120 Anos - Bem-vindo ao Jardim-Escola João de Deus
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120 Anos - Bem-vindo ao Jardim-Escola João de Deus
a março 2016 2º Jardim-Escola João de Deus Trimestral - 239716473 / [email protected] Página Web: http://www.coimbra2.joaodeus.com Em destaque nesta edição: João de Deus Notícias Vestígios da História Dias de pais Projetos/Concursos Carnaval Páscoa 120 Anos após a sua morte João de Deus permanece vivo através da sua obra "(...) eu posso ser homem sem saber retórica: o que não posso é ser verdadeiramente homem sem saber ler." João de Deus Vida João de Deus nasceu em São Bartolomeu de Messines, no Concelho de Silves, a 8 de março de 1830. Era filho de Pedro José dos Ramos e Isabel Gertrudes Martins, humildes comerciantes. João de Deus teve a sua primeira instrução com o pároco da aldeia e, por razões económicas, ingressou depois no seminário de Faro. Contudo, cedo percebeu que não queria seguir a vida sacerdotal. Depois de terminados os estudos no Seminário de Faro, seguiu para Coimbra onde realizou os exames necessários à entrada na Universidade, no Curso de Direito, matriculando-se neste mesmo curso com 19 anos de idade. Aos 26 anos, depois de terminar o Curso de Direito, mudou-se para Beja, como redator do jornal “O Bejense”. Sendo um homem simples e desprendido de bens materiais, recusou o ordenado pois bastava que lhe pagassem as suas despesas, ficando por vezes em casa de quem lhe desse guarida e oferecendo como agradecimento desenhos e poesias da sua autoria. Em 1864, regressou à sua terra natal, terra esta que o preenchia de tranquilidade e em 1868, o seu nome foi sugerido como candidato independente a deputado pelo círculo de Silves à Assembleia Nacional. Foi eleito e prestou juramento nas cortes, não se identificando contudo com a vida parlamentar. Em 1869, conhece Guilhermina Bathaglia, sua futura esposa. Deste casamento nasceram quatro filhos, sendo, João de Deus Ramos o continuador dos seus sonhos. No ano seguinte, foi convidado pelo Sr. Rovere da Casa Rolland para criar um método de leitura de língua portuguesa, começando assim um grande projeto. Em 1876, foi o ano da realização do seu grande projeto, foi editada a Cartilha Maternal e em 1888 foi nomeado Comissário Geral do Método de Leitura da Cartilha Maternal. João de Deus viveu, durante toda a sua vida, angustiado com os problemas sociais, culturais e económicos do seu tempo, sendo ainda maior a sua preocupação pelas crianças. Os seus ideais moviamno com grande determinação pela cultura do povo e pela alfabetização, amor ao próximo, lutando por elevar o homem à dignidade de homem. Pelo seu grande contributo cultural e social ao país foi-lhe feita, em 1895, uma homenagem organizada pelos estudantes de Coimbra, Lisboa, Porto e Santarém, onde milhares de adultos e crianças se juntaram no Rossio, fazendo depois o percurso a pé até à sua casa, em frente à qual lhe dedicaram canções e ofereceram presentes. Da janela, João de Deus tendo sobre os ombros uma capa de estudante, assistiu, sensibilizado, ao desfilar da multidão. Os conimbricenses cantaram o Hino Académico. João de Deus emocionado retribuiu-lhes com alguns versos improvisados na altura. Nessa mesma manhã, o Rei D. Carlos associou-se a esta homenagem indo a casa do poeta e condecorando-o com a insígnia de Grã-Cruz da Ordem de Santiago A 11 de janeiro de 1896, depois de tocar a sua viola toeira na companhia da família e dos amigos, foi vítima de uma miocardite crónica. Vida Académica A par do Curso de Direito, João de Deus participou ativamente na vida académica coimbrã. Foi um estudante boémio, expansivo, alegre, humilde e afável, conversador apaixonado, amante de tertúlias e versalhadas, conhecido por todos os seus companheiros pelo “João”. Aproveitou a sua mocidade em Coimbra para dar largas aos seus entusiasmos e participar nas diversões e irreverências da juventude. Não sendo um aluno brilhante, pois achava que as “sebentas” eram pouco interessantes, era sem dúvida um homem admirável já que ele dominava com naturalidade e brilhantismo várias artes como é o caso da escrita, poesia, desenho e composição. Quanto ao reportório musical, João de Deus tocou maravilhosamente a sua “viola de arame”, ou seja, Viola Toeira e dominou as modas em voga no folclore de Coimbra. Era um frequentador assíduo das fogueiras de S. João, manifestação popular de futricas e estudantes, que em convívio disputavam as tricanas e davam aso à alegria. 1 4º Ano C 2º Jardim-Escola João de Deus Dia de pais no Jardim-Escola Eu gostei do dia em que os meus pais vieram à escola, porque fizeram jogos e experiências e ainda houve tempo para eu e o meu pai lermos uma história. Foi um dia divertidíssimo! Ainda bem que existe o “dia de pais” porque assim todos aprendemos mais e podemos estar com eles mais tempo. É o máximo! Eu gosto mesmo do “dia de pais”, pois ficamos todos entusiasmados e gostamos de ouvir e ver os pais a apresentar temas magníficos. Devia ser assim todos os dias. Eu adoro o “dia de pais” porque eles aprendem connosco e nós aprendemos com eles. É super divertido! Eu adoro o “dia de pais” porque passamos mais tempo juntos. Eu gostei do dia de pais, pois assim fiquei mais tempo no Jardim-Escola. . É um dia especial! É um dia em que os pais vêm à escola e se divertem com os filhos e nos intervalos se entretêm a falar com os outros pais. É uma forma de os pais acompanharem e ensinarem os filhos quando têm dúvidas! Eu adoro o “dia de pais” porque trazem apresentações e nós aprendemos de modo diferente! 4º Ano Editorial "O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez". Thomas Edison Também nós, todos os dias, caminhamos no sentido da descoberta, procurando diferentes caminhos, diferentes modos, vencendo desafios que nos permitem crescer, aprender, realizar sonhos, encontrar rumos, que nos ajudam a ser mais felizes e gratos por cada dia que nasce, contagiando também, com a nossa alegria, todos aqueles que connosco caminham e nos incentivam a prosseguir e a sermos fortes e assertivos. Ainda que os desafios pareçam gigantes, pois são esses que nos darão a certeza do trilho a seguir, desejamos a todos que encontrem sempre diversos, divertidos e empolgantes caminhos, com alegria e determinação. Umas excelentes e retemperadoras férias! Páscoa feliz! Adivinhem quem nasceu! A Madalena, irmã do Diogo Martinho; o Vicente, irmão da Eduarda Lopes; a Ana Luísa, irmã da Ana Mafalda Oliveira, a Carlota, irmã da Maria Francisca Rocha; o Bernardo, irmão da Francisca Ferrer. Parabéns a todos os que partilham e permitiram que o milagre da vida se fizesse anunciar! E, no dia do aniversário de João de Deus e do nosso Jardim-Escola, nasceu o João, irmão da Beatriz, da Mariana e do Bernardo Sousa. Ficha técnica Editores Todos os alunos Colaboradores Professores e educadores Tiragem - 500 exemplares Edição n.º 47 Depósito Legal 404227/16 Propriedade 2.º Jardim-Escola João de Deus Coimbra_2016 Solução da tabela da pág. 5 Ana Beatriz Constança Diogo Ana F F V V Beatriz V F F V Constança F V V V Diogo F F V F Foi a Constança quem roubou. 2 2º Jardim-Escola João de Deus Nós e a Cartilha Maternal A nossa escola foi convidada a colaborar numa exposição, na Casa da Escrita, sobre a vida e obra de João de Deus a propósito da comemoração da sua data de nascimento, a oito de março de 1830. O quarto ano realizou várias pesquisas sobre diferentes aspetos da sua vida e obra. À turma do 4º ano A coube pesquisar sobre a Cartilha Maternal e o método de a trabalhar. A turma entusiasmou-se bastante e do nosso trabalho deixamos aqui alguns apontamentos até porque a informação recolhida foi muita! A Cartilha Maternal foi por onde a nossa entrada no fantástico mundo da escrita e leitura começou. A primeira lição nunca a esqueceremos foi o “a”, depois o “e” a seguir o “….” e quando acabámos sentíamo-nos, ainda que só vestidos com um bibe azul e com apenas cinco aninhos, uns senhores e umas senhoras muito importantes. E depois? Depois abriu-se um mundo novo para nós que não para de crescer: ler e escrever é uma chave para quase tudo. Ficámos com o poder da descoberta, do gosto por aprender, saber mais, mais e mais de tudo um pouco. Ficámos todos mais felizes, porque aprender a ler pelo método da Cartilha Maternal foi quase uma brincadeira. Sim, quase um jogo. Antes de aprendermos a ler a nossa educadora deliciou-nos com inúmeros jogos de palavras e histórias. Ficámos a conhecer muitas que João de Deus escreveu a pensar em nós e na tarefa que se adivinhava: ler. Brincando com as palavras e com as sílabas percebíamos que a cada som estava associado um movimento dos lábios, da língua… João de Deus escreveu “A sílaba depende essencialmente da continuidade dos seus elementos e se os elementos da sílaba são essencialmente contínuos, as sílabas da mesma palavra são essencialmente contíguas”. Ao aprendermos a ler percebíamos o porquê dos sons e não por saber de cor. João de Deus sabia que se percebêssemos, faríamos facilmente associações e leríamos naturalmente. João de Deus sabia que éramos capazes de usar a nossa inteligência para dominar a leitura. Ele próprio disse “ nós não estamos a ensinar papagaios, mas estamos a ensinar criaturas racionais”; “a leitura mecânica é absolutamente condenável”. 4º Ano A Testemunhos A Cartilha Maternal foi muito especial, porque foi com ela que comecei a aprender a ler e depois a escrever. João de Deus é, Alguém especial; Que uma vez escreveu A Cartilha Maternal. A Cartilha Maternal serve Para aprender a ler; Sendo esse o objetivo De nos ajudar a crescer. João de Deus escreveu, Coisas lindas de encantar; Algumas fábulas com animais, E poemas de amar. Para mim, aprender a ler pelo método de João de Deus foi muito divertido, mas também uma grande responsabilidade. Saber ler é muito importante e pela Cartilha Maternal foi muito fácil. Quando uma pessoa sabe ler não tem que inventar as histórias, abre o livro e diz em voz alta todas as palavras que estão lá escritas. Miguel P. Para mim, João de Deus foi um professor nacional e um mestre do ensino das primeiras letras. Gosto das suas obras, especialmente o “Campo de Flores”. Ele também é o mestre das fábulas e da moral. João de Deus entra nos meus sonhos e também anda sempre comigo quando tenho dificuldades. Alexandre Agradeço-lhe muito Pelo que fez por mim; Ajudou-me a crescer Desde o bibe amarelo até ao fim. Todos os dias, antes de ir dormir, eu leio uma história e grande parte das vezes, leio um poema de João de Deus. Para mim ele é o mestre dos mestres. Obrigado João de Deus! 4º Ano B Visita à Casa da Escrita Ontem, dia 8 de março, nós os alunos do 4º Ano fomos visitar a fabulosa Casa da Escrita. O objetivo da visita era essencialmente apreciar a exposição sobre João de Deus dinamizada por nós e pelos colegas do 1º Jardim-Escola. Depois de visitarmos a exposição, assistimos ainda a uma sessão onde o Sr. Curador, Dr. António Vilhena, falou sobre João de Deus. Depois disso, o professor Manuel Rocha, Diretor do Conservatório de Música de Coimbra, falou-nos um pouco de música relacionando os sons e as palavras a propósito da Cartilha, claro. O professor Manuel Rocha tocou ainda algumas peças no seu violino já muito antigo. Por fim, ouvimos o ator Diogo Carvalho declamar três fábulas de João de Deus. Antes de partirmos, ainda tivemos tempo para brincar um pouco no jardim da Casa da Escrita. A visita foi muito enriquecedora! Com ela aumentámos mais um pouco os nossos conhecimentos sobre João de Deus e a sua obra. 4º Ano A 3 Aprendi a ler aos cinco anos pelo método da Cartilha Maternal. João de Deus foi alguém de facto muito importante porque também se interessou pela vida dos outros; arranjou uma forma mais fácil de ensinar a arte de ler porque muita gente era analfabeta. Se ele queria fazer parte da História de Portugal acho que ele conseguiu e a prova disso é que o seu método continua a aplicar-se com muito êxito. Henrique C. 2º Jardim-Escola João de Deus Concursos Todos os anos são inúmeros os concursos em que nos envolvemos e nos quais muito nos empenhamos. - Tenho tanta fome que era capaz de comer 30 pães! - disse o Diogo, rindo-se. A mãe tinha trazido imensas coisas na cesta. Começou por tirar uma toalha quadrada, enorme! Cada lado tinha 3 metros, por isso no total tinha 9 metros de área! Cabia lá uma montanha de comida! Os pais tinham preparado umas sandes de fiambre e queijo, um Bolo Mármore e salada de frutas para se refrescarem. Estava tudo delicioso! O tempo que o piquenique durou permitiu que descansassem bastante. Tinham começado o piquenique às 15h 30min e acabaram-no às 16h 25m. Quanto tempo durou? Correto, 55 minutos! Foi mais que suficiente para recuperarem a energia! Já estavam outra vez cheios de energia para recomeçarem o seu passeio pelo Jardim Zoológico. Répteis, bisontes, suricatas, serpentes, aves, leões, coalas, cangurus, impalas, flamingos, hipopótamos, girafas, pandas, chitas…! Os animais do Jardim Zoológico pareciam nunca mais ter fim! E os espetáculos? Para além da Baía dos Golfinhos, a família Santos ainda conseguiu assistir ao espetáculo no Bosque Encantado, que incluía as aves em voo livre e a apresentação de répteis. A apresentação dos répteis não entusiasmou lá muito o Diogo, que teve um pouco de medo, mas o voo das aves deliciou toda a família! Havia aves com 90 cm! E com voos a grande velocidade, parecia que iam a 100 km por hora! Já para não falar dos nomes esquisitos que as aves tinham! Querem saber? Ora vejam só: conure-da-Patagónia, catatua-das-Molucas, calau-trombeteiro, arara-nanica, cegonha-de-cabeça-de-martelo, íbis-escarlate, lório-vermelho, mutum-decapacete… Enfim, eles nunca imaginaram que pudesse haver tantas aves tão diferentes e tão bonitas! Outra das coisas de que o António mais gostou foi de andar no teleférico. Ele gostava muito de ver a paisagem dali de cima, com as pessoas tão pequeninas lá em baixo. E de ver todas as cabines tão sincronizadas a andar no ar. Reparou que havia 12 cabines e que cada uma tinha 3 pessoas lá dentro. Descobres quantas pessoas iam no teleférico ao mesmo tempo, no total das cabines? Certo, eram 36 pessoas! Tanta gente no ar! Ao final do dia, as duas crianças da família Santos estavam exaustas mas muito felizes! E os seus pais também felizes por as verem tão satisfeitas! Aquele dia foi inesquecível para todos… Família Mamede, Rodrigo M. 3º Ano A Concurso Matemático “Um conto que contas” Um dia no Jardim Zoológico Num solarengo domingo de abril, a família Santos decidiu ir passar o dia ao Jardim Zoológico. Os Santos eram o pai, Alfredo, que tinha 43 anos; a mãe, Lucília, com 41 anos; e os filhos António, com 11 anos, e o Diogo, com 3. Eles são pais e filhos mas pelas idades até lhes podíamos chamar primos! Saíram de casa logo pela manhã, para aproveitarem bem o dia! Ao chegarem à bilheteira, viram que os preços dos bilhetes eram: Preço do bilhete para um adulto – 9 euros; Preço do bilhete para criança – 1/3 do bilhete de adulto; O pai abriu a carteira e verificou que tinha apenas 20 euros. Fez as contas e viu que não tinha dinheiro suficiente para os bilhetes e portanto pediu dinheiro à mãe. Adivinhas quanto dinheiro pediu ele à mãe? Isso mesmo, 4 euros. É que ele precisava de 24 euros para poder pagar os bilhetes para toda a família! Entraram no Jardim Zoológico. Tanta coisa para ver! Os pais nem sabiam por onde começar a visita, mas o António pediu logo para ir ver os macacos, dos quais ele tanto gostava. Chegados à “Aldeia dos Macacos”, viram que em cada árvore estava uma família de macacos, constituída por um macaco grande (o pai), uma macaca grande (a mãe) e 3 crias pequeninas. Ao todo, António viu que eram 6 árvores. Nunca tinha visto tantos macacos juntos! Sabes quantos eram? Consegues descobrir? Trinta macacos, que grande macacada! Mas cada um no seu galho! A família Santos continuou o seu passeio, recorrendo sempre ao mapa para se orientar. É que o Jardim Zoológico é muito grande e com imensas coisas para ver! Passaram perto da Baía dos Golfinhos, onde uma dúzia e meia de golfinhos fazia acrobacias para cerca de duas centenas de pessoas. Toda a gente gostou do espetáculo, e no final foram mais de 400 as mãos a bater palmas! Ao final da manhã, já estavam cansados de tanto andarem pelo Jardim Zoológico. Precisavam todos de descansar um pouco! Decidiram fazer um piquenique. Crítica de um livro “Uma Aventura” 3º Ano A A coleção «Uma Aventura» de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada é muito interessante. As personagens são Teresa, Luísa, Caracol (cão), Pedro, João, Faial (cão) e Chico que passam por várias descobertas, aventuras e sarilhos. Já li muitos livros como «Uma Aventura na Cidade», «Uma Aventura nas Férias de Natal», entre outros. O último livro que eu li foi «Uma Aventura Musical» que fala sobre uma banda de música clássica que tem um violinista que perde o seu violino. Ele começa aos berros. A tia das gémeas tenta descobrir o que é que aconteceu, mas ela precisa de ajuda por isso pede às sobrinhas que chamem os seus amigos. E o resto, se quiserem saber mais, têm de ler o livro. Como eu gosto muito de ler os livros de «Uma Aventura», o meu pai e uma amiga minha deram-me mais dois «Uma Aventura em Viagem» e «Uma Aventura no Carnaval». Eu estou ansiosa por começar a ler outro livro de «Uma aventura». 3º Ano B 4 2º Jardim-Escola João de Deus Bruxa Cartuxa nas pistas de neve Uma Aventura na Costa Nova No distrito de Aveiro existe uma terra chamada Costa Nova. Neste local, há um doce chamado tripa e há tripas com vários sabores. Um deles, neste caso o que eu gosto mais é o chocolate. São muito boas. Certo dia, chegámos à barraca (porque as tripas são vendidas em barracas) e disseram-nos que não havia chocolate porque tinha sido roubado!! Um vulto de criança, não identificado, tinha sido visto a fugir com um volume na mão. Eu, o meu primo e o meu irmão (que não gosta da tripa com chocolate mas também estava connosco) resolvemos investigar o mistério mas “por castigo” durante os dias que investigámos, tivemos de as comer simples. As crianças que viram a barraca aberta e queriam comprar tripas responderam às nossas questões de modo a apurarmos a verdade. Íamos perguntando se sabiam quem foi que roubou o chocolate ao que eles respondiam: - Não fui eu - disse o Diogo. - Foi a Beatriz - disse a Ana. - Foi a Constança - disse a Beatriz. - A Ana está a mentir - disse a Constança. Ana Beatriz Constança Diogo Ana Beatriz Constança Diogo Então, resolvendo a tabela e sabendo que só um podia estar a dizer a verdade, descobrimos que foi a … a roubar o chocolate e lá voltou a haver o doce tradicional da Costa Nova. Tenta também tu resolver a tabela e descobre quem foi. Vai visitar porque é bom, tanto a praia como o doce!!! Afonso S., 3º Ano B Nós os cientistas Com a “Bruxa Cartuxa nas pistas da neve”, escrita pela Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada, com edição da Caminho, eu consigo enriquecer o meu vocabulário e sonhar com novas histórias para as minhas composições! A Bruxa Cartuxa e o seu primo Eco decidiram ir de férias, e escolheram um hotel situado no Vale Zermagic, chamado Hotel Estrela Nevada. Era um hotel onde se fazia ski. Quando lá chegaram, reparam que a Lica (irmã da Cartuxa) chegou às quatro pistas e ela sem ver nada foi parar à pista negra (só para quem tem muita experiência), enquanto gritava socorro. Ao descer a montanha transformou-se numa ursa. Um urso que lá vivia perto, apanhou-a no fim da descida e levou-a para a sua caverna. Os gritos da Lica provocaram uma avalanche. Quando a avalanche parou, o Eco e a Cartuxa tiveram de cavar na neve até conseguirem achar uma saída, mas tiveram uma grande surpresa, encontraram a Lica com um novo poder, o da invisibilidade. Mas Cartuxa percebeu tudo, a irmã tinha acabado de completar os seus 5000 dias de vida de bruxa. Depois da Lica se tornar outra vez normal, fizeram uma festa de aniversário. Estiveram presentes apenas a avó Bruxa Mor e o tio Charloc. Durante a festa, apareceu uma cantora famosa, Miss Lânia. Esta ficou sem o seu colar. O Eco ficou apaixonadíssimo pela Miss e triste pelo desaparecimento do colar. Perante este incidente, a Miss Lânia deixou de dar autógrafos. O tio Charloc chegou junto da Miss Lânia e ofereceu-se para encontrar o colar roubado. Depois de muito procurar, encontrou um homem, que ele pensava ser o suposto ladrão e este devolveu-lhe o colar. O tio chamou o Eco para ir à cabana da Miss devolver-lhe o colar. Quando o Eco lá chegou, encontrou uma rapariga de pijama azul e a roupa da Miss espalhada pela cabana. Ele ficou triste, porque quando a viu na festa, ela estava bem vestida e toda maquilhada. Quando o Eco saiu da cabana, encontrou o urso que o animou e os dois foram até à festa. Porque não se afundam os peixes A turma do 2º ano A tem andado a estudar o tema das plantas na disciplina de Estudo do Meio, e por isso os alunos têm trazido pesquisas e têm-nas apresentado aos colegas. Todos têm demonstrado bastante entusiasmo. Desde trazerem livros com imensa informação, listas de nomes científicos das plantas, alfazema em saquetas para todos levarem para casa, inclusivamente as professoras… A pesquisa mais original foi uma informação sobre um fruto que ninguém ainda tinha ouvido falar, o kumquat. No entanto, não foi só informação e imagens deste fruto que foi mostrado aos alunos, foi também o próprio fruto, que todos puderam provar, ver e mexer. Suscitou bastante interesse, tornando as aulas de Estudo do Meio mais produtivas com a partilha de conhecimentos. 4º Ano B Na hora da ciência, o 1º ano A descobriu porque não afundam os peixes e como conseguem flutuar. Para realizar esta experiência são necessários 3 balões, 2 berlindes e uma tigela com água. Colocam-se dois berlindes em cada balão e fecha-se o primeiro balão de forma a ficar sem ar. O segundo balão com um pouco de ar e o terceiro com mais ar que o anterior. Colocam-se os balões dentro de água e observamos. Porque é que uns balões flutuam e os outros afundam? Conclusão: Os peixes têm dentro de si uma pequena bolsa (bexiga natatória) que podem encher ou esvaziar de ar. Desse modo podem regular a profundidade a que nadam. Se quiserem vir à superfície, basta encherem de ar a bexiga natatória. 1º ano A 2º Ano A 5 2º Jardim-Escola João de Deus A vida de cada um de nós Eu fecho a porta Oiço rugir E sei que na vida Há flores por abrir. O canto da Poesia Nós e as palavras… Depois de aprendermos a procurar novos significados no dicionário, a turma do 2º C decidiu criar o seu próprio dicionário de palavras. Desta forma, foram criadas definições para as palavras tal como as “entendemos”. Com quilogramas de criatividade, vejam no que deu: Amigo – Pessoa que me protege e está sempre comigo. Biblioteca – Entrada para grandes aventuras. Coimbra – Cidade que nos deixa com “Saudadizite” crónica. Dicionário – Portal dos significados. Escola – Uma casa enorme para crianças. Flauta – Sopro que encanta com as suas notas musicais. Gelado – O lado doce do gelo. História – Objeto onde se guarda a memória. Imaginação – Botão para abrir o cérebro. Janela – Abertura matinal para o Mundo. Ketchup – Local preferido das batatas fritas. Lua – Bolacha luminosa. Música – Avião para as notas musicais. Nuvem – Guardiã do Sol. Ovo – É uma casa que tem sempre a luz acesa. Pinguim – Ave com preguiça de voar. Queijo – Borracha apagadora de memória. Relâmpago – Algo luminoso que parece cortar o céu. Sábado – Ilha do descanso e divertimento. Torrada – Coisa quentinha que aquece o Mundo inteiro. Uva – Insuflável para as formigas. Vaca – Torneira do leite. W. C. – Local onde fico em paz. Xadrez – Jogo de quadradinhos de baunilha e chocolate, onde as peças podem nadar. Yoga – Viagem para o planeta do relaxamento. Zebra – Animal mais antigo a preto e branco. Vou ao jardim E oiço cantar E acredito que no mundo As pessoas vão amar. Vou ao mato E oiço piar E sei que na vida As estrelas vão brilhar. Vou à escola Oiço crianças a falar Não posso continuar Pois tenho que estudar. E com isto vou E com isto saio Se querem ouvir mais Não digo o contrário. Estava errada! Afinal tenho tempo Para mais uma quadra Para o meu rebento. Só tenho uma questão: Se a vida é Igual para todos? Porque se não... 2º Ano C "Tudo vale a pena" Ouvi a um cantor Que não sei onde está É um poema de amor. Lengalenga com rima Margarida, 4º Ano C Palavra puxa palavra Rimas Em janeiro, estamos perto de fevereiro. Em fevereiro, terminou janeiro. Em março, uso um laço. Em abril, bebo do barril. Em maio, fiquei preso no armário. Em junho, vi um monstro marinho. Em julho, fizeram muito barulho. Em agosto, tive um bom gosto. Em setembro, eu lembro. Em outubro, brinco com o cubo. Em novembro, de nada me lembro. Em dezembro, guardo um segredo. 1º Ano B Eu tenho um tambor Tambor para tocar Tocar para fazer música Música para dançar Dançar com o meu tambor. Sol dá-me o teu calor calor dos raios raios amarelos amarelos da cor do sol Sol dá-me o teu calor. Eu tenho um computador Computador para escrever Escrever para ler Ler para contar histórias Histórias no meu computador. Borboleta traz-me a tua cor cor do arco-íris colorido colorido como as flores flores com muitas cores cores da borboleta borboleta traz-me a tua cor. João Nuno e Sofia Júlia e Raissa 3º Ano B 6 O que está na escola? Uma camisola. O que está ao pé da laranjeira? Uma árvore chamada pereira. O que está na sala? Uma linda mala. O que está ao pé da Sofia? Uma bonita afia. O que está na biblioteca? Uma fantástica boneca. O que está no chão? Uma migalha de pão O que está no jardim? Uma flor de alecrim. O que está na rua? Uma pessoa nua. O que está no poço? Uma maçã com caroço. O que está na mão? Um papelão. O que está na panela? Uma grande vela. 1º Ano C 2º Jardim-Escola João de Deus Jogos matemáticos A história da Ovelha Curiosa No dia 4 de março, nós os representantes do Jardim-Escola, partimos da escola D. Maria rumo a Beja, local onde se realizaram os Jogos Matemáticos. Foi uma viagem longa, (partimos às 6h e regressámos as 23h), mas muito divertida! Adorámos ir a Beja! Valeu a pena! Os alunos do Bibe Azul C partilharam a história da “Ovelha curiosa”, uma ovelha que nunca está quieta. Em vez de seguir as companheiras e obedecer ao cão pastor, vai atrás do que lhe parece interessante. E… às vezes isso é um problema! Na sala de aula, fizeram desenhos sobre esta história para participar no Concurso “Uma Aventura 2016”. Esperamos ganhar! Bibe Azul, Ed. Cândida Isabel, Vicente e Henrique, 4º Ano A Páscoa Dia de Reis Mais uma vez aqui estamos para vos dar notícias fresquinhas. No início deste período, tivemos logo um dia muito importante, o Dia de Reis. Nesse dia ouvimos histórias na sala de informática sobre três reis e aprendemos os nomes deles: Gaspar, Belchior e Baltasar. Também ficámos a saber os presentes que estes ofereceram ao Menino Jesus, ouro, mirra e incenso. Depois ainda houve tempo para fazermos uma coroa muito engraçada. Enrolámos jornais e para as joias amachucámos as cápsulas de café e colámo-las na coroa. Durante a tarde colocámos as nossas coroas na cabeça e pudemos brincar aos reis e rainhas, príncipes e princesas. O melhor, foi o nosso lanche. Comemos um bolo muito especial, BOLO REI. Este bolo estava cheio de frutos secos lá dentro e foram os nossos colegas do 4º ano que fizeram para nós. Estava delicioso! Aproxima-se mais uma época festiva, em que estar com a família e conviver é essencial. A nossa professora, mais uma vez, lançou-nos um desafio: quis saber quais são as nossas tradições na época da Páscoa. Após conversarmos um pouco, chegámos à conclusão que a maioria dos alunos se reúnem com as famílias em casa dos avós, recebem a visita do Compasso (Visita Pascal), trocam miminhos com os padrinhos e alguns ainda fazem a caça ao ovo com a ajuda dos adultos. Para os restantes é um dia normal, mas, mesmo assim, há sempre guloseimas para partilhar. 2ºAno B Festa de Carnaval Cantámos, dançamos e fizemos um desfile! Bibe Encarnado Ed. Sónia Festa de Carnaval! Fizemos trabalhos muito engraçados. Olá amigos! Foi um dia FANTÁSTICO! Foi no dia 9 de fevereiro! Até breve! Viemos todos mascarados! Bibe Azul B da Ed. Rosário! 7 2º Jardim-Escola João de Deus As nossas atividades O cantor Daniel Completo O cantor Daniel Completo explicou-nos a importância das histórias. Dissenos que elas revelam segredos, e nos deliciam e apaixonam, gostando assim, também dos livros e da leitura. Foi uma manhã muito divertida com direito a autógrafos. . Veio ao nosso Jardim-Escola o músico e compositor Daniel Completo. Cantou poemas de Luísa Ducla Soares que nos divertiram e nos fizeram rir. Bibe Amarelo, Ed. Lourdes Estamos cada vez mais crescidos!... Fazemos muitas atividades. Fazemos ginástica, pintamos com tintas, com lápis de cera, de cor e de grafite e modelamos com plasticina e massa de farinha. Brincamos nos cantinhos, fazemos jogos divertidos e construções com os legos. Também brincamos e aprendemos com: os Blocos Lógicos que têm várias cores, formas, espessuras e tamanhos; o 3º Dom de Fröebel e o Cuisenaire que tem barras de várias cores e tamanhos. Estar na escola é muito divertido! Bibe Amarelo, Ed. Júlia A nossa horta pedagógica Bibe Azul A, Ed. Rita M A nossa sementeira Na nossa horta pedagógica estão plantados muitos legumes: nabiças, cenouras, espinafres, favas, cebolas, tomates, abóboras e alfaces. Todos os dias, quando vamos para o recreio, passamos por lá e vemos os legumes. Como se veem crescer.!Crescer! É lá que aprendemos muito sobre as plantas. Desta vez, foi o dia de apanhar os espinafres para a sopa do dia seguinte e tivemos cuidado para não os pisarmos. A nossa sopa está sempre boa, mas desta vez, com a nossa ajuda, ficou deliciosa! Já fizemos a nossa sementeira. Primeiro colocámos terra num copo de iogurte, depois escolhemos as sementes que queríamos semear, colocámo-las por cima da terra e regámos. Em seguida, tapámos as sementinhas com mais terra e colocámo-las ao sol. Agora temos de regá-las e observar o que acontece. Está a ser muito divertido! Bibe Amarelo B, Ed. Olga Bibe Encarnado A, Ed. Isabel O que gosto mais de fazer… fazer ginástica e construções com os legos. (Francisco L recortar porque são imagens giras. (Francisco C.) aprender a escrever o nome. (Francisco R.) picotar imagens e brincar na casinha das bonecas. (Bernardo G.) aprender sobre as pirâmides e fazer experiências. (Lourenço L.) aprender com as construções e as histórias com o 4º Dom. (Clara A.) brincar na pista com os carros. (João S.) aprender com o Geoplano e fazer jogos com labirintos. (Afonso M.) Bibe Encarnado, Ed. Rita 8