Projeto Pele Tecido

Transcrição

Projeto Pele Tecido
Pele em processo: uma performance cênica
No projeto de encenação de Pele Tecido, descobrimos na pele poesia de Ericson Pires elementos dramáticos pulsantes, que
sugerem a presença de interlocutores a quem o poeta se dirige e busca encontros. Fazendo com ele o percurso cênico que
inventamos, somos o poeta e seu lirismo, subvertemos o conflito e mergulhamos nas estações de seu drama indivíduocoletivo. Processo. Para chegar no lugar em que “haverá sempre o que não termina, o que não começou, o que já era”. Mas
poderá haver. “Haverá o outro, os outros, o diferente, a diferença”. Haverá sempre o início e o fim. Todo dia será sempre o
primeiro: “Esta a ciência do espanto: Importante é andar, seguir. Haverá sempre o dia 1”. Para, enfim, poder sambar: “saio/
sambo inteiro/deixo minha pele tecido brilhar/não ando mais/sambo/ – e viva a geral !!!”
Foto: Elizeth Pinheiro
Foi brincando seriamente na tentativa de viajar junto com o tecelão, que o coletivo formado para esta travessia se viu
solto no labirinto de Ericson, entrelaçando palavras, sons, corpos, imagens, afetos, cores e vozes. As pesquisas plásticas e
sonoras levaram à criação de uma cena contemporânea, no limite da arte nas fronteiras, marcada pelo hibridismo de
linguagens, mesclando texto falado e gravado, vídeos dos atores em contraponto à presença em cena, registros de
processos, músicas reproduzidas mecanicamente e sonoridades realizadas ao vivo, performances com a utilização de
tecidos e uma ambientação entrelaçada de fios e marcada por fluxos luminosos de recursos alógenos e de led, sugerindo
uma instalação de artes visuais. Mesclando presença e ausência, a encenação performática busca, junto do público, o
encontro com a urgência da poesia de Ericson Pires.
Foto: Nanci de Freitas
Foto: Carol Moreira
Ericson Pires: a poesia em busca da
instantaneidade do instante
O poeta carioca Ericson Pires (1971 – 2012) fez uma travessia intensa em seu percurso de 40 anos de vida, em grande parte
entrelaçados com a experiência artística como poeta, ator, músico e performer, desdobrando-se pelas brechas entre as
fronteiras das linguagens, numa atuação na qual vida e arte se misturam. No desejo de capturar a “instantaneidade do instante
do instante”, Ericson construiu uma trajetória que passou pelo movimento de poesia CEP 20.000, pelo coletivo de música
Hapax e a militância na política das artes, do corpo e no cotidiano urbano da cidade do Rio de Janeiro.
Mestre e Doutor em Literatura pela PUC RIO, onde realizou
pesquisas que resultaram nas publicações dos livros: Zé Celso
Oficina-Uzyna de corpos (Editora Annablume, 2004) e Cidade
Ocupada (Aeroplano, 2007). Como poeta, publicou os livros: Cinema
de garganta (Azougue, 2002) e Pele tecido (7 Letras, 2010). Foi
professor no Instituto de Artes da UERJ, a partir de 2007, no
Departamento de Linguagens Artísticas.
A criação cênica a partir dos poemas de Pele Tecido é uma pequena
homenagem à sua participação nos meandros da vida acadêmica e
suas relações (in) tensas entre arte e universidade. Sua presença e
sua fala afiada ronda nossa memória de encontros, espaços, corpos,
embates, performances.
Foto: Julio Pereira
Foto: Elizeth Pinheiro
Foto: Pedro Borges
Foto: Nanci de Freitas
Foto: Elizeth Pinheiro
Pele Tecido: travessia no corpo da língua
O livro de poemas Pele tecido apresenta uma estrutura
em 20 cantos, um prólogo e um epílogo, pelos quais o
poeta/tecelão realiza um percurso em busca de si e do
mundo, numa tessitura da linguagem e da arte. O corpo
e a língua são os canais por onde se faz a travessia e a
costura. O conjunto dos cantos se organiza como uma
(quase) narrativa do trajeto por onde “todas as linhas
foram trançadas”, composto por episódios do caminho
do poeta-tecelão, que começa pela indicação: “Há fim
sempre que se faz início”. E numa perspectiva do “Lá”
como ponto de fuga e de chegada, tecido pelo acaso,
ação, enlace, o momento do gesto e da força.
Conectando o fluxo e o devir das “melodias insondáveis
do antes”, onde “o sol era só sol. o chão era só chão”, o
poeta segue: “Sou a boca que canta. Sou som da boca.
Sou só boca. Sou início”. No Canto matinal, algo tece e
nasce do sol: “Meu corpo no sol/todo o sol no meu
corpo/sol/meu corpo/meu corpo sol/todo dia é/ brilho
vivo”.
Foto: Elizeth Pinheiro
O poeta-tecelão mergulha em si, no seu silêncio, som e fala.
“Tecer-se/ em cada linha que cruza/ em cada ponto que
surge/ em cada salto que escapa”. Atravessa, rompe o
tempo-espaço e busca a velha fala para construir a sua. Não
nega os mestres: “Reinvento a necessidade de penetrar o
corpo da língua. As coisas devem novamente ser ditas”. Na
linha escrita da arte e da vertigem de existir, a consciência
do ser, de estar, de ter um fio. E o receio: “Serei só o número
ímpar no destacamento?” A busca alucinada de contato: “Não
quero ser no sou só. Encontrar fios”. Para então continuar de
novo nas miragens e novas buscas: muitas rotas, plantas,
milhas. Na estrada. Na busca de um dia perfeito. E do som. A
travessia tem seu (des) limite: “o instante é a única medida
agora”. O poeta enfrenta portas que precisam ser rompidas:
“A porta cede, sede aberta”. Atravessamentos. Solto no
labirinto: “Eu vejo tantas coisas, vejo cem partes das coisas,
rua aberta, suas pernas abertas”. E uma rede direta (com
armadilhas no meio, as tentações!), mas atento e forte: “A
minha fortuna é olho aberto”. Cruzando a ponte coberta, túnel
dos muitos lugares, “é necessário manter o corpo aberto/ o
topo aberto/o toque aberto/o foco aberto/manter aberto
tudo que escoa/tudo que esvai”. Passagens, paisagens e
miragens do outro: espreitando o todo, “o que não acaba/
meio/ chegada/fim entrada/meio/fim/meio”.
Foto: Elizeth Pinheiro
A poesia de Ericson Pires nos assombra
com a força libertária que, à maneira de
um Walt Witman, afirma: “vai, este será o
sentido!”; com a entrega do corpo à
matéria da poesia: “aquele que escreve é
também aquele que é escrito”. E sua
intensidade se traduz num quase epitáfio,
que ultrapassa a (im) possibilidade de
tanta força vital: “O homem acabou.
sobra desejo. sobra força. sobra o que
continua. ninguém pode esperar sem o
seu desejo. o destino é o desejo. o desejo
nunca existiu. o desejo é o desejo. resto”.
É tanto no “resto” quanto no “desejo” que
nos embrenhamos na necessidade de
abraçar as palavras de Ericson, do livro
Pele Tecido, para nos contaminar de sua
força telúrica e criativa, num processo
artístico que se apresenta como
performance cênica, buscando um modo
de dizer, fazer e se conectar com sua fala
poética.
Foto: Elizeth Pinheiro
Fotos: Elizeth Pinheiro
Foto: Roberto Lemos
Foto: Elizeth Pinheiro
Foto: Elizeth Pinheiro
Fotos: Elizeth Pinheiro
Foto: Carol Moreira
Fotos: Elizeth Pinheiro
Iluminação: Rider de Luz
Podem ser feitas adaptações de acordo com o espaço da encenação
CONTATOS: César Germano
(21) 98827-3346
[email protected]
Cenário
Planta Baixa
Podem ser feitas adaptações de acordo com o espaço da encenação
Ficha técnica
Poemas: Ericson Pires
Livro: Pele tecido (7 Letras, 2010).
Direção: Nanci de Freitas
Elenco:
Carol Moreira
Giovana Adoracion
Rodrigo Claro
Criação cênica:
Iluminação: César Germano
Montagem e operação de luz: César Germano
Cenografia: Carol Moreira
Criação e edição de vídeos: Pedro Henrique Borges
Operação de multimídia (som e vídeos): Pedro Henrique
Borges
Trilha sonora original: Giovana Adoracion
Produção da trilha sonora: Giovana Adoracion
Gravação de áudio: Laboratório S.O.N.A.R. Sonoridades, Organicidades, Nomadologias, Artes
e Radiofonias (Instituto de Artes/UERJ)
Coordenador: Marcelo Wasem
Gravação: Mariana Brum e Thatiana Montenegro
Finalização: Maria Clara Soares e Vitor Rocha
Programação visual: Laís Maria
Fotografias de cena: Elizeth Pinheiro, Nanci de Freitas e
Carol Moreira
Figurinos: o grupo
Produção e divulgação: o grupo
Coordenação técnica: César Germano
Coordenação geral: Nanci de Freitas
www.mirateatro.wordpress.com
Contato: Nanci de Freitas
Telefones: 22057367 - 987412550
Email: [email protected]
Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
Coordenação: Profª Nanci de Freitas
Instituto de Artes da UERJ
O coletivo Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
desenvolve atividades de pesquisa e de criação artística,
atuando como um laboratório de experimentação das relações
entre teatro e outras linguagens. Os processos de criação
geram a encenação de espetáculos e de performances cênicas,
conectados com questões artísticas contemporâneas, contando
com a participação de estudantes e professores do Instituto de
Artes da UERJ, assim como de artistas e pesquisadores
convidados.
A realização de eventos, encontros, debates, leituras
dramatúrgicas e mostras de teatro pretendem contribuir para
ampliar este espaço de estudos e de experimentação artística,
tendo em vista a diversidade de perspectivas das artes cênicas,
na contemporaneidade. Nesse sentido, o desejo é de sempre
olhar para o teatro como um alvo, operando a uma
desmontagem de sua engrenagem, procurando – quem sabe –
um novo modo de construção da idéia do teatro.
As atividades do Mirateatro estão relacionadas ao projeto de
pesquisa, Roteiros da cena contemporânea: mediações. As
pesquisas propostas tomam o teatro como área de referência,
procurando, no entanto, ampliar seu espaço de pensamento e
de atuação, tendo em vista suas possibilidades de mediação
com diversas linguagens artísticas, em particular com as artes
visuais. Os estudos de procedimentos desenvolvidos por
grupos, dramaturgos, atores e artistas cênicos diversos (com
ênfase na produção feita no Brasil) procuram levantar
questões, ampliar subsídios teóricos e recursos artísticos,
técnicos e tecnológicos, para a instauração de processos
próprios de criação e de produção da teatralidade.
O Laboratório
O projeto Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica desenvolve suas atividades no Laboratório de Artes Cênicas – LabCena, localizado
no Centro Cultural da UERJ. O laboratório foi implantado em 2012, com o auxílio de um edital da FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa no
Estado do Rio de Janeiro - numa parceria entre o Instituto de Artes e o Departamento Cultural da UERJ. O espaço, dotado de condições
adequadas para o ensino e a pesquisa na área de Artes Cênicas, oferece recursos de iluminação, sonorização e projeção de vídeo, tendo
sido cadastrado, em 2014, como uma UDT – Unidade de Desenvolvimento tecnológico (INOV UERJ/SR2).
No laboratório são desenvolvidas as disciplinas da área de Artes Cênicas (teatro, dança e performance), dos cursos de Graduação em Artes
Visuais e História da Arte e os projetos de extensão e pesquisa vinculados ao Instituto de Artes, além de oficinas de teatro e dança abertas
para o público, em geral.
Aliando aspectos artísticos, acadêmicos e tecnológicos, o laboratório procura contribuir para a formação e qualificação de artistas,
pesquisadores e docentes da área de artes cênicas, fomentando atividades de pesquisa e criação, valorizando experiências artísticas
aliadas às reflexões teóricas, tendo em vista o caráter interdisciplinar e a multiplicidade de formas cênicas, na contemporaneidade.
Foto: Nanci de Freitas
Foto: Carol Moreira
Currículo da Equipe
Nanci de Freitas - Diretora é Professora Adjunta no Instituto de Artes da UERJ,
atuando no Departamento de Linguagens Artísticas. É doutora em Poéticas do
Teatro, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Na mesma instituição, fez o Bacharelado em
Artes Cênicas, com habilitação em Teoria do Teatro. Na UERJ, a professora
coordena a pesquisa, Roteiros da cena contemporânea: mediações, e desenvolve
prática artística no projeto de extensão, Mirateatro! Espaço de estudos e criação
cênica. Foi coordenadora do Centro cultural da UERJ, do projeto Oficinas de criação
artística da UERJ e do Núcleo de Investigação Teatral da UERJ, entre os anos 1996 e
2000. Lecionou teoria do teatro no Curso de Formação de Atores da UniverCidade,
no período de 1993 a 2000.
Realizou sua formação como atriz na Escola de Teatro do Palácio das Artes (Fundação Clóvis Salgado), em Belo Horizonte, de
1978 a 1980. Participou, no Rio de Janeiro, do Grupo de Teatro Mergulho no Trágico, sob a direção de José da Costa Filho,
atuando como atriz, de 1987 a 1994, nos espetáculos: Édipo Rei e Antígona, de Sófocles; Oréstia, de Ésquilo; As Troianas e
Medéia, ambas de Eurípedes. No projeto Mirateatro, dirigiu os espetáculos: Mirateatro (2007), Zona de risco (2009/2010);
Fica Frio - texto de Mário Bortolotto (2011), Valsa no 6, de Nelson Rodrigues (2012/2013) e O marinheiro, de Fernando Pessoa
(2014). Atualmente, coordena também o Laboratório de Artes Cênicas do Instituto de Artes da UERJ, cadastrado como UDT Unidade de Desenvolvimento Tecnológico.
Giovana Adoracion - Bacharel em História da Arte, no Instituto de Artes da UERJ, participa de aulas
livres de teatro, desde 2000, e cursos profissionalizantes, desde 2010. Cursa aulas de canto e teoria
musical na escola Espaço das Músicas, em Niterói, desde 2005, tendo estudado já guitarra, teoria e
canto com diferentes professores. Participou da Oficina Social de Teatro, de 2012 a 2013, um
programa de formação teatral, localizado em Niterói, e integrou também o projeto Pirandello
Contemporâneo, na Universidade Federal Fluminense.
Em 2015, passou a integrar o Mirateatro, onde pode exercer as frentes de teatro e música. No
recente processo de encenação, Pele Tecido, participa como performer e também como criadora da
trilha sonora original.
Rodrigo Claro - Ator, DRT 18687, cursou Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais, no Instituto
de Artes da UERJ, cursou Interpretação cênica na UESA e é professor de artes do Estado do Rio de
Janeiro.
Nos anos de 2014 e 2015 participou como diretor assistente do ciclo de leituras do SATED- RJ e
participa como ator e pesquisador do projeto Mirateatro! desde 2007, com as montagens: Mira teatro,
Zona de Risco e Fica frio na qual além de ator também foi assistente de direção. No recente processo
de encenação - Pele Tecido - participa como ator convidado.
Carolina Moreira – Cenografia Técnica em designer de interiores, formada pelo SENAC em 2012
(curso reconhecido pela ABD - Associação Brasileira de Designers). Cursou Arquitetura e Urbanismo
na UFF, entre 2003 e 2005 e atualmente cursa Artes Visuais pela UERJ. Foi aluna do Teatro da Barra
por um ano, fez cursos livres de teatro com profissionais qualificados e atuou mais de seis anos em
teatro amador, além de oito anos de experiência em grupos de dança livre, inclusive dirigindo
equipe. Atualmente se dedica à área de cenografia e assistência de produção no Projeto Mirateatro!
Cesar Germano – Iluminador César Germano é formado em Artes Plásticas pela Universidade
Federal do Mato Grosso - UFMS e trabalha com Artes Cênicas há mais de 15 anos. Trabalhou como
Assistente do Diretor e iluminador Jorginho de Carvalho, no Teatro O Tablado e na Universidade
Federal do Estado do Rio de Rio de Janeiro- UINIRIO. É Professor de Produção Executiva na FAETEC.
Participa, atualmente, como iluminador, dos grupos: Mosaico, de Cuiabá, MT; Cia o Grito de Blumenau,
SC; Ensino em Cena, do Rio de Janeiro e da Escola de Balé Gisela Dória, de MS. Também é
Coordenador Técnico da Divisão de Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. Atua
no Mirateatro, desde 2010, tendo realizado a iluminação de todos os espetáculos e atualmente
recebe a bolsa Qualitec, por meio do INOV UERJ (Departamento de Inovação Tecnológica da UERJ),
para atuar no Laboratório de Artes Cênicas.
Pedro Henrique Borges – Multimídia é Bacharelado em Artes Visuais pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, tendo feito parte da sua formação na Academia de Belas Artes em PragaRepública Tcheca.e parte na Universitas Kristen Petra – Indonésia. Já trabalhou em diversos
museus e galerias do Rio de Janeiro e em agências de pesquisa de tendências do Brasil e do
mundo. Além de ser integrante e produtor do Mirateatro foi um dos produtores responsáveis pelas
Artes Visuais Bienal de Ciência e Tecnologia da UEE/RJ de 2008 e do XV Festival de Teatro do Rio
de Janeiro.
Ações realizadas pelo projeto
• 2007 – Mirateatro! – cena em processo. Criação cênica apresentada no Teatro Noel
Rosa e que gerou o título do projeto. A experiência, de caráter metalinguístico,
construiu um roteiro-colagem com textos de autores que, ao longo do século XX,
questionaram, com humor crítico, seu próprio fazer artístico e as convenções teatrais,
como: o ator cômico alemão, Karl Valentin; o futurista italiano, Umberto Boccioni, um
dos criadores do “teatro sintético”; Sanchis Sinisterra, da cena contemporânea
espanhola.
• 2008/2009. Zona de risco. Processo colaborativo em torno do tema da violência nos
grandes centros urbanos, com a participação de estudantes como atores e nas equipes
de criação.
•2010. Zona de risco: o filme. Vídeo, reunindo cenas do processo de construção do
espetáculo Zona de risco e de sua exibição pública.
Ver trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=DXwagbyZq-A
• 2010. O teatro na zona de risco. Artigo publicado na revista digital Polêmica, sobre o
processo de construção do espetáculo. Ver: vol. 9, nº 2. 2010. www.polemica.uerj.br
• 2011. Fica Frio – uma road peça. Encenação do texto de Mário Bortolotto, de 1989.
Clipe: http://www.youtube.com/watch?v=TZRJNV-jdsA
• 2012. Valsa nº 6. Texto de autoria de Nelson Rodrigues, de 1951. Apresentações
realizadas em novembro de 2011, no Teatro Noel Rosa, e em junho de 2012, no Teatro
Odylo Costa Filho, ambos no campus da UERJ, no Maracanã.
• 2014/2015. O Marinheiro. Texto de autoria de Fernando Pessoa, de 1913/1914.
Apresentações realizadas em novembro de 2014, no Laboratório Mirateatro! e em
agosto de 2015 na sala Ester Leão – UNIRIO.
• 2015 – Pele Tecido. Texto de Ericson Pires. Apresentações em novembro no LabCena.
Cartaz

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