Apresentação do PowerPoint

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Apresentação do PowerPoint
SISBIOTA-PELD Zonas Costeiras: padrões e processos de
biodiversidade e suas relações com variáveis ambientais em três
grandes ecossistemas marinhos nas regiões, Sul, Sudeste e Nordeste do
Brasil.
Comparação Latitudinal da Diversidade Peixes Estuarinos para as
costas Sul, Norte e Nordeste do Brasil.
Leonardo Evangelista MORAES, Sergio
Magalhães REZENDE, Alexandre Miranda
GARCIA, Beatrice Padovani FERREIRA,
LUCENA-FRÉDOU, Luciano NEVES, Marcelo
VIANNA, Thierry FRÉDOU, João Paes VIEIRA
Florianópolis – Maio de 2013
Objetivo
 Identificar a riqueza de espécies de peixe que ocorrem nos estuários localizados
nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul;
 avaliar os padrões de diversidade e distribuição destas espécies ao longo da
costa brasileira.
Metas do sub-projeto PEIXES
 Banco de dados de espécies de peixes para estuários brasileiros;
 Artigo científico (padrões de diversidade dos peixes em estuários do RS, RJ e PE)
Construção da Lista:
Espécies identificadas no(s) estuário(s)
Prioritariamente artigos científicos, livros ou boletins, a exemplo
da estatística pesqueira.
Artigo1 Artigo2 Artigo3
Sp1
X
X
Sp2
Sp3
Sp4
....
X
X
X
X
...
Construção da Lista:
Est 1
Est2
Sp1
X
X
Sp2
X
X
Sp3
X
Sp4
X
Est3
X
...
Construção da Lista:
Construção da Lista:
Material e Métodos (Meta 2 – padrões de diversidade)
Limitação: apenas dados qualitativos – falta padronização dos métodos
Pressupostos da análise:
1. Variedade de artigos científicos = representação próxima da
riqueza real;
2. Dados de presença/ausência = superação das diferenças entre
amostradores;
3. Antecedentes científicos que suportam estes pressupostos
(Sheaves 2012).
Fonte primária de dados – lista de espécies em trabalhos científicos.
 Identificação dos estuários mais bem estudados (RS – Lagoa dos
Patos e Lagoa do Peixe; RJ – Baías de Sepetiba e Guanabara; PE –
Complexos Estuarinos do Rio Formoso e de Itamaracá).
Análise de dados – Análise de Associação e Similaridade, índices de diversidade
taxonômica baseados em matrizes de presença e ausência.
Áreas escolhidas para análise – Rio Grande do Sul:
Estuário da Lagoa dos Patos (32º S) e Estuário da Lagoa do Peixe (31º S)
Área ELP ~ 1000 km2
Bacia de drenagem LP ~
200.000 km2
Fonte: Moraes 2011
Áreas escolhidas para análise – Rio de Janeiro:
Baía de Sepetiba (23º S) e Baía de Guanabara (22º S)
Área BS ~ 500 km2
Área BG ~ 400 km2
Fonte: Azevedo et al. 2006
Fonte: Andrade-Tubino 2007
Áreas escolhidas para análise – Pernambuco:
Complexos Estuarinos do Rio Formoso (8º S) e de Itamaracá (7º S)
Fonte:Vasconcelos-Filho &
Oliveira 1999
Área estuarinas em PE
~ 250 km2
Bacia de drenagem CEI
~ 750 km2
Fonte: Paiva et al. 2009
Estuário
Trabalho
Amostrador
AF
AP
EMA
LIN
Período
PES
OUT
RS-ELP
Chao et al. 1982
X
X
X
1979, 80, 81
32º S
Chao et al. 1985
X
X
X
1978, 79, 80, 81
Pereira 1994
X
1981 a 1982
Garcia & Vieira (1997)
X
Dez/94 a mar/95
RS-PEI
31º S
Ramos & Vieira (2001)
X
1995 a 1997
Banco PELD
X
1996 a 2011
Ramos & Vieira (2001)
X
1995 a 1997
Loebmann & Vieira
(2005)
X
2001 a 2002
Loebmann & Vieira
(2006)
Loebmann et al. (2008)
AF – arrasto de fundo;
AP – arrasto de praia;
EMA – emalhe;
X
X
2001 a 2002
2001 a 2002
LIN - Linha;
PES – Pesca;
OUT - outros
Estuário
Trabalho
Amostrador
AF
RJ-SEP
23º S
Araújo 1988
22º S
LIN
PES
OUT
Jul/93 a Jun/94
X
1983 a 84
X
Pessanha & Araújo 2003
RS-GUA
EMA
X
Pessanha et al. 2000
Araújo et al. 2002
AP
Período
Jul/93 a jun/96
X
1998 a 1999
Azevedo et al. 2006
X
Out/98 a Set/99
Azevedo et al. 2007
X
Out/98 a Set/99
Annes 2008
Andrade-Tubino 2007
X
2005 e 2006
X
Mai/03 a jun/05
Morasche 2008
X
2006
Santos (in prep.) Urca
X
Mai/11 a mar/12
Santos (in prep.) PrV
X
Vasconcelos et al. 2010
Vianna et al (2012)
AF – arrasto de fundo;
AP – arrasto de praia;
EMA – emalhe;
X
X
Abr/11 a fev/12
Out/05 a jul/06
X
1947 a 2009
LIN - Linha;
PES – Pesca;
OUT - outros
Estuário
Trabalho
Amostrador
AF
PE-FOR
8º S
AP
EMA
LIN
Castro 2005
Oliveira 1972
X
X
Paiva 2009
Período
PES
OUT
X
Jan a Dez/2001
X
1967 a 1970
X
Out/05 a ago/06
Paiva et al. 2009
PE-ITA
7º S
Vasconcelos-Filho &
Oliveira 1999
Oliveira 1972
Paiva 2009
AF – arrasto de fundo;
AP – arrasto de praia;
EMA – emalhe;
Out/05 a ago/06
X
X
X
X
1995 a 1998
X
1967 a 1970
X
LIN - Linha;
PES – Pesca;
OUT - outros
Resultados e Discussão
SPP
TOTAL SPP
Comum a todos
Comum a dois
Distinção Taxon
50
110
GERAL
369
13.55%
29.81%
Única
Só em RS
Só em RJ
Só em PE
209
74
77
58
56.64%
42.77%
33.48%
32.95%
RS
173
28.90%
28.32%
3.963
RJ
230
21.74%
44.78%
3.787
PE
176
28.41%
38.64%
3.712
Transição?
Resultados e Discussão
Número de espécies
250
Actinopterygii
Elasmobranchii
200
150
100
50
0
RS
RJ
Estados
PE
Resultados e Discussão
4 Alta riqueza de espécies e constante
nos 6 estuários;
3 Alta riqueza de espécies e pouco
constante nos 6 estuários;
2
Baixa riqueza e constante nos 6
estuários;
1
Baixa riqueza e pouco constante
nos 6 estuários;
ORDEM
Perciformes
Clupeiformes
Pleuronectiformes
Tetraodontiformes
Siluriformes
Characiformes
Mugiliformes
Rajiformes
Scorpaeniformes
Beloniformes
Cyprinodontiformes
Atheriniformes
Anguilliformes
Syngnathiformes
Lophiiformes
Elopiformes
Batrachoidiformes
Albuliformes
Aulopiformes
Carcharhiniformes
Gadiformes
Aulopiformes
Gobiesociformes
Torpediniformes
Squatiniformes
Zeiformes
Beryciformes
Ophidiiformes
IIR
4
4
4
4
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
ContMédia
47.1%
8.3%
7.8%
5.6%
4.3%
4.2%
2.7%
2.6%
2.1%
2.0%
1.9%
1.6%
1.3%
1.2%
1.1%
1.1%
1.0%
0.7%
0.5%
0.5%
0.5%
0.4%
0.3%
0.2%
0.1%
0.1%
0.1%
0.1%
Resultados e Discussão
FAMÍLIA
Carangidae
Sciaenidae
Gerreidae
Paralichthyidae
Engraulidae
Gobiidae
Clupeidae
Serranidae
Ariidae
Mugilidae
Atherinopsidae
Haemulidae
Tetraodontidae
Achiridae
Diodontidae
Centropomidae
Syngnathidae
Cynoglossidae
Poeciliidae
Lutjanidae
Hemiramphidae
Monacanthidae
Eleotridae
Characidae
IIR
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
3
3
FAMÍLIA
IIR
Cichlidae
3
Elopidae
2
Batrachoididae
2
Synodontidae
2
Antennariidae
2
Sphyraenidae
2
Triglidae
2
Dasyatidae
2
Albulidae
2
Polynemidae
2
Dactylopteridae
2
Ephippidae
2
Trichiuridae
2
Muraenidae
2
Pomacentridae
2
Belonidae
2
Scorpaenidae
2
Sparidae
2
Fistulariidae
2
Echeneidae
2
Mullidae
2
Pomatomidae
2
Ostraciidae
1
Bothidae
1
FAMÍLIA
IIR
Lobotidae
1
Ogcocephalidae
1
Gobiesocidae
1
Rhinobatidae
1
Stromateidae
1
Balistidae
1
Gymnuridae
1
Pristigasteridae
1
Scombridae
1
Scaridae
1
Acanthuridae
1
Chaetodontidae
1
Heptapteridae
1
Megalopidae
1
Narcinidae
1
Callichthyidae
1
Myliobatidae
1
Anablepidae
1
Curimatidae
1
Erythrinidae
1
Phycidae
1
Pleuronectidae
1
Triakidae
1
Blenniidae
1
FAMÍLIA
Dactyloscopidae
Sphyraenidae
Ophichthidae
Percophidae
Exocoetidae
Microdesmidae
Pomacanthidae
Rajidae
Labrisomidae
Pimelodidae
Carcharhinidae
Congridae
Loricariidae
Merlucciidae
Sphyrnidae
Squatinidae
Uranoscopidae
Zeidae
Holocentridae
Labridae
Muraenesocidae
Ophidiidae
Priacanthidae
Rachycentridae
IIR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Resultados e Discussão
RS
RJ
PE
Tabela Permanova
FV
gl
SQ
Estados
2
7057.1
Resíduo
3
2756.8
Total
5
9813.9
RS
42.01
31.51
25.20
QM
3528.6
918.92
RJ
66.28
46.96
Pseudo-F
3.8399
PE
68.16
P(MC)
0.0359
RS x RJ
RS x PE
RJ x PE
P
0.13
0.10
0.09
Resultados e Discussão
Eixos 1 e 2 concentram 88.2% da
variabilidade.
Resultados e Discussão
Eixos 1 e 2 concentram 86.8% da
variabilidade.
Resultados e Discussão
Diversidade taxonômica (presença e ausência) nos seis ecossistemas analisados
Resultados e Discussão
Fonte: Ramos-Miranda et al. 2005,
Clarke & Warwick 2001
Conclusões, Próximos Passos e Recomendações
 Embora grande, a riqueza de espécies de peixes nos estuários estudados
revelou-se pobre quando comparada a de outros sistemas;
 O Rio de Janeiro configura-se como uma de transição de diversidade de
peixes em estuários;
 O Rio Grande do Sul não é um fator homogêneo e as diferenças observadas
entre os estuários do RS parecem estar relacionadas à área;
 O “padrão latitudinal” observado parece estar relacionado com a
importância da bacia de drenagem, a temperatura, características dos
habitats;
 RS – Subtropical e Água Doce
 RJ – Subtropical/Tropical e Substrato Consolidado
 PE – Tropical e Substrato Consolidado
 Entretanto, características físicas e geomorfológicas dos estuários precisam
ser consideradas
 O QUE É ESTUÁRIO?
Conclusões, Próximos Passos e Recomendações
 O uso de lista de espécies são uteis para a avaliação de padrões de
diversidade;
 Entretanto, é preciso comparar padrões de abundância e biomassa
 É necessário padronizar (recorrente no 4º CBBM)
 Como padronizar?
 Iniciativas de estudos em rede com métodos padronizados precisam
avançar;
 Dados biológicos e abióticos tomados de forma padronizada permitirão o
aprofundamento em estudos de macroecologia;
 Necessidades de incentivos para criação de séries temporais nos diversos
estuários.