Catarina Garcia - Bienal de Turismo Subaquático
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Catarina Garcia - Bienal de Turismo Subaquático
Catarina Garcia PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES DIRECÇÃO REGIONAL DA CULTURA “Parques arqueológicos Artigo 36.o Criação de parques arqueológicos 1 — Entende-se por «parque arqueológico» qualquer monumento, sítio ou conjunto de sítios arqueológicos de interesse relevante, integrado num território demarcado, cujo ordenamento e gestão devam ser determinados pela necessidade de garantir a preservação e fruição dos testemunhos arqueológicos aí existentes. 2 — São objectivos dos parques arqueológicos: a) Proteger, conservar e divulgar o património arqueológico; b) Desenvolver acções tendentes à salvaguarda dos valores culturais e naturais existentes na área do parque; c) Promover o estudo e a fruição dos bens arqueológicos. 6 — Para ser elegível como parque arqueológico visitável, os sítios arqueológicos deverão: a) Apresentar comparativamente um valor arqueológico relativo, conforme avaliação efectuada no local; b) Ser pouco sensível ao impacte negativo que o acréscimo de visitas ao local acarretar; c) Apresentar boas condições geofísicas que permitam efectuar visitas em segurança.” Inventariação Avaliação Proposta de Decreto Regulamentar Plano de Valorização e Divulgação Pesquisa Bibliográfica e de Arquivo: Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada Pesquisa online Consulta de relatórios sobre o Dori e os Liberty Ship Levantamento do sítio do naufrágio Reconhecimento do sítio Observação atenta sobre os elementos dispostos no sítio Identificação dos elementos mais significativos Registo fotográfico do contexto e dos elementos significativos Anotações de dimensões e características, elaboração de croquis Programa iniciado em 1936 e visava garantir a defesa, o desenvolvimento e o comércio internacional dos EUA Necessidade de um grande número de navios disponíveis com o início da II Guerra Mundial Necessidade de serem construídos rapidamente Necessidade de modernizar a frota de grandes navios mercantes da marinha americana. Navios de casco “Ocean” “O Patinho Feio” Patrick Henry Liberty Ship a navegar 1º Bota a baixo em 1936 Dia 27 de Setembro de 1941 Dia da Frota Liberty Classificação oficial – EC2-S-C1 Plano Inicial de Construção 1936 50 navios em 10 anos 1939 100 navios em 10 anos Início da II Grande Guerra Aumento do n.º de afundamentos 1940 200 navios por ano 1942 108 dias para um navio 1943 50 dias para um navio Estaleiro Naval Navios em linha após estarem concluídos Edwin L Drake US Ficha Técnica Construído na calha n.º4 – Ref: 2203/243914 Comprimento: 130 metros fora a fora Quilha: colocada a 26 de Junho Pontal: 17 metros Bota a baixo: 31 de Julho Boca: 10,6 metros Propriedade: US War shipping Administration (USWSA) Arqueação: 7,176 Ton Motor: 3 cilindros a fuelóleo de 330 HP Escalas do Edwin L Drake US durante a II Guerra Mundial Ano Data Local de saída Comboio Destino Data de chegada Observações 10 Agosto Baltimore Solo Hampton Roads, Virginia (EUA) 27 Agosto Hampton Roads UGS 16 Alexandria (Egipto) 23 de Setembro 119 navios mercantes e 68 navios de escolta destinados a Port Said, Egipto 9 de Outubro Alexandria Solo Port Said 10 de Outubro Parte a solo 18 de Outubro Port Said Solo Alexandria 19 de Outubro Parte a solo 19 de Outubro Alexandria GUS 19 Nova Iorque Hampton Roads 15 de Novembro 92 navios e 22 escoltas Nova Iorque HX 271 Clyde, Liverpool (GB) 29 de Dezembro Entregue à ESWSA 1943 15deDezemb ro Ano Data Local de saída Comboio Destino Data de Observações chegada 6 de Janeiro Clyde, Liverpool (GB) Solo Escócia Loch Ewe -- 12 Janeiro Escócia Loch Ewe JW56 Murmansk 28 de Fevereiro 2 de Março Murmansk RA57 Escócia Loch Ewe 10 de Março 11 de Março Escócia Loch Ewe Solo Clyde 12 de Março 3 dias Clyde ON228 Nova Iorque -- Halifax XB 102 Boston 26 de Abril Boston XB 105 Clyde -- Clyde HX 289 Halifax 14 de Maio 15 de Maio Cadiff Solo Avonmouth 17 de Maio 29 de Julho Avonmouth EBC56 Le Havre 31 de Julho 26 de Agosto Le Havre FBC64 Swansea 29 de Agosto 30 de Agosto Swansea ON251 Nova Iorque 19 de Setembro 10 de Outubro Nova Iorque HX 313 Europa Solent (GB) 25 de Outubro 13 de Novembro Le Havre França EBF32 Cardiff Sai isolado 31 de Março 1944 Cereal e Madeira Barris de combustível de aviação Ano 1945 Data Local de saída Comboio Destino Data de chegada Observações -- Cardiff HX 329 Clyde 13 de Janeiro 13 de Janeiro Clyde HX 329 Gourock, Escócia 3 de Fevereiro 3 de Fevereiro Gourock, Escócia JW 64 Molotovsk 15 de Fevereiro Comboio duramente atacado por raids aéreos a 6 de Fevereiro 23 de Março Rússia RA 65 Clyde 1 de Abril 2571 ton de crómio 1 de Abril Clyde ON 295 Nova Iorque Baltimore 27 de Abril 8 de Maio Baltimore ON 295 -- -- 18 de Maio Baltimore Solo Hampton Roads 23 de Maio 23 de Maio Hampton Roads UGS 94 Gibraltar 7 de Junho 7 de Junho Gibraltar UGS 94 Nápoles 15 de Junho Nápoles Solo San Juan Rico) 2 de Agosto San Juan (Puerto Rico) Solo 7 de Agosto Cristobal 14 de Agosto Balboa 18 de Setembro Ulithi Carolinas, Micronésia 3 de Outubro minério de Tripulação recebe a notícia da rendição alemã 10 de Junho 2 de Agosto Guerra contínua no Pacífico Cristobal 7 de Agosto Pelo Canal do Panamá Solo Balboa 14 de Agosto Tripulação recebe a rendição japonesa Solo Ulithi Carolinas, Micronésia Solo Okinawa (Japão) 3 de Outubro Okinawa (Japão Solo Tóquio Yokohama 19 de Outubro 19 de Outubro Tóquio Yokohama Solo Balboa 21 de Novembro Pelo Canal do Panamá 21 de Novembro Balboa Solo Cristobal 22 de Novembro Termina a sua participação na II Guerra Mundial Ilhas (Puerto Ilhas 18 de Setembro Nomes e proprietários do navio Nome Ano Companhia Serviço Nacionalidade Edwin L Drake 20 de Agosto de 1943 Marinha Mercante dos USA USWSA USA Seadrake 1947 International Freighting Corporation US Maritime Comission USA Phoenix 1954 Anassa 1957 Praxiteles 1960 Dori 1962 -Pan Rage Shiping -Bensaúde Cª Lda -George O. Yatrakis USA Libéria --- -Grécia © Nuno Sá © Nuno Sá Panorâmica da popa. Perspectiva das amuradas da popa. Fotos Nuno Sá © Nuno Sá Panorâmica da popa. Perspectiva do hélice e do leme. Fotos Nuno Sá © Nuno Sá Pormenor do registo do hélice. Foto Nuno Sá © Nuno Sá Pormenor do registo do leme. Foto Nuno Sá. O Hélice Estaleiro naval © Nuno Sá O Motor © Nuno Sá Vista do topo do motor. Foto Nuno Sá © Nuno Sá Pormenor do registo de uma das aberturas do motor do navio. Foto Nuno Sá O Motor Ficha Técnica Motor de Tripla expansão - turbina com três estágios de expansão Preço – 270.000 libras Altura - 5,79 m Comprimento – 6,40 m Pressão - 220 libras Cronologia do plano – Finais de séc. XIX Construtor: General Machienery Corporation © Nuno Sá Vista da caldeira de arrefecimento do motor. Foto Nuno Sá. © Nuno Sá Pormenor da caldeira de arrefecimento do motor. Foto Nuno Sá. © Nuno Sá Estrutura do Guindaste de popa AVALIAÇÃO ESQUEMÁTICA DA ESTRUTURA VISÍVEL A popa do navio encontra-se intacta e depositada sob o lado bombordo. São visíveis o hélice do navio e o leme. Nesta área encontra-se 1 dos guindastes do navio e sistemas de recolha de amarras Zona da popa do navio Zona das máquinas Zona central do navio Zona onde se encontram elementos correspondentes à maquinaria do navio Zona de elevado interesse patrimonial encontrando-se ainda intactos, o motor e as duas caldeiras de arrefecimento do motor Zona central do navio. A estrutura apresenta-se bastante aberta e com fortes evidências da erosão. Nesta área encontram-se 2 dos guindastes do navio Zona fragmentada, evidenciando diversas marcas da violência do afundamento. Metade da proa está separada da restante evidenciando a sua separação aquando do acidente. É visível ainda uma das âncoras de proa in situ. A metade da proa do lado estibordo encontra-se tombada sobre o fundo. Estruturas como o escovém apresentam-se partidos. São igualmente evidentes diversas marcas da destruição na estrutura provocada pelo afundamento. Zona da proa Elemento assente sobre o sedimento Elemento fragmentado Análise dos elementos documentais • Cruzamento dos dados históricos e de arquivo para obtenção do máximo de informação sobre a história do navio, enquanto nave e sobre o acidente, sobre o naufrágio em si. Análise dos elementos arqueológicos • Análise de todos os dados recolhidos durante as imersões no sítio Cruzamento dos dados históricos com os dados arqueológicos para a produção de um dossier de avaliação Proposta de um regulamento, nos termos do n.º6 do Artigo 36º do Decreto Legislativo Regional 27/2004/A de 24 de Agosto para a criação de um Parque Arqueológico Visitável. Proposta de normas para preservação do local tendo em conta as diversas características observadas e idealmente com a colaboração de outros sectores como os Assuntos do Mar e o Turismo, entre outros. E neste ponto nos encontramos… Definição de estratégias de acessibilidade e de sinalização para a visita ao local; Definição de estratégias de promoção; Definição de estratégias divulgação; 15 metros corrente 12,5mm 50 m 45 m Balão 40 metros cabo nylon 20mm 2000 Kg 5 metros corrente 22mm 15 m Esquema para sistema de amarração Bali Plymouth, Inglaterra Austrália Obrigada