EFQN - Histórico do Primeiro Teste em Escala N

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EFQN - Histórico do Primeiro Teste em Escala N
EFQN - Histórico do Primeiro Teste em Escala N
Escrito por Paulo V. W. Radtke
Qui, 16 de Dezembro de 2010 09:26 - Última atualização Sex, 14 de Janeiro de 2011 15:36
Morei alguns anos em um apartamento. No começo, o ferreomodelismo se concentrou em
modificações de modelos, um pouco devido ao fato da EFQS ter ficado na casa de meus pais
na época. Uma ideia que eu persegui um bom tempo seria de montar uma pequena maquete
no apartamento e resolvi estudá-la mais seriamente, o que me levou a praticar uma escala
diferente da qual estava acostumado.
A princípio, alguns estudos indicavam a possibilidade de um pequeno pátio. A ideia, apesar
de interessante, não me agrada, tato assim já que uma de minhas diversões é ver um trem,
mesmo que pequeno, rodando. A próxima ideia, uma maquete separada em pequenos
módulos, ponto-a-ponto, seria a solução mais adequada, não fosse um pequeno porém: o
módulo do pátio deveria ter pelo menos 1,2m para comportar um trem de 2 ou 3 vagões, então
a ideia foi abandonada, já que os módulos seriam muito volumosos para o apartamento.
A essas alturas uma ideia radicalmente diferente ganhou forma: uma maquete escala N. Tal
ideia tomou corpo após ver numa Model Railroader uma maquete de 1x0,5m com diversas
possibilidades de manobras e cenário. Uma maquete deste tamanho é mais que o adequado
para ser colocada sobre um balcão ou mesa, podendo inclusive ser guardada sobre um
armário. Faltava o traçado.
O Traçado
Uma maquete interessante é a primeira versão da Gorre & Daphetid do lendário John Allen,
um oval com um ramal para uma mina. Adaptá-la para a escala N seria fácil, apenas um
detalhe me incomodava: o ramal para a mina, que na minha concepção de operação não me
serviria muito.
É uma maquete simples, porém eficiente, que pode ser reproduzida num espaço pequeno.
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Como toque pessoal, uma modificação foi feita no planejamento: ao invés da mina, um pátio
para carregamento de farinha/grãos na parte superior, possibilitando a operação da maquete
tanto em oval como ponto-a-ponto, em um espaço de 1,18x0,76m. A figura abaixo mostra o
traçado planejado:
Características
O traçado lembra um pouco o da EFQS, mas as possibilidades são completamente
diferentes, principalmente no quesito cenário. A rampa média da maquete é de 3,5%, sendo a
inclinação mais forte a da rampa que leva para o pátio na parte superior, de 4,87%. Como
qualquer trem que vá para o trecho deve ser obrigatoriamente curto (3 vagões de 40 pés), não
chega a ser problema para uma locomotiva de qualidade razoável (ou seja, que possa arrancar
com seis vagões no plano).
O raio mínimo do traçado ficou em 27cm, adequado para a escala N. A escolha foi baseada
numa DASH-8 40C, que passa em raios de 18cm. Não é uma maquete para rodar diesels de 8
eixos grandes, como uma DD40X, mas não tem problemas para rodar máquinas com 6 eixos,
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sendo excelente para 4 eixos, como RS-1 e RS-3 (que foi o que eu acabei usando direto na
maquete).
Localização Geográfica e Temporal
Como toda maquete possui um lugar no espaço e tempo, a EFQN não é exceção. Devido a
restrições impostas pela escala no material rodante, a época modelada é a década de 70 a 80,
onde a presença de locomotivas diesel já era frequente, mas ainda assim se encontrava algum
material a vapor operante.
A ideia original era modelar diversas ferrovias, situando a maquete num importante
entroncamento ferroviário das linhas da RVPSC, com a FEPASA e a EFCB , que atingia a
capital, Curitiba, interligando Rio-São Paulo. Só que montar uma frota razoável mesmo nessa
salada mista seria difícil, então optei por modelismo freelance. Transformei EFQN na minha
ferrovia particular, criei a pintura das máquinas e segui em frente.
Material Rodante
A frota da EFQN foi pequena, quatro locomotivas (RS-1, RS3, Dash-8 e uma PA-1 que nunca
foi pintada), carros de passageiros, fechados, graneleiros e um trem de manutenção que teve
apenas o caboose pintado. O mais divertido de fazer o ferreomodelismo freelance é que
alguns vagões ficaram divertidos, então foi a festa mostrar para as crianças o "vagão das
vaquinhas", por exemplo, ou explicar o que era o pinhão na lateral do vagão fechado.
enfim, uma escolha acertada, já que ganhei diversão de pintura, não me incomodei com
material rodante que não existiu na ferrovia tal e, de quebra, trabalhei um pouco com a
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imaginação.
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