OMS - Biodiversidade para a cura de doenças
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OMS - Biodiversidade para a cura de doenças
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) Prevenção da Biodiversidade como Fonte de Substâncias para a cura de doenças Mesa Diretora Mariana Mendes Anna Salles Histórico do Comitê A Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser pensada como uma autoridade de coordenação para a saúde dentro do sistema das Nações Unidas (ONU). Sua existência oficial foi declarada em 7 de abril de 1948, depois de mais da metade dos membros da ONU ter assinado sua constituição. Hoje, essa data é comemorada como o Dia Mundial da Saúde. O objetivo da OMS é bem ambicioso, definido como "a obtenção, por todos os povos, do nível de saúde mais alto possível", com a saúde sendo definida de modo amplo como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, em vez da mera ausência de doenças ou enfermidades". A OMS trabalha para atingir esse objetivo nobre dirigindo e coordenando os trabalhos acerca da saúde internacional. Suas responsabilidades estão nas seguintes áreas: proporcionar liderança sobre questões críticas para a saúde e se engajar em parcerias onde a ação conjunta é necessária; influenciar a agenda de pesquisa e estimular a geração, tradução e disseminação de conhecimentos valiosos; estabelecendo normas e padrões e promover e acompanhar sua execução; articulando opções de política ética e baseada em evidências; prestar apoio técnico, catalisando mudanças e capacitação institucional sustentável; e monitoramento da situação de saúde e avaliação das tendências de saúde. O trabalho da OMS é desempenhado principalmente por um secretariado. Os membros do secretariado são chefiados por um diretor-geral e trabalham em áreas identificadas pelo conselho executivo e ratificadas por uma assembleia. A sede encontra-se em Genebra, na Suíça, e há seis escritórios regionais localizados em todo o mundo e 147 escritórios de cada país. Atualmente, a OMS representa 193 Estados membros e dois membros associados. Para se tornar um membro da OMS, um Estado-membro deve adotar e aderir a Constituição da OMS, que foi desenvolvido em conformidade com a Carta das Nações Unidas, abordando uma série de princípios que são pensados para formar os fundamentos básicos da felicidade, relações harmoniosas e a segurança de todos os povos. Em relação ao “Ambiente e Saúde”, a OMS começou a trabalhar com esse tema, após a Conferência de 1992 das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (a "Cúpula da Terra"), no Rio de Janeiro, em que lançou iniciativas que abordam os perigos para a saúde colocados à degradação ambiental. O Tema O termo biodiversidade, hoje consagrado na literatura, refere-se à diversidade biológica para designar a variedade de formas de vida em todos os níveis, desde micro-organismos até flora e fauna silvestres, além da espécie humana. Contudo, essa variedade de seres vivos não deve ser visualizada individualmente, mas sim em seu conjunto estrutural e funcional, na visão ecológica do sistema natural, isto é, no conceito de ecossistema. O surgimento deste está relacionado diretamente com o aumento da consciência ecológica no final do século XX, principalmente a respeito da extinção de espécies animais e vegetais. Quadro 1 – Diversos Conceitos de Biodiversidade Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Pode ser definida como a variedade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos. Medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". A Biodiversidade pode ser definida como a variedade e a variabilidade existentes entre organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais eles ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidades, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. A Convenção em Diversidade Biológica (CDB), assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92) de 1992, define, ainda, a diversidade biológica, em seu artigo 2º, como a variabilidade entre os organismos vivos de todas as fontes incluindo ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais eles são parte; isto inclui a diversidade dentro das espécies e dos ecossistemas. A biodiversidade possui três grandes níveis: 1) Diversidade genética - os indivíduos de uma mesma espécie não são geneticamente idênticos entre si. Cada indivíduo possui uma combinação única de genes. As diferenças genéticas fazem com que a Terra possua uma grande variedade de vida. 2) Diversidade orgânica os cientistas agrupam os indivíduos que possuem uma história evolutiva comum em espécies. Possuir a mesma história evolutiva faz com que cada espécie possua características únicas que não são compartilhadas com outros seres vivos. 3) Diversidade ecológica - As populações da mesma espécie e de espécies diferentes interagem entre si formando comunidades; essas comunidades interagem com o ambiente formando ecossistemas, que interagem entre si formando paisagens, que formam os biomas. Quando um ecossistema é ameaçado todas as suas espécies também são ameaçadas. A biodiversidade nos garante um sistema de suporte da vida. Ela é exigida para a reciclagem dos elementos essenciais, como o carbono, o oxigênio e o azoto. É igualmente responsável por mitigar a poluição, proteger os lençóis de água e combater a erosão dos solos. Uma vez que atua como um tampão relativamente às variações do clima, a biodiversidade protege-nos de eventos catastróficos que ficam além da capacidade de controle humano. Os ecossistemas fornecem-nos: Serviços de provisionamento – Eles nos suprem de elementos básicos para a vida, incluindo alimentação, água potável, madeira, fibras, recursos genéticos, medicamentos, produtos decorativos e culturais. Serviços de regulação – Ajudam a manter a qualidade do ar, a purificar a água, a tratar resíduos e a nos proteger de perigos naturais, erosão, pragas e doenças. Por exemplo, a biodiversidade dos ecossistemas de áreas úmidas auxilia na purificação natural da água; as árvores nas cidades reduzem a poluição do ar. Serviços de apoio – Processos fundamentais, mas muitas vezes invisíveis, dos quais todos os outros serviços do ecossistema dependem. Por exemplo, a produção de alimentos depende da formação do solo, que por sua vez depende das condições climáticas, bem como de processos químicos e biológicos. Serviços culturais – Os benefícios não materiais que as pessoas obtêm dos ecossistemas por meio de enriquecimento espiritual, reflexão, recreação e assim por diante. A biodiversidade moldou lendas e inspirou culturas, história e artes. A importância da biodiversidade para o bem-estar e a saúde humana só ganhou maior destaque quando o processo de perda da diversidade biológica alertou para a necessidade da conservação e do uso racional dos recursos vivos, com proteção ao fluxo de serviços dos ecossistemas naturais. E também diante da escalada de impactos causados pelo homem na biosfera e do reconhecimento da valoração dos ecossistemas naturais e do imenso potencial que as espécies têm para a economia humana em geral e como fonte potencial de fármacos em particular. Esses fármacos são utilizados no tratamento de diversas doenças, como câncer, doenças crônicas, até a AIDS, que será abordado mais adiante. Atualmente, percebe-se o interesse governamental e profissional em associar o avanço tecnológico ao conhecimento popular e ao desenvolvimento sustentável visando a uma política de assistência em saúde eficaz, abrangente, humanizada e independente da tecnologia farmacêutica. Ressalta-se ainda a necessidade do uso sustentável da biodiversidade, especialmente nos países em desenvolvimento; primeiro, por estarem estes mediante diversos fatores, na vanguarda do uso de fitoterápicos; segundo, por possuírem as maiores biodiversidades. Em um encontro da International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) (União Internacional da Química pura e aplicada, em português), a International Conference on Biodiversity (Conferência Internacional de Biodiversidade, em português), ocorrida em julho de 1999, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, pesquisadores de diversas Instituições Acadêmicas de vários países e representantes de indústrias farmacêuticas e de biotecnologia do mundo discutiram e demonstraram uma séria preocupação no que diz respeito a conservação e utilização sustentável dos recursos biológicos. Segundo a Convenção da Diversidade Biológica (CDB), a utilização sustentável significa o uso dos componentes da diversidade biológica de um modo e a uma proporção que não leve a um declínio a longo prazo da diversidade biológica, mantendo, assim, seu potencial para adequar as necessidades e aspirações das presentes e futuras gerações. Histórico do Problema Ao longo dos séculos, os seres humanos têm contado com a biodiversidade para suas necessidades básicas, para a produção de alimentos animais, abrigos, roupas, meios de transporte, fertilizantes, aromas e fragrâncias, e, não menos importante, para medicamentos. As plantas têm formado a base de sofisticados sistemas de medicina tradicional que existem há milhares de anos. Os primeiros registros do uso de plantas são da Mesopotâmia e datam de 2600 aC, entre as substâncias utilizadas descritas estão os óleos de Cedrus (cedro) e Cupressus sempervirens (cipreste), Glycyrrhiza glabra (alcaçuz), Commiphora espécies (mirra) e Papaver somniferum (suco de papoula), os quais ainda estão em uso hoje para o tratamento de doenças que variam de tosses e resfriados para infecções parasitárias e inflamação. No Egito, o registro farmacêutico egípcio mais conhecido é o Ebers Papyrus, datado de 1500 aC, o que documenta cerca de 700 drogas (principalmente plantas), e inclui formulação com elas, como gargarejos, cheiros, sinapismos, infusões, comprimidos e pomadas, com cerveja, leite, vinho e mel sendo utilizados como substâncias para tratamento. O chinês Materia Medica tem sido amplamente documentado ao longo dos séculos, com o primeiro registro datado de 1100 aC (Wu Shi Er Bing Fang, contendo 52 prescrições), seguido por obras como o Shennong Herbal (100 aC; 365 medicamentos) e a Tang Herbal (659 dC; 850 drogas). No antigo mundo ocidental, os gregos contribuíram substancialmente para o desenvolvimento racional do uso de medicamentos à base de plantas. O filósofo e cientista natural, Theophrastus (300 aC), em sua História de Plantas, tratou as qualidades medicinais das ervas e observou a capacidade de mudar as suas características através do cultivo. Dioscórides, um médico grego (100 dC), durante suas viagens com o exército romano, registrou a coleta, armazenamento e uso de ervas medicinais, e Galeno (130-200 dC), que praticava e ensinava farmácia e medicina em Roma, publicou pelo menos 30 livros sobre esses assunto, e é bem conhecido por suas prescrições complexas e fórmulas utilizadas na composição de medicamentos. Durante a Idade Média, os mosteiros em países como a Inglaterra, Irlanda, França e Alemanha preservaram o resto deste conhecimento ocidental, mas foram os árabes que foram responsáveis pela preservação de grande parte da experiência greco-romana, e para expandi-la para incluir o uso de seus próprios recursos, juntamente com ervas chinesas e indianas, até então desconhecido pelo mundo greco-romano. Os árabes foram os primeiros a estabelecer farmácias privadas no século VIII, e o farmacêutico Pérsico, médico, filósofo e poeta contribuiu muito para as ciências da farmácia. Medicina Tradicional A medicina tradicional (MT) é um termo abrangente usado para se referir tanto a sistemas como a medicina tradicional chinesa, a indiana e árabe, e várias formas de medicina indígena. As ligações entre a MT e a biodiversidade são exemplificadas por uma longa tradição de poderes de cura associados com os sistemas naturais da Terra e se isso implica plantas medicinais e espécies animais. As discussões sobre as ligações da MT e da biodiversidade são fundamentais, pois podem ser vistos os benefícios de saúde derivados da existência de um conjunto completo de espécies, bacias hidrográficas intactas, regulação do clima e da diversidade genética, bem como através das necessidades básicas de comida, água, ar puro e abrigo. Com as ligações entre o meio ambiente e a saúde, segundo alguns autores: a) a boa saúde sustentada das populações exige uma gestão esclarecida dos nossos recursos sociais, relações econômicas e do mundo natural, e b) que muitos dos problemas de saúde pública de hoje têm as suas raízes na desigualdade socioeconômica e os padrões de consumo imprudentes que colocam em risco a sustentabilidade futura da saúde. Degradação Ambiental e a Saúde Humana As inter-relações entre sociedade e natureza, e a importância da saúde ambiental para a saúde humana, recentemente se tornaram amplamente reconhecido, e chamaram a atenção para o fato de que a perda da biodiversidade pode ter efeitos indiretos sobre o bem-estar também. Ao interromper o funcionamento do ecossistema, a perda da biodiversidade leva os que são menos resistentes, mais vulneráveis a choques e perturbações, e menos capaz de fornecer os seres humanos os serviços necessários. A saúde humana não pode ser considerada isoladamente, pois depende muito da qualidade do ambiente em que as pessoas vivem: para as pessoas serem saudáveis, precisam de ambientes saudáveis. As implicações da perda da biodiversidade para o meio ambiente global têm sido amplamente discutidas, mas só recentemente tem sido dada atenção aos seus efeitos diretos e graves sobre a saúde humana. A perda de biodiversidade diminui as fontes de matérias-primas para a descoberta de novas drogas, provoca uma perda de modelos médicos, afeta a propagação de doenças humanas, e ameaça a produção de alimentos e a qualidade da água. Sua redução tem efeitos diretos sobre a descoberta de potenciais medicamentos. Além do papel da biodiversidade em ajudar as pessoas a recuperar de uma doença, ela também faz uma contribuição significativa na prevenção da doença, uma vez que os ecossistemas em bom funcionamento podem ajudar a proteger a saúde humana. Sabe-se que as pessoas de classe social mais baixa são as que mais sofrem com a água escassa ou contaminada com doenças associadas a ecossistemas perturbados. Um serviço de extrema importância é o papel dos ecossistemas de controlar o aparecimento e a propagação de doenças infecciosas através da manutenção do equilíbrio entre predadores e presas, e entre hospedeiros, vetores e parasitas em plantas, animais e seres humanos. Esta função de proteção da biodiversidade só recentemente começou a ser apreciada. Biodiversidade e a Medicina Tradicional Populações selvagens de várias espécies estão sendo exploradas em todo o mundo, sendo uma das causas da superexploração a demanda criada pela medicina tradicional. É bastante claro que a prática de MT não é imune a atual crise ambiental voltada para o nosso planeta. Mudanças significativas nas florestas, savanas e outros tipos de vegetação tiveram impacto sobre a aquisição e preparação, bem como o custo de medicamentos com planta. Transformação dos ecossistemas locais operados por meio de atividades econômicas humanas tem vindo a exercer severas restrições sobre a disponibilidade e acessibilidade de tipos específicos de espécies vegetais e animais utilizados para fins medicinais. Como as florestas são degradadas em savana, savana de matos e arbustos, e matagais de deserto, característicos em muitas partes de Países em Desenvolvimento, certas espécies de plantas estão desaparecendo por completo. Tal situação coloca problemas para a prática futura da medicina indígena, com poucas exceções, todos os medicamentos são feitos a partir de misturas preparadas com plantas, órgãos vegetais ou seus produtos secretados. O valor da biodiversidade para a saúde humana tem sido destacado na literatura e um dos seus benefícios mais óbvios é a grande proporção do arsenal farmacêutico que é derivado da natureza. Mais de 50% das drogas disponíveis comercialmente são baseados em compostos bioativos extraídos (ou estampados) a partir de espécies não humanas, incluindo alguns medicamentos que salvam vidas, como a citarabina, derivadas de uma esponja do Caribe, que é reputado como o agente mais eficaz para induzir a remissão na leucemia mielóide aguda. Outros exemplos de medicamentos feitos a partir de fontes biológicas incluem: quinidina para tratar arritmias cardíacas; D-tubocurarina para ajudar a induzir o relaxamento muscular profundo, sem anestésicos gerais; vinblastina para combater a doença de Hodgkin; vincristina para leucemias agudas na infância; combadigitalis para tratar insuficiência cardíaca; ranitidina para combater úlceras; levotiroxina para a terapia de reposição de hormônio tireoidiano; digoxina para o tratamento de doenças cardíacas; maleato de enalapril para reduzir a pressão arterial; e até mesmo a aspirina. Não tem sido crescente atenção dada aos animais, vertebrados e invertebrados, como fontes de novos medicamentos. Os animais têm sido testados metodicamente pelas companhias farmacêuticas como fontes de drogas para a ciência médica moderna e a porcentagem atual de origem animal para a produção de medicamentos essenciais é bastante significativa. Dos 252 produtos químicos essenciais que foram selecionados pela Organização Mundial de Saúde, 11,1% vêm de plantas, e 8,7% a partir de animais. Dos 150 medicamentos atualmente em uso nos Estados Unidos da América, 27 têm origem animal. Um exemplo excelente de desenvolvimento de drogas bem sucedida a partir de um componente do veneno de cobra ( Bothrops jararaca) é que os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), o que faz com que os vasos sanguíneos se contraiam e, consequentemente, aumenta a pressão arterial. A mercantilização da medicina animal e vegetal era um aspecto insignificante da prática da MT. Nas últimas décadas, no entanto, tem havido um aumento significativo na venda de remédios à base de plantas, precipitando a colheita em larga escala de plantas medicinais, produção de fitoterápicos de fábrica semelhantes, e caça ilegal de animais em muitas partes dos países em desenvolvimento. A maioria das plantas medicinais é recolhida na natureza, e países como Índia e China têm relatos de colher de 90% e 80% de suas plantas medicinais, respectivamente, a partir de fontes não cultivadas. Uma situação similar existe na África, onde, devido à constante expansão da população e a expansão de práticas como a extração de madeira, as comunidades que dependem da biodiversidade estão atualmente enfrentando a degradação dos ecossistemas dos quais dependem. A WWF (World Wide Fund for Nature; Fundo Mundial para a Natureza, em português) estima que mais de dois terços das 50.000 plantas medicinais em uso hoje ainda são colhidos na natureza, a partir do qual 4,000-10,000 pode agora ser ameaçada. Já em relação aos animais, o aumento do uso de animais medicinais levou à exploração de espécies como os rinocerontes, tigres, cervos, ursos, macacos e pangolins. Apesar dos regulamentos internacionais e várias leis nacionais contra a caça furtiva e sanções pesadas para os culpados, os preços extremamente altos oferecidos para as partes de algumas espécies servem como fortes incentivos para o comércio ilegal de partes de animais para florescer. Com o surgimento da pandemia da AIDS na década de 1980, o National Cancer Institute – NCI (Instituto Nacional do Câncer, em português) dos Estados Unidos, juntamente com outras organizações, esteve envolvido na exploração da natureza como fonte de potenciais agentes para o tratamento da AIDS e associado a infecções oportunistas. Mais de 60 000 extratos de origem vegetal e marinha foram testados in vitro contra células linfoblásticas infectadas com HIV-1. Vários extratos de plantas mostraram atividade significativa e os compostos ativos foram isolados. Destes, os calanólidos, isolado a partir de Calophyllum e prostratin, isolado de Homalanthus nutans têm progredido em desenvolvimento clínico e préclínico, respectivamente. Já na África do Sul, o Conselho de Pesquisa Médica está realizando estudos sobre a eficácia da planta Sutherlandia microphylla no tratamento de pacientes com AIDS. Tradicionalmente usado como um tônico, esta planta pode aumentar a energia, apetite e massa corporal em pessoas vivendo com HIV. As interfaces entre a saúde pública, MT e conservação da biodiversidade abrangem uma série de questões relevantes e contemporâneas, que estão se tornando cada vez mais evidente, como exemplo a meta da OMS em medicamentos: "para ajudar a salvar vidas e melhorar a saúde, garantindo a qualidade, a eficácia, segurança e racional o uso de medicamentos, incluindo medicamentos tradicionais, e promovendo o acesso equitativo e sustentável a medicamentos essenciais, especialmente para os pobres e desfavorecidos ". A OMS e o uso da Biodiversidade na Medicina Tradicional A Organização Mundial da Saúde lançou a sua primeira estratégia medicina tradicional abrangente em 2002. A estratégia foi concebida para ajudar os países a: Desenvolver políticas nacionais de avaliação e regulação das práticas MT; Criar uma base de dados mais fortes sobre a segurança, eficácia e qualidade dos produtos e práticas da MT; Garantir a disponibilidade e acessibilidade da MT, incluindo os medicamentos fitoterápicos essenciais; Promover o uso terapêutico da MT por fornecedores e consumidores; Documentar medicamentos e remédios tradicionais. No momento, a OMS está apoiando estudos clínicos sobre antimaláricos em três países africanos e os estudos estão revelando um bom potencial para antimaláricos à base de plantas. Outras colaborações estão ocorrendo com a Burkina Faso, a República Democrática do Congo, Gana, Mali, Nigéria, Quênia, Uganda e Zimbábue na pesquisa e avaliação de tratamentos à base de plantas para o HIV / SIDA, malária, anemia falciforme e Diabetes Mellitus. Na Tanzânia, a OMS, em colaboração com a China, está fornecendo apoio técnico ao governo para a produção de antimaláricos derivados da erva chinesa Artemisia annua. A produção local do medicamento vai trazer o preço de uma dose abaixo dos EUA US $ 6 ou US $ 7 para uma forma mais acessível $ 2. Em 2003, o apoio da OMS, até agora, facilitou o desenvolvimento e introdução de currículos tradicionais e alternativos de cuidados de saúde em sete instituições de ensino superior, nas Filipinas. Oficinas de formação sobre o uso de medicamentos tradicionais para doenças e agravos selecionados também foram organizados na China, Mongólia e Vietnã. Prioridades para a promoção do uso de Medicamentos Tradicionais Mais de um terço da população dos países em desenvolvimento não têm acesso a medicamentos essenciais. A prestação de terapias da MT seguras e eficazes pode se tornar uma ferramenta fundamental para aumentar o acesso aos cuidados de saúde. Enquanto a China, a República Popular Democrática da Coreia, a República da Coreia e Vietnã possuem totalmente a medicina tradicional integrada nos seus sistemas de saúde, muitos países ainda estão para coletar e integrar evidências padronizadas sobre este tipo de cuidados de saúde. 70 países têm uma regulamentação nacional sobre medicamentos à base de plantas, mas o controle legislativo de plantas medicinais não evoluiu em torno de um modelo estruturado. Isso ocorre porque os medicamentos ou ervas são definidos de forma diferente em diferentes países e diversas abordagens têm sido adotadas com relação ao licenciamento, distribuição, fabricação e comercialização. A evidência científica limitada sobre a segurança e a eficácia da MT, e o uso sustentável da biodiversidade bem como outras considerações tornam importante para os governos: Formular políticas e regulamentações para o uso adequado da MT e sua integração nos sistemas nacionais de saúde, em consonância com as disposições das estratégias da OMS sobre medicamentos nacionais tradicionais; Estabelecer mecanismos de regulação para controlar a segurança e a qualidade dos produtos e da prática da MT; Criar consciência sobre terapias com a MT seguras e eficazes entre o público e os consumidores; Cultivar e conservar as plantas medicinais para garantir seu uso sustentável. Com isso, é importante e responsabilidade dos governos mapear seus ecossistemas, levantando dados de sua importância para a biodiversidade mundial, pois, assim como dito anteriormente que cada ecossistema é importante para outro ecossistema, um mesmo ecossistema pode ter importância para a vida na Terra, seja por manutenção da MT, quanto por controle e preservação de subsídios. Atualidades AIDS A AIDS, ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em português), é uma doença do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo de doenças, causada pelo Vírus da popularmente conhecido como HIV). Imunodeficiência Adquirida – VIA (mais Ela, à medida que progride, interfere no sistema imunológico do indivíduo deixando-o mais vulnerável a doenças e infecções oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com o sistema imunológico ativo, fato que deu origem ao nome. Os sintomas que os indivíduos sentem estão relacionados às doenças ou infecções desenvolvidas por essa imunossupressão. Por exemplo, febre e calafrios pela gripe, ou tosse e fadiga pela pneumonia. Por isto, ao ler alguma notícia em que conste que um determinado indivíduo morreu devido a AIDS, seja crítico. Em nenhum relatório de óbito consta a AIDS como principal causa de morte, mas sim a doença ou infecção específica que acometeu o indivíduo, tendo a AIDS como fator correlacionado. O que não descarta a importância da AIDS nos números de óbitos, cerca de 4 mil mortes ao dia por decorrência da mesma, sendo a maioria na África. A AIDS está na 6ª colocação das 10 maiores causas de morte no mundo, correspondendo a 1,78 milhões de mortes (3,1% de todas as mortes). Há uma estimativa de mais de 34 milhões de casos de AIDS no mundo, sendo 2,5 milhões de novos casos por ano, 33 mil novos casos são no Brasil. Do total da prevalência de AIDS no mundo, mais de 24 milhões de casos são na África, sendo o continente com maior número de casos. Além disso, temos as Américas (América do norte, Caribe e América do Sul) com 4 milhões de casos, a Europa com 3 milhões de casos, a Ásia com 5 milhões de casos e a Oceania com 59 mil casos. Muitos mitos e informações erradas circulam a respeito da AIDS, tornando-a ainda mais importantes misteriosa que e devem um ser Tabu dadas nas a sociedades. respeito da Algumas AIDS se informações enquadram, principalmente, em forma de transmissão e a prevenção. A AIDS independe da prática religiosa, da prática sexual, da idade ou gênero, qualquer indivíduo que entre em contato com o vírus pode (ou não) desenvolver a doença. O contato com fluidos corporais constitui a forma de transmissão da AIDS e esse contato pode ser relação sexual (incluindo a pratica oral e anal), transfusão de sangue contaminado (doação de sangue em hospitais ou clínicas especializadas não oferecem risco, já que o sangue que chega para doação passa por rigorosos testes e caso esteja contaminado, é imediatamente descartado), agulhas compartilhadas por pessoas com o vírus (usuários de drogas injetáveis), e, também, de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou amamentação. Fluídos corporais como a saliva ou lágrimas não transmitem o vírus. Com isso, é importante lembrar que beijo, aperto de mão, talheres, abraço, contato com as mãos, picadas de inseto, nada disso transmite o vírus, desmistificando essa síndrome. Com isso, algumas formas de prevenção devem ser adotadas tanto por indivíduos que possuem o vírus, quanto por pessoas que não possuem o vírus. Como não existem características próprias para a AIDS, não é possível definir se uma pessoa é portadora do vírus ou não. Logo, a prevenção deve ser tomada por todos. A alternativa mais fácil, barata e acessível é o uso de camisinha durante as práticas sexuais, independente de qual prática for. Em 2012, o Brasil investiu R$ 45,3 milhões na compra de preservativos, demonstrando que o acesso a camisinhas é facilitado, qualquer um pode adquirir e, mais importante, se prevenir. Além disso, não utilizar seringas usadas, não entrar em contato com sangue de terceiros e fazer o pré-natal adequado (no caso de gestantes portadoras do vírus) são formas de prevenção. Apesar de não haver uma cura ou vacina para a AIDS, o tratamento antirretroviral pode retardar o desenvolvimento da doença e elevar a expectativa de vida do portador, mas há diversos efeitos colaterais. Em 2010, nos Estados Unidos, nasceu um bebê infectado com o vírus e os médicos administraram a vacina antirretroviral 30 horas após o nascimento e três anos depois anunciaram que a criança não tem sinais do vírus e estava há um ano sem tomar remédios. Seria este o primeiro passo para o descobrimento da cura da AIDS? Muito difícil dizer, já que, enquanto as vacinas e medicamentos são estáticos, o vírus está em constante mutação e adaptação. Desde a sua identificação em 1980, a AIDS tem sido um grande impacto na sociedade contemporânea. Como supracitado, há vários equívocos relacionados à doença e sempre foi sujeita a muitas controvérsias envolvendo as religiões e preconceitos que sempre estiveram em nossa sociedade moderna. Além desses impactos negativos, a doença ainda tem impactos econômicos significativos. Anualmente, no mundo todo, milhões e milhões são investidos na prevenção, no controle, no tratamento e em pesquisas da AIDS, visto a importância que essa doença tem na vida de cada indivíduo no mundo todo. Você, por exemplo, pode questionar o que foi dito anteriormente, já que provavelmente não possui o vírus, mas como a doença pode se desenvolver em qualquer indivíduo, ao menos que tenha o vírus, o que os governos investem em pesquisa e estudo, então, também, a prevenção alcança você. Por falar em pesquisas, com os avanços da ciência e testes cada vez mais esperançosos, no ano passado o diretor do programa de AIDS da ONU, Luiz Antonio Loures, que estava presente nas comemorações de 30 anos do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo, estimou que a epidemia de AIDS devesse ter fim em 2030, com a eliminação global da transmissão horizontal do vírus, ou seja, de mãe pra filho. Apesar das afirmações serem bastante animadoras e está fortemente intrínseca ao futuro da humanidade, é importante seguir firme com as pesquisas. A AIDS é assunto de importância mundial, sendo muito mais complexa e ampla do que se pode imaginar. Complexo e amplo mesmo é o que diz respeito à origem, ou melhor dizendo, descobrimento da AIDS. Não só em aspectos culturais e religiosos que há controvérsias, mas também no que se diz respeito a esse tópico. Há algumas teorias da conspiração e outras explicações um tanto “diferentes”. Alguns anos atrás foi formulada uma teoria de que práticas sexuais com chimpanzé e macacoverde africano teria sido o início de tudo, já que o vírus SIV que teria dado origem ao vírus HIV está presente nesses primatas, apesar de não deixar estes doentes. Porém, infectologistas da atualidade acreditam que a transmissão para o ser humano tenha acontecido em tribos da África central que caçavam ou domesticavam esses primatas, em 1930. Então, nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a AIDS pelo mundo, além de Haitianos que foram levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje, República Democrática do Congo) que também ajudaram a espalhar a doença para outros países. Até, por fim, a AIDS ter sido identificada em 1981, muita coisa aconteceu. Entre as décadas de 60 e 80, surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes apresentando sarcoma de Kaposi (um tipo de câncer de pele) e pneumonia, tendo o quadro de sarcoma de Kaposi não aparecendo com tanta frequência atualmente, visto os tratamentos, mas a pneumonia está presente em muitos indivíduos infectados que foram a óbito. Em 1984 o vírus da AIDS é isolado, mas apenas em 1985 o agente causador da AIDS é denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus) e, então, surge o teste para o diagnóstico da doença. Desde então, muitas medicações surgem para tentar curar a AIDS. Em 1986, o medicamento antiviral azidotimidina (AZT) começa a ser utilizado em pacientes com HIV com bons resultados. Em 1992 foi feita a primeira combinação de medicamentos, o AZT e o DDC, um terceiro antirretroviral que foi autorizado no ano anterior. Então, um novo grupo de medicamentos antirretrovirais, os inibidores de protease, foi aprovado em 1995, diminuindo a mortalidade e melhorando os indicadores de imunidade e de recuperação de infecções oportunistas, para que em 1996 fosse aprovada a combinação tripla de medicamentos, que incluíam dois inibidores de transcriptase reversa (enzima que faz a transcrição ao contrário em relação ao padrão celular, ou seja, polimeriza o DNA a partir do RNA) e um de protease (enzima que quebra ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas), tentando levar o vírus à morte. A partir de 1998 começam os testes de uma vacina antiaids e o que vem depois disso é apenas o que acompanhamos nos noticiários, que as pesquisas fazem um progresso, como foi anunciado por pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, de que os testes de uma vacina antiaids por eles foram positivos e que metade dos animais testados não apresentaram o vírus há três anos. É importante ressaltar que o Brasil segue firme nas pesquisas e, ainda em 2013, pesquisadores da USP começaram a testar uma vacina desenvolvida por eles em macacos. Nações Unidas e a AIDS Desde 1996, os esforços da luta contra a AIDS têm sido coordenados pela UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. O Programa é co-patrocinado por 10 agências do Sistema da ONU: ACNUR (United Nations Refugee Agency/Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), UNICEF (United Nations Children's Fund/ Fundo das Nações Unidas para a Infância,), PMA (Programa Mundial de Alimentos), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), UNFPA (United Nations Population Fund/ Fundo de População das Nações Unidas), UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime /Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crimes), a OIT (Organização Internacional do Trabalho), UNESCO (United Nations for Education, Science and Culture Organization/ Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), OMS e o Banco Mundial. Em 2000, líderes mundiais estabeleceram metas específicas para o combate à HIV/AIDS na Cúpula do Milênio da Assembleia Geral. Uma sessão especial da Assembleia, em 2001, expandiu esse compromisso, e estabeleceu o Fundo Global para combater a AIDS, Tuberculose e Malária. Na Cúpula Mundial da Assembleia, em 2005, líderes mundiais concordaram em dar uma resposta direcionada à pandemia através da prevenção, cuidados, tratamento e apoio, e mobilizando recursos adicionais. E em 2006 a Assembleia realizou uma análise de alto nível dos progressos realizados desde a Sessão Especial, adotando uma Declaração Política¹ com 53 pontos sobre o caminho a ser seguido. Dez anos após a Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre HIV / AIDS (UNGASS), o progresso na resposta global à SIDA foi discutido novamente em junho de 2011, em Nova York, na Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre AIDS. O resultado da reunião foi uma nova declaração política de compromisso por parte dos Estados, bem como a definição de seis novas metas a serem alcançadas até 2015: 1. Reduzir para metade a transmissão sexual do HIV; 2. Reduzir a transmissão do HIV entre usuários de drogas injetáveis em 50%; 3. Certifique-se de que crianças nascem com HIV; 4. Aumentar o acesso à terapia anti-retroviral para obter 15 milhões de pessoas sobre a vida de poupança Tratamento; 5. Reduzir a tuberculose (TB) mortes em pessoas vivendo com HIV em 50%; 6. Feche a lacuna de recursos globais para AIDS e trabalhar no sentido de aumentar o financiamento para entre EUA US $ 22 e EUA US $ 24 bilhões por ano e reconheceu que os investimentos na resposta à SIDA é uma responsabilidade partilhada. POSICIONAMENTO DE PAÍSES Argentina A Argentina é classificada como um dos países "megadiversos" do mundo. Argentina possui algumas das melhores variedades de ecossistemas do mundo. As principais ameaças à biodiversidade são a conversão de áreas naturais para a agricultura e desmatamento, quase 40% das espécies animais e vegetais em ecossistemas áridos e semiáridas do país estão em perigo de perda de habitat; no entanto, espécies invasoras, a industrialização e a urbanização também são grandes contribuintes para a perda de biodiversidade. O país desenvolveu o Plano de Ação Nacional para Bioiversidade, como objetivos gerais de: garantir a conservação e o uso sustentável dos recursos biológicos; reduzir os efeitos adversos das atividades de produção na diversidade biológica; e a partilha equitativa dos benefícios derivados do uso adequado dos recursos genéticos. Em relação a AIDS, a epidemia na Argentina, como a maioria dos países latinoamericanos é considerada estabilizada considerando a ocorrência de novas infecções, o perfil e o número de pessoas com HIV em um sistema de comunicação cada vez mais mais eficiente. A cada ano, o Ministério da Saúde da Nação recebe notificações de cerca de 5.500 novos diagnósticos da infecção por HIV. A resposta da Argentina para o HIV se dá por meio de políticas de distribuição de preservativos, aumentando o acesso a diagnóstico e tratamento, melhorar a assistência e reduzir a discriminação, que levaram a um substancial redução de casos e mortes por AIDS e transmissão vertical (mãe para filho). Brasil O Brasil está classificado entre um dos 17 países megadiversos do mundo, incorporando 70% das espécies animais e vegetais catalogadas no mundo. Estimase que o Brasil abriga entre 15-20% de toda a diversidade biológica do mundo. As principais ameaças à biodiversidade são: fragmentação e perder de habitat, introdução de espécies exóticas e doenças exóticas, superexploração de plantas e animais, o uso de híbridos e de monocultura em programas agroindústria e reflorestamento, poluição e mudanças climáticas. Ao assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica, o Brasil comprometeu-se a ações que promovam a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade do país. O Ministério do Meio Ambiente, em seguida, criou a Estratégia Nacional de Biodiversidade e Plano de ação, cujo principal objetivo é a implementação destes compromissos, através da definição de estratégias, programas e ações. Em relação à AIDS, a epidemia está estabilizada e concentrada em certos subgrupos populacionais vulneráveis. Entre 1980 e junho de 2011, há 608.230 casos acumulados de AIDS. A resposta brasileira à epidemia de AIDS é baseada no princípio de que todas as pessoas têm o direito à saúde. É organizado de forma descentralizada, com ações articuladas entre os três níveis da Federação: União, Estados e Municípios. Além disso, a participação social é um dos elementos-chave para a elaboração, implementação, monitoramento e avaliação de políticas de saúde pública. A resposta brasileira à a epidemia de AIDS também é caracterizado pelo equilíbrio entre prevenção, assistência e ações de tratamento e a priorização do interesse público em relação à economia e interesses do mercado. Canadá Com 10% do total de cobertura florestal do mundo, o Canadá maneja suas terras diversas e produz produtos florestais de qualidade de uma forma que cumpre com os mais altos padrões ambientais. As florestas canadenses são ricas na diversidade biológica que os organismos e ecossistemas necessitam para responder e se adaptar às mudanças ambientais. Manter a biodiversidade é um importante objetivo do manejo florestal e a Estratégia Florestal Nacional do Canadá identificou a preservação da diversidade biológica florestal como prioridade. Em termos da AIDS, no final de 2008, foram estimados que 65.000 mil pessoas estão vivendo com a infecção pelo HIV (incluindo a AIDS). A Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (CIDA) é a principal agência federal em resposta a assistência ao desenvolvimento do Canadá para HIV/AIDS. Além de focar em prevenção e tratamento, os esforços globais da CIDA estão se concentrando no fortalecimento dos sistemas de saúde e na melhora da saúde materna, neonatal e infantil. Em 2005, o país lançou a Iniciativa Federal, que te como objetivos: impedir a aquisição e transmissão de novas infecções; melhorar a qualidade de vida das pessoas em risco e que vivem com HIV/AIDS; e contribuir para o esforço global para reduzir a propagação do HIV e minimizar o impacto da doença. Chile O Chile possui uma vasta variedade natural que inclui desde o deserto mais árido do mundo, passando pelo altiplano, até lagos, vulcões, canais austrais e glaciares que rompem no oceano. Os parques ou reservas naturais estão presentes em todas as regiões do país, abrangem 19% do território nacional. Porém, somente as principais unidades de conservação possuem planos de manejo, faltando ainda infraestrutura e pessoal para cobrir os objetivos de vigilância, integração do visitante e pesquisa científica. Em relação a AIDS, De acordo com as últimas estimativas, em 2011, as pessoas que vivem com HIV / AIDS no Chile totalizaram 40.992. Para o período 2011 - 2020 o setor da saúde definiu a Estratégia Nacional de Saúde, que é o quadro de ação na área da saúde. Esta estratégia inclui metas e ações para o HIV / AIDS e DST, que são incorporados em dois grandes objetivos: aumentar a prevalência de comportamento sexual mais seguro entre e acesso a preservativos, considerando como prioridade o desenvolvimento de políticas. Esse plano envolve diminuir a taxa de mortalidade, aumentar o diagnóstico precoce, maior adesão ao tratamento para controle e aumento da sobrevida. Cuba Em termos de biodiversidade, Cuba ocupa a quarta posição entre as ilhas do mundo e o primeiro na região do Caribe; e a nação caribenha mais naturalmente diversificada. Porém essa biodiversidade tem sido muito ameaçada. As autoridades cubanas advertiram sobre a perda de diversidade biológica em seu território como um dos principais problemas ambientais do país. Dentre principais fatores que influenciam nessa perda, estão: introdução de espécies exóticas que prejudicam as florestas; a insuficiência de mecanismos de regulação e de controle para prevenir e sancionar a caça e pesca furtivas; a degradação e contaminação dos solos e a exploração excessiva de recursos pesqueiros e florestais; a degradação dos solos, derivados da falta de rotação de campos dedicados ao cultivo de cana-de-açúcar, o mal uso das técnicas agrícolas e as medidas insuficientes de proteção da fertilidade. Em relação à AIDS, com a priorização em políticas de saúde como investimento essencial, tornou-se possível garantir o acesso universal à prevenção, cuidados como apoio e tratamento da AIDS e suas complicações para todos que necessitam. De 1986 até 2011, em Cuba, 15.824 pessoas foram diagnosticadas com HIV. A resposta do governo cubano é visível, com o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao tema, com estratégias centradas em atividade nas áreas de prevenção, tratamento, cuidados e apoio para o HIV que visa os grupos públicos; e na educação e prevenção, que estão intimamente ligado à implementação da estratégia nacional de educação Sexual. Os resultados demonstram a resposta bem sucedida ao HIV, o que se reflete nos níveis e tendências epidemiológicas de indicadores de incidência e prevalência de HIV. Estados Unidos da América Nos EUA, todos os níveis de governo, o setor privado e os indivíduos compartilham principais responsabilidades de conservação e diversidade biológica. O governo federal tem grande responsabilidade para a gestão da biodiversidade terrestre e marinha de terras públicas (cerca de um terço da superfície terrestre os EUA), águas costeiras, bem como as responsabilidades específicas para regulamentar os usos privados de recursos de interesse nacional que têm valores biológicos importantes ( por exemplo, estuários, zonas húmidas, várzea, habitat crítico para a espécie ameaçada de extinção). Os governos estaduais têm amplas responsabilidades para regular usos da terra e dos recursos naturais Federal., (por exemplo, a simultaneamente, caça a ea pesca) criação de não sujeita áreas a reserva protegidas, a manutenção de repositórios para recursos genéticos e melhorar a educação pública. Em relação à AIDS, durante 2010-2011, o governo dos Estados Unidos manteve seu compromisso de virar a maré de a pandemia nacional e global de HIV / AIDS. Os Estados Unidos estão categorizados como tendo uma concentrada epidemia de baixa prevalência. Apesar do aumento no número total de pessoas em os EUA vivem com Infecção pelo HIV nos últimos anos (devido a melhores opções de testagem e tratamento), o número anual de novas infecções pelo HIV mantevese relativamente estável. No entanto, as novas infecções continuam a muito alta de um nível, com cerca de 50.000 americanos infectados com o HIV a cada ano. Em 13 de julho de 2010, a Casa Branca divulgou a Estratégia Nacional de HIV / AIDS, com objetivos claros e mensuráveis a serem alcançados até 2015, em redução de novas infecções pelo HIV, melhorando o acesso aos cuidados e resultados de saúde e redução do HIV relacionadas a disparidades. Haiti A biodiversidade do país está cada vez mais ameaçada, estimativas indicam que apenas 1,5% das florestas originais do Haiti permanecem. As pressões demográficas e o aumento da demanda por alimentos aumentou o desmatamento da floresta em todo o Haiti. A associação da situação de miséria com a perda da cobertura florestal, num ciclo de dificuldades que envolvem o corte de árvores, a perda de produtividade dos solos, o impacto no regime de chuvas e uma crescente dificuldade para a produção de alimentos. Pelo grau de atraso que se encontra sua economia, ainda não foi possível desenvolver capacidades em conjunto com a natureza e superar os problemas encontrados. A República do Haiti, desde a criação das Nações Unidas, assinou tratados e protocolos importante da saúde e do desenvolvimento sustentável, em particular a Declaração Política sobre HIV / AIDS. O Programa Nacional de Luta contra a AIDS e DSTs foi capaz de se adaptar e garantiu uma continuação da implementação das várias intervenções de prevenção, cuidados diagnóstico e tratamento, cuidados paliativos e de reabilitação, apesar das condições transição difícil e desastres nos anos de 2010 e 2011. A epidemia é generalizada e afeta todos os grupos etários. O país tem as maiores taxas de HIV / AIDS no hemisfério ocidental, combinada com a pobreza intensa e degradação ambiental. México O México é um dos 18 países megadiversos do mundo. Com mais de 200.000 espécies diferentes, o México é lar de 10-12% da biodiversidade do mundo. México também é considerado o segundo país no mundo em ecossistemas e quarto total de espécies. Aproximadamente 2.500 espécies são protegidas por legislações mexicanas. As políticas ambientais mexicanas passaram por um momento de transição em uma direção influenciada pela Rio 92. Neste período, programas e ações especiais em diferentes áreas de atuação entraram em funcionamento, como a CONABIO (Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad/ Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade) –. Sua missão é promover, coordenar e apoiar atividades voltadas a gerar, organizar, atualizar e difundir a informação sobre a biodiversidade do México, para garantir sua conservação, uso e manejo sustentável. A epidemia de HIV no México está classificada como concentrada, uma vez que não foi estabelecida na população em geral, mas é mantido em populações chaves. Dois fatores têm sido fundamentais para a organização e qualidade do atendimento de pessoas com HIV / AIDS: 1) o acesso universal ao tratamento antirretroviral e 2) o estigma simbólico e instrumental que prevalece entre os prestadores de saúde, apesar dos avanços científicos. Atualmente, CAPASITS (Centros Ambulatorios de Prevención y Atención en SIDA e ITS/ Centros Ambulatoriais de Prevenção e Atenção a AIDS E DSTs), responsável pelos programas da AIDS no país, continuará a operar como unidades operacionais políticas públicas, prevenção, cuidados de saúde, a promoção sociais, recursos e implementação da vigilância epidemiológica do HIV / AIDS e DST e educação em saúde. Peru O Peru é um dos países com uma das maiores diversidades ecológicas do mundo. Ele ocupa o primeiro lugar tanto em número de espécies de plantas de propriedades conhecidas e utilizadas pela população, como em espécies nativas domesticadas. Na diversidade biológica e cultural reside o futuro do desenvolvimento sustentável do Peru. Em vista as mudanças que vem ocorrendo, o país necessita de maior participação e controle cidadãos, maior garantia de pertinência das políticas públicas, com investimentos sociais que ampliem o exercício dos direitos e favoreçam a geração de riqueza, mas sem colocar em risco as gerações futuras. Em relação à AIDS, de acordo com o sistema de informação nacional, no ano de 2011, 2895 novos casos de HIV e 1.051 casos de AIDS foram relatados. O HIV / AIDS no Peru tende a se estabilizar, mantendo características de uma epidemia concentrada. A política e a resposta programática à AIDS envolvem o governo, a sociedade civil e a cooperação internacional. A resposta à epidemia tem duas áreas principais: a prevenção da transmissão de acordo com o modo predominante no país e melhorar a qualidade e expectativa de vida da população afetada, isso se da através do amplo tratamento de pessoas vivendo com HIV, o tratamento da tuberculose associada ao HIV e no investimento do país em a luta contra o HIV / AIDS. Alemanha As condições da biodiversidade na Alemanha distinguem-se largamente daquelas dos países em desenvolvimento e, em especial, da maioria daqueles que possuem megabiodiversidade; com uma longa tradição de uso sustentável de recursos. Alemanha é conhecida pela sua consciência ambiental. O país está comprometido com o Protocolo de Quioto e vários outros tratados para promover a biodiversidade, os baixos padrões de emissões, a reciclagem, a utilização de energias renováveis e apoia o desenvolvimento sustentável a nível global. Em relação à AIDS, nota-se uma diminuição gradual no número de novas infecções na Alemanha desde 2007. Em 2011, a incidência do HIV foi estimada em 2.700 ao ano, para baixo de um pico de 3.400 infecções em 2006. A incidência de HIV na Alemanha foi entre os mais baixos em toda a Europa Ocidental. Os números refletem ação intensiva da Alemanha na prevenção do HIV e educação. Em 2010/11, o foco principal permaneceu em aumentar o alcance de pessoas em risco, fortalecer e ampliar as abordagens direcionadas, e sobre a integração de doenças sexualmente transmissíveis (DST). O objetivo da Alemanha é reduzir ainda mais o número de infecções por HIV. Portanto, apesar este sucesso, o país continua comprometido com grandes esforços na prevenção do HIV com testes, tratamento e cuidados. Espanha Provavelmente o país europeu com maior biodiversidade. Cerca de 32% do país ainda possuem cobertura florestal, em graus diferentes de conservação; um terço é árido. Espanha é o país europeu onde se concentra a maior percentagem de espécies ameaçadas de todo o continente, estima-se que 12% da flora e 7,2% da fauna estejam ameaçados (totalizando 448 espécies) e já existem várias espécies extintas; há planos para recuperação das ameaçadas. Existe um Programa de Biodiversidade para a Península Ibérica, destinado ao levantamento das espécies, subdividido em três projetos voltados para a flora, os fungos e os animais. A epidemia na Espanha está estabilizada em níveis elevados. Em 2010, foi notificado na Espanha um total de 80.827 casos acumulados de AIDS. Estendendo terapia antirretroviral a partir de 1996, causou uma diminuição acentuada na morbidade e mortalidade por AIDS, que diminuiu nos últimos anos. No entanto, o país ainda tem uma das maiores taxas entre os países da Europa Ocidental. Com esses dados, o esforço de estratégias de prevenção com foco em reduzir a transmissão do HIV, programas de adequação e adaptação cultural destinado a estrangeiros, reduziu atraso no diagnóstico, programas de redução de danos para as pessoas que usam drogas injetáveis, e prevenção da transmissão vertical. Federação Russa A Federação Russa cobre cerca de 1/8 da superfície da terra e hospeda uma enorme variedade de florestas, ecossistemas de água doce, montanhas com diferentes altitudes e muitos outros tipos de paisagens. O país tem um dos maiores sistemas de áreas protegidas do mundo que preserva milhões de hectares de paisagens selvagens. A maior parte das terras selvagens do país pertence a uma rede científica de reservas de natureza, que são severamente protegidas. Em relação à AIDS, Em 2008-2009, a epidemia de HIV na Federação Russa ainda está em uma fase concentrada. Em 2009, entre os cidadãos russos identificaram 58.046 novos casos infecção pelo HIV. O Decreto Presidencial número 537, de 12 de maio de 2009, aprovou a “Estratégia de Segurança Nacional da Federação da Rússia para 2020”, Em que a infecção por HIV é reconhecido como uma das principais ameaças à segurança nacional e à saúde pública. França A França estabeleceu o Ministério do Meio Ambiente em 1971 e adotou uma Lei de Conservação da Natureza em 1976; tem, portanto, longa tradição e experiência no trato da conservação. Quatro linhas-mestras orientam hoje a política de conservação da biodiversidade do país: integração da conservação nas práticas socioeconômicas e culturais, no planejamento das atividades econômicas em geral e, especificamente, na agricultura e no manejo florestal; conservação da fauna e flora selvagens e conservação de sítios e áreas de especial interesse; conservação dos recursos genéticos; e inserção da conservação da biodiversidade nas políticas de pesquisa, de educação e de treinamento. No caso da AIDS, a luta contra a doença é uma prioridade do Governo. Em 2010, foram registrados 6.300 novos diagnósticos. Muitas ações estão sendo realizadas no país para reverter a epidemia, com a estabilização de novos diagnósticos de HIV na população em geral, aumentar a expectativa de vida de pessoas com HIV e diminuir o número de infectados. Grécia A Grécia é o país mais rico da Europa em termos de biodiversidade, e quando se trata de as variedades de suas ervas e plantas medicinais endêmicas, em escala global, é apenas a segunda. No entanto, ao mesmo tempo, é o último da lista de produtores de plantas e ervas na Europa. Necessidades de proteção da natureza na Grécia surgem de expansão urbana, o desenvolvimento de infraestrutura, a sobre-exploração de espécies e recursos naturais, a poluição, a desertificação, a agricultura intensiva na baixada e abandono das terras em regiões mais remotas, muitas vezes de elevado valor natural. Nas zonas costeiras, a expansão descontrolada do turismo e / ou atividades de pesca ilegal, a invasão de espécies exóticas aquáticas, devido ao aumento da temperatura do mar constituem fatores adicionais que ameaçam nossas funções e processos biológicos do ecossistema. Em relação a AIDS, a Grécia teve um aumento substancial de infecção pelo HIV, depois de 2000; em 2011, foi observado um surto. Em particular, o número da doença, em 2011, aumentou 57% em comparação a 2010. Em 2008, na Grécia, o Plano de Ação Nacional contra o HIV / AIDS foi desenvolvido. Cada pessoa no país tem acesso gratuito ao atendimento de saúde; as mulheres grávidas são geralmente testadas para todas as DSTs, incluindo o HIV; terapia e cuidados; prevenção e tratamento da doença; recebimento de terapia antirretroviral altamente ativa de acordo com as diretrizes internacionais; acesso a centros especializados para tratamento, cuidados e apoio. Itália A Itália possui uma das maiores biodiversidades da Europa. No país estão presentes mais de 30% das espécies animais e quase 50% das vegetais da Europa. Porém, essa diversidade está muito ameaçada, segundo a WWF, na Itália "31% dos vertebrados correm risco de extinção". Para preservar tamanha biodiversidade, O Ministério do Meio Ambiente Italiano criou um plano, que tem como objetivo: inclusão do tema biodiversidade entre os assuntos a serem ensinados nas escolas; complementação do sistema nacional de áreas protegidas; identificação das medidas de proteção dos ecossistemas fora das áreas protegidas; e reabilitação dos ecossistemas degradados; cooperação com os países em desenvolvimento para conservação e uso sustentável da biodiversidade; e fortalecimento da participação da Itália nos programas multilaterais de cooperação. Em relação à AIDS, EM 2011, estima-se que 143 mil a 165 mil pessoas vivem com HIV, das quais mais de 22.000 evoluíram para AIDS. O Governo Italiano fornece, a nível nacional, gratuitamente o tratamento e cuidados através do sistema geral de saúde, mas representantes da sociedade civil notam disparidades no acesso causado pela regionalização do sistema. Reino Unido A biodiversidade dos ambientes costeiros é afetada principalmente pelo aumento do nível do mar, realinhamento das defesas do mar, aumento da temperatura, e esgoto tempestade. A cobertura florestal primitiva de 65% do território foi reduzida para 10%, dos quais apenas 1,5% são florestas naturais ou seminaturais. A agricultura ocupa 70% do território e as áreas urbanizadas, 10%. O RU é um dos países mais desmatados da Europa. Com esse panorama, foi criado um Plano de Ação, em que o objetivo principal do é “conservar e restaurar a diversidade biológica dentro do RU, e contribuir para a conservação da diversidade biológica global através de todos os mecanismos apropriados.” Os princípios básicos adotados são: quando recursos biológicos forem usados, o uso deve ser sustentável; uso sensato deve ser feito dos recursos não renováveis; a conservação da biodiversidade requer cuidado e atenção dos indivíduos e das comunidades, bem como atuação do governo; a conservação da biodiversidade deve ser parte integral dos programas, políticas e ações do governo. Em relação ao HIV, o Reino Unido tem uma prevalência relativamente baixa de HIV e AIDS. Os governos do Reino Unido têm prioridade de ação para responder ao HIV e AIDS desde os primeiros relatos de AIDS, em meados da década de 1980. Em 2001, na Inglaterra, o Ministério da Saúde publicou a Estratégia Nacional para a Saúde Sexual e HIV, que foi complementado por estratégias semelhantes e estruturas na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Ações incluem triagem do suprimento de sangue, campanhas de educação pública, programas de saúde direcionados para as comunidades africanas, e financiamento específico para as organizações não governamentais. Suécia A Suécia tem uma paisagem variada com muitos ecotipos diferentes. A maioria das regiões do país têm uma longa história associada a silvicultura intensiva, agrícola ou desenvolvimento hidrelétrico. Alguns dos mais habitats ricos em espécies são encontradas nas áreas rurais e as pastagens seminaturais, que cobrem 8% da área total. Políticas florestais e ambientais suecas implica que as florestas devem ser geridas de modo que todas espécies naturais são mantidas em populações viáveis. O país tem como base da política de conservação da natureza: a saúde humana, biodiversidade e meio ambiente natural, o ambiente cultural e os bens do patrimônio cultural, capacidade de produção de longo prazo do ecossistema e boa gestão dos recursos naturais. Em relação á AIDS, desde 2003, tem sido observado no país uma tendências no aumento no número de casos notificados de infecção pelo HIV. O aumento deveu-se principalmente a Imigração e um aumento do número de casos notificados entre os imigrantes infectados antes de vir para a Suécia. O trabalho contra a AIDS sueco é guiado pela Estratégia Nacional de HIV / AIDS e outras doenças infecciosas, que inclui três etapas: 1) reduzir pela metade o número de novos casos de transmissão de infecção; 2) teste HIV em requerentes de asilo, os viajantes recém-chegados e estrangeiros imigrantes serão identificados pouco depois de sua chegada à Suécia; e 3) conhecimento sobre o HIV / AIDS e como ela é e de pessoas que vivem com a doença será melhorada. Suíça A Suíça, ocupando a parte central e mais montanhosa da Europa, tem uma situação biogeográfica particular, com climas e relevo variados e longa história de ocupação humana. Segundo os vários grupos, entre 33% a 95% das espécies de plantas e animais são raras, ameaçadas ou já extintas, e as populações existentes estão reduzidas e dispersas. No quadro legislativo, as leis relacionadas com biodiversidade têm objetivos relacionados com conservação e uso sustentável da biodiversidade, abrangendo: qualidade da natureza; desenvolvimento sustentável; proteção da natureza, patrimônio e paisagem; gestão territorial; agricultura; silvicultura; energia e geração hidráulica; turismo e lazer; transporte e aviação civil; defesa nacional; pesquisa e ensino superior; e educação, informação e conscientização. Em relação à AIDS, nos anos de 2009 e 2010, as notificações dos resultados positivos do teste de HIV diminuíram (609 casos em 2010). No período entre 2002 e 2008, o número de novas notificações de HIV permaneceu mais ou menos estável, mas em alto nível, também em comparação com outros países da Europa Ocidental. O Programa Nacional de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis tem como objetivo principal reduzir o número de novas infecções com HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e para evitar consequências subsequentes com um efeito adverso sobre a saúde. Austrália A riqueza natural da Austrália coloca o país no topo da lista dos países megadiversos. O país enfrenta, porém, graves problemas de ameaças de extinção e de controle de espécies exóticas introduzidas; tem o pior recorde de extinções de plantas do mundo. Ao longo dos últimos 30 a 40 anos, a comunidade australiana veio cada vez mais a reconhecer a importância da biodiversidade e os impactos das decisões passadas e atual atividade sobre o meio ambiente. A conservação da biodiversidade da Austrália é uma responsabilidade compartilhada entre todas as partes da comunidade. Uma série de atividades é realizada, a fim de proteger, conservar e restaurar a biodiversidade, incluindo a criação e gestão de reservas, regulação do desenvolvimento e utilização de abordagens baseadas no mercado para criar os incentivos para proteger a biodiversidade. rede de reservas conservas da Austrália exemplos de nossas paisagens naturais e plantas e animais nativos. Até o final de 2010, tinham sido diagnosticados cerca de 30 casos de infecção por HIV na Austrália e um número estimado de 25.166 pessoas estava vivendo com a infecção pelo HIV. Este corresponde a uma prevalência de 0,1 por cento. A resposta nacional da Austrália para HIV envolve a Estratégia de HIV 2010-2013 fornece orientação e as políticas relativas à prevenção, testes e tratamento do HIV na Austrália. Esta estratégia foi desenvolvida em parceria com as partes interessadas da comunidade, afetada, organizações de pesquisa, profissionais médicos e estado e território departamentos de saúde em uma abordagem cooperativa para combater o HIV. A abordagem de parceria tem sido reconhecida como um sucesso a nível mundial. Domínios de ação prioritárias na estratégia do HIV são: prevenção; diagnóstico e testes; tratamento, saúde e bem-estar; a legislação de direitos humanos e anti-discriminação; vigilância; e pesquisa. África do Sul É especialmente considerado um dos países de maior diversidade biológica do mundo, devido à sua diversidade de espécies, a taxa de endemismo e diversos ecossistemas. Em termos de ecossistemas naturais, a Avaliação Nacional Espacial da Biodiversidade (ANPE) (2004) revelou que 82% dos principais ecossistemas fluviais estão ameaçadas, com 44% criticamente em perigo, 27% em perigo e 11% vulneráveis. Os ecossistemas naturais fornecem muitos serviços essenciais; a maioria dos sul-africanos são altamente dependentes dos recursos naturais para a sua subsistência e bem-estar e cuidados de saúde (estima-se que mais de 70% dos sul-africanos usam plantas medicinais tradicionais como a sua fonte primária de cuidados de saúde). Uma das principais ameaças à biodiversidade é a perda de habitat e degradação, resultante de usos alternativos da terra para fins urbanos, industriais e de mineração de desenvolvimento, a agricultura e a produção de biocombustíveis. África do Sul tem uma estrutura política bem desenvolvida e progressista para a gestão da biodiversidade. A Lei Nacional de Gestão Ambiental (1998) estabelece os princípios gerais em matéria de legislação ambiental, com atos separados passados para definir melhor e apoiar os seus objetivos em áreas funcionais relevantes, tais como áreas protegidas, gestão costeira, poluição do ar e gestão de resíduos. Em relação à AIDS, segundo a Sociedade Sul-Africana de Estatística e o Conselho Médico de Pesquisa, a doença se espalhou assustadoramente pelo país, cerca de 950 pessoas morrem e outras 1400 são infectadas por dia. De acordo com estimativas, a África do Sul terá um elevado número de mortandade decorrente da AIDS. O país possui cerca de 48 milhões de habitantes, dentre os quais 5,4 milhões estão infectados. Para cada três mortes, uma é provocada pela AIDS, o que prova que a epidemia atingiu um índice muito elevado de contaminação. Para reverter tais números, foi criado um Plano Nacional, com estratégias como reforçar a base de recursos humanos de uma nova unidade para o desenvolvimento de capacidade foi estabelecida; aumentar a quantidade e qualidade dos serviços de saúde; a integração do HIV e Tuberculose reforçou a capacidade de respostas ao HIV em nível municipal e a integração do HIV em todos os setores. Angola A diversidade biológica de Angola é uma das mais ricas da África. Mas infelizmente, práticas de pesca e os métodos utilizados têm contribuído para o declínio das populações de espécies exploradas. O desmatamento, guerra, caça extensiva e métodos inadequados de cultivo (corte e queima, a falta de rotação de culturas, etc) tiveram um impacto significativo sobre a biodiversidade. O Ministério do Meio Ambiente é o órgão executivo lidar com questões relacionadas com a biodiversidade. Várias áreas estratégicas foram identificados para ser implementado entre 2007 e 2012, sendo elas: pesquisa de informação e publicação, a educação para o desenvolvimento sustentável, a gestão da biodiversidade componentes em da áreas de conservação biodiversidade; papel ambiental, das uso comunidades sustentável na gestão dos da biodiversidade; fortalecimento institucional; legislação e sua aplicação. Em relação à AIDS, Angola tem a prevalência de HIV relativamente mais baixa na região austral da África comparando aos vizinhos da região. Esta situação epidemiológica pode ser resultante da prolongada guerra civil (1975 a 2002), período durante o qual as fronteiras permaneceram fechadas e os movimentos da população estavam restritos limitando a propagação do HIV pelo país. Camboja A Avaliação dos Recursos FAO Floresta 2005 indica que o Camboja perdeu mais de um quarto de seus remanescentes de florestas primárias desde 2000. s principais causas de degradação da floresta incluem a exploração comercial, cortar e queimar o cultivo, a invasão de terras, a agricultura e o desenvolvimento de infraestrutura e corte de madeira para combustível. O desenvolvimento de práticas de gestão e de base comunitária para o uso sustentável dos recursos biológicos tem sido explorado e alcançou positivos resultados para a conservação da biodiversidade e proteção do meio ambiente, criando mais emprego e apoiar os rendimentos das comunidades locais. Em relação à AIDS, no Camboja, nos últimos anos, evoluiu para uma epidemia em declínio, em parte, pela diminuição do número de novos casos de infecções. As melhores práticas podem servir de modelo para outros países que enfrentam a epidemia de proporção demográfica similar. As novas estimativas mostram que a prevalência do HIV entre os adultos com idades entre 15 e 49 anos diminuiu para 0,9% em 2006 a partir de uma estimativa revisada de 1,2% em 2003. Camboja tem alcançado uma alta cobertura para tratamento e cuidados. Em 2010, mais de 90% das pessoas em necessidade de tratamento estão recebendo, mas em longo prazo pode revelar-se difícil de sustentar estes resultados. Novos critérios de elegibilidade para tratamento e dificuldades em conseguir pessoas para testar e se inscrever no tratamento precoce, estão entre os principais fatores que agravam este desafio. Congo A paisagem do Congo é coberta em grande parte por a segunda maior floresta tropical do mundo e uma grande rede hidrológica, que abriga uma rica diversidade de flora e fauna. Esta riqueza é, contudo, pouco conhecida e a biodiversidade em geral está sendo degradada. As principais ameaças são antropogênicas, climática e motivada por vários fatores, tais como: a necessidade das pessoas por alimentos e energia, o desenvolvimento industrial, o comércio ilegal de animais silvestres e troféus de caça, epidemias e doenças virais, bem como os problemas sociopolíticos vividos pelo país na década de 1990. A estratégia nacional para preservação da biodiversidade compreende cinco objetivos: pesquisa científica e tecnológica, ambientes marinhos e costeiros, agricultura, educação ambiental, uso da terra e a gestão sustentável das florestas e animais selvagens. Apesar dos avanços relacionados com a política nacional sobre a biodiversidade, a definição de estratégias operacionais continua fraca. Em relação à AIDS, houve uma redução na prevalência nacional de HIV, de 4,1% no final de 2003, para 3,2% em 2009. A resposta nacional de combate à AIDS, com a finalidade de reduzir o número de novas infecções pelo HIV, elaborou para isso estratégias como: reforçar os serviços de prevenção ao HIV e DSTs; serviços de Fortalecimento e cuidados médicos, psicossociais pessoas que vivem com HIV; reduzir o impacto da AIDS e; melhorar o sistema de monitoramento e avaliação, pesquisa, a vigilância epidemiológica e gestão de informações estratégicas. Etiópia A Etiópia tem nove grandes ecossistemas baseados em vegetação. Sete mamíferos e duas espécies de aves foram listadas como criticamente em perigo; e um réptil, 4 aves e oito mamíferos estão em perigo de extinção. Ameaças à biodiversidade incluem: subvalorização dos recursos ambientais; desmatamento (devido à expansão agrícola e liquidação, a fragmentação do habitat, e posterior declínio na regeneração, e incêndios florestais), falta de conhecimento adequado dos recursos biológicos, e superexploração. O Programa Nacional para preservação da biodiversidade tem como principal objetivo a reabilitação de ecossistemas afetados e seu uso sustentável. Em relação à AIDS, a Etiópia é um dos poucos países da África Subsaariana mostrando um declínio de mais de 25% em novas infecções por HIV. Os dados indicam uma tendência na queda da prevalência do HIV. No entanto, com cerca de 800.000 pessoas que vivem com HIV, a Etiópia continua a ser um país altamente afetado pela epidemia. No país, existem leis e políticas para garantir o acesso equitativo à prevenção, tratamento, cuidados e apoio intervenções. Tem também uma política nacional, em que os principais objetivos são incentivar setores do governo, organizações não governamentais, setor privado e comunidades a tomar medidas a fim de reduzir o impacto social e econômico do HIV / AIDS, e promover o cuidado adequado e apoio às pessoas vivendo com HIV. Também salienta os direitos das pessoas que vivem com o HIV para o acesso à informação, serviços de prevenção e de cuidados. Gana Gana está situado na África Ocidental e possui altas florestas e savanas tropicais. A maior parte das florestas só existe em reservas legais florestais, com muito pouco manchas de floresta tradicionalmente protegido ocorrendo como bosques sagrados fora das reservas e que representa menos de dois por cento da área total da floresta. Embora não haja evidência de um aumento nas populações de algumas espécies florestais, há também evidência de um declínio nas populações de algumas outras espécies, principalmente as que são sobre utilizados. As principais ameaças à biodiversidade incluem conversões de uso da terra, degradação do habitat, superexploração, espécies exóticas invasoras, mudanças climáticas, a predação, incêndios selvagens e caça furtiva. No Plano Nacional, possuem estratégias para a promoção da ciência, tecnologia, manutenção da qualidade do meio ambiente e integração das preocupações ambientais nas políticas de desenvolvimento, Em relação à AIDS, A epidemia do HIV em Gana continua a ser generalizada, com uma prevalência de mais do que 1% da população em geral. (Definição da OMS para uma epidemia generalizada é quando a prevalência é de 1% ou superior na população geral). Em 2000, a criação da Comissão de Gana contra a AIDS e sua promulgação como lei em 2002 marcou a era de resposta multi setorial ao HIV e à AIDS. Desde a sua criação, tem feito progressos consideráveis em suas funções de formulação de políticas, a mobilização de recursos, monitoramento e avaliação e pesquisa bem como a coordenação das intervenções contra o HIV / AIDS. Moçambique Localizado na costa sudeste da África, Moçambique possui sítios de grande importância no que diz respeito à biodiversidade. A maioria dos medicamentos tradicionais e modernos é derivada a partir de plantas selvagens, animais, fungos e bactérias. As plantas medicinais são usadas por cerca de 80% da população e da importância do papel dos curandeiros tradicionais é cada vez mais reconhecido. Mas essa diversidade está ameaçada pelo aumento da pressão da exploração descontrolada de madeira e queimadas. A pobreza continua a ser a principal causa da degradação dos recursos naturais, em particular da biodiversidade. A estratégia nacional para o meio ambiente se concentra em sete áreas principais: conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos biológicos; avaliação de impacto; conhecimento científico e capacidade; sensibilização pública e educação, relações internacionais e de implementação. Em relação à AIDS, Moçambique tem obtido sucesso nas suas abordagens na luta. Após muitos anos de esforços, o número de novas infecções está agora em declínio. No Plano de Estratégia Nacional, foram destacadas as prioridades da luta contra a AIDS, sendo elas: a redução do risco e vulnerabilidade à infecção pelo HIV por triagem e tratamento de DST, prevenção do HIV no estabelecimento de saúde e nas comunidades, através da prestação dos serviços de prevenção integrados, prestação de tratamento e cuidados do HIV, a mitigação da consequência do HIV através de ajuda alimentar e orientação nutricional para as pessoas que são infectadas e suas famílias. Nigéria As condições climáticas variáveis e características físicas dotaram Nigéria, com uma biodiversidade muito rica. No ritmo atual de crescimento anual de 2,8%, a população do país pode chegar a 150 milhões até o ano de 2010. Consequentemente, a demanda por alimentos, madeira de combustível e outros recursos biológicos vai experimentar um aumento correspondente e isso vai levar a um aumento da pressão sobre a terra, a água e outros recursos. Embora a Nigéria obtenha cerca de 80% de seus lucros externos do setor de petróleo, a agricultura contribui com cerca de 38% do PIB. Cerca de 70% da população deriva seus meios de subsistência da agricultura e da economia é caracterizada por uma grande setorial tradicional rural. Em relação à AIDS, a epidemia na Nigéria é generalizada. O país está em terceiro lugar entre os países com maior carga de HIV/AIDS no mundo, ficando atrás apenas da índia e da África do Sul. Com uma população estimada em 163 milhões de pessoas, cerca de 3,5 milhões estão infectadas com o vírus HIV. A Política Nacional sobre HIV/AIDS foi desenvolvido em 2009 pela Agência Nacional de Controle da AIDS. Esta política de fornece regras e princípios orientadores sobre temas que vão desde a prevenção de novas infecções e mudança de comportamento, o tratamento, cuidados e apoio às pessoas infectadas e afetadas, questões legais e de direitos humanos, monitoramento e avaliação, pesquisa e gestão do conhecimento e implementação de políticas pelos diferentes setores. Zâmbia A Zâmbia é um país no interior da África. Savana (florestas e vegetação campestre tipo) é o maior bioma terrestre e encontra-se entre as condições da floresta tropical no noroeste do país e as condições de semi deserto no sudoeste. As principais ameaças à conservação da biodiversidade na Zâmbia são causadas principalmente por atividades humanas. Estes incluem o desmatamento, incêndios florestais, o crescimento populacional, poluição e espécies invasoras. O Plano de Ação para conservação da biodiversidade tem como objetivos principais: garantir a conservação de uma gama completa de ecossistemas naturais da Zâmbia; conservação da diversidade genética das culturas e da pecuária da Zâmbia; melhorar o quadro jurídico e institucional e de recursos humanos para a implementação das estratégias para a conservação da biodiversidade, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade e gestão dos recursos biológicos e; assegurar a partilha equitativa dos benefícios a partir da utilização dos recursos biológicos da Zâmbia. Em relação à AIDS, a epidemia é considerada generalizada, tal que todas as estratégias de intervenções devem ser em larga escala e meias medidas em algumas áreas causariam pouco impacto global a ser feita para reverter a epidemia. Embora a epidemia pelo HIV parece está diminuindo, ainda não é significativa. O plano nacional contra à AIDS, conta com intervenções multi setoriais contra a epidemia, em cinco áreas temáticas, sendo elas: intensificar a prevenção de infecções por HIV, expansão do tratamento, cuidados e apoio para as pessoas afetadas; diminuir o impacto socioeconômico; reforçar a resposta descentralizada e integração do HIV e SIDA; melhorar o monitoramento da resposta multi setorial. China A China enfrenta muitos problemas relacionados à preservação de seu patrimônio natural, um dos motivos que leva a precarização dos seus biomas é o número de habitantes, cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem no espaço geográfico chinês. Assim, para suprir as necessidades da enorme população, faz-se necessário retirar e degradar as paisagens naturais. Atualmente as reservas naturais são extremamente restritas e convivem com o risco de desaparecer. Sendo assim, depois da Conferência do Meio Ambiente e de Desenvolvimento da ONU, realizada em 1992, o governo chinês fixou seus compromissos fixando uma estratégia de desenvolvimento econômico sustentável. A proteção do meio ambiente e aproveitamento sustentável da biodiversidade estão incluídos nas políticas e nos planos de trabalho e de desenvolvimento socioeconômico dos departamentos do governo central e dos governos locais. Em relação à AIDS, a epidemia de HIV da China apresenta prevalência nacional baixa, mas a epidemia é grave em algumas áreas; e a progressão gradual do HIV para a AIDS resultando em um aumento das mortes relacionadas com a SIDA. Dados mostram que de 2007 a 2011, o número de casos tem aumentado a cada ano. O trabalho resposta à AIDS continua sendo um desafio complexo. A epidemia continua grave em certas regiões e entre certas populações, e uma percentagem substancial das pessoas infectadas ainda não foram diagnosticados. Mas, nos últimos dois anos, a China vem melhorando sua resposta à AIDS, em que as autoridades em todas as regiões formularam informação, educação e comunicação, planos baseados em torno de suas circunstâncias locais. Coréia do Norte A maioria do território da Coreia do Norte é montanhosa e vulcânica, com solos férteis, mas em encostas muitas vezes muito difícil de cultivar de forma sustentável. A degradação ambiental é generalizada. Em 2003, um relatório foi preparado em cooperação com as Nações Unidas para resolver os problemas ambientais enfrentados pelo país e de que forma eles poderiam ser aliviados. O relatório identifica cinco áreas prioritárias: esgotamento da floresta, da degradação da qualidade da água, poluição do ar, degradação do solo e da biodiversidade. Assim sendo, a Coreia do Norte, com o apoio da comunidade científica internacional deve (1) estabelecer um centro nacional para a biodiversidade, (2) aplicar as informações diretamente para a conservação e a gestão sustentável dos recursos naturais na RPDC, (3) expandir um sistema de parcelas para o monitoramento contínuo de mudanças na vegetação, (4) monitorar os efeitos da mudança climática global e tomar medidas para se adaptar a ele, e (5) enfatizar a educação. Em relação a AIDS, não há incidência conhecida de infecção pelo HIV entre a população. Devido ao aumento gradual circulação de melhores oportunidades econômicas, a probabilidade de as pessoas da Coréia do Norte tornando-se vulneráveis ao HIV tem vindo a aumentar. O desafio para a Coreia do Norte é manter HIV estado livre e gerar dados necessários para desenvolver, manter e sustentar atividades preventivas com recurso limitado. Dessa forma, a Coréia do Norte desenvolveu o Plano Estratégico Nacional de Prevenção do HIV / AIDS e Controle para 2008-2012. Devido à falta de recursos, voluntário, os testes e aconselhamento de HIV são limitadas aos viajantes e doadores de sangue. O objetivo principal do Programa Nacional de AIDS, o fortalecimento do sistema de vigilância já existente, para fornecer os dados necessários para estabelecer as bases da estratégia de prevenção do futuro. Coréia do Sul Os ecossistemas na Coréia incluem florestas, montanhas, os ecossistemas de água doce, zonas costeiras e marinhas e dos ecossistemas agrícolas. Há um total de 221 espécies ameaçadas de extinção. Algumas espécies são consideradas extintas. As principais ameaças à biodiversidade incluem a exploração excessiva dos recursos da terra e biológicas, bem como a poluição ambiental. Estratégia Nacional de Biodiversidade da Coreia (NBS) contém estratégias para conservação e uso sustentável da biodiversidade e desenvolvimento de capacidades. A estratégia para a conservação da biodiversidade inclui o monitoramento e identificação de componentes da biodiversidade;, controle de atividades ameaçadoras, e ecossistema de reabilitação. A estratégia de uso sustentável abrange uma série de sectores como a agricultura, a pesca, a silvicultura, recursos genéticos e turismo. Em relação à AIDS, o número de novos casos de HIV notificados aumentou, sendo um pouco acentuada até 2007, com uma diminuição em 2009, voltando a aumentar para 888 casos, em 2011. Para lidar com a AIDS, a Coréia do Sul desenvolveu uma Estratégia Nacional de HIV / AIDS, com dois objetivos principais a seguir: proteger os cidadãos da epidemia do HIV / SIDA através da redução de novas infecções de HIV e minimizar a propagação de infecções pelo HIV; e para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV. Para atingir essas metas de forma eficaz, tem sido implementadas várias estratégias, como: aumentar a conscientização e conhecimento sobre a prevenção do HIV / SIDA; detecção de infecções por HIV precoce através anônimo testes gratuitos de HIV e serviços de aconselhamento e; prestação de serviços de tratamento precoce, sem nenhum custo e sem barreiras de acesso. Índia A Índia é um dos países megadiversos reconhecidos do mundo, ocupando a 7ª posição, abrigando cerca de 7-8% das espécies registradas do mundo. As principais ameaças à biodiversidade incluem: fragmentação do habitat, degradação e perda; sobre-exploração dos recursos, reduzindo a diversidade genética; espécies exóticas invasoras; declínio base de recursos florestais, as alterações climáticas ea desertificação; impacto dos projetos de desenvolvimento; impacto da poluição. Para isso, houve o desenvolvimento da Política Nacional e Estratégia de Ação nível macro (1999), que inclui: Áreas Protegidas (AP) de rede e seu crescimento constante ao longo dos anos, a consolidação de Reservas da Biosfera, a criação específica de reservas de espécie, e iniciativas na conservação dos recursos genéticos através da criação de uma rede de jardins. Em relação à AIDS, é o país com o maior número de pessoas infectadas do mundo e é contada entre os mais graves problemas de saúde pública no país. Em 2008, uma estimativa de 2,27 milhões pessoas entre as idades de 15-49 anos de 1160 milhões a população da Índia estava vivendo com HIV A epidemia é concentradas em seis estados entre as populações de alto risco. A resposta para a natureza mutável da epidemia é refletido no quadro de políticas e abordagens do Programa Nacional de Controle da AIDS e tem feito progressos substanciais. Tem havido uma escala significativa em cobertura e infraestrutura, com: intervenções direcionadas entre grupos de alto risco; cuidado, e tratamento e serviços de apoio e; serviços de aconselhamento. Indonésia O Arquipélago da Indonésia compreende cerca de 17.000 ilhas, das quais cerca de 990 são habitadas permanentemente. Existem sete grandes regiões biogeográficas na Indonésia, centradas nas principais ilhas e suas águas circundantes. A ‘Conservation International’ considera Indonésia para ser um dos 17 "megadiversos" países. Os principais fatores que afetam a perda de biodiversidade e a extinção de espécies na Indonésia são a degradação e fragmentação do habitat, mudanças na paisagem, a exploração excessiva, poluição, mudanças climáticas, espécies exóticas, incêndios florestais e terras, e as crises econômicas e políticas ocorridas no país. Em 2003, um segundo documento intitulado "Estratégia de Biodiversidade da Indonésia e Plano de Ação" foi desenvolvido para: incentivar mudanças de atitude e comportamento dos indivíduos e da sociedade, de modo a aumentar a preocupação com a conservação e utilização da biodiversidade, para o bem-estar da comunidade, em harmonia com as leis nacionais e convenções internacionais; aplicar entradas científicas e tecnológicas, e sabedoria local; uso sustentável da biodiversidade; fortalecer as instituições e aplicação da lei e; resolver conflitos sobre recursos naturais. Em relação à AIDS, o número acumulado de infecções pelo HIV relatados na Indonésia aumentou acentuadamente de 7195, em 2006, para 76.879, em 2011. Nos últimos 2 anos, o país adotou uma abordagem ampla e abrangente para a epidemia da AIDS, incluindo a prevenção, cuidados, apoio, tratamento e mitigação de impacto social e econômico. A implementação requer o desenvolvimento de relevantes programas de políticas e de prevenção e tratamento das populações afetadas. Japão O Japão tem 67% de sua área com cobertura florestal (27% da qual com florestas nativas), o que faz o Japão ser um dos países com maior percentual de extensão de florestas, com uma considerável diversidade biológica. As principais ameaças geradas por atividades humanas e desenvolvimento incluem escavação ilegal, a exploração excessiva dos recursos para fins ornamentais ou comerciais, destruição ou deterioração dos habitats devido à terra Recuperação / desenvolvimento em zonas costeiras, e as mudanças no uso da terra. A política de proteção japonesa possui como objetivos imediatos e urgentes: nenhuma planta ou animal deve ser ameaçado de extinção; as áreas críticas para a conservação da diversidade biológica devem ser adequadamente conservadas; e o uso dos componentes da diversidade biológica (espécies e habitat) deve ser feito de forma sustentável. Em 2010, foram notificados 1.075 casos de infecção pelo HIV e 469 casos de AIDS, uma aumentar de 54 e 38 casos em relação ao ano anterior, respectivamente. Para prevenção e tratamento da AIDS no país, as prioridades são: aconselhamento e testagem; melhorar o HIV; fazer definição quantitativa e qualitativa sobre o objetivo específico de testes para a população; colaborar com ONGs e outras organizações relevantes a respeito de medidas para populações específicas e; melhorar a colaboração de cuidados médicos em hospitais e centrada na comunidade. Arábia Saudita A flora da Arábia Saudita reflete a posição geográfica da Península Arábica entre a África, a Ásia e a Europa. Cerca de 450 espécies (18%) de plantas com flores têm benefícios diretos para os seres humanos e 45 espécies (1,8%) são venenosas. Algumas 334 espécies (13,4%) são utilizadas na medicina popular ou são conhecidos por ter valor medicinal. Algumas das principais ameaças à biodiversidade incluem: destruição e fragmentação do habitat, pastoreio, caça excessiva, mudanças nas práticas intensivas modernas agrícolas, a poluição, atividades recreativas, expansão das áreas urbanas, espécies invasoras e exóticas. A Estratégia Nacional de Biodiversidade para o Reino da Arábia Saudita tem como objetivo principal a promoção da conservação da biodiversidade e o uso sustentável de seus recursos. O Âmbito da Estratégia é amplo e inclui a proteção, a restauração, o uso sustentável, a partilha equitativa, e o acompanhamento sistemático da biodiversidade. Em relação à AIDS, a capacidade de estimar o número de pessoas que vivem com HIV permanece um desafio. No entanto, os dados sobre infecções por HIV recentemente relatados sugerem uma baixa incidência entre os sauditas e não sauditas. O governo ofereceu uma resposta programática ativa e demonstrou o compromisso de alto nível e apoio. Destaques da resposta incluem: muito maior envolvimento da sociedade civil e ONGs; fortes esforços para integrar instalações de serviços de HIV na saúde e; o envolvimento do Programa Nacional da AIDS com parceiros multi-setoriais. Emirados Árabes Unidos Ambiente particular dos Emirados Árabes Unidos - limita bastante riqueza da biodiversidade do país - quente e seco. Mas ser um ponto de encontro entre a IndoÁsia e as regiões afro-europeias, tem um relativamente uma rica biodiversidade. Podem ser apontados como principais causas dos problemas ambientais do país a desertificação, salinização, perda de biodiversidade e impactos econômicos humanos. No país está em andamento a criação de projetos de capacitação para apoiar os povos indígenas e comunidades locais, avaliação dos conhecimentos, inovações e práticas dos agricultores e comunidades indígenas e locais na manutenção da biodiversidade agrícola e serviços agroambientais para a produção de alimentos e a segurança alimentar e estudos sobre o conhecimento tradicional e o uso de plantas medicinais. Em relação à AIDS, a situação do HIV nos Emirados Árabes Unidos pode ser caracterizada como de baixa prevalência. Desde a década de 1980 até o final de 2011, foi relatado um total cumulativo de 726 casos de pessoas com HIV. A maioria dos casos de HIV foi encontrada nos emirados de Abu Dhabi e Dubai, refletindo as populações maiores nesses dois emirados. Em geral, o perfil de HIV / AIDS na agenda nacional precisa ser fortalecido. O último plano estratégico nacional elaborado no país não foi oficialmente aprovado, o que tem dificultado uma resposta eficaz e orientada ao HIV em 2010-2011. No entanto, há conquistas importantes a serem mencionados. Todos os cidadãos tem o direito à liberdade de tratamento e cuidados do HIV. Existem bons modelos de tratamento abrangente, cuidados e apoio para pacientes com HIV, com equipes multidisciplinares de médicos do hospital, psicólogos e conselheiros que prestam serviços de alta qualidade, que respondem às necessidades dos pacientes. Egito A área de terra do Egito é composta de deserto (92%) e terras agrícolas (8%). O país possui dois importantes corredores biogeográficos: o Mar Vermelho, ligando o Índico ao Mediterrâneo, e o vale do Nilo, onde se situam alguns sítios biológicos significativos. O Egito é relativamente pobre em biodiversidade. Os componentes genéticos de algumas espécies de fauna e flora são usados no desenvolvimento de produtos medicinais, agrícolas e industriais, bem como as necessidades diárias básicas de comunidades locais. Ameaças à biodiversidade no Egito estão direta ou indiretamente relacionados a impactos humanos, com a caça excessiva, corte raso e desmatamento, e este último ligado à destruição do habitat para fins de desenvolvimento e todos os tipos de poluição, incluindo lixo da indústria e assentamentos humanos. Para resolver os problemas da Biodiversidade, tem o Plano Nacional, que tem como objetivo estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais para a satisfação das necessidades das gerações presentes e futuras, e harmonizar os planos de conservação e desenvolvimento em sectores relevantes (por exemplo, agricultura, indústria, mineração, habitação, turismo). Em relação à AIDS, o Egito tem baixa prevalência de HIV entre a população geral. Até o final de 2011, um total de 4781 casos cumulativos de HIV foram detectados, em que 3.746 eram egípcios (1.035 estrangeiros). O Plano Estratégico Nacional (PEN) sobre HIV e AIDS é a mais abrangente abordando a resposta nacional ao HIV e SIDA no Egito, com o objetivo primordial estabilizar o crescimento epidêmico, evitar novas infecções dentro população de risco e melhorar os resultados de saúde. Como prioridades programáticas, temos: aumentar a cobertura das intervenções de prevenção para a população; aumentar a cobertura do tratamento global e integrada; e assegurar ambiente favorável e propício para a resposta nacional ao HIV e AIDS. Iraque No Iraque, 81% da região ecológica tem importância global. Porém, entre cinco ecorregiões terrestres primários do país, três são considerados "Criticas / em perigo" e dois são "vulneráveis". Em particular, ameaças à biodiversidade no Iraque incluem práticas ilegais e / ou insustentáveis de caça e pesca; conversões de ecossistemas, como a drenagem de zonas úmidas para a agricultura, a poluição municipal e industrial; impactos químicos agrícolas; sobrepastoreio; gestão de recursos hídricos pobres; salinização; construção de estradas e desenvolvimento; seca e desertificação. Os principais objetivos políticos do Plano Nacional do Meio Ambiente iraquiano: revisão e atualização de toda a legislação ambiental nacional, o desenvolvimento de uma lei nacional; recuperação e controle da poluição; legislação nacional para as florestas, caça e fauna e flora coleta e comércio; promoção de conhecimentos e práticas tradicionais locais para gestão sustentável do ambiente e dos recursos; desenvolvimento econômico através do uso sustentável dos recursos naturais. Em relação AIDS, pode ser caracterizada como uma epidemia de baixa prevalência, com um baixo número de casos de HIV oficialmente notificados . No período de 1986 a dezembro de 2011, 615 casos de HIV foram oficialmente notificados. A Estratégia Nacional iraquiana tem como objetivo para o HIV é manter uma baixa prevalência no país, e é baseado em: vigilância de HIV, com o objetivo de ampliar o teste para a população em maior risco; a detecção precoce, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis; evitar a transmissão do HIV, que visa garantir a segurança do sangue, teste de HIV e aumentar a disponibilidade do preservativo; Fornecer assistência e apoio aos portadores; a educação em saúde; formação de profissionais de saúde; e pesquisa e estudos. Líbia A Líbia é um país que conta na sua extensão com meia dezena de Parques nacionais, a maior parte deles com uma vegetação de deserto, com ares do Sahara. Atividades de conservação começaram na Líbia em 1956 com a criação do Ministério do Departamento Florestal da Agricultura. Entretanto, a Legislação florestal criada nem sempre é aplicada. Como resultado, muitas das florestas do país têm sofrido extrema degradação, principalmente por causa da má administração, com pessoas usando indiscriminadamente as florestas como fonte de lenha ou para a agricultura. A taxa de destruição foi acelerado pela introdução da mecanização. As plantas medicinais são distribuídos em todo o país. Mais de 100 espécies são maciçamente usados. Também estes são usados externamente para curar doenças dérmicas, seja viral ou bacteriana infecções, insetos ou animais mordidas ou queimaduras e, por vezes, para os tratamentos dos problemas de cabelo. Síria A Síria está situada no sudoeste da Ásia, a leste do Mediterrâneo, e é dominado por um clima mediterrâneo em suas partes costeiras e montanhosas, e por condições secas ou subúmidas interiores. Ameaças à biodiversidade incluem incêndios florestais, urbanização, pastoreio desordenado, pesca e caça, o comércio internacional ilegal, corte de madeira e produção de carvão vegetal, a desertificação, fragmentação florestal, falta de leis adequadas, espécies exóticas, erosão do solo e degradação, falta de consciência ambiental, esgotamento dos recursos hídricos, a poluição química, a destruição dos habitat, especialmente ao longo da costa do mar e dos rios, margens inadequada aplicação da lei, e do turismo mal planejado. A Estratégia Nacional e o Plano de Ação incluíram considerações ambientais para diminuir todas as ameaças ambientais em projetos de desenvolvimento para a conservação e uso sustentável dos recursos biológicos. Um dos objetivos importantes é a proteção de todos os sítios naturais em florestas e outros ecossistemas naturais. Em relação à AIDS, a Síria tem uma epidemia de HIV de baixa prevalência, com níveis muito baixos de HIV entre a população geral. Entre 1987 e dezembro de 2011, foram notificados um total de 762 casos de HIV e SIDA. Em 2011, foram 69 novos casos de HIV / AIDS. A resposta nacional pode ser dividida em dois níveis: 1) compromisso nacional e apoio político, e 2) implementação efetiva do programa. O compromisso de alto nível e apoio político continua a ser crucial, pois há ainda uma série de desafios nesta área, em geral, o perfil de HIV / AIDS na agenda nacional precisa ser fortalecida e a alocação inadequada de recursos humanos e financeiros tem sido o principal problema para a implementação da resposta nacional. Os esforços permaneceram restritos à triagem e tratamento, enquanto os fundos muito limitados foram alocados para prevenção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Disponível em: < http://www.who.int/en/>. Acessado em: 10 de março de 2014. ONU BRASIL. Disponível em: < http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/opas-oms/>. Acessado em: 10 de março de 2014. OPAS/ OMS BRASIL. 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Questões que uma proposta de resolução deve responder Desde que começou a epidemia de AIDS, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, passando a ser a principal causa de mortalidade na África Subsaariana, e a quarta causa em todo o mundo. Assim revelou o último boletim publicado pelo programa das Nações Unidas contra a AIDS (UNAIDS), em Genebra.Tendo em vista tamanha epidemia, essa reunião da Organização Mundial da Saúde tem muito que debater e muitas questões para resolver. Qual a importância da Biodiversidade para o mundo? E da biodiversidade para a saúde? Qual a importância da preservação da biodiversidade para o mundo e quais os impactos na saúde das pessoas? Quais efeitos a degradação da biodiversidade causa na saúde, no meio ambiente, no clima e no desenvolvimento socioeconômico dos países? Quais medidas podem ser tomadas para diminuir o impacto que a degradação da diversidade biológica causa na saúde da população mundial? Quando a biodiversidade está relacionada com as atividades econômicas dos países, o que pode ser feito para minimizar os efeitos negativos causados? Qual a importância da medica tradicional nacionalmente e internacionalmente? Qual a relação da biodiversidade com a medicina tradicional? A biodiversidade deve ser utilizada para produção de medicamentos? Como deve ser feito tal utilização? Quais as principais causas da epidemia da AIDS? Porque interfere tanto na saúde das pessoas? Quais políticas podem ser desenvolvidas ou reforçadas para o controle e prevenção da AIDS nacionalmente e internacionalmente? Como deve ser usada a biodiversidade no tratamento da AIDS? Qual a relação do tratamento da AIDS com a preservação da biodiversidade?