Deus - FLORIPACHURCH

Transcrição

Deus - FLORIPACHURCH
Este artigo foi adaptado pelo Pr. Cabral de um artigo do Pr. Rodinon Botelho dos Santos. Ig. Presbiteriana da Paz em Montes Claros.
1. Faça um cuidadoso levantamento de sua renda
mensal, veja qual o total de sua dívida, e converse com a família. A situação afeta toda a família, então a
família deve participar;
2. Anote tudo o que gastar - é preciso saber aonde
vai o dinheiro. Se acostume a ter um orçamento escrito
mensal;
3. Procure os seus credores e negocie uma forma
melhor de pagamento;
4. Pague primeiro as contas em que tiver os juros mais
altos;
5. Dê satisfação a quem você deve. Negocie prazo e
condições;
6. Não faça novos empréstimos para pagar dívidas;
7. Pare de gastar - comer fora, pegar vídeos em
locadora, ir ao cinema, teatro, shows. Tudo isto
você poderá fazer quando não estiver mais endividado.
Ninguém morre por “consumir” menos;
8. Pare de comprar o que é supérfluo e desnecessário;
9. Corte TV a cabo e Internet banda larga, até pagar
todas as dívidas;
10. Desligue o telefone e só utilize o celular (de
cartão) em caso de necessidade.
11. Inutilize os cartões de créditos;
12. Encerre sua conta bancária (se for possível) e não
trabalhe com cheque especial. Veja qual o tipo de
conta com a menor taxa de manutenção. Não esqueça
que o gerente do banco é amigo do banco;
13. Proponha à família reduzir gastos com água e luz;
Na folha dos aniversário de Agosto,
faltou o da Vó Suami (último domingo)
e o do Parfait (Segunda, dia 15)
14. Verifique a possibilidade de novas rendas para
você e para a família;
15. Venda em brechós as roupas e calçados que a
família não usa mais;
16. Não troque o carro, se ele ainda estiver em bom
estado, ou venda o carro e liquide as dívidas.
Carro é uma fonte de consumo sem fim (dizem que o
“carro é como ter outra família e um carro muito velho é
como ter uma outra família, mas doente”);
17. Não gaste por antecipação;
18. Evite ir às festas em que você e sua família precisem gastar muito. Para ser educado, envie um cartão
de felicitações, o que parece ser suficiente. Se juntar com
amigos e “ratear” o custo de um presente também é
válido;
19. Aprenda a viver com simplicidade. Não é preciso
“muito” para ser feliz;
20. Faça um esforço para guardar cada centavo que
sobrar (dê valor às moedas - elas também são dinheiro). Procure comprar o essencial no supermercado,
aproveitando quando tais produtos estão em oferta, mas
não esqueça de se segurar para comprar só a quantidade
necessária;
21. Mesmo endividado, ou em aperto, não feche seu
coração ao necessitado, e volte a ser liberal com
o trabalho da igreja. Não deixe de dizimar e ofertar,
pois somos abençoados assim agindo.
Lembre-se: o Senhor é meu pastor e eu não sinto falta de
nada !
Ao contrário do que está na capa do último Compartilhar,
a Sibele não tem estudado com três portuguesas senhoras
portuguesas, mas sim tem contato com três e estuda com uma
Igreja em Florianópolis
14 de Agosto de 2010
Quem é o foco da
nossa adoração?
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sugestões para se livrar de dívidas
(e começar a ordenar sua vida financeira)
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21
mordomos de Deus
“Porque dele, e por
ele, e para ele, são
todas as coisas;
glória, pois, a ele
eternamente. Amém.”
(Romanos 11:36)
Compartilhar é um boletim informativo feito com a ajuda de vários irmãos.
Edição: Rogério Jr. Supervisão: Cláudio Cabral Impressão: Gabriel Cabral
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Associação da Igreja em Florianópolis  www.igrejaemflorianopolis.com.br
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alguns
direito
reservados
No verso: Livrando-se de dívidas e ordenando a vida financeira
Nossa adoração
deve ser focada em
Deus
os primeiros versos de Isaías 6,
o que o profeta encontra antes
de tudo no templo é a glória
de Deus: “eu vi o Senhor assentado num
trono alto e exaltado, e a aba de sua veste
enchia o templo” (v. 1). Ele não fala que
encontrou primeiro algumas pessoas
bem vestidas, café quente, grandes e
influentes investidores, ou sistema de
som possante ou um grande órgão. O
que lhe chamou a atenção primeiramente foi a glória de Deus.
Uma tendência tem crescido em
algumas igrejas de oferecer alguns
brindes aos visitantes que retornam.
Um amigo meu visitou uma igreja que
lhe prometeu um vale-presente de 10
dólares da Starbucks1 caso ele voltasse
na semana seguinte. Isaías nos mostra
o “brinde” que esperava por ele quando entrou na casa de Deus - a desconfortável e pesada presença da glória
de Deus: “Ai de mim!” (v. 5).
Na Bíblia, a glória de Deus se refere
ao “peso” de Deus, sua poderosa presença. É a suprema excelência de Deus
sendo manifestada. A glória de Deus é
a “augusta” dignidade de Deus - um
termo antigo que traz a idéia de majestade esplendorosa. De fato, uma
1 Starbucks é o nome da maior companhia de
cafeterías do mundo, com sede nos EUA
das razões pelas quais os cristãos foram perseguidos pelo Império Romano foi a sua recusa em usar a palavra
“augusto(a)” para o imperador - tal
descrição cabia apenas a Deus, eles
diziam. Eles entendiam que há uma
majestade transcendental pertencente
somente a Deus. O grande e supremo
Deus foi que Isaías encontrou - um
Deus que é majestoso e brilhante em
seu trono.
Tudo isso significa que devemos
adorar esperando encontrar, antes e
acima de tudo, Deus. Devemos buscar
sua glória, nos submeter à sua majestade. Um culto não é o lugar para
expor talento humano, mas o lugar
aonde Deus manifesta seus divinos
tesouros. Não nos reunimos para
sermos impressionados uns pelos
outros - como cantamos, o que vestimos, quem somos - mas para sermos
impressionados por Deus e seus
grandes atos de salvação. Nos encontramos para cantar sobre quem ele é
e o que ele faz. Nos reunimos para
ouvir a voz de Deus ressoando pela e
através de sua Palavra. Nos encontramos para reconhecer o peso de nosso
pecado para podermos experimentar
a glória da salvação. Nos reunimos
para sermos vencidos, esmagados e
diminuídos pelo poder do Deus vivo.
Mais importante do
que boa música ou
comunhão, o culto é
o momento de nos
encontrarmos com
a glória de Deus - e
vermos o quanto ele é
maior do que nós
Autor: Tullian Tchividjian
E isso tudo vai contra à insistência do mundo de que quanto maiores
nos tornamos e melhores nos sentimos, mais livres seremos. É por isso
que muitos cultos tem sido reduzidos a pouco mais que seminários
motivacionais de auto-ajuda cheios
de músicas e sermões do tipo “você
consegue”. Mas o que encontramos
no evangelho é exatamente o oposto.
O evangelho são boas notícias para os
perdedores, não para os ganhadores.
É para aqueles que desejam ser libertos da escravidão de acreditar que
todo o seu significado, propósito e
segurança dependem de sua habilidade de “serem cada vez melhores”. O
evangelho nos diz que a fraqueza precede a satisfação - isso é, quanto menor você se torna, mais livre. Como G.
K. Chesterton escreveu, “Quão grande
sua vida se tornaria se seu ego fosse diminuído dentro dela”. Nada te faz mais
consciente de sua pequenez e o potencial de grandeza da sua vida do que
encontrar Deus na adoração. Os cultos
congregacionais da igreja de hoje precisam desesperadamente reencontrar
o senso da grandeza de Deus!
Não faz muito tempo que eu estava desesperadamente necessitado de
que Deus me liberasse da pressão escravizante de ser uma pessoa melhor
ao me lembrar de minha pequenez
e sua grandeza. E desde então Deus
tem usado as pregações do Dr. David
Martyn Lloyd-Jones por toda a minha
vida cristã para trazer perspectiva e
reorientação para minha pobre alma.
Em um de seus sermões de 1959 sobre reavivamento, com grande unção,
Lloyd-Jones me deu o que eu precisava:
“Nossa necessidade suprema, nossa
única necessidade, é conhecer Deus, o
Deus vivo, e a força de seu poder. Não
precisamos de mais nada. É apenas
isso, o poder do Deus vivo, o conhecimento de que o Deus vivo está entre
nós e nada mais importa… Eu digo:
esqueça todo o resto. Esqueça todo o
resto. Devemos perceber a presença de
Deus entre nós. Que tudo o mais silencie. Não há tempo para as pequenas
diferenças. Todos devemos conhecer o
toque de poder do Deus vivo.”
“O toque de poder do Deus vivo” foi o que Isaías experimentou. Ele foi
liberto ao reconhecer que Deus é grande e que ele era pequeno - que Deus
é Deus, e ele não era. E isso é o que
Deus espera que vivamos quando nos
reunimos para adorar. Isaías não deixou o templo pensando “Que grande
coro angelical” ou “Que grande templo”. Ele saiu pensando “Que grande
Deus”.
Como pastor da Igreja Presbiteriana de Coral Ridge2, serei o primeiro a
admitir que somos abençoados com
boas músicas e instalações excelentes.
Mas, como eu costumo relembrar nossa igreja, se as pessoas não saírem da
nossa igreja pensando “Que grande
Deus”, nossa música e nossas instalações não significam nada. Seja lá o que
for que encontremos na adoração, devemos encontrar Deus antes e acima
de tudo.
Fonte: iPródigo.com
2 Na Florida, nos Estados Unidos