Apresentação Relatório de Viagem Aprosoja EUA Setembro
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Apresentação Relatório de Viagem Aprosoja EUA Setembro
RELATÓRIO RELATÓRIO DE VIAGENS DE VIAGENS Primeiro Dia: BOLSA DE MERCADORIAS DE CHICAGO – CBOT/CME ¾ A brasileira Anne Carrara, gerente Produtos e Serviços Internacionais do grupo CME, apresentou ao grupo a Bolsa e fez uma breve apresentação sobre o funcionamento de mercado futuro e de opções; ¾ Parceria BM&F/Bovespa com CME/Cbot para reduzir o prêmio da opção na CBOT, além de trabalharem conjuntamente para reduzir os encargos incidentes nas operações no Brasil, através de negociações com a Comissão de Valores Mobiliários - CVM; ¾ A Cbot/CME virá ao Brasil em dezembro para desenvolver esse trabalho com a BM&F; ¾ Aprosoja/MT se ofereceu para participar desse trabalho e realizar pressões políticas no Brasil para reduzir os encargos nas operações; ¾ O volume de contratos negociados nessa bolsa chega a ser de 18 a 20 vezes a safra americana, ou seja, apresentam muita liquidez. Atualmente 70% dos negócios são realizados via pregão eletrônico; ¾ Os O contratos agrícolas í l representam apenas 8% do d volume negociado na Bolsa. Primeiro Dia: PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE GRÃOS E SUÍNOS ¾ Propriedade p rural q que p possui 2.500 matrizes e cultiva soja j e milho; ¾ Almoço típico; ¾ O preço do suíno vivo chegou a cair em US$ 10 por animal abatido em apenas 3 dias com o surgimento da gripe A (suína); ¾ A média histórica de receita é de US$ 10 dólares por cabeça; b ¾ Toda a produção de milho da propriedade é suficiente apenas para 20% do consumo dos suínos, o restante é comprado; ¾ Não utilizam biodigestores para a produção de energia porque é muito caro e não compensaria para a atividade; ¾ Vendem os dejetos às fábricas de fertilizantes para utilização em jardins; ¾ Os produtores de suínos também sofrem pressão de ONGs e outras entidades, que querem que os produtores paguem US$ 20 dólares por cabeça pela emissão de gases de efeito estufa da atividade. Segundo Dia: LABORATÓRIO NACIONAL DE PESQUISA DA SOJA DA UNIVERSIDADE DE ILLINOIS Dr. Peter Goldsmith – Gerente Executivo do Laboratório Nacional de Pesquisa da Soja da Universidade de Illinois ¾ Introdução sobre as atividades desenvolvidas pelo Laboratório ¾ Principal desafio para o Laboratório e também para a Associação de Produtores de Soja de Illinois é atingir uma produtividade média no estado de 50 sacas por hectare no ano de 2009. Terry Niblack – Professora do Departamento de Crop Science da Universidade de Illinois ¾ Estudos relativos ao nematóide de cistos, que atinge 100% das lavouras em Illinois e grande parte do Cinturão do Milho (região onde se concentra a produção de soja e milho nos Estados Unidos). Linda Kull – Pesquisadora Coordenadora do Projeto VIPS ¾ Projeto VIPS: Pesquisadores da Universidade juntamente com estudantes avaliam o desempenho p de 500 variedades de sementes de soja j em 13 pontos do estado todos os anos. As avaliações vão desde produtividade, teor de óleo e proteína, até incidência de pragas em cada uma delas. O projeto já tem 11 anos e todos os resultados estão disponíveis aos produtores através de um website de fácil e livre acesso. Ao todo estão envolvidos 35 pesquisadores e todas as despesas são custeadas pelo Checkoff. Checkoff ¾ Visita a uma campo experimental de milho que testa a produtividade baseada na rotação de culturas e na fertilização. Os experimentos são realizados há 133 anos. Segundo Dia: PLANTA DE BIODIESEL Planta de Biodiesel da empresa Blackhawk: ¾ A planta foi inaugurada no início deste ano e se localiza ao lado de uma esmagadora da Bunge. Possuem comunicação direta através de tanques de óleo; ¾ A definição de qual matéria matéria-prima prima utilizar é balizada pelo mercado; ¾ As opções de matéria-prima utilizadas na produção de biodiesel podem ser óleo vegetal, óleo de cozinha usado ou óleos de origem animal; ¾ O óleo de cozinha usado é comprado por empresas nas grandes redes de restaurantes e depois vendido para as usinas de biodiesel; ¾ A produção é subsidiada pelo Governo Americano em US$ 1 por litro; ¾ Os p produtores estão utilizando 100% biodiesel nos maquinários. Apesar de ser mais caro, os produtores preferem utilizar 100% biodiesel pensando no médio e longo prazos. Ou seja, eles tem uma visão de consumir mais biodiesel para que se demande mais soja e conseqüentemente os preços se elevem; ¾ De acordo com informações da empresa, o biodiesel não danifica o maquinário porque são realizados vários processos de filtragem. Segundo Dia: FAZENDA DE SOJA, MILHO E CONFINAMENTO de Bois ¾ Fazenda a e da do p produtor odu o Mike e Cu Cunningham, g a , que p produz odu soja e milho, além de confinar bois; ¾ A distribuição da área nesta safra foi de 70% para milho e apenas 30% para a soja; ¾ Expectativa de produtividade para a soja é de cerca de 50 sc/ha, que foi o volume atingido na safra passada. Vale ressaltar que praticamente não foi utilizado fertilizante este ano. É comum os produtores aplicarem bastante fertilizante no milho e fazerem rotação com a soja. Além disso foi realizada apenas uma aplicação; ¾ Espaçamento utilizado na soja é de 18,75 cm; ¾ A produtividade de milho esperada é de 180 a 200 sacas, que devem ser colhidas no final de setembro e início de outubro; ¾ Mesmo com uma expectativa boa para a soja, soja o produtor também tem receio sobre uma geada precoce, o que prejudicaria o rendimento da lavoura que deverá ser colhida no início de outubro; ¾ O valor l médio édi recebido bid pela l arroba b do d boi b i gordo d está á em torno de R$ 100,00, porém o custo da produção deles é mais elevado. Terceiro Dia : FARM PROGRESS SHOW – DECATUR ¾ Na maior feira agropecuária a céu aberto do mundo, u do, os p produtores odu o es mato-grossenses a o g osse ses puderam conhecer os maquinários de ponta que já estão sendo comercializados nos Estados Unidos, além de pesquisas em novas variedades de sementes. Plantadeira de 48 linhas – 38 hectares por hora. Terceiro Dia : JANTAR – ILLINOIS SOYBEAN ASSOCIATION ¾ No último dia em Champaign, a Associação de Produtores odu o es de Soja do Estado s ado de Illinois o s – Ilsoy soy ofereceu um jantar aos produtores de MT. O objetivo foi de envolver os delegados da Aprosoja na parceria entre as duas entidades, que já ocorre há mais dois anos. Quarto Dia: CARTERPILLAR ¾ No início do quarto dia a visita foi a uma das unidades u dades de fabricação ab cação da Ca Carterpillar, e p a , maior ao empresa do mundo na fabricação de maquinários para a construção civil. ¾ Na visita foram apresentados p alguns g passos p do processo construtivo das máquinas, controle de qualidade e acompanhamento de processos, até a verificação final. A fabricação é feita por demanda. Algumas g peças p ç são importadas p do Brasil. Quarto Dia: ENERGIA EÓLICA ¾ A energia é produzida através de parcerias produtores rurais e a empresa p Horizon Wind entre p Energy; ¾ Cada torre custa em torno de US$ 2,5 milhões e o retorno do investimento é em 10 anos; ¾ A altura da torre é de 67 metros e o raio da hélice é de 39 metros; ¾ Para a instalação é necessário a utilização de 0,25 hectares; ¾ Os produtores parceiros recebem US$ 5 mil por por torre instalada;; ano p ¾ Os critérios para determinação dos locais das torres são basicamente: vento, proximidade com as linhas de transmissão e compradores dessa energia; ¾ Em Illinois, a legislação obriga a utilização de 3% de energia renovável, porém a perspectiva é de aumento nessa participação. participação Quinto Dia: MONSANTO ¾ O orçamento da empresa para pesquisas com Glifosato representa apenas 5% do valor investido em pesquisa. O restante, 95%, é aplicado no desenvolvimento de novas variedades de sementes; ¾ As pesquisas com Glifosato são iniciadas em plantas de tabaco, por terem crescimento rápido e apresentarem algumas características semelhantes as pragas. Após a avaliação com essas plantas é feita a aplicação na soja, em casas de vegetação e por fim em campos de experimento; ¾ A empresa testa em torno de 10 mil formulações de Glifosato por ano, porém é lançada apenas uma de 3 em 3 anos; ¾ A semente R1 demorou 10 anos para ser lançada. A R2 está sendo lançada este ano nos Estados Unidos depois de 5 anos de pesquisa; ¾ Com a tecnologia utilizada hoje eles avaliam 12 mil amostras por dia (teor de óleo e proteína) apenas em uma máquina; ¾ Para o mapeamento são utilizados apenas 5 miligramas da semente, tudo realizado por máquinas e os pesquisados acessam online os resultados para selecionar as variedades que serão cruzadas. ¾ Todas as sementes R2 que estão sendo lançadas nos Estados Unidos são tratadas com um acelerador de crescimento e com uma película que ajuda a planta a reter umidade. ¾ As pesquisas com DNA estão custando hoje US$ 3 bilhões. Caso tivessem sido feitas 3 anos atrás, custariam 10 vezes esse valor, e cinco anos atrás não existia tecnologia possível. Quinto Dia: USB – UNITED SOYBEAN BOARD ¾ O Checkoff é uma espécie de fundo recolhedor, similar ao FACS, porém é incidente em todo os Estados Unidos. O valor é 0 5% do 0,5% d preço final fi l de d venda d da d soja j e é recolhido lhid nos elevators l t (armazéns compradores). Mais 16 culturas pagam contribuição similar ao Checkoff nos Estados Unidos; ¾ 50% do valor arrecadado voltam para o estado de origem; g ¾ Planejamento Estratégico: A) Produzir 95 milhões de toneladas de soja em 2011. Este ano a expectativa é de produzir 88 milhões de toneladas. toneladas B) Aprovar 90% dos projetos de Biotecnologia com os países importadores de soja; C) Promover sustentabilidade enquanto atendem a demanda global por alimentos. ¾ 73% dos produtores aprovam a cobrança do Checkoff; ¾Para cada 1 dólar investido o retorno é de US$ 6,40 (esse estudo é realizado de 5 em 5 anos); ¾Todas as pesquisas são realizadas através de parcerias com Universidades ou com o USDA; ¾ As decisões sobre a aplicação dos recursos são tomadas em reuniões de planejamento estratégico, realizadas um vez ao ano com um grupo de 68 membros e aprovadas por um grupo seleto de 11 membros, que representam os estados produtores de soja. Quinto Dia: ASA – AMERICAN SOYBEAN ASSOCIATION ¾ Fundada em 1920; ¾ Possui 22 mil membros filiados (voluntário); ¾ Para participar os produtores pagam em torno de US$ 90 por ano, independente do tamanho da propriedade; ¾ A quantidade de membros na diretoria é baseada no número de membros em cada estado. Ao todo são 46 líderes; ¾ Os delegados em cada região se reúnem com os produtores para coletar as demandas. Depois essas demandas são afinadas e apresentadas durante um encontro anual em que participam 134 produtores membros – Commodity Classic (Aprosoja-MT já particiipou de uma dessas reuniões); Em Washington: Lobistas; Constroem p parcerias com outros g grupos; p ; Mantêm os demais membros Informados sobre os acontecimentos. Em Saint Louis: Área de comunicação da entidade (artigos, (artigos programas de rádio, jornais, mailing, alertas de ação; Viagens a Washington; Quinto Dia: FUNDAÇÃO MUNDIAL DA SOJA ¾ Programa tem objetivo de diminuir a fome no mundo através da utilização da soja, com foco na redução da d desnutrição t i ã infantil; i f til ¾ A nova logo inclui o Brasil porque a primeira doação internacional foi feita pelo presidente da Aprosoja/MT Glauber Silveira e agora g jjá podem considerar a Fundação como MUNDIAL; ¾ Trabalham fazendo doações de soja e educando ONGs amigáveis para melhor utilização da soja; ¾ Analisam os resultados através do desenvolvimento da criança; ¾ O programa começou com a doação da receita de 1 acre d soja de j por produtores d t americanos; i ¾ Ao todo hoje participam 130 produtores fazendo as doações nos Estados Unidos; ¾ Se apenas 100 produtores brasileiros doassem no Brasil, nosso país seria campeão no programa; ¾ O grupo de delegados doou um acre, cerca de US$ 400,00 à Fundação. Quinto Dia: USSEC – CONSELHO EXPORTAÇÃO DE SOJA AMERICANO DE Missão: Criar demanda e facilitar o comércio de soja e produtos de soja dos Estados Unidos; ¾ Foi criado em outubro de 2005 com o objetivo de aumentar a participação da soja americana em novos mercados; ¾ Fora dos Estados Unidos trabalham como a ASA, promovendo o marketing internacional; ¾ São mantidos com recursos do Checkoff e pelo FAS (Organização Não Governamental para aumentar o comércio da soja); ¾ Os membros são constituídos por produtores rurais, empresas e indústrias; Acreditam que a Índia será um país promissor para o mercado de soja americano no longo prazo. ¾ Orçamento O t de d US$ 25 milhões ilhõ por ano; Al Alguns anos atrás t á eles l ti h tinham preocupação ã com o crescimento da produção no Brasil e na Argentina, mas o aumento da produção foi acompanhado pelo aumento do consumo e, pelo terceiro ano consecutivo, os Estados Unidos bateram recorde de exportações. Agora eles enxergam esses países como parceiros porque, caso tenham problema de produção, os outros podem atender o mercado e assim não forçar uma substituição da proteína da soja por outras. outras Para a indústria da soja o mais importante é manter a demanda. ¾ A diretoria é composta por 7 membros da ASA, 7 membros da USB e mais 5 membros das indústrias envolvidas; ¾ Possuem 9 escritórios e cobrem 80 países; ¾ Principal objetivo hoje: aumentar a utilização de soja na alimentação animal; ¾ Possuem 125 representantes mundo afora (full time), que acompanham o desenvolvimento do programa em diversos países, além de mais 300 participantes temporários. Considerações dos Delegados e participantes: “Eu achei muito interessante a organização dos produtores de soja dos EUA. Espero que através da Aprosoja consigamos chegar onde eles estão.” Arlindo Cancian – Canarana “O O que achei interessante no que vi foi: a preocupação dos americanos com o que acontecerá no mundo na questão da produção de alimentos para satisfazer a necessidade de alimentação humana” . Nelson Piccoli – Sorriso “O que achei mais interessante é a organização que eles tem entre eles, a capacidade de decidirem as coisas e a preocupação ã deles d l em todo t d dia di ter t alguém l é para comprar o que produzimos.” d i ” Hélio Gatto - Faz N. S. Salete – Sorriso. “Com a troca de idéias com os produtores a gente pode perceber que diante de tantos anos de agricultura eles adotaram o sistema de associativismo, e que todos aderem muito bem a esse sistema. Basta falar que 73% dos produtores aprovam a cobrança para as associações. Isso fortalece muito o sistema agrícola deles, onde eles têm força para brigar dentro da política e reivindicar as coisas que necessitam. Esse é o método que viemos aprender para que melhorar ainda mais a Aprosoja possa obter êxito. Leonildo Bares – Faz. Tropeiro Velho – Sinop. “A parceria que a Aprosoja fez com Associação de Illinois, veio para estreitar amizade e nos ajuda a consolidar a agricultura de Mato Grosso” Miguel José Brunetta. - Primavera do Leste “O conhecimento adquirido adq irido através atra és de conversas con ersas e troca de experiências. e periências O potencial tecnológico investido in estido nas lavouras. O associativismo de todos os ramos da cadeia de soja. Emerson Spigosso – Paranatinga. “O que chamou mais atenção é como os produtores tratam a cultura: como indústria da soja. Eles tratam a cadeia como um todo e cuidam de todas as p partes p para q que a cadeia funcione,, não só a p parte p produtiva.” Silvesio de Oliveira – Tapurah. “Essa viagem foi possível constatar que a infra-estrutura é muito superior a nossa e que eles são muito organizados”. Endrigo Dalcin – Faz. Monique – Nova Xavantina. “O que eu achei mais importante foi a logística deles. Como transportam a produção comparado com nossa região é muito tranquilo para eles. Temos muito que melhorar.” Luiz Breda – Jaciara. “Interação “I ã entre nós ó produtores d e esclarecer l a realidade lid d dos d americanos i que eu achavam h um pouco diferente”. dif ” Douglas Junior Turchetti – Alto Taquari. “O que mais chamou atenção principalmente foi organização dos produtores americanos e o valor que eles dão a representatividade p que eles tem. Segundo q g os dados q que obtemos a Associação ç de p produtores,, q que se assemelha a nossa Aprosoja, já tem 90 anos de existência. Nesse tempo conseguiram 73% de aprovação dos produtores em relação as diretrizes da associação. A Aprosoja está no caminho certo e temos muito que aprender. Marcio Antonio Giroletti – Sorriso. “O O mais fantástico é a questão logística de transporte: é maravilhosa. maravilhosa Uma estrada melhor que a outra, outra hidrovia, hidrovia ferrovia... ferrovia Chega ao ponto de ter as tres uma ao lado da outra, em 50 metros passa tudo. Temos muito que aprender ainda. As lavouras eu gostei, mas é de tira o chapéu para a logística deles.” Roger Rodrigues – Diamantino. “ O mais i importante i t t foi f i a oportunidade t id d de d conhecer h o tipo ti de d cultivo lti americano: i preparo de d solo, l aplicações..etc.” li õ t ” Marco Herrero de Morais – Jaciara. “O que chamou mais atenção foi a organização que os produtores tem e o nível de informação que estão conseguindo com as parcerias com as universidades e associações em nível de EUA. EUA.” Jaime Vian, Fazenda Vó Luiza – Campo Novo do Parecis (Produtor vencedor da campanha Slogan realizada pela Aprosoja)