"Estive morto, eis que estou vivo pelos Séculos dos Séculos" (AP1,18)

Transcrição

"Estive morto, eis que estou vivo pelos Séculos dos Séculos" (AP1,18)
Edição No 163 - ABRIL.2015 - Ano X
Distribuição Gratuita
Fonte: Site Cleofas
"Estive morto, eis que estou vivo
pelos Séculos dos Séculos" (AP1,18)
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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
Avisos
Notícias
Congresso Arquidiocesano da RCC Curitiba
Renovação Carismática
da arquidiocese de Curitiba viveu dois dias de
um verdadeiro avivamento, dias
21 e 22 de março, com o Congresso arquidiocesano.
O tema trabalhado foi o tema
inspirado pelo conselho nacional:
"Se vivemos pelo Espírito, ande-
A
mos também de acordo com o
Espírito" Gl 5, 25
O congresso foi marcado por
momentos de pregação e de muita oração. Sobretudo partilha e
convivência entre os membros da
RCC Curitiba.
Entre os pregadores, tivemos
a presença de Vera Lúcia Xime-
nes, coordenadora estadual da
RCC, Luiz Cézar, membro do conselho nacional da RCC, Edson Oliveira, coordenador arquidiocesano, Padre Juarez, nosso assessor
eclesiástico na arquidiocese e
Padre Marialdo assessor estadual da RCC. Ponto alto do Congresso, foi a Missa celebrada por nos-
so novo arcebispo, Dom José Antonio Peruzzo, que nos honrou
com sua presença. Vivemos a alegria de sermos Renovação Carismática, povo escolhido para semear em Curitiba a cultura de
Pentecostes!
Edson Oliveira - Coordenador
arquidiocesano da RCC Curitiba
Mensagem de Dom Peruzzo
Parece-me que qualquer mensagem para quem chega está bom,
mas eu não gostaria por causa disso, de tornar as coisas facilitadas, o
que eu gostaria é que mais do que deixar uma mensagem aos outros
eu gostaria de dizer a mim, de maneira pública, que eu quero ouvir
bastante, não estabelecendo tempos, 6 meses para ouvir e depois
vamos fazer, não isso. Eu quero ouvir muito. Mas ao mesmo tempo,
ouvir não significa apenas uma atitude do acadêmico que quer analisar o que encontra, não isso. Ouvir como quem quer partilhar, vamos
falar assim: conhecer e deixar me conhecer, não estabelecendo prazos mas de novo, não atos, atitudes, qual é a diferença? O ato é aquilo
que eu faço agora, a atitude é aquela predisposição interior que me
inspira a atos, é desde dentro que a gente começa a olhar para fora e
não o inverso, então vamos deixar a parte interior bem sensibilizada
como aquilo que é verdade evangelizadora e que se faz ver. Aí é
necessário contato, ir às paróquias, ouvir os padres, deixá-los falar e
perceber lá onde há belas experiências evangelizadoras que sejam
também inspiradoras.
Fonte: arquidiocesedecuritiba.org.br
Seminário de Vida no Espirito dias 25 e 26 de abril na Chami - Chácara da Comunidade
AMI. Início dia 25 às 13:30 entrada franca, venda de alimentos no local. Venha participe.
Testemunho
Retiro do
Pe. Markus que
aconteceu na
Chami dias 14
e 15 de fevereiro
Bom dia... gostaria de compartilhar com vocês da Comunidade minha experiência nos
2 dias de retiro com Pe. Markus. Foram dias de bênçãos na
minha vida e das pessoas que
pediram orações. No segundo
dia, eu saí para o almoço e
quando cheguei ao meu carro
senti um cheiro de rosas que
nunca tinha sentido igual, senti a presença de Jesus e de
Maria me acompanhando.
Obrigado Jesus, obrigado Jesus.
Dirlei Pontes
MEDJUGORJE, 25-3-2015
“Queridos filhos! Também hoje o Altíssimo me permite estar com vocês e conduzi-los no caminho da conversão. Muitos
corações se fecharam à graça e tornaram-se surdos ao meu chamado. Vocês, filhinhos, rezem e lutem contra a tentação e todos
os planos malignos que o demônio lhes oferece através do modernismo. Sejam fortes na oração e, com a cruz em suas mãos,
rezem para que o mal não possa usá-los e não possa vencer em vocês. Eu estou com vocês e rezo por vocês. Obrigada por terem
respondido ao meu chamado.”
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“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
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A instituição da Eucaristia
(23) De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o
pão (24) e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "isto é o
meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim".
(25) Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas
as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória".
(26) De fato, todas as vezes que comerdes deste pão e
beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. (I Cor.11,23-16). Jesus foi claro: isto
É o meu corpo, isto É o meu sangue, não "isto seria... faz de
conta...".
Instituindo a eucaristia, instituiu também o sacerdócio dando autoridade a seus apóstolos para que continuassem fazendo isso em sua memória até que Ele venha.
Através da sucessão apostólica os bispos e consequentemente os sacerdotes também receberam esta autoridade
confiada por Jesus para celebrarem a missa, durante a
qual tornam-se presentes seu corpo, sangue, alma e divindade (o Cristo inteiro). Torna-se presente também seu sacrifício na cruz: sua paixão, morte e ressurreição, como
explica o Catecismo da Igreja Católica:
"1364. O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória
da Páscoa de Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que
Cristo ofereceu na cruz uma vez por todas, continua sempre
atual: "Todas as vezes que no altar se celebra o sacrifício da
cruz, no qual "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado", realiza-se a
obra da nossa redenção".
1367. O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são
um único sacrifício: "É uma só e mesma vítima e Aquele que
agora Se oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo
que outrora Se ofereceu a Si mesmo na cruz; só a maneira de oferecer é que é diferente". E porque "neste divino
sacrifício, que se realiza na missa, aquele mesmo Cristo,
que a Si mesmo Se ofereceu outrora de modo cruento
sobre o altar da cruz, agora está contido e é imolado de
modo incruento [...], este sacrifício é verdadeiramente propiciatório".
1374. O modo da presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os
sacramentos e faz dela "como que a perfeição da vida espiritual e o fim para que tendem todos os sacramentos". No
santíssimo sacramento da Eucaristia estão "contidos, verda-
deira, real e substancialmente, o corpo e o sangue, conjuntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus
Cristo e, por conseguinte, Cristo completo". 1375. É pela
conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue de
Cristo que Ele Se torna presente neste sacramento. Os
Padres da Igreja proclamaram com firmeza a fé da mesma Igreja na eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo, para operar esta conversão. Assim, São João Crisóstomo declara:
"Não é o homem que faz com que as coisas oferecidas se
tomem corpo e sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que foi
crucificado por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia
estas palavras, mas a sua eficácia e a graça são de Deus. Isto
é o Meu corpo, diz ele. Esta palavra transforma as coisas
oferecidas""
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua
vida por seus amigos."
Cristo se doou totalmente a nós por sua morte na cruz
para merecer-nos a glória eterna que por nós mesmos não
merecemos. Se nos doou a si próprio, nós podemos oferecê-lo ao Pai conforme as orações do terço da misericórdia
ensinadas por Ele mesmo à santa Faustina: ETERNO PAI, EU
VOS OFEREÇO O CORPO E O SANGUE, A ALMA E A DIVINDADE
DE VOSSO DILETÍSSIMO FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO EM EXPIAÇÃO DOS NOSSOS PECADOS E DOS DO MUNDO
INTEIRO.
Como Cristo se ofereceu por nós ao Pai como vítima de
expiação pelos nossos pecados, que também nós possamos doar nossas vidas totalmente a Ele e aos irmãos como
afirmou o papa Francisco: "A vida é um tesouro precioso,
mas só o descobrimos se a dermos aos outros."
A carta dos cristãos iraquianos ao Papa: "Não temos medo de nada"
"Nos colocaram diante da escolha de sermos cristãos ou sermos mortos" e "tivemos que fugir de nossas
terras com o nosso Cristo, com a nossa fé, com os nossos
princípios. Escolhemos ir para longe de nossas casas e
do país que amamos, preferindo nos tornar estrangeiros
em uma terra estrangeira, com toda a dor e o sofrimento
inerentes a esta decisão, antes que tomar parte naquele
mal e naquela violência desumana contra os inocentes".
Este é um trecho da comovente carta entregue esta manhã ao Papa Francisco, enviada por cristãos iraquianos
refugiados há alguns meses na Jordânia. A mensagem foi
entregue nas mãos de Francisco pelo Padre Rifat, de Amã,
após a Missa celebrada na Casa Santa Marta.
O sacerdote também doou ao Santo Padre uma pintura
realizada por um destes refugiados: a pintura mostra uma
caravana que deixa para trás os muros da cidade (à esquerda se vê também uma estátua de lamassu, um dos
símbolos da civilização assíria e que foi destruída pelos
jihadistas). No alto, uma imagem da Sagrada Família e um
anjo da guarda que acompanha o caminho de todo um
Num de seus sermões, S, Agostinho referia-se a um
chavão do linguajar de sua gente: "Os tempos são maus e
ingratos! Outrora eram melhores!" Os cristãos o diziam
no século V, apavorados pelas invasões dos bárbaros,
que ameaçavam Roma e o Norte da África, onde Agostinho vivia. O mestre lhes respondia: "Os tempos somos
nós! Nós é que fazemos os tempos!" E, aludindo explicitamente à cidade de Roma periclitante sob os golpes dos
godos em 410, exclamava: "Roma não são pedras e muralhas. Estas foram construídas de tal modo que um dia,
cedo ou tarde, haveriam de desmoronar. . . Roma são os
romanos. . . Roma não perecerá se os romanos não perecerem!" (Sermão 81,9).
Em ambos os casos, o S. Doutor quer dizer que o homem tem uma grandeza interior mais pujante do que o
desenrolar dos tempos e o curso das pedras; o homem é
chamado pelo Criador a fazer a história, e não se deve
julgar condenado a capitular porque os tempos são ingratos ou certos valores materiais se perdem. O homem é que
dá aos tempos os adjetivos que lhes queira dar.
O mesmo Santo ainda dizia: "Semeia o bem, e colherás
o bem. Não esperes que os outros comecem. Toma a iniciativa, faze a tua parte, e verás que o bem brotará em torno
de ti". Este programa já fora insinuado pelo Apóstolo ("Não
te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem!",
Rm 12,21) e ressoaria nas palavras de São João da Cruz
(+1591): "Onde não há amor, põe amor e colherás amor".
De certo modo, o homem contemporâneo pode "consolar-se" por verificar que a queixa referente à ingratidão
dos tempos já data do século V. Pode-se crer que seja tão
antiga quanto o gênero humano.
O Cristianismo veio projetar nova luz sobre o problema. Os tempos não são regidos pelo mecanicismo dos acontecimentos apenas, mas estão sob o domínio do Cristo
povo: sacerdotes, irmãs, homens, mulheres, idosos, crianças, alguns vestindo trajes típicos das cidades de Mossul e Qaraqosh.
"Nestes meses - revela Padre Rifat - recebi destas pessoas, perseguidas porque cristãs, um grande testemunho: elas não têm mais nada, a sua única riqueza é a sua
fé". Eles próprios escrevem ao Papa: "A nossa fé hoje é
muito mais forte do que antes. Não temos medo de nada,
pois estamos convencidos de que Deus está conosco".
Fonte: radiovaticana.va
"Os tempos são maus..."
Jesus, Rei dos séculos. Precisamente na vigília de Páscoa,
quando em meio às trevas da noite se acende o Círio Pascal, exclama a Liturgia: "Cristo ontem e hoje, Princípio e
Fim, Alfa e Ômega. A Ele o tempo e a eternidade, a glória e
o poder pelos séculos sem fim! Amém".
O cristão é portador da força vitoriosa de Cristo. Isto
não significa que esteja isento de sofrer, mas, sim, que o
próprio sofrimento traz em si o seu antídoto, pois foi transformado pelo Cristo em penhor de glória eterna. Não há,
pois, como capitular, para o cristão; não há também por
que repetir o chavão "Os tempos são maus"; antes, a inclemência dos tempos há de ser ocasião para que o cristão se lembre de que lhe toca uma grande tarefa a realizar com têmpera forte: "Sede bons, e os tempos serão
bons!".
Dom Estêvão Bettencourt Fonte: revista "pergunte e responderemos" n.347 (abril - 1991)
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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
Dois anos de Pontificado de Francisco
Pensar nestes dois anos de
pontificado de Francisco é pensar
em um “tsunami” de fé, que envolveu a Igreja em todas as partes do mundo. Sim, foi uma tempestade de otimismo que investiu o mundo católico e chegou a
fazer com que muitos fiéis, distantes da Igreja, retornassem à
sua fé e à sua Igreja.
O carisma de Francisco deu
vida à publicação de livros, artigos, comentários, tentando explicar e fazer conhecer a vida desse
homem que conquistou multidões com o seu jeito simples de
ser.
Os gestos de Francisco, desde
a carícia a uma criança, a um enfermo, a um idoso, até as expressões corporais com o positivo,
dedo para cima, o tomar chimarrão em plena Praça São Pedro,
aproximaram ainda mais o Papa,
o Pastor, de suas ovelhas. Sim
porque o povo vê nestes gestos
simples, a fórmula de um amor
que se transforma em serviço,
sem barreiras, sem distâncias. É
o Papa que está conosco, dizem,
que fala comigo, que tira fotos
comigo, que me abençoa.
Os dois anos de pontificado de
Bergoglio estão condensados
em um documento pragmático publicado em forma de Exortação Apostólica, “Evangelii
gaudium”, que dá o tom de
ação de uma Igreja tão desejada por ele, “uma igreja pobre, para os pobres e no meio
dos pobres”. Um texto que abrange várias temáticas, da economia
à ética, da inclusão social à conversão.
Neste pouco tempo de pontificado uma das características
desenvolvidas por Francisco foi a
“teologia do encontro” do “diálogo”; um novo modo e falar che-
gando a criar novas expressões,
um pouco italianas, um pouco
espanholas como “mafiarsi”, referindo-se à máfia. Mas também
cunhou expressões que hoje fazem parte do nosso vocabulário
de cristãos: globalização da indiferença, globalização do descarte etc… Estamos falando o “bergogliês”.
A comunicação de Francisco
não é uma comunicação só de
palavras. Basta pensar nas primeiras decisões e gestos que Francisco fez. Foi viver na Casa Santa
Marta, junto com os hóspedes
que ali passam frequentemente,
abandonando os apartamentos
pontifícios, aonde vai somente
para trabalhar, para as audiências.
Passaram-se somente dois
anos, mas foram dois anos de
muita intensidade, de sulcos profundos que marcaram a vida da
Igreja e de milhões de pessoas.
Certamente no futuro não faltarão surpresas inspiradas pelo Espírito que Francisco irá propor
após muito discernimento e oração.
Francisco nos ensinou a dobrar os joelhos e dialogar com o
Pai.
Uma missão que Francisco
desempenha sem meias palavras
apresentando a misericórdia e a
ternura de Deus. Centro de tudo,
o Evangelho, lido, rezado, meditado, proclamado e comentado
de modo simples por um “homem
simples” que com as suas homilias na Casa Santa Marta, sacode
o pó das nossas vidas adormecidas.
O mundo ganhou nova esperança com Francisco. (Silvonei
José) – Radio Vaticana.
- Além da Itália, nestes dois
anos o papa já visitou o Brasil,
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Jordânia, Terra-Santa, Coréia
do Sul, Albânia, França, Turquia, Sri-Lanka e Filipinas!
Concluiu a encíclica Lumen Fidei (iniciada por Bento XVI).
Convocou o Sínodo da Família.
Acolheu diversas vezes os pobres e ajudou-os materialmente.
Pediu ajuda internacional e
socorro para o povo da Síria e
do Iraque.
Instituiu o dia da misericórdia
– 24 horas para o Senhor – 24h
de adoração e atendimento
de confissões tendo início na
tarde da sexta-feira da terceira semana da quaresma até a
tarde de sábado.
Proclamou o Ano Santo da
Misericórdia que terá início
em 8 de dezembro. A Misericórdia Divina parece ser a ênfase de seu pontificado.
São João Paulo II (10 anos de sua passagem)
Em Wadowice, Polônia, no dia
18 de Maio de 1920, nascia um
menino branco como a neve, a
cor da paz, herdou o nome do pai,
Karol Josef Wojtyla. Sua infância
e juventude não foram tão livre
quanto ele foi no seu interior.
Aos nove anos ficou órfão da
mãe Emília; aos 11 anos perdera
seu irmão Edmundo e aos 21
anos, morria também seu pai. O
jovem das dores se tornou o líder
do consolo. Gostava de teatro,
música popular, literatura e ainda chegou a jogar futebol como
goleiro num time da cidade. Porém, suas melhores defesas fora
a favor da paz, das mulheres, dos
jovens e dos pobres*.
Em 01 de novembro de 1946,
aos 26 anos, fora ordenado sacerdote católico pelo cardel-arcebispo da Cracóvia, Adam Stefan Sapieha. A partir daí começou sua
história e ascensão religiosa, conforme a vontade de Deus. Doze
anos mais tarde, foi nomeado Bispo Auxiliar da Crócavia, em 04 de
Julho de 1958, e dois meses mais
tarde Bispo, em 29 de Setembro.
No dia 13 de Janeiro de 1964,
fora nomeado Arcebispo da Crócavia.
Depois Wojtyla participou do
Concílio Vaticano II onde colaborou na redação de documentos
importantíssimos para a história
da Igreja Católica: o Dignitates
Humanae (Declaração sobre a liberdade religiosa) e a Gaudium
et Spes (Constituição Pastoral so-
bre a Igreja e o mundo de hoje).
Até que, no dia 26 de Junho de
1967, o Papa Paulo IV nomeou
Cardeal.
Aos 58 anos de vida, em 16 de
outubro de 1978 foi eleito Papa
pelo conclave, Sumo Pontífice da
Igreja Católica, Una e Santa, adotando o nome de PAPA JOÃO
PAULO II, em homenagem ao seu
antecessor João Paulo I, que falecera de forma inesperada com 33
dias de Pontificado (o 11° mais
curto da história).
João Paulo II foi eleito como o
primeiro Papa Polonês e o primeiro não italiano em 455 anos desde Adriano VI (1522-1523). Liderou a Igreja por 26 anos e seis
meses, o segundo mais longo
Pontificado da história, atrás apenas do Pio IX.
O mais importante de tudo
não são os dados históricos, mas
os atos concretos que ele realizou ao longo do seu Pastoreio.
Homem de profunda oração
e muito sábio, sempre procurou
a paz e a unidade, foi o Papa que
mais fez viagens apostólicas, percorrendo o mundo em busca de
promover a paz. Foi o mensageiro mais ousado do século XX, suas
realizações e escritos são pérolas
preciosas. Foi o Papa mais popular da história. Pregou numa Igreja Luterana e numa Mesquita (em
Damasco, Síria). Visitou o Muro
das lamentações, em Jerusalém,
pediu perdão dos erros que a
“Igreja”** cometeu no passado
em sua história. Com sua coragem criticou fortemente o Comunismo Soviético, na década de 80,
a aproximação da Igreja com o
Marxismo nos países em desenvolvimento, e a teologia da Libertação. Foi um grande promotor
da aproximação da Igreja Católica com várias outras religiões.
Ao todo, o riquíssimo depósito de formação espiritual, doutrinal e humana que nos deixou,
contam com 14 encíclicas, 9 exortações apostólicas, além de outras cartas aos jovens, aos artistas, as mulheres, ás família, entre outros documentos, homilias
e pronunciamentos. Mas nem
tudo foram flores e alegrias em
sua vida. O bom homem sofreu
bastante com alguns incidentes
e sua saúde. Aos 40 anos foi atropelado por um caminhão militar
alemão, em Cracóvia e sofreu
uma fratura no crânio. Em 13 de
Maio de 1981, foi vítima de um
atentado na Praça de São Pedro,
por parte do turco Ali Agca, quan-
do se recuperou deste fato que
foi conhecido mundialmente ainda visitou o criminoso na cadeia e
o perdoou. Foi internado outras
vezes sofrendo por tumor do Cólon e da vesícula biliar; outra vez
por que caiu e fraturou uma omoplata (1993) e depois fraturou o
fêmur noutra queda (1994). Ainda mais, sofreu de apêndice
(1996), artrose no joelho direito
(2002). Como se não bastasse, o
mundo viu que desde os anos 90,
quando contava mais de 70 anos
foi ainda atingido pelo mal de Parkinson.
O amigo de Deus, que lutava
pela unidade e pela Paz, amava
os jovens, as crianças, defendia o
direito e a dignidade das mulheres e dos negros, zelava pela moral cristã, pastoreou a Igreja de
Cristo com sua vida e sofreu o
martírio incruento, dia após dia e
nunca mais será esquecido na história da humanidade. Viveu o
amor, foi amor!
As 21h37min, hora de Roma,
no dia 02 de Abril de 2005, aos
84 anos (próximo de seu aniversário), o amado mensageiro
expirou. Quando vi o noticiário,
confesso senti como se tivesse
falecido meu pai, um dos meus
melhores amigos, tal o amor, respeito e admiração (que ainda tenho!) por este santo homem.
ALGUMAS SINGELAS E
SIGNIFICATIVAS FRASES SUAS:
“O cristão que participa da
Eucaristia aprende dela a fazer-se promotor de comunhão, de paz, de solidariedade, em todas as circunstâncias da vida.”
“O santo é o testemunho mais
esplendido da dignidade conferida ao discípulo de Cristo (…) Hoje,
como nunca, urge que todos os
cristãos retomem o caminho da
renovação evangélica, acolhendo com generosidade o convite
apostólico de ser santo em todas
as ações”.
“Verdadeiramente o Espírito
santo é o protagonista de toda a
missão eclesial (…) por sua ação
de Boa-Nova ganha corpo nas
consciências e nos corações humanos, se expandido na história.
Em tudo isso, é o Espírito santo
que da a vida”
“Um dos campos onde a família é insubstituível, é certamente
o da educação religiosa, graças a
qual a família cresce como <<igreja domestica>>”.
João Paulo II, amigo de Cristo, amigo dos amigos de Nossa
Senhora, mãe de Deus, amigo dos
“inimigos” da Igreja, amigo do
povo de Deus, amigo da unidade
e da Paz… Rogai por nós!
Cláudio Cássio.
Fonte:www.paraclitus.com.br
* E sem dúvida a favor da vida
humana e da família (N.R.)
** A Igreja é santa, porém os
homens que fazem parte da igreja militante são pecadores. (N.R.)
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
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Evangelium Vitae
Por ocasião dos 20 anos da encíclica “Evangelium Vitae” (Evangelho da Vida) de São João Paulo II publicamos alguns trechos dela:
1. O Evangelho da vida está
no centro da mensagem de Jesus.
Amorosamente acolhido cada dia
pela Igreja, há de ser fiel e corajosamente anunciado como boa
nova aos homens de todos os tempos e culturas.
O valor incomparável da
pessoa humana
2. O homem é chamado a uma
plenitude de vida que se estende
muito para além das dimensões
da sua existência terrena, porque
consiste na participação da própria vida de Deus.
A sublimidade desta vocação
sobrenatural revela a grandeza e
o valor precioso da vida humana,
inclusive já na sua fase temporal.
Com efeito, a vida temporal é
condição basilar, momento inicial e parte integrante do processo
global e unitário da existência
humana: um processo que, para
além de toda a expectativa e
merecimento, fica iluminado pela
promessa e renovado pelo dom
da vida divina, que alcançará a
sua plena realização na eternidade (cf. 1 Jo 3, 1-2).
13. Para facilitar a difusão
do aborto, foram investidas — e
continuam a sê-lo — somas enormes, destinadas à criação de fármacos que tornem possível a
morte do feto no ventre materno, sem necessidade de recorrer
à ajuda do médico. A própria investigação científica, neste âmbito, parece quase exclusivamente preocupada em obter produtos cada vez mais simples e efica-
zes contra a vida e, ao mesmo
tempo, capazes de subtrair o
aborto a qualquer forma de controle e responsabilidade social.
Afirma-se freqüentemente
que a contracepção, tornada segura e acessível a todos, é o remédio mais eficaz contra o aborto. E depois acusa-se a Igreja Católica de, na realidade, favorecer
o aborto, porque continua obstinadamente a ensinar a ilicitude
moral da contracepção.
Bem vista, porém, a objeção
é falaciosa. De fato, pode acontecer que muitos recorram aos
contraceptivos com a intenção
também de evitar depois a tentação do aborto. Mas os pseudovalores inerentes à « mentalidade contraceptiva » — muito diversa do exercício responsável da
paternidade e maternidade, atuada no respeito pela verdade plena do ato conjugal — são tais que
tornam ainda mais forte essa tentação, na eventualidade de ser
concebida uma vida não desejada. De fato, a cultura pró-aborto
aparece sobretudo desenvolvida
nos mesmos ambientes que recusam o ensinamento da Igreja sobre a contracepção. Certo é que
a contracepção e o aborto
são males especificamente
diversos do ponto de vista moral:
uma contradiz a verdade integral
do ato sexual enquanto expressão própria do amor conjugal, o
outro destrói a vida de um ser
humano; a primeira opõe-se à virtude da castidade matrimonial,
o segundo opõe-se à virtude da
justiça e viola diretamente o preceito divino « não matarás ».
Mas, apesar de terem natureza e peso moral diversos, eles
surgem, com muita freqüência,
intimamente relacionados como
frutos da mesma planta. É verdade que não faltam casos onde, à
contracepção e ao próprio aborto se vem juntar a pressão de diversas dificuldades existenciais
que, no entanto, não podem nunca exonerar do esforço de observar plenamente a lei de Deus.
Infelizmente, emerge cada
vez mais a estreita conexão que
existe, a nível de mentalidade,
entre as práticas da contracepção e do aborto, como o demonstra, de modo alarmante, a produção de fármacos, dispositivos
intra-uterinos e vacinas, os quais,
distribuídos com a mesma facilidade dos contraceptivos, atuam
na prática como abortivos nos
primeiros dias de desenvolvimento da vida do novo ser humano.
14. Também as várias técnicas de
reprodução artificial, que pareceriam estar ao serviço da vida e que,
não raro, são praticadas com essa
intenção, na realidade abrem a
porta a novos atentados contra a
vida. Para além do fato de serem
moralmente inaceitáveis, porquanto separam a procriação do
contexto integralmente humano
do ato conjugal, essas técnicas registram altas percentagens de insucesso: este diz respeito não tanto à fecundação como sobretudo
ao desenvolvimento sucessivo do
embrião, sujeito ao risco de morte em tempos geralmente muito
breves. Além disso, são produzidos às vezes embriões em número superior ao necessário para a
implantação no útero da mulher
e esses, chamados « embriões
supranumerários », são depois
suprimidos ou utilizados para pesquisas que, a pretexto de progresso científico ou médico, na realidade reduzem a vida humana a
simples « material biológico », de
que se pode livremente dispor.
Os diagnósticos
prénatais, que não apresentam dificuldades morais quando feitos
para individuar a eventualidade
de curas necessárias à criança ainda no seio materno, tornam-se,
com muita freqüência, ocasião
para propor e solicitar o aborto.
É o aborto eugênico, cuja legitimação, na opinião pública, nasce
de uma mentalidade — julgada,
erradamente, coerente com as
exigências « terapêuticas » —
que acolhe a vida apenas sob certas condições, e que recusa a limitação, a deficiência, a enfer-
midade. Seguindo a mesma lógica, chegou-se a negar os cuidados ordinários mais elementares, mesmo até a alimentação, a crianças nascidas com
graves deficiências ou enfermidades. E o cenário contemporâneo apresenta-se ainda
mais desconcertante com as
propostas — avançadas aqui e
além — para, na mesma linha do
direito ao aborto, se legitimar até
o infanticídio, retornando assim a
um estado de barbárie que se esperava superado para sempre.
15. Ameaças não menos graves pesam também sobre
os doentes
incuráveis e
os doentes terminais, num contexto social e cultural que, tornando mais difícil enfrentar e suportar o sofrimento, aviva
a tentação de resolver o problema do sofrimento eliminando-o
pela raiz, com a antecipação da
morte para o momento considerado mais oportuno.
34. A vida é sempre um bem.
Quando a Igreja declara que
o respeito incondicional do direito à vida de toda a pessoa inocente — desde a sua concepção até à morte natural — é
um dos pilares sobre o qual
assenta toda a sociedade, ela «
quer simplesmente promover um
Estado humano. Um Estado que
reconheça como seu dever primário a defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente da mais débil ».
Fonte:www.vatican.va
Sangue de São Januário se liquefez nas mãos do Papa Francisco
Sangue é mantido há 1700 anos dentro de duas ampolas de vidro
O milagre aconteceu em Nápoles (Itália), sábado, 21 de março. O sangue de São Januário,
que é conservado em uma ampola de vidro desde o século IV, deixou o estado de coagulação e se
tornou líquido novamente. O mi-
lagre se repete nas festas do santo, mas, diante de um papa, isso
não acontecia desde 1848, com
o Papa Pio IX (papa que proclamou o dogma da Imaculada Conceição de Maria).
O Papa Francisco, como sem-
pre, reagiu com humildade. Ao
constatar o milagre, o cardeal
Sepe exclamou: “Sinal de que São
Januário gosta do Papa, que é napolitano como nós, porque metade do sangue se liquefez!”.
Já o Papa, com seu jeito sim-
ples e bem humorado, respondeu:
“O bispo disse que a metade do
sangue se liquefez, acho que o
santo gosta de nós pela metade,
precisamos nos converter um
pouco mais para que ele goste
mais de nós!”.
O Santo Padre concluiu seu
encontro agradecendo e fazendo um pedido: “Muito obrigado!
E por favor, eu lhes peço: não se
esqueçam de rezar por mim.
Obrigado.”
Fonte: aleteia
6
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
Decapitados só porque eram cristãos
Irmão de dois mártires cristãos assassinados pelo Estado Islâmico, Beshir não está de luto:
“Eles são meu orgulho e me fazem andar de cabeça erguida”.
inte e um. Foi o número de cristãos mortos
pelo Estado Islâmico,
em um vídeo divulgado pelo grupo terrorista, no dia 15 de fevereiro, há pouco mais de um mês.
A gravação – produzida com
música de fundo e efeitos de edição – leva o título A message signed with blood to the nation of
the cross [“Uma mensagem assinada com sangue para a nação
da cruz”]. No vídeo, membros do
Estado Islâmico, vestidos de preto, trazem consigo 21 cristãos
coptas do Egito, com macacões
alaranjados, e os conduzem ao
longo da Costa de Wilayat Tarabulus, na Líbia, à beira do Mar
Mediterrâneo. Eles enfileiram
“os seguidores da hostil Igreja
Egípcia”, ajoelhados, e cortam as
suas cabeças, deixando vermelhas de sangue as águas
costeiras. É possível ver os lábi-
V
os dos mártires se mexendo e
invocando o nome de Jesus
antes da morte.
No dia 17 de fevereiro, o Papa
Francisco ofereceu a sua Missa
matutina na Capela da Casa Santa Marta por esses ”vinte e um
irmãos coptas, decapitados só
porque eram cristãos”.
Muitas vezes, o Ocidente tende a olhar para os martírios do
Império Romano – os cristãos
crucificados, decapitados ou entregues aos leões nas arenas do
Coliseu – como para um passado
distante. As pessoas são quase
tentadas a pensar que as atrocidades de outrora ficaram para
trás, que as loucuras de um Nero
ou de Diocleciano já não se repetem mais na era contemporânea,
tão certas estão da civilidade e
superioridade moral dos tempos
modernos.
Ledo engano. Longe daqui,
cabeças humanas são decepadas,
apenas por crerem em Cristo; pelo
simples fato de terem sido banhadas, um dia, pelas santas águas
do Batismo. 15 de fevereiro – escolhido pelos terroristas muçulmanos para mandar a sua “mensagem de sangue” ao mundo – já
era o dia dos mártires São Faustino e São Jovita. Os dois – um sacerdote e um diácono católicos,
respectivamente – também foram decapitados, em Roma, no
ano de 146. Agora, quase dois mil
anos depois, no mesmo dia 15, a
história recorda aos homens uma
lição há muito esquecida: o Cristianismo ainda é, de fato, a religião mais perseguida do mundo.
A verdade é que as perseguições sempre estiveram presentes
na história da Igreja. Foi o próprio Senhor quem alertou os Seus
discípulos: “Sereis expulsos das
sinagogas, e virá a hora em que
todo aquele que vos matar, julgará estar prestando culto a
Deus” (Jo 16, 2). Ao lado dessa
previsão aparentemente terrível,
todavia, o mesmo Jesus ajuntou
uma promessa extraordinária:
“Felizes aqueles que sofrem perseguição pelo amor da justiça,
porque deles é o Reino dos céus”
(Mt 5, 10). Ora, como podem
ser felizes estes homens que perderam as próprias cabeças? Como
podem ser chamados bemaventurados estes rapazes que,
tendo família, mulher e filhos e
“uma vida inteira pela frente”,
perderam tudo de uma só vez?
Poder-se-ia responder, com
Nosso Senhor, que “quem ama
pai ou mãe, filho ou filha, mais do
que a mim, não é digno de mim”
(Mt 10, 37). Ou recorrer a Santo
Tomás de Aquino e explicar que
as “realidades invísiveis” valem
muito mais do que este mundo
visível.
Todavia, é melhor que os leitores que acompanham estas
parcas linhas ouçam, eles mesmos, o testemunho de Beshir, que
perdeu seus dois irmãos, Bishoy
(25) e Samuel (23), nas mãos dos
terroristas islâmicos. Trata-se de
uma pessoa real, afetada diretamente pelas crueldades do Estado Islâmico. Perguntado sobre
como se sente em relação à perda dos dois, Beshir não hesita em
dizer: ”São meu orgulho (...).
Eles me fazem andar de cabeça
erguida”.
Eis a razão da bem-aventurança destes 21 mártires coptas
do Egito: eles morreram por
amor a Cristo. E “não existe maior prova de amor do que dar a
vida por seus amigos” (Jo 15, 13).
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Fonte: www.padrepauloricardo.org/blog
Catequese do Papa Francisco
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira,
18 de março de 2015
Queridos irmãos e irmãs, bom
dia!
Depois de ter revisado as diversas figuras da vida familiar –
mãe, pai, filhos, irmãos, avós –
gostaria de concluir este primeiro grupo de catequeses sobre família falando das crianças.
Farei isso em dois momentos:
hoje me concentrarei no grande
dom que as crianças são para a
humanidade – é verdade, são um
grande dom para a humanidade,
mas também são as grandes excluídas porque muitas vezes nem
as deixam nascer – e depois me
concentrarei em algumas feridas
que infelizmente fazem mal à infância. A mim vem em mente as
tantas crianças que encontrei
durante a minha última viagem à
Ásia: cheias de vida, de entusiasmo e, por outro lado, vejo que no
mundo muitas delas vivem em
condições indignas… De fato, do
modo como são tratadas as crianças se pode julgar a sociedade,
mas não somente moralmente,
também sociologicamente, se é
uma sociedade livre ou uma sociedade escrava de interesses internacionais.
Em primeiro lugar, as crianças nos recordam que todos, nos
primeiros anos da vida, fomos totalmente dependentes dos cuidados e da benevolência dos outros.
E o Filho de Deus não poupou esta
etapa. É o mistério que contem-
plamos a cada ano, no Natal. O
Presépio é o ícone que nos comunica esta realidade no mundo de
forma mais simples e direta. Mas
é curioso: Deus não tem dificuldade em se fazer entender pelas
crianças, e as crianças não têm
problemas em entender Deus.
Não por acaso, no Evangelho há
algumas palavras muito belas e
fortes de Jesus sobre os “pequenos”. Este termo “pequenos” indica todas as pessoas que dependem da ajuda dos outros e, em
particular, as crianças. Por exemplo, Jesus diz: “Eu te bendigo, Pai,
Senhor do céu e da terra, porque
escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos
pequenos” (Mt 11, 25). E ainda:
“Guardai-vos de menosprezar um
só destes pequenos, porque eu
vos digo que seus anjos no céu
contemplam sem cessar a face de
meu Pai que está nos céus” (Mt
18, 10).
Então, as crianças são em si
mesmas uma riqueza para a humanidade e também para a Igreja, porque nos chamam de volta
constantemente à condição necessária para entrar no Reino de
Deus: aquela de não nos considerarmos auto-suficientes, mas necessitados de ajuda, de amor, de
perdão. E todos precisamos de
ajuda, de amor e de perdão!
As crianças nos recordam uma
outra coisa bela; recordam-nos
que somos sempre filhos: mesmo
se a pessoa se torna adulta, ou
idosa, mesmo se se torna pai, se
ocupa um lugar de responsabili-
dade, abaixo de tudo isso permanece a identidade de filho. Todos
somos filhos. E isso nos reporta
sempre ao fato de que a vida não
fomos nós que a demos, mas a
recebemos. O grande dom da
vida é o primeiro presente que
recebemos. Às vezes arriscamos
viver esquecendo-nos disso, como
se fôssemos nós os patrões da
nossa existência, e em vez disso
somos radicalmente dependentes. Na realidade, é motivo de
grande alegria sentir que em
cada idade da vida, em cada situação, em cada condição social,
somos e permanecemos filhos.
Esta é a principal mensagem que
as crianças nos dão, com sua própria presença: somente com a
presença nos recordam que todos nós e cada um de nós somos
filhos.
Mas há tantos dons, tantas
riquezas que as crianças levam à
humanidade. Recordo apenas algumas. Levam seu modo de ver a
realidade, com um olhar confiante e puro. A criança tem uma confiança espontânea no pai e na
mãe; e tem uma espontânea confiança em Deus, em Jesus, em
Nossa Senhora. Ao mesmo tem-
po, o seu olhar interior é puro,
ainda não poluído pela malícia,
pela duplicidade, pelas “incrustações” da vida que endurecem o
coração. Sabemos que também
as crianças têm o pecado original, que têm seus egoísmos, mas
conservam uma pureza e uma
simplicidade interior. Mas as crianças não são diplomatas: dizem
aquilo que sentem, dizem aquilo
que vêem, diretamente. E tantas
vezes colocam os pais em dificuldade, dizendo diante de outras
pessoas: “Eu não gosto disso porque é ruim”. Mas as crianças dizem aquilo que vêem, não são
pessoas duplas, ainda não aprenderam aquela ciência da duplicidade que nós adultos, infelizmente, aprendemos.
Além disso, as crianças – em
sua simplicidade interior – levam
consigo a capacidade de receber
e dar ternura. Ternura é ter um
coração “de carne” e não “de
pedra”, como diz a Bíblia (cf. Ez
36, 26). A ternura é também poesia: é “sentir” as coisas e os acontecimentos, não tratá-los como
meros objetos, somente para usálos, porque servem…
As crianças têm a capacidade
de sorrir e de chorar: algumas,
quando as pego para abraçá-las,
sorriem; outras me vêem vestido
de branco e acreditam que eu sou
um médico e que vim para vaciná-las, e choram… mas espontaneamente! As crianças são assim:
sorriem e choram, duas coisas
que em nós grandes muitas vezes “são bloqueadas”, não somos
mais capazes… Tantas vezes o
nosso sorriso se torna um sorriso
de papelão, uma coisa sem vida,
um sorriso que não é vivo, um sorriso artificial, de palhaço. As crianças sorriem espontaneamente
e choram espontaneamente.
Depende sempre do coração e
muitas vezes o nosso coração se
bloqueia e perde essa capacidade de sorrir, de chorar. E então
as crianças podem nos ensinar de
novo a sorrir. Mas, nós mesmos,
devemos nos perguntar: eu sorrio espontaneamente, com frescor, com amor ou o meu sorriso é
artificial? Eu ainda choro ou perdi a capacidade de chorar? Duas
perguntas muito humanas que as
crianças nos ensinam.
Por todos esses motivos, Jesus
convida os seus discípulos a “se
tornarem como crianças”, porque
“quem é como elas pertence ao
Reino de Deus” (cf Mt 18, 3; Mc
10, 14).
Queridos irmãos e irmãs, as
crianças levam vida, alegria, esperança, também problemas.
Mas a vida é assim. Certamente
também trazem preocupações e
às vezes tantos problemas; mas
é melhor uma sociedade com estas preocupações e estes problemas que uma sociedade triste e
cinza porque ficou sem crianças!
E quando vemos que o nível de
nascimento de uma sociedade
chega apenas a um por centro,
podemos dizer que esta sociedade é triste, é cinza, ficou sem as
crianças.
www.comunidadejesusmenino.org.br/
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
Festa Litúrgica da Divina Misericórdia
Festa da Misericórdia
ocupa um lugar privilegiado entre todas
as formas de devoção à Divina
Misericórdia reveladas à Santa Faustina. Já na primeira ocasião em que Jesus lhe falou
sobre a Divina Misericórdia,
em 22 de fevereiro de 1931,
Ele pediu à Santa Faustina:
"Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que
essa Imagem, que pintarás
com o pincel, seja abençoada
solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e
esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia. Desejo que
os sacerdotes anunciem esta
Minha grande misericórdia
para com as almas pecadoras
(Diário de Santa Faustina, 4950).
Na oitava da Páscoa de
1933, Jesus fez mais um pedido à Santa Faustina: "Na minha Festa na Festa da Misericórdia percorrerás o mundo
inteiro e trarás as almas
que desfalecem para fonte
da Minha misericórdia. Eu
as curarei e fortalecerei"
(Diário, 206). No ano seguinte (1934), Jesus fez uma
promessa: "Aquele que,
nesse dia, se aproximar da
Fonte da Vida, alcançará perdão total das culpas e das penas" (Diário, 300).
Durante muito tempo, Santa Faustina rezou e ofereceu
os seus sofrimentos e mortificações na intenção do Papa,
para que a Festa da Misericórdia fosse instituída em toda a
Igreja (cf. Diário, 341 e 368).
Enquanto isso não acontecia,
ano após ano, no primeiro domingo após a Páscoa, Faustina
celebrava essa Festa interiormente, em seu coração, conforme o desejo do Senhor. Em
uma dessas ocasiões, no ano
de 1935, logo após a santa Mis-
A
sa, a Santa participava de uma
adoração ao Santíssimo Sacramento, quando, em uma visão, Jesus lhe disse: "Essa Festa saiu do mais íntimo da Minha Misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão. Toda alma
que crê e confia na Minha Misericórdia irá alcançá-la" (Diário, 420).
No ano seguinte (1936), Jesus esclareceu: "Desejo que a
Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as
almas, especialmente para os
pecadores. Nesse dia, estarão
abertas as entranhas da Minha
misericórdia. Derramo todo
um mar de graças sobre as
almas que se aproximarem
da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das
penas. Nesse dia, estão
abertas todas as comportas
Divinas, pelas quais fluem as
graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de
Mim, ainda que seus pecados
sejam como o escarlate. (…) A
humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte
da Minha Misericórdia (Diário,
699).
No primeiro Domingo depois da Páscoa também se lê e
comenta o Evangelho sobre a
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R: Nilo Peçanha, 3371
F: 3253 3844 / 352 0416 / 99929552
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e-mail: [email protected]
instituição do Sacramento da
Penitência ou Reconciliação.
Ao exigir a Festa na oitava da
Páscoa, Jesus nos revela que a
maior manifestação da Divina
Misericórdia se dá no Sacramento da Reconciliação.
Jesus disse à Santa Faustina: "Desejo que, durante
estes nove dias, conduzas
as almas à fonte da Minha
misericórdia, a fim de que
recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da
vida e, especialmente, na
hora da morte. Cada dia
conduzirás ao Meu Coração
um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse
oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas
almas à Casa de Meu Pai. (…)
Nada negarei àquelas almas
que tu conduzirás à fonte da
Minha misericórdia. Cada dia
pedirás a Meu Pai, pela Minha
amarga Paixão, graças para essas almas" (Diário, 1209).
PRESENTE DE DEUS
PARA OS NOSSOS DIAS
A Festa da Misericórdia é
um verdadeiro presente de
Deus. É a última tábua de Salvação (cf. Diário, 687, 965,
1228). Nesse dia, a Igreja concede aos fiéis indulgência plenária. Para bem celebrar essa
Festa e alcançar a indulgência,
Jesus pediu coisas bem simples: confissão, comunhão e a
veneração confiante da Imagem de Jesus misericordioso.
Pediu também ação obra de
misericórdia para derramar
graças sobre graças (cf. Diário,
742).
Uma linda Festa da Divina
Misericórdia para todos.
Pe. Andrzej Lach
Diretor do Apostolado
da Divina Misericórdia
Fonte: www.misericordia.org.br
7
Nossa Senhora da Luz de Zeitoun
A antiga tradição cristã narra que a Sagrada Família habitou em Zeitoun, uma pequena
cidade próxima do Cairo, capital do Egito, durante a fuga do
rei Herodes. Foram cinco anos
de desterro. Os lugares em que
viveram, mais tarde, se tornaram templos, hoje santuários
de adoração para a cristandade.
A igreja ortodoxa copta de
Zeitoun guarda o local onde a
Virgem Maria, José e o Menino
Jesus residiram. Entre 1968 e
1970 esse templo foi o cenário
de uma série de aparições de
Nossa Senhora. Elas aconteciam à noite, sempre precedidas
por um cortejo de brilhos, ora
em forma de pombas, ora em
forma de cruzes ou estrelas,
sobrevoando a sua cúpula. A
imagem adquiria o contorno a
partir de uma nuvem luminosa, que se movia fazendo aparecer a Mãe de Deus toda envolta em luz.
O local era invadido pelo suave odor de incenso que desaparecia, depois, com Ela. As
aparições duravam minutos ou
várias horas. Na mais longa,
Maria permaneceu por nove
horas.
Algumas vezes Ela aparecia
com Jesus ao seu lado, noutras
segurava o Menino Jesus nos
braços. Mas sempre manteve
silêncio, sua mensagem foi a
própria aparição.
Durante esses dois anos foram incontáveis as conversões
e os milagres de cura. Tudo
pôde ser testemunhado pelos
cristãos e não cristãos, além de
amplamente documentado
por jornalistas, cientistas,
médicos e teólogos de muitos
países. A mídia egípcia filmou,
fotografou e divulgou as manifestações luminosas pela rede
televisiva, jornais e revistas.
Inclusive o então presidente
egípcio Abdul Nasser, um
cético religioso, não contestou
a aparição que foi presenciar.
A Igreja de Roma recebeu relatórios das missões católicas atuantes no Egito.
Primeiro foi o reitor jesuíta
do Colégio da Sagrada Família
do Cairo, que narrou o que viu
das milagrosas aparições da
Mãe de Deus e declarou sua
aceitação. Depois foi o parecer
das religiosas católicas da Ordem do Sagrado Coração de
Zeitoun. Para apurar a veracidade dos fatos em 1968, o Vaticano enviou um representante
que tudo comprovou e transmitiu ao então Papa Paulo VI, ao
retornar à Santa Sé.
Em 1973, três anos após as
aparições terem encerrado, foram concluídas as rigorosas investigações científicas e teológicas, solicitadas pelo Patriarca da Igreja Ortodoxa Copta. Só
então veio o pronunciamento
oficial: “A Mãe de Deus de fato
apareceu ao redor da Igreja da
Virgem Maria em Zeitoun, no
Cairo, Egito”. Em seguida, a
declaração do Papa da Igreja
Católica de Roma ratificou esse
pronunciamento.
Anualmente no dia 02 de
abril, data da primeira aparição, se celebra a invocação de
Nossa Senhora de Zeitoun. Essa
devoção se propagou como a
renovação da passagem do exílio
da Santa Família no Egito.
http://www.paulinas.org.br/
8
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Aconteceu
Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL/2015
Textos:
Irma de Fátima
Aconteceu na Chami - Chácara da Comunidade Ami,
nos dias 14 e 15 de março. Um dia de Céu, com 24 horas
de Adoração ao Santíssimo Sacramento, e a Santa Missa
celebrada por Dom Rafael Bienarski, além da participação das Novas Comunidades. Foi uma benção poder experimentar esse dia.
***
Aconteceu o Cerco de Jericó na Comunidade AMI, nos dias
09 a 15 de março, com a participação dos membros da
Comunidade. Foram momentos de adoração, louvor, muitas graças derramadas com o Santíssimo exposto todos
os dias. Sendo encerrado com Um Dia de Céu.
***
No Grupo de Oração dia 26 de março tivemos adoração
ao Santíssimo Sacramento, foi um momento de louvor ao
nosso Deus, muitas Graças, aconteceram. Toda 3ª Quinta-Feira de cada mês teremos a Adoração ao Santíssimo
Sacramento no Grupo de Oração Maria Mãe da Igreja, nos
fundos da Igreja Santo Estanislau, na Rua Emiliano Perneta, 463 - Centro - Curitiba.
ANIVERSARIANTES - ABRIL
A TODOS OS ANIVERSARIANTES,
DESEJAMOS MUITA
PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
Neuza Rosa Silva ........................... 06
Elízia K. Oliva ................................ 12
Joaquim de O. Pires ...................... 15
ACESSE O SITE DA
COMUNIDADE ÂMI
www.comunidadeami.com.br
Aracy de Lara Mayer .................... 17
José Pedro do Nascimento ............ 18
Ana Wojcik .................................... 24
Leony Rosi Litz .............................. 26
Giuliano Costa Amato ................... 27
Romana Ap. Soares ...................... 28
Paulo Celso M. Cerqueira Junior ... 30
"Peça à Mãe que o Filho atende!"
A comunidade Âmi convida todos que tem o desejo de evangeliza e ser evangelizado a participar da oração do terço.
TODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇA
RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.
Vamos tes
temunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qu
e Ele
testemunhar
que
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda
nos diz: ""Ide
criatura" (Mc 16,15)

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