IAM - Pós-Graduação em CF - 20120712 [Modo de Compatibilidade]
Transcrição
IAM - Pós-Graduação em CF - 20120712 [Modo de Compatibilidade]
12-07-2012 Fernando Ramos [email protected] Interacções Alimentos/Medicamentos Porto, 12 de Julho de 2012 1 12-07-2012 Estudantes Ciclo de estudos Estudantes (total) % 1º Ciclo (Licenciaturas) 716 50,96 2º Ciclo (Mestrado Integrado) 338 24,06 2º Ciclo (Mestrados de Especialização) 223 15,87 3º Ciclo (Doutoramento) 128 9,11 Total 1405 100 Estudantes estrangeiros: 55 Estudantes no estrangeiro: 35 Docentes: 58 Docentes doutorados: 100% 2 12-07-2012 FFUC – Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra SERVIÇOS LAC FFUC – Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra INVESTIGAÇÃO ISI papers 2008 – 98 2009 - 101 2010 - 108 2011 – 95 3 12-07-2012 I. Introdução II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos III. Aspectos gerais das Interacções entre Alimentos e Medicamentos IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos V. Discussão Fernando Ramos [email protected] I. Introdução Na Farmácia Portuguesa… quando já conhecíamos quase todas as respostas… mudaram todas as perguntas… Fernando Ramos [email protected] 4 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 1. Introdução 2. Passagem através das barreiras fisiológicas 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 1. Introdução Alimento Nutrientes… Aditivos Contaminantes Confecção Medicamento Forma farmacêutica Momento da administração Via de administração Alimento-Medicamento e/ou vice-versa Fernando Ramos [email protected] 5 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 2. Passagem através das barreiras fisiológicas Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos a. Hidratos de carbono b. Lípidos c. Proteínas d. Vitaminas e. Sais Minerais f. Água g. Fibra alimentar Fernando Ramos [email protected] 6 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos a. Hidratos de carbono AMIDO α-amilase salivar ácido clorídrico α-amilase pancreática LACTOSE lactase (intestino) SACAROSE sacarase (intestino) GLUCOSE e GALACTOSE MALTOSE e ISOMALTOSE maltase e isomaltase (intestino) GLUCOSE e FRUTOSE GLUCOSE Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos b. Lípidos Lumen intestinal AG MG TG Cadeia curta Célula do epitélio intestinal AGcc Esteres de Colesterol Colesterol Cadeia longa AGcl Colesterol MG Quilomicra Veia porta Linfa Sangue Fernando Ramos [email protected] 7 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos c. Proteínas Proteoses Proteínas Peptonas pepsina tripsina quimotripsina carboxipeptidases Polipeptideos Aminoácidos peptidases Peptídeos Aminoácidos Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos d. Vitaminas Lipossolúveis A, D, E e K Hidrossolúveis Complexo B Vitamina C Fernando Ramos [email protected] 8 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos e. Sais Minerais São elementos inorgânicos, essenciais em pequenas quantidades e devem ser todos obtidos a partir da dieta Representam 4% do peso total do corpo Maioritários Cálcio Fósforo Sódio Potássio Magnésio Minoritários (podem ser tóxicos em excesso) Ferro Iodo Crómio Selénio Cobalto Flúor Manganésio Enxofre Cobre Zinco Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos f. Água Ingestão 2500 ml Secreção Gástrica 2500 ml Reabsorção Intestino Delgado 9000 ml Secreção Intestino Delgado 1500 ml (6500 ml) Secreção Salivar 1500 ml Secreção Biliar 500 ml (10000 ml) (1000 ml) 150 ml Absorção Intestino Grosso 850 ml Secreção Pancreática 1500 ml Fernando Ramos [email protected] 9 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 3. Aspectos gerais da digestão, absorção e utilização dos alimentos g. Fibra alimentar EFEITO SOLÚVEIS INSOLÚVEIS Atraso do esvaziamento gástrico sim não Aumentos no volume fecal e a frequência de defecações sim sim Regula o tempo de transito pelo cólon sim sim Reduz a absorção da glucose no intestino delgado sim não Reduz as concentrações séricas de colesterol total e colesterol de LDL sim não Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos a. “Libertação” b. Absorção c. Distribuição d. Biotransformação e. Excreção Fernando Ramos [email protected] 10 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos a. “Libertação” Via de administração Forma farmacêutica Estômago Intestino Presença/Ausência de alimentos Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos b. Absorção Fernando Ramos [email protected] 11 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos c. Distribuição Albumina / Glicoproteína ácida α 1 Liquido extracelular Liquido intracelular Fixação a tecidos Fernando Ramos [email protected] II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos d. Biotransformação Reacções de fase 1 e de fase 2 Indutores enzimáticos Inibidores enzimáticos Idade Características genéticas Fernando Ramos [email protected] 12 12-07-2012 II. Aspectos cinéticos gerais de Alimentos e de Medicamentos 4. Aspectos cinéticos gerais dos medicamentos e. Excreção Renal Filtração glomerular Reabsorção tubular passiva Secreção tubular Insuficiência renal Biliar Intestinal Pulmonar Fernando Ramos [email protected] ? 13 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 1. Introdução 2. Absorção 3. Distribuição 4. Biotransformação 5. Actividade terapêutica 6. Excreção Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 1. Introdução IAM - modificação dos efeitos farmacológicos do medicamento, por ingestão prévia ou concomitante de alimentos Importância Clínica das IAM Fármacos com uma margem terapêutica estreita Fármacos cuja eficácia depende da manutenção de uma concentração plasmática estável Fármacos absorvidos por processos saturáveis Fernando Ramos [email protected] 14 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 1. Introdução Importância Clínica das IAM Idade Patologia Hábitos alimentares Confecção culinária Alimento vs nutriente Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.1 Absorção a. Factores físico-químicos barreira física complexos insolúveis adsorção redox pH concentração do fármaco Fernando Ramos [email protected] 15 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.1 Absorção b. Factores fisiológicos Velocidade de esvaziamento gástrico Alimentos líquidos Alimentos sólidos temperatura composição viscosidade/mucina sal açúcar Sesta pós-prandial Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.1 Absorção c. “Factores pré-sistémicos” Fernando Ramos [email protected] 16 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.1 Absorção Boca Esófago Estômago Intestino Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.2 Distribuição Vaso sanguíneo Fernando Ramos [email protected] 17 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.2 Distribuição Vaso sanguíneo Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.3 Metabolização Xenobióticos • • Phase I – Oxidation/Reduction/Hydrolysis Phase II – Conjugation CYP = cytochrome P450 2 = genetic family (1-3…) D = genetic sub-family (A-E…) 6 = specific gene (1-30…) UGT Fernando Ramos [email protected] 18 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.3 Metabolização CYP450 Relative Importance of CYP450s in Drug Metabolism CYP2E Relative Quantities of CYP450s in Liver CYP1A CYP2C CYP1A ? CYP2C CYP3A CYP2D6 CYP2E CYP3A CYP2D6 Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.3 Metabolização Cytochrome P450 3A CYP3A • • Responsible for metabolism of: – Most calcium channel blockers – Most benzodiazepines – Most HIV protease inhibitors – Most Statins – Most non-sedating antihistamines – Cyclosporine – Estradiol Present in GI tract and liver Fernando Ramos [email protected] 19 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.3 Metabolização Indutores CYP3A • Carbamazepine • Rifampin • Rifabutin • Ritonavir • St. John’s worth Inibidores CYP3A • • • • • • • • Ketoconazole Itraconazole Fluconazole Cimetidine Clarithromycin Erythromycin Troleandomycin Grapefruit juice Fernando Ramos [email protected] III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.3 Metabolização Fernando Ramos [email protected] 20 12-07-2012 III. Aspectos gerais das interacções entre Alimentos e Medicamentos 2. Interacções de natureza farmacocinética 2.4 Excreção Renal pH da urina Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos O bebé? Fernando Ramos [email protected] 21 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS e ALIMENTOS Tetraciclinas e algumas Fluoroquinolonas Amoxicilina Gentamicina Fenómenos de quelação Diminuição do efeito nefrotóxico e ototóxico sem interferir com a biodisponibilidade Falha terapêutica Resistência Bacteriana Administração 30 min. antes ou 2/3 h após refeições Dieta rica em sais minerais especialmente em cálcio Fernando Ramos [email protected] 4º trimestre de 2009 Fonte – Câmara Municipal de Loulé DUREZA MÉDIA = 246,73 mg CaCO3 /L DUREZA MÁXIMA = 500 mg CaCO3 /L 3º trimestre de 2010 Águas do Porto Min - 108 mg/L Max - 124mg/L Fernando Ramos [email protected] 22 12-07-2012 Alimentos ricos em Cálcio (mg / 100 g) Folha de louro “Corn Flakes”® Queijos de pasta dura Sardinha Frutos secos Amêndoas Figos Iogurte magro Leite magro Iogurte “normal” Queijos frescos Leite inteiro 800 790 600 – 1150 380 280 175 215 140 130 130 130 Atenção aos produtos enriquecidos Fernando Ramos [email protected] Alimentos ricos em Ferro (mg / 100 g) Bivalves Fígado 15 - 25 porco vaca Gérmen de trigo Ovo gema inteiro Frutos secos Chocolate Espinafres Lentilhas Carne Feijão vermelho Bróculos Peixe 18 7 8 8 1,3 4-5 3-7 4 3,3 2,1 – 3,8 1,8 1,1 0,4 - 1,4 Fernando Ramos [email protected] 23 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Medicamentos anti-infecciosos Nitrofurantoína Alimentos Tipo de interacção Aumento da biodisponibilidade do fármaco Medidas a tomar Recomendar a administração da nitrofurantoína com as refeições Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Medicamentos anti-infecciosos H N O O O O2N N O N H2N O O N N AHD Nitrofurantoina O2N H N O O O N N H2N O N O O Furaltadona N AMOZ Fernando Ramos [email protected] 24 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Sistema Nervoso Piridoxina Levodopa Proteínas Tipo de interacção Diminuição da eficácia terapêutica da levodopa Altera distribuição absorção da levodopa Medidas a tomar Evitar a ingestão de dieta rica em piridoxina e de suplementos multivitamíncos Administrar juntamente com a comida, tendo em conta o conteúdo proteico da dieta Fernando Ramos [email protected] Alimentos ricos em vitamina B6 (mg / 100 g) Amendoim torrado Gérmen de milho ou trigo Levedura cerveja pão Salmão Presunto Fígado vitela borrego porco vaca 12 4 – 10 4 - 10 1 – 1,5 1,5 1-3 1-3 1-3 0,5 - 2 0,5 - 2 Fernando Ramos [email protected] 25 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Sistema Nervoso Sais de lítio Sal dietético Tipo de interacção Sódio facilita a eliminação do lítio Medidas a tomar Evitar oscilações bruscas do conteúdo de sal da dieta Fernando Ramos [email protected] Alimentos ricos em sódio (mg / 100 g) Sal dietético Presunto “Bacon” Azeitonas Batata frita de pacote “Ketchup” Queijos curados Enchidos Conservas de peixe 38758 2900 2900 2400 1200 1200 500 - 1600 750 700 - 800 Fernando Ramos [email protected] 26 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Varfarina Vitamina K Alimentos alcalinizantes/acidificantes Prolongam/aceleram eliminação Dieta Hipoproteica menos proteína, mais varfarina livre http://lpi.oregonstate.edu/infocenter/vitamins/vitaminK/kcycle.jpg Álcool Ingestão aguda Biodisponibilidade Ingestão crónica Biodisponibilidade Fernando Ramos [email protected] Alimentos ricos em vitamina K (mg / 100 g) Chá verde jasmim preto Espinafres Brócolos Feijão verde Cebola Alface Couve Maionese Pistachio Azeite Abacate Atum Ameixas Chocolate 1,6 1,3 0,9 0,4 0,27 0,25 0,2 0,2 0,1 0,08 0,07 0,05 0,04 0,02 0,01 0,01 Fernando Ramos [email protected] 27 12-07-2012 Alimentos que influenciam pH da urina Carácter ácido Carácter básico Carne, peixe e marisco Leite, natas e manteiga Ovos Vegetais (todos excepto milho e lentilhas) Frutos secos e oleaginosos (amêndoas, coco, castanhas) Queijo Pão e massas alimentares Frutos (todos excepto uvas) Vegetais (milho, lentilhas) Frutos Secos (nozes e avelãs) Frutos (uvas) Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Metformina Vitamina B12 Terapêutica a longo prazo com metformina Má absorção de vitamina B12 (défice assintomático) - Alteração da motilidade intestinal - Efeito directo ao nível da absorção - Supercrescimento bacteriano - Alteração na absorção do factor intrínseco B12 Ingestão de Cálcio Soluções para reverter o défice de vitamina B12 Administração de Vitamina B12 Fernando Ramos [email protected] 28 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Sulfonilureias Glibenclamida Gliclazida Glimepirida Glipizida Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Aparelho Respiratório Alimentos na brasa Teofilina Dieta hiperproteica Cafeína Tipo de interacção Diminuição da semi-vida plasmática média da teofilina Aumento da concentração Medidas a tomar Aconselhável prescindir de alimentos grelhados na brasa Ter em conta a ingestão de proteínas na dieta Evitar ingestão excessiva de cafeína Fernando Ramos [email protected] 29 12-07-2012 Alimentos ricos em cafeína (mg /100 g*ml) Café (bebida) bica tradicional com chicória descafeinado Chá (bebida) preto verde Chocolate (sólido) Coca cola® “diet” Pepsi cola® clássica Pepsi cola® “diet” Coca cola® clássica Nestea® Lipton® 92,5 70,3 21,1 1,1 35 27,5 14 12,9 10,4 10 9,5 4,6 2,5 Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Sumo de Toranja Metabolizados por CYP3A4 Atorvastatina Lovastatina Sinvastatina Ciclosporina Diazepam Sertralina Inactivação da enzima e aumento da biodisponibilidade Amiodarona Fernando Ramos [email protected] 30 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Sumo de Toranja Fernando Ramos [email protected] Um idoso não deve ingerir sumo de toranja IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos IECAS Captopril Administração fora das refeições Terapêutica de IECAs tende a maximizar os níveis séricos de potássio, o que não suscita qualquer problema excepto nas situações em que se administra concomitantemente: Alimento Especial cuidado com alimentos ricos em potássio Potássio (mg/100 g*ml) Azeitonas verdes Banana Bacalhau seco Sumo de laranja Polvo Batata Carne de porco Carne de vaca Tomate 1500 1491 1458 670 623 505 363 263 209 Fernando Ramos [email protected] 31 12-07-2012 IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos AINES Diclofenac Administração 30 min. antes ou 2/3 h após refeições Elevada solubilidade e permeabilidade Paracetamol Tempo de esvaziamento gástrico Álcool Toxicidade hepática Não ingerir álcool durante a terapêutica com paracetamol Fernando Ramos [email protected] IV. Exemplos de Interacções entre Alimentos e Medicamentos Fármacos e Nutrição no Idoso ≥ 65 anos (países desenvolvidos) OMS População cada vez mais envelhecida EMV (Portugal): 75,8 anos Homens 81,8 anos Mulheres POLIFARMÁCIA Diversas Doenças Crónicas IDOSO ESTADO DE MÁNUTRIÇÃO Modificações Fisiológicas Alterações Gastro-intestinais pH saliva peristaltismo esofágico secreção de HCl motilidade gástrica absorção intestinal Fernando Ramos [email protected] 32 12-07-2012 Symptoms Frequency Tachycardia ( >100 beats/min) 82% Distal tremors 75% Nausea 74% Epigastralgias 68% Diarrhea 50% Fever (>37.5ºC) 36% Headaches and dizziness 36% Myalgias and asthenia 22% Hypertension (>150/80 mm Hg) 18% Vomiting 18% Dry mouth and voice changes 10% 4 34 2 10 RAMOS, F.; SILVEIRA, M.I.N.; SILVA, J.M.; BARBOSA, J.; MARTINS, J.; NEVES, C.; ALVES, C.; Am. J. Med, 117 (2004) 362 Barbosa,J., Cruz, C., Martins, J., Silva,J.M., Neves,C., Alves,C., Ramos,F., Silveira, M.I.N. Food Additives and Contaminants, 2005; 22(6): 563–566 33 12-07-2012 Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011 Friday, September 30, 2010 Fernando Ramos, a professor at the University of Coimbra in Portugal who has studied clenbuterol contamination in meat for 20 years, said it was highly unlikely that Contador tested positive from eating meat other than liver, noting that the concentration would have to be so high that the animal would have died before being slaughtered. 50 pg / ml 34 12-07-2012 Informação Suplementar Gato antigo [email protected] Gato moderno [email protected] 35