fispq - Indalabor - Indaiá Laboratório Farmacêutico

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fispq - Indalabor - Indaiá Laboratório Farmacêutico
FISPQ
INDAIÁ LABORATÓRIO FARMACÊUTICO LTDA.
- FICHA INFORMAÇÃO DE
SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO
FISPQ Nº: 0610SA - Data da Última Revisão: 20/12/2011 - PÁGINA 1 DE 6
GLUTARIN I - SOLUÇÃO DE GLUTARALDEIDO 2% 14 DIAS
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA:
NOME DO PRODUTO: GLUTARIN I - SOLUÇÃO DE GLUTARALDEIDO 2% 14 DIAS
NOME DA EMPRESA: INDALABOR - Indaiá Laboratório Farmacêutico Ltda.
ENDEREÇO: Av. da Saudade, nº 434 - Centro - CEP: 35.610-000 - Dores do Indaiá-MG.
TELEFONE DA EMPRESA: (37) 3551-2305
FAX: (37) 3551-2305
E-MAIL: [email protected]
SITE: www.indalabor.com.br
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
>>> PRODUTO PREPARADO <<<
NATUREZA QUÍMICA: Glutaraldeido
Sinônimo: 1,5 Pentanodial, Di-aldeido Glutárico, Glutaral.
NOME QUÍMICO OU GENÉRICO DE CADA INGREDIENTE QUE CONTRIBUA PARA O PERIGO: Glutaraldeido
CONCENTRAÇÃO OU FAIXA DE CONCENTRAÇÃO DE CADA INGREDIENTE QUE CONTRIBUA PARA O PERIGO:
COMPONENTES
GLUTARALDEIDO
METANOL
CONCENTRAÇÃO
2,0%
0,02%
Nº CAS
111-30-8
57-56-1
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES: Corrosivo. Causa lesões irreversíveis nos olhos. Causa queimaduras na pele. Nocivo se inalado
ou absorvido pela pele. Pode ser fatal se ingerido. Contato prolongado ou freqüentemente repetitivo com a pele pode causar
reações alérgicas em algumas pessoas. Causa sinais e sintomas asmáticos em pessoas hiper-sensíveis. A aspiração pode causar
lesões pulmonares.
>> EFEITOS DO PRODUTO <<
>> EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE HUMANA <<
OLHOS: O líquido causará uma conjuntivite grave e persistente, na forma de vermelhidão intensa e inchaço acentuado da
conjuntiva, com grande lacrimação. Pode desenvolver-se uma lesão grave na córnea, que poderá prejudicar definitivamente a
visão se não forem obtidos os primeiros socorros e tratamento médico. O vapor causará sensações de agulhadas nos olhos,
com intenso lacrimejar, piscar e possivelmente uma leve vermelhidão na conjuntiva.
PELE: O contato breve causará coceira com vermelhidão local fraca a moderada e possivelmente inchaço. O contato
prolongado pode resultar em dor, vermelhidão intensa e inchaço, ulceração, destruição dos tecidos e possivelmente
hemorragia na área inflamada. O contato com soluções de glutaraldeído pode causar uma descoloração amarelada ou marrom
da pele, não prejudicial.
INGESTÃO: Pode ser fatal se ingerido. A toxidade do glutaraldeído aumenta com a diluição. Tomar água após a ingestão de
soluções concentradas de glutaraldeído pode aumentar a toxidade do mesmo. A ingestão pode causar irritação ou
queimaduras da boca, garganta e do sistema gastrointestinal. A ingestão pode causar irritação gastrointestinal ou ulceração. A
exposição excessiva pode causar dores de cabeça, tonturas, anestesia, incosciência e outros efeitos no sistema nervorso
central, incluindo a morte. A aspiração para os pulmões pode ocorrer durante a ingestão ou ato de vomitar, provocando danos
nos tecidos ou lesões pulmonares.
INALAÇÃO: O vapor é irritante ao trato respiratório, causando sensações de ardor no nariz e na garganta, coriza e
possivelmente hemorragia pelo nariz, tosse, desconforto e opressão no peito, problemas respiratórios e dores de cabeça. A
solução aquecida pode resultar em efeitos irritantes mais graves.
EFEITOS AMBIENTAIS: Vide seção 12.
PERIGOS FÍSICOS E QUÍMICOS: Vide seção 10.
INDALABOR INDAIÁ LABORATÓRIO FARMACÊUTICO LTDA.
Av. Saudade, 434 - Centro - Dores do Indaiá - MG - CEP: 35.610-000
Telefax: (37) 3551-2305 - CNPJ: 04.654.861/0001-44
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SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO
FISPQ Nº: 0610SA - Data da Última Revisão: 20/12/2011 - PÁGINA 2 DE 6
GLUTARIN I - SOLUÇÃO DE GLUTARALDEIDO 2% 14 DIAS
PERIGOS ESPECÍFICOS: Efeitos de Superexposições Repetitivas: O contato repetitivo com a pele pode causar uma dermatite
cumulativa. Outros Efeitos da Superexposição: Pode causar sensibilização em um pequeno grupo de indivíduos, e apresenta-se
como uma dermatite alérgica ao contato. Isto geralmente resulta do contato com o líquido, mas ocasionalmente pode haver
uma reação ao vapor de glutaraldeido. Pode causar asma, principalmente naqueles com tendência acentuada a desenvolver
reações alérgicas a alergênicos ambientais comuns (isto é, indivíduos atópicos).
PRINCIPAIS SINTOMAS: O contato com a pele pode agravar uma dermatite existente. O contato prolongado e amplo pode
resultar na absorção de quantidades prejudiciais do material. A inalação do material pode agravar a asma e os distúrbios
pulmonares inflamatórios ou fibróticos. Pode causar uma sensibilização da pele em uma pequena proporção de indivíduos, e
apresenta-se como uma dermatite alérgica ao contato. Isto geralmente resulta do contato com o líquido, mas ocasionalmente
poderá haver uma reação ao vapor de glutaraldeído. Pode causar asma, principalmente em indivíduos com grande tendência
para desenvolver reações alérgicas a alergênicos comuns no meio-ambiente (isto é, indivíduos atópicos).
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
>>> MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS <<<
INALAÇÃO: Remova para local descontaminado. Providencie respiração artificial se a pessoa não estiver respirando. Se
necessário oxigênio pode ser dado por pessoas qualificadas. Procure atendimento médico.
CONTATO COM A PELE: Retire roupas e sapatos contaminados imediatamente. Lave a pele com água e sabão. Procure
atendimento médico. Lave as roupas antes de usá-las novamente. Descarte artigos de couro contaminados, como sapatos e
cintos.
CONTATO COM OS OLHOS: Enxágüe imediatamente os olhos com água, e continue enxaguando por pelo menos 30 minutos.
Retirar as lentes de contato após os primeiros 5 minutos e continuar a lavar. Procure atendimento médico sem demora, de
preferência um oftalmologista.
INGESTÃO: Contate imediatamente um Centro de Controle de Envenamento ou médico. Não induza o vômito, exceto se assim
indicado pelo Centro de Controle de Envenamento ou médico. Não dê qualquer líquido à vítima. Não administre nada pela
boca a uma pessa inconsciente. Procurar atendimento médico imediatamente.
NOTAS PARA O MÉDICO: Os perigos deste material são devidos principalmente as suas propriedades severamente irritantes
sobre a pele e as mucosas. Moderadamente tóxico pela ingestão ou absorção pela pele. Devido a natureza severamente
irritante ou corrosiva do material, a ingestão pode conduzir a ulceração do trato alimentar superior com hemorragia e perda de
fluido. Além disso, pode ocorrer a perfuração do esôfago ou estômago, conduzindo à mediastinite ou peritonite e a maiores
complicações. Qualquer material aspirado durante os vômitos pode causar lesões pulmonares. Portanto, o vômito não deve
ser induzido mecânica ou farmacologicamente. Se for necessário realizar uma lavagem estomacal, isto deve ser feito pelo meio
menos provável de causar aspiração (p.ex., lavagem gástrica após entubação endotraqueal).
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
MEIOS DE EXTINÇÃO APROPRIADOS: Mantenha as pessoas afastadas. Isole a área de riscos e impeça a entrada desnecessária.
Para extinguir os resíduos combustíveis deste produto use água nebulizada, dióxido de carbono, pó químico ou espuma. Se
possível, conter o escoamento da água de combate a incêndio. Se o escoamento deste água não for contido pode provocar
impactos ambientais.
PERIGOS ESPECÍFICOS: Este material não queimará até que a água tenha evaporado. O resíduo pode queimar.
PRODUTOS PERIGOSOS DE COMBUSTÃO: A combustão pode produzir os seguintes produtos: monóxido de carbono e/ou
dióxido de carbono. O monóxido de carbono é altamente tóxico se inalado; o dióxido de carbono, em concentrações
suficientes, pode agir como um asfixiante.
MÉTODOS ESPECIAIS: Não há informações disponíveis atualmente.
PROTEÇÃO DOS BOMBEIROS: Use equipamento de respiração autônomo e roupas de proteção.
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Av. Saudade, 434 - Centro - Dores do Indaiá - MG - CEP: 35.610-000
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6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
PRECAUÇÕES PESSOAIS: Utilizar equipamento de segurança apropriado. Evacue a área. Posicionar-se tendo o vento pelas
costas quando houver vazamento. Ventilar a área com vazamento ou derrame. Somente o pessoal treinado e adequadamente
protegido deve ser envolvido nas operações de limpeza.
REMOÇÃO DE FONTES DE IGNIÇÃO: Afastar de fontes de ignição.
CONTROLE DE POEIRA: Não aplicável.
PREVENÇÃO DA INALAÇÃO E DO CONTATO COM A PELE, MUCOSAS E OLHOS: Use equipamento de proteção adequado. Vide
Seção 8 - Proteção Pessoal.
PRECAUÇÕES AO MEIO AMBIENTE: É provável que os vazamentos ou descarga em cursos naturais de água mate os organismos
aquáticos. Evitar a entrada no solo, esgotos, cursos de água e/ou água subterrânea. Consultar Seção 12, Informações
Ecológicas.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO: Não permitir que atinja os olhos, a pele ou as roupas. Evitar inalar o vapor. Não ingerir. Manter o recipiente
fechado. Usar ventilação adequada. Use óculos de proteção (goggles), roupas de proteção e luvas butílicas ou nitrílicas. Após o
manuseio, lavar-se bem com água e sabão. Remover as roupas contaminadas e lavar antes de reutilizá-las.
>> MEDIDAS TÉCNICAS <<
PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR: Evitar contato prolongado do produto com a pele e os olhos. Boa ventilação
no local de trabalho.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO: Não são necessárias medidas especiais.
PRECAUÇÕES: Utilizar os equipamentos de proteção individual indicado.
ORIENTAÇÕES: Não comer, beber ou fumar nos locais de manuseio do produto. Utilizar os EPI's indicados. Providenciar boa
ventilação do local de trabalho.
>> ARMAZENAMENTO <<
MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS: Armazenar em local fresco, seco e bem ventilado. Proteger contra temperaturas acima de
50 ºC.
>> CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO <<
ADEQUADAS: Local fresco, bem ventilado e seco.
PRODUTOS E MATERIAIS INCOMPATÍVEIS: Dado não disponível, conforme informação do fabricante.
>> MATERIAIS SEGUROS PARA EMBALAGENS <<
RECOMENDADAS: Polietileno de alta densidade.
INADEQUADAS: Não armazene em Alumínio. Aço Carbono. Cobre. Aço carbono. Ferro.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA: Mantenha uma boa higiene e práticas aceitáveis de engenharia industrial.
>> EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL APROPRIADO <<
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Usar equipamento de respiração autônomo em altas concentrações de vapores. Se o
equipamento de respiração autônomo não estiver disponível, usar uma máscara apropriada com purificador de ar e filtro para
vapores orgânicos.
PROTEÇÃO DAS MÃOS: Luvas de borracha nitrílica ou butílica.
PROTEÇÃO DOS OLHOS: Utilize óculos panorâmico. Se a exposição provocar desconforto ocular, usar um respirador que cubra
toda a face.
PROTEÇÃO DA PELE E DO CORPO: Vestuário de proteção, lava-olhos, chuveiro de emergência e botas de borracha.
MEDIDAS DE HIGIENE: Evite ingerir mesmo quantidades menores. Não coma ou guarde alimentos ou cigarros no local de
trabalho. Lave as mãos e a face antes de comer ou fumar.
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9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
ESTADO FÍSICO: Líquido
COR: Incolor a amarelo clara (inativada) Esverdeada (após ativação)
ODOR: Característico do produto.
PH: 3,5 a 5,0 (inativada) / 6,5 a 8,5 (ativada)
>> TEMPERATURAS ESPECÍFICAS OU FAIXAS DE TEMPERATURAS NAS QUAIS OCORREM MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO <<
PONTO DE EBULIÇÃO: Aproximadamente 100 ºC
PONTO DE FUSÃO: Aproximadamente 0 ºC
PONTO DE FULGOR: maior a 100 ºC
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE SUPERIOR/INFERIOR: Não aplicável, produto não é inflamável.
PRESSÃO DE VAPOR: 0,20 mmHg @ 20ºC OECD 104 Ingrediente ativo.
DENSIDADE DE VAPOR: (ar=1): 1,1.
DENSIDADE: Aprox. 0,99 a 1,01 g/ml a 20 ºC
SOLUBILIDADE: (com indicação do(s) solvente(s)): Em água: miscível.
TAXA DE EVAPORAÇÃO: (acetato de butila=1): 1,0.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
>> CONDIÇÕES ESPECÍFICAS <<
INSTABILIDADE: Estável a temperaturas típicas de utilização.
REAÇÕES PERIGOSAS: Não aplicável.
CONDIÇÕES A EVITAR: Temperaturas acima de 100ºC. Embora possa ocorrer a polimerização, ela não é perigosa.
MATERIAIS OU SUBSTÂNCIAS INCOMPATÍVEIS: Evitar o contato com: Aminas, Amônia, Ácidos fortes, Bases fortes, Oxidantes
fortes. Evitar o contato com metais como: Alumínio, Aço Carbono, Cobre, Ferro. Aço carbono.
NECESSIDADE DE ADICIONAR ADITIVOS E INIBIDORES: Não aplicável.
PRODUTOS PERIGOSOS DA DECOMPOSIÇÃO: Temperaturas acima de 100ºC. Embora possa ocorrer a polimerização, ela não é
perigosa.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
>> INFORMAÇÕES DE ACORDO COM AS DIFERENTES VIAS DE EXPOSIÇÃO <<
TOXICIDADE AGUDA: Peroral: Esta informação é baseada na dosagem peroral de glutaraldeido 50% sem qualquer diluição. A
toxicidade oral foi vista no aumento da diluição.
Ratos machos; LD50 = 1,30 (0,87 - 1,94) mg/kg. Sinais Principais: lentidão, pêlos eriçados, respiração difícil, postura acocorada,
prostração, perda de peso.
Inalação: Ratos machos e fêmeas; Geração dinâmica de vapor à temperatura ambiente; 4 hr = 16,3ppm. Sinais Principais:
lentidão, pêlos eriçados, respiração difícil, postura acocorada, prostração, perda de peso.
EFEITOS LOCAIS: Pele: Coelhos; 1 hr absorvida. Resultados: eritema mínimo à grave e edema com necrose, escamação,
alopecia e crostas.
Olhos: Coelhos; 0,5 ml; 1% de solução em água. Resultados: traço de lesão na córnea.
SENSIBILIZAÇÃO: Estudos em seres humanos têm mostrado que o glutaraldeido não é fototóxico nem fotosensibilizador.
TOXICIDADE CRÔNICA: Num estudo de 2 anos de inalação crônica de glutaraldeído do NPT (Programa Toxicológico Nacional,
EUA), não foi observada carcinogenicidade em ratazanas nem em ratos. Houve um incremento aleatório nos linfócitos
granulares grandes de ratos Fischer dosados com glutaraldeído por 2 anos ou um efeito secundário cancerígeno devido a
influências modificadoras na ocorrência desse neoplasma comum na linhagem desse roedor.
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12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
>> EFEITOS AMBIENTAIS, COMPORTAMENTOS E IMPACTOS DO PRODUTO <<
MOBILIDADE: Glutaraldeído: A biocentração potencial é baixa (BCF menos de 100 ou log Pow menos de 3). O potencial para
mobilidade no solo é elevado (Koc entre 50 e 150). Considerando-se que a sua constante de Henry é muito reduzida, não é
esperado que a volatização de corpos d´água naturais ou solo úmido seja um fator importante.
Metanol: A biocentração potencial é baixa (BCF menos de 100 ou log Pow menos de 3). O potencial para mobilidade no solo é
muito elevado (Koc entre 0 e 50).
PERSISTÊNCIA/DEGRADABILIDADE: Degradação: > 70%. Facilmente eliminável.
DQO: 1385 mg O2/g
DBO: 235 mg O2/g
BIOACUMULAÇÃO: Em caso de introdução correta de pequenas concentrações do produto, não são de esperar alterações na
função do lodo ativo de uma unidade de purificação biologicamente adaptada.
ECOTOXICIDADE: Glutaraldeído: O material é altamente tóxico para organismos aquáticos em uma base aguda (CL50/EC50
entre 0,1 e 1mg/l nas espécies mais sensíveis testadas). O material é moderadamente tóxico para os pássaros numa base
aguda (50mg/kg <LD50 <500mg/kg). O material é praticamente não tóxico para pássaros em uma base alimentar (CL50
>5000ppm).
Metanol: O material é praticamente não tóxico para organismos aquáticos em uma base aguda (CL50/EC50 > 100mg/l nas
éspecies mais sensíveis testadas).
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
>> MÉTODOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO <<
PRODUTO: Atomizar num incinerador muito quente ou misturar com um solvente inflamável e adequado e incinerar em
equipamento apropriado, quando permitido, segundo a legislação local, estadual e federal. Um alto teor de água pode abafar a
chama. Dispor de acordo com a legislação local, estadual e federal. Os recipientes vazios devem ser reciclados ou dispostos
através de uma unidade aprovada de gerenciamento de resíduos.
RESTOS DE PRODUTOS: É de responsabilidade total do agente gerador do resíduo a ser disposto a caracterização do mesmo e a
observação de leis aplicáveis.
EMBALAGEM USADA: Vide item "Métodos de tratamento e disposição do produto".
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
REGULAMENTAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS: Transporte Terrestre (US DOT): A regulamentação de Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos no Brasil segue as regulamentações do Departamento de Transportes dos Estados Unidos (US
DOT) com algumas exceções.
TERRESTRES: Conforme a Resolução da ANTT 420 de 12/2004 publicada a 31/05/04, que complementa os regulamentos de
Transporte Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigosos aprovados pelos Decretos 96.044 de 18/05/88 e 98.973 de
21/02/90.
>> PARA PRODUTO CLASSIFICADO COMO PERIGOSO PARA O TRANSPORTE (CONFORME MODAL) <<
NÚMERO ONU: 3265.
CLASSE DE RISCO: 8.
NÚMERO DE RISCO: 80.
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15. REGULAMENTAÇÕES
REGULAMENTAÇÕES: Regulamentação de transporte rodoviário de produtos perigosos - Ministério dos Transportes - 1998
OSHA, ACGIH, IATA, IMO, IMDG.
INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS E SEGURANÇA CONFORME ESCRITAS NO RÓTULO:
INDICAÇÃO: GLUTARIN I é indicado na desinfecção a frio de artigos médico-hospitalares semi-críticos.
ADVERTÊNCIAS: Manter em local fresco, protegido contra os raios solares; CONSERVE FORA DO ALCANCE DE CRIANCAS E
ANIMAIS DOMESTICOS; Utilize material de proteção no seu manuseio; Mantenha o produto em sua embalagem original; Não
reutilize embalagens vazias do produto; CUIDADO! PODE SER FATAL SE INGERIDO, INALADO. PRODUTO IRRITANTE PARA OS
OLHOS.
INSTRUÇÕES DE USO: Somente utilize o produto quando o mesmo for ativado; Para ativá-lo adicione o conteúdo do frasco
pequeno, o qual acompanha ao frasco de SOLUÇÃO DE GLUTARALDEIDO 2 % GLUTARIN I e agite-o, a solução ativada,
desenvolverá uma coloração esverdeada; Depois de ativado anote no rótulo a data de ativação e o vencimento da solução;
Depois de ativado o produto terá a validade de 14 dias;
ATIVADO EM___/_____/____VENCIMENTO_____/______/______
Após a limpeza com água e sabão, enxágüe e secagem do instrumental, imergi-lo totalmente em um recipiente plástico com a
solução ativada de Glutaraldeido, pelo tempo necessário a atividade desejada; Para desinfecção mantenha os instrumentos
imersos por 30 minutos; Certifique-se de que os artigos ocos estão totalmente imersos na solução e que não há bolhas de ar,
para que toda a superfície interna dos instrumentos tenha contato com a solução; Ao retirar os artigos, utilize luvas e pinças
esterilizadas e procedendo ao enxágüe abundante com álcool, água estéril ou solução fisiológica esterilizada, secando-os com
gaze ou compressa estéreis; Após 14 dias não utilizar o produto; Observe as recomendações do fabricante dos artigos quanto à
exposição dos mesmos à solução e não coloque junto artigos de metais
diferentes; Manter o recipiente com o produto sempre tampado.
PRECAUÇÕES: Ao manusear o produto utilizar equipamentos de proteção individuais (mascaras, luvas de borracha, protetor
facial, óculos e aventais impermeáveis).
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FISPQ - fornecedor
NBR 14725
Legenda: LD50: dose letal para 50% da população infectada. EC50: concentração que causa efeito em 50% da população em teste. LC50:
concentração letal para 50% da população infectada. LCLo: concentração letal mínima. CAS: chemical abstracts service. ACGIH: é uma
organização de pessoal de agências governamentais ou instituições educacionais engajadas em programas de saúde e segurança
ocupacional. OSHA: agência federal dos EUA com autoridade para regulamentação e cumprimento de disposições na área de segurança e
saúde para indústrias e negócios nos USA. DBO: demanda biológica de oxigênio. DQO: demanda química de oxigênio. ADR e RID: acordo
europeu relativo ao transporte intern. de prod. perigosos, via terrestre. GGVE/GGVS: Gefahrgutverordnung Eisenbahn Bzw Strasse decreto
sobre o transporte de materiais perigosos, via terrestre (ferrovia e rodovia). GGV-See: Gefahrgutverordnung-See decreto sobre o transporte
de materiais perigosos, via marítima. IMDG: International Maritime Code for Dangerous Goods - código internacional para o transporte de
materiais perigosos via marítima.
“As informações desta FISPQ representam os dados atuais e refletem o nosso melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste
produto sobre condições normais e de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do produto que
envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é de responsabilidade do usuário”.
EMPRESA CERTIFICADA PELA ANVISA
EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
INDALABOR INDAIÁ LABORATÓRIO FARMACÊUTICO LTDA.
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