, 11º (prêmio Clube Concórdia), 10º, 9º (menção
honrosa), 7º e 6º Salão Paranaense de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1964, 1963, 1962,
1959, 1958, 1957, 1954 e 1953; I e II Salão Anual de Curitiba – Diário do Paraná, Museu de Arte do Paraná, Curitiba,
1961 e 1960; 1º Salão da Cidade – Câmara Municipal de Curitiba, 1955. Exposições coletivas póstumas: Tradição/
Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; II Discípulos de Andersen & Artistas Independentes, BADEP, Curitiba,
1976. Exposições individuais póstumas: 100 Anos de J. B. Groff, Museu da Imagem e do Som, Curitiba, 1997;
Mostra Fotográfica de João Batista Groff, Sala Funarte, Curitiba, 1982. Produziu os seguintes filmes: “Cidades do
Paraná”, 1936; “Pátria redimida”, 1930; “As Cataratas do Iguaçu” (comprado por americanos e renomeado para “As
maravilhas da natureza”), 1922. Em 1927, recebeu um prêmio como fotógrafo no Salão internacional de Paris e
atualmente tem seu nome uma das salas da cinemateca de Curitiba.
João Osorio Brzezinski (Castro/PR, 1941)
Pintor, escultor, designer gráfico, desenhista e professor. Formado em Pintura na Escola de Belas Artes do Paraná
em 1962, e em Didática de desenho na Faculdade Católica de Filosofia em 1963. Exerceu o cargo de diretor do
Museu Alfred Andersen de 1971 a 1978, e participou da organização do Salão Paranaense de 1972. Participou
das seguintes exposições coletivas: Arte Paranaense: movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa,
Curitiba, 1998; Retrospectiva O Infinito e Mais um Pouco, Museu de Arte do Paraná, Curitiba, 1992; Fernando
de Noronha, Galeria Acaiaca, Curitiba, 1992; O que você faz agora, Geração 60?; MAC/USP, São Paulo, 1991;
Artistas Paranaenses, Himeji City of Arte, Japão, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; 5ª, 2ª e 1ª
(prêmio aquisição) Mostra do Desenho Brasileiro, Teatro Guaíra, Curitiba, 1983, 1980 e 1979; Bienal Nacional, São
Paulo, 1972; 4º, 2º e 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1972, 1970, 1969; 9ª e 8ª Bienal
Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1967 e 1965; recebeu diversos prêmios na 25ª, 24ª, 23ª, 22ª, 21ª,
20ª, 19ª, 18ª, 17ª e 16ª edições do Salão Paranaenses de Belas Artes, Curitiba, 1968, 1967, 1966, 1965, 1964, 1963,
1962, 1960 e 1959; e diversas medalhas no Salão da Primavera, Curitiba, 1965, 1963, 1962 e 1961. Exposições
individuais: Galeria Acaiaca, Curitiba, 1991; Galeria Banestado, Curitiba, 1988; Studio Krieger, Curitiba, 1985;
Galeria Alpendre, Curitiba, 1973; Galeria Teatro Paiol, Curitiba, 1973; Galeria Paulo Valente, Curitiba, 1970; Galeria
Toca, Curitiba, 1968. Vive e trabalha em Curitiba.
Jorge Soto (Montevidéu/Uruguai, 1960)
Artista plástico, designer gráfico e curador. Expôs seus trabalhos regularmente desde os anos 1980, individual e
coletivamente em: Uruguai, Argentina, Brasil, Peru, México, Cuba, Equador, Polônia, Alemanha, Espanha, França,
Hungria, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos. Convidado para expor em várias bienais e exposições de arte,
entre as quais: 1ª e 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 1997 e 2005; V e VI Bienal de Havana, Cuba, 1994 e 1997;
62º Salão Paranaense, Curitiba, 2007; X Bienal de Cuenca, Equador, 2009; Sample Collateral da Primeira Bienal de
Montevidéu, Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena, 2013; Primeira Bienal do Sul no Panamá, 2013; Festival
Internacional FIVA de Vídeo Arte, Argentina, 2013. Recebeu diversos prêmios e reconhecimentos: Grande Prêmio
‘El Azahar’, IX Bienal de Salto, Uruguai, 2011; 62º Salão Paranaense (artista do Mercosul convidado), Curitiba,
MAC/PR, 2007; Primeiro Prêmio, Salão Anual Municipal, Uruguai, 2005; Segundo Prêmio – Salão do Banco da
República, Montevidéu, 1990; Menção Especial, IV Mostra de Jovens Artistas Plásticos, Prêmio Coca Cola, 1989;
entre outros. Vive e trabalha em Montevidéu.
José Antonio da Silva (Sales Oliveira/SP, 1909 – São Paulo/SP, 1996)
Pintor, desenhista, escritor, escultor e repentista. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, foi autodidata.
Seu trabalho como artista foi descoberto em 1946, durante exposição na Casa de Cultura, em São José do Rio
Preto, despertando o interesse de críticos de arte que participavam do evento. Participou de diversas exposições
coletivas, entre elas: Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, MAM/SP, São Paulo, 1996;
Grande exposição de arte naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 1995, 1994, 1993; Coleção Unibanco: exposição
comemorativa dos 70 anos do Unibanco, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1995; 20ª, 19ª, 9ª, 8ª, 7ª, 6ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal
Internacional de São Paulo, São Paulo, 1989, 1987, 1967, 1965, 1963, 1961, 1955, 1953, 1951; Bienal do Japão
(artista convidado), Tóquio, 1984; Tradição e Ruptura – Síntese de Arte e Cultura Brasileira, Fundação Bienal, São
Paulo, 1984; Bienal do México (artista convidado), Cidade do México, 1984; 33ª Bienal de Veneza (sala especial),
Itália, 1966; 2ª Bienal Hispano-Americana (prêmio aquisição), Havana, Cuba, 1954; 26ª Bienal de Veneza, Itália,
1952. Entre suas individuais estão: A paixão e Morte de Nosso Senhor segundo Silva, Museu de Arte Sacra, São
Paulo, 1994; Retrospectiva. José Antônio da Silva: pintor do Brasil, MAC/USP, São Paulo, 1989; além de diversas
galerias de São Paulo, desde a sua primeira mostra na Galeria Domus, 1948. Exposições póstumas: José Antônio
da Silva – Homenagem ao Centenário de Nascimento, Pinacoteca da Associação Paulista de Medicina, São Paulo,
2009; Arte Naif, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 2004, 2002, 2001, 2000 e 1997; entre outras..
Lívio Abramo (Araraquara/SP, 1903 — Assunção/Paraguai, 1992)
Gravador, ilustrador, desenhista e professor. Em 1909 estuda desenho com Enrico Vio no Colégio Dante Alighieri.
No início da década de 1920 faz ilustrações para pequenos jornais e entra em contato com a obra de Oswaldo
Goeldi e de gravadores expressionistas alemães. Participou de muitas exposições. Entre as coletivas, estão: 10ª
Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, Museu da Gravura, Curitiba, 1992; 21ª, 18ª, 15ª, 12ª, 11ª,
8ª, 7ª, 6ª, 4ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal e MAM/SP, 1991, 1985, 1979, 1973,
1971, 1965, 1963 (prêmio melhor gravador), 1961 (sala especial), 1957, 1955, 1953 (prêmio melhor gravador
nacional), 1951 (sala especial); Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d’Art Moderne de la Ville de
Paris, França, 1987; Acervo do Museu Nacional da Gravura – Casa da Gravura, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1986;
Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1985; Do Modernismo à Bienal, MAM/SP, São
Paulo, 1982; 1960 – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Holanda, França, Espanha,
Alemanha, Áustria, 1960; 29ª, 27ª, 26ª e 25ª Bienal de Veneza, Itália, 1958, 1954, 1952 e 1950; Exhibition of
Modern Brazilian Paintings, Inglaterra e Escócia, 1945 e 1944; 3º e 1º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo,
1935 e 1934. Entre as individuais, se encontram: Lívio Abramo: xilogravuras, Museu Lasar Segall, São Paulo, 1990;
Lívio Abramo: registros de um percurso, MAM/SP, São Paulo, 1984; Lívio Abramo: gravura, Palais Royal, Bélgica,
1974; Lívio Abramo: retrospectiva de desenhos e gravuras, Galeria da Missão Cultural Brasileira, Paraguai, 1967.
Entre as exposições póstumas, destacam-se: Lívio Abramo: 100 anos, MAM/SP, São Paulo, 2003; Acervo em Papel,
MAC/Niterói, Rio de Janeiro, 2002; Século 20: arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, 2000 e
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994.
Liz Szczepanski (Campo Largo/PR, 1946)
Artista plástica, pesquisadora e professora. Cursou Artes Plásticas na Educação, Casa Alfredo Andersen e Artes
Plásticas na Infância, Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, 1970. Criou e orientou diversos cursos e projetos
artísticos em Campo Largo e em Curitiba. Das mostras coletivas que participou, destacam-se: As Caras do MAC,
MAC/PR, Curitiba, 2006; 10º Salão do Mar (artista selecionada), Antonina, 2002; Suíte Vollard, Picasso – Uma
interpretação paranaense, MAP, 1994; Reflexão Anos 80 (artista convidada), MAC/PR, 1991; 6º Salão Paranaense
da Paisagem, Maringá, 1991; 2º Encontro Nacional de Artistas Plásticos Profissionais (artista convidada), Porto
Alegre, 1983; Mostra do Desenho Brasileiro, SECE, Curitiba, 1982, 1983; IV Salão Nacional de Artesanato, Rio
de Janeiro, 1980; Novos Artistas do Paraná, Faculdade de Relações Internacionais, Curitiba, 1974. Entre as
individuais: Galeria do CCBEU, Curitiba, 1982; Fruto da Terra, Fundação Cultural de Curitiba, 1981; Aquarelas,
Centro Livre de Criatividade, Curitiba, 1980. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão: 5ª Mostra do
Desenho Brasileiro, Curitiba, 1983; Concurso Municipal de Contos (1º prêmio), Fundação Cultural de Curitiba,
1975; 150ª Independência do Brasil (medalha de prata e stand comemorativo), PM, Campo Largo, 1981. Vive
e trabalha em Antonina.
Luiz Brugnera (Espumoso/RS, 1966)
Autodidata. Recebeu mais de 30 prêmios em Salões Oficiais. Realizou exposições individuais em Cascavel,
Curitiba e Belo Horizonte. Foi contemplado pelo projeto Rumos Itaú Cultural de Artes Visuais em 2001/2003.
Participou da Bienal de SP de 1998. Foi mapeado pelo programa Rumos Itaú Cultural em 1999 e contemplado
em 2001. Participou de diversos salões, sendo premiado: 58°, 57°, 55° Salão Paranaense de 2001, 2000, 1998;
VI Salão de Bahia, 1999; 10°, 9°, 8° Mostra Cascavelence de Artes Plásticas em 1996, 1995, 1994; 35° Salão para
Novos em 1994. No exterior, teve uma individual na Galeria Debret, em Paris, em 2005, e participou de coletivas
no Centro Cultural de la Ciudad Manzana de la Riviera, em Assunção, Paraguai, na Maison du Brésil, em Paris,
França, na galeria Arte Lisboa, Portugal, no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires, Argentina, e na Casa do
Brasil, em Madrid, Espanha. Tem obras nos acervos da National Gallery de Praga, do MAM Paris, do Camden Arts
Centre de Londres e da Câmara de Comércio de Milão. No Brasil, obras do Faxinal das Artes, no Museu de Arte
Contemporânea do Paraná (MAC/PR), Curitiba, 2002. Faz parte dos acervos do Museu de Arte de Brasília, MAM
Bahia, Museu de Arte da Pampulha, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu Oscar Niemeyer, entre outros. Vive
e trabalha em Cascavel/PR.
Maciej Babinski (Varsóvia/Polônia, 1931).
Gravador, ilustrador, pintor, desenhista e professor. Iniciou sua formação artística com aulas de aquarela com
o padre Raphael Williams O.S.B., que o ensinou a técnica da pintura ao ar livre. No ano de 1953 mudou-se para
o Brasil, e naturalizou-se brasileiro em 1959. Teve contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e
participou de diversos salões e mostras coletivas. Entre as exposições individuais destacam-se: Babinski: 50 Anos
de Brasil, Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília, 2004; Galeria André Millan, São Paulo, 2003; Babinski: óleos
e aquarelas recentes, Galeria Elisabeth Nasser, Uberlândia, 1999; Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e
aquarelas, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 1996; Babinski: pinturas, Casa da Cultura de Araguari, Araguari,
1984; Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, Clube dos Amigos do MAM/SP, São Paulo, 1969 e Aliança Francesa,
Brasília, 1965, entre outras. Exposições coletivas: JK – Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa, Brasília,
2002; O Espírito de Nossa Época, MAM/SP e MAM/RJ, 2001; Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira:
acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA, Rio de Janeiro, 1999; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal,
São Paulo, 1994; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF, Brasília, 1990, entre outras. Vive e trabalha em
Várzea Alegre, Ceará.
Marcos Bento (Blumenau/SC, 1952)
Desenhista e programador visual. Formado em Comunicação Visual pela Universidade Federal do Paraná.
Trabalha na área de publicidade e design. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: 44º, 37º, 35º,
33º, 31º, 30º e 29º Salão Paranaense, MAC/PR e Teatro Guaíra, Curitiba, 1987, 1980, 1978, 1976, 1974, 1973 e
1972; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; Artistas Paranaenses, Suíça, 1983; Art Box, Estados Unidos,
1982; Artistas de Curitiba, Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978; 12 Artistas do Paraná, São Paulo, 1974; 33º
Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1974. Entre as individuais estão: Galeria Bico de Pena, Curitiba,
1989; Galeria Banco Nacional, Londrina, 1973; Marcos Bento: desenhos e pinturas, Galeria de Arte Poupança
Banestado, Curitiba, 1986; Bannister Gallery, Estados Unidos, 1983; MAC/PR, Curitiba, 1980; Galeria SH316,
Curitiba, 1977; Fundação Cultural, Curitiba, 1975. Vive e trabalha em Curitiba.
Marepe (Santo Antônio de Jesus/BA, 1970)
Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Estudou, de 1991 a 1995, artes plásticas na
Escola de Belas Artes em Salvador e, em 1997, foi selecionado no Projeto Antarctica com Arte, onde ganhou
uma viagem para a Alemanha. Entre as exposições coletivas de que participou, encontram-se: Novas Aquisições
2003: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM/RJ, 2004; 50ª Bienal de Veneza, Arsenale e Giardini della Biennale,
Itália, 2003; Gambiarra: new art from Brazil, Gasworks Gallery, Inglaterra, 2003, 25ª Bienal Internacional de São
Paulo, Fundação Bienal, 2002; 27º Panorama de Arte Brasileira, MAM/BA, MAM/RJ e MAM/SP, 2002 e 2001; Século
20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal,
2000; 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Armazém do Cais do Porto, MARGS e Espaço Usina Gasômetro,
Porto Alegre, 1999; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, 1998; A Arte Contemporânea da Gravura,
Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, 1997; 3ª, 2ª e 1ª Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann,
São Félix, 1995, 1993 e 1991; 2º e 1º Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, MAM, Salvador, BA; 1995 e 1994. Entre
as individuais: Desemboladeira, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2004; A Um Palmo do Nariz, na UFBA, Salvador,
1994 e Espelho no Escuro, Centro Cultural Cruz das Almas, Bahia, 1990. Vive e trabalha em Santo Antônio de
Jesus, Bahia.
Margot Monteiro (Recife/PE, 1953)
Pintora, gravadora e professora. Formada em Arquitetura pela Escola de Arquitetura do Recife. Atuou como
diretora do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – MAC no período de 1990 a 1994. Presidiu a
Sociedade do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, onde atuou também no Conselho Curador. Recebeu
do Conselho Estadual de Cultura, como Artista Plástica do ano de 2002, o Prêmio Lula Cardoso Ayres, por sua
contribuição à cultura pernambucana. Algumas de suas exposições coletivas: A Libertação para as Vindimas II,
Santiago Galeria de Arte, Portugal, 1999; Pernambuco Terra Brasilis. Fundação Júlio Resende – Lugar do Desenho,
Portugal, 1998; Mangue na Visão dos Novos Pintores Pernambucanos, Espaço Cultural Bandepe, Recife, 1996; As
Cores do Brasil – Group Showing in homage of Badajo, UNESCO, França, 1994; Salão de Arte Contemporânea
de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 1989. Entre as individuais, podemos citar: Galeria
Alvarez, Portugal, 2000; Litoral, Centro Arte de S. João da Madeira, Portugal, 1999; Litoral – Projeto Revisão MAC,
Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1995 e Escultura – Pintura, Atelier do Poço, Recife, 1990.
Vive e trabalha em Recife, atualmente como diretora do Museu do Estado de Pernambuco.
Mário Röhnelt (Pelotas/RS, 1950)
Pintor e desenhista. Cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 1970 a
1972. Iniciou sua vida profissional como designer gráfico, criando capas de livros. Algumas das exposições coletivas
de que participou: Última semana de 1978: o MARGS em sua nova sede, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado
Malagoli, Porto Alegre, 2008; O corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, 2005; Um
território da fotografia, Usina do Gasômetro, Secretaria Municipal da Cultura, Porto Alegre, 2003; Figura na Pintura:
Acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000; 1º Artistas Rio-grandenses,
Museu de Arte Contemporânea de Montevidéu, Uruguai, 1988; 8º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ,
Rio de Janeiro, 1985; Arte Gaúcha Hoje, Galeria Oswaldo Goeldi, Brasília, 1982; Artistas Gaúchos no Paraná, Solar
do Rosário, Curitiba, 1981. Entre as suas individuais, estão: Projetos/maquetes, Galeria Arte Acessível, StudioClio,
Porto Alegre, 2006; Mário Röhnelt: fotografias, Galeria Gestual, Porto Alegre, 2002; Mário Röhnelt, Galeria Iberê
Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1999; MAC/PR, Curitiba, 1989; Galeria Macunaíma – Funarte, Rio de
Janeiro, 1984; Galeria Tina Presser, Porto Alegre, 1983. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Mário Rubinski (Curitiba/PR, 1933)
Pintor, desenhista, cartazista e professor. Estudou Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Didática
de desenho na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Realizou capas de catálogos de salões paranaenses e
lecionou na Casa Alfredo Andersen, durante dez anos. Em paralelo à produção artística, trabalhou como chefe
da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná. Participação em salões e exposições coletivas: Uma
seleção do acervo do MUSA – Museu de Arte da UFPR, Curitiba, 2002; 40 Anos de Arte, Solar do Rosário, Curitiba,
1998; Paraná – Polônia / Arte Contemporânea, MAC/PR, Curitiba, 1996; Reflexão dos Anos 80, MAC/PR, Curitiba;
45º, 44º, do 38º ao 16º Salão Paranaense, recebendo diversos prêmios e medalhas, MAC/PR e Biblioteca Pública
do Paraná, 1988, 1987 e 1981 a 1959; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1979; Bienal Nacional, São Paulo,
1972; Pintores Contemporâneos do Paraná, MARGS, Porto Alegre, 1964; 1º Salão de Curitiba (menção honrosa),
Curitiba, 1960. Mostras individuais: MAC/PR, Curitiba, 1982; Círculo de Artes Plásticas do Paraná, 1964; Galeria
Cocaco, Curitiba, 1963. Vive e trabalha em Curitiba.
Miguel Bakun (Marechal Mallet/PR, 1909 – Curitiba/PR, 1963)
Pintor e desenhista. Autodidata em pintura incentivado por Guido Viaro e João Baptista Groff, é considerado um
dos pioneiros da arte moderna no Paraná. Expôs suas obras e recebeu muitos prêmios, medalhas e homenagens
em diversas mostras coletivas, entre elas: 19º, 18º, 17º, 16º, 15º, 14º, 13º, 12º e 11º Salão Paranaense de Belas
Artes, Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria da Educação e Cultura, 1962, 1961, 1960, 1659, 1958, 1957, 1956,
1955 e 1954; 14º, 13º, 12º, 11º, 10º, 9º, 7º, 6º, 5º, 3º e 1º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia,
Curitiba, 1962, 1961, 1960, 1959, 1958, 1957, 1954, 1953, 1952, 1950 e 1947; Pintores do Paraná, Museu Nacional
de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1957; Exposição Permanente de Artistas Paranaenses, Secretaria da Educação e
Cultura, em Curitiba, 1952; Arte Paranaense, Sociedade de Amigos de Alfredo Andersen, Rio de Janeiro, 1944.
Entre as exposições individuais destacam-se: Biblioteca Pública do Paraná, 1957; Teatro Guaira, 1949; Salão
da Prefeitura, Marechal Mallet, 1946. Entre as inúmeras exposições póstumas e homenagens, encontram-se:
Miguel Bakun: A natureza do destino, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2009; Momentos da Arte, Museu Oscar
Niemeyer, Curitiba, 2007; 18ª Bienal Internacional de São Paulo, mostra de Expressionismo no Brasil: “Heranças
e Afinidades”, Fundação Bienal de São Paulo, 1985; Artistas Paranaenses, Galeria Cocaco, em Curitiba, 1972 e
Exposição e criação da Sala Miguel Bakun, Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, 1963.
Orlando Azevedo (Açores/Portugal, 1949)
Fotógrafo. Formado em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba. Atua na área de fotografia publicitária
e fotojornalismo. Foi diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba de 1992 a 1996 e também
responsável pela criação da Bienal de Fotografia Cidade de Curitiba, em 1996. Algumas das exposições coletivas
de que participou foram: Fotografias no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP, São Paulo,
2002; Brasil em branco e preto: 50 fotografias da coleção do MAM, MAM/SP, São Paulo, 2000; Fotografia Brasileira
Contemporânea, CCBB, Rio de Janeiro, 1995; Contemporary Brazilian Photography: a selection of photographs
from the collection of Joaquim Paiva, Yerba Buena Center for the Arts, Estados Unidos, 1994; 3ª Coleção Pirelli/
Masp de Fotografias, no Masp, São Paulo, 1993; Clin-d´Oeil sur la Photographie Brésilienne, Musée Française de
la Photographie, França, 1992; Tradição e Ruptura, Fundação Bienal, São Paulo, 1984; 1º Fotosul, Sala Funarte,
Rio de Janeiro e Curitiba, 1983; 2ª Bienal Internacional de Fotografia Ecológica (prêmio máximo), Secretaria do
Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1981; 5ª e 4ª Mostra de Fotojornalismo do Paraná, Teatro
Guaíra, 1981 e 1980. Algumas individuais: Orlando Azevedo, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 2003
e Expedição Coração do Brasil, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2002. Vive e trabalha em Curitiba.
Osvaldo Marcon (Resistência/Argentina, 1960)
Formado em Arquitetura, FAU UNNE, Resistência/Argentina, 1985. Frequentou vários cursos de artes ministrados
por professores como: Carlos Fels, João C. Goldberg, Iole de Freitas, Beatriz Milhazes, Fernando Bini e outros.
Além de realizar exposições individuais nas cidades de Resistência, Assunção, Buenos Aires, Posadas, Londrina,
Niterói, Joinville e Curitiba, participou de mostras coletivas e salões no Brasil e na Argentina. Suas obras foram
premiadas nos Salões Regionais do Paraná, de 1995 a 2002; 53º e 52º Salão Paranaense, 1996 e 1995; II Salão
MAM/Bahia, 1995; Salón Bienal de arte de la Província del Chaco, 1990 e no VII Salón Nacional de Dibujo y
Grabado Banco de Galicia, 1989. Possui obras nos acervos: Museu de Belas Artes, Argentina; MAC/PR, Curitiba;
Museu da PUC/PR, Curitiba; MAM/BA, Salvador; Centro Cultural Paraguaio Americano, Assunção; Centro Cultural
Ouro Verde, UEL, Londrina; Espaço Cultural da Prefeitura de Santa Maria, RS; Casa de Cultura de Joinville; entre
outros. Vive e trabalha em Campina Grande do Sul/PR.
Oswald Lopez (Curitiba/PR, 1910 – 1964)
Pintor, escultor e professor de desenho. Aluno de Lange de Morretes, frequentou também aulas com Alfredo
Andersen e João Turin. Foi um dos professores fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná,
1948. Participou de diversos salões paranaenses, do 15º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1949 e da
exposição Comemorativa do Centenário Farroupilha, Porto Alegre, 1935. Expôs em Porto Alegre, Rio de Janeiro,
Florianópolis e Curitiba. Entre as premiações que recebeu destacam-se: XVII Salão Paranaense de Belas Artes
(medalha de ouro), Curitiba, 1960; 3º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1950; V Salão
Paranaense de Belas Artes (medalha de prata e medalha de bronze), Curitiba, 1948; IV Salão Paranaense de Belas
Artes (prêmio em dinheiro), Curitiba, 1947; I Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de bronze), Curitiba, 1944.
Suas obras figuram em várias exposições póstumas, entre elas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; Múltiplas
Faces – Mostra do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011; A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy,
Curitiba, 2001; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR,
Curitiba / Paranaenses mais Premiados nas 42 edições do Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1986.
Paulo Bruscky (Recife/PE, 1949)
Artista multimídia. Pioneiro na aplicação das várias tecnologias nas artes visuais, fez residência artística no
Guggenheim de Nova York. Exposições individuais: Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2010; Amparo
60 Galeria de Arte, Recife, 2008 e 2007; MAC/USP, São Paulo, 2007; Biblioteca da Casa Amarela, Recife, 2006;
Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2005; Agora Galeria de Arte, Nova York, 2002; Observatório Cultural
Malakoff, Recife, 2001; Galeria Vicente do Rego Monteiro, Recife, 1996; Centro Lavoro Arte, Milão, 1989; Espaço
de Esculturas Abelardo da Hora, Recife, 1988; Galeria Casa de Cultura, Florianópolis, 1985; Centro Cultural
São Paulo, 1985; MAC/PE, 1974. Participou de eventos como 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do
acervo e convidados, MAC/PR, 2012; Os Encontros de Arte Moderna, os Conceitualismos no Paraná, MAC/PR,
2011; 29ª, 26ª (sala especial) e 16ª Bienal Internacional de São Paulo, 2010, 2004 e 1981; 61º Salão Paranaense
(artista convidado), 2005; Realites Nouvelles, Parque Floral de Vicenne, Paris, 2004; Mistura + Conforto, Porto,
2001; Arte Conceitual e Conceitualismo: 70 anos no Acervo MAC/USP, 2000; Bienal Brasil Século XX, São Paulo,
1994. Conquistou os prêmios internacionais: 1º Premio Internazionale Andrea del Sartó, Itália, 1983; Prêmio
Guggenheim de Artes Visuais, Nova York, 1981. Vive e trabalha em Recife.
Paulo Whitaker (São Paulo/SP, 1958)
Pintor e desenhista. Formado em Educação Artística na Universidade para o Desenvolvimento do Estado de
Santa Catarina – Udesc, em 1984. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Dibujos
Impopulares, Sol del Rio Arte Contemporânea, Guatemala, 2012; The Primitive Party Standard, Blast Gallery,
França, 2012; Pintura Além dos Pincéis, Torre Santander São Paulo, 2011; Loud Music For Silent Paintings,
Confederation Centre of the Arts, Canadá, 2009; Universo Construído, Sol del Rio Arte Contemporânea, Cidade da
Guatemala, 2008. Em 2005, realizou mostra individual na Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, e, no ano
seguinte, na Galeria Casa Triângulo, São Paulo. Participa como palestrante do Dynamic Encounters International
Art. Tem obras em acervos de importantes instituições e museus como: Museu de Arte de Santa Catarina, MASC;
Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo,
MAC/USP; Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/PR; Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando
Álvares Penteado – MAB/Faap; entre outros. Vive e trabalha em São Paulo.
Peter Potocky (Berlim, Alemanha, 1901- Atatiaia, 1987)
Pintor. Em 1936 veio para o Brasil e radicou-se no estado do Paraná, onde se naturalizou brasileiro. No mesmo
ano fez curso livre de pintura com Luiz Carlos de Andrade Lima. Participou de várias exposições, entre elas:
Muencher Bank, Alemanha, 1987; Consulado Geral do Brasil, Alemanha, 1986; Galeria Oberfoehringer, Alemanha,
1985; Vinte Anos de Pintura, Acaiaca Espaço de Arte, Curitiba, 1983; Galeria Açu-Açu do Teatro Carlos Gomes,
Blumenau, 1982; Consulado Geral do Brasil, 1981; Galeria Andrade Lima, Curitiba, 1980; Kattya Galeria de Arte,
Salvador, 1980; Bayerische Vereinsbank, Alemanha, 1978; no MAC/PR, Curitiba, 1987; Banco Nacional, Curitiba,
1974; Instituto de Relações no Exterior, Alemanha, 1964; entre outras. Exposições póstumas: A Paisagem
Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Muenchner Bank, Alemanha, 1989; Versões da
Figura Humana - Homenagem Especial a Peter Potocky, MAC/PR, Curitiba, 1988.
Plínio César Bernhardt (Cachoeira do Sul/RS, 1927 - Porto Alegre/RS, 2004)
Pintor, gravador, desenhista e professor. Formou-se em Artes Plásticas em 1948, no Instituto de Artes da UFRGS,
e foi aluno de pintura de Iberê Camargo no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Sua
contribuição na área do ensino foi relevante como professor de Educação Artística na rede pública. Ele também
participou do Clube de Gravura, em Porto Alegre, junto com Carlos Scliar, Vasco Prado e Glênio Bianchetti, entre
outros. Principais exposições coletivas: Coletiva de Gravura, Universidade de Caxias do Sul, 2000; Os Clubes de
Gravura do Brasil, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 1994; Arte Sul 89, MARGS, Porto Alegre, 1989; Works on PaperPatnership International, Estados Unidos, 1983; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro (prêmio aquisição), Curitiba,
1979; 29º Salão Paranaense (Prêmio Aquisição), Curitiba, 1972; Pré-Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São
Paulo, 1970. Exposições individuais: Plínio Bernhardt: retrospectiva, MARGS, Porto Alegre, 1995; Trajetória 19461986, Cambona Centro de Arte, Porto Alegre, 1986; Museu de Gravura Brasileira, Bagé, 1985; Graphus Galeria de
Arte, São Paulo, 1979; Galeria Meia Pataca, Rio de Janeiro, 1970; Galeria Pancetti, Porto Alegre, 1966; entre outras.
Poty Lazzarotto (Curitiba/PR, 1924 - 1998)
Gravador, desenhista, ilustrador, muralista e professor. Cursou Pintura na Escola Nacional de Belas Artes (Enba),
1942. Frequentou curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Estudou
litografia na École Supérieure des Beaux-Arts, com bolsa do governo francês. Realizou inúmeras exposições
individuais, coletivas e póstumas: Investigação – A Gravura Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2000; Novas
Aquisições: 1995 – 2003, MAB/Faap, São Paulo, 2004; Funda, juntamente com Flávio Motta, Escola Livre de
Artes Plásticas, onde lecionou desenho e gravura. Organizou o primeiro curso de gravura do Masp e cursos de
gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos
e particulares no país e no exterior. Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge
Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Recebeu comenda do Conselho
Cultural Mundial em Camberra, Austrália, em 1992. Realizou exposição em Bruxelas e Londres, promovidas em
1968 pelo MIC e em 1969 em Washington, a convite do Itamaraty. No mesmo ano participou do júri do 26º Salão
Paranaense de Belas Artes e em 1984, participou do júri da 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; 1º prêmio
pelo conjunto das ilustrações Canto para as Transformações do Homem, de Moacyr Felix, no setor Livros da 10ª
Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, 1965.
Raul Cruz (Curitiba/PR, 1957-1993)
Pintor, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, autor e diretor teatral. Frequentou a Escola de Música e Belas
Artes do Paraná entre 1977 e 1980, cursou desenho com Rubens Gerchman, gravura em metal e litografia no
Solar do Barão. Participou de eventos com o Grupo Convergência, Moto Contínuo, Bicicleta, Pára Raios, 1989,
1983 e 1982. Participou de diversos salões: VI Mostra Pan-americana da Gravura da Cidade de Curitiba, 1984; 41º
Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1984; 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1981; 25º Salão de Artes
Plásticas para Novos, Curitiba, 1981. Realizou exposições individuais na Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 1992;
Museu Guido Viaro e Dante Palace Hotel, Curitiba, 1986; SESC e Restaurante Bife Sujo, Curitiba, 1985; Fundação
Cultural de Curitiba, 1984; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1982. Participou das exposições:
2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR, Curitiba, 2012; Mostras do Acervo,
MAC/PR, Curitiba, 2011, 2003 e 1999; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Projeto Artista Paranaense na
Casa Andrade Muricy – Nome, Curitiba, 2004; Semana de Arte do Paraná/Brasil em Córdoba, Argentina, 2004;
Panorama da Arte Paranaense, NovoMuseu, Curitiba, 2002; Brasil Reflexão, Fundação Cultural de Curitiba, 1997.
Foi homenageado com as peças teatrais END e Uma entre Mil Histórias de Amor, do diretor Rafael Camargo,
Curitiba, 2011; exposição Desenhos, MAC/PR, Curitiba, 2006; livro de Mariza Bertoli, A morte, a esfinge e a rosa
na arte de Raul Cruz, 1999; Projeto Raul Cruz, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba e Museu da Gravura da
Cidade de Curitiba, 1994.
Reico Assahi ( Rolândia/PR, 1950)
Pintora e gravadora. Participou de cursos de pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e fez
licenciatura em Desenho na Universidade Federal do Paraná. Participou de inúmeras exposições individuais e
coletivas, entre elas: 47° Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1990; premiada no 42° e 44° Salão Paranaense,
Curitiba, 1988, 1989 respectivamente; exposição de Artes Plásticas Comemorativa dos 80 anos da Imigração
Japonesa, Paraná – Palácio Iguaçu, Curitiba, 1988; 4° Salão Paranaense da Paisagem, prêmio SEEC/DMM,
Maringá, 1987; 1° Salão nacional de Arte Religiosa, MAC/PR, Curitiba, 1987; 21 Artistas do Paraná 7x3, Foz
do Iguaçu, 1987; 14° Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, 1986; Coletiva de Artistas Plásticos de Maringá,
Cascavel, 1986; Grupo Varanda, Curitiba e Londrina, 1986; 30° Salão de Artes Plásticas para Novos (prêmio
aquisição), Campo Mourão, 1986; 3ª Mostra Paranaense de Paisagem (prêmio aquisição), Maringá, 1986;
Coletiva de Artes Plásticas, Maringá, 1985 e 1986; 2ª Mostra Paranaense da Paisagem (prêmio aquisição),
Maringá, 1985; 3° Salão de Artes Plásticas de Ibiporã, 1985; 1° Salão de Artes Plásticas “Cidade Coração”
(prêmio aquisição), Guarapuava, 1985; Coletiva de Gravadores, Casa da Gravura, Curitiba, 1984; Semana
Cultura Curitibana em Santa Clara de La Sierra, Bolívia, 1984.
Renate Oertel (Curitiba/PR, 1958)
Arquiteta. Iniciou o aprendizado da técnica de gravura em metal orientada por Violeta Franco em 1979, no
Centro de Criatividade de Curitiba. A partir de então, sob orientação de Dario Olivero, passou a frequentar o
ateliê de gravura em metal na Casa da Gravura Solar do Barão. Participou de várias exposições individuais e
coletivas: VII Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Solar do Barão, Casa da Gravura, 1986; Coletiva Sala Miguel
Bakun, Curitiba, 1985; Prêmio Fhilips Morris de Gravura, Casa da Gravura, Curitiba, 1985; exposição itinerante
de gravadores Paranaenses, Fundação Cultural de Curitiba-Cuiabá, Londrina, Bagé e Joinville, 1985; Prêmio
Secretaria de Estado da Cultura do Esporte do Paraná, Conjunto da Obra, 4° Jovem Arte América/Brasil Sul,
Curitiba, 1984; Brasilian Printmakers From Casa da Gravura, Estados Unidos, 1984; 40° Salão Paranaense, MAC/
PR, Curitiba, 1983; 1° Jovem Arte Sul América, Teatro Guaíra, Curitiba, 1981; Menção Honrosa em Gravura no 23°
Salão de Artes Plásticas para novos, em Ponta Grossa, 1979.
Renato Good Camargo (Lapa/PR, 1946 – Curitiba/PR, 1987)
Escultor, pintor, desenhista e entalhador. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Estudou
gravura em metal com José Assunção Souza, xilogravura com Fernando Calderari e Danúbio Gonçalves. Residiu
posteriormente em Londrina onde desenvolveu trabalhos com alunos da Universidade Estadual de Londrina.
Participou de diversas exposições individuais e coletivas em várias cidades do Brasil. Entre os reconhecimentos
que obteve por suas obras estão: Mostra retrospectiva, Sala Celso Garcia Cid, Universidade Estadual de Londrina,
1993; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1976; Banco Nacional, Londrina, 1973; Prêmio no 5° Festival
Universitário de Artes Plásticas de Londrina, em 1972; Prêmio no 28° Salão Paranaense, Curitiba, 1971; 1° Salão
de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1967; Prêmio no III Salão de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1969; Prêmio melhor
artista no V Salão de Artes Plásticas da União dos Gakusseis de Curitiba, Curitiba, 1969; Menção Honrosa no 26°
Salão Paranaense, Curitiba, 1969. Participação em júris de diversos salões realizados em Londrina e região. Possui
obras em acervos particulares e oficiais, no Brasil e no exterior.
Roberto Barbi (São Paulo/SP, 1973)
Tem formação em Artes Plásticas – licenciatura em Educação Artística, e bacharelado em Escultura, Pintura e
Gravura, Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Exposições individuais: Esculturas recentes, Funarte, São Paulo,
2003; Pinturas 2000-2001, Museu Metropolitano de Curitiba, 2001; Painel ABCA, MAC, São Paulo, 1995. Participou
das mostras: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; 31º Salão de Arte Contemporânea de Santo André e 9º Salão de
Arte de Itajaí, 2003; 8º e 9º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2000 e 2002; VI e VII Bienal
Nacional de Santos, 1997 e 2000; IX Salão Paulista de Arte Contemporânea, 2000; 1º Prêmio Jovem Revelação
de Artes Plásticas de Americana, MAC, 1998; Primeira Mão – XXV Salão de Arte Jovem, Santos, 1998; Projeto
“Em torno de Zumbi”, Estação Ciências, MAC-USP, 1996; 28º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, 1996;
53º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996. Foi premiado no 5º Salão de Arte do SESC, Amapá e no 10º Salão de Arte
Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2004; 60º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 2003; e 8º Salão de
Artes da Cidade de Itajaí, 2001. Vive e trabalha em São Paulo.
Ruben Esmanhotto (Curitiba/PR, 1954)
Pintor. Recebeu orientação de Carlos Scliar. Principais salões e coletivas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013;
Desejo de Salão: Salão Paranaense, uma retrospectiva, MON, MAC/PR, 2011; Ruben Esmanhotto e Rogério Dias,
Solar do Rosário, Curitiba, 2004; Um olhar sobre a Arte Paranaense, MON, Curitiba, 2003; Integração do Cone
Sul, Mostra de Artes Plásticas, CCSP, São Paulo, 1993; 2º Salão de Arte Jovem Helena Rubinstein, MASP, São
Paulo, Paris, Toulouse, 1986; 2º Prêmio Pirelli Pintura Jovem, MASP, São Paulo, 1985; Simões de Assis Galeria de
Arte: mostra inaugural, Curitiba, 1984; 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1983; 4º Salão
Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1981; 38º, 37º e 36º Salão Paranaense, 1981, 1980, 1979; 4º
Salão de Jovens Artistas, Porto Alegre, 1975. Principais individuais: Memorial de Curitiba, 1998; Ita Galeria de
Arte, Foz do Iguaçu, 1992; Fundação Blue Life de Arte, São Paulo/Museu Municipal de Arte. Aquisições 88,
Curitiba, 1988; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Galeria Paulo Prado, São Paulo, 1987, 1985, 1982; Galeria
Acaiaca, Curitiba, 1986, 1984; Galeria Oscar Seraphico, Brasília, 1983; Galeria Trevo, Rio de Janeiro, 1979.
Premiações: 37º Salão Paranaense, 1980; 3º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, 1980,
1981. Vive e trabalha em Curitiba.
Sylvia Rodrigues (São Paulo/SP, 1959)
Artista visual, historiadora e designer. Prêmio Secretaria da Indústria e do Comércio, São Paulo, 1996; Cinco
a Cinco, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1984; 6ª Mostra de Desenho Brasileiro, MAC/PR, Curitiba, 1984;
Água, Galeria Tenda, São Paulo, 1984; Primeira Mão X, Santos, 1983; 10° Salão de Arte Contemporânea de Santo
André, 1982; Primeira Mão VIII Salão de Arte Jovem, Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Santos, 1981; XIX
Prêmio Internacional de Desenho Joan Miró, Fundação Jovem Miró, 1980; Desenho Jovem, Museu de Arte
Contemporânea, São Paulo, 1980; 1ª Bienal Latino Americana de São Paulo, 1978. Vive e trabalha em São Paulo.
Vicente Sgreccia (Botelhos/MG, 1944)
Pintor e gravador. Estudou na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte e na Escola Nacional de Belas Artes, no
Rio de Janeiro. Exposições individuais: Galeria de Arte, Casa Thomas Jefferson, Brasília, 1991; Homenagem a
Garcia Lorca, Instituto de Cultura Hispânica, Brasília, 1987; Galeria Varanda, Rio de Janeiro, 1969; Galeria Celina,
Juiz de Fora, 1967; Galeria Vernon, Rio de Janeiro, 1966; Galeria Grupiara, Belo Horizonte, 1966. Entre suas
participações em coletivas e salões, destacam-se: Diversidade Hoje, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1997;
Renato Magalhães Gouvêa – Escritório de Arte, São Paulo, 1995; Siebente Frühjahrmesse Berliner Galerien,
Alemanha, 1975; 19º (prêmio Isenção de júri – gravura) e 15º Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1970
e 1966; III Bienal de Artes Gráficas de Cracóvia, Polônia, 1970; 26º (prêmio menção honrosa - gravura) e 22º
(medalha da prata – gravura) Salão Paranaense de Belas Artes, (prêmio menção honrosa – gravura), 1969 e
1965; entre outros. Trabalhos em Coleções particulares no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e
Canadá. Vive e trabalha em Minas Gerais.
Vilma Slomp (Paranavaí/PR, 1952)
Fotógrafa. Estudou pintura, desenho e escultura com Guido Viaro na Escola de Música e Belas Artes do Paraná,
é autodidata em fotografia. Principais exposições coletivas: V Bienal do Vento Sul, MAC/PR, Curitiba, 2009;
Na Trama Espiritual da Arte Brasileira, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2004; International Photo Metting,
Fundação Álvaro Penteado, São Paulo, 1993; Clin d’Oeil sur la Photographie Brèsilienne, Musée Français dela
Photo, Bièvre, França, 1992; Brasil – Cenários e Personagens, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Moscou, 1988;
Auto Retrato Brasileiro, Bienal Internacional de São Paulo, 1984; 37º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba,
1980; Mostra Meio Ambiente, Casa Romário Martins, Curitiba, 1978; Festa de Cores, Galeria Acaiaca, Curitiba,
1979. Principais exposições individuais: Curitiba Central, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2013; ½ blue, Casa
Andrade Muricy, Curitiba, 2012; Feliz Natal, Lionel Wendt ArtGallery, Sri Lanka, Cymroza Art Gallery, Índia e
Mount Carmel School, Índia, 2010; Vísceras em vice versa, Museu de Fotografia Cidade de Curitiba e Pinacoteca
do Estado de São Paulo, 2007 e 2006; Ilusão, MAC/PR, Curitiba, 2002; A Dor do Amor, Fundação Cultural de
Curitiba, 1993; Feliz Natal, Centro Cultural Recoleta, Argentina, 1987; Curitibacentral, Galeria Funarte, Curitiba,
1983. Vive e trabalha em Curitiba.
Zorávia Bettiol (Porto Alegre/RS, 1935)
Gravadora, tapeceira, designer de joias, desenhista e pintora. Graduou-se em Pintura pelo Instituto de Belas
Artes de Porto Alegre. Principais exposições coletivas e salões: 6ª World Textil Art Biennial, Jardins da USBI,
México, 2011; Arte ao Cubo, Centro Cultural Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2011; Ao teu Lado, Casa da
Gravura, Porto Alegre, 2006; Mostra de Lançamento do MAC no Cais do Porto, Museu de Arte Contemporânea,
Porto Alegre, 2004; Trilhando a Gravura, Museu Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; USA Craft Today 99,
Silvermine Guild Arts Center, Estados Unidos, 1999; Global Focus Exhibition, United Nations Fourth World
Conference on Women, China, 1995; Arte Sul 89, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto
Alegre, 1989; Grande Resegna D’Arte Contemporânea, Alemanha, 1976; 6º Salão do Instituto de Belas Artes do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1956. Principais exposições individuais: Zorávia Bettiol: tapeçarias, pinturas,
gravuras e jóias, Studio Zoravia Bettiol, Estados Unidos, 1999; Zoravia Bettiol: jóias e ornatos têxteis, MARGS,
Porto Alegre, 1992; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Centro de Estudios Brasileños, Paraguai, 1988; Individual, Casa
del Brasil, Espanha, 1987; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Kunstforening, Noruega, 1982; 15 Anos de Gravura de
Zoravia Bettiol, Prefeitura do Município de Porto Alegre, 1971; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Espaço Galeria,
Porto Alegre, 1966. Vive e trabalha em Porto Alegre.
MUSEU DE ARTE
CONTEMPORÂNEA
DO PARANÁ
O Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi criado em 1970 com a
finalidade de estimular e divulgar a criação artística contemporânea, além
de abrigar e preservar um acervo de arte pertencente ao Estado. Ocupa sede
própria num prédio construído em 1928, de estilo eclético, tombado pelo
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. O museu formou seu acervo com
obras provenientes de Prêmios de Salões, doações e aquisições, reunindo
cerca de mais de 1500 obras de artistas modernos e contemporâneos de
diversas gerações e tendências. O acervo é constituído por pintura, desenho,
gravura, escultura, objeto, fotografia, tapeçaria, colagem, instalação,
performance e vídeo, de alguns dos mais importantes nomes das artes
visuais do país. Além de realizar mostras individuais e coletivas de artistas
selecionados ou convidados, o MAC divulga seu acervo com mostras
temáticas e curatoriais. Tradicionalmente voltado para a educação, prioriza
projetos de ação educativa para estudantes, instituições e público em geral.
Abriga uma biblioteca especializada, que registra e preserva um acervo
documental sobre os artistas e suas produções, instituições, eventos, textos
autorais e informativos, não apenas das artes visuais.
Beto Richa
Governador do Estado do Paraná
Paulino Viapiana
Secretário de Estado da Cultura
Valéria Marques Teixeira
Diretora-Geral
Christine Vianna Baptista
Coordenadora do Sistema Estadual de Museus
Lenora Pedroso
Diretora do Museu de Arte Contemporânea do
Paraná e Casa Andrade Muricy
Rita Solieri Brandt
Coordenadora do Desenho Gráfico
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ
Administração
Dorothi Oliveira
Acervo
A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA | Mostra do acervo
9 de outubro de 2013 a 26 de outubro de 2014
Período expositivo
José Francisco Alves
Curador
José Francisco Alves
Kraw Penas
Lenora Pedroso
Créditos Fotográficos
Mª Helena Fontana Cabral Adonis
Projeto gráfico catálogo
Marjure Kosugi
Revisora
Vera Regina Vianna Baptista, Ellen C. do Nascimento
Estagiária: Melise Vidal Gouvêa
Voluntária: Ariane Alfonso A. de Oliveira
Pesquisa e Documentação
Gerson A. Ferreira, Irai das Graças Casagrande,
Myriam Sbravati, Regina Célia Rezende
Estagiários: Amanda R. Ferreira, Robson Luan Juraski
A mostra conta com peças do Museu de Ciências
Geodésicas e Cartográficas da Universidade Federal do
Paraná e do Museu Paranaense, como forma de diálogo
com as obras do acervo do MAC/PR.
Agradecimentos
Prof. Dr. Donizetti Giusti,
Ação Educativa
Diretor do Setor de Ciências da Terra da Universidade
Edilene Luiz Ozório, Lucia Venturin
Federal do Paraná
Estagiária: Joana de Lima Mayerle
Prof. Dr. Luis Augusto Koenig Veiga,
Montagem de exposição
Responsável pelo Museu de Ciências Geodésicas
William de Almeida Batista
e Cartográficas da Universidade Federal do Paraná
Equipe de Apoio
Prof. Dr. Renato Carneiro,
Ananias Quirino, Antonio Dulski, Gilson de Carvalho,
Manoel da Silva, Terezinha Moreira
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Rua Desembargador Westphalen, 16 | Centro
80010-110 Curitiba/PR (41) 3323-5328 3323-5337
[email protected] | www.mac.pr.gov.br
Diretor do Museu Paranaense