Acessem o PPP 2010 - COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR
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Acessem o PPP 2010 - COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO RIBEIRÃO CLARO 2010 1 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO “A construção de escola democrática constitui, assim, um projeto que não é sequer pensável sem a participação ativa de professores e de alunos, mas cuja realização pressupõe a participação democrática de outros setores e o exercício da cidadania crítica de outros atores, não sendo portanto obra que possa ser edificada sem ser em co- construção” (Lima 2000, p.42). 2 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1- SUMÁRIO PRIMEIRA PARTE 2. APRESENTAÇÃO..................................................................................................15 2.1 Introdução.....................................................................................................17 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................20 3.1. Nome...........................................................................................................20 3.2. Endereço.....................................................................................................20 3.3. Telefone......................................................................................................20 3.4. Fax...............................................................................................................20 3.5. Município....................................................................................................20 3.6. Dependência administrativa.....................................................................20 3.7. NRE..............................................................................................................20 3.8. Entidade mantenedora...............................................................................21 3.9. Ato de autorização do Estabelecimento..................................................21 3.9.1. Ato de reconhecimento do colégio......................................................21 3.9.2. Ato de renovação de reconhecimento do Colégio..............................21 3.10. Credenciamento para Cursos Técnicos.................................................21 3.10.1. Curso Técnico em Administração- Integrado...................................21 3.10.2. Curso Técnico em Administração- Subsequente..............................22 3.10.2.1. Reestruturação do Curso Técnico em Administração- Subsequente...........................................................................................22 3.10.3. Curso Técnico em Recursos Humanos – Integrado..........................22 3.10.4. Curso Técnico em Recursos Humanos – Subsequente...................22 3.10.5. Curso Técnico em Vendas – Integrado.............................................22 3.10.6. Curso Técnico em Vendas – Subsequente.......................................23 3.11. Curso de Formação de Docentes............................................................23 3.12. Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar..........................23 3 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.13. Ato Administrativo nº 189/09 – 13/11/2009.............................................23 3.14. Alteração de Denominação......................................................................23 3.15. Distância do Colégio do NRE...................................................................24 3.16. Localização do Colégio............................................................................24 3.17. Site..............................................................................................................24 3.18. E-mail.........................................................................................................24 4.OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................25 4.1 Missão da Escola.........................................................................................25 5. MARCO SITUACIONAL........................................................................................27 5.1. Organização da Entidade Escolar.............................................................27 5.1.1. Modalidade de Ensino.........................................................................27 5.1.2. Número de turmas...............................................................................27 Número de Alunos.........................................................................................27 Número de Professores.................................................................................27 Número de Pedagogos..................................................................................27 Número de Coordenadores de Cursos..........................................................27 Número de Assistente de Execução.............................................................27 Número de Funcionários...............................................................................27 Número de Diretor.........................................................................................27 Número de Diretor Auxiliar............................................................................27 Número de Sala de Aulas..............................................................................27 5.1.3. Turno de Funcionamento...................................................................28 5.1.4. Ambientes Pedagógicos......................................................................28 5.2. Histórico da realidade.................................................................................28 5.3. Histórico da Instituição...............................................................................31 5.4. Caracterização da Comunidade Escolar...................................................33 5.5. Análise crítica dos problemas existentes no Colégio.............................34 5.5.1. Análise da evasão e repetência do Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura nos últimos 3 anos.............................................35 5.5.2. Contradição e conflitos presentes na prática Docente (distância entre 4 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 discurso e prática).........................................................................................42 5.5.3. Formação Inicial e Continuada............................................................43 5.5.4. Organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos e pedagógicos..................................................................................................44 5.5.5. Relações de trabalho no Colégio........................................................47 5.5.6. Organização da hora atividade............................................................48 5.6. Gestão Democrática (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF, participação dos pais)........................................................48 5.6.1. Conselho de Classe............................................................................49 5.6.2. Grêmio Estudantil................................................................................50 5.6.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)........................51 5.6.4. Participação dos pais..........................................................................51 5.6.5. Conselho Escolar................................................................................52 5.7. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena...............................................................53 5.8. Desafios Educacionais Contemporâneos.................................................53 5.9. Estágio não obrigatório..............................................................................54 5.10. Programa “Viva a Escola”........................................................................54 5.11. Programa Paraná Alfabetizado................................................................55 5.12. Educação Inclusiva...................................................................................55 5.13. Programa Fera e Com Ciência................................................................56 5.14. Jogos Colegiais.........................................................................................57 5.15. A Avaliação a serviço da prática pedagógica........................................57 5.16. Recuperação de Estudos.........................................................................58 5.17. Progressão Parcial....................................................................................59 6. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................60 6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do Colégio..........60 6.1.1. Filosofia da escola...............................................................................63 6.1.2. Finalidade da Escola...........................................................................63 6.1.3. Princípios da Escola............................................................................64 5 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.4. Objetivos da Escola.............................................................................65 6.1.5. Fins Educativos...................................................................................66 6.1.6. Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB..............................................................................................67 6.1.7. Diretrizes curriculares que norteiam a Ação da Escola/Colégio..........68 6.1.8. Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente......................69 6.1.9. Concepções das Capacitações Continuadas......................................69 6.1.10. Concepção de Homem......................................................................70 6.1.11. Concepção e princípios da Gestão Democrática (defesa da participação, autonomia e liberdade) e Redimensionamento dos Instrumentos de Gestão Democrática: Organização e Finalidade – Participação Efetiva de Todos.......................................................................80 6.1.12. Gestão Democrática..........................................................................81 6.1.13. Concepção da Hora Atividade...........................................................81 6.1.14. Concepção do Plano de Trabalho Docente.......................................82 6.1.15. Concepção da Reunião Pedagógica.................................................83 6.1.16. Concepção do Conselho de Classe..................................................83 6.1.17. Educação Inclusiva............................................................................84 6.2. Concepção do Tempo Escolar...................................................................85 6.3. Organização curricular utilizada................................................................87 6.3.1. Ensino Médio.......................................................................................87 6.3.2. Curso Técnico em Administração – Subsequente...............................87 6.3.3. Curso Técnico em Administração Integrado.......................................88 6.3.4. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio................................88 6.3.5. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio – Descentralizado..89 6.3.6. Curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado..............................89 6.3.7. Curso Técnico em Recursos Humanos-Subsequente.........................90 6 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.3.8. CELEM-Curso de Língua Estrangeira Moderna..................................90 6.3.9. Curso Técnico em Vendas – Integrado...............................................91 6.3.10. Curso Técnico em Vendas – Subsequente.......................................91 6.4. Matriz Curricular..........................................................................................92 6.4.1. Ensino Médio.......................................................................................92 6.4.2. Técnico em Administração Integrado..................................................93 6.4.3. Técnico em Administração Subsequente............................................94 6.4.4. Formação de Docentes Integrado e Integrado Descentralizado.........95 6.4.5. Técnico em Vendas Integrado.............................................................97 6.4.6. Técnico em Vendas Subsequente......................................................98 6.4.7. Técnico em Recursos Humanos Integrado.........................................99 6.4.8. Técnico em Recursos Humanos Subsequente.................................100 6.5. Resolução CP n° 1 de 17/06/2004 (Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação da Relação Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, e Lei Complementar n° 11.645/08...........................................................................................................101 6.6. Lei n° 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná) como é ofertado: projeto, interdisciplinaridade, disciplina específica, reinserido na disciplina de História e/ou Geografia.....................................101 6.7. Lei n° 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório / toda a organização pedagógica que envolve estágio e estagiários)............................................102 6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia.............................................................102 6.9. Concepções de Ações Didático-Pedagógicas.......................................103 6.9.1. Programa Fera e Com Ciência Escolar.............................................103 6.9.2. Jogos Colegiais.................................................................................104 6.10. Programa “Viva a Escola”......................................................................104 7 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.11. Desafios Educacionais Contemporâneos............................................105 6.12. Programa Paraná Alfabetizado..............................................................106 6.13. Concepção Curricular.............................................................................106 6.13.1. Relação entre os Conteúdos Escolares, Métodos, Contexto SócioCultural e Fins da Educação Pedagógica...................................................108 6.13.2. Formação Continuada.....................................................................110 6.14. Concepção de Avaliação........................................................................111 6.15. Plano de Avaliação.................................................................................114 6.15.1. Recuperação de Estudos................................................................114 6.16. Calendário Escolar..................................................................................115 7. MARCO OPERACIONAL....................................................................................116 7.1. Linhas de Ação do Colégio......................................................................116 7.1.1. Diminuir o percentual de evasão escolar.........................................116 7.1.2. Diminuir o percentual de repetência..................................................118 7.1.3. Conselho de Classe..........................................................................119 7.1.4. Organização da Hora Atividade.........................................................122 7.1.5. Estratégias de Articulação e Participação da Família e Comunidade................................................................................................123 7.1.6. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena......................................................124 7.1.7. Programa “Viva a Escola”..................................................................124 7.1.8. Estágio não obrigatório......................................................................125 7.1.9. Programa Paraná Alfabetizado.........................................................125 7.1.10. Educação Inclusiva..........................................................................126 7.1.11. Programa Fera e Com Ciência........................................................127 8 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.12. Jogos Colegiais................................................................................127 7.2. Redimensionamento da Gestão Democrática........................................128 7.3. Ações relativas à formação Continuada.................................................129 7.4. Ações Didático-Pedagógicas (atividades escolares a serem desenvolvidas durante o tempo escolar).........................................................................131 7.5. Qualificação dos espaços pedagógicos.................................................133 7.6. Acompanhamento, controle e avaliação do Projeto Político Pedagógico e de informação à comunidade......................................................................134 7.7. Recuperação de Estudos.........................................................................157 SEGUNDA PARTE - PROPOSTA CURRICULAR 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................158 1.1. Disciplina de Arte......................................................................................159 1.2. Disciplina de Biologia...............................................................................169 1.3. Disciplina de Educação Física.................................................................175 1.4. Disciplina de Filosofia..............................................................................196 1.5. Disciplina de Física...................................................................................206 1.6. Disciplina de Geografia............................................................................217 1.7. Disciplina de História................................................................................223 1.8. Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês..............................233 1.9. Disciplina de Língua Portuguesa............................................................244 1.10. Disciplina de Matemática.......................................................................255 1.11. Disciplina de Química............................................................................259 1.12. Disciplina de Sociologia.........................................................................267 2. PROPOSTA CURRICULAR DASDISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO 9 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL......273 2.1. F.H.E. - Fundamentos Históricos da Educação.....................................273 2.2. F.F.E - Fundamentos Filosóficos da Educação.....................................274 2.3. F.S.E. - Fundamentos Sociológicos da Educação.................................276 2.4. F.P.E. - Fundamentos Psicológicos da Educação................................278 2.5 F.H.P.E.I. - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil.279 2.6. T.P.E.I. - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil............................282 2.7. C.N.E.E. - Disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial.....................................................................................................................284 2.8 – O.T.P.-Disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico...............285 2.9. L.I. - Literatura Infantil.............................................................................288 2.10. M.E.P.A. - Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização.....................................................................................................................291 2.11. M.E.M. - Metodologia do Ensino da Matemática..................................293 2.12 M.E.H. - Metodologia do Ensino de História..........................................295 2.13. M.E.G. - Metodologia do Ensino de Geografia.....................................296 2.14. M.E.C. - Metodologia do Ensino de Ciências.......................................298 2.15. M.E.A.-Metodologia do Ensino da Arte.................................................299 2.16. M.E.E.F. - Metodologia do Ensino de Educação Física.......................301 2.17. PRÁTICA DE FORMAÇÃO ( Estágio Supervisionado)........................302 3. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO.....................................................306 3.1. Administração de Produção e Materiais.................................................306 3.2. Administração Financeira e Orçamentária.............................................309 3.3. Arte.............................................................................................................311 10 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.4. Biologia......................................................................................................315 3.5. Comportamento Organizacional..............................................................320 3.6. Contabilidade............................................................................................323 3.7. Educação Física........................................................................................324 3.8. Elaboração e Análise de Projetos............................................................328 3.9. Filosofia......................................................................................................329 3.10. Física........................................................................................................331 3.11. Geografia.................................................................................................339 3.12. Gestão de Pessoas.................................................................................342 3.13. História....................................................................................................344 3.14. Informática...............................................................................................347 3.15. Introdução à Economia..........................................................................348 3.16. LEM: Inglês..............................................................................................350 3.17. Língua Portuguesa e Literatura.............................................................353 3.18. Marketing.................................................................................................360 3.19. Matemática...............................................................................................362 3.20. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho........................366 3.21. Organização, Sistemas e Métodos........................................................369 3.22. Química....................................................................................................370 3.23. Sociologia................................................................................................372 3.24. Teoria Geral da Administração.............................................................375 4. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE...............................................378 4.1. Administração de Produção e Materiais................................................378 4.2. Administração Financeira e Orçamentária.............................................380 4.3. Comportamento Organizacional..............................................................382 4.4. Contabilidade............................................................................................385 11 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.5. Elaboração e Analise de Projetos............................................................386 4.6. Estatística Aplicada..................................................................................387 4.7. Fundamentos do Trabalho.......................................................................389 4.8. Gestão de Pessoas...................................................................................391 4.9. Informática.................................................................................................392 4.10. Introdução à Economia..........................................................................394 4.11. Marketing.................................................................................................396 4.12. Matemática Financeira............................................................................398 4.13. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho.........................400 4.14. Organização, Sistemas e Métodos........................................................403 4.15. Prática Discursiva e Linguagem............................................................404 4.16. Teoria Geral da Administração..............................................................405 5. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO...........................................408 5.1. Arte.............................................................................................................408 5.2. Biologia......................................................................................................412 5.3. Direito e Legislação Social e do Trabalho..............................................418 5.4. Educação Física.......................................................................................420 5.5. Filosofia.....................................................................................................424 5.6. Física.........................................................................................................426 5.7. Formação e Desenvolvimento de Pessoal.............................................433 5.8. Fundamentos Sociologicos das Organizações.....................................436 5.9. Fundamentos Teóricos da Administração.............................................440 5.10. Geografia.................................................................................................442 5.11. História....................................................................................................446 5.12. Informática...............................................................................................448 5.13. Introdução a Economia..........................................................................452 5.14. LEM: Inglês..............................................................................................455 5.15. Língua Portuguesa e Literatura.............................................................457 5.16. Matemática..............................................................................................464 12 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.17. Planejamento e Análise de Funções.....................................................468 5.18. Psicologia Social e do Trabalho............................................................470 5.19. Química....................................................................................................473 5.20. Rotinas Trabalhistas...............................................................................475 5.21. Sociologia................................................................................................478 5.22. Tecnologia da Informação.....................................................................481 6. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE.....................................483 6.1. Direito e Legislação Social e do Trabalho..............................................483 6.2. Formação e Desenvolvimento de Pessoal..............................................485 6.3. Fundamentos do Trabalho.......................................................................488 6.4. Fundamentos Sociológicos das Organizações.....................................489 6.5. Fundamentos Teóricos da Administração..............................................492 6.6. Informática.................................................................................................495 6.7. Introdução a Economia.............................................................................498 6.8. Matemática Financeira e Estatística........................................................501 6.9. Planejamento e Análise de Funções.......................................................505 6.10. Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos....507 6.11. Psicologia Social e do Trabalho............................................................510 6.12. Rotinas Trabalhistas...............................................................................513 6.13. Tecnologia da Informação......................................................................516 7. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM VENDAS – INTEGRADO E SUBSEQUENTE.................................518 7.1. Comportamento Organizacional e de Pessoal.......................................518 7.2. Economia e Mercado................................................................................520 7.3. Estratégias de Vendas e Negociação......................................................521 7.4. Fundamentos do Trabalho.......................................................................523 7.5. Gestão Financeira e Orçamentária..........................................................525 7.6. Informática.................................................................................................527 13 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.7. Logística no Comércio e Serviços...........................................................528 7.8. Matemática Financeira e Estatística.......................................................529 7.9. Noções de Direito Comercial...................................................................531 7.10. Técnicas de Informação e Comunicação..............................................534 8. CONTEÚDOS DO CELEM-ESPANHOL.............................................................535 TERCEIRA PARTE – COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR 1. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR................................................................552 1.1. Programa Viva a Escola...........................................................................552 9. RELATÓRIO FINAL............................................................................................555 10. ANEXOS............................................................................................................557 10.1. Ata da Reunião da Comissão de Elaboração do PPP..........................557 10.2. Ata da Aprovação do PPP do Conselho Escolar.................................558 10.3. Ofício ao NRE..........................................................................................559 14 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PRIMEIRA PARTE 2. APRESENTAÇÃO A Lei de Diretrizes e Base da Educação, prevê no artigo 12 que: “os estabelecimentos, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”; no artigo 13: “os docentes incumbir- se ao de participar da elaboração da proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, no art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Em cumprimento ao preceito legal, considerando a necessidade de se estabelecerem o caminho, através de um planejamento participativo, deu se início a uma série de encontros, análises e discussões, trocas de experiências , ouvindo professores, alunos, pais, cujo resultado final é o documento que hora se apresenta. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 53 estabelecendo como direito legal da criança e do adolescente: “a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para a cidadania e qualificação para o trabalho”, responde às evidências da ciência, quanto às necessidades físicas, intelectuais e sociais, aos pressupostos éticos de igualdade de oportunidade e às disposições morais de que todos somos iguais perante a lei. Construir o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, alicerçado nos princípios normativos da legislação vigente, sem esquecer o compromisso com a busca de uma educação mais 15 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 igualitária e mais justa é o objetivo maior deste documento que, esperamos, irá balizar a atividade pedagógica da escola e contribuir para a melhoria da qualidade de ensino. Pensar a escola e a construção do seu projeto de vida requer o estabelecimento de conceitos pelos quais se fundamentam suas percepções. O presente Projeto Político Pedagógico, tem suas bases na visão da sociedade a qual respondem, nos novos paradigmas educacionais, nas definições das especificidades da organização escolar, na visão clara da finalidade da escola como construtora da cidadania e nas ambiguidades dos saberes docentes, estabelecendo assim a dimensão da qualidade desejada na educação. O desafio deste Projeto Político Pedagógico passa pela construção de uma proposta educativa que possibilite uma aprendizagem mais significativa e crítica, criando e permitindo uma nova ação docente na qual os professores e alunos participem de um processo para aprender de forma criativa ,dinâmica, encorajadora e que tenha como base o diálogo e as descobertas. Processo que deverá permitir ao professor e ao aluno aprender a aprender coletivamente para produção do conhecimento, colocando como foco o aprendiz em um sistema aberto, que permita a percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino e aprendizagem se deem nas relações interdisciplinares e que o conhecimento, seja entendido como um bem renovável, em que educadores e educandos estejam comprometidos com a produção do mesmo, dentro de um contexto que vá além da escola. As metas aqui propostas foram discutidas, elaboradas, e se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar. As ações construídas neste Projeto Político Pedagógico foram construídas no e pelo coletivo escolar, envolvendo múltiplas parcerias sócioeducacionais devido à força consensual em que se constrói, aos conflitos que são superados e aos princípios que são elaborados e definidos como eixo estruturadores das ações. É resultado da auto-reflexão e do pensar crítico do grupo e expressa a voz e a vez de cada participante do universo escolar. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola é uma das 16 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 condições básicas para o exercício pleno da cidadania e democratização dos processos educativos escolares. É neste movimento pedagógico que a escola construirá sua autonomia e firmará sua identidade, junto à sociedade na qual está inserida. A escola é o lugar que se realiza um projeto educacional maior em direção a um projeto emancipador da sociedade (...) “a escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos”. Daí a necessidade de a escola contar com instâncias superiores para as condições básicas necessárias ao seu funcionamento. Porém, deve assumir sua responsabilidade como instituição educadora que num processo constante de avaliação procura assegurar aperfeiçoamento, funcionalidade e significado social. Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento em permanente avaliação e/ou reformulação, de acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade, alicerçando o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua: nunca pronto e acabado. 2.1. Introdução A educação só poderá ser realizada através de mediações práticas que se desenvolvem a partir de um projeto educacional vinculado a um projeto históricocultural. No que concerne a sua dimensão educacional a instituição escolar é o lugar por excelência desse projeto, devendo se instaurar espaço tempo, como instância social que sirva de base mediadora e articulada com o projeto político da sociedade e os projetos dos sujeitos envolvidos na educação. A escola é o lugar de concepção, realização, avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola, 17 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 pressupõe a superação das relações de poder instauradas na organização do trabalho escolar e na construção de práticas democráticas, que contribuam para uma educação transformadora. Deverá ser entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desempenhadas na escola. As constantes transformações sociais, econômicas e políticas, exigem a transformação do ser humano. Daí a importância de se ter clareza a respeito da ação educativa da escola, para que esta atinja o seu objetivo. O trabalho educacional tem que buscar qualidade, objetivando a construção da cidadania pautada pelos qualificativos da participação, da igualdade e da pluralidade. Procedimentos pedagógicos orientados pelo senso comum, perdem seu espaço para procedimentos operados a base de epistemologias críticas e procedimentos didáticos resultantes de investigações científicas. O caminho para uma sociedade plural e igualitária, aponta para a formação de cidadãos autônomos. Através do Projeto Político Pedagógico é que se pode refletir sobre o papel da escola dentro do contexto histórico. A discussão em torno de sua construção permite o crescimento da entidade da escola e de todos quanto dela participam. Pode estabelecer- se como espaço necessário à construção da cidadania e do trabalho e permite aos educadores assumirem o desafio de uma prática reflexiva, crítica e criativa, capaz de aglutinar forças em direção à posturas compromissadas, autônomas e emancipatórias. A atual conjuntura social e econômica surge em meio às mais significativas transformações de base material da sociedade, identificada como uma nova revolução industrial cuja base científica e´dada pela microeletrônica e cuja expansão tecnológica se traduz na automação de processos produtivos, marcando, como afirma Saviani “a vida social em seu conjunto”... O presente Projeto Político Pedagógico foi elaborado com a finalidade de alcançar a melhoria efetiva do processo ensino-aprendizagem, com base nos dispositivos da LDB 9394/96 que assegura a todo cidadão o direito à educação, 18 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 independente das suas condições biopsicossociais. 19 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 3.1. Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura Ensino Médio, Profissional e Normal Código nº 0001-0 3.2. Endereço: Rua Coronel Emílio Gomes nº 1449 3.3. Telefone: (43) 3536 1116 3.4. Fax: (43) 3536 1116 3.5. Município: Ribeirão Claro Código nº 2200 3.6. Dependência administrativa Código nº 0001-0 3.7. NRE Jacarezinho Código nº 17 20 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.8. Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná Código nº 2 3.9. Ato de autorização do Estabelecimento Resolução nº 5.705 de 25/10/1978 3.9.1. Ato de reconhecimento do colégio: Resolução nº 3100 de 14/01/1982 3.9.2. Ato de renovação de reconhecimento do Colégio Resolução nº 4120/06 de 13/09/2006 3.10. Credenciamento para Cursos Técnicos Resolução 712/06 de 08/03/2006 3.10.1. Curso Técnico em Administração- Integrado Autorização- Res. 713/06 de 08/03/2006 Reconhecimento- Res. 4476/07 de 31/10/2007 21 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.10.2. Curso Técnico em Administração- Subsequente Autorização-Res.713/06 de 20/03/2006 Reconhecimento-Res. 1290/08 de 03/06/2008 3.10.2.1. Reestruturação do Curso Técnico em AdministraçãoSubsequente Processo n° 992/2009 Parecer CEE/CEB n° 588/2009 3.10.3. Curso Técnico em Recursos Humanos - Integrado Autorização Resolução 3.10.4. Curso Técnico em Recursos Humanos – Subsequente Autorização Resolução 3.10.5. Curso Técnico em Vendas – Integrado Autorização Resolução 22 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.10.6. Curso Técnico em Vendas – Subsequente Autorização Resolução 3.11. Curso de Formação de Docentes Autorização- Res. 1934/07 de 20/04/2007 Reconhecimento- Res. 4504/09 3.12. Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar Nº 004/05 de 24/01/2005 3.13. Ato Administrativo nº 189/09 – 13/11/2009 Aprova o Adendo de Alteração e Acréscimo nº 01/09 do Regimento Escolar 3.14. Alteração de Denominação de Colégio Estadual Ribeirão Claro para Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura. Resolução nº 3.950 de 17/07/2007 – D.O.E. 7.596 de 12/11/2007. 23 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.15. Distância do Colégio do NRE: trinta quilômetros 3.16. Localização do Colégio: Urbana 3.17. Site: www.rbcjoaquimdemoura.seed.pr.gov.br/modules/noticias 3.18. E-mail: [email protected] 24 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Um Projeto Político Pedagógico de uma escola assemelha-se a Constituição de um País. Da mesma maneira que cada povo, cada país tem seus princípios, ideologias e limites, cada escola tem a sua disposição final, as suas regras e a sua forma de trabalho, logicamente sempre dentro dos preceitos estabelecidos pela LDB. O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, visa com o P.P.P. estabelecer regras, princípios e principalmente soluções para os problemas encontrados. O objetivo maior não é simplesmente dizer o que está errado, mas com a colaboração do colegiado apresentar soluções plausíveis e realizáveis para a melhoria do aprendizado, da formação moral e da inclusão social dos seus alunos, tendo como compromisso as políticas públicas da SEED: a redução das desigualdades sociais; a defesa da educação básica e da escola pública de qualidade como direito fundamental do cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da Educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática. 4.1. Missão da Escola Promover a educação de excelência, visando a formação do cidadão crítico, autônomo e empreendedor, comprometido com o desenvolvimento social, científico e tecnológico do país. A equipe desta escola acredita no que diz a escritora Ruth Rocha no artigo de introdução do livro Gramática da Fantasia, de Fianni Rodari, que transcrevemos abaixo: Imaginação, Criatividade, Escola 25 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Para mudá- la (a sociedade) são necessários homens criativos que saibam usar sua imaginação. (...) desenvolvamos (...) a criatividade de todos para mudar o mundo. (...) a criatividade é uma característica do homem e não um dom concedido a poucos. A divisão injusta do trabalho, a educação concedida apenas aos privilegiados, a falta de estímulos adequados no ambiente em que cresce a maioria das crianças é que faz com que a criatividade pareça manifestar- se apenas em poucas pessoas. Em educação, como de resto em muitas atividades humanas, o grande erro, a grande armadilha é que frequentemente, na preocupação de fazer- se um belo trabalho, perde- se de vista nossos verdadeiros objetivos. E o objetivo do verdadeiro educador deve ser um só: educar pessoas que possam mudar esse mundo tão voltado para coisas sem nenhuma importância, tão esquecido da felicidade de todos, tão cheio de injustiças! Devemos ter fé em que isso possa ser feito. Gianni Rodari confia e nos diz isso de maneira bem humorada: “Se, a despeito de tudo não acreditássemos num futuro melhor, de que adiantaria frequentar o dentista?” 26 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5. MARCO SITUACIONAL 5.1. Organização da Entidade Escolar 5.1.1. Modalidade de Ensino: Ensino Médio Educação Profissional – Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente. Curso de Formação de Docentes Integrado. Curso de Formação de Docentes Integrado Descentralizado. Curso Técnico em Vendas Integrado e Subsequente. Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente. 5.1.2. Número de turmas: 20 Número de Alunos: 580 Número de Professores: 30 Número de Pedagogos: 03 Número de Coordenadores de Cursos: 04 Número de Assistente de Execução: 00 Número de Funcionários: 01 Secretária, 04 Técnicos Administrativos, 07 Auxiliares de Serviços Gerais e 00 Assistente de Execução Número de Diretor: 01 Número de Diretor Auxiliar: 01 Número de Sala de Aulas: 10 27 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.1.3. Turno de Funcionamento: Diurno: matutino e vespertino Noturno 5.1.4. Ambientes Pedagógicos: Número de salas de aula utilizadas por turno: Manhã: 07 Tarde: 04 Noite: 09 Sala de Apoio Pedagógico Laboratório de Física/Química/Biologia Biblioteca Laboratório de Informática com 20 computadores do Paraná Digital conectados à internet. Quadra Poliesportiva coberta, com arquibancada e Palco para atividades artísticas. 5.2. Histórico da realidade Há mais de uma década, humanidade vive sob a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo: processo intercultural, mundialização, aldeia global...parecem as palavras de ordem para caracterizar a época histórica em que vivemos. O capitalismo, responsável por inúmeras diferenças entre os homens, desenvolveu e homogeneização, desenvolve apagando a indústria diferenças de e massa, gerada padronizando estilos de de grande vida. Consumismo, competição permanente, aparecem como os grandes objetivos do presente. O Brasil não poderia ficar à margem da história mundial e das consequências, nem sempre positivas, desse processo cujo modelo sócio econômico é representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua 28 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 concentração de renda. A educação, sempre considerada como prioridade pelos órgãos governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma escola pública mais eficiente e por um acesso à Universidade mais democrático e menos excludente. Mas nessa conjuntura, há um aspecto animador: nunca se viu na história do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos favorecidos. É preciso, como diria Paulo Freire, denunciar a estrutura política elitista, no caso a capitalista e anunciar uma nova perspectiva. Para ele, isso era ser utópico, muitos levam a utopia como algo irrealizável, mas Paulo Freire acreditava que a utopia era justamente o pensamento contrário aos interesses das elites. Qual conjuntura da realidade educacional brasileira? Será que ensinar as crianças a lê e escreve quando muitas nem tem o que comer, é suficiente? Será que alfabetizar é o todo da relação pedagógica? Será que as elites não manipulam, ou melhor, investem de atos imperiosos contra ela, afim de que as massas não tenham visão estruturada da realidade? Como encontra- se as educações secundaristas e superior? A primeira declina face aos pífios investimentos do governo, sem materiais para o aprendizado e o ensino, baixos salários, escolas sem infra- estrutura. A prova cabal disso é que muitos terminam o Ensino Médio, não vão desenvolver a vida intelectual, sendo praticamente forçado a trabalhar toda a vida, recebendo salários baixos, aprendendo a ser individualista, sem corroborar com a sociedade, pois concatenando a análise ao Ensino Superior como pode haver uma perspectiva educacional para as massas, se o nosso processo de entrada na Universidade é o vestibular. A Secretaria Estadual de Educação do Paraná aponta ações efetivas na área educacional. Como princípios da política pública adotada, estão: a Educação de qualidade como direito de todo cidadão, preparando os jovens para enfrentar as novas demandas científicas e tecnológicas do mundo contemporâneo, tendo como foco de atuação a inserção digital, com expansão da rede informacional a todas as escolas e a reabertura de diversos cursos profissionalizantes; a valorização de todos profissionais da educação, reconhecendo que o professor é o sujeito que pensa, 29 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 cria, produz e trabalha o conhecimento, valorizando sua ação reflexiva e sua prática; o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais. O Programa de Reformulação Curricular elaborado pela SEED, adotou alguns referenciais para o processo de discussão, ficando estabelecidas como orientações gerais: o compromisso com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade, a defesa da educação básica e da escola pública gratuita e de qualidade como direito de todo cidadão. Isto evidencia a possibilidade de se reverter o forte quadro de desigualdade de nosso país, com ações pontuais no atendimento aos educandos, buscando a inclusão de todos os alunos nas escolas, atendendo as diferenças individuais e temporais, priorizando aqueles excluídos historicamente. Como afirma Paulo Freire, que: para um envolvimento efetivo na educação, é necessário afinidade, vontade de lutar por aquela causa. Compreendemos que, para o enfrentamento dos problemas sociais e educacionais há necessidade de que toda comunidade escolar, através da gestão participativa e coletiva contemple: a visão de mundo, de homem e de escola, contextualizando a educação frente à conjuntura nacional trabalhando o perfil do seu aluno e do professor, bem como da escola e dos órgãos colegiados. Há necessidade ainda do efetivo entrosamento com a comunidade escolar tendo como referencia a legislação educacional atualizada, as diretrizes curriculares, a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico, com transparência de todos os sujeitos envolvidos na dinâmica escolar. 30 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.3. Histórico da Instituição O Colégio Estadual Ribeirão Claro - Ensino Médio e Profissional, que a partir do ano 2008 recebe uma nova nomenclatura: Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, resultou da reunião dos antigos estabelecimentos de ensino: - Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini”. - Escola Normal Colegial “Judith Macedo Silveira”. - Escola de Aplicação Santa Cecília - Ensino 1º Grau. Os estabelecimentos acima mencionados obtiveram sucessivos atos oficiais, a seguir discriminados. O Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini” foi criado pelo Decreto nº 14.365 de 07 de fevereiro de 1953 e foi autorizado a funcionar pela Portaria MEC DEC nº 275, de 14 de abril de 1958. Sua primeira denominação foi Escola Técnica de Comércio de Ribeirão Claro, e a partir de 23 de julho de 1970, pelo Decreto nº 20.637 passou a chamar-se Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini”. O Colégio funcionou inicialmente no prédio do Ginásio Estadual de Ribeirão Claro, à Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 908 e desde 27 de junho de 1972 vêm funcionando em prédio situado à rua Coronel Emílio Gomes, nº 1.449. A Escola Normal Colegial Estadual “Judith Macedo Silveira”, foi criada pelo Decreto nº 1.696/54 de 07 de janeiro de 1954, não constando nos arquivos da mesma, dados sobre sua autorização. Sua primeira denominação foi Escola Normal Secundária, posteriormente, Escola Secundária “Judith Macedo Silveira” e, Escola Normal Estadual “Judith Macedo Silveira”. A Escola funcionou, inicialmente em casa particular, cedida gratuitamente e depois, no prédio do Ginásio Estadual de Ribeirão Claro, à Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 908 e, desde agosto de 1966 vêm funcionando em prédio próprio, à rua Coronel Emílio Gomes, nº 1.449. 31 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Através do Decreto nº 5.705/78 de 27 de outubro de 1978, foram reorganizados os estabelecimentos de ensino da localidade, sob a denominação de Complexo Escolar “Anita Lopes Canet” - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau e Ensino Regular de 2º Grau, passando, assim, o Colégio a fazer parte desse Complexo Escolar. Quando da reorganização dos estabelecimentos de ensino da localidade em 1978 pelo Decreto nº 5.705 a Escola de Aplicação “Santa Cecília” (ensino de 1ª à 4ª série) foi incorporada, juntamente, com o Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini” e à Escola Normal Colegial “Judith Macedo Silveira” passando, este, estabelecimento de ensino, a chamar-se Colégio Estadual Ribeirão Claro - EPSG. Com a municipalização do Ensino de pré à 4ª série, em nossa localidade, no ano de 1.992, a escola de pré à 4ª série do Colégio Estadual Ribeirão Claro desmembrou-se e, através do Decreto Municipal nº 217/92, foi criada, com o nome de Escola Municipal Zuleika David Chammas Cassar e pela Resolução nº 3.098/92, de 23 de setembro de 1.992 ficou autorizada a funcionar. Devido esse desmembramento o Colégio Estadual Ribeirão Claro passou a ofertar somente o Ensino de 2º Grau. Com a Resolução nº 3.100/81 de 17/12/81, ficaram reconhecidos os Cursos de Contabilidade e Magistério. A Resolução 5.815 de 17/11/93 reconhece o Curso de Educação Geral que em 1.999 passou a se chamar “Ensino Médio”. Com a Resolução nº 3189/1999 fica extinto o Curso de Contabilidade e com a Resolução nº 3148/2002 cessa o curso de Magistério, o estabelecimento passa a ofertar somente o curso de Ensino Médio. No início do ano de 2005 o Colégio inicia o Curso Técnico em Administração na modalidade Integrado ao Ensino Médio – área profissional Gestão, conforme Resolução de autorização nº 712/06 e também na modalidade Subsequente ao Ensino Médio, conforme Resolução de autorização nº 713/06. No início do ano de 2006 o Colégio volta a ofertar o Curso de Formação de Docentes Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade Normal – Magistério, conforme resolução de autorização nº 134/07. 32 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A partir do início do ano letivo de 2.008 a nomenclatura Colégio Estadual Ribeirão Claro – E.M.P. foi alterada para Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura – E.M.P., conforme Lei Estadual nº 14.435/2004, Resolução nº 3950/07 e o Parecer nº 2269/07 de 17/09/07. O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura - Ensino Médio e Profissional, localiza- se à Rua Coronel Emílio Gomes nº 1.449, na cidade de Ribeirão, estado do Paraná (CEP: 86410-000). Nosso Colégio localiza- se na área central da cidade de Ribeirão Claro, sendo a única escola de nível médio e profissionalizante da área urbana do município, atende, em três períodos. 5.4. Caracterização da Comunidade Escolar: Acreditamos que nossa escola não seja apenas uma mera fonte de informações. Mas sim o lugar onde a informação caminha lado a lado com a formação intelectual, do ser emocional, da criatividade, da afetividade e da vivência, por um mundo melhor. O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, localiza-se na área central da pequena cidade de Ribeirão Claro, sendo a única escola de nível médio e profissionalizante da área urbana do município, atende, em três períodos alunos do Ensino Médio e Profissional. A clientela predominante é de classe média baixa em busca de uma situação financeira melhor. A maioria é constituída por filhos da classe trabalhadora urbana ou trabalhadores rurais. Os alunos do período diurno são jovens que possui um poder aquisitivo melhor, não trabalham e os que trabalham o fazem em meio período. Os alunos do noturno são jovens trabalhadores, sendo que aproximadamente 25% deles são originários da zona rural, necessitando de transporte escolar para sua frequência à escola. Realizam uma jornada de trabalho intensa, uma vez que acordam muito cedo para os afazeres diários que a função necessita. 33 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Os que moram na zona urbana trabalham em escritórios, comércio e em prestação de serviços diversos. Os funcionários dos vários setores da escola, necessitam de capacitação continuada, a fim de que, possam contribuir não só no processo de educação dos alunos, mas também na criação e articulação do clima escolar. A grande força da Escola diz respeito à boa imagem que tem perante a comunidade pela experiência acumulada, possuindo um quadro de professores que possuem formação específica para a área e são pós – graduados. A luta pela democratização do ensino dentro da nossa Escola, requer que se busquem respostas através de uma gestão articulada com a família e a sociedade. Sendo esta a única Escola de ensino médio e de ensino profissionalizante do município, os alunos, pais e a comunidade depositão sua expectativa numa educação de qualidade, que atenda as exigências do mundo atual, dê condições para a continuação dos estudos e preparação para o mercado de trabalho. 5.5. Análise crítica dos problemas existentes no Colégio Na reflexão dos problemas existentes no Colégio que interferem na aprendizagem, na permanência e na frequência dos alunos, apontam para a necessidade de um trabalho que minimize tais posições. Esse processo só ganhará sentido se houver um redirecionamento de natureza pedagógica, que busque novos rumos para problemas como: o distanciamento na relação professor aluno; o pré-julgamento da turma ou de um aluno isoladamente; a concepção de avaliação escolar restritiva, com foco apenas no aluno, dissociando-a da prática pedagógica do professor para o fracasso do educando; a ausência dos alunos à escola nas sextas feiras. Assim o enfrentamento dos obstáculos, que vem refletindo no grande índice de evasão apresentado por esta escola requer: a superação da imensa distância entre a realidade cotidiana do aluno às intenções pedagógicas da sala de 34 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 aula, identificar e produzir as ações necessárias que atendam os problemas de aprendizagem dos alunos (déficit de atenção, hiperatividade, indisciplina...); administrar o estresse físico e emocional apresentado pelos professores devido aos desafios enfrentados em sala de aula; práticas pedagógicas diferenciadas nas sexta feira no período noturno capazes de fazer frente às diversas opções que a cidade oferece neste dia (Feira da Lua, Baile no Clube, etc). Além dos problemas citados existe a facilidade do mundo moderno no fornecimento de drogas o que nos obriga a efetuar um controle mais rígido para que esse problema não adentre os portões escolares. 5.5.1. Análise da evasão e repetência do Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura nos últimos 3 anos. ANO LETIVO – 2007 DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS TARDE 191 5 179 5 2 NOTURNO 253 57 175 15 6 64 7 57 0 0 TOTAL PORCENTAGEM 508 100,00% 69 13,60% 411 80,80% 20 4,00% 8 1,60% ANO LETIVO 2008 DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS TARDE 208 6 189 4 9 94 2 89 0 3 NOTURNO 368 107 240 15 6 TOTAL PORCENTAGEM 670 100,00% 115 17,20% 518 77,30% 19 2,80% 18 2,70% 35 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ANO LETIVO – 2009 DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS TARDE 204 11 172 10 11 121 8 109 0 4 NOTURNO 377 90 258 17 12 TOTAL PORCENTAGEM 702 100,00% 109 15,60% 539 76,80% 27 3,80% 27 3,80% ENSINO MÉDIO – 2007 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 226 40 170 8 8 PORCENTAGEM 100,00% 17,70% 75,30% 3,50% 3,50% CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2007 TARDE MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 64 7 57 0 0 PORCENTAGEM 100,00% 11,00% 89,00% 0,00% 0,00% TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO - 2007 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 121 100,00% 18 14,90% 93 76,70% 9 7,40% 1 1,00% 36 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO – 2007 DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 90 1 84 2 3 PORCENTAGEM 100,00% 1,10% 93,40% 2,20% 3,30% TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE 1º SEMESTRE – ANO 2007 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 109 100,00% 21 19,30% 88 80,70% 0 0,00% 0 0,00% 2º SEMESTRE – ANO 2007 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 64 100,00% 12 18,80% 51 80,00% 0 0,00% 1 1,20% ENSINO MÉDIO - 2008 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 189 43 133 8 5 PORCENTAGEM 100,00% 22,70% 70,40% 4,30% 2,60% 37 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2008 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 94 2 89 0 3 PORCENTAGEM 100,00% 2,10% 94,70% 0,00% 3,20% CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2008 NOTURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 141 100,00% 18 12,80% 111 78,70% 7 5,00% 5 3,50% DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DIURNO PORCENTAGEM 105 100,00% 1 0,90% 96 91,40% 3 2,90% 5 4,80% CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO – SUBSEQUENTE 2008 1° SEMESTRE MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 70 100,00% 15 21,40% 55 78,60% 0 0,00% 0 0,00% 38 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2° SEMESTRE MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 71 100,00% 36 50,60% 34 48,00% 1 1,40% 0 0,00% ENSINO MÉDIO – 2009 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 213 51 137 9 16 PORCENTAGEM 100,00% 24,00% 64,30% 4,20% 7,50% CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2009 MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 121 8 109 0 4 PORCENTAGEM 100,00% 6,60% 90,00% 0,00% 3,40% CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2009 NOTURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 126 100,00% 17 13,50% 100 79,40% 5 4,00% 4 3,10% 39 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 DIURNO MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DIURNO PORCENTAGEM 100 100,00% 2 2,00% 89 89,00% 7 7,00% 2 2,00% CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE 2009 1° SEMESTRE MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 93 100,00% 24 25,80% 64 68,80% 4 4,40% 1 1,00% 2° SEMESTRE MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS NOTURNO PORCENTAGEM 49 100,00% 7 14,30% 40 81,60% 2 4,10% 0 0,00% ENSINO MÉDIO – 2010 PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 40 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2010 PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2010 NOTURNO NOTURNO PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DIURNO DIURNO PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE 2010 1° SEMESTRE NOTURNO PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 41 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – SUBSEQUENTE 2010 1° SEMESTRE NOTURNO PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 2° SEMESTRE NOTURNO PORCENTAGEM MATRICULADOS DESISTENTES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS 5.5.2. Contradição e conflitos presentes na prática Docente (distância entre discurso e prática). A taxa de evasão brasileira no Ensino Médio segundo o censo 2000 gira em torno de 6,9% e de repetência em torno de 18,9%. O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, já que, como a grande maioria das escolas, não consegue segurar todos os alunos matriculados, na escola, em função das dificuldades ocasionadas pela situação sócia econômica, da facilidade das drogas, pelo menos consegue dar um aproveitamento diferenciado na qualidade de seu ensino. A taxa de evasão, embora considerada alta levando se em conta o parâmetro do censo nacional, deve ser observada em consonância com a taxa de aprovação. Nossos alunos encontram- se em um patamar diferente daqueles em que a situação financeira é de miserabilidade, em que os mesmos frequentam a aula mais por causa da alimentação. Nossos alunos que permanecem na escola veem apresentando um nível de aprendizagem satisfatório, pois apesar do índice de reprovação ainda ser alto, está aquém da média nacional que gira em torno de 42 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 18,9%. Isso comprova que se não mantemos o aluno na escola é em virtude de problemas sócios econômicos globalizados. O corpo administrativo e pedagógico do Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura tem se preocupado agora em diminuir a evasão, porque eliminá- la é impossível. Temos criado uma força tarefa composta por professores, equipe pedagógica e auxiliar da administração que tem se empenhado em buscar o aluno, contactando inclusive seus pais toda vez que se verifica a sua ausência. O Colégio tem conseguido inclusive estágios remunerados, que possam trazer um respaldo financeiro ao aluno. Isso tem funcionado como vetor no retorno dos dissidentes. Sabemos que a tarefa é árdua e a batalha deve ser a “persistência”. 5.5.3. Formação Inicial e Continuada: Dá-se pela necessidade dos sujeitos envolvidos no processo educativo: a) dos professores e funcionários aprenderem a linguagem em Libras, pois temos alunos com deficiência auditiva; b) dos professores utilizarem estratégias de ensino diferenciadas, principalmente materiais interativos como computadores e Internet; c) dos professores criarem uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura avaliativa; d) de sensibilizar os professores da importância de um trabalho interdisciplinar e contextualizado; e) de atualizar e potencializar o conhecimento dos professores sobre a evasão e da repetência; f) de realizar estudos de treinamento a fim de que os funcionários dos diversos setores possam promover um bom atendimento ao publico; g) estudos sobre a importância da relação professor – aluno; h) de conscientizar os funcionários de que eles também são educadores. 43 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.5.4. Organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos e pedagógico O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura possui: INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Salas de Aula N° Alunos 45 45 45 45 45 45 45 45 45 Instalações Salas de aula Área (m²) sala 01 sala 02 sala 03 sala 04 sala 05 sala 06 sala 08 sala 09 Sala 10 48 48 48 48 48 48 48 48 48 Sala de vídeo 48 45 sala sala sala sala sala sala quadra poliesportiva arquibancada coberta 14,10 09 09 22,80 25 10 540 240,41 - Finalidade Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula TV 20 – tela plana – Parabólica – Vídeo cassete (5 cabeças) – DVD – Retro-Projetor – Telão - Datashow Sala de professores Sala de Coordenação Sala de Direção Secretaria Sala de Orientação Sala de Supervisão Palco com 2 camarins (na quadra) Cantina 1 Junto à quadra poliesportiva Cantina 2 Junto ao pátio coberto para preparação de merendas Cantina 3 Para uso dos funcionários e professores 02 banheiros Próximo à quadra poliesportiva, com 3 chuveiros cada 44 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 02 banheiros Próximo à cantina 2. 01 banheiro Próximo à cantina 3. 02 banheiros Na Biblioteca. 12.2 – Laboratórios e Biblioteca Laboratórios Área (m²) N° Alunos Laboratório 01 100 45 Laboratório 02 110,25 45 Biblioteca 100 Finalidade Informática – Paraná Digital Biologia, Química e Física Com 5 bancadas com pia e exaustores 45 Equipamentos e Materiais Quantidade LABORATÓRIO 01 Monitores 20 CPUs 05 Impressora Samsung Laser Printer ML-2551N 01 Internet 01 Televisão conectada à TV Paulo Freire 01 Vídeo Cassete 01 DVD 01 A escola possui capacidade de atender os educandos, oferecendo lhes recursos necessários para seus estudos, práticas esportivas, artísticas e pedagógicas. Foram elaboradas propostas de mudanças em nossa unidade de ensino de modo que pudéssemos projetar as melhorias que a escola precisava. Recursos advindos da SEED e angariados pela APMF foram aplicados de maneira favorável ao desenvolvimento da nossa Escola. Para tal, realizamos avaliações e diagnosticamos junto ao corpo docente, discente, pais, para definir a necessidades. Várias foram às mudanças na infra- estrutura da escola: Troca total do telhado da Escola; Instalação de dois ventiladores em cada sala de aula, biblioteca e laboratórios; Pintura externa e interna do prédio escolar; 45 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Pavimentação do estacionamento; Troca do alambrado da quadra poliesportiva; Pintura da quadra poliesportiva; Construção de rampas para deficientes físicos no acesso principal da escola; Reforma dos banheiros e adequação dos mesmos para os deficientes; Reforma das cantinas com troca de pisos e pias, pinturas; Instalação de Internet no Laboratório de Informática Paraná Digital. Apesar de possuir uma infra- estrutura de qualidade o Colégio necessita ainda de reparos nas carteiras devido ao mau uso dos próprios alunos que as rabiscam e quebram. As salas são bem arejadas, porém precisam de novas cortinas e ainda, existe necessidade de modificar a posição do quadro de giz, uma vez que os mesmos foram construídos em uma altura específica para educação infantil, dificultando a visibilidade aos alunos do Ensino Médio. A sala de informática do Paraná Digital possui computadores conectados em rede e com acesso a internet. O colégio recebeu este ano 10 (dez) computadores do Proinfo, destinados aos alunos, que serão instalados no mesmo ambiente do Laboratório de Informática do Paraná Digital, porém será construída uma divisória para que os alunos não tenham acesso aos do Paraná Digital, que são de uso dos professores. O laboratório de Química, Física e Biologia é equipado com cinco bancadas, pias e exaustores, sendo que uma agente de apoio atende a escola, dando subsídios nas aulas práticas. Há necessidade de adquirir materiais como vidrarias e reagentes, realizar curso de formação e procedimentos das normas e condutas no laboratório, com o objetivo de treinar os profissionais da área que ainda demonstram pouca afinidade em realizar aulas práticas. A infra- estrutura física do Colégio atende as necessidades primordiais dos alunos, havendo necessidade de ampliação e melhoria dos recursos existentes, tais como: atualização da biblioteca, pintura do prédio, construção de um refeitório, 46 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 construção de uma secretaria, haja visto que esta funciona provisoriamente em uma sala de aula, ocupando um espaço necessário a prática educativa, espaço este que será imprescindível para o próximo ano, uma vez que com a previsão do aumento da demanda para os próximos anos, faltará uma sala de aula. Apesar das necessidades para sua melhoria, o ambiente existente tem recebido constante manutenção para que se mantenha um espaço agradável. Os recursos financeiros são utilizados conforme designação do órgão competente de forma a atender as necessidades pedagógicas da escola e complementar à merenda e adquirir todo o material de expediente necessário para o funcionamento das áreas administrativa e pedagógica. A APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil, trabalhando em conjunto, decidem sobre o destino das verbas e quando necessário propõem atividades para angariar fundos complementares às necessidades primordiais da escola. Pais, professores e alunos são parceiros nas soluções de problemas da escola. 5.5.5. Relações de trabalho no Colégio O ambiente da escola pode ser visto como um fator fundamental para eficácia pessoal dos seus integrantes. Pesquisas sobre educação ampliam nossa visão de como as relações de trabalho na escola influem na qualidade da aprendizagem. O Projeto Político Pedagógico deste Colégio alimenta a idéia da necessidade maior interação entre os sujeitos do processo educativo; de maiores oportunidades de formação de relações entre os pais, professores, equipe pedagógica e direção; de expressar mais confiança no trabalho do professor encorajando-o e incentivando-o; de favorecer o convívio e a inclusão social do aluno, atendendo-o na sua diversidade; de demonstrar altas expectativas em relação à aprendizagem dos alunos e de que, os funcionários dos diversos setores estabeleçam um atendimento baseado no diálogo e compreensão. 47 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.5.6. Organização da hora atividade A organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo de professores priorizando: I – A formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento; II – A correção de atividades discentes estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvem a elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e / ou NRE / SEED, bem como o atendimento de aluno, pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar. 5.6. Gestão Democrática (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF, participação dos pais) Não há autonomia da escola sem autonomia dos indivíduos, que a compõem. Ela é, portanto o resultado da ação concreta dos indivíduos que a constituem, no uso das suas margens de autonomia relativa. “Não existe autonomia da escola em abstrato fora da ação autônoma e organizada dos seus membros” (Barroso, p.186) O diretor da escola ocupa posição importante na estrutura do ensino público, uma vez que responde pela articulação da escola com a Comunidade em que insere, garantindo o bom funcionamento da mesma, visando o melhor atendimento pedagógico aos alunos. O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, realiza gestão Democrática acreditando que todos juntos têm mais chances de encontrar caminhos para atender a expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é 48 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar, esse é o nosso desafio. Hoje a escola conta com o apoio dos órgãos colegiados: Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e representantes de turmas. 5.6.1. Conselho de Classe: Órgão colegiado, presente na organização da escola, em que vários professores das diversas disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica e direção, reúnem- se para refletir e avaliar o desempenho dos alunos. O Colégio incluiu a participação dos alunos representantes das turmas e pais no Conselho de Classe, o que veio contribuir para melhorar todo o processo de ensino e aprendizagem. Com a presença do aluno, figura central das discussões, fez com que o próprio realizasse auto avaliação da sua aprendizagem, apontando para si as necessidades referentes ao seu desenvolvimento. Verifica- se ainda que as reuniões de Conselho de Classe são caracterizadas como momentos em que todos os profissionais passam em revista todos os alunos, verbalizando notas, resultados numéricos, tornando a avaliação escolar presa a medidas de rendimento, às discussões muitas vezes, ficam centradas na figura do aluno como portador de problemas que recaem sobre a “falta de estudo”, a “falta de disciplina” e a “falta de interesse” diante das atividades escolares. Assim sendo o Conselho de Classe deve desempenhar seu papel original de mobilizar a avaliação escolar no intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola, e principalmente congregar esforços no sentido de alterar o ritmo dos acontecimentos, por meio de um projeto pedagógico que visa ao sucesso de todos. 49 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.6.2. Grêmio Estudantil: Demonstrar que a democracia começa e se aprende na escola. Nesse sentido, o Grêmio Estudantil transforma- se em um instrumento privilegiado de prática democrática e cidadã. É nele que o jovem aprende os princípios democráticos e de participação política. É também através do movimento estudantil, fundamentalmente na participação do grêmio que os jovens do Colégio encenaram seus primeiros passos em defesa da cidadania. As atividades desenvolvidas pelo Grêmio funcionam como um poderoso complemento de apoio à direção e como complemento educacional. O jovem depara- se a todo instante com o imperativo do senso de responsabilidade e autonomia. Desde 1.979 o Colégio vem atuando na formação do Grêmio Estudantil, muitos grupos já fizeram parte da construção coletiva da história da escola. Incentivar a atuação constante do Grêmio Estudantil na administração coletiva ajudando na manutenção do patrimônio escolar como bem comum, vivenciando questões pedagógicas, fazendo o elo entre colegas, professores e equipe pedagógica e atuando nas atividades esportivas, artísticas e culturais, é o principal objetivo a ser alcançado para o fortalecimento deste órgão em nosso estabelecimento de ensino, visto que o Grêmio é a representação dos estudantes a serviço da ampliação da democracia na escola, através de suas funções de representação e organização dos alunos. 50 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.6.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF): Como já dissemos no inicio do nosso trabalho o Colégio só consegue um bom funcionamento com excelente desempenho através da integração do corpo docente, corpo discente, pais, funcionários e comunidade. A função da APMF não se limita a fazer festas para arrecadação de recursos. Estende- se por uma amplitude muito maior que é a espinha dorsal da educação. Não existem professores senão existirem alunos, não existe alunos senão existirem pais e o Colégio se completa com a participação dos funcionários. A APMF funciona no tripé administração de recursos arrecadados, controle educacional e participação no Conselho Escolar. No desempenho da execução desse tripé é que o Colégio tem se destacado em nível regional. 5.6.4. Participação dos pais Família e escola são pontos de apoio e sustentação do ser humano. Quanto melhor for a pareceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do indivíduo. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão participativo, atuante consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições. A Participação dos Pais no Conselho de Classe, pode ser uma prática baseada na reflexão, no estudo constante, na efetiva utilização de meios para incentivar os alunos a estudar. Somente o movimento de pais e educadores em busca de uma educação de qualidade impulsionará o desenvolvimento econômico e a consequente superação da desigualdade social existente hoje. 51 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.6.5. Conselho Escolar: O objetivo do Conselho Escolar é a integração com os pressupostos da gestão democrática- participativa, que estabelece um aprendizado através do processo de consulta com a intervenção das partes, nas decisões a serem tomadas. Por isso, o Conselho Escolar é um órgão colegiado, tornando se canal de participação e instrumento de gestão da própria escola. Entre suas principais funções destacam- se a participação na elaboração do PPP, deliberativa e a financeira, que sustentam o eixo central das práticas gestionárias democráticas, e tende a garantir maior sucesso na democratização da escola e na melhoria na qualidade do processo ensino aprendizagem. Para melhoria da atuação dos Conselheiros na escola, há solicitação por participação mais intensa dos membros do Conselho; reuniões mais frequentes para discutir, analisar e encaminhar os problemas do cotidiano escolar e suas possíveis soluções; divulgação das ações deste órgão para os pais; maior envolvimento de seus integrantes para que ocorra um processo de aprendizagem, troca de experiências, significando crescimento mútuo dos envolvidos. Enfatiza- se aqui a necessidade de treinamento dos membros do Conselho Escolar sobre seus papéis nesse organismo para o bom funcionamento da escola. 52 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.7. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena: Um primeiro aspecto a ser observado por todos os educadores da nossa Escola, é a recuperação do orgulho de ser negro, isto é, a busca de uma pedagogia da auto- estima elevada, ao contrário da pedagogia da reiteração da inferioridade. Audre Lorde, em seu texto – Além da Ação Afirmativa, diz que a crise fundamental na América Negra é dupla: pobreza demais, amor próprio de menos. O papel fundamental a ser desenvolvido por todos os educadores é o conhecimento e atenção, pois as armadilhas são muitas; nas histórias mais ingênuas, nos propósitos aparentemente mais elevados, estão cenas e situações de ridicularização do negro, ou do índio, ou do diferente. Outro aspecto a ser trabalhado é quanto à individualidade do aluno, pois ele está tão mais sujeito da história quanto mais forem sujeitos em seus quotidianos. Há que se valorizar aquilo que torna- as diferentes dos outros grupos que compõe a população, destacando suas ancestralidades. Cabe ao professor potencializar a beleza de cada etnia, e a riqueza da diversidade de tipos humanos. 5.8. Desafios Educacionais Contemporâneos: Diante dos problemas educacionais, a Escola visa proporcionar situações construtivas de aprendizagem e de conhecimento, que possibilitem ao aluno planejar ações futuras e participar da organização de seu entorno familiar e social, respeitando a si mesmo, às pessoas e à natureza, para assim criar condições de convivência e equilíbrio no mundo. Esse programa vem complementar essa perspectiva de educação, pois entende que o ser humano para ser completo e ter o conhecimento necessário sobre sexo, drogas, meio ambiente, etc, suas dúvidas devem ser sanadas de forma responsável e sincera, partindo de interrogações trazidas pelo grupo. O Corpo 53 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Docente, esclarecendo as questões que surgirem, construirão uma relação de confiança entre alunos e professores, num clima de respeito e naturalidade. 5.9. Estágio não obrigatório: O Estágio é um ato educativo escolar supervisionado,desenvolvido no ambiente de trabalho,que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular e a educação profissional. O Estágio faz parte do projeto político do curso além de integrar o itinerário formativo do educando, visando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 5.10. Programa “Viva a Escola”: É um programa de Complementação de Atividades Curriculares por meio da expansão das atividades pedagógicas vinculado ao Projeto Político Pedagógico, busca o respeito à realidade da Escola, atendendo às especificidades da formação do aluno rumo à educação integral. Entende -se por complementação curricular as atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na Proposta Pedagógica Curricular da escola, que implica uma seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos, que venham ao encontro do Projeto Político- Pedagógico. O Colégio com este projeto, procura dar condições para o desenvolvimento de diferentes atividades pedagógicas nas escolas, viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas complementares e possibilitar a integração e interação de professores, estudantes e comunidade escolar. 54 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.11. Programa Paraná Alfabetizado: A escola visa combater os altos índices analfabetismo no município, articular as demais políticas sociais tendo em vista que no Brasil, 880 milhões de pessoas jovens e adultas são analfabetas. Os Alfabetizadores do Programa Paraná Alfabetizado são alunas do curso de Formação de Docentes que trabalham como voluntárias, e são capacitadas periodicamente para uma efetiva ação alfabetizadora. 5.12. Educação Inclusiva: O Colégio tem concebido a inclusão como educação pra todos, acolhendo e valorizando alunos com necessidades educacionais especiais e contemplando em suas práticas educativas a educação para todos, compreendendo toda a diversidade humana presente na escola, seja de etnia, de classe social, cultura, religião, gênero e outras. O tratamento à educação inclusiva tem recebido atenção especial por parte dos professores, equipe pedagógica, funcionários e diretor, no sentido de não apenas garantir a permanência desses alunos no espaço escolar, mas de assegurálos um ensino de qualidade. Para atendê- los na sua diversidade, a Escola além de atentar para sua prática educativa, tem adequado a infra – estrutura, alargando as portas de todas as salas para cadeirantes , construindo rampas de acesso em todas suas dependências e incentivado seus professores e funcionários a frequentarem cursos na linguagem em Libras, realizado na região. Mas sentimos que ainda é pouco – precisamos intensificar nossos esforços garantindo- lhes, não só um ensino de qualidade, mas sua integração social. Para tanto, pretendemos potencializar os conhecimentos na linguagem em Libras não apenas dos funcionários, professores, equipe pedagógica e diretora, mas também dos próprios alunos numa ação voluntária através de grupos de estudos. 55 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 O Colégio possui 6 (seis) alunos com necessidades educacionais especiais, sendo que 4 (quatro) são surdo-mudos, 1 (um) aluno cadeirante e 1(um) que utiliza “andador”. 5.13. Programa Fera e Com Ciência: O Programa Fera Com Ciência tem como objetivo a exposição de trabalhos científicos e artísticos realizados pelos alunos com a coordenação dos professores. A melhor maneira de aprender é fazendo, pois a assimilação é verdadeira quando colocamos em prática a teoria. Os projetos científicos e artísticos constituem o prazer do conhecimento e a melhor vantagem que obtemos pela realização do Programa Fera Com Ciência é fornecer oportunidades de divulgar os trabalhos que deixam pleno de orgulho os seus atores – nossos alunos. Estimulando assim a sua aprendizagem, pois requer do aluno, experiência e prática nas técnicas de exposição. Os professores, os maiores incentivadores, dizem que a realização dos trabalhos científicos e artísticos, colaboram muito na aprendizagem e que requer tempo, muita pesquisa e estudo. A Escola promoverá a integração de alunos, em programação pedagógica formatada através de debates, exposições, demonstrações, apresentações, oficinas, etc, nos segmentos Arte e Ciência. 56 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.14. Jogos Colegiais: A ligação entre a prática esportiva e a educação é mais rica que usualmente se pensa. A união de esforços de uma equipe estreita os laços de colaboração, de solidariedade e de confiança mútua. Um grupo se constitui não apenas pelo objetivo que o integra, mas também pela capacidade de aceitar e compreender a alteridade. Sem isso, uma equipe, seja ela esportiva, laboral ou de qualquer natureza, jamais conseguiria a integração necessária para alcançar uma meta. O esporte, seja coletivo ou individual , ensina o valor da participação ativa sobre a realidade. Apenas com a dedicação constante é possível alcançar o êxito. Da mesma forma ocorre com o estudo. A dedicação é fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si , a riqueza de uma concepção cultural que ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a importância da integração social e sobre a dedicação, põe seus praticantes em contato com uma vastidão de símbolos culturais. 5.15. A Avaliação a serviço da prática pedagógica: A sala de aula é um laboratório de práticas pedagógicas e das aprendizagens, um ambiente de investigação e um lugar de pesquisa didática, de produção de saberes e desenvolvimento de competências. A avaliação entendida como instrumento auxiliar de um processo de conquista do conhecimento, encontra seu sentido no processo de interação entre os envolvidos neste processo. Esta faz parte do ato educativo e do processo de aprendizagem para diagnosticar avanço e através, para problematizar, interferir e redefinir os rumos e caminhos a serem percorridos. Nesta perspectiva, a avaliação deve proporcionar um momento de mudança, avanço, progresso, enfim, de aprendizagem, pois ela é processual, contínua, participativa, diagnóstica e investigativa. 57 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 É importante que a avaliação seja entendida como um processo natural, onde se possa reconhecer o erro, refazer e reconstruir. A escola precisa enfrentar o desafio de construir os meios para se efetivar nas práticas uma avaliação sob a perspectiva emancipadora. Para que isso aconteça, é necessário que o educando e o educador participem de todas as fases do processo educativo. Há a necessidade de harmonizar as expectativas da avaliação entre família e escola, e entre os diferentes níveis de ensino, bem como sobre a questão do tempo e dos recursos que ajudam ou impedem a implementação de novas práticas avaliativas na escola. É importante perceber o processo de construção do conhecimento de forma dialógica, e o processo avaliativo auxiliar do mesmo. Compreendida e realizada de forma comprometida com o ato pedagógico. Um instrumento de compreensão do estágio em que se encontra o educando, diagnosticando sua situação e redefinindo estratégias para sua aprendizagem. É sob esta ótica, que este Colégio pretende criar, através das ações de seu Projeto Político Pedagógico, uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino. 5.16. Recuperação de Estudos O objetivo da recuperação de estudos, é de oferecer mais uma oportunidade de apropriação dos conhecimentos básicos, com atividades diferenciadas e atendimento individual, aos alunos que precisem, que todo professor deverá fazer em sala de aula, concomitante aos horários de aula. 58 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.17. Progressão Parcial Este colégio não oferece esta modalidade de aproveitamento de estudos escolares. 59 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6. MARCO CONCEITUAL 6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do Colégio a) Gestão da Escola: A Gestão da Escola é desenvolvida de modo coletivo com a participação de todos os segmentos nas decisões e encaminhamentos, oportunizando alternânciano exercício da representatividade. Tal processo é coordenado pelo Conselho Escolar e Equipe. b) Conselho Escolar: Constitui-se no órgão máximo da escola de natureza consultiva, deliberativa e fiscalizadora. Sua composição, organização e funcionamento são dirigidos pela legislação vigente e seu regimento interno. c) Direção: O Diretor e o Vice-Diretor são eleitos de acordo com a legislação vigente. O Diretor deve conhecer e dinamizar a estrutura organizacional da Escola tendo como atribuições, em especial as abaixos descritas: em conjunto com o Conselho Escolar e demais componentes da Equipe, participar e coordenar as discussões e a elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola, bem como acompanhar sua execução; em conjunto com o Conselho Escolar e demais componentes da Equipe, participar e coordenar as discussões e a elaboração do Plano Anual de Trabalho, responsabilizando- se pela sua execução; Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, as determinações de órgãos superiores e as constantes no Regimento Escolar; 60 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Responsabilizar- se pela organização e funcionamento da escola, perante os órgãos do poder público e da comunidade, responsabilizando- se pelos atos administrativos, bem como pela veracidade das informações prestadas pela Escola; associar expedientes e documentos da Escola e, juntamente com Secretário da Escola assinar toda documentação relativa a vida escolar dos alunos; Coordenar o Conselho de Classe, juntamente com a Equipe, garantindo que o mesmo seja participativo no âmbito da Proposta Pedagógica, participando de seu planejamento, execução e desdobramentos. O Vice- Diretor tem em seu encargo, especialmente a supervisão de apoio e multimeios e a substituição eventual do diretor. d) Equipe Pedagógica O serviço da Equipe Pedagógica tem em seu encargo a articulação dos vários segmentos da comunidade escolar, da Direção e Conselho Escolar, de forma a viabilizar o desevolvimento do Projeto Político Pedagógico, através do desdobramento das ações previstas no plano anual da escola. Tem como principais atribuições: socializar o saber docente, estimulando a troca de experiências entre os segmentos da comunidade escolar, a discussão e a sistematização da prática pedagógica, viabilizando o trânsito teoria- prática, de forma a qualificar a prática docente; discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente, buscando coletivamente o conhecimento e a compreensão do processo ensino-aprendizagem e suas dificuldades, problematizando o cotidiano escolar e elaborando propostas de intervenção nesta realidade; assessorar individual e coletivamente o corpo docente no trabalho pedagógico interdisciplinar; coordenar e participar dos Conselhos de Classe, juntamento com o 61 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 SOE, tendo em vista a análise do aproveitamento da turma como um todo e do aluno, levantando alternativas de trabalho e execução; proceder na análise de currículos escolares de alunos transferidos, indicando os procedimentos necessários às adaptações curriculares; assessorar o Conselho Escolar, Direção e Professores em assuntos pertinentes à supervisão escolar; estimular e promover iniciativas de participação e democratização das relações na Escola, visando a aprendizagem do aluno, bem como a construção de sua identidade pessoal e grupal; contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando o replanejamento. e) Coordenação de Curso O Coordenador de Curso é um Professor da respectiva área técnica do curso, eleito por seus pares a partir da proposta de trabalho apresentada. Competências do Coordenador de Curso: Promover a integração dos docentes na realização do planejamento interdisciplinar; garantir a manutenção dos recursos materiais e didáticos necessários ao desenvolvimento dos cursos; viabilizar a constante interlocução escola empresa com o objetivo de garantir a formação técnica necessária; auxiliar a Equipe Pedagógica nas tarefas atinentes ao curso 62 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.1. Filosofia da escola: A Filosofia da Escola está calcada na orientação recebida pela SEED, ou seja, na Pedagogia Histórico-Crítica, numa relação dialética. O trabalho da direção e da equipe pedagógica baseia – se na referida filosofia buscando: - formar cidadãos conscientes, participantes, autônomos, capazes de auto gerenciar – se; de ser útil dentro da realidade social, econômica e profissional; preocupando com o bem estar comum; com maior espírito crítico e participativo; - promover a boa relação professor – aluno para que se crie um ambiente onde todos se sintam bem, celebrando assim, a melhoria do processo ensino – aprendizagem. - estabelecer entrosamento com os pais a fim de auxiliá -los nas suas responsabilidades; - subsidiar a todos, quanto se fizer necessário, para que haja um ambiente de trabalho harmonioso, animado pelo espírito de amor, justiça e verdade; - garantir o fim do ensino “enciclopédico” e a vitória do raciocínio sobre a memória; − promover a integração do aluno à realidade local. 6.1.2. Finalidade da Escola: Este estabelecimento de ensino tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Médio, o Ensino Profissional e o Curso de Formação de Docentes ,oferecendo aos alunos serviços educacionais com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; 63 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância; V – coexistências de instituições publicam e privadas de ensino; VI – gratuidade do ensino em estabelecimento oficial; VII – valorização do pessoal da educação escolar; VIII – gestão democrática do ensino público; IX – garantia do padrão de qualidade; X – valorização da experiência extra – escolar; XI – gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuição de qualquer natureza; XII – valorização do profissional de ensino; XIII – gestão democrática e colegiada da escola; IX – garantia da educação básica unitária; 6.1.3. Princípios da Escola: Na organização do currículo do Ensino Médio e do Ensino Profissional, a Escola terá como linha norteadora os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade, Autonomia, Interdisciplinaridade e Contextualização. 64 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.4. Objetivos da Escola: Pretendendo alcançar um padrão de qualidade de ensino e de aprendizagem, defini- se como objetivos da Escola: - Desenvolver a liderança da Comunidade Escolar, tornando – se multiplicadora nas responsabilidades; - Promover um ambiente educacional de união e co – responsabilidade; - Criar uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino; - Garantir o acesso , o regresso, a permanência e o sucesso do aluno no sistema educacional; - Assegurar a atualização necessária quanto às exigências de desenvolvimento cultural, cientifico e tecnológico; - Atender ao disposto na legislação educacional e profissional; - Favorecer o convívio necessidades educacionais especiais; - Promover e potencializar a atualização dos educadores para que incorporem novos métodos e diretrizes frente aos acontecimentos e mudanças no contexto sócio – econômico em que situam; - Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de construção da cidadania; - Favorecer a ação articulada e conjunta do coletivo da escola de forma contínua e autônoma na efetivação do Projeto Político Pedagógico; - Desenvolver práticas pedagógicas que contemplem as diversidades culturais explorando as diferenças etno – raciais presentes na sala de aula e na sociedade, possibilitando a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar, de sua experiência de vida e de suas lutas diárias. 65 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.5. Fins Educativos A Constituição de 1988 refere- se à educação como “direito de todos e dever do Estado e da família (...) promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” O art. 206 da Constituição determina que o ensino deve ser ministrado com base nos seguintes princípios: I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento, a arte e o saber. III – Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino. IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. I – Valorização dos profissionais de ensino, garantida, na forma da lei (...) II – Gestão Democrática do ensino público, na forma da lei. III – Garantia de padrão de qualidade. Além da legislação que o Colégio Est. Prof. Joaquim Adrega de Moura obedece, está em vigor a participação da comunidade como parceira para a qualidade de ensino e o exercício da cidadania. 66 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.6. Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. As Diretrizes Curriculares que norteiam o Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, têm como referencial o compromisso com a redução das desigualdades sociais, a participação dos profissionais da educação em todo o processo de construção da proposta pedagógica, dos conteúdos estruturantes que devem permear todo o trabalho docente, visando a conscientização dos alunos, “pois o intelectual não é somente aquele que adquire e absorve conhecimentos, mas sim aquele que os seus conhecimentos, consegue aplica-los e corroborar para a conscientização do contexto majoritário da sociedade”( Paulo Freire). Os projetos educacionais levam a práxis do processo ensino aprendizagem, libertando culturalmente o indivíduo, propiciando- lhe uma visão política e social da realidade histórica para que possa atuar coletivamente na sociedade em que esta inserido. As Diretrizes Curriculares deste Colégio estabelece um compromisso a articulação das propostas educacionais, com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade, defendendo a escola pública e de qualidade, atendendo as diferenças individuais e as diversidades culturais, buscando a inclusão de todos os alunos na escola, buscando também meios para ações efetivas de combate a evasão escolar e à exclusão. Tem como ênfase os conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular, a relação professor/aluno como construtor do saber, a Gestão participativa e a valorização dos profissionais da educação. Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as barreiras do individualismo. Conforme Deliberação 04/06 este Colégio trabalha a Educação das Relações étnico- Raciais, tendo como objetivo a postura de valores que preparem todos os nossos alunos para uma vida fraterna, sem barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos e discriminação. 67 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizam sua época de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade, que considere o educando, não só como efeito da ação do educador, mas sim, como agente do processo educativo, senhor de suas idéias, capaz de ter iniciativa própria, conhecedor de seus direitos e obrigações, da realidade que o cerca, capaz de conduzir seu destino, ampliando sua visão de sociedade e mundo. 6.1.7. Diretrizes curriculares que norteiam a Ação da Escola/Colégio “As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas que orientam o planejamento curricular deste Estabelecimento, cuja fonte de partida foi o primeiro artigo da LDB 9394/96, que enfatiza que a educação escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social. Enfatizamos também as competências cognitivas, começando pelas finalidades gerais da educação básica, na qual a capacidade de aprendizagem tem um grande destaque, onde o foco para a aprendizagem é sobretudo de desenvolver a capacidade de aprendizagem dos diferentes conteúdos por toda escolaridade. Especificamente, no que se refere ao Ensino Médio, a Lei abre as portas para um currículo voltado para as competências e não para os conteúdos. Este currículo tem como referência as capacidades que cada uma das disciplinas pode criar nos alunos. Os conteúdos disciplinares se concebem como meios e não como fins. As novas diretrizes consideram a questão da identidade e da diversidade. A nossa proposta é que o Ensino Médio e Ensino Médio Integrado supere a dualidade profissional ou acadêmica e adquira uma diversidade que pode ser voltada mais para o trabalho ou mais acadêmica, dependendo da clientela. Consideramos também que a base nacional comum tem de estar de acordo com as exigências da clientela e dos DCE's. 68 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.8. Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma inovação que assegura um sentido globalizado do conjunto de direitos à infância e adolescência. Um conjunto amplo e coerente que integra educação, saúde e proteção integral. A ação deste segmento resultou de uma melhoria da estruturação de uma política global, integral e integrada. O Estatuto da Criança e do Adolescente é iminentemente um instrumento democrático, que faz com que a prática cotidiana, de todos que trabalham com a lei, tem um papel fundamental que visa contribuir com a educação integral da criança e do adolescente. Trata- se de uma grande novidade que, por um lado efetiva a noção da co-responsabilidade social, da participação comunitária, do controle social, e por outro lado, tem ações de responsabilidade que historicamente eram do judiciário. 6.1.9. Concepções das Capacitações Continuadas A Educação é o objeto de estudo da escola, que se fundamentam nos sensos de Capacidades Continuadas, Grupos de Estudos, Reuniões Pedagógicas, Jornada Pedagógica e etc., porque são instrumentos primordiais que valorizam a prática pedagógica, e seu papel é dirimir a filosofia, o pensamento, o comportamento e as relações humanas que os alunos necessitam para viver numa sociedade, pois dessa forma estarão aptos a construir uma visão sólida e crítica da realidade educativa. Nestes estudos, educadores dialogam sobre a prática cotidiana da escola, orientada pelo pensamento coletivo, bem como reflexão sobre aprendizagens prioritárias e seus efeitos nas dimensões culturais, intelectuais, éticas e políticas da formação humana, sob responsabilidade da escola. Então, todos os trabalhos de estudos, contribuem para a sistematização de experiências que podem reforçar a capacidade pedagógica da rede escolar e reafirmar a importância de projetos comuns mobilizadores das aprendizagens prioritárias. 69 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.10. Concepção de Homem O homem é o sujeito, fazendo e sofrendo as consequências dessa história. Assim, uma ação educativa deverá ampliar o conhecimento e a vivencia trabalhando com práticas sociais e culturais. Estas possibilitam por meio de diferentes propostas, elaborar e ampliar o conhecimento, bem como a construção da identidade pessoal de cada ser com a de cada grupo. O homem atual é constituído sob os aspectos do saber, das oportunidades de expressão e das normas do convívio social. Cabe encaixar neste contexto os aspectos pedagógicos, psicológicos, filosóficos e sociais que se traduzem em um conjunto. Vivemos num mundo em constante mutação, no qual a verdade não deve ser mais considerada absoluta, mas relativa. Pela sua dimensão histórico – política, por ser produto do coletivo sociocultural. Em consequência disso, a educação deve estar atenta a formação dos indivíduos que vão atuar nessa realidade. Não deve ser passiva, acomodada, presa a conceitos e preconceitos, mas homens ativos, reflexivos, críticos, questionadores, agente de transformação social. Concepção de sociedade As formas ou maneiras que o homem descobriu para transmitir informações constituem um dos maiores legados de uma civilização. Da primitiva sociedade oral à sociedade hipermidiática, o homem vem se tornando cada vez mais, dependente das tecnologias da informação e da comunicação. A preponderância dos sistemas midiáticos, a comunicação por satélites e as redes de computadores fez surgir uma nova economia e um novo conceito de sociedade - a sociedade planetária -que tem exigido dos sistemas educacionais a formação de um cidadão “do e para” o mundo, capacitado a empregar os recursos infotelecomunicacionais para a aquisição e construção do conhecimento. O grande desafio da educação nessa virada de milênio, onde as fronteiras 70 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 culturais, políticas e, principalmente econômicas tendem a desaparecer, será um modelo de educação que se dê ao homem uma real sociedade democrática. Uma sociedade em que ele possa ter autonomia para exercer sua cidadania e, autonomia é o individuo possuir uma serie de condições para realizar seus desejos e necessidades, é possibilitar – lhe realizações pessoais. Uma educação de qualidade para todos é condição primordial para que se inicie um processo mais amplo de conquistas sociais e políticas nesse país, e a estrada para se atingir esse objetivo é a informação, da ciência e da tecnologia. Concepção de Mundo O mundo visto como um grande laboratório poderá proporcionar infinitas descobertas que capazes de contribuir significativamente para o desenvolvimento das potencialidades dos seres humanos. Faz – se necessário trazermos este laboratório para a sala de aula, somente assim poderemos estar em sintonia com tudo o que nos cerca. É fundamental reconhecê- lo como laboratório onde o que conta é o descobrir e o descobrir- se nele. “Somente na medida em que os homens criam o seu mundo, que é mundo humano e o criam com seu trabalho transformador eles se realizam. A realização dos homens está, pois, na realização deste mundo”. A nossa função enquanto educadores é reconhecer o universo que os educandos trazem em si e propiciar situações de ensino- aprendizagem que promovam a sua descoberta para o bem comum. 71 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Concepção de Educação Educar para transformar reflete a essência da pedagogia de Paulo Freire. Este acreditava que a educação só cumpriria a sua função fundamental, a qual seja a humanização de mulheres e homens, caso se transformasse em ferramentas de mudança social. Tinha a consciência de que a educação não possui o poder de fazer a transformação social, em termos estruturais. Contudo, esclarecia que nenhuma mudança profunda na sociedade poderia acontecer sem se levar em conta à educação, que por sua vez não deve esperar os desdobramentos econômicos e políticos para mudar. Dizia também que a educação não transforma o mundo, por outro lado, ela pode transformar pessoas para se engajarem nessa tarefa. Para Freire, educar é o duplo movimento da existência humana de “ler e transformar o mundo”. Por educação estamos tratando do ato de educar, orientar, acompanhar, nortear, mas também o de trazer de “dentro para fora” as potencialidades do indivíduo. A humanidade vive, hoje, um momento de sua história marcado por grandes transformações, decorrentes, sobretudo do avanço tecnológico, nas diversas esferas de sua existência: na produção econômica dos bens naturais, nas relações políticas da vida social, e na construção cultural. Esta nova condição exige um redimensionamento de todas as práticas mediadoras de sua realidade histórica, quais sejam trabalho, sociabilidade e a cultura simbólica. Espera-se, pois, da educação, como mediação dessas práticas, que se tornem investimentos sistemáticos nas forças dessas práticas, de modo a contribuir na construção da cidadania, tornando-se fundamentalmente educação do homem social. A educação, como processo pedagógico sistematizado de intervenção na dinâmica da vida social pode ser considerado objeto priorizado de estudos científicos com vistas às definições de políticas estratégicas para o desenvolvimento integral das sociedades. Ela é entendida como mediação básica da vida social de todas as comunidades humanas. 72 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Assim, a educação não poderá ser vista como processo mecânico de desenvolvimento de potencialidades. Ela é necessariamente um processo de construção, ou seja, uma prática mediante a qual os homens estão se construindo ao longo do tempo. Entendemos que os educandos são sujeitos de seu próprio processo de aprendizagem e que são capazes de aprender e compreender que as relações e interações sociais estabelecidas são fatores de apropriação do conhecimento. Nesta perspectiva, a educação deverá ser considerada como parte do desenvolvimento integral, instrumento de transformações sociais, base para a aquisição de fonte e visão prospectiva, fator de progresso político e social, elemento de integração do sentimento e da consciência da cidadania. Diante desta concepção de educação onde se defende a ideia da formação de cidadãos capazes de analisar, compreender a realidade, visando o bem-estar do homem no seu coletivo – este processo deverá desenvolver a criatividade, a capacidade para análise e síntese, o autoconhecimento, a autonomia e a responsabilidade. As discussões e estudos para sistematizar o Projeto Político Pedagógico da Escola, levaram a contemplar uma proposta de educação que visa nortear e fundamentar o trabalho pedagógico como um todo obtendo a coerência teórico – prática enquanto espaço de produção e socialização de conhecimentos. Define- se como função social da Escola, transmitir e socializar os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, dando condições para que os alunos se produzam socialmente enquanto sujeitos históricos, críticos participativos e criativos. 73 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Concepção de escola Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade, com autonomia e liberdade. A escola se relaciona dialeticamente com a sociedade. Apesar de sua vinculação às influencias histórico-sociais, ela também pode e deve se constituir em instrumento importante no processo de transformação da realidade. A escola tem a função de estimular e elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade social em que ele se insere, a fim de capacitá- lo para atuar no sentido de sua emancipação socioeconômico e formação político-cultural. Portanto, ser uma instituição preocupada em compreender o momento atual e suas consequentes tendências, procurando oferecer, à sociedade, aquilo que considera faltar ao mundo contemporâneo. “Fazer escola” significa procurar o rompimento de padrões, a mudança do “status quo”. A participação dos membros da comunidade escolar nos processos decisórios da escola assegura o seu sucesso, permite as pessoas resignificarem sobre as suas práticas, resgatarem, reafirmarem e atualizarem os seus valores na troca com os valores de outras pessoas, explicitarem os seus sonhos e utopias, demonstrarem os seus saberes, darem sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmarem as suas identidades, estabelecerem novas relações de convivência e indicarem um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação. Assim a gestão da escola passa a ser o resultado do exercício de todos os componentes da comunidade escolar. 74 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Concepção de conhecimento Todos nós temos um acervo de conhecimentos a respeito dos fatos e fenômenos que acontecem no dia-a-dia. O conhecimento é um instrumento que possibilita os indivíduos a se tornarem sujeitos no processo histórico da sociedade em que vivem. A escola é uma instituição responsável em contribuir com os alunos na apropriação desse conhecimento e na construção de novos saberes. De acordo com MACHADO (1995) algumas das características mais frequentes as ideias de conhecimento transparecem da análise de expressão como “ter conhecimento”, onde o verbo adjacente indica uma complexa relação de posse ou, “ele conheceu”, em que a intransitividade sugere uma capacidade que ultrapassa o conhecer em regência transitiva. No primeiro caso, o conhecimento está ligado à “posse” de dados significativos, de informações articuladas, enquanto no segundo, conhecer associa- se essencialmente à possibilidade de ir além das informações, à capacidade de conceber projetos, de extrapolar. De modo geral, a ideia de conhecimento liga- se ao significado, conhecer é cada vez mais, conhecer o significado. A preocupação com o conhecimento no processo de ensino- aprendizagem se faz pela necessidade de seu domínio, principalmente para que o educando seja capaz de se defender da retórica que age ideologicamente em seu cotidiano. Que o aluno possa atuar politicamente destruindo processos de opressão. Precisará de uma escola que o permita ser agente do seu próprio processo de construção de conhecimento. 75 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Concepção de tecnologia A tecnologia no mundo moderno é vista como uma ferramenta utilizada para melhorar a qualidade de vida do ser humano, todavia a dinâmica evolutiva do saber cria a todo instante, novos instrumentos os quais nem sempre são acompanhados por alguns mestres que arraigados a uma instrutividade ultrapassada, relutam em aprofundar seus conhecimentos nas novas técnicas. A história nos demonstra que o arrojo na conceptividade de novas técnicas prenuncia o aparecimento de novas invenções. Quando Julio Verne em suas obras descrevia novos instrumentos tais como o submarino e o fax, era tido como um ficcionista e suas estórias apenas utilizadas como entretenimento aos jovens. Todavia o tempo demonstrou que tais criações passaram a ser verossímeis e que, a humanidade teve que se adequar a elas, o que deve ser feito pelos nossos mestres principalmente no tocante à informática, para poderem trabalhar em pé de igualdade com os alunos, fazendo uma parceria para melhor produtividade na educação. A escola tem por obrigação propiciar aos alunos e também aos mestres a condição de inclusão nas novas tecnologias. Concepção de Ensino A compreensão ampla do que se entende por ensinar é fundamental na construção de uma proposta de educação, também mais aberta e dinâmica, definindo, por consequência, práticas pedagógicas transformadoras. “À medida que a sociedade se torna cada vez mais dependente do conhecimento, é necessário questionar e mudar certos pressupostos que fundamentam a educação atual. (...)”. A escola será um entre muitos outros ambientes em que será possível adquirir conhecimento. Para tanto, ela terá que incorporar os mais recentes resultados de pesquisas sobre ensino e assumir a função de propiciar oportunidade para o aluno gerar e não somente consumir conhecimento para continuar a aprender 76 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ao longo da vida. O ato de aprender a aprender é sem dúvida alguma, uma das principais funções do ato de ensinar, ou melhor, do ato de educar. A construção de uma pessoa mais autônoma no processo de aprender torna-a mais autônoma no processo de viver e definir os rumos de sua vida. Mas para isso não se transformar e uma ação individualista, é fundamental tornar a prática pedagógica em uma prática ética, comprometida, coerente, ao mesmo tempo, consciente e competente. Concepção de Aprendizagem O processo de conhecimento se dá num processo de parceria, onde aluno e professor trabalham juntos. A escola contribui na formação do aluno para que adquira os instrumentos básicos para a construção e conquista de espaço na sociedade. Esta conquista é mediada pelo desenvolvimento da capacidade de selecionar do aluno, transmitir, criar o seu conhecimento. Tal conhecimento, o aluno poderá utilizá-lo como ferramenta de melhoria da sociedade, resultando no exercício pleno de sua cidadania através de diferentes papéis e em diversos modos de relação com o saber. Portanto, o conhecimento é um bem comum, por esta razão deve ser socializado. Na sociedade do conhecimento e da tecnologia, requer que a escola repense o seu papel quanto às questões relacionadas ao ensino e a aprendizagem. Já não há mais espaço para um ensino organizado de forma fragmentada, que privilegie a memorização de definições e fatos, bem como soluções padronizadas, estes deverão ser substituídas por uma prática pedagógica que envolva o aluno no processo de aprendizagem. A escola deverá levar o aluno a entender o sentido e funcionalidade naquilo que constrói o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. A educação do cidadão não poderá estar alheia ao novo contexto socioeconômico-tecnológico, cuja característica geral está na informação digitalizada como nova infra-estrutura básica como modo de produção. 77 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 É fundamental que o professor compreenda as implicações do uso tecnológico no processo de ensino para que possa integrá – lo a prática pedagógica. Para que a sua integração aconteça deverá ser incorporada à sala de aula, à escola, à vida e à sociedade e nunca por meio de uma disciplina direcionada apenas para instrumentalizar sua utilização ou de forma agregada a uma determinada área curricular. A tecnologia deverá ser incorporada nas ações pedagógicas de forma a propiciar a construção de uma cidadania democrática, participativa e responsável. Concepção de Cidadania Durante muito tempo, a educação no Brasil deu pouco valor a formação da cidadania. O mundo seguia os modelos ocidental e comunista, atendendo assim uma minoria de alunos. Os selecionados para serem cidadãos eram poucos, ficando claro que era o exercício da cidadania o sustentáculo de todas as conquistas do país. A escola atual tornou-se o lugar fundamental na qual o conhecimento ganha sentido. Daí a necessidade dos conteúdos voltar-se para tudo o que é preciso para o aluno exercer a cidadania. O compromisso com a construção da cidadania pede uma prática que caminha para a integração e para a cultura da diversidade, que implica, sobretudo num trabalho reflexivo as diferenças e a construção do coletivo. O conceito de cidadania é muito amplo e atitudes isoladas não ficam fortes se não atravessarem os portões da escola. O aluno precisa se sentir parte da comunidade e dos problemas por ela enfrentados. 78 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Concepção de Avaliação Numa proposta que trabalhe de acordo com a Pedagogia HistóricoCrítica, a avaliação deve ter por função diagnosticar e estimular o avanço do conhecimento. Seus resultados devem servir para orientação da aprendizagem. Na análise dos resultados da avaliação, acertos, erros, dificuldades ou dúvidas que o aluno apresenta são evidencias significativas de como ele está interagindo com o conhecimento. Tais resultados devem estar a serviço do desenvolvimento do aluno, levando-o a um compromisso com a aprendizagem. De todos os integrantes da escola, só o aluno não pode ser o único avaliado, pois a competência ou incompetência do aluno resulta também da competência e incompetência da escola, não podendo, portanto, avaliação escolar restringir-se a um de seus elementos de forma isolada. A escola precisa ser avaliada em sua totalidade, ou seja, todos os elementos integrantes da organização devem ser foco de análise: a atuação do professor e outros profissionais da escola, os conteúdos e processos de ensino, as condições, as dinâmicas e as relações de trabalho, os recursos físicos e materiais disponíveis, a articulação da escola com a comunidade. A avaliação, nesta perspectiva se constitui num processo de busca de compreensão da realidade da escola, com a finalidade de oferecer subsídios para a tomada de decisões quanto ao direcionamento das intervenções, sejam elas de natureza pedagógica, administrativa ou estrutural. 79 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.1.11. Concepção e princípios da Gestão Democrática (defesa da participação, autonomia e liberdade) e Redimensionamento dos Instrumentos de Gestão Democrática: Organização e Finalidade – Participação Efetiva de Todos: A Gestão Democrática exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o enfrentamento da exclusão e reprovação e da não – permanência do aluno na sala de aula. Implica o repensar da estrutura de poder da escola, sociabilizando-o propicia a prática da participação coletiva. A busca da gestão democrática inclui a participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações administrativas pedagógicas ali desenvolvidas. É necessário que ela aconteça no interior da escola para que as decisões sejam transparentes, os acordos sejam estabelecidos e para que sejam contempladas questões que de outra forma não estariam em cogitação. A formação continuada é um direito de todos os envolvidos no processo educativo, propiciando fundamentalmente o desenvolvimento profissional de todos os seus profissionais articulados com as escolas e seus projetos. Portanto, é importante que o Projeto Político Pedagógico assuma a responsabilidade com a formação continuada de todos os sujeitos dos diversos segmentos da escola. Assim, a formação continuada dos vários segmentos da escola deverá compreender não só, os conteúdos curriculares, mas a discussão da escola na sua totalidade e suas relações. “O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia, deixando de lado seu papel de mera repetidora de programas de treinamento, é ousar assumir o papel predominante na formação dos profissionais”. (Veiga e Carvalho – 1994, p. 50). A autonomia e a liberdade fazem parte do ato pedagógico. O significado de autonomia remete- nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa. A liberdade é uma experiência de educadores e constrói- se na 80 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 vivência coletiva, interpessoal. A liberdade da escola pressupõe a relação entre administradores, professores, funcionários e alunos que aí assumem sua parte de responsabilidade na construção do Projeto Político Pedagógico e na relação destes com o contexto social mais amplo. 6.1.12. Gestão Democrática Participação efetiva de todos os segmentos da escola/colégio na construção da concepção, execução e avaliação do PPP. 6.1.13. Concepção da Hora Atividade O planejamento é o caminhar seguro do profissional. A hora atividade veio atender a expectativa dos docentes. Conhecer bem suas turmas e ter como norte às metas do projeto da escola muito facilitarão no direcionamento do trabalho. A organização do horário da hora atividade no Colégio está de acordo com o Ofício Circular nº 252/05 do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho, ofertando assim, a possibilidade de grupos de estudos, encontros das áreas, e troca de experiências. As reuniões pedagógicas estão previstas no calendário escolar, acontecem mensalmente e sempre que necessário. O Conselho Escolar, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, tem por finalidade dar direção ao trabalho pedagógico e de aprendizagem dos alunos, acontece bimestralmente, conforme datas definidas no calendário escolar. É um espaço de grande valor porque processa a análise sobre a realidade da aprendizagem do aluno em busca de sua real participação. É um momento em que os alunos representantes de salas ouvem os professores, expõe reivindicações, problemas e possíveis sugestões e tem como tarefa repassar aos 81 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 demais, o que foi decidido pelo colegiado. Representa também o momento de reflexão do professor, sua relação interpessoal com a turma e a metodologia aplicada em sala de aula. 6.1.14. Concepção do Plano de Trabalho Docente O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. O Plano de Trabalho Docente é processo contínuo que se preocupa com o “para onde ir” e quais as maneiras adequadas para se “chegar lá” tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo. A ação consciente do professor, competente e crítica é que transforma a realidade, a partir de reflexão vivenciadas no planejamento e, consequentemente, do que foi proposto no Plano de Trabalho. 6.1.15. Concepção da Reunião Pedagógica Vivemos numa sociedade que desagrega o homem em suas várias dimensões: trabalho, relacionamento afetivo, consciência, família, sociedade, religião, etc. Sabemos que a fragmentação da vida e do saber fragiliza a pessoa, e é uma estratégia da classe dominante que instalou em nossa civilização a divisão social do trabalho: uns pensam, decidem e ficam com os resultados; outros executam e recebem o mínimo para a sobrevivência. Por isso, temos que resgatar o valor do trabalho, já que a dimensão do trabalho humano vai desde a realização pessoal até a realização do bem comum. Devemos considerar que o trabalho do educador tem uma dimensão essencialmente coletiva: não é o único que trabalha na escola e o que faz não é para si, já que presta serviço à comunidade. A reunião pedagógica é um momento 82 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 especial para o resgate deste coletivo. A prática educativa quando refletida coletivamente é a melhor fonte de ensinamento teórico e sobretudo de práticas mais comprometidas (Arroyo, 1982:106). A reunião pedagógica é fundamental para despertar e/ou enraizar a nova postura educativa. Na medida em que possibilita a unidade entre o sujeito a ação e e a reflexão, este espaço é revolucionário, e desta forma cria condições na escola de uma nova prática pedagógica e um novo relacionamento. A reunião pedagógica deve ser um encontro para refletir critica e coletivamente a prática, já é por si, um exercício constante de avaliação por parte dos educadores (por ser coerente com a avaliação processual em sala da aula), e um espaço singular para que os critérios de avaliação da aprendizagem sejam sempre rediscutidos, aclamados e concretizados. 6.1.16. Concepção do Conselho de Classe O Conselho de Classe é um órgão colegiado, presente na organização da escola, o qual reúne periodicamente os vários professores das diversas disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica e direção, para refletir conjuntamente e avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos nos diversos turnos e séries. A preocupação do Conselho de Classe é dinamizar a gestão pedagógica. O Conselho de Classe tem algumas características que o diferenciam dos demais órgãos colegiados que são: 1 – A participação direta dos profissionais; 2 – A organização interdisciplinar; 3 – A centralidade da Avaliação escolar como foco de trabalho na instância. O Conselho de Classe deve desempenhar um papel no sentido de mobilizar a avaliação escolar na perspectiva de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola. 83 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Neste espaço há a participação entre os gestores, professores, alunos e comunidade em geral que favoreçam um processo de formação, construído com base na interação e no diálogo entre os sujeitos e o processo de conhecimento escolar. O Conselho de Classe resgata o seu papel de dinamizador do Projeto Político-Pedagógico da escola, sendo espaço privilegiado de produção de conhecimento da escola e sobre a escola. Assim sendo, é possível afirmar que o Conselho de Classe está de posse do processo de gestão político- pedagógico da escola, por meio de seu eixo cultural, que é a avaliação escolar, devendo por isso, ser atentamente considerado na organização do Plano de Ação Gestora de cada unidade escolar. 6.1.17. Educação Inclusiva Devemos conceber a capacidade de entender e reconhecer o outro e assim termos o privilégio de conviver e compartilhar experiências com pessoas diferentes. A educação Inclusiva acolhe a todas as pessoas, sem exceção, sejam aquelas com necessidades especiais físicas ou mentais, os superdotados, diferenças étnicas ou raciais e todas aquelas discriminadas por qualquer motivo. O que faz uma escola ser inclusiva, não é apenas sua estrutura física com banheiros e rampas adaptadas, mas um Projeto Pedagógico que contemple o direito a igualdade e os respeito às diferenças. A Educação Inclusiva envolve um processo de reforma e de reestruturação das Escolas como um todo. Faz- se urgente enfrentar o desafio da Inclusão Escolar e de colocar em ação os meio pelos quais elas se concretizam. Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) tem esperado para entrar e pedir- lhes para ajudar a desenhar novos sistemas que encorajam todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades – como conhecemos e como membros. (apud Mantoan, 1997 p. 137). 84 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Inclusão, significa estar com o outro e cuidar uns dos outros, envolvendo todos os membros da comunidade escolar para escrever uma nova cultura e um novo conceito educacional. A partir desta perspectiva a inclusão implica na reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos pedagógicos do sentido excludente ao sentido inclusivo. 6.2. Concepção do Tempo Escolar Ensino Médio, organizado em séries, dando ênfase: 1ª Série = o reforço das competências e habilidades; embasamento da parte diversificada. 2ª Série = aprofundamento do conhecimento do ensino médio; continuação da parte diversificada. 3ª Série = prosseguimento das três áreas de conhecimento, com características de terminalidade do ensino, fornecendo meios para o prosseguimento dos estudos e/ou ingresso no trabalho; parte diversificada com embasamento para os estudos e/ou ingresso no trabalho. O curso Técnico em Administração de Nível Médio - Integrado, será organizado de forma anual, em séries, com duração de quatro anos, com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. Com terminalidade plena, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Administração de Nível Médio com validade em todo o território nacional. O curso Técnico em Administração-Subsequente será organizado em forma semestral, em séries, com duração de um ano e meio, composto por disciplinas específicas para melhor formação profissional . O curso Técnico em Vendas Integrado será organizado de forma anual, em séries, com duração de quatros anos, com aulas presenciais composto por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o 85 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 desempenho do profissional. Com terminalidade plena o aluno receberá o diploma de Técnico em Vendas de nível médio com validade em todo território nacional. O Curso Técnico em Vendas – Subsequente será organizado em forma semestral, em séries, com duração de um ano e meio composto por disciplinas específicas para melhor formação profissional. O Curso de Formação de Docentes proposto terá a duração de 4 (quatro) anos, módulo 40, em regime seriado e com a carga horária total de 4.800 h/a incluindo a Prática de Formação – Estágio Supervisionado. A partir do ano de 2010 será ofertada, de forma descentralizada no Colégio Estadual Carolina Lupion na cidade de Carlópolis. O curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado de Nível Médio, será organizado de forma anual, em séries, com duração de quatro anos, com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. Com terminalidade plena, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Recursos Humanos de Nível Médio com validade em todo o território nacional. O curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, será organizado em forma semestral, em séries, com duração de um ano, composto por disciplinas específicas para melhor formação profissional . Será implantado no ano 2010, na modalidade básico, em Espanhol. O CELEM funcionará as terças-feiras e quinta-feiras das 13:00 hrs as 14:40 hrs, com carga horária de 320 hrs aula, e duração de 2 anos, na modalidade presencial, sendo necessário 75% de frequencia da carga horária. 86 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.3. Organização curricular utilizada 6.3.1. Ensino Médio Conforme explicitação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Ensino Médio, deve assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar nos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, aprimorar o educando como pessoa humana possibilitando o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania e dotar o educando dos instrumentos que o permita continuar aprendendo. Na perspectiva da nova lei, o Ensino Médio está organizado da seguinte forma: – ensino seriado com três anos de duração; – currículo organizado por áreas do conhecimento; – serão desenvolvidos, projetos com temas geradores, articulados num processo de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdicisplinaridade, que terão a duração prevista para dois semestres; 6.3.2. Curso Técnico em Administração – Subsequente a) Denominação do Curso - Técnico em Administração b) Área profissional - Gestão c) Carga horária total - 1.200 h d) Modalidade de oferta - Presencial e) Regime de Funcionamento O Curso Técnico em Administração - Subsequente, funcionará em período noturno das 18:50 às 22:20 h; perfazendo-se 04 (quatro) horas aulas por dia, 20 horas semanais de segunda à sexta-feira, organizado de forma semestral, 87 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. 6.3.3. Curso Técnico em Administração Integrado Denominação do Curso - Técnico em Administração Integrado Área profissional - Gestão Organizado de forma anual, com duração de 4 anos com 25 aulas semanais e presenciais, compostos por disciplinas do núcleo comum e da parte diversificada, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. 6.3.4. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio A organização curricular está assim definida: Anual, com duração de 4 anos com 25 aulas semanais e 5 horas aulas de estagio supervisionado em período contrário. Estão contempladas disciplinas da Base Nacional Comum e blocos de disciplinas de: Fundamentos da Educação; Gestão Escolar e Metodologias de Ensino Na Prática de Formação, temos uma única disciplina que é a de Estágio Supervisionado. Obs: O estudo sobre o Estado do Paraná está inserido nas disciplinas de História e Geografia e a Cultura Afro-brasileira e Africana na Disciplina de História. 88 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.3.5. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio – Descentralizado A organização curricular está assim definida: Anual, com duração de 4 anos com 25 aulas semanais e 5 horas aulas de estagio supervisionado em período contrário. Estão contempladas disciplinas da Base Nacional Comum e blocos de disciplinas de: Fundamentos da Educação; Gestão Escolar e Metodologias de Ensino Na Prática de Formação, temos uma única disciplina que é a de Estágio Supervisionado. Obs: O estudo sobre o Estado do Paraná está inserido nas disciplinas de História e Geografia e a Cultura Afro-brasileira e Africana na Disciplina de História. Obs.: A turma é ofertada no Colégio Estadual Carolina Lupion – E.F.M., no município de Carlópolis. 6.3.6. Curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado Será implantado em 2.011. Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade de Oferta: Integrado Carga Horária Total: 4000 horas / aula ou 3333 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira Turno: Manhã e Noite Duração hora/aula: Manhã: 50 minutos – Noite: as 3 (três) primeiras aulas de 50' minutos e as 2 (duas ) últimas de 45' minutos Carga horária Semanal: 25 horas/aula Regime de matrícula: Anual 89 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Modalidade de Oferta: Presencial Nº de vagas: 35 por turma Período de Integração do Curso: 04 (quatro) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental 6.3.7. Curso Técnico em Recursos Humanos-Subsequente Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade de Oferta: Subsequente Carga Horária Total: 1000 horas / aula ou 833 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira Turno: Noturno Duração hora/aula: as 3(três) primeiras aulas de 50'minutos e as 2 (duas) últimas aulas de 45' minutos. Carga horária Semanal: 25 horas/aula Regime de matrícula: Semestral Modalidade de Oferta: Presencial Nº de vagas: 35 por turma Período de Integração do Curso: 1 ano Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente 6.3.8. CELEM-Curso de Língua Estrangeira Moderna Será implantado no ano 2010, na modalidade básico, em Espanhol. O CELEM funcionará as terças-feiras e quinta-feiras das 13:00 hrs as 14:40 hrs, com carga horária de 320 horas aula, e duração de 2 anos, na modalidade presencial, sendo necessário 75% de frequência da carga horária. 90 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.3.9. Curso Técnico em Vendas – Integrado Habilitação Profissional: Técnico em Vendas Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade: Integral Carga Horária:4000 Regime de Funcionamento: 2ª a 6ª feira Turno: manhã e noite Duração hora/aula: as 3(três) primeiras aulas de 50 minutos e as 2(duas) últimas de 45 minutos. Carga horária Semanal : 25 horas/aula Regime de matrícula : Anual Modalidade de Oferta: Presencial nº de Vagas : 35 por turma Período de Integração do Curso : 4 anos Requisitos de Acesso: Alunos Concluintes Ensino Fundamental 6.3.10. Curso Técnico em Vendas – Subsequente Habilitação Profissional: Técnico em Vendas Eixo Tecnológico : Gestão e Negócios Modalidade de Oferta: Subsequente Carga Horária Total : 1000 /aula ou 833 horas Regime de Funcionamento : de 2ª a 6ª feira Turno: Noturno Duração hora/aula: as (três) primeiras aulas de 50 minutos e as 2(duas) últimas aulas de 45 minutos. Carga Hóraria Semanal: 25 horas/aula Regime de matrícula: Semestral 91 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Modalidade de Oferta: Presencial nº de Vagas: 35 por turma Período de Integração do Curso: 1 a 6.4. Matriz Curricular 6.4.1. Ensino Médio NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200 – Ribeirão Claro ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura - EMPN CURSO: Ensino Médio - 0009 TURNO: Manhã e Noite ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Simultânea ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA SÉRIES 2ª 3ª H/A H/R ARTE 2 2 2 240 200 BIOLOGIA 2 2 2 240 200 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240 200 FILOSOFIA - 2 2 160 133 FÍSICA 2 2 2 240 200 GEOGRAFIA 2 2 2 240 200 HISTÓRIA 2 - 2 160 133 LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4 400 333 MATEMÁTICA 4 4 3 440 366 QUÍMICA 2 2 2 240 200 SOCIOLOGIA 2 2 - 160 133 SUBTOTAL 23 23 23 2760 2300 L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 240 200 25 25 25 3000 2500 TOTAL GERAL EM H/A 1000 1000 1000 3000 2500 TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 P.D. BASE NACIONAL COMUM 1ª TOTAL 2500 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 92 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.2. Técnico em Administração Integrado ESTABELECIMENTO: C. E. Prof. Joaquim Adrega de Moura-E.M.P.N. CÓD. 00010 MUNICÍPIO: Ribeirão Claro – CÓD. 2200 NRE: Jacarezinho – CÓD. 17 CURSO: Técnico em Administração FORMA: Integrado ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005 TURNO: Manhã e Noite C H: 4000 h/a MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: Seriado 3333 horas SÉRIES Disciplinas H/A Horas 3 120 100 - - 80 67 2 - - 80 67 - - 3 2 200 167 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 2 - - - 80 67 CONTABILIDADE - - - 2 80 67 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PRODUTOS - - - 2 80 67 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267 FÍSICA - - 2 2 160 133 GEOGRAFIA 2 2 - - 160 133 GESTÃO DE PESSOAS - - 3 - 120 100 HISTÓRIA 2 2 - - 160 133 INFORMÁTICA 2 2 - - 160 133 INTRODUÇÃO À ECONOMIA - 3 - - 120 100 LEM – INGLÊS - - 2 2 160 133 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 3 2 360 300 MARKETING - - - 2 80 67 MATEMÁTICA 2 2 3 2 360 300 - - 3 - 120 100 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 2 - - - 80 67 QUÍMICA 2 2 - - 160 133 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3 - - - 120 100 TOTAL 25 25 25 25 4000 3333 1.º 2.º 3.º 4.º - - - - 2 ARTE - BIOLOGIA ADMINISTRAÇÃO MATERIAIS DE ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PRODUÇÃO FINANCEIRA NOÇÕES DE DIREITO SOCIAL DO TRABALHO E E E LEGISLAÇÃO 93 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.3. Técnico em Administração Subsequente ESTABELECIMENTO: C. E. Prof. Joaquim Adrega de Moura-E.M.P.N. CÓD. 00010 MUNICÍPIO: Ribeirão Claro – CÓD. 2200 NRE: Jacarezinho – CÓD. 17 CURSO:Técnico em Administração FORMA: Subsequente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005 TURNO: Noturno C H: 1200 h/a MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semanal Disciplinas 1002 horas 1.º S 2.º S 3.º S H/A Horas Teoria Geral da Administração 4 - - 80 67 Fundamentos Psicossociais da Administração 2 - - 40 33 Matemática Financeira 3 - - 60 50 Sistemas de Informações Gerenciais 3 - - 60 50 Contabilidade Geral 4 - - 80 67 Noções de Direito 4 - - 80 67 Estatística Aplicada - 2 - 40 33 Administração da Produção de Materiais - 4 - 80 67 Administração Financeira e Orçamentária - 3 - 60 50 Finanças Públicas - 2 - 40 33 Teoria Econômica - 4 - 80 67 Metodologia e Técnica de Pesquisa - 2 - 40 33 Legislação Social do Trabalho - 3 - 60 50 Administração de Marketing e Vendas - - 4 80 67 Administração Estratégica e Planejamento - - 4 80 67 Administração de Pessoal - - 4 80 67 Elaboração e Análise de Projetos - - 4 80 67 Contabilidade Gerencial - - 4 80 67 20 20 20 1200 1002 Total 94 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.4. Formação de Docentes Integrado e Integrado Descentralizado CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40–Carga Horária Total=4.800 h Implantação GRADATIVA FORMAÇÃO ESPECÍFICA PD BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS Hora Aula Hora Relógio 1ª 2ª 3ª 4ª LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 3 2 3 400 333 ARTE 2 - - - 80 67 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 MATEMÁTICA 2 2 4 2 400 333 FÍSICA - - 3 2 200 167 QUÍMICA - - 2 2 160 133 BIOLOGIA 2 2 - - 160 133 HISTÓRIA 2 2 - - 160 133 GEOGRAFIA 3 - - - 120 100 SOCIOLOGIA 2 2 - - 160 134 FILOSOFIA 2 2 - - 160 134 SUBTOTAL 19 15 13 11 2320 1934 L.E.M. - INGLÊS - - 2 2 160 133 SUBTOTAL - - 2 2 160 133 FUND. HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - - 80 67 FUND. FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO + CNEE - - 2 - 80 67 FUND. SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO - 2 - - 80 67 FUND. PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - - 80 67 - 2 - - 80 67 TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - 2 2 - 160 133 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICO - 2 2 - 160 133 2 - - - 80 67 - - 2 2 160 133 FUND. HISTÓRICOS E EDUCAÇÃO INFANTIL DO POLÍTICOS DA TRABALHO LITERATURA INFANTIL METODOLOGIA DO ENSINO PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO DE 95 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 METODOLOGIA MATEMÁTICA DO ENSINO DE - 2 2 - 160 133 METODOL. DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2 80 67 METODOL. DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2 80 67 METODOL. DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2 80 67 METODOL. DO ENSINO DE ARTE - - - 2 80 67 - - - 2 80 67 6 10 10 12 1520 1266 25 25 25 25 4000 3333 5 5 5 5 30 30 30 30 800 667 4800 4000 METODOLOGIA DO EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO DE SUBTOTAL PRÁTICA DE Supervisionado) TOTAL TOTAL GERAL FORMAÇÃO(Estágio 96 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.5. Técnico em Vendas Integrado Ma triz Curricular Estabelecime nto: Escola Est. Professor Joaquim Adrega de Moura EMPN Município:Ribeirão Claro-PR Curso: TÉCNICO EM VENDAS Forma : INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:2010 Turno:Manhã-Noite Carga horária:4.000 Modulo: 40 Organizaçã o: Gradativa Organização: SÉRIES hora / DISCIPLINAS hora 1° 2° 3° 4º aula 1 ARTE 2 80 67 2 2 BIOLOGIA 2 160 133 COMPORTAMENTO 3 ORGANIZACIONAL E DE 2 2 160 133 PESSOAL 4 ECONOMIA E MERCADO 3 120 100 5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 ESTRATÉGIA DE VENDAS E 6 2 2 160 133 NEGOCIAÇÃO 2 7 FILOSOFIA 2 2 2 320 267 8 FÍSICA 2 2 160 133 2 9 GEOGRAFIA 3 200 167 GESTÃO FINANCEIRA E 10 2 2 160 133 ORÇAMENTÁRIA 11 HISTÓRIA 3 2 200 167 12 INFORMÁTICA 2 80 66,67 2 13 LEM: INGLÊS 2 160 133 LÍNGUA PORTUGUESA E 14 3 3 2 2 400 333 LITERATURA LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E 15 3 120 100 SERVIÇOS 2 16 MATEMÁTICA 3 3 2 400 333 NOÇÕES DE DIREITO 17 2 2 160 133 COMERCIAL 2 18 QUÍMICA 2 160 133 2 19 SOCIOLOGIA 2 2 2 320 267 TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E 20 2 2 160 133 COMUNICAÇÃO TOTAL 25 25 25 25 4000 3333 97 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.6. Técnico em Vendas Subsequente MATRIZ CURRICULAR Estabelecimento: Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura-EMPN Município:Ribeirão Claro-PR Curso: TÉCNICO EM VENDAS Forma: SUBSEQUENTE Turno: Noite Módulo:Presencial DISCIPLINA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL ECONOMIA E MERCADO ESTRATÉGIA DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO FUNDAMENTOS DO TRABALHO GESTÃO FINANCEIRA EORÇAMENTÁRIA INFORMÁTICA LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TOTAL Ano de implantação:2.010 Carga horária total: 1000 horas/aula – 833 horas Organização: SEMESTRAL hora/ 1º S 2º S hora aula 3 3 120 100 2 3 2 3 2 3 80 120 40 120 40 120 120 120 120 1000 67 100 33 100 33 100 100 100 100 833 3 2 3 3 3 3 25 3 3 3 3 25 98 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.7. Técnico em Recursos Humanos Integrado Matriz Curricular Estabelecimento: Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura – EMPN Município: Ribeirão Claro Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – INTEGRADO FORMA: Integrada Implantação Gradativa a partir do ano: 2010 MANHÃ E NOITE Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: Seriada SÉRIES hora/ 1ª 2ª 3ª 4ª DISCIPLINA hora aula T P T P T P T P 1 ARTE 2 80 67 2 BIOLOGIA 2 2 160 133 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO 3 3 120 100 TRABALHO 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 5 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267 6 FÍSICA 2 2 2 240 200 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE 7 2 2 160 133 PESSOAL FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS 8 2 80 67 ORGANIZAÇÕES FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA 9 2 2 160 133 ADMINISTRAÇÃO 10 GEOGRAFIA 2 2 2 240 200 11 HISTÓRIA 2 2 2 240 200 12 INFORMÁTICA 2 80 67 13 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 2 80 67 14 LEM: INGLÊS 2 80 67 15 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 3 2 360 300 16 MATEMÁTICA 3 3 2 2 400 333 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE 17 2 80 67 FUNÇÕES 18 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 2 80 67 19 QUÍMICA 2 2 2 240 200 20 ROTINAS TRABALHISTAS 1 1 80 67 21 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267 22 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2 80 67 TOTAL 25 25 25 25 4000 3333 99 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.4.8. Técnico em Recursos Humanos Subsequente Estabelecimento: Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura - EMPN Município:Ribeirão Claro Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS FORMA: Subsequente Ano de Implantação:2010 TURNO:Noturno Carga Horária: 1000 H/A – 833 H MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral SEMESTRES 1º 2º H/A T P T P DISCIPLINAS Horas 1 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 2 3 100 83 2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 2 2 80 67 2 2 80 67 3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 4 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES 2 2 80 67 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83 60 60 50 50 2 80 67 3 60 50 2 2 80 67 2 2 2 80 80 60 1000 67 67 50 833 6 INFORMÁTICA 7 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 1 3 8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 2 2 9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES 10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS 11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 12 ROTINAS TRABALHISTAS 13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Total 2 3 25 25 100 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.5. Resolução CP n° 1 de 17/06/2004 (Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação da Relação Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, e Lei Complementar n° 11.645/08. O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem como objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrobrasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas. Portanto, este Colégio, conforme a Lei nº 11645, de 10/03/2008 que trata da obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena e Deliberação nº 04/06 de 02/08/06, que propõe Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, organizará os conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular para que contemple, ao longo do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, proporcionando aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. 6.6. Lei n° 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná) como é ofertado: projeto, interdisciplinaridade, disciplina específica, reinserido na disciplina de História e/ou Geografia. Desenvolvimento de atividades paralelas às Diretrizes Curriculares com a História do Paraná. Adquirir livros para subsidiar todo trabalho docente, no que diz respeito a esta temática, como também filmes, artigos de jornais e revistas. 101 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.7. Lei n° 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório / toda a organização pedagógica que envolve estágio e estagiários) O estágio não obrigatório que é garantido pela Lei 11.788/08 de 25 de setembro de 2008 tem como objetivo desenvolver atos educativos escolares supervisionados, visando o desenvolvimento de atividades na promoção da integração ao mercado de trabalho e de educação na formação para o trabalho conforme a Constituição Federal (inciso III do Art 203 e inciso IV do Art 214). É um ato educativo escolar supervisionado,vinculado ao PPP,oportunizando a expansão das atividades pedagógicas para o ambiente de trabalho, visando uma preparação produtiva dos educandos fornecendo subsídios para a operacionalização de suas atribuições indicados nas condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar. 6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia O Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura – EMPN, oferta aulas específicas de filosofia e sociologia, conforme instrução recebida, de n° 011/2009 – SUED/SEED, sobre a Lei Federal n° 11.684/08 que inclui a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do Ensino Médio e Técnico, a deliberação n° 03/08 do CEE, que trata destas disciplinas, onde o Estabelecimento de Ensino elaborou a matriz curricular incluindo gradativamente as disciplinas de Filosofia e Sociologia com duas aulas semanais para cada disciplina no Ensino Médio e Técnico. 102 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.9. Concepções de Ações Didático-Pedagógicas Atividades escolares a serem desenvolvidas durante o tempo Escolar. 6.9.1. Programa Fera e Com Ciência Escolar O Projeto FERA, desde seu lançamento em 2004, mobilizou milhares de estudantes, professores, artistas e representantes da comunidade em suas atividades artístico-culturais. Em todas as etapas, o Festival alcançou seus objetivos de propiciar o enriquecimento na formação de alunos e professores e o aprimoramento da expressão de sua criatividade. Da mesma forma, o Projeto Educação Com Ciência oferece aos estudantes paranaenses, em todas as suas edições, a oportunidade de divulgação de trabalhos de natureza científica e tecnológica, incentivando a curiosidade e a pesquisa. Ambos os Projetos, programas pioneiros na Educação do Paraná, estimularam o aprendizado de conteúdos curriculares e a produção cultural e despertaram na comunidade educacional o interesse pela cultura, pela arte e pela ciência, fortalecendo-a para estender o conhecimento adquirido a todos os domínios da vida. Projeto Fera e Com Ciência da Secretaria de Estado da Educação – SEED é uma atividade pedagógica complementar e interativa, no qual as escolas – alunos e professores – terão espaço para expor publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar. O evento é composto de exposições, oficinas, discussões e pesquisas. 103 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.9.2. Jogos Colegiais Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação / Paraná Esporte. Seus objetivos são: promover o desporto educacional , através de jogos que envolvam várias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos, congregando os alunos das várias regiões do estado, propiciando o estímulo, recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural, desportivo e formativo da comunidade, propiciando a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos e enfatizando os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná. Favorece o desenvolvimento global dos alunos e sua integração na sociedade e proporciona atividades que contribuam para o aprimoramento psicomotor dos alunos, estimulando a participação dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) de várias idades. Favorece aos alunos a aquisição de experiências que venham enriquecer seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio, contribuindo desta forma para o exercício da cidadania. 6.10. Programa “Viva a Escola” Considerando a Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em especial o artigo 34; a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana; as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo; a Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas; as Diretrizes Curriculares da Educação 104 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Básica do Estado do Paraná, a Resolução Secretarial n.° 3683/2008, o “Programa Viva a Escola”, aprovado pela Resolução n.°3683/2008 assume como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. 6.11. Desafios Educacionais Contemporâneos Temas como sexualidade, drogas, meio ambiente, violência, etc, sempre foram alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para nossos alunos. Diante de inúmeras transformações sociais, onde informações e descobertas acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo. O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se colocar em uma postura norteadora do processo ensino-aprendizagem, levando em consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no desenvolvimento intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou de introspecção do mesmo quando da sua aplicação metodológica na condução da aprendizagem. Sobre essa prática, GADOTTI (2000:9) afirma que “nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos”. 105 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.12. Programa Paraná Alfabetizado O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em parceria com o MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Associação dos Municípios do Paraná (AMP), União dos Dirigentes Municipais de Educação no Paraná (UNDIME-PR), Prefeituras Municipais e demais organizações governamentais e da sociedade civil. Este programa tem como objetivo universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos paranaenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, na perspectiva da superação do analfabetismo, garantindo o acesso à leitura e à escrita como direito à educação básica e como instrumentos de cidadania, tendo como princípios o respeito à sua diversidade sociocultural e suas expressões de educação e cultura popular, bem como possibilitar condições para a continuidade da escolarização aos egressos alfabetizados desenvolvendo ações conjuntas com as Secretarias Municipais de Educação para a garantia da EJA Fase do ensino fundamental, considerando os locais onde residem e trabalham, seus diversos tempos e realidades. 6.13. Concepção Curricular Interdisciplinaridade e Contextualização A construção do currículo na sala de aula deverá acontecer num processo permanente de descoberta, onde os professores e alunos são pesquisadores, segundo os princípios na interdisciplinaridade. O ensino deve contemplar principalmente à expressão, a experiência, a vivencia do aluno, utilizando seu capital cultural e seu interesse como base de conhecimento. A construção do currículo deve pautar – se pelo resgate da cultura de que o aluno é portador (Silva, 1988 – 1, p. 24) e não pela distribuição do conhecimento, que se reveste de caráter prescritivo e limita o professor à condição de “meio”. A 106 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 experiência de vida e o senso comum deverão servir como ponto de partida para o trabalho educativo, através de questionamento critico, é o caminho pelo qual o currículo crítico busca romper com o currículo “de transferência”. Na situação de diálogo entre professores e alunos, vem à tona a ideologia presente na cultura do senso comum, o que deve ser desvelado. Mas para garantir a formação da consciência critica, é preciso também saber percorrer o caminho inverso, o que vai do conhecimento científico ao senso comum: “proceder à passagem do conhecimento científico, adquirido através das disciplinas, ao conhecimento da situação concreta do cotidiano de cada um e de todo” (Bochniak, 1992, p. 38). A perspectiva crítica de ensino e currículo concebe a produção do conhecimento como ato de criar e recriar coletivo e que o conhecimento compreende os ciclos: de produção do conhecimento novo; e de conhecimento ou percepção do conhecimento existente. Esses dois momentos não podem ser dicotomizados para que o ato de conhecimento não seja reduzido a uma mera transferência de conhecimento existente, com a consequente perda das qualidades necessárias à produção do conhecimento: ação, reflexão critica, curiosidade exigente, inquietação, incerteza. O diálogo permanente e crítico, professor e aluno fazem pesquisa, cujo objeto é a cotidianidade. Frutos da reflexão sobre a ação, as ideias então formadas não são aceitas como modelo, mas entendidas como parte de um processo de recreação permanente. E o trabalho educativo desenvolve – se na realidade, na ação cotidiana do povo, de cada um, num processo constante de “ensinar a aprender o que seja pesquisar” (Bochniak,1992, p. 20) .o conhecimento, portanto, que é processo, tem que ser alcançado na relação dialógica. O caminho do conhecimento é perguntar e encontrar a resposta na cotidianidade do aluno e na sua cultura. A organização dos conhecimentos em disciplinar deverá permitir ensinarse em função das relações dinâmicas entre elas, aliando – se aos problemas da sociedade. A interdisciplinaridade torna – se indispensável à medida que permite a 107 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 passagem de um saber setorizado a um conhecimento integrado e que consiste essencialmente “num trabalho em comum, tendo em vista a interação das disciplinas científicas de seus conceitos, diretrizes, metodologia, procedimentos, dados e da organização de seu ensino”. A interdisciplinaridade deve ser entendida como processo de coparticipação, reciprocidade, mutualidade, diálogo que caracterizam a integração não apenas das disciplinas, mas de todos os envolvidos no processo educativo. Como a atitude, exige e ao mesmo tempo permite: superar a visão fragmentada entre as disciplinas, dispor, romper barreiras entre as pessoas, nas suas diferentes funções; modificar os hábitos estabelecidos; o engajamento pessoal; aceitar os limites do próprio saber e abrir-se para acolher contribuições; a convergência para objetivos mútuos; o rompimento com o monólogo favorecendo uma prática dialógica; o exercício da dúvida, o cultivo da curiosidade, o desejo da descoberta; valorizar as experiências do cotidiano; preocupar-se com visão de totalidade do homem como um “ser no mundo”. Portanto, a interdisciplinaridade é uma prática que não se ensina, nem se aprende, apenas vive-se, exerce-se. O exercício da interdisciplinaridade e da educação emancipadora nos seus diversos aspectos pressupõe o compromisso político, pessoal e coletivo. 6.13.1. Relação entre os Conteúdos Escolares, Métodos, Contexto Sócio-Cultural e Fins da Educação Pedagógica. A valorização dos conteúdos escolares pressupõe o aprimoramento da prática pedagógica, ou seja, o domínio dos conhecimentos e dos métodos adequados para garantir sua transmissão – assimilação, passando pela criteriosa organização do currículo (seleção, sequenciação e dosagem dos conhecimentos e habilidades de cada disciplina). Na perspectiva histórica-crítica, reconhece-se os limites da escola, mas também as suas contradições e, portanto, suas possibilidades. Estas dizem respeito à função própria deliberado, sistemático, pelo qual se procura dotar os homens dos 108 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 conhecimentos e habilidades referentes à experiência acumulada e generalizada da sociedade, por meio das relações pedagógicas historicamente determinadas. A função política da escola consiste em socializar o conhecimento sistematizado, tornando-se um instrumento às classes populares na aquisição de conhecimentos e habilidades para a luta contra as desigualdades e para a participação no processo de transformação social. A visão de historicidade para a compreensão dos conteúdos em sua dimensão crítico-social, se justifica porque a elaboração e o desenvolvimento do currículo e os conteúdos escolares não são atividades neutras. A reelaboração crítica dos conhecimentos, concebe o saber como socialmente construído e em constante construção e entende que no processo de ensino, o aluno apropria-se ativamente do conhecimento sistematizado, contando com a atividade pedagógica do professor. O aluno visto como indivíduo concreto, histórico, socialmente condicionado entende que a ação educativa consequente é a que possibilita a relação do aluno com o objeto do conhecimento. Pressupondo que qualquer fato, fenômeno, conceito, principio, lei, ideia etc. , só torna objeto de conhecimento na relação que o sujeito trava com ele na atividade prática, considera que a socialização do saber elaborado não se faz a não ser com base nas condições de aprendizagem dos alunos. O conhecimento não se separa da vida material da sociedade. É processo inerente à relação que os homens estabelecem entre si e com a natureza, na produção e reprodução de sua existência. É isso o que distingue os homens dos demais seres naturais: a propriedade de ser ativo e consciente, a possibilidade de desenvolver capacidades e forças reais. E é nisso que reside o fundamento da educabilidade humana. Os homens educando-se na e pela atividade, que é a mediação da relação sujeito-mundo-objeto. Na perspectiva histórica-crítica, o especifico da educação escolar é lidar com o conhecimento sistematizado (metódico): sua transmissão – assimilação/apropriação, que exige – e ao mesmo tempo permite o desenvolvimento 109 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 do raciocínio (metódico sistemático), próprio do pensamento teórico,do conhecimento científico. O ensino refere – se tanto ao processo de busca, de descoberta, de apreensão da realidade objetiva, quanto à assimilação dos resultados das investigações – o saber sistematizado. Na base do conhecimento está a natureza já transformada pelo homem. Na atividade pratica, o homem encontra saberes que não precisam ser novamente descobertos a cada dia. Na perspectiva de uma pedagogia crítico – social dos conteúdos, é importante a existência de um “currículo comum básico entendido como um conjunto sistematizado de conhecimentos propostos para subsidiar o trabalho das escolas e professores”. De acordo com a função de sua relevância social, os conteúdos devem ser estabelecidos e selecionados a partir do “acervo cultural disponível” e convertidos em “saber escolar”. Visto a finalidade de cada nível de ensino, as características de cada matéria, os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais de desenvolvimento cognitivo do aluno; é que os conteúdos devem ser sequenciador e dosados, visando à compreensão reflexiva e crítica da realidade e a produção de novos conhecimentos. (cf. Silva, 1988 – 2). 6.13.2. Formação Continuada Tanto o saber experiencial como o saber da ação pedagógica é essencial, e este, como saber específico da formação, precisa ser apropriado criticamente pelo professor no processo de formação inicial e contínua, assim como no processo de investigação permanente de sua própria prática. Dessa forma, o saber da ação pedagógica, representando o saber fazer do professor que o distingue de qualquer outro profissional, é um saber fundamental de sua formação, o qual assume uma importância epistemológica, prática e política insubstituível para o exercício profissional. A construção de uma prática reflexiva requer do professor a investigação 110 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 contínua de seu fazer pedagógico, pela atenção não só ao observável, ao falado e ao escrito, mas também ao não realizado, ao não falado e ao não escrito, que podem indicar limites no processo de aprendizagem dos alunos, na comunicação em sala de aula, nas situações de ensino e de avaliação e na relação pedagógica, cuja competência pode e deve ser construída já na formação docente. Essa prática reflexiva pressupõe a curiosidade constante do professor para com os alunos, um pensamento ágil e apurado e a sistemática de reflexão permanente sobre o processo ensino aprendizagem, numa perspectiva de ação-reflexão-ação. 6.14. Concepção de Avaliação A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Nenhum critério ou processo avaliativo poderá ser utilizado como função punitiva ao aluno ou grupo. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto PolíticoPedagógico. 111 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). As médias bimestrais deverão ser os resultados de diversos procedimentos avaliativos sobre os conteúdos adquiridos pelos alunos. Terão dentro do bimestre soma de 10,0 (dez) pontos referentes às atividades programadas pelo professor, conforme o seu planejamento sendo: − 60 pontos: avaliação oral ou escrita, podendo ser dividida em duas partes, de acordo com o planejamento do professor. − 40 pontos: Atividades variadas – pesquisas, relatórios, apresentação, exposição, debates, seminários, oficinas, trabalhos em grupo e/ou individual, participação em atividades extracurriculares, produção de textos de várias tipologias, desempenho e organização dos trabalhos diários em sala de aula. − Para os alunos com necessidades especiais, que precisam de atendimento diferenciado, o professor deverá adotar metodologias avaliativas com suas necessidades prezando pela qualidade do enisno ofertado. Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. 112 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Médio, Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. No Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, será aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) pontos, resultante da média somatória nas respectivas disciplinas, seguindo a seguinte fórmula: MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4 Os alunos dos anos finais do Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: • frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; • frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. Na Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio a promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento escolar semestral, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento. Será aprovado para o semestre seguinte o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do semestre e média igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) pontos, resultado da média somatória nas respectivas disciplinas seguindo a seguinte fórmula: 113 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Média Semestral = Nota 1 + Nota 2 = 6,0 Será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do semestre, independentemente do aproveitamento escolar. Será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média semestral inferior a 6,0 (seis virgula zero) pontos. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. 6.15. Plano de Avaliação 6.15.1. Recuperação de Estudos A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. O processo de recuperação de estudos será desenvolvido concomitante às atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos, prevalecendo no final do processo sempre a nota maior. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. 114 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. 6.16. Calendário Escolar: O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência. Conforme a LDB, o calendário garantirá os 200 dias letivos para o Ensino Médio e o Ensino Profissionalizante Integrado, com uma carga horária de 800 horas, sendo que para o Ensino Profissionalizante Subsequente a carga horária será de 100 dias e 400 horas no semestre. De acordo com as especificidades locais, as pontes e recessos serão definidos segundo instruções normativas, expedidas pela mantenedora. As reuniões de Conselho de Classe Escolar, APMF, e Orientação Pedagógica, acontecerão em turno contrário de funcionamento da série no decorrer de cada bimestre, sem reduzir com isso, o número de dias letivos previstos em lei. O planejamento será elaborado no início e em meados do ano letivo, onde acontecerão grupos de estudo para discussão e reflexão entre os professores, equipe pedagógica e direção. 115 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7. MARCO OPERACIONAL 7.1. Linhas de Ação do Colégio 7.1.1. Diminuir o percentual de evasão escolar Como afirma Paulo Freire, só existe docência se existir discência, ou seja, o ensino só se efetiva se houver a correspondência com as aprendizagens significativas. O docente precisa perguntar- se como os educandos aprendem? O que aprendem? Qual a qualidade de como aprendem e do que aprendem? Neste caso é preciso elaborar, planejamento e efetivar o trabalho pedagógico de forma que as diversas aprendizagens sejam contempladas. A avaliação deverá possuir a tarefa de centrar na forma como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do que se aprende, pois a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de avaliação não permite ver o aluno sob todos os ângulos e podem induzir no professor juízos incorretos acerca do aluno, fazendo com que o mesmo abandone a escola. Diante deste quadro, utilizando com uma das estratégias contra evasão, o coletivo da escola propôs no seu regimento interno: “Será vedada a avaliação em que os alunos serão submetidos a uma só oportunidade de aferição.” É necessário que as atividades escolares sejam contextualizadas, tenham genro textual bem claro, para que o aluno mostre a sua competência, sua criatividade em atividade propicia para seu desenvolvimento, adquirindo assim gosto pelo estudo e sentindo-se valorizado. Portanto, é dever nosso melhorar as atividades a serem desenvolvidas, para sabermos aquilo que o aluno tem conhecimento e o que ele precisa aprender, valorizando o como “pessoa”. Outras estratégias que devem ser adotadas para evitar o abandono escolar: 116 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Conhecer os índices de abandono de sua escola, elaborando gráficos mensais e comparando- os com os índices de outras escolas da região, do Estado e do País; aumentar o envolvimento da família no processo educacional através da participação em atividades culturais, esportivas e artísticas; promover atividades extraclasse complementares ao processo educativo; promover programas efetivos de apoio aos estudantes com dificuldades de aprendizagem (grupos de estudos, etc); criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem recebidos e que a sua presença é valorizada; desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade; fichas de análise da frequência dos alunos para que direção e orientação possam ir até o aluno descobrir e tentar sanar o problema que o impede de continuar seus estudos; promover torneio interseres onde os alunos/atletas deverão apresentar 80% de frequência para sua participação; realizar sorteio de brindes para os alunos que não apresentarem faltas na sexta feira, principalmente para os estudantes do período noturno; Criar parcerias com empresários, comerciantes e membros da sociedade para atuarem juntamente com a escola, fornecendo subsídios para que seu funcionário/aluno tenha condições de conciliar suas atividades (trabalho e escola); Utilizar a presença da patrulha escolar para conscientizar nossos alunos sobre a importância de sua permanência na escola durante todo o período de aula, evitando permanência de pessoas que não fazem parte da comunidade escolar nas imediações do prédio. 117 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Desenvolvimento Projeto “FICA”: Será desenvolvido envolvendo todos os sujeitos do processo educativo e contando com a sensibilização da sociedade, com parcerias para o resgate dos alunos que deixaram de dar continuidade a seus estudos ou evadiram-se da escola. Controle permanente da situação dos alunos egressos. 7.1.2. Diminuir o percentual de repetência: Auxiliar, estimular e apoiar os alunos com dificuldades nos estudos para atingir o nível de aprendizagem desejado. Reforçar e estimular as conquistas dos alunos. Criar uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino. Criar grupos de estudos entre os alunos nas disciplinas em que encontram maiores dificuldades. Expressar para os pais e alunos confiança na sua capacidade de aprendizagem. Valorizar práticas pedagógicas inovadoras Preparar os professores, equipe e funcionários para que expressem sempre confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos. Manter os alunos na sala de aula, durante os horários próprios para isso, o que evitará a reprova deles por falta de aprendizagem. A ausência dos mesmos das salas de aulas, que só poderá ocorrer por motivo justificado, dar-se-á somente com a entrega de senha específica pelo professor, para o ato a que se destina. 118 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.3. Conselho de Classe O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe como um espaço de avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizado em três etapas distintas: o Pré-Conselho , o Conselho de Classe e o Pós-Conselho. Pré-Conselho – (aproximadamente na quarta semana do bimestre). - Pesquisa documental com pais, alunos, funcionários e professores para saber os pontos fortes e fracos da escola; - Acompanhamento pedagógico da escola; - Reunião com professores e equipe pedagógica para discussão sobre os apontamentos do pré-conselho. Conselho de Classe – (no final do bimestre). - Acompanhamento pedagógico; - Análise do processo ensino-aprendizagem turma/aluno; - Discussão sobre as ações tomadas após o pré-conselho; - Discussão coletiva das ações concretas para o redirecionamento do processo ensino-aprendizagem. Pós-Conselho - Acompanhamento pedagógico; - Encaminhamento e acompanhamento das ações; - Reuniões individuais e coletivas. Os momentos de avaliação coletiva e reflexão dos resultados que a escola vem alcançando com os alunos e NÃO de julgamento destes, são muito importantes. 119 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Ao analisar cada aluno, definir no que pode ser elogiado; aspectos que precisa melhorar; ação que deverá ser tomada e por quem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriarse dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da Equipe Pedagógica organizar o Pré-Conselho com informações e dados a serem analisados no Conselho de Classe, sempre mostrando uma foto e o nome completo do aluno que será analisado, evitando comparações e apelidos desnecessários. Cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com este Projeto Político-Pedagógico. Na etapa de Pós-Conselho, a Equipe Pedagógica fará os acompanhamentos, os encaminhamentos e reuniões individuais/coletivas, de acordo com as necessidades constatadas no Conselho de Classe. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. É constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de: • Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); • Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, de alunos e pais de alunos por turma e/ou série. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. 120 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 São atribuições do Conselho de Classe: • analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; • propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; • estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola; • acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; • atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; • receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital. A atribuição do Conselho de Classe é estudar cada aluno sem distinção, analisando-o como um todo e levando em consideração as suas limitações. O resultado de aprovado ou reprovado deverá ser após a análise criteriosa de cada aluno, independentemente de sua média anual e o número de disciplina em que tenha sido retido. 121 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.4. Organização da Hora Atividade A conjuntura pela qual atravessa a instituição escolar no atual estágio da globalização, quando a “sociedade mundializada” sofre transformações profundas em todos os âmbitos e dimensões, com todas as “penúrias” docentes e discentes, exige repensar sobre o que se pode fazer na escola a fim de, realmente construir um mundo mais justo e humano. Esta exigência conduz a repensar uma nova visão de organização do trabalho pedagógico, na realidade hodierna, onde se revelam os compromissos democráticos de todos os responsáveis pelo processo educacional, na garantia de fazer acontecer a todos os educandos o foi proposto como fundamental para sua formação cidadã. Diante disso a hora atividade no Colégio Estadual Ribeirão Claro, acontece em horários pré-estabelecidos, assim distribuídos: Segunda Feira: Professores das disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna – Inglês; Terça Feira: Disciplinas de Matemática e Física; Quarta Feira: Disciplinas de História, Geografia e Filosofia; Quinta Feira: Biologia e Química; Sexta Feira: Arte e Educação Física. Esta organização visa atender as necessidades de uma capacitação continuada e possibilita encontro dos Professores das mesmas áreas, juntamente com a equipe pedagógica para realizarem nestes horários: grupos de estudos, planejem, avaliem, sistematizem as ações, analisem o que já foi executado, troquem informações, usem as novas tecnologias incorporando em sua prática pedagógica, criem interação com o portal dia a dia educação, e busquem novas possibilidades quando necessário. Como afirma Linhares (1986,p.16): “Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de pensar que supõe assumir o mundo, a realidade histórica como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o fortalecimento dos sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos, 122 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 contingências e estruturas, possam imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão por construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e social”. 7.1.5. Estratégias de Articulação e Participação da Família e Comunidade O diretor, equipe pedagógica e professores manterão reuniões bimestrais com os pais, e comunidade na própria escola. As reuniões serão voltadas para discutir formas que ajudem a responder as demandas conflitantes vividas pela escola. Serão realizadas: Palestras, grupos de estudos, abordando temas variados e atividades de cunho cultural e esportivo, festividades. Promover reuniões frequentes para fazer levantamento dos problemas e dos encaminhamentos necessários para resolução dos mesmos. Promover eventos que possibilita o contato entre todos os segmentos da comunidade escolar. Envolver os pais no desempenho da vida escolar dos filhos. Desenvolver projetos educacionais que estimule a participação dos pais. 123 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.6. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena Desenvolvimento de atividades paralelas às Diretrizes Curriculares com a cultura Afro-Brasileira e Africana. Adquirir livros para subsidiar todo o trabalho docente no que diz respeito a esta temática como também filmes, artigos de jornais e revistas. 7.1.7. Programa “Viva a Escola” As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas, a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. • Expressivo-Corporal: Esportes, Brinquedos e Brincadeiras, Ginásticas, Lutas, Jogos, Teatros e Danças. • Atividades Científico-Cultural: Literárias, Artes História e Memória, Visuais, Música, Cultura Regional, Investigação Científica, Divulgação Científica e Mídias. • Apoio à aprendizagem: Fórum de Estudo, discussões, preparatório para vestibular, seminários, debates, entrevistas, palestras, etc. 124 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.8. Estágio não obrigatório O estágio, como ato educativo escolar supervisionado,acompanhado pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei 11.788, será desenvolvido como atividade opcional,acrescida à carga horária regular e obrigatória. Cabe ao professor orientador auxiliar os alunos a identificar oportunidades de estágio e ajustar suas condições de realização,avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação social cultural e profissional do educando. Exigir do educando a apresentação periódica de relatório das atividades, avaliando-os com instrumentos diversos avaliativos. A jornada de atividades em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiária,devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar 04 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais,somente no caso de estudantes de educação especial o contrato poderá durar mais de 2 (dois) anos e fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas. 7.1.9. Programa Paraná Alfabetizado Constituir acervo literário voltado à população jovem, adulta e idosa em processo de alfabetização, através de livros públicos produzidos com autoria dos educadores e educandos, articular as ações governamentais buscando garantir à população em processo de alfabetização o acesso às demais políticas, benefícios e serviços sociais públicos, propiciando a superação das diversas situações de exclusão em que se encontra a população não alfabetizada. 125 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.1.10. Educação Inclusiva Esta instituição pretende intensificar seus esforços para a garantia, não só de um ensino de qualidade, mas da interação social dos alunos com necessidades educacionais especiais, como ações pretendemos: Avaliar a evolução dos alunos com necessidades educacionais especiais, seguindo seu desempenho, devendo ser arquivadas as atividades com a supervisão para análise ao final de um período. Estabelecer rotinas na sala de aula e na escola em que todos recebam apoio necessário para participarem de forma igual e plena. Garantir que todas as atividades de sala de aula tenham acomodações e a participação de todos ativamente, inclusive daqueles que apresentem Necessidades Educacionais Especiais. Oportunizar aos educadores visitas em outras escolas que tenham experiências e implementações novas em práticas inclusivas. Infundir valores positivos no sistema escolar: de respeito, solidariedade, e de cooperação. Estimular os alunos, que por algum motivo apresentam dificuldade de interação, a participarem plenamente da escola, inclusive em atividades extracurriculares. Atualizar e reestruturar as condições atuais da escola para que o ensino se modernize, os professores se aperfeiçoem e as ações pedagógicas possam se adequar à diversidade dos alunos. Propiciar apoio físico, visual, verbal e gestual ao aluno que necessita ser incluído de maneira a facilitar suas atividades escolares e o processo avaliativo. Sensibilizar a comunidade escolar quanto a importância de uma sociedade inclusiva, criando uma nova visão. 126 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Parceria com outras instituições que promovem palestras com profissionais que possam ampliar o conhecimento da comunidade escolar sobre a inclusão. Sondagem documental para que a escola tome ciência das reais necessidades dos alunos nas dimensões cognitivas, afetivas, sociais e física. Rever as possíveis barreiras arquitetônicas presente na escola, que dificultem a acessibilidade dos alunos com necessidade de atendimentos especiais. 7.1.11. Programa Fera e Com Ciência O Colégio dará incentivo às experiências nas diversas linguagens artísticas e da produção científica, desenvolvendo a interdisciplinaridade, trabalhando o conhecimento da Arte, Ciência e da Cultura, contribuindo assim, para a reflexão sobre a Arte e a Ciência na Educação, promovendo o intercâmbio regional para enriquecer currículo escolar e incentivando os alunos à prática de estudos e pesquisas. 7.1.12. Jogos Colegiais Nos Jogos Colegiais participam alunos que são selecionados nas Fases Intra-Escolar, que é uma competição interna no estabelecimento de ensino para detectar os alunos que poderão integrar sua seleção. Participam de uma segunda fase, a Municipal, onde os estabelecimentos de ensino existentes no município, disputam entre si e as equipes vencedoras participam da Fase Regional, e estarão automaticamente classificadas para a Fase Macro-Regional, que é disputada pelas equipes dos alunos do ensino regular e especial, classificadas em 1º lugar em cada Fase Regional. Posteriormente, os vencedores desta fase, irão para a Fase Final que é o processo de apuração técnica do rendimento final das equipes e alunos 127 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 inscritos na competição, e será realizada em município a ser determinado pela SEED. 7.2. Redimensionamento da Gestão Democrática Este Colégio pretende intensificar a ação do Grêmio Estudantil, a eleição de alunos representantes de turma, o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a APMF através das seguintes ações: Elaboração de material de sensibilização e de aperfeiçoamento para estudo em grupo visando inteirar todos os seus componentes da instância colegiadas de sua função. Grupo de Estudos com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil para refletir e definir suas funções e articulações planejando as atividades para melhoria do processo educativo. Grupo de Estudo com os representantes de turma para que possam colaborar no diagnóstico das necessidades ou atitudes para a transformação da realidade apresentada. Promover grupos de estudo com os professores para que o Conselho de Classe atinja seus objetivos. Elaboração de fichas de registros para os representantes de turmas para que possam relatar no Conselho de classe o desempenho e dificuldades dos colegas. Intensificar a participação dos representantes turmas e dos pais no Conselho de Classe. Manter uma comunicação constante com todas as instâncias colegiadas fazendo um acompanhamento contínuo das ações propostas. Organizar um cronograma de reuniões para cada órgão colegiado. Abertura da Escola para a comunidade. 128 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Informar os pais e alunos do plano de trabalho e plano de curso das disciplinas e explicitar sua utilidade. 7.3. Ações relativas à formação Continuada (Professores, Funcionários, alunos, comunidade, instâncias Colegiadas, representantes de turma e Pais) Promover grupos de estudos visando uma aprendizagem mais significativa e contextualizada. Palestras. Treinamento dos professores para utilizar estratégias de ensino diferenciadas (rádio, vídeo e outros materiais interativos). Qualificar todos os profissionais da Educação que atuam no Colégio Estadual Ribeirão Claro no que diz respeito à História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no Brasil, para que sempre atuem fazendo abordagens positivas, contribuindo para que o aluno afro-descendente mirese positivamente na valorização da história do seu povo e da cultura de matriz africana para o nosso país. Elaboração de material para discussão crítica sobre as tendências pedagógicas, a LDB e Diretrizes Curriculares Nacionais, a importância da relação professor-aluno e outros. Sensibilização dos professores com mensagens, textos e palestras. Utilizar o tempo destinado à hora atividade do professor para capacitá-los na utilização dos recursos tecnológicos (TICs), contribuindo para o enriquecimento de suas aulas. Promover reuniões pedagógicas mensais com os professores. Discussões, troca de experiências de procedimentos didáticos, visando alcançar a melhoria de aprendizagem dos alunos que apresentam dificuldades. 129 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Promover e potencializar a atualização dos educadores para que incorporem novos métodos e diretrizes frente aos acontecimentos e mudanças no contexto sócio – econômico em que situam; Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de construção da cidadania; Desenvolver práticas pedagógicas que contemplem as diversidades culturais explorando as diferenças étno-raciais presentes na sala de aula e na sociedade, possibilitando a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar, de sua experiência de vida e de suas lutas diárias; Treinamento dos funcionários para auto atendimento. Preparação dos alunos para atuarem como representantes de turma no Conselho de Classe. Práticas educacionais inovadoras. Promover o envolvimento dos pais na vida escolar do filho. Projeto de Orientação Familiar: visa a integração entre pais e os filhos diante dos conflitos postos pela sociedade atual, bem como orientar os pais sobre a forma de ajudar seus filhos para alcançar melhores resultados na escola. Assim pretendemos despertar nos pais o interesse por todos os aspectos da vida do seu filho. Favorecer a ação articulada e conjunta do coletivo da escola de forma contínua e autônoma na efetivação do Projeto Político Pedagógico, criando condições para cumprir o plano de formação continuada estabelecido; 130 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.4. Ações Didático-Pedagógicas (atividades escolares a serem desenvolvidas durante o tempo escolar) Tem como objetivo o desenvolvimento de atividades e projetos pedagógicos educacionais, possibilitando um processo de integração em que o aluno possa ser o sujeito da sua própria formação e que o professor se veja sujeito de seu conhecimento, estimulando à experimentação de novos métodos e técnicas de ensino: Projeto Com Ciência Escolar: atividades desenvolvidas durante o ano letivo que serão apresentadas à comunidade. Dentre elas será selecionada pela própria comunidade escolar aquela que representará o Colégio no Projeto Com Ciência Estadual. Projeto FERA Escolar: Atividades culturais e artísticas desenvolvidas no decorrer do ano letivo que serão apresentados à comunidade e selecionados para participar do Projeto FERA Estadual. Projeto “Alunos Monitores” : Deverá envolver alunos de várias turmas, fazendo com que formem grupos de estudos utilizando e o período de contraturno e os recursos didáticos como sala de aula, biblioteca, para sua aprendizagem e revisão do conteúdo que já foi trabalhado em sala de aula pelo professor. O objetivo é a troca de experiências e conhecimento. Todo o processo de estudo será coordenado pelo aluno representante da turma. Agenda 21 Escolar: É um processo em que a comunidade escolar ou parte dela procura o consenso na preparação de um plano de ação para procurar a sustentabilidade da escola e do meio envolvente. Um grupo específico (Grupo coordenador da Agenda 21 Escolar) assume a responsabilidade de impulsionar o projeto junto dos membros da sua escola. Assim, professores, funcionários e líderes locais organizam-se em reuniões para repensar a filosofia ambiental e social do estabelecimento de ensino, identificando os problemas existentes elaborando um plano de ação. 131 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Gincana Cultural e Esportiva: Contará com a participação de todos os sujeitos do processo educativo resultando na integração e convivência de toda a comunidade escolar. Projeto Jogos Interséries: Terá clima de olimpíada, como um grande evento, com festa de abertura, atleta convidado, sala contra sala, disputas esportivas, eventos que tragam a comunidade para assistir coreografias preparadas para a abertura e encerramento, prêmio para a torcida mais organizada e medalhas para os vencedores. Terá um regulamento no qual deve constar que o aluno/atleta deverá apresentar 80% de presença durante o ano letivo para poder participar do campeonato que irá durar o ano todo. Afetividade e sexualidade: O projeto visa a integrar a dimensão do afeto com a sexualidade, levando-se a discussão desses conceitos sob o ponto de vista histórico, por exemplo, e trazendo-a até a prática do jovem contemporâneo. Conversas com psicólogos, filósofos, pedagogos, poetas sobre o amor e o sexo ou com biólogos sobre doenças sexualmente transmissíveis, o objetivo do processo é tratar a temática de forma madura e sem preconceito. O produto final pode ser a realização de uma peça ou de um vídeo, uma cartilha ou exposição com as conclusões do grupo Visitas a museu, universidades, empresas, fábricas, laboratórios, usina – hidroelétrica, reserva florestal, patrimônio histórico; Palestras sobre drogas, sexualidade, meio ambiente, inclusão, qualidade de vida, pluralidade cultural, ética, cidadania; Desfile Cívico; Dinamização da APMF para que promovam jogos esportivos e outras atividades; Busca de parceria junto à comunidade, Prefeitura Municipal, Posto de Saúde; Projeto Teatro na Escola: é uma forma de atrair os alunos incentivando-os a leitura e sua criatividade através da arte, diminuindo ou combatendo a criminalidade e as drogas, com peças sensibilizadoras, que 132 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 promovam a importância da arte em suas vidas. Sabendo que não há mudanças radicais mas sim a certeza que a semente da arte estará plantada em cada um. 7.5. Qualificação dos espaços pedagógicos A Escola oferece, hoje, estrutura diferenciada para o processo de aprendizagem, necessitando todavia da construção de uma nova sala para a secretaria, liberando a sala de aula para novas turmas que serão implantadas. As instalações físicas e o mobiliário estam organizados de maneira que tentemos proporcionar um ambiente agradável e acolhedor, dentro das nossas poucas condições. A biblioteca, embora venha recebendo livros da SEED e do MEC que ajudam a melhorar a capacitação dos alunos, necessita de uma atualização global de seu acervo. Possui salas de aulas que deverão sofrer adequações para condicionar bem-estar aos alunos, facilitando assim, o aprendizado. Novas instalações elétricas foram feitas, porém observa-se que a iluminação necessita de reparos constantes. Existem 2 (dois) ventiladores em cada sala (adquiridos juntamente com a reforma das instalações elétricas) que necessitam ser sempre revisados devido ao uso excessivo pela grande quantidade de alunos que existem em cada turma, o que deixa as salas mais abafadas. Seus quadros de giz fornecem uma péssima visualização. A criação do projeto Sala Limpa, que visa mobilizar os alunos para que organizem e cuidem de sua sala de aula e de sua carteira, deverá ser implantado, o que ocasionará uma economia em manutenção. Adquirimos também através da SEED, um kit com material para práticas pedagógicas no Laboratório de Física, Química e Biologia, o que certamente dará maior significado às aulas. Quadra poliesportiva coberta, com palco, vestuários, arquibancadas e 133 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 iluminação adequada, necessitando que seja feito um fechamento longitudinal para contenção de chuva. A Escola conta com dois pátios grandes, aos quais os alunos utilizam para atividades escolares e lazer. Cozinha, sala de merenda e cantina apresentam condições excelentes de higiene, com funcionárias atuando com profissionalismo e seriedade. 7.6. Acompanhamento, controle e avaliação do Projeto Político Pedagógico e de informação à comunidade. A avaliação iniciará sobre os aspectos pedagógicos e administrativos da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos superiores. A avaliação interna, realizada pela Avaliação Institucional, organizada com a participação de membros da comunidade escolar, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação dos procedimentos pedagógicos e administrativos e como meta o aprimoramento da qualidade de ensino, sendo sustentada por procedimentos de observação e registro contínuos para permitir o acompanhamento: - sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constatados na Proposta Pedagógica e Plano de Gestão; - do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional; - da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola; A avaliação será anexada ao Plano de Gestão e ao Plano de Curso na forma de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade escolar. 134 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Será realizada continuamente mediante o envolvimento dos sujeitos do processo educativo frente aos desafios colocados, por procedimentos internos definidos pela escola e externos, pelos órgãos superiores. A avaliação institucional acontecerá anualmente. Será feita por todos os segmentos da comunidade escolar e compreende um procedimento avaliativo interno, organizado pela própria escola, na tentativa de localizar seus avanços e suas fraquezas nos mais variados aspectos da instituição. Também será feito um monitoramento contínuo do desempenho da escola através de questionários respondidos pelos alunos e suas famílias sobre o desempenho da escola, cuja interpretação será discutida criticamente nas reuniões bimestrais “Pais e Mestres”, definindo o caráter de sua participação como fator indispensável na construção de um projeto de educação e de sociedade. Outros segmentos da comunidade escolar também apresentarão suas opiniões valendo-se do mesmo procedimento avaliativo, ao término de cada bimestre e/ou a cada reunião pedagógica. Assim, pretende-se facilitar estimular a participação de todos os envolvidos no processo educativo na tomada de decisão e implementação de ações assegurando efetividade deste Projeto Político Pedagógico. Avaliação que será aplicada anualmente, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar: PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Nome da escola: Data: Endereço da Escola: Telefone: Localização: Níveis e modalidades de ensino ministrado na escola: Curso Técnico em Ad. Empresa Ensino Médio 135 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Curso de Formação de Docentes Curso de Formação de Docentes Descentralizada Curso Técnico em Recursos Humanos Curso Técnico em Vendas CELEM - Espanhol Análise dos Fatores Determinantes da Eficácia Escolar Instruções para o preenchimento Para efetuar a Análise dos Fatores Determinantes da Eficácia Escolar, a equipe escolar deve seguir os seguintes passos: 1) Cada característica precisa ser cuidadosamente analisada e pontuada de acordo com as alternativas constantes da seguinte escala: 1 = Nunca / Muito fraca 2 = Raramente / Fraca 3 = Às vezes / Regular 4 = Na maioria das vezes / Bom 5 = Sempre / Muito Bom Atenção: Toda pontuação deve ser baseada em evidências objetivas, em fatos e dados, sem “achismo”. 2) Cada grupo deve eleger um coordenador para expor. 3) O grupo terá uma hora para avaliação, críticas e sugestões e quinze minutos para expor aos outros grupos. 4) Após a pontuação, a escola deverá selecionar, em cada grupo da lista de fatores, os requisitos e as características mais problemáticos, priorizando-os por ordem de importância, isto é, de acordo com o seu possível impacto na melhoria da aprendizagem dos alunos. 1. Dentre as características e requisitos analisados, a escola deverá efetuar uma primeira seleção de quais ela pretende atacar para, 136 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 posteriormente, considerá-los com mais atenção ao elaborar seus planos de ação. 1. Efetividade do processo de ensino-aprendizagem Requisitos 1. Currículo organizado e articulado Características Escala 1.a) Os conteúdos para cada disciplina e para cada série são organizados de forma sequencial; 1 2 3 4 5 1.b) Os professores sabem qual o conteúdo a ser trabalhado em cada série e em cada disciplina; 1 2 3 4 5 1.c) Os professores sabem qual o conteúdo trabalhado no ano anterior por outro professor; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1.d) As etapas e níveis de aprendizado a serem alcançados pelos alunos são claramente definidos; 1.e) Os objetivos de aprendizagem a serem alcançados pelos alunos podem ser medidos 137 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2. Proteção do tempo de aprendizagem 2.a) Os eventos escolares e assuntos administrativos são organizados e tratados com um mínimo de interrupção das aulas; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2.d) A interrupção de aula devido a ausência de professores, reuniões, recessos, etc. é mínima; 1 2 3 4 5 2.e) Os professores dispõem de um plano de aula pronto quando os alunos entram na sala de aula; 1 2 3 4 5 2.f) A transição entre atividades desenvolvidas em sala de aula é rápida; 1 2 3 4 5 2.g) Há normas em relação a atrasos e faltas tanto para professores quanto para alunos. 1 2 3 4 5 2.h) Os professores são comprometidos com o cumprimento integral da hora atividade. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2.b) O tempo previsto para cada matéria é claramente definido e seguido pelos professores; 2.c) Os professores começam e terminam as aulas pontualmente; 2.i) Os professores preparam as tarefas, os livros e os materiais a serem utilizados, antes do iniciar sua aula. 138 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3. Práticas efetivas dentro de sala de aula 3.a) A maior parte do tempo dos alunos na escola é dedicada a atividades de aprendizagem; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 3.h) Os professores estabelecem uma relação entre a lição passada e a lição presente, lembrando aos alunos os conceitos ou habilidades-chave estudados anteriormente; 1 2 3 4 5 3.i) Os professores estimulam a curiosidade e o interesse dos alunos relacionando o conteúdo da lição com coisas relevantes do dia-a-dia dos alunos; 1 2 3 4 5 3.b) O ritmo de instrução é ajustado de modo a atender aos alunos que aprendem com maior ou menor rapidez; 3.c) Os alunos que não terminam as tarefas durante a aula são orientados para fazê-las depois da aula , para que mantenham o ritmo da turma; 3.d) As disciplinas críticas recebem maior atenção por parte da escola e dos professores; 3.e) Os professores conhecem as necessidades da turma e dão atenção individual e estímulo aos alunos com dificuldades; 3.f) Os professores explicam aos alunos os objetivos das lições e da matéria numa linguagem simples e clara; 3.g) Os alunos sabem com antecedência o que é esperado deles; 139 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.j) Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos-chave da lição para verificar a compreensão e estimular o raciocínio dos alunos; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 3.k) Exercícios, tarefas e provas são corrigidos e devolvidos rapidamente. 3.l) Os professores fazem elogios e críticas construtivas aos alunos em sala de aula. 3.m) Ao iniciar suas aulas os professores dispões alguns minutos para incentivo e definição clara da importância dos saberes de sua aula. 3.n) Os procedimentos avaliativos são utilizados como definição de parâmetros da prática pedagógica do professor 4. Estratégia de ensino diferenciada. 4.a) Os professores usam técnicas variadas de ensino, incluindo tarefas e deveres individuais, discussão em sala, trabalho em grupo, exercícios e monitorias; 4.b) Os professores utilizam sala de informática, rádio, vídeo e outros materiais interativos, quando disponível; 4.c) Os alunos são ativamente engajados nas atividades de sala de aula. 140 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5. Avaliação contínua do rendimento dos alunos 5.a) Os professores monitoram continuamente o progresso dos alunos e sabem quantos e quais alunos estão em dificuldade em cada disciplina/conteúdo; 1 2 3 4 5 5.b) Há coleta de dados, arquivos e relatórios sobre o desempenho dos alunos; 1 2 3 4 5 5.c) A avaliação do desempenho dos alunos em todos os níveis é adequada aos objetivos de ensino; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5.d) A equipe escolar utiliza os resultados de testes e relatórios de avaliação para localizar problemas potenciais e propor soluções; 5.e) A equipe escolar utiliza essas informações para fazer revisões da forma como o currículo é trabalhado na escola; 5.f) Os alunos participam do Conselho de Classe, apontando críticas e sugestões ao processo de ensino. 5.g) Os professores discutem e trocam experiências entre si de procedimentos didáticos, visando alcançar a melhoria de aprendizagem do aluno que apresenta dificuldades. 5 141 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6. Rotina da sala de aula organizada e disciplinada 6.a) O professor circula na sala de aula auxiliando os alunos nas atividades, quando necessário; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.c) Os professores podem mostrar a qualquer pessoa seu plano de curso e explicar a sua utilidade; 1 2 3 4 5 6.d) O plano de curso do professor contém informação sobre a matéria, como ensiná-la como avaliá-la; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.b) O professor planeja, no começo do ano, como trabalhará sua disciplina durante o ano letivo, informando os alunos sobre seu plano de trabalho; 6.e) As regras e procedimentos disciplinares na sala de aula são conhecidos por todos; 6.f) Os professores reforçam comportamentos positivos e socialmente corretos dos alunos, principalmente daqueles que apresentam problemas de comportamento; 6.g) Os professores param rapidamente distúrbios que ocorrem na sala de aula, evitando assim que a classe inteira seja perturbada; 6.h) Os problemas de disciplina são resolvidos na sala de aula, sem necessidade de encaminhar os alunos à direção. 142 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1. Clima Escolar Características Requisitos 1.Estabelecimento de altos padrões de ensino 1.a) Os professores têm claros os objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados por todos os alunos; 1.b) Durante o tempo dedicado às aulas os professores se concentram nas atividades de ensino; 1.c) O diretor e os professores são capazes de citar as metas e os objetivos curriculares da escola para outras pessoas, inclusive para os pais dos alunos; Escala 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1.d) O diretor e os professores comunicam aos alunos as metas de aprendizagem e de comportamento estabelecidas; 1.e) Os alunos com dificuldades de aprendizagem recebem auxílio, estímulo e apoio para atingir o nível de aprendizagem esperado; 1.f) O diretor e os professores monitoram regularmente o progresso acadêmico e comportamental dos alunos; 1.g) O diretor acompanha, com frequência, o desempenho dos professores e o desenvolvimento de seus programas curriculares; 1.h) A escola dispõe de parâmetros para o desempenho de professores e alunos; 1 2 3 4 5 1.i) Os padrões que definem o êxito acadêmico são claros e conhecidos por todos os professores e alunos. 1.j) Os professores utilizam a hora 1 2 3 4 5 143 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 atividade exclusivamente para o desenvolvimento estudos, reflexões, preparação de materiais, programação e correção de atividades dos discentes e atendimento aos alunos e pais quando necessário. 2. Altas expectativas em relação à aprendizagem dos alunos 2.a) No contato com pais e alunos, diretor e professores expressam sua confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos, independentemente de raça, classe social ou outras características pessoais; 2.b) O diretor, no contato com professores, expressa sua confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 144 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3. Organização e atendimento dos serviços prestados da secretaria. 3.a) A secretária e auxiliares dedicam-se com responsabilidade na execução de suas tarefas; 3.b) Mantêm um bom relacionamento com os outros funcionários, alunos, professores, equipe pedagógica e direção; 3.c) Coordena e supervisiona com eficiência as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; 3.d) Zela para que o horário reservado a sua tarefa seja desempenhado a prestação de serviços específicos de sua função; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 3.e) Comunica a Direção todos os procedimentos que venham ocorrer na secretaria. 145 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4. Comunicação regular entre o diretor, professores, pais e a comunidade 4.a) O diretor promove reuniões frequentes com o corpo docente; 1 2 3 4 5 4.b) A comunicação da escola com os pais e a comunidade é frequente; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 5.b) O diretor é encontrado facilmente na escola, fora de seu gabinete; 1 2 3 4 5 5.c) O diretor percorre todas as dependências da escola observando o seu andamento e se interando das dificuldades; 1 2 3 4 5 4.c) Os pais entram em contato com o diretor por iniciativa própria; 4.d) O diretor envolve-se em atividades organizadas pela comunidade; 4.e) A escola promove eventos na própria escola para a comunidade; 4.f) A direção da escola procura envolver os pais nas decisões relativas à melhoria da escola e enfatizam que a sua participação faz muita diferença no desempenho dos seus filhos. 5. Grande visibilidade do diretor e fácil acesso 5.a) O diretor participa das assembleias escolares, supervisionando o bom andamento dos trabalhos; 146 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6. Ambiente escolar bem organizado e agradável 6.a) O nível de ruído externo é baixo e não compromete as atividades desenvolvidas dentro da sala de aula; 6.b) A escola é limpa, organizada e tem aparência atrativa; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.c) A escola dispõe de estrutura física para a execução de aulas práticas e dinâmicas; 7. Normas e regulamentos escolares 7.a) A escola possui um código de conduta escrito que especifica as normas de comportamento para alunos e professores; 7.b) O código de conduta é de conhecimento dos alunos e professores; 7.c) As normas de disciplina são aplicadas pronta e integralmente; 7.d) Os procedimentos referentes à disciplina são rotineiros e de fácil e rápida aplicação; 7.e) O comportamento positivo dos alunos é reforçado e estimulado. 8. Confiança dos professores no seu trabalho 8.a) Os professores consideram-se capazes de ensinar bem; 8.b) Os professores sentem-se à vontade com os materiais de aprendizagem e têm idéias sobre como ensinar, integrando-os às tarefas de sala de aula. 147 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 9. Atividades do pessoal de Serviços Gerais / Merenda / Inspetor de Alunos. 9.a) O inspetor de alunos impede a entrada no prédio ou área adjacente de pessoas estranhas e sem autorização, como medida de segurança; 9.b) O inspetor percorre as diversas dependências da escola observando os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 9.c) Os serviços gerais mantêm a escola limpa em todas as suas dependências; 9.d) Cuida pela conservação do imóvel escolar; 9.e) Trata os alunos com cordialidade; 9.f) As merendeiras conservam o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação; 9.g) A quantidade de merenda assegura a quantidade; 9.h) O cardápio é variado e possui valor nutricional; 9.i) O condicionamento dos alimentos é feito em lugar fresco e arejado. 9.j) Procuram a observar as preferências dos alunos, levando-os a terem gosto pela merenda; 9.l) Ao ser servido o aluno é tratado com satisfação; 9.m) As merendeiras apresentam-se uniformizadas e higiênicas. 148 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 10.a) Os alunos confirmam que os professores estão comprometidos com o 10. Compromisso ensino; e preocupação 10.b) Os professores estabelecem altos da equipe escolar padrões de trabalho e comportamento; com os alunos e com a escola 10.c) Os professores, administradores e pais se referem à escola como um lugar onde há atenção e cuidado em relação aos alunos; 10.d) O absenteísmo e a falta de pontualidade dos professores são vistos como um problema na escola. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 10.e) A equipe escolar cumpre e garante o cumprimento do horário integral destinado a aula, bem como o horário e a hora atividade; 10.f) A equipe escolar promove e coordena reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços educacionais. 10.g) A equipe, participa sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos. 10.h) A equipe subsidia a Direção com critérios para definição do Calendário Escolar, organização das classes, horário semanal e distribuição de aulas. 10.i) A equipe acompanha o processo de ensino, atuando junto aos pais e alunos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem, visando a sua melhoria; 10.j) A equipe coordena e acompanha os professores das diferentes áreas no processo de ensino aprendizagem. 149 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1. Apoio material e financeiro da comunidade 1.a) A comunidade contribui voluntariamente com a escola com ajuda monetária, alimentos ou material de ensino. 2. Comunicação frequente entre corpo docente e pais 3. Participação da comunidade na gestão da escola 1 2 3 4 5 2.a) A escola promove eventos que permitem contato entre pais e professores; 1 2 3 4 5 2.b) Os professores comunicam-se frequentemente com os pais. 1 2 3 4 5 3.a) Os pais têm participação nas reuniões da APMFs; 1 2 3 4 5 3.b) Os pais sabem quem é seu representante na APMFs. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 4. Envolvimento dos 4.a) Os pais participam de reuniões pais na de avaliação na escola; aprendizagem 4.c) Há evidências de acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos; 1 2 3 4 5 150 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4. Gestão Participativa de Processos Requisitos 1. Conselho/ Colegiado Escolar atuante Características 1.a) A escola dispõe de uma APMF ou Conselho Escolar com funções e atribuições bem definidas; 1.b) A APMF ou conselho funciona de maneira permanente; 2. Independência na captação e alocação de recursos 2.a) O diretor é capaz de demonstrar que os insumos escolares adquiridos com os recursos provindos do governo, da comunidade e dos pais são alocados de acordo com as necessidades educacionais detectadas pela escola. 3. Escolha do diretor 3.a) A escola (professores, funcionários e alunos) junto com a comunidade participa do processo de seleção do diretor. Escala 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 151 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3. Planejamento das ações 4.a) A escola define seus objetivos, suas metas, estratégias e os planos de ação para alcançá-los conjuntamente; 4.b) O diretor e os professores tomam decisões conjuntas relativas ao horário escolar, aos livros-texto e outros materiais usados, etc. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 4.c) Os pais participam do Conselho de Classe, fazendo críticas e sugestões para a melhoria de aprendizagem. 1 2 3 4 5 4.d) Aplica as normas, procedimentos e medidas administrativos baixadas pela SEED; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 4.e) Institui grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas de soluções para atender aos professores de natureza pedagógica administrativas e situações emergenciais; 152 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4. Objetivos claros 5.a) Os objetivos da escola são claramente definidos e aceitos pela comunidade escolar; 1 2 3 4 5 5.b) Todos na escola sabem o objetivo do seu trabalho; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 5.c) A escola tem autoridade para decidir sobre horários escolares, equipamentos, material necessário, esquemas de trabalho e métodos preferidos; 5.d) A escola dispõe de critérios para determinar a eficácia escolar; 5.e) A escola estabelece metas de excelência. 153 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5. Rotina organizada 6.a) A escola dispõe de procedimentos administrativos bem definidos e padronizados; 1 2 3 4 5 6.b) Tudo na escola é feito conforme proposto pelos procedimentos; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.f) Todos os dados necessários ao gerenciamento da escola são levantados de forma competente; 1 2 3 4 5 6.g) Todos os problemas da escola são comunicadas à direção; 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.c) As pessoas na escola conhecem todos os procedimentos para executar bem o seu trabalho; 6.d) Cada pessoa na escola está informada e treinada para fazer bem feito suas tarefas; 6.e) Todos na escola sabem medir e avaliar o resultado de seu trabalho; 6.h) Todas as atividades e processos desenvolvidos na escola são documentados e otimizados; 154 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA Instruções para preenchimento 1. Análise do ambiente interno à escola: a) Forças (ou pontos fortes): aquilo que a escola deveria estar fazendo e já está fazendo bem. São variáveis que a escola controla e executa bem. Exemplos de forças: a escola possui uma boa imagem junto aos clientes (a comunidade); um sistema de informações gerenciais; colaboradores comprometidos; cultura de planejamento; qualidade do ensino; experiência acumulada, etc; b) Fraquezas (ou pontos fracos): aquilo que a escola deveria estar fazendo e não está fazendo. São variáveis que a escola controla, mas executa mal. Exemplos de fraquezas: ausência de objetivos e metas claras; desmotivação dos colaboradores; clima de desconfiança; ausência de um sistema de informações gerenciais; liderança fraca; acompanhamento deficiente dos alunos, etc. 2. Análise do ambiente externo à escola: c) Oportunidades: situações externas à escola (de natureza política, econômica, social, tecnológica, legal) que, se conhecidas a tempo, podem ser melhor aproveitadas pela escola enquanto perduram, dependendo das condições internas da escola. Exemplos de oportunidades: facilidade de acesso a novas tecnologias; disponibilidade de maior volume de recursos para a escola; maior preocupação dos pais e do empresariado com a qualidade dos egressos, etc; d) Ameaças (ou riscos): situações externas à escola (de natureza política, econômica, social, tecnológica, legal), que se conhecidas a tempo podem ter o seu impacto minimizado. As ameaças são situações que podem se concretizar ou não e seus impactos podem afetar ou não a escola, dependendo de suas condições internas de neutralização. Exemplos de ameaças: instabilidade política dos 155 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 dirigentes; greves; pressão por vagas; falta de autonomia; baixo nível de preparação dos alunos que ingressam, etc. Questionário de Avaliação Estratégica da Escola Prezado membros Avaliadores, NA SUA OPINIÃO: 01. Quais são nossas maiores forças (ambiente interno)? 02. Quais são nossas principais fraquezas (ambiente interno)? 03. Quais são as maiores oportunidades que nos apresentam para os próximos anos (ambiente externo)? 04. Quais são as principais ameaças ou riscos ao nosso desempenho nos próximos anos (ambiente externo)? 05. Quais são as três tarefas mais importantes que devemos realizar nos próximos anos? Por que são importantes? 06. Que medidas a escola pretende tomar para reforçar o efeito das forças e oportunidades, minimizar o efeito da fraqueza e ameaça. VISÃO ESTRATÉGICA A. Nossos Valores B. Nossa Visão de Futuro C. Nossa Missão D. Nossos Objetivos Estratégicos 156 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, ESTRATÉGIAS E METAS Objetivos Estratégicos Estratégias Metas 7.7. Recuperação de Estudos Esta Escola oferta a recuperação de estudos para os alunos que apresentam menor rendimento, contudo todos os alunos terão a mesma oportunidade. O processo de recuperação de estudos deverá ser desenvolvido concomitantemente às atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas as dificuldades e/ou falhas na aprendizagem, cabendo ao professor retomar os conteúdos do objetivo que não tenha sido atingido, prevalecendo no final do processo a maior nota. Cabe ao professor a escolha de metodologia diferenciada para o trabalho de recuperação de conteúdos antes que seja realizada a prova de recuperação. O aluno que se recusar a realizar o processo avaliativo descrito não terá direito à recuperação. As notas obtidas deverão ser incorporadas aos outros instrumentos avaliativos. É concedido o direito de fazer a recuperação o aluno que optar por uma prova substitutiva, prevalecendo a nota maior, ficando a critério do professor a sua concessão. 157 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 SEGUNDA PARTE PROPOSTA CURRICULAR 1. INTRODUÇÃO O conhecimento, como saber escolar, se explicita nas disciplinas de tradição curricular: língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia, física, química, filosofia, sociologia, arte, educação física, língua estrangeira moderna. É preciso destacar, ainda, que o conhecimento a ser trabalhado no Ensino Médio não pode ser a reprodução das formas de organização e de método da academia. Ele deve ter a especificidade de tratar as dimensões do conhecimento na sua totalidade. O que implica numa abordagem teórico-metodológica que considere a interdependência das dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento, nos conteúdos de cada uma das disciplinas. Esta proposta curricular é o núcleo do Projeto Político Pedagógico e tem como premissa a compreensão das disciplinas escolares como campo do conhecimento constituído historicamente e “delimitados” por saberes que os identificam. Estes saberes são compostos por conteúdos (estruturantes e pontuais) e por um quadro teórico conceitual de referência ou práticas metodologicamente tratadas no ensino escolar. Nessa proposta a disciplina é compreendida como elemento motor que constrói a interdisciplinaridade. O conceito interdisciplinaridade esta profundamente relacionado ao conceito de contextualização, enquanto princípios integradores do currículo. Na dimensão pedagógica a práxis chama a atenção sobre a importância na construção do conhecimento na escola. Teoria e prática contribui para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, tendo como objetivo primordial utilizar esta prática na sua construção e não para empobrecer o conteúdo. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem 158 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 pedagógica cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento. O conceito de conteúdo estruturante para que seja devidamente compreendido exigiu a retomada de estudos da história de cada disciplina, fornecendo subsídios para reflexões teóricas e históricas que poderão subsidiar a revisão da prática pedagógica e da concepção de conhecimento e educação. 1.1. Disciplina de Arte APRESENTAÇÃO O ensino da arte é um importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento individual, pois tem como objetivo a expressão pessoal e a cultura. O conhecimento artístico tem como característica principal a criação. O trabalho criador, sendo portador do conteúdo social e histórico da realidade, tornase um elemento fundamental para a educação, pois a escola, sendo o espaço do conhecimento é o lugar propício para o processo do desenvolvimento da capacidade criativa e artística do indivíduo. A arte da educação nos assegura o desenvolvimento da imaginação e a autonomia compreendendo e sabendo identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo a criatividade de maneira a mudar a realidade. Dessa forma, a dimensão artística pode contribuir para a humanização dos sentidos, para a superação da alienação e repressão, para a apropriação de conhecimentos, dentro de um processo criador que transforme a realidade, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido as experiências das pessoas. Por meio dele o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. 159 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas. A Arte na educação procura a valorização da cultura tanto nacional com estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico. A Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da humanidade nas suas diversas apresentações. A Arte é desafiadora porque expõe as emoções, os sentidos, as contradições e suas construções, interferindo nos nossos sentidos, expandindo nossa visão e o espírito crítico, nos situamos dentro de uma história, tempo e espaço. Ela é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Sua função é levar o indivíduo à apropriação do conhecimento, dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. A pratica pedagógica em arte contemplará as artes visuais, a dança, a música, o teatro a história da arte, a poesia, a arquitetura, a escultura, a fotografia, o cinema, a gravura. O ensino da arte se preocupa também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 1ª Série) Elementos formais Ponto Linha Forma Superfície Cor Textura Volume Luz Elementos formais da Composição Conteúdos Básicos Bidimensional Figurativa Geométrica Técnicas: Desenho, Pintura Contraste Ritmo Visual Gêneros Ritmo, Improvisação, Movimentos e Períodos Pré-História Grego-Romana Medieval Renascimento Impressionismo Expressionismo Arte moderna Arte contemporânea Teatro Grego-Romano 160 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 musica Personagens Expressões corporais e gestuais Movimentos corporais Tempo Espaço gêneros da musica Técnicas de jogos teatrais Improvisações Adereços Máscaras Gêneros: Tragédia, Comedia, Drama e Épico Roteiro Leitura Dramática Dramartugia Cenografia,sonoplastia, figurino, direção e produção Teatro Medieval Teatro Popular Teatro de Vanguarda Teatro Pobre CONTEÚDOS ESPECÍFICOS –Arte rupestre –Arte na Mesopotâmia –Arte Egípcia –Arte Grega –Arte Romana –Arte Paleocristã –Arte Românica –Arte Bizantina –Arte Gótica –Renascimento –Barroco –Rococó –Neoclassicismo –Romantismo –Realismo –Impressionismo –Expressionismo –Teatro: Historia e desenvolvimento 161 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Teatro Grego –Teatro Romano –Teatro Renascentista –Teatro Moderno CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 2ª Série) Elementos formais Textura Linha Luz Forma Superfície Cor Volume Elementos formais da musica Personagens Expressões corporais e gestuais Ação Tempo e espaço Movimentos corporais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Composição Conteúdos Básicos Bidimensional Tridimensional Ritmo visual Figurativa Abstrata Geométrica Técnicas: Desenho, Pintura,escultura Mímica Gênero de dança: folclórica, popular e étnica Melodia Ritmo, Improvisação, gêneros da musica Técnicas de jogos teatrais Adereços Improvisações Leitura dramática Movimentos e Periodos Arte indígena Arte Paranaense Arte Brasileira Arte popular Brasileira Abstracionismo Musica popular e étnica Teatro popular Teatro Brasileiro Dança Clássica Dança Moderna Dança popular Dança Africana Dança indígena Dança Contemporânea Arte Digital Industria Cultural Pré historia Greco-Romana –CONTEÚDOS ESPECÍFICOS –Historia da música –Elementos sonoros –Instrumentos musicais –Gêneros musicais –Dança: história e desenvolvimento –Dança clássica 162 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Dança moderna –Dança regional –Gêneros de dança –Leitura de imagens –Representação humana nas culturas –Retratos –Fotografia: história e desenvolvimento –Revelação fotográfica –Fotos premiadas –Temas fotográficos –Propaganda e publicidade –Campanha publicitária –Agencia de publicidade –Arte brasileira –Arte rupestre brasileira –Arte indígena –Arte colonial –Influência negra na arte brasileira –Brasil Holandês –Barroco brasileiro –Missão artística Francesa no Brasil –Semana de arte moderna –Modernismo brasileiro: 1ª, 2ª e 3ª fase CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 3ª Série) Elementos formais Textura Cor Linha Luz Superfície Composição Conteúdos Básicos Bidimensional Tridimensional Figurativa Abstrata Figura-fundo Movimentos e Períodos Indústria cultural Arte brasileira Arte popular Brasileira Arte contemporânea Arte digital 163 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Forma Ponto Volume Cor Luz Personagens Expressões corporais e gestuais Ação Espaço Geométrica Semelhanças Ritmo visual Técnicas: Desenho, Pintura,escultura, áudio visual Cenografia Gêneros :natureza morta, retrato, paisagem Coreografia Arte ocidental Arte oriental Arte contemporânea Música popular brasileira Ritmo, Improvisação, gêneros da música Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica Renascimento pré-história Greco-Romana Medieval Modernismo Tempo CONTEÚDOS ESPECÍFICOS –História dos museus –Principais museus –Cinema: história e desenvolvimento –Elementos técnicos do cinema –Roteiro cinematográfico –Câmera: movimento e posições –Gêneros de filmes –Cinema brasileiro –Escultura: historia e desenvolvimento –Esculturas nas diversas culturas –Principais escultores da história –Gravura –Xilogravura –Litogravura – Gravura em metal –Poesias: lírica e épica –Romance 164 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Biografia de poetas –Arquitetura: história e desenvolvimento –Arquitetura pré-histórica –Arquitetura Grego-Romana –Arquitetura medieval –Arquitetura renascentista –Arquitetura moderna –Principais arquitetos –Arquitetura brasileira –Televisão: história e desenvolvimento –Radio : história e desenvolvimento –Musica popular brasileira –Compositores e intérpretes brasileiros –Funções da Arte: sócio-cultural, filosófica e psicológica Em todas as séries contemplaremos os conteúdos voltados para a Cultura Indígena conforme Lei 11.645 de 03/2008, a Cultura Africana e AfroBrasileira – resolução CNE/CP nº 10.639 de 01/06/04 e História do Paraná – Lei nº13 – 381/2001, através de textos, vídeos, ilustrações a respeito da arte e influência desse povo na arte brasileira; conhecimento das manifestações folclóricas e populares, pesquisas, fruição e confecção de trabalhos artísticos referentes a esses povos. A arte paranaense será contemplada através dos textos do Livro Didático do Estado do Paraná, vídeos e ilustrações. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Procurar mostrar a importância das cores no dia a dia, sua influência na vida e na mente. Fazer notar a beleza da combinação das cores e ensinar a combiná-las. Despertar no aluno o bom gosto e facilitar o manejo das cores. 165 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Mostrar ao aluno o valor do desenho, a sua imensa utilidade como fonte para o surgimento de muitos tipos de códigos de comunicação através dos tempos. Incentivar a pesquisa das características das artes gráficas. Levar o aluno a desenvolver o gosto pela estética e funcionalidade Saber comunicar-se musicalmente transmitindo seu pensamento Fazer notar a música como meio de comunicação e expressão Focalizar no folclore musical os diversos tipos de contos, danças, jogos e instrumentos Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais, musicais, teatrais nas diferentes culturas e mídias. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição, movimentos e período do teatro. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos de arte visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da musica contemporânea (popular e erudita) dos modos de fazer musica e sua função social. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Produção de trabalhos com TV rádios e edificações, utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. As atividades de desenvolvimentos dos conteúdos devem ocorrer de forma dinâmica, motivadora , trazendo a aprendizagem. AVALIAÇÃO O estudo da arte considera o pensamento, a sensibilidade e a percepção que se organizam e se expressam sob a forma de representações artísticas 166 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ocorrendo de forma dinâmica, motivadora despertando o interesse e trazendo a aprendizagem. Sendo assim, segue-se o imaginário , a formalização e a apresentação da pratica do conhecimento e resoluções de problemas, exposição, confecção e montagem. Dessa forma a postura do professor se torna clara e definida quando passa a reconhecer cada aluno como um ser individual e com diferenças em relação aos outros, com valores , habilidades e limites próprios. Portanto é importante considerar na avaliação, a participação, a ordem, o capricho e a apresentação. Também o interesse, a participação, a pontualidade, a organização e limpeza. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Compreender os elementos que estruturam e organizam as artes visuais(brasileira e publicitária), a música, a dança e sua relação com a sociedade contemporânea. - Produzir trabalhos de artes visuais, musicais, teatrais e de dança, visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social - Apropriar-se da pratica e teoria dos modos de composição das artes visuais , musicais, publicitária, de dança, radiofônicas, televisivas e arquitetônicas e representação nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo. - Compreender as diferentes formas de dança popular, suas origens e praticas contemporâneas. - Compreender as diferentes formas de construções arquitetônicas, produções televisivas e radiofônicas, suas origens e praticas contemporâneas. - Compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com movimento artístico no qual se originou. -Compreender as dimensões da dança enquanto fator de transformação social. 167 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 -Apropriação pratica e teórica de técnicas e modos de composição teatral. -Compreender as dimensões da arquitetura e meios de comunicação enquanto fator de transformação social. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO : O aluno: –Compreendeu os elementos que estruturam e organizam a dança, a publicidade e as artes visuais? –Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, corporais e publicitárias que representam diversas culturas e mídias? –Produziu trabalhos de artes visuais, publicitárias e corporais? –compreendeu os elementos que estruturam e organizam o teatro, a música e as artes visuais? –Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, musicais e teatrais que representam diversas culturas e mídias? –Produziu trabalhos de artes visuais, teatrais e musicais? –Compreendeu os elementos que organizam a arquitetura, TV e radio? –Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, arquitetônicas, televisivas, radiofônica que representam diversas culturas e mídias? –Produziu trabalhos de artes visuais, comunicação e arquitetônicas? Através de pesquisas, atividades teóricas e práticas , trabalhos expositivos e práticos, provas de avaliação escrita e oral, o aluno será avaliado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS –Inquietações e mudanças no ensino da arte, Ana Mãe Barbosa 168 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Dançando na escola, Isabel A. Marques –Arte para que?, Aracy A Amaral –Dança, Débora Barreto –Metodologia do ensino de teatro, Ricardo Gipiassu –A historia da arte, E H Gombrich –Diretrizes curriculares de artes para o ensino médio –Palavra em ação, Mª Augusta Bertello –Pequena viagem pelo mundo da arte, Hildegard Fiest –A arte é de todos, (amigos da escola) –Arte (linguagem visual)Bruna R Cantele e Ângela Cantele Leonardi –Sociedade educação e culturas:questões e propostas, Candau V.M –Fundamentos estéticos da educação, Duarte Junior JF –DCE 2008 1.2. Disciplina de Biologia APRESENTAÇÃO Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de 169 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 1ª Série Organização dos seres vivos • sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia Mecanismos biológicos • mecanismos de desenvolvimento embriológico • mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos Biodiversidade • Teorias evolutivas 170 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 AVALIAÇÃO • Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada). • Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso). • Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas. • Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células • Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substancias. • Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia). • Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies • Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos. 2ª Série Organização dos seres vivos • classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos Mecanismos biológicos • mecanismos de desenvolvimento embriológico • mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos 171 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Biodiversidade • Teorias evolutivas Manipulação genética • dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente • organismos geneticamente modificados AVALIAÇÃO • Identifique e compra as características dos diferentes grupos de seres • Estabeleça relações entre as características específicas dos micro- vivos. organismos, dos organismos vegetais e animais e dos vírus. • Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada). • Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células • Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies • reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos. • Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre eles. • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrios dos ecossistemas. • Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem. 172 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais. • Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica. 3ª Série Organização dos seres vivos • sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia Biodiversidade • transmissão das características hereditárias Manipulação genética • transmissão das características hereditárias • dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente • organismos geneticamente modificados AVALIAÇÃO • Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso). • Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos. • Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre eles. • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrios dos ecossistemas. 173 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem. • Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultantes decorrentes de sua aplicação/utilização. • Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais. • Analise e discuta interesse econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAULINO, Wilson Roberto. Biologia atual. São Paulo; Editora Ática, 1992. SEZAR, César e. Biologia. São Paulo: Editora Atual, 1992. PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, 2000. APULLO, Roberto; MOISÉS, Hélvio Nicolau; MATTOS, Neide Simões de. Biologia 2° Grau. São Paulo; Editora FTD, 1986. CARNERO, Junqueira e. Biologia Celular e Molecular. Biologia, v.6. Coleção Explorando o Ensino. SANTOS, Maria Ângela. Biologia Educacional. Editora Ática KRASILCHIK, Myriam. Prática do Ensino de Biologia. DCE de Biologia. 174 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.3. Disciplina de Educação Física APRESENTAÇÃO A disciplina de Educação Física, assim como outras de tradição curricular, desenvolveu historicamente, discursos teóricos e metodológicos algumas vezes hegemônicos, outras contra hegemônicos, que contribuíram para a manutenção ou resistência à formação/conformação do trabalhador em seus aspectos bio-psicosociais. A relação de saberes acadêmicos e/ou escolares com os interesses do modo capitalista de produção é uma constante histórica, e pressupõe numa concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito que compreende o mundo em que vive e as relações complexas que o envolvem. É importante ressaltar que várias teorias pedagógicas surgiram com o intuito de resignificar a Educação Física e, por consequência, muito se tem discutido a importância desta disciplina como componente curricular. Buscamos uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir com autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir sobre sua condição humana e lutar por dignidade e condições melhores de vida. A Educação Física, como uma das disciplinas de tradição curricular, contribui, numa concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito que compreende o mundo em que vive e as relações complexas que o envolvem. A teoria critico-superadora trata da cultura corporal numa proposta que possibilita interpretar e estabelecer relações dos conhecimentos com as mudanças sociais. O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificar formas arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais. 175 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Sendo assim o papel da Educação Física é o de transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais. OBJETIVOS ⇒ Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade de re elaboração de ideias e práticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. ⇒ Apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo, realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo professor. CONTEÚDOS Os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação Básica são os seguintes: • Esporte; • Jogos e brincadeiras; • Ginástica; • Lutas; • Dança. ESPORTE Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede pública de ensino. 176 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitarse ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante esporte, os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade de recriação dessa prática corporal. Se o profissional de Educação Física negligenciar a reflexão crítica e a didatização do conteúdo, pode reforçar algumas características como a sobrepujança, a competitividade e o individualismo. A título de exemplo, a profissionalização esportiva deve ser analisada criticamente, discutindo-se com os alunos as consequências dos contratos de trabalho que levam à migração e a desterritorialização prematura de meninos e meninas; às exigências de esforço e resistência física levados a limites extremos; à exacerbação da competitividade; entre outros. A exacerbação e a ênfase na competição, na técnica, no desempenho máximo e nas comparações absolutas e objetivas faz do esporte na escola uma prática pedagógica potencialmente excludente, pois, desta maneira, só os mais fortes, hábeis e ágeis conseguem viver o lúdico e sentir prazer na vivência e no aprendizado desse conteúdo. Superar isso é um dos grandes desafios da Educação Física, o que exige um trabalho intenso de redimensionamento do trato com o conteúdo esporte na escola, repensando os tempos e espaços pedagógicos de forma a permitir aos estudantes as múltiplas experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica perante esse conteúdo escolar. Sugere-se uma abordagem que privilegie o esporte da escola, e não somente o esporte na escola. O ensino do esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social, histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é, 177 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa. O vínculo da sociedade brasileira com o futebol é um exemplo. O professor de Educação Física pode elaborar várias estratégias metodológicas para esse conteúdo, como: discussão sobre a predominância do futebol como esporte na sociedade brasileira; o discurso hegemônico sobre a identidade brasileira ligada ao futebol; Para Bracht (2005), “o esporte moderno refere-se a uma atividade corporal de movimento com caráter competitivo surgida no âmbito da cultura europeia por volta do século XVIII, e que com esta, expandiu-se para o resto do mundo. (...) resultou de um processo de modificação, poderíamos dizer, de esportivização de elementos [da cultura corporal] das classes populares inglesas, como os jogos populares (...)” (p. 13. Grifo nosso). as inúmeras outras possibilidades de jogarmos futebol, modificando as regras; o processo de esportivização que, a partir de um jogo popular, constituiu o futebol; a masculinização do futebol; os preconceitos raciais historicamente presentes nos times e torcidas; as relações de mercado e de trabalho no futebol; dentre outros. JOGOS E BRINCADEIRAS Os jogos e as brincadeiras são pensados de maneira complementar, mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como Conteúdo Estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade. No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva. As aulas de Educação Física podem contemplar variadas estratégias de jogo, sem a 178 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 subordinação de um sujeito a outros. É interessante reconhecer as formas particulares que os jogos e as brincadeiras tomam em distintos contextos históricos, de modo que cabe à escola valorizar pedagogicamente as culturas locais e regionais que identificam determinada sociedade. Nessa direção, pode-se trazer como exemplo o jogo de queimada ou caçador, fortemente presente no cotidiano escolar, que em sua organização delimita os papéis e os poderes concedidos aos jogadores, os quais mudam conforme a hierarquia assumida no jogo. Ou seja, o “capitão” ou “base” detém maior poder do que qualquer outro jogador, com autoridade de decidir sobre a “vida” e a “morte” dos demais jogadores. Via de regra, o jogador que assume este papel é o mais habilidoso, o mais forte e com maior liderança, já aqueles que são escolhidos para “morrer” no início do jogo, representam os jogadores mais frágeis e menos habilidosos, e que dificilmente serão os escolhidos como “base”. Vale lembrar que o brinquedo também faz parte desse universo, no entanto não se trata de um Conteúdo Estruturante da Educação Física, mas sim um objeto que pode servir de suporte para a brincadeira e para o jogo. Assim, as crianças e os jovens devem ter oportunidade de produzirem as suas formas de jogar e brincar, isto é, ter condições de produzirem suas próprias culturas, pois [...] o uso do tempo na infância varia de acordo com o momento histórico, as classes sociais e os sexos. Na nossa sociedade [...] ainda que por razões bem diferentes, independente das classes sociais a que pertençam, as crianças também não têm tempo e espaço para vivência da infância, como produtoras de uma “cultura infantil” (MARCELLINO, 2002, p. 118). Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstante, para que sejam relevantes, é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados, 179 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida a valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural. Os jogos também comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam adaptadas, conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar as possibilidades das ações humanas. Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de maneira que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como um conhecimento que constitui um acervo cultural, o qual os alunos devem ter acesso na escola (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem presentes desde sua invenção. [...] os brinquedos não foram em seus primórdios invenções de fabricantes especializados; eles nasceram, sobretudo nas oficinas de entalhadores em madeira, fundidores de estanho etc. [...] O estilo e a beleza das peças mais antigas explicam-se pela circunstância de que o brinquedo representava antigamente um processo secundário das diversas indústrias manufatureiras (BENJAMIN, 1984, p.67-68). A construção do brinquedo era repleta de significados tanto para o pai, que o construía com as sobras de materiais utilizados em seu trabalho artesanal, como para a criança, que brincava com ele. Entretanto, com o desenvolvimento da industrialização, os brinquedos passaram a ser fabricados em grande escala, perdendo sua singularidade, isto é, tornando-se cada vez mais estranhos aos sujeitos inseridos nesta lógica de mercantilização dos brinquedos. Assim, oportunizar aos alunos a construção de brinquedos, a partir de materiais alternativos, discutindo a problemática do meio ambiente por meio do (re)aproveitamento de sucatas e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras, pode dar outro significado a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os com vivências e práticas corporais. Dessa maneira, como Conteúdo Estruturante da disciplina de Educação Física, os jogos e brincadeiras compõem um conjunto de possibilidades que 180 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades. GINÁSTICA Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as diferentes formas de representação das ginásticas. Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões estéticos, a busca exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os modismos que atualmente se fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive na ginástica. Sob tal perspectiva, foram desenvolvidas técnicas visando à padronização dos movimentos, a aquisição de força física, privilegiando os aspectos motores e a vivência de coreografias e gestos normatizados. Nessa concepção, que não considera a singularidade e o potencial criativo dos alunos, os exercícios físicos privilegiam um bom desempenho de grupos musculares e o aprimoramento das funções orgânicas para a melhoria da performance atlética. Um exemplo é o método ginástico baseado em exercícios calistênicos. A eficiência do movimento seria alcançada com hierarquização do movimento, de exercícios mais simples para os mais complexos e pela ordem de comando para que todos os alunos realizem os mesmos movimentos. Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais circenses, a ginástica geral, até as esportivizadas: artística e rítmica. Contudo, sem negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a vivência e o aprendizado de outras formas de movimento. Como exemplo, além de ensinar os alunos a técnica do rolamento para frente e para traz, o professor pode construir com eles outras possibilidades de 181 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 realizar o rolamento, considerando as individualidades e limitações de cada aluno, fazendo relações com alguns animais, com movimentos do circo, relacionando com formas geométricas ou objetos, entre outras. Deve-se, ainda, oportunizar a participação de todos, por meio da criação espontânea de movimentos e coreografias, bem como a utilização de espaços para suas práticas, que podem ocorrer em locais livres como pátios, campos, bosques entre outros. Não há necessidade de material específico para realização das aulas, pois a prática pedagógica pode acontecer por meio de materiais alternativos e/ou de acordo com a realidade própria de cada escola. A presença da ginástica no programa se faz legítima na medida em que permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades ginásticas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais. No sentido da compreensão das relações sociais a ginástica promove a prática das ações em grupo onde, nas exercitações como “balançar juntos” ou “saltar com os companheiros”, concretiza-se a “co-educação”, entendida como forma de elaborar/praticar formas de ação comuns [...] (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 77). Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de maneira que os alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo. Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a interação, o conhecimento, a partilha de experiências e contribui para ampliar as possibilidades de significação e representação do movimento. LUTAS Da mesma forma que os demais Conteúdos Estruturantes, as lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das mais variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se valorizar conhecimentos que permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas foram ou são praticadas. 182 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Tanto as lutas ocidentais como as orientais surgiram de necessidades sociais, em um dado contexto histórico, influenciadas por fatores econômicos, políticos e culturais. Exemplo disso, conforme analisa Cordeiro Jr. (1999), no contexto histórico feudal japonês, marcado pela tirania dos latifúndios, a luta entre camponeses e samurais, e/ou entre estes, quando defendiam senhores de terra diferentes, envolvia golpes de morte. Os camponeses, que precisavam se defender de samurais armados com espadas, desenvolveram uma prática corporal coletiva – o jiu-jitsu. Em grupo, atacavam os samurais, imobilizando-os e desarmando- os, prendendo seus braços e/ou pernas para, rapidamente, derrubá-los e então aplicarlhes chaves, torções, etc. De fato, as lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão permeadas por esses aspectos. Ao se pensar em outra prática corporal genuinamente brasileira, a capoeira foi criada pelos escravos como forma de luta para se conquistar a liberdade. Não obstante, hoje ela é considerada um misto de dança, jogo, luta, arte e folclore (FALCÃO, 2003). Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal. De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído. O desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como, por exemplo: cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará. 183 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordadas de maneira reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e consciente, procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive. A partir desse conhecimento proporcionado na escola, o aluno pode, numa atitude autônoma, decidir pela sua prática ou não fora do ambiente escolar. Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos jogos de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em duplas, trios ou até mesmo em grupos. O objetivo é vencer o companheiro de maneira lúdica, impondo-se fisicamente ao outro. Além disso, deve haver o respeito às regras e, acima de tudo, à integridade física do colega durante a atividade. Os jogos de oposição podem aproximar os combatentes, mantendo contato direto (corpo a corpo) como o Judô, Luta Olímpica, Jiu-Jitsu, Sumo; podem manter o colega à distância, como o Karatê, Boxe, Muay Thay, Taekwondo; ou até mesmo ter um instrumento mediador, como a Esgrima. Além dos jogos de oposição, para se trabalhar com o conteúdo de lutas, os professores podem propor pesquisas, seminários, visitas às academias para os alunos conhecerem as diferentes manifestações corporais que fazem parte desse Conteúdo Estruturante. Assim, o que se pode concluir é que a Educação Física, juntamente com as demais disciplinas do currículo, deve, com seus próprios conteúdos, ampliar as referências dos estudantes no que diz respeito aos conhecimentos, em especial no campo da cultura corporal. Isso significa desenvolver, por meio das práticas corporais na escola, conceitos, categorias e explicações científicas reconhecendo a estrutura e a gênese da cultura corporal, bem como condições para construí-la a partir da escola. 184 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 DANÇA O professor, ao trabalhar com a dança no espaço escolar, deve tratá-la de maneira especial, considerando-a conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação do limites e das diferenças corporais. A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras. 1. Em situações que houver oportunidade de teorizar acerca da dança, o professor poderá aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre seus significados, criando situações em que a representação simbólica, peculiar a cada modalidade de dança, seja contemplada. A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo (SARAIVA, 2005). Alguns assuntos podem ser discutidos com os alunos, como o uso exacerbado da técnica, mostrando que a dança pode ser realizada por qualquer pessoa independentemente dos seus limites. A dança é uma forma de libertação do ser e promove a expressão de movimentos. Dançar (...) um dos maiores prazeres que o ser humano pode desfrutar. Uma ação que traz uma sensação de alegria, de poder, de euforia interna e, principalmente, de superação dos limites dos seus movimentos. Algumas pessoas não se importam com o passo correto ou errado e fazem do ato de dançar uma explosão de emoção e ritmo que comove quem assiste (BARRETO, 2004). A discussão pode ocorrer depois de experimentações de improvisação da dança, sobre a supervalorização da coreografia, fruto do esforço humano em 185 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 produzir meios rápidos e eficientes para a realização de determinadas ações, por meio da criação de técnicas, sejam elas mecânicas ou corporais, como é o caso das inúmeras coreografias de danças, cujo interesse central está no fazer ou na prática pela prática, sem qualquer reflexão sobre as mesmas. Não significa dizer que a coreografia é essencialmente prejudicial ou negativa. Um exemplo de dança onde ela está presente e que tem íntima relação com o folclore do nosso Estado é o fandango paranaense. Trata-se de um conjunto de danças, denominado “marcas”, acompanhado de violas, rabeca, adufo ou pandeiro, batidas de tamanco e versos cantados. Essa dança se manifesta, atualmente, no litoral paranaense, especialmente na região de Antonina, Morretes, Porto de Cima, ilha dos Valadares, ilha de Guaraqueçaba e Paranaguá. Dançado em pares dispostos em círculo, possui melodias variadas e os movimentos são compostos por tamanqueados, que exploram passos em forma de “8” ou de arco (PINTO, 2005). Outras danças que podem ser exploradas são àquelas que retratam a cultura afro-brasileira. Algumas são compostas por elementos provindos das manifestações que retomam toda a cultura milenar de aldeias e tribos africanas. Nessas culturas, a dança está presente, sobretudo no culto à espiritualidade, e faz incorporar os orixás invocados (FIAMONCINI e SARAIVA, 2003). Conforme tal concepção, os orixás têm comportamentos semelhantes aos dos seres humanos e geralmente estão associados a elementos da natureza, como a água, o ar, a terra e o fogo. O ritmo da dança tem uma batida forte, com uso de tambores, atabaques e outros instrumentos de percussão, podendo ser confeccionados com materiais alternativos para que sejam vivenciados os ritmos dessa cultura. Na prática, o professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos, vivências desses diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva crítica proposta pelas Diretrizes, seria problematizar a forma como essa manifestação 186 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de consumo do público jovem. Outro exemplo seria o professor propor a vivência de uma dança próxima ao cotidiano do aluno (exemplo: o funk), e depois realizar outra dança de acesso restrito a esse sujeito (exemplo: a dança de salão), a fim de discutir, com seus alunos, como se constituíram historicamente as duas danças, quais os seus significados, suas principais características, vertentes e influências que sofrem pela sociedade em geral. Dessa maneira, é importante que o professor reconheça que a dança se constitui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar, pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a cooperação, entre outros aspectos. Além disso, ela é de fundamental importância para refletirmos criticamente sobre a realidade que nos cerca, contrapondo-se ao senso comum. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nestas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da 187 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas Diretrizes, esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras. Já o professor do Ensino Médio, ao trabalhar com o mesmo Conteúdo Estruturante, pode inserir questões envolvendo as diversas dimensões sociais em jogos que requeiram maior capacidade de abstração por parte do aluno. Um jogo de representação, com imagens de revistas ou jornais, poderia ser proposto, considerando conhecimentos assimilados desde o Ensino Fundamental. A partir de então, é possível problematizar as relações de poder e os conflitos surgidos no decorrer de sua prática, como foram solucionados e as semelhanças deste jogo com outras esferas da sociedade. Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o 188 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final? Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada. Para melhor compreensão da metodologia proposta nestas Diretrizes, descreve-se outro exemplo, relacionado ao Conteúdo Estruturante lutas, e conteúdo básico capoeira. A capoeira é uma prática corporal da cultura afro-brasileira, cujos elementos são importantes para entender a história do Brasil. Pela capoeira, podemos pensar nossa história também sob o olhar dos afro-descendentes, fato pouco retratado na história tradicional. A partir desse conteúdo, pode-se lançar um olhar para outras temáticas diretamente envolvidas. O assunto a ser abordado é jogando capoeira. Como conteúdo específico, a capoeira pode também vir a ser excludente, caso não sejam respeitadas as limitações e possibilidades corporais, sociais e culturais de cada aluno. Nessa proposta de aula, o objetivo é que os alunos 189 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 compreendam como a capoeira, que outrora foi uma manifestação cultural e de libertação, tornou-se, em alguns casos, elitizada, competitiva, sem preocupação com a singularidade de cada participante. Outro importante objetivo com essa aula é a possibilidade de vivenciar a capoeira, sem a preocupação com a técnica como parâmetro único e exclusivo. Tão logo os objetivos estejam traçados, o professor buscará mapear o que os alunos já conhecem do tema. Dessa forma, uma interessante questão a ser proposta aos alunos é: como posso praticar a capoeira sem nunca ter frequentado uma academia, portanto, sem dominar a técnica? O professor questionará se a capoeira esportivizada é inclusiva ou excludente, se a capoeira como manifestação da cultura corporal pode ou não ser mercantilizada e de que maneira pode ser inserida na lógica de mercado. Fica mais evidente, então, a possibilidade de estabelecer relação entre o Conteúdo Estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam de ordem econômica, social ou cultural. Após ter lançado questões ou desafios, que suscitaram a provocação e a reflexão por parte dos alunos, o professor possibilitará ao educando o contato com o conhecimento sistematizado, historicamente construído. Assim, poderá começar a atividade solicitando aos alunos que se dividam em duplas. Em seguida, eles deverão decidir quem será a presa e quem será seu predador correspondente. Tomada a decisão, quem for a presa deverá fazer gestos que o identifiquem, para que o predador possa tentar encostar sua mão nas costas da presa. A brincadeira tem algumas regras, em que a presa e seu predador poderão se mover apenas executando um passo para trás ou para frente, um passo para o lado direito ou esquerdo. O principal objetivo desse primeiro momento é que os alunos ginguem sem se preocuparem com a correta execução do movimento. Num segundo momento, deve-se proporcionar o acesso ao conhecimento de alguns gestos técnicos que identificam as práticas da capoeira. Esses movimentos poderão ser demonstrados pelo próprio professor, por algum aluno que possua o conhecimento prévio da atividade ou até mesmo por um praticante 190 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 profissional de capoeira convidado pelo professor. Outro método possível é a utilização de recursos tecnológicos, como a exposição de vídeos na TV multimídia23, para oportunizar aos alunos o contato com alguns movimentos da capoeira. A TV Multimídia é um televisor de 29 polegadas, com entradas para VHS, DVD, cartão de memória e pen drive e saídas para caixas de som e projetor multimídia. Deve-se reconstruir, com os educandos, os movimentos da capoeira, com a representação da presa e do predador, sob o enfoque do respeito pelas possibilidades físicas de cada um, o que significa que qualquer aluno pode praticar capoeira, sem necessidade de conhecimento prévio, ou de ter participado de algum grupo. Para avaliar a apreensão dos conhecimentos por parte dos alunos, o professor poderá propor a formação de uma roda, onde todos possam jogar capoeira. Tal momento é imprescindível, pois constitui o reconhecimento da capacidade de síntese e recriação dos alunos. Para contribuir ainda mais com a aula, sugere-se que sejam usados instrumentos que identifiquem musicalmente a capoeira, tais como: berimbau, caxixi e pandeiro. Caso não haja os originais, eles podem ser construídos com materiais alternativos, de modo que um utensílio pode virar um pandeiro; ou um cano, arame e o fundo de uma garrafa plástica podem virar um berimbau. Os mais variados espaços escolares podem servir para a realização dessa aula. O professor também poderá contextualizar a aula de capoeira sob o enfoque do processo de marginalização e exclusão dos povos afro-descendentes, nos tempos da escravatura. Os alunos podem criar jogos para representar os papéis de capitão-do-mato e escravo, de modo que interpretem as contradições e injustiças que havia e, também, a superação delas com a proposta de outras brincadeiras. Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que 191 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. AVALIAÇÃO Falar de avaliação em Educação Física significa reconhecer a insuficiência das discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito desta disciplina curricular no Brasil (COLETIVO DE AUTORES, 1992). No entanto, mesmo diante dessa realidade, é necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência com o par dialético objetivos-avaliação. Isto é, pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os objetivos inicialmente definidos. Diante das discussões desenvolvidas nestas Diretrizes, é necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente. Tradicionalmente, a avaliação em Educação Física tem priorizado os aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, em gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas, visando principalmente à seleção e à classificação dos alunos. 192 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Os professores, historicamente, praticam a verificação e não a avaliação, sobretudo porque a aferição da aprendizagem escolar tem sido feita, na maioria das vezes, para classificar os alunos em aprovados e reprovados. Chega-se à conclusão de que, mesmo havendo ocasiões em que se deem oportunidades para os alunos se recuperarem, a preocupação recai em rever os conteúdos programáticos para recuperar a nota (LUCKESI, 1995). A Educação Física, a partir da referência positivista e da esportivização, procurou distinguir os melhores, mais habilidosos, daqueles piores, que não apresentavam a habilidade esperada, tudo isso considerando o entendimento do professor sobre o que seria certo ou errado. Essa concepção chegou ao ápice quando alguns professores de Educação Física se apropriaram de testes padronizados para selecionar estudantes das escolas públicas para comporem um grupo de “atletas”. Nessa perspectiva, a avaliação era, e por muitas vezes continua a ser, aplicada como verificação físico-motora do rendimento dos alunos-atletas. Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação começou a ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e ao aprofundamento, buscando novas formas de compreensão dos seus significados no contexto escolar. É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então desenvolvidas nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse processo. É preciso questionarmos . 193 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto políticopedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: • Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios. Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. 194 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998). Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico24, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas. Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos alunos. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica. 195 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Psicomotricidade: práticas para sala de aula. Geraldo Peçanha de Almeida e Marcelo Hagebock Guimarães-Curitiba:Ed. ProInfantil, 2008. RABELO, Vitoria. Jogos Infantis na Escola Moderna, ed. Italiana LTDA, Belorizonte. RABELO, Vitoria. Jogos de Salão. Ed. Italiana LTDA, Belorizonte. MÁRIO, Sérgio Chazín. Jogos Contos e Poesias, Como Educar Brincando. Ed. Italiana LTDA, Belorizonte. DCE de Educação Física, 2008 1.4. Disciplina de Filosofia APRESENTAÇÃO O texto das Orientações Curriculares apresenta algumas reflexões quanto ao surgimento e desenvolvimento da Filosofia. Os temas trabalhados na valorização filosófica abordam problemas da vida atual, com significado histórico e social, no qual os alunos enfatizam os problemas trazendo-os para o ambiente escolar, onde o mundo oferece diversos caminhos e cabe a “ele” escolher o modo de vida de sua contextualização, auxiliando o comprometimento e a autonomia do pensamento crítico. A contextualização do professor faz com que o aluno desenvolva um raciocínio lógico e crítico, capaz de perceber as diferentes formas de pensamento e 196 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ideias do conhecimento, construindo um perfil de aluno preparado para viver sua vida pessoal e profissional. A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de filosofia e o filosofar com atividade indissociáveis que dão vida ao Ensino de Filosofia. OBJETIVOS - Conhecer e compreender os conteúdos de forma crítica e construtiva, tendo como referência a contribuição da disciplina. O processo de escolarização ao longo de toda a educação básica. - Refletir sobre a Filosofia e o Filosofar. - Desenvolver estilo próprio de pensamento - Formar conceitos na disciplina de Filosofia Argumentar com clareza de idéias e a busca da superação do caráter fragmentário do conhecimento. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES As Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia por meio dos seguintes conteúdos estruturantes: • Mito e Filosofia; • Teoria do Conhecimento; • Ética; • Filosofia Política; • Filosofia da Ciência; • Estética. Tais conteúdos estruturantes estimulam o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações 197 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes. MITO E FILOSOFIA O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos. 198 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 TEORIA DO CONHECIMENTO Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como: • Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro? • Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o • Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou objeto? se restringe ao sujeito que conhece? • Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento? ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247). A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores 199 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas. No Ensino Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os espaços privados e públicos. FILOSOFIA POLÍTICA A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização 200 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 dos direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes da filosofia política. No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância. No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnicocientífica. A Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção. 201 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam. ESTÉTICA A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos. 202 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS COMPLEMENTARES DOS CURSOS TÉCNICOS – INTEGRADOS Conteúdo Estruturante Tipos de conhecimentos Conteúdo Básico Conteúdo Específico Conhecimento Popular ou Vulgar Conhecimento Científico Conhecimento Teológico ou Religioso Conhecimento Filosófico Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos (ABNT) Normas e medidas Elementos Pré-textuais Elementos Textuais Elementos Pós-textuais Leitura Scanning O que significa analisar um texto O que é ler Skimming Como fazer a análise de um texto Etapas do ato de ler De estudo O sujeito da leitura Crítica Considerações para o ato da leitura Como escolher um livro para ler Análise de um texto Pesquisa Características gerais Pesquisa bibliográfica Alguns tipos de pesquisa Pesquisa Documental Pesquisa Experimental Pesquisa de Campo Etapas da Pesquisa Etapa decisória Etapa construtiva Etapa Redacional 203 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 OBSERVAÇÃO Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ao currículo do ensino médio. METODOLOGIA O trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos se dará em quatro momentos: a mobilização para a aprendizagem, a problematização, a investigação, e a criação de conceitos. Pode-se começar com a exibição de filmes, leitura, audição de música para a mobibilização da aprendizagem. Para a problematização: discussão, questionamentos, identificação de problemas, e investigação para possibilitar a pesquisa, a experiência filosófica, diálogos, reflexão e elaboração de textos. É imprescindível o debate filosófico, para se chegar à elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e função de subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, pois o que deve ser considerado é a capacidade do aluno em argumentar e criar conceitos. 204 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo. Os pressupostos avaliativos são: • o aluno criou, recriou e trabalhou o conceito dado. • qual o discurso que o aluno tinha antes. • que discurso o aluno apresentou após o estudo sob uma visão filosófica. REFERÊNCIAS NEVES, Paulo. Tradução Filosóficas. SP. Ed. Martins Fontes, 2000. CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. Ed. Ática. REAL, E, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica SP: Paulus, 2003 GALLO, S. KOWAN, W.O (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis. Ed. Vozes, 2000. GALLO, S. (Coord) Ética e cidadania. Caminhos da Filosofia. 13ª ed. Campinas. Ed. Papirus 2005. WONSOVICZ, Sílvio. Aprendendo a viver juntos: investigando sobre ética.9ª ed, Florianópolis, SC: Sophos, 2005. THOMAL, Alberto. O desafio de Pensar sobre o Pensar: Investigando sobre Teoria do Conhecimento. 9º ed., Florianópolis, SC: Sophos, 2005. DCE de Filosofia. 205 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.5. Disciplina de Física APRESENTAÇÃO O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao professor, ensinar a perguntar. Essa é uma questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano, que o ensino da Física deva enfatizar fenômenos físicos com redução da ênfase na formulação Matemática, sem perder a consistência teórica, vendo a importância da compreensão da evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea. Qualificando temas da física moderna, lembrando que a física é uma ciência em processo de construção. A física tem como objetivo de estudo o universo, em toda sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo microscópico das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias. Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e transformar a física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias espontâneas e o conhecimento científico. Tendo como referência a Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 da História e Cultura Afro-brasileira e Africana será introduzida nos conteúdos através de textos expositivos. 206 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes Movimento Conteúdos Básicos Momentun, inércia conservação momentum e Conteúdos Específicos a Espaço, tempo e massa; do velocidade; inércia de rotação e translação; 1ª Lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais; vetores; etc; unidades. Variação da quantidade de Impulso; força; força movimento = Impulso e a resultante, a 2ª Lei de 2ª Lei de Newton Newton e a Fórmula de Euler para força (F=ma); massa inercial, aceleração, movimentos acelerados e retardados; etc; unidades; vetores. Gravidade/ Forças Campo 3ª Lei de Newton condições de equilíbrio de Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei da Gravitação Universal; força da gravidade: peso; massa gravitacional e inercial; etc; unidades; vetores. e Centro de gravidade; sistema massa mola (Lei de Hooke); centro de gravidade; força resultante; massa inercial; unidades; etc; vetores Energia e o Princípio da Energia cinética e Conservação da Energia potencial; a conservação da energia mecânica; transformação de energia e trabalho; massa, energia e quantização da energia, diferentes formas de energia, por exemplo: energia nuclear; etc; unidades. Fluídos Massa específica densidade; pressão volume; Princípio e e de 207 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Arquimedes e o empuxo, pressão hidrostática e a atmosférica; lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos comunicantes e o Princípio de Pascal; Tensão superficial; capilaridade; viscosidade; etc; unidades. Oscilações Termodinâmica Ondas mecânicas (acústica); sistema massamola, pêndulo; ressonância; refração e reflexão; interferência; ondas estacionárias; efeito doopler; etc; unidades. Lei zero da Termodinâmica Teoria cinética dos gases; leis dos gases ideais; calor e temperatura; propriedades térmicas; instrumentos de medida de temperatura – o termômetro e as escalas termométricas; equilíbrio térmico; etc; unidades. Propriedades térmicas e Conditividade térmica; dilatação dos materiais coeficiente de dilatação; dilatação térmica em sólidos, líquidos e gases; etc; unidades. 1ª Lei da Termodinâmica Capacidade calorífica e calor específico de substâncias nos estados: sólido, líquido e gasoso, mudança de fase; calor latente, calor sensível e o calor como energia; energia interna de um gás ideal; conservação de energia, variação da energia e o trabalho sobre um gás; etc; unidades. 208 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2ª Lei da Termodinâmica Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema, trabalho; potência e rendimento; o ciclo de Carnot; etc; unidades. Entropia e a 3ª Lei da Processos revesíveis e Termodinâmica irreversíveis; a energia como uma constante do universo e a entropia; etc; unidades. Eletromagnetismo Carga elétrica Condutividade elétrica; carga elétrica; quantização da carga elétrica; processos de eletrização; unidades Campo eletromagnético Campo e o campo eletromagnético; indução eletromagnética, transformadores; etc; vetores; unidades. Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – Força de Lorentz; vetores; etc; unidades. Equações de Maxwell Lei de Gauss (convergência e divergência das linhas de campo) – Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a conservação da energia; Lei de Ampére; a indução eletromagnética e o gerador; etc; vetores; unidades. Energia e o Princípio da Lei de Lenz e a conservação de energia conservação da energia; transformação de energia, geradores e motores; trabalho e potencial elétrico; a energia potencial elétrica, energia nuclear: fissão e fusão 209 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 nuclear; etc. Unidades. Elementos de um circuito A variação da carga elétrico elétrica no tempo – corrente elétrica; fontes de energia; geradores, motores, resistores, capacitores; etc; unidades. Luz Fenômenos luminosos: refração e reflexão, interferência e difração; efeito fotoelétrico; efeito Compton; dualidade ondapartícula (De Broglie), espalhamento; etc; unidades. METODOLOGIA Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a produção científica não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível pelo senso comum, mas uma construção racional, uma aproximação daquilo que se entende ser o comportamento da natureza. Assim, ● O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico; ● A experimentação, no ensino de Fisica, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar; ● Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um pré-requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se 210 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático. Ao levar em conta o conhecimento prévio dos estudantes, o professor deve considerar que a ciência atual rompe com o imediato, o perceptível, o que pode ser tocado e que, para adentrar ao munda da ciência, é preciso um processo de enculturação no qual o estudante apropria-se das teorias científicas. A aprendizagem somente é possível através da interação com o professor, detentor do conhecimento físico. Nestas diretrizes, recoloca-se o professor no centro do trabalho pedagógico como o sujeito indispensável nesse processo. RECURSOS DIDÁTICOS Utilizar os recursos áudio visual (TV, DVD) textos, laboratório de Física e experiências. AVALIAÇÃO Do ponto de vista clássico, o conceito de movimento implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de velocidade. Espera-se que o estudante formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e; a visão de mundo dela decorrente. E, que compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e, outros princípios (entre eles o da incerteza). Assim, do ponto de vista relativistico e quântico espera-se que o estudante perceba a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito que é caro à mecânica clássica que é o de trajetória. Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele: 211 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica ligada a concepção de força entendendo-a, do ponto de vista clássico, como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e, o momentum como uma medida dessa resistência (translação); ● da mesma forma, o conceito de momento da inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e, a distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que o estudante perceba que a diminuição do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro, e vice-versa; ● associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e, à concepção de massa e inércia; ● entenda as medidas das grandezas envolvidas (velocidade, quantidade de movimentos, etc.) como dependentes do referencial e, de natureza vetorial; ● perceba em seu cotidiano movimentos simples que acontecem devido a conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; ● extrapole a conservação da quantidade de movimento para os movimentos rotacionais; ● perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os translacionais (por exemplo, uma bicicleta em movimento), como os rotacionais (por exemplo, o giro de uma bailarina); ● perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo; ● adquira a noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de Newton, e as noções de equilíbrio estável e instável. 212 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Espera-se que o estudante reconheça e represente as forças da ação e reação nas mais diferentes situações. ● Associe a gravitação com as leis de Kepler; ● identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial; ● compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano (as dualidades: massa inercial/massa gravitacional, o espaço e o tempo no contexto newtoniano/ o espaço-tempo na relatividade. ● Conceba energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional; ● perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação de energia; ● compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física potência. ● Identifique algumas propriedades físicas inerentes aos materiais como a massa específica, a viscosidade e a tensão superficial, associando-as com as interações elétricas; ● formule o conceito de pressão de um fluido e extrapole o conceito a outras aplicações físicas; ● entenda a densidade como uma medida relativa em relação a massa específica da água; ● compreenda as relações entre volume, peso e empuxo e, entre densidade e empuxo; ● conheça o modelo clássico de onda, seus limites e possibilidades, percebendo as grandezas físicas identificadoras dos processo ondulatórios, ou seja, a velocidade, a frequência e o comprimento da onda; 213 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● associe a produção de pulsos de onda a alguma forma de transferência ou transformação de energia, da fonte produtora para o meio de propagação da onda; ● associe os fenômenos da refração, reflexão, difração e interferência ao movimento ondulatório; ● compreenda fenômenos típicos ondulatórios como: efeito Doppler, ressonância e superposição de ondas; ● identifique uma onda mecânica presente no cotidiano, por exemplo, o som, explicando o seu comportamento; ● perceba em alguns fenômenos luminosos características ondulatórios, compreendendo esses fenômenos a partir da interação da luz com a matéria, o que envolve o estudo do eletromagnetismo; ● entre conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria. Tem-se como expectativa que o estudante visualize o quadro teórico da termodinâmica composto por ideias expressas nas suas leis e conceitos que são fundamentais para o seu entendimento: temperatura, calor e entropia. Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele: ● entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema; ● construído compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e, fundamental para o desenvolvimento das ideias em termodinâmica; ● diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica; 214 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● entenda o processo de construção das escalas termométricas, associando essas escalas às propriedades térmicas do material utilizado na sua construção; ● compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de Energia, a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua importância para que se estabelecesse uma Revolução Industrial, a partir do entendimento do calor como forma de energia; ● associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor. Neste processo de transferência de calor, conceber os conceitos de capacidade calorífica e calor específico como propriedade de um material. Da mesma forma, o conceito de calor latente; ● identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e, b) os irreversíveis, que vem acompanhada de uma degradação de energia, a qual é enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo da entropia; ● compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e, probabilidade. Espera-se que o estudante aproprie-se da teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis e conceitos que a fundamentam. Nesse sentido é fundamental a apreensão da carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão, de alguma forma, ligados a alguma propriedade da carga. Interessa sobretudo a percepção pelo estudante da propriedade apresentada pela carga (o campo), conforme o fenômeno eletromagnético em estudo. A carga tanto cria quando sente o campo de outra carga, mas o campo de uma carga não se altere na presença de outra carga. Assim, a ideia de campo deve ser apreendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o estudante entenda esse conceito, uma entidade teórica criado para o 215 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 eletromagnetismo, como basilar para a teoria, devendo ser compreendido como o ente mediador da interação entre cargas. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele: ● compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos; ● entenda o campo como uma entidade física dotado de energia; ● apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais; ● associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica; ● conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e a condutividade; REFERÊNCIAS: BRENNAN, Richard P. Gigantes da Física: uma história da física moderna através de 8 biografias, Rio de Janeiro. Ed. ZAHAR, 2003. SAMPAIO, José Luiz. Física, vol único 2° ed. São Paulo, 2005. ed. Atual. TIPLER, Paul Allen, Física Moderna. Paul A.Tipler, Ralph A. Llewellyn, tradução Ronaldo Sérgio de Biasi- Rio de janeiro. Ed. LTC, 2006. DCE'S 216 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.6. Disciplina de Geografia APRESENTAÇÃO A disciplina de Geografia baseia-se numa Geografia que compreende o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana. Uma disciplina que enfatiza a dimensão econômica da produção do espaço geográfico, com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das questões relativas à urbanização e ao meio ambiente. O conteúdo da Geografia é o mundo, o espaço e sua dinâmica. O caminho do geógrafo é que tem que ser representado e, as alternativas para isso são múltiplas. O ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento da realidade pelo aluno, aponta a possibilidade de tornar a geografia um ensino que leve à cidadania. A abordagem teórico crítica proposta para o ensino de Geografia, baseiase numa Geografia que compreenda o espaço geográfico como o social, produzido e reproduzido pela sociedade humana. A partir do pressuposto da Geografia Crítica, propõem uma análise social, política e econômica sobre o espaço geográfico. As teorias críticas da Geografia procuram entender a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelecem com a natureza para a produção do espaço geográfico. Os conceitos fundamentais de Geografia são trabalhados com o intuito de permitir a compreensão integrada da realidade, articulando-se, no conjunto, as relações sociedade-natureza de forma a superar essa tradicional dicotomia. Além disso, favorece a construção da cidadania na medida em que trabalha valores e possibilita vivências, além de estar isenta de preconceitos. Respeita as diversidades, não se notando discriminação quanto a condições socioeconômicas, étnicas ou mesmo regional. Em seu conjunto, volta-se à formação 217 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 do caráter do aluno, favorecendo o convívio social, o respeito, a tolerância e a liberdade. OBJETIVOS GERAIS Espera-se que os alunos: ● Tenham noções básicas sobre as relações socio-espaciais nas diferentes escalas geográficas (do local ao global, continentais e regionais); ● Tenham condições de aplicar seus conhecimentos na interpretação e crítica de espaços próximos e distantes, conhecidos empiricamente ou não; ● Problematizem as relações sociedade/natureza e as relações espaciais-temporais a partir do espaço geográfico mundial; ● Tenham condições de articular a discussão em outras escalas de regionalização do espaço geográfico até chegar à formação dos atuais blocos regionais (econômicos e políticos) envolvendo aspectos sobre o Brasil e o Paraná; ● Abordem a cultura, a história afro-brasileira e indígena e a educação ambiental; ● Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial; ● Entenda a importância das ações protecionistas da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial. 218 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS CONTEÚDO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPECÍFICO Dimensão econômica do espaço geográfico: - A produção agrícola no período colonial – distribuição espacial e ocupação do território. - Agropecuária e a ocupação territorial no século XX: trabalhadores rurais e as relações de trabalho, espécies cultivadas (produção e destino), mecanização do campo, uso de tecnologias. - Modernização da agricultura e a transformação do espaço rural. A formação do território brasileiro Dimensão cultural e demográfica: • Modernização da agricultura contribuindo para o deslocamento da população e o processo de metropolização. Dimensão socioambiental do espaço geográfico: - Problemas urbanos: saneamento básico, moradia, desigualdades sociais ocupação de áreas de risco. - Modernização da agricultura e alterações provocadas no ambiente. Dimensão política do espaço geográfico: • CONTEÚDO ESPECÍFICO Modernização da agricultura e a estrutura fundiária gerando os movimentos sociais no campo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica do espaço geográfico: - A circulação de mercadorias no território (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos). - As fontes de energia e a produção econômica. - O turismo como atividade econômica nas diferentes paisagens brasileiras. Dimensão cultural e demográfica: 219 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A formação do território brasileiro A desagregação cultural (aculturação) e social dos povos indígenas. Dimensão socioambiental do espaço geográfico: - Os diferentes climas e as atividades agropecuárias. - As formas de relevo e a agricultura: mecanização e o emprego de novas técnicas agrícolas. - A formação de áreas de proteção ambiental: parques e reservas ambientais. Dimensão política do espaço geográfico: Importância estratégica da água, recursos minerais e bioenergia e suas relações com o aquecimento global. Aspectos Físicos Localização-GeologiaHidrografia- Vegetação Conteúdo Específico do Paraná Recursos Minerais- Aspectos Demográficos e Econômicos PovoamentoMigrantesPopulaçãoIndustrialização. Relevo- Economia- OBSERVAÇÃO Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ao currículo do ensino médio. 220 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A disciplina de Geografia abre possibilidades de aprofundar os conhecimentos geográficos, referentes ao processo de constituição e organização do espaço. Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de uma linguagem simples, para que haja a aproximação do saber cientifico com o do cotidiano vivenciado pelo aluno. Além disso, os alunos serão instigados a perceberem o reconhecimento do seu espaço geográfico no contexto global. A partir de discussões feitas aos alunos, mediadas pelo professor, será efetivado um trabalho de conscientização. Para motivar a participação dos alunos, os conteúdos serão problematizados, usando-se, além de charges, desenhos, cartuns, manchetes de jornais e figuras, atividades para uma reflexão sobre os temas abordados. RECURSOS DIDÁTICOS Para desenvolver os conteúdos propostos serão utilizados os recursos didáticos abaixo relacionados: jornais e revistas; jogos; livros didáticos; mapas, globos, atlas; retroprojetor e transparências; vídeos; atividades mimeografadas e xerocadas aulas de campo. mídia televisiva 221 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 computador AVALIAÇÃO A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo professor, a avaliação deverá ser continua, para perceber os avanços dos alunos no processo de apropriação do conhecimento. O professor deverá estar atento às atividades propostas aos alunos, avaliando-os no processo em busca a superação das dificuldades. Tendo como critérios de avaliação: 1. Levantamento de dados em diversos sites referentes ao assunto em foco; 2. Percepção dos problemas socioeconômicos, culturais, ambientais num contexto mundial; 3. Elaboração de relatórios para registros das informações coletadas; 4. Apresentação em forma de palestras para a comunidade em geral sobre o assunto estudado. Como instrumentos, ou seja, meios para avaliação serão utilizados os seguintes: • pesquisa na internet e livros; • estudo das informações televisivas (jornais e documentários); • análise e interpretações de textos, etc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAS, Melhem. Geografia – Noções Básicas. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - Geografia LUCCI, E. A. & BRANCO, A. L. Geografia: Homem e Espaço. MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. DCE's CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 222 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.7. Disciplina de História APRESENTAÇÃO A disciplina de História propõe trabalhar com uma concepção que considere as experiências dos diversos grupos, e que seja capaz de dialogar com diferentes culturas, procurando construir e reconstruir com o educando um saber que tenha sentido no contexto de suas experiências e de seu grupo social. A fim de atender a proposta de organização curricular deste documento, os conteúdos estruturantes (relações de trabalho, relações de poder e relações culturais) apontam para o estudo das ações e relações humanas que constituem o processo histórico dinâmico, assim, as dimensões da vida humana podem constituir enfoques historiográficos. É importante ressaltar que tais dimensões visam à busca de grandes sínteses. O aluno não pode ficar a mercê de compreender a História através de recortes com sentido fechado em sim, onde os conteúdos não sejam tomados de forma isolada. Em síntese, os conteúdos estruturantes aqui apresentados em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações, em concordância com os fundamentos teóricos-metodológicos da disciplina, propostos nesta Proposta Pedagógica Curricular. Os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio são relações de trabalho, relações de poder e relações culturais, que organizam a investigação do conhecimento histórico e dão sequência às dimensões política, econômico-social e cultural, trabalhadas no Ensino Fundamental. A disciplina de História no Ensino Médio se ocupa em trabalhar recortes específicos e mais aprofundados dos conteúdos estruturantes, os quais estão interligados com o objetivo de uma melhor compreensão das ações humanas. Por meio desses conteúdos estruturantes, o professor deve discorrer acerca de 223 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 problemas contemporâneos, bem como daqueles que representam demandas sociais estabelecidas em lei. A interação professor aluno é fundamental no trabalho do conhecimento histórico, demonstrando que é possível repensar e transformar o ensino dessa disciplina de tal forma que os trabalhos realizados possam levar o educando a entender esse mundo, e, que nele se insira de forma crítica desenvolvendo e utilizando todo seu potencial. O trabalho pedagógico ganha importância através de diversas atividades: ensino e pesquisa, aprendizagem e pesquisa, relatos de acontecimentos, filmes, fotos, cartas, visitas a monumentos, entrevistas, trabalho com texto, com a finalidade de instigar nossos alunos a perceber e valorizar o espaço em que estão inseridos. O ensino de História deve ter como ponto de partida a problematização da realidade do aluno, do seu presente, através de um processo de reflexão, que parta do senso comum, visando o momento histórico. Enfim, o ensino de História destina-se a atender os conteúdos fundamentais a serem trabalhados no ensino fundamental e no ensino médio, tendo como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como o sentido que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. OBJETIVOS GERAIS - Propiciar a formação de cidadãos preparados para a exigências científico-tecnológicas da sociedade contemporânea, para adaptá-los às constantes mudanças sociais. - Levar o aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações sociedade e trabalho, poder e cultura para que busquem fontes de explicações no passado interligando nos dias atuais. 224 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - Recuperar ações dos diversos tempos, procurando entender o processo histórico, seus desafios e conflitos que colaboram para o homem em cada tempo e lugar. Portanto para que estes objetivos sejam alcançados teremos como referência os conteúdos estruturantes propostos nas diretrizes curriculares bem como: relações de trabalho, poder e cultural. CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO - 1ª série CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS(TEMAS ESTRUTURANTES HISTÓRICOS) ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA DOS TEMAS HISTÓRICOS AVALIAÇÃO Relações de Trabalho Escravo, trabalho Servil, Assalariado Relações de poder e Trabalho Livre Relações culturais - O conceito de trabalho – livre e explorado - O mundo de trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil(tecnocráticas, greco-romanas, medievais e africanas) - Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado. - O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu danças, permanências, Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos mundos do trabalho que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaçotemporalmente, 225 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas. - As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos. Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais Urbanização e Industrialização - As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade grecoromanas, da Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas. - Urbanização e industrialização no Brasil, Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais. - Urbanização e Industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo. simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados ao verifiquem e conteúdos confrontem os estruturantes. vestígios dos Metodologicamente eventos que o confronto de produziram esse interpretações processo histórico, historiográficas e constituído pelas documentos relações de poder, históricos permitem de trabalho e de aos estudantes cultura. formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação da urbanização e da industrialização que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem 226 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 danças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos espaçodevem estar temporalmente, articulados ao verifiquem e conteúdos confrontem os - A arquitetura das estruturantes. vestígios dos cidades brasileiras Metodologicamente eventos que em diferentes o confronto de produziram esse épocas e espaços. interpretações processo histórico, historiográficas e constituído pelas documentos relações de poder, históricos permitem de trabalho e de aos estudantes cultura. formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. - 2ª série CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS(TEMAS ESTRUTURANTES HISTÓRICOS) Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais O Estado e as relações de poder Os Estados teocráticos. - Os Estados na Antiguidade Clássica - O Estado e a Igreja medievais - A formação dos Estados Nacionais. - As metrópoles europeias, as relações de poder ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA DOS TEMAS HISTÓRICOS AVALIAÇÃO Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação do Estado e suas relações de 227 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais sobre as colônias e a expansão do capitalismo. - O Paraná no contexto da sua emancipação. - O Estado e as doutrinas sociais(anarquismo, socialismo, positivismo) - O nacionalismo nos Estados ocidentais. - O populismo e as ditaduras na América Latina. Os sistemas capitalista e socialista. Estados da América Latina e o neoliberalismo gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu danças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados ao conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. poder que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaçotemporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura. Cultura e religiosidade - A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo, os mitos e a arte grecoromanos e a Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a 228 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo. Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa Renascentista - Reforma e ContraReforma seus desdobramentos culturais. - O modernismo brasileiro. - Cultura e ideologia no governo Vargas. Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira. As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas. - As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia dos Reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo. diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu danças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados ao conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. formação dos movimentos culturais e religiosos que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaçotemporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura. 229 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - 3ª série CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS(TEMAS ESTRUTURANTES HISTÓRICOS) Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais Os sujeitos, as revoltas e as guerras - Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos. - Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma. - Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesões, mulheres, hereges e doentes. - Relações de resistência na sociedade ocidental moderna. - As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa. - Os quilombos e comunidades quilombola no território brasileiro. - As revoltas sociais ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA DOS TEMAS HISTÓRICOS Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu danças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados ao conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e AVALIAÇÃO Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam as ações dos sujeitos a partir das revoltas e revoluções que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaçotemporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura. 230 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 na América portuguesa. Relações de Movimentos trabalho sociais, políticos e Relações de poder culturais e as Relações culturais guerras e revoluções - As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA. - Movimentos sociais no mundo do trabalho nos século XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo. - A América portuguesa e as revoltas pela independência. As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano. - As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria. - As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina. - Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina. documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local do Brasil, da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades( mu danças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados ao conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos movimentos sociais, guerras e revoluções contemporâneas que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaçotemporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas 231 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - Os Estados africanos e as guerras étnicas. interpretações - A luta pela terra e historiográficas e a organização de documentos movimentos pela históricos permitem relações de poder, conquista do direito aos estudantes de trabalho e de a terra na América formularem ideias cultura. Latina. históricas próprias e - A mulher e suas expressá-las por conquistas de meio de narrativas direitos nas históricas. sociedades contemporâneas. REFERÊNCIAS VILLA, Marco Antonio, Joaci Pereira Furtado – História do Brasil, Das comunidades primitivas à corte joanina no Rio de Janeiro – Ed. Moderna, 1997 – Vols. 1 e 2 VICENTINO, Cláudio – História, Memória viva – Ed. Scipone, 1998 – Vols. 3 e 4 SCHMIDI, Mario Furley, Nova História Crítica: ensino médio: vol. Único. 1ª ed. São Paulo. Nova Geração, 2005. PEDRO, Antonio, História do mundo ocidental: ensino médio: vol/ São Paulo, Ed. FTD, 2005. LE GOFF, Jacques, História e Memória, tradução Bernardo Leitão-5ª ed. Campinas. São Paulo ed. Unicamp, 2003. FIGUEIRA, Divalte Garcia, História: vol. Único São Paulo. Ed. Àtica, 2005. DCE's. CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 232 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.8. Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês APRESENTAÇÃO O ensino da Língua Inglesa no Brasil, remete ao início do século XIX, quando D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês, com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e referência curricular para outras instituições escolares por quase um século. O currículo do Colégio se inspirava nos moldes franceses e, em seu programa, constavam sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão, cadeira esta criada no ano de 1840. O modelo de ensino de línguas instituído por esse Colégio se manteve até 1929. A partir de meados da década de 1910 até a década seguinte, o ideal do nacionalismo passava a ter uma ampla abrangência envolvendo pessoas e instituições de natureza e posições ideológicas diversas. Em 1920, a reforma educacional de São Paulo foi exemplo dessa preocupação nacionalista, onde entre outras coisas, proibia o ensino de Língua Estrangeira para crianças menores de dez anos, que ainda não dominassem corretamente o português. Essa onda nacionalista estendeu-se durante o primeiro governo de Getúlio Vargas e foi intensificada a partir do golpe de Estado, em 1937. Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou, e com isso intensificou-se a necessidade de aprender inglês, com isso o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo. No entanto, durante o Regime Militar, o governo desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, com o argumento de que a escola não deveria se prestar a ser porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural estrangeira. Em 1976, a disciplina tornou a ser novamente obrigatória, mas somente no segundo grau, no entanto não perdeu o 233 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 caráter de recomendação para o primeiro grau, desde que a escola tivesse condições de oferecê-la. Em meados de 1980, com a redemocratização do país, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense, tal oferta tem sido preservada pela SEED há mais de vinte anos. METODOLOGIA O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado par um propósito maior de educação, é fundamental que os professores reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam. Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica. Com isso, pode se afirmar que toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca. 234 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Em outras palavras, a Língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. CONTEÚDO CONTEÚDO ESTRUTURANTE ● Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais. ● O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define- se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. ● Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O uso da língua efetua-se em forma de enunciados, uma vez que o discurso também só existe na forma de enunciados (RODRIGUES, 2005). O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve. A localização geográfica, temporal, social, etária também são elementos essenciais na constituição dos discursos. 235 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Consequentemente, o professor criará oportunidades para que ● os alunos percebam a interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder. É preciso que os níveis de organização linguística – fonético-fonológico, léxico-semântico e de sintaxe – sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal. ● Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfa interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno, condições de construir sentidos para textos. ● Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de elementos linguístico-discursivos, tais como: unidades linguísticas que se configuram como as unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero; composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992). No ato da seleção de textos, o docente precisa se preocupar com a qualidade do conteúdo dos textos escolhidos no que se refere às informações, e verificar se estes instigam o aluno à pesquisa e à discussão. As características do gênero a que o texto pertence serão evidenciadas no desenvolvimento do trabalhado pedagógico. Os elementos linguísticodiscursivos, neles presentes, serão analisados na medida em que colaborem para a compreensão dos mesmos. É importante, ainda, trabalhar com diversos gêneros discursivos – apresentando, também, diferentes graus de complexidade da estrutura linguística. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA Estas Diretrizes propõem redirecionar o ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. O trabalho com a Língua 236 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130) esclarece que [...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina com a exploração das atividades discursivas. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem historicamente a partir de novas situações de interação verbal, por isso é importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística, literária, informativa, etc. É necessário que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos. 237 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca. Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados. O trabalho com a leitura deve ir além daquela superficial, linear. Será nãolinear quando o aspecto sobre o qual incide a questão não se localiza apenas na materialidade do texto. A não linearidade permite o estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que possibilita a reconstrução da argumentação. Os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem com pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que. O conhecimento linguístico é condição necessária para se chegar à compreensão do texto, porém não é suficiente, considerando que o leitor precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova aos saberes já adquiridos: o conhecimento discursivo da sua língua materna, da sua história, de outras leituras utilizadas ao longo de sua vida (Vygotsky, 1989). O trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Destaca-se que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem representar diversas culturas e maneiras de viver. 238 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Passa a ser função da disciplina possibilitar aos alunos o conhecimento dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comunidades de que queiram participar. Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relativos à aprendizagem. O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o aluno seja subsidiado com conhecimentos linguísticos, sociopragmáticos, culturais e discursivos. As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística adequada – formal ou informal. Ao fazer escolhas, o aluno desenvolve sua identidade e se constitui como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção. 239 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Nos textos de literatura, as reflexões sobre a ideologia e a construção da realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial, complexo e dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder. O ensino de Língua Estrangeira Moderna será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos: a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c) Variedade Linguística: formal ou informal; d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística: ENSINO DE GRAMÁTICA PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA Concepção de língua como sistema, Concepção estrutura inflexível e invariável. interlocutiva de língua situada, como sujeita ação às interferências dos falantes. Unidade privilegiada: a palavra, a frase e Unidade privilegiada: o texto. o período. Preferência pelos exercícios estruturais, Preferência por questões abertas e de identificação e classificação de atividades de pesquisa, que exigem unidades/ funções morfossintáticas e comparação e reflexão sobre adequação correção. e efeitos de sentidos. (Adaptado de: MENDONÇA, M. Análise Linguística no Ensino Médio: um novo olhar, um outro objeto, 2006, p. 207) 240 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 e) Atividades: • Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas. • Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna. • Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor. Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno. A bagagem de conhecimentos que o aluno trará em Língua Estrangeira será diferenciada, pois os estabelecimentos de ensino possuem matrizes curriculares diferentes, além disso, nem sempre o aluno terá estudado o mesmo idioma em séries anteriores. É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros didáticos comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que têm assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas aulas de Língua Estrangeira Moderna. As concepções de ensino e língua subjacentes às atividades dos livros didáticos tendem a se fundamentar, em grande parte, na Abordagem Comunicativa. Corroborando as reflexões concernentes a tal abordagem, presentes nestas Diretrizes, Pereira (2004, p. 199) afirma que [...] embora as mudanças ocorridas nos livros didáticos a partir do advento da abordagem comunicativa tenham representado um enriquecimento linguístico e sociocultural em relação aos LDs de abordagem formalista, os mesmos continuam sendo criticados pelo tratamento elementar, fragmentado e descontextualizado com que apresentam a língua, a sociedade, a cultura-alvo e outras culturas. 241 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Entende-se que muitos professores prefiram o trabalho com o livro didático em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar aulas, acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em relação aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas, exercícios, enfim, acompanhar melhor as atividades. Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático, recomendase que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, etc. A elaboração de materiais pedagógicos pautada nestas Diretrizes permite flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para contemplar a diversidade regional. Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionará ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio linguístico. Ressalta-se a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna, Inglês e Espanhol, elaborado pelos professores da Rede Pública do Estado do Paraná, que não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos de Língua Estrangeira, mas constitui suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala de aula. AVALIAÇÃO Avaliar, no dicionário Aurélio, significa: determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de; fazer a apreciação; ajuizar. Avaliar implica em apreciação e valoração. No entanto, a avaliação escolar está inserida em um amplo processo, o processo de ensino/aprendizagem. A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos teóricos explicitados nestas Diretrizes e na LDB n. 9394/96. 242 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico. Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166), A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DCE DE LEM CADERNOS TEMÁTICOS – LEIS 10.639/03 E 11.645/08 ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999. COOK, G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press. 2003. 243 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em: <http://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm>. Acesso em: 29 de maio de 2006. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In: SARMENTO, S.; MULLER, V. (Orgs.). O ensino de língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004. STAM, R. Bakhtin: da Teoria Literária à Cultura de Massa. São Paulo: Ática, 2000. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a. 1.9. Disciplina de Língua Portuguesa APRESENTAÇÃO No Ensino de Língua Portuguesa, o envolvimento do professor será de suma importância, para que prática seja na dimensão crítica, bem como na construção de alternativas. A língua portuguesa deve estar dissociada da pedagogia transmissiva estruturalista e mais direcionada para o discurso enquanto prática social, seja na leitura, na oralidade, na escrita e na literatura, como também na qualidade de formação do aluno que começa em sala de aula através do trabalho coletivo e deve também considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao uso da norma padrão. A língua portuguesa e suas literaturas destinam-se a atender os conteúdos fundamentais a serem trabalhados no ensino Fundamental e no Ensino 244 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Médio, com a finalidade de propiciar aos alunos, o domínio do uso das linguagens verbais e não verbais, através do contato direto com textos literários e não literários, dos mais variados gêneros. Nesta perspectiva, é necessário o uso de uma metodologia, onde o trabalho da leitura e da produção de textos se equilibre com a análise das estruturas da língua e com seu uso. Portanto, para realizar esse tipo de trabalho com a língua portuguesa, o professor precisa ter consciência da diferença entre saber usar uma língua, adequando-a convenientemente a contextos, tendo conhecimento de conceitos sobre sua estrutura, funcionamento e a nomenclatura gramatical pertinente. Desta forma, através da interação com vários gêneros textuais e o intertexto presente neles, deve-se investigar a experiência anterior do aluno enquanto leitor de palavras e de mundo. O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura e a escrita de textos, das mais diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital). É também, de suma importância, a inclusão da diversidade textual, e que, dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais, onde eles se constituem, incluindo a cultura afro-descendente e sua contribuição linguística. Desta forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública, estar em uma sociedade onde sua voz seja ativa. Diante do exposto acima, é importante trazer a baila os escritos da DCE-PR. O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. (DCE-PR, 2010,pág51) O objetivo de ensino de uma língua para pessoas já falantes dela deve ser a possibilidade de levá-las ao domínio efetivo e consistente das habilidades de leitura e escrita, audição e oralidade. Ou seja, a escola deve formar alunos capacitados como leitores, e que possam produzir qualquer tipo de texto, inclusive usando da modalidade oral. Porém esse objetivo não será alcançado sem uma prática, mais uma vez vale registrar: ler e escrever devem ser atividades essenciais no ensino da língua. 245 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A avaliação dever estar em conformidade com as orientações propostas, pelo Projeto Político-Pedagógico, pelo Regimento Escolar e pela DCE-PR, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONCEITOS BÁSICOS DA LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; 246 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto; 247 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas. AVALIAÇÃO DA LEITURA Espera-se que o aluno: • Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Produza inferências a partir de pistas textuais; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Entenda o estilo que é próprio de cada gênero. 248 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS BÁSICOS DA ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do • Semântica: texto; - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de liguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. 249 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ESCRITA É importante que o professor: Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero; Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; Conduza a utilização adequada dos conectivos; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; Acompanhe a produção do texto; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. AVALIAÇÃO DA ESCRITA Espera-se que o aluno: Expresse ideias com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); 250 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.; Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Perceba a pertinência e use os elementos discursivos textuais, estruturais e normativos; Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero. CONCEITOS BÁSICOS DA ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extra-linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, ente outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; 251 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre os discurso oral e o escrito. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ORALIDADE É importante que o professor: Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros; Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas. AVALIAÇÃO DA ORALIDADE Espera-se que o aluno: Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); 252 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Apresente ideias com clareza; Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; Compreenda os argumentos do discurso do outro; Exponha objetivamente sues argumentos e defenda claramente suas ideias; Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam; Respeite os turnos de fala; Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, discussões, etc.; Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. OBJETIVOS - Despertar o interesse do aluno a se tornar um leitor e produtor de textos empregando a língua oral e escrita em diferentes situações, sabendo adequá-la a cada contexto; - Criar no educando o desejo de expressar as emoções, escrever histórias, emitir opiniões; - Relatar fatos de acordo com a realidade do aluno e da escola e do cotidiano, aprimorando a capacidade de pensamento crítico; - Respeitar as variedades linguísticas de todas e quaisquer pessoas; Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a compreensão de diferentes tipos de textos; –Explorar textos e obras literárias de diferentes épocas, revelando 253 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 seu dinamismo e sua constante transformação. OBSERVAÇÃO: Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ao currículo do ensino médio. BIBLIOGRAFIA LENO, Terezinha de Oliveira. Manual de Literatura: literatura portuguesa, literatura brasileira, São Paulo: ed. DCL- Difusão Cultural do livro, 2005. AMARAL, Emília. Novas Palavras: Língua portuguesa: ensino médio- 2ª ed.-São Paulo, ed.FTD, 2005. NICOLA, José, Português: Ensino Médio, vol. 2- São Paulo: Ed. Scipione, 2005. DCE's CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 254 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1.10. Disciplina de Matemática APRESENTAÇÃO A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. A sobrevivência na sociedade depende cada vez mais de conhecimentos, pois diante da complexidade da organização social, a falta de recursos para obter e interpretar informações impede a participação efetiva e tomada de decisões em relação aos problemas sociais. Impede ainda, o acesso ao conhecimento mais elaborado e dificulta o acesso às posições de trabalho. Ensinar e aprender Matemática na escola são tarefas que exigem comprometimento e determinação de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Devemos ter como meta a incorporação e superação do conhecimento, pois há um crescimento tecnológico em velocidade crescente, desenvolvendo a consciência crítica, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Esperamos que o ensino da Matemática deva procurar contribuir de um lado, para a valorização da pluralidade sócio-cultural, evitando o processo de submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar condições para que o aluno tenha uma vida melhor para um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. Nesse contexto é importante que o docente construa por intermédio do conhecimento matemático, valores, atitudes, visando à formação integral do ser humano. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ● NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais; Números Complexos; Sistemas lineares; 255 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Matrizes e Determinantes; Polinômios; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares; ● GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de Área; Medidas de Volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria. ● FUNÇÕES Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica. ● GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas. ● TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise Combinatória; 256 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira. AVALIAÇÃO ● Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes contextos; ● Compreender os números complexos e suas operações; ● Conceituar e interpretar matrizes e suas operações; ● Conhecer e dominar o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante; ● Identificar e realizar operações com polinômios; ● Identificar e resolver equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares; ● Identificar diferentes funções e realizar cálculos envolvendo-as; ● Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver situações- problema; ● Realizar análise gráfica de diferentes funções; ● Reconhecer, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas; ● Generalizar cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica; ● Ampliar e aprofundar os conhecimentos de geometria Plana e Espacial; ● Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica; 257 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Perceber a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides; ● Compreender a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas; ● Articular ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa; ● Conhecer os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal; ● Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos; ● Realizar cálculos utilizando Binômio de Newton; ● Compreender a ideia de probabilidade; ● Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; ● Compreender a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana; ● Perceber, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa. BIBLIOGRAFIA GIOVANNI, José Ruy, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Jr. Uma nova abordagem matemática fundamental. Editora FTD, SP, 2000. D' Ambrósio, Etnomatemática: Eo entre as tradições e a modernidade, Autêntica, 2001. RAMOS, Mn. Os contextos no Ensino Médio e os desafios na construção dos conceitos, 2004. Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental, versão preliminar, julho 2006. 258 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio, versão preliminar, julho 2006. DCE's CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 1.11. Disciplina de Química APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A sociedade moderna requer muitos outros conhecimentos e habilidades dos nossos alunos. E é nessa hora que o conhecimento de Química revela sua grande importância, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige de seus cidadãos atitudes para um modelo de desenvolvimento que garanta a existência das gerações futuras. Isso implica compreensão de um conhecimento mínimo para o entendimento do papel da ciência, da tecnologia e das suas inter-relações sociais e para o desenvolvimento de atitudes e valores. A Química encontra-se presente em todo processo de desenvolvimento das diferentes civilizações. Sabemos que consciente ou inconscientemente estamos todos ligados a esta ciência: quando comemos, respiramos, nas tarefas diárias. O ensino da Química deve estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia e a avaliação, identificando a disciplina como campo do conhecimento que constituem as relações políticas, econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades. Pretende-se com o ensino de química possibilitar aos alunos o entendimento do mundo, a sua interação com ele e refletir criticamente toda a evolução histórica, social, cultural, política e econômica. Reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo. Discutir os aspectos sócio-científicos, ou seja, questões políticas, ambientais, econômicas, éticas, sociais e culturais relativos à ciência e à tecnologia. 259 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos estruturantes foram fundamentados no estudo da história da Química e para que seja compreendido exige a retomada desse estudo, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ● Matéria e sua natureza; ● Biogeoquímica; ● Química Sintética; CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA ● Constituição da matéria; ● Estados de agregação; ● Natureza elétrica da matéria; ● Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). ● Estudo dos Metais. ● Tabela Periódica. SOLUÇÃO ● Substância: simples e composta; ● Misturas; ● Métodos de separação; ● Solubilidade; ● Concentração; ● Forças intermoleculares; ● Temperatura e pressão; ● Densidade; 260 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Dispersão e suspensão; ● Tabela Periódica. VELOCIDADE DAS REAÇÕES ● Reações químicas; ● Lei das reações químicas; ● Representação das reações químicas; ● Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) ● Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); ● Lei da velocidade das reações químicas; ● Tabela Periódica. EQUILÍBRIO QUÍMICO ● Reações químicas reversíveis; ● Concentração; ● Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); ● Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito de catalizadores; ● Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, ● Tabela Periódica. Ks). LIGAÇÃO QUÍMICA ● Tabela periódica; ● Propriedade dos materiais; ● Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; ● Solubilidade e as ligações químicas; ● Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; 261 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Ligações de Hidrogênio; ● Ligação metálica (elétrons semi-livres) ● Ligações sigma e pi; ● Ligações polares e apolares; ● Alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS ● Reações de Oxi-redução ● Reações exotérmicas e endotérmicas; ● Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; ● Variação e entalpia; ● Calorias; ● Equações termoquímicas ● Princípios da termodinâmica; ● Lei de Hess; ● Entropia e energia livre; ● Calorimetria; ● Tabela Periódica. RADIOATIVIDADE ● Modelos Atômicos (Rutherford); ● Elementos químicos (radioativos); ● Tabela Periódica; ● Reações químicas; ● Velocidades das reações; ● Emissões radioativas; ● Leis da radioatividade; ● Cinética das reações químicas; ● Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); GASES ● Estados físicos da matéria; ● Tabela periódioca; 262 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); ● Modelo de partículas para os materiais gasosos; ● Misturas gasosas; ● Diferença entre gás e vapor; ● Leis dos gases FUNÇÕES QUÍMICAS ● Funções Orgânicas ● Funções Inorgânicas ● Tabela Periódica ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA As determinações que constam nas Diretrizes Curriculares da Secretaria do Estado do Paraná para o ensino de Química (SEED, 2008), direcionam a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos. Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas ou na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Como proposta metodológica indica a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico. Sugere, ainda, que a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo o ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas. Para tanto, a abordagem experimental deve ter caráter investigativo, auxiliando o aluno na explicitação dos conceitos químicos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria da prática. Não há necessidade de laboratórios sofisticados e nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos. 263 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A utilização de uma metodologia puramente teórica com certeza impossibilitará uma compreensão efetiva do conteúdo e consequentemente de como o conhecimento químico é produzido no meio social Portanto, trazer o real para a aula, além de contribuir para a fundamentação teórica, promove um novo olhar no desenvolvimento dos conteúdos. Quando se questiona como a química deve ser ensinada, os escritos de Chassot (1993, p.55) devem ser analisados. “Não se é professor de Química para transmitir conhecimentos de Química. (...) devemos educar através da Química.” O autor enumera alguns itens relevantes para buscar fazer educação através da química. Entre eles é que se deve vincular o ensino à realidade dos alunos, esforçar para migrar do abstrato para um mundo mais real e trabalhar com as incertezas de maneira histórica, garimpando nos rascunhos do passado. As ações do professor devem ser intencionais, compete a ele criar oportunidades que levem seus alunos a elaboração de hipóteses, a testar e discutir os resultados. O professor, ao planejar suas aulas, deve versar pelos conteúdos do cotidiano. Questionamentos simples como, por exemplo: Como é que o sabão limpa? Porque não chove salgado? São exemplos de temas abordados para incentivar e motivar os alunos para uma situação de investigação. Nada mais motivador do que as aulas experimentais sendo conduzidas por indagações, elas contribuem para melhorar a concentração do educando. A partir do momento em que o professor deixa de demonstrar conhecimentos ‘verdadeiros’, e passa a questionar e a problematizar o conhecimento que é explicitado, favorece a aprendizagem. O procedimento adequado é fornecer o acesso de como o conhecimento químico se processa, partindo de coisas mais próximas a realidade do aluno, para que na observação dos materiais ao seu redor, possa comparar as suas propriedades e lentamente assimilar os conceitos e teorias. Realizar atividades experimentais sem a integração com uma teoria consistente não passa de brincadeiras e, por outro lado, ministrar aulas teóricas sem o embasamento experimental não constrói o verdadeiro conhecimento. Partindo 264 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 desse princípio, a capacidade criativa e o espírito crítico dos alunos devem ser incentivados. Nesta perspectiva, há a importância de vincular o contexto no qual o aluno está inserido, com o experimento e o conceito teórico abordado, tentando fazê-lo entender que muito daquilo que ele vê, usa ou acontece no seu dia a dia, está diretamente relacionado com os conteúdos de Química. Explicitando assim a necessidade da teoria para explicar a prática. Neste contexto, é necessário desfazer a crença do senso comum que faz acreditar que a ciência é um conjunto de verdades construídas pelos cientistas em que cabe ao professor transmitir, e aos alunos memorizar e reproduzir tais verdades. Significa que no processo de ensino/aprendizagem, o professor faça uso de aulas práticas experimentais, de simulações, de vídeos, de mapas conceituais e metais, de modelos, etc, para que, em conjunto com os alunos, possam construir o conhecimento. Assim, a teoria tão distante torna-se presente aos olhos, ao toque e aos questionamentos. Acredita-se serem esses fatores preponderantes no incentivo do querer aprender. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: ● Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área de Química; ● Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; ● Problematize a construção dos construção dos conceitos químicos; ● Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico. 265 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria; ● Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc; ● Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores; ● Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso; ● Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; ● Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico; ● Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico; 266 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases; ● Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação. REFERÊNCIAS: ALFONSO – GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001. RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1986. VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986. PEQUIS. Química e Sociedade. São Paulo. Ed. Nova Geração, 2008. NETO, C.G. Química Básica DCE's. CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 1.12. Disciplina de Sociologia APRESENTAÇÃO A disciplina de Sociologia apresenta papel fundamental para Ensino Médio, pois trará ao educando um estudo sobre a sua própria realidade histórica, fazendo com que ele entenda qual o seu papel dentro da sociedade. A Sociologia tem a função de desconstrução e desnaturalização de determinada ideologia que são criadas e “impostas” pelo sistema capitalista, no sentido de transformação. “É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.”. (Diretrizes Curriculares de Sociologia). Outra razão importante para que a Sociologia esteja presente no currículo do EM é a de que ela desempenha o papel da formação do educando em sua 267 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 preparação para o exercício da cidadania, que aponta em conhecer, praticar e questionar os direitos e deveres de cidadão. OBJETIVO GERAL O objetivo principal da Sociologia é ● O conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para os indivíduos e coletividades. ● Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedades. ● Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída. ● Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos. ● Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência. ● Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; • Processo de Socialização e as instituições sociais; • Cultura e Indústria cultural; • Trabalho, produção e classe sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais. 268 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS BÁSICOS: ● Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; ● Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Max Weber, Karl Marx; ● Pensamento social brasileiro; Processo de socialização; ● Instituições familiares; ● Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; ● Conceitos de poder, conceitos de ideologia; ● Conceitos de dominação e legitimidade; ● Estado do Brasil; ● Democracia, autoritarismo, totalitarismo; ● As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; ● Direitos civis, políticos e sociais; ● Direitos humanos, conceitos de cidadania; ● movimentos sociais no Brasil; ● A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; ● A questão das ONGS; ● Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; ● Globalização e neoliberalismo; ● Trabalho no Brasil; ● Relações de trabalho; ● O desenvolvimento Antropológico do conceito de cultura nas escolas antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo, interpretativismo), antropologia brasileira, diversidade, diferença cultural; relativismo, etnocentrismo, alteridade, roteiro para pesquisa de campo; ● Identidade, relações de gênero; ● cultura afro-brasileira; ● Indústria cultural; 269 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Meios de comunicação de massa; ● Sociedade de consumo; ● Indústria cultural no Brasil. METODOLOGIA Conforme sugere a Diretriz, a disciplina deve ser iniciada, à título de introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos. É fundamental a utilização de vários instrumentos metodológicos, sejam eles; a exposição, a leitura e esclarecimento do significado e dos conceitos e da lógica dos textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo, charges, entre outros. Importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes, levando sempre ao desenvolvimento de um pensamento crítico e instigante. Todas as metodologias utilizadas devem sempre desenvolver um olhar sociológico, através dos conceitos e teorias dos clássicos da sociologia. São próprios da metodologia da disciplina de Sociologia. ● Pesquisa de Campo ● Filmes e Vídeos ● Leitura e análises de textos Sociológicos Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não forem trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do pensamento científico. OBSERVAÇÃO 270 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ao currículo do ensino médio. AVALIAÇÃO Os critérios para avaliar o educando parte das seguintes observações: se ele consegue explicitar os conceitos básicos da Sociologia como ciência, articulando-os com a prática social; se ele consegue argumentar e problematizar um tema de discussão; se tem clareza e coerência na exposição das idéias, seja na oralidade ou na escrita; se ele consegue ter um olhar diferenciado do senso comum para os problemas sociais. Deverá Ter critérios de debates, críticas, acompanhados de todos os envolvidos no processo pedagógico. Verificar a apreensão dos conceitos básicos articulados com a prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, clareza e a coerência na exposição de idéias. Verificará também a importância na mudança na forma de olhar os problemas sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas. A reflexão crítica em debates, em participação nas pesquisas de campo. As formas de avaliação acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem. 271 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA DIMENSTEIN, G., O Cidadão de Papel – A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. Ática. SP. OLIVEIRA, P. S. de, Introdução à Sociologia. 24 ed. São Paulo. Ática, 2002 COSTA, C., SOCIOLOGIA – Introdução à Ciência da Sociedade. 2 ed. São Paulo, Moderna, 2001 TOMAZI, N. D. (coordenador), Iniciação à Sociologia. 2 ed. São Paulo. Atual, 2001 MEKSENAS, P;, Sociologia 2 ed. São Paulo. Cortez, 1994 TELES, M.L.S., Sociologia para jovens – Iniciação à Sociologia. 8 ed. São Paulo. Vozes, 1993 DCE DE SOCIOLOGIA. CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08 272 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL. 2.1. F.H.E. - Fundamentos Históricos da Educação APRESENTAÇÃO: Esta disciplina oferece uma oportunidade de reflexão sobre a educação no passado- sua finalidade, seus conteúdos, sua organização-para que possamos melhor compreender a educação atual e contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de um sistema educacional mais voltado para a realização humana. É fundamental ressaltar os aspectos essenciais de cada período e situar a educação de cada época em seu contexto sócio-econômico. É indispensável o tratamento privilegiado à história educacional no Brasil pois esta é a única maneira de contribuirmos para a formação de educadores aptos a atuarem decisivamente na melhoria do ensino brasileiro e pela necessidade que há de futuros professores superarem a visão pelo senso comum e se situarem como parte integrante e participante da própria educação. Conteúdos: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: 273 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. Referências: SAVIANI, D. História da Educação: o debate metodológico atual. Campinas:Editora Autores Associados, 1998. PILETTI, Nelson, Claudino. História da Educação. São Paulo, Editora Ática, 1990. PARISI, Mario, História e Filosofia da Educação, Editora Saraiva, 1998. 2.2. F.F.E - Fundamentos Filosóficos da Educação APRESENTAÇÃO: Esta disciplina se ocupa da explicitação dos conceitos básicos que orientam o trabalho pedagógico quais sejam: filosofia, filosofia da educação, educação e pedagogia, a prática docente e especificidade da formação do professor. Buscamos compreender os solos em que se fundam a educação é a teoria pedagógica. E o conceito antropológico de cultura para analisar a atuação humana na sociedade e compreender as relações intersubjetivas nas diversas atividades que são importantes para o processo educativo de socialização e humanização. CONTEÚDOS: Pensar filosoficamente(criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundados no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, 274 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: ● Locke(1632-1704) é o papel da experiência na produção do conhecimento. ● Comenius(1592-1670) e Hebart(1776-1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem. ● Rousseau(1712-1831): oposição à pedagogia da essência. ● Dewey(1859-1952): o pragmatismo. ● Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação. ● O problema socrático(maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o embate com os sofistas); ● A educação e a cidade(e a comunidade); ● O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da ● A representação do Estado(guardiões, guerreiros, trabalhadores); ● O sentido da paidéia; ● A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica(relação entre o caverna”; filósofo e a cidade); ● Educação como pensamento do tempo; ● Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao ● Cidade e a construção da ética e da virtude(pública e privada), adulto; relacionadas à educação; ● Os humanistas e a educação; ● A educação da razão pela razão(Descartes); ● O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão; ● Educação e cidadania Rousseau(Emílio); ● A descoberta da infância e a formulação do cidadão republicano; ● A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade; ● Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as ideias socialistas; 275 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ● Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação, sociedade, educação e política; ● O século das crianças, das mulheres, das massas e da térmica – transformações educativas no Brasil do séc. XX; ● Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção filosófico-educacional a sua importância; ● Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição; ● As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira; ● Educação, ciência e tecnologia; ● Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural; ● A dimensão política da educação no século XXI; ● O professor como pesquisador e intelectual. REFERÊNCIA: PARANÀ, SEED, Currículo básico para a escola pública no Paraná ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Moderna: 2006 2.3. F.S.E. - Fundamentos Sociológicos da Educação APRESENTAÇÃO A educação não acontece só na escola. Talvez nem seja a educação escolar a que mais influência exerce sobre o desenvolvimento dos indivíduos. A escola não está isolada em relação á comunidade e à sociedade em que está inserida, ela é, até certo ponto, reflexo das condições e das exigências estabelecidas pela sociedade, em seu sentido mais amplo, e pela comunidade, no sentido mais restrito. Por outro lado, no interior mesmo da escola, multiplicam-se os grupos sociais. Esses grupos-de alunos, de professores, de administradores, etc.têm enorme influência sobre o comportamento dos alunos e sobre sua educação, 276 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 mesmo dentro da sala de aula, a influência das condições sociais do aluno e dos grupos dos quais participa dentro e fora da sala não pode ser menosprezada, sendo assim estes conteúdos são necessários para a formação dos futuros profissionais da educação, para que analisem, sob um olhar crítico, os problemas sociais que interferem no desenvolvimento Escolar e que influência exercem no convívio social. CONTEÚDOS: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na teoria de DurKein. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e forma da escola. Teoria sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características de coerção. Esterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica a essa visão teórica. REFERÊNCIA: PILETTI, Claudino. Sociologia da Educação. Editora Ática, 1991 IESDE BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2001. 277 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. 2.4. F.P.E. - Fundamentos Psicológicos da Educação: Apresentação: Esta disciplina se destina a estudar de que forma se processam as etapas pelas quais uma criança passa no decorrer de sua vida para, assim, podermos compreender melhor as mudanças psicológicas por ela sofridas. “O estudo da Psicologia do Desenvolvimento representa uma abordagem para a compreensão da criança, através da descrição e exploração das mudanças psicológicas que as crianças sofrem no decorrer do tempo. A Psicologia do Desenvolvimento pretende explicar de que maneira as crianças mudam, no decorrer do tempo, e como essas mudanças podem ser descritas e compreendidas. O estudo do desenvolvimento infantil auxiliará o futuro educador no sentido de conhecer e compreender melhor determinadas condutas e conquistas da evolução pessoal da criança, principalmente, com relação ao processo de aprendizagem. A educação possibilita formas mais proveitosas, ou limitantes, de vida para a criança e, logicamente para o adulto no qual estará transformando-se, ficando, assim, explicita a responsabilidade do educador na formação desse educando. CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da psicológia; Introdução à psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicaná e Educação. O 278 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento Humano e a sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivo da criança e a cognição. REFERÊNCIA: IESDE, Psicologia do Desenvolvimento-Curitiba, 2003. SEED,Departamento de Educação Profissional, 2006 CAMPOS, D.N.S. Psicologia e desenvolvimento humano,2ª ed. São Paulo, Vozes 2001. 2.5 F.H.P.E.I. - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil. APRESENTAÇÃO A ideia de se estabelecer um currículo para creches e pré-escolas ganhou corpo no Brasil, a partir da década de 1980, em decorrência do movimento de discussão e defesa do caráter educativo do atendimento às crianças pequenas. Vários documentos foram elaborados pelo Ministério da Educação nas décadas finais do século XX buscando oferecer diretrizes para subsidiar a discussão dos sistemas estaduais e municipais de educação Infantil na elaboração do currículo. Na década de 1990, a atuação do Ministério da Educação foi marcada pela elaboração de dois documentos importantes: as Propostas Pedagógicas e Currículo em Educação Infantil,elaborado pela Coordenação Geral de Educação Infantil (COEDI), em 1996 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil divulgado em 1998. 279 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO NACIONAL De acordo com a Resolução CEB nº1, de 7/04/99, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,contudo as propostas pedagógicas das instituições de educação deverão se nortear pelos princípios éticos, da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; pelos princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática e pelos princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. Nessa perspectiva, o RCNEI apresenta-se como instrumento da política curricular no esforço do estado brasileiro de oferecer à rede de creches e préescolas uma propostas articulada que possa servir de bússola, um guia na orientação do trabalho com as crianças ou mesmo desencadeador de reflexões sobre o currículo. CONTEÚDOS: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos(sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 280 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 REFERÊNCIAS: CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus 1998 ESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003 MORAES, A C.R. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo:Hucitec, 1984 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de junho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília,MEC/SEF/DPE/COEDI,1993. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília MEC/SEF/DPE/COEDI,1996. PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. 281 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.6. T.P.E.I. - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil APRESENTAÇÃO: Esta disciplina baseia-se em princípios políticos e sociais específicos para esse nível de educação que é diferenciado dos demais pelas próprias características do desenvolvimento infantil e pela organização do trabalho educativo desenvolvido em creches e pré-escolas, voltadas para a realização de atividades e do exercício da criticidade, do respeito a ordem democrática e pelos princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. A definição de um currículo para essa primeira etapa da educação básica deve se estruturar nestas bases, sendo um processo em construção, não é tarefa única e exclusiva da administração federal,estadual ou municipal da educação, ela é tarefa cotidiana dos professores na elaboração e experimentação da Proposta Pedagógica, que tem como finalidade a melhoria do atendimento educacional, as crianças de zero a seis anos, mediante um dispositivo de ordenação, organização e sistematização das atividades educacionais a serem concretizadas pelas instituições. CONTEÚDOS: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto; o papel das interações(adulto/criança e criança/ criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo 282 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal(MEC e CNE), estadual(SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. REFERÊNCIAS: RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Resolução CEB Nº 1, de 07/04/99. SILVA,Cristiane Rodrigues da. A construção do Currículo da educação infantil2003 BRASIL-Ministério da Educação e do Desposto.1998.v.1. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:SEED/DEPG,1992. GONÇALVES, Fátima. Do andar ao escrever .Um caminho Psicomotor. ed Cultura RBL LTDA. BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre, ed. Artes Médicas Sul, 1999. CRAIDY, Maria Carmen. Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Ed. Mediação1.998. 283 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.7. C.N.E.E. - Disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial APRESENTAÇÃO Esta disciplina busca um melhor entendimento sobre o sentido da educação especial no sistema escolar brasileiro sobre a história da educação especial no Brasil, sobre as questões essenciais da formação dos professores e a necessidade de conhecimentos básicos para o futuro trabalho com a inclusão em suas variadas formas. Justifica-se pela necessidade de os futuros professores possuírem um embasamento teórico didático sobre o atendimento das situações envolvam aprendizagem diferenciada. CONTEÚDOS Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades. 284 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 REFERÊNCIAS PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº02/03, Curitiba, 2003. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Enquadramento da Ação: necessidades educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: acesso e qualidade UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1944. KARAGIAMNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do Ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médias Sul, 1999. STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre; Artes Médias Sul, 1999 2.8 – O.T.P.-Disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico APRESENTAÇÃO: Esta disciplina possui, uma irrelevante importância para a educação, pois dependendo das “finalidades” e da “forma” pela qual se organiza e se “conduz” a escola, a educação, o ensino, a aprendizagem, assim se estará “formando”cada “cidadão”que tiver passado pela escola, pelas “mãos” de um educador. Se esta “condução” for rica em conteúdos compromissados com a solidariedade e a emancipação humana , segura e firme nas metodologias que possibilitem a aquisição dos conhecimentos e empenhada na construção de um mundo mais justo e humano, estará se possibilitando um novo tipo de homem e mulher. Se tal não for, será um outro tipo, “indefinido”, que reforçará a concepção desgregadora e individualista de mundo que, hoje, impera na sociedade globalizada. Entretanto esta disciplina possui o compromisso de fornecer, por meio de seus conteúdos, a compreensão da necessidade de se ultrapassar o mundo da “pseudoconcreticidade”, das “pseudoverdades”, que são as ideologias, as manipulações e as “trapaças” , para trabalhar com um saber crítico, historicamente 285 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 situado na contemporaneidade, que possibilite a lucidez necessária ao exercício da profissão de educador á “luz” que as teorias da educação possibilitam. A gestão do mundo globalizado e a gestão educacional devem se alicerçar em ideais que necessitam ser firmados, explicitados, compreendidos e partilhados nas tomadas de decisões sobre a formação dos (as) cidadão(ãs), que estejam aptos a dirigir o mundo e as instituições. Compreendendo a educação como uma mediação que se realiza num contexto social(SAVIANI, 1996, p.120-122) e que se faz a partir das determinações da contemporaneidade, a partir do ser que aprende, necessário se faz adentrar a estes dois “mundos”para cumprir com a responsabilidade de educador em formar mentes e corações. A educação necessita firmar-se em ideais comprometidos com a formação humana de profissionais da educação e de profissionais em geral, de todos os cidadãos e cidadãs. Nesse sentido, cabe pensar e questionar. Quais são os ideais que orientam as “tomadas de decisões” na sociedade globalizada e nas instituições? São ideias de equidade, de justiça social, de solidariedade,de democracia ou são ideais discricionários, individualistas, de denominação e exclusão social? A partir do pensar crítico sobre a realidade com todas as suas contradições, é necessário assumir, como consubstancial ao ser humano, a corresponsabilidade social de que todos na face da terra devem ser vistos e respeitados como interdependentes , iguais e livres. A consciência da necessidade de superar estes “fatores de exclusão e discriminação social”, possibilitará a assunção do compromisso de, enquanto educadores competentemente construir um mundo mais humano e feliz para todos. CONTEÚDOS Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidade de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas 286 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica – Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradgmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar. REFERÊNCIAS: GASPARIN,J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica LIBÂNEO,J.C. Organização e gestão da escola SAVIANI,D. Escola e democracia PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. 287 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.9. L.I. - Literatura Infantil APRESENTAÇÃO: A responsabilidade pela aprendizagem da língua portuguesa escrita foi atribuída, pela sociedade, à escola, ela vem cumprindo esse papel, com maior ou menor eficácia tem, alfabetizado o povo brasileiro em sua maioria. A atuação da escola na formação de leitores de primeiras letras pode resultar acréscimo significativo de valores humanos, sociais, econômicos, científicos, filosóficos, sociológicos, psíquicos, artísticos, e tantos outros. A força dessa aprendizagem constrói consciência e atitudes eficazes ao longo da vida, e pode atuar no modo de pensar, agir e criar a produção realizada pela humanidade e registrada em formato de textos escritos. Por essas razões, a necessidade de realizar uma alfabetização eficaz torna-se imperativo educacional, do qual a escola não pode fugir. A escola mostrase o ambiente de trabalho propicio para o desenvolvimento de competências de leitura, que vão desde o texto mais simples(“cartilhesco”) até o mais complexo, o literário e o científico. Para pensarmos a leitura em sentido amplo, não devemos desconsiderar a formação do professor, um dos principais agentes de formação de leitores . Por essa razão, é preciso avaliar os fundamentos, conhecimentos e objetivos que servem de parâmetros para o trabalho docente e, que, portanto, precisam estar em sua formação. A educação pressupõe dois parceiros fundamentais e que, necessariamente, devem interagir: o professor e o aluno. No trabalho de formação do leitor, consideram-se sempre as bases teóricas que fundamentam a atividade docente. Entre elas, podemos considerar a noção de letramento que, segundo Ângela Kleiman e Magda Soares, pode ser 288 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 definido como um conjunto de práticas sociais, das quais a escrita é parte integrante e necessária, sendo utilizada para atingir algum fim específico. Ou seja, o conceito de letramento está relacionando aos usos da escrita em um determinado contexto social, envolvendo, consequentemente, também, a prática da leitura. Considerando as leis normativas estabelecidas pela LDB, de 1996, e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, entende-se a importância conferida à leitura enquanto instrumento indispensável para o acesso e a aquisição dos mais diferentes conhecimentos, pertencentes aos mais diversos campos do saber humano. Há, portanto, um argumento de ordem legal e outro de ordem conceitual a indicarem a importância da leitura no sistema escolar. Portanto, eles se convertem, também, em pilares da formação docente. Nos dias de hoje,percebe-se que as crianças começam a formar sua leitura de mundo e despertar para rabiscos, traços e desenhos desde cedo, conforme as oportunidades que lhes são oferecidas. Cabe então, enfatizar que se faz necessário colocá-las em contato com a leitura e a escrita de maneira prazerosa. Um importante caminho a ser seguido nesse aspecto é a exploração fruitiva da leitura infantil. A disciplina de Literatura Infantil no Curso contribuirá para a formação do futuro educador (a) a medida que se propõe a discutir a importância da utilização da literatura infantil de forma prazerosa na escola. Salientar-se-á o seu caminho histórico através dos tempos, de maneira a ser compreendido como ela passou da forma de aprendizagem à forma de fruição. Evidenciar-se-á que a sua prática desperta o interesse e a atenção das crianças, desenvolvendo nelas, entre outras coisas, a imaginação, a criatividade, a expressão das idéias, e o prazer pela leitura e a escrita. Cabe ressaltar também, que a literatura infantil oportuniza situações, nas quais as crianças possam interagir em seu processo de construção do conhecimento, possibilitando assim, o seu desenvolvimento e aprendizagem. CONTEÚDOS Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa 289 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. REFERÊNCIA: PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. REZENDE, Maria Vania. Literatura Infantil e Juvenil. Saraiva AGUIAR, Vera Teixeira & BORDINI, Maria da Glória. Literatura:a formação do leitor COELHO, Nelly N. Literatura Infantil: análise, didática O conto de Fadas. SP,Àtica, 1993 PAOLO, Maria José & OLIVEIRA, Maria Rosa D. Literatura Infantil- Voz da criança. Àtica LAJOLO,Mariza & ZILBERNAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira-História e histórias. Àtica MEIRELES, Cecília. Problemas de Literatura Infantil. São Paulo, Summus, 1979 290 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.10. M.E.P.A. - Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização: APRESENTAÇÃO: A linguagem é uma forma de ação interindividual orientada por uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história. Produzir linguagem significa produzir discursos. Significa dizer alguma coisa para alguém, de uma determinada forma, num determinado momento histórico. É tarefa da educação viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente ensinando a produzi-lo e a interpretá-los. Da mesma maneira, é preciso respeitar a diversidade das formas de falar e se expressar que as crianças têm. Trata-se de enfrentar o preconceito às falas dialetas como parte do objetivo mais amplo de educação para o respeito à diferença.'' Cabe a escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas , especialmente nas mais formais: planejando a realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc”.(BRASIL, 1997a,p.32). Em relação à escrita, a proposta parte do princípio de que todo texto pertence a um determinado gênero, com uma forma própria que se pode aprender. Fora da escola os textos são dirigidos a interlocutores de fato. CONTEÚDOS A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teóricos-práticos. As contribuições das diferentes Ciências(História, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua 291 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico- metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção de variação linguística; conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e funções da linguagem; processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos processos de alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico da língua portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e reescrita de textos; análise linguística; atividades de sistematização para o domínio do código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando. REFERÊNCIA: CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995. COOK, G. J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G. J. (org) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991. FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992. ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1998. 292 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.11. M.E.M. - Metodologia do Ensino da Matemática O PCN de Matemática chama a atenção para as características do conhecimento matemático. Esse conhecimento nasceu das necessidades da vida cotidiana desde a Antiguidade e se caracteriza pela abstração, precisão e rigor lógico. A abstração matemática revela-se no tratamento de relações quantitativas e formas espaciais implicando atividades e habilidades de contar, calcular, medir, organizar o espaço e as formas. Em relação ao papel da Matemática no Ensino fundamental assinala: “ A matemática comporta em amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico”.(BRASIL, 1997b,p.29). O ensino da matemática deve articular-se com os Temas Transversais: • à ética, à orientação sexual, o tema Saúde. A proposta foi elaborada de forma a favorecer a aprendizagem do conhecimento acumulado pela sociedade e a formação de uma concepção de Ciência. “ Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo é uma meta para o ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e procedimentos contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela intervém utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnológico”. (BRASIL, 1997c,p,22-3). O conhecimento em Ciências, pela própria natureza dessa área pressupõe não a memorização de definições científicas, mas o desenvolvimento de uma atitude de investigação e de compreensão de conceitos partindo de ideias prévias que as crianças vão construindo sobre os fenômenos naturais ao longo da vida. 293 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas Tradicionais, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática. REFERÊNCIAS: IESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003 DANTE, RL. Didática da resolução de problemas de matemática.11ed.São Paulo. Àtica 1998 MACHADO,N.O. Epistemologia e Didática: As concepções de conhecimento e inteligência prática docente: 6 ed. São Paulo:Cortez,2005 MOISÈS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática 7ª ed. Campinas: Papirus 1997. 294 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.12 M.E.H. - Metodologia do Ensino de História O maior objetivo do ensino de História é a constituição da noção de identidade. Visto dessa perspectiva, a relação entre História e cidadania sobressai a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais e com o grupo de convívio. Tendo em vista essa finalidade fundamental, os estudos históricos devem abranger três aspectos: 1º) a constituição da identidade social necessita de um tratamento capaz de situar a relação entre o particular e o geral. Isso significa considerar o indivíduo em relação à sua localidade e cultura e entre a localidade, a sociedade nacional e o mundo. 2º) Decorre também, a questão da construção das nações de diferença e semelhança, o que implica a compreensão do “eu” e a percepção do “outro” ( dentro e fora do grupo). 3º) Implica, ainda, a construção de noções de continuidade e de permanência. O ”eu” e o “nós” são distintos de “outros” de outros tempos. Conhecer o outro ajuda o aluno a conhecer a si mesmo, seu grupo, sua região e seu país. CONTEÚDOS: História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático. 295 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 REFERÊNCIA: CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus 1998 IESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003 MORAES, A C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo:Hucitec, 1984 NILDECOFF, N.T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1982. CITRONS,S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Belo Horizonte, 1990. 2.13. M.E.G. - Metodologia do Ensino de Geografia APRESENTAÇÃO A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a formação das sociedades humanas e funcionamento da natureza por meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem. O que estudar nos primeiros ciclos? A proposta indica o estudo da paisagem local, isto é, o espaço vivido pelas crianças. Refere-se, também, ao estudo da linguagem cartográfica mediante o desenvolvimento da capacidade de representação do espaço. O PCN chama a atenção para os procedimentos que fazem parte dos métodos de operar da Geografia: observar, descrever representar e construir explicações. Assim como para o necessário e cuidadoso trabalho com a construção da linguagem cartográfica. 296 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS Concepções de Geografia – a Geografia como Ciência. Compreensão do espaço produzido pela sociedade(espaço relacional). Aspéctos teóricos – metodológicos de ensino de geografia. Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para a Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais. REFERÊNCIAS: CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus 1998 ESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003 MORAES, A C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo:Hucitec, 1984 PILETTI,Claudino-Didática Especial,1989 PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 297 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2.14. M.E.C. - Metodologia do Ensino de Ciências APRESENTAÇÃO: A proposta foi elaborada de forma a favorecer a aprendizagem do conhecimento acumulado pela sociedade e a formação de uma concepção de Ciência. “Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo é uma meta para o ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e procedimentos contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela intervém utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnológico”. ( BRASIL, 1997c,p 22-3). O conhecimento em Ciências , pela própria natureza dessa área pressupõe não a memorização de definições científicas, mas o desenvolvimento de uma atitude de investigação e de compreensão de conceitos partindo de idéias prévias que as crianças vão construindo sobre os fenômenos naturais ao longo da vida. CONTEÚDOS O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. 298 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 REFERÊNCIAS PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Sistema de Ensino Positivo,Aprende Brasil 2009 IESDE Brasil S.A,2003 PILETTI, Claudino. Didática Especial, Editora Ática-1989 2.15. M.E.A.-Metodologia do Ensino da Arte A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. No século XX, o princípio da livre expressão enraizou-se e espalhou-se pelas escolas, acompanhado pelo “imprescindível”conceito de criatividade. Entretanto o objetivo fundamental era o de facilitar o desenvolvimento criador da criança. No início da década de 1970,Feldman e Elliot Eisner ancorados por John Dewey), afirmavam que o desenvolvimento artístico era resultado de formas complexas de aprendizagem e, portanto, não ocorria automaticamente à medida que a criança crescia; consequentemente era tarefa do professor propiciar essa aprendizagem por meio da instrução. Atualmente professores de todos os cantos do mundo se preocupam em responder perguntas básicas que fundamentam sua atividade pedagógica: Que tipo de conhecimento caracteriza a arte? Qual a função da 299 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • arte na sociedade? Qual a contribuição específica que a arte traz para a educação. Em 1971, pela Lei 5.692, a arte foi incluída no currículo escolar, com o título de Educação Artística, mas foi considerada “atividade educativa” e não disciplina . Nos parâmetros Curriculares Nacionais, a Arte passa a ser considerada como área, com conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas como atividade. CONTEÚDOS: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão. Estudos das diferentes concepções da arte. Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais. REFERÊNCIAS: PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. BARBOSA, Ana Mae. Teoria e Prática da Educação Artística. São Paulo, SP:Cultrix, 1975 COLI, Jorge. O que é arte? Med. São Paulo: Brasiliense, 1990 300 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 FREITAS, Roseli do Rocio Borges. Artes visuais na Educação Infantil.2004. 2.16. M.E.E.F. - Metodologia do Ensino de Educação Física APRESENTAÇÃO: O PCN de Educação Física fundamenta-se em uma outra concepção de cultura corporal, isto é, pretende substituir a visão biológica predominante por um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. O conceito de cultura corporal é fundamental nessa proposta. Trata-se de uma visão abrangente e integrada da relação corpo, indivíduo, meio social e cultural. O PCN entende que a cultura corporal é produzida historicamente, dessa forma, o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta correspondem à manifestações dessa construção histórica. O ensino e aprendizagem em Educação Física levam em conta o indivíduo como um todo buscando capacitá-lo “ a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada”.(BRASIL, 1997b,p.33). Aprender a movimentar-se implica planejar, experimentar, avaliar,optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço, interagir com outras pessoas, enfim, uma série de procedimentos cognitivos que devem ser favorecidos e considerados no processo de ensino e aprendizagem em Educação Física. E embora a ação e a compreensão sejam um processo indissociável, em muitos casos, a ação se processa em frações de segundos, parecendo imperceptível, ao próprio sujeito, que houve processamento mental. È fundamental que as situações de ensino e aprendizagem incluam instrumentos de registro, reflexão e discussão sobre as experiências corporais, estratégicas e grupais que as práticas de cultura corporal oferecem ao aluno.(BRASIL,1997b,p.34). 301 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo – social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: resgate do lúdico e a expressão da criatividade. REFERÊNCIAS: PILETTI,Claudino- Didática Especial -1989 PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992. RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil CAVALCANTI,LS-Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus 1998. MORAES, A.C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 1984. IESDE-Escola e currículo-Curitiba-2003 2.17. PRÁTICA DE FORMAÇÃO ( Estágio Supervisionado) A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE).A carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. 302 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às: • creches; • instituições que tenham maternal e pré-escola; • escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries. Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os encaminhamentos dessa atividade,para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo com referenciais de suas disciplinas,mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação. No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação,comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador. 2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-escolares.”A pluralidade Cultural,as diversidades, as desigualdades e a educação”será o mote principal, em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: a) creches e/ ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais especiais; b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivas, entre outros; 303 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 c) projetos alternativos de educação popular ( caso existam nas proximidades)voltadas para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não governamentais e /ou educação do campo, caso existam nas proximidades. As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim todos o conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas. 3. Na terceira série, o problema central será “ Condicionantes da Infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias a até mesmo entre os docente do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será “ Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”. Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos contos e da arte, de contar estórias. O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionados e/ ou encontrado pronto para exemplificar. 4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso contaremos coma parceria dos professores do ensino 304 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 fundamental. Tendo como pressupostos que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. È nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa ( Paulo Freire). Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de o a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação. CONTEÚDOS Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e Programa "Viva a escola"a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teóricometodológicos da pesquisa. 305 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO 3.1. Administração de Produção e Materiais Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. CONTEÚDOS: • Gestão de estoques; • Codificação e classificação dos materiais; • Função; • Política de estoques; • Previsão (o que, quanto, quando, de quem); • Custos (de armazenagem, de compras); • Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); • Curva ABC; • Sistemas de controle; • Indicadores Gerenciais; • Nível de Atendimento; • Acurácia; • Giro; 306 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Cobertura de estoque; • Função; • Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato); • Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet); • Follow up; • Prazos (de entrega, pagamento); • Negociação; • Recursos Patrimoniais; • Introdução à Logística; • Armazenamento; • Movimentação; • Distribuição física; • Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.); • Lay-out; • Equipamentos de armazenagem; • Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador); • Embalagens; • Localização Inventário (geral e rotativo); • Movimentação; • Recebimento; • Controle de qualidade (quarentena); • Armazenagem (modelos e técnicas); • Fornecimento/distribuição; 307 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Nível de atendimento; • Equipamento; • Patrimônio da empresa; • Sistemas de produção; • Estruturas e roteiros; • Fluxo de produção. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 308 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.2. Administração Financeira e Orçamentária Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. CONTEÚDOS: • Mercado financeiro e mercado de capitais: • Sistema financeiro nacional; • Mercados financeiros; • Bolsa de valores; • Políticas econômicas; • Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países; • Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: • Estrutura de capital; • Fontes de curto prazo; • Fontes de longo prazo; • Custo de capital; • Ciclo econômico financeiro: • A atividade financeira; • Os ciclos; • Orçamento: • Introdução ao orçamento; • Princípios; 309 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Componentes; • Elaboração demonstrações financeiras projetadas; • Acompanhamento e análise orçamentária; • Orçamento de capital e decisões de investimentos; • Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: • Planejamento; • Orçamento de vendas; • Orçamento de produção; • Orçamento de mão de obra; • Orçamento de custos; • Receita/despesa. BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 310 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.3. Arte Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte. CONTEÚDOS: Linguagens da Arte: 1. Música; • Teatro; • Dança; • Artes visuais; • Música: Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); • Estrutura sintática (modalidades de organização musical) • Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas-, • Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.); • Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); • Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, ponti- lhismo, etc.); • Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; 311 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quo- tidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); • História da música; • Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; • A interação da música com as outras linguagens da arte; • A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; - Teatro: • Introdução à história do teatro; • Personagem; • Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço cênico; • Representação; • Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquia- gem e adereços; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gêneros; • Técnicas; Dança: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço; • Ponto de apoio; • Salto e queda; 312 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Rotação; • Formação; • Deslocamento; • Sonoplastia; • Coreografia; • Gêneros; • Técnicas; Artes Visuais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor; • Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimen- sional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte: • Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); • Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação, tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. 313 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. 314 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 3.4. Biologia Carga horária total: 200 h/a - 167h EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética. CONTEÚDOS: Origem da vida; Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo, reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus: Estrutura morfológica; Ciclo de vida; Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição; Metabolismo celular energético; Fotossíntese; Quimiossíntese; 315 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos genes; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas; Reino Protista: Reprodução e nutrição; Algas e protozoários, aspectos evolutivos; Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com os vegetais; Desmatamento; Agricultura; 316 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Plantas medicinais; Indústria; Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia: Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Citologia: Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e meiose; Gametogênese; Tipos de reprodução; Embriologia: Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas; Fertilização in vitro; Aborto; Histologia; Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: 317 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia: Conceitos básicos; Componentes abióticos e bióticos; Cadeias e teia alimentar: Fluxo de energia e matéria; Biosfera; Biomas: Principais características e implicações ambientais; Ecossistema: Dinâmica das populações; Relações ecológicas: Relações entre o homem e o ambiente; Implicações do desequilíbrio ambiental; Genética: Leis, tipos de herança genética, Conceitos básicos da hereditariedade; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia: Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. 318 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000. CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. 319 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução. científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 3.5. Comportamento Organizacional Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança 320 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Teoria comportamental: Fundamentos e princípios; Teorias do desenvolvimento organizacional: Origens e princípios básicos; Motivação humana; Estilos de administração; Processo de decisão; Mudança organizacional; Comportamento organizacional; Cultura organizacional; Apreciação crítica; Teoria da contingência: Origens e princípios básicos; Ambiente e tecnologia; Desenho organizacional; Modelo contingencial de motivação; Apreciação crítica; Teoria Z: Origens e princípios básicos; Administração participativa, administração da qualidade: Fundamentos e princípios; Globalização; Reengenharia; Benchmarketing; Downsizing; Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: Organização formal e informal; 321 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Características organizacionais; Tipos de organização; Dinâmica comunicativa: Estruturas comunicativas; Bloqueios e conflitos; Aspectos formais e informais; Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e equipes; Medidas de atitudes; Liderança: Abordagem de traço e de tipo; Abordagem comportamental; Teorias de liderança; Motivação e atitudes: Teorias de motivação; Satisfação e desempenho; Clima organizacional. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. 322 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 3.6. Contabilidade Carga horária total: 80 h/a – 67h EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. CONTEÚDOS: • Noções básicas de contabilidade: • Funções; • Princípios e normas; • Campos de atuação; • Métodos das partidas dobradas; • Mecanismos de escrituração contábil: • Plano de contas; • Funções das contas e lançamentos; • Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); • Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); • Noções de folha de pagamento; • Noções de custos; • Capital de giro; • Fluxo de caixa; • Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); • Índices econômicos e financeiros; • Uso de recursos informatizados. 323 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 3.7. Educação Física Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida. CONTEÚDOS: Ginástica geral e de manutenção: Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Exercícios de correção postural; 324 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal (leitura corporal); Jogos: Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; • Esporte: Fundamentos técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e história; Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na sociedade brasileira; O esporte como fenômeno cultural; O esporte na sociedade capitalista; Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte; Esportes radicais; Lutas; • Recreação: Brincadeiras; Gincanas; • Dança: De salão; 325 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Folclórica; Popular; • Qualidade de vida: Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação calórica dos alimentos; Índice de massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências, Padrões de beleza e saúde. BIBLIOGRAFIA Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005. ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. 326 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993. ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995. FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94. GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003. SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63. SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60. ______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. 327 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 2337. jan/dez 1998. VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77. VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108. 3.8. Elaboração e Análise de Projetos Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. CONTEÚDOS: Roteiro de projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação. BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. 328 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 3.9. Filosofia Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. CONTEÚDOS: ⇒ Mito e filosofia: 1. Saber místico; 2. Saber filosófico; 3. Relação mito e filosofia; 4. Atualidade do mito; 5. O que é Filosofia?; 10. Teoria do conhecimento: 6. Possibilidade do conhecimento; 7. As formas de conhecimento; 8. O problema da verdade; 9. A questão do método; 10. Conhecimento e lógica; ⇒ Ética: 329 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 1. Ética e moral; 11. Pluralidade 12. ética; 13. Ética e violência; 14. Razão, desejo e vontade; 15. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. 1. Filosofia Política: − Relações entre comunidade e poder; − Liberdade e igualdade política; − Política e Ideologia; − Esfera pública e privada; − Cidadania formal e/ou participativa; Filosofia da Ciência: − Concepções de ciência; − A questão do método científico; − Contribuições e limites da ciência; − Ciência e ideologia; − Ciência e ética; Estética: − Natureza da arte; − Filosofia e arte; − Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; − Estética e sociedade; Questões filosóficas do mundo contemporâneo; Relação homem x natureza, cultura e sociedade. 330 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13). ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985. GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política. 3.10. Física Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico. CONTEÚDOS: Momentum e inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento; 331 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Referenciais; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; − 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio: Centro de gravidade; Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; − Lei da gravitação de Newton; − Leis de Kepler; − Energia e o princípio da conservação da energia; − Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; − Fluídos: Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações: Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração; Reflexão; Difração; 332 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de Ondas; Lei zero da Termodinâmica: Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teoria cinética dos gases; 2. 1ª Lei da Termodinâmica: Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase; Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia; Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica: condução, convecção e radia- Diagrama de fases; ção; − 2ª Lei da Termodinâmica: Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; Processos reversíveis e irreversíveis; 333 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Entropia; − 3ª Lei da Termodinâmica: Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampère; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda – partícula; Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; 334 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Formação de imagens e instrumentos óticos. 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São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. 336 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996. RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374-377. REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. RESNICK, R.; ROBERT, R. 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Geografia Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. CONTEÚDOS: 1. Modos de Produção e formações socioespaciais; 2. A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; 3. A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; 4. Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; 5. Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; 6. Formação dos blocos econômicos regionais; 7. Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.); 8. Mobilidade urbana e transporte; 339 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 9. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana; 10. Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; 11. Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. 12. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; 13. A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; 14. Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; 15. Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; 16. Regionalização do espaço mundial; 17. Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; 18. Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; 19. Conflitos rurais e estrutura fundiária; 20. Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. 340 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. 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Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989. 341 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995. J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. _____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995. WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982. 3.12. Gestão de Pessoas Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: Evolução da administração de pessoas: Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. 342 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 As organizações e a administração de pessoas: Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas; Dinâmicas; Provas de conhecimento; Testes de personalidade; Desenvolvimento e treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários: Remuneração; Avaliação de desempenho: Auto-avaliação; Avaliação 360º. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 343 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 3.13. História Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização. CONTEÚDOS: A construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na história; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Formação da sociedade colonial brasileira; A construção do trabalho assalariado; 344 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; O processo brasileiro de urbanização; Globalização e Neoliberalismo. 345 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.] BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004. BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1 FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004. 346 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.14. Informática Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. CONTEÚDOS: 11. Arquitetura geral de computadores; 12. Periféricos: 13. Mouse (convencional/ótico); 14. Monitores (convencional/LCD); 15. Teclados (ABNT); 16. Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); 17. Scanner/câmeras; 18. Funções do sistema operacional: 19. Serviços do sistema operacional; 20. Configurações (Painel de Controle); 21. Gerenciamento de arquivos; 22. Operação e configuração de programas de computadores; 23. Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas); 24. Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos). BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. 347 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 3.15. Introdução à Economia Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da economia: 1. Problemas básicos de um sistema econômico; 348 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 2. Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; 3. Definição de economia; 4. Relação da economia com as demais ciências; 5. Dez princípios da economia; Evolução do pensamento econômico: A economia na antiguidade; Mercantilismo; Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo; Demanda: Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; Oferta: Principais variáveis determinantes da oferta; Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta; Elasticidade: Elasticidade-preço; • Elasticidade renda e receita total; • Economia Brasileira: • Desenvolvimento e dependência; • As contas nacionais e papel do setor público; • PIB e distribuição da riqueza; • O papel do mercado interno e da matriz de exportações; • O Brasil no mercado globalizado; 349 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Crescimento e déficit ambiental. BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 3.16. LEM: Inglês Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística. 350 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: − Oralidade: 6. Aspectos contextuais do texto oral; 7. Intencionalidade dos textos; 8. Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; 9. Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; 10. Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; 11. Contato com diversos gêneros textuais; 12. Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do texto; 13. Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; 14. Provocar outras leituras; 15. A abordagem histórica em relação aos textos literários; 16. Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; 17. Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; 18. Clareza na exposição de ideias; 19. Utilização dos recursos coesivos; 20. Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; 21. Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; 22. Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; 23. Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; 24. Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; 351 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 25. Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.); 26. Imagens, fotos, pinturas, esculturas; 27. Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. BIBLIOGRAFIA AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 352 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.17. Língua Portuguesa e Literatura Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: Oralidade: 2. Coerência global; 3. Unidade temática de cada gênero oral; 4. Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substi- tuições pronominais, sinônimos, etc.); 5. Intencionalidade dos textos; 6. As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao con- texto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; 7. Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); 8. Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gê- neros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; 9. Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; 10. Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; 11. Participação e cooperação; 12. Turnos de fala; 13. Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; 353 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 14. Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); 15. Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; 16. Ampla variedade X modalidade única; 17. Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; 18. Prosódia e entonação X sinais gráficos; 19. Frases mais curtas X frases mais longas; 20. Redundância X concisão; 21. Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); 22. Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; • Leitura: 23. Os processos utilizados na construção do sentido do texto de for- ma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; 24. Intertextualidade; 25. A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); 26. Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; 27. Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; 28. Finalidade; 29. Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; 354 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 30. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; 31. Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; 32. Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual: 33. A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; 34. Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 35. Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; 36. Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; 37. O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; 38. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 39. A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; 40. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; 41. Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; 42. Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; 43. Em relação ao trabalho com literatura: 355 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 44. Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); 45. Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); 46. O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; • Escrita: 47. Unidade temática; 48. Escrita como ação/interferência no mundo; 49. Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; 50. Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; 51. Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (si- tuação pública, privada, cotidiana, solene, etc); 52. Relevância do interlocutor na produção de texto; 53. Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial); 54. Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; 55. Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; 56. Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; 57. Fonologia; 58. Morfologia; 59. Sintaxe; 60. Semântica; 61. Estilística; 62. Pontuação; 63. Elementos de coesão e coerência; 356 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 64. Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, seqüenciação, etc; - Análise linguística: 65. Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); 66. A função das conjunções na conexão de sentido do texto; 67. Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 68. O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); 69. Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; 70. Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; 71. A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; 72. A função do advérbio: modificador e circunstanciador; 73. O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; 74. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 75. A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; 76. Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc; 77. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; 357 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 78. Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; 79. A elipse na sequencia do texto; 80. A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto; 81. O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; 82. Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; 83. Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc); 84. As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; 85. As particularidades linguísticas do texto literário; 86. As variações linguísticas. BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. 358 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. _______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W. (org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. 359 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 3.18. Marketing Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. CONTEÚDOS: 2. Conceito de marketing: 3. O que é marketing; 4. História do marketing; 360 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5. Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do marketing: Merchandising; Marketing direto; E-commerce; Pós vendas; 3. Análise de comportamento de mercado: 4. Definição de consumidor; Segmentação de mercado; Processo de decisão de compra; Definição de necessidades, desejos e satisfação; Produtos, Marcas e embalagens: Definição de produto; Ciclo de vida dos produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens; E. Vendas: F. Análise de concorrência; G. Atendimento; H. Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); Sistema Integrado de marketing: Pesquisa de mercado; Tabulação de dados; Aplicação da pesquisa. BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. 361 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 3.19. Matemática Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. CONTEÚDOS: • Conjunto de números reais e noções de números complexos; • Matrizes; • Determinantes; • Sistemas Lineares; • Polinômios; • Função afim; • Função quadrática; • Função exponencial; • Função logarítmica; 362 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Função trigonométrica; • Função modular; • Progressão Aritmética; • Progressão Geométrica; • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Noções Básicas de geometria não-euclidiana; • Análise Combinatória; • Binômio de Newton; • Probabilidades; • Matemática Financeira: • Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); • Cálculos de taxas; • Amortização; • Depreciação; • Financiamento. • Estatística: Conceito de estatística; • Arredondamento de números; • Propriedades da somatória; • Variável discreta e continua; • Populações e amostras; • Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; • Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; • Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. 363 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; • Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. • Apresentação gráfica; • Dados agrupados: histograma e outros gráficos; • Noções de correlação e regressão; • Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. 364 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 365 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.20. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. CONTEÚDO: Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do direito; Legislação: Constituição Federal; Legislação trabalhista; Previdenciária; Hierarquia das Leis: Norma fundamental; Norma secundária; Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais; Fontes estatais do direito; Processo legislativo e espécies normativas; Noções básicas de direito do trabalho; Princípios gerais do direito do trabalho; Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais; Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador; 366 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; Competências; Direito Civil: Pessoas; Capacidade; Bens; Espécies de contrato; Responsabilidade contratual; Direito Comercial: Legislação; Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; Direito Administrativo: Administração direta e indireta; Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320; Orçamento e licitação; Direito Tributário: C.T.N.: Responsabilidade civil e penal; Sujeitos da relação tributária; Tributos, Lei 123 (super simples); Direito Difuso: Direito do consumidor; Direto ambiental; Direito da criança e adolescente; Direito do idoso. 367 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 368 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.21. Organização, Sistemas e Métodos Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. CONTEÚDOS: Sistemas administrativos; Sistemas de informações gerenciais; Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos; Desenvolvimento organizacional; Empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000. 369 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 3.22. Química Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas. CONTEÚDOS: A química na abordagem do cotidiano; Definições de química; Estrutura da matéria; Substâncias simples e compostas; Métodos de separação de misturas; Fenômenos físicos e químicos; Modelos atômicos; Diagrama de energia e distribuição eletrônica; Tabela periódica; Classificação; Propriedades; Ligações químicas; Regras de ligações; Ligação iônica; Ligação covalente; Geometria molecular; Polaridade de ligações e moléculas; Oxi-redução; 370 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Ligação metálica; Forças intermoleculares; Reação de simples troca ou deslocamento; Reação de síntese ou adição; Reação de análise ou decomposição; Reação de dupla troca; Reações de oxi-redução; Radioatividade; Introdução a química orgânica; Estudo do carbono; Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono; Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas; Isomeria; Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis; Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da liga; Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. 371 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. 3.23. Sociologia Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Processo de socialização; Weber; 372 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); I. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; J. Diversidade cultural; K. Identidade; L. Indústria cultural; M. Meios de comunicação de massa; N. Sociedade de consumo; 6. Indústria cultural no Brasil; 7. Questões de gênero; 8. Cultura afrobrasileira e africana; 9. Culturas indígenas; O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder; Conceitos de ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; Direitos: civis, políticos e sociais; 373 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Direitos humanos; Conceito de cidadania; Movimentos sociais; Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONGs; Mudanças nos globalização, desemprego, padrões de sociabilidade provocados pela subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e trabalhista; • Organização internacional do trabalho; • Neoliberalismo; • Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; • Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973. BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985. CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977 DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. 374 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968 GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980. LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200. SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999. ______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002 3.24. Teoria Geral da Administração Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Conceitos organizações básicos de Desenvolvimento administração histórico: e diferentes organização. abordagens Tipos e de seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. CONTEÚDOS: Conceitos básicos de administração e organização: Organização e administração; 375 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da administração; Abordagem científica/clássica da administração: A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas; Abordagem humanística da administração; Teoria das relações humanas da administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo; Funções da administração; Perfil do administrador; Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. 376 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. 377 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE 4.1. Administração de Produção e Materiais Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. CONTEÚDOS: –Gestão de estoques; –Codificação e classificação dos materiais; –Função; –Política de estoques; –Previsão (o que, quanto, quando, de quem); –Custos (de armazenagem, de compras); –Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); –Curva ABC; –Sistemas de controle; –Indicadores Gerenciais; –Nível de Atendimento; –Acurácia; –Giro; –Cobertura de estoque; 378 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Função; –Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato); –Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet); –Follow up; –Prazos (de entrega, pagamento); –Negociação; –Recursos Patrimoniais; –Introdução à Logística; –Armazenamento; –Movimentação; –Distribuição física; –Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.); –Lay-out; –Equipamentos de armazenagem; –Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador); –Embalagens; –Localização Inventário (geral e rotativo); –Movimentação; –Recebimento; –Controle de qualidade (quarentena); –Armazenagem (modelos e técnicas); –Fornecimento/distribuição; –Nível de atendimento; –Equipamento; –Patrimônio da empresa; –Sistemas de produção; –Estruturas e roteiros; –Fluxo de produção. 379 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 4.2. Administração Financeira e Orçamentária Carga horária total: 60 h/a - 50 h EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. CONTEÚDOS: Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional; 380 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Mercados financeiros; Bolsa de valores; Políticas econômicas; Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países; Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital; Fontes de curto prazo; Fontes de longo prazo; Custo de capital; Ciclo econômico financeiro: A atividade financeira; Os ciclos; Orçamento: Introdução ao orçamento; Princípios; Componentes; Elaboração demonstrações financeiras projetadas; Acompanhamento e análise orçamentária; Orçamento de capital e decisões de investimentos; Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: Planejamento; Orçamento de vendas; Orçamento de produção; Orçamento de mão de obra; Orçamento de custos; Receita/despesa. BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. 381 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 4.3. Comportamento Organizacional Carga horária total: 60 h/a - 50h EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança CONTEÚDOS: • Teoria comportamental: • Fundamentos e princípios; • Teorias do desenvolvimento organizacional: • Origens e princípios básicos; • Motivação humana; 382 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Estilos de administração; • Processo de decisão; • Mudança organizacional; • Comportamento organizacional; • Cultura organizacional; • Apreciação crítica; • Teoria da contingência: • Origens e princípios básicos; • Ambiente e tecnologia; • Desenho organizacional; • Modelo contingencial de motivação; • Apreciação crítica; • Teoria Z: • Origens e princípios básicos; • Administração participativa, administração da qualidade: • Fundamentos e princípios; • Globalização; • Reengenharia; • Benchmarketing; • Downsizing; • Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: • Organização formal e informal; • Características organizacionais; • Tipos de organização; • Dinâmica comunicativa: • Estruturas comunicativas; • Bloqueios e conflitos; • Aspectos formais e informais; 383 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Dinâmica das relações intergrupais: • Grupos e equipes; • Medidas de atitudes; • Liderança: • Abordagem de traço e de tipo; • Abordagem comportamental; • Teorias de liderança; • Motivação e atitudes: • Teorias de motivação; • Satisfação e desempenho; • Clima organizacional. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 384 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.4. Contabilidade Carga horária total: 100 h/a - 83h EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. CONTEÚDOS: • Noções básicas de contabilidade: • Funções; • Princípios e normas; • Campos de atuação; • Métodos das partidas dobradas; • Mecanismos de escrituração contábil: • Plano de contas; • Funções das contas e lançamentos; • Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); • Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); • Noções de folha de pagamento; • Noções de custos; • Capital de giro; • Fluxo de caixa; • Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); • Índices econômicos e financeiros; • Uso de recursos informatizados. BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 385 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.5. Elaboração e Analise de Projetos Carga horária total: 40 h/a - 33h EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. CONTEÚDOS: Roteiro de projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação. BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 386 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.6. Estatística Aplicada Carga horária total: 60 h/a - 50h EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados. CONTEÚDOS: Conceitos de estatística; Coleta; Organização; Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias; Fontes de dados: População; Amostra; Tipos de variáveis; Freqüência absoluta; Freqüência relativa; Analise de gráficos estatísticos; Representação gráfica; Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media aritmética; Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio, 387 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Coefeciente de variação, Medidas de assimetria, Medidas de curtose; Probabilidade e estatística; Experimento aleatório, espaço amostral, evento; Função ou distribuição de probabilidade; Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; Curva de distribuição e distribuição normal; Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações. BIBLIOGRAFIA CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000. DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. 388 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.7. Fundamentos do Trabalho Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: 87. O ser social, mundo do trabalho e sociedade 88. Dimensões do trabalho humano; 89. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; 90. O trabalho como mercadoria: processo de alienação; 91. Emprego, desemprego e subemprego; 92. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; 93. O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; 94. Qualificação do trabalho e do trabalhador; 95. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 389 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 390 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.8. Gestão de Pessoas Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: 6. Evolução da administração de pessoas: 7. Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; 8. A Administração de R.H. e os seus Processos; 9. As principais tendências da gestão de pessoas na organização: 10. Função do gestor de recursos humanos. 11. As organizações e a administração de pessoas: 12. Interação organização/indivíduo; 13. Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; 14. Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. 15. Recrutamento e Seleção: 16. Métodos de recrutamento; 17. Técnicas de seleção: 18. Entrevistas; 19. Dinâmicas; 20. Provas de conhecimento; 21. Testes de personalidade; 22. Desenvolvimento e treinamento: 23. Diagnóstico; 24. Processo; 25. Avaliação; 391 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 26. Política de salários: 27. Remuneração; 28. Avaliação de desempenho: 29. Auto-avaliação; 30. Avaliação 360º. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 4.9. Informática Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. 392 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Arquitetura geral de computadores; Periféricos: Mouse (convencional/ótico); Monitores (convencional/LCD); Teclados (ABNT); Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); Scanner/câmeras; Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional; Configurações (Painel de Controle); Gerenciamento de arquivos; Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, dese- nho, figuras, mala direta, etiquetas); Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos). BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. 393 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 4.10. Introdução à Economia Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da economia: Problemas básicos de um sistema econômico; Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; Definição de economia; Relação da economia com as demais ciências; Dez princípios da economia; Evolução do pensamento econômico: A economia na antiguidade; Mercantilismo; Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; 394 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo; Demanda: Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; 25. Oferta: 26. Principais variáveis determinantes da oferta; 27. Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta; Elasticidade: Elasticidade-preço; Elasticidade renda e receita total; 21. Economia Brasileira: 22. Desenvolvimento e dependência; 23. As contas nacionais e papel do setor público; 24. PIB e distribuição da riqueza; 25. O papel do mercado interno e da matriz de exportações; 26. O Brasil no mercado globalizado; 27. Crescimento e déficit ambiental. BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. 395 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 4.11. Marketing Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. CONTEÚDOS: • Conceito de marketing: • O que é marketing; • História do marketing; • Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do marketing: Merchandising; Marketing direto; E-commerce; 396 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Pós vendas; 10. Análise de comportamento de mercado: 11. Definição de consumidor; Segmentação de mercado; Processo de decisão de compra; Definição de necessidades, desejos e satisfação; Produtos, Marcas e embalagens: Definição de produto; Ciclo de vida dos produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens; Vendas: Análise de concorrência; Atendimento; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); Sistema Integrado de marketing: Pesquisa de mercado; Tabulação de dados; Aplicação da pesquisa. BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. 397 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 4.12. Matemática Financeira Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática. CONTEÚDOS: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; 398 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 399 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.13. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. CONTEÚDO: 5. Estado moderno e a noção de direito: 6. Fundamentos e doutrina do direito; 7. Legislação: 8. Constituição Federal; 9. Legislação trabalhista; 10. Previdenciária; 11. Hierarquia das Leis: 12. Norma fundamental; 13. Norma secundária; 14. Norma de validade derivada; 15. Hierarquia das fontes formais; 16. Fontes estatais do direito; 17. Processo legislativo e espécies normativas; 18. Noções básicas de direito do trabalho; 19. Princípios gerais do direito do trabalho; 20. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais; 21. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador; 400 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 22. Conteúdo legal do contrato de trabalho; 23. Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; 24. Competências; 25. Direito Civil: 26. Pessoas; 27. Capacidade; 28. Bens; 29. Espécies de contrato; 30. Responsabilidade contratual; 31. Direito Comercial: 32. Legislação; 33. Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; 34. Direito Administrativo: 35. Administração direta e indireta; 36. Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320; 37. Orçamento e licitação; 38. Direito Tributário: C.T.N.: 39. Responsabilidade civil e penal; 40. Sujeitos da relação tributária; 41. Tributos, Lei 123 (super simples); 42. Direito Difuso: 43. Direito do consumidor; 44. Direto ambiental; 45. Direito da criança e adolescente; 46. Direito do idoso. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. 401 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 402 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.14. Organização, Sistemas e Métodos Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. CONTEÚDOS: Sistemas administrativos; Sistemas de informações gerenciais; Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos; Desenvolvimento organizacional; Empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas. 403 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 4.15. Prática Discursiva e Linguagem Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados. CONTEÚDOS: Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento: Popular, Científico, Filosófico Teológico; Tipos de pesquisa: Documental De campo Experimental Bibliográfica; Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados – Questionário, Entrevista Formulário; Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa. 404 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA ______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. 4.16. Teoria Geral da Administração Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Conceitos organizações básicos Desenvolvimento de administração histórico: e organização. diferentes abordagens Tipos e de seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. CONTEÚDOS: Conceitos básicos de administração e organização: Organização e administração; Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da administração; Abordagem científica/clássica da administração: A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas; 405 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Abordagem humanística da administração; Teoria das relações humanas da administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo; Funções da administração; Perfil do administrador; Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 406 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. 407 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO 5.1. Arte Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte. CONTEÚDOS: Linguagens da Arte: • Teatro; • Música • Dança; • Artes visuais; • Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); • Estrutura sintática (modalidades de organização musical); • Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas; • Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.) ; • Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, 408 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 blocos, etc.); • Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc); • Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; • fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); • História da música; • Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; • A interação da música com as outras linguagens da arte; • A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; - Teatro: • Introdução à história do teatro; • Personagem; • Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço cênico; • Representação; • Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gêneros; 409 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Técnicas; • Dança: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço; • Ponto de apoio; • Salto e queda; • Rotação; • Formação; • Deslocamento; • Sonoplastia; • Coreografia; • Gêneros; • Técnicas; Artes Visuais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor; • Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na 410 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 produção, divulgação e conservação das obras de arte: • Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); • Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação; • Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. 411 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 5.2. Biologia Carga horária total: 160 h/a – 133 h EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética. CONTEÚDOS: • Origem da vida; • Evolução; • Formas de organização dos seres vivos; • Metabolismo, reprodução e adaptação; • Tipos celulares procariontes e eucariontes; 412 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Vírus: • Estrutura morfológica; • Ciclo de vida; • Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: • Estrutura dos moneras; • Reprodução; • Nutrição; • Metabolismo celular energético; • Fotossíntese; • Quimiossíntese; • Respiração; • Fermentação; • Controle do metabolismo pelos genes; • Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; • Doenças causadas por bactérias; • Emprego na indústria; • Armas biológicas; Reino Protista: • Reprodução e nutrição; • Algas e protozoários, • Aspectos evolutivos; • Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; • Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; • Doenças causadas por protozoários; • Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; 413 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Reino Fungi: • Estrutura e organização dos fungos; • Reprodução e nutrição; • Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; • Reino Plantae: • Aspectos evolutivos da classificação das plantas; • Relações dos seres humanos com os vegetais; • Desmatamento; • Agricultura; • Plantas medicinais; • Indústria; • Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia: • Doenças causadas por fungos; Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Citologia: • Bioquímica celular; • Célula e estruturas celulares; • Osmose; • Difusão; • Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; • Síntese de proteínas; • Mitose e meiose; Gametogênese; Tipos de reprodução; Embriologia: • Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; 414 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - • Anexos embrionários; • Embriologia animal comparada; • Aspectos da sexualidade humana; • Substâncias teratogênicas; • Fertilização in vitro; • Aborto; Histologia; • Animal e vegetal; • Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: • Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia: • Conceitos básicos; Componentes abióticos e bióticos; Cadeias e teia alimentar: • Fluxo de energia e matéria; Biosfera; Biomas: • Ecossistema: • Principais características e implicações ambientais; Dinâmica das populações; Relações ecológicas: • Relações entre o homem e o ambiente; • Implicações do desequilíbrio ambiental; Genética: • Leis, tipos de herança genética, • Conceitos básicos da hereditariedade; 415 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia: • Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000. CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, 416 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 417 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.3. Direito e Legislação Social e do Trabalho Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas. CONTEÚDOS: • História da legislação do trabalho e sua razão de ser; • Legislação trabalhista; • Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho; • Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos; • Legislação previdenciária; • Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT); • Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho. BIBLIOGRAFIA BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988. CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982. COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987. GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985. 418 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962. NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989. OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952. PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978. ________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. _______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. 419 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.4. Educação Física Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida. CONTEÚDOS: Ginástica geral e de manutenção: Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Exercícios de correção postural; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal (leitura corporal); Jogos: Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; Esporte: 420 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Fundamentos técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e história; Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na sociedade brasileira; O esporte como fenômeno cultural; O esporte na sociedade capitalista; Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte; Esportes radicais; Lutas; Recreação: Brincadeiras; Gincanas; Dança: De salão; Folclórica; Popular; Qualidade de vida: Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; 421 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Avaliação calórica dos alimentos; Índice de massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências; Padrões de beleza e saúde. BIBLIOGRAFIA Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005. ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993. ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995. FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94. GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002. 422 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003. SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63. SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60. ______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 2337. jan/dez 1998. VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77. VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108. 423 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.5. Filosofia Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. CONTEÚDOS: Mito e filosofia: 1. Saber místico; 2. Saber filosófico; 3. Relação mito e filosofia; 4. Atualidade do mito; 5. O que é Filosofia?; • Teoria do conhecimento: 6. Possibilidade do conhecimento; 7. As formas de conhecimento; 8. O problema da verdade; 9. A questão do método; 10. Conhecimento e lógica; Ética: 1. Ética e moral; 11. Pluralidade 12. ética; 13. Ética e violência; 14. Razão, desejo e vontade; 15. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. 424 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa; Filosofia da ciência: Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; 28. Estética: Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade; 31. Questões filosóficas do mundo contemporâneo; 32. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13). ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. 425 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985. GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política. 5.6. Física Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico. CONTEÚDOS: Momentum e inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento; Referenciais; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton: Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio: Centro de gravidade; 426 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de Newton; Leis de Kepler; Leis de Newton; Energia e o princípio da conservação da energia; Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; • Fluídos: • • Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações: Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração; Reflexão; Difração; Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de ondas; Lei zero da Termodinâmica: Temperatura; 427 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teorias cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica: Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase; Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia; Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; Diagrama de fases; ⇒ 2ª Lei da Termodinâmica: Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; Processos reversíveis e irreversíveis; Entropia; ⇒ 3ª Lei da Termodinâmica: Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais; 428 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampere; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda – partícula; Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; Formação de imagens e instrumentos óticos. BIBLIOGRAFIA ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. 429 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973. CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998. CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000. CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005. EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979. FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003. GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000. GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935. GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. 430 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980. LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004. NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), 1998, p. 73-81. NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990. OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. 431 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996. RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374-377. REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL, M. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002. SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física AutoInstrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre o Ensino de Física. São Paulo: Ifusp, 1990. SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984. THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994. TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1995. 432 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006 TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo: Odysseus, 2003. VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181. WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711. 5.7. Formação e Desenvolvimento de Pessoal Carga horária total: 160 h/a – 133 h EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho. 433 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Treinamento e desenvolvimento de pessoal; Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes; Evolução do treinamento empresarial; Atribuições e organização de um órgão de treinamento; Legislação relativa ao treinamento; Políticas de capacitação de recursos humanos; Papel da capacitação na empresa e na sociedade; Educação e treinamento; Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento; Levantamento de necessidades de treinamento; Elaboração de programas de treinamento; Desenvolvimento de planos de treinamento; Programas de cursos: cronogramas; Registro e controle de cursos; Técnicas e recursos utilizados; Tecnologia moderna e a capacitação; Recursos complementares a capacitação; Treinamento técnico e administrativo; Treinamento de estagiário; Treinamento introdutório; Formação profissional; Treinamento e desenvolvimento gerencial; Formação e aperfeiçoamento de instrutores; Sistema de avaliação do treinamento; –Conceito de avaliação do desempenho; –Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências. 434 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Avaliação do desempenho como processo; –Objetivos da avaliação do desempenho; –Intervenientes e responsáveis pela avaliação; –Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho; –Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes, personalidade e competência; –Competência e desempenho; –Identificação e avaliação das competências; –Identificação das competências; –Fatores determinantes do desempenho humano; –Avaliação das competências individuais; –Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos mistos; –Conseqüências da avaliação do desempenho; –Conseqüências para as pessoas avaliadas; –Conseqüências para os avaliadores; –Conseqüências para a organização; –A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências; –Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas; –Instrumentos de diagnóstico; –Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método); –Análise e avaliação do plano; Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador; Incentivos: remuneração fixa ou variável; Incentivos: remuneração relativa e torneios; Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária; Incentivos baseados em senioridade; Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas; 435 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Trabalho em grupo (team production); Tarefas, autoridade e delegação (empowerment). BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996. BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000. DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991. LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004. WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm> 5.8. Fundamentos Sociologicos das Organizações Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e amplia436 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ção de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações. CONTEÚDOS: 12. Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica; 13. Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas; 14. Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva; 15. Importância da cultura e a questão das identidades; 16. Tradição, valores e ordem moral; 17. Diversidade cultural e multiculturalismo; 18. Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação; 19. Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e grupos minoritários; 20. Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc; 21. Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações); 22. Legitimidade dos movimentos sociais; Conceito de organização; Tipos de organizações; Dinâmica das organizações; Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho; Instituições e organizações; Concepções de sociedade; Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética; 437 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Dominação, poder e racionalidade burocrática; Novos formatos organizacionais; Competitividade e sobrevivência no contexto atual; Liderança; Comunicação no trabalho; Indivíduos e organizações; Relações de poder; Hábitos; Relações interpessoais; Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional; Capital social e cultural; Cultura, identidade e estilo de vida; Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura. BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961. COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977. FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969. GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. __________________. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970. LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970. 438 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968. QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995. REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973. SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992. CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980. OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995. ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993. SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. 439 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.9. Fundamentos Teóricos da Administração Carga horária total: 160 h/a -133 h EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing. CONTEÚDOS: 28. Os fundamentos da administração; 29. Contextualização; 30. Abordagens; 31. Visão sistêmica das organizações; 32. Conceitos; 33. As organizações e seu ambiente; 34. Os subsistemas de uma organização; 35. Administração como um processo; 36. Planejamento; 37. Organização; 38. Direção; 39. Controle; 40. Contexto histórico da administração de RH; 41. História da formação profissional no Brasil; 42. Administração de RH nas organizações; 43. Objetivos, políticas e estratégias; 44. Vínculo empregatício; 45. Conceitos básicos de logística; 440 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 46. Custo logístico; 47. Conceito e evolução do Marketing; 48. Mercado – conceito restrito e alargado; • Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado; • Fatores de evolução dos mercados; • Efeitos do meio envolvente; • Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores; • As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo; • Os meios de comunicação de marketing. BIBLIOGRAFIA ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas. COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985. HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994. KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993. McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. 441 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995. SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982. 5.10. Geografia Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. CONTEÚDOS: 28. Modos de produção e formações socioespaciais; 29. A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; 30. A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; 31. Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; 32. Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; 442 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 33. Formação dos blocos econômicos regionais; 34. Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc); 35. Mobilidade urbana e transporte; 36. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana. 37. Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural; 38. Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das popula ções; 39. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; 40. A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; 41. Fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo; 42. Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; 43. Regionalização do espaço mundial; 44. Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; 45. Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; 46. Conflitos rurais e estrutura fundiária; 47. Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. 443 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002. MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001. 444 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986. PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995. J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. _____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995. WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982 445 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.11. História Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização: CONTEÚDOS: A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na História; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Formação da sociedade colonial brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; 446 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; O processo brasileiro de urbanização; Globalização e Neoliberalismo. BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.] BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. 447 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004. BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1 FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004. 5.12. Informática Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.). 448 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Evolução dos computadores; Estrutura dos computadores; Breve descrição do seu funcionamento; Periféricos; Representação da informação em computador; Sistemas de numeração; Utilização dos computadores; Conceitos de hardware e de software; Software de base; Sistemas operacionais; Aplicativos; Sistemas operacionais; Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface); A interfaces de sistemas; Janelas – componentes principais e sua manipulação; O Sistema de Armazenamento de Informação; O painel de controle; Os acessórios de sistemas; Processador de texto; Edição do texto; Formatação do texto; Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos; Construção e manipulação de tabelas; Geração de índices e índices alfabéticos; Correção de erros ortográficos; Ferramentas de desenho; Escrita de equações matemáticas; 449 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Construção de gráficos; Introdução aos efeitos artísticos de programas; Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações; Formatação; Inserção de objetos exteriores; Ferramentas de animação; Temporização de apresentações. Evolução da Internet; Tipos de conexão; Serviços disponíveis; E-mail: correio eletrônico; Grupos de discussão; Transferência de ficheiros (FTP); Utilização remota de computadores (TELNET); Pesquisa e acesso à informação; Protocolos www (world wide web); Aplicações de navegação na Internet (browsers); Introdução ao HTML; Estrutura das páginas; Utilização de programas de texto para construção de páginas; Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação; Valores numéricos, fórmulas e texto; Apagar, copiar e mover informação; Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo; Gravação e leitura de folhas de cálculo; Configuração e personalização; Utilização de folhas de cálculo conjuntas; Definição e utilização de fórmulas; 450 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Utilização das funções; Criação de gráficos; Criação e manipulação de listas; Formatação condicional; Macros. BIBLIOGRAFIA BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006. BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004. COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003. JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007. STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005. 451 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.13. Introdução a Economia Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda. CONTEÚDOS: Evolução do pensamento econômico; Pensamento econômico na história; Problemas econômicos; Conceitos fundamentais da economia; Valor; Introdução às teorias econômicas; Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda; Quantidade de moeda e nível de preços; Moeda e valor; Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário; Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central; Intermediários financeiros não bancários; 452 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 O crédito e a evolução da economia; Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas; Moeda e bancos no Brasil; A moeda no Brasil; O sistema bancário brasileiro; O sistema financeiro no Brasil; A inflação brasileira; Noções de comércio internacional; Os determinantes do comércio internacional; Funções do setor público; O papel do Estado; Impostos em geral; Papel dos tributos na sociedade; Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos; Economia fechada; Mensuração da atividade econômica; Sistema econômico; Crises econômicas. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. 453 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 __________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998. BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981. FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. ________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1980. KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997. 454 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.14. LEM: Inglês Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: - Oralidade: Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; Provocar outras leituras; A abordagem histórica em relação aos textos literários; Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; Clareza na exposição de ideias; Utilização dos recursos coesivos; Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; 455 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação científica,Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou prescriti vos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc); Imagens, fotos, pinturas, esculturas; Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. BIBLIOGRAFIA AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 456 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.15. Língua Portuguesa e Literatura Carga horária total: 360 h/a – 300 h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: − Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; 457 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão; Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; − Leitura: Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; Intertextualidade; A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; Finalidade; Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes 458 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 no texto; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual: A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura: Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampli459 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 em seu horizonte de expectativas); Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; − Escrita: Unidade temática; Escrita como ação/interferência no mundo; Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial); Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação, etc.; 460 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 - Análise linguística: Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; A função do advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc.; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero dis461 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 cursivo; A elipse na sequencia do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc); As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades linguísticas do texto literário; As variações linguísticas. BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 462 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. _______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W. (org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. 463 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 5.16. Matemática Carga horária total: 400 h/a – 333 h EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. CONTEÚDOS: Conjunto de números reais e noções de números complexos; Matrizes; Determinantes; Sistemas lineares; Polinômios; Função afim; 464 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão aritmética; Progressão geométrica; Geometria plana; Geometria espacial; Geometria analítica; Noções básicas de geometria não-euclidiana; Análise combinatória; Binômio de Newton; Probabilidades; Matemática financeira: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; 465 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a administração. BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. 466 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 467 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.17. Planejamento e Análise de Funções Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc. CONTEÚDOS: Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas; Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias; A gestão estratégica de RH; A Gestão de pessoas por competências; • Etapas de um processo de análise e descrição de funções: • Métodos de recolha de dados; • Observação direta; • Questionários; • Entrevistas; A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos; A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão; A importância da clarificação de papéis; Descrição de funções; Princípios da análise e qualificação de funções; Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções; As diferentes tipologias de descrição de funções; Mapas e funções; 468 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções; A entrevista de análise de função; Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista; Técnicas para a redação dos dossiers de análise; Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções: Qualificação de funções; Definição; Objetivo; Motivos; Métodos; Vantagens e desvantagens; BIBLIOGRAFIA CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004. DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006. FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005. GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989. _____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995. 469 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. _____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993. VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 5.18. Psicologia Social e do Trabalho Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas. 470 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: • Objeto de estudo da psicologia; • Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo; • Campos da psicologia; • Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano: 29. Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais; 30. Processos interpessoais nos relacionamentos; 31. Desenvolvimento de habilidades interpessoais; 32. Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo; 33. Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda; 34. As questões da subjetividade no mundo moderno; 35. Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro; • Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos; • Relações interpessoais: 36. A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de cortesia); 37. Comportamento e bem-estar; 38. Hábitos e qualidade de vida; • Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento; • Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; • Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. 471 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984. ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976. FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991. __________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991. __________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977 FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. ______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969. HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987. PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores). POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965. SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005. 472 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 5.19. Química Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio, etc.) e suas propriedades químicas. CONTEÚDOS: A química na abordagem do cotidiano; Definições de química; Estrutura da matéria; Substâncias simples e compostas; Métodos de separação de misturas; Fenômenos físicos e químicos; Modelos atômicos; Diagrama de energia e distribuição eletrônica; Tabela periódica; Classificação; Propriedades; Ligações químicas; Regras de ligações; Ligação iônica; Ligação covalente; Geometria molecular; Polaridade de ligações e moléculas; Oxi-redução; 473 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ligação metálica; Forças intermoleculares; Reação de simples troca ou deslocamento; Reação de síntese ou adição; Reação de análise ou decomposição; Reação de dupla troca; Reações de oxi-redução; Radioatividade; Introdução a química orgânica; Estudo do carbono; Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono; Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas; Isomeria; Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis; Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da liga; Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. 474 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. 5.20. Rotinas Trabalhistas Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos. CONTEÚDOS: –Recrutamento e seleção de pessoal; –A atuação do gestor de RH no processo de admissão; –Fases do recrutamento e seleção; –Definição do perfil do cargo a ser preenchido; –Iniciando o recrutamento; –Opções de recrutamento; –Recrutamento interno; –Recrutamento externo; –Seleção dos currículos; –Entrevista de seleção; –Seleção de candidatos; 475 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –O convite; –A ética na contratação; –Rotatividade de mão de obra; –Desligamento de pessoal; –Preparação de procedimentos; –A atuação do gestor de RH no processo de demissão; –Procedimentos burocráticos e legais na demissão; –Comunicação de aviso prévio; –Demissão por justa causa; –Homologação da rescisão; –Outros procedimentos; –Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas; –Rotatividade de pessoal (Turn-Over); –Absenteísmo; –Procedimentos trabalhistas; –Férias individuais; –13º salário; –Atestado médico; 49. Conceitos de terceirização e saúde ocupacional; –Acordo de compensação de horas; –Aviso prévio; –Estágio profissional; –Férias coletivas; –Guarda de documentos – prazos; –Licença maternidade; –Salários – prazo de pagamento; –CIPA; –O conceito de problema; –Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema; 476 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 –Exemplares de problemas; –Coletividade e competitividade; –Conceito de sistema; –Abordagem sistêmica; –Otimização de sistemas; –Grafos, diagramas e mapas conceituais; –Definição de fluxo e fluxograma; –Heurísticas e meta-heurísticas; –Unidades gerenciais básicas; –Procedimentos operacionais; –Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo); –Resolução de problemas; –Reuniões relâmpagos, circuitos de controle; –Gestão da rotina; –MASP, brainstorning e multi-votação; –Conceito de negociação; –Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore; –Participação no lucro e na produção; – Contrato coletivo de trabalho; –Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais. BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976. __________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. 477 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 __________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003. __________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991. __________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996. 5.21. Sociologia Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS: 47. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; 48. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; 49. O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Processo de socialização; Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); 50. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; 478 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 51. Diversidade cultural; 52. Identidade; 53. Indústria cultural; 54. Meios de comunicação de massa; 55. Sociedade de consumo; 48. Indústria cultural no Brasil; 49. Questões de gênero; 50. Cultura afrobrasileira e africana; 51. Culturas indígenas; 96. O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; 97. Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; 98. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; 99. Globalização e neoliberalismo; 100. Relações de trabalho; 101. Trabalho no Brasil; Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder; Conceitos de ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos humanos; • Conceito de cidadania; • Movimentos sociais; • Movimentos sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; 23. A questão das ONGs; 479 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 24. Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e trabalhista; • Organização internacional do trabalho; • Neoliberalismo; • Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; • Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973. BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985. CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977 DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968 GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980. 480 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200. SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999. ______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002 5.22. Tecnologia da Informação Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos. CONTEÚDOS: Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais; Características fundamentais da informação; Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e estilos; Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; Tipos de conhecimento: tácito e explicito; Processo de conversão do conhecimento; Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado; Compartilhamento de conhecimento; 481 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações; Banco de dados de RH; Representação de dados e de conhecimento; Aplicações; Conceitos básicos de sistemas de informação; Classificações de sistemas de informação; Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão; Sistema de informações de RH; Sistema de monitoração de RH; Sistemas de informação interna; Sistemas de informação externa; Internet como fonte de informação; Sistema de informação integrada; Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento. BIBLIOGRAFIA TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p. TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p. LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p. 482 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE 6.1. Direito e Legislação Social e do Trabalho Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas. CONTEÚDOS: • História da legislação do trabalho e sua razão de ser; • Legislação trabalhista; • Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho; • Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos; • Legislação previdenciária; • Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT); • Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho. BIBLIOGRAFIA BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988. CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982. 483 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987. GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985. LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962. NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989. OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952. PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978. ________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. _______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. 484 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.2. Formação e Desenvolvimento de Pessoal Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho. CONTEÚDOS: Treinamento e desenvolvimento de pessoal; Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes; Evolução do treinamento empresarial; Atribuições e organização de um órgão de treinamento; Legislação relativa ao treinamento; Políticas de capacitação de recursos humanos; Papel da capacitação na empresa e na sociedade; Educação e treinamento; Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento; Levantamento de necessidades de treinamento; Elaboração de programas de treinamento; Desenvolvimento de planos de treinamento; Programas de cursos: cronogramas; Registro e controle de cursos; Técnicas e recursos utilizados; Tecnologia moderna e a capacitação; 485 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Recursos complementares a capacitação; Treinamento técnico e administrativo; Treinamento de estagiário; Treinamento introdutório; Formação profissional; Treinamento e desenvolvimento gerencial; Formação e aperfeiçoamento de instrutores; Sistema de avaliação do treinamento; Conceito de avaliação do desempenho; 39. Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências. 40. Avaliação do desempenho como processo; 41. Objetivos da avaliação do desempenho; 42. Intervenientes e responsáveis pela avaliação; 43. Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho; 44. Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes, personalidade e competência; 45. Competência e desempenho; 46. Identificação e avaliação das competências; 47. Identificação das competências; 48. Fatores determinantes do desempenho humano; 49. Avaliação das competências individuais; 50. Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos mistos; 51. Conseqüências da avaliação do desempenho; 52. Conseqüências para as pessoas avaliadas; 53. Conseqüências para os avaliadores; 54. Conseqüências para a organização; 55. A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências; 486 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 56. Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas; 57. Instrumentos de diagnóstico; 58. Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método); 59. Análise e avaliação do plano; 60. Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador; 61. Incentivos: remuneração fixa ou variável; 62. Incentivos: remuneração relativa e torneios; 63. Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária; 64. Incentivos baseados em senioridade; 65. Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas; 66. Trabalho em grupo (team production); 67. Tarefas, autoridade e delegação (empowerment). BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996. BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000. DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991. LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004. WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 487 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm> 6.3. Fundamentos do Trabalho Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: –Dimensões do trabalho humano; –Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; –trabalho como mercadoria: processo de alienação; –Emprego, desemprego e sub-emprego; –Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; –Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; –Qualificação do trabalho e do trabalhador; –Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. 488 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 6.4. Fundamentos Sociológicos das Organizações Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações. 489 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica; Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas; Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva; Importância da cultura e a questão das identidades; Tradição, valores e ordem moral; Diversidade cultural e multiculturalismo; Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação; Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e grupos minoritários; Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc; Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações); Legitimidade dos movimentos sociais; • Conceito de organização; • Tipos de organizações; • Dinâmica das organizações; • Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho; • Instituições e organizações; • Concepções de sociedade; Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética; • Dominação, poder e racionalidade burocrática; • Novos formatos organizacionais; • Competitividade e sobrevivência no contexto atual; 490 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Liderança; • Comunicação no trabalho; • Indivíduos e organizações; • Relações de poder; • Hábitos; • Relações interpessoais; • Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional; • Capital social e cultural; • Cultura, identidade e estilo de vida; • Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura. BIBLIOGRAFIA ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992. CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961. CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977. DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994. FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969. GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980. LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970. 491 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970. MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968. OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995. QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995. REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973. ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993. SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996. 6.5. Fundamentos Teóricos da Administração Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing. CONTEÚDOS: 25. Os fundamentos da administração; 26. Contextualização; 27. Abordagens; 28. Visão sistêmica das organizações; 29. Conceitos; 492 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 30. As organizações e seu ambiente; 31. Os subsistemas de uma organização; 32. Administração como um processo; 33. Planejamento; 34. Organização; 35. Direção; 36. Controle; 37. Contexto histórico da administração de RH; 38. História da formação profissional no Brasil; 39. Administração de RH nas organizações; 40. Objetivos, políticas e estratégias; 41. Vínculo empregatício; 42. Conceitos básicos de logística; 43. Custo logístico; 44. Conceito e evolução do Marketing; 45. Mercado – conceito restrito e alargado; Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado; Fatores de evolução dos mercados; Efeitos do meio envolvente; Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores; As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo; Os meios de comunicação de marketing. BIBLIOGRAFIA ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971. 493 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas. COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985. HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994. KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993. McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995. SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982. 494 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.6. Informática Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.). CONTEÚDOS: 52. Evolução dos computadores; 53. Estrutura dos computadores; 54. Breve descrição do seu funcionamento; 55. Periféricos; 56. Representação da informação em computador; 57. Sistemas de numeração; 58. Utilização dos computadores; 59. Conceitos de hardware e de software; 60. Software de base; 61. Sistemas operacionais; 62. Aplicativos; 63. Sistemas operacionais; 64. Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface); 65. A interfaces de sistemas; 495 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 66. Janelas – componentes principais e sua manipulação; 67. O Sistema de Armazenamento de Informação; 68. O painel de controle; 69. Os acessórios de sistemas; 70. Processador de texto; 71. Edição do texto; 72. Formatação do texto; 73. Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos; 74. Construção e manipulação de tabelas; 75. Geração de índices e índices alfabéticos; 76. Correção de erros ortográficos; 77. Ferramentas de desenho; 78. Escrita de equações matemáticas; 79. Construção de gráficos; 80. Introdução aos efeitos artísticos de programas; 81. Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações; 82. Formatação; 83. Inserção de objetos exteriores; 84. Ferramentas de animação; 85. Temporização de apresentações. 86. Evolução da Internet; 87. Tipos de conexão; 88. Serviços disponíveis; 89. E-mail: correio eletrônico; 90. Grupos de discussão; 91. Transferência de ficheiros (FTP); 92. Utilização remota de computadores (TELNET); 93. Pesquisa e acesso à informação; 496 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 94. Protocolos www (world wide web); 95. Aplicações de navegação na Internet (browsers); 96. Introdução ao HTML; 97. Estrutura das páginas; 98. Utilização de programas de texto para construção de páginas; 99. Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação; 100.Valores numéricos, fórmulas e texto; 101.Apagar, copiar e mover informação; 102.Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo; 103.Gravação e leitura de folhas de cálculo; 104.Configuração e personalização; 105.Utilização de folhas de cálculo conjuntas; 106.Definição e utilização de fórmulas; 107.Utilização das funções; 108.Criação de gráficos; 109.Criação e manipulação de listas; 110.Formatação condicional; 111.Macros. BIBLIOGRAFIA BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006. BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004. COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. 497 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003. JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007. STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005. 6.7. Introdução a Economia Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda. 498 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CONTEÚDOS: 33. Evolução do pensamento econômico; 34. Pensamento econômico na história; 35. Problemas econômicos; 36. Conceitos fundamentais da economia; 37. Valor; 38. Introdução às teorias econômicas; 39. Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda; 40. Quantidade de moeda e nível de preços; 41. Moeda e valor; 42. Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário; 43. Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central; 44. Intermediários financeiros não bancários; 45. O crédito e a evolução da economia; 46. Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas; 47. Moeda e bancos no Brasil; 48. A moeda no Brasil; 49. O sistema bancário brasileiro; 50. O sistema financeiro no Brasil; 51. A inflação brasileira; 52. Noções de comércio internacional; 53. Os determinantes do comércio internacional; 54. Funções do setor público; 55. O papel do Estado; 56. Impostos em geral; 57. Papel dos tributos na sociedade; 58. Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos; 499 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 59. Economia fechada; 60. Mensuração da atividade econômica; 61. Sistema econômico; 62. Crises econômicas. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas Ideias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. __________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998. BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981. FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. 500 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1980. KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997. 6.8. Matemática Financeira e Estatística Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos. CONTEÚDOS: Conceitos de matemática financeira; Risco e análise financeira; Informação contabilística; Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise; 501 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Gráficos; Modelos econômicos; Representados por funções noções de limite; Derivada; Regras de derivação; Derivação da função composta; Derivadas sucessivas; Noções de integração indefinida; Técnicas de integração: integração definida; Modelos de otimização com aplicação de limites; Capitalização simples (juros, montante, valor presente); Capitalização composta (juros, montante, valor presente); Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos; Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over); Descontos (comercial e racional); Efeitos da inflação; Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas"); Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas); Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e amortização mista); Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback); Produtos do mercado financeiro; Derivadas e integrais; Introdução a estatística; Objeto da estatística; Natureza do método; 502 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Conceitos estatísticos; Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística; Arredondamento de dados; Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação; Conceito de probabilidade; Teoria elementar da probabilidade; Fases do método estatístico; Tabelas e gráficos: construções e análises; Gráfico de linha, de colunas e de setores; Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em classes; Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe; Representação gráfica de uma distribuição de frequências; Histograma; Polígono de frequências; Ogiva; Medidas de tendência central; Média aritmética e média ponderada; Mediana; Moda; Medidas de dispersão; Desvio absoluto médio; Variância; Desvio padrão. 503 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BIBLIOGRAFIA ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2004. CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982. FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000. LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988. MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 2004. TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001. TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991. 504 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986. 6.9. Planejamento e Análise de Funções Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc. CONTEÚDOS: Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas; • Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias; A gestão estratégica de RH; A Gestão de pessoas por competências; Etapas de um processo de análise e descrição de funções: • Métodos de recolha de dados; • Observação direta; • Questionários; • Entrevistas; • A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos; • A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão; • A importância da clarificação de papéis; • Descrição de funções; • Princípios da análise e qualificação de funções; • Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções; • As diferentes tipologias de descrição de funções; 505 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Mapas e funções; • Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções; • A entrevista de análise de função; • Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista; • Técnicas para a redação dos dossiers de análise; Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções: Qualificação de funções; Definição; Objetivo; Motivos; Métodos; Vantagens e desvantagens; BIBLIOGRAFIA CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004. DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006. FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005. GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989. _____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995. 506 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. _____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993. VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 6.10. Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação. CONTEÚDOS: Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; 507 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância); Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática); Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; Levantamento bibliográfico; Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; Educação versus informação; Papel da linguagem verbal na comunicação; Níveis de abstração: sistema, norma e fala; A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades; As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais; A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação; A representação escrita das estruturas faladas; BIBLIOGRAFIA ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004. ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica. 508 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992. DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003. Teses, NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002. ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990. 509 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996. PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973. SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974. SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002. WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999. 6.11. Psicologia Social e do Trabalho Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas. CONTEÚDOS: Objeto de estudo da psicologia; Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo; Campos da psicologia; 510 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano: Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais; Processos interpessoais nos relacionamentos; Desenvolvimento de habilidades interpessoais; Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo; Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda; As questões da subjetividade no mundo moderno; Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro; Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos; Relações interpessoais: A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de cortesia); Comportamento e bem-estar; Hábitos e qualidade de vida; Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento; Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. BIBLIOGRAFIA COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984. ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976. 511 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991. __________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991. __________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977 FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. ______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969. HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987. PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores). POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965. SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005. 512 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.12. Rotinas Trabalhistas Carga Horária Total: 80h/a- 67 h EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos. CONTEÚDOS: Recrutamento e seleção de pessoal; A atuação do gestor de RH no processo de admissão; Fases do recrutamento e seleção; Definição do perfil do cargo a ser preenchido; Iniciando o recrutamento; Opções de recrutamento; Recrutamento interno; Recrutamento externo; Seleção dos currículos; Entrevista de seleção; Seleção de candidatos; O convite; A ética na contratação; Rotatividade de mão de obra; Desligamento de pessoal; Preparação de procedimentos; A atuação do gestor de RH no processo de demissão; 513 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Procedimentos burocráticos e legais na demissão; Comunicação de aviso prévio; Demissão por justa causa; Homologação da rescisão; Outros procedimentos; Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas; Rotatividade de pessoal (Turn-Over); Absenteísmo; Procedimentos trabalhistas; Férias individuais; 13º salário; Atestado médico; 46. Conceitos de terceirização e saúde ocupacional; Acordo de compensação de horas; Aviso prévio; Estágio profissional; Férias coletivas; Guarda de documentos – prazos; Licença maternidade; Salários – prazo de pagamento; CIPA; O conceito de problema; Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema; Exemplares de problemas; Coletividade e competitividade; Conceito de sistema; Abordagem sistêmica; Otimização de sistemas; Grafos, diagramas e mapas conceituais; Definição de fluxo e fluxograma; 514 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Heurísticas e meta-heurísticas; Unidades gerenciais básicas; Procedimentos operacionais; Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo); Resolução de problemas; Reuniões relâmpagos, circuitos de controle; Gestão da rotina; MASP, brainstorning e multi-votação; Conceito de negociação; Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore; Participação no lucro e na produção; Contrato coletivo de trabalho; Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais. BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976. __________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. __________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003. __________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991. __________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996. 515 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 6.13. Tecnologia da Informação Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos. CONTEÚDOS: Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais; Características fundamentais da informação; Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e estilos; Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; Tipos de conhecimento: tácito e explicito; Processo de conversão do conhecimento; Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado; Compartilhamento de conhecimento; Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações; Banco de dados de RH; Representação de dados e de conhecimento; Aplicações; Conceitos básicos de sistemas de informação; Classificações de sistemas de informação; Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão; Sistema de informações de RH; 516 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Sistema de monitoração de RH; Sistemas de informação interna; Sistemas de informação externa; Internet como fonte de informação; Sistema de informação integrada; Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento. BIBLIOGRAFIA CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p. COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p. LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p. TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p. 517 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO TÉCNICO EM VENDAS – INTEGRADO E SUBSEQUENTE. 7.1. Comportamento Organizacional e de Pessoal EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: − Teorias do comportamento organizacional; − Estrutura organizacional; − Organização formal e informal; − Características organizacionais; − Tipos de organização; − Estruturas comunicativas; − Bloqueios e conflitos da comunicação; − Aspectos formais e informais da comunicação; − Relações intergrupais, grupos e equipes; − Relações industriais; − Teorias de liderança; abordagem comportamental; − Motivação e atitudes; − Poder e conflito; − Teorias de motivação; − Satisfação e desempenho; − Clima organizacional; 518 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 − Recrutamento e Seleção; − Métodos de recrutamento; − Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade; − Desenvolvimento e Treinamento; − Diagnóstico; − Processo; − Avaliação; − Política de salários e Remuneração. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 519 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.2. Economia e Mercado EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e serviços. CONTEÚDOS: - A natureza do problema econômico: • Recursos escassos; • Necessidades ilimitadas; • Bens; • Fluxos fundamentais; • Questões centrais da economia; • Sistemas econômicos; - A sociedade de mercado: • As mudanças; • A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital; • Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado; - A estrutura do mercado: • Os modelos de estrutura de mercado; • Uma visão histórica; - A oferta, a demanda e o mercado: • O equilíbrio de mercado; • O excedente do consumidor; • O excedente do produtor; • A eficiência de mercado; • A elasticidade-preço da demanda; 520 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos; - Desafios da sociedade de mercado: • Plano versus mercado; capitalismo e a economia de mercado. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008. GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007 HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005. PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2007. 7.3. Estratégias de Vendas e Negociação EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e serviços. CONTEÚDOS: • Visão contemporânea da área de vendas; • O papel da venda pessoal; • Plano de vendas; 521 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 • Avaliação das oportunidades de mercado; • Estimativa de potencial do mercado; • Métodos de previsão de vendas; • Administração de vendas; • Zoneamento de vendas; • Estruturação da força de vendas; • Formação da equipe de vendas; • Treinamento do vendedor; • Cotas de vendas; • Auditoria de vendas; • Princípios da negociação; • Relação entre empresa e colaborador; • Relações de parceria; • Modelos de negociação; • Estratégias e táticas de negociação. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2007. CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005. FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004. LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005. 522 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002. 7.4. Fundamentos do Trabalho EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: O ser social; Mundo do trabalho; Sociedade Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. 523 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 524 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 7.5. Gestão Financeira e Orçamentária EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está exposta. CONTEÚDOS: • A função financeira da empresa; • O trinômio risco, retorno e liquidez; • Gestão financeira de tesouraria; • Administração do capital de giro; • Estrutura de capital; • Análise de investimentos; • Avaliação e gerenciamento de risco; • Elaboração e análise de orçamentos; • Aspectos comportamentais do orçamento empresarial; • A função do controller e o orçamento empresarial; • Tipos de orçamentos. BIBLIOGRAFIA ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998. Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 2001 BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 525 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000 Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management Accounting Research. V. Fifteen, p. 3-49, 2003 Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas.V.45, n.2, 2005. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004 GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer Science, 2007. Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003. HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting & Finance, April - May 2005 JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003 Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition, 2003. LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005 MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958. ______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic Review, v.53, n.3, 1963. 526 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance Editora, 2008 . 7.6. Informática EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho. CONTEÚDOS: - Sistema operacional linux e windows; - Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas; - Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software; - Editor de textos; - Digitação, edição e formatação de documentos; - Tabelas, mala direta e etiquetas; - Planilha eletrônica; - Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho; - Navegador Mozilla Firefox; -Gerenciador de correio eletrônico. BIBLIOGRAFIA CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 527 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997. SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998. 7.7. Logística no Comércio e Serviços EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo. CONTEÚDOS: - Avaliação de mercado; − Comportamento do consumidor; − Terceirização: vantagens e desvantagens; − Administração de venda de produtos e serviços; − Administração de varejo; − Planejamento de novos produtos e serviços; − Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma organização; − O papel da logística nas empresas; − Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição; 528 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 − A Logística no comércio e serviços; − A aplicação logística no comércio de varejo. BIBLIOGRAFIA ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004. BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2006 FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d. ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003 7.8. Matemática Financeira e Estatística EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. CONTEÚDOS: Capitalização composta: juro composto, desconto composto; Cálculos de taxas; Amortização; 529 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Depreciação; Financiamento Estatística: conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis; Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências; Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 530 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 7.9. Noções de Direito Comercial EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros. CONTEÚDOS: − História do Direito Comercial; − Registro do comércio; − Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial; − Sociedade não personificada; − Sociedade em comum; − Sociedade em conta de participação; − Sociedade personificada; − Sociedade simples; − Sociedades em nome coletivos; − Sociedade em comandita simples; − Sociedade limitada; − Sociedade anônima; − Sociedade em comandita por ações; − Atos constitutivos da sociedade; 531 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 − Dissolução e liquidação da sociedade; − Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais; − União de empresas; − Contratos mercantis/comerciais; − Títulos de crédito; − Falência; − Concordata; − Defesa do consumidor. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 574 p. ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito: Rio de Janeiro: Forense, 1989. 825 p BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v. BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992. 489 p COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. 500 p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p. DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v 532 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 341 p. GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p. LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 189 p. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 384 p MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001. t. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2003. v. NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. 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Técnicas de Informação e Comunicação EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial. CONTEÚDOS: − A linguagem dos meios de comunicação e informação; − O que é publicidade e propaganda, suas funções; − A contra-propaganda; − Conceito de Marketing; − Ferramentas do Marketing; − Merchandising; − Marketing Direto; − Análise de comportamento de mercado; − Definição de Consumidor/Atendimento; − Produtos, Marcas e embalagens; − Sistema Integrado de Marketing; − Pesquisa de Mercado; − Aplicação da Pesquisa; BIBLIOGRAFIA BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. 534 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006. GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002. 535 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 8. CONTEÚDOS DO CELEM-ESPANHOL APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das línguas Estrangeiras Modernas (doravante LEM). As diretrizes Curriculares da Educação Básica (doravante DCE) para língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender as expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008, p.38) Face a isto, observa-se que “na atualidade, vem ocorrendo modificações significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos linguísticos no que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI, 2005, S/P). A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera, a importância que a aprendizagem de línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto à compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimentos sobre outras culturas (SUED/SEED, 2008). O ensino de LEM se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ou seja, realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação. Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o objetivo do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade de produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação. Contudo, um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas 536 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno em uma sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comportamento mútuo (DCE, 2008, p.57) Reitera-se a importância que a habilidade de compreensão e expressão oral tem no ensino e aprendizagem de LEM oportunizando ao aluno a possibilidade de compreender e expressar-se observando os princípios da garantia e dos alimentos culturais. Também explorar-se-á a habilidade de compreensão leitora visando a interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de diferentes gêneros textuais. É importante para nossa comunidade escolar, pois, com a grande abrangência que os vestibulares e, consequentemente cursos de terceiro grau, chegam às mais distintas localidades e que oferecem a opção de escolha de LEM, a educação básica deve ofertar esta opção de aprendizagem. Também é importante devido à grande utilização da língua espanhola na atualidade provocada pela globalização. CONTEÚDOS Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as discussões pertinentes aso conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo estruturante, bem como nos conteúdos básicos, propostos pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para LEM. A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais do texto, discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas. Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279) são definidos como “tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo temático, o estilo e a construção composicional. 537 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática social [grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação”. Sendo assim, são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes [portanto]organizam nossa fala e escrita assim como a gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006, p.35) Não cabe mais à escola a ler e escrever em e/ou na LEM é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais. Reitera-se a necessidade de explorar as práticas de oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que utilizará. Por isso, serão trabalhados no primeiro ano (P1) do Curso Básico do CELEM de Espanhol, os seguintes gêneros: ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera publicitária Esfera cotidiana de de circulação: circulação: *Anúncio * Bilhete * * Carta pessoal rádio Comercial Esfera produção de Esfera circulação: para *Bula jornalística de Circulação: * Anúncio *Embalagem Classificados *Cartão felicitações * Folder *Placa * Cartum * Cartão Postal * Paródia *regra de jogo *Charge * Convite * Placa * Rótulo *Entrevista * Letra de Música * * Receita Culinária Comercial *Reportagem * Slogan * Sinopse de filme Publicidade *Horóscopo 538 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Esfera artística de Esfera escolar de Esfera literária de Esfera midiática de circulação: circulação: circulação: circulação: * Autobiografia * Cartaz * Conto * Correio eletrônico * Biografia *Diálogo * Crônica (E-Mail) * Exposição oral * Fábula * * Mapa * * Resumo quadrinho * Telejornal * Poema *Telenovela História Mensagem de em texto (SMS) *Videoclipe No segundo ano (P2) do Curso Básico do CELEM de Espanhol, serão trabalhados os seguintes gêneros textuais: ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de Esfera publicitária Esfera produção Esfera jornalística circulação de circulação de circulação * Comunicado *Anúncio * * Curriculum Vitae * *Exposição Oral televisão * Instrução de uso * Carta do Leitor *Ficha de Inscrição *Folder * Manual técnico * Entrevista *Lista de Compras * Inscrições em muro * Regulamento * Notícia *Piada * Propaganda *Obituário *Telefonema *Publicidade *Reportagem Comercial Instrução para montagem de circulação de * Artigo de Opinião *Boletim do tempo Institucional *Slogan 539 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Esfera jurídica de circulação * Boletim Esfera escolar de circulação de * Aula de video Esfera literária de Esfera midiática de circulação * Contação circulação de * Aula virtual ocorrência * Ata de Reunião história * Conversação chat * Contrato * Exposição Oral * Conto * Correio eletrônico * Lei * Palestra * Peça de Teatro ( E-mail) * Ofício * Resenha * Romance * Mensagem de texto * Procuração * Texto de Opinião * Sarau de poema (SMS) *Requerimento * Videoclipe Com relação às práticas de oralidade, percebe-se a necessidade de trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios interesses. Para efetivar as práticas discursivas serão abordados os seguintes conteúdos básicos: PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centradas no leitor: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos 540 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto: Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centradas no leitor: –Tema do texto; –Conteúdo temático do texto; –Elementos composicionais do gênero; –Propriedade estatísticas do gênero; –Aceitabilidade do texto; –Finalidade do texto; –informatividade do texto; –Intencionalidade do texto; –Situacionalidade do texto; –Papel do locutor e interlocutor; –Conhecimento de mundo; –Temporalidade; –Referência textual. 541 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Fatores de textualidade centradas no texto • Intertextualidade; • Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); • Partículas conectivas básicas do texto; • Elementos textuais: levantamento lexial de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centradas no leitor: • Tema do texto; • Conteúdo temático do texto; • Elementos composicionais do gênero; • Propriedades estatísticas do gênero; • Aceitabilidade do texto; • Finalidade do texto; • Informatividade do texto; • Intencionalidade do texto; • Situacionalidade do texto; • Papel do locutor e interlocutor; • Conhecimento de mundo; • Temporalidade; • Referência textual. 542 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Fatores de textualidade centradas no texto: • Intertextualidade; • Partículas conectivas básicas do texto; • Vozes do discurso: direito e indireto; • Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; • Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; • Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • • Acentuação gráfica; • Ortografia • Concordância verbal e nominal. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto. • Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados. • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Diante disto, Marcuschi (2001) argumenta que, o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva (…). dedicar-se ao estudo da fala e também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação (MARCUSCHI,2001, p.83). O trabalho com a oralidade nas suas aulas de LEM, “têm como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos (…) é aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. (…) 543 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo” (DCE, 2008, p.66). Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a publicidade da televisão e da rádio, por exemplo. No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial da utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a aquisição do conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais das quais o aluno interage. De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva, na medida em que os alunos reconhecem que os textos são representações da realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p.65). Koch e Elias (2007, p.37), apontam para o fato da leitura ser “uma atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor”. Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais, considerando que estes são constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando que, a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão que, cotidianamente em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados (KOCK; ELIAS, 2007, p.101). 544 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Para Foucambert (2008, p. 25), “ não se pode mais esquecer que, ao aprender o mecanismo de leitura, conquista-se também um instrumento de comunicação”. No que tange as práticas da escrita, “não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa”(DCE, 2008, p. 66) As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais desenvolverão no aluno, a possibilidade ou necessidade de usar a língua como forma de comunicação, de interlocução em situações na qual a expressão escrita se apresente como uma resposta a um desejo ou uma necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha, pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem escrever (SOARES, 1999 apud WOGINSKI, 2008, p.63) No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo menos parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita para focar-se também à adequação comuicativo-discursiva do texto. Conforme Koch e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais, histórica e culturalmente constituídas, portanto, para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar modelos que possui sobre práticas comunicativas configuradas em textos, levando em conta elementos que entram em sua composição (modo de organização), além de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de veiculação (KOCH, ELIAS, 2009, p.43) A elaboração de atividades que envolvam a diversidadde dos gêneros textuais como a (re)produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete 545 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 certamente atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o processo da escrita. Portanto, é necessário considerar “o que os alunos precisam aprender sobre a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, p.65) METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os procedimentos teórico-metodológicos possibilitarão atender as necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências cotidianas. O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às Literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo. É necessário que os projetos pedagógicos sejam organizados em “módulos didáticos” objetivando a aquisição da língua-alvo partindo do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo: a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou oral, bem como discutir e conhecer as propriedades discursivas, temáticas (o que geralmente é dito nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que geralmente é registrado como marca enunciativa do produtor desses gêneros, o que é utilizado como recursos nãoverbais) e composicionais (como geralmente é organizado esse gênero, qual é a sua característica e a sua sequência tipológica) do gênero selecionado; b) módulo diático de produção escrita, no qual aluno e professor poderão planejar a produção e coletar informações para a primeira versão da escrita do texto. Na sequência revisar e re-escrever o texto produzido em colaboração (aluno e 546 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 professor) e por fim a produção final procurando aproximá-lo daqueles gêneros que circulam na sociedade; c) módulo didático de divulgação ao públcio, no qual aluno e professor poderão indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem como realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se possível da escola. As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se caracterizar como uma sequência didática e desenvolvidas em três etapas: a) etapa de pré-leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto, antes mesmo da leitura; b) etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente apresentadas; c) etapa de pós-leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura e expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas aos elementos gramaticais. Por último, salienta-se que na aula de Língua Estrangeira Moderna o aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de aquisição de uma LEM. AVALIAÇÃO A avaliação do rendimento escolar será ampla e contínua no sentido de revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem como, de proceder à apuração para fins de aprovação: a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das experiências educacionais vivenciadas; 547 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem. Na apuração do rendimento escolar, levar-se-á em conta as diversas formas de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger: a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referência aos conteúdos básicos da disciplina de LEM; b) Avaliação de Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estândard da língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos conteúdos básicos da disciplina de LEM; c) Atividades Avaliativas - trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos individualmente e/ou em grupos como recurso para fixação dos conteúdos básicos da disciplina de LEM; d) Atividades Extraclasse – trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter prático, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da línguaalvo e de acordo como o Plano de Trabalho Docente. Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das atividades avaliativas e das atividades extraclasse de cada (bimestre, trimestre ou semestre, de acordo com o Projeto Político Pedagógico) será atribuída uma média bimestral, trimestral ou semestral) e posteriormente, uma média anual a cada aluno, será aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) pontos, resultante da média somatória nas respectivas disciplinas, seguindo a seguinte fórmula: MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4 548 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 Referência Bibliográfica: DCE's. BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In:__. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1952, p. 279-326. BAZERMAN, C; DIONISIO, A. P. ; HOFFNAGEL, J. C. 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Centro de Línguas Estrangeiras Modernas 550 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 (CELEM). Curitiba, 2008. 22 p. Disponível em <http://www.diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/File/instrucao_019_CELEM.pdf> Acesso em: 01 fev. 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Resolução n° 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008. 01p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2. ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. 256p. WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões sobre as dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. In: Anais. 8° Encontro de Iniciação Científica e 8ª Mostra de PósGraduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2008. p. 56-66. ________. Linguística aplicada ao ensino do espanhol como língua estrangeira – a interlíngua – interface espanhol e inglês: um estudo de caso com falantes da língua portuguesa. In: Anais. V Encontro de Iniciação Científica e V Mostra de PósGraduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2005. 07 p. ________. Conto literário: ferramenta de aproximação didática no ensino da língua espanhola. In: Anais. IV Encontro de Iniciação Científica e IV Mostra de PósGraduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2004. 05 p. 551 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 TERCEIRA PARTE - COMPLEMENTAÇÃO 1. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR 1.1. Programa Viva a Escola Título: EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Disciplinas: TODAS Núcleo de conhecimento: INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA Atividade: FÓRUM DE ESTUDOS E DISCUSSÕES Turno: TARDE Turmas: 01 Justificativa: A novidade dessa proposta de Educação para o Trânsito é a construção de uma prática pedagógica compatível com a formação global dos alunos. O desenvolvimento de programas, com o objetivo de resolver questões relevantes para o grupo, as situações de desafios e a busca de soluções para os problemas do trânsito, vão gerar necessidades de aprendizagem; e, nesse processo, os alunos irão se defrontar com os conteúdos propostos, entendidos como \”instrumentos culturais\” valiosos para a compreensão da realidade e intervenção em sua dinâmica. Com os programas de trabalho relacionados ao trânsito, os alunos entram em contato com os conteúdos disciplinares a partir de conceitos concretos e práticos. Nessa Perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos e passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. Há também o rompimento com a concepção de \”neutralidade\” do tema trabalhado, que passa a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos alunos. Assim, o Programa Viva a Escola com 552 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 este tema, será totalmente de acordo com a proposta do Projeto Político-Pedagógico de nossa escola, que é de formar cidadão consciente de seu papel dentro de uma sociedade. A professora que ministrará as aulas tem formação de instrutora de trânsito e tem experiência com formação de condutores, pois já trabalhou nesta área. Por isso acreditamos que este tema será tratado com ênfase e domínio de conteúdo. Conteúdos: Legislação de trânsito. Determinações do Código de Trânsito Brasileiro quanto à formação do condutor; exigências para categorias de habilitação em relação ao veículo conduzido; documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade; sinalização viária; penalidades e crimes de trânsito; direitos e deveres do cidadão; normas de circulação e conduta. Infrações e penalidades referentes à documentação do condutor do veículo; estacionamento, parada e circulação; segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo de circulação; meio ambiente. Direção defensiva. Conceito de direção defensiva(veículos de 2 e 4 rodas); condições adversas; como evitar acidentes; cuidados com os demais usuários da via; estado físico e mental do condutor; situações de risco. Noções de primeiros socorros. Sinalização no local do acidente; acionamento de recursos em caso de acidentes, verificação das condições gerais da vítima; cuidados com a vítima(o que não fazer). Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de convívio social no trânsito. O veículo como agente poluidor do meio ambiente; regulamentação do Conama sobre poluição ambiental causada por veículos; emissão de gases; emissão de partículas(fumaça); emissão sonora; manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente; o indivíduo, o grupo e a sociedade; diferenças individuais; relacionamento interpessoal; o indivíduo como cidadão. Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 rodas. Equipamentos de uso obrigatório do veículo e sua utilização; noções de manuseio e 553 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 do uso do extintor de incêndio; responsabilidade com a manutenção do veículo; alternativas de solução para eventualidades mais comuns. Objetivos: Trabalhar o trânsito dentro dessa concepção, permite aos alunos analisar os problemas, as situações e os acontecimentos dentro de um contexto e em sua globalidade, utilizando para isso, os conhecimentos presentes nas disciplinas e sua experiência sociocultural, contribuindo com a preparação dos alunos para que adotem um comportamento mais seguro no trânsito, sejam eles pedestres, ciclistas, motoristas, etc... Critérios de Participação: -Alunos com falta de interesse em ensino-aprendizagem e mau comportamento; -Alunos envolvidos com drogas e alcoolismo; -Alunos que mostraram interesse quanto ao tema do programa. 554 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 9. RELATÓRIO FINAL O presente Projeto Político Pedagógico foi elaborado de forma coletiva e solidária, possibilitando assim que este Estabelecimento de Ensino, construísse sua identidade e sua autonomia. O envolvimento da comunidade ocorreu através da APMF, do Conselho Escolar, com todas as entidades, fundações, associações, agremiações, instituições, bem como com pessoas pertencentes a outros segmentos da sociedade. A gestão dos serviços escolares, compete à Equipe de Direção no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais, definidos nesta proposta. A escola pretende alcançar a melhoria efetiva do processo ensinoaprendizagem e para isso, conta com o empenho de todos os envolvidos, através da capacitação permanente dos professores, funcionários, alunos e comunidade face às mudanças propostas para o Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Curso de Formação de Docentes, solucionando os problemas dos recursos materiais, já citados, para que alcance o objetivo maior: melhor desempenho dos nossos alunos. BIBLIOGRAFIA VEIGA,José E. Cidades Imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Ed. Autores. Associados, 2003. GEHRKE, Marcos & ZANETTI, Maria Aparecida & SCHWENDLER, Sonia F. (org). Formação de educadoras e educadores: o planejamento na alfabetização de jovens e adultos. CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1994. FREIRE, P. Pedagogia de autonomia: Saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio, Forense, 1967. SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio á teoria e prática de avaliação e reformulação de currículo. São Paulo, Cortez, 1988. 555 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 TAVAREZ, T.M. PROEM: Formação para o mercado de trabalho e o desmonte de perspectiva do ensino médio enquanto educação básica. Caderno pedagógico, nº 03/APP- Sindicato/ Março de 1999. OLIVEIRA, M. A fundamentos econômicos da educação, Curitiba: IESDE, 2004. SANTOS, A F.T Trabalho e Educação no “Novo Ensino Médio: Instrumentalização da Estética da Sensibilidade, da política da Igualdade e da Ètica da Identidade. Www.anped.org.br/26/trabalhos/aparecidafantinsantos.rtf DUARTE, N. Vygostsky e o “aprender a Aprender”- Crítica às aproximações neoliberais e pós-modernas da teoria Vigotskiana.2.ed Campinas. SP: Autores Associados, 2001. ESTEBAN, Maria Teresa. A avaliação no cotidiano escolar. In. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. p.66-80. CHALITA, Gabriel. Educação- A solução está no afeto. 8 ed. ed. Gente, São Paulo, 2001. Material destinado as Escolas da Rede Pública Estadual para estudos pedagógicos descentralizados. 556 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 10. ANEXOS 10.1. Ata da Reunião da Comissão de Elaboração do PPP 557 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 10.2. Ata da Aprovação do PPP do Conselho Escolar 558 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 10.3. OFÍCIO AO NRE Ofício nº 49/2010 Ribeirão Claro, 20 de dezembro de 2010. Assunto: Projeto Político Pedagógico Prezada Senhora: Tem este a finalidade de encaminhar a Vossa Senhoria Projeto Político Pedagógico, deste Estabelecimento de Ensino, conforme solicitação. Sem mais, apresentamos protestos de estima e consideração. Atenciosamente, Ilmaª. Sr.ª Ana Lúcia Pereira Baccon MD. Chefe do NRE Jacarezinho- Paraná 559