Planeamento de intervenções de reabilitação de

Transcrição

Planeamento de intervenções de reabilitação de
Planeamento de intervenções de reabilitação
de pavimentos rodoviários
João Morgado
Estradas de Portugal, S.A. / CESUR – Instituto Superior Técnico
José Neves & Luís Picado-Santos
Instituto Superior Técnico
Índice
Contexto
Metodologia
Aplicação
Conclusões
Planeamento de intervenções de reabilitação de pavimentos rodoviários | Morgado, J., Neves, J., Picado-Santos, L.
Contexto
Obras de conservação e reabilitação de pavimentos
de estradas em serviço
• Planeamento
• Implicações para os utentes, sobretudo em casos de
tráfego elevado
• Gestão
Metodologia integrada de planeamento e apoio à decisão
Planeamento de intervenções de reabilitação de pavimentos rodoviários | Morgado, J., Neves, J., Picado-Santos, L.
Metodologia aplicável a estradas ...
 com dupla faixa de rodagem
 com duas ou mais vias por sentido
 com volumes de tráfego significativos
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Metodologia
DADOS DA INTERVENÇÃO
Actividades a desenvolver
Características geométricas
Tráfego
Alternativas
IDENTIFICAÇÃO
OPÇÕES A CONSIDERAR
Configuração da zona de trabalhos e horários
CARACTERIZAÇÃO
BASE DE DADOS
Custos e rendimentos
SELECÇÃO
PREFERÊNCIAS DOS DECISORES
DECISÃO FINAL
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Configuração da zona de obra
• tipo de zona de trabalhos:
permanente ou temporária
• redução do número de vias abertas
ao tráfego no mesmo sentido
(dependendo das larguras a
adoptar e da utilização da berma)
• permitir ou não
basculamentos
de tráfego para a
faixa de sentido
oposto
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• extensão fixa da zona
de trabalhos ou em
função da janela
temporal disponível
Horários
• Foi identificado o conjunto representativo das opções mais adoptadas,
sendo efectuada a distinção entre tipos de zona de trabalho
Horário 5
1 (zonas de carácter permanente)
2
3
4
temporário)
Dia
Seg.
Ter.
Qua.
Qui.
Sex.
Sáb.
Dom.
Hora de ponta da
manhã
Meio do dia
Hora de ponta da
tarde
Noite
Noites
de
Segunda
afora
Quinta-feira
Dias
Todos
úteis
Dias
Trabalho
os
noúteis
dias
período
contínuo
(horário
Fim-de-semana
Todas
Todos
Dias
alargado)
(24h/dia)
de
asos
noites
ponta
úteis
dias
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EXTENSÃO TOTAL DA INTERVENÇÃO
Identificação de alternativas
• Selecção prévia das opções a
considerar
8
7
6
5
• Cada alternativa (n) inclui um número de
ciclos (m)
1
2
3
4
• Em cada ciclo tem lugar um conjunto de
actividades
• Cada ciclo pressupõe uma
configuração da zona de trabalhos (i)
• O horário (j) é comum a todos os
ciclos
BERMA (0,20)
PERFIL TRANSVERSAL DA SECÇÃO CORRENTE (2x3 VIAS)
BERMA
3,00
FAIXA DE RODAGEM
3,50
3,50
SEP. CENTRAL
3,50
1,00
3,00
1,00
FAIXA DE RODAGEM
3,50
3,50
BERMA
3,50
3,00
PERFIL TRANSVERSAL COM BASCULAMENTO DE TRÁFEGO (2x2 VIAS)
BERMA (0,20)
SEP. TEMP. (0,70)
BERMA (0,20)
BERMA (0,20)
FAIXA DE RODAGEM
FAIXA DE RODAGEM
3,25
3,25
3,25
SEP. CENTRAL
LARGURA A PAVIMENTAR
3,00
14,50
3,25
DIMENSÕES EM METROS
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Caracterização de alternativas
Atributos
• Custo da intervenção
• Duração da intervenção
Custo
Efeitos para os utentes
• Efeitos para os utentes
Duração
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A5
Casos de estudo
(1) A5 entre o nó do Estádio (km 8+100) e o nó de Oeiras (km 11+600)
(2) A2 entre o nó de Coina (km 24+200) e o nó de Palmela (km 35+400)
Inbound (business days)
Outbound (business days)
Inbound (weekends)
Outbound (weekends)
Inbound (business days)
Outbound (business days)
Inbound (weekends)
Outbound (weekends)
7.000
2.000
250
22h - 23h
20h - 21h
[intervalo horário]
18h - 19h
16h - 17h
14h - 15h
0
12h - 13h
22h - 23h
20h - 21h
[intervalo horário]
18h - 19h
16h - 17h
14h - 15h
12h - 13h
8h - 9h
10h - 11h
6h - 7h
4h - 5h
2h - 3h
0
500
10h - 11h
1.000
750
8h - 9h
2.000
1.000
6h - 7h
3.000
A2
1.250
4h - 5h
4.000
1.500
0h - 1h
Volume de tráfego [veículos/hora]
5.000
0h - 1h
Volume de tráfego [veículos/hora]
A2
1.750
2h - 3h
A5
6.000
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Casos de estudo
Resumo dos resultados
zonas de trabalho de carácter
temporário no período nocturno onde
são garantidas duas vias de circulação
em cada sentido através do
basculamento do tráfego
Resultados
A5
A2
Menor custo[€/km]
415 484 (1 506 130)
344 400 (4 490 976)
Maior custo [€/km]
433 944 (1 573 047)
557 928 (7 275 381)
Menor duração [dias/km]
12,4 (45)
3,4 (44)
Maior duração [dias/km]
19,6 (71)
19,4 (253)
Menor atraso [minutos]
0,6
0,5
Maior atraso [minutos]
0,7
8,3
Número de alternativas
4
exequíveis
Número de horários
2
permitidos
Os valores entre parêntesis referem-se à totalidade do troço.
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192
8
Selecção de alternativas
Identificação da fronteira eficiente
Valorização do efeito combinado para os utentes
[0-100]
Na presença de um maior número
de alternativas exequíveis, a
adopção de um método de apoio à
decisão reveste-se de maior
significado.
III
100
II
95
I
90
85
Alternativa
80
Fronteira eficiente
75
70
8,0
7,5
7,0
6,5
6,0
5,5
Custo da intervenção [M€]
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5,0
4,5
4,0
Conclusões
• Descreveu-se sumariamente a metodologia desenvolvida para apoio ao
planeamento de intervenções em pavimentos num contexto de tráfego elevado.
• Com base em dois casos de estudo, foi demonstrada a sua aplicabilidade como um
complemento válido à experiência existente neste contexto de decisão.
• Ainda que com as simplificações necessárias da realidade e baseada em princípios
simples, permite, numa fase preliminar de planeamento, obter um conjunto
limitado de alternativas e compreender os trade-offs existentes.
• Questões como as implicações ao nível da segurança rodoviária e dos trabalhadores,
efeitos na qualidade construtiva ou os impactes ambientais, deverão ser tidas em
conta na fase de decisão subsequente.
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de pavimentos rodoviários
João Morgado
Estradas de Portugal, S.A. / CESUR – Instituto Superior Técnico
José Neves & Luís Picado-Santos
Instituto Superior Técnico