Memorial Descritivo - Prefeitura Municipal | Américo Brasiliense
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Memorial Descritivo - Prefeitura Municipal | Américo Brasiliense
‘ ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO AMÉRICO BRASILIENSE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS LOTE 1 – CONSTRUÇÃO CIVIL PREFEITURA MUNICIPAL DE AMÉRICO BRASILIENSE Av. Eugênio Voltarel, 25 – Centro DAE – Departamento de Água e Esgoto de Américo Brasiliense Av. Joaquim Afonso da Costa, 284. Centro. Cep 1482014820-000 Américo Brasiliense – SP Fone/Fax: (16) 33923392-1083 Autor do Projeto: EngºAntonio EngºAntonio Carlos Sacilotto CREA 0600.28575.1 Coordenação: Pierri Serviços Ambientais SUMÁRIO 1 GENERALIDADES................................................................ ................................................................................................ ......................................................................................... ......................................................... 3 2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TÉCNICAS DAS OBRAS DE CONCRETO, CONCRETO, FUNDAÇÕES E EDIFICAÇÕES EDIFICAÇÕES ... 4 2.1 FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES E RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE TÉCNICA. ................................................................ ................................................................................... ...................................................4 2.2 ESTRUTURAS DE CONCRETO CONCRETO ARMADO ................................................................ ............................................................................................... ...............................................................5 2.3 FORMAS PARA FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES E SUPER ESTRUTURA - CIMBRAMENTOS CIMBRAMENTOS............................................. .............................................7 2.4 FORNECIMENTO, DOBRA E COLOCAÇÃO DE AÇO CA CA-50A E CACA-60A .............................................. .............................................. 11 2.5 FORNECIMENTO, TRANSPORTE TRANSPORTE E LANÇAMENTO DE CONCRETO ................................................... ................................................... 15 2.6 ALVENARIAS DE ELEVAÇÃO ELEVAÇÃO E EMBASAMENTO ................................................................ ................................................................................. ................................................. 21 2.7 REVESTIMENTOS, IMPERMEABILIZAÇÕES IMPERMEABILIZAÇÕES E PINTURAS. PINTURAS. ................................................................ ................................................................... ................................... 21 2.8 DEMAIS ELEMENTOS DE EDIFICAÇÕES ................................................................ ............................................................................................. ............................................................. 23 2.9 ÁREA EXTERNA ................................................................ ................................................................................................ ................................................................................................ .................................................................... .................................... 24 3 EMISSÁRIOS DE ESGOTO E DEMAIS TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES ENTERRADAS........................................ ........................................ 25 4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TÉCNICAS DO SISTEMA DE DRENAGEM DRENAGEM SUPERFICIAL ............................ 34 4.1 ESCAVAÇÃO E REATERRO DE VALAS ................................................................ ................................................................................................ ................................................................. ................................. 34 4.2 CANALETA DE CONCRETO DN 300 MM ................................................................ .............................................................................................. .............................................................. 34 4.3 GALERIAS EM TUBO DE CONCRETO DN 300 MM ................................................................ .............................................................................. .............................................. 34 4.4 BOCA DE LOBO ................................................................ ................................................................................................ ................................................................................................ ................................................................... ................................... 35 4.5 CAIXA DE PASSAGEM ................................................................ ................................................................................................ .......................................................................................... .......................................................... 35 4.6 BUEIRO SIMPLES PARA TUBULAÇÃO DN 300 MM ................................................................ ............................................................................. ............................................. 36 4.7 BACIA DE AMORTECIMENTO AMORTECIMENTO ................................................................ ................................................................................................ .............................................................................. .............................................. 37 4.8 CANALETA DE DRENAGEM DE DESVIO DA ETE ................................................................ ................................................................................. ................................................. 37 4.9 TRAVESSIA SUPERFICIAL SUPERFICIAL ................................................................ ................................................................................................ .................................................................................... .................................................... 37 4.10 PLANTIO DE GRAMA ................................................................ ................................................................................................ ............................................................................................ ............................................................ 38 2 1 GENERALIDADES Estas especificações técnicas abrangem o fornecimento de serviços e obras específicos ao Lote 01 – Construção Civil, para a Estação de Tratamento de Esgoto de Américo Brasiliense. Nesta especificação, quando houver material indicado para determinado componente, deve ser entendido como preferencial e de padrão mínimo de qualidade aceitável pelo edital. 3 2 ESPECIFICAÇÕES ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TÉCNICAS DAS DAS OBRAS DE CONCRETO, CONCRETO, FUNDAÇÕES E EDIFICAÇÕES A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras, um engenheiro residente (engenheiro civil) que será o responsável pelo desenvolvimento de todos os serviços e deverá prestar todas as informações necessárias ao corpo técnico da Fiscalização, quando solicitado. 2.1 FUNDAÇÕES E RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE TÉCNICA. A solução de fundações preconizada neste Edital é do tipo direta, tendo em vista a baixa profundidade do subsolo e a presença de matacão, o que inviabiliza o uso de estaca cravada (estaca de concreto armado centrifugado) como alternativa de fundação para as unidades da ETE. . A Proponente será responsável pelo detalhamento do projeto de fundações de acordo com a solução referencial prevista neste Edital. Deverá ser executada escavação até profundidade a ser confirmada pelo especialista em geotecnia e fundações. O solo local escavado poderá ser utilizado para execução da base de solo cimento desde que seja classificado como A1 ou conforme definição do especialista em geotecnia e fundações. A liberação dos serviços geotécnicos será feita por engenheiro civil especialista em geotecnia e fundações, sob responsabilidade da Proponente. O relatório de sondagens é apresentado no Anexo deste Edital, sendo que a Proponente deverá tomar conhecimento de seu conteúdo. A execução do solo cimento será feito em atendimento às seguintes normas: 1. NBR 12253/1992 – Solo – cimento – Dosagem para emprego como camada de pavimento. 2. NBR 12254 – Execução de Sub-base ou base de solo-cimento. 3. Norma DNIT 143/2010 – ES Deverá haver controle tecnológico da execução da camada de solo cimento independente do executor. A espessura da camada de solo cimento deve ser considerada a partir da cota de apoio da sapata. 4 Unidade Espessura da camada de solo cimento Suporte da Peneira rotativa; 1m Caixa de areia; Tanque de contato; Calha Parshall de saída; Escada hidráulica Bacia de contenção Prédio de Apoio Casa dos sopradores Reator Anaeróbio – Aeróbio; 2.2 3m ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Todas as estruturas de concreto armado deverão ser construídas de acordo com os respectivos projetos estruturais, atendendo às Normas Brasileiras atinentes, inclusive com relação aos agregados, cimento e água, além dos traços adotados. As espessuras previstas nos projetos básicos deverão ser obedecidas, sempre vedado o emprego de elementos passantes pelas estruturas para fixação de formas, sob qualquer pretexto, e os recobrimentos mínimos preconizados deverão ser atendidos fielmente. Os concretos utilizados nas obras deverão ter resistências mínimas de Fck = 30 Mpa ou Fck = 25 Mpa, conforme especificado em projeto, que poderão ser bombeados ou não. Também serão empregados concretos não estruturais, para enchimento e lastro. Especificações mínimas: 1 Cobrimento das armaduras: 4,5 cm para contato direto com esgoto ou 3 cm, quando não há contato direto com o esgoto; 2 É obrigatório respeitar os cobrimentos das armaduras, utilizando pastilhas em argamassa de cimento e areia, confeccionadas com o mesmo traço da argamassa do concreto a ser utilizado, e com cura saturada em água por no mínimo 7 dias. 3 Executar controle tecnológico do concreto no mínimo por 7 dias. 5 4 Executar cura úmida do concreto por no mínimo 7 dias. 5 Após o término de cada concretagem prever um corte jateando água com equipamento de alta pressão 9corte verde). Apicoar, lavar e saturar sem empoçamento o concreto por 2 horas antes da nova concretagem. 6 Utilizar formas, travamentos, espaçadores de armaduras (núcleo perdido) que garantam uma perfeita estanqueidade e alinhamento das formas. 7 Executar teste de estanqueidade, com água limpa, por no mínimo 14 dias. Somente após o teste, executar os aterros externos. 8 Tratar as possíveis fissuras que apareçam no teste de estanqueidade. 9 Especificação do concreto a ser utilizado visando um baixo calor de hidratação minimizando o efeito de retração, sua trabalhabilidade, adensamento, slump, estanqueidade, tratamentos de fissuras, tipo de cura, pinturas, impermeabilização, sistema de forma, deverão ter consultoria de profissionais da área. 10 Executar compactação mecânica no solo e 5 cm de concreto magro sob a base das peças em contato com o solo. 11 Implantação conforme o layout da ETE. 12 Nas obras de tanques, poços e afins, junto com a laje de fundo, concretar no mínimo 50 cm de parede. 13 Os insertes metálicos, eletrodutos e furações das demais instalações deverão ser locados em planta e em elevação contando com projetos específicos e liberados pelos profissionais antes da concretagem. 14 Executar impermeabilização de acordo com o previsto neste edital. 15 Regiões de aterro deverão ser executados com compactação mecânica em camadas de 20 cm e 95% do Proctor Normal, acompanhado pelo especialista em geotecnia e fundações. Relação mínima de normas técnicas a serem obedecidas: NBR 6118/2007 – Projeto de estruturas de concreto; NBR 6120/1980 – Cargas para cálculo de estruturas de edificações; NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações; NBR 7480/1996 – Barras e fios de aço destinados à armaduras para concreto armado. NBR 5738/1994 – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos ou prismáticos de concreto. NBR 5739/1994 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. 6 2.3 FORMAS PARA FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES E SUPER ESTRUTURA - CIMBRAMENTOS As formas para estruturas aparentes, poderão ser executadas com chapas compensadas plastificadas. Alternativamente poderá ser feito o uso de formas metálicas, desde que com qualidade similar. As formas nas fundações, poderão ser executadas em tábuas de madeira comum. O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para o cimbramento das formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. O cimbramento poderá ser metálico ajustável ou madeira encunhada, e deverá ter segurança a flambagem, sendo contraventado quando necessário, segundo a NBR-6118. As madeiras empregadas no cimbramento e nas adaptações para fixação das formas terão as mesmas características destas, com elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura. Os cimbramentos das formas terão como características: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) contraventamentos adequados; d) apoios sobre estruturas de madeira descarregamento dos esforços solicitantes; ou placas metálicas adequadas para e) escadas de acesso para eventuais “janelas” de concretagem e para as áreas elevadas nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira e demais materiais constituintes adequados ao tipo de esforços solicitantes previstos para a estrutura geral; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis. Caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, deverão ser tomadas medidas construtivas para adequação das madeiras ao teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar. O cimbramento metálico constituído de tubos deve ser galvanizado imune de ação das intempéries cal e cimento. Deverá apresentar duplo sistema de ajuste, sendo o graduado a cada 10 ou 15cm e o milimétrico por meio de rosca. Deverá ser resistente, tendo capacidade de carga de acordo com sua altura. Formas de madeira para fundação 7 O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. ONTRATANTE As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas; d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva; e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais: a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto; b) projetar e executar as formas de modo que permitam o maior número de utilização das mesmas peças; c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do nível do solo ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido à consistência do terreno, haja risco de desmoronamento; d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertá-las contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção; e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre estes; 8 f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras, como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização; g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar; h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio. Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características: a) leveza e resistência; b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais; c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido; d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo de curvatura de 1,5m; e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas; f) cantos internos e externos, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90° e cantos chanfrados; g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo; h) uniformidade de textura das faces da forma. Formas de madeira para estrutura O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação do CONTRATANTE. CONTRATANTE As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda: a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços que vão suportar: b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão; c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas; d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva; 9 e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas; f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada; g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitida. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais: a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto; b) projetar e executar as formas de modo que permita o maior número de utilização das mesmas peças; c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do nível do solo ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido a consistência do terreno, haja risco de desmoronamento; d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertá-las contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção; e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre estes; f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras, como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização; g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar; h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio. Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características: 10 a) leveza e resistência; b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais; c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido; d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo de curvatura de 1,5m; e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas; f) cantos internos e externos, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90° e cantos chanfrados; g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo; h) uniformidade de textura das faces da forma. 2.4 FORNECIMENTO, DOBRA E COLOCAÇÃO DE AÇO CA CA-50A E CACA-60A Correspondem ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, cortes, ajustes, dobras e montagens de barras de aço para a formação das armaduras metálicas a serem instaladas no interior das formas para constituição das estruturas de concreto armado. A definição do aço é estabelecida pelo projeto estrutural e deve conter pelo menos as seguintes características, conforme expresso na NBR 7480: a)Categoria: Determinada através da resistência característica de escoamento, a tração (CA-25, CA-40, CA-50, CA-60); b)Classe: Relativa ao processo de conformação das barras de fios; Classe A: Obtidos por laminação a quente. Apresentam patamar de escoamento bem definido no ensaio de tração; Classe B: Obtidos por processo de encruamento a frio. Não apresentam patamar de escoamento definido no ensaio de tração; c)Coeficiente de conformação superficial: Estabelecido sempre que o seu valor for maior que o definido para a sua categoria. Todas as barras de aço a serem empregadas nas obras deverão atender as especificações da NBR 6118 e NBR 7480, e antes de se iniciar o fornecimento deverão ser realizados ensaios de características das propriedades físicas e mecânicas do aço, conforme os métodos NBR 6152, NBR 6153 e NBR 7480. A critério da Fiscalização pode-se aceitar certificados de análise, fornecido pelo fabricante, que comprove o atendimento as especificações. Somente após análise dos valores encontrados nos ensaios de características e confrontados com os estabelecidos pela NBR 7480 é que se autorizará o fornecimento. 11 As partidas serão recebidas com a presença da Fiscalização, que executará inspeção visual de modo a verificar o aspecto e a homogeneidade da partida, devendo ser rejeitadas as partidas cujas barras apresentem falta de homogeneidade de características, escamas, oxidação, esfoliações, graxas e lama aderentes. A partida deve ser composta pelo fornecedor de forma a bem definir os lotes em toneladas, para amostragem de acordo com a TABELA 1, apresentada a seguir. O número de exemplares por lote para ensaio e contraprova, no caso de não se aprovar o lote, deve ser o prescrito no item 6.3 da NBR 7480, sendo que para os primeiros 5 lotes será adotado o Plano 2 de amostragem (item 6.3.2) NBR 7480, e os fios e barras, cordoalhas e telas soldadas devem atender às prescrições da NBR 7480 e NBR 7481, respectivamente. TABELA - Lotes em toneladas para amostragem de Aço BITOLA (mm ) CATEGORIA DO AÇO CA-25 CA-40 CA-50 CA-60 3,2 -- -- -- 1,6 4,0 -- -- -- 2,0 5,0 6,3 4,0 3,2 2,5 6,3 8,0 5,0 4,0 3,2 8,0 10,0 6,3 5,0 4,0 10,0 12,5 8,0 6,3 5,0 12,5 16,0 10,0 8,0 6,3 16,0 20,0 12,5 10,0 -- 20,0 25,0 16,0 12,5 -- 25,0 31,5 20,0 16,0 -- 32,0 40,0 25,0 20,0 -- 40,0 50,0 31,5 25,0 -- A Fiscalização deve aprovar o local da descarga assegurando a separação dos lotes, de acordo com o plano de amostras definido na NBR 7480, para aquela partida, sendo importante que o depósito permita a fácil identificação dos lotes. Os lotes devem ser demarcados e sinalizados, seu lugar não pode ser alterado sem prévia autorização e presença da Fiscalização. As barras de aço devem ser depositadas sobre travessas de madeira para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deve ser firme, com leve declividade e recoberto com uma camada de brita. É recomendável utilizar-se depósito coberto. Material depositado por longos períodos e sujeito a ação de intempéries deve ser inspecionado e se necessário submetido aos ensaios de caracterização, após se efetuar a limpeza das barras, eliminação de oxidação, carepas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra ao concreto. Para efeito de controle de Qualidade, para cada lote, de mesma categoria, classe, diâmetro e procedência, extrai-se 12 uma amostra formada pelo número de exemplares determinados no plano de amostragem, definido pela NBR 7480. As amostras deverão ser compostas com exemplares de 2,20 m de comprimento, amarrados em feixes e perfeitamente identificados, contendo data da amostragem, categoria, classe, bitola e procedência do aço. Os exemplares serão submetidos aos ensaios estabelecidos pela NBR 7480 e os seus valores deverão atender aos limites especificados pela mesma, com relação a ensaio de desbitolagem (massa real), item 4.5, ensaio de tração (tensão de escoamento e ruptura, alongamento e de coeficiente de estricção), observando-se que as barras soldadas devem atender as mesmas exigências especificadas para as barras não soldadas e a ruptura deve ocorrer fora da seção soldada. Não é permitido o uso, na obra, de aço diferentes daqueles especificados no projeto, sem aprovação prévia do projetista. Quando previsto o emprego de aço de diferentes especificações, deve-se tomar precauções necessárias para evitar a troca involuntária. Não é permitida a utilização de barras de aço que apresentem esfoliações, camadas ou fissuras, observadas principalmente nos locais de dobramento dos ganchos. As barras devem ser limpas de qualquer substância prejudicial à aderência retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Para proteger as barras de espera da corrosão, deve-se pintá-las com água de cal, nata de cimento ou polímero inibidor de corrosão. As armaduras devem ser isoladas de eletrodutos metálicos. e o dobramento deverá ter os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos dos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da NBR 6.118/80, devendo ser obedecido com extremo rigor os cobrimentos mínimos das armaduras estabelecidos na NBR 6.118/80 e nas especificações técnicas dos projetos estruturais. Deve ser feito sempre a frio e nunca junto às emendas com solda. As emendas e transpasses, devem ser feitas segundo as prescrições de 6.3.5 da NBR 6.118/80. No caso de emendas soldadas, estas devem ser feitas por processos de eficiência garantida e controlada por ensaios de tração. As barras devem suportar tensão mínima igual ou superior a 1,25 vezes a tensão limite de escoamento da barra não soldada de igual características. Devem ser previstas plataformas de serviços nos locais de passagem de pessoal e carrinhos, com o fim de evitar deslocamento da armadura. O arame de amarração deve ser apropriado de modo a garantir rigidez à armaduras, sendo consagrado o uso do arame recozido no.18, em fio duplo. Não é permitido o uso de arames passantes em estruturas que se destinem ao armazenamento de líquidos em seu interior, tanto para água bruta, tratada quanto para efluentes líquidos de qualquer natureza. A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento se mantenha na posição indicada no projeto conservando-se inalteradas as distâncias entre si e as faces internas das formas. O concreto não poderá ser lançado antes que a Fiscalização tenha inspecionado e aprovado a colocação da armadura. A colocação de pastilhas, calços, espaçadores e separadores necessários para manter a armadura em posição devem ser previamente aprovadas pela fiscalização. As pastilhas podem ser de argamassa forte de cimento e areia, desde que capazes de resistir ao esmagamento devido ao peso da armadura, terem superfícies rugosa, sem películas que dificultem a aderência com o concreto. Podem ser obtidas em obra com o auxílio de formas de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico ( para fazer gelo), tubos de PVC, etc. 13 Tratando-se de um material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento mínimo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabilidade, hidroscopia e dilatação térmica) ao concreto da obra, sendo destacado que têm-se conseguido pastilhas de argamassa de boa qualidade utilizando o mesmo traço do concreto, simplesmente tirando o agregado graúdo e parte da água amassamento. A qualidade final da pastilha deve ser obtida através de cura prolongada e adequada à sombra. As pastilhas, preferentemente, devem ser de plástico rígido, de superfície áspera e fixadas às barras da armadura por pressão. As peças embutidas, tais como ancoragens, tubulações ou juntas de vedação devem estar convenientemente firmes a forma ou armadura, para não deslocarem na concretagem. Devem ser limpas de graxa, óleo e poeira para garantia de boa aderência ao concreto. As peças que atravessam paredes de reservatórios ou outras estruturas para as quais se deseja maior impermeabilidade, devem ter superfície áspera ou corrugada e deverá ser pintada com adesivo estrutural imediatamente antes da concretagem. As peças metálicas embutidas parcialmente e destinadas a fixação de equipamentos, devem ter a sua parte exposta protegida da corrosão, logo após a cura do concreto. Concreto para fundações e super estrutura O cimento a ser empregado em qualquer serviço ou item das unidades e nas estruturas deverá ser do tipo Portland comum (CP-II ou superior) de qualidade assegurada, devendo contar com aprovação prévia da fiscalização; Para utilização de concreto usinado, deverá ser precedida a autorização de fis fiscalização com relação às características técnicas do mesmo; para qualquer uni unidade deverá ser feito controle tecnológico do concreto, prevendoprevendo-se que a resistência mí mínima seja igual ou superior a fck>30,0 MPa ou fck>25,0, conforme especificado em projeto. As formas de concreto das paredes laterais, canais de distribuição e/ou outras em contato com líquidos não poderão ser executadas com arames de fixação passantes sob qualquer pretexto, e as concretagens das unidades somente poderão ser realizadas após devida autorização da fiscalização; Todos os materiais e insumos (aços, arames, agregados, água, pregos, formas, aditivos e/ou outros) deverão obedecer às respectivas Normas Brasileiras, independentemente de total transcrição e/ou citação nos projetos; concreta agens que Não serão realizados trabalhos de impermeabilização em áreas de concret tenham resultado em falhas, falhas, nichos ou bicheiras, sem que haja expressa autorização da fiscalização e sempre após os devidos registros de ocorrências e reparos viá viáveis, conforme o A(s) concretagem(ns) de laje(s) de fundo deverá(ão) ser feita em uma única jornada, preferencialmente com emprego de concreto usinado, não se admitindo juntas secas nas áreas de contato direto com líquidos de processo; estas áreas deverão, se e caso ocorram, 14 ser devidamente tratadas com emprego de adesivo epoxílico, devidamente aprovado pela fiscalização. Nos pisos de concreto simples e nas calçadas externas deverão ser empregados concreto simples de consumo mínimo 200 kg.cim/m3 de concreto. Deverão ser previstas juntas de dilatação. 2.5 FORNECIMENTO, TRANSPORTE TRANSPORTE E LANÇAMENTO DE CONCRETO Para se obter um concreto dentro das especificações, levando-se em consideração a peça a concretar, o local de aplicação, os aspectos de estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os valores definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras. Parâmetros estabelecidos em função das condições e local de exposição LOCAL CIMENTO CONSUMO MÍNIMO FATOR A/C MÁXIMO Estrutura em contato com água bruta tratada e sem gases agressores e estruturas em contato com o solo Todos os tipos, exceto o ARJ 350 kg/m3 0,55 l/kg 350 kg/m3 0,50 l/kg resistentes a sulfatos (RS) 400 kg/m3 0,45 l/kg todos os tipos exceto em casos de lençol freático agressivo (considerar como esgoto) 400 kg/m3 -- todos os tipos -- -- todos os tipos 270 kg/m3 -- CP II CP III(AF) Estrutura água para tratamento de CPIV(POZ) CPV(RS) resistente a sulfatos (RS) CPII CP III(AF) Estrutura em contato com esgoto e seus gases Parede diafragma Tubulões (base concreto autoadensável fgfgf concreto comum Outras estruturas CPIV(POZ) CPV(RS) 15 Outros parâmetros que devem ser levados em consideração na definição do concreto a ser utilizado: - indicação da consistência do concreto conduza a uma trabalhabilidade adequada às condições de lançamento e adensamento disponíveis; - fixação da impermeabilidade necessária às condições ambientais da estrutura; - fixação da resistividade necessária às condições ambientais da estrutura; - resistências mecânicas necessárias; - resistência aos ataques químicos de água tratada clorada. Após definição do tipo de concreto a execução do mesmo obedecerá a todas as condições gerais estabelecidas nas especificações e relacionadas a boa técnica de execução e ao atendimento das Normas Brasileiras NBR 6118, NBR 12654 e NBR 12655. Dever-se-á também obedecer as condições específicas, relativas à execução de estruturas hidráulicas bem como todas as estruturas auxiliares em contato permanente com a água, no tocante a absoluta estanqueidade. O executante deverá esmerar-se no que diz respeito à qualidade dos serviços e materiais empregados na obra, no sentido de construir uma estrutura de concreto impermeável, que independente da aplicação posterior de sistemas impermeabilizantes de qualquer natureza, se apresente sem vazamentos ou infiltrações de qualquer magnitude, como por exemplo, através de porosidade ou segregação no concreto, juntas de concretagem, trincas, interface entre concreto e tubulações, juntas de dilatação e durabilidade. A resistência do concreto armado ou protendido a ambientes agressivos está intimamente ligada aos principais fatores: cobrimento das armaduras com especial atenção para a face inferior da laje de cobertura, onde a agressividade do meio é maior; fator água/cimento. Quanto maior a quantidade de água, maior a porosidade do concreto; tipo de cimento e consumo mínimo por m3;: qualidade dos agregados, sendo que os de origem cristalina são em geral, os mais resistentes; adensamento adequado; cura. Uma cura bem feita evita o fissuramento do concreto; qualidade da superfície e estanqueidade das formas. Formas lisas e estanques resultam numa superfície menos porosa do concreto; trabalhabilidade; indicar a consistência ideal do concreto para o tipo de peça a ser concretada, definida e controlada pelo ensaio de abatimento slump-test; indicar a dimensão máxima característica do agregado que deverá ser compatível com as dimensões das peças e com a disposição dos ferros da armadura além de obedecer a NBR 6118. A falta de trabalhabilidade provocada pela adoção de baixos fatores água/cimento poderá ser compensada com aprovação da Fiscalização e sem ônus para o CONTRATANTE, CONTRATANTE pelo uso de aditivos que após ensaios de desempenho fique comprovada esta característica e não se constate influência negativa do mesmo sobre a qualidade final do concreto. A qualidade do concreto deve estar sempre dentro das especificações, podendo a Fiscalização exigir a demolição de partes já concretadas caso o concreto não atenda ao especificado. O controle tecnológico será feito pelo Executante por um ou mais laboratórios idôneos, tendo a Fiscalização absoluta prioridade no exame dos relatórios de quaisquer ensaios efetuados, bem como trânsito livre para supervisionar a elaboração dos ensaios. A 16 Fiscalização se reserva o direito de manter laboratório próprio de controle de qualidade da obra e de realizar ensaios adicionais sob sua própria responsabilidade e custo, quando julgar conveniente, obrigando-se o Executante a proporcionar todas as facilidades necessárias para a execução deste controle (inclusive controle de corpo de prova) sem que isto acrescente qualquer ônus a CONTRATANTE. CONTRATANTE A escolha dos laboratórios será em comum acordo entre o CONTRATANTE e o Executante. Serão efetuados, no mínimo, os seguintes ensaios: - controle de resistência à compressão do concreto, em corpos de prova cilíndricos com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, moldados e ensaiados segundo NBR 5738, NBR 5739 - determinação do índice de consistência (slump-test) para cada coleta de amostras de concreto, destinada a ensaios de compressão, de acordo com a NBR 7223 - ensaios de caracterização dos constituintes do concreto, quando o mesmo for elaborado na obra obedecendo as recomendações de tipos e periodicidades citados nesta normalização e na NBR 12654 - o plano de amostragem do concreto para determinação da resistência a compressão e consistência obedecerá as recomendações contidas na NBR 12655 O Executante se encarregará dos ensaios de controle tecnológico com a finalidade de determinar propriedades e características dos materiais previstos para a preparação do concreto; executar durante o período de construção ensaios de rotina para controlar a qualidade do concreto e de seus componentes e a sua correspondência com as especificações e detalhes do projeto; providenciar assistência e consultoria técnica sempre que necessitada pela obra. O estudo de dosagem será precedido pela análise dos constituintes do concreto de acordo com a NBR 12654, e a dosagem do concreto deverá atender as recomendações da NBR 12655. Em nenhuma hipótese será permitida dosagem empírica. No estudo de dosagem deverá sempre ser considerado os fatores: resistência, durabilidade, proteção as armaduras, estanqueidade e trabalhabilidade compatível com a aplicação do concreto. No cálculo da resistência de dosagem se levará em conta as condições de preparo do concreto, nível de controle, equipamentos e pessoal existente na obra, para definição de acordo com a NBR 12655 dos parâmetros de desvio-padrão a serem adotados no seu dimensionamento, conforme expressão a seguir: fcj = fck / 1,65 . Sd - onde fcj = resistência média do concreto a compressão, prevista para idade de j dias fck = resistência característica do concreto a compressão Sd = desvio-padrão da dosagem 17 O desvio-padrão da dosagem, quando desconhecido (início de obra) será definido em função das condições de preparo do concreto definidas a seguir: - Condição A (aplicável as classes C10 até C80) O cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento e medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados SD = 4,0 MPa - Condição B (aplicável as classes C10 até C25) O cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado é determinada pelo menos três vezes durante o serviço da mesma turma de concretagem. O volume de agregado miúdo é corrigido através de curva do inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado. SD = 5,5 MPa - Condição C (aplicável as classes C10 até C15) O cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto. NOTA Para os concretos da Classe C, enquanto não se conhece o desvio-padrão, adotarse-á consumo mínimo de cimento de 350 kg/m3 Quando o desvio-padrão de dosagem for conhecido, estabelecido em função da análise de 20 resultados consecutivos de um mesmo traço, será o mesmo adotado para cálculo de resistência de dosagem, porém, em nenhum caso, O valor do desvio-padrão (Sd) adotado poderá ser menor que 2 MPa. O estudo de dosagem deverá ser executado com antecedência de modo que, antes da data prevista para o início da concretagem, se possa preparar uma amassada de concreto na obra, para comprovação e eventual ajuste do traço experimental. O procedimento de ajuste do traço experimental é desnecessário quando se utilizar concreto produzido por empresas de serviços de concretagem ou quando já tenham sido, na obra elaborados concretos com os mesmos materiais e em condições semelhantes. O ajuste do traço experimental consiste na definição, nas condições de campo, da consistência e resistência real do concreto. O estudo de dosagem e o ajuste de traço deverão ser encaminhados a Fiscalização para aprovação final. Definido e aprovado o estudo de dosagem deverá o mesmo ser obedecido rigorosamente, podendo sofrer alterações somente após aprovação da Fiscalização. Sempre que se fizer necessárias alterações na dosagem, devido a mudanças nos materiais constituintes do concreto ajuste da consistência e resistência a compressão ou proporcionamento dos agregados, deverá ser efetuado novo estudo de dosagem e encaminhado a Fiscalização para nova aprovação. 18 O processo de mistura será definido em função das características peculiares de cada obras, tais como localização, dimensões do canteiro, volume de concreto e disponibilidades locais de mão de obra, materiais, equipamentos e suprimentos. Consideramos 3 processos gerais: - mistura do concreto em betoneira estacionária na obra; - mistura do concreto em central de concreto na obra; - mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa prestadora de serviços de concretagem. a) Operação de mistura com betoneira estacionário na obra deve obedecer as especificações da NBR 12655 e as descritas abaixo: - no projeto do canteiro devem estar indicados os locais do equipamento de mistura do concreto, dos silos e depósitos de materiais que devem estar próximos entre si; - este local deve ser escolhido de modo a tornar mínimo o momento de transporte do concreto aos diversos pontos de lançamento; - antes de iniciar a operação de concretagem o tambor rotativo da betoneira deverá se encontrar perfeitamente limpo e sem resquícios de materiais das betoneiras anteriores; - a ordem de operação de mistura é a seguinte: - aferir e conferir os dispositivos de medição dos materiais; - verificar a organização do pessoal se as funções estão bem definidas e se os operadores da betoneira e os encarregados da colocação dos materiais estão bem treinados. - conferir ordem de colocação dos materiais na betoneira: 1: parte do agregado graúdo + parte da água; 2: cimento + parte da água + areia; 3: restante do agregado graúdo; 4: ajuste do abatimento adicionado no máximo o restante da água, operação executada antes de decorrer ¼ do tempo total da mistura. OBS Em caso de utilização de aditivo deverá o mesmo ser adicionado previamente na água de amassamento. - o tempo de duração mínimo da mistura após a última adição será de 60 segundos para 19 betoneira com capacidade de até 1,0 m3, devendo este tempo ser aumentado em 15 segundos para cada acréscimo de 1,0 m3 na capacidade nominal da betoneira ou conforme especificação do fabricante; - o tempo mínimo de mistura somente poderá ser reduzido mediante ensaios de uniformidade e após aprovação da Fiscalização; - os ensaios de uniformidade serão feitos diretamente pela Fiscalização e o Executante deverá permitir o fácil acesso para retirada das amostras. b) Operação de mistura do concreto em central de concreto na obra, deve obedecer todas as especificações da NBR 7212 e as descritas abaixo: - o funcionamento dos equipamentos da central, sua capacidade e seus profissionais de operação e controle do abastecimento serão vistoriados, avaliados e aprovados pela Fiscalização, que poderá mandar substituir qualquer equipamento julgado não satisfatório por outro em condições de preencher sua função. Em principio, a concretagem em camada ou estrutura deve ser continua, devendo ser apresentado pela CONTRATADA um plano de concretagem indicando a ordem mais favorável das juntas de concretagem, a ordem de concretagem das partes da estrutura, o volume a concretar e duração da concretagem, os equipamentos de mistura, transporte, lançamento, adensamento e pessoal necessário, o traço mais adequado a cada parte da estrutura, assim como os traços especiais, como por exemplo, os destinados aos locais de armadura muito densa, as posições de janelas para concretagem em paredes e pilares, o intervalo mínimo entre duas concretagens de partes contíguas, e o plano de desforma da estrutura. Nas concretagens demoradas em que haja risco de abalo e partes da estrutura com concreto em inicio de endurecimento, deve-se estudar a conveniência de usar aditivo retardador e pega ou interrupção da concretagem. Nas concretagens em geral, devem ser adotadas as seguintes recomendações: a) intervalar as concretagens de partes contíguas de, no mínimo 24horas; b) indicar a execução de forma de vigas e lajes, somente 24 horas após concretagem do pilar; c) concretar as vigas dentro de uma única jornada, em seção total, abrangendo, se possível, 1/3 do vão da laje; d) concretar as lajes de fundo a partir dos cantos; e) concretar as vigas em geral a partir dos apoios. 20 2.6 ALVENARIAS DE ELEVAÇÃO ELEVAÇÃO E EMBASAMENTO Alvenaria de tijolos comum para embasamento Bloco de concreto para vedação esp=14cm Bloco estrutural esp=19 cm (onde especificado em projeto) Bloco de vidro 19x19x5cm (onde especificado em projeto) Alvenaria de elevação executada com tijolos maciços comuns ou blocos de concreto (conforme projeto) assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura; As fiadas deverão ser assentes perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas. Alvenaria de embasamento executado com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa 1:4/12, molhados na ocasião de seu emprego e não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessuras. As duas últimas fiadas deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, com adição de impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante; Impermeabilização no respaldo do embasamento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo (argamassa polimérica) conforme fabricante. Além do capeamento horizontal deverão ser capeadas as laterais por 20 cm, com a superfície desempenada e pintada com tinta betuminosa. Será tomada toda precaução contra infiltração de pontos de água na camada aplicada. Alvenaria de elevação executada com blocos de concreto (conforme projeto) assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura; As fiadas deverão ser assentes perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas 2.7 REVESTIMENTOS, IMPERMEABILIZAÇÕES IMPERMEABILIZAÇÕES E PINTURAS. PINTURAS. Impermeabilização no respaldo do embasamento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo (argamassa polimérica) conforme fabricante. Além do capeamento horizontal deverão ser capeadas as laterais por 20 cm, com a superfície desempenada e pintada com tinta betuminosa. Será tomada toda precaução contra infiltração de pontos de água na camada aplicada. Todas as aplicações de impermeabilizantes e verniz, deverão ser obedecidas as especificações técnicas dos respectivos fabricantes para as condições de aplicação, situação construtiva e métodos de emprego. 21 Unidade Especificações do revestimento Suporte da Peneira rotativa; Faces internas em contato com o líquido Caixa de areia; Pintura impermeabilizante com tinta a base de resina Epoxi alcatrão, duas demãos. Tanque de contato; Calha Parshall de saída; Escada hidráulica Faces externas em contato com o solo Impermeabilização com tinta betuminosa em fundações, baldrames e muros de arrimo. Reator Anaeróbio – Aeróbio; Faces internas em contato com o líquido: Impermeabilização com elastômero bi componente, à base de poliuretana de origem vegetal, com limpeza através de hidrojateamento. Faces externas: Revestimento da superfície através de cimento especial cristalizante com adesivo líqudio de alta performance à base de resina acrílica, em uma demão. Faces externas em contato com o solo Impermeabilização com tinta betuminosa em fundações, baldrames e muros de arrimo. Bacia de contenção Faces internas em contato com o líquido: Impermeabilização com elastômero bi componente, à base de poliuretana de origem vegetal, com limpeza através de hidrojateamento. Faces externas em contato com o solo Impermeabilização com tinta betuminosa em fundações, baldrames e muros de arrimo. Revestimentos de paredes e lajes As paredes de alvenaria e laje de cobertura receberão revestimento de chapisco, emboço e reboco. Chapisco com argamassa de cimento e areia traço 1:3 Emboço interno Reboco interno Reboco externo 22 Pisos e contra pisos Contra piso de concreto esp = 7cm, com revestimento cerâmico (onde especificado em projeto) Piso de concreto esp= 12cm, com tela eletrosoldada e acabamento desempenado. Piso de concreto esp= 20cm, armado com tela eletrosoldada, na “Sala de Cloro/Casa de Cloro” Calçada lateral em concreto esp = 6cm Pinturas de acabamento Pintura com uma demão de selador e duas de látex acrílico em paredes internas e lajes. Pintura com uma demão de selador e duas de látex acrílico em paredes externas. Pintura esmalte, com uma demão de fundo e duas de acabamento em esquadrias metálicas Pintura esmalte, com uma demão de fundo e duas de acabamento em estruturas metálicas e pingadeiras. 2.8 DEMAIS ELEMENTOS DE EDIFICAÇÕES Estrutura metálica e cobertura Estrutura metálica e cobertura com telha de aço pré-pintada, perfil trapezoidal, e chapa de espessura de 0,65 mm, nos prédios : Instalações Águas Águas Pluviais. Calhas metálicas, rufos e pingadeiras com chapa #26, corte mínimo 60cm. Condutores de águas pluviais com diâmetro mínimo de 75 mm. Caixilhos metálicos Prédio Administrativo – Portaria/Laboratório Sala de Cloro/Casa de Cloro 23 Sala de Sopradores 2.9 ÁREA EXTERNA As áreas de arruamento, entre as construções, deverão receber uma compactação final e a colocação de um lastro de pedra britada, com espessura mínima de 10 cm, para a circulação de pedestres e veículos Serão executadas as guias e sarjetas extrusadas, com perfil 450 PMSP, com concreto de resistência mínima Fck 15 MPa (1.230 ml de guias-sarjetas) Haverá um fechamento da área da ETE com alambrado, com tela galvanizada (altura 1,80m), malha 2 ½” x 2 ½” de arame galvanizado 12AWG e 3 fios 12 AWG de arame farpado galvanizado. Mourões de concreto 12x12cm, com 2,50m, espaçados a cada 2,50m, e baldrame de concreto 10x25cm. Prever um portão de entrada, em duas folhas de abrir, com largura de 4,50m, com montante de tubos Os taludes dos aterros verão ser revestidos com o plantio de grama em placas. Deverá ser fornecido e instalado sobre base de concreto armado, um reservatório metálico (caixa d’água) com volume mínimo de 5.000 litros. Deverão ser previstos e orçados as redes externas de água e esgoto para atendimento do Prédio Administrativo – Portaria/Laboratório. 24 3 EMISSÁRIOS DE ESGOTO E DEMAIS TUBULAÇÕES ENTERRADAS As seguintes especificações aplicam-se às tubulações enterradas e caixas de passagem: a) Locação e nivelamento da vala e da tubulação: para a instalação da tubulação, a partir da poligonal correspondente ao seu eixo, serão marcados os dois bordos das valas a serem abertas. As cotas dos fundos das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros antes do assentamento da tubulação, para que sejam obedecidas as cotas de projeto. As cotas de geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas logo após o assentamento e também antes do reaterro das valas, para correção de nivelamento. Para execução dos serviços de topografia a CONTRATADA deverá manter, durante o expediente da obra e no canteiro de trabalho, 1 (um) topógrafo devidamente habilitado e 1 auxiliar, para acompanhar o assentamento dos tubos. Os remanejamentos a serem feitos de galerias pluviais ou redes de esgoto poderão ser provisórios ou definitivos, a critério da FISCALIZAÇÃO. Durante o desenvolvimento da obra, a CONTRATADA deverá assinalar, nos desenhos correspondentes, todas as discrepâncias constatadas, para a devida atualização do Cadastro. b) Escavação de valas b.1) Detecção de interferências Ao iniciar a escavação, a CONTRATADA deverá ter feito a pesquisa de interferências, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes ou outros elementos ou estrutura existentes que estejam na área atingida pela escavação ou próxima à mesma. Se a escavação interferir com estruturas ou tubulações, a CONTRATADA executará o escoramento e a sustentação das mesmas. Em princípio, toda escavação deverá ser executada por processo mecânico, exceto nos seguintes casos, onde a escavação deverá ser manual: - Proximidade das interferências cadastradas ou detectadas; - Regularização do fundo da vala; - Outros locais a critério da Fiscalização. A CONTRATADA deverá manter livres as grelhas, tampões e bocas de lobo das redes dos serviços públicos, junto às valas, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos. b.2) Largura das valas 25 A abertura das valas será feita de maneira que assegure a regularidade do seu fundo, compatível com o greide da tubulação projetada e a manutenção da espessura prevista para o lastro inferior à tubulação. A largura da escavação será aquela necessária para a colocação do tubo, com a vala devidamente escorada. b.3) Proteção contra danificação Durante a abertura da vala, deverão ser feitas todas as proteções a outros serviços públicos enterrados e proteção a edificações que possam ser danificadas ou prejudicadas pela abertura das valas. b.4) Material proveniente da escavação Quando o material for, a critério da Fiscalização, apropriado para utilização no aterro, será em princípio depositado próximo da obra, aguardando o reaproveitamento. Em qualquer caso, o material deverá ser depositado fora das bordas da vala, à distância equivalente a no mínimo igual à profundidade da vala. Nos casos de blocos de pedra, concreto, matacões, etc., essa distância deverá ser aumentada de modo a evitar a ocorrência de acidente. Nos casos dos materiais aproveitáveis serem de natureza diversa, deverão ser distribuídos em montes separados. b.5) Excesso de escavação Qualquer excesso de escavação por desmoronamento de material, ruptura hidráulica de fundo de cava, deficiência de escoramento ou ficha inadequada, será de responsabilidade da CONTRATADA. b.6) Regularização do fundo da vala Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no projeto, será feita a regularização e a limpeza do fundo da vala. Caso ocorra a presença de água, a escavação deverá ser ampliada para conter o lastro de brita. b.7) Greide final de escavação Quando o greide final de escavação estiver situado dentro de terreno cuja pressão admissível não for suficiente para servir como fundação direta, a escavação deve continuar até a profundidade capaz de comportar colchão de pedra britada n° 4, ou outro material granular, devidamente compactado em camada de 20 cm de espessura, até a profundidade a ser indicada pela Fiscalização. c) Reaterro de valas e poços – sem controle de GC 26 O reaterro das valas deverá ser executado com solo selecionado, ou seja, isento de pedras, pedaços de madeira, lixo, matéria orgânica ou qualquer outro material estranho. O material a ser utilizado no reaterro poderá ser o próprio solo proveniente das escavações ou solo importado, a critério da fiscalização. A execução do reaterro somente deverá ser iniciada após a colocação da tubulação dentro das valas, o devido rejuntamento das mesmas e a realização dos testes que se fizerem necessários. De qualquer forma, os serviços de reaterro somente poderão ser iniciados após liberação por parte da fiscalização. Normalmente, são empregados compactadores de porte reduzido. soquetes manuais, placas vibratórias e rolos d) Reaterro de valas e poços – com controle de GC O reaterro deverá ser feito em camadas no mínimo, 95% do Proctor normal, o desvio de umidade não poderá ser superior a 2% nos trechos que receberão pavimentação asfáltica. O equipamento de compactação deverá ser selecionado de forma adequada e compatível com a região do aterro a ser trabalhada, características dos tubos assentados, tipo de solo a ser compactado, especificações de compactação, largura da vala, etc. e) Escoramento de valas Onde for necessário a CONTRATADA colocará escoramentos e travamentos em qualquer escavação ou vala para evitar desmoronamento, ou deslizamentos de material solto para dentro da mesma. Não será permitida a abertura de valas com profundidade maior que 1,25 m sem escoramento, salvo autorização expressa da Fiscalização e permanecendo, porém a CONTRATADA a única responsável. A remoção da cortina de madeira deverá ser executada à medida que avance o aterro e compactação, com retirada progressiva das cunhas. Atingindo o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação, tais como cunhas, consolos e travamentos; da mesma forma, e sucessivamente, serão retiradas as demais camadas de contraventamento. As estacas e elementos verticais de escoramento serão removidos com a utilização de dispositivos hidráulicos ou mecânicos, com ou sem vibração, e retirados com auxílio de maquinário adequado, logo que o aterro atinja um nível suficiente, segundo estabelecido no plano de retirada. Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes e estacas, deverão ser preenchidos com areia e compactados por vibração ou por percolação de água. e.1) Escoramento de valas – tipo descontínuo Consiste na contenção do solo lateral a cava por tábuas de peroba de 0,027 x 0, 16m, em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20m espaçadas de 1,35m a menor das extremidades das longarinas de onde as estroncas estarão a 0,40m. 27 e.2) Escoramento de valas tipo contínuo Neste tipo de contenção do solo lateral a cava far-se-á por tábuas de peroba de 0,027 x 0,16m, encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16m em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20m, espaçadas de 1,35m, a menor das extremidades das longarinas onde as estroncas estarão a 0,40m. f) Carga e descarga de material escavado / transporte de material escavado para disposição em bota-fora – DMT = 5 km Todo material proveniente de escavações e que não houver sido reaproveitado em reaterros deverá ser removido para bota-fora previamente determinado pela Fiscalização. A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados, em bota-fora ou em outra área indicada pela FISCALIZAÇÃO, ficará a critério da CONTRATADA e terá sido definido no plano de escavação. Durante a execução dos serviços poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e/ou substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicado no plano de escavação, ou seja, por qualquer motivo insatisfatório. Na medida do possível será sempre programado o uso do material resultante das escavações, imediatamente após sua remoção. Caso não seja isto possível, deverá a CONTRATADA preparar um local para estocá-los, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO. As pilhas de estoque deverão ser localizadas de maneira que necessitem um mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém, com o andamento da obra. O equipamento de transporte, os caminhos e distâncias de transporte e forma de carregamento devem ser estudados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A acumulação nos estoques será feita por métodos que evitem a segregação de materiais ou sua contaminação, a critério da FISCALIZAÇÃO. Somente quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO materiais escavadas em áreas diferentes, que tenham características idênticas, a seu critério, poderão ser estocados na mesma pilha. Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA para os bota-foras já existentes. Os materiais resultantes das escavações, inadequados para uso nas obras, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão depositados em bota-fora. A CONTRATADA deverá apresentar, com a devida antecedência para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, se adaptando a forma e altura dos depósitos, tanto quanto possível ao terreno adjacente. 28 A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que o material em bota-fora não venha a causar danos as áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, devera a CONTRATADA manter as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo, a critério da FISCALIZAÇÃO. Na conclusão dos trabalhos as superfícies deverão apresentar bom aspecto, estar limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem. Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser usados a qualquer momento. A CONTRATADA poderá, outrossim, usar o material das escavações depositado em botafora, para seus próprios serviços no interior da obra, com previa autorização da FISCALIZAÇÃO g) Esgotamento de valas com bombas de superfície ou submersas Sempre que se fizer necessário, deverá se proceder ao esgotamento de águas, a fim de permitir a execução dos trabalhos. A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos suficientes para que o sistema de esgotamento permita a realização dos trabalhos a seco. As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo motor-bomba Diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica. A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidade das operações de esgotamento, controlando e inspecionando o equipamento continuamente. Eventuais anomalias deverão ser eliminadas imediatamente. A água retirada deverá ser encaminhada para local adequado, a fim de evitar transtorno nas áreas vizinhas ao local de trabalho. g.1) Esgotamento e drenagem - valas Nas valas inundadas pelas enxurradas, findas as chuvas e esgotadas as valas, os tubos já assentados deverão ser limpos internamente. g.2) Bombas de superfície Nos casos em que a escavação for executada em argilas impermeáveis consistentes, poderá ser usado o sistema de bombeamento direto, desde que o nível estático da água não exceda em mais de 1,00 m o fundo da escavação. Serão feitos drenos laterais, no fundo da vala, junto ao escoramento, fora da área de assentamento da tubulação, para que a água seja coletada pelas bombas em pontos adequados. Os crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos poços internos a esses drenos e recobertos de brita, a fim de ser evitar a erosão. 29 Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento, depois de atendidas as condições acima, as operações de bombeamento cessarão gradativamente. A instalação da rede elétrica alimentadora, ponto de força, consumo de energia ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos, será de responsabilidade da CONTRATADA. A água retirada deverá ser conduzida para locais de maneira tal, que não alague as imediações da obra. h) Assentamento de tubo DEFºFº ” Para efeito destas especificações, entende-se por MONTAGEM o acoplamento de tubos, conexões, peças especiais e acessórios que constituem uma linha. Caso essa linha funcione enterrada em solo, exigindo prévia escavação de valas, em cujo fundo irá se apoiar, direta ou indiretamente, tal acoplamento é referido como ASSENTAMENTO. Montagem ou assentamento só poderá efetivar-se depois que, mediante cuidadosa vistoria, houver sido verificado estarem os tubos, conexões, peças e demais elementos limpos e isentos de defeito. A tubulação será alinhada e nivelada de acordo com o projeto, não se admitindo, em trechos retilíneos, deflexões nas juntas. Sempre que se interromper o trabalho de montagem ou de assentamento, as extremidades abertas dos tubos deverão ser tamponadas, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos. O assentamento dos tubos deverá processar-se no menor tempo possível após a consolidação do leito que suportará a tubulação. Os tubos a assentar deverão apoiar-se em toda a extensão da sua geratriz inferior. Deverão ser utilizados dispositivos que permitam a remoção de material estranho que, durante o assentamento, tenha atingido o interior dos tubos assentados. Concluído o assentamento da tubulação, deverá ser efetuado pela firma executora, na presença da FISCALIZAÇÃO, o ensaio daquela linha ou trecho de linha, no que se refere à sua estabilidade (defeito ou avaria) e a sua estanqueidade (imperfeição nas juntas). A FISCALIZAÇÃO definirá a extensão de tubulação a ensaiar, em função do seu perfil longitudinal, de suas interligações, das condições locais de tráfego, etc. Devem-se tomar precauções para que o ensaio não provoque o deslocamento da tubulação assentada. Para isso recorrer-se-á a aterro parcial, em que só as juntas fiquem aparentes. Antes do teste, a tubulação será cheia com água e mantida cheia durante tempo suficiente para saturação do revestimento de cimento. A água será injetada na tubulação através do registro da extremidade mais baixa do trecho, de forma que o ar seja empurrado para o exterior através do registro de cima. Uma vez completados o enchimento do trecho e a extremidade do ar, o registro de cima será fechado e a pressão da água elevada gradativamente, até o valor de ensaio, por meio de uma bomba manual alimentada por caixa de cimento-amianto contendo água potável. 30 A cada elevação gradual de pressão, deverão examinar-se juntas, ancoragens e condições da tubulação. Ocorrências de chuvas determinarão a suspensão do ensaio. A pressão de ensaio será 50% superior à pressão de trabalho da tubulação a testar. Em nenhum caso a pressão de ensaio excederá a admitida para o calculo das ancoragens. A pressão será controlada mediante dois manômetros, o mais robusto diretamente ligado à linha de pressão, e o mais sensível protegido dos choques do pistão da bomba por registro de esfera ou outros dispositivo de fechamento rápido, que só será aberto quando a bomba estiver parada. O ensaio de estabilidade durará no mínimo uma hora. A FISCALIZAÇÃO estabelecerá a duração do ensaio de estanqueidade, em função do diâmetro da tubulação, do número de juntas do trecho e da pressão de ensaio adotada. Os defeitos observados serão imediatamente corrigidos pela CONTRATADA, após o que será feito novo ensaio; uma vez aprovado o assentamento, a FISCALIZAÇÃO autorizará o reaterro da vala. A tubulação assentada será mantida na posição correta, iniciando-se o reaterro e compactação simultaneamente em ambos os lados. Qualquer linha somente será considerada terminada e entregue, quando todos os seus componentes estiverem em sua posição final de instalação, os resultados dos testes regulamentares de qualidade e funcionamento houverem sido favoráveis à aceitação do serviço, e a CONTRATANTE houver dado a este sua aprovação formal. Os pilares para travessias serão constituídos de sapata, pilar propriamente dito e berço de apoio, sendo este um alargamento da parte superior, dotado de calha, na qual se apoiará o tubo. A forma da calha deve assegurar que pelo menos 1/4 (um quarto) do perímetro da seção transversal do tubo ficará em contato com o berço (contato mínimo: arco de 90°). A calha em que o tubo se apoiará deve receber uma camada de betume. O berço de apoio deve ser dotado de chumbadores engastados no concreto de suas abas. O tubo será preso à calha do berço de apoio mediante uma braçadeira, a qual será fixada aos chumbadores das abas do berço por meio de porcas. Entre a braçadeira e o tubo deve ser colocado um anel neoprene. As ligações entre os tubos e peças especiais serão feitas por juntas elásticas, juntas flexíveis, ou juntas flangeadas. Antes da execução de junta elástica, a bolsa será limpa, removendo-se completamente todo o material estranho, ou excesso de revestimento na ranhura que irá receber o anel de borracha. As pontas serão limpas em todo o perímetro, na distancia recomendada para penetração na bolsa, sendo removida qualquer irregularidade de acabamento ou excesso de revestimento. As bordas externas não deverão apresentar arestas vivas. Quando o tubo for cortado no campo, a ponta será convenientemente chanfrada, com eletrodo de carvão, a arco elétrico, ou com equipamento mecânico de corte. Os anéis de borracha deverão ser colocados com a face vazada voltada para dentro do tubo, sendo a posição correta verificada com o auxilio de ferramenta apropriada. 31 Após a aplicação do lubrificante adequado e verificação de perfeito ajuste em todo o perímetro do anel, a ponta será introduzida com pressão uniforme até atingir o fundo da bolsa, recuando-se o tubo no máximo 10 milímetros, a fim de permitir a deflexão da junta dentro das tolerâncias normalizadas. Para os fins destas especificações, consideram-se flexíveis os acompanhamentos efetuados entre peças, os quais, garantindo vedação, conservam a descontinuidade entre elas, facilitando a desmontagem da tubulação. Tais juntas serão do tipo "Gibault" ou “Straub”. Os desenhos do projeto definem a sua localização. Os extremos dos tubos serão isentos de materiais estranhos; tais extremidades serão pintadas com uma solução de 150 cm³ de sabão granulado em 4 litros de água, antes de se inserirem as peças de vedação e os demais componentes da junta. Para montagem com junta flangeada deverá ser observado que o plano de face do flange fixo esteja perpendicular ao eixo da peça. O plano vertical que contiver o eixo da peça deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos dos parafusos superiores. Esta condição deverá ser verificada com nível de bolha. A colocação da arruela entre dois flanges a acoplar deve ser cuidadosa, a fim de se evitar deslocamento para o interior da tabulação no momento da montagem. Os parafusos devem ser apertados gradual e sucessivamente, de forma que os de ordem par na seqüência do aperto gradual fiquem diametralmente opostos aos de ordem ímpar, visando sempre a distribuir os esforços o mais uniformemente possível ao longo da furação do flange. Todos os parafusos, flanges e equipamentos especiais enterrados deverão ser revestidos extremamente com esmalte betuminoso, com uma espessura mínima de 1/8", conforme a Norma AWWA-C203. O revestimento da tabulação de ferro dúctil, no campo, restringir-se-á exclusivamente a execução de pequenos reparos tanto no revestimento externo como no interno. A necessidade destes reparos poderá ser proveniente de defeitos de fabricação ou de dano no manuseio ou corte da tabulação. Os reparos no revestimento externo devem ser feitos com esmalte betuminoso a base de alcatrão de hulha, ou asfalto, e em conformidade com as especificações do fabricante. Os reparos no revestimento interno deverão ser feitos com argamassa de cimento e areia, numa consistência tal que minimize a segregação da areia. Os reparos devem ser feitos removendo-se o revestimento interno da área danificada, até atingir a parede do tubo e umedecendo-se totalmente, inclusive a região adjacente, antes de aplicar a argamassa de cimento. A camada de argamassa de cimento deve ser curada e acabada pela aplicação de pintura com material betuminoso ("seal coat"). Uma vez concluído o reparo, o revestimento reintegrado deverá continuar liso e completamente aderente à parede do tubo. A argamassa para execução de revestimento e caixas de proteção de peças, bem como o concreto para blocos de ancoragem e outros serviços, deverão ser feitos sobre masseira, sendo proibida a execução de argamassa ou concreto sobre asfalto. 32 i) Caixa de passagem em aduela de concreto armado – DN 1000 mm As caixas de passagem serão construídos nas posições e dimensões indicadas no projeto. Serão construídos em concreto ou anéis de concreto com diâmetros interno de 600 mm, conforme projetos específicos. As argamassas utilizadas na execução das caixas de passagem e revestimentos em geral serão preparadas em masseiras, em local revestido (tablado), sendo proibida a preparação da mistura diretamente em contato com o solo. O cimento e areia deverão obedecer às normas de ABNT e a água deverá ser oriunda do sistema de distribuição. A CONTRATADA, com a respectiva autorização da Fiscalização, procederá ao exame das condições de suporte do terreno na cota prevista pelo projeto, e cuidará da obtenção das condições de infra-estrutura necessárias para o apoio das tubulações e das estruturas. Normalmente, são previstas fundações diretas para as estruturas e tubulações. Cuidar-se-á para que as superfícies do terreno de apoio estejam adequadamente regularizadas e apiloadas, sem quaisquer materiais soltos. Quando o solo natural, após escavação, não apresentar condições adequadas de suporte, nas cotas previstas no projeto, a Fiscalização poderá determinar uma super escavação, alem da cota prevista, devendo o material ser totalmente removido e substituído por outro, que preencha as condições de resistência necessárias. j) Tampão de ferro fundido para PV´s, DN 600 mm - TDIL Os poços de visita receberão tampão de ferro fundido DN 600 mm com travas, para carga de ruptura de 30.000 Kg. k) Fornecimento e assentamento de tubulações de PVC Ocre Deverão ser fornecidas tubulações em PVC Ocre ponta e bolsa com junta elástica, em atendimento à NBR 7362-1/2001. 33 4 4.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TÉCNICAS DO SISTEMA DE DRENAGEM DRENAGEM SUPERFICIAL ESCAVAÇÃO E REATERRO DE VALAS A abertura das valas bem como o reaterro, será feita mecanicamente, utilizando-se escoramentos ( pontaletamento ) onde o tipo de solo e a profundidade da vala assim o exijam. O reaterro deverá ser feito com solo isento de matéria orgânica e compactado de forma manual nas primeiras camadas e mecânica nas finais. A espessura das camadas será de 15 cm. Não será permitido o tráfego de equipamento pesado por cima das galerias e bueiros, antes do reaterro alcançar uma altura superior a 60 cm acima dos tubos. 4.2 CANALETA DE CONCRETO DN 300 MM As canaletas de pé de talude serão construídas em meia cana de concreto conforme dimensões especificadas no projeto. Previamente à implantação, a área deverá ser regularizada com solo compactado, a fim de corrigir eventuais depressões. A seguir, deverá ser feita a escavação da vala para a sua implantação, devendo todo o material oriundo desta operação ser espalhado ao lado, evitando a formação de leiras que possam impedir o afluxo de água para a canaleta. Nos locais em que a escavação da canaleta encontrar material de baixa qualidade para o suporte da canaleta, deverá ser feita escavação adicional para a reconstituição do solo. Uma vez concluídos estes trabalhos, deverá ser feito o assentamento das canaletas meia cana de concreto. O rejunte será feito com argamassa no traço 1:3 (Cimento : Areia). Deverá ser executado um reaterro nas laterais de conformação. 4.3 GALERIAS EM TUBO DE CONCRETO DN 300 MM As travessias serão executadas com tubulações de concreto, instaladas onde indicadas no projeto. A execução das valas será feita nas dimensões indicadas no projeto. Antes do assentamento dos tubos, o fundo da vala deverá ser regularizado e compactado manual ou mecanicamente na largura da vala. O assentamento do tubo de concreto será feito diretamente sobre o solo. O assentamento dos tubos deverá sempre seguir de jusante para montante, paralelamente à abertura das valas. As extremidades dos tubos devem estar perfeitamente limpas, sem defeitos, isenta de terra, lama, óleo, etc. Sempre que o trabalho for interrompido, o ultimo tubo assentado deverá ter sua boca tampada para evitar a entrada de elementos estranhos. 34 Em cada trecho a ser iniciado, o assentamento do primeiro tubo deverá ser nivelado na ponta e na bolsa. As juntas serão executadas com argamassa de cimento e areia lavada no traço 1:3, em volume e a argamassa deverá ser rejuntada externamente com inclinação de 45º sobre a superfície do tubo. Este serviço deve ser executado na extensão total do perímetro da junta e que não deve sobrar nenhum espaço vazio. 4.4 BOCA DE LOBO Trata-se de especificações para a construção de bocas de lobo, destinadas a captar águas do escoamento superficial, encaminhando-as para as galerias. Serão construídas do tipo simples, junto ao meio fio, conforme indicado no projeto. As paredes serão resultado da adaptação do cavalete, grelha de ferro e das canaletas e tubos afluentes e efluentes, sendo que estes deverão ser previamente posicionados. Materiais • Tijolos maciços recozidos • Grelha de ferro de 135 kg; • Argamassa para rejuntamento e revestimento de cimento e areia no traço 1:3 • Concreto simples fck = 10,0 MPa • Concreto estrutural fck = 10 MPa e aço CA-50 8 mm² Execução A escavação será manual e executada com cuidados adicionais, com menor área de projeção. O fundo da vala será apiloado para receber a laje de fundo em concreto simples. O reaterro será executado com material de 1ª categoria e apiloado fortemente em camadas de 20 cm. A primeira fiada de tijolos será assentada com o concreto ainda fresco, permitindo maior aderência. As paredes serão chapiscadas e revestidas internamente. O cavalete será executado em concreto armado moldadas em loco ou pré-fabricado. A cinta superior para assentamento da grelha e o revestimento das paredes internas será em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume. 4.5 CAIXA DE PASSAGEM Sempre que ocorrer mudanças de direção ou confluência de canaletas e tubos de drenagem, deverão ser instaladas caixas de passagem com as características indicadas nos desenhos de projeto. 35 As caixas de passagem terão suas lajes de fundo executadas em concreto e as paredes em alvenaria de tijolo maciço. As paredes serão resultado da adaptação do cavalete, grelha de ferro e das canaletas e tubos afluentes e efluentes, sendo que estes deverão ser previamente posicionados. As caixas de passagem serão construídas concomitantemente com as canaletas e com os mesmos métodos empregados na construção destas. Materiais • Tijolos maciços recozidos • Argamassa para rejuntamento e revestimento de cimento e areia no traço 1:3 • Concreto simples fck = 10,0 MPa • Concreto estrutural fck = 10 MPa e aço CA-50 8 mm² Execução A escavação será manual e executada com cuidados adicionais, com menor área de projeção. O fundo da vala será apiloado para receber a laje de fundo em concreto simples. O reaterro será executado com material de 1ª categoria e apiloado fortemente em camadas de 20 cm. A primeira fiada de tijolos será assentada com o concreto ainda fresco, permitindo maior aderência. As paredes serão chapiscadas e revestidas internamente. O cavalete será executado em concreto armado moldadas em loco ou pré-fabricado. 4.6 BUEIRO SIMPLES PARA TUBULAÇÃO DN 300 MM Trata-se da construção de uma estrutura destinada a receber e dispersar ordenadamente as água recebida das galerias. Materiais • Tijolos maciços recozidos • Argamassa para rejuntamento e revestimento de cimento e areia no traço 1:3 • Pedra de mão DN > 20 cm • Concreto simples fck = 10,0 MPa • Concreto estrutural fck = 10 MPa e aço CA-50 8 mm² Execução: 36 O fundo da vala será fortemente apiloado para receber a laje de concreto simples. A primeira fiada de tijolos será assentada com o concreto ainda fresco, permitindo maior aderência. Serão executadas brocas manuais, vigas e colunas de concreto armado. 4.7 BACIA DE AMORTECIMENTO AMORTECIMENTO Em todas as saídas de águas superficiais canalizadas deverão ser executadas bacias de amortecimento para redução do poder erosivo destas águas. As bacias de amortecimento devem ser executadas nas dimensões indicadas no projeto. Deverão ser executadas nas saídas dos bueiros e canaleta de desvio. Para execução deve ser escavada vala com profundidade de 300 mm a ser preenchida com pedra de mão ou enroncamento. No entorno das paredes e das alas, deverão ser executados aterro e posteriormente plantado grama tipo batatais, a fim de minimizar o impacto visual e de evitar o escoamento de águas de chuvas pelas laterais externas das paredes e alas. 4.8 CANALETA DE DRENAGEM DE DESVIO DA ETE A canaleta de drenagem de desvio da ETE deverá ser executada através da escavação da vala trapezoidal, com compactação do material retirado formando leira à jusante, aumentando a borda livre e a segurança da área de corte. 4.9 TRAVESSIA SUPERFICIAL SUPERFICIAL No portão de acesso à Estação de Tratamento de Esgoto será instalada travessia superficial que não interfira no escoamento das águas pluviais. Materiais • Tubulação de PVC DN 150 mm • Concreto simples fck = 10,0 MPa Execução: A superfície sobre a qual será colocada a travessia será fortemente apiloada para receber a laje de concreto simples conforme dimensões indicadas no projeto. Previamente à concretagem serão posicionados os tubos de PVC para escoamento das águas pluviais em posição que garanta a concordância com a sarjeta. 37 4.10 PLANTIO DE GRAMA Os serviços de proteção vegetal dos taludes consistem no plantio de grama com a finalidade de proteger superficialmente as áreas expostas dos taludes (cortes, aterros encostas), proporcionando condições de resistência à erosão superficial e preservando, quando possível, as características da paisagem natural vizinha. A proteção vegetal será constituída por grama. Será utilizado o sistema de leivas, que consistem em placas de gramas já desenvolvidas e que são transportadas para plantio no local desejado. Para o bom desenvolvimento vegetal há necessidade de se espalhar sobre o talude a ser protegida, uma camada de pelo menos 5 cm de solo de regularização. Quando necessário, a utilização de adubos e corretivos só deverá ser feita através de fórmulas obtidas após a análise química do solo a ser protegido e da camada de solo de regularização utilizada. Deverão ser utilizadas leivas e/ou sementes gramíneas de porte baixo, de sistema radicular profundo e abundante, de preferência nativas ou adaptadas à região. No caso de emprego de leivas, estas deverão ter dimensões uniformes, sendo extraídas por processo manual ou mecânico. O plantio deverá ser preferencialmente feito 2 (dois) meses antes do período de chuvas e ser seguido por irrigação. Quando houver necessidade, a irrigação deverá ser feita com equipamento aspersor, não sendo admitidos métodos que possam comprometer a estabilidade dos maciços. A irrigação será processada à medida que as leivas e ou sementes forem implantadas. No caso de não aceitação dos serviços, deverá ser providenciado o replantio. Grama tipo Batatais em Placas A fixação da grama em leivas ou placas poderá ser feita através de ripas de madeira ou bambu, grampos de ferro, estacas de madeira, etc., após cobertura com uma camada de terra, devidamente compactada levemente com soquete de madeira ou de ferro. 38