10hores - Frecuencia Latinoamérica
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10hores - Frecuencia Latinoamérica
Frecuencia uencia à Edição em português Ano 8 - Nº 56 - Abril 2004 É Latinoamérica www.frecuenciaonline.com 10 0 HORES OPERADORAS DE 2004 Seu plano de negócios é atrair clientes, manter assinantes e aumentar o faturamento. Nosso plano de negócios é tornar o seu plano realidade. Assim como facilitar o estabelecimento de regras que protejam seus procedimentos operacionais mais importantes, reduzir a dependência de pessoal e automatizar os processos de comercialização, contabilidade e inúmeras outras tarefas diárias. Para saber como tudo funciona, visite www.billwireless.com ou telefone para +1(909) 919-1551 para obter maiores detalhes Faturação inteligente, Atendimento ao Cliente, Ponto de Venda, e software de apoio operacional para empresas operadoras que levam seu crescimento à sério EDITORIAL FRECUENCIA Nº 56 Abril 2004 www.frecuenciaonline.com DIRETORA & EDITORA-CHEFE Ana María Yumiseva [email protected] DIRETORA EDITORIAL Graça Sermoud [email protected] EDITORA EXECUTIVA Ana Paula Lobo [email protected] EDITORA ASSISTENTE Clara Persand [email protected] CORRESPONDENTES Argentina - Elías Tarradellas Ecuador - Jaime Yumiseva Perú - Marco Villacorta Miami - Andres Velazquez CIRCULAÇÃO Carmen Burgos [email protected] WEBMASTER Danilo Bilbao [email protected] TRADUTORA Ana Cristina Gonçalves ADMINISTRAÇÃO & FINANÇAS Carmen Luz Yumiseva ESCRITÓRIOS REGIONAIS ITP EDITORIAL – BRASIL Avenida Cidade Jardim, 400 – 20 Andar São Paulo, SP – CEP: 01454-000 Tel: 55-11-3818-0848 Fax: 55-11-3818-0899 ITP EDITORIAL – REGIÃO ANDINA Av. Eloy Alfaro 3822 y Gaspar de Villaroel Quito – Ecuador Tel: 593-22-422-568 Fax: 593-22-424-871 REDAÇÃO FRECUENCIA/ BRASIL Av. Ibirapuera, 2907 / conj: 121 Moema - São Paulo – CEP: 04029-200 Telefones: 55-11-5053-9828 / 9829 FAX: 55-11-5053-9838 Impressão Henel Indústrias Gráficas Ltda. www.henel.com.br Edição de Arte e Diagramação Pedro R Costa [email protected] FRECUENCIA LATINOAMÉRICA circula dez vezes no ano e é distribuída às empresas e executivos do mercado de telecomunicações sem fio. Assinatura anual: Latinoamérica, EUA e Canadá: US$ 75. Europa e Ásia: US$ 95. Direitos Reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta publicação sem prévia autorização da direção. As opiniões contidas na revista Frecuencia Latinoamérica refletem a posição dos autores e não necessariamente a da ITP Editorial. Hegemonia em debate O mês de março trouxe grandes novidades para o mercado de telefonia móvel na América Latina. A decisão da BellSouth de vender suas 11 subsidiárias na região para a Telefónica Móviles redesenha todo o mapa de serviços e de uso de plataformas tecnológicas na região. Caso a aquisição obtenha a aprovação dos órgãos reguladores dos países envolvidos, dois titãs passam a brigar pela hegemonia: a mexicana América Móvil, do megaempresário Carlos Slim, e a espanhola Telefónica. O grupo espanhol desembarca em países onde não tinha operações como Venezuela, Colômbia, Equador e Uruguai. Já na Argentina e no Chile, por exemplo, a Telefónica chega à liderança em termos de market share. Hoje, essa posição está nas mãos dos seus concorrentes que, certamente, já traçam estratégias para reduzir o poder de fogo dos espanhóis. Para a FRECUENCIA LATINOAMÉRICA, toda essa movimentação só serviu para aquecer ainda mais um dos nossos principais projetos editoriais: a definição das 10 melhores operadoras da região. A eleição contou com a participação de um seleto time de especialistas. O conselho consultivo foi formado por Wally Swain, analista principal da América Latina e Luis Minoru Shibata, country manager do Brasil do Yankee Group; Frederico Chaporian e Paulo Hoffmann, da Frost & Sullivan Argentina e Brasil; Carlos Rodriguez, gerente Regional das Americas da Pyramid Research; Luis Balderas, analista da mexicana Merytas Consultoria; José Otero, diretor da Infoaméricas e Daniel Domeghetti, diretor da E-Consulting/Brasil. Coube a eles eleger, a partir de critérios como inovação tecnológica, qualidade de serviço prestado ao assinante, rentabilidade por usuário e participação de mercado, as TOP TEN OPERATORS. O resultado dessa eleição, detalhado na matéria especial que preparamos para essa edição, constatou a força das operadoras de maior porte. No entanto, também trouxe um alerta: para manterem-se na dianteira esses gigantes precisam adequar ainda mais serviços e infra-estrutura para atender às exigências dos seus consumidores. Outro fato importante: algumas carriers com operações recentes como a Porta, do Equador, e a OLA, da Colômbia, chamam a atenção, montam estratégias agressivas de conquistas de novos assinantes para o serviço móvel nos seus países. Fenômeno semelhante é constatado na América Central. O trabalho realizado por operadoras como a Enitel, da Nicarágua; Digicel, da Jamaica; Orange, da República Dominicana; e a Megatel, de Honduras foi destacado como de excelente performance. Muitas dessas já surgiram na votação e podem, no próximo ano, estar disputando um lugar no TOP TEN OPERATORS. Como o mercado promete muita agitação com tantas mudanças a caminho, a FRECUENCIA LATINOAMÉRICA trará, na edição de maio, um esGraça Sermoud pecial sobre um segmento essencial para o desenvolvimento do mercado móvel: a indústria de handsets. As principais novidades tecnológicas e as estratégias adotadas para arrebanhar clientes são itens essenciais na reportagem que estamos preparando. Até lá!. Ana Paula Lobo Equipe editorial COMERCIAL Latinoamérica, USA y Europa GERENTE de VENDAS & MARKETING Sara Astoul 475 Biltmore Way, Suite 308 Coral Gables, Fl 33134-5756 tel: 305-567-2492 [email protected] Argentina Edgardo Muchnik Defensa 649 - 4º “D” C1065 - Capital Federal Buenos Aires tel: 15-4182-2565 [email protected] Ásia Ben Sanosi interAct Group 10 Anson Road No. 11-17 International Plaza Singapore 079903 Tel/Fax: +65 68770418 [email protected] Brasil Avenida Cidade Jardim, 400 20 Andar - CEP: 01454-000 São Paulo, SP Tel: 55-11-3818-0848 Fax: 55-11-3818-0899 FRECUENCIA – ABRIL 2004 MATRIZ ITP Editorial 475 Biltmore Way, Suite 308 Coral Gables, FL 33134-5756 3 Í N D I C E 10 06 NOTÍCIAS DOS PAÍSES 14 ESPECIAL Em um momento particular para a telefonia móvel celular, FRECUENCIA LATINOAMÉRICA apresenta o TOP TEN OPERATORS, uma seleção das operadoras móveis que mais se destacaram na região. A escolha foi feita por um seleto grupo de analistas que aceitaram o desafio de definir as melhores operadoras da América Latina. melhores OPERADORAS de 2004 30 FRECUENCIA – ABRIL 2004 34 4 ENTREVISTA Em dezembro de 2002, o sul-africano Dion Joannou assumiu a presidência da diretoria da América Latina e Caribe da Nortel Networks. Em entrevista exclusiva à FRECUENCIA LATINOAMÉRICA, o executivo revela os planos para ampliar a participação da fabricante no mercado latino-americano. OPINIÃO Os serviços de localização são a grande aposta das operadoras para ampliar suas receitas na área de dados. Mas a invasão da privacidade humana preocupa e levanta debates sobre o tema. ENVIE SUAS OPINIÕES E COMENTÁRIOS PARA [email protected] Participe 10-13 DE MAIO, 2004 Parlay Group MIAMI, FLORIDA Open Meeting Eden Roc A Renaissance Resort & Spa 4525 Collins Avenue, Miami Beach, FL 33140 Parlay/OSA APIs Conectando o mundo IT & Telecom Porque você deve participar? Introdução ao conceito Parlay Parlay Education Track Dirigido aos operadores, provedores e desenvolvedores de aplicações que gostariam de se familiarizar com a tecnologia Parlay. Aprenda como as interfaces Parlay (APIs) podem funcionar com diferentes tipos de redes de Telecom. Quem deve participar? Operadores Telecom, incluindo: Responsáveis de Rede/Infra-estrutura Responsáveis de Serviços de Valor Agregado Diretores e Gerentes de Marketing Desenvolvedores e provedores de Serviços e Aplicações (ASPs) Taxa de inscrição: $249 USD (pagamento online) Forum dos desenvolvedores Essa nova sessão — designada especialmente para desenvolvedores — vai tratar em detalhes de tudo aquilo que os desenvolvedores precisam saber para criarem aplicações Parlay. Data limite para inscrição: Os particiantes devem registrar-se online em www.parlay.org até dia 3 de Maio 2004. Demonstração Parlay ao vivo — Veja aplicações e serviços Parlay Para maiores informações, consulte o site: www.parlay.org Lançamento oficial de Parlay X e dos Web Services — Assista ao lançamento oficial do Parlay X e dos Web Services. Estas potentes, simples e altamente abstractas funcionalidades de telecomunicações, permitem aos desenvolvedores de IT criar novas e inovadoras aplicações de telefonia e telecomunicações. Exibição de Casos de Negócios Parlay — Atenção operadores! Venham aprender com aqueles que já estão utilizando aplicações Parlay. Os Membros do Grupo Parlay estarão mostrando em primeira mão as vantagens em se usar os serviços Parlay X e Web. NOTÍCIAS PARAGUAI FRECUENCIA – ABRIL 2004 Operadoras solicitam prorrogação de prazo à Conatel 6 AMÉRICA CENTRAL HONDURAS "Telefonia para Todos" instalará 200 mil linhas em 2004 As empresas de telefonia móvel do Paraguai solicitaram à Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) uma prorrogação no prazo de apresentação dos seus comentários em relação ao manual de cálculo de tarifas, que servirá de base para a definição de uma tarifa única de interconexão entre as operadoras. O prazo final dado pelo órgão regulador é o dia 30 de abril. Para viabilizar o projeto "Telefonia para Todos", o governo hondurenho já assinou convênios com diversas operadoras, entre elas, a Multifon, CHT, Unitel, Inteldata e Sulatel y Megatel, que se comprometeram a fornecer serviços telefônicos na região noroeste do País. A iniciativa prevê instalação de 200 mil linhas fixas até dezembro. Até o momento, um único impasse foi registrado no relacionamento entre as operadoras e o Poder Executivo em prol da inclusão digital nacional. As provedoras de serviços de telecomunicações contestam o método operacional proposto para a região de Gracias a Dios, no norte de Honduras. Sem um consenso, a Empresa Hondurenha de Telecomunicações (Hondutel) anunciou que irá licitar a compra de uma central telefônica satelital para ampliar a oferta de serviços nessa região. POSIÇÃO OFICIAL AT&T Wireless desembarca no País Até o momento, apenas duas operadoras, a Compañía Paraguaya de Comunicaciones SA (Copaco) e a Hutchison (Porthable), entregaram ao órgão regulador os seus comentários sobre a questão. As demais alegam que precisam estruturar suas planilhas de custo para definirem uma posição oficial. A Conatel já advertiu que a redução do custo de interconexão irá acontecer com ou sem o aval das operadoras. No final do ano passado, o órgão regulador interferiu na fixação de preços de interconexão entre a telefonia fixa-móvel, já que não foi possível um acordo entre as partes. Assim, em dezembro de 2003, a Conatel reduziu a tarifa de interconexão entre as celulares de US$ 0,21 por minuto para US$ 0,18 por minuto. A tarifa de interconexão é o custo que uma operadora cobra da outra pelo uso de sua rede para que uma chamada seja completada. O manual de cálculo que o órgão regulador planeja ativar fixa uma única tarifa tanto para a ligação móvel-fixa quanto para as completadas entre as redes celulares. Hoje, esse custo é calculado pelas próprias operadoras. JAMAICA Ao desembolsar US$ 6 milhões, a AT&T Wireless arrematou a licença para prestação de serviços de telefonia móvel na Jamaica, pelos próximos quatro anos. A operadora investirá cerca de US$ 16 milhões para construir a sua infra-estrutura de rede. Os planos da carrier são os de ativar, ainda esse ano, parte dos serviços aos assinantes. Com a entrada da gigante norte-americana, a Jamaica passa a contar com quatro forças no segmento de telefonia móvel celular: Cable & Wireless, Digicel, AT&T Wireless e Oceanic Digital. COSTA RICA ICE e RACSA lançam novos serviços de Internet de banda larga O Instituto Costarricense de Electricidad (ICE) e a Radiográfica Costarricense (RACSA) lançaram, em fevereiro, um serviço de banda larga para os seus assinantes. Baseado na tecnologia RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados), o produto oferece aos usuários a possibilidade de navegar na Internet a uma velocidade de até 128 kilobits (kbps) por segundo, mais do dobro de uma conexão tradicional que não supera os 56 kbps. Ao mesmo tempo, o assinante manterá a sua linha telefônica disponível para os serviços de voz. O RSDI tem um custo de instalação residencial de US$ 105. NOTÍCIAS EQUADOR PERU Pacifictel tem novo presidente A diretoria da estatal de telefonia de Guayaquil escolheu Freddy Walter Villao Quezada para ser o novo presidente executivo da Pacifictel. Villao pertence à junta diretora e ocupará o lugar de Juan Alfredo Illingworth, nomeado para substituir Maurício Galindo, mas que renunciou ao cargo com menos de uma semana de trabalho. Gallindo teve ordem de prisão preventiva decretada por irregularidades detectadas na contratação de uma apólice de seguros entre a Pacifictel e a União. O novo presidente atuou como assessor do Fundo de Solidariedade, como controlador da Andinatel e da Pacifictel e no Conselho Nacional de Telecomunicações (Conatel). BRASIL FRECUENCIA – ABRIL 2004 LogicaCMG aposta em plataforma pré-pago para dados 8 O interesse cada vez maior das operadoras em ampliar a sua receita com a oferta de serviços de dados estimula a fornecedora a apostar na venda de plataformas pré-pago para essa modalidade de produto. De acordo com o diretor de vendas para a América Latina da LogicaCMG, Vancrei Oliveira, até o momento, a companhia já vendeu quatro dessas plataformas para carriers latino-americanas. "Esse é um mercado que irá crescer muito. Estamos vendo a volta do WAP com o sucesso do SMS(Short Message Service). Também apostamos no MMS. Essa será uma aplicação com forte aceitação entre os jovens", afirma o executivo. Hoje, o maior mercado da LogicacMG na América Latina é a Venezuela. "O venezuelano adora novidades tecnológicas", frisa Oliveira. A média do País é de 500 mensagens por segundo. "Só que há uma grande diferença para a Espanha, por exemplo, País que consome muito o SMS. Naquele Pais são trafegadas cinco mil mensagens por segundo", observa o executivo da LogicaCMG. Países como Equador e Colômbia também mostram-se receptivos à tecnologia. No Brasil, o mercado tende a crescer, mas ainda não alcança as marcas registradas nos países andinos. Mas para que o mercado realmente mostre sua força, o diretor de vendas da LogicaCMG, diz que as operadoras precisam negociar acordos de interoperabilidade. No Equador e na Colômbia ainda não há a possibilidade de operadoras diferentes trocarem mensagens curtas. "Interoperabilidade aumenta a receita das operadoras. Na Venezuela, isso foi um marco. Quando as operadoras se acertaram, o mercado de SMS cresceu tanto que hoje é o maior da América Latina", finaliza Oliveira. Para 2004, o executivo diz que a companhia mantém uma previsão de crescimento em torno de 10%. Fitel investirá US$ 8 milhões em telefonia e Internet na área rural O Fundo de Investimento em Telecomunicações (Fitel) desembolsará, ainda esse ano, cerca de US$ 8 milhões para a instalação de 200 telefones públicos e 68 pontos de acesso à Internet nas capitais dos distritos rurais do País. O gerente da Fitel, Jesús Guillén, explica que o programa atenderá as localidades excluídas dos projetos de expansão das operadoras por questões de rentabilidade e custo. "É obrigação do governo levar a tecnologia para as áreas mais carentes. No caso da Internet, vamos testar o que há de mais moderno para atender essas localidades sem infra-estrutura de telecom", finalizou o executivo. Operadoras móveis fixam tarifas de cartões pré-pagos A Osiptel (Organismo Supervisor de la Inversión Privada en Telecomunicaciones) estabeleceu que as empresas de telefonia móvel do País fixem o preços dos cartões pré pagos que emitirem ainda que as ligações realizadas terminem na rede de outra operadora. A medida da Osiptel possui três exceções: ligações locais fixo-móveis, onde a operadora móvel termina a tarifa; as comunicações de longa distância, quando a empresa de longa distância determina a tarifa; e nas ligações fixo-rural, onde a provedora do serviço rural estabelece os preços. MÉXICO Seminários de Revenue Assurance & Fraude Unefon investe US$ 100 milhões para crescer A Neural Technologies (NT) está oferecendo um programa online GRATUITO de seminários disponíveis a gerentes de fraude e revenue assurance do setor de telecomunicações. O diretor geral da Unefon, Adrián Steckel, anunciou que a operadora irá investir US$ 100 milhões para ampliar a sua participação no mercado mexicano. Três negócios terão prioridade na distribuição desses recursos: expansão da infraestrutura de rede, ampliação de cobertura e o desenvolvimento de novos serviços de transmissão de dados e multimídia. Em maio, a operadora fará sua estréia em Cuernavaca. Até dezembro, estará competindo em outras cidades do norte e do sudeste do País. O diretor geral da operadora garantiu ainda que, como o custo do seu provedor é menor do que o praticado pelas suas concorrentes, a Unefon poderá ser mais flexível no preço final cobrado ao cliente. "Se houver uma guerra de preços, vamos sempre ter preços mais competitivos do que os dos nossos adversários", destacou Steckel. Por meio de financiamentos de 640 milhões de pesos obtidos no setor financeiro mexicano, a Unefon reduziu sua dívida para 120 milhões de dólares. Steckel explica que com essa operação financeira, a metade dos passivos da Unefon foi revertida para pesos. A finalidade dos seminários é permitir que os operadores e os vendedores compartilhem do conhecimento e das experiências de processos e técnicas que ajudam na eliminação de perda de receita. COLÔMBIA ETB finaliza rede óptica nacional OS TÓPICOS DOS SEMINÁRISO SÃO: • Ligando Gerência de Fraude com Garantia de Receita: os fundamentos de um processo de revenue assurance end-to-end • A prevenção é melhor do que a cura: estabelecendo um processo de revisão de fraude e risco • Aquisição do cliente: combatendo os riscos e assegurando a maximização do faturamento • Tecnologia de rede neural: Dentro da caixa preta: Como as operadoras de telecomunicações podem aprender com a indústria financeira • Você acredita em OVNIs?: compreendendo suas necessidades e decifrando o retorno do vendedor no processo de compra FMS Cada apresentação durará aproximadamente 45 minutos. Os participantes poderão fazer perguntas e de participar das discussões dentro do seminário. Maiores informações sobre o conteúdo do seminário estão disponíveis a pedidos. Para saber mais sobre os seminários ou se registrar, por favor envie por email seu nome, cargo, nome da empresa e dados para contato a [email protected]. p Neural Technologies é provedora de tecnologia da reveneu A Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB) e a Orbitel inauguraram o último trecho do anel de fibra óptica que interconectará as principais cidades do norte da Colômbia com o resto do País. O custo total do projeto superou os US$ 50 milhões. O novo anel óptico tem extensão superior a 2.000 km e cruza as cidades de Barrancabermeja, Cúcuta, Bucaramanga, Barranquilla, Cartagena, Tolú, Sincelejo, Montería y Medellín. Nesse trecho, as operadoras investiram US$ 13 milhões. Com a nova infra-estrutura, as carriers planejam otimizar a oferta dos serviços de voz, dados e Internet na região Costa Atlântica. assurance para telecomunicações e indústrias financeiras. A companhia tem 15 anos de experiência no campo de tecnologia neural avançada e seu software está monitorando com sucesso mais de 40 milhões de assinantes de telecom em todo do mundo, fornecendo avaliação de risco de novos assinantes e gerência total de perda de receita. A companhia tem uma parceria estratégica com a Fraud Technologies do Chile e seus clientes nas Américas incluem Avantel, de Nextel e Sprint PCS. Para mais informações, visite www.neuralt.com ou www.fraudtechnologies.cl NOTÍCIAS COLÔMBIA Governo doa computadores a escolas públicas País chega a marca de 22 milhões de computadores... Para combater a exclusão digital, o governo colombiano lançou o programa "Computadores para Educar". A iniciativa prevê a doação de cerca de 5.500 computadores para aproximadamente 417 instituições educacionais do País. Durante o mês de fevereiro, o Ministério das Comunicações, responsável pela implementação da iniciativa, realizou uma série de eventos nas cidades de Barranquilla, Bogotá, Cali, Cúcuta e Medellin. Os encontros tiveram por objetivo explicar os procedimentos necessários para que uma escola possa vir a tornar-se beneficiária da iniciativa. A intenção do Ministério das Comunicações é viabilizar a entrega desses microcomputadores ainda nesse ano letivo. De acordo com a 15ª Pesquisa Anual da Fundação Getúlio Vargas sobre o Mercado Brasileiro de Informática e Uso nas Empresas, divulgada no final de março, o Brasil terá 22 milhões de computadores em uso corporativo e doméstico até maio deste ano, o que significa um crescimento de 10% frente ao número registrado no final de 2003. No final do ano passado, a base instalada no País era de 20 m máquinas. Ainda segundo a pesquisa de 2003 registrou a venda de milhões de computadores, aumento de 5% em relação a 2002. De acordo com Fernan Meirelles, diretor da FGV e coordenador do estudo, a previsão para esse ano é de que as vendas cresçam, mas é preciso ficar atento ao desenvolvimento da economia nacional. A 15ª Pesquisa Anual da FGV-EAESP levou em consideração 1.502 respostas válidas obtidas dentro de cerca de quatro mil empresas de médio e grande portes nacionais e de capital privado. FRECUENCIA – ABRIL 2004 Ola punida pela terceira vez 10 BRASIL A Superintendência de Indústria e Comércio (SIC) aplicou a terceira multa de 35,8 milhões de pesos à empresa Colombia Móvil-OLA, operadora de telefonia PCS da Colômbia, por utilizar publicidade enganosa referente ao produto batizado de "Plan Pioneros". A resolução 4912, aplicada à Colombia Móvil, afirma que "como conseqüência das visitas de inspeção praticadas por esta entidade às lojas da Ola nos dias 3, 13 e 14 de fevereiro, antes do fim da oferta do Plan Pioneros, pode-se constatar que a empresa multada não permitiu que os interessados em adquirir equipamentos mais simples assinassem contrato de assinatura do Plan Pioneros, o que impediu que tivessem acesso às vantagens oferecidas na campanha publicitária". O representante legal da Colombia Móvil, Henry Segura Murillo, afirmou que "a norma (CRT 575 - 2002) obriga às operadoras a contar com uma oferta suficiente de equipamentos, sem fazer distinção entre os níveis de sofisticação dos equipamentos oferecidos". De acordo ainda com o executivo, "o regulamento vigente não obriga às operadoras a oferecer certos tipos ou certos níveis de terminais, podendo então adquirir ou vender os equipamentos que sejam mais adequados à demanda e às suas políticas comerciais". ... Já o Comércio eletrônico somou US$ 16,3 bi em 2003 A Fundação Getúlio Vargas também revelou o resultado da 6ª Pesquisa sobre Comércio Eletrônico. De acordo com o estudo, os valores movimentados nas transações Business-to-Business (B2B) e Business-to-Consumer (B2C) nas empresas que atuam no mercado brasileiro atingiram cerca de US$ 16,3 bilhões em 2003. O estudo aponta ainda que no final do ano passado, 4,94% das transações B2B eram feitas pela internet, totalizando US$ 11,8 bilhões. Já as transações B2C feitas pela internet representavam 2,08% do mercado total, com movimento de US$ 4,5 bilhões. Coordenada pelo professor Alberto Luiz Albertin, o estudo revela que, no ano anterior, o volume transacionado por comércio eletrônico entre empresas era de US$ 5,7 bilhões, e o registrado entre empresas e consumidores, de US$ 1,9 bilhões. Em relação ao nível de comércio eletrônico por setor, a indústria apresentou maior penetração nas transações B2B (5,37%), seguida pelo ramo de serviços (4,87%) e comércio (3,97%). Entre os consumidores, a maior aplicação da internet foi vista pela indústria (2,50%), contra 1,42% dos serviços e 1,09% do comércio. NOTÍCIAS LATINOAMÉRICA Alerta vermelho na rede móvel Cuidado! Se até agora as pragas que infestam os computadores do mundo inteiro estavam distante do dia-a-dia da telefonia móvel, hoje, a situação mudou. Com a evolução e a sofisticação dos terminais, o perigo de uma "infecção" ronda perigosamente o dia-a-dia do serviço celular. Estudo recém-publicado pela Network Associates, empresa fornecedora de soluções antivírus, revela que, em 2006, as pragas poderão custar às operadoras norte-americanas até US$ 2,5 bilhões. Na América Latina, informa Patrícia Amirabile, integrante do Laboratório de Pesquisas de Vírus da Network Associates (Avert), riscos da contaminação são menores, mas ainda assim, as operadoras precisam redobrar a atenção. De que forma a infecção pode acontecer? À medida que os terminais tornam-se cada vez mais inteligentes, os seus sistemas operacionais ficam mais complexos. E pior: como as aplicações são o diferencial destes aparelhos, os sistemas operacionais ficam "abertos" a programadores de aplicativos de terceiros, como por exemplo, ringtones, downloads de músicas e games, ampliando os riscos de possíveis contaminações. Embora até o momento não se tenha notícia de pragas que se reproduzam em telefones celulares, os fabricantes de soluções antivírus prometem lançar, ainda este ano, versões das suas "vacinas" para handsets e para as infra-estruturas de rede GSM/CDMA. O assunto já é uma realidade nas operadoras. Nos Estados Unidos, por exemplo, a AT&T Wireless assume que iza testes constantes com fabricantes de ra evitar possíveis contaminações. No mundo corporativo, a integração dos celulares aos PDAs, explica Patrícia Amirabile, são o tormento das empresas. "As mensagens com anexo são o inferno dos administradores de rede. Elas são o principal meio de infecção", alerta a executiva da Network Associates. Especialistas no Mercado Secundário de Equipamentos Celulares Gerando Soluções de Longo Prazo. • Reduzindo o custo de aquisição de clientes • AUMENTANDO sua base de clientes • Fornecendo um programa ambiental benéfico de coleta e reciclagem de telefones celulares para as operadoras móveis • Oferecendo uma solução total durante a transição de TDMA para GSM COMO PROVEDORES: PROCESSAMOS MAIS DE 300.000 EQUIPAMENTOS CELULARES POR MÊS +734-205-2265 +734-205-2222 [email protected] O seu sucesso é o nosso sucesso •Qualidade •Garantia •Experiência INFORME PUBLICITÁRIO RSB oferece ROAMING GLOBAL PARA OPERADORAS DE QUALQUER TECNOLOGIA G arantir uma solução completa de roaming às operadoras de servicos móveis, independentemente da tecnologia celular de suas redes, de forma a eliminar as barreiras técnicas e logísticas da mediação entre protocolos diferentes. Essa é a missão do WorldCell Roaming Service Bureau (RSB), fornecedor mundial de telecomunicações wireless de última geração. Através de sua própria operação GSM, chamada Viking Wireless, o WorldCell RSB estabeleceu acordos de roaming com dezenas de carriers GSM do mundo inteiro, construindo uma rede de parcerias em mais de 110 países. "Operadoras móveis de todo o mundo estão tendo dificuldades em atender a muitos de seus mais valiosos clientes – os viajantes internacionais que precisam de conexão imediata com sua empresa, familiares e amigos", explica Blake Swensrud, CEO da IMC. "Através de um único contrato básico, as carriers podem fornecer a seus usuários serviços em todas as áreas em que nossos parceiros têm cobertura", completa o executivo. Implementada em curto espaço de tempo e a baixo custo – sem a necessidade de que operadora construa infra-estrutura própria –, o WorldCell RSB oferece uma plataforma única de mediação entre diferentes tecnologias wireless. Uma vez que é estabelecida a conexão entre a rede da operadora e o RSB, os clientes já podem utilizar seus serviços móveis nas mais diversas regiões do globo, utilizando um único aparelho e mantendo o mesmo número de sua área de cobertura original. Solução prática e imediata permite às operadoras com redes CDMA ou TDMA oferecer a seus clientes cobertura GSM em mais de 110 países, mantendo o mesmo número de sua área original. COMO FUNCIONA A rede RSB é construída em torno de uma plataforma portadora, com arquitetura estratificada e distribuída. Desta forma, a solução promove a interoperabilidade fim-a-fim entre redes GSM e redes baseadas em ANSI-41 (CDMA e TDMA), fazendo com que as operadoras baseadas nestes dois últimos padrões possam prover roaming global em GSM. Para acessar os serviços fora de sua rede local, o cliente utiliza um handset GSM com o mesmo MIN (mobile identification number) de sua rede original e um SIM Card RSB. A operadora móvel pode optar entre oferecer seu serviço na forma de assinatura – onde o usuário adquire um aparelho GSM e acessa continuamente todos os serviços de roaming disponíveis nesta tecnologia – ou na forma de aluguel, em que o cliente utiliza o serviço apenas durante períodos limitados. VISÃO DO MERCADO BENEFÍCIOS DA SOLUÇÃO RSB Com o rápido desenvolvimento de ferramentas de comunicação móvel e sua utilização cada vez mais intensa, há uma crescente demanda do usuário para que sua operadora o possibilite estar conectado em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, seja qual for a tecnologia da rede local. Num cenário em que as carriers ao redor do planeta utilizam padrões diversos tais como GSM, CDMA, TDMA e iDEN, dispor de uma solução de roaming entre protocolos diferentes é e continuará sendo um fator crucial para a operadora que quiser se manter competitiva e reter seus clientes mais lucrativos. O WorldCell Roaming Service Bureau é o único empreendimento que reuniu as licenças, acordos, sistemas, instrumentos e know-how necessários para prover uma solução fim-a-fim de roaming entre protocolos diferentes. Enquanto algumas empresas do setor oferecem componentes isolados, a WorldCell RSB oferece um pacote único, incluindo todos os componentes indispensáveis a este segmento. O foco principal do RSB são as operadoras com redes AMPS, CDMA e TDMA das Américas. Isso inclui novas operadoras querendo implementar o roaming e carriers já estabelecidas, que buscam expandir sua capacidade de roaming para o mundo inteiro. Para estas empresas, o RSB soluciona problemas relacionados à opção tecnológica ou ligados à limitação de recursos disponíveis para implementar o roaming. O WorldCell RSB beneficia a operadora e todos os seus clientes que fazem viagens internacionais. Como parceira da RSB, a operadora poderá: • Consolidar acordos de roaming: gerenciamento simplificado do roaming com operadoras GSM em mais de 110 países através de um único contrato. • Administrar os registros de roaming: controle da transmissão e clearing dos registro de roaming CDR's, incluindo a conversão necessária de TAP (formato GSM) para CIBER (formato ANSI utilizado pelas operadoras CDMA e TDMA). • Controlar as operações e compensações financeiras: sistema de pagamento de valores líquidos, baseado nos registros compensados de roaming e na liquidação de faturas (invoices). • Proteger-se contra fraudes: rastreamento de padrões irregulares de uso entre diferentes países e redes. • Gerenciar múltiplos padrões: plataforma inter-standards composta por Home Location Register (HLR), Visited Location Register (VLR) e Authentication Center (AuC), fazendo a conversão de sinalização entre os padrões ANSI e ITU e a rede mundial de sinalização SS7. CONTATO Para saber mais sobre WorldCell RSB ou tornar-se um parceiro RSB, entre em contato conosco: IMC RSB +1 301-960-0060 Ext. 810 [email protected] PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL www.siemens-mobile.com PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org TOP TEN OPERATORS 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 10 • BELLSOUTH CHILE • BELLSOUTH COLÔMBIA • CLARO BRASIL • NEXTEL MÉXICO • OI BRASIL • PERSONAL ARGENTINA • TELCEL MÉXICO • TELEFÓNICA MÓVILES MÉXICO • TELEFÓNICA MÓVILES CHILE FRECUENCIA – ABRIL 2004 • VIVO BRASIL 14 CONSIDERAÇÕES • A relação das melhores operadoras está apresentada em ordem alfabética. O trabalho realizado pela FRECUENCIA LATINOAMÉRICA não tem o objetivo de apresentar um ranking, mas, sim, de relacionar as 10 melhores operadoras da região. • A escolha das 10 melhores operadoras da América Latina aconteceu a partir do voto direto do Conselho Consultivo, formado por analistas de mercado. O resultado final saiu da consolidação dos votos enviados pelos especialistas. A votação realizada, no mês de março, no website da Frecuencia (www.frecuenciaonline.com) não foi levada em consideração para o resultado final. • Os especialistas convidados levaram em conta os critérios: qualidade de serviço, rentabilidade por usuário, inovação tecnológica e participação de mercado. • Foi decidido que as operadoras ligadas à BellSouth permaneceriam no processo de seleção, já que a aquisição do grupo pela Telefónica passará pelo crivo dos órgãos reguladores dos países envolvidos. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: www.siemens-mobile.com PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org ESPECIAL 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Em um momento particular para a telefonia móvel celular, FRECUENCIA LATINOAMÉRICA apresenta uma nova edição do TOP TEN OPERATORS, uma seleção das operadoras móveis que mais se destacaram na região. A escolha foi feita por um seleto grupo de analistas que, a partir de critérios como inovação tecnológica, qualidade de serviço, rentabilidade por usuário e participação de mercado, aceitaram o desafio de definir as 10 melhores operadoras da América Latina melhores OPERADORAS de 2004 S e há uma indústria que consegue superar as adversidades políticas, econômicas e sociais na América Latina é a de telefonia móvel celular. Nos últimos anos, ela tem revelado a sua força em todos os países da região. Um vasto mercado está aberto para conquistas. Não à toa, gigantes brigam pela hegemonia e liderança na oferta dos serviços aos consumidores latino-americanos. Durante a elaboração do TOP TEN OPERATORS, a Telefónica arrematou as 11 operações da BellSouth e prepara-se para um duelo com a arqui-rival América Móvil pela conquista e fidelização dos assinantes. Para a seleção das carriers que mais se destacaram na América Latina, a direção editorial da FRECUENCIA LATINOAMÉRICA formou um seleto time de especialistas. Participaram do conselho consultivo Wally Swain, analista principal da América Latina e Luis Minoru Shibata, country manager do Brasil do Yankee Group; Frederico Chaporian e Paulo Hoffmann, da Frost & Sullivan Argentina e Brasil; Carlos Rodriguez, gerente Regional das Americas da Pyramid Research; Luis Balderas, analista da mexicana Merytas Consultoria; José Otero, diretor da Infoaméricas e Daniel Domeghetti, diretor da E-Consulting/Brasil. FRECUENCIA – ABRIL 2004 Ana Paula Lobo e Graça Sermoud 15 PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Critérios de SELEÇÃO A metodologia adotada para a escolha foi pré-definida pela direção editorial da FRECUENCIA LATINOAMÉRICA e pelos consultores convidados. Inovação tecnológica, qualidade de serviço, rentabilidade por usuário e participação de mercado foram os critérios determinados para a seleção das operadoras. Para desempate, o item escolhido foi o da qualidade de serviço, já que este é diretamente relacionado ao atendimento prestado ao consumidor. Os especialistas, no entanto, puderam adicionar conceitos próprios na seleção. No caso do Yankee Group, por exemplo, os analistas Luiz Minoru e Wally Swain optaram por selecionar, para o TOP TEN, somente as operadoras com mais de um milhão de assinantes. Também levaram em conta o valor pago pela carrier para conquistar e manter o consumidor. Uma decisão importante acordada com os participantes foi a não exclusão das operadoras ligadas à BellSouth que, no início de março, vendeu suas operações para a Telefónica (leia matéria "Quem dará a última palavra?", na página 16 6). Como o processo de compra ainda terá que passar pela aprovação dos órgãos reguladores de cada País envolvido na transação, os conselhos editoriais e consultivo optaram por manter as unidades da BellSouth no processo de seleção. O resultado final da votação foi obtido a partir do voto individual de cada Inovação tecnológica, qualidade de serviço, rentabilidade por usuário e participação de mercado foram os itens que definiram a escolha das 10 melhores operadoras da América Latina especialista convidado. O conselho editorial da FRECUENCIA LATINOAMÉRICA não participou da votação. EVOLUÇÃO O resultado constatou a força das maiores operadoras da Região. Vale salientar, no entanto, que no material obtido para a consolidação do TOP TEN, algumas operadoras, com operações co- rier equatoriana foi a subsidiária da América Móvil, do grupo Telmex, que apresentou o maior índice de crescimento em 2003. A operadora aumentou a sua base de assinantes em 66% no ano passado. Ao mesmo tempo, incrementou em 93,2% a sua receita, obtendo um ganho de US$ 239 milhões. Já a Enitel, da Nicarágua, salienta Rodriguez, conseguiu, ao longo do ano passado, contabilizar mais usuários do que a BellSouth, principal operadora do País, somou ao longo de três anos de operação. Com uma estratégia agressiva de marketing e de preços baixos, a carrier nicaraguense conquista a preferência dos assinantes. O diretor da Infoaméricas, José Otero, também ressalta a participação das operadoras da América Central. Entre elas, a Digicel, da Jamaica, a Orange,da República Dominicana, e a Megatel, de Honduras. Segundo o especialista, embora atuem em áreas menores, essas carriers investiram na qualidade, em produtos diferenciados e na melhoria da cobertura de atuação. Com isso, incrementam os serviços nesses países. FRECUENCIA – ABRIL 2004 Com um marketing agressivo e preços atrativos, operadoras recém-ativadas ganham a confiança, a credibilidade e a preferência do assinante. Entre elas, destacam-se a Porta, do Equador, e a Enitel, da Nicarágua 16 merciais recentes e em áreas de menor porte, despontaram e prometem disputar um lugar no próximo ranking. Entre elas, destacam-se as operadoras Porta, do Equador, e Enitel, da Nicarágua. De acordo com o analista Carlos Rodriguez, da Pyramid Research, a car- www.siemens-mobile.com PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Quem dará a ÚLTIMA PALAVRA? 18 chave do sucesso para a região está no incremento da participação delas no México e no Brasil. E não vão poupar recursos para conquistar a vitória nesses países. A América Móvil domina o mercado mexicano com 78% de participação e 23,4 milhões de assi- EM USO Segunda-feira, 08 de março. O grupo Telefônica anuncia a compra das 11 filiais da BellSouth na América Latina por US$ 5,85 bilhões. Caso a aquisição seja aprovada pelos órgãos reguladores, a gigante espanhola fincará os pés na Venezuela, Colômbia, Equador e Uruguai, países que, até então, estavam fora da sua área de controle. Já na Argentina, no Chile e no Peru, a Telefónica assume a liderança isolada do mercado. De acordo com estudo da consultoria Pyramid Research, a compra da BellSouth traz um impacto imediato no market share da Telefónica na América Latina, e claro, na sua disputa com a América Móvil, do grupo Telmex. A operadora sai da marca dos 23% de participação de mercado e chega aos 43%. Em países como a Argentina, por exemplo, a Telefónica terá, em 2004, caso a aquisição seja aprovada, aproximadamente 3,579 milhões de assinantes. No Peru, essa base também cresce de 1,507 milhões para 2,621 milhões. No Chile, o número sobe de 2,270 milhões para 3,827 milhões. Com essa performance, a operadora espanhola ameaça o domínio da América Móvil, operadora do grupo Telmex e do multimilionário Carlos Slim. Telefônica e América Móvil passam a ter um número semelhante de assinantes: 41 milhões. Analistas do setor avaliam que Telefônica e América Móvil sabem que a nantes. Já a Telefônica é a número 2, com 11% de mercado e 3,5 milhões de consumidores. No Brasil, a situação se inverte. A Telefônica, com a Vivo, joint venture com a Portugal Telecom, soma 21 milhões de assinantes. Já a Claro, do grupo da América Móvil, ocupa a segunda colocação no ranking brasileiro, mas contabiliza 9.5 milhões de consumidores. (APL e GS) Operadoras Argentina Chile Guatemala Peru Colômbia Equador Nicarágua Uruguai Venezuela INCERTEZA TECNOLÓGICA FRECUENCIA – ABRIL 2004 Telefónica e América Móvil prometem protagonizar um duelo de titãs pela conquista da hegemonia na região Telefônica TDMA,GSM TDMA, GSM CDMA CDMA não atua não atua não atua não atua não atua BellSouth CDMA TDMA,CDMA CDMA TDMA, CDMA TDMA/CDMA TDMA/CDMA TDMA/CDMA TDMA/CDMA TDMA/CDMA A saída da BellSouth da América Latina poderá significar um duro golpe aos fornecedores ligados ao CDMA. No final de março, em visita ao Brasil, o presidente mundial da Telefônica, César Alierta, anunciou que a operadora irá abandonar a tecnologia na Argentina e no Chile. O GSM será a nova infra-estrutura e a migração está orçada em aproximadamente 100 milhões de euros. A Telefónica ainda não se pronunciou oficialmente sobre manter ou não a plataforma CDMA da BellSouth, nos países onde não havia operações do grupo. Para Wally Swain, analista do Yankee Group na América Latina, qualquer avaliação sobre troca de tecnologia é precipitada. Segundo ele, a compra das operadoras terá que ter o aval dos órgãos reguladores, nos países onde há a sobreposição de redes. "Restrições devem acontecer ", adverte Swain. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL www.siemens-mobile.com PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 BellSouth Chile em COMPASSO DE ESPERA NÚMEROS BellSouth Chile aguarda, em silêncio, a aprovação da sua aquisição pela Telefónica. Procurada pela reportagem da FRECUENCIA LATINOAMÉRICA, a operadora preferiu não revelar seus planos para 2004. Ao longo do ano passado, a carrier, que é usuária da tecnologia CDMA, fez lançamentos importantes. Entre eles, destacam-se a oferta da banda larga com cobertura nacional e o serviço One Touch, que permite o envio de mensagens simultâneas. A telefonia móvel celular chilena atravessa um momento delicado no relacionamento com o governo. As desavenças foram deflagradas a partir da decisão da Subsecretaria de Telecomunicações (Subtel) de baixar, em janeiro desse ano, um decreto tarifário que determina a redução de até 26,5% no custo da tarifa de interconexão entre as operadoras. Hoje, a taxa de acesso de chamadas de telefone fixo para celular custa US$ 105,10. Com a redução, terá que passar para US$ 77,26. Os custos de interconexão representam cerca de 95% do valor de uma ligação. As três concorrentes da BellSouth - Smartcom PCS, Telefônica • BellSouth Chile encerrou o ano de 2003 com 1.301 milhão de assinantes, registrando um crescimento de 26,1% em relação a 2002. • Usuária da tecnologia CDMA, a operadora lançou, em agosto do ano passado, o primeiro serviço de banda larga nacional na telefonia móvel chilena. • A BellSouth foi primeira no país lançar o serviço de Push to Talk, que permite estabelecer comunicação simultânea como no trunking, com cobertura nacional. FRECUENCIA – ABRIL 2004 • A Telefónica terá dificuldade para obter a aprovação da compra da 20 subsidiária da BellSouth no Chile. A gigante espanhola passaria a deter 47% do market share da telefonia móvel do País, com 3,52 milhões de assinantes. • O presidente do grupo Telefónica, César Allierta, já informou que deixará a plataforma CDMA no Chile, caso a compra da operação BellSouth seja aprovada. Operadora aguarda a posição do órgão regulador sobre a sua aquisição pela Telefónica. Gigante espanhola sinaliza a troca de plataforma tecnológica Móvil e Entel PCS - recorreram da decisão e contestam judicialmente o decreto tarifário imposto pelo Governo. SOBREPOSIÇÃO Segundo as carriers, o prejuízo será grande. A Telefónica Móvil, por exemplo, chegou a falar em demitir aproximadamente 1300 funcionários em função da revisão imposta pela Subtel. A BellSouth não tinha se pronunciado oficialmente sobre a questão. A compra da subsidiária chilena da BellSouth poderá ser a mais contestada para a gigante espanhola. Com a aquisição, a Telefónica passará a deter 47% do market share do País, que possui aproximadamente 7,5 milhões de assinantes. Atualmente, o Chile possui quatro operadoras móveis: Telefónica, BellSouth, Smartcom PCS e Entel PCS. Após o anúncio da aquisição da BellSouth pela gigante espanhola, circularam rumores de que a Smartcom PCS poderia vir a ser adquirida pela América Móvil, numa reação ao domínio da Telefónica no País. Essa possibilidade foi descartada pelo gerente geral da Smartcom PCS, Jaime Gros. Ele anunciou, inclusive, a disposição de investir US$ 40 milhões na melhoria da infra-estrutura da operadora. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: www.siemens-mobile.com ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 BellSouth Colômbia RETOMA CRESCIMENTO Depois de enfrentar dificuldades em 2001 e 2002, a operadora reage à crise e demonstra força para reconquistar a preferência do consumidor colombiano lançamento da rede CDMA 1xRTT. A carrier incorporou novos serviços ao seu portfólio e reconquistou a confiança e a preferência dos assinantes. Com um equilíbrio maior na receita, a operadora pode reduzir o seu déficit. Em 2003, a BellSouth Colômbia pagou US$ 84 milhões, diminuindo sua dívida para US$ 350 milhões. Em 2002, no auge da crise, a operadora chegou a dever US$ 434 milhões. No processo de recuperação, a BellSouth enfrentou uma dura • BellSouth Colômbia registrou um crescimento nas vendas da ordem de 43% em 2003. Encerrou o ano com uma base de 2,.082 milhões de asssinantes. • Com o bom resultado comercial de 2003, a carrier pagou U$ 84 milhões da sua dívida, reduzida para US$ 350 milhões. Em dezembro de 2002, a dívida da operadora era de US$ 434 milhões. • No ano passado, a operadora lançou a rede CDMA 1xRTT e uma série de novos serviços para os seus consumidores. • A aquisição pela Telefónica não deverá sofrer qualquer restrição por parte das autoridades colombianas, já que não há sobreposição de licença. Até então, a gigante espanhola não tinha operações no País. concorrência. Resultado de uma aliança estratégica entre as empresas públicas de telecomunicações de Medellín e Bogotá, a Colômbia Móvel, comercialmente batizada de OLA, em apenas três meses de operação, conquistou 27% da preferência dos novos assinantes do País. FUTURO A líder do mercado colombiano continua sendo a Comcel, que terminou o ano de 2003 com 3.674 milhões de assinantes, mas que registrou um crescimento de pouco mais de 500 mil assinantes ao longo do ano passado. A concorrência poderá ganhar um impulso ainda maior a partir de agora com a chegada da Telefónica. Dificilmente, a compra da operação da BellSouth deverá sofrer qualquer restrição por parte do órgão regulador colombiano, já que não há sobreposição de licenças. A grande dúvida é saber se a tecnologia CDMA será mantida pela gigante espanhola ou se haverá a decisão de migrar a infra-estrutura para o GSM, como já foi oficializado na Argentina e no Chile, pelo presidente do grupo Telefónica, César Allierta. FRECUENCIA – ABRIL 2004 NÚMEROS Caso a aquisição da sua operação seja aprovada pelas autoridades, a Telefónica desembarcará na Colômbia com o controle de uma subsidiária que mostrou disposição para superar as dificuldades. Nos anos de 2001 e 2002, a BellSouth Colômbia enfrentou problemas estratégicos e operacionais que a fez perder assinantes para a concorrência. Ao longo de 2003, destaca Carlos Rodriguez, analista da Pyramid Research, a operadora reagiu e foi a carrier que obteve o melhor desempenho operacional, apesar da crise política, social e econômica que a Colômbia vive. A BellSouth obteve um incremento de 43% nas suas vendas em relação à 2002 e conquistou mais de 800 mil novos usuários. Com isso, ultrapassou a marca dos dois milhões de assinantes. Um dos motivos desse feito foi o 21 PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 EM GSM FRECUENCIA – ABRIL 2004 Operadora aposta em infra-estrutura para ampliar a sua participação no mercado brasileiro 22 Controlada pelo grupo mexicano América Móvil, a Claro é hoje a segunda maior operadora de telefonia móvel do Brasil, com aproximadamente 9,5 milhões de clientes em todo o País. A carrier é resultado da união das operadoras ATL, Tess, Americel, Claro Digital, BCP São Paulo e BCP Nordeste. O processo de unificação do grupo, iniciado em 2002, levou pouco mais de um ano para ser consolidado. Em agosto de 2003, surgia a Claro. Com as últimas aquisições das operações da BCP em São Paulo e no Nordeste, a operadora tem o desafio de conquistar um terço do mercado nacional de telefonia móvel até 2007. "Trabalhamos forte para alcançar este objetivo. Ao longo deste ano, construiremos uma rede nacional GSM/GPRS/EDGE para atender ao nosso cliente. São US$ 800 milhões investidos em uma nova infraestrutura", destaca o presidente da Claro, Carlos Henrique Moreira. Para os analistas da Frost & Sullivan, Frederico Chopourian, da Argentina, e Paulo Hoffman, do Brasil, um dos grandes feitos da operadora foi a rápida e eficiente integração das operações recém-adquiridas. Nesse processo, a Claro optou por utilizar as melhores práticas de cada empresa para construir uma holding unificada. O analista Luis Balderas, da Merytas Consultoria, reforça que a Claro conseguiu reverter uma queda de rentabilidade por usuário de 4,5% registrada em 2002, para obter, em 2003, um crescimento de 28% nesse quesito. "A operadora soube reagir e recuperou rentabilidade", destaca o analista. VAREJO O presidente da Claro, Carlos Henrique Moreira, prevê que o ano de 2004 será particularmente importante para a telefonia móvel no Brasil. O acirramento da competição tende a trazer cada vez mais campanhas favoráveis aos assinantes. "Não vamos liderar uma guerra de preços, mas vamos ser muito competitivos", estabelece. Com relação à qualidade do serviço prestado pela telefonia móvel celular – o setor de telefonia lidera o ranking de reclamações no Procon, órgão de defesa dos direitos do consumidor no País – Moreira diz que a holding tem uma preocupação crescente com esse quesito. Tanto é assim que, na última pesquisa de qualidade realizada pela Agência NÚMEROS Claro investe US$ 800 milhões Nacional de Telecomunicações, a Claro foi uma das líderes no quesito atendimento ao cliente. "Quem sempre teve que enfrentar a concorrência, como é o nosso caso, sabe que um serviço de qualidade faz o diferencial", preconiza o executivo. Moreira destaca ainda que a telefonia móvel está demonstrando ser um dos motores da economia nacional. Hoje, o telefone celular é destaque nas vendas das principais cadeias de varejo no País. Para o executivo, embora a telefonia móvel já tenha ficado acessível para as camadas mais pobres, ainda há uma demanda reprimida a ser atendida. Um exemplo disso é São Paulo, centro econômico do Brasil. No Estado, o índice de penetração da telefonia móvel é de apenas 31,9% , de acordo com dados recém-divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações. • A Claro é resultado da união das operadoras ATL, Tess, Americel, Claro Digital, BCP/São Paulo e BCP Nordeste. • É controlada pelo grupo mexicano América Móvil. • Tem presença em 20 Estados mais o Distrito Federal (Brasília). Cobre uma área com 137 milhões de habitantes, que equivalente a 84% da população brasileira. • Possui 20,5% do market share de clientes em todo o País. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 MERCADO CORPORATIVO é a força da Nextel México Um dos produtos mais importantes da Nextel México é o serviço Push to Talk, que as operadoras móveis, agora, começam a incorporar nos seus portfólios de produtos, destaca Carlos Rodriguez, da Pyramid Research. No ano passado, a operadora obteve um crescimento de 27% em função da boa aceitação dos seus serviços. O analista destaca ainda que a assinatura de um convênio com a matriz para a oferta casada de produtos no México e nos Estados Unidos elevou ainda mais a preferência do segmento empresarial para os serviços da operadora, já que a economia mexicana é praticamente baseada nos negócios fechados nos EUA. Tanto é assim que Telcel e Telefónica Móviles, principais carriers do segmento móvel no País, refizeram suas estratégias para atender a essa categoria de assinantes. O sucesso registrado no mercado corporativo, no entanto, não se repete no mercado de consumidor final. E esse é um ponto importante a ser superado pela Nextel México, caso a operadora queira de fato ampliar a sua participação no mercado mexicano, observa Balderas, da Merytas. Segundo o analista, para conquistar o mercado de massa, a Nextel terá que investir ainda mais na construção de uma infra-estrutura digital e na ampliação da sua cobertura nacional. Hoje, a Nextel está presente em 28 cidades do País. • Nextel México é a subsidiária do grupo que apresenta o melhor resultado de rentabilidade por usuário na AL: US$ 78. No Brasil, o ARPU é de US$ 29. • A subsidiária mexicana possui 2% de participação no mercado local de telefonia móvel com pouco mais de 600 mil assinantes. • Um dos pontos fortes da Nextel México é a cadeia de desenvolvedores de aplicações para o serviço de trunking estabelecida no País. Assim, a operadora obtém forte adesão do mercado corporativo. • Para crescer, a subsidiária depende da decisão do governo mexicano de abrir novas licitações no País. FRECUENCIA – ABRIL 2004 OLHAR ATENTO Com a maior rentabilidade por usuário das subsidiárias latino-americanas da Nextel, a operadora quer novas licenças para crescer NÚMEROS Um dos maiores desafios da Nextel México é expandir sua cobertura no País. Com 2% do mercado de telefonia móvel celular, a operadora só poderá crescer se o governo mexicano liberar a realização de novos leilões de freqüências. Como não há ainda nenhuma sinalização nesse sentido, a Nextel México concentra seus investimentos na consolidação de uma rede de desenvolvedores de aplicações para o seu sistema de comunicação. De acordo com o consultor Luis Balderas, da Merytas, a Nextel México precisa modernizar sua rede para ampliar sua participação no mercado. A oferta de novos produtos baseados em banda larga é crucial para a manutenção da liderança na prestação de serviços para o mercado corporativo. Hoje, a subsidiária mexicana da Nextel é a que apresenta a melhor rentabilidade por usuário da América Latina. O resultado é de US$ 78 por assinante. A operação brasileira atinge a marca de US$ 29. Esse feito, observa Balderas, da Merytas, é conseqüência da atuação da carrier no segmento empresarial. 23 PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL www.siemens-mobile.com PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Oi aposta na SEGMENTAÇÃO DE PÚBLICO FRECUENCIA – ABRIL 2004 SINTONIA FINA 24 Uma das razões do sucesso da operadora foi o foco na segmentação de mercado. A Oi centralizou sua estratégia na oferta de serviços direcionados. Exemplos dessa política são os produtos Oi Xuxa, para conquistar os fãs da apresentadora infantil; o Oi Universitário, que oferece empregos para os jovens a partir do envio de mensagens de empresas interessadas na contratação de estagiários e trainees. Como uma empresa subsidiária da Telemar, a Oi é também um excelente veículo para a oferta de serviços convergentes entre a telefonia fixa e móvel, apesar dos protestos da concorrência. Um dos produtos recémdisponibilizados pelas carriers é a rede Wi-Fi (Wireless Fidelity) no estádio de futebol Maracanã, o maior do País. No final de fevereiro, as operadoras instalaram uma rede que combina os serviços Velox, de banda larga via ADSL (Assimetric Digital Subscriber Line) e o Wi-Fi. O produto está disponível para torcedores e profissionais e pode alcançar uma velocidade de transmissão de 11 Mbps. NÚMEROS Para os especialistas, a Oi é apontada como um dos maiores fenômenos de sucesso na história da telefonia móvel celular no mundo. Com pouco mais de dois anos de atuação foi oficialmente inaugurada em 26 de junho de 2002 - a carrier, subsidiária da operadora de telefonia fixa Telemar, alcançou a marca de quatro milhões de assinantes tendo como principal característica um marketing agressivo. No primeiro ano de operação, a empresa já conquistava 12% do market share da sua área de cobertura, que reúne 16 Estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Em janeiro desse ano, somava quatro milhões de assinantes. Para o fim de 2004, a expectativa é chegar a 5,4 milhões. A operadora conquistou mais de quatro milhões de assinantes em pouco mais de dois anos de operação no Brasil O sucesso não significa, porém, a ausência de adversidades. A empresa registrou, em 2003, um prejuízo de R$ 840 milhões, apesar de ter obtido um resultado operacional positivo de R$ 107,2 milhões. A operadora também não conseguiu participar do mercado mais forte economicamente no Brasil: São Paulo. A Oi tentou comprar licenças no Estado de São Paulo mas perdeu para a Claro, no leilão do SMP (Serviços Móveis Pessoais). A empresa não fala em aquisições mas sabe que para tornar-se de fato uma operadora de porte precisará obter uma cobertura nacional para os seus serviços. • Oi é subsidiária da Telemar, uma das três operadoras de telefonia fixa do País. Hoje, as duas operadoras já possuem produtos integrados para ofertar aos clientes na sua área de atuação, o que inclui 16 Estados brasileiros. • Com pouco mais de dois anos de atuação, a Oi conquistou 18,4% do market share da sua área de atuação e soma mais de quatro milhões de assinantes. • Uma dos diferenciais da Oi é a segmentação de mercado. Suas ofertas comerciais são baseadas em produtos dirigidos como, por exemplo, o Oi Xuxa, voltado para as crianças e adolescentes fãs da apresentadora infantil, e o Oi MTV, direcionado para os adolescentes, fãs da programação musical da TV. • Uma das dificuldades da operadora celular para crescer no País é o fato de não ter uma cobertura nacional. A Oi não atua em São Paulo e na região Centro-Sul do Brasil. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com ESPECIAL 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Personal Argentina ACELERA INVESTIMENTOS Mesmo com a crise econômica que abalou a estrutura econômica da Argentina nos últimos três anos, a Personal manteve-se à frente do ranking das operadoras móveis do País. A operadora somou 2,6 milhões de assinantes e um faturamento de US$ 1,5 milhão, em 2003. Para 2004, prevê um investimento de US$ 400 mil e uma receita de US$ 2.5 milhões. O aporte financeiro está centrado na expansão da cobertura da rede GSM. Hoje, a tecnologia está disponível na cidade e na região metropolitana de Buenos Aires, Córdoba, San Juan, Bariloche, Mendoza, Mar Del Plata, Pinamar, Carilo, Villa Gesell, Ushuaia e em Rosário. A intenção é criar uma infraestrutura de âmbito nacional nos próximos dois anos. Com relação à evolução do GSM para o EDGE, que permite um incremento na transmissão de dados via celular, a operadora informa que a plataforma está preparada para a oferta dos novos serviços. A demanda dos assinantes, explica a diretoria de comunicação corporativa da operadora, é que determinará o lançamento dos novos serviços. Agora, a aposta concentra-se na oferta de produtos multimídia GPRS. O mais recente, batizado de Personal Click, permite a troca de fotos entre os assinantes da carrier. • Personal Argentina é ligada ao grupo Telecom Itália. Encerrou o ano de 2003, com uma base de 2.6 milhões de assinantes. Segundo dados de mercado, a operadora lidera o segmento de telefonia celular com 33,5% de market share. • Está em processo de expansão da cobertura da sua rede GSM. Hoje, o serviço é prestado na cidade e na região metropolitana de Buenos Aires, Córdoba, San Juan, Bariloche, Mendoza, Mar Del Plata, Pinamar, Carilo, Villa Gesell, Ushuaia e em Rosário. • Aposta na oferta de serviços multimídia para ampliar a rentabilidade por usuário. O mais recente deles é o Personal Click, que permite o envio de fotos via terminal móvel. FRECUENCIA – ABRIL 2004 SEM MEDO Cobertura nacional GSM será uma das armas da operadora para enfrentar a disputa com o grupo Telefónica Móviles NÚMEROS A briga na Argentina pelo mercado móvel celular promete esquentar esse ano. Operadora do grupo Telecom Itália e primeira no País a lançar, em 2001, uma rede baseada na tecnologia GSM, a Personal Argentina lidera o market share da telefonia móvel celular no País com 33,5%. Só que, agora, corre um sério risco de perder esse reinado, caso a aquisição da BellSouth pela Telefónica Móviles passe pelo crivo do órgão regulador argentino. Com a compra concretizada, a gigante espanhola passaria a deter 47% do mercado – 26% da operação própria e 22% da operação BellSouth. A Argentina contabiliza 7,85 milhões de assinantes do serviço móvel celular. Essa revolução acontece no exato instante em que a Argentina apresenta sinais de uma retomada na economia. Não à toa, o segmento de telefonia móvel registra um incremento na demanda. Além disso, o ano de 2004 promete grandes discussões em função da redação de uma nova Lei Geral de Telecomunicações, que irá fixar regras para o setor no País. 25 PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com Telcel México ENFRENTA A CONCORRÊNCIA FRECUENCIA – ABRIL 2004 Dona de 77,4% do mercado mexicano, a empresa do grupo América Móvil luta para melhorar a qualidade da rede GSM 26 Apesar dos esforços das suas concorrentes, a Telcel México mantém uma liderança folgada do mercado de telefonia móvel no País. Com um market share de 77,4%, a carrier busca, agora, aumentar a sua rentabilidade média por usuário. Para o consultor Luis Balderas, da Merytas, a Telcel México montou uma estratégia de sucesso para enfrentar a concorrência da Telefónica Móviles, segundo grupo do País, que apostou numa campanha agressiva de redução de preços para atrair novos assinantes. Ainda assim, de acordo com pesquisas de mercado, a operadora do grupo América Móvil mantém, trimestre a trimestre, a preferência do consumidor mexicano. Primeira operadora do México a apostar na tecnologia GSM, a Telcel enfrenta os problemas típicos de trabalhar simultaneamente com duas infra-estruturas. A qualidade da cobertura da rede GSM é contestada pelos usuários e as reclamações de perda de qualidade são constantes. No mês de março, por exemplo, a Comissão Federal de Telecomunicações (Cofetel), órgão regulador mexicano, recebeu inúmeras reclamações de assinantes com dificuldades para ativar uma linha GSM ou mesmo para enviar ou receber mensagens de texto. Até o momento, a Cofetel não interviu no processo, mas notificou o problema à administração da Telcel. NÚMEROS 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 • Em 1978, a provedora recebe autorização para prestar serviços de radiotelefonia móvel. • Em 1989, surge a marca Telcel, com a autorização para a oferta da telefonia móvel celular na cidade de Tijuana. • Um ano depois, a operadora recebe autorização para ampliar a sua atuação para todo o País. Hoje, a rede da Telcel possui 90% de cobertura nacional. • A Telcel (Radiomóvil Dipsa) é uma subsidiária do grupo América Móvil, do megaempresário Carlos Slim. INOVAÇÕES • A operadora detém 77,4% Na visão do consultor da Merytas, duas missões são essenciais à Telcel ao longo desse ano: melhorar a qualidade de serviço da rede GSM e o atendimento prestado ao assinante. De acordo com Balderas, essas são duas áreas sensíveis ao dia-a-dia e podem significar perda de market share. "Num momento de grande competição, resolver falhas é essencial para manterse na ponta", complementa o analista. Apesar dos problemas de cobertura, a Telcel México aposta na oferta de serviços GSM para aumentar a rentabilidade média por usuário. Hoje, 80% dos assinantes da operadora são do serviço pré-pago. A proposta da carrier é reforçar a sua presença no mercado empresarial, que tem sido palco de uma acirrada disputa entre as principais operadoras móveis mexicanas. do mercado mexicano, com uma base aproximada de 22 milhões de assinantes, sendo 80% de clientes do serviço pré-pago. Telcel e Telefónica Móviles travam um duelo constante para aumentar suas participações nessa área. As duas carriers investem em promoções e pacotes direcionados para as empresas de pequeno e médio porte. Nesse confronto, o assinante ganha com a redução de preços. A operadora espanhola, por exemplo, lançou uma campanha onde uma chamada de longa distância, sem qualquer adicional de roaming, foi fixada em meio peso por minuto( 11 pesos equivalem a US$ 1, aproximadamente). PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Telefónica MoviStar CONSOLIDA ATUAÇÃO Identificada como a operadora que registra o maior índice de novas assinaturas, a carrier investe no mercado corporativo Em fevereiro, a operadora lançou a Rede Avançada MoviStar, baseada numa infra-estrutura VPN (Virtual Private Networks), com a qual atenderá clientes, com ofertas de tarifas promocionais. O objetivo é produtos de dados, com o destaque para as mensagens de texto. Tanto é assim que a operadora negociou, em fevereiro, um acordo de interoperabilidade com todas as suas concorrentes, incluindo a arqui-rival Telcel. Com a possibilidade cada vez maior de existir um duopólio no mercado mexicano já que Telcel e MoviStar ampliam seus domínios, a Comissão Federal de Telecomunicações (Cofetel) mostra-se atenta ao controle da qualidade de serviço prestado. No ano passado, o índice de reclamações de assinantes aumentou e todas as operadoras sofreram punições por quebra das metas de qualidade. • No final de 2002, Telefónica Móviles (Telefónica MoviStar) tornou-se o segundo maior operador do México, ao adquirir licença para atuar em nível nacional. • O grupo possui aproximadamente 11% do market share do mercado mexicano, com uma base de assinantes em torno de 3,47 milhões. • Telefónica Móviles México é formada por Telefónica Móviles S.A, com 92% do controle acionário, e pelo Grupo Pegaso, com 8% das ações. Telefónica MoviStsar possui licença para atuar em nove Estados do norte do País. Já a Pegaso PCS tem licença para atuar em todo o território nacional. • Em abril de 2003, a Telefónica Móviles incorporou as operações da Pegaso e criou uma única marca no País - a Telefónica MoviStar, que optou pela tecnologia GSM. FRECUENCIA – ABRIL 2004 OPÇÃO conquistar o maior número possível de corporações para a sua unidade de negócios empresariais. Para crescer no México, a MoviStar fez uma clara opção GSM. A empresa constrói uma infra-estrutura nacional baseada na tecnologia e, hoje, já está presente em mais de 100 cidades do País. Em 2004, com um investimento previsto de US$ 600 milhões, a operadora chegará a 230 cidades. Para 2005, a operadora espanhola planeja iniciar a oferta da tecnologia EDGE, nas principais cidades do México. Até lá, a aposta será a de massificar o uso dos NÚMEROS Conquistar novos assinantes tem sido a principal marca da Telefónica MoviStar para conseguir diminuir o market share de 77,4% da sua arquirival Telcel México. E os resultados obtidos pela carrier são considerados excelentes pelos analistas de mercado. Em pouco mais de dois anos, quando passou a atuar como uma operadora nacional com a incorporação dos ativos da Pegaso PCs, a MoviStar apresenta o maior índice de crescimento de novas assinaturas no México. Para José Otero, diretor da consultoria Infoaméricas, a carrier realizou nesse período, um trabalho excepcional de consolidação de marca. Hoje, a MoviStar detém pouco mais de 11% do mercado, com uma base estimada em 3,47 milhões de usuários. Com o objetivo de conquistar 25% do market share ainda em 2004, a Telefónica busca aumentar a sua participação junto ao mercado empresarial. no México 27 PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: ESPECIAL www.siemens-mobile.com PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Telefónica Chile FRECUENCIA – ABRIL 2004 28 Com uma história particular na telefonia móvel celular, foi a primeira empresa do segmento a ter ações vendidas na bolsa de Nova York, a Telefónica do Chile apostou na infra-estrutura GPRS/EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution) para reagir à liderança da Entel PCS, que detém 36% do market share da área. Agora, vive um novo período singular. Com o anúncio da aquisição pela Telefónica Móviles das operações da BellSouth na América Latina, a operadora poderá vir a ocupar a liderança do mercado, com 48% de market share - 31% da Telefónica e 17% da BellSouth. A compra está em período de avaliação pelas autoridades governamentais do País. Para Carlos Rodriguez, analista da Pyramid Research, a Subsecretaria de Telecomunicações do Chile (Subtel) poderá impor restrições ao negócio, sob a alegação de que o País, um dos primeiros a ter concorrência, ficaria restrito a apenas três operadoras - a RUMO AO EDGE Smartcom, do grupo Endesa da Espanha, que possui 16% do mercado, Entel( da Telecom Itália) e Telefónica. PASSO A FRENTE Tecnologia como melhor remédio para retomar o lugar no mercado. Foi essa a fórmula encontrada pela Telefónica para reagir ao domínio da Entel PCS. A operadora foi a primeira da América Latina a ativar comercialmente uma rede GPRS/ EDGE. Com os novos serviços, a empresa reagiu em 2003 e registrou um crescimento de 23% na sua base de assinantes. Em 2004, a operadora adiciona novos produtos ao seu portfólio. O mais recente deles foi batizado de Móvil TV, que permite baixar vídeos no terminal celular. Até o final de 2005, a operadora finalizará a NÚMEROS À espera da decisão do órgão regulador sobre a aquisição das operações da BellSouth, a operadora conquista assinantes com rede GPRS/EDGE migração da sua rede para EDGE. Dessa forma, os produtos multimídia de alta velocidade poderão estar disponíveis em todo o País. A aquisição das operações da BellSouth pelo grupo Telefónica acontece num momento delicado nas relações entre as operadoras de telefonia móvel e as autoridades do País. Em janeiro, a Subsecretaria de Telecomunicações (Subtel), órgão regulador chileno, baixou um decreto tarifário impondo uma redução de 26,5% no custo da tarifa de interconexão. Essa decisão causou divergências não apenas entre o órgão regulador e as operadoras, mas entre as próprias concorrentes que não conseguem chegar a um consenso. A questão extrapolou o ambiente do setor e está, agora, na Justiça do País. • Telefónica do Chile foi a primeira operadora celular a vender ações, em 1990, na Bolsa de valores de Nova York. • O Chile possui um mercado de assinantes móveis estimado em 7,5 milhões. A Operadora detém 31% do market share e o segundo lugar no ranking nacional. A liderança é ocupada pela Entel, do grupo Telecom Itália, com 36% de market Share. • Com a aquisição da BellSouth, a Telefónica poderá a contar com 48% do mercado, caso a compra seja aprovada pelas autoridades do País. A empresa encerrou o ano de 2003 com 2,32 milhões de assinantes. PATROCINADOR OURO: PATROCINADOR PLATINA: PARLAY GROUP OPEN MEETING May 10-13, 2004 Miami, Florida www.parlay.org www.siemens-mobile.com ESPECIAL 10 MELHORES OPERADORAS DE 2004 Vivo aposta em MULTIMÍDIA • A VIVO foi criada em 13 de abril de 2003, a partir da união das operadoras ligadas aos grupos Telefónica Móviles e Portugal Telecom no País. A joint venture determinou o surgimento da maior operadora da América Latina. • Telesp Celular, Global Telecom, Telerj Celular, Telest Celular, Celular CRT, Telebahia Celular, Telergipe Celular, TCO, Telegoiás, Telemat, Telems, Telerom, Teleacre e NBT( Norte Brasil Telecom) formam a holding VIVO. • A área de atuação da operadora abrange 19 Estados, além do Distrito Federal, numa cobertura que chega a 86% do território nacional. • A soma da receita operacional líquida consolidada de todas as operadoras que integram a VIVO foi da ordem de R$ 7,2 bilhões, no período acumulado de janeiro a setembro de 2003. Com 46% do market share nacional, a operadora investe na atualização da sua plataforma CDMA Com a respeitável marca de 21 milhões de assinantes num mercado que, em fevereiro, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações teve, 47,6 milhões de terminais móveis ativados, a Vivo joga suas fichas na evolução da tecnologia CDMA e na oferta dos serviços multimídia para manter a liderança no mercado brasileiro de telefonia móvel celular. Ainda esse ano, por exemplo, a operadora iniciará um piloto comercial com o CDMA EV-DO, que incrementará a velocidade de transmissão de dados dos atuais 144 Kbps para 2 Mbits nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Simultaneamente, a carrier prossegue com os planos de evoluir toda a sua infraestrutura nacional baseada no CDMA de 1ª geração para CDMA 1xRTT. Os investimentos nessa atualização são estimados em R$ 100 milhões e foram compartilhados entre três fornecedores: Lucent, Motorola e Nortel. O objetivo é ampliar a participação de dados na receita da operadora. No último balanço financeiro, a área respondeu por apenas 3% do faturamento. Com 80% da sua base de assinantes formada por clientes do serviço prépago, a Vivo aposta na oferta de serviços inovadores de dados para aumentar o faturamento obtido por usuário. Em 2003, por exemplo, a receita média por assinante (ARPU) ficou em R$ 39,50. Já a receita dos assinantes que utilizam o serviço WAP (Wireless Internet Protocol) ficou em R$ 55.00. Hoje, essa modalidade de produto é contratada por 1,2 milhão de assinantes. CONVERGÊNCIA Entusiasmada com a média elevada de consumo na área de dados, a estratégia da Vivo para aumentar sua rentabilidade está fundamentada no lançamento de novos serviços como downloads de aplicativos para o celular (jogos, vídeo clips, ring tones polifônicos, wall papers, etc); na evolução dos Torpedos SMS de texto para os Torpedos Multimídia MMS (envio de fotografias com sons e texto acoplados para outros celulares, ou de e para web/e-mail) e nos serviços de segurança / localização de pessoas e bens por meio de informações precisas de GPS no próprio celular. A adesão dos usuários ao serviço SMS é grande e também entusiasma. De acordo com dados da operadora, hoje, sete milhões de assinantes já utilizam o produto, com uma média de envio de 30 mensagens/mês. FRECUENCIA – ABRIL 2004 NÚMEROS para manter liderança 29 EMPRESÁRIOS Nortel reestrutura PARA AVANÇAR na América Latina FRECUENCIA – ABRIL 2004 A indústria mostra-se um pouco mais otimista, especialmente, àquela voltada para a comunicação sem fio. Qual é o impacto da área Wireless na estratégia da Nortel? 30 A explosão da comunicação sem fio é uma realidade incontestável. Identificar como aproveitar os melhores recursos da tecnologia é o desafio que se impõe às operadoras. Hoje, por exemplo, a grande diferença entre a América Latina e os Estados Unidos nessa área é que os perfis sociais e as alocações de espectro são diferentes. Há países na América Latina com maior ou menor capacidade de uso do espectro. Uma das práticas da Nortel nesse segmento tem sido conversar com as operadoras sobre como é possível oferecer uma gama variada de serviços a partir do uso das tecnologias móveis. Essas plataformas permitem o acesso a serviços multimídia, entre eles, o streaming de vídeo e dados em alta velocidade. A tecnologia sem fio também pode ser utilizada para interligar uma rede de computadores pessoais, assim como, ser um meio de chegar a uma WLAN. Na verdade, tentamos mostrar as carriers que elas não são simples fornecedoras de infra-estrutura, mas sim fornecedoras de serviços completos. Como as operadoras fixas devem agir para continuar competitivas? Erra quem afirma que os fornecedores de serviços fixos estão fora do jogo. Por Ana María Yumiseva e Clara Persand Em dezembro de 2002, o sul-africano Dion Joannou assumiu a presidência da diretoria da América Latina e Caribe da Nortel Networks com a missão pioneira de reportar os resultados da área ao CEO (Chief Executive Officer), Frank Dunn. Em entrevista exclusiva à FRECUENCIA LATINOAMÉRICA, Dion Joannou revelou os planos para ampliar a sua participação da Nortel no mercado latino-americano Eles vão brigar, e muito, pelo assinante. Um exemplo: uma operadora pode adicionar uma rede Wi-Fi (Wireless Fidelity) à sua infra-estrutura óptica. Ela reúne dois mundos para atender às necessidades do usuário. As redes IP também podem ser interligadas aos produtos Wireless. Isso significa agilidade, flexibilidade e valor agregado aos serviços ofertados ao consumidor. As operadoras fixas têm dois desafios: saber como e quando integrar tantas plataformas e ofertar muito além do serviço de voz tradicional. Se a carrier tem produtos de dados, internet, multimídia e voz, ela é capaz de disputar a preferência do assinante em condições de igualdade com qualquer outro concorrente. Como a Nortel reage às instabilidades constantes do mercado latino-americano? O que nos encoraja é que ainda lidamos com o legado tradicional de Wireless e wireline de redes TDMA e 2G. Nos últimos anos, concentramos nossa pesquisa e desenvolvimento em duas áreas: dados Wireless para 3G e na migração da telefonia fixa para o mundo IP. No mundo sem fio, investimos muito no desenvolvimento de soluções CDMA e UMTS. Essa estratégia mostrou-se vitoriosa, já que, hoje, somos provedores de cinco das seis maiores operadoras européias em 3G. Além disso, também atendemos outras seis carriers em 2G. Conquistamos esses contratos porque provamos ter conhecimento e capacidade para unir as carriers ao mundo IP. Com relação a Voz sobre IP, não queremos mais ser um simples empacotador de rede, mas sim, ofertar serviços em cima dessa infra-estrutura. E, EMPRESÁRIOS Por que a Nortel decidiu terceirizar suas fábricas? Optamos pela terceirização já que almejamos uma maior eficiência. Por isso, no Brasil, fechamos um contrato de outsourcing com a Flextronics Acreditamos que eles, como parceiros, podem nos ajudar a sermos mais eficientes na produção. Esse é o negócio-fim da Flextronics e não, o nosso. Eles são capazes de obter melhores preços e, automaticamente, diminuem o custo da produção. Terceirizamos para sermos mais eficientes. Essa estratégia muda o posicionamento da região nos planos da Nortel? Quanto ao comprometimento geral com a região, posso afirmar que, a par- cutive Officer), Frank Dunn. É preciso ressaltar ainda que a Nortel vê a América Latina como uma região de crescimento. A penetração da mobilidade Wireless ainda é pequena na região, com índice variando entre 18% e 20%. Há muito ainda para crescer na região. Apostamos muito nisso. Quais serão, na sua opinão, as próximas killer applicationss no mundo sem fio? Cada vez mais as pessoas anseiam por mobilidade, mas há desafios a serem vencidos para atender esse desejo. O primeiro deles é tornar disponíveis todas as alternativas tecnológicas existentes. Por exemplo: se um assinante quer estar conectado o tempo todo ao seu computador, é possível instalar uma rede Wi-Fi e transformar um prédio numa grande rede local. Mas há capacidade do operador para efetivar isso? Se não houver, o assinante ficará decepcionado. Investir em segurança também é fundamental para assegurar o sucesso das aplicações Wireless. Os dados trocados pelas redes sem fio são confidenciais e o usuário tem que acreditar que a transação é absolutamente segura. Sem isso, dificilmente, as aplicações de videoconferência móvel, por exemplo, vão ganhar espaço. Ninguém quer ter a sua privacidade invadida. Na Europa, os serviços de MMS decolam entre os mais jovens. No final do ano, as redes 3G começam a ser ativadas comercialmente e novas aplicações, como o media conferencing, devem explodir entre os adolescentes, maiores consumidores desses produtos. A evolução é cada vez mais rápida no mundo sem fio. A questão é saber quando e como ela será aplicada na América Latina. dentro dessa filosofia, existem apenas duas ou três empresas que concorrem conosco. Quando uma operadora decide migrar do TDMA para uma tecnologia mais moderna, deixamos de competir com seis ou sete empresas para disputar esse cliente com apenas uma ou duas concorrentes de peso. Um exemplo disso é o acordo, anunciado em janeiro, com a Verizon, maior operadora dos Estados Unidos, com 34,6 milhões de assinantes. Na prática, a carrier possuía uma infra-estrutura contratada junto a um concorrente, mas terminaram por assinar um contrato exclusivo de 18 meses com a Nortel para que pudéssemos empacotar a nova infra-estrutura com a oferta de novos serviços. Esse acordo nos permitiu um acesso ao atendimento ao consumidor de uma maneira como nunca tivemos antes. tir de dezembro de 2002, passamos por uma reengenharia interna. Até então, tínhamos três regiões no mundo: as Américas, a Europa e a África, junto com a Ásia. Na mudança, a China deixou de fazer parte da Ásia e ganhou identidade própria. Simultaneamente, retiramos a América Latina e o Caribe, batizado por nós de CALA, do guarda-chuva da América do Norte. Integrada à divisão da América do Norte, a região perdia em tamanho e em voz ativa. Os avanços efetivados na área eram ignorados. Com a unidade própria, essa visão muda completamente. Agora, cada unidade tem a sua importância e a sua voz na nossa estratégia. Exatamente por isso, me reporto diretamente ao CEO (Chief Exe- FRECUENCIA – ABRIL 2004 "Cada vez mais as pessoas anseiam por mobilidade, mas há desafios a serem vencidos para atender a esse desejo. O primeiro deles é tornar disponíveis todas as alternativas tecnológicas existentes" 31 S O L I C I T U D D E S U S C R I P C I O N Deseo recibir la revista FrecuenciaLatinoamérica gratuitamente* SI ■ ■ NO ■ ■ Alternativamente, puede suscribirse electrónicamente en www.frecuenciaonline.com. O VÍA FAX AL 305-448-5067 ■ ■ NUEVA ■ ■ RENOVACION ■ ■ CAMBIO DE DIRECCION NOMBRE/APELLIDO CARGO/FUNCION NOMBRE DE EMPRESA/ORGANIZACION DIRECCION CIUDAD PROVINCIA/ESTADO CODIGO POSTAL PAIS TEL (S): E-MAIL: PAGINA ELECTRONICA: WWW. DESEO RECIBIR EL BOLETIN/SERVICIO DE NOTICIAS ELECTRONICO NO ■ GRATUITAMENTE? SI ■ ■ ■ FECHA: FIRMA: E S T I M A D O L E C T O R : LA RENOVACION DE SU SUSCRIPCION NO ES AUTOMATICA. POR FAVOR LLENE EL CUPON CADA SEIS MESES PARA CONTINUAR RECIBIENDO FRECUENCIA LATINOAMÉRICA REGULARMENTE. POR FAVOR COMPLETE CADA PREGUNTA EN SU TOTALIDAD (SUSCRIPCIONES INCOMPLETAS NO SERAN PROCESADAS). ■ Proveedor de telefonía fija (plantas externas) ■ Proveedor de servicios de telefonía de larga distancia ■ Servicios de Internet ■ Otra ■ Antenas & torres ■ Accesorios celulares ■ Aparatos inalámbricos, (PDA’s, teléfonos, etc...) ■ Automatización ■ Baterías/sistemas UPS ■ Centrales privadas (PABX) ■ Centrales rurales ■ Cables ■ Instrumentos de prueba, medición ■ Radiodifusión ■ Telefonía pública (plantas externas) ■ Otro b. OPERADORA / PROVEEDORA DE SERVICIOS INALAMBRICOS (ESPECIFIQUE) e. INTEGRADOR DE SISTEMAS, SERVICIOS DE SOFTWARE (ESPECIFIQUE) I. ¿CUAL DE LAS SIGUIENTES CATEGORIAS REPRESENTA MEJOR LA ACTIVIDAD DE LA EMPRESA DONDE UD. TRABAJA? a. EMPRESA DE TELECOMUNICACIONES (ESPECIFIQUE) ■ Servicios inalámbricos digitales ■ Servicios inalámbricos análogos ■ Servicios de localización ■ Servicios de troncalización ■ Transmisión y banda ancha inalámbrica ■ Internet móvil ■ Servicios de telefonía WLL c. OPERADORA DE OTRO TIPO DE SERVICIOS INALAMBRICOS ■ Servicios satelitales ■ Cable o TV ■ Otra d.FABRICANTE / REPRESENTANTE DE FÁBRICA REVENDEDOR/ DISTRIBUIDOR (ESPECIFIQUE) ■ OSS/CRM ■ Facturación, prepago-pospago ■ IT inalámbrico ■ Rastreo, localización, mapeo ■ Desarrollador de aplicaciones ■ Consultoría de ingeniería ■ Constructoras, empresas de ingeniería, mantenimiento ■ Banca, finanzas, inversionistas de capital f. USUARIO CORPORATIVO ■ PÚBLICO ■ PRIVADO ■ Servicios de gas, electricidad, agua ■ Empresas de internet (puntocom) ■ Seguridad/ militar/ policía/ bomberos ■ Empresa forestal ■ Empresa petrolera ■ Empresa de transporte ■ Ente gubernamental nacional/ regional/ municipal g. ■ TELEMARKETING, CALL CENTERS h. ■ PRENSA Y EDITORIAL i. ■ DOCENCIA E INVESTIGACIÓN j. ■ ASOCIACION/ORGANI ZACIÓN DE LA INDUSTRIA DE LAS TELECOMUNICACIONES k. ■ OTRA (ESPECIFIQUE) II. CUÁL DE LAS SIGUIENTES CATEGORIAS DESCRIBE MEJOR SUS FUNCIONES LABORALES? MARQUE SOLO UNA. ■ Presidente, vicepresidente, director, gerente general, propietario ■ Gerente administrativo, consultor ■ Gerente financiero, contador, contralor ■ Gerente de mercadotecnia, relaciones públicas ■ Gerente de ingeniería, supervisor de servicios, técnico, mantenimiento ■ Gerente de planeamiento y producción ■ Gerente de sistemas de información, computación y telecomunicaciones ■ Gerente de ventas, gerente comercial ■ Gerente de compras y abastecimiento ■ Investigador, docente ■ Gerente de operaciones ■ Funcionario público ■ Otro (especifique) III. CUANTAS PERSONAS LABORAN EN SU EMPRESA? ■ Menos de 100 ■ 100-1000 ■ 1000-5000 ■ 5000-10000 ■ 10000-50,000 IV. CUÁL ES SU ROL EN LA COMPRA Y VENTA DE EQUIPOS/SERVICIOS PARA SU EMPRESA? MARQUE SOLO UNA. ■ Decisión final, efectúa compra ■ Aprobación técnica/financiera ■ Recomendación técnica/financiera ■ Ninguna ■ Otras (especifique) V. CUÁL ES EL MONTO ANUAL APROXIMADO DE INVERSIONES EN PRODUCTOS O SERVICIOS DE TELECOMUNICACIONES DE SU EMPRESA (EN DOLARES NORTEAMERICANOS)? ■ Menos de 50.000 ■ 50.000 –100.000 ■ 100.000-500.000 ■ 500.000- 1’000.000 ■ 1’000.000 – 5’000.000 ■ 5’000.000 – 10’000.000 ■ Mas de 10’000.000 EVENTOS MAIO ABRIL JUNHO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO COMPANHIA PÁGINA WEB ARIS Capa 2 www.billwireless.com PARLAY Página 5 www.parlay.org ACTERNA Página 7 www.acterna.com NEURLAT Página 9 www.neuralt.com RECELLULAR Página 11 www.recellular.com INTERNATIONAL MOBILE COMMUNICATIONS Páginas 12 e 13 www.worldcell.com SIEMENS MOBILE Página 17 www.siemens-mobile.com FRECUENCIAONLINE.COM Página 19 www.frecuenciaonline.com BRIGHTSTAR Capa 3 www.brightstarcorp.com ZTE Capa 4 www.zte.com.cn Próxima Edição ESPECIAL TERCEIRA EDIÇÃO SOBRE TERMINAIS MÓVEIS Mesmo num período de instabilidade econômica, a indústria de celulares não parou de crescer. Hoje, no mundo, as linhas móveis superam as da operação fixas. Na América Latina, onde a demanda por serviços de telecomunicações ainda não foi atendida, os serviços móveis registram taxas de crescimento constantes. Nesse cenário, a FRECUENCIA LATINOAMÉRICA realiza a 3ª edição do especial sobre terminais móveis. A reportagem especial abordará as estratégias dos principais fabricantes diante de uma disputa cada vez mais acirrada; novidades tecnológicas e convergência com outros equipamentos. SATÉLITES - o mercado satelital vive um momento de expectativa. Os projetos de inclusão digital na região e a possibilidade de oferecer soluções em banda larga permitem aos provedores da área reestruturarem suas estratégias comerciais e de marketing. SERVIÇOS - as principais operadoras da telefonia móvel celular vivem um momento de transição de suas infraestruturas. Esse período traz instabilidade no atendimento ao assinante, que reclama da perda de qualidade do produto. FRECUENCIA – ABRIL 2004 ín d i c e d e a n u n c i a n t e s 33 OPINIÃO Em qualquer lugar, A QUALQUER HORA FRECUENCIA – ABRIL 2004 Eduardo Nascimento Lima 34 Os serviços de localização são a grande aposta das operadoras para ampliar suas receitas na área móvel ras móveis para ampliar suas receitas são os serviços baseados em localização (LBS- Location Based Services). Por bates sobre o uso correto da aplicação rística básica: a mobilidade. Um usuámeio de uma série de desenvolvimentos de localização movimentam entidades rio móvel sente-se livre, independente tecnológicos, uma rede móvel pode lotrabalhistas, órgãos do Poder Judiciário de hora ou lugar. Portanto ao se desencalizar um terminal celular e por extene as organizações de direitos humanos volver um serviço, além de se praticar são o próprio usuário. Abre-se, a partir no País. A discussão envolve questões um preço que seja aceito pelo mercadaí, o horizonte para a oferta de novos relacionadas à privacidade e a segurando, deve-se assegurar que o usuário serviços que possam agregar valor ao diaça das informações referentes à localipossa utilizar os serviços contratados a-dia dos assinantes. zação dos usuários, bem como sua auem sua operadora de origem, em qualQuanto mais preciso for o método de torização para o monitoramento. quer lugar onde esteja. localização, maior será o valor agregado A característica básica para que isto ao serviço oferecido e, conseqüentemenEduardo N. Lima é consultor ocorra é a adoção de serviços com uma te, maior será a disposição do cliente em de Estratégias Tecnológicas global e que respeitem a padronização pagar por ele. Pode-se dividir os métoda Siemens Brasil individualidade humana. Não à toa, dedos de localização em três grupos básicos: Cell Id (cell identification), TOA (Time of Arrival) MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO e GPS (Global Positioning Cell Id (Cell identification) TOA (Time of arrival) GPS (Global Positioning System) System); cujas principais caCell Id TDOA E-OTD GPS A-GPS racterísticas podem ser enPrecisão média em 50~500m (microcélulas) 250m 75m 55m (urbano) 55m (urbano) contradas na tabela ao lado. ambiente urbano * 500m~5Km (macrocélulas) 20m (suburbano) 20m (suburbano) Diante dos vários méto10m (rural) 10m (rural) dos de localização apresentados, verifica-se que em ambiente: indoor razoável boa boa não razoável todos possuem suas vantaurbano razoável boa boa boa boa suburbano razoável boa boa excelente excelente gens e desvantagens. Suas rural fraca fraca fraca excelente excelente aplicações dependem do Necessidade de cenário que a operadora terminais especiais não não sim sim sim dispõe, da demanda de Custo Menor custo de Necessidade Necessidade de Necessidade de Necessidade de seus clientes e, é claro, da implementação de pesados investimentos na investimentos em investimentos em projeção de retorno sobre investimentos na rede, servidores terminais e proces- terminais e procesrede e em servidores e terminais samento na rede samento na rede o investimento realizado OBS: Precisão dependente do Precisão vulnerável Dependente de Não tem cobertura Restrições à em sua infra-estrutura. tamanho da célula à carga de tráfego grande densidade indoor e sofre cobertura indoor Um requisito fundamenda rede de BTS's severas limitações com multipercursos tal para os serviços ofere obstáculos (prédios) tados em redes móveis é reconhecermos sua caracte* A precisão varia muito dependendo da densidade das células, ambiente de cobertura e configuração da rede.
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