Fazer do E-Book - A Revolução dos Criadores em Série
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Fazer do E-Book - A Revolução dos Criadores em Série
Milton Macena Ramos de Lima A REVOLUÇÃO DOS CRIADORES EM SÉRIE AS SUAS INCRÍVEIS OBRAS ESPERAM POR VOCÊ VOLUME I 1ª Edição Edição do Autor Manaus – Amazonas 2015 Prefácio O objetivo de “A Revolução dos Criadores em Série” é conduzi-lo para que você concretize os seus maiores sonhos, em doses criativas diárias. Ao contrário do que alguns motivadores falam aos seus discípulos, de que eles precisam se esforçar para alcançar o sucesso, este trabalho vem mostrar a você uma outra visão sobre este sucesso. A Revolução dos Criadores em Série pretende, naturalmente, envolvê-lo na sua própria natureza, em todas as experiências que o transformaram no que você é hoje e nas realizações que você quer deixar neste mundo. Para realizar as tais obras incríveis que são citadas no título da obra, você precisa sair de um estado mental onde há uma grande quantidade de “inércia” com relação aos seus sonhos, que é gerada pela rotina, comodidade, distração, sedução e satisfação do dia-a-dia. Nós, geralmente, não pensamos assim, mas todas estas coisas se relacionam. Nós, todos os dias, somos bombardeados por forças diversas com diversas intenções: propagandas, lideranças e influências e, também, pela nossa pura experiência. Todas elas compõem quem nós somos, mas também nos distraem, nos desfocam dos nossos sonhos mais consistentes e dos nossos ideais. Isto reflete o que disse Nietzeche: "Quod me nutrit me destruit" (“o que me alimenta me destrói”). Não há nada de errado nisso. A todo momento, células morrem e novas nascem. Corpos celestes se chocam e desaparecem, e outros muitos nascem. Nós podemos vir a este mundo e ir embora dele sem lógica nenhuma, aos nossos olhos. Assim é a natureza. Mas, embora nós conheçamos muito pouco sobre a natureza do Universo, é evidente que nós, seres humanos, temos um potencial de realização enorme. Pesquisas mostram que nós usamos apenas 10% da capacidade dos nossos cérebros. E esta poderosa arma não pode nos ter sido dada por acaso. Nós somos seres realizadores e alguns incorporam esta realidade mais do que outros, por diversas questões culturais e religiosas, e realizam obras mais relevantes para o mundo do que os outros. Esta obra mostra os princípios para a obtenção da realização pessoal que são aprendidos e aplicados desde a época das cavernas até os dias de hoje. No Volume 1, nós observamos alguns criadores em série da marcante época do Movimento Renascentista, onde as artes tiveram um avanço inigualável. Em seguida, alguns fatores que influenciam os grandes criadores são tratados em detalhes: a paixão, a visualização dos sonhos, a interdependência que existe entre as mentes críticas, a sinergia entre as pessoas, a força dos hábitos e o desejo de comunicar a mensagem da nossa existência aos demais. Bem-vindo à viagem que o conduzirá a assumir a personalidade de grande criador que sempre foi sua. Sucesso! SUMÁRIO 1. O QUE É PRECISO PARA SER FANTÁSTICO? 2. OSCAR SCHMIDT, A MÃO SANTA 3. DA VINCI, PIRANESE, GAUDI 4. SÍLVIO SANTOS - O VENDEDOR DE SONHOS 5. O MUNDO À PROCURA DO SUCESSO 6. VONTADE DE FAZER A DIFERENÇA 7. VISUALIZAÇÃO CONSTANTE DO SUCESSO 8. CALMA, UM NOVO HÁBITO POR VEZ! 9. VOCÊ PRECISA DE PARCEIROS OU MENTORES? 10. VOCÊ, CRAQUE NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO 11. A FORÇA DA AUTO-PROVOCAÇÃO 12. AUMENTO DO POTENCIAL MENTAL DO MUNDO 13. CONECTANDO-NOS À MENTE MESTRA CAPÍTULO 1 O QUE É PRECISO PARA SER FANTÁSTICO? O que é Preciso para Ser Fantástico? Isto é só para os “especiais”? Você acha que para ser um grande atleta é necessário um talento inato? Para ser um grande executivo, uma família influente? E para ser um grande comunicador ou um grande artista, uma série de habilidades? Provavelmente, você acha que sim. Você sabe que esta sua crença o limita? Até o permite conhecer e desenvolver o seu próprio talento, mas de uma forma não muito esperançosa. “Não! Para que se empenhar tanto para tentar descobrir algo que não é para todo mundo, mas só para os “especiais”? ” Então, é melhor ir devagar, não é mesmo? Empenhar-se, apenas, em estudar ou trabalhar para ganhar o pão de cada dia e aproveitar ao máximo as folgas que Deus lhe deu. Sim, aí sim, isso que é bom: encontros sociais sem fim, festas, um cachorro para chamar de seu, um futebol, um cinema, livros e mais livros e, muitas vezes, um barzinho no fim de semana ou por todo o fim de semana. Não poderia esquecer de pesquisar e comprar aquelas coisas que vão me fazer sentir melhor e melhorar a minha foto na sociedade. “E, se eu realmente evoluir com o que a vida me trouxer, que ótimo!”. Muito bem. Pode ser que este seja o seu caminho para a realização do seu sonho. Se for, ótimo. Mas, pode ser que não. E quanto tempo passou. CAPÍTULO 2 OSCAR SCHMIDT, O “MÃO SANTA” “OSCAR, Por que você não pára?” Mas, agora, voltando à questão do talento: o que você acha da declaração que fez Oscar Schmidt, o craque e “Mão Santa” da seleção brasileira de basquete, de que ele não sabia se tinha a “mão santa”, mas o que ele sabia era que ele fazia 1.000 arremessos depois que terminavam os treinos coletivos, sozinho em uma quadra, diariamente, e só ia embora quando acertasse 20 arremessos consecutivos de 3 pontos? Por que Oscar treinava mais do que os outros? Obviamente, havia algo na mente desse homem que o fazia crer que ele teria sucesso se perdesse todo o tempo que tinha no dia fazendo arremessos e não fazendo coisas que os outros jovens faziam e que eram mais divertidas. E o que é mais fantástico é que a sua prática não era um fardo para ele, senão ele já teria desistido. Existia algo mais, além do talento! Oscar começou a jogar com 13 anos e com 19 já fazia parte da seleção principal do Brasil. Será que ele tinha pressa em fazer a diferença? Será que ele tinha uma boa visualização de onde queria chegar, consciência de que era possível chegar, vontade incontrolável e pressa, muita pressa? Sim, tudo isto Oscar “mão santa” tinha de evidente, além de outros ótimos traços de personalidade e influências do meio em que vivia, é claro. E como tudo isso se iniciou na sua mente? Esta é a grande questão a ser estudada. Não só na história dele, mas na de muitos outros. CAPÍTULO 3 DA VINCI, PIRANESE, GAUDI “Notáveis, por que vocês não param?” Como isto se iniciou nas suas mentes? Leonardo Da Vinci, que tem tantas obras que, certamente, não fazia outra coisa. Considerado por muitos o maior gênio da História. Nascido em Vinci, pequena cidade italiana, era filho bastardo de um nobre. Andava pelos campos com um tio muito ocioso. Admiravam a natureza e até abriam pequenos animais. Logo, foi para uma oficina de pintura. Depois, conheceu influenciadores do Renascentismo. Destacouse nas artes e nas ciências. Fazia pesquisas médicas não autorizadas com corpos em catacumbas. O italiano Giovanni Piranese, que fez tantos desenhos e arquitetou tantos móveis e utensílios de alta complexidade que não se sabe se ele tinha tempo nem mesmo para dormir. Nascido em Veneza, Itália, filho de construtor, sendo a família amante de artes. Piranese teve, como Da Vinci, grandes mentores e contato com a ferveção artística do Século das Luzes veneziano e romano. Deixou milhares de gravuras-retratos, inspirando artistas e personagens da literatura da Idade Moderna. Além disto, que já seria sobrehumano, fez trabalhos de engenharia hidráulica, arquitetura e era arqueólogo de renome. Antoni Gaudí, o arquiteto do interior da Catalunha, Espanha, fez transbordar a sua singularidade sobre os prédios e bairros completos de Barcelona. Terminou a vida se dedicando totalmente a uma de suas lindas obras, a Igreja da Sagrada Família, vivendo dentro desta sua própria obra até a morte. Foi reverenciado por sua imaginação e a igreja tornou-se Patrimônio da Humanidade. Algo que eles tinham em comum Afresco do renascentista Michelângelo no teto da Capela Cistina , no Vaticano Fonte: culturaeviagem.wordpress.com Duas coisas podem ser destacas nos nossos três exemplos anteriores, com relação à Mente Mestra: eles realizavam sozinhos tudo o que precisavam fazer sozinhos. Eles não eram dependentes de outras opiniões, por isso, foram tão originais. Em contrapeso, eles não eram solitários. Eram influenciados enormemente por outros inquietos ao seu redor. Eram dependentes de todas as mentes que os cercavam e eles também as influenciavam, em um verdadeiro trabalho em equipe de geração de ideias e inspirações. Disto, pouco se fala. Eles eram sociáveis para aprender, se inspirar e vender ideias, mas solitários para realizá-las com grande distinção. Por exemplo: Da Vinci, ícone do Renascentismo italiano, foi inspirado pelos próprios pré-renascentistas com os quais conversava diariamente, antes de, ele próprio, desenvolver obstinadamente esta corrente cultural. Não é por acaso que Da Vinci também enveredou por outras áreas, como a Medicina - área muito investigada por estes revolucionários. Claro, há muitos outros pelo mundo que se dedicaram à arte, religião, engenharia, arquitetura e outras diversas atividades, muitas vezes a várias delas ao mesmo tempo, intensamente, nos mais variados contextos. E, se observarmos, a Mente Mestra é comum a todos eles: além do fato de que nada mais era tão importante na vida deles do que fazer algo indiscutivelmente grandioso. CAPÍTULO 4 SÍLVIO SANTOS O VENDEDOR DE SONHOS O Ícone do Entretenimento Brasileiro Senor Abravanel (conhecido pelo nome artístico Sílvio Santos) é, comprovadamente, a pessoa mais conhecida e querida do povo brasileiro. E é, também, um dos empresários mais bem-sucedidos do país. Como ele conseguiu a plena realização tanto nos meios de comunicação quanto em sua cadeia de empresas é algo que intriga a todos que o conhecem, tanto no Brasil quanto no exterior. Filho da união de um grego com uma turca, ele é mais um grande exemplo da clássica coragem e habilidade em negócios do povo judeu. Vamos começar a enumerar os feitos mais conhecidos de Sílvio Santos? Um especial da TV Record conta que Sílvio começou a ganhar dinheiro promovendo apostas em mesas de sinuca de bares do Rio de Janeiro, ainda menor de idade. Também trabalhou como camelô. Ele descobriu como um camelô comprava canetas no mercado e revendia a um preço muito maior no centro da cidade do Rio de janeiro. Viu que a revenda no centro exigia um certo esforço para chamar atenção do público, então fazia mágica com moedas e com as próprias canetas para atrair a multidão. Ele ainda vendeu capa de título de eleitor e até alugou banquetas para as pessoas subirem e assistirem os carnavais de rua com uma visão melhor do que as demais. Sílvio foi convidado para um exame de locutor de rádio, ganhou a vaga dentre outros nomes conhecidos da cidade, mas preferiu voltar a ter os ganhos de ambulante, que eram maiores que os de radialista. Foi paraquedista do Exército no ano de serviço obrigatório e depois decidiu ser radialista em Niterói. Nas idas e vindas de Niterói ao Rio, nas barcas, viu a oportunidade de tornar as viagens mais divertidas instalando rádios nas barcas, com a permissão da empresa controladora. Mais tarde, começou a vender água, cerveja e refrigerante nas barcas, com a parceria da Antarctica. Vendia oferecendo cartelas de bingo para sorteio de brindes na própria barca. Assim, tornou-se o maior vendedor de cervejas do Rio de Janeiro. Com um acidente ocorrido com a barca em que trabalhava, o que deixaria Sílvio sem atividade, o diretor da Antarctica o convidou a passar um tempo em São Paulo. Das ruas para as TVs Em São Paulo, Sílvio começou a trabalhar em bares, apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Como ele ficava vermelho com facilidade e falava bastante, começou a ser apelidado de "peru que fala". As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados. Ainda tornou-se técnico em Contabilidade. Estreou na TV em 1962 com o programa “Vamos Brincar de Forca” já no formato dos domingos que o consagrou. Para apresentar este programa, ele pagava pelo aluguel do espaço na TV Paulista e ganhava dinheiro com os anúncios comerciais. Adquiriu de Manuel da Nóbrega o produto que foi fruto de uma parceria frustrada entre Manuel e um alemão caloteiro. Produto que foi batizado, mais tarde, como Baú da Felicidade. Nos seus programas de TV, começou a fazer sorteios de carros, móveis e eletrodomésticos não mais de parceiros, mas das suas próprias empresas. O Grupo Sílvio Santos chegaria a ter 34 empresas, incluindo o Banco Panamericano. Depois que Roberto Marinho adquiriu a TV Paulista, em 1970, Sílvio perdeu seu espaço dominical, então, começou a vontade de ter a própria TV e trabalhar politicamente para isto. A Globo ainda o segurou por 4 anos, proibindo-o de comprar outro canal de TV. Em 1976, ele foi para a Rede Tupi, com seu programa dominical em Rede Nacional. Em paralelo, com o tempo, adquiriu um canal no Rio e outro em São Paulo (TVS). Com a falência da Tupi, Sílvio levou o seu programa para a Rede Record, chegando a ser dono da metade do canal. Até que conseguiu transformar a TVS em SBT e exibir o canal em todo o país. Sílvio foi candidato a Prefeito de São Paulo e a Presidente da República. Embora tenha feito campanha, por problemas partidários de campanha e por influência de seus opositores na TV, não chegou às eleições em nenhuma das candidaturas. Sílvio marcou os domingos com atrações que marcaram história, como o Show de Calouros, a Porta da Esperança e o Show do Milhão. Inventou o avião de dinheiro para as animadas platéias e fez um verdadeiro circo na TV. Formou outros nomes famosos no SBT, como Lombardi, Rock, Liminha, Gugu Liberato e Celso Portioli. Todos os funcionários o adoram. Fez marchinhas de carnaval e criou o Teleton, para ajudar a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Ele também já disse que trabalhou em circo. Sílvio já havia entrado para a lista de bilionários e homenas mais ricos do mundo, da Revista Forbes, além de melhor apresentador da TV, sendo copiado e parodiado infinitas vezes em muitos programas mais recentes. Desde o início, sempre encantando multidões. “ “Quase tudo o que sei sobre o público, aprendi com um domador de circo. O público é como um leão: se você tiver medo, ele te devora!” “As universidades me convidam para dar palestras sobre comunicação. Mas eu recuso porque eu nunca pensei em comunicação. Eu não sei falar sobre comunicação.” CAPÍTULO 5 O MUNDO À PROCURA DO SUCESSO O mundo à procura do sucesso O mundo se encontra diante de grandes dúvidas a respeito do sucesso nos dias atuais. O aumento desta necessidade de esclarecimento é, também, fruto das crises econômicas e morais dos nossos tempos, que ao mesmo tempo que nos desestabilizam, criam em nós a fome pelo crescimento de um novo modelo socioeconômico. Mas o fato é que já vivemos isso antes e já temos todas as respostas na nossa própria História. E, hoje, a economia já tem uma abertura maior a novas ideias – os governos e outras lideranças imploram por elas - e os meios de comunicação já tem um alto poder de propagação de mensagens. Há diversos eventos com discussões sobre vida natural, inovação, a real necessidade de escolas e faculdades, a real necessidade de empregos como conhecemos. Percebe-se um movimento tendencioso que não tem só a ver com evolução tecnológica, como alguns insistem. Estamos em uma virada de conceitos, como ocorreu muitas vezes, no passado. Com a comunicação como está, este movimento será muito maior do que antes. Então, só é necessário unir esforços e disseminar a cultura realmente realizadora, em oposição à predominante cultura de consumo, que busca o sucesso financeiro em qualquer atividade sem propósito só para fortalecer este consumo. O mundo não precisa só de recuperação econômica, mas das nossas realizações em todas as áreas. E muitos já estão bastante cientes disso. CAPÍTULO 6 VONTADE DE FAZER A DIFERENÇA Vontade de Fazer a Diferença Deixar a sua forte marca pessoal Vamos começar a tratar do nascimento das criações de “sucesso”: o primeiro fator essencial para o sucesso que abordaremos é uma vontade inabalável de “fazer a diferença”, se destacar e deixar algo de valioso no mundo. Esta vontade é desencadeada no indivíduo pela forma do meio em que ele vive, além de diversos tipos de problemas ou dificuldades do seu cotidiano. Aqui poderia se falar em genética, mas eu acho que isto deve vir em último lugar, dada a grande influência do meio em que o individuo vive. Eu acredito que um filho de árabes refugiados no Brasil terá uma tendência para ser comerciante por ele ouvir as histórias da família e absorver o comportamento e a mentalidade dos pais. Isto se confunde muito com a questão da genética em si. Muitos dizem que está “no sangue”, e que, para eles é mais fácil. Embora saibamos que a genética tem a sua parcela de contribuição, eu ressalto, aqui, a decisiva contribuição dada pelo meio em que o indivíduo está se desenvolvendo - os seus desafios e inspirações. Missões na África Casas sustentáveis Criação da moto CAPÍTULO 7 VISUALIZAÇÃO CONSTANTE DO SUCESSO Visualização Constante Ah, propósito, agora você está aí! Em seguida, vem, como fator para o sucesso, a visualização quase esquizofrênica que o indivíduo cria e alimenta, dia após dia, sobre a possibilidade de se realizar algo no mundo que ainda não foi realizado. O bom visualizador vê este propósito como possível e a sua crença tem um tremendo efeito realizador e dá a boa dose de preseverança e resiliência de que ele precisa para seguir em frente, sempre. Ele sabe que, certamente, alguém já trilhou uma parte dos caminhos que ele quer trilhar. E busca e se inspira em cada novo relato que encontra sobre este caminho para melhorar mais e mais o seu desenho mental. Desenho que o faz realizar o que quer que seja sem ser paralizado pelos percalços que surgem no caminho. Como Bruce Lee, por exemplo, via a sua missão nos cinemas? Ele queria encenar um filme qualquer que lhe rendesse um bom salário, com qualquer roteiro que lhe dessem? O que ele visualizava para a sua carreira? Vamos ouvir algo que ele próprio disse a respeito do que queria. Observe a riqueza de detalhes da sua visualização: Bruce Lee e Chuck Norris www.brucelee.com “ Bruce: eu quero fazer uma cena de luta que todos irão lembrar. Eu quero fazê-la no Coliseu, em Roma, e quero você como meu oponente. Chuck (brincando): ah, eu entendo, você quer bater o campeão mundial. Bruce: não, eu, não. Eu quero matar o campeão mundial (sorrindo). CAPÍTULO 8 CALMA, UM NOVO HÁBITO POR VEZ! Um hábito por vez Que passo eu consigo dar hoje rumo ao incrível? O próximo fator para o sucesso que abordaremos é a prática paciente de uma atividade por vez rumo ao objetivo mentalizado. O indivíduo de sucesso incorpora as devidas práticas no seu dia-a-dia, prática por prática. Ele inicia e se foca na implantação desta atividade por um período até que ele se torne confortável realizando-na e, mais que isto, até que ela se torne um hábito, algo que ele queira fazer sempre, com um curto intervalo de tempo sem fazê-la. E não é necessário muito tempo para que a atividade se torne um hábito. CAPÍTULO 9 VOCÊ PRECISA DE PARCEIROS OU MENTORES? Parceiros e Mentores Consigo crescer sozinho? Em terceiro, parceiras e mentorias. Sabe-se que, juntos, somos uma força maior, força esta que acelera os resultados da nossa experiência, e isto se dá pela própria colaboração entre as pessoas. Além disto, a parceria ajuda a interpretar os resultados ocorridos com a experiência e fixá-los como aprendizados. Existem estudos que comprovam que nós aprendemos algo ou fixamos algum acontecimento na memória quando associamos o acontecimento ou o assunto estudado a uma emoção vivida por nós. De acordo com a emoção associada, o cérebro identifica se o assunto merece ou não ser retido na memória permanente. Portanto, se você ler sobre determinado assunto sozinho, não o fixará tão bem quanto discutindo-o com uma pessoa ou, melhor ainda, com um grupo. Porque em contato com outras pessoas, a emoção aflora e a situação é associada com o assunto que você está estudando. As emoções despertadas no calor da discussão, como os desafios mútuos e a ansiedade da exposição pessoal ajudarão a fixar o conteúdo. Porque o cérebro entendeu que a informação foi útil ao indivíduo em uma situação de desafio e poderia ser importante, até mesmo, para a sua sobrevivência em uma próxima situação semelhante. “ Se eu pude enxergar mais longe, foi porque me debrucei sobre ombros de gigantes. Isaac Newton CAPÍTULO 10 VOCÊ, CRAQUE NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO Buscar a maestria E ganhar autoridade Em quarto dos mais essenciais fatores, está a busca constante do domínio do assunto ou da área em que se deseja atuar. No passo-a-passo, no dia-a-dia, garantir que pequenas metas de aprendizado foram alcançadas. É importante que o aprendizado diário seja convertido em algo material, para que se saiba que a evolução realmente ocorreu. “Buscar a maestria” não quer dizer que você deve aprender tudo sobre determinada área antes de experimentá-la na prática. Aliás, isto é uma grande perda de tempo. A prática valida se o aprendizado realmente ocorreu, fixa o conteúdo aprendido e mostra qual é a real eficácia do que foi aprendido, além de mostrar os próximos assuntos que são urgentes de serem aprendidos. Mas também não quer dizer que você vai perder todo o seu tempo tentando resolver todos os problemas que a prática lhe trouxer sem voltar à teoria, ao aprendizado. Não, voltar aos estudos é necessário para que você modele a sua experiência anterior de forma racional e busque conhecimentos para avançar na solução de problemas cada vez maiores. Pesquisas dizem que, se realizarmos um certo número de horas de treinamento, nós podemos nos tornar mestres em qualquer atividade. Nós ainda falaremos mais sobre isso. Portanto, o alcance da maestria também depende muito de duas coisas ismples: os nossos hábitos e o nosso estilo de vida. Eu acrescento a isso bons métodos de pesquisa e a busca criativa de diferentes fontes de conhecimentos. Aí entra, novamente, a influência das pessoas próximas no nosso sucesso. Nem sempre conseguiremos nos abastecer de novos e diferenciados conhecimentos sozinhos. A Mente Mestra precisa agir por meio das nossas interações com os outros. Por fim, além de ser bom no que faz, é importante comunicar bem o que sabe. É assim que se ganha a autoridade sobre a área na qual se deseja realizar grandes obras. Esta autoridade irá atrair mais energias, mais parcerias e conhecimentos. CAPÍTULO 11 A FORÇA DA AUTOPROVOCAÇÃO Auto-provocar Entregar algo para receber críticas Quando não estiver tendo resultados diários, ou seja, entregas materiais diárias, de preferência para algum público, nem que seja uma pessoa só, é necessário se reabastecer de inspirações da Mente Mestra e desafiá-la violentamente. O último fator para o sucesso sobre o qual tratamos neste livro é o senso de urgência em produzir algo, mostrar para o maior número de pessoas possível que possa se beneficiar daquilo e esperar ansiosamente pelas suas críticas. Este é um assunto que eu considero uma grande arma e que falo muito a respeito neste livro. Você já deve ter ouvido falar sobre como podemos aprender com os erros, mas não da forma enfática que você ainda lerá aqui, com frequência: você precisa sofrer críticas. Mais: você precisa ouvir críticas todo dia, todo santo dia. Lembre-se, quando você ouviu mais críticas foram nas épocas em que você mais se desenvolveu. Quando você era estagiário, quando você escreveu o seu trabalho de conclusão de curso ou monografia, quando você fez aquele curso em um assunto que você dominava pouquíssimo. Segundo a InfoMoney (Miozzo, Júlia, Junho de 2015), cerca de 2,5 quintilhões de dados são criados diariamente por consumidores, entre elogios, reclamações e simples comentários. As empresas não só vão precisar ouvi-los, como organizar estes dados estrategicamente para escolher os melhores caminhos em tempo hábil. Alguém pode reclamar de ficar perdido com tanta informação, mas não de não saber o que fazer, pela falta delas. Não tente melhorar sozinho por um tempo maior do que a de uma possível entrega. É preciso ser criticado ao máximo. É uma máxima até de certas religiões: “o próprio caminho mostra qual deverá ser o nosso próximo passo”. E o caminho nos é mostrado pelos que vêem as nossas criações, em seus feedbacks. E, falando em críticas, mais uma vez, falamos na Mente Mestra. Todos que o criticarem farão parte dela. CAPÍTULO 12 AUMENTO DO POTENCIAL MENTAL DO MUNDO Mudo a mim mesmo E, assim, mudo o mundo http://lechayim.kol-hatorah.org/ O despertar do nosso potencial mental é um assunto urgente. O ser humano ainda utiliza muito pouco das suas faculdades mentais. Observa-se na História que, à medida que as nossas mentes se desenvolvem individualmente, evolui também a sinergia e a força da consciência coletiva do mundo. A partir daí, toda mudança no mundo é cada vez mais facilitada. Isto é a concretização daquela máxima filosófica que diz: “mude a si mesmo que estará mudando o mundo”. Observe que as questões morais que são levantadas no dia de hoje, como os direitos do empregado e das crianças, a redução das diferenças entre homens e mulheres e outras questões mais foram possibilitadas pela evolução do senso comum ou da consciência coletiva do mundo. Estas questões tomaram força após várias e várias manfestações isoladas das próprias vítimas. As suas ideias se tornaram correntes filosóficas. E as suas situações profundamente trágicas de vida trouxeram lições valiosas para o mundo. O individual gerou vibrações sobre o coletivo até que ele mudasse e se transformasse. Se nós queremos um mundo melhor, nós devemos, antes de tratar de qualquer questão política ou social, trabalhar no desenvolvimento do potencial das nossas mentes e colaborar na reação em cadeia para a evolução. CAPÍTULO 13 CONECTANDONOS À MENTE CRIADORA Bem-vindo, Essencial Adeus, Excesso O tema deste livro sempre me despertou curiosidade, e, por isso, dediquei um bom tempo da minha vida, até o momento, devorando livros, filmes e palestras dos mais variados assuntos, de religião até guerras e viagens. Todos eles sempre propagavam a mim mensagens como a que este livro também irá propagar. Sobre missão de vida, consciência do nosso Eu Maior e expressão da nossa genialidade natural. Também, todas as pessoas que eu ouvi falarem sobre sucesso pessoal falam destas coisas, que eu considero os alicerces para uma vida realizadora. Ao resumilas, o que vemos neste livro sempre estará presente em seus discursos. E não há nada de novo em toda esta literatura atual, com os seus jargões da moda, como empreendedorismo e outros. Veja que as intrigantes pessoas que eu citei neste livro não conheciam tais termos. Logo, estas novidades não são essenciais. Eu gosto da ideia de que sempre há uma forma mais simples de chegar ao nosso propósito. E com menos técnicas, menos teoria e menos esforço. A natureza não se esforça para sê-la. Bem disse a Regra de Pareto que 20% do que fazemos corresponde a 80% dos resultados. O resto pode ser descartado. Por isso, apesar de tanta teoria por aí, é importante nos esforçarmos em encontrar o essencial nas nossas caminhadas. Podemos ser inspirados por muitas e muitas coisas e novas visualizações. Mas, quando nos perdermos, precisamos voltar aos nossos princípios. Com certeza, este tema não se esgotará neste livro, mas este livro vai ser uma porta de entrada para novas discussões e possibilidades de experiências em busca do essencial para as nossas grandes realizações. Famoso pintor italiano Michelângelo Buonarroti, com o essencial: poucas ferramentas, muitas influências e muita imaginação. Michelangelo, em um momento de visualização tão intensa que se tornou uma alucinação diante da beleza da escultura de Moisés, bateu com um martelo na estátua e começou a gritar: “Perché non parli?” (“Por que não falas?”) “ Como faço uma escultura? Simplesmente retiro do bloco de mármore tudo o que não é necessário. Michelângelo Fato polêmico: os grandes realizadores do passado nunca ouviram “7 dicas para melhorar a produtividade” ou “como manter-se focado no trabalho”. E nem precisaram. Um Novo Elo da Mente Mestra O elo que nasce entre nós Será muito valioso iniciar um círculo de discussões que evoluirá em paralelo com a nossa vida normal. Ele nos fará viver com o foco em fazer coisas maravilhosas e não mais gastar o nosso tempo em “passar o tempo” e com vãs discussões sobre problemas cotidianos ou criticando outras pessoas e coisas. Não ficaremos mais sentados na platéia da vida, assistindo e batendo palmas para poucos que se permitiram ir além. Se eles podem, eu posso e você pode. E vamos conseguir. É natural que isto aconteça. Só estamos nos concentrando na nossa missão de vida. Tudo o que precisamos é nos nutrir e desafiar a nossa Mente Mestra para que tudo aconteça naturalmente. Digo mais: você já passou por uma dificuldade, se concentrou por um bom tempo e conseguiu sair? Se sim, você já fez isso! E nada impede que qualquer um o faça até mesmo sem qualquer leitura. É isso. Só é preciso conectar-se! Envolver-se nos nossos sonhos e, então, vamos pular da cadeira e fazer o incrível. Porque não vai haver outra alternativa. O que a obra “Provoque a Mente Mestra” traz de novo é um método para que você saia do estado de paralisia ou de um estado onde as suas realizações não ocorrem com o impacto que você deseja ou na frequência que você deseja. E entre em um estado de realizações constantes e impactantes.Para que você seja, inegavelmente, um transformador da sua realidade e da realidade de outras pessoas. Esta obra está dividida em três volumes: o primeiro mostra apenas os conceitos da provocação da Mente Mestra, para que você entenda a importância de ter um método que o desconecte da sua realidade e o envolva em uma nova realidade, até que ela seja alcançada. O segundo volume mostra o que deve ser feito, na prática, para que você se envolva em uma rotina que lhe fará realizar as suas grandes obras. O terceiro e último volume consiste em um treinamento de 21 dias de provocação da Mente Mestra, usando apenas uma hora por dia, para que você seja, facilmente, envolvido pelo método que o levará às suas grandes realizações. Sucesso a todos nós! CONHEÇA O NOSSO GRUPO NO FACEBOOK E ADQUIRA O VOLUME II VISITAR PÁGINA CONHECER O GRUPO VER O VOLUME II