anais do ii congresso caririense de neurologia

Transcrição

anais do ii congresso caririense de neurologia
2016
II Congresso Caririense de Neurologia
ANAIS DO II CONGRESSO
CARIRIENSE DE NEUROLOGIA
jjjjjjjjjjj
26 à 29/05/2016
ISBN 978-859275200-2
ASPEPB
João Hércules Bezerra Gomes
Nathalia Matos de Santana
Ingrid Mikaela Moreira Oliveira
(Organizadores)
Anais
2º Congresso Caririense de Neurologia
Associação de Portadores de Epilepsia do Estado da
Paraíba – ASPEPB
Juazeiro do Norte – CE
2016
Comissão Científica
Diego Correia de Andrade
Emanuelly Vieira Pereira
Nathalia Matos de Santana
Nayara Eunice Gomes da Franca
Paulo Fernando Matos de Santana
Pedro de Sousa Leite
Wine Suélhi dos Santos
Os artigos e suas revisões são de responsabilidade dos autores
ASPEPB
epilepsianasociedade.com.br
[email protected]
Tel: (88) 99644-6688
Organização: João Hércules Bezerra Gomes
Profª Ft. Nathalia Matos de Santana
Contato: [email protected]
REALIZAÇÃO
PATROCÍNIOS
Comissão Organizadora:
Alana Ivna de Alencar Maia Campos
Állif Ramon Lima Felix da Silva
Antônia Mayane de Aleida Avelino
Bruna Porfirio Celestino
Emanuelly Vieira Pereira
Heloyse Natashy Barbosa Silva
Isabelle Alves Oliveira Lima
Ítala Dayane Teixeira
Maria Jéssica Rocha de Oliveira
Maxwell Fontes Teixeira
Monikeyt Ferreira da Silva
Nathalia Matos de Santana
Nayara Eunice Gomes da Franca
Paulo Fernando Matos de Santana
Pedro de Sousa Leite
Raquel Amaro Faustino
Taisa Freire Mororo de Sá
Teógenes Nogueira Vieira de Carvalho
Thiago Rocha Alves
Vera Lúcia da Silva Vieira
Wine Suélhi dos Santos
APRESENTAÇÃO
O Segundo Congresso Caririense de Neurologia foi idealizado pelo ex
portador de epilepsia João Hércules Bezerra Gomes, atual presidente da
Associação de Portadores de Epilepsia do Estado da Paraíba (ASPEPB). Tem
como um de seus propósitos a realização de atividades vinculadas à área da
saúde no geral, em especial aos temas específicos da Neurologia e o
estabelecimento de discussões e debates acerca das temáticas desenvolvidas
no campo teórico-prático, de forma a capacitar para o trabalho e ampliar as
pesquisas na área.
O Segundo Congresso Caririense de Neurologia foi realizado no auditório
do Hotel Verdes Vales em Juazeiro do Norte – CE no período de 26 a 29 de
maio de 2016 e teve como linha condutora a realização de uma interlocução
entre estudantes, pesquisadores, profissionais e a comunidade em geral,
criando um espaço para o diálogo múltiplo entre perspectivas convergentes e
diferentes na área abarcando 4 grandes eixos: prevenção, política públicas,
neurociências e clínica ampliada. O evento proporcionou aprofundamento nas
discussões de pesquisa e intervencionistas, oportunizando a troca entre
profissionais e estudantes, pluralizando os saberes e as práticas na área da
neurologia.
Agradecemos aos organizadores, aos patrocinadores, aos apoiadores do
evento e a participação de todos, sem os quais não teria sido viável a realização
deste evento.
Nathalia Matos de Santana
Presidente da Comissão Organizadora do Evento
SUMÁRIO
1. RESUMOS MODALIDADE APRESENTAÇÃO ORAL ............................................... 9
2. RESUMOS MODALIDADE APRESENTAÇÃO PÔSTER ........................................ 27
3. SOBRE OS ORGANIZADORES .................................................................................... 40
4. SOBRE A COMISSÃO CIENTÍFICA ............................................................................. 41
6. PATROCINADORES ....................................................................................................... 43
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RESUMOS
APRESENTAÇÃO ORAL
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II Congresso Caririense de Neurologia
RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRÁTICA EM UMA CASA DE APOIO PARA
IDOSOS COM ALZHEIMER
DA SILVA, Igor Rodrigues¹. DE PAULA, Ednéia Pereira Abrantes².
1 - Faculdade Santa Maria
Contatos: [email protected]/[email protected]
Palavras chaves: Alzheimer; memória; atenção.
O presente relato tem como proposta de apresentar a prática em uma disciplina da
graduação em Psicologia, em um lar de idosos com Alzheimer, onde o mesmo fica
localizado na cidade de Cajazeiras-PB. A prática foi desenvolvida por meio de visitas em
equipes divididas pelo professor da disciplina onde o nosso objetivo geral seria fazer uma
analogia entre prática e teoria acerca do que seria o Alzheimer, onde a visitação iria
contribuir para nossa formação profissional, levando o maior conhecimento do aluno
sobre o que estaria sendo afetado psicologicamente no idoso, onde este público tornase o alvo do que antigamente era conhecido como ‘’esclerose e caduquice’’, afetando
assim a memória, as questões de orientação e atenção devido ao falecimento de células
do cérebro. Uma prática relevante para iniciação acadêmica, onde pode-se ressaltar o
quão é importante está vivencia prática para aqueles que entendem o tamanho da
importância de se conhecer sobre o Alzheimer, onde futuramente poderemos contribuir
para a qualidade de vida destes idosos que sofrem por estas alterações da doença, os
discentes puderem entender o quanto a Psicologia poderá contribuir para com estas
pessoas, um vivência na qual entendemos como crucial para as novas práticas e teorias
que iremos conhecer no decorrer da graduação.
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II Congresso Caririense de Neurologia
USO DE ANTIEPILÉPTICOS DURANTE A GESTAÇÃO E A LACTAÇÃO - VARIAÇÕES DE
AFECÇÕES NA PROGÊNIE
Ingra Bezerra de Melo Gonçalves1; Bianca de Sousa Saraiva1; Marcos Alexandre de Sousa
Barros1; Marília Gomes Rocha Cruz Araujo1; Paulo Diego da Silva Sousa1; Vicente Bezerra
da Silva Neto1; Iri Sandro Pampolha Lima2
1 – Universidade Federal do Cariri (UFC);
2 - Universidade Federal do Cariri (UFC): Pesquisador/Orientador.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Antiepilépticos. Gestação. Teratogenicidade. Lactação. Afecção.
INTRODUÇÃO: A epilepsia decorre da ativação neuronal simultânea, intensa e
desorganizada1,2. Por inúmeros mecanismos, as drogas antiepilépticas (DAEs) freiam tal
excitação e evitam sua disseminação, prevenindo a ocorrência de crises2. A utilização
dessa classe de substâncias por gestantes torna sua progênie mais suscetível a
malformações3. Paralelamente, o uso durante a lactação pode acarretar ao lactente
sintomas diversos4. OBJETIVO: Comparar os efeitos dos fármacos anticonvulsivantes na
progênie quando usados pelas genitoras durante a gestação e a lactação.
METODOLOGIA: Revisão Sistemática com artigos entre 2011 e 2016 nas bases PUBMED
e MEDLINE, utilizando os seguintes descritores e suas combinações: “anticonvulsants”,
“pregnancy”, “lactation” e “teratogenic mechanism”. RESULTADOS: Os principais
anticonvulsivantes utilizados são Topiramato, Fenitoína, Fenobarbital e Ácido Valproico3,5.
A exposição do embrião às DAEs, além de influenciar diretamente a expressão gênica,
ocasiona desestabilidade bioelétrica, dificultando a ocorrência organizada das fases da
organogênese de diferentes sistemas.2 À nível de sistema nervoso central têm-se defeitos
no tubo neural2, microcefalia, hidrocefalia, problemas de desenvolvimento dos ventrículos
cerebrais e alterações de cognição e de linguagem5. Noutro viés, constata-se o risco de
transmissão das DAEs através da amamentação para os filhos de epilépticas que façam
uso de tais fármacos nesse período, o que ocasiona diversos efeitos adversos para a
progênie, como sonolência, síndrome de abstinência, sedação, apneia, hepatite e
metemoglobinemia4. CONCLUSÃO: De fato, as DAEs podem causar malefícios à progênie
nos períodos analisados. Tal constatação demonstra a necessidade de novas pesquisas, a
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fim de identificar drogas menos suscetíveis à passagem via leite materno e à promoção
de teratogenicidade.
Referências
1. BIBLIOTECA Virtual em Saúde. DeCS – Descritores em Ciências da Saúde. Disponível
em: <http://www.decs.bvs.br/>. Acesso em: 02 maio 2016.
2. HERNÁNDEZ-DÍAS, Sônia; LEVIN, Michael. Anticonvulsants Teratogenic Mechanism
Involves Alteration of Bioelectrically-controlled Processes in the Embryo. A hypothesis.
Reprod Toxicology, v. 47, p. 111-114, ago. 2014. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0890623814000653>. Acesso em: 29
abr. 2016.
3. S HILL, Denise. et al. Teratogenic effects of antiepileptic drugs. Expert Rev
Neurother, v. 10, 6. ed., p. 943-959, jun. 2010. Disponível em:
<http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1586/ern.10.57?journalCode=iern20>. Acesso
em: 29 abr. 2016.
4. H. VAN DER MEER, Douwe. et al. Lactation studies of anticonvulsants: a quality review.
British Journal of Clinical Pharmacology, v. 79, 4. ed., p. 558-565, abr. 2015.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4386941/>. Acesso em:
29 abr. 2016.
5. J. WLODARCZYK, Bogdan. et al. Antiepileptic Drugs and Pregnancy Outcomes.
American Journal of Medical Genetics Part A, v. 158A, 8. ed., p. 2071-2090, ago. 2012.
Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajmg.a.35438/abstract>.
Acesso em: 29 abr. 2016.
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II Congresso Caririense de Neurologia
AVALIAÇÃO NEURORRADIOLÓGICA DO POLÍGONO DE WILLIS NO SEGUIMENTO
DIAGNÓSTICO DA ACROMEGALIA
Pedro de Sousa Leite1; Gabriella Ferreira Carvalho2; Samuel Soares Eduardo1
1 - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte/Estácio (FMJ);
2 - Faculdade de Medicina Nova Esperança.
Contato: [email protected]
Palavras-chave: Aneurismas Saculares Intracranianos. Acromegalia. Polígono de Willis.
A acromegalia é uma doença rara, que em mais de 98% dos casos é secundário a um
tumor pituitário benigno secretor de hormônio do crescimento (GH. O crescimento lento
do adenoma pituitário atrasa a procura por atenção médica em 5 a 10 anos. O risco
relativo de mortalidade desses indivíduos em relação à população geral é de 2 a 3, sendo
as principais causas de mortalidade as complicações cardiovasculares e respiratórias. Feito
uma revisão bibliográfica enfatizando a avaliação da neuroimagem do polígono de Willis,
dados clínicos, achados laboratoriais (GH e IGF-1) e presença de adenoma pituitário no
exame de imagem. Um em cada seis pacientes com acromegalia eram portadores de
aneurismas saculares da circulação intracraniana, demonstrando assim que acromegalia
pode acarretar um aumento do risco de abrigar aneurismas intracranianos. A taxa de
aneurismas observados, foi superior à população geral feito em exame de
angiorressonância magnética (MRA) (38,5vs10%) e era ainda ligeiramente superior
quando comparada a angiografia (38,5vs14-34%), mais de dois terços (67,5%) dos recémdiagnosticados com aneurismas foram localizados na circulação carotídea. O aumento da
prevalência de aneurisma observada em nosso trabalho parece não ser consequência
entre GH / IGF-1 com comorbidades. A maioria dos aneurismas foram detectados
distantes do campo cirúrgico, excluindo o papel da cirurgia na sua formação. Nenhum
estudo demonstrou uma correlação entre a formação de aneurisma e radioterapia,
também não encontramos correlação entre tamanho e invasão dos adenomas e
aneurismas. Portanto uma avaliação neurorradiológica do polígono de Willis poderia ser
considerada no seguimento diagnóstico da acromegalia.
Referências
1. Alexander L, Appleton D, Hall R, Ross WM, Wilkinson R. Epidemiology of acromegaly
in Newcastle region. Clin Endocrinol (Oxf). 1980; 12:71-9.
14
2. Etxabe J, Gaztambide P, Vasquez JA. Acromegaly: na epidemiological study. J
Endocrinol Invest. 1993; 16:181-7.
3. Daly AF, Rixhon M, Adam C et al High prevalence of pituitary adenomas: a crosssectional study in the province of Liege, Belgium. J Clin Endocrinol Metab. 2006;
91:4769-75.
4. Melmed S. Acromegaly – pathogenesis and treatment. J Clin Invest. 2009; 119:3189202.
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II Congresso Caririense de Neurologia
CARCINOMAS ADRENOCORTICAIS: DIVERGÊNCIAS ENTRE CRITÉRIOS
PROGNÓSTICOS
Pedro de Sousa Leite1; Gabriella Ferreira Carvalho2; Samuel Soares Eduardo1
1 - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte/Estácio (FMJ);
2 - Faculdade de Medicina Nova Esperança.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Carcinoma adrenocortical. Carcinoma adrenal. Prognóstico.
O carcinoma adrenocortical (CAC) é um tumor raro, heterogêneo, com prognóstico ruim,
em geral. Sua patogênese é bastante estudada apesar de permanecer pouco
compreendida. Os aspectos clínicos, laboratoriais e o curso clínico do CAC na infância são
diferentes daqueles dos adultos. O diagnóstico precoce em adultos é particularmente
difícil, pois muitas vezes sinais de excesso de hormônio podem não se manifestar. Por
outro lado, aproximadamente 90% das crianças acometidas podem ser reconhecidos por
excesso desses hormônios o que possibilita um diagnóstico precoce. Em crianças, apesar
do prognóstico tender a ser melhor, temos visto, que em pacientes adultos, mesmo com
tumores volumosos, existe uma alta taxa de sobrevida após tratamento cirúrgico. Os
critérios diagnósticos e prognósticos dos carcinomas são baseados em diversas
características microscópicas, nenhuma das quais é um critério absoluto de malignidade.
Diferentes sistemas de classificação dos carcinomas adrenocorticais são desenvolvidos
utilizando modelos matemáticos ou escores numéricos de pontuação baseados na
associação de um determinado limiar considerado para cada parâmetro de malignidade.
Infelizmente, os sistemas são difíceis de aplicar, não é, portanto, surpreendente que várias
tentativas para simplificar os algoritmos diagnósticos e prognósticos de adenocarcinoma
para fornecer informações clínicas relevantes tenham sido feitos ao longo dos anos. Há
muito debate sobre quais características tumorais são melhores indicadores prognósticos,
até o momento não há um consenso fundamentado. Estudos prospectivos com maior
número de casos são necessários para estabelecer reais marcadores de malignidade com
maior especificidade e capacidade de diferenciar precocemente os casos de má evolução.
Referências
1. Sandrini R, Ribeiro RC, DeLacerda L. Childhood adrenocortical tumors. J Clin Endocrinol
Metab. 1997;82(7):2027-31.
16
2. Schteingart DE, Doherty GM, Gauger PG, Giordano TJ, Hammer GD, Korobkin M,
Worden FP. Management of patients with adrenal cancer: recommendations of an
international consensus conference. Endocr Relat Cancer 2005; 12(3):667-680.
3. Brasil CA, Grassi P, Czepielewki MA. Análise de uma década de mortalidade do
carcinoma adrenocortical no Estado do Rio Grande do Sul. Arq. Bras. Edocrinol Metab
1995; 39 (2): 94-7
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II Congresso Caririense de Neurologia
POTENCIAL NEUROPROTETOR DE FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS: MECANISMOS
DE REDUÇÃO DA COMORBIDADE ENTRE DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS E MALES
NEURODEGENERATIVOS
Paulo Diego da Silva Sousa1; Bianca de Sousa Saraiva1; Ingra Bezerra de Melo
Gonçalves1; Marcos Alexandre de Sousa Barros1; Marília Gomes Rocha Cruz Araujo1;
Vicente Bezerra da Silva Neto1; Iri Sandro Pampolha Lima2.
1 - Universidade Federal do Cariri (UFC);
2 - Universidade Federal do Cariri (UFC): Pesquisador/Orientador.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Antidepressivos. Neurodegeneração. Neuroproteção. Neurogênese.
Neuroplasticidade.
INTRODUÇÃO. Caracteriza-se depressão como um espectro de afecções que interferem
nas atividades diárias do indivíduo, como desânimo, desinteresses, culpa e inutilidade 1.
Sua fisiopatologia se deve a fenômenos como aberrações em fatores neurotróficos,
alterações em vias de sinalização de neurotransmissores e receptores, distúrbios
hipotalâmico-hipofisário-adrenais, processos inflamatórios, disfunções imunológicas e
desequilíbrios antioxidantes2. Estudos evidenciam comorbidade entre distúrbios
depressivos e males neurodegenerativos como Parkinson e Alzheimer, bem como
apontam potenciais neuroprotetores em antidepressivos1,3,4. OBJETIVO. Verificar
mecanismos neuroprotetores em fármacos antidepressivos de uso padrão.
METODOLOGIA. Revisão sistemática com artigos entre 2015 e 2016 nas bases PUBMED e
MEDLINE, utilizando como descritores: “antidepressant”, “neuroprotection”,
“neurodegeneration”. RESULTADOS. Dentre os antidepressivos de uso padrão, o trabalho
abordou amitriptilina3, fluoxetina2,5,6, imipramina6, tianeptina6, trazodona7 e
tranilcipromina4. A ação anti-inflamatória esteve presente na maioria dos fármacos
estudados, por reduzir mediadores pró- inflamatórios endógenos (interleucina-6,
interferon-γ) e aumentar mediadores anti-inflamatórios (interleucina- 10)2,5,7. O aumento
de fatores neurotróficos como BDNF (brain-derived neurotrophic fator) e GDNF (glial cell
line-derived neurotrophic fator) mostrou-se como efeito neuroprotetor exercido por
alguns dos fármacos estudados2,3,7. O retardo da agregação de β-amiloides, promovido
pela tranilcipromina e derivados, surge como ação protetora inibindo a formação de
placas amiloides que causam neurodegeneração, como no mal de Alzheimer4. Alguns
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antidepressivos aumentam a concentração de fatores de crescimento como IGF-1,
regulando gênese, crescimento e diferenciação de células neurais6. CONCLUSÃO. Os
mecanismos abordados neste estudo retardam processos neurodegenerativos em
patologias como Alzheimer e Parkinson e potencializam a neurogênese, favorecendo a
manutenção de conexões neurais em prol do aumento na plasticidade do sistema
nervoso.
Referências
1. TIZABI, Yousef. Duality of Antidepressants and Neuroprotectants. Neurotoxicity
Research. New York, nov. 2015.
2. MENDEZ-DAVID, Indira et al. Nrf2-signaling and BDNF: A new target for the
antidepressant-like activity of chronic fluoxetine treatment in a mouse model
ofanxiety/depression. Neuroscience Letters. Vol. 597, abr. 2015, p. 121-126.
3. PAUMIER, Katrina L. et al. Tricyclic antidepressant treatment evokes regional changes
in neurotrophic factors over time within the intact and degenerating nigrostriatal system.
Experimental Neurology. Vol. 266, fev. 2015, p. 11-21.
4. CARACI, Filippo et al. Neuroprotective effects of the monoamine oxidase inhibitor
tranylcypromine and its amide derivatives against Aβ(1–42)-induced toxicity. European
Journal of Pharmacology. Vol. 764, jul. 2015, p. 256-263.
5. BLATTEAU, Jean-Eric et al. Fluoxetine stimulates anti-inflammatory IL-10 cytokine
production and attenuates sensory deficits in a rat model of decompression sickness.
Journal of Applied Physiology. Maryland, vol. 119, out. 2015, p. 1393-1399
6. TROJAN, Ewa et al. The Beneficial Impact of Antidepressant Drugs on Prenatal StressEvoked Malfunction of the Insulin-Like Growth Factor-1 (IGF-1) Protein Family in the
Olfactory Bulbs of Adult Rats. Neurotoxicity Research. New York, vol. 29, nov. 2015, p. 288298.
7. DANIELE, Simona et al. Trazodone treatment protects neuronal-like cells from
inflammatory insult by inhibiting NF-κB, p38 and JNK. Cellular Signalling. Vol. 27, mar.
2015, p. 1609-1629.
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II Congresso Caririense de Neurologia
AS RELAÇÕES ENTRE O CONSUMO DE CANNABIS/CANABIDIOL E O
DESENVOLVIMENTO E TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA
Marília Gomes Rocha Cruz Araujo1; Bianca de Sousa Saraiva1; Ingra Bezerra de Melo
Gonçalves1; Marcos Alexandre de Sousa Barros1; Paulo Diego da Silva Sousa1; Vicente
Bezerra da Silva Neto1; Iri Sandro Pampolha Lima2.
1 – Universidade Federal do Ceará (UFC);
2 - Universidade Federal do Ceará (UFC): Pesquisador/Orientador.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Cannabis. Canabidiol. Esquizofrenia.
INTRODUÇÃO. A esquizofrenia, um distúrbio mental crônico complexo, no qual há um
afastamento da realidade com formação de alucinações e delírios é uma doença
multifatorial¹. Contudo, o uso indiscriminado da cannabis tem sido cada vez mais
associado ao desenvolvimento da esquizofrenia. O maior conhecimento acerca do
sistema endocanabinóide2 e estudos epidemiológicos podem esclarecer a relação entre
esse consumo e o transtorno3. OBJETIVOS. Entender como a cannabis induz o
desenvolvimento da esquizofrenia e compreender como o canabidiol pode ser utilizado
no tratamento de esquizofrênicos. METODOLOGIA. Realizou-se uma revisão sistemática
por meio do PUBMED e MEDLINE utilizando os descritores “cannabis”, “cannabidiol” e
“schizophrenia”. Foram utilizados artigos com ano de publicação entre 2011 e 2016.
RESULTADOS: Os canabinóides podem induzir sintomas transientes de esquizofrenia em
pacientes saudáveis e exacerbar sintomas em pacientes esquizofrênicos4, sendo que o
canabidiol atua de maneira inversa, dessa maneira, é utilizado no tratamento da
esquizofrenia. Apresenta, ainda, os mesmos efeitos benéficos da amissulprida,
(antipsicótico usado na esquizofrenia), porém com a vantagem de provocar menos efeitos
colaterais tais como ganho de peso, sintomas extrapiramidais (distúrbios motores) e
disfunção sexual5. O mecanismo pelo qual o canabidiol exerce efeito antipsicótico em
humanos provavelmente está associado a uma elevação dos níveis séricos de anandamida
por meio da inibição da enzima FAAH (hidrólase das amidas de ácidos graxos)5.
CONCLUSÃO. Fica evidente que o uso de cannabis influencia no surgimento de surtos
esquizofrênicos. Além disso, outros estudos são necessários para confirmar a relação
entre o canabidiol e a diminuição dos sintomas de esquizofrenia.
20
Referências
1. BIBLIOTECA Virtual em Saúde. DeCS – Descritores em Ciências da Saúde.
2. WILKINSON, Samuel T.; RADHARKRISHNAN, Rajiv; D’SOUZA, Deepak Cyril. Impact of
Cannabis Use on the Development of Psychotic Disorders. Curr Addict Rep, v. 1, 2. ed., p.
115-128, jun. 2015.
3. RADHAKRISHNAN, Rajiv; WILKINSON, Samuel T.; D’SOUZA, Deepak Cyril. Gone to Pot
– A Review of the Association between Cannabis and Psychosis. Frontiers in Psychiatry,
v. 5, n. 54, maio 2014.
4. D’SOUZA, Deepak Cyril; SEWELL, Richard Andrew; RANGANATHAN, Mohini. Cannabis
and psychosis/schizophrenia: human studies. Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci, Berlim,
v. 259, 7. ed., p. 413- 431, out. 2009.
5. LEWEKE, F.M. et al. Cannabidiol enhances anandamide signaling and alleviates
psychotic symptoms of schizophrenia. Translational Psychiatry, v2, 3. ed., mar. 2012.
Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2016.
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II Congresso Caririense de Neurologia
EPILEPSIA RELACIONADA À EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO
Alana De Carvalho Silva1; Juliana De Sales Landim1; Maria Jayana Rosado Matias2.
1 – Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF);
2 - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte/Estácio (FMJ).
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Epilepsia. Citoesqueleto. Patologias do Sistema Nervoso. MAPs.
Introdução: Apesar da literatura científica já haver explorado os aspectos morfológicos e
funcionas do citoesqueleto celular e seus componentes, existe pouco material disponível
acerca das modificações fisiológicas responsáveis por acometer o sistema nervoso. Os
estudos mais concretos apontam uma correlação entre a expressão de proteínas
associadas aos microtúbulos (MAPs) e deformações morfológicas nos axônios ao
desenvolvimento de patologias como a epilepsia. Objetivo: Esta pesquisa tem por intuito
descrever o papel da armação citoesquelética e a expressão de suas proteínas acessórias,
associando-a a mudanças fisiológicas que desencadeiam patologias do sistema nervoso,
sobretudo a epilepsia. Metodologia: A coleta de dados consistiu em uma revisão de
literatura por intermédio das bases de dados SCIELO e NCBI, empregando como
descritores os termos: epilepsia e citoesqueleto, patologias do sistema nervoso e
proteínas do citoesqueleto, além de consulta a livros didáticos de referência. Resultados:
Modificações nos níveis de expressão de proteínas estruturais (MAPs) podem resultar em
malformações corticais graves (JAGLIN & CHELLY, 2009). Estudos empregando tecido
humano e modelos animais (MONTEIRO et al, 2010) demonstraram que as crises
epilépticas são capazes de alterar a expressão das proteínas do citoesqueleto, sendo
MAP2 e tau expressadas mais significativamente em hipocampos epileptogênicos.
Conclusão: Pode-se inferir que por tratar-se de um arranjo altamente complexo que sofre
constantes modificações, responsável por desempenhar funções extremamente
relevantes na dinâmica celular, o citoesqueleto é objeto de estudo em âmbitos diversos.
Porém, os mecanismos envolvidos nos processos investigados ainda são desconhecidos,
havendo necessidade de aprofundar a exploração acerca destes a fim de compreendêlos melhor.
Referências
22
DE ROBERTIS, Eduardo M. F. & HIB, José. Bases da Biologia Celular e Molecular (4ª
Edição). Rio de Janeiro – Editora Guanabara Koogan, 2006.
JAGLIN, X. H. & CHELLY, J. Tubulin-related cortical dysgeneses: microtubule dysfunction
underlying neuronal migration defects. Atlanta – Trends in Genetics, 2009. Available in .
In: Trends Genet. Access in April 28th, 2016.
MONTEIRO, M. et al. Expressão aumentada de MAP2 na camada granular e CA2 de
pacientes com epilepsia do lobo temporal. Brasília – XXXIII Congresso Brasileiro de
Epilepsia, 2010. Disponível em: In: Journal Epilepsy Clin Neurophysiology. Acesso em 02
de Maio de 2016.
MONTEIRO, M. R.; KANDRATAVICIUS, L. & LEITE, J. P. O papel das proteínas do
citoesqueleto na fisiologia celular normal e em condições patológicas. Ribeirão Preto –
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 2011. Disponível em: In: Journal Epilepsy Clin
Neurophysiology. Acesso em 02 de Maio de 2016.
MOORE, Keith L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica (7ª Edição). Rio de Janeiro –
Editora Guanabara Koogan, 2008.
POULAIN, F. E. & SOBEL, A. The microtubule network and neuronal morphogenesis:
Dynamic and coordinated orchestration through multiple players. Columbia – University
of South Carolina, 2010. Available in: . Access in May 02nd, 2016.
SPALICE, A. et al. Neuronal migration disorders: clinical, neuroradiologic and genetics
aspects. Boston – Acta Paediatr, 2009. Available in . In: Acta Paediatr. Access in April
28th, 2016.
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II Congresso Caririense de Neurologia
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS E VASCULARES NO PÉ DIABÉTICO
Thiago Rocha Alves1; Daniela Ferreira Marques1; Francisca Alana de Lima Santos2.
1 – Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO);
2 – Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO): Pesquisadora/ Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Pé diabético. Diabetes tipo II. Alterações Vasculares. Alterações
Dermatológicas.
Introdução: O pé diabético é o conjunto de alterações crônicas presente em grande
número de indivíduos portadores de Diabetes do tipo II. O mesmo é caracterizado por
alterações neurológicas, ortopédicas, vasculares e infecciosas que, ao se agravarem
podem gerar úlceras e amputações. Estas complicações podem atingir 25% dos
indivíduos e acredita-se que e em todo o mundo acontece uma amputação de membro
inferior a cada 30 segundos. Objetivos: Objetivou-se perceber as alterações
dermatológicas e vasculares desenvolvidas por pacientes atendidos na unidade básica de
saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com corte transversal e abordagem
quantitativa. O mesmo foi desenvolvido em uma UBS com diabéticos cadastrados no
Programa HiperDia do município. Foram incluídos na pesquisa indivíduos com diabetes
tipo 2, com maior idade, independente do sexo, cadastradas no programa HiperDia,
escolhidas através de sorteio e que estivesse disposto a participar do estudo, sendo
excluídos aqueles que apresentassem problemas neurológicas e de comunicação. No
total, 27 participaram efetivamente da mesma. Resultados: a média de idade encontrada
foi de aproximadamente 67,37 anos, com idades que variaram de 40 a 92 anos, sendo a
maioria mulheres. 62,96% dos pacientes apresentavam micose em pelo menos uma unha
e 40,79% apresentavam redução no pulso tibial posterior. Conclusão: A atenção básica de
saúde deve fornecer cuidados para com o pé do indivíduo diabético, no orientando o
indivíduo aos devidos cuidados para com o pé, assim como também, detectar
precocemente alterações já presentes que, futuramente, poderão desencadear quadros
mais graves.
Referências
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes
Care,v.36, p.11-66, 2013.
24
ASSUMPÇÃO, E. C.; et al. Fatores de risco e amputações em diabéticos de PSF. Jornal
Vascular Brasileiro. v.8, n.2, 2008.
BORTOLETTO, M. S. S.; HADDAD, M. C. L.; KARINO, M. E. Pé diabético, uma avaliação
sistematizada. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. v.13, n.1, p. 37-43, 2009.
BRASILEIRO, J. L., et al. Pé diabético: Aspectos Clínicos. Jornal Vascular Brasileiro. v.4,
2005.
RUSCHEL, A. P.; LEITE, M. T.; BERLEZI, E. M. Condições vasculares periféricas do pé
diabético em idosos. Revista Contexto & Saúde, v. 7, n. 12, p. 87, 2013.
THOMAZELLI, F. C. S.; MACHADO, C. B.; DOLÇAN, K. S. Análise do risco de pé diabético
em um ambulatório interdisciplinar de diabetes. Revista da AMRIGS, v. 59, n. 1, p. 10-14,
2015.
25
II Congresso Caririense de Neurologia
HOSPITALIZAÇÕES POR TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO NO ESTADO DO
CEARÁ NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
Daniela Ferreira Marques1; Thiago Rocha Alves1; Francisca Alana de Lima Santos2;
1 – Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO);
2 – Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO): Pesquisadora/ Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Traumatismo Crânio Encefálico. Hospitalizações. Internações.
INRODUÇÃO: O Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) é definido como acometimento
cerebral que acarreta lesão anatômica ou disfunção do crânio e seus componentes. Sua
incidência cresceu consideravelmente a nível mundial nos últimos anos. Uma parcela da
população acometida pelo TCE sobrevivem aos traumas cranianos, no entanto,
desenvolvem consequências motoras e cognitivas, causando grande impacto
socioeconômico e emocional. OBJETIVOS: Este estudo objetivou analisar as taxas de
hospitalizações por Traumatismo Crânio Encefálico nos últimos cinco anos no estado do
Ceará, relacionando as mesmas com as possíveis causas. METODOLOGIA: Trata-se de
estudo ecológico, de séries temporais, que analisou as internações hospitalares com
diagnóstico principal de Traumatismo Crânio Encefálico no estado do Ceará, entre os anos
de 2010 e 2014, utilizando-se de informações contidas no Datasus. Foram analisadas as
variáveis sexo e faixa etária dos casos, sendo a ultima, utilizadas todas apresentadas pelo
próprio banco de dados. RESULTADOS: Percebeu-se maior número de hospitalizações no
ano de 2013. Nos demais, há uma discreta oscilação entre os valores apresentados. Já ao
ser considerada a variável sexo, em todos os anos pesquisados, percebeu-se maior
incidência em homens e ainda, que essa diferença aumenta a medida que aumenta-se a
faixa etária avaliada, provavelmente pela exposição destes a situações de maior perigo,
como os acidentes de trânsito. A faixa etária de maior acometimento encontra-se entre
20 e 29. CONCLUSÃO: Sugere-se que programas de conscientização e educação da
população sejam elaborados na tentativa de atingir o público mais afetado, juntamente
com a redução e controle dos possíveis agentes causadores.
Referências
BARBOSA, I. L.; ANDRADE, L. M.; CAETANO, J. A.; et al. Fatores desencadeantes ao trauma
crânioencefálico em um hospital de emergência municipal. Revista Baiana de Saúde
Pública, v.34, n.2, p.240-253, abr./jun., 2010.
26
DE ALMEIDA GENTILE, J. K.; et al. Condutas no paciente com trauma crânioencefálico.
Revista Brasileira de Clínica Médica, v.9, n.1, p.74-82, 2011.
GAUDÊNCIO, T.; DE MOURA LEÃO, G. A Epidemiologia do Traumatismo Crânio-Encefálico:
Um Levantamento Bibliográfico no Brasil. Revista de Neurociência,p.427-434, 2013.
OLIVEIRA, A. F. P.; SILVA, A. M.; SANTOS, A. B. P.; et al. Método halliwick na prevenção de
quedas em idosos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v.8, n.46,
p.357, 2014.
RUY, E. L.; ROSA, M. I. Perfil epidemiológico de pacientes com traumatismo crânio
encefálico. Arquivos Catarinenses de Medicina, v.40, n.3, 2011.
VIÉGAS, M. L. C.; PEREIRA, E. L. R.; TARGINO, A. A.; et al. Traumatismo cranioencefálico em
um hospital de referência no estado do Pará, Brasil: prevalência das vítimas quanto a
gênero, faixa etária, mecanismos de trauma, e óbito. Arquivo Brasileiro de Neurociência,
n.32, v.1, p.15-8, 2013.
27
II Congresso Caririense de Neurologia
ZIKA ASSOCIADO À SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Juliana De Sales Landim1; Maria Jayana Rosado Matias2; Alana De Carvalho Silva1;
Giovany Michely Pinto da Cruz3.
1 – Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF);
2 - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte/Estácio (FMJ);
3 – Pesquisador/Orientador.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Zika vírus. Síndrome de Guillain-Barré. Complicações neurológicas.
Introdução: O atual cenário brasileiro acometido pela epidemia do Zika Vírus (ZIKV) e a
crescente presença de uma síndrome rara, Síndrome de Guillain Barré (SGB), são motivos
de curiosidade em torno de uma possível relação entre ambos (ARAUJO, 2016). Objetivo:
A partir de conceitos e critérios que corroborem a ligação entre o surto do ZIKV e a
posterior e rapidamente disseminada SGB, a presente pesquisa procura estabelecer uma
relação entre essas patologias. Metodologia: Foi feita uma revisão de literatura usandose como descritores os termos: Zika vírus, Síndrome de Guillain-Barré, complicações
neurológicas nas bases de dados PUBMED, SCIELO, além de protocolos e diretrizes
estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Resultados: Em decorrência do surto do ZIKV e
consequente aumento de casos da SGB, a qual atinge, principalmente, o sistema nervoso
periférico devido irregularidade da resposta imune humoral, acarretando diversas
complicações neurológicas e motoras (CAVEIÃO, 2015), como diminuição da velocidade
de condução de impulsos nervosos, paraparesia, parestesias em padrão bota e luva,
arreflexia e, em casos mais graves, o comprometimento de músculos do sistema
respiratório, o que pode desencadear quadros de insuficiência respiratória; é que se busca
o estabelecimento da relação entre tais patologias (BRASIL, 2009). Conclusão: Embora
ainda estejam em fases iniciais os estudos que comprovem cientificamente a relação entre
ZIKV e SGB, a partir dos recentes dados, é possível traçar um paralelo devido à
padronização dos acontecimentos, inicialmente, o surto de uma doença infecciosa, com
posterior desencadeamento de uma síndrome, que é considerada rara, mas que teve uma
expansão repentina e, praticamente, concomitante à anterior.
Referências
28
ARAUJO, Lucas Masiêro; FERREIRA, Maria Lucia Brito; NASCIMENTO, Osvaldo J. M.
GuillainBarré syndrome associated with the Zika virus outbreak in Brazil. São Paulo –
Arquivo de Neuropsiquiatria da Universidade de São Paulo, v. 74, n. 3, p. 253-255, Mar.
2016.
LUZ, Kleber Giovanni; SANTOS, Glauco Igor Viana dos; VIEIRA, Renata de Magalhães.
Febre pelo vírus Zika. Brasília – Epidemiol. Serv. Saúde, v. 24, n. 4, p. 785-788, dez. 2015.
RAMOS, Jardson Magno Reis; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Prevenção de encurtamentos
musculares em pacientes com a síndrome de Guillain-Barré na fase aguda para facilitar o
tratamento na fase de recuperação. Revisão de literatura. Goiânia – Faculdade Sul
Americana, 2015.
CAVEIÃO, Cristiano. Vírus Zika Suas Complicações Relacionadas À Microcefalia E
Síndrome De Guillain-Barré. Curitiba – Cad. da Esc. de Saúde, v.1 n.15: 3-6, 2015.
BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Síndrome de
GuillainBarré. Campo Grande – Portaria SAS/MS nº 497, 23 de dezembro de 2009.
29
II Congresso Caririense de Neurologia
A FORMAÇÃO DOCENTE E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ÀS
PESSOAS COM TEA NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA-CE
Ana Moésia Magalhaes Ribeiro Machado1; Frank Lane Macêdo Machado1; Giselle
Magalhães Ribeiro1, Jaíze Gríffith Magalhães Cruz1; Célia de Jesus Silva Magalhães1,2.
1 – Associação dos Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas do Cariri (AMA Cariri);
2 – Universidade Regional do Cariri (URCA).
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Formação. Docente. Autismo.
O Transtorno do Espectro Autista - TEA, é atualmente tema de muitos estudos e
discussões e a formação docente apresenta uma fragilidade neste aspecto, por falta de
investimentos, desconhecimento dos gestores e profissionais. A formação para
professores ajuda a: Identificar métodos para utilizar na inclusão dos alunos com TEA;
reconhecer a história e evolução conceitual para traçar Plano de Ação e enfrentamento
do baixo aproveitamento destes estudantes. Os objetivos deste trabalho é conhecer a
formação dos professores da rede pública municipal e como acontece o atendimento
educacional especializado as pessoas com TEA. A metodologia é bibliográfica,
complementada pela aplicação de um questionário nas escolas municipais, com 5
professores e 5 mães. O diálogo com os autores RELVAS (2014), MAZZOTA (1996),
SASSAKI (1997), FACION (2012), CUNHA (2013) UNESCO – Declaração de Salamanca
(1994), LDB 9.394/96, dentre outros estudiosos colaboram com essa discussão. O
processo de inclusão neste município, conta com o apoio da equipe multiprofissional,
além do CAPS, AMA Cariri e Pestalozzi, porém há dificuldades nos encaminhamentos
necessários. O trabalho resultou no conhecimento sobre a formação dos professores que
na maioria não tem formação pedagógica sobre Autismo. O acompanhamento pela
equipe multiprofissional, está em fase de organização, para uma inclusão efetiva.
Concluímos que há um longo caminho no que concerne à inclusão das pessoas com TEA.
A escola e as famílias, precisam cobrar do poder público uma política pública de formação
de professores voltada para TEA, objetivando uma aprendizagem satisfatória para os
autistas e a conquista do seus direitos à educação.
30
II Congresso Caririense de Neurologia
ALTERAÇÕES NEUROANATOMICAS EM RECEM NASCIDOS COM MICROFEFALIA
RELACIONADO À ZIKA VIRUS
Nathallia Couto Coelho1; Pedro de Sousa Leite1; Gabriella Ferreira Carvalho2; Anderson
Pontes Arruda1; Erlane Marques Ribeiro1.
1; Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte/Estácio (FMJ);
2 Faculdade de Medicina Nova Esperança
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Microcefalia. Neuropatologia. Zika Vírus.
Introdução: A microcefalia é uma complicação neurológica que ganhou acentuado
destaque recentemente pela suspeita de também ser causada pela infecção do Zika vírus.
A investigação de possíveis alterações no neurodesenvolvimento do recém - nascido
pode nortear uma alternativa para proporcionar um melhor prognóstico para o paciente.
Objetivo: Identificar as principais alterações neuropatológicas identificadas na
microcefalia pelo Zika. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo
as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO,
LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos
descritores em DeCS: Microcefalia, Neuropatologia e Zika Virus e os MeSH terms:
Microcephaly, Neuropathology e Zika vírus. Foram selecionadas publicações somente de
2016 em qualquer idioma, completos. Excluíram-se estudos inconclusivos, com baixo teor
metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 638.344 estudos dos
quais apenas 8 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais alterações
neuropatológicas da microcefalia pelo Zika são: fissuras silvianas amplamente abertas e
um pequeno cerebelo e pequeno tronco cerebral, calcificações entre a substância branca
cortical e subcortical do cérebro e foram observadas hidrocefalia interna dos ventrículos
laterais. Esse mecanismo de complicação neuronal acontece principalmente devido o
neurotropismo presente no zika vírus, no qual torna-se forte indicio para formação de
alterações neurológicas Conclusão: Apesar de ser uma condição relativamente nova, a
relação entre zika e microcefalia devem ser mais bem estudada, principalmente referente
alterações neuropatológicas devido ao neurotropismo. Isso facilitará uma maior
segurança e formação de condutas terapêuticas mais precisa fortalecendo o argumento
da saúde baseada em evidências.
Referências
31
1. PETERSEN, Eskild et al. Rapid Spread of Zika Virus in The Americas - Implications for
Public Health Preparedness for Mass Gatherings at the 2016 Brazil Olympic Games.
International Journal Of Infectious Diseases, [s.l.], v. 44, p.11-15, mar. 2016. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.ijid.2016.02.001.
2. FARIA, Nuno Rodrigues et al. Zika virus in the Americas: Early epidemiological and
genetic findings. Science, São Paulo, v. 6283, n. 352, p.345-349, mar. 2016.
3. SCHRAM, Patrícia Cintra Franco. Zika Virus and Public Health. J. Hum. Growth Dev., [s.l.],
v. 26, n. 1, p.7-8, 28 abr. 2016. NEPAS. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.114415.
4. MOHER, David et al. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses: The PRISMA Statement. Plos Med, [s.l.], v. 6, n. 7, p.1-6, 21 jul. 2009. Public Library
of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097.
5. BACHILLER-LUQUE, Pablo et al. First case of imported Zika virus infection in Spain.
Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, [s.l.], v. 34, n. 4, p.243-246, abr. 2016.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.eimc.2016.02.012.
6. CAROD-ARTAL, Francisco J.. Epidemiología y complicaciones neurológicas de la
infección por el virus del Zika: un nuevo virus neurotropo emergente. Revista de
Neurologia, Reino Unido, v. 7, n. 62, p.317-328, mar. 2016.
7. OLIVEIRA, Consuelo Silva de; VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa. Microcephaly
and Zika virus. Jornal de Pediatria (versão em Português), [s.l.], v. 92, n. 2, p.103-105, mar.
2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jpedp.2016.02.013.
8. BYASS, Peter; WILDER-SMITH, Annelies. Utilising additional sources of information on
microcephaly. The Lancet, [s.I], v. 387, n. 10022, p.940-941, mar. 2016.
9. VOGEL, G.. Evidence grows for Zika virus as pregnancy danger. Science, [s.l.], v. 351, n.
6278, p.1123- 1124, 10 mar. 2016. American Association for the Advancement of Science
(AAAS). http://dx.doi.org/10.1126/science.351.6278.1123.
32
II Congresso Caririense de Neurologia
MAPEAMENTO DAS PESSOAS COM TEA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE MISSÃO
VELHA –CE: PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
Ana Moésia Magalhaes Ribeiro Machado1; Frank Lane Macêdo Machado1; Giselle
Magalhães Ribeiro1, Jaíze Gríffith Magalhães Cruz1; Célia de Jesus Silva Magalhães1,2.
1 – Associação dos Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas do Cariri (AMA Cariri);
2 – Universidade Regional do Cariri (URCA).
Contato: [email protected]
Palavras-chave: Mapeamento. TEA. Políticas Públicas.
A Inclusão e Integração das pessoas com Transtorno do Espetro Autista –TEA, é sem
dúvida um grande desafio para a educação e a sociedade; fazer um diagnóstico local por
meio de um mapeamento com o máximo de informações da clientela, é o primeiro passo
para traçar metas e desenvolver ações eficazes no que concerne ao planejamento de
políticas públicas adequadas. Objetiva-se realizar o mapeamento no município de Missão
Velha com informações necessárias sobre as pessoas com TEA. Na metodologia, além da
pesquisa bibliográfica, com os autores: FREIRE (2003), MANTOAN (2003), SASSAKI (1997),
FACION (1997), CUNHA (2013), dentre outros; fizemos a coleta de dados nas Secretarias
de Educação, Saúde e Assistência Social; com a intervenção da Associação de Pais Amigos
e Profissionais dos Autistas do Cariri – AMA. Os resultados esperados com as informações
do banco de dados, é que possamos contribuir no planejamento de políticas públicas
para melhor investimento dos recursos com acompanhamento especializado e
orientações as famílias e aos professores, qualificando a comunidade escolar acerca da
Inclusão, garantindo direitos básicos das famílias. Concluímos que escola inclusiva é uma
meta a ser cumprida por todos que estão comprometidos com a educação. O município
campo desta pesquisa, apresenta-se com quadro inicial de conscientização sobre TEA, e
no levantamento junto a Secretaria Municipal de Educação constatamos um número de
115 (cento e quinze) diagnósticos com TEA entre o 1º e o 9º ano do ensino fundamental,
sendo maioria crianças de famílias de baixa renda, esse mapeamento tonase passo
importante para o planejamento local.
33
II Congresso Caririense de Neurologia
VARIANTE DE DANDY-WALKER: UM RELATO DE CASO DESAFIO DIAGNÓSTICO,
TERAPÊUTICO E DE CUIDADOS
José Péricles Magalhães Vasconcelos Filho1; Antônio Demontieu Aurelio Soares Junior1;
Francisco de Brito Melo Júnior1; Lara Sampaio Sales1; Letícia Coelho Cavalcante1; Jana
Cristina Santos Freire1; Janaina Bandeira2.
1 – Escola de Saúde Pública do Ceará/Iguatu;
2 – Escola de Saúde Pública do Ceará/Iguatu: Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Variante. Dandy-Walker. Relato. Resistente.
INTRODUÇÃO: A variante de Dandy-Walker é uma má formação congênita infrequente
do sistema nervoso central caracterizada por disgenesia cerebelar sem alargamento da
fossa posterior e hipoplasia do vermis cerebelar. OBJETIVOS: Descrever o caso clínico de
uma paciente portadora de variante Dandy-Walker, apresentar a refratariedade e suas
consequências. METODOLOGIA: Estudo com descrição qualitativa do quadro de uma
paciente acompanhada no Ambulatório do Hospital de Saúde Mental Professor Frota
Pinto em Fortaleza, Ceará. Informações obtidas por resgate do prontuário e nas
entrevistas durante o acompanhamento com autorização da responsável pela paciente.
Foi realizada pesquisa na literatura internacional na plataforma PUBMED com os termos
“Dandy-Walker” e “variant”. RESULTADOS: Identificação: T.A.S., 21 anos, solteira, ensino
primário, sem religião declarada, desempregada, natural e procedente de Fortaleza,
Ceará. Relato do Caso: Mãe adotiva relata procura por atendimentos desde os primeiros
meses da paciente T. por insônia inicial, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e
choro frequente. Após alguns anos houve piora com agitação psicomotora,
heteroagressividade, discurso ilógico e movimentos esteriotipados. Aos oito anos, após
morte do pai adotivo, T. evoluiu com comportamento regredido, despindo-se em público
e urinando ou defecando em locais inapropriados, alucinações, desinteresse por passeios,
insônia global, tristeza, agressividade e gritos imotivados. Já fez uso de diversas
medicações como Risperidona, Carbamazepina, Olanzapina e Quetiapina sem maiores
sucessos e acompanhamento com psicoterapia, terapia ocupacional e fisioterapia.
CONCLUSÃO: Se tratando de uma condição com distúrbios de comportamento que
geram desconfortos variados no convívio dos portadores é fundamental a ampliação da
terapêutica para controle e suporte aos cuidadores.
34
Referências
Salihu HM, Kornosky JL, Druschel CM. Dandy-Walker syndrome, associated anomalies and
survival through Infancy: a population-based study. Fetal Diagn Ther. 2008; 24:155-60.
Mohanty A, Biswas A, Satish S, et al. Treatment options for Dandy-Walker malformation.
J Neurosurg. 2006;105: 348-56.
35
II Congresso Caririense de Neurologia
COMPREENDENDO A RELAÇÃO EXISTENTE: MEMÓRIA E DOENÇA DE ALZHEIMER
Deuzivânia Duarte Nogueira1; Cícera Sabrina Borges Nascimento1.
1 – Faculdade Santa Maria-FSM Cajazeiras PB.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Memória. Doença. Alzheimer.
Introdução: A memória é caracterizada por três processos básicos: codificação, que diz
respeito ao recebimento das informações por meio dos sentidos; o armazenamento, que
é referente as informações serem “arquivadas” e a recuperação das informações. (MYERS,
2006). Quando há prejuízo na memória de curta duração pode haver a doença de
Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que ocasiona a perda da memória recente, e
que sofre um impacto por causa da degeneração do hipocampo, além de outros
processos cognitivos. Este comprometimento inicial acarreta a perda das memorias mais
recentes e ao longo da doença pode haver o acometimento das funções viso espaciais e
seguido dos acometimentos das funções executivas e isso pode surgir para o indivíduo,
como dificuldades na atenção, planejamento, capacidade de abstração (codificação),
memória operacional, entre outros (ALLEGRE et al, 2001). Isso ocorre em detrimento de
algum tipo de comprometimento no lobo frontal, mais especificamente no lobo préfrontal (HAMDAN et al, 2005). Objetivo: Apresentar informações básicas a respeito dos
mecanismos neuropsicológicos a respeito de um dos processos cognitivos: a memória
associada ao Alzheimer. Métodos:. Esse estudo foi orientado a partir de pesquisas feitas
nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo. Resultados: Os resultados foram
informações a respeito do processo da memória e a influência dela no Alzheimer.
Conclusão: Diante do que foi visto, é perceptível que a memória quando comprometida
pode dificultar a vida do indivíduo, e que essas dificuldades possuem uma causa de
ordem neurológica.
Referências:
ALLEGRI,R.F; HARRIS,P; SERRANO,C; DELARALD,N. Perfis diferenciais de perda de
memória entre a demência frontotemporal e a do tipo Alzheimer. Rio Grande do Sul, 2001.
HOMDAN,A.C; BUENO,O.F.A. Relações entre controle executivo e memória episódica
verbal no comprometimento cognitivo leve e na demência tipo Alzheimer. São Paulo,
2005.
36
RESUMOS
APRESENTAÇÃO PÔSTER
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M
II Congresso Caririense de Neurologia
ESPECTRO AUTISTA NA FASE INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO
Rosiane dos Santos. Macedo1; Cicero José de Sousa Lima1; Daline Batista Delfino1; Ellen
Caroline Leite Araujo1; Renata de Sousa Rolin1.
1 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB.
Palavras-Chave: Espectro Autista. Comportamento. Comunicação. Estudo de Caso.
Buscou-se identificar o comportamento do menor B.M, 12 anos, diagnosticado com
Espectro Autista, beneficiário da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),
na cidade de Cajazeiras-PB. O presente artigo trata-se de um estudo de caso realizado na
referida instituição supracitada. Para o qual foi realizada uma pesquisa bibliográfica
referente ao tema. Com a finalidade de aquisição do conhecimento científico proposto
pela Disciplina curricular Psicologia e Pessoa com Deficiência, lecionada no Curso de
Psicologia da Faculdade Santa Maria. Os recursos utilizados nas atividades foram: às
observações, materiais lúdicos e práticas de interação social, objetivando estimular o
comportamento interacional; como também, a atenção de calor humano com afetividade
de amor através do contato físico tátil, com massagens e carinho, transmitindo ternura,
de maneira natural e adequada a sua situação. Utilizou-se tinta, pincéis, papel e fantoches
na tentativa de envolvê-lo nas atividades. Outrossim, com intuito de colhermos
informação sobre o estudo em questão, recorreu-se a genitora do benificiário, a qual
nos deu o seu consentimento para expormos o seu próprio testemunho inerente a este
estudo de caso. Estes mecanismos possibilitou a constatação do diagnóstico de Espectro
Autista aparado teoricamente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM IV).
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M
II Congresso Caririense de Neurologia
RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRÁTICA EM UMA CASA DE APOIO PARA IDOSOS COM
ALZHEIMER
Igor Rodrigues da Silva1; Ednéia Pereira Abrantes de Paula1.
1 - Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB.
Contato: [email protected]
Palavras-Chaves: Alzheimer. Memória. Atenção.
O presente relato tem como proposta de apresentar a prática em uma disciplina da
graduação em Psicologia, em um lar de idosos com Alzheimer, onde o mesmo fica
localizado na cidade de Cajazeiras-PB. A prática foi desenvolvida por meio de visitas em
equipes divididas pelo professor da disciplina onde o nosso objetivo geral seria fazer uma
analogia entre prática e teoria acerca do que seria o Alzheimer, onde a visitação iria
contribuir para nossa formação profissional, levando o maior conhecimento do aluno
sobre o que estaria sendo afetado psicologicamente no idoso, onde este público tornase o alvo do que antigamente era conhecido como ‘’esclerose e caduquice’’, afetando
assim a memória, as questões de orientação e atenção devido ao falecimento de células
do cérebro. Uma prática relevante para iniciação acadêmica, onde pode-se ressaltar o
quão é importante está vivencia prática para aqueles que entendem o tamanho da
importância de se conhecer sobre o Alzheimer, onde futuramente poderemos contribuir
para a qualidade de vida destes idosos que sofrem por estas alterações da doença, os
discentes puderem entender o quanto a Psicologia poderá contribuir para com estas
pessoas, um vivência na qual entendemos como crucial para as novas práticas e teorias
que iremos conhecer no decorrer da graduação.
39
M
II Congresso Caririense de Neurologia
A FARMACOTERAPIA DOS TRANSTORNOS DO SONO
Patrick de Miranda Lucena1; Isaac Campelo Bessa de Holanda1; Keliana Pereira Lira1;
Mirela Ramalho Moreira1; Renata de Sousa Rolim1; Ricardo Aires Urquiza Toscano2
1 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB;
2 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB: Pesquisador/Orientador.
Contato: [email protected]
Palavras Chave: Sono. Tratamentos. Transtornos do sono. Farmacoterapia. Eficiência.
O sono e os transtornos decorrentes deste são alvos de pesquisas e estudos que visam
entender e explicar as causas, consequências e tratamentos mais eficientes para controlar
os males do sono, ou da ausência deste e permitir aos pacientes uma melhor qualidade
de vida. A temática em foco busca auxiliar no controle aos males do sono em suas
diversidades, refletindo acerca da importância deste para a qualidade de vida humana.
Assim objetiva-se no presente trabalho, que será apresentado na modalidade sessão de
pôster, conhecer os métodos da farmacoterapia utilizados para combater as doenças ou
distúrbios do sono e qual a real influência da presença ou ausência destes para os
pacientes. Para isso, será realizada pesquisa bibliográfica em referenciais teóricos como
Flávio Alóe e Stella Márcia Azevedo Tavares (2006) e Lia Rita A. Bittencourt (2008) entre
outros. Após o estudo realizado compreende-se que a utilização de fármacos embora não
seja a única fonte, é a mais eficaz para tratar os transtornos do sono e possibilitar maior
qualidade de vida através de noites tranquilas e descansáveis, sendo, pois, um método
aconselhável em Unidades de saúde. Dessa forma, observa-se que a terapia
farmacológica é um tratamento bem utilizado visto que apresenta resultados com rapidez
e eficácia, sendo então adotado em diversas indicações clínicas que cuidam dos
problemas do sono, desde os mais simples atém os casos crônicos, que variam entre
insônia, vigília, inquietação, ansiedade, sintomas depressivos entre outros.
Referencias
ALÓE, F; TAVARES, S.M.A. Síndrome das Pernas Inquietas. Rev Neurocience 2006;
14(4):204-213.
ALÓE, F ; ALVES, R.C ; ARAÚJO, J.F, et al. Diretrizes brasileiras para o tratamento da
narcolepsia. Revista Brasil Psiquiatra. 2010; 32:305-14.
40
BITTENCOURT, L. R. A; Academia Brasileira de Neurologia; Associação Brasileira de
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial; Associação Brasileira de Sono; Sociedade
Brasileira de Pediatria; Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia; Sociedade
Brasileira de Neurofisiologia Clínica. Diagnóstico e tratamento da síndrome da apneia
obstrutiva do sono. Guia prático. São Paulo: Livraria Médica Paulista; 2008.
MARTINEZ, D. (1999). Prática da medicina do sono. São Paulo: BYK.
PEREIRA, A. Síndrome da apnéia obstrutiva do sono. Fisiopatologia, epidemiologia,
conseqüências, diagnósticos e tratamentos. Arq. Med. 2007; 21(5/6): 159-73.
www.blogdosono.com/a-insonia-e-a-terapia-cognitivo-comportamental.
41
M
II Congresso Caririense de Neurologia
SÍNDROME GUILLAIN-BARRÉ ASSOCIADA À INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS
Emanuela Martins Bezerra Soares¹; Ana Cristina Gomes de Sousa1; Janistorp Pereira de
Sá1; Sally França Lacerda-Pinheiro2.
1 – Universidade Federal do Cariri (UFCA);
2 – Universidade Federal do Cariri (UFCA): Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Infecção. Zika vírus. Agravo. Sindrome Guillain Barré.
Introdução: Síndrome Guillain Barré (GBS) é uma afecção rara, autoimune, na qual os
anticorpos próprios atacam nervos periféricos, causando danos neurológicos, perda de
sensibilidade, fraqueza e paralisia muscular. Geralmente se desenvolve após uma infecção
viral. Observou-se uma associação da infecção pelo Zika Vírus como antecedente da GBS,
fato que merece mais atenção devido a alta taxa de disseminação desse vírus. Objetivo:
Conhecer a epidemiologia da GBS após o surto de Zika vírus no Brasil. Métodos: Os
estudos foram direcionados a artigos científicos encontrados nas bases de dados Scielo,
Pubmed, do Ministério da Saúde e da OMS, utilizando os seguintes descritores: “Zika
Vírus, Sistema Nervoso, Sindrome Guillain Barré” não ocorrendo restrição de data.
Resultados: Observa-se que nas Américas, após o surto de infecção por Zika os casos de
GBS tiveram um significativo aumento na população de países em desenvolvimento como
o Brasil, que apresentou o acréscimo nos casos de GBS de 1439 em 2014, para 1708 em
2015, correspondente a 19%, sendo que na Bahia foram notificados 42 casos de GBS dos
quais 26 foram precedidos por infecção causada pelo Zika Vírus. Conclusão: É de suma
importância que os profissionais médicos tenham conhecimento dos agravos provocados
por infecção do vírus Zika e sua afinidade com células do sistema nervoso, em virtude da
gravidade desses problemas.
Referências
ARAUJO, Lucas Masiêro; FERREIRA, Maria Lucia Brito; NASCIMENTO, Osvaldo JM.
Síndrome de Guillain-Barré associada ao surto de infecção por vírus Zika no Brasil. Arq.
Neuro Psiquiatria vol.74 no.3 São Paulo. Março de 2016.
FELLNER, Chris. Zika Virus: Anatomy of a Global Health Crisis. Abril de 2016. OEHLER, E. e
COLS. ZIKA VIRUS INFECTION COMPLICATED BY GUILLAIN-BARRÉ SYNDROME – CASE
42
REPORT, FRENCH POLYNESIA, DECEMBER 2013. Eurosurveillance, Volume 19, Issue 9.
Março de 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). ZIKA VIRUS MICROCEPHALY AND
GUILLAINBARRÉ SYNDROME. Relatório da situação. Março de 2016.
43
II Congresso Caririense de Neurologia
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
Mirela Ramalho Moreira1; Ellen Caroline Leite Araujo1; Geralda Erilene de Oliveira
Saraiva1; Iolanda das Neves Targino1; Maíra Barbosa Pereira2.
1 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB;
2 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB: Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Violência contra mulher. Atuação. Psicólogo.
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher se apresenta como violação dos Direitos
Humanos e como um problema que pode repercutir em Saúde Pública, uma vez que a
violência a esta, pode desencadear na mesma, sentimentos como angústia, depressão,
sofrimento psíquico, entre outras. Nessa realidade, emerge a psicologia objetivando resolver
e ajudar a refletir sobre a violência contra a mulher em seus diversos aspectos, considerada
como ator importante para o seu enfrentamento. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo
geral Analisar a importância do Psicólogo frente a violência contra a mulher. METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo como base em artigos científicos, dissertações
e teses. RESULTADOS:A violência contra a mulher é um problema social, portanto, a atuação
do psicólogo nessa área deve ter embasamento teórico tanto da psicologia social como
também da psicologia clínica. O trabalho do psicólogo está vinculado a intervenção da
justiça e, portanto não se limita apenas ao consultório, sendo feito em um ambiente
diferenciado com intervenções individuais e/ou de grupos de caráter socieoeducativos.
CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que o papel do Psicólogo é de extrema importância em
toda essa discussão, uma vez que a violência contra a mulher é um fenômeno social e deve
ser enfrentado por meio de um conjunto de profissionais e de serviços públicos que
orientam não só as vítimas, mas todas as pessoas em situação de vulnerabilidade a buscarem
seus direitos.
44
M
II Congresso Caririense de Neurologia
BUSCANDO A COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO AUTISTA
Mirela Ramalho Moreira1; Ellen Caroline Leite Araujo1; Iolanda das Neves Targino1;
Janeth Crysselle Teixeira Souza1; Maíra Barbosa Pereira2.
1 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB;
2 – Faculdade Santa Maria, Cajazeiras-PB: Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Autismo. Distúrbio. Crianças. Comportamento. Relacionamento.
Estudado desde muitos anos, como um distúrbio e não uma doença, o autismo é visto
como uma disfunção ou alteração do comportamento humano dificultando o contato e
interação com o meio e os demais indivíduos. O tema, relevante para a compreensão
psicológica e teórica do comportamento autista, busca entender a diferenciação e as
características do indivíduo autista, no anseio de facilitar o convívio deste no meio social.
Neste trabalho, portanto, intenciona-se apresentar as características de um indivíduo
autista, reconhecer as alterações que lhe ocorrem ao longo do tempo e as características
pelas quais os mesmos se distinguem de outros indivíduos. Para fundamentar esta
pesquisa será adotado o método de pesquisa bibliográfica, em referenciais como Leo
Kanner (1943), Isabela Santório Campanário (2008) e Marie-Christine Laznick (2004), na
tentativa de entender as entrelinhas do relacionamento autista. Posterior à pesquisa é
possível perceber que a maior preocupação não é com a conceituação do autismo,
embora muito interesse a evolução de tal distúrbio, as fases pela qual a criança se
transforma apresentando o autismo e suas mudanças ao longo do tempo, mas deter-se
na preocupação do relacionamento autista com a sociedade considerando este ponto de
partida e base para compreensão deste distúrbio. Assim compreende-se a importância
da distinção entre autismo e outros distúrbios como psicose e deficiências, por exemplo,
atentando para as disfunções apresentadas desde a infância, já que as características
apresentadas nestes seres são passiveis de identificação desde muito cedo, tanto nas
áreas intelectuais, físicas e sociais.
45
M
II Congresso Caririense de Neurologia
ESCLEROSE MÚLTIPLA E A ASSISTÊNCIA MULTICIPLICINAR
Natália Ingred Alves Menezes1; Ana Clara de Sousa Dantas1; Sylvia Letícia Neto Silva1;
Maria de Fátima Duarte de Souza Neta1; Vanessa Erika Ferreira Abrantes2.
1 – Faculdade Santa Maria (FSM);
2 – Faculdade Santa Maria (FSM): Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Esclerose Múltipla. Bainha de mielina. Imunomoduladores.
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica e autoimune caracterizada pelo
processo de corrosão da bainha de mielina que reveste os nervos, consequentemente
comprometendo a transmissão de impulsos nervosos. A hipótese patogênica mais aceita
é uma predisposição genética e fatores ambientais ainda desconhecidos podem ser
levados em consideração, gerando uma disfunção imunológica que leva o aparecimento
dos sintomas. Os mais característicos são déficit de atenção e cognitivo, problemas na
visão, incontinência urinaria e rigidez muscular. Ainda não se existe um tratamento eficaz
para prevenção, pois, a restauração da mielina ainda é algo desconhecido. Esse estudo
tem como objetivo avaliar a assistência prestada aos portadores de EM, pois o intuito é ir
além do cuidado físico e colocar em prática ação multidisciplinar. O estudo trata-se de
uma revisão integrativa na literatura com base em publicações disponíveis no SciELO
(Scientific Eletronic Lybrary Online). Hoje o Brasil já conta com a distribuição gratuita de
medicamentos como imunomoduladores onde os mesmo reduzem a velocidade de novas
lesões. O governo federal implantou o Programa de Medicamentos Excepcionais onde
essa distribuição tem que obedecer a protocolo. Ações como palestras em relação à
reabilitação e o uso correto de medicamento contribuem para a disseminação de
informações para portadores e familiares sobre a patologia e cuidados a serem tomados.
Contudo são notórios os benefícios de uma assistência multiprofissional de qualidade e
que é oferecida atualmente, e que esses fatores auxiliam na reabilitação, inclusão social e
qualidade de vida dos portadores.
Referências
ABRISQUETA-GOMEZ, J. (2012). Reabilitação neuropsicológica: abordagem
interdisciplinar e modelos conceituais na prática clínica. Porto Alegre, RS: Artmed.
46
ALMEIDA, L. H. R. B. de et al . Ensinando e aprendendo com portadores de Esclerose
Múltipla: relato de experiência. Rev. bras. enferm. Brasília, v. 60, n. 4, p. 460-463, Aug.
2007.
CORSO, N. A. A. et al . Sistematização da Assistência de Enfermagem para
acompanhamento ambulatorial de pacientes com esclerose múltipla. Rev. esc. enferm.
USP, São Paulo, v. 47, n. 3, p. 750- 755, June 2013.
_____________. Diretrizes para o tratamento da esclerosa mútipla com drogas
imunomoduladores. .Arq. NeuroPsiquiatr., São Paulo , v. 63, n. 3b, p. 892-895, Sept.
2005.
FERREIRA, F. de O. et al . Velocidade de processamento, sintomas depressivos e
memória de trabalho: comparação entre idosos e portadores de esclerose múltipla.
Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, v. 24, n. 2, p. 367-380, 2011.
FIOROTTO, S. M.; BARROSO, S. M. Relato de Experiência em Acompanhamento
Cognitivo com um Paciente com Esclerose Múltipla. Psicol. Cienc. Prof., Brasília , v. 35, n.
3, p. 740-753, Sept. 2015.
FRAGOSO, Y. D; BROOKS, J. B. B.; LEAL, T. M. dos S.. Perfil descritivo de esclerose
múltipla com início até os 16 anos nos pacientes de um centro de referência do estado
de São Paulo. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 30, n. 4, p. 617-620, Dec. 2012.
FREITAS, J. O. F; AGUIAR, C. R. R. A. de. Avaliação das funções cognitivas de atenção,
memória e percepção em pacientes com esclerose múltipla. Psicol. Reflex. Crit., Porto
Alegre , v. 25, n. 3, p. 457- 466, 2012.
HAASE, V. G. et al. Desenvolvimento bem-sucedido com esclerose múltipla: um ensaio
em psicologia positiva. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 10, n. 2, p. 295-304, Aug. 2005.
MORALES, R. de R. et al . Qualidade de vida em portadores de esclerose múltipla. Arq.
NeuroPsiquiatr. São Paul, v. 65, n. 2b, p. 454-460, June 2007.
NEGREIROS, M. A. et al . Alterações cognitivas em indivíduos brasileiros com esclerose
múltipla surtoremissão. J. Bras. psiquiatr., Rio de Janeiro , v. 60, n. 4, p. 266-276, 2011.
SANTOS, E. C.dos; YOKOTA, M.; DIAS, N. F. R. Esclerose múltipla: estudo de pacientes
com a forma surto-remissão cadastrados na Secretaria de Estado da Saúde de Minas
Gerais. Arq. NeuroPsiquiatr., São Paulo , v. 65, n. 3b, p. 885-888, Sept. 2007 .
SPINA-FRANCA, A. Esclerose múltipla. Arq. Neuro-Psiquiatr. São Paulo, v. 63, n. 1, p.
190- 192, Mar. 2005.
47
M
II Congresso Caririense de Neurologia
A ESQUIZOFRENIA E SEU IMPACTO NA ESTRUTURA FAMILIAR
Natália Ingred Alves Menezes1; Ana Clara de Sousa Dantas1; Sylvia Letícia Neto Silva1;
Maria de Fátima Duarte de Souza Neta1; Vanessa Erika Ferreira Abrantes2.
1 – Faculdade Santa Maria (FSM);
2 – Faculdade Santa Maria (FSM): Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chaves: Esquizofrenia. Doença crônica. Família.
A esquizofrenia é uma doença crônica e seus principais sintomas são alucinações, fluxo
de pensamentos desordenados, perturbação mental e esvaziamento afetivo. Os
portadores de esquizofrenia enfrentam uma deficiência da assistência à saúde mental,
portanto cabe aos familiares a responsabilidade de cuidar do portador, pois, se deparam
com um processo longo e de cuidados contínuo, uma vez que a reabilitação psicossocial
é longa. De maneira geral, esse trabalho tem como principal finalidade avaliar a
assistência para a saúde mental e o impacto para as famílias que possuem portadores de
esquizofrenia através de revisão sistemática da literatura. O estudo foi realizado tomando
como base publicações disponíveis no SciELO (Scientific Eletronic Lybrary Online), que é
uma plataforma científica online confiável. Contudo após início do tratamento, os
resultados só serão possíveis com uso correto dos medicamentos. Estudos realizados
recentemente revelam que as famílias ficam sobrecarregadas quando um dos seus
membros possui distúrbios mentais, e esse apoio familiar é importante para evitar
recaídas e possíveis internações. Vale ressaltar o sofrimento de famílias menos favorecidas
e que precisam oferecer suporte ao doente, mas encontram dificuldades, por questões
financeiras, para oferecer um tratamento de qualidade. Todos esses fatores contribuem
para uma mudança de rotina do portador, pois afeta diretamente sua interação social e,
em alguns casos, os familiares não sabem lidar com a agressividade do esquizofrênico,
optando muitas vezes pelo seu isolamento. Pesquisas futuras são indispensáveis, pois
esse ainda é um campo pouco explorado e se tem escassez de material relacionado à
esquizofrenia no Brasil, e assim empreender a inclusão social como principal ferramenta
para a qualidade de vida dos portadores. É importante a qualificação de equipes
multidisciplinares para que esses profissionais saibam lidar com esses casos, gerando
resultados mais eficazes e satisfatórios.
48
Referências
NOLASCO, M.; Sobrecarga de familiares cuidadores em relação ao diagnóstico de
paciente psiquiátricos, Jornal brasileiro de psiquiatria. Vol. 63 n.2 Rio de Janeiro 2014
SANTOS, A.; Elite do Comportamento comunicativo de indivíduos com diagnóstico de
esquizofrenia, Revista CEFAC, vol.16, n.4 São Paulo July/Aug. 2014.
FREIRE, T.; IGLESIAS, C. VIDA COTIDIANA, AFETIVIDADE E ESQUIZOFRENIA: UM ESTUDO
EM ADULTOS PORTUGUESES. Psicol. Estud., Maringá, v. 19, n. 4, p. 633-644, Dec. 2014.
PEIXOTO, M. M.; MOURAO, A. C. das N.; SERPA JUNIOR, O. D.t de. O encontro com a
perspectiva do outro: empatia na relação entre psiquiatras e pessoas com diagnóstico
de esquizofrenia. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 881-890, Mar. 2016.
OLIVEIRA, R. M. de; FUREGATO, A. R. F. Um casal de idosos e sua longa convivência com
quatro filhos esquizofrênicos. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 618-625,
June 2012.
OLIVEIRA, R. M.; FACINA, P. C; SIQUEIRA JUNIOR, A. C. A realidade do viver com
esquizofrenia. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 65, n. 2, p. 309-316, Apr. 2012 .
VEDANA, K. G. G.; MIASSO, A. I. A interação entre pessoas com esquizofrenia e familiares
interfere na adesão medicamentosa?. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 25, n. 6, p. 830836, 2012 .
SALES, C. A. et al. Sentimentos de familiares sobre o futuro de um ser esquizofrênico:
perspectivas para o cuidado de enfermagem. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 64, n. 3, p.
551-557, June 2011 .
SOUZA FILHO, M. D. de et al . Avaliação da sobrecarga em familiares cuidadores de
pacientes esquizofrênicos adultos. Psicol. Estud., Maringá, v. 15, n. 3, p. 639-647, Sept.
2010.
ALMEIDA, M. M. de et al . A sobrecarga de cuidadores de pacientes com esquizofrenia.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 32, n. 3, p. 73-79, 2010.
49
M
II Congresso Caririense de Neurologia
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIO
ENCEFÁLICO
Talysson Rafael Bessa Arruda1; Cícero Roberto Soares Sousa1; Silnayra Bida Magalhães2.
1 – Hospital Regional do Cariri (HRC);
2 – Home Care Cariri.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave: Traumatismo crânio encefálico. Ventilação mecânica. Hiperventilação
pulmonar.
É possível definir o traumatismo crânio encefálico (TCE) como uma patologia neurológica
essencialmente caracterizada por uma lesão encefálica, ocasionada por um trauma
externo. Efetuou-se uma revisão bibliográfica, realizada a partir de artigos selecionados,
tratando sobre temas alusivos ao traumatismo crânio encefálico. A pesquisa acerca da
temática de interesse foi levantada através da busca de literatura científica na internet,
através de pesquisa nas bibliotecas eletrônicas SciELO (Scientific Eletronic Library Online)
e LILACS, com a utilização dos descritores: Traumatismo crânio encefálico, ventilação
mecânica, hiperventilação pulmonar. Com a presente revisão, buscou-se informações
atualizadas acerca da ventilação mecânica em pacientes com trauma crânio encefálico.
Com lastro em pesquisas científicas e na mais aprimorada compreensão da fisiopatologia
do traumatismo crânio encefálico e suas repercussões, a hiperventilação profilática, nas
vinte e quatro horas iniciais é capaz de ocasionar expansão da área cerebral lesionada,
devido a hipoperfusão tecidual, quando se busca a redução da pressão intracraniana,
através de vasoconstrição cerebral. A elevação de PEEP, com valor limítrofe em 15 cmH2O,
pode ser praticada, visando otimização da oxigenação alveolar e incremento da SaO2 na
injúria pulmonar, ocasionando melhores índices de oxigenação do cérebro.Tais
informações levantadas sugerem melhores práticas e atualizações em procedimentos
realizados para esse tipo de trauma.
Referências
ABREU, M. O; ALMEIDA, M. L. Manuseio da Ventilação Mecânica no Traumatismo
Cranioencefálico: Hiperventilação e Pressão Positiva Expiratória Final. Rev. Bras. Ter.
Intensiva; 21(1):72-79, 2009.
ANDRADE A. F; PAIVA, W.S et al. Mecanismos de Lesão Cerebral no Traumatismo
Cranioencefálico. Rev .Assoc. Med. Bras; 55(1):75-81, 2009.
50
ANDRADE, F. C; ANDRADE JÚNIOR, F. C. Usos e Abusos da Hiperventilação nos
Traumatismos Crânioencefálicos Graves. Arq Neuropsiquiatr; 58(3-A):648-655, 2000.
BELDA, F. J. AGUILAR, G. SORO, M. MARUENDA, A. Manejo ventilatório del paciente com
traumatismo craneoencefálico grave. Rev Esp Anestesiol Reanim. 2004.
CALIL, A. M.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. São Paulo:
Atheneu, 2007.
CARICATO, A. CONTI, G. DELLA CORTE, F. MANCINO, A. SANTILLI, F. SANDRONI, C. et al.
Effects of PEEP on the intracranial system of patients with head injury and subarachnoid
hemorrhage: the role of respiratory system compliance. J Trauma. 2005.
51
Moda
II Congresso Caririense de Neurologia
A EXPRESSIVIDADE DA NEUROFIBROMATOSE TIPO I EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Ana Cristina Gomes de Sousa¹; Emanuela Martins Bezerra Soares1; Janistorp Pereira de
Sá1; Sally Lacerda-Pinheiro2.
1 – Universidade Federal do Cariri (UFCA);
2 – Universidade Federal do Cariri (UFCA): Pesquisadora/Orientadora.
Contato: [email protected]
Palavras-Chave:
Puberdade.
Neurofibromatose
Tipo-I.
Expressividade.
Criança.
Adolescente;
Introdução: A neurofibromatose é uma condição pan-étnica autossômica dominante,
causada por mutações no gene-NF1, que produz a neurofibrina. É de suma importância
que os médicos conheçam a expressividade da neurofibromatose Tipo I (NF-I) em
crianças/adolescentes, por sua incidência e para minimizar as alterações psicossomáticas
dos portadores através da terapêutica específica. Objetivo: Descrever a expressividade da
NF-I em crianças e adolescentes. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica com
estudos direcionados a artigos científicos encontrados nas bases de dados Scielo,
relacionando a neurofibromatose em crianças e adolescentes. Resultados: A NF-I está
entre as doenças genéticas de herança autossômica dominante mais frequentes e as três
principais características (Neurofibromas, manchas café com leite e nódulos de Lisch)
ocorrem em mais de 90% dos pacientes até a sua puberdade. O diagnóstico ocorre
geralmente após o aparecimento das manchas café com leite, que podem ocorrer desde
a primeira infância até a adolescência. Cerca de metade das crianças com NF-I terá
dificuldades de aprendizado e déficit de atenção. Os neurofibromas plexiformes
(precursores de tumores malignos da bainha do nervo periférico em 2-5% dos
acometidos) ocorrem mais frequentemente na infância e na adolescência. Ainda assim,
há dificuldade no diagnóstico da doença, inversamente proporcional a idade, visto que
próximo de 50% dos casos são esporádicos e alguns sinais, como as efélides,
neurofibromas e nódulos de Lisch, surgem no decorrer da vida. Conclusão: Assim, é
importante que os médicos conheçam a expressividade da NF-I em
crianças/adolescentes, para que atuações da família e da terapêutica específica para a
expressão da doença e tragam uma possibilidade de minimizar as possíveis alterações em
vários âmbitos da vida da criança/adolescente portador de NF-I, bem como para
52
tranquilizar os pais em relação ao possível sentimento de culpa em relação à herança
genética da doença.
Referências
JUNIOR, Luiz Guilherme Darrigo. Neurofibromatose tipo 1 na infância: revisão dos
aspectos clínicos.São Paulo, junho de 2008.
JUNIOR, Luiz Guilherme Darrigo. Prevalência de neurofibromas plexiformes em crianças e
adolescentes com neurofibromatose tipo 1. Porto Alegre 2007.
VIANA, Ana Carolina de Sá.Puberdade e crescimento em crianças e adolescentes com
neurofibromatose tipo 1. São Paulo, Janeiro de 2004.
53
SOBRE OS ORGANIZADORES
João Hércules Bezerra Gomes: Possui graduação em História pela Faculdades
Integradas de Patos (FIP).
Nathalia Matos de Santana: Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências
Aplicadas Dr. Leão Sampaio (2010). É pós-graduada em Fisioterapia nos Distúrbios do
Movimento pelo Centro Universitário São Camilo - ES, Unidade Ceará (2011). Pósgraduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão
Sampaio (2013). Pós-graduanda em Terapia Manual e Postural também pela Faculdade
de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio. Atuou como Preceptora e Professora desta IES,
nas disciplinas de Anatomia Humana, nos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Educação
Física, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia; Anatomia Funcional no curso de
Fisioterapia; Anatomia Bucomaxilofacial, no curso de Odontologia; Cinesiologia e
Biomecânica no curso de Educação Física. Foi preceptora de Estágio Supervisionado I em
Saúde Coletiva no curso de Fisioterapia. É mestranda em Ciências da Saúde pela
Faculdade do ABC Paulista (Santo André - SP). Membro do Grupo de Pesquisa Científica
&quot;Fisioterapia em Pesquisa&quot;. Atua no atendimento fisioterapêutico de
pacientes em domicílio nas áreas de Fisioterapia Motora, Estética e Respiratória.
Atualmente é Coordenadora do curso de Pós Graduação Lato Sensu em Fisioterapia
Neurofuncional da Faculdade Inspirar, na cidade de Juazeiro do Norte-CE.
54
SOBRE A COMISSÃO CIENTÍFICA
Diego Correia de Andrade: Graduado em Enfermagem (Bacharelado) pelo Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Pós-graduando em Urgência e Emergência e
Terapia Intensiva, pela Faculdade Brasileira de Ensino e Extensão (FABEX). Foi Monitor da
disciplina Anatomia Humana no período de 2014 à 2015. Atualmente Professor de
Anatomia e Fisiologia Humana, Centro de Ensino Técnico da Paraíba, bem como, Instrutor:
Curso de Socorrista, Centro Educacional Cauê e Enfermeiro da Organização de Procura
de Órgãos (OPO), da Central de Transplante da Paraíba. Realizou palestras em simpósios:
ICÓ-CE, Paulo Afonso-BA, Alagoa Grande-PB e Nova Olinda-CE. Tem grande apreço na
área de Enfermagem, com ênfase (Anatomia, Fisiologia, Neuroanatomia, Urgência e
Emergência e Terapia Intensiva). Ressaltam-se participações em eventos, congressos,
simpósios e palestras no que concerne à área da Enfermagem.
Emanuelly Vieira Pereira: Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Leão
Sampaio (2012), bolsista integral do Programa Universidade para Todos (PROUNI),
Mestranda em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Lato Sensu nas
áreas de Docência do Ensino Superior (FALS) (em andamento), Gestão em Saúde pela
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) (em andamento), Saúde da
Família pela Universidade Federal do Ceará (UFC) (2015) e Saúde Pública e da Família pela
Faculdade Kúrius (2014). Atuou como Enfermeira assistencialista no Hospital Tasso Ribeiro
Jereissati (HTJ) e como docente do curso Técnico em Enfermagem da ETSUS e da Escola
técnica Francisca Nobre da Cruz. Tem experiencia como Enfermeira do Programa de
Valorização da Atenção Básica (PROVAB), na modalidade de bolsista do Ministério da
Saúde, Supervisão de Ensino Técnico Avançado da Escola de Saúde Pública do
Pernambuco e atendimento domiciliar pela Home Care Cariri. Atua principalmente nos
seguintes temas: Atenção primária a saúde, Promoção da Saúde, Educação em Saúde,
Saúde do Homem, Saúde da Mulher, Gênero, Sexualidade e Reprodução Humanas.
Nathalia Matos de Santana: Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências
Aplicadas Dr. Leão Sampaio (2010). É pós-graduada em Fisioterapia nos Distúrbios do
Movimento pelo Centro Universitário São Camilo - ES, Unidade Ceará (2011). Pósgraduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão
Sampaio (2013). Pós-graduanda em Terapia Manual e Postural também pela Faculdade
de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio. Atuou como Preceptora e Professora desta IES,
55
nas disciplinas de Anatomia Humana, nos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Educação
Física, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia; Anatomia Funcional no curso de
Fisioterapia; Anatomia Bucomaxilofacial, no curso de Odontologia; Cinesiologia e
Biomecânica no curso de Educação Física. Foi preceptora de Estágio Supervisionado I em
Saúde Coletiva no curso de Fisioterapia. É mestranda em Ciências da Saúde pela
Faculdade do ABC Paulista (Santo André - SP). Membro do Grupo de Pesquisa Científica
&quot;Fisioterapia em Pesquisa&quot;. Atua no atendimento fisioterapêutico de
pacientes em domicílio nas áreas de Fisioterapia Motora, Estética e Respiratória.
Atualmente é Coordenadora do curso de Pós Graduação Lato Sensu em Fisioterapia
Neurofuncional da Faculdade Inspirar, na cidade de Juazeiro do Norte-CE.
Nayara Eunice Gomes da Franca: Possui Graduação em Fisioterapia pela Faculdade Leão
Sampaio (2014). Possui cursos na área de Dermato Funcional, Respiratória e Pediatria.
Atua como Fisioterapeuta voluntária do Abrigo Nossa Senhora das Dores em Juazeiro do
Norte-CE. Fisioterapeuta na Empresa Clinica Multifisio Cariri.
Paulo Fernando Matos de Santana: Graduando em Engenharia Civil pela Universidade
Federal do Cariri (2015). Tem habilidades em dimensionamento e análise de estruturas
metálicas e de concreto armado. Possui conhecimentos de programação computacional
em Delphi, elementos finitos e análise numérica.
Pedro de Sousa Leite: Acadêmico do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de
Juazeiro do Norte, bolsista PIBIC/ESTÁCIO FMJ, Técnico em enfermagem pela Escola
Estadual de Educação Profissional Padre João Bosco de Lima. Monitor da disciplina de
fisiologia humana, durante seis meses, no curso de graduação em enfermagem da
Faculdade Leão Sampaio. Atualmente coordenador e professor da Disciplina de Biologia
no Projeto de Extensão Pré-Vest FMJ, Monitor da disciplina de Sistemas Orgânicos
Integrados II da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte.
Wine Suélhi dos Santos: Universitária e Bolsista ProUni do Curso de Fisioterapia pelo
Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UniLeão), Juazeiro do Norte - CE. Atualmente é
associada à Comissão Acadêmica do Curso de Fisioterapia e monitora da disciplina de
Bioestatística da UniLeão, Juazeiro do Norte-CE. Integrante da Extensão Universitária de
Fisioterapia Pediátrica Motora voltada à crianças com Microcefalia na Clínica Escola da
UniLeão, Juazeiro do Norte-CE. Técnica em Enfermagem formada pela Instituição
Profissionalizante E.E.E.P.Pe. João Bosco de Lima, Mauriti-CE (2012).
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PATROCÍNIOS
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REALIZAÇÃO