Mestre Alcides Mestre Alcides de Lima Tserewaptu

Transcrição

Mestre Alcides Mestre Alcides de Lima Tserewaptu
Mestre Alcides
Mestre Alcides de Lima Tserewaptu. Nascido
na cidade de Estrela do Sul, Triângulo Mineiro. Filho
de uma família de congadeiros do Sul de Minas Gerais,
mais tarde migrou-se para o Triângulo, para fazenda de
Raimundo Aguira, um fazendeiro que cultivava café.
Eles levaram consigo um congado chamado
“Catupé Cacundê.
Veio para São Paulo em 1967 para trabalhar na
construção civil. Fez uma seleção para trabalhar no
“ISSU” (Instituto de Serviço Social da USP), que logo depois chama-se COSEAS.
Em 1969 iniciou sua caminhada na capoeira, na USP com Mestre Eli Pimenta (na época
estudante de Ciência Sociais na FFLCH). Mestre Eli é formado de Mestre Suassuna, da
turma dos Mestres Lobão, Almir, Romildo, Esdra, Freguesia, Celso Magro, Celso Gordo
(Bujão), Luisinho Músico e Dentinho.
Mestre Alcides foi Funcionário da USP, no Instituto Oceanográfico, de 1967 a
2005, na função de Técnico de Apoio ao Ensino e a Pesquisa na área de oceanografia
química. Participante do Programa Antártico Brasileiro – Pro-Antar, fez várias idas ao
Continente Antártico como pesquisador.
Tem Formação em Educação Física com Habilitações em Ed. Física Infantil e
Ginástica de Correção 1980. Também em Pedagogia com Habilitações em Administração
Escolar e Orientação Educacional (1985).
Ao longo de sua trajetória desenvolveu diversos Projetos com a Capoeira, dentre
eles: Em 1988 o Projeto do CEACA: “Expresse-se com Consciência Faça Capoeira”; Em
1995, o Projeto: “Minha História”, desenvolvido com crianças e adolescentes da Favela
do São Remo no CRSUP e; de 1990 a 1992 o Projeto: “ USP Comunidade” em parcerias
com a Pró-Reitoria de Cultura da USP.
Fez parte do Projeto “Avizinhar” da Pró-Reitoria de Cultura da USP (1990-92).
Nos anos de 1995 a 1999, viajou para Estados Unidos a convite da Universidade Estadual
do Colorado- CO, na cidade de Fort Collins para trabalhar a capoeira nos departamentos
de Dança, Música e Antropologia. Este trabalho foi extendido às universidades: Denver,
Bolder e Golden no Colorado, sendo trabalho com escolas de ensino fundamental e
médio.
O Projeto “Expresse – Com Consciência – Faça Capoeira” foi também
desenvolvido em Bordeaux – FR, 2001; Temuco, Vila Rica e Valdivia, no Chile (2003)
e, em San Juan e Luquillo (2004).
Em 2000 foi convidado para iniciar um Projeto de Culturas Tradicionais na
EMEIF Desembargador Amorim Lima, uma escola da Prefeitura da Cidade de São Paulo,
para crianças de 1° a 8° anos onde ensinou Capoeira, Coco de Roda, Aboio, Ciranda,
Aamba de Roda e Maculelê.
De 2005 até hoje o CEACA é Ponto de Cultura conveniado primeiramente com
Ministério da Cultura até 2008, e atualmente com a Secretaria de Cultura do Estado de
São Paulo.
Vários Prêmios foram conquistados com esse projeto: Prêmio Escola Viva/MinC;
Prêmio Griô Tuxáua; Ponto de Valor e Interações Estéticas, por duas vezes; ASAS; Nós
na
Tela;
Cultura
e
Saúde;
Griô
na
Escola
e
na
TV.
Produziu e organizou um livro em 2013 “Capoeira & Educação”, Coletânea de Estudos e
Práticas/CEACA.
Em 2013 Mestre Alcides recebeu homenagem do Centro de Práticas Esportivas
da USP (CEPEUSP) durante no Seminário Capoeira Universidade e Comunidade pelos
projetos e trabalhos desenvolvidos em prol da Capoeira e da Cultura Popular Brasileira.
Membro representante da Comissão Nacional dos Griôs e Mestres da Tradição Oral, que
possui o objetivo principal da elaboração do Projeto da Lei Griô 1786/2.011, que está
apensada ao Projeto de Lei (Mestres) 1176/2.011, em tramitação no Congresso Nacional.
Curador do evento que ocorreu no SESC Consolação denominado: E-Griô, com a
participação de 50 mestres Griôs de várias regiões do país (indígena: Xocklen, Boros,
Xavantes, Carajás,Tupinambás e Yawanawá; Capoeiras; Erveiros; Parteiras; Cordelistas;
Representantes da Cultura Japonesa; Circo...
Foi um diálogo entre tradição oral e o movimento acadêmico. O foco do projeto
E- Griô é com os Mestres Griôs da Tradição Oral.
Texto Resumido de: http://capoeiraecidadania.wordpress.com/