Fazer do E-Book - A Revolução dos Criadores em Série

Transcrição

Fazer do E-Book - A Revolução dos Criadores em Série
Milton Macena Ramos de Lima
A REVOLUÇÃO DOS
CRIADORES
EM SÉRIE
AS SUAS INCRÍVEIS OBRAS ESPERAM POR VOCÊ
VOLUME I
1ª Edição
Edição do Autor
Manaus – Amazonas
2015
Prefácio
O objetivo de “A Revolução dos Criadores em Série” é conduzi-lo para que
você concretize os seus maiores sonhos, em doses criativas diárias. Ao contrário
do que alguns motivadores falam aos seus discípulos, de que eles precisam se
esforçar para alcançar o sucesso, este trabalho vem mostrar a você uma outra
visão sobre este sucesso.
A Revolução dos Criadores em Série pretende, naturalmente, envolvê-lo na
sua própria natureza, em todas as experiências que o transformaram no que você
é hoje e nas realizações que você quer deixar neste mundo.
Para realizar as tais obras incríveis que são citadas no título da obra, você
precisa sair de um estado mental onde há uma grande quantidade de “inércia”
com relação aos seus sonhos, que é gerada pela rotina, comodidade, distração,
sedução e satisfação do dia-a-dia. Nós, geralmente, não pensamos assim, mas
todas estas coisas se relacionam.
Nós, todos os dias, somos bombardeados por forças diversas com diversas
intenções: propagandas, lideranças e influências e, também, pela nossa pura
experiência. Todas elas compõem quem nós somos, mas também nos distraem,
nos desfocam dos nossos sonhos mais consistentes e dos nossos ideais.
Isto reflete o que disse Nietzeche: "Quod me nutrit me destruit" (“o que
me alimenta me destrói”). Não há nada de errado nisso. A todo momento, células
morrem e novas nascem. Corpos celestes se chocam e desaparecem, e outros
muitos nascem. Nós podemos vir a este mundo e ir embora dele sem lógica
nenhuma, aos nossos olhos. Assim é a natureza.
Mas, embora nós conheçamos muito pouco sobre a natureza do Universo, é
evidente que nós, seres humanos, temos um potencial de realização enorme.
Pesquisas mostram que nós usamos apenas 10% da capacidade dos nossos
cérebros. E esta poderosa arma não pode nos ter sido dada por acaso. Nós somos
seres realizadores e alguns incorporam esta realidade mais do que outros, por
diversas questões culturais e religiosas, e realizam obras mais relevantes para o
mundo do que os outros.
Esta obra mostra os princípios para a obtenção da realização pessoal que
são aprendidos e aplicados desde a época das cavernas até os dias de hoje. No
Volume 1, nós observamos alguns criadores em série da marcante época do
Movimento Renascentista, onde as artes tiveram um avanço inigualável.
Em seguida, alguns fatores que influenciam os grandes criadores são
tratados em detalhes: a paixão, a visualização dos sonhos, a interdependência que
existe entre as mentes críticas, a sinergia entre as pessoas, a força dos hábitos e o
desejo de comunicar a mensagem da nossa existência aos demais.
Bem-vindo à viagem que o conduzirá a assumir a personalidade de grande
criador que sempre foi sua.
Sucesso!
SUMÁRIO
1. O QUE É PRECISO PARA SER FANTÁSTICO?
2. OSCAR SCHMIDT, A MÃO SANTA
3. DA VINCI, PIRANESE, GAUDI
4. SÍLVIO SANTOS - O VENDEDOR DE SONHOS
5. O MUNDO À PROCURA DO SUCESSO
6. VONTADE DE FAZER A DIFERENÇA
7. VISUALIZAÇÃO CONSTANTE DO SUCESSO
8. CALMA, UM NOVO HÁBITO POR VEZ!
9. VOCÊ PRECISA DE PARCEIROS OU
MENTORES?
10. VOCÊ, CRAQUE NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO
11. A FORÇA DA AUTO-PROVOCAÇÃO
12. AUMENTO DO POTENCIAL MENTAL DO
MUNDO
13. CONECTANDO-NOS À MENTE MESTRA
CAPÍTULO 1
O QUE É
PRECISO PARA
SER
FANTÁSTICO?
O que é Preciso para
Ser Fantástico?
Isto é só para os “especiais”?
Você acha que para ser um grande atleta é necessário um talento inato? Para
ser um grande executivo, uma família influente? E para ser um grande
comunicador ou um grande artista, uma série de habilidades?
Provavelmente, você acha que sim. Você sabe que esta sua crença o limita?
Até o permite conhecer e desenvolver o seu próprio talento, mas de uma forma
não muito esperançosa. “Não! Para que se empenhar tanto para tentar descobrir
algo que não é para todo mundo, mas só para os “especiais”? ”
Então, é melhor ir devagar, não é mesmo? Empenhar-se, apenas, em estudar
ou trabalhar para ganhar o pão de cada dia e aproveitar ao máximo as folgas que
Deus lhe deu. Sim, aí sim, isso que é bom: encontros sociais sem fim, festas, um
cachorro para chamar de seu, um futebol, um cinema, livros e mais livros e, muitas
vezes, um barzinho no fim de semana ou por todo o fim de semana. Não poderia
esquecer de pesquisar e comprar aquelas coisas que vão me fazer sentir melhor e
melhorar a minha foto na sociedade.
“E, se eu realmente evoluir com o que a vida me trouxer, que ótimo!”.
Muito bem. Pode ser que este seja o seu caminho para a realização do seu
sonho. Se for, ótimo. Mas, pode ser que não. E quanto tempo passou.
CAPÍTULO 2
OSCAR
SCHMIDT, O
“MÃO SANTA”
“OSCAR,
Por que você não pára?”
Mas, agora, voltando à questão do talento:
o que você acha da declaração que fez
Oscar Schmidt, o craque e “Mão Santa”
da seleção brasileira de basquete,
de que ele não sabia se tinha a “mão santa”,
mas o que ele sabia era que ele fazia
1.000 arremessos
depois que terminavam os treinos coletivos,
sozinho em uma quadra, diariamente,
e só ia embora quando acertasse
20 arremessos consecutivos de 3 pontos?
Por que Oscar treinava mais do que os outros?
Obviamente, havia algo na mente desse homem que o fazia crer que ele
teria sucesso se perdesse todo o tempo que tinha no dia fazendo arremessos e
não fazendo coisas que os outros jovens faziam e que eram mais divertidas.
E o que é mais fantástico é que a sua prática não era um fardo para ele,
senão ele já teria desistido. Existia algo mais, além do talento!
Oscar começou a jogar com 13 anos e com 19 já fazia parte da seleção
principal do Brasil. Será que ele tinha pressa em fazer a diferença? Será que ele
tinha uma boa visualização de onde queria chegar, consciência de que era possível
chegar, vontade incontrolável e pressa, muita pressa?
Sim, tudo isto Oscar “mão santa” tinha de evidente, além de outros ótimos
traços de personalidade e influências do meio em que vivia, é claro.
E como tudo isso se iniciou na sua mente? Esta é a grande questão a ser
estudada. Não só na história dele, mas na de muitos outros.
CAPÍTULO 3
DA VINCI,
PIRANESE,
GAUDI
“Notáveis, por que
vocês não param?”
Como isto se iniciou nas suas mentes?
Leonardo Da Vinci,
que tem tantas obras
que, certamente, não
fazia outra coisa.
Considerado por
muitos o maior gênio da
História. Nascido em
Vinci, pequena cidade
italiana, era filho
bastardo de um nobre.
Andava pelos campos com
um tio muito ocioso.
Admiravam a natureza e
até abriam pequenos
animais. Logo, foi para
uma oficina de pintura.
Depois, conheceu
influenciadores do
Renascentismo. Destacouse nas artes e nas
ciências. Fazia pesquisas
médicas não autorizadas
com corpos em
catacumbas.
O italiano Giovanni
Piranese, que fez tantos
desenhos e arquitetou tantos
móveis e utensílios de alta
complexidade que não se
sabe se ele tinha tempo nem
mesmo para dormir.
Nascido em Veneza,
Itália, filho de construtor,
sendo a família amante de
artes. Piranese teve, como Da
Vinci, grandes mentores e
contato com a ferveção
artística do Século das Luzes
veneziano e romano. Deixou
milhares de gravuras-retratos,
inspirando artistas e
personagens da literatura da
Idade Moderna. Além disto,
que já seria sobrehumano, fez
trabalhos de engenharia
hidráulica, arquitetura e era
arqueólogo de renome.
Antoni Gaudí, o
arquiteto do interior
da Catalunha,
Espanha, fez
transbordar a sua
singularidade sobre os
prédios e bairros
completos de
Barcelona.
Terminou a vida
se dedicando
totalmente a uma de
suas lindas obras, a
Igreja da Sagrada
Família, vivendo
dentro desta sua
própria obra até a
morte.
Foi reverenciado
por sua imaginação e a
igreja tornou-se
Patrimônio da
Humanidade.
Algo que eles
tinham em comum
Afresco do renascentista Michelângelo no teto da Capela Cistina , no Vaticano
Fonte: culturaeviagem.wordpress.com
Duas coisas podem ser destacas nos nossos três exemplos anteriores, com
relação à Mente Mestra: eles realizavam sozinhos tudo o que precisavam fazer
sozinhos. Eles não eram dependentes de outras opiniões, por isso, foram tão
originais.
Em contrapeso, eles não eram solitários. Eram influenciados enormemente
por outros inquietos ao seu redor. Eram dependentes de todas as mentes que os
cercavam e eles também as influenciavam, em um verdadeiro trabalho em equipe
de geração de ideias e inspirações. Disto, pouco se fala.
Eles eram sociáveis para aprender, se inspirar e vender ideias, mas solitários
para realizá-las com grande distinção.
Por exemplo: Da Vinci, ícone do Renascentismo italiano, foi inspirado pelos
próprios pré-renascentistas com os quais conversava diariamente, antes de, ele
próprio, desenvolver obstinadamente esta corrente cultural. Não é por acaso que
Da Vinci também enveredou por outras áreas, como a Medicina - área muito
investigada por estes revolucionários.
Claro, há muitos outros pelo mundo que se dedicaram à arte, religião,
engenharia, arquitetura e outras diversas atividades, muitas vezes a várias delas
ao mesmo tempo, intensamente, nos mais variados contextos.
E, se observarmos, a Mente Mestra é comum a todos eles: além do fato de
que nada mais era tão importante na vida deles do que fazer algo
indiscutivelmente grandioso.
CAPÍTULO 4
SÍLVIO SANTOS
O VENDEDOR
DE SONHOS
O Ícone do Entretenimento
Brasileiro
Senor Abravanel (conhecido pelo nome artístico Sílvio Santos) é, comprovadamente, a
pessoa mais conhecida e querida do povo brasileiro. E é, também, um dos empresários mais
bem-sucedidos do país. Como ele conseguiu a plena realização tanto nos meios de
comunicação quanto em sua cadeia de empresas é algo que intriga a todos que o conhecem,
tanto no Brasil quanto no exterior.
Filho da união de um grego com uma turca, ele é mais um grande exemplo da clássica
coragem e habilidade em negócios do povo judeu.
Vamos começar a enumerar os feitos mais conhecidos de Sílvio Santos?
Um especial da TV Record conta que Sílvio começou a ganhar dinheiro promovendo
apostas em mesas de sinuca de bares do Rio de Janeiro, ainda menor de idade.
Também trabalhou como camelô. Ele descobriu como um camelô comprava canetas no
mercado e revendia a um preço muito maior no centro da cidade do Rio de janeiro. Viu que a
revenda no centro exigia um certo esforço para chamar atenção do público, então fazia mágica
com moedas e com as próprias canetas para atrair a multidão.
Ele ainda vendeu capa de título de eleitor e até alugou banquetas para as pessoas
subirem e assistirem os carnavais de rua com uma visão melhor do que as demais.
Sílvio foi convidado para um exame de locutor de rádio, ganhou a vaga dentre outros
nomes conhecidos da cidade, mas preferiu voltar a ter os ganhos de ambulante, que eram
maiores que os de radialista.
Foi paraquedista do Exército no ano de serviço obrigatório e depois decidiu ser radialista
em Niterói. Nas idas e vindas de Niterói ao Rio, nas barcas, viu a oportunidade de tornar as
viagens mais divertidas instalando rádios nas barcas, com a permissão da empresa
controladora.
Mais tarde, começou a vender água, cerveja e refrigerante nas barcas, com a parceria da
Antarctica. Vendia oferecendo cartelas de bingo para sorteio de brindes na própria barca.
Assim, tornou-se o maior vendedor de cervejas do Rio de Janeiro.
Com um acidente ocorrido com a barca em que trabalhava, o que deixaria Sílvio sem
atividade, o diretor da Antarctica o convidou a passar um tempo em São Paulo.
Das ruas para as TVs
Em São Paulo, Sílvio começou a trabalhar em bares, apresentando espetáculos e
sorteios em caravanas de artistas. Como ele ficava vermelho com facilidade e falava bastante,
começou a ser apelidado de "peru que fala". As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas
na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados. Ainda tornou-se técnico
em Contabilidade.
Estreou na TV em 1962 com o programa “Vamos Brincar de Forca” já no formato dos
domingos que o consagrou. Para apresentar este programa, ele pagava pelo aluguel do espaço
na TV Paulista e ganhava dinheiro com os anúncios comerciais.
Adquiriu de Manuel da Nóbrega o produto que foi fruto de uma parceria frustrada entre
Manuel e um alemão caloteiro. Produto que foi batizado, mais tarde, como Baú da Felicidade.
Nos seus programas de TV, começou a fazer sorteios de carros, móveis e
eletrodomésticos não mais de parceiros, mas das suas próprias empresas. O Grupo Sílvio
Santos chegaria a ter 34 empresas, incluindo o Banco Panamericano.
Depois que Roberto Marinho adquiriu a TV Paulista, em 1970, Sílvio perdeu seu espaço
dominical, então, começou a vontade de ter a própria TV e trabalhar politicamente para isto. A
Globo ainda o segurou por 4 anos, proibindo-o de comprar outro canal de TV.
Em 1976, ele foi para a Rede Tupi, com seu programa dominical em Rede Nacional. Em
paralelo, com o tempo, adquiriu um canal no Rio e outro em São Paulo (TVS). Com a falência
da Tupi, Sílvio levou o seu programa para a Rede Record, chegando a ser dono da metade do
canal. Até que conseguiu transformar a TVS em SBT e exibir o canal em todo o país.
Sílvio foi candidato a Prefeito de São Paulo e a Presidente da República. Embora tenha
feito campanha, por problemas partidários de campanha e por influência de seus opositores
na TV, não chegou às eleições em nenhuma das candidaturas.
Sílvio marcou os domingos com atrações que marcaram história, como o Show de
Calouros, a Porta da Esperança e o Show do Milhão. Inventou o avião de dinheiro para as
animadas platéias e fez um verdadeiro circo na TV. Formou outros nomes famosos no SBT,
como Lombardi, Rock, Liminha, Gugu Liberato e Celso Portioli. Todos os funcionários o adoram.
Fez marchinhas de carnaval e criou o Teleton, para ajudar a Associação de Assistência à
Criança Deficiente (AACD). Ele também já disse que trabalhou em circo.
Sílvio já havia entrado para a lista de bilionários e homenas mais ricos do mundo, da
Revista Forbes, além de melhor apresentador da TV, sendo copiado e parodiado infinitas vezes
em muitos programas mais recentes. Desde o início, sempre encantando multidões.
“
“Quase tudo o que sei sobre o público, aprendi
com um domador de circo. O público é como
um leão: se você tiver medo, ele te devora!”
“As universidades me convidam para dar
palestras sobre comunicação. Mas eu recuso
porque eu nunca pensei em comunicação. Eu
não sei falar sobre comunicação.”
CAPÍTULO 5
O MUNDO À
PROCURA DO
SUCESSO
O mundo à procura
do sucesso
O mundo se encontra diante de grandes dúvidas a respeito do sucesso nos
dias atuais. O aumento desta necessidade de esclarecimento é, também, fruto das
crises econômicas e morais dos nossos tempos, que ao mesmo tempo que nos
desestabilizam, criam em nós a fome pelo crescimento de um novo modelo socioeconômico. Mas o fato é que já vivemos isso antes e já temos todas as respostas
na nossa própria História.
E, hoje, a economia já tem uma abertura maior a novas ideias – os governos
e outras lideranças imploram por elas - e os meios de comunicação já tem um
alto poder de propagação de mensagens.
Há diversos eventos com discussões sobre vida natural, inovação, a real
necessidade de escolas e faculdades, a real necessidade de empregos como
conhecemos. Percebe-se um movimento tendencioso que não tem só a ver com
evolução tecnológica, como alguns insistem.
Estamos em uma virada de conceitos, como ocorreu muitas vezes, no
passado. Com a comunicação como está, este movimento será muito maior do
que antes.
Então, só é necessário unir esforços e disseminar a cultura realmente
realizadora, em oposição à predominante cultura de consumo, que busca o
sucesso financeiro em qualquer atividade sem propósito só para fortalecer este
consumo.
O mundo não precisa só de recuperação econômica, mas das nossas
realizações em todas as áreas. E muitos já estão bastante cientes disso.
CAPÍTULO 6
VONTADE DE
FAZER A
DIFERENÇA
Vontade de Fazer a
Diferença
Deixar a sua forte marca pessoal
Vamos começar a tratar do nascimento das criações de “sucesso”: o
primeiro fator essencial para o sucesso que abordaremos é uma vontade
inabalável de “fazer a diferença”, se destacar e deixar algo de valioso no mundo.
Esta vontade é desencadeada no indivíduo pela forma do meio em que ele vive,
além de diversos tipos de problemas ou dificuldades do seu cotidiano.
Aqui poderia se falar em genética, mas eu acho que isto deve vir em último
lugar, dada a grande influência do meio em que o individuo vive. Eu acredito que
um filho de árabes refugiados no Brasil terá uma tendência para ser comerciante
por ele ouvir as histórias da família e absorver o comportamento e a mentalidade
dos pais. Isto se confunde muito com a questão da genética em si. Muitos dizem
que está “no sangue”, e que, para eles é mais fácil. Embora saibamos que a
genética tem a sua parcela de contribuição, eu ressalto, aqui, a decisiva
contribuição dada pelo meio em que o indivíduo está se desenvolvendo - os seus
desafios e inspirações.
Missões na África
Casas sustentáveis
Criação da moto
CAPÍTULO 7
VISUALIZAÇÃO
CONSTANTE
DO SUCESSO
Visualização
Constante
Ah, propósito, agora você está aí!
Em seguida, vem, como fator para o sucesso, a visualização quase
esquizofrênica que o indivíduo cria e alimenta, dia após dia, sobre a possibilidade
de se realizar algo no mundo que ainda não foi realizado.
O bom visualizador vê este propósito como possível e a sua crença tem um
tremendo efeito realizador e dá a boa dose de preseverança e resiliência de que
ele precisa para seguir em frente, sempre.
Ele sabe que, certamente, alguém já trilhou uma parte dos caminhos que
ele quer trilhar. E busca e se inspira em cada novo relato que encontra sobre este
caminho para melhorar mais e mais o seu desenho mental. Desenho que o faz
realizar o que quer que seja sem ser paralizado pelos percalços que surgem no
caminho.
Como Bruce Lee, por exemplo, via a sua missão nos cinemas?
Ele queria encenar um filme qualquer que lhe rendesse um bom
salário, com qualquer roteiro que lhe dessem? O que ele visualizava
para a sua carreira? Vamos ouvir algo que ele próprio disse a
respeito do que queria. Observe a riqueza de detalhes da sua
visualização:
Bruce Lee e Chuck Norris
www.brucelee.com
“
Bruce: eu quero fazer uma cena de luta que
todos irão lembrar. Eu quero fazê-la no Coliseu,
em Roma, e quero você como meu oponente.
Chuck (brincando): ah, eu entendo, você quer
bater o campeão mundial.
Bruce: não, eu, não. Eu quero matar o
campeão mundial (sorrindo).
CAPÍTULO 8
CALMA, UM
NOVO HÁBITO
POR VEZ!
Um hábito por vez
Que passo eu consigo dar hoje rumo
ao incrível?
O próximo fator para o sucesso que abordaremos é a prática paciente de
uma atividade por vez rumo ao objetivo mentalizado.
O indivíduo de sucesso incorpora as devidas práticas no seu dia-a-dia,
prática por prática.
Ele inicia e se foca na implantação desta atividade por um período até que
ele se torne confortável realizando-na e, mais que isto, até que ela se torne um
hábito, algo que ele queira fazer sempre, com um curto intervalo de tempo sem
fazê-la. E não é necessário muito tempo para que a atividade se torne um hábito.
CAPÍTULO 9
VOCÊ PRECISA
DE
PARCEIROS
OU
MENTORES?
Parceiros e
Mentores
Consigo crescer sozinho?
Em terceiro, parceiras e mentorias. Sabe-se que, juntos, somos uma força
maior, força esta que acelera os resultados da nossa experiência, e isto se dá pela
própria colaboração entre as pessoas. Além disto, a parceria ajuda a interpretar os
resultados ocorridos com a experiência e fixá-los como aprendizados.
Existem estudos que comprovam que nós aprendemos algo ou fixamos
algum acontecimento na memória quando associamos o acontecimento ou o
assunto estudado a uma emoção vivida por nós. De acordo com a emoção
associada, o cérebro identifica se o assunto merece ou não ser retido na memória
permanente. Portanto, se você ler sobre determinado assunto sozinho, não o
fixará tão bem quanto discutindo-o com uma pessoa ou, melhor ainda, com um
grupo. Porque em contato com outras pessoas, a emoção aflora e a situação é
associada com o assunto que você está estudando.
As emoções despertadas no calor da discussão, como os desafios mútuos e
a ansiedade da exposição pessoal ajudarão a fixar o conteúdo. Porque o cérebro
entendeu que a informação foi útil ao indivíduo em uma situação de desafio e
poderia ser importante, até mesmo, para a sua sobrevivência em uma próxima
situação semelhante.
“
Se eu pude enxergar
mais longe, foi porque me
debrucei sobre ombros de
gigantes.
Isaac Newton
CAPÍTULO 10
VOCÊ,
CRAQUE NA
SUA ÁREA DE
ATUAÇÃO
Buscar a maestria
E ganhar autoridade
Em quarto dos mais essenciais fatores, está a busca constante do domínio
do assunto ou da área em que se deseja atuar. No passo-a-passo, no dia-a-dia,
garantir que pequenas metas de aprendizado foram alcançadas. É importante que
o aprendizado diário seja convertido em algo material, para que se saiba que a
evolução realmente ocorreu.
“Buscar a maestria” não quer dizer que você deve aprender tudo sobre
determinada área antes de experimentá-la na prática. Aliás, isto é uma grande
perda de tempo. A prática valida se o aprendizado realmente ocorreu, fixa o
conteúdo aprendido e mostra qual é a real eficácia do que foi aprendido, além de
mostrar os próximos assuntos que são urgentes de serem aprendidos.
Mas também não quer dizer que você vai perder todo o seu tempo
tentando resolver todos os problemas que a prática lhe trouxer sem voltar à
teoria, ao aprendizado. Não, voltar aos estudos é necessário para que você
modele a sua experiência anterior de forma racional e busque conhecimentos
para avançar na solução de problemas cada vez maiores.
Pesquisas dizem que, se realizarmos um certo número de horas de
treinamento, nós podemos nos tornar mestres em qualquer atividade. Nós ainda
falaremos mais sobre isso. Portanto, o alcance da maestria também depende
muito de duas coisas ismples: os nossos hábitos e o nosso estilo de vida.
Eu acrescento a isso bons métodos de pesquisa e a busca criativa de
diferentes fontes de conhecimentos.
Aí entra, novamente, a influência das pessoas próximas no nosso sucesso.
Nem sempre conseguiremos nos abastecer de novos e diferenciados
conhecimentos sozinhos. A Mente Mestra precisa agir por meio das nossas
interações com os outros.
Por fim, além de ser bom no que faz, é importante comunicar bem o que
sabe. É assim que se ganha a autoridade sobre a área na qual se deseja realizar
grandes obras. Esta autoridade irá atrair mais energias, mais parcerias e
conhecimentos.
CAPÍTULO 11
A FORÇA DA
AUTOPROVOCAÇÃO
Auto-provocar
Entregar algo para receber críticas
Quando não estiver tendo resultados diários, ou seja, entregas materiais
diárias, de preferência para algum público, nem que seja uma pessoa só, é
necessário se reabastecer de inspirações da Mente Mestra e desafiá-la
violentamente.
O último fator para o sucesso sobre o qual tratamos neste livro é o senso de
urgência em produzir algo, mostrar para o maior número de pessoas possível que
possa se beneficiar daquilo e esperar ansiosamente pelas suas críticas.
Este é um assunto que eu considero uma grande arma e que falo muito a
respeito neste livro. Você já deve ter ouvido falar sobre como podemos aprender
com os erros, mas não da forma enfática que você ainda lerá aqui, com
frequência: você precisa sofrer críticas. Mais: você precisa ouvir críticas todo dia,
todo santo dia.
Lembre-se, quando você ouviu mais críticas foram nas épocas em que você
mais se desenvolveu. Quando você era estagiário, quando você escreveu o seu
trabalho de conclusão de curso ou monografia, quando você fez aquele curso em
um assunto que você dominava pouquíssimo.
Segundo a InfoMoney (Miozzo, Júlia, Junho de 2015), cerca de 2,5
quintilhões de dados são criados diariamente por consumidores, entre elogios,
reclamações e simples comentários. As empresas não só vão precisar ouvi-los,
como organizar estes dados estrategicamente para escolher os melhores
caminhos em tempo hábil. Alguém pode reclamar de ficar perdido com tanta
informação, mas não de não saber o que fazer, pela falta delas.
Não tente melhorar sozinho por um tempo maior do que a de uma possível
entrega. É preciso ser criticado ao máximo. É uma máxima até de certas religiões:
“o próprio caminho mostra qual deverá ser o nosso próximo passo”. E o caminho
nos é mostrado pelos que vêem as nossas criações, em seus feedbacks.
E, falando em críticas, mais uma vez, falamos na Mente Mestra. Todos que o
criticarem farão parte dela.
CAPÍTULO 12
AUMENTO DO
POTENCIAL
MENTAL DO
MUNDO
Mudo a mim
mesmo
E, assim, mudo o mundo
http://lechayim.kol-hatorah.org/
O despertar do nosso potencial mental é um assunto urgente. O ser humano ainda
utiliza muito pouco das suas faculdades mentais.
Observa-se na História que, à medida que as nossas mentes se desenvolvem
individualmente, evolui também a sinergia e a força da consciência coletiva do mundo. A
partir daí, toda mudança no mundo é cada vez mais facilitada. Isto é a concretização
daquela máxima filosófica que diz: “mude a si mesmo que estará mudando o mundo”.
Observe que as questões morais que são levantadas no dia de hoje, como os
direitos do empregado e das crianças, a redução das diferenças entre homens e
mulheres e outras questões mais foram possibilitadas pela evolução do senso comum ou
da consciência coletiva do mundo.
Estas questões tomaram força após várias e várias manfestações isoladas das
próprias vítimas. As suas ideias se tornaram correntes filosóficas. E as suas situações
profundamente trágicas de vida trouxeram lições valiosas para o mundo. O individual
gerou vibrações sobre o coletivo até que ele mudasse e se transformasse.
Se nós queremos um mundo melhor, nós devemos, antes de tratar de qualquer
questão política ou social, trabalhar no desenvolvimento do potencial das nossas mentes
e colaborar na reação em cadeia para a evolução.
CAPÍTULO 13
CONECTANDONOS À MENTE
CRIADORA
Bem-vindo,
Essencial
Adeus, Excesso
O tema deste livro sempre me despertou curiosidade, e, por isso, dediquei
um bom tempo da minha vida, até o momento, devorando livros, filmes e
palestras dos mais variados assuntos, de religião até guerras e viagens.
Todos eles sempre propagavam a mim mensagens como a que este livro
também irá propagar. Sobre missão de vida, consciência do nosso Eu Maior e
expressão da nossa genialidade natural.
Também, todas as pessoas que eu ouvi falarem sobre sucesso pessoal falam
destas coisas, que eu considero os alicerces para uma vida realizadora. Ao resumilas, o que vemos neste livro sempre estará presente em seus discursos.
E não há nada de novo em toda esta literatura atual, com os seus jargões
da moda, como empreendedorismo e outros. Veja que as intrigantes pessoas que
eu citei neste livro não conheciam tais termos. Logo, estas novidades não são
essenciais.
Eu gosto da ideia de que sempre há uma forma mais simples de chegar ao
nosso propósito. E com menos técnicas, menos teoria e menos esforço. A
natureza não se esforça para sê-la.
Bem disse a Regra de Pareto que 20% do que fazemos corresponde a 80%
dos resultados. O resto pode ser descartado. Por isso, apesar de tanta teoria por
aí, é importante nos esforçarmos em encontrar o essencial nas nossas
caminhadas. Podemos ser inspirados por muitas e muitas coisas e novas
visualizações. Mas, quando nos perdermos, precisamos voltar aos nossos
princípios.
Com certeza, este tema não se esgotará neste livro, mas este livro vai ser
uma porta de entrada para novas discussões e possibilidades de experiências em
busca do essencial para as nossas grandes realizações.
Famoso pintor italiano
Michelângelo Buonarroti, com o
essencial:
poucas ferramentas, muitas
influências e muita imaginação.
Michelangelo, em um momento de
visualização tão intensa que se tornou
uma alucinação diante da beleza da
escultura de Moisés,
bateu com um martelo na estátua e
começou a gritar: “Perché non parli?”
(“Por que não falas?”)
“
Como faço uma escultura?
Simplesmente retiro do bloco
de mármore tudo o que não é
necessário.
Michelângelo
Fato polêmico: os grandes realizadores
do passado nunca ouviram “7 dicas para
melhorar a produtividade” ou “como
manter-se focado no trabalho”. E nem
precisaram.
Um Novo Elo da
Mente Mestra
O elo que nasce entre nós
Será muito valioso iniciar um círculo de discussões que evoluirá em paralelo
com a nossa vida normal.
Ele nos fará viver com o foco em fazer coisas maravilhosas e não mais gastar
o nosso tempo em “passar o tempo” e com vãs discussões sobre problemas
cotidianos ou criticando outras pessoas e coisas.
Não ficaremos mais sentados na platéia da vida, assistindo e batendo
palmas para poucos que se permitiram ir além. Se eles podem, eu posso e você
pode. E vamos conseguir. É natural que isto aconteça. Só estamos nos
concentrando na nossa missão de vida.
Tudo o que precisamos é nos nutrir e desafiar a nossa Mente Mestra para
que tudo aconteça naturalmente.
Digo mais: você já passou por uma dificuldade, se concentrou por um bom
tempo e conseguiu sair? Se sim, você já fez isso! E nada impede que qualquer um
o faça até mesmo sem qualquer leitura. É isso.
Só é preciso conectar-se! Envolver-se nos nossos sonhos e, então, vamos
pular da cadeira e fazer o incrível. Porque não vai haver outra alternativa.
O que a obra “Provoque a Mente Mestra” traz de novo é um método para
que você saia do estado de paralisia ou de um estado onde as suas realizações
não ocorrem com o impacto que você deseja ou na frequência que você deseja. E
entre em um estado de realizações constantes e impactantes.Para que você seja,
inegavelmente, um transformador da sua realidade e da realidade de outras
pessoas.
Esta obra está dividida em três volumes: o primeiro mostra apenas os
conceitos da provocação da Mente Mestra, para que você entenda a importância
de ter um método que o desconecte da sua realidade e o envolva em uma nova
realidade, até que ela seja alcançada.
O segundo volume mostra o que deve ser feito, na prática, para que você se
envolva em uma rotina que lhe fará realizar as suas grandes obras.
O terceiro e último volume consiste em um treinamento de 21 dias de
provocação da Mente Mestra, usando apenas uma hora por dia, para que você
seja, facilmente, envolvido pelo método que o levará às suas grandes realizações.
Sucesso a todos nós!
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