Raising the profile of Tapirs - IPÊ

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Raising the profile of Tapirs - IPÊ
DATA: 18/01/2012
VEÍCULO: Departamento de Comunicações da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN
ASSUNTO: Anta
REF: http://www.iucn.org/about/work/programmes/species/?9005/Raising-the-profile-of-Tapirs
Raising the profile of Tapirs
18 January 2012 | News story
Getting support from the general public for conservation projects can be hard when
people know nothing about the species you are trying to protect. Patrícia Medici, Chair of
the IUCN SSC Tapir Specialist Group has been working with great enthusiasm to raise
the profile of the Lowland Tapir in Brazil with some exciting and novel events.
The Lowland Tapir (Tapirus terrestris), one of four tapir species, is a large mammal
that occurs in eleven different countries across South America. However, due to
deforestation and agricultural development, the geographical range of the Lowland
Tapir has been drastically reduced. Further threats from hunting, road-kill and infectious
diseases carried by domestic livestock have resulted in a decline of the Lowland Tapir
population. To help protect Lowland Tapirs in Brazil the Lowland Conservation
Initiative (LTCI), a program of the Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), and the
IUCN SSC Tapir Specialist Group have been working hard to carry out a long-term
research and conservation programme.
In Brazil, many people do not even know what a tapir is. In fact, some Brazilians
associate tapirs with being stupid and use the name as an insult! Therefore, Patrícia
Medici and LTCI have thought of novel and attention grabbing ways to raise the profile
of tapirs including a ‘Tapirs Helping Tapirs’ event where paintings made by tapirs in six
American zoos were auctioned. This unique event caught the attention of Brazil’s media
and was very successful at both raising money and raising the profile of tapirs in Brazil.
Before and after the event, tapirs have featured in over 80 media appearances including
online and printed articles as well as on national television including an interview with
Patrícia Medici on Brazil’s famous talk show Programa Jô Soares.
“Tapirs have never, ever had this kind of exposure in Brazil,” says Patrícia Medici,
Chair, IUCN SSC Tapir Specialist Group. “We want people to hear and learn about
tapirs on a regular basis and to care about their survival. Their populations are declining
rapidly in Brazil and support for the conservation of this species is urgently needed.”
There are still a number of things that the experts would like to know about tapirs, such
as more information on their social organization and the impacts of different threats.
Good estimates of population sizes are also still needed. Long term solutions for the
conservation of tapirs are varied but the creation of protected areas and wildlife
corridors that allow animals to move freely between different areas is very important.
There are 120 members of the IUCN SSC Tapir Specialist Group across the world and
they are all working tirelessly to find out as much as they can about tapirs and the best
way to ensure their survival.
DATA: 16/01/2012
VEÍCULO: Chester Zoo Website
ASSUNTO: Anta
REF: http://www.chesterzoo.org/conservation-and-research/latest-field-news/photo-review-2011
DATA: 16/01/2012
VEÍCULO: G1 - vídeos
ASSUNTO: Pantanal (menção IPÊ)
REF: http://g1.globo.com/videos/mato-grosso-do-sul/t/todos-os-videos/v/pesquisadores-epantaneiros-parceria-essencial-para-entender-o-pantanal/1756343/
DATA: 18/01/2012
VEÍCULO: Planeta Sustentável
ASSUNTO: Conservação – Rio+20
REF: Consulta Pública
PLANETA SUSTENTÁVEL
CONSULTA PÚBLICA
Plano Estratégico de Conservação da Biodiversidade: dê
sua opinião
O Brasil está elaborando sua Estratégia de Conservação da Biodiversidade
para 2020 e sua colaboração é fundamental. O documento está disponível
para consulta pública online até 31/01 no site do MMA. Participe dando sua
contribuição sobre o tema e divulgando em suas redes pessoais
- A
A+
Ana Luíza Vastag - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 18/01/2012
Durante todo o ano de 2011, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) - em parceria com o WWF-Brasil, a
União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) realizou um série de encontros com diferentes setores da sociedade e colheu suas contribuições para
iniciar a elaboração de sua estratégia para a conservação da biodiversidade do país.
Esse processo vem acontecendo desde 2010, quando o governo brasileiro aprovou, durante aCOP10, no
Japão, o novo Plano Estratégico de Conservação da Biodiversidade da Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB) para 2020. Apesar do grande valor do acordo global, tal vitória só será de
fato significativa se os países se esforçarem para implementar tais metas de redução em seus territórios.
O desejo e a necessidade de colocar em prática essas metas resultou na iniciativa de uma elaboração
participativa da estratégia brasileira de conservação de sua biodiversidade.
O documento, consolidado pelo MMA no ano passado, conta com todos os depoimentos e ideias
recolhidos até então e está disponível para consulta pública até 31/01 na página do Ministério na
internet. Diferentes níveis de governo, povos indígenas e comunidades tradicionais, organizações da
sociedade civil e representantes do setor privado e da academia já opinaram. Faça sua parte também,
dando sua opinião e divulgando para seus contatos.
O processo conta com diversas etapas de participação pública e seu resultado será apresentado
naConferência das Nações Unidas Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro em junho desse ano.
O plano ainda servirá de subsídio às negociações sobre financiamento para conservação da
biodiversidade durante a COP 11, em 2012, na Índia. Participe!
DATA: 19/01/2012
VEÍCULO: Jornal da Nova
ASSUNTO: PDA/MMA (menção IPÊ)
REF: http://onebase.com.br/noticia/nova-andradina/6,5420,nova-andradina-desenvolve-projeto-cafecom-floresta
Nova Andradina desenvolve projeto Café com Floresta
DATA: 24/01/2012
VEÍCULO: IdeiaSocioambiental (website)
ASSUNTO: PDA/MMA (menção IPÊ)
REF: http://onebase.com.br/noticia/nova-andradina/6,5420,nova-andradina-desenvolve-projeto-cafecom-floresta
Inscrições abertas para cursos no IPÊ em
fevereiro
O Centro Brasileiro de Biologia da Conservação
(CBBC), do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), abre inscrições para os cursos
livres de Mercado de Carbono e Modelagem de Biodiversidade. O valor dos cursos
inclui 3 dias de hospedagem, refeições diárias, traslado em horário pré-determinado
(Aeroporto de Guarulhos – IPÊ e Rodoviária de Atibaia – IPÊ), material didático e
certificado de participação. O CBBC não cobre despesas de viagem. Ambos acontecem
no mês de fevereiro, na sede do IPÊ em Nazaré Paulista, São Paulo.
Mercado de Carbono | 03 a 05 de fevereiro
Com os recentes impasses na negociação internacional sobre o regime climático pós2012 e a promulgação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, exige-se das
empresas que ainda buscam oportunidades neste mercado novas estratégias de negócios.
Para isso, o professor Marcelo Theoto Rocha leva aos alunos informações importantes
sobre as novas perspectivas deste mercado e o seu futuro após as decisões da COP17.
Estudantes, instituições públicas e ONGs têm desconto no valor do curso. Mais
informações e inscrições: http://www.ipe.org.br/curso-mercado-de-carbono
Modelagem de Biodiversidade | 24 a 26 de fevereiro
O curso capacita para utilização técnica de modelagem de distribuição potencial de
espécies e no uso de ferramentas que auxiliam na obtenção e limpeza de dados de
registros de ocorrência de espécies.
A técnica pode ser aplicada para, entre outras coisas, identificar padrões geográficos na
distribuição de espécies; analisar a influência de variáveis ambientais e o potencial de
ameaça de espécies invasoras, o impacto das mudanças climáticas na distribuição da
biodiversidade etc.
O curso é indicado a quem já possui conhecimento no uso de planilhas eletrônicas
(Excel) e conhecimentos básicos de SIG. Mais informações e inscrições:
http://www.ipe.org.br/curso-modelagem-biodiversidade
Sobre o IPÊ
O IPÊ é uma das maiores organizações socioambientais do Brasil. Criado em 1992, está
presente em cinco importantes áreas do País e em três de seus principais biomas: Mata
Atlântica, Amazônia e Pantanal. O Instituto realiza pesquisas científicas com 15
espécies ameaçadas de extinção. Seu trabalho já foi reconhecido por diversos prêmios e
é desenvolvido sob o conceito do modelo IPÊ de conservação da biodiversidade, que
alia pesquisa, educação ambiental, desenvolvimento comunitário e influência em
políticas públicas.
A organização conta com 10 doutores e 20 mestres, muitos deles professores das suas
unidades de educação: o CBBC – Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (com
cursos de atualização) e da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e
Sustentabilidade, criada em parceria com a Natura e Instituto Arapyaú (com Mestrado
Profissional reconhecido pela Capes).
Mais informações:
www.ipe.org.br | (11) 7144-1103 ou (11) 4597-1327
DATA: 30/01/2012
VEÍCULO: Jornal da Cidade (Atibaia)
ASSUNTO: Danoninho para Plantar
REF: http://www.jcatibaia.com.br/site/noticia/variedades/15425/ipe-realiza-primeiro-plantio-de2012-em-nazare-paulista-para-conservacao-da-mata-atlantica-na-regiao.html
30/01/2012 às 22:36
IPÊ realiza primeiro plantio de 2012
em Nazaré Paulista para
conservação da Mata Atlântica na
região
Atividade é resultado da Campanha “Danoninho para Plantar” e
contou com a participação de crianças e adultos
IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas realizou hoje o primeiro mutirão de plantio de árvores de 2012, na
cidade de Nazaré Paulista (SP). Um evento com a participação de crianças e adultos marcou o início do
reflorestamento, que é resultado da campanha “Danoninho para Plantar”, uma parceria entre o Instituto e
a marca do tradicional petit suisse da Danone. Mais de 30 pessoas, entre crianças e adultos, estiveram
presentes para plantar a sua árvore nativa e colaborar com a conservação da Mata Atlântica.
A presença de pais e filhos simbolizou a participação do consumidor na campanha, fundamental para a
iniciativa. As mudas são resultado de uma brincadeira proposta pela Danoninho: ao comprar o produto,
além de semear sementes no potinho, o consumidor tinha acesso a um código para plantar suas árvores
no site “Floresta do Dino”, mascote da marca. A adesão foi grande e garantiu 88.914m2 de floresta virtual,
quase de 21.000m2 a mais do que na campanha anterior, em 2010. Toda essa área (12 hectares) vai
abrigar 20 mil mudas reais de árvores nativas do bioma, plantadas pelos técnicos do IPÊ, organização
que também será responsável pela manutenção do espaço.
“A atividade é uma maneira de dar retorno a todos que participaram da campanha e depositaram sua
confiança na nossa causa. Ao longo dos anos temos notado o aumento do engajamento das pessoas na
questão ambiental, buscando fazer sua parte por uma vida mais sustentável. As pessoas gostam de
participar, basta criarmos oportunidades para tanto”, afirma Andrea Peçanha, coordenadora da Unidade
de Negócios Sustentáveis do IPÊ.
No evento de lançamento foram plantadas 200 mudas, em uma área de 2,5 hectares, às margens da
represa Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de água de
grande parcela da região metropolitana de São Paulo e de Campinas. A região onde o plantio foi
executado é bastante importante para a conservação dos recursos hídricos, fauna e flora da Mata
Atlântica, considerado um dos biomas mais ameaçados do Brasil, que mantém hoje cerca de 7% da sua
cobertura original.
Para Claudia Helena Pinheiro, moradora de Nazaré Paulista e mãe de três crianças presentes na
atividade, o mérito da parceria está no estímulo à participação de ações concretas em prol do meio
ambiente. “Desperta a consciência deles para os problemas ambientais. Plantar árvores fora do ambiente
virtual também é muito saudável e eles começam a perceber isso como algo natural, que eles têm que
levar como hábito pra vida toda”, comenta.
O grande objetivo de IPÊ e Danoninho com a ação foi levar ao consumidor informações sobre a
biodiversidade brasileira, motivar uma experiência ecológica plantando as sementes no potinho e ainda
incentivar para uma participação ativa em prol da sustentabilidade, por meio do plantio de mudas para
restauração florestal.
O Instituto mantém ainda outras parcerias com o intuito de restaurar áreas florestais para a proteção de
cabeceiras de represas e manutenção dos recursos hídricos. Além de reflorestamento, os projetos levam
informação, educação ambiental e capacitação à comunidade local.
Sobre o IPÊ
www.ipe.org.br
O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma das maiores organizações socioambientais do Brasil.
Criado em 1992, está presente em cinco importantes áreas do País e em três de seus principais biomas:
Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal. O Instituto realiza pesquisas científicas com 15 espécies
ameaçadas de extinção. Seu trabalho já foi reconhecido por diversos prêmios e é desenvolvido sob o
conceito do modelo IPÊ de conservação da biodiversidade, que alia pesquisa, educação ambiental,
desenvolvimento comunitário e influência em políticas públicas. A organização conta com 10 doutores e
20 mestres, muitos deles professores do CBBC - Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (que
oferece cursos livres de atualização) e da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e
Sustentabilidade, criada em parceria com a Natura e Instituto Arapyaú (com Mestrado Profissional
reconhecido pela Capes).
DATA: 27/01/2012
VEÍCULO: Terra da Gente (EPTV Campinas)
ASSUNTO: Danoninho para Plantar
REF: http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,390594,Empresas+apoiam+plantio.aspx
Empresas apoiam plantio
Movida Rent a Car, dentro do programa Carbon Free, faz plantio de
mais de 1.390 mudas nesta sexta-feira, em Piracaia (SP)
27/01/2012 - 09:15
Terra da Gente, com info Movida Rent a Car e Ipê
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A Movida Rent a Car tem um programa Carbon Free. Ele funciona pela neutralização da
emissão de carbono gerado pela locação dos automóveis. E como isso acontece? Com uma
quantia mínima (R$ 2,75 por dia), os participantes do projeto ajudam a locadora a plantar
árvores e, com isso, neutralizar toda a
emissão de carbono decorrente do uso de
seus carros.
Por isso mesmo a empresa vai plantar, nesta
sexta-feira (27), às 11 horas, cerca de 1.390
mudas das mais variadas árvores nativas da
região de Piracaia, no interior de São Paulo.
São embaúbas, cedros, jacarandás, figueiras,
jatobás e pitangueiras, plantadas na Estrada
Municipal Lamartine Peçanha, km 7.
Em julho do ano passado o município recebeu mais de 2,7 mil mudas do projeto. Em quase
três anos de existência, o programa já neutralizou mais de 650 toneladas de CO2, o
equivalente a mais de 4,6 mil árvores. Dentre os consumidores que participaram do programa,
a região Sudeste é que possui melhor aceitação: 73%.
O cálculo desta neutralização tem como base o combustível utilizado pelo cliente, a
quilometragem do veículo durante o período de locação e o tipo de motorização do
automóvel.
Com estes dados em mãos, a empresa tem condições de saber a quantidade de CO2 emitido
pelo cliente e a quantidade de árvores necessárias para preservar a atmosfera. Para se ter uma
ideia, para cada tonelada de CO2 são plantadas, em média, de oito a dez árvores, dependendo
da espécie.
Segundo a diretora comercial e de marketing da Movida, Lucila Castro, Piracaia foi escolhida
novamente não só pela hospitalidade, mas também pela necessidade em reflorestar áreas
importantes, como os arredores da represa do Cachoeira, uma das principais fontes de
abastecimento da região Leste da cidade de São Paulo.
“Esse é o DNA do Carbon Free. Com estas mudas, em alguns anos, poderemos ver uma nova
Piracaia, ainda mais bela e turística. Esperamos ajudar não só esta cidade, mas muitas outras
do Brasil”, disse.
Danoninho para plantar
Uma parceria entre o Ipê - Instituto de Pesquisas Ecológicas e o Danoninho, marca do
tradicional petit suisse da Danone, no ano passado, começa a render seus frutos em 2012.
Ontem, em Nazaré Paulista (SP), aconteceu o primeiro de uma série de mutirões de plantio de
árvores, resultado da campanha Danoninho para Plantar. O evento, que teve a participação de
crianças e adultos, marcou o início do reflorestamento de espécies nativas da Mata Atlântica.
As mudas são resultado de uma brincadeira proposta pela Danoninho: ao comprar o produto,
além de semear sementes no potinho, o consumidor tinha acesso a um código para plantar
suas árvores no site “Floresta do Dino”, mascote da marca. A adesão foi grande e garantiu
88.914m2 de floresta virtual, quase de 21.000m2 a mais do que na campanha anterior, em
2010. Toda essa área (12 hectares) vai abrigar 20 mil mudas reais de árvores nativas do bioma,
plantadas pelos técnicos do Ipê, organização que também será responsável pela manutenção
do espaço.
“A atividade é uma maneira de dar retorno a
todos que participaram da campanha e
depositaram sua confiança na nossa causa.
Ao longo dos anos temos notado o aumento
do engajamento das pessoas na questão
ambiental, buscando fazer sua parte por
uma vida mais sustentável. As pessoas
gostam de participar, basta criarmos
oportunidades para tanto”, afirma Andrea
Peçanha, coordenadora da Unidade de
Negócios Sustentáveis do Ipê.
No evento de lançamento, ontem, foram plantadas 200 mudas, em uma área de 2,5 hectares,
às margens da represa Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, responsável pelo
abastecimento de água de grande parcela da região metropolitana de São Paulo e de
Campinas. A região onde o plantio foi executado é bastante importante para a conservação
dos recursos hídricos, fauna e flora da Mata Atlântica, considerado um dos biomas mais
ameaçados do Brasil, que mantém hoje cerca de 7% da sua cobertura original.
O grande objetivo de Ipê e Danoninho com a ação foi levar ao consumidor informações sobre a
biodiversidade brasileira, motivar uma experiência ecológica plantando as sementes no
potinho e ainda incentivar para uma participação ativa em prol da sustentabilidade, por meio
do plantio de mudas para restauração florestal.
O Ipê mantém ainda outras parcerias com o intuito de restaurar áreas florestais para a
proteção de cabeceiras de represas e manutenção dos recursos hídricos. Além de
reflorestamento, os projetos levam informação, educação ambiental e capacitação à
comunidade local. Criado em 1992, está presente em cinco importantes áreas do País e em
três de seus principais biomas: Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal. E realiza pesquisas
científicas com 15 espécies ameaçadas de extinção. Outras informações no endereço
www.ipe.org.br.
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: O IMPARCIAL
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: O IMPARCIAL
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: O IMPARCIAL
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: TERRA DA GENTE
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.:http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,391698,Corredor+de+Mata+Atlantica+refeito+IPE+
TAP+Kalunga+atitudes-verdes.aspx
Corredor de Mata Atlântica refeito
Após 10 anos de atividades, projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas
(IPÊ) refaz corredor florestal que une duas unidades de conservação
03/02/2012 - 09:58
Terra da Gente, com info IPÊ*
Alterar o tamanho da letra A-A+
O projeto “Corredores da Mata Atlântica”, coordenado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas
Ecológicas, comemora agora a formação de 700 hectares de um grande corredor florestal que
une as duas principais Unidades de Conservação do bioma no Pontal do Paranapanema
(extremo Oeste de SP): a Estação Ecológica Mico Leão Preto (ESEC-MLP) e o Parque Estadual
do Morro do Diabo (PEMD).
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: TERRA DA GENTE
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.:http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,391698,Corredor+de+Mata+Atlantica+refeito+IPE+
TAP+Kalunga+atitudes-verdes.aspx
Esta é a primeira fase do projeto, iniciada há 10 anos. O objetivo do trabalho é um só:
conservar a biodiversidade da Mata Atlântica por meio da restauração florestal em Áreas de
Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL) de propriedades rurais.
Com o projeto, pretende-se reconstruir a paisagem de uma região bastante conhecida pela
disputa por posse de terras e pela degradação de sua área verde. Hoje ela está resumida a
“manchas de floresta”, que abrigam espécies ameaçadas como o mico-leão-preto, a onçapintada, a jaguatirica, entre outras.
“Um dos problemas para a sobrevivência dessas espécies é justamente a perda de hábitat. E o
corredor é uma das formas de suprir essa necessidade de deslocamento entre as UCs, tanto
para alimentação, como para reprodução dos animais”, explica o coordenador do projeto,
Laury Cullen Jr.
Ao todo, 1,4 milhões de árvores foram plantadas para reconectar a porção Sul do PEMD (37
mil hectares) com um dos quatro fragmentos da ESEC-MLP (que tem o total de 7 mil hectares).
Os últimos 93 hectares foram plantados em dezembro passado e seguem monitorados pelo
IPÊ até estabelecerem-se como floresta. O corredor passa por dentro da Fazenda Rosanela,
localizada entre as duas Unidades de Conservação. A área plantada fazia parte de um passivo
ambiental da propriedade, de acordo com
Código florestal vigente
O próximo desafio agora é fazer um novo corredor, na porção Norte do PEMD, plantando 5 mil
hectares de floresta, em APPs e RLs de 11 grandes propriedades. “Precisamos do apoio dos
proprietários dessas terras para isso acontecer. O benefício é para todos os envolvidos já que
os grandes produtores adequam a sua área de acordo com a lei, o que traz vantagens
principalmente econômicas a eles; comunidades locais ganham vendendo as mudas de seus
viveiros e a floresta se restabelece junto com todos os seus serviços ambientais”, completa
Cullen.
O plantio do corredor foi realizado com apoio de editais da Petrobras e BNDES, bem como com
as parcerias internacionais e de empresas nacionais como Natura, CESP, Duke Energy, ao longo
de uma década de trabalho. Além da restauração, o projeto possui um trabalho de
envolvimento comunitário, com capacitação de médios e pequenos proprietários em
agroecologia, educação ambiental, e desenvolvimento de viveiros comunitários, muitos deles
fornecedores de mudas para os plantios.
DATA: 04/02/2012
VEÍCULO: BLOG DO PLANETA / ÉPOCA
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2012/02/04/micos-e-oncas-ganham-o-maiorcorredor-de-mata-atlantica-reflorestada-do-brasil/
Micos e onças ganham o maior corredor de Mata Atlântica reflorestada do Brasil
21:15, 4/02/2012
alexmansur
Geral Tags: animais, floresta, Mata Atlântica
O Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê) acaba de concluir o maior corredor de floresta
recuperada do país. É uma faixa de mata que une duas unidades de conservação, formando
uma espécie de ponte natural, por onde os animais podem passar em segurança. O corredor
de mata junta a Estação Ecológica Mico Leão Preto e o Parque Estadual do Morro do Diabo,
ambos na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo. A área tem
espécies ameaçadas como o mico-leão preto, a onça pintada e a jaguatirica.
As fotos acima, feitas por pesquisadores do Ipê, mostram dois momentos da construção do
corredor. A foto do alto foi feita no início do trabalho de recuperação da floresta. A de baixo
exibe o mesmo trecho, com a floresta mais densa.
O corrredor serve para juntar as populações de animais, que estavam separadas nas ilhas de
vegetação das unidades de conservação. Afinal, a vida dos sem-floresta não é fácil. A faixa de
mata ajuda insetos e aves que não conseguem voar muito tempo longe das árvores. Os bichos
que passam pelo corredor levam sementes e mudas das plantas. Essa troca genética ajuda a
manter a floresta mais saudável do que em pequenos blocos isolados.
“Um dos problemas para a sobrevivência dessas espécies é justamente a perda de hábitat e o
corredor é uma das formas de suprir essa necessidade de deslocamento entre as UCs, tanto
para alimentação, como para reprodução dos animais”, explica Laury Cullen Jr, do Ipê. Ele
coordena um dos principais projetos de preservação das onças do país.
O corredor ecológico levou 10 anos para ficar pronto. Com 700 hectares, envolveu o plantio de
1,4 milhão de árvores. Foi montado juntando áreas de preservação permanente e reservas
legais das fazendas entre as unidades de conservação. “Precisamos do apoio dos proprietários
dessas terras para isso acontecer. O benefício é para todos os envolvidos já que os grandes
produtores adequam a sua área de acordo com a lei”, diz Cullen.
(Alexandre Mansur)
Fotos: Divulgação/Ipê
DATA: 03/02/2012
VEÍCULO: PLANETA SUSTENTÁVEL
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/corredor-ecologico-une-unidadesconservacao-mata-atlantica-676156.shtml
preservação
Corredor ecológico reconecta trechos da Mata Atlântica
Iniciativa do Instituto IPÊ reconecta duas unidades de conservação do Pontal do
Paranapanema, em São Paulo, com mais 700 hectares de Mata Atlântica, levando benefícios
à florestas, às comunidades locais e aos proprietários rurais, que passam a se adequar às leis
ambientais
- A A +
Marina Franco
Planeta Sustentável - 03/02/2012
A série de benefícios que um corredor ecológico proporciona - recuperação de habitat para
espécies ameaçadas, preservação dos recursos hídricos e regulação do microclima são alguns
deles - agora chegaram ao Pontal do Paranapanema, porção oeste do estado de São Paulo,
coberta pela Mata Atlântica. Uma iniciativa do IPÊ - Instituo de Pesquisas Ecológicas plantou
1,4 milhões de árvores para unir as duas principais unidades de conservação da região: a
Estação Ecológica Mico Leão Preto, que tem quatro fragmentos e o total de 7 mil hectares, e o
Parque Estadual do Morro do Diabo, com 37 mil hectares de mata.
A formação deste corredor ecológico faz parte do projeto Corredores da Mata Atlântica, que
há 10 anos trabalha para conservar a biodiversidade do bioma mais devastado do Brasil
através da restauração florestal em APPs - Áreas de Preservação Permanente e RL - Reserva
Legal de propriedades rurais. Ou seja, além de restaurar a biodiversidade local, regulariza as
propriedades que não seguem a obrigação legal de manter uma reserva de mata intacta. Sob
coordenação do pesquisador Dr. Laury Cullen Jr, que explica que os animais têm necessidade
de se deslocar entre UCs para se alimentar ou se reproduzir, o projeto reconecta a Mata
Atlântica que atualmente é formada por "manchas de floresta", onde vivem espécies
ameaçadas como o mico-leão preto, a onça pintada e a jaguatirica.
O novo corredor formado no Pontal do Paranapanema tem 700 hectares, sendo que os últimos
93 ha foram plantados em dezembro do ano passado. Eles são monitorados pelo IPÊ até que
se estabeleçam como floresta. O corredor liga o sul do Parque Estadual do Morro do Diabo
com um dos quatro fragmentos da Estação Mico Leão Preto, passando pela Fazenda Rosanela,
onde havia um passivo ambiental - obrigatoriedade de uma empresa com danos ambientais
que causou -, de acordo com o Código Florestal vigente.
Divulgação IPÊ/L.Cullen Jr
O antes e o depois desta região do Pontal do Paranapanema onde foi plantado o novo corredor
ecológico
A área de plantio foi escolhida segundo o Mapa dos Sonhos do IPÊ, estudo que determina
áreas prioritárias para a restauração florestal, uma vez que são significativas para a
biodiversidade. A implantação do corredor foi realizada com apoio de editais da Petrobras e do
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e por parcerias internacionais
e de empresas nacionais. O projeto Corredores da Mata Atlântica, além de cuidar da
biodiversidade, ainda envolve a comunidade, capacitando pequenos e médios proprietários
em agroecologia, educação ambiental e desenvolvimento de viveiros comunitários, de onde
saíram as mudas para o corredor.
A próxima etapa do projeto é fazer um novo corredor na região norte do Parque do Morro do
Diabo, com o plantio de 5 mil hectares de floresta, em Apps e RLs de 11 propriedades da
região. O desafio é conseguir o apoio desses pequenos e grandes proprietários para que se
adéquem às exigências ambientais. Além de a floresta e as comunidades locais saírem
ganhando, proprietários rurais também podem se beneficiar ao concordar em se regularizar ao
Código Florestal.
DATA: 06/02/2012
VEÍCULO: MUDA ROCK
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://www.mudarock.com.br/corredor-florestal-mata-atlantica/
Corredor florestal com 1,4 milhões de árvores tenta reconstruir
paisagem da Mata Atlântica
por Editor MudaMais
06, February 2012Ecomúsica2 coment�rios
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Durante a última década, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê) plantou 1,4 milhões de
árvores em uma área de 700 hectares para unir a Estação Ecológica Mico Leão Preto e o
Parque Estadual do Morro do Diabo, unidades de conservação do bioma no Pontal do
Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo. A iniciativa é parte do projeto “Corredores da
Mata Atlântica“, criado em 2002 pelo instituto para restaurar áreas de preservação
permanente e de reservas legais de propriedades rurais na região da Mata Atlântica.
Os últimos 93 hectares do corredor florestal foram plantados em dezembro de 2011. A área foi
escolhida por fazer parte do “mapa dos sonhos” do instituto, que reune os locais prioritários
para a preservação e a restauração da biodiversidade, e passa por uma fazenda e,
antigamente, fazia o passivo ambiental da propriedade.
Financiado por estatais, parcerias internacionais e empresas brasileiras, o projeto também
incluiu a capacitação de pequenos e médios proprietários em educação ambiental,
agroecologia e o desenvolvimento de viveiros comunitários, de onde saíram mudas para o
corredor.
O plantio das árvores finalizado em 2011 corresponde, porém, apenas à primeira fase do
projeto de reconstrução da paisagem da região. A partir de agora, o Ipê fará o monitoramento
das árvores plantadas até que o corredor se reestabeleça como floresta e de fato conecte as
duas unidades de conservação. A estação ecológica tem hoje 7 mil hectares, e o parque
estadual possuiu 37 mil hectares de floresta.
O projeto também pretende começar a plantação de um novo corredor na área norte do
Parque do Morro do Diabo, que terá uma área de 5 mil hectares e passará por 11 fazendas.
Saiba mais sobre o projeto no site.
DATA: 05/02/2012
VEÍCULO: IDEIA SUSTENTÁVEL
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://www.ideiasustentavel.com.br/2012/02/corredores-da-mata-atlantica/
Corredores da Mata Atlântica
Publicado em 5 de fevereiro de 2012 por admin
Após 10 anos de atividades, o projeto “Corredores da
Mata Atlântica” comemora agora a formação de 700 hectares de um grande corredor florestal
que une as duas principais Unidades de Conservação do bioma no Pontal do Paranapanema
(extremo oeste de SP), a Estação Ecológica Mico Leão Preto (ESEC-MLP) e o Parque Estadual do
Morro do Diabo (PEMD). Esta é a primeira fase do projeto iniciado em 2002 pelo Instituto de
Pesquisas Ecológicas (IPÊ), com coordenação do pesquisador Dr. Laury Cullen Jr.
O objetivo do trabalho é conservar a biodiversidade da Mata Atlântica por meio da
restauração florestal em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL) de
propriedades rurais. Com o projeto, pretende-se reconstruir a paisagem de uma região
bastante conhecida pela disputa por posse de terras e pela degradação de sua área verde, hoje
resumida em “manchas de floresta”, que abrigam espécies ameaçadas como o mico-leão
preto, a onça pintada, a jaguatirica, entre outras.
“Um dos problemas para a sobrevivência dessas espécies é justamente a perda de hábitat e o
corredor é uma das formas de suprir essa necessidade de deslocamento entre as UCs, tanto
para alimentação, como para reprodução dos animais”, explica Laury Cullen Jr.
Ao todo, 1,4 milhões de árvores foram plantadas para reconectar a porção sul do PEMD (37 mil
hectares) com um dos quatro fragmentos da ESEC-MLP (que tem o total de 7 mil hectares). Os
últimos 93 hectares foram plantados em dezembro de 2011 e agora seguem monitorados pelo
IPÊ até estabelecerem-se como floresta.
O corredor passa por dentro da Fazenda Rosanela, localizada entre as duas Unidades de
Conservação. A área plantada fazia parte de um passivo ambiental da propriedade, de acordo
com o código florestal vigente.
Para escolher as áreas estratégicas para plantio, o IPÊ segue o seu “Mapa dos Sonhos”, um
estudo elaborado por seus pesquisadores para identificar as áreas prioritárias para a
restauração florestal, significativas para a biodiversidade e que, por isso, precisam ser
reconectadas. O próximo desafio agora é fazer um novo corredor, na porção norte do PEMD,
plantando 5 mil hectares de floresta, em APPs e RLs de 11 grandes propriedades.
“Precisamos do apoio dos proprietários dessas terras para isso acontecer. O benefício é para
todos os envolvidos já que os grandes produtores adequam a sua área de acordo com a lei, o
que traz vantagens principalmente econômicas a eles; comunidades locais ganham vendendo
as mudas de seus viveiros e a floresta se restabelece junto com todos os seus serviços
ambientais”, completa Cullen.
O plantio do corredor foi realizado com apoio de editais da Petrobras e BNDES, bem como com
a parcerias internacionais e de empresas nacionais como Natura, CESP, Duke Energy, ao longo
de uma década de trabalho. Além da restauração, o projeto possui um trabalho de
envolvimento comunitário, com capacitação de médios e pequenos proprietários em
agroecologia, educação ambiental, e desenvolvimento de viveiros comunitários, muitos deles
fornecedores de mudas para os plantios.
Sobre o IPÊ
O Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma das maiores organizações socioambientais do Brasil.
Criado em 1992, está presente em cinco importantes áreas do País e em três de seus principais
biomas: Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal. O Instituto realiza pesquisas científicas com 15
espécies ameaçadas de extinção. Seu trabalho já foi reconhecido por diversos prêmios e é
desenvolvido sob o conceito do modelo IPÊ de conservação da biodiversidade, que alia
pesquisa, educação ambiental, desenvolvimento comunitário e influência em políticas
públicas.
A organização conta com 10 doutores e 20 mestres, muitos deles professores das suas
unidades de educação: o CBBC – Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (com cursos de
atualização) e da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, criada
em parceria com a Natura e Instituto Arapyaú (com Mestrado Profissional reconhecido pela
Capes).
Mais informações:
Paula Piccin
Coordenadora de Comunicação
(11) 7144-1103
DATA: 06/02/2012
VEÍCULO: ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE JORNAIS
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://www.apj.inf.br/detalhe_noticia.php?codigo=15866
O Imparcial - Presidente Prudente
DATA: 07/02/2012
VEÍCULO: 360 GRAUS
ASSUNTO: CORREDORES DA MATA ATLÂNTICA
REF.: http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=33035&action=news
Está pronto o maior corredor de mata reflorestada do Brasil
Tema:Ecologia
Autor: Instituto de Pesquisas Ecológicas
Data: 7/2/2012
Foto: Divulgação/ IPÊ
Corredor antes de ser reflorestado
Foto: Divulgação/ IPÊ
Corredor após ser reflorestado
Foto: Divulgação/ IPÊ
Após 10 anos de atividades, o projeto “Corredores da Mata Atlântica” comemora a
formação de 700 hectares de um grande corredor florestal que une as duas principais
Unidades de Conservação do bioma no Pontal do Paranapanema (extremo oeste de SP),
a Estação Ecológica Mico Leão Preto (ESEC-MLP) e o Parque Estadual do Morro do Diabo
(PEMD).
Esta é a primeira fase do projeto iniciado em 2002 pelo IPÊ-Instituto de Pesquisas
Ecológicas, com coordenação do pesquisador Dr. Laury Cullen Jr.. O objetivo do
trabalho é conservar a biodiversidade da Mata Atlântica por meio da restauração
florestal em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL) de
propriedades rurais.
Com o projeto, pretende-se reconstruir a paisagem de uma região bastante conhecida
pela disputa por posse de terras e pela degradação de sua área verde, hoje resumida
em “manchas de floresta”, que abrigam espécies ameaçadas como o mico-leão preto,
a onça pintada, a jaguatirica, entre outras.
“Um dos problemas para a sobrevivência dessas espécies é justamente a perda de
hábitat e o corredor é uma das formas de suprir essa necessidade de deslocamento
entre as UCs, tanto para alimentação, como para reprodução dos animais”, explica
Laury Cullen Jr.
Ao todo, 1,4 milhões de árvores foram plantadas para reconectar a porção sul do PEMD
(37 mil hectares) com um dos quatro fragmentos da ESEC-MLP (que tem o total de 7
mil hectares). Os últimos 93 hectares foram plantados em dezembro de 2011 e agora
seguem monitorados pelo IPÊ até estabelecerem-se como floresta. O corredor passa
por dentro da Fazenda Rosanela localizada entre as duas Unidades de Conservação. A
área plantada fazia parte de um passivo ambiental da propriedade, de acordo com o
código florestal vigente.
Para escolher as áreas estratégicas para plantio, o IPÊ segue o seu “Mapa dos Sonhos”,
um estudo elaborado por seus pesquisadores para identificar as áreas prioritárias para
a restauração florestal, significativas para a biodiversidade e que, por isso, precisam
ser reconectadas. O próximo desafio agora é fazer um novo corredor, na porção norte
do PEMD, plantando 5 mil hectares de floresta, em APPs e RLs de 11 grandes
propriedades.
“Precisamos do apoio dos proprietários dessas terras para isso acontecer. O benefício
é para todos os envolvidos já que os grandes produtores adequam a sua área de acordo
com a lei, o que traz vantagens principalmente econômicas a eles; comunidades locais
ganham vendendo as mudas de seus viveiros e a floresta se restabelece junto com
todos os serviços ambientais que todos os seres humanos necessitam”, completa
Cullen.
O plantio do corredor foi realizado com apoio de editais da Petrobras e BNDES, bem
como com as parcerias internacionais e de empresas nacionais como Natura, CESP,
Duke Energy, ao longo de uma década de trabalho. Além da restauração, o projeto
possui um trabalho de envolvimento comunitário, com capacitação de médios e
pequenos proprietários em agroecologia, educação ambiental, e desenvolvimento de
viveiros comunitários, muitos deles fornecedores de mudas para os plantios.
DATA: 08/02/2012
VEÍCULO: TERRA DA GENTE
ASSUNTO: PUBLICAÇÕES
REF.:http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,392305,Solucoes+sustentaveis+em+destaque+atitu
des-verdes+inspiramais+Natura+livro++escolhas+sustentaveis+.aspx
Soluções sustentáveis em destaque
Congresso em São Paulo e lançamento de livro põem a vida sustentável
no foco dos acontecimentos
08/02/2012 - 07:23
Terra da Gente, com info Assessoria de Impresa
Alterar o tamanho da letra A-A+
“Escolhas Sustentáveis”
2012 foi declarado pela ONU como o “Ano Internacional da Energia Sustentável Para Todos”.
Segundo dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia, 1,4 bilhão de pessoas em todo o
mundo não tem acesso à eletricidade, o que deixa a qualidade de vida precária, além de
prejudicar o acesso à educação, saúde e lazer. Além disso, o Rio de Janeiro abrigará a Rio+20,
que tem como objetivo a criação de 10 metas de desenvolvimento sustentável e a erradicação
da pobreza.
Para quem quiser se inteirar sobre o assunto, os biólogos Rafael Moraes Chiaravalotti e
Cláudio Moraes Pádua, preocupados com essas questões, acabam de escrever o livro “Escolhas
Sustentáveis” (Editora Urbana). A obra faz uma reflexão sobre a importância dos sistemas
naturais e como a ciência pode ajudar as pessoas no processo de escolhas mais sustentáveis.
Ambos fazem os leitores refletirem pelo viés biológico. A publicação, baseada em muitas
pesquisas e estudos de casos, aborda temas como desmatamento, aumento da temperatura
da Terra, tratamento de água, o tripé da sustentabilidade e energias limpas. Além disso, a obra
se propõe, de uma maneira simples, a desmitificar essas questões mostrando o que se tem
feito ao redor do mundo em termos de preservação ambiental.
Chiaravalloti começou trabalhando com mamíferos no Pantanal e tem mestrado em
desenvolvimento sustentável na Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade. Já Pádua,
além de biólogo, é administrador de empresas. Possui mestrado e doutorado em ecologia pela
Universidade da Flórida em Gainesville, EUA. É professor aposentado da Universidade de
Brasília, reitor da Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade, vice-presidente do Ipê –
Instituto de Pesquisas Ecológicas. Além disso é pesquisador da Columbia University,
conselheiro do WWF Brasil, diretor internacional de conservação do Wildlife Trust Alliance
(Nova York) e sócio-diretor da Biofílica SA.
O livro “Escolhas Sustentáveis”, com 168 páginas, já está disponível nas livrarias e tem preço
sugerido de R$ 28.
DATA: 23/02/2012
VEÍCULO: SITE DO INSTITUTO FLORESTAL
ASSUNTO: CURSOS
REF.: http://www.fflorestal.sp.gov.br/noticias2.php?id=317
Parques
23/02/2012
Curso sobre primatas brasileiros realizado com sucesso no Parque Estadual Carlos Botelho
1 de 2
Foi realizado com bastante sucesso o III Curso Brasileiro de Primatologia de Campo, entre os
dias 29 de janeiro e 6 de fevereiro, no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), situado na Serra
de Paranapiacaba –região sudeste de São Paulo. O evento reuniu 16 participantes de nove
Estados do País.
O Parque Estadual Carlos Botelho é uma das 92 Unidades de Conservação administradas pela
Fundação Florestal e bastante conhecido por abrigar uma das maiores populações do muriquido-sul (Brachyteles arachnoides), além de grupos de bugio-ruivo (Alouatta clamitans) e de
macaco-prego (Cebus nigritus), fatores que foram importantes para a escolha do local para a
realização desta terceira edição. Aliás, “o curso foi uma oportunidade única de apresentar
estes fantásticos animais a primatólogos de todo o Brasil e de compartilhar as atividades,
conquistas e dificuldades encontradas em um estudo de longo prazo com primatas em vida
livre, tomando como exemplo este que é o estudo de maior duração com muriquis-do-sul”,
comenta Maurício Talebi, professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e
coordenador das pesquisas com muriquis no PECB.
Assim como nas duas edições anteriores, realizadas no sul da Bahia, o III CBPRIM apresentou
um programa teórico-prático intensivo. No módulo teórico, foram abordados temas como a
diversidade de primatas brasileiros, levantamentos populacionais, ecologia e comportamento,
estratégias para a conservação e metodologia científica e análises estatísticas. “Esta base
teórica representa um programa fundamental para a formação de estudantes que pretendem
se dedicar à pesquisa e conservação dos primatas”, afirma Fabiano Melo, professor da
Universidade Federal de Goiás (UFG) e pesquisador do Centro de Estudos Ecológicos e
Educação Ambiental (CECO).
Já as práticas de campo promovidas pelo curso incluíram noções básicas de orientação,
mesologia, herborização, acuidade visual e observações etológicas. Por fim, os participantes
desenvolveram quatro miniprojetos sobre etnoprimatologia, levantamento e diagnóstico de
populações, ecologia alimentar e comportamental e abundância populacional. Presente ao
seminário de apresentação de resultados, o gestor do PECB, Engenheiro José Luiz Camargo
Maia, destacou que “mesmo diante do curto tempo destinado para a coleta de dados, as
informações geradas pelos miniprojetos serão muito úteis para auxiliar gestão da unidade de
conservação no relacionamento com essas populações de primatas”.
Durante o evento também foram apresentados estudos de caso, como os conflitos entre
macacos urbanos e redes elétricas em Porto Alegre (RS), manejo de muriquis isolados em
fragmentos florestais e o programa para a conservação do mico-leão-de-cara-preta
(Leontopithecus caissara). Segundo Leandro Jerusalinsky, coordenador do Centro Nacional de
Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) – do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – e um dos organizadores do curso, “estes relatos
evidenciaram a aplicabilidade do conhecimento gerado por pesquisas científicas para o manejo
e a formulação de políticas públicas, que são cruciais para a conservação dos primatas
brasileiros”.
Além do CPB/ICMBio, III CBPRIM foi promovido pela UNIFESP-Diadema/SP, UFG-Jataí/GO,
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-Ilhéus/BA), Associação Pró-Muriqui, CECO e a
Regional Brasil do Primate Specialist Group da União Internacional para Conservação da
Natureza (IUCN), e contou com o apoio da Fundação Florestal de São Paulo - especialmente
por meio do PECB -, Sociedade Brasileira de Primatologia, Primate Action Fund, Margot Marsh
Biodiversity Foundation, Conservation International, Prefeitura de São Miguel Arcanjo (SP),
Instituto Ecofuturo, Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a
Biodiversidade (PROBIO II), Banco Mundial, Global Environment Fund (GEF) e Caixa Econômica
Federal. Entre os instrutores, também estiveram envolvidos pesquisadores da Universidade
Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia
(IESB), Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e Universidade de Brasília (UnB). Conseguir
congregar todas estas instituições demonstra o desafio que é realizar um evento como este,
mas também indica que estamos no caminho certo para a formação das novas gerações de
primatólogos brasileiros”, comemora Romari Martinez, professora da UESC. Visando à
continuidade desta estratégia, inclusive em seu caráter itinerante, os organizadores já
divulgaram que a quarta edição do CBPRIM será realizada no bioma Cerrado, em 2014.
DATA: 08/03/2012
VEÍCULO: BLOG merryjackie
ASSUNTO: HAVAIANAS IPÊ
REFERÊNCIA:http://www.merryjackie.com.br/v1/?p=1034&utm_source=rss&utm_medium=rss&ut
m_campaign=moda-por-fernando-goncalves-we-love-havaianas
Moda por Fernando Gonçalves {We love Havaianas!!!}
Postado por: admin • 7 de março de 2012
Olá, meus amores! Mais um final de semana que se foi e chegou o dia da nossa coluna
de moda! E hoje decidi tratar de um assunto muito democrático e atemporal: As
Havaianas. Ela não é a série da Globo, mas é mais brasileira que todas!!! Todo mundo
já usou o chinelinho e não existe nada mais prático e confortável que uma havaiana
sucesso nos pés. As Havaianas foram criadas em 1962 e continuam atualíssimas mesmo
50 anos depois!
Não dá para negar que as Havaianas são um fenômeno. Uma marca com a cara do
Brasil e que é sucesso dentro e fora com mais de três bilhões de unidades vendidas.
Segundo o site da marca, a cada segundo seis havaianas são vendidas! Como diria
Narcisa: aí que absurdo! Ai que loucura! Ai que delícia!
Mas não se iluda, leitora! Havaianas não é mais aquele chinelinho azul e branco. A
marca investe pesado nos seus modelos e sempre lança novas coleções que são sempre
sucesso e esgotam tão rápido que, para alguns modelos, é necessário até reservar nas
lojas. Um claro exemplo foi a parceria da brazuca com a descoladíssima Missoni! Foi
um sucesso absoluto e esgotou rapidamente aqui. Era linda, colorida e com as famosas
padronagens da casa Missoni. Um deslumbre!!!
As Havaianas são conhecidíssimas por suas parcerias, lançando modelos de superheróis como a Mulher Maravilha, a Mulher Gato, o Batman (para os meninos, eu
tenho!) e seu mais novo hit foi uma parceria com a Disney. Depois do sucesso dos
modelos com o Mickey (eu tenho) e a Minnie, a parceria culminou em uma edição
limitada com os queridíssimos Muppets! Eu não aguentei e também arrematei um par!
Mas não é só de diversão vive a marca. Eles fazem um trabalho muito legal com a ONG
Ipê, e da venda dos seus produtos Havaianas Ipê parte do lucro é revertida para
preservação ambiental. Quer algo mais atual que ser uma empresa ligada ao meio
ambiente? Fora que está sempre ligada ao mundo da moda e já lançou mais um modelo
novo em parceria com a Farm!!! É ou não tendência?
Além da pegada divertida e consciente, as Havaianas também tem uma linha mais
sofisticada chamada Havaianas Collection com aplicações de metal, cristais swarovski e
já assinou uma parceria até com a H. Stern, criando um modelo com aplicações de
diamantes e acabamento
ouro. Glamour que chama!
DATA: em
08/03/2012
VEÍCULO: ZOO JOURNAL (REVISTA)
ASSUNTO: INICIATIVA ANTA
REFERÊNCIA:
DATA: 20/03/2012
VEÍCULO: BLOG EMPREENDEDOR SOCIAL
ASSUNTO: ANIVERSÁRIO IPÊ
REFERÊNCIA:
Festa no Ipê
21/03/12 - 16:45
POR EMPREENDEDOR SOCIAL
Hoje é dia de festa no Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Há 20 anos, nascia
a organização que se destacava por trabalhar junto com a comunidade na
conservação da Mata Atlântica. Trabalho este que destacou os líderes
da organização, Suzana e Claudio Padua, como vencedores do Prêmio
Empreendedor Folha em 2009.
A história do Ipê tem ligação direta com a mudança de vida do casal. Primeiro foi
Claudio. No final dos anos 70, o então administrador desistiu da carreira e passou
a estudar biologia com o intuito de conservar o que ainda restava de
biodiversidade no Brasil. Especializou-se em primatologia, estudando o mico-leão
preto, espécie que se tornaria símbolo do trabalho de conservação do instituto no
Pontal do Paranapanema, onde as primeiras pesquisas científicas se iniciaram.
Junto com a ciência, surgiram as ações de educação ambiental, iniciadas
pela esposa, Suzana, hoje presidente do Ipê. O objetivo era informar a
comunidade local sobre a importância de conservar a Mata Atlântica naquela
região, e por consequência, conservar o mico.
Claudio e o mateiro José de Souza pesquisam o mico-leão preto na década de 1980. (Foto: Arquivo Ipê)
Em 1992, nascia o Ipê, agregando mais pessoas identificadas com o ideal do
instituto de conservar a biodiversidade respeitando as tradições das
comunidades do entorno dos locais que precisam ser protegidos e onde são
realizadas suas pesquisas. Hoje, são 90 profissionais, entre eles mestres e
doutores.
Juntos, eles constróem alternativas sustentáveis para geração de renda a famílias
dos locais onde o instituto trabalha. Isso contribui não só para a melhoria da
qualidade devida local, como auxilia a diminuir a pressão humana sobre a
biodiversidade.
Ao longo do anos, a atuação do grupo se expandiu para outras localidades
brasileiras, abrangendo novas áreas de Mata Atlântica, além de Amazônia e
Pantanal. Das riquezas colhidas desta experiência, além do vínculo com as
comunidades, nasceu um modelo de ação próprio cuja marca mais importante é a
capacidade de integrar pesquisa de espécies ameaçadas, educação ambiental,
restauração de habitats, envolvimento comunitário com desenvolvimento
sustentável, conservação da paisagem e envolvimento em políticas públicas.
Hoje, além dos projetos diretos em conservação, o Ipê está voltado também para
aquilo que, de fato, é capaz de mudar qualquer realidade: a educação. A
instituição foi a primeira a oferecer no Brasil o curso de Biologia da Conservação e
Manejo da Vida Silvestre, e que conta ainda com cursos livres, mestrado
profissional e MBA em gestão de negócios socioambientais. A ideia é multiplicar o
conhecimento acumulado nas práticas de campo para a conservação da
biodiversidade.
Em nome da Rede Folha de Empreendedores Sociais, este blog parabeniza
Suzana, Claudio e toda a equipe do Ipê pelos 20 anos de vida e trabalho pela
biodiversidade!
DATA: 23/03/2012
VEÍCULO: SITE TERRA - INVERTIA
ASSUNTO: DIÁLOGOS SOBRE BIODIVERSIDADE
REFERÊNCIA: http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5681229-
EI10411,00.html
Biodiversidade: diálogos ou
monólogos?
23 de março de 2012 • 10h40
Conservar os recursos da biodiversidade e evitar sua perda é um grande desafio para o mundo todo. Com
base nas Metas de Aichi de Biodiversidade, adotadas na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)
em 2010, o Brasil deverá criar metas que fomentem ações efetivas de conservação, recuperação e
gestão da biodiversidade para serem implementadas até 2020.
Com o objetivo de construir as metas nacionais que visem implementar as de Aichi e o Plano Estratégico
2011-2020 da CDB, foi criada em 2011 a iniciativaDiálogos sobre Biodiversidade, sob coordenação do
Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), WWF-Brasil e União
Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Em 2011 ocorreram cinco diálogos setoriais envolvendo entidades empresariais (Movimento Empresarial
pela Biodiversidade, Instituto Ethos, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável, Confederação Nacional da Indústria), academia (Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência), centros de pesquisa (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), organizações da sociedade
civil, órgãos governamentais, comunidades tradicionais, povos indígenas e de matriz africana.
Além desses encontros, foi realizado o estudo Metas de Aichi: Situação atual no Brasil, com o objetivo de
entender os gargalos que o País precisa cumprir para poder atender as metas adotadas em Nagóia.
Como resultado desse processo, metas preliminares foram postas em consulta pública no site do
Ministério do Meio Ambiente em dezembro de 2011. Entre as metas, vale destacar: a intenção de criar
mais de 100 milhões de hectares de novas áreas protegidas na forma de unidades de conservação, terras
indígenas e áreas quilombolas; investir na gestão das unidades de conservação para que até 2020 100%
das áreas criadas sejam efetivamente conservadas; evitar incentivos para atividades que tenham
impactos na biodiversidade como café, cana e florestas plantadas; iv) criar um intenso debate sobre o uso
da biotecnologia no Brasil; fomentar a criação de áreas indígenas e quilombolas; considerar as áreas de
assentamentos para a meta de conservar ao menos 17% de cada bioma etc.
No dia 21 de março foi realizado o primeiro encontro após a consulta pública, a fim de analisar os
comentários recebidos, consolidá-los numa versão revisada e atualizada das metas, que finalmente
deverão ser apresentadas em uma reunião final. Espera-se que o conjunto de metas seja acolhido como
os anseios da sociedade brasileira, para que sejam apresentados na Rio+20, em junho, bem como na 11ª
Reunião das Partes da CDB, COP11, que ocorrerá em outubro na Índia.
Os Diálogos pela Biodiversidade
são o exemplo clássico de processo de construção de consensos entre diversos atores interessados
sobre um tema, nesse caso, sobre o que é preciso fazer para que o Brasil cumpra as metas de
biodiversidade da CDB até 2020. No entanto, apesar das reuniões realizadas em 2011 envolvendo
diversos atores é no mínimo intrigante apontar a falta de representantes dos setores agrícolas.
Ora, se as metas de biodiversidade tratam do uso da terra, de evitar desmatamento, de conservar áreas
com vegetação nativa como as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de Reserva Legal
(RL), de fazer uso racional dos recursos naturais, é mais do que fundamental envolver entidades dos
setores agrícolas na construção das possíveis metas que serão adotadas pelo Brasil.
Participar da construção, dialogar, expor teses e argumentos, mesmo que contraditórios aos de outros
atores envolvidos numa iniciativa como essa seria o caminho natural de um processo que visa construir
as metas brasileiras. É crucial frisar que são as metas do Brasil que estão sendo debatidas, e não metas
de uma empresa ou um grupo.
No entanto, os diálogos basicamente reuniram atores com visões bastante semelhantes, ao menos pelo
que se pode perceber pelo conjunto das metas preliminares que foram colocadas em consulta pública, e
pelo que se pode ler nos websites da WWF, Instituto IPÊ e MEB sobre o assunto. Mais parece um
monólogo do que um diálogo aberto e participativo, como deveria ser.
A ausência de uma participação ampla do setor agrícola, o fato de a iniciativa ser financiada em parte
pelo Ministério do Meio Ambiente, e em parte pelo Department for Environment, Food and Rural Affairs
(Defra) do Reino Unido, que nada mais é do que o Ministério de Meio Ambiente, Alimentos e Questões
Rurais Inglês, salta aos olhos quando o que está em jogo são critérios que definirão e orientarão o uso da
terra no Brasil nos próximos anos.
Pode-se dizer que esse processo é legítimo? Pior: pode ser visto como um processo que envolveu todos
os atores que deveria? Infelizmente, não. Nesse caso, o argumento de que ONGs estrangeiras,
literalmente financiadas por um país europeu, criam amarrações e obstáculos para o desenvolvimento do
Brasil é claro.
A partir do momento no qual o Diálogos pela Biodiversidade exclui o setor agrícola, e possíveis outros
setores que podem não ter sido envolvidos, não pode ser visto e aceito como um processo legítimo.
Espero que a sociedade brasileira, os políticos e outros ministérios busquem se informar um pouco mais
sobre as metas de biodiversidade que estão sendo construídas, e que representantes do agro brasileiro
sejam convidados para os próximos encontros. Até mesmo representantes de cooperativas e da
agricultura familiar parecem não ter participado do processo até agora.
Caso contrário, restará provado que a lógica é justamente aprovar essas metas sem participação da
agricultura. Talvez porque, para muita gente, essa seria uma forma de contrabalançar a derrota na
discussão do Código Florestal. É crucial, no entanto, lembrar que graças à agricultura brasileira, a meta
de conservar 17% de cada bioma já esta cumprida em quase todos os biomas. Basta que as APPs e
áreas de Reserva Legal sejam reconhecidas como relevantes para a conservação da biodiversidade,
afinal, se no Código Florestal elas são essenciais, porque não seriam para as metas de biodiversidade?
Rodrigo C. A. Lima, gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais
(Icone), é pesquisador da Rede de Conhecimento do Agro Brasileiro (RedeAgro). E-mail:
[email protected]
DATA: 23/03/2012
VEÍCULO: SITE IPAM
ASSUNTO: ANIVERSÁRIO IPÊ
REFERÊNCIA: http://www.ipam.org.br/noticias/-p-IP-comemora-20-anos-de-atividades-em-
prol-da-conservacao-da-biodiversidade-p-/1884
23 de Março de 2012
IPÊ comemora 20 anos de atividades em prol da conservação da biodiversidade
IPE - Instituto de Pesquisas Ecológicas
Há exatos 20 anos, o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas era fundado. A sua primeira sede localizava-se na
cidade de Piracicaba (SP), antes de se estabelecer oficialmente em Nazaré Paulista, também no Estado de São
Paulo.
A história do Instituto tem ligação direta com uma completa mudança de vida de um de seus fundadores.
Claudio Valladares Padua, no final dos anos 70, desistiu da carreira de administrador de empresas e
passou a estudar Biologia com o intuito de conservar o que ainda restava de biodiversidade no Brasil.
Especializou-se em primatologia, estudando o mico-leão preto, espécie que se tornaria símbolo do
trabalho de conservação do Instituto no Pontal do Paranapanema, onde as primeiras pesquisas científicas
se iniciaram. Junto com os levantamentos científicos, surgiram as ações de educação ambiental, iniciadas
por sua esposa, hoje presidente do IPÊ, Suzana Padua. As atividades tinham o objetivo de informar a
comunidade local sobre a importância de conservar a Mata Atlântica naquela região, e por consequência,
conservar o mico.
Outros pesquisadores e estudantes que compartilhavam do mesmo ideal de Claudio e Suzana (e que no
futuro passaram a coordenar importantes projetos de conservação), uniram-se ao casal para, em 1992,
fundar o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. O Instituto avançou ao longo dos anos, agregando
profissionais e formando um staff com 15 mestres e 10 doutores, somando 90 profissionais ao todo.
Do Pontal do Paranapanema, o IPÊ caminhou para outras localidades: Nazaré Paulista (SP), Superagüi
(PR), Ariri (SP), Teresópolis (RJ), Buri (SP), Baixo Rio Negro (AM), Pantanal (MS), Portel (PA), ampliando
assim o escopo do seu trabalho para mais áreas da Mata Atlântica, além de Amazônia e Pantanal.
Modelo de conservação que respeita as tradições
Nas áreas de atuação, os trabalhos de seus profissionais sempre acompanharam um ideal do Instituto que
é o de conservar a biodiversidade respeitando as tradições das comunidades do entorno dos locais que
precisam ser protegidos e onde são realizadas suas pesquisas. Assim, sempre que possível e com a
participação da comunidade, surgem alternativas sustentáveis para geração de renda a famílias dos locais
onde o Instituto trabalha. Isso contribui não só para a melhoria da qualidade devida local, como auxilia a
diminuir a pressão humana sobre a biodiversidade.
A experiência com projetos em várias partes do Brasil fez com que o Instituto pudesse desenvolver seu
próprio Modelo de Conservação: modelo de ação integrado que inclui pesquisa de espécies ameaçadas,
educação ambiental, restauração de habitats, envolvimento comunitário com desenvolvimento sustentável,
conservação da paisagem e envolvimento em políticas públicas.
Educação e desenvolvimento
Multiplicar para cada vez mais pessoas o conhecimento adquirido nas práticas de campo para a
conservação da biodiversidade sempre foi uma meta do IPÊ. A instituição foi a primeira a oferecer no
Brasil o curso de Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. O curso é ainda hoje um dos
principais e mais procurados da sua Escola, que conta com cursos livres no Centro Brasileiro de Biologia
da Conservação (CBBC), Mestrado Profissional pela ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e
Sustentabilidade, e MBA em Gestão de Negócios Socioambientais.
DATA: 23/03/2012
VEÍCULO: SITE ICONE
ASSUNTO: DIÁLOGOS SOBRE BIODIVERSIDADE
REFERÊNCIA:
http://www.iconebrasil.org.br/pt/?actA=7&areaID=7&secaoID=23&artigoID=2422
23/03/12
» Biodiversidade: diálogos ou monólogos?
* Rodrigo C. A. Lima
Conservar os recursos da biodiversidade e evitar sua perda é um grande desafio para o
mundo todo. Com base nas Metas de Aichi de Biodiversidade, adotadas na Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB) em 2010, o Brasil deverá criar metas que fomentem ações
efetivas de conservação, recuperação e gestão da biodiversidade para serem implementadas
até 2020.
Com o objetivo de construir as metas nacionais que visem implementar as de Aichi e o Plano
Estratégico 2011-2020 da CDB, foi criada em 2011 a iniciativa Diálogos sobre Biodiversidade,
sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto de Pesquisas Ecológicas
(IPÊ), WWF-Brasil e União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Em 2011 ocorreram cinco diálogos setoriais envolvendo entidades empresariais (Movimento
Empresarial pela Biodiversidade, Instituto Ethos, Conselho Empresarial Brasileiro para o
Desenvolvimento Sustentável, Confederação Nacional da Indústria), academia (Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência), centros de pesquisa (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada), organizações da sociedade civil, órgãos governamentais, comunidades tradicionais,
povos indígenas e de matriz africana.
Além desses encontros, foi realizado o estudo Metas de Aichi: Situação atual no Brasil, com o
objetivo de entender os gargalos que o País precisa cumprir para poder atender as metas
adotadas em Nagóia.
Como resultado desse processo, metas preliminares foram postas em consulta pública no site
do Ministério do Meio Ambiente em dezembro de 2011. Entre as metas, vale destacar: a
intenção de criar mais de 100 milhões de hectares de novas áreas protegidas na forma de
unidades de conservação, terras indígenas e áreas quilombolas; investir na gestão das
unidades de conservação para que até 2020 100% das áreas criadas sejam efetivamente
conservadas; evitar incentivos para atividades que tenham impactos na biodiversidade como
café, cana e florestas plantadas; iv) criar um intenso debate sobre o uso da biotecnologia no
Brasil; fomentar a criação de áreas indígenas e quilombolas; considerar as áreas de
assentamentos para a meta de conservar ao menos 17% de cada bioma etc.
No dia 21 de março foi realizado o primeiro encontro após a consulta pública, a fim de analisar
os comentários recebidos, consolidá-los numa versão revisada e atualizada das metas, que
finalmente deverão ser apresentadas em uma reunião final. Espera-se que o conjunto de metas
seja acolhido como os anseios da sociedade brasileira, para que sejam apresentados na
Rio+20, em junho, bem como na 11ª Reunião das Partes da CDB, COP11, que ocorrerá em
outubro na Índia.
Os Diálogos pela Biodiversidade são o exemplo clássico de processo de construção de
consensos entre diversos atores interessados sobre um tema, nesse caso, sobre o que é
preciso fazer para que o Brasil cumpra as metas de biodiversidade da CDB até 2020. No
entanto, apesar das reuniões realizadas em 2011 envolvendo diversos atores é no mínimo
intrigante apontar a falta de representantes dos setores agrícolas.
Ora, se as metas de biodiversidade tratam do uso da terra, de evitar desmatamento, de
conservar áreas com vegetação nativa como as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e
áreas de Reserva Legal (RL), de fazer uso racional dos recursos naturais, é mais do que
fundamental envolver entidades dos setores agrícolas na construção das possíveis metas que
serão adotadas pelo Brasil.
Participar da construção, dialogar, expor teses e argumentos, mesmo que contraditórios aos de
outros atores envolvidos numa iniciativa como essa seria o caminho natural de um processo
que visa construir as metas brasileiras. É crucial frisar que são as metas do Brasil que estão
sendo debatidas, e não metas de uma empresa ou um grupo.
No entanto, os diálogos basicamente reuniram atores com visões bastante semelhantes, ao
menos pelo que se pode perceber pelo conjunto das metas preliminares que foram colocadas
em consulta pública, e pelo que se pode ler nos websites da WWF, Instituto IPÊ e MEB sobre o
assunto. Mais parece um monólogo do que um diálogo aberto e participativo, como deveria ser.
A ausência de uma participação ampla do setor agrícola, o fato de a iniciativa ser financiada
em parte pelo Ministério do Meio Ambiente, e em parte pelo Department for Environment, Food
and Rural Affairs (Defra) do Reino Unido, que nada mais é do que o Ministério de Meio
Ambiente, Alimentos e Questões Rurais Inglês, salta aos olhos quando o que está em jogo são
critérios que definirão e orientarão o uso da terra no Brasil nos próximos anos.
Pode-se dizer que esse processo é legítimo? Pior: pode ser visto como um processo que
envolveu todos os atores que deveria? Infelizmente, não. Nesse caso, o argumento de que
ONGs estrangeiras, literalmente financiadas por um país europeu, criam amarrações e
obstáculos para o desenvolvimento do Brasil é claro.
A partir do momento no qual o Diálogos pela Biodiversidade exclui o setor agrícola, e possíveis
outros setores que podem não ter sido envolvidos, não pode ser visto e aceito como um
processo legítimo. Espero que a sociedade brasileira, os políticos e outros ministérios busquem
se informar um pouco mais sobre as metas de biodiversidade que estão sendo construídas, e
que representantes do agro brasileiro sejam convidados para os próximos encontros. Até
mesmo representantes de cooperativas e da agricultura familiar parecem não ter participado do
processo até agora.
Caso contrário, restará provado que a lógica é justamente aprovar essas metas sem
participação da agricultura. Talvez porque, para muita gente, essa seria uma forma de
contrabalançar a derrota na discussão do Código Florestal. É crucial, no entanto, lembrar que
graças à agricultura brasileira, a meta de conservar 17% de cada bioma já esta cumprida em
quase todos os biomas. Basta que as APPs e áreas de Reserva Legal sejam reconhecidas
como relevantes para a conservação da biodiversidade, afinal, se no Código Florestal elas são
essenciais, porque não seriam para as metas de biodiversidade?
* Rodrigo C. A. Lima, gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações
Internacionais (Icone), é pesquisador da Rede de Conhecimento do Agro Brasileiro
(RedeAgro). E-mail: [email protected]
DATA: 22/03/2012
VEÍCULO:SITE JORNAL FLORIPA
ASSUNTO: MANIFESTO AMAZONAS
REFERÊNCIA:
http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=17452
22/03/2012 às 12h35min - Atualizada em 22/03/2012 às 12h35min
TAMANHO DA FONTE
A- A+
Organizações divulgam manifesto contra aumento de desmatamento
Dezenove ONG`s (organizações não governamentais) ligadas a questões sócio-ambientais divulgaram
nesta quinta-feira (22) documento criticando o aumento do desmatamento no Amazonas.
A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 59% em fevereiro, conforme o sistema de alerta
do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia).
O Estado que mais desmatou foi Mato Grosso (65%), seguido de Rondônia (12%), Amazonas (10%) --que
ficou na frente do Pará (7%), região tradicional de conflitos sócio-ambientais.
No documento, organizações, entre elas, Comissão Pastoral da Terra, Coiab (Confederação das
Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) e IPÊ (Instituto de
Pesquisas Ecológicas), alertam para o cenário negativo na conservação da biodiversidade regional e
pedem mudanças no processo de regularização fundiária.
Dizem que, para conter os desmatamentos, os governos federal e estadual precisam criar novas
unidades de conservação e reconhecer as terras indígenas que estão "desprotegidas e sujeitas à
ocupação irregular".
"A necessidade da manutenção do combate ao desmatamento é corroborada pelas organizações,
acompanhada da promoção da melhoria de vida das populações tradicionais, e não apenas mitigá-las
com programas e projetos de alcance pontual como o Programa Bolsa Floresta", diz o documento.
O Programa Bolsa Floresta foi criado em 2007 pelo ex-governador e senador Eduardo Braga (PMDB).
Famílias que moram dentro das unidades de conservação estaduais recebem R$ 50 mensais como forma
de compensação para não desmatar as reservas estaduais.
O governo do Amazonas informou que o programa promove o envolvimento sustentável e a conservação
ambiental. O projeto alcança uma área de 10 milhões de hectares de florestas protegidas.
DATA: 22/03/2012
VEÍCULO:SITE FOLHA S.PAULO
ASSUNTO: MANIFESTO AMAZONAS
REFERÊNCIA: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1065520-organizacoes-divulgam-
manifesto-contra-aumento-de-desmatamento.shtml
22/03/2012 - 10h56
Organizações divulgam manifesto contra
aumento de desmatamento
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Dezenove ONG`s (organizações não governamentais) ligadas a questões sócio-ambientais
divulgaram nesta quinta-feira (22) documento criticando o aumento do desmatamento no
Amazonas.
A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 59% em fevereiro, conforme o
sistema de alerta do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia).
O Estado que mais desmatou foi Mato Grosso (65%), seguido de Rondônia (12%), Amazonas
(10%) --que ficou na frente do Pará (7%), região tradicional de conflitos sócio-ambientais.
No documento, organizações, entre elas, Comissão Pastoral da Terra, Coiab (Confederação
das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) e
IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), alertam para o cenário negativo na conservação da
biodiversidade regional e pedem mudanças no processo de regularização fundiária.
Dizem que, para conter os desmatamentos, os governos federal e estadual precisam criar
novas unidades de conservação e reconhecer as terras indígenas que estão "desprotegidas e
sujeitas à ocupação irregular".
"A necessidade da manutenção do combate ao desmatamento é corroborada pelas
organizações, acompanhada da promoção da melhoria de vida das populações tradicionais, e
não apenas mitigá-las com programas e projetos de alcance pontual como o Programa Bolsa
Floresta", diz o documento.
O Programa Bolsa Floresta foi criado em 2007 pelo ex-governador e senador Eduardo Braga
(PMDB). Famílias que moram dentro das unidades de conservação estaduais recebem R$ 50
mensais como forma de compensação para não desmatar as reservas estaduais.
O governo do Amazonas informou que o programa promove o envolvimento sustentável e a
conservação ambiental. O projeto alcança uma área de 10 milhões de hectares de florestas
protegidas.
DATA: 22/03/2012
VEÍCULO: FOLHA DE S.PAULO
ASSUNTO: MANIFESTO AMAZONAS
REFERÊNCIA: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1065520-organizacoes-divulgam-
manifesto-contra-aumento-de-desmatamento.shtml
22/03/2012 - 10h56
Organizações divulgam manifesto contra
aumento de desmatamento
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Dezenove ONG`s (organizações não governamentais) ligadas a questões sócio-ambientais
divulgaram nesta quinta-feira (22) documento criticando o aumento do desmatamento no
Amazonas.
A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 59% em fevereiro, conforme o
sistema de alerta do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia).
O Estado que mais desmatou foi Mato Grosso (65%), seguido de Rondônia (12%), Amazonas
(10%) --que ficou na frente do Pará (7%), região tradicional de conflitos sócio-ambientais.
No documento, organizações, entre elas, Comissão Pastoral da Terra, Coiab (Confederação
das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) e
IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), alertam para o cenário negativo na conservação da
biodiversidade regional e pedem mudanças no processo de regularização fundiária.
Dizem que, para conter os desmatamentos, os governos federal e estadual precisam criar
novas unidades de conservação e reconhecer as terras indígenas que estão "desprotegidas e
sujeitas à ocupação irregular".
"A necessidade da manutenção do combate ao desmatamento é corroborada pelas
organizações, acompanhada da promoção da melhoria de vida das populações tradicionais, e
não apenas mitigá-las com programas e projetos de alcance pontual como o Programa Bolsa
Floresta", diz o documento.
O Programa Bolsa Floresta foi criado em 2007 pelo ex-governador e senador Eduardo Braga
(PMDB). Famílias que moram dentro das unidades de conservação estaduais recebem R$ 50
mensais como forma de compensação para não desmatar as reservas estaduais.
O governo do Amazonas informou que o programa promove o envolvimento sustentável e a
conservação ambiental. O projeto alcança uma área de 10 milhões de hectares de florestas
protegidas.
DATA: 30/03/2012
VEÍCULO: BLOG LABORATÓRIO DE TEMAS
ASSUNTO: IPÊ 20 ANOS
REFERÊNCIA: http://www.laboratoriodetemas.com/2012/03/da-semente-floracao-20-anos-
do-ipe.html
Da semente à floração: 20 anos do Ipê
O TEMA É ECOLOGIA
SUZANA PÁDUA
Há 20 anos plantamos uma semente quando fundamos a organização sem fins lucrativos, o
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, que tem como missão contribuir para a conservação da
biodiversidade brasileira. O nome foi escolhido para homenagear a árvore símbolo do Brasil.
Aos poucos, os brotos foram despontando além da ideia original da proteção de espécies
ameaçadas, de forma a incluir a gama ampla de necessidades referentes à conservação. Algumas
ramificações se dedicaram à educação ambiental, outros à recuperação de áreas degradadas, ou
ainda à busca de alternativas de melhorias de vida das comunidades com as quais estávamos
lidando. No cerne de nosso tronco central foi se destacando a educação. Os jovens fundadores
do IPÊ perseveraram na sua formação e hoje formam uma copa cada vez mais forte e frondosa.
Foi assim que percebemos a necessidade de nos dedicarmos a regar e cultivar talentos, e a
repassar o conhecimento adquirido a um público amplo sobre como tratar das questões
complexas ligadas à conservação.
Brotos educacionais do Ipê
Além dos projetos de campo, que foram o fertilizante natural para o IPÊ original, plantamos,
em 1996, o Centro Brasileiro de Biologia da Conservação – CBBC, onde são oferecidos cursos
de curta duração em diversos temas da sustentabilidade. Com nossa equipe já bem preparada e
madura (mais de 10 doutores), ousamos nos preparar para oferecer um Mestrado nestas
áreas. A CAPES-MEC nos reconheceu como entidade de ensino superior, por achar que IPÊ
estava pronto para mais esta floração. Foi assim que, em 2008, a Escola Superior de
Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS) começou a funcionar, compondo um
importante tronco de nosso IPÊ (apoio da Natura e do Instituto Arapyaú). Agora, em 2012,
ousamos ainda novos terrenos, desta vez em parceria com outras organizações (FIA/FEA- USP
e Artemísia). Juntos, desenhamos e iniciamos um MBA com uma forte concentração na
sustentabilidade. Os mais de 4.000 alunos que passaram pelo CBBC, ESCAS e agora MBA são
as sementes disseminadas de ipês pelo Brasil e América Latina afora.
Brotos empresariais
O que são serviços ambientais?
Ao mesmo tempo, cuidamos de novos brotos na nossa árvore. Uma delas, a Unidade de
Negócios Sustentáveis, costura parcerias com o mundo corporativo e com a produção
comunitária de artesanatos que retratam a natureza brasileira. Esta unidade do IPÊ visa
contribuir com os projetos de campo e com a própria instituição, de modo a fortificá-la e
espalhar seus galhos para que sejam reconhecidos por sua beleza, estrutura sólida e seriedade de
propósitos.
Outro broto do grupo IPÊ é a empresa Arvorar, que vem aumentando a escala dos projetos de
reflorestamento, serviços ambientais e a áreas ligadas às questões florestais das mais diversas
naturezas. A visão é ampliar a copa do IPÊ para que atinja ampla abrangência e, assim,
contribua mais significativamente com a missão institucional que mudou e se tornou mais
complexa para refletir a diversidade de ações que a instituição agora cobre: “Desenvolver e
disseminar modelos inovadores de conservação da biodiversidade e de desenvolvimento
socioeconômico por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis”.
Floração
A floração do IPÊ vem ocorrendo em estações ritmadas, mas muito não seria possível sem um
tronco administrativo sólido e estruturado, permeado de transparência e profissionalismo (que
inclui auditoria externa). Uma estrutura mais consistente facilita a ramificação do IPÊ, que tem
sido capaz de cultivar parcerias com empresas e governos. São muitos a acreditarem e apoiarem
os esforços da instituição, o que nos dá um senso de gratidão e a certeza de que estamos no
rumo certo. Os cuidados são diuturnos no semear de cada nova ideia, na rega do plantio das
sementes promissoras, na eliminação de ervas daninhas com as podas necessárias, e sempre
muita celebração quando novos e viçosos brotos despontam.
Suzana Pádua é doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ - Instituto de Pesquisas
Ecológicas. Do site ((O)) Eco, especial para o Laboratório de Temas.
DATA: 02/03/2012
VEÍCULO:SITE 360 GRAUS
ASSUNTO: PEIXE BOI
REFERÊNCIA: http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=33117&action=news
Pesquisadores buscam peixes-boi em
Parque Nacional da Amazônia
Tema:Ecologia
Autor: Redação 360 Graus
Data: 2/3/2012
Peixe-boi da Amazônia é espécie ameaçada de extinção Foto: Cristina Tófoli
Pesquisadora faz avistamentos da espécie em seu habitat, o que ajuda a definir o tamanho da população
de peixe-boi Foto: Cristina Tófoli
Até o mês de maio de 2012, o Projeto de Conservação do Peixe-Boi-Amazônico, do IPE
(Instituto de Pesquisas Ecológicas) vai realizar testes com um sonar no Parque Nacional de
Anavilhanas, em busca de exemplares da espécie.
A ideia é desenvolver uma metodologia utilizando o instrumento para fazer uma varredura
para registrar a ocorrência de peixes bois e realizar sua estimativa populacional na Unidade de
Conservação.
Os resultados obtidos com a ferramenta - que monitora a presença de animais sob a água pelo
som - vão contribuir para o aumento do conhecimento a respeito da espécie, ajudando a
promover sua conservação.
A metodologia está sendo desenvolvida em parceria com Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá.
A partir de junho, os testes passam a ser desenvolvidos na Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Amanã, e seguirão até setembro. As imagens geradas pelo sonar também serão
testadas em um semi-cativeiro com peixes-boi que serão reintroduzidos.
DATA: 20/03/2012
VEÍCULO:SITE GAZETA ONLINE
ASSUNTO: ANTA
REFERÊNCIA:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/a_gazeta/minuto_a_minuto/11
57649-anta-e-capturada-para-estudos-no-espirito-santo.html
Anta é capturada para estudos no Espírito Santo
Projeto pretende gerar informações para a conservação do maior mamífero
terrestre brasileiro, ameaçado de extinção
20/03/2012 - 19h33 - Atualizado em 20/03/2012 - 19h33 gazeta online
foto: Pró-Tapir/Rafael Cipriano
Esta foi a primeira captura de anta em uma atividade científica no Espírito Santo
Depois de sete meses de monitoramento, o projeto Pró-Tapir: Monitoramento e Proteção das
Antas da Mata Atlântica Capixaba, conseguiu capturar o primeiro exemplar da espécie que vem
sendo estudada desde o ano passado. O animal estava saudável. Ela foi anestesiada e, em
seguida, foram registrados dados sobre tamanho e idade e coletadas amostras biológicas,
como sangue e ectoparasitas.
O animal, uma fêmea jovem com aproximadamente 200 quilos, foi capturado na semana
passada em uma das armadilhas do projeto, localizada na Reserva do Patrimônio Natural
(RPPN) Recanto das Antas, em Linhares. A área faz parte das propriedades da Fibria.
Esta foi a primeira captura de anta em uma atividade científica no Espírito Santo. Em
homenagem à pesquisadora Patrícia Medici, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, pioneira no
estudo com antas no Brasil, o animal foi apelidado de Pati. Os cientistas implantaram um
microchip no animal para que ele possa ser identificado em uma eventual recaptura.
Após a manipulação a anta foi liberada. "As informações coletadas serão importantes para
estudarmos a estrutura da população de antas e as doenças que elas possam abrigar", disse o
médico veterinário Marcelo Renan de Deus Santos, presidente do Instituto Marcos Daniel
(IMD), responsável pelo projeto Pró-Tapir.
O projeto pretende gerar informações essenciais para a conservação do maior mamífero
terrestre brasileiro, ameaçado de extinção. O monitoramento se estende por uma área de 30
mil hectares no norte do Espírito Santo.
O projeto Pró-Tapir, coordenado pela bióloga Andressa Gatti, é o primeiro programa de
conservação de antas do Espírito Santo e conta com uma equipe formada por pesquisadores
da UFES e da UVV. A iniciativa do IMD é financiada pela Fibria Celulose S.A.
DATA: 24/04/2012
VEÍCULO: PORTAL INTELIGEMCIA
ASSUNTO: CURSOS IPÊ
REFERÊNCIA: http://www.inteligemcia.com.br/69659/2012/04/24/ipe-instituto-de-
pesquisas-ecologicas-abre-inscricoes-para-cursos-de-atualizacao-profissional-dosegundo-semestre-de-2012/
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas abre inscrições para cursos
de atualização profissional do segundo semestre de 2012
24 de abril de 2012
Comments (0)
O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas está com inscrições abertas para os cursos de
atualização profissional nas áreas de conservação ambiental, desenvolvimento
socioambiental e sustentabilidade – segundo semestre/2012. As aulas são realizadas
no Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (CBBC), em Nazaré Paulista – SP (cerca
de 100 km de São Paulo). O valor de cada curso cobre material, hospedagem e
alimentação*.
*verificar condições de cada curso.
Confira a agenda:
12 a 15 de julho: Estudos de Biodiversidade para Avaliação da Qualidade Ambiental
25 a 29 de julho: Ecologia Quantitativa (Bioestatística) aplicada à Biologia da
Conservação
25 e 26 de agosto: História Ecológica Global
6 a 09 de setembro: Introdução a Métodos de Estimativa de Riquezas e Análise de
Biodiversidade
21 a 23 de setembro: Ferramentas de Ação Participativa
Inscrições pelo site: http://www.ipe.org.br/cursos
IPÊ e Educação
A disseminação de modelos inovadores de conservação faz parte da missão do IPÊ –
Instituto de Pesquisas Ecológicas. Esse conhecimento é transmitido à sociedade por meio
de cursos de atualização profissional (no CBBC-Centro Brasileiro de Biologia da
Conservação) e de pós-graduação (Mestrado Profissional / Escas e MBA em Gestão de
Negócios Socioambientais).
O corpo docente é formado por mestres e doutores, pesquisadores do IPÊ e professores
convidados, que possuem experiência acadêmica e trazem suas vivências práticas do
mercado de trabalho.
CBBC-Centro Brasileiro de Biologia da Conservação
Criado em 1996, o CBBC tem como missão a capacitação para a conservação e apoio ao
desenvolvimento de políticas públicas. O centro, que funciona junto à sede do IPÊ, em
Nazaré Paulista, promove cursos livres nas áreas de conservação ambiental e
sustentabilidade, tanto na sede, como in company, conforme demanda. Em 2011, foram
oferecidos 25 cursos, com a capacitação de 444 pessoas, além da promoção de oito
eventos com participação de 289 pessoas. Ao todo, o centro já capacitou mais de 3,8 mil
pessoas do Brasil e do exterior.
DATA: 27/04/2012
VEÍCULO: ANIMA LIVRE
ASSUNTO: ANTA
REFERÊNCIA: http://www.animalivre.com.br/home/default.asp?tipo=noticia&id=3793
Editoria: Vininha F. Carvalho
27/4/2012
Dia Mundial da Anta é celebrado no dia 27 de abril
No dia 27 de abril é comemorado o Dia Mundial da Anta. A data foi criada para aumentar a
conscientização do público em geral sobre a causa da conservação das quatro espécies de
antas que habitam a América Central, América do Sul e Sudeste da Ásia.
Apesar de seu tamanho e importância ecológica, as antas continuam sendo animais pouco
conhecidos pela sociedade e sofrem com o preconceito e estereótipo errôneo de “animal de
pouca inteligência”.
Além disso, são freqüentemente confundidas com outras espécies de animais, o que mostra
claramente a necessidade de disseminar informações sobre suas características ecológicas e
importância para a manutenção de nossa biodiversidade.
As quatro espécies de anta estão em declínio. A anta da montanha, que vive nos páramos da
cordilheira dos Andes na Colômbia, Ecuador e Peru, caminha para a extinção; a anta centroamericana, o maior mamífero terrestre das Américas, enfrenta sérias ameaças em suas
áreas de ocorrência na América Central.
Já na Ásia, a anta malaia enfrenta ameaças graves na Indonésia e outros países devido à
destruição do hábitat para plantios comerciais de óleo de palmeira. No Brasil, onde vive a
Anta Brasileira, a espécie sofre diversas ameaças, em especial a destruição e a fragmentação
de seus hábitats (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal), a caça e os atropelamentos
em rodovias.
Para enfrentar as ameaças à sobrevivência da anta no Brasil, algumas ações vêm sendo
realizadas. Destaca-se a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, trabalho
do IPÊ, coordenado pela pesquisadora Patrícia Medici.
Sobre o trabalho:
De 1996 a 2007, o IPÊ desenvolveu um programa de pesquisa e conservação da Anta
Brasileira na Mata Atlântica da Região do Pontal do Paranapanema, São Paulo. Este
programa gerou um enorme banco de dados de informações sobre a espécie.
Em 2008, a equipe considerou ter chegado o momento de usar essa experiência para
expandir suas iniciativas de pesquisa e conservação da espécie para outros biomas
brasileiros e foi estabelecida a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira.
A primeira “parada” foi o Pantanal, onde as ameaças e problemáticas de conservação para a
espécie são bastante diversas e onde nunca havia sido realizado um estudo de longo-prazo
sobre a Anta Brasileira.
Assim, a meta primordial do Programa Anta Pantanal é obter dados de demografia, genética
e saúde das antas, bem como informações de uso de hábitat e do mosaico de fragmentos
naturais característicos de muitas regiões do Pantanal, visando estabelecer um programa de
pesquisa e conservação de longo-prazo e subsidiar a formulação de recomendações para a
conservação da espécie na região. Depois do Pantanal, a Iniciativa visa expandir suas ações
para os biomas Amazônia e Cerrado.
Sobre as antas:
Como grandes herbívoros, as antas são invariavelmente as primeiras espécies afetadas pela
invasão humana em seu habitat. Antas habitam sobretudo florestas, de preferência ripárias,
savanas abertas e áreas inundáveis. Elas formam uma parte importante do ecossistema
onde habitam atuando como dispersoras de sementes, e formam um dos mais antigos
gêneros sobreviventes no reino animal.
Fonte: Paula Piccin
Fonte Link: http://www.tapirday.org
DATA: 27/04/2012
VEÍCULO: INTELIGEMCIA
ASSUNTO: ANTA
REFERÊNCIA: http://www.inteligemcia.com.br/70126/2012/04/27/dia-mundial-da-
anta-e-celebrado-hoje/
Dia Mundial da Anta é celebrado hoje
27 de abril de 2012
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No dia 27 de abril é comemorado o Dia Mundial da Anta (www.tapirday.org). A data foi
criada para aumentar a conscientização do público em geral sobre a causa da
conservação das quatro espécies de antas que habitam a América Central, América do
Sul e Sudeste da Ásia.
Apesar de seu tamanho e importância ecológica, as antas continuam sendo animais
pouco conhecidos pela sociedade e sofrem com o preconceito e estereótipo errôneo de
“animal de pouca inteligência”. Além disso, são freqüentemente confundidas com outras
espécies de animais, o que mostra claramente a necessidade de disseminar informações
sobre suas características ecológicas e importância para a manutenção de nossa
biodiversidade.
As quatro espécies de anta estão em declínio. A anta da montanha, que vive nos páramos
da cordilheira dos Andes na Colômbia, Ecuador e Peru, caminha para a extinção; a anta
centro-americana, o maior mamífero terrestre das Américas, enfrenta sérias ameaças
em suas áreas de ocorrência na América Central. Já na Ásia, a anta malaia enfrenta
ameaças graves na Indonésia e outros países devido à destruição do hábitat para plantios
comerciais de óleo de palmeira. No Brasil, onde vive a Anta Brasileira, a espécie sofre
diversas ameaças, em especial a destruição e a fragmentação de seus hábitats
(Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal), a caça e os atropelamentos em
rodovias.
Para enfrentar as ameaças à sobrevivência da anta no Brasil, algumas ações vêm sendo
realizadas. Destaca-se aIniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira,
trabalho do IPÊ, coordenado pela pesquisadora Patrícia Medici.
Sobre o trabalho
De 1996 a 2007, o IPÊ desenvolveu um programa de pesquisa e conservação da Anta
Brasileira na Mata Atlântica da Região do Pontal do Paranapanema, São Paulo. Este
programa gerou um enorme banco de dados de informações sobre a espécie. Em 2008, a
equipe considerou ter chegado o momento de usar essa experiência para expandir suas
iniciativas de pesquisa e conservação da espécie para outros biomas brasileiros e foi
estabelecida a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira. A primeira
“parada” foi o Pantanal, onde as ameaças e problemáticas de conservação para a
espécie são bastante diversas e onde nunca havia sido realizado um estudo de longoprazo sobre a Anta Brasileira. Assim, a meta primordial do Programa Anta Pantanal é
obter dados de demografia, genética e saúde das antas, bem como informações de uso
de hábitat e do mosaico de fragmentos naturais característicos de muitas regiões do
Pantanal, visando estabelecer um programa de pesquisa e conservação de longo-prazo e
subsidiar a formulação de recomendações para a conservação da espécie na região.
Depois do Pantanal, a Iniciativa visa expandir suas ações para os biomas Amazônia e
Cerrado.
Sobre as antas
Como grandes herbívoros, as antas são invariavelmente as primeiras espécies afetadas
pela invasão humana em seu habitat. Antas habitam sobretudo florestas, de preferência
ripárias, savanas abertas e áreas inundáveis. Elas formam uma parte importante do
ecossistema onde habitam atuando como dispersoras de sementes, e formam um dos
mais antigos gêneros sobreviventes no reino animal.
Saiba mais sobre a anta brasileira: http://www.ipe.org.br/pantanal/iniciativa-nacionalde-conservacao-da-anta-brasileira
DATA: 27/04/2012
VEÍCULO: NATIONAL GEOGRAPHIC/BLOG CURIOSIDADE ANIMAL
ASSUNTO: ANTA
REFERÊNCIA: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/curiosidade-
animal/hoje-e-o-dia-mundial-da-anta-isso-nao-e-uma-piada/
Hoje é o Dia Mundial da Anta (isso não é
uma piada)
por Fábio Paschoal em 27 de abril de 2012
Anta-sul-americana (Tapirus terrestris) - Foto: Fábio Paschoal
Pode preparar as piadinhas, hoje (27) é o Dia Mundial da Anta. Apesar de dar margem para
inúmeros trocadilhos, a criação da data tem um propósito sério: a conservação das quatro
espécies de antas encontradas no planeta.
Anta-da-montanha (Tapirus pinchaque) - Foto: Jean/ Wikimedia Commons
A anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central) e a anta-malaia
(Indonésia) estãoameaçadas de extinção segundo a IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza, na sigla em inglês). Em território brasileiro encontramos uma quarta
espécie, a anta-sul-americana, que é considera vulnerável.
Anta-centro-americana (Tapirus bairdii ) - Foto: Sasha Kopf/ Wikimedia Commons
No Brasil destaca-se a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira,
coordenada pela pesquisadora Patrícia Médici, Ph.D. em manejo de biodiversidade. O objetivo
do projeto é estabelecer um programa de pesquisa e conservação da espécie na região
do Pantanal e depois expandir as ações para aAmazônia e o Cerrado.
Anta-malaia (Tapirus indicus) - Foto: Photos.com/ Thinkstock
O desmatamento, a fragmentação do habitat, a competição com animais domésticos, a caça
ilegal e os atropelamentos em rodovias fazem com que a população desses animais continue
diminuindo. Nada mais justo do que um dia para lembrar a importância de cuidar bem desses
simpáticos animais.
DATA: 27/04/2012
VEÍCULO: BAIXADA FÁCIL
ASSUNTO: ANTA
REFERÊNCIA: http://www.baixadafacil.com.br/meio-ambiente/dia-mundial-da-anta-e-
celebrado-hoje-1862.html
27 de Abril de 2012 - 14:20
Dia Mundial da Anta é celebrado hoje
Baixada Fácil
No dia 27 de abril é comemorado o Dia Mundial da Anta (www.tapirday.org). A
data foi criada para aumentar a conscientização do público em geral sobre a causa
da conservação das quatro espécies de antas que habitam a América Central,
América do Sul e Sudeste da Ásia.
Apesar de seu tamanho e importância ecológica, as antas continuam sendo
animais pouco conhecidos pela sociedade e sofrem com o preconceito e
estereótipo errôneo de “animal de pouca inteligência”. Além disso, são
freqüentemente confundidas com outras espécies de animais, o que mostra
claramente a necessidade de disseminar informações sobre suas características
ecológicas e importância para a manutenção de nossa biodiversidade.
As quatro espécies de anta estão em declínio. A anta da montanha, que vive nos
páramos da cordilheira dos Andes na Colômbia, Ecuador e Peru, caminha para a
extinção; a anta centro-americana, o maior mamífero terrestre das Américas,
enfrenta sérias ameaças em suas áreas de ocorrência na América Central. Já na
Ásia, a anta malaia enfrenta ameaças graves na Indonésia e outros países devido
à destruição do hábitat para plantios comerciais de óleo de palmeira. No Brasil,
onde vive a Anta Brasileira, a espécie sofre diversas ameaças, em especial a
destruição e a fragmentação de seus hábitats (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica
e Pantanal), a caça e os atropelamentos em rodovias.
Para enfrentar as ameaças à sobrevivência da anta no Brasil, algumas ações vêm
sendo realizadas. Destaca-se a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta
Brasileira, trabalho do Ipê, coordenado pela pesquisadora Patrícia Medici.
De 1996 a 2007, o Ipê desenvolveu um programa de pesquisa e conservação da
Anta Brasileira na Mata Atlântica da Região do Pontal do Paranapanema, São
Paulo. Este programa gerou um enorme banco de dados de informações sobre a
espécie. Em 2008, a equipe considerou ter chegado o momento de usar essa
experiência para expandir suas iniciativas de pesquisa e conservação da espécie
para outros biomas brasileiros e foi estabelecida a Iniciativa Nacional para a
Conservação da Anta Brasileira. A primeira “parada” foi o Pantanal, onde as
ameaças e problemáticas de conservação para a espécie são bastante diversas e
onde nunca havia sido realizado um estudo de longo-prazo sobre a Anta Brasileira.
Assim, a meta primordial do Programa Anta Pantanal é obter dados de demografia,
genética e saúde das antas, bem como informações de uso de hábitat e do
mosaico de fragmentos naturais característicos de muitas regiões do Pantanal,
visando estabelecer um programa de pesquisa e conservação de longo-prazo e
subsidiar a formulação de recomendações para a conservação da espécie na
região. Depois do Pantanal, a Iniciativa visa expandir suas ações para os biomas
Amazônia e Cerrado.
Sobre as antas
Como grandes herbívoros, as antas são invariavelmente as primeiras espécies
afetadas pela invasão humana em seu habitat. Antas habitam sobretudo florestas,
de preferência ripárias, savanas abertas e áreas inundáveis. Elas formam uma
parte importante do ecossistema onde habitam atuando como dispersoras de
sementes, e formam um dos mais antigos gêneros sobreviventes no reino animal.
DATA: 30/04/2012
VEÍCULO: BLOG DOS CORREIOS
ASSUNTO: PARCERIAS
REFERÊNCIA: http://blog.correios.com.br/correios/2012/04/27/desafio-ambiental-
mais-de-80-mil-mudas-plantadas/
Desafio ambiental: mais de 80 mil mudas plantadas
Publicado em 27 de abril de 2012 por Correios
Em parceria com o Ipê – Instituto
de Pesquisas Ecológicas– empregados dos Correios plantaram cerca de 2.200 mudas de
árvores da Mata Atlântica em Nazaré Paulista (SP), na última terça (24) e quarta-feira (25). A
ação faz parte do Desafio Ambiental lançado pelos Correios em novembro de 2010, que tem
como objetivo o plantio de 110 mil árvores no País, cada uma representando um empregado da
empresa na época em que o desafio foi lançado.
A iniciativa contribui para a compensação do impacto ambiental gerado pela empresa na
execução de suas atividades. Até abril deste ano já foram plantadas mais de 80 mil mudas de
árvores. Somente na Diretoria Regional da São Paulo Metropolitana dos Correios, a ação já
promoveu o plantio de 20 mil mudas.
Desta vez foram plantadas cerca de 100 espécies, como a aroeira pimenteira, o ipê branco e o
araribá (ameaçada de extinção). De acordo com o engenheiro agrônomo do Ipê, Roberto
Haddad, o objetivo foi plantar a maior diversidade possível de mudas para formar uma floresta
que resista durante muitos anos. Os mutirões dos empregados da Diretoria Regional
contribuíram com o reflorestamento de uma área de10 hectares, ao redor do reservatório do
Atibainha, que faz parte do Complexo Cantareira e abastece 50% da região metropolitana de
São Paulo e também o município de Campinas.
DATA: 09/05/2012
VEÍCULO: PORTAL UNOESTE
ASSUNTO: INSTITUCIONAL
REFERÊNCIA: http://www.unoeste.br/site/destaques/Noticias.aspx?id=5986
09/5/2012
Mestrado em Meio Ambiente busca parceria com IPE
São iniciados os entendimentos durante visita feita ao Instituto de Pesquisas Ecológicas em
Teodoro Sampaio

Foto: João Paulo Barbosa
Professores e alunos do programa de pós-graduação stricto sensu que conheceram o local
Professores e alunos do Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da
Unoeste visitaram o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE). Um grupo de sete pessoas esteve
nesta semana em Teodoro Sampaio (SP), onde passaram o dia conhecendo projetos voltados à
recuperação, preservação e manutenção ambiental. O encontro marcou o início de conversas que
poderão resultar num termo de cooperação técnica interinstitucional que permita pesquisas
conjuntas entre pesquisadores da universidade e do IPE. Assunto a ser conduzido junto a Próreitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, pela qual responde a professora doutora Zizi Trevizan.
Entre os professores da comitiva, esteve a professora doutora Alba Regina Azevedo Arana. No
retorno a Presidente Prudente, contou que o grande objetivo da visita foi amarrar uma parceria
com a relação à pesquisa. Os entendimentos iniciais caminharam bem. Um segundo momento
será a retribuição da visita, com pesquisadores do IPE na Unoeste. A data será definida em breve.
“Eles virão conhecer nossa instituição e apresentar uma sugestão de projeto para atuação
conjunta”, anuncia a professora do mestrado coordenado pelo doutor Gustavo Maia Souza e que
tem na vice coordenação a doutora Patrícia Alexandra Antunes.
Além das professoras Alba e Patrícia, estiveram na caravana os professores doutores Renata
Médice Cuba, Carlos Henrique dos Santos e Munir Jorge Felício. Foram acompanhados por três
alunos. O IPE foi fundado oficialmente em 1992, porém idealizado e com atividades desde 1978
por Cláudio de Pádua e sua família, que se transferiram do Rio de Janeiro para o Pontal do
Paranapanema, quando foram iniciadas pesquisas sobre o mico-leão-preto, animal ameaçado de
extinção. Junto ocorreu a implantação do trabalho de educação ambiental e as pesquisas se
multiplicaram no decorrer dos anos, como a do cultivo de café ou culturas sazonais plantando na
mesma área de cultivo espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, como ingá, louro pardo,
timburi e ficheira.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste
DATA: 16/05/2012
VEÍCULO: ISTO É DINHEIRO/BLOG
ASSUNTO: INSTITUCIONAL
REFERÊNCIA:
http://guilhermebarros.istoedinheiro.com.br/2012/05/16/brazilfoundation-leva-us63-mil-em-festa-beneficente-da-macys/
BrazilFoundation leva US$ 63 mil em festa beneficente da Macy’s
16/05/2012Negóciosarrecadou beneficenteBrazilFoundationInstituto de Pesquisas
Ecológicasleilão Macy's
Por Marina Rossi
A BrazilFoundation arrecadou, nesta terça-feira 15, em festa beneficente da Macy’s, US$
63 mil que serão destinados ao Instituto de Pesquisa Ecológicas (IPE), e vão beneficiar 70
famílias da região do Baixo Rio Negro, na Amazônia.
Dessa verba, US$ 50 mil vieram da festa, ocorrida nos Estados Unidos, e outros US$ 13
mil de um leilão que ocorreu ao longo do evento.
DATA: 14/05/2012
VEÍCULO: SITE GIFE
ASSUNTO: ARVORAR
REFERÊNCIA: http://www.gife.org.br/artigo-iniciativas-em-prol-da-sustentabilidade-
precisam-de-inovacao-transparencia-e-foco-na-transformacao-local-14596.asp
Iniciativas em prol da sustentabilidade precisam de inovação, transparência e
foco na transformação local
14 de maio de 2012
*Daniele Próspero – especial para o redeGIFE
A demanda por recursos naturais no mundo é maior que 35% da capacidade de renovação dos danos
causados ao ambiente. O desmatamento da Amazônia está próximo a 800 mil km2, algo como o Rio
Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e uma parte de Minas Gerais juntos. Mais de 18% da floresta foi
desmatada em 30 anos, devido à pecuária, assentamentos e grandes obras de infraestrutura. É cada vez
mais difícil conter a devastação e mais caro mudar o estrago já feito.
Como reverter este quadro? Para os especialistas presentes no Fórum Fundo Vale, promovido em São
Paulo, no dia 08 de maio, um cenário como este só irá se alterar quando a agenda de sustentabilidade
entrar de fato no negócio das empresas. Para chegar a isto, não há uma fórmula pronta, mas alguns
elementos e atitudes apontam como possibilidades de caminhos para mudanças.
A proposta é o investimento na criação e desenvolvimento de projetos inovadores, a aproximação das
fontes de recursos disponíveis destas boas iniciativas, a formação de conhecimento na área, tanto com
financiamento em pesquisas, quanto na capacitação na ponta, além do compromisso de todos, ou seja, a
co-responsabilidade no processo.
Mirela Sandrini, diretora de Operações do Fundo Vale, iniciou sua fala destacando que as ações em prol da
sustentabilidade precisam cada vez mais de transparência, foco e transformação local, tendo em vista que
os financiadores, atualmente, procuram projetos de impacto e eficientes.
“Os financiadores vão exigir informações estruturadas e que permitam ganho de escala para impacto, não
vão olhar mais ações pontuais, mas sim aquelas com resultados expressivos. Por isto, é preciso repensar
em novos arranjos para tornar o Investimento Social Privado (ISP) mais otimizado e com métricas
inovadoras para alavancar cada vez mais recursos em prol do objetivo comum”, acredita Sandrini,
lembrando, porém, que no Brasil, não há uma tradição ainda de doação atrelada a metas e resultados.
“Mas o setor corporativo pode mudar esta percepção. Espero que o Fundo Vale, que já conta com estas
ferramentas, possa inspirar ações similares”, pontuou.
Estes novos arranjos apontados por Mirela, segundo Manoel Serrão, coordenador da Unidade de
Mecanismos Financeiros do Fundo Brasileiro para a Diversidade (Funbio), são realmente urgentes, tendo
em vista a mudança no cenário do financiamento ambiental. Se no início a agenda da sustentabilidade era
algo muito monotemática, ou seja, os projetos eram voltados a uma espécie, um território, hoje este
universo está muito mais complexo e integrado, tendo em vista a forte integração das agendas. Não há
como discutir preservação, por exemplo, sem olhar a questão da pobreza e, isto, sem discutir a questão
climática. “A abordagem territorial e em rede também é chave para fazer mudança no tamanho do
problema que temos. A gente sente no setor privado, por exemplo, que o impacto é que está sendo
buscado, e aí pode surgir margem para ganhos de eficiência”,
afirmou.
Por isto, segundo Vinicius Diniz Vizzotto, advogado da UFRGS, as empresas que saírem na frente e
gerirem seus negócios na perspectiva da sustentabilidade terão uma vantagem comparativa no futuro.
“Uma pesquisa com 3500 fundos, por exemplo, mostrou que os fundos de investimento de
sustentabilidade estão menos sujeitos à variação do mercado”.
Serrão enfatizou que, se na década de 90 boa parte dos recursos aportados eram externos, hoje existe
uma capacidade de alavancagem própria no país, mas é ainda preciso criar um ambiente para que novos
atores nacionais se posicionem e “paguem parte da conta”. “Por isto, a co-responsabilidade é elemento
chave para a sustentabilidade. Cada um tem que fazer a sua parte. O que a gente tem visto como
tendência é a possibilidade de composição dos recursos. É necessário dinamizar este ambiente de
financiamento que, ainda conversa muito com o passado.”, completa. Para ele, uma iniciativa pode até
começar com doação, mas de alguma medida, será necessário que ela se aproxime do mercado para
ganhar escala.
Para isto, é preciso criar novas oportunidades, inclusive com incentivos fiscais, e outras ferramentas
financeiras, que possibilidade investimento privado em longo prazo e analise fontes e riscos geridos.
Na opinião de Claudia Costa, do BNDES, não há falta de recursos, mas, devido ao tamanho do problema a
ser enfrentado, novas fontes precisarão ser criadas. O BNDES, por exemplo, é um dos principais
financiadores de projetos e políticas ambientais no Brasil, tendo linhas de financiamento para programas
de apoio à eficiência energética, produtos e títulos verdes, como notas agrícolas verdes; FDIC Verde para
cadeia fornecedores; Índice Carbono Eficiente (ICO2); Fundos de Florestas; Fundo de Atividades
Produtivas; entre outros.
Para a região da Amazônia, uma das áreas prioritárias de boa parte dos projetos atuais, há o Fundo
Amazônia, que capta doações voluntárias para investimentos não-reembolsáveis em ações de preservação
na região. Há linha aberta para apoio continuado, além de chamadas públicas e parcerias institucionais.
Atualmente, o fundo conta com uma carteira de 30 projetos, totalizando um apoio de cerca de R$ 300
milhões nos próximos anos. São 131 municípios beneficiados com as iniciativas. Entre as ações já
realizadas está estruturação física e operacional de 58 órgãos de meio ambiente (reforma e capacitação),
capacitação de 13.307 pequenos produtores rurais e habilitantes de comunidades, assim como a
recuperação de 4 mil km2 de áreas degradadas.
Beto Verrissimo, cofundador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), destacou
que justamente o aumento de projetos na região da Amazônia, juntamente com o controle inteligente e
uma visão mais estratégica da ocupação territorial, garantiram que o desmatamento e a degradação
caíssem: o desmatamento que estava a uma velocidade de 18 mil km2 por – o equivalente ao Estado do
Sergipe – tem ficado em 7 mil km2. Apesar dos avanços, é preciso agora que estes ganhos ambientais
sejam também acompanhados pela melhoria dos indicadores econômicos.
“Nunca esta região recebeu o aporte de investimentos de tantos investidores. A expectativa é que, na
região da Pan Amazônia, sejam investidos mais de R$600 bilhões de reais. Mas, precisamos discutir qual
vai ser o resultado disto. Em 2020 vamos dizer: conseguimos fazer um ciclo de investimento virtuoso que
alterou os indicadores socioeconômicos, alterou a governança e conseguiu aumentar a preservação ou
vamos ter um cenário de tragédia socioambiental? Mas, não temos como errar, pois a região é vital para o
planeta”, ressaltou.
Segundo Claudia Costa, é justamente na disseminação de informações como estas, ou seja, comunicando
o que é possível fazer, o que é preciso combater e na formação de parcerias em nome desta agenda de
sustentabilidade, é que as fundações e organizações da sociedade civil podem colaborar e muito. “A
transformação dos investimentos nesta região é laboratório desta chamada nova economia verde. Precisa
compatibilizar conservação com o desenvolvimento em novas bases”, enfatizou.
Investimentos verdes
Para os investidores que pretendem aportar recursos em iniciativas que prezam pela sustentabilidade, já
existem oportunidades no país. A bolsa de valores BM&F Bovespa promove diversas ações com este
enfoque, como capacitações e treinamentos sobre sustentabilidade para as empresas listadas, além de
oferecer produtos e serviços que auxiliem a decisão de investidores, como o Índice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE), composto por uma carteira atual de 47 ações de 38 companhias, de 18 setores. O GIFE
faz parte do Conselho Deliberativo do ISE.
Uma nova ação a ser lançada pela bolsa durante a Rio+20 será o “Relate ou Explique”. A BM&F Bovespa
está montando um banco de dados sobre as 456 empresas listas na bolsa a respeito de quais delas
publicam relatórios de sustentabilidade e/ou balanço social e onde os investidores podem encontrar mais
informações a respeito. Caso a empresa não publique, terá de explicar o porquê de não realizar esta ação.
“Este é um valor muito grande para qualificar a tomada de decisões. Não há mais como desenvolver o
mercado sem pensar em alternativas sustentáveis. Isto requer novos valores e novas formas de pensar. É
imprescindível e inevitável”, enfatizou Sônia Favaretto, superintendente do Instituto BM&F BOVESPA.
Esta aposta em inovação é o que buscam alguns negócios sustentáveis que acabam de ser criados no país
e que vêm se multiplicando a partir de ações empreendedoras. Um exemplo é a Biofílica, empresa criada
em 2008 que visa ser uma solução privada para a gestão de extensas áreas florestais. Ela é focada na
gestão e conservação de florestas na Amazônia a partir da comercialização dos serviços ambientais,
investimentos em pesquisas e desenvolvimento socioeconômico das pessoas e comunidades que habitam
as áreas sob sua gestão.
Já a Arvorar Soluções Florestais é uma empresa criada também em 2008 por iniciativa de uma ONG, o IPÊ
- Instituto de Pesquisas Ecológicas. A empresa é especializada na prestação de serviços na área de
conservação e meio ambiente. Entre as atividades executadas está o desenvolvimento de planos de
manejo de áreas protegidas; diagnóstico e monitoramento de recursos socioambientais em áreas naturais;
desenvolvimento de atividades relacionadas ao turismo e negócios sustentáveis em áreas naturais;
avaliação de impacto ambiental de planos, programas e projetos; entre outras.
Para Cláudio Pádua, fundador do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) e fomentador destes negócios,
áreas como a Amazônia precisam ser tratadas como pólos de formação de uma nova economia,
expandindo para outras áreas com os mesmos princípios. Na sua avaliação, o que falta é justamente unir
as pontas, ou seja, juntar as pessoas ou empresas com boas idéias, os novos empreendedores, com
aqueles que querem investir em ações inovadoras, mas não encontram este mercado. “Por isto o esforço
deve ser criar e incentivar estes novos empreendedores, senão, vamos continuar fazendo mais do
mesmo”, ressaltou.
Paulo Bellotti, sócio da Pragma ressaltou que esta cultura de empreendedorismo ainda está se formando
no Brasil, mas que há boas práticas sendo fomentadas. Segundo o especialista, a aposta deve ser em
gerar ativos na base na pirâmide, desde os tangíveis, como habitação, diretos de propriedade, poupança,
assim como os não tangíveis, como educação, saúde e auto-estima. A Pragma criou algumas ações com
este enfoque, como um fundo em que 20% do capital comprometido será alocado em empresas
inovadoras e 80% em modelos de negócios estabelecidos para reforçar o impacto que geram na
sociedade.
Dos 11 empreendimentos já iniciados, oito possuem bons resultados, como a Mar & Terra. A partir de
diversos estudos, o grupo decidiu desenvolver a tecnologia de produção em cativeiro dos peixes pintado e
pirarucu. Atualmente, a empresa já está exportando para o Japão e Estados Unidos. Já a Rio de
Uma, criada em 2004, atua no sistema de integração de 250 pequenos agricultores para a produção
orgânica de legumes e frutas no Paraná, Paraíba, São Paulo e Santa Catarina.
Para que novas iniciativas como estas surjam, garantem os especialistas, será preciso que as parcerias
entre empresas, governos e sociedade civil se fortaleçam cada vez mais. “A integração é fundamental,
pois o governo tem horizonte de quatro anos (tempo de mandato); as empresas têm visão do seu
relatório trimestral; e quem acaba olhando a longo prazo são as organizações da sociedade civil. Este tipo
de filantropia, que consegue influenciar em larga escala, com diálogo intersetorial, vai ser essencial na
Amazônia. Isto porque, se pensarmos esta região como parte da solução da mudança climática, vamos ter
que fazer nesta década uma aliança de parcerias, rompendo estigmas. Trata-se de um desafio
monumental, que vai exigir, tecnologia, ciência e sobretudo o compromisso para atingir os resultados”,
ressaltou Beto Veríssimo, do Imazon.
Na opinião da diretora do Fundo Vale, o Investimento social privado (ISP) tem muita possibilidade de
crescer nesta área e colaborar para que mudanças efetivas sejam feitas. Isto porque a participação de
filantropia impacta 0,2% no PIB brasileiro, sendo que, em outros locais, como nos Estudos Unidos ou
Europa, este número está por volta de 5%. “Hoje o ISP é confundido ainda, por exemplo, com a área de
compensação de impacto. Esperamos que grandes empresas possam dar exemplo na própria Rio+20”,
enfatizou, destacando a importância de fortalecer um marco legal para integrar as grandes estratégias que
vem sendo feitas e que ainda possam ser criadas.
DATA: 14/05/2012
VEÍCULO: SITE O VALE DO RIBEIRA
ASSUNTO: INSTITUCIONAL
REFERÊNCIA: http://www.ovaledoribeira.com.br/2012/05/ipe-e-o-primeiro-colocado-
na-escolha-da.html
IPÊ é o primeiro colocado na escolha da
Academia do Prêmio Greenbest 2012 18
Mai
Instituto foi o vencedor na categoria ONG de meio
ambiente de acordo com júri especializado
O IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas foi o vencedor na
categoria ONG de meio ambiente da Academia do
prêmio Greenbest 2012.
Esta é a segunda edição da premiação que reconhece
organizações, profissionais e iniciativas de
sustentabilidade no Brasil. Os concorrentes são divididos
em 19 categorias e os vencedores, escolhidos por meio
do júri popular (por votações pela internet) e do júri da
Academia – formado por especialistas, formadores de
opinião e jornalistas da área de sustentabilidade.
Lançado pela primeira vez em 2011, o Greenbest é uma
forma de incentivo e de valorização de empresas,
projetos, produtos, profissionais, campanhas e iniciativas
com foco no meio ambiente. Um farol para os brasileiros,
que podem conhecer uma série de bons exemplos
espalhados pelo País. Os votos da Academia foram
auditados, pelo segundo ano consecutivo, pela Ernst &
Young Terco.
Conheça todos os vencedores: <span style="font-size:11.0pt;Calibri"
,"sans-serif";"="">http://greenbest.greenvana.com/2012/chegou-o-momento-de-conhecer-os19-mais-sustentaveis-do-brasil/
Por Rosa Mandeta
DATA: 14/05/2012
VEÍCULO: SITE/JORNAL VALOR ECONÔMICO
ASSUNTO: NEGÓCIOS SOCIAIS
REFERÊNCIA: http://www.valor.com.br/carreira/2656880/estudantes-se-encarregam-
de-disseminar-o-conceito
14/05/2012 às 00h00
Estudantes se encarregam de disseminar o
conceito
Por De São Paulo
André Miranda, 27 anos, sócio da RedeCash, franqueadora que presta serviços de
intermediação financeira às classes emergentes, prova que dá para ganhar a vida
com um negócio social. Em 2011, ele faturou R$ 18 milhões, com um lucro líquido
de cerca de R$ 4 milhões. "O negócio surgiu há quatro anos a partir de uma
descoberta: mais de 50 milhões de brasileiros não possuem conta em banco. Então
fizemos pesquisas em todo o país e concluímos que muita gente se sente
discriminada em bancos", relata. "Nossos atendentes orientam essas pessoas com
uma linguagem familiar a elas."
A empresa trabalha hoje com mais de dez instituições financeiras. Assim, quando
um cliente solicita um empréstimo, pode comparar as taxas cobradas dos bancos.
No total, são cerca de cem lojas, sendo 30 próprias e 70 franquias, localizadas na
região Sul do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas. O rápido crescimento
chamou a atenção de fundos de private equity, com os quais Miranda tem
negociado parceria.
"O negócio social é tão rentável quanto qualquer outro. A grande questão é que o
lucro é um meio para atingir um objetivo maior", diz o coordenador da aceleradora
de negócios Artemisia, Renato Kiyama. Notando a crescente demanda por
capacitação na área de empreendedorismo social, a organização criou o MBA em
Gestão de Negócios Socioambientais, em parceria com o Ipê (Instituto de Pesquisas
Ecológicas) e o Centro de Empreendedorismo Social (Ceats) da USP.
A Artemisia também criou o movimento Choice, que reúne 100 estudantes de todo
o país encarregados de disseminar o empreendedorismo social nas universidades.
Dorly Neto, 20 anos, é um dos embaixadores desse movimento. Responsável pelo
site Benfeitoria- uma plataforma de 'crowdfunding', modelo de financiamento
coletivo que viabiliza projetos-, ele diz que é importante usar o conhecimento de
mercado para propor uma solução de baixo custo e alto impacto social. "Há muitos
jovens fazendo a diferença por meio de pequenas revoluções", diz. (KS)
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Leia mais em:http://www.valor.com.br/carreira/2656880/estudantes-se-encarregam-deDATA: 14/05/2012
disseminar-o-conceito#ixzz1xbs4wteY
VEÍCULO: JORNAL O IMPARCIAL
ASSUNTO: INSTITUCIONAL
DATA: 18/05/2012
VEÍCULO: SITE WWF BRASIL
ASSUNTO: DIÁLOGOS SOBRE BIODIVERSIDADE
REFERÊNCIA:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_c
osteiro/?31343/Engajamento-pela-biodiversidade
Engajamento pela biodiversidade
18 Maio 2012 | 0 Comments
Esta semana representantes de diversos setores da sociedade brasileira
entregaram ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sua posição sobre as metas
que devem integrar a estratégia brasileira de conservação da biodiversidade até
2020.
O documento, entregue em evento em Brasília, foi resultado de um longo processo
de discussão entre movimentos sociais, setor privado, diferentes níveis de
governo, sociedade civil organizada e academia que envolveu mais de 280
instituições por meio de reuniões e consulta pública.
O processo de elaboração dessa proposta começou após a aprovação do Plano
Estratégico sobre o tema da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em
conferência no Japão em 2010.
O Brasil, que participou da conferência e é membro dessa convenção da
Organização das Nações Unidas, ao aprovar o plano estratégico se comprometeu
a elaborar sua estratégia nacional e plano de ação de conservação da
biodiversidade para 2020.
Nesse sentido, durante todo o ano de 2011, o Ministério do Meio Ambiente (MMA)
– em parceria com o WWF-Brasil, a União Internacional para Conservação da
Natureza (UICN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) – realizou um série de
encontros com diferentes setores da sociedade e colheu suas contribuições para
iniciar a elaboração da estratégia.
Durante a mesa de abertura do evento, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, reforçou a importância da diversidade de setores e organizações
participantes desse processo, cujo resultado reflete as diferentes expectativas da
sociedade brasileira. “Vários setores que interagiam marginalmente, estão se
engajando para um debate mais central”, afirmou. “Estão buscando caminhos para
o diálogo e isso é muito bom”, acrescentou Teixeira.
Em diversos encontros, os representantes dos setores da sociedade brasileira
debateram os cinco objetivos do Plano Estratégico da CDB e suas 20 metas para
chegar a um acordo de como adaptar o plano à realidade do Brasil. Os diferentes
setores alcançaram consenso sobre 17 metas, enquanto as demais incluíram duas
ou três propostas que representam a diversidade de opiniões dos diferentes
setores.
Além do documento entregue, outros subsídios valiosos também foram passados
ao MMA, tais como propostas de sub-metas e ações estratégicas que poderão
contribuir para a elaboração de um plano de ação que irá garantir o alcance das
metas.
“Esse processo participativo e democrático da elaboração da proposta de como
devemos agir como sociedade para conservar a biodiversidade no Brasil é inédito
e bastante animador. Somente com engajamento da sociedade e
comprometimento do governo podemos proteger nosso patrimônio natural”,
afirmou a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, no evento.
Para Maria Cecília, essa postura do Brasil é fundamental para que o país chegue à
próxima Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica, que acontece
este ano na Índia, com a mesma liderança exercida em 2010, e com um possa
apresentar suas metas, estratégias e recursos necessários durante a negociação
sobre mobilização de recursos financeiros que deverá ocorrer na Conferência.
“É ainda essencial que o Brasil, como próximo passo, transforme suas metas e a
estratégia para a conservação da biodiversidade em um instrumento legalmente
vinculante, ou seja, que tenha força de lei para de fato ser cumprida”, completou a
secretária-geral.
Já o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio
Ambiente, Roberto Cavalcante afirmou que o governo irá considerar a proposta
entregue na definição final das metas nacionais de biodiversidade para 2020 e na
elaboração de um plano de ação para implementação da estratégia que será
apresentada na próxima conferência. “Acredito que esse esforço gerou um grande
conjunto de consensos e bons cenários que simplificam e ajudam o trabalho da
SBF nos próximos passos para definição das metas nacionais. A
representatividade e qualidade da análise realizada é fundamental, indicando quais
são os parceiros, grupos e organizações que validam esse resultado”, ressaltou
Cavalcante.
*O processo de elaboração da proposta de metas da estratégia brasileira contou
com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do
Reino Unido (Defra) e do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas
para Biodiversidade (Probio II).
DATA: 21/05/2012
VEÍCULO: SITE FOLHABLU
ASSUNTO: DIÁLOGOS SOBRE BIODIVERSIDADE
REFERÊNCIA: http://www.folhablu.com.br/ler.noticia.asp?noticia=11052&menu=10
Engajamento pela biodiversidade
Publicado em: 21/5/2012 12:45:15
Na última semana representantes de diversos setores da sociedade brasileira
entregaram ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sua posição sobre as metas
que devem integrar a estratégia brasileira de conservação da biodiversidade até
2020.
O documento, entregue em evento em Brasília, foi resultado de um longo
processo de discussão entre movimentos sociais, setor privado, diferentes
níveis de governo, sociedade civil organizada e academia que envolveu mais de
280 instituições por meio de reuniões e consulta pública.
O processo de elaboração dessa proposta começou após a aprovação do Plano
Estratégico sobre o tema da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em
conferência no Japão em 2010.
O Brasil, que participou da conferência e é membro dessa convenção da
Organização das Nações Unidas, ao aprovar o plano estratégico se
comprometeu a elaborar sua estratégia nacional e plano de ação de
conservação da biodiversidade para 2020.
Neste sentido, durante todo o ano de 2011, o Ministério do Meio Ambiente – em
parceria com o WWF-Brasil, a União Internacional para Conservação da
Natureza (UICN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê) – realizou um série
de encontros com diferentes setores da sociedade e colheu suas contribuições
para iniciar a elaboração da estratégia.
Durante a mesa de abertura do evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, reforçou a importância da diversidade de setores e organizações
participantes desse processo, cujo resultado reflete as diferentes expectativas
da sociedade brasileira. “Vários setores que interagiam marginalmente estão se
engajando para um debate mais central”, afirmou. “Estão buscando caminhos
para o diálogo e isso é muito bom”, acrescentou Teixeira.
Em diversos encontros, os representantes dos setores da sociedade brasileira
debateram os cinco objetivos do Plano Estratégico da CDB e suas 20 metas
para chegar a um acordo de como adaptar o plano à realidade do Brasil. Os
diferentes setores alcançaram consenso sobre 17 metas, enquanto as demais
incluíram duas ou três propostas que representam a diversidade de opiniões
dos diferentes setores.
Além do documento entregue, outros subsídios valiosos também foram
passados ao MMA, tais como propostas de submetas e ações estratégicas que
poderão contribuir para a elaboração de um plano de ação que irá garantir o
alcance das metas.
“Esse processo participativo e democrático da elaboração da proposta de como
devemos agir como sociedade para conservar a biodiversidade no Brasil é
inédito e bastante animador. Somente com engajamento da sociedade e
comprometimento do governo podemos proteger nosso patrimônio natural”,
afirmou a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, no
evento.
Para Maria Cecília, essa postura do Brasil é fundamental para que o país chegue
à próxima Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica, que acontece
este ano na Índia, com a mesma liderança exercida em 2010, e possa
apresentar suas metas, estratégias e recursos necessários durante a
negociação sobre mobilização de recursos financeiros que deverá ocorrer na
conferência.
“É ainda essencial que o Brasil, como próximo passo, transforme suas metas e
a estratégia para a conservação da biodiversidade em um instrumento
legalmente vinculante, ou seja, que tenha força de lei para de fato ser
cumprida”, completou a secretária-geral.
Já o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio
Ambiente, Roberto Cavalcante, afirmou que o governo irá considerar a proposta
entregue na definição final das metas nacionais de biodiversidade para 2020 e
na elaboração de um plano de ação para implementação da estratégia que será
apresentada na próxima conferência. “Acredito que esse esforço gerou um
grande conjunto de consensos e bons cenários que simplificam e ajudam o
trabalho da SBF nos próximos passos para definição das metas nacionais. A
representatividade e qualidade da análise realizada é fundamental, indicando
quais são os parceiros, grupos e organizações que validam esse resultado”,
ressaltou Cavalcante.
O processo de elaboração da proposta de metas da estratégia brasileira contou
com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do
Reino Unido (Defra) e do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas
para Biodiversidade (Probio II).
Foto: Luciano Candisani
DATA: 22/05/2012
VEÍCULO: SITE RONDONOTÍCIAS
ASSUNTO: INSTITUCIONAL
REFERÊNCIA: http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,109340,carta-do-povo-
paiter-suru-s-autoridades-pblicas-e-sociedade-brasileira
Carta do povo Paiter Suruí às autoridades públicas e
à sociedade brasileira
Noticias - 22/05/12 - 08h35
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A Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, em conjunto com organizações parceiras (listadas
abaixo), vem por meio desta carta solicitar providências urgentes das autoridades estaduais, nacionais e
internacionais para nos ajudar a resolver o problema da ação de madeireiros na Terra Indígena Sete de
Setembro, em Rondônia, Brasil.
Nos últimos meses, os indígenas têm passado por momentos de muita tensão e pressões de madeireiros
e fazendeiros sobre seu território, ocasionando conflitos internos e externos, como o aliciamento de
alguns Paiter Suruí, que inclusive têm sido presenteados com armas de fogo. Alguns líderes Paiter Suruí,
entre eles um vereador, têm sido ameaçados por outros indígenas e não indígenas, os obrigando a se
esconder dentro de seu próprio território.
A situação acontece justamente no momento em que a etnia tem conquistado reconhecimento
internacional por desenvolver trabalhos e parcerias inovadoras, além de possuir o primeiro projeto de
REDD+ em terras indígenas validado no Brasil. Os Paiter Suruí também têm sido exemplo de gestão e
proteção de sua terra e têm trazido inúmeros benefícios a seu povo e ao estado de Rondônia e ao
Brasil.
É importante ressaltar que durante essa situação crítica, a comunidade, e suas lideranças, entre os quais
se encontra o cacique Almir Suruí, tem trabalhado em conjunto com a Fundação Nacional do Índio –
FUNAI, a partir da coordenação regional de Cacoal, de forma a encontrar maneiras de enfrentar às
pressões. Apesar disso, é necessária uma ação maior do Estado como um todo para aplicar a lei para
que possamos garantir soluções definitivas no território.
Organizações e empresas que assinam esta carta, além da Metareilá
/ Signed by Metareila Association of the Paiter Surui People, organizations and private companies
listed below:
- Akashari
- Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé
- Bianca Jagger: Founder and Chair, Bianca Jagger Human Rights Foundation/ Council of Europe
Goodwill Ambassador/ Member of the Executive Director's Leadership Council, Amnesty International,
USA/ Trustee, Amazon Charitable Trust
- Conservação Estratégica (CSF)
- CoolHow Creative Lab
- Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB
- Editora NewBook
- Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam)
- Forest Trends
- Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
- Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO)
- Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)
- Instituto Artivisão
- Instituto Centro de Vida (ICV)
- Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam)
- Instituto de Pesquisa Ambiental (IPAM)
- Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
- Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora)
- Instituto Internacional de Educação no Brasil (IEB)
- Instituto Socioambiental (ISA)
- Institutodo Trópico Subúmido (ITS) da PUC Goiás
- Movimento Gita D'Água
- Positive Change Institute Brasil
- The Inner Game School of Coaching
- WWF Brasil
DATA: 22/05/2012
VEÍCULO: SITE TUDO FARMA
ASSUNTO: NEGÓCIOS SOCIAIS
REFERÊNCIA:
http://www.tudofarma.com.br/noticias/NoticiasInterna.asp?Textos_ID=27001
Eles lucram, mas o objetivo é social
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 22/05/2012
Autor: Adriana Meyge
O administrador de empresas Claudio Pádua tinha 30 anos em 1977, quando largou o cargo de diretor
administrativo numa indústria farmacêutica no Rio de Janeiro e decidiu "seguir o coração". O interesse
pela natureza levou Pádua a estudar biologia. Formou-se doutor em ecologia pela Universidade da
Flórida (UFL) e, junto com a esposa, Suzana, criou o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), hoje uma
das maiores organizações não governamentais ambientais do Brasil.
Com o passar dos anos, o Ipê deu frutos e Pádua percebeu a necessidade de abrir um braço de mercado
da organização. "A gente tinha expertise numa porção de coisas. Por que não vender essa expertise
como uma prestadora de serviços?", conta. Foi assim que, em 2008, nasceu a Arvorar Soluções
Florestais, empresa que presta serviços na área de conservação e ambiente, cuja carteira de clientes
inclui Itaú e Natura. O lucro é totalmente reinvestido no Ipê.
Também em 2008, o gastroenterologista Roberto Kikawa criou, em São Paulo, um projeto para levar
atendimento médico a comunidades com difícil acesso à saúde, por meio de unidades móveis. O Centro
de Integração de Educação e Saúde (Cies), fundado por ele, colocou o plano em ação. Durante a fase
piloto, 7 mil pacientes foram atendidos em seis cidades de São Paulo. O Cies funcionava inicialmente
como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), sem fins lucrativos, até que,
como Pádua, o médico vislumbrou a oportunidade de aumentar o impacto de sua iniciativa
transformando-a num negócio em 2011. No ano passado, a van e a carreta do projeto atenderam 36 mil
pacientes. Desde 2008, 20 cidades de cinco Estados brasileiros receberam as unidades móveis.
A Arvorar e o Cies são exemplos de um novo tipo de empresa que está surgindo no Brasil. Chamadas de
empresas sociais, ou negócios com impacto social, essas organizações pagam impostos e geram lucro
como qualquer outra empresa, mas têm como objetivo principal solucionar um problema social. O
conceito também pode ser estendido para negócios que atuam em causas ambientais.
Um estudo feito pela consultoria Plano CDE apontou a existência no Brasil em 2011 de 140 negócios
sociais, 60 incubadoras de negócios, 24 aceleradoras e 14 investidores. "Eu acredito que seja uma
tendência essa aproximação entre mercado e organização social", diz Renato Kiyama, gerente de
aceleração da Artemisia, criadora do programa Aceleradora de Impacto, que busca preparar empresas
sociais para receberem investimentos.
O que chamou a atenção de Kikawa, do Cies, foi a possibilidade de uma empresa social receber
investimentos e dar retorno financeiro para os investidores, sem deixar o impacto social de lado.
"Precisamos de investimentos para replicar o projeto em outras cidades e ganhar escala", diz. "Uma
Carreta da Saúde [unidade de atendimento médico criada pelo Cies] custa quase R$ 3 milhões com
equipamentos".
Hoje o projeto de Kikawa funciona com uma estrutura híbrida, de Oscip e empresa social, e é dirigido por
um executivo do mercado. Seus principais clientes são governos (que contratam o serviço para atender a
população) e empresas (para funcionários). Apenas 10% da receita vem de doações.
O orçamento para 2012 do Cies é de "no mínimo R$ 3,6 milhões", segundo o médico. Neste mês, a
empresa estreou sua terceira unidade, o "Box da Saúde", um contêiner, mais fácil de transportar. "Ele
pode ser levado de navio, trem, avião...", diz Kikawa, que afirma que vários países já mostraram interesse
no projeto. Para exportar o modelo, ele pensa em oferecer franquias.
Nos últimos anos, têm surgido iniciativas para acelerar o crescimento das empresas sociais, como o
programa Aceleradora de Impacto, da Artemisia, o Prêmio Empreendedor Social (em oitava edição) e o
Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro (em quarta edição), organizados pela Folha de S. Paulo.
Neste ano, mais de 200 líderes de ONGs, Oscips, cooperativas e negócios sociais se inscreveram nos
dois concursos, cujas inscrições terminaram dia 13. Agora, a comissão organizadora, junto com parceiros
dos prêmios, vai avaliar documentos dos candidatos e fazer entrevistas. A seleção termina no dia 30 de
junho.
O objetivo da premiação é dar visibilidade às empresas e capacitar seus líderes. Pádua e Kikawa foram
selecionados em edições anteriores. Os benefícios oferecidos aos finalistas este ano somam recursos
recordes de R$ 350 mil em serviços como auditoria financeira, assessoria de imprensa, assessoria
jurídica, bolsas de estudo etc.
DATA: 22/05/2012
VEÍCULO: SITE/JORNAL VALOR ECONÔMICO
ASSUNTO: NEGÓCIOS SOCIAIS
REFERÊNCIA:
http://www.tudofarma.com.br/noticias/NoticiasInterna.asp?Textos_ID=27001
14/05/2012 às 00h00
Estudantes se encarregam de disseminar o
conceito
Por De São Paulo
André Miranda, 27 anos, sócio da RedeCash, franqueadora que presta serviços de
intermediação financeira às classes emergentes, prova que dá para ganhar a vida
com um negócio social. Em 2011, ele faturou R$ 18 milhões, com um lucro líquido
de cerca de R$ 4 milhões. "O negócio surgiu há quatro anos a partir de uma
descoberta: mais de 50 milhões de brasileiros não possuem conta em banco. Então
fizemos pesquisas em todo o país e concluímos que muita gente se sente
discriminada em bancos", relata. "Nossos atendentes orientam essas pessoas com
uma linguagem familiar a elas."
A empresa trabalha hoje com mais de dez instituições financeiras. Assim, quando
um cliente solicita um empréstimo, pode comparar as taxas cobradas dos bancos.
No total, são cerca de cem lojas, sendo 30 próprias e 70 franquias, localizadas na
região Sul do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas. O rápido crescimento
chamou a atenção de fundos de private equity, com os quais Miranda tem
negociado parceria.
"O negócio social é tão rentável quanto qualquer outro. A grande questão é que o
lucro é um meio para atingir um objetivo maior", diz o coordenador da aceleradora
de negócios Artemisia, Renato Kiyama. Notando a crescente demanda por
capacitação na área de empreendedorismo social, a organização criou o MBA em
Gestão de Negócios Socioambientais, em parceria com o Ipê (Instituto de Pesquisas
Ecológicas) e o Centro de Empreendedorismo Social (Ceats) da USP.
A Artemisia também criou o movimento Choice, que reúne 100 estudantes de todo
o país encarregados de disseminar o empreendedorismo social nas universidades.
Dorly Neto, 20 anos, é um dos embaixadores desse movimento. Responsável pelo
site Benfeitoria- uma plataforma de 'crowdfunding', modelo de financiamento
coletivo que viabiliza projetos-, ele diz que é importante usar o conhecimento de
mercado para propor uma solução de baixo custo e alto impacto social. "Há muitos
jovens fazendo a diferença por meio de pequenas revoluções", diz. (KS)
© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos
Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser
publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor
DATA: 31/05/2012
Econômico.
VEÍCULO: SITE IDEIA SOCIOAMBIENTAL
Leia mais em: http://www.valor.com.br/carreira/2656880/estudantes-se-encarregam-deASSUNTO: DANONINHO PARA PLANTAR
disseminar-o-conceito#ixzz1xc5WRZBY
REFERÊNCIA: http://www.ideiasustentavel.com.br/2012/05/parceria-ipe-e-danone-
juntos-novamente-na-campanha-danoninho-para-plantar/
PARCERIA – IPÊ e Danone juntos
novamente na campanha Danoninho
para Plantar
Publicado em 31 de maio de 2012 por admin
Pelo segundo ano consecutivo, o IPÊ – Instituto de Pesquisas
Ecológicas e a Danone são parceiros na campanha Danoninho para Plantar, produto da
marca do tradicional petit suisse.
A nova campanha do produto começa agora, no mês de maio.
Como nas edições anteriores, as embalagens do produto trazem sachês de sementes de
flores e hortaliças.
Além disso, traz uma novidade: à medida que a semente plantada no potinho crescer, o
mascote da marca Dino ganhará uma “cabeleira” específica. Para isso, cada embalagem
do produto conta com um cartonado com o rosto do personagem para ser colado no
potinho em que a semente é cultivada pela criança.
A proposta é, de maneira lúdica, estimular a interação dos consumidores com a
natureza. As crianças podem plantar no potinho e, após o consumo do produto, usar um
código que vem na embalagem para criar uma árvore virtual na “Floresta do Dino”,
plataforma online disponível no site www.danoninho.com.br/florestadodino.
Na plataforma virtual, as crianças podem plantar e cuidar da sua floresta, vivenciando as
fases de desenvolvimento das árvores “adotadas” por eles. Depois, cada árvore virtual
se transforma em 1m² de Mata Atlântica reflorestada em parceria com o IPÊ.
Em dois anos, desde o seu lançamento em 2010, a parceria entre o Instituto e a empresa
garantiu mais de 220 mil m² para reflorestamento. As árvores são reflorestadas no
entorno do rio Atibainha, na cidade de Nazaré Paulista (SP), local estratégico para a
conservação dos recursos hídricos do Sistema Cantareira, responsável pelo
abastecimento de parte da região metropolitana da cidade de São Paulo. Além de
patrocinar o plantio, a Danone é responsável pela manutenção das espécies plantadas
por dois anos, até que atinjam a maturidade.
O IPÊ é parceiro da marca também no desenvolvimento de conteúdo de educação
ambiental. Na plataforma online de Danoninho para Plantar estão disponíveis
informações sobre Meio Ambiente, detalhes das últimas edições e material específico
sobre educação ambiental, como a Cartilha Ecológica. Com o objetivo dar suporte aos
professores que buscam atividades de apoio à educação ambiental, a Cartilha pode ser
acessada gratuitamente no site: www.danoninho.com.br/escolas.
Sobre o IPÊ
O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização não governamental
brasileira que trabalha pela conservação da biodiversidade do País, por meio de ciência,
educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, possui título de Oscip –
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e tem sua sede em Nazaré Paulista
(São Paulo).
Presente na Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal, o Instituto realiza pesquisa científica
de espécies da fauna, ações de educação ambiental e envolvimento comunitário, além de
intervenções em paisagens e apoio à construção de políticas públicas relacionadas com a
conservação socioambiental. As atividades são baseadas no Modelo IPÊ de
Conservação, criado e implementado pelo instituto ao longo de 20 anos de atuação
socioambiental.
Atualmente o IPÊ realiza projetos liderados por pesquisadores especializados em
diversas áreas do conhecimento. Ao todo, são 80 profissionais, 15 mestres e 10
doutores, que fazem parte também do corpo docente de seu centro de formação que
capacita cerca de 500 pessoas por ano em temas socioambientais. Para multiplicar e
transferir o conhecimento adquirido em anos de trabalho com conservação, o Instituto
oferece: cursos livres no CBBC-Centro Brasileiro de Biologia da Conservação;
Mestrado Profissional pela Escas-Escola Superior de Conservação Ambiental e
Sustentabilidade (parceria com Natura e Instituto Arapyaú); e MBA em Gestão de
Negócios Socioambientais (parceria Artemisia Negócios Sociais e apoio de
CEATS/USP), iniciado em 2012. Acesse: www.ipe.org.br.
Mais informações:
(11) 7144-1103 | [email protected]
DATA: 02/06/2012
VEÍCULO: BRAGANÇA JORNAL
ASSUNTO: PROJETOS
REFERÊNCIA: http://bjd.com.br/site/noticia.php?id_editoria=8&id_noticia=5863
IPÊ lança projeto Água Boa em Nazaré Paulista
Sábado, 02 JUN 2012
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O Instituto de Pesquisas Ecológicas-IPÊ, com sede em Nazaré Paulista, lançou no
último dia 29, na Câmara Municipal daquele município o seu mais novo projeto
ambiental. Denominado projeto Água Boa, a iniciativa tem como objetivos capacitar
jovens para práticas de conservação, despertando-os para o exercício da cidadania como
agentes de transformação socioambiental. Além disso, o trabalho vai promover ações de
educação ambiental voltadas à conservação dos recursos hídricos locais.
No evento de apresentação do projeto, os jovens selecionados para participar da
iniciativa foram apresentados à comunidade. Em seguida, foi realizada a aula inaugural
com o tema “Cidadania e Sustentabilidade Ambiental”, que abordou a importância do
exercício da cidadania na transformação da realidade socioambiental e na construção de
uma sociedade mais justa e sustentável.
Para a sua realização, o projeto Água Boa conta com a parceria da Prefeitura Municipal
e as escolas estaduais – EE Francisco Derosa e EE Prof. Fábio Hacl Pínola. O apoio
financeiro é do FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
Sobre o IPÊ
O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização não governamental
brasileira que trabalha pela conservação da biodiversidade do País, por meio de ciência,
educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, possui título de Oscip –
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
DATA: 02/06/2012
VEÍCULO: BRAGANÇA JORNAL
ASSUNTO: PROJETOS
REFERÊNCIA: http://bjd.com.br/site/noticia.php?id_editoria=8&id_noticia=5863
02/06/2012 às 10:51
Estudantes comemoram Dia do Meio
Ambiente com plantio de mudas
Alunos da Escola Estadual Salvador Moreno Munhoz
já participam de projeto de cultivo de árvores
frutíferas
Do iFronteira
Na segunda-feira (4), os estudantes da Escola Estadual Salvador Moreno Munhoz farão o
plantio de 1,2 mil mudas de árvores no município de Teodoro Sampaio, região da Diretoria de
Ensino de Mirante do Paranapanema, em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
O plantio deve acontecer na nascente do riacho Águas Claras, próximo à reserva florestal, às
10h, e na creche municipal Professora Maria José de Oliveira Paixão, às 14h.
Os locais foram indicados pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente, que também
participará do ato. A atividade será realizada pelos próprios alunos, com a coordenação de
professores.
A ação faz parte do projeto “Viveiro Sinal Verde”, que desde 2004 ensina educação ambiental e
valorização do meio ambiente aos estudantes da 5ª série até o ensino médio da unidade. A
iniciativa, desenvolvida pela própria escola, conta com a participação de docentes, alunos e do
Programa Escola da Família e tem o apoio do Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPÊ.
Os professores das áreas de geografia, biologia e ciências incentivam as atividades no viveiro
que, atualmente, possui uma infraestrutura com mais de 1.000 mudas de árvores frutíferas,
plantas nativas e exóticas, para fins paisagísticos e de urbanização.
“A partir do projeto os alunos começaram a criar uma consciência da importância do meio
ambiente para o seu espaço. Muitos estudantes acabam levando esse conhecimento adquirido
no viveiro para os seus familiares e incentivam a própria vizinhança na preservação da
natureza”, declara a diretora da Escola Estadual Salvador Moreno Munhoz, Mara Suely Alfieri
Ginez, que é uma das idealizadoras do projeto.
DATA: 04/06/2012
VEÍCULO: WWF
ASSUNTO: CURSOS
REFERÊNCIA:
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31502
Capacitação qualificará gerenciamento de áreas
protegidas no Cerrado
04 Junho 2012 | 0 Comments
por Aldem Bourscheit
O Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil e o Ipê (Instituto de Pesquisas Ecológicas)
encerraram na semana que passou mais uma edição do já tradicional curso sobre
gerenciamento de parques, reservas biológicas e outras unidades de conservação (UCs),
federais, estaduais e particulares.
A capacitação aconteceu em Januária (MG), teve como foco o Mosaico de Unidades de
Conservação Sertão Veredas-Peruaçu e contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais
(IEF/MG).
"Em comparação com outras regiões, o mosaico está muito bem estruturado em termos de
conhecimento sobre a realidade das unidades de conservação, e tem gestores com muita
disposição para trabalhar. O grupo já percorreu um bom caminho para integração regional",
comentou Eduardo Badialli, coordenador de Capacitação do Ipê.
Iniciado na última segunda (28), o curso abordou políticas públicas, educação ambiental,
captação de recursos, uso público, manejo e monitoramento.
Conforme o coordenador geral de Visitação e Negócios do ICMBio, Júlio Gonchorosky, a
visitação pública é um instrumento fundamental para a gestão de áreas protegidas, por isso
elas devem ser estruturadas associando o que é necessário e o que é apropriado, com
equipamentos que permitam o acesso dos mais variados públicos.
"Assim cativaremos a população para gostar e apoiar as unidades de conservação. Além disso,
quem usa de maneira apropriada ajuda a preservar as áreas protegidas, afastando caçadores
e desmatadores com sua presença", disse.
Dos 67 parques nacionais brasileiros, apenas 18 (27%) estão abertos ao turismo e tem
infraestrutura adequada. Outros 13 (19%) abrem seus portões aos visitantes, mas não dispõem
de equipamentos. Entre 2006 e 2010 os parques nacionais receberam 16 milhões de turistas 75% nos parques nacionais da Floresta da Tijuca, onde está o Cristo Redentor, e do Iguaçu,
que gera stecentos empregos diretos.
"As unidades de conservação garantem a preservação das mais belas paisagens e de recursos
naturais de valor inestimável, para os brasileiros de agora e do futuro. São estratégicas para o
desenvolvimento de longo prazo do país", lembrou Gonchorosky.
Segundo Mariana Ferreira, do Programa Amazônia do WWF-Brasil, com 12% do planeta
coberto por unidades de conservação, avaliar se esses espaços estão realmente cumprindo
sua função de proteger a biodiversidade, os serviços ambientais e bem receber os visitantes se
tornou algo fundamental. Um dométodos mais difundidos para essa avaliação no Brasil é o
Rappam, sigla em Inglês para Metodologia para Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de
Unidades de Conservação.
Oito em cada dez hectares de unidades de conservação federais e estaduais brasileiras já
foram analisados desde 2004, ou 197 unidades estaduais e 292 federais, somando quase 130
milhões de hectares. A área é semelhante a do estado do Pará. Uma avaliação de 2010
revelou que as UCs federais terrestres e marinhas têm efetividade média de gestão de 48%.
Em 2005, esse índice era de 41%. A análise observou contexto, planejamento, insumos,
processos e resultados.
"Estamos na média. Para melhorar os índices é preciso qualificar ações e a aplicação de
recursos, , formar parcerias e envolver a sociedade na gestão das UCs, investir em
capacitação e captação de recursos", detalhou Mariana Ferreira.
Parceria - A parceria WWF-Brasil e Ipê para os cursos sobre gestão de UCs começou em
meados de 2002, atrelada à implantação do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia. Na
década seguinte, foram capacitados cerca de 500 gestores, alcançando oito em cada dez
responsáveis por unidades de conservação federais e estaduais na Amazônia. Gestores do
Pantanal e do Cerrado também foram beneficiados pelos cursos, sempre com foco em
planejamento, fiscalização, visitação e turismo.
"Um gestor moderno tem que ter postura pró-ativa, sempre em busca de parcerias públicas,
privadas ou com organizações não-governamentais para melhorar estrutura e funcionamento
das unidades de conservação", ressaltou Badialli, do Ipê.
Responsável pelo parque estadual do Verde Grande e pela reserva biológica do Jaíba, na
margem direita do rio São Francisco e fora dos limites do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu,
Frederico Junqueira avaliou a capacitação promovida por WWF-Brasil e Ipê como uma fonte de
idéias e possibilidades que podem ser aplicadas nos mais de 30 mil hectares das unidades de
conservação.
"As áreas protegidas abrigam grandes parcelas de mata seca, a foz do rio Verde Grande e
servem como berçário para muitos peixes que povoam o rio São Francisco. Pode ser ampliado
o número de pesquisas e visitas técnicas na reserva biológica, enquanto o parque estadual
pode abrigar trilhas interpretativas sobre a riqueza do Cerrado", avaliou Junqueira, do IEF/MG.
Helen Duarte, presidente do Conselho do Mosaico Sertão Veredas-peruaçu e gerente das
Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Pandeiros e do Cochá-Gibão, acredita que um dos
maiores benefícios da capacitação realizada em Januária (MG) foi o contato direto com as
realidades apresentadas por outros gestores.
"O mosaico ainda está em estruturação, por isso é necessário conhecer outras experiências e
referências de trabalhos exitosos. Elas são exemplos que podemos avaliar e aplicar na região",
ressaltou Helen, do IEF/MG.
DATA: 05/06/2012
VEÍCULO: PORTAL DE PAULÍNIA
ASSUNTO: CAMPANHA CORREIOS
REFERÊNCIA: http://www.portaldepaulinia.com.br/brasil/meio-ambiente/15820-
brasil-faz-campanha-para-plantio-de-milhares-de-mudas.html
Brasil faz campanha para plantio de
milhares de mudas
Ter, 05 de Junho de 2012 09:52
O projeto surgiu em 2003, após a implantação do
Sistema de Gestão Ambiental
Durante toda esta terça-feira, 5, em comemoração ao
Dia Mundial do Meio Ambiente, ações ambientais
como plantio de mudas, exibição de filmes, palestras
e diversas atividades sob o tema serão desenvolvidas
pelos Correios.
Somente em São Paulo, 20 mil mudas serão plantadas, com apoio do Instituto de
Pesquisas Ecológicas (IPÊ), que reflorestou uma área de 10 hectares, com espécies de
árvores nativas, da Mata Atlântica.
O local de reflorestamento fica no município de Nazaré Paulista, às margens da represa
Atibainha, que faz parte do Complexo Cantareira, responsável por boa parte do
abastecimento de água da Grande São Paulo e região.
Nesta terça, o Dia do Meio Ambiente, na Diretoria Regional de São Paulo
Metropolitana, situada na Rua Mergenthaler, 592, na Vila Leopoldina, os Correios
lançam um carimbo comemorativo, celebrando o encerramento do Desafio Ambiental e
abrem a exposição ECOPostal, com produtos feitos a partir de materiais recicláveis,
reaproveitados em confecção de bolsas, sandálias, mochilas e roupas infantis. O projeto
surgiu em 2003, após a implantação do Sistema de Gestão Ambiental.
Ano passado
Em 2011, os Correios desenvolveram diversas práticas sustentáveis, entre as quais
coleta seletiva solidária, coleta e descarte adequado de malotes e lâmpadas, uniformes,
palets de madeira, toners, cartuchos, baterias de celular, pneus e pilhas, dentre outros.
Só no ano passado, as ações sustentáveis resultaram no plantio de quase 70 mil mudas
em todo Brasil e na reciclagem de mais de 546 toneladas de plástico.
DATA: 05/06/2012
VEÍCULO: PAINEL FLORESTAL
ASSUNTO: PROJETO CORREDOR
REFERÊNCIA: http://painelflorestal.com.br/noticias/mata-atlantica/15193/ipe-realiza-
ultima-fase-de-corredor-ecologico
DATA: 22/06/2012
VEÍCULO: PORTALR3
ASSUNTO: ARVORAR
REFERÊNCIA: http://www.portalr3.com.br/2012/06/parque-do-trabiju-em-pinda-
recebera-plano-de-manejo/#.UDJjHVLlorI
sexta-feira, 22 junho 2012, 10:52 | Assessoria/ prefeitura de Pindamonhangaba
Parque do Trabiju em Pinda receberá Plano de
Manejo
Durante reunião, proposta do Plano de Trabalho do Plano de Manejo é
apresentada e aprovada pelos conselheiros
A Fundação Dr. João Romeiro recebeu na manhã desta última quarta-feira
(20), representantes da empresa Arvorar Soluções Florestais que
apresentaram para os conselheiros o Plano de Trabalho do Plano de Manejo
que será implantado no Parque Natural Municipal do Trabiju.
Dentre os presentes na reunião, além dos conselheiros, participaram também,
como convidados, duas funcionárias da Secretaria de Meio Ambiente da
Prefeitura de Taubaté. “Foi algo inédito a participação de pessoas de fora da
cidade em uma apresentação como esta”, contou a gerente do Parque, Célia
Simões.
A gerente explica que a Arvorar foi a empresa que ganhou o processo licitatório
para a implantação do Plano de Trabalho do Plano de Manejo.”Eles
apresentaram referido plano na reunião para aprovação do Conselho e para
dar continuidade ao cronograma de atividades. Eles apresentaram de uma
forma muito clara e simples, isso fez a diferença para que todos entendessem
e aprovassem o plano”, afirmou.
A Arvorar Soluções Florestais é uma empresa criada por iniciativa do IPÊ –
Instituto de Pesquisas Ecológicas, especializada na prestação de serviços na
área de conservação e meio ambiente.
Segundo a empresa, o Plano de Manejo é um documento técnico que com
base nos objetivos da unidade de conservação, estabelece seu zoneamento e
as normas que evem nortear e regular o uso que se faz da área e o manejo dos
recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias a
sua gestão.
De acordo com Célia, o plano será executado no prazo de 13 meses e a
medida em que as etapas forem sendo realizadas, haverá prestação de contas
ao Conselho.
DATA: 23/06/2012
VEÍCULO: ÉPOCA
ASSUNTO: DANONINHO PARA PLANTAR
REFERÊNCIA: http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/06/militantes-em-causa-
propria.html
A nova resolução de Olívia é parar de comer carne vermelha e de frango, apesar de
gostar de ambas. Influenciada por vídeos na internet que mostram o abate cruel dos
animais, decidiu trocar o filé por proteína de soja, mais feijão e legumes. “Vou deixar
de comer peixe e frutos do mar também quando fizer 18 anos”, afirma. “Meus pais não
poderão me obrigar.” Olívia diz ter virado semivegetariana porque sente pena dos
bichos, mas também por saber que o metano emitido pelos bois contribui para o
aquecimento do planeta. E que o gado é um dos principais responsáveis pela
derrubada da Amazônia, uma vez que toma o lugar das florestas. Pela liderança
notável, Olívia virará até personagem do filme O que queremos para o mundo, parte
de um projeto de um grupo de artistas mineiros.
Os pedidos pelo fechamento das torneiras ou por um destino correto para os resíduos
chegaram às casas dos bairros pobres. A paulistana Ana Livia Lopes de Queiroz, de
11 anos, vive na Brasilândia, um distrito de 280 mil habitantes da Zona Norte de São
Paulo, com um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital.
Sua casa fica no meio do quarteirão, numa ladeira inclinada e rodeada por residências
sem acabamento. A poucas ruas dali, adolescentes se juntam em rodinhas no meiofio, com o som alto no celular ou no porta-malas do carro, para fumar ervas aromáticas
em narguilés, que entrou na moda nas redondezas.
Foi num projeto socioambiental da prefeitura, o Saci, que Ana Livia ouviu falar em
conceitos como energias renováveis, mudanças do clima e contaminação das águas.
Eram meados de 2009, e ela tinha só 8 anos. Naquela época, andava com dois
cartões de papelão a tiracolo, um verde e um vermelho, parabenizando e
repreendendo quem cruzava seu caminho – de acordo com as atitudes de cada um
em relação ao planeta. Ana Livia é uma agente ambiental mirim. Tirou o primeiro lugar
em seu trabalho de conclusão do curso no Saci com uma ideia simples: conscientizar
os vizinhos a guardar óleo de cozinha para fazer sabão em casa. Ana Livia tinha
ouvido falar de uma senhora do bairro que usa o resíduo numa receita de sabão em
pedra. Ao deixar de jogar o óleo pelo ralo, pensou, as donas de casa ajudariam a
manter os rios despoluídos. Além de parar de gastar com detergente. “Elas podem
vender e ter uma nova fonte de renda”, diz. “E a gente terá água limpa para beber.”
Essas atitudes não são exclusivas da juventude brasileira. As crianças de outros
países parecem até mais conscientes. Segundo uma pesquisa do canal infantil
Nickelodeon com 16 mil crianças entre 6 e 11 anos de sete países latino-americanos,
os brasileiros são os menos preocupados com o meio ambiente. O estudo, do final de
2010, mostrou que, no México, 84% dos entrevistados se dizem sensíveis à causa. No
Brasil, último do ranking verde, 56% deles afirmaram se importar com a natureza. As
conversas mostram que, mesmo sem saber exatamente como contribuir na prática, já
faz parte da rotina dos pequenos não jogar lixo na rua, fechar a torneira enquanto
escovam os dentes e não tomar banho de mais de 15 minutos.
Banhos curtos e torneiras fechadas já fazem parte dos hábitos das crianças
brasileiras
As empresas detectaram o movimento verde no universo infantojuvenil. Guiada por
pesquisas, a Danone criou o Danoninho Para Plantar (aquele das sementes da Mata
Atlântica no potinho). Além das sementes, a criança recebe um código para acessar
uma página na internet. Com alguns cliques, “planta” 1 metro quadrado de floresta de
verdade no interior de São Paulo. O plantio real é responsabilidade de uma
organização parceira do grupo. “Tivemos um resultado rápido em termos de
construção de marca ecológica”, afirma Mariana Rodrigues, gerente de produto de
Danoninho. A estratégia deu tão certo que foi exportada para México, França e
Espanha.
DATA: 21/06/2012
VEÍCULO: PREFEITURA DE PINDAMONHANGABA
ASSUNTO: ARVORAR
REFERÊNCIA: http://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/materia.asp?id=15328&cat=20
MEIO AMBIENTE
Parque do Trabiju receberá Plano de Manejo
21/06 - 16h34
Durante reunião, proposta do Plano de Trabalho do Plano de Manejo é apresentada e
aprovada pelos conselheiros
A Fundação Dr. João Romeiro recebeu na
manhã desta última quarta-feira (20), representantes da empresa Arvorar Soluções Florestais
que apresentaram para os conselheiros o Plano de Trabalho do Plano de Manejo que será
implantado no Parque Natural Municipal do Trabiju.
Dentre os presentes na reunião, além dos conselheiros, participaram também, como
convidados, duas funcionárias da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Taubaté. "Foi
algo inédito a participação de pessoas de fora da cidade em uma apresentação como esta",
contou a gerente do Parque, Célia Simões.
A gerente explica que a Arvorar foi a empresa que ganhou o processo licitatório para a
implantação do Plano de Trabalho do Plano de Manejo."Eles apresentaram referido plano na
reunião para aprovação do Conselho e para dar continuidade ao cronograma de atividades.
Eles apresentaram de uma forma muito clara e simples, isso fez a diferença para que todos
entendessem e aprovassem o plano", afirmou.
A Arvorar Soluções Florestais é uma empresa criada por iniciativa do IPÊ - Instituto de
Pesquisas Ecológicas, especializada na prestação de serviços na área de conservação e meio
ambiente.
Segundo a empresa, o Plano de Manejo é um documento técnico que com base nos objetivos
da unidade de conservação, estabelece seu zoneamento e as normas que devem nortear e
regular o uso que se faz da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das
estruturas físicas necessárias a sua gestão.
De acordo com Célia, o plano será executado no prazo de 13 meses e a medida em que as
etapas forem sendo realizadas, haverá prestação de contas ao Conselho.
DATA: 26/06/2012
VEÍCULO: PRA MELHOR
ASSUNTO: ESCAS
REFERÊNCIA: http://www.pramelhor.com.br/?p=591
Inscrições abertas para Mestrado Profissional em Conservação e
Sustentabilidade na Bahia
Posted at 26/06/2012 | By : rosana | Categories : Notícias | 0 Comment
Curso é realizado pela ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e
Sustentabilidade, uma parceria IPÊ, Instituto Arapyaú, Natura e Fibria
Junho/2012 – Estão abertas as inscrições para a turma de Mestrado Profissional da
ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, a ser
realizado em Serra Grande, no município de Uruçuca, Bahia.
O programa é um curso de pós-graduação stricto-sensu, aprovado e reconhecido pela
CAPES, e que fornece ao aluno o diploma de Mestre em Conservação da
Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável. O conteúdo é direcionado para teoria
e prática, com professores de reconhecidos no setor acadêmico e com destaque e
atuação no mercado de trabalho.
Na Bahia, o curso é realizado pela parceria entre IPÊ – Instituto de Pesquisas
Ecológicas, Instituto Arapyaú, Natura e Fibria e é subsidiado parcialmente, tendo o
participante que arcar, entre outras despesas, como o transporte ao local do curso e
hospedagem uma semana por mês. Para esta turma, os candidatos devem ser
profissionais atuantes na região sul e extremo sul do Estado. As inscrições vão até dia
06 de julho. O edital com todas as informações necessárias ao candidato encontra-se
no site: www.escas.org.br
Sobre a Escas
A Escas – Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade foi criada em 2006,
numa parceria entre IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Natura e Instituto
Arapyaú. A Escas é responsável pelo Mestrado Profissional em Conservação da
Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, curso stricto-sensu reconhecido pela
CAPES.
O objetivo do mestrado é formar profissionais que queiram usar as ferramentas
acadêmicas para uma melhor tomada de decisão nas suas práticas profissionais mas
não necessariamente se tornarem acadêmicos. O curso desenvolve o potencial de
seus alunos, incentivando-os a criar e a disseminar modelos inovadores de
conservação da biodi versidade e de desenvolvimento sustentável.
O curso acontece no campus em Nazaré Paulista (São Paulo) e também na cidade de
Uruçuca (Bahia). Em São Paulo, as aulas são intensivas e os alunos moram perto do
campus, cercados por Mata Atlântica, onde têm a oportunidade de conviver em uma
atmosfera favorável ao conhecimento, em contato com renomados professores
atuantes no mercado e pesquisadores científicos do IPÊ, organização com mais de 20
anos de atuação em conservação da biodiversidade. Na Bahia, as aulas acontecem no
formato modular, com apoio de organizações parceiras. Os alunos são estimulados a
desenvolverem trabalhos direcionados a região, propondo soluções inovadoras para
problemas socioambientais e que c ontribuam com o desenvolvimento sustentável
local.
Pra Melhor Ambiental: só notícia boa para o meio ambiente
DATA: 30/06/2012
VEÍCULO: SITE IG
ASSUNTO: PROJETOS
REFERÊNCIA: http://turismo.ig.com.br/destinos-nacionais/2012-06-30/marina-silva-e-
atracao-em-roteiro-ecologico.html
Marina Silva é atração em roteiro
ecológico
Programa de três dias une turismo e economia verde
no Vale do Ribeira (SP) com palestras com lideranças
locais e especialistas
Samira Almeida , especial do iG | 30/06/2012 06:51:40
Divulgação
Marina Silva será atração em roteiro ecológico
Com a proposta de uma experiência nova de turismo ecológico e social, a agência Aoka
e o Núcleo Oikos criaram, em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), o
roteiro de três dias Green Economy Lab. No programa, trilhas pelo Vale do Ribeira
(SP), visitas às comunidades, conversas com lideranças locais e representantes do poder
público, além de palestras com especialistas, como a ex-candidata a presidência da
república Marina Silva e o economista Hugo Penteado, autor do livro “Ecoeconomia Uma Nova Abordagem” (Ed. Lazuli, 2003).
Leia também:
- Amazônia pela primeira vez
A ideia do programa, que deve acontecer entre os dias 9 e 11 de julho, é sensibilizar
pessoas de todas as formações e interesses para o contraste entre a riqueza natural e a
miséria e falta de oportunidades em que vivem as comunidades no vale. Quem sabe
assim, não se desperte a criatividade em novos negócios sociais e sustentáveis? Além
disso, mais de 55% do valor pago pelos pacotes (R$ 2.250 para pessoas físicas) será
investido nas comunidades visitadas por meio do Fundo Aoka, promovendo total
compensação de CO² gerado pelo programa.
Equipe da Aoka em visita técnica preliminar ao Vale do Ribeira. Foto: Green Economy Lab
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Mais:
- Os tesouros da Chapada Diamantina
O passeio de imersão partirá de São Paulo e chegará em poucas horas no Lagamar de
Cananéia, habitado por comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas, com o menor
IDH do Estado, e que convivem com a Mata Atlântica num perímetro de 2.830.666
hectares. Área reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade e Reserva
da Biosfera.
Roteiro
Todos os dias haverá apresentação de cases e grupos de discussão com facilitadores da
Aoka, sobre práticas sustentáveis e economia criativa, além de palestras com
especialistas – entre eles Marina Silva (com o tema: “A Sustentabilidade no Nível do
Ser”) e Hugo Penteado (que falará sobre “Economia Ecológica e Sustentabilidade”).
Em Cananéia, o grupo deve visitar a Cooperostra (Cooperativa dos Produtores de Ostra
de Cananéia) e o Quilombo do Mandira – ambos com práticas que equilibram a
sobrevivência da floresta e da comunidade. A partir dali os turistas serão hospedados na
Ilha do Cardoso, na comunidade Marujá e, no dia seguinte, conhecerão a vizinha Ariri,
com lideranças locais que também possuem iniciativas alinhadas com os princípios da
economia verde em parceria com o IPÊ, e verão uma apresentação tradicional de
Fandango.
No último dia, uma trilha deve cruzar a Mata Atlântica até a Cachoeira Grande e a
programação passará pela prefeitura local (Cananéia), onde um representante falará
sobre as atividades econômicas e políticas de fomento à Economia Verde, como o
ICMS Ecológico.
Veja também:
- Jalapão: uma ecoaventura no cerrado
- Desbrave as dunas de Itaúnas a pé
Serviço:
Aoka
Tel: (11) 2386-1320