Acessem o PPP 2010 - COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR

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Acessem o PPP 2010 - COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
RIBEIRÃO CLARO
2010
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“A
construção
de
escola
democrática
constitui, assim, um projeto que não é sequer
pensável sem a participação ativa de professores e
de alunos, mas cuja realização pressupõe a
participação democrática de outros setores e o
exercício da cidadania crítica de outros atores, não
sendo portanto obra que possa ser edificada sem
ser em co- construção” (Lima 2000, p.42).
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1- SUMÁRIO
PRIMEIRA PARTE
2. APRESENTAÇÃO..................................................................................................15
2.1 Introdução.....................................................................................................17
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................20
3.1. Nome...........................................................................................................20
3.2. Endereço.....................................................................................................20
3.3. Telefone......................................................................................................20
3.4. Fax...............................................................................................................20
3.5. Município....................................................................................................20
3.6. Dependência administrativa.....................................................................20
3.7. NRE..............................................................................................................20
3.8. Entidade mantenedora...............................................................................21
3.9. Ato de autorização do Estabelecimento..................................................21
3.9.1. Ato de reconhecimento do colégio......................................................21
3.9.2. Ato de renovação de reconhecimento do Colégio..............................21
3.10. Credenciamento para Cursos Técnicos.................................................21
3.10.1. Curso Técnico em Administração- Integrado...................................21
3.10.2. Curso Técnico em Administração- Subsequente..............................22
3.10.2.1.
Reestruturação
do
Curso
Técnico
em
Administração-
Subsequente...........................................................................................22
3.10.3. Curso Técnico em Recursos Humanos – Integrado..........................22
3.10.4. Curso Técnico em Recursos Humanos – Subsequente...................22
3.10.5. Curso Técnico em Vendas – Integrado.............................................22
3.10.6. Curso Técnico em Vendas – Subsequente.......................................23
3.11. Curso de Formação de Docentes............................................................23
3.12. Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar..........................23
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3.13. Ato Administrativo nº 189/09 – 13/11/2009.............................................23
3.14. Alteração de Denominação......................................................................23
3.15. Distância do Colégio do NRE...................................................................24
3.16. Localização do Colégio............................................................................24
3.17. Site..............................................................................................................24
3.18. E-mail.........................................................................................................24
4.OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................25
4.1 Missão da Escola.........................................................................................25
5. MARCO SITUACIONAL........................................................................................27
5.1. Organização da Entidade Escolar.............................................................27
5.1.1. Modalidade de Ensino.........................................................................27
5.1.2. Número de turmas...............................................................................27
Número de Alunos.........................................................................................27
Número de Professores.................................................................................27
Número de Pedagogos..................................................................................27
Número de Coordenadores de Cursos..........................................................27
Número de Assistente de Execução.............................................................27
Número de Funcionários...............................................................................27
Número de Diretor.........................................................................................27
Número de Diretor Auxiliar............................................................................27
Número de Sala de Aulas..............................................................................27
5.1.3. Turno de Funcionamento...................................................................28
5.1.4. Ambientes Pedagógicos......................................................................28
5.2. Histórico da realidade.................................................................................28
5.3. Histórico da Instituição...............................................................................31
5.4. Caracterização da Comunidade Escolar...................................................33
5.5. Análise crítica dos problemas existentes no Colégio.............................34
5.5.1. Análise da evasão e repetência do Colégio Estadual Professor
Joaquim Adrega de Moura nos últimos 3 anos.............................................35
5.5.2. Contradição e conflitos presentes na prática Docente (distância entre
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discurso e prática).........................................................................................42
5.5.3. Formação Inicial e Continuada............................................................43
5.5.4. Organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos e
pedagógicos..................................................................................................44
5.5.5. Relações de trabalho no Colégio........................................................47
5.5.6. Organização da hora atividade............................................................48
5.6. Gestão Democrática (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil, APMF, participação dos pais)........................................................48
5.6.1. Conselho de Classe............................................................................49
5.6.2. Grêmio Estudantil................................................................................50
5.6.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)........................51
5.6.4. Participação dos pais..........................................................................51
5.6.5. Conselho Escolar................................................................................52
5.7. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana e Indígena...............................................................53
5.8. Desafios Educacionais Contemporâneos.................................................53
5.9. Estágio não obrigatório..............................................................................54
5.10. Programa “Viva a Escola”........................................................................54
5.11. Programa Paraná Alfabetizado................................................................55
5.12. Educação Inclusiva...................................................................................55
5.13. Programa Fera e Com Ciência................................................................56
5.14. Jogos Colegiais.........................................................................................57
5.15. A Avaliação a serviço da prática pedagógica........................................57
5.16. Recuperação de Estudos.........................................................................58
5.17. Progressão Parcial....................................................................................59
6. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................60
6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do Colégio..........60
6.1.1. Filosofia da escola...............................................................................63
6.1.2. Finalidade da Escola...........................................................................63
6.1.3. Princípios da Escola............................................................................64
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6.1.4. Objetivos da Escola.............................................................................65
6.1.5. Fins Educativos...................................................................................66
6.1.6. Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB..............................................................................................67
6.1.7. Diretrizes curriculares que norteiam a Ação da Escola/Colégio..........68
6.1.8. Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente......................69
6.1.9. Concepções das Capacitações Continuadas......................................69
6.1.10. Concepção de Homem......................................................................70
6.1.11. Concepção e princípios da Gestão Democrática (defesa da
participação,
autonomia
e
liberdade)
e
Redimensionamento
dos
Instrumentos de Gestão Democrática: Organização e Finalidade –
Participação Efetiva de Todos.......................................................................80
6.1.12. Gestão Democrática..........................................................................81
6.1.13. Concepção da Hora Atividade...........................................................81
6.1.14. Concepção do Plano de Trabalho Docente.......................................82
6.1.15. Concepção da Reunião Pedagógica.................................................83
6.1.16. Concepção do Conselho de Classe..................................................83
6.1.17. Educação Inclusiva............................................................................84
6.2. Concepção do Tempo Escolar...................................................................85
6.3. Organização curricular utilizada................................................................87
6.3.1. Ensino Médio.......................................................................................87
6.3.2. Curso Técnico em Administração – Subsequente...............................87
6.3.3. Curso Técnico em Administração Integrado.......................................88
6.3.4. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio................................88
6.3.5. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível Médio – Descentralizado..89
6.3.6. Curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado..............................89
6.3.7. Curso Técnico em Recursos Humanos-Subsequente.........................90
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6.3.8. CELEM-Curso de Língua Estrangeira Moderna..................................90
6.3.9. Curso Técnico em Vendas – Integrado...............................................91
6.3.10. Curso Técnico em Vendas – Subsequente.......................................91
6.4. Matriz Curricular..........................................................................................92
6.4.1. Ensino Médio.......................................................................................92
6.4.2. Técnico em Administração Integrado..................................................93
6.4.3. Técnico em Administração Subsequente............................................94
6.4.4. Formação de Docentes Integrado e Integrado Descentralizado.........95
6.4.5. Técnico em Vendas Integrado.............................................................97
6.4.6. Técnico em Vendas Subsequente......................................................98
6.4.7. Técnico em Recursos Humanos Integrado.........................................99
6.4.8. Técnico em Recursos Humanos Subsequente.................................100
6.5. Resolução CP n° 1 de 17/06/2004 (Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação da Relação Étnicos Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, e Lei Complementar n°
11.645/08...........................................................................................................101
6.6. Lei n° 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná)
como é ofertado: projeto, interdisciplinaridade, disciplina específica,
reinserido na disciplina de História e/ou Geografia.....................................101
6.7. Lei n° 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório / toda a organização
pedagógica que envolve estágio e estagiários)............................................102
6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia.............................................................102
6.9. Concepções de Ações Didático-Pedagógicas.......................................103
6.9.1. Programa Fera e Com Ciência Escolar.............................................103
6.9.2. Jogos Colegiais.................................................................................104
6.10. Programa “Viva a Escola”......................................................................104
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6.11. Desafios Educacionais Contemporâneos............................................105
6.12. Programa Paraná Alfabetizado..............................................................106
6.13. Concepção Curricular.............................................................................106
6.13.1. Relação entre os Conteúdos Escolares, Métodos, Contexto SócioCultural e Fins da Educação Pedagógica...................................................108
6.13.2. Formação Continuada.....................................................................110
6.14. Concepção de Avaliação........................................................................111
6.15. Plano de Avaliação.................................................................................114
6.15.1. Recuperação de Estudos................................................................114
6.16. Calendário Escolar..................................................................................115
7. MARCO OPERACIONAL....................................................................................116
7.1. Linhas de Ação do Colégio......................................................................116
7.1.1. Diminuir o percentual de evasão escolar.........................................116
7.1.2. Diminuir o percentual de repetência..................................................118
7.1.3. Conselho de Classe..........................................................................119
7.1.4. Organização da Hora Atividade.........................................................122
7.1.5.
Estratégias
de
Articulação
e
Participação
da
Família
e
Comunidade................................................................................................123
7.1.6. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena......................................................124
7.1.7. Programa “Viva a Escola”..................................................................124
7.1.8. Estágio não obrigatório......................................................................125
7.1.9. Programa Paraná Alfabetizado.........................................................125
7.1.10. Educação Inclusiva..........................................................................126
7.1.11. Programa Fera e Com Ciência........................................................127
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7.1.12. Jogos Colegiais................................................................................127
7.2. Redimensionamento da Gestão Democrática........................................128
7.3. Ações relativas à formação Continuada.................................................129
7.4. Ações Didático-Pedagógicas (atividades escolares a serem desenvolvidas durante o tempo escolar).........................................................................131
7.5. Qualificação dos espaços pedagógicos.................................................133
7.6. Acompanhamento, controle e avaliação do Projeto Político Pedagógico
e de informação à comunidade......................................................................134
7.7. Recuperação de Estudos.........................................................................157
SEGUNDA PARTE - PROPOSTA CURRICULAR
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................158
1.1. Disciplina de Arte......................................................................................159
1.2. Disciplina de Biologia...............................................................................169
1.3. Disciplina de Educação Física.................................................................175
1.4. Disciplina de Filosofia..............................................................................196
1.5. Disciplina de Física...................................................................................206
1.6. Disciplina de Geografia............................................................................217
1.7. Disciplina de História................................................................................223
1.8. Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês..............................233
1.9. Disciplina de Língua Portuguesa............................................................244
1.10. Disciplina de Matemática.......................................................................255
1.11. Disciplina de Química............................................................................259
1.12. Disciplina de Sociologia.........................................................................267
2. PROPOSTA CURRICULAR DASDISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE
FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO
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ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL......273
2.1. F.H.E. - Fundamentos Históricos da Educação.....................................273
2.2. F.F.E - Fundamentos Filosóficos da Educação.....................................274
2.3. F.S.E. - Fundamentos Sociológicos da Educação.................................276
2.4. F.P.E. - Fundamentos Psicológicos da Educação................................278
2.5 F.H.P.E.I. - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil.279
2.6. T.P.E.I. - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil............................282
2.7. C.N.E.E. - Disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial.....................................................................................................................284
2.8 – O.T.P.-Disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico...............285
2.9. L.I. - Literatura Infantil.............................................................................288
2.10. M.E.P.A. - Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização.....................................................................................................................291
2.11. M.E.M. - Metodologia do Ensino da Matemática..................................293
2.12 M.E.H. - Metodologia do Ensino de História..........................................295
2.13. M.E.G. - Metodologia do Ensino de Geografia.....................................296
2.14. M.E.C. - Metodologia do Ensino de Ciências.......................................298
2.15. M.E.A.-Metodologia do Ensino da Arte.................................................299
2.16. M.E.E.F. - Metodologia do Ensino de Educação Física.......................301
2.17. PRÁTICA DE FORMAÇÃO ( Estágio Supervisionado)........................302
3. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO.....................................................306
3.1. Administração de Produção e Materiais.................................................306
3.2. Administração Financeira e Orçamentária.............................................309
3.3. Arte.............................................................................................................311
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3.4. Biologia......................................................................................................315
3.5. Comportamento Organizacional..............................................................320
3.6. Contabilidade............................................................................................323
3.7. Educação Física........................................................................................324
3.8. Elaboração e Análise de Projetos............................................................328
3.9. Filosofia......................................................................................................329
3.10. Física........................................................................................................331
3.11. Geografia.................................................................................................339
3.12. Gestão de Pessoas.................................................................................342
3.13. História....................................................................................................344
3.14. Informática...............................................................................................347
3.15. Introdução à Economia..........................................................................348
3.16. LEM: Inglês..............................................................................................350
3.17. Língua Portuguesa e Literatura.............................................................353
3.18. Marketing.................................................................................................360
3.19. Matemática...............................................................................................362
3.20. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho........................366
3.21. Organização, Sistemas e Métodos........................................................369
3.22. Química....................................................................................................370
3.23. Sociologia................................................................................................372
3.24. Teoria Geral da Administração.............................................................375
4. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE...............................................378
4.1. Administração de Produção e Materiais................................................378
4.2. Administração Financeira e Orçamentária.............................................380
4.3. Comportamento Organizacional..............................................................382
4.4. Contabilidade............................................................................................385
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4.5. Elaboração e Analise de Projetos............................................................386
4.6. Estatística Aplicada..................................................................................387
4.7. Fundamentos do Trabalho.......................................................................389
4.8. Gestão de Pessoas...................................................................................391
4.9. Informática.................................................................................................392
4.10. Introdução à Economia..........................................................................394
4.11. Marketing.................................................................................................396
4.12. Matemática Financeira............................................................................398
4.13. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho.........................400
4.14. Organização, Sistemas e Métodos........................................................403
4.15. Prática Discursiva e Linguagem............................................................404
4.16. Teoria Geral da Administração..............................................................405
5. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO...........................................408
5.1. Arte.............................................................................................................408
5.2. Biologia......................................................................................................412
5.3. Direito e Legislação Social e do Trabalho..............................................418
5.4. Educação Física.......................................................................................420
5.5. Filosofia.....................................................................................................424
5.6. Física.........................................................................................................426
5.7. Formação e Desenvolvimento de Pessoal.............................................433
5.8. Fundamentos Sociologicos das Organizações.....................................436
5.9. Fundamentos Teóricos da Administração.............................................440
5.10. Geografia.................................................................................................442
5.11. História....................................................................................................446
5.12. Informática...............................................................................................448
5.13. Introdução a Economia..........................................................................452
5.14. LEM: Inglês..............................................................................................455
5.15. Língua Portuguesa e Literatura.............................................................457
5.16. Matemática..............................................................................................464
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5.17. Planejamento e Análise de Funções.....................................................468
5.18. Psicologia Social e do Trabalho............................................................470
5.19. Química....................................................................................................473
5.20. Rotinas Trabalhistas...............................................................................475
5.21. Sociologia................................................................................................478
5.22. Tecnologia da Informação.....................................................................481
6. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE.....................................483
6.1. Direito e Legislação Social e do Trabalho..............................................483
6.2. Formação e Desenvolvimento de Pessoal..............................................485
6.3. Fundamentos do Trabalho.......................................................................488
6.4. Fundamentos Sociológicos das Organizações.....................................489
6.5. Fundamentos Teóricos da Administração..............................................492
6.6. Informática.................................................................................................495
6.7. Introdução a Economia.............................................................................498
6.8. Matemática Financeira e Estatística........................................................501
6.9. Planejamento e Análise de Funções.......................................................505
6.10. Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos....507
6.11. Psicologia Social e do Trabalho............................................................510
6.12. Rotinas Trabalhistas...............................................................................513
6.13. Tecnologia da Informação......................................................................516
7. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO
TÉCNICO EM VENDAS – INTEGRADO E SUBSEQUENTE.................................518
7.1. Comportamento Organizacional e de Pessoal.......................................518
7.2. Economia e Mercado................................................................................520
7.3. Estratégias de Vendas e Negociação......................................................521
7.4. Fundamentos do Trabalho.......................................................................523
7.5. Gestão Financeira e Orçamentária..........................................................525
7.6. Informática.................................................................................................527
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7.7. Logística no Comércio e Serviços...........................................................528
7.8. Matemática Financeira e Estatística.......................................................529
7.9. Noções de Direito Comercial...................................................................531
7.10. Técnicas de Informação e Comunicação..............................................534
8. CONTEÚDOS DO CELEM-ESPANHOL.............................................................535
TERCEIRA PARTE – COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
1. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR................................................................552
1.1. Programa Viva a Escola...........................................................................552
9. RELATÓRIO FINAL............................................................................................555
10. ANEXOS............................................................................................................557
10.1. Ata da Reunião da Comissão de Elaboração do PPP..........................557
10.2. Ata da Aprovação do PPP do Conselho Escolar.................................558
10.3. Ofício ao NRE..........................................................................................559
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PRIMEIRA PARTE
2. APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Base da Educação, prevê no artigo 12 que: “os
estabelecimentos, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino
terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”; no artigo 13:
“os docentes incumbir- se ao de participar da elaboração da proposta pedagógica do
Estabelecimento de Ensino, no art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas
da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
ou equivalentes.
Em cumprimento ao preceito legal, considerando a necessidade de se
estabelecerem o caminho, através de um planejamento participativo, deu se início a
uma série de encontros, análises e discussões, trocas de experiências , ouvindo
professores, alunos, pais, cujo resultado final é o documento que hora se apresenta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 53 estabelecendo
como direito legal da criança e do adolescente: “a educação, visando o pleno
desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para a cidadania e qualificação para o
trabalho”, responde às evidências da ciência, quanto às necessidades físicas,
intelectuais e sociais, aos pressupostos éticos de igualdade de oportunidade e às
disposições morais de que todos somos iguais perante a lei.
Construir o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor
Joaquim Adrega de Moura, alicerçado nos princípios normativos da legislação
vigente, sem esquecer o compromisso com a busca de uma educação mais
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
igualitária e mais justa é o objetivo maior deste documento que, esperamos, irá
balizar a atividade pedagógica da escola e contribuir para a melhoria da qualidade
de ensino.
Pensar a escola e a construção do seu projeto de vida requer o
estabelecimento de conceitos pelos quais se fundamentam suas percepções.
O presente Projeto Político Pedagógico, tem suas bases na visão da
sociedade a qual respondem, nos novos paradigmas educacionais, nas definições
das especificidades da organização escolar, na visão clara da finalidade da escola
como construtora da cidadania e nas ambiguidades dos saberes docentes,
estabelecendo assim a dimensão da qualidade desejada na educação.
O desafio deste Projeto Político Pedagógico passa pela construção de
uma proposta educativa que possibilite uma aprendizagem mais significativa e
crítica, criando e permitindo uma nova ação docente na qual os professores e alunos
participem de um processo para aprender de forma criativa ,dinâmica, encorajadora
e que tenha como base o diálogo e as descobertas. Processo que deverá permitir ao
professor e ao aluno aprender a aprender coletivamente para produção do
conhecimento, colocando como foco o aprendiz em um sistema aberto, que permita
a percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino e aprendizagem se
deem nas relações interdisciplinares e que o conhecimento, seja entendido como um
bem renovável, em que educadores e educandos estejam comprometidos com a
produção do mesmo, dentro de um contexto que vá além da escola.
As metas aqui propostas foram discutidas, elaboradas, e se efetivarão em
parceria com toda a comunidade escolar.
As
ações
construídas
neste
Projeto
Político
Pedagógico
foram
construídas no e pelo coletivo escolar, envolvendo múltiplas parcerias sócioeducacionais devido à força consensual em que se constrói, aos conflitos que são
superados e aos princípios que são elaborados e definidos como eixo estruturadores
das ações. É resultado da auto-reflexão e do pensar crítico do grupo e expressa a
voz e a vez de cada participante do universo escolar.
A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola é uma das
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condições básicas para o exercício pleno da cidadania e democratização dos
processos educativos escolares. É neste movimento pedagógico que a escola
construirá sua autonomia e firmará sua identidade, junto à sociedade na qual está
inserida.
A escola é o lugar que se realiza um projeto educacional maior em
direção a um projeto emancipador da sociedade (...) “a escola é o lugar de
concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita
organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos”. Daí a necessidade
de a escola contar com instâncias superiores para as condições básicas necessárias
ao seu funcionamento. Porém, deve assumir sua responsabilidade como instituição
educadora que num processo constante de avaliação procura assegurar
aperfeiçoamento, funcionalidade e significado social.
Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento
em permanente avaliação e/ou reformulação, de acordo com os avanços dos
principais
paradigmas
educacionais
da
atualidade,
alicerçando
o
trabalho
pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua: nunca pronto e
acabado.
2.1. Introdução
A educação só poderá ser realizada através de mediações práticas que
se desenvolvem a partir de um projeto educacional vinculado a um projeto históricocultural. No que concerne a sua dimensão educacional a instituição escolar é o lugar
por excelência desse projeto, devendo se instaurar espaço tempo, como instância
social que sirva de base mediadora e articulada com o projeto político da sociedade
e os projetos dos sujeitos envolvidos na educação.
A escola é o lugar de concepção, realização, avaliação de seu projeto
educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em
seus alunos.
A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola,
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pressupõe a superação das relações de poder instauradas na organização do
trabalho escolar e na construção de práticas democráticas, que contribuam para
uma educação transformadora. Deverá ser entendido como um processo de
mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e
propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades
desempenhadas na escola.
As constantes transformações sociais, econômicas e políticas, exigem a
transformação do ser humano. Daí a importância de se ter clareza a respeito da
ação educativa da escola, para que esta atinja o seu objetivo.
O trabalho educacional tem que buscar qualidade, objetivando a
construção da cidadania pautada pelos qualificativos da participação, da igualdade e
da pluralidade. Procedimentos pedagógicos orientados pelo senso comum, perdem
seu espaço para procedimentos operados a base de epistemologias críticas e
procedimentos didáticos resultantes de investigações científicas. O caminho para
uma sociedade plural e igualitária, aponta para a formação de cidadãos autônomos.
Através do Projeto Político Pedagógico é que se pode refletir sobre o
papel da escola dentro do contexto histórico. A discussão em torno de sua
construção permite o crescimento da entidade da escola e de todos quanto dela
participam. Pode estabelecer- se como espaço necessário à construção da
cidadania e do trabalho e permite aos educadores assumirem o desafio de uma
prática reflexiva, crítica e criativa, capaz de aglutinar forças em direção à posturas
compromissadas, autônomas e emancipatórias.
A atual conjuntura social e econômica surge em meio às mais
significativas transformações de base material da sociedade, identificada como uma
nova revolução industrial cuja base científica e´dada pela microeletrônica e cuja
expansão tecnológica se traduz na automação de processos produtivos, marcando,
como afirma Saviani “a vida social em seu conjunto”...
O presente Projeto Político Pedagógico foi elaborado com a finalidade de
alcançar a melhoria efetiva do processo ensino-aprendizagem, com base nos
dispositivos da LDB 9394/96 que assegura a todo cidadão o direito à educação,
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independente das suas condições biopsicossociais.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1. Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura Ensino Médio, Profissional e Normal
Código nº 0001-0
3.2. Endereço: Rua Coronel Emílio Gomes nº 1449
3.3. Telefone: (43) 3536 1116
3.4. Fax: (43) 3536 1116
3.5. Município: Ribeirão Claro
Código nº 2200
3.6. Dependência administrativa
Código nº 0001-0
3.7. NRE Jacarezinho
Código nº 17
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3.8. Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Código nº 2
3.9. Ato de autorização do Estabelecimento
Resolução nº 5.705 de 25/10/1978
3.9.1. Ato de reconhecimento do colégio:
Resolução nº 3100 de 14/01/1982
3.9.2. Ato de renovação de reconhecimento do Colégio
Resolução nº 4120/06 de 13/09/2006
3.10. Credenciamento para Cursos Técnicos
Resolução 712/06 de 08/03/2006
3.10.1. Curso Técnico em Administração- Integrado
Autorização- Res. 713/06 de 08/03/2006
Reconhecimento- Res. 4476/07 de 31/10/2007
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3.10.2. Curso Técnico em Administração- Subsequente
Autorização-Res.713/06 de 20/03/2006
Reconhecimento-Res. 1290/08 de 03/06/2008
3.10.2.1. Reestruturação do Curso Técnico em AdministraçãoSubsequente
Processo n° 992/2009
Parecer CEE/CEB n° 588/2009
3.10.3. Curso Técnico em Recursos Humanos - Integrado
Autorização
Resolução
3.10.4. Curso Técnico em Recursos Humanos – Subsequente
Autorização
Resolução
3.10.5. Curso Técnico em Vendas – Integrado
Autorização
Resolução
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3.10.6. Curso Técnico em Vendas – Subsequente
Autorização
Resolução
3.11. Curso de Formação de Docentes
Autorização- Res. 1934/07 de 20/04/2007
Reconhecimento- Res. 4504/09
3.12. Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar
Nº 004/05 de 24/01/2005
3.13. Ato Administrativo nº 189/09 – 13/11/2009
Aprova o Adendo de Alteração e Acréscimo nº 01/09 do
Regimento Escolar
3.14. Alteração de Denominação de Colégio Estadual Ribeirão
Claro para Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de
Moura. Resolução nº 3.950 de 17/07/2007 – D.O.E. 7.596 de
12/11/2007.
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3.15. Distância do Colégio do NRE: trinta quilômetros
3.16. Localização do Colégio: Urbana
3.17. Site:
www.rbcjoaquimdemoura.seed.pr.gov.br/modules/noticias
3.18. E-mail: [email protected]
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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Um Projeto Político Pedagógico de uma escola assemelha-se a
Constituição de um País. Da mesma maneira que cada povo, cada país tem seus
princípios, ideologias e limites, cada escola tem a sua disposição final, as suas
regras e a sua forma de trabalho, logicamente sempre dentro dos preceitos
estabelecidos pela LDB.
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, visa com o
P.P.P. estabelecer regras, princípios e principalmente soluções para os problemas
encontrados.
O objetivo maior não é simplesmente dizer o que está errado, mas com a
colaboração do colegiado apresentar soluções plausíveis e realizáveis para a
melhoria do aprendizado, da formação moral e da inclusão social dos seus alunos,
tendo como compromisso as políticas públicas da SEED: a redução das
desigualdades sociais; a defesa da educação básica e da escola pública de
qualidade como direito fundamental do cidadão; a valorização do professor e de
todos os profissionais da Educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática.
4.1. Missão da Escola
Promover a educação de excelência, visando a formação do cidadão
crítico, autônomo e empreendedor, comprometido com o desenvolvimento social,
científico e tecnológico do país.
A equipe desta escola acredita no que diz a escritora Ruth Rocha no
artigo de introdução do livro Gramática da Fantasia, de Fianni Rodari, que
transcrevemos abaixo:
Imaginação, Criatividade, Escola
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Para mudá- la (a sociedade) são necessários homens criativos que
saibam usar sua imaginação. (...) desenvolvamos (...) a criatividade de todos para
mudar o mundo.
(...) a criatividade é uma característica do homem e não um dom
concedido a poucos. A divisão injusta do trabalho, a educação concedida apenas
aos privilegiados, a falta de estímulos adequados no ambiente em que cresce a
maioria das crianças é que faz com que a criatividade pareça manifestar- se apenas
em poucas pessoas.
Em educação, como de resto em muitas atividades humanas, o grande
erro, a grande armadilha é que frequentemente, na preocupação de fazer- se um
belo trabalho, perde- se de vista nossos verdadeiros objetivos.
E o objetivo do verdadeiro educador deve ser um só: educar pessoas que
possam mudar esse mundo tão voltado para coisas sem nenhuma importância, tão
esquecido da felicidade de todos, tão cheio de injustiças!
Devemos ter fé em que isso possa ser feito. Gianni Rodari confia e nos
diz isso de maneira bem humorada: “Se, a despeito de tudo não acreditássemos
num futuro melhor, de que adiantaria frequentar o dentista?”
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5. MARCO SITUACIONAL
5.1. Organização da Entidade Escolar
5.1.1. Modalidade de Ensino:
Ensino Médio
Educação Profissional – Curso Técnico em Administração Integrado e
Subsequente.
Curso de Formação de Docentes Integrado.
Curso de Formação de Docentes Integrado Descentralizado.
Curso Técnico em Vendas Integrado e Subsequente.
Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente.
5.1.2. Número de turmas: 20
Número de Alunos: 580
Número de Professores: 30
Número de Pedagogos: 03
Número de Coordenadores de Cursos: 04
Número de Assistente de Execução: 00
Número de Funcionários: 01 Secretária, 04 Técnicos Administrativos, 07
Auxiliares de Serviços Gerais e 00 Assistente de Execução
Número de Diretor: 01
Número de Diretor Auxiliar: 01
Número de Sala de Aulas: 10
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5.1.3. Turno de Funcionamento:
Diurno: matutino e vespertino
Noturno
5.1.4. Ambientes Pedagógicos:
Número de salas de aula utilizadas por turno:
Manhã: 07
Tarde: 04
Noite: 09
Sala de Apoio Pedagógico
Laboratório de Física/Química/Biologia
Biblioteca
Laboratório de Informática com 20 computadores do Paraná Digital
conectados à internet.
Quadra Poliesportiva coberta, com arquibancada e Palco para atividades
artísticas.
5.2. Histórico da realidade
Há mais de uma década, humanidade vive sob a hegemonia política e
ideológica
do
neoliberalismo:
processo
intercultural,
mundialização,
aldeia
global...parecem as palavras de ordem para caracterizar a época histórica em que
vivemos. O capitalismo, responsável por inúmeras diferenças entre os homens,
desenvolveu
e
homogeneização,
desenvolve
apagando
a
indústria
diferenças
de
e
massa,
gerada
padronizando
estilos
de
de
grande
vida.
Consumismo, competição permanente, aparecem como os grandes objetivos do
presente.
O Brasil não poderia ficar à margem da história mundial e das
consequências, nem sempre positivas, desse processo cujo modelo sócio
econômico é representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua
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concentração de renda. A educação, sempre considerada como prioridade pelos
órgãos governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam
por uma escola pública mais eficiente e por um acesso à Universidade mais
democrático e menos excludente.
Mas nessa conjuntura, há um aspecto animador: nunca se viu na história
do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos favorecidos.
É preciso, como diria Paulo Freire, denunciar a estrutura política elitista,
no caso a capitalista e anunciar uma nova perspectiva. Para ele, isso era ser
utópico, muitos levam a utopia como algo irrealizável, mas Paulo Freire acreditava
que a utopia era justamente o pensamento contrário aos interesses das elites.
Qual conjuntura da realidade educacional brasileira? Será que ensinar as
crianças a lê e escreve quando muitas nem tem o que comer, é suficiente? Será que
alfabetizar é o todo da relação pedagógica? Será que as elites não manipulam, ou
melhor, investem de atos imperiosos contra ela, afim de que as massas não tenham
visão estruturada da realidade? Como encontra- se as educações secundaristas e
superior? A primeira declina face aos pífios investimentos do governo, sem materiais
para o aprendizado e o ensino, baixos salários, escolas sem infra- estrutura. A prova
cabal disso é que muitos terminam o Ensino Médio, não vão desenvolver a vida
intelectual, sendo praticamente forçado a trabalhar toda a vida, recebendo salários
baixos, aprendendo a ser individualista, sem corroborar com a sociedade, pois
concatenando a análise ao Ensino Superior como pode haver uma perspectiva
educacional para as massas, se o nosso processo de entrada na Universidade é o
vestibular.
A Secretaria Estadual de Educação do Paraná aponta ações efetivas na
área educacional. Como princípios da política pública adotada, estão: a Educação
de qualidade como direito de todo cidadão, preparando os jovens para enfrentar as
novas demandas científicas e tecnológicas do mundo contemporâneo, tendo como
foco de atuação a inserção digital, com expansão da rede informacional a todas as
escolas e a reabertura de diversos cursos profissionalizantes; a valorização de todos
profissionais da educação, reconhecendo que o professor é o sujeito que pensa,
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cria, produz e trabalha o conhecimento, valorizando sua ação reflexiva e sua prática;
o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais.
O Programa de Reformulação Curricular elaborado pela SEED, adotou
alguns referenciais para o processo de discussão, ficando estabelecidas como
orientações gerais: o compromisso com o desenvolvimento econômico, social,
político e cultural da sociedade, a defesa da educação básica e da escola pública
gratuita e de qualidade como direito de todo cidadão.
Isto evidencia a possibilidade de se reverter o forte quadro de
desigualdade de nosso país, com ações pontuais no atendimento aos educandos,
buscando a inclusão de todos os alunos nas escolas, atendendo as diferenças
individuais e temporais, priorizando aqueles excluídos historicamente.
Como afirma Paulo Freire, que: para um envolvimento efetivo na
educação,
é
necessário
afinidade,
vontade
de
lutar
por
aquela
causa.
Compreendemos que, para o enfrentamento dos problemas sociais e educacionais
há necessidade de que toda comunidade escolar, através da gestão participativa e
coletiva contemple: a visão de mundo, de homem e de escola, contextualizando a
educação frente à conjuntura nacional trabalhando o perfil do seu aluno e do
professor, bem como da escola e dos órgãos colegiados. Há necessidade ainda do
efetivo entrosamento com a comunidade escolar tendo como referencia a legislação
educacional atualizada, as diretrizes curriculares, a elaboração coletiva do Projeto
Político Pedagógico, com transparência de todos os sujeitos envolvidos na dinâmica
escolar.
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5.3. Histórico da Instituição
O Colégio Estadual Ribeirão Claro - Ensino Médio e Profissional, que a
partir do ano 2008 recebe uma nova nomenclatura: Colégio Estadual Professor
Joaquim Adrega de Moura, resultou da reunião dos antigos estabelecimentos de
ensino:
- Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini”.
- Escola Normal Colegial “Judith Macedo Silveira”.
- Escola de Aplicação Santa Cecília - Ensino 1º Grau.
Os estabelecimentos acima mencionados obtiveram sucessivos atos
oficiais, a seguir discriminados.
O Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini” foi criado pelo Decreto nº
14.365 de 07 de fevereiro de 1953 e foi autorizado a funcionar pela Portaria MEC DEC nº 275, de 14 de abril de 1958.
Sua primeira denominação foi Escola Técnica de Comércio de Ribeirão
Claro, e a partir de 23 de julho de 1970, pelo Decreto nº 20.637 passou a chamar-se
Colégio Comercial Estadual “Ernesto Martini”.
O Colégio funcionou inicialmente no prédio do Ginásio Estadual de
Ribeirão Claro, à Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 908 e desde 27 de junho de
1972 vêm funcionando em prédio situado à rua Coronel Emílio Gomes, nº 1.449.
A Escola Normal Colegial Estadual “Judith Macedo Silveira”, foi criada
pelo Decreto nº 1.696/54 de 07 de janeiro de 1954, não constando nos arquivos da
mesma, dados sobre sua autorização.
Sua primeira denominação foi Escola Normal Secundária, posteriormente,
Escola Secundária “Judith Macedo Silveira” e, Escola Normal Estadual “Judith
Macedo Silveira”.
A Escola funcionou, inicialmente em casa particular, cedida gratuitamente
e depois, no prédio do Ginásio Estadual de Ribeirão Claro, à Rua Marechal Deodoro
da Fonseca, nº 908 e, desde agosto de 1966 vêm funcionando em prédio próprio, à
rua Coronel Emílio Gomes, nº 1.449.
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Através do Decreto nº 5.705/78 de 27 de outubro de 1978, foram
reorganizados os estabelecimentos de ensino da localidade, sob a denominação de
Complexo Escolar “Anita Lopes Canet” - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau e
Ensino Regular de 2º Grau, passando, assim, o Colégio a fazer parte desse
Complexo Escolar.
Quando da reorganização dos estabelecimentos de ensino da localidade
em 1978 pelo Decreto nº 5.705 a Escola de Aplicação “Santa Cecília” (ensino de 1ª
à 4ª série) foi incorporada, juntamente, com o Colégio Comercial Estadual “Ernesto
Martini” e à Escola Normal Colegial “Judith Macedo Silveira” passando, este,
estabelecimento de ensino, a chamar-se Colégio Estadual Ribeirão Claro - EPSG.
Com a municipalização do Ensino de pré à 4ª série, em nossa localidade,
no ano de 1.992, a escola de pré à 4ª série do Colégio Estadual Ribeirão Claro
desmembrou-se e, através do Decreto Municipal nº 217/92, foi criada, com o nome
de Escola Municipal Zuleika David Chammas Cassar e pela Resolução nº 3.098/92,
de 23 de setembro de 1.992 ficou autorizada a funcionar. Devido esse
desmembramento o Colégio Estadual Ribeirão Claro passou a ofertar somente o
Ensino de 2º Grau.
Com a Resolução nº 3.100/81 de 17/12/81, ficaram reconhecidos os
Cursos de Contabilidade e Magistério. A Resolução 5.815 de 17/11/93 reconhece o
Curso de Educação Geral que em 1.999 passou a se chamar “Ensino Médio”.
Com a Resolução nº 3189/1999 fica extinto o Curso de Contabilidade e
com a Resolução nº 3148/2002 cessa o curso de Magistério, o estabelecimento
passa a ofertar somente o curso de Ensino Médio.
No início do ano de 2005 o Colégio inicia o Curso Técnico em
Administração na modalidade Integrado ao Ensino Médio – área profissional Gestão,
conforme Resolução de autorização nº 712/06 e também na modalidade
Subsequente ao Ensino Médio, conforme Resolução de autorização nº 713/06.
No início do ano de 2006 o Colégio volta a ofertar o Curso de Formação
de Docentes Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental na
modalidade Normal – Magistério, conforme resolução de autorização nº 134/07.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
A partir do início do ano letivo de 2.008 a nomenclatura Colégio Estadual
Ribeirão Claro – E.M.P. foi alterada para Colégio Estadual Professor Joaquim
Adrega de Moura – E.M.P., conforme Lei Estadual nº 14.435/2004, Resolução nº
3950/07 e o Parecer nº 2269/07 de 17/09/07.
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura - Ensino Médio e
Profissional, localiza- se à Rua Coronel Emílio Gomes nº 1.449, na cidade de
Ribeirão, estado do Paraná (CEP: 86410-000).
Nosso Colégio localiza- se na área central da cidade de Ribeirão Claro,
sendo a única escola de nível médio e profissionalizante da área urbana do
município, atende, em três períodos.
5.4. Caracterização da Comunidade Escolar:
Acreditamos que nossa escola não seja apenas uma mera fonte de
informações. Mas sim o lugar onde a informação caminha lado a lado com a
formação intelectual, do ser emocional, da criatividade, da afetividade e da vivência,
por um mundo melhor.
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, localiza-se na
área central da pequena cidade de Ribeirão Claro, sendo a única escola de nível
médio e profissionalizante da área urbana do município, atende, em três períodos
alunos do Ensino Médio e Profissional.
A clientela predominante é de classe média baixa em busca de uma
situação financeira melhor. A maioria é constituída por filhos da classe trabalhadora
urbana ou trabalhadores rurais.
Os alunos do período diurno são jovens que possui um poder aquisitivo
melhor, não trabalham e os que trabalham o fazem em meio período. Os alunos do
noturno são jovens trabalhadores, sendo que aproximadamente 25% deles são originários da zona rural, necessitando de transporte escolar para sua frequência à escola. Realizam uma jornada de trabalho intensa, uma vez que acordam muito cedo
para os afazeres diários que a função necessita.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Os que moram na zona urbana trabalham em escritórios, comércio e em
prestação de serviços diversos.
Os funcionários dos vários setores da escola, necessitam de capacitação
continuada, a fim de que, possam contribuir não só no processo de educação dos
alunos, mas também na criação e articulação do clima escolar.
A grande força da Escola diz respeito à boa imagem que tem perante a
comunidade pela experiência acumulada, possuindo um quadro de professores que
possuem formação específica para a área e são pós – graduados.
A luta pela democratização do ensino dentro da nossa Escola, requer que
se busquem
respostas através de uma gestão articulada com a família e a
sociedade.
Sendo esta a única Escola de ensino médio e de ensino profissionalizante
do município, os alunos, pais e a comunidade depositão sua expectativa numa
educação de qualidade, que atenda as exigências do mundo atual, dê condições
para a continuação dos estudos e preparação para o mercado de trabalho.
5.5. Análise crítica dos problemas existentes no Colégio
Na reflexão dos problemas existentes no Colégio que interferem na
aprendizagem, na permanência e na frequência dos alunos, apontam para a
necessidade de um trabalho que minimize tais posições.
Esse processo só ganhará sentido se houver um redirecionamento de
natureza pedagógica, que busque novos rumos para problemas como: o
distanciamento na relação professor aluno; o pré-julgamento da turma ou de um
aluno isoladamente; a concepção de avaliação escolar restritiva, com foco apenas
no aluno, dissociando-a da prática pedagógica do professor para o fracasso do
educando; a ausência dos alunos à escola nas sextas feiras.
Assim o enfrentamento dos obstáculos, que vem refletindo no grande
índice de evasão apresentado por esta escola requer: a superação da imensa
distância entre a realidade cotidiana do aluno às intenções pedagógicas da sala de
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
aula, identificar e produzir as ações necessárias que atendam os problemas de
aprendizagem dos alunos (déficit de atenção, hiperatividade, indisciplina...);
administrar o estresse físico e emocional apresentado pelos professores devido aos
desafios enfrentados em sala de aula; práticas pedagógicas diferenciadas nas sexta
feira no período noturno capazes de fazer frente às diversas opções que a cidade
oferece neste dia (Feira da Lua, Baile no Clube, etc).
Além dos problemas citados existe a facilidade do mundo moderno no
fornecimento de drogas o que nos obriga a efetuar um controle mais rígido para que
esse problema não adentre os portões escolares.
5.5.1. Análise da evasão e repetência do Colégio Estadual
Professor Joaquim Adrega de Moura nos últimos 3 anos.
ANO LETIVO – 2007
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
TARDE
191
5
179
5
2
NOTURNO
253
57
175
15
6
64
7
57
0
0
TOTAL
PORCENTAGEM
508
100,00%
69
13,60%
411
80,80%
20
4,00%
8
1,60%
ANO LETIVO 2008
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
TARDE
208
6
189
4
9
94
2
89
0
3
NOTURNO
368
107
240
15
6
TOTAL
PORCENTAGEM
670
100,00%
115
17,20%
518
77,30%
19
2,80%
18
2,70%
35
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ANO LETIVO – 2009
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
TARDE
204
11
172
10
11
121
8
109
0
4
NOTURNO
377
90
258
17
12
TOTAL
PORCENTAGEM
702
100,00%
109
15,60%
539
76,80%
27
3,80%
27
3,80%
ENSINO MÉDIO – 2007
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
226
40
170
8
8
PORCENTAGEM
100,00%
17,70%
75,30%
3,50%
3,50%
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2007
TARDE
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
64
7
57
0
0
PORCENTAGEM
100,00%
11,00%
89,00%
0,00%
0,00%
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO - 2007
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
121
100,00%
18
14,90%
93
76,70%
9
7,40%
1
1,00%
36
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO – 2007
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
90
1
84
2
3
PORCENTAGEM
100,00%
1,10%
93,40%
2,20%
3,30%
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE
1º SEMESTRE – ANO 2007
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
109
100,00%
21
19,30%
88
80,70%
0
0,00%
0
0,00%
2º SEMESTRE – ANO 2007
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
64
100,00%
12
18,80%
51
80,00%
0
0,00%
1
1,20%
ENSINO MÉDIO - 2008
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
189
43
133
8
5
PORCENTAGEM
100,00%
22,70%
70,40%
4,30%
2,60%
37
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2008
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
94
2
89
0
3
PORCENTAGEM
100,00%
2,10%
94,70%
0,00%
3,20%
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2008
NOTURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
141
100,00%
18
12,80%
111
78,70%
7
5,00%
5
3,50%
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DIURNO
PORCENTAGEM
105
100,00%
1
0,90%
96
91,40%
3
2,90%
5
4,80%
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO – SUBSEQUENTE 2008
1° SEMESTRE
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
70
100,00%
15
21,40%
55
78,60%
0
0,00%
0
0,00%
38
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
2° SEMESTRE
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
71
100,00%
36
50,60%
34
48,00%
1
1,40%
0
0,00%
ENSINO MÉDIO – 2009
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
213
51
137
9
16
PORCENTAGEM
100,00%
24,00%
64,30%
4,20%
7,50%
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2009
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
121
8
109
0
4
PORCENTAGEM
100,00%
6,60%
90,00%
0,00%
3,40%
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2009
NOTURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
126
100,00%
17
13,50%
100
79,40%
5
4,00%
4
3,10%
39
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
DIURNO
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DIURNO
PORCENTAGEM
100
100,00%
2
2,00%
89
89,00%
7
7,00%
2
2,00%
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE 2009
1° SEMESTRE
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
93
100,00%
24
25,80%
64
68,80%
4
4,40%
1
1,00%
2° SEMESTRE
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
NOTURNO PORCENTAGEM
49
100,00%
7
14,30%
40
81,60%
2
4,10%
0
0,00%
ENSINO MÉDIO – 2010
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
40
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – 2010
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO 2010
NOTURNO
NOTURNO PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DIURNO
DIURNO
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE 2010
1° SEMESTRE
NOTURNO
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
41
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – SUBSEQUENTE 2010
1° SEMESTRE
NOTURNO
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
2° SEMESTRE
NOTURNO
PORCENTAGEM
MATRICULADOS
DESISTENTES
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
5.5.2. Contradição e conflitos presentes na prática Docente
(distância entre discurso e prática).
A taxa de evasão brasileira no Ensino Médio segundo o censo
2000
gira em torno de 6,9% e de repetência em torno de 18,9%.
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, já que, como a
grande maioria das escolas, não consegue segurar todos os alunos matriculados, na
escola, em função das dificuldades ocasionadas pela situação sócia econômica, da
facilidade das drogas, pelo menos consegue dar um aproveitamento diferenciado na
qualidade de seu ensino.
A taxa de evasão, embora considerada alta levando se em conta o
parâmetro do censo nacional, deve ser observada em consonância com a taxa de
aprovação. Nossos alunos encontram- se em um patamar diferente daqueles em
que a situação financeira é de miserabilidade, em que os mesmos frequentam a aula
mais por causa da alimentação. Nossos alunos que permanecem na escola veem
apresentando um nível de
aprendizagem satisfatório, pois apesar do índice de
reprovação ainda ser alto, está aquém da média nacional que gira em torno de
42
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
18,9%. Isso comprova que se não mantemos o aluno na escola é em virtude de
problemas sócios econômicos globalizados.
O corpo administrativo e pedagógico do Colégio Estadual Professor
Joaquim Adrega de Moura tem se preocupado agora em diminuir a evasão, porque
eliminá- la é impossível. Temos criado uma força tarefa composta por professores,
equipe pedagógica e auxiliar da administração que tem se empenhado em buscar o
aluno, contactando inclusive seus pais toda vez que se verifica a sua ausência. O
Colégio tem conseguido inclusive estágios remunerados, que possam trazer um
respaldo financeiro ao aluno. Isso tem funcionado como vetor no retorno dos
dissidentes. Sabemos que a tarefa é árdua e a batalha deve ser a “persistência”.
5.5.3. Formação Inicial e Continuada:
Dá-se pela necessidade dos sujeitos envolvidos no processo educativo:
a) dos professores e funcionários aprenderem a linguagem em Libras,
pois temos alunos com deficiência auditiva;
b) dos professores utilizarem estratégias de ensino diferenciadas,
principalmente materiais interativos como computadores e Internet;
c) dos professores criarem uma nova cultura educativa que construa uma
nova cultura avaliativa;
d) de sensibilizar os professores da importância de um trabalho
interdisciplinar e contextualizado;
e) de atualizar e potencializar o conhecimento dos professores sobre a
evasão e da repetência;
f) de realizar estudos de treinamento a fim de que os funcionários dos
diversos setores possam promover um bom atendimento ao publico;
g) estudos sobre a importância da relação professor – aluno;
h) de conscientizar os funcionários de que eles também são educadores.
43
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
5.5.4. Organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos
e pedagógico
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura possui:
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Salas de Aula
N°
Alunos
45
45
45
45
45
45
45
45
45
Instalações
Salas de aula
Área (m²)
sala 01
sala 02
sala 03
sala 04
sala 05
sala 06
sala 08
sala 09
Sala 10
48
48
48
48
48
48
48
48
48
Sala de vídeo
48
45
sala
sala
sala
sala
sala
sala
quadra poliesportiva
arquibancada
coberta
14,10
09
09
22,80
25
10
540
240,41
-
Finalidade
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
TV 20 – tela plana – Parabólica – Vídeo
cassete (5 cabeças) – DVD – Retro-Projetor –
Telão - Datashow
Sala de professores
Sala de Coordenação
Sala de Direção
Secretaria
Sala de Orientação
Sala de Supervisão
Palco com 2
camarins (na
quadra)
Cantina 1
Junto à quadra poliesportiva
Cantina 2
Junto ao pátio coberto para preparação de
merendas
Cantina 3
Para uso dos funcionários e professores
02 banheiros
Próximo à quadra poliesportiva, com 3
chuveiros cada
44
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
02 banheiros
Próximo à cantina 2.
01 banheiro
Próximo à cantina 3.
02 banheiros
Na Biblioteca.
12.2 – Laboratórios e Biblioteca
Laboratórios Área (m²) N° Alunos
Laboratório 01
100
45
Laboratório 02
110,25
45
Biblioteca
100
Finalidade
Informática – Paraná Digital
Biologia, Química e Física
Com 5 bancadas com pia e exaustores
45
Equipamentos e Materiais
Quantidade
LABORATÓRIO 01
Monitores
20
CPUs
05
Impressora Samsung Laser Printer ML-2551N
01
Internet
01
Televisão conectada à TV Paulo Freire
01
Vídeo Cassete
01
DVD
01
A escola possui capacidade de atender os educandos, oferecendo lhes
recursos necessários para seus estudos, práticas esportivas, artísticas e
pedagógicas.
Foram elaboradas propostas de mudanças em nossa unidade de ensino
de modo que pudéssemos projetar as melhorias que a escola precisava. Recursos
advindos da SEED e angariados pela APMF foram aplicados de maneira favorável
ao desenvolvimento da nossa Escola. Para tal, realizamos avaliações e
diagnosticamos junto ao corpo docente, discente, pais, para definir a necessidades.
Várias foram às mudanças na infra- estrutura da escola:

Troca total do telhado da Escola;

Instalação de dois ventiladores em cada sala de aula, biblioteca e
laboratórios;

Pintura externa e interna do prédio escolar;
45
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Pavimentação do estacionamento;

Troca do alambrado da quadra poliesportiva;

Pintura da quadra poliesportiva;

Construção de rampas para deficientes físicos no acesso principal
da escola;

Reforma dos banheiros e adequação dos mesmos para os
deficientes;

Reforma das cantinas com troca de pisos e pias, pinturas;

Instalação de Internet no Laboratório de Informática Paraná Digital.
Apesar de possuir uma infra- estrutura de qualidade o Colégio necessita
ainda de reparos nas carteiras devido ao mau uso dos próprios alunos que as
rabiscam e quebram. As salas são bem arejadas, porém precisam de novas cortinas
e ainda, existe necessidade de modificar a posição do quadro de giz, uma vez que
os mesmos foram construídos em uma altura específica para educação infantil,
dificultando a visibilidade aos alunos do Ensino Médio.
A sala de informática do Paraná Digital possui computadores conectados
em rede e com acesso a internet.
O colégio recebeu este ano 10 (dez) computadores do Proinfo, destinados
aos alunos, que serão instalados no mesmo ambiente do Laboratório de Informática
do Paraná Digital, porém será construída uma divisória para que os alunos não
tenham acesso aos do Paraná Digital, que são de uso dos professores.
O laboratório de Química, Física e Biologia é equipado com cinco
bancadas, pias e exaustores, sendo que uma agente de apoio atende a escola,
dando subsídios nas aulas práticas. Há necessidade de adquirir materiais como
vidrarias e reagentes, realizar curso de formação e procedimentos das normas e
condutas no laboratório, com o objetivo de treinar os profissionais da área que ainda
demonstram pouca afinidade em realizar aulas práticas.
A infra- estrutura física do Colégio atende as necessidades primordiais
dos alunos, havendo necessidade de ampliação e melhoria dos recursos existentes,
tais como: atualização da biblioteca, pintura do prédio, construção de um refeitório,
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construção de uma secretaria, haja visto que esta funciona provisoriamente em uma
sala de aula, ocupando um espaço necessário a prática educativa, espaço este que
será imprescindível para o próximo ano, uma vez que com a previsão do aumento
da demanda para os próximos anos, faltará uma sala de aula.
Apesar das necessidades para sua melhoria, o ambiente existente tem
recebido constante manutenção para que se mantenha um espaço agradável.
Os recursos financeiros são utilizados conforme designação do órgão
competente de forma a atender as necessidades pedagógicas da escola e
complementar à merenda e adquirir todo o material de expediente necessário para o
funcionamento das áreas administrativa e pedagógica.
A APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil, trabalhando em
conjunto, decidem sobre o destino das verbas e quando necessário propõem
atividades para angariar fundos complementares às necessidades primordiais da
escola. Pais, professores e alunos são parceiros nas soluções de problemas da
escola.
5.5.5. Relações de trabalho no Colégio
O ambiente da escola pode ser visto como um fator fundamental para
eficácia pessoal dos seus integrantes.
Pesquisas sobre educação ampliam nossa visão de como as relações de
trabalho na escola influem na qualidade da aprendizagem.
O Projeto Político Pedagógico deste Colégio alimenta a idéia da
necessidade maior interação entre os sujeitos do processo educativo; de maiores
oportunidades de formação de relações entre os pais, professores, equipe
pedagógica e direção; de expressar mais confiança no trabalho do professor
encorajando-o e incentivando-o; de favorecer o convívio e a inclusão social do aluno,
atendendo-o na sua diversidade; de demonstrar altas expectativas em relação à
aprendizagem dos alunos e de que, os funcionários dos diversos setores
estabeleçam um atendimento baseado no diálogo e compreensão.
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5.5.6. Organização da hora atividade
A organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo de
professores priorizando:
I – A formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
II – A correção de atividades discentes estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvem a elaboração e implementação de projetos e ações que
visem à melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e / ou NRE / SEED, bem como o atendimento de aluno, pais e outros
assuntos de interesse da comunidade escolar.
5.6. Gestão Democrática (Conselho de Classe, Conselho
Escolar, Grêmio Estudantil, APMF, participação dos pais)
Não há autonomia da escola sem autonomia dos indivíduos, que a
compõem. Ela é, portanto o resultado da ação concreta dos indivíduos que a
constituem, no uso das suas margens de autonomia relativa.
“Não existe autonomia da escola em abstrato fora da ação autônoma e
organizada dos seus membros” (Barroso, p.186)
O diretor da escola ocupa posição importante na estrutura do ensino
público, uma vez que responde pela articulação da escola com a Comunidade em
que insere, garantindo o bom funcionamento da mesma, visando o melhor
atendimento pedagógico aos alunos.
O Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura, realiza gestão
Democrática acreditando que todos juntos têm mais chances de encontrar caminhos
para atender a expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola.
Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é
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possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e
comunidade escolar, esse é o nosso desafio.
Hoje a escola conta com o apoio dos órgãos colegiados: Conselho de
Classe, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e representantes de turmas.
5.6.1. Conselho de Classe:
Órgão colegiado, presente na organização da escola, em que vários
professores das diversas disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica e
direção, reúnem- se para refletir e avaliar o desempenho dos alunos.
O Colégio incluiu a participação dos alunos representantes das turmas e
pais no Conselho de Classe, o que veio contribuir para melhorar todo o processo de
ensino e aprendizagem. Com a presença do aluno, figura central das discussões, fez
com que o próprio realizasse auto avaliação da sua aprendizagem, apontando para
si as necessidades referentes ao seu desenvolvimento.
Verifica- se ainda que as reuniões de Conselho de Classe são
caracterizadas como momentos em que todos os profissionais passam em revista
todos os alunos, verbalizando notas, resultados numéricos, tornando a avaliação
escolar presa a medidas de rendimento, às discussões muitas vezes,
ficam
centradas na figura do aluno como portador de problemas que recaem sobre a “falta
de estudo”, a “falta de disciplina” e a “falta de interesse” diante das atividades
escolares.
Assim sendo o Conselho de Classe deve desempenhar seu papel original
de mobilizar a avaliação escolar no intuito de desenvolver um maior conhecimento
sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola, e principalmente congregar
esforços no sentido de alterar o ritmo dos acontecimentos, por meio de um projeto
pedagógico que visa ao sucesso de todos.
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5.6.2. Grêmio Estudantil:
Demonstrar que a democracia começa e se aprende na escola. Nesse
sentido, o Grêmio Estudantil transforma- se em um instrumento privilegiado de
prática democrática e cidadã. É nele que o jovem aprende os princípios
democráticos e de participação política. É também através do movimento estudantil,
fundamentalmente na participação do grêmio que os jovens do Colégio encenaram
seus primeiros passos em defesa da cidadania.
As atividades desenvolvidas pelo Grêmio funcionam como um poderoso
complemento de apoio à direção e como complemento educacional.
O jovem depara- se a todo instante com o imperativo do senso de
responsabilidade e autonomia.
Desde 1.979 o Colégio vem atuando na formação do Grêmio Estudantil,
muitos grupos já fizeram parte da construção coletiva da história da escola.
Incentivar a atuação constante do Grêmio Estudantil na administração
coletiva ajudando na manutenção do patrimônio escolar como bem comum,
vivenciando questões pedagógicas, fazendo o elo entre colegas, professores e
equipe pedagógica e atuando nas atividades esportivas, artísticas e culturais, é o
principal objetivo a ser alcançado para o fortalecimento deste órgão em nosso
estabelecimento de ensino, visto que o Grêmio é a representação dos estudantes a
serviço da ampliação da democracia na escola, através de suas funções de
representação e organização dos alunos.
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5.6.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF):
Como já dissemos no inicio do nosso trabalho o Colégio só consegue um
bom funcionamento com excelente desempenho através da integração do corpo
docente, corpo discente, pais, funcionários e comunidade.
A função da APMF não se limita a fazer festas para arrecadação de
recursos. Estende- se por uma amplitude muito maior que é a espinha dorsal da
educação. Não existem professores senão existirem alunos, não existe alunos
senão existirem pais e o Colégio se completa com a participação dos funcionários.
A APMF funciona no tripé administração de recursos arrecadados,
controle educacional e participação no Conselho Escolar. No desempenho da
execução desse tripé é que o Colégio tem se destacado em nível regional.
5.6.4. Participação dos pais
Família e escola são pontos de apoio e sustentação do ser humano.
Quanto melhor for a pareceria entre ambas, mais positivos e significativos
serão os resultados na formação do indivíduo. A participação dos pais na educação
formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são
simultâneas e complementares. Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa
de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão participativo, atuante
consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições.
A Participação dos Pais no Conselho de Classe, pode ser uma prática
baseada na reflexão, no estudo constante, na efetiva utilização de meios para
incentivar os alunos a estudar. Somente o movimento de pais e educadores em
busca de uma educação de qualidade impulsionará o desenvolvimento econômico e
a consequente superação da desigualdade social existente hoje.
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5.6.5. Conselho Escolar:
O objetivo do Conselho Escolar é a integração com os pressupostos da
gestão democrática- participativa, que estabelece um
aprendizado através do
processo de consulta com a intervenção das partes, nas decisões a serem tomadas.
Por isso, o Conselho Escolar é um órgão colegiado, tornando se canal de
participação e instrumento de gestão da própria escola.
Entre suas principais funções destacam- se a participação na elaboração
do PPP, deliberativa e a financeira, que sustentam o eixo central das práticas
gestionárias democráticas, e tende a garantir maior sucesso na democratização da
escola e na melhoria na qualidade do processo ensino aprendizagem.
Para melhoria da atuação dos Conselheiros na escola, há solicitação por
participação mais intensa dos membros do Conselho; reuniões mais frequentes para
discutir, analisar e encaminhar os problemas do cotidiano escolar e suas possíveis
soluções; divulgação das ações deste órgão para os pais; maior envolvimento de
seus integrantes para que ocorra um processo de aprendizagem, troca de
experiências, significando crescimento mútuo dos envolvidos.
Enfatiza- se aqui a necessidade de treinamento dos membros do
Conselho Escolar sobre seus papéis nesse organismo para o bom funcionamento da
escola.
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5.7. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena:
Um primeiro aspecto a ser observado por todos os educadores da nossa
Escola, é a recuperação do orgulho de ser negro, isto é, a busca de uma pedagogia
da auto- estima elevada, ao contrário da pedagogia da reiteração da inferioridade.
Audre Lorde, em seu texto – Além da Ação Afirmativa, diz que a crise fundamental
na América Negra é dupla: pobreza demais, amor próprio de menos. O papel
fundamental a ser desenvolvido por todos os educadores é o conhecimento e
atenção, pois as armadilhas são muitas; nas histórias mais ingênuas, nos propósitos
aparentemente mais elevados, estão cenas e situações de ridicularização do negro,
ou do índio, ou do diferente. Outro aspecto a ser trabalhado é quanto à
individualidade do aluno, pois ele está tão mais sujeito da história quanto mais forem
sujeitos em seus quotidianos. Há que se valorizar aquilo que torna- as diferentes
dos outros grupos que compõe a população, destacando suas ancestralidades.
Cabe ao professor potencializar a beleza de cada etnia, e a riqueza da diversidade
de tipos humanos.
5.8. Desafios Educacionais Contemporâneos:
Diante dos problemas educacionais, a Escola visa proporcionar situações
construtivas de aprendizagem e de conhecimento, que possibilitem ao aluno planejar
ações futuras e participar da organização de seu entorno familiar e social,
respeitando a si mesmo, às pessoas e à natureza, para assim criar condições de
convivência e equilíbrio no mundo.
Esse programa vem complementar essa perspectiva de educação, pois
entende que o ser humano para ser completo e ter o conhecimento necessário sobre
sexo, drogas, meio ambiente, etc, suas dúvidas devem ser sanadas de forma
responsável e sincera, partindo de interrogações trazidas pelo grupo. O Corpo
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Docente, esclarecendo as questões que surgirem, construirão uma relação de
confiança entre alunos e professores, num clima de respeito e naturalidade.
5.9. Estágio não obrigatório:
O Estágio é um ato educativo escolar supervisionado,desenvolvido no
ambiente de trabalho,que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam frequentando o ensino regular e a educação profissional.
O Estágio faz parte do projeto político do curso além de integrar o
itinerário formativo do educando, visando o aprendizado de competências próprias
da
atividade
profissional
e
à
contextualização
curricular,objetivando
o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
5.10. Programa “Viva a Escola”:
É um programa de Complementação de Atividades Curriculares por meio
da expansão das atividades pedagógicas vinculado ao Projeto Político Pedagógico,
busca o respeito à realidade da Escola, atendendo às especificidades da formação
do aluno rumo à educação integral. Entende -se por complementação curricular as
atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na
Proposta Pedagógica Curricular da escola, que implica uma seleção de atividades
organizadas em núcleos de conhecimentos, que venham ao encontro do Projeto
Político- Pedagógico. O Colégio com este projeto, procura dar condições para o
desenvolvimento de diferentes atividades pedagógicas nas escolas, viabilizar o
acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas
complementares e possibilitar a integração e interação de professores, estudantes e
comunidade escolar.
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5.11. Programa Paraná Alfabetizado:
A escola visa combater os altos índices analfabetismo no município,
articular as demais políticas sociais tendo em vista que no Brasil, 880 milhões de
pessoas jovens e adultas são analfabetas. Os Alfabetizadores do Programa Paraná
Alfabetizado são alunas do curso de Formação de Docentes que trabalham como
voluntárias, e são capacitadas periodicamente para uma efetiva ação alfabetizadora.
5.12. Educação Inclusiva:
O Colégio tem concebido a inclusão como educação pra todos, acolhendo
e valorizando alunos com necessidades educacionais especiais e contemplando em
suas práticas educativas a educação para todos, compreendendo toda a diversidade
humana presente na escola, seja de etnia, de classe social, cultura, religião, gênero
e outras.
O tratamento à educação inclusiva tem recebido atenção especial por
parte dos professores, equipe pedagógica, funcionários e diretor, no sentido de não
apenas garantir a permanência desses alunos no espaço escolar, mas de assegurálos um ensino de qualidade.
Para atendê- los na sua diversidade, a Escola além de atentar para sua
prática educativa, tem adequado a infra – estrutura, alargando as portas de todas as
salas para cadeirantes , construindo rampas de acesso em todas suas
dependências e incentivado seus professores e funcionários a frequentarem cursos
na linguagem em Libras, realizado na região. Mas sentimos que ainda é pouco –
precisamos intensificar nossos esforços garantindo- lhes, não só um ensino de
qualidade, mas sua integração social.
Para tanto, pretendemos potencializar os conhecimentos na linguagem
em Libras não apenas dos funcionários, professores, equipe pedagógica e diretora,
mas também dos próprios alunos numa ação voluntária através de grupos de
estudos.
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O Colégio possui 6 (seis) alunos com necessidades educacionais
especiais, sendo que 4 (quatro) são surdo-mudos, 1 (um) aluno cadeirante e 1(um)
que utiliza “andador”.
5.13. Programa Fera e Com Ciência:
O Programa Fera Com Ciência tem como objetivo a exposição de
trabalhos científicos e artísticos realizados pelos alunos com a coordenação dos
professores. A melhor maneira de aprender é fazendo, pois a assimilação é
verdadeira quando colocamos em prática a teoria. Os projetos científicos e artísticos
constituem o prazer do conhecimento e a melhor vantagem que obtemos pela
realização do Programa Fera Com Ciência é fornecer oportunidades de divulgar os
trabalhos que deixam pleno de orgulho os seus atores – nossos alunos. Estimulando
assim a sua aprendizagem, pois requer do aluno, experiência e prática nas técnicas
de exposição. Os professores, os maiores incentivadores, dizem que a realização
dos trabalhos científicos e artísticos, colaboram muito na aprendizagem e que requer
tempo, muita pesquisa e estudo.
A Escola promoverá a integração de alunos, em programação pedagógica
formatada através de debates, exposições, demonstrações, apresentações, oficinas,
etc, nos segmentos Arte e Ciência.
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5.14. Jogos Colegiais:
A ligação entre a prática esportiva e a educação é mais rica que
usualmente se pensa.
A união de esforços de uma equipe estreita os laços de colaboração, de
solidariedade e de confiança mútua. Um grupo se constitui não apenas pelo objetivo
que o integra, mas também pela capacidade de aceitar e compreender a alteridade.
Sem isso, uma equipe, seja ela esportiva, laboral ou de qualquer natureza, jamais
conseguiria a integração necessária para alcançar uma meta.
O esporte, seja coletivo ou individual , ensina o valor da participação ativa
sobre a realidade. Apenas com a dedicação constante é possível alcançar o êxito.
Da mesma forma ocorre com o estudo. A dedicação é fundamental. Toda
modalidade desportiva traz, em si , a riqueza de uma concepção cultural que
ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a importância da integração social e
sobre a dedicação, põe seus praticantes em contato com uma vastidão de símbolos
culturais.
5.15. A Avaliação a serviço da prática pedagógica:
A sala de aula é um laboratório de práticas pedagógicas e das
aprendizagens, um ambiente de investigação e um lugar de pesquisa didática, de
produção de saberes e desenvolvimento de competências.
A avaliação entendida como instrumento auxiliar de um processo de
conquista do conhecimento, encontra seu sentido no processo de interação entre os
envolvidos neste processo. Esta faz parte do ato educativo e do processo de
aprendizagem para diagnosticar avanço e através, para problematizar, interferir e
redefinir os rumos e caminhos a serem percorridos.
Nesta perspectiva, a avaliação deve proporcionar um momento de
mudança, avanço, progresso, enfim, de aprendizagem, pois ela é processual,
contínua, participativa, diagnóstica e investigativa.
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É importante que a avaliação seja entendida como um processo natural,
onde se possa reconhecer o erro, refazer e reconstruir.
A escola precisa enfrentar o desafio de construir os meios para se efetivar
nas práticas uma avaliação sob a perspectiva emancipadora. Para que isso
aconteça, é necessário que o educando e o educador participem de todas as fases
do processo educativo. Há a necessidade de harmonizar as expectativas da
avaliação entre família e escola, e entre os diferentes níveis de ensino, bem como
sobre a questão do tempo e dos recursos que ajudam ou impedem a implementação
de novas práticas avaliativas na escola.
É importante perceber o processo de construção do conhecimento de
forma dialógica, e o processo avaliativo auxiliar do mesmo. Compreendida e
realizada de forma comprometida com o ato pedagógico. Um instrumento de
compreensão do estágio em que se encontra o educando, diagnosticando sua
situação e redefinindo estratégias para sua aprendizagem.
É sob esta ótica, que este Colégio pretende criar, através das ações de
seu Projeto Político Pedagógico, uma nova cultura educativa que construa uma nova
cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino.
5.16. Recuperação de Estudos
O objetivo da recuperação de estudos, é de oferecer mais uma
oportunidade de apropriação dos conhecimentos básicos, com atividades
diferenciadas e atendimento individual, aos alunos que precisem, que todo professor
deverá fazer em sala de aula, concomitante aos horários de aula.
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5.17. Progressão Parcial
Este colégio não oferece esta modalidade de aproveitamento de estudos
escolares.
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6. MARCO CONCEITUAL
6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do
Colégio
a) Gestão da Escola:
A Gestão da Escola é desenvolvida de modo coletivo com a participação
de todos os segmentos nas decisões e encaminhamentos, oportunizando
alternânciano exercício da representatividade. Tal processo é coordenado pelo
Conselho Escolar e Equipe.
b) Conselho Escolar:
Constitui-se no órgão máximo da escola de natureza consultiva,
deliberativa e fiscalizadora. Sua composição, organização e funcionamento são
dirigidos pela legislação vigente e seu regimento interno.
c) Direção:
O Diretor e o Vice-Diretor são eleitos de acordo com a legislação vigente.
O Diretor deve conhecer e dinamizar a estrutura organizacional da Escola
tendo como atribuições, em especial as abaixos descritas:
 em conjunto com o Conselho Escolar e demais componentes da
Equipe, participar e coordenar as discussões e a elaboração do Projeto
Político Pedagógico da Escola, bem como acompanhar sua execução;
 em conjunto com o Conselho Escolar e demais componentes da
Equipe, participar e coordenar as discussões e a elaboração do Plano Anual
de Trabalho, responsabilizando- se pela sua execução;
 Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, as determinações
de órgãos superiores e as constantes no Regimento Escolar;
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 Responsabilizar- se pela organização e funcionamento da escola,
perante os órgãos do poder público e da comunidade, responsabilizando- se
pelos atos administrativos, bem como pela veracidade das informações
prestadas pela Escola;
 associar expedientes e documentos da Escola e, juntamente com
Secretário da Escola assinar toda documentação relativa a vida escolar dos
alunos;
 Coordenar o Conselho de Classe, juntamente com a Equipe,
garantindo que o mesmo seja participativo no âmbito da Proposta
Pedagógica, participando de seu planejamento, execução e desdobramentos.
O Vice- Diretor tem em seu encargo, especialmente a supervisão de
apoio e multimeios e a substituição eventual do diretor.
d) Equipe Pedagógica
O serviço da Equipe Pedagógica tem em seu encargo a articulação dos
vários segmentos da comunidade escolar, da Direção e Conselho Escolar, de forma
a viabilizar o desevolvimento do Projeto Político Pedagógico, através do
desdobramento das ações previstas no plano anual da escola.
Tem como principais atribuições:
 socializar o saber docente, estimulando a troca de experiências
entre os segmentos da comunidade escolar, a discussão e a sistematização
da prática pedagógica, viabilizando o trânsito teoria- prática, de forma a
qualificar a prática docente;
 discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática
docente, buscando coletivamente o conhecimento e a compreensão do
processo ensino-aprendizagem e suas dificuldades, problematizando o
cotidiano escolar e elaborando propostas de intervenção nesta realidade;
 assessorar individual e coletivamente o corpo docente no trabalho
pedagógico interdisciplinar;
 coordenar e participar dos Conselhos de Classe, juntamento com o
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
SOE, tendo em vista a análise do aproveitamento da turma como um todo e
do aluno, levantando alternativas de trabalho e execução;
 proceder na análise de currículos escolares de alunos transferidos,
indicando os procedimentos necessários às adaptações curriculares;
 assessorar o Conselho Escolar, Direção e Professores em
assuntos pertinentes à supervisão escolar;
 estimular e promover iniciativas de participação e democratização
das relações na Escola, visando a aprendizagem do aluno, bem como a
construção de sua identidade pessoal e grupal;
 contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o
processo pedagógico como um todo, visando o replanejamento.
e) Coordenação de Curso
O Coordenador de Curso é um Professor da respectiva área técnica do
curso, eleito por seus pares a partir da proposta de trabalho apresentada.
Competências do Coordenador de Curso:
 Promover
a
integração
dos
docentes
na
realização
do
planejamento interdisciplinar;
 garantir a manutenção dos recursos materiais e didáticos
necessários ao desenvolvimento dos cursos;
 viabilizar a constante interlocução escola empresa com o objetivo
de garantir a formação técnica necessária;
 auxiliar a Equipe Pedagógica nas tarefas atinentes ao curso
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.1.1. Filosofia da escola:
A Filosofia da Escola está calcada na orientação recebida pela SEED, ou
seja, na Pedagogia Histórico-Crítica, numa relação dialética.
O trabalho da direção e da equipe pedagógica baseia – se na referida
filosofia buscando:
- formar cidadãos conscientes, participantes, autônomos, capazes de auto
gerenciar – se; de ser útil dentro da realidade social, econômica e profissional;
preocupando com o bem estar comum; com maior espírito crítico e participativo;
- promover a boa relação professor – aluno para que se crie um ambiente
onde todos se sintam bem, celebrando assim, a melhoria do processo ensino –
aprendizagem.
- estabelecer entrosamento com os pais a fim de auxiliá -los nas suas
responsabilidades;
- subsidiar a todos, quanto se fizer necessário, para que haja um
ambiente de trabalho harmonioso, animado pelo espírito de amor, justiça e verdade;
- garantir o fim do ensino “enciclopédico” e a vitória do raciocínio sobre a
memória;
− promover a integração do aluno à realidade local.
6.1.2. Finalidade da Escola:
Este estabelecimento de ensino tem por finalidade, atendendo ao
disposto nas Constituições Federal e Estadual bem como na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Médio, o Ensino Profissional e o
Curso de Formação de Docentes ,oferecendo aos alunos serviços educacionais com
base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na
escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
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II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – coexistências de instituições publicam e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino em estabelecimento oficial;
VII – valorização do pessoal da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público;
IX – garantia do padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra – escolar;
XI – gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuição de
qualquer natureza;
XII – valorização do profissional de ensino;
XIII – gestão democrática e colegiada da escola;
IX – garantia da educação básica unitária;
6.1.3. Princípios da Escola:
Na organização do currículo do Ensino Médio e do Ensino Profissional, a
Escola terá como linha norteadora os princípios pedagógicos da Identidade,
Diversidade, Autonomia, Interdisciplinaridade e Contextualização.
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6.1.4. Objetivos da Escola:
Pretendendo alcançar um padrão de qualidade de ensino e de
aprendizagem, defini- se como objetivos da Escola:
- Desenvolver a liderança da Comunidade Escolar, tornando – se
multiplicadora nas responsabilidades;
- Promover um ambiente educacional de união e co – responsabilidade;
- Criar uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura
avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino;
- Garantir o acesso , o regresso, a permanência e o sucesso do aluno no
sistema educacional;
- Assegurar a atualização necessária quanto às exigências de
desenvolvimento cultural, cientifico e tecnológico;
- Atender ao disposto na legislação educacional e profissional;
- Favorecer o convívio necessidades educacionais especiais;
- Promover e potencializar a atualização dos educadores para que
incorporem novos métodos e diretrizes frente aos acontecimentos e mudanças no
contexto sócio – econômico em que situam;
- Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de
conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de construção da
cidadania;
- Favorecer a ação articulada e conjunta do coletivo da escola de forma
contínua e autônoma na efetivação do Projeto Político Pedagógico;
- Desenvolver práticas pedagógicas que contemplem as diversidades
culturais explorando as diferenças etno – raciais presentes na sala de aula e na
sociedade, possibilitando a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar,
de sua experiência de vida e de suas lutas diárias.
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6.1.5. Fins Educativos
A Constituição de 1988 refere- se à educação como “direito de todos e
dever do Estado e da família (...) promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
O art. 206 da Constituição determina que o ensino deve ser ministrado
com base nos seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento, a
arte e o saber.
III – Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino.
IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
I – Valorização dos profissionais de ensino, garantida, na forma da lei (...)
II – Gestão Democrática do ensino público, na forma da lei.
III – Garantia de padrão de qualidade.
Além da legislação que o Colégio Est. Prof. Joaquim Adrega de Moura
obedece, está em vigor a participação da comunidade como parceira para a
qualidade de ensino e o exercício da cidadania.
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6.1.6. Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB.
As Diretrizes Curriculares que norteiam o Colégio Estadual Professor
Joaquim Adrega de Moura, têm como referencial o compromisso com a redução das
desigualdades sociais, a participação dos profissionais da educação em todo o
processo de construção da proposta pedagógica, dos conteúdos estruturantes que
devem permear todo o trabalho docente, visando a conscientização dos alunos,
“pois o intelectual não é somente aquele que adquire e absorve conhecimentos, mas
sim aquele que os seus conhecimentos, consegue aplica-los e corroborar para a
conscientização do contexto majoritário da sociedade”( Paulo Freire).
Os
projetos
educacionais
levam
a
práxis
do
processo
ensino
aprendizagem, libertando culturalmente o indivíduo, propiciando- lhe uma visão
política e social da realidade histórica para que possa atuar coletivamente na
sociedade em que esta inserido.
As Diretrizes Curriculares deste Colégio estabelece um compromisso a
articulação das propostas educacionais, com o desenvolvimento econômico, social,
político e cultural da sociedade, defendendo a escola pública e de qualidade,
atendendo as diferenças individuais e as diversidades culturais, buscando a inclusão
de todos os alunos na escola, buscando também meios para ações efetivas de
combate a evasão escolar e à exclusão. Tem como ênfase os conteúdos científicos,
nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular, a relação
professor/aluno como construtor do saber, a Gestão participativa e a valorização dos
profissionais da educação.
Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que
valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as
barreiras do individualismo. Conforme Deliberação 04/06 este Colégio trabalha a
Educação das Relações étnico- Raciais, tendo como objetivo a postura de valores
que preparem todos os nossos alunos para uma vida fraterna, sem barreiras
estabelecidas por séculos de preconceitos e discriminação.
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Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizam sua época
de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade, que considere o
educando, não só como efeito da ação do educador, mas sim, como agente do
processo educativo, senhor de suas idéias, capaz de ter iniciativa própria,
conhecedor de seus direitos e obrigações, da realidade que o cerca, capaz de
conduzir seu destino, ampliando sua visão de sociedade e mundo.
6.1.7.
Diretrizes
curriculares
que
norteiam
a
Ação
da
Escola/Colégio
“As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas que orientam o
planejamento curricular deste Estabelecimento, cuja fonte de partida foi o primeiro
artigo da LDB 9394/96, que enfatiza que a educação escolar deverá estar vinculada
ao trabalho e à prática social.
Enfatizamos também as competências cognitivas, começando pelas
finalidades gerais da educação básica, na qual a capacidade de aprendizagem tem
um grande destaque, onde o foco para a aprendizagem é sobretudo de desenvolver
a capacidade de aprendizagem dos diferentes conteúdos por toda escolaridade.
Especificamente, no que se refere ao Ensino Médio, a Lei abre as portas
para um currículo voltado para as competências e não para os conteúdos. Este
currículo tem como referência as capacidades que cada uma das disciplinas pode
criar nos alunos. Os conteúdos disciplinares se concebem como meios e não como
fins.
As novas diretrizes consideram a questão da identidade e da diversidade.
A nossa proposta é que o Ensino Médio e Ensino Médio Integrado supere a
dualidade profissional ou acadêmica e adquira uma diversidade que pode ser
voltada mais para o trabalho ou mais acadêmica, dependendo da clientela.
Consideramos também que a base nacional comum tem de estar de
acordo com as exigências da clientela e dos DCE's.
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6.1.8. Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente
O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma inovação que assegura
um sentido globalizado do conjunto de direitos à infância e adolescência. Um
conjunto amplo e coerente que integra educação, saúde e proteção integral.
A ação deste segmento resultou de uma melhoria da estruturação de uma
política global, integral e integrada. O Estatuto da Criança e do Adolescente é
iminentemente um instrumento democrático, que faz com que a prática cotidiana, de
todos que trabalham com a lei, tem um papel fundamental que visa contribuir com a
educação integral da criança e do adolescente.
Trata- se de uma grande novidade que, por um lado efetiva a noção da
co-responsabilidade social, da participação comunitária, do controle social, e por
outro lado, tem ações de responsabilidade que historicamente eram do judiciário.
6.1.9. Concepções das Capacitações Continuadas
A Educação é o objeto de estudo da escola, que se fundamentam nos
sensos de Capacidades Continuadas, Grupos de Estudos, Reuniões Pedagógicas,
Jornada Pedagógica e etc., porque são instrumentos primordiais que valorizam a
prática pedagógica, e seu papel é dirimir a filosofia, o pensamento, o comportamento
e as relações humanas que os alunos necessitam para viver numa sociedade, pois
dessa forma estarão aptos a construir uma visão sólida e crítica da realidade
educativa. Nestes estudos, educadores dialogam sobre a prática cotidiana da
escola,
orientada
pelo
pensamento
coletivo,
bem
como
reflexão
sobre
aprendizagens prioritárias e seus efeitos nas dimensões culturais, intelectuais, éticas
e políticas da formação humana, sob responsabilidade da escola.
Então, todos os trabalhos de estudos, contribuem para a sistematização
de experiências que podem reforçar a capacidade pedagógica da rede escolar e
reafirmar a importância de projetos comuns mobilizadores das aprendizagens
prioritárias.
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6.1.10. Concepção de Homem
O homem é o sujeito, fazendo e sofrendo as consequências dessa
história. Assim, uma ação educativa deverá ampliar o conhecimento e a vivencia
trabalhando com práticas sociais e culturais. Estas possibilitam por meio de
diferentes propostas, elaborar e ampliar o conhecimento, bem como a construção da
identidade pessoal de cada ser com a de cada grupo.
O homem atual é constituído sob os aspectos do saber, das
oportunidades de expressão e das normas do convívio social. Cabe encaixar neste
contexto os aspectos pedagógicos, psicológicos, filosóficos e sociais que se
traduzem em um conjunto.
Vivemos num mundo em constante mutação, no qual a verdade não deve
ser mais considerada absoluta, mas relativa. Pela sua dimensão histórico – política,
por ser produto do coletivo sociocultural. Em consequência disso, a educação deve
estar atenta a formação dos indivíduos que vão atuar nessa realidade. Não deve ser
passiva, acomodada, presa a conceitos e preconceitos, mas homens ativos,
reflexivos, críticos, questionadores, agente de transformação social.
Concepção de sociedade
As formas ou maneiras que o homem descobriu para transmitir
informações constituem um dos maiores legados de uma civilização. Da primitiva
sociedade oral à sociedade hipermidiática, o homem vem se tornando cada vez
mais, dependente das tecnologias da informação e da comunicação. A
preponderância dos sistemas midiáticos, a comunicação por satélites e as redes de
computadores fez surgir uma nova economia e um novo conceito de sociedade - a
sociedade planetária -que tem exigido dos sistemas educacionais a formação de um
cidadão
“do
e
para”
o
mundo,
capacitado
a
empregar
os
recursos
infotelecomunicacionais para a aquisição e construção do conhecimento.
O grande desafio da educação nessa virada de milênio, onde as fronteiras
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culturais, políticas e, principalmente econômicas tendem a desaparecer, será um
modelo de educação que se dê ao homem uma real sociedade democrática. Uma
sociedade em que ele possa ter autonomia para exercer sua cidadania e, autonomia
é o individuo possuir uma serie de condições para realizar seus desejos e
necessidades, é possibilitar – lhe realizações pessoais.
Uma educação de qualidade para todos é condição primordial para que
se inicie um processo mais amplo de conquistas sociais e políticas nesse país, e a
estrada para se atingir esse objetivo é a informação, da ciência e da tecnologia.
Concepção de Mundo
O mundo visto como um grande laboratório poderá proporcionar infinitas
descobertas que capazes de contribuir significativamente para o desenvolvimento
das potencialidades dos seres humanos. Faz – se necessário trazermos este
laboratório para a sala de aula, somente assim poderemos estar em sintonia com
tudo o que nos cerca. É fundamental reconhecê- lo como laboratório onde o que
conta é o descobrir e o descobrir- se nele. “Somente na medida em que os homens
criam o seu mundo, que é mundo humano e o criam com seu trabalho transformador
eles se realizam. A realização dos homens está, pois, na realização deste mundo”. A
nossa função enquanto educadores é reconhecer o universo que os educandos
trazem em si e propiciar situações de ensino- aprendizagem que promovam a sua
descoberta para o bem comum.
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Concepção de Educação
Educar para transformar reflete a essência da pedagogia de Paulo Freire.
Este acreditava que a educação só cumpriria a sua função fundamental, a qual seja
a humanização de mulheres e homens, caso se transformasse em ferramentas de
mudança social. Tinha a consciência de que a educação não possui o poder de
fazer a transformação social, em termos estruturais. Contudo, esclarecia que
nenhuma mudança profunda na sociedade poderia acontecer sem se levar em conta
à educação, que por sua vez não deve esperar os desdobramentos econômicos e
políticos para mudar. Dizia também que a educação não transforma o mundo, por
outro lado, ela pode transformar pessoas para se engajarem nessa tarefa. Para
Freire, educar é o duplo movimento da existência humana de “ler e transformar o
mundo”.
Por educação estamos tratando do ato de educar, orientar, acompanhar,
nortear, mas também o de trazer de “dentro para fora” as potencialidades do
indivíduo.
A humanidade vive, hoje, um momento de sua história marcado por
grandes transformações, decorrentes, sobretudo do avanço tecnológico, nas
diversas esferas de sua existência: na produção econômica dos bens naturais, nas
relações políticas da vida social, e na construção cultural. Esta nova condição exige
um redimensionamento de todas as práticas mediadoras de sua realidade histórica,
quais sejam trabalho, sociabilidade e a cultura simbólica. Espera-se, pois, da
educação, como mediação dessas práticas, que se tornem investimentos
sistemáticos nas forças dessas práticas, de modo a contribuir na construção da
cidadania, tornando-se fundamentalmente educação do homem social.
A educação, como processo pedagógico sistematizado de intervenção na
dinâmica da vida social pode ser considerado objeto priorizado de estudos
científicos com vistas às definições de políticas estratégicas para o desenvolvimento
integral das sociedades. Ela é entendida como mediação básica da vida social de
todas as comunidades humanas.
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Assim, a educação não poderá ser vista como processo mecânico de
desenvolvimento de potencialidades. Ela é necessariamente um processo de
construção, ou seja, uma prática mediante a qual os homens estão se construindo
ao longo do tempo.
Entendemos que os educandos são sujeitos de seu próprio processo de
aprendizagem e que são capazes de aprender e compreender que as relações e
interações sociais estabelecidas são fatores de apropriação do conhecimento.
Nesta perspectiva, a educação deverá ser considerada como parte do
desenvolvimento integral, instrumento de transformações sociais, base para a
aquisição de fonte e visão prospectiva, fator de progresso político e social, elemento
de integração do sentimento e da consciência da cidadania.
Diante desta concepção de educação onde se defende a ideia da
formação de cidadãos capazes de analisar, compreender a realidade, visando o
bem-estar do homem no seu coletivo – este processo deverá desenvolver a
criatividade, a capacidade para análise e síntese, o autoconhecimento, a autonomia
e a responsabilidade.
As discussões e estudos para sistematizar o Projeto Político Pedagógico
da Escola, levaram a contemplar uma proposta de educação que visa nortear e
fundamentar o trabalho pedagógico como um todo obtendo a coerência teórico –
prática enquanto espaço de produção e socialização de conhecimentos. Define- se
como função social da Escola, transmitir e socializar os conhecimentos
historicamente produzidos pela humanidade, dando condições para que os alunos
se produzam socialmente enquanto sujeitos históricos, críticos participativos e
criativos.
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Concepção de escola
Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade, com autonomia e
liberdade.
A escola se relaciona dialeticamente com a sociedade. Apesar de sua
vinculação às influencias histórico-sociais, ela também pode e deve se constituir em
instrumento importante no processo de transformação da realidade. A escola tem a
função de estimular e elevar o nível de consciência do educando a respeito da
realidade social em que ele se insere, a fim de capacitá- lo para atuar no sentido de
sua emancipação socioeconômico e formação político-cultural. Portanto, ser uma
instituição preocupada em compreender o momento atual e suas consequentes
tendências, procurando oferecer, à sociedade, aquilo que considera faltar ao mundo
contemporâneo.
“Fazer escola” significa procurar o rompimento de padrões, a mudança do
“status quo”.
A participação dos membros da comunidade escolar nos processos
decisórios da escola assegura o seu sucesso, permite as pessoas resignificarem
sobre as suas práticas, resgatarem, reafirmarem e atualizarem os seus valores na
troca com os valores de outras pessoas, explicitarem os seus sonhos e utopias,
demonstrarem os seus saberes, darem sentido aos seus projetos individuais e
coletivos, reafirmarem as suas identidades, estabelecerem novas relações de
convivência e indicarem um horizonte de novos caminhos, possibilidades e
propostas de ação.
Assim a gestão da escola passa a ser o resultado do exercício de todos
os componentes da comunidade escolar.
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Concepção de conhecimento
Todos nós temos um acervo de conhecimentos a respeito dos fatos e
fenômenos que acontecem no dia-a-dia.
O conhecimento é um instrumento que possibilita os indivíduos a se
tornarem sujeitos no processo histórico da sociedade em que vivem.
A escola é uma instituição responsável em contribuir com os alunos na
apropriação desse conhecimento e na construção de novos saberes.
De acordo com MACHADO (1995) algumas das características mais
frequentes as ideias de conhecimento transparecem da análise de expressão como
“ter conhecimento”, onde o verbo adjacente indica uma complexa relação de posse
ou, “ele conheceu”, em que a intransitividade sugere uma capacidade que ultrapassa
o conhecer em regência transitiva. No primeiro caso, o conhecimento está ligado à
“posse” de dados significativos, de informações articuladas, enquanto no segundo,
conhecer associa- se essencialmente à possibilidade de ir além das informações, à
capacidade de conceber projetos, de extrapolar. De modo geral, a ideia de
conhecimento liga- se ao significado, conhecer é cada vez mais, conhecer o
significado.
A
preocupação
com
o
conhecimento
no
processo
de
ensino-
aprendizagem se faz pela necessidade de seu domínio, principalmente para que o
educando seja capaz de se defender da retórica que age ideologicamente em seu
cotidiano. Que o aluno possa atuar politicamente destruindo processos de opressão.
Precisará de uma escola que o permita ser agente do seu próprio processo de
construção de conhecimento.
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Concepção de tecnologia
A tecnologia no mundo moderno é vista como uma ferramenta utilizada
para melhorar a qualidade de vida do ser humano, todavia a dinâmica evolutiva do
saber cria a todo instante, novos instrumentos os quais nem sempre são
acompanhados
por
alguns
mestres
que
arraigados
a
uma
instrutividade
ultrapassada, relutam em aprofundar seus conhecimentos nas novas técnicas.
A história nos demonstra que o arrojo na conceptividade de novas
técnicas prenuncia o aparecimento de novas invenções. Quando Julio Verne em
suas obras descrevia novos instrumentos tais como o submarino e o fax, era tido
como um ficcionista e suas estórias apenas utilizadas como entretenimento aos
jovens. Todavia o tempo demonstrou que tais criações passaram a ser verossímeis
e que, a humanidade teve que se adequar a elas, o que deve ser feito pelos nossos
mestres principalmente no tocante à informática, para poderem trabalhar em pé de
igualdade com os alunos, fazendo uma parceria para melhor produtividade na
educação.
A escola tem por obrigação propiciar aos alunos e também aos mestres a
condição de inclusão nas novas tecnologias.
Concepção de Ensino
A compreensão ampla do que se entende por ensinar é fundamental na
construção de uma proposta de educação, também mais aberta e dinâmica,
definindo, por consequência, práticas pedagógicas transformadoras. “À medida que
a sociedade se torna cada vez mais dependente do conhecimento, é necessário
questionar e mudar certos pressupostos que fundamentam a educação atual. (...)”.
A escola será um entre muitos outros ambientes em que será possível
adquirir conhecimento. Para tanto, ela terá que incorporar os mais recentes
resultados de pesquisas sobre ensino e assumir a função de propiciar oportunidade
para o aluno gerar e não somente consumir conhecimento para continuar a aprender
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ao longo da vida.
O ato de aprender a aprender é sem dúvida alguma, uma das principais
funções do ato de ensinar, ou melhor, do ato de educar. A construção de uma
pessoa mais autônoma no processo de aprender torna-a mais autônoma no
processo de viver e definir os rumos de sua vida. Mas para isso não se transformar e
uma ação individualista, é fundamental tornar a prática pedagógica em uma prática
ética, comprometida, coerente, ao mesmo tempo, consciente e competente.
Concepção de Aprendizagem
O processo de conhecimento se dá num processo de parceria, onde
aluno e professor trabalham juntos. A escola contribui na formação do aluno para
que adquira os instrumentos básicos para a construção e conquista de espaço na
sociedade. Esta conquista é mediada pelo desenvolvimento da capacidade de
selecionar do aluno, transmitir, criar o seu conhecimento. Tal conhecimento, o aluno
poderá utilizá-lo como ferramenta de melhoria da sociedade, resultando no exercício
pleno de sua cidadania através de diferentes papéis e em diversos modos de
relação com o saber. Portanto, o conhecimento é um bem comum, por esta razão
deve ser socializado.
Na sociedade do conhecimento e da tecnologia, requer que a escola
repense o seu papel quanto às questões relacionadas ao ensino e a aprendizagem.
Já não há mais espaço para um ensino organizado de forma fragmentada, que
privilegie a memorização de definições e fatos, bem como soluções padronizadas,
estes deverão ser substituídas por uma prática pedagógica que envolva o aluno no
processo de aprendizagem. A escola deverá levar o aluno a entender o sentido e
funcionalidade naquilo que constrói o foco dos estudos em cada situação da sala de
aula.
A educação do cidadão não poderá estar alheia ao novo contexto
socioeconômico-tecnológico, cuja característica geral está na informação digitalizada
como nova infra-estrutura básica como modo de produção.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
É fundamental que o professor compreenda as implicações do uso
tecnológico no processo de ensino para que possa integrá – lo a prática pedagógica.
Para que a sua integração aconteça deverá ser incorporada à sala de aula, à escola,
à vida e à sociedade e nunca por meio de uma disciplina direcionada apenas para
instrumentalizar sua utilização ou de forma agregada a uma determinada área
curricular. A tecnologia deverá ser incorporada nas ações pedagógicas de forma a
propiciar a construção de uma cidadania democrática, participativa e responsável.
Concepção de Cidadania
Durante muito tempo, a educação no Brasil deu pouco valor a formação
da cidadania. O mundo seguia os modelos ocidental e comunista, atendendo assim
uma minoria de alunos. Os selecionados para serem cidadãos eram poucos, ficando
claro que era o exercício da cidadania o sustentáculo de todas as conquistas do
país.
A escola atual tornou-se o lugar fundamental na qual o conhecimento
ganha sentido. Daí a necessidade dos conteúdos voltar-se para tudo o que é preciso
para o aluno exercer a cidadania.
O compromisso com a construção da cidadania pede uma prática que
caminha para a integração e para a cultura da diversidade, que implica, sobretudo
num trabalho reflexivo as diferenças e a construção do coletivo.
O conceito de cidadania é muito amplo e atitudes isoladas não ficam
fortes se não atravessarem os portões da escola. O aluno precisa se sentir parte da
comunidade e dos problemas por ela enfrentados.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Concepção de Avaliação
Numa proposta que trabalhe de acordo com a Pedagogia HistóricoCrítica, a avaliação deve ter por função diagnosticar e estimular o avanço do
conhecimento. Seus resultados devem servir para orientação da aprendizagem.
Na análise dos resultados da avaliação, acertos, erros, dificuldades ou
dúvidas que o aluno apresenta são evidencias significativas de como ele está
interagindo com o conhecimento.
Tais resultados devem estar a serviço do desenvolvimento do aluno,
levando-o a um compromisso com a aprendizagem.
De todos os integrantes da escola, só o aluno não pode ser o único
avaliado, pois a competência ou incompetência do aluno resulta também da
competência e incompetência da escola, não podendo, portanto, avaliação escolar
restringir-se a um de seus elementos de forma isolada. A escola precisa ser avaliada
em sua totalidade, ou seja, todos os elementos integrantes da organização devem
ser foco de análise: a atuação do professor e outros profissionais da escola, os
conteúdos e processos de ensino, as condições, as dinâmicas e as relações de
trabalho, os recursos físicos e materiais disponíveis, a articulação da escola com a
comunidade.
A avaliação, nesta perspectiva se constitui num processo de busca de
compreensão da realidade da escola, com a finalidade de oferecer subsídios para a
tomada de decisões quanto ao direcionamento das intervenções, sejam elas de
natureza pedagógica, administrativa ou estrutural.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.1.11. Concepção e princípios da Gestão Democrática (defesa
da participação, autonomia e liberdade) e Redimensionamento
dos Instrumentos de Gestão Democrática: Organização e
Finalidade – Participação Efetiva de Todos:
A
Gestão
Democrática
exige
uma
ruptura
histórica
na
prática
administrativa da escola, com o enfrentamento da exclusão e reprovação e da não –
permanência do aluno na sala de aula. Implica o repensar da estrutura de poder da
escola, sociabilizando-o propicia a prática da participação coletiva. A busca da
gestão democrática inclui a participação dos representantes dos diferentes
segmentos da escola nas decisões e ações administrativas pedagógicas ali
desenvolvidas. É necessário que ela aconteça no interior da escola para que as
decisões sejam transparentes, os acordos sejam estabelecidos e para que sejam
contempladas questões que de outra forma não estariam em cogitação.
A formação continuada é um direito de todos os envolvidos no processo
educativo, propiciando fundamentalmente o desenvolvimento profissional de todos
os seus profissionais articulados com as escolas e seus projetos.
Portanto, é importante que o Projeto Político Pedagógico assuma a
responsabilidade com a formação continuada de todos os sujeitos dos diversos
segmentos da escola.
Assim, a formação continuada dos vários segmentos da escola deverá
compreender não só, os conteúdos curriculares, mas a discussão da escola na sua
totalidade e suas relações. “O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia,
deixando de lado seu papel de mera repetidora de programas de treinamento, é
ousar assumir o papel predominante na formação dos profissionais”. (Veiga e
Carvalho – 1994, p. 50).
A autonomia e a liberdade fazem parte do ato pedagógico. O significado
de autonomia remete- nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos
da ação educativa. A liberdade é uma experiência de educadores e constrói- se na
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
vivência coletiva, interpessoal. A liberdade da escola pressupõe a relação entre
administradores, professores, funcionários e alunos que aí assumem sua parte de
responsabilidade na construção do Projeto Político Pedagógico e na relação destes
com o contexto social mais amplo.
6.1.12. Gestão Democrática
Participação efetiva de todos os segmentos da escola/colégio na
construção da concepção, execução e avaliação do PPP.
6.1.13. Concepção da Hora Atividade
O planejamento é o caminhar seguro do profissional. A hora atividade
veio atender a expectativa dos docentes. Conhecer bem suas turmas e ter como
norte às metas do projeto da escola muito facilitarão no direcionamento do trabalho.
A organização do horário da hora atividade no Colégio está de acordo
com o Ofício Circular nº 252/05 do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho,
ofertando assim, a possibilidade de grupos de estudos, encontros das áreas, e troca
de experiências.
As reuniões pedagógicas estão previstas no calendário escolar,
acontecem mensalmente e sempre que necessário.
O Conselho Escolar, órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa, tem por finalidade dar direção ao trabalho pedagógico e de
aprendizagem dos alunos, acontece bimestralmente, conforme datas definidas no
calendário escolar. É um espaço de grande valor porque processa a análise sobre a
realidade da aprendizagem do aluno em busca de sua real participação. É um
momento em que os alunos representantes de salas ouvem os professores, expõe
reivindicações, problemas e possíveis sugestões e tem como tarefa repassar aos
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
demais, o que foi decidido pelo colegiado.
Representa também o momento de reflexão do professor, sua relação
interpessoal com a turma e a metodologia aplicada em sala de aula.
6.1.14. Concepção do Plano de Trabalho Docente
O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de
transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda
pessoa. O Plano de Trabalho Docente é processo contínuo que se preocupa com o
“para onde ir” e quais as maneiras adequadas para se “chegar lá” tendo em vista a
situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação
atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo.
A ação consciente do professor, competente e crítica é que transforma a
realidade, a partir de reflexão vivenciadas no planejamento e, consequentemente, do
que foi proposto no Plano de Trabalho.
6.1.15. Concepção da Reunião Pedagógica
Vivemos numa sociedade que desagrega o homem em suas várias
dimensões: trabalho, relacionamento afetivo, consciência, família, sociedade,
religião, etc. Sabemos que a fragmentação da vida e do saber fragiliza a pessoa, e é
uma estratégia da classe dominante que instalou em nossa civilização a divisão
social do trabalho: uns pensam, decidem e ficam com os resultados; outros
executam e recebem o mínimo para a sobrevivência. Por isso, temos que resgatar o
valor do trabalho, já que a dimensão do trabalho humano vai desde a realização
pessoal até a realização do bem comum.
Devemos considerar que o trabalho do educador tem uma dimensão
essencialmente coletiva: não é o único que trabalha na escola e o que faz não é
para si, já que presta serviço à comunidade. A reunião pedagógica é um momento
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
especial para o resgate deste coletivo. A prática educativa quando refletida
coletivamente é a melhor fonte de ensinamento teórico e sobretudo de práticas mais
comprometidas (Arroyo, 1982:106).
A reunião pedagógica é fundamental para despertar e/ou enraizar a nova
postura educativa. Na medida em que possibilita a unidade entre o sujeito a ação e e
a reflexão, este espaço é revolucionário, e desta forma cria condições na escola de
uma nova prática pedagógica e um novo relacionamento.
A reunião pedagógica deve ser um encontro para refletir critica e
coletivamente a prática, já é por si, um exercício constante de avaliação por parte
dos educadores (por ser coerente com a avaliação processual em sala da aula), e
um espaço singular para que os critérios de avaliação da aprendizagem sejam
sempre rediscutidos, aclamados e concretizados.
6.1.16. Concepção do Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, presente na organização da
escola, o qual reúne periodicamente os vários professores das diversas disciplinas,
juntamente com a equipe pedagógica e direção, para refletir conjuntamente e
avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos nos diversos turnos e séries. A
preocupação do Conselho de Classe é dinamizar a gestão pedagógica. O Conselho
de Classe tem algumas características que o diferenciam dos demais órgãos
colegiados que são:
1 – A participação direta dos profissionais;
2 – A organização interdisciplinar;
3 – A centralidade da Avaliação escolar como foco de trabalho na
instância.
O Conselho de Classe deve desempenhar um papel no sentido de
mobilizar a avaliação escolar na perspectiva de desenvolver um maior conhecimento
sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Neste espaço há a participação entre os gestores, professores, alunos e
comunidade em geral que favoreçam um processo de formação, construído com
base na interação e no diálogo entre os sujeitos e o processo de conhecimento
escolar.
O Conselho de Classe resgata o seu papel de dinamizador do Projeto
Político-Pedagógico da escola, sendo espaço privilegiado de produção de
conhecimento da escola e sobre a escola.
Assim sendo, é possível afirmar que o Conselho de Classe está de posse
do processo de gestão político- pedagógico da escola, por meio de seu eixo cultural,
que é a avaliação escolar, devendo por isso, ser atentamente considerado na
organização do Plano de Ação Gestora de cada unidade escolar.
6.1.17. Educação Inclusiva
Devemos conceber a capacidade de entender e reconhecer o outro e
assim termos o privilégio de conviver e compartilhar experiências com pessoas
diferentes. A educação Inclusiva acolhe a todas as pessoas, sem exceção, sejam
aquelas com necessidades especiais físicas ou mentais, os superdotados,
diferenças étnicas ou raciais e todas aquelas discriminadas por qualquer motivo.
O que faz uma escola ser inclusiva, não é apenas sua estrutura física com
banheiros e rampas adaptadas, mas um Projeto Pedagógico que contemple o direito
a igualdade e os respeito às diferenças. A Educação Inclusiva envolve um processo
de reforma e de reestruturação das Escolas como um todo.
Faz- se urgente enfrentar o desafio da Inclusão Escolar e de colocar em
ação os meio pelos quais elas se concretizam.
Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) tem esperado
para entrar e pedir- lhes para ajudar a desenhar novos sistemas que encorajam
todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades – como
conhecemos e como membros. (apud Mantoan, 1997 p. 137).
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Inclusão, significa estar com o outro e cuidar uns dos outros, envolvendo
todos os membros da comunidade escolar para escrever uma nova cultura e um
novo conceito educacional.
A partir desta perspectiva a inclusão implica na reformulação de políticas
educacionais e de implementação de projetos pedagógicos do sentido excludente ao
sentido inclusivo.
6.2. Concepção do Tempo Escolar
Ensino Médio, organizado em séries, dando ênfase:
1ª Série = o reforço das competências e habilidades; embasamento da
parte diversificada.
2ª Série = aprofundamento do conhecimento do ensino médio;
continuação da parte diversificada.
3ª Série = prosseguimento das três áreas de conhecimento, com
características de terminalidade do ensino, fornecendo meios para o prosseguimento
dos estudos e/ou ingresso no trabalho; parte diversificada com embasamento para
os estudos e/ou ingresso no trabalho.
O curso Técnico em Administração de Nível Médio - Integrado, será
organizado de forma anual, em séries, com duração de quatro anos, com aulas
presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por
finalidade melhorar o desempenho do profissional.
Com terminalidade plena, o aluno receberá o Diploma de Técnico em
Administração de Nível Médio com validade em todo o território nacional.
O curso Técnico em Administração-Subsequente será organizado em
forma semestral, em séries, com duração de um ano e meio, composto por
disciplinas específicas para melhor formação profissional .
O curso Técnico em Vendas Integrado será organizado de forma anual,
em séries, com duração de quatros anos, com aulas presenciais composto por
disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
desempenho do profissional. Com terminalidade plena o aluno receberá o diploma
de Técnico em Vendas de nível médio com validade em todo território nacional.
O Curso Técnico em Vendas – Subsequente será organizado em forma
semestral, em séries, com duração de um ano e meio composto por disciplinas
específicas para melhor formação profissional.
O Curso de Formação de Docentes proposto terá a duração de 4
(quatro) anos, módulo 40, em regime seriado e com a carga horária total de 4.800
h/a incluindo a Prática de Formação – Estágio Supervisionado.
A partir do ano de 2010 será ofertada, de forma descentralizada no
Colégio Estadual Carolina Lupion na cidade de Carlópolis.
O curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado de Nível Médio,
será organizado de forma anual, em séries, com duração de quatro anos, com aulas
presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por
finalidade melhorar o desempenho do profissional.
Com terminalidade plena, o aluno receberá o Diploma de Técnico em
Recursos Humanos de Nível Médio com validade em todo o território nacional.
O curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente,
será
organizado em forma semestral, em séries, com duração de um ano, composto por
disciplinas específicas para melhor formação profissional .
Será implantado no ano 2010, na modalidade básico, em Espanhol.
O CELEM funcionará as terças-feiras e quinta-feiras das 13:00 hrs as
14:40 hrs, com carga horária de 320 hrs aula, e duração de 2 anos, na modalidade
presencial, sendo necessário 75% de frequencia da carga horária.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.3. Organização curricular utilizada
6.3.1. Ensino Médio
Conforme explicitação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, o Ensino Médio, deve assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de
consolidar e aprofundar nos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
aprimorar o educando como pessoa humana possibilitando o prosseguimento de
estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania e dotar o
educando dos instrumentos que o permita continuar aprendendo.
Na perspectiva da nova lei, o Ensino Médio está organizado da seguinte
forma:
–
ensino seriado com três anos de duração;
–
currículo organizado por áreas do conhecimento;
–
serão desenvolvidos, projetos com temas geradores, articulados num
processo de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdicisplinaridade,
que terão a duração prevista para dois semestres;
6.3.2. Curso Técnico em Administração – Subsequente
a) Denominação do Curso - Técnico em Administração
b) Área profissional
- Gestão
c) Carga horária total
- 1.200 h
d) Modalidade de oferta
- Presencial
e) Regime de Funcionamento
O Curso Técnico em Administração - Subsequente,
funcionará em
período noturno das 18:50 às 22:20 h; perfazendo-se 04 (quatro) horas aulas por
dia, 20 horas semanais de segunda à sexta-feira, organizado de forma semestral,
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos estabelecidos,
tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional.
6.3.3. Curso Técnico em Administração Integrado
Denominação do Curso - Técnico em Administração Integrado
Área profissional - Gestão
Organizado de forma anual, com duração de 4 anos com 25 aulas
semanais e presenciais, compostos por disciplinas do núcleo comum e da parte
diversificada, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o
desempenho do profissional.
6.3.4. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível
Médio
A organização curricular está assim definida:
Anual, com duração de 4 anos com 25 aulas semanais e 5 horas aulas de
estagio supervisionado em período contrário.
Estão contempladas disciplinas da Base Nacional Comum e blocos de
disciplinas de: Fundamentos da Educação; Gestão Escolar e Metodologias de
Ensino Na Prática de Formação, temos uma única disciplina que é a de Estágio
Supervisionado.
Obs: O estudo sobre o Estado do Paraná está inserido nas disciplinas de
História e Geografia e a Cultura Afro-brasileira e Africana na Disciplina de História.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.3.5. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
anos iniciais do Ensino Fundamental – Modalidade em Nível
Médio – Descentralizado
A organização curricular está assim definida:
Anual, com duração de 4 anos com 25 aulas semanais e 5 horas aulas de
estagio supervisionado em período contrário.
Estão contempladas disciplinas da Base Nacional Comum e blocos de
disciplinas de: Fundamentos da Educação; Gestão Escolar e Metodologias de
Ensino Na Prática de Formação, temos uma única disciplina que é a de Estágio
Supervisionado.
Obs: O estudo sobre o Estado do Paraná está inserido nas disciplinas de
História e Geografia e a Cultura Afro-brasileira e Africana na Disciplina de História.
Obs.: A turma é ofertada no Colégio Estadual Carolina Lupion – E.F.M.,
no município de Carlópolis.
6.3.6. Curso Técnico em Recursos Humanos-Integrado
Será implantado em 2.011.
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Integrado
Carga Horária Total: 4000 horas / aula ou 3333 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira
Turno: Manhã e Noite
Duração hora/aula: Manhã: 50 minutos – Noite: as 3 (três) primeiras aulas de 50'
minutos e as 2 (duas ) últimas de 45' minutos
Carga horária Semanal: 25 horas/aula
Regime de matrícula: Anual
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Modalidade de Oferta: Presencial
Nº de vagas: 35 por turma
Período de Integração do Curso: 04 (quatro) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental
6.3.7. Curso Técnico em Recursos Humanos-Subsequente
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas / aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira
Turno: Noturno
Duração hora/aula: as 3(três) primeiras aulas de 50'minutos e as 2 (duas)
últimas aulas de 45' minutos.
Carga horária Semanal: 25 horas/aula
Regime de matrícula: Semestral
Modalidade de Oferta: Presencial
Nº de vagas: 35 por turma
Período de Integração do Curso: 1 ano
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente
6.3.8. CELEM-Curso de Língua Estrangeira Moderna
Será implantado no ano 2010, na modalidade básico, em Espanhol.
O CELEM funcionará as terças-feiras e quinta-feiras das 13:00 hrs as
14:40 hrs, com carga horária de 320 horas aula, e duração de 2 anos, na
modalidade presencial, sendo necessário 75% de frequência da carga horária.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.3.9. Curso Técnico em Vendas – Integrado
Habilitação Profissional: Técnico em Vendas
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade: Integral
Carga Horária:4000
Regime de Funcionamento: 2ª a 6ª feira
Turno: manhã e noite
Duração hora/aula: as 3(três) primeiras aulas de 50 minutos e as 2(duas)
últimas de 45 minutos.
Carga horária Semanal : 25 horas/aula
Regime de matrícula : Anual
Modalidade de Oferta: Presencial
nº de Vagas : 35 por turma
Período de Integração do Curso : 4 anos
Requisitos de Acesso: Alunos Concluintes Ensino Fundamental
6.3.10. Curso Técnico em Vendas – Subsequente
Habilitação Profissional: Técnico em Vendas
Eixo Tecnológico : Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total : 1000 /aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento : de 2ª a 6ª feira
Turno: Noturno
Duração hora/aula: as (três) primeiras aulas de 50 minutos e as 2(duas)
últimas aulas de 45 minutos.
Carga Hóraria Semanal: 25 horas/aula
Regime de matrícula: Semestral
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Modalidade de Oferta: Presencial
nº de Vagas: 35 por turma
Período de Integração do Curso: 1 a
6.4. Matriz Curricular
6.4.1. Ensino Médio
NRE: 17 – JACAREZINHO
MUNICÍPIO: 2200 – Ribeirão Claro
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura - EMPN
CURSO: Ensino Médio - 0009
TURNO: Manhã e Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Simultânea
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS
CARGA
HORÁRIA
SÉRIES
2ª
3ª
H/A
H/R
ARTE
2
2
2
240
200
BIOLOGIA
2
2
2
240
200
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
240
200
FILOSOFIA
-
2
2
160
133
FÍSICA
2
2
2
240
200
GEOGRAFIA
2
2
2
240
200
HISTÓRIA
2
-
2
160
133
LÍNGUA PORTUGUESA
3
3
4
400
333
MATEMÁTICA
4
4
3
440
366
QUÍMICA
2
2
2
240
200
SOCIOLOGIA
2
2
-
160
133
SUBTOTAL
23
23
23
2760
2300
L.E.M.-INGLÊS
2
2
2
240
200
25
25
25
3000
2500
TOTAL GERAL EM H/A
1000
1000
1000
3000
2500
TOTAL GERAL EM H/R
833
833
833
P.D.
BASE NACIONAL COMUM
1ª
TOTAL
2500
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
92
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.2. Técnico em Administração Integrado
ESTABELECIMENTO: C. E. Prof. Joaquim Adrega de Moura-E.M.P.N. CÓD. 00010
MUNICÍPIO: Ribeirão Claro – CÓD. 2200
NRE: Jacarezinho – CÓD. 17
CURSO: Técnico em Administração
FORMA: Integrado
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005
TURNO: Manhã e Noite
C H: 4000 h/a
MÓDULO: 40
ORGANIZAÇÃO: Seriado
3333 horas
SÉRIES
Disciplinas
H/A
Horas
3
120
100
-
-
80
67
2
-
-
80
67
-
-
3
2
200
167
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2
-
-
-
80
67
CONTABILIDADE
-
-
-
2
80
67
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
267
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PRODUTOS
-
-
-
2
80
67
FILOSOFIA
2
2
2
2
320
267
FÍSICA
-
-
2
2
160
133
GEOGRAFIA
2
2
-
-
160
133
GESTÃO DE PESSOAS
-
-
3
-
120
100
HISTÓRIA
2
2
-
-
160
133
INFORMÁTICA
2
2
-
-
160
133
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
-
3
-
-
120
100
LEM – INGLÊS
-
-
2
2
160
133
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
2
2
3
2
360
300
MARKETING
-
-
-
2
80
67
MATEMÁTICA
2
2
3
2
360
300
-
-
3
-
120
100
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
2
-
-
-
80
67
QUÍMICA
2
2
-
-
160
133
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
320
267
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
3
-
-
-
120
100
TOTAL
25
25
25
25
4000
3333
1.º
2.º
3.º
4.º
-
-
-
-
2
ARTE
-
BIOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO
MATERIAIS
DE
ADMINISTRAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
PRODUÇÃO
FINANCEIRA
NOÇÕES DE DIREITO
SOCIAL DO TRABALHO
E
E
E
LEGISLAÇÃO
93
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.3. Técnico em Administração Subsequente
ESTABELECIMENTO: C. E. Prof. Joaquim Adrega de Moura-E.M.P.N. CÓD. 00010
MUNICÍPIO: Ribeirão Claro – CÓD. 2200
NRE: Jacarezinho – CÓD. 17
CURSO:Técnico em Administração
FORMA: Subsequente
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005
TURNO: Noturno
C H: 1200 h/a
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: Semanal
Disciplinas
1002 horas
1.º S
2.º S
3.º S
H/A
Horas
Teoria Geral da Administração
4
-
-
80
67
Fundamentos Psicossociais da Administração
2
-
-
40
33
Matemática Financeira
3
-
-
60
50
Sistemas de Informações Gerenciais
3
-
-
60
50
Contabilidade Geral
4
-
-
80
67
Noções de Direito
4
-
-
80
67
Estatística Aplicada
-
2
-
40
33
Administração da Produção de Materiais
-
4
-
80
67
Administração Financeira e Orçamentária
-
3
-
60
50
Finanças Públicas
-
2
-
40
33
Teoria Econômica
-
4
-
80
67
Metodologia e Técnica de Pesquisa
-
2
-
40
33
Legislação Social do Trabalho
-
3
-
60
50
Administração de Marketing e Vendas
-
-
4
80
67
Administração Estratégica e Planejamento
-
-
4
80
67
Administração de Pessoal
-
-
4
80
67
Elaboração e Análise de Projetos
-
-
4
80
67
Contabilidade Gerencial
-
-
4
80
67
20
20
20
1200
1002
Total
94
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.4.
Formação
de
Docentes
Integrado
e
Integrado
Descentralizado
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND.
NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO
Ano de implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40–Carga Horária Total=4.800 h
Implantação GRADATIVA
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
PD
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS
Hora
Aula
Hora
Relógio
1ª
2ª
3ª
4ª
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
2
3
2
3
400
333
ARTE
2
-
-
-
80
67
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
267
MATEMÁTICA
2
2
4
2
400
333
FÍSICA
-
-
3
2
200
167
QUÍMICA
-
-
2
2
160
133
BIOLOGIA
2
2
-
-
160
133
HISTÓRIA
2
2
-
-
160
133
GEOGRAFIA
3
-
-
-
120
100
SOCIOLOGIA
2
2
-
-
160
134
FILOSOFIA
2
2
-
-
160
134
SUBTOTAL
19
15
13
11
2320
1934
L.E.M. - INGLÊS
-
-
2
2
160
133
SUBTOTAL
-
-
2
2
160
133
FUND. HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
2
-
-
-
80
67
FUND. FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO +
CNEE
-
-
2
-
80
67
FUND. SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
-
2
-
-
80
67
FUND. PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
2
-
-
-
80
67
-
2
-
-
80
67
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
-
2
2
-
160
133
ORGANIZAÇÃO
PEDAGÓGICO
-
2
2
-
160
133
2
-
-
-
80
67
-
-
2
2
160
133
FUND. HISTÓRICOS E
EDUCAÇÃO INFANTIL
DO
POLÍTICOS
DA
TRABALHO
LITERATURA INFANTIL
METODOLOGIA
DO
ENSINO
PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
DE
95
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
METODOLOGIA
MATEMÁTICA
DO
ENSINO
DE
-
2
2
-
160
133
METODOL. DO ENSINO DE HISTÓRIA
-
-
-
2
80
67
METODOL. DO ENSINO DE GEOGRAFIA
-
-
-
2
80
67
METODOL. DO ENSINO DE CIÊNCIAS
-
-
-
2
80
67
METODOL. DO ENSINO DE ARTE
-
-
-
2
80
67
-
-
-
2
80
67
6
10
10
12
1520
1266
25
25
25
25
4000
3333
5
5
5
5
30
30
30
30
800
667
4800
4000
METODOLOGIA
DO
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO
DE
SUBTOTAL
PRÁTICA
DE
Supervisionado)
TOTAL
TOTAL GERAL
FORMAÇÃO(Estágio
96
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.5. Técnico em Vendas Integrado
Ma triz Curricular
Estabelecime nto: Escola Est. Professor Joaquim Adrega de Moura EMPN
Município:Ribeirão Claro-PR
Curso: TÉCNICO EM VENDAS
Forma : INTEGRADA
Implantação gradativa a partir do
ano:2010
Turno:Manhã-Noite
Carga horária:4.000
Modulo: 40
Organizaçã
o: Gradativa
Organização:
SÉRIES
hora /
DISCIPLINAS
hora
1°
2°
3°
4º
aula
1 ARTE
2
80
67
2
2 BIOLOGIA
2
160
133
COMPORTAMENTO
3 ORGANIZACIONAL E DE
2
2
160
133
PESSOAL
4 ECONOMIA E MERCADO
3
120
100
5 EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
267
ESTRATÉGIA DE VENDAS E
6
2
2
160
133
NEGOCIAÇÃO
2
7 FILOSOFIA
2
2
2
320
267
8 FÍSICA
2
2
160
133
2
9 GEOGRAFIA
3
200
167
GESTÃO FINANCEIRA E
10
2
2
160
133
ORÇAMENTÁRIA
11 HISTÓRIA
3
2
200
167
12 INFORMÁTICA
2
80
66,67
2
13 LEM: INGLÊS
2
160
133
LÍNGUA PORTUGUESA E
14
3
3
2
2
400
333
LITERATURA
LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E
15
3
120
100
SERVIÇOS
2
16 MATEMÁTICA
3
3
2
400
333
NOÇÕES DE DIREITO
17
2
2
160
133
COMERCIAL
2
18 QUÍMICA
2
160
133
2
19 SOCIOLOGIA
2
2
2
320
267
TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E
20
2
2
160
133
COMUNICAÇÃO
TOTAL
25
25
25
25
4000 3333
97
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.6. Técnico em Vendas Subsequente
MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura-EMPN
Município:Ribeirão Claro-PR
Curso: TÉCNICO EM VENDAS
Forma: SUBSEQUENTE
Turno: Noite
Módulo:Presencial
DISCIPLINA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE
PESSOAL
ECONOMIA E MERCADO
ESTRATÉGIA DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
GESTÃO FINANCEIRA EORÇAMENTÁRIA
INFORMÁTICA
LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
TOTAL
Ano de implantação:2.010
Carga
horária
total: 1000
horas/aula – 833 horas
Organização: SEMESTRAL
hora/
1º S
2º S
hora
aula
3
3
120
100
2
3
2
3
2
3
80
120
40
120
40
120
120
120
120
1000
67
100
33
100
33
100
100
100
100
833
3
2
3
3
3
3
25
3
3
3
3
25
98
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.7. Técnico em Recursos Humanos Integrado
Matriz Curricular
Estabelecimento: Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura – EMPN
Município: Ribeirão Claro
Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – INTEGRADO
FORMA: Integrada
Implantação Gradativa a partir do ano: 2010
MANHÃ E NOITE
Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas
MÓDULO: 40
ORGANIZAÇÃO: Seriada
SÉRIES
hora/
1ª
2ª
3ª
4ª
DISCIPLINA
hora
aula
T
P
T
P
T
P
T
P
1 ARTE
2
80
67
2 BIOLOGIA
2
2
160
133
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO
3
3
120
100
TRABALHO
4 EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
267
5 FILOSOFIA
2
2
2
2
320
267
6 FÍSICA
2
2
2
240
200
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE
7
2
2
160
133
PESSOAL
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS
8
2
80
67
ORGANIZAÇÕES
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA
9
2
2
160
133
ADMINISTRAÇÃO
10 GEOGRAFIA
2
2
2
240
200
11 HISTÓRIA
2
2
2
240
200
12 INFORMÁTICA
2
80
67
13 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
2
80
67
14 LEM: INGLÊS
2
80
67
15 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2
2
3
2
360
300
16 MATEMÁTICA
3
3
2
2
400
333
PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE
17
2
80
67
FUNÇÕES
18 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
2
80
67
19 QUÍMICA
2
2
2
240
200
20 ROTINAS TRABALHISTAS
1
1
80
67
21 SOCIOLOGIA
2
2
2
2
320
267
22 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
2
80
67
TOTAL
25
25
25
25
4000 3333
99
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.4.8. Técnico em Recursos Humanos Subsequente
Estabelecimento: Colégio Estadual Professor Joaquim Adrega de Moura - EMPN
Município:Ribeirão Claro
Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
FORMA: Subsequente
Ano de Implantação:2010
TURNO:Noturno
Carga Horária: 1000 H/A – 833 H
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: Semestral
SEMESTRES
1º
2º
H/A
T
P
T
P
DISCIPLINAS
Horas
1
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO
TRABALHO
2
3
100
83
2
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE
PESSOAL
2
2
80
67
2
2
80
67
3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
4
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS
ORGANIZAÇÕES
2
2
80
67
5
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA
ADMINISTRAÇÃO
2
3
100
83
60
60
50
50
2
80
67
3
60
50
2
2
80
67
2
2
2
80
80
60
1000
67
67
50
833
6 INFORMÁTICA
7 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
1
3
8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
2
2
9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
10
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E
INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
12 ROTINAS TRABALHISTAS
13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Total
2
3
25
25
100
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.5. Resolução CP n° 1 de 17/06/2004 (Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação da Relação Étnicos
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, e Lei Complementar n° 11.645/08.
O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem como
objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrobrasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das
raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
Portanto, este Colégio, conforme a Lei nº 11645, de 10/03/2008 que trata da
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena
e Deliberação nº 04/06 de 02/08/06, que propõe Normas Complementares às
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, organizará os
conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular para que contemple, ao longo
do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, proporcionando aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e
pluriétnica.
6.6. Lei n° 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino de História do
Paraná)
como
é
ofertado:
projeto,
interdisciplinaridade,
disciplina específica, reinserido na disciplina de História e/ou
Geografia.
Desenvolvimento de atividades paralelas às Diretrizes Curriculares com a
História do Paraná.
Adquirir livros para subsidiar todo trabalho docente, no que diz respeito a
esta temática, como também filmes, artigos de jornais e revistas.
101
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.7. Lei n° 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório / toda a
organização pedagógica que envolve estágio e estagiários)
O estágio não obrigatório que é garantido pela Lei 11.788/08 de 25 de
setembro de 2008 tem como objetivo desenvolver atos educativos escolares
supervisionados, visando o desenvolvimento de atividades na promoção da
integração ao mercado de trabalho e de educação na formação para o trabalho
conforme a Constituição Federal (inciso III do Art 203 e inciso IV do Art 214).
É
um
ato
educativo
escolar
supervisionado,vinculado
ao
PPP,oportunizando a expansão das atividades pedagógicas para o ambiente de
trabalho, visando uma preparação produtiva dos educandos fornecendo subsídios
para a operacionalização de suas atribuições indicados nas condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.
6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia
O Colégio Estadual Prof. Joaquim Adrega de Moura – EMPN, oferta aulas
específicas de filosofia e sociologia, conforme instrução recebida, de n° 011/2009 –
SUED/SEED, sobre a Lei Federal n° 11.684/08 que inclui a Filosofia e a Sociologia
como disciplinas obrigatórias nos currículos do Ensino Médio e Técnico, a
deliberação n° 03/08 do CEE, que trata destas disciplinas, onde o Estabelecimento
de Ensino elaborou a matriz curricular incluindo gradativamente as disciplinas de
Filosofia e Sociologia com duas aulas semanais para cada disciplina no Ensino
Médio e Técnico.
102
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.9. Concepções de Ações Didático-Pedagógicas
Atividades escolares a serem desenvolvidas durante o tempo Escolar.
6.9.1. Programa Fera e Com Ciência Escolar
O Projeto FERA, desde seu lançamento em 2004, mobilizou milhares de
estudantes, professores, artistas e representantes da comunidade em suas
atividades artístico-culturais. Em todas as etapas, o Festival alcançou seus objetivos
de propiciar o enriquecimento na formação de alunos e professores e o
aprimoramento da expressão de sua criatividade.
Da mesma forma, o Projeto Educação Com Ciência oferece aos
estudantes paranaenses, em todas as suas edições, a oportunidade de divulgação
de trabalhos de natureza científica e tecnológica, incentivando a curiosidade e a
pesquisa. Ambos os Projetos, programas pioneiros na Educação do Paraná,
estimularam o aprendizado de conteúdos curriculares e a produção cultural e
despertaram na comunidade educacional o interesse pela cultura, pela arte e pela
ciência, fortalecendo-a para estender o conhecimento adquirido a todos os domínios
da vida.
Projeto Fera e Com Ciência da Secretaria de Estado da Educação –
SEED é uma atividade pedagógica complementar e interativa, no qual as escolas –
alunos e professores – terão espaço para expor publicamente suas produções
planejadas e executadas no cotidiano escolar. O evento é composto de exposições,
oficinas, discussões e pesquisas.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.9.2. Jogos Colegiais
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais
do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de
Estado da Educação / Paraná Esporte.
Seus objetivos são: promover o desporto educacional , através de jogos
que envolvam várias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a
um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com
fins educativos e formativos, congregando os alunos das várias regiões do estado,
propiciando o estímulo, recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os
aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural,
desportivo e formativo da comunidade, propiciando a oportunidade para o
surgimento de novos talentos esportivos e enfatizando os valores educacionais dos
Jogos Colegiais do Paraná. Favorece o desenvolvimento global dos alunos e sua
integração na sociedade e proporciona atividades que contribuam para o
aprimoramento psicomotor dos alunos, estimulando a participação dos alunos com
necessidades educacionais especiais (NEE) de várias idades. Favorece aos alunos
a aquisição de experiências que venham enriquecer seus conhecimentos e facilitar
sua relação com o meio, contribuindo desta forma para o exercício da cidadania.
6.10. Programa “Viva a Escola”
Considerando a Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, em especial o artigo 34; a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente; as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana; as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas
do Campo; a Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, que fixa Diretrizes Nacionais para o
funcionamento das escolas indígenas; as Diretrizes Curriculares da Educação
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Básica do Estado do Paraná, a Resolução Secretarial n.° 3683/2008, o “Programa
Viva a Escola”, aprovado pela Resolução n.°3683/2008 assume como política
pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na
Proposta Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública
Estadual do Paraná.
6.11. Desafios Educacionais Contemporâneos
Temas como sexualidade, drogas, meio ambiente, violência, etc, sempre
foram alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução
em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de
ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para
nossos alunos.
Diante de inúmeras transformações sociais, onde informações e
descobertas acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da
escola entra na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos
neste processo.
O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se
colocar em uma postura norteadora do processo ensino-aprendizagem, levando em
consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no
desenvolvimento intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou
de introspecção do mesmo quando da sua aplicação metodológica na condução da
aprendizagem. Sobre essa prática, GADOTTI (2000:9) afirma que “nesse contexto, o
educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua
própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso,
também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos
para o que fazer dos seus alunos”.
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6.12. Programa Paraná Alfabetizado
O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do
Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em
parceria com o MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Associação dos
Municípios do Paraná (AMP), União dos Dirigentes Municipais de Educação no
Paraná
(UNDIME-PR),
Prefeituras
Municipais
e
demais
organizações
governamentais e da sociedade civil. Este programa tem como objetivo universalizar
a alfabetização aos jovens, adultos e idosos paranaenses não alfabetizados com 15
anos ou mais, na perspectiva da superação do analfabetismo, garantindo o acesso à
leitura e à escrita como direito à educação básica e como instrumentos de cidadania,
tendo como princípios o respeito à sua diversidade sociocultural e suas expressões
de educação e cultura popular, bem como possibilitar condições para a continuidade
da escolarização aos egressos alfabetizados desenvolvendo ações conjuntas com
as Secretarias Municipais de Educação para a garantia da EJA Fase do ensino
fundamental, considerando os locais onde residem e trabalham, seus diversos
tempos e realidades.
6.13. Concepção Curricular
Interdisciplinaridade e Contextualização
A construção do currículo na sala de aula deverá acontecer num processo
permanente de descoberta, onde os professores e alunos são pesquisadores,
segundo os princípios na interdisciplinaridade.
O ensino deve contemplar principalmente à expressão, a experiência, a
vivencia do aluno, utilizando seu capital cultural e seu interesse como base de
conhecimento.
A construção do currículo deve pautar – se pelo resgate da cultura de que
o aluno é portador (Silva, 1988 – 1, p. 24) e não pela distribuição do conhecimento,
que se reveste de caráter prescritivo e limita o professor à condição de “meio”. A
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experiência de vida e o senso comum deverão servir como ponto de partida para o
trabalho educativo, através de questionamento critico, é o caminho pelo qual o
currículo crítico busca romper com o currículo “de transferência”.
Na situação de diálogo entre professores e alunos, vem à tona a ideologia
presente na cultura do senso comum, o que deve ser desvelado.
Mas para garantir a formação da consciência critica, é preciso também
saber percorrer o caminho inverso, o que vai do conhecimento científico ao senso
comum: “proceder à passagem do conhecimento científico, adquirido através das
disciplinas, ao conhecimento da situação concreta do cotidiano de cada um e de
todo” (Bochniak, 1992, p. 38).
A perspectiva crítica de ensino e currículo concebe a produção do
conhecimento como ato de criar e recriar coletivo e que o conhecimento
compreende os ciclos: de produção do conhecimento novo; e de conhecimento ou
percepção do conhecimento existente. Esses dois momentos não podem ser
dicotomizados para que o ato de conhecimento não seja reduzido a uma mera
transferência de conhecimento existente, com a consequente perda das qualidades
necessárias à produção do conhecimento: ação, reflexão critica, curiosidade
exigente, inquietação, incerteza.
O diálogo permanente e crítico, professor e aluno fazem pesquisa, cujo
objeto é a cotidianidade. Frutos da reflexão sobre a ação, as ideias então formadas
não são aceitas como modelo, mas entendidas como parte de um processo de
recreação permanente. E o trabalho educativo desenvolve – se na realidade, na
ação cotidiana do povo, de cada um, num processo constante de “ensinar a
aprender o que seja pesquisar” (Bochniak,1992, p. 20) .o conhecimento, portanto,
que é processo, tem que ser alcançado na relação dialógica. O caminho do
conhecimento é perguntar e encontrar a resposta na cotidianidade do aluno e na sua
cultura.
A organização dos conhecimentos em disciplinar deverá permitir ensinarse em função das relações dinâmicas entre elas, aliando – se aos problemas da
sociedade. A interdisciplinaridade torna – se indispensável à medida que permite a
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passagem de um saber setorizado a um conhecimento integrado e que consiste
essencialmente “num trabalho em comum, tendo em vista a interação das disciplinas
científicas de seus conceitos, diretrizes, metodologia, procedimentos, dados e da
organização de seu ensino”.
A interdisciplinaridade deve ser entendida como processo de coparticipação, reciprocidade, mutualidade, diálogo que caracterizam a integração não
apenas das disciplinas, mas de todos os envolvidos no processo educativo. Como a
atitude, exige e ao mesmo tempo permite: superar a visão fragmentada entre as
disciplinas, dispor, romper barreiras entre as pessoas, nas suas diferentes funções;
modificar os hábitos estabelecidos; o engajamento pessoal; aceitar os limites do
próprio saber e abrir-se para acolher contribuições; a convergência para objetivos
mútuos; o rompimento com o monólogo favorecendo uma prática dialógica; o
exercício da dúvida, o cultivo da curiosidade, o desejo da descoberta; valorizar as
experiências do cotidiano; preocupar-se com visão de totalidade do homem como
um “ser no mundo”. Portanto, a interdisciplinaridade é uma prática que não se
ensina,
nem
se
aprende,
apenas
vive-se,
exerce-se.
O
exercício
da
interdisciplinaridade e da educação emancipadora nos seus diversos aspectos
pressupõe o compromisso político, pessoal e coletivo.
6.13.1. Relação entre os Conteúdos Escolares, Métodos,
Contexto Sócio-Cultural e Fins da Educação Pedagógica.
A valorização dos conteúdos escolares pressupõe o aprimoramento da
prática pedagógica, ou seja, o domínio dos conhecimentos e dos métodos
adequados para garantir sua transmissão – assimilação, passando pela criteriosa
organização do currículo (seleção, sequenciação e dosagem dos conhecimentos e
habilidades de cada disciplina).
Na perspectiva histórica-crítica, reconhece-se os limites da escola, mas
também as suas contradições e, portanto, suas possibilidades. Estas dizem respeito
à função própria deliberado, sistemático, pelo qual se procura dotar os homens dos
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conhecimentos e habilidades referentes à experiência acumulada e generalizada da
sociedade, por meio das relações pedagógicas historicamente determinadas.
A função política da escola consiste em socializar o conhecimento
sistematizado, tornando-se um instrumento às classes populares na aquisição de
conhecimentos e habilidades para a luta contra as desigualdades e para a
participação no processo de transformação social.
A visão de historicidade para a compreensão dos conteúdos em sua
dimensão crítico-social, se justifica porque a elaboração e o desenvolvimento do
currículo e os conteúdos escolares não são atividades neutras.
A reelaboração crítica dos conhecimentos, concebe o saber como
socialmente construído e em constante construção e entende que no processo de
ensino, o aluno apropria-se ativamente do conhecimento sistematizado, contando
com a atividade pedagógica do professor.
O
aluno
visto
como
indivíduo
concreto,
histórico,
socialmente
condicionado entende que a ação educativa consequente é a que possibilita a
relação do aluno com o objeto do conhecimento. Pressupondo que qualquer fato,
fenômeno, conceito, principio, lei, ideia etc. , só torna objeto de conhecimento na
relação que o sujeito trava com ele na atividade prática, considera que a
socialização do saber elaborado não se faz a não ser com base nas condições de
aprendizagem dos alunos.
O conhecimento não se separa da vida material da sociedade. É processo
inerente à relação que os homens estabelecem entre si e com a natureza, na
produção e reprodução de sua existência. É isso o que distingue os homens dos
demais seres naturais: a propriedade de ser ativo e consciente, a possibilidade de
desenvolver capacidades e forças reais. E é nisso que reside o fundamento da
educabilidade humana. Os homens educando-se na e pela atividade, que é a
mediação da relação sujeito-mundo-objeto.
Na perspectiva histórica-crítica, o especifico da educação escolar é lidar
com
o
conhecimento
sistematizado
(metódico):
sua
transmissão
–
assimilação/apropriação, que exige – e ao mesmo tempo permite o desenvolvimento
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do
raciocínio
(metódico
sistemático),
próprio
do
pensamento
teórico,do
conhecimento científico.
O ensino refere – se tanto ao processo de busca, de descoberta, de
apreensão da realidade objetiva, quanto à assimilação dos resultados das
investigações – o saber sistematizado. Na base do conhecimento está a natureza já
transformada pelo homem. Na atividade pratica, o homem encontra saberes que não
precisam ser novamente descobertos a cada dia.
Na perspectiva de uma pedagogia crítico – social dos conteúdos, é
importante a existência de um “currículo comum básico entendido como um conjunto
sistematizado de conhecimentos propostos para subsidiar o trabalho das escolas e
professores”.
De acordo com a função de sua relevância social, os conteúdos devem
ser estabelecidos e selecionados a partir do “acervo cultural disponível” e
convertidos em “saber escolar”. Visto a finalidade de cada nível de ensino, as
características de cada matéria, os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais
de desenvolvimento cognitivo do aluno; é que os conteúdos devem ser sequenciador
e dosados, visando à compreensão reflexiva e crítica da realidade e a produção de
novos conhecimentos. (cf. Silva, 1988 – 2).
6.13.2. Formação Continuada
Tanto o saber experiencial como o saber da ação pedagógica é essencial,
e este, como saber específico da formação, precisa ser apropriado criticamente pelo
professor no processo de formação inicial e contínua, assim como no processo de
investigação permanente de sua própria prática. Dessa forma, o saber da ação
pedagógica, representando o saber fazer do professor que o distingue de qualquer
outro profissional, é um saber fundamental de sua formação, o qual assume uma
importância epistemológica, prática e política insubstituível para o exercício
profissional.
A construção de uma prática reflexiva requer do professor a investigação
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contínua de seu fazer pedagógico, pela atenção não só ao observável, ao falado e
ao escrito, mas também ao não realizado, ao não falado e ao não escrito, que
podem indicar limites no processo de aprendizagem dos alunos, na comunicação em
sala de aula, nas situações de ensino e de avaliação e na relação pedagógica, cuja
competência pode e deve ser construída já na formação docente. Essa prática
reflexiva pressupõe a curiosidade constante do professor para com os alunos, um
pensamento ágil e apurado e a sistemática de reflexão permanente sobre o
processo ensino aprendizagem, numa perspectiva de ação-reflexão-ação.
6.14. Concepção de Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Nenhum critério ou processo avaliativo poderá ser utilizado como função
punitiva ao aluno ou grupo.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto PolíticoPedagógico.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
A
avaliação
deverá
utilizar
procedimentos
que
assegurem
o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
As
médias
bimestrais
deverão
ser
os
resultados
de
diversos
procedimentos avaliativos sobre os conteúdos adquiridos pelos alunos. Terão dentro
do bimestre soma de 10,0 (dez) pontos referentes às atividades programadas pelo
professor, conforme o seu planejamento sendo:
− 60 pontos: avaliação oral ou escrita, podendo ser dividida em duas
partes, de acordo com o planejamento do professor.
− 40 pontos: Atividades variadas – pesquisas, relatórios, apresentação,
exposição, debates, seminários, oficinas, trabalhos em grupo e/ou individual,
participação em atividades extracurriculares, produção de textos de várias
tipologias, desempenho e organização dos trabalhos diários em sala de aula.
− Para os alunos com necessidades especiais, que precisam de
atendimento diferenciado, o professor deverá adotar metodologias avaliativas
com suas necessidades prezando pela qualidade do enisno ofertado.
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
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Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Médio, Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Educação Profissional
Subsequente ao Ensino Médio a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
No Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, será
aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) pontos,
resultante da média somatória nas respectivas disciplinas, seguindo a seguinte
fórmula:
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
=
6,0
4
Os alunos dos anos finais do Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à
Educação Profissional serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem:
•
frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
•
frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Na Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio a promoção
será feita tendo em vista a verificação do rendimento escolar semestral, que
envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.
Será aprovado para o semestre seguinte o aluno que apresentar
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do semestre e média igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) pontos,
resultado da média somatória nas respectivas disciplinas seguindo a seguinte
fórmula:
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Média Semestral = Nota 1 + Nota 2 = 6,0
Será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência inferior a
75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do semestre,
independentemente do aproveitamento escolar.
Será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência superior a
75% (setenta e cinco por cento) e média semestral inferior a 6,0 (seis virgula zero)
pontos.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
6.15. Plano de Avaliação
6.15.1. Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
O processo de recuperação de estudos será desenvolvido concomitante
às atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou
falhas na aprendizagem, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos
propostos, prevalecendo no final do processo sempre a nota maior.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e
os conteúdos da disciplina.
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Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe.
6.16. Calendário Escolar:
O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e
homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Conforme a LDB, o calendário garantirá os 200 dias letivos para o Ensino
Médio e o Ensino Profissionalizante Integrado, com uma carga horária de 800 horas,
sendo que para o Ensino Profissionalizante Subsequente a carga horária será de
100 dias e 400 horas no semestre.
De acordo com as especificidades locais, as pontes e recessos serão
definidos segundo instruções normativas, expedidas pela mantenedora.
As reuniões de Conselho de Classe Escolar, APMF, e Orientação
Pedagógica, acontecerão em turno contrário de funcionamento da série no decorrer
de cada bimestre, sem reduzir com isso, o número de dias letivos previstos em lei.
O planejamento será elaborado no início e em meados do ano letivo,
onde acontecerão grupos de estudo para discussão e reflexão entre os professores,
equipe pedagógica e direção.
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7. MARCO OPERACIONAL
7.1. Linhas de Ação do Colégio
7.1.1. Diminuir o percentual de evasão escolar
Como afirma Paulo Freire, só existe docência se existir discência, ou seja,
o ensino só se efetiva se houver a correspondência com as aprendizagens
significativas.
O docente precisa perguntar- se como os educandos aprendem? O que
aprendem? Qual a qualidade de como aprendem e do que aprendem?
Neste caso é preciso elaborar, planejamento e efetivar o trabalho
pedagógico de forma que as diversas aprendizagens sejam contempladas.
A avaliação deverá possuir a tarefa de centrar na forma como o aluno
aprende, sem descuidar da qualidade do que se aprende, pois a utilização repetida e
exclusiva de um mesmo tipo de avaliação não permite ver o aluno sob todos os
ângulos e podem induzir no professor juízos incorretos acerca do aluno, fazendo
com que o mesmo abandone a escola. Diante deste quadro, utilizando com uma das
estratégias contra evasão, o coletivo da escola propôs no seu regimento interno:
“Será vedada a avaliação em que os alunos serão submetidos a uma só
oportunidade de aferição.”
É necessário que as atividades escolares sejam contextualizadas, tenham
genro textual bem claro, para que o aluno mostre a sua competência, sua
criatividade em atividade propicia para seu desenvolvimento, adquirindo assim gosto
pelo estudo e sentindo-se valorizado. Portanto, é dever nosso melhorar as
atividades a serem desenvolvidas, para sabermos aquilo que o aluno tem
conhecimento e o que ele precisa aprender, valorizando o como “pessoa”.
Outras estratégias que devem ser adotadas para evitar o abandono
escolar:
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
Conhecer os índices de abandono de sua escola, elaborando
gráficos mensais e comparando- os com os índices de outras escolas da
região, do Estado e do País;

aumentar o envolvimento da família no processo educacional
através da participação em atividades culturais, esportivas e artísticas;

promover atividades extraclasse complementares ao processo
educativo;

promover programas efetivos de apoio aos estudantes com
dificuldades de aprendizagem (grupos de estudos, etc);

criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem
recebidos e que a sua presença é valorizada;

desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou
discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

fichas de análise da frequência dos alunos para que direção e
orientação possam ir até o aluno descobrir e tentar sanar o problema que o
impede de continuar seus estudos;

promover torneio interseres onde os alunos/atletas deverão
apresentar 80% de frequência para sua participação;

realizar sorteio de brindes para os alunos que não apresentarem
faltas na sexta feira, principalmente para os estudantes do período noturno;

Criar parcerias com empresários, comerciantes e membros da
sociedade para atuarem juntamente com a escola, fornecendo subsídios para
que seu funcionário/aluno tenha condições de conciliar suas atividades
(trabalho e escola);

Utilizar a presença da patrulha escolar para conscientizar nossos
alunos sobre a importância de sua permanência na escola durante todo o
período de aula, evitando permanência de pessoas que não fazem parte da
comunidade escolar nas imediações do prédio.
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
Desenvolvimento Projeto “FICA”: Será desenvolvido envolvendo
todos os sujeitos do processo educativo e contando com a sensibilização da
sociedade, com parcerias para o resgate dos alunos que deixaram de dar
continuidade a seus estudos ou evadiram-se da escola.

Controle permanente da situação dos alunos egressos.
7.1.2. Diminuir o percentual de repetência:

Auxiliar, estimular e apoiar os alunos com dificuldades nos estudos
para atingir o nível de aprendizagem desejado.

Reforçar e estimular as conquistas dos alunos.

Criar uma nova cultura educativa que construa uma nova cultura
avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino.

Criar grupos de estudos entre os alunos nas disciplinas em que
encontram maiores dificuldades.

Expressar para os pais e alunos confiança na sua capacidade de
aprendizagem.

Valorizar práticas pedagógicas inovadoras

Preparar os professores, equipe
e funcionários para que
expressem sempre confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos.

Manter os alunos na sala de aula, durante os horários próprios
para isso, o que evitará a reprova deles por falta de aprendizagem. A
ausência dos mesmos das salas de aulas, que só poderá ocorrer por motivo
justificado, dar-se-á somente com a entrega de senha específica pelo
professor, para o ato a que se destina.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.1.3. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado neste Projeto
Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe como um espaço de avaliação do processo de
ensino e aprendizagem será realizado em três etapas distintas: o Pré-Conselho , o
Conselho de Classe e o Pós-Conselho.
 Pré-Conselho
–
(aproximadamente
na
quarta
semana
do
bimestre).
- Pesquisa documental com pais, alunos, funcionários e professores para
saber os pontos fortes e fracos da escola;
- Acompanhamento pedagógico da escola;
- Reunião com professores e equipe pedagógica para discussão sobre os
apontamentos do pré-conselho.
 Conselho de Classe – (no final do bimestre).
- Acompanhamento pedagógico;
- Análise do processo ensino-aprendizagem turma/aluno;
- Discussão sobre as ações tomadas após o pré-conselho;
- Discussão coletiva das ações concretas para o redirecionamento do
processo ensino-aprendizagem.
 Pós-Conselho
- Acompanhamento pedagógico;
- Encaminhamento e acompanhamento das ações;
- Reuniões individuais e coletivas.
Os momentos de avaliação coletiva e reflexão dos resultados que a
escola vem alcançando com os alunos e NÃO de julgamento destes, são muito
importantes.
119
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Ao analisar cada aluno, definir no que pode ser elogiado; aspectos que
precisa melhorar; ação que deverá ser tomada e por quem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriarse dos conteúdos curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da Equipe Pedagógica organizar o Pré-Conselho
com informações e dados a serem analisados no Conselho de Classe, sempre
mostrando uma foto e o nome completo do aluno que será analisado, evitando
comparações e apelidos desnecessários. Cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com este
Projeto Político-Pedagógico.
Na
etapa
de
Pós-Conselho,
a
Equipe
Pedagógica
fará
os
acompanhamentos, os encaminhamentos e reuniões individuais/coletivas, de acordo
com as necessidades constatadas no Conselho de Classe.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. É
constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por
todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou
série, por meio de:
• Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
• Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, de alunos e pais de alunos
por turma e/ou série.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
São atribuições do Conselho de Classe:
•
analisar
as
informações
sobre
os
conteúdos
curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
processo ensino e aprendizagem;
•
propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
•
estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
•
acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater
e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
•
atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração
dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno;
•
receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e
duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
A atribuição do Conselho de Classe é estudar cada aluno sem distinção,
analisando-o como um todo e levando em consideração as suas limitações. O
resultado de aprovado ou reprovado deverá ser após a análise criteriosa de cada
aluno, independentemente de sua média anual e o número de disciplina em que
tenha sido retido.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.1.4. Organização da Hora Atividade
A conjuntura pela qual atravessa a instituição escolar no atual estágio da
globalização, quando a “sociedade mundializada” sofre transformações profundas
em todos os âmbitos e dimensões, com todas as “penúrias” docentes e discentes,
exige repensar sobre o que se pode fazer na escola a fim de, realmente construir um
mundo mais justo e humano. Esta exigência conduz a repensar uma nova visão de
organização do trabalho pedagógico, na realidade hodierna, onde se revelam os
compromissos democráticos de todos os responsáveis pelo processo educacional,
na garantia de fazer acontecer a todos os educandos o foi proposto como
fundamental para sua formação cidadã.
Diante disso a hora atividade no Colégio Estadual Ribeirão Claro,
acontece em horários pré-estabelecidos, assim distribuídos:
Segunda Feira: Professores das disciplinas de Língua Portuguesa e
Língua Estrangeira Moderna – Inglês;
Terça Feira: Disciplinas de Matemática e Física;
Quarta Feira: Disciplinas de História, Geografia e Filosofia;
Quinta Feira: Biologia e Química;
Sexta Feira: Arte e Educação Física.
Esta organização visa atender as necessidades de uma capacitação
continuada e possibilita encontro dos Professores das mesmas áreas, juntamente
com a equipe pedagógica para realizarem nestes horários: grupos de estudos,
planejem, avaliem, sistematizem as ações, analisem o que já foi executado, troquem
informações, usem as novas tecnologias incorporando em sua prática pedagógica,
criem interação com o portal dia a dia educação, e busquem novas possibilidades
quando necessário. Como afirma Linhares (1986,p.16): “Da escola, espera-se que
ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de pensar que supõe assumir o
mundo, a realidade histórica como uma matéria perceptível e com objetividade que
nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se
espera o fortalecimento dos sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
contingências
e
estruturas,
possam
imaginar
outros
mundos
ainda
não
concretizados e neles investir com paixão por construir tempos e lugares que
ampliem as alternativas da realização humana e social”.
7.1.5. Estratégias de Articulação e Participação da Família e
Comunidade
O diretor, equipe pedagógica e professores manterão reuniões bimestrais
com os pais, e comunidade na própria escola. As reuniões serão voltadas para
discutir
formas que ajudem a responder as demandas conflitantes vividas pela
escola.
Serão realizadas:

Palestras, grupos de estudos, abordando temas variados e
atividades de cunho cultural e esportivo, festividades.

Promover reuniões frequentes para fazer levantamento dos
problemas e dos encaminhamentos necessários para resolução dos mesmos.

Promover eventos que possibilita o contato entre todos os
segmentos da comunidade escolar.

Envolver os pais no desempenho da vida escolar dos filhos.

Desenvolver projetos educacionais que estimule a participação dos
pais.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.1.6. Educação das Relações Étnico-Raciais - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena
Desenvolvimento de atividades paralelas às Diretrizes Curriculares com a
cultura Afro-Brasileira e Africana.
Adquirir livros para subsidiar todo o trabalho docente no que diz respeito a
esta temática como também filmes, artigos de jornais e revistas.
7.1.7. Programa “Viva a Escola”
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão
organizadas, a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal,
Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.
•
Expressivo-Corporal:
Esportes,
Brinquedos
e
Brincadeiras,
Ginásticas, Lutas, Jogos, Teatros e Danças.
•
Atividades
Científico-Cultural:
Literárias,
Artes
História
e
Memória,
Visuais,
Música,
Cultura
Regional,
Investigação
Científica,
Divulgação Científica e Mídias.
•
Apoio
à
aprendizagem:
Fórum
de
Estudo,
discussões,
preparatório para vestibular, seminários, debates, entrevistas, palestras, etc.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.1.8. Estágio não obrigatório
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado,acompanhado pelo
professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei
11.788, será desenvolvido como atividade opcional,acrescida à carga horária regular
e obrigatória.
Cabe ao professor orientador auxiliar os alunos a identificar oportunidades
de estágio e ajustar suas condições de realização,avaliar as instalações da parte
concedente do estágio e sua adequação à formação social cultural e profissional do
educando. Exigir do educando a apresentação periódica de relatório das atividades,
avaliando-os com instrumentos diversos avaliativos.
A jornada de atividades em estágio será definida de comum acordo entre
a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiária,devendo constar do
termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar 04 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais,somente no caso
de estudantes de educação especial o contrato poderá durar mais de 2 (dois) anos e
fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por
cento) das vagas oferecidas.
7.1.9. Programa Paraná Alfabetizado
Constituir acervo literário voltado à população jovem, adulta e idosa em
processo de alfabetização, através de livros públicos produzidos com autoria dos
educadores e educandos, articular as ações governamentais buscando garantir à
população em processo de alfabetização o acesso às demais políticas, benefícios e
serviços sociais públicos, propiciando a superação das diversas situações de
exclusão em que se encontra a população não alfabetizada.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.1.10. Educação Inclusiva
Esta instituição pretende intensificar seus esforços para a garantia, não só
de um ensino de qualidade, mas da interação social dos alunos com necessidades
educacionais especiais, como ações pretendemos:
 Avaliar a evolução dos alunos com necessidades educacionais
especiais, seguindo seu desempenho, devendo ser arquivadas as atividades
com a supervisão para análise ao final de um período.
 Estabelecer rotinas na sala de aula e na escola em que todos
recebam apoio necessário para participarem de forma igual e plena.
 Garantir que todas as atividades de sala de aula tenham
acomodações e a participação de todos ativamente, inclusive daqueles que
apresentem Necessidades Educacionais Especiais.
 Oportunizar aos educadores visitas em outras escolas que tenham
experiências e implementações novas em práticas inclusivas.
 Infundir valores positivos no sistema escolar: de respeito,
solidariedade, e de cooperação.
 Estimular os alunos, que por algum motivo apresentam dificuldade
de interação, a participarem plenamente da escola, inclusive em atividades
extracurriculares.
 Atualizar e reestruturar as condições atuais da escola para que o
ensino se modernize, os professores se aperfeiçoem e as ações pedagógicas
possam se adequar à diversidade dos alunos.
 Propiciar apoio físico, visual, verbal e gestual ao aluno que
necessita ser incluído de maneira a facilitar suas atividades escolares e o
processo avaliativo.
 Sensibilizar a comunidade escolar quanto a importância de uma
sociedade inclusiva, criando uma nova visão.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
 Parceria com outras instituições que promovem palestras com
profissionais que possam ampliar o conhecimento da comunidade escolar
sobre a inclusão.
 Sondagem documental para que a escola tome ciência das reais
necessidades dos alunos nas dimensões cognitivas, afetivas, sociais e física.
 Rever as possíveis barreiras arquitetônicas presente na escola,
que dificultem a acessibilidade dos alunos com necessidade de atendimentos
especiais.
7.1.11. Programa Fera e Com Ciência
O Colégio dará incentivo às experiências nas diversas linguagens
artísticas
e
da
produção
científica,
desenvolvendo
a
interdisciplinaridade,
trabalhando o conhecimento da Arte, Ciência e da Cultura, contribuindo assim, para
a reflexão sobre a Arte e a Ciência na Educação, promovendo o intercâmbio regional
para enriquecer currículo escolar e incentivando os alunos à prática de estudos e
pesquisas.
7.1.12. Jogos Colegiais
Nos Jogos Colegiais participam alunos que são selecionados nas Fases
Intra-Escolar, que é uma competição interna no estabelecimento de ensino para
detectar os alunos que poderão integrar sua seleção. Participam de uma segunda
fase, a Municipal, onde os estabelecimentos de ensino existentes no município,
disputam entre si e as equipes vencedoras participam da Fase Regional, e estarão
automaticamente classificadas para a Fase Macro-Regional, que é disputada pelas
equipes dos alunos do ensino regular e especial, classificadas em 1º lugar em cada
Fase Regional. Posteriormente, os vencedores desta fase, irão para a Fase Final
que é o processo de apuração técnica do rendimento final das equipes e alunos
127
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
inscritos na competição, e será realizada em município a ser determinado pela
SEED.
7.2. Redimensionamento da Gestão Democrática
Este Colégio pretende intensificar a ação do Grêmio Estudantil, a eleição de
alunos representantes de turma, o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a
APMF através das seguintes ações:

Elaboração de material de sensibilização e de aperfeiçoamento para
estudo em grupo visando inteirar todos os seus componentes da instância
colegiadas de sua função.

Grupo de Estudos com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil
para refletir e definir suas funções e articulações planejando as atividades
para melhoria do processo educativo.

Grupo de Estudo com os representantes de turma para que possam
colaborar no diagnóstico das necessidades ou atitudes para a transformação
da realidade apresentada.

Promover grupos de estudo com os professores para que o Conselho
de Classe atinja seus objetivos.

Elaboração de fichas de registros para os representantes de turmas
para que possam relatar no Conselho de classe o desempenho e dificuldades
dos colegas.

Intensificar a participação dos representantes turmas e dos pais no
Conselho de Classe.

Manter uma comunicação constante com todas as instâncias
colegiadas fazendo um acompanhamento contínuo das ações propostas.

Organizar um cronograma de reuniões para cada órgão colegiado.

Abertura da Escola para a comunidade.
128
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Informar os pais e alunos do plano de trabalho e plano de curso das
disciplinas e explicitar sua utilidade.
7.3. Ações relativas à formação Continuada
(Professores, Funcionários, alunos, comunidade, instâncias Colegiadas,
representantes de turma e Pais)

Promover grupos de estudos visando uma aprendizagem mais
significativa e contextualizada.

Palestras.

Treinamento dos professores para utilizar estratégias de ensino
diferenciadas (rádio, vídeo e outros materiais interativos).

Qualificar todos os profissionais da Educação que atuam no Colégio
Estadual Ribeirão Claro no que diz respeito à História da África e da presença
do negro (pretos e pardos) no Brasil, para que sempre atuem fazendo
abordagens positivas, contribuindo para que o aluno afro-descendente mirese positivamente na valorização da história do seu povo e da cultura de matriz
africana para o nosso país.

Elaboração de material para discussão crítica sobre as tendências
pedagógicas, a LDB e Diretrizes Curriculares Nacionais, a importância da
relação professor-aluno e outros.

Sensibilização dos professores com mensagens, textos e palestras.

Utilizar o tempo destinado à hora atividade do professor para
capacitá-los na utilização dos recursos tecnológicos (TICs), contribuindo para
o enriquecimento de suas aulas.

Promover reuniões pedagógicas mensais com os professores.

Discussões, troca de experiências de procedimentos didáticos,
visando alcançar a melhoria de aprendizagem dos alunos que apresentam
dificuldades.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Promover e potencializar a atualização dos educadores para que
incorporem novos métodos e diretrizes frente aos acontecimentos e
mudanças no contexto sócio – econômico em que situam;

Possibilitar situações educacionais de produção e socialização de
conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de construção da
cidadania;

Desenvolver práticas pedagógicas que contemplem as diversidades
culturais explorando as diferenças étno-raciais presentes na sala de aula e na
sociedade, possibilitando a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu
lugar, de sua experiência de vida e de suas lutas diárias;

Treinamento dos funcionários para auto atendimento.

Preparação dos alunos para atuarem como representantes de turma
no Conselho de Classe.

Práticas educacionais inovadoras.

Promover o envolvimento dos pais na vida escolar do filho.

Projeto de Orientação Familiar: visa a integração entre pais e os filhos
diante dos conflitos postos pela sociedade atual, bem como orientar os pais
sobre a forma de ajudar seus filhos para alcançar melhores resultados na
escola. Assim pretendemos despertar nos pais o interesse por todos os
aspectos da vida do seu filho.

Favorecer a ação articulada e conjunta do coletivo da escola de forma
contínua e autônoma na efetivação do Projeto Político Pedagógico, criando
condições para cumprir o plano de formação continuada estabelecido;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.4. Ações Didático-Pedagógicas (atividades escolares a serem
desenvolvidas durante o tempo escolar)
Tem como objetivo o desenvolvimento de atividades e projetos pedagógicos
educacionais, possibilitando um processo de integração em que o aluno possa ser o
sujeito da sua própria formação e que o professor se veja sujeito de seu
conhecimento, estimulando à experimentação de novos métodos e técnicas de
ensino:

Projeto Com Ciência Escolar: atividades desenvolvidas durante o ano
letivo que serão apresentadas à comunidade. Dentre elas será selecionada
pela própria
comunidade escolar aquela que
representará o Colégio no
Projeto Com Ciência Estadual.

Projeto FERA Escolar: Atividades culturais e artísticas desenvolvidas
no decorrer do ano letivo que serão apresentados à comunidade e
selecionados para participar do Projeto FERA Estadual.

Projeto “Alunos Monitores” : Deverá envolver alunos de várias turmas,
fazendo com que formem grupos de estudos utilizando e o período de contraturno e os recursos didáticos como sala de aula, biblioteca, para sua
aprendizagem e revisão do conteúdo que já foi trabalhado em sala de aula
pelo professor. O objetivo é a troca de experiências e conhecimento. Todo o
processo de estudo será coordenado pelo aluno representante da turma.

Agenda 21 Escolar: É um processo em que a comunidade escolar ou
parte dela procura o consenso na preparação de um plano de ação para
procurar a sustentabilidade da escola e do meio envolvente. Um grupo
específico
(Grupo
coordenador
da
Agenda
21
Escolar)
assume
a
responsabilidade de impulsionar o projeto junto dos membros da sua escola.
Assim, professores, funcionários e líderes locais organizam-se em reuniões
para repensar a filosofia ambiental e social do estabelecimento de ensino,
identificando os problemas existentes elaborando um plano de ação.
131
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Gincana Cultural e Esportiva: Contará com a participação de todos os
sujeitos do processo educativo resultando na integração e convivência de
toda a comunidade escolar.

Projeto Jogos Interséries: Terá clima de olimpíada, como um grande
evento, com festa de abertura, atleta convidado, sala contra sala, disputas
esportivas, eventos que tragam a comunidade para assistir coreografias
preparadas para a abertura e encerramento, prêmio para a torcida mais
organizada e medalhas para os vencedores. Terá um regulamento no qual
deve constar que o aluno/atleta deverá apresentar 80% de presença durante
o ano letivo para poder participar do campeonato que irá durar o ano todo.

Afetividade e sexualidade: O projeto visa a integrar a dimensão do
afeto com a sexualidade, levando-se a discussão desses conceitos sob o
ponto de vista histórico, por exemplo, e trazendo-a até a prática do jovem
contemporâneo. Conversas com psicólogos, filósofos, pedagogos, poetas
sobre o amor e o sexo ou com biólogos sobre doenças sexualmente
transmissíveis, o objetivo do processo é tratar a temática de forma madura e
sem preconceito. O produto final pode ser a realização de uma peça ou de
um vídeo, uma cartilha ou exposição com as conclusões do grupo

Visitas a museu, universidades, empresas, fábricas, laboratórios,
usina – hidroelétrica, reserva florestal, patrimônio histórico;

Palestras sobre drogas, sexualidade, meio ambiente, inclusão,
qualidade de vida, pluralidade cultural, ética, cidadania;

Desfile Cívico;

Dinamização da APMF para que promovam jogos esportivos e outras
atividades;

Busca de parceria junto à comunidade, Prefeitura Municipal, Posto de
Saúde;

Projeto Teatro na Escola: é uma forma de atrair os alunos
incentivando-os a leitura e sua criatividade através da arte, diminuindo ou
combatendo a criminalidade e as drogas, com peças sensibilizadoras, que
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
promovam a importância da arte em suas vidas. Sabendo que não há
mudanças radicais mas sim a certeza que a semente da arte estará plantada
em cada um.
7.5. Qualificação dos espaços pedagógicos
A Escola oferece, hoje, estrutura diferenciada para o processo de
aprendizagem, necessitando todavia da construção de uma nova sala para a
secretaria, liberando a sala de aula para novas turmas que serão implantadas.
As instalações físicas e o mobiliário estam organizados de maneira que
tentemos proporcionar um ambiente agradável e acolhedor, dentro das nossas
poucas condições.
A biblioteca, embora
venha recebendo livros da SEED e do MEC que
ajudam a melhorar a capacitação dos alunos, necessita de uma atualização global
de seu acervo.
Possui salas de aulas que deverão sofrer adequações para condicionar
bem-estar aos alunos, facilitando assim, o aprendizado. Novas instalações elétricas
foram feitas, porém observa-se que a iluminação necessita de reparos constantes.
Existem 2 (dois) ventiladores em cada sala (adquiridos juntamente com a reforma
das instalações elétricas) que necessitam ser sempre revisados devido ao uso
excessivo pela grande quantidade de alunos que existem em cada turma, o que
deixa as salas mais abafadas. Seus quadros de giz fornecem uma péssima
visualização.
A criação do projeto Sala Limpa, que visa mobilizar os alunos para que
organizem e cuidem de sua sala de aula e de sua carteira, deverá ser implantado, o
que ocasionará uma economia em manutenção.
Adquirimos também através da SEED, um kit com material para práticas
pedagógicas no Laboratório de Física, Química e Biologia, o que certamente dará
maior significado às aulas.
Quadra poliesportiva coberta, com palco, vestuários, arquibancadas e
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
iluminação adequada, necessitando que seja feito um fechamento longitudinal para
contenção de chuva.
A Escola conta com dois pátios grandes, aos quais os alunos utilizam para
atividades escolares e lazer.
Cozinha, sala de merenda e cantina apresentam condições excelentes de
higiene, com funcionárias atuando com profissionalismo e seriedade.
7.6. Acompanhamento, controle e avaliação do Projeto Político
Pedagógico e de informação à comunidade.
A avaliação iniciará sobre os aspectos pedagógicos e administrativos da
atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos internos,
definidos pela Escola e externos, pelos órgãos superiores.
A avaliação interna, realizada pela Avaliação Institucional, organizada com a
participação de membros da comunidade escolar, terá como objetivo a análise,
orientação e reformulação dos procedimentos pedagógicos e administrativos e como
meta o aprimoramento da qualidade de ensino, sendo sustentada por procedimentos
de observação e registro contínuos para permitir o acompanhamento:
- sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constatados na Proposta
Pedagógica e Plano de Gestão;
- do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários,
nos diferentes momentos do trabalho educacional;
- da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela
Escola;
A avaliação será anexada ao Plano de Gestão e ao Plano de Curso na forma
de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade
escolar.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOAQUIM ADREGA DE MOURA – ENSINO MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Será realizada continuamente mediante o envolvimento dos sujeitos do
processo educativo frente aos desafios colocados, por procedimentos internos
definidos pela escola e externos, pelos órgãos superiores.
A avaliação institucional acontecerá anualmente. Será feita por todos os
segmentos da comunidade escolar e compreende um procedimento avaliativo
interno, organizado pela própria escola, na tentativa de localizar seus avanços e
suas fraquezas nos mais variados aspectos da instituição.
Também será feito um monitoramento contínuo do desempenho da escola
através de questionários respondidos pelos alunos e suas famílias sobre o
desempenho da escola, cuja interpretação será discutida criticamente nas reuniões
bimestrais “Pais e Mestres”, definindo o caráter de sua participação como fator
indispensável na construção de um projeto de educação e de sociedade.
Outros segmentos da comunidade escolar também apresentarão suas
opiniões valendo-se do mesmo procedimento avaliativo, ao término de cada
bimestre e/ou a cada reunião pedagógica.
Assim, pretende-se facilitar estimular a participação de todos os envolvidos
no processo educativo na tomada de decisão e implementação de ações
assegurando efetividade deste Projeto Político Pedagógico.
Avaliação que será aplicada anualmente, com a participação de todos os
segmentos da comunidade escolar:
PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
Nome da escola:
Data:
Endereço da Escola:
Telefone:
Localização:
Níveis e modalidades de ensino ministrado na escola:
Curso Técnico em Ad. Empresa
Ensino Médio
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Curso de Formação de Docentes
Curso de Formação de Docentes Descentralizada
Curso Técnico em Recursos Humanos
Curso Técnico em Vendas
CELEM - Espanhol
Análise dos Fatores Determinantes da Eficácia Escolar
Instruções para o preenchimento
Para efetuar a Análise dos Fatores Determinantes da Eficácia Escolar, a
equipe escolar deve seguir os seguintes passos:
1) Cada característica precisa ser cuidadosamente analisada e pontuada de
acordo com as alternativas constantes da seguinte escala:
1 = Nunca / Muito fraca
2 = Raramente / Fraca
3 = Às vezes / Regular
4 = Na maioria das vezes / Bom
5 = Sempre / Muito Bom
Atenção: Toda pontuação deve ser baseada em evidências objetivas, em
fatos e dados, sem “achismo”.
2) Cada grupo deve eleger um coordenador para expor.
3) O grupo terá uma hora para avaliação, críticas e sugestões e quinze
minutos para expor aos outros grupos.
4) Após a pontuação, a escola deverá selecionar, em cada grupo da lista de
fatores, os requisitos e as características mais problemáticos, priorizando-os por
ordem de importância, isto é, de acordo com o seu possível impacto na melhoria da
aprendizagem dos alunos.
1. Dentre as características e requisitos analisados, a escola deverá
efetuar uma primeira seleção de quais ela pretende atacar para,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
posteriormente, considerá-los com mais atenção ao elaborar seus planos de
ação.
1.
Efetividade do processo de ensino-aprendizagem
Requisitos
1. Currículo
organizado e
articulado
Características
Escala
1.a) Os conteúdos para cada
disciplina e para cada série são
organizados de forma sequencial;
1
2
3
4
5
1.b) Os professores sabem qual o
conteúdo a ser trabalhado em cada
série e em cada disciplina;
1
2
3
4
5
1.c) Os professores sabem qual o
conteúdo trabalhado no ano anterior
por outro professor;
1
2
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5
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5
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3
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5
1.d) As etapas e níveis de
aprendizado a serem alcançados
pelos alunos são claramente
definidos;
1.e) Os objetivos de aprendizagem a
serem alcançados pelos alunos
podem ser medidos
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
2. Proteção do
tempo de
aprendizagem
2.a) Os eventos escolares e assuntos
administrativos são organizados e
tratados com um mínimo de
interrupção das aulas;
1
2
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4
5
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2
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4
5
1
2
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4
5
2.d) A interrupção de aula devido a
ausência de professores, reuniões,
recessos, etc. é mínima;
1
2
3
4
5
2.e) Os professores dispõem de um
plano de aula pronto quando os
alunos entram na sala de aula;
1
2
3
4
5
2.f) A transição entre atividades
desenvolvidas em sala de aula é
rápida;
1
2
3
4
5
2.g) Há normas em relação a atrasos e
faltas tanto para professores quanto
para alunos.
1 2
3
4
5
2.h) Os professores são
comprometidos com o cumprimento
integral da hora atividade.
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3
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1
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3
4
5
2.b) O tempo previsto para cada
matéria é claramente definido e
seguido pelos professores;
2.c) Os professores começam e
terminam as aulas pontualmente;
2.i) Os professores preparam as
tarefas, os livros e os materiais a
serem utilizados, antes do iniciar sua
aula.
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3. Práticas efetivas
dentro de sala de
aula
3.a) A maior parte do tempo dos
alunos na escola é dedicada a
atividades de aprendizagem;
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5
3.h) Os professores estabelecem uma
relação entre a lição passada e a lição
presente, lembrando aos alunos os
conceitos ou habilidades-chave
estudados anteriormente;
1
2
3
4
5
3.i) Os professores estimulam a
curiosidade e o interesse dos alunos
relacionando o conteúdo da lição com
coisas relevantes do dia-a-dia dos
alunos;
1
2
3
4
5
3.b) O ritmo de instrução é ajustado
de modo a atender aos alunos que
aprendem com maior ou menor
rapidez;
3.c) Os alunos que não terminam as
tarefas durante a aula são orientados
para fazê-las depois da aula , para
que mantenham o ritmo da turma;
3.d) As disciplinas críticas recebem
maior atenção por parte da escola e
dos professores;
3.e) Os professores conhecem as
necessidades da turma e dão atenção
individual e estímulo aos alunos com
dificuldades;
3.f) Os professores explicam aos
alunos os objetivos das lições e da
matéria numa linguagem simples e
clara;
3.g) Os alunos sabem com
antecedência o que é esperado deles;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3.j) Durante as aulas, os professores
fazem perguntas sobre pontos-chave
da lição para verificar a compreensão
e estimular o raciocínio dos alunos;
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3.k) Exercícios, tarefas e provas são
corrigidos e devolvidos rapidamente.
3.l) Os professores fazem elogios e
críticas construtivas aos alunos em
sala de aula.
3.m) Ao iniciar suas aulas os
professores dispões alguns minutos
para incentivo e definição clara da
importância dos saberes de sua aula.
3.n) Os procedimentos avaliativos são
utilizados como definição de
parâmetros da prática pedagógica
do professor
4. Estratégia de
ensino
diferenciada.
4.a) Os professores usam técnicas
variadas de ensino, incluindo tarefas e
deveres individuais, discussão em
sala, trabalho em grupo, exercícios e
monitorias;
4.b) Os professores utilizam sala de
informática, rádio, vídeo e outros
materiais
interativos,
quando
disponível;
4.c) Os alunos são ativamente
engajados nas atividades de sala de
aula.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
5. Avaliação
contínua do
rendimento dos
alunos
5.a) Os professores monitoram
continuamente o progresso dos
alunos e sabem quantos e quais
alunos estão em dificuldade em cada
disciplina/conteúdo;
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4
5
5.b) Há coleta de dados, arquivos e
relatórios sobre o desempenho dos
alunos;
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5.c) A avaliação do desempenho dos
alunos em todos os níveis é adequada
aos objetivos de ensino;
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5.d) A equipe escolar utiliza os
resultados de testes e relatórios de
avaliação para localizar problemas
potenciais e propor soluções;
5.e) A equipe escolar utiliza essas
informações para fazer revisões da
forma como o currículo é trabalhado
na escola;
5.f) Os alunos participam do Conselho
de Classe, apontando críticas e
sugestões ao processo de ensino.
5.g) Os professores discutem e trocam
experiências entre si de procedimentos
didáticos, visando alcançar a melhoria
de aprendizagem do aluno que
apresenta dificuldades.
5
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6. Rotina da
sala de aula
organizada e
disciplinada
6.a) O professor circula na sala de
aula auxiliando os alunos nas
atividades, quando necessário;
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5
6.c) Os professores podem mostrar a
qualquer pessoa seu plano de curso e
explicar a sua utilidade;
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5
6.d) O plano de curso do professor
contém
informação sobre a matéria, como
ensiná-la
como avaliá-la;
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6.b) O professor planeja, no começo
do ano, como trabalhará sua disciplina
durante o ano letivo, informando os
alunos sobre seu plano de trabalho;
6.e) As regras e procedimentos
disciplinares na sala de aula são
conhecidos por todos;
6.f) Os professores reforçam
comportamentos positivos e
socialmente corretos dos alunos,
principalmente daqueles que
apresentam problemas de
comportamento;
6.g) Os professores param
rapidamente distúrbios que ocorrem
na sala de aula, evitando assim que a
classe inteira seja perturbada;
6.h) Os problemas de disciplina são
resolvidos na sala de aula, sem
necessidade de encaminhar os
alunos à direção.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1. Clima Escolar
Características
Requisitos
1.Estabelecimento
de altos padrões
de ensino
1.a) Os professores têm claros os
objetivos de aprendizagem que devem
ser alcançados por todos os alunos;
1.b) Durante o tempo dedicado às aulas
os professores se concentram nas
atividades de ensino;
1.c) O diretor e os professores são
capazes de citar as metas e os objetivos
curriculares da escola para outras
pessoas, inclusive para os pais dos
alunos;
Escala
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1.d) O diretor e os professores
comunicam aos alunos as metas de
aprendizagem e de comportamento
estabelecidas;
1.e) Os alunos com dificuldades de
aprendizagem recebem auxílio, estímulo
e apoio para atingir o nível de
aprendizagem esperado;
1.f) O diretor e os professores
monitoram regularmente o progresso
acadêmico e comportamental dos
alunos;
1.g) O diretor acompanha, com
frequência, o desempenho dos
professores e o desenvolvimento de
seus programas curriculares;
1.h) A escola dispõe de parâmetros para
o desempenho de professores e alunos;
1
2
3
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5
1.i) Os padrões que definem o êxito
acadêmico são claros e conhecidos por
todos os professores e alunos.
1.j) Os professores utilizam a hora
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
atividade exclusivamente para o
desenvolvimento estudos, reflexões,
preparação de materiais, programação e
correção de atividades dos discentes e
atendimento aos alunos e pais quando
necessário.
2. Altas
expectativas em
relação à
aprendizagem
dos alunos
2.a) No contato com pais e alunos,
diretor e professores expressam sua
confiança na capacidade de
aprendizagem dos alunos,
independentemente de raça, classe
social ou outras características
pessoais;
2.b) O diretor, no contato com
professores, expressa sua confiança na
capacidade de aprendizagem dos
alunos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3. Organização e
atendimento dos
serviços
prestados da
secretaria.
3.a) A secretária e auxiliares dedicam-se
com responsabilidade na execução de
suas tarefas;
3.b) Mantêm um bom relacionamento
com os outros funcionários, alunos,
professores, equipe pedagógica e
direção;
3.c) Coordena e supervisiona com
eficiência as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência,
adaptação e conclusão de curso;
3.d) Zela para que o horário reservado a
sua tarefa seja desempenhado a
prestação de serviços específicos de
sua função;
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3.e) Comunica a Direção todos os
procedimentos que venham ocorrer na
secretaria.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4. Comunicação
regular entre o
diretor,
professores, pais
e a comunidade
4.a) O diretor promove reuniões
frequentes com o corpo docente;
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4.b) A comunicação da escola com os
pais e a comunidade é frequente;
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5.b) O diretor é encontrado facilmente
na escola, fora de seu gabinete;
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5
5.c) O diretor percorre todas as
dependências da escola observando o
seu andamento e se interando das
dificuldades;
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5
4.c) Os pais entram em contato com o
diretor por iniciativa própria;
4.d) O diretor envolve-se em atividades
organizadas pela comunidade;
4.e) A escola promove eventos na
própria escola para a comunidade;
4.f) A direção da escola procura
envolver os pais nas decisões relativas à
melhoria da escola e enfatizam que a
sua participação faz muita diferença no
desempenho dos seus filhos.
5. Grande
visibilidade do
diretor e fácil
acesso
5.a) O diretor participa das assembleias
escolares, supervisionando o bom
andamento dos trabalhos;
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6. Ambiente
escolar bem
organizado e
agradável
6.a) O nível de ruído externo é baixo e
não compromete as atividades
desenvolvidas dentro da sala de aula;
6.b) A escola é limpa, organizada e tem
aparência atrativa;
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6.c) A escola dispõe de estrutura física
para a execução de aulas práticas e
dinâmicas;
7. Normas e
regulamentos
escolares
7.a) A escola possui um código de
conduta escrito que especifica as
normas de comportamento para alunos
e professores;
7.b) O código de conduta é de
conhecimento dos alunos e professores;
7.c) As normas de disciplina são
aplicadas pronta e integralmente;
7.d) Os procedimentos referentes à
disciplina são rotineiros e de fácil e
rápida aplicação;
7.e) O comportamento positivo dos
alunos é reforçado e estimulado.
8. Confiança dos
professores no
seu trabalho
8.a) Os professores consideram-se
capazes de ensinar bem;
8.b) Os professores sentem-se à
vontade com os materiais de
aprendizagem e têm idéias sobre como
ensinar, integrando-os às tarefas de sala
de aula.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
9. Atividades do
pessoal de
Serviços Gerais /
Merenda /
Inspetor de
Alunos.
9.a) O inspetor de alunos impede a
entrada no prédio ou área adjacente de
pessoas estranhas e sem autorização,
como medida de segurança;
9.b) O inspetor percorre as diversas
dependências da escola observando os
alunos para detectar irregularidades,
necessidades de orientação e auxílio;
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9.c) Os serviços gerais mantêm a escola
limpa em todas as suas dependências;
9.d) Cuida pela conservação do imóvel
escolar;
9.e) Trata os alunos com cordialidade;
9.f) As merendeiras conservam o local de
preparação da merenda em boas
condições de trabalho, procedendo a
limpeza e arrumação;
9.g) A quantidade de merenda assegura a
quantidade;
9.h) O cardápio é variado e possui valor
nutricional;
9.i) O condicionamento dos alimentos é
feito em lugar fresco e arejado.
9.j) Procuram a observar as preferências
dos alunos, levando-os a terem gosto pela
merenda;
9.l) Ao ser servido o aluno é tratado com
satisfação;
9.m) As merendeiras apresentam-se
uniformizadas e higiênicas.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
10.a) Os alunos confirmam que os
professores estão comprometidos com o
10. Compromisso ensino;
e preocupação
10.b) Os professores estabelecem altos
da equipe escolar
padrões de trabalho e comportamento;
com os alunos e
com a escola
10.c) Os professores, administradores e
pais se referem à escola como um lugar
onde há atenção e cuidado em relação
aos alunos;
10.d) O absenteísmo e a falta de
pontualidade dos professores são vistos
como um problema na escola.
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10.e) A equipe escolar cumpre e garante
o cumprimento do horário integral
destinado a aula, bem como o horário e a
hora atividade;
10.f) A equipe escolar promove e
coordena reuniões sistemáticas de
estudo e trabalho para o aperfeiçoamento
constante de todo o pessoal envolvido
nos serviços educacionais.
10.g) A equipe, participa sempre que
convocado, de cursos, seminários,
reuniões, encontros, grupos de estudo e
outros eventos.
10.h) A equipe subsidia a Direção com
critérios para definição do Calendário
Escolar, organização das classes, horário
semanal e distribuição de aulas.
10.i) A equipe acompanha o processo de
ensino, atuando junto aos pais e alunos,
no sentido de analisar os resultados da
aprendizagem, visando a sua melhoria;
10.j) A equipe coordena e acompanha os
professores das diferentes áreas no
processo de ensino aprendizagem.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1. Apoio material e
financeiro da
comunidade
1.a) A comunidade contribui
voluntariamente
com a escola com ajuda monetária,
alimentos ou material de ensino.
2. Comunicação
frequente entre
corpo docente e
pais
3. Participação da
comunidade na
gestão da escola
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5
2.a) A escola promove eventos que
permitem contato entre pais e
professores;
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2.b) Os professores comunicam-se
frequentemente com os pais.
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5
3.a) Os pais têm participação nas
reuniões da APMFs;
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3.b) Os pais sabem quem é seu
representante na APMFs.
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4. Envolvimento dos 4.a) Os pais participam de reuniões
pais na
de avaliação na escola;
aprendizagem
4.c) Há evidências de
acompanhamento dos pais na vida
escolar dos filhos;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4. Gestão Participativa de Processos
Requisitos
1. Conselho/
Colegiado
Escolar atuante
Características
1.a) A escola dispõe de uma APMF
ou Conselho Escolar com funções e
atribuições bem definidas;
1.b) A APMF ou conselho funciona de
maneira permanente;
2. Independência
na captação e
alocação de
recursos
2.a) O diretor é capaz de demonstrar
que os insumos escolares adquiridos
com os recursos provindos do
governo, da comunidade e dos pais
são alocados de acordo com as
necessidades educacionais
detectadas pela escola.
3. Escolha do
diretor
3.a) A escola (professores,
funcionários e alunos) junto com a
comunidade participa do processo de
seleção do diretor.
Escala
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3. Planejamento
das ações
4.a) A escola define seus objetivos,
suas metas, estratégias e os planos
de ação para alcançá-los
conjuntamente;
4.b) O diretor e os professores tomam
decisões
conjuntas relativas ao
horário escolar, aos livros-texto e
outros materiais usados, etc.
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5
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5
4.c) Os pais participam do Conselho
de Classe, fazendo críticas e
sugestões para a melhoria de
aprendizagem.
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4.d) Aplica as normas, procedimentos
e medidas administrativos baixadas
pela SEED;
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4.e) Institui grupos de trabalho ou
comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas de soluções para
atender aos professores de natureza
pedagógica
administrativas
e
situações emergenciais;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4. Objetivos
claros
5.a) Os objetivos da escola são
claramente definidos e aceitos pela
comunidade escolar;
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5.b) Todos na escola sabem o
objetivo do seu trabalho;
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5.c) A escola tem autoridade para
decidir sobre horários escolares,
equipamentos, material necessário,
esquemas de trabalho e métodos
preferidos;
5.d) A escola dispõe de critérios para
determinar a eficácia escolar;
5.e) A escola estabelece metas de
excelência.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
5. Rotina
organizada
6.a) A escola dispõe de
procedimentos administrativos bem
definidos e padronizados;
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6.b) Tudo na escola é feito conforme
proposto pelos procedimentos;
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6.f) Todos os dados necessários ao
gerenciamento da escola são
levantados de forma competente;
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6.g) Todos os problemas da escola
são comunicadas à direção;
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6.c) As pessoas na escola conhecem
todos os procedimentos para
executar bem o seu trabalho;
6.d) Cada pessoa na escola está
informada e treinada para fazer bem
feito suas tarefas;
6.e) Todos na escola sabem medir e
avaliar o resultado de seu trabalho;
6.h) Todas as atividades e processos
desenvolvidos na escola são
documentados e otimizados;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA
Instruções para preenchimento
1. Análise do ambiente interno à escola:
a) Forças (ou pontos fortes): aquilo que a escola deveria estar fazendo e já
está fazendo bem. São variáveis que a escola controla e executa bem. Exemplos de
forças: a escola possui uma boa imagem junto aos clientes (a comunidade); um
sistema de informações gerenciais;
colaboradores comprometidos;
cultura de
planejamento; qualidade do ensino; experiência acumulada, etc;
b) Fraquezas (ou pontos fracos): aquilo que a escola deveria estar fazendo
e não está fazendo. São variáveis que a escola controla, mas executa mal.
Exemplos de fraquezas: ausência de objetivos e metas claras; desmotivação dos
colaboradores; clima de desconfiança;
ausência de um sistema de informações
gerenciais; liderança fraca; acompanhamento deficiente dos alunos, etc.
2. Análise do ambiente externo à escola:
c) Oportunidades: situações externas à escola (de natureza política,
econômica, social, tecnológica, legal) que, se conhecidas a tempo, podem ser
melhor aproveitadas pela escola enquanto perduram, dependendo das condições
internas da escola. Exemplos de oportunidades: facilidade de acesso a novas
tecnologias; disponibilidade de maior volume de recursos para a escola; maior
preocupação dos pais e do empresariado com a qualidade dos egressos, etc;
d) Ameaças (ou riscos): situações externas à escola (de natureza política,
econômica, social, tecnológica, legal), que se conhecidas a tempo podem ter o seu
impacto minimizado. As ameaças são situações que podem se concretizar ou não e
seus impactos podem afetar ou não a escola, dependendo de suas condições
internas de neutralização. Exemplos de ameaças: instabilidade política dos
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
dirigentes; greves;
pressão por
vagas;
falta de autonomia;
baixo nível de
preparação dos alunos que ingressam, etc.
Questionário de Avaliação Estratégica da Escola
Prezado membros Avaliadores, NA SUA OPINIÃO:
01. Quais são nossas maiores forças (ambiente interno)?
02. Quais são nossas principais fraquezas (ambiente interno)?
03. Quais são as maiores oportunidades que nos apresentam para os
próximos anos (ambiente externo)?
04. Quais são as principais ameaças ou riscos ao nosso desempenho nos
próximos anos (ambiente externo)?
05. Quais são as três tarefas mais importantes que devemos realizar nos
próximos anos? Por que são importantes?
06. Que medidas a escola pretende tomar para reforçar o efeito das forças e
oportunidades, minimizar o efeito da fraqueza e ameaça.
VISÃO ESTRATÉGICA
A. Nossos Valores
B. Nossa Visão de Futuro
C. Nossa Missão
D. Nossos Objetivos Estratégicos
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, ESTRATÉGIAS E METAS
Objetivos
Estratégicos
Estratégias
Metas
7.7. Recuperação de Estudos
Esta Escola oferta a recuperação de estudos para os alunos que
apresentam menor rendimento, contudo todos os alunos terão a mesma
oportunidade.
O processo de recuperação de estudos deverá ser desenvolvido
concomitantemente às atividades regulares do aluno, à medida que forem
constatadas as dificuldades e/ou falhas na aprendizagem, cabendo ao professor
retomar os conteúdos do objetivo que não tenha sido atingido, prevalecendo no final
do processo a maior nota. Cabe ao professor a escolha de metodologia diferenciada
para o trabalho de recuperação de conteúdos antes que seja realizada a prova de
recuperação.
O aluno que se recusar a realizar o processo avaliativo descrito não terá
direito à recuperação.
As notas obtidas deverão ser incorporadas aos outros instrumentos
avaliativos.
É concedido o direito de fazer a recuperação o aluno que optar por uma
prova substitutiva, prevalecendo a nota maior, ficando a critério do professor a sua
concessão.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
SEGUNDA PARTE
PROPOSTA CURRICULAR
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento, como saber escolar, se explicita nas disciplinas de
tradição curricular: língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia,
física, química, filosofia, sociologia, arte, educação física, língua estrangeira
moderna.
É preciso destacar, ainda, que o conhecimento a ser trabalhado no Ensino
Médio não pode ser a reprodução das formas de organização e de método da
academia. Ele deve ter a especificidade de tratar as dimensões do conhecimento na
sua totalidade. O que implica numa abordagem teórico-metodológica que considere
a interdependência das dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento,
nos conteúdos de cada uma das disciplinas.
Esta proposta curricular é o núcleo do Projeto Político Pedagógico e tem
como premissa
a compreensão das disciplinas escolares como campo do
conhecimento constituído historicamente e “delimitados” por saberes que os
identificam. Estes saberes são compostos por conteúdos (estruturantes e pontuais)
e por um quadro teórico conceitual de referência ou práticas metodologicamente
tratadas no ensino escolar. Nessa proposta a disciplina é compreendida como
elemento motor que constrói a interdisciplinaridade.
O conceito interdisciplinaridade esta profundamente relacionado ao conceito
de contextualização, enquanto princípios integradores do currículo.
Na dimensão pedagógica a práxis chama a atenção sobre a importância na
construção do conhecimento na escola. Teoria e prática contribui para que o
conhecimento ganhe significado para o aluno, tendo como objetivo primordial utilizar
esta prática na sua construção e não para empobrecer o conteúdo. Daí a
argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
pedagógica cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento
abstrato e da sistematização do conhecimento.
O conceito de conteúdo estruturante para que seja devidamente
compreendido exigiu a retomada de estudos da história de cada disciplina,
fornecendo subsídios para reflexões teóricas e históricas que poderão subsidiar a
revisão da prática pedagógica e da concepção de conhecimento e educação.
1.1. Disciplina de Arte
APRESENTAÇÃO
O ensino da arte é um importante instrumento para a identificação cultural
e o desenvolvimento individual, pois tem como objetivo a expressão pessoal e a
cultura.
O conhecimento artístico tem como característica principal a criação. O
trabalho criador, sendo portador do conteúdo social e histórico da realidade, tornase um elemento fundamental para a educação, pois a escola, sendo o espaço do
conhecimento é o lugar propício para o processo do desenvolvimento da capacidade
criativa e artística do indivíduo.
A arte da educação nos assegura o desenvolvimento da imaginação e a
autonomia compreendendo e sabendo identificar aspectos da função e dos
resultados do trabalho do artista, reconhecendo a criatividade de maneira a mudar a
realidade.
Dessa forma, a dimensão artística pode contribuir para a humanização
dos sentidos, para a superação da alienação e repressão, para a apropriação de
conhecimentos, dentro de um processo criador que transforme a realidade,
produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico,
que caracteriza um modo particular de dar sentido as experiências das pessoas. Por
meio dele o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e
sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.
A Arte na educação procura a valorização da cultura tanto nacional com
estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa a formação do aluno
pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
A Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da
humanidade nas suas diversas apresentações. A Arte é desafiadora porque expõe
as emoções, os sentidos, as contradições e suas construções, interferindo nos
nossos sentidos, expandindo nossa visão e o espírito crítico, nos situamos dentro de
uma história, tempo e espaço.
Ela é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de
uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Sua função é levar o indivíduo à
apropriação do conhecimento, dentro de um processo criador que transforma o real,
produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.
A pratica pedagógica em arte contemplará as artes visuais, a dança, a
música, o teatro a história da arte, a poesia, a arquitetura, a escultura, a fotografia, o
cinema, a gravura.
O ensino da arte se preocupa também com o desenvolvimento do sujeito
frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 1ª Série)
Elementos formais
Ponto
Linha
Forma
Superfície
Cor
Textura
Volume
Luz
Elementos formais da
Composição
Conteúdos Básicos
Bidimensional
Figurativa
Geométrica
Técnicas:
Desenho, Pintura
Contraste
Ritmo Visual
Gêneros
Ritmo, Improvisação,
Movimentos e Períodos
Pré-História
Grego-Romana
Medieval
Renascimento
Impressionismo
Expressionismo
Arte moderna
Arte contemporânea
Teatro Grego-Romano
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
musica
Personagens
Expressões corporais e
gestuais
Movimentos corporais
Tempo
Espaço
gêneros da musica
Técnicas de jogos teatrais
Improvisações
Adereços
Máscaras
Gêneros: Tragédia,
Comedia, Drama e Épico
Roteiro
Leitura Dramática
Dramartugia
Cenografia,sonoplastia,
figurino, direção e
produção
Teatro Medieval
Teatro Popular
Teatro de Vanguarda
Teatro Pobre
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
–Arte rupestre
–Arte na Mesopotâmia
–Arte Egípcia
–Arte Grega
–Arte Romana
–Arte Paleocristã
–Arte Românica
–Arte Bizantina
–Arte Gótica
–Renascimento
–Barroco
–Rococó
–Neoclassicismo
–Romantismo
–Realismo
–Impressionismo
–Expressionismo
–Teatro: Historia e desenvolvimento
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
–Teatro Grego
–Teatro Romano
–Teatro Renascentista
–Teatro Moderno
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 2ª Série)
Elementos formais
Textura
Linha
Luz
Forma
Superfície
Cor
Volume
Elementos formais da
musica
Personagens
Expressões corporais e
gestuais
Ação
Tempo e espaço
Movimentos corporais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição
Conteúdos Básicos
Bidimensional
Tridimensional
Ritmo visual
Figurativa
Abstrata
Geométrica
Técnicas:
Desenho,
Pintura,escultura
Mímica
Gênero de dança:
folclórica, popular e étnica
Melodia
Ritmo, Improvisação,
gêneros da musica
Técnicas de jogos teatrais
Adereços
Improvisações
Leitura dramática
Movimentos e Periodos
Arte indígena
Arte Paranaense
Arte Brasileira
Arte popular Brasileira
Abstracionismo
Musica popular e étnica
Teatro popular
Teatro Brasileiro
Dança Clássica
Dança Moderna
Dança popular
Dança Africana
Dança indígena
Dança Contemporânea
Arte Digital
Industria Cultural
Pré historia
Greco-Romana
–CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
–Historia da música
–Elementos sonoros
–Instrumentos musicais
–Gêneros musicais
–Dança: história e desenvolvimento
–Dança clássica
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
–Dança moderna
–Dança regional
–Gêneros de dança
–Leitura de imagens
–Representação humana nas culturas
–Retratos
–Fotografia: história e desenvolvimento
–Revelação fotográfica
–Fotos premiadas
–Temas fotográficos
–Propaganda e publicidade
–Campanha publicitária
–Agencia de publicidade
–Arte brasileira
–Arte rupestre brasileira
–Arte indígena
–Arte colonial
–Influência negra na arte brasileira
–Brasil Holandês
–Barroco brasileiro
–Missão artística Francesa no Brasil
–Semana de arte moderna
–Modernismo brasileiro: 1ª, 2ª e 3ª fase
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ( 3ª Série)
Elementos formais
Textura
Cor
Linha
Luz
Superfície
Composição
Conteúdos Básicos
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Movimentos e Períodos
Indústria cultural
Arte brasileira
Arte popular Brasileira
Arte contemporânea
Arte digital
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Forma
Ponto
Volume
Cor
Luz
Personagens
Expressões corporais e
gestuais
Ação
Espaço
Geométrica
Semelhanças
Ritmo visual
Técnicas: Desenho,
Pintura,escultura, áudio visual
Cenografia
Gêneros :natureza morta,
retrato, paisagem
Coreografia
Arte ocidental
Arte oriental
Arte contemporânea
Música popular brasileira
Ritmo, Improvisação, gêneros
da música
Técnicas: vocal, instrumental,
eletrônica
Renascimento
pré-história
Greco-Romana
Medieval
Modernismo
Tempo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
–História dos museus
–Principais museus
–Cinema: história e desenvolvimento
–Elementos técnicos do cinema
–Roteiro cinematográfico
–Câmera: movimento e posições
–Gêneros de filmes
–Cinema brasileiro
–Escultura: historia e desenvolvimento
–Esculturas nas diversas culturas
–Principais escultores da história
–Gravura
–Xilogravura
–Litogravura
– Gravura em metal
–Poesias: lírica e épica
–Romance
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
–Biografia de poetas
–Arquitetura: história e desenvolvimento
–Arquitetura pré-histórica
–Arquitetura Grego-Romana
–Arquitetura medieval
–Arquitetura renascentista
–Arquitetura moderna
–Principais arquitetos
–Arquitetura brasileira
–Televisão: história e desenvolvimento
–Radio : história e desenvolvimento
–Musica popular brasileira
–Compositores e intérpretes brasileiros
–Funções da Arte: sócio-cultural, filosófica e psicológica
Em todas as séries contemplaremos os conteúdos voltados para a
Cultura Indígena conforme Lei 11.645 de 03/2008, a Cultura Africana e AfroBrasileira – resolução CNE/CP nº 10.639 de 01/06/04 e História do Paraná – Lei
nº13 – 381/2001, através de textos, vídeos, ilustrações a respeito da arte e influência
desse povo na arte brasileira; conhecimento das manifestações folclóricas e
populares, pesquisas, fruição e confecção de trabalhos artísticos referentes a esses
povos.
A arte paranaense será contemplada através dos textos do Livro Didático
do Estado do Paraná, vídeos e ilustrações.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Procurar mostrar a importância das cores no dia a dia, sua influência na
vida e na mente.
Fazer notar a beleza da combinação das cores e ensinar a combiná-las.
Despertar no aluno o bom gosto e facilitar o manejo das cores.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Mostrar ao aluno o valor do desenho, a sua imensa utilidade como fonte
para o surgimento de muitos tipos de códigos de comunicação através dos tempos.
Incentivar a pesquisa das características das artes gráficas.
Levar o aluno a desenvolver o gosto pela estética e funcionalidade
Saber comunicar-se musicalmente transmitindo seu pensamento
Fazer notar a música como meio de comunicação e expressão
Focalizar no folclore musical os diversos tipos de contos, danças, jogos e
instrumentos
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais, musicais,
teatrais nas diferentes culturas e mídias.
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua
articulação com os elementos de composição, movimentos e período do teatro.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Produção de trabalhos de arte visuais com os modos de organização e
composição, com enfoque nas diversas culturas.
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança.
Percepção
da
paisagem
sonora
como
constitutiva
da
musica
contemporânea (popular e erudita) dos modos de fazer musica e sua função social.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços
onde é elaborada e executada.
Produção de trabalhos com TV rádios e edificações, utilizando
equipamentos e recursos tecnológicos.
As atividades de desenvolvimentos dos conteúdos devem ocorrer de
forma dinâmica, motivadora , trazendo a aprendizagem.
AVALIAÇÃO
O estudo da arte considera o pensamento, a sensibilidade e a percepção
que se organizam e se expressam sob a forma de representações artísticas
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ocorrendo de forma dinâmica, motivadora despertando o interesse e trazendo a
aprendizagem. Sendo assim, segue-se o imaginário , a formalização e a
apresentação da pratica do conhecimento e resoluções de problemas, exposição,
confecção e montagem.
Dessa forma a postura do professor se torna clara e definida quando
passa a reconhecer cada aluno como um ser individual e com diferenças em relação
aos outros, com valores , habilidades e limites próprios. Portanto é importante
considerar na avaliação, a participação, a ordem, o capricho e a apresentação.
Também o interesse, a participação, a pontualidade, a organização e limpeza.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
- Compreender os elementos que estruturam e organizam as artes
visuais(brasileira e publicitária), a música, a dança e sua relação com a sociedade
contemporânea.
- Produzir
trabalhos de artes visuais, musicais, teatrais e de dança,
visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social
- Apropriar-se da pratica e teoria dos modos de composição das artes
visuais , musicais, publicitária, de dança, radiofônicas, televisivas e arquitetônicas e
representação nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação
e consumo.
- Compreender as diferentes formas de dança popular, suas origens e
praticas contemporâneas.
- Compreender as diferentes formas de construções arquitetônicas,
produções televisivas e radiofônicas, suas origens e praticas contemporâneas.
- Compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua
relação com movimento artístico no qual se originou.
-Compreender as dimensões da dança enquanto fator de transformação
social.
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-Apropriação pratica e teórica de técnicas e modos
de composição
teatral.
-Compreender as dimensões da arquitetura e meios de comunicação
enquanto fator de transformação social.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO :
O aluno:
–Compreendeu os elementos que estruturam e organizam a dança, a
publicidade e as artes visuais?
–Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, corporais e
publicitárias que representam diversas culturas e mídias?
–Produziu trabalhos de artes visuais, publicitárias e corporais?
–compreendeu os elementos que estruturam e organizam o teatro, a
música e as artes visuais?
–Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, musicais e
teatrais que representam diversas culturas e mídias?
–Produziu trabalhos de artes visuais, teatrais e musicais?
–Compreendeu os elementos que organizam a arquitetura, TV e radio?
–Apropriou-se da prática e teoria das composições visuais, arquitetônicas,
televisivas, radiofônica que representam diversas culturas e mídias?
–Produziu trabalhos de artes visuais, comunicação e arquitetônicas?
Através de pesquisas, atividades teóricas e práticas , trabalhos
expositivos e práticos, provas de avaliação escrita e oral, o aluno será avaliado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
–Inquietações e mudanças no ensino da arte, Ana Mãe Barbosa
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–Dançando na escola, Isabel A. Marques
–Arte para que?, Aracy A Amaral
–Dança, Débora Barreto
–Metodologia do ensino de teatro, Ricardo Gipiassu
–A historia da arte, E H Gombrich
–Diretrizes curriculares de artes para o ensino médio
–Palavra em ação, Mª Augusta Bertello
–Pequena viagem pelo mundo da arte, Hildegard Fiest
–A arte é de todos, (amigos da escola)
–Arte (linguagem visual)Bruna R Cantele e Ângela Cantele Leonardi
–Sociedade educação e culturas:questões e propostas, Candau V.M
–Fundamentos estéticos da educação, Duarte Junior JF
–DCE 2008
1.2. Disciplina de Biologia
APRESENTAÇÃO
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres
vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos
geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de
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manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os
quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento
dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do
conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.
Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser
compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento
que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma
forma,
a
abordagem
do
conteúdo
estruturante
Biodiversidade
envolve
o
reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que
determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos
pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo
homem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1ª Série
Organização dos seres vivos
•
sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos biológicos
•
mecanismos de desenvolvimento embriológico
•
mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Biodiversidade
•
Teorias evolutivas
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AVALIAÇÃO
•
Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada).
•
Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso).
•
Identifique
a
estrutura
e
o
funcionamento
das
organelas
citoplasmáticas.
•
Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células
•
Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula
digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substancias.
•
Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares
mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia).
•
Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies
•
Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos.
2ª Série
Organização dos seres vivos
•
classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
Mecanismos biológicos
•
mecanismos de desenvolvimento embriológico
•
mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
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Biodiversidade
•
Teorias evolutivas
Manipulação genética
•
dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente
•
organismos geneticamente modificados
AVALIAÇÃO
•
Identifique e compra as características dos diferentes grupos de seres
•
Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-
vivos.
organismos, dos organismos vegetais e animais e dos vírus.
•
Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada).
•
Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células
•
Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies
•
reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos.
•
Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes entre eles.
•
Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrios dos ecossistemas.
•
Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e
destes com o meio em que vivem.
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•
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução
de problemas sócio-ambientais.
•
Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas
pelo homem na diversidade biológica.
3ª Série
Organização dos seres vivos
•
sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Biodiversidade
•
transmissão das características hereditárias
Manipulação genética
•
transmissão das características hereditárias
•
dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente
•
organismos geneticamente modificados
AVALIAÇÃO
•
Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso).
•
Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos.
•
Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes entre eles.
•
Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrios dos ecossistemas.
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•
Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e
destes com o meio em que vivem.
•
Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultantes decorrentes de sua aplicação/utilização.
•
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução
de problemas socioambientais.
•
Analise e discuta interesse econômicos, políticos, aspectos éticos e
bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia atual. São Paulo; Editora Ática, 1992. SEZAR,
César e. Biologia. São Paulo: Editora Atual, 1992.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,
2000.
APULLO, Roberto; MOISÉS, Hélvio Nicolau; MATTOS, Neide Simões de. Biologia
2° Grau. São Paulo; Editora FTD, 1986.
CARNERO, Junqueira e. Biologia Celular e Molecular.
Biologia, v.6. Coleção Explorando o Ensino.
SANTOS, Maria Ângela. Biologia Educacional. Editora Ática
KRASILCHIK, Myriam. Prática do Ensino de Biologia.
DCE de Biologia.
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1.3. Disciplina de Educação Física
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Educação Física, assim como outras de tradição curricular,
desenvolveu historicamente, discursos teóricos e metodológicos algumas vezes
hegemônicos, outras contra hegemônicos, que contribuíram para a manutenção ou
resistência à formação/conformação do trabalhador em seus aspectos bio-psicosociais.
A relação de saberes acadêmicos e/ou escolares com os interesses do
modo capitalista de produção é uma constante histórica, e pressupõe numa
concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito que compreende o mundo
em que vive e as relações complexas que o envolvem.
É importante ressaltar que várias teorias pedagógicas surgiram com o
intuito de resignificar a Educação Física e, por consequência, muito se tem discutido
a importância desta disciplina como componente curricular.
Buscamos uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de
decidir com autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir
sobre sua condição humana e lutar por dignidade e condições melhores de vida.
A
Educação Física, como uma das disciplinas de tradição curricular,
contribui, numa concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito
que
compreende o mundo em que vive e as relações complexas que o envolvem.
A teoria critico-superadora trata da cultura corporal numa proposta que
possibilita interpretar e estabelecer relações dos conhecimentos com as mudanças
sociais.
O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se
apresenta como senso comum, desmistificar formas arraigadas e equivocadas
sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais.
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Sendo assim o papel da Educação Física é o de transcender aquilo que
se apresenta como senso comum, desmistificando formas arraigadas e equivocadas
sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais.
OBJETIVOS
⇒ Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como
oportunidade de re elaboração de ideias e práticas que, por meio de ações
pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
⇒ Apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos
corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças
identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo,
realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo
professor.
CONTEÚDOS
Os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na
Educação Básica são os seguintes:
•
Esporte;
•
Jogos e brincadeiras;
•
Ginástica;
•
Lutas;
•
Dança.
ESPORTE
Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas
esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na
rede pública de ensino.
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Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitarse ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades
físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras.
Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante esporte, os professores devem
considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do
esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade de recriação dessa prática
corporal.
Se o profissional de Educação Física negligenciar a reflexão crítica e a
didatização
do
conteúdo,
pode
reforçar
algumas
características
como
a
sobrepujança, a competitividade e o individualismo. A título de exemplo, a
profissionalização esportiva deve ser analisada criticamente, discutindo-se com os
alunos as consequências dos contratos de trabalho que levam à migração e a
desterritorialização prematura de meninos e meninas; às exigências de esforço e
resistência física levados a limites extremos; à exacerbação da competitividade;
entre outros.
A exacerbação e a ênfase na competição, na técnica, no desempenho
máximo e nas comparações absolutas e objetivas faz do esporte na escola uma
prática pedagógica potencialmente excludente, pois, desta maneira, só os mais
fortes, hábeis e ágeis conseguem viver o lúdico e sentir prazer na vivência e no
aprendizado desse conteúdo.
Superar isso é um dos grandes desafios da Educação Física, o que exige
um trabalho intenso de redimensionamento do trato com o conteúdo esporte na
escola, repensando os tempos e espaços pedagógicos de forma a permitir aos
estudantes as múltiplas experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica
perante esse conteúdo escolar.
Sugere-se uma abordagem que privilegie o esporte da escola, e não
somente o esporte na escola.
O ensino do esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua
complexidade social, histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das
manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é,
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desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da
competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado cultural como
fenômeno de massa.
O vínculo da sociedade brasileira com o futebol é um exemplo. O
professor de Educação Física pode elaborar várias estratégias metodológicas para
esse conteúdo, como: discussão sobre a predominância do futebol como esporte na
sociedade brasileira; o discurso hegemônico sobre a identidade brasileira ligada ao
futebol;
Para Bracht (2005), “o esporte moderno refere-se a uma atividade
corporal de movimento com caráter competitivo surgida no âmbito da cultura
europeia por volta do século XVIII, e que com esta, expandiu-se para o resto do
mundo. (...) resultou de um processo de modificação, poderíamos dizer, de
esportivização de elementos [da cultura corporal] das classes populares inglesas,
como os jogos populares (...)” (p. 13. Grifo nosso). as inúmeras outras possibilidades
de jogarmos futebol, modificando as regras; o processo de esportivização que, a
partir de um jogo popular, constituiu o futebol; a masculinização do futebol; os
preconceitos raciais historicamente presentes nos times e torcidas; as relações de
mercado e de trabalho no futebol; dentre outros.
JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos e as brincadeiras são pensados de maneira complementar,
mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como Conteúdo
Estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a
percepção e a interpretação da realidade.
No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a
se mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo.
Além de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor
discuta as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva. As
aulas de Educação Física podem contemplar variadas estratégias de jogo, sem a
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subordinação de um sujeito a outros. É interessante reconhecer as formas
particulares que os jogos e as brincadeiras tomam em distintos contextos históricos,
de modo que cabe à escola valorizar pedagogicamente as culturas locais e regionais
que identificam determinada sociedade.
Nessa direção, pode-se trazer como exemplo o jogo de queimada ou
caçador, fortemente presente no cotidiano escolar, que em sua organização delimita
os papéis e os poderes concedidos aos jogadores, os quais mudam conforme a
hierarquia assumida no jogo. Ou seja, o “capitão” ou “base” detém maior poder do
que qualquer outro jogador, com autoridade de decidir sobre a “vida” e a “morte” dos
demais jogadores. Via de regra, o jogador que assume este papel é o mais
habilidoso, o mais forte e com maior liderança, já aqueles que são escolhidos para
“morrer” no início do jogo, representam os jogadores mais frágeis e menos
habilidosos, e que dificilmente serão os escolhidos como “base”.
Vale lembrar que o brinquedo também faz parte desse universo, no
entanto não se trata de um Conteúdo Estruturante da Educação Física, mas sim um
objeto que pode servir de suporte para a brincadeira e para o jogo.
Assim, as crianças e os jovens devem ter oportunidade de produzirem as
suas formas de jogar e brincar, isto é, ter condições de produzirem suas próprias
culturas, pois
[...] o uso do tempo na infância varia de acordo com o momento
histórico, as classes sociais e os sexos. Na nossa sociedade [...]
ainda que por razões bem diferentes, independente das classes
sociais a que pertençam, as crianças também não têm tempo e
espaço para vivência da infância,
como produtoras de uma
“cultura infantil” (MARCELLINO, 2002, p. 118).
Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o
desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do
real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à
escola fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos.
Não obstante, para que sejam relevantes, é preciso considerá-los como
tal. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados,
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conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida a
valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural. Os jogos
também comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam
adaptadas, conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar as
possibilidades das ações humanas.
Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física,
de maneira que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como um
conhecimento que constitui um acervo cultural, o qual os alunos devem ter acesso
na escola (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu
processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem
presentes desde sua invenção.
[...] os brinquedos não foram em seus primórdios invenções de
fabricantes especializados; eles nasceram, sobretudo nas oficinas de
entalhadores em madeira, fundidores de estanho etc. [...] O estilo e a
beleza das peças mais antigas explicam-se pela circunstância de que
o brinquedo representava antigamente um processo secundário das
diversas indústrias manufatureiras (BENJAMIN, 1984, p.67-68).
A construção do brinquedo era repleta de significados tanto para o pai,
que o construía com as sobras de materiais utilizados em seu trabalho artesanal,
como para a criança, que brincava com ele. Entretanto, com o desenvolvimento da
industrialização, os brinquedos passaram a ser fabricados em grande escala,
perdendo sua singularidade, isto é, tornando-se cada vez mais estranhos aos
sujeitos inseridos nesta lógica de mercantilização dos brinquedos.
Assim, oportunizar aos alunos a construção de brinquedos, a partir de
materiais alternativos, discutindo a problemática do meio ambiente por meio do
(re)aproveitamento de sucatas e a experimentação de seus próprios brinquedos e
brincadeiras, pode dar outro significado a esses objetos e a essas ações
respectivamente, enriquecendo-os com vivências e práticas corporais.
Dessa maneira, como Conteúdo Estruturante da disciplina de Educação
Física, os jogos e brincadeiras compõem um conjunto de possibilidades que
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ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a
curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes
atividades.
GINÁSTICA
Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer
as possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as
diferentes formas de representação das ginásticas.
Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões
estéticos, a busca exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem
como os modismos que atualmente se fazem presentes nas diversas práticas
corporais, inclusive na ginástica.
Sob tal perspectiva, foram desenvolvidas técnicas visando à padronização
dos movimentos, a aquisição de força física, privilegiando os aspectos motores e a
vivência de coreografias e gestos normatizados. Nessa concepção, que não
considera a singularidade e o potencial criativo dos alunos, os exercícios físicos
privilegiam um bom desempenho de grupos musculares e o aprimoramento das
funções orgânicas para a melhoria da performance atlética.
Um exemplo é o método ginástico baseado em exercícios calistênicos. A
eficiência do movimento seria alcançada com hierarquização do movimento, de
exercícios mais simples para os mais complexos e pela ordem de comando para que
todos os alunos realizem os mesmos movimentos.
Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende
uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas
corporais circenses, a ginástica geral, até as esportivizadas: artística e rítmica.
Contudo, sem negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a
vivência e o aprendizado de outras formas de movimento.
Como exemplo, além de ensinar os alunos a técnica do rolamento para
frente e para traz, o professor pode construir com eles outras possibilidades de
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realizar o rolamento, considerando as individualidades e limitações de cada aluno,
fazendo relações com alguns animais, com movimentos do circo, relacionando com
formas geométricas ou objetos, entre outras.
Deve-se, ainda, oportunizar a participação de todos, por meio da criação
espontânea de movimentos e coreografias, bem como a utilização de espaços para
suas práticas, que podem ocorrer em locais livres como pátios, campos, bosques
entre outros. Não há necessidade de material específico para realização das aulas,
pois a prática pedagógica pode acontecer por meio de materiais alternativos e/ou de
acordo com a realidade própria de cada escola.
A presença da ginástica no programa se faz legítima na medida em
que permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades
ginásticas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar
as próprias ações corporais. No sentido da compreensão das
relações sociais a ginástica promove a prática das ações em grupo
onde, nas exercitações como “balançar juntos” ou “saltar com os
companheiros”, concretiza-se a “co-educação”, entendida como forma
de elaborar/praticar formas de ação comuns [...] (COLETIVO DE
AUTORES, 1992, p. 77).
Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de maneira
que os alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites
do próprio corpo. Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a
interação, o conhecimento, a partilha de experiências e contribui para ampliar as
possibilidades de significação e representação do movimento.
LUTAS
Da mesma forma que os demais Conteúdos Estruturantes, as lutas
devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das mais variadas formas
de conhecimento da cultura humana, historicamente produzidas e repletas de
simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se valorizar conhecimentos que
permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas
foram ou são praticadas.
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Tanto as lutas ocidentais como as orientais surgiram de necessidades
sociais, em um dado contexto histórico, influenciadas por fatores econômicos,
políticos e culturais. Exemplo disso, conforme analisa Cordeiro Jr. (1999), no
contexto histórico feudal japonês, marcado pela tirania dos latifúndios, a luta entre
camponeses e samurais, e/ou entre estes, quando defendiam senhores de terra
diferentes, envolvia golpes de morte. Os camponeses, que precisavam se defender
de samurais armados com espadas, desenvolveram uma prática corporal coletiva –
o jiu-jitsu. Em grupo, atacavam os samurais, imobilizando-os e desarmando- os,
prendendo seus braços e/ou pernas para, rapidamente, derrubá-los e então aplicarlhes chaves, torções, etc.
De fato, as lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão
permeadas por esses aspectos. Ao se pensar em outra prática corporal
genuinamente brasileira, a capoeira foi criada pelos escravos como forma de luta
para se conquistar a liberdade. Não obstante, hoje ela é considerada um misto de
dança, jogo, luta, arte e folclore (FALCÃO, 2003).
Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer aos alunos
as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram
ao longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua
finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de
autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como
uma relevante manifestação da cultura corporal.
De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a
chutes, socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas
não se resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem
transmitidas, pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi
historicamente construído. O desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além
do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação
do ser humano, como, por exemplo: cooperação, solidariedade, o autocontrole
emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e,
acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará.
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As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordadas de
maneira reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente
desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos
precisam perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e
consciente, procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a
sociedade em que vive. A partir desse conhecimento proporcionado na escola, o
aluno pode, numa atitude autônoma, decidir pela sua prática ou não fora do
ambiente escolar.
Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir
dos jogos de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer
em duplas, trios ou até mesmo em grupos. O objetivo é vencer o companheiro de
maneira lúdica, impondo-se fisicamente ao outro. Além disso, deve haver o respeito
às regras e, acima de tudo, à integridade física do colega durante a atividade.
Os jogos de oposição podem aproximar os combatentes, mantendo
contato direto (corpo a corpo) como o Judô, Luta Olímpica, Jiu-Jitsu, Sumo; podem
manter o colega à distância, como o Karatê, Boxe, Muay Thay, Taekwondo; ou até
mesmo ter um instrumento mediador, como a Esgrima.
Além dos jogos de oposição, para se trabalhar com o conteúdo de lutas,
os professores podem propor pesquisas, seminários, visitas às academias para os
alunos conhecerem as diferentes manifestações corporais que fazem parte desse
Conteúdo Estruturante.
Assim, o que se pode concluir é que a Educação Física, juntamente com
as demais disciplinas do currículo, deve, com seus próprios conteúdos, ampliar as
referências dos estudantes no que diz respeito aos conhecimentos, em especial no
campo da cultura corporal. Isso significa desenvolver, por meio das práticas
corporais na escola, conceitos, categorias e explicações científicas reconhecendo a
estrutura e a gênese da cultura corporal, bem como condições para construí-la a
partir da escola.
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DANÇA
O professor, ao trabalhar com a dança no espaço escolar, deve tratá-la de
maneira especial, considerando-a conteúdo responsável por apresentar as
possibilidades de superação do limites e das diferenças corporais.
A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o
corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se
concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),
danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.
1. Em situações que houver oportunidade de teorizar acerca da
dança, o professor poderá aprofundar com os alunos uma
consciência crítica e reflexiva sobre seus significados, criando
situações em que a representação simbólica, peculiar a cada
modalidade de dança, seja contemplada.
A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual
possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das
experiências vividas na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir,
podendo superar os modelos pré-estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo
de perceber o mundo (SARAIVA, 2005).
Alguns assuntos podem ser discutidos com os alunos, como o uso
exacerbado da técnica, mostrando que a dança pode ser realizada por qualquer
pessoa independentemente dos seus limites. A dança é uma forma de libertação do
ser e promove a expressão de movimentos.
Dançar (...) um dos maiores prazeres que o ser humano pode
desfrutar. Uma ação que traz uma sensação de alegria, de poder, de
euforia interna e, principalmente, de superação dos limites dos seus
movimentos. Algumas pessoas não se importam com o passo correto
ou errado e fazem do ato de dançar uma explosão de emoção e ritmo
que comove quem assiste (BARRETO, 2004).
A discussão pode ocorrer depois de experimentações de improvisação da
dança, sobre a supervalorização da coreografia, fruto do esforço humano em
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produzir meios rápidos e eficientes para a realização de determinadas ações, por
meio da criação de técnicas, sejam elas mecânicas ou corporais, como é o caso das
inúmeras coreografias de danças, cujo interesse central está no fazer ou na prática
pela prática, sem qualquer reflexão sobre as mesmas.
Não significa dizer que a coreografia é essencialmente prejudicial ou
negativa. Um exemplo de dança onde ela está presente e que tem íntima relação
com o folclore do nosso Estado é o fandango paranaense. Trata-se de um conjunto
de danças, denominado “marcas”, acompanhado de violas, rabeca, adufo ou
pandeiro, batidas de tamanco e versos cantados.
Essa
dança
se
manifesta,
atualmente,
no
litoral
paranaense,
especialmente na região de Antonina, Morretes, Porto de Cima, ilha dos Valadares,
ilha de Guaraqueçaba e Paranaguá. Dançado em pares dispostos em círculo, possui
melodias variadas e os movimentos são compostos por tamanqueados, que
exploram passos em forma de “8” ou de arco (PINTO, 2005).
Outras danças que podem ser exploradas são àquelas que retratam a
cultura afro-brasileira. Algumas são compostas por elementos provindos das
manifestações que retomam toda a cultura milenar de aldeias e tribos africanas.
Nessas culturas, a dança está presente, sobretudo no culto à espiritualidade, e faz
incorporar os orixás invocados (FIAMONCINI e SARAIVA, 2003).
Conforme tal concepção, os orixás têm comportamentos semelhantes aos
dos seres humanos e geralmente estão associados a elementos da natureza, como
a água, o ar, a terra e o fogo. O ritmo da dança tem uma batida forte, com uso de
tambores,
atabaques
e
outros
instrumentos
de
percussão,
podendo
ser
confeccionados com materiais alternativos para que sejam vivenciados os ritmos
dessa cultura.
Na prática, o professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais
específicos, vivências desses diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade
de recriação coreográfica e a expressão livre dos movimentos.
Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva crítica
proposta pelas Diretrizes, seria problematizar a forma como essa manifestação
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corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de
consumo do público jovem. Outro exemplo seria o professor propor a vivência de
uma dança próxima ao cotidiano do aluno (exemplo: o funk), e depois realizar outra
dança de acesso restrito a esse sujeito (exemplo: a dança de salão), a fim de
discutir, com seus alunos, como se constituíram historicamente as duas danças,
quais os seus significados, suas principais características, vertentes e influências
que sofrem pela sociedade em geral.
Dessa maneira, é importante que o professor reconheça que a dança se
constitui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço
escolar, pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão
corporal, a cooperação, entre outros aspectos. Além disso, ela é de fundamental
importância para refletirmos criticamente sobre a realidade que nos cerca,
contrapondo-se ao senso comum.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado
nestas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes
propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação
Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos
capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal
consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de
organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que
possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo
pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de
Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos
conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por
meio da
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Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no
tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do
histórico de
determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram
apresentados de forma anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento
proposto por estas Diretrizes, esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido
com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social
em que os fatos estão inseridos.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o
conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como
eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao
mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos
conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o
princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser
discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino
Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com
suas regras
mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação,
conforme a cultura
local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do
esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras.
Já o professor do Ensino Médio, ao trabalhar com o mesmo Conteúdo
Estruturante, pode inserir questões envolvendo as diversas dimensões sociais em
jogos que requeiram maior capacidade de abstração por parte do aluno.
Um jogo de representação, com imagens de revistas ou jornais, poderia
ser
proposto,
considerando
conhecimentos
assimilados
desde
o
Ensino
Fundamental.
A partir de então, é possível problematizar as relações de poder e os
conflitos surgidos no decorrer de sua prática, como foram solucionados e as
semelhanças deste jogo com outras esferas da sociedade.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o
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aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização
do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o
tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um
ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a
seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que
existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo
sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,
desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através
da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções
pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos
objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar
aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é
possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o
processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente
em relação à prática realizada.
Para melhor compreensão da metodologia proposta nestas Diretrizes,
descreve-se outro exemplo, relacionado ao Conteúdo Estruturante lutas, e conteúdo
básico capoeira. A capoeira é uma prática corporal da cultura afro-brasileira, cujos
elementos são importantes para entender a história do Brasil. Pela capoeira,
podemos pensar nossa história também sob o olhar dos afro-descendentes, fato
pouco retratado na história tradicional. A partir desse conteúdo, pode-se lançar
um olhar para outras temáticas diretamente envolvidas. O assunto a ser abordado
é jogando capoeira.
Como conteúdo específico, a capoeira pode também vir a ser excludente,
caso não sejam respeitadas as limitações e possibilidades corporais, sociais e
culturais de cada aluno. Nessa proposta de aula, o objetivo é que os alunos
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compreendam como a capoeira, que outrora foi uma manifestação cultural e de
libertação, tornou-se, em alguns casos, elitizada, competitiva, sem preocupação com
a singularidade de cada participante. Outro importante objetivo com essa aula é a
possibilidade de vivenciar a capoeira, sem a preocupação com a técnica como
parâmetro único e exclusivo.
Tão logo os objetivos estejam traçados, o professor buscará mapear o
que os alunos já conhecem do tema. Dessa forma, uma interessante questão a ser
proposta aos alunos é: como posso praticar a capoeira sem nunca ter frequentado
uma academia, portanto, sem dominar a técnica?
O professor questionará se a capoeira esportivizada é inclusiva ou
excludente, se a capoeira como manifestação da cultura corporal pode ou não ser
mercantilizada e de que maneira pode ser inserida na lógica de mercado. Fica mais
evidente, então, a possibilidade de estabelecer relação entre o Conteúdo
Estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam de ordem econômica,
social ou cultural.
Após ter lançado questões ou desafios, que suscitaram a provocação e a
reflexão por parte dos alunos, o professor possibilitará ao educando o contato
com o conhecimento sistematizado, historicamente construído. Assim, poderá
começar a atividade solicitando aos alunos que se dividam em duplas. Em seguida,
eles deverão decidir quem será a presa e quem será seu predador correspondente.
Tomada a decisão, quem for a presa deverá fazer gestos que o
identifiquem, para que o predador possa tentar encostar sua mão nas costas da
presa. A brincadeira tem algumas regras, em que a presa e seu predador poderão
se mover apenas executando um passo para trás ou para frente, um passo para o
lado direito ou esquerdo. O principal objetivo desse primeiro momento é que os
alunos ginguem sem se preocuparem com a correta execução do movimento.
Num segundo momento, deve-se proporcionar o acesso ao conhecimento
de alguns gestos técnicos que identificam as práticas da capoeira. Esses
movimentos poderão ser demonstrados pelo próprio professor, por algum aluno que
possua o conhecimento prévio da atividade ou até mesmo por um praticante
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profissional de capoeira convidado pelo professor. Outro método possível é a
utilização de recursos tecnológicos, como a exposição de vídeos na TV
multimídia23, para oportunizar aos alunos o contato com alguns movimentos da
capoeira.
A TV Multimídia é um televisor de 29 polegadas, com entradas para VHS,
DVD, cartão de memória e pen drive e saídas para caixas de som e projetor
multimídia.
Deve-se reconstruir, com os educandos, os movimentos da capoeira, com
a representação da presa e do predador, sob o enfoque do respeito pelas
possibilidades físicas de cada um, o que significa que qualquer aluno pode praticar
capoeira, sem necessidade de conhecimento prévio, ou de ter participado de algum
grupo.
Para avaliar a apreensão dos conhecimentos por parte dos alunos, o
professor
poderá propor a formação de uma roda, onde todos possam jogar
capoeira. Tal
momento é imprescindível, pois constitui o reconhecimento da
capacidade de síntese e recriação dos alunos.
Para contribuir ainda mais com a aula, sugere-se que sejam usados
instrumentos que identifiquem musicalmente a capoeira, tais como: berimbau, caxixi
e pandeiro.
Caso não haja os originais, eles podem ser construídos com materiais
alternativos, de modo que um utensílio pode virar um pandeiro; ou um cano, arame
e o fundo de uma garrafa plástica podem virar um berimbau. Os mais variados
espaços escolares podem servir para a realização dessa aula.
O professor também poderá contextualizar a aula de capoeira sob o
enfoque do processo de marginalização e exclusão dos povos afro-descendentes,
nos tempos da escravatura. Os alunos podem criar jogos para representar os papéis
de capitão-do-mato e escravo, de modo que interpretem as contradições e injustiças
que havia e, também, a superação delas com a proposta de outras brincadeiras.
Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus
alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que
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ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos
singulares e coletivos.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não
refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente
produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o
conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades
que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de
experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em
que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
AVALIAÇÃO
Falar de avaliação em Educação Física significa reconhecer a
insuficiência das discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito desta
disciplina curricular no Brasil (COLETIVO DE AUTORES, 1992). No entanto, mesmo
diante dessa realidade, é necessário assumir o compromisso pela busca constante
de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior
coerência com o par dialético objetivos-avaliação. Isto é, pensar formas de avaliar
que sejam coerentes com os objetivos inicialmente definidos.
Diante das discussões desenvolvidas nestas Diretrizes, é necessário
entender que a avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais,
como o da esportivização, desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão
física, é insuficiente para a compreensão do fenômeno educativo em uma
perspectiva mais abrangente.
Tradicionalmente, a avaliação em Educação Física tem priorizado os
aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, em gestos técnicos,
destrezas motoras e qualidades físicas, visando principalmente à seleção e à
classificação dos alunos.
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Os professores, historicamente, praticam a verificação e não a avaliação,
sobretudo porque a aferição da aprendizagem escolar tem sido feita, na maioria das
vezes, para classificar os alunos em aprovados e reprovados. Chega-se à conclusão
de que, mesmo havendo ocasiões em que se deem oportunidades para os alunos se
recuperarem, a preocupação recai em rever os conteúdos programáticos para
recuperar a nota (LUCKESI, 1995).
A Educação Física, a partir da referência positivista e da esportivização,
procurou distinguir os melhores, mais habilidosos, daqueles piores, que não
apresentavam a habilidade esperada, tudo isso considerando o entendimento do
professor sobre o que seria certo ou errado. Essa concepção chegou ao ápice
quando alguns professores de Educação Física se apropriaram de testes
padronizados para selecionar estudantes das escolas públicas para comporem um
grupo de “atletas”.
Nessa perspectiva, a avaliação era, e por muitas vezes continua a ser,
aplicada como verificação físico-motora do rendimento dos alunos-atletas. Com as
transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e Educação
Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação começou a
ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias que
priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e
seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e ao
aprofundamento, buscando novas formas de compreensão dos seus significados no
contexto escolar.
É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até
então desenvolvidas nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e
estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer
maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram
o processo de ensino e aprendizagem.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão,
isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento
externo a esse processo. É preciso questionarmos .
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Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto políticopedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo
corpo docente.
Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos,
considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo
pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as
atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos,
por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira
criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o
posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se
mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas
ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um
processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96,
em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a
dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos,
constituindo-se
na
forma
de
resgatar
as
experiências
e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e
propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as
dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve
buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes
realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de
avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o
entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos,
dentre outras.
No
segundo
momento
da
aula,
o
professor
propõe
atividades
correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um
apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e
técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade
de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a
capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos
inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus
alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de
diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão
corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem
aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais
lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam
aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que
possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode
utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos,
inventário do processo pedagógico24, entre outros, em que os estudantes possam
expressar suas opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos
escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para
hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;
mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Psicomotricidade: práticas para sala de aula.
Geraldo Peçanha de Almeida e Marcelo Hagebock Guimarães-Curitiba:Ed. ProInfantil, 2008.
RABELO, Vitoria. Jogos Infantis na Escola Moderna, ed. Italiana LTDA,
Belorizonte.
RABELO, Vitoria. Jogos de Salão. Ed. Italiana LTDA, Belorizonte.
MÁRIO, Sérgio Chazín. Jogos Contos e Poesias, Como Educar Brincando. Ed.
Italiana LTDA, Belorizonte.
DCE de Educação Física, 2008
1.4. Disciplina de Filosofia
APRESENTAÇÃO
O texto das Orientações Curriculares apresenta algumas reflexões quanto
ao surgimento e desenvolvimento da Filosofia.
Os temas trabalhados na valorização filosófica abordam problemas da vida
atual, com significado histórico e social, no qual os alunos enfatizam os problemas
trazendo-os para o ambiente escolar, onde o mundo oferece diversos caminhos e
cabe a “ele” escolher o modo de vida de sua contextualização, auxiliando o
comprometimento e a autonomia do pensamento crítico.
A contextualização do professor faz com que o aluno desenvolva um
raciocínio lógico e crítico, capaz de perceber as diferentes formas de pensamento e
196
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ideias do conhecimento, construindo um perfil de aluno preparado para viver sua
vida pessoal e profissional.
A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um
conhecimento
que
possibilita
ao
estudante
desenvolver
estilo
próprio
de
pensamento. O ensino de filosofia e o filosofar com atividade indissociáveis que dão
vida ao Ensino de Filosofia.
OBJETIVOS
- Conhecer e compreender os conteúdos de forma crítica e construtiva,
tendo como referência a contribuição da disciplina. O processo de escolarização ao
longo de toda a educação básica.
- Refletir sobre a Filosofia e o Filosofar.
- Desenvolver estilo próprio de pensamento
- Formar conceitos na disciplina de Filosofia

Argumentar com clareza de idéias e a busca da superação do caráter
fragmentário do conhecimento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
As Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia
por meio dos seguintes conteúdos estruturantes:
•
Mito e Filosofia;
•
Teoria do Conhecimento;
•
Ética;
•
Filosofia Política;
•
Filosofia da Ciência;
•
Estética.
Tais conteúdos estruturantes estimulam o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações
197
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históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência
do conhecimento e as ações dela resultantes.
MITO E FILOSOFIA
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e
cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão
presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como
pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são
constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser
considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas,
cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas.
A
compreensão
histórica
de
como
surgiu
o
pensamento
racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da
civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do
mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do
desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da
História.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que
permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma
das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que
dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante
do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e
o que ele significou para a cultura helênica.
Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento
racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que
os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas
presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o
elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e
esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.
198
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TEORIA DO CONHECIMENTO
Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma
apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático
com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente,
aborda questões como:
•
Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?
•
Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o
•
Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou
objeto?
se restringe ao sujeito que conhece?
•
Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?
ÉTICA
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação
é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma
implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais
convencionar entre ambos alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes,
reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p.
247).
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao
mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e
propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento
de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores
impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e
injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação
individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores
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específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências
melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.
No Ensino Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da
ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre
projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos
fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os
espaços privados e públicos.
FILOSOFIA POLÍTICA
A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas
potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política
perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade
à contemporaneidade.
As sociedades que transformaram o poder político em
coisa pública, transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são
exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do
ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro é preciso reconhecer
que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da
liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses
privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o
modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da
democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que
atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual
modelo dos chamados Estados democráticos liberais.
Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a
partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a
maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e,
consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização
200
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
dos direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está
instituído, são tarefas importantes da filosofia política.
No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as
guerras de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos
humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da
soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância.
No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem
por objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia, soberania, justiça,
igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante para uma
ação política consciente e efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente
sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção
da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e
histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o
universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos
mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo,
sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos,
históricos e metodológicos.
Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma,
transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma
cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora
sob medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnicocientífica. A Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar
tal concepção.
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No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na
perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o
método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA
A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia,
volta-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a
representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como
elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto
do conteúdo estruturante Estética.
Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está
intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,
representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade
humanizada.
Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da
técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito
acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação
e contemplação do mundo.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é
apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e
da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos.
202
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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES DOS CURSOS TÉCNICOS – INTEGRADOS
Conteúdo Estruturante
Tipos de conhecimentos
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Conhecimento Popular ou
Vulgar
Conhecimento Científico
Conhecimento Teológico
ou Religioso
Conhecimento Filosófico
Normas para
Apresentação de
Trabalhos Científicos
(ABNT)
Normas e medidas
Elementos Pré-textuais
Elementos Textuais
Elementos Pós-textuais
Leitura
Scanning
O que significa analisar um
texto
O que é ler
Skimming
Como fazer a análise de
um texto
Etapas do ato de ler
De estudo
O sujeito da leitura
Crítica
Considerações para o ato
da leitura
Como escolher um livro
para ler
Análise de um texto
Pesquisa
Características gerais
Pesquisa bibliográfica
Alguns tipos de pesquisa
Pesquisa Documental
Pesquisa Experimental
Pesquisa de Campo
Etapas da Pesquisa
Etapa decisória
Etapa construtiva
Etapa Redacional
203
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OBSERVAÇÃO
Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro
brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº
10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena ao currículo do ensino médio.
METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos se dará em
quatro momentos: a mobilização para a aprendizagem, a problematização, a
investigação, e a criação de conceitos.
Pode-se começar com a exibição de filmes, leitura, audição de música
para a mobibilização da aprendizagem.
Para a problematização: discussão, questionamentos, identificação de
problemas, e investigação para possibilitar a pesquisa, a experiência filosófica,
diálogos, reflexão e elaboração de textos.
É imprescindível o debate filosófico, para se chegar à elaboração de
conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e função de
subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do
estudante, pois o que deve ser considerado é a capacidade do aluno em
argumentar e criar conceitos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se dá
no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.
Os pressupostos avaliativos são:
•
o aluno criou, recriou e trabalhou o conceito dado.
•
qual o discurso que o aluno tinha antes.
•
que discurso o aluno apresentou após o estudo sob uma visão
filosófica.
REFERÊNCIAS
NEVES, Paulo. Tradução Filosóficas. SP. Ed. Martins Fontes, 2000.
CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. Ed. Ática.
REAL, E, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica SP:
Paulus, 2003
GALLO, S. KOWAN, W.O (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis. Ed. Vozes,
2000.
GALLO, S. (Coord) Ética e cidadania. Caminhos da Filosofia. 13ª ed. Campinas.
Ed. Papirus 2005.
WONSOVICZ, Sílvio. Aprendendo a viver juntos: investigando sobre ética.9ª ed,
Florianópolis, SC: Sophos, 2005.
THOMAL, Alberto. O desafio de Pensar sobre o Pensar: Investigando sobre
Teoria do Conhecimento. 9º ed., Florianópolis, SC: Sophos, 2005.
DCE de Filosofia.
205
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1.5. Disciplina de Física
APRESENTAÇÃO
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela
pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe
ao professor, ensinar a perguntar. Essa é uma questão fundamental no processo de
ensino-aprendizagem. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessário que o
ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano, que o ensino da
Física deva enfatizar fenômenos físicos com redução da ênfase na formulação
Matemática, sem perder a consistência teórica, vendo a importância da
compreensão da evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade
contemporânea. Qualificando temas da física moderna, lembrando que a física é
uma ciência em processo de construção. A física tem como objetivo de estudo o
universo, em toda sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe aos
estudantes o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo microscópico das partículas que compõe
a matéria, ao mesmo tempo permite desenvolver novas fontes de energia e criar
novos materiais, produtos e tecnologias.
Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a
encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento
passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a
ciência como parte da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e
transformar a física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias
espontâneas e o conhecimento científico.
Tendo como referência a Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 da História e
Cultura Afro-brasileira e Africana será introduzida nos conteúdos através de textos
expositivos.
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CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes
Movimento
Conteúdos Básicos
Momentun, inércia
conservação
momentum
e
Conteúdos Específicos
a Espaço, tempo e massa;
do velocidade;
inércia
de
rotação e translação;
1ª
Lei
de
Newton,
referenciais inerciais e não
inerciais;
vetores;
etc;
unidades.
Variação da quantidade de Impulso;
força;
força
movimento = Impulso e a resultante, a 2ª Lei de
2ª Lei de Newton
Newton e a Fórmula de
Euler para força (F=ma);
massa inercial, aceleração,
movimentos acelerados e
retardados; etc; unidades;
vetores.
Gravidade/
Forças
Campo
3ª Lei de Newton
condições de equilíbrio
de Rotação e translação; Leis
de
Kepler;
Lei
da
Gravitação Universal; força
da gravidade: peso; massa
gravitacional e inercial; etc;
unidades; vetores.
e Centro
de
gravidade;
sistema massa mola (Lei
de Hooke); centro de
gravidade; força resultante;
massa inercial; unidades;
etc; vetores
Energia e o Princípio da Energia
cinética
e
Conservação da Energia
potencial; a conservação
da
energia
mecânica;
transformação de energia
e trabalho; massa, energia
e quantização da energia,
diferentes
formas
de
energia,
por
exemplo:
energia
nuclear;
etc;
unidades.
Fluídos
Massa
específica
densidade;
pressão
volume;
Princípio
e
e
de
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Arquimedes e o empuxo,
pressão hidrostática e a
atmosférica; lei de Stevin;
teorema de Stevin; vasos
comunicantes e o Princípio
de
Pascal;
Tensão
superficial;
capilaridade;
viscosidade; etc; unidades.
Oscilações
Termodinâmica
Ondas
mecânicas
(acústica); sistema massamola,
pêndulo;
ressonância; refração e
reflexão;
interferência;
ondas estacionárias; efeito
doopler; etc; unidades.
Lei zero da Termodinâmica Teoria cinética dos gases;
leis dos gases ideais; calor
e
temperatura;
propriedades
térmicas;
instrumentos de medida de
temperatura
–
o
termômetro e as escalas
termométricas; equilíbrio
térmico; etc; unidades.
Propriedades térmicas e Conditividade
térmica;
dilatação dos materiais
coeficiente de dilatação;
dilatação
térmica
em
sólidos, líquidos e gases;
etc; unidades.
1ª Lei da Termodinâmica
Capacidade calorífica e
calor
específico
de
substâncias nos estados:
sólido, líquido e gasoso,
mudança de fase; calor
latente, calor sensível e o
calor
como
energia;
energia interna de um gás
ideal; conservação de
energia,
variação
da
energia e o trabalho sobre
um gás; etc; unidades.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
2ª Lei da Termodinâmica
Máquinas
térmicas;
variação de energia de um
sistema, trabalho; potência
e rendimento; o ciclo de
Carnot; etc; unidades.
Entropia e a 3ª Lei da Processos revesíveis e
Termodinâmica
irreversíveis; a energia
como uma constante do
universo e a entropia; etc;
unidades.
Eletromagnetismo
Carga elétrica
Condutividade
elétrica;
carga elétrica; quantização
da
carga
elétrica;
processos de eletrização;
unidades
Campo eletromagnético
Campo
e
o
campo
eletromagnético; indução
eletromagnética,
transformadores;
etc;
vetores; unidades.
Força eletromagnética
Força elétrica e força
magnética – Força de
Lorentz;
vetores;
etc;
unidades.
Equações de Maxwell
Lei
de
Gauss
(convergência
e
divergência das linhas de
campo) – Lei de Coulomb;
Lei
de
Lenz
e
a
conservação da energia;
Lei de Ampére; a indução
eletromagnética
e
o
gerador;
etc;
vetores;
unidades.
Energia e o Princípio da Lei
de
Lenz
e
a
conservação de energia
conservação da energia;
transformação de energia,
geradores
e
motores;
trabalho
e
potencial
elétrico;
a
energia
potencial elétrica, energia
nuclear: fissão e fusão
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nuclear; etc. Unidades.
Elementos de um circuito A variação da carga
elétrico
elétrica no tempo –
corrente elétrica; fontes de
energia;
geradores,
motores,
resistores,
capacitores; etc; unidades.
Luz
Fenômenos
luminosos:
refração
e
reflexão,
interferência e difração;
efeito fotoelétrico; efeito
Compton; dualidade ondapartícula (De Broglie),
espalhamento;
etc;
unidades.
METODOLOGIA
Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a produção
científica não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível pelo senso
comum, mas uma construção racional, uma aproximação daquilo que se entende ser
o comportamento da natureza. Assim,
●
O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o
conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em
suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas
apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de
conceitos do ponto de vista científico;
●
A experimentação, no ensino de Fisica, é importante metodologia
de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos,
proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia
o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar;
●
Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma
ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado
um pré-requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se
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apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais
sem, no entanto, descartar o formalismo matemático.
Ao levar em conta o conhecimento prévio dos estudantes, o professor
deve considerar que a ciência atual rompe com o imediato, o perceptível, o que pode
ser tocado e que, para adentrar ao munda da ciência, é preciso um processo de
enculturação no qual o estudante apropria-se das teorias científicas.
A aprendizagem somente é possível através da interação com o
professor, detentor do conhecimento físico. Nestas diretrizes, recoloca-se o
professor no centro do trabalho pedagógico como o sujeito indispensável nesse
processo.
RECURSOS DIDÁTICOS
Utilizar os recursos áudio visual (TV, DVD) textos, laboratório de Física e
experiências.
AVALIAÇÃO
Do ponto de vista clássico, o conceito de movimento implica na
concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de
velocidade.
Espera-se que o estudante formule uma visão geral da ciência (Física),
presente no final do século XIX e; a visão de mundo dela decorrente. E, que
compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas
subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e, outros princípios (entre eles o da
incerteza). Assim, do ponto de vista relativistico e quântico espera-se que o
estudante perceba a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço
e tempo e, como consequência, um conceito que é caro à mecânica clássica que é o
de trajetória.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:
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●
compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma
construção científica ligada a concepção de força entendendo-a, do ponto de
vista clássico, como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma
constante de movimento e, o momentum como uma medida dessa resistência
(translação);
●
da mesma forma, o conceito de momento da inércia (nas rotações)
como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este
conceito à massa do objeto e, a distribuição dessa massa em relação ao eixo
de rotação. Ou seja, que o estudante perceba que a diminuição do momento
de inércia implica num aumento de velocidade de giro, e vice-versa;
●
associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto
ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto
(aceleração ou desaceleração) e, à concepção de massa e inércia;
●
entenda as medidas das grandezas envolvidas (velocidade,
quantidade de movimentos, etc.) como dependentes do referencial e, de
natureza vetorial;
●
perceba em seu cotidiano movimentos simples que acontecem
devido a conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso
conservação da quantidade de movimento translacional ou linear;
●
extrapole a conservação da quantidade de movimento para os
movimentos rotacionais;
●
perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos
outros, tanto os translacionais (por exemplo, uma bicicleta em movimento),
como os rotacionais (por exemplo, o giro de uma bailarina);
●
perceba a influência da dimensão de um corpo no seu
comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste
corpo;
●
adquira a noção de condições de equilíbrio estático, identificado na
1ª lei de Newton, e as noções de equilíbrio estável e instável.
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●
Espera-se que o estudante reconheça e represente as forças da
ação e reação nas mais diferentes situações.
●
Associe a gravitação com as leis de Kepler;
●
identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial;
●
compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano (as
dualidades: massa inercial/massa gravitacional, o espaço e o tempo no
contexto newtoniano/ o espaço-tempo na relatividade.
●
Conceba energia como uma entidade física que pode se manifestar
de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética,
potencial elástica e potencial gravitacional;
●
perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à
transformação de energia;
●
compreenda a potência como uma medida de eficiência de um
sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo
ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física
potência.
●
Identifique algumas propriedades físicas inerentes aos materiais
como a massa específica, a viscosidade e a tensão superficial, associando-as
com as interações elétricas;
●
formule o conceito de pressão de um fluido e extrapole o conceito a
outras aplicações físicas;
●
entenda a densidade como uma medida relativa em relação a
massa específica da água;
●
compreenda as relações entre volume, peso e empuxo e, entre
densidade e empuxo;
●
conheça o modelo clássico de onda, seus limites e possibilidades,
percebendo as grandezas físicas identificadoras dos processo ondulatórios,
ou seja, a velocidade, a frequência e o comprimento da onda;
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●
associe a produção de pulsos de onda a alguma forma de
transferência ou transformação de energia, da fonte produtora para o meio de
propagação da onda;
●
associe
os
fenômenos
da
refração,
reflexão,
difração
e
interferência ao movimento ondulatório;
●
compreenda fenômenos típicos ondulatórios como: efeito Doppler,
ressonância e superposição de ondas;
●
identifique uma onda mecânica presente no cotidiano, por exemplo,
o som, explicando o seu comportamento;
●
perceba
em
alguns
fenômenos
luminosos
características
ondulatórios, compreendendo esses fenômenos a partir da interação da luz
com a matéria, o que envolve o estudo do eletromagnetismo;
●
entre
conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada
as radiações de alta
e baixa
energia,
que
manifesta
dois
comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de
interação com a matéria.
Tem-se como expectativa que o estudante visualize o quadro teórico da
termodinâmica composto por ideias expressas nas suas leis e conceitos que são
fundamentais para o seu entendimento: temperatura, calor e entropia.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:
●
entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas
propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação
molecular em um sistema;
●
construído
compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo
e
válido
para
o
contexto
dos
sistemas
gasosos
com
comportamento definido como ideal e, fundamental para o desenvolvimento
das ideias em termodinâmica;
●
diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor
como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão
do quadro teórico da termodinâmica;
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●
entenda o processo de construção das escalas termométricas,
associando essas escalas às propriedades térmicas do material utilizado na
sua construção;
●
compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da
Conservação de Energia, a sua construção no contexto da termodinâmica e a
sua importância para que se estabelecesse uma Revolução Industrial, a partir
do entendimento do calor como forma de energia;
●
associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um
fluxo de calor. Neste processo de transferência de calor, conceber os
conceitos de capacidade calorífica e calor específico como propriedade de um
material. Da mesma forma, o conceito de calor latente;
●
identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e, b) os
irreversíveis, que vem acompanhada de uma degradação de energia, a qual é
enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido
como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo
da entropia;
●
compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em
processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e,
probabilidade.
Espera-se que o estudante aproprie-se da teoria eletromagnética, suas
ideias, definições, leis e conceitos que a fundamentam.
Nesse sentido é fundamental a apreensão da carga elétrica como um
conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos
estão, de alguma forma, ligados a alguma propriedade da carga. Interessa
sobretudo a percepção pelo estudante da propriedade apresentada pela carga (o
campo), conforme o fenômeno eletromagnético em estudo.
A carga tanto cria quando sente o campo de outra carga, mas o campo de
uma carga não se altere na presença de outra carga. Assim, a ideia de campo deve
ser apreendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o
estudante
entenda
esse
conceito,
uma
entidade
teórica
criado
para
o
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eletromagnetismo, como basilar para a teoria, devendo ser compreendido como o
ente mediador da interação entre cargas.
Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:
●
compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que
fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos;
●
entenda o campo como uma entidade física dotado de energia;
●
apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu
movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos
materiais;
●
associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;
●
conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por
exemplo, a resistividade e a condutividade;
REFERÊNCIAS:
BRENNAN, Richard P. Gigantes da Física: uma história da física moderna através
de 8 biografias, Rio de Janeiro. Ed. ZAHAR, 2003.
SAMPAIO, José Luiz. Física, vol único 2° ed. São Paulo, 2005. ed. Atual.
TIPLER, Paul Allen, Física Moderna. Paul A.Tipler, Ralph A. Llewellyn, tradução
Ronaldo Sérgio de Biasi- Rio de janeiro. Ed. LTC, 2006.
DCE'S
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1.6. Disciplina de Geografia
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Geografia baseia-se numa Geografia que compreende o
espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana.
Uma disciplina que enfatiza a dimensão econômica da produção do espaço
geográfico, com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das
questões relativas à urbanização e ao meio ambiente.
O conteúdo da Geografia é o mundo, o espaço e sua dinâmica. O
caminho do geógrafo é que tem que ser representado e, as alternativas para isso
são múltiplas.
O ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento da realidade pelo
aluno, aponta a possibilidade de tornar a geografia um ensino que leve à cidadania.
A abordagem teórico crítica proposta para o ensino de Geografia, baseiase numa Geografia que compreenda o espaço geográfico como o social, produzido e
reproduzido pela sociedade humana.
A partir do pressuposto da Geografia Crítica, propõem uma análise social,
política e econômica sobre o espaço geográfico.
As teorias críticas da Geografia procuram entender a sociedade em seus
aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelecem
com a natureza para a produção do espaço geográfico.
Os conceitos fundamentais de Geografia são trabalhados com o intuito de
permitir a compreensão integrada da realidade, articulando-se, no conjunto, as
relações sociedade-natureza de forma a superar essa tradicional dicotomia.
Além disso, favorece a construção da cidadania na medida em que
trabalha valores e possibilita vivências, além de estar isenta de preconceitos.
Respeita as diversidades, não se notando discriminação quanto a condições
socioeconômicas, étnicas ou mesmo regional. Em seu conjunto, volta-se à formação
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do caráter do aluno, favorecendo o convívio social, o respeito, a tolerância e a
liberdade.
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que os alunos:
●
Tenham noções básicas sobre as relações socio-espaciais nas
diferentes escalas geográficas (do local ao global, continentais e regionais);
●
Tenham condições de aplicar seus conhecimentos na interpretação
e crítica de espaços próximos e distantes, conhecidos empiricamente ou não;
●
Problematizem as relações sociedade/natureza e as relações
espaciais-temporais a partir do espaço geográfico mundial;
●
Tenham condições de articular a discussão em outras escalas de
regionalização do espaço geográfico até chegar à formação dos atuais blocos
regionais (econômicos e políticos) envolvendo aspectos sobre o Brasil e o
Paraná;
●
Abordem a cultura, a história afro-brasileira e indígena e a
educação ambiental;
●
Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua
repercussão na configuração do espaço mundial;
●
Entenda a importância das ações protecionistas da abertura
econômica e da OMC para o comércio mundial.
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CONTEÚDOS: ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS
CONTEÚDO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ESPECÍFICO
Dimensão econômica do espaço geográfico:
- A produção agrícola no período colonial – distribuição
espacial e ocupação do território.
- Agropecuária e a ocupação territorial no século XX:
trabalhadores rurais e as relações de trabalho, espécies
cultivadas (produção e destino), mecanização do campo,
uso de tecnologias.
- Modernização da agricultura e a transformação do
espaço rural.
A formação do
território brasileiro
Dimensão cultural e demográfica:
•
Modernização da agricultura contribuindo para o
deslocamento da população e o processo de
metropolização.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico:
- Problemas urbanos: saneamento básico, moradia,
desigualdades sociais ocupação de áreas de risco.
- Modernização da agricultura e alterações provocadas no
ambiente.
Dimensão política do espaço geográfico:
•
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
Modernização da agricultura e a estrutura fundiária
gerando os movimentos sociais no campo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico:
- A circulação de mercadorias no território (rodovias,
ferrovias, portos e aeroportos).
- As fontes de energia e a produção econômica.
- O turismo como atividade econômica nas diferentes
paisagens brasileiras.
Dimensão cultural e demográfica:
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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A formação do
território brasileiro
A desagregação cultural (aculturação) e social dos
povos indígenas.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico:
- Os diferentes climas e as atividades agropecuárias.
- As formas de relevo e a agricultura: mecanização e o
emprego de novas técnicas agrícolas.
- A formação de áreas de proteção ambiental: parques e
reservas ambientais.
Dimensão política do espaço geográfico:
Importância estratégica da água, recursos minerais e
bioenergia e suas relações com o aquecimento global.
Aspectos Físicos
Localização-GeologiaHidrografia- Vegetação
Conteúdo Específico
do Paraná
Recursos
Minerais-
Aspectos Demográficos e Econômicos
PovoamentoMigrantesPopulaçãoIndustrialização.
Relevo-
Economia-
OBSERVAÇÃO
Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro
brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº
10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena ao currículo do ensino médio.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Geografia abre possibilidades de aprofundar os
conhecimentos geográficos, referentes ao processo de constituição e organização
do espaço.
Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de uma linguagem simples,
para que haja a aproximação do saber cientifico com o do cotidiano vivenciado pelo
aluno.
Além disso, os alunos serão instigados a perceberem o reconhecimento
do seu espaço geográfico no contexto global.
A partir de discussões feitas aos alunos, mediadas pelo professor, será
efetivado um trabalho de conscientização.
Para
motivar
a
participação
dos
alunos,
os
conteúdos
serão
problematizados, usando-se, além de charges, desenhos, cartuns, manchetes de
jornais e figuras, atividades para uma reflexão sobre os temas abordados.
RECURSOS DIDÁTICOS
Para desenvolver os conteúdos propostos serão utilizados os recursos
didáticos abaixo relacionados:

jornais e revistas;

jogos;

livros didáticos;

mapas, globos, atlas;

retroprojetor e transparências;

vídeos;

atividades mimeografadas e xerocadas

aulas de campo.

mídia televisiva
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
computador
AVALIAÇÃO
A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo
professor, a avaliação deverá ser continua, para perceber os avanços dos alunos no
processo de apropriação do conhecimento. O professor deverá estar atento às
atividades propostas aos alunos, avaliando-os no processo em busca a superação
das dificuldades. Tendo como critérios de avaliação:
1. Levantamento de dados em diversos sites referentes ao assunto em foco;
2. Percepção dos problemas socioeconômicos, culturais, ambientais num contexto
mundial;
3. Elaboração de relatórios para registros das informações coletadas;
4. Apresentação em forma de palestras para a comunidade em geral sobre o
assunto estudado.
Como instrumentos, ou seja, meios para avaliação serão utilizados os
seguintes:
•
pesquisa na internet e livros;
•
estudo das informações televisivas (jornais e documentários);
•
análise e interpretações de textos, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAS, Melhem. Geografia – Noções Básicas.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - Geografia
LUCCI, E. A. & BRANCO, A. L. Geografia: Homem e Espaço.
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial.
DCE's
CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08
222
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1.7. Disciplina de História
APRESENTAÇÃO
A disciplina de História propõe trabalhar com uma concepção que
considere as experiências dos diversos grupos, e que seja capaz de dialogar com
diferentes culturas, procurando construir e reconstruir com o educando um saber
que tenha sentido no contexto de suas experiências e de seu grupo social.
A fim de atender a proposta de organização curricular deste documento,
os conteúdos estruturantes (relações de trabalho, relações de poder e relações
culturais) apontam para o estudo das ações e relações humanas que constituem o
processo histórico dinâmico, assim, as dimensões da vida humana podem constituir
enfoques historiográficos.
É importante ressaltar que tais dimensões visam à busca de grandes
sínteses. O aluno não pode ficar a mercê de compreender a História através de
recortes com sentido fechado em sim, onde os conteúdos não sejam tomados de
forma isolada.
Em síntese, os conteúdos estruturantes aqui apresentados em suas
respectivas dimensões, articulações ou inter-relações, em concordância com os
fundamentos teóricos-metodológicos da disciplina, propostos nesta Proposta
Pedagógica Curricular.
Os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio são relações de
trabalho, relações de poder e relações culturais, que organizam a investigação do
conhecimento histórico e dão sequência às dimensões política, econômico-social e
cultural, trabalhadas no Ensino Fundamental.
A disciplina de História no Ensino Médio se ocupa em trabalhar recortes
específicos e mais aprofundados dos conteúdos estruturantes, os quais estão
interligados com o objetivo de uma melhor compreensão das ações humanas. Por
meio desses conteúdos estruturantes, o professor deve discorrer acerca de
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problemas contemporâneos, bem como daqueles que representam demandas
sociais estabelecidas em lei.
A interação professor aluno é fundamental no trabalho do conhecimento
histórico, demonstrando que é possível repensar e transformar o ensino dessa
disciplina de tal forma que os trabalhos realizados possam levar o educando a
entender esse mundo, e, que nele se insira de forma crítica desenvolvendo e
utilizando todo seu potencial.
O trabalho pedagógico ganha importância através de diversas atividades:
ensino e pesquisa, aprendizagem e pesquisa, relatos de acontecimentos, filmes,
fotos, cartas, visitas a monumentos, entrevistas, trabalho com texto, com a finalidade
de instigar nossos alunos a perceber e valorizar o espaço em que estão inseridos.
O ensino de História deve ter como ponto de partida a problematização
da realidade do aluno, do seu presente, através de um processo de reflexão, que
parta do senso comum, visando o momento histórico.
Enfim, o ensino de História destina-se a atender os conteúdos
fundamentais a serem trabalhados no ensino fundamental e no ensino médio, tendo
como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações
humanas praticadas no tempo, bem como o sentido que os sujeitos deram as
mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
OBJETIVOS GERAIS
- Propiciar a formação de cidadãos preparados para a exigências
científico-tecnológicas da sociedade contemporânea, para adaptá-los às constantes
mudanças sociais.
- Levar o aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações
sociedade e trabalho, poder e cultura para que busquem fontes de explicações no
passado interligando nos dias atuais.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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- Recuperar ações dos diversos tempos, procurando entender o
processo histórico, seus desafios e conflitos que colaboram para o homem em cada
tempo e lugar.
Portanto para que estes objetivos sejam alcançados teremos como
referência os conteúdos estruturantes propostos nas diretrizes curriculares bem
como: relações de trabalho, poder e cultural.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
- 1ª série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
BÁSICOS(TEMAS
ESTRUTURANTES
HISTÓRICOS)
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
DOS TEMAS
HISTÓRICOS
AVALIAÇÃO
Relações de
Trabalho Escravo,
trabalho
Servil, Assalariado
Relações de poder e Trabalho Livre
Relações culturais
- O conceito de
trabalho – livre e
explorado
- O mundo de
trabalho em
diferentes
sociedades no
tempo: trabalho
explorado escravo
e
servil(tecnocráticas,
greco-romanas,
medievais e
africanas)
- Transição do
trabalho escravo,
servil e artesanal
para o trabalho
assalariado.
- O trabalho livre:
as sociedades do
consumo produtivo:
as primeiras
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
diversidade étnica,
de gênero e de
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
danças,
permanências,
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam a
formação dos
mundos do trabalho
que foram
instituídos por um
processo histórico.
Essa compreensão
deve se
fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
espaçotemporalmente,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
sociedades
humanas, as
sociedades
nômades e seminômades, as etnias
indígenas e
africanas.
- As experiências
do trabalho livre em
sociedades
revolucionárias: a
Comuna de Paris,
os sovietes russos,
associações
húngaras, os
círculos
bolivarianos.
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Urbanização e
Industrialização
- As cidades na
História: cidades
neolíticas, da
antiguidade grecoromanas, da
Europa medieval,
pré-colombianas,
africanas e
asiáticas.
- Urbanização e
industrialização no
Brasil, Urbanização
e industrialização
nas sociedades
ocidentais,
africanas e
orientais.
- Urbanização e
Industrialização no
Paraná no contexto
da expansão do
capitalismo.
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
devem estar
articulados ao
verifiquem e
conteúdos
confrontem os
estruturantes.
vestígios dos
Metodologicamente
eventos que
o confronto de
produziram esse
interpretações
processo histórico,
historiográficas e
constituído pelas
documentos
relações de poder,
históricos permitem
de trabalho e de
aos estudantes
cultura.
formularem ideias
históricas próprias e
expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
diversidade étnica,
de gênero e de
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam a
formação da
urbanização e da
industrialização que
foram instituídos
por um processo
histórico. Essa
compreensão deve
se fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
danças,
permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
espaçodevem estar
temporalmente,
articulados ao
verifiquem e
conteúdos
confrontem os
- A arquitetura das
estruturantes.
vestígios dos
cidades brasileiras Metodologicamente
eventos que
em diferentes
o confronto de
produziram esse
épocas e espaços.
interpretações
processo histórico,
historiográficas e
constituído pelas
documentos
relações de poder,
históricos permitem
de trabalho e de
aos estudantes
cultura.
formularem ideias
históricas próprias e
expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
- 2ª série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
BÁSICOS(TEMAS
ESTRUTURANTES
HISTÓRICOS)
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
O Estado e as
relações de poder
Os
Estados
teocráticos.
- Os Estados na
Antiguidade
Clássica
- O Estado e a
Igreja medievais
- A formação dos
Estados Nacionais.
- As metrópoles
europeias,
as
relações de poder
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
DOS TEMAS
HISTÓRICOS
AVALIAÇÃO
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
diversidade étnica,
de gênero e de
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam a
formação do Estado
e suas relações de
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
sobre as colônias e
a expansão do
capitalismo.
- O Paraná no
contexto da sua
emancipação.
- O Estado e as
doutrinas
sociais(anarquismo,
socialismo,
positivismo)
- O nacionalismo
nos
Estados
ocidentais.
- O populismo e as
ditaduras
na
América Latina.
Os
sistemas
capitalista
e
socialista.
Estados
da
América Latina e o
neoliberalismo
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
danças,
permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
devem estar
articulados ao
conteúdos
estruturantes.
Metodologicamente
o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos
históricos permitem
aos estudantes
formularem ideias
históricas próprias e
expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
poder que foram
instituídos por um
processo histórico.
Essa compreensão
deve se
fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
espaçotemporalmente,
verifiquem e
confrontem os
vestígios dos
eventos que
produziram esse
processo histórico,
constituído pelas
relações de poder,
de trabalho e de
cultura.
Cultura
e
religiosidade
- A formação das
religiosidades dos
povos
africanos,
americanos,
asiáticos
e
europeus neolíticos:
xamanismo, totens,
animismo, os mitos
e a arte grecoromanos
e
a
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam a
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formação
das
grandes religiões:
hinduísmo,
budismo,
confucionismo,
judaísmo,
cristianismo,
islamismo.
Teocentrismo
versus
antropocentrismo
na
Europa
Renascentista
- Reforma e ContraReforma
seus
desdobramentos
culturais.
- O modernismo
brasileiro.
- Cultura e ideologia
no governo Vargas.
Representação
dos
movimentos
sociais, políticos e
culturais por meio
da arte brasileira.
As
etnias
indígenas
e
africanas e suas
manifestações
artísticas, culturais
e religiosas.
- As manifestações
populares:
congadas,
cavalhadas,
fandango, folia dos
Reis,
boi
de
mamão, romaria de
São Gonçalo.
diversidade étnica,
de gênero e de
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
danças,
permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
devem estar
articulados ao
conteúdos
estruturantes.
Metodologicamente
o confronto de
interpretações
historiográficas e
documentos
históricos permitem
aos estudantes
formularem ideias
históricas próprias e
expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
formação dos
movimentos
culturais e
religiosos que
foram instituídos
por um processo
histórico. Essa
compreensão deve
se fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
espaçotemporalmente,
verifiquem e
confrontem os
vestígios dos
eventos que
produziram esse
processo histórico,
constituído pelas
relações de poder,
de trabalho e de
cultura.
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- 3ª série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
BÁSICOS(TEMAS
ESTRUTURANTES
HISTÓRICOS)
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
- Relações de
dominação e
resistência nas
sociedades grega e
romana na
Antiguidade grega e
romana: mulheres,
crianças,
estrangeiros e
escravos.
- Guerras e revoltas
na Antiguidade
Clássica: Grécia e
Roma.
- Relações de
dominação e
resistência na
sociedade
medieval:
camponeses,
artesões, mulheres,
hereges e doentes.
- Relações de
resistência na
sociedade ocidental
moderna.
- As revoltas
indígenas, africanas
na América
portuguesa.
- Os quilombos e
comunidades
quilombola no
território brasileiro.
- As revoltas sociais
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
DOS TEMAS
HISTÓRICOS
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
diversidade étnica,
de gênero e de
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
danças,
permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
devem estar
articulados ao
conteúdos
estruturantes.
Metodologicamente
o confronto de
interpretações
historiográficas e
AVALIAÇÃO
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam as
ações dos sujeitos
a partir das revoltas
e revoluções que
foram instituídos
por um processo
histórico. Essa
compreensão deve
se fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
espaçotemporalmente,
verifiquem e
confrontem os
vestígios dos
eventos que
produziram esse
processo histórico,
constituído pelas
relações de poder,
de trabalho e de
cultura.
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na América
portuguesa.
Relações de
Movimentos
trabalho
sociais, políticos e
Relações de poder
culturais e as
Relações culturais
guerras e
revoluções
- As revoluções
democrática-liberais
no Ocidente:
Inglaterra, França e
EUA.
- Movimentos
sociais no mundo
do trabalho nos
século XVIII e XIX:
o surgimento do
sindicalismo.
- A América
portuguesa e as
revoltas pela
independência.
As revoltas
federalistas no
Brasil imperial e
republicano.
- As guerras
mundiais no século
XX e a Guerra Fria.
- As revoluções
socialistas na Ásia,
África e América
Latina.
- Os movimentos de
resistência no
contexto das
ditaduras da
América Latina.
documentos
históricos permitem
aos estudantes
formularem ideias
históricas próprias e
expressá-las por
meio de narrativas
históricas.
Estes conteúdos
básicos do Ensino
Médio deverão ser
problematizados
como temas
históricos por meio
da contextualização
espaço-temporal
das ações e
relações dos
sujeitos a serem
abordados em sua
diversidade étnica,
de gênero e de
gerações. Deverão
ser considerados os
contextos ligados à
história local do
Brasil, da América
Latina, África e
Ásia. Pretendem
desenvolver a
análise das
temporalidades( mu
danças,
permanências,
simultaneidades e
recorrências) e das
periodizações. Os
conteúdos básicos
devem estar
articulados ao
conteúdos
estruturantes.
Metodologicamente
o confronto de
Esta sugestão de
conteúdos tem
como finalidade
avaliar
processualmente as
ações sociais,
políticas e culturais
promovidas pelos
sujeitos históricos.
Pretende fazer com
que os estudantes
compreendam a
formação dos
movimentos
sociais, guerras e
revoluções
contemporâneas
que foram
instituídos por um
processo histórico.
Essa compreensão
deve se
fundamentar em
narrativas e
documentos
históricos que
demarquem
espaçotemporalmente,
verifiquem e
confrontem os
vestígios dos
eventos que
produziram esse
processo histórico,
constituído pelas
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- Os Estados
africanos e as
guerras étnicas.
interpretações
- A luta pela terra e historiográficas e
a organização de
documentos
movimentos pela históricos permitem
relações de poder,
conquista do direito
aos estudantes
de trabalho e de
a terra na América formularem ideias
cultura.
Latina.
históricas próprias e
- A mulher e suas
expressá-las por
conquistas de
meio de narrativas
direitos nas
históricas.
sociedades
contemporâneas.
REFERÊNCIAS
VILLA, Marco Antonio, Joaci Pereira Furtado – História do Brasil, Das
comunidades primitivas à corte joanina no Rio de Janeiro – Ed. Moderna, 1997 –
Vols. 1 e 2
VICENTINO, Cláudio – História, Memória viva – Ed. Scipone, 1998 – Vols. 3 e 4
SCHMIDI, Mario Furley, Nova História Crítica: ensino médio: vol. Único. 1ª ed. São
Paulo. Nova Geração, 2005.
PEDRO, Antonio, História do mundo ocidental: ensino médio: vol/ São Paulo, Ed.
FTD, 2005.
LE GOFF, Jacques, História e Memória, tradução Bernardo Leitão-5ª ed.
Campinas. São Paulo ed. Unicamp, 2003.
FIGUEIRA, Divalte Garcia, História: vol. Único São Paulo. Ed. Àtica, 2005.
DCE's.
CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08
232
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1.8. Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês
APRESENTAÇÃO
O ensino da Língua Inglesa no Brasil, remete ao início do século XIX,
quando D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as
cadeiras de Inglês e Francês, com o objetivo de melhorar a instrução pública e de
atender às demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837,
ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e
referência curricular para outras instituições escolares por quase um século. O
currículo do Colégio se inspirava nos moldes franceses e, em seu programa,
constavam sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão, cadeira esta
criada no ano de 1840. O modelo de ensino de línguas instituído por esse Colégio se
manteve até 1929.
A partir de meados da década de 1910 até a década seguinte, o ideal do
nacionalismo passava a ter uma ampla abrangência envolvendo pessoas e
instituições de natureza e posições ideológicas diversas. Em 1920, a reforma
educacional de São Paulo foi exemplo dessa preocupação nacionalista, onde entre
outras coisas, proibia o ensino de Língua Estrangeira para crianças menores de dez
anos, que ainda não dominassem corretamente o português. Essa onda nacionalista
estendeu-se durante o primeiro governo de Getúlio Vargas e foi intensificada a partir
do golpe de Estado, em 1937.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica do Brasil em
relação aos Estados Unidos se acentuou, e com isso intensificou-se a necessidade
de aprender inglês, com isso o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço
no currículo. No entanto, durante o Regime Militar, o governo desobrigou a inclusão
de línguas estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, com o
argumento de que a escola não deveria se prestar a ser porta de entrada de
mecanismos de impregnação cultural estrangeira. Em 1976, a disciplina tornou a ser
novamente obrigatória, mas somente no segundo grau, no entanto não perdeu o
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
caráter de recomendação para o primeiro grau, desde que a escola tivesse
condições de oferecê-la.
Em meados de 1980, com a redemocratização do país, a Secretaria de
Estado da Educação criou, oficialmente os Centros de Línguas Estrangeiras
Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o
plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense, tal oferta tem
sido preservada pela SEED há mais de vinte anos.
METODOLOGIA
O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado par um propósito
maior de educação, é fundamental que os professores reconheçam a importância da
relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo,
pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do
diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da
pedagogia não se separam.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o
aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma
Língua Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta
disciplina na Educação Básica. Com isso, pode se afirmar que toda língua é uma
construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e
dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código
linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Em outras palavras, a Língua concebida como discurso, não como
estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite.
O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema
linguístico.
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
●
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de
estudos escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a
compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são
concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os
conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos Estruturantes
se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso,
são provisórios e processuais.
●
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento
histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de
produção de sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa
perspectiva. Sendo assim, define- se como Conteúdo Estruturante da Língua
Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de
forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as
práticas que efetivam o discurso.
●
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o
ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os
enunciados (orais e escritos). O uso da língua efetua-se em forma de
enunciados, uma vez que o discurso também só existe na forma de
enunciados (RODRIGUES, 2005). O discurso é produzido por um “eu”, um
sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve. A localização
geográfica, temporal, social, etária também são elementos essenciais na
constituição dos discursos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Consequentemente, o professor criará oportunidades para que
●
os alunos percebam a interdiscursividade, as condições de produção dos
diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder.
É preciso que os níveis de organização linguística – fonético-fonológico,
léxico-semântico e de sintaxe – sirvam ao uso da linguagem na compreensão
e na produção verbal e não verbal.
●
Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfa interação ativa
dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno, condições de construir
sentidos para textos.
●
Os
conteúdos
específicos
contemplam
diversos
gêneros
discursivos, além de elementos linguístico-discursivos, tais como: unidades
linguísticas que se configuram como as unidades de linguagem, derivadas da
posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao
objeto ou finalidade discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por
meio de um gênero; composicionais, compreendidas como a estrutura
específica dos textos pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).
No ato da seleção de textos, o docente precisa se preocupar com a qualidade
do conteúdo dos textos escolhidos no que se refere às informações, e
verificar se estes instigam o aluno à pesquisa e à discussão. As
características do gênero a que o texto pertence serão evidenciadas no
desenvolvimento do trabalhado pedagógico. Os elementos linguísticodiscursivos, neles presentes, serão analisados na medida em que colaborem
para a compreensão dos mesmos. É importante, ainda, trabalhar com
diversos gêneros discursivos – apresentando, também, diferentes graus de
complexidade da estrutura linguística.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Estas Diretrizes propõem redirecionar o ensino de Língua Estrangeira
Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. O trabalho com a Língua
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas
sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as
línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos
de entender o mundo e de construir significados.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade
de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130) esclarece que
[...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A forma
necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da
atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina
com a exploração das atividades discursivas.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor
aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função
do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
Os
gêneros
do
discurso
organizam
as falas
e
se
constituem
historicamente a partir de novas situações de interação verbal, por isso é importante
que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística,
literária, informativa, etc. É necessário que se identifiquem as diferenças estruturais
e funcionais, a autoria, o público a que se destina, e que se aproveite o
conhecimento já adquirido de experiência com a língua materna. O objetivo será
interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua
Estrangeira Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e
não-verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do
contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de
expressão dos alunos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo
relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles
existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às
informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o
conhecimento de mundo serão valorizados.
O trabalho com a leitura deve ir além daquela superficial, linear. Será nãolinear quando o aspecto sobre o qual incide a questão não se localiza apenas na
materialidade do texto. A não linearidade permite o estabelecimento das relações do
texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções
linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que possibilita a reconstrução da
argumentação.
Os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem
com pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem ter
em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que.
O conhecimento linguístico é condição necessária para se chegar à
compreensão do texto, porém não é suficiente, considerando que o leitor precisa
executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a
informação nova aos saberes já adquiridos: o conhecimento discursivo da sua língua
materna, da sua história, de outras leituras utilizadas ao longo de sua vida
(Vygotsky, 1989).
O trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em
que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.
Ela deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões
linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim
de que se expressem ou construam sentidos aos textos.
Destaca-se que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem representar
diversas culturas e maneiras de viver.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Passa a ser função da disciplina possibilitar aos alunos o conhecimento
dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comunidades de que queiram
participar.
Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor
ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda
que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e
próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser
instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e
anseios relativos à aprendizagem.
O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que
permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura
em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é
fundamental que o aluno seja subsidiado com conhecimentos linguísticos,
sociopragmáticos, culturais e discursivos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na
abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é
aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações.
Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente
direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual
o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso.
A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no
momento de orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de
adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade
linguística adequada – formal ou informal. Ao fazer escolhas, o aluno desenvolve
sua identidade e se constitui como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é
essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto com a intervenção do
próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, linguísticos,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Nos textos de literatura, as reflexões sobre a ideologia e a construção da
realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial, complexo e
dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna
será, necessariamente,
articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários
conhecimentos.
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o
professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades.
Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas
no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale
ressaltar a diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:
ENSINO DE GRAMÁTICA
PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA
Concepção de língua como sistema, Concepção
estrutura inflexível e invariável.
interlocutiva
de
língua
situada,
como
sujeita
ação
às
interferências dos falantes.
Unidade privilegiada: a palavra, a frase e Unidade privilegiada: o texto.
o período.
Preferência pelos exercícios estruturais, Preferência por questões abertas e
de
identificação
e
classificação
de atividades de pesquisa, que exigem
unidades/ funções morfossintáticas e comparação e reflexão sobre adequação
correção.
e efeitos de sentidos.
(Adaptado de: MENDONÇA, M. Análise Linguística no Ensino Médio: um novo olhar,
um outro objeto, 2006, p. 207)
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
e) Atividades:
• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o
assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet.
Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante,
também serão consideradas pesquisas.
•
Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto,
valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar
informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.
•
Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua
Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do
professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em
diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
A bagagem de conhecimentos que o aluno trará em Língua Estrangeira
será diferenciada, pois os estabelecimentos de ensino possuem matrizes
curriculares diferentes, além disso, nem sempre o aluno terá estudado o mesmo
idioma em séries anteriores.
É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros
didáticos comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que
têm assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas
aulas de Língua Estrangeira Moderna. As concepções de ensino e língua
subjacentes às atividades dos livros didáticos tendem a se fundamentar, em grande
parte, na Abordagem Comunicativa. Corroborando as reflexões concernentes a tal
abordagem, presentes nestas Diretrizes, Pereira (2004, p. 199) afirma que
[...] embora as mudanças ocorridas nos livros didáticos a partir do advento da
abordagem comunicativa tenham representado um enriquecimento linguístico e
sociocultural em relação aos LDs de abordagem formalista, os mesmos continuam sendo
criticados pelo tratamento elementar, fragmentado e descontextualizado com que
apresentam a língua, a sociedade, a cultura-alvo e outras culturas.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Entende-se que muitos professores prefiram o trabalho com o livro
didático em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar
aulas, acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em
relação aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas,
exercícios, enfim, acompanhar melhor as atividades.
Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático, recomendase que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos,
dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, etc.
A elaboração de materiais pedagógicos pautada nestas Diretrizes permite
flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para
contemplar a diversidade regional.
Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor
proporcionará ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir
a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio linguístico.
Ressalta-se a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira
Moderna, Inglês e Espanhol, elaborado pelos professores da Rede Pública do
Estado do Paraná, que não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os
conteúdos de Língua Estrangeira, mas constitui suporte valoroso e ponto de partida
para um trabalho bem sucedido em sala de aula.
AVALIAÇÃO
Avaliar, no dicionário Aurélio, significa: determinar a valia ou o valor de;
apreciar ou estimar o merecimento de; fazer a apreciação; ajuizar. Avaliar implica
em apreciação e valoração. No entanto, a avaliação escolar está inserida em um
amplo processo, o processo de ensino/aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está
articulada aos fundamentos teóricos explicitados nestas Diretrizes e na LDB n.
9394/96.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer o
processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor,
bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra
no percurso pedagógico.
Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166),
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado,
assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição
necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um
recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de
auxiliar o crescimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE DE LEM
CADERNOS TEMÁTICOS – LEIS 10.639/03 E 11.645/08
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n.
04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino
fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da
União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998.
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira.
Brasília: MEC/SEF,1999.
COOK, G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press. 2003.
243
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em:
<http://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm>. Acesso em: 29 de maio de 2006.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a.
mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In:
SARMENTO, S.; MULLER, V. (Orgs.). O ensino de língua estrangeira: estudo e
reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
STAM, R. Bakhtin: da Teoria Literária à Cultura de Massa. São Paulo: Ática, 2000.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1989a.
1.9. Disciplina de Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO
No Ensino de Língua Portuguesa, o envolvimento do professor será de
suma importância, para que prática seja na dimensão crítica, bem como na
construção de alternativas.
A língua portuguesa deve estar dissociada da pedagogia transmissiva
estruturalista e mais direcionada para o discurso enquanto prática social, seja na
leitura, na oralidade, na escrita e na literatura, como também na qualidade de
formação do aluno que começa em sala de aula através do trabalho coletivo e deve
também considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola,
a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao
uso da norma padrão.
A língua portuguesa e suas literaturas destinam-se a atender os
conteúdos fundamentais a serem trabalhados no ensino Fundamental e no Ensino
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Médio, com a finalidade de propiciar aos alunos, o domínio do uso das linguagens
verbais e não verbais, através do contato direto com textos literários e não literários,
dos mais variados gêneros. Nesta perspectiva, é necessário o uso de uma
metodologia, onde o trabalho da leitura e da produção de textos se equilibre com a
análise das estruturas da língua e com seu uso. Portanto, para realizar esse tipo de
trabalho com a língua portuguesa, o professor precisa ter consciência da diferença
entre saber usar uma língua, adequando-a convenientemente a contextos, tendo
conhecimento de conceitos sobre sua estrutura, funcionamento e a nomenclatura
gramatical pertinente. Desta forma, através da interação com vários gêneros textuais
e o intertexto presente neles, deve-se investigar a experiência anterior do aluno
enquanto leitor de palavras e de mundo.
O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando
a prática, a discussão, a leitura e a escrita de textos, das mais diferentes esferas
sociais (jornalística, literária, publicitária, digital). É também, de suma importância, a
inclusão da diversidade textual, e que, dê conta de relacionar os gêneros com as
atividades sociais, onde eles se constituem, incluindo a cultura afro-descendente e
sua contribuição linguística. Desta forma, será possível a inserção de todos os que
frequentam a escola pública, estar em uma sociedade onde sua voz seja ativa.
Diante do exposto acima, é importante trazer a baila os escritos da DCE-PR.
O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos
linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos
que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é
relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais
se defrontam, manifestando diferentes opiniões. (DCE-PR, 2010,pág51)
O objetivo de ensino de uma língua para pessoas já falantes dela deve
ser a possibilidade de levá-las ao domínio efetivo e consistente das habilidades de
leitura e escrita, audição e oralidade. Ou seja, a escola deve formar alunos
capacitados como leitores, e que possam produzir qualquer tipo de texto, inclusive
usando da modalidade oral. Porém esse objetivo não será alcançado sem uma
prática, mais uma vez vale registrar: ler e escrever devem ser atividades essenciais
no ensino da língua.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
A avaliação dever estar em conformidade com as orientações propostas,
pelo Projeto Político-Pedagógico, pelo Regimento Escolar e pela DCE-PR, tanto
como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma
dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a
verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da
prática pedagógica.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONCEITOS BÁSICOS DA LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
- operadores argumentativos;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA LEITURA
É importante que o professor:
•
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
•
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
•
Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de
pistas textuais;
•
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia;
•
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o
momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com
outras áreas do conhecimento;
•
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
•
Relacione o tema com o contexto atual;
•
Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
•
Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
•
Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é
próprio de cada gênero;
•
Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
•
Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do
texto;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
AVALIAÇÃO DA LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais
e não verbais;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Produza inferências a partir de pistas textuais;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas,
perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes
épocas com o contexto histórico atual;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão
referencial;
• Entenda o estilo que é próprio de cada gênero.
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CONTEÚDOS BÁSICOS DA ESCRITA
•
Conteúdo temático;
•
Interlocutor;
•
Finalidade do texto;
•
Intencionalidade;
•
Informatividade;
•
Situacionalidade;
•
Intertextualidade;
•
Temporalidade;
•
Referência textual;
•
Vozes sociais presentes no texto;
•
Ideologia presente no texto;
•
Elementos composicionais do gênero;
•
Progressão referencial;
•
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
•
Semântica:
texto;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
•
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função
das
classes
gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc.;
•
Vícios de liguagem;
•
Sintaxe de concordância;
•
Sintaxe de regência.
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ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ESCRITA
É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do
interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;

Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;

Conduza a utilização adequada dos conectivos;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que
é próprio de cada gênero;

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;

Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias,
dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de
opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de
argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, se
atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos.
AVALIAÇÃO DA ESCRITA
Espera-se que o aluno:

Expresse ideias com clareza;

Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
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- à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso
e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo,
preposição, conjunção, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos textuais,
estruturais e normativos;

Reconheça
palavras
e/ou
expressões
que
estabelecem
a
progressão referencial;

Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
CONCEITOS BÁSICOS DA ORALIDADE
•
Conteúdo temático;
•
Finalidade;
•
Intencionalidade;
•
Aceitabilidade do texto;
•
Informatividade
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Elementos
extra-linguísticos:
entonação,
expressões
facial,
corporal e gestual, pausas...;
•
Adequação do discurso ao gênero;
•
Turnos de fala;
•
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, ente
outras);
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
•
Elementos semânticos;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
•
Diferenças e semelhanças entre os discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ORALIDADE
É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos
levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade
e finalidade do texto;
Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais
dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas
da oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se
dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre
outros;

Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em
diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a
fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.
AVALIAÇÃO DA ORALIDADE
Espera-se que o aluno:

Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/
informal);
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Apresente ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero
proposto;

Compreenda os argumentos do discurso do outro;

Exponha objetivamente sues argumentos e defenda claramente
suas ideias;

Organize a sequência da fala de modo que as informações não se
percam;

Respeite os turnos de fala;

Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos
colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões,
debates, mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;

Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais,
corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos.
OBJETIVOS
- Despertar o interesse do aluno a se tornar um leitor e produtor de textos
empregando a língua oral e escrita em diferentes situações, sabendo adequá-la a
cada contexto;
- Criar no educando o desejo de expressar as
emoções, escrever
histórias, emitir opiniões;
- Relatar fatos de acordo com a realidade do aluno e da escola e do
cotidiano, aprimorando a capacidade de pensamento crítico;
- Respeitar as variedades linguísticas de todas e quaisquer pessoas;
Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a
compreensão de diferentes tipos de textos;
–Explorar textos e obras literárias de diferentes épocas, revelando
253
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seu dinamismo e sua constante transformação.
OBSERVAÇÃO:
Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro
brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº
10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena ao currículo do ensino médio.
BIBLIOGRAFIA
LENO, Terezinha de Oliveira. Manual de Literatura: literatura portuguesa, literatura
brasileira, São Paulo: ed. DCL- Difusão Cultural do livro, 2005.
AMARAL, Emília. Novas Palavras: Língua portuguesa: ensino médio- 2ª ed.-São
Paulo, ed.FTD, 2005.
NICOLA, José, Português: Ensino Médio, vol. 2- São Paulo: Ed. Scipione, 2005.
DCE's
CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08
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1.10. Disciplina de Matemática
APRESENTAÇÃO
A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no
mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção
humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. A
sobrevivência na sociedade depende cada vez mais de conhecimentos, pois diante
da complexidade da organização social, a falta de recursos para obter e interpretar
informações impede a participação efetiva e tomada de decisões em relação aos
problemas sociais. Impede ainda, o acesso ao conhecimento mais elaborado e
dificulta o acesso às posições de trabalho. Ensinar e aprender Matemática na escola
são tarefas que exigem comprometimento e determinação de todos os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem.
Devemos ter como meta a incorporação e superação do conhecimento,
pois há um crescimento tecnológico em velocidade crescente, desenvolvendo a
consciência crítica, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das
relações sociais. Esperamos que o ensino da Matemática deva procurar contribuir
de um lado, para a valorização da pluralidade sócio-cultural, evitando o processo de
submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar condições para que o
aluno tenha uma vida melhor para um determinado espaço social e se torne ativo na
transformação de seu ambiente. Nesse contexto é importante que o docente
construa por intermédio do conhecimento matemático, valores, atitudes, visando à
formação integral do ser humano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
●
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
255
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Matrizes e Determinantes;
Polinômios; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;
●
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
●
FUNÇÕES
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
●
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
●
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
256
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Binômio de Newton;
Estudo das Probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
AVALIAÇÃO
●
Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em
diferentes contextos;
●
Compreender os números complexos e suas operações;
●
Conceituar e interpretar matrizes e suas operações;
●
Conhecer e dominar o conceito e as soluções de problemas que se
realizam por meio de determinante;
●
Identificar e realizar operações com polinômios;
●
Identificar
e
resolver
equações,
sistemas
de
equações
e
inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares;
●
Identificar diferentes funções e realizar cálculos envolvendo-as;
●
Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver situações-
problema;
●
Realizar análise gráfica de diferentes funções;
●
Reconhecer, nas sequências numéricas, particularidades que
remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas;
●
Generalizar cálculos para a determinação de termos de uma
sequência numérica;
●
Ampliar e aprofundar os conhecimentos de geometria Plana e
Espacial;
●
Determinar posições e medidas de elementos geométricos através
da Geometria Analítica;
257
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●
Perceber a necessidade das geometrias não-euclidianas para a
compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos
diferentes do plano de Euclides;
●
Compreender a necessidade das geometrias não-euclidianas para
o avanço das teorias científicas;
●
Articular ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e
negativa;
●
Conhecer os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica
e Fractal;
●
Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos,
permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;
●
Realizar cálculos utilizando Binômio de Newton;
●
Compreender a ideia de probabilidade;
●
Realizar
estimativas,
conjecturas
a
respeito
de
dados
e
informações estatísticas;
●
Compreender a Matemática Financeira aplicada aos diversos
ramos da atividade humana;
●
Perceber, através da leitura, a construção e interpretação de
gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.
BIBLIOGRAFIA
GIOVANNI, José Ruy, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Jr. Uma nova
abordagem matemática fundamental. Editora FTD, SP, 2000.
D' Ambrósio, Etnomatemática: Eo entre as tradições e a modernidade, Autêntica,
2001.
RAMOS, Mn. Os contextos no Ensino Médio e os desafios na construção dos
conceitos, 2004.
Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o
Ensino Fundamental, versão preliminar, julho 2006.
258
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Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o
Ensino Médio, versão preliminar, julho 2006.
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1.11. Disciplina de Química
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociedade moderna requer muitos outros conhecimentos e habilidades
dos nossos alunos. E é nessa hora que o conhecimento de Química revela sua
grande importância, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige de seus
cidadãos atitudes para um modelo de desenvolvimento que garanta a existência das
gerações futuras. Isso implica compreensão de um conhecimento mínimo para o
entendimento do papel da ciência, da tecnologia e das suas inter-relações sociais e
para o desenvolvimento de atitudes e valores.
A Química encontra-se presente em todo processo de desenvolvimento
das diferentes civilizações. Sabemos que consciente ou inconscientemente estamos
todos ligados a esta ciência: quando comemos, respiramos, nas tarefas diárias.
O ensino da Química deve estabelecer vínculos entre a história, os
saberes, a metodologia e a avaliação, identificando a disciplina como campo do
conhecimento que constituem as relações políticas, econômicas, sociais e culturais
das diferentes sociedades.
Pretende-se com o ensino de química possibilitar aos alunos o
entendimento do mundo, a sua interação com ele e refletir criticamente toda a
evolução
histórica,
social,
cultural,
política
e
econômica.
Reconstruir
os
conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo.
Discutir os aspectos sócio-científicos, ou seja, questões políticas, ambientais,
econômicas, éticas, sociais e culturais relativos à ciência e à tecnologia.
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Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
Os conteúdos estruturantes foram fundamentados no estudo da história da Química
e para que seja compreendido exige a retomada desse estudo, pois, essa
arquitetura curricular pode contribuir para a superação de abordagens e
metodologias do ensino tradicional da Química.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
●
Matéria e sua natureza;
●
Biogeoquímica;
●
Química Sintética;
CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA
●
Constituição da matéria;
●
Estados de agregação;
●
Natureza elétrica da matéria;
●
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
●
Estudo dos Metais.
●
Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
●
Substância: simples e composta;
●
Misturas;
●
Métodos de separação;
●
Solubilidade;
●
Concentração;
●
Forças intermoleculares;
●
Temperatura e pressão;
●
Densidade;
260
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●
Dispersão e suspensão;
●
Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
●
Reações químicas;
●
Lei das reações químicas;
●
Representação das reações químicas;
●
Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.
(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)
●
Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de
contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
●
Lei da velocidade das reações químicas;
●
Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
●
Reações químicas reversíveis;
●
Concentração;
●
Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de
equilíbrio);
●
Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):
concentração, pressão, temperatura e efeito de catalizadores;
●
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,
●
Tabela Periódica.
Ks).
LIGAÇÃO QUÍMICA
●
Tabela periódica;
●
Propriedade dos materiais;
●
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos
materiais;
●
Solubilidade e as ligações químicas;
●
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias
moleculares;
261
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●
Ligações de Hidrogênio;
●
Ligação metálica (elétrons semi-livres)
●
Ligações sigma e pi;
●
Ligações polares e apolares;
●
Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
●
Reações de Oxi-redução
●
Reações exotérmicas e endotérmicas;
●
Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
●
Variação e entalpia;
●
Calorias;
●
Equações termoquímicas
●
Princípios da termodinâmica;
●
Lei de Hess;
●
Entropia e energia livre;
●
Calorimetria;
●
Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
●
Modelos Atômicos (Rutherford);
●
Elementos químicos (radioativos);
●
Tabela Periódica;
●
Reações químicas;
●
Velocidades das reações;
●
Emissões radioativas;
●
Leis da radioatividade;
●
Cinética das reações químicas;
●
Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
GASES
●
Estados físicos da matéria;
●
Tabela periódioca;
262
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●
Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
●
Modelo de partículas para os materiais gasosos;
●
Misturas gasosas;
●
Diferença entre gás e vapor;
●
Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
●
Funções Orgânicas
●
Funções Inorgânicas
●
Tabela Periódica
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
As determinações que constam nas Diretrizes Curriculares da Secretaria
do Estado do Paraná para o ensino de Química (SEED, 2008), direcionam a
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos. Isso ocorre por
meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas
experimentais, na análise de situações cotidianas ou na busca de relações da
Química com a sociedade e a tecnologia. Como proposta metodológica indica a
aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico. Sugere, ainda, que a
experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos
químicos, sendo o ponto de partida para que os alunos construam sua própria
explicação das situações observadas. Para tanto, a abordagem experimental deve
ter caráter investigativo, auxiliando o aluno na explicitação dos conceitos químicos.
O experimento deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento
não pode separar a teoria da prática. Não há necessidade de laboratórios
sofisticados e nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a
compreensão dos conceitos.
263
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A utilização de uma metodologia puramente teórica com certeza
impossibilitará uma compreensão efetiva do conteúdo e consequentemente de como
o conhecimento químico é produzido no meio social
Portanto, trazer o real para a aula, além de contribuir para a
fundamentação teórica, promove um novo olhar no desenvolvimento dos conteúdos.
Quando se questiona como a química deve ser ensinada, os escritos de Chassot
(1993, p.55) devem ser analisados. “Não se é professor de Química para transmitir
conhecimentos de Química. (...) devemos educar através da Química.” O autor
enumera alguns itens relevantes para buscar fazer educação através da química.
Entre eles é que se deve vincular o ensino à realidade dos alunos, esforçar para
migrar do abstrato para um mundo mais real e trabalhar com as incertezas de
maneira histórica, garimpando nos rascunhos do passado.
As ações do professor devem ser intencionais, compete a ele criar
oportunidades que levem seus alunos a elaboração de hipóteses, a testar e discutir
os resultados. O professor, ao planejar suas aulas, deve versar pelos conteúdos do
cotidiano. Questionamentos simples como, por exemplo: Como é que o sabão
limpa? Porque não chove salgado? São exemplos de temas abordados para
incentivar e motivar os alunos para uma situação de investigação. Nada mais
motivador do que as aulas experimentais sendo conduzidas por indagações, elas
contribuem para melhorar a concentração do educando. A partir do momento em
que o professor deixa de demonstrar conhecimentos ‘verdadeiros’, e passa a
questionar e a problematizar o conhecimento que é explicitado, favorece a
aprendizagem.
O procedimento adequado é fornecer o acesso de como o conhecimento
químico se processa, partindo de coisas mais próximas a realidade do aluno, para
que na observação dos materiais ao seu redor, possa comparar as suas
propriedades e lentamente assimilar os conceitos e teorias.
Realizar atividades experimentais sem a integração com uma teoria
consistente não passa de brincadeiras e, por outro lado, ministrar aulas teóricas sem
o embasamento experimental não constrói o verdadeiro conhecimento. Partindo
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
desse princípio, a capacidade criativa e o espírito crítico dos alunos devem ser
incentivados.
Nesta perspectiva, há a importância de vincular o contexto no qual o
aluno está inserido, com o experimento e o conceito teórico abordado, tentando
fazê-lo entender que muito daquilo que ele vê, usa ou acontece no seu dia a dia,
está diretamente relacionado com os conteúdos de Química. Explicitando assim a
necessidade da teoria para explicar a prática.
Neste contexto, é necessário desfazer a crença do senso comum que faz
acreditar que a ciência é um conjunto de verdades construídas pelos cientistas em
que cabe ao professor transmitir, e aos alunos memorizar e reproduzir tais verdades.
Significa que no processo de ensino/aprendizagem, o professor faça uso de aulas
práticas experimentais, de simulações, de vídeos, de mapas conceituais e metais,
de modelos, etc, para que, em conjunto com os alunos, possam construir o
conhecimento.
Assim, a teoria tão distante torna-se presente aos olhos, ao toque e aos
questionamentos.
Acredita-se serem esses fatores preponderantes no incentivo do querer
aprender.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
●
Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços
tecnológicos na área de Química;
●
Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
●
Problematize a construção dos construção dos conceitos químicos;
●
Tome
posições
frente
às
situações
sociais
e
ambientais
desencadeadas pela produção do conhecimento químico.
265
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●
Compreenda a constituição química da matéria a partir dos
conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza
elétrica da matéria;
●
Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico associando substâncias, misturas, métodos de separação,
solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;
●
Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das
reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência,
lei da velocidade, inibidores;
●
Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos
conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio
químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e
efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;
●
Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação
entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos
desdobramentos deste conteúdo básico;
●
Entenda as reações químicas como transformações da matéria a
nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para
esse conteúdo básico;
●
Reconheça as reações nucleares entre as demais reações
químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que
compõe esse conteúdo básico;
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●
Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria,
propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;
●
Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em
relação a outra espécie com a qual estabelece interação.
REFERÊNCIAS:
ALFONSO – GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1986.
VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986.
PEQUIS. Química e Sociedade. São Paulo. Ed. Nova Geração, 2008.
NETO, C.G. Química Básica
DCE's.
CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08
1.12. Disciplina de Sociologia
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Sociologia apresenta papel fundamental para Ensino
Médio, pois trará ao educando um estudo sobre a sua própria realidade histórica,
fazendo com que ele entenda qual o seu papel dentro da sociedade. A Sociologia
tem a função de desconstrução e desnaturalização de determinada ideologia que
são criadas e “impostas” pelo sistema capitalista, no sentido de transformação. “É
tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma
nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de
construção de novas relações sociais.”. (Diretrizes Curriculares de Sociologia).
Outra razão importante para que a Sociologia esteja presente no currículo
do EM é a de que ela desempenha o papel da formação do educando em sua
267
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
preparação para o exercício da cidadania, que aponta em conhecer, praticar e
questionar os direitos e deveres de cidadão.
OBJETIVO GERAL
O objetivo principal da Sociologia é
●
O conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das
diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que
se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a
compreensão
das
consequências
dessas
relações
para
os
indivíduos
e
coletividades.
●
Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedades.
●
Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente
construída.
●
Explicitar
e
explicar
problemáticas
sociais
concretas
e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos.
●
Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam
elas na compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência.
●
Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade
imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
•
Processo de Socialização e as instituições sociais;
•
Cultura e Indústria cultural;
•
Trabalho, produção e classe sociais;
•
Poder, política e ideologia;
•
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
●
Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Max Weber,
Karl Marx;
●
Pensamento social brasileiro; Processo de socialização;
●
Instituições familiares;
●
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
●
Conceitos de poder, conceitos de ideologia;
●
Conceitos de dominação e legitimidade;
●
Estado do Brasil;
●
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
●
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
●
Direitos civis, políticos e sociais;
●
Direitos humanos, conceitos de cidadania;
●
movimentos sociais no Brasil;
●
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
●
A questão das ONGS;
●
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
●
Globalização e neoliberalismo;
●
Trabalho no Brasil;
●
Relações de trabalho;
●
O desenvolvimento Antropológico do conceito de cultura nas escolas
antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo,
interpretativismo), antropologia brasileira, diversidade, diferença cultural;
relativismo, etnocentrismo, alteridade, roteiro para pesquisa de campo;
●
Identidade, relações de gênero;
●
cultura afro-brasileira;
●
Indústria cultural;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
●
Meios de comunicação de massa;
●
Sociedade de consumo;
●
Indústria cultural no Brasil.
METODOLOGIA
Conforme sugere a Diretriz, a disciplina deve ser iniciada, à título de
introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia,
e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente
retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os
conteúdos específicos.
É fundamental a utilização de vários instrumentos metodológicos,
sejam eles; a exposição, a leitura e esclarecimento do significado e dos conceitos e
da lógica dos textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo, charges, entre
outros.
Importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a
teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos
saberes, levando sempre ao desenvolvimento de um pensamento crítico e
instigante. Todas as metodologias utilizadas devem sempre desenvolver um olhar
sociológico, através dos conceitos e teorias dos clássicos da sociologia.
São próprios da metodologia da disciplina de Sociologia.
●
Pesquisa de Campo
●
Filmes e Vídeos
●
Leitura e análises de textos Sociológicos
Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia,
se não forem trabalhadas com método e rigor em
nada contribuirão para a
construção do pensamento científico.
OBSERVAÇÃO
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro
brasileira, indígena através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, Lei nº
10.639/03 e nº 11.645/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena ao currículo do ensino médio.
AVALIAÇÃO
Os critérios para avaliar o educando parte das seguintes observações: se
ele consegue explicitar os conceitos básicos da Sociologia como ciência,
articulando-os com a prática social; se ele consegue argumentar e problematizar um
tema de discussão; se tem clareza e coerência na exposição das idéias, seja na
oralidade ou na escrita; se ele consegue ter um olhar diferenciado do senso comum
para os problemas sociais.
Deverá Ter critérios de debates, críticas, acompanhados de todos os
envolvidos no processo pedagógico.
Verificar a apreensão dos conceitos básicos articulados com a prática
social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, clareza e a
coerência na exposição de idéias.
Verificará também a importância na mudança na forma de olhar os
problemas sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e
criativas.
A reflexão crítica em debates, em participação nas pesquisas de campo.
As formas de avaliação acompanham as próprias práticas de ensino e de
aprendizagem.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
DIMENSTEIN, G., O Cidadão de Papel – A infância, a adolescência e os direitos
humanos no Brasil. Ática. SP.
OLIVEIRA, P. S. de, Introdução à Sociologia. 24 ed. São Paulo. Ática, 2002
COSTA, C., SOCIOLOGIA – Introdução à Ciência da Sociedade. 2 ed. São Paulo,
Moderna, 2001
TOMAZI, N. D. (coordenador), Iniciação à Sociologia. 2 ed. São Paulo. Atual, 2001
MEKSENAS, P;, Sociologia 2 ed. São Paulo. Cortez, 1994
TELES, M.L.S., Sociologia para jovens – Iniciação à Sociologia. 8 ed. São Paulo.
Vozes, 1993
DCE DE SOCIOLOGIA.
CADERNOS TEMÁTICOS – Leis 10.639/03 e 11.645/08
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2. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO,
NA MODALIDADE NORMAL.
2.1. F.H.E. - Fundamentos Históricos da Educação
APRESENTAÇÃO:
Esta disciplina oferece uma oportunidade de reflexão sobre a educação
no passado- sua finalidade, seus conteúdos, sua organização-para que possamos
melhor compreender a educação atual e contribuir de forma eficaz para o
desenvolvimento de um sistema educacional mais voltado para a realização
humana. É fundamental ressaltar os aspectos essenciais de cada período e situar a
educação de cada época em seu contexto sócio-econômico.
É indispensável o tratamento privilegiado à história educacional no Brasil
pois esta é a única maneira de contribuirmos para a formação de educadores aptos
a atuarem decisivamente na melhoria do ensino brasileiro e pela necessidade que
há de futuros professores superarem a visão pelo senso comum e se situarem como
parte integrante e participante da própria educação.
Conteúdos:
Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e
metodologia.
Educação
Clássica:
Grécia
e
Roma.
Educação
Medieval.
Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da
Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia
“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930): transição da
pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982:
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no
Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências
neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
Referências:
SAVIANI, D. História da Educação: o debate metodológico atual. Campinas:Editora
Autores Associados, 1998.
PILETTI, Nelson, Claudino. História da Educação. São Paulo, Editora Ática, 1990.
PARISI, Mario, História e Filosofia da Educação, Editora Saraiva, 1998.
2.2. F.F.E - Fundamentos Filosóficos da Educação
APRESENTAÇÃO:
Esta disciplina se ocupa da explicitação dos conceitos básicos que
orientam o trabalho pedagógico quais sejam: filosofia, filosofia da educação,
educação e pedagogia, a prática docente e especificidade da formação do
professor. Buscamos compreender os solos em que se fundam a educação é a
teoria pedagógica. E o conceito antropológico de cultura para analisar a atuação
humana na sociedade e compreender as relações intersubjetivas nas diversas
atividades que são importantes para o processo educativo de socialização e
humanização.
CONTEÚDOS:
Pensar filosoficamente(criticamente) o ser social, a produção do
conhecimento e a educação fundados no princípio histórico – social. Introdução à
Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e
contemporânea:
●
Locke(1632-1704) é o papel da experiência na produção do
conhecimento.
●
Comenius(1592-1670) e Hebart(1776-1841): a expressão pedagógica
de uma visão essencialista do homem.
●
Rousseau(1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
●
Dewey(1859-1952): o pragmatismo.
●
Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.
●
O problema socrático(maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da
filosofia, o embate com os sofistas);
●
A educação e a cidade(e a comunidade);
●
O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da
●
A representação do Estado(guardiões, guerreiros, trabalhadores);
●
O sentido da paidéia;
●
A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica(relação entre o
caverna”;
filósofo e a cidade);
●
Educação como pensamento do tempo;
●
Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao
●
Cidade e a construção da ética e da virtude(pública e privada),
adulto;
relacionadas à educação;
●
Os humanistas e a educação;
●
A educação da razão pela razão(Descartes);
●
O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;
●
Educação e cidadania Rousseau(Emílio);
●
A descoberta da infância e a formulação do cidadão republicano;
●
A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;
●
Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as ideias socialistas;
275
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
●
Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica,
educação, sociedade, educação e política;
●
O século das crianças, das mulheres, das massas e da térmica –
transformações educativas no Brasil do séc. XX;
●
Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros:
concepção filosófico-educacional a sua importância;
●
Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;
●
As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;
●
Educação, ciência e tecnologia;
●
Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;
●
A dimensão política da educação no século XXI;
●
O professor como pesquisador e intelectual.
REFERÊNCIA:
PARANÀ, SEED, Currículo básico para a escola pública no Paraná
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Moderna: 2006
2.3. F.S.E. - Fundamentos Sociológicos da Educação
APRESENTAÇÃO
A educação não acontece só na escola. Talvez nem seja a educação
escolar a que mais influência exerce sobre o desenvolvimento dos indivíduos.
A escola não está isolada em relação á comunidade e à sociedade em
que está inserida, ela é, até certo ponto, reflexo das condições e das exigências
estabelecidas pela sociedade, em seu sentido mais amplo, e pela comunidade, no
sentido mais restrito. Por outro lado, no interior mesmo da escola, multiplicam-se os
grupos sociais. Esses grupos-de alunos, de professores, de administradores, etc.têm enorme influência sobre o comportamento dos alunos e sobre sua educação,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
mesmo dentro da sala de aula, a influência das condições sociais do aluno e dos
grupos dos quais participa dentro e fora da sala não pode ser menosprezada, sendo
assim estes conteúdos são necessários para a formação dos futuros profissionais
da educação, para que analisem, sob um olhar crítico, os problemas sociais que
interferem no desenvolvimento Escolar e que influência exercem no convívio social.
CONTEÚDOS:
O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno
que é estudado pelas ciências, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares
sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na teoria
de DurKein. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber.
Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.
Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e
forma da escola. Teoria sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu:
educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com
as características de coerção. Esterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência
coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação.
Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social.
Educação como fator essencial e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A
educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica
a essa visão teórica.
REFERÊNCIA:
PILETTI, Claudino. Sociologia da Educação. Editora Ática, 1991
IESDE
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação
RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
2.4. F.P.E. - Fundamentos Psicológicos da Educação:
Apresentação:
Esta disciplina se destina a estudar de que forma se processam as etapas
pelas quais uma criança passa no decorrer de sua vida para, assim, podermos
compreender melhor as mudanças psicológicas por ela sofridas.
“O estudo da Psicologia do Desenvolvimento representa uma abordagem
para a compreensão da criança, através da descrição e exploração das mudanças
psicológicas que as crianças sofrem no decorrer do tempo. A Psicologia do
Desenvolvimento pretende explicar de que maneira as crianças mudam, no decorrer
do tempo, e como essas mudanças podem ser descritas e compreendidas.
O estudo do desenvolvimento infantil auxiliará o futuro educador no
sentido de conhecer e compreender melhor determinadas condutas e conquistas da
evolução pessoal da criança, principalmente, com relação ao processo de
aprendizagem.
A educação possibilita formas mais proveitosas, ou limitantes, de vida
para a criança e, logicamente para o adulto no qual estará transformando-se,
ficando, assim, explicita a responsabilidade do educador na formação desse
educando.
CONTEÚDOS:
Introdução ao estudo da psicológia; Introdução à psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicaná e Educação. O
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da
criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento Humano e a sua relação com aprendizagem. A linguagem, os
aspectos sociais, culturais e afetivo da criança e a cognição.
REFERÊNCIA:
IESDE, Psicologia do Desenvolvimento-Curitiba, 2003.
SEED,Departamento de Educação Profissional, 2006
CAMPOS, D.N.S. Psicologia e desenvolvimento humano,2ª ed. São Paulo, Vozes
2001.
2.5 F.H.P.E.I. - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação
Infantil.
APRESENTAÇÃO
A ideia de se estabelecer um currículo para creches e pré-escolas ganhou
corpo no Brasil, a partir da década de 1980, em decorrência do movimento de
discussão e defesa do caráter educativo do atendimento às crianças pequenas.
Vários documentos foram elaborados pelo Ministério da Educação nas
décadas finais do século XX buscando oferecer diretrizes para subsidiar a discussão
dos sistemas
estaduais e municipais de educação Infantil na elaboração do
currículo. Na década de 1990, a atuação do Ministério da Educação foi marcada
pela elaboração de dois documentos importantes: as Propostas Pedagógicas e
Currículo em Educação Infantil,elaborado pela Coordenação Geral de Educação
Infantil (COEDI), em 1996 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil divulgado em 1998.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO NACIONAL
De acordo com a Resolução CEB nº1, de 7/04/99, que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,contudo as propostas
pedagógicas das instituições de educação deverão se nortear pelos princípios
éticos, da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum; pelos princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício
da criticidade e do respeito à ordem democrática e pelos princípios estéticos da
sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.
Nessa perspectiva, o RCNEI apresenta-se como instrumento da política
curricular no esforço do estado brasileiro de oferecer à rede de creches e préescolas uma propostas articulada que possa servir de bússola, um guia na
orientação do trabalho com as crianças ou mesmo desencadeador de reflexões
sobre o currículo.
CONTEÚDOS:
Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e
seus
aspectos
constitutivos(sócio-demográficos,
econômicos
e
culturais).
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira:
políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política
de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no
Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e
financiamento.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
REFERÊNCIAS:
CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus 1998
ESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003
MORAES, A C.R. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo:Hucitec,
1984
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de junho de
1990, São Paulo: Cortez, 1990.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil:
situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação
Infantil.
Política
nacional
de
educação
infantil.
Brasília,MEC/SEF/DPE/COEDI,1993.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um
diagnóstico
e
a
construção
de
uma
metodologia
de
análise.
Brasília
MEC/SEF/DPE/COEDI,1996.
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
281
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
2.6. T.P.E.I. - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil
APRESENTAÇÃO:
Esta disciplina
baseia-se em princípios políticos e sociais específicos
para esse nível de educação que é diferenciado
dos demais pelas próprias
características do desenvolvimento infantil e pela organização do trabalho educativo
desenvolvido em creches e pré-escolas, voltadas para a realização de atividades e
do exercício da criticidade, do respeito a ordem democrática e pelos princípios
estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
A definição de um currículo para essa primeira etapa da educação básica
deve se estruturar nestas bases, sendo um processo em construção, não é tarefa
única e exclusiva da administração federal,estadual ou municipal da educação, ela
é tarefa cotidiana dos professores na elaboração e experimentação da Proposta
Pedagógica, que tem como finalidade a melhoria do atendimento educacional, as
crianças de zero a seis anos, mediante um dispositivo de ordenação, organização e
sistematização
das
atividades
educacionais
a
serem
concretizadas
pelas
instituições.
CONTEÚDOS:
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade.
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto; o
papel
das
interações(adulto/criança
e
criança/
criança).
Articulação
cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da
subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação
inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI
e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. Propostas
pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos
de apoio, de âmbito federal(MEC e CNE), estadual(SEED e CEE) e local (sistemas
municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
REFERÊNCIAS:
RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Resolução CEB Nº 1, de 07/04/99.
SILVA,Cristiane Rodrigues da. A construção do Currículo da educação infantil2003
BRASIL-Ministério da Educação e do Desposto.1998.v.1.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:SEED/DEPG,1992.
GONÇALVES, Fátima. Do andar ao escrever .Um caminho Psicomotor. ed Cultura
RBL LTDA.
BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre, ed.
Artes Médicas Sul, 1999.
CRAIDY, Maria Carmen. Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Ed.
Mediação1.998.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
2.7. C.N.E.E. - Disciplina de Concepções Norteadoras da
Educação Especial
APRESENTAÇÃO
Esta disciplina busca um melhor entendimento sobre o sentido da
educação especial no sistema escolar brasileiro sobre a história da educação
especial no Brasil, sobre as questões essenciais da formação dos professores e a
necessidade de conhecimentos básicos para o futuro trabalho com a inclusão em
suas variadas formas.
Justifica-se pela necessidade de os futuros professores possuírem um
embasamento teórico didático sobre o atendimento das situações envolvam
aprendizagem diferenciada.
CONTEÚDOS
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.
A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de
atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a
comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de
atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e
apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no
contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. Áreas
das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas,
da superdotação e altas habilidades.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº02/03, Curitiba, 2003.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Enquadramento da Ação: necessidades
educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: acesso e qualidade
UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1944.
KARAGIAMNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do Ensino
inclusivo. Porto Alegre: Artes Médias Sul, 1999.
STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre; Artes Médias Sul, 1999
2.8 – O.T.P.-Disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico
APRESENTAÇÃO:
Esta disciplina possui, uma irrelevante importância para a educação,
pois dependendo das “finalidades” e da “forma” pela qual se organiza e se “conduz”
a escola, a educação, o ensino, a aprendizagem, assim se estará “formando”cada
“cidadão”que tiver passado pela escola, pelas “mãos” de um educador. Se esta
“condução” for rica em conteúdos compromissados com a solidariedade e a
emancipação humana , segura e firme nas metodologias que possibilitem a
aquisição dos conhecimentos e empenhada na construção de um mundo mais justo
e humano, estará se possibilitando um novo tipo de homem e mulher. Se tal não for,
será um outro tipo, “indefinido”, que reforçará a concepção desgregadora e
individualista de mundo que, hoje, impera na sociedade globalizada.
Entretanto esta disciplina possui o compromisso de fornecer, por meio de
seus conteúdos, a compreensão da necessidade de se ultrapassar o mundo da
“pseudoconcreticidade”,
das “pseudoverdades”,
que
são
as ideologias, as
manipulações e as “trapaças” , para trabalhar com um saber crítico, historicamente
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situado na contemporaneidade, que possibilite a lucidez necessária ao exercício da
profissão de educador á “luz” que as teorias da educação possibilitam.
A gestão do mundo globalizado e a gestão educacional devem se
alicerçar em ideais que necessitam ser firmados, explicitados, compreendidos e
partilhados nas tomadas de decisões sobre a formação dos (as) cidadão(ãs), que
estejam aptos a dirigir o mundo e as instituições.
Compreendendo a educação como uma mediação que se realiza num
contexto social(SAVIANI, 1996, p.120-122) e que se faz a partir das determinações
da contemporaneidade, a partir do ser que aprende, necessário se faz adentrar a
estes dois “mundos”para cumprir com a responsabilidade de educador em formar
mentes e corações.
A educação necessita firmar-se em ideais comprometidos com a
formação humana de profissionais da educação e de profissionais em geral, de
todos os cidadãos e cidadãs. Nesse sentido, cabe pensar e questionar. Quais são os
ideais que orientam as “tomadas de decisões” na sociedade globalizada
e nas
instituições? São ideias de equidade, de justiça social, de solidariedade,de
democracia ou são ideais discricionários, individualistas, de denominação e exclusão
social?
A partir do pensar crítico sobre a realidade com todas as suas
contradições, é necessário assumir, como consubstancial ao ser humano, a
corresponsabilidade social de que todos na face da terra devem ser vistos e
respeitados como interdependentes , iguais e livres.
A consciência da necessidade de superar estes “fatores de exclusão e
discriminação social”, possibilitará a assunção do compromisso de, enquanto
educadores competentemente construir um mundo mais humano e feliz para todos.
CONTEÚDOS
Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e
modalidade de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas
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públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise
da política educacional para a Educação Básica – Nacional, Estadual e Municipal.
Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação
Básica - Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes
Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros
Curriculares
e
temas
transversais.
Financiamento
educacional
no
Brasil.
Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O
trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradgmas educacionais e sua
prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e
ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.
REFERÊNCIAS:
GASPARIN,J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica
LIBÂNEO,J.C. Organização e gestão da escola
SAVIANI,D. Escola e democracia
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
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2.9. L.I. - Literatura Infantil
APRESENTAÇÃO:
A responsabilidade pela aprendizagem da língua portuguesa escrita foi
atribuída, pela sociedade, à escola, ela vem cumprindo esse papel, com maior ou
menor eficácia tem, alfabetizado o povo brasileiro em sua maioria.
A atuação da escola na formação de leitores de primeiras letras pode
resultar acréscimo significativo de valores humanos, sociais, econômicos, científicos,
filosóficos, sociológicos, psíquicos, artísticos, e tantos outros.
A força dessa aprendizagem constrói consciência e atitudes eficazes ao
longo da vida, e pode atuar no modo de pensar, agir e criar a produção realizada
pela humanidade e registrada em formato de textos escritos.
Por essas razões, a necessidade de realizar uma alfabetização eficaz
torna-se imperativo educacional, do qual a escola não pode fugir. A escola mostrase o ambiente de trabalho propicio para o desenvolvimento de competências de
leitura, que vão desde o texto mais simples(“cartilhesco”) até o mais complexo, o
literário e o científico.
Para pensarmos a leitura em sentido amplo, não devemos desconsiderar
a formação do professor, um dos principais agentes de formação de leitores . Por
essa razão, é preciso avaliar os fundamentos, conhecimentos e objetivos que
servem de parâmetros para o trabalho docente e, que, portanto, precisam estar em
sua formação.
A
educação
pressupõe
dois
parceiros
fundamentais
e
que,
necessariamente, devem interagir: o professor e o aluno. No trabalho de formação
do leitor, consideram-se sempre as bases teóricas que fundamentam a atividade
docente.
Entre elas, podemos considerar a noção de letramento que, segundo
Ângela Kleiman e Magda Soares, pode ser
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definido como um conjunto de práticas sociais, das quais a escrita é parte integrante
e necessária, sendo utilizada para atingir algum fim específico. Ou seja, o conceito de letramento
está relacionando aos usos da escrita em um determinado contexto social, envolvendo,
consequentemente, também, a prática da leitura.
Considerando as leis normativas estabelecidas pela LDB, de 1996, e
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, entende-se a importância conferida à
leitura enquanto instrumento indispensável para o acesso e a aquisição dos mais
diferentes conhecimentos, pertencentes aos mais diversos campos do saber
humano. Há, portanto, um argumento de ordem legal e outro de ordem conceitual a
indicarem a importância da leitura no sistema escolar. Portanto, eles se convertem,
também, em pilares da formação docente.
Nos dias de hoje,percebe-se que as crianças começam a formar sua
leitura de mundo e despertar para rabiscos, traços e desenhos desde cedo,
conforme as oportunidades que lhes são oferecidas. Cabe então, enfatizar que se
faz necessário colocá-las em contato com a leitura e a escrita de maneira prazerosa.
Um importante caminho a ser seguido nesse aspecto é a exploração fruitiva da
leitura infantil. A disciplina de Literatura Infantil no Curso contribuirá para a formação
do futuro educador (a) a medida que se propõe a discutir a importância da utilização
da literatura infantil de forma prazerosa na escola. Salientar-se-á o seu caminho
histórico através dos tempos, de maneira a ser compreendido como ela passou da
forma de aprendizagem à forma de fruição. Evidenciar-se-á que a sua prática
desperta o interesse e a atenção das crianças, desenvolvendo nelas, entre outras
coisas, a imaginação, a criatividade, a expressão das idéias, e o prazer pela leitura e
a escrita. Cabe ressaltar também, que a literatura infantil oportuniza situações, nas
quais as crianças possam interagir em seu processo de construção do
conhecimento, possibilitando assim, o seu desenvolvimento e aprendizagem.
CONTEÚDOS
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura.
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa
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oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de
histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e
outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância
no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos
reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
REFERÊNCIA:
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
REZENDE, Maria Vania. Literatura Infantil e Juvenil. Saraiva
AGUIAR, Vera Teixeira & BORDINI, Maria da Glória. Literatura:a formação do
leitor
COELHO, Nelly N. Literatura Infantil: análise, didática O conto de Fadas.
SP,Àtica, 1993
PAOLO, Maria José & OLIVEIRA, Maria Rosa D. Literatura Infantil- Voz da
criança. Àtica
LAJOLO,Mariza & ZILBERNAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira-História e
histórias. Àtica
MEIRELES, Cecília. Problemas de Literatura Infantil. São Paulo, Summus, 1979
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2.10. M.E.P.A. - Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e
Alfabetização:
APRESENTAÇÃO:
A linguagem é uma forma de ação interindividual orientada por uma
finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas
sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos
de sua história.
Produzir linguagem significa produzir discursos. Significa dizer alguma
coisa para alguém, de uma determinada forma, num determinado momento
histórico. É tarefa da educação viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos
que circulam socialmente ensinando a produzi-lo e a interpretá-los. Da mesma
maneira, é preciso respeitar a diversidade das formas de falar e se expressar que as
crianças têm. Trata-se de enfrentar o preconceito às falas dialetas como parte do
objetivo mais amplo de educação para o respeito à
diferença.'' Cabe a escola
ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas ,
especialmente nas mais formais: planejando a realização de entrevistas, debates,
seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc”.(BRASIL, 1997a,p.32).
Em relação à escrita, a proposta parte do princípio de que todo texto
pertence a um determinado gênero, com uma forma própria que se pode aprender.
Fora da escola os textos são dirigidos a interlocutores de fato.
CONTEÚDOS
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do
professor
de
Língua
e
Alfabetização:
pressupostos
teóricos-práticos.
As
contribuições das diferentes Ciências(História, Psicologia, Pedagogia, Linguística,
Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
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Portuguesa,
da
Alfabetização
e
do
Letramento.
Considerações
teórico-
metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
Conteúdos Básicos: linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de
linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; concepção de ensino e de
aprendizagem; teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura
e escrita; concepção de variação linguística; conceito de texto, de leitura e de
escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e funções da linguagem;
processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos processos de
alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico da língua
portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e
reescrita de textos; análise linguística; atividades de sistematização para o domínio
do código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes
programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais
didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como
promotora de alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando.
REFERÊNCIA:
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995.
COOK, G. J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G. J.
(org) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.
ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1998.
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2.11. M.E.M. - Metodologia do Ensino da Matemática
O PCN de Matemática chama a atenção para as características do
conhecimento matemático. Esse conhecimento nasceu das necessidades da vida
cotidiana desde a Antiguidade e se caracteriza pela abstração, precisão e rigor
lógico. A abstração matemática revela-se no tratamento de relações quantitativas e
formas espaciais implicando atividades e habilidades de contar, calcular, medir,
organizar o espaço e as formas.
Em relação ao papel da Matemática no Ensino fundamental assinala:
“ A matemática comporta em amplo campo de relações, regularidades e
coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar,
projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o
desenvolvimento do raciocínio lógico”.(BRASIL, 1997b,p.29).
O ensino da matemática deve articular-se com os Temas Transversais:
•
à ética, à orientação sexual, o tema Saúde.
A proposta foi elaborada de forma a favorecer a aprendizagem do
conhecimento acumulado pela sociedade e a formação de uma concepção de
Ciência.
“ Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do
mundo é uma meta para o ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e
procedimentos contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para
interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela
intervém utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnológico”.
(BRASIL, 1997c,p,22-3).
O conhecimento em Ciências, pela própria natureza dessa área
pressupõe não a memorização de definições científicas, mas o desenvolvimento de
uma atitude de investigação e de compreensão de conceitos partindo de ideias
prévias que as crianças vão construindo sobre os fenômenos naturais ao longo da
vida.
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CONTEÚDOS:
Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas
Tradicionais, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica.
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
tendências
em
Educação
Matemática.
Conceitos
matemáticos,
linguagem
matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de
problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica.
História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da
alfabetização matemática.
REFERÊNCIAS:
IESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003
DANTE, RL. Didática da resolução de problemas de matemática.11ed.São
Paulo. Àtica 1998
MACHADO,N.O. Epistemologia e Didática: As concepções de conhecimento e
inteligência prática docente: 6 ed. São Paulo:Cortez,2005
MOISÈS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática 7ª ed. Campinas:
Papirus 1997.
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2.12 M.E.H. - Metodologia do Ensino de História
O maior objetivo do ensino de História é a constituição da noção de
identidade. Visto dessa perspectiva, a relação entre História e cidadania sobressai a
reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais e com o grupo de
convívio.
Tendo em vista essa finalidade fundamental, os estudos históricos devem
abranger três aspectos:
1º) a constituição da identidade social necessita de um tratamento capaz
de situar a relação entre o particular e o geral. Isso significa considerar o indivíduo
em relação à sua localidade e cultura e entre a localidade, a sociedade nacional e o
mundo.
2º) Decorre também, a questão da construção das nações de diferença e
semelhança, o que implica a compreensão do “eu” e a percepção do “outro” ( dentro
e fora do grupo).
3º) Implica, ainda, a construção de noções de continuidade e de
permanência. O ”eu” e o “nós” são distintos de “outros” de outros tempos. Conhecer
o outro ajuda o aluno a conhecer a si mesmo, seu grupo, sua região e seu país.
CONTEÚDOS:
História e memória social. As finalidades do ensino de História na
sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a
construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da
noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes
históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica
do material didático.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
REFERÊNCIA:
CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus 1998
IESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003
MORAES, A C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo:Hucitec,
1984
NILDECOFF, N.T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo:
Brasiliense, 1982.
CITRONS,S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa:
Livros Belo Horizonte, 1990.
2.13. M.E.G. - Metodologia do Ensino de Geografia
APRESENTAÇÃO
A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a
formação das sociedades humanas e funcionamento da natureza por meio da leitura
do espaço geográfico e da paisagem.
O que estudar nos primeiros ciclos? A proposta indica o estudo da
paisagem local, isto é, o espaço vivido pelas crianças. Refere-se, também, ao
estudo da linguagem cartográfica mediante o desenvolvimento da capacidade de
representação do espaço.
O PCN chama a atenção para os procedimentos que fazem parte dos
métodos de operar da Geografia: observar, descrever representar e construir
explicações. Assim como para o necessário e cuidadoso trabalho com a construção
da linguagem cartográfica.
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CONTEÚDOS
Concepções de Geografia – a Geografia como Ciência. Compreensão do
espaço
produzido
pela
sociedade(espaço
relacional).
Aspéctos
teóricos
–
metodológicos de ensino de geografia. Objetivos e finalidades do Ensino de
Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do
Estado do Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos,
método e avaliação. Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e
Anos Iniciais. Diferentes tendências da Geografia. Bibliografia e concepção de
Geografia como ciência. Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para a
Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica dos livros didáticos dos Anos
Iniciais.
REFERÊNCIAS:
CAVALCANTI,LS. Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus 1998
ESDE-Escola e Currículo-Curitiba-2003
MORAES, A C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo:Hucitec,
1984
PILETTI,Claudino-Didática Especial,1989
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
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2.14. M.E.C. - Metodologia do Ensino de Ciências
APRESENTAÇÃO:
A proposta foi elaborada de forma a favorecer a aprendizagem do
conhecimento acumulado pela sociedade e a formação de uma concepção de
Ciência.
“Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do
mundo é uma meta para o ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e
procedimentos contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para
interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela
intervém utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnológico”.
( BRASIL, 1997c,p 22-3).
O conhecimento em Ciências , pela própria natureza dessa área
pressupõe não a memorização de definições científicas, mas o desenvolvimento de
uma atitude de investigação e de compreensão de conceitos partindo de idéias
prévias que as crianças vão construindo sobre os fenômenos naturais ao longo da
vida.
CONTEÚDOS
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que
possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia
para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem
integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações
ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.
O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O
papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e
informal de ciências.
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REFERÊNCIAS
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Sistema de Ensino Positivo,Aprende Brasil 2009
IESDE Brasil S.A,2003
PILETTI, Claudino. Didática Especial, Editora Ática-1989
2.15. M.E.A.-Metodologia do Ensino da Arte
A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico
e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar
sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e
imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e
conhecer formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes
culturas. No século XX, o princípio da livre expressão enraizou-se e espalhou-se
pelas
escolas,
acompanhado
pelo
“imprescindível”conceito
de
criatividade.
Entretanto o objetivo fundamental era o de facilitar o desenvolvimento criador da
criança.
No início da década de 1970,Feldman e Elliot Eisner ancorados por John
Dewey), afirmavam que o desenvolvimento artístico era resultado de formas
complexas de aprendizagem e, portanto, não ocorria automaticamente à medida que
a criança crescia; consequentemente era tarefa do professor propiciar essa
aprendizagem por meio da instrução.
Atualmente professores de todos os cantos do mundo se preocupam em
responder perguntas básicas que fundamentam sua atividade pedagógica:
Que tipo de conhecimento caracteriza a arte? Qual a função da
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•
arte na sociedade? Qual a contribuição específica que a arte traz
para a educação.
Em 1971, pela Lei 5.692, a arte foi incluída no currículo escolar, com o
título de Educação Artística, mas foi considerada “atividade educativa” e não
disciplina .
Nos parâmetros Curriculares Nacionais, a Arte passa a ser considerada
como área, com conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas como
atividade.
CONTEÚDOS:
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como
trabalho,
como
expressão.
Estudos
das
diferentes
concepções
da
arte.
Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das
tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos
marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e
prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da
dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a
Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades
artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais.
REFERÊNCIAS:
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
BARBOSA, Ana Mae. Teoria e Prática da Educação Artística. São Paulo,
SP:Cultrix, 1975
COLI, Jorge. O que é arte? Med. São Paulo: Brasiliense, 1990
300
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
FREITAS, Roseli do Rocio Borges. Artes visuais na Educação Infantil.2004.
2.16. M.E.E.F. - Metodologia do Ensino de Educação Física
APRESENTAÇÃO:
O PCN de Educação Física fundamenta-se em uma outra concepção de
cultura corporal, isto é, pretende substituir a visão biológica predominante por um
trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.
O conceito de cultura corporal é fundamental nessa proposta. Trata-se de
uma visão abrangente e integrada da relação corpo, indivíduo, meio social e cultural.
O PCN entende que a cultura corporal é produzida historicamente, dessa forma, o
jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta correspondem à manifestações dessa
construção histórica. O ensino e aprendizagem em Educação Física levam em conta
o indivíduo como um todo buscando capacitá-lo “ a refletir sobre suas possibilidades
corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente
significativa e adequada”.(BRASIL, 1997b,p.33).
Aprender a movimentar-se implica planejar, experimentar, avaliar,optar
entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço,
interagir com outras pessoas, enfim, uma série de procedimentos cognitivos que
devem ser favorecidos e considerados no processo de ensino e aprendizagem em
Educação Física. E embora a ação e a compreensão sejam um processo
indissociável, em muitos casos, a ação se processa em frações de segundos,
parecendo imperceptível, ao próprio sujeito, que houve processamento mental. È
fundamental que as situações de ensino e aprendizagem incluam instrumentos de
registro, reflexão e discussão sobre as experiências corporais, estratégicas e grupais
que as práticas de cultura corporal oferecem ao aluno.(BRASIL,1997b,p.34).
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CONTEÚDOS
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos
domínios motor, cognitivo e afetivo – social do ser humano. Desenvolvimento motor
e aprendizagem motora. A educação Física como componente curricular. A cultura
corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de
movimentos: resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
REFERÊNCIAS:
PILETTI,Claudino- Didática Especial -1989
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba:/SEED/DEPG,1992.
RCNEI-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
CAVALCANTI,LS-Geografia, Escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus 1998.
MORAES, A.C.R. Geografia crítica: A valorização do espaço. São Paulo: Hucitec,
1984.
IESDE-Escola e currículo-Curitiba-2003
2.17. PRÁTICA DE FORMAÇÃO ( Estágio Supervisionado)
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária
de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE).A carga horária
da Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o
mesmo configura-se como componente indispensável para a integralização do
currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto
de seu Projeto Pedagógico.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos
“sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em
diferentes
modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente
pelos alunos. Isso implicará visitas às:
•
creches;
•
instituições que tenham maternal e pré-escola;
•
escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para
organizar os encaminhamentos dessa atividade,para discutir os resultados das
visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos
problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após
isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão
trabalhados por todos os professores de acordo com referenciais de suas
disciplinas,mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de
hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de
observação,comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as
modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do
professor/educador.
2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com
situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de
experiências
educacionais
extra-escolares.”A
pluralidade
Cultural,as
diversidades, as desigualdades e a educação”será o mote principal, em
torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades
junto com os alunos.
As observações ocorrerão em:
a) creches e/ ou escolas regulares, que tenham um número significativo
de alunos portadores de necessidades educacionais especiais;
b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais
como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivas, entre outros;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
c) projetos alternativos de educação popular ( caso existam nas
proximidades)voltadas para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos,
coordenados por organizações não governamentais e /ou educação do campo, caso
existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim
todos o conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para
elaboração de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se
com essa temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do
trabalho do professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante
de diferentes demandas sociais e políticas.
3. Na terceira série, o problema central será “ Condicionantes da
Infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”.
Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil,
muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores
terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a
produção de pesquisas e observações em instituições levantando as
concepções de infância, de família e de educação em confronto na
sociedade, entre os educadores, nas famílias a até mesmo entre os docente
do curso que realizam.
Outro elemento aglutinador será “ Artes, brinquedos, crianças e a
educação nas diferentes instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas
creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos
e suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das
brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da
literatura, dos contos e da arte, de contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionados
e/ ou encontrado pronto para exemplificar.
4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de
ensinar. Para isso contaremos coma parceria dos professores do ensino
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
fundamental. Tendo como pressupostos que a realidade não é fragmentada,
mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas nas diferentes
áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos
professores criarem as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas,
para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das
disciplinas. Ou seja o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o
aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. È nesse espaço que o
futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma
prática
educativa,
a
partir
das
teorias
estudadas,
transformando
simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política
(práxis), entendida como a essência de toda prática educativa ( Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de
materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de
técnicas de ensino adequadas para as crianças.
Obrigatoriamente
os alunos deverão fazer primeiro o estágio com
crianças de o a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos,
completando assim todo o ciclo dessa fase da educação.
CONTEÚDOS
Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as
diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da
família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas
pedagógicas e Programa "Viva a escola"a formulação da didática na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teóricometodológicos da pesquisa.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
3.1. Administração de Produção e Materiais
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais.
Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes
nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:
• Gestão de estoques;
• Codificação e classificação dos materiais;
• Função;
• Política de estoques;
• Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
• Custos (de armazenagem, de compras);
• Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
• Curva ABC;
• Sistemas de controle;
• Indicadores Gerenciais;
• Nível de Atendimento;
• Acurácia;
• Giro;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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• Cobertura de estoque;
• Função;
• Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
• Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
• Follow up;
• Prazos (de entrega, pagamento);
• Negociação;
• Recursos Patrimoniais;
• Introdução à Logística;
• Armazenamento;
• Movimentação;
• Distribuição física;
• Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
• Lay-out;
• Equipamentos de armazenagem;
• Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
• Embalagens;
• Localização Inventário (geral e rotativo);
• Movimentação;
• Recebimento;
• Controle de qualidade (quarentena);
• Armazenagem (modelos e técnicas);
• Fornecimento/distribuição;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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• Nível de atendimento;
• Equipamento;
• Patrimônio da empresa;
• Sistemas de produção;
• Estruturas e roteiros;
• Fluxo de produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,
São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3.2. Administração Financeira e Orçamentária
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e
mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo.
Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários.
Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:
•
Mercado financeiro e mercado de capitais:
•
Sistema financeiro nacional;
•
Mercados financeiros;
•
Bolsa de valores;
•
Políticas econômicas;
•
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
•
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
•
Estrutura de capital;
•
Fontes de curto prazo;
•
Fontes de longo prazo;
•
Custo de capital;
•
Ciclo econômico financeiro:
•
A atividade financeira;
•
Os ciclos;
•
Orçamento:
•
Introdução ao orçamento;
•
Princípios;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Componentes;
•
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
•
Acompanhamento e análise orçamentária;
•
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
•
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
•
Planejamento;
•
Orçamento de vendas;
•
Orçamento de produção;
•
Orçamento de mão de obra;
•
Orçamento de custos;
•
Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.
São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3.3. Arte
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais.
Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos
das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção,
divulgação e conservação de obras de arte.
CONTEÚDOS:

Linguagens da Arte:
1. Música;
•
Teatro;
•
Dança;
•
Artes visuais;

•
Música:
Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
•
Estrutura sintática (modalidades de organização musical)
•
Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e
tímbricas-,
•
Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);
•
Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas,
blocos, etc.);
•
Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, ponti-
lhismo, etc.);
•
Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução
e fruição de músicas;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quo-
tidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias);
•
História da música;
•
Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
•
A interação da música com as outras linguagens da arte;
•
A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
- Teatro:
•
Introdução à história do teatro;
•
Personagem;
•
Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
•
Ação;
•
Espaço cênico;
•
Representação;
•
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquia-
gem e adereços;
•
Jogos teatrais;
•
Roteiro;
•
Enredo;
•
Gêneros;
•
Técnicas;

Dança:
•
Movimento corporal;
•
Tempo;
•
Espaço;
•
Ponto de apoio;
•
Salto e queda;
312
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Rotação;
•
Formação;
•
Deslocamento;
•
Sonoplastia;
•
Coreografia;
•
Gêneros;
•
Técnicas;

Artes Visuais:
•
Ponto;
•
Linha;
•
Superfície;
•
Textura;
•
Volume;
•
Luz;
•
Cor;
•
Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimen-
sional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na
produção, divulgação e conservação das obras de arte:
•
Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e
novos padrões de valorização);
•
Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação,
tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P.
Infância e produção cultural. Campinas:
Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura
Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na
arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
3.4. Biologia
Carga horária total: 200 h/a - 167h
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes
celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres
vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS:

Origem da vida;

Evolução;

Formas de organização dos seres vivos;

Metabolismo, reprodução e adaptação;

Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus:

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Aspectos de interesse sanitário e econômico;

Reino Monera:

Estrutura dos moneras;

Reprodução;

Nutrição;

Metabolismo celular energético;

Fotossíntese;

Quimiossíntese;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Respiração;

Fermentação;

Controle do metabolismo pelos genes;

Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;

Doenças causadas por bactérias;

Emprego na indústria;

Armas biológicas;

Reino Protista:

Reprodução e nutrição;

Algas e protozoários,

aspectos evolutivos;

Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;

Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento
de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto;

Doenças causadas por protozoários;

Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

Reino Fungi:

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;

Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos
econômicos e ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae:

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Plantas medicinais;

Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;

Reino Animalia:

Aspectos
evolutivos
da
classificação
dos
invertebrados
e
vertebrados;

Citologia:

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de reprodução;

Embriologia:

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia;

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do
corpo humano;

Ecologia:

Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:

Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:

Principais características e implicações ambientais;

Ecossistema:

Dinâmica das populações;

Relações ecológicas:

Relações entre o homem e o ambiente;

Implicações do desequilíbrio ambiental;

Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;

Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:

Impacto
das
novas
tecnologias
no
desenvolvimento
do
conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para
compreensão da dinâmica da vida.
318
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A
questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1.
In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo,
Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de
ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1,
n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo:
Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
319
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,
2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX.
V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução.
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2.
Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros
didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento
universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
3.5. Comportamento Organizacional
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança
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CONTEÚDOS:

Teoria comportamental:

Fundamentos e princípios;

Teorias do desenvolvimento organizacional:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

Teoria Z:

Origens e princípios básicos;

Administração participativa, administração da qualidade:

Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Organização formal e informal;
321
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
Características organizacionais;

Tipos de organização;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

Liderança:

Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

Motivação e atitudes:

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
322
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ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
3.6. Contabilidade
Carga horária total: 80 h/a – 67h
EMENTA:
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:
• Noções básicas de contabilidade:
•
Funções;
•
Princípios e normas;
•
Campos de atuação;
•
Métodos das partidas dobradas;
•
Mecanismos de escrituração contábil:
•
Plano de contas;
•
Funções das contas e lançamentos;
•
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
•
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
•
Noções de folha de pagamento;
•
Noções de custos;
•
Capital de giro;
•
Fluxo de caixa;
•
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e
horizontal);
•
Índices econômicos e financeiros;
•
Uso de recursos informatizados.
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BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
3.7. Educação Física
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA:
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e
expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,
resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos
diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a
saúde e a qualidade de vida.
CONTEÚDOS:

Ginástica geral e de manutenção:

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Avaliação postural;

Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);

Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;
•
Esporte:

Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

Incorporação na sociedade brasileira;

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;
•
Recreação:

Brincadeiras;

Gincanas;
•
Dança:

De salão;
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
Folclórica;

Popular;
•
Qualidade de vida:

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;

Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,

Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação:
apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em
Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática
pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:
Summus, 1984.
326
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São
Paulo: Papirus,1993.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista
Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí:
Unijuí, 2003, p. 55-94.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt
Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed.
Campinas: Autores Associados, 2002.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas
manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço
escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo
Horizonte/MG, 2003.
SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia
Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento
Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte,
2005, v. 1, p. 43-63.
SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista,
Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60.
______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no
séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
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PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à
avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 2337. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda.
Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do
resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v.
13, n. 1, 2002, p. 71-77.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado
(Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com
base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
3.8. Elaboração e Análise de Projetos
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:
 Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA,
Sylvia
Constant.
Projetos
e
Relatórios
de
Pesquisa
em
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
3.9. Filosofia
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA:
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do
mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS:
⇒ Mito e filosofia:
1. Saber místico;
2. Saber filosófico;
3. Relação mito e filosofia;
4. Atualidade do mito;
5. O que é Filosofia?;
10. Teoria do conhecimento:
6. Possibilidade do conhecimento;
7. As formas de conhecimento;
8. O problema da verdade;
9. A questão do método;
10. Conhecimento e lógica;
⇒ Ética:
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1. Ética e moral;
11. Pluralidade
12. ética;
13. Ética e violência;
14. Razão, desejo e vontade;
15. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
1. Filosofia Política:
− Relações entre comunidade e poder;
− Liberdade e igualdade política;
− Política e Ideologia;
− Esfera pública e privada;
− Cidadania formal e/ou participativa;

Filosofia da Ciência:
− Concepções de ciência;
− A questão do método científico;
− Contribuições e limites da ciência;
− Ciência e ideologia;
− Ciência e ética;

Estética:
− Natureza da arte;
− Filosofia e arte;
− Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.;
− Estética e sociedade;

Questões filosóficas do mundo contemporâneo;

Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p.
(Col. Primeiros Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem.
in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo:
Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São
Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova
visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed.
TCHÊ, 1985, série Nova Política.
3.10. Física
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração,
espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do
universo físico.
CONTEÚDOS:

Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

Deslocamento;
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
Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
− 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;
− Lei da gravitação de Newton;
− Leis de Kepler;
− Energia e o princípio da conservação da energia;
− Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
− Fluídos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;

Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

Refração;

Reflexão;

Difração;
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
Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

Superposição de Ondas;

Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teoria cinética dos gases;
2. 1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radia-

Diagrama de fases;
ção;
− 2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

Processos reversíveis e irreversíveis;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Entropia;
− 3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência,
absorção e espalhamento;
334
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Formação de imagens e instrumentos óticos.
BIBLIOGRAFIA
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária,
1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,
1999.
BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.
CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:
Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso
Editores,2000.
CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2000.
CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e
sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.
FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia:
Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem
histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado.
USP
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2002.
JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1983.
KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/
Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2004.
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São Paulo: Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In:
Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras
do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras,
2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de
Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.
NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e
Educação, 5(1), 1998, p. 73-81.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São
Paulo: Edusp, 1990.
OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São
Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:
Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de
1998.
PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em
uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São
Paulo: Scipione, 1996.
RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa
metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p.
374-377.
REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria
Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL,
M. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra,
2002.
SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão
do ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2005.
SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física AutoInstrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre o
Ensino de Física. São Paulo: Ifusp, 1990.
SEARS,
F.
W.;
SALINGER,
G.
L.
Termodinâmica,
Teoria
Cinética
e
Termodinâmica Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo.
2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.
337
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2001.
VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água.
São Paulo: Odysseus, 2003.
VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In:
Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A.
T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In:
Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.
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3.11. Geografia
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que
determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos
diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das
transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;
Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades
e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território
ocupado e o direito à cidade.
CONTEÚDOS:
1. Modos de Produção e formações socioespaciais;
2. A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção;
3. A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e
controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e
micro dos territórios;
4. Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
5. Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
6. Formação dos blocos econômicos regionais;
7. Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.);
8. Mobilidade urbana e transporte;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
9. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana;
10. Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
11. Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das
populações.
12. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais;
13. A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
14. Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;
15. Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
16. Regionalização do espaço mundial;
17. Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;
18. Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
19. Conflitos rurais e estrutura fundiária;
20. Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de
aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do
inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
340
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In:
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o
poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N.
N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São
Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,
2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as
legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e
ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28,
2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio
de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a
metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
341
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.
(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.
In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de
Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI,
J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____.
Obrageros,
mensus
e
colonos:
história
do
oeste
paranaense.
Curitiba:Vicentina, 1982.
3.12. Gestão de Pessoas
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA:
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:

Evolução da administração de pessoas:

Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo
objetivos,
políticas,
planejamento
e
desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação;

Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
343
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
3.13. História
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação
cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e
tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos
do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo
de urbanização.
CONTEÚDOS:

A construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na história;

Relações
culturais
nas
sociedades
Grega
e
Romana
na
Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos;

Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e outros;

Formação da sociedade colonial brasileira;

A construção do trabalho assalariado;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra
no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e
estadunidense;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados
Nacionais;

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séc. XVIII e XIX);

Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder
econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação,
ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
moderna;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos
sociais,
políticos
e
culturais
na
sociedade
contemporânea: é proibido proibir?;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

O processo brasileiro de urbanização;

Globalização e Neoliberalismo.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de
Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes
acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,
2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas
Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em
Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São
Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense,
1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e
Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004.
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3.14. Informática
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de
Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS:
11. Arquitetura geral de computadores;
12. Periféricos:
13. Mouse (convencional/ótico);
14. Monitores (convencional/LCD);
15. Teclados (ABNT);
16. Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
17. Scanner/câmeras;
18. Funções do sistema operacional:
19. Serviços do sistema operacional;
20. Configurações (Painel de Controle);
21. Gerenciamento de arquivos;
22. Operação e configuração de programas de computadores;
23. Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas);
24. Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
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MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
3.15. Introdução à Economia
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA:
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado:
contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária,
câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A
dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:
Introdução ao estudo da economia:
1. Problemas básicos de um sistema econômico;
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2. Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
3. Definição de economia;
4. Relação da economia com as demais ciências;
5. Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;

A escola clássica;

Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta:

Principais variáveis determinantes da oferta;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;
•
Elasticidade renda e receita total;
•
Economia Brasileira:
•
Desenvolvimento e dependência;
•
As contas nacionais e papel do setor público;
•
PIB e distribuição da riqueza;
•
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
•
O Brasil no mercado globalizado;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS,
Marco
Antônio
Sandoval
&
outros.
Economia
Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
3.16. LEM: Inglês
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
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CONTEÚDOS:
− Oralidade:
6. Aspectos contextuais do texto oral;
7. Intencionalidade dos textos;
8. Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem;
9. Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e informal;
10. Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
11. Contato com diversos gêneros textuais;
12. Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do texto;
13. Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
14. Provocar outras leituras;
15. A abordagem histórica em relação aos textos literários;
16. Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
17. Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
18. Clareza na exposição de ideias;
19. Utilização dos recursos coesivos;
20. Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos;
21. Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais;
22. Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;
23. Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização,
etc;
24. Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos
no uso das diferentes línguas;
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25. Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação
científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
26. Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
27. Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no
geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University
(Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição.
BERTRAND BRASIL: 2000.
352
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3.17. Língua Portuguesa e Literatura
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA:
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:

Oralidade:
2.
Coerência global;
3.
Unidade temática de cada gênero oral;
4.
Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substi-
tuições pronominais, sinônimos, etc.);
5.
Intencionalidade dos textos;
6.
As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao con-
texto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à
escrita;
7.
Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional,
institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da
língua dados os ambientes discursivos);
8.
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gê-
neros discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
9.
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a
fala formal e a informal;
10. Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
11. Participação e cooperação;
12. Turnos de fala;
13. Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
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14. Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.);
15. Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
16. Ampla variedade X modalidade única;
17. Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos;
18. Prosódia e entonação X sinais gráficos;
19. Frases mais curtas X frases mais longas;
20. Redundância X concisão;
21. Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);
22. Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas;
•
Leitura:
23. Os processos utilizados na construção do sentido do texto de for-
ma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento
prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por
meio do diálogo e da interação;
24. Intertextualidade;
25. A análise do texto para a compreensão de maneira global e não
fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);
26. Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação,
produzir outros textos, revisar, etc;
27. Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia
central;
28. Finalidade;
29. Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;
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30. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
31. Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o
conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade e valor estético;
32. Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios
da enunciação e sua relevância na progressão textual:
33. A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e
seus efeitos de sentido;
34. Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
35. Importância dos elementos de coesão e coerência na construção
do texto;
36. Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;
37. O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função
da intencionalidade do conteúdo textual;
38. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
39. A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos
efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do
texto;
40. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto;
41. Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
42. Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;
43. Em relação ao trabalho com literatura:
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44. Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e
ampliem seu horizonte de expectativas);
45. Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
46. O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de
sua leitura;
•
Escrita:
47. Unidade temática;
48. Escrita como ação/interferência no mundo;
49. Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
50. Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
51. Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (si-
tuação pública, privada, cotidiana, solene, etc);
52. Relevância do interlocutor na produção de texto;
53. Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial,
recorrencial e sequencial);
54. Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais;
55. Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
56. Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
57. Fonologia;
58. Morfologia;
59. Sintaxe;
60. Semântica;
61. Estilística;
62. Pontuação;
63. Elementos de coesão e coerência;
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64. Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos,
função das conjunções, seqüenciação, etc;
- Análise linguística:
65. Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);
66. A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
67. Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
68. O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do
falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex:
felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);
69. Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das
vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência
na construção do texto;
70. Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
71. A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;
72. A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
73. O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função
da intencionalidade do conteúdo textual;
74. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
75. A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos
efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do
texto;
76. Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc;
77. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
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78. Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
79. A elipse na sequencia do texto;
80. A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;
81. O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase;
82. Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus
termos adjuntos;
83. Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
84. As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos
diferentes gêneros;
85. As particularidades linguísticas do texto literário;
86. As variações linguísticas.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua
Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa
Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ,
2002.
358
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade?
São
Paulo:Ática,1991
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos
com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,
1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar,
2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução.
São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto
inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
359
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo:
Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática,
2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na
formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A:
SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
3.18. Marketing
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:
2. Conceito de marketing:
3. O que é marketing;
4. História do marketing;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
5. Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

Merchandising;

Marketing direto;

E-commerce;

Pós vendas;
3. Análise de comportamento de mercado:
4. Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens:

Definição de produto;

Ciclo de vida dos produtos;

Conceito de marcas;

Conceito de embalagens;
E. Vendas:
F. Análise de concorrência;
G. Atendimento;
H. Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
361
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
3.19. Matemática
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA:
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e
as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
CONTEÚDOS:
•
Conjunto de números reais e noções de números complexos;
•
Matrizes;
•
Determinantes;
•
Sistemas Lineares;
•
Polinômios;
•
Função afim;
•
Função quadrática;
•
Função exponencial;
•
Função logarítmica;
362
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Função trigonométrica;
•
Função modular;
•
Progressão Aritmética;
•
Progressão Geométrica;
•
Geometria Plana;
•
Geometria Espacial;
•
Geometria Analítica;
•
Noções Básicas de geometria não-euclidiana;
•
Análise Combinatória;
•
Binômio de Newton;
•
Probabilidades;
•
Matemática Financeira:
•
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por
dentro e por fora);
•
Cálculos de taxas;
•
Amortização;
•
Depreciação;
•
Financiamento.
•
Estatística: Conceito de estatística;
•
Arredondamento de números;
•
Propriedades da somatória;
•
Variável discreta e continua;
•
Populações e amostras;
•
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática
e estratificada;
•
Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;
•
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana,
moda, quartis.
363
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de
variação;
•
Distribuição
de
frequências:
dados
brutos,
rol,
tabela
de
frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de
frequências.
•
Apresentação gráfica;
•
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
•
Noções de correlação e regressão;
•
Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da
formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em
movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,
2004. p.13-29.
364
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em
geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e
construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,
2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.
2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
365
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
3.20. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA:
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito.
Ordenamento
Jurídico
Legislação:
Constituição
Federal,
legislação
trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:

Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

Norma secundária;

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização
Internacional
do
Trabalho
(OIT):
Principais
convenções internacionais sobre direito do trabalhador;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.
367
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil.
RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP:
Saraiva: 2007.
368
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3.21. Organização, Sistemas e Métodos
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:
Organização
empresarial
e
de
seus
componentes
estruturais.
Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de
mudança organizacional.
CONTEÚDOS:
 Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo,
2000.
369
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3.22. Química
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA:
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de
ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
CONTEÚDOS:

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Classificação;

Propriedades;

Ligações químicas;

Regras de ligações;

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Geometria molecular;

Polaridade de ligações e moléculas;

Oxi-redução;
370
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Ligação metálica;

Forças intermoleculares;

Reação de simples troca ou deslocamento;

Reação de síntese ou adição;

Reação de análise ou decomposição;

Reação de dupla troca;

Reações de oxi-redução;

Radioatividade;

Introdução a química orgânica;

Estudo do carbono;

Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do
carbono;

Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e
elaboração de fórmulas;

Isomeria;

Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de
Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis;

Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo
de fusão e a densidade da liga;

Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da
fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento
incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por
retroaspiração.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1980.
371
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo:
Editora Scipione,2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
3.23. Sociologia
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA:
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e
classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais
a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na
cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações
sociais do campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS:

Formação
e
consolidação
da
sociedade
capitalista
e
o
desenvolvimento do pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx,

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;
Weber;
372
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários,
asilos, etc);
I. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição na análise das diferentes sociedades;
J. Diversidade cultural;
K. Identidade;
L. Indústria cultural;
M. Meios de comunicação de massa;
N. Sociedade de consumo;
6. Indústria cultural no Brasil;
7. Questões de gênero;
8. Cultura afrobrasileira e africana;
9. Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;

Globalização e neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Direitos: civis, políticos e sociais;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONGs;

Mudanças
nos
globalização, desemprego,
padrões
de
sociabilidade
provocados
pela
subemprego, cooperativismo, agronegócios,
produtividade, capital humano, reforma e trabalhista;
• Organização internacional do trabalho;
• Neoliberalismo;
• Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos
modelos de sociabilidade;
• Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e
nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,
padrões de dominação e violência.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São
Paulo: Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
374
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro.
Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu.
São Paulo: Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
3.24. Teoria Geral da Administração
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA:
Conceitos
organizações
básicos
de
Desenvolvimento
administração
histórico:
e
diferentes
organização.
abordagens
Tipos
e
de
seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa
com o mercado.
CONTEÚDOS:

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científica/clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;

Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
376
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
377
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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4. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
4.1. Administração de Produção e Materiais
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
CONTEÚDOS:
–Gestão de estoques;
–Codificação e classificação dos materiais;
–Função;
–Política de estoques;
–Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
–Custos (de armazenagem, de compras);
–Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
–Curva ABC;
–Sistemas de controle;
–Indicadores Gerenciais;
–Nível de Atendimento;
–Acurácia;
–Giro;
–Cobertura de estoque;
378
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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–Função;
–Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
–Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
–Follow up;
–Prazos (de entrega, pagamento);
–Negociação;
–Recursos Patrimoniais;
–Introdução à Logística;
–Armazenamento;
–Movimentação;
–Distribuição física;
–Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
–Lay-out;
–Equipamentos de armazenagem;
–Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
–Embalagens;
–Localização Inventário (geral e rotativo);
–Movimentação;
–Recebimento;
–Controle de qualidade (quarentena);
–Armazenagem (modelos e técnicas);
–Fornecimento/distribuição;
–Nível de atendimento;
–Equipamento;
–Patrimônio da empresa;
–Sistemas de produção;
–Estruturas e roteiros;
–Fluxo de produção.
379
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BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,
São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
4.2. Administração Financeira e Orçamentária
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA:
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes
do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Mercados financeiros;
Bolsa de valores;
Políticas econômicas;
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital;
Fontes de curto prazo;
Fontes de longo prazo;
Custo de capital;
Ciclo econômico financeiro:
A atividade financeira;
Os ciclos;
Orçamento:
Introdução ao orçamento;
Princípios;
Componentes;
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
Acompanhamento e análise orçamentária;
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
Planejamento;
Orçamento de vendas;
Orçamento de produção;
Orçamento de mão de obra;
Orçamento de custos;
Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
São Paulo: 2000.
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HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.
São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
4.3. Comportamento Organizacional
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA:
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança
CONTEÚDOS:
•
Teoria comportamental:
•
Fundamentos e princípios;
•
Teorias do desenvolvimento organizacional:
•
Origens e princípios básicos;
•
Motivação humana;
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•
Estilos de administração;
•
Processo de decisão;
•
Mudança organizacional;
•
Comportamento organizacional;
•
Cultura organizacional;
•
Apreciação crítica;
•
Teoria da contingência:
•
Origens e princípios básicos;
•
Ambiente e tecnologia;
•
Desenho organizacional;
•
Modelo contingencial de motivação;
•
Apreciação crítica;
•
Teoria Z:
•
Origens e princípios básicos;
•
Administração participativa, administração da qualidade:
•
Fundamentos e princípios;
•
Globalização;
•
Reengenharia;
•
Benchmarketing;
•
Downsizing;
•
Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
•
Organização formal e informal;
•
Características organizacionais;
•
Tipos de organização;
•
Dinâmica comunicativa:
•
Estruturas comunicativas;
•
Bloqueios e conflitos;
•
Aspectos formais e informais;
383
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Dinâmica das relações intergrupais:
•
Grupos e equipes;
•
Medidas de atitudes;
•
Liderança:
•
Abordagem de traço e de tipo;
•
Abordagem comportamental;
•
Teorias de liderança;
•
Motivação e atitudes:
•
Teorias de motivação;
•
Satisfação e desempenho;
•
Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
384
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
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4.4. Contabilidade
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA:
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:
• Noções básicas de contabilidade:
• Funções;
• Princípios e normas;
• Campos de atuação;
• Métodos das partidas dobradas;
• Mecanismos de escrituração contábil:
• Plano de contas;
• Funções das contas e lançamentos;
• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
• Noções de folha de pagamento;
• Noções de custos;
• Capital de giro;
• Fluxo de caixa;
• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e
horizontal);
• Índices econômicos e financeiros;
• Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
385
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4.5. Elaboração e Analise de Projetos
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA:
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:

Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA,
Sylvia
Constant.
Projetos
e
Relatórios
de
Pesquisa
em
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
386
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4.6. Estatística Aplicada
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA:
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e
interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:

Conceitos de estatística;

Coleta;

Organização;

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias;

Fontes de dados:

População;

Amostra;

Tipos de variáveis;

Freqüência absoluta;

Freqüência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Interquatrílica,

Desvio médio,
387
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
Coefeciente de variação,

Medidas de assimetria,

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e
apresentação de informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
388
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4.7. Fundamentos do Trabalho
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
87. O ser social, mundo do trabalho e sociedade
88. Dimensões do trabalho humano;
89. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
90. O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
91. Emprego, desemprego e subemprego;
92. O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do
trabalho;
93. O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no
mundo do trabalho;
94. Qualificação do trabalho e do trabalhador;
95. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do
trabalho.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
389
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
390
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
4.8. Gestão de Pessoas
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:
6. Evolução da administração de pessoas:
7. Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
8. A Administração de R.H. e os seus Processos;
9. As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
10. Função do gestor de recursos humanos.
11. As organizações e a administração de pessoas:
12. Interação organização/indivíduo;
13. Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
14. Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
15. Recrutamento e Seleção:
16. Métodos de recrutamento;
17. Técnicas de seleção:
18. Entrevistas;
19. Dinâmicas;
20. Provas de conhecimento;
21. Testes de personalidade;
22. Desenvolvimento e treinamento:
23. Diagnóstico;
24. Processo;
25. Avaliação;
391
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
26. Política de salários:
27. Remuneração;
28. Avaliação de desempenho:
29. Auto-avaliação;
30. Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
4.9. Informática
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de
Sistemas Operacionais.
392
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CONTEÚDOS:
 Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, dese-
nho, figuras, mala direta, etiquetas);

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
393
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
4.10. Introdução à Economia
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado:
contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária,
câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A
dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:

Introdução ao estudo da economia:

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

A escola clássica;

Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
25. Oferta:
26. Principais variáveis determinantes da oferta;
27. Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;
21. Economia Brasileira:
22. Desenvolvimento e dependência;
23. As contas nacionais e papel do setor público;
24. PIB e distribuição da riqueza;
25. O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
26. O Brasil no mercado globalizado;
27. Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS,
Marco
Antônio
Sandoval
&
outros.
Economia
Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo: Atlas, 1996.
395
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
4.11. Marketing
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:
•
Conceito de marketing:
•
O que é marketing;
•
História do marketing;
•
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

Merchandising;

Marketing direto;

E-commerce;
396
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Pós vendas;

10. Análise de comportamento de mercado:
11. Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens:

Definição de produto;

Ciclo de vida dos produtos;

Conceito de marcas;

Conceito de embalagens;

Vendas:

Análise de concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
4.12. Matemática Financeira
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de
juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos;
Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da
informática.
CONTEÚDOS:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por
dentro e por fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;
398
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática
e estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana,
moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de
variação;

Distribuição
de
frequências:
dados
brutos,
rol,
tabela
de
frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de
frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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4.13. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito.
Ordenamento
Jurídico
Legislação:
Constituição
Federal,
legislação
trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:
5. Estado moderno e a noção de direito:
6. Fundamentos e doutrina do direito;
7. Legislação:
8. Constituição Federal;
9. Legislação trabalhista;
10. Previdenciária;
11. Hierarquia das Leis:
12. Norma fundamental;
13. Norma secundária;
14. Norma de validade derivada;
15. Hierarquia das fontes formais;
16. Fontes estatais do direito;
17. Processo legislativo e espécies normativas;
18. Noções básicas de direito do trabalho;
19. Princípios gerais do direito do trabalho;
20. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades
especiais;
21. Organização
Internacional
do
Trabalho
(OIT):
Principais
convenções internacionais sobre direito do trabalhador;
400
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
22. Conteúdo legal do contrato de trabalho;
23. Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
24. Competências;
25. Direito Civil:
26. Pessoas;
27. Capacidade;
28. Bens;
29. Espécies de contrato;
30. Responsabilidade contratual;
31. Direito Comercial:
32. Legislação;
33. Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
34. Direito Administrativo:
35. Administração direta e indireta;
36. Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
37. Orçamento e licitação;
38. Direito Tributário: C.T.N.:
39. Responsabilidade civil e penal;
40. Sujeitos da relação tributária;
41. Tributos, Lei 123 (super simples);
42. Direito Difuso:
43. Direito do consumidor;
44. Direto ambiental;
45. Direito da criança e adolescente;
46. Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
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4.14. Organização, Sistemas e Métodos
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Organização
empresarial
e
de
seus
componentes
estruturais.
Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de
mudança organizacional.
CONTEÚDOS:

Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
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4.15. Prática Discursiva e Linguagem
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS:

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento:

Popular,

Científico,

Filosófico

Teológico;

Tipos de pesquisa:

Documental

De campo

Experimental

Bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados –

Questionário,

Entrevista

Formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
4.16. Teoria Geral da Administração
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Conceitos
organizações
básicos
Desenvolvimento
de
administração
histórico:
e
organização.
diferentes
abordagens
Tipos
e
de
seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa
com o mercado.
CONTEÚDOS:

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;

Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científica/clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;
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
Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
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5. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO
5.1. Arte
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura
morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das
diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção,
divulgação e conservação de obras de arte.
CONTEÚDOS:
Linguagens da Arte:
• Teatro;
• Música
• Dança;
• Artes visuais;
• Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
• Estrutura sintática (modalidades de organização musical);
• Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e
tímbricas;
• Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.) ;
• Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas,
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blocos, etc.);
• Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc);
• Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução
e fruição de músicas;
• fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias);
• História da música;
• Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
• A interação da música com as outras linguagens da arte;
• A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
- Teatro:
• Introdução à história do teatro;
• Personagem;
• Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
• Ação;
• Espaço cênico;
• Representação;
• Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços;
• Jogos teatrais;
• Roteiro;
• Enredo;
• Gêneros;
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• Técnicas;
•
Dança:
• Movimento corporal;
• Tempo;
• Espaço;
• Ponto de apoio;
• Salto e queda;
• Rotação;
• Formação;
• Deslocamento;
• Sonoplastia;
• Coreografia;
• Gêneros;
• Técnicas;

Artes Visuais:
• Ponto;
• Linha;
• Superfície;
• Textura;
• Volume;
• Luz;
• Cor;
• Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na
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produção, divulgação e conservação das obras de arte:
• Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e
novos padrões de valorização);
• Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação;
• Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P.
Infância e produção cultural. Campinas:
Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura
Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
411
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na
arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
5.2. Biologia
Carga horária total: 160 h/a – 133 h
EMENTA:
Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e
suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos.
Biodiversidade, biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS:
•
Origem da vida;
•
Evolução;
•
Formas de organização dos seres vivos;
•
Metabolismo, reprodução e adaptação;
•
Tipos celulares procariontes e eucariontes;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
•
Vírus:


•
Estrutura morfológica;
•
Ciclo de vida;
•
Aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera:
•
Estrutura dos moneras;
•
Reprodução;
•
Nutrição;
•
Metabolismo celular energético;
•
Fotossíntese;
•
Quimiossíntese;
•
Respiração;
•
Fermentação;
•
Controle do metabolismo pelos genes;
•
Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
•
Doenças causadas por bactérias;
•
Emprego na indústria;
•
Armas biológicas;
Reino Protista:
•
Reprodução e nutrição;
•
Algas e protozoários,
•
Aspectos evolutivos;
•
Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;
•
Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de
água, coleta, destinação e tratamento de esgoto;
•
Doenças causadas por protozoários;
•
Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
413
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Reino Fungi:
•
Estrutura e organização dos fungos;
•
Reprodução e nutrição;
•
Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos
e ambientais;
•


Reino Plantae:
•
Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
•
Relações dos seres humanos com os vegetais;
•
Desmatamento;
•
Agricultura;
•
Plantas medicinais;
•
Indústria;
•
Biopirataria de princípios ativos;
Reino Animalia:
•

Doenças causadas por fungos;
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
Citologia:
•
Bioquímica celular;
•
Célula e estruturas celulares;
•
Osmose;
•
Difusão;
•
Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
•
Síntese de proteínas;
•
Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de reprodução;

Embriologia:
•
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
414
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

-
•
Anexos embrionários;
•
Embriologia animal comparada;
•
Aspectos da sexualidade humana;
•
Substâncias teratogênicas;
•
Fertilização in vitro;
•
Aborto;
Histologia;
•
Animal e vegetal;
•
Principais tipos de tecidos e suas funções;
Fisiologia e anatomia:
•
Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo
humano;

Ecologia:
•
Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:
•
Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:
•

Ecossistema:
•


Principais características e implicações ambientais;
Dinâmica das populações;
Relações ecológicas:
•
Relações entre o homem e o ambiente;
•
Implicações do desequilíbrio ambiental;
Genética:
•
Leis, tipos de herança genética,
•
Conceitos básicos da hereditariedade;
415
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:
•
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em
Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da
dinâmica da vida.
BIBLIOGRAFIA
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A
questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1.
In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo,
Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de
ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1,
n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo:
Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa
Um,2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX.
V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2.
Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros
didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento
universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
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5.3. Direito e Legislação Social e do Trabalho
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA:
Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores
sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:
•
História da legislação do trabalho e sua razão de ser;
•
Legislação trabalhista;
•
Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;
•
Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e
substitutos;
•
Legislação previdenciária;
•
Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);
•
Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:
Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código
Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense,
1985.
418
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LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio
de Janeiro: Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
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PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
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419
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5.4. Educação Física
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA:
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e
expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,
resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos
diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a
saúde e a qualidade de vida.
CONTEÚDOS:



Ginástica geral e de manutenção:

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;

Avaliação postural;

Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);
Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;
Esporte:
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010




Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

Incorporação na sociedade brasileira;

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;
Recreação:

Brincadeiras;

Gincanas;
Dança:

De salão;

Folclórica;

Popular;
Qualidade de vida:

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;
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
Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências;

Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação:
apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em
Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.
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422
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
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423
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5.5. Filosofia
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA:
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento
humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do
mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS:

Mito e filosofia:
1. Saber místico;
2. Saber filosófico;
3. Relação mito e filosofia;
4. Atualidade do mito;
5. O que é Filosofia?;
•
Teoria do conhecimento:
6. Possibilidade do conhecimento;
7. As formas de conhecimento;
8. O problema da verdade;
9. A questão do método;
10. Conhecimento e lógica;

Ética:
1. Ética e moral;
11. Pluralidade
12. ética;
13. Ética e violência;
14. Razão, desejo e vontade;
15. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
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

Filosofia Política:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da ciência:

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;
28. Estética:

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.

Estética e sociedade;
31. Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
32. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p.
(Col. Primeiros Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem.
in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo:
Expressão Popular, 2004.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São
Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova
visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed.
TCHÊ, 1985, série Nova Política.
5.6. Física
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA:
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração,
espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do
universo físico.
CONTEÚDOS:

Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

Deslocamento;

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton:


Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;
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
Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Leis de Newton;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
•
Fluídos:
•
•

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;
Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

Refração;

Reflexão;

Difração;

Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

Superposição de ondas;
Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;
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•

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teorias cinética dos gases;
1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;

Diagrama de fases;
⇒ 2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

Processos reversíveis e irreversíveis;

Entropia;
⇒ 3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais;
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
Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampere;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.
BIBLIOGRAFIA
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária,
1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
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GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem
histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado.
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de Janeiro: LTC, 2002.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de
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TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
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VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água.
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5.7. Formação e Desenvolvimento de Pessoal
Carga horária total: 160 h/a – 133 h
EMENTA:
Estratégias
de
capacitação
e
desenvolvimento
de
pessoas.
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,
execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação
de desempenho.
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CONTEÚDOS:

Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas
pertinentes;

Evolução do treinamento empresarial;

Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

Legislação relativa ao treinamento;

Políticas de capacitação de recursos humanos;

Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

Educação e treinamento;

Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

Levantamento de necessidades de treinamento;

Elaboração de programas de treinamento;

Desenvolvimento de planos de treinamento;

Programas de cursos: cronogramas;

Registro e controle de cursos;

Técnicas e recursos utilizados;

Tecnologia moderna e a capacitação;

Recursos complementares a capacitação;

Treinamento técnico e administrativo;

Treinamento de estagiário;

Treinamento introdutório;

Formação profissional;

Treinamento e desenvolvimento gerencial;

Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

Sistema de avaliação do treinamento;
–Conceito de avaliação do desempenho;
–Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.
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–Avaliação do desempenho como processo;
–Objetivos da avaliação do desempenho;
–Intervenientes e responsáveis pela avaliação;
–Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;
–Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de
competência, atitudes, personalidade e competência;
–Competência e desempenho;
–Identificação e avaliação das competências;
–Identificação das competências;
–Fatores determinantes do desempenho humano;
–Avaliação das competências individuais;
–Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos
modernos e métodos mistos;
–Conseqüências da avaliação do desempenho;
–Conseqüências para as pessoas avaliadas;
–Conseqüências para os avaliadores;
–Conseqüências para a organização;
–A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;
–Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais
etapas;
–Instrumentos de diagnóstico;
–Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);
–Análise e avaliação do plano;

Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;

Incentivos: remuneração fixa ou variável;

Incentivos: remuneração relativa e torneios;

Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;

Incentivos baseados em senioridade;

Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Trabalho em grupo (team production);

Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:
Ed McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho.
Lisboa: Silabo, 2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São
Paulo: Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível
em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
5.8. Fundamentos Sociologicos das Organizações
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e amplia436
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ção de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social,
de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.
CONTEÚDOS:
12. Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e
pluriétnica;
13. Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais
contemporâneas;
14. Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade
e ação coletiva;
15. Importância da cultura e a questão das identidades;
16. Tradição, valores e ordem moral;
17. Diversidade cultural e multiculturalismo;
18. Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;
19. Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos
sociais, ongs e grupos minoritários;
20. Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência
sexual, etc;
21. Legislação
e
políticas
de
inclusão
e
de
exclusão
(preconceitos,
segregações, e discriminações);
22. Legitimidade dos movimentos sociais;

Conceito de organização;

Tipos de organizações;

Dinâmica das organizações;

Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;

Instituições e organizações;

Concepções de sociedade;

Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;
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
Dominação, poder e racionalidade burocrática;

Novos formatos organizacionais;

Competitividade e sobrevivência no contexto atual;

Liderança;

Comunicação no trabalho;

Indivíduos e organizações;

Relações de poder;

Hábitos;

Relações interpessoais;

Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;

Capital social e cultural;

Cultura, identidade e estilo de vida;

Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.
Ed. Nacional, 1961.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos Ed., 1977.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991.
__________________. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
438
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São
Paulo: Ed. Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar
Ed., 1973.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, l980.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
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5.9. Fundamentos Teóricos da Administração
Carga horária total: 160 h/a -133 h
EMENTA:
Fundamentos
da
administração.
Principais
abordagens
teóricas.
Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de
Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas
utilizados pelo Marketing.
CONTEÚDOS:
28. Os fundamentos da administração;
29. Contextualização;
30. Abordagens;
31. Visão sistêmica das organizações;
32. Conceitos;
33. As organizações e seu ambiente;
34. Os subsistemas de uma organização;
35. Administração como um processo;
36. Planejamento;
37. Organização;
38. Direção;
39. Controle;
40. Contexto histórico da administração de RH;
41. História da formação profissional no Brasil;
42. Administração de RH nas organizações;
43. Objetivos, políticas e estratégias;
44. Vínculo empregatício;
45. Conceitos básicos de logística;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
46. Custo logístico;
47. Conceito e evolução do Marketing;
48. Mercado – conceito restrito e alargado;
•
Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;
•
Fatores de evolução dos mercados;
•
Efeitos do meio envolvente;
•
Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;
•
As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;
•
Os meios de comunicação de marketing.
BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente.
São Paulo: Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –
Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo:
Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER,
Philip.
Administração
de
Marketing:
Análise,
Planejamento,
Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice
Hall do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias
e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
441
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um
Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
5.10. Geografia
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA:
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que
determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos
diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das
transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;
Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades
e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território
ocupado e o direito à cidade.
CONTEÚDOS:
28. Modos de produção e formações socioespaciais;
29. A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção;
30. A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle
do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios;
31. Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
32. Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
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33. Formação dos blocos econômicos regionais;
34. Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios
marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc);
35. Mobilidade urbana e transporte;
36. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana.
37. Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;
38. Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das popula ções;
39. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais;
40. A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
41. Fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo;
42. Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
43. Regionalização do espaço mundial;
44. Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;
45. Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
46. Conflitos rurais e estrutura fundiária;
47. Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de
aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do
inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
443
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In:
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o
poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N.
N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São
Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,
2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as
legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e
ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28,
2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
444
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio
de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a
metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.
(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.
In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de
Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI,
J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____.
Obrageros,
mensus
e
colonos:
história
do
oeste
paranaense.
Curitiba:Vicentina, 1982
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5.11. História
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA:
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação
cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e
tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos
do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo
de urbanização:
CONTEÚDOS:

A Construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na História;

Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:
mulheres, plebeus e escravos;

Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e outros;

Formação da sociedade colonial brasileira;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e
estadunidense;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
446
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séc. XVIII e XIX);

Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e
bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e
tecnologia: processo histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

O processo brasileiro de urbanização;

Globalização e Neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de
Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
447
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes
acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,
2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas
Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em
Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São
Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense,
1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e
Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004.
5.12. Informática
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras,
Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e
Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.),
Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a
Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e
Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de
Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
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CONTEÚDOS:

Evolução dos computadores;

Estrutura dos computadores;

Breve descrição do seu funcionamento;

Periféricos;

Representação da informação em computador;

Sistemas de numeração;

Utilização dos computadores;

Conceitos de hardware e de software;

Software de base;

Sistemas operacionais;

Aplicativos;

Sistemas operacionais;

Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);

A interfaces de sistemas;

Janelas – componentes principais e sua manipulação;

O Sistema de Armazenamento de Informação;

O painel de controle;

Os acessórios de sistemas;

Processador de texto;

Edição do texto;

Formatação do texto;

Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;

Construção e manipulação de tabelas;

Geração de índices e índices alfabéticos;

Correção de erros ortográficos;

Ferramentas de desenho;

Escrita de equações matemáticas;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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
Construção de gráficos;

Introdução aos efeitos artísticos de programas;

Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;

Formatação;

Inserção de objetos exteriores;

Ferramentas de animação;

Temporização de apresentações.

Evolução da Internet;

Tipos de conexão;

Serviços disponíveis;

E-mail: correio eletrônico;

Grupos de discussão;

Transferência de ficheiros (FTP);

Utilização remota de computadores (TELNET);

Pesquisa e acesso à informação;

Protocolos www (world wide web);

Aplicações de navegação na Internet (browsers);

Introdução ao HTML;

Estrutura das páginas;

Utilização de programas de texto para construção de páginas;

Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;

Valores numéricos, fórmulas e texto;

Apagar, copiar e mover informação;

Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;

Gravação e leitura de folhas de cálculo;

Configuração e personalização;

Utilização de folhas de cálculo conjuntas;

Definição e utilização de fórmulas;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Utilização das funções;

Criação de gráficos;

Criação e manipulação de listas;

Formatação condicional;

Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,
2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo:
Alta Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2004.
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HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office
Excel. São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul.
Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
451
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5.13. Introdução a Economia
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos.
Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado.
Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica,
teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da
ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua
relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o
papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.
CONTEÚDOS:

Evolução do pensamento econômico;

Pensamento econômico na história;

Problemas econômicos;

Conceitos fundamentais da economia;

Valor;

Introdução às teorias econômicas;

Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de
moeda;

Quantidade de moeda e nível de preços;

Moeda e valor;

Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema
bancário;

Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;

Intermediários financeiros não bancários;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

O crédito e a evolução da economia;

Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação
em economias oligopólicas;

Moeda e bancos no Brasil;

A moeda no Brasil;

O sistema bancário brasileiro;

O sistema financeiro no Brasil;

A inflação brasileira;

Noções de comércio internacional;

Os determinantes do comércio internacional;

Funções do setor público;

O papel do Estado;

Impostos em geral;

Papel dos tributos na sociedade;

Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;

Economia fechada;

Mensuração da atividade econômica;

Sistema econômico;

Crises econômicas.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política,
Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
453
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de
Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
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5.14. LEM: Inglês
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
- Oralidade:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento
do
aluno
sobre
o
funcionamento
dos
elementos
lingüísticos/gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de ideias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos
aspectos semânticos e léxicos;
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Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das
diferentes línguas;
Gêneros
Textuais
diversificados
(Narrativos,
Imprensa,
Divulgação
científica,Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou prescriti vos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University
(Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição.
BERTRAND BRASIL: 2000.
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5.15. Língua Portuguesa e Literatura
Carga horária total: 360 h/a – 300 h
EMENTA:
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
− Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições
pronominais, sinônimos, etc.);

Intencionalidade dos textos;

As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à
escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da
língua dados os ambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;
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
Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.);

Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação
cênica) X sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do
verso);

Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada,
dos cantadores e repentistas;
− Leitura:

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento
prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;

Intertextualidade;

A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes
objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação,
produzir outros textos, revisar, etc;

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;

Finalidade;

Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes
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no texto;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade e valor estético;

Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da
enunciação e sua relevância na progressão textual:

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem
no texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos
de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do
texto;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
seqüenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos
do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;

Em relação ao trabalho com literatura:

Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampli459
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em seu horizonte de expectativas);

Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento
(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);

O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua
leitura;
− Escrita:

Unidade temática;

Escrita como ação/interferência no mundo;

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc);

Relevância do interlocutor na produção de texto;

Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial);

Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais, intertextuais;

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe;

Semântica;

Estilística;

Pontuação;

Elementos de coesão e coerência;

Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função
das conjunções, sequenciação, etc.;
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- Análise linguística:

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante
em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex:
felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes
que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos
adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos
de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do
texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc.;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero dis461
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cursivo;

A elipse na sequencia do texto;

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da
frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos
adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,
ambiguidade, exagero, expressividade, etc);

As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros;

As particularidades linguísticas do texto literário;

As variações linguísticas.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua
Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa
Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ,
2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade?
São
Paulo:Ática,1991
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BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos
com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,
1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar,
2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução.
São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto
inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
463
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KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo:
Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática,
2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na
formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A:
SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
5.16. Matemática
Carga horária total: 400 h/a – 333 h
EMENTA:
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e
as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
CONTEÚDOS:
 Conjunto de números reais e noções de números complexos;
 Matrizes;
 Determinantes;
 Sistemas lineares;
 Polinômios;
 Função afim;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
 Função quadrática;
 Função exponencial;
 Função logarítmica;
 Função trigonométrica;
 Função modular;
 Progressão aritmética;
 Progressão geométrica;
 Geometria plana;
 Geometria espacial;
 Geometria analítica;
 Noções básicas de geometria não-euclidiana;
 Análise combinatória;
 Binômio de Newton;
 Probabilidades;
 Matemática financeira:
 Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e
por fora);
 Cálculos de taxas;
 Amortização;
 Depreciação;
 Financiamento.
 Estatística: conceito de estatística;
 Arredondamento de números;
 Propriedades da somatória;
 Variável discreta e continua;
 Populações e amostras;
 Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
 Tendenciosidade da amostra;
 Séries estatísticas;
 Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis.
 Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
 Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.
 Apresentação gráfica;
 Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
 Noções de correlação e regressão;
 Aplicação da estatística a administração.
BIBLIOGRAFIA
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da
formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em
movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,
2004. p.13-29.
466
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em
geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e
construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,
2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.
2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
467
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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5.17. Planejamento e Análise de Funções
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O
planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de
curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS:

Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;

Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;

A gestão estratégica de RH;

A Gestão de pessoas por competências;
• Etapas de um processo de análise e descrição de funções:
• Métodos de recolha de dados;
• Observação direta;
• Questionários;
• Entrevistas;

A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;

A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;

A importância da clarificação de papéis;

Descrição de funções;

Princípios da análise e qualificação de funções;

Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;

As diferentes tipologias de descrição de funções;

Mapas e funções;
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
Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;

A entrevista de análise de função;

Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;

Técnicas para a redação dos dossiers de análise;

Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:

Qualificação de funções;

Definição;

Objetivo;

Motivos;

Métodos;

Vantagens e desvantagens;
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo:
Editora Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no
Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São
Paulo: Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de
Gestão
Econômica:
uma
Contribuição
à
Teoria
da
Comunicação
da
Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão
Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre
Docência, FEA-USP. 1995.
469
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão
Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:
Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São
Paulo: Saraiva, 2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob
a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,
1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
5.18. Psicologia Social e do Trabalho
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:
Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia.
Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais
e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança.
Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento
ambiental das empresas.
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CONTEÚDOS:
•
Objeto de estudo da psicologia;
•
Correntes
de
pensamento
em
psicologia:
comportamentalismo,
psicanálise e humanismo;
•
Campos da psicologia;
•
Organizações humanas: organizações formais e informais; características
das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano:
29. Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;
30. Processos interpessoais nos relacionamentos;
31. Desenvolvimento de habilidades interpessoais;
32. Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;
33. Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;
34. As questões da subjetividade no mundo moderno;
35. Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;
•
Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e
estímulos;
•
Relações interpessoais:
36. A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e
ordens (formas de cortesia);
37. Comportamento e bem-estar;
38. Hábitos e qualidade de vida;
•
Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;
•
Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do
comportamento;
•
Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia,
heteronomia,
competição,
cooperação,
tensão,
estresse, organizações e saúde mental.
471
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente.
São Paulo: Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.
Figueiredo, L.C., 1991.
__________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
__________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,
vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro:
Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia.
São Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
(Coleção Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
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5.19. Química
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA:
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de
ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio, etc.) e suas propriedades químicas.
CONTEÚDOS:

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Classificação;

Propriedades;

Ligações químicas;

Regras de ligações;

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Geometria molecular;

Polaridade de ligações e moléculas;

Oxi-redução;
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
ligação metálica;

Forças intermoleculares;

Reação de simples troca ou deslocamento;

Reação de síntese ou adição;

Reação de análise ou decomposição;

Reação de dupla troca;

Reações de oxi-redução;

Radioatividade;

Introdução a química orgânica;

Estudo do carbono;

Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;

Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração
de fórmulas;

Isomeria;

Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis,
Brönsted-Lowry e Lewis;

Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e
a densidade da liga;

Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais
como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto
do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por
retroaspiração.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo:
Editora Scipione,2000.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
5.20. Rotinas Trabalhistas
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições
Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos.
CONTEÚDOS:
–Recrutamento e seleção de pessoal;
–A atuação do gestor de RH no processo de admissão;
–Fases do recrutamento e seleção;
–Definição do perfil do cargo a ser preenchido;
–Iniciando o recrutamento;
–Opções de recrutamento;
–Recrutamento interno;
–Recrutamento externo;
–Seleção dos currículos;
–Entrevista de seleção;
–Seleção de candidatos;
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–O convite;
–A ética na contratação;
–Rotatividade de mão de obra;
–Desligamento de pessoal;
–Preparação de procedimentos;
–A atuação do gestor de RH no processo de demissão;
–Procedimentos burocráticos e legais na demissão;
–Comunicação de aviso prévio;
–Demissão por justa causa;
–Homologação da rescisão;
–Outros procedimentos;
–Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;
–Rotatividade de pessoal (Turn-Over);
–Absenteísmo;
–Procedimentos trabalhistas;
–Férias individuais;
–13º salário;
–Atestado médico;
49. Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;
–Acordo de compensação de horas;
–Aviso prévio;
–Estágio profissional;
–Férias coletivas;
–Guarda de documentos – prazos;
–Licença maternidade;
–Salários – prazo de pagamento;
–CIPA;
–O conceito de problema;
–Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
–Exemplares de problemas;
–Coletividade e competitividade;
–Conceito de sistema;
–Abordagem sistêmica;
–Otimização de sistemas;
–Grafos, diagramas e mapas conceituais;
–Definição de fluxo e fluxograma;
–Heurísticas e meta-heurísticas;
–Unidades gerenciais básicas;
–Procedimentos operacionais;
–Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);
–Resolução de problemas;
–Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;
–Gestão da rotina;
–MASP, brainstorning e multi-votação;
–Conceito de negociação;
–Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;
–Participação no lucro e na produção;
– Contrato coletivo de trabalho;
–Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Makron books, 1976.
__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos
Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2003.
__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed
Atlas, 1991.
__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
5.21. Sociologia
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA:
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e
classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais
a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS:
47. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
48. Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
49. O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
50. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
51. Diversidade cultural;
52. Identidade;
53. Indústria cultural;
54. Meios de comunicação de massa;
55. Sociedade de consumo;
48. Indústria cultural no Brasil;
49. Questões de gênero;
50. Cultura afrobrasileira e africana;
51. Culturas indígenas;
96. O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
97. Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
98. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
99. Globalização e neoliberalismo;
100. Relações de trabalho;
101. Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
•
Direitos: civis, políticos e sociais;
•
Direitos humanos;
•
Conceito de cidadania;
•
Movimentos sociais;
•
Movimentos sociais no Brasil;
•
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
23. A questão das ONGs;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
24. Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização,
desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,
capital humano, reforma e trabalhista;
•
Organização internacional do trabalho;
•
Neoliberalismo;
•
Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;
•
Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas
cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,
padrões de dominação e violência.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São
Paulo: Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro.
Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu.
São Paulo: Martins Fontes, 1980.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
5.22. Tecnologia da Informação
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA:
A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS:

Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a
aspectos empresariais;

Características fundamentais da informação;

Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas
empresas e estilos;

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

Compartilhamento de conhecimento;
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

Banco de dados de RH;

Representação de dados e de conhecimento;

Aplicações;

Conceitos básicos de sistemas de informação;

Classificações de sistemas de informação;

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

Sistema de informações de RH;

Sistema de monitoração de RH;

Sistemas de informação interna;

Sistemas de informação externa;

Internet como fonte de informação;

Sistema de informação integrada;

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de
Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
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6. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE
6.1. Direito e Legislação Social e do Trabalho
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores
sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:
• História da legislação do trabalho e sua razão de ser;
• Legislação trabalhista;
• Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;
• Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e
substitutos;
• Legislação previdenciária;
• Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);
• Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:
Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
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Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código
Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense,
1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio
de Janeiro: Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal
Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1973.
________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1978.
________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 1973.
________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação
Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
_______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
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6.2. Formação e Desenvolvimento de Pessoal
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Estratégias
de
capacitação
e
desenvolvimento
de
pessoas.
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,
execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação
de desempenho.
CONTEÚDOS:

Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas
pertinentes;

Evolução do treinamento empresarial;

Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

Legislação relativa ao treinamento;

Políticas de capacitação de recursos humanos;

Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

Educação e treinamento;

Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

Levantamento de necessidades de treinamento;

Elaboração de programas de treinamento;

Desenvolvimento de planos de treinamento;

Programas de cursos: cronogramas;

Registro e controle de cursos;

Técnicas e recursos utilizados;

Tecnologia moderna e a capacitação;
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
Recursos complementares a capacitação;

Treinamento técnico e administrativo;

Treinamento de estagiário;

Treinamento introdutório;

Formação profissional;

Treinamento e desenvolvimento gerencial;

Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

Sistema de avaliação do treinamento;

Conceito de avaliação do desempenho;
39. Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.
40. Avaliação do desempenho como processo;
41. Objetivos da avaliação do desempenho;
42. Intervenientes e responsáveis pela avaliação;
43. Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;
44. Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de
competência, atitudes, personalidade e competência;
45. Competência e desempenho;
46. Identificação e avaliação das competências;
47. Identificação das competências;
48. Fatores determinantes do desempenho humano;
49. Avaliação das competências individuais;
50. Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos
modernos e métodos mistos;
51. Conseqüências da avaliação do desempenho;
52. Conseqüências para as pessoas avaliadas;
53. Conseqüências para os avaliadores;
54. Conseqüências para a organização;
55. A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;
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56. Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais
etapas;
57. Instrumentos de diagnóstico;
58. Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);
59. Análise e avaliação do plano;
60. Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;
61. Incentivos: remuneração fixa ou variável;
62. Incentivos: remuneração relativa e torneios;
63. Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;
64. Incentivos baseados em senioridade;
65. Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;
66. Trabalho em grupo (team production);
67. Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:
Ed McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho.
Lisboa: Silabo, 2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São
Paulo: Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível
em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
6.3. Fundamentos do Trabalho
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista.
As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
–Dimensões do trabalho humano;
–Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
–trabalho como mercadoria: processo de alienação;
–Emprego, desemprego e sub-emprego;
–Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
–Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
–Qualificação do trabalho e do trabalhador;
–Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
6.4. Fundamentos Sociológicos das Organizações
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social,
de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.
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CONTEÚDOS:

Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e
pluriétnica;

Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais
contemporâneas;

Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e
ação coletiva;

Importância da cultura e a questão das identidades;

Tradição, valores e ordem moral;

Diversidade cultural e multiculturalismo;

Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;

Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos
sociais, ongs e grupos minoritários;

Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual,
etc;

Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações,
e discriminações);

Legitimidade dos movimentos sociais;
•
Conceito de organização;
•
Tipos de organizações;
•
Dinâmica das organizações;
•
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;
•
Instituições e organizações;
•
Concepções de sociedade;

Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a
ética;
•
Dominação, poder e racionalidade burocrática;
•
Novos formatos organizacionais;
•
Competitividade e sobrevivência no contexto atual;
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•
Liderança;
•
Comunicação no trabalho;
•
Indivíduos e organizações;
•
Relações de poder;
•
Hábitos;
•
Relações interpessoais;
•
Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;
•
Capital social e cultural;
•
Cultura, identidade e estilo de vida;
•
Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.
Ed. Nacional, 1961.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos Ed., 1977.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, l980.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
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LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São
Paulo: Ed. Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar
Ed., 1973.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
6.5. Fundamentos Teóricos da Administração
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA:
Fundamentos
da
administração.
Principais
abordagens
teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de
Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas
utilizados pelo Marketing.
CONTEÚDOS:
25. Os fundamentos da administração;
26. Contextualização;
27. Abordagens;
28. Visão sistêmica das organizações;
29. Conceitos;
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30. As organizações e seu ambiente;
31. Os subsistemas de uma organização;
32. Administração como um processo;
33. Planejamento;
34. Organização;
35. Direção;
36. Controle;
37. Contexto histórico da administração de RH;
38. História da formação profissional no Brasil;
39. Administração de RH nas organizações;
40. Objetivos, políticas e estratégias;
41. Vínculo empregatício;
42. Conceitos básicos de logística;
43. Custo logístico;
44. Conceito e evolução do Marketing;
45. Mercado – conceito restrito e alargado;

Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;

Fatores de evolução dos mercados;

Efeitos do meio envolvente;

Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;

As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;

Os meios de comunicação de marketing.
BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente.
São Paulo: Editora Atlas, 1971.
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BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –
Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo:
Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER,
Philip.
Administração
de
Marketing:
Análise,
Planejamento,
Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice
Hall do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias
e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um
Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
494
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
6.6. Informática
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras,
Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e
Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.),
Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a
Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e
Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de
Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
CONTEÚDOS:
52. Evolução dos computadores;
53. Estrutura dos computadores;
54. Breve descrição do seu funcionamento;
55. Periféricos;
56. Representação da informação em computador;
57. Sistemas de numeração;
58. Utilização dos computadores;
59. Conceitos de hardware e de software;
60. Software de base;
61. Sistemas operacionais;
62. Aplicativos;
63. Sistemas operacionais;
64. Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);
65. A interfaces de sistemas;
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66. Janelas – componentes principais e sua manipulação;
67. O Sistema de Armazenamento de Informação;
68. O painel de controle;
69. Os acessórios de sistemas;
70. Processador de texto;
71. Edição do texto;
72. Formatação do texto;
73. Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;
74. Construção e manipulação de tabelas;
75. Geração de índices e índices alfabéticos;
76. Correção de erros ortográficos;
77. Ferramentas de desenho;
78. Escrita de equações matemáticas;
79. Construção de gráficos;
80. Introdução aos efeitos artísticos de programas;
81. Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;
82. Formatação;
83. Inserção de objetos exteriores;
84. Ferramentas de animação;
85. Temporização de apresentações.
86. Evolução da Internet;
87. Tipos de conexão;
88. Serviços disponíveis;
89. E-mail: correio eletrônico;
90. Grupos de discussão;
91. Transferência de ficheiros (FTP);
92. Utilização remota de computadores (TELNET);
93. Pesquisa e acesso à informação;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
94. Protocolos www (world wide web);
95. Aplicações de navegação na Internet (browsers);
96. Introdução ao HTML;
97. Estrutura das páginas;
98. Utilização de programas de texto para construção de páginas;
99. Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;
100.Valores numéricos, fórmulas e texto;
101.Apagar, copiar e mover informação;
102.Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;
103.Gravação e leitura de folhas de cálculo;
104.Configuração e personalização;
105.Utilização de folhas de cálculo conjuntas;
106.Definição e utilização de fórmulas;
107.Utilização das funções;
108.Criação de gráficos;
109.Criação e manipulação de listas;
110.Formatação condicional;
111.Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,
2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo:
Alta Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
497
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office
Excel. São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul.
Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
6.7. Introdução a Economia
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos.
Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado.
Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica,
teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da
ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua
relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o
papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
CONTEÚDOS:
33. Evolução do pensamento econômico;
34. Pensamento econômico na história;
35. Problemas econômicos;
36. Conceitos fundamentais da economia;
37. Valor;
38. Introdução às teorias econômicas;
39. Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de
moeda;
40. Quantidade de moeda e nível de preços;
41. Moeda e valor;
42. Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema
bancário;
43. Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;
44. Intermediários financeiros não bancários;
45. O crédito e a evolução da economia;
46. Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em
economias oligopólicas;
47. Moeda e bancos no Brasil;
48. A moeda no Brasil;
49. O sistema bancário brasileiro;
50. O sistema financeiro no Brasil;
51. A inflação brasileira;
52. Noções de comércio internacional;
53. Os determinantes do comércio internacional;
54. Funções do setor público;
55. O papel do Estado;
56. Impostos em geral;
57. Papel dos tributos na sociedade;
58. Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;
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59. Economia fechada;
60. Mensuração da atividade econômica;
61. Sistema econômico;
62. Crises econômicas.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Ideias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política,
Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
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________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de
Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
6.8. Matemática Financeira e Estatística
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização
Simples.
Capitalização
Composta.
Equivalência
de
Capitais.
Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise
de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura,
Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS:

Conceitos de matemática financeira;

Risco e análise financeira;

Informação contabilística;

Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;
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
Gráficos;

Modelos econômicos;

Representados por funções noções de limite;

Derivada;

Regras de derivação;

Derivação da função composta;

Derivadas sucessivas;

Noções de integração indefinida;

Técnicas de integração: integração definida;

Modelos de otimização com aplicação de limites;

Capitalização simples (juros, montante, valor presente);

Capitalização composta (juros, montante, valor presente);

Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;

Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e
efetiva, taxa over);

Descontos (comercial e racional);

Efeitos da inflação;

Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");

Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);

Sistemas
de
amortização
de
empréstimos
(francês,
americano,
amortização constante e amortização mista);

Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback);

Produtos do mercado financeiro;

Derivadas e integrais;

Introdução a estatística;

Objeto da estatística;

Natureza do método;
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
Conceitos estatísticos;

Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;

Arredondamento de dados;

Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;

Conceito de probabilidade;

Teoria elementar da probabilidade;

Fases do método estatístico;

Tabelas e gráficos: construções e análises;

Gráfico de linha, de colunas e de setores;

Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e
para dados agrupados em classes;

Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências
absoluta, relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe;

Representação gráfica de uma distribuição de frequências;

Histograma;

Polígono de frequências;

Ogiva;

Medidas de tendência central;

Média aritmética e média ponderada;

Mediana;

Moda;

Medidas de dispersão;

Desvio absoluto médio;

Variância;

Desvio padrão.
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BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
London: Prentice Hall, 1985.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São
Paulo: Editora Saraiva, 2004.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A.
Estatística Aplicada – Economia
Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora
Harbra Ltda, 2004.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria.
São Paulo: Atlas, 1991.
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WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Harbra, 1986.
6.9. Planejamento e Análise de Funções
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS:
 Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;
•

Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;

A gestão estratégica de RH;

A Gestão de pessoas por competências;
Etapas de um processo de análise e descrição de funções:
•
Métodos de recolha de dados;
•
Observação direta;
•
Questionários;
•
Entrevistas;
•
A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;
•
A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;
•
A importância da clarificação de papéis;
•
Descrição de funções;
•
Princípios da análise e qualificação de funções;
•
Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;
•
As diferentes tipologias de descrição de funções;
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•
Mapas e funções;
•
Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;
•
A entrevista de análise de função;
•
Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;
•
Técnicas para a redação dos dossiers de análise;

Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:

Qualificação de funções;

Definição;

Objetivo;

Motivos;

Métodos;

Vantagens e desvantagens;
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo:
Editora Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no
Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São
Paulo: Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de
Gestão
Econômica:
uma
Contribuição
à
Teoria
da
Comunicação
da
Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão
Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre
Docência, FEA-USP. 1995.
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OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão
Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:
Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São
Paulo: Saraiva, 2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob
a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,
1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
6.10. Processo de Comunicação e Informação em Recursos
Humanos
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e
decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de
Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem
escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.
CONTEÚDOS:

Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
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
Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe,
concordância);

Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,
informacional (informática);

Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:
domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

Levantamento bibliográfico;

Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos,
fichamento, resumo;

Educação versus informação;

Papel da linguagem verbal na comunicação;

Níveis de abstração: sistema, norma e fala;

A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;

As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais;

A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a
conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação;

A representação escrita das estruturas faladas;
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras
Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In:
JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia
Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a
Referência Bibliográfica.
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BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
BACCEGA,
Maria
Aparecida.
Conhecimento,
Informação
e
Tecnologia.
Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de
1998.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da
Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação
BIBLIOGRÁFICAS
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:
Cultrix, 1990.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas
Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano
não identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:
Cortez, 2001.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.
Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade.
São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para
Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
Teses,
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,
Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade
Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São
Paulo: Cortez, 1990.
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PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na
Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia.
Rio, Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do
Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
6.11. Psicologia Social e do Trabalho
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA:
Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia.
Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais
e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança.
Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento
ambiental das empresas.
CONTEÚDOS:

Objeto de estudo da psicologia;

Correntes
de
pensamento
em
psicologia:
comportamentalismo,
psicanálise e humanismo;

Campos da psicologia;
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
Organizações humanas: organizações formais e informais; características
das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano:


Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;

Processos interpessoais nos relacionamentos;

Desenvolvimento de habilidades interpessoais;

Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;

Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;

As questões da subjetividade no mundo moderno;

Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;
Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e
estímulos;

Relações interpessoais:

A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e
ordens (formas de cortesia);

Comportamento e bem-estar;

Hábitos e qualidade de vida;

Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;

Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do
comportamento;

Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia,
heteronomia,
competição,
cooperação,
tensão,
estresse, organizações e saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente.
São Paulo: Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
511
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FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.
Figueiredo, L.C., 1991.
__________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
__________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,
vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro:
Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia.
São Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
(Coleção Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
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6.12. Rotinas Trabalhistas
Carga Horária Total: 80h/a- 67 h
EMENTA:
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de
pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.
Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no
meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de
contratos.
CONTEÚDOS:
Recrutamento e seleção de pessoal;
A atuação do gestor de RH no processo de admissão;
Fases do recrutamento e seleção;
Definição do perfil do cargo a ser preenchido;
Iniciando o recrutamento;
Opções de recrutamento;
Recrutamento interno;
Recrutamento externo;
Seleção dos currículos;
Entrevista de seleção;
Seleção de candidatos;
O convite;
A ética na contratação;
Rotatividade de mão de obra;
Desligamento de pessoal;
Preparação de procedimentos;
A atuação do gestor de RH no processo de demissão;
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Procedimentos burocráticos e legais na demissão;
Comunicação de aviso prévio;
Demissão por justa causa;
Homologação da rescisão;
Outros procedimentos;
Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;
Rotatividade de pessoal (Turn-Over);
Absenteísmo;
Procedimentos trabalhistas;
Férias individuais;
13º salário;
Atestado médico;
46. Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;
Acordo de compensação de horas;
Aviso prévio;
Estágio profissional;
Férias coletivas;
Guarda de documentos – prazos;
Licença maternidade;
Salários – prazo de pagamento;
CIPA;
O conceito de problema;
Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;
Exemplares de problemas;
Coletividade e competitividade;
Conceito de sistema;
Abordagem sistêmica;
Otimização de sistemas;
Grafos, diagramas e mapas conceituais;
Definição de fluxo e fluxograma;
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Heurísticas e meta-heurísticas;
Unidades gerenciais básicas;
Procedimentos operacionais;
Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);
Resolução de problemas;
Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;
Gestão da rotina;
MASP, brainstorning e multi-votação;
Conceito de negociação;
Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;
Participação no lucro e na produção;
Contrato coletivo de trabalho;
Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Makron books, 1976.
__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos
Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2003.
__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed
Atlas, 1991.
__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
515
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6.13. Tecnologia da Informação
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA:
A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS:
 Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a
aspectos empresariais;

Características fundamentais da informação;

Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas
empresas e estilos;

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

Compartilhamento de conhecimento;

Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

Banco de dados de RH;

Representação de dados e de conhecimento;

Aplicações;

Conceitos básicos de sistemas de informação;

Classificações de sistemas de informação;

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

Sistema de informações de RH;
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
Sistema de monitoração de RH;

Sistemas de informação interna;

Sistemas de informação externa;

Internet como fonte de informação;

Sistema de informação integrada;

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de
Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598
p.
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7. PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO
CURSO TÉCNICO EM VENDAS – INTEGRADO E SUBSEQUENTE.
7.1. Comportamento Organizacional e de Pessoal
EMENTA:
Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação
interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a
todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:
− Teorias do comportamento organizacional;
− Estrutura organizacional;
− Organização formal e informal;
− Características organizacionais;
− Tipos de organização;
− Estruturas comunicativas;
− Bloqueios e conflitos da comunicação;
− Aspectos formais e informais da comunicação;
− Relações intergrupais, grupos e equipes;
− Relações industriais;
− Teorias de liderança; abordagem comportamental;
− Motivação e atitudes;
− Poder e conflito;
− Teorias de motivação;
− Satisfação e desempenho;
− Clima organizacional;
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− Recrutamento e Seleção;
− Métodos de recrutamento;
− Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de
personalidade;
− Desenvolvimento e Treinamento;
− Diagnóstico;
− Processo;
− Avaliação;
− Política de salários e Remuneração.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora
Pearson
Educatio, 2002.
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7.2. Economia e Mercado
EMENTA:
Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais
para a geração de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
- A natureza do problema econômico:
• Recursos escassos;
• Necessidades ilimitadas;
• Bens;
• Fluxos fundamentais;
• Questões centrais da economia;
• Sistemas econômicos;
- A sociedade de mercado:
• As mudanças;
• A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital;
• Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado;
- A estrutura do mercado:
• Os modelos de estrutura de mercado;
• Uma visão histórica;
- A oferta, a demanda e o mercado:
• O equilíbrio de mercado;
• O excedente do consumidor;
• O excedente do produtor;
• A eficiência de mercado;
• A elasticidade-preço da demanda;
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• A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos;
- Desafios da sociedade de mercado:
• Plano versus mercado;
capitalismo e a economia de mercado.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma
abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo
Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas,
2007
HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier:
2005.
PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São
Paulo: Pioneira, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São
Paulo: Atlas, 2007.
7.3. Estratégias de Vendas e Negociação
EMENTA:
As
ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam
compra e venda de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
•
Visão contemporânea da área de vendas;
•
O papel da venda pessoal;
•
Plano de vendas;
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•
Avaliação das oportunidades de mercado;
•
Estimativa de potencial do mercado;
•
Métodos de previsão de vendas;
•
Administração de vendas;
•
Zoneamento de vendas;
•
Estruturação da força de vendas;
•
Formação da equipe de vendas;
•
Treinamento do vendedor;
•
Cotas de vendas;
•
Auditoria de vendas;
•
Princípios da negociação;
•
Relação entre empresa e colaborador;
•
Relações de parceria;
•
Modelos de negociação;
•
Estratégias e táticas de negociação.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão.
São Paulo: Atlas, 2007.
CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava.
Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São
Paulo: Saraiva, 2003.
LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.
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LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da
negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002.
7.4. Fundamentos do Trabalho
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
O ser social;
Mundo do trabalho;
Sociedade
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
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7.5. Gestão Financeira e Orçamentária
EMENTA:
Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a
que a organização está exposta.
CONTEÚDOS:
•
A função financeira da empresa;
•
O trinômio risco, retorno e liquidez;
•
Gestão financeira de tesouraria;
•
Administração do capital de giro;
•
Estrutura de capital;
•
Análise de investimentos;
•
Avaliação e gerenciamento de risco;
•
Elaboração e análise de orçamentos;
•
Aspectos comportamentais do orçamento empresarial;
•
A função do controller e o orçamento empresarial;
•
Tipos de orçamentos.
BIBLIOGRAFIA
ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the
last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.
Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo:
Editora Atlas, 2001
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
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CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O
próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda.,
2000
Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D.
Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective
integration. Journal of Management Accounting Research. V. Fifteen, p. 3-49,
2003
Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do
orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas.V.45, n.2,
2005.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2004
GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York:
Springer Science, 2007.
Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An
overview and research perspective.
Journal of Management Accounting
Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003.
HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank
Accounting & Finance, April - May 2005
JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco
financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003
Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall,
Fourth Edition, 2003.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração
financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda., 2005
MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the
theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.
______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American
Economic Review, v.53, n.3, 1963.
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SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul
Institute of Finance Editora, 2008 .
7.6. Informática
EMENTA:
O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho.
CONTEÚDOS:
- Sistema operacional linux e windows;
- Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;
- Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;
- Editor de textos;
- Digitação, edição e formatação de documentos;
- Tabelas, mala direta e etiquetas;
- Planilha eletrônica;
- Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas
de trabalho;
- Navegador Mozilla Firefox;
-Gerenciador de correio eletrônico.
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson /
Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 2000.
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CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft
Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access
2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008.
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
7.7. Logística no Comércio e Serviços
EMENTA:
Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.
CONTEÚDOS:
-
Avaliação de mercado;
− Comportamento do consumidor;
− Terceirização: vantagens e desvantagens;
− Administração de venda de produtos e serviços;
− Administração de varejo;
− Planejamento de novos produtos e serviços;
− Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma organização;
− O papel da logística nas empresas;
− Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição;
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− A Logística no comércio e serviços;
− A aplicação logística no comércio de varejo.
BIBLIOGRAFIA
ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.
BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São
Paulo, 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São
Paulo: Atlas, 2006
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de
Janeiro: Interciência, s/d.
ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003
7.8. Matemática Financeira e Estatística
EMENTA:
Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de
alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo.
CONTEÚDOS:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto;

Cálculos de taxas;

Amortização;
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
Depreciação;

Financiamento

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis;

Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências;

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
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PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
7.9. Noções de Direito Comercial
EMENTA:
Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase
nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas
comerciais, livros e registros.
CONTEÚDOS:
− História do Direito Comercial;
− Registro do comércio;
− Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial;
− Sociedade não personificada;
− Sociedade em comum;
− Sociedade em conta de participação;
− Sociedade personificada;
− Sociedade simples;
− Sociedades em nome coletivos;
− Sociedade em comandita simples;
− Sociedade limitada;
− Sociedade anônima;
− Sociedade em comandita por ações;
− Atos constitutivos da sociedade;
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− Dissolução e liquidação da sociedade;
− Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais;
− União de empresas;
− Contratos mercantis/comerciais;
− Títulos de crédito;
− Falência;
− Concordata;
− Defesa do consumidor.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004. 574 p.
ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado.
2. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p
BATALHA, Wilson de Souza Campos.
Títulos de crédito:
Rio de Janeiro:
Forense, 1989. 825 p
BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira.
Curso avançado de
direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p
BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992.
489 p
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3
v.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial.
14. ed., rev. e atual. São
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COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1992. 422 p.
DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v
532
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Ato de Criação: Decreto 5.705/78 – D.O.E. 25/10/78
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 3.100/81 – D.O.E 14/01/82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2001. 341 p.
GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v
LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n.
9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p.
LUCCA, Newton de. Direito do consumidor:
São Paulo: Revista dos Tribunais,
1995. 189 p.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial:
27. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001. 384 p
MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro.
Campinas: Bookseller, 2001. t.
NEGRÃO, Ricardo.
Manual de direito comercial e de empresa.
São Paulo:
Saraiva, 2003. v.
NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor:
Curitiba:
Juruá, 1999. 145 p.
PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito:
2. ed. Ouro Fino:
EDIPA, 1999. 173 p.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial.
3. ed. rev., atual. e
ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v.
ROQUE, Sebastião José.
Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro:
Forense, 1991. 95 p
SILVEIRA, Newton.
A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade
industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
7.10. Técnicas de Informação e Comunicação
EMENTA:
Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da
capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.
CONTEÚDOS:
− A linguagem dos meios de comunicação e informação;
− O que é publicidade e propaganda, suas funções;
− A contra-propaganda;
− Conceito de Marketing;
− Ferramentas do Marketing;
− Merchandising;
− Marketing Direto;
− Análise de comportamento de mercado;
− Definição de Consumidor/Atendimento;
− Produtos, Marcas e embalagens;
− Sistema Integrado de Marketing;
− Pesquisa de Mercado;
− Aplicação da Pesquisa;
BIBLIOGRAFIA
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e
Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel.
Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson
Learning (Pioneira), 2006.
GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá,
s/d.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor,
2002.
535
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
8. CONTEÚDOS DO CELEM-ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das línguas
Estrangeiras Modernas (doravante LEM). As diretrizes Curriculares da Educação
Básica (doravante DCE) para língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as
propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender as
expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem
dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008,
p.38)
Face a isto, observa-se que “na atualidade, vem ocorrendo modificações
significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos
linguísticos no que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI,
2005, S/P).
A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera,
a importância que a aprendizagem de línguas Estrangeiras Modernas
(LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto à compreensão de
valores sociais e a aquisição de conhecimentos sobre outras culturas
(SUED/SEED, 2008).
O ensino de LEM se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver
a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ou seja,
realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação.
Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o
objetivo do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade de
produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação.
Contudo,
um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que
os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que
estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é que
não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas
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linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno
em uma sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do
comportamento mútuo (DCE, 2008, p.57)
Reitera-se a importância que a habilidade de compreensão e expressão
oral tem no ensino e aprendizagem de LEM oportunizando ao aluno a possibilidade
de compreender e expressar-se observando os princípios da garantia e dos
alimentos culturais.
Também explorar-se-á a habilidade de compreensão leitora visando a
interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de
diferentes gêneros textuais.
É importante para nossa comunidade escolar, pois, com a grande
abrangência que os vestibulares e, consequentemente cursos de terceiro grau,
chegam às mais distintas localidades e que oferecem a opção de escolha de LEM, a
educação básica deve ofertar esta opção de aprendizagem. Também é importante
devido à grande utilização da língua espanhola na atualidade provocada pela
globalização.
CONTEÚDOS
Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as
discussões pertinentes aso conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo
estruturante, bem como nos conteúdos básicos, propostos pelas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica para LEM.
A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso
como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais do texto,
discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas
discursivas.
Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279) são definidos
como “tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma
esfera de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo
temático, o estilo e a construção composicional.
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Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de
gramática social [grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação”. Sendo
assim,
são definidos como textos orais ou escritos materializados
em
situações
comunicativas
recorrentes
[portanto]organizam nossa fala e escrita assim como a
gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI,
2006, p.35)
Não cabe mais à escola a ler e escrever em e/ou na LEM é preciso
instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais.
Reitera-se a necessidade de explorar as práticas de oralidade, leitura e
escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o
indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que
utilizará.
Por isso, serão trabalhados no primeiro ano (P1) do Curso Básico do
CELEM de Espanhol, os seguintes gêneros:
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera
publicitária
Esfera cotidiana de de circulação:
circulação:
*Anúncio
* Bilhete
*
* Carta pessoal
rádio
Comercial
Esfera produção de Esfera
circulação:
para *Bula
jornalística
de Circulação:
*
Anúncio
*Embalagem
Classificados
*Cartão felicitações * Folder
*Placa
* Cartum
* Cartão Postal
* Paródia
*regra de jogo
*Charge
* Convite
* Placa
* Rótulo
*Entrevista
* Letra de Música
*
* Receita Culinária
Comercial
*Reportagem
* Slogan
* Sinopse de filme
Publicidade
*Horóscopo
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Esfera artística de
Esfera escolar de
Esfera literária de Esfera midiática de
circulação:
circulação:
circulação:
circulação:
* Autobiografia
* Cartaz
* Conto
* Correio eletrônico
* Biografia
*Diálogo
* Crônica
(E-Mail)
* Exposição oral
* Fábula
*
* Mapa
*
* Resumo
quadrinho
* Telejornal
* Poema
*Telenovela
História
Mensagem
de
em texto (SMS)
*Videoclipe
No segundo ano (P2) do Curso Básico do CELEM de Espanhol, serão
trabalhados os seguintes gêneros textuais:
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
Esfera publicitária Esfera
produção Esfera
jornalística
circulação
de circulação
de circulação
* Comunicado
*Anúncio
*
* Curriculum Vitae
*
*Exposição Oral
televisão
* Instrução de uso
* Carta do Leitor
*Ficha de Inscrição
*Folder
* Manual técnico
* Entrevista
*Lista de Compras
* Inscrições em muro * Regulamento
* Notícia
*Piada
* Propaganda
*Obituário
*Telefonema
*Publicidade
*Reportagem
Comercial
Instrução
para montagem
de circulação
de * Artigo de Opinião
*Boletim do tempo
Institucional
*Slogan
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Esfera jurídica de
circulação
*
Boletim
Esfera escolar de
circulação
de * Aula de video
Esfera literária de Esfera midiática de
circulação
*
Contação
circulação
de * Aula virtual
ocorrência
* Ata de Reunião
história
* Conversação chat
* Contrato
* Exposição Oral
* Conto
* Correio eletrônico
* Lei
* Palestra
* Peça de Teatro
( E-mail)
* Ofício
* Resenha
* Romance
* Mensagem de texto
* Procuração
* Texto de Opinião
* Sarau de poema
(SMS)
*Requerimento
* Videoclipe
Com relação às práticas de oralidade, percebe-se a necessidade de
trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual
o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios
interesses.
Para efetivar as práticas discursivas serão abordados os seguintes
conteúdos básicos:
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos
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Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais
como conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
–Tema do texto;
–Conteúdo temático do texto;
–Elementos composicionais do gênero;
–Propriedade estatísticas do gênero;
–Aceitabilidade do texto;
–Finalidade do texto;
–informatividade do texto;
–Intencionalidade do texto;
–Situacionalidade do texto;
–Papel do locutor e interlocutor;
–Conhecimento de mundo;
–Temporalidade;
–Referência textual.
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Fatores de textualidade centradas no texto
•
Intertextualidade;
•
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
•
Partículas conectivas básicas do texto;
•
Elementos textuais: levantamento lexial de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;
• Conteúdo temático do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Propriedades estatísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;
• Finalidade do texto;
• Informatividade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Situacionalidade do texto;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Conhecimento de mundo;
• Temporalidade;
• Referência textual.
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Fatores de textualidade centradas no texto:
•
Intertextualidade;
•
Partículas conectivas básicas do texto;
•
Vozes do discurso: direito e indireto;
•
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
•
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explícitas;
•
Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
•
•
Acentuação gráfica;
•
Ortografia
•
Concordância verbal e nominal.
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto.
•
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
atrelados aos gêneros trabalhados.
•
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
Diante disto, Marcuschi (2001) argumenta que,
o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição da fala
na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que
persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma
decisiva (…). dedicar-se ao estudo da fala e também uma oportunidade
singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à
discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação
(MARCUSCHI,2001, p.83).
O trabalho com a oralidade nas suas aulas de LEM, “têm como objetivo
expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos (…) é
aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. (…)
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também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua
que está aprendendo” (DCE, 2008, p.66).
Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula
de LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a
publicidade da televisão e da rádio, por exemplo.
No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel
primordial da utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a
aquisição do conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais
das quais o aluno interage.
De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva,
na medida em que os alunos reconhecem que os textos são
representações da realidade, são construções sociais, eles terão
uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los
ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes
atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p.65).
Koch e Elias (2007, p.37), apontam para o fato da leitura ser “uma
atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é
preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto
oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor”.
Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais, considerando
que estes são constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro
de um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando
que,
a
escrita/fala
baseiam-se
em
formas
padrão
e
relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão
que, cotidianamente em nossas atividades comunicativas,
são incontáveis as vezes em que não somente lemos
textos diversos, como também produzimos ou ouvimos
enunciados (KOCK; ELIAS, 2007, p.101).
544
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
Para Foucambert (2008, p. 25), “ não se pode mais esquecer que, ao
aprender o mecanismo de leitura, conquista-se também um instrumento de
comunicação”.
No que tange as práticas da escrita, “não se pode esquecer que ela deve
ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa”(DCE, 2008, p.
66)
As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros
textuais desenvolverão no aluno,
a possibilidade ou necessidade de usar a língua como forma de
comunicação, de interlocução em situações na qual a expressão
escrita se apresente como uma resposta a um desejo ou uma
necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha,
pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem
escrever (SOARES, 1999 apud WOGINSKI, 2008, p.63)
No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo
menos parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita
para focar-se também à adequação comuicativo-discursiva do texto.
Conforme
Koch e
Elias (2009), a
produção
escrita
recorre a
conhecimentos armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das
inúmeras atividades em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são
concebidos pela ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais,
histórica e culturalmente constituídas, portanto,
para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar
modelos que possui sobre práticas comunicativas
configuradas em textos, levando em conta elementos
que
entram
em
sua
composição
(modo
de
organização), além de aspectos do conteúdo, estilo,
função e suporte de veiculação (KOCH, ELIAS, 2009,
p.43)
A elaboração de atividades que envolvam a diversidadde dos gêneros
textuais como a (re)produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
certamente atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como
oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o processo
da escrita.
Portanto, é necessário considerar “o que os alunos precisam aprender
sobre a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, p.65)
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os
procedimentos
teórico-metodológicos
possibilitarão
atender
as
necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências
cotidianas.
O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às
Literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito
ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos
literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo.
É necessário que os projetos pedagógicos sejam organizados em
“módulos didáticos” objetivando a aquisição da língua-alvo partindo do gênero
textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo:
a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar o
gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma
necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou oral, bem como
discutir e conhecer as propriedades discursivas, temáticas (o que geralmente é dito
nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que geralmente é registrado como marca
enunciativa do produtor desses gêneros, o que é utilizado como recursos nãoverbais) e composicionais (como geralmente é organizado esse gênero, qual é a sua
característica e a sua sequência tipológica) do gênero selecionado;
b) módulo diático de produção escrita, no qual aluno e professor poderão
planejar a produção e coletar informações para a primeira versão da escrita do texto.
Na sequência revisar e re-escrever o texto produzido em colaboração (aluno e
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professor) e por fim a produção final procurando aproximá-lo daqueles gêneros que
circulam na sociedade;
c) módulo didático de divulgação ao públcio, no qual aluno e professor
poderão indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem como
realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se possível da
escola.
As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se
caracterizar como uma sequência didática e desenvolvidas em três etapas:
a) etapa de pré-leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos
prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir
hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto,
antes mesmo da leitura;
b) etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as
hipóteses anteriormente apresentadas;
c) etapa de pós-leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de
leitura e expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e
expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas
aos elementos gramaticais.
Por último, salienta-se que na aula de Língua Estrangeira Moderna o
aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de
aquisição de uma LEM.
AVALIAÇÃO
A avaliação do rendimento escolar será ampla e contínua no sentido de
revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem
como, de proceder à apuração para fins de aprovação:
a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das
experiências educacionais vivenciadas;
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b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das
dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem.
Na apuração do rendimento escolar, levar-se-á em conta as diversas
formas de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico
das dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá
abranger:
a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referência aos conteúdos
básicos da disciplina de LEM;
b) Avaliação de Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estândard
da língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes
linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos
conteúdos básicos da disciplina de LEM;
c) Atividades Avaliativas -
trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos
individualmente e/ou em grupos como recurso para fixação dos conteúdos básicos
da disciplina de LEM;
d) Atividades Extraclasse – trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter
prático, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos
básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da línguaalvo e de acordo como o Plano de Trabalho Docente.
Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das
atividades avaliativas e das atividades extraclasse de cada (bimestre, trimestre ou
semestre, de acordo com o Projeto Político Pedagógico) será atribuída uma média
bimestral, trimestral ou semestral) e posteriormente, uma média anual a cada aluno,
será aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) pontos,
resultante da média somatória nas respectivas disciplinas, seguindo a seguinte
fórmula:
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
=
6,0
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TERCEIRA PARTE - COMPLEMENTAÇÃO
1. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
1.1. Programa Viva a Escola
Título: EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
Disciplinas: TODAS
Núcleo de conhecimento: INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA
Atividade: FÓRUM DE ESTUDOS E DISCUSSÕES
Turno: TARDE
Turmas: 01
Justificativa:
A novidade dessa proposta de Educação para o Trânsito é a construção
de uma prática pedagógica compatível com a formação global dos alunos. O
desenvolvimento de programas, com o objetivo de resolver questões relevantes para
o grupo, as situações de desafios e a busca de soluções para os problemas do
trânsito, vão gerar necessidades de aprendizagem; e, nesse processo, os alunos
irão se defrontar com os conteúdos propostos, entendidos como \”instrumentos
culturais\” valiosos para a compreensão da realidade e intervenção em sua
dinâmica. Com os programas de trabalho relacionados ao trânsito, os alunos entram
em contato com os conteúdos disciplinares a partir de conceitos concretos e
práticos. Nessa Perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos e
passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos e sua interação com a
realidade, de forma crítica e dinâmica. Há também o rompimento com a concepção
de \”neutralidade\” do tema trabalhado, que passa a ganhar significados diversos, a
partir das experiências sociais dos alunos. Assim, o Programa Viva a Escola com
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este tema, será totalmente de acordo com a proposta do Projeto Político-Pedagógico
de nossa escola, que é de formar cidadão consciente de seu papel dentro de uma
sociedade. A professora que ministrará as aulas tem formação de instrutora de
trânsito e tem experiência com formação de condutores, pois já trabalhou nesta
área. Por isso acreditamos que este tema será tratado com ênfase e domínio de
conteúdo.
Conteúdos:
Legislação de trânsito. Determinações do Código de Trânsito Brasileiro
quanto à formação do condutor; exigências para categorias de habilitação em
relação ao veículo conduzido; documentos do condutor e do veículo: apresentação e
validade; sinalização viária; penalidades e crimes de trânsito; direitos e deveres do
cidadão; normas de circulação e conduta. Infrações e penalidades referentes à
documentação do condutor do veículo; estacionamento, parada e circulação;
segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do
processo de circulação; meio ambiente. Direção defensiva. Conceito de direção
defensiva(veículos de 2 e 4 rodas); condições adversas; como evitar acidentes;
cuidados com os demais usuários da via; estado físico e mental do condutor;
situações de risco. Noções de primeiros socorros. Sinalização no local do acidente;
acionamento de recursos em caso de acidentes, verificação das condições gerais da
vítima; cuidados com a vítima(o que não fazer). Noções de proteção e respeito ao
meio ambiente e de convívio social no trânsito. O veículo como agente poluidor do
meio ambiente; regulamentação do Conama sobre poluição ambiental causada por
veículos; emissão de gases; emissão de partículas(fumaça); emissão sonora;
manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente; o indivíduo,
o grupo e a sociedade; diferenças individuais; relacionamento interpessoal; o
indivíduo como cidadão. Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 rodas.
Equipamentos de uso obrigatório do veículo e sua utilização; noções de manuseio e
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do uso do extintor de incêndio; responsabilidade com a manutenção do veículo;
alternativas de solução para eventualidades mais comuns.
Objetivos:
Trabalhar o trânsito dentro dessa concepção, permite aos alunos analisar
os problemas, as situações e os acontecimentos dentro de um contexto e em sua
globalidade, utilizando para isso, os conhecimentos presentes nas disciplinas e sua
experiência sociocultural, contribuindo com a preparação dos alunos para que
adotem um comportamento mais seguro no trânsito, sejam eles pedestres, ciclistas,
motoristas, etc...
Critérios de Participação:
-Alunos com falta de interesse em ensino-aprendizagem e mau comportamento;
-Alunos envolvidos com drogas e alcoolismo;
-Alunos que mostraram interesse quanto ao tema do programa.
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9. RELATÓRIO FINAL
O presente Projeto Político Pedagógico foi elaborado de forma coletiva e
solidária, possibilitando assim que este Estabelecimento de Ensino, construísse sua
identidade e sua autonomia. O envolvimento da comunidade ocorreu através da
APMF, do Conselho Escolar, com todas as entidades, fundações, associações,
agremiações, instituições, bem como com pessoas pertencentes a outros segmentos
da sociedade. A gestão dos serviços escolares, compete à Equipe de Direção no
sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais, definidos nesta proposta.
A escola pretende alcançar a melhoria efetiva do processo ensinoaprendizagem e para isso, conta com o empenho de todos os envolvidos, através da
capacitação permanente dos professores, funcionários, alunos e comunidade face
às mudanças propostas para o Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Curso de
Formação de Docentes, solucionando os problemas dos recursos materiais, já
citados, para que alcance o objetivo maior: melhor desempenho dos nossos alunos.
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calcula. Campinas: Ed. Autores. Associados, 2003.
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10. ANEXOS
10.1. Ata da Reunião da Comissão de Elaboração do PPP
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10.2. Ata da Aprovação do PPP do Conselho Escolar
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10.3. OFÍCIO AO NRE
Ofício nº 49/2010
Ribeirão Claro, 20 de dezembro de 2010.
Assunto: Projeto Político Pedagógico
Prezada Senhora:
Tem este a finalidade de encaminhar a Vossa Senhoria Projeto Político
Pedagógico, deste Estabelecimento de Ensino, conforme solicitação.
Sem mais, apresentamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Ilmaª. Sr.ª
Ana Lúcia Pereira Baccon
MD. Chefe do NRE
Jacarezinho- Paraná
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