Memorial Especificações - Prefeitura de Pouso Alegre

Transcrição

Memorial Especificações - Prefeitura de Pouso Alegre
Rev
Modificação
Data
Projetista
COORDENADOR DO PROJETO
RESPONSAVEL TÉCNICO
Miguel Fernando Santiago Gonçalves
CREA RJ861048513/D
Fabiola Batista Pires
CREA MG 78851/D
Desenhista
Aprovo
Sítio
AEROPORTO INTERNACIONAL DE POUSO ALEGRE MG
Área do sítio
ÁREA PATRIMONIAL
Escala
Data
Desenhista
Especialidade / Subespecialidade
-
JUNHO/2015
-
INFRAESTRUTURA
ANALISTA
Tipo / Especificação do documento
ESPECIFICAÇÕES DE OBRAS E SERVIÇOS
Tipo de obra
Classe geral do projeto
IMPLANTAÇÃO
ESTUDO PRELIMINAR
APROVAÇÃO
Substitui a
Substituída por
TERMO DO CONTRATO N°:
Codificação
AIPA-01MEMORIAL-02ESPECIFICAÇÕES
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
2. SERVIÇOES PRELIMINARES ................................................................................... 3
2.1 CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS................................................................... 3
2.2 EDIFICAÇOES PROVISORIAS DE APOIO ........................................................... 5
2.3 INSTALAÇÃO DA OBRA........................................................................................ 5
2.4 CERCAMENTO DA ÁREA ..................................................................................... 7
2.5 SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO ............................................................................... 8
2.6 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS ................................................................................. 16
2.7 LABORATÓRIOS DE ENSAIO ............................................................................. 16
3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 16
3.1 TERRAPLENAGEM ............................................................................................. 16
3.1.1 ESCAVAÇÃO E CARGA MECÂNICA EM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA . 16
3.1.2 TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA INCLUSIVE
DESCARGA ........................................................................................................... 18
3.1.3 ESPALHAMENTO DE SOLO EM BOTA-FORA ............................................ 19
3.1.4 COMPACTAÇÃO DE ATERROS .................................................................. 19
3.2 DRENAGEM PLUVIAL ......................................................................................... 23
3.2.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS ............................................................................. 23
3.2.2 CARGA E DESCARGA MECÂNICA DE SOLO ............................................ 27
3.2.3 REATERRO E COMPACTAÇÃO DE VALAS ............................................... 27
3.2.4 ATERRO COM AREIA COM ADENSAMENTO HIDRÁULICO ..................... 29
3.2.5 ESCORAMENTO .......................................................................................... 29
3.2.6 BOCA DE LOBO TIPO B .............................................................................. 34
3.2.7 REDE TUBULAR DE CONCRETO ............................................................... 37
3.2.8 POÇO DE VISITA TIPO A............................................................................. 40
3.2.9 POÇO DE VISITA TIPO C ............................................................................ 43
3.2.10 CHAMINÉS DE POÇO DE VISITA.............................................................. 47
3.2.11 TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO ............................................. 48
3.2.12 TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO NODULAR .............................................. 51
1
3.2.13 LIMPEZA DE SISTEMA DE DRENAGEM................................................... 53
3.2.14 FUNDAÇÃO ................................................................................................ 57
3.2.15 CERCA COM MOURÕES DE CONCRETO ............................................... 57
3.2.16 PORTÃO PARA VEÍCULOS OU PEDESTRE ............................................. 57
3.2.17 ASSENTAMENTO DE MEIO FIO................................................................ 57
3.2.18 GRAMAÇÃO E JARDINAGEM ................................................................... 59
3.3 PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................. 62
3.3.1 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE SUBLEITO............................... 62
3.3.2 SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE SEM MISTURA . 66
3.3.3 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM MISTURA ......... 72
3.3.4 TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA INCLUSIVE
DESCARGA ........................................................................................................... 82
3.3.5 PINTURA DE LIGAÇÃO................................................................................ 84
3.3.6 IMPRIMAÇÃO ............................................................................................... 88
3.3.7 "binder" AC/BC .............................................................................................. 91
3.3.8 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) ...................... 91
3.3.9 EXECUÇÃO DE RANHURAS NA PISTA - GROOVING ............................. 104
3.3.10 CAMADA DRENANTE COM BRITA NUM 3 ............................................. 104
3.3.11 EXECUÇÃO DE DRENO COM MANTA GEOTÊXTIL 400 G/M² .............. 105
3.3.12 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRISCO, ESPESSURA 5CM ........................... 105
3.3.13 ESCAVAÇÃO MECÂNICA, INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50M .......... 105
3.3.14 CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA ............................. 105
3.3.15 SARJETA .................................................................................................. 106
3.3.16 MEIO-FIO E CORDÃO .............................................................................. 108
3.3.17 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE TERRENO ........................... 109
3.3.18 PASSEIOS ................................................................................................ 109
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1. INTRODUÇÃO
As especificações de serviços a serem adotadas são as da Sudecap, ABNT e normas e
critérios técnicos de uso corrente de outras companhias urbanizadoras e de saneamento.
Estas especificações são parte integrante e essencial deste projeto e têm como referência
normativa básica as Normas da ABNT.
2. SERVIÇOES PRELIMINARES
2.1 CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS
Objetivo
O Canteiro de Obras e Serviços compreende todas as instalações provisórias executadas, com
a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos
os elementos envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos
equipamentos e elementos necessários à sua execução e identificação.
Metodologia de execução
A instalação do canteiro de obras e serviços deverá ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que
aprovará ou não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a
CONTRATADA visitar previamente o local das obras informando-se das condições existentes.
A CONTRATADA deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e submetê-lo à
aprovação da FISCALIZAÇÃO, dentro do prazo máximo de dois dias, após a data de emissão
da ordem de serviço (OS).
Instalações
O canteiro deverá ser constituído de todas as instalações necessárias ao seu funcionamento,
em consonância com as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho”, tais como:
•
Escritório de obra;
•
Alojamento para funcionários;
•
Escritório da CONTRATADA;
•
Vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de obra;
•
Depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos;
•
Instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra;
•
Tapumes e portões limitando a área de construção;
3
•
Abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios;
•
Ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e energia.
Prioritariamente, deverá ser executado o escritório da FISCALIZAÇÃO.
No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário de obras, projeto executivo completo, edital,
contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano de segurança, projeto de
sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no
INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, e eventuais licenciamentos da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados,
porquanto são fontes de consultas diárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade
fiscal da obra.
Os documentos anteriormente relacionados devem ser afixados em painel próprio, e em local
visível a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação, ART,
inscrição no INSS e licenciamentos eventuais.
Compete à CONTRATADA manter o Diário de Obras no Escritório da FISCALIZAÇÃO,
registrando no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários,
ocorrências, com os detalhes necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprovará
ou retificará as anotações efetuadas pela CONTRATADA. A escrituração do Diário de Obras
tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte diária.
Para definir com clareza o período de vigência do Diário de Obras, a FISCALIZAÇÃO
formalizará os termos de abertura e encerramento, em páginas separadas somente para este
fim.
Os termos de abertura e encerramento do Diário de Obras serão formalizados na primeira e
última página deste documento, além do texto principal, mencionando-se o número e data do
edital, contrato e ordem de serviço inicial.
O canteiro de serviços deverá oferecer condições adequadas de proteção contra roubo e
incêndio e suas instalações, maquinário e equipamentos deverão propiciar condições
adequadas de proteção e segurança aos trabalhadores e a terceiros, conforme as
especificações contidas no “Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da
Consolidação
das
Leis
do
Trabalho”,
bem
como
as
suas
respectivas
“Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”. Todos os elementos componentes
do canteiro de obras e serviços, deverão ser mantidos em permanente estado de limpeza,
higiene e conservação.
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2.2 EDIFICAÇOES PROVISORIAS DE APOIO
Tipos de Instalações de Obras
Instalação
Escritorio da Fiscalização
Escritório da Contratada
Vestiário
Depósito e Ferramentaria
Instalações Sanitárias
Escritorio da Fiscalização
Escritório da Contratada
Vestiário
Depósito e Ferramentaria
Instalações Sanitárias
Refeitório
Escritorio da Fiscalização
Escritório da Contratada
Vestiário
Depósito e Ferramentaria
Instalações Sanitárias
Refeitório
Tipo
I
I
I
I
I
I
I
II
II
II
I
II
II
III
III
III
II
Área ( m²)
17
17
25
20
10
17
17
67,5
25
22
18
25
25
90
40
30
25
Porte
Efetivo
Valor da Obra
Pequena
0-30
0 a R$ 250.000,00
Média
30-60
R$250.000,00 a R$1.000.000,00
Grande
>60
> R$ 1.000.000,00
2.3 INSTALAÇÃO DA OBRA
Edificações provisórias de apoio Escritório da CONTRATADA - tipo II
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da CONTRATADA - tipo Il, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como
referenciado no quadro de Tipos de Instalações de Obras.
Aplicação
Este escritório da CONTRATADA, do tipo “Il”, deverá ser usado em todas as obras da
CONTRATANTE de grande porte e de curta e média duração, podendo, a critério da
FISCALIZAÇÃO, ser suprimido caso haja conveniência e condições para que FISCALIZAÇÃO
e CONTRATADA ocupem o mesmo espaço físico, que no caso, é o escritório da
FISCALIZAÇÃO tipo “Il”. Por constituir uma edificação temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários: móveis e utensílios em geral, (1 mesa, 7 cadeiras,
1 mesa de reunião de 1,20 m, 1 armário de aço, 1 arquivo com 3 gavetas, 1 mapoteca),
material e equipamentos de escritório, máquinas de calcular, materiais e equipamentos de
limpeza e produtos para higiene ambiental e pessoal, louças, metais e acessórios, materiais
para segurança das instalações, sistema de telefonia, a ser disponibilizado pela
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CONTRATADA, este último não devendo ser incluso na medição.
Vestiário
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
vestiário tipo “III”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1.
Aplicação
O vestiário tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da CONTRATANTE de grande porte,
e cuja aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho” Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das
obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.
Condições de Operação
Recomenda-se atentar para algumas condições operacionais previstas para os barracões, a
saber:
Suprimento de energia
Ficará a cargo da CONTRATADA providenciar junto à Cemig a instalação do sistema de
energia, em seu nome.
Suprimento de água e disposição de rejeitos
O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e disposição de águas
residuais serão de responsabilidade e ônus da CONTRATADA.
Comunicação
Para atender as necessidades de comunicação externa e interna a CONTRATADA deverá
instalar rede telefônica, recaindo sobre ela o ônus da instalação, manutenção e operação bem
como o fornecimento à CONTRATANTE de um ramal telefônico com linha direta, até 5 (cinco)
dias após a instalação do escritório da FISCALIZAÇÃO.
Equipamentos
O canteiro de serviços instalado pela CONTRATADA deverá contar, de acordo com a natureza
de cada obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinários, e
ferramentas, necessários à sua boa execução, respeitando-se as discriminações contidas no
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Termo de Referência da citada obra. Caberá à CONTRATADA fornecer todos os equipamentos
de proteção individual (EPI’s) aos operários, tais como: capacetes, cintos de segurança, luvas,
botas, máscaras e equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) conforme as prescrições das
“Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, em especial às normas
NR-6 e NR-18.
2.4 CERCAMENTO DA ÁREA
Objetivo
Com o objetivo de padronizar dimensões e formas de cercas a serem utilizadas em caráter
provisório, nas obras, foi estabelecido como padrão, a cerca tipo 1. Pode-se observar na Figura
abaixo, o detalhe do sistema de cerca.
Definições / Aplicação
A cerca do tipo 1, é o elemento provisório, empregado com o objetivo de limitar a presença de
elementos estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurança no
desenvolvimento dos trabalhos. Contém peças de concreto e arame farpado.
Especificações
As peças serão de mourões de concreto, seção “T” ponta inclinada, 10 x 10cm, espaçamento
de 3m, cravados 0,5m, com 11 fios de arame farpado nº 16. O arame farpado será de aço
zincado de dois fios n° 16, conforme a NBR-6317/82 “Arame farpado de aço zincado de dois
fios”, devendo ser obedecida a NBR-11169/97 “Execução de cercas de arame farpado”.
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
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2.5 SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO
Placas de identificação
As placas de identificação da CONTRATADA (executadas de acordo com as exigências da
“Resolução CREA nº 407/96” – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e de
eventuais consultores e firmas especializadas, bem como da Municipalidade local, deverão ter
suas dimensões avaliadas pela FISCALIZAÇÃO, que determinará, também, o posicionamento
de todas as placas no canteiro de serviços. As placas de obra e de financiamentos serão
padronizadas pela CONTRATANTE. Se danos ocorrerem as placas e seus componentes, os
mesmos serão reparados pela CONTRATADA, bem como sua manutenção geral.
Todas as placas instaladas deverão ser recolhidas pela CONTRATADA em um prazo máximo
de 90 (noventa) dias após a conclusão da obra, quando será emitido o termo de recebimento
definitivo. Deverá ser em chapa de aço galvanizado.
Uniformes
Em relação aos uniformes, é obrigatório a uniformização do efetivo da obra, conforme modelo
aprovado pelo Contratante e que esteja dentro das normas do Ministério do Trabalho e
Emprego – das “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, Serão
fornecidos a cada operário, dois jogos de uniformes a cada quatro meses, dentro do prazo de
duração da obra.
Os custos dos uniformes serão de responsabilidade da CONTRATADA, uma vez que estão
incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI).
Sinalização da obra
Em todas as obras deverão ser implantadas as sinalizações de indicação e advertência, onde
necessário e antes do início efetivo das mesmas. Quando houver interferência significativa na
pista de rolamento, há que se implantar sinalização, não apenas na área restrita à execução
das obras, mas em toda a região afetada pela interferência, de modo a reorientar o fluxo de
tráfego para vias adjacentes. Neste caso, em face à complexidade, caberá a Divisão de
Trânsito da SMO – Secretaria Municipal de Obras, a elaboração dos planos de desvio de
tráfego, assim como a sua efetiva aplicação. A própria Divisão de Trânsito, sempre que o vulto
da obra o exigir, fará comunicação à imprensa com a antecedência indispensável das
mudanças a serem procedidas. O empreiteiro ficará no aguardo das determinações da
CONTRATANTE.
É atribuição do empreiteiro, sinalizar diuturnamente a obra, empregando-se o sistema de
tapumes, placas, cavaletes e outros dispositivos em função das necessidades do local. A
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principal finalidade da sinalização consiste em advertir e orientar o trânsito de veículos e
pedestres nos locais em obras, visando, fundamentalmente, a segurança e a minimização de
interferências no trânsito.
Dependendo do porte e local da obra, serão utilizados:
•
Cones e balizadores para canalizar suavemente o fluxo de tráfego na direção desejada
ou para delinear extremos de pistas pelas quais não se pode trafegar. Devem sempre
materializar uma faixa de desaceleração, devendo ser dispostos de forma a resultar em
conjunto linear e coeso, que dê a impressão de continuidade ao motorista.
•
Placas informativas devem ser colocadas antecipadamente no local das obras,
alertando e orientando os motoristas para os cuidados nas manobras de pista. Em
alguns casos e em obras com elevada movimentação de veículos, aplica-se a
sinalização noturna, com dispositivos luminosos, como os que se seguem:
•
Utilizar luz fixa, lâmpadas elétricas formando uma sequência delimitadora da trajetória
dos veículos. As lâmpadas ficam contidas em um recipiente plástico de cor vermelha
escarlate, ou similar, sendo dispostas sobre os tapumes em intervalos inferiores a 10m.
•
Utilizar luz intermitente para locais de alta periculosidade. Estes são dispositivos
colocados sobre barreiras ou tapumes, emitindo radiação amarela intermitente, com
frequência de 50 a 60 pulsações por minuto, servindo como sinais de alerta, não
devendo ser empregados para delinear trajetórias. Os dispositivos, tais como: “latinha
de óleo”, por serem muito precários e perigosos, não devem ser utilizados para delinear
trajetórias.
•
Utilizar sinais para orientação dos pedestres, com placas bem dispostas de modo a
propiciar fácil visualização, em formato retangular, contendo a palavra “pedestres”,
escrita em letras de 5cm de altura, sobre uma seta horizontal.
•
Utilizar sinalização acessória com bandeirinhas, nas situações em que seja necessário
melhorar as condições de segurança da via.
Eventuais danificações nas placas, seja por usuários ou veículos, serão reparadas pela
CONTRATADA, bem como os reposicionamentos necessários, quando deslocadas de sua
instalação.
Objetivo: Esta padronização tem como objetivo definir as dimensões, formas e cores das
sinalizações de obras e serviços em vias públicas no Município de Pouso Alegre.
Definições
Sinalização vertical de advertência convencional: É qualquer sinal constante do conjunto de
sinalização vertical de advertência do Conselho Nacional de Trânsito (CNT).
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Sinalização vertical de advertência complementar: É aquela destinada a complementar os
dispositivos de sinalização do CNT.
Dispositivo de bloqueio: São os equipamentos usados para impedir total ou parcialmente a
passagem do trânsito.
Barreiras: Têm a função de impedir a passagem do trânsito por uma via e canalizar o tráfego
ordenadamente.
Dispositivos luminosos: As obras em vias públicas devem contar com dispositivos luminosos
dispostos dentro de um recipiente plástico de cor vermelha escarlate.
Cones-balizadores: São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego materializando
uma faixa de desaceleração.
Aplicação: Esta padronização se aplica às obras da CONTRATANTE.
Especificações
•
Os dispositivos de sinalização deverão ser pintados nas cores branco e vermelho
escarlate.
•
O verso das placas de sinalização deverá ser pintado na cor preta.
•
O material empregado para pintura deverá ser reflexivo.
•
As peças de madeira devem ser em madeira de lei nas dimensões indicadas em cada
dispositivo.
•
Os cones devem ser confeccionados em material leve e flexível para facilitar o
transporte e ceder a eventuais impactos, sem serem danificados. As placas devem ser
metálicas e nas dimensões determinadas na padronização.
Ensaios: São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais que forem usados nestes
padrões.
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2.6 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS
Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executados de
modo a atender às necessidades de demanda da obra, devendo ser obedecidas as normas da
ABNT e das concessionárias.
Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma
fossa séptica atendendo, conforme padronização e observações contidas na norma NBR-722982 “Fossas Sépticas - Definições e prescrições”, tanto em relação aos materiais a serem
utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será dimensionado em função da
capacidade de absorção do solo. Observada a redução de capacidade de absorção do
sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para recuperação da capacidade perdida. Os
sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua capacidade mínima, a mesma da
fossa séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou tanque absorvente e o tanque séptico,
estes deverão ser limpos e aterrados ao final da obra.
2.7 LABORATÓRIOS DE ENSAIO
Cada laboratório deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:
•
água, luz e gás;
•
base de madeira para compactação;
•
balcões de alvenaria, pia, tanque com torneira, etc.;
•
locais para guardar e instalar equipamentos.
Os equipamentos deverão ser locados de acordo com o tipo de laboratório. De asfalto, solo e
concreto.
3. INFRAESTRUTURA
3.1 TERRAPLENAGEM
3.1.1 ESCAVAÇÃO E CARGA MECÂNICA EM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA
Generalidades
A escavação e carga mecanizada em material de 1ª categoria compreende a remoção
de qualquer material abaixo da camada superficial de terreno, até as linhas e cotas
especificadas no projeto, utilizando-se os equipamentos convencionais.
A escavação deste tipo de material deverá ser feita mecanicamente salvo no caso
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de proximidade de interferência cadastrada ou detectada ou em locais com autorização
da SUPERVISÃO.
Materiais
Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com
diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que
apresentem.
Equipamento
A escavação e carga dos materiais de cortes, empréstimos ou bases de aterros, nas
condições desta especificação, serão executadas mediante a utilização racional de
equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços com a
produtividade requerida. Para a escavação serão empregados tratores de esteiras ou
pneus, equipados com lâmina e, quando for o caso, escarificador. A potência dos
tratores empregados será aquela requerida para a execução dos serviços, não
podendo ser inferior a 140 HP.
Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência
mínima de 100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando
houver teor de umidade que obrigue esta opção, principalmente no caso de preparação
das bases dos aterros.
Execução
A escavação será executada de modo a proporcionar o máximo de rendimento e
economia, em função do volume de material a remover e das dimensões, natureza e
topografia do terreno.
Controle
O acabamento da plataforma de corte da via será procedido mecanicamente, de forma
a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes
tolerâncias:
• variação de altura máxima de ± 0,10 m para o eixo e bordos;
• variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se
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admitindo variação para menos.
Quanto à remoção dos materiais das bases dos aterros, o controle será feito
comparando-se as espessuras executadas com as estabelecidas no projeto, além do
acompanhamento visual.
3.1.2
TRANSPORTE
DE
MATERIAL
DE
QUALQUER
CATEGORIA
INCLUSIVE DESCARGA
Generalidades
Esta especificação refere-se, exclusivamente, ao transporte e descarga de material de
qualquer categoria, inclusive o proveniente de demolição de edificações e estruturas, cujo
carregamento é feito por pás carregadeiras ou escavadeiras trabalhando em cortes,
empréstimos ou ocorrências de material destinados às diversas camadas do pavimento.
Quando se tratar de material extraído de cortes da própria via, o transporte dar-se-á, de
preferência, ao longo de sua plataforma; quando for o caso de empréstimos ou ocorrências de
material para a pavimentação, a trajetória a ser seguida pelo equipamento transportador será
objeto de aprovação prévia pela FISCALIZAÇÃO. Em se tratando de entulho, o local de
descarga será definido também pela FISCALIZAÇÃO que indicará ainda, o trajeto a ser
seguido pelo equipamento transportador. Será permitido o transporte de carga com
coroamento, desde que o complemento colocado na báscula não permita o derramamento da
carga durante o transporte. A área da descarga será definida pela FISCALIZAÇÃO e deve
oferecer segurança para o tráfego e manobras do equipamento transportador.
Materiais
Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação podem ser:
•
De qualquer das três categorias estabelecidas para os serviços de terraplenagem;
•
Qualquer dos materiais utilizados na execução das diversas camadas do pavimento;
•
Proveniente da demolição de edificações ou quaisquer outras estruturas de alvenaria de
tijolo ou concreto.
Equipamento
Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.
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Execução
O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas, deverá ser
mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento transportador, boa
visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o caso de empréstimos ou
jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, sempre que necessário, umedecidos para evitar
o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não surjam atoleiros ou trechos
escorregadios. O material deverá estar distribuído na báscula do caminhão, de modo a não
haver derramamento pelas bordas laterais ou traseira, durante o transporte.
Quando se tratar de material proveniente de demolições, este deverá ser distribuído na
báscula, de maneira que permita o cálculo do volume transportado em cada viagem.
A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela FISCALIZAÇÃO, na
constituição dos aterros, nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização e em áreas
internas da própria obra.
Controle
Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento transportador,
a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a recebê-lo, em
locais indevidos, ou que não apresente as características exigidas no projeto para emprego nas
diversas camadas constituintes do pavimento.
3.1.3 ESPALHAMENTO DE SOLO EM BOTA-FORA
Compreende o espalhamento de material de escavação em bota-fora com trator de
esteira, incluindo adensamento e rampas de acesso à medida que se tornarem
necessários.
3.1.4 COMPACTAÇÃO DE ATERROS
Objetivo
Este documento tem como objetivo fixar as condições gerais e o método executivo para a
construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de materiais provenientes
de cortes ou empréstimos.
Generalidades
Os aterros são segmentos da via, implantados com o depósito e a compactação de materiais
provenientes de cortes ou empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto que
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definem a largura da via.
As operações de aterro compreendem:
•
Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais
oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro, até 1 m
abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem;
•
Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação
dos materiais selecionados, oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da
camada final do aterro, até a cota correspondente ao greide de terraplenagem;
•
Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação
dos materiais selecionados, oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir
eventualmente os materiais de qualidade inferior, retirados dos cortes;
•
Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais
oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os materiais
de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos
aterros.
Materiais
Os materiais deverão ser selecionados dentre os de 1ª, 2ª e, eventualmente, 3ª categoria,
atendendo à finalidade e à destinação no projeto. Os solos relacionados para os aterros,
provirão de cortes ou empréstimos e serão devidamente indicados no projeto. Os solos para os
aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea, diatomácea, turfas e argilas
orgânicas não devem ser empregadas.
Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa
capacidade de suporte nem expansão maior do que 4%, salvo se indicado em contrário pelo
projeto. A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de
projeto, dentre os melhores disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão maior
do que 2%.
Equipamento
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado,
atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção e compactação dos
aterros, poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavotransportadores,
caminhões
basculantes
ou,
excepcionalmente,
de
carroceria
fixa,
motoniveladoras, rolos de compactação (lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou
vibratórios), rebocados por tratores agrícolas ou auto-propulsores, grade de discos para
aeração, caminhão-pipa para umedecimento, e pulvi-misturador para a homogeneização.
20
Em casos especiais, onde o acesso do equipamento usual seja difícil ou impossível (áreas de
passeios estreitos, por exemplo), serão usados soquetes manuais, sapos mecânicos, placas
vibratórias, ou rolos de dimensões reduzidas, conforme estabelecido na especificação do
serviço: lançamento e espalhamento de solos em áreas de passeio.
Execução
A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e
constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. A operação será
precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.
Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras-de-arte
necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos.
É sempre aconselhável que na construção de um aterro, seja lançada uma primeira camada de
material granular permeável, de espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno para
as águas de infiltração no aterro. Nos casos de aterros assentes sobre encostas com
inclinação transversal acentuada, estas deverão ser escarificadas com o bico da lâmina do
trator, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto.
Quando a natureza do solo exigir medidas especiais para solidarização do aterro ao terreno
natural, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a execução de degraus ao longo da área a ser
aterrada. No caso de aterros em meia encosta, o terreno natural deverá ser também escavado
em degraus. O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em
camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal e em extensões tais, que
permitam as operações necessárias à compactação. Para o corpo dos aterros a espessura da
camada solta não deverá ultrapassar 30 cm. Para as camadas finais, essa espessura não
deverá ultrapassar 20 cm.
No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo
para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto,
poderá a execução ser feita por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que o
material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se, após, com
material importado, toda a largura da referida seção transversal. A inclinação dos taludes do
aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo projeto.
Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de
carga, o projeto deverá prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação por
adensamento da camada mole, será exigido o controle por medição de recalques.
Quando excepcionalmente e, a critério da FISCALIZAÇÃO, for empregado material de 3ª
categoria na execução dos aterros, os fragmentos de rocha deverão ter no máximo de 30 dm³
de
volume
individualmente.
A
conformação
das
camadas
deverá
ser
executada
21
mecanicamente, devendo o material ser espalhado com equipamento apropriado e
devidamente compactado por meio de rolos vibratórios. Deverá ser obtido um conjunto livre de
grandes vazios e engaiolamentos.
A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua
conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas e/ou a
execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, sendo de
conformidade com o estabelecido no projeto. Havendo possibilidade de solapamento da saia
do aterro, em épocas chuvosas, deverá ser providenciada a construção de enrocamento no pé
do aterro ou outro dispositivo de proteção, desde que previsto no projeto.
Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo do aterro,
deverão sê-lo na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa específica aparente
máxima seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, do ensaio
DNER-ME 47-64 (Proctor Normal). Para as camadas finais, a massa específica aparente seca
deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do mesmo ensaio
DNER-ME 47-64 (Proctor Normal).
Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser
escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de
acordo com a massa específica aparente seca e desvio de umidade exigidas. Durante a
construção dos aterros, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação
e permanente drenagem superficial.
Controle geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se
a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
•
Variação da altura máxima de ±5 cm para o eixo e bordos;
•
Variação máxima da largura + 30 cm para a plataforma, não se admitindo variação
para menos.
O controle será efetuado por nivelamento do eixo e bordos.
O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela
FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.
Controle tecnológico
Controle tecnológico será embasado nas seguintes etapas:
•
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para
cada 1000 m³ de um mesmo material do corpo do aterro;
•
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para
22
cada 200 m³ de um mesmo material das camadas finais do aterro;
•
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada
1000 m³ de material compactado no corpo do aterro, correspondente ao ensaio de
compactação referido no 1º parágrafo deste item, e no mínimo duas determinações por
dia, em cada camada de aterro;
•
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada
100 m³ das camadas finais do aterro, alternadamente no eixo e bordos, correspondente
ao ensaio de compactação referido no 2º parágrafo deste item;
•
Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-64)
e do limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para o corpo do aterro, para todo grupo
de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 1º parágrafo deste
item;
•
Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-64)
e do limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para as camadas finais do aterro, para
todo grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 2º
parágrafo deste item.
•
Um ensaio do índice de suporte Califórnia com a energia do método (DNER-ME-47-64)
(Proctor Normal), para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras
submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 2º parágrafo deste item.
3.2 DRENAGEM PLUVIAL
3.2.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS
Objetivo
Objetiva regulamentar os serviços inerentes à escavação mecânica e/ou manual de valas,
tomando-se como referência a legislação pertinente.
Metodologia de execução
Em função das características do material, profundidade da escavação ou condições
específicas de projeto, poderão ser utilizados na execução de serviço, equipamentos tais
como:
•
Ferramentas manuais;
•
retroescavadeiras;
23
•
Escavadeiras sobre esteira ou pneus;
•
Draga de arraste;
•
Equipamentos e ferramentas a ar comprimido;
•
Outras ferramentas ou equipamentos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Especificações técnicas
Os serviços de escavação de valas obedecerão ao disposto nesta especificação, quanto à
execução, tipos de materiais escavados, esgotamento, escoramento e reaterro. A execução
dos serviços cobertos por esta especificação deverá atender às exigências da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A demarcação e acompanhamento dos serviços a
executar devem ser efetuados por equipe de topografia da CONTRATADA. Compete à
FISCALIZAÇÃO aprovar as Notas de Serviço elaboradas pela CONTRATADA, após a locação
e conforme larguras, profundidades e declividades fornecidas pelo projeto.
Antes de se iniciar os serviços de escavação a CONTRATADA deverá solicitar aos órgãos
concessionários de serviços públicos, cadastros de redes subterrâneas de água, esgoto,
energia elétrica, telefonia, transmissão de dados e sinalização de tráfego, a fim de que sejam
compatibilizadas possíveis interferências identificadas no cadastramento apresentado, visando
evitar danos a estas instalações. As valas escavadas serão protegidas contra infiltração de
águas pluviais, com objetivo de evitar retrabalho para remover sedimentos de erosões e
desbarrancamentos inerentes às ações das chuvas.
Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas poderão ser
drenados por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem através do ponto de
lançamento da rede. A utilização de explosivos, para qualquer que seja a finalidade, só será
permitida após autorização da FISCALIZAÇÃO, não eximindo a CONTRATADA das
responsabilidades de seus efeitos. A execução dos serviços deve ser protegida e sinalizada
contra riscos de acidentes, conforme normas da CONTRATANTE.
A eventual remoção de pisos ou pavimentos, ou outra obra executada, deverá ser feita na
dimensão estritamente necessária, sob aprovação da FISCALIZAÇÃO e sua reconstituição
executada de acordo com seu projeto. Os materiais reaproveitáveis devem ser limpos e
armazenados em locais, que menos embaraços causem à obra. Atenção especial deve ser
dada às valas em proximidade de obras já existentes, acompanhando as diversas etapas de
execução, para que seja possível adotar, quando necessário, as medidas cabíveis de proteção.
24
Em caso de divergência entre elementos do projeto, serão obedecidos os seguintes casos:
•
Divergências entre as cotas assinaladas em projeto e as suas dimensões medidas em
escala; prevalecerão as primeiras;
•
Divergência entre desenhos de escalas diferentes; prevalecerá a última revisão.
Antes do início da escavação, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos,
tocos, raízes, etc. A escavação deve ser feita mecanicamente, sempre com o uso de
equipamentos adequados. Dependendo da localização da obra a ser executada e sempre com
autorização da CONTRATANTE, poderá ser feito manualmente, após constatada a
impossibilidade do uso de máquinas. Quando executadas mecanicamente, o acerto do fundo
da vala deve ser preferencialmente manual, ou com equipamento mecânico, desde que atenda
às tolerâncias prescritas nesta especificação. As valas deverão ser abertas preferencialmente
no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou de pontos, onde
seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de água durante a
escavação. Para assentamento de tubos, a largura da vala deve obedecer ao quadro adiante,
conforme medidas preestabelecidas e padronizadas pela CONTRATANTE. As valas para os
poços de visitas terão dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida externa da câmara
ou balão acrescida de 60 cm.
Durante a execução das escavações das valas, estas deverão ser inspecionadas verificandose a existência de solos com características e natureza tais que, comparadas com as
exigências de projeto, necessitem ser removidos ou substituídos. O fundo das valas, antes do
assentamento da obra, deverá ser regularizado, compactado e nívelado nas elevações
indicadas em projeto, com uma tolerância de ±1 cm. Qualquer excesso de escavação ou
depressão no fundo da vala, deve ser preenchida com material granular fino compactado, às
expensas da CONTRATADA.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado de
1,00 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a FISCALIZAÇÃO determinar a
retirada total ou parcial do material escavado. Os taludes das escavações de profundidade,
quando realizados na vertical, devem ser escorados com peças de madeira ou perfis metálicos,
assegurando estabilidade de acordo com a natureza do solo, conforme determinação da norma
NR-18 de Segurança do Trabalho e especificações da CONTRATANTE. O talude de
escavação, com profundidade até 1,50 m, quando não escorado, deverá ter sua estabilidade
assegurada com as paredes da vala rampada.
25
Escavação em solo mole
Quando a execução da escavação se caracteriza pela obrigatoriedade de utilização das dragas
de arraste, a ocorrência mais comum é em leito de rio ou córrego, com escavação para
construção de canais ou galerias.
Escavação em material de 3ª categoria
Quando o material apresenta resistência ao desmonte equivalente à rocha não alterada, ou
blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1 m ou volume igual ou maior a 2 m³, a
extração se fará com o emprego contínuo de equipamento de ar comprimido e/ou explosivos
até a redução dos blocos a dimensões compatíveis com os equipamentos de carga e
transporte.
Escavação em material de 1ª e 2ª categorias
Quando a escavação pode ser executada satisfatoriamente com a utilização de ferramentas
manuais, retroescavadeiras ou escavadeiras.
Escavação manual
Será aquela executada com ferramentas manuais até uma profundidade de 1,50 m, onde não
for possível a escavação por processo mecânico devido a interferências com redes de serviços
públicos, área acanhada, difícil acesso ao equipamento ou em pequenas valas, acertos e
regularizações de terreno e outras condições, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Escavação mecânica
A escavação deve, sempre que possível, prosseguir de jusante para montante e executada em
caixão (talude vertical), podendo ser executada em talude inclinado, desde que previsto em
projeto ou determinado pela FISCALIZAÇÃO. Sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico para o tipo de solo e profundidade de escavação.
Controle tecnológico
Os serviços de escavação para abertura de valas com a finalidade de construção de caixas e
tubulações devem incluir entre outros: “Limpeza da área na linha de locação das tubulações,
26
escavações, deposição do material ao lado da vala, reaterro e remoção do excesso,
escoramentos de tábuas e pontaletes, reaterro e apiloamento, nivelamento e consolidação do
fundo da vala, escavações complementares para serviços quando necessários, esgotamento
de águas, enfim todos os serviços necessários aqui mencionados ou não, para assegurar a
correta locação em linha e nível, bem como a segurança do pessoal durante a obra”.
3.2.2 CARGA E DESCARGA MECÂNICA DE SOLO
3.2.3 REATERRO E COMPACTAÇÃO DE VALAS
Os aterros ou reaterros serão espalhados manualmente no interior da vala e compactados
mecanicamente, para assegurar o perfeito recobrimento das redes implantadas e o completo
acabamento dos serviços. Quando se tratar de serviços de recomposição de valas de
drenagem ou de execução de remendos em pavimentos já existentes, admitir-se-á o uso de
equipamentos de menor porte para a compactação da camada, desde que a área da vala ou
do remendo a ser trabalhada não permita o uso dos equipamentos usuais, a critério da
Fiscalização.
Metodologia de execução
Para o reaterro compactado de valas podem ser empregados os equipamentos tais como:
•
compactadores de placa vibratória (elétricos, à diesel ou gasolina);
•
equipamentos de percussão (sapos mecânicos a ar comprimido);
•
rolos compactadores de pequenas dimensões;
•
soquetes manuais com mais de 30 kg.
Especificações Técnicas
Para a compactação do fundo das valas, deverá ser procedido o seguinte:
•
Os fundos de valas deverão ser regularizados e fortemente compactados, utilizando-se
compactadores de solos do tipo compactador de placas.
•
O lançamento do concreto nas valas, para assentamento da rede tubular, só se dará
27
após a aprovação e a liberação por parte da Fiscalização.
O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das valas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. O material usado para o reaterro deverá ser
umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado, de conformidade
com a norma NB-501-80, da ABNT. Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro,
serão descarregados no interior da vala, sobre a canalização ou rede tubular construída, após
a liberação e autorização da Fiscalização. Os aterros serão espalhados e regularizados com o
auxílio de ferramentas manuais. Na operação, serão removidos galhos, matacões, entulhos e
demais rejeitos, indesejáveis ao bom desempenho do reaterro da vala.
Controle Executivo
O reaterro de vala deverá ser executado sempre que possível com o mesmo material retirado
da vala, com equipamento compatível com a largura da vala e condições locais. A critério da
Fiscalização o material de reaterro poderá ser substituído, sendo a operação medida e
remunerada à parte. As camadas soltas deverão apresentar espessura máxima de 30 cm e
compactadas a um grau de 100 ou 95% do Proctor Normal, devendo ser umedecidas e
homogeneizadas quando necessário. A operação deverá ser sempre mecanizada, só sendo
permitido o reaterro manual com uso de soquete em locais onde não seja possível o uso de
equipamento mecânico, a critério da Fiscalização.
O reaterro em redes tubulares de concreto, até 20 cm acima da geratriz superior do tubo
deverá ser executado manualmente com soquetes leves ou maço, devendo ser apiloado, sem
controle do grau de compactação. Proceder, sempre, a compactação no entorno de poços de
visita de redes de drenagem pluvial executadas, com compactadores de placa vibratória,
executando-se as passadas suficientes à compacidade exigida em projeto e orientada pela
Fiscalização. O entorno das caixas de bocas-de-lobo merece cuidados semelhantes utilizando
para compactação manual ferramentas informais, devido ao pequeno espaço entre o corte e a
parede da caixa
Controle tecnológico
Deverão ser realizados os ensaios de controle de compactação segundo as normas do DNERME 47-64 (Proctor Normal) e só liberadas as camadas de acordo com as exigências
normativas. Qualquer dúvida na procedência e na qualidade dos materiais utilizados em
reaterro deverão ser procedidos os ensaios de caracterização nos mesmos. Os materiais
28
deverão obedecer às especificações e serem submetidos aos ensaios previstos na ABNT.
3.2.4 ATERRO COM AREIA COM ADENSAMENTO HIDRÁULICO
3.2.5 ESCORAMENTO
Escoramento é o reforço aplicado às paredes de uma vala, com finalidade de evitar
desbarrancamentos, proporcionando segurança durante a execução de redes de drenagem. As
especificações a seguir apresentadas se propõem a detalhar os tipos de escoramento.
O sistema blindado Seguro foi desenvolvido para garantir a máxima segurança em serviços de
aberturas de valas. A sua simplicidade e rapidez permite alcançar elevados índices de
produtividade com total segurança, substituindo integralmente a utilização de estacas
pranchas. O seu sistema é constituído por duas paredes metálicas paralelas conectadas por
meio de estroncas, que variam de tamanho de acordo com o diâmetro do tubo a ser utilizado
na vala. Também permite escavações em qualquer profundidade, através de sobreelevações
afixadas sobre a blindagem padrão.
O sistema Light foi desenvolvido para valas com profundidade máxima de 2,50m. Sua leveza
permite a utilização de retroescavadeiras no trabalho de remanejamento horizontal do sistema,
bem como substitui com total segurança e rapidez os pranchões de madeira ou metálicos
utilizados para o escoramento contínuo das valas.
Definições
Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as peças
da posição vertical deverão estar justapostas.
Pranchões verticais: são as peças de madeira colocadas na posição vertical dentro da vala.
Longarinas: são as peças assentadas longitudinalmente nas laterais interiores da vala e que
servem de suporte para a verticalidade dos pranchões.
Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem o suporte vertical dos pranchões.
Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.
Estacas verticais: são as peças metálicas (perfis “I”) cravadas verticalmente nas laterais das
futuras valas.
29
Pranchões horizontais: são as peças de madeira colocadas na posição horizontal da forma a
cobrir toda a superfície lateral da vala entre estacas verticais adjacentes;
3.2.5.1 ESCORAMENTO CONTÍNUO TIPO A
Aplicação
O escoramento contínuo deverá ser usado nos casos em que o terreno não apresentar
estabilidade suficiente tais como argila mole, solos arenosos e/ou na presença de água, ou
quando a profundidade de escavação for superior a 3 m. O uso de escoramento contínuo tipo A
se limita a uma profundidade máxima de 4 m e uma largura máxima de 3 m. Não será permitido
usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e especificados.
Especificações
Os pranchões verticais serão em madeira de 30 cm de largura por 5,00 cm de espessura. Os
pranchões deverão ter resistência superior a tf >= 135 kg/cm2. As longarinas serão em peças
de madeira de 20 cm de largura por 5,00 cm de espessura. A resistência das peças longarinas
devem ser superior a tf > = 135 kg/cm2. As estroncas serão em peça de eucalipto com
diâmetro Ø = 15 cm. As estroncas deverão ter resistência superior a tc > = 104 kg/cm2.
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pelas normas brasileiras.
•
Métodos brasileiros – NBR-6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos.
•
Norma Brasileira – NBR-7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.
Quantidades
Discriminação
Pranchão de madeira 5,0 x 30 - laterais
Pranchão de madeira 5,0 x 20 - longarinas cm
Estronca de Eucalipto Ø15
Chapuz de peça 8 x 8
Idem
Unidade
m2 / m2
m2 / m2
m / m2
un / m2
m3/ un
Tipo A
var
var
var
var
0,0004
30
3.2.5.2 ESCORAMENTO CONTÍNUO TIPO B
Aplicação
O escoramento contínuo somente deverá ser usado em solos instáveis. Em solos de argila
mole, arenosos e na presença de água, deverá ser usado escoramento contínuo. O
escoramento em perfis pranchados (tipo B) deverá ser recomendado somente para
profundidades entre 4 a 6 m. Não será permitido usar como escoramento qualquer material que
não seja padronizado e especificado.
Especificações
No escoramento contínuo tipo B, as estacas verticais, longitudinais e estroncas serão em perfil
“I”, padrão americano de dimensões estabelecidas na tabela apresentada no item. Os perfis “I”
deverão ser novos ou estar em perfeito estado de conservação. Na cravação deverá ser
garantida a verticalidade dos perfis, não se admitindo qualquer variação. Os pranchões
horizontais serão em madeira de 30 cm de largura por 5,5 cm de espessura. Os pranchões
deverão ter resistência superior a tf > = 135 kg/cm2.
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os estabelecidos pelas Normas Brasileiras, para o
dimensionamento do aço e da qualidade das peças.
Quantidades
Discriminação
Pranchão de madeira 5,5 x 30
Estacas verticais
Longarinas
Estroncas
Apoios e calços
Unidade
m2 / m2
m / m2
m / m2
m / m2
-
Qtde
1
0,9
var
var
var
Dimensões
O escoramento contínuo tipo B deverá obedecer o esquema estrutural anexado ao final deste
capítulo. Poderão ser usadas como estronca, peças roliças de eucalipto, desde que
obedecidas as dimensões especificadas. Deverão ser obedecidas as seguintes dimensões
para longarinas e estroncas, considerando as diversas larguras de valas:
31
Especificações de estaca prancha
Legenda: B = Largura da Vala
3.2.5.3 ESCORAMENTOS DESCONTÍNUOS TIPOS A e B
Aplicação
O escoramento descontínuo somente deverá ser usado em solos estáveis. Em solos de argila
mole, arenosos e na presença de água não deverá ser usado escoramento aberto. Em valas
com profundidade superior a 1,5 m (um metro e meio) é obrigatório o uso de escoramento. O
escoramento descontínuo deverá ser usado em valas com profundidade máxima de 3,0 (três)
metros. Não será permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos
padronizados e especificados.
Especificações
Os pranchões verticais serão de madeira de 30 cm de largura e 7,5 cm de espessura. Os
pranchões deverão ter resistência superior a δf > = 135 kg/cm2. As longarinas serão em peças
de madeira de 20 cm de largura e 7,5 cm de espessura. A resistência das peças longarinas
deve ser superior a δf > = 135 kg/cm2. As estroncas serão em peças de eucalipto com
diâmetro Ø = 9 cm. As estroncas deverão ter resistência superior a δc > = 104 kg/cm2.
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pelas Normas Brasileiras.
32
•
Métodos Brasileiros – NBR-6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos
•
Norma Brasileira – NBR-7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.
Quantidades para escoramento descontínuo tipo A
Discriminação
Pranchão de madeira 5,5 x 30
Estronca de Eucalipto Ø9
Chapuz de peça 8 x 8cm
Idem
Unidade
m2 / m2
m / m2
un / m2
m3/ un
Tipo A
var
var
var
0,0004
Unidade
m2 / m2
m2 / m2
m / m2
un / m2
m3/ un
Tipo B
var
var
var
var
0,0004
Quantidades para escoramento descontínuo tipo B
Discriminação
Pranchão de madeira 5,5 x 30
Pranchão de madeira 5,5 x 20
Estronca de Eucalipto Ø15
Chapuz de peça 8 x 8cm
Idem
3.2.5.4 ESCORAMENTO DE MADEIRA EM VALAS, TIPO PONTALETEAMENTO
Compreende todos os serviços necessários, inclusive fornecimento dos materiais, para
execução da estrutura de escoramento, tipo pontaleteamento, para contenção das paredes da
vala, com pontaletes, pranchões, longarinas e estroncas, conforme normas COPASA n.T-014/-,
inclusive as atividades de recuperação do material de escoramento e remoção e transporte até
100m, para nova utilização. Inclui, ainda, inspeção e manutenção permanente, com execução
de todos os reparos e reforços necessários a segurança.
3.2.5.5 ESCORAMENTO DE MADEIRA EM VALAS, TIPO MISTO
3.2.5.6 ESCORAMENTO CONTINUO METALICO DE VALAS, TIPO ESTACA
PRANCHA
Estrutura de escoramento metálico contínuo, compreendendo os serviços de mobilização e
desmobilização dos equipamentos, posicionamento, cravação e retirada das estacas pranchas
metálicas tipo BZ 300 A, e=8 mm, Brafer ou similar e estroncamento, longarinas e
33
transversinas em viga I 12", considerando ainda a ficha necessária e o reaproveitamento do
material.
3.2.6 BOCA DE LOBO TIPO B
Objetivo
Com o objetivo de classificar e estabelecer formas e dimensões a serem aplicadas às boca-delobo destinadas à área do aeroporto, foi elaborada esta norma. A boca-de-lobo tipo B é
constituída de um conjunto de elementos denominados: grelha, quadro e cantoneira fabricados
em concreto estrutural.
Definições
Grelha: É o dispositivo constituído por barras longitudinais e transversais, possuindo aberturas
destinadas à captação de volume d’água.
Quadro ou caixilho: É o dispositivo destinado a receber a grelha.
Cantoneira: É o dispositivo constituído de uma abertura vertical junto ao meio-fio que permite a
entrada do volume d’água.
Aplicação
A grelha deve ser assentada obrigatoriamente com rebaixo nas sarjetas. A boca-de-lobo tipo B
deve ser instalada em pontos intermediários e em pontos baixos das sarjetas. Não deverá ser
permitido a instalação da boca de lobo tipo B em ruas sem sarjetas. A abertura na cantoneira,
só influi na capacidade de vazão quando houver obstrução na grelha.
Especificações
Esta especificação fixa as características técnicas exigíveis no recebimento das grelhas,
quadros de concreto armado e cantoneiras de concreto simples.
Materiais Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:
34
•
grelha: fck ≥ 21 MPa
•
quadro ou caixilho: fck ≥ 21 MPa
•
cantoneira: fck ≥ 18 MPa
Cimento
O cimento deve ser de alta resistência inicial e deverá satisfazer a NBR-5733/80.
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Aditivos
Os aditivos para modificação das condições de pega, endurecimento, permeabilidade serão
utilizados desde que inalteradas as condições de resistências.
Armaduras
As armaduras devem ser de aço CA-60 que deverá satisfazer a NBR-7480/82. O recobrimento
mínimo da armadura deverá ser em qualquer ponto de 1 cm.
As peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e compacto de bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou
retoque. As peças deverão ser dimensionadas para atender a ação do trem tipo TB – 36 da
ABNT. As peças que apresentarem defeitos prejudiciais posteriormente à sua aceitação,
atribuíveis à sua fabricação e não detectáveis na inspeção de recebimento podem ser
35
rejeitadas até 6 (seis) meses após sua aquisição. As peças defeituosas serão substituídas pelo
fabricante sem ônus para a PMPA.
Ensaios
As peças antes de serem submetidas aos ensaios de compressão deverão ser inspecionadas.
Inspeção
Nessa fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos na
especificação pertinente. Se os resultados desta inspeção conduzirem à recusa de 10% ou
mais das peças apresentadas, toda a partida será recusada. Somente as peças aprovadas na
inspeção serão submetidas aos ensaios respectivos.
Concreto
Os concretos deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT.
Aço
Os aços deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT. O ensaio de compressão
tem o objetivo de determinar a resistência à compressão da grelha e quadro de concreto
armado. Os ensaios deverão ser executados obedecendo ao seguinte roteiro:
•
O quadro será assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada,
indeformável;
•
Coloca-se em seguida a grelha assentada devidamente no quadro, de forma idêntica a
que ocorrerá durante o período de utilização;
•
Dispõe-se o conjunto de modo que o ponto de aplicação da carga seja o meio da
grelha;
•
Eleva-se gradualmente a carga, de modo constante e aproximadamente igual à
velocidade de 6000 kg por minuto;
•
A carga será aplicada no centro da grelha por intermédio de um bloco de aço de 200 x
300 mm, colocado transversalmente, à velocidade especificada no ensaio;
•
Aumenta-se o esforço até atingir a carga de trinca, que será anotada, em
36
seguida eleva-se o ensaio até a carga de ruptura.
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior à estabelecida no quadro a
seguir:
Quantidades
Dimensões
O conjunto grelha, quadro e cantoneira deve atender às dimensões estabelecidas nos projetos
específicos admitindo-se as tolerâncias a seguir determinadas:
3.2.7 REDE TUBULAR DE CONCRETO
Generalidades
Esta especificação tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e
performances exigíveis nos tubos pré-moldados de concreto a serem utilizados na constituição
37
das redes tubulares de concreto.
Definições
Tubo de concreto: É o elemento pré-moldado de seção circular de concreto armado a ser
utilizado nas redes de águas pluviais.
Berço: É a estrutura sobre o qual o tubo de concreto é assentado.
Aplicação
Os tubos de concreto assentados sobre o berço aqui especificados serão utilizados em todas
as redes tubulares de concreto executadas nas obras.
Execução
Berço: O concreto do berço será constituído por cimento Portland comum (NBR 5732/80),
agregados (NBR 7211/83) e água. A composição volumétrica da mistura deverá ser de 1:3:6,
cimento, areia e brita, devendo ser alcançado o fck mínimo de 9 MPa. Argamassa: os tubos
serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3. Reaterro: o
reaterro envolvendo os tubos será manual até a altura de 20 cm acima da sua geratriz superior.
Tubos
Os tubos serão pré-moldados de concreto armado, tipo macho e fêmea, classes CA-1, CA-2,
ou CA-3 conforme indicação de projeto, devendo ser produzidos conforme o estabelecido na
especificação EB 103/57. Deverão ainda obedecer às dimensões estabelecidas na tabela aqui
apresentada, sendo admitidas as tolerâncias previstas na referida especificação. As peças
serão inspecionadas segundo prevê a especificação EB 103/57, sendo imprescindível que
apresentem, na face externa, em caracteres bem legíveis, o nome do fabricante, a data de
fabricação, diâmetro interno nominal e a classe a que pertencem. Para os tubos de armadura
elíptica, deve ser determinada a geratriz, posicionada superiormente, com a palavra “Alto”. Os
lotes de tubos devidamente inspecionados e amostrados deverão ser submetidos aos
seguintes ensaios previstos na EB 103/57 – MB 113/58: ensaio de compressão diametral (NBR
6586/81) e ensaio de absorção d’água.
DIMENSIONAMENTO DE VALAS EM CAIXÃO
38
DN(mm)
400
400
500
500
600
600
700
700
800
800
900
900
H (m)
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
B(m)
0,80
0,90
0,80
1,10
1,00
1,30
1,10
1,40
1,30
1,60
1,40
1,70
DN(mm)
1000
1000
1100
1100
1200
1200
1300
1300
1500
1500
-
H (m)
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
≤ 1,50
> 1,50
-
B(m)
1,60
1,90
1,70
2,00
1,90
2,20
2,00
2,30
2,40
2,70
-
Legenda:
DN = Diâmetro nominal da rede tubular
H = Profundidade da vala
B = Largura da vala
Rede tubular de concreto
ALTURA DE ATERRO SOBRE A GERATRIZ SUPERIOR
Utilização
1° CASO: Valas escavadas em caixão, ou
berços assentados sobre enrocamento de
pedra
2° CASO: Valas escavadas em talude ou
redes salientes
CA-1
Classe do tubo
CA-2
CA-3
3,50 < h ≤
4,50
4,30 < h ≤
5,70
6,40 < h ≤
11,00
2,60 < h ≤
3,70
3,30 < h ≤
4,60
6,00 < h ≤
9,00
DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE CONCRETO
DN (mm)
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1500
E (mm)
40
50
60
70
80
90
100
110
115
122
120
K (mm)
580
700
830
960
1120
1250
1400
1520
1650
1770
1980
CA-1 / CA-2
F (mm)
G (mm)
105
50
90
110
100
130
180
100
150
110
170
140
170
140
180
160
180
160
150
135
180
160
J (mm)
155
200
230
280
260
310
310
340
340
285
340
De (mm)
480
600
720
840
960
1080
1200
1320
1430
1544
1740
39
DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE CONCRETO
DN (mm)
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1500
NOTAS
•
e (mm)
⎯
⎯
60
70
80
90
100
110
150
⎯
190
k(mm)
⎯
⎯
830
960
1120
1250
1400
1520
1660
⎯
2150
f(mm)
⎯
⎯
100
180
150
170
170
180
160
⎯
155
CA-3
g(mm)
⎯
⎯
130
100
110
140
140
160
130
⎯
250
J(mm)
⎯
⎯
230
280
260
310
310
340
290
⎯
405
De(mm)
⎯
⎯
720
840
960
1080
1200
1320
1500
⎯
1880
As quantidades de apiloamento e regularização de fundo de vala e reaterro manual, são
válidas apenas para o caso da largura do berço (d) ser igual à largura da vala (B).
•
As formas somente serão executadas quando for necessário o escoramento das valas.
3.2.8 POÇO DE VISITA TIPO A
Generalidades
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos PV(s) – POÇOS DE VISITA – bem como suas formas, dimensões e
especificações técnicas.
Definições
Poços de visita: São os dispositivos auxiliares implantados nas galerias de águas pluviais, a fim
de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo, às mudanças de direção, declividade e diâmetro de
um trecho para outro, e permitir a inspeção e limpeza das galerias devendo, para isto, serem
instalados em pontos convenientes.
Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram
padronizados 2 (dois) tipos de poços de visita.
Tipo A: São poços de visita que não possuem dispositivo de queda interno (degrau).
Câmara de trabalho: É a parte inferior do poço de visita tendo a forma retangular ou quadrada.
40
Chaminé ou câmara de acesso: É a parte superior do poço de visita e terá sempre a forma
circular com diâmetro de 80 cm (oitenta centímetros).
Tampões: Todos os poços de visita serão vedados com tampões articulados conforme padrão.
Escada de marinheiro: Todos os poços de visita serão dotados de escada de marinheiro para
permitir o acesso ao seu interior conforme desenho padrão.
Aplicação
Os postos de visita padronizados se aplicam a todas as galerias de águas pluviais a serem
construídas, não permitindo qualquer dispositivo de características diferentes, sendo de uso
obrigatório nos seguintes casos: Em todos os cruzamentos de vias salvo quando o
espaçamento for inferior ao mínimo estabelecido no item dimensões.
Em trechos de mudanças bruscas de direção no caminhamento das galerias pluviais. Em
trechos de mudanças do diâmetro das galerias. Os poços de visita serão também aplicados
para: ligações das bocas-de-lobo, que poderão ser tanto na câmara de acesso quanto na
câmara de trabalho desde que analisadas suas cotas, dimensões e números de ligações em
trechos de mudanças de declividades no caminhamento das galerias pluviais.
Execução
Os poços de visita serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo constante
desta especificação. Concreto: As paredes laterais e o fundo do poço de visita serão em
concreto estrutural com fck>15 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno: Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o
enchimento em concreto com fck>15 MPa. Laje da câmara de trabalho: A redução para
instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-moldada de
concreto armado de resistência fck>15 MPa, dotada de aberturas excêntricas de diâmetro igual
a 80cm (oitenta centímetros).
Materiais
Concreto: O concreto deve ser constituído cimento Portland, agregados e água.
Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as
NBR-5732/80 e NBR-5733/80 respectivamente.
41
Agregados: Os agregados devem satisfazer as especificações da NBR-7211/83. Por ser um
concreto de provável desgaste superficial deverá ser atendida as exigências estabelecidas
para o agregado miúdo e agregado graúdo, bem como a abrasão Los Angeles.
Água: A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Formas: As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado, travadas de
forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT.
ARMADURA PARA
CONCRETO
ARMADO
NBR-6152/80
NBR-6153/80
NBR-7477/82
NBR-7478/82
AGREGADOS PARA
CONCRETO
NBR-7216/82
NBR-7217/82
NBR-7218/82
NBR-7219/82
NBR-7220/82
NBR-6465/80
CIMENTO
PORTLAND
NBR-7215/82
NBR-7224/82
NBR-5743/77
NBR-5744/77
NBR-5745/77
NBR-5749/77
CONCRETO
NBR-5739/80
Quantidades
Dimensões
Os poços de visita Tipo A deverão ser dispostos, para rede tubular, de modo a atender aos
seguintes espaçamentos, considerados a partir do centro de cada tampão:
42
A seguir apresenta-se quadro com as dimensões estabelecidas para o Poço de Visita Tipo A
3.2.9 POÇO DE VISITA TIPO C
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada dos poços de visita tipo C, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
Poços de visita tipo C são dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais, a fim
de possibilitar a ligação à boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de um
trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes. Os poços de visita tipo C são os que possuem um
43
dispositivo de queda interno (rampa) com altura maior que 50 cm e menor que 100 cm.
Câmara de trabalho
É a parte inferior do poço de visita tipo C tendo a forma retangular ou quadrada.
Chaminé ou câmara de acesso
É a parte superior do poço de visita tipo C e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).
Tampões
Todos os poços de visita tipo C serão vedados com tampões articulados conforme padrão
CONTRATANTE. São fixados sobre a extremidade superior da chaminé ou câmara de acesso,
ao nível da via pública.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita tipo C serão dotados de escada de marinheiro para permitir o acesso
ao seu interior, conforme padrão CONTRATANTE.
Aplicação
Os poços de visita tipo C padronizados se aplicam a todas as redes pluviais a serem
construídas pela CONTRATANTE, não se permitindo qualquer dispositivo de características
diferentes, sendo de uso obrigatório nos seguintes casos:
•
Em todos os cruzamentos de vias salvo quando o espaçamento for o inferior ao mínimo
estabelecido no item dimensões;
•
Em trechos de mudanças bruscas de direção no caminhamento das redes pluviais;
•
Em trecho de mudanças do diâmetro das redes.
Os poços de visita tipo C serão também aplicados para: ligações das bocas-de-lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de mudanças de declividades no
caminhamento das redes pluviais.
44
Especificações
Os poços de visita tipo C serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.
Concreto
As paredes laterais e o fundo do poço de visita tipo C serão em concreto estrutural com fck ≥15
MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
Para conformação da calha interna do poço de visita tipo C será feito o enchimento em
concreto com fck ≥ 15 MPa.
Laje da câmara de trabalho
A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução prémoldada de concreto armado de resistência fck ≥ 15 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).
Materiais Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.
Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR 5732/80
e NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados
Os agregados devem satisfazer às especificações da NBR 7211/83. Por ser um concreto
sujeito a desgaste superficial, deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para
agregado graúdo e miúdo, bem como a abrasão Los Angeles.
45
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.
Armaduras
O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60 e deverá satisfazer à NBR 7480/82.
Formas
As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a
proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do compensado deverá ser
compatível com os esforços que atuam durante e após a concretagem. Entretanto, é
estabelecida a espessura mínima de 12 mm.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT.
•
Armadura para concreto armado: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.
•
Cimento Portland: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e 5749/77.
•
Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e
6465/80.
•
Concreto: NBR 5739/80.
Quantidades
46
Dimensões
Espaçamentos
Os poços de visita tipo C deverão ser dispostos, na rede tubular, de modo a atender os
seguintes espaçamentos, considerando a partir do centro de cada tampão.
3.2.10 CHAMINÉS DE POÇO DE VISITA
Generalidades
Esta padronização tem por objetivo o estabelecimento de formas, dimensões e materiais a
serem utilizados nas chaminés de poços de visitas de obras.
Definições
Chaminé de poço de visita: É o dispositivo que tem como finalidade permitir o acesso de
47
homens aos condutos subterrâneos tubulares.
Aplicação: Se aplicam a todas as obras de drenagem pluvial tubular.
Execução: As chaminés de poço de visita serão executadas em aduelas de concreto.
3.2.11 TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e
performances exigíveis nos tampões de ferro fundido cinzento a serem utilizados na execução
dos serviços de águas pluviais pela CONTRATANTE.
Definições
Tampão: dispositivo constituído por tampa e caixilho em ferro fundido destinado ao
fechamento, não estanque, de acesso a câmara do poço de visita.
Tampa: dispositivo de abertura do acesso a câmara do poço de visita, sendo apoiada no
caixilho.
Quadro ou caixilho: dispositivo destinado a receber a tampa.
Especificações técnicas
O tampão será de ferro fundido cinzento devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização. Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não
serão aceitos pela CONTRATANTE. Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por
qualquer processo. A tampa deverá ter 4 (quatro) furos.
Na tampa deverá constar a seguinte inscrição no segmento de círculo maior “CONTRATANTE
– Águas Pluviais” com letras de no mínimo 25 (vinte e cinco) milímetros de altura e no
segmento de círculo menor, o ano. As tampas deverão ser providas de alça que permitam seu
levantamento de forma fácil e segura. As peças de ferro fundido cinzento devem satisfazer as
condições estabelecidas na norma NBR 6598/81. Deverão ser dimensionadas para resistirem à
ação do trem tipo brasileiro rodoviário TB-36.
48
Concreto
Deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com as seguintes resistências:
•
Para assentamento do tampão: fck ≥ 18MPa;
•
Cimento Portland de alta resistência inicial;
•
Para laje de redução: fck ≥ 18 MPa.
Cimento e agregados devem satisfazer as normas e submetidos aos ensaios previstos na
ABNT.
Armadura
Deverá ser utilizado aço CA-60 nos diâmetros indicados no projeto padrão CONTRATANTE,
satisfazendo à NBR 7480/96.
Tijolos
Serão empregados tijolos de 1ª categoria (requeimados), conforme a NBR 7170/82 e submetido
ao ensaio previsto na ABNT – NBR 6460/83.
Argamassa
Deverá ser constituída de cimento e areia lavada, traço volumétrico 1:3, com os componentes
satisfazendo às especificações e ensaios previstos na ABNT.
Ensaios
Os tampões de ferro fundido cinzento devem ser submetidos aos ensaios de resistência. A
aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes, com velocidade constante de 6.000 kg/min. O tampão deverá ser
assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e indeformável;
•
A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200
mm de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min;
•
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 9.000 kgf.
49
Amostra
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela CONTRATANTE de acordo
com a seguinte tabela:
Coleta de amostras para ensaios
Tamanho da
encomenda
≤ 100
100 a 500
500 a 1000
1000 a 2000
> 2000
Tamanho do
lote
50
100
100
200
200
Número de
peças por lote
2
2
3
4
4
O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falhar durante um ensaio. As
peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses de
uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.
Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme quadros
abaixo:
Tolerâncias de dimensões
Tolerâncias de pesos
50
3.2.12 TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO NODULAR
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e
performances exigíveis nos tampões de ferro fundido nodular a serem utilizados nos serviços
de águas pluviais pela CONTRATANTE.
Definições
Tampão: dispositivo constituído por tampa e caixilho em ferro fundido destinado ao
fechamento, não estanque, de acesso a câmara do poço de visita;
Tampa: dispositivo de abertura do acesso a câmara do poço de visita, sendo apoiada no
caixilho;
Quadro ou caixilho: dispositivo destinado a receber a tampa.
Especificações técnicas
O tampão deverá ser articulado. O tampão será de ferro fundido nodular devendo apresentar
textura compacta e granulação homogênea. O processo de fabricação será a critério do
fabricante, mas deverá atender as exigências desta padronização. Os tampões que
apresentarem imperfeições ou defeitos não serão aceitos pela CONTRATANTE.
Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por qualquer processo. A tampa deverá ter 8
(oito) furos. Na tampa deverá constar a seguinte inscrição no segmento de círculo maior
“CONTRATANTE – Águas Pluviais” com letras de no mínimo 25 (vinte e cinco) milímetros de
altura e no segmento de círculo menor, o ano. As tampas deverão ser providas de alça que
permitam seu levantamento de forma fácil e segura.As peças de ferro fundido nodular devem
satisfazer as condições estabelecidas na norma NBR 6916/81. As peças deverão ser
dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário TB-36.
Ensaios
Os tampões de ferro fundido nodular devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:
•
A aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de
modo contínuo, sem golpes com velocidade constante de 6.000 kg/min;
51
•
O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida,
nivelada e indeformável;
•
A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200
mm de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min;
•
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 30.000 kgf.
Amostra
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela CONTRATANTE de acordo
com a seguinte tabela:
Tamanho da
encomenda
≤ 100
100 a 500
500 a 1000
1000 a 2000
> 2000
Tamanho do
lote
50
100
100
200
200
Número de
peças por lote
2
2
3
4
4
O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falhar durante um ensaio. As
peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses de
uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.
Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme indicado
nos quadros abaixo:
52
Controle executivo
O serviço deverá ser executado obedecendo ao projeto padrão CONTRATANTE, constituindose das seguintes operações:
•
Assentamento da laje de redução sobre as paredes da chaminé;
•
Execução de alvenaria 20 cm com diâmetro interno de 60 cm, acompanhando a
abertura da laje;
•
Assentamento do tampão e caixilho sobre concreto de coroamento da alvenaria, na
espessura de 15 cm;
•
Revestimento interno da alvenaria com argamassa traço 1:3.
A alvenaria executada sobre a laje de redução, deverá ter altura variável para permitir o
assentamento do tampão acompanhando as declividades transversal e longitudinal da pista. O
trânsito sobre o tampão, deverá ser evitado durante o tempo que for necessário à cura inicial
do concreto. Em situações em que haja necessidade de rápida liberação da via, utilizar
concreto de alta resistência inicial.
3.2.13 LIMPEZA DE SISTEMA DE DRENAGEM
Objetivo
Estabelecer os procedimentos a serem seguidos na execução dos serviços de limpeza e
desobstrução de dispositivos de drenagem superficial e bueiros rodoviários, por processos não
destrutivos.
Definições
Limpeza manual de dispositivo de drenagem superficial - trabalhos de limpeza manual dos
dispositivos de drenagem superficial, construídos em concreto que, por se tratarem de obras
executadas com peças esbeltas, não poderão ser operados por equipamentos pesados ou
especiais. Limpeza mecânica de dispositivos de drenagem não revestidos - trabalhos de
limpeza e recomposição de sarjetas e valetas em terra, executados com motoniveladora, no
caso das sarjetas triangulares e por retroescavadeira ou valetadeira no caso das canaletas
trapezoidais ou retangulares. Limpeza de dispositivos de drenagem por processos especiais trabalhos de limpeza alcançados com a utilização de equipamentos específicos, realizados
sem danificação do revestimento, por arraste ou por desaterro hidráulico.
53
Condições gerais
As obras de limpeza dos dispositivos de drenagem somente poderão ser autorizadas após sua
vistoria, com a constatação da efetiva necessidade dos serviços e avaliação prévia dos
trabalhos a serem desenvolvidos. Para tanto deverão ser previamente planejadas e
programadas as atividades a serem desenvolvidas, inclusive indicação dos processos e
equipamentos a serem utilizados, para que se realize o trabalho no menor prazo possível.
Além, deverá ser feita a avaliação da capacidade de escoamento do dispositivo que permitirá
caracterizar a suficiência hidráulica ou a necessidade de sua substituição por outra obra mais
adequada. Deverá ser previamente determinado o ponto de descarga dos entulhos e lixo
removidos evitando que sejam reconduzidos para o sistema de drenagem. O recolhimento dos
entulhos junto aos dispositivos deverá ser feito por carrinhos-de-mão, transportando-se o
material para ponto escolhido para a carga nos caminhões, que farão a remoção para botaforas.
Execução de Dispositivos de Concreto
A limpeza de dispositivos de concreto deverá ser feita por processo manual ou especial para
que as paredes e fundo não sejam danificados por impacto. No caso das sarjetas triangulares
revestidas poderá ser feita a limpeza através da passagem de lâmina da motoniveladora, de
forma cuidadosa e com velocidade controlada, desde que não formem fragmentos que possam
ser arrancados e acelerem o processo destrutivo. Existindo trechos que apresentem ruptura
das superfícies, deverão ser reparadas. A limpeza de dispositivos a céu aberto será feita por
ferramentas manuais. Alternativamente poderá ser feita com equipamento de arraste, "bucket
machine" ou por desagregação hidráulica com jateamento d’água de alta pressão. Neste caso
a remoção do material desagregado poderá ser feita por vácuo.
Execução de Dispositivos sem Revestimento
Nas sarjetas triangulares, sem revestimento, o mais adequado para a remoção do entulho e
desobstrução é a utilização de motoniveladora, adotando-se cuidado na operação.
Nas canaletas, cujo fundo se situam em plano inferior às paredes laterais, impossibilitando o
trabalho de equipamento com lâmina, a limpeza será feita por retroescavadeira ou valetadeira
dispondo de caçamba adequada a forma da canaleta. Nas obras desprovidas de revestimento
não será feito trabalho por desagregação hidráulica.
54
Execução de Dispositivos Pontuais
Nos dispositivos pontuais como caixas, entradas ou descidas d’água, a limpeza deverá ser
manual. Todas as deficiências constatadas durante os trabalhos de limpeza deverão ser
reparadas e, quando não puderem ser imediatamente sanadas, deverão ser anotadas em
relatório encaminhado ao setor responsável pela conservação da rodovia.
Equipamento
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para
serviços similares.
•
Recomendam-se, no mínimo, os seguintes equipamentos:
•
Caminhão basculante;
•
Caminhão de carroceria fixa;
•
Caminhão cisterna;
•
Vassoura mecânica;
•
Pá carregadeira;
•
Retroescavadeira ou valetadeira;
•
Motoniveladora;
•
Equipamentos especiais, quando indicados:
- Caminhão equipado com alta pressão ("Sewer Jet")
- Caminhão equipado com vácuo ("Vacuum Cleaner")
- "Bucket-machines" (par)
Manejo ambiental
Durante a realização dos serviços deverão ser preservadas as condições ambientais exigindose, entre outros, os seguintes procedimentos:
Todo o material resultante da limpeza deverá ser removido das proximidades dos dispositivos,
evitando entupimento, impedindo, ainda, que este material não seja conduzido para os cursos
d’água, provocando seu assoreamento.
55
No caso de remoção de galhos, folhas ou outros resíduos vegetais, somente será tolerada a
sua redução através de queima controlada, executada em área afastada da rodovia e
suficientemente segura para não promover acidentes por fogo ou fumaça.
A responsabilidade direta ou indireta por danos ambientais ou causados a terceiros é da
exclusiva responsabilidade do Executante.
Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção para
impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.
Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros, necessários à implantação das
obras, deverão ser tomadas medidas que proporcionem a manutenção das condições locais
através de replantio da vegetação ou grama.
Durante a execução de obras, deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou
veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a desfiguração.
Nas áreas de bota-foras ou de empréstimos localizados nas imediações de vertentes, deverão
ser evitados os lançamentos de materiais de limpeza que possam afetar o sistema de
drenagem superficial.
Verificação Final da Qualidade
O controle do serviço consistirá na apreciação visual da limpeza efetivada e da verificação da
adequação do local escolhido para a deposição do material removido.
Controle Geométrico
O controle geométrico da execução da demolição será feito através de medidas a régua e a
trena para avaliação dos trabalhos. Da mesma forma será feito o acompanhamento dos
volumes.
Aceitação e Rejeição
Os serviços serão aceitos quando atenderem às exigências preconizadas nesta Norma. Em
caso contrário serão refeitos ou complementados.
56
3.2.14 FUNDAÇÃO
3.2.15 CERCA COM MOURÕES DE CONCRETO
Compreende o fornecimento e assentamento de cerca de arame farpado com mourões
de concreto armado, nos locais indicados em projeto e sob prévia aprovação da
SUPERVISÃO.
As peças serão de mourões de concreto armado, seção “T” ponta inclinada, 7,5 x
7,5cm, espaçamento de 3m, cravados 0,5m, com 11 fios de arame farpado nº 16. O
arame farpado será de aço zincado de dois fios n° 16, conforme a NBR-6317/82
“Arame farpado de aço zincado de dois fios”, devendo ser obedecida a NBR-11169/97
“Execução de cercas de arame farpado”.
Nos pontos de deflexão, interrupção, entres trechos superiores à 50 m os mourões
deverão ser escorados com escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º.
Os fios deverão ser esticados com o uso de esticadores para posterior regulagem dos
fios.
Os mourões deverão ser pintados com tinta látex em pelo, sendo aplicado quantas
demãos forem necessárias para o perfeito acabamento.
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
3.2.16 PORTÃO PARA VEÍCULOS OU PEDESTRE
Compreende o fornecimento e montagem de portão, conforme projeto, incluindo a
execução dos pilares de concreto para fixação. Será em tela arame galvanizado nº 12,
malha 2" e moldura em tubos de aço com duas folhas de abrir, incluso ferragens.
3.2.17 ASSENTAMENTO DE MEIO FIO
Objetivo
Estabelecer as formas, dimensões, especificações e recomendações para uso dos diversos
tipos de meio-fio aqui apresentado.
57
Definição: Meio-fio é a guia de concreto utilizada para separar a faixa de pavimentação, da
faixa do passeio ou separador do canteiro central, limitando a sarjeta longitudinalmente.
Aplicação
O meio-fio pré-moldado tipo A e tipo B será para aplicação geral, em função da indicação do
projeto. O meio-fio pré-moldado “in loco” com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem
aplicação limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e com baixas taxas de
ocupação urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência
mínima de 18 MPa. O cimento deve ser de alta resistência inicial, devendo satisfazer,
respectivamente, a NBR 5732/80 e NBR 5733/80. Os agregados devem satisfazer a NBR
7211/83.A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas. O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco” deve ter
slump baixo, compatível com o uso de equipamento extrusor.
Após a passagem da máquina, deverão ser induzidas juntas de retração pelo enfraquecimento
da seção com espaçamento de 5,00 m, através do uso de vergalhão DN 12,5 mm produzindo
sulco de 2,00 cm. As peças pré-moldadas de concreto devem ter as dimensões e formas
estabelecidas nos desenhos e produzidas com usos de formas metálicas, de modo a
apresentarem bom acabamento. Em qualquer situação o meio-fio deverá ser escorado por solo
compactado e revestido ou não por passeio, nas dimensões indicadas no desenho.
Execução
Apiloar o fundo da cava de assentamento. Examinar se a forma e dimensões das peças
fornecidas atendem as especificações da norma. As faces externas do meio-fio (topo e
espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e bolhas. Evitar, no transporte dentro da
obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por pancadas e entrechoques.
Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços. Não
utilizar pedras ou pedaços de alvenaria, sob a base da peça para ajustar o assentamento, por
causar esforços concentrados e consequente recalque, desalinhamento e retrabalho no serviço
em execução. Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução. Concordar
possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e saliências.
Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para
melhor concordância e simetria. Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em canteiros centrais
de vias, assentando as peças em colchão de concreto e nas juntas do lado interno do meio-fio,
58
com a mesma resistência.
Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca
de lobo. Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela face
de topo, desprezando as irregularidades da face espelho. Empregar areia fina, na argamassa
para rejuntamento do meio-fio assentado. Acrescentar acelerador de cura na argamassa de
rejuntamento das peças assentadas. Filetar o rejuntamento das peças com ferramental
apropriado. Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto advindos da
execução da sarjeta.
Controle
Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da
ABNT. Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”,
deverão ser procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR 7584/82.
3.2.18 GRAMAÇÃO E JARDINAGEM
Metodologia de execução
Generalidades: Consiste o revestimento vegetal, na utilização de espécies diversas com a
finalidade de revestir as áreas expostas das vias, tais como taludes, áreas de empréstimos,
jardins, etc., dando-lhes condições de resistência à erosão. Deverá ser realizada de acordo
com esta especificação, considerando-se o estabelecido em projeto, podendo ser utilizados:
Leivas ou placas: Nos casos de facilidade de aquisição, proximidade do canteiro de serviço e
de cobertura de terrenos friáveis, não consolidados.
Mudas: As mudas deverão ser empregadas em caso de terrenos planos ou de pouca
declividade.
Semeadura: A semeadura deve ser feita em qualquer tipo de terreno, desde que devidamente
preparado.
Materiais
Terra vegetal: A terra vegetal será transportada de ocorrências indicadas pelo projeto ou pela
Fiscalização. A espessura e extensão da camada a aplicar serão estabelecidas no projeto ou
pela Fiscalização.
Adubos e corretivos: Para a fertilização e correção do solo serão utilizados adubos comerciais
e corretivos, mediante fórmulas constantes do projeto, com indicação de composição química
desses produtos. Caso se utilize o estrume animal, este deverá ser integral e não poderá
conter sementes de ervas quaisquer, palhas, pedras e outros materiais estranhos.
59
Preventivos químicos e herbicidas: Os preventivos químicos e herbicidas serão empregados
contra as pragas e doenças, em regiões susceptíveis de ataque, utilizando-se produtos
químicos específicos como preventivos. Os herbicidas serão usados para destruir vegetação
inconveniente ou daninha, no preparo do terreno para o plantio.
Sementes e leivas: As sementes empregadas serão de gramíneas e leguminosas indicadas no
projeto, contendo referência à porcentagem de pureza e de poder quantitativo e ainda à fonte
de produção. O emprego das leivas será controlado pela Fiscalização, no sentido de indicação
de local da extração e verificação das condições de sanidade e desenvolvimento das mesmas.
Equipamento
Além dos utensílios comuns interligados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão, ancinho,
cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje, etc.),
poderão ser utilizados:
•
trator de esteira ou de pneus, com plaina;
•
carregadeira;
•
caminhão basculante;
•
caminhão de carroceria fixa;
•
carro-pipa com dispositivo para regar;
•
hidro-semeadeira para plantio com sementes;
•
trado mecânico para abertura de valas;
•
máquina para escarificação de áreas inclinadas;
•
máquina para extração de leivas;
•
equipamento para tratamento de pragas e doenças;
•
regadeira mecânica;
•
semeador de grama.
Execução
Plantio de leivas: A execução dos serviços deverá obedecer às seguintes etapas, quando
relacionada no projeto:
Preparo de solo:
•
revolvimento e/ou escarificação do solo;
•
nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
•
drenagem de área;
•
camada de terra vegetal;
•
tratamento de solo contra pragas e doenças;
60
•
incorporação de adubação química e orgânica;
•
adição de calcário (de preferência dolomítico).
Plantio: Para o plantio deverão ser utilizadas leivas de gramíneas de porte baixo, do sistema
radicular profundo e abundante, comprovadamente testadas, podadas rente ao solo antes da
extração, de preferência, nativa na região. As leivas deverão ter dimensões uniformes, que
sejam extraídas por processo manual ou mecânico. Nas áreas inclinadas, as leivas serão
sustentadas por estacas de madeira, após cobertura com uma camada de terra para
preenchimento dos vazios, devidamente compactada com soquete de madeira ou ferro.
Irrigação: A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas,
processando-se à medida que as leivas forem implantadas, não se admitindo adoção de
métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos maciços.
Plantio de mudas
Preparo de solo:
•
revolvimento e/ou escarificação do solo;
•
nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
•
drenagem de área;
•
camada de terra vegetal;
•
tratamento de solo contra pragas e doenças;
•
incorporação de adubação química e orgânica;
•
adição de calcário (de preferência dolomítico);
•
plantio.
Mudas: As leivas serão transformadas em mudas no local de serviço e plantadas à razão de
100 (cem) por metro quadrado. A terra resultante da transformação da leiva em mudas será
lançada sobre a área plantada.
Irrigação: A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas,
não se admitindo adoção de métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos
maciços, processando-se à medida que as mudas forem plantadas.
Semeadura: Na aplicação deste processo poderão ser utilizadas sementes de gramíneas e
leguminosas.
Gramíneas: Para a semeadura de gramíneas será utilizado com equipamento apropriado hidrosemeadeira ou, na falta deste, a semeadura poderá ser feita utilizando-se outros processos e
exigirá a prévia preparação da superfície do terreno, conforme as três primeiras operações
indicadas para o plantio de mudas. As outras operações serão realizadas conjuntamente na
61
semeadura hidráulica, mediante a mistura prévia no tanque da hidro-semeadeira, salvo se
houver incompatibilidade entre os elementos a misturar.
Leguminosas: A semeadura de leguminosas poderá ser executada tanto por hidro-semeadura,
obedecendo às mesmas regras estipuladas para gramíneas, como pelo processo manual, em
valas ou sulcos. Nessa última hipótese, o projeto indicará as dimensões das valas e distâncias
dos sulcos, outros tratamentos, como adubação e colagem, e quantidades de sementes por
vala. A semeadura com leguminosas deverá ser executada em áreas inclinadas, situadas
abaixo do plano da via, por não apresentarem, em geral, bom aspecto paisagístico.
Controle
O controle da execução dos serviços será feito pela Fiscalização, através de engenheiros
agrônomos, que exigirão a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no
projeto ou contrato.
Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido o prazo de consolidação,
ou seja, 90 dias, no mínimo, após o plantio, será feita nova inspeção para verificação se a área
recebeu os tratamentos especificados e se 95% dela está coberta pela vegetação especificada,
em perfeito estado de vigor e sanidade.
3.3 PAVIMENTAÇÃO
3.3.1 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE SUBLEITO
Objetivo
Determinar as diretrizes básicas para a execução dos serviços de regularização do
subleito para até 20 cm de espessura
Metodologia de execução
Esta especificação aplica-se à regularização do subleito de vias a pavimentar, com a
terraplenagem já concluída na cota estabelecida em projeto.
Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, transversal e
longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. O que
exceder de 20 cm será considerado como terraplenagem. Será executada de acordo
62
com
os
perfis
transversais
e
longitudinais
indicados
no
projeto,
prévia
e
independentemente da construção de outra camada do pavimento.
Especificações
Materiais
Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No
caso de substituição ou adição de material, este deverá ser proveniente de ocorrências
indicadas no projeto, devendo satisfazer as seguintes exigências:
•
Ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm;
•
Ter um índice de Suporte Califórnia, determinado com a energia do método
DNER-ME 47-64 (Proctor Normal) igual ou superior ao do material empregado
no dimensionamento do pavimento, como representativo do trecho em causa;
•
Ter expansão inferior a 2%.
Equipamentos
Para a execução da regularização, poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:
•
Motoniveladora pesada, com escarificador;
•
Carro-pipa distribuidor de água;
•
Rolos compactadores dos tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático,
rebocados ou auto-propulsores;
•
Grade de discos;
•
Pulvi-misturador.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de conformidade com o
tipo de material na regularização.
Execução
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão
63
removidos previamente.
Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide de
projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de
pulverização, umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.
Os aterros além dos 20 cm máximos previstos serão executados de acordo com as
especificações de terraplenagem.
No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser
executado o rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição
desse material inservível por material indicado também no projeto. Neste caso,
proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.
O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica
aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor Normal) e o teor de
umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.
Controle tecnológico
Ensaios a serem procedidos
Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de
100m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação.
Uma determinação do teor de umidade, a cada 100 m, imediatamente antes da
operação de compactação.
Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64),
com espaçamento máximo de 250 m de pista.
Um ensaio do índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNER-ME-47-64, (Proctor Normal), com espaçamento máximo de 500 m de pista.
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-47-64 (Proctor Normal),
para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento
máximo de 100 m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a
64
ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo,
ou a 30 cm do meio-fio.
O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a
homogeneidade do material, a critério da CONTRATANTE. A amostragem (conjunto de
ensaios para a determinação do valor estatístico) deverá ser feita na mesma frente de
trabalho, e não em frentes de trabalho separadas.
Aceitação
Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas
com os especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:
X max = x +
1,29σ
+ 0,68σ
N
X min = x −
1,29σ
+ 0,68σ
N
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor, calculado de acordo com a
fórmula abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
µ = x−
1,29σ
N
∑x
x=
sendo:
N
(x − X )
2
σ =
(N − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas);
µ = Índice de Suporte Califórnia;
σ = tensão admissível do terreno;
Controle geométrico
Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á à relocação e ao
nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
•
2 cm em relação às cotas do projeto;
•
+ 20 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando
65
medida a menos;
•
Até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.
3.3.2
SUB-BASE
ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE
SEM
MISTURA
Metodologia de execução
Esta especificação aplica-se à execução de sub-bases granulares constituídas de camadas de
canga ferruginosa, minério de ferro, laterita, escória siderúrgica, brita de bica corrida ou, ainda,
fundo de pedreira, executadas sem mistura de materiais. Eventualmente, poderão ser utilizados
outros materiais, desde que sejam atendidos os parâmetros da presente especificação e as
disposições do projeto. A procedência do material será indicada pelo projeto ou pela
Fiscalização. Sub base para pavimentação com bica corrida, inclusive compactação
Especificações
Materiais
Os materiais a serem empregados em sub-bases estabilizadas granulometricamente,
relacionados acima, devem apresentar Índice de Suporte Califórnia igual ou superior a
20% e expansão máxima de 1%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e
com a energia de compactação correspondente ao método do DNER-ME 48-64
(Proctor Intermediário) ou correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor
Modificado), conforme indicação de projeto. O índice de grupo deverá ser igual a zero.
O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou
outras substâncias prejudiciais. O diâmetro máximo dos elementos da sub-base deverá
ser, no máximo, igual a 5 cm (2”), devendo-se reduzir este diâmetro, sempre que
possível.
As escórias a serem utilizadas deverão ser provenientes de alto-fornos, estas isentas
de refratário e devendo estar garantida a sua estabilidade em contato com água. Tal
estabilidade se dá normalmente pela ação de intemperismos durante longos períodos
de estocagem e pela exposição cíclica à saturação em água e secagem. Desta
66
forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a
céu aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação.
Entende-se por brita de bica corrida, o produto total de britagem do primário ou
secundário, o qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente
especificação, não se exige que o material esteja isento de contaminação por solos
residuais, sendo até mesmo desejável que haja frações argilosas presentes, de modo a
proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem de 4%). Em se tratando de canga
ferruginosa, minério de ferro ou outros solos lateríticos, o índice de grupo poderá ser
diferente de zero. Entende-se como solos lateríticos, aqueles cuja relação molecular
S/R (sílica sesquióxidos) * for menor que 2, e que apresentem expansão inferior a
0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-ME 49-74, com 26 golpes por camada.
Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.
A canga de minério de ferro a ser empregada deverá ser preferencialmente de
natureza limonítica, caracterizada pela cor avermelhada, sendo desejável que tenha
índice de plasticidade mínimo de 5% (IP ≥ 5%).
Equipamentos
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de sub-bases:
•
motoniveladora pesada com escarificador;
•
carro tanque distribuidor de água;
•
rolos compactadores tipo pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados
ou auto-propulsores;
•
grade de disco;
67
•
pulvi-misturador.
Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela
Fiscalização.
Execução
Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou
secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista
devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam após a
compactação, atingir a espessura constante do projeto.
Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base com espessura final
superior a 20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com
espessura máxima de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.
O grau de compactação deverá ser, conforme determinação do projeto:
•
no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima,
obtida no ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor intermediário); ou
•
no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima,
obtida no ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado).
A determinação do desvio máximo de umidade admissível será estabelecido pelo
projeto ou pela Fiscalização, em função das características do material a ser
empregado.
Controle tecnológico
Ensaios a serem procedidos
•
Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo
de 100 m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios
de compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada
compactada.
68
•
Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da
compactação com peso mínimo da amostra de 500 g.
•
Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64),
com espaçamento máximo de 150 m de pista, sendo as amostras coletadas do
material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da camada;
•
Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, de acordo com o método DNER-ME 4974, com a energia de compactação do método DNER-ME-48-64, ou com energia de
compactação do método T-180-57 da AASHTO, com espaçamento máximo de 300
m de pista; para o caso de solos lateríticos, o material deve ser moldado logo após
a coleta da amostra, sem alteração da umidade da pista;
•
Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura
•
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-64 (Proctor
Intermediário) ou segundo T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), para
determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento
máximo de 100 m de pista, com amostras coletadas em pontos, obedecendo
sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito e assim
sucessivamente, a 60 cm do bordo, ou a 30 cm do meio-fio. As amostras devem ser
coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da
camada.
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde
que se verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.
A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da
mesma ocorrência (jazida).
Aceitação
Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas
com os especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:
69
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a
fórmula abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
Sendo:
N ≥ 9 (número de determinações feitas);
µ = Índice de Suporte Califórnia;
σ = tensão admissível do terreno;
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado
será subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada
um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios,
face aos valores exigidos pelas especificações.
70
Controle geométrico
Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e
dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma;
• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
• a espessura média da camada de reforço, determinada pela fórmula:
Sendo:
N ≥9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do
projeto menos 1 cm;
µ = Índice de Suporte Califórnia;
σ = tensão admissível do terreno;
Na determinação de x, serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais
X, obtidas por nivelamento do eixo de 20 em 20 m, antes e depois das operações de
espalhamento e compactação. Existindo meios-fios, o nivelamento será feito no eixo e
junto aos meios-fios.
Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em
relação à espessura do projeto.
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de sub-base
com espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada de
base.
No caso de aceitação de camada da sub-base dentro das tolerâncias, com espessura
média superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto
referente a camada de base.
71
3.3.3 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM MISTURA
Objetivo
Determinar as diretrizes básicas para a execução dos serviços de base estabilizada
granulometricamente com mistura. Base para pavimentação com brita graduada,
inclusive compactação
Metodologia de execução
Esta especificação aplica-se à execução de bases granulares, constituídas de camadas
de misturas de solos finos residuais do subleito a cangas ferruginosas ou minério de
ferro, escória siderúrgica nas seguintes proporções percentuais em peso:
•
50% de solo local e 50% de canga de minério de ferro;
•
50% de solo local e 50% de escória;
•
40% de solo local e 60% de canga de minério de ferro;
•
40% de solo local e 60% de escória.
As bases assim constituídas se aplicam as vias locais ou as coletoras com reduzido
volume e peso de tráfego.
Especificações
Solos residuais
Os solos residuais a serem empregados na mistura com materiais mais nobres,
poderão ser da própria via a ser pavimentada (caso de segmentos em corte), ou ser
proveniente de empréstimos próximos (caso de segmentos em aterro), devendo
preencher os seguintes requisitos:
•
A fração que passa na peneira n. 40 deverá apresentar índice de plasticidade
mínimo de 9%, sendo o limite máximo estabelecido pela própria trabalhabilidade
do solo.
•
A expansão máxima média deverá ser de 2%, determina da segundo o método
72
DNER-ME 49-64 e com a energia de compactação correspondente ao método
DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), sendo que nenhum valor individual deverá
ser superior a 2,5%.
•
A fração que passa na peneira n° 200 deve ser superior a 35%.
Escórias siderúrgicas
a) Materiais granulares não lateríticos
Os materiais a serem empregados em base estabilizada granulometricamente,
relacionados no item acima, com exceção de canga de minério de ferro e outros solos
lateríticos, deverão preencher os seguintes requisitos:
Possuir composição granulométrica enquadrada em uma das faixas do seguinte quadro
abaixo.
•
Com um material muito sensível à segregação, deverá ser escolhida a faixa B ou
a faixa C, em vez da faixa A, a mais favorável à segregação.
•
A fração que passa na peneira n. 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior
ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando estes
limites forem ultrapassados; o equivalente de areia deverá ser maior do que
30%.
•
A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar
2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40.
•
O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão
73
máxima será de 0,5%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e com
a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64 (Proctor
Intermediário) ou correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor
Modificado), conforme indicação de projeto. Para as vias em que o tráfego
previsto para o período de projeto ultrapassar o valor N = 5 x 106, o Índice de
Suporte Califórnia do material da camada de base não deverá ser inferior a 80%.
•
O agregado retido na peneira n° 10 deve ser constituído de partículas duras e
duráveis, isentas: de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria
vegetal ou outras substâncias prejudiciais. Quando o agregado for submetido ao
ensaio de abrasão “Los Angeles” não deverá apresentar desgaste superior a
55%.
•
As escórias a serem utilizadas deverão ser provenientes de altos-fornos, estar
isentas de refratários, devendo estar assegurada sua estabilidade em contato
com água. Tal estabilidade se dá normalmente, pela ação de intemperismos
durante longos períodos de estocagem e pela exposição cíclica à saturação em
água e secagem.
Dessa forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite ao
depósito a céu aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação. Entende-se
por brita de bica corrida, o produto total de britagem do primário ou secundário, o qual
não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige
que o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo
desejável que haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa
plasticidade (IP da ordem de 4%).
Cangas ferruginosas, minérios de ferro e solos lateríticos
Caso os materiais empregados sejam de canga ferruginosa, minério de ferro ou outro
solo laterítico, os mesmos deverão satisfazer a outros parâmetros. Entende-se por
solos lateríticos, aqueles cuja relação molecular S/R (sílica sesquióxidos) * for menor
que 2, e que apresentem expansão inferior a 0,2%, medida no ensaio de ISC, DNERME 49-74, com 26 golpes por camada. Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no
ensaio do ISC, desde que o ensaio de expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um
74
valor inferior a 10%.
SiO 2
S
60
=
AL
O
Fe O
R
2 3
+ 2 3
102
160
Tais materiais deverão satisfazer às seguintes condições:
O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores,
relacionados ao número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de
projeto:
•
ISC ≥ 60% para N ≤ 5 x 10 6;
•
ISC ≥ 80% para N >5 x 10 6.
O material será compactado em laboratório, conforme ensaio DNER-ME 49-74, com 26
(Proctor Intermediário) ou 56 golpes (Proctor Modificado) por camada, para atender aos
valores mínimos de ISC especificados no item acima, conforme indicação do projeto.
Os valores mínimos do ISC devem ser verificados dentro de uma faixa de variação de
umidade, a qual será fixada pelo projeto e pelas Especificações Particulares.
Os materiais deverão apresentar:
•
LL (limite de liquidez) ≤ 40%;
•
IP (índice de plasticidade) ≤ 15%.
O agregado retido na peneira de 2 mm deve ser constituído de partículas duras e
duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria
vegetal ou outra substância prejudicial e apresentando valores de abrasão “Los
Angeles” menores ou iguais a 65%. Os materiais devem satisfazer a uma das
seguintes faixas granulométricas, em peso, por cento:
75
Faixas Granulométricas
A canga de minério de ferro a ser empregada deverá ser preferencialmente de
natureza limonítica, caracterizada pela cor avermelhada, sendo desejável que tenha
índice de plasticidade mínimo de 5% (5% ≤ IP <15% ). Deverão obedecer às
especificações
estabelecidas
para
o
serviço
de
Base
Estabilizada
Granulometricamente Sem Mistura, correspondente a Materiais Granulares não
Lateríticos.
Misturas
As misturas obtidas por quaisquer das combinações descritas no item acima, deverão
possuir Índice Suporte Califórnia superior a 40% e a 50%, respectivamente para os
casos de misturas com 50% a 60% de material nobre, e a expansão máxima será de
1% sendo que nenhum valor individual poderá apresentar valor superior a 1,5%,
determinados segundo o método DNER-ME 49-64, com a energia de compactação
correspondente ao método DNER-ME 48-64, com 26 golpes por camada (Proctor
Intermediário).
Os equipamentos
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de bases:
•
Motoniveladora pesada, com escarificador;
•
Carro tanque distribuidor de água;
76
•
Rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático,
rebocados ou auto-propulsores;
•
Grade de discos;
•
Pulvi-misturador.
Além destes, poderão ser usados equipamentos aceitos pela CONTRATANTE.
Execução
Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou
secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista
devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a
compactação, atingir a espessura constante do projeto. Quando houver necessidade
de se executar camadas de base com espessura final superior a 20 cm, estas deverão
ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura máxima de 20 cm e
mínima de 10 cm, após a compactação.
Segmentos em aterro
A execução dos aterros obedecem as seguintes etapas:
•
Regularização do subleito;
•
Lançamento do solo;
•
Lançamento do minério ou escória;
•
Execução da mistura e pulverização;
•
Compactação da mistura.
Segmentos em corte
Quando se tratar de corte de material não aproveitável como solo para a mistura, as
etapas serão as mesmas anteriores, após a execução do corte, até a cota do subleito.
Entretanto, se o material for aproveitável, a execução obedecerá a seguinte ordem de
77
serviços:
Cortes de pequena extensão
•
Escavar até o nível do subleito, depositando o material em local determinado
pela CONTRATANTE.
•
Regularização do subleito.
•
Lançamento do material (solo) depositado na quantidade prevista no projeto.
•
Lançamento do minério ou escória.
•
Execução da mistura e pulverização.
•
Compactação da mistura.
Cortes extensos
•
Escavar até uma cota acima do subleito igual à espessura do solo prevista para
a mistura.
•
Escavar um segmento de 100 m ou outra extensão designada pela
CONTRATANTE, até a cota do subleito; o material extraído será depositado em
local determinado pela CONTRATANTE.
•
Regularizar o subleito desse segmento.
•
Escavar, em seguida, o segmento de mesma extensão adjacente ao primeiro,
lançando material (solo) na quantidade necessária, sobre o subleito do
segmento anterior; eventuais restos do material serão depositados no local já
designado pela CONTRATANTE.
•
Realizar a mesma operação nos segmentos subsequentes, com a mesma
extensão.
•
Lançar o minério ou escória sobre o solo já colocado na pista.
•
Executar a mistura e pulverizar.
•
Compactar a mistura.
78
O solo que eventualmente sobrar no depósito, poderá ser aproveitado na execução da
base nos aterros. O grau de compactação deverá ser de, no mínimo, 100% em relação
à massa específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor
Intermediário).
As determinações do desvio máximo de umidade admissível serão estabelecidas pelo
projeto ou pela CONTRATANTE, em função das características dos materiais a serem
empregados.
Embora a mistura, nesta especificação, esteja indicada em peso, quando da execução,
em função das características dos materiais empregados, a CONTRATANTE
determinará a sistemática para execução de mistura em volume, em termos de
espessura de cada material a ser espalhada (espessura solta) na fase anterior à
homogeneização e compactação da mistura. Tais espessuras serão objetos de controle
geométrico pela verificação das alturas das camadas, após cada lançamento.
Controle tecnológico
Ensaios a serem procedidos
•
Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento
máximo de 100m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para
•
Os ensaios de compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da
camada compactada.
•
Uma determinação do teor de umidade, a cada 100 m, imediatamente antes da
compactação com peso mínimo da amostra de 500 g.
•
Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e
granulometria, usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME82-63 e ME-80-64), com espaçamento máximo de 150 m de pista, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da
compactação da camada.
•
Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, de acordo com o método DNER-ME
49-74, com a energia de compactação do método DNER-ME-48-64 (26 golpes
por camada), com espaçamento máximo de 300 m de pista, sendo o material
79
moldado logo após a coleta da amostra, sem alteração da umidade da pista.
•
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-64 (Proctor
Intermediário), para determinação da massa específica aparente, seca, máxima,
com espaçamento máximo de 100 m de pista, com amostras coletadas em
pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo,
bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a 30 cm do meio-fio. As amostras
devem ser coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da
compactação da camada.
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde
que se verifique a homogeneidade do material, a critério da CONTRATANTE. A
amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da
mesma ocorrência (jazida).
Aceitação
Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontados
com os valores especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:
X max = x +
X min = x −
1,29σ
+ 0,68σ
N
1,29σ
N
+ 0,68σ
Para o caso de expansão da mistura, o valor x deverá ser no máximo igual a 1%,
sendo que nenhum valor individual deverá apresentar valor superior a 1,5%.
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a
fórmula abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
µ = x−
1,29σ
N
∑x
x=
sendo:
(x − X )
2
σ =
N
(N − 1)
N ≥ 9 (Número de determinações feitas);
80
µ= Índice de Suporte Califórnia;
σ = tensão admissível do terreno;
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado
será subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada
um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios,
face aos valores exigidos por esta especificação.
Controle geométrico
Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos
bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
•
+ 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma;
•
Até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
•
O desempeno longitudinal da superfície poderá apresentar flechas no máximo
igual a 1,5 cm, quando determinadas por meio de régua de 3,00 m;
•
µ
A espessura média da camada de reforço será determinada pela fórmula:
mín.
= X-
1,29 σ
N
onde:
X=
∑X
N
σ=
∑ ( X - X)
2
N-1
N ≥ 9 (nº de determinações efetuadas)
Na determinação de x serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais
X, obtidas por nivelamento do eixo e bordos de 20 em 20 m, antes e depois das
operações de espalhamento e compactação. Existindo meios-fios, o nivelamento será
81
feito no eixo e junto aos meios-fios. Não se tolerará nenhum valor individual de
espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em relação à espessura do projeto. No caso de
se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de base com espessura
média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente à diferença encontrada. No caso de aceitação de camada
da base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à do projeto, a diferença
não será deduzida da espessura do revestimento.
3.3.4 TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA INCLUSIVE
DESCARGA
Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) - Brita graduada e bica corrida
Transporte comercial com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada
Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) - Bota-fora (empolamento 30%)
Espalhamento de material em bota fora, com utilização de trator de esteiras de 165 hp
Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) – Movimentação interna (empolamento 30%)
Metodologia de execução
Esta especificação refere-se, exclusivamente, ao transporte e descarga de material de
qualquer categoria, inclusive, o proveniente de demolição de edificações e estruturas,
cujo carregamento é feito por pás carregadeiras ou escavadeiras trabalhando em
cortes, empréstimos ou ocorrências de material destinados às diversas camadas do
pavimento.
Em se tratando de entulho, o local de descarga será definido também pela Fiscalização
que indicará ainda, o trajeto a ser seguido pelo equipamento transportador.
Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento
colocado na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.
82
A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o
tráfego e manobras do equipamento transportador.
Especificações
Materiais
Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação podem
ser:
•
de
qualquer
das
três
categorias
estabelecidas
para
os
serviços
de
terraplenagem;
•
qualquer dos materiais utilizados na execução das diversas camadas do
pavimento;
•
proveniente da demolição de edificações ou quaisquer outras estruturas de
alvenaria de tijolo ou concreto.
Equipamentos
Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão
usados, preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade
adequados, que possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.
Execução
O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas,
deverá ser mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento
transportador, boa visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o
caso de empréstimos ou jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, quando
necessário, umedecidos e drenados com a finalidade de evitar excesso de poeira ou
formação de atoleiros. O material deverá estar distribuído na báscula, de modo a não
haver derramamento pelas bordas laterais ou traseira, durante o transporte.
Quando se tratar de material proveniente de demolições, este deverá ser distribuído na
báscula, de maneira que permita o cálculo do volume transportado em cada viagem.
83
A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja
na constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura
utilização, seja na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.
Controle
Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento
transportador, a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local
destinado a recebê-lo ou em locais indevidos, ou não apresente as características
exigidas no projeto para emprego nas diversas camadas constituintes do pavimento.
3.3.5 PINTURA DE LIGAÇÃO
Metodologia de execução
Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material betuminoso
sobre a superfície de uma base ou de um pavimento betuminoso (betuminoso ou não),
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando promover a
aderência entre este revestimento e a camada subjacente.
Especificações Materiais
Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor aprovadas pelo
DNER. Podem ser empregados os materiais betuminosos seguintes:
•
emulsões asfálticas, tipo RR-1C, RR-2C; RM-1C, RM-2C e RL-1C;
•
asfalto diluído CR-70, exceto para revestimentos betuminosos.
A taxa de aplicação será função do tipo de material betuminoso empregado, devendo
situar-se em torno de 0,5 l /m2. As emulsões asfálticas devem ser diluídas com água na
razão de 1:1.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
84
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será
dada a ordem para o início do serviço. Para a varredura da superfície a receber a
pintura de ligação, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo,
entretanto, ser manual esta operação, e jato de ar comprimido poderá, também, ser
usado. A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação
do material betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os
carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais
de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas. O depósito de material betuminoso, quando
necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e
uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal, que
possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em, pelo menos,
um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de
ligação, proceder-se-á varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o
material solto existentes. Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na
temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais
uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura
ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver
iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para
cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser
escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As
faixas de viscosidades recomendadas para espalhamento, são os seguintes:
•
para asfaltos diluídos: de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol;
•
para emulsões asfálticas: 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol.
Deve-se executar a pintura de ligação na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho
85
e deixá-la fechada ao trânsito, sempre que possível. Quando isto não for possível,
deve-se trabalhar em meia pista, fazendo-se a pintura de ligação da adjacente, logo
que a primeira permita tráfego. A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos
inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente, na
pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso comece e
pare de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são
retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser logo corrigida.
Antes da aplicação do material betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou
concreto magro, a superfície da base deve ser irrigada, a fim de saturar os vazios
existentes, não se admitindo excesso de água sobre a superfície.
Quando o ligante betuminoso utilizado for emulsão asfáltica diluída, recomenda-se que
a mistura água + emulsão seja preparada no mesmo turno de trabalho; deve-se evitar o
estoque da mesma por prazo superior a 12 horas.
Controle Controle de qualidade
O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à
metodologia indicada pelo DNER, e considerado de acordo com as especificações em
vigor. Este controle constará de:
Para asfaltos diluídos
•
1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na
obra;
•
1 ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;
•
1 ensaio de destilação, para cada 100 t.
Para emulsões asfálticas
•
1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na
obra;
•
1 ensaio de resíduo por evaporação, para o carregamento a ser utilizado na
86
obra;
•
1 ensaio de peneiramento, para o carregamento a ser utilizado na obra;
•
1 ensaio de sedimentação, para cada 100 t.
Controle de temperatura
A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso
em uso.
Controle da quantidade aplicada
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do
material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método,
admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:
• Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples
pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material
betuminoso usado;
• Pintura de ligação
• Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar,
diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro
distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.
Controle de uniformidade de aplicação
A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o
serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa
controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser feita fora da pista, ou
na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada
abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante betuminoso.
87
3.3.6 IMPRIMAÇÃO
Imprimação de base de pavimentação com emulsão CM-30
Objetivo
Determinar as diretrizes básicas para a execução dos serviços de imprimação.
Metodologia de execução
Consiste a imprimação, na aplicação de uma camada de material asfáltico com ligante
de baixa viscosidade sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de
um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
•
Aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material
betuminoso empregado;
•
Promover condições de aderência entre a base e revestimento;
•
Impermeabilizar a base.
Especificações
Materiais
Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas pela
CONTRATANTE. Podem ser empregados asfaltos diluídos, tipo CM-30 e CM-70. A
escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do
material de base.
A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 48 horas, devendo
ser determinadas experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de
0,8 a 1,6 l/m2, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
88
CONTRATANTE, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não
será dada a ordem para o início do serviço.
Para a varredura da superfície da base usam-se, de preferência, vassouras mecânicas
rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. Também poderá ser usado
jato de ar comprimido.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em
locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas.
O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente.
O depósito deve ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de
material betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder-se-á varredura da sua
superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.
Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o
seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não
deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 C, ou em dias
de chuva, ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material
betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação
temperatura-viscosidade.
Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento. As faixas de viscosidades recomendadas para espalhamento são de 20
a 60 segundos, Saybolt-Furol, para asfaltos diluídos. Deve-se imprimar a pista inteira
89
em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao trânsito.
Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista fazendo-se a imprimação da
adjacente, assim que à primeira for permitida a abertura ao trânsito.
O tempo de exposição da base imprimada ao trânsito será condicionado pelo
comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 30 dias. A fim de evitar a
superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar
faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da
aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a
seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser
imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve
se encontrar levemente úmida para o uso do CM-30; para o CM-70 a superfície deve
se encontrar seca.
Controle de qualidade
O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à
metodologia indicada pela CONTRATANTE, e considerado de acordo com as
especificações em vigor.
O controle para asfaltos diluídos constará de:
•
1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na
obra;
•
1 ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;
•
1 ensaio de destilação, para cada 100 t;
•
1 curva de viscosidade x temperatura, para cada 200 t.
Controle de temperatura
A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso
em uso.
90
Controle de quantidade aplicada
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do
material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método,
admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:
•
Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples
pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material
betuminoso usado;
•
Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar,
diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro
distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.
3.3.7 "binder" AC/BC
3.3.8 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ)
Concreto betuminoso usinado a quente faixa A com CAP 50/70
Concreto betuminoso usinado a quente faixa B com CAP 50/70
Concreto betuminoso usinado a quente faixa C com CAP 50/70
Metodologia de Execução
Concreto betuminoso usinado a quente é o revestimento flexível, resultante da mistura
de agregado mineral e ligante betuminoso, ambos a quente, com material de
enchimento filler, em usina apropriada, espalhada e comprimida a quente. Sobre a
superfície existente, imprimada e/ou pintada, a mistura será espalhada, de modo a
apresentar, quando comprimida, a espessura e a densidade de projeto.
Especificações Materiais
Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas pelo
DNER.
91
Material betuminoso
Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos, conforme indicação do
projeto:
• cimentos asfálticos, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100.
Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou
não, ou outro material indicado nas especificações complementares e previamente
aprovado pela Fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos,
duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no
ensaio de desgaste “Los Angeles”, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade.
Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda
superior a 12%, em 5 ciclos.
O índice de lamelaridade deve ser menor ou no máximo igual a 35%. No caso de
emprego de escória, esta deve ter uma massa específica aparente igual ou superior a
1100 kg/m3.
Agregado miúdo
O agregado miúdo pode ser areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas
individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de
torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia
igual ou superior a 55%.
Material de enchimento (Filler)
Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta,
pós-calcários, etc., e que atendam à granulometria do quadro abaixo apresentado.
92
Granulometria
Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.
Composição da mistura
A composição do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro
seguinte. A faixa a ser usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou
inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento, ou conforme indicação do
projeto.
Composição da mistura
Concreto betuminoso usinado a quente A curva granulométrica, indicada no projeto,
poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas, apresentadas no quadro abaixo.
Curva granulométrica – Tolerâncias
93
Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios,
estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores do quadro seguinte:
Método Marshall
A porcentagem de asfalto ótima é a média aritmética das seguintes porcentagens de
asfalto:
•
% de asfalto correspondente à máxima densidade;
•
% de asfalto correspondente à máxima estabilidade;
•
% de asfalto correspondente a porcentagem média de vazios prevista para o tipo
de mistura. Assim, para a camada rolamento é a porcentagem de asfalto
correspondente a 4% de vazios; e para as camadas de binder e nivelamento é a
porcentagem de asfalto correspondente a 5,5% de vazios.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será
dada a ordem de serviço. A Fiscalização emitirá um laudo de liberação de
equipamento, autorizando sua operação.
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Depósito para material betuminoso
Os depósitos para ligante betuminoso deverão ser capazes de aquecer o material, às
temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deverá ser feito por meio de
serpentinas a vapor, eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato de
chamas com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de circulação para
o ligante betuminoso, de modo a garantir a circulação, desembaraçada e contínua, do
depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e
acessórios deverão ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A
capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.
Depósito para agregados
Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do
misturador e serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e
estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento
deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o
“filler”, conjugado para a sua dosagem.
Usinas para misturas betuminosas
As usinas poderão ser do tipo volumétrica ou gravimétrica; todavia deverão estar
constituídas dos componentes a seguir relacionados:
•
silos frios com correia transportadora deverão ser de tamanho suficiente e
completamente separados, a fim de se evitar a mistura de agregados durante a
operação de abastecimento dos mesmos;
•
elevador de agregado frio;
•
cilindro secador;
•
elevador de agregado quente;
•
ciclone;
•
peneiras separadoras;
95
•
silos quentes;
•
silo balança;
•
misturador;
•
transportador de filler, etc.
Acabadora
O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de
pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no
alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas
com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir
dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás.
As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento
dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades.
Equipamento para a compressão
O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico
liso, tipo tanden, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos
compressores, tipo tanden, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos,
autopropulsores, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120
libras por polegada quadrada.
O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade
requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade. O
equipamento para compressão só entrará em operação após a emissão do laudo de
liberação da Fiscalização.
Caminhões para transporte da mistura
Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter
caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e
sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência
96
de mistura às chapas.
Execução
É de competência da Fiscalização autorizar ou não a execução da pintura de ligação
nos casos onde tenha havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda, tenha
sido a imprimação recoberta com areia, pó de pedra, etc., autorização está por escrito,
e sujeita, pois, a indenização.
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo
de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente
é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade, situada dentro da faixa de 75 a
150 segundos, Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, viscosidade de 85 + 10
segundos, Saybolt-Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas a temperaturas
inferiores a 107°C e nem superiores a 177°C. Os agregados devem ser aquecidos a
temperatura de 10°C a15°C, acima da temperatura do ligante betuminoso.
Produção do concreto betuminoso
A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado.
Transporte do concreto betuminoso
O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de
aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura
especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou material similar, com
tamanho suficiente para proteger a mistura em total segurança.
Distribuição e compressão da mistura
As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente quando a
temperatura ambiente se encontrar acima de 10°C e com tempo não chuvoso.
97
A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras,
conforme já especificado.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, as mesmas deverão ser
sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento
efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como
norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa
possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
A temperatura recomendável, para a compressão da mistura, é aquela na qual o ligante
apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos, para o cimento
asfáltico.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com
baixa pressão (60 lb/pol2), aumenta-se em progressão aritmética, à medida que a
mistura betuminosa suporte pressões mais elevadas. A pressão dos pneus deve variar
a intervalos periódicos (60, 80, 100, 120 lb/pol2), adequando um conveniente número
de passadas, de forma a obter o grau de compactação especificado.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção
ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve
começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser
recoberta, na seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso,
a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação
especificada.
Durante a rolagem não serão permitidas mudanças bruscas de marcha para direção e
inversões, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado.
As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a
aderência da mistura.
Abertura ao trânsito
Os revestimentos recém acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu
completo resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a
98
devida autorização prévia, serão de inteira responsabilidade da Contratada.
Controle
Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia
de ensaios indicada pelo DNER.
Instalações para controle de qualidade
A operação da usina, e consequentemente, o fornecimento da massa produzida por
quaisquer empresas cadastradas ou não na PMP, estará condicionado ao
funcionamento concomitante de um laboratório de asfalto em área contígua à usina, de
forma a garantir a obtenção de massa asfáltica uniforme e dentro das características
definidas na dosagem.
O preparo da mistura requisita o conhecimento prévio da dosagem que deverá ser
submetida à aprovação da PMP. Sempre quando houver alterações dos agregados
constituintes da mistura, torna-se indispensável proceder as novas dosagens para
aprovação a priori da PMP.
Laboratório
Cada usina deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:
•
água, luz e gás;
•
base de madeira para compactação;
•
balcões de alvenaria, pia, tanque com torneira;
•
locais para guardar e instalar equipamentos.
Equipamento mínimo para funcionamento do laboratório de asfalto
Para controle do agregado:
•
um quarteador de amostras;
99
•
um jogo de peneiras da série “Tayler” com as seguintes peneiras: 1 ½”, 1”, ¾”, ½”,
3/8”, nº 04, nº 10, nº 40, nº 80 e nº 200 com tampa e fundo;
•
uma balança com capacidade para 10 kg sensível a 0,5 kg;
•
seis bandejas de chapas com dimensões em torno de 60 x 20 x 8 cm;
•
cinquenta sacolas de plástico com capacidade para 40 litros;
•
colheres de jardineiro, pás tipo armazém, etc.
Para o controle do ligante:
• um visconsímetro (Saybolt-Furol) completo com 4 cálices, jogo de termômetro –
capaz de determinar viscosidade do CAP, asfalto diluído e emulsões asfálticas;
• seis provetas graduadas de 250 a 500 ml;
• seis copos tipo Becker de 200 a 500 ml;
Para o controle da mistura:
•
uma balança hidrostática, com capacidade para 2 kg, sensível a 0,05 gramas;
•
uma prensa Marshall: completa, mecanizada e com certificado de aferição;
•
um cilindro de rompimento com “flow meter”;
•
um balde plástico ou similar com capacidade de 30 litros para pesagem hidrostática;
•
um “banho-maria” com termo regulador e capacidade mínima para 4 corpos de
prova;
•
cinco cilindros Marshall completos, com base e colar;
•
um extrator para corpos de prova Marshall;
•
dois tachos com capacidade de ± 10 litros;
•
seis termômetros com capacidade até 300°C;
•
uma estufa elétrica média, capaz de manter uma faixa térmica entre 105 e 110°C;
•
um rotarex elétrico;
100
•
dez bacias de alumínio com φ± 15 cm;
•
dez cápsulas de alumínio com 10 cm;
•
um fogão a gás com duas trempes;
•
marreta de 500 gramas;
•
seis talhadeiras de aço;
•
anel biselado para retirada de amostras;
•
impressos para granulometria, ensaio Marshall, etc.
Pessoal técnico
Durante a operação da usina, um laboratorista da Contratada deverá controlar a
preparação da massa, além de proceder os ensaios rotineiros dos agregados, ligantes
e mistura betuminosa.
A Fiscalização paralisará o funcionamento da usina, caso o laboratorista não esteja
presente para realizar tais controles.
Calibragem da usina
Antes de se iniciar a produção da mistura betuminosa, a usina deverá ser testada a fim
de verificar se todos os equipamentos estão em pleno funcionamento.
Após a revisão e estando a usina apta, proceder-se a calibragem da mesma, em
função da dosagem fornecida.
Terminada a calibragem, efetuam-se os testes abaixo relacionados, com o objetivo de
constatar se os resultados encontrados estão dentro dos limites especificados:
•
granulometria da mistura de agregados dos silos quentes;
•
teor de ligante da mistura;
•
granulometria da mistura de agregação após a extração do ligante.
101
Controle de qualidade do material betuminoso
O controle de qualidade do material betuminoso constará do seguinte:
•
1 curva de viscosidade x temperatura para cada 200 t;
•
1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser empregado na
obra;
•
1 ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra.
Controle de qualidade dos agregados
O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:
•
2 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia de
operação da usina;
•
1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material;
3
•
1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m ;
•
1 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia de operação da
usina;
•
1 ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia de operação
da usina.
Controle da quantidade de ligante na mistura
Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na usina, para
cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ±
0,3% da fixada no projeto.
Controle da graduação da mistura de agregados
Será procedido o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das
extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua,
102
enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas no item anterior.
Controle da mistura
Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos
itens abaixo discriminados:
•
do agregado, no silo quente da usina;
•
do ligante, na mistura;
•
da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
•
da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem, na pista. Em
cada caminhão, antes da descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.
As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.
Controle das características Marshall da mistura
Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de
produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao
especificado no item anterior. As amostras devem ser retiradas após a passagem da
acabadora e antes da compressão.
Controle de compressão
O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente,
medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida
na pista, por meios de brocas rotativas.
Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo do anel de
aço. Para tanto, colocam-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de
aço de 10 cm de diâmetro interno e de altura 5 mm inferior à espessura da camada
comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade dos
corpos de prova neles moldados. Deve ser uma determinação, cada 150 m de meia
pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 96% da densidade do projeto.
O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades
103
aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades
aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes
corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo do local, onde serão realizados os
furos e antes de sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá
ser inferior a 100%.
Controle de espessura
Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou
pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão
da mistura. Admitir-se-á variação de ±10% da espessura de projeto, para pontos
isolados, e até
+ 5% de variação da espessura, em 10 medidas sucessivas, não se admitindo
reduções.
Controle de acabamento da superfície
Durante a execução, deverá ser feito o controle diariamente de acabamento da
superfície de revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3 m e outra de 0,90
m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da via, respectivamente. A
variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5
cm, quando verificada com qualquer das réguas. Observar, constantemente, o
acabamento do revestimento betuminoso na junção com a sarjeta, afim de assegurar a
impermeabilização desejada.
3.3.9 EXECUÇÃO DE RANHURAS NA PISTA - GROOVING
Serão ranhuras realizadas na pista, para aumentar a aderência e melhorar os
escoamento da drenagem. Projeto seguira normas especificas, determinados no
projeto executivo.
3.3.10 CAMADA DRENANTE COM BRITA NUM 3
104
3.3.11 EXECUÇÃO DE DRENO COM MANTA GEOTÊXTIL 400 G/M²
3.3.12 PAVIMENTAÇÃO EM PEDRISCO, ESPESSURA 5CM
3.3.13 ESCAVAÇÃO MECÂNICA, INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50M
Escavação mecânica de material 1ª categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator
esteiras 160hp)
Em material de 1ª categoria
A execução destes serviços compreendem-se em escavações com trator de esteira,
com cortes em segmentos de vias, onde a distância de transporte do material
escavado, não ultrapasse 50 metros, ao longo do eixo e no interior dos limites das
seções do projeto, que definem a largura da via, ou em seções mistas, onde o material
de corte é lançado no aterro lateral. Compreendem-se solos em geral, residual ou
sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15m, qualquer
que seja o teor de umidade que apresentem, sendo classificados como material de 1ª
categoria.
O desenvolvimento da escavação se processará, mediante a previsão da utilização
adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados,
para constituição dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as
especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto.
Os serviços e preços que remuneram as operações descritas nesta especificação,
conforme o volume geométrico do material extraído, medido no corte, em metros
cúbicos (m3), e pagos, mediante o preço unitário contratual.
3.3.14 CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA
Carga e descarga mecânica de solo utilizando caminhão basculante 5,0m³/11t e pá
carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m³
Trata-se, a presente especificação, somente de materiais de quaisquer categorias
105
estabelecidas, para os serviços de escavação em terraplenagem, estando também
incluídos, entulhos de demolições independentemente de sua natureza.
Mecânica
Para se efetuar o carregamento do material, deverá estar adequadamente preparado e
amontoado de modo a possibilitar o trabalho das pás carregadeiras ou, das
escavadeiras, e a praça de trabalho desse equipamento, deverá permitir a sua
movimentação, necessária ao ciclo de operação.
O serviço de carga mecânica, será remunerado conforme o volume geométrico do
material extraído, em metros cúbicos (m3), e pagos, mediante o preço unitário
contratual.
3.3.15 SARJETA
Sarjeta em concreto, preparo manual, com seixo rolado, espessura = 8cm, largura =
40cm
Definições e aplicações
Sarjeta é o canal triangular longitudinal situado nos bordos das pistas, junto ao meiofio, destinado a coletar as águas superficiais da faixa pavimentada da via e conduzi-las
às bocas de lobo ou caixas coletoras. A aplicação da sarjeta se dá em todas as vias a
serem pavimentadas pela PBH e é obrigatória a execução de sarjetas de concreto. A
sarjeta tipo A se aplica a vias, onde há grandes declividades longitudinais. A sarjeta
tipo B ou C terão uso obrigatório nas vias sanitárias. A sarjeta deverá ser dimensionada
hidraulicamente para cada caso específico.
Especificações técnicas
A espessura da sarjeta é de 10 cm e largura de 50 cm. Não é permitido produzir
concreto no canteiro de obras para este serviço. O mesmo será fornecido por
concreteiras aprovadas pela Fiscalização. O concreto deve ter resistência fck mínima
106
de 18 MPa. O cimento deve ser de alta resistência inicial, atendendo à NBR-5732/80.
Metodologia executiva
A cava de fundação deverá ser regularizada e apiloada manualmente e não pode ser
liberada para a concretagem sem a execução deste serviço. O corte do bordo da capa
asfáltica deve estar corretamente perpendicular à estrutura do pavimento. Cortar a
capa asfáltica, na junção com a futura sarjeta, empregando ferramenta de corte
adiamantado. Empregar equipamento de corte convencional, como os marteletes
pneumáticos, nas situações de espessuras maiores por sobrecapas asfálticas ou
pavimentos poliédricos subjacentes. Realinhar o corte com ferramentas adequadas.
Adensar o concreto lançado e evitar manchas de cimento sobre a capa asfáltica. Em
hipótese alguma lançar o concreto usinado, a ser empregado na execução de sarjeta
sobre o revestimento asfáltico recém executado. Verificar a espessura e largura da
sarjeta a cada segmento de 25 m. Observar as tolerâncias mínimas de largura em ± 1
cm e espessura em ± 0,5 cm a cada segmento de 25 m. Fixar régua para direcionar a
ação da desempenadeira e evitar rescaldos de concreto sobre a capa asfáltica. Alisar a
superfície com desempenadeiras de aço para diminuir a rugosidade das peças.
Observar declividade correta do escoamento pluvial, afim de evitar empoçamentos.
Colocar chapas de ferro ou madeira reforçada sobre os trechos de entrada de
garagens, durante o período de execução e cura. Reparar eventuais pisoteamentos,
rolagem de pneus ou vandalismos sobre as peças executadas, durante o período de
cura do concreto. Proteger toda extensão do serviço executado, empregando
sinalizadores como cones, pedras, demolições de asfalto existentes no local de serviço.
Inserir juntas secas para dilatação das peças, com espaçamento de 5 metros, antes do
endurecimento do concreto, utilizando ferramenta cortante como indução do processo,
sem seccionar totalmente a estrutura. Aspergir água para cura do concreto, em
intervalos conforme estado do tempo. Antes da execução de pavimento poliédrico,
executar a sarjeta conjuntamente com o meio-fio. Empregar formas para o correto
alinhamento da sarjeta.
107
Controle tecnológico
Proceder ensaios conforme o fornecimento da concreteira, por caminhões recebidos,
em conformidade com norma específica da ABNT.
3.3.16 MEIO-FIO E CORDÃO
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m
base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia).
Meio-fio concreto fck >= 18,0mpa, tipo a (12x16,5x35)cm.
Para melhor orientação deve-se, obrigatoriamente, consultar a seguinte norma: “NBR6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado.
Os meio-fios moldados “in loco”, com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem
aplicação limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e, com baixas taxas
de ocupação urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco”, deve ter slump baixo,
compatível com o uso do equipamento extrusor. Após a passagem da máquina,
deverão ser induzidas juntas de retração, pelo enfraquecimento da seção, com
espaçamento de 5,00m, através do uso de vergalhão DN 12,5mm, produzindo sulco de
2,00cm.
Os meio-fios, serão levantados pelo comprimento real, em metros, considerando-se o
tipo A ou moldado “in loco”.
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, com os quais remuneram o
fornecimento, rejuntamento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-deobra, encargos e materiais necessários à sua execução.
Para os meio-fios pré-moldados:
Escavação;
Remoção do material escavado do corpo de prova;
Apiloamento do fundo de cava;
108
Assentamento das peças pré-moldadas;
Argamassa para rejuntamento;
Pequenos reaterros para fixação das peças;
Demais serviços e materiais atinentes.
Para os meio-fios moldados “in loco”:
Pequenos acerto para regularização do terreno para a correta performance do
equipamento extrusor;
Concreto para constituição do meio-fio;
Extrusão do concreto, com o uso do equipamento mecanizado;
Indução da junta de retração;
Demais serviços e materiais atinentes.
3.3.17 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE TERRENO
Regularização e compactação manual de terreno com soquete
Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, transversal e
longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de 20cm de espessura. O que
exceder de 20cm, será considerado com terraplenagem. Será executada de acordo
com
os
perfis
transversais
e
longitudinais
indicados
no
projeto,
prévia
e
independentemente da construção de outra camada do pavimento.
Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de conformidade com o
tipo de material na regularização.
A medição dos serviços, será efetuada por metro quadrado de plataforma regularizada,
com os dados fornecidos pelo Projeto.
3.3.18 PASSEIOS
Passeio em concreto 15mpa preparo mecânico, espessura de 5cm
109
Objetivo
Estabelecer as formas, dimensões, especificações e recomendações técnicas para
execução de passeios, envolvendo os seguintes aspectos:
•
Passeio de concreto “in loco”.
•
Rebaixo permitido para rampas de garagem.
•
Rebaixo recomendado, com passeio revestido com piso anti-derrapante (tipo
Braille), para facilitar o trânsito de deficientes físicos e visuais.
•
Esquema de concordância de passeios (chanfros) nas interseções de vias
públicas.
Definições
Passeio é a área da plataforma das vias públicas, localizada entre o alinhamento dos
imóveis e o meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres,
devendo ser revestido por concreto moldado “in loco” ou por outro tipo de revestimento,
como concreto betuminoso usinado a quente, concreto betuminoso pré-misturado a
frio, estes sempre na espessura de 3 cm.
Especificações técnicas
Os tipos de revestimento de passeio, assim como as normas para a execução de
rebaixos e para concordâncias, serão aplicados a todas as vias públicas conforme
indicação do projeto.
Especificamente para o caso de rebaixos para deficientes físicos, não é conveniente o
posicionamento de dispositivos de captação de drenagem (bocas-de-lobo) e de outros
equipamentos de utilidades públicas (hidrantes, postes, outros) no alinhamento das
rampas de pedestres.
O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as
seguintes especificações:
•
Concreto moldado “in loco”, fck = 15,0 MPa sarrafeado e desempenado.
110
•
Mureta divisória de concreto fck = 15,0 MPa.
•
Ladrilho hidráulico tipo Braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0
MPa.
Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer
as NBR 5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados: Os agregados devem ter diâmetros menores que um terço da espessura
da parede das peças e deverá satisfazer a NBR 7211/83.
Água: A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais tais como sais, óleos,
ácidos, álcalis e substâncias orgânicas.
Argamassa: As peças de ladrilho hidráulico serão assentadas sobre o concreto de
regularização com argamassa, no traço volumétrico 1:3 (cimento, areia).
Peças: As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção
de concreto homogêneo e de bom acabamento, de acordo com as medidas
especificadas nos projetos.
Juntas: O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m,
constituídas pelo corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas
específicas para este fim, como indutor de junta, sem secionar totalmente a estrutura.
Diversos
O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente,
até atingir 90% do proctor normal.
Os rebaixos e concordâncias de passeios deverão ser executados estritamente dentro
do estabelecido pela padronização.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas
referidas normas da ABNT:
•
Agregados para concreto: NBR 7216/82; NBR 7217/82; NBR 7218/82; NBR
111
7219/82; NBR 7220/82;
•
Cimento Portland: NBR 7215/82; NBR 7224/82; NBR 5743/77; NBR 5744/77;
NBR 5745/77; NBR 5749/77; cimento: NBR 5739/77;
•
As peças pré-moldadas de concreto deverão ser submetidas a ensaios de
esclerometria, conforme a NBR 7584/82.
Quantidades - Passeios de concreto
Discriminação
Unidade
Quantidade
Regularização
m²/m²
1,00
Concreto 15 Mpa
m³/m²
0,06
Sarrafo (junta)
m/m²
0,67
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