aqui - Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Transcrição

aqui - Museu Nacional de História Natural e da Ciência
FUSO – ANUAL DE VÍDEO ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA
25 AGO > 30 AGO 2015
TRAVESSA DA ERMIDA // 25 AGO | PRAÇA DO CARVÃO DO MUSEU DA ELECTRICIDADE // 26
AGO | JARDIM DO MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA - MUSEU DO CHIADO // 27
AGO | CLAUSTRO DO MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA // 28 AGO |
JARDIM DO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA // 29 AGO | CLAUSTRO DO MUSEU DA
MARIONETA // 30 AGO | CARPE DIEM // 27 AGO – 30 AGO
#FUSO2015
http://www.fusovideoarte.com/2015/
https://instagram.com/duplacena/
https://www.facebook.com/FUSOanualvideoarte
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
a) Calendário:
Travessa da Ermida
25 de Agosto 2015
22h00 | FUSO Obras Seleccionadas
Praça do Carvão do Museu da Eletricidade
26 de Agosto 2015
21h30 | Welcome Drink
OPEN CALL – Apresentação dos trabalhos a concurso
22h00 | Jean-François Chougnet | Secção Competitiva Portugal
23h15 | Jean-François Chougnet | Secção Competitiva Portugal
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado
27 de Agosto 2015
22h00 | Programa Xavier Franceschi (FR)
23h15 | Programa Isabel Alves (PT)
Claustro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência
28 de Agosto 2015
22h00 | Programa Françoise Parfait (FR)
23h15 | Programa Paula Lopéz Zambrano (MEX)
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
29 de Agosto 2015
22h00 | Programa Miguel Palma (PT)
23h15 | Programa Alisson Avila (BR)
Ruínas do Museu Arqueológico do Carmo
30 de Agosto 2015
22h00 | Programa Lori Zippay (EUA)
23h15 | Cerimónia de Entrega dos Prémios da OPEN CALL
Carpe Diem Arte e Pesquisa
27 a 30 de Agosto 2015
13h00 – 21h00 | FUSO-FILES
Conceito/coordenação : Elsa Aleluia
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
// ARTISTAS:
Travessa da Ermida | 25 AGO |22h00
FUSO – Obras Seleccionadas
_ MIGUEL BONNEVILLE
Miguel Bonneville (Porto, 1985) concluiu os cursos de ‘Interpretação’ na Academia Contemporânea do Espectáculo
(2000-2003), ‘Artes Visuais’ na Fundação Calouste Gulbenkian (2006), ‘Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de
Artista' no CIES-ISCTE (2008), ‘Arquivo – Organização e Manutenção’ no Citeforma e ‘Costurar ideias’ na Magestil
(2013). Através de performances, desenhos, fotografias, música e livros de artista, Bonneville introduz-nos a
histórias autobiográficas centradas na destruição e reconstrução da identidade. Apresenta o seu trabalho em
galerias de arte e festivais nacionais e internacionais, sobretudo os projectos 'Family Project', 'Miguel Bonneville’ e
‘A importância de ser...’. Foi artista residente no Sítio das Artes, na Fundação Calouste Gulbenkian (2007), no
Homesession (2008), no Mugatxoan na Fundação de Serralves (2010), no Festival Transeuropa2012 (2012) e na Arts
Printing House (2013).
_ JOANA LINDA
Nasceu em Lisboa, em 1980. Trabalha como fotógrafa, realizadora e designer.
_ DINIS CARVALHO, FÁBIO CALDEIRA E DIOGO MONTEIRO
Fábio Caldeira é um nativo digital apaixonado por tecnologia e pela comunicação com imagens através da Internet.
É atualmente freelancer em estratégia digital, gestão de conteúdos e redes sociais depois de ter passado por
grandes grupos de media como a Media Capital e Impala.
Diogo Monteiro é VFX Artist na Irmalucia Visual Effects e Mestre em som e imagem com a especialização em
animação por computador pela Universidade Católica Portuguesa do Porto.
Dinis Carvalho desenvolveu um gosto especial por programação e multimédia, procurando sempre aprofundar
conhecimentos nas diversas áreas. É atualmente Front End Developer na Outsystems e responsável pela criação de
aplicações empresariais em ambientes Desktop e Mobile.
_ ELSA BRUXELAS
Licenciada e aluna de Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Desenvolve o
seu trabalho em pintura, gravura e vídeo, sendo autora de vários filmes de vídeo arte e de ficção com participações
e prémios em Festivais Internacionais. Cenógrafa de vários projectos encenados por Diogo Dória, como “Sou o
vento” de Jon Fosse (Culturgest 2013) em colaboração com o pintor João Queiroz. Tem Participado em vários
projetos de arte pública e exposições colectivas internacionais.
_ MARIA ORNAF
Nasceu em 1989 na Polónia. Estudou Intermedia na Universidade de Belas Artes, em Poznań e Arte e Multimédia na
Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. Trabalha cinema e vídeo experimental, utilizando maioritariamente a técnica
analógica. Os seus filmes foram exibidos em vários festivais internacionais de cinema e vídeo por todo o mundo.
_ NUNO LACERDA
Nasceu em 1983 em Lisboa, onde reside e trabalha. Concluiu em 2008 a licenciatura (Pré-Bolonha) em Artes
Plásticas - Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. A par do seu trabalho individual,
sobretudo em vídeo, instalação-vídeo e ilustração, participa em vários projectos colectivos de teatro e música.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
_ MICAEL ESPINHA
Micael Espinha tirou a licenciatura em realização na E.S.T.C. Realizou a série "KM0" para a bustrope - RTP2 2007/2008 // Co-Realizou o magazine cultural "Câmara Clara" para a bustrope - RTP2 - 2008/2009 // Produziu,
realizou e animou a curta de animação "Black Bug" - 2011 // Co-Realizou a série documental “Tradições”, produção
Roughcut - 2013/2014.
Trabalha regularmente como editor de vídeo para publicidade, televisão, ficção, documentário, e telediscos, desde
2000.
_ JOÃO CRISTOVÃO LEITÃO
É licenciado em Teatro, ramo de Dramaturgia, pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2012) e frequenta o 2º ano
do mestrado em Arte Multimédia (Audiovisuais), na Faculdade de Belas Artes – Universidade de Lisboa.
É bolseiro de um projecto de investigação em Dança (Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de
Lisboa; 2010-2011); estagia no departamento de Direcção de Cena da Fundação Calouste Gulbenkian (2012); e é
voluntário no Doclisboa’13 (2013).
Enquanto criador, funda e integra o colectivo performativo 3.14 (2010-2012); é câmara e assistente de realização e
de montagem no projecto fílmico ‘José Ninguém’, de Rodrigo Pereira (projecto vencedor do concurso ‘Jovens
Criadores 2012’, na secção de vídeo). Actualmente, integra, como videasta e co-criador, o colectivo artístico
SillySeason, tendo vindo a colaborar com outras plataformas artísticas (Orlando Furioso e Rabbit Hole).
Praça do Carvão do Museu da Eletricidade | 26 AGO | 22h00
JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET
OPEN CALL - SECÇÃO COMPETITIVA PORTUGAL 2015
ACTING
Praça do Carvão do Museu da Eletricidade | 26 AGO | 23h15
JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET
OPEN CALL - SECÇÃO COMPETITIVA PORTUGAL 2015
SAMPLING
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado | 27 AGO | 22h00
XAVIER FRANCESCHI // FRAC ÎLE-DE-FRANCE
VERTIGO
_PIERRE BISMUTH (FR)
A viver em Bruxelas, o trabalho do artista francês Pierre Bismuth joga com modos de percepção através da
interrupção de códigos de leitura recebidos aparentemente inócuos e auto-evidentes, de imagens e objectos do
quotidiano como notícias, filmes e ambientes construídos.
O trabalho de Bismuth foi apresentado na Christine König Galerie (Viena), Team Gallery (Nova Iorque), Jan Mot
(Bruxelas), Mary Boone Gallery (Nova Iorque), Cosmic Galerie (Paris), Gallery Erna Hacey (Bruxelas), the Villa Arson
(Nice) and Lisson Gallery (Londres). Em 2005 ganhou o prémio para o melhor guião original da 77ª Academy Awards
juntamente com Michel Gondry e Charlie Kaufman para o filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind.
_ ULLA VONBRANDENBURG (DE)
Ulla von Brandenburg trabalha uma série diversificada de medias para criar narrativas complexas, de múltiplas
camadas que investigam os limites que existem entre realidade e artifício. Trabalhando com filme, desenho,
instalação, e performance von Brandenburg envolve-se com formas culturais populares de múltiplas épocas como o
meio para explorar a experiência colectiva contemporânea. Ao trabalhar com tradições aparentemente arcaicas
como a tableau vivant, von Brandenburg apropria-se de material de origem histórica e transforma-o no presente
para revelar tacitamente as regras que governam a nossa realidade social.
Permeada por temas e imagens provenientes da literatura, teatro expressionista, primórdios do cinema, e
psicanálise Freudiana, a actividade de von Brandenburg cruza referências entre media criando uma linguagem que
faz um loop em si mesma: interminavelmente repetida e em constante desenvolvimento.
Preocupada com “as fronteiras das diferentes consciências: passado e presente, vivo ou morto, real ou ilusório”,
von Brandenburg cria um trabalho incertamente posicionado no ponto em que a realidade termina e a ilusão da
vida, emoções e eventos começam.
Ulla von Brandenburg nasceu em 1974 em Karlsruhe, Alemanha. Recentes exposições individuais incluem Secession
(2013), Kunsthaus Hamburg (2013); Mirror Song, Pilar Corrias, London (2012); The Common Guild, Glasgow
(2011); Chisenhale Gallery, London (2009); Irish Museum of Modern Art, Dublin (2008); Stedilijk Museum,
Amsterdam (2008); Wattis Institute for Contemporary Art, San Francisco (2008); Kunstverein, Düsseldorf (2007);
Art:Concept, Paris (2007); Produzentengalerie Hamburg (2007); Palais de Tokyo, Paris (2006); and Kunsthalle Zürich
(2006). Recentes exposições colectivas incluem: 19th Biennale of Sydney: You Imagine What You Desire, Sydney
(2014); The Crime was Almost Perfect, Witte de With, Rotterdam (2014); Film as Sculpture, WIELS, Brussels
(2013); 1966-79, Institut d’art contemporain, Villeurbanne (2013); Tools for Conviviality, The Power Plant, Toronto
(2012); Intense Proximite, Palais de Tokyo (2012); Secret Societies. To Know, To Dare, To Will, To Keep Silence, CAPC
Bordeaux (2011); Un Espressione Geografica, Fondazione Sandretto Re Rebaudengo, Turin (2011); Biennale de Lyon,
Lyon (2011); TABLEAUX Principe d’Incertitude, Magasin Centre National d’Art Contemporain de Grenoble
(2011);Yokohama Triennale (2008); Biennale Jerusalem 2008; Performa 07, Performa, New York (2007); The World
as a Stage, Tate Modern, London (2007), and Against Time, Bonniers Konsthall, Stockholm (2007).
Ulla von Brandenburg vive e trabalha em Paris.
_ ALEJANDRO CESARCO (UY)
Nasceu em 1975 em Montevideo, vive e trabalha em Nova Iorque.
O trabalho de Alejandro Cesarco é influenciado pela literatura e pela teoria literária, e pelas frágeis relações que
existem entre imagética, linguagem e significado. Para além da sua actividade em estúdio, o artista nascido no
Uruguai curou várias exposições e dirige a Art Resources Transfer (A.R.T.), uma organização sem fins lucrativos
fundada em 1987 para documentar conversas entre artistas.
_ KEREN CYTTER (ISR)
Keren Cytter nasceu em 1977 em Tel Aviv, Israel, onde estudou artes visuais no Avni Institute of Art. Depois de
várias exposições bem sucedidas em Israel, Keren Cytter ganhou uma bolsa do De Ateliers e mudou-se para
Amesterdão. Actualmente vive e trabalha em Berlim. Os vídeos da Keren Cytter foram exibidos em exposições
individuais como; Frankfurter Kunstverein e Kunsthalle Zurich ambas em 2005, I was the good was the bad and the
ugly, Kunst-Werke Berlin em 2006, The Victim, MUMOK Vienna em 2007, Witte de With, Roterdão em 2008 e no Le
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Plateau Paris em 2009, Kunsthaus Basell e Moderna Museet, Estocolmo em 2010. As mais recentes exposições
colectivas incluem: Making Worlds curado por Daniel Birnbaum na Biennial de Veneza 2009. Em 2006, Keren Cytter
ganhou o Baloise Art Statement Award da Art Basel e em 2009 foi nomeada para o prestigioso prémio Preis der
Nationalgalerie für junge Kunst em Berlim.
_ MARGARET SALMON (EUA)
Nasceu a 1975 em Suffern, Nova Iorque, Margaret Salmon vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Salmon cria retratos
fílmicos que tecem poesia e etnografia. Focando-se em indivíduos nos seus habitats quotidianos, os seus filmes
capturam as minúcias da vida quotidiana e infundem-nas com uma gentil grandeza, tocando em temas humanos
universais. Adaptando técnicas desenhadas pelos vários movimentos cinematográficos, como o Cinema Vérité, a
Avant Garde Europeia e o Neo-Realismo Italiano, as orquestrações de som e imagem de Salmon introduzem um
lirismo formal na tradição do cinema realista. Margaret Salmon ganhou o primeiro Max Mara Art Prize for Women
em 2006. O seu trabalho foi mostrado na Biennale de Veneza em 2007 e na Biennale de Berlim em 2010 e foi
apresentado em exposições individuais na Witte de With em Roterdão e Whitechapel Gallery em Londres entre
outros.
Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado | 27 AGO | 23h15
ISABEL ALVES
ECOS DE ENCONTROS SOLARES
_ PHILL NIBLOCK
Compositor minimalista Americano, Phill Niblock tem sido activo nos seus projectos multimédia desde os meados
da década de 60. Os seus espectáculos habitualmente incorporam filmagens (geralmente longos takes de pessoas
não Ocidentais a trabalhar), ou outros elementos visuais como slides, vídeo, e fotografia, apresentando, muitas
vezes, mais que um destes simultaneamente com a sua música. A sua música é caracterizada por múltiplos tons
soando simultaneamente durante longos trechos, criando um som muito denso, aparentemente estático. Niblock
tem relativamente poucas gravações, mas alguns argumentam que a sua música é tão inseparável de qualquer que
seja o espaço físico em que é apresentada, que as gravações lhe não fazem justiça. De qualquer forma, ele começou
a fazer a curadoria de uma serie de CDs da Experimental Intermedia Foundation, juntamente com David Behrman e
Lois V. Vierk, para contrariar esta situação não só para si, como para outros compositores modernos. Ele envolveuse na EIF desde o final dos anos 60, tornou-se produtor das suas apresentações no início dos anos 70, e director da
organização em 1985. Desde que se tornou o director da organização, os seus espectáculos visitaram um grande
número de espaços e museus de arte na América do Norte e Europa, incluindo o MoMA, London's Institute of
Contemporary Art, e Palais des Beaux Arts em Bruxelas. Recebeu numerosas doações de organizações incluindo a
NEA e a Guggenheim Foundation, e leccionou na City University of New York a partir de 1971.
_ ERNESTO DE SOUSA
(1921-88) Nasceu em 18 de Abril de 1921, em Lisboa. Seguiu o curso de físico-químicas na Faculdade de Ciências de
Lisboa e dedicou-se, desde muito jovem, ao estudo da arte e da fotografia.
Espírito aberto, polémico, pioneiro em muitas das coisas a que se dedicou, exerceu uma vasta acção no campo
artístico: artes visuais, cinema, teatro, jornalismo, rádio, crítica e ensaísmo.
Fez estudos de etnologia e estética, foi artista, comissário de exposições, professor.
Escreveu vários livros e textos dispersos em jornais e revistas, interessando-se particularmente pelo mixed-media e
pela arte vídeo experimental.
A sua produção fotográfica, com início nos anos 40, inclui levantamentos etnográficos, de escultura medieval, de
arte popular, retratos urbanos, etc. Entre os inéditos que fazem parte do seu espólio, contam-se numerosas
montagens de fotografias que E.S. “paginava” com reenquadramentos e cortes, segundo um modelo que não era
meramente gráfico ou cinematográfico mas antes se aproximava de posteriores sequenciações conceptuais.
Nos anos quarenta dedicou-se à divulgação e ao estudo do cinema desenvolvendo uma intensa actividade cineclubistica, que teve significativa influência na formação ideológica e cultural de várias gerações e fundando, em
1947, o Círculo de Cinema, primeiro cine-clube português. Em 1948, a sede do Círculo foi assaltada pela PIDE-DGS,
que prendeu E.S. e os restantes membros da Direcção. Esta foi a primeira de quatro prisões por motivos políticoculturais. O carácter cultural e cívico desenvolvido por Ernesto de Sousa nesta área estendeu-se a todo o País e foi
completado pela revista Plano Focal, onde publicou uma entrevista com Man Ray (1953), e pela revista Imagem-2ª
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Série, (1956-61), de que foi redactor principal, lutando pelo “cinema novo” em Portugal, e onde entrevistou Bernard
Dort, e Chris Marker, entre outros.
Co-fundador, com Fernando Lopes Graça e outros, do Coro da Academia de Amadores de Música, em 1950.
Entre 1949 e 1952 viveu em Paris onde frequentou cursos de cinema da Cinemateca, da Sorbonne e do Institut de
Hautes Études Cinematographiques, aulas de arte na Ecole du Louvre e fez o Cours d’Initiation aux Arts Plastiques
de Jean d’Yvoire, com quem manteve relações de amizade. Foi membro do Cine-Clube do Quartier Latin, onde
travou conhecimento com René Bazin e François Truffaut. Estagiou em Marly-le-Roy, onde privou com Alain
Resnais, Agnès Varda, com Jean Michel, Presidente da Federação dos Cine-Clubes Franceses e Jean Delmas.
Iniciou a sua participação como crítico e teórico do neo realismo artístico e literário dos anos 40, por entender ser
esse o local propício ao magistério da arte como instrumento de libertação social e individual. Em consequência,
esteve sempre em violenta divergência com os seus contemporâneos surrealistas.
De 1958 a 1962, realizou o filme Dom Roberto, uma viragem no cinema português, ponto de partida para o
chamado “cinema novo”. Apresentado no Festival de Cannes 1963, foi galardoado com os prémios Prémios da
Jovem Crítica (”La Jeune Critique)” e de “L’ Association du Cinéma pour la Jeunesse”.
Participou em estágios e congressos internacionais para o estudo da comunicação e da pedagogia, através dos
meios audio-visuais.
Entre 1966-69 leccionou no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes as
disciplinas Técnicas da Comunicação e Estética do Teatro e do Cinema. Durante este período criou a Oficina
Experimental para desenvolvimento de projectos colectivos, de “criação permanente”.
Em 1969 participou no 1º Festival 11 giorni di arte collectiva a Pejo (Itália), onde conheceu Bruno Munari, Sarenco,
Verdi, entre outros, e a partir daquela data passou a autodenominar-se “operador estético”.
No mesmo ano, o mixed-media Nós não estamos algures, merece especial destaque. Jorge Peixinho foi seu amigo e
autor da música para encenações teatrais e obras mixed-media.
Ao longo da sua vida Almada Negreiros foi para Ernesto de Sousa uma referência permanente. A sua obra e
personalidade foram ponto de partida para artigos, livros, e o mixed-media Almada, Um Nome de Guerra.
Recuperou os painéis deste artista doCine San Carlos em Madrid, que conseguiu transportar para Portugal numa
importante operação no âmbito da defesa do património.
Em meados dos anos 60 entrou em contacto com o movimento Fluxus: entrevistou Ben Vaultier e foi amigo
de Robert Filliou, e deWolf Vostell. A partir de 1976, foi visita frequente do Museu Vostell, em Malpartida de
Cáceres (MVM). Esta relação com Vostell permitiu o alargamento do seu projecto MVM à participação de muitos
artistas portugueses.
Nos anos 60 a 80, divulgou a arte vídeo, o happening, a performance em cursos, artigos e conferências que
contribuiram para abrir caminhos à arte portuguesa, entre as quais, Arte portuguesa actual, na Ecole Supérieure
d’Arts Visuels, em Genebra, a convite de Chérif Défraoui. Apresenta, em 1976, o Ciclo sobre arte vídeo, no Instituto
Alemão de Lisboa, em colaboração com a Videoteca do Neuer Berliner Kunstverein. A convite de Dulce d’Agro,
introduz o ciclo Performing Arts, na Galeria Quadrum, em que se exibe vasta documentação visual sobre
happenings, envolvimentos, performances, events, video e nova fotografia, em colaboração com Gina Pane, Ulrike
Rosenbach e Dany Block, entre outros.
Foi convidado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) a integrar a Comissão consultiva para a cultura, poucos
dias após o 25 de Abril 1974, em que também participavam Sophia de Mello Breyner, Natália Correia, e outros
intelectuais.
Organizou, em 1977, a exposição Alternativa Zero, que integrou os mais importantes artistas portugueses e ainda o
Living Theatre.
Participou activamente nas correntes de mail art. Foi sócio fundador da Galeria Diferença (1978), membro da AICA e
do IKG (Internationales Künstler Gremium).
As casas da Rinchoa (1967-1971) e de Janas (1971-) tornaram-se, muito de acordo com o espírito dos anos 60, locais
de encontro de efervescência criativa e interdisciplinar. Por ali passaram portugueses e estrangeiros, nas mais
diversas situações.
Em 1987 a SEC, por iniciativa de Teresa Gouveia, ex-Secretária de Estado da Cultura, organizou a exposição
retrospectivaItinerários.
A Fundação Calouste Gulbenkian-Centro de Arte Moderna dedicou-lhe a exposição Revolution My Body, em 1998,
comissariada por Helena de Freitas e Miguel Wandschneider.
_ MANUEL TORRES
_ JOAQUIM BARATA
Claustro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência | 28 AGO | 22h00
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
FRANÇOISE PARFAIT
SUSPENDED SPACES
_SOPHIE RISTELHUEBER (FR)
Artista francesa. Desde há cerca de trinta anos que Sophie Ristelhueber se dedica a uma reflexão sobre o território
e a sua história, através de uma singular aproximação das ruínas e das marcas deixadas pelo Homem em lugares
devastados pela guerra ou desastres de origem natural ou cultural. Surge da fotorreportagem clássica, ela dedica-se
a pôr a nu factos e cicatrizes, verdadeiras memórias de “factos” da história.
Recorrendo essencialmente à fotografia no seu trabalho, Sophie Ristelhueber utiliza o seu ponto de vista para criar
obras totalmente plásticas jogando com a matéria e o formato da imagem, com o seu estatuto, o seu
enquadramento e a sua instalação no espaço. O seu trabalho já foi apresentado em numerosas instituições
internacionais.
_ JAN KOPP (DEU)
O seu trabalho recorre a diferentes meios – desenho, som, vídeo, escultura, performance - sem privilegiar nenhum,
e resiste, a qualquer tentação de especialização, quer a qualquer tentativa de classificação.
A sua obra manifesta-se através de vastas instalações concebidas para os espaços que vão ocupar, ou sob formas
mais discretas, por exemplo, um lápis sobre papel.
_ ZIAD ANTAR (LB)
Natural de Saïda no Líbano, vive e trabalha em Saïde e em Paris. Participou no programa La Siene nas Belas-Artes de
Paris. As suas fotografias e vídeos testemunham a sua visão de um mundo marcado pelo conflito, sem no entanto,
reduzir a sua aproximação à sua matriz cultural. Uma grande parte do seu trabalho joga com o anacronismo técnico,
a partir da utilização de aparelhos antigos (câmaras super 8, fotografia analógica) e de películas fora de prazo, em
confronto com formas modernas e contemporâneas.
_ MIRA SANDERS (BE)
Nascida na Bélgica, Mira Sanders vive em Bruxelas. Ela utiliza nas suas obras diferentes meios – vídeo, desenho,
texto – muitas vezes reunidos numa única instalação. O seu trabalho toma, por vezes, a forma de passeio, sozinha
ou com guias improvisados aos quais ela faz o pedido. O seu interesse pelos percursos, pelas perspetivas, confronta
o papel da arquitetura e do olhar em narrativas onde se misturam testemunhas, confidências e ficções. Ela
desenvolve, além disso, um trabalho de pesquisa sobre a memória e sobre as marcas deixadas na entrada romana
que partia de Boulogne-sur-Mer (França) e ia até a Colónia (Alemanha), passado pela Bélgica e pelos países Baixos.
É professora na escola de arquitetura Saint-Lucas(ku Leuven) em Grand e em Bruxelas.
_ VALERIE JOUVE (FR)
Natural de Saint-Étinne, Valérie Jouvre vive e trabalha em Paris e Jéricho (Palestina). Antropóloga de formação,
tornou-se fotógrafa mas também realiza filmes. As suas fotografias, que são obras de arte contemporâneas
presentes em numerosas instituições artísticas nacionais e internacionais, pertencem também ao domínio da
antropologia, da sociologia e da representação do mundo de hoje. Ao colocar em cena fotografias de momentos,
graças às “imagens jogadas ou “performativas” ela desenterra da teatralidade contemporânea a nossa sociedade e
os seus múltiplos aspetos.
_ DANIEL LÊ (FR)
Nascido em França, mora em Paris. Ele persegue um trabalho artístico que utiliza tanto vídeo, pintura, escultura,
instalações e performances focando-se na sua pesquisa sobre a questão do documentário.
_ MARCEL DINAHET (FR)
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Marcel Dinahet vive e trabalha em Rennes. Grande viajante, trabalha nas paisagens e filma a partir da água, dos
rios, dos lagos e das piscinas, dos mares e oceanos. No seu trabalho sobre o litoral, ele joga também com a
transmissão das narrativas mitológicas, no decorrer dos seus encontros.
_ MAÏDER FORTUNE (FR)
Nascida em França, Maïder Fortune é uma artista plástica cujo trabalho é essencialmente composto por filmes,
instalações e por leituras performativas. As suas obras desenham um território consagrado aos espectros e aos
fantasmas, animados pela continuidade do esquecimento e da recordação.
A imagem é o lugar de um trabalho onde os restos regressam continuamente. Os seus filmes foram expostos em
vários museus, em França e no estrangeiro. Prepara, atualmente, duas médias metragens de ficção.
_ ERIC VALETTE (FR)
Éric Valette, nasceu em Lyon e vive em Paris. É mestre de conferências em ates plásticas na Universidade de
Picardie Jules Vernes (Amiens, France) e artista. Trabalhou sobre o tema da representação e mais particularmente
sobre a perspetiva e a relação com o real. O seu trabalho plástico utiliza o vídeo exibido em instalações, mas
também o desenho e, ultimamente, a performance.
Claustro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência | 28 AGO | 23h15
PAULA LÓPEZ ZAMBRANO
CUTS TO VIOLENCE
_ MAURICIO ALEJO (MEX)
Mauricio Alejo nasceu na Cidade do México em 1969. Terminou o seu mestrado em Arte pela Universidade de Nova
Iorque em 2012, bolseiro da Fulbright. Em 2007, foi artista residente no NUS Centre for the Arts em Singapura.
Recebeu múltiplos prémios e bolsas, incluindo a bolsa New York Foundation for Arts em 2008. O seu trabalho faz
parte de importantes colecções como a colecção Daros Latinoamérica em Zurich. O seu trabalho tem sido alvo de
inúmeros artigos em relevantes jornais, como a Flash Art; Art News e Art in America. Expôs individualmente em
Nova Iorque, Japão, Madrid, Paris e México. O seu trabalho foi exibido no CCA Wattis Institute of Contemporary
Arts em São Francisco; Museo Centro de Arte Reina Sofía em Madrid e The 8th Havana Biennial entre outros locais.
Actualmente vive e trabalha em Nova Iorque.
Os vídeos de Alejo apresentam imagens aparentemente directas que, através de uma simples acção ou intervenção,
revelam-se ilusórias. Os seus trabalhos maliciosamente exploraram a natureza do espaço tridimensional, em que
são produzidos, a superfície bidimensional sobre a qual são mostrados, e os espaços mentais e imaginativos que
evocam.
Ralph Rugoff
O trabalho do artista oscila entre uma observação individual de uma relação inadequada com a realidade a uma
resposta emocional ao que o rodeia. Enquanto as fotografias desta exposição carregam com elas o triunfo da
quietude, os vídeos, por sua vez, gravitam na dinâmica de uma série de pequenas catástrofes. Ambos os médiuns
servem como espelhos um do outro, reconhecendo os seus defeitos e aproveitando qualquer lembrança que possa
levar a um excesso de optimismo.
_ JORDAN BASEMAN (EUA)
Jordan Baseman é um artista visual e realizador. Graduou-se em 1993 com um BFA da Tyler School of Art, Filadélfia,
Pensilvania e em 1988 concluiu o seu MA pela Goldsmiths College, Universidade de Londres.
Baseman tem uma longa história de realizar projectos em colaboração com instituições públicas. Estas incluíram
residências e comissões para: ArtSway, New Forest; Arts Council England, Papworth Hospital (Unidade de
Transplante de Coração e Pulmões), Cambridge; The Science Museum, Londres; Dundee Contemporary Arts,
Escócia; Grizedale Arts, Cumbria; London Arts; Camden Arts Centre, Londres; The Serpentine Gallery, Londres;
Collective Gallery, Edinburgo; Book Works, Londres; National Sculpture Factory, Irlanda; British School em Roma;
The Wellcome Trust, Londres; Monash University, Melbourne, Australia; University of Tasmania, Australia; The
Photographers’ Gallery, Londres; Matt’s Gallery, Londres e a Escola de Londres de Medicina e Higiene Tropical.
Os seus filmes foram apresentados em várias exposições internacionais e festivais de cinema incluindo:
53ª Biennale de Veneza; Los Angeles Animation Festival (prémio de melhor filme na categoria de Perigosas
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Experiências); Lone Star International Film Festival (prémio de melhor curta-metragem); e Kansas City International
Film Festival (prémio de Melhor Curta-Metragem Experimental).
Recentemente recebeu bolsas da: Arts Council England, The Arts & Humanities Research Council, The British
Council, The Henry Moore Foundation, The Wellcome Trust e London Arts Board. Baseman expôs e exibiu o seu
trabalho internacionalmente em galerias e festivais de cinema, por países que incluem a Austrália, EUA, Áustria,
Alemanha, Japão, Portugal, França e Itália.
O trabalho de Baseman muitas vezes sonda ideais que rodeiam o retrato contemporâneo, a estrutura da narrativa,
a manipulação de informação gravada, autenticidade, animação e documentário. Os seus filmes focam-se
principalmente em sistemas de crenças e experiências vividas.
_ CLEMENCIA ECHEVERRI (COL)
Clemencia Echeverri vive e trabalha em Bogotá. Tirou o seu BA em Belas Artes na Colômbia e o seu Mestrado em
Belas Artes na Chelsea College of Arts, Londres.
Trabalhou como professora de arte na Colômbia. Depois de se focar na sua pintura e escultura como principais
mediums, Clemencia começou a desenvolver a instalação, vídeo e trabalhos com som, inspirados nas condições
políticas e sociais dominantes. Mais recentemente produziu vídeo instalações em numerosos eventos nacionais e
internacionais incluindo: Liverpool Biennial em Inglaterra; Museum Daros-Latinamerica, Suiça; Centre of
Contemporary Art ZnakiCzasuin Polónia; Delfina Foundation, Reino Unido; Sixth Biennial of Havana, Cuba. Viajou
com outros 10 artistas Colombianos por França, Venezuela, Argentina, Brasil, Uruguai e Chile. Participou em
festivais como Electronic Arts ISEA Helsinquia-Estocolmo and Talim; Electronic Arts Festival Banquet, Madrid; Ars
Electronica, Austria; Artrónica, Bogota e Londres.
_ PATRICK GODDARD (GB)
Patrick Goddard (n.1984) é um artista que trabalha em East London. A completar um MFA na Goldsmiths University
desde 2011, ele começará a estudar para um Doutoramento na Ruskin College, Oxford University a partir do
Outono de 2015; olhando para as altas finanças, ética e hipocrisia. Criando vídeo, performance e instalação; os seus
trabalhos politicamente carregados e baseados na narrativa envolvem-se com uma comédia de humor negro autodestrutiva. Incorporando uma pluralidade de pontos de vista políticos, meta comentários, e multiplicando nós
reflexivos, os trabalhos reflectem as dúvidas sinceras do próprio artista e as atrapalhadas tentativas de criar uma
integridade pessoal e política invés de gestos irónicos destinados a distanciar o artista da implosão iminente do seu
próprio artefacto.
As suas mais recentes exposições individuais incluem: ‘Gone To Croatan’ na Outpost Gallery, Norwich, Maio de
2015; ‘Revolver II’ na Matt’s Gallery, Londres, Novembro-Dezembro 2014. E as recentes exposições colectivas
incluem, ‘Fig2 with the White Review’, no ICA, London, Abril 2015; ‘Objective Considerations of Contemporary
Phenomena’, no M.O.T. International Projects, Londres, Dezembro-Fevereiro 2015; ‘IV Moscow International
Biennale of Young Art’ Museu de Arte Moderna de Moscovo, Junho-Agosto 2014. As mais recentes performances
tiveram lugar na Matt’s Gallery, Junho 2014; Wysing Arts Centre, Junho 2014; French Riviera Janeiro 2015; Grand
Union, Março 2015. A estreia da novela gráfica, Operation Paperclip, foi lançada na Matt’s Gallery em Junho de
2014 e ele completou uma residência na Wysing Art Centre durante o Verão de 2014.
_ MARIA JOSE SESMA (MEX)
María José Sesma, Torreon, Coahuila, México 1983. O seu principal interesse é a crítica social, as causas e efeitos do
comportamento humano, as dinâmicas sociais e relação com ícones que moldam e que são moldados. Ela estudou
no Programa Educativo SOMA (2013-2014), 17 Instituto de Estudios Críticos, Campus Expandido, MUAC, Seminário
de Fotografia Contemporânea, Centro de la Imagen (2010) no México, entre outros. Vencedora da bolsa FONCA do
programa Jovens Artistas em 2011-2012, onde desenvolveu o projecto ‘Everything in Order’. Teve uma menção
honrosa no Latin American Photobook Competition Editorial RM (2012), Artemergente, National Biennial of
Monterrey (2012), Biennial Hector Garcia (2013), Acquisition Award in Photography Portfolio Festival (2012).
Apresentou exposições no México, Estados Unidos e Europa. O seu trabalho foi publicado em revistas como a
PICNIC, LAT Photo Magazine, entre outros.
_ RICHARD HARDS (UK)
Richard Hards (n.1985/UK) é um artista que vive em Londres. Completou recentemente um MA na Royal College of
Art em 2014.
O trabalho de Hards é frequentemente caracterizado pela sua resposta directa e combativa ao tema e local e tomou
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
a forma de intervenções arquitecturais físicas ou electrónicas, ensaios de imagens, vídeo e instalações. Estratégias
de filme ou vídeo são exploradas pela sua capacidade de perturbar e manipular a relação da audiência com a
narrativa do espaço, dentro ou fora do cinema.
As suas mais recentes mostras incluem as exposições a solo, One eye is enough na Beaconsfield Gallery, Londres,
Camaradas no Museo Experimental El Eco, Cidade do México e na Embaixada do México, Londres e a sua
performance parte do evento 'Hack the Barbican', uma serie de acontecimentos no Barbican em Londres. Futuros
eventos incluem Bloomberg New Contemporaries em Nottingham e no ICA, Londres, e a exposição individual na 9B
Projects em Londres.
_ LAURE PROUVOST (FR)
Laure Prouvost nasceu em Lille, França e actualmente vive e trabalha em Londres. Os seus filmes e vídeos são
distribuídos pela LUX e ela é representada pela MOT International. Laure Prouvost foi artista associada da LUX entre
2008/9.
_ OSWALDO RUIZ (MEX)
Oswaldo Ruiz, Monterrey, México, 1977. Vive e trabalha no Cidade do México. Formado originalmente como
Arquitecto pela Universidade Autómoma de Nuevo Leon no México, estudou teoria visual na pós-graduação pela
Universidade Autónoma de Barcelona. Adicionalmente tirou um Mestrado em Belas Artes pela Central Saint Martins
College of Art and Design em Londres. As suas exposições a solo incluem “Anudamientos”, no Museu da Cidade do
México de Mexico, em 2013, “Puntuar”, no FrontGround Gallery em Merida, México em 2012,
“ErexitMonumentum” no Departamento 21 Gallery, Santiago do Chile, e “Natural Frequency” no Luis Adelantado
Gallery, Cidade do México, ambos em 2011. “Last Night”, no Irish Museum of Modern Art em Dublin, Irlanda em
2010. Participou em exposições colectivas em diferentes países incluindo: The vertigo of abundance”, em Casa del
Lago, Cidade do México. “Based on a True Story”, Museo de la Solidaridad Salvador Allende em Santiago do Chile,
Festival Apart, em Provença, França em 2012. “Wunderblock: Traces of Process, Document And Memory”, Grim
Museum, Berlim; “After the Fall”, Tulca 2011 na Galway Arts Centre, Irlanda; Askeaton Contemporary Art 2011 em
Limerick, Irlanda; “Madrid Foto”, Espanha, entre outros.
_ KEEF WINTER (IRL)
Keef Winter (Irlanda) trabalha entre a escultura, vídeo, arquitectura e performance em Londres. A sua prática usa a
cidade como ponto de partida, derivando pelas ruas para descobrir e extrair fenómenos potentes que informam a
sua prática em estudo. O trabalho do Winter foi recentemente apresentado na House of St. Barnabas, Londres,
Matt’s Gallery (performance), Londres, TULCA Festival of Visual Art, Galway; Chandelier Projects, Londres; Wysing
Arts Centre, Cambridge; ORGY PARK, NYC; VulpesVulpes Projects, Londres; 3331 Arts Chiyoda, Tokyo e Temporary
Arts Project, South end-on-Sea.
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga | 29 AGO | 22h00
MIGUEL PALMA
MIGUEL PALMA: SELECÇÃO DE VÍDEOS
_ MIGUEL PALMA (PT)
Lisboa, 1964. Vive e trabalha em Lisboa. Expõe desde os finais dos anos 80.
O seu percurso artístico, de base escultórica, é marcado por instalações produzidas de forma não tradicional.
Trabalha frequentemente em grupo com engenheiros, mecânicos, carpinteiros e biólogos, entre outros
especialistas. O trabalho tem uma orientação híbrida, ligada à produção industrial do século XX.
A obra de Palma aborda frequentemente o modo como a tecnologia tem influenciado a vida do homem moderno, a
sua relação com o ambiente, a ideia de conforto humano ou mesmo a ideia de poder.
Paralelamente à construção de instalações, de grande e média escala, é recorrente o desenho e a construção de
miniaturas nos seus projectos. Realiza também vídeo, livros de artista e performances.
Das suas exposições individuais destacam-se: Desconforto Moderno, comissariado porMiguel Von Hafe Perez para
CGAC, Espanha (2013); Trajectory, comissariado por Greg Esser para ASU Art Museum, E.U.A. (2012); Linha de
Montagem, comissariado por Isabel Carlos para CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2011); Miguel Palma:
COMMA 01, comissariado por Graham Gussin e Sacha Craddock para Bloomberg Space, Londres
(2009); Miguel Palma / O Mundo às Avessas, comissariado por Miguel Wandschneider para Culturgest, Lisboa
(2007); Miguel Palma, Serralves, Porto (2000); Traject, Centre de Création Contemporaine, França (1997).
Das exposições colectivas: Air Print, comissariado por Luísa Santos para Liverpool Biennial, Liverpool, (2012); In
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Image We Trust, comissariado por Joel Slayton para Zer01 Biennial, San Jose, E.U.A. (2010); Rescue
Games, comissariado por Dan Cameron para Prospect.1 Biennial, New Orleans, E.U.A. (2008); O Espaço como
Projecto / O Espaço como Realidade, XXVI Bienal de Arte de Pontevedra, Espanha (2000); Signs of Life, Melbourne
International Biennial, Austrália (1999).
Desde 2007 que participa regularmente em residências artísticas internacionais como: Location One (Nova Iorque,
E.U.A.), Headlands – Center for the Arts (Califórnia, E.U.A.), Château de Servières (Marselha, França), Desert
Initiative art residency (Phoenix, E.U.A), ISCP Residency Program (New York, E.U.A.), 18th Street Arts Center (Los
Angeles, E.U.A.) entre outras.
O seu trabalho está representado em várias colecções, tais como: FRAC Centre, França; Centre de Création
Contemporain, França; Collection Institut D'Art Contemporain Rhônes-Alpes, França; Centre National D'Art et de
Culture Georges Pompidou, França; ASU Art Museum Art Collection, E.U.A.; Phoenix Art Museum (PAM), E.U.A.;
Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Caixa Geral de Depósitos, Portugal; Fundação de Serralves, Portugal;
Colecção Berardo, Portugal; Instituto das Artes, Portugal; Fundação PLMJ, Portugal; Fundação Ilídio Pinho,
Portugal; Centro Gallego de Arte Contemporánea, Espanha; Fundación ARCO, Espanha; Colección Navacerrada,
Espanha; MUDAM, Luxembourg; Museum of Contemporary Art, Roskilde, Dinamarca.
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga | 29 AGO | 23h15
ALISSON AVILA
DO MONSTRO BRASIL AO MONSTRO GLOBAL
_ ARTHUR TUOTO (BR)
Arthur Tuoto desenvolve uma obra em constante trânsito entre o cinema e as artes visuais, realizando desde vídeo
instalações a curtas experimentais e longas-metragens. Partindo de apropriações, imagens encontradas e outros
deslocamentos imagéticos, a obra do artista busca, por meio da ressignificação de materiais pré-existentes, novas
possibilidades na linguagem audiovisual, como também questionar conceitos de propriedade intelectual e
autoralidade.
Sua filmografia inclui os curtas Je Proclame laDestruction (2014), Morte de um Igual (2013), Mãos Mortas (2012) e O
Amor em um Ato (2012), exibidos em festivais e exposições como Berlinale (Alemanha), Videoformes (França),
Bienal de laImagenenMovimiento (Argentina), Videonale (Alemanha), InstantsVidéo (França), Festival Internacional
de Cortometrajes de México (México) e Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro (Brasil).
"Aquilo que fazemos com as Nossas Desgraças" (2014), seu primeiro longa-metragem, estreou na Mostra Aurora da
17ª Mostra de Cinema de Tiradentes e recebeu o Grande Prêmio do Cine Esquema Novo 2014.
Claustro do Museu da Marioneta | 30 AGO | 22h00
LORI ZIPPAY // ELECTRONIC ARTS INTERMIX
SOUNDTRACKS
A program of moving Image works from EAI
_ C. SPENCER YEH (TWN)
C. Spencer Yeh é reconhecido pelas suas actividades interdisciplinares e colaborações enquanto artista, compositor
e improvisador, bem como pelo seu projecto musical Burning Star Core. Muito do trabalho de vídeo de Yeh
relaciona-se com composição e performance avant-garde, outros com estudos de forma e técnica, ou com
documentação de outros artistas a trabalhar dentro da sua esfera musical, geográfica e social.
Outros dos seus projectos humoristicamente carregados são excursões na antropologia da cultura pop e trash,
envolvendo-se em questões de valor, autenticidade, acesso e interacções sociais dentro dos mutáveis paradigmas
para a circulação de imagens (não autorizadas). C. Spencer Yeh nasceu em 1975 em Taipei, Taiwan.
_ JASON LESCALLEET (EUA)
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
Jason Lescalleet é um artista de musica electrónica experimental que é conhecido por utilizar gravadores de
bobines para produzir musique concrèt, muitas vezes colaborativamente.
_ CHERYL DONEGAN (EUA)
Cheryl Donegan recebeu o seu B.F.A. em Pintura pela Rhode Island School of Design e um M.F.A. na Hunter College
em Nova Iorque. O trabalho de Donegan integra formas de performance e vídeo gestuais, time-based com outras
formas como pintura, desenho e instalação. Directo, irreverente e infuso com um erotismo irónico, o trabalho de
Donegan coloca um spin subversivo em assuntos relacionados com sexo, género, criação de arte e história de arte.
Utilizando o seu corpo como metáfora nos seus primeiros trabalho, as acções performativas de Donegan diante da
câmera muitas vezes resultaram em ou relacionaram-se com o processo da pintura e desenho. Mais recentemente,
a pintura levou ao trabalho de vídeo, enquanto Donegan deriva de imagens degradantes de objectos e espaços de
consumo. Como o critico Nick Stillman escreveu em Art Forum: “O mais recente trabalho de Donegan permanece
ácido, mas tornou-se abstracto.” O seu trabalho foi internacionalmente exposto incluindo a 1995 Whitney Biennial,
o Museum of Modern Art, e o Tang Museum of Art; New York Film and Video Festival; 1993 Venice Biennale; e a
Biennale d'Art Contemporain de Lyon, França. Donegan recentemente expôs novos trabalhos na Galerie
VidalCuglietta, Bruxelas, e na White Flag Library em St. Louis. Donegan foi membro do Departamento de BelasArtes na School of Visual Art, New York de 1997-2013. Tem sido frequentemente líder seminarista e critica
convidada na Yale University, foi membro da faculdade na Skowhegan School of Drawing and Painting, Verão 2011 e
artista convidade/conferencista em numerosos programas de arte nos Estados Unidos. Vive em Nova Iorque com os
seus dois filhos e o marido, o escritor Kenneth Goldsmith.
_ PIPILOTTI RIST (CHE)
Pipilotti Rist irrompe a cena artística com trabalhos de vídeo visualmente luxuosos e instalações multimédia que
exploram a sexualidade feminina e a cultura media através de divertidos e provocativos remixes de fantasia e
quotidiano. Depois de trabalhar como designer gráfica na sua terra natal, Suiça. Em meados dos anos 80 Rist,
enquanto membro de um grupo experimental post-punk pop Les Reines Prochaines, produz alguns dos seus
primeiros trabalhos de vídeo. Rist criou uma serie de tapes music-based single-channel que subvertem a forma dos
video clips para explorar a voz e corpo feminino nas representações culturais pop, juntando música rock e
performance com manipulação electrónica.
O crescente interesse de Rist em todas as formas de produção de media electrónica fê-la estar bem enquadrada
com a vaga de vídeo instalações que surgiram no mundo da arte no início dos anos 90. Nos dez anos seguintes
desenvolveu uma estética de vídeo que segue o rasto da televisão e publicidade, bem como a rica história do
trabalho vídeo feminista. A conquista de Rist tem sido a de juntar temas com essa tradição, com a influência de
Nam June Paik e da estética hiper-cinética da qual ele foi pioneiro. Os resultados têm sido muito bem sucedidos e
influentes, Rist tornou-se um dos nomes mais reconhecidos na vídeo arte contemporânea.
O envolvimento crítico de Rist é marcado por uma exploração aguçada do investimento no desejo por parte da
cultura pop. A fantasia é central ao seu trabalho: as suas cenas oníricas muitas vezes parecem tão carregadas de
imagens e cenários sugestivos que ameaçam colapsar no seu próprio significado, salvas, no final, pelo seu leve
toque e humor irónico. A performance intencional da feminilidade – talvez uma das fantasias fundamentais da
cultura de massas – funciona, dentro do contexto do vídeo pop, como ferramenta ou arma. Rist dá à audiência o
que ela quer, e é o resultado oscilante entre prazer voyeurista e um alarme desconcertante que dá ao seu trabalho
ambiguidade e impacto.
“Eu tenho o maior do respeito por alguns clips da MTV”, disse Rist, “pois eles têm um poder de inovação e um
espírito de descoberta que realmente ultrapassa a video arte”. Das suas primeiras tapes até às suas mais recentes
instalações multi-media, Rist criou um corpo de trabalho que se apropria desse espírito para os seus próprios fins,
explorando a intersecção da sexualidade, tecnologia e cultura pop.
Pipilotti Rist nasceu em 1962 em Grabs, Suiça. Estudou design gráfico, ilustração e fotografia no Institute of Applied
Arts em Viena, bem como comunicações audiovisuais e vídeo na School of Design em Basel.
Rist vive em Los Angeles, CA, e Zurich, Suiça.
_ DARA BIRNBAUM (EUA)
Os provocativos trabalhos de vídeo de Dara Birnbaum estão entre as contribuições mais influentes e inovativas para
o discurso contemporâneo sobre arte e televisão. Nas suas videotapes e multi-media instalações, Birnbaum aplica
tanto vídeo tecnologia de alta qualidade com de baixa qualidade para subverter, criticar e descontrair o poder das
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656
imagens e gestos dos mass media na definição de ideologias na cultura, história e memória. Através de uma
linguagem televisual dinâmica de imagens, música e texto, ela expõe os sentidos ideológicos incorporadas nos
media e assume o vídeo como um meio para dar voz ao individual. Birnbaum vive e trabalha em Nova Iorque.
_DAN GRAHAM (EUA)
Desde os meados dos anos 60, Dan Graham produziu um importante trabalho de arte e teoria que se relaciona com
um discurso altamente analítico com as funções históricas, sociais e ideológicas dos sistemas culturais
contemporâneos.
Arquitectura, musica, vídeo e televisão popular estão entre os focos das suas investigações provocantes, que são
articuladas em ensaios, performances, instalações, videotapes e designs escultórios/arquitectónicos.
Graham publicou numerosos ensaios críticos e teóricos que investigam a ideologia cultural de fenómenos sociais
contemporâneos como musica punk, subúrbios e arquitectura pública. Graham nasceu em 1942. O seu trabalho
encontra-se representado em numerosas colecções de importantes instituições nos Estados Unidos e na Europa.
Dan Graham vive em Nova Iorque.
r. da horta seca, 44 – 2º dto 1200–221 lisboa | tel: 213 230 074 | fax: 213 431 611 | [email protected]
contribuinte nº: 507034210 | capital social €5 000 | conservatória do registo comercial nº 12.656

Documentos relacionados