Contagem inaugura 2º Restaurante Popular

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Contagem inaugura 2º Restaurante Popular
Ano XVII - Nº 268 - 24 a 31 de Dezembro de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionalcontagem.com.br - https://issuu.com/jornalregionalcontagem/docs - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA
CONTAGEM INAUGUR A 2º RESTAUR ANTE POPUL AR
F
oi inaugurado, na região da
Ressaca, o segundo Restaurante Popular do município.
Para marcar a cerimônia, a prefeitura serviu um cardápio especial à população presente,
além de atrações como a Carreta do Papai Noel e o show da
dupla sertaneja Tarso e Thalles.
A implementação de equipamentos públicos destinados à segurança alimentar é um dos
compromissos assumidos pelo
atual governo. O primeiro foi
inaugurado no ano passado, na
região do Eldorado, e a previsão é que seja inaugurado mais
um no próximo ano.
"Quero aqui destacar que
isso só é possível graças ao trabalho coletivo e às parcerias que
implementamos, principalmente, com governo federal em prol
da inclusão social e das políticas de combate à fome", ressaltou o prefeito de Contagem,
Carlin Moura.
Moura destacou também
outras obras que serão entregues à população, em 2015.
"Grandes obras serão iniciadas
ano que vem com o objetivo de
melhorar a mobilidade urbana,
entre elas, está previsto a construção do Viaduto das Américas, uma das maiores demandas da região do Ressaca. Sua
construção possibilitará desafogar e melhorar o trânsito. Será
um ano de muitas conquistas
para a população".
Em um espaço amplo e arejado, o Restaurante Popular da
Ressaca tem capacidade para
oferecer 3 mil refeições por dia,
no valor de R$ 2,00 cada. A
estrutura conta com 262 lugares, sendo 130 no térreo e mais
132 no segundo andar. O restaurante funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h30 às
14h, oferecendo refeições elaboradas por nutricionistas, que
conterão, além dos tradicionais
arroz e feijão, opções de carne,
guarnição e uma fruta por dia.
Para a manutenção e custeio
do Restaurante Popular da Ressaca, a prefeitura investirá cerca de R$ 2 milhões por ano. De
acordo com a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Marilene Pimenta, com a
abertura do restaurante serão
gerados 60 novos empregos na
cidade. "É um importante programa de governo que tem
como foco garantir uma alimentação balanceada para a população. É um equipamento democrático que visa atender o aposentado, o trabalhador, a mulher,
o jovem e a pessoa na melhor
idade, enfim, todos os moradores de Contagem. Portanto, essa
inauguração vem para selar um
final de ano glorioso".
Satisfeita com a novidade, a
aposentada Venilda de Souza teceu elogios à iniciativa. "É uma
LUIZ HENRIQUE
oportunidade única para nós
moradores. A comida, além de
barata, é boa. Estou feliz em
saber que terei um restaurante
popular bem perto da minha
casa". Quem também aprovou
a inauguração do restaurante foi
a costureira Janaína da Silva. Ela
mora no bairro há 11 anos e
enfrentou a fila para saborear o
cardápio. "Não arrependi, a comida vale a espera e o valor é
compatível com o meu orçamento. Muito bom", destacou.
Divulgada a vencedora
do Concurso de Natal
A casa mais decorada ganhará uma ceia
completa para 50 pessoas
LUIZ HENRIQUE
RESSACA
A escolha da região para a
implantação da segunda unidade do Restaurante Popular em
Contagem deve-se à capacidade de crescimento e expansão
vivida pela região nos últimos
anos. Além de ser populosa, a
região é atendida por várias linhas de ônibus e possui comércio fortalecido, com importantes âncoras, como a Ceasa, o
Shopping Contagem e o polo
moveleiro.
O Restaurante Popular da
Ressaca está localizado à avenida Antônio José da Rocha, nº
64, bairro Guanabara, próximo
ao Centro Comercial da Ressaca e ao Shopping Contagem.
RESTAURANTE
POPULAR DA RESSACA
- 3 mil refeições por dia;
- Uma opção de fruta por dia;
- Cada refeição custa R$ 2,00;
- Funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 14h;
- Cardápio balanceado;
- Refeições elaboradas por
nutricionistas, respeitando os
hábitos alimentares dos contagenses;
- 700 metros quadrados de área
construída;
- Cerca de 60 funcionários;
- Cerca de R$ 800 mil em investimentos para aquisição de
equipamentos;
- Acessibilidade.
A moradora do Parque Maracanã, região Sede, Selma Caldeira,
foi a vencedora do concurso "Natal
Mágico, é Natal Contagem - Decore
sua casa e concorra a uma ceia de
Natal". A ação realizada pela Fundação Cultural de Contagem
(Fundac), teve como objetivo estimular os moradores a enfeitarem
suas casas, para resgatar o espírito natalino, bem como incentivar a
criatividade dos participantes. O resultado do concurso foi definido na
terça-feira (23/12), pela comissão
julgadora.
Um dos quesitos mais importantes do concurso foi o uso de materiais recicláveis, para estimular a
inovação e a consciência ecológica.
Segundo a presidente da Fundac,
Renata Lima, o uso deste tipo de
material foi fundamental na escolha
da casa vencedora. "Contagem está
em uma campanha incessante para
a conscientização dos moradores
sobre a importância da limpeza e a
reutilização de recicláveis faz parte
dessa política".
A vencedora do concurso, Selma Caldeira, destacou que todo ano
decora a casa para o Natal, mas
que este ano com o concurso a preparação foi especial. "Adorei o concurso. Foi uma ação muito boa da
prefeitura. Sempre que tiver vou
participar". Ela e a família já se preparam para receber a premiação:
uma ceia completa para 50 pessoas, que será preparada nesta quarta-feira (24/12), a partir das 16h,
na casa de Selma.
PRÊMIO
A Ceia de Natal que será preparada, especialmente, para Selma
e sua família, será composta por
Rabanada; Merengue de Chocolate, Castanha e Biscoito (torta espumante); Frutas (uva, kiwi e morango); Panetone; Lombo Defumado
com Calda de Abacaxi; Chester com
Batatas Rústicas; Torta de Bacalhau
com Natas, Cereja, Purê de Batata,
Brócolis e Queijo Gratinado; que serão acompanhados por Arroz com
Lentilha; Farofa com Frutas Secas;
Salada de Folhas com Tomate-cereja e Salpicão Português. Além de
bebidas variadas.
Ano XVII - Nº 268 - 24 a 31 de Dezembro de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473
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Prefeitura faz
balanço das ações
e projetos de 2014 SOBER ANO É NATAL: VAMOS
TODOS AGR ADECER!
PAC Mobilidade e reformas dos CSUs Amazonas
e Eldorado integram o pacote de obras para 2015
LUIZ HENRIQUE
O prefeito de Contagem, Carlin
Moura, reuniu, na quarta-feira (17/12),
com secretários municipais, vereadores e presidentes de partidos para apresentar as principais realizações do governo durante o ano de 2014, além de
apontar desafios, perspectivas e metas
para o próximo ano. Carlin enfatizou o
trabalho que vem sendo realizado, que
já garantiu grandes investimentos e conquistas para os contagenses. Dentre as
principais obras, destacam-se a entrega do segundo Restaurante Popular de
Contagem, inaugurado dia 23/12, como
um presente para os moradores da cidade. Também apontou o crescimento
da arrecadação do município, em 7,1%,
enquanto outros municípios brasileiros
passaram por dificuldades econômicas.
"Estamos com as contas em dia, pagamos os nossos servidores sempre no
primeiro dia útil do mês, antecipamos o
13º salário integral em novembro desse ano. Isso mostra o nosso compromisso com a administração pública e
com os contagenses".
Os avanços do governo seguem
em todas as áreas. "Devemos ressaltar
que conseguimos importantes conquistas para a cidade nesses dois anos de
mandato. Estamos garantindo a isenção do IPTU residencial para 165 mil
famílias, inauguramos Cemeis, contratamos mais de cem médicos, iniciamos as
obras de mais cinco UBSs, estamos instalando 92 câmeras de videomonitoramento em toda a cidade, implantamos o programa Exercita Contagem e
fizemos mais de cem obras de pavimentação, recapeamento e drenagem",
ressaltou Carlin Moura.
Moura informou, ainda, que está no
processo final, a licitação para início das
obras de mobilidade urbana, a começar pela Trincheira do Itaú. Destacou a
entrega do 2º Restaurante Popular da
cidade, agora na Ressaca. "Reconhecemos os desafios que ainda estão por
vir e continuaremos trabalhando, diariamente, para transformar Contagem em
uma cidade cada vez melhor para se
viver".
Entre os projetos e processos estratégicos de 2014, no que tange à Educação, foi aumentado o investimento na
Funec, com a ampliação das vagas para
os ensinos médio, técnico e profissionalizante. Por meio do convênio com o
Pronatec, passaram a ser oferecidas
mais de 2 mil vagas, para 60 cursos de
qualificação profissional em diversas
áreas. Além disso, a cidade ganhou a
primeira universidade gratuita do mu-
nicípio, a Uaitec, que oferece cursos de
graduação, pós-graduação e capacitação à distância.
Na Saúde, a prefeitura inaugurou o
segundo Centro de Consultas Especializadas, na Ressaca, a nova sede do
Centro de Imunização do município, no
bairro Bernardo Monteiro, dois centros
de Atenção Psicossocial (CAPS), reforma da UBS Amazonas I e do CTI do Hospital Municipal de Contagem, que ganhou 9 leitos, além da implantação uma
brinquedoteca no Pronto-Socorro do
JK.
Rodrigo Cupim, secretário de Governo, afirmou que a administração tem
trabalhado muito para promover os
compromissos de governo. Também
destacou o bom relacionamento com
os partidos da cidade, com a Câmara
Municipal de Contagem e com os governos estadual e federal. "O nosso bom
relacionamento com as forças políticas
de Contagem, do Estado e do Governo
Federal tem garantindo importantes
conquistas para a cidade", informou.
Além das ações apresentadas, a
reunião serviu para ressaltar que 2014
foi o ano que Contagem implantou o
Programa de Metas e Resultados
#ContagemFaz, que consiste num modelo de gestão avançado e eficiente que
visa acelerar e viabilizar a execução de
um expressivo conjunto de 175 entregas, até o fim de 2016, transformando
a realidade da cidade e a vida de nossos cidadãos, com investimentos de R$
1,3 bilhão. O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Fernando Máximo, lembrou a importância do programa. "O #ContagemFaz é resultado
da ampla participação popular, interação
com a sociedade civil organizada, e
muito diálogo, por meio do Planejamento Participativo. No ano passado, as
pessoas foram convidadas a ajudar a
planejar o futuro da cidade, junto com o
nosso governo e a Câmara Municipal.
Teremos dois anos de muito trabalho e
realizações pela frente".
Para as perspectivas em 2015, o
governo apresentou o aumento do valor orçamentário a ser aplicado na Educação e na Saúde, acima do percentual
definido por Lei, início das obras de
mobilidade urbana na cidade, como a
Trincheira do Itaú, os viadutos na Ressaca e no Petrolândia, os quatro terminais de ônibus, a entrega das obras de
avenidas sanitárias e das reformas dos
CSUs Amazonas e Eldorado, além da restauração da Casa de Cacos.
O maior presente que alguém
pode receber é a presença do Soberano Jesus
Jesus, sem ele não somos nada
e dinheiro nenhum no mundo pode superar o seu amor em nossa vida.
Se os pais soubessem o poder de
Deus na vida de seus filhos, jamais
deixariam de leva-los à igreja.
Percebo que infelizmente a presença de Jesus em muitas famílias está
se apagando como chama ao vento...
As pessoas preferem perder horas e
horas em frente à televisão assistindo
novelas, do que gastar algumas horas
levando seus filhos na igreja para
aprender sobre Jesus.
Para fechar o ano de 2014 com
chave de ouro, os alunos da E. E. Padre Camargos fizeram uma belíssima
apresentação. “O Momento Musical Jesus Cristo – III”, aconteceu
em 28/11/14 às 16:20h na quadra da
escola. Foram três lindas músicas para
tocar o coração. São elas: As Mura-
lhas (Ministério Amor e Adoração), Meu
Sim (Eliana Ribeiro), Recebe a cura
(Ludmila Ferber).
A música cristã tem o poder de
irradiar a paz e o amor. Ela leva a
palavra de Deus a lugares inimagináveis.
É preciso ensinar as crianças a
importância fé, os pais têm um papel
fundamental neste processo. Porque
a única coisa que realmente preenche
o ser humano, é o amor de Deus por
cada um de nós. Ele nos dá força para
levantar, quando estamos caídos e sem
rumo.
Para finalizar, gostaria de desejar
um Natal abençoado e um ano novo
repleto de realizações. Em 2015 estarei escrevendo temas relacionados
ao ensino e aprendizagem para crianças portadoras de Autismo, TDAH,
Dislexia, Discalculia e outros.
Flávia Kern
Professora e Psicopedagoga Clínica
[email protected]
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O principal da tradição natalina,
que é inegável, é a comemoração
do aniversário de Jesus Cristo. Celebramos nesta data seu nascimento e a chegada da Boa Nova. Momento de reflexão, renovação das
esperanças de um amanhã melhor
e do propósito de nos tornarmos
pessoas melhores aos olhos de
Deus. O resto é resto, inclusive a
cultura da troca de presentes, que
nada mais é do que extravasarmos
nossa alegria uns com os outros.
Não posso deixar de mencionar que as torcidas de Atlético e
Cruzeiro receberam em 2014 presentes valiosos: Copa do Brasil para
um, Campeonato Brasileiro para
outro e a disputa da Libertadores
para ambos em 2015. Foi um ano
emblemático, no qual as duas equipes elevaram em muito o patamar
do futebol mineiro, que infelizmente
hoje só possui estes dois times na
representação da série A (o valente América Mineiro infelizmente bateu na trave e não conseguiu sua
ascensão por descuido, uma
pena...).
Esta luta dos times mineiros é
inglória, como já disse em outras
oportunidades: lutamos contra uma
mídia nacional tendenciosa ao eixo
Rio-São Paulo. As cotas de TV são
muito maiores para os times destes
eixos e acredito que a hora da mudança chegou, nós temos de fazer
valer o que já conquistamos em campo.
Atlético e Cruzeiro mostraram
que com uma administração focada
em objetivos os resultados acontecem. Esperemos que gradativamente esta situação se reverta e,
com o devido apoio da Federação
Mineira de Futebol, os times mineiros consigam fechar contratos de
publicidade mais lucrativos e justos,
de forma que o orçamento continue
espelhando equipes com jogadores
competentes.
Ponto importante é a competente administração cruzeirense,
que tem de ser espelhada pelos
demais times brasileiros, inclusive o
Galo. O time celeste tem aproveitado como poucos o programa sóciotorcedor, com bons resultados financeiros e uma consolidação de vantagens para o torcedor cativo.Esta
busca constante pelo aumento das
receitas, aliada a uma seriedade
nas contratações pontuais e pagamentos salariais em dia contribuíram
muito para a manutenção do Cruzeiro no topo do patamar de clubes
brasileiros. O Atlético, com a validação do Refis, finalmente dá um passo sólido rumo à tranquilidade na
gestão orçamentária, uma vez que
com a dívida tributária equalizada
se consegue fazer um planejamento de médio e longo prazo. Parte
deste planejamento já se faz notar,
com os surgimentos de novos jogadores da base.
E a dança das cadeiras? Quem
entra e quem sai de Galo e Cruzeiro?
A minha opinião é de que em
time que está ganhando não se
mexe: maior mérito os times terão
se as bases forem mantidas, pois
com a manutenção dos dois técnicos vitoriosos e um time entrosado,
metade do caminho já está percorrido. Tem sim de haver uma oxigenação natural, mas os grandes jogadores têm de ser mantidos. No
caso do Cruzeiro, Goulart e Everton
Ribeiro; no Galo, Donizete, Rafael
Carioca e Luan seguem em 2015;
infelizmente poderá perder Diego
Tardelli, por questões salariais.
Digo infelizmente porque abro
aspas para falar de um cara que
soube como poucos honrar a camisa alvinegra. Sempre foi profissional e ético no clube, dedicado e
comprometido com o esquema tático estabelecido pelo técnico. Dono
de um talento enorme e repertório
variado foi peça essencial no ano
de 2014. Símbolo da raça atleticana.
Se for, será uma grande perda
para o time. Mesmo assim, a torcida com certeza agradece tudo que
fez. Merece lugar de honra na história do clube. Agora, a torcida gostaria sim de poder ver jogarem juntos Tardelli e Lucas Pratto, novo
craque atleticano; o estilo de jogo
dos dois tem tudo para dar certo.
Quem sabe a Massa ganha mais
este presente?
Também tenho certeza que o
time celeste acertará pontualmente o seu time, com a saída de uma
ou outra peça e a chegada de outras. Pode sair Lucas Silva, pode
chegar Leandro Damião. Sai Júlio
Batista? Se for, será grande alívio
para o Cruzeiro, pois não rendeu o
esperado em relação ao salário
altíssimo de craque.
Fato é de que os dois times,
mesmo com contratações pontuais,
tem tudo para o sucesso em 2015,
pois com a manutenção da maior
parte dos jogadores aliada a revelações vindas das bases dos times
sugere que Galo e Cruzeiro vão
continuar fazendo a alegria de suas
respectivas torcidas.
Gostaria de desejar a todos
neste meu ano de estreia no Jornal
Regional Contagem, muitas felicidades e conquistas. Que todos tenhamos um 2015 repleto de saúde, trabalho e dignidade, certo de que
temos ainda muitos desafios pela
frente a fim de nos tornarmos cidadãos de um país melhor e com menos desigualdades, com governos
éticos e que utilizem os recursos
públicos de forma idônea.
Grande abraço, Feliz Natal e
Boas Festas!
* Eduardo Rocha de Matos Borba
Morador de Contagem,
administrador, auditor e escritor nas horas vagas
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MISSA DO GALO
O PERU DE NATAL
O
nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu
pai acontecida cinco meses antes, foi
de conseqüências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos familiarmente felizes, nesse sentido muito abstrato da felicidade:
gente honesta, sem crimes, lar sem
brigas internas nem graves dificuldades econômicas. Mas, devido principalmente à natureza cinzenta de
meu pai, ser desprovido de qualquer
lirismo, de uma exemplaridade incapaz, acolchoado no medíocre, sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida, aquele gosto pelas felicidades materiais, um vinho bom, uma
estação de águas, aquisição de geladeira, coisas assim. Meu pai fora de
um bom errado, quase dramático, o
puro-sangue dos desmancha-prazeres.
Morreu meu pai, sentimos muito, etc. Quando chegamos nas proximidades do Natal, eu já estava que
não podia mais pra afastar aquela
memória obstruente do morto, que
parecia ter sistematizado pra sempre
a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço, em cada gesto
mínimo da família. Uma vez que eu
sugerira à mamãe a idéia dela ir ver
uma fita no cinema, o que resultou
foram lágrimas. Onde se viu ir ao
cinema, de luto pesado! A dor já estava sendo cultivada pelas aparências, e eu, que sempre gostara apenas
regularmente de meu pai, mais por
instinto de filho que por espontaneidade de amor, me via a ponto de
aborrecer o bom do morto.
Foi decerto por isto que me nasceu, esta sim, espontaneamente, a
idéia de fazer uma das minhas chamadas "loucuras". Essa fora aliás, e
desde muito cedo, a minha esplêndida conquista contra o ambiente familiar. Desde cedinho, desde os tempos de ginásio, em que arranjava regularmente uma reprovação todos
os anos; desde o beijo às escondidas,
numa prima, aos dez anos, descoberto por Tia Velha, uma detestável
de tia; e principalmente desde as lições que dei ou recebi, não sei, de
uma criada de parentes: eu consegui
no reformatório do lar e na vasta
parentagem, a fama conciliatória de
"louco". "É doido, coitado!" falavam.
Meus pais falavam com certa tristeza
condescendente, o resto da
parentagem buscando exemplo para
os filhos e provavelmente com aquele prazer dos que se convencem de
alguma superioridade. Não tinham
doidos entre os filhos. Pois foi o que
me salvou, essa fama. Fiz tudo o que
a vida me apresentou e o meu ser
exigia para se realizar com integridade. E me deixaram fazer tudo, porque eu era doido, coitado. Resultou
disso uma existência sem complexos,
de que não posso me queixar um nada.
Era costume sempre, na família,
a ceia de Natal. Ceia reles, já se imagina: ceia tipo meu pai, castanhas,
figos, passas, depois da Missa do Galo.
Empanturrados de amêndoas e nozes (quanto discutimos os três manos por causa dos quebra-nozes...),
empanturrados de castanhas e monotonias, a gente se abraçava e ia pra
cama. Foi lembrando isso que arrebentei com uma das minhas "loucuras":
— Bom, no Natal, quero comer
peru.
Houve um desses espantos que
ninguém não imagina. Logo minha
tia solteirona e santa, que morava
conosco, advertiu que não podíamos
convidar ninguém por causa do luto.
— Mas quem falou de convidar
ninguém! essa mania... Quando é que
a gente já comeu peru em nossa vida!
Peru aqui em casa é prato de festa,
vem toda essa parentada do diabo...
— Meu filho, não fale assim...
— Pois falo, pronto!
E descarreguei minha gelada indiferença pela nossa parentagem infinita, diz-que vinda de bandeirantes, que bem me importa! Era mesmo o momento pra desenvolver minha teoria de doido, coitado, não
perdi a ocasião. Me deu de sopetão
uma ternura imensa por mamãe e
titia, minhas duas mães, três com minha irmã, as três mães que sempre
me divinizaram a vida. Era sempre
aquilo: vinha aniversário de alguém
e só então faziam peru naquela casa.
Peru era prato de festa: uma imundície de parentes já preparados pela
tradição, invadiam a casa por causa
do peru, das empadinhas e dos doces. Minhas três mães, três dias antes
já não sabiam da vida senão trabalhar, trabalhar no preparo de doces e
frios finíssimos de bem feitos, a
parentagem devorava tudo e ainda
levava embrulhinhos pros que não
tinham podido vir. As minhas três
mães mal podiam de exaustas. Do
peru, só no enterro dos ossos, no dia
seguinte, é que mamãe com titia ainda provavam num naco de perna,
vago, escuro, perdido no arroz alvo.
E isso mesmo era mamãe quem servia, catava tudo pro velho e pros
filhos. Na verdade ninguém sabia de
fato o que era peru em nossa casa,
peru resto de festa.
Não, não se convidava ninguém,
era um peru pra nós, cinco pessoas.
E havia de ser com duas farofas, a
gorda com os miúdos, e a seca,
douradinha, com bastante manteiga. Queria o papo recheado só com a
MACHADO DE ASSIS
MÁRIO DE ANDRADE
N
farofa gorda, em que havíamos de
ajuntar ameixa preta, nozes e um cálice de xerez, como aprendera na casa
da Rose, muito minha companheira.
Está claro que omiti onde aprendera
a receita, mas todos desconfiaram. E
ficaram logo naquele ar de incenso
assoprado, se não seria tentação do
Dianho aproveitar receita tão gostosa. E cerveja bem gelada, eu garantia
quase gritando. É certo que com meus
"gostos", já bastante afinados fora do
lar, pensei primeiro num vinho bom,
completamente francês. Mas a ternura por mamãe venceu o doido, mamãe adorava cerveja.
Quando acabei meus projetos,
notei bem, todos estavam felicíssimos,
num desejo danado de fazer aquela
loucura em que eu estourara. Bem que
sabiam, era loucura sim, mas todos se
faziam imaginar que eu sozinho é que
estava desejando muito aquilo e havia jeito fácil de empurrarem pra cima
de mim a... culpa de seus desejos enormes. Sorriam se entreolhando, tímidos como pombas desgarradas, até
que minha irmã resolveu o consentimento geral:
— É louco mesmo!...
Comprou-se o peru, fez-se o peru,
etc. E depois de uma Missa do Galo
bem mal rezada, se deu o nosso mais
maravilhoso
Natal.
Fora
engraçado:assim que me lembrara de
que finalmente ia fazer mamãe comer
peru, não fizera outra coisa aqueles
dias que pensar nela, sentir ternura
por ela, amar minha velhinha adorada. E meus manos também, estavam
no mesmo ritmo violento de amor,
todos dominados pela felicidade nova
que o peru vinha imprimindo na família. De modo que, ainda disfarçando as coisas, deixei muito sossegado
que mamãe cortasse todo o peito do
peru. Um momento aliás, ela parou,
feito fatias um dos lados do peito da
ave, não resistindo àquelas leis de economia que sempre a tinham entorpecido numa quase pobreza sem razão.
— Não senhora, corte inteiro! Só
eu como tudo isso!
Era mentira. O amor familiar estava por tal forma incandescente em
mim, que até era capaz de comer pouco, só-pra que os outros quatro comessem demais. E o diapasão dos
outros era o mesmo. Aquele peru comido a sós, redescobria em cada um o
que a quotidianidade abafara por
completo, amor, paixão de mãe, paixão de filhos. Deus me perdoe mas
estou pensando em Jesus... Naquela
casa de burgueses bem modestos, estava se realizando um milagre digno
do Natal de um Deus. O peito do
peru ficou inteiramente reduzido a fatias amplas.
— Eu que sirvo!
"É louco, mesmo" pois por que
havia de servir, se sempre mamãe servira naquela casa! Entre risos, os grandes pratos cheios foram passados pra
mim e principiei uma distribuição
heróica, enquanto mandava meu
mano servir a cerveja. Tomei conta
logo de um pedaço admirável da "casca", cheio de gordura e pus no prato.
E depois vastas fatias brancas. A voz
severizada de mamãe cortou o espaço
angustiado com que todos aspiravam
pela sua parte no peru:
— Se lembre de seus manos, Juca!
Quando que ela havia de imaginar, a pobre! que aquele era o prato
dela, da Mãe, da minha amiga maltratada, que sabia da Rose, que sabia
meus crimes, a que eu só lembrava de
comunicar o que fazia sofrer! O prato
ficou sublime.
—Mamãe, este é o da senhora!
Não! não passe não!
Foi quando ela não pode mais
com tanta comoção e principiou chorando. Minha tia também, logo percebendo que o novo prato sublime
seria o dela, entrou no refrão das lágrimas. E minha irmã, que jamais viu
lágrima sem abrir a torneirinha também, se esparramou no choro. Então
principiei dizendo muitos desaforos
pra não chorar também, tinha
dezenove anos...Diabo de família besta que via peru e chorava! coisas assim. Todos se esforçavam por sorrir,
mas agora é que a alegria se tornara
impossível. É que o pranto evocara
por associação a imagem indesejável
de meu pai morto. Meu pai, com sua
figura cinzenta, vinha pra sempre estragar nosso Natal, fiquei danado.
Bom, principiou-se a comer em
silêncio, lutuosos, e o peru estava
perfeito. A carne mansa, de um tecido muito tênue boiava fagueira entre os sabores das farofas e do presunto, de vez em quando ferida, inquietada e redesejada, pela intervenção mais violenta da ameixa preta e
o estorvo petulante dos pedacinhos
de noz. Mas papai sentado ali, gigantesco, incompleto, uma censura,
uma chaga, uma incapacidade. E o
peru, estava tão gostoso, mamãe por
fim sabendo que peru era manjar
mesmo digno do Jesusinho nascido.
Principiou uma luta baixa entre o peru e o vulto de papai. Imaginei que gabar o peru era fortalecêlo na luta, e, está claro, eu tomara
decididamente o partido do peru.
Mas os defuntos têm meios
visguentos, muito hipócritas de vencer: nem bem gabei o peru que a
imagem de papai cresceu vitoriosa,
insuportavelmente obstruidora.
— Só falta seu pai...
Eu nem comia, nem podia mais
gostar daquele peru perfeito, tanto
que me interessava aquela luta entre os dois mortos. Cheguei a odiar
papai. E nem sei que inspiração genial, de repente me tornou hipócrita e político. Naquele instante que
hoje me parece decisivo da nossa
família, tomei aparentemente o partido de meu pai. Fingi, triste:
— É mesmo... Mas papai, que
queria tanto bem a gente, que morreu de tanto trabalhar pra nós, papai lá no céu há de estar contente...
(hesitei, mas resolvi não mencionar
mais o peru) contente de ver nós
todos reunidos em família.
E todos principiaram muito calmos, falando de papai. A imagem
dele foi diminuindo, diminuindo e
virou uma estrelinha brilhante do
céu. Agora todos comiam o peru
com sensualidade, porque papai fora
muito bom, sempre se sacrificara
tanto por nós, fora um santo que
"vocês, meus filhos, nunca poderão
pagar o que devem a seu pai", um
santo. Papai virara santo, uma contemplação agradável, uma
inestorvável estrelinha do céu. Não
prejudicava mais ninguém, puro
objeto de contemplação suave. O
único morto ali era o peru,
dominador, completamente vitorioso.
Minha mãe, minha tia, nós, todos alagados de felicidade. Ia escrever «felicidade gustativa», mas não
era só isso não. Era uma felicidade
maiúscula, um amor de todos, um
esquecimento de outros parentescos
distraidores do grande amor familiar. E foi, sei que foi aquele primeiro
peru comido no recesso da família, o
início de um amor novo,
reacomodado, mais completo, mais
rico e inventivo, mais complacente e
cuidadoso de si. Nasceu de então
uma felicidade familiar pra nós que,
não sou exclusivista, alguns a terão
assim grande, porém mais intensa que
a nossa me é impossível conceber.
Mamãe comeu tanto peru que
um momento imaginei, aquilo podia lhe fazer mal. Mas logo pensei:
ah, que faça! mesmo que ela morra,
mas pelo menos que uma vez na
vida coma peru de verdade!
A tamanha falta de egoísmo me
transportara o nosso infinito amor...
Depois vieram umas uvas leves e
uns doces, que lá na minha terra levam o nome de "bem-casados". Mas
nem mesmo este nome perigoso se
associou à lembrança de meu pai,
que o peru já convertera em dignidade, em coisa certa, em culto puro
de contemplação.
Levantamos. Eram quase duas
horas, todos alegres, bambeados por
duas garrafas de cerveja. Todos iam
deitar, dormir ou mexer na cama,
pouco importa, porque é bom uma
insônia feliz. O diabo é que a Rose,
católica antes de ser Rose, prometera me esperar com uma champanha. Pra poder sair, menti, falei que
ia a uma festa de amigo, beijei mamãe e pisquei pra ela, modo de contar onde é que ia e fazê-la sofrer seu
bocado. As outras duas mulheres
beijei sem piscar. E agora, Rose!...
unca pude entender a conversação
que tive com uma senhora, há muitos
anos, contava eu dezessete, ela trinta.
Era noite de Natal. Havendo ajustado com
um vizinho irmos à missa do galo, preferi
não dormir; combinei que eu iria acordálo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado
era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de
minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem,
quando vim de Mangaratiba para o Rio
de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa
assobradada da rua do Senado, com os
meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a
mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a
gente estava nos quartos; às dez e meia
a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro,
e mais de uma vez, ouvindo dizer ao
Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que
me levasse consigo. Nessas ocasiões, a
sogra fazia uma careta, e as escravas
riam à socapa; ele não respondia, vestiase, saía e só tornava na manhã seguinte.
Mais tarde é que eu soube que o teatro
era um eufemismo em ação. Meneses
trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma
vez por semana. Conceição padecera, a
princípio, com a existência da comborça;
mas, afinal, resignara-se, acostumara-se,
e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe "a
santa", e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento
moderado, sem extremos, nem grandes
lágrimas, nem grandes risos. No capítulo
de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo
nela era atenuado e passivo. O próprio
rosto era mediano, nem bonito nem feio.
Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava
tudo. Não sabia odiar; pode ser até que
não soubesse amar.
Naquela noite de Natal foi o escrivão
ao teatro. Era pelos anos de 1861 ou
1862. Eu já devia estar em Mangaratiba,
em férias; mas fiquei até o Natal para ver
"a missa do galo na Corte". A família
recolheu-se à hora do costume; eu metime na sala da frente, vestido e pronto.
Dali passaria ao corredor da entrada e
sairia sem acordar ninguém. Tinha três
chaves a porta; uma estava com o escrivão, eu levaria outra, a terceira ficava em
casa.
— Mas, Sr. Nogueira, que fará você
todo esse tempo? perguntou-me a mãe
de Conceição.
— Leio, D. Inácia.
Tinha comigo um romance, os Três
Mosqueteiros, velha tradução creio do Jornal do Comércio. Sentei-me à mesa que
havia no centro da sala, e à luz de um
candeeiro de querosene, enquanto a casa
dormia, trepei ainda uma vez ao cavalo
magro de D’Artagnan e fui-me às aventuras. Dentro em pouco estava completamente ébrio de Dumas. Os minutos voavam, ao contrário do que costumam fazer, quando são de espera; ouvi bater onze
horas, mas quase sem dar por elas, um
acaso. Entretanto, um pequeno rumor que
ouvi dentro veio acordar-me da leitura.
Eram uns passos no corredor que ia da
sala de visitas à de jantar; levantei a cabeça; logo depois vi assomar à porta da
sala o vulto de Conceição.
— Ainda não foi? Perguntou ela.
— Não fui; parece que ainda não é
meia-noite.
— Que paciência!
Conceição entrou na sala, arrastando
as chinelinhas da a1cova. Vestia um roupão branco, mal apanhado na cintura. Sendo magra, tinha um ar de visão romântica, não disparatada com o meu livro de
aventuras. Fechei o livro; ela foi sentar-se
na cadeira que ficava defronte de mim,
perto do canapé. Como eu lhe perguntasse se a havia acordado, sem querer, fazendo barulho, respondeu com presteza:
— Não! qual! Acordei por acordar.
Fitei-a um pouco e duvidei da afirmativa. Os olhos não eram de pessoa que
acabasse de dormir; pareciam não ter ainda pegado no sono. Essa observação,
porém, que valeria alguma coisa em outro espírito, depressa a botei fora, sem
advertir que talvez não dormisse justamente por minha causa, e mentisse para
me não afligir ou aborrecer. Já disse que
ela era boa, muito boa.
— Mas a hora já há de estar próxima, disse eu.
— Que paciência a sua de esperar
acordado, enquanto o vizinho dorme! E
esperar sozinho! Não tem medo de almas
do outro mundo? Eu cuidei que se assustasse quando me viu.
— Quando ouvi os passos estranhei;
mas a senhora apareceu logo.
— Que é que estava lendo? Não
diga, já sei, é o romance dos Mosqueteiros.
— Justamente: é muito bonito.
— Gosta de romances?
— Gosto.
— Já leu a Moreninha?
— Do Dr. Macedo? Tenho lá em
Mangaratiba.
— Eu gosto muito de romances, mas
leio pouco, por falta de tempo. Que romances é que você tem lido?
Comecei a dizer-lhe os nomes de alguns. Conceição ouvia-me com a cabeça
reclinada no espaldar, enfiando os olhos por
entre as pálpebras meio-cerradas, sem os
tirar de mim. De vez em quando passava a
língua pelos beiços, para umedecê-los. Quando acabei de falar, não me disse nada; ficamos assim alguns segundos. Em seguida,
vi-a endireitar a cabeça, cruzar os dedos e
sobre eles pousar o queixo, tendo os cotovelos nos braços da cadeira, tudo sem desviar de mim os grandes olhos espertos.
— Talvez esteja aborrecida, pensei eu.
E logo alto:
— D. Conceição, creio que vão sendo
horas, e eu...
— Não, não, ainda é cedo. Vi agora
mesmo o relógio; são onze e meia. Tem
tempo. Você, perdendo a noite, é capaz de
não dormir de dia?
— Já tenho feito isso.
— Eu, não; perdendo uma noite, no
outro dia estou que não posso, e, meia hora
que seja, hei de passar pelo sono. Mas também estou ficando velha.
— Que velha o quê, D. Conceição?
Tal foi o calor da minha palavra que a
fez sorrir. De costume tinha os gestos demorados e as atitudes tranqüilas; agora,
porém, ergueu-se rapidamente, passou
para o outro lado da sala e deu alguns
passos, entre a janela da rua e a porta do
gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não
sei que balanço no andar, como quem lhe
custa levar o corpo; essa feição nunca me
pareceu tão distinta como naquela noite.
Parava algumas vezes, examinando um trecho de cortina ou consertando a posição de
algum objeto no aparador; afinal detevese, ante mim, com a mesa de permeio.
Estreito era o círculo das suas idéias; tornou
ao espanto de me ver esperar acordado; eu
repeti-lhe o que ela sabia, isto é, que nunca
ouvira missa do galo na Corte, e não queria
perdê-la.
— É a mesma missa da roça; todas as
missas se parecem.
— Acredito; mas aqui há de haver mais
luxo e mais gente também. Olhe, a semana
santa na Corte é mais bonita que na roça.
São João não digo, nem Santo Antônio...
Pouco a pouco, tinha-se inclinado; fincara os cotovelos no mármore da mesa e
metera o rosto entre as mãos espalmadas.
Não estando abotoadas, as mangas, caíram
naturalmente, e eu vi-lhe metade dos braços, muitos claros, e menos magros do que
se poderiam supor. A vista não era nova
para mim, posto também não fosse comum; naquele momento, porém, a impressão que tive foi grande. As veias eram tão
azuis, que apesar da pouca claridade, podia
contá-las do meu lugar. A presença de Conceição espertara-me ainda mais que o livro.
Continuei a dizer o que pensava das festas
da roça e da cidade, e de outras coisas que
me iam vindo à boca. Falava emendando os
assuntos, sem saber por quê, variando deles ou tornando aos primeiros, e rindo para
fazê-la sorrir e ver-lhe os dentes que luziam de brancos, todos iguaizinhos. Os olhos
dela não eram bem negros, mas escuros; o
nariz, seco e longo, um tantinho curvo, davalhe ao rosto um ar interrogativo. Quando eu
alteava um pouco a voz, ela reprimia-me:
— Mais baixo! Mamãe pode acordar.
E não saía daquela posição, que me
enchia de gosto, tão perto ficavam as nossas caras. Realmente, não era preciso falar
alto para ser ouvido; cochichávamos os dois,
eu mais que ela, porque falava mais; ela, às
vezes, ficava séria, muito séria, com a testa
um pouco franzida. Afinal, cansou; trocou
de atitude e de lugar. Deu volta à mesa e
veio sentar-se do meu lado, no canapé.
Voltei-me, e pude ver, a furto, o bico das
chinelas; mas foi só o tempo que ela gastou
em sentar-se, o roupão era comprido e cobriu-as logo. Recordo-me que eram pretas.
Conceição disse baixinho:
— Mamãe está longe, mas tem o sono
muito leve; se acordasse agora, coitada, tão
cedo não pegava no sono.
— Eu também sou assim.
— O quê? Perguntou ela inclinando o
corpo para ouvir melhor.
Fui sentar-me na cadeira que ficava ao
lado do canapé e repeti a palavra. Riu-se da
coincidência; também ela tinha o sono leve;
éramos três sonos leves.
— Há ocasiões em que sou como mamãe: acordando, custa-me dormir outra vez,
rolo na cama, à toa, levanto-me, acendo
vela, passeio, torno a deitar-me, e nada.
— Foi o que lhe aconteceu hoje.
— Não, não, atalhou ela.
Não entendi a negativa; ela pode ser
que também não a entendesse. Pegou das
pontas do cinto e bateu com elas sobre os
joelhos, isto é, o joelho direito, porque acabava de cruzar as pernas. Depois referiu uma
história de sonhos, e afirmou-me que só tivera um pesadelo, em criança. Quis saber se
eu os tinha. A conversa reatou-se assim lentamente, longamente, sem que eu desse
pela hora nem pela missa. Quando eu acabava uma narração ou uma explicação, ela
inventava outra pergunta ou outra matéria, e
eu pegava novamente na palavra. De quando em quando, reprimia-me:
— Mais baixo, mais baixo...
Havia também umas pausas. Duas outras vezes, pareceu-me que a via dormir;
mas os olhos, cerrados por um instante,
abriam-se logo sem sono nem fadiga,
como se ela os houvesse fechado para
ver melhor. Uma dessas vezes creio que
deu por mim embebido na sua pessoa, e
lembra-me que os tornou a fechar, não
sei se apressada ou vagarosamente. Há
impressões dessa noite, que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigome, atrapalho-me. Uma das que ainda
tenho frescas é que, em certa ocasião,
ela, que era apenas simpática, ficou linda, ficou lindíssima. Estava de pé, os braços cruzados; eu, em respeito a ela, quis
levantar-me; não consentiu, pôs uma das
mãos no meu ombro, e obrigou-me a
estar sentado. Cuidei que ia dizer alguma
coisa; mas estremeceu, como se tivesse
um arrepio de frio, voltou as costas e foi
sentar-se na cadeira, onde me achara
lendo. Dali relanceou a vista pelo espelho, que ficava por cima do canapé, falou
de duas gravuras que pendiam da parede.
— Estes quadros estão ficando velhos. Já pedi a Chiquinho para comprar
outros.
Chiquinho era o marido. Os quadros
falavam do principal negócio deste homem. Um representava "Cleópatra"; não
me recordo o assunto do outro, mas eram
mulheres. Vulgares ambos; naquele tempo não me pareciam feios.
— São bonitos, disse eu.
— Bonitos são; mas estão manchados. E depois francamente, eu preferia duas
imagens, duas santas. Estas são mais próprias para sala de rapaz ou de barbeiro.
— De barbeiro? A senhora nunca
foi a casa de barbeiro.
— Mas imagino que os fregueses,
enquanto esperam, falam de moças e
namoros, e naturalmente o dono da casa
alegra a vista deles com figuras bonitas.
Em casa de família é que não acho próprio. É o que eu penso; mas eu penso
muita coisa assim esquisita. Seja o que
for, não gosto dos quadros. Eu tenho uma
Nossa Senhora da Conceição, minha madrinha, muito bonita; mas é de escultura,
não se pode pôr na parede, nem eu quero. Está no meu oratório.
A idéia do oratório trouxe-me a da
missa, lembrou-me que podia ser tarde e
quis dizê-lo. Penso que cheguei a abrir a
boca, mas logo a fechei para ouvir o que
ela contava, com doçura, com graça, com
tal moleza que trazia preguiça à minha
alma e fazia esquecer a missa e a igreja.
Falava das suas devoções de menina e
moça. Em seguida referia umas anedotas
de baile, uns casos de passeio, reminiscências de Paquetá, tudo de mistura, quase sem interrupção. Quando cansou do
passado, falou do presente, dos negócios
da casa, das canseiras de família, que lhe
diziam ser muitas, antes de casar, mas
não eram nada. Não me contou, mas eu
sabia que casara aos vinte e sete anos.
Já agora não trocava de lugar, como a
princípio, e quase não saíra da mesma
atitude. Não tinha os grandes olhos compridos, e entrou a olhar à toa para as
paredes.
— Precisamos mudar o papel da sala,
disse daí a pouco, como se falasse consigo.
Concordei, para dizer alguma coisa,
para sair da espécie de sono magnético,
ou o que quer que era que me tolhia a
língua e os sentidos. Queria e não queria
acabar a conversação; fazia esforço para
arredar os olhos dela, e arredava-os por
um sentimento de respeito; mas a idéia de
parecer que era aborrecimento, quando
não era, levava-me os olhos outra vez
para Conceição. A conversa ia morrendo.
Na rua, o silêncio era completo.
Chegamos a ficar por algum tempo,
- não posso dizer quanto, - inteiramente
calados. O rumor único e escasso, era um
roer de camundongo no gabinete, que
me acordou daquela espécie de sonolência; quis falar dele, mas não achei modo.
Conceição parecia estar devaneando. Subitamente, ouvi uma pancada na janela,
do lado de fora, e uma voz que bradava:
"Missa do galo! missa do galo!"
- Aí está o companheiro, disse ela
levantando-se. Tem graça; você é que
ficou de ir acordá-lo, ele é que vem acordar você. Vá, que hão de ser horas; adeus.
— Já serão horas? perguntei.
— Naturalmente.
— Missa do galo! repetiram de fora,
batendo.
—Vá, vá, não se faça esperar. A
culpa foi minha. Adeus; até amanhã.
E com o mesmo balanço do corpo,
Conceição enfiou pelo corredor dentro,
pisando mansinho. Saí à rua e achei o
vizinho que esperava. Guiamos dali para
a igreja. Durante a missa, a figura de
Conceição interpôs-se mais de uma vez,
entre mim e o padre; fique isto à conta
dos meus dezessete anos. Na manhã seguinte, ao almoço, falei da missa do galo
e da gente que estava na igreja sem
excitar a curiosidade de Conceição. Durante o dia, achei-a como sempre, natural, benigna, sem nada que fizesse lembrar a conversação da véspera. Pelo AnoBom fui para Mangaratiba. Quando tornei ao Rio de Janeiro, em março, o escrivão tinha morrido de apoplexia. Conceição morava no Engenho Novo, mas nem
a visitei nem a encontrei. Ouvi mais tarde
que casara com o escrevente juramentado
do marido.
Ano XVII - Nº 268 - 24 a 31 de Dezembro de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473
www.jornalregionalcontagem.com.br - https://issuu.com/jornalregionalcontagem/docs - email: [email protected]
Reunião discute obras CONTAGEM TERÁ
da Trincheira do Itaú R$ 1,7 BILHÃO PAR A
ELIAS RAMOS
INVESTIR EM 2015
O Projeto de Lei 021/2014, que “estima a receita
e fixa a despesa do Município para o exercício
de 2015”, foi aprovado por unanimidade pelo
Legislativo
6
Vila do Papai Noel segue
aberta ao público até 6
de janeiro
A atração é composta por uma exposição de três
mil papais noéis vindos de 90 países.
WILLIAN DIAS
LORENA CARAZZA
Contagem acelera as obras de mobilidade urbana que vão mudar o visual
da cidade. Na quarta-feira, 17/12, a
Prefeitura de Contagem promoveu uma
reunião com empresários e funcionários das empresas que estão localizadas
no entor no do local onde será
construída a Trincheira do Itaú, no entroncamento das avenidas David Sarnoff
e Babita Camargos. O objetivo foi informar e debater sobre possíveis impactos no trânsito da região durante a obra.
A construção da trincheira está em fase
de licitação, com abertura dos envelopes marcado para o dia 14/1/2015. A
previsão é que as obras comecem no
início de março e tenham duração de
15 meses. Serão investidos cerca de
R$ 20 milhões nas intervenções.
O prefeito de Contagem, Carlin
Moura, participou ativamente das negociações para a assinatura do convênio com o governo federal, que garantiu
o financiamento das obras no município. "Nosso município ficou por muitos
anos sem obras de impacto. Por isso,
uma das prioridades do nosso governo é enfrentar o desafio da mobilidade
urbana. Vamos fazer obras no trânsito
e implantar um novo modelo de transporte público, colocando Contagem em
consonância com as grandes cidades
do país".
A Trincheira do Itaú pretende solucionar um dos grandes gargalos do
trânsito de Contagem, a praça Itaú, no
entroncamento das avenidas Babita
Camargos e General David Sarnoff, na
Cidade Industrial. Com a obra, será eliminado o cruzamento entre as avenidas e os semáforos, agilizando o trânsito do local, por onde transitam mais
de 70 mil pessoas por dia, além de
caminhões e carretas que atendem às
indústrias da região.
Durante a reunião, a empresa contratada para avaliar os impactos no trânsito e apontar as melhores alternativas
para minimizar os transtornos durante
as obras, apresentou possíveis alterações no fluxo de carros e pedestres na
região. A analista da empresa Vertran
Gerenciamento e Controle de Tráfego,
Leila Diniz, ressaltou que todo o trabalho será desenvolvido para diminuir ao
máximo o impacto no dia a dia das
empresas.
"O objetivo é conhecer a realidade
de cada empresa para discutir, caso a
caso, as possibilidades para que as
obras causem o menor impacto possível na vida de todos. Vamos criar mecanismos para o acesso às empresas,
além de criar rotas alternativas para o
fluxo do trânsito", informou a analista,
lembrando, ainda, que ruas e avenidas
do entorno, como a Antônio Gonçalves
Neto, Osório de Morais, Dr. José
Américo Cansado Bahia, Dr. Antônio Chagas Diniz e Marechal Castelo Branco, se
tornarão rotas alternativas durante as
intervenções.
O vice-presidente da Transcon,
Rodrigo Tomaz, pontuou que será importante um esforço de todos durante
as obras. "Contagem está há muitos
anos sem grandes intervenções, e a
construção da Trincheira do Itaú é fundamental para melhorar o trânsito na
região, que já está saturado. Teremos
que orientar a população e minimizar
os possíveis transtornos".
Participaram da reunião representantes de diversas empresas, como o
Itaú Power Shopping, Belgo Bekaert
Arames, Leroy Merlin, Transporte São
Geraldo, Unimed, Grande Minas,
Magotteaux Minas Metalúrgica, Reauto,
McDonalds, Editora Alterosa e Direcional
Engenharia.
Desburocratização facilita
licenças ambientais
Os resultados da desburocratização na emissão do Certificado de
Regularidade Ambiental (CRA), feita em
janeiro de 2013, com a primeira resolução da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Sustentabilidade, mostram
efetivo crescimento em 2014. O balanço até o mês de novembro consta a
emissão de 1.184 licenças ambientais
efetivas, sem contar as diretrizes e pareceres que deram entrada no órgão. O
número representa um aumento de mais
de 150% em relação ao ano anterior,
que foi de 448 licenças concedidas. O
prazo anterior para conseguir o CRA era
de até 24 meses, hoje o requerente
aguarda cerca de 10 dias ao entrar com
o processo na secretaria.
Conforme explica o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ivayr Soalheiro, a desoneração
burocrática beneficia as empresas, pois
elas ficam regulares nas questões
ambientais, podendo conseguir o alvará
de localização e funcionamento definitivos; conseguir financiamentos bancários; buscar captação de recursos e participar de licitações, contribuindo também para o desenvolvimento econômico da cidade. “O projeto desenvolvido
pela Prefeitura de Contagem é adequado às necessidades do público e representa modernização, eficácia e eficiência. Cerca de 70% dos requerimentos
feitos são justamente relativos às atividades de baixo impacto que compreendem microempreendedores individuais, empresas optantes do Simples e
empresas que não estejam enquadradas em atividades potencialmente
poluidoras e degradadoras do meio
ambiente”, concluiu.
A consultora ambiental, Fernanda
Oliveira, confirma a celeridade do processo. Ela atua também nas cidades de
Belo Horizonte, Betim, e afirma que Contagem tem se destacado com a rapidez
para liberar a documentação. “Mesmo
trabalhando com condomínio de empresas, como é o caso da Ceasa, o processo foi bastante desburocratizado,
pois antes as empresas tinham que apre-
A Câmara Municipal de Contagem
aprovou na segunda-feira, dia 22, em
segundo turno e redação final, o Orçamento Fiscal do Município para o ano
de 2015, que estima uma receita total
que chega a quase R$ 1,7 bilhão.
Esse valor estimado para o próximo ano representa um crescimento de
cerca de 6% em relação à estimativa
de receita para 2014. “A estimativa de
receita inclui receitas tributárias e de
transferências, baseada no crescimento real da arrecadação, nos índices de
crescimento econômico do país e da
inflação, conforme a Lei de Diretrizes
Orçamentárias para 2015, além de
considerar os esforços visando a combater a sonegação fiscal e a redução
do estoque da dívida ativa, o que resultará em maior disponibilidade de recursos”, explica o prefeito Carlin
Moura (PCdoB).
Desse montante, o projeto determina que 25% será destinado à Saúde,
enquanto a Educação levará quase
21%. “Sabe-se que o orçamento municipal nem sempre é suficiente para
atender às demandas e carências da
população, somadas às necessidades
advindas da manutenção institucional,
mas é necessário que a gestão do
governo municipal representada pelas
secretarias, autarquias e fundações,
seja capaz de otimizar a utilização dos
recursos com eficácia e eficiência e garantir a coerência com os compromissos do Planejamento Participativo”,
completa o prefeito.
Participação do
Legislativo
sentar uma série de documentos, agora
está simplificado. Nós consultores ganhamos com isso e principalmente nossos clientes, que dependem do CRA para
tudo hoje”, afirmou.
A proprietária de uma loja de decorações e presentes no bairro Novo
Eldorado, Raquel Almeida, precisou do
CRA para conseguir o alvará de funcionamento definitivo. “Como não tinha experiência com esse processo de documentação, preferimos contratar um consultor e tudo foi resolvido. Estou com a
documentação em dia e foi bem tranquilo, pensando até em expandir meu
negócio”, disse.
O projeto do orçamento fiscal foi
aprovado junto a uma emenda parlamentar assinada pela grande maioria dos
vereadores. O principal dispositivo da
emenda diz respeito ao cumprimento
de uma alteração na Lei Orgânica de
Contagem – aprovada em dezembro
na Câmara – que garante a destinação
de 1% dos recursos para programas e
ações propostos pelos vereadores através de emendas ao orçamento.
Outra alteração está relacionada
ao limite de créditos adicionais que o
poder Executivo pode abrir no Orçamento Fiscal. A emenda reduz esse limite de 50% para 20% do valor das
despesas fixadas pelo projeto.
Benefícios da
desburocratização
Professores
Os principais benefícios da Regularização Ambiental são: a aquisição do
alvará de funcionamento definitivo; redução de custos em decorrência do
menor consumo de matérias-primas e
energia; redução de custos com menor
geração de resíduos; eliminação de custos com sanções penais e administrativas, bem como multas ambientais,
marketing ambiental e responsabilidade social da empresa; diminuição de
conflitos com a comunidade e com organismos fiscalizadores; participação de
concorrências e licitações públicas; prevenção de acidentes ambientais e dos
custos de sua reparação; redução e eliminação de passivos ambientais; facilidade de acesso a crédito e financiamentos.
A desoneração burocrática do processo para emissão do CRA, respeita as
diretrizes do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), sem prejuízo
do rigor necessário. Com a desburocratização, a secretaria e o seu quadro técnico passaram a ter mais tempo para
planejar a política ambiental do município, em seu conceito mais amplo, que
compreende a conciliação do desenvolvimento econômico e uma cidade
ambientalmente sustentável.
Apesar dos firmes protestos dos
servidores da Educação na Câmara
Municipal, os vereadores de Contagem
aprovaram na segunda-feira (22), em
segundo turno e redação final, dois
projetos do Executivo que criam cargos efetivos de professor com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
O Projeto de Lei Complementar
026/2014 e o Substitutivo ao Projeto
de Lei Complementar 027/2014 já vinham sofrendo alguns pedidos de vista – interrupção de tramitação por 72
horas – e, por isso, há semanas, o
Sindicato Único dos Trabalhadores da
Educação de Contagem (Sind-Ute) vinha ocupando as galerias da Câmara
para se manifestar contra os projetos.
No entanto, ambos foram aprovados,
com alguns votos contrários.
O primeiro cria 25 cargos de Professor de Educação Básica 3 (PEB3) e
25 de Pedagogo 2 (PED2), com dedicação plena e integral, e que devem
atuar em unidades escolares localizadas em áreas de risco e vulnerabilidade
social. E o segundo cria 50 cargos de
Educador Infantil também de 40h semanais e dedicação plena e integral.
Em mensagem que acompanha os
A Vila do Papai Noel ficará aberta
ao público até o dia 6 de janeiro de
2015, na Galeria de Arte da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A
atração é composta por uma exposição de três mil papais noéis vindos de
90 países, que pertecem à coleção da
ex-deputada Maria Elvira Salles Ferreira.
A visita pode ser feita de segunda a
sexta, das 9 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 13 às 21 horas. A
exposição ficará fechada apenas nos
dias 24 e 25 de dezembro e nos dias
31 de dezembro e 1º de janeiro. Durante todo o período de visitação, o bom
velhinho recebe cartinhas, conversa com
as crianças e tira fotos. Este é o segundo ano em que a vila fica em exposição
na sede do Legislativo.
A Galeria de Arte da ALMG fica na
Rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho, na Capital.
PRESÉPIO E ILUMINAÇÃO
projetos, o prefeito Carlin Moura
(PCdoB) ressalta que eles “espelham
a preocupação do Governo com a Educação”. “Ao criar os cargos de provimento efetivo de PEB3 e de PED2, com
jornada de 40 horas semanais, a administração pública pretende fixar e dar
o devido reconhecimento financeiro
para aquele que exercer suas atribuições de regência em unidades escolares localizadas em áreas de risco social”, escreve sobre o PLC 026/2014.
Em relação ao SPLC 027/2014,
explica: “Em atenção às disposições
contidas na Lei Federal n° 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que ‘Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional’, faz-se necessário investir na efetiva e integral presença de
professor de educação infantil, que
atua com crianças em uma das mais
importantes etapas da educação básica, a Educação Infantil de zero a cinco anos e onze meses”.
Acompanhando as manifestações,
o Sind-Ute divulgou sua posição em um
panfleto contra a jornada de 40h. “É
muito incoerente que, em um momento
onde todo o país debate a redução da
jornada de trabalho (e a própria Câmara votou a redução da jornada para a
Saúde), se aprove o aumento da jornada na Educação”, diz o texto.
Carreta do Papai
Noel agitou o fim
de semana
Reserva de vagas em
concurso público para negros
Mais de mil crianças e adultos passaram pela carreta e
tiraram foto com Papai Noel
Um projeto de lei aprovado na Câmara Municipal de Contagem reserva
aos negros 20% das vagas oferecidas
em concursos públicos para cargos
efetivos na administração pública municipal direta, indireta, autarquias e fundações. A lei deve entrar em vigor nos
próximos dias, após sua publicação no
Diário Oficial de Contagem, terá vigência de dez anos, e não se aplicará aos
editais já publicados.
O texto do projeto estabelece que
haverá a cota sempre que o concurso
público municipal oferecer pelo menos três vagas; e essa reserva deve
constar dos editais, assim como o
número de vagas reservadas para
cada cargo oferecido.
Poderão concorrer às vagas reservadas os candidatos que se declararem
pretos ou pardos no ato da inscrição,
conforme os critérios utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE). E, em caso de fraude constatada, o candidato será eliminado do concurso e, se já tiver sido nomeado, ficará
sujeito à anulação da admissão após procedimento administrativo.
Os candidatos negros concorrerão às vagas gerais e às reservadas;
e os aprovados dentro da ampla concorrência não serão computados para
o preenchimento das vagas reservadas. Caso haja desistência de um candidato aprovado pelas cotas, a vaga
será preenchida pelo candidato negro
posteriormente classificado. E, se não
houver número suficiente de candidatos negros aprovados para ocupar as
vagas reservadas, elas serão revertidas para a ampla concorrência.
Em mensagem que acompanha o
projeto, o prefeito Carlin Moura
(PCdoB) destaca que a igualdade jurídica, assegurada constitucionalmente,
não seria suficiente para superar a
desigualdade social e econômica entre brancos, pretos e pardos. Daí, a
necessidade de se adotar políticas afirmativas, como as cotas. “Em Contagem, a população negra soma
59,23%, sendo, portanto, extremamente necessárias ações afirmativas,
com uma legislação cujo objetivo é dirimir as desigualdades que estruturam
as relações sociais no Município”.
O público também pode conferir,
até 6 de janeiro, o presépio instalado
no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira. O trabalho, formado
por 18 peças em escala humana, foi
desenvolvido por um grupo de arquitetos e artistas plásticos, em parceria
com associações de catadores de
materiais recicláveis.
Os enfeites da Praça da Assembleia também foram feitos de materiais
recicláveis, reforçando o compromisso da Assembleia com a sustentabilidade e a inclusão produtiva dos
catadores. A praça também ficará iluminada e decorada até 6 de janeiro.
ELIAS RAMOS
A Carreta do Papai Noel, que já é um
sucesso na cidade, esteve em cinco bairros neste final de semana. Com o objetivo de levar a magia e a alegria do Natal a
todas as regiões de Contagem, por onde
a carreta passa chama a atenção e fica
tomada de crianças que se encantam com
a presença do Papai Noel. A carreta é
uma ação inédita realizada pela prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação e Transparência, que começou no
dia 21 de novembro e vai até a noite do
dia 25/12, quando serão encerradas as
festividades do Natal, totalizando 45 bairros visitados.
Somente neste final de semana mais
de mil crianças tiraram foto com o Papai Noel, a carreta esteve nos bairros
Tropical, Industrial, Vila Jardim Eldorado,
Perobas e Vale das Amendoeiras. Em
todos os locais, crianças e adultos assistiram ao show de fogos, apresentações musicais e culturais.
O administrador regional do Petrolândia, Emerson Rocha, afirmou que esta
ação da atual gestão é uma forma de
levar alegria às famílias. "Queremos proporcionar aos cidadãos contagenses, um
Natal cheio de paz, com alegria, fazendo
com que as crianças entrem no clima do
período natalino".
A moradora do bairro Tropical, Cleuza
Soares, destacou a descentralização do
Papai Noel na cidade. "Antigamente ficávamos sem ter acesso ao Papai Noel, por
ele ficar fixo em algum local. Hoje, com a
carreta percorrendo todas as regionais,
ficou bem melhor e todas as crianças podem contemplar a presença e tirar foto
com o velhinho".
A cozinheira, Lucimar de Freitas,
moradora do bairro Perobas, estava
contente com a realização do evento.
"É muito gratificante ver a alegria das
crianças com a presença do Papai Noel
na nossa comunidade. Já estava na hora
de descentralizar as ações de Natal no
município, a partir dessa iniciativa muito
mais pessoas estão sendo beneficiadas".
Para o operador de máquina, Josué
Rodrigues, a ideia da carreta ser itinerante
e com a temática de sustentabilidade, foi
uma proposta muito bacana. "Além de
trazer alegria para as crianças, mobiliza
e conscientiza a população contagense,
quanto a limpeza da cidade".
De acordo com a moradora do bairro Industrial, Efigênia da Siva, "é preciso
conscientizar nossas crianças desde
cedo sobre a sustentabilidade, manter a
cidade limpa e o descarte correto do
lixo. A carreta traz a proposta de diversão junto ao dever e conscientização de
mantermos os espaços limpos".
A carreta está encantando não só
as crianças, mas também aos adultos
que estão entrando no clima do espírito
natalino. A dona de casa Lourdes
Ferreira levou os netos para participarem da festa e não resistiu ao ver as
crianças tirarem foto com o Papai Noel.
"Também entrei na fila e fui ao encontro
do bom velhinho, fiquei muito feliz e
pude realizar um sonho de infância".
Ano XVII - Nº 268 - 24 a 31 de Dezembro de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473
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Fundação Cultural de
Contagem faz campanha para
atrair investimentos para o
Núcleo de Formação Musical
É de conhecimento geral que a cultura está estreitamente ligada à promoção da cidadania. Aqueles que têm o
compromisso de incentivá-la contribuem assim para o bem da coletividade.
Pensando por essa perspectiva e acima de tudo no intuito de fortalecer as
ações culturais no município, a Fundação Cultural de Contagem (Fundac), criou
uma equipe de Planejamento e Elaboração de Projetos Culturais. Cinco iniciativas foram aprovadas nas Leis Federal e
Estadual de Incentivo à Cultura. Mas para
os projetos saírem do papel e tornarem realidade é preciso que empresas
e pessoas interessadas abracem a causa. Já aguarda patrocínio, por exemplo,
o Núcleo de Formação Musical, que
pretende ampliar o curso de instrumentos de corda.
Ofertando diversos cursos musicais para a população de Contagem e
vendo o potencial humano com talento
para a área, a Fundac tem desenvolvido
desde 2013, curso de formação em
violino e musicalização, com a participação de 50 estudantes de várias faixas etárias. Na tentativa de proporcionar aos moradores do município oportunidades de acesso à produção e consumo de música erudita, a Fundação
busca incentivos para expandir o trabalho já existente com a contratação de
novos professores, aquisição de instrumentos musicais adequados, além do
violino, formação de grupos de estudos e profissionalização dos jovens artistas. Ao reunir os recursos necessários, que tem um custo previsto de R$
174.710,00, a intenção é passar a atender aproximadamente 200 estudantes.
Interessados em fazer doações ao
Núcleo de Formação Musical e conhecer os detalhes do projeto podem
acessar o site: cultiva.ar t.br. Lá o
internauta encontra um passo a passo
sobre as contribuições. Lembrando que
as doações podem ser realizadas até o
dia 30 de dezembro. Para mais informações, entre em contato pelo telefone
31- 3245 2436.
Investir em cultura é
um bom negócio
A cultura hoje não é vista apenas
como riqueza do povo, mas também
como uma parte significativa da economia. A cultura nacional, por exemplo, já
é reconhecida mundialmente em seus
vários aspectos. Agora, imagine o sucesso dessa área se houvesse grandes
recursos disponíveis. Àqueles que se
atentaram para essa necessidade têm
registrado grandes ganhos.
No caso específico do Núcleo de
Formação Musical da Fundac a retribuição para as empresas consiste em: inserção do nome e logomarca em todo
material de divulgação do projeto
(folders, banners e outros); citação do
nome do patrocinador nas matérias a
serem enviados para a imprensa; visibilidade nos meios de comunicação e na
comunidade onde acontecerá os eventos e divulgação em todos os produtos
culturais oriundos das ações. Pessoas
Físicas, neste caso, poderão entrar gratuitamente para uma atividade exclusiva.
Mais sobre a Cultiva
Formado por um coletivo de profissionais interessados em viabilizar projetos culturais, a Cultiva é um portal recém-inaugurado que ajuda a viabilizar
ações artísticas através de doações.
Parte do valor investido na doação pode
ser abatido no Imposto de Renda de
pessoas físicas e jurídicas. Idealizado
pelas advogadas Mara Pires e Fernanda
Amarante, a Cultiva reúne atualmente 14
iniciativas a espera de captação de recursos.
Diplomado pelo TRE,
Pimentel se emociona ao
lembrar ditadura militar
Em discurso, o governador eleito de Minas
Gerais, Fernando Pimentel, lembrou o período
sombrio da ditadura militar e destacou a
conquista das liberdades civis no país, alcançada
com o sacrifício de brasileiros que lutaram
contra o regime de exceção.
“Felizmente, o Brasil tem hoje um
sólido e bem enraizado regime democrático, vigoroso o suficiente até para
suportar iniciativas daqueles que se
opõem a ele. Sou de uma geração que
lutou e se sacrificou pela causa da liberdade civil no país”, disse Pimentel,
emocionado e aplaudido de pé, durante a cerimônia de diplomação dos
políticos eleitos no Tribunal Regional
Eleitoral de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Militante político perseguido e
preso pelos militares no final dos anos
60 e início dos 70, Fernando Pimentel
disse ver nos movimentos minoritários
de cidadãos brasileiros que foram às
ruas recentemente pedindo a volta da
ditadura militar no Brasil uma prova
da maturidade das instituições no país.
“Hoje, esses nossos patrícios
podem pedir o que pedem e não correm o risco de serem perseguidos,
de terem seus direitos civis cassados,
de serem presos ou torturados. Não
há perigo de perderem suas vidas, de
se tornarem desaparecidos como centenas de brasileiros e brasileiras, cujos
nomes estão gravados na lista da Comissão Nacional da Verdade”, assinalou.
O governador eleito ressaltou a
importância de celebrar, na cerimônia
de diplomação, a soberania do voto
popular no sistema democrático brasileiro. “É o mais importante instrumento da democracia. Neste palco,
aqui, estão reunidos os representantes legítimos da vontade do povo de
Minas Gerais, no Executivo e no
Legislativo”, apontou.
“A alegria dessa vitória aumenta
ainda mais porque vem avalizada pelo
poder judiciário, aqui representado
pelo Tribunal Regional Eleitoral”, completou o governador eleito em seu
pronunciamento.
Fernando Pimentel ainda reafirmou seu compromisso de honrar o
mandato a ele confiado pelo voto do
eleitor mineiro. “Jamais vou me afastar dos valores éticos, morais e, principalmente, do caminho democrático
que o país construiu, graças ao sacrifício de tantos brasileiros e brasileiras”.
Durante a solenidade, o senador
eleito Antônio Anastasia, seus suplentes, os 77 deputados estaduais e os
53 deputados federais eleitos também
foram diplomados pelo presidente do
TRE, desembargador Geraldo Augusto
de Almeida.
8
Natal Solidário da
Guarda Municipal no
CEMEI São Judas Tadeu
em Nova Contagem
LEONARDO ROCHA
Integrantes da Secretaria de Defesa
Social em conjunto com a Guarda Municipal, estiveram presentes na formatura
aproximadamente 25 alunos do CEMEI
São Judas Tadeu em Nova Contagem.
O evento aconteceu na sexta feira
(12/12) na Casa de Apoio à Criança de
Contagem. A Banda de Música da Guarda Municipal abrilhantou a formatura
tocando músicas do repertório natalino. A Guarda se mobilizou para arrecadar e entregar os presentes ao final da
cerimonia, e apresentando a maior de
todas as surpresas, o “Papai Noel”,
que surgiu de repente com os vários
sacos de presentes e balas para toda a
criançada.
A Diretora do Cemei, Maria Claudia
da Silva, ficou muito emocionada em ver
a Guarda Municipal participando do
evento e colaborando com presentes
para a criançada. “fiquei muito contente
em ver a Guarda aqui, levando alegria
nos olhos desses meninos e meninas”.
Angélica Frutuoso da Silva, mãe da
aluna Lara Yasmin de (4) comentou a
participação da Guarda. “Fiquei surpresa da Guarda chegar aqui no momento
da formatura com um papai Noel e entregar tantos presentes, as crianças nem
contavam com essa surpresa, maravilha”.
O Comandante da Guarda Municipal,
Willian Cesário, ressaltou que a Guarda
Municipal recebeu em fevereiro deste ano
o pedido de ajuda para realizar o natal
das crianças do Cemei. “Empenhamonos para dar alegria a essas crianças.
Segurança Pública se faz também com a
doação de amor, carinho e atenção, esse
presente é recíproco”.
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