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'#ÉslV« w Wmm SEPTEMBliO, 1877. •—•s«<K>-*5 •©*?•? 6Ü 4wjíf fBPLa >í$W-YO^K: Publicado1 nos Escriptobios do "Novo Mundo, I "New-Yorh Times" BuikUng, Nos. 22, 23 <•• 30; K \\\o ESCRIPTORIO ^"WjJppEL^ S3^3 Ç de FILIAL, ra Jajseij^o : RUA iipr Ul DIREITA, No. 47. iw pgggtg!^ v^SêMlm** WMm^Ê \ I^MiÜfii sâffP A'^v*i^^-«y»v<v»V.N-<v.v.v^.<CZ_.-.>s.^^^'^.vw^v.v^^^>^--^ SS5SãS --¦-- <SS iSS SZSS Z35ZSZSZS- S •'¦¦¦¦- fflllllBIlllllllllllllllll lllllllllllllllllllllllllllllll j4 i. v.,. J.v.v.v.\/ ^^-^ SS SZ ¦ '-•¦ - - £suc«o <*-" * * -"^i^y< j ^y|lt-K>ns»jlr'.*!?iL*l ^* ^ —PTT —-.—' ¦ Tg 'TTT T-ry^LV-JJfJ^JI?..' ——oi II O NOVO MUNDO [Skitfiiiiro, IS77- tnestsxKs-Js **<.¦¦•¦.£,«a^-yjt-^y g*j THOMAS NORTON & Co., L. WATOBURY & CO WILUAM WALLSSONS, NEGOCIANTES DE COMMISSfiKS. FABRICANTE» DE Cordoalha E de OUTRAS EM Unha regular do Paquetes Veleiros Manilha ENTRE NEW YORK, PERNAMBUCO, E RIO DE JANEIRO, GERAL. Nu 82, Wall Street, NEW YORK. E. (J. 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I.. i»k ÇastbO é o nnieo e esclnsivo ngonto dos Srs, E. RrjiiKOTOS A SONS, para ti voaria 6 osportaçilò tiu MJiobinn >1<> E^crovor, armujada pura aa liugnaa ITespauhola o Portucticxa, ò 6 a t-llo qno 80 devoni dirigir todos oa podidos, diroctaniento on por meio de i\1l;iiiiia casa nesta praça. Cnda MaohinA lovatim certificado de ter Bido oxaminadao approvada polo dito agonte gora /Ck^ . |j*íw VOS Sautiogo ,"):-SST(¦',' l^-j^^^^JWê cio Chile >'-iii 'KS7;"> ; •''• E,l||l'''''-'i l^1»-; ^^É^-^W^ Munchesti r, L875; P, 0, II. \ 1717, Desconto especial nas vendas por atacado. çjer-nl W^"-''"' Pariz; \'if..i'-., 186.T,''o 1873. HKSTAS MACHINAS ESTÃO AGüRA TRABALHANDO "©a TAMANHOS E PREÇOS. -J —Leito 21x39 centim. Interior dn ramo !8xS8 apparnto para cnrtõos o tinteiro «J250. Bncaixolnuiento $ 6.00 " -£\x:ti com linti-ro '-'ii— " 20x3fl 290. (i.OO " " " " 375, 7.50 25x118 2!i\-i:i :i — '• " " " -)7.r) ,' 10.00 3:ix:t» 37x53 4 — 20. 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('.. l.ONOON. ~~ "" i^H .a ¦¦& tH •^¦^¦^B h^hV W^r -*'y ^k^t^k\ I ¦ ~ *^H BH I 4^1 H HVH Mar ¦¦! IH^áH IiIÍlMAIIiOKiI ¦llVraHt ^íhwF^ ~"r Ih B% ¦& >. VH ¦^¦i^Bf^H J ^ BHvJVr v<im. ^Bh^Vb^^^^^b l^ft^H ' Ml B^ wM9ml\wM9999m ^êmm II ^H 999w.^H I bH ¦¦¦ ,^^^^M^B^--^s^b^B ¦! ¦ Hff 7 f y BB HNH^II ^~ «?-- gü^y ~ T.~" '' ¦¦& s-i-*** i^b: ¦^¦v'í?t Br5l ^H ^Vi^^.-.a hH i^A-~- NEW YORK. SEPTEMBRO DE 1377 i^m^I Rffl i^V^^I "~ ^HH Mmmmt^Êm ¦^¦IRw 1 ^HBY «v 3^^IB^B - k^ÊmÊMm \n9 9 j i 9Mm999\^ I? 3» to Act o/ Co^rrss. in th, Ytar ,87a, c, j. C. Rodwgurs, <* ,/,- 0>« of tht Libraria,, ofCongr,,,, a, Washington. Y0L Y1L Dn Hl ¦k^Bk.^RY á^l a'(^^^BI^^F.^y EnttrtdaccprJiHg , 155:jBJ Z^a^aaaaa^I FãT" *^^^^^^B^^^^^|^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^||^^^^^^^^^^^^.^^^feg==^ir'^^^^^g^^^yS Bf^'' '•''-''-'•'"¦" isV^^^^Hâíâài^W" * Há/JHIHfr///illl Vjj^g^^g^fcJL^* ^'Ín^HÍV' HvJh/'.' i ' ''''' UgM[£ NUJpM KBItJjjUr MKyRfiKI ' ^'Vv^&V***^^ jü Hn '•¦•5*'Sí!í'í''*''. :-'*"'¦'•'/''. ^."ÍSoS^mP -.-I. B»W^*53 99wÊÍtmÍ^/M}/Mia^TÊ9^^kmí^^Ê7^^^À HAYDÉA. ^— ' ¦'¦-¦ ¦¦ — II II— II II —^—SSS—1 II 194 O NOVO MUNDO. f Mtyty^D® 'CfíWtCjj! i^rwjj »"-«-.*«- :s-t* Nkw Yukk, Septemrrò, 1877. NOVA UNHA DE RAQUETES. Apezar do aflignrar-sc-nos verdadeiro logar commum a demonstração da necessidade de communicações directas, por meio de uma linha de vapores, entre o Brazil e os Estados Unidos, á vista das reconhecidas neccssidade do commercio entre as duas maiores nações da America e mutuas vantagens no estreitar as suas relações, parecer (pie o assumpto não é ainda muito familiar aos estadistas do Sul e do Norte do nosso continente. Temos nos Estados Unidos o maior consumidor do nosso primeiro produeto, o café, e o maior fornecedor de produetos para nós de primeira neccssidade, como a farinha de trigo, o kerosene, o pinho, a banha, os materiaes de estradas de ferro e as machinas de agricultura, No seu connnercio ( omnosco compram-nos os Estados Unidos muito mais do (pie nos vendem, ao passo (pie o prodigioso desenvolvimento das suas industrias está carecendo de mercados novos, e ao passo que nós vamos comprar á Europa o que este paiz nos pôde fornece melhor e mais Barato. Os estadistas daqui olham com desgosto para o saldo enorme (pie nos pagam, mas não tractatn de levar-nos as suas mercadorias cm maior escala, e nós continuamos a comprar na Kuropa ainda aquillo mesmo que a Europa já compra aos Estados Unidos, e lambem pela nossa parte não fazemos muito em favor de melhor e mais profictio estado de cousas. Permanecem ambas as nações sem um tractado de commercio, e até sem uma linha regular de vapores, pois é evidente que não pôde servir a taes interesses a linha de vapores Inglezcs que actualmente faz uma viagem mensal do Rio de Janeiro a I.iverpool com escalas p*ílos portos da Bahia, Pernambuco, Pará e New York, voltando directamente da Inglaterra ao Brazil. Os pedidos e ordens do commercio Brazileiro podem chegar regularmente ás praças Norte-Amcricanas. mais só podim ser cumpridos por meo do lento transporte de navios de vela, que (liftu tlmente servem ás exigências dos nossos mercados, fiara entregar cm tempo os gêneros Norte-Americanos cujo consumo, já está entre nós estabelecidò, e que nunca servirão para introduzir outros produetos que só os paquetes a vapor podem transportar, pois dependem de viagens rápidas. Demais, para quem estuda attentamente o mutuo interesse dos dons paizes não pode passar desapercebido o f.u to notável de estarmos pagando nós os Brazileiros e os Norte-Americanos uma onerosa taxa á Inglaterra, só por não querermos tractar nós mesrnos do nosso negocio. Todos os milhões de produetos (pie as duas nações trocam ^ão balanceados, não aqui ou nas outras praças Norte-Americanas, não no Rio de Janeiro ou nas outras praças do Brazil, mas nas praças de Inglaterra. A' vista da diminuição úã marinha mercante destes Estados depois da guerra civil e da inalterada falta de iniciativa de nossa parte, quasi todo o frete da mutua exportação e importacão do Brazil e Estados Unidos c feito em navios Inglezcs. Está calculado (pie no ajuste de contas do commercio dos dons paizes ganha o capital Inglcz 2X p.e. e no frete "}% p.c , o que constitue a taxa de 10 p.c, que estamos assim pagando a Inglaterra. I)«r-nos-hão que isto e irremediavcl cmqttanto por um lado a balança do commercio do mundo estiver nas mãos da (Irá-Bretanha e as duas nações Americanas não tiverem circulaçSo de moeda inetallica, e emquanto por outro lado a marinhamer(ante dos Estados Unidos não voltar ao pé em (pie estava antes da guerra para poder competir com a sua rival, c nós não sahirmos da apalhia a que nos condemnam a nossa falta de capitaes, é certo", mas também a nossa falta de actividade, energia, iniciativa e legislação apropriada. .Não podemos crer (pie interesses representados por tantos milhões não possam ainda legitimar a creação de bancos nos Estados Unidos e no Brazil para attenderem ás necessidades de seu mutuo trafico, assim como ninguém nos será capaz de provar (pie seja mais barato o frete feito por navios que para tomarem as nossas cargas teem de vir do outro lado do Atlântico, do que o frete feito por navios que exclusivamente cruzassem as nossas costas, sabidos dos nossos respectivos portos. Outros mais maliciosos do que nós já teem dito que outras rasões estranhas ao terreno econômico, e de ordem meramente política explicam a anomalta de se verem dons povos, que teem tantos interesses em commum, ainda hoje tão arredios um do outro. Nisto não acreditamos, pois fora o mesmo (pie querer deter as vagas do oceano com paredes de areia. A grande potência destes tempos é o commercio, e elle afinal ha de abrir seu eaminho por onde lhe convier. O Sr. John Roach, de Chester, Pennsylvania, um dos industriaes mais ricos e emprehendedóres deste paiz, estudou com acurada attenção este assumpto. e deliberou encetar uma linha de paquetes a vapor.com viagens de ida e volta, entre New York c Rio de Janeiro, com escalas pelos portos do Pará, Pernambuco e Bahia. O emprezario. que possue um dos melhores estaleiros de construcção naval nesta Republica, e que tem lançado ao mar os magníficos vapores da linha do Pacifico, alguns dos quaes teem passado pelos nossos portos e lá sido admirados, como por exemplo o City oj'Pckiit, entra neste commettiinento com a sua dupla responsabilidade de constructoi e dono da linha, cm que vae empregar apenas capitães seus, pois a sua companhia só se compõe delle e de seu filho, já sócio de sua casa. Vê-se, pois,* que se não tracta de unia especulação para receber entradas de accionistas e ficar só nisso, como muita vez acontece : pelo bem ou pelo mal que fizer a casa RoaCH SÓ respondem os seus capitães, honradamente accumulados com uma vida laboriosa de perto de meio século. A linha, que se denominará Nau York and Rio de janeiro Sfeat/i Paiket Company, pretende começar com os cinco vapores City 0/ iVciv York, City oj Rio dr Janeiro, City 0/ Bahia, ( ily 0/ Pernambuco e City 0/ Pard, os quaes terão todos a seguinte aiqueação: 3.400 toneladas de registro, 320 pés de comprimento, 38 pés de largura c 30 pés de altura. Todos os melhoramentOS modernamente introduzidos na navegação, «para garantirem a presteza das viagens, a segurança e o conforto dos passageiros, cousa em que os Norte-Americanos não podem ser excedidos por nação alguma, estão sendo applicados a estes vapores. Todos os camarotes, de qualquer ordem, são abertos para o lado de fora e perfeitainente ventilados. A nossa gravura das paginas centraes dá perfeita idéa 1 da sua construcção. Sabemos que o Sr. RoaCH já mandou ao Brazil um agente, afim de requerer ao Governo Imperial uma subvençáo para a linha (pie projecta, e que tracta de obter subvenção egual do Governo Norte-Americano. Sabebos também, e folgamos em dizel-o, que o actual Sr. Ministro da Agricul- tura recebeu esse agente como representante de uma empreza respeitável, mas que, não podendo o subsidio ser concedido sem auetorisação da Assembléa Geral Legislativa, declarou que ao conhecimento delia levaria a proposta. Fazemos votos para que as Câmaras Brazileiras, inspirando-se no verdadeiro interesse do paiz, estudem esta questão como merece ser estudada e lhe dêem a solução única que lhe deve ser dada. Não deve servir de embaraço á nova empreza a existência da linha Ingleza actual, pois é evidente que não pôde servir ás necessidades do commercio das duas nações, pois não faz as viagens de volta deste porto para os nossos, posta ainda de parte a circumstancia de que está trabalhando no interesse do commercio Inglez, que neste caso é diametralmente opposto ao nosso interesse na America. Demais, com a subvenção a uma linha Ingleza, o Governo Imperial exchie toda a possibilidade de repartir o ônus da subvenção com o Governo dos Estados Unidos, que só subvencionará uma linha Americana. Ora, uma linha Americana! dirão os homens de má vontade que não são raros entre nós quando se comparam as cousas deste paiz com as Européas; já tivemos uma linha Americana e não pode ir por deante, a linha GjVRRISON. A isto responderemos (pie também já tivemos duas linhas Inglezas, a King Une e a Siar Bali Une, «pie também não puderam ir por deante, não chegando a durar um armo cada uma, ao passo que a Americana durou dez annos, foi sempre mais ou menos regular e prestou incontestavelmente assignalado serviço ás relações entre os dons paizes. () (pie fez cahir a Unha Garrison foram exaetnmente circumstanciasque não foram desde logo attendidas, talvez porque o não pudessem ser pela falta de experiência. Assim os vatodos eram pores quasi grandes de mais para a linha, obrigando a empreza a gastar o duplo do combustível (pie seria necessário, si os paquetes fossem menores e dotados com melhoramentos que não tinham. Além disso eram vapores morosos: nunca se conseguiu exportar daqui alguns generos, ponpie esses paquetes não tinham a precisa velocidade para levaios sem se estragarem. A nova linha, conhecedora de todas as causas de ruina de suas antecessoras, e dotada de elementos que as 011trás nunca tiveram, pròpôe-se a ser muito econômica do seu carvão, sem prejuízo da velocidade, pois conta fazer viagens de New York ao Rio de Janeiro,-com as escalas, em 20 a 22 dias. Apenas o atigmento das relações commerctaes o exija, passará de uma viagem mensal a duas. ()s paquetes são completamente novos e estão aiguns tão adeantados que trinta dias depois de assignado o contrai to com o Governo Imperial, si se fizer, pôde partir o paquete que iráiniciar a linha. Oxalá se dispam os nossos legisladores de preconceitos mesquinhos e prestem a este assumpto o cuidado (pie elle merece. Do chefe supremo da nação podem Governo e Câmaras informar-se do quanto temos a ganhar com as relações estreitas deste povo, que, ape/ar de constituir uma Republica, mereceu do monarcha Brazileiro o mais serio estudo, e estudo profieuo, estamos certo. 1-'.' tempo de se por termo ao infundado receio de que o contacto inimtdiato e continuo com os Estados Unidos vá lezar as nossas instituições, modificando-ase moldando-as pelas da grande Republica, Primeiro deve o Governo do Brazil, seus Ministros e suas Câmaras, mostrar mais confiança do que ta! receio faz suppõr, no regimen sol) o qual vivemos, capaz de nos dar larga (Seitkmhuo, 1877. somma de liberdades, capaz de comportar todo o elasterio do progresso e da civilisação moderna, executado com sinceridade e servido com pátriotisino. Em segundo logar, não é por muito ir a Roma (pie se fica bom catholico ; já disse alguém que o caminho de Roma é exactamente o inverso do caminho de Damasco, e que lá ! e formam, com os vícios da sede pontifícia, os mais convictos protestantes. E' certo havemos de que desta Republica aprender muita cousa para a-practica da liberdade, mas não é menos certo (pie muita palavra bonita, cheia de encantos theoricos, perderá com o estudo desta nação todo o seu brilho fictício. Haverá nisto um perigo? ('remos (pie nenhum Bruzüeiro sensato responderá afirmativamente, por(pie a todo aquélle (pie for digno deste nome não assustará a idéa,—si é (pie tal idéa tem de desenvolver-se,-—de vêr (pie entre nós o indivíduo pôde continuar a ser subdito, mas começar realmente a ser cidadão. Não são, pois, nenhuns cavados de Tróia os paquetes da nova linha, mas uni melhoramento real para o nosso commercio e para :i nossa industria. AINDA MARTIN- GARCIA. Os jornaes, que nos trouxe o Copernieus, do Rio de Janeiro e do Rio da Prata, oecupam-se de novo da sempiterna questão da ilha de Martin (/areia. A polemica foi suscitada pela descoberta, ou melhor, pelo reconhecimento.da navegabilidade para navios de calado de 14 palmos, ou cerca de 3 metros, do canal denominado do Inferno, situado entre a ilha de Martin Garcia e a Banda Oriental. Em o numero 55 de 23 de Abril de 1875 escrevemos um artigo sobre Martin (iareia. Néssaépocha o correspondente de Montevideo aconselhava (pie se fizesse easus bélli das fortificações, ipie o Governo Argentino levantava alli na intenção de dominar a navegação dos grandes affluentes do Rio da Prata ; sua grita foi acompanhada pelo partido militar e levou o (ioverno ás exaggeradas despe/as de guerra,que desequilibraram fatalmente o orçamento do Império. O Novo Mundo demonstrou a loucura de todo esse proceder, e que seria muito mais acertado promover, por meio de tractados entre todas as nações interessadas, a neutralisàção da ilha de Martin (iareia e dos grandes affluentes do Prata. O reconhecimento do Canal do Inferno veio inutilisar as fortificações, que, a tanto custo, mandou construir o (ioverno Argentino, do outro lado da ilha de Martin (iareia, dominando o canal geralmente seguido pelos navios de grande calado. O partido militar Argentino não pôde encobrir o seu despeito, vendo perdidas as enormes despezas, que o Presidente Sarmiento fez em monstruosos eanhões e extensas baterias, e levantou a singular pretenção de impedir o (Ioverno Argentino que o (ioverno Oriental mande balisar o novo canal ; pretenção tanto mais absurda quanto esse canal fica situado entre a ilha de Martin Garcia e o território Oriental. Cumpre também não esquecer (pie a própria ilha de Martin Garcia é, por Mia situação topographiea e sua constituição geológica, território Orientál, e que só a fraqueza dos governos de Montévideo foi causa de pás* sar ella ao domínio Argentino. Não é menos desarrasoada a idéa, representada pela Republica, de Buenos-Ayres, de mandar o Governo Argentino construir outras fortificações dominando o novo canal, (pie não pôde deixar.de ser considerado como pertencente á Republica do Uruguay. Tudo isto demonstra (pie é indispen i Septemiiuo, 1877.] savel a neutralisação por tractados, entre todas as nações interessadas, da ilha de Martin Garcia. E' necessário acabar quanto antes com esse eterno pomo de discórdia. Desde 1S27 que se tractade neutralisar a ilha de Martin Garcia c de impedir que os Argentinos tenham nella a chave da navegação dos grandes continentes do Prata. Só a desidia e a incapacidade da política desse Imperiò podem explicar que ainda esteja por fazer essa obra de paz e tranquillidade para as principaes nações da America do Sul. No tractado de navegação e comrrierçio de 12 de Outubro de 1S51, com o Estado Oriental, foi bem expressa a neutralisação da ilha de Martin Garcia; ahi ficou estipulado : "Artigo iS.—Reconhecendo as altas contractantes partes que a ilha de Martin Garcia, pela sua posição, pode servir para embaraçar e impedir a livre navegação dos affluentes do Prata, em que são interessados todos os ribeirinhos, reconhecem egualmente a conveniência da neutralisação da referida ilha em tempo de guerra, quer entre os Estados do Prata, quer entre um destes e qualquer outra potencia. em utilidade commum e como garantia de navegação dos referidos rios, e j>or isso- concordaram : 1" Em oppôr-se por todos os meios a que a soberania da ilha de Martin Garcia deixe de pertencer a um dos Estados do Prata, interessados na sua livre navegação ; 20 Em solicitar o concurso dos outros Estados ribeirinhos para obter daquelle a quem pertencer a posse e soberania da dita ilha, a que se obrigue a não servir-se delia-para embaraçar a livre navegação dos outros ribeirinhos, a consentir na sua neutralidade em tempo de guerra, bem como nos estabelecimentos, que forem necessários para segurança da naveção interior de todos os Estados ribeirinhos." 0 artigo 10." do tractado de amizade, commercio e navegação de 6 de Março de 1856 com a Republica Argentina reproduziu a mesma disposição com a garantia da França, da Inglàterra e dos Estados Unidos. Depois disso nada mais se fez de positivo sobre a ilha de Martin Garcia. Hoje, mais de vinte uni annos depois, será necessário recomeçar a obra de neutralisação da ilha de Martin Garcia. O reconhecimento do novo canal e as ambiciosas pretenções da Republica Argentina ofíerecerri excellente opporturiidade á nossa diplomacia. As nações que mais commerciam no Rio da Prata, e que ahi teem maiores interesses pela colonisacão, além da Inglaterra. França e Estados Unidos, são a Hespanha, antiga metrópole, a Itália e a Allemanha. Cumpre appellar para todas cilas, e firmar em tractados solemnes a neütralisaçâo de Martin Garcia e de qualquer outro pondo estratégico, em que se possam estabelecer fortificaçòes para impedir a navegação do Rio da Prata e dos seus grandes affluentes. E' assim que deve-ser resolvida essa eterna questãoda ilha de Martin Garcia e não com estultos armamentos (pie só servtm para arruinar as firían ças do Império e da Republica Argentina, perturbando a tranquillidade dos povos e impedindo-os de caminhar com segurança pela estrada do progresso. DEMOCRACIA E ARIíáTüGRAOíA. 0 celebre publicista BlÜNTSCHLÍ acaba de enriquecer a sociologia com um precioso livro—Fulilik ais Wissenschaft—(A Polittca soh o ponto de vista scièntifico ou còusiderada como seiencia), impresso ein Stuttgart na livraria COTTA. No segundo capitulo do livro VI, com o titulo Idéas democráticas e Idéas arislóraticàs, faz BLUNTSCHLI um notável pa- O NOVO MUNDO. rallelo entro a democracia o a aristocracia nestas note thesos principaes o om outras tantas antithesos: 1" A idéa fundamental da democracia e a egualdade tle todos os homens perante o direito, o portanto mui competência ti egualdade política. Tendo todos os cidadãos eguaos direitos para a direcção dos negócios públicos, nenhuma classe, ueuhuma ordem podo pretender o privilegio do governo. A idéa fundamental da aristocracia é que existem iliflerenças entre os homens; tpio os melhores e 08 mais nobres devem governar as massas. Não admitte a aristocracia (pie a vil multidão possa tomar parto uo governo. 2* A democracia quer, como conacqu9ucia do principio de egualdade perante o direito, que a vontade da maioria seja reptitada a vontade da nação; a minoria deve sempre submettor-se á maioria. A aristocracia, bem pelo contrario, protende (pie uão seja a quantidade mas a qualidade quem decida; om sua theoria os votos devem ser pesados o não contados; a auetoridade deve predominar sobre a maioria e não a maioria sobro a auetoridade; a minoria dos melhores deve reinar sobre a maioria da plebe. 3" A democracia quer que todo o cidadão seja admissível aos cargos públicos, os quaes uão devem ser considerados como apanágio de classes, de famílias ou de individtios privilegiados. A aristocracia, por seu lado, pretende • pie as massas ignorantes devem ser allastadas dos empregos públicos, 08 quaes devem ser reservados ás pessoas distinetas. 1" A democracia sustenta que o pessoal dos fiinceioiiarios públicos deve ser freqiieutemente renovado; 110 interesse da liberdade (píer que os encargos durem pouco tempo o «pie as eleições so repitam em curtos iniervallos. A aristocracia é partidária dos empregos permanentes o exigo tudo quanto tendo a fortificar a auetoridade dos funecionarios públicos. ;V.1 A democracia estima no mais alto ponto, o defende com a maior energia as liberdades e as honras, que são communs a todos os cidadãos; mas é adversa ti liherdade e ás honras, «pio só aproveitam a certas classes e a certos indivíduos. A aristocracia, muito pelo contrario, teude sempre para desenvolver a liberdade particular e a honra especial das classes superiores: seu orgulho ti leva depois a desprezar as classes socialmente collocadas a baixo dellas. . 6" Nas democracias a lei é filha da voutade nacional; essa deve ser, pelo monos, sua origem principal. A democracia não nega a tradição; mas Bou respeito por ella não a faz parar na estrada do progresso. As aristocracias respeitam muito as auctoridades de facto, principalmente as cousagradas pelo tempo; veneram as tradições, os costumes transmittidos do geração em geração; teem grande predileeção pelas fnmilias antigas o distinetas; recehem com repugnância qualquer idéa de reforma na legislação. ?:! A democracia prefere as festas puldicas das quaes todo o múr/do participa; gos ta tia simplicidade no trajar; repreheude o luxo e a pompa. A aristocracia só se apraz em festas de nobreza o de etiqueta; exige diftcrençaã no trajar para cada cathdgoria; d apaixonada da pompa e dá magnificência. Na obra de Bluntsohli o desenvolvimonto destas sete proposições oecupa um capitulo; estudadas á luz da historia 0 da socionoinia dariam um livro. Não cabe uos limites tle um artigo do Novo Mundo esse estudo; do emtanto não podemos nos dispensar tio fazer alguns coitimeutarios. A preten ção da aristocracia de dividir a humanidade om duas raças distinetas, uma destinada a mandar, outra a obedecer, é inteiramente absurda. Para que tivesse rasão de ser, deveria ter fundamentos nas leis naturaes: seria neces- 195 j sario quo o talento, a força, a belloza e os modos o com a maior devotação : a arisj todas as qualidades I essoaes fossem per- tooracia precisa das trevas o da ignorância, petuas em cortas famílias. pôe toda a sorte do obstáculos á diffusão da Ora a Natureza é essencialmente demo- seiencia pela plebe, o depois, em sua terricratica; distribuo 08 seus dons segundo uma vol hypocrisia, faz dessa mesma ignorância lei desconhecida, mas com certeza and- argumento para oxpelür o povo de toda a aristocrática. comparticipação nos negócios públicos ! Raras vezes um homem superior deixa 0 enunciado da terceira these democrática QlllOS quo lhe possam ser comparados; é quasi textualmente 0$ XIV do celebro ainda mais raro é que os filhos desses Artigo 17!) tia Constituição Brazileira: " Todo o filhos, ou seus netos, lembrem suas qualidacidadão pôde ser admittido aos des p08801108. cargos públicos civis, políticos ilitares, Desde a mais alta antigüidade trabalha- sem outra differonça (pio não seja a dos seus se para fundar a aristocracia ; (piem ha talentos e virtudes." conseguido poder e riqueza aspira a perpeA aristocracia não quer saber de talentos tual-os em sua familia. Todos esses esforços o virtudes; as posições elevadas do Estado teem sido baldados pela simples rasão de devem ser o patrimônio de certas famílias. serem contra as leis naturaes. A aristocracia é principalmente apaixoAs famílias aristocráticas estão sujeitas nada tias sinecuras :—0tium cum dignitatc. ás leis do todos os seres creados, nascem e 0 trabalho é para ella cousa vil. morrem ; apparecem o ilosappareeein. Neste ponto, como na instrucção, as As próprias dyuastias, as famílias dos idéas aristocráticas se patenteam etn toda reis, as famílias aristocráticas por excellen- a sua hediondo/.. cia, BÜcccdem-se umas ás outras ; democra0 desprezo pelo trabalho, pelo saneto o tisam-se apesar do todos os esforços dos acrysòlador trabalho, constituo por si só sons fundadores. um crime. Rèpolliudo o trabalho, a arisSeria impossível determinar quantos tocracia couslitue-se parasita da espécie millesimos do sangue de Pharamundo humana; nesta immensa colmeia, que so existe uo conde de Ciiamhord, que preten- chama o inundo, a democracia é a abelha de ser seu descendente mais directo e como e a aristocracia é o zangão. tal herdeiro o dono do throno da França. Nos míseros tempos do absolutismo o Não precisa ir até o hypothetico Piiara- nobre nascia empregado publico; .ainda 110 MUNDOJ mais perto em Pepino, chefe da berço era já capitão ou tenente de marinha, raça Carlòviugia, ou em Ilur.o Capeto, serventuário do tal 011 tal oilieio do erário patrono da terceira raça, não se tornaria real. Ao passo quo a democracia faz demais fácil a solução do problema. Por outro pender a subida ao poder da eleição, a arislado a anthropologia jamais reconheceu tooracia só quer consultar o nascimento. raças dominadores e raças para serem do- Para evitar os abusos do poder, a extensão minadas; bom pelo contrario, as raças se do nepotismo, as pretenções á tyrannia, a succedein como as famílias; apparecem o democracia exige eleições freqüentes; a desapparecem ; vencedoras hoje, são venci aristocracia, porém, foi sempre partidária uas amanhã. dos empregos vitalícios e até transmissíveis Si, pois, todos os homens são eguaos; si do pães ti filhos! a todos podo a Natureza distribuir talentos Nos governos aristocráticos o empregado o virtudes, é estulto estabelecer divisões o publico julga-se possuidor do logar como dizer : estes são destinados a governar, de um patrimônio; não serve a nação, goza aquélles a obedecer. de vantagens, que lhe foram adquiridas poA proteiição aristocrática só tem por-fun- los seus antecessores. daniouto o egoismó: não tem outro fim Na quinta these a democracia, cousesinão perpetuar o poder e a riqueza nos quente com o principio fundamental da descendentes daquelles, (pie se assenhorai- egualdade, repelle as distinções nobiliarias; ruindo poder; é não só atteutatoria de todos a aristocracia, polo contrario, é apaixonada os direitos dos homens, como contraria a das mais pueris distineções. uo trajar, uas condecorações, nas carruagens, nas habitatodas as leis naturaes. A segunda these aristocrática illude á ções o até nos túmulos ! Na sexta these se acha a fanática adoração primeira vista; parece que na verdade os votos devem ser pesados o uão contados. da aristocracia por tudo quanto é antigo. DeSem duvida alguma os votos deveriam ser monstrada, como o faz exuberantemente a pesados; mas a diliiculdade está em achar socionoinia, a evolução progressiva da hubalança para determinar seu peso, e alguém, mauidade, o character de antigo, em logar assaz imparcial, para fazer essas pesadas. do ser um predicado,devo 3er um aviso para A (piem encarregar de classificar os homens o estudo de sua reforma. Essa instituição é velha; pois bem,siguisegundo os seus talentos e virtudes ? Aos fica ter nascido em époehas de obscurautisreis ? A experiência de todos os dias e a histo- mo, de opprossão e de tyrannia; cumpre por ria de todas as épõchas demostram, á plena tanto estudar a sua reforma para põl-a do luz, de que espécie de gente so cercam os aecordo com os novos princípios de liberreis. Não é, por certo, entre os áulicos o os dado, do egualdade o de fraternidade. cortezãos que se encontram os talentos e as Na sétima these Bi.üntsciili se refere ao virtudes; ainda mais parece (pie o poder, prurido de festas de vaidade e de ostentação, principalmente o poder absoluto, tem com- (pie é 11111 dos charaeteristicos da aristocrasigoa fatalidade de repellir, iiio.sinoiiivoluu- cia. Ociosos e parasitas necessitam passar o tariámente, os homens mais dignos de go0 tempo nas festas da corte, nos paços dos vertiar os povos. Si assim é, não ha outro recurso racional reis, em torneios do luxo o do pompa, tanto sinão appellar para o juizo de todos, isto é, mais rcprehensiveis (planto são feitos á euspara a maioria. 0 appollo para a maioria ta do suor do povo, das classes que trabalhain (.- que elles tanto desprezam. tom uma grande vantagem intrínseca A aristocracia, diremos terminando, não necessidade de instruil-a. Os governos aristocráticos subsistem pela tom rasão de ser, não possuo fundamento ignorância das massas; os governos demo- algum 111 natureza, é unia cousa passada;, (Táticos, porém, só podem existir diílun- destinada a dosapparecer da superfície da diudo a instrucção abundantemente por terra. A humanidade assiste, neste momento, á todo o povo. morte da aristocracia Praueoza: essa morte A aristocracia Ingleza, a mais atilada é hedionda. Talis vila, Jiuis Ua! tem explorado nação alguma, quo provou essíi verdade de um modo evidente. Yêniol-a abraçada com a theocracia o A instrucção publica na Inglaterra, uo com o militarismo descer ás mais I aixas tempo de MalthuS, era a vergonha da intrigas,humilhar a pátria perante a Euronação—lhe nutional áisfjrãce,—quando se pa, expôl-a ás maiores calamidades, só pa votava a ultima reforma eleitoral, um lord ra não abandonar o poder, o governo, ou exclamava despeitado:—"Ao menos mande- melhor a exploração systetnática do povo mos ensinar a ler aos nossos novos senho- ou das classes trabalhadoras. res!" Si esta exclamação vale umarguTal é, nos seus últimos dias, essa aristoincuto irrespondível em favor das institui- crucia, (pie ainda ousa inculcar-se sustenções democráticas, a democracia necessita taculo da ordem moral e predestinada a tada instrucção publica e proinove-a por todos zer a felicidade dos povos ! O NOVO MUNDO. 196 Um demite do quasi toda* a» telas dignas do nota; ál vezes vôoiu-se dotiH on trwi a trabalharem no mesmo tampo demite do mesmo (iiuidro. AIi^hiih desse* copisuis são alnmnoH do pintam quo trabalhiun pam se ndestrarom e colherem a lição dou grande* mestres; maa ontr«w mnitoH, especialmente mw galorlaa dn italin e du Allemanha, o nua tio Paris, onde AS N0&AS GRAVURAS. IIAYPÍ.A. Todo* ou amigos das li-ünis conhecem do sobojo a rnagnificu mação tle lord Btrok, no mu P«M>tiii» Don Juan, pnra qne nos seja preotao ewtüudonuo-noH aqnl otn explicações acerca da fonnoita graYtim dn nossa primeira pagina. [Kkitemhbo, 1877. plomdo. Muito viajante com abnndancia de dinheiro e pobreza de conhecimento» artístico* gosta do passar por patrocinador das artes, c hó «o mostra disposto a compmr (piadros de velhos mestre* on do artistas contemporâneo» já universalmente conhecidos. Tudo quanto o vendedor do obniH.prin.nn tem n fnzer é procurar um deKHCH pintores peritos em copinr as PsychWjM edade em que o tempo já lhe deixou impresso* no aomblante outrora formoso os HotiH nltrage*? Quem poderá dizer quanta reniinÍMcenci.1 dos acua bons tempos de moça lhe necode então á mente ? Contemplativa deante dn sua tela, a boa velha recorda aem duvida diiiH do mocidndo o ventura, unuos de.altoa feitos, quorum ¦paraJmagnafuU. ^H^^HHB^ fm": ^jd^^^B^B^B T w^m^rr ^ b^bV ^sSB ^B B^P^B Mmk¦*/wÉIÊÊmrt¦'.-.,wt^iÉÉSP^flSI I .' - ¦ ^¦¦mm\\w\' bBV3^^3^-"=^Íí^^* B^BHa^flBsk^ - "—-^——^^^^^^^^^T^^^^ _^._ * "i^^^^^SLtt-tÈíÉ^sm -^^w^F^^" PS^lslziiS WÈttm Bafe/ '¦¦éWÊM '-'Ém —:^::1" BÜLl B \-tm '-^B "Ema ¦ >{^^0^m\ m \\\\mwÊÊÈÈmmmÊÊÊÊ^m\ ^m^s\\\\\\m^^s\\\m^s\\\m^i\\\m^i\\\mw/J nl l//llil BB Biy,,'jj HiHiillfl \\i\WmmmmmWlM h|J'//))^^B^ <* ^H ü'h I 'II II^HHi^HBlií^^^HiiHH BBBBBIfHH^^HBHHBIil^HM^lH mílÊm msWÊãmmÊ FLOR rc.oi ^0 CAMIO. A Rmvr.rv que com este titulo damos nesta p«gina, reprcwnta o poeti«i0 typo de uma rapariga Americana, simples, sadia, petulante, tAo ing&ntm quanto netiva, umn dessas roceirínhna para quem os rapazes dn.s cidade* ollintn com Interesso, quando pensam em realisar o ideal do lar doméstico, umn esposa pouco amiga de sedas, Ixiiles 0 Operas, e perfeita dona do casa. rxcobdàçOes da MrxnnAnrNftfl pnlerias tle pintura Européafl é muito commum vor-w a qualquer hora do dia eopis- DO estilo accnmnlndas as obras-primas de velhos Almestres, sào copistas de outro gênero; amadores híIo empregados destes por' guns que desejam boas copias de quadros, cujrs Originâes estão Acima das forças de sua bolsa; outros copiam por sua própria couta, quer para venderem as copias directnmente, quer pura disporem dellas por intermédio de algum mercador de pinturas; outros ainda trabalham de accòrdò com mercadores deste gênero póuco escrupnloèoe, que impingem taes copias como originaea n touristas ignorante*. Este ramo de negocio, n falsificação deobms-primas de grandes mestrea, é na Europa muito ex- Wml CAMPO. composições, dar ás copias, com proj grandes ccksoh conhecidos, todas as npparencias de nnj Ugnidade, e nada mais: o viajante paga por salvo no vendedor o dij lioiii preço o original, i reito de obter os vezes na mesma estação mais dous ou três oriijmncs semelhantes para freguezes crédulos. A edosa senhora, porém, que a nossa gravurn dn pagina fronteira representa, tirada de uma composição de Beckf.h, é evidentemente uma copista do bon fé; póde-se affirmar, ao vel-a, que as suas copias silo vendidas como copias e não como originâes. Mns que singular capricho n levou n copinr o quadro .^t/ior e BCENAH E PAIZA0EN8 DO ORIENTE. As quatro gravuras que ornam n pagina 200 serão certamente apreciadas pelos noesoe asnignantes pelo sen valor artístico. OM VAI/l-K EM TJTÀH. 0 conhecido pintor Norte-Americano Mr. Thomas Moiian trouxe recentemente do Oeste excellentos bosquejos que está transportando para a tela de modo magistral. A gravura representando o Valle de Babbling Watera, que publicamos ú pagina 201, é a todos os respeitos nmn obra de arte de primoira ordem. O pictoresco dn paizagem, fo. «O, O NOVO MUNDO. 1877.) ohada por altivas ponhas, coroadas de neve, ai na tela do pintor acba-au reproduzido de modo brilhante, nfto é menos digno de ndminição na gravura em madeira, que ae diria uma boa gravura em aço. È etito um eapecimen da arte Norte-Americana que temos prazer em off.-recer aos uohhos amignantea, que já t« rão ouvido maia de uma vez despreciar n arte neste pai/.. da pagina 208 representa. Embalde oh amplos couductores tentam renovar o nr iinquelles dominioH negros, onde hh bocais das fornalhas abrem-se como fnuct-a sinistras e illuininam com luz avermelhada oh vultos danteacos dos foguUtas. Pouco se respira ulli, a nfto se possiiir )»ulmôeH de crocodillo. Os míseros operarios eutregucH áquella fnina, si no tim de nus 107 du noção, moviiuouto o lutèrossu dniuiatloo. mo hom diabo, espirituoso, mas futil adorno de uma corto Francezn, do que um character vin« o lioiio, gntivo o robellado, (piai o do homem que enNiuguom que ho preso de conhecer hh lottrns trega ao moço roí o enstello do Guimarães. PortuguezaH deixou de ler o bem estudado romanco histórico do Kr. Alexandre Hkroula UMA LIÇÃO DE CANTO. no, «pie, com o mesmo titulo da gravura que damos ii pagina '212, constituo um dos inelho* A nossa ultima gravura deste numero tem \\\\m\\\\\\\\ yf^ffrJBw^^^^^'^^ mBBmBBmBBmBBmmBBKÍ&g{^]^^ ÍlBmBBmBBmBBmBBmBBmBBmBBWBBlimBl^ s • --^BBÍ B^3<wB BB\W vB BB w\WlFv^**$i#Çr& ^ãS^^^í«rf&l,^•'" Xm\m\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ - -^ÁmB Brn^ ^-^P? Bufl UBH^Mm .'¦¦ 2^^^^^:^:j!!sBmL<B wu?-''"7l IjrsBm' 'Ri -'-'>mlm^Bm^m^BT.BT.BB WM m\^í<^y£'<:,.„,'M AmB^-ü m\ *J mBÉfll BjiFB llY BBJ la 1" ^^^'^'"^lifiBwKlBiaw^ *V ^* -^~>^m«mP^K^^VflrBmtJ«r ^B^smvl A BBBmBmBTA lll NjmB l«I Bi^&iw^.J»gB Bfe--WÊm BUl k.^^§)^9 L 131 Ri Kl ¦ 1BF B;^i roílllSt iSjtJT3 El nli» 1'' j ii mm* ¦* KilAl ¦l'.Ws\B I ¦ llruÉ -^ml.iam mN^. 4s"hS BB B \wà •gt.FtíK^MmwsySi B mBT3BP"^Tm1 Brr~ :tJ|^^^^^B£w3p^Fpj1fM BBBBBpir- HiíSl^ l?Biil I Htl lIS^ 'J MB iitll Bv^u^SSag BmftiÉar^^BM II H IQímNn TaVt iam i ^ vi H 1111 II 11 Bk% IjLCMa^'!/BB lll II || 11 BV.B BEmlfl Kl B^B U Bkv itsIw! '-^wl'B *^B. us^M Mlfl 11 H E^ 1ÈP1\I HH 11 II 11 1K B'"' wx^iíjS lüfl 11 l'«l B?^ lll 11 II UrnS^tW/Jm»mi?l MS II lll 11 ÍT/A m^Í"^B lll BBfl li fl BB 1 II BB ¦àml mWL ' rB' l ~*1 V Bl VI K P^fil&l' BB ¦rmml EB mrmm^Vi ¦¦> -^ni^jimml -^jB£f7TTh*^ij ^ -- KB rwvl Bi BI ^r /iS^II '^^P/#À'1B^^m3 I I B I I " ^ 2>sL. /jP'mBL /TB- .'g^y B 1B 11 iifl Umw 9fl flZasfta3mmBBWBBrl^ Vamrrr^r>Xmm(mBBBBr »BCMitB>yHB«BmgB3BLBB BB» Bi E ^Bmilml BB I f^^r^r^^^>^mBli rBBmF^mBrBm mmíBBEjBBlfl^BB \m\wrr Hl 11 ÉB^gBYi BB ¦sJS^^imBMiill iü BB IT#? ' JÍÍhI mB£ IHlHulllinllBBl BB* ljBjBBHlinlWmB ^BmBmBr^l B^B» V ¦'séTlB/BB 1HS1 m\WW//alIlflíríÊÊW^mm BmmBBmmBMalllBmLMIlM mvB^HBBBBBmBmBBm&BBmB^^ WBbV - v^m 1141^91M2ÉH li &^^BmmBmPmBmmBBmmBmBBVHIBH BmB BBBmV ^^^^IBBBmvBAmmvBmVflBRHll^HBI ^BBBl^BtSBBmBB^mBBmfPlT ^^BH BmBmV ^^HBma^^^^mBmBBmB^HflmvBli^^mmfl EPI mrn^S BB II^^PI BZWÊHtkW I Bfc..^^ Bi BB BPS.mBB',1 RIÍbw^k3b^v^^ RECORDAÇÕES 'DE MOCIDADE— [quadro tlez aunos não deixam a profissão, teem os Em outra parte do presente numero do Abito dias de existência contados, pois rara é a com.Ifuncío encontrarão os leitores ampla explica- pleição, por mais robusta que seja, que resista aquelle ambiente quinze annos. ção da excellente gravura que occupa as nossas dana paginas centraes. NOVO PAQUETE A VA TOII. UM QUADRO DE RATAELL0 OIANNETTI. FORNALHAS EM UM VAPOR TRANSATLÂNTICO. Quem tiver tido a curiosidade de, nos dias ás vezes monótonos de uma longa viagem transoceanica, descer ao compartimento de um vapor, destinado aos fognistas, no meio da atinosphera abmzadora qne alli reina, mixto de calor, graxa e carvão de pedra, conservará para todo sempre idéa clara do que a nossa gravura B^^^^^^F^áil^^as^^^^^ A' pagina 209 damos uma copia do quadro deste mestre com o titulo João Barbarigo libertando Maria, rainha da Hungria. Dentre os feitos da edade média, que teem sido perpetuados pela pintura, o rasgo eavalheiroso do cabo de guerra Yeneziano possue certamente todas as condições requeridas por uma obra de arte deste gênero. O quadro de Giannetti é cheio c de becker.J res títulos do gloria do profundo pensador, historiador e romancista. Nesse romance dos primeiros annos da monarchia om Portugal deixou o auctor do Jüm ico bem desenhada a physiognomia do truão da corte, do bobo, como elle o intitula com toda a sua anctoridade de mestre da lingua. O heróe, porém, dn nossa gravura está um tanto longe da dramatica figura de Dom Bibos; approxima-se muito mais da personificação do Chicot que eucontramos nas chronicas e novellas Francezas; mais faceto e jovial, truão por Índole também e não só por officio, diverte-se com as aves emquanto não se diverte com os homens; o seu aspecto um tanto mephistophelico cobre antes todojojmorito;da'eschola a que pertence o qna« dro que nella reproduzimos. A figura proeminente do mestre de canto marca o compaso á solfa dos pequenos com .expressão admiravelmente cômica; emquanto a parte feminina da aula acompanha o canto sotto você, da phalange masculina dons cantam com cândido enthusiasmo, um accompanha a musica a resmonear de boa fé, outro admira a attitude do mestre, outro ri-se delia por traz do livro com ar garoto. Ha, porém, no conjuncto da composição, nas figuras, na mobilin, em cada aecessorio uma verdade e graça charaoteristicas, que não passarão desappercebidas aos conhecedores de obras de arte. 198 Ü i»K.SNV0l,VIMKM(l KELIOlüsiü NA IIKSIWMI.V. C O MVVO MUMDO. [SeiTí-muii... |.s;7. uflu8tu**o aos seus homens dus trau- truetivu, exigo hoju muitas eorrep^oes.* osQflbiios próprios domai»desonfreiado quillas lulas domesticas, oxactamente I TraotaroL nosto lognr de descrever npe- egoismj» o |)artiaularisuio<; todas estus quando de modo formal o com bom I uas alguns traços da imagom quo tenho qualidades slo itihoieiites ao charaotor ) exilo tinham começado a consagrar-so I pintado muita \ez. I Èespanhol, c ninguém ns nódcattritmir O l»r Hkhma.ss BaüMOAHTRIi, o illua ellas, Os thosouros tle ouro o prata, | Ao collocar-so a Hespanha oxclusi* ao catliolicísmo.-Mas também não so tro professor un Universidade do Stras* OXtrnllídoH faciliiiciite ,lo sido tão ieciin- viiincte debaixo do dominio tia ogroja pdde negar quo «> systemà catbolico, burgo, «Mija nomeada asaentò om bases do do México o ,l<» Pqvú, foram funes catholica, convortondO-se em um povo ; segundo sé dcsinvOlvou na Hespanha muito Bolidtis, escreveu ultimamente o I tos a um povo inclinado n raidado dn eminentemente cathòlico, destruía oi dos Hapsbiirgosj Borviu-sti do boamente artigo que em seguida ofTerocemos aos opuleneiu ,• tpie, ilcse.mhceeiido us vir- fundamentos moraes de sua existência, | desthS qualidades foincntaudo-as com leitores. Auetor do uma Historia tia tudes tios labores domésticos, menos- adoptando, com fervor sem egual, o muito zelo, tio passo que supprimiu e Hospauhn, o erudito escriptor tracta presa «» trabalho commum. () peiot principie do quo o melhor motlo tle servir sullbcou asoppostas faculdades e incli* nssumpto quo II e 6 muito familiar. Nao tudo foi osU Hespanhol, no a Dbüs era metter-se entre as paredes ] nações. Muitas causas se associa.•a... que povo qual será sem proveito quo oa leitores Bra- sc Unham appresentado em..,, idéas do*um convento. Dahi resultou que a Uara levar a Hespanha ao abvsmo de ziietros percorrerão estas ••olumnas, on- ondlogas o amor tia .•,, ódio por | Hespanha se eobriu «le conventos, e as I uma decadência sem cuinl ; mas entre te encontrara,, mais ,1, um symptoma motivo do fé, cujaspátria ' paixões pessoaes confrarias ,• ordens nionasticas abar- todas a maior foi o Ül£amoutuuÍSlUO. da enfermidade tle que também sofirc disfarçavam se sob certo colorido reli- carani toda« as classes «Ia sociedade. igreja alguma jamais chegou a exermos om maioria religiosa Possa ore* gioso, e ao tpial a egtoja catholica D ma tias bases tia restauração ecclo- cer papoder tão illimitatlo como a catholica modio,quo liado curara Hespanha, ser rena mais e mais cheia tle siastica «lo século XVI. a Inquisição, j na Hespanha dos Hapsburgos, poderosa ¦¦"iieia.b- ,1., pois O tomado em tempo pelo Brazil que a qualquer outra repollida com ropugnnncia pelos demais povo Hespanhol ser tinha entregado a nação da Europa, apezar dos abusos táda entre as instituçõos ella cm corpo e alma Não nos será povos, ora osso mesma Egreja introduzira ; o iiacionacs da Hespanha. Os autos de licito que Ao lançarmos os olhos parti a carta perguntar que nsòvfez o catholicispeior de tudo foi «pie este povo dize- le, as queimas de hereges executadas mo de seu th» mundo, vemos (pu- o paiz <!«• poder? ' que in os, tropeçou no grande -i al^um Kítr.ts vezes o mundo problema que com toda a pompa, furam uor i . vamos tractar, estendo até a África ai i ,._„..„ contemtem uuTiiRROttppresentou a uumauiaade.no I tcmi)o.' uma testa não , "' com i "«•" popular auc , i i , i :.. i i ' f" M1" suas dilatadas costas do Sul o Oeste, „,„„,„„, tal imagem do como a decadência ., piado , * ,¦ competir • momento em,' que ti nação tiespanhola podiam as corridas de touros^t appr«'senti\a a Hespanha no fim do eniquanto que o pequeno espaço de terdava o primeiro passo do accôrdo com j Assim pôde exercer a Inquisição em século XVII, Ninguém ra que o une no continente Europeu se se tleve admirar as domnis nações da Europa. Hespanha uma pressão t.al sobre os de acha coberto pelas compactas o Oscara Alleinãnha ficasse transforNão correspondia a marcha natural ânimos não permittin «> menor «les- matliiqueem uni deserto depois «Ia padas massas tios Pyreuous. Por causa do desenvolvimento dópovo Hespanhol, vio das que guerra presc ip.;«'»es «1 i Kgreja domi- dos trinta annos; mas que um paiz, desta Btin configuração natural, a Furoque até então tinha sido diverso «1 >s tle- nau te, poristo o quo servia tle norma no dispunha «Ias mais ricas colônias que c a África tlispiitarain-l ic a do posse mais pOVOS do globo, o appr«'seiitar-scpa |i"ogrcsso intellectual Hespanhol era o inundo, chegasse ao estado mais triste largo tempo, sendo muitos espreciso lhe a difficil questão religiosa, eniquanto Index ou lista dos livros proliibidos. A de pobreza, não obstante esses immensos forços pura que dominasse a primeira. esta só podia ter solução errônea. For máxima " acautola-to dos Gregos vencendo com a superioridade dn sua para recursos, é sem duvida alguma um muito interesse que inspire a sorte : «pie nio Sejas lierégc " cliconti ii\ ;i na civilisação a raça »• a influencia Afrisingular. Havia sec ,los que • - quo 'lie1 se sacrificaram daqueues sacrificaram nelo I Hespanha a mais extricta applicação. phenomeno canas, lestas Inetas encheram a maior Oas cila nti tinha visto inimigo algum Evangelho na Hospanh t at'¦ meindosdo O sol b -nelico e claro «11 sabedoria d.i ciado e achava-se coberta tle não obstante mídia, Communimeiito X \ I século, sendo digna parte de admiração hclleniea não j><>< 1 • alumiar com seus aldeias despovoadas, se attribuò o ardente zcln religioso ,1o ficando a sua poa ei \ ada iiitclligcncia de alguns dcllcS,* raios este paiz desde meiados do século Hespaiihol reduzida metade durante os à oo rosultado tle mais povo pulação tle setecchtos annos do sófFrimentos, du- não podo existir duvina algti.ua para o X\ I, isto c em outros termos, a força dous séculos em que exerceu o seu domirante os quaes os christãos dn Hespa- homem pensador que uão foram a severa vivificadorn da civilisação antiga não nio universal. Neste paiz deserto e renha ltictarimcom os Moiros invasores, prudência «le Caiíi.os V nem o «lesa- conseguiu dissipar as densas trevas da duzido a pobreza apenas florescia o Cxlranhos ao paiz na raça o nas creu- piodado despotismo de 1'iiii.iitk II as Superstição «pie o cobriam. clero com as suas soberbas cathedraes causas que influíram na posição Do mesmo modo que a politica, a i e innumeros que a conventos, cujo numero ças; mas anteriormente ti esta grande Hespanha 'a tomou em assuinptos reli<do- justiça c administração, também a .iiigiiieiiíava ft epopéia religiosa, v-nos apparecer a proporção que desappavohemoncia própria do character Fies- sos, mas que estes soberanos seguiram Universidade e a Kschola seguiam a via "ceiam cidades o aldeias; mas também a i um i marcha conformo com as tradições traçada pela 01'thodoxia inontistica. pnohol nas perseguições que sofíreram O tendências do parte do clero que se consagrava ao* povo Hespanhol, e que, piz-se com rasão què o protestantis- serviço do povo, o clero os Judeus o na mutua inimisadé do caparochial, ao procederem assim, nao o levaram por mo do século X V I exerceu influencia j tholicos o do ariai.os sofFria as maiores privações Esso solo abra- caminho j oxtranlio. benéfica ao réanimar a idéa puramente ziifb. pelos raios solares Os cabidos de Sevilha e tle Toledo disproduziu semreligiosa, Ainda soberano estimulando os meios (pie lhe no mais poderoso pro homens do temperamento ardente c punham «le milhões,ao passo que não era vigoroso, do paixões violentas, do con- não 6 dado obrigar um povoa seguirem são próprios para clevar-a ao seu grau raro ver os I parochos pedindo esmolas. cepções ousadas c do heroísmo impor- seu desenvolvimento um caminho «pie se máximo de desenvolvimento. Esta i poderosa Kgreja,ao entrar no pieNeste século chegou o mundo cathoüturbavc|; mas ao mCSIHO tempo mal allaste «lo aclivo impulso dos elementos no gosó de seu domínio, esqueceu total-, geradores «pie lhe são propios. Os co ao seu maior gr.iu tle prosperidade mente iniciados im exercício dos moo fim paraquehavia sido creada. princípios Também ua Mespaulia rues, .apropriados a u na oxisíoncia òr- Hapsburgos não podiam proceder do intellectual. A heresia foi extirpada; mas ti logo da deira. A edade média não era muito Olltro modo ao governar a nação \\v<- appareceram então as produeções mais inquisição/queimou também o vigor iu: mas quantos elementos .-urgi- notáveis, tanto nas artes como na litte- : própria tellectual dos fieis, cròãndo um deserto para ditluinlir a illustração, panhOla ram nestr paiz cm favor «Ia liberdade ratura; mas a vida religiosa uio teve em redor «le si e destruindo a faculdade llCm para OStímUlAr O trabalho pacifico «los cidadãos: com dilHcÜIdadò ,-e .acha- individual, da actividade industrial o «lo a menor participação nessa altiva ele- «le julgar as i«l ias e os actos da vida. ( va um logar modesto ue meio dos peri- I "ÜCantamonto -«•'cntili-.o, foram reprimi- j vaçáo do p.onsamojto. h c ri . que a tpie sem duvida alguma produziu O 'l'^,1'*;'1'1 '' liUIIV;1 «'•"F^n^ ^»U;raii.,.s. (j ] Egreja mostrou então cm todo «» seu -decadência de uma go» das luctas dos reinos ehrist i«».s e,.m í em primeiro |õgar a ueciarar-so a Hespanha resolutamente esplendor; imis ficou limitada SX sua os Mouros e das desavenças nação tãc intelligentc e vigorosa foi 0 que enfi1ra- om favor do Roma, erigindo om supregrandeza externa, conseguindo apenas factb de terem sido as queceram <>s primeiros suas idéas e penma lei a lucta contra a heresia, apelevar arroubar as mentes sem dominar <>s Os elementos indispensáveis ¦dos false em seu germen pela sameiitos paraque não s«"i os tr impiillos;raballios dòscaiü* a interpretação da verdade catholica a corações. Não havia nella o sentimento oppres3ão. Si um povo se entrega ao um grau tal de violência como nunca viviíicíidortla verdadeira piedade chrispos como o desenvolvimento das fucúi* mysticísmo mónasticocom tal fonatismo attingiu em nenhuma outra parte tia tã, dfi charidade que, purificando os dades intcllectuaes produzam resultados «pie o elle se todas as forças suffoca que elficazes, foram çrdados principálrnoulo Europa, assim como q absorver este ânimos e oiinobrecehdo o.^ actos com- oppòem, esti em via de | perder-se; pois absoluto cntliolicismo todas tis condições inuiis da vida, nos torn t superiores ás pela rainha 13ABEL, que lio quatrocentos vi taes, exercendo neste caso as procissões, tts orações c as \ aidades mundanas. um sem predomínio atlUOS se consagrou ao restabelecimento Não se poderia dizer, sem faltar a | proines»as fts imagens milagrosas são os d í ordem publici, assim como a cercar exemplo ao procurar a base do deseuacto.- mais essência es da vida; sendo de >[<• respeito o auetoridadeas leis da mo- volviuiento Hespanhol, ou antes, do verdade, que todos os symptomas do maior importância passar os dias ua seu isolamento, mis exaggeniçòe.s mal peculiar ao organismo social <la liarchia. Por meio do SOU enlace com proegreja do que prehencher os devores Fernando do Aragão, fundiu os dous prias dn ambição temporal dó clero, Hespanha do século XVII, proveem o homem tèm para com a sua fatudo isso devia o povo attribuil-o á sua exclusivamente do dominio «pie exerceu que grandes reinos ehristãos, completando ti milia com a sociedade, fechaue para sobre, a nação Hespanliola esse, catholiunidade dn moriarchiã, ddpóis de uma dynastia de Uapsburgo, tlo-sc vasto elle o campo da invésO «pie ti Hespanha representava de- cismo suifjeneris. Muitos traços cliaracpara gloriosa lucta do «le/ auhos, com a vicdo e tigação pciisamento, porisso tpie, baixo terisdeos deste, mesmos do governo da magestadè cathopovo são os toria do Christianismo em Granada. que em vez de elevar seu animo, acha-se o nos séculos VI nos anteriores séculos lica O orgulho que X o XVII descreI m futuro promissor desenhava-se imagens perturbado por vcii-o phantasticas. <> ha trinta annos o illustre e cru- engendra ã vaidade, mènosprcço tias i-nt to hOS olltOS da nação Ilespanlnda, o Cahi.os lidas domesticas, base dito de toda ti civili- O sentimento religioso neste caso transWeiss, de Strasbiímo. om par.i logn manifestou-se em todo o seu via-se completamente, pois não se diriesplendor. Apenas Ó paiz se constituiu uma obra nota vel,Iructo tle st us estudos, sação, o dominio exclusivo tia imaginaa imagem da divindade nem á rearbitro «le seus próprios destinos, estou- a qual, postoquo ainda soja muito ins- ção sobre a intelligeucia, a inclinação as ge manifestações apaixonadas e ruidosas, gião sobrenatural, mas obriga a alma dendo o seu podor nlém dos mares, a prostrar-se fleante de um pliantasma Em AgiMto da 1875 marido t*s1o desfj.i do isHltnr abarcou a um lado o Novo Mundo o n «4 imi^Tlanctn iti>« mr.-.'»..» ií.- llo»|<Hnlin 9111 reli4çã.> & ' UllAUI.Ra \>*Klss. 1,'Elpaynt ilr,,uu Ir. rtjnt ite de avultadas fôrmas, destinado apenas que <'lii-» sempre exerrém noi destla4M do Phüipin II jtuóu'à lacincment <ir,< llourb;m. Pari* OtltrO Ilido a antiga Itália. PoilCOS de- Inrtiicool» a operar sobre os sentidos. maodo, o Sr. I> Ki.um. i>p. icaiuk esorevea no Dm II, -J ccnuios depois «Ia quédn de •¦ninada ríoiitl putblo alinciano.fttjpini nrlluo» sobra n «ltançío Ir I l»to vol. mesmo, ou jmueu menos, oonflrma u auotor O século XVIII, ulvo de tantas crid« «un i>ntrin, dul (|iia»« Iulg«mo« Krancex BoVBlUüt nn sua rooenle obra intitulmliu Enera a Hespanha a mais extousn mohar- p<itlliro.tell|rli>Mi , pnorttiBO ptil'ln-iiri\.| ií klgttnii dodoyda tnnliolntarette cyclopédit *!'* 'irux mftndtX) totnn vi".. j»hk- P'J. >hiiU* «*• ló ticas, teve para u Hespanha o subido ' U ttitabolfdtnoatü <l,i luqultit^lo, chia que O orbe ha conhecido «lesilu a p.ir.i h liin.irÍH do detearommecta Ti,\\gii,m dnrunic n poiitwjtK* oontnuiaMfi •tierito «lo fazel-a entrar no concerto da psrotosn orise, qne, coma multo l>»m dá n entender o n» tendências dosAregime*^s,ncoommodttva-se om y,T»i sua ereação. A oniao das familias roi- nilotur de*te «riiirii foi oteaitu i-iu Hi'f..rnir> da I.ctiik- ii" oharacter llospanliol, pots >->».i iustltuçíío eslnbeleoln civilisação Européá, tle que se tinha senn Europa. •, cujosenVii,*per Inmmalndk, Vii.i.kii.s, nantos de Elnpsbtirgo o Hespanha cn- RO «u* |MMlcr absqlnhi nn Uospanlià.'' Na pnifim seguinte obra fitai »«- Vttpríí rt t inilumciU In Htfnrnn 13' fora de dua do completamente. a passando esboçar o rolnndo do Caiii.o.h V, diz ello: pai hIi etorlpior Italinno • Nesta ópoohn o character do soldado Ilopauhol t^m I \ ida «iu, i illust ração moderna exerceu gendrOU essa potência universal que, miUíOR, png~ 1 |S, dtl r*forindo«p "que ToMABSO l>K COSTA: rlipjrmi n ml ponto it um onnhodè forõcIdailejHincocommum.Os ' por espaço de cento e cincoonta annos, nruoldiide ,ontn o» protestantM d, llesnauhfl e dn iimi» llluslros arliarn .¦•<• monohados de critnosporsonaireno também influencia bènelica, apezar do o tralijues. exerceu tamanha influencia nos tlesti Itnlln qne nlcuna d»Up« foram eorltwtM p*lo moi.i .1. A inquisição, qne tinha feito correr tanto sangud e seu excliisivisino, sobre OS paizeS proo hi«tori«dor Uespanhol Ii.i.kscas, di\ mm tiniu, desterrado tanto» Infotlzes Judeus o Monio,, voltqne .u Çorpo."| nos do mundo civilisado. ItuUrxa rontifical, r«f.>rp quo oDr. CaZ.M.I.a r Cdxs a íim in. Contra OS proprius ohrlstÚOS, no intuito ile luv testantes eobirtos ri upiella époeha de No entanto esta mesma seriado trium- tANUNn L.APUKSTE, nm r,-iii"i',»or e outro prenJorde podir que »c Intrnauilsse n menor Innovaçfió nn 11>-•¦ p,t t"AHt.'i» V. JiinotAmente ram n nun'. ríceo InoBo* e tre» nha.'* Ainda mas onde historiadores estrangeiros, contrários ao densas c espessas trevas; pitos acarretava os maiores perigos para j iriiiii» d» Ca/ai.i.a. foram coademmdos íi morrer ]<<•]<> proteatanllsmoos c»m<> Hacmi i.i.t u, atlribuem ao pri'.loos effeitos foz sentir de logn. Segundo >• mesmo n\n-,or. o numor; * a Importan- mini . alniilutoda Inqulslçüo, ou no menos A siin lonuen< principalmente o desenvolvimento progressivo do povo et» da» pestOM pr*»n« i».r herejfrt om SèVUba, Valliulo cia, n« ornediçõea desnstxosas contra a losrlnterra e os sua acção regeneradora !<>i nos paizes Hespanhol. Era j t um infortúnio que a liil •• Toledo pn,m tn-t .|im 11 nó-i curnr»e radical ,- ,,i- Pnlxes Baixos, sob o desr-ittsmo tcrrnrlflco d«' PmItulia, na o mal fuendo-Bi porrocr polo fogí», a Heiii'i'F. II. a» quaes apressarsm a ddsndeocia da lies- essencialmente calholicos, ua vastidão «los dominios externos «lo novo p'damente i Hespanha, em Põriügal; pois nestes 1 .mim intoir» t.-ria «ido arrancada 4 «im-j.. Romana, ponha. Sr.lMT.MiiR". 18 7.1 O XOVO MUXJJO. 199 'mvasiloFráncoza Apezar do fazer sentir o seu posado paizes penetra ram principalmente os como também declarou guerra il proso tinham consagrado cuja «i omprozti do dar uma Constituição quo jugo sobre a nação de modo notável princípios e e lamentos propagação ' pria 1'grcja .ora duvida ao protestantismo. Semelhante tendência foi tuna verda- rompia com todas as tradições inonar- durante o séculos X VI c XVII, nem Isto so Iverificou ospeoialmento na Ilcspanlm, doira desgraça, porque fez com (pie, chicas. aristocráticas e burocráticas do porisso rompeu o seu accordo com as aspirações do povo. Esto sentia, pensava eniqtjuiit,o (pio em I* rança u em Ingln- Silllindo a Egreja da attitude concilia- paiz décidiram-so por ultimo a pôr as terra u instvucçáo manifestava sobre- dora em (pie se tinha colloeado para mãos uo edilicio da Egreja, uegando-se e regulava seus uctos pela vontade da indo o seu espirito de negação, condem- com a civilisação moderna, affastou-so a rostobqlcccr-parto dos conventos sti]i- Egreja. O mesmo accordo, não obstante alguns couflicios graves, pôde manter-so naudo com insistcieiu, n*ió áô a inlliicu- desta manifostando-llio inimisado irroprimidos pelos Fràndezos, assim como cia da Egreja, mas toda idéa religiosa. concilia vel; e crendo ver ua revolução declarando incompatível com a Oonsti- durante o século XVIII; mas neste A illustraçáo nascia ua Hcspanha do a prova de que esta civilisação queria tuiçao a Inquisição, latnbein por elles século seguiram caminhos oppostos. A seio dn própria Egreja, sendo seu pri- dizer afinal <> desapparecimonto da siippritnid-i. Do que servia aos lana- união (pie desde IK12 se havia CStaholomoiro iniciádor uni frade, tão piedoso Egreja, julgou um dever não só reeon- ticos ípte a Constituição declarasse no cido entro a hicrurehiu ecelesiastY.i e "A religião da nação os mais baixos elementos populares fez como previdente c benevolo. qdistar a sua antiga posição, conto ain- seu artigo 12: de a toda O soberano que deu á instrueção cm- da separar-se completamente Mespanhola é e serã sempre a catholi- com quo se a fia st assem da Egreja não só cm harmonia ca, apostólica; romana, única verda- os amigos da instrueção bem eiilendid , prego fruetiferõ para o Estado, parti a idéa (pie não estivesse Egreja c para a Escholn, foi CARLOS COm os mais severos princípios do ca- «loira. A nação prohibe o exercício de como também os homens honrados o do Nos paizes cathòlicos ma- qualquer outra?" 111, o «ju.-il não era menos crente o do- tholicismo. De quo servia ou bons princípios; pois essa alliança provoto dn que os Hupshurgos. Durante nifestnrnm-SQ as tendências da opinião (pie importava aos mesmos que tis cor- dit/iti eífeitos taes cm 1823 que nutic.t o sou reinado poz o maior empenho em publica em favor da posição (pie a tes ao abolirem u Inquisição decretas- hão de ser esquecidos. Todos os Ilespiinhoes que se acha(pie se proclamasse o dogma dn Iiiiiua- Egreja reclamava, e ainda entre os sem que não devia imprimir-se cousa cul.-tdii Conceição; e não obstante, este próprios protestantes teve muita aceci- alguma acerca de religião na Hespanha, vain possuídos de nobres sentimentos e mesmo rei expulsou os jesuítas de seu táção a idéa de que o predomínio da sem prévio consentimento do bispo com- do espirito liberal não podiam deixar reino em um só dia, contribuindo com oeroiíi catholica devia ser considerado potente? O clero, ferido na sua corda de afi'astar se com horror dos crimes e toda a sun influencia em Roma para a como uma das mais importantes garan- mais delicada pelas tendências iloiniiian- atrocidades de uni fanatismo próprio de suppressão da Ordem que anteriorineii- tias contra a dissolução social. < Assim tes na ussenibléu.uppellou para as creu- selvagens, e este esperado rompimento te dominava toda a egreja catholica, começou a restauração hierarchíca ipie, ças da nação para aleiar a lueta contra de tuna parte da nação com a Egreja foi emancipando o Estado, a Universidade tanto na ord 'in interna como na exter- os innovadoros (pie se atreviam a aba- coãdjüvádò por influencias externas. c a Escholn dii tutela da Egreja, op- na, tem sido continuada pela Egreja lar os fundamentos da soberania catho- Milhares de indivíduos viram-se obriga* dos a passar para território estrangeiro pondo-se com resolução a menti cidade ate nossos dias, dividindo o inundo em lica. e á ociosidade, dando a seu povo os dous campos inimigos e dando origem Então voltou-se contra os ímpios li- por motivo de perseguição implacável, elementos condimentos a uma educação a tuna lueta de cuja decisão parece em berães o mesmo fanatismo feroz (pie e de lá manifestaram seu ódio contra bem cnteii lula e a uma vida uctivu. grande parte depender a sorte dn hn- por espaço de seis annos tinha sido açu- uma Egreja degenerada, com aquello XaturaImoiit • devia custar não poucas manidadé.* lado pelo clero contra os Fraucezes. .Da espirito de radicalismo que se tinha senA Hespanha luotus o fazer reconhecer a independeumesma arte com que ua primavera de desenvolvido na Europa no mesmo grau principalmente «lesta do" os roacção tiu eífeitos uni «lo Estado ora clero 1808 tinham os frades dito ao povo do rígorismo clerical, ou então convercia que por ao. ser debem manifesto, modo séculos domio havia cujo (pie Na:0L íA>, esse rei dos hereges, tcrain o seu antagonismo em descrença, ornuipotedte pois oria XVI, Luiz siiblêvôu-se capitado sobrj infinitos nio se tinha apoiado parto da trindade infernal, vinha com ipie, principalmente nos paizes de forma o da latina, opinião complemento decisão cGin unanimo abusos, que deviam des tppareeer para o fim de destruir o çatholic.isriiò e en- gem publica não enrevolução. contra a idéa revolucionaria, tregar a Egreja aos hereges e aos .Indeixar passar ti civilisação; mas os obApenas a hierarchiu ecclesiustiea Stuculos foram apliiiuidos, e nio poucos kergundó nella mais do que atheismo e deus, anathematisaram tios liberaes, IV, o de crimes: mas CARLOS <¦ os at i resolutamente dos attentados alcançou sitbinetter o povo Hespanhol, entraram auetores declarando governo prelados com actividade no caminho da relór- de triste memória, fez tão má ti uso da mais monstruosos contra a Egreja e con- com refinamento não inferior ao (pie lealdade e do entliusiasmo do povo (pie tru u monarchia. Estes fanáticos, que, antes empregara a Inquisição, deu novo ma. logar a (pie taes sentimentos se fcro- durante a angustiosa crise que a lies- passo nesse sentido. O partido abst ludeu A nação Mespanhola, que por tão etnbreve por syinpathia para panhu atravessou, tinham chamado a si lista, (pie se intitulava apostólico, «liricassem largo espaço de tempo linha tomado com Esse mo- os primeiros postos do partido conser- giu suas vistas para o irmão do rei, a revolução Frnncezn. por missão oppor-Se ao movimeuto insua vaclor, deviam exercer certa influencia D. CARLOS, modelo de príncipes fanutio fei no nome, apenas narcha, que tclleclual e religioso do mundo, assoseu desprezível o corrompida esposa sobre FERNANDO V 11, (punido este mo- cos, visto que o rei FERNANDO não se ciou-se e. tio ao impulso geral dclle. valido esforços deitar tiniram por narcha na primavera de 181-1 voltou da amoldava ãs suas exigências. Esse parpara O profundo abysmo qne separava o <l<> século regenorndora terra a obra sua prisão em França com grande con- lido, depois de resto tirar o throno pov povo Hespanhol do mundo civilisado ia meio de nina repressão ensangüentai!-1, desappareeoudo pau latiu a meti te, resol- XVI (I c dirigiram os destinos «Ia lies- tentumenfo da nação. Bem raro registra a historia um rei começou a conspirar contra elle ; D. vendo-se este a receber a instrueção dos panlia pant um futuro tenebroso. A catastrophe «le 1S0S, cm que a como este, «pie, depois de ser restaurado Carlos, que era tão lionrado quão inopdemais povos, dos mesmos a que tintes Ao mala ven tu rada nação foi entregue por no throuo, graças aos tifcanicos esforços to, conteve a execução dos projeefos -de menosprezara com altivo orgulho. sua dviiastia a Xa!'oi,kão de modo ig- de uma nação que abandonara, recom- seus partidários durante o reinado do (pie a egreja aos tempos etn retroceder catholica vivia nus melhores relações noiniuio.-o, parecia destinada a colloear pensou tamanha lealdade com um sys- irmão ; mas ao saber no oiitonino de com a civilisação Eutopéa, dissipando- o povo Hespanhol debaixo do jugo es- tema tal de governo (pie as próprias 1833 que este fallecêra, deixando como se quasi completamente o antagonismo trangeiro; mas então rebentou o heróico moiiarcliias da restauração se aífastàram único suecessor uma menina, cujos didas crenças religiosas, ao passo que na levantamento «pie fez estremecer a Eu- dellecom visível repugnância. XTão para reitos ao throno não tinham sido exp.resIfalia, na Allemanha c em Portugal ropíi inteira,unindo-se em uni sontimen- servir aos interesses da religião, com os sameute consignados, appresentou-se íi se consagrava grande numero «le excel- to cominum de patriotismo os differéntes quaes, assim como com toda e qualquer frente da antiga Hespanha catholica c Os liberaes rivalisaram em idéa moral; pouco se importava, mas entregou o malaventurado paiz és calalentes prelados a nobre eniprezu de oi- partidos. os fanáticos, e todos os para sulíbcar toda a tendência elevada iniciados de tuna .guerra civil de sete resolução com ferecer aos lieis o exemplo da sua pruante o e para exterminar o liberalismo, quiz annos. antagonismos desappareceram dencin, mansidão e virtude renunciando idéas mágico de pátria e de aproveitar-se do fanatismo das massas, das O clero, principalmente o regular, ao domínio temporal, ao recordar essa poder religião. Infelizmente memorável este depois frades. Sobretudo declarou-se excitado deixar não dizemos, époclin, quasi sem excepçãoem favor pelos podemos conduzir levantamento devia da opinião fez sentir lhe revolução de 1820 bandeira carlista; mas a maior parte a da impressão, ventriste de experimentar que oppostos ••> a resultados diametralmente seu natural do efieito decidiu-se do defoi do que tão feliz accordo pelo partido contrapovo pessoalmente pouco impulso. lhe de aos serviram acecitou de desgoverno, ter o rio, apezar intolerável que recrudesceupela governo da regência pois interrompido por uma idéa da solidaa reinante excessos feito impregou da dynastia Os o e de Christina sua cia de hostilidades entro a Egreja e a possível para faciparte O século do ãs tinham throno. e da Hespanha aberto rebeldes, e apezar do altar a os manejos dos riedade litar sociedade moderna. porta outros em idéas revolucionárias, tem emquanto que por X IX também de darem os partidos liberaes provas produzido A França se havia separado do morevolução via outro lado na o clero paizes scenas selvagens, que poderiam evidentes da sua pouca aptidão para o yimento reformador dos demais paizes Frauceza a prova de (pie se tinh.i dei- fazer descrer do verdadeiro valor da estabelecimento das bases de uni Estado O funesto governo de Luiz cathòlicos. xado hallttcinar pelas idéas modernas. civilisação moderna ; mas só com os livre. No entretanto o antagonismo XV havia estendido cadri vez mais a O implacável ardor da lueta sem trégua mais abomináveis excessos do terrorismo entre a Egreja e o povo assumia de maléfica semente da perseguição o da na qual o paiz exhausto rcpelliu o im- se podem comparar as orgias a que se anno em anuo maiores proporções, e arbitrariedade, que tinha começado a inenso poder de Napoleão 1, excitou o entregaram na Hespanha as partidas o até a. própria >plebe ignorante se propropagar-se sob Luiz XIV, e que seu desenvolvimento desenfreiudo das pai- bandos armados em defesa da Egreja nunciou contra os seus antigos directosuccéssoi' tornou mais sensível no meio e ainda o inimigo oeeitpava uma e do r.-i em 1823. Níupielle anuo não res, os frades. xões, da sua indigna impotência 0 vicios desimportante do território quando foram como em 1814 alguns fanáticos Quando em Junho de 18E4 o cholera Etn todas as espheras da parte enfrciádos. liberaes c conservadores se postaram que se serviram da auetoridade real para causou os seus primeiros estragos em vida se desenvolviam tis tendências cm face uns dos outros. conseguir seus fins; a própria Egreja Madrid, ao seu primeiro apparecimcuto mais oppostas, encontrando-se frente a As cortes «le Cadiz, que durante a teve parte nessa lueta fundamental, a populaça atirou-se sobre os frades frente o que offerecia a realidade e o excitando as paixões da plebe em vista com o pretexto de que estes tinham enEm * A que exigia a opinião publica. medito sobre ns ii.lóus um dos perigos que pára si enxergava tias venenado as fontes c exerceu nelles o qnõin quer que pouco parte alguma havia chegado o espirito otiunoiadns pelo escriptor nn ultlrnntphrasé qtio noie tendências de truslndnr, não pôde ocoiiltnr-se a Immetish que desde 1812 mais e mais mesmo cego furor que anteriormente, da époclín a conclusões tão radicaes, a liamos transcendenoln deliu, sendo quasi tarefa supoiior A liuhaviam accentuado por parte do radi- descarregara sobre os liberaes. De modo negações tão absolutas, a ataques tão niiiiin sabedoria o poder ehioldal-ns devidamente, uno se algumas paginas, mus em alguns volumes, porlssn calismo. terrível colhiam esses directores do violentos centra a Egreja, a sociedade em que abrange n historia dn humanidade inteira posti que então da Egreja attitude Similliante povo os fruetos da semente que havia e o Estado como em França; assim un seus iMVitoM tenham sido experimentados neste si eudecidiu a sua séculos tinham espalhado, quando no annos seguintes nos Io pela llespiuiliu mais do que por alguma utitro nnc como em nenhuma outra nação como na ção do inundo olvlllsado. A lueta entre o domínio itbverão seguinte, ao grito de "Morram du hlerárohlá Itouinuu e us tendências niuis mi posição para com o paiz. nação Franceza chegaram essas theorias süluto menos revHilcionurins se nccentmm nu llespiuiliu nn * Km apoio desta mesma Idéa, digna do ser tomada os frades!'' queresoou em grande parte a tal g"áit de menospreço, ainda qtian- megnm Orcnslno em que Ini proclamiidn em IHIÍJu meda Hespanha, foram incendiados os inoravel Constituição de Cadiz. Ki-tu luotn, limitada em conta, de que um dos fundamentos da solierania caCoiiseguiiiteniente de- até do eram justa-. corto ponto & Imprensa o ao parlamento, tomou o tliolica, nos tempos em que a sua Influência cru muis via haver uni terrível abalo, que com óbarnofer do fanatismo fero/, ao calor da funesta inva- preponderante, era o tribunal da Inquisição, lômoso conventos c assassinados os seus oceuPrnnozçn do 1823, imposta pela Sancta Alliança. A segulnt-j uo Compêndio dn historia universal de IlAlieffoitò destruiu tudo quanto existia, çã<> civil, iniciada desde \82i na Catalunha no irrito MCI.l.un, auetor que como ju d!ssemos. 6 opposto u tudo pautes. guerra No momento en que se acabou ,-t Adoptundo do "Viva a Religião, morram os liberaes!", devia dez que se all'as.'u do cntliollclsmo: (pio tendo exigido o fasem exceptuar a Egreja. aniins dopuls ensangüentar grando parte da I'enii sula mòsb dictador Imrlez Oi.ivkuio Cko.mwki.i, ii sitppros"ecrnsez civil, mais pela falta de iniciaIbérica, qunndò a morto do monnrnlin soltou as rédeas a são do terrível tribunal nos domino s Ilcspanhoi s, teve guerra por moto o brado de Voltairk 1'llli.ll'i'U IV resentão do inepto n os ódios aceumuvia do e a todos 111G embaixador ambições todas as c tiva por Íj infame," a revolução não só derribou lados, e pelas estúpidas intrigas da corte que para infelicidade da nação Ífe8| nuhola lo- posta de que o seu nionarcha considerava a Inquisição e do a 01'ganis'ição temporal da Egreja, ram tno habilmente exploradi s pi Ia theoúrauin Humana. con.o um de seus olhos. quartel-general carlista do «pie 200 O NOVO MUNDO. [Skitkmbro, 1M7. V t ", \ í x < o s w s « < X < O 56 V. < V. X O V. c/) < w h 2 W l—i « o o Q '' '¦' sBH«BBBMfra!firííSíftííifrf* tò 2 W 0 < N H-1 <Í CL, W \. *¦ ,*¦-¦.¦ t»iiH ^^^^9^^ ^p m^mt C/3 i « w ü o (/) < o Q W Q < w Ü Oi (/) o •«! H i/v X WtmVnSfl'''^ '••'?'¦ ^sVIIíÉÍíbbI O X < o iH^ffln^^*oíÍTO»B^Í,^Tlíf''V vJ ft^H R,^HitlsV bbsbws^BbbI Bfclifffll ^HjlilBBl-^ím^^WB^iíÍB^n-lj-' IL\tsSiBB BjJBHgiM^^Fi.-''! hm*^"' BB*tFnSraB®ÍfflS'' ^^¦vPwfll '• BB ' i^ls^^lB^B^HBffifi^Vfll BrBH3BaK)i.'...' viu bW flui I^BF*-' 'flfl' < X o. t/1 bT ¦Mi BH i [ bTbFB9Bb^kÍ^sB^bP^^ ^'i'''' Bw i sn' i o p o ü Hl 9 .•' I''Nl'1'' B^nPifiriiil! li *ír N Skitemjiuo, 1877.] O NOVO MUNDO. 201 55 a: o *: i,'^_'- ^^BBt^rrh.~à]ÉL^^ ^Bit-s Hfi^i^Bt"-"^t ' «io '-BBff-BI»^BwiM BMB^BWífEoiMIBMIlw/W o a Ul Q O D w <! b i—i (Si w </) aí W H i—i ?-1 pq pq <! PQ w BWflBj JSMlirV1!1 irli ''[''"fe li1,' jffiPJplr^'^ ''-ílfíi-i..-5 í ^-r-W*"-"•"Bi Ei'tvi mItii-vím ^> • .//ni^fB ^g wff^SfiMnflli 9 w 202 pelu* victortaa dos sectários do Christi na, estava a sociedade Qeapanhola em tul grau de decomposição moral (juo para um espirito observador deviam ¦ursir profundas duvidas quanto ã possibflidada de sua regeneração. Oa fundamentos religiosos du nução vucilluvam 0 at_ paru gr onde parte delia já se jicliavuii. destruídos sem quo s»* podosse onxergar comp m_aç_o*para essa porda. Sagondo um princípio quo hoje ora dia está muito diflundido, só depois de sacudirom o jugo roligioso <* de Bocollocarein no terreno du liberdade individual mi do livre arbi'rio, podom oa povos ser felizes o prósperos. Est . idéa i|iie 80 nelii om contradição com todos os en-iiinmentos du historia, exige pura os quo lii.iui seriamente na sua execução um catado tu) de energia intellectuál c de s i moral que abrnnjn até os mais Ínfimos elementos do |" voj mas infelizmente não Im nenhum alô hoje que tenlui chegado a til resultado. Si assim não è, onde iremos encontrar uns mil indivíduos entre inill 8, quo possuam, alem du livre concepção c intrucção pró" funda, u forçado vontade o iniciativa individual necessárias não só para poder prescindir individualmente do fundamento religioso, mas também para servir de .iietoiitaciilo elllcaz a família, em vez du religião que lhes foi arrobal.'l.|.'l ? O NOVO MUNDO. [Skitknbuo, 1877. funostas tendências, como inimiga imlaes perguntas a muitos pareço não mana. A elevada educação «cientifica, placa vol do todo o progresso, consumou merecerem a mínima consideração Keencaminhada tão somente ã investigasuu própria destruição; «• muitos dirão genornr a Hespanha por meio do proles- j ção da verdade, era ci-uahnentc desço(pie, mio só consumou n suu tantismo ulligura-se Ihesemprezn ilignu ! nhecida. Km todas as outras perda, j nações como lambem a do povo càtholico: de D. Quichote o »'in todo o caso sup- teetn cliegàdo a penetrar em maior' ou ílespanhol. E' fora de duvida que os põem que bó pode ter interesso para os j menor grau estes elementos imprescinúltimos sete a ti 1108 foram muito aléra í Hespaulioe divoisda civilisaçâo inoderim; só a liesdas passadas desditas, pois disputaram i Esmiuçando, porém, a q UOS tão, os panha, soba oppressio da intolerância a prinmsia a iucapacidade o a impoten-l i a interrupção única dos que se consideram como sábio., siooj catliolica, Nu mesma proporção do in ferio-1 mais cegos; cia. ao louváveis determinar causa a esforços pois do governo de (Jauridade em quo se acham os earlistas de ¦ 0 0 elfeito das eousas externa-, cerram i.os III ...w... . . .. IOUIHUH ,-~. isolada no ' HO meio llll-IO das lia.1permaneceu hoje om relação aos de trinta e dous os olhos (Ic.iutc da podon su influencia I convulsões políticas do nosso século, annos a esta parte, acham-se tombem das uléas, Esto c a causa do seu mal-eslar que ao penetrarem nas proos Boíis adversários òm relação aos an- fundas rbgi.es do espirito Porventura poder se-liã esperar das produzem as tigos. As combinações mais extranlias | tninsforinações quo SO operam uo dasti- pequenas communidadòs evangélicas e mais plutntasticns, mais ou menos dos- no da humanidade. que se teeui estabelecido cm váriosponacertadas, irroalizaveis todas, foram i Labora em grando orrotodooquellonuo tos da península, a regeneração de um appr.SOntadas á face do inundo, sem ; acredita que a lucta universal dos espi- novo que chegou a tal estado de decaque Itlo chegasse a causar extranheza ritos, tio abertamente declarada nestes delicia;' Si se tractasse s unente dos essa decadência 0 dissolução de um a últimos annos, o quo bem investigada Òffeitos materiaes, seria certamente unia nação t<> poderosa outrora. Parece vc-se que existe quasi sem interrupção cbiinera esperar grandes resultados da us ate exercem não mais j ha uns trwentose eineoenta annos, que paixões influencia que os protestanies, cujo nupôde influencia nella. ser terminada actualmente com alguns meroserã quando muito de tantos milha(.'om apathia sem ogual olha paru as ! golpes de mão vigorosamente desçam.- res quantos milhões contam os catholimudanças mais importantes, como si so Semelhante lucta íbm chame- cos, gados. exercer no paiz; mas essas possam em uma n. vella gera interes- ter universal, e não passassem pode ser decidida modestas coininiinidadcs teein derrase e não na realidade que encerra a sorte neste ou iiaqucllc paiz; envolve e com- mado já sobre o abrasado solo da lieslestinode todos. Q povo é tão indiftodos os prehcndo povos civilisados o os panha a semente tão preciosa e fruCtifc rente para o Justado como para a Egre- obriga a tomar posição em um ou em fera das crenças e tendências christãs, ja; porque aquelle roubou-lhe as suas! outro campo. Neste sentido é facto diffundindo-n com o seus esforços muito esperanças tão cruelmente como esta. tão notável quanto cheio do lição ai in dos limites em quo que parecia enoerMal sc pode dizer (pie jri tivesse exis- um j povo que foi em outro tempo o mais rada. lido nação tão infeliz como a Hespaiiha í poderoso representante do ca.h ilicismo Não só * ' nzeram fizeram surgir o elemento vi•"" actual; não por causa de círcumstàncias contra ;,,,„,,., a tvetorraa, |» ,. tenha , admiti i • -, • "o iomm x.-;(;,.,,i . .• ido .. d-i i meditação i_ iijicadoi• .'. "' religiosa, iIo ivro * Quão jonge particularmente se acha- externas, mas porque a sua \ ida inter- seu seio communidadcs evaneelicas ce!,.v,.., ° i : (.X;lIn(. ,|,,s princípios moraes, na massa ¦ .»n_.!,_.,>, v.i o povo Hespanhol do na se a. ha na condição de uma Ollíbr- j isto • na mesma ocensiãn ,i. . .. n _ ._ precisamente poder prescinu^usiao do 1 • ; .. nu, povo, espalhando mais de cem_i.il dir do apojo (Jn religido ! ' A Egrejn midndo quasi incurável, manifestando em ouo a coréia catliolica se co """ Oca•' DlUJias Hili;,_, .1 oi como lambem pela península, tinha dominado do tal modo sobre este ; -ua aci-ão por toda n parte, destruindo resolutamente na ofTensiva. | puzcrani fim ao predomínio funesto de A s círcumstàncias especiai debaixo um clero povo, çom pequona interrupção durante : tanto as suas condi ões sociaes como a ignorante e apoucado ; o -ci-nlo X\ III, pois quo nenhuma outra ordem moral, esterilisando no mesmo ! das quaes se verifi ;a esta mudança, eu- bastam vinte pastores evangélicos para influencio moral ou intellectuál poderia tempo a sciencia e a politicà. Nesta, se- carecem ainda mais a sua importância -crvii-em de sul -tituil-a. poderoso estimulo a centeMal existiam oscholng e gundo parece incurável decomposição, segundo eu creio; pois em gorai se as nàres de curas catholicos. Este só resulestudos scientifieos, O a vida social se entrou agora um novo priucipio de vida. j sociam ao movimento evangélico os lado da formação das communidades Depois do ha\ei- l'nii.ii'1'K II achava destruída pelo espirito de daquoiias mesmas classes evangélicas é tanto queima- membros partimais digno de ser 'Io. A fortuna publico so achava em do toda a heresia, decorreram séculos '< sociaes os conhecem o paiz as- leva loeiu conta quo que quanto, ainda suppou<) listado, cm I sem que o prole tantismo fizesse uma | signalam como extranlias á misoru dosorgnnisação. corrupção do tenham de desapparecer, estão que vez de melhorar a sua situação com as tentativa de entrar no território I fospa- o que constituem o núcleo único de onde destinadas a exercer influencia benéfica fOrmns constitucioiincs, "?o tinha conver- nhol Conhecidos os sentimentos <!o .\s na sociedade IIespanhola. pode salnr a regeiícraÇíIo nacional tido i in tltrono da ambição c ihi cobiça. poi o I lespanhol, (piai píer tentativa classes poderosas, slibmbttidas& infliicnMas quem poderá alfirmar Dns possessões iiltrainaritias pouco res- dessu n .inivza devia pur< r, não só cia coTuptora da vida uma politicà e social, obra, (pio ,-c tem desenvolvido que tnvn d( paia do I825j o as classes inllu- sem esperança de bom exilo, como até se air.i-tain de.-le mo. iincnlo. tão proApezar missora em poucos annos, mio cóntinüentes, costumadas havia séculos a viver absurda. A própria presença dos oxer- i de se terem separado cm nume- ari a grando florescer, e que o protestantismo citos Lnglezes no solo Hespanhol duíiin doilns, tractaram de reparar essa roda Egrejn dominante, e apezpr d. perda i chamado cm nossos dias a não ser explorando o Estado. 1'ni içoverno (o a guerra noi tivera conseqüências por opposição n mesma, verem com sa- ('(instituir um elemento permanente e Sabemos de um só homem, tisfacção formar-se a novn Egreja, que dardo a morta de Carlos III nem religiosas. náo apezar de su.i liiiinilde um só momoilio deu prova do achar-se homem de intelligencin muito indepén: > SO acham dispostas ao upparérícia, immenor sacrifício na existência nacional da Desdenle, (pie abraçou nesse tempo as ídéas j em favor da id \a religiosa ua altura do B0U8 devores, apenas portanto pode em geral o contribuir para aúgmentar o cimos que protestantes o parn fazel-o teve uatu- I Só aquelles (pie não Pois panha no decurso dos annos? encontrai* na está visto podem " Desde (pie aquillo levou rnlmento do deixar a pátria. a nação nppreseutaVa. séculos que egreja catliolica a satisfacção necessaa perder-se, nenhum poder humano então, escreveu Tick.vor em I xt»:í ua ria a sua consciência, abrem I aes foram os elementos coticoro coração quo -ua restabelecer em alguns annos. // storin da Litieratura t/espanhola, a pôde roram paru formar a historia dos ullipureza evangélica tres ou »Seria muito arriscado einittir um tiinos trinta c cinco annos. quatro Hespnolioes seguiram Certamente que, cm lpgar de ter esse »." exempl acerca do futuro do protcstanlisNesse tempo ninguém I' I" juízo que essa époeha trouxe qualquer vantagem material, todo () cm mo uma nação onde elle apenas se formassem em I julgaria possível também que lfespaiibol que se associar a reforma paro n Eespanhn bastante Hespaiilia congregações conta seis annos de existência. de Não ! adcantnmento para a suu oxistoncin protestantes religiosa tera antes que receiar as madesconheço us grandes Eíojo existem taes con- chinações dos fanáticos e externa; commnuicaçõos o segurança UespanhoeSdiíliculdádes até talvez, se oppòem ao desenvolvimento não só em muitas cidades com alguma mudança inesperada publica, eseholus c todo o gênero do grogações na que ilespanholas como evangélico na Ilespanha. até ora alguns Si de um estabelecimentos de ensino deram ao po- política, se exporá aos eficitos du pressão lado lica o character natural menos om certo período de tempo rosul- quenos povoados. provado de ordinário exercera os poderes Posto quo a revolução de 1868 tives- i que e religioso unidos. t.ulo sorpreliendento. Mais du uma voz Um movei udíco e são do desenvolvimento evangélico civil se sido não só in fecunda como também | fado de ter conseguido interessar dir-so-hia quo n ilcspuuhn tinha cucou pôde levar os I lespanlioes aos modestos pelo na maior trado 0 caminho destinado a tírol-n do prejudicial parte de sua-* de- refúgios destinados hoje aos oíficioa di- exactamente ás classes inferiores da le vtnos c ás escholas evangélicas : a ele- .sociedade, por outro lado esta circumlabvrinto em iiiic foncliava: mas some- CÍSÕes, ao proclamar a liberdade cultos, isto ('», a morte da intoleianciã vac.ão lhanto crença era illusorin, de sua alma para os puros pre- stanciu traz grandes embaraços ao seu pois o ospiNão só no (pie diz respeito rit" nacional foi a peior durante essa caiholica, estabeleceu incoíitestavelmen- coitos (le Deus. progresso. aos fundos materiaes como também, o o rompimonto sempre funesto te a base de um movimento regenera- I opocha. Tudo quanto tem ligação com a reDevemos, porém, attribüir tama- \ forma rebgiosa é mais, no o entre a religião o a civilisaçâo esti n- dor. que que diz respeito ãs quanto :i Egreja uha importância ao novo ion'*as intellect,liacs* !l Reforma cucoudou se rapidamente principio? | quanto ãJLíscliola, ainda mesmo segundo ido I1 por toda a parto, a lradar so-lin outra tra de recursos cousa no seio de suas mais do .' o modo de v<r dos essa desunião, que faz os povos poucos povos (pie (omoo comniiinidades. passar coinuiunicar a uma Certamente exígua (pie, para da francez só lhe tinham consagrado espaço parto por tão torrivois provas, devia ser ain- que da mais funesta para 08 Ilcspanliues, nação ilesp.mhol i os benefícios de uma : m fito limitado, era absolutamente des- que a reforma religiosa fosse ellicaz, de natureza opproliousivos, do tempo- doutrina verdadeira c de uma si mo- I conhecido na Ilespanha, onde mula se seria mister que se visse apoiada pelas Não serã necessário, ramontO fogoso o do character apaixo- ral? para que '¦ gabia acerca da Bíblia e da singela ver- forças intellectuaes da nação, de modo '-a esto numero com .» tempo chegasse a collocar-se adquira taes bene- dado de um culto consagrado pe puno nado, desde quo a id moral servia de a só con- que tenha ficios, de no terreno que lhe compete., travar um cOnflíctO I teraplação da Divindade. qne freio i roalidade Quando em Setembro A imagem De Iodos estes obstáculos c temores de 1808 uma revolução inesperada mu- com a maioria de seus concidadãos'! \ sublime de Jesus Ohristo se achava em meu espirito unia lição, surge dou a or lera de eousas existente, tor- «Será crivei que a idéa reformadora ve oceulta aos olhos do povo pelas espessas que nlm n ter inlliiencia sobre um de na noii-se bem evidente a de eniprezu tão transnuvens de sanetos povo com prosecução se represoutransfbrgrande que inação que havia meio SOClllo se tinh i certo modo crendo para o câtltolicismo? j tava o céu. Nada tampouco se sabia cendenle se deve ter presente, e (pie E não deve receiarse operado uo pniz, que os seus pri- dos severo;, priucipios moraes de uma vem a ser (pie deve existir convicção pois o character desse meiros despertem de novo o | instrucção e educação bem firme de (pie, ainda quando se aiprogressos movimento era não só anti-clerical que formam o * antim. fanatismo'! como também ant«-catholicoj coração do homem: assim como... i-nm- cauce um êxito relativo, esse será o pois ao ver o poVQ que a raya cm que consistia a abnegação do mais poderoso incentivo para a regenecatbopreponderância Km «pu llvri» Vtrfi'udt / trtnnajrt y l*Krtos tU idtat lica. «pie no século XVII tinhu dever, base principal de felicidade hu- ração de um povo t o grande pela sua produ- .llii-mn ri,..,.... ,.inl...«-.tfi unulur o «>-rr»| t.»r <in dfmo» zido a quedn dos ilnpsburgOS, trazia ru_H» ll»-.|_tihniii. .IrlvilTi. ilu iliiil.i.i.. Qmvtrmciamt historia quanto pelo seu infortúnio. dt mujtrà*, qn» ilívctn nrr.-i . ._or-_. di» _i, ,,\,ra ..* n ena-no paiz lln«»-»> i-iciih liMlttut>^5(_ idioma o nH_n.ni liem sei maia tarde a queda du monarchia qu« i.»i|ii.. 1,., iIIm ,hi (.'«-.-iii-n ç;1o .1» que a muitos hão de parecer ,.„, ,,„,. iociii «Idoatfude inv.-«ii(fnç<_.« d.- _tim.« o*tnipgelru«, i..i.r.m in unh-rr_,l t_.tr->>. n|_t.i„ estas ll.-|.ni.lin nu <• niidi' tfi o» iictiiico» _nérlilel< _ i» re .»li oitu du Bourboniça, rompeu o antigo laço de »l»mç in.li. a »r,.o. proposições o rasuitado de uma menu; (llTeliainr. nrtilnmin •g»>ht .purrni.ii nu» ii.í..., O TCtKo in.inti.,.„. n,H|ii,i.. niim.-n. impiMpriiiii n vli-toHn do nh.i.lmi. nm tln-.i-iii. mente confusa união do suas crenças. i|« mulli.l».¦» .6/..* n t-iii <ln (|.o iib Hespenlw. KxHOinmonta pelo diflicil estudo da nu LH.__._i o »-m Quldl«_onllH. As_m. |x»i« ooroò «n. <U rrf^i»r. P_i,, rintl»». ii_-_i A i|.i.. situação da Ilespanha; «I,i. i |,.j mas a esses i>inp,.|,.|,(.rin. n n JTHitr A Egreja (|ii.> apparcceu ainda de- rnnnlmm.» f..| rMftlm«_lo <_> expIor>,do p p,.i. po _, m,,i„ri,. ,1» anil .-l.-rinil v»_ gHtibnniln t rreni», A vism dm, .-ri«... direi: rlcr., (_. «m|f.r „ ultima R_MTft ri .11, ,.. n.l<> n .-«ii«» t-rrivei» |.«r>. pois da (guerra civil ligada com as mais primonllíil por qm. icm |wííiiiIi) „ |,„iz, tã,, Indlgnamontu diu Infclloliladra .in Itotoanha, iplnrailu pelo uh^iiuiUmu clcricnl. [maginae que encontraes um ser de prinolp»!- Septbmbro, 1H77.] O NOVO MUNDO nobre aspecto, mas abatido pela doáventura, a quem não podeis negar nmEsto ser ó um grande povo que paro. em augustiosa situação »• quo cmjaz balde busca ha sessenta annos remédio An pslondsr a para seus males. mão para os paizes estrangeiros, de (pie em sua (¦¦•jj-i obstinação fui um dia fl age lio, e ao pedir*vos pequona; parte de vossas sobras, voltar-llio-hieis as costas, dizendo que uma vez (pie se tracta de um povo perdido não valo a pena ncrupar-SL- a gente com ello? Porventura ó devido a vosso mérito o ter sido ha trosentos annos conquistado por vossos antepassados o thesouro das crenças sem macula, c apoiatido-vos índias podereis fallar 1 mcnosprcço deste povo que fez tremer em outras oras o mundo protestante'' Por certo (pie tendes para com elle 0 dever dos felizes para com os desgraçados. Os destinos da historia fazem subir o Callír os povos. DítOSaS as sociedades ás (pines a bondade da Providencia concede o ver corõar-se o seu trabalho com o estabelecimento de unia si civilisação! Possa a llespanha dentro cinhreve ser contada no niitnerp dellas ! AOS NOSSOS LEITORES. Desde que, com a orençilp do uma revista especial, já nos não vemos obrigados u tractur nas columuns do 2?ovo Mundo de assumptos iudustriaes, é intenção nossa, entre outros me. UioninieiitoK com que pretendemos dotar esta jornal, consagrar-lhe uma parto a publicação de runmucis escolhidos, origtnties ou vertidos de línguas estrangeiras. Postoque a moderna littenitura Allemã ou IngL-za nos õffereça dilatado caupo e mésse abundante, encetamos hoje esta parte de nosso plano com a publicação de uni romance de M. Octave Fe mu, et, auetor merecidamenti popular no Brazil, onde as kuiih obras são sempre recebidas com prazer elidas com maximo interesse. <) romance, cuja primeira parte aqui damos, revela o mesmo apurado gosto litterario, a mesma observação profunda do coração? Immano e dos c stunies da sociedade couteniporanen, que colloc-arain o aneter da Historia de Sibylla em um dos logar es tiiais proeminentes das lettras Franeezas. Si a taes predicados j lindarmos outros não menos preciosos quá jiossueeste escriptor, como por exemplo o vivo interesse dramático de suas concepções, real çado pelo seu estylo sóbrio e brilhante,—dons dotes que raros conseguem reunir, — teremos justificado completamente a nossa escolha. 08 AMültES UN PIIILIITK. Romance roa M. Octave Pbüh,i.kt. Em um dos distrietos mais cobertos de bps(pies da verde Norniaudia, no coração da antiga província do Perohe, vê-se levantar, na extremidade de comprida avenida de olnieiros, uma habitação que parece datar do tempo de Henrique IV e que a gente da terra chama o custe.Uo de Li K iche-Eriiiel. E' um simples pavilhão lliinqueado nos ângulos por duas lorreziuhas pouteagudus ; ha a um lado do páteo uma capèllázinha de épocbn anterior, o do outro lado o pombal senhorial. Os Lu Bochelírmel são uma das mais antigas famílias da terra, mas não das mais ricas. O condo Leopoldo, que pelo meiado deste século represout.iva o rumo principal delia, era ornais velho dé três fillios, e o quinhão do herança que tocou a cada um não excedia de uns doze mil francos de renda. Era muito pouco para manter o cãs* tello o viver nelle com dignidade. A velha residência patrimonial parecia pois condemnada a passar a mãos estranhas, quando foi salva de tal profanação por um rasgo de dedicação que não é sem exemplo nas famílias nobres. 0 irmão e a irmã do conde lhe fizeram doação de seus bens, renunciando ambos a a todo o futuro, a todo o destino pessoal, e confundindo todo o seu ser no do irmão mais velho, chefe de sua casa. Esses dous nobres corações practicarauí essa aceito com simplieida.de, como com simplicidade a ucceitou o irmão, porque fora capaz de proceder como elles. Estes La liocho-Ermel eram muito estimados uaquellas cercanias. Acompanharam o século de boamente, posto que com a reserva que assentava ao sen nome. Eram demais uma raça forte qne conquistava o respeito com os dotes momos o nté physicos que uelli. «lir so-hiam hereditários. O conde Leopoldo era homem de estatura baronicia, do Bemblaute calmo o intrepido, de polidez extrema o um tanto inquieta* dom. Emqitauto ella ensaiava as suas ceifadoros mechanicas o Tazia corô.ir seus discípulos nos concursos agrícolas da terra, seu irmão Oarlos Antônio, a quem chamavam o cuvalhoiro, superintendia o jardim, a bibliothecu, a udega o o baromi tro. Tinha g' sto pela botauicu o passava horas onoautadoras a estodar os musgos da avenida Era além disso musico iipiixoniulo : a natural timidez iuhibia-o de exhibir seus talentos em publico ; mas não em raro ouvir pelas horas niortts da noite sons do (lauta bastante suaves subirem da lorreziuha que elle li datava. A irmã Angélica Paula presidia discretamente lis obras de cbaridiid", que OOCUpuvam bom locar nas tradiçiVs du familia Arruinava a roupa branca, complico) o pr igranim i das ref.ieô -s o f izia os docos, No int- rvallo destes cuidados domésticos, piutuvn sobre papel velino flores e pássaros, cantando baixo velhos romances, nos quaes ro tractiva do pastores ousados e do pastoras inflexíveis : Itpprlml v.issip ic.Inr! Quando meu irudn gidi o irniii.li> ..lm»iro (iiiaril. mis ImrHS do niiiis vlvn cnlina, A fiintii n Konibm, .. xepliyro rn-ciiolro, Tiniu ropolo ii (|U0 viii .li/, ininliii ulinii: Urpr mi V .s.sii Brdur ! Foi no meio desta honrada gente que nasceu p| Io anuo de 185., Joanna de La Roehe-Ertuel, a qual, cumpre confessar, foi a principio accolhida muito friamenti. Graças ao dosiutoresse generoso do irmão e da irmã, o condo Leopoldo pudera despo-ar uma moça e rica vi-ioli-i quo fora a paixão de sua mocidttde, mas de quem parecia devi r separai o para sempre a deseguuldude dos bens da fortuna. Esta união, aliás feliz a todos o respeitos, permaiiecera por largo tempo estéril. Uma séria indisposição da condessa fez afinal conceber espe nineis ipie o nascimento de uma filha apenas realisou imperfeitamente. I) ms ou três annos mais t irde 0 conde teve o desgosto de perder a esposa na II ir da edade. Amara-a demasiado para p.uisar em segundo casamento, o teve de resiguar-so a uãcvdeixar herdeiro varão do seu nome. Semelhante contruriedude foi-lho minorada por uma circuiiistiincia peculiar de familia. Tinha por visinho e por amigo uni do sons primos germanos que usava legalmente do mesmo nome que elle, por isso que eram filhos de dous irmãos, mas a quem o costumo da terra designava pelo nome de Boisvilliers, para differençal o do parente. Das janellas superio* res do castello de Li Roche-Erinel podiam-se avistar por entre as arvores o atico o a claraboia que decoravam a fachada do castello do Boisvilliers, pesada construcção do século passado. Os dous domínios ligavam-se pelas respectivas avenidas. Existia entro os dous primos ar de familia tãi notável (pie alguma, distancia tomavam-nos um pelo outro. A semelhauça moral não era menor, possuindo ambos os mesmos sontimentos e as mesmas inclinações, oceupaudo-se assídua mente dos interesses locaes, de melhoranientos agrícolas, do ensino, de caça, e muito pouco de política. Ora M. de Boisvilliers tinha uni filho,— Philippe, —nascido alguns annos antes de sua prima Jounuo, e desde quo o conde Leopoldo perdeu toda a esperança de ter herdeiro directo, seu sonho ardento foi unir um dia a filha a Philippe de Boiavílliers, (pie devia ser depois delle o primogênito dos La RoehoErmel. Deixaria o conde Leopoldo escapar esto se gredo de seucoraçãoV ou esta combinação tão natural e tão conveniente apoderar-se-hia ospontaneaniente da imaginação das duas familias? Fosse como fosso, o casamento futuro das duas creançu-i foi para logo cousa assentada tanto em La ltocho-Erinel como em Bois • villiers: traetarani disso a principio mysteriosamente, com allusões e com sorrisos; depois forum-so tornando ousados o disseram a Pailippe: suu nmlhorziuha, faltando do Joauna,— e a Joanna:.süii maridoziuho, fallundo de Philippe. As souhorus, e priucipalmente a excolento Angélica Paula, gostaram desse divertimento, que não deixava, é bom dizel-o, de interessar vivamente Mlle. Joauua. Ella estava, tanto quanto o pôde estar uma creança, namorada do primo: divertiam-se em mandar Philippe esconder-se atraz de uma cortina ou debaixo de unia mesa, depois chamavam Joanua.que suppunham iguorar lhe a presença; ella porém a adivinhava, ia direito ao logar em que o primo estava escondido, o descobria-o corando. Todos ficavam então muito contentes, excepto Philippe, rapaz altivo o tímido, a quem tudo issi parecia cruelmente insupportui-el. Herdara de sua mãe, qno infelizmente já nào existia, nina sensibilidade nervosa e um tanto ex iltada 0*. gracejos qno os fâmulos o as comadres da visiuhançi não lhe poupavam acerca de seus amores e de seu casamento aeabavaiii de exasperai o, e a sua noivazinha presuinptiva, causa innoceiite de todas essas perseguiçÕ !B, ia se pouco a pouco tornando para elle alvo de extrema untipithia. Entas impresso-s oitee.mip.uih iram ao lyoou Luiz o (irande, pira onde entrou aos quinze annos, e despertavam com mais força a<> upproxnirirein-se as ferias. A volta á terra n ital erudito de antemão envenenada pela idéide tornar ahi a encontrar a lutai prima risonha o eiirubecedora: a sua av.-rsá > por ella acabam ate por estender se aos sítios em que ella le-pi rava e ús pessoas quo a cercavam, ê era fora de duvida que, si i lie dispuzesse do raio, o sol ir de La Ltoohe*Ermel seria varrido da taco da t un com todas as suas dependências, compreheudidos ucllas o chefe do ramo primoge uito, o cavalheiro Carlos Antônio o sua 11 uitn, a lia A11jj»t liea, a misera Joauua o os fâmulos. Tnus disposições du parto do moço do Bois* víllnrs, si pudessem ser suspeitadas pelas duas famílias, causar-lhes hiain estranha consternação; mas a respeitosa defereucia d.- Philippo [•ara com seu pae e seus hidntos hereditários de perfeita cortezia não deixavam truuspurecer -yniptoinu algum de seus secretos sentimentos. Notavam-lho, é certo, tal mi qual frieza o emburaco nas suas relações com a prima; mas explieaviim satisfacloriaineiite essa altitude pela timidez o desuso nuturues nu sua edade. Kutr. tanto os annos corriam Mllu. ,) lannii crescia, e sua pura paixão pelo ingrato , rimo crescia com ella. Dessa mesma paixão aproveitaram se habilmente como meio de educa"Si seu ção. primo a visse, menina !" foi uma phraze mágica cujo podi r eouheceniui quantos a cercavam, a deante da (piai aplacuvuui-se de súbito as eoleras q as ri belllôes da creiinç i. A menina i atrevia immediutauiuute o desprázer do primo, e como conseqüência desse despiaz.er o mallogro do casamento ainda distante, mas (pie já era o pensamento querido dei seu coração infantil. Eracomefleito claro quo, sendo Philippe de Boisvilliers, como ella muito bem o sabia, um modelo de todas as perfeições moraes, não casaria nunca com uma menina de máu eharacter o que não ficava direito na mesa. O mesmo processo foi empregado com a mesma efflcacio para adeantal-a nos seus estudos. Philippe de Boisvilliers conquistava brilhantes triuuiphos no seu collegio; seria evidenteiiiente no futuro um homem conhecido, provavelmente até uni homem celebre: era lá posivel (pie sua mulher ignorasse as regras dos participioH?- Isso era inadmissível, e Joanna era a primeira a eonfessal-o. Foi entregue uni tanto mais tarde tis irmãs da Visitação (pie tinham na cidade d'A... ., cabeça do departamento, uniu pensão muito conveniente. Ao reconiniendar a sobrinha aos seus cuidados, Mlle. Angélica lhes confiou, sob o sello do mysterio, os projectos da familia em relação uo futuro de Joanna, o culto quo a moça professava pelo primo, e o segredo do atilisar esse sentimento no aperfeiçoar-lhe o eharacter e o espirito. Armadas com tão preciesa informação, essas senhoras acabaram iniioeontemento de inílunmar essa im giuação juvenil, não cessando de nppreseutarlhe Philippe de Boisvilliers como uni ente perfeito, noivo ideal ao qual devia .ligar todas as suas acções, e de (pio se não podia tornar digna sinão por meio do applicaçâo constante e méritos excepcionaes. Mlle. Joanna já de si estava muito disposta a vêr o primo sob essa luz vantajosa e quasi sagrada; atirara sobre ello toda essa- poesia vaga e encantadora quese agita na alma do unia moça e assim revestira-o como quede nm ninibo. Cumpro dizer (pio Philippe de Boisvilliers pessoalmente prestuvuso. perfeitamente a tal upotheose. Os predicados fortes de sua raça eram nelle temperados pelo mixto do sangue materno, mais doce e mais delicado. Era então um mocetão elegante e esbelto, do semblanto grave e um tanto alto, com olhos cheios de fogo a trahirem upoixonudo ardor, qne exteruiiinente era dominado pelo habito nativo do dignidade. Os seus triumphos collegiaes, alguns versos bem torneados, a prosa agradável o espirituosu de suus cartas davam testemunho do iutelligencia pelo menos digna de nota, mas que Joanna qualificava de superior. A própria reserva do Philippe para com ella dominuva-a e encantava-a; quando elle dignavase, de longe em longe, appurecer no locutorio do convento, ella uppresentuvu-se-lhe tremula, feliz, e confusa por ser visitada pelo moço deus. O moço deus entretanto seguia o seu curso de 203 direito em Pariz com suave indolência, que todavia não era extreme de cruéis upprehcii* soes. 'JYrininudo o seu estudo de direito, duviu voltar a Boisvilliers pura lá viver perto do Approximava-se pois o momento em pae. (pio verse-hiu provavelmente coagido a explicar se acerca de suas intenções a respeito du Não ignorava (pie o sen casamento prima. com ella era, mais do (pie nunca, tido nas duas famílias como negocio assentado. Sem traetarem abi-rlameiile do assumpto em sua presençii, faziam-lho continuas allusões (pie não lho piTiuiliiaiu esquecei o. Ora infelizmente conservava pela moça a aiitipathia (pie tivera pila menina, o trazia de cada uniu de suas visilas ao convento impresso s diffi -ilmcnte eoneiliavejs COUl o Voto de seus parentes. Achava Joanna f> ia o desagradável, posto tivesse grandes olhos azues, ondas de caiu lios negros o dentes deslumbrantes; mas tinha a "inliira curta e sungada, era desogeitaila o sem prroçu; enifini vestio-so sem gbsto o era até desLixada no nl iviar-se. Esto porineuor Iam eutavi 1 não era, na verdade, culpa da moça. Era axioma no convento que só a belleZa moral devia ser almejada e cultivada pelas alumnas, e era da regra qno a menor ponta de fuceirice foRsesovi rameiite reprimida. Os espelhos por conseqüência iram prohibidos. Joanna, a apanhavam ás wz.es arranjando o magquem nilieo cabello deante de alguma vidraça, era parlieulirmeiite admoestada nesse capitulo.— A belleZa moral, menina, repetiam-lhe as digI nas irmãs, abei leza moral I tal deve ser o seu | único pensamento e a sua única solicitude, j como é, não duvide, o pensamento único e a ! solicitude uni ca de uni espirito tão elevado i como o do senhor seu primo. —Ma>-, minha mão, respondia ella, niee | primo não pôde vér minha belleza moral no locutorio! —Deixe-mo dizer-lhe, menina, elle a vê, ou pelo menos a adivinha noseu próprio desprezo dus vaidades externas. Joanna deixava-se persuadir, mas eri ella (piem tinha rasào. O primo, quando vinha ao locutorio, não. lhe via a belleza moral; vialhe ns cabellos clespenteados, as unhas deniasiado curtas, as peruas demasiado compridas, as botinas muito largas, as meias mal esticadas, e não tinha também bastante belleza moral para apreciar o lado synibolico o superior do todas estas cousas. A taes prevenções inveteradas e persistentes contra a prima, vieram demais amais junetarso com a edade sentimentos novos que lhe dobravura a aversão por ella e pelo futuro (pie de tão longa data lhe destinavam. Suas victorias escholares, seus ensaios poéticos admirados pelos camaradas, tinham-lhe perturbado a cabeca e não estava muito longe de conipartir a opinião em extremo boa (pio Joanna de.le forinava. Sem ter aiirJa posto a mira em algum alvo determinado, sonhava vagamente com ambição e gloria; entrevia também na esphera deslumbrante do mundo purizieiiso amores esplendidos e cheios de tornientas; tremia á idéa de sepultar no fundo da província, no estreito recinto do solar paterno, faculdades dignas de grande theatro e paixões dignas de grandes aventuras. 0 (pie era cousa melindrosa era dar a enteuder tudo isso a sou pao. M. do Boisvilliers de Lu Boche Ermel era puo terno, mas de sorte alguma romântico; a sua fronte severa, os ( liios pardos e firmes, os lábios de boamente irônicos, não convidavam a expansões; o Philippe adiou ernquautq pôde unia confidencia ipie devia evidentemente causar ao velho lidaik'0 a mais desagradável sorprezu; mas emliui formou se, e desde então não tinha mais pretexto para prolongar a sua estada em Pariz; ooinprehendeu que a hora da temível explicação unho soado, e partiu para u Nornniudia armando-se de toda a coragem. * Receberam-no om Boisvilliers tanto como em La Roche-Ermel com um ar de festa e do alegria que o consternou e que fez até com quo hesitasse em sua resolução. Era cruel ferir todos esses excellentes corações. Seu constrangimento e sua tristeza foram desde o dia seguiute á sua chegada notados pelo pae, que porisso concebeu visível inquietaf o. Passoiavam ambos por uma bella tarde do mez do Agosto sobre um temido plantado de copados castauheiros, que formava um dos lados do jardim de Boisvilliers: o terrado acompanhava a margem de um açude profuudo e quieto que» parecia dormir sob as largas folhas de nenuphar, de que estava quasi completamente coberto; uma velha barca meio cheia d'agua ahi estava abicada ao pé de uma escada de, degraus deslocados. 0 pae fumava silenciosamente um charuto, o filho contempluva com meliincholiu a velha barca presa ao sen poste por umu corrente enferrujada e. ',. »*•« J\ H y I lt^ Il^IH Iti^ks^^taVa^teM^i" j»~ii„._b*ljJBbB^IÍBb_ ¦1 ¦*• : UP ^«f-G-^a BBUr^Bl g^»«*fi 53 BB.J P^ - - «nw^BlBBMBl BBBb*^^^^ ¦!£% '.s 9*r_mr Br jé^. /.f? .^¦¦jQ¦U|V 1( - f ^^^^^ .^BmMBBfl l£^l BmlhT"Bl **~^ki(í<fl ¦W>«vl «i^í^^^^^iííH^ Ir —yy^ >->:. 9«^Ba9l -> "WÊ^Ê^Ê^Ê^Ê^Ê^Ê^Ê^ÊWÊÊlw^ÈÊ^Ê^Ê^Ê^Ê^Pr^Z^j^fz^ * ^^^Ê9ar99t^&£És^^*?^lâ^&999T§&ii^^&^ . - JISASbcM *JÊLxdÊk PJ BaV^BaVJvBa' ¦"bV^BbI^bIBaVBBalbBèBSM»'bw"b»«bC.I^-. 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B-P^V-^k ^aBaB BbB?*^^»B bVT^iCsbb^bI fIT;9 K-fli BbV^Bb1 999^*^rZ**'* ^Êtm 99m^^^^39wÊW^r -*^ _ ^~ bVVJ k«J ^««BaB BaV^lB^^r^vfc*'*» ^ZS -B»*^*-- .asamlM s»y c= ¦*TJ*m£i',wrl Baw-^B éW ¦MPPf-^ _^N^Qr^PJ»^^ _..-«BaB BBbbjBJ BaV* BBBaBJ s*^ :lZSbWB WaÊSltWMàW *tf^ ¦ ¦fJPT?. —^C?-->w51 bbS P™^scbh S99 bP^*^"^íbb1 ISO H| ¦ "'-•¦ v.aH eii IPMtaY^??'^^!! BB B^ /? rZ*fét9A 149 B? v;.taBvMávBl B?5' • .^BtSaav '''SÍjFKal BJBr^ wtXÁ <m\% V^.' .;.- -^ãw B^^ ' ¦lífc'/..'.. ^sLssaBl BnKtãBI SãnBítlaBBB Et keT**^ i^BJ bbv^PJ Bbb£2TH Bp '^3 BPPPÜ PÇ* ,f/ fik^ÉflDBBj^VJ lBBss»da#l25fl KY«W ¦¦ B9 BvM M BWMVJ ¦k^^tf^*^^ «^ ^^^^.--XMfl BBI bBbV bBb^bBbV^BBBBb^bI Bb**>—^_ .^¦—w.-.-^ ^^-WbB BW^^-^íbBB ¦Bm.^H I^B^rí-^^^rS BaWPaB • i^iPÍBIlBfclfci^£i!^^««»ss^^^^5r^Bli^lrB LINHA "NEW YORK AND RIO DE JANEIRO STEAM PACKET COMPANY." I BI H BI B ^ 206 •creditava estar alli vondo a Imagem du <le*tino (pio o aguardava nosso canto perdido do mundo. EntfiO, meu filho, .le • do improviso M. de Boisvilliers, nunca fumas? Nunca, meti pao. 1" muito bom isso. E's mais avisado que ou, fi estimo multo. E ontaò ois-to advogado? E' verdade, meu pae. -~ E' excellonto. Graças aos teus conheci raontos da direito, não m rái como en prata dn Poderia administrar pesgente do negocio. soalmcute a tna fortuna, que uni dia lm do ser considerava], Espero, meu pae, não ler eme cuidado muito tempo. por —Fico to muito obrigado pela tua polidez, tiuiH é nec» swtrio quo tomes a tua parte tle eargn; cotou envelhecendo, estou ficando cansado, Sabes que >m domínios do Bois meu filho. villter* e de Im Roche-Ermel reunido* dariam mais do noventa mil francos do renda? —Tanto assim) meu pao? Exaetnmente. Houve uma pausa silenciosa, depois da (piai M. de Holsvilliers continuou: —Fui vór tua priiiia Joanna ao convento ha poucos dias; e« tão Ia limito contentes com ella. As irmãs nsscvernm (pie é uma moça perfeita, notável mente sensata o instruiria; demais a mais toca exeellenlenionto. —Toca plano muito bom, sim, meu pne. Saltos que a mia educação está iicttbtuln, o qtto Volta definitivamente para casa no dia ló deste tnoz. —Meti primo de I>u Roolie Ermel disso-m'o, uioti pne. j M do lloinvllliers int( rrotnpeti do súbito o passeio e poz fora o charuto: Philippe, disse olhando fixamente para hh feições pai lidas do moço, não podes ignorar os vote* quo sempre fizemos pela ttm união com tttn prima.,. 8o rão os tettH projeetos riifiorontes dos nossos? Meti pne, disso Philippe. em tom respt itoso, mas firme, não posso riesposnr minha pri on não a amo. tua. -Tu não n aintiM? repetiu M. delloit-villiors. —Olhou ainda fixamente pam 0 filho; ns rugas cavadas entro ns suas sobrancelhas acconttiarain se profundamente, •• ligeira convulsão fozlho tremer os lábios. Havia um banco a dous -mssoh ua mnrgcni do itçtide; foi sciitnr-so ncllo, pousou a fronte nas duns mãos o pareceu meditar dolorosa mente. — Coitada! murmurou,— Depois ergin tido a cabeça para o filho, quo so conserva Depois da declaração va de pó demito dello: de acalme fnzor, deves comprehender mo quo rpio o teu v* tabele* ime-uto ein Boisvilüors toruiise, no menos por algum tempo, cousa im- O NO TO MUNDO. tíalii a vida oeste eircnlo fatal, o gyr.inis com tnigo, não Uras outro amor que não o meu, outra esj osa quo não ou,—o meu gosto será teu gosto, minha oamar.i tua câmara, meu tumulo teu túmulo ! Ah ! meu pae, eu houvera podido aiunl-n si a tivesse escolhido; quem sabo eu houvera podido amar também a vida o as oecu|Htçnes do campo, si mo não tivessem sido impostas desde (pie comecei a viver ... Dt*HOtlí|». Ille, tllell pae, Offolltlo-O talve/., mns prefiro dizer lhe tido o meu pensamento, abrir-lho sinceramente todo o meu coração ! -Tvns rasão, disso M. do HoÍMvillíers, Respirou com força, recolheu-se um momento, e continuou com voz meigi e quasi v dada: — E eu lambem, meti filho, tenho quo te dizer: — Desculpa-me ! —Meu pao! —Him, pois ntinal podes acreditar quo eu tinha disposto um tanto levinrueuto de teu fui'otaro, como si teu futuro me pertencesse. des acreditar, o certamente acreditas, quo um motivo egoístico lcvaratiie a confiscar de aiguina sorte a tua vida em meu proveito, fixmE' corto do-a de antemão perto da minha. ipio eu não era insensível á esperauça do vér um dia, depois de tantos annos do solidão, — minha velha casa encher-se o reanimar-se; sim, ou es**emva quo Deus me pouparia este Degrande iiniargor dos velhos, a casa vasiu. mais, eu já amava essa menina como minha filha. . . . —Meu pao ."murmurou de novo o moço, cujos olhos estavam humidos. —Não tenho rasão, desculpa-me, proseguiu <> pao,—o continuou com toda a sua firmeza de entonação: O que eu te queria dizer, meu filho, ora quo eu uão linha pousado unicamente no meu beneficio pessoal, ua minha própria felicidade, asselit indo paru ti UO plano do existência que regeitas. Tinha acreditado proparar-to ao mesmo tempo uma vida feliz, útil e honrada. Atravez (ins defereneins cortezes da tua linguagem vejo claramente, moço, quo nos consideras, no conde do tai Rocho-Ermel o a mim, como dous entes bom inúteis neste D.ixaino continuar, .. nisso não mundo sou da tini opinião. Somos dous ti Inlgos provincintios, como dizos, o vivemos sem gloria, mas não som honra. Tmbnlhnmos na multipli cação do pão e ri i carne, o fornecemos á eavallnrin 1'runcoza sólidas montnrias. . . . Jií t alguma cousa. — Mas não é tudo, meu filho: e bom nc-sto tempo, mais do (pie nunca, (pie pessoas como nós pormanoçam na sua terra natal, cidade ou roça, o ahi se tornem raspeitnvois, Além dos serviços practicos quo esses podem espalhar cm tomo de si, ha na sua só presença, na Htiperiorídade de scnscouhecimeutos, na diguidado do sua vida, nas grandes recordações quo seus nomes despertam, ha, digo, um ensino, ha um exemplo, ha uma auetoridade, São como esses velhos campana rios quo st! avistam a espaços nos campos, que fazem meditar o viandaiito na estrada, o caiuponez sobro a sua cluirrua, o que convidam as multidões, lipeZlir SOU, a elevados sentimentos ca pensamentos respeitosos. Não, meu filho, nós não somos inúteis!.. Não me digas nada, Philippo, não, nem uma palavra! Creio comprubendur-te, mas não arrancarei d tua sonsibi lidado, ao teu eiiterueciineuto uni sacrifioio quo deploranas amanhã. Segue o caminho que eseolheste, segueo como homem de bem, o eu mo consolarei.—Vamos a vór, o que contas fazer? Meu p.ie, minha Intenção, si o senhor a npprovasHO, era proaeguir nos moim estudos do direito até tomar o gntii do doutor o entrar dopois na corporação dos advogados. - Soja !—e agora, Philippe, temos que tomar uma resolução penosa, Não tendo do permanecor aqui, é conveniente, ó necessário quo partas o mais cedo possível, Seguirás amanhã domanhã o p.ira poupar tios a ambos emoções inúteis, desejo não vor-te no momento da possível. Si o senhor iihsíiu julga, meu pne, obedocerol. —Sim, entendo, saio no encontro dos teus desejos; loronste gosto por 1'atize pretendes lã passar n mocidftile, sinão toda a vida, na óciositiado, —Não na ociosidade, meu pae, o si mo *>ermlUleSC íiillar lhe com toda a franqueza.. . —Oh! pois mio. Pois bem! í nqui, na provincia, no cam pn, quo ett torin de viver na ociosidade... IVrriõc-ino, meti pne!.. . tenho sob os olhos o seu exemplo o o de nosso primo, e sei quanto n vida do ambos é dignamente oocupnrin;.. mas eu não tenho nem ns mesmas iiicliuaçõsm, nem ns mesmas aptidões, nis.se quo (gosto do Pariz, è verdade: gosto certamente das suas distrai çòis o prazeres, como é próprio tio minha edade; mas gosto também, pó le nercditnr, "ria nobre actividado qiio lá se respira eotu o ar, (Ias gciuroMis ambições que essa nelividudo ib sperla nos corações, da febre do gloria que, luz'subir ao cérebro; gosto dnqm Ua poderosa vidíl il.t. lleetllal qtlO pateCO juntar-se á llOsfta intelligeuciii e ilupUcar-lhe as forças. Aqui, meu pite, a inti lligotioiaquo eu possa ter ficaria partida. setu alvo, sim applicaç.lo; deixaria aos rendeiM do IViisvilliers lovnntou-so bmscamontc : ros e «ts homens do negocio eu ida (los que no- endireitou «o porte athlotioo o tornou ao sen i liiim interesso Uriom paru mim; o tédio, o pa.vso.io com passo firmo, fazendo signal ao filho diMittiiiH), ir 80 hiutn apoderando de inim, o tpio viesse paru 0 seu lado. Depois de longo urinai me degradariam: uão poestiiudo as vir- silencio : Passnr-so-hão talvez annos, disse, ludes do fidalgo provinolauo, dello teria só- antes tpie possas voltar honradamente a Boismonta as faltas o talvez um dia os vícios. Em- i vtlliers. A tua presença seria uma crueldade pregaria o meu tempo, conto tantos outros, a puni esta moça... Irei vor-te a Pariz do tempos fnser pnsseiar meus cães. a consultar o baro- em tempos. Obrigado, meu pne. ntetro b a rosa dos ventos, a engarrafar vinho % Pois bem! confesso-lho, o laivos" a bebei-o. Entretanto a noite cabia pouco a |>utieo, tornando mais densa a sombra no temido. 0 dal£** u pne, ipie senudliaute existência, sem hon ra (nira mim, sem ntilldndo para pessoa algo- gado cresoonto da lua dava atpii o alli nus ma, mo infunde horror, e minha infeliz prima, toques brauos atravez da sombria folhagem (pie foi Mmpro a meus olhos 0 Symbolo desse dos castanheiros o prateava vagamente, entre vi ver. tornou-so-uit odiosa jsir essa causa; foi AS hèrvOR, a superfície itnmovel do velho açude. ella (piem pronunciou desde o borco a sentença Era uma seenn de paz e do melnncbolin prodo meu destino, foi ello quom rao disso: Vi- fundas. verás nlli o nSo em outra parto. GyrBras Philippe, sontinnoo M. do Boutvillient, tu [Skitkmhho, ar de vida e do alegria á desolada cumi. Como 0 velho fidalgo, tocado pelas suas afteitçòes, confessava-lho nm dia a sua gratidão, a moça olhou o com expressão profunda:—-Nilo será justo, disse-lhe, (pie ou seja um poliooohitiho sua filha, pois que soiru causa de sou filho tfdo deixado?—M. de Boisvilliers recebeu com mão um tanto tremula a mão que ella lho estendia o beijou lh'n respeitoso, Por esse mesmo tempo uni boato singular so espalhou pela visiuhança. R. feria-se a Pbilippo do Boisvilliers. 0 moço, lembrar-nosliemos, antes do partir informara o pão acerca do seus projeetos; continuava a fnllíiríuG delles etn suas cartas: propnnhn-se ainda a etitr.r na advocacia depois de obter primeiramonto o grau de doutor em direito M. de Boisvilliers sabia que o doutoramento exige laboriosa preparação; tiniu pois todiu as ramios pnra suppôr o filho mergulhado nos mais sérios estudos de jurisprudência quando um visinho levo a bondado de lhe coutar que um periódico, especialmente informado acerca de cousas do theatro.atinunoiiivaa próxima ropreseiitação om uma scena parizieuse de uni (Irama om cinco netos ftssignado por Philippe do Boisvilliers o intitulado: Fredegundul—Esta noticia perturbou profundamente o grave aucião. e ainda mais profundamente o houvera perturbado si elle conhecesse as oircumstaocias aecessoriasdesse facto extraordinário, taes como tif vamos expor aos leitores. sim, tua mão era um herdasto de tua mão. espirita um tanto romântico; mas era ao mesmo tempo unia sancta ; não o esqueças. —Não boi de esqticeel o, ineit pite. Correu um quarto do hora som quo nova palavra fosse troca Ia entre o pao o o filho, cujos passos, calcando a areia da alameda, únicos perturbavam o silencio da solidai. Do súbito M. de 13 lisvilliersparon:—Vamos, meu filho, disso estondendo-lho a mão, tonbo necessidade de repouso, retiro-mo..." adeus! -Meu p.io ! disso Philippe com voz ciiiburgada pela angustia, meu pae, o senhor perdoamo ?.. O velho puxou-o para si quasi com violência: Abraça me ! disso lhe, o npprtou eonvtilso sobro o peito o moço. que soluçava No dia seguinte, ao primeiro albor da manhã, Philippe do Boisvillíers nffistava-so do solar pat rno, puxado por dous vigoro-tos cavallos (pie deviam lovnl-o om viyto iniuntos á estação da estrada do ferro próxima. Deixava apoz si, —mocidado f( üz!—os cuidados, a sdidãn o o Incto, o corria prasentoiro pira o futuro atravoz do orvalho dos bos(]uas o da aurora nascento. Alguma t horas mais tardo o pae, com o rosto pallido e os olhos cavados p?>r uma noite som somno, dirigia-se com pa^so faliga lo para ocastellodü La Rocho Ermol. Ao acercar-selhe, avistou no meio da avenida o conde Leopoldo que lhe vinha ao encontro: —Então ! ex clamou o condo em tom jovial, onde está o moço pirizienseV Ainda na cama? M. de Botsvilliers continou a ndeantar-so sem responder, o quando estava a dous passos fio primo, disso lhe com accento triste o gra ve:—Meti amigo, Philippe voltou para Pariz —Como, voltou para Pariz? disse o condo, quo ficou attonito. Então o (pie ha? pois vejo ([tio ha alguma cousa BÓria. Muito séria, tomou M de Boisvilliers acoontuando as palavras, o, tomando a mão do conde: Meu amigo, disse lhe vou causar-lhe muito desgosto; o sonho de toda a nossa vida esta ncabndo. Meu filho.... meu filho não é digno da nllinuça (pio o senhor deixou-me eutrevor pnrn elle. O conde Leopoldo encarou M. do Boisvilliors: Recusa a? perguntou.—-Nilo rocobondo resposta, deixou escapar um como gemido; os braços cidiiratn-lhe inertes, e permaneceu com os olhos lixos no vácuo; depois disse simplesmonte: -Joannn com isto morrerá. Felizmente, si M. de La Roche-Ermel conuhecin bem a sensibilidade da filha, não lhe conhe-ia todo o valor, Jonnnn, ao voltar aidias o depois tecto gtins para paterno, não pa roecn tão acabrunhada, como fora de receiar, com a decepção (pie ahi a aguardava. E' verd.ale que i'i não experimentou logo em todo o seu rigor porque n familia não julgou acerta do nem conveniente expliear-sc com (Ha ahertatnonto á 'orca de assumpto tão delicado e penoso. Deixaram lhe pois adivinnar por si ines ma, e pouco a pouco, a verdade. De resto, a moça notou para logo mudanças singulares nos hábitos de sua familia: a flauta do tio cavalheiro já não modulava as suaves melodias uo silencio das noites, o a tia Angélica deixara de brincar com o pastor ao colorir o seu papel velino. Syiiiptoiuas ainda mais significativos, a tristi-za de seu pno o a tle M. tle Boisvilliers, a ausência inexplicada de Philippe, a reserva absoluta quo guardavam a seu respeito, omfim as palavras ipie escapavam aos suballernos, acabaram bem depressa de esolaroeel-il. Talvez também 0 80U taeto feminino, desenvolvendoso com a edado, a tivesse advi-rtido do (pie os sentimentos do primo correspondiam mal aos quo olla lhe tinha cousagrndo, posse como fosso, quando ella comprehendeu bem que era desdenhada pelo noivo de infanoiit, a sua dor sem effilSilo, o sem lagrimas, ao menos apparentes, apenas se Inibiu por uma como gravidade melancholica quo SO estendeu como um vén sobre o sou rostro em flor o abi ficou. Era uma alma terna, mas demasiado altiva para patentear a sua magna. Compartiu com a tia a direcção da casa do pae o a isso so applicon com actividado incessante o methodiea, como si quizesso subtrahir cada minuto do dia ás tentações e nos desfalleoimentos Só uma vez alludiu directamente da scisuia. ao seu amargo desencanto. Tomara 0 costumo do ir cada semana fazer uma visita matinal a M. de Boisvilliers, e as mais das vezes ai mocava com elle; percorria depois com ello os differeutes aposentos do velho solar que os fnmulos desanimados como o nmo, mantinham então com extrema negligencia. Kiase dn(jiiella desordem, abria as jaiicllnH, arrumava 08 moveis, limpava os vidros, espanava os aparadores o restituia por algum tempo corto 1877. , I ! I ; ; i ! , Philippe de H lisvillierssuppunha tor, comrasão ou sem ella, vocaçãodo poeta, e desde (pie sabim do collegio.emqnauto seguia bonrosnmentu o seu curso de direito em obediência ao pae, achara meio de enriquecer secretamente a littoratura Eianceza cora bom bom numero de produeçiVs até então iueditas, tiias que outra consa mais não desejavam do que deixar tle sel-o. Conseguiuteinoiito, toda a sua actividado de espirito, todos os seus sonhos do gloiin e toda a sua nvidi z de emoções, se haviam definitivamente voltado para esse lado; mas reco ára com algum fundamento desgostar o pne confessaiido-lho OS suas verdadeiras intenções, o lisongeara se um tanto levianamente de poder occultar-lho o segredo nté o dia om quo o suecosso as viesse justificar e levar-lhe o nome triuniphiiuto aos distrtetos mais atrazados do Perche. Entro todos os gêneros littomrios a litleralurn dramática atlnihin particularmente Pbilippo, talvez por se lhe approseiitar á imaginação sob a fôrma pla-tiea de uma actriz celebre cuja photÔgrapbin ornai a lhe o espelho. Cbaranvn-BQ Maty Gérald, e ninguém so esqueceu ainda do brilho qna projectou essa estrella sobre uma das primeirns scetins do Pariz antes (pie a Russia nol a roubasse ao nosso fanatis mo. A fascinação da actriz é uma magia tão conhecidn (pie parece completamente inútil explicai a, principalmente nos Piirizieuses, cuja Mas os próprios primeira religião constituo. Parizienses gostarão talvez de saber quo a sua paixão pelas mulheres de theatro tem sua exousa, e que a esse culto culpado jtineta se boa doso de poesia. A actriz comi ffeito representa para elles um gênero do mulher tpie raro encontraiu na sociedade e nunca no lar domestico. uma mulher tpio parece exempla de todas as fraquezas assim como de todas as vnlgandades terrestres, nina mulher n (piem nunca falta cousa alguma, nem um dente, nem um eabollo, liem um botão de luva, nem um diainanle na orelha, nem uma rosa no seio. Parece, como uma flor, subir Bem.defeitos, fresca, vestida o Não a pariiineiitada, das mãos dn natureza. vedes sinão um instante, mns durante osso instante olla é perfeita, o quando torna a entrar na sombra deixa-vos sob a impressão de nlgrima cousa luminosa e uni tanto inais do (pie humana. Si a aconipaiihaoH nos bastidores, está ainda sob n influencia do seu papel; é ainda rainha, Incnin ompoada, fadn, deusa, tuidando em uma nuvem irisndn, alva o singular sob as tincüts com que se characterizn, com os lábios escnrlates, os (dhos (lesmesurados e brilliautes.cri atura em summa emigrada de algum mundo sidereo. Gosta-se geralmente de imaginar que a actriz leva para a sua vida privada esse como idealismo poético de que o prestigio da scena a revéstiu, o não é isto totalmente uma illusáo, pois olla é sempre mais ou menos enganada pelos impeis tpie representa, nunca os despe completainente. 6 voltando á casa raro é não conservarein tanto os seus sentimentos como a sua linguagem alguma cousa excessiva e theatral. Philippo dn BoisvíUiéra tinha pois votado apaixonada adoração a Mlle. Mary Gérald, e cumpro dizer tpio esto amor do estudante pela actriz não era extreme de castidado e de nobreza. As pessoas românticas são didica Ias; não se prendem aos amores vulgares que tentam a primeira mocidado. Philippe depressa desvia ra-se delles com tédio. Sons sonhos enuu mais O XÜ\'() MUXDO. Sbi-tbmuko, 1877.] elevados. Admirou os olhos profundos o a fronte inspirada da brilhante artista, suppoz ler nelles esses (toe,nas infinitos «le melauoholin o do paixão quo turbavam •> onoautavam seu próprio coração, o «leu lhe sua existência. Cominetteu então todas as loucuras que ehamcterisam os namorados das actri/.is e das minhas: depois de ter furiosamente npplaudido Mary Gérald da sua cadeira, esperava-a a porta particular dos artistas e via-o attirar so uo seu carro, retirava-se feliz por ter sentido o ar agitado pelo sei, vestido e levava a noite a escre- ver lho om verso e em prosa cartas muito elo- quentes «pie lhe não mandava. Penetrar até jltUCto delia, tocar embriagar-se con, o seu olhar, com vra, com10 seu hálito, tornar-se terno e familiar, foi dohi en, d cou te samento único. lhe a mito, a sua pulaseu amigo o seu pen- Mos por que meio ? Pódo-so acreditar (pie ello uão admittia um séi cuja siqiposição pudesse macul.tr o seu ídolo, Rè80lVOU tiilulinetite coni|)ôr tuna obr.i dramática en, qne Mary Gérald tivesse uni papel digno de sim bellezo e do seu talento. Elle podia realmente, sen, demasiadoprésuinpçtlò, julgarso capaz de levar no cabo esta dillicil empreza; para ella so havia ha muito tempo preparado com os seus estudos favoritos e com a sua assiduidade no theatro; tinha já na pasta vários eusaios nesse gênero (pie «lie próprio achara deficientes, mas nos quaes juizes competentes tiiihiini reconhecido trechos do verdadeiro merito e elle pouco a pouco assentara a mão o o Depois de longas meditações encetou gobto, sob plano seu um assunipto (pie lhe era de aiguina sorte reeoininondado pela escolha de um grande poeta, o assunipto de Fredegunda. que Alfredo de Musset começara a tractar sob o titulo a Serva do rei. O papel de Fredt guuda, desenvolvido pelo auctor acuradamente, purocio coiiu llV-ito maravilhosamente apropriado á graça sombria e ao encanto trágico que distinguiam a pessoa e o talento de Mary Gérald, 1'mlippe acabava do completar ao mesmo tempo sua peça e seu curso de direito quando fez a Boisvilliers a curti o triste viagem, cujos incidentes narrámos. Levara Fredegunda na inala, com vago desígnio do lel-u ao pae o do alcançar o seu suffragio por acclainação. Mas estos velleidades enthusiasticos não resistiram a Iria atinosphera da provincia, e o moço contentou-se con, reler a peça para si próprio, o ipie ira mais seguro. Apenas de volta a Pariz, submetteu-o a um cenoculo do amigos «pio lho auguram,n as estréias brilhantes do Augier e de Pónsord : recitou alguns fragmentos em salões familiares e ahi obteve egual triuinpho. Sob tão favoraveis prestígios resolveu-se a tentar um rasgo do audácia : escreveu a Mary Gérald e pediu-lhe o favor dé ouvir -lhe a leitura da peça, abstêmiose com cuidado do qualquer auusfio aos sentimeutos (pie lh'a haviam inspirado. A aetriz, interessada talvez pela assignatura aristocrática da cinta,—Boisvilliers dé La Roehe-Ernicl,— respondeu com «luas palavras em seu cartão do visita : esperal-o-hia no «lia seguinte ás cinco horas. Esta resposta a principio mergulhou Philippe em uma como louca ebriedade, a «pie se vieram junetar dentro eu, pouco loucos terrores. Essa realisação tão fácil o tão súbita de seu sonho assustava-o. Não iria ser ludibrio de alguma horrível niy.-.tiíicação? - No dia seguinte comtudó, ás cinco horas, entrava como niiuiui-crípto na mão na casa da rua Tiouclut cujo segundo andar Mary Gérald dignava-se do oeeupur. Ao interrogar o porteiro, suppoz vêr na physioguomia do homem certo ar de mystorio e de ironia. Subiu com o coração palpi tante. Chegando demite da poria da grande artista, a sua agitação assumiu uma intensi. dado quasi fulminante. Afinal tocou acampainhii. — Um odor de cozinha, e mesmo do boa cozinha, quo se lhe apoderou do oi facto uo momento cm quo a porta so abria, pareceu-lho extranlíò nisso logar sagrado e entretanto tranqüillisou-o. — Foi recebido por uma creada moça, cujo lindo semblante desdenhoso e inipassível demonstrava experiência superior á sua edade : ella olhou friamente para o cartão de visitas que elle lho entregou, introduziu o sem fallar em uma como anteoain ira, o entrou com o cartão na peça visinha. Philippo ouviu o ruido de varias vozes masculinas, depois uma explosão súbita de riso estrepitoso, á «piai suecedou o silencio : «lepois do que, a impôssivel creada tornou a apparecer, e, segurando a porta do salão aberta «leanto do moço poeta, deu-lhe a entender que podia entrar si isso lhe couvinha. 0 salão de Mary Gérald, postoque de pequena dimensão, correspondia perfeitamente á idéa quo Philippe concebera desso sanetuorio. A escassa luz de unia lâmpada de egreja, cores sombrias, reflexos de ouro e de soda, grandes folhas exóticas, uni odor penetrante de flores, uma fôrma branca quasi deitada em um divail, era OXIlOtUtUOUtO isso o qno elle IlUOglmira. Mas o qno não entrara no sou prugnuumo fora um grupo de tres ou quatro cavalheiros «Io dilVerentes edades quo figurava et,tão no quadro e que a seus olhos afeiava-o sotVrivelmente, Entretanto a presença dessas testemunhas importunas lhe foi útil : sons risos equívocos soavam lhe ainda aos ouvidos ; a sua altivez despertara-se: appresentoii-sesob esta impres são, um tanto podido, um tanto embaraçado é certo pelo seu mouuscripto, mas afinal com esse ar de príncipe qtio caplivara o coração d., mísera Joouuo. Menos sensível visivelmente, Mary Gérald lançou uo moço um olhar de suprema inditVrouco, saudou-o apenas com um sigual do cabeça como si elle lhe trouxesse fazendas para escolher, o disse-lhe que so sentasse: feito o qne, continuo,, tranqtiillamouto a conversação com a sua roda. Philippo notou con, sorpreza, atravez da sua perturbação, quo ello era jovial ou antes divertida : tinha linguagem um tanto brusca e familiar, espirito puantasioso, repenles de creauça espirituosa, singular o estragada de inimos Notou também (pie, emipiauto conversava, ella voltava para elle os seus olhos profundos e como assustadiços C01U unia como curiosidade attouita. Dentro en, pouco ella deixou deslallecer a conversação, e a sua mascara pallido tomou uma expressão de tédio, Os tres on quatro cavalheiros de diflerentes edaih s, que eram todos de fino tracto, lovantaratn-se então simultaneamente, beijaram-lhe suecessivãmente a mão, e retiniram-so em cadência. Ella também se levantara par.t acompanhar esses personagens até á porta do salão; depois voltou se para Philippe, oudireitaudo com o salto a cauda da sua comprida robede chambre: — Senhor meu, disse ella, não entendo bem o seu pedido; não sou eu quem acceita as [teças, .. .é o meu director. Modemoiselle, cjuiz saber antes de tudo si o papel lho agradaria... Do contrario reuunciaria á minha peça. —Ah ? e então porque? disse ella com ligeiro movimento de honibros o tornando a sentar-se bruscamente.—Antes de tudo não reprosenta»,os peças em verso no nosso theatro: dovia dirigir-se ao theatro Francez ou ao Odéou. —Perdòe-me, modemoiselle, mas teem-se reprosou tado varias vezes peças em verso no sou Ulealro. Qh ! outroru, sim ! mos só outrora! Eutito? sente-se. . .e om siinuna é a sua primeira obra ? —E', mademoiselle. Então até agora o senhor só é conhecido do sua familia V —Só. A moça olhou-o com essa malícia irônico quo a antigüidade emprestava ás deusas; depois ella inclinou-se:—Não tive intenção de o offender.—Tem ahi sua peça ? —Aqui está, mademoiselle. — Vejamos isso.—Folheou o nianuseripto o leu aqui o alli algumas linhas com olhos inquietos.—Está bom, senhor, faça o favor: leia ,,.E' um tanto longo...Mas enifini, leia... 1'ótle enxergar com esta lâmpada?., .Appro xinio a mesa...Não, o senhor não pôde vér. —Ergueu so vivamente; abaixou a suspensão que ficava acima da mesa, e tornando a atirar se om um divan ondo tornou a recJinur-se:—Vamos lá, dis.se. Acoroçoado como devia achar-se com estes preliminares; Philippo começou a leitura de seu drama. Aquelles que tiverem conhecido tais niiirtyres lhes concederão compaixão fraterna. Tinha chegado ao meio do terceiro acto som ter obtido de sou audictorio um sigual siquer de approvação ou mesmo do átteução, nem uma palavra, nem um gesto, nom um susImiiiovel, muda, na attitude de um piro. mármore sobre um túmulo, a moça aetriz crguia apenas com raros intervallos os seus longos cilios itzues para lançar sobre o leitor rapido relâmpago; depois tornava a cahir no so'i torpor. Houve um momento om «pie ello a suppoz decididamente adormecida, o sentiu «i frio do desespero, o frio da morto conr-se-lho nas veias.—De súbito ella ergueu-se uo divan e foi seutar-so deanto de Philippe; apoiou o cotovello sobre a mesa, pousou na mão a sua encantadora cabeça trágica, o, inclinada para o moço, com os olhos lixos e huiuidos, escutou-o avidamente.—Sonhar quo so cabo no horror do nada e despertar do súbito em todo o esplendor da vida, da mocidade, da gloria, «Io amor, tal foi nesse minuto divino a sonsação do poeta. Linqiiniito «lie acabava a sua leitura, Mary Gérald conservou a sua ottitude attt-nti, com os dedos abertos sustentando a têmpora o anipunindo a massa espCBsa do seus cabelios ucgros: quando elle fechou o manuscripto, viu duas lagryuias correrein-lhe pelas faces. Ella 207 levantou-se, voltou-se lentamente com esfrolar di« sedas ao redor da mesa, o parou deanto de Philippe: Senhor, disse-lhe em voz baixa o um tanto rouca o tocai,dn-Ilto os I,ombros com as suas duas mãos alvas, o senhor tem inuilo talento ! Philippo estava demasiado cou,movido para responder-lhe: tirou-lhe docemente da mão o lenço com «pie ella acabava do enxugar as faces e o beijou. — Guarde-o, si quizer, disse ella. — Já não tinha o mesmo ueeiuito deliberado e imperioso; a voz tomara-lhe essa graça feminina o essas inflexões inilsicues que eram no theatro uma das suas poderosas sediicções. Meu Deus, continuou como fadando conisigo mesma, como realmente fui feliz! ... 1'',' tão bom estar a gente sob o encanto, adtnirar, amar, ter fé en, alguma cousa!...—Deitou um tanto a cabeça para traz, e, lictando uo moço os olhos risouhos o rondados, acorescoutou: -Nilo é verdade, Sr. Philippe? Philippo ia provavelmente responder-lhe (pie era da sua opinião; mas esta scena, já tão agradável e epio podia tornar-se ainda mais, foi bruscamente interrompida; a porta abriuse, o a mlauica creodaziuha apparoceu. Senhora, disse, o Sr. conde está ahi. Pois bem ! (pie entre ! disse Mary Gérald. Ello quer, disse a imperturbável rapariga, fallar á seuhom en, particular. —Em porticnlor ?.. Mas nào lb'o estou prouibindol Mande-o entrar. Um homem do seus ciucoento annos, de alia estatura e nobre presença, apptvsentoii-su eu tão no salão, mostrou todos os seus dentes em um sorriso expansivo, poz a mão no coração e iucliunudo-so até ao chão:—-Desqulpe-ine, minha chara, disse, mas trazia-lho a resposta de S. Pttersburgo. ¦Abi e então'! —Oftereeoni-lhe quarenta mil francos do ordeuado, (tento o cincoeuto francos de gratificação" e um beneficio. Nào é mau, disso Mary Gérald. Mas sabe nesse caso do pagar unia multo de tenho que oitenta mil francos a Lofosse ! O condi, iuclíuou-so de novo até o tapete o do novo mostrou os seus dentes deslumbrantes: —Essa não seria, disso elle, difficuldade séria. —Tem nos comsigo '! disso a moça com tom de altivo motejo. Do resto, continuou, mudei do idéa. Acpxi está o senhor quo acaba d me lór uma peça em «pio tenho uni papel niagnilico. —Ah! disse o conde. Poz a mão sobre o coração, cumprimentem profundamente Philippe de Boisvillurs o deu lhe egualinonto a honra de mostrar-lho os dentes. Philippe respondeu-lhe ao cumprimento com gravidade, enrolou o manuscripto do Fredegunda, o dispoz-se a despedir-se —Mas, souhor, disse lho a aetriz, precisa deixar-me a sua peça, quero reeoniiiiendal-a pessoalmente a Lafosse..'.Conhece Lafosse? —Lafosse ? —Sim, n:ou director. —Nào, mademoiselle.. .Posso saber epio qualidade de homem é elle? Lafosse? NiVoó um homem,, ,,ó um saltimbonco; mas, exactamente por ser un, saltimbanco o não saber orthógraphia, ó «pio ha degustar do representai' uma peça om verso pata tomar ares do lttteroto... Até outra vez, senhor. —Mademoiselle, estou realmente confundido... —Con, a minha bondado.. .naturalmente. Bom dia, senhor. Philippe. entrou en, casa fatigado do emoDurante a uoite acordou varias vezes ção. cobrir do beijos um loucinho perfumado para o travesseiro. Nos intervallos inettêrOBob quo tinha sonhos singulares, uns do doçura ceiestial, outros monos agradáveis. Ora Mary Gérald appiirccia-lbti gravo e encantadora como unia musa, com os olhos húmidos do paixão o do eüthusiasmo; incliuavn-se sobro elle o murmurava com a sua voz encantado:—Não ó ver dade, Sr. Philippo?—Depois de repente ello pedia lho oitenta mil francos, cousa que o punha em extremo embaraço: então, com modonha nu tamorphoso, tomava a apparencia de urso polar com «lentes deslumbrantes que o cumprimentava ironicamente, com uma das Estes sonhos agitados patas sobre o coração. resumiam bem fielmente as impressões que Philippo trouxera dessa primeira entrevista quo o fizera andar aos siiU«js da tina ao céu o do céu íí terra, o que o deixava fi,i..linento desluinbrado, inebriado, coutuso, affiiòto, com ciúmes da Rússia c do universo inteiro, oónsegtlintemente namorado varrido. Depois do dons ou lies dias passados em expectativa febril (não pensou no seu grau de doutor nesses dias), recebeu um bilhete muito polido do director Lafosse, que, entre parou theses, só era un, saltimbanco no vocabulário familiar do Mary Gérald,—M. Lafosse tinha lido Fredegunda, a peça agradava-lho, pedia a M. do Boisvilliers quo fosso uo dia seguinte ao theatro para ahi assentarem om commum na distribuição dos papeis, visto que propunha-so a montar immcdiiitnmciito a notável obra. Postoque em geral muito so oxaggero a difll- cuidado que teem os ouotores novos do serem accolhidos pelos tbeatros do Pariz, é corto quo suocesso tão prompto o tão decisivo em um favor excepcional da sorte. Philippo do Boisvillii-rs iTevia-o on, parto certamente ao mérito de sua peça; devia-o lambem provavelmente á inlliieiicia tutelar do Mary Gérald, o ointim á eircuiiistanoia do sentir o director Lafosse a necessidade próxima do renovar o sou cattaz, o não t« r então á mão nenhuma obra imporlauto para concluir a sua estação do inverno. Fosso como fosse, uma semana depois Philippo assistia aos primeiros ensaios do Fredcgumla, o seus versos modulados pelos lábios harmoniosos de Mary Gérald resoavam-lho aos ouvidos como uma musica celeste. Já as obronicas dos jornaes aniiiiiiciavair. com estrepitoo opporecimento do um poeta dramático, o ennvtinhaiii com o seu non,o a curiosidade parizieiise: salioreava o moço as siiavea primicias da gloria, o ao mesmo tempo experimentava o senlinu-nto de inquietação, do susto o do pudor qno desperta em uma aluiu delicada a grande luz da publicidade. Mas atravez das emoções li ttei árias o seu amor por Mary Gérald conli n liava a ser o seu interesso mais vivooasnaangustio mais pungente. Via-a então cada dia no theatro, algumas vezes om casa «lelli, o cada vez mais a adorava, postoque em certos momentos suppuzesse odial-a. Exprobrova-1 le ooineliV-ito o nào ser exactamente a mulher (pie houvera desejado qne ella fosse, a pura sacerdotisa da iflrta td como a sonhara outrora, guardando na sua vida de theatro certa dignidade hieratiea, depois, ao voltar á casa como a um claustro, inspirando se ahi em unia solidão sagrada o não recebendo profano algum, —exoepto talvez um moço poeta o enamorado. Irritava so e desesperava-se com os sotls mo los um tanto bohemios com os seus camaradas de theatro, com a sua dissipação mundano, con, os gal iuteios familiares que tolerava, com os rainalhotes (pu; lhe atiravam, com o.s amigos cpie tinha, com os amantes (pio lho attribtinun, o o qne ora terrível era que neui por tado isso a amava menos.—Ai! pelo contrario! A altitude da tu-triz piíra comsigo era infelizmente do natureza a dobrar-lho ainda a paixão o os soilViinentos. Fosso acaso, fosso propósito, ella era com ello singularmente caprichosa o desegual. Durante os ensaios, quando não oslava en, sceua, descia ás vezes ás sombrias profundezas da sala ondo o moço auctor estava assentado solitariamente: ello ouvia-lho o esfrolar do vestido quando ella passava por outro uh cadeiras da orchestra, e entrevia-lhe uaquellas meias trevas o pallido semblante. Segredava lho ella ao ouvido algumas palavras do graça casqtiilha o quasi terna:—"Senhor, então nào so honto gelar aqui?. . . Quer o meu niangiiito ?.. .Está contento conunigo? está. . . realmente? Então porque está triste?.. Por (pie mo esta com ares ilo meditar uni suici«lio... singular personagem !" Retirava-so então discretamente o ia reassuinir nu sceua o seu papel «lo moça rainha barbara. Isso era encantador; mas um momento depois ello a encontrava tão «lislrahida o tão iuclifferente quo o seu coração, prustos a trausbordar, tomava imniodiiitainontü a cerrar-se. Muitas vez s, durante muitos dias, dir-se-hia quo a moço o n-lo conhecia, ao posso qüe ello a via prodigalisar suas graças á turba banal do sons corn-zàos. Rebcllava-so-lho a altivez; tomava a resolução magnânima de iiltógar essa paixão fatal, o nào o couseguia. Mary Gérald andava então muito ocoupada com unia representação que devia realizar so om sou beneficio o (pio era um acontecimento parizionso. Devia apparecer no papel da Dama das Cainelias, (pio nào pertencia ao repertório do seu theatro, mas que fora auetorisada a ropreséntar uma vez extraordinariamente. Teve um succ(.sso «lo fanatismo. Depois do ultimo acto Philippe do Boisvilliers correu ao sou cainarini para cumprimentai a; mas oucoutrou-a tão rolhada do gravatas brancas delirantes (pio o sou enthtihiasnío pessoal licou paralysado: couservou-sü moilosto o furioso á sombra do um paravonto, em logar om quo Mary GéIa reurar-so ralei não pareceu dar com ello. ohimou: — ella o n'alma morto com a quando Meu auctor, fique; lenho que lho fallar. A esbis palavras a onda escoou so o Philippo viu-se dentro un, pouco a sós com a ostrella A moça contemplou-o lixameuIrinmphante. to com os seus olhos ainda brilhantes do febre, o perguntou-lhe bruscamente:—Estive boa, ua sua opinião? Na minha opinião, esteve admirável. Ti'ti- 0 NOVO MUNDO, 208 '—**—1HB_1_^ JOHy^quL; 5X1X1 Ü [Seitemiuio, 1877. M£ < \ I' \ ' ' *V -à 1 J\ In-M Rtwfl l_l H'' _b '¦••^¦l _H_H*k! v¦ V \;_m EvHA uifffl^-M _HbH—Llrnl '¦ fl • I Bv ^7_B Eb tq 't_Fi'% 'iU HH _^__l -MrifNvB _^T^^^_rV%^^V Bi ^_^Bi _^H_H ^^^Lá^- _^sís_-_H_í_fl _STp^ BU—fl Bi Ifl W^f -KT-** *^^-9l h-jH^-BHCüí-^5-s£y_^-l _h_I Vi_I _a_i_fl_ri_fl i^_^cJ ^^^MB|W^BWí^lPPBMP--MPH»^--E^--ffB^BpBBB UM I _Wr_r B B-Bi Bu BIM BB El EH HV? ^b_1 B I I fll BI ^'^'Ri viH I _h_^R_H P^B _^I^*------*^^^-tt^J^BI _HR Bo_l E^BeuI W-I?"i^s^^^^5 Sí^Bb-ÍP^^^^-^H ^~^^--"^-C_-"^-fc?^-i IS^_?^_?\-B EM NI VAPOR _n_W_i_fc fl_B^—-9H ¦__I _V B_^___s_Z_^_B_B_m_B ^^^^B^^HP--'5SfcayBy i^wB^ft-g^. ij^^^Hf^ FORNALHAS _I_P RBt^HB ^_^_k^_i JS^^^-^^^^-l ESS-^^^^—H EN B-BB svSI B_l BB B _fl Ri BI I—I _B_R _R^R BC*^_^B l_l mü Éf^j-aB >—H bSÉRüéH EH J BP—H ri Bjfl fl «>_fl ETB b^EI E^r^^^_fl_A_'V—VX^H _HÍ_r ^_R _^___r IT—l mm^^mmmm _^fe_R fl _lj_Hfl_í U __~_^_^Bi^--^T^_i aiB BLlB uB EB _flH Bflt4-B_W_9 Buf»-^-. _iB Eg3fl ES^fllH BIH B EHÜM E^-w-»fli_" _ I fl__R E^^EB _H BE -*#_EBI IWM'^1PIBI Ei Wwk BiMJrMlrMfflw Bü _H^P _T' BH N_ÉÉh_^Efc Jl mfmmmmm _B B-B lláfnl—Tiuil-H Mi'MipwW;i«—l.\l- NAn_ffTE !l!iJiv3r_fiB HlHHlll E^E-BJBi. _|B ' TjÊli J_Bii____tfl_ll ÉBUl_B—M Bti_BttB E_fl IP—B mmW mi ÉW m''„'j/i/,"-1.'"'>rrl BBH ' ¦•fl" —ÁX^EI IB8 l-liliflBwiW HHluttifl Nfl HrB EtaI ' HlMPM>ifo.MllaSftB«Mfl '!\tf!i ,.\ ''y.HffilifflnnaZ Bfc^Le^hmBV \ 'Al' "1 fliflái _Vtl l':Ti_^_^_i HTflUlVáli f a-^áaWfll nlli I-M-Wiiji •11" ^Hi*i\iM(iM*i>SiO__w BB ; f!'«.'_' w__2 I ^ J—Vi» , voVyv ¦iBjlK^àüm V''--w_Tlrit^\-i-! B'H viv^i^^ibln\_I_--lÍ1v_SB^'"^iHS»wB BhB ZTMb__vI F^.>,í8|tí! _^_^_^*-*T^^v_k_H m iEB_tt-i ' ^*Íi1I—Íí--_Ii^K_I ^ _Q_^_^_^_JkI--P^tJBÍ li h.\—* m_rtiiHI 1™B EH* i^EB 9hfiU__t-n'ii (•r3*nScuiiiT_l B ^!H B> ' r-IQft'™;Lfl I llW m'1 lliíV''\v''\\ lí*iiliv--í>• su 11 R_^_^_B -fco*-^^"*^ 3 ü—* -ti^^fcfc-^^^^^^B^y^Ss^^s. TRANSATLÂNTICO. *'**? O NOVO MUNDO. SirriMBRo. 1877.] SIPMW#» í? f li lI Jj ¦PIPM_-_-_i_i_í_i_i_É_i Ss _!'" 1 n• i7:,lS Hl 209 1 BwB iül Hfl K lw __B8_!3_^íi*_fl _PS llillilii^ 1 Bi» ^-T^JS^tfifir «-'ifHtgg^S-MB Mh_sw.-9 __W Hl íé^ -g_g_^ar_L__-_-_-_-_*_-_B---B -_..:;_-6"'li_-l: '1\ _¦__! CaM Bfctv-M u(l|f9_Hi_l B»5*a __B_f_____SHÉ____W^''SBí? ! -_•••?• ar'"o»" I- '_t_í_M_l W -W-gjB -HKnin HPP!B?^nncV^::i:|;::V'^^aM|*s-iBni __S__iJ__i_fl K__H_AH _^^9 -A\li\Ntni lf*M -BJ-iM -BhB_3S1 e^H vl: i • ^a-S-t_-_^-ÉÉ-ÍI-lÜÉ-B-l __(i ''I_&_f_H UPf^^^ I __L _^-_k^ j4'B SbCTíSs B__fefi__3 mfM\ ___É_______B^ -' jB BgBM-lB lül 1 _H mwmm BC^ -_2-^-^^^^BBb^bBbI-9 -HH ¦ ___2B ua Kl W^ÊP^^uiUr' • i hQK __-_^_i-Í-l-E---Li-!^r^H ¦vh _____r_r--r-«-^^--_ _^BB_B _^H_^_r __B J_fl B_nVl _El-_H-_*^9__3l __E_^P-' i_H _nnBlK_L_i _P_7_H InVB |i 55_mSp^iU tÊrZÈ El NI H_H Bfl_-_-K->_ J-siV.-*.'^ W>'Jm n __BSa -M-h-ai---l Bw_B .B-JF^Bl II MM *s^S*% __¦?¦ PUB B__. S«t'a_^^- -^ EtÉ___-i-ra Bai Brw#£TxB_JB .l^^ff^^B _ra^§__B*c "!_£_ií__*«_SÍBl^BJ > ^.1^1 Ba B^i BB '*^_i WWauMm^i ri-S-A «¦ K;f ft/ < %^k^B P4iB Bu _K_Xa_K_H _L^<~3_ãr *5^V:\_3_I \ - - .^^V/ / f f_UB_i Mui _fc_9ÍL _^_-__H ISxmH BLi_tr__i __L fl 9K-IFwl-i ^_ _wii H ffil Br^^-'^' iB'\v/H H '\Kill ri H Kl RS B_Bttl r >lVi II 'jr^_r'ÍHn Hl BWe^5*S Bs \ jl __r_2 Wr ¦ QSéÁ B' II ^V^^fl -______B_J_-_^-^-H&-HR-iiÍl!IÍE i5_aMsiiM?f3 -E-sà^il-i l^v^t ^iBvYJ Hl BR O W <J Q a^pÉSS Bfr^_^=^__-^'^afejr-:"B, I§|fe--tlP^Jr'-9''^. -t-iM-l -ÍeBB__ ''lllil !l| fllB_MttlMI-ffi _^________Hi*_EBBJ*^S!3w ^1 BBBBBBBBJ _PÇ^II^íi*_2__iJtól ^_^^,-^__Ê_i_m^P B_í2-íifSS t''!p tfi Sfflií <J w s-t <5 < »—i Pi < S O Q 25 _^fe^_Bas_l__tó ^^ÜHi Kfl_! _R_U ''! «< u N|KM\\\\\iII II lili ll^l^HÍ ^._._._._._._._._._._._._._._Mi.L^Bi_._._._Wff'gB,7liin-ff^^^ ¦ iii r 'IM™ w^MWÊIÊÈÊÊ^m^ÊÍmm^k ÍIi^ííIiIbWei^MBBBBbb^b m%JÈEt ilp|fl|0l j^wiMMBpfeggf_-_!.»'_ j»i^rít-T^^-_a^^pts|w - B •.'«íiífiji ^1 l f IfiHHl PI li i____n_C !_l__i -S^-l __rJ-B-i\l\\\\\i(Mli H Pi W o ü i—i pí PQ P5 <J PQ O O ft*~^i SR __B^B _^_r^_B -MPb^B liHÍI_ri-l BpSB Uw.'A^Ê ^mjjjjjmmijíjjjiím| V^j_H RUI BW^^^t^^M BBili-ii-i-B BPiiIWfflyliyiBi'' '."-_^lfl^| HiwlHl||UnH|Hi iíÉftil' ^•\'S"r'- xi_B R-ffittiUBilii-B^ 1 r^_^^WPr*rTT**l-BB^Í-^'!i^^-^iB y¦' ¦'--¦ n^ ^B .FMUBIí-ImB nB-MÉi-BM-^-^-^-BB-BoWrM W^rasBfMBFVa BL'¦¦ BW-hM-ÉLil -:-^__rM _^_^___is_fe5=£i;-S_H ¦lmPPfflWfCT6_^_fc-^ \<a_*^^_KwnMWii--;» __K''( _c_H KH_H-9nl_H_wn___H "aB_5* '___é'*a _^_h P^^nffli BMwH |jf gg W/ÊÊ IP-BBgpwtCTWiiií!!':: a _&__:" I^mS^MIbi ^^_ugB BaÉ^i Py^v^^Mi-i-B _^Btt^ BÉifl-^R^-aal IkM^ii^B B_B^t-W-^_^B M»^jg*ái^ ittw (ki^H ^B _B^i^3 Mt5^___^E^_f_prBI __^^-__S r-''il Bü ^CTk^^_-_-_-i BUlli-H-Mil BI -H-l-l-BxB __^_r_^__i BBH-B Blll 0 NOVO MUNDO. 210 zia lhe m minhas litgryuuw ainda qnoutes... Mas todo esta gente mas gelou I — Toda OStfl gelile mas gelou ! repetiu fila Imitando lhe o tom do voz com um momo fa* Ci-iro. Pois bem, o que hei de fazer ? Posso pareceu recordar-BO ou rezar. Depóbjdealguns minutos levantou-se, apanhou sobre o túmulo um dos ramalhi tezinhos de violetas e pol-o no seio, Fez ent.".o a Phülppe um signalde cabeça silencioso o voltou pelo meio dos túmulos e agarrarnwnpoupara enxotai os t . oh! meu das capella*. Chegando defronte do carro (pie os trouxeDeus, entendo-o perfeitamente.., oonhi ço o hoh. ra. eis nos Emfim, seu gênero, ande lá! pareceu hesitar um momento : consultou o Está contento, uilo é assim? E* isto o qno relógio, olhou para a côr do céu, o, dirigindová pira casa qnor?.. Pois bem, e depois? que vantagem so do súbito á errada >—Helena, vê nisto? Ah ! murmurou o moço em voz baixa e conimovida, ha tanta eousa quo en quizcru dizer-lhe! —Tanto eousa assim!.. Pois bem, não as diga, meu amigo, é melhor, ande, oreia-uie. Começou a tirar alguns adornos da cabeça, deante do espelho, emquanto conversava.— 0 senhor é um moço muito direito, uni filho familia muito bem educado, por gente muito honrada ; isto se está vendo. Ha de casar eom uma querida sonhorazlnha, honesta como o senhor, pois o senhor é muito honesto, sinto-o. Pois bílm I o quo deseja? cou«w Insensatas. Nilo, ouça, Sr. Philippo, vou dizer-lhe o que faremos: amanhã é domingo, não temos ensaio. venha busoor-mo ao meio dia á minha casa, Depois, interrogando no carro. Eu volto a pé. lhe? disso. :—Agrada olhar Philippo com o Lett lho nos olhos que isso lhe agradava Infinitamente. Tomou então o braço do moço; suspendeu-se a elle como uma noiva, e dirigi- ram-se jonotos para Pariz tomando os boule* ile setl coração, tão [SKITKMllir, occnpada delle BÓ, UlO completamente, tão unicamente sua. Estava acabado. Elle cabia no vácuo, na noite, no nada. Era como esses pastores da fábula favo ecidos por um momento por uma intimidade divina, equo não podiam sobreviver-lhe. Exaltada ata" esse ponto, a sua paixão estava disposta para a primeira loucura, desde (pie Em tnes casos a OCCORsiflO se approsontnsse. raro faltam oceasiões. • No dia seguinte, pela manhã, teve a idéa de recomeçar sóslnho o passeio (pie dera com Voltou ao cemitério Mout parMary Gérald. nosso, e tomou a percorrer toda a linha dos bpulevards externos, renovando avidamente as suas Impressões da véspera. Chegando defrou 1M77. lho o espirito como bandos de pássaros fúnebres. —<l que aconteceria si por acaso Mlle. Mary. Gérald mio oomparüüse o seu outhusiosiuo pela combinação de existência que • He acabavadoorganhmr em base tão oneroso? si ello lhe recusasse 0 setl concurso, si o deixasse sosinho no seu custoso Éden ? si oceolhesse com desdém, com indignação, com niotejo, o visão singular (pie táõ leviat lamente se lhe mettêr.i na cabeça?.., Porque atinai sobre o quo repousava o bello edifioi > que elle construirá com tamanho dispendio? Sobre algumas pulavras, sobre algumas Impressões escopos ao móis movei dos seres,—o umo mulher, e á mais movei das mulh res,—o uma actriz! Domais como, em (pie t< rtnos dar-lhe parte do seus encerraprojectoB, fazer-lhe tuna proposto (pie o ousiqner Xeni va pontos tão delicados? chenoite, da antes nte. saria! Conseguinteim tinha de rasoavel muito conclusão á que gára (pie practibado um octo de pura demência,—de nado móis lhe restava do (pie pogar o oddiçáo. vards externos. Estava contento e palnira te do pavilhão do boulevord dos Inválidos, como um pássaro. Parava deanto dos terrenos ficou admirado do vér suspenso á grade uni " Pavilhão tnobide cartão com estas palavras: |>or edificar, deante dos depósitos de pilhas Depois de alugar." liado presentemente paro madeira symetricas, deanto dos mesquinhos lançado de saudado curiosidade olhar 0 de um oaramaohões que servem de peristylos aos peadeante, ia do dentro dizia quano passar jardim, que para quenos restaurantes desso bairro, Adormeceu üirde no meio destas agradáveis o sangue subir o fez-lho o deteve súbita idéa do fez campo, do adorava o campo. A propósito Hesitou, deliberou algum tempo, reflexões, e teve o prazer de tornar o encouao roí-to. perguntas a Philippo acerca de sim terra natal ao despertar.—Entretanto os possoros o de sua familia, e ouviu com alTeetuoso inte- levantou os hombros e finalmente dirigiu-se pa- tral-as lhe debaixo da janella nos lilazes; o cantavam do n-sso a descripçào tpie elle lhe fez dos dous ra o rua lateral, para a qual abria-se 0 pateo a relva, o Pariz jovial do mosobre sol sorrio ao fumava boa cara velhos solares perdidos nos bosques e dos seus pavilhão. Um porteiro do os espaçosos boulevards sobre acordava nhá Iremos jonotos ao oemlterio Montparnasse. habitantes,- -entre os quaes deixou no entanto sol deante da porta. Phiera muito otninador. isso tudo branco-: —Ao comiterio Montparnassei disse Philip- de mencionar sua prima Joaiina. Pela primeira Esta pavilhão está poro alugar? perguntou almoçou vido; lippe tomou a tomar gosto pelo po, que acreditou em algum monstruoso vezsentia-se em intimidado com a celebre artis- Philippe. ensaio. i a* seu intrepidatnonto e foi oo" t Está, com a Ha sim senhor. ta. e pela primeira vez mostrava-se gracejo. Mary Gérald chegou ao theatro quasi ao Mary Gérald,porém, estava muito séria, e, tislas as vantagens de seu espirito brilhante e Mas creio que hontetn estava oecupado mesmo tempo, e apenas o percebeu na sombra continuando a despregar os seus alfinetes, generoso, realçado pela elegância viril de sua por um -asai moço. dos bastidores, opproximou se delle:—Porque —Sim, senhor; os prlncipaes locatários,... accrescenton em tom cheio de sinceridade:— pessoa e pela oureola de sua gloria nascente. Tenho lá minha mão ; meu amigo, lá vou todos Ella o contemplava por momentos com sor- um Inglez e sua mulher,. . . que gostam mui- não veio hontein? perguntou-lhe bruscamente. Esteve doente? us mGZQS, e stnto prazer em lá ir com o senhor. presa, e tornava-se pouco a pouco silenciosa. to da coso;. . . mos o sonhoro está adoentada, —Nôo, disso Philippe, mas passei o dia a Philippo agradeceu lhe tamanha prova de anno na Itália. vão um dos Inválidos. Entre e botilevard ao Chegaram passar o commudar-me. —Então alugam a casa por um anno ? confiança, qno eflectivamonte muito vários edili dos grandes do aspecto monastico —Ah! continuou ella eom inditlerenço: já Primeiro por uni anno; renovarão talvez moveu, como teria ficado ootqmovidó na sua da calçae áosquorda direita a sticcedein se quo está no rua de Meoune? sorri. não leitor, idade e no sou logar o nosso qno da, nota-se, ou pelo menos ahi se notava então, mais tarde o arrendamento conforme as cir— meu Não. Soube hontem por ocoso quo o paella, 0 continuou agora, E poupe um pequeno pavilhão precedido de utn panno ciimstaiicios. do boulevord dos Inválidos estava para va-se vilháo embora. —Posso e a mão Beijo-me vér? de relva e de um jardim : 0 jardim é fechado pudor. alugar, e. . .aluguei-o. —Certamente, senhor. No dia seguinte Philippu estava em ema do lado do boulovarcl por uma grado o por —Como! disse ella arregalando os olhos O pavilhão continha apenas cinco ou seis delia alguns minutos antes do meio dia; a mo- uma cortina de lilazos; o pavilhão, cujo Não pôde ser!.. Que idéa! ca estava nrompta para sahir a tol leito.preta accesso é por tuna rua lateral, é uma construc- peças, todas de pequenos dimençõea, mas mo- estupefactos. Porque? que puzera para nqnolla circumstancto realça- ção no gosto Italiano, uma miniatura de villa, biliadas com gosto elegantissi.no e puro. -Amo o que lhe agrada. va lhe a elegante distiueçáo da belleza: tinha 0 com um só pavimento acima do rez do chão e ver, Philippe de perQuando acabaram Mary Gérald, qué tinha suo generosidade o ar feliz, cândido e recolhido de nina moça pa- utn tecto plano cercado por tuna balau.-trada de gtintou, não sem corar uni pouco, qual o preço. tricia que se dispõe a desempenhar octo do pedra. Mary Gérald parou bruscamente o —Dezoito mil francos, disse o porteiro, pagos que formara pelas suas confidencias do véspera do muita devoção. approxiniou-se: --Como é linda esta vivnnda ! adeantados ou pelo menos nos três primeiros idéa bastante exacta do estado de fortuna conviolento de movimento um — teve cemitério Philippe, MoutI'.' longo da rua Tronchei ao Poz o rosto na mezes. disse. E1 um ninho!... coinprehendèra immediatomento o (uirtiasse, o o moço deliciava-se com a idéa de grade, o mergulhou o olhar atra vez dos lilazos Philippe de Boiavilliers recebia do pae uma trariedade: da extravagância do moço, o compreextensão estar tanto tempo a sos com o seu Ídolo, cujas folhas já 0 Bül do Abril desabrochavapensão oiinuul de sete a oito mil francos. Não Contrahiramtombem o motivo. um ella hendera-lhe acabntnbado ouviu pedia qne Nessa oceasião a ampla porta jatiella do pavi- era elle muito forte em motbematicas; entrequando carro com quatro lugares. Levava oomsigo a lhão abria-se, e duas pessoas desciam os de. tanto calculou sem difüculdode quo uni aluguel se-lhe as sobrancelhas: olhou-o em foce, e, disso creada !—- A fterriv. 1 ereadazitiha chegou a considerável- levantando os hombros:— Realmente, graus da escada da frente: eram, segundo de dezoito mil francos excederia .Assevero-lho é louco!.. que é sorrir com malícia diabólica quando sentou-se os donos da casa, um moço e uma mente os seus recursos. Disso coiisegtiinteinen- ella, o senhor parecia, no carro, defrontado Philippo consternado. moça, ambos de notável distineçao, om trajoa te quo queria pensar, <• o porteiro teve a bon- louco ! Ensaiou mal nesse dia, recitando o papel Porque levaria ella a crcndn? E" o qne nunca de manhã cuidados e correctos. 0 moço, sup- dade de ouetorisol-o a ir pensar no pequeno nmlicias tendo as mulheres com ar de distracçõn e de aborrecimento. se ha do saber, pondo-se inteiramente acoberto do olhos indis- jardim dos liluzes. segredo cujo o ensaio, disse ainda a Philippo, snbtis o profundas, guardam. cretos, paSSQU 0 braço ora volta da cintura da Era o logar mais mal escolhido do mundo Acabado á pressa nas suas pelles:—E' envolvendo-se Deante desta testemunha subalterna, a con- moca, e passeiaram alguns minutos defronte para toes reflexões. Philippe ahi deparava, na !. . Einfim, é negocio seu. louco realmente versação foi naturalmente sem interesse. Arras- do pavllhflOJ elle fallava-lho sorrindo, com areia fina dos passeios, os vestígios dos passos —Mas, cujo texto forneceu tou-se em lugares com muna Tomava a vêr a perdôe-me, disse Philippo com basterna gravidade ; ella ouvia 0 balançando dos namorados da véspera. feliz depois de ter da véspera, e, a reprew ntação cailenciadamente a delicada cabeça loura 0 meiga acena de idyllio que enchera de logry- toute altivez, nada lho peço. Sinto-me E' umo viagem/inha, tempo. Philippo algum com essa viver itlli phontosia contado tanto fazendo com os lábios lindos gestos de ereanea. mas os formosos olhos de Mary Gérald. Como por não avistou sem prazer os ey prestes •• as lapidas Era uma vinheta Ingleza, 0 amor sob a sun resistir á tentação de realisar o sonho (pie a que nada tem de olfensivo paro o senhora, tiunulares que anniinciavam o termo delia. fórum mais pura, mais graciosa e mais casta. tinha feito chorar de inveja, de causar óquello creio. Ainda bem, disse ella seccoraente, e sahiu. Mary Gérald entretanto deixou a criada no Tinham desáppareeido por traz de um angulo a quem amava essa sorpresa e. essa alegria, de Philippe representava nessa noite. carro, saltou ligeira no amplo passeio (pie do Ella nesse de Pariz, pavilhão, 0 Mary Gérald permanecia ainda encerrar-se com ella, no meio do bouum restaurante em borda o muro que cerca o cemitério, o [xirou como trabalhar pôde perto jantou com a fronte apoiada á grade ; quando ella claustro encantador, de ahi vendem o seu acabrudeante de uma dessas lojas em que voltou-se, Philippo viu que a moça chorava.— delia, para ella, de confundirem ambos nessa levard; depois, tendo passeiado sytnbolieas deco0 coroas de perpétuas, llôres nhainento durante duas horaseutreo Mogdolena eu Deus ! (pie tem? perguntou-lhe. graciosa solidão, no seio desso vegetação fresno theatro. tençáo, com disso ar niçõ-s fúnebres.—Tinha —Nada. . Como estes sáo felizes, . . . não?. .. ca" seus amores, seus estudos, seus talentos, e o Bastilha, acabou por entrar foi boter-lho os elle mmallietes tmzer-lho sceuo: do Mary Gérald sabia de que Dous noivos, não são?.. pensativo; Julguei a principio suas glorias nascentes? não, no mas theatro me atiraram ; do camarim. honlem Não resistiu a isso, e decidiu-se o alugar o á porta que eram irmão o irmã;... mas não, ha alguma —Quem está ahi ? perguntou ello. oumpro não misturar os gêneros... violetas e cotisa mais.. Olhe, louinteiramente o senhor.. . era com não como parecia-so pavilhão. Mas —Eu, Boisvilliers. goivos ó o que lhe convém : minha mãe era (pio o estava vendo com a sua co o como era inteiramente honesto, só se deparecia-ine —Ah! não posso opporecer, meu amigo, não muito simples,,., é isto mesmo. Compre-me noivaziiiha .. I" um quadro oxpressamente cidiu depois de se ter persuadido a si próprio O que ha ? o apparecõr. violetas e goivos, senhor, e pague-as com (pie tinha meio certo do pagar no proso marco- posso absolutamente feito para o senhor ! seu dlnhoixp,.., com o seu dinheiro, ouviu,... ? —Peço-lhe, não esteja sempre a fallar de do o terrível aluguel de dezoito mil francos. que quer —Oh! nado. . Queria dizer-lhe boa noite. o depois mais esta coroa do bnxo com amores meu casamento ! exclamou Philippo com um Sabia que uma peça de theatro que faz carreira -Pois bem: boa noite ! gritou-lhe ella atraperfeitos no centro,... l> isto,... obrigada ! dá ao auetor lucros consideráveis: tudo lhe famovimento de mau humor que a fez rir. Enfiou a coroa no braço, e acompanhada por vez do porta. —E accrescenton com o seu lindo mas a sua; —Oh ! meti Deus, disse ella, não nos zan- zia prever grande suecesso para dos nunalhetes, se incumbira (pie Philippo, riso musical:—Boa noite,homem do pavilhão! EnXUgOU os olhos, o poz-se alegre- ainda no caso de suecesso coininuin, devia gtieinos! de dar alguns no cemitério. Depois entrou A isto elle retirou-se, e voltou oo seu palaceto mente a caminho. Apoiava 80 um tanto mais achar-se habilitado a fazer face á obrigação que os longos bairros desertos. Seu passos tia alameda principal, motteu-so no não renoo direito do atravessando seu salvo no braço do Philippo e imitava contrahia, espesso dednlo dos túmulos o serpenteou pelas fortemente (pie havia evidentemente cimetimoço immediacreado, esta decisão, vul-a. Tomada passou seu, foliando, por um instineto do estreitas sondas com andar ligeiro, sem perder apezar snns novos relações com o noite alegria nessa como todo cr.m esso executai-a a tameiite o balançar cadenciado do cabeça que lhe um momento a graeii»sa llcxihilidode do catni- actriz, com semblante expandido: na moça do pavilhão. Tinham reatado febril (pio o homem sente, no edade do forçn, porteiro, recebeu-o nhnr. Parou atinai deante de um túmulo muito agradara Senhor, disse elle, foi umo boo idéa quo o a sua conversação jovial, ardente, expansiva. em uma aventura perigosa, principalmente modesto que se compunha do uma cruz do E' um Foi com o senhor teve de mudar se porá aqui, Confiavam um ao outro, como dous oollegiaes quando o amor entra na omprezo. de relva cercado um niontictilo de o por E' um senhor. verdadeiro pedra paraizo paroizo, se encontram em férias, seus gostos, suas porteiro a um tabcllião da rua do 1'Uuiversité, uma grade de tVrro com alguns pés de altura. que confortável! extremamente do arrendamento o contraoto onde assiguou acerca do todas seus onlhusiasmos — E' aqui, dlsSO ella baixinho.- Tirou a COrôa sympatbias, — Está bom. explicações preliminares. Vá-se embora, disse Philippo. da terra. cousas as Quando Philippo a deixou depois de algumas braço a um da tpie estava suspensa murcha Apenas no suo cornara, otirou-se sobro um a porta de sua costureira :--Resolven nilò ir nessa manhã ao sen ensaio, cru/, e substituiu-a pela que tinha trazido ; de- na raa Koyale Reparou, disso elle, que falíamos acerca do e consagrar á mudança o resto do dia. Apenas divon, com o corpo esgotado, o aspirito e o pois, voltande-se para Philippo para tomar as torturados, sentindo a um tempo, com excepto de amor? tinlia de levar do aposento mobiliado,onde mo- coração (lares que elle lhe estendia, disse lhe com voz tudo--'—E' de sua edade o de suo alma, os o ardor todo verdade, disso ella, esquecemos-nos. . . . nira até então, pequenos trastes que lhe pertenturbada :•— Não è muito rico, mas foi tudo desencanto, da humilhação, do do angustias 'quanto * ciam, o, com o auxilio do seu creado, depresso então pude fazer, o ainda assim muito E' pena !—E deixou o. móis do (pie tudo os impulsos e desassocego, Ella deixou-o, e Philippo sentiu pezar pro- fez o mudança. Estes pormenores oeeuparammo custou .. e agora gosto como está! dôr da que cansam os desdens de profunda A feiticeira radiante 0 amada escapa- no entretanto até a noite. Quando afinal tomou Espalhou com gewto gracioso as violetas o os fundo. um ente adorado. va lhe. Tomava a entrar no turbilhão, Pariz inteira posse do seu palaceto e niile se achou goivos sobre o pequeno montictilo, depois Era muito tarde, perto de duos horas do e* abrandou-lhe, febre Tomol-a hia a encontrar sem senhor o. soberano, a ajoelhou se no chão com um movimento a um roubava-lha. manhã, sen no fresco tomava quando foi o meio tirado do sua punjardim pensatempo siuetro o um tanto theatral, pousou duvida, mas nunca mais como a acabava de emquanto meditação a atravessar pelo ruido de uma como dislaucholícoscomeçaram mt gente sobre a grado a fronte coberta com as mãos, o conhecer o de perdel-a, nunca mais tão perto meutos Septkmbro, 1>7" ' O NOVO MUNDO. •c-UHsào era voz baixa que parecia passar-se no vostibulo da escada; depois rostabelecon-sc o silencio, e suppoz ouvir leve rumor de passos no tapete. A porta abriu-se j elle poz-so de pó, e entreviu eoiifusatiieiite atravoz da sua perturbação o pbáutasina sombrio de uma mullier. Um minuto depois, antes qne elle pudesse ealiir i-iii si, Mary Géralcl estava de-joell.os deautc delle, os olhos orguidos, as mãos junctas, e dizia 11..- sorrindo: -Eis-ine aqui ! {Continua.) UMHIIAZILKIKOMINOIITKDAKIIÍDPA Acabou-80 o papel; bó nu- resta espaçn pura dizer-lhe que estou sempre ao seu serviço, paru agradecer Ibe ainda mais ..ma vez o modo tu.parcial por quo proinn.eiou-ho acerca da parte da lüxposiçflo llrazileira, «pie me foi confiada, 0 (pie sou, ete. Piiii.ii'1'.-. ha Moita. LITTERATURA. ESTROFAS. Ese eielo, ese mar, esos coeales, Esc monte que dura El sol de Ias rejiones tropieales. ... Luz!—luz ai fia'—los reoonozco abòra: Sou ellos, sou los n.isinos de mi infância, esus pluyus que ul sol dei mediodiu lírilliin á Ia distancia, ; Oh, inefable alegria I Sou Ias riberas de Ia pátria mia ! Caracas allí está; sus teohos rojos. Su blanca torre, sus azules lomas, sus bandas de ti.ilidas palomas Hacon nublar de lágrimas mis ojos! ... .Bcsa ei aura amorosa ul manso (íuuire, \' con los rayos de Ia luz se enlazan Los impalpables átomos dei aire. Aprendemos a amar esse paiz no coração do maior de seus filhos. E ao nobre octogenario, cuja amizade prezamos como um verdadeiro dom dos céus, viamos sempre, interronipendo as longas historias de seu glorioso pas«ado e dos tempos heróicos do sua pátria, re"Venezuela era una flor." petir enternecido: Kntào, como d" rochedo ferido, corria-lhe uni pranto sagrado—Oh! nada ha mais pungente que ver ua velhice ono exilio chorar aquelle que fora o beroo da liberdade, o campeão magnnuimo da independência dos povos! E' movido de tais sentimentos (pie hoje saudamos o auetor das "Estrofas" na sua dupla coroa, de distiucto poeta e digno cidadão Venezuelano. Abre ao volume de Pekez BoNALDE o soneto Perdonalos, cuja idéa em si resume toda a religião cbristã; e desde logo respira-se contente, porque sentiu-se a vibração de uma lyra iuspirada. Seguem-se outras composições sempre vivas e animadas como o são Lauro y Ciprés, \lielta àln Pátria, En ei Mar. Quanta doçura e melancolia! quanta verdade e colorido nestes versos do silencio e da solidão das águas, ou uaquelles sobro a sepultura adorada da mãe "que nunca morre ua alma de um lilho infeliz !" Indo por diante, não podemos resistir ao desejo de transcrever estes mimosos e gentis Becucrdos de un Viajero, que melhor falleni por nós aos>nossos leitores: IInya, 25 do Junho do 1877. Amigo Sr. Dr. lioãrigués: Depois de viagem um pouco demorada, om rasão de ventos contrários, aqui cheguei a este paiz, onde estou proseg.nndo nos trabalhos da minha connnissão. Ainda encontrei frio; e como a água occupa 6egurameute uns 2 ."> deste território, a huniidade du atmóspbera causou-me sérios encommodos; com a entrada do verão, e augméuto do calor, o tempo agora está magnífico, a temperatura nunca excedendo de 80° Fahhkxiikit, nos dias mais ealidos. E' a Uollaudu um bello paiz (no verão, pelo menos), todo cortado <fb canaes e coberto de vegetação luxuriante; o povo 6 dotado da melhor Índole; é feliz no meio da abastança que o rodeia, e que é frueto da sua actividado, industria e bom senso. A instrucçilo elementar está derramada por todo o paiz; é raro encontrar-se um analphabeto; a burguezia e a nobreza são perfeitamente educadas e falla-se o Iuglez, o Fraucez, o Allemão e mesmo o Hespauhol com a mesma facilidade e tão geralmente como a língua nacional. As escholas primarias e as médias (que correspondem á nossa instrucção secundaria), hão sustentadas pelas muuicipaliiludes o estão no melhor pé possível. Os edilicios uão são stunptuosos como, em goral, os dos Estados Unidos, a mobília não é tão luxuosa; mas as aulas são mais bem providas de cartas, mappas, apparelhos' e outros objectos escholares; os livros de texto são variados e muito interessantes; em cada esclioIa ha uma sala especial para exercícios gymmísticos; em fim, sorpreheudeu-mo agradávelmento o estado em que vim encontrar a instruoção deste povo. As universidades de Utrecht e de Leydeu são muito acreditadas; os gymnasios, as escholas polytechuicas, e as eschoIas professionues não ficam aquém de uenhuma das que tenho visto; as escholas uorniaefl (as melhores são as de Grouingue, Haarlem e Dois le-Duc) vão se estendendo por toda a parte; emfim. até ha escholas espeeíaes para os que pretendem empregar se no serviço domestico. Para avaliar se devidamente o bem estar Desde remotas, boladas zonas deste povo basta dizar que não ha proletários; Lleguc a estas plnyas dei Amazonas, percorri differentes cidades e logares e não Donde contábnnme lo.s viandautes encontrei um só mendigo; todos aqui trabaQue, bajo un cielo de eterno azul, Los valles daban oro y diamantes, lham;e quando a enfermidade, a velhice, ea Los montes flores, los aires luz! invalidez innata os impossibilitam para isso, No, nomintierou,—mas en tua ojos são-lhes franqueados os hospitaes, os asylos, Iliillé más lumbre,—tus lábios rojos e os institutos especialmente creados para esse Al alma fueron mas bellas flores, As bellas-artes também são objecto de fim. los diamantes de tu virtud particular attenção; a musica, o desenho, a Me revelarou más resplandores pintura e a esculptura fazem parte da eduQue ei aire, ei oro y ei cielo azul! cação connmim. A cidade mais bonita da Mas, ;ay! de tanta, tanta belleza Uollaudu é Haya; pôde chamar-se ura delicioso Con que hu adornado naturaleza Tu frente virgon y tu alma pura, parque todo cortado de ribeiros e sombreàdo Solo ei recuerdo me quedará. ... de arvores. O meu tempo tem estado sempre otros, felices, tanta ventura tão absorvido com o trabalho das escholas que Allá eu mi ausência disfrutaráu. ainda uão tive um momento de folga para Que de estu vida por ei caiuiuo, ver os magníficos museus que aqui abundam; norte vago, cuul peregrino Siu sahi de Amsterdam sem os ver, nem tão bieu no tiono, ui uinor, ui cusu.. .. Quo pouco essa maravilha cVarte—o canal que Soy boja. errante (pio seca ei sol, communien Amsterdum com o mar do Norte ! Ave que vilela—vieuto que pasa, Pretendo purtir daqui pnru Bruxellas no fim Nubo impelida dei aquilou. do mez; dahi segurei parn Lisboa, por via de Mas, ya eu ardieutes ó heladas zonas, Bordennx; náquella cidade me demorarei o ;0h, casto lirio dei Amazonas ! Siempre en mis Buenos veré, entre ílores, tempo necessário para imprimir cs meus relaLa hermosa nina cuya virtud torios e, pois, lhe peço que paru lá me remetta Me ha revelado más resplandores o Xovo Mundo, e me mande us suas ordens. Que ei aire, ei oro y ei cielo azul! Recebi, hu dias, um convite ofheial para As trnducções de Peuez Bonalde uoh puroassistir ao Congresso dos Educudores, que deve cem excellentes todus, e no Jntermezzo Lírico de reunir-se em Coponhugue nos dias 10, 1] e 12 folgnmos de notur além do trubulho II. Ueine do Agosto vindouro; é umu prova de uttenção muito dihtiucta para o Brazil, e um resultado urtistico do truduetor, u estrictu similhança dos bons créditos que adquirimos com a receu- que hu entre os dous poetas nas composições te Exposição de Philadelphia. graciosas o que são como abstractas syntheses, 0 nosso Imperador, com a infatigabilidado como formas de colibrí. Véde-os a ambos nos dous seguintes poemazinhos: que o distingue, continua na sua trabalhosa Hoy ei vcruuo eu tu mejilla pura viagem; está agora em Londres, e é esperado Sus fulgores ostenta, aqui em meiados do mez do Julho. Deve ser Y dei iuvkrno Ia estacion oscura motivo de justo orgulho para nós Brazileiros Eu tu pecho se asienta. ver o respeito, a consideração, e o elevado e Eso alma de mi alma no cs eterne, bem merecido conceito de que, por toda a un dia no lejano, parte, goza o nosso primeiro cidadão. Vi-o, En tu mejilla reinará ei iuvierno, de passagem, em Pariz; está acabado! os estuen tu pecbo ei verano ! dos e us fadigas da viagem o teein avelhantado de annos. Deus o conserve, e nos dê juizo para Entre mi vida de enojos rapeciarmos devidamente o que elle vale. Y tus clarisimos ojos, Ilay nua grau rolucion, Pues sou, en su semejiinza. Grandes como mi espernnzn, Negros como mi aüicoiou. A critica iiialelieu o (pie se compraz em deprcoiar ao gênio, apouctaudo este o aquelle defeito de fónuas e luotritiouções, de certo que não perdoaria ao poeta tanta falta que por ahi vai no seu primeiro livro, o nem deixaria de regrar-lhe u compasso rytbmico, por exemplo os alexandrinos na sua bella poesia Manâalcna. Seja portanto para esses ...á.i o verso, que nós tão sónienlo o sabemos, porque o sentimos, (pie a poesia é bôa, é verdadeira de sentimento; porque é a poesia mais do sentimento do (pie da fôrma, mais du consciência do quo das seie.icias. Ao fechar o livro, depois de tão grata leitura desejamos ao distiucto poeta que prosiga nu infeliz carreira 0 o faça de todo o coração, e para quo de anuo em anuo o possamos aplaudir e para que seu paiz teçu-lhe coroas, quo as bem merece. S. A. NOTAS LITTEItUtlAS, /listaria ila marinha Frahceza durante a guerra da independência Norle-Amèricariu é o titulo de uma nova obra de M. E. Cin:v.\i.ir.ii, publicada ha pouco cm Pariz. As cousas o a historia da marinha são em geral pouco eonhecidas. Os homens especiaes não so dão muito ao trabalho de informar o publico, de ordinário incapaz de discutir util.neiite (piestoes technicas. Em uniassumpto (pie interessa egualmente o novo e o velho inundo, prestou o escriptor uni bom serviço, dando-nos unia historia muito completa e muito clara de cinco annos de operações o do combates (pio formam talvez o período mais glorioso da historia da marinha Frauceza. Conhecem-se geralmente os nomes de La Fayette e de Rochambeatj; mas os de d'Orvilliehb o de Sukfken, que lhes não são inferiores, nem siquer são mencionados ao tractar se dessa guerra. 0 novo livro põe-nos todos em relevo, penetrando o leitor ao mesmo tempo na historia militar de uma importante campanha, até hoje mais conhecida pelo lado diplomático. —Estudo acerca da Ephebip. Altiva é uma obra composta de duas partes, das quaos uma é uma collecção de textos Gregos quasi todos inéditos ou publicados de modo insulliciente, o u outra uma serio do estudos nos quaes o auetor, M. Ai.hkut Dumont, grupa com muita arte os dados do todo o gênero, contidos nessas iuscripções. Ilude ser principalmente o primeiro volume (pie hão de consultar com proveito os não epigruphist is, (pie nello aprenderão o (pie os escriptores da antigüidade esqueceram se de nos dizer, quo logar essa iustituição da ephebia oecupava na vida Atheniense, quo espirito a animava, que leis diversas a regeram em differentes tempos. Foi uma pu giua perdida do passado que o erudito director da Eschola Frauceza de Athenus achou nos mármores o restaurou com mão de mestre; não podia dar melhor exemplo aos moços quo está incumbido de iniciar nos severos methodos da critica o da erudição. —Henrique IV e Maria de Mcdicis segundo documentos novos é o titulo de uma obra do M. Berthold Zeller, recentemente publicada. 0 auetor, filho do conhecido historiador, tem um nomo quo o obriga a trabalhar para honral o. Os documentos que olle publica nesta obra, tirados dos árchiyos de Florença, apezar do não alterarem as grandes linhas da historia já esclarecida por numerosos testemunhos, dão curiosas informações áeerca das relações do Henrique IV com a Rainha Mama de VerMedicis e com a Makqueza de neuii., o acerca de todas essas intrigas que A constituem o lado fraco desso reinado. narração que liga uns aos outros esses documentos, traduzidos e resumidos pelo auetor, é agradável e clara; os documentos publicados em appendice são bem escolhidos o todos ineditos. '— Os discursos políticos de. Demoslhenes, com o texto Grego e coinmentario critico e explicativo por M. IIicnui Weii., acabam de ser editados pela casa Uaciiettk, de Pariz. Este novo volume não desmerece da collecção de edições eruditas, nu qual M. VVkii, já publicou sete tragédias de EüRUMDES, assim como as arenCumpre dizer que o gas de Demosthekes. texto está de accordo com os trabalhos mais recentes de philologia e é frueto do estudo judicioso dos manuscriptos; mas o que torna mais valiosa e mais nt.il a obra é a noticia sóbria e clara qne precede cada discurso, a feliz escolha das notas, as correcções o as ex 211 plioaçòos suggeridas ao o-eriptor pelo seu prófundo conhecimento da lingua droga o pela sua penetrante sagacidade. Sob o titulo Oro y Oropel, um litterato llespaiihol, P. YiCENTK de AltANA, acabado reunir o publicar om Bilbao, certo numero do poesias traduzidas e originaes. O ouro é a parte fornecida por Lonofelíow, Tknnyson o Punov; o ouropel, diz o auetor, é tudo quanto originalmente incluiu no volume, poesias o lendas, cujos assuniptos pela maior parto são tirados do solo natal. Na opinião da boa critica, o poeta II espanhol julga-se a si mesmo com demasiada severidade; a transieção não é tamanha, como elle stippôe, entro as duas partes do volume, o ou traduza as idéas de outrem, ou exprima as suas próprias idéas, sabe tão bem assimilar os seus auetores e imitar os seus modelos, (pio o conjuneto fôrma um todo eoinploto o harmônico. —A França política e. social é o titulo de uma obra séria do M. Auguste Lauoel. Ua quarentu unnos, diz um critico, teriam certamente dado a esto livro o titulo pretencioso do 1'hilosophia da Historia de França, ou outro quo tal. Teria então por certo contido mais littoratura e menos historia, mais metaphysica o menos factos: teria pois sido menos solido, e conseguiiitemeiite, neste gênero de trabalhos, peior. A originalidade do vistas, a clareza scientilica do pensamento o a simplicidade do estylo fazem com (pie se leia com interesse estu obru de (pie se tira u seguinte moralidade, (pie o melhor meio do preparar o futuro é conhecer o [lassado. O desejo de conhecer as origens da lingua Frauceza tem levado homens eruditos a estudar as suas fontes e a ler os volhos auetores. MM. dk Montaioi.on o James de Iíotusoiiild pertencem a esse numero, e depois de pesquizas couspieuciosas publicaram uma Colleclanea de poesias Francezas dos séculos XV c A'17. Entre'os trechos (pie citam, alguns são inéditos e todos escolhidos de modo a dar bom especimeu da poesia Frauceza desse tempo. Esta collecção foi feita com cuidado, com zelo, e é certamente uma publicação quo auxiliará os estudos philologicos. Uma (abone um glossário devem acompanhar esta obra importante. —Mme. Jodiette Lamber acaba de publicar um romance, Jean et J'a.iciil, cuja leitura é sã o fortalecedora, cousa que se não pôde dizer do geral das composições Francezas do nosso tempo. Pascal, o üeroe do romance, uni filho da Lorena, deverá sacrificar á sua sede do desforra, a seu severo amor pela França, um amor mais terno V A auetora, uutes de decidir a questão, leva-nos á Suissa, á beira dos lagos, o em Veneza diz-nos o quo já suppuuhanios, isto é, que so pôde ser bom patriota e despozar a mulher (pie se ama. —No seu novo romance Daniel de Kcfons, M. Iírnest Daudkt nos quiz dar uma pintura fiel dos costumes da sociedade do nosso tempo, como em líenrietle enipreheudòra pintar ao vivo os nossos costumes políticos. A confissão do conde Daniel no* inicia nos arrastanientos de umu existência agitada, ardente, febril, o nos mostra uni lado curioso dn sociedude pariziense, cuja physiognoinia está bom apanhada. E' esto um romance quo, com excepção de poucas paginas, se lera sempre com interesse. 0 Conde de Cuvour por M. Charles du Mazade é uni livro cheio do grande lição para estadistas. Ahi so vê como um homem essencialmento patriota*, em dez annos reulizn umu idéu nncionul que purecin impossível no tomar elle ooutu do poder, vencendo todos os obstáculos, as complicações mais gruves e us mais vivas contradicções, allinudo sempre o papel do eminente liberal e eminente cheio do governo. —liecommeudamos nos leitores estudiosos o livro 0 desenvolvimento da constituição Ingleza por Mr. Ed. A. Freeman, que ucubu do ter nova edição. E' um excellente resumo das diflorentes phases que tem atravessado a formação da lei constitutiva dn Iuglnterru. Não se eucontrum só un obru todos os recursos du erudição especial; vê-se que o auetor subo escrever quo iuteressu, quo excitn e eutretêm a atfcenção. A casn C. Heinwald et Co.de Pariz, acaba de dar a lume as seguintes três obras, traduzidas dolnglez: As plantas inséctivoras por Cu. Dakwin; (Jk movimentos e os hábitos das plantas trepadeiras pelo mesmo; e Elementos de embrio-* logia por Fosxer o Bautour. —Em nosso tempo ainda se publicam, o o (pio é mais, encontram leitores, três volumes do poesia. M. Euoène Manuel é realmente uni poeta que merece ser lido. Com o titulo Durante a guerra deu a lume os seus poemas ¦ populares e paginas intimas. O NOVO MUNDO. 212 íKKrTKXBRo, 1877. ^BPl''!^-f?''!Wl*V>^ ': :--¦'¦¦'-''". ¦.¦:¦¦ •' ^^¦¦"^'^^^í:^0s^A<p1<'-'-'-:' IHÍSi^Mi»^^ ffl«^^^^^M4^l^t't*-;:" •'* ¦ ¦¦¦ "^&|i^ . : —' '' ' •^^fcfcW ¦-' Ifl ^^"^ÉífiB IRl^^ WS ^fl rfl PNHm wlM Url< ?:! fl BVjÍ ¦* j-M-vV* •wí'"'.'v^\ *!Si" 'jflnfS :.¦» >::•'*>•-:¦. .'-.*$¦ ETJH -víímfo ^IflHflEfliflli^KiãlPl^iflflA ^B/flB ^l v'.' s'1k "i'\*V',i í\ v. B fl^Bvflfl íSS&SíKvãcfl fl flfl Bi aH fll?Xnfl9 B nflfl^TvflK BB «¦¦ r^iirfll Bflt V ¦(* a'«v'v;^ I ^^ >jfli '•Í:^! 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Nit ¦¦« Bít\fi8víMEvvlfll b^b^ sffilwuBmvllS WW B»n\\VA\\\^B^Bl3taM^B»jAA.V^>SaaaaMl MW HI^H •- ^;.""- ,w ~X\Áf_u& -^sWm ¦¦¦¦bB Bpr^W^P^ ^*a*! NBl^\À^HC^flNI^BSl^usfl ¦¦¦V^BS BÍawSl^fl i V/A -iiipi'ii IM Üafl mB tBtitMautJlBl Snll B8™BPTl W*m Hafl ¦BcCb^B ¦t^B "^-*BftiC li- tfeJvrl ^T ,Jf9p WsW^WÊ msmnmÊr/' pB^KB S ^^JnW^trMUm SjLÍSMM 0r lÉB **^yf^^ Br IM B KflnKaMI ¦¦¦ MÊUM ^1 mm WmM Wm w - ,^m I ^B B BB l¦ w IB I 'ilB BI I Ke wk*u^-.ítWM Bfflfll i^ B IhSbMl lillBnB HB BHimiH Bil ^^.WsWsJmÊK^jWt^WsmsWsmst^^ ' '" "" —"— ' —— ¦ *—" B S O < 214 O NOVO jMUNDO A VK.NT.s DE .MlLi», íf [Sbitemuro, 1877. doscobortn de antiguidados, achou uo quatro horas de distancia. Trabalha- Alleinfio, o gonoral Read seguiu com seu jardim, perto do logar em quo se rarh api-nas duranto um inez, o som ro- muito interesse as precauções quo so 1'ma carta de -Vth. nas cm data de '¦',| '" agora lazciuhi OXCUVaçõOS, uma -ultado algum." tomaram para proteger a Vcnus de 21 do Junho próximo passado, publica- larga lapida de mármore. Tondo.ro- Esta deposição foi obtida A. estatua foi collocada dentro pelo gene- U-í-o. da cm uma l.dha de N.-w V.„k. diz o "-Ondo a lapida, eneonirou de aixo ; ,.„, l{yM, |>-lr_ -pouco caixa de muito reforçada, o segura mim como auxilio As .-lia os degraus do uma escadaria do 8Uflg seguinte: investigações archeologicas.o nun- | P©r fortes peças de madeira, quo ôbsta "Ao receber a sua ia.nio.-e. .Nau foi então adeant in ,.., ¦•„¦ „,„,., .,,,1,1:,..^!^ missiva, pedindoA cai (JotMANoti.is, VülH Ioda e qualquer vibração mo quo indagasse a vordado a« ca do » exploração, mas tornou a cobrir o 0crudÍto pecrotario da Sociedade Ir- xa •'»¦ en-ão colldcada entro duas murarecente ,. muit.. espalhado boato «lese logar, pretondeudoproseguir mais tarde eheologiea. informou tambom do quo ¦¦"-.*• no fim do um corredor na Prefoihaverom oncoutrado os dòul braços da nosso trabalho. A.o tempo do sua morPolicia. A Venus permaneceu uma commissão do governo ser i prova- pura do.... VoilUS de Mih., procurei imiiicdíata- - •'*• ha dez a 11UOS, chamou 0 80bfíllllO, velinente mandada a Milo iiispecciotinr neste OSCOtldrijo diiraute o sitio da "ommonto o Mkhrditii LIrad, nosso meu pao, Fheodoko Nostkakis, o disse- as suas antigüidade- e «lar conta do va- "'""a, o ipiamlo a Prefeitura do Policia ¦Ilustrado general •.•¦•,. .„.,.„.,„-,. roprosentajito diplomático na j ¦ ¦••' que exeavasse uo logar em .pie es- ,n|. (i HJin.lltl ,•,.-¦.,„ ,.,„ foi incendiada pelos conimunistas, esta Grécia, e elle muito ohse.piiosainente tava a lapida, perto do uma .-iinoi-cira. lo(]0 o „*,,,.,. Inn;i caso ,.,,.,;„ ,,,, ,„..,,.„ niara\ i.lmsa e belía relíquia SÓ foi Sttlva ; fornocou-mo informações interessantes, ^A-cu pao nfio sabia com o lo- moldada cm gesso, e, si tivor realmente Por se ter rebentado a ocidentalmente -arei que so achava .-. pxactidão lapida, e exea- ! „,*,„._ ,,,•-,.,,.,.,,,.., ., (V(.ni(( A|lll.ri. um cai... de água. A estatua ó om dous quo lhe transmittirci nesta carta Ha algumas -emanas uma possua ..... abaixo do verdade..-., ponto, O |)0S- ,,,,,„, |, ,;, ,,(. ,.„.,-•.„.,...,. ., ,,,„;. pedaços, e quando foi removida e toireferiu ao nosso representante em toque gastasse muito dinheiro com isso, j çáQ (,(. N-(,sntAK„ ,,,„„ ftg liarrnçÕ0|J fe;. - nada a collocar no Efouvre, viu-se quo Athouas «pie os brayos da famosa V,-- •'¦'•• conseguiu achar cousa alguma. lftS ,„„. Vftriog escriptores,'o' a água tini..-, molha.1 imento que general nu- tiiihauí -id.. descobertos na ilha do •N,u" ultimamente,ha seis semanas, meu |>KA1, ,.„,,.,,„ ,.m du-ida -i haverá boa-; ligava os dous pedaços, e que na junMil.,, porto Io logar om quo a estatua l'"'- «l»10 recebeu o terreno ou jardim* rftzoes pnm s,,ppòr oue o braço'a recen* ctura existiam cunhas de pau, que faoriginal Ibi achada om 1820 A narra- I ,',"l", «'gado. ao cavar o solo para a „..,„...,,. encontrado Venus | ziam com que a parte superior da estapertenceu trou por acaso vesti- ; ,-,. \|;|,, tiva foi acompanhada com tanta- par- | 8Ua cultura, u;ls ,.„, **e obsorvn mui- ,,lil sc inclinasse um tanto para deante. ticularidados quo ollo achou con veniente g*os do antigas estatua- o descobriu a to ncertadamente, uma oimseipicncia disso surgiu então cagrande bíblío- ¦-"¦ investigar ., aasumpto. Como melhor estatua «Io Neptuuo, tendo com a pica- j ,|1(.(.;l dillicilmcntc encerraria todos ,,, i lorosa discussão acerca de saber-se si a caminho para a avoriçuaçáo da historia, ri*ta quebrado uma parto da cabeça da \]\y^oa quo ,,.,.„, sido escriptos acerca estatua devia ser restituida & sua actio general Rkad dirigiu-so ao governo, estatua. desta estatua, o o assumpto é muito tudo primitiva, ou si a inclinação pro"Nessa oceasião lembrou-se das re- ! árduo. appie-.ei.tai.do OS fados e perguntando Uns aflirinain que ambos os duzida pelas cunhas de páu devia ser si lhe seria ptrmittido mandar moldar ' commcndaçõos <h> fnllccido o começa- braços foram achados com a estatua I conservada. A ultima idéa prevaleceu om gesso copia- dos Objectos .pie -.• di- rain-se exeavaçoes iicinia do logar em mas que uni perdetl-se e O outro estava I afinal j zia serom us braços da \ ônus de IMilo. que estava a amoreira,*e não abaixo, tão mutilado que apenas um fragmento -'¦ Grécia deve ser chara ao mundo Depois de alguns dias o govorno Grego com antes. A lapida e a escadaria, com a mão foi salvo. Outros declaram inteiro, porque a humanidade deve a respondeu que não tinha conhecimento j comtudo, ainda nau (orara encontradas, estes braços não a fiuno- j civilização e as artes ao gênio Grego, c que d.- semelhante descoberta artística, mas Vamos passar para alli os utensílios I so Venus. Terceiros pertencem querem que o que j porque durante vinte e cinco séculos a mandaria proceder a um inquérito, próprio- paia e.-cavar com água, e en* resta de um braço e a mão segurando que • Grécia tem dotado a raça humana com j ' Ml "" dous dias depois a imprensa t.m trabalharemos em mais larga escala, uma maçã, actualmente existentes no assumptos novos de reflexão ode admiGrega publicou que os supramenciona- Acredita-se !•]' raro passar-se uni dia nessa logar ondo-se fizeram Louvre, estiveram primitivamente lija- raçãn. dos braços tinham sido ibertos cm estas descobertas é exactamonte o pon- dos á estatua, mas clássica da arte sem que o mundo que isto ibi apenas terra Mi In puj os membros do l-.-rln.la liau- to onde estava o templo da Venus de uma tentativa de restauração delia receba alguma obra notacompara- moderno coza du Archoologia de Athenas Isto, : .Mih.. em rasão dos dillerenlcs troços de tivameute até então desconhecida, lerna. 0 assumpto, entre- vel porem, loi immedialamonte desmentido, columnas alli achados <• também porque tanto, é da mais subida importância em Qmando um observador pára na galee di--e--e ciiülo .pie a dê-odniia loru a e-iatua original foi encontrada em relação a arte antiga, ''u l-ouvre e contempla a Venus do j pois uo sitio que r'a leita por No-tiiaki-, colleeioiuidor o • um ponto que parece não ter sido o seu ¦ Ntostiukis clniran templo <». i 1 toda- as outras representações da .|e \'cims tal- -^I mercador do antigüidades, qu vive em verdadeiro local. -deusa desapparecem. Antônio Bottoms vez se venha a achar o nicho em que a Quanta fona, Athetms, masque lum uma propriedade possuiu um terreno a uns cinco ou .h-z estatua estava magestade,quanta bellezaI J-]ilcollocaquanta primitivamente ' da. Tal descoberta e pi-nceile a exea va ções na mencionada minutos de distancia do logar em adensa do na de seu amor vira a resolver plenitude a que ¦¦'la deante fazendo se da estão a Venus e.xcavuagora esta.de Melongamente discutido do qual cha- poder, ^ problema Procurando XosriuKfs, o general Iírai) ções. Iíustuato Sauamaskos, conhecido raeter e da attitude original du Venus dicis por exemplo torna-se medíocre, obteve delia as seguinte.- i.ifoii.i.i.nes: p >r A nticoyanni.-, foi por ello um dia de Milo, assim como si ella estava Demite delia já teem, passado três geraj "Durante as oxcavaçõt-s a IIkini: que estou ajustado para apanhar pedras para juneto com outras figuras formando um Ções de ardentes admiradores. "a Nossa Senhora procedendo na ilha de Milo. tenho en-; certa obra no seu campo Bntão acci- grupo da, BelleA este respeito ha muitas thco- chamou-a contrado as ?uguitiles relíquias: l'uia dcntalineiite viu elle a estatua da Vcnus rias. M. QuatkkíiP:rk dk Quixcy e Zft," reconhecendo nelln a divina forc-tatua da Noptuno, talvez de origem de.Milo. Não conhecendo o A*nlor dei- sua eschola acreditam que a Venus de rnosura, cujo magnético poder vinte Komunii, coin .iina iii-ci-ipv,n..; uma es-j la, vendeu-a ao c usul Praucez, M . Milo porte ti a um grupo represou- ril" '•¦ annos não conseguiram ápatatu i de mulher, .-• m um pequeno Buest, 20U piastras, cerca th I 70 tando Vcmis apaziguando e desarraan- |?ftr- Ghateauhhiaxd, Lajiartike, Victor t t.pido, de bom período da arte Grega, francos porO mesmo ISüstkato Saramas- do Marte. M. IIavaisson, conservador l'11'". A 11'redo de Musset, Tiieopiiilo -eu. ,i cabeça, estai.du o Cupido kos descobriu o local em que agora bc das antigüidades e da osculptura mo Galtier o Paulo de Saixt-Victor exalporem intacto; um busto, <{>• bom cstylo o de esta exeaviindo c .-o- o derna do Museu do Louvre escrevendo | 'aram-lhe os dotesem todas ascordas de se siqq bom período da arte Grega; um cavai sitio do templo de que Ahi na grande Venus. A estatua em 1871, sustentou esta opinião, e pon- Sl|as lyras inspiradas. 10 com um homem no dorso, de tamanho foi achada cm uma como ergue-se da frança boje o* seu ou valia, saque a estatua, agora esta na- capital gruta que natural o do arte Grega, estatui *h* berta com um monte de pedras e isto ipielle museu, aspecto, advogando eloque antigamente perten- maravilhoso vallo som orelha-; uma estatua de explica o estrago causa nobre a do soffrcu era varias á collccção Borghese e que muita ! qnentemente ceu que paiz, <|<> mulher com os braços estendidos, de partes, especialmente uo nariz. A vaisolo ella recebeu o instineto e a gente suppõe ser um Achilles, é roal- cujo tamanho natural o do arte Gregh; duas | Ia donde foi tirada ainda hoje se " vi(1;iverdade, o a poder que a propode mento uma copia da estatua de Marte, ] ou Iros cabeças muito bem (-....scivadas -.,¦•• Meu tio disse mais do uma que originariameiile estava associada clamam a obra mais perfeita da antie de inarraoreinuitolinoetraiiq.aiciitc, \.>z .pie alli foram ao mesmo teinj n- da Vcnus de Milo. Um dos seus argu- guidade clássica." "eroditund quo os corpos portenecn- contrudos dous braços, os ntos em sustentação desta idéa é o quaes tinham tes o esta- cabeças se hão de vir a des- vestígios de parafusos de ferro que os fado de ser o lado esquerdo do Venus cobrir; muito- braços, de orle Grega; uniam alguma estatua. O theatro fica de Milo acabado menos aceuradamente o linalincuto o braço esquerdo da Venus a meio cuininl utre as exeavações que o lado direito, e de ser o lado direi''" Milo o a hião tp iitrelanto esta actuaes «c o local cm Vcnus a de to do Marte Borghese meuos Wieito . v quo ,- '- -' , , „ Bsta Io. encontrada primeiro .Mih, foi achada em 1820. corl ida. Pr0X1,"° findo a A.- exeava- que o esquerdo, • fsto prova ,- 0/nmiss.ao ô diz ^npenor das Expostçóes " " br«V0 depois. O bra... termina, na ,- ao tiveram ainda bastai. xtenRavaisson, que esta Venus o este Mar- '' I,""''ll;!7"";!^ roumu-se em I anz sob P"rlB Bn»w,r,ür' fHCta "'" "" l"-;"' sa" lwrn tlcscobrirem M Jiflbr. ntes par- te estavam eollocados tão perto umn do i enC1U ;"'tU:" MlU1Str° <lil d° '"" falta o braço esque.do da Ve- tes do supposto templo de Ve„„Sj ,. ,,„„•„ craque o espectador não podia ver "v que ' uusdcMiio A mão loi origiuarmmeute conseguintumeme nada se • í'" pôde por ora completamente o lado esquerdo da pri- T." .de i;m.dlscul'so de abertura do ligada a,, braço com uma peça do ferro, i dizer acerca do lugar em „ estatua meira e o lado direito dos indo • !"'" que declarou "i ,lho é excollcntc e eu, disse devia ter estado. que para levar a NTo thea.r., p,„l,> IIava.sson é lambera de opTnião nuca Tlf^Hf < >¦licito a l-.xposição .... l niversai de 1S|S B.vzii, .Nüstisakis, tenho certeza de .i ie ver-se unia c.-eadaria circular do marVenus de Milo é provavelmente um do lodosos Prancczes, sem distiucçâo de pertiMiceu originariuraenío a Vcnus de more, mas não ha lã bancadas ou esta- produetos da eschola ou ao menos do . , ' ''' ,, " Mdc A ...a., segura em um pequeno tua-. Ainda vive o I, hai„.-„l.. tempo ,1,- Lv.-,,-,,,. conte oraneo de r Tv i"1"' ,VlI".JCnAsm5» ° *"" ro!ftt°.spcllio, .- nmrraore., artisticamente - A.vtoxio Borro.v.s, que estev, cora o tu, Alexa.vdre o Graxde, e linha cm TT" 7 , que ''" cxlrahircmos ftS seguintes .) logar cm que o braço foi eu- . de Theodoro Nostiukis, tado ,' que de-c„li,-i„ muito apreço as obras do Poi.vm ro ' contrado chaina-e rii.ua, perto da | a estatua de Veuus. •_',, Koi elle que,,, ('. iô-i-l 1 de quem havia dizia cüe e >'< V<""^ k-tkax.íkii:as -- Depois de uni tirou da valia a estatua, esl . visto praia oeeidental da ilha. recebido toda a scienciã, irias (p.c apeque "Duraute as exeavações rilPu,° ¦»*stcfri.cóJ disse o relator que descobriu-se ajudado por outros Nenhum dellos zar disso, mostruudo ao3 discípulos us dp8(^e ° um veio dagu.-i, quccorrcco.il tanta tinha idéa do quanto ella valia. Principip o império da AllemaMeu pessoas que passavam, dizia-lhes que ilha, sen declinar absolutamente do torça que chega a embaraçar o Iraba- I'1"'. TllEODOtlÕ NOSTRAKIS, fez exeava- ji 0SSCS deviam ser antes d,, tudo os OCUS convite que recebera, mostrou-se disParece origuuir-se em algum au- çoes cm difforentes pontos da ilha na : mestres. lho A sua recusa tornouA água 6 muito pura visinhança de Clima; mas actualmeüte ¦ tigo aquedncio. posto a abstenção. , \\ i]CARr) , Maenluterc^" . ] ¦' se definitiva depois de um inque-ito a e de excbllonto qualidade, e tão abun- não tem continuado a oxeavar excepto , .°.us " \"" dc l que procederam as câmaras de commerdouto que nove trabalhadores são cm- ••'' ponto acima dito. ' ?> • f"-', Pul'llcac,os,:"1" documenjemPs 1fJ^?us ; cio dos principaes centros industriacs -n, ?"tou pregados em canalisal-á c aponas dons „,, nn. , , ."''Vn Ha unuove mezes ,tos ate então inéditos o importantcs-a do império, a Kschola e desde o começo do corrente em exeavar. | l lanceza mandou a Milo alguns alum- theona de os dous braços foram anuo 0 espaço.oíTerecido ã AHemanha que ria quatorze annos o tio de Liiko- nos para i -, de quo o esquer- .iínU, S(.r procederei., a cxcuyaçõcs, adiados posto á disposição da. outras nono NosTiuKts, .Jo,\o Saraíiaskos, ho- mas não conseguiram cousa alguma, \ do segurava uma maçã, indicando que : nòtoneii ciamem que tinha muita practica do exea-p Kxcavaram em Tripcte, a um -.litro Gstas apenas três não deram quarto a estatua representava Venus Vietrix vaçoes vaçóes de antigüidades, peque porq- costu* : de hora de disumei» do logar em «pm a a heroina d., julgamento do Paris, e uáó ainda iÍsno"ta d- , . ix a >n, T V 7, mavn acompanhar viajantes Inglezcs a estatua foi achada. Também exeava* Veuus apaziguando Marte. .! I, ¦ ,: o »«Sequer SXFTEMOnO, 215 0 NOVO MUNDO. 1H i 7. I Argel, e outros (pie se esperam e que devem elevar o numero de expositores nacionaes a Iló 000. Em 1861 apenas 10,000 pedidos tinham sido feitos até .• (lia da abertura da Exposição, Obius.—Á importância dos contra* ctos assigllãdos para obras da Exposição. cujo orçamento foi de 85.818.000 francos, sobe acliialinc.it.' a 25.864 <•*" francos. 6.000.000 jfi foram gastoscom o Campo de Marte e 2.000.000 co.no lrocadero. CAMPO DR MARTE. - 0 iuviTiio eXcep-' ciomilmcnte brando permittiu que se iidciiiitiisscm de modo considerável os trabalhos de movimento de terra e d.' pedreiro: as empresas de eonstrucções inetallicas prosegUClll activaii.cnte, c j.i se teein ganho dous mc/.cs sobre os pra/.os convencionados. TUOCADKUO.- 0 trabalho de pedreiro As paredes nas alas est i a concluir. -ala central levantam-se da cireulares nus doze metros acima dos alicerces; dentro em pouco restará apenas tractar 0 do arranjo e decoração do palácio. movimento de terra dos parques e jardins acham-se pela maior parte executados; a execução da cascata não se tara esperar toncins são 08 Dlstadqs-Uni(l08 da America, d Brnzil G o império Ottomano, Toda viu ji nao entra emduvidn que os listados Unidos serão representados em Pariz em 1S78, e apezar diis diíHcúldades da sua situaçilo a 'tual, :i Turquia ¦•linda ufio renunciou aos dous projectos de exposiçfto. As seguintes potências jrt mandaram suas adliesôes : (Irã liretaului, Melgica, Paizes Baixos, Suécia e Noruega, A nstria-II uniria, Rússia, Suissa, Itália, (irei;., Ilcspiuili.-i, Portugal, Bstudos A fricanos (Marrocos, Tunísia, Iíjrypto e Libéria); Estados da America (iodas as republicas Hispano - Americanas, excepto o México.) Mm resumo, uma só nação, ;i Aliemanha, recusou claramente tomar p.u-i" nu próxima Exposição. Todas as outras potências aproveitaram com interesse a opportunidadc que se lhes oflerôciu de demonstrar os seus bons desejos em relação aos «rrninles interesses da paz e do trabalho. Apezar da abstenção nieiu ionada, a metade occiolcntal do palácio é hoje totalmente insulliciente para conter as secções estrangeiras, que toem de oceupur, além disso, uumerosos anuexos, tanto no Campo d'' Marte como no Tiocadoro. Secção Franit./.a —Ainda não se onos expositores Franpresentarain todos '2(5.0(10 eezes, mas já ha pedidos de lovieram de de 1.200 além que gares, A Ponte hIkna. Será alargada de 14 a 'lõ metros, c coberta en. toda a sua extenção. Anima es vivo.?'.— Concursos interna- cionaos de ullimaOS das espécies cavailar, ii.uar, ovina e bovina elle.Muar-sehão na esplanada dos Inválidos. Só serão admiltidas Mki.i.as Aitiis. obras de arte orçadas depois de lSiiT. as Cada artista ser i classificado pela sua nacionalidade. Vidros coloridos. Uma coustrucção especial sorrt destinada n abrigar os vitiros coloridos quo carecem de luz especiai. Nesta exposição não .-e Entrada. usara do iucoiiiinodo toruirpietc para ti.-ealisar as entradas c evitar a fraudo. Adoptitr-so-luui bilhetes c.Hpuciaos; Caiai.mais Ciula nu.a das grandes divisões da Exposição tenl um catalogo especial, e a eollecção coiiipletar-se-ha com um repertório mcthodiüo, que íaci* 1 tara a procura <lc uma determinada calhcgoria de objectos. 15 KSTAfi:\mks. — Em vez de sereni grupados, como e.n lSli", em volta da galeria externa do palácio, estas construcções serão disseminadas nos parquês e jardins; o seu iiumoro senl consideravclmimtc reduzido, afim de se evitar a eoiicurreucia abusiva que liouv e em 1SG7, Caees-concertos. Os concertos, cafés, theatros c lojas de artigos de Pariz serão banidos desta Exposição. () relatório concilie do seguinte modo : "Pelo (pie li -a dito, Sr. Ministro, re- ANNUKTOIOS. conliecereis facilmente (pie o estado dos trabalhos preparatórios da Exposição 1 próxima ô* nctunlmehto tão favorável (planto ('• possivel sel-o. As eonstrucções estão bastante adeantadas para se poder I allirniar ousadamente que os edifícios estarão promptos, antes do tempo marcado, parti receber os expositores. Por outro lado, quer o estrangeiro quer a Fiança responderam eonrcgunl interesse ao appcllo do governo da Republica, e o único embaraço a que, nas eircunistancias presentes,» teremos de fazer lace só parece que lia de provir da allliieiieia dos expositores de todas as nações. "A empreza patriótica, decretada no me/, de Abril de lHTli. tem ido por deante ai" hoje, lalve/. melhor do (pie os optimistas esperavam. A guerra no exterior, unia crise política ou conunerI ciai no interior parece serem as únicas ; eventualidades (pie possam prejudicar os resultados obtidos. Mas si o passado nos auetorisa a ter fé' no futuro e a esperar con. confiança o dia I" de | Maio de 1S7S, não devemos esquecer entretanto (pie são ainda necessários I muitos esforços para attingirmos o nosso alvo, e que causas que não podej riamos prever, nem conjurar, podem comprometter o suecesso dos trabalhos emprehendidos em França c no estraní geil'0 en. vista da próxima Exposição I Universal SAMUEL S. WHITE, m fabkicantb de TZ> E! HXT T IE3 S T J± I FJ I O I A. E3 S , Utensílios para Dentistas, Cadeiras para as operações, Massa de Dam, Apparato Dental de S. S. White \j oriâeador automático paraa Mafhina Dental; Caixas de Instrumentos de Iodas as classes e demais artigos para o desempenho d'arte dentaria. ^^fr':ír:y-' —\\V*V^jC^.íV Woiraiiisffi I \^-^re^£xyy.,.rç-»--, \\wtócausa,«fâ// ^^Ststríx -*,«. '\^£^j:--:&z -:!'->sp^^^. -(^V^l^Vic^í/ «Bi*AW/ 'Aí Mm WÊ^ /fâÊm^-u •% JíÉl Í? íãÊSÊÊÈSm IVH^wÉÉÊy PI flmWf u&mmWi fM^Ml^^MB w^^mÊ^ãf liT&M™Mr¥$wl%ai'-£"'f.i*''^'VM I WÊMmW)w^®*ffl] ri 'TJ\\> ..t 2Maizona Fabricada, por tiaV^- lr'' Sturr/t ÍKd5-^v \\ Urw,/,,„csM do '.o\ Ifàfc^fíSTr^l&n In </''''"'• Kwlr^j E X>uryca novo processo aperfeiçoado, da de milho, de puresa garantida. Melhor Farinha 6o ARTIGO DE ALIMENTAÇÃO MAIS DELTOADO E IIYGIBNI00 que hc pôilo iicliur ciitni ESTE todiw iir Biibstnnolfts fiirinuniii». Póde-só ubh]-o pura ns Hiik em qiie empreea-ae n Anirniii h Miilzimii. porSro A Mai/.k.na üe Diuyka hf.c.RMKU km imihmio iIiiiik Itleilullinn, pelo» Sendo preferível por snr mais leve. |nrys 1! e 4 du exposição Iiitertiaolonnl de Lamlron do 1862, Bendo euteu os iinirói» premi.>h coiiferi.l.iH h Bubslftnnlas drtiü nril-ni. Além disto, o Relatório da exposição elogiou a preparação dizflmlo que era "Mui exeellente como alimento." Na jrninde Exposlç&o Universal do Pariz de 1SH7, ob Jurcdos declararam que e«ta MA IZHNA cr» um» "PREPARAÇÃO PBItKflITA NO SEU GÊNERO. Si .o.ssi! necessária uniu prova cia superioridade <Ioh artigos desta casa, além do moro êxito delles mesmos, diríamos que temos recebido dl pbemios de primeira classe em uma das grandes exposições uo mündo, inclusive um GRANDE DIPLOMA DK HONRA na ultima ISXPOSIÇÃO UNIVliRSAl. DE VIHNNA. "i-ii o maior (pio poderiam dar sobre iodos os outros expositores dos mesmos liste prêmio artefactos, contando-ao entre elles os principaes fabricantes do inundo.—Enviamos catalogos aos queos sollicitem por carta, em Portusruez, Francez, Toglez, llespanliol ou Allemâo. ^SlfOs pau a:mestos (Uvein sim- feitos por lettras de canibio sobre Londres, ou saquea sobre New York, Boston e Pbiladelpliia. PABRIOA •'EXPERIMENTEI-O UMA VEZ E NÃO QUERO SABER D'OUTRO." DKl-OBITO OEIIAL, 'JU, tlt «• :{:{. Hnrlt PlnCtí. 1VK1V TOI1K. B DEPOSITO PRINCIPAL! 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Petersburffo 53 Acclimação de Animaes e PJantas: sua importância Tiinnel sol» a Itahia do Rio de JaneilO 54 practica 38 Porto de Antonina 54 A Producção de Oereaes 39 54 Tunnel de S. (lotliardo Tem razão ,'ii) Tiinnel de Bergen 54 Comícios ngricolas .'!!! Tunnel de Baltimore 54 40 Estatística Agrícola <1<> rjruguay O Oonstructor Brazileiro Tiiajaxo na Inglaterra... 54 Estações para experiências agrícolas na Prússia.—TraCanal do Sangradouro 54 ballios em Ls77.— Experiência sobre a nutrição de Varias obras Brazileiras: o Rio S. Gonçalo, o Porto de aniniaes domésticos.— Experiências sobre aliinenParanaguá, Esgoto das águas de chuva no Rio.... 54 tação vegetal—Os Fértilizadores.—As sementes... 40 Progresso da Agricultura na Itália 4] Manufacturas e Commercio: A Criação do gado lanigero em Oregon, B. 42 Manufactura e Consumo de Algodão no mundo i)~) Iminigração nos Estados Unidos em 1S70-7 42 Manufacturas Norte-americanas em competição com .{'J GotlVO e Repolho as Inglezas 55 Augmento na Producção da Lan r>~> Variedade: Finanças Americanas 50 Consumo da carne na Europa. Commercio dos Estados Unidos 5(5 Uma Expedição lis Minas. .... Marinhas mercantes do mundo 50 i. /1 ¦1:5 Columbia (iollego" Charutos do Brazil 50 Commercio de New York 56 Escadas de Ferro: Exportação de carne fresca para Inglaterra 50 Nossas \ ias Férreas •II Fabricação de Ferro e Aço 57 Vocabulário Technico •II Producção do Aço de Bessemer 57 B. do Ferro «le s. Paulo o Rio de Janeiro •II Contaminação d'Água Potável 57 Caminhos de ferro da (lompanhia Paulista •II Oonstrucções de Aço para Estradas férreas 57 Accidentes em Estradas de ferro 4õ & o tas sobre Estradas «le ferro em vários paizes 45 Receitas industriaes 57 Estatística das Estradas do ferro do mundo •li; Novas Concessões de Privilegio pelo Brazil 57 Prolongamento da Estrada de Pedro 2? 4G Estatística das Estradas do Brazil •17 Sciencia: •17 Velocidade dos trens ua Allemanlia As Sciencias na Republica Argentina 58 Progresso do systoma do Peru •17 Entomologia Econômica 59 Freios americanos na Bélgica •17 •IS Retrospecto Commercia] O Motor Baklwin (Illustrado) 5í) Estrada férrea entre Valparaiso e Buenos-Áyres .-•o O Mercado do Café (JO Ferramentas para construcção do lastro 50 Preços Correntes 00 Experiência com o freio Westiniiliou.se na Inglaterra 50 Annuncios c}\
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