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nº 276
Cadeia Petroquímic a e do Plástico, Economia e Polític a, S ustentabilidade, Améric a Latina e Mundo • 21 de Julho de 2008• Ano 4
Cadeia Produtiva
Complexo Petroquímico deve aumentar em R$ 10 bi PIB do Rio
Com o pleno funcionamento do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro são esperados um
incremento acima de R$ 10 bilhões para o PIB do Estado do Rio. Os cálculos são da Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e incluem a geração de lucros e tributos com a produção e o refino de 150
mil barris de petróleo por dia, conforme expectativa da Petrobras. O empreendimento faz parte do pacote de
investimentos para o Estado, previsto para receber mais de R$ 100 bilhões de investimentos até 2012, 10% só
do Comperj. "O complexo será responsável pela grande movimentação interna de produtos e uma enorme
geração de tributos", frisa o gerente de Novos Negócios e Infra-Estrutura da Firjan, Cristiano Prado. As
perspectivas são ainda mais otimistas em relação à instalação de indústrias de materiais plásticos no entorno
do empreendimento, com cifras "incalculáveis" no momento, acrescenta Prado. Não temos como precisar o
quanto o Comperj vai gerar de investimento no total. Ainda é cedo, mas a expectativa é muito superior à
esperada", suspeita o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio
Bueno. Informaram a Gazeta Mercantil e o JB Online.
Parada do Pólo gera cinco mil empregos
O Pólo Petroquímico do Grande ABC vai realizar uma parada de manutenção e ampliação, entre os dias 22 de
agosto e 6 de outubro, que empregará cinco mil trabalhadores temporários. De acordo com o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção local, são dez mil vagas ao todo geradas com a operação, das
quais metade já foi contratada para obras de expansão das indústrias. Durante os 45 dias, quatro unidades
da Quattor - a de Químicos Básicos (ex-Petroquímica União), a de Polietileno (ex-Polietilenos União), de
Polipropileno (ex-Nova Petroquímica) e a Divisão Química - mais a Solvay Indupa, a Oxiteno e a Cabot, vão
realizar serviços de manutenção das instalações, além de fazer a interligação de equipamentos e tubulações
para ampliar suas capacidades produtivas. Os serviços ficarão a cargo de mais de uma dezena de empresas
terceirizadas - entre elas, a UTC Engenharia, a Platume Engenharia, a Sigmatronic, a Fast Engenharia, a Isotec
e a Mills Estrutura Engenharia. As vagas são para funções como caldeireiro, encanador industrial, mecânico
montador, soldador, entre outras. Uma das grandes terceirizadas, a Platume, de Santo André, planeja contratar
cerca de 700 pessoas, para atuar na PQU, informou o Diário do Grande ABC.
Ineos aprimora sistemas e gerenciamento de documentos
A Ineos, fabricante mundial de produtos químicos e petrolíferos, conseguiu aprimorar seus sistemas SAP e o
gerenciamento do intenso fluxo de documentos da companhia com a solução Columbus, desenvolvida pela
inglesa Macro 4 e comercializada com exclusividade no Brasil pela Eccox. O Columbus é um pacote de software
para gerenciamento e distribuição de documentos capaz de administrar toda a cadeia de suprimento de
informações. Numa empresa do porte da Ineos, que possui 19 áreas de negócios e mais de 16 mil
colaboradores, movimentando R$ 45 bilhões por ano, o Columbus vem sendo capaz de assegurar o controle
rigoroso de todos os processos de produção e distribuição da companhia, informou o portal IT Web.
Petrobras estima preço mínimo mais baixo a partir de 2009
A Petrobras trabalha com projeções de queda para o preço do petróleo no longo prazo para o planejamento de
seus investimentos. A informação é do coordenador de Relações com Investidores da estatal, Fábio Xavier,
informou a Agência Estado.
Petroleiros voltam ao trabalho, mas podem retomar a greve em agosto
Embora sem acordo com a Petrobras, os petroleiros da Bacia de Campos decidiram manter o plano original e
encerraram na sexta-feira (18) a greve de cinco dias. Segundo o coordenador do Sindicato dos Petroleiros do
Norte Fluminense (Sindipetro-NF), José Maria Rangel, a categoria passa agora a discutir as questões de forma
unificada, com ameaça de nova greve a partir de 5 de agosto, informou O Estado de S. Paulo.
Negócios para o Plástico
Tubulação adequada
O mercado atual oferece tubulação de vários materiais com características diferentes, portanto é preciso saber
o que está comprando e o uso que se vai dar ao sistema. O engenheiro pesquisador do Laboratório de
Instalações Prediais do Centro Tecnológico do IPT, Douglas Barreto, recomenda que se consulte um arquiteto
ou engenheiro para dar mais segurança na escolha. Mas para que o consumidor tenha informações básicas
sobre o que pode comprar, Barreto explica que existem no mercado tubos fabricados de plásticos, e oriundos
de processos metalúrgicos, denominados de metálicos. Os tubos de plásticos, diz Barreto, existe a divisão é
entre rígidos e flexíveis. O Policloreto de Vinila (PVC) e o Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) são do tipo rígido
que necessitam de conexões para trechos em curvas bem como conexões para saída de água do tipo torneira
e etc. O PVC é para instalações prediais de água fria e o CPVC é para água quente. O Polietileno Reticulado
(PEX) é um tubo flexível, não necessitando conexões para trechos em curvas, somente conexões para
interligações ou saídas de água. Trabalha tanto com água quente como fria. A novidade no mercado, Barreto
cita o Polipropileno Copolímero Randômico (PPR) para água quente e fria, e o tubo multi-camada com capa de
material plástico (Polietileno) revestindo um tubo alumínio com uma camada interna de plástico (polietileno)
também para água quente e fria, informou o caderno Serviço e Construção do Estado de S. Paulo.
Indústria de marca própria prevê altas
A inflação dos alimentos, que ainda preocupa muitos fabricantes e consumidores, poderá ajudar a incrementar
a produção das indústrias que apostaram no filão das marcas próprias para conseguirem maior espaço no
mercado. Diante dos preços dos alimentos mais caros, os consumidores encontram uma alternativa, já que as
marcas próprias podem chegar a ser até 20% mais baratas. A indústria já aumenta a variedade do mix de
produtos que estão disponíveis nos supermercados. Atualmente, já são mais de 30 mil itens, que ultrapassam
o setor alimentício. São produtos de limpeza, higiene e até relacionados à telefonia. Somente em 2007, o
crescimento calculado pela Abmapro foi de 27,2%. Em categorias com maior participação em marcas próprias,
os envoltórios plásticos (saquinhos com fecho) cresceram 36,5% segundo a Associação Brasileira de Marcas
Próprias (Abmapro). O quesito exposição é o que também chama a atenção da Poly Epoxy, que fabrica produtos
de limpeza automotiva. "A marca própria ganhou muito espaço e hoje 20% da nossa produção já é voltada
para esse setor", afirma Kazuo Matsui, diretor Comercial da empresa. Segundo o empresário, os produtos da
empresa, por meio das marcas próprias, conquistaram mais espaço nos pontos de venda. "Conseguimos locais
que antes só eram destinados às marcas líderes", diz. Informou o DCI.
Movimentos da Indústria
CUT e Fiesp criam grupo de trabalho
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criaram
na última quinta-feira (17) um grupo de trabalho para discutir o impacto da inflação sobre os preços dos
produtos e, conseqüentemente, sobre as perdas no poder de compra dos trabalhadores. O ato foi oficializado
em um encontro realizado na sede da Fiesp, em São Paulo, em que se reuniram dirigentes das duas entidades.
Para o presidente da CUT de São Paulo, Edílson de Paula, representantes dos trabalhadores, do governo e da
classe empresarial devem criar uma sistemática de debates para avaliar a real necessidade de reajuste dos
preços dos produtos da cadeia alimentícia e de outros produtos. "Queremos questionar o motivo dos reajustes
e onde estariam ocorrendo", disse. No evento, a CUT encaminhou à Fiesp um estudo realizado pelo
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que eleva a projeção de
inflação oficial deste ano para 6,5%, acima do centro da meta (4,5%). Além disso, a entidade levou aos
empresários um documento enumerando ações para a redução do ritmo de aumento dos preços, informou a
Gazeta Mercantil.
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Sustentabilidade
Ecobags ganham mercado
Fashionistas do mundo inteiro parecem ter se engajado na defesa do meio ambiente – seja por consciência
ecológica, seja por instinto de marketing. Dentro da tendência, a sacola batizada de ecobag virou objeto de
desejo. Retornáveis (e, muitas vezes feitas também de plástico mais resistente), elas podem substituir parte
dos saquinhos plásticos consumidos em supermercados. O Pão de Açúcar vendeu 100.000 sacolas reutilizáveis
no primeiro semestre deste ano. Cada bolsa de palha sintética custa R$ 3,99. O Carrefour colocou sua versão
à venda há um mês e, até o fim do ano, Compre Bem e Extra prometeram criar as suas. Estima-se que sejam
produzidos 3,2 bilhões de sacos plásticos por ano. A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos
encabeçou uma campanha para redução de 30% desse total. Para isso, criou uma versão mais resistente do
tradicional saquinho. A idéia é acabar com o hábito de consumidores e empacotadores que usam duas ou mais
sacolas para embalar produtos pesados. “Estamos desenvolvendo ainda nosso próprio modelo de bolsa
retornável”, afirma Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida. “O plástico não é um vilão. Ele
dura muito e pode ser reutilizado e reciclado”. Além dos supermercados, grifes também investem na onda,
informou a revista Veja São Paulo desta semana.
Política e Economia
''O Banco Central está orientado a bater duro na inflação''
O novo nível da taxa de juros do País será decidido na próxima quarta-feira (23), com o mercado cada vez mais
dividido quanto ao tamanho do corte: 0,5 ponto ou 0,75 ponto. No governo, porém, o "fogo amigo" - se houver tenderá a ser silenciado por uma razão: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer prioridade no combate à
inflação. "O Banco Central está orientado a bater duro", afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O
que parece um detalhe esconde visões diferentes sobre a velocidade e a intensidade com que se combaterá a
inflação: se de forma mais gradual ou mais enérgica. No limite, é uma discussão sobre se e quanto a taxa de juros
deve aumentar. Há cerca de um mês, o presidente Lula reuniu-se com Banco Central e Fazenda e alguns
economistas "de fora" para discutir o cenário econômico. Na opinião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, não
se deveria elevar a taxa de juros e sim esperar os efeitos das medidas já adotadas pelo governo. Meirelles, que
estava fora de Brasília, foi representado pelo diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele não se
posicionou quanto a juros, mas aproveitou para dizer que "outros mecanismos" para conter a inflação estavam
muito limitados. Ao governo, já está claro que o combate à inflação custará ao País uma taxa de crescimento menor
no ano que vem. O Orçamento de 2009, cujo projeto será enviado ao Congresso no fim de agosto, deverá ser
elaborado levando em conta uma expansão de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), informou Paulo Bernardo. Ele
acredita, por outro lado, que o custo do ajuste econômico não será muito elevado porque o Banco Central se
antecipou ao recrudescimento da inflação. "Quando começaram a subir os juros, todo mundo criticou." Meirelles,
porém, convenceu o presidente Lula que uma ação preventiva contra a alta da inflação traz custos menores em
termos de elevação da taxa de juros e desaceleração econômica, informou O Estado de S. Paulo.
Governo estima corte neste ano de 500 mil cestas básicas
Devido à inflação dos alimentos, o governo federal estima que deixará de distribuir neste ano cerca de 500 mil
cestas básicas às famílias consideradas em "situação de insegurança alimentar". Sem-terra, quilombolas,
indígenas e atingidos por barragens, entre outros, estão na lista de pessoas que podem ficar sem receber a cesta
básica. A maioria deles está em acampamentos, debaixo de barracos de lona e fora do Bolsa Família. No ano
passado, o governo distribuiu a essas famílias 2 milhões de cestas. Para este ano, por conta da alta do preço dos
alimentos, a estimativa do governo é de 1,5 milhão de cestas. O custo da cesta básica subiu nas 16 capitais
pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no primeiro
semestre de 2008. Os maiores aumentos foram apurados em Recife (29,24%), Natal (25,91%) e João Pessoa
(25,37%). As menores altas acumuladas ocorreram em Aracaju (12,03%), Goiânia (11,83%) e Belém (10,47%).
Cada cesta possui oito itens e pesa 22 quilos. Segundo a pesquisa do Dieese, a maior parte dos itens que compõem
a cesta básica continuou, em junho, a apresentar altas significativas na maioria das capitais. O arroz foi o
destaque, com aumento nas 16 cidades pesquisadas. O preço da carne subiu em 15 capitais. O feijão, cujo preço
apresentou queda em 14 cidades em maio, inverteu essa tendência em junho e sofreu forte elevação em 14
capitais. Já o pão teve aumento de preço em dez cidades, informou a Folha de S. Paulo.
Departamento de RH desempenha funções estratégicas
Entre os dias 2 e 10 de julho, a TNS InterScience ouviu cem executivos de empresas dos setores de alimentos,
bebidas, têxtil, metalúrgico, siderúrgico, petroquímico, entre outros. Segundo dados divulgados, na grande maioria
das empresas (91%), o Departamento de Recursos Humanos (RH) desempenha funções estratégicas e o restante
desempenha apenas funções administrativas (9%). Segundo 44% dos executivos, a principal função do RH é a
gestão do conhecimento e treinamento para o desenvolvimento da equipe. Outros 35% citaram a busca de
profissionais no mercado e a retenção de talentos. O RH é reconhecido como vital para a empresa. Segundo 64%
dos executivos, a área tem alta importância e para 34% é apenas importante. Sobre o tamanho do departamento,
38% das empresas têm mais de dez profissionais na área, enquanto 14% contratam entre cinco e dez
profissionais, informou a revista Carta Capital (23 de julho).
América Latina
Após derrota, Cristina tenta se "relançar"
Para aplacar os efeitos da crise com o campo e da derrota no Senado do projeto de lei que aumentava os impostos
sobre as exportações de grãos, o governo argentino está preparando um plano para buscar o apoio popular, com o
aumento do salário mínimo, de aposentadorias e de programas de transferência de renda. As medidas seriam uma
forma de relançar o governo e tentar recuperar a popularidade da presidente Cristina Kirchner, obrigada a anular
a resolução que determinava o aumento de impostos após o veto do Senado, com o voto de Minerva de seu vicepresidente, Julio Cobos, na quinta-feira (17). O anúncio dos chamados impostos móveis gerou quatro locautes
ruralistas, bloqueios de estradas, desabastecimento e aumento da inflação. Mas a derrota do governo também
deve gerar medidas impopulares. Para compensar a arrecadação que teria com o aumento de impostos, de cerca
de US$ 1,3 bilhão, o governo aumentaria em breve as tarifas de gás, luz e transportes. Outra conseqüência da crise
seriam futuras mudanças no gabinete. O mais ameaçado seria o chefe-de-gabinete, Alberto Fernández, que
fracassou nas negociações com os líderes ruralistas, informou a Folha de S. Paulo.
Venezuela é contra acordo do Mercosul com EUA
O governo da Venezuela alerta de que vai bloquear qualquer tentativa de um acordo comercial entre o Mercosul e
os Estados Unidos. Nos bastidores, o governo brasileiro vem trabalhando com a possibilidade de se aproximar dos
Estados Unidos em uma espécie de acordo comercial. Mas, com a adesão da Venezuela ao Mercosul, Caracas deixa
claro que não vai apoiar a iniciativa. "Não temos por que ter um acordo ou a idéia de um projeto como a Alca",
afirmou o ministro de Comércio da Venezuela, Willian Contreras, informou o DCI.
Mundo
Irã e China interessados em investir em refinaria construída por Quito e Caracas
Irã e China estão interessados em investir na mega-usina petroquímica que Quito e Caracas constroem
conjuntamente no Pacífico equatoriano, anunciou neste sábado o presidente Rafael Correa. "Essa refinaria
será construída com a venezuelana PDVSA, embora Irã e China também estejam interessados", afirmou o
informe semanal de governo transmitido pela TV pública. Com um investimento de cerca de US$ 6 bilhões, o
complexo petroquímico do Pacífico terá capacidade para refinar cerca de 300.000 barris diários de petróleo
(b/d). Correa e Hugo Chávez inauguraram na quarta-feira (16) a obra, que ficará pronta até 2013. O presidente
equatoriano destacou a possível inclusão do Irã no projeto. "O Irã tem muita experiência no setor petroleiro, é
um país produtor de petróleo há muito tempo, quase um século e a China é o principal consumidor de petróleo,
então teríamos mercado assegurado", ressaltou, acrescentando que não se importa com as críticas sobre sua
relação com o governo de Teerã, informou a AFP.
Exportação cresce menos e já faz a China desacelerar
A economia chinesa registrou no segundo trimestre seu ritmo de crescimento mais lento desde 2005, puxado
para baixo, sobretudo pela desaceleração das exportações. Isso desencadeou especulações de que o governo
chinês vai segurar um pouco a valorização do yuan para proteger os empregos ligados ao setor exportador. O
Produto Interno Bruto (PIB) da China subiu 10,1% no período, comparativamente ao mesmo trimestre do ano
passado, comparativamente à expansão ano a ano de 10,6% computada no primeiro trimestre, com o
enfraquecimento das exportações e as medidas restritivas ao crédito adotadas pelo governo. Os preços ao
consumidor subiram 7,1% em junho, desacelerando-se em relação ao ritmo de expansão de 7,7% detectado
em maio, disse o departamento de estatística. Com esse resultado, o crescimento do BIP da China revela
desaquecimento pelo quarto trimestre consecutivo. A medida das estimativas de 18 economistas consultados
pela Bloomberg News apontava para uma expansão de 10,3%, informou o Valor Econômico.
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Cotação
Preço do barril recua US$ 16 na semana
Os preços do petróleo registraram pequena queda na sexta-feira (18) em Nova York, mas acumularam perdas de
mais de US$ 16 na semana, influenciados pelos temores sobre o impacto da desaceleração econômica sobre o
consumo da commodity. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato a futuro do barril de West Texas
Intermediate (WTI) para entrega em agosto perdeu US$ 0,41 na sexta-feira (18) sobre o dia anterior, fechando o
pregão em US$ 128,88. Em Londres, o contrato do barril tipo Brent para entrega em setembro baixou US$ 0,88 na
sexta-feira (18), fechando em US$ 130,19. Informou agências internacionais.
Agenda
Plastivida lança programa de qualificação e consumo responsável de sacolas na
Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul
A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP), a Associação
Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e a Associação Bahiana de Supermercados (Abase)
assinam hoje (21), em Salvador, o Compromisso de Parceria para a implementação do Programa de Qualidade
e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que visa a reduzir o consumo de sacolinhas em, no mínimo,
30%. A iniciativa é resultado de uma parceria dos representantes da indústria do plástico com a Associação
Brasileira de Supermercados (Abras) além das Associações estaduais. As entidades assumirão formalmente a
parceria na abertura da Superbahia 2008 – Feira e Convenção Bahiana de Supermercados, Atacados e
Consumidores, que acontecerá no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. Já na quarta-feira (23) a
assinatura é com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), para o lançamento do programa em
Pernambuco, e acontecerá em Olinda, na abertura do SUPERMIX - Encontro das Indústrias, Atacadistas,
Distribuidores e Supermercadistas de Pernambuco, que acontecerá no Centro de Convenções de Pernambuco,
em Olinda. Já no Rio Grande do Sul, o programa será lançado no dia 21 de agosto, na abertura da EXPOAGAS
2008, com o apoio da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS). Produzidas de acordo com a norma ABNT
14.937, as sacolinhas ficam mais resistentes e trazem estampado o peso que suportam, oferecendo segurança
ao consumidor. De acordo com simulações já realizadas pela Plastivida, com isso, é possível reduzir em pelo
menos 30% a distribuição das sacolinhas nos supermercados. O presidente da Plastivida, Francisco de Assis
Esmeraldo, lembra que qualquer campanha de mudança de comportamento deve levar em conta os hábitos
dos consumidores. “O melhor caminho é oferecer às pessoas alternativas sem deixar de atender às
necessidades práticas do seu dia-a-dia”, afirmou Francisco de Assis Esmeraldo. Informações pelo site:
www.plastivida.org.br.
Santo André cria plano de desenvolvimento para o setor plástico
Começa hoje (21) o curso de gestão de produção do setor plástico. O curso faz parte do Plano de
Desenvolvimento Setorial (PDS) do Plástico, uma iniciativa da Prefeitura de Santo André em parceria com a
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABD), a Associação Brasileira da Indústria do Plástico
(Abiplast) e o Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast). Com
investimentos da ordem de R$ 750 mil, o plano, que tem como objetivo fortalecer as empresas de um dos
principais segmentos da economia do ABC, prevê, além de capacitação, ações de apoio na área de
desenvolvimento tecnológico, de acesso ao mercado e ao crédito, bem como rodadas de negócios. O setor
plástico na região concentra cerca de 15% do total de empresas do Estado de São Paulo. São cerca de 550
indústrias instaladas nas sete cidades, dentre as quais 20% ficam em Santo André. Diadema tem o maior
número de empresas do setor. Segundo o diretor do departamento de desenvolvimento econômico da Secretaria
de Desenvolvimento e Ação Regional, Alexandre Gaino, aproximadamente 80% do total é de pequeno e médio
porte, com até 50 funcionários e por isso precisa de ações de incentivo ao crescimento. Aumentar o
conhecimento do empresário sobre o potencial do mercado externo e do interno é outra frente de atuação do
PDS que tem como objetivo ampliar o número de oportunidade de negócios para as empresas. Serão realizadas
pesquisas em âmbito nacional e internacional para detectar quais as regiões com maior potencial de compra,
preços melhores, entre outras informações com a prefeitura de Santo André: www.santoandre.sp.gov.br
Eventos paralelos da Interplast reúnem tecnologia e conhecimento
Além de reunir as principais empresas do mercado nacional e internacional de plástico em Joinville, de 25 a
29 de agosto, a Interplast é um eficiente meio para contribuir com o aperfeiçoamento e desenvolvimento das
empresas e pessoas, pela transferência e difusão de tecnologia e conhecimento. Para aproximar das empresas
o conhecimento gerado em outras organizações, instituições de pesquisa e universidades serão realizados dois
eventos paralelos durante a feira: o II Seminário Desenvolvimento da Manufatura de Moldes e Matrizes, no dia
25 de agosto e o Cintec Plástico – Congresso de Inovação Tecnológica, de 26 a 29 de agosto. Os eventos são
promovidos pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (IST/Sociesc) e devem reunir renomados
pesquisadores nacionais e estrangeiros em palestras que propõem soluções para os problemas apontados
principalmente pelas indústrias de transformação. Além de 19 palestras técnicas na Expoville, o Cintec
promoverá seis minicursos na Sociesc, Campus Marquês de Olinda. Entre eles estão a Seleção de
Termoplásticos, Processo de Injeção, Formulação de Termoplásticos e Borrachas e Simulação CAE para o
Processo de Injeção, Técnicas de Caracterização e Processo de Extrusão. O comitê organizador estima a
participação de 30 pessoas por minicurso. O Cintec Plásticos deve reunir cerca de mil congressistas nos quatro
dias do evento. A programação completa e inscrições podem ser feitas pelo site www.sociesc.org.br/cintec.
11ª Febratex
A 11ª Feira de Máquinas, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Indústria Têxtil (Febratex) acontecerá de
12 a 15 de agosto, das 14 às 21h na Vila Germânia, Blumenau, Santa Catarina. A feira contará com expositores
de todos os setores da cadeia produtiva: máquinas de costura, máquinas de corte, aviamentos, etiquetas,
embalagens, equipamentos, acabamentos, beneficiamentos, fios, estamparias, automação industrial,
informática, teares e matérias-primas. Informações: www.febratex.com.br/index.php.
Expediente
O Leia! é produzido com base em leituras de jornais, revistas, agências e
sites de notícias, boletins corporativos dos principais setores ligados à
petroquímica, reuniões e eventos realizados na Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp).
Comitê editorial
Presidente: Vítor Mallmann
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Marcio Freitas - Editor
Natasha Lima, Isabela Barbosa e Sandro Almeida - Redação
David Freitas – Diretor de arte
Roberta Provatti - Jornalista responsável - MTB-24197/SP
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