C~`t!f1) HU` - Dados abertos na PGFN

Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordena~ao-Geral Juridica
Coordena<;:ao Jurfdica de Legislat;ao de Pessoal e Normas
I'ARECER
;GFN/C.JU/CO,JPN
NQ
612,
/2016
Parecer
Publico. Auscncia de informa<;fto
sob restri~ao de acesso. LAI - Lei nO 12.527,
de 18 de novcmbro de 20 ll.
Nao ha que se falar em dccadcncia quando
decorridos menus de 5 (cinco) a110S entre a
publica,iio
do
ato
ilcgal
(Porlaria
COGRH/SPOA/MF
11° 304, de 24 de junho de
2(09) c aqucle 'l"e 0 tornoll scm c[cilo
(Portmia COG RIl/SPOA/M F nO 427, de 19
de julho dc 20l0).
as efcjtus financcLros de que trata 0 art. 3° do
Dccrcto nO 6.852, de 15 de maio dc 2009,
devcm cstar adstritos fl prescri<;ao quinqucnal,
previs!a no art. I" do Dccre!o nO 20.910, de 6
de ,ianeiro de 1932, uma veL que cstc
rcgulamcnto
rai
recepciollado
pcla
Constitui<;;ao Federal C0111 for<;a de lei.
Com efeito, 0 Decreta nO 6.852, de 2009, nao
tern, pOT si SO, 0 condfLo de rcconheccr 0
direito dns sCTviliores it progressao/promo~ao,
dcvendo .ser considcrado como marco para a
contagc1l1 da prescri~ao
a Portaria
que
reconheccu
1ais direitos a cada um dos
interes.sados.
Contudo,
clianle das cspccificidaucs
do
prcscntc c.aso, a nosso vcr, deve a data cla
publica~ao da Portaria COGRH/SPOi\jMF
nO
304, de 2009, ainda que tornada scm cl'cil0
peln Por!aria COGRH/SPONMF
427, de
2010, scrvir unicamcntc como parametro para
a contagem da prcscri~ao.
Isso porquc,
sc 1130 fossem
os erros
cometidos
pela
Administra~ao,
lcria
a
prime ira Portaria 0 conciao de ohstar 0 curso
normal prcscri<;ao c, por cnnsequcncia, scrvir
dc marco para verificat:;ao do escoamento do
prazo prescricional quinqucmtl.
Os valorcs jmlevidamcllle recebidos a partir
de junho de 2009 em decorr0ncia cia
publica<;flo da Portaria COGRH/SPOA/MF
nO
304, de 2009, tambcm estao sujcitos
a
@"
,~
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Procuradorja~Geral da Fazenda Nacional
Coordena~ao~Geral Juridica
Coordenac;ao Jurfdica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Processo Administrativo
n!! 10166.008133/2010-75
II
Do RELATO
2.
Os prcsenles autos foram instaurados em decorrencia da apresentac;ao da
Carta PR 584/2010 (ns. 01/(2) pelo Sindicato Nacional do Auditores-Fiscais
Federal do Brasil - SINDIFISCO
NACIONAL,
por meio da gual essa entidadc se
insurgiu contra os efeitos negativos da Porlaria COGRH/SPOA/MF
scja, apenas na parte em que referido ato cnscJou
0
Auditores-Fiscais
Ncsses
da Rcccita
Federal
da Receita
do Brasil.
n° 427, de 2010, ou
decesso funcional de alguns
lermos,
requereu-se
a
manulen<;ao das progress6cs funcionais perpetradas pela Portaria COGRH/SPOA/MF
n2
304. de 2009, que formn posleriormcnte revislas pelo ato mais recentc.
3.
Dianlc do meneionado pedido, a entao Coordena<;iio-Geral de Reeursos
Humanos do Ministcrio da Fazenda (COGRH/SPOA/MF),
atual Coordenac;ao-Geral de
Gestiio de Pessoas deste Ministcrio (COGEP/SPOA/SE-MF),
desta Procuradoria-Geral
guanto
a "Iegalidade,
da edi<;ao da Porta ria COGRH/SPOA/MF
solicitou
0
posicionamcnto
oportunidade. motivw,:iio e pertinencia"
nO 427, de 2010. Ademais, plcitcou-se
a
manifesta<;ao ace rca da possibilidade de reposi<;ao ao eriirio dos val ores indevidamente
percebidos por alguns desses Auditores-Fiscais
- os que soji·cram decessoful1ciol1al -
sob a egide da Portaria rcvogada (lls. 12 a 21).
4.
Por eonseguinte,
esta CJU/PGFN
examinou
apresentadas, por meio do PARECER PGFN/CJU/COJPN/N°
detidamente
as guest6es
2700/2010 (l1s. 22 a 46),
no qual se concluiu, cm sintesc, (i) pela legalidade cia Portaria COGRH/SPOA/MF
nO
427, de 2010, hem como (ii) pela viabilidade da cobran<;a dos valores indevidamente
pagos em razao cia publiea<;iio da Pnrtaria COGRH/SPOAIMF
por aguela lornada sem efeito. Transcrevcm-sc,
nQ304, de 2009, que foi
por oportuno, os seguintes lreehos da
mencionada manifesta<;iio:
~.
01' 1""~P~" "j!~~J~T HI' H!lHjOl""S "I' '''OSSOd 01' 11<1000~5UUOplOOJ Up
S~IlOp~Aj;JS;Jp
tnSOdwo:)
'Ol(lcqRl..L
-;)P OdnlD 0PJnlpSU0:1
~OJ 'S!P.llO!:1UIl_::r
gp Ol!S9d01d
:3dVIS l]m:~_'IlS!S OU S!H11SnpltJ SOpr.p :.1p P.!:1U;)Slln l] :SOPP.!;')!J;}Ugq
SOJOpIAJ~S ~p OAIjUl!IUUnb Opr.AOp 0 OPUB10P)SUOJ 'lU!SSV
'ZZ
S<1g50LUO.ld ;)
o UIO:)
S~)(]SSgl'501d
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OpnUO)"UJUJ 01' OrSn")ldn r.p 801UOJ1O""p'SepiAOp S!UUO!"unJ SOQ50lUOld
;) SJQSSgJ'501d
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O~5UA!l;J}J V sopyss~;X'JU SnlUgUT!PdJOJU SOp
oTI50pn 1~ SOUP.lUIlH SOSln;,)g'll gp IElgO-O~5BlIdPJOOJ V -;)qno:) 'UPU;JZHd Up
OU'!ISIUIW BJUd SOp!nqlll"pOl lUBAU1SO
SOlOp)""OS sopnbr. '600Z/ZS'8"<J
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01' OTI5"")Jqnd 01' "1"1' Ull onb 0pllUlgp!SllOJ
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'S01OpIA10SCSOlll"OOl)O)008 01' OpHUJ)XOldu1"101Oll 'VOOZ;)
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Ul)OlJP':) P.p SOpllnI10 SOlOp)AJ05 sou 'LOOUE/oT 01' lluud u '08/699'178
oLl 01,;)1;);)Q Oil SOp!:1gpqRl's'";) SO!.I91!1:J 0S-0PUl:!:)!ldl:? 'srtmopunJ
SOg50lU(ud
" sOQsSOJlloJd sup OrSSOOlIO;) B O)1\'SS""OlI os-zoJ 'lIlISS\i
'OZ
:no~"I~q"lS;) 01 ·11P.nos W;) gnb '600Zl~/~I 01' 'Z~8'9oU OlO1:)Oa
op O~~!PQ n lUOJ P.p!,il!llO~ 105 11 O!OAonb o~5enj!s 'O!"9lUqOld O!iI~lS0
o ?lUlUnp
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sagss;)J'BOJd
Wl:!J;)Anqo
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In~g;)g'M
up
P.I1Ojlpn\i eJ!OJ1U:) up SOpUn)lO sop 01lI~lU01UOlgJ!p[UIOOSe!"ugp!Mld v.p
[V,')S)tI-V.)"OI!pnVU1I01.lUJ up SOpllntJO Sg1OP!Al~S so onh OllOJO
'8[.
:gS-U1IJUO:)'OI191UqOld 0)iI\1150 0
glUUlnp SOp!AOlUOld/sop!poiliOld Op!S lUP.!AUl[o~u 'IU10POd P.j)g""~T "1' Hl.lOl!pnV
11"!""lUJ HI' SOlUOlllgAOld S!B::>Sld-SOlOl!pnv sop ~lUJlUOll1010J!p 'SOlUS:)lU so
onb OlStA 'S!U::>S'd-SglOl)pnv S!P.lop lUllo!"un} o~50mOJd/ovsSOJflOld op OrClp.ZI[1l""
V nopo"Old Ip.10o-or5uUOplOO;) HP!pnlU '1;)15IlU nos P. OjuolU)1dmn::> llla
'171
·1!SP.lfT
01' lU.loP"d UlI0::>O~up U!"Ol!pnV "l!""lI1J 1m S""OP!A.I0SS!P.l op SOjUglUp.lpunbuo
g
SOlU;)WUUop!sod
S!H;)S!.:I-S;)lOl!pny
so
sop
srr.nb
su ;)J1Uap
'[UPOS
SUA!lUJ1S!U!WPU s;:'JQls;mb su
U!:1U9P!A;)Jd up
1!J;)'(1 l:! nossud
up OIJ?lS!IIIW op suosso,] op ov)soo 01' 1""OO-Or5ulIOpIOOJ
11'v.jIO}""Oa
sopun!10
p'PUgZl~d
'£1
·C···)'Cr.pUOZ11dup O!"?lS!"!W 01' ogil19) 1!S111fT
01' [U10POdnlp"o"):! IIp HIlH10.IOOSU
BJed l")::>oS npugp!AOld HI' Ol.l?lS!lllW 01' sop)nq)llS)POl lUP.10IIUDOS U!::>Ugp!AOld
Hp S!l~;)S!d-s~}J0l!pnv so'5'!lUU so 'o~:)n!l:) l~SSgp muo;)
lOd
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sopd 'SOllno O.llllgp p.Isodwm 'ESP-1fTop l".IOPOd P.l!O"O"l:lup V.Il01!pnV B1!OJlU:)
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ap o~:)eIS!6al ap e:l!PJ.mr o~~euapJoo:)
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leu opeN epuaze::l ep leJa£l-e!JopeJn-:>oJd
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
CoordenaG-ao-Geral Juridica
CoordenaG-ao Juridica de Legislac;;::!ode Pessoal e Normas
Proce.sso Administrativo
Brasil e desta COGRH/SPOA,
COGRH/SPONMF 11"304/2009'.
a
que
I)!!
10166.008133/2010-75
culminoll
na
Portaria
15.
As progrcss6cs/promo~oes em comento deveriam observar, conformc sc
acima, as rcgras cslabelecidas no Decreto nO H4.669, de 19HO, entflo
aplicitveis aos Auditorcs-Fiscais oriu11dos da Previdcncia Social por [or<;a do art.
15 do Dccrcto 11"5.915, de 28 de sctembro de 2006, c/e 0 art. 1°, copul e
panigrafo 1°, do Decreta n" 6.S52 , de 15 de maia de 2009, od litlerom:
ve
Decreta n" 5.915, de 2006
'Art. 15. Ate 28 de fevereiro de 2007, aplica-sc aos Auditorcs Fiscais da
l'revidC11cia Social 0 disposto 110Decreto n" 84.669, de 29 de abril de
1980, para fins de progressao funcional e promo~ao.·
Deereto 11°6.852. de 2009
'Art. 1° De 1° de mar~o de 2007 ate a data da publica<;ao do ato a que se
referem 0 * I" do art. 155 e a *2" do art. 156 da Lei nOlUl90, de 24 de
dezembro de 2008, aplicam-se, para fins de progressiio funcional e
proI11oc;ao, as nOTlnas estahc1ecidas no Decreta nO H4.669, de 29 de ahril
de 1980:
I - aos titulares dos cargos e[etivos de Auditor-Fiscal
Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho; e
do Trabalho da
II - aos servidores regidos, originalmellte, pelo disposto no art. 15 do
Deereto nO5.915, de 28 de selembro de 2006.
§ 10 Serflo cancedidas, a partir do perioda de vigencia estabclecido no
cap1l1, as progress6es
e promo<;6es devidas em decorrencia do
cumprimento dos intcrslfdos cxigilios, obscrvados as dcmais rcquisitos
fixados no Decreta nO84.669, de 1980'
16.
0 resullado das progrcssocs/promoc;oes funcionais em discussao foi,
emao, divulgado pOI' mcio da Portaria COGRI-I/SPOA/MF nO 304, de 24 de
junho de 2009, assim transcrita:
Portaria nO304 de 24 de junho de 2009.
'A COORDENADORA-GERAL
DE RECURSOS HUMANOS, DA
SUI3SECRETARIA
DE PLANEJAMENTO,
ORC;:AMENTO E
ADMINISTRAc;:Ao
DA
SECRETARIA
EXECUTry A
DO
MTNISTERIO DA FAZENDA, usando da delegac;ao de compctencia
que lhe foi conferida pelo inciso XI do art. IS da l'ortaria nO92, de 07 de
abril de 200 J, do Ministro de Estada da Fazenua, publicada no Diario
Oricial de 09 de abril de 2001, e tendo em vista 0 disposto no Dccrcto nO
84.669, de 29 de abril de 1980, nil legislac;ao complementar e de acorda
com 0 Decrcto n" 6.S52, de 15 de maio de 2009, publicado no DOU de
18 de maio de 2009, resolve:
9
'~PHP) S)P.IU0 :mllqryd O:))A13S
~p OdUl~1 10)UW :IRIOP~J OJ)Iqryd 051Al~S ~p odwo) JOlUm '!llliO!"Un] BJJ03g)P.J
HU OdUl~l lO!l~lU ::1SSUP lW OdlU:11 JO!RW :U!;)U?lQ.F>l tm odw~n lO!BIU :QSS;)A!l
'g}UQlU1M!Ss:):)ns 'gnb lOp!Al;)S ou upu;.?1JJ;:)Jd opep 1;)1 'ergS no 'OPJ:)'JG op £"l "llU
op oz§ opd SOP)ZP.J)SOJPIUUlud so Op1!Zll'ln 101 U)-gS-JOAOp'SOll?I)D SOl)OIUJjd
SlOp sou BWIX?Ul o~:)un)Uod u UlP.l~A!1qO '61 'U up Z£ lUOII au SBpElllpOp
.:IW!VOdS!HlIDO:)
up sOQ:)umlO]U) opun30s 'SOlap)AJJS so sapo) olUa:)
'OZ
'OPI:J°loqH)SO
~I'u p')ou?Qbos uu 'oZ* op SOlPUlgJud so (1))) '01U!lI9 Jod '0 ol§ ou supUUO!"UOUl
SQ95unluod
'opun~;)s (~~) :lll(.h~J ou SUp!JJJ;)l
SJg5p.nluod ';)lUgWRJ!QlU!ld
(!) :W;::)P10 ;)lu~niigs 1m 'lU!;)llU:) H;\PJgdS~H TIU OlU;)lUBlIOP!sod g 01U0lUl-UpunbuQ
~p SUI] BJud 'S)IDS)d-SOJO)lpnv sop o~:)u:J!JJSSUp ~p o~:)!mJu P. "'Bd SOP91JJ:J
sun3IH op O~:)UZ!I!In u OJOpqllls~ OI!DSUUJ) OAI)ISods)p 0 onb OS-UAJOSqO
'6T
(OSOPI S!P.Ul- TA
~ :OJ!I'Wd O:)IAJQSgp OdUlJ)lDlP.W gp - A
'IUJOP'J OJII'I9d o:»)AnS op odwg) JOJUIU~p - AI
:llluo!JunJ U!103gIUOHUOdUlJj lOIHW 'p - III
:ossup Ull OdUlO)lO)p.m 'p - II
:C!:JU?lJJQJ tm OdUI;)l JO!UW gp - I
:lOPIA1OS0 '~IUOUlUA!SSOJnS'H!OU?'J_p,d ~101 'O)UdUlJ 0 0PUPS!SlJd oZ §
'mnQ9d a5lA.los op OA!IIllIS!UIUlPV OlUOUlU)lP.doO
opd 0PRUO!S!A.lodns g 0PHUOP,OQ;) O)UOUlUlIlJ.lllUg oplnmQB4 JOp!A10S
opd 'glEdUlO 0 opuumpJod " oL[uodmosop op og:)BI[BAU"P UqOIJ "l' R I
SUOIIsou SOP!IQo sOluod sop BUlOSBIOd "ludmosop Oil \'-JS-10P0:J0,ld 0 [§
'SOIUll1S01(OlUOJ lOd Ujuonhu!o) %O~ SOBZ OlIOJU"" 0 ~ (0]U~;)
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nOAlgsqo O'§lI Ul0'3ulS!T
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;.ao-Geral Juridica
Coordenac;.ao Juridica de Legislac;.ao de Pessoal e Normas
Proccsso Administratiyo
II!!
10166.008133/2010-75
Todavia,
em discordfmcia com 0 paragrafo em epigrafe, aduz a
COGRH/SPOA/MF que, na lista de progressiio/promo~iio trazida no Anexo I da
Portaria COGRH/SPOA/MF nO304, de 24 de junho de 2009, aparecia 0 nome de
Auditores-Fiscais que possuiam mais lempo de servi~o publico federal em
prejuizo de oulros Auditores que detinham mais lempo n<1carreira (ou scja, na
referencia, padrao c categoria). Dessa rei la, invcrteu-se a ordell de prefcrencia
do *2" do art. 13, parquanlo, ao contrario do que este determina, utilizou-se,
21.
primciramcnLc,
como fator dc dcsempatc
da progrcssao/promo<;ao
de referidos
Auditores-Fiscais,o maior Icmpo de scrvi~o publico federal c nao a maior lempo
na refercncia, cla~~ce categoria funcional.
22.
A corroborar com 0 narrado, observe os scgllintes esclarccimentos
cIa
antiga COGRH/SPOA/MF acerca da Porlaria COGRH/SPOA/MF nO304, de 24
de junho de 2009 (CF. f1s. 18/19):
"23.
Na
critcrius:
clahora~{to dessa
- primeiramente
intcrsticios:
atribul-sc
portaria
0
foram
conccito
adotados
1 aos
os scguintcs
servidorcs
que
nos
- julho de 2001 a julho de 2002; julho de 2002 a julho de 2003; julho de
2003 a .iulho de 2004; julho de 2004 a julho de 2005; julho de 2005 a
julho dc 2006; .iulho de 200() a julho de 2007, julho de 2007 a julho de
200S e .iulho de 2008 ajulho de 2009.
a)
b)
cxcrccram cargo em cumissao
ou [lIJ1~ao graLificada;
cxcrceram par rnais de 6 (scis) meses, cargo em comissao au
fun~ao gratificada;
c)
estavam cedidos a outros 6rgaos;c
d)
concorrcnlcs
a progress[lo vertical
(prom()(;ao -
l11udam;a de
classe)
24.
Aos demais servidores, para fins de dassi[ica<;iio, Ioram
alribuidos ate 75 (setenla e cinco) pontos, considerando a avalia~ao de
descmpenho individual para fins de percep"iio da GOAT ou GIFA,
adicionando,
£linda I (um) ponto para cada ana de cfetivo
excrcfdo
no
servi~o publico federal, ale 0 limile de 30 (Irinla). Denlre eles, obliveram
o conceito "I" (progressao funeio!lal com 12 mescs), os 50% eommaior
ponluw,;"o.
(... )
2<).
Aliado
a csses
fatore:s7 que demonstraram
uma inversao
cquivocacIa 113 ordem dos criterios de c1assifica~ao (em detrimcllto das
regrns conlidas no Decrelo nO 87.257, de 7/6/1982; e as redama<;ocs
apresentadas pel os servidores abrangidos por essa portaria, !lomeados
em 2003, sob a alcga~ao de que na classifica~ao Ioram prcteridos em
rcla<;;ftoaqucles nomeados
em 2004, fez-sc
nccessarios
rever os critedos
,'r
OSOp!SmlU] O)U~lUpSnu ~p nlnp u
Ol}SS;)Jii'old Up upugpPU! UIO::> {lU;}P;}J OJ!Iq~ld 05!AIJS
Or odlU~) 0 s!odgp 'OIJ~IIJ" ()J!olUpd mum Tnpos U!~u9PIAJJd np Tn"s!::!
-J(l)lpnv op OEm" au [luuO!~unJ v'!Joilg]U:J" "Ssr.p '","Ue"OpJ "P OdlUJ)]
O!"pJJXQ gp BIBp t? 'OStD OF. SJ)U~UlIJJd smE"T SOUllgl so OS-llOJJP!SUQ;J
'0~5U:JIJISSUP uu 'gpUO 'OTOUL/61 JP 'at oU ::!VI!!vOdS/IHIDO;)
{~!llnJOd p. 0S-Il01!pJ
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SP'SSQ 1!~!1l0:l ~p ill!] V
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lU!J ,lOtI g IUUO!:JUllJ
'::!VI[/HUDO;) up SOg5r.lU10JU!SJ)U!ll;'iJS Sll 'oppuos
Wg I'BlIO!:JUllJ p.!.lO~;nH:J g gSSHF' 'H!:Ju210J;,1j
IlJp ;)s ;}nb P.1S!A nfHl[ 'SOpUA10SQO UIUJOJ '0861
gp '699't8 "u O)OJ::>"O01' £T '1m op oZ§ opqupld
op Or3n:JIJIssnp op SOJ10Ulpr.d
so 'V.PUllOd P.AOU up 01rjl~.I0qP.P nu ';nu;)[nsuo:J 01]ii'19 0 opun~;)s
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O:J!A1JS
gp
gp odut;)l
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1l1Jd SOPUJdlUJ1Um oru 'S!'lJSH-SgJ01Ipnv "P g)JP.d BJ)nO o)uunbuJ 'SO,!SSJffiOld
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S;)JOp!Al?S
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nil 'r.f;)S no 'I~Ul!:JUoz:§ op SO!J9l!J:) SO OP!:);)p;Jqo 1;)1 11!J;)A;Jp ~nHdw;)s;)p
o 'v::!ID 0 V.LVOO up 0TI:)t1dg::>J0d
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t1 opumJptsum
J OljUJdlUOSOp op Og5Ullt1AHop mplJ up V " I SUOll sou SOJOpIAJ;)S
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'V::!IO g V.LVOD up og5dJ;)lJd op SU!J
l1Jl1dl"np!A!pU! OlIUJdlUOSOpJP 0~511!ltl"11B 0PU111JP!SUQ;)'so)uod (mu!",
;) UjUJ10S) ~L 9)11"mq!")" s9dll '(1?JlI!.lI)Of op J)lUI!1 () 9111'11110P0.lOJllqryd
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Procuradoria~Geral da Fazenda Nacional
Coordena~ao~Geral Juridica
Coordenac;ao Juridica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Processo Administ ..ativo nQ l0166.008133/2010~75
26.
Com
supcdanco
no
relatado? curial
conduirmos
que
a
COGRH/SPOA/MF, ao expcdir a Portaria COGRH/SPOA/MF nO 427, de 19 de
julho de 2010, rcvogando a Portari" COGRH/SPONMF
nO 304, de 24 de junho
de 2009, nada mais fez do que rev~dade
de sellS atcs no cxcrcicio dc
§.Qlljlodcr-dcvcr de autotutela, (,._)
27.
A Portaria COGRH/SPONMF
nO304, de 24 de junho de 2009, como
vimos, parccc tel' contrariado, segundo informa<;fles do 6rgao consulenle, a
ordem dos erikrios de progressi\o/promo~ao estahekcida no art. 13, §2°, do
Decreto nO84.669, de 19HO,porquanto trouxe em seu bojo uma !istagem em gue
Auditorcs-Fiscais com menos tempo de carreira cram progrcdidos/promovidos,
cnquanto outros, com mais tempo, nao. A Administradio, diante dessa
jJ~galidade tinha 0 dever de corrigi-la, motivo pclo qual editou a Portaria
COGRH/SPOA/MF nO427 de 20lQ.
( ... )
DO RESSARCTMENTO AO Elv\RIO DAS PARCELAS PERCEBIDAS POR
FOR (A DA REVOGADA PORTARIA COGRH/SPONMF
nO304, de 2009
49.
0 SINDlFlSCO ainda argumenta que, como os Auditores-Fiscais que
sofrcram decesso
funcional
em virtude
da edi<;ao da Portaria
COGRH/SPOA/MF nO 427, de 2010, eslavam de boa-f6, nflO seria caso de
rcssarcir 0 erario dos valores que a'lucles recebcram sob a cgide da antiga
Portaria COGRH/SPOA/MF nO304, de 2009.
50.
Por con!a do narracio, a entao COGRH/SI'ONMF
[onnu!ou, it f1. 21,
consulta acerca da ncccssidade - all nao - de reposit;ao de aludidas quanti as? com
fulcro nas Sumulas nO34 da Advocaeia-Geral cia Uniao, de 16 de setembro de
2008, c n" 106 do Tribunal de Contas da Unioo, de 16 de dezcmbro de 1976, in
verbis:
SUMULA N° 34 da AGU
'Nao cstao sujcitos it repcti<;iio os valorcs reccbidos cle boa-f6 pdo
servidor piiblico, em decorrcncia dc crr6nea uu inadequada intcrprcta<;ao
da lci por parte da Administra<;iio Publica'.
SUMULA N° 106 do TCU
"0 julgamcnto,
pela ilcgaljdadc?
das conccss6cs de reforma,
aposcntadoria e pCl1sao, nao implica por 8i 86 a ohrigatoriedade cia
rep{)si~ao das importflncias ja rccebidas de boa-ie, ate a data do
conhecimento cia dccisao pclo orgao competcn!c.'
5 J.
Os verbctcs sumulaTes aeima lranscritos versam sobre a qucstao da
(im)possibilidadc de ctcvolll<,ao de val orcs rccebidos de boa-fc por parte do
,crvidor publico, a qual ja foi analisada pda Advocacia-Geral da Uni"o (AGU)
por mcio do I'arccer no AGU/MF - 05/9R (Ancxo ao Parccer no GQ-161), da
(J-
OT
.~
'oJohJnbg
S9UU
0 0PElUlSUO:J
'OV:llnlld~10
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l~ 'mu.I0J l~lUSglUno 'P,AqP.lU10U P,:)lO] l~ljual ;mh O:1!ppnf jJ;)Jmd
wn 'OA!IBJIS!lITWPB04~cdsJP wn '(CA!)BllUOUOTI3n.lISlI!'lmulJod 'OlgDJp)
!JI ~ JO~lg.lU~e~nbllUg~l[ gp IH~gTnW10U mUll :Ol];'lUl~!U!lUPV Hp lJnhpmh
OlB wn w~ BSSJJdx;) JBIS;) JA;)P I;)l cp og3CI;)JdJ;))lIl BQlIQJ.I;)V ·91
·S;)S;)WS!UWno WIT~P og3uJJlInw;)J r. JB)!P;)D dP ~SSUX!~P
~H[[ gS 'SOlllJLU!JUJA.
snas m'J gpO;) JS~gZ!J ;:)41 Ol]5T~11S!U!UIPV 11 JS
opRIn;) np;);:):)urmu:)d o~u 9 DlS! 'EUlJOJ EWS?W up U!J!~T)' O"~N 'OPUll1JJXa
05~AJ;:)S OrnS;)UI opd SgZQi\ sImp 0SSgq:XXH
'O~Jv';) 9s mn gp lHTl1-l!l .I?S
OPUgqr.s ows~w ';)nb JOp!AJ;)S op 01l1Jwq.lOdwo::> ou BmS![ el.l;)AB1[0VN
'soPIqJ:JJl SOlUJLU!:1UJ;\ S!OP SOP.J1U0jJJJj 05!A1JS gp ol]51nS;ud HA!PJ?
u5unpnm
OI1N '0115uIU;)!JO JP H5ut>.pnlll JO!J?lSOcJ J og5P.JlS[U!WPV
up
OTI51~F)jdl;)lU! 'OSP.:1J1S;)U 'H!lJAP.lj o1JN 'SgZ;::)i\ SHnp H!:1U1.n-lOdlU!
u :)SS;)q;););U
;J SO!191S~U~W sloP ;)P W;J'§t!lSH uu no opUlsg
n np;1i\Ul[
U;JU9.1l?
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·OTI')1S0dglIi O)l;)l"nsVIS"
;) Op!AJplI!
9 OludlUl~'3nd 0 'gqJ;J;)l n 'Ul!SSU npU!H 'g lU;J13EIUUA U UPUU!lSJp
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o~s e~!p)Jnf og5u)u;)lJO op
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01l1;)W!'pOJJ OU ?J-BOq B '03!AJ;)S dP o~3U)sOJd P.A!)O_Pn :mUlJ1Jl' os-opod
'SOPU)1J S;)l;);)oJHd sop opuo;)Jdop os onb op " OJ!il9l OTlIpOI~BJ 00 .£1
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OSSJJO.ld
seWJON a leossad ap og5els!Hal ap e::J!ppnr o~~euapJOOO
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Processo Administrativo
n!! IOI6G.008133f2010-75
17. 0 e011ceilo de pagamcnto
i11devido e muito simples, C obvio, 6
crislali11o:
aqucIe que nao era dcviclo
epoca em quc foi reilo. Ora, se
() pagamcnto
roi feito com ba.se em urn dccrcto, em uma portaria, em
uma instru<;3o normativa,
em um parecer com forc;a nonnativa,
C
cvidentc que estava lastreadu em algum inslrumcnlo,
atc, enLio, vilJido.
Nao era entan indevido;
ao conlrario,
era dcvido em vhtude
da
oricnta~ao adotada. S6 C0111 a nulifica<;ao, ap6.s vcrifieado 0 cquivoco,
dcixou a oricnta<;flo de ser obrigatt')ria para a Administrac;ao.
Foi, por
excmplo, a hipolcse de que cuidou 0 Parccer 11° CGR/CR/SA-21/88,
eilado
11a pc"a
veslibular
deslcs
aulos.
0 pagamcnto
[eilo e,
postcriOTmentc
discuticlo, estava haseado em urn Decreta.
Par isso,
considcrou-se
que nao era caso nem mesmo de repeti<;.ao do indcbita e
nau se determinou a rcslitlli<;ao porque 0 pagamento rai lfcito durante a
vigcncia do decreto.
IH. A posterior
11111dans;:ade ori en ta<;flo, 0 equivoco
verificado
nao
i nvalida 0 pagamcnLo fcito, SC 0 servidor se enquadrava na situa<;ao, sc a
reccbeu de boa-1"e. 0 equfvoco vcri1"icado lem dois efeitos: a) cstanear 0
pagamento
que vinha scndo efetuado; b) nega-Io a quem, na mesma
silua"ao, nao 0 lcnha ainda rcecbido. Islo foi claramcnlc demonslrado
no
Parcccr GQ-114-97, da lavra do Dr. Gcraldo Quinlao.
( ... )
35. A cfetiva prcsta<,;ao de servis;:o, a boa-ff no rcechirnento da vantagem
ou vencimento,
a err6nea intcrprcla<;ao da lei exprcssa em um ato formal
c a mudan~a ue orientas;:ao juridka sao requisitos indispensaveis
para
que 0 pagamento feito passa ser considcrada
valida c,
epoca, devido,
nao eslando sujcito II rcstitui"ao. ' (grifou-sc)
e
a
a
52.
Da lcitura clo excerto aeima, inferc-sc que a ciispensa de restitui'Sao da
quantia pcrccbida indcvidamente
devc scr prcccdida da demonstra"ao
da deliva
prcsla~ao de servi"o, da boa-[6 do servidor, da crronca inlerprcta<;ao da lei c da
mudan<;a de aricnla<;ao jurfdica, ressaltando-sc
que tais requisHos dcvcm estar
prescntes de forma cU111ulativa.
53.
Dcstarle, a simples alegaliao da existencia de boa-Ie no rccebimcnlo
de
importfmcia
a maiar nao seria~ por si so, j ustificaliva
Inihil a dispensar
a
rcposi,uo, visto que tal clemenlo devc eslar presentc juntamenle
com os demais
requisitos,
nos tcrmos em que foi conccituado
no mencionado
Pareccr No
AGU/MF - 05/98.
54.
No C;:lSOvcrtentc. verifica-se a auscIlcia
cilados. gual scja, a ocorrencia
de cnonea
pass amos a dcmonslrar.
de DelD meno,s lim dos reguisitos
interJ2rctacao de lei. consoantc
55.
Atraves da rcyogada Portaria COGRH/SPONMF
n" 304, de 24 de junho
de 2009, a Administraliiio
Piihlica nao intcrprctou
de forma equivocada
a
mullicilado
Decreto nO 84.669, de 1980. 0 que oeorrc", como ja vimos, foi a
simples invcrsao da ordcm de prcfcrcncia
do §2° do art. 13 do meneionado
Deerelo,
porquanto,
ao c011trario
do que
estc
dctermina,
ulilizou-sc,
primeiramentc.
como falor de desempatc cia progrcssao/promo~ao
de refcridos
'OSOp! S!UlU(~
" :I""OP"J OJllq~d 051Al~S op OdlUG)lO!UlU(p
:oillE:) Oll OdlllOl lO!UlII (J
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenat;ao-Geral
Juridica
Coordena«iJo Jurfdica de Legisla.;iJo de Pessoal e Normas
Proccsso Administr:ltivo
nl.l10166.008133/2010-75
26.
Ap"s 0 dcsempale, aos nao ahrangidos pelos primeiros 50%, foi
atribuido 0 eoneeito "2" (progressiio funcional com 18 meses).
27.
Esses critcrios foram ulilizados em cada intcrslicio mencionado
obtidos em cada interstfcio variaram de
acordo com a sitllH<_;.ao
funcional dctida pcJo sr:rvidor, considerando os
dados exlraidos do Sistema SlAPE.
no item 19. Assim, os conceitos
28.
Em decorrcncia da insuf'icicncia de dados cadastrais [oram
efetuados
varios
atos
a1tcrando
a
situa<_;ao da
Portaria
COORH/SPOA/MF
nO 304, de 241(>12009, fato comum durante 0
proccssamento da progressao coktiva anual dos scrvidorcs do Ministcrio
da Fazenda, dccorrente da faltn ou crr6nca inclllsflo de dados funcionais
no Sistema SlAPE pcla Unidadcs Pagadoras.
29.
Aliado a esscs fatores. que demonstraram uma inversao
equivocada na ordem dos criterios de c1assifica"ao (em detrimcnto das
regras contidas no Decreta nO 87.257, de 7/6/1982; e as rcciama,,6es
aprescntadas pc]os scrvidores ahrangidos por cssa portarin, nomeados
em 2003, sob a alega"iio de que na ciassifica\i"O foram preteridos em
rela~ao ilquclcs nomeados em 2004, fez-se necessarios rever os criterios
adotados ncssa portaria c adeqlla-lo, no que coubessc ao Dccrclo nO
84.669, de 1980.
30.
Com isso detecloll 0 equivoco ocorrido na Porlaria nO304/2009
ao atribuir 1 (um) ponto para cada ano de delivo exercicio no servi",
publico federal, ale 0 limite de 3D (trillta), ap6s alribllir ate 75 (setcilta e
cinco) pontos. considerando a avaliar;ao de desclnpcnho individual para
fins de percep"iio da ODATA c GlFA.
Ainda a corroborar com (} expost<), c intUltlv() que a err6nca
intcrprela<;.ao <.Ialei nao se confundc com 0 mcro eno material na sua aplica~ao,
tal qual ocorrcu no prescnte caso, porquallto aquela pressup6c. por sua natureza,
lima dificlIldade/complexidaclc em sc eseolher qual a melhor interpreta<;iio a ser
apl1cacla ao casu.
58.
59.
Esla POFN/C.TU, inclusive, por mcio do Parecer nO 252/1999, ja se
manifcstou aCCTca da necessaria distin~flO entre erronca interprcta~ao cia lei pela
Administra<;ao c simples efru operacional, confirmando sel', nesta ultima
hip6tcsc, imprcscindivel a dcvo]t".;ao dos valores indevidamente rcccbidos,
verbis:
'II - ERRO ADMINISTRATIVO
3. Preliminarmentc,
antes de se discutir 0 merito do pedido do
intcressado, faz-se necessaria distin<;fio entre enonea inlcrpreta<;ao da lei
pel a Aclministra<;ao e simples cno de execw;;iio comctido 1'01' qualquer
agenle da Administra~ao.
PT
']lU~PJd o~')!nl!lsuo:) "P L£ '111lOp Indp.J 0 "1"11 ~nb "P SOAll"11S111IlUP"
SOlP. SOp OPI~PllBIlol r.p O!dpUUd OP. P.1~ugAJ0SqOlll p, r.pP.ZTlgPBJP'~
E~.l1ns~'OPRll,nSlIO;) O;)OAlnbg
0 gSS!~P10;)o~u
H"8.00:)
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~_:mbJod 'SP~~g(! WUlIJOl so gnb SO!;)!A gp SOplJAp
opuunb 'SOlP. soPd9Jd snJS JR]nllB QPod O~SBJjS!U!lUPV V :1nJ!lUJOI0P
lP.JgpOd luunq!J1. o1ll0Jdns op '£Lv "jIllUDS e 'OP!lU0S OlllSOlU oN 'S
WUU(3~lO gS O~lI Sglgp
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gp olued 0 91u
o-OpUp,~I.I!POlll no O-opu"jnue 'OJ-YS!AOlOr">UllS!U!lUPV p. 'Ull[O~SJ "llno
UI~~ 'ns!:1g1d 'HJH;)~llUd gnb OlE lUn~lp. lll;:,) 0P!lUO;) 'gpnp!Iuuo!:Jnl!lSlIO:J
op OUiSOlll no 'OpUPlju'<lOI op OI~)A 19nblp.nb
op U10p~qP.S
:SW1jql)d S01OP!AJOSsop 01nlp.1So op Osp.~ ou 'mbp. lU\lqUlUl i' Ul!SS\f
B .mdJ!lXQ B opow
'OT-?A~H
'P~'BgI no pmo!;)nl!lSuO;) gPHp!lUlniJ~')JJ!
O-OpUP.;)!J!POlU no 'OS1];) 0 101 gS o-OpUr.{IlUE
gp
~)lllgUlP.!lUSS;XlgU
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onb opup[nJp.J SOjdUl!S BUln op oru " 'OTI5P.llS!U!lUPVP.p JOA"p op OS-B1Ul1.
,·"pP.p!Ip.1I0!On]!lSlIOOll!no 0puPlju13"ll llIBl[1I01UOOopup.nb 'OdlllO]
lonh]lmb p. 'SOlP. sn?, JUS!""J :0~;)P'J1SlU!UlPV up '[p.p!pni' 0TI;)U3uqO
lUJ OS-l"J.lOAlIOO"poei "nb 'jRJOUl O~6U13!.lqOUUln znpP'Jl m'<l"J "lS3,
'oUIs::nu
:mlIJ!J" 'POl/£Ol 'S3Hd 'nAlUJHS UJ0l!P3 '~661-0TI5lP3 BV'S!AD SOO![q~d
SO.lOPIAJOS sop mlUfl "1lI!'<l01l OU SO!JYjUOUl0::J nos lU" 'NnODHI
VS08:11V8: NV AI 01!l:JsUnJl nUl!"p. jP.3"j OA!IISods!p 0 OlqOS 'L
'''pnP!lu'<l''ll op SOPU"lOopUllllh 'odlllOl mnh[p.nh P.'SOjP.snos .lOAOJYJOAOp
O~')IUlS!lI!LUpP'V 'vIT 'jJ\f :oQds!p gnb '06/nrS Oll !o-r up '1'[ I 'lJB
o 1!.;)ndu ::1ST~mh Ol~ 'THUO~;)lUgdo ~nUgW13JgW Oll? 3p 'OlllHllOd '?S-Cl13J.L 'y
"UT::llHl InS? 11nn;)0X? ?P OPB'8gJlu:m~ O~51H1S!U~lUPV
up ?lU?'B'u
op ?)Jud lad mO"Jnho S,,[dlU!S P.Z!JOpP.JIDgnb 0 'O~l 'U V dW/H~[OO::J
p.p olj:mdsop OUlJoJlIm 'OpP.SSOJ01Ul op sOll1!nb op oy5P.JOUJO::>ll!
1m 0lll:JIV:J OU 011? um sl:1U'JdBn-;)110:10 'gpr.P!lr,Jj lJN 'U!I5UllS~U!UlPV
1!.IJd !;)T up OTI5HPJdl;11U!
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J;):xuud lUn 'OA!lP.JlS!U!lUPU o4_;)Bdsgp wn
'(uA~lUUllOU
O!}5n1lSll! 'u!Jupod
'OPJ"op) !OJP.p ~ 10UOJU! B!nbJRJJ!lj op ju;jg[ lllUJOUuum :O~5BllS!U!llIPV
up l:Jnbpmh OW LUn lUg nss~)jdxg lU1S? gA?P !::Jl up o!};,npldlglll! U~)U9JJ?
V :SOlUJJl 'JIUlnIlgs sou 101Rp or5nPJdJol11! RJU9JJg P. umZp"pBJIJ~ In b
SOQ51pum sn Il.lOlllnug S6/~O-dW/flDV oN 1[3::J311\f d op L1 lUgl! 0 '1'
!il..-0 I OZ/f£1800·991 01
roU OAH'UlS!U!lUPV
OSS;JJOJd
SeWJON a leossad ap o,?5eIS!6al ap e~!P1Jnr o,?5euapJoo:)
e:l!P1Jnr leJa~-o,?5euapJoo::>
leUO!:>l?N epU6ze:l ep p::!'Ja~-e!JopeJn:>OJd
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;ao-Geral Juridica
Coordenac;ao Juridica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Proccsso Ad ministrativo
11ft
10 166.008133/201 0-75
10. Dc outra parte, cumpre csclareccr que com rela~ao ao dcspacho da
COGRH ancxado
fl. 233, que 0 interessado acredita tratar-se de
silua<;[lo assemclhac1(1, nao c possivel analisar 0 assunto scm 0
conhecimento da totalidadc das infonml\;c>es constantcs do respectivo
proccsso.
a
11. Assim
recebida
sen do, a obriga<;;ao do rcquercntc de restituir a quantia
indcvidamentc
c consequcncia inevitavel por duas razocs.
Primeira, porque 0 servidor nao pode se beneficiar dos atos
administrativos, quando civados de vieios que as tornam ilegais, porque
deles nao se originam dircitos, conforme Sumula 473 do STF ja
transcrita. Scgunda, porquc ml0 tcria scntido a corre<;ao do efTO scm a
indispens{lvcl reposi<;ao da quanlia rccehida a mais, pais nessc caso 0
dano causado ao Erario na~ seria compensado.
60.
Desta feita, ausente 0 cilado rcquisito de inlerpretaciio equivocada da lei,
"figura-se exigivel it reposiciio ao Enirio dos valores percebielos indevidamente,
a gual deve ser precedida do contradil6rio e da amDla dcfcsa (inclusive,
inlimacao pcssoa]) dos servidores beneficiados.
(--,)
62.
Em conclusao opinamos pela lcgaliel"de da Porlaria COGRH/SPONMF
nO 427, de 19 de julho de 2010, celilada para revogar a Portaria
COGRH/SPONMF
nO 304, de 24 de junho de 2009, a gual ensejou a
progressao/r!l'omoeiio e 0 decesso funcianal de alguns Audilores-Fiscais da
Reccita Federal do Brasil oriundos da antj_ga Carreira Auditoria-Fiscal
da
Previdencia Social. Tambem somos Dcla possihilidade de reposieao ap erario dos
valores indcvidamcntc
percehidos por alguns dcsses Auditorcs-Fiscais
com
{ulcro na revogada Poria ria COGRH/SPOAlMI' nO304, de 2009,
63.
Adem"is, entendemos que, diferenlcmente do que argumenta 0 Sindicato
Nacional dos Auelitores-Fiscais da Receila Federal do Brasil (SINDIFISCO), por
llleio da Carla PR 584/2010 (l1s. (1/02):
(i) nflo ha que se falar em direito adquirido ou em ato juridico pcrfeito
quando estamos elianle de uma ilegalidade, lal qual ocorreu no presente caso,
consoanle estabelece 0 enunciaelo da Sumula 11° 473 do Supremo Tribunal
Federal;
(ii) a garanlia ele irredutibilidade de subsldios m\o foi violada in casu,
porquanto c vocacionada
a proibir a redw;fio da retribuit:;ao pecuniaria
Icgalmelltc prevista para 0 cxcrdcio de determinada cargo ou flln~iio (rcclu~ao
dircta), nao salvaguardando situa<;ocs em que os vencimcntos do servidor
ten ham sida percebidos em dcsacordo com a Icgisla~ao;
(iii) a boa-f6 nao e 0 unico requisito a afaslar a r(.:posit:;aoao cnirio dos
val ores indcvidamentc pcrcebidos pur servidor p(lblico. Ha necessidade de
observiincia dos dcmais rcquisitos elencados no Parecer 05/98 (Anexo aD
Parecer no GQ-1(1),
da Advocacia-Gcral
da Uniao, aprovado pelo ~
~91
(!I) OUIQJ UlJq '600;:
JjUJUIllP!AJpO!
dP 'tOE
SJ10jP.A sop
;)S!I~Ur. ;Jp Op!p;)d
00 dW!VOdS/l-nIDO:J
0~5!sodJ1
llPllj.T0d
up u5.loJ JOd SOP!qd::llJd
(!) 1J ;JjU;)U!l1'. 1'.!:JUi/Pll:J;)P ;) Og5!1:JS;)ld P.p 1'.;)1;);)1'.
0 1l1;)1!;)1 ;)nb UI;) 'tTE
U ZI£
·SlJ ;)P olj:mds;)o
Op O!;)UI lOd 'N.::!Dd
·S
·(OOZ!66T ·SlJ)
ETO;:/<;6OT "N/NdfO:Jlnf;)/NdDd
UjON Up SOlU1;)j SOU 'UPU[JUlI1'. ;)S!I?UU " S::lIUJUIjl::>d
S::>g:'UUI1OJU! SBP OjUJUIUljU!UlU:Ju:J 0 JSSU!:JUJP!A01d
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OP1'.IP Oll SOp)nl!)s::>.l SOlnp. so
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1'.p ogz1'..l LtI;) I1'.LtO!C1UUJ
OSS;)J;)P 0 IUU.l;)A!j Jllb
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uu 0P1'.JU!I::>P ::>LUIOjUOJ'S!;)A)qUJ SU!;)U?PIAOld S1'.p 01!50pu
11 sop)nl!jS;)l
·(A-L8 [ J <;81 ·sLJ s" 'dW/d3D3S/dON3G!lIOND:J/no;:!LS
SOjU:JIU!JJ1P.PSJ
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opd
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SOPU)!JSllS
SOjUJIUUUOIls,mb
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O!l,)ISlU!W
so
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1l1Sg U U!l!lduTn;) 'lVNOI:JVN
sO:J!p)Jllf
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OpB;)Ilqnd Olpr.ds:Jp JlUIOJUOJ 'l<:'!lQrydJ}[ Bp JjU:JPISJJd 10qUJS OUl!SS)lU:Jj0Jxg
SL.-OlO'Uffl800"99101
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·9
SOlnp. so UJB1O] 'OPOIU ::>SSgO
OSS;)JO.ld
seUUON a 1":!'Ossad ap og:5elS!i5al ap e:)!PIJnr o~beuapJoo:J
e::l!PIJnr leJa~-og:5euapJoo:J
leuopeN epuaze:l ep leJag-e!JopeJn::JOJd
~ SO)llB so
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Coordena<;ao-Geral Juridica
Coordena<;ao Juridica de Legisla<;ao de Pessoal e Nonnas
Processo Administr!ltivo
para
0
pagamenlo
de valorcs retroativos
Portaria COGRH/SPONMF
decorrente
nil 10166.008133/2010-75
da promo<;ao perpetrada
pela
n° 427, de 2010, nos seguintes lermos:
'~2.
Dc acordo com as informa~6es a n. 315, a COGEP/RFB sugeriu (ns.
92/93) que se huscasse orienta~ao junto ao 6rgiio de Consultoria Juridica des Ie
Minislerio
a
respcito
reposlclOnamenlo,
COGRH/SPOA/MF
427/2010 (11.161).
das
efeitos
financeiros
dccarrcntcs
das
atos
de
scjam, 0 Decrelo n" 6.852/2009,
a Portaria
nO 304/2009 (n. 137) c a Portaria COGRH/SPOA/MF nO
'IUalS
3.
Por meio do Despacho as lls. 197/198, as aulos Coram encaminhaelos a
PGFN/CJ U, para solicilar 0 pronunciamento acerca clo prazo prescricional a fim
de sc efctivar a avcntada reposi~ao ao erario. Ala continuo, por meio da Nota
PGFN/CJU/COJPN nO 1095/2013 (11s. 201/2(2), 0 processo foi dcvolvido scm
analise, por falta de elementos que ensejassc 0 cxamc, tais como ;'a data do
pagamenlo dos valores deconcnles da aplica\iiio da Porlaria COGRH/SPONMF
n" 304, de 24 de .iunho de 2009, hem como dos eYenluais efeilos financciros
retroalivos, l101adamcntc no lluC concerne ao quillqucnio anterior
cdic;ao do alo
a
em questflo'.
4.
Cabe ressaltar que contra a Portaria COGRH/SPONMF
nO 304/2009
nao Ioram intcrpostos recur"". Tal ala foi publicado no BP nO26, de 26/6/2009.
Constoll de dois Ancxos
l
a.
b.
a saber:
Anexo I - demonstrou 0 rol de servidores por cia posicionados de acorelo
com 0 Decreto n° 84.669/19~U:
Anexo II - demonstrou 0 rol de servidores, cujos posicion amen los
pcrmancceriam
inalterados? em conformidadc
com
0
art. 1°, § 3°, do Decreta
nO6.852/2009.
5.
0 Decrclo nO 6.852, de 15 de maIO de 2009, D.O.U. de IS/05/2009,
cstabc1eceu norma temporaria sobrc pTogrcssao [uncional e promo<;ao dos
scrvidorcs inLcgranles da Carreira de Auditoria-Fiscal cia Prcvidcncia Social, de
que trata a Lei nO 10.593, de 6 de dezcmbro de 2002, para clispor:
'Art. I" Dc 1° de mar\io de 20()7 ate a data da puhlica\iuo do ata a que se
refcrem 0 § I° do art. 155 e 0 § 2" do art. 156 da Lei nO 11.890, de 24 de
dezemhro de 200S, aplicam-sc, para [ins de progressao funcional e
proll1o~ao, as norm as eSlabclecidas no Decreto nOR4.669, de 29 de abril
de 1980;
I - aos titulares dos cargos efelivos de Audilor-Fiscal
Carreira de Auditoria-Fiseal
do Trahalho cia
do Trabalho; e
II - aos servidorcs rcgidas, originalmenle, pelo disposto no art. 15 do
Decreto n" 5.915, de 28 de setemhro de 2006.
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Ollll!l U S;)10]"" op OTISllPlll HA!P"dSOl " f1.'1U/dtrDO:J 1; 0 trdYIS au S!UuOl:JunJ
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-lOI!pny op oilm::>ou SOlOP!Al~Ssop 0lUQUlp.lp1mlllToOROIUgl0J"" o!JEd Cli 'OIIOP
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U!JEllOd up o~3lpg R WO:J
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snf z~J .TOplAl0S0 "nb lUg B1Rpup l!llUd B SOl[O;)UeU!JSO)!"P opu!znpOld
'OV3H;)IIqnd Bns Bp HIUP nu JOIl!" Ul:l Hllllg Opl:lOa glStr ot ·llY
·OIOJ:)Oa
")SOP 0 T .PH ou OISods!p op og3n:J![dn Ep nJ:lllil".lQJOp Wg lOP!"DS op
IunpIA[pu[ oy3"nl[s u tlpn.lOp[SUO::>
Y"OS'vOOl op olJ[nf op ~T gp '016·01
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·HlI!lS;)P
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SOB' SglOp!/d;)S
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·900l gp o.lqmo)os gp 8Z op '916·~" ~16·~ oU0]01::>00 sop" 'OODZ
"P 03lRW op £l "P '06£·£ oU 0]01000 op SOUll"l sou UpP.nlop lOP!"""S
op [1mprAlpU! oquodurgsop op OV3u[IBABHp sopUl]nS"" so Og-OS-lUAl;)SqO
'0861 op '699·178 oU O]Ol;);)a 01' ZT ·lln 0 E1P.ll ~nb op oquodwos"p
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s~H)5H!Ir.AHSH 'H!ld~)ld l~Jod?m;) 'SEpeZ!lE;;t.! Op!S LUul{U;)l o~u aSH;) oZ §
·OR6T gp '69'J"v8 oUOI~lJ"a ou SOpEX!J
sOl!s!nh;)l S!UU1;)Pso SOpr.Al;)SqO 'sopfii!x;:') SO!;)nS.lJlU! sop O_lUgW!ldwn:)
op
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OTI"gS01 §
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e!)!P1Jnr leJ6D-og{)euapJoo:')
leUO!:)eN epuaze~ ep leJ3£)-e!JOpeJn:)OJd
Procuradoria~Geral da Fazenda Nacional
Coordenat;ao~Geral Juridica
Coordenal,{<3o Juridica de Legislat;ao de Pessoal e Normas
Proccsso Administrativo
•
Nao
houvc
acerlo
financciro
de
excrcfcio,
n!! ]0166.008133/2010-75
refcrcnte
a
Portaria
COGRH/SPOA/MF nO427/2010;
•
Naa houvc pagamcnto
de verba a tHulo de exercicios
antcrjorcs,
tanto
para a Portaria COGRH/SPOA/MF n 304/2009, quanta para a Portaria
COGRH/SPOA/MF nO427/2010;
U
7.
Scndo cssas as infonlla(£OeS do c,ssencial, quanta aos cfcitos financeiros
dcconentcs
clos atos administralivos em diseussflo, de ordem, nos term os do
Despacha de fl. 315, prop6c-sc que cstc praccsso scja cncaminhado it
PGFN/CJ U, para solicitar
pronunciamento aeerca da prescri~ao e decadcncia,
para apura~ao de vcrbas de exercicios antcriores c rcposi~ao ao erario, tendo cm
°
vista
0
que dispoc a art. 3° do Dccrcto nO6.852, de 15 de maio de 2009, qual
scja, oEste Deerda cntra em vigor na data de sua puhllcar;;ao, produzilldo efeitos
financeiros a partir cia data em que 0 serviclor fez jus a progressao, nos termos do
art. 19 do Decreto n" 84.669, de 1980'."
9.
Eo relato do csscncial.
III
DA ANALISE
10.
DESTA PROCLIRADORIA-GERAL
Analisando a consulta cncaminhada ao exame desla PGFN/CJU, verifica-
se que as d(Jvidas suseitadas dizem respeito ao prazo prescricional e dccadencial para
que a Administra<;ao possa efetuar os pagamentos de exercfcios anteriores relativos ao
servidores progrcdidos/promoviclos
pela Porlaria COGRH/SPOA/MF
que araslou os ereitos da Portaria COGRH/SPONMF
cobran\;a dos valorcs que foram indevidamenle
nO427, cle 2010,
nO304, cle 2009, bem como para a
pagos aos servidores que sofreram
decesso funcional em decorrencia cia pllblica<;iio do ato mais rcccntc.
11.
Com efeilo, cumpre destacar que a questao atinente it dccadcncia
clircito da Aclminislra<;ao para rever
COGRH/SPOA/MF
PGFN/CJU/COJPN/N°
0
do
ato inqllinado de irregularidade, no caso, a Portaria
nO 304, de 2009, ja foi analisado
2700/2010 (cf. item 4 supra).
por meio do PARECER
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l"mO!3l?N epuaze.:l ep leJa~-e!JopeJn:)OJd
BUBjJOd
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenaf;ao-Geral
Juridica
Coordenat;ao Juridica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Processo Administrativo
nQ10166.008133/2010-75
prol11oc;c7a
dos servidores integrantes da Carreira de Audi/oria-Fiscal
do Traha/ho e dos
fi/ll/ares do cargo de Auditor-Fiscal do Receita Federal do Brasil, oriundos da Correira
Auditoria-Fiscal
da Previdencia Social. de que Irata a Lei n° 10.593. de 6 de dezembro
de 2002. e da au/ras providencias", e assim disp6c:
"Art. I" Dc 1" de marco de 2007 ate a data da pubJicaciio do "to a que se rcferem
o *1" do art. 155 e 0 § 2° do art. 156 da Lei nO 11.890, de 24 de dezembro de
2008, aplicam-se, para fins de pTogressflo funcional e prOlTIOCaO,as normas
cstabclccidas no DecretD nO84,669, de 29 de abril de 1980:
I - aos titulares dos cargos efetivos de Auditor-Fiscal
Auditnria-Fiscal
do Trabalho da Carreira de
do Trabalho; e
TT- aos servidores regidos, original mente,
5,915, de 28 de sclcmbro de 2006,
pelo disposto
no art. 15 do Decreto nO
§ 10 Serao cOllcedidas, a partir do periodo de vigcncia estabclecido
progress6es
intersticios
e pramot;6es
devidas
em decorrencia
exigidos, obscrvados os demais requisitos
no caput, as
do cumprimento
dos
fixados no Decreta nO
84.669, de 1980.
§ 2° Casu nao Lcnham sido rcalizadas, em cpcca
pr6pfla, as avaliac6es de
descmpenho de que lrata 0 art. 12 do Decreto nO84.6(Q,__c1e1980, observar-se-ao
as resultados da avalia<;ao de desempenho individual do scrvidor efetuada nos
termos do Decrcto nO3.390, de 23 de man;" de 2000, e dos Decreto nO5.915 e
5.916, de 28 de selembro de 2006.
§ 3° 0 disposto neste arligo niio podeni enscjar deccsso funcional au financeiro
aos servidores
aos quais se destina.
Art. 2° Para os fins da aplica<;iio do dispOS10 no Anexo III da Lei nO 10.910, de
15 de julho de 2004, sera considerada a situa~ao individual do servidor em
dccorrcncia
da aplicw;;ao do disposto no art. 1° dcstc Decreto.
Art. 3° Este Decreto entIa em vigor na data cia sua Duhlicacao, produzindo
cfdtos financciras a partir da data el_l.l
__
que 0 servidor fez ius
progrcssao, nos
[crmos do art. j 9 do Decreto nO84.669, de 1980.
a
Art. 4° Fica revogado
2006." (grifos nossos)
16.
0
art. 14 do Decrelo no 5.916, de 28 de selembro de
Inicialmente, is possivel notar que
seu art. 1" um marco tcmporala que se r~te/'el11
(I
§lo do
£11'/.
de
r
0
referielo regulamento apresenta em
de mal'~'o de 2007 ole a do/a da publicac;c7o do ({to
155 e a § 2" do arf. 156 do Lei n° 1l.890, de 24 de
oll Op,I.)f)(j
" 'op,jolUo.Jd ;) IDUO!.?U1!lops.ra.fiJO./d
ap s'uI!IJ./vd 'OS61 ap 1!.JqlJ ap 6Z fJp '699 '/78
op ,,!n"S!.':I-!NU.OJ!{Jnv sou as-na!/dtJ 'LOOZ at' o.J!7J,la,ta/ap 8Z?lV 'frl NV,. l
ou olS()(h'lP
0 olllDqD.lj
" 'OIJ)olllo./d
ou o/.md,,!p
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SOp)nqplS!pgJ
-l1pOl!pny
[P.pos r.PU?P!Ag1d up IK)S!d -ll!"0l!pnv
llJ!gllU:J up SO ::>04[uqu1J, op [BJS!d
gp l!J!gJlP.:J np SJ1U1UilJjU! sop jBUO!JUOJ 01]50UTOJd ;) Ot;SSJJilOJd Bp B;J.TJJu
SL-OIOZlffI800'99101
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ap O~~eIS!6al ap e::>!PlJnr o~~euapJooo
e:l!ppnr leJa£)-O~~euapJooo
IBUO!::>I?NBpuaZB.:I ep II?Ja£)-epopeJn::>OJd
Procuradoria·Geral
da Fazenda Nacional
Coordenagao·Geral
Juridica
CoordenaC1ao Juridica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Proccsso Administrativo
n.!!.10166.008133/2010-75
'Art. 4" 0 desenvolvimcnto do scrvidor nas carreira;; de que lrata esta
progressao funcional e promo<;.ao.
Lei ocorrera mediante
§ 1° Para os fins desta Lci, progressao funcional e a passagem do
scrvidor para 0 padrao de vcncimento imcdiatamcllte superior dClltro de
uma I11csma classe, c promo~iio, a passagcm do scrvidor do (JIlimo
padrao dc 11111H classe para 0 primeiro da c1asse imcdjatamente
superior.
§ 2° A progressao
fUllcional e a promo<,;iio observarao
.
reg uisitos e
COfl(Ii~ocs tixados elll rcgulamcnto
.............................................................................................
5.
' (gri fa nosso)
Nessc scntido a art. 1(\ do Decreto nO5.191, de 19 de agoslo de 2004,
que regulamcntoll
0 pagamento da Gratifica~ao
de Incremcnto da Fiscaliza~ao e
da Arrecada~ao - G1FA, devida aos ocupantcs dos cargos cfctivos da Carreira
Auditoria-Fiscal do Trabalho, con forme previsto no art. 4" da Lei nO 10.910, de
15 de julho de 2004, estabcleceu que 'ate que scja aprovado 0 regulamenlo de
que trata 0 § 2° cia art. 4° cia Lei nO10.593, de 6 de dczcmhro de 2D02, aplica-se,
aos ocupanles do cargo de Auditor-Fiscal do trabalho, para fins de progressiio
fUllciollal e promo~,ao, as norm as estabelecidas no Decreta nO 84.669, de 29 de
abril de 1'!8D, c no Decreta nO 89.310, de 19 de janeiro de 1984.'
6.
Postcriormcntc, 0 Dccrelo nO 5.916, de 28 de setembro de 2006. ao
rcgulamentar 0 pagmllcnlo da GIFA a esses servidorcs, em flln~ao da nova
reda,ao dada ao art. 4° da Lei nO 10.910, de 2004, pela Lei nO 11.356, de 19 de
olllllbro de 2006, revogou () Decreto nO 5.191, de 2004, e cSlabclcceu norllla
tcmporaria sobn: progrcssao fUllcional c prol11o,;;5.o, com scguintc teor:
'Art. 14. Ate 28 de fevereiro de 2007, aplica-sc aos Aliditores-Fiscais
do Trabalho 0 disposto no Decreto nO84.669, de 29 de abril de 1980,
para fins de progressiio funcional e promoc;ao.' (gril"o nosso)
7.
Nesses mesl110s termos, foi editado 0 Decreto nO 5.914, de 28 de
setel11bro de 2006, em slibslillli,iio ao Decrclo n" 5.189, de 19 de agosto de
2004, para reglllal11entar 0 pagamento da GIFA aos oCLIpanles dos cargos
efetivos cia Carrdra Auditoria cia Rcccita Federal, C lambcm estabelccer norma
tcmpontria sobrc progrcssao funcional e promo<;ao, com seguinte teor:
'Art. 15. Ate 28 de fevereiro de 2007, aplica-se aos ocupantes dos
cargos c[ctivus da Carreira Auditoria da Rcceila Federal 0 disposto no
Decreto nO 84.6(\9, de 29 de abril de 1980, para fins de progressao
funci"n"l e promo,iio.' (grifo nosso)
H.
Nos tel'mos dos refcridos
aplicae"" do Dccrcto n" il4.(\69
I2orguanto era prcSSLIposta, ate.
disciplinando 0 dcsenvolvimento
instrumentos vcrifica-se que a data limite para
de 198Q, CXj2IT9U em 28 de fcvereiro de 200?
cntiio, a cdicao de rcgulamcntac[w
cspcdfica
desses servidorcs na respecliva Carreira.
~.
tc
'01!!ilO P.p SBA!SSBdSBP!AJP SP.PA1p!ldp. JllUOpP;}S<l.ld
OZll.ld Oil IlIJ.lISpll \lIS;) P.pil!P. 'oJu;}mllln~;).l
;) O]!ss;).I)'lo.ld
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" <ljU;)U.laJUOJ Ilpu~ila.l
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SlJ O1.'JBI::>lWg SgJO!"JjUB SOjUJLUP.In'ii'gJsou 1lIS!AJJd J CPBZ!l!jll omUJ 91P. ll:J!11)lUJjSIS
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O)UJUI1l)BljOUlSJUl 0 04]I)Q1'.1"L
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SOl' msu8us!p BAljgj'qo gS gnb L;)A BUln 'lllsodOld 1)P "PU?U!jlJU BPU gs-ml"uo"
'R!J91lU~)lI1lUm.l IHll1nJl'3g UWSgW 'B LU~mssod
sop S"Q5mQ!"1n snp 1)Z,,"n),W"pd
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II
'Or30m01U;) IBuol"uoJ 01!SSJ1;]Old""qOS "JlV_lOdmg)
"lUlOU "I' "!cJU?il!,, "P ozu1d 0 ""111;)1Hlnd '900Z ~P 'vI6'<; oU 0)"""80 op 5[
'VB 0 JBJgllBJP nO)Ul) gnb 'LOOZ ~p O!nUlgp OT op 'OTT'9 oUo)J.I:>"O au OlSOUS!P
J1U"OSUm ']!SIU8 op J1u"P"d 1'.1!J:>J'tlBp nllo)!pny ~P 'U!ou,,:) "p ']!S11111
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" ]1'.l::>pO""1!"g"'tl Bp [,,:>sl,,-lOl!pny
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HA!SS'd.ldx;) uns lUg '[UJgpgd
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oUlm nopl]OSUO::l::>S'086[ "P '699'v8 oU 01OlJgO Jnb "ISlA illg OpU01'''!")1v'm
11;J1S;Ji\~1 ;JS ;)nb 0p ;JPHP!X-:11dlUO;) np O~ZUl rug 'on'8'JX;) ;J1U;JUIUUI011Xg
!OJ '900Z:
"P '910'<; ::>v16'<; >oUSOP.IOO([sou opp"pqu1s" oz,ud 0 gnb J5-BA.I;)SqO
'6
°
seWJON a leOSS9d ap O~~eIS!fjalap E!'::>!pJJnrOIg:JeuapJ00:J
e:>!P!Jnr leJa£)~o~:)euapJoo::J
leuopeN epuaze:l ep leJ9£)-e!JOpeJn:>OJd
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;ao-Geral Juridica
Coordenac;ao Juridica de Legislac;ao de Pessoal e Normas
Processo Adm inistrativo
21.
Ora, de modo geral, nao sc pode admitir que urn intcrcssado lenha contra
a Adrninistra<;ao urna prctcnsiio reivindicavel
acarretaria
nQ 10 166.008133/2010-75
absoluta inseguran<;a juridica
20.910, de 6 de janeiro de 1932, lirnitou
~l
0
ad aelerm/m, porque tal possibilidade
sociedade.
Nesse sentido,
0
Decreto n"
exercfcio do dircito daqueles que possuem
creditos perante it Uniiio ao prazo de 5 (cinco) anos contados da data do ato ou fato do
qual se originarem, ao preyer:
·'Art. In As dividas passivas da Uniiio. dos Estados e dos Municipios, bern assim
todo c qualquer dircito ou a<;8.oconlra a Fazenda federal, csladual ou municipal,
seja qual for a sua na1ureza, prescrcvcrn ern cinco an os contados da data do ata
Oll rata do qual se originarcm."
22.
Convem salicntar que
0
referido Decreto foi recepcionado
pela atnal
Constitni~iio Federal com for.,a de Lei, ate porque, a prcvisao de prescri<;ao - instiluto
que pl'Ovoca a extim;ao de uma pretense/o' - deve observar
inc. II, da mencionada Carta, segundo
0
0
comando inserto no art. 5°,
qual "ningucm sera obrigado aJazer ou deixar
deJazer a/guma coisa senclO em virll/de de lei". Ademais, nao sc pode desconsiderar que
esse ato foi edit ado em perlodo no qual
0
Podcr Legislalivo era exercido pelo Chefe do
Poder Executivo, consoante se extrai do Decrcto n" 19.398, de 11 de novembro de 1930,
que instituiu
"0
Governo Provis6rio da Replihlica dos Estados Unidos do Brasil, e da
(Julras providencias",
e estabelecia em seu art. I", verbis:
"Art. 1 0 Governo Pl'ovisorio cxcrccra discricionariamente.
em toda sua
plenitude, as fun<;6cs c atribui,(les, "ao so do Poder Executivo como larnbcm do
Poder Legislativo, ate que, eleita a AsscmblCia Constituin1e, cstabelcc.;a esta a
rcorganiza,iio constitucional do pais;" (grifos nossos)
0
23.
A prop6sito, vale trazer a cola<;ao os ensinamentos
de Celso Antonio
Bandeira de Melo, senao vejamos:
"No passado (ate a II" edi<;ao deste Curso) sustcntavarnos que, nao haven do
cspccifica<;ao legal dos prazas de prcscri"ao para as silua<;6es tais ou quais
deveriam SCI' dccididos por analogi a ao cstahelecidos
na lei civil~ na
3 De acordo com 0 art. UN do C6digo Civil, "','io/ado 0 direilo. l1asce para
extinguc, pc/a prescrir,.'iJo,nos PT"CC()S a que aludem os arts. 205 e 206".
0
titular a prelensclo. a qual se
,''t)
9Z
n HlllIO;) oTI5u no 01!;)1!P .I~mbilmb
soplnst[ sop 'OV!UO up SBA!Ssud SHP!AJP
'jJU 11~' 1lI~ 'oQds!p ~l1b 'Z£/10/90 al' '(PI al' ",.I0J mo,) OL6'OZ
nf:)s 'rr.d!:1!UIlW
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no Tr.nprqstf
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OPO] lU!SSU UlJq 'so!dp!UIlW
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SUo ~l1b ",I
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~ 1l'!I<tlld Ill'"az""
Il Il.lluoa sa!!:)" al'
OJ;J!HSJ.ld V 'z 'SUpIA"p su511o.l"J!P sup OlllJwufhld 0 lUO;) 'Z6/09t'8 0'11 !Ol up
O~511;)!IUllup ,,!;)uglJOJ:JP W;) 'fli/.Ltld3:)
op O~"'IUj'!lI!Ulpll m~ .Iml!xnu ~p OllJ";)
op O!lY!P:1LU101U! PAJU 0 lund lH!EXllH PAJU op p.:Jlmpnm u UfO:) 'OlUJWIUpunbu:1;)1
';)!:Jyds;) uN ·OIU;)lUl~lpr.nbuggl 0 l:::lEd
sop~'i3~XJsOl!s!nbJl sop 0!13r.Aoldmo;) gp H!;)u;.snp, up lU!SSr. WJq 'Ol!Jl!P 0p OPUIlJ
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0
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lo"l"r ;)l1b ll~lIJ]UOS 'UllllXl U)SOdlO)UJ]OAp o~5u[auu "P as-ulluJ, '1 'O.LItlliIQ
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UOSSJd lOd sopusnr." SOUllPp.JIlIm SgQ~Uop l?lI11!SodOld P.1r.UOISIAJ.ld 0 9 UJ9qlUlq
'(SIEUO!;)I1IIISUO;)sOlsodl1sSJJd sop HlOJ SRP!P"UX;) SB!"9S!AOld SP.p!POUl SBPElI;)
S11)sr.!1~ds;) SHLU10Ulod op!znpollU!
0 's!~)A-Ylnun ;) sOlnu
SOIP.;)Jjlla O~5!J;)S;)ld ap su!.T lund 'UOUl).L,)SIPzUJ as UUlIl4uau lU::J '(~9'9'6Z JP
'L 1 L'v !J'J) Ip.uO!"nlllsuo:) lU[ndod o~~V np !JI P.p TZ '11U0 Olll1'.OSUO;)'somjlldou
SJg5u .IOUO.IUumd "gds!p 0PP.JjS!"!lUP" 0 gllb "I' ozp.ld 0 UJ)qmul glSJ 9 onb
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01ll0;) 'O;)!lq')d ""pod 0 P.JIlIOJ OpP.llS!lIIWPE
op SJQJU ;)P 0l1;)!l:JSJld '9 Ol"! 'SOS.lJAlI! SOSP.;) illJ OTIJ!1:)s~)1d V UA!lB(Jl 11 (u
'O:)!{ql)d Ol!J.I!G JP SRJ!19u:)i5 SHJ~~U UlJ IUPUJpu:):JP no IHUO!;)!1;)s;)Jd
op!nq!JlB
OlU:)UlU1HJl op In'i31~pU! 's!od
'!1-:)S-l'dA;)P SGlllV ';J1U0J[Ej W" OV~Blldsu! .IlDsnq UpgqP.;) og5U;)Sgld ~p l1ill;)] mg OlllSgW lU~U 'W!I<t9cT
01!~l!Q ~p so<)51ljJ.1SIl llIu.I!dsu! gl1b sr.p SB1U!lS!p olugumpUIl,lOld om lUlmu0,lU!
o gnb SJgZUl se OPUgS '"nb OjSOU 'I!A!:) O)I""IQ 0 wm "!"OI"U" P. 9 ml" Ol0llm
o gnb SOu-;););)lnd 'U!191lHU H ;)Jqos 0PUE1!P;;llU;)'M 'on;)!sod Irq SOWU1;)P!SUO:xrn
urn;)l
on
'S!;)AVII1UB
sOlllu SOll~ E.wd so:aUO(
SL-OIO'll££1800'99101
SOZlW] :;)110;);)11 Hpp ;)nb
PUg:i:j
so EJud S01111;) S!HUI ;)
o!dpupd
op
gpnp!WloJlIO;)
'Ou OA!llUlS!U!lUIlV ossaJO.lc:l
seUiJON a leossad
ap og':5elsI6al ap e:J!P!Jnr og':5euapJOo:)
e:>IPIJnr leJa~-og':)euapJoo:)
leUO!:JeN epuaze.::l ep leJa~-e[JopeJn:)OJd
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;;ao-Geral Juridica
CoordenaGao Juridica de Legisla4fao de Pessoal e Normas
Processo Administrativo
a!!.
10166.008133/2010-75
qual for a sua natureza, prescrcvcm em cinco anos cont-ados da data ou fato do
qual sc onglllaram-. (...)" (TRF 2, AC 200~51010213943, Relator
Dcscmhargador Fcdcml GUILHERME CALMON NOGUEIRA DA Gi\MA,
Orgao julgador SEXTA TURMA ESPECIALIZADA, Data da Dccisiio
20/06/2011)
"TRIl3UTARIO
SAU\'RIO-EDUCA<;Ao
LEGALlDADE
E
LEGlT1MIDADE DA EXA<;Ao, RECEPCIONADA EM 1985, E POSTERIOR
DlSCIPLINA (LET 9.424/96), TAMI3EM ADEQUADA - SENTEN<;A
MANTIDA. I - 0 principio da conlinuidade comanda, como regra, a
manutcn<;ao de toda a icgisia"ao de um Estado, qua'ndo do advento de nova
Carta, salvo naquilo em que materialmente
incompativcl com
0
novo texto. As
formas pelas quais os tcxtos legais anteriorcs ao novo sao veiculadas, desde
que reguladores
na origem, sao recebidas emu forca de lei: C 0 casu do
Deercto 20.910 (Lei geral de Jlresel'i~iio), do Decrcto 22.626 (lei de usura), do
Decreto 24.150 (lei de luvas, rcvogada em 1991), todos originariamcnte com
rou]lagem de Decreto, certo que, ~l cpoca, cstc vciculo era formalmente
illuneo a editar os tcxtos prctcndidos; II - Daf que mcncionar 0 art. 25 do
ADCT na~ tem qualqucr scnlido. Antes c dcpois de 19880 sahirio-cduca<;;iio[oi
c c contrihui<;;aoespecial. Sentcn<;;amantida." (TRF 2, AMS 9902025501,
Relator Dcscmhargador Federal GUILHERME COUTO, 6rgao julgador
QUARTA TURMA, Data cia Dccisiio 10/08/1999)
25.
quinqucnal
Portanto,
para
0
verificada
a necessidade
de observancia
da
prescri~ao
pagamento de parcel as retroativas, cumpre-nos estabelecer
0
marco a
ser considerado para fins de contagem do referido prazo.
Consoante jii consignado alhures,
26.
intuito viabilizar a progressao/promo"ao
do Trabalho e de Auditoria-Fiscal
Auditoria-Fiscal
determinado
0
Decreto nO 6.852, de 2009, teve por
dos servidores das Carreira de Auditoria-Fiscal
da Receita Federal do Brasil, oriundos da Carreira de
da Previdencia Social, em vista da auscncia de regulamenta"iio durante
perfodo. Dcssa forma, por mcio desse regulamento,
diretrizcs gerais a sercm observadas para
0
foram fixadas as
process amen to do desenvolvimento
dos
servidores nas Carreiras ali especificadas. Ou seja, trata-se de norma de efeitos abstratos,
razao pcla qual
c
imprcscindivel a analise de cada caso concreto para a concessao da
progressao/promo"iio,
notadamente
0
Decreto nO84.669, de J980.
Por conseguinte, nao tendo
27.
reconhecer
mediante a utilizac,;ao dos parametros da Jegisla<;iio de regcncia,
0
direito dos servidores
il
0
mencionado Decreto, por si s6,
0
condao de
progressiio/promo<;iio, devera ser considerado
)lIB 'OTOZ ~P
'LZ17 oU dW/VOdS/H<IOO:J
B!lB)Jod Bp 01l5Tp:JBp :JPBPTIB]J;)1
B 0PUB1S:J1UO:J
'Rwn]JIB BWJO] ~P '!nbll rnSg ~s 0TIU Qnb ~S-gl\llSSJ<I . [Ru~nbUlnb
lod 'g OTI5!J:JSgldBp IBW10U OS111J
op W;)]JI'.IUOJB B1Bd OJ1BW gp lIA.T~S'B!Ju9nb~suOJ
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[llUO!J!lJS::lld OZRld
~P 0llpuO:J 0 B!Jl:)lOd P.l!~U1!ld 1l ll!l~l 'SOP!l;)UIOJ I~Fl lod SOJ.lg SO UI~SSOJ0TIu
~S '~nb ZgA BUIn '0~5P,11S!U!llIPV B!ld9ld BF,d BpBSnBJ 01l51lnl!S 13J!J)J:Jds:J BSSJp OPU!APB
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0 UIgpodns
SOpllSSgl~IU! SO :mb pA~OZr.l gJ;)JP.d SOU O~U '1'.10
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B!11'.]10d1'.Up1'.J)[qnd )01 0TI1UJopmmb 'odUI~1 O)J~J
'O]UgLU)PgJOld 0 0pOI ;)P oY;)llJ!JTFll 1'.PIA;)PP, \lIB 'OIX~IUOJ JSSQN '01!5Bnl!S
Rp ;)PllP!lll]JJl J gpBPP1l111]JglB BP!lUBlB]J~SS01 Jl1b gp UI!11l 'Olll :JSS;)POyS)AJ1 R 11'.ZI[1l;)1
O!lYSSgJgU )OJ [mb 1'.pd O\lZBl 'S;)lOP!Al;)S 5011110gp oZJI1[Qld 0
1l gjU;)UIBpBJOA!nb~ nOr~SUg ~nb
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;:ao-Geral Juridica
Coordena~ao Juridica de Legislac;:ao de Pessoal e Normas
Processo Administrativo
porque,
jii
consoante
PGFN/CJU/COJPN/N°
Administra~iio,
analisado
por
mero
do
PARECER
2700/2010 (cf. item 4 supra), tal revisiio constituiu
que nao poderia
COGRH/SPOA/MF
31.
demasiadamente
n.!!.10166.008133/2010-75
perpetuar
a ilegalidade
cometida
dever da
pela Portaria
nO304, de 2009.
Feitas tais considera<;;6es, a nosso ver, deve a publiea~iio da Portaria
COGRH/SPOA/MF
nO 304, de 2009, servir unicamente
contagem
da preseri~iio, com vistas
referentes
a
a
como pariimetro
para a
apura<;;ao do pagamento retroativo das parcelas
promo<;;ao/progressao dos servidores, observada a situa<;;ao individual de
cad a urn deles.
32.
Desse modo, cabera ao 6rgflo de rccursos humanos analisar, caso a caso, a
extensilo da retroatividade
das promo<;;6es/progress6es, limitada aos 5 (cinco) anos
atinentes ao prazo prescricional, de que trata
0
Decreto nO20.910, de 1932, considerando
o referido marco.
33.
Ademais, devel·a scr verificada
pagamcnto
sc evitar
0
a titulo de cxercicios anteriores,
pagamento
DA REPOSI(:~O
34.
em duplicidade
por for~a de decisoes .iudiciais, a fim de
das parcclas em questao.
DOS VALORES INDEYIDAMENTE
A qucstao concemente
a eventual existencia de rcaliza~iio de
RICCEBIDOS
a rcposic;50 dos val ores
diantc da publica<;;ao da Portaria COGRH/SPOA/MF
nQ 304, de 2009, [oi, outrossim,
analisada no boio do PARECER PGFN/CJU/COJPN/N°
meio
dessa
perceberam
manifestac;ao,
erroncamente
posterionnentc
35.
entcndeu-se
necessaria
parcel as em decorrencia
a COGEP/SPONSE-MF
2700/2010 (fts. 22 a 46). Por
a restituic,;iio por
aquclcs
que
de progressao/promo<;;iio, que foi
revista pela Portaria COGRH/SPOA/MF
Assim,
indevidamente percebidos
nO 427, de 2010.
pcrquire
acerca
da prescri<;;iio para
reposic;ao desses val ores ao erario, tendo ressaltado que ·'houve ([certo financeiro
de
OE
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordena930-Geral Juridica
Coordenac;ao Juridica de Legisra~3o de Pessoar e Normas
Processo Administrativo
n.!t.l0166.008133/201O-7S
Assim como as prc1cnsoes do actministrado contra a Administra<;ao
sujcitam-se a prazos prcscricionais, lamhcm podcm se cxtinguir por dccurso de
prazo prescricional as prctcnsiies da Adminislra~iio em face dos administrados.
Relcva salientar, todavia, que nao hti. regra alguma fixando gcncricmTIcnte
urn prazo prescricional das pretensocs do Poder Publico em face dos
administrados nas rcJac;6es jurfdico-administrativas, de sOfte que a CJU/PGFN, a
lu7. da .i urisprudeneia do Superior Tribunal de J usti~a, defcndeu, por meio do
Parecer PGFN/C.JUlCO,JPN/N"
92212012, 0 posicionamenlo de que 0 prazo
prescricional para a Administra<;ao cobrar scus crcdiLos administrativos e
quinqLlcnal, apllcando-sc, par isonOluia, 0 mesmo prazo previsto no art. 1° do
Decreto nO20.910, de 1932, para as dividas passivas da Uniao, e nao 0 praza
gent! do C6digo Civil. Nesse scntido, vale conferir (rccho do rcferido Pareecr:
Pareeer PGFN/C.JUlCOJPN/N"
92212012
42. Quanto au nrazo prescricional
para cobran(.;a de crcditos
administrativos,
vale consnitar
0
posicionamento
do Superior
Tribunal de .Justica (ST,)). Tal Corte eristalizou 0 entelldimento de
que scria upHeave] a Administracao Publica 0 prazo prcvisto no
Dccr"!o n" 20.910, de 6 de janeiro de 1932, em deeorrencia da
inexistencia de norma espccifit'a que dctcnnine nrazo distinto. Para
tanto, utilizOll como fundamcllto 0 nrincipio da isonomia, ao dccid.ir 0
Recurso Especial (RESP) nO 1.112.577/SP, segundo a sistematica do
artigo 543-C66 do C6digo de Proeesso Civil:
ADMINISTRATIVO.
EXECUc;:Ao
FISCAL.
MULTA
ADMINISTRATIV A. INFRAc;:Ao
A LEGISLAc;:Ao
DO MEIO
AMBIENTE.
PRESCRlc;:Ao.
SUCEssAo
LEGISLATIV A. LEI
9.873/99. PRAZO DECADENCIAL.
OBSERV ANCIA. RECURSO
ESPECIAL SUBMETIDO AO RITO DO ART. 543-C DO CPC E A
RESOLUc;:Ao STJ N° OS/200S.
1. A Companhia de Tecnologia c Saneamcnto Ambiental de Sao l'auloCETESB aplic()u mulla it ora recorrenle pel a Ia(o de ter promovido a
'qucirna da palha dc cana-dc-a~(lcar ao aT livre. no sHio Sao Jose,
Munkfpio de Hapuf, cm area localizada a mcnos de 1 Km do peri metro
urbano, causando inconvenienLes aO bem-estar pllblico, por emissao de
{uma\ia e fuligcm' (II. 28).
2. A j urisprudcncia desta Corte tem rcconhecido que e de cinco anos 0
prazo para a cobrall~a cia multa apJicada ante infra<_;[lo administrativa
ao
mcio ambiente, nos termos do Decreta nO20.910/32, a qual que deve ser
aplicado por isonomia, tl falta de regra especifica para regular esse prazo
pTcscricional.
3. Nflo ohstante scja aplicavel a prescri~ao quinqucnaJ, com base no
Decreta 20.910/32, h<i Ul11 segundo ponto a ser examinado no recurso
especial - termo inicial cia prcscri~ao - qLlc lorna correta n lese acolhida no
ac6rd~o rccorddo.
4. A Corte de origem considerou como lermo inicial clo prazo a data do
cnccrramcnlo do proccsso administrativo que culminoll com a ap1icac;ao
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o!:5!sodw! :)p OAnIJl1S!U!UIpn oss1}JOJd 0 JB'JJ;;l:)U;);)S OlJU ollmnbu;} ~ 'oss~p
S;)lUV °1011UJU~ OPB'llS!U!UlPB' 0 :)lU;)ldlUWlm! HUJOl gS opuunh 'OlU;)lliH~Hd
lUgS Ol!P?J:)
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ap OU:'u Bp og5!l~Sgld U 'UA!)UlIS!'"WPU HI]nm 01' 0P'''')Ul) os Wg 'SOUllOl
SgSSQN °DJDU O!}:JD Bp IHsJ;)A~un O!dPU!ld op 01l5Ul13usuo:) 'Ol~Ql~P OE o11s:)1
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenat;ao-Geral
Juridica
Coordena<;ao Juridica de legislac;ao de Pessoal e Normas
Processo Admillistrativo
nlJ.I016G.008133/2010-75
pagamcllto, quando se torna inadimplcntc (] administrado infralor. Antes
disso, e enquanto
Jlao se encerrar 0 proccsso admillish~ativo de
imposi~iio da penalidadc, nao corre prazo prescricional, porque 0
crMito ainda nao esta definitivamente constituido c simplesmellte lIao
pode ser cobrado.
Ora, nao scndo possivcl a cobTan~a pOT auscllcia de definitividade do
crcdilo. nao h{l que se ra1ar em infcio do prazo prescricional, que /jo
comc<;araa corrcr quando vcncido
com 0 termino
ultimo recurso
0
credito sem pagamcnlo,
0
que sc dara
do processo
administrativo - ju1gamento definitivo do
- ou com a flucncia do prazo para a impugna<;ao
aciminislralivado crcdito dccorrente da multa aplicada.
Assim, a tese da rccorrcntc - de que 0 terma inicial tcrn inicio na data da
infrac;;flo- nfto cncontra amparo, po is nan se admitc que a tlucncia do
prazo seja anlerior a data cm que sc torna possfveJ a exigencia do credito.
A pretensiio da Fazenda Publica !lasee com
0
vCllcimcnlo do debito, ou
scja, no momcnlo em que se tornou exigfvel 0 crcdito, tendo em conta a
data do vcncimcnto para pagamcnto cia multa administrativa,
em
conformidade com 0 disposto no § I do art. 39 da Lei 4.320, de 17.03.64,
verbis:
U
Art. 39 - Os creditas da Fazcnda P(lhlica, de natureza trihutaria ou
nao-tributaria,
serao escriturados como rcceita do cxcrcicio em que
[orcm arrccadados, nas respectivas rubricas or~anlenlarias.
§1" Os cr6ditos de que trala esle artigo, cxigiveis pelo transcurso do
prazo para l1agamcnto, serliO inscritos, na forma da Icgjsla~ao
propda, como Dfvida Ativa, em registro proprio, apos apurada a slla
liquidcz e certcza, e a respect iva reccita sera escriturada a esse tItulo.
(sliblinhado e ncgrilo no original)"'
39.
Desse modo, em conformidade com
0
enlendilllenlo acima reproduzido,
in casu, com a publica"ao da Portaria n" COGRH/SPOA/MF
n° 427, de 2010, que
corrigiu os equivocos provocados pelo ato antecessor, os valores pagos entre ,junho de
2009 ate a devida
interrup~iio
passaram a ser indeviclos, devendo incidir
0
prazo
prescricional quinquenal.
4(),
Porlanlo, pal'a eada urna das parcclas rncnsais pagas a partir de junho
de 2()09, devem ser conlados 5 (cinco) anos, que, depois de decorridos, irnpcdiriarn a
rcspectiva cobran<;;apela Adrninistra<;iio, porque fulrninadas pela prcscri<;ao.
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Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordenac;ao-Geral Jurldica
Coordenac;;ao Juridica de Legislac;;:aode Pessoal e Normas
Processo Administrativo
43.
n!! 10166.008133/2010-75
A despeito de lais considerag6es, cumprc destacar que
0
presente Parecer
tern caniter mcramente opinativo e nao supre a necessidadc de decisao express a da
aUloridade administrativa eompetente, nos termos do art. 48 da Lei nO9.784, de 1999.
44
verificar
Assim, cabera it COGEP/SPOA/SE-MF
anaiisar cada caso concreto e
sc houve ou niio a prescri~iio da prctcnsiio
da Administra~iio
para
promovcr a reposi~iio dos valorcs indevidamente percebidos pelos interessados (cf.
itens 34 a 42, supra), bem como sobre
0
pagamento retroativo das parcelas a titulo de
cxcrcicios antcriores (cL itens 15 a 33, supra), com base nas premissas fixadas nesta
manifestagao.
IV
45.
Diante do exposto, concJui-se que:
a)
a qucstao atincnte it decadencia do direito da Administragao para rever a
Portaria COGRHlSPONMF
PGFN/CJU/COJPN/N°
COGRH/SPOA/MF
b)
nn 304, de 2009, ja foi anal isada por meio do PARECER
2700/2010,
no qual se entendeu pel a Jegalidade da Portaria
nO427, de 2010, que tomou sem efeito
0
ato antecessor;
nesse sentido, nao exsurgiu qualquer diivida quanta it eventual incide.ncia
da decadencia no presen(e caso, tendo em vista que
0
prazo para a Administragao rever
um ato irregular de que decorram efeitos favoravcis ao dcstinatario
e
quinquenal, nos
termos do art. 54 da Lei n" 9.784, de 1999, e decorreu pouco mais de 1 (urn) ano entre a
publicagao da primeira e da segunda Portaria;
c)
os efeitos financeiros de que trata
0
art. 3° do Decreto nO6.852, de 2009,
devem estar adstritos it prescrig50 quinquenal, prevista no art. 10 do Decreto nO20.910,
de 1932, uma vez que es(e regulamento foi recepcionado pcla Constituigao Federal com
forga de lei;
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leuopeN epuaze.:l ep leJ3£)-E'IJOpeJn:JOJd
(p
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional
Coordena<;ao-Geral Juridica
Coordena<;ao Juridica de Legisla<;ao de Pessoal e Normas
Proccsso Admini:stnltivo
prejudicada em face da atmu;;flOdos proprios intcressados
n!! 10166.008133/2010-75
que recorreram ao Poder
Judici{trio para sustar a reposi<;;ftoao erario; c
j)
ncsses termos,
concreto
para
e verificar se houvc ou nao a prescri~ao
prom over
intercssados
parcelas
cabera it COGEP/SPOA/SE-MF
a
t'eposi~ao
dos
valorcs
da pretensao
indevidamcnte
(cL itens 34 a 42, supra), hem como sobre
a titulo de cxcrcicios
anteriores
analisar
0
cad a caso
da Administra~ao
percebidos
pagamcnto
pelos
retroativo
das
(cL itens 15 a 33, supra), com base nas
premissas fixadas nesta manifesta\iaO,
A
considera\iao
COGEP/SPOA/SE-MF,
superior,
com proposta
de restilui<;;iio dos autos
a
para ciencia e ado<;;aodas providcncias cabivcis,
PROCURADORIA-GERAL
DA FAZENDA NACIONAL, cm;)'1
de
abril de 2016,
l.\L--'--,J:~-
~,
MARIANA
ASSUMI KUMON ZANDONADE
Pr curadora da Fazenda Naeional
De acordo,
A
considera<;;iiosuperior.
PROCURADORIA-GERAL
abril de 2016
DA FA ENDA NACIONAL, em
~
"C~'t!f1)
Y~~A-
HU'<>-
A~N~
MENTO C. VIEIRA
Coordenadora Juridica de Legisla<;;aode
Pessoal e Nonnas em exercicio
Aprovo.
Restituam-se
Pessoas destc Ministerio (COGEP/SPOA/SE-MF),
A
BI1:rl..de 2016.
de
L
~
VANESSA SILVA DE LMEIDA
Coordcnadora-Geral Juridica
os autos
PROCURADORIA-GERAL
,/
J,,7
a
Coordena<;iio-Geral
de Gestao
de
:2.9
de
COllsoante proposto.
DA FAZENDA NACIONAL,
em