155ºAno Lectivo Maio/Junho 2006
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155ºAno Lectivo Maio/Junho 2006
Tentativa 155º Ano Lectivo Maio/Junho 2006 edição nº 89 Escola Secundária de Diogo de Gouveia Beja Andando de tentativa em tentativa, ainda de tentativa não passou... Editorial ....................................... págs. 2 e 3 O Correr dos dias.............................. pág. 3 O Alemão na Escola......................... pág. 4 Oficiona de Teatro 2006................... pág. 5 Cultura............... ................................ pág. 5 Força, Vontade e Luta..................... pág. 6 Festivais de Verão............................ pág. 7 Simbolos de Portugal.................págs. 8 e 9 Os Insuportaveís.............................. pág. 10 Portugal na História.......................pág. 11 Braille................................................pág. 12 X Colóquio de História de Arte....pág. 13 Dia da Mãe............................págs.14 e 15 Anorexia e Bulimia.........................pág. 16 Férias de Verão..............................pág. 17 Página Lúdica...............................pág. 18 Receitas de Verão........................pág. 19 Expo Science Europe 2006..........pág. 20 Pág. 1 Tentativa EDITORIAL A Escola Mata A Imaginação? Prof. Fernando Carvalheiras Não sabemos o que Einstein responderia a esta pergunta. No entanto sabemos que, durante o seu percurso escolar Einstein nunca foi um “bom” aluno, tendo mesmo chegado a abandonar a escola primária. Na verdade ele preferia correr pelos campos e pelo caminho que conduzia a sua casa, dando largas à sua imaginação e pensando coisas que não passariam de idiotices à sua professora: de que era feita a luz eléctrica? Como poderia viajar nos fios? A que velocidade? Poderiam as vacas voar? Sabemos também que ele afirmou mais tarde: “ A imaginação é mais importante que a ciência porque, enquanto a ciência se preocupa em explicar a natureza, a imaginação abarca o mundo inteiro.” Como entender estas palavras de Einstein? Se colocarmos a mesma pergunta aos alunos e professores do Ensino Secundário de hoje, que respostas obteremos? Talvez os professores respondam que “bom aluno” é aquele que pensa por si próprio, aplicando os conhecimentos adquiridos a novas situações. Por seu lado, os alunos responderão que “bom aluno” é aquele que obtém melhores notas sem grande esforço. Aquele que graças às suas capacidades (cabulanços, memória?), praticamente não precisa estudar. Aquele que consegue um bom “emprego” quando sai da escola. A este propósito podemos citar R. Canário em Pensar o Futuro da Educação, “A escola deve ser o sítio onde se possa desenvolver e estimular o gosto pelo acto intelectual de aprender, de questionar. Isto quer dizer que a aprendizagem se tornará importante pelo seu uso, no presente, enquanto forma de intervir no mundo e não pelos benefícios materiais ou simbólicos que promete Pág. 2 no futuro. A escola deve ser o sítio onde se produza (...) onde se aprenda pelo trabalho, como forma de criação e realização pessoal, e não o sítio onde se aprende para o trabalho (...) ” Pretendemos com isto dizer que os bons alunos são aqueles que não precisam da escola e a abandonam, como fez Einstein? A resposta é: NÃO! A escola que devemos ter coragem de abandonar é aquela que não apela ao sentido crítico, que não estimula a imaginação e a criatividade, como formas de pôr e de se pôr em causa, de arriscar algo novo. Aquela que não fomenta a responsabilidade e o trabalho como meios de realização pessoal e construção do mundo, que não ensina a democracia, a tolerância, o sentido humano (e por isso imperfeito e não absoluto) do conhecimento, que não ensina o respeito pela dignidade da pessoa humana, que não prepara os alunos para exercerem o direito à palavra. O gosto pela aventura do conhecimento e da descoberta de novos horizontes só é possível quando aprendemos a ter coragem de usar a imaginação e a capacidade de pensar por nós próprios, correndo riscos de dar “saltos” que nos podem levar ao desconhecido. É deste desconhecido que a maioria dos portugueses tem medo. Mas há excepções. João Magueijo é uma delas. Físico teórico de profissão. É doutorado em Cambridge, foi bolseiro no famoso St. Jonhn’s College e na Royal Society. Actualmente é investigador no Imperial College de Londres (muitos títulos como por cá gostamos de ver). Este nosso conterrâneodeu um salto tão longo que ousou pôr em causa a teoria da relatividade de Einstein (também não era preciso ir Tentativa O Correr dos Dias... ou como Passa Um Ano Lectivo Tempus fugit, diziam os latinos. O tempo passa célere, na verdade. Eis-nos chegados a Junho, com o Verão à porta, a azáfama das últimas semanas de aulas, o anúncio das avaliações, os exames quase aí, Professores e Alunos envolvidos nos trabalhos do fim do ano lectivo. E não é pequeno o esforço, apesar da actual ministra da Educação achar, e declarar publicamente, que as escolas - leia-se os Professores - não têm cultura profissional. Opiniões! E estamos mesmo na recta final. Cumpriu-se, assim, mais um ano lectivo, com os seus rituais, as suas rotinas se se quiser: o início em Setembro, sem problemas, as aulas, os testes, os trabalhos individuais e de grupo, as avaliações, as visitas de estudo, na cidade e fora dela, os projectos, o assinalar de efemérides – 25 de Abril, Dia dos Namorados, Dia da Mulher, levadas a cabo pela Biblioteca –, mostras de trabalhos de diversas disciplinas, as Jornadas de Desporto, as actividades promovidas pelos Departamentos. O Centro de Ciência continuou a receber alunos de diversas escolas e saiu para outras divulgando saber. O tratamento da documentação oriunda da Direcção Escolar vai em bom ritmo, e a organização do Arquivo do Liceu de Beja também. Decorreram com normalidade o ensino especial, o apoio psicológico, os apoios pedagógicos, as aulas de substituição, e até aulas suplementares, que os programas são longos. Houve alguma perturbação, no meio docente, com as medidas do Ministério - as que estão e as que estão para vir… O Tentativa continuou …a tentar e despede-se até para o ano. tão longe), nomeadamente a velocidade da luz. Se há algo que qualquer criança saiba acerca de Einstein e da teoria da relatividade, é que a luz viaja sempre à mesma velocidade. Esta é uma das maiores “certezas” da humanidade e da ciência do séc. xx. Ora o nosso Magueijo quer demonstrar que esta velocidade nem sempre foi constante (é muita fruta!). A sua teoria diz que no início do universo ela teria variado, aquilo que ele chama VSL (do inglês “variable speed of light”). Quando lhe perguntamos: O que o leva a fazer isto? E se falhar? Ele diz: “Diverte-me que alguns dos meus colegas estejam desesperados por ver a minha teoria ir por água abaixo. São pessoas que nunca tiveram tomates para tentar algo de novo. É triste que alguns cientistas nunca se afastem do que já é conhecido. Ver a nossa teoria refutada não é humilhação nenhuma, faz parte da ciência e do conhecimento. A vida dos homens do conhecimento é andar sempre às apalpadelas na escuridão, sempre a tentar coisas novas, a maior parte das quais acaba em falhanços espectaculares, mas sempre perdidamente apaixonados por aquilo que procuram, sem arrependimentos.” Caro João Magueijo, obrigado pelas tuas palavras. A falar assim nem pareces português. Como poderemos trazer esse espírito para a nossa pátria e, com ele, contagiar alunos, professores e toda a sociedade em geral? Prof. F. Rosa Dias Pág. 3 Tentativa Olá! Somos alunas do 12º ano e começámos há três anos a aprender Alemão, o que se tem revelado uma experiência extremamente gratificante. Ao contrário do que muita gente pensa, e às vezes afirma sem saber, esta língua não é difícil e, muito menos, para génios – o Alemão é uma língua que requer tanto trabalho como qualquer outra, basta estudar! O facto da pronúncia alemã ser feia é outro mito, é preciso conhecer a língua e habituarmo-nos a ela para entendermos o modo como ela funciona, mais uma vez, como qualquer outra língua, requer prática. Hallo! Wir sind Schülerinnen des 12. Jahres und fangen vor drei Jahren an, Deutsch zu lernen – ein lohnendes Erlebnis. Im Gegensatz zu was viele Leute denken, und oft diskutieren ohne darüber zu wissen, ist diese Sprache nicht schwer und viel weniger für Genien – die ist eine Sprache, die so viel Arbeit wie irgendeine erfordert, man muss nur studieren. Die Tatsache, dass die deutsche Aussprache hässlich ist, ist wieder ein Mythos, man muss die Sprache kennenlernen und sich an sie zu gewöhnen, um sie voller zu verstehen und üben. Deutsch lernen kann in der Zukunft von Pág. 4 Na verdade, aprender Alemão pode tornarse bastante relevante e útil no futuro, devida à importância que a Alemanha tem vindo a adquirir no panorama europeu mundial – mais tarde ou mais cedo saber falar alemão vai ser crucial e será uma vantagem no mercado de trabalho. Por tudo isto sugerimos a todos os que tenham a oportunidade de aprender Alemão, que se inscrevam na disciplina, a sua aprendizagem poderá constituir uma mais-valia num futuro próximo – é fácil encontrar quem fale inglês, francês, espanhol, etc., mas alemão... quantas pessoas conheces que falem alemão? unschätzbaren Wert sein, wegen der wachsende Rolle, die Deutschland im Welt heutzutage spielt – früher oder später wird es entscheidend sein Deutsch zu sprechen, eswird sicherlich ein Vorteil im Arbeitsmark sein. Wegen diesen Gründen, schlagen wir allen Schülern vor, die Gelegenheit zu greifen, Deutsch zu lernen, was ein Wert in der kommenden Zukunft sein kann. Du kannst leicht finden jemand, der Englisch, Französisch oder Spanisch spricht... Deutsch aber... Wie viele Leute kannst du, die Deutsch sprechen können? Tentativa Trabalho dos Alunos do 8º B -2º Turno - Coordenação da Prof.ª Isabel Gonçalves. Todas as terças-feiras, das 14 h. 45 às 16 h. 30, nós, alunos da Turma B do 8º Ano, temos o privilégio de desfrutar do momento especial na nossa semana lectiva, a nossa aula de Oficina de Teatro. É , s e m dúvida, uma aula diferente, uma aula diferente, uma aula o n d e nos sentimos à vontade, durante a qual damos asas à nossa imaginação! Desde os exercícios de improvisação à expressão corporal, dos exercícios de escrita criativa à criação de cenários, tudo nos parece fascinante! Por vezes, também temos direito ao relaxamento, ao som de uma melodia suave! Além disso, há os exercícios que exigem mais concentração e memorização de textos. Mas a aula de Oficina de Teatro não se resume ao que fazemos na sala de aula. Queremos lembrar CULTURA que os colegas do primeiro turno realizaram uma quermesse pelo Natal, cuja receita reverteu a favor de um aluno da nossa escola que não tem tantas condições económicas como nós. A nossa professora levou, a casa desse aluno, alimentos no valor de 150 euros, o que lhe proporcionou uma boa ceia de Natal. Também queremos dizer que com o restante dinheiro, a nossa professora decorou a nossa sala que é, agora, um espaço de trabalho muito mais giro e confortável. Quanto a actividades da disciplina, vamos representar, na última semana de aulas, excertos da peça de Almeida Garrett, Falar Verdade a Mentir e os colegas do primeiro turno apresentaram, em Fevereiro, a adaptação da peça de Gil Vicente Auto da Barca do Inferno, cujas fotos se podem ver em anexo. Gostamos mesmo muito das aulas de Oficina de Teatro! Cantata a Santo Agostinho Grande Acontecimento no Teatro Pax Júlia - Beja Foi finalmente apresentada em Beja a Cantata a Santo Agostinho, composição do Pe. Cartageno, no dia 7 de Maio último. Actuaram 110 coralistas de 4 coros da nossa região, 30 instrumentistas da Orquestra do Baixo Alentejo e um cantor solista – o tenor João Sebastião (da Academia de Ópera de Amsterdão e Haia) – no papel de St.º Agostinho. A direcção esteve a cargo do Maestro José Filipe Guerreiro, professor e director do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. O teatro esteve esgotado e o público não regateou aplausos no final da apresentação do trabalho. Esta Cantata é uma obra musical notável, interpretada de forma brilhante e que, para muitos, arrepiou pela sensibilidade impregnada pelo compositor e intérpretes. A elevação espiritual, feita por palavras (de st.º Agostinho) e música (do Pe. Cartageno), foi a tónica dominante neste trabalho. Beja e o Baixo Alentejo podem orgulhar-se de apresentações culturais de qualidade. Pág. 5 Tentativa Sou Portuguesa! Ao acordar, sinto-me perdida. Alguma coisa me atormenta, alguma coisa me deixa totalmente sem forças. Penso e repenso. O que será de mim? O que estará para além daquela “linha fria do horizonte”? Não consigo ver, tenho medo. É uma “distância imprecisa”, à qual não sei se chegarei. Estou, de facto, sem rumo. Contudo, à medida que o sol se eleva no céu, as minhas ideias vão ficando mais claras, o medo começa a desaparecer, a minha visão de tudo o que nos rodeia, do mundo, começa a mudar. É certo que, no mundo, a vida nem sempre é fácil, mas que há que encará-la de frente e ter forças para continuar. Sou Portuguesa e, sinto que não estou a desiludir os meus antepassados. De facto, o puro sangue lusitano circula nas minhas veias. Sinto aquela força, aquela garra, aquele calor, de todos aqueles que “por mares nunca dantes navegados” conseguiram encontrar “a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte”. Aqueles Homens não desistiram, lutaram. Aqueles Homens não duvidaram, acreditaram. Aqueles Homens não visualizaram, sonharam. Aqueles Homens não morreram, permaneceram. Hoje, essa força continua em mim. Quero alcançar, quero conseguir, quero lutar, quero ficar imortal no pensamento e na alma, quero ser elevada ao estatuto de heroína, tal como Camões os elevou ao estatuto de heróis. Porém, não sei se apenas com o meu esforço o conseguirei. Tal como Pessoa afirmava, há que ter fé, há que ter crença em Deus, há que permanecer ao lado de uma força divina, força essa que nos Pág. 6 Texto de Joana Regato – 12º D inspira, que nos protege, que nos guia, que nos indica o nosso rumo e o nosso destino. “Deus é o agente. / O herói a si assiste, vário/ e inconsciente.”. Deus é uma força suprema ao herói, o herói é uma força suprema ao Homem, daí que o herói se encontra num patamar intermédio, entre Deuses e Homens, entre a elevação e a realização, entre o abstracto e o concreto. Desta forma, só me apetece fechar de novo os olhos e sonhar. Sonhar com as “formas invisíveis”, com tudo aquilo que espero alcançar um dia, com os meus desejos, com as minhas aspirações, com os meus objectivos. E assim, com força, com sonho, com vontade, chegarei onde quero, alcançarei o horizonte, e construirei o meu próprio “Quinto Império”. Naturalmente, não ficarei por aí, nem viverei apenas “porque a vida dura”. Vou continuar, para sempre, a transformar a ilusão em formas reais e precisas… vou continuar a viver. Tentativa SUPER BOCK SUPER ROCK No “Act 2” deste Festival, que se realiza nos dias 7 e 8 de Junho, a abertura fica a cargo dos Franz Ferdinand, Keane, dEUS e Editors. No dia dia 8 é com as rimas e ritmos quentes do Hip Hop e do Reggae que se faz a festa no Parque do Tejo, com o encerramento do Festival a cargo de Pharrell (Neptunes, N.E.R.D.) na sua primeira investida a solo, o alemão Patrice e Boss AC. ALGARVE SUMMER FESTIVAL The Black Eyed Peas, James Blunt, Melanie C, Rui Veloso e Boss AC são os nomes mais fortes do festival de música de Verão «Algarve Summer Festival», que regressa depois de ter obtido um e n o r m e sucesso de bilheteira em 2005. A presença de algumas das maiores estrelas do universo pop internacional afirma o perfil próprio do evento, que este ano irá prolongar-se por dois dias, 17 e 18 de Junho, no Estádio Algarve. Dia 17: Souls of Fire, Rui Veloso, Melanie C e James Blunt. Dia 18: FF, Boss AC, Fat Freddy’s Drop e The Black Eyed Peas. SUDOESTE TMN É em ambiente de festa que vai decorrer, de 3 a 6 de Agosto, na Zambujeira do Mar, a 10ª Edição deste festival. Xutos & Pontapés são a primeira banda nacional também Gentleman e DJ Rui Vargas, já estão confirmados. VILAR DE MOUROS A 35ª edição deste festival, que se realiza de 21 a 23 do mês de Julho, é sinónimo de 35 anos de sonhos de música em Vilar de Mouros, para festejar este 35º aniversário já estão confirmados alguns nomes como: Cradle of Filth, Moonspell, The Stranglers, Xutos & Pontapés e Durutti Column. PAREDES DE COURA O festival de Paredes de Coura realizar-se-á nos dias 14, 15, 16 e 17 de Agosto e Morrissey, Bauhaus, YEAH YEAH YEAHS, Fisherspooner, !!! (chk chk chk), White R o s e Movement, Shout Out Louds, Gomez, The Cramps e Eagles do Death Metal são alguns dos nomes confirmados para o festival da praia fluvial do Tabuão. ANGRAROCK DEEP INSIGTH (Finlândia), EXPENSIVE SOUL (Portugal), RAMP (Portugal), PLUTO (Portugal) e STREÄM (Terceira), são as bandas confirmadas para o cartaz o FESTIVAL ANGRAROCK 2006, a realizar a 1, 2 e 3 de Setembro no Recinto do Bailão, em Angra do Heroísmo (Açores) e que vai contar ainda com a participação de mais uma banda internacional e das três projectos premiados no CONCURSO ANGRAROCK 2006. Pág. 7 Tentativa A Actual Bandeira de Portugal O vermelho representa o sol feérico e incandescente nascendo e declinando sobre as proas e as popas das valorosas caravelas portuguesas, cujo império, pela primeira vez na história do mundo, abrangia todo o globo. (A crença popular atribui ao vermelho a cor do sangue dos heróis e mártires portugueses). O verde representa a cor do mar alto que os portugueses foram os primeiros europeus a sulcar. (A crença popular identifica o verde com a cor dos prados de Portugal e com a esperança). Na bandeira actual de Portugal podemos ler os capítulos mais importantes da História de Portugal. Ela é uma das mais bonitas do mundo, embora alguns digam que se apresenta já com uma forma pouco actualizada… Todos os portugueses deviam saber de cor e salteado o seu simbolismo, principalmente todos aqueles que são responsáveis pela educação da juventude em Portugal, mas isso, infelizmente, não acontece, o que é lamentável!... tação dos trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus aos romanos (dobrando-se o número cinco no escudete central, por forma a totalizar trinta e não vinte cinco). Outros afirmam ser a prova da soberania portuguesa face a Leão, pelo direito que assistia ao soberano de cunhar moeda própria - de que os besantes mais não são que a constatação heráldica desse facto. A bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro representa, segundo a tradição, o antigo reino mouro do Algarve, conquistado por Afonso III em 1249; a sua origem, porém, é muito mais obscura, sendo que, por Afonso III ser colateral de Sancho II, não poder usar armas limpas - e dessa forma, para marcar a diferença face às armas do pai e do irmão, foi buscar às armas maternas (de Castela), o elemento central para o distinguir (os castelos em bordadura vermelha, tal como as armas de Castela eram um castelo de ouro sobre fundo vermelho). Por fim, a esfera armilar de ouro, símbolo pessoal de D. Manuel I representa a expansão marítima dos Portugueses ao longo dos séculos XV e XVI. O Brasão de Armas de Portugal Quanto ao seu significado, o escudo de prata (branco) carregado de escudetes azuis besantados de prata, aludem à mítica batalha de Ourique, na qual Cristo teria aparecido a D. Afonso Henriques prometendo-lhe a vitória, se adoptasse por armas as suas chagas (em número de cinco, donde os cinco escudetes); sobre a origem dos besantes, diz-se ser a represenPág. 8 Evolução da Bandeira de Portugal Como curiosidade publicamos, em anexo, a forma como se verificou a evolução da bandeira do nosso país. Tentativa Hino Nacional de Portugal “A Portuguesa” - Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça; Música: Alfredo Keil I Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! II Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O oceano, a rugir d‘amor, E o teu Braço vencedor Deu mundos novos ao mundo! III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Refrão: Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! “A Portuguesa”, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico, em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado “Mapa cor-de-rosa”. Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses manifestou-se de várias formas. “A Portuguesa” foi utilizada como símbolo patriótico e, mais tarde, como símbolo republicano. A opção dos republicanos para hino nacional, aconteceu após a instauração da República, a 5 de Outubro de 1910. Originalmente tinha uma letra um tanto diferente - onde hoje se diz “contra os canhões”, dizia-se “contra os bretões”, ou seja, os ingleses. A versão oficial de A Portuguesa foi aprovada em 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então. Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise). O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas. A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias para recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado. A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no § 2° do Artigo 11° (Símbolos nacionais e língua oficial) da Constituição da República Portuguesa. Pág. 9 Tentativa Um grupo de alunos finalistas do 12º ano da Escola Secundária Diogo de Gouveia constituiu-se, informalmente, como um grupo de amigos que pretende perpetuar a sua passagem pela Escola como elo de ligação para o futuro, independentemente da área de estudos que prossigam. A ideia surgiu por ocasião da Viagem de Finalistas a Lloret de Mar, com o intuito de se tornarem “Insuportáveis” àqueles que pensavam que a viagem seria por puro lazer… Depressa se distinguiram pelo “terror” que semearam além e aquémfronteiras. Os laços fortaleceram-se e muitos foram os episódios protagonizados por este grupo. Por essa mesma razão os elementos pensaram que não podiam abandonar esta Escola sem perpetuar a sua passagem por estes corredores… e não só! Desta forma, decidiu-se colocar uma lápide no Pátio, espaço de grande valor simbólico para o grupo e para todos os que Pág. 10 frequentam o Liceu. A sua inauguração “solene” ocorreu no dia 8 de Junho de 2006, pelas 11h35, com a presença do Presidente do Conselho Executivo, Prof. José Maria Teixeira. A ideia passa por manter vivo o sentimento de solidariedade académica que une os elementos deste clã, não deixando morrer o verdadeiro espírito “Insuportável”. Integram o grupo os alunos Hugo Oliveira, Francisco Camacho, João Rodrigues, Joaquim Rodeia, António Carapinha, André Vasques, Pedro Chocalhinho, Tiago Miranda, Hugo Estanque, Luís Caixinha, José Rebocho, David Borges, Nelson Faísco e Miguel Rodrigues. Para as vindouras, cuidado… eles andam à solta! Tentativa Catarina Lopes 11º F Portugal é um dos mais pequenos países da União Europeia. A sua superfície é cinco vezes inferior à do país vizinho, Espanha. No entanto, o país da praia, do sol, do fado e do futebol não nasceu deste tamanho, era infinitamente mais pequeno. Era só Portucale… a sua identidade não se fez da luta de contrários mas da síntese de Muçulmanos, Cristãos, Judeus e, lá mais atrás, Gregos, Cartagineses, Visigodos, Romanos… No seu período áureo Portugal foi a maior nação do mundo, o primeiro império colonial europeu, trazendo “novos mundos ao mundo”, sendo dono e senhor de riquezas incalculáveis. Responsável pela economia à escala mundial, séculos antes da globalização, o maior contributo dos portugueses tem sido a miscigenação. Assumindo-se como um dos líderes do séc. XVI, não soube, não pôde ou não quis resolver os destinos dos portugueses de quinhentos. Ofuscado pelo luxo e ostentação, esgotou-se no seu deslumbramento. Foram territórios perdidos, riquezas esgotadas por uma certa incapacidade de gestão de algo tão vasto. Mas será que Portugal perdeu tudo? Embora os territórios já não lhe pertençam a sua marca foi deixada. Nos quatro cantos do mundo, nos lugares mais longínquos, entre milhões de vozes há sempre uma que é portuguesa, há sempre Portugal. Do Brasil a Macau a sua cultura está sempre presente, a sua língua sobressai. E mesmo em territórios que nunca lhe pertenceram a sua presença é notória: Estados Unidos, Canadá, França, Suiça, África do Sul são exemplos de locais onde Portugal existe. Apesar de esta ser a nossa diáspora de portugalidade. A especificidade de se ser português pode ser entendida através das palavras do poeta António Gedeão: “o meu sabor é diferente, provo-me e saibo-me a sal, não se nasce impunemente, nas praias de Portugal”. E Portugal somos todos nós. Afinal quem disse que somos pequenos? Mafalda Palma – 11º F Portugal, o nosso país à beira mar plantado, conhecido outrora pelo nome de Lusitânia, é um território independente desde 1139 (reconhecido por Castela em 1143 e pelo Papa em 1179) sendo a sua independência assegurada na batalha de Aljubarrota. Passamos por crises de sucessão (1580), perdemos a independência para os espanhóis, sofremos três invasões francesas, onde fomos humilhados, saqueados e roubados; vivemos anos de estabilidade política e crises financeiras, tumultos, levantamentos, assassínios políticos, golpes de estado e ditaduras. Contudo o nosso auge seria no século XV, inspirados pelo infante D. Henrique “o Navegador” onde demos «Mundos ao mundo». Descobrimos caminhos por terra e mar, controlámos o comércio e obtivemos a supremacia económica, política e cultural. Éramos os maiores… tínhamos a maior área de terras e comercializávamos com todo o mundo. Mas o espírito português, a alma lusitana nunca foi de investir, sempre lutámos, nunca desistimos mas, também sempre nos acomodámos deixando o trabalho para os outros e o esbanjamento para nós. Por isso, em poucos séculos perdemos tudo e como tal, estivemos e estamos atrasados décadas em comparação a países como os Estados Unidos da América ou a Holanda. Porém, e apesar de todos os conflitos por que passámos e do nosso atraso, somos um dos países com mais história e cultura, um povo guerreiro que nunca desiste, que tem orgulho na sua história, na alma lusitana, que apesar de não vencermos a batalha e termos perdido a guerra, nunca mas nunca desistimos porque temos orgulho de pertencer a Portugal. Pág. 11 Tentativa Um sistema de escrita e leitura O sistema de leitura Braille para cegos foi inventado pelo francês Louis Braille. Braille perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ingressou no Instituto de cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo. Em 1829 publicou o seu método. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, que o cego distingue por meio do tacto. A célula Braille é a unidade estrutural do alfabeto Braille. É composta por seis Pág. 12 pontos em duas colunas, numerados de 1 a 6, como se mostra na figura. Os caracteres são formados levantando um ou mais pontos da célula, que ficam assim perceptíveis pelo tacto. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações, as quais podem representar letras, simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais. Como as 63 combinações não cobrem todos os símbolos existentes, o Braille recorre a símbolos duplos e prefixos para obter todas as combinações. Por exemplo, as letras maiúsculas são feitas com recurso a um prefixo (pontos 4 e 6). Os números são feitos com um prefixo seguido de uma letra. Pela curiosidade acrescentamos imagens do sistema. Tentativa De acordo com o Plano Anual da Actividades, o Núcleo de Estágio ofereceu a sua colaboração na concretização e organização do projecto para a participação no X Colóquio Juvenil de História da Arte. Esta iniciativa tem 10 anos de existência e trabalho desenvolvido no âmbito das disciplinas de História da Arte ( actualmente História da Cultura e das Artes) de Teoria do design, e também com a disciplina de Desenho A . No ano corrente esta actividade realizou-se na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves de Odemira, decorreu nos dias 26, 27 e 28 de Abril e teve como tema “Arte e Liberdade”. Os trabalhos apresentados pela Escola Secundária Diogo de Gouveia consistiram numa apresentação multimédia sobre o artista Leonardo Da Vinci, intitulada “Um Génio…” e uma representação teatral baseada num diálogo aparentemente quotidiano e banal sobre a valorização do trabalho artístico de Leonardo Da Vinci nos nossos dias. A aluna Soraia do 10º H participou no concurso de pintura e foi premiada com uma menção Honrosa. Pág. 13 Tentativa As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe. À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja. Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz. A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis que, em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as Pág. 14 virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente como símbolos de pureza, força e resistência das mães. Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia adoptar comportamentos novos para com as mães, por palavras, presentes, actos de afecto e de outras maneiras. Deveríamos proporcionar-lhes prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias. Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação. A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os Estados Unidos. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional, o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe. Hoje celebramos o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis, há 96 anos atrás. Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer dele um dia muito especial… E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano, para homenagear aquela que nos põe no mundo. Em Portugal, até há alguns anos atrás, era comemorado a 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição da mãe de Jesus; actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo, a quem é dedicado esse mês. Tentativa Poema à Mãe No mais fundo de ti, Eu sei que traí, mãe! Tudo porque já não sou O retrato adormecido No fundo dos teus olhos. Tudo porque tu ignoras Que há leitos onde o frio não se demora noites rumorosas de águas matinais. Por isso, às vezes, as palavras que te digo São duras, mãe, Mãe fazes-me falta Ana Furão, Ana Martins e Sofia Neto – 11º H De dentro do teu ventre saí, Dos teus seios me alimentei. Contigo a felicidade sempre senti A felicidade e ainda amei. Eugénio de Andrade E o nosso amor é infeliz. Tudo porque perdi as rosas brancas Que apertava junto ao coração No retrato da moldura. Se soubesses como ainda amo as rosas, Talvez não enchesses as horas de pesadelos. Mas tu esqueceste muita coisa; Esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe! Olha - queres ouvir-me? -, às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura; ainda oiço a tua voz: “Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal...” Mas - tu sabes! - a noite é enorme e todo o meu corpo cresceu... Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber. Não me esqueci de nada, mãe. Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas. Boa noite. Eu vou com as aves! Contigo sempre estive, Foste tu que me acompanhaste. O teu amor mantive No dia em que te apartaste. Contigo aprendi, O que até hoje não consegui, Amor e carinho, Neste meu caminho. Desde que te foste, Que sinto um imenso vazio, E mesmo que me custe, Vou procurar aquecer este frio. Pág. 15 Tentativa O que são: A anorexia e a bulimia nervosas são distúrbios alimentares resultantes da preocupação exagerada com o peso corporal, as quais podem provocar problemas psiquiátricos graves. São transtornos que se manifestam principalmente em mulheres jovens, embora a sua incidência esteja aumentando também entre os homens. Às vezes, os pacientes anorécticos chegam rapidamente a um grau extremo de desnutrição, e o índice de mortalidade chega a atingir 15% a 20% dos casos. A nível físico, as consequências são várias e incluem lesões nos intestinos, fígado e rins, bem como arritmia cardíaca que pode levar, em alguns casos, a uma paragem cardíaca. No limite, as consequências físicas podem mesmo levar à morte. Sintomas da anorexia: - Perda exagerada de peso em curto espaço de tempo, sem nenhuma justificação; - Recusa em participar nas refeições familiares. Os anorécticos alegam que já comeram e que não estão com fome; - Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos; - Interrupção do ciclo menstrual, com ausência de menstruação e diminuição das características físicas femininas; - Actividade física intensa e exagerada; - Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos; - Visão distorcida do próprio corpo. Apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam-se com excesso de peso; - Pele extremamente seca e coberta por lanugo (pêlos parecidos com a barba de milho). Sintomas da bulimia: - Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo, sem o aumento correspondente do peso corporal; - Vómitos auto-induzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta; - Uso de laxantes e diuréticos indiscriminadamente; - Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controlo que levam à ingestão compulsiva de alimentos; - Distúrbios depressivos, de ansiedade, Pág. 16 comportamento obsessivo compulsivo, automutilação. Causas: Diversos factores favorecem o aparecimento dessas doenças: predisposição genética, o conceito actual de moda (que determina a magreza absoluta como símbolo de beleza e elegância), a pressão da família e do grupo social e a existência de alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente nas concentrações de serotonina e noradrenalina. Tratamento: Na anorexia, a reintrodução dos alimentos deve ser gradativa; muitas vezes é necessário o internamento hospitalar, para que a oferta de calorias seja controlada por nutricionista; não há medicação específica para esses transtornos. O tratamento exige o acompanhamento de equipa multidisciplinar composta por médicos, psicólogos e nutricionistas. Não se conhecem métodos eficazes de prevenção – seria necessário o empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza. No caso de haver razões para crer que uma pessoa próxima esteja a sofrer de um distúrbio alimentar, é importante não só expressar a preocupação sentida como confrontá-la com a situação. A negação dos problemas e a tendência para o isolamento são características comuns aos indivíduos que sofrem de distúrbios alimentares. Assim, depois de confrontada, a pessoa pode demonstrar uma certa apreensão, pode optar por tomar uma posição defensiva ou mesmo furiosa, demonstrando também vergonha ou embaraço. Há ainda a possibilidade de se sentir aliviada por alguém lhe oferecer ajuda. É necessário, neste contexto, estar preparado para mostrar as evidências observadas que levam a crer que existe um problema de ordem alimentar. É também importante reforçar a seguinte ideia: a questão está a ser abordada devido a uma preocupação genuína com o seu bem-estar. Os gestos tão simples como a ajuda na marcação de uma consulta ou o acompanhamento numa ida ao médico, podem, no princípio, causar algum medo ou intimidação, mas são essenciais nos primeiros estádios do tratamento. Tentativa Para passares as tuas férias grandes, porque não escolheres e promoveres a nossa região? Surpresas agradáveis não te faltarão… podes crer! Aqui te deixamos algumas sugestões. Praias da Alentejanas: No Distrito de Beja Praias Fluviais No Distrito de Setúbal Praias Marítimas Concelho de Sines Praias: da Costa do Norte, de Vasco da Gama (Sines), de São Torpes, de Morgavel, da Navalheira, da Oliveirinha, da Foz, do Burrinho, da Samouqueira, do Cerro da Águia, do Salto, da Cerca Nova, Praia Grande do Porto Covo, do Espingardeiro, Praia Pequena, dos Búzios, da Ilha do Pessegueiro e Praia dos Aivados. Praia da Albufeira de Odivelas (Ferreira do Alentejo), da Tapada Grande (Mértola), das Azenhas (Mértola), Praia do Mira (Odemira) e de Baiona (Odemira). Praias Marítimas Concelho de Odemira Praia do Carvalhal (São Teotónio), da Zambujeira do Mar, do Almograve, das Furnas, de Milfontes, do Malhão e de Aivados. Concelho de Grândola Praia Atlântica de Grândola, do Carvalhal, da Comporta, da Galé/Fontaínhas, de Melides, do Bico das Lulas (Tróia), da Galé (Tróia), de Tróia - Mar e a Praia de Tróia/Rio. Concelho de Santiago do Cacém Praias: da Costa de Santo André, da Lagoa de Santo André, da Fonte do Cortiço e do Monte Velho. Pág. 17 Tentativa ANEDOTAS No manicómio, durante o pequeno-almoço, uma louca vira-se para a enfermeira e diz: - Menina Florinda: pode dar-me um torrão de açúcar? - Mas eu já lhe dei seis!... - Pois é, mas derreteram-se todos… Dois alentejanos vêem uma nota de 50 euros do outro lado da estrada e um diz para o outro: - Se o vento mudar de direcção, já temos o dia ganho! Certo dia um português, um francês e um inglês foram ter com o demónio! Então este disse: - Dêem-me qualquer coisa que eu não consiga derreter nas mãos e eu mando-vos para o céu! Chega o francês armado com um pedregulho enorme. E o demónio começa a amassar, a amassar até que a derreteu! Chega o inglês e dá-lhe uma limusina enorme. O demónio começa a amassar, a amassar ate que a derrete! Chega o português e passa-lhe uma coisa para as mãos. O demónio amassa, amassa e não consegue derreter e então, duvidoso, pergunta ao português: - Então o que me deste tu? E o português responde: - M&ms, derrete na boca e não nas mãos! Na escola pergunta a professora: - Joãozinho, de que é que tens mais medo?. - Do “Mala Men”. - Nunca ouvi falar...Quem é esse tal de “Mala Men”? - Quem é, eu também não sei. Mas a minha mãe sempre que reza à noite diz: «Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do “Mala Men”». ADIVINHAS 1- Uma casa com doze meninas. Cada uma com quatro quartos, todas elas usam meias, nenhuma rompe sapatos. O que é? 2- Tem barbas e não tem queixo, este bicho montanhês; tem dentes mas não tem boca, tem cabeça e não tem pés. 3- O que é que todo o nariz tem na ponta? 4- Procuram-me muitas vezes: tenho estima, o leitor creia; mas se alguém olha para mi faz-me logo cara feia. Quem sou eu? 5- São muitos vizinhos com os mesmos modos; quando um erra, Pág. 18 erram todos. Adivinhe. 6- Qual é o mês em que as mulheres falam menos? 7- Anda, anda e nunca chega ao seu lugar. O que é? 8- Qual é a cidade portuguesa que está no focinho do cão? 9- Qual é coisa, qual é ela, que atravessa todas as portas sem nunca entrar nem por elas sair? 10- Porque é que as rodas dos comboios são de ferro? 11- O que existe três vezes em um momento, duas vezes em um minuto e só uma vez em uma hora? 12- Quanto mais quente, mais fresco. O que é? 13- O que está no exército, na vassoura e no mapa? (Respostas – 1- relógio; 2- alho; 3- Z; 4- sol; 5botões; 6- Fevereiro; 7- moinho; 8- Faro); 9fechadura; 10- Se fossem de borracha apagavam as linhas...; 11- a letra M; 12- o pão); 13- o cabo.) Tentativa Sopa Fria de Pepino e Iogurte Ingredientes: 1 Pepino; 2 Dentes de alho; 1/2 Cebola; 0,5 dl de azeite; Sal q.b.; 1 Colher (sopa) de vinagre; 2 Iogurtes naturais; Pedras de gelo. Preparação Lave e enxugue muito bem o pepino. Descasque-o e corte em pedaços para uma tigela. Junte-lhe os dentes de alho, a cebola cortada, e 2 cl de água fria. Passe até obter um puré fino. Tempere com azeite, sal e vinagre. Misture os iogurtes e leve ao frigorífico. Salada Light Ingredientes: 1 lata pequena de mistura de legumes; 4 ou 5 espargos (de frasco); 1 lata pequena de milho doce; Um pouco de pimento vermelho cortado às tiras (vende-se em frascos); Um pouco de pepino cortado aos quadrados. Preparação Corte os espargos em três e coloque à volta do prato, intercalando com o pepino, previamente temperado com sal e cortado aos quadrados. No centro do prato faça um “montinho” com os legumes enlatados e, em torno deste, coloque o pimento cortado às tiras. Entre o pimento, os espargos e o pepino, coloque o milho doce. Sugestão: Se preferir, coloque um ovo cozido e decore a seu gosto. Consomê de Verão (prato de peixe) Ingredientes: 1 peixe (robalo ou garoupa com cerca de 700 gr.); Sal e pimenta; 5 colheres (sopa) de sumo de limão 1 cebola; 1 dente de alho; 1 malagueta; 1 folha de louro; 3 ramos de coentros; 1 pepino grande; Salsa picada. Preparação Limpe o peixe e corte-o às postas. Reserve a cabeça e as espinhas. Temperes as postas com sal, pimenta e metade do sumo de limão. Deixe tomar gosto. Ponha numa panela grande a cabeça e as espinhas do peixe. Cubra com três litros de água. Junte a cebola inteira. Acrescente sal, alho, a malagueta picada, louro, coentros e um pouco de salsa. Leve ao lume forte até ferver. Diminua a chama e deixe cozer durante uma hora. Pique o pepino com a casca e retire todas as sementes. Cubra com o restante sumo de limão. Coe o caldo. Leve de novo ao lume com o peixe e o pepino, deixando ferver dez minutos. Retire as postas de peixe e ponha uma em cada taça. Cubra com o caldo e deite a salsa picada. Estufado de Verão (prato de carne) Ingredientes: 1 beringela; 1 courgette; 4 salsichas frescas; 1 cebola; Alho e azeite q.b. . Preparação Alourar a cebola e o alho com o azeite. Em seguida, alouram-se as salsichas. Cortar a beringela e juntar, fazer o mesmo com a courgette. Deixar refogar juntando água se necessário. Temperar com sal e pimenta. Charlotte de Framboesas (sobremesa) Ingredientes: 200 g de palitos “la Reine”; 2 Pacotes de natas; 250 g de açúcar; 1 Pacote de gelatina de framboesas; 3 Folhas de gelatina branca; 200 g de framboesas + algumas para decorar. Preparação Comece por preparar a gelatina de acordo com as instruções da embalagem. Deixe de molho as folhas de gelatina branca em seis colheres de água fria. De seguida, desfaça as framboesas no triturador. Bata muito bem as natas com o açúcar. Adicione as framboesas trituradas e a gelatina com sabor. Envolva tudo delicadamente. Esprema as folhas de gelatina branca e dilua-as em quatro colheres de sopa de água quente. Junte então ao preparado anterior e envolva novamente. Deixe arrefecer. Forre o fundo de uma forma com os palitos “la Reine”. Corte algumas metades para forrar as laterais. Deite dentro o preparado de framboesas. Leve ao frigorífico durante cerca de duas horas, no mínimo. Decore com as restantes framboesas, depois de desenformar. Pág. 19 Tentativa Para todos os jovens cientistas entre os 12 e os 30 anos de idade, oriundos de todos os países da Europa e de outros continentes; a proposta é participar na Exposição que decorrerá entre os dias 16 e 23 de Julho de 2006. Participar neste evento significa: ter um local onde Na Expo Science se pode apresentar aos visitantes, os resultados das Europe 2006 (ESE investigações realizadas, 06) são esperados difundir o conhecimento e os cerca de 600 projectos desenvolvidos pela expositores e 300 juventude, promover e trabalhos de reforçar a participação de investigação, de jovens estudantes e países europeus professores de modo a como a Áustria, a estimular o interesse pela Bélgica, a Bulgária, investigação, inovação e divulgação e também interagir a República Checa, com diversas instituições que possuam os mesmos Chipre, a objectivos e ideias, promovendo a troca de cultura Dinamarca, a científica entre jovens de vários países, ao quebrar as França, a Hungria, barreiras geográficas. a Grécia, o Uma Expo Science Europe é, acima de tudo, uma Luxemburgo, a Polónia, Portugal, a Eslováquia, a oportunidade para celebrar os valores científicos que Eslovénia, a Espanha e a Turquia. Os países nos permitem questionar e encontrar respostas e, representantes de outros continentes são o Brasil, o ainda, perceber que os outros podem não concordar México, o Paraguai, o Uruguai, o Chile, o Peru, o com as mesmas. Canadá, a Argentina, a África do Sul, a China e os Ficha Técnica Emiratos Árabes Unidos. As línguas oficiais da ESE 06 serão o Inglês, o Direcção e Coordenação: Francês, o Catalão e o Castelhano (Espanhol). Docentes do Curso Tecnológico de Comunicação Edição: Este evento tem como objectivo principal promover Escola Secundária de Diogo de Gouveia a exposição de projectos de investigação elaborados Curso Tecnológico de Comunicação por jovens. Convictos de que a investigação pode Redacção e Fotografias: ter um teor recreativo, sem perder o cariz sério da Aluna Marisa Pisco - 12º G abordagem e o rigor da metodologia, esta exposição Revisão de Textos: Prof. Hernâni Serra é integra Colaboradores: Profs. Fernando Carvalheiras e workshops, Francisco Rosa Dias, alunas Joana Regato, Catarina conferências, Lopes, Mafalda Palma, Alunos de Oficina de Teatro visitas (culturais, do 8º B, Alunas de alemão 12º ano e Alunos recreativas e INSUPORTÁVEIS do 12º ano. Desenho de: Ana Furão, Sofia Neto e Ana Martins. científicas) e até Montagem: festas. Esta Marisa Pisco - 12º G iniciativa Apoio Informático: pretende, assim, Prof. João Henriques demonstrar que aliar ciência e diversão, não é de Composição e Impressão: Departamentos de Informática e Reprografia todo incompatível. Pág. 20