Santo Padre Pio - Juventude Alegria de Maria

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Santo Padre Pio - Juventude Alegria de Maria
Juventude Alegria de Maria
Santo Padre Pio
 QUEM FOI O PADRE PIO?
Faça a experiência de pedir a intercessão deste santo, que tinha um coração firme, porém, um coração doce. São
Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
O Padre Pio, baptizado com o nome de Francisco, nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, aldeia situada a
treze quilómetros da capital e da arquidiocese de Benevento. Foi o quarto filho do casal Grazia Forgione e Maria
Giuseppa Di Nunzio. Aos 12 anos recebeu juntos os sacramentos da Crisma e da Primeira Comunhão.
Desde criança já fazia penitência voluntária, nunca brincava e estava sempre rezando em algum lugar um pouco
escondido. E assim foi crescendo num ambiente tranquilo, sendo muito amado pelos pais, irmãos, parentes e vizinhos.
Entrou no noviciado aos dezasseis anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em
Morcone. No dia 22 do mesmo mês, vestiu o hábito de franciscano e passou a se chamar Frei Pio de Pietrelcina. Em 27
de Janeiro de 1907 fez a procissão dos votos solenes.
A sua ordenação ocorreu em 10/08/1910, em Benevento. No ano de 1916 precisou, por motivos de saúde, ir para San
Giovanni Rotondo onde permaneceu até sua morte.
Sua vida foi dedicada à redenção das almas. Muitas vezes passava quase dezoito horas seguidas em oração, ao
longo de um dia. Após a Santa Missa, atendia em confissão os peregrinos, vindos de perto e de outros paÃ-ses.
No campo da caridade social, esforçou-se para aliviar os sofrimentos e fundou a Casa AlÃ-vio do Sofrimento), que foi
inaugurada em 5 de Maio de 1956.
Desde a juventude não tinha boa saúde. Os últimos anos de sua vida foram de grande sofrimento. Morreu em 23 de
Setembro de 1968 com oitenta e um anos.
No dia 2 de Maio de 1999 foi beatificado por João Paulo II, na Praça São Pedro, em Roma. Foi canonizado em
16/07/2002, também por João Paulo II, em Roma.
Detalhes da vida do Padre Pio
O Padre Pio nasceu em Pietrelcina Benevento em 25/05/1887, filho de Horácio Forgione, agricultor e de Josefa de
Núncio, dona de casa. Foi baptizado no dia seguinte ao seu nascimento, na Igreja dos anjos de Pietrelcina, com o nome
de Francisco.
A VOCAÇÃO RELIGIOSA: A vocação religiosa, q sentira desde os primeiros anos, foi amadurecendo e aos 16 anos, dia
6 de 1903, se dirigiu à Morcone, ao convento do dos capuchinhos; ali, no dia 22 do mesmo mês, foi revestido do hábito
franciscano, recebendo o nome do Frei Pio.
Em 18 de Julho de 1909, na igreja do convento Morcone, recebeu o diaconado. Por motivo de saúde, teve de
interromper os estudos na famÃ-lia, em Pietrelcina. Não sendo bem vista esta permanência fora do convento, o
provincial, padre Benedito de San Marco Lamis, também seu director espiritual, tornou a chamá-lo mandando-o ora para
Morcone, ora para Campobasso. Frei Pio, obediente, ia, mas, passado pouco tempo era obrigado a voltar para
Pietrelcina.
SACERDÓCIO: Em 10 de Agosto de 1910, foi ordenado sacerdote e no dia 14 do mês celebrou a sua primeira missa em
Pietrelcina. Nestes anos, trocou correspondência frequente com os seus dois pais espirituais, Padre Benetto de San
Marco in Lanis e Padre Agostinho. Dessa correspondência conhecemos a ascensão espiritual do Padre Pio,
entrelaçada de amor e sofrimento. Em 4 de Setembro 1916, o Padre Pio transferiu-se para o convento de San Giovani
Rotondo, onde lhe foi confiada a direcção de seminário seráfico.
OS ESTIGMAS: Nos dias 5-7de Agosto de 1918, recebeu o Dom da transverberação e, pouco depois, em 20 de
Setembro, o Dom dos estigmas. Tinha suplicado ao Senhor que eles permanecessem invisÃ-veis, mas não foi atendido.
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Juventude Alegria de Maria
Procurei ocultá-los mas não consegui. Por desejo da autoridade eclesiástica, foi submetido a diversas visitas e controle
médico.
O CAMINHO DA CRUZ: Em 2 de Junho de 1922, intervém pela primeira vez o Santo OfÃ-cio, que, entre 1924 e 1928,
enviaram a San Giovani Rotondo três visitadores apostólicos. Em 23 de Maio de 1931, o Santo OfÃ-cio suspendeu o
Padre Pio de todo o ministério Sacerdotal, com excepção da Santa Missa, que ele devia, no entanto, celebrar na
capela interna do convento, somente com o acólito. Ao ser lido o decreto, o Padre Pio ergueu os olhos ao céu e disse:
Seja feita a vontade de Deus.
O Padre Pio iniciou, assim, uma vida de completo isolamento.
O PADRE PIO RETOMA O MINISTÉRIO: Dois anos após a proibição, no dia 14 de Julho de 1933, o Santo OfÃ-cio
devolveu ao Padre Pio a licença para celebrar em público e a faculdade de ouvir confissões. Assim, o Padre Pio iniciou
um novo ritmo de vida. Dizia cedÃ-ssimo a Santa Missa, que geralmente durava cerca de uma hora e meia. Depois de
um longo agradecimento, ouvia confissões de homens e mulheres até ao meio-dia; à tarde, somente as de algum
homem, e passava o resto do tempo em meditação.
A CASA SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA E OS GRUPOS DE ORAÇÃO: Em 9 de Janeiro de 1940, à noite, na pequena
cela de Padre Pio, presentes os doutores Carlo Kiswarday e Mario Sanvico, nasceu a ideia da construção da casa
Solievo Della Sofferenza, que posteriormente, no dia 19 de Maio de 1947, se tornou realidade com o inÃ-cio de
trabalhos.
Em 26/7/1954 foram abertos os ambulatórios, e em 5/5/1956 a casa foi inaugurada solenemente, com a presença do
Cardeal Giacono. Segundo as directrizes do Padre Pio, na casa Sollievo Della Sofferenza, todos deveriam receber o
mesmo tratamento, o podre e o rico.
Outra obra altamente espiritual e benéfica, planeada e desejada pelo Padre Pio, foi a fundação dos grupos de
oração, que, na intenção do Padre Pio, deveriam ser viveiros de fé, centros de amor, nos quais o próprio Cristo está
presente sempre que nos reunimos para a oração, o ágape fraterno, guiados pelos pastores e directores espirituais.
Ao mesmo tempo que surgiam e progrediam estas duas grandes obras do Padre Pio, uma para alÃ-vio da alma; o Padre
Pio, por seu lado, esforçava-se para subir o alto cimo da contemplação por meio de sofrimentos interiores e
exteriores. Toda a vida do Pe. Pio foi caracterizado por um fenómeno mÃ-stico, a chamada "Noite escura".
MAIS SOFRIMENTOS D0 P. PIO: Em 12/5/1947, durante a visita canónica, o padre geral da ordem verificou alguns
abusos das ditas mulheres piedosas, na igreja e perto do confessionário do Padre Pio. Deu algumas prescrições para
remediar estes abusos.
Por volta de 1960, recomeçavam as queixas, acusações, reclamações, sobretudo por causa do fanatismo de algumas
mulheres ciumentas. Finalmente, colocaram-se microfones e gravadores na cela do Padre Pio, na salinha de encontro e
no parlatório. Assim, em 30 de Julho de 1960, chegou a San Giovani Rotondo em outro visitador apostólico. Logo
depois desta visita canónica, foram determinadas algumas restrições pesadas ao exercÃ-cio apostólico do P. Pio, que
aceitou em espÃ-rito de humildade e obediência. No dia 30/1/1964, o cardeal Ottaviani comunicou aos superiores da
ordem que o Santo P. Paulo VI desejava que o P. Pio exercesse o seu ministério em plena liberdade.
MORTE DO P. PIO: Em 7/7/1968, o P. Pio teve um forte colapso. Desde então, a sua saúde foi-se agravando. No
Domingo, 22/9/1968, celebrou-se solenemente em San Giovani Rotondo, o 50º aniversário dos estigmas do P. Pio,
com uma reunião internacional dos grupos de oração. O P. Pio, já extenuado, celebrou missa solene cantada.
Por volta da meia-noite de 22 de Setembro, o estado do Padre Pio agravou-se ainda mais. Ele chamou o superior,
confessou-se e recebeu o sacramento da unção dos enfermos. Pediu perdão aos confrades pelos aborrecimentos e
escândalos que causara. Quis que o vestissem com o hábito religioso e o colocassem numa poltrona. Expirava
santamente por volta das duas e meia da manhã do dia 23/09/1968. Depois da morte foi verificado o desaparecimento
dos estigmas sem o menor sinal de cicatrização. Ao cair a noite de Quinta-feira, 26 de Setembro, realizaram-se os
funerais solenes. Foi sepultado na cripta da igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo.
O túmulo do Padre Pio é alvo de fiéis e peregrinos que chegam ininterruptamente de todas as partes do mundo, para
rezar e pedir graças.
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Em 20/3/1983, foi iniciado o processo da beatificação do P. Pio. O tribunal Eclesiástico foi constituÃ-do em San
Giovanni Rotondo e os trabalhos encerraram no Domingo, 21/1/1990. Em 7 anos, interrogou 73 testemunhas e juntou
uma respeitável documentação (104 volumes), que foi entregue à congregação das causas dos santos. No dia
2/5/1999 o P. Pio foi proclamado beato por João Paulo II.
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A MISSA DO P. PIO
Naquele altar compreendia-se que a Missa actualiza o Calvário pela identificação de Cristo com o seu ministro.
Na Missa o ministro empresta a sua voz a Cristo, mas o P. Pio crucificado, emprestava-se inteiramente a si mesmo.
“Vede a fama que o P. Pio teve. Porquê? Porque dizia a Missa humildemente―, afirmava o Papa Paulo VI.
Começava às 8h e terminava às 12h. “Se fosse por mim, não descia nunca do altar― – P. Pio
A Preparação – Dividia o dia em preparação e acção de graças: o homem, a vida, o tempo, tudo pela sua missa. A
vida de Nosso Senhor foi toda projectada para o Calvário. E o P. Pio disse: A minha vida não é senão um passar do
altar do sacrifÃ-cio ao altar dos holocaustos. E a minha Missa não é senão a agonia de Jesus na Cruz―.
As leituras – Padre, porque chora quando lê o Evangelho? “E parece-te pouco um Deus que conversa com as suas
criaturas? E que seja por elas contradito? E que seja continuamente ferido pela sua ingratidão e crueldade?―
O Ofertório – Neste momento recolhia todo o amor divino dos corações humanos, unia-o ao seu sofrimento, com as
fadigas do trabalho, das doenças, das angústias interiores e tudo oferecia a Deus juntando-se a si mesmo. Ficava
transformado num voluntário cireneu
O Sanctus – A Missa exprime a oração mais alta e mais completa da humanidade de Cristo, e com Cristo, sobre o altar,
está presente todo o Céu. O Céu e a terra enchem-se da glória de Deus neste hino. Está ali também Nossa Senhora. E
todo o mundo celeste, e toda a humanidade: Céu e terra estão à volta do altar.
O Memento – Recordar as pessoas e as suas necessidades humanas e espirituais, como Nossa Senhora em Caná.
A Consagração – “Aqui acontece uma nova e admirável destruição e ocasião―. Nova destruição do homem,
era a sua consumação unida ao consumatum est.
O P. Pio, aqui, participava na tragédia do gólgota: Jesus abandonado pelo seu Pai, só, sem a sua Mãe, no êxtase da
dor durante 3 horas de agonia, na cruz, até à morte. Até à comunhão era um crescendo constante que ia até Ã
consumação.
A Comunhão – Jesus homem-Deus, corpo e alma faz unidade com quem O recebe, num amplexo e fusão que é
afectiva, redentora, expiadora e salvÃ-fica.
Portanto, a Comunhão é vida que vem a nós, derivada de Cristo morto por nós com aqueles que, com Ele, foram
vÃ-timas expiadoras. Que mistério!
- Jesus quando vem só visita a alma? – Visita todo o nosso ser.
- Que faz Jesus na Comunhão? – Delicia-se na sua criatura.
- A Comunhão é uma incorporação? – É uma fusão, como duas velas se fundem ao mesmo tempo e depois não s
distinguem.
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- Na Comunhão também sofre? – É o ponto culminante.
- Depois da Comunhão continuam os sofrimentos? – Sim, sofrimentos amorosos.
- Onde pôs Jesus moribundo, o seu último olhar? – Sobre a sua Mãe.
A Acção de graças – Cerca de dez minutos. Absorto no seu amor intimo, na fusão virginal e nupcial da sua alma com
Jesus esposo.
A melhor acção de graças da Comunhão é oferecer uma Santa Missa.
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A CONFISSÃO
A Confissão tem como efeito primário a força de tirar a culpa ao pecador. E o P. Pio, cópia de Cristo, com Cristo
levava sobre os ombros a humanidade...os pecados dos outros...era vÃ-tima pelos pecadores, isto é, gravava no seu
espÃ-rito um terrÃ-vel e indefinido sentido de culpa que o levava a definir-se o maior pecador do mundo. Por isso ele se
confessava com frequência para sentir alÃ-vio e um “calmante― de que sentia necessidade.
O mais pequeno pecado é sempre coisa horrÃ-vel diante de Deus. Nos últimos anos confessava-se todas as manhãs,
antes de ir para o altar. E quando lhe mudaram o confessor, não teve força para enfrentar o altar, e não houve Missa.
A confissão dos outros – Levava os penitentes a chorar as lágrimas mais amargas sobre os próprios pecados. Recordate de viver sempre na presença de Deus, na graça de Deus e no amor de Deus.
Nossa Senhora está sempre junto do crucifixo, dizia.
Ofereceu a Nossa Senhora uma catedral cheia de almas marianizadas.
Ensinava a rezar o Terço com atenção: na presença de Maria, no amor e na dor com que Ela participou nos 20
acontecimentos divinos propostos no Rosário à nossa contemplação. Cada Terço pode salvar uma alma, dizia.
SOBRE O MATRIMÓNIO – “Quando te casaste, Deus decidiu quantos filhos te devia dar―.
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ADORAÇÃO A JESUS SACRAMENTADO
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Oração recitada pelo Pe. Pio, na visita ao SantÃ-ssimo Sacramento:
Senhor Jesus Cristo, que por amor dos homens, habitais noite e dia no Sacramento, esperando, chamando, acolhendo
todos aqueles que vos vêm visitar, eu creio que estais realmente presente nesse Tabernáculo; adoro-vos, abismado
que estou no meu nada e agradeço-Vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de vos ter dado
a mim, de me terdes dado por advogada Maria, a vossa Santa Mãe e de me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja.
Saúdo o vosso adorável Coração e espero saudá-lo por um triplo fim; primeiro, em agradecimento por esse dom
magnÃ-fico; segundo, em compensação de todas as injúrias que Vos fazem os vossos inimigos, neste Sacramento;
terceiro, quero por esta visita adorar-Vos em todos os recantos da terra, onde a vossa presença eucarÃ-stica é menos
venerada e mais abandonada.
Meu Jesus, amo-vos de todo o coração; lamento ter no passado ofendido tanta vez a vossa bondade infinita.
Proponho com a vossa graça não Vos tornar a ofender para o futuro e no presente, e apesar da minha miséria,
consagro-me inteiramente a Vós; renuncio à minha vontade e dou-vo-la toda inteira bem como as minhas afeições, os
meus desejos e tudo o que me pertence.
Fazei de mim, daqui para diante, bem como dos meus bens, tudo o que Vos aprouver. Não peço nem desejo senão o
vosso amor, a perseverança final e a perfeita submissão à vossa vontade.
Recomendo-Vos as almas do purgatório, especialmente as que mais devotas foram do SantÃ-ssimo Sacramento e da
SantÃ-ssima Virgem. Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.
Uno, enfim, ó meu Salvador, todas as minhas afeições às do vosso Adorável Coração e ofereço-as ao Pai Eterno,
pedindo-lhe para as aceitar e acolher por vosso amor. Assim seja.
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ORAÇÃO AO SANTO PADRE PIO
Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo
admirável, da Paixão do vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e sobretudo concedeime unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressureição. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória...
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O corpo do Padre Pio está quase intacto
e será exposto para visitação
Os restos mortais de Padre Pio, um dos santos mais populares da Itália, foram exumados nesta segunda-feira, 3,  em
San Giovanni Rotondo. Foi verificado boa conservação do corpo e algumas partes estão intactas.
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Criado em: 1 October, 2016, 07:56
Juventude Alegria de Maria
O túmulo foi aberto no domingo depois de uma breve cerimônia, presidida pelo arcebispo Domenico D'Ambrosio, com a
presença dos padres capuchinhos e dos médicos e técnicos que vão fazer o reconhecimento do corpo. A exumação
foi feita no perÃ-odo da noite e mantida em sigilo para evitar a chegada de uma multidão de fiéis.
O santuário de Padre Pio é um dos mais visitados da Itália e recebe milhões de fiéis todos os anos. Segundo o
arcebispo, algumas partes do corpo estariam intactas e o resto do corpo está bem conservado. Os restos do santo
serão reconhecidos oficialmente pelas autoridades do Vaticano e depois analisados para constatar seu estado de
conservação. Antes da exibição, o corpo deve passar por um tratamento para mantê-lo em boas condições.
O corpo de São Pio de Pietrelcina deverá ser exposto aos fiéis a partir do dia 24 de abril, em comemoração dos 40
anos de sua morte e pelos 90 anos do aparecimento dos estigmas.
O CORPO DO PADRE PIO EM BOM ESTADO
O corpo do Padre Pio foi visto por milhares de pessoas
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O corpo do Padre Pio, em bom estado de conservação
15 mil pessoas peregrinaram no dia 24 de Abril a San Giovanni Rotondo, sul da Itália, para assistir à cerimónia que
antecedeu a exibição dos restos mortais do Padre Pio, um dos santos mais venerados do paÃ-s, canonizado em 2002
por João Paulo II.
A iniciativa assinala o 40º aniversário da morte do Santo.
Na Celebração EucarÃ-stica, presidida pelo Cardeal José Saraiva Martins, os presentes foram convidados a "adorar
em silêncio o mistério deste Santo".
O corpo, sepultado em Setembro de 1968, quatro dias depois da sua morte, foi exumado em Março passado, no
santuário de San Giovanni Rotondo, por uma comissão médica, em bom estado de conservação, sem sinal dos
famosos estigmas, que apareceram em 1911 e desapareceram pouco antes da sua morte.
Dom José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, disse que hoje se inaugurou "um
perÃ-odo particularmente intenso de peregrinação", colocando em evidência o significado da morte e das relÃ-quias.
"Somos convidados a compreender que aquilo que se vê não é toda a existência".
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 O SANTO PADRE PIO e O ANJO DA GUARDAÂ
O Padre Pio tinha uma devoção muito especial, delicada e respeitosa pelo Anjo da guarda. O seu ‘pequeno
companheiro de infância’, ‘o bom anjinho’, ajudou-o sempre. Foi amigo obediente, fiel, pontual, que, como grande m
de santidade, exerceu sobre ele um estÃ-mulo continuo a progredir no exercÃ-cio de todas as virtudes.
A sua acção assÃ-dua e discreta foi de guia, de conselho e de amparo. Se, por antes do demónio, algumas cartas do
seu confessor chegavam até ao Padre manchadas de tinta, ele sabia como torná-las legÃ-veis porque o ―anjinho lhe
sugeriria que quando a carta chegasse, a aspergisse com água benta antes de a abrir“ (cf. Epistolário, 1.p.321)
Quando recebia uma carta escrita em francês, era o Anjo da Guarda que lhe servia de tradutor: “Se a missão do nosso
Anjo é grande, a do meu é maior ainda, já que deve ainda fazer o papel de mestre e ensinar-me outras lÃ-nguas―.
Valia-se do auxÃ-lio do anjo para difundir o seu apostolado mariano:
“Gostaria de ter uma voz muito alta, para convidar os pecadores de todo o mundo a amar Nossa Senhora. Mas, como
isso não está no meu poder, orei e continuarei a orar ao meu anjinho para que faça isto por mim―.
O Anjo da guarda era o amigo Ã-ntimo que, de manhã, depois de o ter acordado, com ele louvava o Senhor: “Quando a
noite chega, ao fechar os olhos, vejo o véu cair e abrir-se diante de mim o ParaÃ-so. Assim, embalado por esta visão,
durmo com um sorriso de doce beatitude nos lábios e com uma perfeita calma na fronte, esperando que o pequeno
companheiro da minha infância venha despertar-me para que, juntos, possamos elevar os louvores matutinos ao
escolhido dos nossos corações―.
Nas investidas infernais, era o Anjo da guarda, o seu amigo invisÃ-vel, que aliviava os seus sofrimentos: “O companheiro
da minha infância procura atenuar as dores que aqueles apóstatas impuros me infligem, acalentando-me o espÃ-rito
em sinal de esperança―.
Quando o Anjo demorava a intervir, o Padre Pio, confidencialmente, sabia dirigir-lhe uma reprovação áspera e
fraterna: “Nem imaginam como aqueles infelizes me têm atormentado. Algumas vezes tenho a impressão de que vou
morrer. Sábado, pareceu que queriam acabar comigo. Nem sabia que santo invocar. Volto-me para o meu anjo, e,
depois de esperar algum tempo, ei-lo enfim a voar ao meu redor e, com a sua voz angelical, cantar hinos à divina
Majestade.
Então, repreendi-o duramente por ter demorado tanto, enquanto eu não me esquecera de o chamar em meu socorro.
Para o castigar, recusei-me a ver o seu rosto, queria afastar-me dele, queria evitá-lo, mas ele, coitadinho, alcançou-me
quase a chorar, até que, elevando o olhar, vi o seu rosto e encontrei-o todo desgostoso.
‘...Estou sempre perto de ti’, disse ele, ‘nunca te abandono, esta minha afeição por ti não terminará nem mesmo
vida―.
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O Padre Pio reconheceu e apreciou a função do “mensageiro― do amigo invisÃ-vel. “Se precisarem―, dizia aos se
espirituais, “enviem-me o vosso Anjo da guarda.― E durante várias horas, de dia ou de noite, ocupava-se em ouvir as
“mensagens― dos seus filhos que tantas criaturas angelicais, obedientes, lhe traziam.
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Relato inédito da
estigmatização do Padre Pio
«Eu te associo à minha Paixão»: um dom de graça para a «saúde» dos irmãos
O Padre Pio de Pietrelcina recebeu em 1918 os estigmas de Jesus Crucificado, que numa aparição o convidou a unirse à sua Paixão para participar na salvação dos irmãos, em especial dos consagrados.
Este elemento particular foi conhecido graças à recente abertura dos arquivos do antigo Santo OfÃ-cio de 1939 (actual
Congregação para a Doutrina da Fé), que guardam as revelações secretas do frade sobre factos e fenómenos nunca
contados a ninguém.
Agora saÃ-ram à luz no livro «Padre Pio sotto inchiesta. L’autobiografia segreta» (Pe. Pio indagado. A auto-biografia
secreta, N. do T.), com prólogo de Vittorio Messori, e preparado pelo sacerdote italiano Francesco Castelli, historiador
para a causa de beatificação de Karol Wojtyla e professor de História da Igreja moderna e contemporânea no ISSR
«R. Guardini», de Tarento (Itália).
Até hoje parecia, de facto, que o Padre Pio, por pudor ou talvez por se considerar indigno dos extraordinários carismas
recebidos, não teria revelado a ninguém o que aconteceu no dia da sua estigmatização.Só existe um dado a respeito
disto, que se encontra numa carta enviada ao seu director espiritual, o Pe. Benedetto de São Marco in Lamis, quando
fala da aparição de um «misterioso personagem», mas sem deixar transluzir outros detalhes.
O livro, que oferece pela primeira vez a informação na Ã-ntegra, redigido por Dom Raffaello Carlo Rossi, bispo de
Volterra e Visitador Apostólico enviado pelo Santo OfÃ-cio para «inquirir» em segredo o Padre Pio, declara finalmente
que o santo de Gargano teve um colóquio com Jesus crucificado.Dom Rossi foi o único representante de uma
congregação Vaticana encarregado de estudar os estigmas do Padre Pio. E pronunciou-se favoravelmente,
considerando que a sua origem era divina.
Uma segunda fonte autobiográfica do Padre Pio, prestada sob juramento, foi acrescentada ao seu epistolário,
oferecendo as chaves de leitura adequadas para conhecer a personalidade e a missão de «sacerdote associado Ã
Paixão de Cristo» do frade com os estigmas.Chamado a responder jurando sobre o Evangelho, pouco depois dos
fenómenos mÃ-sticos, o Padre Pio revelou pela primeira vez a identidade daquele que o estigmatizou.
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Em 15 de Junho de 1921, por volta das 17 horas, interrogado pelo bispo, o Padre Pio respondeu assim: «Em 20 de
Setembro de 1918, depois da celebração da Missa, ao entreter-me para fazer a acção de graças no Coro, a dado
momento fui assaltado por um grande tremor, depois voltei a ter calma e vi NS (Nosso Senhor) com a postura de quem
está na cruz».
«Não me teria impressionado se tivesse a Cruz, lamentando-se da falta de correspondência dos homens,
especialmente dos consagrados a Ele e, por isso, mais favorecidos.» «Assim – continua seu relato – se manifestava que
ele sofria e que desejava associar as almas à sua Paixão. Convidava-me a compenetrar-me com as suas dores e a
meditá-las: ao mesmo tempo, a ocupar-me da saúde dos irmãos. Imediatamente senti-me cheio de compaixão pelas
dores do Senhor e perguntei-lhe o que podia fazer.»
«Ouvi esta voz: ‘Eu te associo á minha Paixão’. E logo depois, desaparecida a visão, voltei a mim, recobrei a razã
vi estes sinais aqui, dos quais pingava sangue. Antes não tinha nada.» O Padre Pio revela, portanto, que a
estigmatização não foi resultado de um pedido seu, mas um convite do Senhor, que, lamentando-se da ingratidão
dos homens, particularmente dos consagrados, tornava-o destinatário de uma missão, como cume de um caminho de
preparação interior e mÃ-stica.Por outro lado, explica o autor do livro, «o tema da falta de correspondência dos
homens, particularmente daqueles que haviam sido mais favorecidos por Deus, não é novo nas revelações privadas do
capuchinho».
De facto, o Padre Pio relatou que numa aparição, no dia 7 de Abril de 1913, Jesus, com «uma grande expressão de
desgosto no rosto», olhando para uma multidão de sacerdotes, disse-lhe: «Eu estarei em agonia até ao fim do mundo,
por causa das almas mais beneficiadas por mim». Francesco Castelli afirma que «há um aspecto decisivo no facto de
que não haveria um pedido dos estigmas por parte do Padre Pio. Isto dá-nos a entender a liberdade e a humildade do
capuchinho, que não mostrava absolutamente nenhum interesse em mostrar as feridas».
«A humildade do Padre Pio transluz-se também na sua reacção, ao recobrar os sentidos: os sinais da Paixão
marcados na sua carne – sublinha o historiador –. Uma vez concluÃ-da a cena mÃ-stica, ele não fala dela. Não faz
nenhum comentário.»Das conversas, da sua correspondência, das testemunhas interrogadas por Dom Rossi e
inclusive da sua informação desprende-se o facto de que o Padre Pio sentia desgosto pelos sinais da Paixão, que
tentava escondê-los e que sofria por ter de os mostrar pelos contÃ-nuos pedidos do visitador apostólico.
A ferida do lado e a sexta chaga do patibulum crucis
O livro refere também as conclusões de Dom Rossi aos reconhecimentos realizados sobre os estigmas do Padre Pio,
efectuados pessoalmente por ele, dos quais se tinha notÃ-cia só em parte, e que oferecem grandes novidades,
especialmente no que diz respeito à morfologia da ferida do lado e a suposta sexta chaga das costas.Na sua
informação, o visitador revela que as feridas do Padre Pio não se fechavam, não cicatrizavam. Permaneciam
inexplicavelmente abertas e sangrando, apesar de o frade ter deixado de as untar com tintura de iodo para tentar conter
o sangue.
«A descrição de Dom Rossi sobre o estigma do lado é decididamente diferente das daqueles que o precederam e dos
que o seguiram. Não lhe é apresentado como uma cruz inclinada ou inclusive obliqua, mas como uma ‘mancha
triangular’ e, portanto, de contornos definidos.»Na acta do exame, o bispo de Volterra, contrariamente ao que revelam
outros médicos, sustenta que «não há aberturas, cortes ou feridas» e que em tal caso «se pode supor legitimamente
que o sangue saia por exsudação», ou seja – explica Castelli – que se tratava de «material sanguÃ-neo que saiu por
uma forma de hiper-permeabilidade das paredes dos vasos».«Isto testemunha a favor da sua autenticidade – explica o
historiador –, porque o ácido fénico, que segundo alguns teria sido utilizado pelo Padre Pio para produzir as chagas, uma
vez aplicado, acaba por consumir os tecidos, inflamando as áreas circundantes.»
«É difÃ-cil pensar que o Padre Pio tivesse estado em grau de se produzir estas feridas durante 60 anos e de forma
constante», comenta Castelli.«Das chagas desprendia-se também um perfume intenso de violeta em vez do odor
fétido causado pelos processos degenerativos, pelas necroses dos tecidos, ou pela presença de infecções.»
Outro elemento digno de menção é o facto de o Pe. Pio ter confessado abertamente não ter outros sinais visÃ-veis da
Paixão fora dos das mãos, dos pés e do lado, excluindo a existência de uma chaga à altura do ombro onde Jesus
levava a cruz, da qual fala uma oração atribuÃ-da a São Bernardo.Antes, no entanto, haviam surgido hipóteses sobre
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Juventude Alegria de Maria
a sua existência, especialmente sobre a base das revelações a respeito disso do cardeal Andrzej Maria Deskur, que
numa entrevista havia falado sobre um encontro, em São Giovanni Rotondo, em Abril de 1948, entre o então
sacerdote Karol Wojtyla e o frade estigmatizado.
Segundo Castelli, «esta revelação fixa agora em 1921 o limite antes do qual não se pode subir ao atribuir ao Padre
Pio a existência de qualquer outro sinal da Paixão».
ORAÇÃO a SÃO PIO de PIETRELCINA (PADRE PIO)
Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo
admirável, da Paixão de vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e, sobretudo, concedeime unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressurreição.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
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